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A cidade

Localizada às margens do Rio Tocantins e distante 629,5 km da


capital, São Luís, a segunda maior cidade do Estado do Maranhão
completa 165 anos de sua fundação em 16 de julho de 2017.
Geograficamente, Imperatriz faz fronteira com Cidelândia, São
Francisco do Brejão, João Lisboa, Davinópolis, Governador Edison
Lobão. Suas coordenadas geográficas são 5º 31' 32' latitude sul; 47º
26' 35' longitude a W Gr., com altitude média de 92 metros acima do
nível do mar.

Com cerca de 160 bairros e 1.367,90 km2 de área total, a cidade de


Imperatriz corresponde a aproximadamente a 0,46% do território do
Estado do Maranhão. Porém, a cidade já possuiu área total de 13.352
km2 em 1980 antes de desmembramentos de outros municípios.

Com aproximadamente 260 mil habitantes, o município de Imperatriz


teve sua ocupação acelerada após a abertura das rodovias Belém -
Brasília, que corta o Oeste Maranhense no território do município, BR-
226, que liga Teresina à Região Tocantina, e BR-222, que liga a
região do Mearim às terras devolutas do Alto Pindaré; o que permitiu
mais fácil comunicação rodoviária entre Imperatriz e Belém, São Luís,
Anápolis, Brasília, Goiânia, São Paulo, todo o Centro-Oeste e o
Nordeste. Imperatriz apresenta-se como entreposto comercial e de
serviços, no qual se abastecem mercados locais em um raio de 400
km, e forma com Araguaína-TO, Marabá-PA, Balsas-MA e Açailândia-
MA, uma importante província econômica. O município situa-se na
área de influência de grandes projetos, como a mineração da Serra
dos Carajás (Marabá/Paraupebas), a mineração do igarapé Salobro
(Marabá/Paraupebas), a Ferrovia Carajás/Itaqui, a Ferrovia Norte-Sul,
as indústrias guzeiras (Açailândia), a indústria de papel e celulose
Suzano (localizada na Estrada do Arroz).
Por seu expressivo desempenho, Imperatriz ocupa a posição de
segundo maior centro político, cultural e populacional do estado,
segundo maior PIB do Estado do Maranhão e 165º do Brasil com PIB
de R$ 5.039.597,00 milhões. E, por ter se tornado polo universitário,
comercial e de serviços de saúde, Imperatriz recebe cerca de 700 mil
pessoas de cidades vizinhas dos estados do Maranhão, Pará e
Tocantins.

História de Imperatriz
Entre os séculos XVI e XVII, tem início a história de Imperatriz, com a
iniciativa dos bandeirantes, que, partindo de São Paulo, buscavam
riqueza, aventura e o desbravar novos territórios. Enquanto os
bandeirantes navegavam da nascente em busca da foz, paralelamente
as entradas governamentais e/ou religiosas subiam o rio, tentando
alcançar suas nascentes. Assim, no ano de 1658 é a realizada a
expedição pelos jesuítas Padre Manoel Nunes e Padre Francisco
Veloso, os primeiros a utilizar o sítio onde hoje localiza-se Imperatriz.

A fundação da cidade ocorreu em 16 de julho de 1852, três anos após


a partida da expedição militar e religiosa que saiu do porto de Belém,
em 26 de junho de 1849, liderada por Frei Manoel Procópio do
Coração de Maria. O frei, capelão da expedição, foi o fundador da
povoação, que recebeu inicialmente o nome de Colônia Militar de
Santa Tereza do Tocantins. Após quatro anos, em 27 de agosto de
1856, a lei n.º 398 criou a Vila Nova de Imperatriz, nome dado em
homenagem à imperatriz Tereza Cristina. Com o tempo, sua
denominação foi sendo simplificada pela população, havendo
documentos anteriores à Abolição em que a vila é mencionada
simplesmente como Imperatriz. Em 22 de abril de 1924, no governo
Godofredo Viana (Lei n.º 1.179), a povoação eleva-se à categoria de
cidade.

Por seu isolamento, Imperatriz também foi conhecida por muito tempo
como a Sibéria Maranhense. Distante geograficamente e politicamente
de São Luís, a cidade tinha um lento crescimento econômico e
populacional, realidade transformada em 1958, com o início das obras
de construção da rodovia Belém Brasília. Dessa forma, a partir de
1960, Imperatriz experimentou acelerado surto de desenvolvimento e,
já na década de 70, era considerada a cidade mais progressista do
país, recebendo contingentes migratórios das mais diversas
procedências.

