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Aula 01 - Prof° Camila Rodrigues
1. FORMAS DE ORIENTAÇÃO
O ser humano sempre precisou de referências para se orientar no espaço
geográfico: um rio, um morro, uma igreja, um edifício, à direita, à esquerda, acima, abaixo,
etc. Mas para ter referências um pouco mais precisas inventou os pontos cardeais e
colaterais e com isso deu origem a Rosa dos Ventos, como mostra a figura abaixo.
→ As setas maiores (N, S, L e O) são chamadas de pontos
cardeais.
→ As setas menores (NO, NE, SO e SE) são chamados de
pontos colaterais.
Obs.: No padrão norte-americano O (oeste) equivale a W
(west), e L (leste) equivale a E (East).
→ A rosa dos ventos possibilita encontrar a direção de
qualquer ponto da linha do horizonte (numa abrangência de
360°). O nome foi criado na época da Expansão Marítima
(século XV) por navegadores do mar Mediterrâneo em
associação aos ventos que impulsionavam suas
embarcações.
Lembro que a bússola está associada à rosa dos ventos e permite encontrar
rumos em mapas, desde que tanto o mapa quanto a bússola estejam com a direção norte
apontada corretamente.
A bússola é um instrumento com formato de relógio,
possuindo uma rosa dos ventos no interior e uma agulha
imantada, no lugar dos ponteiros, que aponta sempre para
o norte, assim como mostra a figura abaixo.
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Com o avanço tecnológico, hoje em dia é muito mais preciso se orientar pelo GPS.
Mas a pergunta que não sai de nossas cabeças: se alguém não dispõe de uma bússola
nem de um aparelho GPS, é possível se orientar de forma aproximada no espaço?
→ Esse método se baseia em estendermos nossa mão direita (braço direito) na direção do nascer
do sol, apontando, assim, para a direção leste ou oriental; o braço esquerdo esticado,
consequentemente, se prolongará na direção oposta, oeste ou ocidental; e a nossa fronte estará
voltada para o norte, na direção setentrional ou boreal. Finalmente, as costas indicarão a direção
do sul, meridional, ou ainda, austral. A representaçãodos pontos cardeais se faz por leste (E ou L);
oeste (W ou O); norte (N); e sul (S).
Além da orientação pelo Sol é possível orientar-se também pelas estrelas tendo
como referência o famoso “Cruzeiro do Sul”.
Seus braços são formados por quatro estrelas de primeira grandeza. Catalogada
por Ptolomeu, o Cruzeiro do Sul é um excelente relógio, pois a linha formada por suas
estrelas Rubídea e Magalhães (seu braço mais extenso) giram em torno do polo em
aproximadamente 24 horas. Esse braço mais extenso serve também para identificar o
Polo Sul, situado a uma distância de 3,5 vezes a longitude da própria constelação.
Observe a imagem abaixo para facilitar a compreensão.
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2. COORDENADAS
As coordenadas podem ser divididas em geográficas ou alfanuméricas.
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Greenwich. Esses meridianos dividem a Terra em dois hemisférios: ocidental, a oeste de
Greenwich, e oriental , a leste. Essa distância é a longitude e varia de 0º a 180º tanto
para leste (E) quanto para oeste (W ).
QUADRO RESUMO
Latitude:
→ tem como referência “Linha do Equador”;
→ divide entre hemisfério norte e sul;
→ S (sul) → ou “-” (negativo);
→ N(norte) → ou “+” (positivo);
→ varia de 0° a 90°.
Longitude:
→ tem como referência “Meridiano de Greenwich”;
→ divide entre hemisfério ocidental (oeste, O ou W) e oriental (leste, L ou E);
→ O/W (oeste) → ou “-” (negativo);
→ L/E (leste) → ou “+” (positivo);
→ varia de 0° a 180°.
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Observe o mapa abaixo, de acordo com as suas latitudes e longitudes, podemos,
então, descrever as coordenadas geográficas de cada um deles, indicando os seus
hemisférios (Norte: N. Sul: S. Leste: E. Oeste: W).
Anotações:_______________________ _________________________________
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Ei! Está cansado? Levante um pouquinho, beba uma água, faça alguns alongamentos.
Isso facilita a oxigenação do cérebro, fazendo com que melhore o seu rendimento nos
estudos.
