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Disciplina: GEOGRAFIA DA PARAÍBA

Assuntos: Geografia física: relevo, clima, vegetação

PROF. Muniz

Clima
O clima nesta região varia de acordo com o relevo. Na Baixada Litorânea e na
encosta leste da Borborema predomina o clima tropical úmido, com chuvas de
outono-inverno e estação seca durante o verão. As chuvas no litoral atingem
índices de 1.700mm anuais e temperaturas na casa dos 24°C. Seguindo para o
interior as chuvas diminuem (800mm - encosta leste da Borborema), voltando a
aumentar o índice pluviométrico no topo do planalto para 1.400mm.

Dominando o planalto da Borborema, exceto a encosta leste, está o clima semi-


árido quente; o índice pluviométrico nesta região pode ser considerado baixo
chegando a 500-600mm anuais.
O menor índice pluviométrico anual do Brasil é registrado no município de
Cabaceiras, 279mm.
Uma terceira tipologia climática ocorre a oeste do Estado, no planalto do rio
Piranhas. Clima tropical úmido caracterizado por apresentar chuvas de verão e
inverno seco, as temperaturas médias anuais são elevadas, marcando 26°C; o
índice pluviométrico é de 600 a 800 mm/ano. A leste da Borborema as chuvas
são irregulares, o que resulta em secas prolongadas.

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Relevo
A maior parte do território paraibano é constituída por rochas resistentes, e
bastantes antigas, que remontam a era pré-cambriana com mais de 2,5 bilhões
de anos.
Elas formam um complexo cristalino que favorecem a ocorrência de minerais
metálicos, não metálicos e gemas. Os sítios arqueológicos e paleontológicos,
também resultam da idade geológica desses terenos.

• No litoral temos a Planície Litorânea que é formada pelas praias e terras


arenosas.
• Na região da mata, temos os tabuleiros que são fomados por acúmulos de
terras que descem de lugares altos.
• No Agreste, temos algumas depressões que ficam entre os tabuleiros e o
Planalto da Borborema, onde apresenta muitas serras, como a Serra de
Teixeira, etc.
• No sertão, temos uma depressão sertaneja que se estende do município
de Patos até após a Serra da Viração.

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Planalto da Borborema
O Planalto da Borborema é o mais marcante do relevo do Nordeste. Na Paraíba
ele tem um papel fundamental no conjunto do relevo, rede hidrográfica e nos
climas. As serras e chapadas atingem altitudes que variam de 300 a 800 metros de
altitude.
A Serra de Teixeira é uma das mais conhecidas, com uma altitude média de 700
metros, onde se encontra o ponto culminante da Paraíba, a saliência do Pico do
Jabre, que tem uma altitude de 1.197 metros acima do nível do mar, e fica
localizado no município de Matureia.
O Planalto da Borborema, também conhecido como Serra das Ruças, e
denominado antigamente como Serra da Copaoba, é uma região montanhosa
brasileira no interior do Nordeste. Situa-se nos estados da Paraíba, de
Pernambuco, do Rio Grande do Norte e de Alagoas.
Seu rebordo oriental, escarpado, domina a baixada litorânea com um desnível de
300m, o que lhe confere ao topo uma altitude de 500m. Para o interior, o planalto
ainda se alteia mais e alcança média de 800m em seu centro, donde passa a baixar
até atingir 600m junto ao rebordo ocidental. Diferem consideravelmente as
topografias da porção oriental e da porção ocidental.
A leste, erguem-se sobre a superfície do planalto cristas de leste para oeste,
separadas por vales, que configuram parcos relevos de 300m. Aproximadamente
no centro-sul do planalto eleva-se o maciço dômico de Garanhuns, que supera a
altitude de 1.000m.
Com altitude média de 400 metros, podendo chegar a mais de 1.000 metros (como
é o caso do Pico do Jabre, de 1.197 m e do Pico do Papagaio, de 1.260 m) em seus
pontos extremos (serras), o planalto está encrustado no agreste do Nordeste
Oriental, espalhando-se de norte a sul e tendo como fronteira natural as
planícies do litoral (região úmida) e a depressão sertaneja (região semi-
árida). Constitui uma área de transição entre a mata atlântica e a caatinga,
possuindo vegetação variada que vai desde a caatinga propriamente dita até
resquícios de mata atlântica (matas de brejo) nos pontos mais altos das serras,
como ocorre na Unidade de Conservação Estadual Mata de Goiamunduba, na
Paraíba.

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Com amplitude térmica acentuada, que vai dos 35ºC durante o dia e 18ºC/20ºC à
noite, chegando a cair, no inverno, para 20ºC/25ºC dia e 8ºC/12ºC noite, vem se
constituindo em uma região de forte atração turística, principalmente para os
habitantes da área litorânea. O ecoturismo também vem pouco a pouco se
desenvolvendo, como é o que vem ocorrendo no Parque Estadual Pedra da Boca,
recentemente criado.
No Planalto da Borborema localizam-se importantes cidades, como Campina
Grande (Paraíba), Caruaru e Garanhuns (Pernambuco) e Arapiraca (Alagoas).

