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Português
ORTOGRAFIA
Os Porquês
1. Por que
Por qual motivo / Por qual razão / O motivo pelo qual / Pela qual
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3. porque = pois
•• Ele foi embora, porque foi demitido daqui.
4. porquê = substantivo
Usado com artigos, pronomes adjetivos ou numerais.
HOMÔNIMOS E PARÔNIMOS
Homônimos
Vocábulos que se pronunciam da mesma forma, e que diferem no sentido.
•• Homônimos perfeitos: vocábulos com pronúncia e grafia idênticas (homófonos e
homógrafos).
São: 3ª p. p. do verbo ser.
•• Eles são inteligentes.
São: sadio.
•• O menino, felizmente, está são.
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Português – Ortografia – Prof. Carlos Zambeli
•• Homônimos imperfeitos: vocábulos com pronúncia igual (homófonos), mas com grafia
diferente (heterógrafos).
Cessão: ato de ceder, cedência
Seção: corte, subdivisão, parte de um todo
Sessão: Espaço de tempo em que se realiza uma reunião
Parônimos
Vocábulos ou expressões que apresentam semelhança de grafia e pronúncia, mas que diferem
no sentido.
Cavaleiro: homem a cavalo
Cavalheiro: homem gentil
Censo: recenseamento
Senso: juízo
Descriminar: inocentar
Discriminar: distinguir, diferenciar
Eminente: excelente
Iminente: sobranceiro; que está por acontecer
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Empossar: dar posse
Empoçar: formar poça
Flagrante: evidente
Fragrante: perfumado
Ratificar: confirmar
Retificar: corrigir
Tráfego: trânsito
Tráfico: negócio ilícito
Ao encontro de: a favor, para junto de. Ir ao encontro dos anseios do povo.
De encontro a: contra. As medidas vêm de encontro aos interesses do povo.
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Português – Ortografia – Prof. Carlos Zambeli
ACORDO ORTOGRÁFICO
Mudanças no alfabeto
Usadas em
a) em símbolos de unidades de medida: km (quilômetro)/kg (quilograma)...
b) em nomes próprios de lugares originários de outras línguas e seus derivados: Kuwait,
kuwaitiano…
c) em nomes próprios de pessoas e seus derivados: Darwin, darwinismo...
d) podem ser usadas em palavras estrangeiras de uso corrente: sexy, show, download,
megabyte…
Trema
Não se usa mais o trema, que permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas.
antiguidade / sequência / consequência /
frequência / tranquilo / cinquenta!
Uso do hífen
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Prefixo Palavra REGRA
última letra diferente da primeira letra JUNTAR
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Português
Substantivo (nome)
Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. Substantivo é a classe gramatical de palavras
variáveis, as quais denominam os seres. Além de objetos, pessoas e fenômenos, os substantivos
também nomeiam:
•• lugares: Brasil, Rio de Janeiro...
•• sentimentos: amor, ciúmes ...
•• estados: alegria, fome...
•• qualidades: agilidade, sinceridade...
•• ações: corrida, leitura...
Destaque zambeliano
Concretos:
os que indicam elementos reais ou imaginários com existência própria, independentes
dois sentimentos ou julgamentos do ser humano.
•• Deus, fada, espírito, mesa, pedra.
Abstratos:
os que nomeiam entes que só existem na consciência humana, indicam atos,
qualidades e sentimentos.
•• vida (estado), beleza (qualidade), felicidade (sentimento), esforço (ação).
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Sobrecomuns
Quando um só gênero se refere a homem ou mulher.a criança, o monstro, a vítima, o
anjo.
Comuns de dois gêneros
Quando uma só forma existe para se referir a indivíduos dos dois sexos.
•• o artista, a artista, o dentista, a dentista...
Artigo
Artigo é a palavra que, vindo antes de um substantivo, indica se ele está sendo empregado de
maneira definida ou indefinida. Além disso, o artigo indica, ao mesmo tempo, o gênero e o
número dos substantivos.
Detalhe zambeliano 1
Substantivação!
•• Os milhões foram desviados dos cofres públicos.
Detalhe zambeliano 2
Artigo facultativo diante de nomes próprios.
•• Cláudia não veio. / A Cláudia não veio.
Detalhe zambeliano 3
Artigo facultativo diante dos pronomes possessivos.
•• Nossa banca é fácil.
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Português – Emprego das Classes de Palavras/Morfologia – Prof. Carlos Zambeli
Adjetivo
Morfossintaxe do Adjetivo:
O adjetivo exerce sempre funções sintáticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto
adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto).
Detalhe zambeliano!
•• Os concurseiros dedicados estudam comigo.
Locução adjetiva
•• Carne de porco (suína)
•• Curso de tarde (vespertino)
•• Energia do vento (eólica)
•• Arsenal de guerra (bélico)
Pronome
Pessoais
•• a 1ª pessoa: aquele que fala (eu, nós), o locutor;
•• a 2ª pessoa: aquele com quem se fala (tu, vós) o locutário;
•• a 3ª pessoa: aquele de quem se fala (ele, ela, eles, elas), o assunto ou referente.
As palavras EU, TU, ELE, NÓS, VÓS, ELES são pronomes pessoais. São denominados desta forma
por terem a característica de substituírem os nomes, ou seja, os substantivos.
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•• Vou imprimir uma apostila da Casa do concurseiro para dar no dia da inscrição da Ana.
•• Vou imprimir uma apostila da Casa do concurseiro para dar no dia da inscrição dela.
“Não sei, apenas cativou-me. Então, tu tornas-te eternamente responsável por aquilo que
cativa. Tu podes ser igual a todos outros no mundo, mas para mim serás único.”
Indefinidos
Algum material pode me ajudar. (afirmativo)
Material algum pode me ajudar. (negativo).
Outros pronomes indefinidos:
tudo, todo (toda, todos, todas), algo, alguém, algum (alguma, alguns, algumas), nada, ninguém,
nenhum (nenhuma, nenhuns, nenhumas), certo (certa, certos, certas), qualquer (quaisquer), o
mesmo (a mesma, os mesmos, as mesmas),outrem, outro (outra, outros, outras), cada, vários
(várias).
Demonstrativos
Este, esta, isto – perto do falante.
ESPAÇO � Esse, essa, isso – perto do ouvinte.
Aquele, aquela, aquilo – longe dos dois.
Este, esta, isto – presente/futuro
TEMPO � Esse, essa, isso – passado breve
Aquele, aquela, aquilo – passado distante
Este, esta, isto – vai ser dito
DISCURSO �
Esse, essa, isso – já foi dito
RETOMADA
Edgar e Zambeli são dois dos professores da Casa do Concurseiro. Este ensina Português;
aquele, Matemática.
Possessivos
•• Aqui está a minha carteira. Cadê a sua?
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Português – Emprego das Classes de Palavras/Morfologia – Prof. Carlos Zambeli
Verbos
As formas nominais do verbo são o gerúndio, infinitivo e particípio. Não apresentam flexão de
tempo e modo, perdendo desta maneira algumas das características principais dos verbos.
Tempo e Modo
As marcas de tempo verbal situam o evento do qual se fala com relação ao momento em que se
fala. Em português, usamos três tempos verbais: presente, passado e futuro.
Os modos verbais, relacionados aos tempos verbais, destinam-se a atribuir expressões
de certeza, de possibilidade, de hipótese ou de ordem ao nosso discurso. Essas formas são
indicativo, subjuntivo e imperativo.
O modo indicativo possui seis tempos verbais: presente; pretérito perfeito, pretérito imperfeito
e pretérito mais-que-perfeito; futuro do presente e futuro do pretérito.
O modo subjuntivo divide-se em três tempos verbais: presente, pretérito imperfeito e futuro.
O modo imperativo apresenta-se no presente e pode ser afirmativo ou negativo.
Advérbio
É a classe gramatical das palavras que modificam um verbo, um adjetivo ou um outro advérbio.
É a palavra invariável que indica as circunstâncias em que ocorre a ação verbal.
O advérbio pode ser representado por duas ou mais palavras: locução adverbial (à direita,
à esquerda, à frente, à vontade, em vão, por acaso, frente a frente, de maneira alguma, de
manhã, de súbito, de propósito, de repente...)
•• Lugar: longe, junto, acima, atrás…
•• Tempo: breve, cedo, já, dentro, ainda…
•• Modo: bem, mal, melhor, pior, devagar, (usa, muitas vezes, o sufixo-mente).
•• Negação: não, tampouco, absolutamente…
•• Dúvida: quiçá, talvez, provavelmente, possivelmente…
•• Intensidade: muito, pouco, bastante, mais, demais, tão…
•• Afirmação: sim, certamente, realmente, efetivamente…
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Preposição
Preposição é uma palavra invariável que liga dois elementos da oração, subordinando o segundo
ao primeiro, ou seja, o regente e o regido.
Regência verbal: Entregamos aos alunos nossas apostilas no site.
Conjunções
Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes
de uma mesma oração.
As conjunções podem ser classificadas em coordenativas e subordinativas
•• Edgar tropeçou e torceu o pé.
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Português – Emprego das Classes de Palavras/Morfologia – Prof. Carlos Zambeli
No primeiro caso temos duas orações independentes, já que separadamente elas têm sentido
completo: período é composto por coordenação.
No segundo caso, uma oração depende sintaticamente da outra. O verbo “espero” fica sem
sentido se não há complemento.
Coordenadas – aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas.
Subordinadas – concessivas, conformativas, causais, consecutivas, comparativas, condicionais,
temporais, finais, proporcionais.
Curiosidade
Das conjunções adversativas, "mas" deve ser empregada sempre no início da oração:
as outras (porém, todavia, contudo, etc.) podem vir no início ou no meio.
Ninguém respondeu a pergunta, mas os alunos sabiam a resposta.
Numeral
Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico. Ex.: cinco, dois, duzentos mil
Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Ex.: primeiro, segundo, centésimo
Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão. Ex.: meio, terço, três quintos
Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a
quantidade foi aumentada. Ex.: dobro, triplo, quíntuplo, etc.
Interjeição
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Classifique a classe gramatical das palavras destacadas (substantivo, adjetivo, advérbio)
A cerveja que desce redondo.
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Português – Emprego das Classes de Palavras/Morfologia – Prof. Carlos Zambeli
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Português
Frase: é o enunciado com sentido completo, capaz de fazer uma comunicação. Na frase é
facultativo o uso do verbo.
Oração: é o enunciado com sentido que se estrutura com base em um verbo.
Período: é a oração composta por um ou mais verbos.
SUJEITO
É o ser da oração ou a quem o verbo se refere e sobre o qual se faz uma declaração.
Que (me) é que?
“Teus sinais me confundem da cabeça aos pés, mas por dentro eu te devoro.” (Djavan)
Casos especiais
Sujeito indeterminado – quando não se quer ou não se pode identificar claramente a quem o
predicado da oração se refere. Observe que há uma referência imprecisa ao sujeito. Ocorre
a) Com o verbo na 3ª pessoa do plural, desde que o sujeito não tenha sido identificado
anteriormente.
Falaram sobre esse assunto no bar do curso.
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Inexistente (oração sem sujeito) – ocorre quando há verbos impessoais na
oração.
Fenômeno da natureza
Venta forte no litoral cearense!
Ser
É impessoal quando se refere a Horário, Data e Distância. A concordância será feita com o
predicativo.
Hoje são 29 de abril.
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Português – Sintaxe da Oração (Análise Sintática) – Prof. Carlos Zambeli
Sujeito Oracional
Estudar para concursos é muito cansativo.
É necessário que vocês estudem em casa.
TRANSITIVIDADE VERBAL
2. Verbo Transitivo Direto (VTD) – verbo que precisa de complemento sem preposição.
“O Eduardo sugeriu uma lanchonete, mas a Mônica queria ver o filme do Godard.” (Legião Urbana)
3. Verbo Transitivo Indireto (VTI) – verbo que precisa de complemento com preposição.
"Cuida de mim, enquanto não me esqueço de você“ (Teatro Mágico)
“Plantei uma flor no coração dela, e ela me deu um sorriso trazendo paz.” (Natiruts)
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ADJUNTO ADVERBIAL
É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, instrumento, lugar,
causa, dúvida, modo, intensidade, finalidade, ...). O adjunto adverbial é o termo que modifica o
sentido de um verbo, de um adjetivo, de um advérbio.
APOSTO X VOCATIVO
Aposto é um termo acessório da oração que se liga a um substantivo, tal como o adjunto
adnominal, mas que, no entanto sempre aparecerá com a função de explicá-lo, aparecendo de
forma isolada por pontuação.
Vocativo é o único termo isolado dentro da oração, pois não se liga ao verbo nem ao nome.
Não faz parte do sujeito nem do predicado. A função do vocativo é chamar o receptor a que se
está dirigindo. É marcado por sinal de pontuação.
Edgar, o professor de matemática, também sabe muito bem Português!
Complemento Nominal
É o termo preposicionado que completa o sentido de um nome (adjetivo, substantivo ou
advérbio).
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Português – Sintaxe da Oração (Análise Sintática) – Prof. Carlos Zambeli
CN Adjunto Adnominal
Sempre preposicionado; Nem sempre preposicionado;
Completa substantivo, adjetivo ou advérbio; Refere-se a substantivo abstrato ou concreto;
Sentido passivo. Sentido ativo.
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Objeto Direto X Objeto Indireto
Gostamos de todas as matérias!
Vi os vídeos no sábado.
Eu estava na rua.
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Português – Sintaxe da Oração (Análise Sintática) – Prof. Carlos Zambeli
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Português
A regência verbal estuda a relação que se estabelece entre os verbos e os termos que os
complementam (objetos diretos e objetos indiretos) ou as circunstâncias (adjuntos adverbiais).
Um verbo pode assumir valor semântico diferente com a simples mudança ou retirada de uma
preposição.
Verbos Intransitivos
Os verbos transitivos diretos são complementados por objetos diretos. Isso significa que não
exigem preposição para o estabelecimento da relação de regência.
•• Zambeli comprou livros nesta loja.
•• Pedro ama, nesta loja, as promoções de inverno.
Os verbos transitivos indiretos são complementados por objetos indiretos. Isso significa que
esses verbos exigem uma preposição para o estabelecimento da relação de regência.
•• Edgar Abreu necessita de férias nesta semana.
•• Pedro confia em Kátia sempre!
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Verbos Transitivos Diretos ou Indiretos
Há verbos que admitem duas construções: uma transitiva direta, outra indireta, sem que isso
implique modificações de sentido. Ou seja, possuem dois complementos: um OD e um OI.
•• Tereza ofereceu livros a Zambeli.
•• O professor emprestou aos alunos desta turma alguns livros novos.
Verbos de Ligação
Esse tipo de verbo tem a função de ligar o sujeito a um estado, a uma característica. A
característica atribuída ao sujeito por intermédio do verbo de ligação chama-se predicativo do
sujeito.
Uma maneira prática de se identificar o verbo de ligação é exclui-lo da oração e observar se
nesta continua a existir uma unidade significativa: Minha professora está atrasada. → Minha
professora atrasada.
São, habitualmente, verbos de ligação: ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar, tornar-
se, achar-se, acabar...
Pronome relativo
QUE:
Retoma pessoas ou coisas.
Sujeito
•• Os professores que se prepararam para a aula foram bem avaliados.
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Português – Regência Nominal e Verbal – Prof. Carlos Zambeli
Objeto direto
Objeto indireto
Complemento nominal
Predicativo do sujeito
Agente da passiva
Adjunto adverbial
QUEM:
Só retoma pessoas. Um detalhe importante: sempre antecedido por preposição.
O QUAL:
Existe flexão de gênero e de número: OS QUAIS, A QUAL, O QUAL, AS QUAIS.
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•• A prova a que me refiro foi anulada.
CUJO:
Indica uma ideia de posse. Concorda sempre com o ser possuído.
ONDE:
Só retoma lugar. Sinônimo de EM QUE
Assistir
VTD: ajudar, dar assistência:
Pagar e Perdoar
VTD: OD – coisa:
•• Pagou a conta.
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Português – Regência Nominal e Verbal – Prof. Carlos Zambeli
VTI: OI – A alguém:
•• Pagou ao garçom.
Querer
VTD – desejar, almejar:
Implicar
VTD: acarretar, ter consequência
Preferir
VTDI: exige a prep. A = X a Y
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•• Chegamos a casa.
•• Foste ao curso.
•• Esqueça aquilo.
Aspirar
VTD – respirar
Obedecer/ desobedecer
VTI = prep. A
Constar
(A) No sentido de “ser composto de”, constrói-se com a preposição DE:
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Português – Regência Nominal e Verbal – Prof. Carlos Zambeli
Visar
VTD – quando significa “mirar”
Proceder
VTI (a) – iniciar, dar andamento.
VI – ter lógica.
Usufruir – VTD
•• Usufrua os benefícios da fama!
Namorar – VTD
•• Namoro Ana há cinco anos!
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Regência Nominal
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Português
SINTAXE DO PERÍODO
•• “De repente, a dor de esperar terminou, e o amor veio enfim.” (Tim Maia)
•• “Sejamos todas as capas de edição especial, mas, porém, contudo, entretanto, todavia, não
obstante sejamos também a contracapa, porque ser a capa e ser contracapa é a beleza da
contradição.” (Teatro Mágico)
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4. Conclusivas: Expressam ideia de conclusão ou uma ideia consequente do que se disse
antes. São elas: logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, de modo que, em vista
disso então, pois (depois do verbo) etc.
•• “Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se
chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente
viver.” (Dalai Lama)
•• “Não faças da tua vida um rascunho, pois poderás não ter tempo de passá-la a limpo.”
(Mario Quintana)
•• “Prepara, que agora é a hora do show das poderosas.” (Chico Buarque #sqn)
1. Causais: Expressam ideia de causa, motivo ou a razão do fato expresso na oração principal.
São elas: porque, porquanto, posto que, visto que, já que, uma vez que, como, etc.
•• “Que eu possa me dizer do amor (que tive): que não seja imortal, posto que é chama.
Mas que seja infinito enquanto dure.” (Vinicius de Morais)
•• “Como arroz e feijão, é feita de grão em grão nossa felicidade.” (Teatro Mágico)
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Português – Sintaxe do Período – Prof. Carlos Zambeli
3. Condicionais: Expressam ideia de condição ou hipótese para que o fato da oração principal
aconteça. São elas: se, caso, exceto se, a menos que, salvo se, contanto que, desde que,
etc.
“Se tu me amas, ama-me baixinho
Se me queres, enfim,
•• “Se as pessoas são boas só porque temem a punição, e esperam a recompensa, então nós
somos mesmo uns pobres coitados.” (Albert Einstein)
“O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.” (Fernando Pessoa)
•• A gente estuda tanto durante a semana que no sábado só quer revisar Português.
6. Concessivas: Expressam ideia de que algo que se esperava que acontecesse, contrariamente
às expectativas, não acontece. São elas: embora, conquanto, ainda que, se bem que,
mesmo que, apesar de que, etc.
•• “Mesmo que seja desacreditado e ignorado por todos, não posso desistir, pois para
mim, vencer é nunca desistir.” (Albert Einstein)
•• “Ainda que o bem que persigo esteja distante, sei que existe.” (Confúcio)
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7. Finais: Expressam ideia de finalidade. São elas: a fim de que, para que, que, etc.
9. Integrantes: Introduzem uma oração que integra ou completa o sentido do que foi expresso
na oração principal. São elas: que, se.
•• “Mas o carcará foi dizer à rosa que a luz dos cristais vem da lua nova e do girassol.”
(Natiruts)
•• “Preciso demonstrar pra ela que mereço seu tempo para dizer um pouco das ideias novas."
(Natiruts)
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Português
Português
PONTUAÇÃO
Emprego da vírgula
Na ordem direta da oração (sujeito + verbo + complemento(s) + adjunto adverbial), NÃO use
vírgula entre os termos. Isso só ocorrerá ao se deslocarem o predicativo ou o adjunto adverbial.
•• “Não boto bomba em banca de jornal.” (Renato Russo)
•• “O que era sonho se tornou realidade de pouco em pouco a gente foi erguendo o nosso
•• Hoje, enfrentamos muitos problemas. Alguns criados por nós em consequência de diferen-
ças ideológicas, religiosas, raciais, econômicas.
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2. para assinalar supressão de um verbo.
•• Ela almeja aprovação; eu, nomeação.
•• “Na centralização administrativa, o Estado atua diretamente por meio de seus órgãos, ou
seja, das unidades que são meras repartições interiores de sua pessoa e que, por isso, dele
não se distinguem”.
Obs.: Se o adjunto adverbial for pequeno, a utilização da vírgula não é necessária, a não ser que
se queira enfatizar a informação nele contida.
•• “Hoje eu tenho uma proposta: a gente se embola e perde a linha a noite toda.” (Ludmilla)
•• Com efeito, o caminho de um concurseiro é longo e árduo. Por exemplo, grande parte do seu
tempo livre é dedicada a estudos, ou seja, a vida social pode ficar um pouco comprometida,
ou melhor, abandonada. Além disso, é necessário disciplina e esforço, mas, enfim, vale a
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Português – Pontuação – Prof. Carlos Zambeli
pena: o concurseiro pode alcançar estabilidade financeira, isto é, jamais conhecer a palavra
desemprego, em suma, o sonho de todos.
Entre as orações
•• “Não fique pela metade, vá em frente, minha amiga, destrua a razão desse beco sem saída.”
(Engenheiros do Hawaii)
3. para separar orações coordenadas sindéticas ligadas por “e”, desde que os
sujeitos sejam diferentes.
•• “De repente, a dor de esperar terminou, e o amor veio enfim.” (Tim Maia)
•• “A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida.” (Vinícius de Moraes)
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5. para separar orações adverbiais antepostas à principal ou intercaladas, tanto
desenvolvidas quanto reduzidas.
•• Como não tinha muito tempo para estudar em casa, aproveitava bem a aula.
•• “Com a chuva molhando o seu corpo lindo que eu vou abraçar”. (Jorge Ben)
•• “E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam
escutar a música.” (Friedrich Nietzsche)
•• O Decreto nº 1.171/1994, que aprova o Código de Ética Profissional do servidor público civil
do Poder Executivo Federal, determina que a função pública deve ser tida como exercício
profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público.
•• Os alunos, que são esforçados, conseguem obter um bom resultado nos concursos.
•• As mulheres, que lidam com muitas coisas ao mesmo tempo, desenvolvem proveitosas
habilidades.
Emprego do Ponto-e-Vírgula
1. para separar orações que contenham várias enumerações já separadas por vírgula
ou que encerrem comparações e contrastes.
•• “Há cinco coisas neste mundo que ninguém pode realizar: primeira, evitar a velhice,
quando se está envelhecendo; segunda, evitar a doença, quando o corpo é predisposto à
enfermidade; terceira, não morrer quando o corpo deve morrer; quarta, negar a dissolução,
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Português – Pontuação – Prof. Carlos Zambeli
quando, de fato, há a dissolução do corpo; quinta, negar a extinção, quando tudo deve
extinguir-se.” (Buda)
•• “Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor; o Diabo, invejoso, fez o homem
confundir fé com religião e amor com casamento.” (Machado de Assis)
•• Os alunos vieram à aula e trouxeram algumas coisas: apostila, canetas e muita vontade.
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Português
Interpretar x Compreender
INTERPRETAR é COMPREENDER é
•• Explicar, comentar, julgar, tirar conclusões, •• Intelecção, entendimento, percepção
inferir. do que está escrito.
•• APARECE ASSIM NA PROVA •• APARECE ASSIM NA PROVA
•• Através do texto, infere-se que... •• é sugerido pelo autor que
•• É possível deduzir que... •• De acordo com o texto, é correta ou
•• O autor permite concluir que errada a afirmação
•• Qual é a intenção do autor ao afirmar •• O narrador afirma
que
Procedimentos
Enunciados Possíveis
“Qual é a ideia central do texto?”
“O texto se volta, principalmente, para”
Observação de
1. Fonte bibliográfica;
2. Autor;
3. Título;
4. Identificação do “tópico frasal”;
5. Identificação de termos de aparecimento frequente (comprovação do tópico);
6. Procura, nas alternativas, das palavras-chave destacadas no texto.
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EXEMPLIFICANDO
Banho de mar é energizante?
Embora não existam comprovações científicas, muitos especialistas acreditam que os banhos
de mar tragam benefícios à saúde. “A água marinha, composta por mais de 80 elementos
químicos, alivia principalmente as tensões musculares, graças à presença de sódio em sua
composição, por isso pode ser considerada energizante”, afirma a terapeuta Magnólia Prado de
Araújo, da Clínica Kyron Advanced Medical Center, de São Paulo. “Além disso, as ondas do mar
fazem uma massagem no corpo que estimula a circulação sanguínea periférica e isso provoca
aumento da oxigenação das células”, diz Magnólia.
Existe até um tratamento, chamado talassoterapia (do grego thalasso, que significa mar), surgido
em meados do século IX na Grécia, que usa a água do mar como seu principal ingrediente.
Graças à presença de cálcio, zinco, silício e magnésio, a água do mar é usada para tratar doenças
como artrite, osteoporose e reumatismo. Já o sal marinho, rico em cloreto de sódio, potássio e
magnésio, tem propriedades cicatrizantes e antissépticas. Todo esse conhecimento, no entanto,
carece de embasamento científico. “Não conheço nenhum trabalho que trate desse tema com
seriedade, mas intuitivamente creio que o banho de mar gera uma sensação de melhora e
bem-estar”, diz a química Rosalinda Montoni, do Instituto Oceanográfico da USP.
Revista Vida Simples.
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Português – Identificação da Ideia Central – Prof. Carlos Zambeli
Conclusão
1. Ideia central = palavra-chave 1º e 2º períodos.
Campo Lexical
EXEMPLIFICANDO
Trecho do discurso do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, pronunciado quando da
declaração de guerra ao regime Talibã.
“Essa atrocidade (o atentado de 11/09, em NY) foi um ataque contra todos nós, contra pessoas
de todas e nenhuma religião. Sabemos que a Al-Qaeda ameaça a Europa, incluindo a Grã-
Bretanha, e qualquer nação que não compartilhe de seu fanatismo. Foi um ataque à vida e aos
meios de vida. As empresa aéreas, o turismo e outras indústrias foram afetadas, e a confiança
econômica sofreu, afetando empregos e negócios britânicos. Nossa prosperidade e padrão de
vida requerem uma resposta aos ataques terroristas.”
Gabarito: 1. C 2. E
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Português
ESTRATÉGIA LINGUÍSTICA
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1. Palavras Desconhecidas = Paráfrases e Campo Semântico
EXEMPLIFICANDO
1. Como o “interior” é uma região mais ampla e tem população rarefeita, a expressão “se
dissemina” está sendo empregada com o sentido de “se atenua”, “se dissolve”.
Como regra, a epidemia começa nos grandes centros e se dissemina pelo interior. A incidência
nem sempre é crescente; a mudança de fatores ambientais pode interferir em sua escalada.
( ) Certo ( ) Errado
2. Supondo que a palavra “eclético” seja desconhecida para o leitor, a melhor estratégia de que
ele pode valer-se para tentar detectar o seu significado será
O sucesso deveu-se ao caráter eclético de sua administração. Pouco se lhe dava que lhe
exigissem sua opinião. Sua atitude consistia sempre em tomar uma posição escolhida entre as
diversas formas de conduta ou opinião manifestadas por seus assessores.
a) aproximá-la de outras palavras da língua portuguesa que tenham a mesma terminação
como “político” e “dinâmico”.
b) considerá-la como qualificação de profissionais que atuam na administração de alguma
empresa.
c) associá-la às palavras “sucesso” e “caráter”, de forma a desvendar o seu sentido correto,
“que ofusca, que obscurece os demais”.
d) observar o contexto sintático em que ela ocorre, ou seja, trata-se de um adjunto adnominal.
e) atentar para a paráfrase feita no segundo período.
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Português – Estratégia Linguística – Prof. Carlos Zambeli
3. Seria mantida a coerência entre as ideias do texto caso o segundo período sintático fosse
introduzido com a expressão Desse modo, em lugar de “De modo geral”
Na verdade, o que hoje definimos como democracia só foi possível em sociedades de tipo
capitalista, mas não necessariamente de mercado. De modo geral, a democratização das
sociedades impõe limites ao mercado, assim como desigualdades sociais em geral não
contribuem para a fixação de uma tradição democrática.
( ) Certo ( ) Errado
5. Do fragmento Foi o outro grande poeta chileno, infere-se que houve apenas dois grandes
poetas no Chile.
Há cem anos nasceu o poeta mais popular de língua espanhola, com uma obra cuja força
lírica supera todos os seus defeitos. Sem dúvida, há um “problema Pablo Neruda”. Foi o outro
grande poeta chileno, seu contemporâneo Nicanor Parra (depois de passar toda uma longa vida
injustamente à sombra de Neruda), quem o formulou com maliciosa concisão.
( ) Certo ( ) Errado
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3. Marcadores Linguísticos
•• expressões que indicam soma ou alternância: não só... mas também, ou, etc.;
•• expressões de acréscimo, de progressão, de continuidade ou de inclusão: até, além disso,
desde, etc.;
•• preposições: até (inclusão ou limite), com (companhia ou matéria), de (diversas relações:
tempo, lugar, causa, etc.), desde (tempo, lugar, etc.), entre (intervalo, relação, etc.), para
(lugar, destinatário, etc.), etc.;
•• Exemplos matemáticos: lançado do alto / lançado para o alto; números de 12 a 25 /
números entre 12 e 25.
EXEMPLIFICANDO
7. Assinale a alternativa que encontra suporte no texto.
Profetas do possível
Até que ponto é possível prever o futuro? Desde a Antiguidade, o desafio de antecipar o dia de
amanhã tem sido o ganha-pão dos bruxos, dos místicos e dos adivinhos. Ainda hoje, quando
o planeta passa por mudanças cada vez mais rápidas e imprevisíveis, há quem acredite que
é possível dominar as incertezas da existência por meio das cartas do tarô e da posição dos
astros. Esse tipo de profecia nada tem a ver com a Ciência. Os cientistas também apontam seus
olhos para o futuro, todavia de uma maneira diferente. Eles avaliam o estágio do saber de
sua própria época para projetar as descobertas que se podem esperar. Observam a natureza
para reinventá-la a serviço do homem.
Superinteressante
a) O articulador “até” indica o limite de previsibilidade do futuro.
b) A partir da Antiguidade, prever a sorte passou a ser a ocupação de místicos de toda ordem.
c) Profecias e Ciência são absolutamente incompatíveis.
d) Além das cartas de tarô e da posição dos astros, os crédulos atuais buscam saber o futuro
por meio da consulta a bruxos.
e) Os cientistas não só observam a natureza – como o fazem os místicos –, mas também
buscam moldá-la às necessidades humanas, considerando o estágio atual do conhecimento.
Gabarito: 1. E 2. E 3. E 4. D 5. C 6. A 7. E
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•• Tempos verbais
•• Expressões restritivas
•• Expressões totalizantes
•• Expressões enfáticas
Tempos Verbais
1. É irrelevante que entrem na faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-
sucedidos na profissão.
O emprego das formas verbais grifadas acima denota
Os pais de hoje costumam dizer que importante é que os filhos sejam felizes. É uma tendência
que se impôs ao influxo das teses libertárias dos anos 1960. É irrelevante que entrem na
faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profissão.
O que espero, eis a resposta correta, é que sejam felizes. Ora, felicidade é coisa grandiosa. É
esperar, no mínimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se não for suficiente,
que consiga cumprir todos os desejos e ambições que venha a abrigar. Se ainda for pouco, que
atinja o enlevo místico dos santos. Não dá para preencher caderno de encargos mais cruel para
a pobre criança.
a) hipótese passível de realização.
b) fato real e definido no tempo.
c) condição de realização de um fato.
d) finalidade das ações apontadas no segmento.
e) temporalidade que situa as ações no passado.
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Expressões Restritivas
( ) Certo ( ) Errado
a) não tenta investigar nem o eurocentrismo, como o faria um historiador, nem a presença
das sociedades europeias em solo americano, como o faria um antropólogo.
b) não quer reconstituir nada do que ocorreu em solo americano, visto que recentemente
certos historiadores, ao contrário de outros, tentam contar a história do descobrimento da
América do modo como foi visto pelos nativos.
c) não pretende retraçar nenhum perfil − dos vencidos ou dos vencedores − nem a trajetória
dos europeus na conquista da América.
d) não busca continuar a tradição de pesquisar a estrutura dos mundos indígenas e do mundo
europeu, nem mesmo o universo dos colonizadores da América.
e) não se concentra nem na construção de uma sociedade europeia na colônia − quer
observada do ponto de vista do colonizador, quer do ponto de vista dos nativos −, nem no
resgate dos mundos indígenas.
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Português – Estratégia Linguística – Prof. Carlos Zambeli
Expressões Totalizantes
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a) existiria uma dúzia de exceções dentre todas as espécies de plantas selvagens que seriam
monopólio das grandes civilizações.
b) tão poucas dentre as 200.000 espécies de plantas selvagens são utilizadas como alimento
pelos homens em todo o planeta.
c) algumas áreas da Terra mostraram-se mais propícias ao desenvolvimento agrícola, que
teria possibilitado o surgimento de civilizações.
d) a maior parte das plantas é utilizada apenas como madeira pelos homens e não lhes fornece
alimento com suas frutas e raízes.
e) tantas áreas no mundo não possuem nenhuma planta selvagem de grande potencial para
permitir um maior desenvolvimento de sua população.
Expressões Enfáticas
7. A afirmativa correta, em relação ao texto, é
Será a felicidade necessária?
Felicidade é uma palavra pesada. Alegria é leve, mas felicidade é pesada. Diante da pergunta
"Você é feliz?", dois fardos são lançados às costas do inquirido. O primeiro é procurar uma
definição para felicidade, o que equivale a rastrear uma escala que pode ir da simples satisfação
de gozar de boa saúde até a conquista da bem-aventurança. O segundo é examinar-se, em
busca de uma resposta.
Nesse processo, depara-se com armadilhas. Caso se tenha ganhado um aumento no emprego
no dia anterior, o mundo parecerá belo e justo; caso se esteja com dor de dente, parecerá feio
e perverso. Mas a dor de dente vai passar, assim como a euforia pelo aumento de salário, e se
há algo imprescindível, na difícil conceituação de felicidade, é o caráter de permanência. Uma
resposta consequente exige colocar na balança a experiência passada, o estado presente e a
expectativa futura. Dá trabalho, e a conclusão pode não ser clara.
Os pais de hoje costumam dizer que importante é que os filhos sejam felizes. É uma tendência
que se impôs ao influxo das teses libertárias dos anos 1960. É irrelevante que entrem na
faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam bem-sucedidos na profissão.
O que espero, eis a resposta correta, é que sejam felizes. Ora, felicidade é coisa grandiosa. É
esperar, no mínimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas da vida. Se não for suficiente,
que consiga cumprir todos os desejos e ambições que venha a abrigar. Se ainda for pouco, que
atinja o enlevo místico dos santos. Não dá para preencher caderno de encargos mais cruel para
a pobre criança.
(Trecho do artigo de Roberto Pompeu de Toledo. Veja. 24 de março de 2010, p. 142)
a) A expectativa de muitos, ao colocarem a felicidade acima de quaisquer outras situações da
vida diária, leva à frustração diante dos pequenos sucessos que são regularmente obtidos,
como, por exemplo, no emprego.
b) Sentir-se alegre por haver conquistado algo pode significar a mais completa felicidade, se
houver uma determinação, aprendida desde a infância, de sentir-se feliz com as pequenas
coisas da vida.
c) As dificuldades que em geral são encontradas na rotina diária levam à percepção de que a
alegria é um sentimento muitas vezes superior àquilo que se supõe, habitualmente, tratar-
se de felicidade absoluta.
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Português – Estratégia Linguística – Prof. Carlos Zambeli
d) A possibilidade de que mais pessoas venham a sentir-se felizes decorre de uma educação
voltada para a simplicidade de vida, sem esperar grandes realizações, que acabam levando
apenas a frustrações.
e) Uma resposta provável à questão colocada como título do texto remete à constatação de
que felicidade é um estado difícil de ser alcançado, a partir da própria complexidade de
conceituação daquilo que se acredita ser a felicidade.
Geralmente, a alternativa correta (ou a mais viável) é construída por meio de palavras e de
expressões “abertas”, isto é, que apontam para “possibilidades”, “hipóteses”: provavelmente,
é possível, futuro do pretérito do indicativo, modo subjuntivo, futuro do pretérito (-ria) etc.
EXEMPLIFICANDO
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I – de acordo com o segundo período, a evolução da estrutura cerebral da fala está diretamente
relacionada ao fato de esta ser atribuída tão somente aos humanos.
II – os seres cujos caminhos tornaram-se distintos durante o processo evolutivo possuem
ambos função cerebral relacionada à fala.
III – a estrutura cerebral dos primatas e dos humanos, em relação à fala, teria um ponto em
comum.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
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Português
INFERÊNCIA
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Ao ligar as duas informações por meio de “mas”, comunica também, de modo implícito, sua
crítica ao ensino superior, pois a frase transmite a ideia de que nas faculdades não se aprende
muita coisa.
Além das informações explicitamente enunciadas, existem outras que se encontram
subentendidas ou pressupostas. Para realizar uma leitura eficiente, o leitor deve captar tanto
os dados explícitos quanto os implícitos.
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Português – Inferência – Prof. Carlos Zambeli
Os pressupostos são marcados, nas frases, por meio de vários indicadores linguísticos como
a) certos advérbios:
Os convidados ainda não chegaram à recepção.
b) certos verbos:
O desvio de verbas tornou-se público.
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c) as orações adjetivas explicativas (isoladas por vírgulas):
Os políticos, que só querem defender seus interesses, ignoram o povo.
d) expressões adjetivas:
Os partidos “de fachada” acabarão com a democracia no Brasil.
Costuma-se acreditar que , quando se relatam dados da realidade, não pode haver nisso
subjetividade alguma e que relatos desse tipo merecem a nossa confiança porque são reflexos
da neutralidade do produtor do texto e de sua preocupação com a verdade objetiva dos fatos.
Mas não é bem assim. Mesmo relatando dados objetivos, o produtor do texto pode ser
tendencioso e ele, mesmo sem estar mentindo, insinua seu julgamento pessoal pela seleção
dos fatos que está reproduzindo ou pelo destaque maior que confere a certos pormenores. A
essa escolha dos fatos e à ênfase atribuída acertos tipos de pormenores dá-se o nome de viés.
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Português
ANÁLISE DE ALTERNATIVAS/ITENS
COMPREENSÃO DE TEXTOS
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(1) Observação da fonte bibliográfica: o conhecimento prévio de quem escreveu o texto
constitui-se numa estratégia de compreensão, visto que facilita a identificação da intenção
textual. Ao reconhecermos o autor do texto – Roberto Pompeu de Toledo, importante jornalista
brasileiro, cuja trajetória se marca pelo fato de escrever matérias especiais para importantes
veículos e comunicação – bem como o veículo de publicação – Veja –, podemos afirmar que se
trata de um artigo.
(2) Observação do título: o título pode constituir o menor resumo possível de um texto. Por
meio dele, certas vezes, identificamos a ideia central do texto, sendo possível, pois, descartar
afirmações feitas em determinadas alternativas. O título em questão – Será a felicidade
necessária? –, somado ao fato de nomear um artigo, permite-nos inferir que o texto será uma
resposta a tal questionamento, a qual evidenciará o ponto de vista do autor.
Convite à Filosofia
Quando acompanhamos a história das ideias éticas, desde a Antiguidade clássica até nossos
dias, podemos perceber que, em seu centro, encontra-se o problema da violência e dos meios
para evitá-la, diminuí-la, controlá-la.
Diferentes formações sociais e culturais instituíram conjuntos de valores éticos como padrões
de conduta, de relações intersubjetivas e interpessoais, de comportamentos sociais que
pudessem garantir a integridade física e psíquica de seus membros e a conservação do grupo
social.
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Português – Análise de Alternativas/Itens – Prof. Carlos Zambeli
Conclusão
Resposta correta = a mais completa (alternativa com maior número de palavras-chave
encontradas no texto).
Optar pela alternativa mais completa, quando duas parecerem corretas.
EXEMPLIFICANDO
Centenas de cães e gatos são colocados para adoção mensalmente em Porto Alegre.
Cerca de 450 animais de estimação, entre cães e gatos, aguardam um novo dono em Porto
Alegre. Trata-se do contingente de animais perdidos, abandonados ou nascidos nas ruas
e entregues ao Gabea (Grupo de Apoio ao Bem-Estar Animal) e ao CCZ (Centro de Controle
de Zoonose), órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde. Destes, cerca de 120 animais são
adotados. Os outros continuam na espera por um lar.
O Sul. (adaptado)
Conforme o texto,
a) em Porto Alegre, cães e gatos são abandonados pelos seus donos. (3)
b) animais de estimação, entre eles cães e gatos nascidos nas ruas, são entregues ao Gabea.
(4)
c) um contingente de animais de estimação – entre eles cães e gatos – nasce nas ruas,
perdem-se de seus donos ou são por eles abandonados nas ruas de Porto Alegre. (6)
d) o CCZ propicia a adoção dos animais abandonados nas ruas de Porto Alegre. (4)
e) 120 animais de estimação são adotados mensalmente em Porto Alegre. (3)
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ANÁLISE DE ALTERNATIVAS/ITENS
Parte II
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Português – Análise de Alternativas/Itens – Prof. Carlos Zambeli
EXTRAPOLAÇÃO
Ocorre quando o leitor sai do contexto, acrescentando ideias que não estão no texto,
normalmente porque já conhecia o assunto devido à sua bagagem cultural.
PRECONCEITOS
EXEMPLIFICANDO
8Canudo pela Internet
O ensino a distância avança e já existem mais de 30 mil cursos oferecidos na rede, de graduação
e pós-graduação até economia doméstica.
Passados nove anos de sua graduação em filosofia, a professora Ida Thon, 54 anos, enfiou na
cabeça que deveria voltar a estudar. Por conta do trabalho no Museu Nacional do Calçado,
na cidade gaúcha de Novo Hamburgo, onde mora, resolveu ter noções de museologia. Mas
para isso deveria contornar uma enorme dificuldade: o curso mais próximo ficava a 1.200
quilômetros de distância, em São Paulo.
REDUÇÃO
É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção apenas a um ou outro aspecto, esquecendo-se de
que o texto é um conjunto de ideias.
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EXEMPLIFICANDO
CONTRADIÇÃO
É comum as alternativas apresentarem ideias contrárias às do texto, fazendo o candidato
chegar a conclusões equivocadas, de modo a errar a questão.
Só contradiga o autor se isso for solicitado no comando da questão.
Exemplo: “Indique a alternativa que apresenta ideia contrária à do texto”.
EXEMPLIFICANDO
O que podemos experimentar de mais belo é o mistério. Ele é a fonte de toda a arte e ciência
verdadeira. Aquele que for alheio a essa emoção, aquele que não se detém a admirar as colinas,
sentindo-se cheio de surpresa, esse já está, por assim dizer, morto e tem os olhos extintos. O
que fez nascer a religião foi essa vivência do misterioso – embora mesclado de terror. Saber
que existe algo insondável, sentir a presença de algo profundamente racional e radiantemente
belo, algo que compreenderemos apenas em forma muito rudimentar – é esta a experiência
que constitui a atitude genuinamente religiosa. Neste sentido, e unicamente neste sentido,
pertenço aos homens profundamente religiosos.
(Albert Einstein – Como vejo o mundo)
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Português – Análise de Alternativas/Itens – Prof. Carlos Zambeli
3. O texto afirma que a experiência do mistério é um elemento importante para a arte, não para a
ciência.
( x ) Certo ( ) Errado
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Português
1. O que espero, eis a resposta correta, é que sejam felizes. Ora, felicidade é coisa grandiosa. Com
a palavra grifada, o autor
a) retoma o mesmo sentido do que foi anteriormente afirmado.
b) exprime reserva em relação à opinião exposta na afirmativa anterior.
c) coloca uma alternativa possível para a afirmativa feita anteriormente.
d) determina uma situação em que se realiza a probabilidade antes considerada.
e) estabelece algumas condições necessárias para a efetivação do que se afirma.
2. Por que, enfim, tantas reservas em relação ao consumo? O primeiro foco de explicação para essa
antipatia reside no fato de que nossa economia fechada sempre encurralou os consumidores
no país. A falta de um leque efetivo de opções de compra tem deixado os consumidores à
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mercê dos produtores no Brasil. Não por acaso, os apologistas do consumo entre nós têm
sido basicamente aqueles que podem exercer seu inchado poder de compra sem tomar
conhecimento das fronteiras nacionais. O resto da população, mantida em situação vulnerável,
ignora os benefícios de uma economia baseada no consumo.
A expressão “Não por acaso”, ao iniciar o período, indica
a) justificativa.
b) ênfase.
c) indagação.
d) concessão.
e) finalidade.
3. (FCC) A Companhia das Índias Orientais − a primeira grande companhia de ações do mundo,
criada em 1602 − foi a mãe das multinacionais contemporâneas.
O segmento isolado pelos travessões constitui, no contexto, comentário que
a) busca restringir o âmbito de ação de uma antiga empresa de comércio.
b) especifica as qualidades empresariais de uma companhia de comércio.
c) contém informações de sentido explicativo, referentes à empresa citada.
d) enumera as razões do sucesso atribuído a essa antiga empresa.
e) enfatiza, pela repetição, as vantagens oferecidas pela empresa.
4. (FCC) A gênese da música do Rio Grande do Sul também pode ser vista como reflexo dessa
multiplicidade de referências. Há influências diretas do continente europeu, e isso se mistura à
valiosa contribuição do canto e do batuque africano, mesmo tendo sido perseguido, vigiado,
quase segregado.
O segmento destacado deve ser entendido, considerando-se o contexto, como
a) uma condição favorável à permanência da música popular de origem africana.
b) uma observação que valoriza a persistente contribuição africana para a música brasileira.
c) restrição ao sentido do que vem sendo exposto sobre a música popular brasileira.
d) a causa que justifica a permanência da música de origem africana no Brasil.
e) as consequências da presença dos escravos e sua influência na música popular brasileira.
5. A média universal do Índice de Desenvolvimento Humano aumentou 18% desde 1990. Mas
a melhora estatística está longe de animar os autores do Relatório de 2010. [...] O cenário
apresentado pelo Relatório não é animador. [...] Os padrões de produção e consumo atuais são
considerados inadequados. Embora não queira apresentar receitas prontas, o Relatório traça
caminhos possíveis. Entre eles, o reconhecimento da ação pública na regulação da economia
para proteger grupos mais vulneráveis. Outro aspecto ressaltado é a necessidade de considerar
pobreza, crescimento e desigualdade como temas interligados. "Crescimento rápido não
deve ser o único objetivo político, porque ignora a distribuição do rendimento e negligencia a
sustentabilidade do crescimento", informa o texto.
O trecho colocado entre aspas indica que se trata de
a) comentário pessoal do autor do texto sobre dados do Relatório.
a) insistência na correção dos dados apresentados pelo Relatório.
c) repetição desnecessária de informação já citada no texto.
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Português – Compreensão Gramatical do Texto – Prof. Carlos Zambeli
6. O sonho de voar alimenta o imaginário do homem desde que ele surgiu sobre a Terra. A inveja
dos pássaros e as lendas de homens alados, como Dédalo e Ícaro (considerado o primeiro mártir
da aviação), levaram a um sem-número de experiências, a maioria fatal.
(considerado o primeiro mártir da aviação) Os parênteses isolam
a) citação fiel de outro autor.
b) comentário explicativo.
c) informação repetitiva.
d) retificação necessária.
e) enumeração de fatos.
5. (FCC) Diariamente tomamos decisões (comprar uma gravata, vender um apartamento, demitir
um funcionário, poupar para uma viagem, ter um filho, derrubar ou plantar uma árvore),
ponderando custos e benefícios.
O segmento entre parênteses constitui
a) transcrição de um diálogo, que altera o foco principal do que vem sendo exposto.
b) constatação de situações habituais, com o mesmo valor de mercado, vivenciadas pelas
pessoas.
c) reprodução exata das palavras do jornalista americano citado no texto, referentes à rotina
diária das pessoas.
d) interrupção intencional do desenvolvimento das ideias, para acrescentar informações
alheias ao assunto abordado.
e) sequência explicativa, que enumera as eventuais decisões que podem ser tomadas
diariamente pelas pessoas.
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Português
DENOTAÇÃO X CONOTAÇÃO
DENOTAÇÃO CONOTAÇÃO
palavra com significação restrita palavra com significação ampla
palavra com sentido comum do dicionário palavra cujos sentidos extrapolam o sentido comum
palavra usada de modo automatizado palavra usada de modo criativo
linguagem comum linguagem rica e expressiva
EXEMPLIFICANDO
Para exemplificar esses dois conceitos, eis a palavra cão:
sentido denotativo quando designar o animal mamífero quadrúpede canino;
sentido conotativo quando expressar o desprezo que desperta em nós uma pessoa de mau
caráter ou extremamente servil.
(Othon M.Garcia)
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Um detalhe!
As aspas podem indicar que uma palavra está sendo empregada diferentemente do
seu sentido do dicionário!
Eu sempre “namorei” meus livros!
A “bateria” do meu filho não termina nunca! Esse menino não dorme.
Sinônimos X Antônimos
A semântica é a parte da linguística que estuda o significado das palavras, a parte significativa
do discurso. Cada palavra tem seu significado específico, porém podemos estabelecer relações
entre os significados das palavras, assemelhando-as umas às outras ou diferenciando-as
segundo seus significados.
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Português – Conotação e Denotação – Prof. Carlos Zambeli
Sinônimos
Palavras que possuem significados iguais ou semelhantes.
Antônimos
Palavras que possuem significados opostos, contrários. Pode originar-se do acréscimo de
um prefixo de sentido oposto ou negativo.
Exemplos:
mal X bem
ausência X presença
fraco X forte
claro X escuro
subir X descer
cheio X vazio
possível X impossível
simpático X antipático
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4. O texto se estrutura a partir de antíteses, ou seja, emprego de palavras ou expressões de sentido
contrário. O par de palavras ou expressões que não apresentam no texto essa propriedade
antitética é
Toda saudade é a presença da ausência
de alguém, de algum lugar, de algo enfim
Súbito o não toma forma de sim
como se a escuridão se pusesse a luzir
Da própria ausência de luz
o clarão se produz,
o sol na solidão.
Toda saudade é um capuz transparente
que veda e ao mesmo tempo traz a visão do que não se pode ver
porque se deixou pra trás
mas que se guardou no coração.
(Gilberto Gil)
a) presença / ausência
b) não / sim
c) ausência de luz / clarão
d) sol / solidão
e) que veda / traz a visão
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Português
ELEMENTOS REFERENCIAIS
Estabelecem uma relação de sentido no texto, formando um elo coesivo entre o que está
dentro do texto e fora dele também. À retomada feita para trás dá-se o nome de anáfora e a
referência feita para a frente recebe o nome de catáfora.
Observe:
Mecanismos
1. REPETIÇÃO
“Oito pessoas morreram (cinco passageiros de uma mesma família e dois tripulantes, além
de uma mulher que teve ataque cardíaco) na queda de um avião bimotor Aero Commander,
da empresa J. Caetano, da cidade de Maringá (PR). O avião prefixo PTI-EE caiu sobre quatro
sobrados da Rua Andaquara.”
A palavra AVIÃO foi repetida, principalmente por ele ter sido o veículo envolvido no acidente,
que é a notícia propriamente dita.
2. REPETIÇÃO PARCIAL
“Estavam no avião o empresário Silvio Name Júnior [...] Gabriela Gimenes Ribeiro e o marido
dela, João Izidoro de Andrade. Andrade é conhecido na região como um dos maiores
compradores de cabeças de gado do Sul do país.”
Na retomada de nomes de pessoas, a repetição parcial é o mais comum mecanismo coesivo.
Costuma-se, uma vez citado o nome completo de alguém, repetir somente o seu sobrenome.
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1. A sequência em negrito (globalização do olho da rua. É a globalização do bico. É a globalização
do dane-se.) caracteriza a globalização a partir da desestruturação do mundo do trabalho. Do
ponto de vista dos recursos da linguagem é correto afirmar que, no contexto, ocorre uma
a) gradação, com a suavização das dificuldades.
b) contradição, entre os modos de sobrevivência do desempregado.
c) ênfase, com a intensificação da afirmativa inicial.
d) retificação, pela correção gradual das informações iniciais.
3. ELIPSE
É a omissão de um termo que pode ser facilmente deduzido pelo contexto.
“Três pessoas que estavam nas casas atingidas pelo avião ficaram feridas. Elas não sofreram
ferimentos graves. Apenas escoriações e queimaduras.”
Na verdade, foram omitidos, no trecho sublinhado, o sujeito (As três pessoas) e um verbo
(sofreram): (As três pessoas sofreram apenas escoriações e queimaduras).
2. Aproveitei os feriados da semana passada para curtir algumas releituras que há muito vinha
adiando. [...] Com chuva, o Rio é uma cidade como outra qualquer: não se tem muita coisa a
fazer. [...] O melhor mesmo é aproveitar o tempo ― que de repente fica enorme e custa a passar
― revisitar os primeiros deslumbramentos, buscando no passado um aumento de pressão nas
caldeiras fatigadas que poderão me levar adiante. [...] Leituras antigas, de um tempo em que
estava longe a ideia de um dia escrever um livro. Bem verdade que, às vezes, vinha a tentação
de botar para fora alguma coisa.
I – As expressões “releituras”, “revisitar” e “Leituras antigas” deixam claro que os livros que o
narrador pretende ler já foram obras lidas por ele no passado.
II – Nas expressões “há muito” e “Bem verdade”, pode-se depreender a elipse do substantivo
“tempo” e do verbo flexionado “É”.
III – É possível inferir uma relação de causa e consequência entre as orações conectadas pelos
dois-pontos.
Quais afirmativas estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) I, II e III.
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Português – Elementos Referenciais – Prof. Carlos Zambeli
4. PRONOMES
A função gramatical do pronome é justamente a de substituir ou acompanhar um nome. Ele
pode, ainda, retomar toda uma frase ou toda a ideia contida em um parágrafo ou no texto todo.
“Estavam no avião Márcio Artur Lerro Ribeiro, seus filhos Márcio Rocha Ribeiro Neto e Gabriela
Gimenes Ribeiro; e o marido dela, João Izidoro de Andrade.”
O pronome possessivo seus retoma Márcio Artur Lerro Ribeiro; o pronome pessoal (d)ela
retoma Gabriela Gimenes Ribeiro.
3. “... que lhe permitem que veja a origem de todos os seres e de todas as coisas para que possa
transmiti-las aos ouvintes”.
Em transmiti-las, -las é pronome que substitui
a) a origem de todos os seres.
b) todas as coisas.
c) aos ouvintes.
d) todos os seres.
Pronomes Demonstrativos
ESSE = assunto antecedente.
“A seca é presença marcante no Sul. Esse fenômeno é atribuído a ‘El Niña’.”
4. "Um relatório da Associação Nacional de Jornais revelou que, nos últimos doze meses, foram
registrados no Brasil 31 casos de violação à liberdade de imprensa. Destes, dezesseis são
decorrentes de sentença judicial - em geral, proferida por juízes de primeira instância.”
Nesse segmento do texto, o pronome demonstrativo sublinhado se refere a
a) relatórios.
b) jornais.
c) meses.
d) casos.
e) atentados.
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5. ADVÉRBIOS
Palavras que exprimem circunstâncias, principalmente as de lugar, tempo, modo, causa...
“Em São Paulo, não houve problemas. Lá, os operários não aderiram à greve.”
6. EPÍTETOS
Palavras ou grupos de palavras que, ao mesmo tempo que se referem a um elemento do texto,
qualificam-no.
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Português – Elementos Referenciais – Prof. Carlos Zambeli
6. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é o melhor exemplo de que a reforma do Poder Judiciário
não está estagnada. Dez anos atrás, época em que ainda se discutia a criação do conselho, ao
qual cabia o epíteto “órgão de controle externo do Judiciário”, a existência de um órgão nesses
moldes, para controlar a atuação do Poder Judiciário, gerava polêmica.
O vocábulo “epíteto” introduz uma expressão que qualifica e explica a função do CNJ.
( ) Certo ( ) Errado
7. NOMES DEVERBAIS
São derivados de verbos e retomam a ação expressa por eles. Servem, ainda, como um resumo
dos argumentos já utilizados.
“Uma fila de centenas de veículos paralisou o trânsito da Avenida Assis Brasil, como sinal de
protesto contra o aumento dos impostos. A paralisação foi a maneira encontrada...”
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Mecanismos
PRIORIDADE-RELEVÂNCIA
Ex.: Em primeiro lugar, Antes de mais nada, Primeiramente, Finalmente...
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Português – Elementos Referenciais – Prof. Carlos Zambeli
2. “Por outro lado, sua eficiência macroeconômica deixa muito a desejar, menos pela incapacidade
das instituições do que pela persistência de incentivos adversos ao crescimento.”
Em “do que pela”, a eliminação de “do” prejudica a correção sintática do período.
( ) Certo ( ) Errado
CONDIÇÃO, HIPÓTESE
Ex.: se, caso, desde que...
ADIÇÃO, CONTINUAÇÃO
Ex.: Além disso, ainda por cima, também, não só...mas também ...
DÚVIDA
Ex.: talvez, provavelmente, possivelmente...
CERTEZA, ÊNFASE
Ex.: certamente, inquestionavelmente, sem dúvida, inegavelmente, com certeza...
FINALIDADE
Ex.: a fim de, com o propósito de, para que...
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ESCLARECIMENTO
Ex.: por exemplo, isto é, quer dizer...
RESUMO, CONCLUSÃO
Ex.: em suma, em síntese, enfim, portanto, dessa forma, dessa maneira, logo, então...
6. Mariza saiu de casa atrasada e perdeu o ônibus. As duas orações do período estão unidas pela
palavra “e”, que, além de indicar adição, introduz a ideia de
a) Oposição.
b) Condição.
c) Consequência.
d) Comparação.
e) União.
7. “A ação da polícia ocorre em um ambiente de incertezas, ou seja, o policial, quando sai para a
rua, não sabe o que vai encontrar diretamente;”.
A expressão sublinhada indica a presença de uma
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Português – Elementos Referenciais – Prof. Carlos Zambeli
a) retificação.
b) conclusão.
c) oposição.
d) explicação.
e) enumeração.
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Português
Polissemia
Polissemia significa (poli = muitos; semia = significado) “muitos sentidos”. Contudo, assim que
se insere no contexto, a palavra perde seu caráter polissêmico e assume significado específico,
isto é, significado contextual.
Os vários significados de uma palavra, em geral, têm um traço em comum. A cada um deles dá-
se o nome de acepção.
•• A cabeça une-se ao tronco pelo pescoço.
Contexto!
O contexto determina a acepção de dada palavra polissêmica. Palavras como “flor”, “cabeça”,
“linha”, “ponto”, “pena”, entre outras, assumem, em variados contextos, novas acepções.
CONTEXTO ACEPÇÃO
Adoro flor vermelha! parte de uma planta
“Última flor do Lácio” descendente
Vagava à flor da água. superfície
Ela é uma flor de pessoa. amável
Ele não é flor que se cheire. indigno, falso
Está na flor da idade. juventude
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1. O efeito de sentido da charge é provocado pela combinação de informações visuais e recursos
linguísticos. No contexto da ilustração, a frase proferida recorre à
a) polissemia, ou seja, aos múltiplos sentidos da expressão “rede social” para transmitir a
ideia que pretende veicular.
b) ironia para conferir um novo significado ao termo “outra coisa”.
c) homonímia para opor, a partir do advérbio de lugar, o espaço da população pobre e o
espaço da população rica.
d) personificação para opor o mundo real pobre ao mundo virtual rico.
e) antonímia para comparar a rede mundial de computadores com a rede caseira de descanso
da família.
Exemplos:
•• Edgar ocupa um alto posto na Casa. = cargo
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Figuras De Linguagem
Algumas Figuras de
Som
Aliteração: consiste na repetição ordenada de mesmos sons consonantais.
•• “Esperando, parada, pregada na pedra do porto.”
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Onomatópéia: consiste na reprodução de um som ou ruído natural.
•• “Não se ouvia mais que o plic-plic-plic da agulha no pano.” (Machado de Assis)
Construção
Elipse: consiste na omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto.
•• “Em nossa vida, apenas desencontros.”
2. Pleonasmo é uma figura de linguagem que tem como marca a repetição de palavras ou de
expressões, aparentemente desnecessárias, para enfatizar uma ideia. No entanto, alguns
pleonasmos são considerados “vícios de linguagem” por informarem uma obviedade e não
desempenharem função expressiva no enunciado. Considerando essa afirmação, assinale a
alternativa em que há exemplo de pleonasmo vicioso.
a) “E então abriu a torneira: a água espalhou-se”
b) “O jeito era ir comprar um pão na padaria.”
c) “Matá-la, não ia; não, não faria isso.”
d) “Traíra é duro de morrer, nunca vi um peixe assim.”
e) “Tirou para fora os outros peixes: lambaris, chorões, piaus...”
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Português – Polissemia e Figuras de Linguagem – Prof. Carlos Zambeli
Pensamento
Antítese: consiste na aproximação de termos contrários, de palavras que se opõem pelo
sentido.
“Nasce o Sol, e não dura mais que um dia
Depois da Luz se segue à noite escura
Em tristes sombras morre a formosura
Em contínuas tristezas, a alegria.”
3. No trecho "...dão um jeito de mudar o mínimo para continuar mandando o máximo", a figura
de linguagem presente é chamada
a) Metáfora.
b) Hipérbole.
c) Hipérbato.
d) Anáfora.
e) Antítese.
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Hipérbato: inversão ou deslocamento de palavras ou orações dentro de um período.
"Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
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Português – Polissemia e Figuras de Linguagem – Prof. Carlos Zambeli
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Palavras
Metáfora: A metáfora implica, pois, uma comparação em que o conectivo comparativo fica
subentendido.
“Meninas são bruxas e fadas,
Palhaço é um homem todo pintado de piadas!
Céu azul é o telhado do mundo inteiro,
Sonho é uma coisa que fica dentro do meu travesseiro!”
(Teatro Mágico)
Catacrese: Na falta de um termo específico para designar conceito ou objeto, toma-se outro
por empréstimo. Devido ao uso contínuo, não mais se percebe que ele está sendo empregado
em sentido figurado.
•• O pé da mesa estava quebrado.
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Português
TIPOLOGIA TEXTUAL
O que é isso?
É a forma como um texto se apresenta. As tipologias existentes são: narração, descrição,
dissertação, exposição, argumentação, informação e injunção.
Narração
Modalidade na qual se contam um ou mais fatos – fictício ou não - que ocorreram em
determinado tempo e lugar, envolvendo certos personagens. Há uma relação de anterioridade
e posterioridade. O tempo verbal predominante é o passado.
Exemplo:
COMPRAR REVISTA
Parou, hesitante; em frente à banca de jornais. Examinou as capas das revistas, uma por uma.
Tirou do bolso o recorte, consultou-o. Não, não estava incluída na relação de títulos, levantada
por ordem alfabética. Mas quem sabe havia relação suplementar, feita na véspera? Na dúvida,
achou conveniente estudar a cara do jornaleiro. Era a mesma de sempre. Mas a talvez ocultasse
alguma coisa, sob a aparência habitual. O jornaleiro olhou para ele, sem transmitir informação
especial no olhar, além do reconhecimento do freguês. Peço? Perguntou a si mesmo. Ou é
melhor sondar a barra?”
Carlos Drummond de Andrade
A primeira vez que vi o mar eu não estava sozinho. Estava no meio de um bando enorme de
meninos. Nós tínhamos viajado para ver o mar. No meio de nós havia apenas um menino que
já o tinha visto. Ele nos contava que havia três espécies de mar: o mar mesmo, a maré, que é
menor que o mar, e a marola, que é menor que a maré. Logo a gente fazia ideia de um lago
enorme e duas lagoas. Mas o menino explicava que não. O mar entrava pela maré e a maré
entrava pela marola. A marola vinha e voltava. A maré enchia e vazava. O mar às vezes tinha
espuma e às vezes não tinha. Isso perturbava ainda mais a imagem. Três lagoas mexendo,
esvaziando e enchendo, com uns rios no meio, às vezes uma porção de espumas, tudo isso
muito salgado, azul, com ventos.
Fomos ver o mar. Era de manhã, fazia sol. De repente houve um grito: o mar! Era qualquer
coisa de largo, de inesperado. Estava bem verde perto da terra, e mais longe estava azul. Nós
todos gritamos, numa gritaria infernal, e saímos correndo para o lado do mar. As ondas batiam
nas pedras e jogavam espuma que brilhava ao sol. Ondas grandes, cheias, que explodiam com
barulho. Ficamos ali parados, com a respiração apressada, vendo o mar...
(Fragmento de crônica de Rubem Braga, Mar, Santos, julho, 1938)
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1. O texto é construído por meio de
a) perfeito encadeamento entre os dois parágrafos: as explicações sobre o mar, no primeiro,
harmonizam-se com sua visão extasiada, no segundo.
b) violenta ruptura entre os dois parágrafos: o primeiro alonga-se em explicações sobre o mar
que não têm qualquer relação com o que é narrado no segundo.
c) procedimentos narrativos diversos correspondentes aos dois parágrafos: no primeiro, o
narrador é o autor da crônica; no segundo, ele dá voz ao menino que já vira o mar.
d) contraste entre os dois parágrafos: as frustradas explicações sobre o mar para quem nunca
o vira, no primeiro, são seguidas pela arrebatada visão do mar, no segundo.
e) inversão entre a ordem dos acontecimentos em relação aos dois parágrafos: o que é
narrado no primeiro só teria ocorrido depois do que se narra no segundo.
Descrição
Quase todo mundo conhece os riscos de se ter os documentos usados de forma indevida por
outra pessoa, depois de tê-los perdido ou de ter sido vítima de assalto. Mas um sistema que
começou a ser implantado na Bahia pode resolver o problema em todo o país. A tecnologia
usada atualmente para a emissão de carteiras de identidade na Bahia pode evitar esse tipo de
transtorno. A foto digital, impressa no documento, dificulta adulterações. A principal novidade
do sistema é o envio imediato das impressões digitais, por computador, para o banco de dados
da Polícia Federal em Brasília. Dessa forma, elas podem ser comparadas com as de outros
brasileiros e estrangeiros cadastrados. Se tudo estiver em ordem, o documento é entregue em
cinco dias. Ao ser retirada a carteira, as digitais são conferidas novamente.
Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptações).
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Português – Tipologia Textual – Prof. Carlos Zambeli
Dissertação
A dissertação é um texto que analisa, interpreta, explica e avalia dados da realidade. Esse tipo
textual requer um pouco de reflexão, pois as opiniões sobre os fatos e a postura crítica em
relação ao que se discute têm grande importância.
O texto dissertativo é temático, pois trata de análises e interpretações; o tempo explorado é
o presente no seu valor atemporal; é constituído por uma introdução onde o assunto a ser
discutido é apresentado, seguido por uma argumentação que caracteriza o ponto de vista do
autor sobre o assunto em evidência e, por último, sua conclusão.
Exposição
Apresenta informações sobre assuntos, expõe ideias, explica e avalia e reflete Não faz defesa
de uma ideia, pois tal procedimento é característico do texto dissertativo. O texto expositivo
apenas revela ideias sobre um determinado assunto. Por meio da mescla entre texto expositivo
e narrativo, obtém-se o que conhecemos por relato.
Ex.: aula, relato de experiências, etc.
Em todo o continente americano, a colonização europeia teve efeito devastador. Atingidos pelas
armas, e mais ainda pelas epidemias e por políticas de sujeição e transformação que afetavam
os mínimos aspectos de suas vidas, os povos indígenas trataram de criar sentido em meio à
devastação. Nas primeiras décadas do século XVII, índios norte-americanos comparavam a uma
demolição aquilo que os missionários jesuítas viam como “transformação de suas vidas pagãs e
bárbaras em uma vida civilizada e cristã.”
Argumentação
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“Perguntamo-nos qual é o valor da vida humana.Alguns setores da sociedade acreditam que
a vida do criminoso não tem o mesmo valor da vida das pessoas honestas. O problema é que
o criminoso pensa do mesmo modo: se a vida dele não vale nada, por que a vida do dono da
carteira deve ter algum valor? Se provavelmente estará morto antes dos trinta anos de idade
(como várias pesquisas comprovam), por que se preocupar em não matar o proprietário do
automóvel que ele vai roubar?”
Andréa Buoro et al. Violência urbana – dilemas e desafios. São Paulo: Atual, 1999, p. 26 (com
adaptações).
O riso é tão universal como a seriedade; ele abarca a totalidade do universo, toda a sociedade,
a história, a concepção de mundo. É uma verdade que se diz sobre o mundo, que se estende a
todas as coisas e à qual nada escapa. É, de alguma maneira, o aspecto festivo do mundo inteiro,
em todos os seus níveis, uma espécie de segunda revelação do mundo.
3. Embora o texto seja essencialmente argumentativo, seu autor se vale de estruturas narrativas
para reforçar suas opiniões.
( ) Certo ( ) Errado
Informação
O texto informativo corresponde aquelas manifestações textuais cujo emissor (escritor) expõe
brevemente um tema, fatos ou circunstâncias a um receptor (leitor). Em outras palavras,
representam as produções textuais objetivas, normalmente em prosa, com linguagem clara e
direta (linguagem denotativa), que tem como objetivo principal transmitir informação sobre
algo, isento de duplas interpretações.
Assim, os textos informativos, diferente dos poéticos ou literários (que utilizam da linguagem
conotativa), servem para conhecer de maneira breve informações sobre determinado tema,
apresentando dados e referências, sem interferência de subjetividade, desde sentimentos,
sensações, apreciações do autor ou opiniões. O autor dos textos informativos é um transmissor
que se preocupa em relatar informações da maneira mais objetiva e verossímil.
Injuntivo/Instrucional
Indica como realizar uma ação. Também é utilizado para predizer acontecimentos e
comportamentos. Utiliza linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria,
empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro
do presente do modo indicativo.
Ex.: Previsões do tempo, receitas culinárias, manuais, leis, bula de remédio, convenções, regras
e eventos.
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Português
Aula XX
GÊNERO TEXTUAL
É o nome que se dá às diferentes formas de linguagem empregadas nos textos. Estas formas
podem ser mais formais ou mais informais, e até se mesclarem em um mesmo texto, porém
este será nomeado com o gênero que prevalecer!
Os gêneros textuais estão intimamente ligados à nossa situação cotidiana. Eles existem como
mecanismo de organização das atividades sociocomunicativas do dia a dia. Sendo assim,
gêneros textuais são tipos especificos de textos de qualquer natureza, literários ou não-
literários, cujas modalidades discursivas são como formas de organizar a linguagem.
Editorial
É um tipo de texto utilizado na imprensa, especialmente em jornais e revistas, que tem por
objetivo informar, mas sem obrigação de ser neutro, indiferente.
A objetividade e imparcialidade não são características dessa tipologia textual, já que o redator
demonstra a opinião do jornal sobre o assunto narrado.
Os acontecimentos são relatados sob a subjetividade do repórter, de maneira que evidencie
a posição da empresa que está por trás do canal de comunicação, pois os editoriais não são
assinados por ninguém.
Assim, podemos dizer que o editorial é um texto mais opinativo do que informativo.
Ele possui um fato e uma opinião. O fato informa o que aconteceu e a opinião transmite a
interpretação do que aconteceu.
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1. O título do texto refere-se
a) ao reflexo do custo da terceirização da colheita da cana no preço do etanol.
b) aos problemas ambientais resultantes da expansão da cultura de cana.
c) aos preços não competitivos do etanol brasileiro no mercado internacional.
d) às precárias condições de trabalho dos trabalhadores rurais na colheita da cana.
e) ao aumento dos lucros obtidos pelos empresários que investem na produção da cana.
Artigos
São os mais comuns. São textos autorais – assinados –, cuja opinião é de inteira responsabilidade
de quem o escreveu. Seu objetivo é o de persuadir o leitor.
É um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o assunto abordado, portanto, o
escritor além de expor seu ponto de vista, deve sustentá-lo através de informações coerentes e
admissíveis.
I – Depreende-se, pela leitura do texto, que querer ser milionário é ruim, pois esse desejo
impossibilita o homem de amar o trabalho.
II – Para o autor, as chances de sucesso em uma profissão dependem da paixão com que ela é
exercida.
III – É consenso atribuir-se o sucesso à paixão pela atividade que se realiza.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e III.
e) Apenas II e III.
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Português – Gêneros Textuais – Prof. Carlos Zambeli
Notícias
Obra-prima de Leonardo da Vinci e uma das mais admiradas telas jamais pintadas, devido, em
parte, ao sorriso enigmático da moça retratada, a “Mona Lisa” está se deteriorando. O grito de
alarme foi dado pelo Museu do Louvre, em Paris, que anunciou que o quadro passará por uma
detalhada avaliação técnica com o objetivo de determinar o porquê do estrago. O fino suporte
de madeira sobre o qual o retrato foi pintado sofreu uma deformação desde que especialistas
em conservação examinaram a pintura pela última vez, diz o Museu do Louvre numa declaração
por escrito.
Fonte: http://www.italiaoggi.com.br (acessado em 13/11/07)
Crônica
Fotografia do cotidiano, realizada por olhos particulares. Geralmente, o cronista apropria-se de
um fato atual do cotidiano, para, posteriormente, tecer críticas ao status quo, baseadas quase
exclusivamente em seu ponto de vista. A linguagem desse tipo de texto é predominantemente
coloquial.
Características da crônica
•• Narração curta;
•• Descreve fatos da vida cotidiana;
•• Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;
•• Possui personagens comuns;
•• Segue um tempo cronológico determinado;
•• Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
•• Linguagem simples.
Dia desses resolvi fazer um teste proposto por um site da internet. O nome do teste era
tentador: “O que Freud diria de você”. Uau. Respondi a todas as perguntas e o resultado foi o
seguinte: “Os acontecimentos da sua infância a marcaram até os doze anos, depois disso você
buscou conhecimento intelectual para seu amadurecimento”. Perfeito! Foi exatamente o que
aconteceu comigo. Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com o pai da
psicanálise, e ele acertou na mosca.
MEDEIROS, M. Doidas e Santas. Porto Alegre, 2008 (adaptado).
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4. Quanto às influências que a internet pode exercer sobre os usuários, a autora expressa uma
reação irônica no trecho “Fiquei radiante: eu havia realizado uma consulta paranormal com o
pai da psicanálise”.