A história e o desenvolvimento do município revela-se ainda nos ciclos


econômicos da cidade. Na década de 1950 e até início de 1980,
Imperatriz vivia o ciclo do arroz criando-se o Corredor Agrícola com
recorde de produção na Estrada do Arroz, que liga Imperatriz à
Cidelândia. Em 1970, o Ciclo da Madeira ganha força na economia da
cidade aumentando inclusive as vagas de emprego até 1981, quando
tem início o Ciclo do Ouro e, Imperatriz torna-se polo abastecedor do
garimpo da Serra Pelada, declinando na década de 1990 com o
aumento do comércio de mercadorias, serviços e em 2000 com a
chegada das indústrias.

Hoje, por força de seu desempenho nos setores de agricultura,


pecuária, extrativismo vegetal, comércio, indústria e serviços,
Imperatriz ocupa a posição de segundo maior centro econômico,
político, cultural e populacional do Estado e o principal da região que
aglutina o sudoeste do Maranhão, norte do Tocantins e sul do Pará. A
história e o desenvolvimento de Imperatriz deram-lhe diversos títulos,
entre eles os de Princesa do Tocantins, Portal da Amazônia, Capital
Brasileira da Energia e Metrópole da Integração Nacional.

Localização e Distâncias
Localização Geográfica do Município

O município de Imperatriz localiza-se no oeste do Estado do


Maranhão, na microregião nº 38. Tem limites com os municípios de
Cidelândia, São Francisco do Brejão, João Lisboa, Davinópolis,
Governador Edison Lobão e com o Estado do Tocantins. 0 município
encontra-se a 629,5 quilômetros da capital do Estado. Suas
coordenadas geográficas são 5º 31' 32' latitude sul; 47º 26' 35'
longitude a W Gr., com altitude média de 92 metros acima do nível do
mar.

Distâncias

São Luís - 639 km


Araguaína - 257 km
Belém - 608 km
Palmas - 644 km
Leis Municipais
Conheça as leis do Município.

Legislação
 Lei Orgânica Municipal
 Lei de Zoneamento, Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo
 Lei 197/1978 - Código de Obras
 Lei 850/1997 - Código de Postura
 Lei 923/2000 - Área Urbana
 Lei 10.257/2001 - Estatuto da Cidade
 Lei 001/2003 - Lei Complementar Sistema Tributário
 Lei 1.601/2015 - Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos Servidores do Magistério
 Lei de Isenção IPTU
 Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos
 Lei Complementar que institui Programa de Recuperação Fiscal do Município - PROFIS
 Lei nº 923-00 - Definição da Área Urbana de Imperatriz
 LEI ORDINÁRIA Nº 1.593/2015 - Estatuto do Servidor Público Municipal Efetivo
 LEI COMPLEMENTAR Nº 003/2014 - Regime Júridico Único dos Servidores Públicos
Efetivos de Imperatriz

Cultura
A cidade de Imperatriz é multicultural, fruto da miscigenação iniciada
com a construção da Rodovia Belém-Brasília que ligou o município a
todo o país, trazendo imigrantes de diversos estados e país com sua
cultura e modo de vida. Nessa perspectiva, o Rio Tocantins também
contribuiu trazendo grupos de pessoas do Goiás e Pará. Dessa forma,
as manifestações culturais são frutos de uma cidade iniciada com
aldeamentos religiosos e ocupações vindas dos mais diversos locais.
Portanto, mais que em outras cidades, Imperatriz tem identidade
cultural e religiosa interligadas, expressando-se em: Festas Juninas,
Cavalgada, Carnaval, Festivais Musicais e Shows, Feiras Comerciais
e Tecnológicas, Salão do Livro, Festejos Religiosos; além de tantos
outros costumes e gastronomia repleta de comidas típicas resultado
de imigrantes de todo o país.
Símbolos Oficiais
Bandeira de Imperatriz

A Bandeira de Imperatriz mede 1,60 m de largura por 1,12 m de altura,


o que corresponde a 1.792 centímetros quadrados. Essa área é
ocupada por três faixas de cores diferentes, pintadas no sentido
longitudinal (horizontal). A faixa mais acima (superior) é de cor
amarela e simboliza as riquezas do município (na época,
principalmente o arroz, cuja casca, por sinal, é de cor amarelada). A
faixa do meio (central) é de cor branca e quer lembrar paz, harmonia e
concórdia. A faixa de baixo (inferior) tem a cor verde e representa as
matas imperatrizenses, à época mais abundantes.