Algumas características fundamentais do Planalto da Borborema:

-Situado no nordeste do Brasil;

-Devido a sua formação geológica, as precipitações e a umidade vinda do oceano


não avançam para o interior do Nordeste;

-O clima é semi-árido. O relevo interfere diretamente no clima da região.

O Planalto da Borborema é a unidade do relevo de grande relevância para o


Nordeste, porque ele interfere na circulação atmosférica, cuja conseqüência é o
surgimento do semi-árido.

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Hidrografia
Na hidrografia da Paraíba, os rios fazem parte de dois setores, Rios Litorâneos
e Rios Sertanejos.

Rios Litorâneos
São rios que nascem na Serra da Borborema e vão em busca do litoral
paraibano, para desaguar no Oceano Atlântico. Entre estes tipos de rios podemos
destacar: o Rio Paraíba, que nasce no alto da Serra de Jabitacá, no município
de Monteiro, com uma extensão de 360 km de curso d'água é o maior rio do
estado. Também podemos destacar outros rios, como o Rio Curimataú e o Rio
Mamanguape.

São rios que vão em direçao ao norte em busca de terras baixas e desaguando no
litoral do Rio Grande do Norte. O rio mais importante deste grupo é o Rio
Piranhas, que nasce na Serra de Bongá, perto da divisa com o estado do Ceará.
Esse rio é muito importante para Sertão da Paraíba, pois através desse rio é
feita a irrigação de grandes extensões de terras no sertão. Tem ainda outros
rios, como o Rio do Peixe, Rio Piancó e o Rio Espinhara, todos afluentes do Rio
Piranhas. Os rios da Paraíba estão inseridos na Bacia do Atlântico Nordeste
Oriental e apenas os rios que nascem na Serra da Borborema e na Planície
Litorânea são perenes. Os outros rios são temporários e correm em direção ao
norte, desaguando no litoral do Rio Grande do Norte.

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Rios perenes – são aqueles que correm o ano inteiro, ou seja, não apresentam
interrupção no fluxo de suas águas sobre nenhum período, seja ele de seca, seja
de cheia. Esses rios são alimentados por uma fonte contínua que faz com que o
nível de suas águas nunca fique abaixo da superfície terrestre.

O rio Piranhas–Açu é um curso d'água que banha os estados da Paraíba e do Rio


Grande do Norte, Região Nordeste do Brasil. Conhecido simplesmente
como Piranhas na Paraíba, recebe o nome de Açu após passar pela Barragem
Armando Ribeiro Gonçalves no município de Itajá mas que pertence ao município
de Assú, no Rio Grande do Norte.

Vegetação
A vegetação litorânea do estado da Paraíba apresenta, matas, manguezais e
cerrados, que recebem a denominação de "tabuleiro", formado por gramíneias
e arbustos tortuosos, predominantemente representados, entre outras espécies
por batiputás e mangabeiras. Formadas por floresta Atlântica, as matas
registram a presença de árvores altas, sempre verdes, como a peroba e a
sucupira. Localizados nos estuários, os manguezais apresentam árvores com
raízes de suporte, adaptadas à sobrevivência neste tipo de ambiente natural.
Tabuleiro é uma forma de relevo constituída por pequenos platôs, de altitude em
geral modesta, entre vinte e cinquenta metros, limitados por escarpas abruptas,
denominadas barreiras. Mais frequentes no Nordeste, os tabuleiros podem ser
também encontrados no interior da Amazônia e no Espírito Santo.

A vegetação nativa do planalto da Borborema e do Sertão caracteriza-se pela


presença da caatinga, devido ao clima quente e seco característico da região. A
caatinga pode ser do tipo arbóreo, com espécies como a baraúna, ou arbustivo
representado, entre outras espécies pelo xique-xique e o mandacaru.

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Vegetação em praia e restinga no município de Rio Tinto.

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Agreste baixo

Esta região, também denominada agreste sublitorâneo, tem como parte mais
característica a depressão sublitorânea (ou pré-litorânea), que fica entre os
tabuleiros costeiros e o planalto da Borborema.

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Aqui uma forma de ilustrar as subregiões nordestinas, entremeadas pelo conhecido Planalto da Borborema, que
impede a umidade de chegar ao sertão.

Questões
1) Devido a sua formação geológica, as precipitações e a umidade vinda do
oceano não avançam para o interior do Nordeste. Localizam-se importantes
cidades, como Campina Grande (Paraíba).
a) Rio Piranhas–Açu
b)Planalto da Borborema
c)Planalto dos Manguezais
d)Tabuleiros

Gab: Letra B

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2) A vegetação nativa do planalto da Borborema e do Sertão caracteriza-se pela
presença do:
a)cerrado
b)caatinga
c)mata atlantica
d)pampas

Gab:Letra B

3) O clima nesta região varia de acordo com o relevo. Na Baixada Litorânea e na


encosta leste da Borborema predomina o clima_____________, com chuvas de
outono-inverno e estação seca durante o verão.
a)Equatorial
b)Temperado
c)Tropical Úmido
d)Semi-árido

Gab:Letra C

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