( ) Certo ( ) Errado
Ensaio
É um texto literário breve, situado entre o poético e o didático, expondo ideias, críticas e
reflexões éticas e filosóficas a respeito de certo tema. É menos formal. Consiste também
na defesa de um ponto de vista pessoal e subjetivo sobre um tema (humanístico, filosófico,
político, social, cultural, moral, comportamental, literário, religioso, etc.), sem que se paute em
formalidades.
O ensaio assume a forma livre e assistemática sem um estilo definido. Por essa razão, um
filósofo espanhol o definiu como "a ciência sem prova explícita".
Texto Literário
É uma construção textual de acordo com as normas da literatura, com objetivos e
características próprias, como linguagem elaborada de forma a causar emoções no leitor. Uma
das características distintivas dos textos literário é a sua função poética, em que é possível
constatar ritmo e musicalidade, organização específica das palavras e um elevado nível de
criatividade.
Madrugada na aldeia
Madrugada na aldeia nervosa, com as glicínias escorrendo orvalho, os figos prateados de
orvalho, as uvas multiplicadas em orvalho, as últimas uvas miraculosas.
O silêncio está sentado pelos corredores, encostado às paredes grossas, de sentinela.
E em cada quarto os cobertores peludos envolvem o sono: poderosos animais benfazejos,
encarnados e negros.
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Português – Gêneros Textuais – Prof. Carlos Zambeli
Antes que um sol luarento dissolva as frias vidraças, e o calor da cozinha perfume a casa
com lembrança das árvores ardendo, a velhinha do leite de cabra desce as pedras da rua
antiquíssima, antiquíssima, e o pescador oferece aos recém-acordados os translúcidos peixes,
que ainda se movem, procurando o rio.
(Cecília Meireles. Mar absoluto, in Poesia completa.
Peça Publicitária
Modo específico de apresentar informação sobre produto, marca, empresa, ideia ou política,
visando a influenciar a atitude de uma audiência em relação a uma causa, posição ou atuação.
A propaganda comercial é chamada, também, de publicidade. Ao contrário da busca de
imparcialidade na comunicação, a propaganda apresenta informações com o objetivo principal
de influenciar o leitor ou ouvinte. Para tal, frequentemente, apresenta os fatos seletivamente
(possibilitando a mentira por omissão) para encorajar determinadas conclusões, ou usa
mensagens exageradas para produzir uma resposta emocional e não racional à informação
apresentada Costuma ser estruturado por meio de frases curtas e em ordem direta, utilizando
elementos não verbais para reforçar a mensagem.
7. O anúncio publicitário a seguir é uma campanha de um adoçante, que tem como seu slogan a
frase “Mude sua embalagem”.
A palavra “embalagem”, presente no slogan da campanha, é altamente expressiva e substitui a
palavra
a) vida.
b) corpo.
c) jeito.
d) história.
e) postura.
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Piada
8. “Dois amigos conversam quando passa uma mulher e cumprimenta um deles, que fala:
Eu devo muito a essa mulher...
Por quê? Ela é sua protetora?
Não, ela é a costureira da minha esposa.”
Na piada acima, o efeito de humor
a) deve-se, principalmente, à situação constrangedora em que ficou um dos amigos quando a
mulher o cumprimentou.
b) constrói-se pela resposta inesperada de um dos amigos, revelando que não havia entendido
o teor da pergunta do outro.
c) é provocado pela associação entre uma mulher e minha esposa, sugerindo ilegítimo
relacionamento amoroso.
d) firma-se no aproveitamento de distintos sentidos de uma mesma expressão linguística,
devo muito.
e) é produzido prioritariamente pela pergunta do amigo, em que se nota o emprego malicioso
da expressão sua protetora.
Gráficos e Tabelas
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Português – Gêneros Textuais – Prof. Carlos Zambeli
Charge
É um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar algum acontecimento atual com
uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou
seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Apesar de ser
confundida com cartum, é considerada totalmente diferente: ao contrário da charge, que tece
uma crítica contundente, o cartum retrata situações mais corriqueiras da sociedade. Mais do
que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social mediante o artista expressa
graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas por meio do humor e da sátira.
10. A relação entre o conjunto da charge e a frase “Brasil tem 25 milhões de telefones celulares”
fica clara porque a imagem e a fala do personagem sugerem o(a)
a) sentimento de vigilância permanente.
b) aperfeiçoamento dos aparelhos celulares.
c) inadequação do uso do telefone.
d) popularização do acesso à telefonia móvel.
e) facilidade de comunicação entre as pessoas.
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QUADRINHOS
Hipergênero, que agrega diferentes outros gêneros, cada um com suas peculiaridades.
Gabarito: 1. D 2. D 3. B 4. C 5. C 6. E 7. B 8. D 9. B 10. D 11. A
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Português
Coesão
A coesão textual refere-se à microestrutura de um texto. Ela ocorre por meio de relações
semânticas e gramaticais.
No caso de textos que utilizam linguagem verbal e não verbal (publicidade, por exemplo), a
coesão ocorre também por meio da utilização de
•• cores
•• formas geométricas
•• fontes
•• logomarcas
•• etc
Moldura = bolas
de futebol
Cantos =
local de
escanteio +
bola
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O pai e seu filhinho de 5 anos caminham por uma calçada.
Repentinamente, o garoto vê uma sorveteria e fala:
– Pai, eu já sarei do resfriado, né?
– Você não vai tomar sorvete! – responde o pai.
A resposta do pai não corresponde coesivamente à pergunta do filho, mas nem por isso é
incoerente. Depreende-se que o pai conhecia o objetivo do filho.
Anáfora
Retoma algo que já foi dito antes!
Edgar é um excelente professor. Ele trabalha aqui na Casa do Concurseiro, ensinando
Conhecimentos Bancários. Essa matéria é muito relevante para concursos nacionais.
Catáfora
O termo ou expressão que faz referência a um termo subsequente, estabelecendo com ele uma
relação não autônoma, portanto, dependente.
A Tereza olhou-o e disse: – Edgar, você está cansado?
Coerência
Fatores de Coerência
•• encadeamento
•• conhecimento da linguagem utilizada
•• equilíbrio entre o número de informações novas e a reiteração delas
•• possibilidade de inferência
•• aceitabilidade
•• intertextualidade
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Português – Confronto e Reconhecimento de Frases Corretas e Incorretas – Prof. Carlos Zambeli
www.acasadoconcurseiro.com.br 115
É fácil de notar se quando falta coerência a um texto.
“Havia um menino muito magro que vendia amendoins numa esquina de uma das avenidas de
São Paulo. Ele era tão fraquinho, que mal podia carregar a cesta em que estavam os pacotinhos
de amendoim. Um dia, na esquina em que ficava, um motorista, que vinha em alta velocidade,
perdeu a direção. O carro capotou e ficou de rodas para o ar. O menino não pensou duas vezes.
Correu para o carro e tirou de lá o motorista, que era um homem corpulento. Carregou o até a
calçada, parou um carro e levou o homem para o hospital. Assim, salvou lhe a vida.”
(Platão & Fiorin)
Vícios De Linguagem
BARBARISMO
Desvio na grafia, na pronúncia ou na flexão de uma palavra. Divide-se em
Cacografia – má grafia ou má flexão de uma palavra: flexa – em vez de flecha / deteu – em vez
de deteve.
Cacoépia – erro de pronúncia: marvado – em vez de malvado.
Silabada – erro de pronúncia quanto à acentuação tônica das palavras: púdico – em vez de
pudico / rúbrica – em vez de rubrica.
Estrangeirismo – emprego desnecessário de palavras estrangeiras, quando elas já foram
aportuguesadas: stress – em vez de estresse.
SOLECISMO
É qualquer erro de sintaxe. Pode ser
•• de concordância: Haviam muitos erros – em vez de Havia ...
•• de regência: Assistimos o filme – em vez de Assistimos ao filme.
•• de colocação: Escreverei-te logo – em vez de Escrever-te-ei...
AMBIGUIDADE OU ANFIBOLOGIA
Duplo sentido que ocorre em função da má construção da frase:
Carlos disse ao colega que seu irmão morreu. (irmão de quem?)
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Português – Confronto e Reconhecimento de Frases Corretas e Incorretas – Prof. Carlos Zambeli
ECO
Repetição de uma vogal formando rima:
O irmão do alemão prendeu a mão no fogão.
CACOFONIA
Som estranho que surge da união de sílabas diferentes, pela proximidade de duas palavras:
Ela tinha dezoito anos. (latinha)
GERUNDISMO
Locução verbal na qual o verbo principal apresenta-se no gerúndio. Seu uso no português
brasileiro é recente, é considerado por muitos como vício de linguagem, uma vez que seu uso é
demasiadamente impreciso:
“A senhora pode estar respondendo algumas perguntas?”
Gabarito: 1. E
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Português
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
6
contexto
5
referente
1 4
emissor, 7 receptor
destinador canal de comunicação ou
ou remetente destinatário
3
mensagem
2
código
O linguista russo Roman Jakobson caracterizou seis funções da linguagem. Cada uma delas está
estreitamente ligada a um dos seis elementos que compõem o ato de comunicação.
Referente
FUNÇÃO REFERENCIAL
Mensagem
FUNÇÃO POÉTICA
Emissor Receptor
FUNÇÃO FUNÇÃO
EXPRESSIVA Canal de Comunicação CONATIVA
FUNÇÃO FÁTICA
Código
FUNÇÃO METALINGUÍSTICA
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Emissor: o que emite a mensagem.
Receptor: o que recebe a mensagem.
Mensagem: o conjunto de informações transmitidas.
Código: a combinação de signos utilizados na transmissão de uma mensagem. A comunicação
só se concretizará, se o receptor souber decodificar a mensagem.
Canal de Comunicação: veículo por meio do qual a mensagem é transmitida (TV, rádio, jornal,
revista...)
Contexto: a situação a que a mensagem se refere, também chamado de referente.
O emissor, ao transmitir uma mensagem, sempre tem um objetivo: informar algo, ou
demonstrar seus sentimentos, ou convencer alguém a fazer algo, etc; consequentemente, a
linguagem passa a ter uma função, que são as seguintes:
•• Função Referencial
•• Função Metalinguística
•• Função Conativa
•• Função Fática
•• Função Emotiva
•• Função Poética
Numa mensagem, é muito difícil encontrarmos uma única dessas funções isolada. O que ocorre,
normalmente, é a superposição de várias delas.
Função referencial – busca transmitir informações objetivas, a fim de informar o receptor.
Predomina nos textos de caráter científico, didático e jornalístico.
Exemplo: Pesquisas já demonstraram que o universo vocabular de nossos estudantes, mesmo
de nível universitário, é pobre.
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Português – Funções da Linguagem – Prof. Carlos Zambeli
Função fática – tem por objetivo prolongar o contato com o receptor. Utiliza interjeições,
repetições, expressões sem valor semântico e, quando escrita, faz uso de recursos gráficos
como diferentes tipos de letras e variadas diagramações. É usada na linguagem coloquial,
especialmente nos diálogos.
•• POIS É...
•• ENTÃO... É melhor você
•• É FOGO. começar a ler
•• Ô. o Estadão.
•• NEM FALE.
EXEMPLIFICANDO
O princípio de que o Estado necessita de instrumentos para agir com rapidez em situações
de emergência está inscrito no arcabouço jurídico brasileiro desde a primeira Constituição,
de 1824, dois anos após a Independência, ainda no Império. A figura do decreto-lei, sempre
à disposição do Poder Executivo, ficou marcada no regime militar, quando a caneta dos
generais foi acionada a torto e a direito, ao largo do Congresso, cujos poderes eram sufocados
pela ditadura. Com a redemocratização, sacramentada pela Constituição de 1988, sepultou-
se o decreto-lei, mas não o seu espírito, reencarnado na medida provisória. Não se discute
a importância de o Poder Executivo contar com dispositivos legais que permitam ao governo
baixar normas, sem o crivo imediato do Congresso, que preencham os requisitos da “relevância
e urgência”. O problema está na dosagem, que, se exagerada, como ocorre atualmente, sufoca
o Poder Legislativo.
O Globo, 19/3/2008 ( com adaptações)
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1. A função da linguagem predominante no texto é
a) metalinguística.
b) poética.
c) expressiva.
d) apelativa.
e) referencial.
3. O texto abaixo utiliza uma linguagem emotiva, que pode ser comprovada especialmente na
opção pela subjetividade voltada para o narrador.
“Então, aproveite bem o seu dia. Extraia dele todos os bons sentimentos possíveis. Não deixe
nada para depois. Diga o que tem para dizer. Demonstre. Seja você mesmo. Não guarde lixo
dentro de casa. Nem jogue seu lixo no ambiente. Não cultive amarguras e sofrimentos. Prefira
o sorriso. Dê risada de tudo, de si mesmo. Não adie alegrias nem contentamentos nem sabores
bons. Seja feliz. Hoje. Amanhã é uma ilusão. Ontem é uma lembrança. Só existe o hoje.”
( ) Certo ( ) Errado
4. HISTÓRIA MANJADA
GALÃ CANASTRÃO
TIROS E PERSEGUIÇÕES
EFEITOS GRATUITOS
MAIS TIROS E PERSEGUIÇÕES
FINAL PREVISÍVEL
Conheça outro jeito de fazer cinema.
Cine Conhecimento.
No canal PLUS.
Além de exibir filmes de diversos países, o programa traz análises, comentários, curiosidades e
detalhes da produção. Não perca! Tem sempre um bom filme para você!
(Revista Monet)
Pelos sentidos e pelas estruturas linguísticas do texto, é correto concluir que o emprego de
“Conheça” e “Não perca” indica que a função da linguagem predominante no texto é a
a) metalinguística.
b) poética.
c) conativa.
d) expressiva.
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Português – Funções da Linguagem – Prof. Carlos Zambeli
5. No slogan CELULAR: Não Fale no Trânsito, uma característica da função conativa da linguagem
é
a) a objetividade da informação transmitida.
b) a manutenção da sintonia entre a STTU e o público-alvo.
c) o esclarecimento da linguagem pela própria linguagem
d) o emprego do verbo no modo imperativo
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Português
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
Tanto a língua escrita quanto a oral apresentam variações condicionadas por diversos fatores:
regionais, sociais, intelectuais etc.
A língua escrita obedece a normas gramaticais e será sempre diferente da língua oral, mais
espontânea, solta, livre, visto que acompanhada de mímica e entonação, que preenchem
importantes papéis significativos. Mais sujeita a falhas, a linguagem empregada coloquialmente
difere substancialmente do padrão culto.
É aquela ensinada nas escolas e serve de veículo às ciências em que se apresenta com
terminologia especial. Caracteriza-se pela obediência às normas gramaticais. Mais comumente
usada na linguagem escrita e literária, reflete prestígio social e cultural. É mais artificial, mais
estável, menos sujeita a variações.
É aquela usada espontânea e fluentemente pelo povo. Mostra-se quase sempre rebelde
à norma gramatical e é carregada de vícios de linguagem (solecismo - erros de regência e
concordância; barbarismo - erros de pronúncia, grafia e flexão; ambiguidade; cacofonia;
pleonasmo), expressões vulgares, gírias e preferência pela coordenação, que ressalta o caráter
oral e popular da língua.
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1. Com frequência, a transgressão à norma culta constitui uma marca do registro coloquial da
língua. Nesses casos, parece existir, de um lado, a norma culta e, de outro, a “norma” coloquial
– e esta muitas vezes se impõe socialmente, em detrimento da primeira. Um exemplo de
transgressão à norma culta acontece numa das alternativas abaixo. Assinale-a.
a) Nós éramos cinco e brigávamos muito…
b) estrada lamacenta que o governo não conservava…
c) Miguel fazia muita falta, embora cada um de nós trouxesse na pele a marca de sua
autoridade.
d) Você assustou ele falando alto.
e) Se um de nós ia para o colégio, os outros ficavam tristes.
2. Considere as afirmações.
I – A letra de “Saudosa Maloca” pode ser considerada como realização de uma “linguagem
artística” do poeta, estabelecida com base na sobreposição de elementos do uso popular ao
uso culto.
II – Uma dessas sobreposições é o emprego do pronome oblíquo de terceira pessoa “se” em
lugar de “nos” (Só se conformemo), diferentemente do que prescreve a norma culta.
III – A letra de “Saudosa Maloca” apresenta linguagem inovadora, visto que, sem abandonar a
linguagem formal, dirige-se diretamente ao leitor.
Estão corretas
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas III.
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Português – Variação Linguística – Prof. Carlos Zambeli
d) apenas I e II.
e) I, II e III.
4. Gíria
A gíria relaciona-se ao cotidiano de certos grupos sociais. Esses grupos utilizam a gíria como
meio de expressão do cotidiano, para que as mensagens sejam decodificadas apenas pelo
próprio grupo. Assim, a gíria é criada por determinados segmentos da comunidade social que
divulgam o palavreado para outros grupos até chegar à mídia. Os meios de comunicação de
massa, como a televisão e o rádio, propagam os novos vocábulos; às vezes, também inventam
alguns. A gíria que circula pode acabar incorporada pela língua oficial, permanecer no
vocabulário de pequenos grupos ou cair em desuso.
3. Nas orações a seguir, as gírias sublinhadas podem ser substituídas por sinônimos.
“… e beijava tudo que era mulher que passasse dando sopa.”
“… o Papa de araque…”
“… numa homenagem também aos salgueirenses que, no Carnaval de 1967, entraram pelo
cano.”
Indique que opção equivale, do ponto de vista do sentido, a essas expressões.
a) distraidamente, falso, saíram-se mal.
b) reclamando, falso, obstruíram-se.
c) distraidamente, esperto, saíram-se vitoriosos.
d) reclamando, falso, deram-se mal.
e) distraidamente, esperto, obstruíram-se.
5. Linguagem Regional
Regionalismos ou falares locais são variações geográficas do uso da língua padrão, quanto
às construções gramaticais, empregos de certas palavras e expressões e do ponto de vista
fonológico. Há, no Brasil, por exemplo, falares amazônico, nordestino, baiano, fluminense,
mineiro, sulino.
Leia o texto a seguir e responda à questão.
“Explico ao senhor: o diabo vige dentro do homem, os crespos do homem — ou é o homem
arruinado, ou o homem dos avessos. Solto, por si, cidadão, é que não tem diabo nenhum.
Nenhum! — é o que digo. O senhor aprova? Me declare tudo, franco — é alta mercê que me
faz: e pedir posso, encarecido. Este caso — por estúrdio que me vejam — é de minha certa
importância. Tomara não fosse... Mas, não diga que o senhor, assisado e instruído, que acredita
na pessoa dele?! Não? Lhe agradeço! Sua alta opinião compõe minha valia. Já sabia, esperava
por ela — já o campo!
Ah, a gente, na velhice, carece de ter uma aragem de descanso. Lhe agradeço. Tem diabo
nenhum. Nem espírito. Nunca vi. Alguém devia de ver, então era eu mesmo, este vosso
servidor. Fosse lhe contar... Bem, o diabo regula seu estado preto, nas criaturas, nas mulheres,
nos homens. Até: nas crianças — eu digo. Pois não é o ditado: “menino — trem do diabo”? E
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nos usos, nas plantas, nas águas, na terra, no vento... Estrumes... O diabo na rua, no meio do
redemunho... “
(Guimarães Rosa. Grande Sertão: Veredas.)
4. O texto de Guimarães Rosa mostra uma forma peculiar de escrita, denunciada pelos recursos
linguísticos empregados pelo escritor. Entre as características do texto, está
a) o emprego da linguagem culta, na voz do narrador, e o da linguagem regional, na voz da
personagem.
b) a recriação da fala regional no vocabulário, na sintaxe e na melodia da frase.
c) o emprego da linguagem regional predominantemente no campo do vocabulário.
d) a apresentação da língua do sertão fiel à fala do sertanejo.
e) o uso da linguagem culta, sem regionalismos, mas com novas construções sintáticas e
rítmicas.
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Redação
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Redação
1. A redação não é um texto construído por um monte de frases, é, sim, um enredo semântico
a que dados o nome de textualidade (coesão).
Por exemplo: Escreva a redação. Coloque-a sobre a mesa depois de pronta.
Essas frases possuem coesão?
Sim, pois tratam do mesmo assunto! Além disso temos o pronome “a” recuperando a palavra
“redação”.
Pronome Relativo: “As crianças que as mães são presentes se caracterizam pela disciplina.”
b) Redundância:
Entende-se por redundância a repetição desnecessária ou exagerada da palavra, ideia ou
expressão. Quanto mais redundante for o texto mais fica provado que o candidato não tem
repertório suficiente para escrever uma boa redação.
Exemplos:
“Nesta semana, eu ganhei um brinde grátis da Casa do Concurseiro.”
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c) Ambiguidade:
Esse problema ocorre quando algo que está sendo dito admite mais de um sentido,
comprometendo a compreensão do conteúdo. Isso pode provocar dúvidas no leitor e levá-lo a
conclusões equivocadas na interpretação do texto.
Ex: “A mãe discutia com a filha sentada no sofá!”
Como resolver?
Opção 1 _________________________________________________
Opção 2 _________________________________________________
5. Erro de clareza:
“Para passar em um concurso, devemos saber como fazer isso.”
“Estudar é importante.”
Como consertar?
O sonho de ser concursado exige muito estudo por parte dos candidatos.
Programas considerados fúteis podem entreter as pessoas e fazê-las perder o foco de seus reais
objetivos.
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Redação – Prof. Carlos Zambeli
Certo: “ Quis fazer o curso de redação do Zambeli e do Cássio, pois acho sempre importante
estudar mais.”
1. A dica da introdução
Uma boa introdução é aquela que informa o que será trabalhado. Sabe o que é necessário para
ficar legal? Informar o tema e as partes em que este tema foi dividido (exatamente na ordem
como vão aparecer no decorrer do texto.)
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2) Tipos de introduções problemáticas
a) Introduções vagas:
Esse tipo de introdução apresenta de forma vaga ou indiretamente o assunto do texto.
b) Introduções prolixas:
vá direto ao que interessa! Exagerar nas explicações pode gerar dúvidas no leitor!
c) Introduções abruptas:
calmaaaaaaaaaaa! Não precisa ir tão direto ao ponto! Seu leitor precisa conhecer o assunto
com uma boa explanação. Seu leitor precisa ter o roteiro adequado para começar a ler seu
texto.
3. Resumo da introdução!
Não exagere no tamanho e não comece a argumentar ainda!
4 Modelos de Introdução
a) Declaratória:
Você expõe o sugerido pela banca, usando as suas palavras! Não se esqueça de que você deve
delimitar a abordagem do assunto.
Qual o problema dessa?
___________________________________________________
b) Perguntas:
Só pergunte se você tiver a resposta para desenvolver depois! Não pense em fazer a introdução
toda com pergunta, mas é um bom recurso para iniciar.
Qual o problema dessa?
___________________________________________________
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Redação – Prof. Carlos Zambeli
c) Hipóteses:
Você supõe algumas formas de abordar e as fará no desenvolvimento do texto.
Qual o problema dessa?
___________________________________________________
d) Histórica:
Você compara algo do passado com a problemática do tema de redação. Apresenta uma
trajetória histórica para reforçar sua tese.
Qual o problema dessa?
___________________________________________________
e) Comparação
Você compara fatos, países, casos, problemas, enfim, apresenta sua ideia deixando claro que
nada é tão novidade assim.
Qual o problema dessa?
___________________________________________________
f) Citação
Você abre o texto com as palavras de uma autoridade no tema em questão.
Qual o problema dessa?
___________________________________________________
6. E o desenvolvimento?
É a base do seu texto! Aqui ficam suas ideias principais. Vamos trabalhar com dois
desenvolvimentos (D1 e D2).
No D1, pode-se desdobrar o tema, detalhar, analisar, demonstrar!
No D2, apresentaremos nossos argumentos a favor ou contra. De que maneira? Demonstrando,
confrontando a validade dos nossos argumentos. Apresentando ordenada, clara e
convictamente.
Neles, devemos usar todo nosso poder de convencimento!
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7. Como desenvolver?
a) Hipóteses:
Você apresenta hipóteses para dar as soluções! Apresenta prováveis resultados. Assim,
demonstra dominar o assunto e ter interesse por ele.
b) Causa e Consequência:
Você analisa o que leva ao problema e apresenta suas consequências!
c) Exemplificação:
Você mostra, na prática, como seus argumentos são bons! Mas cuidado!!!! Exemplificar demais
pode transformar sua dissertação em narração! Os exemplos deve ser concretos, importantes
para a sociedade.
8. Como argumentar?
O que escrever? Para que escrever? Como escrever? Para que lado puxar? Essas perguntas
podem ajudá-lo a argumentar com mais precisão, sem se perder em detalhes desnecessários.
D2
•• Nota-se, por outro lado, que...
•• Além disso...
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Redação – Prof. Carlos Zambeli
1. Registro equivocado!
•• Só que – prefira mas, porém...
•• Ter – cuide se for o sentido de “haver”.
•• A gente – prefira “nós”
•• Fazer com que – Essas injustiças fazem com que as pessoas desacreditem no sistema./
Essas injustiças fazem as pessoas desacreditarem no sistema.
2. Problemas de Semântica!
•• Redundância e obviedade: Há dois meses atrás./ Eu penso.../ No mundo em que vivemos...
•• Sentido amplo demais: A crise da educação é uma coisa enorme!
•• Uso de gírias: Após resolver esse detalhe, a vida ficou um barato!
3. Lugar-comum
•• de mão beijada, depois de um longo e tenebroso inverno, desbaratada a quadrilha, de
vento em popa...
•• agradável surpresa, amarga decepção, calor escaldante, calorosa recepção, carreira
meteórica, cartada decisiva, chuvas torrenciais, corpo escultural, crítica construtiva
•• “se cada um fizer a sua parte...”, “é preciso lembrar que dinheiro não traz felicidade...”, “as
pessoas saem de casa sem saber se voltarão...”
4. Expressões comuns!
•• Em princípio – antes de mais nada, em tese.
•• A princípio – no início, no começo.
•• Possuir – só no sentido de posse, propriedade. “Edgar possui um carro velho.”/ “Edgar
desfruta de uma boa condição de vida.”
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•• Na medida em que – = porque
•• À medida que – = proporção
•• A meu ver – não use “ao meu ver”.
•• Em frente de/ diante de – não use “frente a”
6. Pontuação
•• Dois-pontos: usa-se para explicações, consequências.
•• Aspas: servem para indicar estes casos: palavras estrangeiras, ironia, transcrições textuais,
neologismos, títulos.
7. Paralelismo
•• Engano no paralelismo nas comparações:
“Falar com pessoas é mais fácil do que a conversa do dia a dia.” (errado)
“Falar com pessoas é mais fácil do que conversar no dia a dia.” (certo)
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Redação – Prof. Carlos Zambeli
9. Dúvidas comuns!
Letra: utilize tamanho regular. Não importa a letras, apenas diferencie maiúscula de minúscula.
Retificações: (excessões) exceções
•• Linhas: veja o edital! Obedeça à indicação!
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Matemática
Professor Dudan
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Matemática
CONJUNTOS NUMÉRICOS
Subconjuntos
ℕ* = {1, 2, 3, 4,...} naturais não nulos.
Subconjuntos
ℤ* = {..., – 4, – 3, – 2, – 1, 1, 2, 3, 4,...} inteiros não nulos.
|– 4| = |4| = 4
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Faça você:
Definição: Será inicialmente descrito como o conjunto dos quocientes entre dois números
inteiros.
p
Logo ℚ = { | p ∈ ℤ e q ∈ ℤ*}
q
Subconjuntos
ℚ* à racionais não nulos.
ℚ + à racionais não negativos.
ℚ*+ à racionais positivos.
ℚ - à racionais não positivos.
ℚ*- à racionais negativos.
Faça você:
3. Assinale V para as verdadeiras e F para as falsas:
( ) 0,333... ∈ Z ( ) 0 ∈ Q* ( ) – 3 ∈ Q+
( ) – 3,2 ∈ Z ( ) N c Q ( ) 0,3444... ∈ Q*
( ) 0,72 ∈ N ( ) 1,999... ∈ N ( ) 62 ∈ Q
( ) Q c Z
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Matemática – Conjuntos Numéricos – Prof. Dudan
Decimais periódicos
1 7
= 0,333... = 0,3 = 0,777... = 0,7
3 9
Exemplos
a) 0,333... Seguindo os passos descritos acima: (03 – 0) = 3/9 = 1/3
9
b) 1,444... Seguindo os passos descritos acima: 14 – 1 = 13/9
9
c) 1,232323... Seguindo os passos descritos acima: 123 – 1 = 122/99
99
d) 2,1343434... Seguindo os passos descritos acima: 2134 – 21 = 2113/990
990
Exemplos:
0,212112111... 1,203040... 2 π
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ℝ = ℚ ∪ 𝕀, sendo ℚ ∩ 𝕀 = Ø
Subconjuntos
ℝ* = {x ∈ R | × ≠ 0} à reais não nulos
ℝ + = {x ∈ R | × ≥ 0} à reais não negativos Q I
Z
ℝ*+ = {x ∈ R | × > 0} à reais positivos
N
ℝ- = {x ∈ R | × ≤ 0} à reais não positivos
ℝ*- = {x ∈ R | × < 0} à reais negativos
Números Complexos ( )
Definição: Todo número que pode ser escrito na forma a + bi, com a e b reais.
Exemplos:
3 + 2i – 3i – 2 + 7i
9 1,3 1,203040...
2 π
Resumindo:
Todo número é complexo.
Faça você:
4. Seja R o número real representado pela dízima 0,999...
Pode-se afirmar que:
a) R é igual a 1.
b) R é menor que 1.
c) R se aproxima cada vez mais de 1 sem nunca chegar.
d) R é o último número real menor que 1.
e) R é um pouco maior que 1.
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Matemática – Conjuntos Numéricos – Prof. Dudan
b)
c)
d)
e)
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9. Se a = 5 , b = 33/25, e c = 1,323232..., a afirmativa verdadeira é
a) a<c<b
b) a<b<c
c) c<a<b
d) b<a<c
e) b<c<a
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Matemática
Conjunto é um conceito primitivo, isto é, sem definição, que indica agrupamento de objetos,
elementos, pessoas, etc. Para nomear os conjuntos, usualmente são utilizadas letras maiúsculas
do nosso alfabeto.
Representações:
Os conjuntos podem ser representados de três formas distintas:
I – Por enumeração (ou extensão): Nessa representação, o conjunto é apresentado pela citação
de seus elementos entre chaves e separados por vírgula. Assim, temos:
•• O conjunto “A” das vogais –> A = {a, e, i, o, u}.
•• O conjunto “B” dos números naturais menores que 5 –> B = {0, 1, 2, 3, 4}.
•• O conjunto “C” dos estados da região Sul do Brasil –> C = {RS, SC, PR}
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Classificação dos Conjuntos
Vejamos a classificação de alguns conjuntos:
•• Conjunto Unitário: possui apenas um elemento. Exemplo: o conjunto formados pelos
números primos e pares.
•• Conjunto Vazio: não possui elementos, é representado por ∅ ou, mais raramente, por { }.
Exemplo: um conjunto formado por elemento par, primo e diferente de 2.
•• Conjunto Universo (U): possui todos os elementos necessários para a realização de um
estudo (pesquisa, entrevista, etc.)
•• Conjunto Finito: um conjunto é finito quando seus elementos podem ser contados um a
um, do primeiro ao último, e o processo chega ao fim. Indica-se n(A) o número (quantidade)
de elementos do conjunto “A”.
Exemplo: A = {1, 4, 7, 10} é finito e n(A) = 4
•• Conjunto Infinito: um conjunto é infinito quando não é possível contar seus elementos do
primeiro ao último.
Relação de Pertinência
É uma relação que estabelecemos entre elemento e conjunto, em que fazemos uso dos
símbolos ∈ e ∉.
Exemplo:
Fazendo uso dos símbolos ∈ ou ∉, estabeleça a relação entre elemento e conjunto:
a) 10 ____ ℕ
b) – 4 ____ ℕ
c) 0,5 ____ 𝕀
d) – 12,3 ____ ℚ
e) 0,1212... ____ ℚ
f) 3 ____ 𝕀
g) −16 ____ ℝ
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Matemática – Teoria dos Conjuntos (Linguagem dos Conjuntos) – Prof. Dudan
Relação de Inclusão
É uma relação que estabelecemos entre dois conjuntos. Para essa relação, fazemos uso dos
símbolos ⊂, ⊄, ⊃ e ⊅.
Exemplos:
Fazendo uso dos símbolos de inclusão, estabeleça a relação entre os conjuntos:
a) ℕ _____ ℤ
b) ℚ _____ ℕ
c) ℝ _____ 𝕀
d) 𝕀 _____ ℚ
Observações:
•• Dizemos que um conjunto “B” é um subconjunto ou parte do conjunto “A” se, e somente
se, B ⊂ A.
•• Dois conjuntos “A” e “B” são iguais se, e somente se, A ⊂ B e B ⊂ A.
•• Dados os conjuntos “A”, “B” e “C”, temos que: se A ⊂ B e B ⊂ C, então A ⊂ C.
Exemplos:
Dados os conjuntos A = {1, 3, 4, 5}, B = {2, 3, 4} e C = {4, 5, 10}. Determine:
a) A ⋂ B c) A – B e) A ⋂ B ⋂ C
b) A ⋃ B d) B – A f) A ⋃ B ⋃ C
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1. Numa sala há n pessoas. Sabendo que 75 pessoas dessa sala gostam de
matemática, 52 gostam de física, 30 pessoas gostam de ambas as matérias e
13 pessoas não gostam de nenhuma dessas matérias. É correto afirmar que
n vale:
a) 170
b) 160
c) 140
d) 100.
e) 110.
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Matemática – Teoria dos Conjuntos (Linguagem dos Conjuntos) – Prof. Dudan
Cursos Alunos
Apenas A 9
Apenas B 20
Apenas C 10
AeB 13
AeC 8
BeC 18
A, B e C 3
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Matemática
INTERVALOS NUMÉRICOS
O conjunto dos números reais é formado a partir da união dos conjuntos dos números Naturais,
Inteiros, Racionais e Irracionais.
Pode-se representar o conjunto dos números reais associando cada número x ϵ R a um ponto
de uma reta r.
Assim, se convencionarmos uma origem O, associando a ela o zero, adotamos uma unidade e
um sentido positivo para esta reta, teremos aquela que denominamos reta orientada.
Tipos de intervalo
Intervalos Limitados
Intervalo fechado:
Números reais maiores ou iguais a “a” e menores ou iguais a “b”.
Intervalo: [a, b]
Conjunto: {x ϵ R | a ≤ x ≤ b}
Exemplo: Represente o intervalo [ – 2; + 4]
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Intervalo aberto:
Números reais maiores do que a e menores do que b.
Intervalo: ]a, b[
Conjunto: {x ϵ R | a < x < b}
Exemplo: Represente o intervalo ( – 2; + 4)
Intervalo: [a, b[
Conjunto: {x ϵ R | a ≤ x < b}
Exemplo: Represente o intervalo [ – 2; + 4)
Intervalo: ]a, b]
Conjunto: {x ϵ R | a < x ≤ b}
Exemplo: Represente o intervalo ( – 2; + 4]
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Matemática – Intervalos Numéricos – Prof. Dudan
Intervalos ilimitados
Intervalo: ] – ∞ ,b]
Conjunto: {x ϵ R | x ≤ b}
Exemplo: Represente o intervalo ( – ∞; + 4]
Intervalo: ] – ∞ ,b[
Conjunto: {x ϵ R | x < b}
Exemplo: Represente o intervalo ( – ∞; +4)
Intervalo: [a,+ ∞ [
Conjunto: {x ϵ R | x ≥ a}
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Exemplo: Represente o intervalo [ – 2; + ∞)
Intervalo: ]a, +∞ [
Conjunto: {x ϵ R | x > a}
Exemplo: Represente o intervalo ( – 2; + ∞)
Reta numérica:
Números reais.
Intervalo: ] – ∞ ,+ ∞ [
Conjunto: R
Exercicios:
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Matemática – Intervalos Numéricos – Prof. Dudan
d) {0, 1, 2, 3, 4, 5}
e) ]1, 5]
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Matemática
NÚMEROS PRIMOS
Por definição, os números primos são números pertencentes ao conjunto dos números naturais
não nulos, que possuem exatamente apenas dois divisores naturais distintos, o número 1 e o
próprio número.
Segundo essa definição, o número 1 não é um número primo, pois não apresenta dois divisores
distintos. Seu único divisor é o próprio 1.
O número 2 é o único número primo par, já que todos os demais números pares possuem ao
menos 3 divisores, dentre eles a unidade, o próprio número e o número 2.
Números naturais não nulos que possuem mais de dois divisores são chamados de números
compostos.
Exemplos:
a) 2 tem apenas os divisores 1 e 2, portanto 2 é um número primo.
b) 17 tem apenas os divisores 1 e 17, portanto 17 é um número primo.
c) 10 tem os divisores 1, 2, 5 e 10, portanto 10 não é um número primo.
Observações:
•• 1 não é um número primo, porque ele tem apenas um divisor que é ele mesmo.
•• 2 é o único número primo que é par.
Os números que têm mais de dois divisores são chamados números compostos.
Exemplo:
15 tem mais de dois divisores → 15 é um número composto.
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Como identificar se um número é primo?
Iremos testar a divisibilidade do número por cada um dos números primos, iniciando em 2, até
que a divisão tenha resto zero ou que o quociente seja menor ou igual ao número primo que se
está testando como divisor.
Vamos testar se o número 17 é primo ou não:
17 ÷ 2 = 8, resta 1;
17 ÷ 3 = 5, restam 2;
17 ÷ 5 = 3, restam 2.
Nesse ponto, já podemos ter a certeza de que o número 17 é primo, pois nenhum dos divisores
primos testados produziu resto 0 e o quociente da divisão pelo número primo 5 é igual a 3 que
é menor que o divisor 5.
Vejamos agora se o número 29 é primo ou não:
29 ÷ 2 = 14, resta 1;
29 ÷ 3 = 9, restam 2;
29 ÷ 5 = 5, restam 4.
Como nesse ponto, quociente da divisão de 29 pelo número primo 5 é igual ao próprio divisor
5, podemos afirmar com certeza que o número 29 é primo, pois nenhum dos divisores primos
testados resultou em uma divisão exata.
E o número 161?
Ele não é par, portanto não é divisível por 2;
1 + 6 + 1 = 8, portanto não é divisível por 3;
Ele não termina em 0 nem em 5, portanto não é divisível por 5;
Quando dividido por 7 ÷ 161 / 7 = 23, com resto zero, logo 161 é divisível por 7, e portanto não
é um número primo.
E o número 113:
Ele não é par, portanto não é divisível por 2;
1 + 1 + 3 = 5, portanto não é divisível por 3;
Ele não termina em 0 nem em 5, portanto não é divisível por 5;
Se dividido por 7 ÷ 113 / 7 = 16, com resto 1. O quociente (16) ainda é maior que o divisor (7).
Agora dividido por 11 ÷ 113 / 11 = 10, com resto 3. O quociente (10) é menor que o divisor (11),
e, além disso, o resto é diferente de zero (o resto vale 3), portanto 113 é um número primo.
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Matemática – Números Primos e Primos Entre Si – Prof. Dudan
Um resultado na teoria de números é que todo número natural, maior que 1, pode ser escrito
como um produto, em que os fatores são todos números primos.
Por exemplo, (2.2.5) é a decomposição do número 20 em fatores primos, isto é, 20 = 2.2.5
Deve-se observar que, se o número em questão for um número primo, então a decomposição
será o próprio número.
Por exemplo, 7 será a decomposição em fatores primos do número 7.
Assim, se após a decomposição de dois números naturais a e b (maiores que 1), em fatores
primos, não houver fatores comuns; então a e b serão denominados números primos entre si.
Observe que 20 e 21 são números primos entre si, pois 20 = 2.2.5 e 21 = 3.7;
Já os números 15 e 21 não são primos entre si, pois 15 = 3.5 e 21 = 3.7
Resumindo: Um conjunto de números inteiros é chamado de mutuamente primo se não existir
um inteiro maior do que 1 que divida todos os elementos.
Assim chamamos de números primos entre si um conjunto de dois ou mais números naturais
cujo único divisor comum a todos eles seja o número 1.
Exemplo:
Os divisores do número 10 são: 1, 2, 5 e 10.
Os divisores de 20 são: 1, 2, 4, 5, 10 e 20.
Os divisores de 21 são: 1, 3, 7 e 21.
Podemos então afirmar que, juntos, os números 10, 20 e 21 são primos entre si, ou mutuamente
primos, já que o único divisor comum a todos eles continua sendo o número 1.
Observe, no entanto que os números 10 e 20 não são números primos, pois os números 1, 2, 5
e 10 são divisores comuns aos dois.
Em síntese, para sabermos se um conjunto de números são primos entre si, ou mutuamente
primos, basta calcularmos o seu máximo divisor comum (MDC). Se for 1, todos números do
conjuntos serão primos entre si.
Regra prática para descobrir se dois números naturais são primos entre si:
Seriam os números 49 e 6 primos entre si?
46
Se colocarmos 49 e 6 na forma de fração , não dá para simplificar por nenhum número,
logo temos uma fração IRREDUTÍVEL. 6
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Matemática
OPERAÇÕES MATEMÁTICAS
DICA
Na adição e subtração, quando os sinais forem iguais, somamos os números e
conservamos o mesmo sinal, quadno os sinais forem diferentes, diminuimos os
números e conservamos o sinal do maior valor absoluto.
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1. Calcule:
a) – 3 + 5 = b) + 43 – 21 =
c) – 9 – 24 = d) – 25 + (– 32) =
e) + 5 – 14 = f) + 7 + (– 4) =
g) – 19 – (– 15) = h) + 7 – (– 2) =
i) + 9 – 5 = j) – 8 + 4 + 5 =
k) – 9 – 1 – 2 = l) + (-6) – (+3) + 5 =
DICA
Na multiplicação/divisão, quando os dois sinais forem iguais, o resultado é (+), e
quando forem diferentes, o resultado é (–).
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Matemática – Operações Básicas – Prof. Dudan
d) (– 4) ÷ (– 4) = e) 12 ÷ (– 6) = f) – 1 × (– 14) =
g) (+ 7) × (+ 2) = h) (– 8) ÷ (– 4) = i) – 5 x (- 4) ÷ 2 =
g) 28,8 ÷ 4 = h) 86,2 x 3 =
Potenciação e Radiciação
•• No exemplo 72 = 49 temos que: 7 é a base, 2 é o expoente e 49 é a potência.
•• A potência é uma multiplicação de fatores iguais: 72 = 7 x 7 = 49
•• Todo número inteiro elevado a 1 é igual a ele mesmo:
1
Ex.: a) (– 4) = – 4 b) (+ 5)1 = 5
•• Todo número inteiro elevado a zero é igual a 1.
0
Ex.: a) (– 8) = 1 b) (+ 2)0 = 1
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•• Quando não tiver parênteses, conservamos o sinal da base independente do expoente.
Exemplos: a) – 2² = – 4
b) – 23 = – 8
c) + 3² = 9
3
d) + 5 = + 125
4. Calcule as potências:
a) 3² = b) (– 3)² =
c) – 3² = d) (+ 5)3 =
e) (– 6)² = f) – 43 =
g) (– 1)² = h) (+ 4)² =
i) (– 5)0 = j) – 7² =
k) (– 2,1)² = l) – 1,13 =
m) (–8)² = n) – 8² =
Propriedades da Potenciação
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Matemática – Operações Básicas – Prof. Dudan
Expressões numéricas
Para resolver expressões numéricas, é preciso obedecer a seguinte ordem:
1º resolvemos as potenciações e as radiciações na ordem em que aparecem.
2º resolvemos as multiplicações e as divisões na ordem em que aparecem.
3º resolvemos as adições e as subtrações na ordem em que aparecem.
b) 20 + 23 × 10 – 4² ÷ 2 =
d) 5² – 5 × 15 + 50 × 53 =
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Simplificação de frações
a) – 75 b) – 48 c) – 36 d) – 10
50 84 2 15
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Matemática – Operações Básicas – Prof. Dudan
a) – 3 + 2 – 5 – 5 b) 7 + 2 – 1
4 10 2 10 3 4
•• Para dividir frações, basta multiplicar a primeira fração pelo inverso da segunda.
1
3 3 7 21 2
5
Exemplo: a) – ÷ = – x = – b) _____
=– 1 x 5 – 5
8 7 8 5 40 3 2 3 6
–
5
DICA
Dividir por um número é multiplicar pelo seu inverso!
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8. Efetue e simplifique quando for possível:
a) 4 ÷ �– 2 � b) – 1 �– 3 � 2 c) (– 4) ÷ �– 3 � d)
7 5 2 4 3 8
a) (– 1 – 2 – 3 – 4 – 5) ÷ (+ 15) =
b) (8 + 10 ÷ 2 – 12) ÷ (– 4 + 3) =
e) – 2 + {– 5 – [- 2 – (– 2) – 3 – (3 – 2) ] + 5} =
f) – 15 + 10 ÷ (2 – 7) =
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Matemática – Operações Básicas – Prof. Dudan
Expoente negativo
Todo número diferente de zero elevado a um expoente negativo é igual ao inverso do mesmo
número com expoente positivo.
Exemplo: a) 1 = 1 b) 4-3 = 1 = 1 c) �– 2 �-2 = �– 4 �2 = + 16
7² 49 4³ 64 4 2 4
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Matemática
FRAÇÕES
Definição
Fração é um modo de expressar uma quantidade a partir de uma razão de dois números
inteiros. A palavra vem do latim fractus e significa partido, dividido ou quebrado (do verbo
frangere: quebrar).
Também é considerada parte de um inteiro que foi dividido em partes exatamente iguais. As
frações são escritas na forma de números e na forma de desenhos. Observe alguns exemplos:
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Na fração, a parte de cima é chamada de numerador e indica quantas partes do inteiro foram
utilizadas.
A parte de baixo é chamada de denominador, que indica a quantidade máxima de partes em
que fora dividido o inteiro e nunca pode ser zero.
Ex.: Uma professora tem que dividir três folhas de papel de seda entre quatro alunos, como ela
pode fazer isso?
Se cada aluno ficar com 3/4 (lê-se três quartos) da folha. Ou seja, você vai dividir cada folha em
4 partes e distribuir 3 para cada aluno.
Assim, por exemplo, a fração 56/8 (lê-se cinquenta e seis oitavos) designa o quociente de 56
por 8. Ela é igual a 7, pois 7 × 8 = 56.
SIMPLIFICAÇÃO de FRAÇÕES
Para simplificar uma fração, se possível, basta dividir o numerador e o denominador por um
mesmo número se eles não são números primos entre si.
Exemplos:
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Matemática – Frações – Prof. Dudan
Para estabelecer comparação entre frações, é preciso que elas tenham o mesmo denominador.
Isso é obtido por meio do menor múltiplo comum.
Exemplo:
ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
•• Sendo os denominadores iguais, basta somar ou subtrair os numeradores e manter o
denominador.
Exemplos:
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•• Se os denominadores forem diferentes será necessário encontrar frações equivalentes
(proporcionais) que sejam escritas no mesmo denominador comum. Usaremos o M.M.C, veja:
Exemplo:
Exemplo:
a) −3 + 2 − 5 − 5
4 10 2 10
7 1
b) +2−
3 4
⎛ 1 1⎞ ⎛ 5 3⎞
c) ⎜ + ⎟ − ⎜ − ⎟
⎝ 3 2⎠ ⎝ 6 4⎠
d)
1
2
(
+ −0,3 )
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Matemática – Frações – Prof. Dudan
MULTIPLICAÇÃO e DIVISÃO
Para multiplicar frações, basta multiplicar os numeradores entre si e fazer o mesmo entre os
denominadores, independente de serem iguais ou não.
Exemplo:
Para dividir as frações, basta multiplicar a primeira fração pelo inverso da segunda fração.
Exemplo:
1
−1−
4 ⎛ 2⎞ 1 ⎛ −3 ⎞ 2 ⎛ −3 ⎞
a) ÷ −
7 ⎜⎝ 5 ⎟⎠
b)
⎜ ⎟
2⎝ 4 ⎠ 3
( )
c) −4 ÷ ⎜
⎝ 8⎠ ⎟ d)
7
3 ⎛ −1 ⎞
−
6 ⎜⎝ 3 ⎟⎠
2 2
⎛ 2 ⎞ ⎛ 22 ⎞ 4 ⎛ 4 ⎞ ⎛ 42 ⎞ 16
= ⎜ ⎟
⎜⎝ 3 ⎟⎠ ⎝ 3 ⎠ 9= − = ⎜ +
⎜⎝ 9 ⎟⎠ ⎝ 9 ⎠ ⎟ = +
2 2
81
3 2 2
⎛ 3 ⎞ ⎛ 33 ⎞ 27 ⎛ 12 ⎞ ⎛ 3 ⎞ ⎛ 32 ⎞ 9
⎜⎝ 5 ⎟⎠ = ⎜⎝ + 53 ⎟⎠ = + 125 ⎜⎝ − 8 ⎟⎠ = ⎜⎝ − 2 ⎟⎠ = ⎜⎝ + 22 ⎟⎠ = 4
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Caso seja necessário aplicar um radical numa fração, basta entender que: “a raiz da fração é a
fração das raízes.”
Exemplos:
Questões:
1. João e Tomás partiram um bolo retangular. João comeu a metade da terça parte e Tomás comeu
a terça parte da metade. Quem comeu mais?
a) João, porque a metade é maior que a terça parte.
b) Tomás.
c) Não se pode decidir porque não se conhece o tamanho do bolo.
d) Os dois comeram a mesma quantidade de bolo.
e) Não se pode decidir porque o bolo não é redondo.
Gabarito: 1. D 2. E
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Matemática
POTÊNCIAS
an = a . a . a . ... . a
n fatores
Exemplo:
26 = 64, onde,
2 = base
6 = expoente
64 = potência
Exemplos:
a) 54 = 5 . 5 . 5 . 5 . = 625
•• 5 é a base;
•• 4 é o expoente;
•• 625 é a potência
b) ( – 6) = ( – 6) . ( – 6) = 36
2
•• – 6 é a base;
•• 2 é o expoente;
•• 36 é a potência
3
c) ( – 2) = ( – 2) . ( – 2) . ( – 2) = – 8
•• – 2 é a base;
•• 3 é o expoente;
•• – 8 é a potência
1
d) 10 = 10
•• 10 é a base;
•• 1 é o expoente;
•• 10 é a potência
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Casos especiais:
a1 = a 1n = 1 a0 = 1
a ≠ 0
j) – 3³ = k) ( – 3)³ = l) – 3²=
0 0
m) ( – 3)² = n) ( – 3) = o) – 3 =
Potências “famosas”
21 = 2 3¹ = 3 5¹= 5
2² = 4 3² = 9 5² = 25
2³ = 8 3³ = 27 5³ = 125
24 = 16 34 = 81 54 = 625
25 = 32 35 = 243
26 = 64
27 = 128
28 = 256
29 = 512
210 = 1024
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Matemática – Potências – Prof. Dudan
Exemplos:
a) 104 = 10000 d) 10-5 = 0,00001
b) 106 = 1000000 e) 10-2 = 0,01
c) 103 = 1000 f) 10-1 = 0,1
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Propriedades de potências
ax . ay = ax + y
Exemplos:
a) 2 . 2 = 2 = 2 = 32
3 2 3+2 5
b) 54 . 5 = 54 + 1 = 55
c) 2x . 26 = 2x + 6
d) 24 . 2-3 = 24 + (-3) = 24 - 3 = 21 = 2
e) 37 . 3-7 = 37 + (-7) = 37 - 7 = 30 = 1
f) xn . x-n = xn + (-n) = xn - n = x0 = 1
g) 8 . 2x = 23 . 2x = 23 + x
h) 2x . 2x = 2x + x = 22x
am + n = am . an
Exemplo:
= 2x . 22 = 2x . 4 = 4 . 2x
x+2
a) 2
b) 32x = 3x + x = 3x . 3x = (3x)2
c) 5m + x = 5m . 5x
d) 42 + n = 42 . 4n = 16 . 4n
Observação: Somente podemos aplicar essa propriedade quando as bases são iguais.
25 . 32 ≠ 65 + 2 (não há propriedade para esses casos)
Não é possível multiplicar as bases quando houver expoente (não há propriedade para esses
casos)
Exemplos:
a) 2 . 6x ≠ 12x
b) 32 . 3x = 32 + x
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Matemática – Potências – Prof. Dudan
ax ÷ ay = ax - y
OU
ax = a x - y
ay
Exemplos:
a) 710 ÷ 78 = 710 - 8 = 72 = 49
b) 32 ÷ 3-5 = 32- (-5) = 32 + 5 = 37
c) 102x ÷ 10x = 102x - x = 10x
d) 20 ÷ 25 = 20 - 5 = 2-5
103x
e) = 103x - x = 102x
10x
f) 13x ÷ 13x + 2 = 13x - (x + 2) = 13x - x - 2 = 13- 2
g) 53 ÷ 53 = 53 - 3 = 50 = 1
h) 43 ÷ 48 = 43 - 8 = 4-5
i) 11-5 ÷ 113 = 11-5 - 3 = 11- 8
x5n
j) = x5n - 10n = x-5n
x10n
am - n = am ÷ an
Exemplos:
x-2 x 2 x x
a) 2 = 2 ÷ 2 = 2 ÷ 4 = 2 /4
b) 5m-x = 5m ÷ 5x = 5m/5x
c) 42 - n = 42 ÷ 4n = 16 + 4n = 16/4n
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Potência de potência
Quando uma potência está elevada a algum expoente, conserva-se a base e multiplica-se o
expoente.
(ax)y = axy
Exemplos:
a) (22)3 = 22 . 3 = 26 = 128
b) (33x)2 = 36x
c) (54 + x)3 = 512+3x
d) (77)0 = 77 . 0 = 70 = 1
e) (2-3)2 = 2(-3) . 2 = 2-6
Cuidado!
n
(am)n ≠ am
Exemplo:
2
(23)2 ≠ 23 → 26 ≠ 29 → 128 ≠ 512
an . bn = (a . b)n
Exemplos:
a) (3 . 2)3 = 33 . 23 = 27 . 8 = 216
b) (5x)2 = 52 . x2 = 25x2
c) ( – 2ab)4 = ( – 2)4 . a4 . b4 = 16 a4 . b4
d) (x2y3)4 = (x2)4 . (y3)4 = x8 . y12
e) 57 . 27 = (5 . 2)7 = 107
f) (4 . a3 . b5)2 = 42 . (a3)2 . (b5)2 = 16 . a6 . b10
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Matemática – Potências – Prof. Dudan
n
an ⎛ a ⎞
=⎜ ⎟
b ⎝ b⎠
n
Exemplos:
4
⎛ ⎞ 4
a) 2 = 2 = 16
⎜⎝ 3 ⎟⎠ 34 81
7
7
⎛ ⎞
b) 5 = 5 = 17 = 1
5 ⎜⎝ 5 ⎟⎠
7
( )( )
3 3 3
3 4
⎛ 2x 4z2 ⎞ 2 x z2 8x12z6
c)
⎜ 3y 3 ⎟ = =
( )
3
⎝ ⎠ 33 y 3 27y 9
8
88 ⎛ 8 ⎞
d) 8 = ⎜ ⎟ = 48
2 ⎝ 2⎠
2x
e) 9 = ⎛ 9 ⎞ = 32x
2x
32x ⎜⎝ 3 ⎟⎠
n n n
−1 1 1 1
−1 − n −n 1 1 1 − n −ou
− n −1 1 1 1
a = aa = = a =a a= =n a =a n n= a− n =
a a a a a a a a an
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Exemplos:
1
a) 5−1 =
5
2
−21 1
b) x = =
x x2
3
−3 1 1
c) 2 = =
2 8
1
d) y −1 =
y
Casos especiais:
−n n −1
a b a b
= =
b a b a
Exemplos:
−1
2 3
a) =
3 2
−2 2
5 3 9
b) = =
3 5 25
−4 4
1 2
c) = = 24 = 16
2 1
−2 2
3 x x2
d) − = − =
x 3 9
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Matemática – Potências – Prof. Dudan
Regras importantes
Base NEGATIVA elevada a expoente ÍMPAR resulta em NEGATIVO.
Exemplo:
a) ( – 1)5 = ( – 1) . ( – 1) . ( – 1) . ( – 1) . ( – 1) = – 1
b) ( – 2) = ( – 2) . ( – 2) . ( – 2) = – 8
3
1
c) ( – 5) = – 5
c) ( – 1) = ( – 1) . ( – 1) . ( – 1) . ( – 1) . ( – 1) . ( – 1) = + 1
6
(–1) = (–1) . (–1) . (–1) . (–1) = +1 (–1)5 = (–1) . (–1) . (–1) . (–1) . (–1) = –1
4
( –1) = (– 1) . (– 1) . (– 1) . (– 1) . (– 1) . (– 1) = + 1 ( – 1)7 = ( – 1) . ( – 1) . ( – 1) . ( – 1) . ( – 1) . ( – 1) . ( – 1) = – 1
6
. .
. .
. .
PAR
( – 1) = + 1 ( – 1)ÍMPAR = – 1
Exemplos:
a) ( – 1)481 = – 1
1500
b) ( – 1) = + 1
( – 1) . ( – 1) = ( – 1)
123 321 123 + 321
c) = ( – 1)444 = + 1
2n
d) ( – 1) = + 1 pois "2n" é um número par
6n - 1
e) ( – 1) = – 1 pois "6n – 1" é um número ímpar
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Exemplos: Calcule as potências:
3 5
a) 8 . 16 = j) 0,25-3 =
7 -4 −1
b) 7 ÷ 7 = 7
k) =
c) 5 =
-3 4
3 5
d) (3 ) = l) π0 =
5
e) ( – 5)0 = m) 10 =
-3
f) – 50 = n) 10 =
2 −4 −1
3 1 7 o) (0,001)3 =
g) − = −
4 2 4 p) (0,001)-3 =
-23 −4 −1
3 q) 410 ÷ 2 =
h) − = −1 7
4 2 4 r) 10003 =
2 −4 −1
3 1 7
− i) − =
4 2 4
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Matemática
RADICAIS
Certas situações envolvendo radicais podem ser simplificadas utilizando algumas técnicas
matemáticas. Vamos, por meio de propriedades, demonstrar como simplificar números na
forma de radicais, isto é, números ou letras que podem possuir raízes exatas ou não. Nesse
último caso, a simplificação é primordial para os cálculos futuros e para as questões de concurso.
Definição
Se perguntássemos qual número multiplicado por ele mesmo tem resultado 2, não
encontraríamos nenhum número natural, inteiro ou racional como resposta.
Uma raiz nada mais é que uma operação inversa à potenciação, sendo assim, ela é utilizada
para representar, de maneira diferente, uma potência com expoente fracionário.
Radiciação de números relativos é a operação inversa da potenciação. Ou seja:
n
an = b ⇔ b = �a (com n > 0)
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Exemplos:
3 3
5 5
a)a)7 57=5 = 737=3 =5 343
5
343
3 3
4 43 3
b)b) 2 2= =
22 4 4
1 1
3 3= = 3 3
c)c) 2 2
5 5
3 3
d)d) 3232= =
22 3 3
8 8 4 4
0 ,80 ,8 5 5
4 4 5 5
e)10
e)10
= 10
= 10 = 10
10 10
= 10 = = 1010
5 5
= = 10000
10000
Atenção: par
negativo ≠ IR
Propriedades
I. Simplificação de radicais
Regra da chave-fechadura
Exemplos:
a) 27 = b) 32 =
c) 3 16 = d) 5 32 =
e) 36 = f) 4 512 =
g) 243 = h) 3 729 =
i) 108 = j) 3 −64 =
Atenção!
n
an = a
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Matemática – Radicais – Prof. Dudan
�a . n�b = n�a . b
n
Exemplos:
a) 2 . 5 = 2.5 = 10
3 3
b) 4 . 2 = 3 4.2 = 3 8 = 2
c) 2 27 . 2
3
d) 3 16 . 3
2
n 20 20
a a a) = = 4 =2
= n
20 20 5
5
n
b b a) = = 4 =2
5 5 4 3
4 3
b) = = 2 3
Exemplos: Atenção:
2 3 2
3
a)
20
=
20
= 4 =2 4 4 3 144 144 12
5 5 b) =3 1 ,=44 =2
100
= =
10
= 1 ,2
3
2 2 100
20 20
a) 3 = = 4 =2
45 3 4 5 3 m n
b) = = 2 a = m.n a
3
2 2
144 144 12
1 , 44 = = 64 = 64= 2 ,2
= 64 == 1
3
44
b) =3 =32 a) 3 2.3
=2 6 6 6
3
V. 1 Raiz
144
2
, 442= de raiz
=
144 12
= = 1 ,2
100 100 10
100 100 10
5 4
b) 3 = 5.4 3 = 20 3
144 144 12
1 , 44 = = = = 1 ,2
m n
a = m.n a
m n
a = m.n a100 100 10
m n m.n
a) a =3 64 a= 2.3 64 = 6 64 = 26 = 2
6
Exemplos:
3 6
5 34 2.3 6
a) 64 = 2.3 64 = 6 64 = 26 = 2
20 6
3 ==5.4 364= = 3 64 = 2 = 2
6
a)
b) 64
5 4 5 4
b) 3 = 5.4 3 = 20 3
b) 3 = 5.4 3 = 20 3
www.acasadoconcurseiro.com.br 193
VI. Simplificação de índice e expoente
n.p n
am.p = am
n.p n
am.p = am n.p n
Exemplos: am.p =4 am 4 2
4 4
a) 9= 3 = 3
a) 9 = 32 = 3
4 4
a) 9 8= 6 32 2= 3 4 3
.4 2.3
b)
8
76 =
2.4
72.3 = 73
4
b) 7 = 7 = 7
n.p n
am.p = am
2.3 8 2.4 4
m
a⋅n b =
m.n
b) 7 6
=
an ⋅ bm
VII. Multiplicação de raízes de míndices
7 = 7 3
a ⋅ n bdistintos
m.n
a) 4
9= 3 = 3
4 2 = an ⋅ bm
3 12
a) 5 ⋅ 4 7 = 5 4 ⋅ 73 m m.n
b)
8
76 =
2.4
72.3 = 73
4
a ⋅ n b 3= 4an ⋅ b12m 4 3
5 4 20 20
a)15 5 ⋅ 7 = 5 ⋅ 7
b)
m n ⋅ 5n3 =m 22⋅4 ⋅ 53⋅5 = 2 ⋅ 5
22 m.n 8
a⋅ b = a ⋅ b
Exemplos: 3 12
a) 5 5⋅ 4 27 =4 354 ⋅2073 2⋅4 3⋅5 20 8 15
a) 3
5 ⋅ 4 7 = 5 4 ⋅ 73
12 b) 2 ⋅ 5 = 2 ⋅ 5 = 2 ⋅5
5 4 20 20
b)
5
22 ⋅ 53 = 22⋅4 ⋅ 53⋅5 = 28 ⋅b)
4 20
515
20
22 ⋅ 53 = 22⋅4 ⋅ 53⋅5 = 28 ⋅ 515
Exercícios
1. Se x = 2 e y = 98 − 32 − 8 então:
a) y = 3x
b) y = 5x
c) y=x
d) y = −x
e) y = 7x
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Matemática – Radicais – Prof. Dudan
a) 4,444...
b) 4.
c) 4,777...
d) 3.
e) 4/3.
50%
5. O valor de (16%) é:
a) 0,04%
b) 0,4%
c) 4%
d) 40%
e) 400
2 2 3
6. O valor de 8 + 14 + 6 + 4 é:
a) 2 3
b) 3 2 2
c) 5
d) 2 5
e) 5 2
7. Se a = 23,5, então:
a) 6 < a < 8,5.
b) 8,5 < a < 10.
c) 10 < a < 11,5.
d) 11,5 < a < 13.
e) 13 < a < 14,5.
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Matemática
PRODUTOS NOTÁVEIS
O quadrado da soma de dois números é igual ao quadrado do primeiro somado duas vezes o
primeiro pelo segundo, somado o quadrado do segundo.
Exemplos:
(x + 4)2 = x2 + 2.x.4 + 42 = x2 + 8x + 16
(3x + 1)2 = (3x)2 + 2.3x.1 + 12 = 9x2 + 6x + 1
(2a + 3b)2 = (2a)2 + 2.2a.3b + (3b)2 = 4a2 + 12ab + 9b2
(3x2 + 2x)2 = (3x2)2 + 2.3x2.2x + (2x)2 = 9x4 + 12x3 + 4x2
CUIDADO: (x + y)2 ≠ x2 + y2
DICA:
Não é necessário decorar essa fórmula, basta lembrar:
(a + b)2 = (a + b).(a + b)
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Aplicando a distributiva,
(a + b)2 = a2 + ab + ab + b2
(a + b)2 = a2 + 2ab + b2
Exemplos:
a) (a + 7)2 =
2
b) (a³ + 5b) =
EXEMPLOS:
(x – 3)2 = x2 – 2.x.3 + 32 = x2 – 6x + 9
(5x – 3)2 = (5x)2 – 2.5x.3 + 32 = 25x2 – 30x + 9
(2a – 4b)2 = (2a)2 - 2.2a.4b + (4b)² = 4a2 + 16ab + 16b2
(3x2 – 2x)2 = (3x2)2 – 2.3x2.2x + (2x)2 = 9x4 – 12x3 + 4x2
CUIDADO: (x – y)2 ≠ x2 – y2
DICA:
Não é necessário decorar essa fórmula, basta lembrar:
(a – b)2 = (a – b).(a – b)
Aplicando a distributiva,
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Matemática – Produtos Notáveis – Prof. Dudan
(a – b)2 = a2 – ab – ab + b2
(a – b)2 = a2 – 2ab + b2
Exemplos:
a) (3x – 1)2 =
b) (5x2 – 3x)2 =
O produto da soma de dois termos pela sua diferença é igual ao quadrado do primeiro termo
subtraído o quadrado do segundo termo.
Exemplos:
(x + 1).(x – 1) = x2 – 12 = x2 – 1
(2a + 3).(2a – 3) = (2a)2 – 32 = 4a2 – 9
(3x + 2y).(3x – 2y) = (3x)2 – (2y)2 = 9x2 – 4y2
DICA:
Obs.: Não é necessário decorar essa fórmula, basta lembrar de aplicar a distributiva:
(a + b).(a – b) = a2 – ab + ab – b2
(a + b).(a – b) = a2 – b2
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Exemplos:
(3a – 7).(3a + 7)=
(5a3 – 6).(5a3 + 6) =
Exercicios:
2 2
1. A expressão (x – y) – (x + y) é equivalente a:
a) 0
2
b) 2y
c) – 2y3
d) – 4xy
e) – 2xy
5. A diferença entre o quadrado da soma e o quadrado da diferença de dois números reais é igual:
a) a diferença dos quadrados dos dois números.
b) a soma dos quadrados dos dois números.
c) a diferença dos dois números.
d) ao dobro do produto dos números.
e) ao quádruplo do produto dos números.
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Matemática
FATOR COMUM
Quando todos os termos de uma expressão tem um fator comum, podemos colocá-lo em
evidência. A forma fatorada é o produto do fator comum pelo que se obtém dividindo-se cada
termo da expressão original dada pelo fator comum.
Para usar esse método, temos que achar um fator que seja comum entre os termos, seja
número ou uma incógnita (letra), e colocá-lo em evidência.
Exemplos:
a) 2a + 2b = 2 (a + b)
1º Nesse caso, temos a incógnita como fator comum, mas temos também números que
aparentemente não têm nada em comum. Então, devemos achar algum número que seja
divisível pelos dois números ao mesmo tempo, ou seja, encontramos o 2. Colocamos,
assim, em evidência.
2º Agora dividimos cada termo pelo fator comum:
6ax : 2a = 3x
8ay : 2a = 4y
www.acasadoconcurseiro.com.br 201
Exemplo: Colocando o fator comum em evidência, fatore os seguintes polinômios:
a) 10a + 10b =
b) 4a – 3ax =
2
c) 35c + 7c =
3 2
x + 2x + 2x
– 2x5 + 5y – 5
ac + c – b
É importante lembrar que nem todos os trinômios são quadrados perfeitos. Por isso, é preciso
verificar se um trinômio pode ser escrito na forma de um quadrado perfeito.
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Matemática – Fator Comum – Prof. Dudan
Exemplos Resolvidos
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Exercícios:
x+3
1. Para x ≠ 3, a simplificação da expressão é:
x2 − 9
a) x – 3
b) 3 – x
1
c)
x−3
1
d)
x+3
1
e)
3− x
2x2 − 8y2
2. Se y ≠ 0 e se x ≠ – 2y, a expressão é igual a:
3x2y + 6xy2
−2
a)
y + 2x
b) 2x − 4y
3xy
x − 4y
c)
y + 2x
1
d)
x + 2y
e) 2
3
a2 + 6a+ 9 a2 − 9
3. Para a ≠ – 3 e a ≠ 3, a expressão ÷ é equivalente a:
a+ 3 3 a− 3
a)
3
b) a + 2
c) a + 3
d) a – 3
e) a− 3
3
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Matemática
DIVISORES E MÚLTIPLOS
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E assim sucessivamente.
Portanto, os múltiplo de 2 são: 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 18, 20, ...
E os múltiplos de 3 são: 0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, ...
Importante!
• O menor divisor natural de um número é
sempre o número 1.
• O maior divisor de um número é o próprio
número.
• O zero não é divisor de nenhum número.
• Os divisores de um número formam um
conjunto finito.
Regras de divisibilidade
Divisibilidade por 1
Todo número é divisível por 1.
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Matemática – Divisores e Múltiplos – Prof. Dudan
Divisibilidade por 2
Um número natural é divisível por 2 quando ele termina em 0, ou 2, ou 4, ou 6, ou 8, ou seja,
quando ele é par.
Exemplos: 5040 é divisível por 2, pois termina em 0.
237 não é divisível por 2, pois não é um número par.
Divisibilidade por 3
Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos dos seus algarismos for
divisível por 3.
Exemplo: 234 é divisível por 3, pois a soma de seus algarismos é igual a 2 + 3 + 4 = 9, e como 9 é
divisível por 3, então 234 é divisível por 3.
Divisibilidade por 4
Um número é divisível por 4 quando termina em 00 ou quando o número formado pelos dois
últimos algarismos da direita for divisível por 4.
Exemplos: 1800 é divisível por 4, pois termina em 00.
4116 é divisível por 4, pois 16 é divisível por 4.
1324 é divisível por 4, pois 24 é divisível por 4.
3850 não é divisível por 4, pois não termina em 00 e 50 não é divisível por 4.
Divisibilidade por 5
Um número natural é divisível por 5 quando ele termina em 0 ou 5.
Exemplos: 55 é divisível por 5, pois termina em 5.
90 é divisível por 5, pois termina em 0.
87 não é divisível por 5, pois não termina em 0 nem em 5.
Divisibilidade por 6
Um número natural é divisível por 6 quando é divisível por 2 e 3 ao mesmo tempo.
Exemplos: 54 é divisível por 6, pois é par, logo divisível por 2 e a soma de seus algarismos é
múltiplo de 3 , logo ele é divisível por 3 também.
90 é divisível por 6, pelo mesmos motivos..
87 não é divisível por 6, pois não é divisível por 2.
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Divisibilidade por 7
Um número é divisível por 7, quando estabelecida a diferença entre o dobro do seu último
algarismo e os demais algarismos, encontramos um número divisível por 7.
Exemplos:
161 : 7 = 23, pois 16 – 2.1 = 16 – 2 = 14
203 : 7 = 29, pois 20 – 2.3 = 20 – 6 = 14
294 : 7 = 42, pois 29 – 2.4 = 29 – 8 = 21
840 : 7 = 120, pois 84 – 2.0 = 84
Divisibilidade por 8
Um número é divisível por 8 quando termina em 000 ou os últimos três números são divisíveis
por 8.
Exemplos:
1000 : 8 = 125, pois termina em 000
45128 é divisível por 8 pois 128 dividido por 8 fornece 16
45321 não é divisível por 8 pois 321 não é divisível por 8.
Divisibilidade por 9
Será divisível por 9 todo número em que a soma de seus algarismos constitui um número
múltiplo de 9.
Exemplos:
81 : 9 = 9, pois 8 + 1 = 9
1107 : 9 = 123, pois 1 + 1 + 0 + 7 = 9
4788 : 9 = 532, pois 4 + 7 + 8 + 8 = 27
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Matemática – Divisores e Múltiplos – Prof. Dudan
Divisibilidade por 10
Um número é divisível por 10 se termina com o algarismo 0 (zero).
Exemplos: 5420 é divisível por 10 pois termina em 0 (zero)
6342 não é divisível por 10 pois não termina em 0 (zero).
Divisibilidade por 11
Um número é divisível por 11 nas situações em que a diferença entre o último algarismo e o
número formado pelos demais algarismos, de forma sucessiva até que reste um número com 2
algarismos, resultar em um múltiplo de 11. Como regra mais imediata, todas as dezenas duplas
(11, 22, 33, 5555, etc.) são múltiplas de 11.
1342 : 11 = 122, pois 134 – 2 = 132 → 13 – 2 = 11
2783 : 11 = 253, pois 278 – 3 = 275 → 27 – 5 = 22
7150: 11 = 650, pois 715 – 0 = 715 → 71 – 5 = 66
Divisibilidade por 12
Se um número é divisível por 3 e 4, também será divisível por 12.
Exemplos:
192 : 12 = 16, pois 192 : 3 = 64 e 192 : 4 = 48
672 : 12 = 56, pois 672 : 3 = 224 e 672 : 4 = 168
Divisibilidade por 15
Todo número divisível por 3 e 5 também é divisível por 15.
Exemplos:
1470 é divisível por 15, pois 1470:3 = 490 e 1470:5 = 294.
1800 é divisível por 15, pois 1800:3 = 600 e 1800:5 = 360.
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Matemática
FATORAÇÃO
Note que o maior dos divisores comuns entre os números 12 e 42 é o número 6. Observando
a nossa fatoração simultânea, este valor 6 é obtido realizando a multiplicação dos divisores
comuns.
Por outro lado, o M.M.C será obtido de uma maneira diferente. Por se tratar dos múltiplos,
deveremos multiplicar todos os divisores da fatoração. Sendo assim, o M.M.C (12,14) = 2 x 2 x
3 x 7 = 84.
Portanto, esse processo de fatoração é muito utilizado no cálculo do M.M.C e do M.D.C também,
mas cada um com seu respectivo procedimento, portanto, cuidado para não se confundir.