3. FUSOS HORÁRIOS
QUADRO RESUMO
O fuso referencial para a determinação das horas é o Greenwich, cujo centro é 0°.
A hora determinada pelo fuso de Greenwich recebe o nome de GMT. A Terra realiza seu
movimento de rotação girando de oeste para leste em torno do seu próprio eixo, por esse
motivo os fusos a leste de Greenwich (marco inicial) têm as horas adiantadas (+); já os
fusos situados a oeste do meridiano inicial têm as horas atrasadas (-).
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Note que só há dois fusos no território continental: –3h em relação a Greenwich (o
horário de Brasília, a Hora Ocial do Brasil) e –4h; o fuso –2h é exclusivo de ilhas
oceânicas, como Fernando de Noronha, assim como demonstra a imagem abaixo.
4. REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA
Em um mapa, os elementos que compõem o espaço geográfico são representados
por pontos, linhas, texturas, cores e textos, ou seja , são usados símbolos próprios da
Cartografia. Seu objetivo fundamental é permitir o registro e a localização dos elementos
cartografados e facilitar a orientação no espaço geográfico. Portanto, qualquer mapa será
sempre uma simplificação da realidade para atender a o interesse do usuário. Além das
coordenadas geográcas ou alfanuméricas (localização) e da indicação do norte
(orientação), um mapa precisa ter :
• título, que nos informa quais são os fenômenos representados;
• legenda, que nos mostra o signicado dos símbolos utilizados;
• escala, que indica a proporção entre a representação e a realidade e permite
calcular as distâncias no terreno a partir de medidas feitas no mapa.
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deles na realidade. É a escala que indica o quanto um determinado espaço geográfico foi
reduzido para “caber” no local em que ele foi confeccionado em forma de material gráfico.
3° - Escala Geográfica dene a escala da análise geográca , o recorte espacial.
Uma análise do espaço geográco pode ser feita em escala local , estadual, regional,
nacional, continental ou mundial .
Existem duas formas diferentes de representar a escala: a escala numérica e a
escala gráfica. A numérica, como o próprio nome diz, é utilizada basicamente por
números. Já a escala gráfica utiliza-se basicamente de uma esquematização.
Escala numérica: Escala gráfica:
Quando a escala numérica não possui a medida indicada (cm, m, km) em sua
notação, significa, por convenção, que ela está em centímetros. Caso contrário, essa
unidade de medida precisa ser apontada.
Vamos pensar assim, todo mapa é uma visão aérea sobre o determinado espaço.
Dessa forma, para saber se uma escala é grande ou pequena, ou se ela é maior do que
outra, é preciso entender que a escala nada mais é do que o nível de aproximação da
visão aérea do mapa. Outra forma é observar a escala numérica, é lembrar que ela se
trata de uma divisão. Assim, quanto menor for esse denominador, maior será a escala.
A escala gráfica possui o mérito de aumentar e reduzir juntamente ao mapa.
Assim, se eu transferir um mapa que estava em um papel menor para um pôster grande,
a escala continuará correta, o que não aconteceria com a escala numérica, que, nesse
caso, teria de ser recalculada.
Para realizar o cálculo da escala basta lembrar que a escala é a relação (divisão)
entre a área do mapa (d) e a área real (D), assim temos a seguinte fórmula:
E=d/D
Representações em escala pequena mostram áreas muito extensas, com poucos
detalhes, e são geralmente chamadas de mapas; já representações em escala grande
ou média mostram áreas menores, porém com maior grau de detalhamento, e são
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chamadas de cartas. Representações em escalas muito grandes e com alto grau de
detalhamento são chamadas de plantas.
Carta (características):
• representação plana;
• escala média ou grande;
• desdobramento em folhas articuladas de
maneira sistemática;
• limites das folhas constituídos por linhas
convencionais, destinada à avaliação precisa de
direções, distâncias e localização de pontos,
áreas e detalhes.
Da mesma forma que da conceituação de mapa, pode-se generalizar:
“Carta é a representação no plano, em escala média ou grande, dos aspectos
articiais e naturais de uma área tomada de uma superfície planetária, subdividida em
folhas delimitadas por linhas convencionais – paralelos e meridianos – com a nalidade
de possibilitar a avaliação de particularidades, com grau de precisão compatível com a
escala.”