Outras duas cores estão presentes na bandeira: o azul de um


triângulo localizado no meio da faixa central e o vermelho, das cinco
pedras preciosas incrustadas em uma coroa amarela que está dentro
do triângulo. O triângulo azul significa os três conjuntos das “forças
vivas” do município: agricultura e pecuária, comércio e indústria; e
educação e cultura. Por sua vez, a coroa simboliza o caráter nobre e
de majestade da realeza imperial, aspectos evocados pelo nome
“Imperatriz”, que veio do título de dona Teresa Cristina, esposa do
imperador dom Pedro 2º.

O Autor – Quem criou e desenhou a Bandeira de Imperatriz foi o pintor


Etevaldo Moreno de Araújo. Ele nasceu em 9 de abril de 1940, na
localidade de Jacaré, no município maranhense de Barra do Corda.
Com dois anos de idade, em 1942, veio para Imperatriz com a família,
que procurava “lugares mais desenvolvidos”. O gosto pelo cinema
levou-o a querer pintar e desenhar os atores. A partir daí, iniciou sua
profissão de pintor e desenhista aos 18 anos, em 1958, deixando para
trás os ofícios de agricultor e sapateiro. Aos 32 anos, em 1972,
participou do concurso para a criação da bandeira de Imperatriz.
Segundo ele, concorriam 61 outros candidatos.
Brasão de Imperatriz

O Brasão de Armas de Imperatriz é um escudo encimado por uma


coroa e, sobre esta, uma faixa amarela com o nome do município em
letras de cor verde. Abaixo do escudo, outra faixa amarela, com a
frase “PAZ E PROGRESSO”, em letras verdes. No centro do escudo,
o desenho de uma palmeira, ladeada por um pé de arroz e outro de
milho.

A simbologia do escudo faz referência às riquezas do município


(representadas pela cor amarela das faixas); à majestade e nobreza
sugeridas pelo nome Imperatriz (representadas pela coroa); às
riquezas vegetais que, na história do município, serviram de base ao
seu crescimento econômico; à esperança de uma cidade que cresce
sem conflitos, sentimento esse representado visualmente pela cor
verde e literalmente pela expressão “Paz e Progresso”. Com o passar
dos anos, leves alterações foram introduzidas em relação ao desenho
original do Brasão.

O uso do Brasão de Armas de Imperatriz é obrigatório na Prefeitura


Municipal, na Câmara de Vereadores e nos papéis oficiais dos
poderes Executivo e Legislativo (documentos, papel de
correspondências, convites e publicações oficiais).

O Autor –– Antônio Carlos da Silva é pintor e desenhista publicitário.


Nasceu em 12 de abril de 1954, na localidade Morro do Caboclo, no
município maranhense de Pedreiras. Começou a desenhar ainda
criança e lembra que a primeira imagem que criou foi o rosto de Jesus
Cristo. Veio para Imperatriz em 1971, à procura de trabalho. Segundo
ele, tomou conhecimento do concurso para escolha dos símbolos da
cidade porque “apareceu em jornais”. Resolveu participar e levou de
cinco dias a uma semana para criar o brasão. Fez pesquisas com
amigos, procurou se informar sobre a produção do município. Reside
em Goiânia (GO).
Chave da Cidade

Hino da Cidade de Imperatriz

Imperatriz crescente
Com os matizes do progresso
Tens história imponente
Pelo valor de teu sucesso - bis

I
Com vibração de um ideal
Apresentas dever da mocidade
Com estrutura sem igual
Avultas porvir e lealdade

II
Tens constante riqueza,
Do trabalho de filho e irmão
Contemplam tua beleza,
Que cintila os céus do Maranhão

O Hino de Imperatriz tem letra e música de José de Ribamar Fiquene,


que foi professor, juiz de Direito e prefeito do município. O maestro
Moisés da providência fez a instrumentação.

O Autor – José de Ribamar Fiquene é escritor, político, magistrado e


educador. Nasceu em 27 de dezembro de 1930, no município
maranhense de Itapecuru-Mirim. Em Imperatriz, foi promotor público,
juiz de Direito e prefeito. Depois, foi vice-governador e assumiu o
Governo do Estado do Maranhão. Publicou vários livros e compõe
músicas. Além do Hino de Imperatriz, compôs o Hino do 50º Batalhão
de Infantaria de Selva, sediado em Imperatriz. É membro da Academia
Imperatrizense de Letras.