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Exemplos: Vamos fatorar, para o cálculo do M.M.C, os valores abaixo:
15, 24, 60 2
15, 12, 30 2
15, 6, 15 2
15, 3, 15 3
5, 1, 5 5
1, 1, 1
Logo, o produto desses fatores primos: 2 . 2 . 2 . 3 . 5 = 120 é o menor múltiplo comum entre os
valores apresentados.
Agora se quiséssemos calcular o M.D.C , teríamos que fatorá-los sempre juntos, até não haver
mais divisor comum além do número 1.
Assim:
15, 24, 60 3
5, 8, 20
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Matemática – Fatoração – Prof. Dudan
Com isso, o produto desses fatores primos, 2 . 5 = 10, obtidos pela fatoração conjunta,
representa o M.D.C .
De fato, se observarmos a lista de divisores de 20 e 30, verificaremos que, dentre os comuns,
o maior deles é, de fato, o 10.
D(20) = 1, 2, 4, 5, 10, 20.
D(30) = 1, 2 ,3 ,5 ,6, 10, 15, 30.
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Matemática
O mínimo múltiplo comum entre dois números é representado pelo menor valor comum
pertencente aos múltiplos dos números. Observe o M.M.C entre os números 20 e 30:
M(20) = 0, 20, 40, 60, 80, 100, 120, .... e M(30) = 0, 30, 60, 90, 120, 150, 180, ...
Logo o M.M.C entre 20 e 30 é equivalente a 60.
Outra forma de determinar o M.M.C entre 20 e 30 é pela fatoração, em que devemos escolher
os fatores comuns de maior expoente e os termos não comuns.
Observe:
20 = 2 * 2 * 5 = 2² * 5 e 30 = 2 * 3 * 5 = 2 * 3 * 5 logo
M.M.C (20; 30) = 2² * 3 * 5 = 60
A terceira opção consiste em realizar a decomposição simultânea dos números, multiplicando
os fatores obtidos. Observe:
20, 30 2
10, 15 2
5, 15 3
5, 5 5
1
M.M.C (20, 30) = 2 * 2 * 3 * 5 = 60
Dica:
Apenas números naturais
têm M.M.C.
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Um método rápido e fácil para se determinar o M.M.C de um conjunto de números naturais é
a FATORAÇÃO.
Nela iremos decompor simultaneamente os valores, de forma que ao menos um deles possa
ser dividido pelo fator primo apresentado, até que não sobrem valores maiores que 1.
O produto dos fatores primos utilizados nesse processo é o Mínimo Múltiplo Comum.
Para que possamos fazer uma comparação, vamos tomar os números 6, 8 e 12 como exemplo.
Da fatoração desses três números temos:
6, 8, 12 2
3, 4, 6 2
3, 2, 3 2
3, 1, 3 3
1, 1, 1
O M.M.C (6, 8, 12) será calculado pelo produto desses fatores primos usados na decomposição
dos valores dados.
Logo: M.M.C (6 , 8 , 12) = 2.2.2.3 = 24
Qual é o M.M.C (15, 25, 40)?
Fatorando os três números, temos:
15, 25, 40 2
15, 25, 20 2
15, 25, 10 2
15, 25, 5 3
5, 25, 5 5
1, 5, 1 5
1, 1, 1
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Matemática – Mínimo Múltiplo Comum – Prof. Dudan
Propriedade do M.M.C.
Todo múltiplo comum de dois ou mais números inteiros é múltiplo do m.m.c. desses números.
Exemplo: os múltiplos comuns positivos de 2 , 5 e 6 são exatamente os múltiplos positivos de
30 (m.m.c. (2 ,5 , 6) = 30), ou seja, são 30 , 60, 90,...
Exemplo
1. Numa linha de produção, certo tipo de manutenção é feita na máquina A a cada 3 dias; na
máquina B, a cada 4 dias; e na máquina C, a cada 6 dias. Se no dia 2 de dezembro foi feita a
manutenção nas três máquinas, após quantos dias as máquinas receberão manutenção no
mesmo dia?
Temos que determinar o M.M.C entre os números 3, 4 e 6.
3, 4, 6 2
3, 2, 3 2
3, 1, 3 3
1, 1, 1
Assim, o M.M.C (3, 4, 6) = 2 * 2 * 3 = 12
Concluímos que, após 12 dias, a manutenção será feita nas três máquinas. Portanto, dia 14
de dezembro.
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2. Um médico, ao prescrever uma receita, determina que três medicamentos sejam ingeridos
pelo paciente de acordo com a seguinte escala de horários: remédio A, de 2 em 2 horas;
remédio B, de 3 em 3 horas; e remédio C, de 6 em 6 horas. Caso o paciente utilize os três
remédios às 8 horas da manhã, qual será o próximo horário de ingestão dos medicamentos?
Calcular o M.M.C dos números 2, 3 e 6.
2, 3, 6 2
1, 3, 3 3
1, 1, 1
M.M.C (2, 3, 6) = 2 * 3 = 6
O mínimo múltiplo comum dos números 2, 3, 6 é igual a 6.
De 6 em 6 horas os três remédios serão ingeridos juntos. Portanto, o próximo horário será
às 14 horas.
3. Em uma árvore de natal, três luzes piscam com frequência diferentes. A primeira pisca a
cada 4 segundos, a segunda a cada 6 segundos e a terceira a cada 10 segundos. Se num
dado instante as luzes piscam ao mesmo tempo, após quantos segundos voltarão a piscar
juntas?
4. No alto da torre de uma emissora de televisão, duas luzes “piscam” com frequências
diferentes. A primeira “pisca” 15 vezes por minuto e a segunda “pisca” 10 vezes por
minuto. Se num certo instante, as luzes piscam simultaneamente, após quantos segundos
elas voltarão a “piscar simultaneamente”?
a) 12
b) 10
c) 20
d) 15
e) 30
5. Três ciclistas percorrem um circuito saindo todos ao mesmo tempo, do mesmo ponto, e com
o mesmo sentido. O primeiro faz o percurso em 40 s; o segundo em 36 s; e o terceiro em 30
s. Com base nessas informações, depois de quanto tempo os três ciclistas se reencontrarão
novamente no ponto de partida, pela primeira vez, e quantas voltas terá dado o primeiro, o
segundo e o terceiro ciclista, respectivamente?
a) 5 minutos, 10 voltas, 11 voltas e 13 voltas.
b) 6 minutos, 9 voltas, 10 voltas e 12 voltas.
c) 7 minutos, 10 voltas, 11 voltas e 12 voltas.
d) 8 minutos, 8 voltas, 9 voltas e 10 voltas.
e) 9 minutos, 9 voltas, 11 voltas e 12 voltas.
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Matemática
O máximo divisor comum entre dois números é representado pelo maior valor comum
pertencente aos divisores dos números. Observe o M.D.C entre os números 20 e 30:
D(20) = 1, 2, 4, 5, 10, 20. e D(30) = 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30.
O maior divisor comum dos números 20 e 30 é 10.
Podemos também determinar o M.D.C entre dois números através da fatoração, em que
escolheremos os fatores comuns de menor expoente. Observe o M.D.C de 20 e 30 utilizando
esse método.
20 = 2 * 2 * 5 = 2² * 5 e 30 = 2 * 3 * 5 = 2 * 3 * 5
Logo M.D.C (20; 30) = 2 * 5 = 10
A terceira opção consiste em realizar a decomposição simultânea e conjunta dos números,
multiplicando os fatores obtidos. Observe:
20, 30 2
10, 15 2
2, 3
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Para que possamos fazer uma comparação, vamos tomar novamente os números 6, 8 e 12
como exemplo.
Da fatoração conjunta destes três números, temos:
6, 8, 12 2
3, 4, 6
O M.D.C (6, 8, 12) será calculado pelo produto desses fatores primos usados na decomposição
dos valores dados.
Logo: M.D.C (6 , 8 , 12) = 2
Exemplo:
Qual é o M.D.C (15, 75, 105)?
Fatorando os três números, temos:
15, 75, 105 3
5, 25, 35 5
1, 5, 7
Propriedade Fundamental
Existe uma relação entre o M.M.C e o M.D.C de dois números naturais a e b.
M.M.C.(a,b) . M.D.C. (a,b) = a . b
Ou seja, o produto entre o M.M.C e M.D.C de dois números é igual ao produto entre os dois
números.
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Matemática – Máximo Divisor Comum – Prof. Dudan
Exemplo
Se x é um número natural em que M.M.C. (14, x) = 154 e M.D.C. (14, x) = 2, podemos dizer que
x vale.
a) 22
b) – 22
c) +22 ou – 22
d) 27
e) – 27
Exemplo:
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3. Para a confecção de sacolas, serão usados dois rolos de fio de nylon. Esses rolos, medindo
450 cm e 756 cm serão divididos em pedaços iguais e do maior tamanho possível. Sabendo
que não deve haver sobras, quantos pedaços serão obtidos?
a) 25
b) 42
c) 67
d) 35
e) 18
4. Nas últimas eleições, três partidos políticos tiveram direito, por dia, a 90 s, 108 s e 144 s
de tempo gratuito de propaganda na televisão, com diferentes números de aparições. O
tempo de cada aparição, para todos os partidos, foi sempre o mesmo e o maior possível. A
soma do número das aparições diárias dos partidos na TV foi de:
a) 16
b) 17
c) 18
d) 19
e) 20
5. Um escritório comprou os seguintes itens: 140 marcadores de texto, 120 corretivos e 148
blocos de rascunho e dividiu esse material em pacotinhos, cada um deles contendo um
só tipo de material, porém todos com o mesmo número de itens e na maior quantidade
possível. Sabendo-se que todos os itens foram utilizados, então o número total de
pacotinhos feitos foi:
a) 74
b) 88
c) 96
d) 102
e) 112
Dica:
Quando se tratar de M.M.C
a solução será um valor no
mínimo igual ao maior dos
valores que você dispõe. Já
quando se tratar de M.D.C
a solução será um valor no
máximo igual ao menor dos
valores que você dispõe.
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Matemática
EXPRESSÕES ALGÉBRICAS
Definição
Expressões algébricas são expressões matemáticas que apresentam letras e podem conter
números, são também denominadas expressões literais. As letras constituem a parte variável
das expressões, pois elas podem assumir qualquer valor numérico.
No cotidiano, muitas vezes usamos expressões sem perceber que representam expressões
algébricas ou numéricas.
Numa papelaria, quando calculamos o preço de um caderno somado ao preço de duas canetas,
usamos expressões como 1x + 2y, onde x representa o preço do caderno e y, o preço de cada
caneta.
Num colégio, ao comprar um lanche, somamos o preço de um refrigerante com o preço de um
salgado, usando expressoes do tipo 1x + 1y, onde x representa o preço do salgado e y, o preço
do refrigerante.
As expressões algébricas podem ser utilizadas para representar situações problemas, como as
propostas a seguir:
•• O dobro de um número adicionado a 20: 2x + 20.
•• A diferença entre x e y: x – y
•• O triplo de um número qualquer subtraído do quádruplo do número: 3x – 4x
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Se a expressão algébrica apresentar parênteses, colchetes ou chaves, devemos resolver
primeiro o conteúdo que estiver dentro dos parênteses; em seguida, o que estiver contido nos
colchetes e, por último, a expressão que estiver entre chaves. Em suma:
1º Parênteses
2º Colchetes
3º Chaves
Assim como em qualquer outro cálculo matemático, essa hierarquia é muito importante, pois,
caso não seja seguida rigorosamente, será obtido um resultado incorreto. Veja alguns exemplos:
Exemplo resolvido:
Uma mulher é 5 anos mais nova do que seu marido. Se a soma da idade do casal é igual a 69
anos, qual é a idade de cada um?
x + ( x – 5) = 69
x + x – 5 = 69
2x – 5 = 69
2x = 69 + 5
2x = 74
x = 37
69 – 37 = 32
37 – 5 = 32
Logo, a idade do marido é 37 anos e da mulher 32 anos.
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Matemática – Expressões Algébricas – Prof. Dudan
Exercícios:
1. O resultado da expressão:
1 – 2 + 3 – 4 + 5 – 6 + 7 – 8 + . . . – 168 + 169 – 170
é igual a:
a) 170
b) – 170
c) 85
d) – 85
e) – 87
2. De um total de 40 questões planejadas para uma prova, eliminaram-se 2x delas e, do resto,
ainda tirou-se a metade do que havia sobrado. Qual é a tradução algébrica do número de
questões que restaram?
a) (40 – 2x) – 20 + x
b) (40 – 2x) – 20
c) (40 – 2x) – X/2
d) (40 – 2x) – x
e) (40 – 2x) – 20 – x
3. Um ano de 365 dias é composto por n semanas completas mais 1 dia. Dentre as expressões
numéricas abaixo, a única cujo resultado é igual a n é:
a) 365 ÷ (7 + 1)
b) (365 + 1) ÷7
c) 365 + 1 ÷ 7
d) (365 – 1) ÷7
e) 365 – 1 ÷ 7
4. Adriano, Bernardo e Ciro são irmãos e suas idades são números consecutivos, cuja soma é
igual a 78. Considerando que Ciro é o irmão do meio, então a soma das idades de Adriano e
Bernardo há 8 anos era igual a:
a) 33
b) 36
c) 34
d) 37
e) 35
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Enigma Facebookiano
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Matemática
Definição
A aritmética (da palavra grega arithmós, "número") é o ramo da matemática que lida com
números e com as operações possíveis entre eles. É o ramo mais antigo e mais elementar da
matemática, usado por quase todos, seja em tarefas do cotidiano, em cálculos científicos ou de
negócios e sempre cobrada em concursos públicos.
Já a álgebra é o ramo que estuda a manipulação formal de equações, as operações matemáticas,
os polinômios e as estruturas algébricas. A álgebra é um dos principais ramos da matemática
pura, juntamente com a geometria, topologia, análise combinatória e Teoria dos números.
O termo álgebra, na verdade, compreende um espectro de diferentes ramos da matemática,
cada um com suas especificidades.
A grande dificuldade encontrada pelos alunos nas questões envolvendo problemas é na
sua interpretação. O aluno tem que ler o texto e “decodificar” suas informações para o
matematiquês.
Em algumas questões, iremos abordar alguns pontos importantes nessa interpretação.
Exemplos
Há 19 anos uma pessoa tinha um quarto da idade que terá daqui a 14 anos. A idade da pessoa,
em anos, está entre:
a) 22 e 26
b) 27 e 31
c) 32 e 36
d) 37 e 41
e) 42 e 46
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Um casal e seu filho foram a uma pizzaria jantar. O pai comeu 3/4 de uma pizza. A mãe comeu
2/5 da quantidade que o pai havia comido. Os três juntos comeram exatamente duas pizzas,
que eram do mesmo tamanho. A fração de uma pizza que o filho comeu foi:
a) 3/5
b) 6/20
c) 7/10
d) 19/20
e) 21/15
Dois amigos foram a uma pizzaria. O mais velho comeu 3/8 da pizza que compraram. Ainda
da mesma pizza, o mais novo comeu 7/5 da quantidade que seu amigo havia comido. Sendo
assim, e sabendo que mais nada dessa pizza foi comido, a fração da pizza que restou foi:
a) 3/5
b) 7/8
c) 1/10
d) 3/10
e) 36/40
O dono de uma papelaria comprou 98 cadernos e, ao formar pilhas, todas com o mesmo
número de cadernos, notou que o número de cadernos de uma pilha era igual ao dobro do
número de pilhas. O número de cadernos de uma pilha era:
a) 12
b) 14
c) 16
d) 18
e) 20
Durante o seu expediente, Carlos digitalizou 1/3 dos processos que lhe cabiam pela parte da
manhã; no início da tarde, ele digitalizou metade do restante e, no fim da tarde, ¼ do que havia
sobrado após os 2 períodos iniciais. No fim do expediente, ele decidiu contar todos os processos
que não haviam sido digitalizados e encontrou 30 processos. O número total de processos que
ele devia ter digitalizado nesse dia era de:
a) 80
b) 90
c) 100
d) 110
e) 120
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Matemática
LOGARITMOS
DEFINIÇÃO
Na matemática, o logaritmo de um número é o expoente a que outro valor fixo, a base, deve
ser elevado para produzir esse número.
Por exemplo, o logaritmo de 1000 na base 10 é 3 porque 10 ao cubo é 1000 (1000 = 10 × 10 × 10
3
= 10 ).
De maneira geral, para quaisquer dois números reais a e b, onde b >0 e b ≠ 1, temos:
logb a = c ⇒bc = a
onde a é o logaritmando
b é a base
c é o logaritmo
Exemplos:
a) log39 = 2 b) log20,25 = – 2 c) log28 = 3
CASOS PARTICULARES
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Exemplos:
a) log31 = 0 b) log22 = 1 c) log21 = 0
PROPRIEDADES
Propriedade do produto
Exemplo:
a) log312 + log35 = log312.5 = log360
Propriedade do quociente
b
logba −logca =loga c
Exemplo:
72
a) log372 – log312 = log3 = log3 6
12
Propriedade da potência
logban =n.logba
Exemplo:
a) log3 72 = 2. log3 7
logbc
log = log
b
a a
c
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Matemática – Logaritmos – Prof. Dudan
Exemplo:
log10 7
a) log37 =
log10 3
Exemplos:
1. Considere as afirmações:
I – log 1 = 0
II – log 0,01 = – 2
III – log (a + b) = log a + log b
Associe a cada uma delas a letra V se for verdadeira e F caso seja falsa. Na ordem apresentada,
temos:
a) V, F, V
b) V, V, F
c) F, V, V
d) V, V, V
e) V, F, F
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5. Calcule log9 27.
a) 1
b) 2
c) 3
3
d)
2
e) 1
2
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Matemática
RAZÃO E PROPORÇÃO
Razão
A palavra razão vem do latim ratio e significa a divisão ou o quociente entre dois números, A e
A
B, denotada por .
B
12
Exemplo: A razão entre 12 e 3 é 4, pois = 4.
3
Proporção
Já a palavra proporção vem do latim proportione e significa uma relação entre as partes de uma
grandeza, ou seja, é uma igualdade entre duas razões.
6 10 6 10
Exemplo: = , a proporção é proporcional a .
3 5 3 5
A C
Se numa proporção temos B = D , então os números A e D são denominados extremos enquanto
os números B e C são os meios e vale a propriedade: o produto dos meios é igual ao produto
dos extremos, isto é:
A×D=C×B
x 12
Exemplo: Dada a proporção = , qual é o valor de x?
3 9
Dica
x 12
= logo, 9.x=3.12 → 9x=36 e, portanto, x=4 DICA: Observe a ordem com
3 9
que os valores são enunciados
para interpretar corretamente a
questão.
Exemplo: Se A, B e C são proporcionais a 2, 3 e 5,
•• Exemplos: A razão entre a e b
é a/b e não b/a!!!
logo: A B C A sua idade e a do seu colega são
= =
2 3 5 proporcionais a 3 e 4,
sua idade 3
logo = .
idade do colega 4
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Faça você:
2
1. A razão entre o preço de custo e o preço de venda de um produto é . Se for
vendida a R$ 42,00, qual é o preço de custo? 3
2. A razão entre dois números P e Q é 0,16. Determine P + Q, sabendo que eles são
primos entre si.
3. A idade do professor Zambeli está para a do professor Dudan assim como 8 está para
7. Se apesar de todos os cabelos brancos o professor Zambeli tem apenas 40 anos, a
idade do professor Dudan é de:
a) 20 anos.
b) 25 anos.
c) 30 anos.
d) 35 anos.
e) 40 anos.
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Matemática – Razão e Proporção – Prof. Dudan
A definição de grandeza está associada a tudo aquilo que pode ser medido ou contado. Como
exemplo, citamos: comprimento, tempo, temperatura, massa, preço, idade, etc.
As grandezas diretamente proporcionais estão ligadas de modo que, à medida que uma
grandeza aumenta ou diminui, a outra altera de forma proporcional.
Grandezas diretamente proporcionais, explicando de uma forma mais informal, são grandezas
que crescem juntas e diminuem juntas. Podemos dizer também que nas grandezas diretamente
proporcionais uma delas varia na mesma razão da outra. Isto é, duas grandezas são diretamente
proporcionais quando, dobrando uma delas, a outra também dobra; triplicando uma delas, a
outra também triplica... E assim por diante.
Exemplo:
Um automóvel percorre 300 km com 25 litros de combustível. Caso o proprietário desse
automóvel queira percorrer 120 km, quantos litros de combustível serão gastos?
300 km 25 litros
120 km x litros
Dica
Quando a regra
300 25 3000 de três é direta
= 300.x = 25.120 x= à x = 10
120 x 300 multiplicamos em
X, regra do “CRUZ
CREDO”.
Exemplo:
Em uma gráfica, certa impressora imprime 100 folhas em 5 minutos. Quantos minutos ela
gastará para imprimir 1300 folhas?
100 5 5 × 1300
= = 100.x = 5.1300 à x= = 65 minutos
1300 x 100
www.acasadoconcurseiro.com.br 235
Grandeza inversamente proporcional
Exemplo:
12 operários constroem uma casa em 6 semanas. 8 operários, nas mesmas condições,
construiriam a mesma casa em quanto tempo?
12 op. 6 semanas
8 op. x semanas
Antes de começar a fazer, devemos pensar: se diminuiu o número de funcionários, será que
a velocidade da obra vai aumentar? É claro que não, e se um lado diminui enquanto o outro
aumentou, é inversamente proporcional e, portanto, devemos multiplicar lado por lado (em
paralelo).
8.x = 12.6
8x = 72 Dica
72 Quando a regra de três é
x = à x = 9
8 inversa, multiplicamos lado
por lado, regra da LALA.
Exemplo: A velocidade constante de um carro e o tempo que esse carro gasta para dar uma
volta completa em uma pista estão indicados na tabela a seguir:
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Matemática – Razão e Proporção – Prof. Dudan
6. Se um avião, voando a 500 Km/h, faz o percurso entre duas cidades em 3h, quanto
tempo levará se viajar a 750 Km/h?
a) 1,5h.
b) 2h.
c) 2,25h.
d) 2,5h.
e) 2,75h.
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7. Em um navio com uma tripulação de 800 marinheiros, há víveres para 45 dias. Quanto
tempo poderíamos alimentar os marinheiros com o triplo de víveres?
a) 130
b) 135
c) 140
d) 145
e) 150
8. Uma viagem foi feita em 12 dias percorrendo-se 150km por dia. Quantos dias seriam
empregados para fazer a mesma viagem, percorrendo-se 200km por dia?
a) 5
b) 6
c) 8
d) 9
e) 10
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Matemática
A definição de grandeza está associada a tudo aquilo que pode ser medido ou contado. Como
exemplo, citamos: comprimento, tempo, temperatura, massa, preço, idade, etc.
As grandezas diretamente proporcionais estão ligadas de modo que, à medida que uma
grandeza aumenta ou diminui, a outra altera de forma proporcional.
Grandezas diretamente proporcionais, explicando de uma forma mais informal, são grandezas
que crescem juntas e diminuem juntas. Podemos dizer também que nas grandezas diretamente
proporcionais uma delas varia na mesma razão da outra. Isto é, duas grandezas são diretamente
proporcionais quando, dobrando uma delas, a outra também dobra; triplicando uma delas, a
outra também triplica... E assim por diante.
Exemplo:
Um automóvel percorre 300 km com 25 litros de combustível. Caso o proprietário desse
automóvel queira percorrer 120 km, quantos litros de combustível serão gastos?
300 km 25 litros
120 km x litros
Dica
Quando a regra
300 25 3000 de três é direta
= 300.x = 25.120 x= à x = 10
120 x 300 multiplicamos em
X, regra do “CRUZ
CREDO”.
Exemplo:
Em uma gráfica, certa impressora imprime 100 folhas em 5 minutos. Quantos minutos ela
gastará para imprimir 1300 folhas?
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100 5 5 × 1300
= = 100.x = 5.1300 à x= = 65 minutos
1300 x 100
Exemplo:
12 operários constroem uma casa em 6 semanas. 8 operários, nas mesmas condições,
construiriam a mesma casa em quanto tempo?
12 op. 6 semanas
8 op. x semanas
Antes de começar a fazer, devemos pensar: se diminuiu o número de funcionários, será que
a velocidade da obra vai aumentar? É claro que não. E se um lado diminui enquanto o outro
aumentou, é inversamente proporcional e, portanto, devemos multiplicar lado por lado (em
paralelo).
8.x = 12.6
8x = 72 Dica
72 Quando a regra de três é
x = à x = 9
8 inversa, multiplicamos lado
por lado, regra da LALA.
Exemplo: A velocidade constante de um carro e o tempo que esse carro gasta para dar uma
volta completa em uma pista estão indicados na tabela a seguir:
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Matemática – Regra de Três Simples – Prof. Dudan
Questões
2. Se (3, x, 14, ...) e (6, 8, y, ...) forem grandezas diretamente proporcionais, então o valor
de x + y é:
a) 20
b) 22
c) 24
d) 28
e) 32
3. Uma usina produz 500 litros de álcool com 6 000 kg de cana-de-açúcar. Determine
quantos litros de álcool são produzidos com 15 000 kg de cana.
a) 1000 litros.
b) 1050 litros.
c) 1100 litros.
d) 1200 litros.
e) 1250 litros.
4. Um muro de 12 metros foi construído utilizando 2 160 tijolos. Caso queira construir
um muro de 30 metros nas mesmas condições do anterior, quantos tijolos serão
necessários?
a) 5000 tijolos.
b) 5100 tijolos.
c) 5200 tijolos.
d) 5300 tijolos.
e) 5400 tijolos.
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5. Uma equipe de 5 professores gastou 12 dias para corrigir as provas de um
vestibular. Considerando a mesma proporção, quantos dias levarão 30
professores para corrigir as provas?
a) 1 dia.
b) 2 dias.
c) 3 dias.
d) 4 dias.
e) 5 dias.
6. Em uma panificadora, são produzidos 90 pães de 15 gramas cada um. Caso queira
produzir pães de 10 gramas, quantos serão produzidos?
a) 120 pães.
b) 125 pães.
c) 130 pães.
d) 135 pães.
e) 140 pães.
7. Se um avião, voando a 500 Km/h, faz o percurso entre duas cidades em 3h, quanto
tempo levará se viajar a 750 Km/h?
a) 1,5h.
b) 2h.
c) 2,25h.
d) 2,5h.
e) 2,75h.
8. Em um navio com uma tripulação de 800 marinheiros, há víveres para 45 dias. Quanto
tempo poderíamos alimentar os marinheiros com o triplo de víveres?
a) 130 dias.
b) 135 dias.
c) 140 dias.
d) 145 dias.
e) 150 dias.
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Matemática – Regra de Três Simples – Prof. Dudan
9. A comida que restou para 3 náufragos seria suficiente para alimentá-los por
12 dias. Um deles resolveu saltar e tentar chegar em terra nadando. Com um
náufrago a menos, qual será a duração dos alimentos?
a) 12 dias.
b) 14 dias.
c) 16 dias.
d) 18 dias.
e) 20 dias.
10. Uma viagem foi feita em 12 dias percorrendo-se 150km por dia. Quantos dias seriam
empregados para fazer a mesma viagem, percorrendo-se 200km por dia?
a) 5 dias.
b) 6 dias.
c) 8 dias.
d) 9 dias.
e) 10 dias.
11. Para realizar certo serviço de manutenção são necessários 5 técnicos trabalhando
durante 6 dias, todos com o mesmo rendimento e o mesmo número de horas. Se
apenas 3 técnicos estiverem disponíveis, pode-se concluir que o número de dias a
mais que serão necessários para realizar o mesmo serviço será:
a) 2 dias.
b) 3 dias.
c) 4 dias.
d) 5 dias.
e) 6 dias.
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12. Três torneiras, com vazões iguais e constantes, enchem totalmente uma
caixa d’água em 45 minutos. Para acelerar esse processo, duas novas
torneiras, iguais às primeiras, foram instaladas. Assim, o tempo gasto para
encher essa caixa d’água foi reduzido em:
a) 18 min.
b) 20 min.
c) 22 min.
d) 25 min.
e) 28 min.
Casos particulares
João, sozinho, faz um serviço em 10 dias. Paulo, sozinho, faz o mesmo serviço em 15 dias. Em
quanto tempo fariam juntos esse serviço?
Primeiramente, temos que padronizar o trabalho de cada um. Nesse caso, já está padronizado,
pois ele refere-se ao trabalho completo, o que poderia ser dito a metade do trabalho feito em
um certo tempo.
Se João faz o trabalho em 10 dias, isso significa que ele faz 1/10 do trabalho por dia.
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Matemática – Regra de Três Simples – Prof. Dudan
1 1 3 2 5 1
Juntos o rendimento diário é de + = + = =
10 15 30 30 30 6
Se em um dia eles fazem 1/6 do trabalho em 6 dias os dois juntos completam o trabalho.
Sempre que as capacidades forem diferentes, mas o serviço a ser feito for o mesmo,
1 1 1
seguimos a seguinte regra: + =
t1 t2 tT (tempo total)
14. Uma torneira enche um tanque em 3h, sozinha. Outra torneira enche o
mesmo tanque em 4h, sozinha. Um ralo esvazia todo o tanque sozinho em
2h. Estando o tanque vazio, as 2 torneiras abertas e o ralo aberto, em quanto
tempo o tanque encherá?
a) 10 h.
b) 11 h.
c) 12 h.
d) 13 h.
e) 14 h.
Gabarito: 1. * 2. E 3. E 4. E 5. B 6. D 7 B 8. B 9. D 10. D 11. C 12. A 13. B 14. C
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Matemática
A regra de três composta é utilizada em problemas com mais de duas grandezas, direta ou
inversamente proporcionais. Para não vacilar, temos que montar um esquema com base na
análise das colunas completas em relação à coluna do “x”.
Vejamos os exemplos abaixo.
Exemplo:
Em 8 horas, 20 caminhões descarregam 160m3 de areia. Em 5 horas, quantos caminhões serão
3
necessários para descarregar 125m ?
A regra é colocar, em cada coluna, as grandezas de mesma espécie e deixar o X na segunda
linha.
+ –
Horas Caminhões Volume
8 20 160
5 x 125
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Exemplo:
Numa fábrica de brinquedos, 8 homens montam 20 carrinhos em 5 dias. Quantos carrinhos
serão montados por 4 homens em 16 dias?
Solução: montando a tabela:
– +
Homens Carrinhos Dias
8 20 5
4 x 16
Observe que, se 8 homens montam 20 carrinhos, então 4 homens montam MENOS carrinhos.
Sinal de – nessa coluna.
Se, em 5 dias montam-se 20 carrinhos, então, em 16 dias montam-se MAIS carrinhos. Sinal de +.
20 × 4 × 16
Montando a equação: x = = 32
8× 5
Logo, serão montados 32 carrinhos.
Exemplo:
O professor Cássio estava digitando o material para suas incríveis aulas para a turma do BNB
e percebeu que digitava 30 linhas em 2,5 minutos num ritmo constante e errava 5 vezes a
digitação nesse intervalo de tempo.
Sabe-se que o número de erros é proporcional ao tempo gasto na digitação.
Assim, com o objetivo de diminuir o total de erros para 4, se Cassio for digitar 120 linhas com
velocidade 20% inferior ele precisará de um tempo igual a:
a) 300 segundos.
b) 400 segundos.
c) 500 segundos.
d) 580 segundos.
e) 600 segundos.
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Matemática – Regra de Três Composta – Prof. Dudan
RESOLUÇÃO:
Inicialmente organizaremos as colunas nas mesmas unidades de medida, portanto, usaremos o
tempo em segundos lembrando que 2,5 minutos = 2,5 x 60 segundos, logo 150 segundos.
Assim:
+ – +
linhas t(seg) erros velocidade(%)
30 150 5 100
120 x 4 80
Assim, basta colocar no numerador o valor que respeita o sinal colocado na coluna completa:
Sinal de + , coloca-se o MAIOR , sinal de - , coloca-se o MENOR valor.
X = 150.120.4.100 = 150.120.4.100 = 5.120.4.100 = 120.4.100 =
30.5.80 30.5.80 5.80 80
12.4.100 = 12.50 = 600 segundos.
8
Alternativa E
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Questões
3. Franco e Jade foram incumbidos de digitar as laudas de um texto. Sabe-se que ambos
digitaram suas partes com velocidades constantes e que a velocidade de Franco era
80% da de Jade. Nessas condições, se Jade gastou 10 min para digitar 3 laudas, o
tempo gasto por Franco para digitar 24 laudas foi:
a) 1h e 15 min.
b) 1h e 20 min.
c) 1h e 30 min.
d) 1h e 40 min.
e) 2h.
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Matemática – Regra de Três Composta – Prof. Dudan
5. Uma ponte foi construída em 48 dias por 25 homens, trabalhando-se 6 horas por dia.
Se o número de homens fosse aumentado em 20% e a carga horária de trabalho em 2
horas por dia, essa ponte seria construída em:
a) 24 dias.
b) 30 dias.
c) 36 dias.
d) 40 dias.
e) 45 dias
6. Usando um ferro elétrico 20 minutos por dia, durante 10 dias, o consumo de energia
será de 5 kWh. O consumo do mesmo ferro elétrico se ele for usado 70 minutos por
dia, durante 15 dias será de.
a) 25 kWh.
b) 25,5 kWh.
c) 26 kWh.
d) 26,25 kWh.
e) 26,5 kWh.
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7. Trabalhando oito horas por dia, durante 16 dias, Pedro recebeu R$ 2 000,00.
Se trabalhar 6 horas por dia, durante quantos dias ele deverá trabalhar para
receber R$ 3000,00?
a) 31 dias.
b) 32 dias.
c) 33 dias.
d) 34 dias.
e) 35 dias.
9. Uma montadora de automóveis demora 20 dias, trabalhando 8 horas por dia, para
produzir 400 veículos. Quantos dias serão necessários para produzir 50 veículos,
trabalhando 10 horas ao dia?
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
e) 5
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Matemática – Regra de Três Composta – Prof. Dudan
11. Em uma fábrica de cerveja, uma máquina encheu 2 000 garrafas em 8 dias,
funcionando 8 horas por dia. Se o dono da fábrica necessitasse que ela
triplicasse sua produção dobrando ainda as suas horas diárias de
funcionamento, então o tempo, em dias, que ela levaria para essa nova
produção seria:
a) 16
b) 12
c) 10
d) 8
e) 4
13. Para cavar um túnel, 30 homens demoraram 12 dias. Vinte homens, para cavar dois
túneis do mesmo tamanho e nas mesmas condições do primeiro túnel, irão levar:
a) 36 dias.
b) 38 dias.
c) 40 dias.
d) 42 dias.
e) 44 dias.
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14. Em um contrato de trabalho, ficou acertado que 35 operários construiriam
uma casa em 32 dias, trabalhando 8 horas diárias. Decorridos 8 dias, apesar
de a obra estar transcorrendo no ritmo previsto, novo contrato foi
confirmado: trabalhando 10 horas por dia, 48 operários terminariam a obra.
O número de dias gasto, ao todo, nessa construção foi:
a) 14
b) 19
c) 22
d) 27
e) 50
15. Numa editora, 8 digitadores, trabalhando 6 horas por dia, digitaram 3/5 de um
determinado livro em 15 dias. Então, 2 desses digitadores foram deslocados para um
outro serviço, e os restantes passaram a trabalhar apenas 5 horas por dia na digitação
desse livro. Mantendo-se a mesma produtividade, para completar a digitação do
referido livro, após o deslocamento dos 2 digitadores, a equipe remanescente terá de
trabalhar ainda:
a) 18 dias.
b) 16 dias.
c) 15 dias.
d) 14 dias.
e) 12 dias.
Gabarito: 1. C 2. D 3. D 4. C 5. B 6. D 7. B 8. A 9. B 10. E 11. B 12. B 13. A 14. C 15. B
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Matemática
DIVISÃO PROPORCIONAL
CONSTANTE DE PROPORCIONALIDADE
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DIVISÃO PROPORCIONAL
Podemos definir uma DIVISÃO PROPORCIONAL, como uma forma de divisão no qual se
determinam valores que, divididos por quocientes previamente determinados, mantêm-se
uma razão constante (que não tem variação).
Exemplo Resolvido 1
Vamos imaginar que temos 120 bombons para distribuir em partes diretamente proporcionais
a 3, 4 e 5, entre 3 pessoas A, B e C, respectivamente:
Num total de 120 bombons, k representa a quantidade de bombons que cada um receberá.
Pessoa A - k k k = 3k
Pessoa B - k k k = 4k
Pessoas C - k k k = 5k
Se A + B + C = 120 então 3k + 4k + 5k = 120
3k + 4k + 5k = 120 logo 12k = 120 e assim k = 10
Pessoa A receberá 3 x 10 = 30
Pessoas B receberá 4 x 10 = 40
Pessoas C receberá 5 x 10 = 50
Exemplo Resolvido 2
Dividir o número 810 em partes diretamente proporcionais a 2/3, 3/4 e 5/6.
Primeiramente tiramos o mínimo múltiplo comum entre os denominadores 3, 4 e 6.
2 3 5 8 9 10
=
3 4 6 12 12 12
Depois de feito o denominador e encontradas frações equivalentes a 2/3, 3/4 e 5/6 com
denominador 12, trabalharemos apenas com os numeradores ignorando o denominador, pois
como ele é comum nas três frações. Logo, não precisamos trabalhar com ele mais.
Podemos então dizer que:
8K + 9K + 10K = 810
27K = 810
K = 30.
Por fim, multiplicamos cada parte proporcional pelo valor encontrado de k e assim obtemos:
240, 270 e 300.
8 x 30 = 240
9 x 30 = 270
10 x 30 = 300
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Matemática – Divisão Proporcional – Prof. Dudan
Exemplo Resolvido 3
Dividir o número 305 em partes inversamente proporcionais a 3/8, 5 e 5/6.
O que muda quando diz inversamente proporcional? Simplesmente invertemos as frações pelas
suas inversas.
3 8
à
8 3
1
5 à Depois disso, usamos o mesmo método de cálculo.
5
5 6
à
6 5
8 1 6 40 3 18
=
3 5 5 15 15
5 15
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Questões:
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Matemática – Divisão Proporcional – Prof. Dudan
9. Quatro amigos resolveram comprar um bolão da loteria. Cada um dos amigos deu a
seguinte quantia:
Carlos: R$ 5,00 Roberto: R$ 4,00 Pedro: R$ 8,00 João: R$ 3,00
Se ganharem o prêmio de R$ 500.000,00, quanto receberá cada amigo, considerando
que a divisão será proporcional à quantia que cada um investiu?
10. Três sócios formam uma empresa. O sócio A entrou com R$ 2 000 e trabalha 8h/dia.
O sócio B entrou com R$ 3 000 e trabalha 6h/dia. O sócio C entrou com R$ 5 000 e
trabalha 4h/dia. Se, na divisão dos lucros o sócio B recebe R$ 90 000, quanto recebem
os demais sócios?
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11. Três pessoas montam uma sociedade, na qual cada uma delas aplica,
respectivamente, R$ 20.000,00, R$ 30.000,00 e R$ 50.000,00. O balanço
anual da firma acusou um lucro de R$ 40.000,00. Supondo-se que o lucro seja
dividido em partes diretamente proporcionais ao capital aplicado, cada sócio
receberá, respectivamente:
a) R$ 5.000,00; R$ 10.000,00 e R$ 25.000,00
b) R$ 7.000,00; R$ 11.000,00 e R$ 22.000,00
c) R$ 8.000,00; R$ 12.000,00 e R$ 20.000,00
d) R$ 10.000,00; R$ 10.000,00 e R$ 20.000,00
e) R$ 12.000,00; R$ 13.000,00 e R$ 15.000,00
12. Uma herança foi dividida entre 3 pessoas em partes diretamente proporcionais às suas
idades que são 32, 38 e 45
Se o mais novo recebeu R$ 9 600, quanto recebeu o mais velho?
13. Uma empresa dividiu os lucros entre seus sócios, proporcionais a 7 e 11. Se o 2º sócio
recebeu R$ 20 000 a mais que o 1º sócio, quanto recebeu cada um?
14. Certa herança foi dividida de forma proporcional às idades dos herdeiros, que tinham
35, 32 e 23 anos. Se o mais velho recebeu R$ 525,00 quanto coube ao mais novo?
a) R$ 230,00
b) R$ 245,00
c) R$ 325,00
d) R$ 345,00
e) R$ 350,00
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Matemática – Divisão Proporcional – Prof. Dudan
15. Certo mês o dono de uma empresa concedeu a dois de seus funcionários
uma gratificação no valor de R$ 500. Essa gratificação foi dividida entre eles
em partes que eram diretamente proporcionais aos respectivos números de
horas de plantões que cumpriram no mês e, ao mesmo tempo, inversamente
proporcional à suas respectivas idades. Se um dos funcionários tem 36 anos
e cumpriu 24h de plantões e, outro, de 45 anos cumpriu 18h, coube ao mais
jovem receber:
a) R$ 302,50
b) R$ 310,00
c) R$ 312,5
d) R$ 325,00
e) R$ 342,50
Casos Especiais
P–F=9
Como já vimos as proporções ocorrem tanto “verticalmente” como “horizontalmente”. Então
podemos dizer que:
P∝4
P está para 9 assim como F está para 4. Simbolicamente,
F∝9
Usando a propriedade de que “toda proporção se transforma em uma igualdade quando
multiplicada por uma constante”, temos:
P = 9k e F = 4k
Logo, a expressão fica:
P – F = 35
9k – 4k = 35 Assim, P = 9 x 7= 63 e F = 4 x 7 = 28
5k = 35
K=7
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y
16. Se 9x = e x + y = 154 determine x e y:
13
18. Os salários de dois funcionários do Tribunal são proporcionais às suas idades que são
40 e 25 anos. Se os salários somados totalizam R$ 9100,00, qual é a diferença de salário
desses funcionários?
19. A diferença entre dois números é igual a 52. O maior deles está para 23, assim como o
menor está para 19.Que números são esses?
20. A idade do pai está para a idade do filho assim como 7 está para 3. Se a diferença entre
essas idades é 32 anos, determine a idade de cada um.
Gabarito: 1. 40, 60 e 80 2. 125, 75 e 50 3. 240, 270 e 300 4. 9, 15 e 24 5. 32,36 e 80 6. 50, 20 e 600 7. B 8. 1200 / 8000 / 10000
9. R$ 125000, R$ 10000, R$ 200000 e R$ 75000 10. R$ 80000, R$ 90000 e R$100000 11.C 12. R$ 13500 13. R$ 35000 e R$ 55000
14. D 15. C 16. x = 63 / y = 91 17. 30 e 12 18. R$ 2100 19. 299 e 247 20. 56 e 24
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Matemática
Medidas de tempo
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Assim, também podemos concluir que :
•• 1 hora = 1/24 dia
•• 1 minuto = 1/60 hora
•• 1 segundo = 1/60 minuto.
Múltiplos
Minutos Horas Dia
min h d
60s 60 min = 3.600s 24h = 1.440min = 86.400s
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Matemática – Unidade de Tempo – Prof. Dudan
Além das unidades vistas anteriormente, podemos também relacionar algumas outras:
Unidade Equivale
Semana 7 dias
Quinzena 15 dias
Mês 30 dias *
Bimestre 2 meses
Trimestre 3 meses
Quadrimestre 4 meses
Semestre 6 meses
Ano 12 meses
Década 10 anos
Século 100 anos
Milênio 1000 anos
Exemplos Resolvidos
•• Converter 25 minutos em segundos
A unidade de tempo minuto é maior que a unidade segundo, já que 1 minuto contém 60
segundos. Portanto, de acordo com o explicado acima, devemos realizar uma multiplicação,
mas devemos multiplicar por quanto?
Devemos multiplicar por 60, pois cada minuto equivale a 60 segundos:
Visto que:
A min = 60 seg
Então:
Assim, 25 min é igual a 1500 s.
2.200 x 1 = 37
60
Assim, 2.220 s é igual a 37 min.
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•• Quantos segundos há em um dia?
Nos exemplos anteriores nos referimos a unidades vizinhas, convertemos de minutos para
segundos e vice-versa.
Como a unidade de tempo dia é maior que a unidade segundo, iremos solucionar o problema
recorrendo a uma série de multiplicações.
Pela tabela de conversão acima para convertermos de dias para horas devemos multiplicar por
24, para convertermos de horas para minutos devemos multiplicar por 60 e finalmente para
convertermos de minutos para segundos também devemos multiplicar por 60. Temos então o
seguinte cálculo:
1 x 24 x 60 x 60 = 864.000
a) 420
b) 4200
c) 42000
d) 4,20
e) 42,00
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Matemática – Unidade de Tempo – Prof. Dudan
4. Um atleta já percorreu o mesmo percurso de uma corrida por dez vezes. Em duas
vezes seu tempo foi de 2h25 min. Em três vezes percorreu o percurso em 2h17min.
Por quatro vezes, seu tempo foi de 2h22min, e, em outra ocasião, seu tempo foi de
2h11min. Considerando essas marcações, o tempo médio desse atleta nessas dez
participações é:
a) 2h 13 min.
b) 2h 18 min.
c) 2h 20 min.
d) 2h 21 min.
e) 2h 24 min.
6. Os 3 de um dia correspondem a
50
a) 1 hora, 4 minutos e 4 segundos.
b) 1 hora, 26 minutos e 4 segundos.
c) 1 hora, 26 minutos e 24 segundos.
d) 1 hora, 40 minutos e 4 segundos.
e) 1 hora e 44 minutos.
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Matemática
PROGRESSÃO ARITMÉTICA
Definição
Uma progressão aritmética (abreviadamente, P.A.) é uma sequência numérica em que cada
termo, a partir do segundo, é igual à soma do termo anterior com uma constante r. O número r
é chamado de razão da progressão aritmética.
Alguns exemplos de progressões aritméticas:
• 1, 4, 7, 10, 13, ..., é uma progressão aritmética em que a razão (a diferença entre os números
consecutivos) é igual a 3.
• – 2, – 4, – 6, – 8, – 10, ..., é uma P.A. em que r = – 2.
• 6, 6, 6, 6, 6, ..., é uma P.A. com r = 0.
Exemplo: (5, 9, 13, 17, 21, 25, 29, 33, 37, 41, 45, 49, ...)
r = a2 – a1 = 9 – 5 = 4 ou r = a3 – a2 = 13 – 9 = 4 ou r = a4 – a3 = 17 – 13 = 4
e assim por diante.
Dica:
Observe que a razão é constante e pode ser calculada subtraindo um termo qualquer
pelo seu antecessor.
CLASSIFICAÇÃO
Uma P.A. pode ser classificada em crescente, decrescente ou constante dependendo de como
é a sua razão (R).
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Exemplos:
I – (5, 8, 11, 14, 17, 20, 23, 26, ...) → CRESCENTE pois r = + 3
Numa P.A. de n termos, chamamos de termo geral ou enésimo termo, o último termo ou o
termo genérico dessa sequência.
an = a1 + (n-1)r ou an = ap + (n-p)r
Atenção!
a20 = a1 + 19r ou a20 = a7 + 13r ou a20 = a14 + 6r
Exemplo Resolvido:
Sabendo que o 1º termo de uma P.A. é igual a 2 e que a razão equivale a 5, determine o valor do
18º termo dessa sequência numérica.
a18 = 2 + (18 – 1) . 5
a18 = 2 + 17 . 5
a18 = 2 + 85 logo a18 = 87
O 18º termo da PA em questão é igual a 87.
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Matemática – Progressão Aritmética – Prof. Dudan
Faça Você:
2. Calcule a razão da P.A. em que o terceiro termo vale 14 e o décimo primeiro termo
vale 40.
Numa progressão aritmética, a partir do segundo termo, o termo central é a média aritmética
do termo antecessor e do sucessor, isto é,
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Exemplo:
Na P.A (2, 4, 6, 8, 10,...) veremos que ou , etc.
Dica:
Sempre a cada três termos consecutivos de uma P.A, o termo central é a média
dos seus dois vizinhos, ou seja, a soma dos extremos é o dobro do termo central.
Além disso, a soma dos termos equidistantes dos extremos é constante.
Faça Você:
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Matemática – Progressão Aritmética – Prof. Dudan
9. Numa P.A. de nove termos, o primeiro termo é igual a 7 e o termo central é igual a
13. O nono termo dessa sequência é igual a:
a) 26
b) 23
c) 21
d) 19
e) 14
Dica:
Essa fórmula pode ser lembrada como a soma do primeiro e do último termos,
multiplicada pelo número de casais ( ).
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Exemplo Resolvido:
Na sequência numérica ( – 1, 3, 7, 11, 15,...), determine a soma dos 20 primeiros termos.
s20 = 740
A soma dos 20 primeiros termos da PA ( – 1, 3, 7, 11, 15, ...) equivale a 740.
Observe que a soma do 1º termo com o último (20º) é 74 que multiplicada pelo número de
casais formados com 20 pessoas (10 casais) totalizará 740.
Faça Você
11. Calcule a soma dos vinte primeiros termos da sequencia (15, 21, 27, 33, ...).
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Matemática – Progressão Aritmética – Prof. Dudan
12. A soma dos 12 primeiros termos de uma P.A. é 180. Se o primeiro termo vale 8,
calcule o último termo dessa progressão.
13. O termo geral de uma sucessão é an = 3n + 1 . A soma dos trinta primeiros termos
dessa sucessão é igual a:
a) 91
b) 95
c) 110
d) 1425
e) 1560
14. Uma exposição de arte mostrava a seguinte sequência lógica formada por bolinhas
de gude:
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15. Devido à epidemia de gripe do último inverno, foram suspensos alguns concertos
em lugares fechados. Uma alternativa foi realizar espetáculos em lugares abertos,
como parques ou praças. Para uma apresentação, precisou-se compor uma plateia
com oito filas, de tal forma que na primeira fila houvesse 10 cadeiras; na segunda,
14 cadeiras; na terceira, 18 cadeiras; e assim por diante. O total de cadeiras foi:
a) 384
b) 192
c) 168
d) 92
e) 80
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Matemática
PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
Uma progressão geométrica (abreviadamente, P.G.) é uma sequência numérica em que cada
termo, a partir do segundo, é igual ao produto do termo anterior por uma constante q. O
número q é chamado de razão da progressão geométrica.
Alguns exemplos de progressões geométricas:
• 1, 2, 4, 8, 16, ..., é uma progressão geométrica em que a razão é igual a 2.
• – 1, – 3, – 9, – 27, – 81, ..., é uma P.G. em que q = 3.
• 6, 6, 6, 6, 6, ..., é uma P.G. com q = 1.
• (3, 9, 27, 81, 243, ...) → é uma P.G. Crescente de razão q = 3
1
• (90, 30, 10, 10/3, ...) → é uma P.G. Decrescente de razão q =
3
Exemplo: (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, ...)
a2 2 a 4 a 8
q= = = 2 ou q = 3 = = 2 ou q = 4 = = 2 e assim por diante.
a1 1 a2 2 a3 4
Dica:
Observe que a razão é constante e pode ser calculada dividindo um termo qualquer
pelo seu antecessor.
CLASSIFICAÇÃO
Uma P.G. pode ser classificada em crescente, decrescente, constante ou oscilante, dependendo
de como é a sua razão (q).
Exemplos:
I – (1, 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128, ...) → CRESCENTE pois a2 > a1 , a3 > a2 e assim por diante;
II – ( – 1, – 3, – 9, – 27, – 81, ...) → DECRESCENTE pois a2 < a1 , a3 < a2 e assim por diante;
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III – (7, 7, 7, 7, 7, ...) → CONSTANTE pois q =1 e a2=a1 e assim por diante;
IV – (3, – 6, 12, – 24, 48, – 96, ...) → OSCILANTE pois há alternância dos sinais.
Numa P.G. de n termos, chamamos de termo geral ou enésimo termo o último termo ou o
termo genérico dessa sequência.
an = a1.qn-1 ou an = ap.qn-p
Atenção!
Exemplo Resolvido
Em uma progressão geométrica, temos que o 1º termo equivale a 4 e a razão igual a 3.
Determine o 8º termo dessa PG.
a8 = 4 .37
a8 = 4 . 2187
a8 = 8748 logo, o 8º termo da PG descrita é o número 8748.
Faça Você:
2. Calcule a razão da P.G. na qual o primeiro termo vale 2 é o quarto termo vale 54.
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Matemática – Progressão Geométrica – Prof. Dudan
Numa progressão geométrica, a partir do segundo termo, o termo central é a média geométrica
do termo antecessor e do sucessor, isto é an = an−1 .an+1
Exemplo Resolvido:
Na P.G. (2,4,8,16,...) veremos que 4 = 2.8 ou 8 = 4.16 , etc.
Faça Você:
4. Na P.G. cujos três primeiros termos são x – 10, x e 3x, o valor positivo de x é:
a) 15.
b) 10.
c) 5.
d) 20.
e) 45.
e) 0
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SOMA DOS FINITOS TERMOS
Exemplo:
Considerando a PG (3, 9, 27, 81, ...), determine a soma dos seus 7 primeiros elementos.
Faça Você:
7. Calcule a soma dos oito primeiros termos da progressão (3, 6, 12, 24, ...)
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Matemática – Progressão Geométrica – Prof. Dudan
Para calcular a soma de uma quantidade infinita de termos de uma P.G. usaremos:
Dica:
Essa fórmula é usada quando o texto confirma o desejo pela soma de uma quantidade
infinita de termos e também quando temos 0 < q < 1.
Faça Você:
⎛ 3 3 ⎞.
9. Calcule a soma dos infinitos termos da progressão
⎜⎝ 6,3, 2 , 4 ,...⎟⎠
2x 4x 8x
10. Determine x, sendo x + + + +... = 12 .
3 9 27
a) 2
b) 3
c) 4
d) 5
e) 6
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(x) (x)
11. O valor de x na igualdade x + + +... = 12 , é igual a:
3 9
a) 8
b) 9
c) 10
d) 11
e) n.d.a.
1 1 1
12. A soma da série infinita 1+ + + ... é:
5 25 125+
a) 6
5
b) 7
5
c) 5
4
d) 2
e) 7
4
⎛1 1 1 ⎞
13. A soma dos seis primeiros termos da PG ⎜ , , ,...⎟ é:
⎝ 3 6 12 ⎠
a) 12
33
15
b)
32
c) 21
33
d) 21
32
2
e)
3
14. Na 2ª feira, foram colocados 3 grãos de feijão num vidro vazio. Na 3ª feira, o vidro
recebeu 9 grãos, na 4ª feira, 27 e assim por diante. No dia em que recebeu 2187
grãos, o vidro ficou completamente cheio. Isso ocorreu:
a) num sábado
b) num domingo
c) numa 2ª feira
d) no 10º dia
e) no 30º dia
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Matemática – Progressão Geométrica – Prof. Dudan
15. Considere que, em julho de 1986, foi constatado que era despejada uma certa
quantidade de litros de poluentes em um rio e que, a partir de então, essa
quantidade dobrou a cada ano. Se hoje a quantidade de poluentes despejados
nesse rio é de 1 milhão de litros, há quantos anos ela era de 500 mil litros?
a) Nada se pode concluir, já que não é dada a quantidade despejada em 1986.
b) Seis.
c) Quatro.
d) Dois.
e) Um.
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Matemática
EQUAÇÕES DO 1º GRAU
ax + b = 0 → x=
Resolva as equações:
a) 10x – 2 = 0
b) – 7x + 18 = – x
c) x + 3 − x − 3 = 7
2 3
2x
d) +3= x
5
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Faça Você
1 1
1. Gastei do dinheiro do meu salário e depois gastei do restante, ficando
3 4
com R$ 120,00 apenas. Meu salário é de:
a) R$ 480,00
b) R$ 420,00
c) R$ 360,00
d) R$ 240,00
e) R$ 200,00
d) 42
45
18
e)
21
286 www.acasadoconcurseiro.com.br
Matemática – Equações do 1º Grau – Prof. Dudan
1
4. Uma pessoa gasta do dinheiro que tem e, em seguida, 2 do que lhe resta,
4 3
ficando com R$ 350,00. Quanto tinha inicialmente?
a) R$ 400,00
b) R$ 700,00
c) R$ 1400,00
d) R$ 2100,00
e) R$ 2800,00
1
5. Uma peça de tecido, após a lavagem, perdeu de seu comprimento e este ficou
10
medindo 36 metros. Nessas condições, o comprimento, em m, da peça antes da
lavagem era igual a:
a) 44
b) 42
c) 40
d) 38
e) 32
7
6. Do salário que recebe mensalmente, um operário gasta e guarda o restante,
8
R$ 122,00, em caderneta de poupança. O salário mensal desse operário, em reais,
é:
a) R$ 868,00
b) R$ 976,00
c) R$ 1204,00
d) R$ 1412,00
e) R$ 1500,00
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Matemática
EQUAÇÕES DO 2º GRAU
Coeficientes
Equação
a b c
6x2 – 3x + 1=0
5
−3x2 − + 4x = 0
2
2x2 – 8 = 0
2
6x – 3x = 0
ax2 + bx + c = 0
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Como solucionar uma equação do 2º grau?
Para solucionar equações do 2º grau, utilizaremos a fórmula de Bháskara.
−b ± b2 − 4ac
x=
2a
Onde a, b e c são os coeficientes (números) encontrados na equação.
Exemplo:
Resolução a equação: 7x2 + 13x – 2 = 0
Temos a = 7, b = 13 e c = – 2 .
Substituindo na fórmula, temos:
Vale ressaltar que, de acordo com o discriminante, temos três casos a considerar:
•• 1º caso: O discriminante é positivo , ∆ > 0, então a equação tem duas raízes reais diferentes.
•• 2º caso: O discriminante é nulo , ∆ = 0, então a equação tem duas raízes reais e iguais.
•• 3º caso: O discriminante é negativo, ∆ < 0 ,então não há raízes reais.
Atenção!
•• Raiz (ou zero da função) é(são) o(s) valor(es) da incógnita x que tornam verdadeira a
equação.
Exemplos:
I – As raízes de x² – 6x + 8 = 0 são x1 = 2 e x2 = 4 pois (2)² – 6(2) + 8 = 0 e (4)² – 6(4) + 8 = 0
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Matemática – Equações do 2º Grau – Prof. Dudan
Faça Você:
Faça Você:
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SOMA E PRODUTO DAS RAÍZES
A soma e o produto das raízes da função quadrática são dados pelas fórmulas:
Soma = x1 + x2 = ____
–b
a
Produto = x1 . x2 = ___
c
a
Faça Você:
2
4. O número – 3 é a raíz da equação x – 7x – 2c = 0. Nessas condições, o valor do
coeficiente c é:
a) 11
b) 12
c) 13
d) 14
e) 15
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Matemática – Equações do 2º Grau – Prof. Dudan
8. O quadrado da minha idade menos a idade que eu tinha há 20 anos é igual a 2000.
Assim, minha idade atual é:
a) 41
b) 42
c) 43
d) 44
e) 45
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9. Se a soma das raízes da equação kx² + 3x – 4 = 0 é 10, podemos afirmar que o
produto das raízes é:
a) 40
3
40
b) −
3
c) 80
3
40
d) −
3
e) − 3
10
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Matemática
SISTEMAS DE EQUAÇÕES
Todo sistema linear é classificado de acordo com o número de soluções apresentadas por ele.
DETERMINADO
Admite uma única solução
POSSÍVEL OU COMPATÍVEL
quando admite solução �
SISTEMA INDETERMINADO
�
LINEAR Admite infinitas soluções
IMPOSSÍVEL OU INCOMPATÍVEL
quando não admite solução
Métodos de Resolução
Método da Adição
Definição
Consiste em somar as equações, que podem ser previamente multiplicadas por uma constante,
com o objetivo de eliminar uma das variáveis apresentadas.
Esse método consiste em multiplicar as equações de maneira que se criem valores "opostos"
da mesma variável que será eliminada quando somarmos as equações.
Vale ressaltar que nem sempre é necessária tal multiplicação .
x + 2y = 16
Exemplo: �
3x – y = 13
Assim, multiplicaremos a segunda equação por 2, logo:
x + 2y = 16
� assim criamos os valores opostos 2y e – 2y.
6x - 2y = 26
�
x + 2y = 16
6x - 2y = 26
7x + 0y = 42
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42
Logo x = 7 → x = 6 e, para achar o valor de y, basta trocar o valor de x obtido em qualquer uma
das equações dadas:
10
Assim, se x + 2 y = 16, então 6 + 2y = 16 → 2y = 10 e portanto y = →y=5
2
3x + y = 9 3x − 2y = 7
a) b)
2x + 3y = 13 x + y = −1
Método da Substituição
Definição
Esse método consiste em isolar uma das variáveis numa equação e substituí-la na outra.
Vale ressaltar que preferencialmente se deve isolar a variável que possuir “coeficiente” 1; assim
evitamos um trabalho com o m.m.c.
x + 2y = 16
Exemplo: �
3x – y = 13
Caso Especial
Sempre que nos depararmos com um sistema de duas equações no qual uma delas seja uma
“proporção”, podemos resolvê-la de maneira eficaz e segura aplicando os conceitos de divisão
proporcional.
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Matemática – Sistemas de Equações – Prof. Dudan
Exemplo:
3. A idade do pai está para a idade do filho assim como 7 está para 3. Se a diferença entre essas
idades é 32 anos, determine a idade de cada um.
4. Os salários de dois funcionários do Tribunal são proporcionais às suas idades, que são 40
e 25 anos. Se os salários somados totalizam R$ 9.100,00 qual a diferença de salário desses
funcionários?
Faça Você:
a) 5
b) 6
c) 7
d) 8
e) 9
6. Um aluno ganha 5 pontos por exercício que acerta e pede 3 pontos por exercício
que erra. Ao fim de 50 exercícios, tinha 10 pontos. Quantos exercícios ele acertou?
a) 15
b) 35
c) 20
d) 10
e) 40
7. Uma família foi a um restaurante em que cada criança paga a metade do buffet
e cada adulto paga R$ 12,00. Se nessa família há 10 pessoas e a conta foi de R$
108,00, o número de adultos é:
a) 2
b) 4
c) 6
d) 8
e) 10
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8. O valor de dois carros de mesmo preço adicionado ao de uma moto é R$ 41.000. O
valor de duas motos iguais à primeira adicionado ao de um carro de mesmo preço
que os primeiros é de R$ 28.000. A diferença entre o valor do carro e o da moto é:
a) R$ 5.000
b) R$ 13.000
c) R$ 18.000
d) R$ 23.000
e) R$ 41.000
10. Durante uma aula de ginástica, três amigas, com a mesma preocupação, resolveram
avaliar o peso de cada uma, utilizando a balança da academia. A pesagem, contudo,
foi efetuada duas a duas. Ana e Carla pesaram, juntas, 98 kg; Carla e Márcia, 106
kg; Ana e Márcia, 104 kg. O peso das três amigas, juntas, subtraindo o dobro do
peso de Carla, é igual a:
a) 42 kg
b) 46 kg
c) 48 kg
d) 54 kg
e) 58 kg
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Matemática
GRÁFICO DE FUNÇÕES
A importância do estudo de função não é restrita apenas aos interesses da Matemática, mas
colocado em prática em outras ciências, como a física e a química.
Na matemática, o estudo de função é dividido basicamente em:
Nem sempre percebemos, mas estamos em contato com as funções no nosso dia a dia, por
exemplo:
Quando assistimos ou lemos um jornal, muitas vezes nos deparamos com um gráfico que
nada mais é que uma relação, comparação de duas grandezas ou até mesmo uma função, mas
representada graficamente.
Para que esse gráfico tome forma é necessário que essa relação, comparação, seja representada
em uma função na forma algébrica.
Para dar início ao estudo de função, é necessário o conhecimento de equações, pois todo o
desenvolvimento algébrico de uma função é resolvido por meio de equações.
Precisamos antes, definir “funções”:
É uma relação entre dois conjuntos, em que há uma relação entre cada um de seus elementos.
Também pode ser uma lei que para cada valor x é correspondido por apenas um e único
elemento y, também denotado por ƒ(x).
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Exemplo: Assinale abaixo se o gráfico representa ou não uma função.
Gabarito: 1. A
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Matemática
Função é a relação do conjunto de chegada com o conjunto de partida. A forma que essa
relação assume poderá definir uma função como sendo par ou ímpar.
Função Par
Será uma função par a relação em que elementos simétricos do conjunto do domínio tiverem a
mesma imagem no conjunto de chegada. Ou seja, uma função será par se f(x) = f(– x).
2
Por exemplo: a função A→B, com A = {– 2,– 1,0,1,2} e B = {1,2,5} definida pela fórmula f(x) = x +
1, obedece o seguinte diagrama:
Outro exemplo:
Analise a função: f(x) = x2 – 1
Note que, na função, temos:
f(–1) = (–1)2 – 1 = 1 – 1 = 0
f(1) = 1² – 1 = 1 – 1 = 0
f(–2) = (–2)² –1 = 4 – 1 = 3
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f(2) = 22 – 1 = 4 – 1 = 3 e com isso:
f(1) = f(– 1) = 0 e também
f(2) = f(– 2) = 3.
Observe no gráfico a simetria com o eixo Y.
Função Ímpar
Será uma função ímpar a relação onde elementos simétricos do conjunto do domínio terão
imagens simétricas no conjunto de chegada. Ou seja, uma função será ímpar se:
f(– x) = – f(x).
Por exemplo: a função A→B, com A = {– 2,– 1,0,1,2} e B = {– 10,– 5,0,5,10} definida pela fórmula
f(x) = 5x, obedece o seguinte diagrama:
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Matemática – Função Par / Ímpar – Prof. Dudan
Outro exemplo:
Analisaremos a função f(x) = 2x
Nessa função, temos que:
f(– 2) = 2 . (– 2) = – 4
f(2) = 2 . 2 = 4
Assim:
f(– 2) = – 4 e f(2) = 4 , logo f(– 2) = – f(2)
Exemplos:
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Gabarito: 1. a) ímpar / b) par / c) ímpar /d) nenhuma delas / e) par / f) par
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Matemática
Quando temos, numa função, os valores de x aumentando e os valores das imagens também
aumentando, diremos que a função é crescente.
Outros exemplos:
www.acasadoconcurseiro.com.br 305
Exemplo 2: f(x) = – 3x
Nesse caso, os valores de x aumentam e os valores das imagens diminuem, e assim temos a
função decrescente.
Outro exemplo:
Mas será que esse conceito só pode ser aplicado em funções de 1º grau?
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Matemática – Função Crescente ou Decrescente – Prof. Dudan
b) f(x) = – x + 10
Exemplo 4: A função real de variável real, definida por f (x) = (3 – 2a).x + 2, é crescente quando:
a) a > 0
3
b) a <
2
3
c) a =
2
3
d) a >
2
e) a < 3
Gabarito: 4. B
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Matemática
→ Domínio da função é o conjunto de todos os elementos x para os quais a função deve ser
definida.
→ Contradomínio da função é o conjunto que contém os elementos que podem ser relacionados
a elementos do domínio. Em outras palavras, é o conjunto em que a função toma valores.
Como já vimos nos exemplos, o gráfico cartesiano de uma função é o conjunto de todos os
pontos (x,y) do plano que satisfazem a condição y = f(x).
Assim, resumidamente: domínio são os possíveis valores de “x” que podem ser utilizados e
imagem os possíveis valores de “y" que serão encontrados.
Exemplo: Com os conjuntos A={1, 4, 7} e B={1, 4, 6, 7, 8, 9, 12} criamos a função f: A → B,
definida por f(x) = x + 5, que também pode ser representada por y = x + 5. A representação,
utilizando conjuntos, dessa função, é:
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O conjunto A é o conjunto de saída e o B é o conjunto de chegada.
Domínio é um sinônimo para conjunto de saída, ou seja, para essa função o domínio é o próprio
conjunto A = {1, 4, 7}.
Como, em uma função, o conjunto de saída (domínio) deve ter todos os seus elementos
relacionados (regra fundamental), não precisamos ter subdivisões para o domínio.
O conjunto de chegada "B", também possui um sinônimo, é chamado de contradomínio.
Note que podemos fazer uma subdivisão dentro do contradomínio (conjunto rosa da figura
acima). Podemos ter elementos do contradomínio que não são relacionados a algum elemento
do domínio e outros que são. Por isso, devemos levar em consideração essa subdivisão (que é
até mais importante do que o próprio contradomínio).
Este subconjunto é chamado de conjunto imagem, e é composto por todos os elementos em
que as flechas chegam.
O conjunto imagem é representado por "Im" e é formado por cada ponto em que a flecha
chega.
•• Obs.: Note que existe uma diferença entre imagem e conjunto imagem, o primeiro é um
ponto em que a flecha de relacionamento toca, e o segundo é o conjunto de todos elementos
que as flechas tocam.
No nosso exemplo, o domínio é D = {1, 4, 7}, o contradomínio é = {1, 4, 6, 7, 8, 9, 12} e o
conjunto imagem é Im = {6, 9, 12} e:
•• a imagem do ponto x = 1 é y = 6, indicado por f(1) = 6;
•• a imagem do ponto x = 4 é y = 9, indicado por f(4) = 9;
•• a imagem do ponto x = 7 é y = 12, indicado por f(7) = 12.
Gabarito: 1. E
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Matemática
Aula XX
RESTRIÇÃO DE DOMINIO
Uma função y = f(x) associa os valores de x e y através de uma lei, formando pares ordenados
pertencentes aos conjuntos domínio e contradomínio. Através de alguns exemplos, veremos
como determinar o domínio de uma função, isto é, descobrir quais os números que o “x” da
função não pode assumir para que a sua condição de existência não seja afetada.
Existem dois casos principais de condições de existência que devem ser respeitados e que
acarretam numa restrição do domínio.
Sendo assim, em qualquer função, quando houver x no denominador, devemos garantir que a
estrutura da qual ele faz parte nunca resulte em zero.
Exemplo:
x −1
f(x) =
x+2
Nesse caso, devemos garantir que o denominador x + 2 não zere, logo temos que fazer
x+2≠0→x≠–2
Assim o dominio da função deixa de ser real (R) e passa a ser R – { – 2} (reais exceto o – 2).
Exemplo:
x−7
f(x) =
x − 5x + 6
2
Agora temos que garantir que x2 – 5x + 6 ≠ 0, para isso devemos calcular as raízes dessa estrutura:
2
x – 5x + 6, que são 2 e 3.
Assim é necessário que x ≠ 2 e x ≠ 3, pois esses valores iriam zerar a estrutura do denominador.
Logo o domínio fica restrito: D: R – {2;3}
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Caso 2: Não existe raiz de índice par de número negativo
Nesse caso, em toda função que tiver na sua estrutura uma raiz de índice par, temos que
garantir que o radicando não resulte em algo negativo.
Exemplo: f(x) = x − 4
Aqui precisamos garantir que x – 4 ≥ 0.
Pois raiz quadrada de numero negativo não pertence ao conjunto dos números reais.
Assim x ≥ 4, logo o domínio passa a ser D = {x E R / x ≥ 4}.
Exemplo:
−7x + 4
f(x) =
−x + 4
Nesse caso especifico precisamos garantir que o denominador não zere e, ao mesmo tempo,
garantir também que a estrutura dentro da raiz não resulte em algo negativo.
Assim é preciso que: – x + 4 ≠ 0 e ao mesmo tempo – x + 4 ≥ 0, basta entendermos que, o que
de fato deve ser garantido, é que – x + 4 > 0.
312 www.acasadoconcurseiro.com.br
Matemática
FUNÇÕES DE 1º GRAU
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•• Coeficiente angular a:
a > 0 a < 0
Reta CRESCENTE Reta DECRESCENTE
•• Coeficiente linear b:
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Matemática – Funções de 1º Grau – Prof. Dudan
4. Uma função polinomial f do 1º grau é tal que f(3) = 6 e f(4) = 8. Portanto, o valor de f(10) é:
a) 16
b) 17
c) 18
d) 19
e) 20
Então, o valor de m³ + n é
a) 2
b) 3
c) 5
d) 8
e) 13
7. A tabela a seguir, obtida a partir de dados do Ministério do Meio Ambiente, mostra o cresci-
mento do número de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção.
Se mantida, nos anos subsequentes, a tendência linear de crescimento mostrada na tabela, o
número de espécies ameaçadas de extinção em 2011 será igual a:
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a) 461
b) 498
c) 535
d) 572
e) n.d.a
8. Em fevereiro, o governo da Cidade do México, metrópole com uma das maiores frotas de
automóveis do mundo, passou a oferecer à população bicicletas como opção de transporte.
Por uma anuidade de 24 dólares, os usuários têm direito a 30 minutos de uso livre por dia.
O ciclista pode retirar em uma estação e devolver em qualquer outra e, se quiser estender a
pedalada, paga 3 dólares por hora extra. Revista Exame. 21 abr. 2010.
A expressão que relaciona o valor f pago pela utilização da bicicleta por um ano, quando se
utilizam x horas extras nesse período é
a) f(x) = 3x
b) f(x) = 24
c) f(x) = 27
d) f(x) = 3x + 24
e) f(x) = 24x + 3
316 www.acasadoconcurseiro.com.br
Matemática
FUNÇÃO DE 2º GRAU
Definição
f(x)=ax2+bx+c
O gráfico de uma função polinomial do 2º grau é uma curva chamada parábola.
Exemplos de funções quadráticas:
f(x) = 3x² – 4x + 1, onde a = 3, b = – 4 e c = 1
f(x) = x² – 1, onde a = 1, b = 0 e c = – 1
f(x) = – x² + 8x, onde a = 1, b = 8 e c = 0
f(x) = – 4x², onde a = – 4, b = 0 e c = 0
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→ Outra relação importante na função do 2º grau é o ponto onde a parábola corta o eixo y.
Verifica-se que o valor do coeficiente “c” na lei de formação da função corresponde ao valor do
eixo y onde a parábola o corta.
→ A análise do coeficiente "b" pode ser orientada pela analise de uma reta “imaginária” que
passa pelo “c” e pelo vértice. Assim:
Nos exemplos acima, se a reta “imaginária” for crescente, b > 0, caso contrário, b < 0, e no caso
em que o vértice e o “c” coincidem, teremos b = 0 e uma simetria em relação ao eixo Y.
Atenção!