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Mapa (características):
• representação plana;
• geralmente em escala pequena;
• área delimitada por acidentes naturais
(bacias, planaltos, chapadas, etc.), [limites]
político-administrativos;
• destinação à ns temáticos, culturais ou
ilustrativos.
A partir dessas características pode-se
generalizar o conceito:
“Mapa é a representação no plano,
normalmente em escala pequena, dos aspectos geográcos, naturais, culturais e articiais
de uma área tomada na superfície de uma gura planetária, delimitada por elementos
físicos, político-administrativos, destinada aos mais variados usos temáticos, culturais e
ilustrativos.”
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cilindro. Normalmente, as regiões polares nessa projeção são representadas com
exagero. Esse tipo de projeção geralmente é utilizado para representar o globo como um
todo, como o mapa-múndi.
4.3.1 Propriedades
Projeção afilática: são as projeções que não preservam forma, ângulo, distância ou área,
ou seja, não há conservação das propriedades. Porém, nesse tipo de projeção, há
minimização das deformações em conjunto.
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Bom, depois de alguns tópicos chegou a hora de praticar! Mas primeiro, te sugiro
que levante um pouquinho, se alongue e depois volte para fazer os exercícios.
Exercitando:
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( ) Para a orientação sobre a superfície terrestre utiliza-se a rosa dos ventos, figura onde
estão assinaladas todas as direções determinadas pelos pontos cardeais, colaterais e
subcolaterais, sendo que os pontos subcolaterais determinam as direções nordeste,
sudeste, sudoeste e noroeste.
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MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o Ensino Médio. 5ª ed. São Paulo: Atual, 2008. p.16.
a) trata-se de uma projeção cilíndrica, caracterizada por ser do tipo equivalente, que
mantém a proporção das áreas dos continentes e, em contrapartida, sacrifica suas
formas.
b) trata-se de uma projeção cilíndrica, caracterizada por ser do tipo semelhante, que
mantém a forma das áreas dos continentes e altera a proporção das áreas representadas.
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c) trata-se de uma projeção cilíndrica, caracterizada por ser do tipo anafilática, que não
mantém nem a forma e nem a área dos continentes e oceanos, mas que minimiza as
alterações.
d) trata-se de uma projeção cônica, caracterizada por ser do tipo equivalente, que
mantém a proporção das áreas dos continentes e, em contrapartida, sacrifica suas
formas.
e) trata-se de uma projeção cônica, caracterizada por ser do tipo semelhante, que
mantém a forma das áreas dos continentes e altera a proporção das áreas representadas.
a) são meios de se representar o espaço terrestre, havendo uma possibilidade ainda não
encontrada de não realizar distorções da forma ou das áreas da superfície.
c) são formas de representar a Terra, que é esférica, em um plano. Por conta disso,
sempre haverá distorções.
e) graças às distorções, não podem ser utilizadas para representar a superfície dos
continentes da Terra, apenas os oceanos.
BILL, watterson. Calvin e Haroldo: Yukon ho! São Paulo: Conrad, 2008
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Na tirinha, Calvin e o tigre Haroldo usam um globo terrestre para orientar sua viagem da
Califórnia, nos Estados Unidos, para o território do Yukon, no extremo norte do Canadá.
Considerando as áreas de origem e destino da viagem pretendida, nota-se que o tigre
comete um erro de interpretação no último quadrinho.
Esse erro mostra que Haroldo não sabe que o globo terrestre é elaborado com base no
seguinte elemento da linguagem cartográfica:
a) escala pequena
b) projeção azimutal
c) técnica de anamorfose
d) convenção equidistante
e) projeção cônica
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b) Corresponde a uma projeção do tipo cônica, que distorce as áreas situadas nas baixas
latitudes e torna mais fiel a representação das regiões de média e elevada latitudes.
c) É uma projeção cuja principal qualidade está no respeito às formas dos continentes,
procurando representá-las com fidelidade, ao contrário das áreas que são mostradas de
maneira desigual, sendo maiores próximas aos polos e reduzidas na faixa intertropical.
e) Peters, que retomou a elaboração dessa projeção durante o período da “Guerra Fria”,
procurou ressaltar no mapa, a partir da representação das dimensões das áreas, a
superioridade dos Estados Unidos sobre as demais porções do globo.
(1) Latitude
(2) Longitude
(3) Paralelo
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(4) Meridiano
a) 3,1,4,2
b) 1,2,3,4
c) 2,1,3,4
d) 3,4,1,2
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