O Maestro –– Moisés da Providência Araújo foi o maestro e professor


que fez a instrumentação do Hino de Imperatriz. A instrumentação é a
escolha dos instrumentos adequados para a execução de uma peça
musical. Moisés da Providência nasceu em 20 de janeiro de 1914, em
Barra do Corda (MA) e morreu em 14 de outubro de 1991, em
Imperatriz.

Ex-prefeitos
Até a Proclamação da República, a cidade de Imperatriz era chefiada
pelo presidente da Câmara de Vereadores. O primeiro eleito foi Amaro
Batista Bandeira. Com a proclamação da República, as câmaras
municipais foram fechadas mas, após 1900, as eleições para
vereadores retornam e também para os novos mandatários, que
recebem a denominação de intendentes e vice-intendentes. Os
primeiro intendente foram Dionísio Pereira, Manoel Bandeira,
Fortunato Bandeira e Coriolano Milhomem.

Em 1922, torna-se prefeitura e Gumercindo de Souza Milhomem é


eleito o primeiro e mais jovem prefeito de Imperatriz, com 21 anos de
idade. Governou de 1º de janeiro de 1923 a 1º de janeiro de 1928. Em
22 de abril 1924 por meio da Lei n.1.179, Imperatriz torna-se cidade e
tem os seguintes prefeitos:

Manoel Rolim da Rocha - 1928 a 1930

Antônio Araújo – 1930-1931

Martimiano Miranda – 1932 a 1933

Fortunato Bandeira – 1933

Gumercindo Milhomem – 20 de outubro de 1937 a 02 de janeiro de


1939

José Manoel Alves Júnior - Entre 1939 a 1945

Antônio Miranda – Entre 1939 a 1945

Leandro Nuns Bandeira – 1945

Urbano Rocha - 1945

Félix Garcia de Oliveira – 1945

Simplício Alves Moreira - 1º de maio de 1948 a 30 de janeiro de


1951
Urbano Rocha - 31 de janeiro de 1951 a 19 de junho de 1953
(Assassinado)

Simplício Alves Moreira - 19 de junho de 1953 a 31 de janeiro de


1956

Antenor Fontenele Bastos – 31 de janeiro de 1956 a 14 de agosto


de 1959 (Renunciou)

Raimundo de Morais Barros – 14 de agosto de 1959 a 31 de janeiro


de 1961

João Menezes de Santana – 31 de janeiro de 1961 a 25 de maio de


1964 (cassado pela Câmara de Vereadores, a mando da Revolução
de 1964)

Pedro Ribeiro Gonçalves – 25 de maio de 1964 a 31 de janeiro de


1967

Álvaro Alves Pereira – 31 de janeiro de 1967 a 18 de abril de 1967


(Presidente da Câmara Municipal)

Raimundo Bandeira Barros - 18 de abril de 1967 a 02 de fevereiro


de 1968 (Interventor)

Coronel Eurípedes Bernardino Bezerra - 02 de fevereiro de 1968 a


08 de maio de 1968 (Renunciou)

Raimundo Souza e Silva – 08 de maio de 1968 a 31 de janeiro de


1970

Renato Cortez Moreira – 31 de janeiro de 1970 A 31 de janeiro de


1973

José do Espírito Santo Xavier - 1973 (Sofreu intervenção)

Antônio Rodrigues Bayma Junior - 1973 A 1975 (Interventor)

Carlos Alberto Barateiro da Costa – 1976 (interventor tenente-


coronel)

Elbert Leitão Santos - 1976

Carlos Gomes Amorim - 31 de janeiro de 1977 a 31 de janeiro de


1983 (Eleito)
Ribamar Fiquene - 1º de janeiro de 1983 a 31 de janeiro de 1989

Davi Ales Silva - 31 de janeiro de 1989 a 1º de janeiro de 1993

Renato Cortez Moreira - 1º de janeiro de 1993 a 06 de outubro de


1993 (Assassinado)

Salvador Rodrigues - 07 de outubro de 1993 a 24 de janeiro de 1995


(Revolução de Janeiro)

Ildon Marques - 24 de janeiro de 1995 a 1º de abril de 1996


(Interventor)

Dorian Riker Teles de Menezes - 1º de abril de 1996 a 1º de janeiro


de 1997 (Interventor)

Ildon Marques - 1º de janeiro de 1997 a 1º de janeiro de 2001 (Eleito)

Jomar Fernandes - 1º de janeiro de 2001 a 31 de dezembro de 2004

Ildon Marques - 1º de janeiro de 2005 a 31 de dezembro de 2008

Sebastião Madeira - 1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2016


(02 mandatos)

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