A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do valor obtido para o
radicando ∆ , chamado discriminante:
Se ∆ > 0, há duas raízes Se ∆ = 0, há duas raízes Se ∆ < 0, não há raiz real.
reais e distintas; reais e iguais;
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Matemática – Função de 2º Grau – Prof. Dudan
Exemplo:
1. Complete as lacunas:
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2. Determine o valor de K para que a função f(x) = x² – kx + 9 tenha raízes reais e iguais.
x=
−b ± b2 − 4a.c
2a
,sendo =b2 − 4.a.c
Exemplo:
3. Encontre as raízes de x² – 5x + 6.
A soma e o produto das raízes da função quadrática são dados pelas fórmulas:
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Matemática – Função de 2º Grau – Prof. Dudan
Vértice da Parábola
O vértice da parábola constitui um ponto importante do gráfico, pois indica o ponto de valor
máximo e o ponto de valor mínimo. De acordo com o valor do coeficiente a, os pontos serão
definidos. Observe:
Para determinar o ponto de máximo (quando a < 0) ou ponto de mínimo (quando a > 0):
V(XV,YV)
b Δ
XV = − YV = −
2a 4a
Atenção: Xv é o ponto médio das raízes reais.
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Exemplo:
6. A função que define o lucro de uma empresa é L(x) = – 2x² + 32x + 10, sendo x o número de
peças vendidas e L o lucro em milhares de reais. Determine:
a) Qual é o lucro na venda de 10 peças?
7. A expressão que define a função quadrática f(x), cujo gráfico está esboçado, é:
a) f(x) = –2x2 – 2x + 4
2
b) f(x) = x + 2x – 4
2
c) f(x) = x + x – 2
2
d) f(x) = 2x + 2x – 4
2
e) f(x) = 2x + 2x – 2
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Matemática – Função de 2º Grau – Prof. Dudan
2
10. A função f(x) = Ax + Bx + C, A ≠ 0 tem como gráfico a figura abaixo. Podemos então concluir
que:
2
a) A > 0, B < 4AC, C > 0
2
b) A > 0, B = 4AC, C > 0
2
c) A > 0, B > 4AC, C > 0
2
d) A < 0, B < 4AC, C < 0
2
e) A > 0, B < 4AC, C < 0
11. O movimento de um projétil, lançado para cima verticalmente, é descrito pela equação
2
y= – 40x + 200x, onde y é a altura, em metros, atingida pelo projétil x segundos após
o lançamento. A altura máxima atingida e o tempo que esse projétil permanece no ar
corresponde, respectivamente, a:
a) 6,25 m, 5s
b) 250 m, 0s
c) 250 m, 5s
d) 250 m, 200s
e) 10.000 m , 5s
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Matemática
FUNÇÃO EXPONENCIAL
onde a ∈ℜ + e a ≠ 1
*
f(x) = ax
Exemplos:
x
x ⎛ 3⎞
I) f(x) = 4 II) f(x) = III) f(x) = 2x – 1 IV) f(x) = 5 – x
⎜⎝ 7 ⎟⎠
GRÁFICOS
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Exemplo:
d) f(x) = 10 – x e) y = 3x – 2 f) y = – 2.3x
2. Em uma cultura, o número de bactérias é dado por f(t) = 1000 . 30,5t, onde t é o tempo em
horas. Quando o número de bactérias for 9000, o valor de t será:
a) 1
b) 2
c) 4
4500
d) 1000 . 3
4500
e) 3000
3. Uma instituição financeira oferece um tipo de aplicação tal que, após t meses, o montante
0,04t
relativo ao capital aplicado é dado por M(t) = C . 2 , onde C > 0. O menor tempo possível para
quadruplicar uma certa quantia aplicada nesse tipo de aplicação é:
a) 5 meses
b) 2 anos e 6 meses
c) 4 anos e 2 meses
d) 6 anos e 4 meses
e) 8 anos e 5 meses
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Matemática – Função Exponencial – Prof. Dudan
Então o valor de a² – b² é:
a) –3
b) –1
c) 0
d) 1
e) 3
x
5. A função representada no gráfico é definida por f(x) = a . b . Então:
a) a<0eb>1
b) a<0e0<b<1
c) a<0eb=1
d) a>0eb>1
e) a>0e0<b<1
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Matemática
ÂNGULOS
Ângulo é a região de um plano concebida pelo encontro de duas semirretas que possuem uma
origem em comum, chamada vértice do ângulo.
A unidade usual de medida de ângulo, de acordo com o sistema internacional de medidas, é o
grau, representado pelo símbolo °, e seus submúltiplos são o minuto ’ e o segundo ”.
Temos que 1° (grau) equivale a 60’ (minutos) e 1’ equivale a 60”(segundos).
Ângulo é um dos conceitos fundamentais da matemática, ocupando lugar de destaque na
Geometria Euclidiana, ao lado de ponto, reta, plano, triângulo, quadrilátero, polígono e
perímetro.
Tipos de ângulo
•• Ângulos Complementares: dois ângulos são complementares se a soma de suas medidas é
igual a 90°. Nesse caso, cada um é o complemento do outro.
Na ilustração, temos que:
α
0
α + β = 90°
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•• Ângulos Suplementares: dois ângulos são suplementares quando a soma de suas medidas é
igual a 180°. Nesse caso, cada um é o suplemento do outro.
Na ilustração, temos que:
β
α
α + β = 180°
•• Ângulos Replementares: dois ângulos são replementares quando a soma de suas medidas é
igual a 360°. Nesse caso, cada um é o replemento do outro.
Na ilustração, temos que:
α + β = 360°
Exemplo: Assinale V para verdadeiro e F para falso nas sentenças abaixo:
( ) 80° e 100° são suplementares.
( ) 30° e 70° são complementares.
( ) 120° e 60° são suplementares.
( ) 20° e 160° são complementares.
( ) 140° e 40° são complementares.
( ) 140° e 40° são suplementares.
Exemplo: Dê a medida do ângulo que vale o dobro de seu complemento.
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Matemática – Ângulos – Prof. Dudan
Dadas duas ou mais retas paralelas, cada reta transversal a essas retas formam ângulos opostos
pelo vértice.
r/s
y
x t é transversal
r
x
y
y
x
s
x
y
x + y = 180° e ângulos opostos
congruentes
a + b = 180°
Exemplos:
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Exemplo:
As retas r e s são interceptadas pela transversal "t", conforme a figura. O valor de x para que r e
s sejam paralelas é:
a) 20°.
b) 26°.
c) 28°.
d) 30°.
e) 35°.
Exemplo:
Na figura adiante, as retas r e s são paralelas, o ângulo 1 mede 45° e o ângulo 2 mede 55°. A
medida, em graus, do ângulo 3 é:
a) 50°.
b) 55°.
c) 60°.
d) 80°.
e) 100°.
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Matemática – Ângulos – Prof. Dudan
Ângulos de um Polígono
A soma dos ângulos internos de qualquer polígono depende do número de lados (n), sendo
usada a seguinte expressão para o cálculo:
Polígonos regulares
Um polígono irregular é aquele que não possui os ângulos com medidas iguais e os lados não
possuem o mesmo tamanho.
Polígonos irregulares
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Diagonais de um polígono
Diagonal de um polígono é o segmento de reta que liga um vértice ao outro, passando pelo
interior da figura. O número de diagonais de um polígono depende do número de lados (n) e
pode ser calculado pela expressão:
Exemplo:
A medida mais próxima de cada ângulo externo do heptágono regular da moeda de R$ 0,25 é:
a) 60°.
b) 45°.
c) 36°.
d) 83°.
e) 51°.
Exemplo:
Os ângulos externos de um polígono regular medem 20°. Então, o número de diagonais desse
polígono é:
a) 90°.
b) 104°.
c) 119°.
d) 135°.
e) 152°.
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Matemática – Ângulos – Prof. Dudan
Exemplo:
Dada a figura:
Sobre as sentenças:
I – O triângulo CDE é isósceles.
II – O triângulo ABE é equilátero.
III – AE é bissetriz do ângulo BÂD.
é verdade que
a) somente a I é falsa.
b) somente a II é falsa.
c) somente a III é falsa.
d) são todas falsas.
e) são todas verdadeiras.
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Matemática
TEOREMA DE TALES
Definição
Nesse feixe de retas, podemos destacar, de acordo com o Teorema de Tales, as seguintes razões:
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Exemplo 1
Aplicando a proporcionalidade existente no Teorema de Tales, determine o valor dos segmentos
AB e BC na ilustração a seguir:
Exemplos
3. O proprietário de uma área quer dividi-la em três lotes, conforme a figura. Sabendo-se que as
laterais dos terrenos são paralelos e que a + b + c = 120 m, os valores de a, b¸e c, em metros,
são, respectivamente:
a) 40, 40 e 40
b) 30, 30 e 60
c) 36, 64 e 20
d) 30, 36 e 54
e) 30, 46 e 44
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Matemática – Teorema de Tales – Prof. Dudan
CASO ESPECIAL
a y
Nesse caso, as proporções determinadas são: =
x b
5. Determine o valor de x.
Gabarito: 3. D
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Matemática
TEOREMA DE PITÁGORAS
DEFINIÇÃO
Exemplo:
Calcule o valor do segmento desconhecido no triângulo retângulo a seguir.
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Exemplo:
Calcule o valor do cateto no triângulo retângulo a seguir:
Exemplo:
Determine x no triângulo a seguir:
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Matemática – Teorema de Pitágoras – Prof. Dudan
Questões
1. Roberto irá cercar uma parte de seu terreno para fazer um canil. Como ele
tem um alambrado de 10 metros, decidiu aproveitar o canto murado de seu
terreno (em ângulo reto) e fechar essa área triangular esticando todo o alambrado,
sem sobra. Se ele utilizou 6 metros de um muro, do outro muro ele irá utilizar, em
metros?
a) 7.
b) 5.
c) 8.
d) 6.
e) 9.
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3. Em um prédio do Tribunal de Justiça, há um desnível de altura entre a calçada
frontal e a sua porta de entrada. Deseja-se substituir a escada de acesso
existente por uma rampa. Se a escada possui 40 degraus iguais, cada um com
altura de 12,5 cm e comprimento de 30 cm, o comprimento da rampa será de:
a) 5 m.
b) 8 m.
c) 10 m.
d) 12 m.
e) 13 m.
4. Um ciclista acrobático vai atravessar de um prédio a outro com uma bicicleta especial,
percorrendo a distância sobre um cabo de aço, como demonstra o esquema a seguir:
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Matemática
TRIÂNGULO
Triângulo é uma figura geométrica formada por três retas que se encontram duas a duas e não
passam pelo mesmo ponto, formando três lados e três ângulos.
Para fazer o cálculo do perímetro de um triângulo, basta fazer a soma da medida de todos os
lados. A soma dos ângulos internos é sempre 180°.
Observando o triângulo, podemos identificar alguns de seus elementos:
•• A, B e C são os vértices.
•• Os lados dos triângulos são simbolizados pelo encontro dos vértices (pontos de encontros):
, , segmentos de retas.
•• Os ângulos têm duas formas de representá-los: no caso do triângulo ele tem 3 lados,
consequentemente, 3 ângulos.
Tipos de Triângulo
O triângulo pode ser classificado segundo:
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Triângulo Isósceles: é todo triângulo que apresenta dois lados com a mesma medida, ou seja,
dois lados de tamanhos iguais.
Triângulo Escaleno: é todo triângulo que apresenta os três lados com medidas diferentes, ou
seja, três lados de tamanhos diferentes.
Triângulo obtusângulo: é todo triângulo que apresenta um ângulo interno maior que 90º, ou
seja, que possui um ângulo obtuso.
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Matemática – Triângulos – Prof. Dudan
Triângulo retângulo: é todo triângulo que apresenta um ângulo interno reto, ou seja, que
possui um ângulo medindo 90º.
TRIÂNGULO RETÂNGULO
Exemplo:
Determine x no triângulo abaixo:
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Exemplo:
Num triângulo ABC, retângulo em B, os catetos medem 5 cm e 12 cm. A altura relativa ao vértice
B desse triângulo, em cm, é aproximadamente igual a:
a) 4,6
b) 1,3
c) 3,7
d) 5,2
e) 5,9
Exemplo:
Na figura abaixo, ABD e BCD são triângulos retângulos isósceles. Se AD = 4, qual é o comprimento
de DC?
a) 4 2
b) 6
c) 7
d) 8
e) 8 2
Exemplo:
Calcule o valor de x.
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Matemática – Triângulos – Prof. Dudan
Questões
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Exemplo:
A área do triângulo sombreado da figura abaixo é:
a) 13,5
b) 9 10
c) 10,5
d) 21
e) 10,5 10
Exemplo:
Calcule a área do triangulo retângulo abaixo.
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Matemática
Definição
Trigonometria é uma ferramenta matemática bastante utilizada no cálculo de distâncias
envolvendo triângulos retângulos. Na antiguidade, matemáticos utilizavam o conhecimento
adquirido em trigonometria para realizar cálculos ligados à astronomia, determinando a
distância, quase que precisa, entre a Terra e os demais astros do sistema solar. Há muito tempo,
medições eram realizadas de formas indiretas, usando as estrelas e os corpos celestes para
orientação, principalmente na navegação.
Com o estudo das relações métricas no triângulo retângulo, essas medidas se tornaram mais
eficientes, mais precisas, tornando viáveis cálculos outrora impossíveis.
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Relações Trigonométricas
Principais Ângulos
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Matemática – Trigonometria no Triângulo Retângulo – Prof. Dudan
Exemplo: Num triângulo retângulo, a hipotenusa mede 8 cm, e um dos ângulos internos possui
30°. Qual é o valor dos catetos oposto (x) e adjacente (y) desse triângulo?
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Exemplo: Determine os valores de seno, cosseno e tangente dos ângulos agudos do triângulo
abaixo.
Exemplo: Sabendo que sen α =1/2 , determine o valor de x no triângulo retângulo abaixo:
Exemplo: Sabe-se que, em um triângulo retângulo isósceles, cada lado congruente mede 30
cm. Determine a medida da hipotenusa desse triângulo.
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Matemática – Trigonometria no Triângulo Retângulo – Prof. Dudan
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Exemplo: Um alpinista deseja calcular a altura de uma encosta que vai escalar. Para isso, afasta-
se, horizontalmente, 80 m do pé da encosta e visualiza o topo sob um ângulo de 60° com o
plano horizontal. A altura da encosta, em metros, é:
a) 160
b) 40√3
c) 80√3
d) 40√2
e) 80 3
3
Exemplo: Uma escada de 2 m de comprimento está apoiada no chão e em uma parede vertical.
Se a escada faz 30° com a horizontal, a distância do topo da escada ao chão é de:
a) 0,5 m
b) 1m
c) 1,5 m
d) 1,7 m
e) 2m
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Matemática
QUADRILÁTEROS
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Exemplo: Determine a medida dos ângulos indicados:
Paralelogramos
São quadriláteros de lados opostos paralelos.
Exemplos:
Retângulo – Paralelogramo em que todos os ângulos são retos. O retângulo cujos lados são
congruentes chama-se quadrado.
Quadrado – Retângulo cujos lados tem medidas iguais.
Losango, paralelogramo.
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Matemática – Quadriláteros – Prof. Dudan
Trapézios
Quadrilátero que tem dois e só dois lados opostos paralelos.
Exemplos:
Trapézio Escaleno: tem todos os lados de medidas distintas.
Trapézio Retângulo – Trapézio que tem dois ângulos retos.
Trapézio Isósceles – Trapézio que tem os lados não paralelos com a mesma medida.
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Exemplo:
A figura abaixo é um trapézio isósceles, onde a, b, c representam medidas dos ângulos internos
desse trapézio. Determine a medida de a, b, c.
Principais Quadriláteros
1. Trapézio
Características:
Apresenta dois lados paralelos apenas.
Exemplos: Calcule o valor de x e de y nos trapézios abaixo:
2. Paralelogramo
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Matemática – Quadriláteros – Prof. Dudan
Características:
Lados paralelos congruentes, ângulos opostos congruentes.
3. Losango
Características:
Lados paralelos congruentes, todos os lados de mesma medida, ângulos opostos congruentes,
diagonais cortam-se nos seus pontos médios e são proporcionais entre si.
3. Retângulo
Características:
Todos os ângulos internos são retos, com lados paralelos congruentes e diagonais de mesma
medida e que se cortam nos seus pontos médios.
4. Quadrado
Características:
Todos os ângulos internos são retos, com lados paralelos congruentes e de mesma medida,
com diagonais de mesma medida, perpendiculares entre si e que se cortam nos seus pontos
médios.
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Questões
a) 15 m2
b) 17 m2
2
c) 19 m
2
d) 20 m
a) 30
b) 49
c) 60
d) 75
e) 90
Gabarito: 1. D 2. D
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Matemática
COMPRIMENTO OU PERÍMETRO
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Solução: Imagine que a cerca terá somente um fio de arame. O total de arame gasto para
contornar todo o terreno será igual à medida do perímetro da figura. Como a cerca terá 5 fios
de arame, o total gasto será 5 vezes o valor do perímetro.
Cálculo do perímetro:
2p = 120 m + 90 m + 120 m + 90 m = 420 m
Total de arame gasto:
5.420 = 2100 m de arame para fazer a cerca.
Como cada metro de arame custa R$ 15,00, o gasto total com a cerca será de:
2100.15 = R$ 31.500,00.
Principais Figuras
1. Triângulo Retângulo
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Matemática – Comprimento/Perímetro – Prof. Dudan
2. Triângulo Equilátero
3. Quadrado
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4. Retângulo
5. Losango
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Matemática – Comprimento/Perímetro – Prof. Dudan
6. Círculo
Questões
1. Roberto irá cercar uma parte de seu terreno para fazer um canil. Como ele tem um
alambrado de 10 metros, decidiu aproveitar o canto murado de seu terreno (em
ângulo reto) e fechar essa área triangular esticando todo o alambrado, sem sobra. Se
ele utilizou 6 metros de um muro, do outro muro ele irá utilizar, em metros,
a) 7.
b) 5.
c) 8.
d) 6.
e) 9.
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2. Para fazer um cercado para ratos, em um laboratório, dispõe-se de 12 metros
de tela de arame. Para um dos lados, será aproveitada a parede do fundo da
sala, de modo a fazer o cercado com um formato retangular, usando os 12
metros de tela para formar os outros três lados do retângulo.
Se a parede a ser usada tem 4 metros, qual será a área do cercado?
2
a) 28 m
b) 24 m2
c) 20 m2
d) 16 m2
e) 12 m2
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Matemática
ÁREA
Definição
O cálculo de área é uma atividade cotidiana na vida de todos nós. Sempre nos vemos envolvidos
em alguma situação em que há a necessidade de se calcular a área de uma forma geométrica
plana. Seja na aquisição de um terreno, na reforma de um imóvel ou na busca de reduzir custos
com embalagens, o uso do conhecimento de cálculo de áreas se faz presente. É uma atividade
muito simples, mas, às vezes, deixamos algumas questões passarem despercebidas.
Área é um conceito matemático que pode ser definida como quantidade de espaço
bidimensional, ou seja, de superfície.
2
Existem várias unidades de medida de área, sendo a mais utilizada o metro quadrado (m ) e os
seus múltiplos e submúltiplos.
Para não haver erro, lembre-se: “Área é o que eu posso pintar”.
1. Triângulo Qualquer
Exemplo:
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2. Triângulo Retângulo
Exemplo:
3. Triângulo Equilátero
Exemplo:
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Matemática – Área – Prof. Dudan
4. Quadrado
Exemplo:
5. Retângulo
Exemplo:
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6. Losango
Exemplo:
7. Paralelogramo
Exemplo:
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Matemática – Área – Prof. Dudan
8. Trapézio
Exemplo:
9. Círculo
Exemplo
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Curiosidades
Primeiro, faremos um exemplo conhecendo as medidas do retângulo, depois faremos a
generalização.
Exemplo 1. Considere o retângulo abaixo:
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Matemática – Área – Prof. Dudan
Questões
1. Uma praça ocupa uma área retangular com 60 m de comprimento e 36,5 m
de largura. Nessa praça, há 4 canteiros iguais, e cada um ocupa 128,3 m².
Qual é a área, em m², da praça não ocupada pelos canteiros?
a) 1.676,8
b) 1.683,2
c) 1.933,4
d) 2.061,7
e) 2.483,2
a) 36
b) 40
c) 48
d) 50
e) 60
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4. No desenho abaixo, uma cruz é formada por cinco quadrados de lado 1
justapostos.
a) 15 m
b) 12 m
c) 10 m
d) 6m
e) 3m
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Matemática – Área – Prof. Dudan
a) 98
b) 102
c) 108
d) 112
e) 120
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8. A área do polígono da figura é 30. O lado x mede.
15
a)
6
b) 3
c) 4
d) 5
e) 17
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Matemática
CICLO TRIGONOMÉTRICO
Definição
•• O radiano (símbolo: rad ) é a razão entre o comprimento de um arco e o seu raio. Ele é a
unidade padrão de medida angular utilizada em muitas áreas da Matemática.
Relação Principal: πrad = 180°
•• Nos estudos trigonométricos, existem arcos que possuem medidas maiores que 360º, isto
é, eles possuem mais de uma volta. Sabemos que uma volta completa equivale a 360º
ou 2π rad. Com base nessa informação, podemos reduzi-lo à primeira volta, realizando o
seguinte cálculo: dividir a medida do arco em graus por 360° (volta completa), o resto da
divisão será a menor determinação positiva do arco.
•• Dois arcos são côngruos quando possuem a mesma origem e a mesma extremidade.
Dessa forma, a determinação principal do arco em um dos quadrantes fica mais fácil. A
determinação principal de um arco que mede α (graus ou radianos) é dada de acordo com
as definições: 0° ≤ α < 360° ou 0 ≤ α < 2π.
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→ Exemplo Resolvido: Considerando o arco α = 2100°, qual será a sua determinação principal?
2100° : 360° = quociente 5 e resto igual a 300. Portanto, o arco possui determinação principal
no 3º quadrante (300°), com 5 voltas completas. Logo, ele é côngruo do 300°.
17π
→ Exemplo 2: Dado o arco , a sua determinação principal será:
4 rad
17π 16π π π
= + = 4π + , onde:
4 rad 4 4 4
Resumindo: NÃO IMPORTA QUANTAS VOLTAS SÃO DADAS, MAS SIM ONDE ELA PARA.
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Matemática – Ciclo Trigonométrico – Prof. Dudan
7π 5π
1. Localize no ciclo trigonométrico os arcos 45°, π , 210°,330°, e .
3 6 6
2. Calcule a determinação principal e localize os arcos côngruos de 810°, 1620°, 2000° e 27π .
4
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3. Dentre os desenhos abaixo, aquele que representa o ângulo que tem medida mais próxima de
1 radiano é:
Gabarito: 4. C
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Matemática
VOLUME
DEFINIÇÃO
Exemplos:
Transformar 12 km3 em m3 = 12 x 1000 x 1000 x 1000 = 12 000 000 000 m3
Transformar 2 m3 em cm3 = 2 x 1000 x 1000 = 2 000 000 cm3
Transformar 1000 cm3 em m3 = 1000: 1000 : 1000 = 0,001 m3
Transformar 5000 dm3 em m3 = 5000 : 1000 = 5 m3
Ainda devemos lembrar que:
1m3 ----- 1000 litros
1 m3 ----- 1 litro
1 m3 ----- 1 ml
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Podemos encontrar o volume de todos os sólidos geométricos. O volume corresponde à
“capacidade” desse sólido. Tente imaginar alguns sólidos geométricos. É possível preenchê-lo
com algum material, como a água? Se existe essa possibilidade, podemos realizar o cálculo do
volume desses objetos.
Para a grande maioria dos sólidos abordados em questões de concursos públicos, o cálculo do
volume será feito usando uma fórmula clássica.
Calcularemos a área de sua base para, em seguida, multiplicá-la pela sua altura.
A área da base dependerá de qual figura da geometria plana serve de base ao prisma.
Sendo assim:
V = (área da base) . altura
Essa “ideia” serve para os seguintes sólidos:
1. Cubo
Volume = Ab .H = a² .a = a³
Exemplo: Calcule o volume, em litros, de um cubo de aresta 3 m.
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Matemática – Volume – Prof. Dudan
2. Paralelepípedo
3. Prisma qualquer
Um prisma é um poliedro que possui uma base inferior e uma base superior. Essas bases são
paralelas e congruentes, isto é, possuem as mesmas formas e dimensões, e não se interceptam.
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Usaremos a mesma ideia:
Vol = Ab. H, mas o cálculo da área da base será feita separadamente, dependendo da base.
Exemplo: Calcule o volume do prisma abaixo:
4. Cilindro
Usaremos a mesma ideia.
Vol = AB . H = πR² .H
Lembrando que, no caso do cilindro reto, a geratriz serve como altura.
Exemplo:
Calcule o volume do cilindro cuja base tem diâmetro 12 m e a altura vale 4 m.
386 www.acasadoconcurseiro.com.br
Matemática – Volume – Prof. Dudan
Casos Especiais
Há casos em que teremos que usar a mesma ideia de volume porem deveremos dividir o
resultado por “3”.
Esses casos ocorrem nas pirâmides e cones.
5. Cone
πR². H
Assim Vol = V =
3
Exemplo: Calcule o volume, em ml, de um cone com geratriz 5 cm e raio da base 3 cm.
6. Pirâmides
Usaremos a mesma estratégia do cone, mas com atenção especial ao cálculo da área da base,
pois, assim como nos prismas, dependerá da figura plana que serve de base desse sólido.
Assim:
Vol =
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Exemplo: Uma pirâmide quadrangular tem aresta da base medindo 5 cm e altura 4. Qual é o
volume desse sólido?
7. Esfera
Caso mais particular ainda, seu volume será calculado por uma fórmula específica:
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Matemática – Volume – Prof. Dudan
Questões:
1. O volume de um cilindro circular reto é 160 π m³. Se o raio da base desse
sólido mede 4 m, a altura mede:
a) 80 dm.
b) 90 dm.
c) 100 dm.
d) 110 dm.
e) 120 dm.
4. Uma piscina retangular de 10,0 m x 15,0 m e fundo horizontal está com água até a
altura de 1,5 m. Um produto químico em pó deve ser misturado à água à razão de um
pacote para cada 4500 litros. O número de pacotes a serem usados é:
a) 45.
b) 50.
c) 55.
d) 60.
e) 75.
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Matemática
RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Definição
→ Os estudos iniciais sobre a Trigonometria são associados ao grego Hiparco, que relacionou
os lados e os ângulos de um triângulo retângulo e possivelmente construiu a primeira tabela
de valores trigonométricos, por isso muitos o consideram o pai da trigonometria. Os estudos
trigonométricos no triângulo são embasados em três relações fundamentais: seno, cosseno e
tangente.
•• O seno é uma função Trigonométrica. Dado um triângulo retângulo com um de seus
ângulos internos igual a θ, define-se sen θ como sendo a razão entre o cateto oposto a θ e a
hipotenusa desse triângulo. Dessa mesma forma, o cosseno, definido como cos θ, é a razão
entre o cateto adjacente a θ e a hipotenusa. Para completar, temos a tangente, tg θ, que é
a razão entre os catetos oposto e adjacente.
•• Assim:
cateto oposto
sen θ =
hipotenusa
cateto adjacente
cos θ =
hipotenusa
cateto oposto
tg θ =
cateto adjacente
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Visualização no ciclo
2. Um avião decola, percorrendo uma trajetória retilínea, formando com o solo, um ângulo de 30°
(suponha que a região sobrevoada pelo avião seja plana). Depois de percorrer 1.000 metros, a
altura atingida pelo avião é.
a) 250 m
b) 250 3
392 www.acasadoconcurseiro.com.br
Matemática – Relações Trigonométricas – Prof. Dudan
c) 500 m
d) 500 2
e) 500 3
3. Um foguete é lançado sob um ângulo de 45°. Num certo instante, a altura dele é de 500 m.
Logo a distância percorrida por ele, em linha reta, é de:
a) 1000 m
b) 600 m
c) 500 m
d) 500 2 m
e) 1000 2 m
4. Um avião levanta voo sob um ângulo constante de 20°. Após percorrer 2.000 metros em linha
reta, a altura atingida pelo avião, é de aproximadamente.
(Utilize: sen 20° = 0,342; cos 20° = 0,94 e tg 20° = 0,364)
a) 684 m
b) 728 m
c) 1280 m
d) 1880 m
e) 2000m
5. As ruas Jerônimo Coelho e Duque de Caxias, ambas retilíneas, cruzam-se conforme um ângulo
de 30°. A sede da Casa do Concurseiro encontra-se na avenida Jerônimo Coelho, a 900 m do
citado cruzamento. Portanto, em metros, a distância da sede da Casa do Concurseiro a Duque
de Caxias é de.
a) 300 m
b) 450 m.
c) 450 3 m
d) 600 m
e) 900 m
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− 3 ⎡π ⎤
7. Sendo cos x = ex∊ ⎢ ,π ⎥ ; o valor de tg x é:
2 ⎣2 ⎦
a) 3
− 3
b)
3
c) − 3
d) 3 3
e) 1
42
8. Sendo x um número real, o menor e o maior valor possíveis da expressão são,
respectivamente, ( )
5− 2.sen 10x
a) 6 e 14
42
b) − 21 e
5
14 42
c) − e
5 25
d) − 42 e 42
e) − 14 e − 6
Vale lembrar que secante, cossecante e cotangente herdam os sinais de cosseno, seno e
tangente respectivamente.
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Matemática – Relações Trigonométricas – Prof. Dudan
1 π
9. Sabendo-se que cotg x = e 0 < x < , pode-se afirmar que o valor de sen x é:
2 2
1
a)
10
2
b)
5
5
c)
5
2 5
d)
5
5
e)
2
Gabarito: 1. B 2. C 3. D 4. A 5. B 6. D 7. B 8. A 9. D 10. B
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Matemática e Raciocínio Lógico
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Raciocínio Lógico
PROPOSIÇÃO
PROPOSIÇÃO SIMPLES
Exemplos:
1) Ed é feliz.
2) João estuda.
3) Zambeli é desdentado
1) Vai estudar?
Sentença: Nem sempre permite julgar se é verdadeiro ou falso. Pode não ter valor lógico.
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Sentenças Abertas: São sentenças nas quais não podemos determinar o sujeito. Uma forma
simples de identificá-las é o fato de que não podem ser nem Verdadeiras nem Falsas. Essas
sentenças também não são proposições
Aquele cantor é famoso.
A + B + C = 60.
Ela viajou.
QUESTÃO COMENTADA
(Cespe – Banco do Brasil – 2007) Na lista de frases apresentadas a seguir, há exatamente três
proposições.
I – “A frase dentro destas aspas é uma mentira.”
II – A expressão X + Y é positiva.
III – O valor de
IV – Pelé marcou dez gols para a seleção brasileira.
V – O que é isto?
Solução:
Item I: Não é possível atribuir um único valor lógico para esta sentença, já que se considerar
que é verdadeiro, teremos uma resposta falsa (mentira) e vice-versa. Logo não é proposição.
Item II: Como se trata de uma sentença aberta, onde não estão definidos os valores de X e Y,
logo também não é proposição.
Item III: Como a expressão matemática não contém variável, logo é uma proposição,
conseguimos atribuir um valor lógico, que neste caso seria falso.
Item IV: Uma simples proposição, já que conseguimos atribuir um único valor lógico.
Item V: Como trata-se de uma interrogativa, logo não é possível atribuir valor lógico, assim não
é proposição.
Conclusão: Errado, pois existem apenas 2 proposições, Item III e IV.
PROPOSIÇÕES COMPOSTAS
Proposição Composta é a união de proposições simples por meio de um conector lógico. Este
conector irá ser decisivo para o valor lógico da expressão.
Proposições podem ser ligadas entre si por meio de conectivos lógicos. Conectores que criam
novas sentenças mudando ou não seu valor lógico (Verdadeiro ou Falso).
Uma proposição simples possui apenas dois valores lógicos, verdadeiro ou falso.
400 www.acasadoconcurseiro.com.br
Raciocínio Lógico – Proposição – Prof. Edgar Abreu
Cada proposição existe duas possibilidades distintas, falsa ou verdadeira, numa sentença
composta teremos mais de duas possibilidades.
E se caso essa sentença ganhasse outra proposição, totalizando agora 3 proposições em uma
única sentença:
Chove e faz frio e estudo.
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PARA GABARITAR
É possível identificar quantas possibilidades distintas teremos de acordo com o número
de proposição em que a sentença apresentar. Para isso devemos apenas elevar o
numero 2 a quantidade de proposição, conforme o raciocínio abaixo:
Proposições Possibilidades
1 2
2 4
3 8
n
n 2
QUESTÃO COMENTADA
(CESPE – Banco do Brasil – 2007) A proposição simbólica P Ʌ Q V R possui, no máximo,
4 avaliações.
Solução:
Como a sentença possui 3 proposições distintas (P, Q e R), logo a quantidade de
avaliações será dada por:
2proposições = 23= 8
Resposta: Errado, pois teremos um total de 8 avaliações.
402 www.acasadoconcurseiro.com.br
Raciocínio Lógico – Proposição – Prof. Edgar Abreu
Slides – Proposição
Prova:
UESPI
-‐
2014
-‐
PC-‐PI
-‐
Escrivão
de
Polícia
Civil
Assinale,
dentre
as
alterna>vas
a
seguir,
aquela
que
NÃO
caracteriza
uma
proposição.
a)
107
-‐
1
é
divisível
por
5
b)
Sócrates
é
estudioso.
c)
3
-‐
1
>
1
d)
e)
Este
é
um
número
primo.
Prova:
CESPE
-‐
2014
-‐
MEC
-‐
Todos
os
Cargos
Considerando
a
proposição
P:
“Nos
processos
sele?vos,
se
o
candidato
for
pós-‐graduado
ou
souber
falar
inglês,
mas
apresentar
deficiências
em
língua
portuguesa,
essas
deficiências
não
serão
toleradas”,
julgue
os
itens
seguintes
acerca
da
lógica
sentencial.
A
tabela
verdade
associada
à
proposição
P
possui
mais
de
20
linhas
(
)
Certo
(
)Errado
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Prova:
CESPE
-‐
2013
-‐
SEGER-‐ES
-‐
Analista
Execu<vo
Um
provérbio
chinês
diz
que:
P1:
Se
o
seu
problema
não
tem
solução,
então
não
é
preciso
se
preocupar
com
ele,
pois
nada
que
você
fizer
o
resolverá.
P2:
Se
o
seu
problema
tem
solução,
então
não
é
preciso
se
preocupar
com
ele,
pois
ele
logo
se
resolverá.
O
número
de
linhas
da
tabela
verdade
correspondente
à
proposição
P2
do
texto
apresentado
é
igual
a
a)
24.
b)
4.
c)
8.
d)
12.
e)
16.
Prova:
CESPE
-‐
2011
-‐
MEC
-‐
Todos
os
Cargos
Considerando
as
proposições
simples
P,
Q
e
R,
julgue
os
próximos
itens,
acerca
de
tabelas-‐verdade
e
lógica
proposicional.
A
tabela-‐verdade
da
proposição
(¬PVQ)→(R∧Q)V(¬R∧P)
tem
8
linhas.
(
)
Certo
(
)
Errado
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Raciocínio Lógico
NEGAÇÃO SIMPLES
1. Éder é Feio.
Como negamos essa frase?
Para quem, também disse: “Éder é bonito”, errou. Negar uma proposição não significa dizer o
oposto, mas sim escrever todos os casos possíveis diferentes do que está sugerido.
“Éder NÃO é feio.”
A negação de uma proposição é uma nova proposição que é verdadeira se a primeira for falsa e
é falsa se a primeira for verdadeira
PARA GABARITAR
Para negar uma sentença acrescentamos o não, sem mudar a estrutura da frase.
Proposição: Z
Para simbolizar a negação usaremos ~ ou ¬.
Negação: Éder não é feio.
Simbologia: ~ Z.
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Proposição: ~ A
Negação: Aline é louca.
Simbologia: ~ (~A)= A
EXCEÇÕES
Cuidado, em casos que só existirem duas possibilidades, se aceita como negação o
"contrário", alternando assim a proposição inicial. Exemplo:
p: João será aprovado no concurso.
~p: João será reprovado no concurso
q: O deputado foi julgado como inocente no esquema "lava-jato".
~q: O deputado foi julgado como culpado no esquema "lava jato".
406 www.acasadoconcurseiro.com.br
Raciocínio Lógico
CONECTIVOS LÓGICOS
Um conectivo lógico (também chamado de operador lógico) é um símbolo ou palavra usado para
conectar duas ou mais sentenças (tanto na linguagem formal quanto na linguagem natural) de
uma maneira gramaticalmente válida, de modo que o sentido da sentença composta produzida
dependa apenas das sentenças originais.
Muitas das proposições que encontramos na prática podem ser consideradas como construídas
a partir de uma, ou mais, proposições mais simples por utilização de uns instrumentos lógicos,
a que se costuma dar o nome de conectivos, de tal modo que o valor de verdade da proposição
inicial fica determinado pelos valores de verdade da ou das, proposições mais simples que
contribuíram para a sua formação.
Os principais conectivos lógicos são:
I – "e" (conjunção).
II – "ou" (disjunção).
III – "se...então" (implicação).
IV – "se e somente se" (equivalência).
CONJUNÇÃO – “E”
Proposições compostas ligadas entre si pelo conectivo “e”.
Simbolicamente, esse conectivo pode ser representado por “^”.
Exemplo:
Chove e faz frio
Tabela verdade: Tabela verdade é uma forma de analisarmos a frase de acordo com suas
possibilidades, o que aconteceria se cada caso acontecesse.
Exemplo:
Fui aprovado no concurso da PF e Serei aprovado no concurso da PRF
Proposição 1: Fui aprovado no concurso da PF.
Proposição 2: Serei aprovado no concurso da PRF.
Conetivo: e.
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Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “q” e o conetivo de “^”.
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte forma: p^q.
Vamos preencher a tabela abaixo com as seguintes hipóteses:
H1:
p: Não fui aprovado no concurso da PF.
q: Serei aprovado no concurso da PRF.
H2:
p: Fui aprovado no concurso da PF.
q: Não serei aprovado no concurso da PRF.
H3:
p: Não fui aprovado no concurso da PF.
q: Não serei aprovado no concurso da PRF.
H4:
p: Fui aprovado no concurso da PF.
q: Serei aprovado no concurso da PRF.
Tabela Verdade: Aqui vamos analisar o resultado da sentença como um todo, considerando
cada uma das hipóteses acima.
p q P^Q
H1 F V F
H2 V F F
H3 F F F
H4 V V V
Conclusão
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Raciocínio Lógico – Conectivo E (Conjunção) – Prof. Edgar Abreu
p : Trabalhar é saudável
q : O cigarro mata.
Gabarito: 1. Errado 2. D
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Raciocínio Lógico
DISJUNÇÃO – “OU”
Recebe o nome de disjunção toda a proposição composta em que as partes estejam unidas
pelo conectivo ou. Simbolicamente, representaremos esse conectivo por “v”.
Exemplo:
Estudo para o concurso ou assisto o Big Brother.
Proposição 1: Estudo para o concurso.
Proposição 2: assisto o Big Brother.
Conetivo: ou.
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “q” e o conetivo de “v”.
Assim podemos representar a sentença acima da seguinte forma: p v q.
Vamos preencher a tabela abaixo com as seguintes hipóteses:
H1:
p: Estudo para o concurso.
q: assisto o Futebol.
H2:
p: Não Estudo para o concurso.
q: assisto o Futebol.
H3:
p: Estudo para o concurso.
q: Não assisto o Futebol...
H4:
p: Não Estudo para o concurso.
q: Não assisto o Futebol.
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Tabela Verdade:
p q PvQ
H1 V V V
H2 F V V
H3 V F V
H4 F F F
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Raciocínio Lógico
Recebe o nome de disjunção exclusiva toda a proposição composta em que as partes estejam
unidas pelo conectivo ou “primeira proposição” ou “segunda proposição”. Simbolicamente,
representaremos esse conectivo por “v”.
Exemplo:
Ou vou a praia ou estudo para o concurso.
Proposição 1: Vou a Praia.
Proposição 2: estudo para o concurso.
Conetivo: ou.
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “q” e o conetivo de " v "
Assim podemos representar a sentença acima da seguinte forma: p v q
Vamos preencher a tabela abaixo com as seguintes hipóteses:
H1:
p: Vou à praia.
q: estudo para o concurso do Banco do Brasil.
H2:
p: Não Vou à praia.
q: estudo para o concurso do Banco do Brasil.
H3:
p: Vou à praia.
q: Não estudo para o concurso do Banco do Brasil.
H4:
p: Não Vou à praia.
q: Não estudo para o concursodo Banco do Brasil.
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Tabela Verdade:
p q PvQ
H1 V V F
H2 F V V
H3 V F V
H4 F F F
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Raciocínio Lógico
CONDICIONAL – “SE...ENTÃO...”
Recebe o nome de condicional toda proposição composta em que as partes estejam unidas
pelo conectivo Se... então, simbolicamente representaremos esse conectivo por “→”.
Em alguns casos o condicional é apresentado com uma vírgula substituindo a palavra “então”,
ficando a sentença com a seguinte característica: Se proposição 1, proposição 2.
H1:
p: estudo.
q: sou aprovado.
H2:
p: Não estudo.
q: sou aprovado.
H3:
p: Não estudo.
q: Não sou aprovado.
H4:
p: estudo.
q: Não sou aprovado.
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p q P→Q
H1 V V V
H2 F V V
H3 F F V
H4 V F F
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Raciocínio Lógico
Recebe o nome de bicondicional toda proposição composta em que as partes estejam unidas
pelo conectivo ... se somente se ... Simbolicamente, representaremos esse conectivo por “ ↔”.
Portanto, se temos a sentença:
Exemplo: “Maria compra o sapato se e somente se o sapato combina com a bolsa”.
Proposição 1: Maria compra o sapato.
Proposição 2: O sapato combina com a bolsa.
Conetivo: se e somente se.
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “q” e o conetivo de “↔”.
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte forma: p ↔ q.
Vamos preencher a tabela abaixo com as seguintes hipóteses:
H1:
p: Maria compra o sapato.
q: O sapato não combina com a bolsa.
H2:
p: Maria não compra o sapato.
q: O sapato combina com a bolsa.
H3:
p: Maria compra o sapato.
q: O sapato combina com a bolsa.
H4:
p: Maria não compra o sapato.
q: O sapato não combina com a bolsa.
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p q P↔Q
H1 V F F
H2 F V F
H3 V V V
H4 F F V
Uma proposição bicondicional pode ser escrita como duas condicionais, é como se tivéssemos
duas implicações, uma seta da esquerda para direita e outra seta da direita para esquerda,
conforme exemplo abaixo:
PARA GABARITAR
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Raciocínio Lógico – Conectivo “se e somente se” (Bicondicional) – Prof. Edgar Abreu
P Q ~Q↔P
V V F
V F x
F V y
F F z
a) V, F e F
b) F, V e V
c) F, F e F
d) V, V e F
( ) Certo ( ) Errado
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3. Prova: CESPE - 2012 - TC-DF - Auditor de Controle Externo
P: A luz permanece acesa se, e somente se, há movimento e não há claridade natural
suficiente no recinto.
( ) Certo ( ) Errado
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Raciocínio Lógico
TAUTOLOGIA
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita uma
Tautologia se ela for sempre verdadeira, independentemente dos valores lógicos das
proposições p, q, r, ... que a compõem.
Exemplo:
Grêmio cai para segunda divisão ou o Grêmio não cai para segunda divisão.
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “~p” e o conetivo de “v”.
Assim podemos representar a sentença acima da seguinte forma: p v ~p.
Agora vamos construir as hipóteses:
H1:
p: Grêmio cai para segunda divisão.
~p: Grêmio não cai para segunda divisão.
H2:
p: Grêmio não cai para segunda divisão.
~p: Grêmio cai para segunda divisão.
p ~p p v ~p
H1 V F V
H2 F V V
Como os valores lógicos encontrados foram todos verdadeiros, logo temos uma TAUTOLOGIA!
Exemplo 2, verificamos se a sentença abaixo é uma tautologia:
Se João é alto, então João é alto ou Guilherme é gordo.
p = João é alto.
�p→pvq
q = Guilherme é gordo.
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Agora vamos construir a tabela verdade da sentença anterior:
p q pvq p→pvq
H1 V F V V
H2 F V V V
H3 F V V V
H4 F F F V
Como para todas as combinações possíveis, sempre o valor lógico da sentença será verdadeiro,
logo temos uma tautologia.
422 www.acasadoconcurseiro.com.br
Raciocínio Lógico – Tautologia – Prof. Edgar Abreu
Slides – Tautologia
A proposição 𝑃 → 𝑄 ∧ 𝑅 ↔ ¬𝑃 ∨ 𝑄 ∧ ¬𝑃 ∨ 𝑅 é
uma tautologia.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: 1. E 2. C
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Raciocínio Lógico
CONTRADIÇÃO
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será dita uma
contradição se ela for sempre falsa, independentemente dos valores lógicos das proposições p,
q, r, ... que a compõem.
Exemplo: Lula é o presidente do Brasil e Lula não é o presidente do Brasil.
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “~p” e o conetivo de “^”.
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte forma: p ^ ~p.
p ~p p ^ ~p
H1 V F F
H2 F V F
PARA GABARITAR
•• Sempre verdadeiro = Tautologia
•• Sempre Falso = Contradição
•• Verdadeiro e Falso = Contigência
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Raciocínio Lógico
Agora vamos aprender a negar proposições compostas, para isto devemos considerar que:
Para negarmos uma proposição conjunta devemos utilizar a propriedade distributiva, similar
aquela utilizada em álgebra na matemática.
Negar uma sentença composta é apenas escrever quando esta sentença assume o valor lógico
de falso, lembrando as nossas tabelas verdade construídas anteriormente.
Para uma disjunção ser falsa (negação) a primeira e a segunda proposição tem que ser falsas,
conforme a tabela verdade abaixo, hipótese 4:
p q P∨Q
H1 V V V
H2 F V V
H3 V F V
H4 F F F
Assim concluímos que para negar uma sentença do tipo P v Q, basta negar a primeira (falso) E
negar a segunda (falso), logo a negação da disjunção (ou) é uma conjunção (e).
Exemplo 1:
1. Estudo ou trabalho.
p = estudo.
� P∨Q
q = trabalho
Conectivo = ∨
Vamos agora negar essa proposição composta por uma disjunção.
∼ (p ∨ q) = ∼ p ∧ ∼ q
Não estudo e não trabalho.
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Para negar uma proposição composta por uma disjunção, nós negamos a primeira proposição,
negamos a segunda e trocamos “ou” por “e”.
Exemplo 2:
Não estudo ou sou aprovado.
p = estudo
q = sou aprovado � ∼p∨q
~p = não estudo
Conectivo: “∨”
Vamos agora negar essa proposição composta por uma disjunção.
∼ (∼ p ∨ q) = p ∧ ∼ q
Lembrando que negar uma negação é uma afirmação e que trocamos “ou” por “e” e negamos
a afirmativa.
Estudo e não sou aprovado.
Vimos no capítulo de negação simples que a negação de uma negação é uma afirmação, ou
seja, quando eu nego duas vezes uma mesma sentença, encontro uma equivalência.
Vimos que a negação da disjunção é uma conjunção, logo a negação da conjunção será uma
disjunção.
Para negar uma proposição composta por uma conjunção, nós devemos negamos a primeira
proposição e depois negarmos a segunda e trocamos “e” por “ou”.
Exemplo 1:
Vou a praia e não sou apanhado.
p = vou a praia.
�p∧∼q
q = não sou apanhado
Conectivo = ∧
Vamos agora negar essa proposição composta por uma conjunção.
Não vou à praia ou sou apanhado.
428 www.acasadoconcurseiro.com.br
Raciocínio Lógico – Negação da conjunção e disjunção inclusiva (Lei de Morgan) – Prof. Edgar Abreu
PARA GABARITAR
Vejamos abaixo mais exemplo de negações de conjunção e disjunção:
~(p v q) = ~(p) ~(v) ~(q) = (~p ˄ ~q)
~(~p v q) = ~(~p) ~(v) ~(q) = (p ˄ ~q)
~(p˄~q) = ~(p) ~(˄) ~(~q) = (~p v q)
~(~p˄ ~q) = ~(~p) ~(˄) ~(~q) = (p v q)
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Há expressões às quais não se pode atribuir um valor lógico V ou F, por exemplo: “Ele é juiz do TRT da 5.ª
Região”, ou “x + 3 = 9”. O sujeito é uma variável que pode ser substituído por um elemento arbitrário,
transformando a expressão em uma proposição que pode ser valorada como V ou F. Expressões dessa forma
são denominadas sentenças abertas, ou funções proposicionais. Pode-se passar de uma sentença aberta a
uma proposição por meio dos quantificadores “qualquer que seja”, ou “para todo”, indicado por oe, e
“existe”, indicado por ›. Por exemplo: a proposição (oex)(x 0 R)(x + 3 = 9) é valorada como F, enquanto a
proposição (›x)(x 0 R)(x + 3 = 9) é valorada como V. Uma proposição composta que apresenta em sua
tabelaverdade somente V, independentemente das valorações das proposições que a compõem, é
denominada logicamente verdadeira ou tautologia. Por exemplo, independentemente das valorações V ou F
de uma proposição A, todos os elementos da tabela-verdade da proposição Aw(¬A) são V, isto é, Aw(¬A) é
uma tautologia.
Considerando as informações do texto e a proposição P: "Mário pratica natação e judô", julgue os itens seguintes.
A negação da proposição P é a proposição R: “Mário não pratica natação nem judô”, cuja tabela-
verdade é a apresentada ao lado.
Certo Errado
Gabarito: 1. E 2. A
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Raciocínio Lógico
Conforme citamos anteriormente, negar uma proposição composta é escrever a(s) linha(s) em
que a tabela verdade tem como resultado “falso”.
Sabemos que uma condicional só será falsa, quando a primeira proposição for verdadeira “e” a
segunda for falsa.
Assim para negarmos uma sentença composta com condicional, basta repetir a primeira
proposição (primeira verdadeira), substituir o conetivo “se...então” por “e” e negar a segunda
proposição (segunda falsa).
Vejamos um exemplo:
Negando: ~ (~ p → ~ q)= ~ p ∧ q
Resposta: Não estudo e sou aprovado.
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3. Se estudo então sou aprovado ou o curso não é ruim.
p = estudo.
q = sou aprovado.
� p→q∨~r
r = curso é ruim.
~r = curso não é ruim.
Negando, ~ (p →q ∨ ~ r).
Negamos a condicional, mantém a primeira e negamos a segunda proposição, como a
segunda proposição é uma disjunção, negamos a disjunção, usando suas regras (negar as duas
proposições trocando “ou” por “e”).
~ (p →q ∨ ~ r)=p ∧ ~ (q ∨ ~ r)=p ∧ ~ q ∧r.
Estudo e não sou aprovado e o curso é ruim.
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Raciocínio Lógico
Existe duas maneiras de negar uma bicondicional. Uma é a trivial onde apenas substituímos o
conetivo “bicondiciona” pela “disjunção exclusiva”, conforme exemplo abaixo:
Sentença: Estudo se e somente se não vou à praia.
p = estudo.
q = vou à praia. � ~[ p ↔ ~ q ] = [ p � ~ q ]
~ q = não vou à praia
Conectivo = ↔
Logo sua negação será: Ou Estudo ou não vou à praia.
A segunda maneira de negar uma bicondicional é utilizando a propriedade de equivalência e
negando as duas condicionais, ida e volta, temos então que negar uma conjunção composta
por duas condicionais.
Negamos a primeira condicional ou negamos a segunda, usando a regra da condicional em
cada uma delas.
Exemplo 1:
Estudo se e somente se não vou à praia.
p = estudo.
q = vou à praia. � p ↔ ~ q = [ p → ~ q ] Ʌ [ ~ q → p]
~ q = não vou à praia
Conectivo = ↔
Uma bicondicional são duas condicionais, ida e volta.
Negando,
~ (p ↔ ~ q) = ~ [[p → ~ q] Ʌ [~ q → p]] =
~ [p ↔ ~ q] � ~ [~ q → p ]
p Ʌ q � ~ q Ʌ ~ p.
Estudo e vou à praia ou não vou à praia e não estudo.
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Raciocínio Lógico
Vamos descobrir qual a sentença equivalente a uma condicional, negando duas vezes a mesma
sentença.
Exemplo: Se estudo sozinho então sou autodidata.
Simbolizando temos:
p = estudo sozinho
�p → q
p = sou autodidata
conectivo = →
Simbolicamente: p → q
Vamos negar, ~ [ p →q ] = p ∧ ~ q
Agora vamos negar a negação para encontrarmos uma equivalência.
Negamos a negação da condicional ~ [p ∧ ~ q] = ~ p ∨ q
Mas será mesmo que estas proposições, p → q e ~ p ∨ q são mesmo equivalentes? Veremos
através da tabela verdade.
p Q ~p p→q ~pvq
V V F V V
V F F F F
F V V V V
F F V V V
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Perceba na tabela verdade que p → q e ~ p ∨ q tem o mesmo valor lógico, assim essas duas
proposições são equivalentes.
Exemplo 2: Vamos encontrar uma proposição equivalente a sentença “Se sou gremista então
não sou feliz.”
p = Sou gremista.
q = Sou feliz. �p→~q
~ q = Não sou feliz.
Negação: ~ [ p → ~ q ] = p ∧ q
Sou gremista e sou feliz.
Equivalência: negação da negação.
~[p→~q]=p∧q
~[p∧q]=p∨~q
Logo, Não sou gremista ou não sou feliz é uma sentença equivalente.
c = Canto.
e = Estudo .� c ∨ ~ e
~ e = Não estudo.
Negação: ~ [ c ∨ ~ e ] = ~ c ∧ e
Equivalência: Negar a negação: ~ [ ~ c ∧ e ] = c ∨ ~ e
Voltamos para a mesma proposição, tem algo errado, teremos que buscar alternativa. Vamos
lá:
Vamos para a regra de equivalência de uma condicional.
~p∨q=p→q
Veja que o valor lógico de p mudou e q continuou com o mesmo valor lógico.
Usando a regra acima vamos transformar a proposição inicial composta de uma disjunção em
numa condicional.
c∨~e=p→q
Para chegar à condicional, mudo o valor lógico de p,
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Raciocínio Lógico – Equivalência de uma Condicional e Disjunção Inclusiva – Prof. Edgar Abreu
e = Estudo.
a = Sou aprovado. �e∨~a
~ a = Não sou aprovado.
~p∨q=p→q
Inverte o primeiro e mantém o segundo, trocando “ou” por “se...então”, transferimos isso para
nossa proposição.
e∨~a=~e→~a
Trocamos “e” por “~ e”, mantemos “~ a” e trocamos " ∨" por " →".
Logo, Se não estudo então não sou aprovado.
Não podemos esquecer que “ou” é comutativo, assim a opção de resposta pode estar trocada,
então atente nisto, ao invés de e ∨ ~ a pode ser ~ a ∨ e , assim a resposta ficaria:
Se sou aprovado então estudo.
Quaisquer das respostas estarão certas, então muita atenção!
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Raciocínio Lógico
CONTRAPOSITIVA
�(p →q) = p Ʌ � q
Lembrando da tabela verdade da conjunção “e”, notamos que a mesma é comutativa, ou seja,
se alterarmos a ordem das premissas o valor lógico da sentença não será alterado. Assim vamos
reescrever a sentença encontrada na negação, alterando o valor lógico das proposições.
p Ʌ � q = �q Ʌ p
Agora vamos negar mais uma vez para encontrar uma equivalência da primeira proposição.
�(�q Ʌ p) ↔ � q � � p
Agora vamos utilizar a regra de equivalência que aprendemos anteriormente.
Regra:
p→q↔� p�q
Em nosso exemplo temos:
q� p↔ q→ p
� � �
Logo encontramos uma outra equivalência para a nossa sentença inicial.
Esta outra equivalência chamamos de contrapositiva e é muito fácil de encontrar, basta
comutar as proposições (trocar a ordem) e negar ambas.
p→q=� q→� p
Exemplo 2: Encontrar a contrapositiva (equivalente) da proposição “Se estudo muito então
minha cabeça dói”
p = estudo muito.
� p → q
q = minha cabeça dói.
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Encontramos a contrapositiva, invertendo e negando ambas proposições.
p→q=� q→� p
Logo temos que: Se minha cabeça não dói então não estudo muito.
PARA GABARITAR
EQUIVALÊNCIA 1: p → q = p � q
�
EQUIVALÊNCIA 2: p → q = q → p (contrapositiva)
� �
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Raciocínio Lógico – Equivalência Contrapositiva – Prof. Edgar Abreu
'
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Raciocínio Lógico
Recebe o nome de bicondicional toda proposição composta em que as partes estejam unidas
pelo conectivo ... se somente se... Simbolicamente, representaremos esse conectivo por “ ↔ ”.
Portanto, se temos a sentença:
Exemplo: “Estudo se e somente se sou aprovado”
Proposição 1: Estudo.
Proposição 2: Sou aprovado.
Conetivo: se e somente se.
Vamos chamar a primeira proposição de “p” a segunda de “q” e o conetivo de “ ↔ ”
Assim podemos representar a “frase” acima da seguinte forma: p ↔ q
Sua tabela verdade é:
p q p↔q
H1 V F F
H2 F V F
H3 V V V
H4 F F V
Uma proposição bicondicional pode ser escrita como duas condicionais, é como se tivéssemos
duas implicações, uma seta da esquerda para direita e outra seta da direita para esquerda,
conforme exemplo abaixo:
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Raciocínio Lógico
QUANTIFICADORES LÓGICOS
Pelo exemplo acima vimos que nem sempre a conclusão acima é verdadeira, veja que quando
ele afirma que “existem alunos da casa que são funcionários da defensoria”, ele está dizendo
que sempre isso vai acontecer, mas vimos por esse diagrama que nem sempre acontece.
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Nesse diagrama isso acontece, mas pelo dito na conclusão, sempre vai existir, e vimos que não,
logo a conclusão é falsa.
No mesmo exemplo, se a conclusão fosse:
“Existem funcionários da defensoria que não são alunos da casa”.
Qualquer diagrama que fizermos (de acordo com as premissas) essa conclusão será verdadeira,
tanto no diagrama 1 quanto no diagrama 2, sempre vai ter alguém de fora do desenho.
Logo, teríamos um silogismo!
Silogismo é uma palavra cujo significado é o de cálculo. Etimologicamente, silogismo significa
“reunir com o pensamento” e foi empregado pela primeira vez por Platão (429-348 a.C.). Aqui
o sentido adotado é o de um raciocínio no qual, a partir de proposições iniciais, conclui-se uma
proposição final. Aristóteles (384-346 a.C.) utilizou tal palavra para designar um argumento
composto por duas premissas e uma conclusão.
ALGUM
Conclusões:
Existem elementos em A que são B.
Existem elementos em B que são A.
Existem elementos A que não são B.
Existem elementos B que não estão em A.
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Raciocínio Lógico – Quantificadores Lógicos: Todo, Nenhum e Existe – Prof. Edgar Abreu
NENHUM
Vejamos agora as premissas que contém a expressão nenhum ou outro termo equivalente.
Analise o desenho abaixo, que representa o conjunto dos A e B. O que podemos inferir a partir
do desenho?
Conclusões:
Nenhum A é B.
Nenhum B é A.
TODO
Conclusão:
Todo A é B.
Alguns elementos de B é A ou existem B que são A.
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Prova: FGV - 2014 - AL-BA - Téc.Nível Médio
Gabarito: 1. C
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Raciocínio Lógico
PARA GABARITAR
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1. Prova: Instituto AOCP – 2014 – UFGD – Analista
de Tecnologia da Informação
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Raciocínio Lógico – Negação Todo, Nenhum e Existe – Prof. Edgar Abreu
( ) Certo ( ) Errado
José afirmou: “— Todos os jogadores de futebol que não são ricos jogam
no Brasil ou jogam mal“.
a) Nenhum jogador de futebol que não é rico joga no Brasil ou joga mal.
b) Todos os jogadores de futebol que não jogam no Brasil e não jogam mal.
c) Algum jogador de futebol que não é rico não joga no Brasil e não joga mal.
d) Algum jogador de futebol é rico mas joga no Brasil ou joga mal.
e) Nenhum jogador de futebol que é rico joga no Brasil ou joga mal.
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Raciocínio Lógico
SILOGISMO
Silogismo Categórico é uma forma de raciocínio lógico na qual há duas premissas e uma
conclusão distinta destas premissas, sendo todas proposições categóricas ou singulares.
Existem casos onde teremos mais de duas premissas.
Devemos sempre considerar as premissas como verdadeira e tentar descobrir o valor lógico de
cada uma das proposições, com objetivo de identificar se a conclusão é ou não verdadeira.
Sempre que possível devemos começar nossa linha de raciocínio por uma proposição simples
ou se for composta conectada pela conjunção “e”.
Abaixo um exemplo de como resolver uma questão envolvendo silogismo.
QUESTÃO COMENTADA
(FCC: BACEN - 2006) Um argumento é composto pelas seguintes premissas:
I – Se as metas de inflação não são reais, então a crise econômica não demorará a
ser superada.
II – Se as metas de inflação são reais, então os superávits primários não serão
fantasioso.
III – Os superávits serão fantasiosos.
Para que o argumento seja válido, a conclusão deve ser:
a) A crise econômica não demorará a ser superada.
b) As metas de inflação são irreais ou os superávits serão fantasiosos.
c) As metas de inflação são irreais e os superávits são fantasiosos.
d) Os superávits econômicos serão fantasiosos.
e) As metas de inflação não são irreais e a crise econômica não demorará a ser
superada.
Solução:
Devemos considerar as premissas como verdadeiras e tentar descobrir o valor
lógico de cada uma das proposições.
Passo 1: Do português para os símbolos lógicos.
I – Se as metas de inflação não são reais, então a crise econômica não demorará a ser superada
~ P →~ Q
II – Se as metas de inflação são reais, então os superávits primários não serão fantasiosos.
~ P →~ R
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PREMISSA 1 PREMISSA 2 PREMISSA 3
VERDADE VERDADE VERDADE
~P→~Q ~P→~R R
Não é possível determinar Não é possível determinar
o valor lógico de P e Q, já o valor lógico de P e Q, já
que existem 3 possibilidades que existem 3 possibilidades CONCLUSÃO: R=V
distintas que torna o distintas que torna o
condicional verdadeiro. condicional verdadeiro.
Vamos testar:
P → ~R P → ~R
F F F V F
V F V F F
Conclusão: Alternativa A
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Raciocínio Lógico – Argumento Com Proposições Válido (Silogismo) – Prof. Edgar Abreu
Slides
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Raciocínio Lógico – Argumento Com Proposições Válido (Silogismo) – Prof. Edgar Abreu
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Raciocínio Lógico
QUESTÃO COMENTADA
FCC: TCE-SP – 2010
Considere as seguintes afirmações:
I – Todo escriturário deve ter noções de Matemática.
II – Alguns funcionários do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo são escriturários.
Se as duas afirmações são verdadeiras, então é correto afirmar que:
a) Todo funcionário do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo deve ter noções de
Matemática.
b) Se Joaquim tem noções de Matemática, então ele é escriturário.
c) Se Joaquim é funcionário do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, então ele é
escriturário.
d) Se Joaquim é escriturário, então ele é funcionário do Tribunal de Contas do Estado de São
Paulo.
e) Alguns funcionários do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo podem não ter noções
de Matemática.
Resolução:
Primeiramente vamos representar a primeira premissa.
I – Todo escriturário deve ter noções de Matemática.
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Vejamos uma hipótese para a segunda premissa.
Solução:
Observe que o nosso símbolo representa um funcionário do TCE que não possui noção de
matemática. Logo a conclusão é precipitada.
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Raciocínio Lógico – Argumento com Quantificadores Válidos (Silogismo) – Prof. Edgar Abreu
Solução:
O ponto em destaque representa alguém que possui noção de matemática, porém não é
escriturário, logo a conclusão é precipitada e está errada.
Solução:
O ponto em destaque representa alguém que possui é funcionário do TCE, porém não é
escriturário, logo a conclusão é precipitada e está errada.
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Alternativa D: Se Joaquim é escriturário, então ele é funcionário do Tribunal de Contas do
Estado de São Paulo.
Solução:
O ponto em destaque representa alguém que é escriturário, porém não é funcionário do TCE,
logo a conclusão é precipitada e está alternativa está errada.
Alternativa E: Alguns funcionários do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo podem não
ter noções de Matemática.
Solução:
O ponto em destaque representa um funcionário do TCE que não tem noção de matemática,
como a questão afirma que “podem”, logo está correta.
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Raciocínio Lógico – Argumento com Quantificadores Válidos (Silogismo) – Prof. Edgar Abreu
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Quais são válidos?
a) Apenas o I.
b) Apenas o II.
c) Apenas o III.
d) Apenas o II e o III.
e) O I, o II e o III.
Gabarito: 1. D 2. D
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Matemática Financeira
DEFINIÇÃO: Quando pegamos uma taxa de juros e dividimos o seu valor por 100, encontramos
a taxa unitária.
A taxa unitária é importante para nos auxiliar a desenvolver todos os cálculos em matemática
financeira.
Pense na expressão 20% (vinte por cento), ou seja, esta taxa pode ser representada por uma
fração, cujo o numerador é igual a 20 e o denominador é igual a 100.
COMO FAZER AGORA É A SUA VEZ:
10
10% = = 0,10
100 15%
20 20%
20% = = 0,20
100 4,5%
5
5% = = 0,05 254%
100
0%
38
38% = = 0,38 22,3%
100
1,5 60%
1,5% = = 0,015
100 6%
230
230% = = 2,3
100
FATOR DE CAPITALIZAÇÃO
Vamos imaginar que certo produto sofreu um aumento de 20% sobre o seu valor inicial. Qual o
novo valor deste produto?
Claro que se não soubermos o valor inicial deste produto fica complicado para calcularmos,
mas podemos fazer a afirmação a seguir:
O produto valia 100% sofreu um aumento de 20%, logo está valendo 120% do seu valor inicial.
Como vimos no tópico anterior (1.1 taxas unitárias), podemos calcular qual o fator que podemos
utilizar para determinarmos o novo preço deste produto, após o acréscimo.
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120
Fator de Capitalização = = 1,2
100
O Fator de capitalização trata-se de um número no qual devo multiplicar o meu produto para
obter como resultado final o seu novo preço, acrescido do percentual de aumento que desejo
utilizar.
Assim se o meu produto custava R$ 50,00, por exemplo, basta multiplicar R$ 50,00 pelo fator
de capitalização 1,2 para conhecer seu novo preço, neste exemplo será de R$ 60,00.
CALCULANDO O FATOR DE CAPITALIZAÇÃO: Basta somar 1 com a taxa unitária, lembre-se que
1 = 100/100 = 100%
COMO CALCULAR:
o Acréscimo de 45% = 100% + 45% = 145% = 145/ 100 = 1,45
o Acréscimo de 20% = 100% + 20% = 120% = 120/ 100 = 1,2
ENTENDENDO O RESULTADO:
Para aumentar o preço do meu produto em 20% devo multiplicar por 1,2.
Exemplo: um produto que custa R$ 1.500,00 ao sofrer um acréscimo de 20% passará a custar
1.500 x 1,2 (fator de capitalização para 20%) = R$ 1.800,00.
COMO FAZER:
130
Acréscimo de 30% = 100% + 30% = 130% = = 1,3
100
115
Acréscimo de 15% = 100% + 15% = 115% = = 1,15
100
103
Acréscimo de 3% = 100% + 3% = 103% = = 1,03
100
300
Acréscimo de 200% = 100% + 200% = 300% = =3
100
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Matemática Financeira – Porcentagem – Prof. Edgar Abreu
FATOR DE DESCAPITALIZAÇÃO
Vamos imaginar que certo produto sofreu um desconto de 20% sobre o seu valor inicial. Qual o
novo valor deste produto?
Claro que se não soubermos o valor inicial deste produto fica complicado para calcularmos,
mas podemos fazer a afirmação a seguir:
O produto valia 100% sofreu um desconto de 20%, logo está valendo 80% do seu valor inicial.
Como vimos no tópico anterior (1.1 taxas unitárias), podemos calcular qual o fator que
conseguimos utilizar para aferir o novo preço deste produto, após o acréscimo.
80
Fator de Descapitalização = = 0,8
100
O Fator de descapitalização trata-se de um número no qual devo multiplicar o meu produto
para obter como resultado final o seu novo preço, considerando o percentual de desconto que
desejo utilizar.
Assim se o meu produto custava R$ 50,00, por exemplo, basta multiplicar R$ 50,00 pelo fator
de descapitalização 0,8 para conhecer seu novo preço, neste exemplo será de R$ 40,00.
CALCULANDO O FATOR DE DESCAPITALIZAÇÃO: Basta subtrair o valor do desconto expresso
em taxa unitária de 1, lembre-se que 1 = 100/100 = 100%
COMO CALCULAR:
o Desconto de 45% = 100% – 45% = 65% = 55/ 100 = 0,55
o Desconto de 20% = 100% – 20% = 80% = 80/ 100 = 0,8
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ENTENDENDO O RESULTADO:
Para calcularmos um desconto no preço do produto de 20% devemos multiplicar o valor deste
produto por 0,80.
Exemplo: um produto que custa R$ 1.500,00 ao sofrer um desconto de 20% passará a custar
1.500 x 0,80 (fator de descapitalização para 20%) = R$ 1.200,00.
COMO FAZER:
70
Desconto de 30% = 100% − 30% = 70% = = 0,7
100
85
Desconto de 15% = 100% − 15% = 85% = = 0,85
100
97
Desconto de 3% = 100% − 3% = 97% = = 0,97
100
50
Desconto de 50% = 100% − 50% = 50% = = 0,5
100
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Matemática Financeira
Temas muito comuns abordados nos concursos são os acréscimos e os descontos sucessivos.
Isto acontece pela facilidade que os candidatos têm em se confundir ao resolver uma questão
deste tipo.
O erro cometido neste tipo de questão é básico, o de somar ou subtrair os percentuais, sendo
que na verdade o candidato deveria multiplicar os fatores de capitalização e descapitalização.
Vejamos abaixo um exemplo de como é fácil se confundir se não tivermos estes conceitos bem
definidos:
Exemplo:
Os bancos vêm aumentando significativamente as suas tarifas de manutenção de contas.
Estudos mostraram um aumento médio de 30% nas tarifas bancárias no 1º semestre de 2009 e
de 20% no 2º semestre de 2009. Assim podemos concluir que as tarifas bancárias tiveram em
média suas tarifas aumentadas em:
a) 50%
b) 30%
c) 150%
d) 56%
e) 20%
Ao ler esta questão, muitos candidatos se deslumbram com a facilidade e quase por impulso
marcam como certa a alternativa “a” (a de “apressadinho”).
Ora, estamos falando de acréscimo sucessivo, vamos considerar que a tarifa média mensal de
manutenção de conta no início de 2009 seja de R$ 10,00, logo teremos:
Após receber um acréscimo de 30%
10,00 x 1,3 (ver tópico 1.3) = 13,00
Agora vamos acrescentar mais 20% referente ao aumento dado no 2º semestre de 2009.
13,00 x 1,2 (ver tópico 1.3) = 15,60
Ou seja, as tarifas estão 5,60 mais caras que o início do ano.
Como o valor inicial das tarifas eram de R$ 10,00, concluímos que as mesmas sofreram uma
alta de 56% e não de 50% como achávamos anteriormente.
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COMO RESOLVER A QUESTÃO ANTERIOR DE UMA FORMA MAIS DIRETA:
Basta multiplicar os fatores de capitalização, como aprendemos no tópico 1.3
•• Fator de Capitalização para acréscimo de 30% = 1,3
•• Fator de Capitalização para acréscimo de 20% = 1,2
1,3 x 1,2 = 1,56
Como o produto custava inicialmente 100% e sabemos que 100% é igual a 1 (ver
módulo 1.2)
Logo as tarifas sofreram uma alta média de: 1,56 – 1 = 0,56 = 56%.
COMO FAZER
Exemplo 1.5.2: Um produto sofreu em janeiro de 2009 um acréscimo de 20% sobre o seu valor,
em fevereiro outro acréscimo de 40% e em março um desconto de 50%. Neste caso podemos
afirmar que o valor do produto após a 3ª alteração em relação ao preço inicial é:
a) 10% maior
b) 10 % menor
c) Acréscimo superior a 5%
d) Desconto de 84%
e) Desconto de 16%
Resolução:
Aumento de 20% = 1,2
Aumento de 40% = 1,4
Desconto de 50% = 0,5
Assim: 1,2 x 1,4 x 0,5 = 0,84 (valor final do produto)
Como o valor inicial do produto era de 100% e 100% = 1, temos:
1 – 0,84 = 0,16
Conclui-se então que este produto sofreu um desconto de 16% sobre o seu valor inicial.
(Alternativa E)
Exemplo O professor Ed perdeu 20% do seu peso de tanto “trabalhar” na véspera da prova do
concurso público da CEF, após este susto, começou a se alimentar melhor e acabou aumentando
em 25% do seu peso no primeiro mês e mais 25% no segundo mês. Preocupado com o excesso
de peso, começou a fazer um regime e praticar esporte e conseguiu perder 20% do seu peso.
Assim o peso do professor Ed em relação ao peso que tinha no início é:
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Matemática Financeira – Acréscimos e Descontos – Prof. Edgar Abreu
a) 8% maior
b) 10% maior
c) 12% maior
d) 10% menor
e) Exatamente igual
Resolução:
Perda de 20% = 0,8
Aumento de 25% = 1,25
Aumento de 25% = 1,25
Perda de 20% = 0,8
Assim: 0,8 x 1,25 x 1,25 x 0,8 = 1
Conclui-se então que o professor possui o mesmo peso que tinha no início. (Alternativa E).
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Matemática Financeira
TAXA PROPORCIONAL
Calculada em regime de capitalização SIMPLES: Resolve-se apenas multiplicando ou dividindo
a taxa de juros:
Exemplo 2.1: Qual a taxa de juros anual proporcional a taxa de 2% ao mês?
Resposta: Se temos uma taxa ao mês e procuramos uma taxa ao ano, basta multiplicarmos essa
taxa por 12, já que um ano possui 12 meses.
Logo a taxa proporcional é de 2% x 12 = 24% ao ano.
Exemplo 2.2: Qual a taxa de juros bimestral proporcional a 15% ao semestre?
Resposta: Neste caso temos uma taxa ao semestre e queremos transformá-la em taxa bimestral.
Note que agora essa taxa vai diminuir e não aumentar, o que faz com que tenhamos que dividir
essa taxa ao invés de multiplicá-la, dividir por 3, já que um semestre possui 3 bimestres.
15%
Assim a taxa procurada é de = 5% ao bimestre.
3
COMO FAZER
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Matemática Financeira
TAXA EQUIVALENTE
COMO FAZER
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20% a.bim equivale a:
Ao Quadrimestre (1,2)2 = 1,44 = 44%
3
Ao Semestre (1,2) = 1,728 = 72,8%
QUESTÃO 1 QUESTÃO 2
21% a.sem. equivale a: 30% a.mês. equivale a:
Ao Ano Ao Bimestre
Ao Trimestre Ao Trimestre
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Matemática Financeira
A definição de capitalização é uma operação de adição dos juros ao capital. Bom, vamos
adicionar estes juros ao capital de duas maneiras, uma maneira simples e outra composta e
depois comparamos.
Vamos analisar o exemplo abaixo:
Exemplo: José realizou um empréstimo de antecipação de seu 13º salário no Banco do Brasil no
valor de R$ 100,00 reais, a uma taxa de juros de 10% ao mês. Qual o valor pago por José se ele
quitou o empréstimo após 5 meses, quando recebeu seu 13º?
Valor dos juros que este empréstimo de José gerou em cada mês.
Em juros simples, os juros são cobrados sobre o valor do empréstimo (capital)
CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA
MÊS JUROS COBRADO SALDO DEVEDOR
1º 10% de R$ 100,00 = R$ 10,00 R$ 100,00 + R$ 10,00 = R$ 110,00
2º 10% de R$ 100,00 = R$ 10,00 R$ 110,00 + R$ 10,00 = R$ 120,00
3º 10% de R$ 100,00 = R$ 10,00 R$ 120,00 + R$ 10,00 = R$ 130,00
4º 10% de R$ 100,10 = R$ 10,00 R$ 130,00 + R$ 10,00 = R$ 140,00
5º 10% de R$ 100,00 = R$ 10,00 R$ 140,00 + R$ 10,00 = R$ 150,00
Em juros composto, os juros são cobrados sobre o saldo devedor (capital + juros do período
anterior)
CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA
MÊS JUROS COBRADO SALDO DEVEDOR
1º 10% de R$ 100,00 = R$ 10,00 R$ 100,00 + R$ 10,00 = R$ 110,00
2º 10% de R$ 110,00 = R$ 11,00 R$ 110,00 + R$ 11,00 = R$ 121,00
3º 10% de R$ 121,00 = R$ 12,10 R$ 121,00 + R$ 12,10 = R$ 133,10
4º 10% de R$ 133,10 = R$ 13,31 R$ 133,10 + R$ 13,31 = R$ 146,41
5º 10% de R$ 146,41 = R$ 14,64 R$ 146,41 + R$ 14,64 = R$ 161,05
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Assim notamos que o Sr. josé terá que pagar após 5 meses R$ 150,00 se o banco cobrar juros
simples ou R$ 161,05 se o banco cobrar juros compostos.
GRÁFICO DO EXEMPLO
Note que o crescimento dos juros compostos é mais rápido que os juros simples.
JUROS SIMPLES
FÓRMULAS:
J=Cxixt M = C x (1 + i x t)
OBSERVAÇÃO: Lembre-se que o Montante é igual ao Capital + Juros
Onde:
J = Juros
M = Montante
C = Capital (Valor Presente)
i = Taxa de juros;
t = Prazo.
A maioria das questões relacionadas a juros simples podem ser resolvidas sem a necessidade
de utilizar fórmula matemática.
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Matemática Financeira – Juros Simples – Prof. Edgar Abreu
APLICANDO A FÓRMULA
Vamos ver um exemplo bem simples aplicando a fórmula para encontrarmos a solução.
Exemplo: Considere um empréstimo, a juros simples, no valor de R$ 100 mil, prazo de 3 meses
e taxa de 2% ao mês. Qual o valor dos juros?
Dados do problema:
C = 100.000,00
t = 3 meses
i = 2% ao mês
OBS: Cuide para ver se a taxa e o mês estão em menção período. Neste exemplo não tem
problema para resolver, já que tanto a taxa quanto o prazo foram expressos em meses.
J=Cxixt
J = 100.000 x 0,02 (taxa unitária) x 3
J = 6.000,00
Resposta: Os juros cobrado será de R$ 6.000,00
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Dados:
C = 100.000,00
t = 3 meses
i = 12% ao ano
Vamos adaptar o prazo em relação a taxa. Como a taxa está expressa ao ano, vamos transformar
o prazo em ano. Assim teremos:
C = 100.000,00
t = 3 meses =
i = 12% ao ano
Agora sim podemos aplicar a fórmula
J=Cxixt
J = 100.000 x 0,12 x
J = 3.000,00
i = 3% ao mês
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Matemática Financeira – Juros Simples – Prof. Edgar Abreu
Agora vamos resolver esta questão sem a utilização de fórmula, de uma maneira bem simples.
Para saber o valor dos juros acumulados no período, basta dividirmos o montante pelo capital:
Juros acumulado = 18.000 = 1,18
100.000
Agora subtraimos o valor do capital da taxa de juros (1 = 100%) e encontramos:
1,18 – 1 = 0,18 = 18%
18% são os juros do período de um semestre, para encontrar o juros mensal, basta calcular a
taxa proporcional e assim encontrar 3 % ao mês.
i = 12,5% ao mês
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COMO RESOLVER
Exemplo: A que taxa de juros simples, em porcento ao ano, deve-se emprestar R$ 2 mil, para
que no fim de cinco anos este duplique de valor?
Dados:
C = 2.000,00
t = 5 anos
M = 4.000,00 (o dobro)
J = 2.000,00 (Lembre-se que os juros é a diferença entre o Montante e o Capital)
i = ?? a.a
i = 20% ao ano
Exemplo: Considere o empréstimo de R$ 5 mil, no regime de juros simples, taxa de 2% ao mês
e prazo de 1 ano e meio. Qual o total de juros pagos nesta operação?
Dados:
C = 5.000,00
i = 2 % ao mês
t = 1,5 anos = 18 meses
J = ???
Substituindo na fórmula teremos
J = 5.000 x 18 x 0,02
J = 1.800,00
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Matemática Financeira
JUROS COMPOSTOS
FÓRMULAS:
J=M–C M = C x (1 + i)t
OBSERVAÇÃO: Lembre-se que o Montante é igual ao Capital + Juros.
Onde:
J = Juros
M = Montante
C = Capital (Valor Presente)
i = Taxa de juros
t = Prazo
Como notamos na fórmula de juros compostos, a grande diferença para juros simples é que o
prazo (variável t ) é uma potência da taxa de juros e não um fator multiplicativo.
Assim poderemos encontrar algumas dificuldades para resolvermos questões de juros
compostos em provas de concurso público, onde não é permitido o uso de equipamentos
eletrônicos que poderiam facilitar estes cálculos.
Por este motivo, juros compostos podem ser cobrados de 3 maneiras nas provas de concurso
público.
1. Questões que necessitam da utilização de tabela.
2. Questões que são resolvidas com substituição de dados fornecidas na própria questão.
3. Questões que possibilitam a resolução sem a necessidade de substituição de valores.
Vamos ver um exemplo de cada uma dos modelos.
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JUROS COMPOSTOS COM A UTILIZAÇÃO DE TABELA
(1+i)t TAXA
5% 10% 15% 20%
1 1,050 1,100 1,150 1,200
2 1,103 1,210 1,323 1,440
3 1,158 1,331 1,521 1,728
4 1,216 1,464 1,749 2,074
PRAZO
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Matemática Financeira – Juros Compostos – Prof. Edgar Abreu
M = C x (1 + i)t
M = 100.000 x (1 + 0,10)2
M = 100.000 x (1,10)2
M = 100.00 x 1,21
M= 121.000,00
Resposta: O valor do montante será de R$ 121.000,00
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COMO RESOLVER
Exemplo: Qual o montante obtido de uma aplicação de R$ 2.000,00 feita por 2 anos a uma taxa
de juros compostos de 20% ao ano?
Dados do problema:
C = 2.000,00
t = 2 anos
i = 10% ao ano
M = ???
t
M = C x (1 + i)
M = 2.000 x (1 + 0,20)2
M = 2.000 x (1,20)2
M = 2.000 x 1,44
M= 2.880,00
Exemplo: Quais os juros obtidos de uma aplicação de R$ 5.000,00 feita por 1 ano a uma taxa de
juros compostos de 10% ao semestre?
Dados:
C = 5.000,00
t = 1 ano ou 2 semestres
i = 10% ao ano
M = C x (1 + i)t
M = 5.000 x (1 + 0,10)2
M = 5.000 x (1,10)2
M = 5.000 x 1,21
M= 6.050,00
Como a questão quer saber quais os juros, temos:
J=M–C
J = 6.050 – 5.000
J = 1.050,00
Assim os juros serão de R$ 1.050,00
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Matemática Financeira – Juros Compostos – Prof. Edgar Abreu
Exemplo: Uma aplicação de R$ 10.000,00 em um Fundo de ações, foi resgatada após 2 meses
em R$ 11.025,00 (desconsiderando despesas com encargos e tributos), qual foi a taxa de juros
mensal que este fundo remunerou o investidor?
Dados:
C = 10.000,00
t = 2 meses
M = 11.025,00
i = ??? ao mês
M = C × (1+ i)t
11.025 = 10.000 × (1+ i)2
11.025
(1+ i)2 =
10.000
11.025
(1+i)2 =
10.000
105
(1+i) =
100
i = 1,05−1 = 0,05
i = 5% ao mês
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Legislação Específica
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Direito e Legislação
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aprovação de sua população, por meio de ple- Art. 10. Os bens imóveis do Estado não podem
biscito, e por lei complementar federal. ser objeto de doação ou de utilização gratuita,
salvo, e mediante lei, se o beneficiário for pes-
Art. 4º A organização político-administrativa do soa jurídica de direito público interno, órgão ou
Estado compreende os Municípios, regidos por fundação de sua administração indireta ou en-
leis orgânicas próprias, observados os princípios tidade de assistência social sem fins lucrativos,
da Constituição Federal e desta. declarada de utilidade pública, ou para fins de
Art. 5º A cidade de Curitiba é a Capital do Esta- assentamentos de caráter social.
do e nela os Poderes têm sua sede. Parágrafo único. A alienação, a título one-
Parágrafo único. A Capital somente poderá roso, de bens imóveis do Estado depende-
ser mudada mediante lei complementar e rá de autorização prévia da Assembleia Le-
após consulta plebiscitária. gislativa e será precedida de concorrência
pública, a qual será dispensada quando o
Art. 6º O Estado adota como símbolos, além dos adquirente for uma das pessoas jurídicas de
nacionais, a Bandeira, o Hino, o Brasão de Ar- direito público interno, referidas neste arti-
mas e o Sinete. go, ou para fins de assentamentos de cará-
Art. 7º São Poderes do Estado, independentes e ter social.
harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e Seção II
o Judiciário.
DA COMPETÊNCIA DO ESTADO
Parágrafo único. Salvo as exceções previs-
tas nesta Constituição, é vedado a qualquer Art. 11. O Estado exerce em seu território toda
dos poderes delegar atribuições, sendo que a competência que não lhe seja vedada pela
quem for investido na função de um deles Constituição Federal.
não poderá exercer a de outro. Art. 12. É competência do Estado, em comum
Art. 8º Incluem-se entre os bens do Estado: com a União e os Municípios:
I – as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, I – zelar pela guarda da Constituição, das
que estiverem em seu domínio, excluídas leis e das instituições democráticas e con-
aquelas sob o domínio da União, dos Muni- servar o patrimônio público;
cípios ou de terceiros; II – cuidar da saúde e assistência pública, da
II – as ilhas fluviais e lacustres e as terras de- proteção e garantia das pessoas portadoras
volutas situadas em seu território, não per- de deficiência;
tencentes à União; III – proteger os documentos, as obras e ou-
III – as águas superficiais ou subterrâneas, tros bens de valor histórico, artístico e cul-
fluentes, emergentes e em depósitos, res- tural, os monumentos, as paisagens natu-
salvadas, neste caso, na forma da lei, as de- rais notáveis e os sítios arqueológicos;
correntes de obras da União; IV – impedir a evasão, a destruição e a des-
IV – os rendimentos decorrentes das ativi- caracterização de obras de arte e de outros
dades e serviços de sua competência e da bens de valor histórico, artístico ou cultural;
exploração dos bens imóveis de se domínio. V – proporcionar os meios de acesso à cul-
Art. 9º Cabe ao Estado explorar, diretamente ou tura, à educação e à ciência;
mediante concessão, a ser outorgada após lici- VI – proteger o meio ambiente e combater
tação pública, os serviços locais de gás canaliza- a poluição em qualquer de suas formas;
do na forma da Lei.
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Direito e Legislação – Constituição Estadual - PR – Prof. Mateus Silveira
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Art. 16. O município reger-se-á por lei orgâni- g) de cento e vinte mil e um a um milhão de
ca, votada em dois turnos, com interstício míni- habitantes, vinte e um Vereadores;
mo de dez dias, e aprovada por dois terços dos
membros da Câmara Municipal, que a promul- h) de um milhão e um a um milhão e qui-
gará, atendidos os princípios estabelecidos na nhentos mil habitantes, trinta e cinco Vere-
Constituição Federal, nesta Constituição e os se- adores;
guintes preceitos: i) de um milhão e quinhentos mil e um a
I – eleição do Prefeito e Vice-Prefeito, entre dois milhões de habitantes, trinta e sete Ve-
eleitores inscritos maiores de vinte e um readores;
anos, e dos Vereadores, entre maiores de j) de dois milhões e um a dois milhões e qui-
dezoito anos, para mandato de quatro anos, nhentos mil habitantes, trinta e nove Vere-
mediante pleito direto e simultâneo, em adores;
todo País;
l) de dois milhões e quinhentos mil e um a
II – eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito, cinco milhões de habitantes, quarenta e um
noventa dias antes do término do mandato Vereadores;
daqueles a que devem suceder, aplicadas as
regras do art. 77 da Constituição Federal no m) mínimo de quarenta e dois e máximo de
caso de Municípios com mais de duzentos cinquenta e cinco nos municípios de mais
mil eleitores; de cinco milhões de habitantes.
b) de quinze mil e um a trinta mil habitan- VIII – o total da despesa com a remunera-
tes, onze Vereadores; ção dos Vereadores não poderá ultrapassar
o montante de 5%, cinco por cento, da re-
c) de trinta mil e um a cinquenta mil habi- ceita do município;
tantes, treze Vereadores;
IX – inviolabilidade dos Vereadores por suas
d) de cinquenta mil e um a setenta mil habi- opiniões, palavras e votos no exercício do
tantes, quinze Vereadores; mandato e na circunscrição do Município;
e) de setenta mil e um a noventa mil habi- X – proibições e incompatibilidades, no
tantes, dezessete Vereadores; exercício da vereança, similares, no que
couber, ao disposto na Constituição Federal,
f) de noventa mil e um a cento e vinte mil para os membros do Congresso Nacional, e
habitantes, dezenove Vereadores;
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Direito e Legislação – Constituição Estadual - PR – Prof. Mateus Silveira
www.acasadoconcurseiro.com.br 495
Seção II esta não poderá ser renovada na mesma
DA CRIAÇÃO, INCORPORAÇÃO, sessão legislativa.
FUSÃO E DESMEMBRAMENTO Seção III
DE MUNICÍPIOS DA INTERVENÇÃO DO ESTADO
Art. 19. Lei complementar estadual disporá so- NOS MUNICÍPIOS
bre a criação, a incorporação, a fusão e o des-
Art. 20. O Estado não intervirá nos Municípios,
membramento de Municípios.
exceto quando:
§ 1º Os seguintes requisitos serão observa-
I – deixar de ser paga, sem motivo de força
dos na criação de Municípios:
maior, por dois anos consecutivos, a dívida
I – efetivação por lei estadual; fundada;
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Direito e Legislação – Constituição Estadual - PR – Prof. Mateus Silveira
§ 4º O interventor prestará contas de sua Art. 25. Poderão os Municípios, com anuência e
administração à Câmara Municipal e ao Tri- fiscalização das respectivas Câmaras Municipais,
bunal de Contas, nas mesmas condições es- tendo em vista interesses mútuos, associar-se e
tabelecidas para o Prefeito Municipal. conceder serviço público, para utilização con-
junta, a qualquer entidade com personalidade
§ 5º No caso do inciso IV deste artigo, dis- jurídica própria, direção autônoma e finalidade
pensada a apreciação pela Assembleia Le- específica.
gislativa, o decreto limitar-se-á a suspender
a execução do ato impugnado, se essa me- Art. 26. Serão instituídos, por lei complementar,
dida bastar ao restabelecimento da norma- mecanismos de compensação financeira para os
lidade. Municípios que sofrerem diminuição ou perda
da receita, por atribuições e funções decorren-
§ 6º Cessados os motivos da intervenção, as tes do planejamento regional.
autoridades afastadas de seus cargos a es-
ses retornarão, salvo impedimento legal. § 1º Os Municípios que, através de norma
estadual, receberem restrições ao seu de-
senvolvimento socioeconômico, limitações
ambientais ou urbanísticas, em virtude de
CAPÍTULO III possuírem mananciais de água potável que
DAS REGIÕES METROPOLITANAS, abastecem outros Municípios, ou por se-
AGLOMERAÇÕES URBANAS E rem depositários finais de resíduos sólidos
metropolitanos, absorvendo aterros sanitá-
MICRORREGIÕES rios, terão direito à compensação financeira
Art. 21. O Estado instituirá, mediante lei com- mensal.
plementar, regiões metropolitanas, aglomera- 1 – Os recursos da compensação de que tra-
ções urbanas e microrregiões, constituídas por ta este parágrafo deverão ser integralizados
agrupamentos de Municípios limítrofes, para diretamente aos Municípios pelas conces-
integrar a organização, o planejamento e a exe- sionárias de serviços públicos cuja atividade
cução de funções públicas de interesse comum, se beneficie das restrições, na proporção de
assegurando-se a participação dos Municípios 10% (dez por cento) do valor do metro cúbi-
envolvidos e da sociedade civil organizada na co de água extraída do manancial ou bacia
gestão regional. hidrográfica e de 10% (dez por cento) do va-
Art. 22. O planejamento das regiões metropo- lor da tonelada de lixo depositada, levando-
litanas, aglomerações urbanas e microrregiões -se em conta os seguintes critérios:
deverá adequar-se às diretrizes de desenvolvi- a) somente terão direito a compensação
mento do Estado. financeira, na hipótese de mananciais, os
Art. 23. É facultada a criação, mediante lei, de Municípios com restrições legais de uso, su-
órgãos ou entidades de apoio técnico de âmbito periores a 75% (setenta e cinco por cento)
regional, para organizar, planejar e executar as em seus territórios;
funções públicas de interesse comum. b) quando o aproveitamento do potencial
Art. 24. Para a organização, planejamento e de abastecimento constante da alínea an-
execução das funções públicas de interesse co- terior atingir mais de um Município, a dis-
mum, no âmbito das regiões metropolitanas, tribuição dos percentuais será proporcional,
aglomerações urbanas e microrregiões, serão levando-se em consideração, dentre outros
destinados recursos financeiros do Estado e dos parâmetros regulamentados na forma do
Municípios integrantes, previstos nos respecti- caput deste artigo, o tamanho das áreas de
vos orçamentos anuais. captação, o volume captado, o impacto am-
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biental, social, econômico e o interesse pú- de provas ou de provas e títulos serão con-
blico regional; vocados, com prioridade sobre novos con-
cursados para assumir cargo ou emprego;
c) os recursos da compensação deverão ser
aplicados pelos Municípios, em programas V – as funções de confiança exercidas ex-
de urbanização, de desenvolvimento social clusivamente por servidores ocupantes de
e de preservação do meio ambiente. cargo efetivo, e os cargos em comissão a se-
rem preenchidos por servidores de carreira
§ 2º A compensação tratada no parágrafo nos casos, condições e percentuais mínimos
primeiro não dependerá de lei complemen- previstos em lei, destinam-se apenas às
tar e terá eficácia imediata. atribuições de direção, chefia e assessora-
mento;
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pensões ou outras espécies remunerató- lei complementar, neste último caso, definir
rias, percebidos cumulativamente ou não, as áreas de sua atuação;
incluídas as vantagens pessoais de qualquer
natureza, não poderão exceder o subsídio XIX – depende de autorização legislativa a
mensal, em espécie, dos Ministros do Su- transformação, fusão, cisão, incorporação,
premo Tribunal Federal; extinção e privatização e, em cada caso, a
criação de subsidiárias das entidades men-
XII – os vencimentos dos cargos do Poder cionadas no inciso anterior, assim como a
Legislativo e do Poder Judiciário não po- participação de qualquer delas em empresa
derão ser superiores aos pagos pelo Poder privada;
Executivo;
XX – ressalvados os casos especificados na
XIII – é vedada a vinculação ou equiparação legislação, as obras, serviços, compras e
de quaisquer espécies remuneratória para o alienações serão contratados mediante pro-
efeito de remuneração de pessoal do servi- cesso de licitação que assegure igualdade
ço público; de condições a todos os concorrentes, com
cláusulas que estabeleçam as obrigações de
XIV – os acréscimos pecuniários percebidos pagamento, mantidas as condições efetivas
por servidor público não serão computados da proposta, nos termos da lei, a qual per-
nem acumulados, para fins de concessão de mitirá somente as exigências de qualificação
acréscimos ulteriores; técnico-econômica indispensáveis à garan-
XV – o subsídio e os vencimentos dos ocu- tia do cumprimento das obrigações;
pantes de cargos e empregos públicos são XXI – além dos requisitos mencionados no
irredutíveis, ressalvados o disposto nos in- inciso anterior, o órgão licitante deverá, nos
cisos XI e XIV deste artigo e nos arts 39 §4º, processos licitatórios, estabelecer preço
150, II, 153, III e 153, §2º, I da Constituição máximo das obras, serviços, compras e alie-
Federal; nações a serem contratados;
XVI – é vedada a acumulação remunerada XXII – as obras, serviços, compras e aliena-
de cargos públicos, exceto quando houver ções contratados de forma parcelada, com
compatibilidade de horários, observados o fim de burlar a obrigatoriedade do pro-
em qualquer caso o disposto no inciso XI: cesso de licitação pública, serão considera-
a) a de dois cargos de professor; dos atos fraudulentos, passíveis de anula-
ção, por eles respondendo os autores, civil,
b) a de um cargo de professor com outro administrativa e criminalmente, na forma
técnico ou científico; da lei;
c) a de dois cargos privativos de médico; XXIII – a admissão nas empresas públicas,
XVII – a proibição de acumular estende-se a sociedades de economia mista, fundações
empregos e funções e abrange autarquias, e autarquias da administração indireta es-
fundações e empresas públicas, socieda- tadual depende de aprovação prévia em
des de economia mista, suas subsidiárias e concurso público de provas ou de provas e
sociedades controladas, direta ou indireta- títulos.
mente, pelo Poder Público; § 1º A publicidade dos atos, programas,
XVIII – somente por lei específica poderá obras, serviços e campanhas dos órgãos
ser criada autarquia e autorizada a institui- públicos deverá ter caráter educativo, infor-
ção de empresa pública, de sociedade de mativo ou de orientação social, dela não po-
economia mista e de fundação, cabendo à dendo constar nomes, símbolos ou imagens
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que caracterizem promoção pessoal de au- § 7º Os vencimentos dos servidores estadu-
toridades ou servidores públicos. ais devem ser pagos até o último dia do mês
vencido, corrigindo-se os seus valores, se tal
§ 2º Semestralmente, a administração dire- prazo for ultrapassado.
ta, indireta e fundacional, publicará, no Diá-
rio Oficial, relatório das despesas realizadas § 8º A sonegação e o fornecimento incom-
com a propaganda e a publicidade dos atos, pleto ou incorreto ou a demora na presta-
programas, obras, serviços e campanhas, ção de informações públicas importam em
especificando os nomes dos veículos publi- responsabilidade, punível na forma da lei.
citários.
§ 9º As contas da administração pública
§ 3º A não observância do disposto nos inci- direta, fundações, autarquias, empresas
sos II, III, IV, VIII, IX e XXII deste artigo impli- públicas e sociedades de economia mista
cará a nulidade do ato e a punição da auto- ficarão, durante sessenta dias, anualmente,
ridade responsável, nos termos da lei. em local próprio da Assembleia Legislativa,
à disposição, para exame e apreciação, de
§ 4º A lei disciplinará as formas de partici- qualquer contribuinte, o qual poderá ques-
pação do usuário na Administração Pública tionar-lhes a legitimidade, nos termos da
direta e indireta, regulando especialmente: lei.
I – as reclamações relativas a prestação dos § 10. O servidor aposentado, no exercício
serviços públicos em geral, asseguradas a de mandato eletivo, de cargo em comissão
manutenção de serviços de atendimento ao ou quando contratado para prestação de
usuário e a avaliação periódica, externa e serviços públicos, poderá perceber a remu-
interna, da qualidade dos serviços; neração dessas atividades cumulada com
II – o acesso dos usuários a registros admi- os proventos da aposentadoria, observado
nistrativo e a informações sobre atos de Go- o disposto no art. 35, § 11, desta Constitui-
verno observado o disposto no art. 5º, X e ção.
XXXIII da Constituição Federal; § 11. Nos concursos públicos promovidos
III – a disciplina da representação contra o pela Administração Pública, não haverá pro-
exercício negligente ou abusivo de cargo, va oral de caráter eliminatório, ressalvada a
emprego ou função na administração públi- prova didática para os cargos do Magistério.
ca. § 12. A lei disporá sobre os requisitos e as
§ 5º Os atos de improbidade administrativa restrições ao ocupante de cargo ou empre-
importarão na suspensão dos direitos polí- go da Administração direta e indireta que
ticos, na perda da função pública, na indis- possibilite o acesso a informações privile-
ponibilidade de bens e no ressarcimento ao giadas.
erário, na forma e gradação previstas em lei § 13. A autonomia gerencial, orçamentária
federal, sem prejuízo da ação penal cabível. e financeira dos órgãos e entidades da ad-
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público ministração direta e indireta poderá ser am-
e as de direito privado prestadoras de servi- pliada mediante contrato de gestão, a ser
ços públicos responderão pelos danos que firmado entre seus administradores e o Po-
seus agentes, nessa qualidade, causarem a der Público, que tenha por objeto a fixação
terceiros, assegurado o direito de regresso de metas de desempenho para o órgão ou
contra o responsável nos casos de dolo ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
culpa. I – o prazo de duração de contrato;
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II – os controles e critérios de avaliação de seu tempo de serviço será contado para to-
desempenho, direitos, obrigações e respon- dos os efeitos legais, exceto para promoção
sabilidades dos dirigentes; por merecimento;
III – a remuneração do pessoal. V – para efeito de benefícios previdenci-
ários, no caso de afastamento, os valores
§ 14. O disposto no inciso XI deste artigo serão determinados como se no exercício
aplica-se às empresas públicas e às socieda- estivesse.
des de economia mista e suas subsidiárias
que receberem recursos da União, dos Es- Art. 29. Nenhum servidor poderá ser diretor ou
tados, do Distrito Federal ou dos municípios integrar conselho de empresa fornecedora, ou
para pagamento de despesas de pessoal ou que realize qualquer modalidade de contrato
de custeio em geral. com o Estado, sob pena de demissão do serviço
público.
§ 15. É vedada a percepção simultânea de
proventos de aposentadoria decorrentes do Art. 30. As empresas, sob controle do Estado, as
art. 40 ou dos arts. 42 e 142 da Constitui- autarquias e as fundações por ele constituídas
ção Federal com a remuneração de cargo, terão, no mínimo, um representante dos seus
emprego ou função pública, ressalvados os servidores na diretoria, na forma que a lei esta-
cargos acumuláveis na forma desta Consti- belecer.
tuição, os cargos eletivos e os cargos em co-
missão declarados em lei de livre nomeação Art. 31. Ao Estado é vedado celebrar contrato
e exoneração. com empresas que comprovadamente desres-
peitarem normas de segurança, de medicina do
§ 16. O direito de regresso deverá ser exer- trabalho e de preservação do meio ambiente.
cido após o trânsito em julgado da sentença
condenatória, caso não tenha sido promovi- Art. 32. A lei instituirá o registro obrigatório de
da a denunciação à lide. bens e valores pertencentes ao patrimônio das
pessoas que assumirem cargo, função ou em-
Art. 28. Ao servidor público da administração prego na administração direta, indireta e funda-
direta, autárquica e fundacional, no exercício de cional.
mandato eletivo, aplicam-se as seguintes dispo-
sições:
I – tratando-se de mandato eletivo federal CAPÍTULO II
ou estadual, ficará afastado de seu cargo,
DOS SERVIDORES PÚBLICOS CIVIS
emprego ou função;
II – investido no mandato de Prefeito será Art. 33. O Estado e os Municípios instituirão
afastado do cargo, emprego ou função, sen- conselho de política de administração e remu-
do-lhe facultado optar pela sua remunera- neração de pessoal, integrado por servidores
ção; designados pelos respectivos Poderes.
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III – as peculiaridades dos cargos; do subsídio e da remuneração dos cargos e
empregos públicos.
IV – sistema de méritos objetivamente apu-
rados para ingresso no serviço e desenvolvi- § 7º Leis estadual e municipal disciplinarão
mento na carreira; a aplicação de recursos orçamentários pro-
venientes de economia com despesas cor-
V – remuneração adequada à complexidade rentes em cada órgão, autarquia e funda-
e responsabilidade das tarefas e à capacita- ções, para aplicação no desenvolvimento de
ção profissional; programas de qualidade e produtividade,
VI – tratamento uniforme aos servidores treinamento e desenvolvimento, moderni-
públicos, no que se refere à concessão de zação, reaparelhamento e racionalização
índices de reajuste ou outros tratamentos do serviço público, inclusive sob a forma de
remuneratórios ou desenvolvimento nas adicional ou prêmio de produtividade.
carreiras. § 8º A remuneração dos servidores públicos
§ 2º O Estado manterá escola de governo organizados em carreira poderá ser fixada
para a formação e o aperfeiçoamento dos nos termos do § 4º deste artigo.
servidores públicos, constituindo-se a parti- § 9º Lei complementar estabelecerá a orga-
cipação nos cursos um dos requisitos para a nização, as atribuições e o estatuto das car-
promoção na carreira, facultada, para isso, a reiras exclusivas do Estado.
celebração de convênios ou contratos entre
os entes federados. § 10. A remuneração, sob a forma de sub-
sídio passa a ser fixada com a diferença de
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de 5% de uma para outra classe, aos servidores
cargos públicos o disposto no art. 7º, IV, VII, públicos integrantes da Carreira Jurídica Es-
VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, pecial de Advogado dos Poderes Executivo,
XXII e XXX, da Constituição Federal, poden- Legislativo e Judiciário do Estado do Paraná,
do a lei estabelecer requisitos diferenciados obedecendo ao disposto no § 4º do artigo
de admissão quando a natureza do cargo o 39 da Constituição Federal, observado, o
exigir. contido nos incisos X, XI e XV do artigo 27
§ 4º O membro de Poder, o detentor de desta Constituição.
mandato eletivo e os Secretários Estaduais Art. 34. São direitos dos servidores públicos, en-
e Municipais serão remunerados exclusiva- tre outros:
mente por subsídio fixado em parcela úni-
ca, vedado o acréscimo de qualquer grati- I – vencimentos ou proventos não inferiores
ficação, adicional, abono, prêmio, verba de ao salário mínimo;
representação ou outra espécie remunera-
tória, obedecido, em qualquer caso, o dis- II – irredutibilidade do subsídio e dos ven-
posto no art. 27, X e XI desta Constituição. cimentos dos ocupantes de cargo e empre-
go público, ressalvado o que dispõe o artigo
§ 5º A lei poderá estabelecer a relação en- 37, XV, da Constituição Federal;
tre a maior e a menor remuneração dos ser-
vidores públicos, obedecido, em qualquer III – garantia de vencimento nunca inferior
caso, o disposto no art. 27, XI, desta Cons- ao salário mínimo para os que percebem re-
tituição. muneração variável;
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poderão exceder a remuneração do respec- riormente concedidos aos servidores em
tivo servidor, no cargo efetivo em que se atividade, inclusive quando decorrentes da
deu a aposentadoria ou que serviu de refe- transformação ou reclassificação do cargo
rência para a concessão da pensão. ou função em que se deu a aposentadoria
ou que serviu de referência para a conces-
§ 3º Os proventos da aposentadoria, por são da pensão, na forma da lei.
ocasião da concessão, serão calculados com
base na remuneração do servidor no cargo § 9º O tempo de contribuição federal, esta-
efetivo em que se der a aposentadoria e, na dual ou municipal será contado para efeito
forma da lei, corresponderão à totalidade de aposentadoria e o tempo de serviço cor-
da remuneração. respondente para efeito de disponibilidade.
§ 4º È vedada a adoção de requisitos e cri- § 10. A lei não poderá estabelecer qualquer
térios diferenciados para a concessão de forma de contagem de tempo de contribui-
aposentadoria aos abrangidos pelo regime ção fictício.
de que trata este artigo, ressalvados os ca-
sos de atividades exercidas exclusivamente § 11. Aplica-se o limite fixado no art. 27, XI
sob condições especiais que prejudiquem a desta Constituição à soma total dos pro-
saúde ou a integridade física definidos em ventos da inatividade, inclusive quando
lei complementar. decorrentes da acumulação de cargos ou
empregos públicos, bem como de outras
§ 5º Os requisitos de idade e de tempo de atividades sujeitas a contribuição para o re-
contribuição serão reduzidos em cinco anos, gime geral de previdência social, e ao mon-
em relação ao disposto no § 1º, III, "a", para tante resultante da adição de proventos de
o professor que comprove exclusivamente inatividade com remuneração de cargo acu-
tempo de efetivo exercício das funções de mulável na forma desta Constituição, cargo
magistério na educação infantil e no ensino em comissão declarado em lei de livre no-
fundamental e médio. meação e exoneração, e de cargo eletivo.
§ 6º Ressalvadas as aposentadorias decor- § 12. Além do disposto neste artigo, o regi-
rentes de cargos acumuláveis na forma des- me de previdência dos servidores públicos
ta Constituição, é vedada a percepção de titulares de cargo efetivo observará, no que
mais de uma aposentadoria à conta do regi- couber, os requisitos e critérios fixados para
me de previdência de que trata este artigo. o regime geral de previdência social.
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do bene- § 13. Ao servidor ocupante, exclusivamen-
fício da pensão por morte, que será igual ao te, de cargo em comissão, bem como de ou-
valor dos proventos do servidor falecido ou tro cargo temporário ou de emprego públi-
ao valor de proventos a que teria direito o co, aplica-se o regime geral de previdência
servidor em atividade na data de seu faleci- social.
mento, observado o disposto no § 3º deste
artigo. § 14. O Estado e os Municípios, desde que
instituam regime de previdência comple-
§ 8º Observado o disposto no art. 27, XI, mentar para os seus respectivos servido-
desta Constituição os proventos de aposen- res titulares de cargo efetivo, poderão fixar,
tadoria e as pensões serão revistos na mes- para o valor das aposentadorias e pensões
ma proporção e na mesma data, sempre a serem concedidas pelo regime de que tra-
que se modificar a remuneração dos servi- ta este artigo, o limite máximo estabelecido
dores em atividade, sendo também esten- para os benefícios do regime geral de pre-
didos aos aposentados e aos pensionistas vidência social de que trata o art. 201 da
quaisquer benefícios ou vantagens poste- Constituição Federal.
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§ 1º O servidor público estável só perderá o car- Art. 38. Ao servidor será assegurada remoção
go: para o domicílio da família, se o cônjuge tam-
bém for servidor público, ou se a natureza do
I – em virtude de sentença judicial transita- seu emprego assim o exigir, na forma da lei.
da em julgado;
Art. 39. É vedada a contratação de serviços de
II – mediante processo administrativo em terceiros para a realização de atividades que
que lhe seja assegurada ampla defesa; possam ser regularmente exercidas por servido-
res públicos, bem como para cobrança de débi-
III – mediante procedimento de avaliação tos tributários do Estado e dos Municípios.
periódica de desempenho, na forma de lei
complementar federal, assegurada ampla Art. 40. É vedada a participação de servidores
defesa. públicos no produto da arrecadação de tributos
e multas, inclusive da dívida ativa.
§ 2º Invalidada por sentença judicial a de-
missão do servidor estável, será ele reinte- Art. 41. É assegurada, nos termos da lei, a par-
grado, e o eventual ocupante da vaga, se es- ticipação paritária de servidores públicos na ge-
tável, reconduzido ao cargo de origem, sem rência de fundos e entidades para as quais con-
direito a indenização, aproveitado em outro tribuem.
cargo ou posto em disponibilidade com re-
muneração proporcional ao tempo de ser- Art. 42. O Estado promoverá o bem-estar social
viço. e o aperfeiçoamento físico e intelectual dos ser-
vidores públicos e de suas famílias.
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua des-
necessidade, o servidor estável ficará em § 1º O Estado manterá instituição destina-
disponibilidade, com remuneração propor- da a concessão e manutenção de benefícios
cional ao tempo de serviço, até seu adequa- previdenciários e de atendimento à saúde
do aproveitamento em outro cargo. dos servidores titulares de cargos efetivos,
incluídos os membros do Poder Judiciário,
§ 4º Como condição para a aquisição da es- do Ministério Público, do Tribunal de con-
tabilidade, é obrigatória a avaliação especial
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tas, os serventuários da justiça e os milita- nessa situação, ser promovido por antigui-
res estaduais. dade, contando-se-lhe o tempo de serviço
apenas para aquela promoção e transferên-
§ 2º Toda prestação de serviços de assistên- cia para a reserva, sendo depois de 2 (dois)
cia e a concessão de benefícios de previdên- anos de afastamento, contínuos ou não,
cia, destinada aos servidores do Estado e transferido para a reserva remunerada, nos
seus dependentes só poderá ser concedida, termos da lei.
majorada ou estendida mediante efetiva
contribuição. § 3º São vedadas ao militar estadual a sin-
dicalização, a greve e, enquanto em efetivo
§ 3º O cônjuge ou companheiro de servi- serviço, a filiação a partido político.
dora, ou o cônjuge ou a companheira de
servidor segurados são considerados seus § 4º O oficial da Polícia Militar só perderá
dependentes e terão direito à pensão previ- o posto e a patente se for julgado indigno
denciária, na forma da lei. do oficialato ou com ele incompatível, por
decisão do tribunal competente, em tempo
§ 4º A inscrição ao órgão de previdência e de paz, ou de tribunal especial, em tempo
assistência dos servidores de que trata o § de guerra.
1º é obrigatória, sendo a contribuição social
do Estado e de seus servidores devidas na § 5º O oficial da Polícia Militar condenado
forma e percentual fixados em lei, separan- na justiça comum ou militar à pena priva-
do-se as contribuições para a previdência e tiva de liberdade superior a dois anos, por
para a assistência. sentença transitada em julgado, será sub-
metido ao julgamento previsto no parágrafo
Art. 43. É vedada a cessão de servidores públi- anterior.
cos da administração direta ou indireta do Esta-
do à empresas ou entidades privadas. § 6º A lei disporá sobre os direitos, os de-
veres, as garantias e as vantagens dos mili-
Art. 44. (Revogado pela Emenda Constitucional tares estaduais, bem como sobre as normas
13 de 10/12/2001) de ingresso, acesso à carreira, estabilidade,
limites de idade, condições de transferência
para a inatividade e outras situações pecu-
liares.
CAPÍTULO III
DOS MILITARES ESTADUAIS § 7º Aplica-se aos militares estaduais a que
se refere este artigo e seus pensionistas
Art. 45. São servidores militares estaduais os in- o disposto no art. 35, §§ 2º, 3º e 4º, desta
tegrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bom- Constituição.
beiros Militar.
§ 8º Aplica-se aos militares estaduais o dis-
§ 1º O militar estadual da ativa que aceitar posto nos art. 27, XI, XIII, XIV, e XV e 34, II,
cargo ou emprego público civil permanente IV, VI, X, XI, XII, XVII, XVIII e XX desta Consti-
será transferido para a reserva, nos termos tuição.
da lei.
§ 9º Aplica-se aos militares estaduais, além
§ 2º O militar estadual da ativa que, de acor- do que vier a se fixado em lei, as disposi-
do com a lei, tomar posse em cargo, empre- ções dos artigos 14, § 8º, 40, §9º, 142, §§ 2º
go ou função pública civil temporária, não e 3º da Constituição Federal, cabendo a lei
eletiva, ainda que da administração indire- estadual específica dispor sobre as matérias
ta, ficará agregado ao respectivo quadro e do artigo 142, § 3º, X, sendo as patentes ofi-
somente poderá, enquanto permanecer ciais conferidas pelo Governador do Estado.
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Parágrafo único. As patentes, com prerro- II – coordenadoria estadual vinculada ao ga-
gativas, direitos e deveres a elas inerentes, binete do Governador do Estado.
são asseguradas em toda sua plenitude aos
oficiais da ativa, reserva ou reformados da
Polícia Militar, sendo-lhes privativos os títu- TÍTULO III
los, uniformes militares e postos até o coro-
nel. Da Organização dos Poderes
Art. 49. A Polícia Militar, comandada por oficial
da ativa do último posto, força auxiliar e reser-
va do Exército, e a Polícia Civil subordinam-se
ao Governador do Estado e serão regidas por CAPÍTULO I
legislação especial, que definirá suas estruturas, DO PODER LEGISLATIVO
competências, bem como direitos, garantias,
deveres e prerrogativas de seus integrantes, de Seção I
maneira a assegurar a eficiência de suas ativida- DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
des.
Art. 52. O Poder Legislativo é exercido pela As-
Art. 50. A Polícia Científica, com estrutura pró- sembleia Legislativa, constituída de represen-
pria, incumbida das perícias de criminalística e tantes do povo, eleitos pelo sistema propor-
médico-legais e de outras atividades técnicas cional, por voto direto e secreto, observadas as
congêneres, será dirigida por perito oficial de seguintes condições de elegibilidade:
carreira da classe mais elevada, na forma da lei.
I – nacionalidade brasileira;
§ 1º A função policial científica fundamen-
ta-se na hierarquia e disciplina. II – pleno exercício dos direitos políticos;
§ 2º O Conselho da Polícia Científica é órgão III – alistamento eleitoral;
consultivo, normativo e deliberativo, para
IV – domicílio eleitoral na circunscrição do
fins de controle do ingresso, ascensão fun-
Estado;
cional, hierarquia e regime disciplinar das
carreiras policiais científicas. V – filiação partidária;
§ 3º Os cargos da Polícia Científica serão VI – idade mínima de vinte e um anos.
providos mediante concurso público de pro-
vas e títulos, observando o disposto na le- Parágrafo único. Cada legislatura terá dura-
gislação especifica. ção de quatro anos.
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XI – processar e julgar o Governador e o Vi- XXI – autorizar plebiscito e referendo, na
ce-Governador, nos crimes de responsabili- forma da lei;
dade, e os Secretários de Estado, nos crimes
da mesma natureza conexos com aqueles; XXII – aprovar convênios intermunicipais
(ADI nº 4.791 – STF). para modificação de limites;
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II – desde a posse: Assembleia Legislativa, assegurada ampla
defesa.
a) ser proprietários, controladores ou dire-
tores de empresa que goze de favor decor- § 3º Nos casos dos incisos III, IV e V, a per-
rente de contrato com pessoa jurídica de da será declarada pela Mesa, de ofício ou
direito público, ou nela exercer função re- mediante a provocação de qualquer de seus
munerada; membros, ou de partido político represen-
tado na Assembleia Legislativa, assegurada
b) ocupar cargo ou função de que sejam de- ampla defesa.
missíveis "ad nutum", nas entidades referi-
das no inciso I, alínea "a"; Art. 60. Não perderá o mandato o Deputado:
c) patrocinar causa em que seja interessada I – investido no cargo de Ministro de Estado,
qualquer das entidades a que se refere o in- Governador de Território, Secretário de Es-
ciso I, alínea "a"; tado, Secretário de Prefeitura de Capital ou
chefe de missão diplomática temporária;
d) ser titular de mais de um cargo ou man-
dato público eletivo. II – licenciado pela Assembleia Legislativa
por motivo de doença, ou para tratar, sem
Art. 59. Perderá o mandato o Deputado: remuneração, de interesse particular, desde
I – que infringir qualquer das proibições es- que, neste caso, o afastamento não ultra-
tabelecidas no artigo anterior; passe cento e vinte dias por sessão legisla-
tiva.
II – cujo procedimento for declarado incom-
patível com o decoro parlamentar; § 1º O suplente será convocado nos casos
de vaga decorrente da investidura em
III – que deixar de comparecer, em cada ses- funções previstas neste artigo ou de licença
são legislativa, à terça parte das sessões or- superior a cento e vinte dias.
dinárias, salvo se em licença ou missão au-
torizadas pela Assembleia; § 2º Ocorrendo vaga e não havendo
suplente, far-se-á eleição para preenchê-
IV – que perder ou tiver suspensos os direi- la, se faltarem mais de quinze meses para o
tos políticos; término do mandato.
V – quando o decretar a Justiça Eleitoral, § 3º Na hipótese do inciso I, o Deputado
nos casos previstos na Constituição Federal; poderá optar pela remuneração do
VI – que sofrer condenação criminal em mandato.
sentença transitada em julgado. Seção IV
§ 1º Além de outros casos definidos DAS REUNIÕES
no Regimento Interno, considerar-se-á
incompatível com o decoro parlamentar Art. 61. A Assembleia Legislativa reunir-se-á,
o abuso das prerrogativas asseguradas ao anualmente, na Capital do Estado, independen-
Deputado, ou a percepção, no exercício do te de convocação, de 2 de fevereiro a 17 de ju-
cargo, de vantagens indevidas. lho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.
§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda § 1º As reuniões marcadas para essas datas
de mandato será decidida pela Assembleia serão transferidas para o primeiro dia útil
Legislativa, pela maioria absoluta de seus subsequente, quando recaírem em sábados
membros, mediante provocação da Mesa ou feriados.
ou de partido político representado na
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§ 2º A sessão legislativa não será interrom- II – realizar audiências públicas com entida-
pida sem a aprovação do projeto de lei de des da sociedade civil;
diretrizes orçamentárias.
III – convocar Secretários de Estado para
§ 3º A Assembleia Legislativa do Paraná reu- prestarem informações sobre assuntos ine-
nir-se-á em sessão preparatória, a partir de rentes a suas atribuições;
1º de fevereiro, no primeiro ano de legisla-
tura, para a posse de seus membros e elei- IV – receber petições, reclamações, repre-
ção da mesa para mandato de dois anos. sentações ou queixas de qualquer pessoa
contra atos ou omissões das autoridades ou
§ 4º A convocação extraordinária da Assem- entidades públicas;
bleia Legislativa poderá ser feita:
V – solicitar depoimento de qualquer auto-
I – pelo seu Presidente, para o compromisso ridade ou cidadão;
e a posse do Governador e Vice-Governador
do Estado, bem assim em caso de interven- VI – apreciar programas de obras, planos
ção; estaduais, regionais e setoriais de desenvol-
vimento e sobre eles emitir parecer.
II – pelo seu Presidente, ou a requerimento
da maioria de seus membros, ou pelo Go- § 3º As comissões parlamentares de in-
vernador do Estado, em caso de urgência ou quérito, que terão poderes de investigação
de interesse público relevante. próprios das autoridades judiciais, além de
outros previstos no Regimento Interno da
§ 5º Na sessão legislativa extraordinária, a Assembleia Legislativa, serão criadas me-
Assembleia Legislativa somente deliberará diante requerimento de um terço dos Depu-
sobre a matéria para a qual foi convocada, tados, para apuração de fato determinado
vedado o pagamento de parcela indenizató- e por prazo certo, sendo suas conclusões,
ria, em razão da convocação. se for o caso, encaminhadas ao Ministério
Público, para que promova a responsabiliza-
Seção V ção civil ou criminal dos infratores.
DAS COMISSÕES
§ 4º Durante o recesso, haverá uma comis-
Art. 62. A Assembleia Legislativa terá comis- são representativa da Assembleia Legislati-
sões permanentes e temporárias, constituídas va, eleita na última sessão ordinária do pe-
na forma e com as atribuições previstas nesta ríodo legislativo, com atribuições definidas
Constituição, no Regimento Interno, ou no ato regimentalmente e cuja composição repro-
de que resultar a sua criação. duzirá, tanto quanto possível, a proporcio-
nalidade da representação partidária.
§ 1º Na constituição da Mesa e de cada
comissão, é assegurada, tanto quanto pos- Seção VI
sível, a representação proporcional dos DO PROCESSO LEGISLATIVO
partidos, ou dos blocos parlamentares que
participam da Assembleia Legislativa. Subseção I
§ 2º As comissões, em razão da matéria e DISPOSIÇÃO GERAL
sua competência, cabe:
Art. 63. O processo legislativo compreende a
I – discutir e votar o projeto de lei que dis- elaboração de:
pensar, na forma do regimento, a compe-
tência do Plenário, salvo se houver recurso I – emendas à Constituição;
de um décimo dos membros da Assembleia II – leis complementares;
Legislativa;
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III – leis ordinárias; Subseção III
IV – decretos legislativos; DAS LEIS
V – resoluções; Art. 65. A iniciativa das leis complementares e
ordinárias cabe a qualquer membro ou comis-
VI – leis delegadas. são da Assembleia Legislativa, ao Governador
Parágrafo único. Lei complementar dispo- do Estado, ao Presidente do Tribunal de Justiça,
rá sobre a elaboração, redação, alteração e ao Procurador-Geral de Justiça e aos cidadãos,
consolidação das leis. na forma e nos casos previstos nesta Constitui-
ção.
Subseção II
Art. 66. Ressalvado o disposto nesta Constitui-
ção, são de iniciativa privativa do Governador
DA EMENDA À CONSTITUIÇÃO do Estado as leis que disponham sobre:
Art. 64. A Constituição poderá ser emendada I – criação de cargos, função ou empregos
mediante proposta: públicos na administração direta e autárqui-
I – de um terço, no mínimo, dos membros ca do Poder Executivo ou aumento de sua
da Assembleia Legislativa; remuneração;
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cento do eleitorado estadual, distribuído em § 5º Se o veto não for mantido, será o proje-
pelo menos cinquenta Municípios, com um por to enviado, para promulgação, ao Governa-
cento de eleitores inscritos em cada um deles. dor do Estado.
Art. 68. Não é admitido aumento de despesa § 6º Esgotado sem deliberação o prazo es-
prevista: tabelecido no § 4º, que não flui durante o
recesso parlamentar, o veto será colocado
I – nos projetos de iniciativa exclusiva do Go- na ordem do dia da sessão imediata, sus-
vernador do Estado, ressalvadas as emen- pendendo-se as demais proposições, até a
das ao projeto de lei do orçamento anual, sua votação final.
quando compatíveis com a lei de diretrizes
orçamentárias e com o plano plurianual; § 7º Se a lei não for promulgada dentro de
quarenta e oito horas pelo Governador do
II – nos projetos sobre organização dos ser- Estado, nos casos dos §§ 3º e 5º, o Presi-
viços administrativos da Assembleia Legisla- dente da Assembleia Legislativa a promul-
tiva, do Tribunal de Justiça e do Ministério gará; e, se este não o fizer em igual prazo,
Público. caberá ao Vice-Presidente fazê-lo.
Art. 69. As leis complementares são aprovadas Art. 72. As leis delegadas serão elaboradas pelo
por maioria absoluta dos integrantes da Assem- Governador do Estado, que deverá solicitar de-
bleia Legislativa. legação à Assembleia Legislativa.
Art. 70. A matéria constante do projeto de lei § 1º Não serão objeto de delegação os atos
rejeitado somente pode constituir objeto de de competência exclusiva da Assembleia Le-
novo projeto, na mesma sessão legislativa me- gislativa, a matéria reservada à lei comple-
diante proposta da maioria dos Deputados. mentar e a legislação sobre:
Art. 71. Concluída a votação, a Assembleia Le- I – organização do Poder Judiciário e do
gislativa enviará o projeto de lei ao Governador Ministério Público, a carreira e garantia de
do Estado, que, aquiescendo, o sancionará. seus membros;
§ 1º Se o Governador julgar o projeto, no II – planos plurianuais, diretrizes orçamen-
todo ou em parte, inconstitucional ou con- tárias e orçamentos;
trário ao interesse público, vetá-lo-á to-
tal ou parcialmente, dentro de quinze dias III – direitos individuais.
úteis, contados da data do recebimento, e
comunicará, dentro de quarenta e oito ho- § 2º A delegação ao Governador do Estado
ras, ao Presidente da Assembleia Legislativa terá forma de resolução da Assembleia Le-
os motivos do veto. gislativa, que especificará seu conteúdo e os
termos de seu exercício.
§ 2º O veto parcial somente abrangerá texto
integral de artigo, parágrafo, inciso ou alí- § 3º Se a resolução determinar a apreciação
nea. do projeto pela Assembleia Legislativa, esta
a fará em votação única, vedada qualquer
§ 3º Decorrido o prazo de 15 (quinze) dias, emenda.
o silêncio do Governador importará em san-
ção. Art. 73. As resoluções e decretos legislativos se
farão na forma do Regimento Interno.
§ 4º O veto será apreciado em sessão única,
dentro de trinta dias a contar de seu recebi-
mento, só podendo ser rejeitado pelo voto
da maioria absoluta dos Deputados.
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Seção VII que não alterem o fundamento legal do ato
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, concessório;
FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA IV – realizar, por iniciativa própria, da As-
sembleia Legislativa, de comissão técnica
Art. 74. A fiscalização contábil, financeira, orça- ou de inquérito, inspeções e auditorias de
mentária, operacional e patrimonial do Estado e natureza contábil, financeira, orçamentária,
das entidades da administração direta e indire- operacional e patrimonial, nas unidades ad-
ta, quanto à legalidade, legitimidade, economi- ministrativas dos Poderes Legislativo, Exe-
cidade, aplicação das subvenções e renúncia de cutivo e Judiciário e demais entidades refe-
receitas, será exercida pela Assembleia Legisla- ridas no inciso II;
tiva, mediante controle externo e pelo sistema
de controle interno de cada Poder. V – fiscalizar a aplicação de quaisquer re-
cursos repassados pelo Estado a Municípios
Parágrafo único. Prestará contas qualquer mediante convênio, acordo, ajuste ou ou-
pessoa física, jurídica, ou entidade pública tros instrumentos congêneres;
que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou
administre dinheiro, bens e valores públicos VI – homologar os cálculos das quotas do
ou pelos quais o Estado responda, ou que, ICMS devidas aos Municípios, dando ciência
em nome deste, assuma obrigações de na- à Assembleia Legislativa;
tureza pecuniária.
VII – prestar as informações solicitadas pela
Art. 75. O controle externo, a cargo da Assem- Assembleia Legislativa, por qualquer das
bleia Legislativa, será exercido com o auxílio do respectivas comissões, sobre a fiscalização
Tribunal de Contas do Estado, ao qual compete: contábil, financeira, orçamentária, opera-
cional, patrimonial e sobre resultados de
I – apreciar as contas prestadas anualmente auditorias e inspeções realizadas;
pelo Governador do Estado, mediante pa-
recer prévio que deverá ser elaborado em VIII – aplicar aos responsáveis, em caso de
sessenta dias a contar de seu recebimento; ilegalidade de despesas ou irregularidade
de contas, as sanções previstas em lei, que
II – julgar as contas dos administradores e estabelecerá, entre outras cominações,
demais responsáveis por dinheiro, bens e multa proporcional ao dano causado ao erá-
valores públicos da administração direta rio;
e indireta, incluídas as fundações e socie-
dades instituídas e mantidas pelo Poder IX – assinar prazo de até trinta dias, pror-
Público estadual, e as contas daqueles que rogável por idêntico período, para que o
derem causa a perda, extravio ou outra irre- órgão ou entidade adote as providências
gularidade de que resulte prejuízo ao erário necessárias ao exato cumprimento da lei, se
público; verificada a ilegalidade;
III – apreciar, para fins de registro, a lega- X – sustar, se não atendido, a execução do
lidade dos atos de admissão de pessoal, a ato impugnado, comunicando a decisão à
qualquer título, na Administração direta e Assembleia Legislativa;
indireta, incluídas as fundações instituídas e
XI – representar ao Poder competente so-
mantidas pelo Poder Público, excetuadas as
bre irregularidades ou abusos apurados.
nomeações para cargo de provimento em
comissão, bem como a legalidade das con- § 1º No caso de contrato, o ato de sustação
cessões de aposentadorias, reformas e pen- será adotado diretamente pela Assembleia
sões, ressalvadas as melhorias posteriores Legislativa, que solicitará, de imediato, ao
Poder Executivo as medidas cabíveis.
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rá contas da execução orçamentária anual à das pelo Tribunal de Contas em grau de re-
Assembleia Legislativa. curso.
§ 7º O Conselheiro, escolhido pela Assem-
bleia Legislativa, deverá tomar posse no
Tribunal de Contas no prazo máximo de 30 CAPÍTULO II
(trinta) dias, a contar da data de sua esco-
DO PODER EXECUTIVO
lha.
I – Na hipótese de desatenção ao prazo es- Seção I
tabelecido neste parágrafo, o Poder Executi- DO GOVENADOR E
vo sujeitar-se-á ao disposto no art. 88 dessa VICE-GOVERNADOR DO ESTADO
Constituição.
Art. 79. O poder Executivo é exercido pelo Go-
Art. 78. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judi-
vernador do Estado, com o auxílio dos Secretá-
ciário manterão, de forma integrada, sistema e
rios de Estado.
controle interno com a finalidade de:
Art. 80. A eleição do Governador e do Vice-Go-
I – avaliar o cumprimento das metas pre-
vernador de Estado, para mandato de 4 anos,
vistas no plano plurianual, a execução dos
realizar-se-á no primeiro domingo de outubro,
programas de governo e dos orçamentos do
e no último domingo de outubro em segundo
Estado;
turno, se houver, do ano anterior ao término do
II – comprovar a legalidade e avaliar os re- mandato de seus antecessores e a posse ocorre-
sultados, quanto à eficácia e eficiência, da rá em primeiro de janeiro de ano subsequente,
gestão orçamentária, financeira e patrimo- observado, quanto ao mais, o disposto no art.
nial nos órgãos e entidades da administra- 77 da Constituição Federal.
ção estadual, bem como da aplicação de
Parágrafo único. A eleição do Governador
recursos públicos por entidades de direito
do Estado implicará a do candidato a Vice-
privado;
-Governador com ele registrado.
III – exercer o controle das operações de
Art. 81. Será considerado eleito Governador o
crédito, avais e garantias, bem como dos di-
candidato que, registrado por partido político,
reitos e haveres do Estado;
obtiver maioria absoluta de votos, não compu-
IV – apoiar o controle externo no exercício tados os em branco e os nulos.
de sua missão institucional.
§ 1º Se nenhum candidato obtiver a maio-
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ria absoluta em primeira votação, far-se-á
ao tomarem conhecimento de qualquer ir- nova eleição em até vinte dias após a pro-
regularidade ou ilegalidade, dela darão ci- clamação do resultado, concorrendo os dois
ência ao Tribunal de Contas do Estado, sob candidatos mais votados e considerando-se
pena de responsabilidade solidária. eleito aquele que obtiver a maioria dos vo-
tos válidos.
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, as-
sociação ou entidade sindical é parte legíti- § 2º Se, antes de realizado o segundo turno,
ma para, na forma da lei, denunciar irregu- ocorrer morte, desistência ou impedimento
laridades ou ilegalidades perante o Tribunal legal de candidato, convocar-se-á, dentre os
de Contas do Estado. remanescentes, o de maior votação.
§ 3º As decisões fazendárias de última ins- § 3º Se, na hipótese dos parágrafos ante-
tância, contrárias ao erário, serão aprecia- riores, remanescer em segundo lugar, mais
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de um candidato com a mesma votação, depois da última vaga, pela Assembleia Le-
qualificar-se-á o mais idoso. gislativa, na forma da lei.
Art. 82. O Governador e o Vice-Governador do § 4º Em qualquer dos casos os eleitos deve-
Estado exercerão o cargo por quatro anos, po- rão completar o período de seus antecesso-
dendo ser reeleitos para um único período sub- res.
sequente.
§ 5º Cessada a investidura no cargo de Go-
Parágrafo único. O disposto no caput apli- vernador do Estado, quem o tiver exercido
ca-se aos que os houver sucedido ou substi- em caráter permanente fará jus, a título de
tuído no curso do mandato. representação, desde que não tenha sofrido
suspensão dos direitos políticos, a um sub-
Art. 83. O Governador e o Vice-Governador do sídio mensal e vitalício, igual ao vencimento
Estado tomarão posse em sessão solene peran- do cargo de desembargador do Tribunal de
te a Assembleia Legislativa, especialmente con- Justiça do Estado.
vocada, prestando compromisso de cumprir e
fazer cumprir a Constituição da República e a do Art. 86. O Governador e o Vice-Governador não
Estado, observar as leis e promover o bem-estar poderão, sem licença da Assembleia Legislati-
geral do povo paranaense. va, ausentar-se do País, por qualquer tempo, e
do Estado, quando a ausência exceder a quinze
Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da dias, sob pena de perda do cargo. (a expressão
data fixada para a posse, o Governador ou "por qualquer tempo" foi declarada inconstitu-
o Vice-Governador, salvo motivo de força cional pelo STF na ADIN-2453)
maior, não tiver assumido o cargo, este será
declarado vago. Parágrafo único. Perderá o mandato o Go-
vernador que assumir outro cargo ou fun-
Art. 84. O Vice-Governador do Estado, além de ção na administração pública direta ou
outras atribuições que lhe forem conferidas por indireta, ressalvada a posse em virtude de
lei complementar, auxiliará o Governador, sem- concurso público e observado o disposto no
pre que por ele convocado para missões espe- art. 38, I, IV, e V, da Constituição Federal.
ciais.
Art. 85. Substituirá o Governador, em caso de Seção II
impedimento, e suceder-lhe-á, no de vaga, o DAS ATRIBUIÇÕES DO GOVERNADOR
Vice-Governador do Estado.
Art. 87. Compete privativamente ao Governa-
§ 1º Em caso de impedimento do Vice-Go- dor:
vernador, ou vacância do seu cargo, serão
sucessivamente chamados ao exercício da I – representar o Estado nas suas relações
Governadoria o Presidente da Assembleia jurídicas, políticas e administrativas;
Legislativa e o Presidente do Tribunal de II – nomear e exonerar os Secretários de Es-
Justiça. tado;
§ 2º Vagando os cargos de Governador e III – exercer, com o auxílio dos Secretários
Vice-Governador do Estado, far-se-á elei- de Estado, a direção superior da administra-
ção noventa dias depois de aberta a última ção estadual;
vaga.
IV – iniciar o processo legislativo, na forma
§ 3º Ocorrendo vacância nos últimos dois e nos casos previstos nesta Constituição;
anos do período governamental, a eleição
para ambos os cargos será feita trinta dias
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V – sancionar, promulgar e fazer publicar as XVIII – celebrar ou autorizar convênios ou
leis e expedir decretos e regulamentos para acordos com entidades públicas ou particu-
a sua fiel execução; lares, na forma desta Constituição;
VI – dispor sobre a organização e o funcio- XIX – realizar as operações de crédito pre-
namento da administração estadual, na for- viamente autorizadas pela Assembleia;
ma da lei;
XX – mediante autorização da Assembleia
VII – vetar projeto de lei, total ou parcial- Legislativa, subscrever ou adquirir ações,
mente; realizar ou aumentar capital, desde que
haja recursos hábeis, de sociedade de eco-
VIII – solicitar a intervenção federal no Esta- nomia mista ou de empresa pública, bem
do, nos termos da Constituição Federal; como dispor, a qualquer título, no todo ou
IX – decretar e fazer executar a intervenção em parte, de ações ou capital que tenha
estadual nos Municípios, na forma desta subscrito, adquirido, realizado ou aumenta-
Constituição; do.
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Parágrafo único. Esses crimes de responsa- ministração estadual, na área de suas atri-
bilidade serão os definidos em lei federal. buições, e referendar os atos e decretos as-
sinados pelo Governador;
Art. 89. Admitida a acusação contra o Gover-
nador do Estado, por dois terços dos membros II – expedir instruções para a execução das
da Assembleia Legislativa, será ele submetido a leis, decretos e regulamentos;
julgamento perante o Superior Tribunal de Jus-
tiça, nas infrações penais comuns, ou perante III – apresentar ao Governador do Estado
a própria Assembleia Legislativa, nos crimes de e à Assembleia Legislativa relatório anual
responsabilidade. de sua gestão na Secretaria, o qual deverá
ser obrigatoriamente publicado no Diário
(Por decisão do STF na Ação Direta de In- Oficial;
constitucionalidade nº 4.791, declara a in-
constitucionalidade das expressões “pro- IV – praticar atos pertinentes às atribuições
cessar e julgar o Governador... nos crimes que lhe forem outorgadas ou delegadas
de responsabilidade”, presente no art. 54, e pelo Governador do Estado;
“... ou perante a própria Assembleia Legisla- V – encaminhar à Assembleia Legislativa
tiva, nos crimes de responsabilidade”, esta informações por escrito, quando solicitado
última contida na segunda parte do art. 89, pela Mesa, podendo ser responsabilizado,
ambos da Constituição do Estado do Para- na forma da lei, em caso de recusa ou não
ná). atendimento no prazo de trinta dias, bem
§ 1º O Governador ficará suspenso de suas como de fornecimento de informações fal-
funções: sas.
I – nas infrações penais comuns, se recebida Art. 91. Os Secretários de Estado poderão com-
à denúncia ou queixa-crime pelo Superior parecer à Assembleia Legislativa, por sua inicia-
Tribunal de Justiça; tiva e mediante entendimento com a Mesa Exe-
cutiva, para expor assunto de relevância de sua
II – nos crimes de responsabilidade, após Secretaria.
a instauração de processo pela Assembleia
Legislativa. Art. 92. Os Secretários de Estado, nos crimes co-
muns e nos de responsabilidade, serão proces-
§ 2º Se, decorrido o prazo de cento e oiten- sados e julgados pelo Tribunal de Justiça e, nos
ta dias, o julgamento não estiver concluído, crimes conexos com os do Governador do Esta-
cessará o afastamento do Governador, sem do, pelos órgãos competentes para o processo e
prejuízo do regular prosseguimento do pro- julgamento deste.
cesso.
Seção IV
DOS SECRETÁRIOS DE ESTADO CAPÍTULO III
DO PODER JUDICIÁRIO
Art. 90. Os Secretários de Estado serão esco-
lhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um Seção I
anos e no exercício de seus direitos políticos.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Parágrafo único. Compete ao Secretário de
Estado, além de outras atribuições estabe- Art. 93. São órgãos do Poder Judiciário no Esta-
lecidas nesta Constituição e na lei: do:
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II – (Revogado pela Emenda Constitucional ção da Ordem dos Advogados do Brasil em
16 de 26/10/2005) todas as fases, exigindo-se do bacharel em
Direito, no mínimo, três anos de atividade
III – os Tribunais do Júri; jurídica e obedecendo-se, nas nomeações,
IV – os Juízes de Direito; à ordem de classificação;
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h) não será promovido o juiz que, injusti- atenderá, no que couber, ao disposto nas
ficadamente, retiver autos em seu poder alíneas a, b, c, e e h do inciso II;
além do prazo legal, não podendo devolvê-
-los ao cartório sem o devido despacho ou XI – todos os julgamentos dos órgãos do
decisão. Poder Judiciário serão públicos, e funda-
mentadas todas as decisões, sob pena de
III – à promoção e ao provimento inicial pre- nulidade, podendo a lei limitar a presença,
cede a remoção, alternadamente, por anti- em determinados atos, às próprias partes e
guidade e merecimento. a seus advogados, ou somente a estes, em
casos em que a preservação do direito à in-
IV – publicação do edital de remoção ou timidade do interessado no sigilo não preju-
promoção no prazo de dez dias contados da dique o interesse à informação;
data de vacância do cargo a ser preenchido;
XII – as decisões administrativas do Tribunal
V – o acesso ao Tribunal de Justiça far-se-á de Justiça serão motivadas e em sessão pú-
por antiguidade e merecimento, alternada- blica, sendo as disciplinares tomadas pelo
mente, apurados na última entrância; voto da maioria absoluta de seus membros;
VI – previsão de cursos oficiais de prepara- XIII – a atividade jurisdicional será ininter-
ção, aperfeiçoamento e promoção de ma- rupta, sendo vedadas as férias coletivas nos
gistrados, constituindo etapa obrigatória do juízos e no Tribunal de Justiça, funcionando,
processo de vitaliciamento a participação nos dias em que não houver expediente fo-
em curso oficial ou reconhecido por escola rense normal, juízes em plantão permanen-
nacional de formação e aperfeiçoamento te;
de magistrados;
XIV – o número de juízes na unidade jurisdi-
VII – subsídios fixados por lei, não podendo cional será proporcional à efetiva demanda
a diferença entre uma e outra categoria ser judicial e à respectiva população;
superior a dez por cento ou inferior a cinco
por cento, nem exceder a noventa e cinco XV – os servidores receberão delegação
por cento do subsídio mensal dos Ministros para prática de atos de administração e de
do Supremo Tribunal Federal, obedecido, atos de mero expediente sem caráter deci-
em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, sório;
XI e 39, § 4º da Constituição Federal;
XVI – a distribuição de processos será ime-
VIII – a aposentadoria dos magistrados e a diata, em todos os graus de jurisdição;
pensão de seus dependentes observarão o
disposto no artigo 35 desta Constituição; XVII – as custas e emolumentos serão des-
tinados exclusivamente ao custeio dos ser-
IX – o juiz titular residirá na respectiva co- viços afetos às atividades específicas da Jus-
marca, salvo autorização do Tribunal; tiça;
X – o ato de remoção disponibilidade e apo- XVIII – o Tribunal de Justiça poderá funcio-
sentadoria do magistrado, por interesse pú- nar descentralizadamente, constituindo Câ-
blico, fundar-se-á em decisão por voto da maras regionais, a fim de assegurar o pleno
maioria absoluta do Tribunal de Justiça ou acesso do jurisdicionado à Justiça em todas
do Conselho Nacional de Justiça, assegura- as fases do processo;
da ampla defesa;
XIX – o Tribunal de Justiça instalará a justiça
X-A – a remoção a pedido ou a permuta de itinerante, com a realização de audiências e
magistrados de comarca de igual entrância demais funções da atividade jurisdicional,
nos limites territoriais da respectiva jurisdi-
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ção, servindo-se de equipamentos públicos § 1º-A. Se o Tribunal não encaminhar a res-
e comunitários. pectiva proposta orçamentária dentro do
prazo estabelecido na lei de diretrizes orça-
Art. 97. Os juízes gozam das seguintes garantias: mentárias, o Poder Executivo considerará,
I – vitaliciedade, que, no primeiro grau, só para fins de consolidação da proposta orça-
será adquirida após dois anos de exercício, mentária anual, os valores aprovados na lei
dependendo a perda do cargo, nesse perío- orçamentária vigente, ajustados de acordo
do, de deliberação do Tribunal de Justiça; e, com os limites estipulados na forma do § 1º
nos demais casos, de sentença judicial tran- deste artigo.
sitada em julgado, assegurado, em qualquer § 1º-B. Se a proposta orçamentária de que
hipótese, o direito a ampla defesa; trata este artigo for encaminhada em desa-
II – inamovibilidade, salvo por motivo de cordo com os limites estipulados na forma
interesse público, na forma estabelecida na do § 1º, o Poder Executivo procederá aos
Constituição Federal; ajustes necessários para fins de consolida-
ção da proposta orçamentária anual.
III – irredutibilidade de subsídios, ressalva-
do o disposto nos arts. 37, X e XI, 38, § 4º, § 1º-C. Durante a execução orçamentária do
150, II, 153, III e 153, § 2º, I, da Constituição exercício, não poderá haver a realização de
Federal. despesas ou a assunção de obrigações que
extrapolem os limites estabelecidos na lei
Parágrafo único. Aos magistrados é vedado: de diretrizes orçamentárias, exceto se pre-
I – exercer, ainda que em disponibilidade, viamente autorizadas, mediante a abertura
outro cargo ou função, salvo uma de magis- de créditos suplementares ou especiais.
tério; § 2º Os pagamentos devidos pela fazenda
II – receber, a qualquer título ou pretexto, estadual ou municipal, em virtude de con-
custas ou participação em processo; denação judicial, serão feitos exclusivamen-
te na ordem cronológica da apresentação
III – dedicar-se à atividade político-partidá- dos precatórios e à conta dos respectivos
ria. créditos, proibida a designação de casos ou
de pessoas nas dotações orçamentárias e
IV – receber, a qualquer título ou pretexto, nos créditos adicionais, abertos para este
auxílios ou contribuições de pessoas físicas, fim, à exceção dos de natureza alimentar.
entidades públicas ou privadas, ressalvadas
as exceções previstas em lei; § 3º É obrigatória a inclusão, no orçamen-
to das entidades de direito público, de do-
V – exercer a advocacia no juízo ou tribunal tação necessária ao pagamento dos seus
do qual se afastou, antes de decorridos três débitos constantes de precatórios judiciais
anos do afastamento do cargo por aposen- apresentados até 1º de julho, data em que
tadoria ou exoneração. seus valores serão atualizados, fazendo-se o
Art. 98. Ao Poder Judiciário é assegurada auto- pagamento até o final do exercício seguinte.
nomia administrativa e financeira. § 4º As dotações orçamentárias e os cré-
§ 1º O Tribunal de Justiça elaborará a propos- ditos abertos serão consignados ao Poder
ta orçamentária do Poder Judiciário, dentro dos Judiciário, recolhendo-se as importâncias
limites estipulados conjuntamente com os de- respectivas à repartição competente, ca-
mais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias. bendo ao Presidente do Tribunal de Justiça
determinar o pagamento, segundo as possi-
bilidades do depósito, e autorizar, a requeri-
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b) os mandados de segurança contra atos IX – exercer as demais funções que lhe fo-
do Governador do Estado, da Mesa e da rem atribuídas por lei.
Presidência da Assembleia Legislativa, do
próprio Tribunal ou de algum de seus ór- § 1º Aos órgãos do Poder Judiciário do Es-
gãos, de Secretário de Estado, do Presidente tado compete a administração, conservação
do Tribunal de Contas, do Procurador-Geral e o uso dos imóveis e instalações forenses,
de Justiça, do Procurador-Geral do Estado e podendo ser autorizada a sua utilização por
do Defensor-Geral da Defensoria Pública; órgãos diversos, no interesse da justiça,
como dispuser o Tribunal de Justiça.
c) os mandados de injunção e os "habeas-
-data"; § 2º Os agentes do Ministério Público e da
Defensoria Pública terão, no conjunto arqui-
d) os "habeas-corpus" nos processos cujos tetônico dos fóruns, instalações próprias ao
os recursos forem de sua competência, ou exercício de suas funções, com condições
quando o coator ou paciente for autoridade assemelhadas às dos juízes de Direito junto
diretamente sujeita à sua jurisdição; aos quais funcionem.
e) as ações rescisórias de seus julgados e Seção III
as revisões criminais nos processos de sua (Revogado pela Emenda Constitucional 16 de
competência; 26/10/2005)
f) as ações diretas de inconstitucionalida- Art. 102. (Revogado pela Emenda Constitucio-
de e de constitucionalidade de leis ou atos nal 16 de 26/10/2005)
normativos estaduais e municipais contes-
tados em face desta Constituição e a incons- Art. 103. Compete aos Tribunais de Alçada:
titucionalidade por omissão de medida para I – propor ao Tribunal de Justiça, para en-
tornar efetiva norma constitucional; caminhamento à Assembleia Legislativa, a
g) a execução de sentença nas causas de criação e extinção de cargos de suas secre-
sua competência originária, facultada a tarias e a fixação dos respectivos vencimen-
delegação de atribuições para a prática de tos;
atos processuais; Art. 104. (Revogado pela Emenda Constitucio-
h) a reclamação para a preservação de sua nal 16 de 26/10/2005)
competência e garantia da autoridade de
suas decisões; Seção IV
DOS JUÍZES DE DIREITO
i) as causas e os conflitos entre o Estado e
E JUÍZES SUBSTITUTOS
os Municípios, inclusive entre as respectivas
entidades de administração indireta; Art. 105. Em primeiro grau de jurisdição, a car-
j) os conflitos de atribuições entre autorida- reira da magistratura compreende as entrân-
des administrativas e judiciárias do Estado, cias, definidas na Lei de Organização e Divisão
ou entre estas e as administrativas munici- Judiciárias.
pais; Art. 106. Além de outros enumerados em lei,
VIII – julgar em grau de recurso os feitos de constitui requisito e inscrição no concurso de in-
competência da justiça estadual, salvo os gresso na carreira ser bacharel em Direito.
atribuídos, por lei, aos órgãos recursais dos Art. 107. Para dirimir conflitos fundiários, o Tri-
juizados especiais; bunal de Justiça proporá a criação de varas es-
pecializadas, com competência exclusiva para
questões agrárias.
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§ 1º (Revogado pela Emenda Constitucional Parágrafo único. Como órgão recursal das
16 de 26/10/2005) decisões proferidas pelos juizados especiais,
funcionarão turmas de juízes de primeiro
§ 2º Sempre que entender necessário à grau, sem prejuízo das demais atribuições.
eficiente prestação da tutela jurisdicional, o
juiz irá ao local do litígio. Art. 110. A Justiça de Paz, remunerada, será
composta de cidadãos eleitos pelo voto direto,
Seção V universal e secreto, com mandato de quatro
DA JUSTIÇA MILITAR anos e competência para celebrar casamentos,
verificar, de ofício ou em face de impugnação
Art. 108. A Justiça Militar é constituída, em pri- apresentada, o processo de habilitação, exercer
meiro grau, pelos Conselhos de Justiça e, em se- atribuições conciliatórias e outras, sem caráter
gundo, pelo Tribunal de Justiça ou por Tribunal jurisdicional, conforme dispuser a Lei de Organi-
de Justiça Militar. zação e Divisão Judiciárias.
§ 1º A lei poderá criar, mediante proposta Seção VII
do Tribunal de Justiça, o Tribunal de Justiça
Militar, quando cumprido o requisito previs- DO CONTROLE DA
to no art. 125, § 3º, da Constituição Federal. CONSTITUCIONALIDADE
§ 2º Compete à Justiça Militar estadual pro- Art. 111. São partes legítimas para propor a
cessar e julgar os militares do Estado nos ação direta de inconstitucionalidade de lei ou
crimes militares definidos em lei e as ações ato normativo estadual ou municipal, em face
judiciais contra atos disciplinares militares, desta Constituição:
ressalvada a competência do júri, quando
a vítima for civil, cabendo ao Tribunal de I – o Governador do Estado e a Mesa da As-
Justiça decidir sobre a perda do posto ou sembleia Legislativa;
da patente dos oficiais e da graduação dos II – o Procurador-Geral de Justiça e o Procu-
praças. rador Geral do Estado;
§ 3º Compete aos juízes de direito do juízo III – o Prefeito e a Mesa da Câmara do res-
militar processar e julgar, singularmente, os pectivo Município, quando se tratar de lei
crimes militares cometidos contra civis e as ou ato normativo local;
ações judiciais contra atos disciplinares, ca-
bendo ao conselho de justiça, sob a presi- IV – o Conselho Seccional da Ordem dos Ad-
dência de juiz de direito, processar e julgar vogados do Brasil;
os demais crimes militares. V – os partidos políticos com representação
Seção VI na Assembleia Legislativa;
DOS JUIZADOS ESPECIAIS E VI – as federações sindicais e as entidades
DOS JUÍZES DE PAZ de classe de âmbito estadual;
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Parágrafo único. O Procurador-Geral de Art. 115. O Ministério Público elaborará sua
Justiça será sempre ouvido nas ações de in- proposta orçamentária dentro dos limites da lei
constitucionalidade. de diretrizes orçamentárias.
Art. 113. Declarada a inconstitucionalidade, a Art. 116. O Ministério Público tem por chefe o
decisão será comunicada à Assembleia Legisla- Procurador-Geral de Justiça, nomeado pelo Go-
tiva ou à Câmara Municipal para suspensão da vernador do Estado, após a aprovação da As-
execução da lei ou ato impugnado. sembleia Legislativa, dentre os integrantes da
carreira, indicados em lista tríplice elaborada,
§ 1º Reconhecida a inconstitucionalidade na forma da lei, por todos os seus membros,
por omissão de medida para tornar efetiva para mandato de dois anos, permitida uma re-
norma desta Constituição, a decisão será condução, em que se observará o mesmo pro-
comunicada ao poder competente para cesso.
adoção das providências necessárias à prá-
tica do ato ou início do processo legislativo, § 1º O Procurador-Geral de Justiça poderá
e, em se tratando de órgão administrativo, ser destituído por deliberação da maioria
para emiti-lo em trinta dias, sob pena de absoluta da Assembleia Legislativa, na for-
responsabilidade. ma da lei complementar respectiva.
§ 2º Na ação direta de inconstitucionalida- § 2º Enquanto estiver exercendo o cargo, e
de incumbirá à Procuradoria Geral do Esta- até seis meses depois de havê-lo deixado, é
do atuar na curadoria de presunção de legi- vedado ao Procurador-Geral da Justiça con-
timidade do ato impugnado. correr às vagas de que trata o art. 95 desta
Constituição.
Art. 117. O ingresso na carreira do Ministério
CAPÍTULO IV Público far-se-á mediante concurso público de
provas e títulos, com a participação da Ordem
DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
dos Advogados do Brasil, observada, nas nome-
ações, a ordem de classificação.
Seção I
DO MINISTÉRIO PÚBLICO Art. 118. Lei complementar, cuja iniciativa é fa-
cultada ao Procurador-Geral de Justiça, estabe-
Art. 114. O Ministério Público é instituição per- lecerá a organização, as atribuições e o estatu-
manente, essencial à função jurisdicional do to do Ministério Público, observadas, quanto a
Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem ju- seus membros:
rídica, do regime democrático e dos interesses
sociais e individuais indisponíveis. I – as seguintes garantias:
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tituição e os arts. 150, II, 153, III; e 153, § 2º, II – zelar pelo efetivo respeito dos poderes
I, da Constituição Federal; públicos e dos serviços de relevância públi-
ca aos direitos assegurados nesta Constitui-
d) revisão de vencimentos e vantagens, em ção e na da República, promovendo as me-
igual percentual, sempre que revistos os da didas necessárias à sua garantia;
magistratura;
III – promover o inquérito civil e ação civil
e) promoção voluntária, por antiguidade pública, para proteção do patrimônio públi-
e merecimento, alternadamente, de uma co e social, do meio ambiente e de outros
para outra entrância e da entrância mais interesses difusos e coletivos;
elevada para o cargo de procurador de jus-
tiça, aplicando-se, por assemelhação, o dis- IV – promover a ação de inconstitucionali-
posto no art.93, II, da Constituição Federal; dade ou representação para fins de inter-
venção do Estado no Município, nos casos
f) subsídios fixados com diferença de cinco previstos nesta Constituição e na Federal;
por cento de uma para outra entrância;
V – expedir notificações nos procedimentos
g) aposentadoria nos termos do artigo 35 administrativos de sua competência, requi-
desta Constituição. sitando informações e documentos, para
II – as seguintes vedações: instruí-los, na forma da lei complementar
respectiva;
a) receber, a qualquer título e sob qual-
quer pretexto, honorários, percentagens VI – exercer o controle externo da ativida-
ou custas processuais, sendo a verba hono- de policial, na forma da lei complementar
rária decorrente da sucumbência recolhida mencionada no inciso anterior;
ao Estado, como renda eventual, à conta VII – requisitar diligências investigatórias e a
da Procuradoria-Geral de Justiça, para seu instauração de inquérito policial, indicados
aperfeiçoamento, o de seus integrantes e o os fundamentos jurídicos de suas manifes-
de seus equipamentos; tações processuais;
b) exercer a advocacia; VIII – exercer fiscalização dos estabeleci-
c) participar de sociedades comerciais, na mentos prisionais e dos que abriguem me-
forma da lei; nores, idosos, incapazes ou pessoas porta-
doras de deficiência, supervisionando sua
d) exercer, ainda que em disponibilidade, assistência;
qualquer outra função pública, salvo uma
de magistério; IX – fiscalizar, concorrentemente, a aplica-
ção das dotações públicas destinadas às ins-
e) exercer atividade político-partidária, sal- tituições assistenciais;
vo exceções previstas em lei.
X – participar em organismos estatais de de-
Art. 119. As funções do Ministério Público só fesa do meio ambiente, do trabalhador, do
podem ser exercidas por integrantes da carrei- consumidor, de menores, de política penal
ra, que deverão residir na comarca da respecti- e penitenciária e outros afetos a sua área de
va lotação. atuação;
Art. 120. São funções institucionais do Ministé- XI – receber petições, reclamações, repre-
rio Público: sentações ou queixas de qualquer pessoa
I – promover, privativamente, a ação penal por desrespeito aos direitos assegurados na
pública, na forma da lei; Constituição Federal e nesta, promovendo
as medidas necessárias à sua garantia;
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XII – exercer outras funções que lhe forem Art. 125. O exercício das atribuições da Procu-
conferidas, desde que compatíveis com as radoria-Geral do Estado é privativo dos procu-
suas finalidades, sendo-lhe vedada a repre- radores integrantes da carreira, que será orga-
sentação judicial e a consultoria jurídica de nizada e regida por estatuto próprio, definido
entidades públicas. em lei, com observância dos arts. 39 e 132 da
Constituição Federal.
Parágrafo único. A legitimação do Minis-
tério Público para as ações civis previstas § 1º O ingresso na carreira de procurador
neste artigo não impede a de terceiros, nas far-se-á na classe inicial, mediante concurso
mesmas hipóteses, segundo o disposto na público específico de provas e títulos, orga-
Constituição Federal e na lei. nizado e realizado pela Procuradoria-Geral
do Estado, assegurada a participação da Or-
Art. 121. Aos membros do Ministério Público, dem dos Advogados do Brasil, obedecida,
junto ao Tribunal de Contas, aplicam-se as dis- na nomeação, a ordem de classificação.
posições desta seção, no que se refere a direi-
tos, vedações e formas de investidura. § 2º É assegurado aos procuradores do Es-
tado:
Art. 122. O Ministério Público de superior ins-
tância terá composição mínima correspondente I – irredutibilidade de subsídios e proven-
a dois terços do número de membros de igual tos;
instância do Poder Judiciário.
II – inamovibilidade, na forma da lei;
Seção II III – estabilidade após três anos de efetivo
DA PROCURADORIA-GERAL exercício, mediante avaliação de desempe-
DO ESTADO nho perante os órgãos próprios, após rela-
tório circunstanciado da Corregedoria;
Art. 123. A advocacia do Estado, como função
institucionalizada e organizada por lei comple- IV – promoção voluntária por antiguidade e
mentar, terá como órgão único de execução a merecimento, alternadamente, observados
Procuradoria-Geral do Estado, diretamente vin- os requisitos previstos em lei;
culada ao Governador e integrante de seu gabi- V – subsídios fixados com a diferença de
nete. cinco por cento de uma para outra classe,
Art. 124. Compete à Procuradoria-Geral do Es- observado o disposto no art. 27, XI, desta
tado, além de outras atribuições que lhe forem Constituição.
conferidas por lei: § 3º É vedado aos procuradores do Estado:
I – a representação judicial e extrajudicial I – exercer advocacia fora das funções insti-
do Estado e a consultoria jurídica do Poder tucionais;
Executivo;
II – o exercício de qualquer outra função pú-
II – a unificação da jurisprudência adminis- blica, salvo o magistério.
trativa do Estado;
Art. 126. O Procurador-Geral do Estado, chefe
III – a cobrança judicial da dívida ativa do Es- da instituição, é de livre nomeação do Governa-
tado; dor, preferencialmente dentre os integrantes da
IV – a realização dos processos administrati- carreira e gozará de tratamento e prerrogativas
vo-disciplinares, nos casos previstos em lei; de Secretário de Estado.
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§ 1º A lei que instituir o plano plurianual es- IX – os demonstrativos dos efeitos sobre as
tabelecerá, de forma regionalizada, as dire- receitas e despesas públicas decorrentes da
trizes, objetivos e metas da Administração concessão de quaisquer benefícios de natu-
Pública estadual, direta e indireta, abran- reza financeira, tributária e creditícia pela
gendo os programas de manutenção e ex- administração pública estadual.
pansão das ações do governo, observando
políticas sociais que garantirá a dignidade § 4º Os Poderes Legislativo, Executivo e Ju-
da pessoa humana, inclusive com o paga- diciário publicarão, até trinta dias após o
mento pelo estado, da tarifa do consumo encerramento de cada bimestre, relatórios
de água e esgoto e de energia elétrica e dos resumidos da execução orçamentária.
encargos decorrentes para as famílias ca- § 5º Os planos de programas estaduais, re-
rentes, na forma da lei. (NR) gionais e setoriais previstos nesta Constitui-
§ 2º Nenhum investimento cuja execução ção serão elaborados em consonância com
ultrapasse um exercício financeiro poderá o plano plurianual apreciado pela Assem-
ser iniciado sem prévia inclusão no plano bleia Legislativa.
plurianual, ou sem lei que autorize sua in- § 6º A lei orçamentária anual compreende-
clusão, sob pena de crime de responsabili- rá:
dade.
I – o orçamento fiscal, fixando as despesas
§ 3º A lei de diretrizes orçamentárias, de ca- referentes aos poderes estaduais, seus fun-
ráter anual, compreenderá: dos, órgãos e entidades da administração
I – as metas e prioridades da administração direta e indireta, estimando as receitas do
pública estadual direta e indireta; Estado, efetivas e potenciais, aqui incluídas
as renúncias fiscais a qualquer título;
II – as projeções das receitas e despesas
para o exercício financeiro subsequente; II – o orçamento próprio da administração
indireta, compreendendo as receitas pró-
III – os critérios para a distribuição setorial prias e as receitas de transferências do Esta-
e regional dos recursos para os órgãos dos do e suas aplicações relativas às autarquias
poderes do Estado; e às fundações;
IV – as diretrizes relativas à política de pes- III – o orçamento de investimento das em-
soal do Estado; presas públicas e daquelas em que o Estado,
direta ou indiretamente, detenha a maioria
V – as orientações para a elaboração da lei do capital social com direito a voto.
orçamentária anual;
§ 7º Os orçamentos previstos no § 6º, I, II
VI – os ajustamentos do plano plurianual e III deste artigo, em que constarão, deta-
decorrentes de uma reavaliação da realida- lhada e individualizadamente, as obras pre-
de econômica e social do Estado; vistas e seus respectivos custos, deverão ser
VII – as disposições sobre as alterações na elaborados em consonância com as políti-
legislação tributária; cas de desenvolvimento urbano, rural e re-
gional integrantes do plano plurianual.
VIII – as políticas de aplicação dos agentes
financeiros oficiais de fomento, apresen- § 8º O projeto de lei orçamentária será
tando o plano de prioridades das aplicações acompanhado de demonstrativos dos efei-
financeiras e destacando os projetos de tos sobre as receitas e despesas públicas
maior relevância; decorrentes da concessão de quaisquer be-
nefícios de natureza financeira, tributária e
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prazo por ela consignado, parecer prévio IX – a instituição de fundos de qualquer na-
sobre a proposta orçamentária. tureza, sem prévia autorização legislativa;
Art. 135. São vedados: X – a subvenção ou auxílio do Poder Públi-
co às entidades de previdência privada com
I – o início de programas ou projetos não in- fins lucrativos.
cluídos na lei orçamentária anual;
§ 1º Os créditos especiais e extraordiná-
II – a realização de despesas ou a assunção rios terão vigência no exercício financeiro
de obrigações diretas que excedam os cré- em que forem autorizados, salvo se o ato
ditos orçamentários ou adicionais; de autorização for promulgado nos últimos
III – a realização de operações de crédi- quatro meses do exercício, caso em que,
to que excedam o montante das despesas reabertos nos limites de seus saldos, serão
de capital, exceto as autorizadas mediante incorporados ao orçamento do exercício
créditos suplementares ou especiais com financeiro subsequente.
finalidade precisa, aprovados pelo Poder § 2º A abertura de crédito extraordinário
Legislativo por maioria absoluta; somente será admitida para atender a des-
IV – a vinculação de receita de impostos a pesas imprevisíveis e urgentes como as de-
órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a re- correntes de guerra, comoção interna ou
partição do produto da arrecadação dos calamidade pública.
impostos a que se referem os artigos 158 e Art. 136. Os recursos correspondentes às dota-
159, a destinação de recursos para manu- ções orçamentárias, compreendidos os crédi-
tenção e desenvolvimento do ensino, como tos suplementares e especiais destinados aos
determinado pelo artigo 212, e a prestação órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário e do
de garantias às operações de crédito por Ministério Público, serão entregues até o dia
antecipação de receita, previstas no artigo vinte de cada mês, na forma da legislação per-
165, § 8º, bem assim como o disposto no § tinente.
4º do art. 167, todos da Constituição Fede-
ral; Art. 137. A despesa com pessoal ativo e inativo
do Estado e dos Municípios não poderá exercer
V – a abertura de crédito suplementar ou os limites estabelecidos em lei complementar
especial sem prévia autorização legislativa e federal.
sem indicação dos recursos corresponden-
tes; § 1º A concessão de qualquer vantagem ou
aumento de remuneração, a criação de car-
VI – a transposição, o remanejamento ou a gos, empregos e funções ou alteração de es-
transferência de recursos de uma categoria trutura de carreiras, bem como a admissão
de programação para outra ou de um órgão ou contratação de pessoal, a qualquer títu-
para outro, sem prévia autorização legisla- lo, pelos órgãos e entidades da administra-
tiva; ção direta ou indireta, inclusive fundações
VII – a concessão ou utilização de créditos instituídas e mantidas pelo poder público,
ilimitados; só poderão ser feitas:
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Art. 142. As parcelas de recursos asseguradas, novação e prorrogação, bem como sobre as
nos termos da lei federal, ao Estado, como parti- condições de caducidade, fiscalização e res-
cipação no resultado da exploração de petróleo cisão da concessão ou permissão;
ou gás natural, de recursos hídricos para fins de
geração de energia elétrica e de outros recursos II – os direitos dos usuários;
minerais, no seu território, ou como compensa- III – a política tarifária;
ção financeira por essa exploração, serão aplica-
das e distribuídas na forma, nos prazos e nos cri- IV – a obrigação de manter serviço adequa-
térios definidos na lei complementar estadual. do;
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a) a programas que atendam às áreas da de preservação ambiental, através de títulos de
agropecuária do Estado; domínio ou de concessão de uso, inegociáveis
pelo prazo de dez anos, segundo forma e crité-
b) a sistemas de seguro agrícola; rio definidos em lei complementar estadual.
c) à complementação dos serviços voltados § 1º Os órgãos do Estado devem ser colo-
para a comercialização agrícola, armazena- cados, em caráter complementar, a serviço
gem, transporte e abastecimento; dos assentamentos, no sentido de torná-los
d) à organização dos produtores em coope- produtivos.
rativas, associações de classe e demais for- § 2º A política de assentamento rural, de-
mas associativas; senvolvida pelo Estado, estimulará o coope-
e) à agroindustrialização de forma regionali- rativismo e demais formas associativas.
zada e, preferencialmente, no meio rural ou § 3º O Estado assegurará, aos detentores de
em pequenas comunidades; posse de terras devolutas por eles tornadas
f) ao setor pesqueiro; produtivas, com o seu trabalho e com o da
sua família, preferência a receber título de
V – a instituição de um sistema de planeja- domínio ou de concessão de uso, com os
mento agrícola integrado; gravames previstos neste artigo, desde que:
VI – o investimento em benefícios sociais I – não sejam proprietários de área superior
para rurícolas e comunidades rurais; a um módulo rural mínimo;
VII – a irrigação, drenagem, eletrificação e II – tenham na agricultura sua atividade
telefonia rural; principal;
VIII – as ações de conhecimento da realida- III – residam no imóvel.
de e o encaminhamento de soluções ao tra-
balhador rural, especialmente ao volante; § 4º Fica assegurada aos beneficiários e
suas organizações representativas a partici-
IX – a manutenção de controle estatístico pação no planejamento e execução dos as-
de produção com estimativas de safras. sentamentos.
§ 1º A lei agrícola dará tratamento diferen- § 5º A concessão de título de domínio ou
ciado e privilegiado ao micro e pequeno de uso de terras públicas e devolutas de-
produtor. verá considerar a manutenção das reservas
§ 2º O Estado implantará em todo território florestais públicas e as restrições de uso do
o sistema estadual de cadastro técnico ru- solo, nos termos da lei.
ral, com vistas ao planejamento e desenvol- § 6º Os lotes destinados a assentamen-
vimento das políticas agrícola, agrária, de tos nunca serão inferiores ao módulo rural
regularização fundiária, utilização e preser- mínimo definido por lei, ficando vedada a
vação dos recursos naturais e de apoio às concessão de título de domínio ou de uso
políticas urbanas municipais. de mais de um lote ao mesmo conjunto fa-
Art. 155. Observada a lei federal, o Estado pro- miliar.
moverá todos os esforços no sentido de implan- § 7º O título de domínio e a concessão de
tar a reforma agrária. uso de imóveis rurais serão concedidos ao
Art. 156. A regularização de ocupações e a desti- homem ou à mulher ou a ambos, indepen-
nação de terras públicas e devolutas serão com- dentemente de estado civil, nos termos da
patibilizadas com as políticas agrícola, agrária e Constituição Federal.
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parlamentar nomeada pela Assembleia Legisla- II – a uniformidade e equivalência dos be-
tiva do Estado. nefícios e serviços às populações urbanas e
rurais;
Art. 163. O Estado fomentará a implantação, em
seu território, de usinas hidrelétricas de peque- III – a participação organizada da sociedade
no porte, para o atendimento ao consumo local, civil na definição e execução dos objetivos,
respeitada a capacidade de suporte do meio permitindo que os segmentos interessados
ambiente. tenham participação nos programas sociais.
Art. 164. O Estado, na forma da lei, promove- Seção II
rá e incentivará a pesquisa do solo e subsolo e DA SAÚDE
o aproveitamento adequado dos seus recursos
naturais, sendo de sua competência: Art. 167. A saúde é direito de todos e dever do
I – organizar e manter os serviços de geolo- Estado, garantido mediante políticas sociais e
gia e cartografia de âmbito estadual; econômicas que visem à prevenção, redução e
eliminação de doenças e de outros agravos e ao
II – fornecer os documentos e mapeamen- acesso universal e igualitário às ações e serviços
tos geológico-geotécnicos necessários ao de saúde para a sua promoção, proteção e recu-
planejamento da ocupação do solo e subso- peração.
lo, nas áreas urbana e rural, no âmbito re-
gional e municipal. Parágrafo único. Ao Estado, como integran-
te do sistema único de saúde, compete im-
plementar ações destinadas a cumprir as
atribuições referidas no art. 200 da Consti-
TÍTULO VI tuição Federal.
Da Ordem Social Art. 168. As ações e serviços de saúde são de
relevância pública, cabendo ao poder público
dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamen-
tação, fiscalização e controle, devendo sua exe-
CAPÍTULO I cução ser feita, preferencialmente, através de
DA SEGURIDADE SOCIAL serviços oficiais e, supletivamente, através de
serviços de terceiros, pessoas físicas ou jurídicas
Seção I de direito privado.
DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 169. As ações e serviços públicos de saúde
integram uma rede regionalizada e hierarquiza-
Art. 165. O Estado, em ação conjunta e inte- da e constituem um sistema estadual de saúde,
grada com a União, Municípios e a sociedade, organizado de acordo com as seguintes diretri-
tem o dever de assegurar os direitos relativos zes:
à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à capacitação para o traba- I – municipalização dos recursos, serviços
lho, à cultura e de cuidar da proteção especial e ações, com posterior regionalização dos
da família, da mulher, da criança, do adolescen- mesmos, de forma a apoiar os Municípios;
te, do idoso e do índio.
II – integralidade na prestação das ações,
Art. 166. Cabe ao Estado garantir a coordenação preventivas e curativas, adequadas às reali-
e execução de uma política social que assegure: dades epidemiológicas;
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Art. 178. O ensino será ministrado com base IV – atendimento educacional especializado
nos seguintes princípios: gratuito aos portadores de deficiência, pre-
ferencialmente na rede regular de ensino;
I – igualdade de condição para acesso e per-
manência na escola, vedada qualquer for- V – acesso aos níveis mais elevados do en-
ma de discriminação e segregação; sino, da pesquisa e da criação artística, se-
gundo a capacidade de cada um;
II – gratuidade de ensino em estabeleci-
mentos mantidos pelo Poder Público esta- VI – organização do sistema estadual de en-
dual, com isenção de taxas e contribuições sino;
de qualquer natureza;
VII – assistência técnica e financeira aos
III – liberdade de aprender, ensinar, pesqui- Municípios para o desenvolvimento do en-
sar e divulgar o pensamento, a arte e o sa- sino fundamental, pré-escolar e de educa-
ber; ção especial;
IV – valorização dos profissionais do ensino, VIII – Atendimento ao educando, no ensi-
garantindo-se, na forma da lei, planos de no pré-escolar, fundamental, médio e de
carreira para todos os cargos do magistério educação especial, através de programas
público, piso salarial de acordo com o grau suplementares de material didático-escolar,
de formação profissional e ingresso, exclu- transporte, alimentação e assistência à saú-
sivamente por concurso de provas e títulos, de;
realizado periodicamente, sob o regime ju-
rídico adotado pelo Estado; IX – atendimento em creche e pré-escola às
crianças de até seis anos de idade;
V – garantia de padrão de qualidade em
toda a rede e níveis de ensino a ser fixada X – ampliação e manutenção da rede de
em lei; estabelecimentos públicos de ensino fun-
damental e médio, independentemente da
VI – pluralismo de idéias e de concepções existência de escola mantida por entidade
pedagógicas e religiosas, e coexistência de privada.
instituições públicas e privadas de ensino;
§ 1º O acesso ao ensino obrigatório e gra-
VII – asseguramento da pluralidade de ofer- tuito é direito público subjetivo.
ta de ensino de língua estrangeira na rede
pública estadual de educação. § 2º O não oferecimento do ensino obriga-
tório pelo Poder Público, ou sua oferta irre-
Art. 179. O dever do Poder Público, dentro das gular, importa responsabilização da autori-
atribuições que lhe forem conferidas, será cum- dade competente.
prido mediante a garantia de:
§ 3º Compete ao Poder Público estadual,
I – ensino fundamental, obrigatório e gratui- com a colaboração dos Municípios, recen-
to, inclusive para os que a ele não tenham sear os educandos no ensino fundamental,
tido acesso na idade própria; fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais
ou responsáveis, pela frequência à escola.
II – progressiva universalização do ensino
médio gratuito; § 4º Na organização de seus sistemas de en-
sino, os Estados e os Municípios definirão
III – ensino público noturno, fundamen- formas de colaboração, de modo a assegu-
tal e médio, adequado às necessidades do rar a universalização do ensino obrigatório.
educando, assegurado o mesmo padrão de
qualidade do ensino público diurno;
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tado e aos Municípios, ou pelo Estado aos Art. 189. O Poder Público estadual assegurará
Municípios, não é considerada, para efeito funções e cargos aos especialistas de educação
do cálculo previsto neste artigo, receita do do sistema estadual de ensino.
governo que a transferir.
Seção II
Art. 186. Os Municípios atuarão, com a coope-
ração técnica e financeira da União e do Esta- DA CULTURA
do, nos programas de educação pré-escolar e
de ensino fundamental, em consonância com o Art. 190. A cultura, direito de todos e manifes-
sistema estadual de ensino. tação da espiritualidade humana, deve ser esti-
mulada, valorizada, defendida e preservada pe-
Art. 187. Os recursos públicos serão destinados
los Poderes Públicos estadual e municipal, com
às escolas públicas, objetivando atender a todas
a participação de todos os segmentos sociais,
as necessidades exigidas pela universalização
visando a realização dos valores essenciais da
do ensino, sendo que, cumpridas tais exigên-
pessoa.
cias, poderão ser dirigidos a escolas comunitá-
rias, confessionais ou filantrópicas, definidas em Parágrafo único. Fica assegurada pelo Es-
lei, que: tado a liberdade de expressão, criação e
produção no campo artístico e cultural e ga-
I – comprovem finalidade não lucrativa e
rantidos, nos limites de sua competência, o
apliquem seus excedentes financeiros em
acesso aos espaços de difusão e o direito à
educação;
fruição dos bens culturais.
II – assegurem a destinação de seu patrimô-
Art. 191. Os bens materiais e imateriais refe-
nio à outra escola comunitária, filantrópica
rentes às características da cultura, no Paraná,
ou confessional, ou ao Poder Público, no
constituem patrimônio comum que deverá ser
caso de encerramento de suas atividades.
preservado através do Estado com a cooperação
§ 1º Os recursos de que trata este artigo da comunidade.
poderão ser destinados a bolsas de estu-
Parágrafo único. Cabe ao Poder Público
do para o ensino fundamental e médio, na
manter, a nível estadual e municipal, órgão
forma da lei, para os que demonstrarem
ou serviço de gestão, preservação e pes-
insuficiência de recursos, quando houver
quisa relativo ao patrimônio cultural para-
falta de vagas e cursos regulares na rede
naense, através da comunidade ou em seu
pública, na localidade da residência do edu-
nome.
cando, ficando o Poder Público obrigado a
investir, prioritariamente, na expansão de Art. 192. É dever do Estado assegurar ao traba-
sua rede na localidade. lhador cultural a qualificação profissional ine-
rente à especificidade de cada área em seu qua-
§ 2º A distribuição dos recursos assegurará
dro funcional.
prioritariamente o atendimento das neces-
sidades do ensino obrigatório, nos termos Parágrafo único. A lei estabelecerá normas
do sistema estadual de educação. de aprimoramento e valorização do traba-
lhador cultural, priorizando a mão de obra
Art. 188. O ensino fundamental público terá
artística do Estado.
como fonte adicional de financiamento a contri-
buição social do salário-educação, recolhida na Art. 193. Ao Estado incumbe manter seus ór-
forma da lei, pelas empresas, que dela poderão gãos e espaços culturais devidamente dotados
deduzir a aplicação realizada no ensino funda- de recursos humanos, materiais e financeiros,
mental de seus empregados e dependentes. promovendo pesquisa, preservação, veiculação
e ampliação de seus acervos, bem como pro-
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e tecnologia e concederá aos que delas se ocu- proteção dos ecossistemas e o uso racional dos
pem meios e condições especiais de trabalho. recursos ambientais.
Art. 204. A lei apoiará e estimulará as empresas § 1º Cabe ao Poder Público, na forma da lei,
que propiciem: para assegurar a efetividade deste direito:
I – investimentos em pesquisas e criação de I – estabelecer, com a colaboração de repre-
tecnologia adequada ao sistema produtivo sentantes de entidades ecológicas, de tra-
estadual; balhadores, de empresários e das universi-
dades, a política estadual do meio ambiente
II – investimentos em formação e aperfeiço- e instituir o sistema respectivo constituído
amento de seus recursos humanos; pelos órgãos do Estado, dos Municípios e do
III – participação dos empregados em seus Ministério Público;
lucros. II – atribuir, ao órgão responsável pela
Art. 205. O Estado destinará, anualmente, uma coordenação do sistema, a execução e
parcela de sua receita tributária, não inferior fiscalização da política e a gerência do fun-
a dois por cento, para o fomento da pesqui- do estadual do meio ambiente;
sa científica e tecnológica, que será destinada III – determinar que o fundo estadual do
em duodécimos, mensalmente, e será gerida meio ambiente receba, além dos recursos
por órgão específico, com representação pa- orçamentários próprios, o produto das mul-
ritária do Poder Executivo e das comunidades tas por infrações às normas ambientais;
científica, tecnológica, empresarial e trabalha-
dora, a ser definida em lei. IV – instituir as áreas a serem abrangidas
por zoneamento ecológico, prevendo as
formas de utilização dos recursos naturais e
a destinação de áreas de preservação am-
CAPÍTULO IV biental e de proteção de ecossistemas es-
DA COMUNICAÇÃO SOCIAL senciais;
Art. 206. O Estado, dando prioridade à cultura V – exigir a realização de estudo prévio de
regional, estimulará a manifestação do pen- impacto ambiental para a construção, ins-
samento, a criação, a expressão e a informa- talação, reforma, recuperação, ampliação e
ção, sob qualquer forma, processo ou veículo, operação de atividades ou obras potencial-
as quais não sofrerão restrição, observados os mente causadoras de significativa degrada-
princípios da Constituição Federal. ção do meio ambiente, do qual se dará pu-
blicidade;
VI – exigir a análise de risco para o desen-
volvimento de pesquisas, difusão e implan-
CAPÍTULO V tação de tecnologia potencialmente perigo-
DO MEIO AMBIENTE sa;
Art. 207. Todos têm direito ao meio ambiente VII – determinar àquele que explorar re-
ecologicamente equilibrado, bem de uso co- cursos minerais a obrigação de recuperar o
mum e essencial à sadia qualidade de vida, im- meio ambiente degradado, de acordo com
pondo-se ao Estado, aos Municípios e à coletivi- solução técnica exigida pelo órgão público
dade o dever de defendê-lo e preservá-lo para competente;
as gerações presente e futuras, garantindo-se a
VIII – regulamentar e controlar a produção,
a comercialização, as técnicas e os métodos
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II – sem a certificação da responsável pela § 1º Nas políticas estaduais de recursos hí-
rede de coleta e afastamento de esgotos dricos e de saneamento serão observados
sanitários domésticos, da ligação direta na os seguintes fundamentos e diretrizes:
rede coletora, quando esta existir.
I – no ordenamento do território e no uso
Art. 208. São indisponíveis as terras devolutas dos recursos hídricos, a conservação, a pro-
ou as arrecadadas pelo Estado, por ações discri- teção e a preservação do seu meio ambien-
minatórias, necessárias à proteção dos ecossis- te;
temas naturais.
II – a gestão sustentável dos recursos hídri-
Art. 209. Observada a legislação federal perti- cos, solidária com as gerações futuras, e a
nente, a construção de centrais termoelétricas preservação do seu ciclo hidrológico;
e hidrelétricas dependerá de projeto técnico de
impacto ambiental e aprovação da Assembleia III – a gestão descentralizada e participati-
Legislativa; a de centrais termonucleares, desse va dos recursos hídricos, assegurando-se a
projeto, dessa aprovação e de consulta plebisci- participação dos usuários e da sociedade ci-
tária. vil nos respectivos processos decisórios;
IV – o estabelecimento das bacias hidrográ-
ficas como unidades básicas de gestão dos
recursos hídricos;
CAPÍTULO VI
DO SANEAMENTO V – o estabelecimento de prioridades para o
uso dos recursos hídricos por bacia ou sub-
Art. 210. O Estado, juntamente com os muni- -bacia, sendo a prioridade maior o abasteci-
cípios, instituirá, com a participação popular, mento de água potável à população;
programa de saneamento urbano e rural, com
VI – na prestação dos serviços de água po-
o objetivo de promover a defesa preventiva da
tável e saneamento, a prevalência de razões
saúde pública, respeitada a capacidade de su-
de ordem social frente às de ordem econô-
porte do meio ambiente aos impactos causa-
mica.
dos.
§ 2º As águas superficiais e subterrâneas de
Parágrafo único. O programa será regula-
domínio do Estado constituem um bem uni-
mentado mediante lei e orientado no senti-
tário cujo uso é subordinado ao interesse
do de garantir à população:
geral.
I – abastecimento domiciliar prioritário de
§ 3º Os serviços públicos de saneamento e
água tratada;
de abastecimento de água serão prestados
II – coleta, tratamento e disposição final de por pessoas jurídicas de direito público ou
esgotos sanitários e resíduos sólidos; por sociedade de economia mista sob con-
trole acionário e administrativo, do Poder
III – drenagem e canalização de águas plu- Público Estadual ou Municipal.
viais;
§ 4º Eventual reparação decorrente do dis-
IV – proteção de mananciais potáveis; posto neste artigo, não gerará indenização
Art. 210-A. A água é um bem essencial à vida. O por lucro cessante, reembolsando-se unica-
acesso à água potável e ao saneamento consti- mente os investimentos não amortizados.
tui um direito humano fundamental. Art. 211. É de competência comum do Estado e
dos Municípios implantar o programa de sanea-
mento, cujas premissas básicas serão respeita-
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das quando da elaboração dos planos diretores de denúncias referentes a violência no âm-
municipais. bito das relações familiares;
III – implantação de albergues destinados
ao recolhimento provisório de pessoas víti-
CAPÍTULO VII mas de violência familiar;
DA HABITAÇÃO Art. 216. É dever da família, da sociedade e do
Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao
Art. 212. A política habitacional do Estado, in- deficiente, com absoluta prioridade, o direito a
tegrada à da União e Municípios, objetivará a vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao la-
solução de carência habitacional de acordo com zer, à profissionalização, à cultura, à dignidade,
os seguintes princípios e critérios: ao respeito, à liberdade e à convivência familiar
I – ofertas de lotes urbanizados; comunitária, além de colocá-los a salvo de toda
forma de negligência, discriminação, explora-
II – estímulo e incentivo à formação de coo- ção, violência, crueldade e opressão.
perativas populares de habitação;
Parágrafo único. A lei disporá sobre a cria-
III – atendimento prioritário à família caren- ção, organização, composição e compe-
te; tência do Conselho Estadual de Defesa da
Criança e do Adolescente.
IV – formação de programas habitacionais
pelo sistema de mutirão e autoconstrução. Art. 217. O Estado incentivará as entidades par-
ticulares sem fins lucrativos, atuantes na políti-
Art. 213. As entidades da Administração direta
ca do bem-estar da criança, do adolescente, da
e indireta, responsáveis pelo setor habitacional,
pessoa portadora de deficiência e do idoso, de-
contarão com recursos orçamentários próprios
vidamente registradas nos órgãos competentes,
e de outras fontes, com vistas à implantação da
subvencionando-as com auxílio financeiro e am-
política habitacional do Estado.
paro técnico.
Art. 218. O Estado subsidiará a família ou pes-
soa que acolher criança ou adolescente órfão
CAPÍTULO VIII ou abandonado, sob forma de guarda deferida
DA FAMÍLIA, DA MULHER, DA e supervisionada pelo Poder Judiciário, com a
CRIANÇA, DO ADOLESCENTE, DO intervenção do Ministério Público, nos termos
JOVEM E DO IDOSO da lei.
Art. 219. O Conselho Estadual da Condição Fe-
Art. 214. A família, base da sociedade, tem es-
minina é órgão governamental de assessora-
pecial proteção do Estado, na forma da Consti-
mento, instituído por lei, com o objetivo de
tuição Federal.
promover e zelar pelos direitos da mulher, pro-
Art. 215. O Estado manterá programas destina- pondo estudos, projetos, programas e iniciati-
dos à assistência e promoção integral da família, vas que visem eliminar a discriminação contra
incluindo: a mulher em todos os aspectos, em integração
com os demais órgãos do Governo.
I – assistência social às famílias de baixa
renda; § 1º O Conselho Estadual da Condição Femi-
nina terá estrutura administrativa e dotação
II – serviços de prevenção e orientação, orçamentária.
bem como recebimento e encaminhamento
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§ 2º O Conselho Estadual da Condição Femi- adequando-se-os à utilização por pessoas por-
nina propugnará pela dignidade da mulher, tadoras de deficiência.
compreendida como direito à educação, ao
trabalho, à saúde, à cultura, à maternidade, Parágrafo único. O Estado promoverá o
à integridade física e moral, sem qualquer apoio necessário aos idosos e deficientes
discriminação, promovendo-a como cidadã para fins de recebimento do salário mínimo
em todos os aspectos da vida econômica, mensal, previsto no art. 203, V, da Constitui-
social, política e cultural. ção Federal.
Art. 220. O Estado, com a participação dos Mu- Art. 223. A família, a sociedade e o Estado têm
nicípios e da sociedade, promoverá programas o dever de amparar as pessoas idosas, assegu-
de assistência integral à criança e ao adolescen- rando sua participação e plena integração na
te, observadas, entre outras, as seguintes dire- comunidade, defendendo sua dignidade e bem-
trizes: -estar e propiciando-lhes fácil acesso aos bens e
serviços coletivos.
I – aos portadores de deficiência, visando à
sua integração comunitária: Parágrafo único. Os programas de amparo
aos idosos, visando a superação de qual-
a) prevenção e atendimento especializado; quer tratamento discriminatório, serão exe-
cutados preferencialmente em seus lares.
b) educação e capacitação para o trabalho;
Art. 224. É garantida a gratuidade nos transpor-
c) acesso a bens e serviços coletivos com a tes coletivos urbanos e das regiões metropoli-
eliminação de preconceitos e obstáculos ar- tanas aos maiores de sessenta e cinco anos e às
quitetônicos; pessoas portadoras de deficiência que compro-
II – incentivo à prática de desportos e re- vem carência de recursos financeiros.
alização de eventos com participação Art. 225. Ao adolescente carente, vinculado a
financeira de empresas privadas e estatais; programas sociais ou internado em estabeleci-
III – prevenção e atendimento especializado mento oficial, que esteja frequentando escola
à criança e ao adolescente dependentes de de primeiro ou segundo graus, ou de educação
entorpecentes e drogas afins, com estrutura especial, será assegurado, na forma da lei, a tí-
física, administrativa e de recursos huma- tulo de iniciação ao trabalho, o direito a estágio
nos multidisciplinares; remunerado em instituições públicas estaduais.
IV – realização de cursos, palestras e outras Art. 225A. O Estado protegerá os direitos eco-
atividades afins para a orientação progra- nômicos, sociais e culturais dos jovens, median-
mática e pedagógica, especialmente em te políticas específicas, visando assegurar-lhes:
campanhas antitóxicos. I – formação profissional e desenvolvimen-
Art. 221. A lei criará, quando da elaboração do to da cultura;
Código de Organização e Divisão Judiciárias, II – acesso ao primeiro emprego e à habita-
varas especializadas e exclusivas para o atendi- ção;
mento dos direitos dos menores nas comarcas
de entrância final. III – lazer;
Art. 222. A lei disporá sobre a construção de lo- IV – segurança social.
gradouros e de edifícios de uso público, adap-
tação de veículos de transporte coletivo e so- Parágrafo único. As diretrizes das políticas
norização dos sinais luminosos de trânsito, a que se refere o caput deste artigo serão
asseguradas pelo Estatuto da Juventude e
pelo Plano Estadual da Juventude, instituí-
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dos por lei, sem prejuízo do disposto na Lei Parágrafo único. O Estado estimulará, atra-
Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990, e vés dos meios de comunicação, a captação
nos demais diplomas legais pertinentes. dos recursos oriundos de incentivos fiscais e
de outra ordem.
Art. 231. O Estado implantará e manterá biblio-
CAPÍTULO IX tecas públicas e escolares em número compatí-
vel com a densidade populacional e clientela es-
DO ÍNDIO
colar, respectivamente, destinando às mesmas
Art. 226. As terras, as tradições, usos e costu- verbas suficientes para aquisição e reposição de
mes dos grupos indígenas do Estado integram o acervos e manutenção de recursos humanos es-
seu patrimônio cultural e ambiental, e como tais pecializados.
serão protegidos. Art. 232. O Estado implantará, de acordo com as
Parágrafo único. Esta proteção estende-se diretrizes do sistema único de saúde, em cada
ao controle das atividades econômicas que Município, serviço odontológico de atendimen-
danifiquem o ecossistema ou ameacem a to à população escolar.
sobrevivência física e cultural dos indígenas. Art. 233. Os servidores públicos civis estáveis,
da administração direta, autárquica e das fun-
dações públicas estaduais, serão regidos pelo
TÍTULO VII Estatuto dos Funcionários Civis do Estado, a par-
tir da promulgação desta Constituição.
Das Disposições
Parágrafo único. Os Poderes Executivo, Le-
Constitucionais Gerais gislativo e Judiciário, para o cumprimen-
Art. 227. O Conselho Permanente dos Direitos to do disposto neste artigo, farão a devida
Humanos terá a sua organização, composição adequação em seus quadros funcionais.
e funcionamento regulados por lei, nele garan- Art. 234. O Estado publicará anualmente, no
tindo-se a participação de representantes dos mês de março, a relação completa dos servido-
Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, do res lotados por órgão ou entidade, da adminis-
Ministério Público, da Ordem dos Advogados do tração pública direta, indireta e fundacional, em
Brasil, seção do Paraná, e de associações repre- cada um de seus Poderes, indicando o cargo ou
sentativas da comunidade. função e o local de seu exercício, para fins de re-
Art. 228. O Conselho Estadual de Educação, ór- censeamento e controle.
gão deliberativo, normativo e consultivo, será Art. 235. É assegurado aos servidores públi-
regulamentado por lei, garantidos os princípios cos, na forma da lei, a percepção do benefí-
de autonomia e representatividade na sua com- cio do vale-transporte.
posição.
Art. 236. A administração do tráfego rodovi-
Art. 229. A lei disporá sobre a organização, com- ário estadual compete ao órgão responsável
posição e competência do Conselho Estadual do pelas estradas de rodagem e sua execução
Meio Ambiente. dar-se-á em harmonia com a Polícia Militar,
Art. 230. A lei instituirá o Fundo Estadual de Cul- na forma da lei.
tura gerido pelo Conselho Estadual de Cultura Art. 237. O Estado do Paraná instalará, pro-
vinculado à Secretaria de Estado da Cultura e gressivamente, no âmbito da segurança pú-
destinado ao atendimento de pesquisa, produ- blica, delegacias de polícia nos Municípios,
ção artístico-cultural e preservação do patrimô-
nio.
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especializadas no trato de assuntos referen- § 1º A lei regulará as atividades, disciplinará
tes à integridade física e moral da mulher. a responsabilidade civil e criminal dos notá-
rios, dos oficiais de registro e de seus pre-
Parágrafo único. Até que se instale a dele- postos e definirá a fiscalização de seus atos
gacia especializada, será implantado o ser- pelo Poder Judiciário.
viço de atendimento à mulher junto às dele-
gacias policiais nos Municípios. § 2º O ingresso na atividade notarial e de
registro depende de concurso público de
Art. 238. É vedada a alteração de nomes dos provas e títulos, não se permitindo que
próprios públicos estaduais e municipais que qualquer serventia fique vaga, sem abertu-
contenham nomes de pessoas, fatos históricos ra de concurso de provimento ou de remo-
ou geográficos, salvo para correção ou adequa- ção, por mais de seis meses.
ção aos termos da lei; é vedada também a ins-
crição de símbolos ou nomes de autoridades ou Art. 243. A consultoria jurídica e a representa-
administradores em placas indicadoras de obras ção judicial, no que couber, do Poder Legislati-
ou em veículo de propriedade ou a serviço da vo, bem como a supervisão dos seus serviços
administração pública direta, indireta ou funda- de assessoramento jurídico são exercidas pelos
cional do Estado, a partir da promulgação desta procuradores que integram a Procuradoria da
Constituição, inclusive a atribuição de nome de Assembleia Legislativa, vinculada à Mesa Execu-
pessoa viva a bem público de qualquer nature- tiva.
za, pertencente ao Estado ou ao Município.
§ 1º Os procuradores da Assembleia Legis-
Art. 239. O Estado promoverá a assistência a lativa opinarão nos procedimentos admi-
homens e mulheres internos e egressos do sis- nistrativos concernentes ao controle da le-
tema penal, inclusive aos albergados, visando à galidade dos atos internos e promoverão a
sua reintegração à sociedade. defesa dos interesses do Poder Legislativo,
incluídos os de natureza financeiro orça-
Art. 240. As disponibilidades de caixa do Estado, mentária.
das entidades do Poder Público e das empresas
por ele controladas serão depositadas em insti- § 2º A Procuradoria da Assembleia Legis-
tuições financeiras oficiais, ressalvados os casos lativa será dirigida pelo Procurador-Geral,
previstos em lei. nomeado pelo Presidente da Assembleia,
dentre cidadãos de reputação ilibada, maio-
Parágrafo único. As transferências ou re- res de trinta e cinco anos e de notório saber
passes de recursos públicos aos Municípios jurídico.
deverão ser efetuados através das institui-
ções referidas neste artigo. § 3º Aos Procuradores de Assembleia Legis-
lativa, aplica-se, no que couber, o regime de
Art. 241. É assegurado aos proprietários de úni- direitos, garantias e vencimentos dos inte-
co imóvel rural, com área inferior a quinze hec- grantes da carreira disciplinada no art. 125.
tares, que tenham título definitivo expedido até desta Constituição.
31 de dezembro de 1988 o direito de, excluídas
as matas ciliares, utilizarem, no máximo, oitenta Art. 244. O Estado destinará recursos orçamen-
por cento da área para atividade agropecuária, tários às casas de estudantes.
desde que não averbada no registro de imóveis
como de preservação permanente. Art. 245. Toda importância recebida, pelo Es-
tado, da União Federal, a título de indenização
Art. 242. Os serviços notariais e de registro são ou pagamento de débito, ficará retida, à dispo-
exercidos, em caráter privado, por delegação do sição do Poder Judiciário, para pagamento, a
Poder Público. terceiros, de condenações judiciais decorrentes
da mesma origem da indenização e ou do paga-
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mento. (Declarado inconstitucional pelo STF na Art. 253. O Estado promoverá ações discrimina-
ADI-584) tórias sobre imóveis urbanos e rurais irregula-
res.
Art. 246. Fica concedida pensão mensal corres-
pondente a cinquenta por cento dos subsídios Parágrafo único. Os imóveis arrecadados
fixos dos Deputados Estaduais aos Deputados através dessas ações discriminatórias serão
Constituintes de 1947. destinados a projetos de recuperação am-
biental, programas habitacionais e assenta-
Parágrafo único. O benefício de que trata mentos rurais.
este artigo é de caráter pessoal e intransfe-
rível. Art. 254. O Estado instituirá creches nos presí-
dios femininos, assegurando-se às mães inter-
Art. 247. O Poder Público estadual reconhecerá nas o direito a permanecer com o filho, no perí-
os conselhos comunitários, legalmente consti- odo de aleitamento.
tuídos e representativos da sociedade civil, com
a finalidade de acompanhar e fiscalizar o cum- Art. 255. Fica assegurado, pelo Estado, o siste-
primento dos dispositivos constitucionais re- ma de previdência e assistência dos membros
ferentes ao ensino e à educação no âmbito da e servidores do Poder Legislativo, sendo o seu
competência estadual, na forma da lei. funcionamento regulado na forma da lei.
Art. 248. A contribuição social do salário-educa- Art. 256. O Estado e os Municípios disciplinarão
ção, de que trata o art. 188 desta Constituição, por meio de lei os consórcios públicos e os con-
deve ser transferida de imediato à Secretaria de vênios de cooperação entre os entes federados,
Estado da Educação. autorizando a gestão associada de serviços pú-
blicos, bem como a transferência total ou par-
Art. 249. O Estado estimulará e apoiará o de- cial de encargos, serviços, pessoal e bens essen-
senvolvimento de programas voltados ao escla- ciais à continuidade dos serviços transferidos.
recimento sobre os malefícios das substâncias
capazes de gerar dependência no organismo Art. 257. As leis previstas no inciso III do § 1º do
humano. art. 41 e no § 7º do art. 169 da Constituição Fe-
deral estabelecerão critérios e garantias espe-
Art. 250. No caso da superveniência de altera- ciais para a perda do cargo pelo servidor público
ção legislativa estadual que prejudique direito estável que, em decorrência das atribuições de
previsto em lei, o Estado assumirá, desde logo, seu cargo efetivo, desenvolva atividades exclusi-
através do Poder competente, todos os encar- vas de Estado.
gos necessários para assegurar a integral fruição
do direito por quem, oportunamente, o tenha Parágrafo único. Na hipótese de insufici-
adquirido. ência de desempenho, a perda do cargo
somente ocorrerá mediante processo admi-
Art. 251. Os vencimentos dos auditores e pro- nistrativo em que lhe sejam assegurados o
curadores do Tribunal de Contas do Estado não contraditório e a ampla defesa.
serão inferiores a noventa e cinco por cento dos
vencimentos dos Conselheiros. Art. 258. Os benefícios pagos, a qualquer títu-
lo, pelo órgão responsável pelo regime geral de
Art. 252. A Casa do Expedicionário é monumen- previdência social, ainda que à conta do Tesouro
to de valor histórico, com a proteção do Estado, do Estado, e os não sujeitos ao limite máximo
mantida sua administração pela Legião Parana- de valor fixado para os benefícios concedidos
ense do Expedicionário. por esse regime observarão os limites fixados
Parágrafo único. O Estado destinará recur- no art. 37 XI da Constituição Federal.
sos orçamentários para a manutenção da
instituição.
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Art. 259. Com o objetivo de assegurar recursos
para o pagamento de proventos de aposen-
tadoria e pensões concedidas aos respectivos
servidores e seus dependentes, em adição aos
recursos dos respectivos tesouros, o Estado e os
Municípios poderão constituir fundos integra-
dos pelos recursos provenientes de contribui-
ções e por bens, direitos e ativos de qualquer
natureza, mediante lei que disporá sobre a na-
tureza e administração desses fundos.
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Legislação Específica
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do disposto na Lei Federal nº 8.069, de 13 de julho de 1990, e nos demais diplomas legais
pertinentes.”
Art. 4.º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio Dezenove de Dezembro, em 3 de dezembro de 2014.
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Legislação Específica
ESTATUTO DOS FUNCIONÁRIOS DO PODER JU- Art. 3º Cargo é o conjunto de atribuições e res-
DICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ (Publicado ponsabilidades previstas na estrutura organi-
no DOE nº 7875 de 19 de Dezembro de 2008) zacional cometidas a funcionário, identificado
pelas características de criação por lei, denomi-
Súmula: Estabelece o regime jurídico dos fun- nação própria, número certo e pagamento pe-
cionários do Poder Judiciário do Estado do Pa- los cofres públicos.
raná.
§ 1º Função é conjunto de atribuições vin-
A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná culadas a determinadas habilitações para o
decretou e eu sanciono a seguinte lei: desempenho de tarefas distintas em grau
de responsabilidade e de complexidade e
será atribuída por ato do Presidente do Tri-
TÍTULO I bunal de Justiça.
§ 2º Caberá ao Presidente do Tribunal de
Justiça a designação e a dispensa da função
CAPÍTULO ÚNICO gratificada.
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES § 3º A designação para função gratificada
vigorará a partir da publicação do ato, com-
Art. 1º O presente Estatuto estabelece o regime petindo à autoridade a que se subordinará
jurídico dos funcionários do Poder Judiciário do o funcionário designado dar-lhe exercício
Estado do Paraná. imediato.
Parágrafo único. São considerados funcio- § 4º Os vencimentos e as gratificações de
nários para os fins deste Estatuto os ocu- função têm valores fixados em lei.
pantes dos cargos da Secretaria do Tribunal
de Justiça e do Quadro de Pessoal de 1º Art. 4º A estrutura organizacional deverá aten-
Grau de Jurisdição, os Secretários do Con- der por lei própria o seguinte:
selho de Supervisão do Juizado Especial, os
Secretários de Turma Recursal do Juizado I – Classe é o agrupamento de cargos da
Especial, os Secretários do Juizado Especial, mesma denominação, com iguais atribui-
os Oficiais de Justiça do Juizado Especial, os ções, responsabilidades e variação de ven-
Auxiliares de Cartório do Juizado Especial, cimentos de acordo com os níveis que com-
os Auxiliares Administrativos do Juizado Es- preende;
pecial, e os Contadores e Avaliadores do Jui- II – Grupo ocupacional é o conjunto de clas-
zado Especial. ses que diz respeito a atividades profissio-
Art. 2º Funcionário é a pessoa investida em car- nais correlatas ou afins, quanto à natureza
go público com vencimentos ou remunerações do respectivo trabalho ou ao ramo de co-
percebidos dos cofres públicos estaduais. nhecimento aplicado em seu desempenho;
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III – Nível é a subdivisão interna das classes de livre nomeação e exoneração, satisfeitos
ao qual se atribui vencimentos próprios fi- os requisitos fixados em lei ou regulamento.
xados em lei.
Art. 7º As atribuições e as responsabilidades
§ 1º A progressão se dá dentro da mesma inerentes aos cargos serão definidas em lei.
classe de um nível para outro imediatamen-
te superior.
§ 2º Haverá no máximo 09 (nove) níveis em
TÍTULO II
cada classe.
Do Provimento, Da Vacância, Da
Art. 5º Os Quadros do Pessoal da Secretaria Lotação, Da Relotação
do Tribunal de Justiça e de 1º Grau de Jurisdi- e Da Substituição
ção são organizados em grupos, escalonados de
acordo com a hierarquia, a natureza, a comple-
xidade do serviço e o nível de escolaridade exi-
gido em lei ou regulamento.
CAPÍTULO I
§ 1º Os Quadros compreendem: DO PROVIMENTO
I – Parte permanente que é integrada pelos
cargos de provimento efetivo e em comis-
Seção I
são; DISPOSIÇÕES GERAIS
II – Parte suplementar que é integrada pe- Art. 8º A investidura em cargo público de provi-
los cargos extintos na forma estabelecida mento efetivo depende de aprovação prévia em
em lei. concurso público de provas ou de provas e títu-
los, de acordo com a natureza e a complexidade
§ 2º A lotação do pessoal integrante do do cargo na forma prevista em lei, ressalvadas
Quadro da Secretaria do Tribunal de Justiça as nomeações para cargo em comissão que são
é regulada por decreto judiciário. de livre nomeação e exoneração.
§ 3º A distribuição dos cargos dos funcioná- Art. 9º São requisitos básicos para investidura
rios afetos ao 1º Grau de Jurisdição referi- em cargo público:
dos no parágrafo único do art. 1º do presen-
te Estatuto é a definida lei. I – a nacionalidade brasileira;
§ 4º A lotação no caso do § 3º deste artigo II – o gozo dos direitos políticos;
é a determinada por ato do Presidente do
III – a quitação com as obrigações militares
Tribunal de Justiça, salvo afetação em lei à
e eleitorais;
determinada secretaria ou repartição.
IV – o nível de escolaridade exigido para o
Art. 6º Os cargos públicos são de provimento
exercício do cargo;
efetivo ou de provimento em comissão.
V – a idade mínima de 18 (dezoito) anos;
§ 1º Os cargos de provimento efetivo serão
organizados em classes, ou de forma isola- VI – aptidão física e mental.
da, e serão providos por concurso público.
Art. 10. Provimento é o ato do Presidente do
§ 2º Os cargos de provimento em comissão Tribunal de Justiça que preenche o cargo e se dá
envolvem atribuições de direção, de asses- com a nomeação, a posse e o exercício.
soramento e de assistência superior e são
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Legislação Específica – Estatuto do Servidor do Poder Judicíario TJ-PR – Prof. Mateus Silveira
Art. 11. São formas de provimento de cargo pú- § 2º É vedada a nomeação para cargo de
blico: provimento em comissão, bem como a
lotação no âmbito da Secretaria do Tribu-
I – nomeação; nal de Justiça, dos ocupantes de cargos do
II – readaptação; Quadro de Pessoal de 1º Grau de Jurisdição,
de cargos do foro judicial de Escrivão e de
III – reversão; Oficial Contador, Avaliador, Partidor, Depo-
IV – aproveitamento; sitário e de Distribuição, de Auxiliar de Car-
tório, de Auxiliar Administrativo, de Oficial
V – reintegração; de Justiça, de Comissário de Vigilância, de
Assistente Social, de Psicólogo, de Portei-
VI – recondução; ro de Auditório, de Agente de Limpeza, de
VII – remoção; Secretário do Conselho de Supervisão do
Juizado Especial, de Secretário de Turma
VIII – promoção. Recursal do Juizado Especial, de Secretário
do Juizado Especial, de Oficial de Justiça do
Parágrafo único. A remoção e a promoção
Juizado Especial, de Auxiliar de Cartório do
implicam na vacância do cargo e somente se
Juizado Especial, de Auxiliar Administrativo
aplicam aos ocupantes do Quadro de Pesso-
do Juizado Especial e de Contador e Avalia-
al de 1º Grau de Jurisdição, aos Secretários
dor do Juizado Especial.
do Conselho de Supervisão do Juizado Espe-
cial, aos Secretários de Turma Recursal do Subseção I
Juizado Especial, aos Secretários do Juizado
Especial, aos Oficiais de Justiça do Juizado
DO CONCURSO
Especial, aos Auxiliares de Cartório do Jui- Art. 15. O concurso obedecerá ao que dispuser
zado Especial, aos Auxiliares Administrati- o Regimento Interno, as normas do regulamen-
vos do Juizado Especial, e aos Contadores e to que for elaborado por Comissão designada
Avaliadores do Juizado Especial. pelo Presidente do Tribunal de Justiça e o res-
pectivo edital.
Seção II
Art. 16. O concurso público é de provas ou de
DA NOMEAÇÃO provas e títulos e terá validade de até 02 (dois)
anos, podendo ser prorrogado uma vez, por
Art. 12. A nomeação é o chamamento para a igual período.
posse e para a entrada no exercício das atribui-
ções do cargo público. § 1º O edital de abertura do concurso públi-
co conterá as regras que regem o seu fun-
Art. 13. O ato de nomeação deverá indicar o cionamento e será publicado no Diário da
cargo de provimento efetivo ou o cargo de pro- Justiça do Estado do Paraná, com divulgação
vimento em comissão a ser preenchido. pelos meios de comunicações disponíveis.
Art. 14. A nomeação para cargo público de pro- § 2º Durante o prazo referido no caput deste
vimento efetivo ocorrerá de acordo com a or- artigo, o aprovado em concurso público de
dem de classificação e se dará durante o prazo provas ou de provas e títulos será convo-
de validade do concurso. cado para assumir o cargo com prioridade
§ 1º A nomeação para cargo de provimento sobre os aprovados em novos concursos.
em comissão é livre, observados os requisi- § 3º Às pessoas portadoras de deficiência
tos mencionados no art. 9º é assegurado o direito de se inscrever em
concurso público para provimento de cargo
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cujas atribuições sejam compatíveis com a VIII – para tratamento da saúde, até o limite
deficiência de que são portadoras, sendo- de 24 (vinte e quatro) meses, cumulativo ao
-lhes reservadas 5% (cinco por cento) das longo do tempo de serviço público presta-
vagas oferecidas no concurso. do ao Estado do Paraná, em cargo de provi-
mento efetivo;
§ 4º Aos afrodescendentes serão reserva-
das 10% (dez por cento) das vagas ofereci- IX – por motivo de acidente em serviço ou
das no concurso. de doença profissional;
Art. 17. Para ser admitido no concurso, o candi- X – para deslocamento à nova sede;
dato deverá preencher os requisitos do art. 9º,
apresentar documento de identidade indicado XI – para missão ou estudo no exterior.
no edital e recolher a taxa de inscrição que for § 3º Admite-se o ato de posse por procura-
fixada pela Comissão. ção com poderes específicos.
Subseção II § 4º Somente haverá posse nos casos de
DA POSSE provimento por nomeação.
Art. 18. Posse é o ato expresso de aceitação das § 5º No ato da posse o funcionário apresen-
atribuições, dos deveres e das responsabilida- tará declaração de seus bens, de exercício
des do cargo formalizado com a assinatura do ou não de outro cargo, emprego ou função
termo pelo empossado e pela autoridade com- pública.
petente. § 6º É ineficaz o provimento se a posse não
§ 1º A posse ocorrerá no prazo de 30 (trin- ocorrer dentro do prazo estabelecido nesta
ta) dias contados da publicação da nome- lei.
ação, prorrogável por até 30 (trinta) dias, § 7º Somente se dará posse àquele que for
a requerimento do interessado ou de seu julgado apto física e mentalmente para o
representante legal e a juízo da Administra- exercício do cargo.
ção.
§ 8º O Presidente do Tribunal de Justiça de-
§ 2º O prazo previsto no § 1º será contado, signará os funcionários competentes a dar
quando o aprovado for funcionário público, posse.
do término da licença:
Subseção III
I – por motivo de doença em pessoa da fa-
mília; DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
II – para a prestação de serviço militar; Art. 19. Ao entrar em exercício, o funcionário
nomeado para cargo de provimento efetivo fi-
III – para capacitação, conforme dispuser o cará sujeito a estágio probatório por período
regulamento; de 36 (trinta e seis) meses, durante o qual a sua
IV – em razão de férias; aptidão e capacidade serão objetos de avaliação
para o desempenho do cargo, observados os se-
V – para participação em programa de trei- guintes fatores:
namento regularmente instituído, confor-
me dispuser o regulamento; I – assiduidade;
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VII – pelo período que mediar a sua escolha I – sentença judicial transitada em julgado;
como candidato a cargo eletivo e a véspe- II – decisão em processo administrativo dis-
ra do registro de sua candidatura perante a ciplinar;
Justiça Eleitoral;
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III – decisão derivada de processo de ava- I – no caso de aposentadoria por invalidez,
liação periódica de desempenho, na forma quando junta médica oficial declarar insub-
da lei complementar federal, assegurada a sistentes os motivos da aposentadoria;
ampla defesa;
II – no interesse da administração e a partir
IV – para corte de despesas com pessoal de requerimento do funcionário aposenta-
conforme disposto na Constituição e legis- do, observadas as seguintes condições:
lação federal.
a) que a aposentadoria tenha sido voluntá-
Seção III ria;
DA READAPTAÇÃO b) ocorrência da aposentadoria nos 05 (cin-
co) anos anteriores ao requerimento;
Art. 26. A readaptação é o provimento de fun-
cionário efetivo em cargo de atribuições com- c) estabilidade adquirida quando em ativi-
patíveis com a sua capacidade física ou mental, dade;
derivada de alteração posterior à nomeação e
verificada em inspeção médica oficial. d) haja cargo vago.
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§ 4º Transitada em julgado a decisão defini- dias, contados da publicação do ato de de-
tiva, será expedido o decreto de reintegra- signação.
ção no prazo máximo de 30 (trinta) dias.
§ 3º O funcionário removido, promovido,
Seção VII relotado, requisitado, cedido ou posto em
DA RECONDUÇÃO exercício provisório terá 08 (oito) dias de
prazo, contados da publicação do ato, para
Art. 36. Recondução é o retorno do funcionário o retorno ao efetivo desempenho das atri-
ao cargo anteriormente ocupado e decorrerá buições do cargo na mesma comarca.
de: § 4º Na hipótese do § 3º, sendo a lotação de
I – inabilitação em estágio probatório relati- destino em outra comarca, o prazo da en-
vo a outro cargo; trada em exercício será de 15 (quinze) dias.
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II – das 09h00min (nove horas) às 11h00min em Segundo Grau, para que seja iniciado o pro-
(onze horas) e das 13h00min (treze horas) cesso de nova lotação e controle de frequência.
às 18h00min (dezoito horas) para os lotados
na Secretaria do Tribunal de Justiça. Art. 43. Em caso de óbito do magistrado, o setor
competente do Departamento Administrativo
§ 1º Em razão do exercício de atividade ex- fará lavrar e publicar, no trigésimo dia da data
terna incompatível com a fixação de horá- do falecimento, o ato de exoneração dos funcio-
rios de expediente, os funcionários com nários ocupantes de cargo de provimento em
atribuições de Oficiais de Justiça e de Ava- comissão vinculados ao gabinete.
liadores terão somente a sua frequência di-
ária registrada nos boletins das Secretarias Parágrafo único. Os funcionários efetivos
para as quais estiverem designados. devem se apresentar na Divisão de Recur-
sos Humanos no terceiro dia após o fale-
§ 2º A jornada de trabalho dos servidores cimento, sendo exonerados do cargo em
e os expedientes dos Ofícios de Justiça do comissão eventualmente exercido a partir
Foro Judicial e da Secretaria serão fixados daquela data.
e regulamentados por Resolução do Ór-
gão Especial do Tribunal de Justiça do Es- Art. 44. Nos dias úteis, somente por determina-
tado do Paraná, observado o disposto na ção do Presidente do Tribunal de Justiça pode-
Lei Complementar nº 101, de 04 de maio rão deixar de funcionar os serviços do Judiciá-
de 2000. (Redação dada pela Lei 16571 de rio ou ser suspensos, no todo ou em parte, seus
15/09/2010) trabalhos.
§ 3º Fica autorizada a compensação da jor- Art. 45. Os funcionários regidos por este Esta-
nada de trabalho do servidor mediante a tuto, ocupantes de cargo de provimento efetivo
utilização do Banco de Horas, no qual serão ou em comissão, poderão ser convocados fora
registradas de forma individualizada as ho- do horário do expediente sempre que houver
ras trabalhadas no exclusivo interesse do interesse da Administração.
serviço, sendo regulamentada por ato do Parágrafo único. Na hipótese do caput des-
Presidente do Tribunal de Justiça".(Redação te artigo e para os funcionários comissiona-
dada pela Lei 17250 de 31/06/2012). dos deverá ser observada a vedação do arti-
Art. 41. Em todos os Juízos, Gabinetes, Depar- go 78, parágrafo único, deste Estatuto.
tamentos e Centros do Tribunal de Justiça have-
rá controle de frequência dos funcionários por
meio de livro-ponto ou de outro meio de con-
CAPÍTULO II
trole regulamentado pelo Presidente do Tribu-
nal de Justiça. DA VACÂNCIA
Parágrafo único. É vedado dispensar o fun- Seção I
cionário do registro de frequência, salvo DISPOSIÇÕES GERAIS
disposição legal em contrário ou autoriza-
ção do Presidente do Tribunal de Justiça. Art. 46. A vacância do cargo público decorrerá
de:
Art. 42. Os funcionários ocupantes de cargo
de provimento efetivo vinculados a gabinete I – remoção;
de magistrado que se aposentarem devem se
apresentar na Divisão de Recursos Humanos do II – promoção;
Departamento Administrativo na data em que III – exoneração;
for publicado o decreto de aposentadoria do
Desembargador ou do Juiz de Direito Substituto IV – demissão;
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V – readaptação; uma ou outra será autorizado concurso de
provimento por ingresso.
VI – aposentadoria;
§ 5º Os critérios para aferição do mereci-
VII – falecimento. mento serão estabelecidos com base nos
Art. 47. Vagará o cargo na data: princípios dispostos nos artigos 57 a 61 do
presente Estatuto.
I – da publicação do ato de aposentadoria,
exoneração, remoção, promoção, demissão Art. 49. Vagando cargo, o Presidente do Tribunal
ou readaptação; autorizará a expedição de edital com prazo de
05 (cinco) dias convocando os interessados à re-
II – do falecimento do ocupante do cargo. moção ou à promoção.
Seção II § 1º Decorrido o prazo legal, os pedidos
DA REMOÇÃO E DA PROMOÇÃO serão reunidos em uma só autuação e en-
caminhados à Corregedoria-Geral da Justi-
Art. 48. A remoção ou promoção se dá por ato ça para informação sobre os antecedentes
do Presidente do Tribunal de Justiça de acordo funcionais.
com indicação do Conselho da Magistratura e
§ 2º Não será deferido a inscrição a quem
com base nas regras por ele aprovadas, obser-
tenha sofrido pena disciplinar nos últimos
vados os princípios dispostos nos artigos 57 a 61
02 (dois) anos.
do presente Estatuto.
§ 3º À remoção ou à promoção somente se-
§ 1º A remoção ou promoção somente se
rão admitidos funcionários com mais de 02
aplica aos ocupantes de cargos do Quadro
(dois) anos em exercício no cargo e que es-
de Pessoal de 1º Grau de Jurisdição, aos Se-
tejam ao menos no penúltimo nível de sua
cretários do Conselho de Supervisão do Jui-
classe.
zado Especial, aos Secretários de Turma Re-
cursal do Juizado Especial, aos Secretários § 4º Vencidas as etapas anteriores, o proce-
do Juizado Especial, aos Oficiais de Justiça dimento será relatado pelo Corregedor-Ge-
do Juizado Especial, aos Auxiliares de Cartó- ral da Justiça perante o Conselho da Magis-
rio do Juizado Especial, aos Auxiliares Admi- tratura, que deliberará sobre a indicação ou
nistrativos do Juizado Especial, e aos Conta- não dos pretendentes.
dores e Avaliadores do Juizado Especial.
§ 5º Não se aplica remoção ou promoção
§ 2º A remoção é transferência do funcio- aos cargos cuja extinção é prevista em lei à
nário de um cargo para outro de mesma medida que vagarem e nem aos cargos que,
natureza em outra comarca ou foro de de livre remanejamento, forem redistribuí-
igual entrância e dar-se-á alternadamente dos pela Administração Pública.
por antiguidade e merecimento.
Seção III
§ 3º A promoção é a passagem do funcio-
nário de um cargo para outro de mesma DA EXONERAÇÃO
natureza e classe imediatamente superior Art. 50. A exoneração dar-se-á a pedido do fun-
e dar-se-á alternadamente por antiguidade cionário ou de ofício.
e merecimento.
Parágrafo único. A exoneração de ofício
§ 4º A abertura dos editais à remoção e à ocorrerá:
promoção se dará alternadamente e não
concorrendo interessados ou habilitados a I – quando não satisfeitas as condições do
estágio probatório;
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CAPÍTULO III
CAPÍTULO ÚNICO
DA LOTAÇÃO E DA RELOTAÇÃO
DA PROGRESSÃO FUNCIONAL
Art. 52. Lotação é o ato de definição da secreta-
Art. 56. Progressão funcional é a passagem do
ria, do setor ou da repartição em que o funcio-
funcionário de um nível para outro imediata-
nário exercerá as suas atribuições.
mente superior dentro da mesma classe.
Parágrafo único. A lotação sempre se dará
Art. 57. A progressão dar-se-á, alternadamente,
de ofício, respeitados os casos em que seja
por antiguidade e por merecimento.
previamente definida em lei a secretaria, o
foro ou a comarca ao qual o cargo é afetado. § 1º A progressão por antiguidade é a pas-
sagem do funcionário mais antigo de um
Art. 53. Relotação é o deslocamento do funcio-
nível para o imediatamente subsequente,
nário, a pedido ou de ofício, de uma repartição
dentro da mesma classe, desde que:
ou setor para outro, inclusive entre foros, co-
marcas, ou secretarias, respeitados os casos em I – tenha cumprido o interstício de 03 (três)
que seja previamente definida em lei a secreta- anos de efetivo exercício no nível em que se
ria ou a comarca ao qual o cargo é afetado. encontrava;
II – não tenha sido apenado nos últimos 02
(dois) anos;
CAPÍTULO IV III – não esteja em licença para o trato de
DA SUBSTITUIÇÃO interesses particulares;
Art. 54. Nos casos de impedimentos superiores IV – não esteja cumprindo pena privativa de
a 10 (dez) dias, o funcionário ocupante do cargo liberdade.
de provimento em comissão ou de função grati-
ficada será substituído. § 2º Progressão por merecimento é a passa-
gem do funcionário de um nível para o ime-
§ 1º A substituição depende de ato da ad- diatamente subsequente, dentro da mesma
ministração e recairá em funcionário ocu- classe, desde que preenchidos os pressu-
pante de cargo de provimento efetivo e será postos definidos no regulamento da avalia-
por prazo determinado não superior a 120 ção periódica de desempenho individual e
(cento e vinte) dias. cumprido o interstício de 02 (dois) anos de
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efetivo exercício no nível em que se encon- TÍTULO IV
trava.
Art. 58. Não poderá concorrer à progressão por Dos Direitos e Das Vantagens
merecimento o funcionário que:
I – tenha sofrido qualquer tipo de penalida-
de nos últimos 02 (dois) anos; CAPÍTULO I
II – esteja em disponibilidade. DO VENCIMENTO E DA
REMUNERAÇÃO
Art. 59. O funcionário, para obter a progressão
por merecimento, será submetido à avaliação Art. 62. Vencimento é a retribuição pecuniária
de desempenho bienal. pelo efetivo exercício do cargo com valor fixado
em lei e correspondente ao nível de enquadra-
§ 1º A avaliação de desempenho bienal será
mento do funcionário.
executada com base em regulamento a ser
editado pelo Presidente do Tribunal de Jus- Art. 63. Remuneração é o vencimento do cargo
tiça. efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias es-
tabelecidas em lei.
§ 2º O regulamento da avaliação de desem-
penho bienal, dentre outros critérios, deve- Art. 64. Os funcionários ocupantes de cargo de
rá estabelecer requisitos mínimos de frequ- provimento efetivo e de provimento em comis-
ência e desempenho em cursos oficiais de são perceberão seus vencimentos ou suas re-
aperfeiçoamento. munerações nos termos da lei que define o Pla-
no de Cargos e Progressão do Poder Judiciário.
§ 3º Será conferida a progressão por mere-
cimento ao funcionário com maior desem- Parágrafo único. Nenhum funcionário do
penho na avaliação bienal imediatamente Poder Judiciário terá remuneração superior
anterior à abertura de vaga no nível imedia- ao subsídio percebido por Desembargador.
tamente superior.
Art. 65. O funcionário perderá:
Art. 60. A execução do procedimento e aferição
da progressão funcional fica a cargo de Depar- I – a remuneração do(s) dia(s) em que faltar
tamento específico da Secretaria do Tribunal de ao serviço;
Justiça, nos termos a ser definido pelo Regula- II – a remuneração correspondente ao tur-
mento a ser editado pelo Presidente do Tribunal no da falta (manhã ou tarde);
de Justiça.
III – 1/3 (um terço) da remuneração do dia,
Art. 61. Será conferida progressão funcional se comparecer ao serviço com atraso ou
para fins de aposentadoria ou pensão caso o sair antecipadamente.
funcionário preencha os requisitos legais por
ocasião da perda do vínculo com a administra- § 1º Considera-se atraso o comparecimento
ção. ao serviço após o início do expediente até o
máximo de uma hora, após o que será lan-
çada falta do respectivo turno.
§ 2º Considera-se saída antecipada aquela
que ocorrer antes do término do turno ou
do período de trabalho.
§ 3º As faltas justificadas decorrentes de
caso fortuito ou força maior poderão ser
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Legislação Específica – Estatuto do Servidor do Poder Judicíario TJ-PR – Prof. Mateus Silveira
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CAPÍTULO II § 1º A ajuda de custo compreende as des-
DAS VANTAGENS pesas do funcionário e de sua família com
combustível ou passagem e do transporte
Seção I de bagagens e de bens pessoais até o valor
de uma remuneração mensal.
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
§ 2º A compensação será feita mediante
Art. 70. Poderão ser pagas ao funcionário as se- comprovação documental das despesas nos
guintes vantagens: termos do § 1º deste artigo.
I – indenizações; § 3º A ajuda de custo somente será realiza-
II – adicionais; da uma vez a cada intervalo mínimo de 02
(dois) anos, no caso de remoções ou pro-
III – gratificações. moções, conforme dispuser regulamento a
ser editado pelo Presidente do Tribunal de
§ 1º (Revogado pela Lei 17.250 de Justiça.
31/07/2012)
§ 4º A ajuda de custo em razão de relota-
§ 2º (Revogado pela Lei 17.250 de ção de ofício pela administração pública
31/07/2012) não possui o limite de tempo previsto no §
§ 3º Os adicionais incorporam-se ao venci- 3º deste artigo e será regulamentada pelo
mento ou aos proventos, nos casos e condi- Presidente do Tribunal de Justiça.
ções indicados em lei. § 5º Não será devida ajuda de custo na hi-
§ 4º As vantagens não serão computadas pótese de relotação a pedido do funcioná-
nem acumuladas para efeito de concessão rio.
de quaisquer outros acréscimos pecuniários § 6º O funcionário ficará obrigado a restituir
ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico integralmente a ajuda de custo recebida, no
fundamento. prazo de 10 (dez) dias, quando, injustifica-
damente, não se apresentar na nova sede,
Seção II
no prazo 30 (trinta) dias, ou ainda, pedir
DAS INDENIZAÇÕES exoneração antes de completar 90 (noven-
ta) dias de exercício na nova sede.
Art. 71. Constituem indenizações:
I – ajuda de custo; Subseção II
DAS DIÁRIAS
II – diárias;
Art. 73. O funcionário em serviço que se afastar
III – transporte.
por ordem da Administração Pública da sede de
Subseção I sua lotação, em caráter eventual ou transitório
para outro ponto do território nacional ou para
DA AJUDA DE CUSTO o exterior, terá direito ao pagamento das passa-
Art. 72. Ajuda de custo é a compensação das gens e de diárias destinadas a indenizar as des-
despesas do funcionário que em virtude de pro- pesas realizadas em razão do deslocamento.
moção, remoção ou relotação muda de domicí- § 1º A diária é devida por dia de afastamen-
lio para exercer as suas atribuições em caráter to e terá valor arbitrado conforme regula-
permanente em outra comarca. mento a ser editado pelo Presidente do Tri-
bunal de justiça, observado o seguinte:
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Legislação Específica – Estatuto do Servidor do Poder Judicíario TJ-PR – Prof. Mateus Silveira
I – valores fixos para alimentação e pernoi- Parágrafo único. O acréscimo será imedia-
te; e to, inclusive para efeito de aposentadoria,
pensão ou disponibilidade.
II – a base de cálculo dos valores de alimen-
tação e pernoite será estabelecida segundo Art. 77. Ao completar 30 (trinta) anos de efetivo
o cargo, função e nível na carreira do fun- exercício, o funcionário terá direito ao acrésci-
cionário. mo aos vencimentos do nível de seu cargo de
5% (cinco por cento) por ano excedente, até o
§ 2º Quando o deslocamento da sede cons- máximo de 25% (vinte e cinco por cento), conta-
tituir exigência permanente do cargo, o fun- dos de forma linear.
cionário não terá direito a diárias.
§ 1º A incorporação desses acréscimos será
Art. 74. O funcionário que receber diária e não imediata, inclusive para efeito de aposenta-
se afastar da sede por qualquer motivo, fica doria, pensão ou disponibilidade.
obrigado a restituí-la integralmente, no prazo
de 02 (dois) dias. § 2º No cálculo e para efeito de pagamento
do adicional referido nesta Seção, não será
Parágrafo único. Na hipótese de o funcioná- considerada a soma ao vencimento de qual-
rio retornar à sede em prazo menor do que quer acréscimo de adicional anteriormente
o previsto para o seu afastamento restituirá deferido.
as diárias recebidas em excesso, no prazo
previsto no caput deste artigo.
Subseção III
Atenção!
DA INDENIZAÇÃO DE TRANSPORTE
Arts. 78 a 94 foram regovados pela Lei
Art. 75. Conceder-se-á indenização de transpor- nº 17.250, de 31/07/2012 que tratam
te ao funcionário que realizar despesas com a das gratificações.
utilização de meio próprio de locomoção para
a execução de serviços externos, por força das
atribuições próprias do cargo, conforme dispu-
ser regulamento a ser editado pelo Presidente
do Tribunal de Justiça.
CAPÍTULO III
Parágrafo único. A compensação será feita
nos termos a serem fixados em regulamen- DAS FÉRIAS
to. Art. 95. Após cada período de 12 (doze) meses
de efetivo exercício, o funcionário terá direito
Seção III
a férias, que podem ser cumuladas por até 02
DOS ADICIONAIS (dois) períodos, por comprovada necessidade
de serviço, observada a seguinte proporção:
Art. 76. O funcionário ocupante de cargo de pro-
vimento efetivo terá acrescido aos vencimentos, I – 30 (trinta) dias corridos, quando não
a cada 05 (cinco) anos de efetivo exercício, 5% houver faltado ao serviço por mais de 05
(cinco por cento) do valor do vencimento pre- (cinco) vezes no período aquisitivo;
visto para o nível do cargo que ocupa até com-
pletar 25% (vinte e cinco por cento), contados II – 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando
de forma linear. houver tido de 06 (seis) a 14 (quatorze) fal-
tas no período aquisitivo;
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III – 18 (dezoito) dias corridos, quando hou- Parágrafo único. Consideram-se dependen-
ver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) fal- tes econômicos para efeito de percepção do
tas no período aquisitivo; salário-família:
IV – 12 (doze) dias corridos, quando hou- I – o cônjuge ou companheiro e os filhos, in-
ver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e clusive os enteados até 18 (dezoito) anos de
duas) faltas no período aquisitivo. idade ou, se estudante, até 24 (vinte e qua-
tro) anos ou, se inválido, de qualquer idade;
§ 1º Para o primeiro período aquisitivo de
férias serão exigidos 12 (doze) meses de II – o menor de 18 (dezoito) anos que, me-
efetivo exercício. diante autorização judicial, viver na com-
panhia e às expensas do funcionário, ou do
§ 2º A escala de férias dos funcionários lota- inativo;
dos na Secretaria do Tribunal de Justiça será
organizada pelo chefe de cada Divisão ou III – a mãe e o pai sem economia própria.
Departamento, e pelo Juiz de Direito Dire-
tor do Fórum para os demais casos. Art. 98. Não se configura a dependência econô-
mica quando o beneficiário do salário-família
§ 3º É vedado compensar dias de faltas com perceber rendimento de trabalho ou de qual-
os de férias. quer outra fonte, inclusive pensão ou provento
da aposentadoria, em valor igual ou superior ao
§ 4º As férias poderão ser parceladas, desde salário-mínimo.
que assim requeridas pelo funcionário, e no
interesse da administração pública. Art. 99. Quando o pai e a mãe forem funcioná-
rios públicos e viverem em comum, o salário-fa-
Art. 96. Não terá direito a férias o funcionário mília será pago a um deles; quando separados,
que, no curso do período aquisitivo, deixar de será pago a um e outro, de acordo com a distri-
trabalhar, com percepção do vencimento ou da buição dos dependentes.
remuneração, por mais de 30 (trinta) dias, em
virtude de paralisação parcial ou total do servi- Parágrafo único. Equiparam-se ao pai e à
ço público. mãe o padrasto, a madrasta e, na falta des-
tes, os representantes legais dos incapazes.
Parágrafo único. Na hipótese de cessação
do vínculo com a administração pública será Art. 100. O salário-família não está sujeito a
devida ao funcionário indenização de férias qualquer tributo estadual, nem servirá de base
não-gozadas, integrais ou proporcionais, para qualquer contribuição estadual, inclusive
calculadas com base no vencimento ante- para o sistema previdenciário.
rior ao ato do desligamento.
Art. 101. As licenças concedidas ao funcionário
não acarretam a suspensão do pagamento do
salário-família, excepcionada a hipótese para
CAPÍTULO IV tratamento de interesses particulares.
DO SALÁRIO-FAMÍLIA
Art. 97. O salário-família é devido no valor fixa-
do na legislação federal, mensalmente, ao fun- CAPÍTULO V
cionário ativo ou inativo que receba vencimento DO AUXÍLIO FUNERAL
igual ou inferior a 01 (um) salário-mínimo nacio-
nal, na proporção do número de dependentes Art. 102. À pessoa que provar ter feito despesas
econômicos. com o funeral do funcionário será paga a impor-
tância correspondente até 01 (um) mês de re-
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Legislação Específica – Estatuto do Servidor do Poder Judicíario TJ-PR – Prof. Mateus Silveira
www.acasadoconcurseiro.com.br 573
§ 3º No caso do parágrafo 2º deste artigo, o Art. 112. No curso de licença para tratamento
atestado somente produzirá efeitos depois de saúde, o funcionário abster-se-á de ativida-
de homologado pelo setor médico do Tribu- des remuneradas, sob pena de interrupção da
nal de Justiça, pelas autoridades ou pelos licença com perda total do vencimento ou da
funcionários nos termos do art. 106 deste remuneração, até que reassuma o cargo, e de
Estatuto. responder a processo administrativo disciplinar.
§ 4º Não homologado o atestado ou inde- Art. 113. Licenciado para tratamento de saúde,
ferido o pedido de licença, o funcionário re- por acidente no exercício de suas atribuições ou
assumirá imediatamente o exercício de suas por doença profissional, o funcionário recebe
atribuições, sendo considerados os dias que integralmente o vencimento ou a remuneração
deixou de comparecer ao serviço como fal- com as vantagens inerentes ao cargo.
tas ao trabalho, por haver alegado doença.
Art. 114. O funcionário acidentado no exercício
§ 5º O funcionário que no período de 12 de suas atribuições, ou acometido de doença
(doze) meses atingir o limite de 30 (trinta) profissional, será posto em licença a requeri-
dias de licença para tratamento de saúde, mento ou de ofício para o respectivo tratamen-
consecutivos ou não, para a concessão de to.
nova licença, independentemente do prazo
de sua duração, será submetido à inspeção § 1º Entende-se por doença profissional a
por junta médica oficial. que se deva atribuir, com relação de causa
e efeito, às condições inerentes ao serviço e
Art. 109. O funcionário não permanecerá em aos fatos ocorridos em razão do seu desem-
licença para tratamento de saúde por prazo penho.
superior a 24 (vinte e quatro) meses, contados
ainda que interpoladamente, exceto nos casos § 2º Acidente é o evento danoso que tenha
considerados recuperáveis pela junta médica, como causa, mediata ou imediata, o exercí-
que poderá prorrogá-lo motivadamente e por cio de atribuições inerentes ao cargo.
período certo. § 3º Considera-se também acidente a agres-
Parágrafo único. Decorrido o prazo do ca- são sofrida e não provocada pelo funcioná-
put deste artigo, o funcionário será subme- rio no exercício de suas atribuições ou em
tido à nova inspeção, sendo aposentado se razão delas.
julgado definitivamente inválido para o ser- § 4º A comprovação do acidente, indispen-
viço público em geral e não puder ser rea- sável para a concessão da licença, deve ser
daptado. feita em procedimento próprio, no prazo de
Art. 110. Em casos de doenças graves, contagio- 08 (oito) dias, prorrogáveis por igual perío-
sas ou não, que imponham cuidados permanen- do.
tes, poderá a junta médica, se considerar o do- Art. 115. O funcionário que apresentar indícios
ente irrecuperável, recomendar como resultado de lesões orgânicas ou funcionais será subme-
da inspeção a imediata aposentadoria. tido à inspeção médica e não poderá recusá-la
Parágrafo único. Na hipótese de que trata sob pena de suspensão de pagamento dos ven-
o caput deste artigo e o parágrafo único do cimentos ou da remuneração, até que ela seja
art. 109, a inspeção será feita por uma junta realizada, e de responder a processo adminis-
médica de pelo menos 03 (três) médicos. trativo disciplinar.
Art. 111. No processamento das licenças para Parágrafo único. Consideram-se doenças
tratamento de saúde, será observado o devido determinantes do licenciamento compul-
sigilo sobre os laudos e os atestados médicos. sório para tratamento de saúde do funcio-
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de descanso, que poderá ser parcelada em 02 § 3º Independentemente do regresso do(a)
(dois) períodos de uma hora. cônjuge ou do(a) companheiro(a), o(a)
funcionário(a) poderá requerer, a qualquer
Art. 121. À funcionária que adotar ou tiver con- tempo, o retorno ao exercício de suas atri-
cedida guarda judicial para fins de adoção será buições, o que lhe será deferido observados
concedida licença nos seguintes prazos: os requisitos dos arts. 29 a 34 deste Estatu-
I – de 120 (cento e vinte) dias, se a criança to.
tiver de 0 (zero) a 30 (trinta) dias; § 4º Para acompanhar o (a) cônjuge ou o (a)
II – de 90 (noventa) dias, se a criança tiver companheiro(a) poderá ser aplicado o dis-
de 02 (dois) meses incompletos a 06 (seis) posto no art. 140 deste Estatuto ao invés da
meses; licença de que trata esta Seção.
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dele será licenciado, a partir do dia imediato para localidade diversa daquela em que
ao do registro de sua candidatura perante a exerce o mandato.
Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte
ao do pleito. § 6º O funcionário deverá reassumir o exer-
cício de seu cargo no Poder Judiciário no
§ 2º A partir do registro da candidatura e primeiro dia útil subsequente:
até o décimo dia seguinte ao da eleição o
funcionário será licenciado, assegurada per- I – ao trânsito em julgado da decisão da Jus-
cepção dos vencimentos do cargo efetivo. tiça Eleitoral que indeferiu o registro de sua
candidatura ou homologou a sua desistên-
Art. 127. O funcionário ficará licenciado do car- cia;
go em decorrência do exercício de mandato ele-
tivo: II – após o decurso do prazo de que trata o
§2º do art. 126, caso seja confirmado o re-
I – federal, estadual ou distrital; gistro de sua candidatura;
II – de Prefeito, sendo-lhe facultado optar III – ao da apresentação de sua desistência
pela remuneração do cargo que ocupa; à candidatura.
III – de Vereador, e havendo compatibilida- § 7º A inobservância do disposto no §6º
de de horários, perceberá as vantagens de deste artigo implicará em falta ao serviço.
seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo
da remuneração do cargo eletivo, e, não ha- § 8º A licença e o retorno do funcionário ao
vendo compatibilidade, será aplicada a nor- exercício de suas atribuições deverão ser
ma do inciso II deste artigo. comunicados à Presidência do Tribunal de
Justiça no prazo de 15 (quinze) dias, con-
§ 1º Em qualquer caso que exija o licencia- tados, respectivamente, de seu início e das
mento para o exercício do cargo eletivo, o datas previstas no parágrafo 6º deste artigo.
tempo de serviço será contado para todos
os efeitos legais, exceto para promoção ou Seção VIII
progressão funcional por merecimento. DA LICENÇA PARA CAPACITAÇÃO
§ 2º Para efeito de benefício previdenciário, E FREQÜÊNCIA DE CURSOS E DO
no caso do licenciamento, os valores serão HORÁRIO ESPECIAL
determinados como se no exercício estives-
sem. Art. 128. Após cada quinquênio de efetivo exer-
cício, o funcionário ocupante de cargo efetivo
§ 3º Será computado integralmente o tem- poderá, no interesse e a critério da administra-
po de exercício de mandato eletivo federal, ção, licenciar-se com a respectiva remuneração,
estadual, distrital e municipal, prestado sob por até 03 (três) meses, para participar ou com-
a égide de qualquer regime jurídico, bem pletar requisitos de curso de capacitação profis-
como as contribuições feitas para institui- sional correlatos às responsabilidades e às atri-
ções oficiais de previdência social brasileira. buições do cargo que ocupa.
§ 4º A contagem recíproca estabelecida no Parágrafo único. Os períodos de licença de
§3º deste artigo atenderá ao disposto na Lei que trata o caput deste artigo não são acu-
Estadual n.º 12.398 de 30.12.1998 e na Lei muláveis.
Federal n.º 9.717 de 27.11.1998.
Art. 129. O funcionário que usufruir da licença
§ 5º O funcionário investido em mandato prevista no art. 128 será obrigado a restituir os
eletivo não poderá ser relotado de ofício valores percebidos como remuneração duran-
te o respectivo período, no caso de ocorrer sua
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exoneração no prazo de 02 (dois) anos, a contar suas atribuições no prazo de 30 (trinta) dias
do término do tal benefício. depois de notificado, sob pena de respon-
der administrativamente por abandono de
Art. 130. O funcionário que for estudante em cargo.
cursos de formação até o grau universitário,
incluídos os de pós-graduações, desde que mi- § 2º O tempo de afastamento em razão da
nistrados na localidade da lotação, terá horários fruição da licença que se trata esta Seção
especiais de trabalho que possibilitem a frequ- não será computado para qualquer efeito
ência ao curso, condicionados à possibilidade legal. (Redação dada conforme Republica-
e à realização das necessárias compensações a ção em 17/03/2009)
perfazerem a carga horária normal de trabalho.
Art. 132. Não será concedida a licença de que
§ 1º Será deferido horário especial somen- trata esta Seção ao funcionário que esteja res-
te por uma vez para a realização de 01 (um) pondendo a processo administrativo disciplinar.
curso técnico, 01 (um) de graduação, 01
(um) de especialização, 01 (um) de mestra- Seção X
do e 01 (um) de doutorado, observado o pe- DA LICENÇA PARA DESEMPENHO
ríodo de regular duração de cada um deles. DE MANDATO CLASSISTA
§ 2º O funcionário beneficiário de horário
Art. 133. É assegurado ao funcionário efetivo li-
especial não terá direito a qualquer gra-
cença com remuneração para o desempenho de
tificação ou aumento de vencimentos ou
mandato em associação de classe ou sindicato
remuneração por trabalho fora do horário
representativo da categoria de funcionários:
normal de expediente.
I – para entidades com até 500 (quinhentos)
§ 3º Será concedido horário especial ao
associados, 01 (um) funcionário;
funcionário portador de necessidades es-
peciais quando atestado por junta médica, II – para entidades com 501 (quinhentos e
independentemente de compensação de um) a 1000 (mil) associados, 02 (dois) fun-
horário, observado o disposto no §2º deste cionários;
artigo.
III – para entidades com 1001 (mil e um)
§ 4º O Presidente do Tribunal de Justiça de- a 1500 (mil e quinhentos) associados, 03
finirá os funcionários competentes a delibe- (três) funcionários;
rar sobre os pedidos de horários especiais.
IV – para entidades com mais de 1501 (mil e
Seção IX quinhentos e um) associados, será liberado
DA LICENÇA PARA TRATAR DE mais um dirigente, a cada quinhentos asso-
ciados excedentes a tal número, até o limite
INTERESSES PARTICULARES de oito.
Art. 131. A critério da administração poderão § 1º Somente poderão ser licenciados fun-
ser concedidas ao funcionário ocupante de car- cionários eleitos para cargos de direção ou
go efetivo, desde que não esteja em estágio representação nas referidas entidades, des-
probatório, licenças para o trato de assuntos de que cadastradas em Ministério da admi-
particulares pelo prazo de até 02 (dois) anos nistração pública federal nos termos da le-
consecutivos. gislação federal.
§ 1º A licença poderá ser interrompida, a § 2º A licença terá duração igual à do man-
qualquer tempo, a pedido do funcionário dato, podendo ser prorrogada no caso de
ou no interesse do serviço, devendo o fun- reeleição, e será computado o tempo de
cionário, nesta última hipótese, reassumir
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afastamento para todos os efeitos legais, missão oficial desde que autorizado pelo Presi-
exceto para promoção por merecimento. dente do Tribunal de Justiça.
(Redação dada conforme Republicação em
17/03/2009) § 1º A ausência não excederá a 02 (dois)
anos, e finda a missão ou o estudo, somen-
§ 3º O funcionário investido em mandato te decorrido igual período, será permitida
classista não poderá ser relotado de ofício nova ausência.
para localidade diversa daquela em que
exerce o mandato. § 2º Ao funcionário beneficiado pelo dis-
posto neste artigo não será concedida exo-
Seção XI neração, bem como as licenças para tratar
DA LICENÇA ESPECIAL de interesses particulares, para capacitação
ou especial, antes de decorrido período
Art. 134. O funcionário estável que durante 10 igual ao da licença.
(dez) anos não se afastar do exercício de suas § 3º As hipóteses, condições e formas para
funções terá direito à licença especial de 06 a concessão da licença de que trata esta
(seis) meses, por decênio, com percepção de Seção, inclusive no que se refere à percep-
vencimento ou remuneração. ção de vencimentos ou de remuneração do
Parágrafo único. Após cada qüinqüênio de funcionário estável e efetivo serão discipli-
efetivo exercício, ao funcionário estável que nadas em regulamento a ser editado pelo
requerer conceder-se-á licença especial de 03 Presidente do Tribunal de Justiça.
(três) meses com vencimento ou remuneração. Art. 138. O licenciamento de funcionário estável
Art. 135. Não podem gozar de licença especial, e efetivo para servir em organismo internacio-
simultaneamente, o funcionário e o seu substi- nal de que o Brasil participe ou com o qual coo-
tuto legal; se requeridas para períodos coinci- pere dar-se-á com perda total da remuneração.
dentes, ainda que parcialmente, a preferência
para a fruição é daquele que tenha mais tempo
de serviço público estadual.
CAPÍTULO VII
Parágrafo único. Na mesma repartição não DOS AFASTAMENTOS
poderão usufruir de licença especial, simulta-
neamente, funcionários em número superior Art. 139. Serão concedidos os seguintes afasta-
à sexta parte do total do respectivo Quadro mentos do exercício das atribuições aos funcio-
de lotação e, quando o número de funcioná- nários, sem prejuízo dos vencimentos ou das
rios for inferior a 06 (seis), somente 01 (um) remunerações, para:
deles poderá entrar em licença especial. Em
ambos os casos, a preferência será estabele- I – trânsito, conforme prazos estabelecidos
cida na forma prevista no caput deste artigo. nos §§ 3º e 4º do art. 38 deste Estatuto;
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VII – alistamento como eleitor, por 02 (dois) § 5º A contagem de tempo de serviço do
dias. funcionário cedido para fins previdenciários
obedecerá às normas contidas na Lei Esta-
Parágrafo único. Para efeito do disposto no dual n.º 12.398 de 30.12.1998.
caput deste artigo haverá compensação de
horários respeitada a duração máxima se-
manal do trabalho de 40 (quarenta) horas.
CAPÍTULO IX
DA APOSENTADORIA, DO
CAPÍTULO VIII TEMPO DE SERVIÇO E DA
DA CESSÃO PARA SERVIR A OUTRO CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA
ÓRGÃO OU ENTIDADE PÚBLICA Art. 141. A aposentadoria sob qualquer modali-
Art. 140. O funcionário efetivo e estável poderá dade se dará nos prazos e nas formas previstas
ser cedido para outro órgão ou outra entidade na Constituição Federal, na Constituição Estadu-
da administração direta ou indireta dos Poderes al, na Lei Federal n.º 9.717 de 27 de novembro
da União, dos Estados, do Distrito Federal ou 1998 e na Lei Estadual n.º 12.398 de 30 de de-
dos Municípios, nas seguintes hipóteses: zembro de 1998 e suas alterações subsequen-
tes.
I – para exercício de cargo em comissão ou
função de confiança; § 1º Os valores a serem pagos em razão das
aposentadorias são os definidos nas men-
II – em casos previstos em leis específicas. cionadas normas e têm por base as remu-
nerações com forma de fixação e incorpora-
§ 1º Na hipótese do inciso I do caput deste ções de vantagens previstas neste Estatuto.
artigo, sendo a cessão para órgãos ou enti-
dades de outros Estados, da União, do Dis- § 2º O sistema de seguridade dos depen-
trito Federal ou dos Municípios, o ônus da dentes e dos funcionários inativos do Poder
remuneração será do órgão ou da entidade Judiciário é o previsto na Lei Estadual n.º
cessionária, inclusive no que se referem às 12.398 de 30.12.1998 e nas suas alterações
contribuições previdenciárias. subsequentes.
§ 2º O funcionário cedido ao órgão, à em-
presa pública ou à sociedade de economia
mista do Estado do Paraná, nos termos das CAPÍTULO X
respectivas normas, poderá optar pela remu-
DO DIREITO DE PETIÇÃO
neração do cargo efetivo ou pela remunera-
ção do cargo efetivo acrescida de percentual Art. 142. É assegurado ao funcionário o direito
da retribuição do cargo em comissão. de petição em defesa de direito ou contra ile-
§ 3º A entidade cessionária efetuará o re- galidade ou abuso de poder contra si praticado.
embolso das despesas realizadas pelo ce- Art. 143. A petição será dirigida à autoridade
dente a qualquer título, inclusive no que da qual emanou o ato impugnado ou a que for
toca à diferença derivada da opção referida competente para deliberar sobre o pleito con-
no § 2º deste artigo. cessivo de direito.
§ 4º A cessão far-se-á a critério do Presi- Art. 144. Cabe pedido de reconsideração diri-
dente do Tribunal de Justiça por prazo cer- gido à autoridade que houver proferido a pri-
to, não superior a 01 (um) ano, e mediante meira decisão, não podendo ser renovado.
Portaria publicada no Diário da Justiça.
580 www.acasadoconcurseiro.com.br
Legislação Específica – Estatuto do Servidor do Poder Judicíario TJ-PR – Prof. Mateus Silveira
Parágrafo único. A impugnação, o requeri- III – em 120 (cento e vinte) dias, nos demais
mento e o pedido de reconsideração de que casos, salvo quando outro prazo for fixado
trata o caput deste artigo e os arts. 142 e em lei.
143 deste Estatuto deverão ser despacha-
dos no prazo de 05 (cinco) dias e decididos Parágrafo único. O prazo de prescrição será
dentro de 30 (trinta) dias. contado da data da publicação do ato im-
pugnado ou da data da ciência pelo interes-
Art. 145. Caberá recurso com efeito devolutivo sado quando se der antes da publicação.
do indeferimento do pedido de reconsideração
e da decisão do primeiro recurso. Art. 149. O pedido de reconsideração e o recur-
so, quando cabíveis, interrompem a prescrição.
§ 1º O recurso será dirigido à autoridade
imediatamente superior que tiver expedido Art. 150. A prescrição é de ordem pública, não
o ato ou proferido a decisão, e, sucessiva- podendo ser relevada pela administração.
mente, ao Presidente do Tribunal de Justiça. Art. 151. Para o exercício do direito de petição,
§ 2º O Presidente do Tribunal de Justiça po- é assegurada vista de autos e de documento, na
derá delegar poderes aos funcionários ime- repartição, ao funcionário ou ao procurador por
diatamente subordinados para a apreciação ele constituído.
dos recursos de sua competência.
§ 3º O prazo para deliberar sobre os recur- TÍTULO V
sos é de 30 (trinta) dias.
Art. 146. O prazo para interposição de pedido Do Regime Disciplinar
de reconsideração ou de recurso é de 15 (quin-
ze) dias, a contar da publicação ou da ciência da
decisão pelo interessado.
CAPÍTULO I
Art. 147. O recurso será recebido com efeito DISPOSIÇÕES GERAIS
suspensivo pelo Presidente do Tribunal de Justi-
ça, ou pela autoridade a quem cabe a atribuição Seção I
do respectivo julgamento, no caso de risco de
lesão grave e de difícil reparação.
DA CUMULAÇÃO DE CARGOS
Parágrafo único. Em caso de provimento do Art. 152. Ressalvados os casos previstos na
pedido de reconsideração ou do recurso, os Constituição Federal, é vedada a acumulação
efeitos da decisão retroagirão à data do ato remunerada de cargos públicos.
impugnado. § 1º A proibição de acumular estende-se a
Art. 148. O direito de peticionar prescreve: cargos, empregos e funções e abrange au-
tarquias, fundações públicas, empresas pú-
I – em 05 (cinco) anos, a contar dos atos blicas, sociedades de economia mista, suas
que afetem interesse patrimonial e créditos subsidiárias, e sociedades controladas dire-
resultantes das relações com a administra- ta ou indiretamente pelo poder público.
ção do Poder Judiciário;
§ 2º A acumulação de cargos, ainda que lí-
II – em 02 (dois) anos, a contar da demis- cita, fica condicionada à comprovação da
são, da cassação de aposentadoria ou da compatibilidade de horários.
cassação de disponibilidade;
§ 3º Considera-se acumulação proibida a
percepção de vencimento de cargo ou em-
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prego público efetivo com proventos da VI – lealdade e respeito às instituições a que
inatividade ou pensão paga a partir de va- servir;
lores de órgão ou entidade previdenciária
pública, salvo quando os cargos ou empre- VII – observar as normas legais e regula-
gos de que decorram essas remunerações mentares;
forem acumuláveis na atividade. VIII – cumprir as ordens superiores, exceto
Art. 153. O funcionário não poderá exercer mais quando manifestamente ilegais;
de um cargo em comissão ou mais de uma fun- IX – atender com presteza:
ção gratificada prevista no caput do art. 79 des-
te Estatuto. a) ao público em geral, prestando as infor-
mações requeridas, ressalvadas às protegi-
Art. 154. O funcionário vinculado ao regime das por sigilo;
deste Estatuto, que acumular licitamente 02
(dois) cargos efetivos, quando investido em b) à expedição de certidões requeridas para
cargo de provimento em comissão, ficará afas- defesa de direito ou esclarecimento de situ-
tado de ambos os cargos efetivos, salvo na ações de interesse pessoal;
hipótese em que houver compatibilidade de c) às requisições para a defesa da Fazenda
horário e de local com o exercício de um deles, Pública;
declarada pelas autoridades máximas dos ór-
gãos ou das entidades envolvidas. X – levar ao conhecimento da autoridade
superior as irregularidades de que tiver ci-
Art. 155. É vedado o exercício gratuito de fun- ência em razão do cargo;
ção ou cargo remunerado.
XI – zelar pela economia do material e con-
Parágrafo único. A vedação contida no ca- servação do patrimônio público;
put deste artigo não abrange os funcioná-
rios aposentados no desempenho de ser- XII – guardar sigilo sobre assunto da repar-
viço voluntário como conciliador ou para tição;
cumprir tarefas especiais, desde que devi-
damente autorizados pelo Presidente do XIII – representar contra ilegalidade, omis-
Tribunal de Justiça ou por quem ele desig- são ou abuso de poder;
nar para tal atribuição. XIV – atender prontamente às convocações
para serviços extraordinários;
Seção
DOS DEVERES XV – zelar pela manutenção atualizada dos
seus dados cadastrais perante a administra-
Art. 156. São deveres do funcionário: ção pública;
I – assiduidade; XVI – apresentar-se convenientemente tra-
jado em serviço ou com uniforme determi-
II – pontualidade; nado;
III – urbanidade; XVII – proceder na vida pública e na vida
IV – manter conduta compatível com a mo- privada de forma a dignificar o cargo ou a
ralidade administrativa; função que exerce;
V – exercer com zelo e dedicação as atribui- XVIII – cumprir os prazos previstos para a
ções do cargo; prática dos atos que lhe são afetos ou que
forem determinados pela autoridade admi-
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XIX – recusar-se a atualizar seus dados ca- § 3º A obrigação de reparar o dano estende-
dastrais quando solicitado; -se aos sucessores e contra eles será execu-
tada até o limite do valor da herança rece-
XX – referir-se de modo depreciativo em bida.
qualquer escrito ou por palavras às autori-
dades constituídas e aos atos administrati- Art. 161. A responsabilidade penal abrange os
vos por ela praticados, ressalvada a análise crimes e as contravenções imputadas ao funcio-
técnica e doutrinária em trabalho de natu- nário, nessa qualidade.
reza acadêmica;
Art. 162. A responsabilidade administrativa re-
XXI – deixar de comparecer ao serviço sem sulta de ato omissivo ou comissivo praticado no
justificativa aceita pela administração; desempenho do cargo ou da função.
XXII – tratar de assuntos particulares na re- Art. 163. A responsabilidade administrativa do
partição durante o horário de expediente; funcionário será afastada no caso de absolvição
criminal que negue a existência do fato ou de
XXIII – empregar materiais e bens do Poder sua autoria.
Judiciário ou à disposição deste em serviço
ou atividade estranha às funções públicas;
XXIV – manter domicílio ou residência fora
da localidade de sua lotação; CAPÍTULO II
DO SISTEMA DISCIPLINAR
XXV – acumular cargos ou funções, obser-
DOS FUNCIONÁRIOS DE
vados os permissivos constitucionais e le-
gais. 1º GRAU DE JURISDIÇÃO
Seção IV Seção I
DAS RESPONSABILIDADES DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 158. O funcionário responde civil, penal e Art. 164. Aos funcionários do Quadro de Pesso-
administrativamente pelo exercício irregular al de 1º Grau de Jurisdição do Estado do Para-
de suas atribuições. ná, aos Secretários do Conselho de Supervisão
do Juizado Especial, aos Secretários de Turma
Art. 159. As responsabilidades e sanções civis, Recursal do Juizado Especial, aos Secretários do
penais e administrativas poderão cumular-se, Juizado Especial, aos Oficiais de Justiça do Jui-
sendo independentes entre si. zado Especial, aos Auxiliares de Cartório do Jui-
Art. 160. A responsabilidade civil decorre zado Especial, aos Auxiliares Administrativos do
de ato omissivo ou comissivo, doloso ou Juizado Especial e aos Contadores e Avaliadores
culposo, que resulte em prejuízo ao erário do Juizado Especial se aplica o sistema previsto
público ou a terceiros. neste Capítulo.
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II – de censura, aplicada por escrito em caso V – de demissão, aplicada nos casos de:
de falta de cumprimento dos deveres revis-
a) crime contra a administração pública;
tos nesta lei, e também de reincidência de
que tenha resultado aplicação de pena de b) abandono de cargo;
advertência;
c) falta ao serviço, sem justa causa, por 60
III – de devolução de custas em dobro, apli- (sessenta) dias alternados no período de 12
cada em casos de cobrança de custas que (doze) meses;
excedam os valores fixados na respectiva
tabela, a qual ainda poderá ser cumulada d) improbidade administrativa;
com outra pena disciplinar; e) incontinência pública ou conduta escan-
IV – de suspensão, aplicada em caso de rein- dalosa na repartição;
cidência em falta de que tenha resultado na f) reincidência em caso de insubordinação;
aplicação de pena de censura, ou em caso
de infringência às seguintes proibições: g) ofensa física, em serviço, a funcionário ou
a particular, salvo escusa legal;
a) exercer cumulativamente 02 (dois) ou
mais cargos ou funções públicas, salvo as h) aplicação irregular de dinheiro público;
exceções permitidas em lei;
i) revelação de segredo que conheça em ra-
b) retirar, modificar ou substituir, sem pré- zão do cargo ou da função;
via autorização da autoridade competente,
j) lesão aos cofres públicos e dilapidação do
qualquer documento de órgão estatal, com
patrimônio do Estado;
o fim de criar direito ou obrigação ou de al-
terar a verdade dos fatos; l) corrupção;
c) valer-se do cargo ou função para obter m) acumulação ilegal de cargos, empregos
proveito pessoal em detrimento da dignida- ou funções públicas;
de do cargo ou função;
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n) transgressão dos incisos IX a XV, XXIII e tos legais, será considerado como demitido
XXV do art. 157; do serviço público.
o) condenação por crime comum à pena § 2º Independentemente de qualquer tipo
privativa de liberdade superior a 04 (qua- de exoneração, permanece a necessidade
tro) anos; de processamento e julgamento das con-
dutas passíveis de punição com suspensão,
p) reiterada desídia no cumprimento das demissão ou cassação de aposentadoria e
atribuições do cargo ou da função. de disponibilidade.
§ 1º A pena de suspensão poderá ser con- Art. 169. São competentes para aplicação das
vertida em multa quando houver conveni- penalidades disciplinares o Conselho da Magis-
ência para o serviço, à razão de 50% (cin- tratura, o Corregedor-Geral da Justiça e os Juí-
qüenta por cento) do valor da remuneração zes perante os quais servirem ou a quem estive-
a que no período imposto fizer jus o funcio- rem subordinados os funcionários, observado o
nário, que fica obrigado neste caso a per- seguinte:
manecer em atividade.
I – o Conselho da Magistratura poderá apli-
§ 2º Para os fins do inciso V, alínea "b", des- car quaisquer das penalidades previstas no
te artigo, considera-se abandono de cargo artigo anterior;
a ausência ao serviço, sem justa causa, por
mais de 30 (trinta) dias. II – o Corregedor-Geral da Justiça e os Juízes
poderão aplicar as penas de advertência,
§ 3º Durante o período de suspensão, o fun- censura, devolução de custas em dobro e
cionário perderá todas as vantagens decor- suspensão de até 30 (trinta) dias.
rentes do exercício do cargo.
Art. 170. As penas de advertência, censura e de-
§ 4º Na aplicação das penalidades, consi- volução de custas em dobro poderão ser aplica-
derar-se-ão a natureza e a gravidade da in- das em sindicância, respeitados o contraditório
fração, os meios empregados, os danos que e a ampla defesa.
dela provierem para o serviço público e os
antecedentes disciplinares do funcionário. Art. 171. Qualquer penalidade imposta ao fun-
cionário será comunicada à Corregedoria-Geral
Art. 168. Será cassada a aposentadoria ou dis- da Justiça para as devidas anotações.
ponibilidade se ficar provado que o inativo:
Art. 172. Se a pena imposta for a de demissão
I – praticou falta grave no exercício do cargo ou de cassação de aposentadoria, a decisão será
ou função; remetida ao Presidente do Tribunal de Justiça,
II – aceitou ilegalmente cargo ou função pú- que expedirá o respectivo decreto, comunican-
blica; do o fato, na segunda hipótese, ao Tribunal de
Contas.
III – aceitou representação de Estado es-
trangeiro sem prévia autorização do Presi- Art. 173. Sempre que houver comprovação de
dente da República; prática de crime de ação penal pública, reme-
ter-se-ão peças ao Ministério Público.
IV – praticou usura em qualquer de suas
formas; Art. 174. As penalidades de advertência, censu-
ra e devolução de custas em dobro terão seus
V – perdeu a nacionalidade brasileira. registros cancelados após o decurso de 03 (três)
§ 1º Cassada a aposentadoria ou a disponi- anos, e a de suspensão após 05 (cinco) anos,
bilidade, o funcionário, para todos os efei- respectivamente, contados da aplicação ou do
cumprimento da pena, se o funcionário não
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houver, nesse período, praticado nova infração sura, devolução de custas em dobro e sus-
disciplinar. pensão; (Redação dada pela Lei 17201 de
26/06/2012)
Art. 175. Mediante decisão do Corregedor-Ge-
ral da Justiça, o funcionário poderá ser afasta- II – em 05 (cinco) anos, para as infrações
do do exercício do cargo quando criminalmente sujeitas à pena de demissão e de cassação
processado ou condenado enquanto estiver tra- de aposentadoria. (Redação dada pela Lei
mitando o processo ou pendente de execução a 17201 de 26/06/2012)
pena aplicada.
Parágrafo único. A punibilidade da infração,
Parágrafo único. Recebida a denúncia ou também prevista na lei penal como crime,
transitada em julgado a sentença, o Juiz do prescreve juntamente com este.
processo remeterá ao Corregedor-Geral da
Justiça cópias das respectivas peças. Art. 181. O prazo de prescrição começa a correr
da data em que o fato se tornou conhecido pela
Art. 176. O Corregedor-Geral da Justiça, por autoridade competente para aplicar a penalida-
decisão fundamentada, poderá afastar o fun- de.
cionário do exercício do cargo, pelo prazo de 60
(sessenta) dias, prorrogável por igual período, § 1º Interrompe-se a contagem do prazo de
se houver necessidade de acautelamento a fim prescrição com:
de evitar a continuidade dos ilícitos administra- I – a abertura de sindicância;
tivos praticados, para garantia da normalidade
do serviço público ou por conveniência da ins- II – a instauração do processo administrati-
trução do processo administrativo. vo;
Art. 177. Fica assegurado ao funcionário, quan- III – a decisão de mérito proferida em sindi-
do do afastamento ocorrido pela aplicação das cância ou no processo administrativo;
normas contidas nos arts. 175 e 176 deste Esta- IV – o acórdão proferido no julgamento do
tuto, o direito à percepção de sua remuneração. recurso interposto em face da decisão a que
Art. 178. Afastado o funcionário, o Corregedor- se refere o inciso III deste parágrafo." (Reda-
-Geral da Justiça designará substituto se assim a ção dada pela Lei 17201 de 26/06/2012)
necessidade do serviço o exigir. § 2º A abertura da sindicância meramente
Art. 179. Apena de demissão ou de cassação de preparatória do processo administrativo,
aposentadoria será aplicada ao funcionário do desprovida de contraditório e da ampla de-
Quadro de Pessoal de 1º Grau de Jurisdição do fesa, não interrompe a prescrição.
Estado do Paraná: § 3º Suspende-se o prazo prescricional
I – em virtude de sentença que declare a quando a autoridade reputar conveniente o
perda de cargo ou de função pública; sobrestamento do processo administrativo
até a decisão final do inquérito policial, da
II – mediante processo administrativo em ação penal ou da ação civil pública, desde
que lhe seja assegurada ampla defesa. que originadas no mesmo fato do processo
administrativo.
Seção II
DA PRESCRIÇÃO § 4º Interrompida a prescrição, todo o prazo
começa a correr novamente do dia da inter-
Art. 180. Prescreverá o direito de punir: rupção.
I – em 03 (três) anos, para as infrações su-
jeitas às penalidades de advertência, cen-
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Seção III dos os prazos em relação às mensagens de
DO PROCESSO ADMINISTRATIVO cunho pessoal.
§ 4º Far-se-á citação por meio de mandado,
Art. 182. O processo administrativo terá início por oficial de justiça, quando frustrada a ci-
após a certeza dos fatos, por portaria baixada tação mediante ofício ou por meio eletrôni-
por Juiz ou pelo Corregedor-Geral da Justiça, na co;
qual se imputarão os fatos ao funcionário, deli-
mitando-se o teor da acusação. § 5º Na citação por mandado, verificando
que o funcionário se oc ulta para não ser
Parágrafo único. Os atos instrutórios do citado, o oficial de justiça certificará a ocor-
processo poderão ser delegados pelo Corre- rência e proce derá a citação com hora cer-
gedor-Geral da Justiça a Juiz ou a assessor ta, na forma estabelecida nos arts. 227 a
lotado na Corregedoria-Geral da Justiça. 229 do Código de Processo Civil.
Art. 183. Ao funcionário acusado será dada a § 6º Achando-se o indiciado em lugar incer-
notícia dos termos da acusação, devendo ser to e não sabido, será citado por edital, publi-
ele citado para, no prazo de dez dias, apresentar cado três vezes no Diário da Justiça Eletrô-
defesa e requerer a produção de provas. nico e afixado no átrio do Fórum. (Redação
§ 1º A citação far-se-á: dada pela Lei n. 17842 de 19/12/2014).
I – por ofício, expedido pela autoridade ins- Art. 184. Em caso de revelia, inclusive na hipó-
trutora do processo, a ser entregue dire- tese de o funcionário não comparecer após ser
tamente ao indiciado mediante recibo em citado por hora certa, será designado pela au-
cópia do original, ou pela via postal, sob re- toridade competente bacharel para funcionar
gistro e com aviso de recebimento; como defensor dativo ao funcionário. (Redação
dada pela Lei n. 17842 de 19/12/2014).
II – pelo meio eletrônico, através do Sistema
Mensageiro, acompanhado da íntegra dos Art. 185. Apresentada defesa, seguir-se-á a ins-
autos, sob a forma de arquivo anexo; trução com a produção das provas deferidas,
podendo a autoridade instrutora determinar a
III – por mandado; produção de outras necessárias à apuração dos
IV – por carta precatória ou de ordem; fatos.
V – por edital, com prazo de quinze dias. § 1º A autoridade que presidir a instrução
deverá interrogar o funcionário acusado
§ 2º No caso de recusa do indiciado em acerca da imputação, designando dia, hora
opor o ciente na cópia da citação, que lhe e local e determinando sua intimação bem
é entregue em mãos, o prazo para defesa como a de seu defensor.
contar-se-á da data declarada, em termo
próprio, pelo servidor designado a fazer a § 2º Em todas as cartas precatórias e de or-
citação pela autoridade instrutora do pro- dem, a autoridade processante declarará o
cesso, com a assinatura de duas testemu- prazo dentro do qual elas deverão ser cum-
nhas. pridas. Vencido esse prazo, o feito será le-
vado a julgamento independentemente de
§ 3º A citação eletrônica, feita pelo Siste- seu cumprimento.
ma Mensageiro, considerar-se-á realizada
quando a mensagem for lida pelo destina- § 3º Encerrada a instrução, será concedido
tário, cuja data e horário ficarão registrados um prazo de 05 (cinco) dias para as alega-
no sistema, salvo no período de afastamen- ções finais do acusado.
to do usuário, quando não serão computa-
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tos legais, será considerado como demitido § 2º Caracteriza falta punível com suspen-
do serviço público. são de até 90 (noventa) dias o não atendi-
mento à convocação para sessões do Tribu-
§ 2º Independentemente de qualquer tipo nal do Júri e a outros serviços obrigatórios.
de exoneração, permanece a necessidade
de processamento e julgamento das con- § 3º Quando houver conveniência para o
dutas passíveis de punição com suspensão, serviço, a penalidade de suspensão poderá
demissão ou cassação de aposentadoria e ser convertida em multa, na base de 50%
de disponibilidade. (cinquenta por cento) por dia de vencimen-
to ou remuneração, ficando o funcionário
Art. 194. Na aplicação das penalidades serão obrigado a permanecer em serviço.
consideradas a natureza e a gravidade da in-
fração cometida, os danos que dela provierem Art. 197. Durante o cumprimento da pena de
para o serviço público e os antecedentes funcio- suspensão o funcionário perderá todas as van-
nais. tagens decorrentes do exercício do cargo.
§ 1º Será punido com suspensão de até 30 VII – ofensa física, em serviço, a funcionário
(trinta) dias o funcionário que, injustifica- ou a particular, salvo escusa legal;
damente, recusar-se a ser submetido à ins- VIII – aplicação irregular de dinheiro públi-
peção médica determinada pela autoridade co;
competente, cessando os efeitos da penali-
dade uma vez cumprida a determinação.
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XIII – transgressão dos incisos IX a XV, XXIII e § 3º Ao funcionário efetivo que for demitido
XXV do art. 157; também se aplicam os impedimentos referi-
dos no caput deste artigo.
XIV – condenação por crime comum à pena
privativa de liberdade superior a 04 (qua- § 4º Independentemente do contido neste
tro) anos; artigo ou da prática de qualquer infração
por ocupante de cargo de provimento em
XV – reiterada desídia no cumprimento das comissão a administração pública conserva
atribuições do cargo ou da função. o poder de livremente exonerá-lo a qual-
Parágrafo único. Considera-se abandono de quer tempo.
cargo a ausência ao serviço, sem justa cau- Art. 202. Não poderá retornar ao Poder Judici-
sa, por 30 (trinta) dias consecutivos. ário estadual o funcionário que tiver contra si
julgada procedente definitivamente, no âmbito
Subseção IV administrativo ou judicial, imputação de impro-
DA CASSAÇÃO DE APOSENTADORIA bidade administrativa, aplicação irregular de di-
OU DE DISPONIBILIDADE nheiro público, lesão aos cofres públicos, dilapi-
dação do patrimônio público ou corrupção.
Art. 200. Será cassada a aposentadoria ou a dis-
ponibilidade do inativo que houver praticado, Seção II
na atividade, falta punível com demissão. DA PRESCRIÇÃO DA
Parágrafo único. A aplicação definitiva de PRETENSÃO PUNITIVA
uma das penas referidas no caput deste ar-
Art. 203. A pretensão punitiva disciplinar pres-
tigo será anotada na ficha funcional.
creverá:
Subseção V I – em 05 (cinco) anos para as infrações pu-
DA DESTITUIÇÃO DE níveis com demissão, cassação de aposen-
CARGO EM COMISSÃO tadoria ou de disponibilidade e destituição
de cargo em comissão;
Art. 201. A destituição de funcionário não efeti-
vo de cargo de provimento em comissão se dará II – em 02 (dois) anos para as infrações pu-
nos casos de infração punível com as penas de níveis com advertência ou suspensão.
suspensão ou de demissão para os funcionários § 1º O prazo de prescrição começa a correr
efetivos e o inabilitará à nomeação para outro da data em que o fato se tornou conhecido
cargo em comissão e para participar de concur- da autoridade competente para ordenar a
so público para cargo no Poder Judiciário esta- instauração do procedimento administrati-
dual por 05 (cinco) anos. vo disciplinar.
§ 1º Em tal hipótese, a exoneração do fun-
cionário comissionado, a qualquer título,
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§ 2º Os prazos e os termos de interrupção § 1º As competências em matéria discipli-
de prescrição previstos na lei penal aplicam- nar do Secretário do Tribunal de Justiça po-
-se às infrações disciplinares tipificadas derão ser delegadas a funcionários a ele di-
como crime. retamente subordinados.
§ 3º Interrompe-se a contagem do prazo de § 2º Ao designar os integrantes da Comis-
prescrição: são e os respectivos suplentes, o Secretário
do Tribunal de Justiça indicará o funcionário
I – com a instauração de sindicância ou do que irá presidi-la.
procedimento administrativo disciplinar;
§ 3º O Presidente da Comissão Disciplinar
II – com a instauração de processo adminis- designará, dentre os membros, aquele que
trativo; irá secretariá-lo.
III – com a decisão de mérito proferida no § 4º A Comissão Disciplinar será composta
processo administrativo; de 03 (três) funcionários ocupantes de car-
IV – com a interposição de recurso ou de gos efetivos, estáveis e bacharéis em Direi-
pedido de revisão da decisão de mérito pro- to, pelo prazo de 02 (dois) anos, prorrogável
ferida em processo administrativo; por até mais (02) dois anos.
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reexaminadas pelo Presidente do Tribunal da extensão dos fatos apontados como irre-
de Justiça a quem serão remetidos os autos gulares cuja autoria ainda é desconhecida.
de processo disciplinar no prazo de 30 (trin-
ta) dias, independentemente de recurso do Art. 208. As denúncias sobre irregularidades se-
apenado. rão objeto de apuração desde que contenham
a identificação, a qualificação e o endereço do
§ 2º Na hipótese do §1º deste artigo, a pe- denunciante e sejam formuladas por escrito,
nalidade só produzirá efeitos após o reexa- confirmada a autenticidade.
me, que se dará no prazo de 30 (trinta) dias,
pelo Presidente do Tribunal de Justiça a Parágrafo único. Caso o fato narrado não
quem caberá, caso decida pela manutenção configure infração disciplinar ou ilícito pe-
da pena, determinar as providências para a nal, a denúncia será arquivada de plano.
efetiva aplicação. Art. 209. Da sindicância e do procedimento pré-
§ 3º Na hipótese do §2º deste artigo, a de- vio poderão resultar:
cisão do Presidente do Tribunal substitui I – o arquivamento;
sempre a decisão do Secretário para todos
os efeitos legais. II – a instauração de processo disciplinar ou
a aplicação de pena nos termos deste Esta-
§ 4º O Presidente do Tribunal de Justiça po- tuto.
derá delegar sua competência disciplinar a
um ou mais integrantes da cúpula diretiva § 1º O prazo para conclusão da sindicância
do Tribunal de Justiça. e do procedimento prévio não excederá 60
(sessenta) dias, podendo ser prorrogado
Seção V por até igual período, a critério da autorida-
DO PROCEDIMENTO de que ordenou a respectiva instauração.
ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR § 2º As penas de advertência e de suspen-
E DA SINDICÂNCIA são de até 30 (trinta) dias poderão ser apli-
cadas em sindicância, assegurados o contra-
Art. 207. A autoridade que tiver ciência de irre- ditório e a ampla defesa.
gularidade no serviço público do Poder Judiciá-
rio deverá comunicar ao Secretário do Tribunal Art. 210. A sindicância e o procedimento prévio
de Justiça, a quem cabe ordenar apuração. terão início no prazo de 03 (três) dias a contar
da data que for comunicada à Comissão Discipli-
§ 1º A competência para apuração prévia nar a ordem de apuração dos fatos.
por sindicância ou por procedimento de
que trata o caput deste artigo é da Comis- § 1º Obtida a autoria, ou sendo ela conheci-
são Disciplinar. da pela Comissão Disciplinar, e delimitados
os fatos, o sindicado será intimado para se
§ 2º A sindicância é o procedimento disci- manifestar por escrito, no prazo de cinco
plinar que antecede o processo administra- (05) dias, podendo indicar provas.
tivo disciplinar e serve para a apuração da
extensão dos fatos apontados como irregu- § 2º Havendo 02 (dois) ou mais indiciados, o
lares e da extensão da responsabilidade de prazo será comum e de 10 (dez) dias.
cada autor. § 3º A Comissão Disciplinar procederá a
§ 3º O procedimento disciplinar prévio de todas as diligências que julgar necessárias
caráter genérico é o que antecede o proces- para a elucidação dos fatos.
so administrativo e serve para a apuração § 4º Concluindo pela inexistência de falta
funcional, a Comissão Disciplinar elaborará
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relatório final e encaminhará os autos à au- Seção VII
toridade competente. DO PROCESSO
§ 5º Sendo possível a aplicação de pena no ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR
caso de conclusão no sentido de existir ilíci-
to administrativo, em tese, será feito relató- Subseção I
rio com a delimitação dos fatos, a indicação DISPOSIÇÕES GERAIS
das normas violadas e eventuais sanções
cabíveis e os autos serão encaminhados à Art. 213. O processo disciplinar é destinado a
autoridade competente. apurar a responsabilidade de funcionário por
infração praticada no exercício de suas atribui-
Art. 211. Na hipótese de ser necessário o pro- ções ou que com elas tenha relação.
cesso administrativo para a aplicação de pena-
lidade, em razão da sua natureza, a Comissão Art. 214. O processo disciplinar será conduzido
Disciplinar tomará de ofício as providências pela Comissão Disciplinar e antecederá neces-
para a respectiva instauração através de porta- sariamente à aplicação das penas de suspensão
ria acusatória. por mais de 30 (trinta) dias, demissão, cassação
de aposentadoria, cassação de disponibilidade
§ 1º Em tais hipóteses a sindicância ou o ou destituição de cargo em comissão.
procedimento prévio terão natureza inqui-
sitorial, sendo garantidos a ampla defesa e § 1º Não poderá participar de Comissão Dis-
o contraditório para o processo administra- ciplinar cônjuge, companheiro ou parente
tivo propriamente dito. do acusado, consangüíneo ou afim, em li-
nha reta ou colateral, até o terceiro grau.
§ 2º A portaria acusatória conterá a delimi-
tação dos fatos e das condutas e indicará as § 2º O processo administrativo poderá ser
normas violadas e as sanções cabíveis. utilizado nas hipóteses de aplicação de
pena de advertência e de suspensão de até
Seção VI 30 (trinta) dias, respeitada a possibilidade
DO AFASTAMENTO PREVENTIVO prevista no § 2º do art. 209 deste Estatuto.
Art. 212. Para garantia da instrução tanto no Art. 215. O processo administrativo possui 02
âmbito da sindicância, como do processo admi- (dois) ritos:
nistrativo disciplinar, a autoridade julgadora po- I – o sumário para as hipóteses do art. 217
derá determinar o afastamento cautelar do fun- deste Estatuto; e
cionário do exercício de suas atribuições, pelo
prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da II – o ordinário para as demais hipóteses.
remuneração.
Art. 216. A Comissão Disciplinar exercerá suas
§ 1º O afastamento poderá ser prorrogado atividades com independência e imparcialida-
por igual prazo, findo o qual cessarão os de, assegurado o sigilo necessário à elucidação
seus efeitos, ainda que não concluída a sin- dos fatos ou conforme exigido pelo interesse da
dicância ou o processo administrativo. administração.
§ 2º A providência deste artigo poderá ser § 1º Sempre que necessário, a Comissão
adotada de ofício pela autoridade compe- Disciplinar dedicará tempo integral aos seus
tente para julgamento ou a requerimento trabalhos, e seus membros justificarão pre-
do Presidente da Comissão Disciplinar. viamente e por escrito ao superior e hie-
rárquico o afastamento do serviço de suas
repartições por ocasião dos trabalhos relati-
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Art. 218. O processo administrativo disciplinar § 5º Efetivada opção pelo funcionário até
sumário obedecerá: o último dia de prazo para defesa configu-
rará sua boa-fé, hipótese em que a pena se
I – encaminhamento de ordem de apuração converterá automaticamente em pedido de
à Comissão Disciplinar com a indicação do exoneração do outro cargo, devendo tal cir-
funcionário e da materialidade da trans- cunstância constar no mandado de citação.
gressão objeto da apuração;
§ 6º Caracterizada acumulação ilegal e má-
II – instrução sumária, que compreende -fé, aplicar-se-á a pena de demissão, des-
acusação com delimitação dos fatos e indi- tituição, cassação de aposentadoria ou de
cação dos dispositivos violados e das san- cassação de disponibilidade em relação aos
ções cabíveis, citação, defesa e relatório; cargos, empregos ou funções públicas em
regime de cumulação ilegal, hipótese em
III – julgamento.
que os órgãos ou as entidades de vincula-
§ 1º A indicação da autoria de que trata o ção serão comunicados.
inciso I deste artigo, dar-se-á pelo nome e
§ 7º O prazo para a conclusão do processo
pela matrícula do funcionário, e da materia-
administrativo disciplinar submetido ao rito
lidade, pela descrição dos cargos, empregos
sumário não excederá 60 (sessenta) dias,
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contados da data de ciência, por parte da II – citação pessoal para apresentar defesa
Comissão Disciplinar, do ato que ordenou a escrita, no prazo de 10 (dez) dias, com a in-
apuração, admitida a sua prorrogação por dicação das provas que pretende produzir,
até 30 (trinta) dias, quando as circunstân- inclusive com o rol das testemunhas;
cias o exigirem.
III – interrogatório do acusado;
§ 8º O procedimento sumário rege-se pelas
disposições deste artigo, observando-se, no IV – definição das provas a serem produzi-
que lhe for aplicável, subsidiariamente as das e sua produção;
disposições gerais do processo administrati- V – apresentação de alegações finais pela
vo regido pelo rito ordinário. defesa no prazo de dez (10) dias;
Art. 219. Na apuração de abandono de cargo ou VI – relatório e remessa dos autos para a
de inassiduidade habitual, também será adota- autoridade julgadora;
do o procedimento sumário a que se refere o
art. 217, observando-se: VII – julgamento.
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§ 6º Os órgãos estaduais, sob pena de res- § 2º A providência do §1º deste artigo será
ponsabilidade de seus titulares, atenderão tomada no âmbito da sindicância ou do pro-
com a máxima presteza às solicitações da cesso administrativo independentemente
Comissão Disciplinar, inclusive requisição da finalização de um ou de outro.
de técnicos e peritos, devendo comunicar Art. 224. As testemunhas serão intimadas a
prontamente a impossibilidade de atendi- depor mediante mandado expedido pelo Presi-
mento, em caso de força maior. dente da Comissão Disciplinar ou pela autorida-
§ 7º A prova técnica no interesse da acusa- de deprecada.
ção será produzida, sem ônus para o Poder Parágrafo único. Se a testemunha for fun-
Judiciário, pelos órgãos competentes da ad- cionário público, a expedição do mandado
ministração direta e indireta do Estado do será imediatamente comunicada ao chefe
Paraná, e no interesse da defesa, os ônus da repartição em que serve, com a indica-
financeiros serão suportados pelo acusado. ção do dia e da hora marcados para inqui-
§ 8º Serão ouvidas as testemunhas de acu- rição.
sação e na seqüência as de defesa. Art. 225. Quando houver dúvida sobre a sani-
§ 9º Encerrada a instrução, será concedido dade mental do acusado, a Comissão Disciplinar
um prazo de 10 (dez) dias para as alegações proporá à autoridade competente que ele seja
finais pela defesa. submetido a exame por junta médica oficial, da
qual participe ao menos um médico psiquiatra.
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§ 1º O incidente de sanidade mental será Parágrafo único. Ocorrida exoneração por-
processado em autos apartados que serão que não satisfeitas as condições do estágio
apensados, e a sua instauração suspenderá probatório e, posteriormente julgado pro-
o curso do processo principal até a juntada cesso administrativo disciplinar conclusivo
do laudo pericial conclusivo, ressalvada a pela demissão, o ato de exoneração será
produção de provas consideradas urgentes. convertido nesta.
§ 2º Durante o processamento do inciden- Art. 231. São asseguradas indenizações em ra-
te fica suspenso o curso da prescrição, cujo zão do trânsito e das diárias:
prazo volta a ser contado após a juntada do
laudo pericial. I – ao funcionário convocado para prestar
depoimento fora da sede de sua repartição,
Art. 226. Finda a instrução e apresentadas as na condição de testemunha, acusado ou in-
alegações finais, a Comissão Disciplinar elabora- diciado;
rá relatório em que indicará as peças principais
dos autos e mencionará as provas em que se ba- II – aos membros de Comissão e ao Secre-
seou para formar a sua convicção. tário, quando obrigados a se deslocarem da
sede dos trabalhos para a realização de mis-
Parágrafo único. O relatório concluirá sobre são essencial ao esclarecimento dos fatos.
a responsabilidade ou não do funcionário, e
reconhecida esta, a Comissão Disciplinar in- Subseção IV
dicará os dispositivos legais ou regulamen- DA EXECUÇÃO
tares violados e as sanções cabíveis. DAS PENAS DISCIPLINARES
Art. 227. A autoridade julgadora não está vin-
Art. 232. O cumprimento da pena de suspensão
culada à motivação e à conclusão do relatório
terá início após a publicação no Diário da Justi-
apresentado pela Comissão Disciplinar e poderá
ça, cabendo ao superior hierárquico a fiscaliza-
julgar diversamente da proposta seja para agra-
ção da sua efetivação.
var, abrandar ou afastar a responsabilização do
funcionário. § 1º Se o funcionário estiver afastado na
data de publicação, o início do cumprimen-
Art. 228. Verificada a ocorrência de vício insaná-
to dar-se-á a partir da reassunção.
vel, a autoridade julgadora declarará a nulidade
do ato, ordenando a respectiva repetição. § 2º Os dias não trabalhados em virtude da
aplicação da pena de suspensão serão ex-
Parágrafo único. A autoridade de instrução
cluídos da folha de pagamento, salvo se não
ou julgamento que der causa à prescrição
houver tempo hábil, quando será feito o
da pretensão punitiva por ato comissivo ou
desconto no mês imediatamente posterior
omissivo, doloso ou culposo, será responsa-
ao do início do cumprimento da penalidade.
bilizada na forma da lei.
Art. 233. A ordem de ressarcimento e a pena
Art. 229. Extinta a punibilidade pela prescrição,
em valor certo terão a expressão nominal cor-
a autoridade julgadora determinará o registro
rigida, respectivamente, desde o evento danoso
do fato na ficha funcional do funcionário.
e da aplicação, até a data da quitação do débito
Art. 230. O funcionário efetivo que responder pelo funcionário.
a processo disciplinar só poderá ser exonerado
Art. 234. As penas de destituição de cargo, de
a pedido ou aposentado voluntariamente, após
demissão, de cassação de aposentadoria ou de
a conclusão do processo e do cumprimento da
cassação de disponibilidade serão executadas
sanção, se for aplicada.
após o trânsito em julgado da decisão.
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Art. 241. O pedido de revisão será autuado em Art. 246. Por motivo de crença religiosa, convic-
apenso aos autos do processo originário. ção filosófica ou política, o funcionário não po-
derá ser privado de quaisquer dos seus direitos,
Parágrafo único. A petição inicial conterá a sofrer discriminação em sua vida funcional, nem
indicação das provas e a exposição dos fatos se eximir do cumprimento de seus deveres.
que se pretendem provar, inclusive, no caso
de requerimento de prova oral, trará o rol Art. 247. Ao funcionário público do Poder Judi-
de testemunhas. ciário do Estado do Paraná é assegurado o di-
reito à livre associação sindical, nos termos da
Art. 242. Ao procedimento de revisão aplicam- Constituição Federal.
-se, no que couberem, as normas do procedi-
mento originário disciplinar e o seu julgamento Art. 248. O direito de greve será exercido na for-
caberá à autoridade que aplicou a penalidade. ma prevista em lei federal.
Art. 243. Julgado procedente o pedido de re- Art. 249. Enquanto não sobrevier lei que defina
visão, será declarada sem efeito a penalidade os valores, forma de pagamento e hipóteses de
aplicada e substituída por mais branda no caso incidência das gratificações de qualquer natu-
de ficar provada circunstância atenuante, ou se- reza previstas neste Estatuto, o pagamento das
rão restabelecidos todos os direitos do funcio- remunerações continuará a ser feito com base
nário, no caso de ser afastada a sua responsabi- na legislação em vigor ao tempo da edição da
lidade administrativa. presente lei e nos termos definidos pela Admi-
nistração Pública.
§ 1º Em caso de procedência do pedido de
revisão de destituição do cargo em comis- § 1º As remunerações pagas pelo Poder Ju-
são serão afastados os impedimentos de- diciário aos seus funcionários não serão ma-
correntes de tal pena e haverá a conversão joradas por ato administrativo com base no
para exoneração. presente Estatuto enquanto não sobrevier
lei especial que fixe os valores, as formas e
§ 2º A penalidade não poderá ser agravada as hipóteses de incidência das gratificações
quando da revisão do processo administrativo de qualquer natureza previstas nesta lei.
ou da interposição de recurso administrativo.
§ 2º Não haverá redução do valor da remu-
neração paga aos atuais funcionários do Po-
TÍTULO VI der Judiciário em razão do estabelecido na
presente lei.
Art. 250. Até a promulgação de nova lei que re-
gulamentará o Quadro do Tribunal de Justiça do
CAPÍTULO ÚNICO Estado do Paraná e sua estrutura administrativa
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS e hierárquica, permanece em vigor a Lei Estadu-
al n.º 11.719 de 12.05.1997.
Art. 244. O Dia do Funcionário Público do Poder
Judiciário será comemorado em 28 (vinte e oito) Art. 251. Esta lei entrará em vigor na data de
de outubro. sua publicação.
Art. 245. Os prazos previstos neste Estatuto se- FIM!
rão contados em dias corridos, excluindo-se o
dia do começo e incluindo-se o do vencimento, BOM ESTUDO!
ficando prorrogado para o primeiro dia útil se-
guinte o prazo vencido em sábado, domingo, fe-
riado ou ponto facultativo.
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alternada e sucessivamente, na ordem de- CAPÍTULO II
crescente de antiguidade. DAS ELEIÇÕES
§ 2º O Desembargador convocado para
substituir no Órgão Especial terá assento Art. 10. A eleição para os cargos de direção do
no lugar do mais moderno se for suplente Tribunal realizar-se-á em sessão do Tribunal
de eleito, ou conforme a sua antiguidade se Pleno, especialmente convocado para tal fim,
convocado com base nesta. com início às 13h30min, na segunda segunda-
-feira do mês de novembro antecedente ao
§ 3º No Conselho da Magistratura, o De- término do mandato, ou no dia útil imediato
sembargador convocado para substituir os se não houver expediente. (Redação dada pela
membros eleitos terá assento na forma do Res. Nº 10/2012, publicada no e-DJ nº 957 de
§ 2º deste artigo. 26/09/2012)
§ 4º Nas sessões dos demais órgãos julgado- §1º A eleição será regida pelas normas es-
res, em que houver a participação de Juiz de tabelecidas na lei complementar que trata
Direito Substituto em Segundo Grau, este da carreira da Magistratura e no Código de
tomará o lugar do Desembargador mais mo- Organização e Divisão Judiciárias do Estado.
derno; se houver mais de um Substituto, a
antiguidade será regulada na seguinte or- § 2º A intenção de concorrer será manifes-
dem: tada ao Tribunal a partir do início do segun-
do semestre do ano eleitoral, ocasião em
I – pela data da posse no cargo de Juiz de que o candidato deverá apresentar certidão
Direito Substituto em Segundo Grau; fornecida pela Secretaria de que está com o
serviço em dia, encerrando-se o prazo trinta
II – pela data da posse na entrância final. dias antes da data da eleição; a manifesta-
Art. 7º Nas sessões solenes, os lugares da mesa ção de concorrer será publicada no Diário
serão ocupados conforme o estabelecido no da Justiça Eletrônico do Tribunal.
protocolo especificamente organizado. § 3º Qualquer Desembargador poderá im-
Art. 8º O Presidente do Tribunal presidirá as pugnar a candidatura, no prazo de quarenta
sessões de que participar. e oito horas, a contar da data da publicação
prevista no § 2º deste artigo.
Art. 9º O Presidente, o 1º e o 2º Vice-Presiden-
te, o Corregedor-Geral e o Corregedor não inte- § 4º Ouvido o impugnado em igual prazo, o
grarão as Seções ou Câmaras e, ao deixarem o Presidente relatará o feito perante o Tribu-
cargo, ocuparão os lugares deixados pelos no- nal Pleno, especialmente convocado para
vos eleitos, respectivamente. tal fim, também no mesmo prazo.
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CAPÍTULO III VIII – presidir as sessões do Tribunal Pleno,
DA PRESIDÊNCIA E DAS do Órgão Especial e do Conselho da Magis-
tratura, convocá-las e dirigir os trabalhos
VICE-PRESIDÊNCIAS para manter a ordem, regular as discussões
Art. 13. O Presidente do Tribunal de Justiça é e debates, encaminhar votações, apurar vo-
o chefe do Poder Judiciário, e nos seus impedi- tos e proclamar resultados;
mentos será substituído pelo 1º Vice-Presiden- IX – submeter questões de ordem ao Tribu-
te. nal;
Parágrafo único. No caso de impedimento X – intervir e votar nos julgamentos de ma-
do Presidente e do 1º Vice-Presidente, será térias administrativas dos colegiados de que
chamado ao exercício da Presidência o 2º participar, inclusive proferindo voto de qua-
Vice-Presidente, e, no caso de impedimen- lidade no caso de empate;
to deste, sucessivamente o Desembargador
mais antigo que não exerça os cargos de a) no julgamento de feitos de natureza cível,
Corregedor-Geral ou de Corregedor. da competência do Órgão Especial, no caso
de empate, o Presidente, ou seu substituto,
Art. 14. São atribuições do Presidente: proferirá voto de desempate.
I – a representação e a direção em geral da XI – fazer expedir editais e efetivar os atos:
administração do Poder Judiciário;
a) próprios à movimentação ou à nomea-
II – velar pelas prerrogativas do Tribunal, ção na carreira da Magistratura, dos fun-
cumprindo e fazendo cumprir seu Regimen- cionários do Poder Judiciário, bem como de
to Interno; movimentação e outorga de delegação aos
III – superintender os serviços judiciais, agentes do foro extrajudicial;
expedindo os atos normativos e as ordens b) relativos aos concursos do Poder Judiciá-
para o seu regular funcionamento; rio, com indicação das suas normas de fun-
IV – ordenar despesas em geral, inclusive o cionamento e dos integrantes das bancas
pagamento daquelas relativas às decisões examinadoras;
proferidas contra a Fazenda Pública; c) de vacância e de exercício das atribuições
V – homologar licitações, firmar contratos do cargo dos integrantes da Magistratura,
administrativos e convênios; dos funcionários do Poder Judiciário e dos
agentes delegados do foro extrajudicial;
VI – praticar os atos relativos à proposta or-
çamentária e às suplementações de crédi- d) referentes a dados estatísticos do Poder
tos, às requisições de verbas e à execução Judiciário e de seus órgãos julgadores;
do orçamento, bem como à respectiva pres- XII – participar dos julgamentos de matérias
tação de contas; constitucionais no âmbito do Órgão Espe-
VII – atribuir gratificações, conceder férias cial;
e licenças, determinar contagens de tempo XIII – funcionar como Relator em:
e fazer editar lista de antiguidade, arbitrar
e mandar pagar verbas de caráter indeniza- a) arguições de suspeição ou impedimento
tório em razão do desempenho das funções de Desembargadores, de Juízes de Direito
de magistrado, de serventuário e de funcio- Substitutos em Segundo Grau, do Procura-
nário nos termos da lei; dor-Geral de Justiça, dos Procuradores de
Justiça; (Redação dada pela ER nº 01/2016
-DJe nº 1882 de 13/09/2016).
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assuntos de interesse público ou da própria zo do respectivo mandato, permitida uma
administração; prorrogação, com a seguinte limitação:
b) o ato de delegação, que será expedido a I – dois Juízes para auxílio à Presidência;
critério da autoridade delegante, indicará a
autoridade delegada, as atribuições objeto II – um Juiz para auxílio a cada Vice-Presi-
da delegação e, quando for o caso, o prazo dência;
de vigência, que, na omissão, ter-se-á por III – oito Juízes para auxílio à Corregedoria-
indeterminado; -Geral da Justiça e à Corregedoria; (Redação
c) a delegação de competência não envolve dada pela Res. 8/2012, publicada no e-DJ
a perda, pelo delegante, dos corresponden- 863, de 14/05/2012)
tes poderes, sendo-lhe facultado, quando XXVI – convocar um juiz para atuar na con-
entender conveniente, exercê-los mediante ciliação de precatórios;
avocação do caso, sem prejuízo da validade
da delegação; (Incluída pela Res. 29/2015, XXVII – decretar regime de exceção, de ofí-
do Tribunal Pleno, publicada no e-DJ, n. cio ou a pedido de qualquer Desembarga-
1701, de 30/11/2015) dor Integrante das Câmaras nas quais exista
distribuição superior à média das demais,
d) quando conveniente ao interesse da Ad- dispondo sobre o prazo, designação e for-
ministração, as competências objeto de ma de atuação dos Magistrados. (Acrescido
delegação poderão ser incorporadas, em pela Res. Nº 14/2013, publicada no e-DJ nº
caráter permanente, às normas internas da 1224 de 07/11/2013)
Secretaria do Tribunal de Justiça. (Incluída
pela Res. 29/2015, do Tribunal Pleno, publi- XXVIII – determinar o imediato cumpri-
cada no e-DJ, n. 1701, de 30/11/2015) mento da decisão proferida na Reclamação
ajuizada nos termos do art. 988 e seguin-
XXI – deliberar sobre prisão em flagrante de tes do Código de Processo Civil. (Redação
autoridade judiciária e tê-la sob sua custó- dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de
dia; 13/09/2016).
XXII – autorizar magistrados a celebrar ca- XXIX – disciplinar o uso de videoconfe-
samentos; rência ou de outro recurso tecnológico de
XXIII – editar normas sobre a organização transmissão de sons e imagens em tempo
e funcionamento dos cursos de formação real para realização de sustentações orais.
para ingresso na Magistratura e de aperfei- (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº
çoamento de magistrados; 1882 de 13/09/2016).
XXIV – elaborar o regimento interno da Es- Art. 14-A. A Ouvidoria Geral do Poder Judiciá-
cola de Servidores da Justiça Estadual do rio, Órgão Administrativo, está vinculada à Pre-
Paraná (ESEJE); sidência do Tribunal de Justiça, sendo o Ouvi-
dor Geral, bem como seu substituto, escolhido
XXV – dar posse aos magistrados. pelo Tribunal Pleno, para mandato de dois anos,
coincidente ao da cúpula diretiva, não permiti-
Parágrafo único. A designação de Juiz de da a reeleição. (Incluído pela Res. 19/2015, pu-
Direito da Comarca da Região Metropolita- blicado no e-DJ 1558, de 05/05/2015).
na de Curitiba, para auxiliar os trabalhos da
cúpula diretiva do Tribunal, de que trata o Parágrafo único. Compete ao Ouvidor-Ge-
inciso XVII, alínea b, deste artigo, dar-se-á ral, bem como ao seu substituto, receber e
mediante indicação do dirigente, pelo pra- registrar queixas, de qualquer cidadão, por
abusos, erros ou omissões das autoridades
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sessenta Comarcas ou Varas em correição geral são monocrática quando manifesta sua im-
ordinária, sem prejuízo das correições extraor- procedência;
dinárias gerais ou parciais e das inspeções cor-
reicionais que entenda fazer, ou haja de realizar VII – receber, processar e decidir as recla-
por determinação do Órgão Especial ou do Con- mações contra os servidores do foro judi-
selho da Magistratura. cial, agentes delegados do foro extrajudicial
e funcionários da Justiça que atuem em pri-
Parágrafo único. Serão feitas anualmente meiro grau de jurisdição;
em Varas das Comarcas de entrância final,
inclusive na da Região Metropolitana de VIII – delegar a Juiz Auxiliar da Corregedoria
Curitiba, pelo menos dez inspeções correi- poderes para proceder a inspeções;
cionais. IX – delegar poderes a Juízes e assessores
Art. 19. (Revogado pela Res. 19/2015, Tri- lotados na Corregedoria para procederem
bunal Pleno, publicado no e-DJ nº 1558, de a diligências instrutórias de processos a seu
05/05/2015) cargo;
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XXII – executar diligências complementares I – substituir o Corregedor-Geral nas férias,
no âmbito administrativo, no caso de prisão licenças, ausências e impedimentos;
em flagrante de magistrado, servidores do
foro judicial, agente delegado do foro extra- II – colaborar com o Corregedor-Geral nos
judicial e funcionários da Justiça que atuam atos de representação da Corregedoria da
em primeiro grau de jurisdição; Justiça;
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TÍTULO II CAPÍTULO II
DA REMOÇÃO
Dos Desembargadores
Art. 30. Na ocorrência de vaga e no dia da vei-
culação no Diário de Justiça eletrônico do res-
CAPÍTULO I pectivo Decreto Judiciário, o Diretor do Depar-
tamento da Magistratura noticiará a todos os
DO COMPROMISSO, DA POSSE
Desembargadores, por meio do sistema eletrô-
E DO EXERCÍCIO nico oficial do Tribunal de Justiça, para que, se
houver interesse, de requeiram remoção para o
Art. 26. Os Desembargadores tomarão posse
lugar vago, no prazo 48 (quarenta e oito) horas,
perante o Tribunal Pleno, em sessão especial,
devendo ser removido o mais antigo entre os
salvo manifestação em contrário do interessa-
requerentes; o prazo deverá ser contado da for-
do.
ma da norma contida no §1º do art. 177 deste
Art. 27. A posse dar-se-á até trinta dias após a Regimento. (Redação dada pela Res. 26/2015,
publicação oficial do ato de nomeação, poden- do Tribunal Pleno, publicada no e-DJ 1701, de
do esse prazo ser prorrogado por período idên- 30/11/2015)
tico, mediante solicitação do interessado, desde
Art. 31. O Desembargador que deixar a Câmara
que provado motivo justo.
continuará vinculado aos feitos que lhe foram
Parágrafo único. Em caso de doença, o pra- distribuídos nos órgãos fracionários que integra-
zo poderá ser dilatado. va, exceto quanto aos de competência originá-
ria, em relação aos quais somente haverá vincu-
Art. 28. Se o nomeado estiver em gozo de férias lação quando ultrapassados os prazos previstos
ou licença, o prazo para a posse será contado da no art. 205 deste Regimento.
data do término ou da interrupção das férias ou
licença.
Art. 29. Nomeado e compromissado, o Desem-
bargador tomará assento na Câmara em que
CAPÍTULO III
houver vaga. DA ANTIGUIDADE
§ 1º Se houver mais de um Desembargador Art. 32. O Desembargador, após haver assumido
empossado na mesma data, a escolha da o exercício do cargo, será incluído na respectiva
vaga referida no caput caberá ao mais an- lista de antiguidade.
tigo.
Art. 33. A antiguidade será estabelecida, para os
§ 2º A antiguidade, na hipótese do § 1º des- efeitos de precedência, pela data da posse no
te artigo, é aferida na entrância final, e, ha- cargo; em igualdade de condições, prevalecerá
vendo nomeado pelo quinto constitucional, a da entrância final.
a este caberá a vaga remanescente da esco-
lha efetivada pelos demais.
§ 3º Ao tomar posse, caso o Desembargador CAPÍTULO IV
receba um acervo superior a cem proces- DAS SUSPEIÇÕES E
sos, o Presidente, sem prejuízo das medidas
administrativas cabíveis, designará Juízes de DOS IMPEDIMENTOS
Direito Substitutos em Segundo Grau para
Art. 34. O Desembargador dar-se-á por suspeito
promover o julgamento dos feitos que exce-
ou impedido nos casos previstos em lei e, se não
derem ao referido número.
o fizer, poderá ser oposta a respectiva exceção.
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Parágrafo único. Em caso de suspeição ou § 2º (Revogado pela Res. nº 18, Tribu-
impedimento, declarado por membro vogal nal Pleno, publicada no e-DJ nº 1487 de
no curso de julgamento no Órgão Especial, 15/01/2015)
Seção Cível, Seção Criminal ou no Conselho
da Magistratura não haverá necessidade de
convocação de substituto, ainda que o jul- TÍTULO III
gamento se prolongue devido aos pedidos
de vista, a menos que tal circunstância im- Das Licenças, das Férias, do
porte em falta de quórum. (Redação dada Afastamento, das Substituições e das
pela Res. 8/2012, publicada no e-DJ 863, de
14/05/2012) Convocações
Art. 35. Os Desembargadores que forem cônju-
ges ou companheiros, ou parentes entre si, por CAPÍTULO I
consanguinidade ou afinidade, até o terceiro
DAS LICENÇAS
grau, inclusive, em linha reta ou colateral, não
poderão funcionar no mesmo feito, nem exer- Art. 39. Conceder-se-á licença:
cer função na mesma Câmara ou Seção. (Reda-
ção data pela Res. 22 do Tribunal Pleno, publica- I – para tratamento de saúde;
do no e-DJ n.1570, de 21/05/2015)
II – por motivo de doença em pessoa da fa-
Art. 36. Nas sessões contenciosas do Órgão Es- mília;
pecial e das Seções, existindo, entre os mem-
III – para repouso à gestante;
bros, vínculo que suscite impedimento, o voto
de um excluirá a participação dos outros. IV – em razão da paternidade.
Art. 37. A exceção de suspeição ou impedimen- Art. 40. A licença é requerida com indicação do
to será feita mediante petição assinada por período e começa a correr do dia em que pas-
procurador habilitado, com poderes especiais sou a ser utilizada.
no caso de procedimento penal, em que serão
apresentadas as razões, que virão acompanha- Art. 41. Salvo contraindicação médica, o De-
das de prova documental e do rol de testemu- sembargador ou o Juiz de Direito Substituto
nhas, seguindo-se o processo competente regu- em Segundo Grau licenciado poderá reassumir
lado neste Regimento. o cargo a qualquer tempo, entendendo-se que
desistiu do restante do prazo.
Art. 38. Não estarão impedidos os Desembarga-
dores que tenham participado: § 1º Observada a hipótese do caput deste
artigo e sem prejuízo à fruição da licença, o
I – de julgamento no Conselho da Magistra- Desembargador ou o Juiz de Direito Substi-
tura para conhecer e julgar o respectivo re- tuto em Segundo Grau poderá proferir de-
curso no Órgão Especial; cisões em processos que, antes da licença,
hajam-lhe sido conclusos para julgamento,
II – de ato administrativo de qualquer Órgão
ou tenham recebido seu visto como Relator
do Tribunal, para conhecer e julgar o res-
ou Revisor, ou ainda tenham sido objeto de
pectivo mandado de segurança.
pedido de vista como vogal.
§ 1º Não se aplica a norma do inciso II des-
§ 2º O Desembargador ou o Juiz de Direi-
te artigo se o Desembargador figurar como
to Substituto em Segundo Grau em licença
autoridade coatora, hipótese em que estará
não poderá funcionar como vogal em hipó-
impedido e não deverá participar da sessão.
tese diversa daquela prevista no § 1º deste
artigo.
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IV – o Presidente da Comissão pelo mais an- Art. 48. Nos afastamentos por prazo superior a
tigo entre os seus integrantes; sessenta dias, caso as circunstâncias que o de-
terminaram indiquem potencial prejuízo à pres-
V – qualquer dos membros das Comissões tação jurisdicional, a partir de provocação de
pelo Suplente. qualquer interessado e por deliberação do Ór-
Art. 46. Mediante ato do Presidente do Tribunal gão Especial, os processos em que o Relator ou
de Justiça, a substituição no Órgão Especial e no o Revisor substituído tenha lançado visto pode-
Conselho da Magistratura far-se-á por Desem- rão ser encaminhados ao magistrado substituto
bargador que não o integre, observado o dis- para a respectiva finalidade.
posto no art. 49 deste Regimento.
Parágrafo único. Na ausência de suplentes
à metade eleita, será observado o segundo CAPÍTULO V
critério referido no art. 49 deste Regimento DAS CONVOCAÇÕES
e, em qualquer hipótese, será respeitada a
representação do quinto constitucional de Art. 49. Para completar quórum no Órgão Espe-
acordo com a classe de origem. cial ou no Conselho da Magistratura, serão con-
vocados Desembargadores que dele não fazem
Art. 47. O Relator é substituído:
parte, respeitada a ordem de suplência para os
I – pelo Revisor, se houver, ou pelo Desem- eleitos e a decrescente de antiguidade para os
bargador imediato em antiguidade, confor- membros natos e, no caso do Órgão Especial, a
me a competência, em caso de ausência ou classe de origem.
impedimento eventual, quando se tratar de
§ 1º Os Desembargadores poderão recusar
deliberação de medida urgente;
convocação para substituir na classe de an-
II – pelo Desembargador designado para tiguidade no Órgão Especial.
lavrar o acórdão, quando vencido no julga-
§ 2º Caso todos os Desembargadores não
mento;
aceitem a substituição, na forma do pará-
III – em caso de aposentadoria, renúncia ou grafo anterior, a convocação recairá, então,
morte: no mais antigo, inadmitida nova recusa.
a) pelo Desembargador nomeado para su- Art. 50. Nas Câmaras, não havendo número le-
cedê-lo; gal para o julgamento, a substituição será feita
por Desembargador de outra Câmara ou por
b) após ter votado, pelo Desembargador Juiz de Direito Substituto em Segundo Grau, de
que tiver proferido o primeiro voto vence- preferência da mesma especialização, median-
dor, acompanhando o Relator, para lavrar te convocação do Presidente da Câmara, o que
os acórdãos dos julgamentos anteriores à constará, para efeito de publicidade, da ata da
abertura da vaga; sessão de julgamento.
c) pela mesma forma da alínea b deste in-
ciso, enquanto não empossado o novo De-
sembargador, para admitir ou julgar eventu-
CAPÍTULO VI
al recurso.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Parágrafo único. O Revisor será substituído,
em caso de impedimento, pelo Desembar- Art. 51. O Desembargador afastado não poderá
gador que o seguir em ordem decrescente devolver nenhum processo em seu poder, sal-
de antiguidade. vo se compensado com a distribuição feita ao
Desembargador Convocado, no Órgão Especial,
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Art. 52. O Juiz de Direito Substituto em Segundo Parágrafo único. Excedido o prazo, o Rela-
Grau, ao substituir o Desembargador, terá para tor poderá requisitar os autos.
auxiliá-lo, além da sua própria estrutura, no mí- Art. 56. Nas sessões de julgamento, o Procura-
nimo mais dois funcionários, com prática jurídi- dor poderá usar da palavra sempre que houver
ca, do gabinete do substituído. interesse do Ministério Público.
Parágrafo único. A indicação dos respecti- Art. 57. O Procurador poderá pedir preferência
vos nomes será efetuada até o dia anterior para julgamento de processos em pauta.
ao início da substituição, mediante ofício
dirigido ao Presidente do Tribunal; se não
houver indicação pelo Desembargador
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TÍTULO V § 4º A Primeira, Segunda, Terceira, Quarta,
Quinta, Sexta e Sétima Câmaras Cíveis Isola-
Das Sessões e das Audiências das e em Composição Integral funcionarão
às terças-feiras; a Décima Primeira, Décima
Segunda, Décima Terceira, Décima Quarta,
Décima Quinta, Décima Sexta, Décima Sé-
CAPÍTULO I tima e Décima Oitava Câmaras Cíveis Isola-
das e em Composição Integral, às quartas-
DAS SESSÕES
-feiras; a Oitava, Nona e Décima Câmaras
Art. 58. As sessões serão ordinárias, extraordi- Cíveis Isoladas e em Composição Integral,
nárias e especiais. bem como as Câmaras Criminais Isoladas e
em Composição Integral, às quintas-feiras.
Art. 59. As sessões ordinárias terão início às
13h30min, havendo uma tolerância de quinze § 5º O Tribunal Pleno, o Órgão Especial, as
minutos para a abertura dos trabalhos, e en- Seções, as Câmaras Isoladas e em Compo-
cerrar-se-ão às 19 horas, podendo ser prorro- sição Integral e o Conselho da Magistratura
gadas quando o serviço o exigir. (Redação dada funcionarão nas salas designadas pelo Pre-
pela Res. 2/2011, publicada no e-DJ 607, de sidente do Tribunal.
07/04/2011) Art. 61. As sessões extraordinárias do Tribunal,
§ 1º Às 15h30min, a sessão poderá ser sus- ou de qualquer de seus órgãos judicantes, se-
pensa por tempo não excedente a trinta mi- rão convocadas pelo secretário corresponden-
nutos. te, mediante ordem do respectivo Presidente,
consignando-se a data e o objeto da sessão no
§ 2º Enquanto estiver sendo realizada qual- ato da convocação, que deverá ser publicado no
quer sessão no Tribunal, o expediente do Diário da Justiça Eletrônico com antecipação de
pessoal, inclusive dos gabinetes, ficará au- pelo menos vinte e quatro horas, exceto para
tomaticamente prorrogado. fins de pauta extraordinária de julgamento das
Câmaras Cíveis, que será de cinco dias. (Reda-
Art. 60. O Tribunal Pleno e a Seção Criminal fun-
ção dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de
cionarão por convocação dos respectivos Presi-
13/09/2016).
dentes. (Redação dada pela Res. 2/2010, publi-
cado no e-DJ 493, de 19/10/2010). § 1º A sessão extraordinária poderá ser con-
vocada:
§ 1º O Órgão Especial funcionará, em ma-
téria contenciosa, na primeira e na terceira I – no caso de acúmulo de feitos para julga-
segunda-feira, e, em matéria administrati- mento;
va, na segunda e na quarta segunda-feira do
mês; (Redação dada pela Res. 8/2012, pu- II – por solicitação de qualquer Desembar-
blicada no e-DJ 863, de 14/05/2012) gador que deva entrar em férias ou licença,
ou se afastar;
§ 2º O Conselho da Magistratura se reunirá
nas sextas-feiras que antecederem a reali- III – nos casos de perigo iminente de pere-
zação das sessões administrativas do Órgão cimento de direito da parte legitimada no
Especial. (Redação dada pela Res. 8/2012, processo, ou no interesse de advogado que,
publicada no e-DJ 863, de 14/05/2012) por motivo razoável e de ordem pessoal,
possa temer não estar presente à próxima
§ 3º A Seção Cível Ordinária e a Seção Cí- sessão ordinária.
vel em Divergência funcionarão na terceira
sexta-feira do mês.
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Art. 62. As sessões especiais destinam-se às III – o nome dos magistrados presentes,
solenidades de posse, comemorações festivas pela ordem de antiguidade, e do represen-
e homenagens a pessoas mortas ou vivas que tante do Ministério Público, quando for o
tenham efetivamente prestado relevantes ser- caso;
viços à causa da Justiça e do Direito; no último
IV – os processos julgados, sua natureza e
caso, a resolução respectiva do Tribunal Pleno
número de ordem, o nome do Relator e os
só será considerada como aprovada se houver
nomes dos demais integrantes do quórum
unanimidade dos Desembargadores presentes,
e das partes, bem como suas qualificações
com limitação de presença.
no feito, se houver sustentação oral pelo
Art. 63. As sessões serão públicas, exceto quan- Procurador de Justiça ou pelo advogado das
do: partes, o resultado da votação com a con-
signação dos nomes dos magistrados venci-
I – a lei ou este Regimento determinar em dos, a designação do Relator que lavrará o
contrário; acórdão e o que mais ocorrer;
II – houver necessidade de preservar direito V – o teor do que for requerido pelos pre-
à intimidade do interessado, caso em que a sentes para que dela conste conforme defe-
sessão será presenciada unicamente pelos rido pelo Presidente da sessão.
litigantes, procuradores e pessoas judicial-
mente convocadas, além dos funcionários § 2º Nas sessões especiais, será dispensada
em serviço. a leitura da ata.
Art. 64. Na hora designada, o Presidente, assu- Art. 66. Lida e aprovada a ata da sessão anterior,
mindo sua cadeira e assegurando-se da existên- passará o órgão a deliberar segundo a pauta.
cia de quórum, declarará aberta a sessão.
Art. 67. Os advogados poderão fazer uso da pa-
§ 1º Os Desembargadores ingressarão nas lavra para sustentação oral da tribuna, quando
salas de sessões e delas se retirarão com as cabível, mediante solicitação, depois da leitura
vestes talares. do relatório, os quais deverão usar vestes tala-
res, observado o disposto no art. 64, § 1º, deste
§ 2º O secretário usará beca, e os auxiliares, Regimento.
capa, conforme a tradição forense.
Parágrafo único. É permitido ao advogado
§ 3º Não se exigirá do público presente às com domicílio profissional em cidade di-
sessões do Tribunal, inclusive do Órgão Es- versa daquela onde está sediado o Tribunal
pecial e do Tribunal Pleno, qualquer traje realizar sustentação oral por meio de video-
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conferência ou outro recurso tecnológico de VI – nas Câmaras Isoladas: três julgadores,
transmissão de sons e imagens em tempo incluído o Presidente;
real, desde que o requeira até o dia anterior
ao da sessão. (Incluído pela ER nº 01/2016 VII – no Conselho da Magistratura: quatro
-DJe nº 1882 de 13/09/2016). Desembargadores, incluído o Presidente.
Art. 68. Nas sessões, se houver solicitação, o Parágrafo único. O julgamento nas Câma-
Presidente poderá conceder aos profissionais da ras Isoladas será tomado pelo voto de três
imprensa, entre a aprovação da ata e o início do julgadores, observada a ordem decrescen-
primeiro julgamento, o tempo necessário para te de antiguidade, a partir do Relator ou do
fotografar ou gravar imagens para televisão. Revisor, se for o caso.
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fato probando. (Incluído pela ER nº 01/2016 LIVRO II
– DJe nº 1882 de 13/09/2016).
§ 4º Caberá ao Relator assegurar, dentro
do possível, a isonomia para a participação TÍTULO I
nos debates, entre as opiniões favoráveis
ou contrárias, selecionando as pessoas que Das Atribuições
serão ouvidas e estabelecendo o tempo da
manifestação de cada um, bem como de-
terminar a ordem dos trabalhos. (Incluí-
do pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de CAPÍTULO I
13/09/2016). DO TRIBUNAL PLENO
§ 5º Todos os membros do colegiado com- Art. 81. Ao Tribunal Pleno, constituído por to-
petente para o julgamento serão cientifica- dos os membros do Tribunal de Justiça, compe-
dos dos atos processuais, os quais poderão te privativamente:
participar da audiência, formular perguntas
e solicitar diligências ao esclarecimento dos I – eleger em sessão pública, mediante vo-
especialistas ouvidos. (Incluído pela ER nº tação secreta, seus dirigentes, quatro inte-
01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016). grantes do Conselho da Magistratura, doze
do Órgão Especial, bem como o Ouvidor-
§ 6º A audiência pública será registrada -Geral e seu substituto.
em ata e preservada mediante a gravação
de áudio e vídeo, constituindo, assim, ma- II – eleger em sessão pública, mediante vo-
terial de consulta e fundamentos para os tação secreta, os Desembargadores e Juízes
debates que se seguirem no julgamento de Direito, na condição de membros efeti-
da causa, com o exame pelo órgão julgador vos e substitutos, para compor o Tribunal
competente (art. 489, § 1º, do CPC). (Inclu- Regional Eleitoral, os quais, no ato da ins-
ído pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de crição, deverão apresentar certidão, obtida
13/09/2016). perante a Secretaria, de que se encontram
com os serviços em dia;
§ 7º A audiência pública poderá ser desig-
nada nos procedimentos de uniformização III – indicar em sessão pública, mediante
de jurisprudência, conforme previsto no art. votação aberta, os advogados para compor
260 deste Regimento. (Incluído pela ER nº o Tribunal Regional Eleitoral; (Incluído pela
01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016). Res. 32/2015, do Tribunal Pleno, publicada
no e-DJ n. 1701, de 30/11/2015).
Art. 79. A abertura e o encerramento da audi-
ência serão anunciados, a toque de sineta, pelo IV – organizar em sessão pública, mediante
porteiro, que apregoará as partes cujo compa- votação aberta, a lista para provimento de
recimento for obrigatório. cargo de Desembargador;
Art. 80. De tudo quanto ocorrer na audiência, o V – dar posse aos membros do Tribunal, ob-
funcionário encarregado fará menção, median- servado o disposto na parte final do art. 26
te termo, que será rubricado pelo Desembarga- deste Regimento;
dor e assinado pelos presentes.
VI – celebrar acontecimento especial, bem
como prestar homenagem a Desembarga-
dor que deixar de integrá-lo;
VII – aprovar e emendar o Regimento Interno.
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ordem decrescente de antiguidade dos de- III – conhecer da prestação de contas a ser
sembargadores na convocação para subs- encaminhada anualmente ao Tribunal de
tituir no Órgão Especial. (Redação dada Contas;
pela Res. 7/2011, publicada no e-DJ 762,
de 25/11/2011) (Renumerado pela Res. IV – deliberar sobre pedido de informação
Nº 11/2013, publicada no e-DJ nº 1070 de de comissão parlamentar de inquérito;
02/04/2013) V – propor ao Poder Legislativo a criação ou
§ 10º A convocação de suplente para substi- extinção de cargos e a fixação dos respecti-
tuição no Órgão Especial e a eleição de De- vos vencimentos;
sembargador para completar mandato infe- VI – aprovar modelos de vestes talares para
rior a um ano não serão consideradas para os magistrados e servidores da Justiça;
os efeitos do § 5º deste artigo. (Redação
dada pela Res. 7/2011, publicada no e-DJ VII – autorizar a instalação de Câmaras, Co-
762, de 25/11/2011) (Renumerado pela marcas, Varas e Ofícios de Justiça;
Res. Nº 11/2013, publicada no e-DJ nº 1070
VIII – determinar a instauração de processo
de 02/04/2013)
administrativo disciplinar contra magistra-
§ 11º Ocorrida a vacância, por qualquer do, aplicando as penalidades cabíveis;
motivo, de vaga decorrente da metade
IX – deliberar acerca da aposentadoria de
eleita do Órgão Especial, o suplente com-
magistrado;
pletará o mandato se o prazo restante for
igual ou inferior a seis meses; se superior X – homologar o resultado de concurso para
a seis meses, será convocada nova eleição o ingresso na Magistratura;
para completar o mandato. (Redação dada
pela Res. 7/2011, publicada no e-DJ 762, XI – solicitar a intervenção federal nos casos
de 25/11/2011) (Renumerado pela Res. previstos na Constituição Federal;
Nº 11/2013, publicada no e-DJ nº 1070 de XII – conhecer das sugestões contidas nos
02/04/2013) relatórios anuais da Presidência, da Corre-
§ 12º Concluído o mandato, o Desembar- gedoria-Geral da Justiça e dos Juízes, po-
gador ficará vinculado aos processos que dendo organizar comissões para estudo de
estejam conclusos em seu poder por pra- matéria de interesse da Justiça;
zo superior a trinta dias. (Redação dada XIII – organizar listas e fazer indicações uni-
pela Res. 7/2011, publicada no e-DJ 762, nominais relativas ao preenchimento de va-
de 25/11/2011) (Renumerado pela Res. gas de Juízes;
Nº 11/2013, publicada no e-DJ nº 1070 de
02/04/2013) XIV – declarar a vacância, por abandono de
cargo, na Magistratura, observado o devido
Art. 83. São atribuições do Órgão Especial, por processo legal administrativo;
delegação do Tribunal Pleno, além de outras
previstas em lei e neste Regimento: XV – processar e dirimir as dúvidas de atri-
buições administrativas dos dirigentes do
I – aprovar a proposta do orçamento da Tribunal, valendo as decisões tomadas
despesa do Poder Judiciário, a ser encami- como normativas;
nhada, em época oportuna, ao Governador
do Estado; XVI – referendar, ou não, as decisões do
Presidente do Tribunal relativas a férias,
II – aprovar as propostas de abertura de cré- afastamentos, substituições, convocações e
ditos adicionais; licenças concedidas aos Desembargadores;
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XVII – denominar os Fóruns com nomes de proposta orçamentária, ou pela não satisfa-
pessoas falecidas ligadas ao meio jurídico ção oportuna das dotações orçamentárias;
do Estado, ouvido o Conselho da Magistra-
tura; XXVI – definir, privativamente, as compe-
tências das Turmas Recursais dos Juizados
XVIII – decretar regime de exceção em ór- Especiais;
gão do Tribunal de Justiça;
XXVII – expedir Resolução estabelecendo a
XIX – deliberar acerca das representações, competência dos Juízos e das Varas das Co-
por excesso de prazo, contra membros do marcas de entrância final;
Tribunal;
XXVIII – julgar os recursos administrativos
XX – propor, privativamente, ao Poder Le- das decisões originárias do Conselho da
gislativo, pela maioria absoluta de seus Magistratura;
membros, projeto de lei de interesse do Po-
der Judiciário, bem como para alteração do XXIX – proceder à investigação de crime,
Código de Organização e Divisão Judiciárias em tese, praticado por Juiz.
e introdução de emenda à Constituição Es- § 1º Compete, ainda, ao Órgão Especial
tadual; encaminhar ao Superior Tribunal de Justi-
XXI – indicar os magistrados para efeito de ça peças informativas para averiguação de
remoção, opção e promoção em primeiro crime comum praticado, em tese, pelo Go-
grau de jurisdição; vernador do Estado e, neste e no de respon-
sabilidade, por Desembargador ou membro
XXII – recusar, pela maioria de dois terços do Tribunal de Contas.
dos seus membros, magistrado a promoção
por antiguidade, observada a ampla defesa; § 2º Poderá o Órgão Especial, mediante
deliberação da maioria dos Desembarga-
XXIII – decidir os conflitos de atribuições dores presentes à sessão, facultar o uso da
entre autoridades administrativas e judiciá- palavra, por quinze minutos, ao Presidente
rias do Estado, ou entre estas; da Associação dos Magistrados do Paraná
quando estiver em apreciação matéria ad-
XXIV – deliberar sobre: ministrativa de interesse geral da Magistra-
a) assuntos de ordem interna, quando es- tura.
pecialmente convocado para esse fim pelo Art. 84. Compete privativamente ao Órgão Es-
Presidente, por ato próprio ou a requeri- pecial, por delegação do Tribunal Pleno:
mento de um ou mais Desembargadores;
I – processar e julgar originariamente os
b) quaisquer propostas ou sugestões do mandados de segurança, os mandados de
Conselho da Magistratura, notadamente as injunção e os habeas data contra:
concernentes à organização da Secretaria
do Tribunal de Justiça e dos serviços auxilia- a) seus atos, do Tribunal Pleno, do Presi-
res; dente do Tribunal, dos Vice-Presidentes do
Tribunal, do Corregedor-Geral da Justiça,
XXV – solicitar ao Supremo Tribunal Fede- do Corregedor, do Conselho da Magistra-
ral, pela maioria absoluta de seus membros, tura, da Seção Cível, da Seção Criminal e da
a intervenção da União no Estado, quando Comissão de Concurso para provimento de
o regular exercício das funções do Poder Ju- cargo de Juiz Substituto;
diciário for impedido por falta de recursos
decorrentes de injustificada redução de sua b) atos do Governador do Estado;
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c) atos do Presidente, dos Vice-Presidentes, honra, em que forem querelantes as pesso-
dos Secretários, da Mesa Executiva e das as sujeitas à sua jurisdição;
Comissões permanentes e temporárias da
Assembleia Legislativa, bem como do Con- c) os habeas corpus quando o paciente for
selho de Ética e Decoro Parlamentar, da autoridade diretamente sujeita à sua juris-
Procuradoria Parlamentar e da Corregedo- dição;
ria Parlamentar; d) as habilitações e outros incidentes, nos
d) atos do Procurador-Geral de Justiça, dos processos de sua competência originária ou
Subprocuradores-Gerais de Justiça, do Co- recursal;
légio de Procuradores de Justiça, do Órgão e) as ações rescisórias e as revisões crimi-
Especial do Colégio de Procuradores de Jus- nais de seus acórdãos;
tiça, do Conselho Superior do Ministério
Público, do Corregedor-Geral do Ministério f) os impedimentos e as suspeições opos-
Público e da Comissão de Concurso para tas a Desembargadores, a Juízes de Direito
provimento de cargo de Promotor de Justi- Substitutos em Segundo Grau, ao Procura-
ça Substituto; dor-Geral de Justiça, a Procuradores de Jus-
tiça e a Promotores de Justiça Substitutos
e) atos do Presidente, do Vice-Presidente, em Segundo Grau;
do Corregedor-Geral, do Pleno e das Câma-
ras do Tribunal de Contas, do Procurador- g) a execução do julgado em causas de sua
-Geral do Ministério Público junto ao Tribu- competência originária, facultada a delega-
nal de Contas, do Colégio de Procuradores ção de competência para a prática de atos
do Ministério Público de Contas, da Comis- processuais não decisórios;
são de Concurso para provimento de cargo
h) os pedidos de intervenção federal no Es-
de Procurador do Ministério Público junto
tado;
ao Tribunal de Contas e da Comissão de
Concurso para provimento de cargo de Au- i) as ações diretas de inconstitucionalidade
ditor do Tribunal de Contas; e declaratórias de constitucionalidade de
leis ou de atos normativos estaduais e mu-
f) os atos do Defensor Público-Geral, do
nicipais contestados em face da Constitui-
Subdefensor Público-Geral do Estado, do
ção Estadual e a inconstitucionalidade por
Conselho Superior da Defensoria Pública do
omissão de medida para tornar efetiva nor-
Estado, da Corregedoria-Geral da Defenso-
ma constitucional;
ria Pública do Estado, da Ouvidoria-Geral da
Defensoria Pública do Estado e da Comissão j) as reclamações para preservar a sua com-
de Concurso para provimento de cargo de petência ou garantir a autoridade das suas
Defensor Público. decisões;
II – processar e julgar originariamente: k) as causas e os conflitos entre o Estado e
os Municípios, inclusive entre as respectivas
a) nos crimes comuns e de responsabilida-
entidades da administração indireta;
de, os Deputados Estaduais, os Juízes de Di-
reito e Juízes Substitutos, os Secretários de III – julgar:
Estado e os membros do Ministério Público,
ressalvada a competência da Justiça Eleito- a) os embargos infringentes interpostos aos
ral, e, nos crimes comuns, o Vice-Governa- seus acórdãos em ação de natureza penal,
dor do Estado; bem como o agravo contra a decisão interlo-
cutória que não os admitirem;(Redação pela
b) a exceção da verdade, quando oposta e ER nº 01/2016 DJe nº 1882 de 13/09/2016).
admitida, nos processos por crimes contra a
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e em enunciados das Súmulas do STJ. (Re- (Incluído pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882
dação pela ER nº 01/2016, DJe nº 1882 de de 13/09/2016).
13/09/2016).
a) pelo Presidente e pelos sete Desembar-
§ 1º O Desembargador afastado, impedido gadores que participaram do julgamento
ou suspeito será substituído pelo Desem- inicial que resultou na decisão não unâni-
bargador subsequente na ordem decres- me; (Incluído pela ER nº 01/2016 – DJe nº
cente de antiguidade na respectiva Câmara, 1882 de 13/09/2016).
independentemente de qualquer formali-
dade. b) a convocação de vogais, entre os Desem-
bargadores integrantes da Seção Cível, no
§ 2º Na Seção Cível Ordinária ou de Diver- mínimo mais dois ou tantos quantos forem
gência, seu Presidente terá somente voto necessários em vista do resultado inicial;
de qualidade, exceto nos casos em que for (Incluído pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882
Relator, hipótese em que passará a presi- de 13/09/2016).
dência ao Desembargador mais antigo na
sessão. (Redação pela ER nº 01/2016, DJe c) o Presidente fará a referida convocação,
nº 1882 de 13/09/2016). iniciando-a pelos Desembargadores que su-
cedem na ordem de antiguidade o último
§ 3º Na Seção Cível ordinária, nos casos de vogal do julgamento inicial; (Incluído pela ER
julgamento das ações rescisórias previs- nº 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
tas nos incisos III e IX, a votação inicial será
submetida ao quórum qualificado de sete d) recaindo a convocação entre Desembar-
julgadores, incluindo o Relator, conforme a gadores vogais que estejam impedidos ou
composição definida neste Regimento. (Re- afastados, os demais integrantes sucessivos
dação pela ER nº 01/2016, DJe nº 1882 de na ordem de antiguidade serão chamados
13/09/2016). para o prosseguimento do julgamento; (In-
cluído pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de
§ 4º Concluindo-se, por unanimidade de 13/09/2016).
sete votos, pela procedência da rescisória,
ou se for, por maioria de votos, admitida § 2º Os julgamentos, na Seção Cível em
a improcedência, proclamado algum des- Divergência, serão decididos pela maioria
ses resultados, o feito será considerado simples dos julgadores. (Incluído pela ER nº
devidamente julgado. (Redação pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
01/2016, DJe nº 1882 de 13/09/2016). Art. 85-B. Será de competência da Seção Cí-
Art. 85-A. Ocorrendo, julgamento favorável à vel Ordinária, exceto no caso do art. 84, III, “f”,
procedência da rescisão do acordão, por maio- deste regimento, a atribuição para processar e
ria de votos, o exame quanto ao julgamento não julgar os incidentes de resolução de demandas
unânime, para os fins do art. 942, § 3º, inc. I, do repetitivas e o incidente de assunção de compe-
Código de Processo Civil, a Seção Cível Ordinária tência, cuja tese jurídica será aprovada com de-
será convolada em Seção Cível em Divergência, cisão favorável de dois terços dos seus integran-
constituída por maior composição e suficiente tes do órgão julgador para fins de sua eficácia
para possibilitar a inversão do resultado do jul- vinculante. (Incluído pela ER nº 01/2016 – DJe
gamento. (Incluído pela ER nº 01/2016 – DJe nº nº 1882 de 13/09/2016).
1882 de 13/09/2016).
§ 1º A composição do quórum de julga-
mento passará a ser formada por número
superior de integrantes do seguinte modo:
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dendo delegar ao Juízo de primeiro grau a I – os embargos infringentes e de nulidade
prática de atos não decisórios; interpostos aos acórdãos das Câmaras Cri-
minais Isoladas;
VIII – os pedidos de intervenção estadual
nos municípios; II – os conflitos de competência entre Juízes
em exercício em primeiro grau de jurisdi-
IX – as reclamações para preservar a sua ção;
competência ou garantir a autoridade das
suas decisões; III – os mandados de segurança contra atos,
monocráticos ou colegiados, das Câmaras
X – as ações relativas ao direito de greve Criminais Isoladas;
de servidores públicos municipais e esta-
duais; (Redação dada pela Res. 20, do Tri- IV – as exceções de impedimento e de sus-
bunal Pleno, publicado no eDJ n.1567, de peição opostas aos Juízes em exercício em
18/05/2015) primeiro grau de jurisdição;
XI – o recurso de apelação, em prossegui- V – os agravos das decisões proferidas, nos
mento, quando o resultado do julgamen- feitos de sua competência, pelo Presidente
to iniciado na Câmara Cível Isolada não for e Relatores;
unânime, aplicando-se a regra prevista no
art. 942, caput, do CPC e observado o dis- VI – os embargos de declaração interpostos
posto neste Regimento; (Redação dada pela aos seus acórdãos;
ER nº 01/2016, DJe nº 1882 de 13/09/2016). VII – as reclamações para preservar a sua
XII – o recurso de Agravo de Instrumento, competência ou garantir a autoridade das
em prosseguimento, nos casos de decisão suas decisões;
não unânime, iniciado na Câmara Cível Iso- VIII – as revisões criminais dos Acórdãos das
lada, quando houver a reforma por maioria Câmaras Criminais Isoladas e das sentenças
da decisão que julgar parcialmente o méri- de primeiro grau de jurisdição;
to; (Redação dada pela ER nº 01/2016, DJe
nº 1882 de 13/09/2016). IX – as infrações penais atribuídas a Prefei-
tos Municipais;
XIII – a ação rescisória de decisão dos Juízes
de primeiro grau, em prosseguimento, seja X – os habeas corpus, quando o paciente for
relativa ao mérito ou contida na previsão do autoridade diretamente sujeita à sua juris-
art. 966, § 2º, do CPC, quando o resultado dição; (Redação dada pela Res. 2/2010, pu-
do julgamento iniciado na Câmara Cível Iso- blicado no e-DJ 493, de 19/10/2010).
lada for favorável por maioria à procedên-
Parágrafo único. Os mandados de seguran-
cia da rescisão; (Redação dada pela ER nº
ça contra atos, monocráticos ou colegiados,
01/2016, DJe nº 1882 de 13/09/2016).
das Câmaras Criminais Isoladas, as revisões
Parágrafo único. Os mandados de seguran- criminais e os embargos infringentes e de
ça contra atos, monocráticos ou colegiados, nulidade interpostos a seus acórdãos serão
das Câmaras Cíveis Isoladas, serão distri- distribuídos a outra Câmara em Composi-
buídos a outra Câmara em Composição In- ção Integral de mesma especialização, ex-
tegral de mesma especialização. (Redação ceto se impugnarem decisão da Primeira ou
dada pela ER nº 01/2016, DJe nº 1882 de da Segunda Câmara Criminal Isolada, hipó-
13/09/2016). tese em que serão distribuídos entre estas.
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fundações de direito público e entidades d) ações relativas a Registros Públicos;
paraestatais;
e) ações relativas a arrendamento rural, a
l) Ações relativas ao direito de greve dos parceria agrícola e a empreitada;
servidores públicos municipais e estadu-
ais; (Redação dada pela Res. 20, do Tri- f) ações relativas a locação em geral, inclusi-
bunal Pleno, publicado no eDJ n.1567, de ve as execuções dela derivadas;
18/05/2015) g) ações relativas a prestação de serviços,
m) Ações relativas a servidores públicos exceto quando concernente exclusivamente
em geral, exceto as concernentes a maté- a responsabilidade civil;
ria previdenciária. (Res. 27/2015, do Tri- h) ações e recursos alheios à área de espe-
bunal Pleno, publicada no e-DJ n. 1701, de cialização.
30/11/2015)
VI – à Décima Terceira, à Décima Quarta, à
III – à Sexta e à Sétima Câmara Cível: Décima Quinta e à Décima Sexta Câmara Cí-
a) Ações relativas a previdência pública e vel:
privada; a) execuções fundadas em título extrajudi-
b) Ações concernentes a ensino público e cial e as ações a ele relativas, inclusive quan-
particular; do cumuladas com pedido de indenização;
c) Ações e recursos alheios às áreas de es- b) ações relativas a negócios jurídicos ban-
pecialização. (Redação dada pela Res. nº 15, cários e cartões de crédito, inclusive quan-
publicada no e-DJ nº 1484 de 12/01/2015) do cumuladas com pedido de indenização,
excetuada a competência prevista na alínea
IV – à Oitava, à Nona e à Décima Câmara Cí- d do inciso VII deste artigo;
vel:
VII – à Décima Sétima e à Décima Oitava Câ-
a) ações relativas a responsabilidade civil, mara Cível;
inclusive as decorrentes de acidente de veí-
culo e de acidente de trabalho, excetuada a a) ações relativas ao domínio e à posse
competência prevista na alínea b do inciso I pura, excetuadas quanto a estas as decor-
deste artigo; rentes de resolução e nulidade de negócios
jurídicos;
b) ações relativas a condomínio em edifício;
b) ações relativas ao Direito Falimentar, ex-
c) ações relativas a contrato de seguro de ceto a matéria penal;
qualquer natureza, inclusive as execuções
dele derivadas e as ações decorrentes de c) ações decorrentes de dissolução e liqui-
plano de saúde; dação de sociedade;
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Art. 91. A distribuição equânime entre todas as c) processos oriundos do Conselho de Justi-
Câmaras Cíveis Isoladas e em Composição Inte- ficação da Polícia Militar;
gral será assegurada mediante a distribuição de
II – à Segunda Câmara Criminal:
ações e recursos referentes a matéria de aliena-
ção fiduciária, inclusive as execuções extrajudi- a) infrações penais atribuídas a Prefeitos
ciais propostas pelo credor fiduciário, cumulada Municipais;
ou não com pedido de indenização. (Redação
dada pela Res. nº 15, publicada no e-DJ nº 1484 b) crimes contra a administração pública;
de 12/01/2015) c) crimes contra a fé pública;
Art. 92. Às Câmaras Criminais Isoladas compete d) crimes contra a honra;
processar e julgar:
e) crimes contra a incolumidade pública, in-
I – habeas corpus e recursos de habeas cor- cluídos os definidos no Estatuto do Desar-
pus; mamento;
II – recursos criminais; f) crimes contra a ordem tributária e econô-
III – ações penais e procedimentos pré-pro- mica, contra as relações de consumo e fali-
cessuais de sua competência originária; mentares;
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a) crimes contra o patrimônio; CAPÍTULO VII
b) crimes contra a dignidade sexual; DO NÚCLEO DE CONCILIAÇÃO
c) crimes contra a paz pública; Art. 95. Ao Núcleo de Conciliação, vinculado à
Presidência, com funcionamento nas depen-
d) infrações penais relativas a tóxicos e en- dências deste Tribunal no horário de expediente
torpecentes; forense, compete buscar a conciliação em se-
e) demais infrações penais. gundo grau de jurisdição nos processos que lhe
forem encaminhados para essa finalidade, in-
§ 1º Na hipótese de conexão ou continên- clusive entre os oriundos das Turmas Recursais,
cia de crimes, a distribuição caberá ao ór- observado o que segue:
gão cuja matéria de especialização abran-
ger a infração a que for cominada a pena I – o Núcleo de Conciliação terá funcioná-
mais grave; se iguais as penas, ao órgão a rios e estagiários em número adequado às
que competir o maior número de crimes; suas necessidades, aos quais incumbirão o
se igual o número de crimes, ao órgão sor- recebimento dos autos, a organização da
teado entre os de competência concorren- pauta de audiências de conciliação, o cha-
te. A distribuição, porém, caberá sempre à mamento das partes e seus advogados e o
Primeira Câmara Criminal se o feito for de encaminhamento dos feitos conciliados, ou
competência do Tribunal do Júri. não, aos locais de origem;
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art. 487, inciso III, alínea b, do Código de Proces- dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de
so Civil. (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe 13/09/2016).
nº 1882 de 13/09/2016).
§ 2º Antes de considerar inadmissível o re-
Parágrafo único. O Relator poderá valer-se curso, o 1º Vice-Presidente concederá o
do pessoal de seu gabinete para auxiliá-lo prazo de 5 (cinco) dias ao recorrente para
nas audiências de conciliação. que seja sanado vício ou complementada a
documentação exigível. (Redação dada pela
Art. 99. A Escola da Magistratura e a Escola de ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
Servidores do Poder Judiciário incluirão, em sua
programação anual, módulos de técnicas de § 3º O 1º Vice-Presidente determinará o
conciliação nos seus cursos. sobrestamento dos recursos que versarem
sobre controvérsia de caráter repetitivo e
Art. 100. O Tribunal, por seu Presidente, poderá de repercussão geral ainda não decidida
firmar convênios com outras instituições para pelo Superior Tribunal de Justiça ou pelo Su-
atingir os objetivos do Movimento Nacional premo Tribunal Federal, na forma do artigo
pela Conciliação. 1.030, inciso III, do Código de Processo Civil.
Art. 101. O conciliador e o mediador recebe- (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº
rão, pelo seu trabalho, remuneração prevista 1882 de 13/09/2016).
em tabela de custas fixada pelo Tribunal, con- § 4º Caberá a interposição de agravo inter-
forme parâmetros estabelecidos pelo Conselho no da decisão que determinar o sobresta-
Nacional de Justiça, nos termos do art. 169 do mento de recurso ainda não afetado pelas
Código de Processo Civil, ressalvada a hipóte- Cortes Superiores, na forma do § 3º deste
se do art. 167, § 6º, do mesmo Código. (Reda- artigo. (Redação dada pela ER nº 01/2016,
ção dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de DJe nº 1882 de 13/09/2016).
13/09/2016).
Art. 103. Se houver multiplicidade de recursos
extraordinários e especiais com fundamento na
mesma questão de direito, serão admitidos dois
CAPÍTULO VIII ou mais recursos representativos da controvér-
DOS RECURSOS REPETITIVOS E DA sia para submissão ao Supremo Tribunal Federal
REPERCUSSÃO GERAL e ao Superior Tribunal de Justiça, respectiva-
mente. (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe
Art. 102. Serão processados na forma deste ca- nº 1882 de 13/09/2016).
pítulo os recursos extraordinários e especiais
Parágrafo único. Caberá ao 1º Vice-Presi-
que tenham por fundamento idêntica questão
dente decidir sobre a suspensão dos demais
de direito bem como os recursos extraordiná-
processos pendentes, individuais ou coleti-
rios com repercussão geral. (Redação dada pela
vos, em trâmite no Estado (art. 1.036, § 1º,
ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
do CPC). (Redação dada pela ER nº 01/2016,
§ 1º O 1º Vice-Presidente negará seguimen- DJe nº 1882 de 13/09/2016).
to aos recursos extraordinários e especiais
Art. 104. Os recursos serão selecionados, desde
interpostos contra acórdão que estiver em
que atendidos os pressupostos de admissibili-
conformidade com o entendimento estabe-
dade, levando-se em consideração, preferen-
lecido pelas Cortes Superiores exarados no
cialmente: (Redação dada pela ER nº 01/2016
regime de repercussão geral e de recursos
-DJe nº 1882 de 13/09/2016).
repetitivos, na forma do artigo 1.030, inciso
I, alíneas “a” e “b”, e do artigo 1.040, inci- I – a existência de outras questões de direito;
so I, do Código de Processo Civil. (Redação
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(Incluído pela ER nº 01/2016, DJe nº 1882 III – determinar que os processos suspensos
de 13/09/2016). em primeiro e segundo graus de jurisdição
retomem o curso para julgamento e aplica-
§ 5º A decisão de concessão do efeito sus- ção da tese firmada pelo Tribunal Superior;
pensivo será trasladada para o recurso, e os (Incluído pela ER nº 01/2016, DJe nº 1882
autos do incidente serão arquivados junto de 13/09/2016).
à 1ª Vice-Presidência; (Incluído pela ER nº
01/2016, DJe nº 1882 de 13/09/2016). IV – comunicar o resultado do julgamento
ao órgão, ente ou agência reguladora com-
Art. 107-B. Nas hipóteses do art. 107-A, “ca- petente quando os recursos versarem so-
put”, caberá ao 1º Vice-Presidente apreciar pe- bre questão relativa a prestação de serviço,
dido incidental de tutela de urgência de nature- objeto de concessão, permissão ou autori-
za cautelar. (Incluído pela ER nº 01/2016, DJe nº zação. (Incluído pela ER nº 01/2016, DJe nº
1882 de 13/09/2016). 1882 de 13/09/2016).
§ 1º Não sendo caso de concessão da tu- Art. 110. Na hipótese do inciso II do art. 109, o
tela de urgência, ou após a sua apreciação juízo de retratação não será efetuado mediante
liminar, a parte contrária será ouvida para decisão monocrática, devendo ser exercido em
manifestação no prazo de 15 (quinze) dias. sessão colegiada de julgamento, com prévia in-
(Incluído pela ER nº 01/2016, DJe nº 1882 clusão do feito em pauta.
de 13/09/2016).
§ 1º Em caso de retratação pelo órgão jul-
§ 2º Da decisão de concessão ou não da tu- gador, será lavrado o respectivo acórdão,
tela antecipada recursal de urgência caberá casos em que:
Agravo Interno, adotando-se o procedimen-
to contido no art. 1.021 do Código de Pro- I – se mantida a decisão recorrida, os autos
cesso Civil. (Incluído pela ER nº 01/2016, serão conclusos ao 1º Vice-presidente para
DJe nº 1882 de 13/09/2016). juízo de admissibilidade do recurso inter-
posto; (Redação dada pela ER nº 01/2016,
Art. 108. Negada a existência de repercussão DJe nº 1882 de 13/09/2016).
geral, os recursos extraordinários sobrestados
serão conclusos ao 1º Vice-Presidente, que au- II – se o órgão julgador reformar a decisão
tomaticamente negar-lhes-á seguimento. recorrida, adotando a orientação do respec-
tivo Tribunal Superior, os autos serão con-
Art. 109. Publicado o acórdão dos Tribunais Su- clusos ao 1º Vice-Presidente, que negará
periores, com o julgamento de mérito da ques- seguimento ao recurso;
tão controvertida, os recursos sobrestados se-
rão conclusos ao 1º Vice-Presidente para: III – se houver no recurso questões perifé-
ricas não abrangidas pelo julgamento da
I – negar seguimento aos recursos extra- questão central de mérito, proceder-se-á ao
ordinários e especiais quando os acórdãos juízo de admissibilidade;
recorridos coincidirem com a orientação
do respectivo Tribunal Superior; (Redação § 2º Ainda que não haja retratação, será la-
dada pela ER nº 01/2016, DJe nº 1882 de vrado o respectivo acórdão, devidamente
13/09/2016). fundamentado, mediante decisão colegia-
da.
II – submeter os autos ao órgão julgador
competente para juízo de retratação quan- Art. 111. Os autos encaminhados para retra-
do constatada a divergência entre o acór- tação serão conclusos, pelo setor competente
dão recorrido e a orientação do respectivo do Departamento Judiciário, por prevenção, ao
Tribunal Superior; mesmo Relator, se este ainda integrar o órgão
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julgador que exarou a decisão objeto do recurso te ou de caso em que da demora possa
interposto. resultar risco de grave prejuízo ou de di-
fícil reparação;(Redação dada pela ER nº
Parágrafo único. Nos demais casos, o feito 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
será distribuído ao sucessor do Relator ori-
ginário. VII – medidas urgentes, cíveis ou criminais,
da competência dos Juizados Especiais a
Art. 112. Descabe sustentação oral no procedi- que se referem as Leis nos 9.099, de 26 de
mento de retratação. (Redação dada pela ER nº setembro de 1995, e 10.259, de 12 de julho
01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016). de 2001, limitadas às hipóteses acima enu-
Art. 113. Da decisão do 1º Vice-Presidente que meradas.
aplicar o entendimento firmado em regime § 1º O Plantão Judiciário não se destina à
de repercussão geral ou julgamento de recur- reiteração de pedido já apreciado no órgão
sos repetitivos caberá agravo interno. (Reda- judicial de origem ou em plantão anterior,
ção dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de nem à sua reconsideração ou reexame ou à
13/09/2016). apreciação de solicitação de prorrogação de
autorização judicial para escuta telefônica.
§ 2º As medidas de comprovada urgência
CAPÍTULO IX que tenham por objeto o depósito de im-
DO PLANTÃO JUDICIÁRIO EM portância em dinheiro ou valores só pode-
SEGUNDO GRAU DE JURISDIÇÃO rão ser ordenadas por escrito pela autorida-
de judiciária competente e somente serão
Art. 114. O Plantão Judiciário, em segundo grau executadas ou efetivadas durante o expe-
de jurisdição, destina-se exclusivamente ao exa- diente bancário normal por intermédio de
me das seguintes matérias: servidor credenciado do juízo ou de outra
autoridade por expressa e justificada dele-
I – pedidos de habeas-corpus e mandados gação do Juiz.
de segurança em que figurar como coator
autoridade submetida à competência juris- § 3º Durante o Plantão não serão aprecia-
dicional do magistrado plantonista; dos pedidos de levantamento de importân-
cia em dinheiro ou valores, nem liberação
II – medida liminar em dissídio coletivo de de bens apreendidos.
greve;
Art. 115. O Plantão Judiciário em segundo grau
III – comunicações de prisão em flagrante e de jurisdição será mantido nos dias em que não
apreciação dos pedidos de concessão de li- houver expediente forense, e, nos dias úteis,
berdade provisória; antes ou após o expediente normal, nos termos
IV – em caso de justificada urgência, de re- disciplinados pela Corregedoria-Geral da Justi-
presentação da autoridade policial ou do ça.
Ministério Público visando à decretação de Parágrafo único. A divulgação dos endere-
prisão preventiva ou temporária; ços e dos telefones do serviço de plantão
V – pedidos de busca e apreensão de pes- será realizada com antecedência razoável
soas, bens ou valores, desde que objetiva- pelo site deste Tribunal e pelo Diário da
mente comprovada a urgência; Justiça Eletrônico, devendo os nomes dos
Juízes de Direito Substitutos em segundo
VI – tutela provisória de urgência, de na- grau serão divulgados apenas 5(cinco) dias
tureza cível ou criminal, que não possa ser antes do plantão. (Redação dada pela Res.
realizada no horário normal de expedien-
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Nº 13/2013, publicada no e-DJ nº 1224 de § 2º Os pedidos, requerimentos, comunica-
07/11/2013) ções, autos, processos e quaisquer papéis
recebidos ou processados durante o perí-
Art. 116. Nos dias em que não houver expedien- odo de plantão serão recebidos mediante
te normal, o plantão será realizado em horário protocolo que consigne a data e a hora da
acessível ao público e terá pelo menos três ho- entrada e o nome do recebedor, e serão im-
ras contínuas de atendimento ou dois períodos preterivelmente encaminhados à distribui-
de três horas. ção no início do expediente do primeiro dia
Art. 117. O Juiz de Direito Substituto em Segun- útil imediato ao do encerramento do plan-
do Grau que se encontrar em plantão perma- tão.
nece nessa condição mesmo fora dos períodos Art. 121. A Corregedoria-Geral da Justiça pode-
previstos nos artigos anteriores, podendo aten- rá editar ato normativo complementar regula-
der excepcionalmente em domicílio, caso haja mentando as disposições contidas no artigo an-
necessidade e se comprove a urgência. terior e seus parágrafos.
Art. 118. O atendimento do serviço de plantão Art. 122. Os feitos urgentes de competência do
em segundo grau será prestado mediante esca- Órgão Especial, da Seção Cível e da Seção Crimi-
la de Juízes de Direito Substitutos em Segundo nal serão apreciados pelo Presidente do Tribu-
Grau, a ser elaborada pela Corregedoria-Geral nal; na sua ausência ou impedimento eventual,
da Justiça, com observância do disposto no pa- pelo 1º Vice-Presidente; na ausência ou impedi-
rágrafo único do art. 115 deste Regimento. mento eventual deste, pelo 2º Vice-Presidente;
Parágrafo único. Poderá a Corregedoria-Ge- e assim sucessivamente pelo Desembargador
ral da Justiça estabelecer escalas e plantões imediato em antiguidade.
especiais para períodos em que existam pe-
culiaridades locais ou regionais ou para pe-
ríodo de festas tradicionais, feriados, reces-
so ou prolongada ausência de expediente CAPÍTULO X
normal. DO CONSELHO DA MAGISTRATURA
Art. 119. Durante todo o período de plantão, fi- Art.123. O Conselho da Magistratura, do qual
carão à disposição do Juiz de Direito Substituto são membros natos o Presidente do Tribunal
em Segundo Grau, conforme dispuser a Corre- de Justiça, o 1º Vice-Presidente e o Corregedor-
gedoria-Geral da Justiça, pelo menos um servi- -Geral da Justiça, compõe-se de mais quatro De-
dor e um oficial de justiça. sembargadores eleitos.
Art. 120. O serviço de plantão manterá registro § 1º A eleição para as quatro vagas será
próprio de todas as ocorrências e diligências ha- realizada na mesma sessão de eleição da
vidas com relação aos feitos apreciados, arqui- cúpula diretiva do Tribunal, com mandato
vando cópia das decisões, ofícios, mandados, al- coincidente com o desta, admitida uma re-
varás, determinações e providências adotadas. condução, não devendo figurar entre os ele-
gíveis aquele que tiver exercido por quatro
§ 1º Os pedidos, requerimentos e docu-
anos a função, até que se esgotem todos os
mentos que devam ser apreciados pelo ma-
nomes.
gistrado de plantão serão apresentados em
duas vias, ou com cópia, e recebidos pelo § 2º O Desembargador elegível que preten-
servidor plantonista designado para a for- der se candidatar deverá manifestar seu in-
malização e conclusão ao Juiz plantonista. teresse, no prazo estabelecido no art. 10, §
2º deste Regimento, anexando certidão da
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VII – mandar proceder a correições e sindi- -Geral da Justiça, do Corregedor e dos Juízes
câncias quando constar a prática de qual- de Direito e Substitutos;
quer dos abusos mencionados nas alíneas
do inciso VI deste artigo ou outras infrações XVI – julgar os recursos interpostos contra
disciplinares em algum Juízo; as decisões da Comissão de Concursos para
Juízes, Servidores em geral de primeiro grau
VIII – (Revogado pela Res.6/2011, Tri- de jurisdição e agentes delegados do foro
bunal Pleno, publicada no e-DJ 762, de extrajudicial, nos termos do respectivo re-
25/11/2011) gulamento, bem como homologá-los e indi-
car os candidatos para nomeação;
IX – delegar poderes a Desembargadores
para realizarem correições nas Comarcas, XVII – referendar, ou alterar, por proposta
mediante proposta do Corregedor-Geral da do Corregedor-Geral da Justiça, a designa-
Justiça; ção de substituto aos servidores do foro ju-
dicial e agentes delegados do foro extrajudi-
X – regulamentar em geral todo e qualquer cial, em caso de vacância;
concurso de servidor do foro judicial, dos
agentes delegados do foro extrajudicial e do XVIII – regulamentar, processar e julgar os
quadro funcional da Secretaria do Tribunal afastamentos em geral de servidores do
de Justiça; foro judicial, inclusive nos casos de invalidez
para função ou aposentadoria compulsória;
XI – processar e julgar, na forma do art. 165
do Código de Organização e Divisão Judiciá- XIX – regulamentar, processar e julgar os
rias, os servidores do foro judicial e os rela- afastamentos em geral de agente delegado
cionados nos incisos II a XVI do art. 123 do do foro extrajudicial, inclusive nos casos de
mesmo Código, agentes delegados e servi- invalidez para a delegação;
dores do foro extrajudicial, e impor-lhes pe-
nas disciplinares, no âmbito de sua compe- XX – determinar, em geral, todas as provi-
tência; dências que forem necessárias para garan-
tir o regular funcionamento dos órgãos da
XII – julgar os procedimentos administrati- Justiça, manter-lhes o prestígio e assegurar
vos de invalidez de servidor do foro judicial a disciplina forense;
e extrajudicial, bem como de agente dele-
gado do foro extrajudicial; XXI – declarar em regime de exceção qual-
quer Comarca ou Vara, pelo tempo neces-
XIII – autorizar os servidores do foro judicial sário à regularização dos serviços, enca-
a exercerem cargos em comissão, observa- minhando expediente ao Presidente do
do o disposto no art. 14, § 2º, da Lei Estadu- Tribunal para a designação dos Juízes neces-
al nº 16.024, de 19 de dezembro de 2008, sários;
a prestarem serviços em outros órgãos pú-
blicos e ordenar anotação dos afastamentos XXII – apreciar o procedimento de vitalicia-
destes e dos agentes delegados para o exer- mento ou sindicância realizada pelo Corre-
cício de mandatos políticos; gedor-Geral da Justiça acerca da conduta
de magistrado, propondo, se for o caso, ao
XIV – decidir os pedidos de remanejamen- Órgão Especial a abertura de processo ad-
to, remoção, relotação e permuta de servi- ministrativo para demissão;
dores do foro judicial;
XXIII – autorizar magistrados a residirem
XV – julgar os recursos interpostos contra fora da Comarca, em casos excepcionais,
as decisões administrativas do Corregedor- desde que não cause prejuízo à efetiva pres-
tação jurisdicional e diante da plausibilida-
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I – de Organização e Divisão Judiciárias: b) superintender as alterações e modifica-
ções ordenadas pelo Conselho Nacional de
a) elaborar anteprojeto de organização e di- Justiça nos sistemas informatizados do Tri-
visão judiciárias, bem como as respectivas bunal e sob sua fiscalização.
alterações;
V – de Obras:
b) expedir normas de serviço e sugerir ao
Presidente do Tribunal de Justiça as que en- a) emitir parecer nos projetos e nos proces-
volvam matéria de sua competência; sos de licitação de construção, reformas e
manutenção de prédios destinados aos ser-
II – de Regimento e Procedimento: viços do Poder Judiciário;
a) emitir parecer sobre emendas ao Regi- b) acompanhar e dar parecer, se necessário,
mento e, se aprovadas, dar-lhes redação fi- na etapa de entrega das obras.
nal e incorporá-las ao texto;
§ 1º Incumbe às respectivas comissões ela-
b) sugerir emendas e elaborar anteprojeto borar os seus regulamentos.
de reforma total ou parcial do Regimento;
§ 2º As Comissões terão o prazo de sessen-
c) manifestar-se sobre proposta de altera- ta dias para oferecer seu parecer sobre os
ção normativa de matérias de sua compe- expedientes que lhes forem encaminhados.
tência;
VI – de Segurança:
III – de Jurisprudência, Revista, Documenta-
ção e Biblioteca: a) Elaborar o plano de proteção e assistên-
cia dos juízes em situação de risco em virtu-
a) superintender os serviços de sistematiza- de de atividade funcional;
ção e divulgação da jurisprudência do Tribu-
nal de Justiça; b) Conhecer e decidir sobre pedidos de pro-
teção especial formulados por magistrados;
b) requisitar da Seção de Jurisprudência
a assistência necessária ao exercício de c) Sugerir aos órgãos administrativos do Tri-
suas competências; (Redação dada pela bunal a aplicação de medidas que forcem a
Res. 2/2010, publicado no e-DJ 493, de segurança de locais onde estejam instaladas
19/10/2010). Varas ou Câmaras com competência crimi-
nal;
c) organizar, manter e publicar revista de ju-
risprudência; d) Sugerir aos órgãos administrativos do Tri-
bunal a aquisição de materiais e contrata-
d) manter um serviço de documentação ção de serviços necessários à proteção dos
que sirva de subsídio à história do Tribunal magistrados em situação de risco;
de Justiça e superintender o Museu da Jus-
tiça; e) Propor medidas de segurança a serem
adotadas em projetos arquitetônicos no
e) orientar e inspecionar os serviços da Bi- âmbito do Poder Judiciário.
blioteca, sugerindo as providências neces-
sárias ao seu funcionamento;
IV – de Informática:
CAPÍTULO III
a) sugerir ao Presidente alteração dos pro- DAS COMISSÕES NÃO PERMANENTES
gramas de informática utilizados em primei-
ro e segundo graus de jurisdição; Art. 132. As Comissões não permanentes pode-
rão ser organizadas para desempenho de outros
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ordem interna que, por sua relevância, tornem Art. 146. Todo expediente administrativo deve-
necessária a audiência do plenário. rá ser concluído no prazo de sessenta dias úteis,
a contar da data da respectiva entrada no Tribu-
Art. 140. O provimento é ato de caráter norma- nal, considerada a demora injustificada como
tivo, a expedir-se como regulamentação geral omissão funcional.
da Corregedoria da Justiça, tendo a finalidade
de esclarecer e orientar quanto à aplicação de Art. 147. A publicidade e a forma dos atos e ter-
dispositivos de lei. mos serão regidas pelas leis aplicáveis.
Art. 141. Constarão de decretos judiciários os Art. 148. A todos é assegurada certidão desti-
atos da competência do Presidente relativos à nada à defesa de direitos e esclarecimento de
movimentação de magistrados, investiduras e situações de ordem pessoal.
exercício funcional dos servidores do Poder Ju-
diciário, bem como os de administração finan- Art. 149. Todos os atos oficiais emanados do
ceira que, por sua natureza e importância, de- Tribunal, ou de qualquer de seus órgãos, serão
vam, a seu juízo, ser expressos daquela forma. publicados no Diário da Justiça Eletrônico e no
site do Tribunal de Justiça, na Internet, quando
Parágrafo único. Poderá o Presidente sub- necessária a ampla publicidade, além das hipó-
meter a minuta do decreto à aprovação do teses legalmente previstas. (Redação dada pela
Órgão Especial. ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
Art. 142. As decisões serão proferidas nos casos § 1º Dispensa-se a juntada, aos autos do
previstos nas leis processuais e nos processos processo, de cópia impressa dos atos veicu-
administrativos de natureza disciplinar. lados pelo Diário da Justiça Eletrônico.
Art. 143. Serão expressos em despachos os atos § 2º Obrigatoriamente a Secretaria ou o Ór-
ordinatórios. gão deverá exarar nos autos certidão con-
tendo:
Art. 144. As normas e os preceitos que devam
ser observados, de modo geral, no desempenho I – a data da veiculação da matéria no Diário
da função pública, serão consignados em instru- da Justiça Eletrônico;
ções.
II – a data considerada como sendo da pu-
Parágrafo único. Quando a instrução visar blicação;
a pessoas determinadas, será por meio de
avisos ou de simples memorandos, ou ver- III – a data do início do prazo para a prática
balmente. de ato processual;
Art. 145. Os prazos para despachos de anda- IV – o local, a data em que a certidão é ex-
mento de expediente administrativos serão, no pedida, a assinatura, o nome e o cargo do
máximo, de dez dias úteis, e os destinados a de- responsável por sua elaboração.
cisão final, de trinta dias úteis. § 3º Considera-se como data da publicação
§ 1º Os autos e os expedientes administrati- o primeiro dia útil seguinte ao da veiculação
vos devidamente protocolados serão enca- da informação no Diário da Justiça Eletrôni-
minhados, tão logo despachados, às repar- co, ainda que tenha ocorrido em dia de fe-
tições internas a que se destinam. riado municipal.
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Art. 150. O Tribunal de Justiça do Estado do Pa- por meio eletrônico. (Redação dada pela Res.
raná utiliza o Sistema Mensageiro e de Malote 9/2012, publicada no e-DJ 933, de 22/08/2012)
Digital como meios eletrônicos de comunicação
oficial e entre seus usuários e unidades organi- § 1º Poderá ser ainda dispensada a utiliza-
zacionais. (Redação dada pela Res. 9/2012, pu- ção dos sistemas de mensageiro e de malo-
blicada no e-DJ 933, de 22/08/2012) te digital, realizando-se a comunicação pela
via tradicional mais expedida:
§ 1º Os magistrados, servidores e serventu-
ários da Justiça autorizados, deverão, obri- I – quando houver necessidade de cumpri-
gatoriamente, abrir os sistemas Mensageiro mento célere, como nos casos de medidas
e de Malote Digital e ler as mensagens re- urgentes;
cebidas, todos os dias em que houver ex- II – na hipótese de inviabilidade de digita-
pediente. (Redação dada pela Res. 9/2012, ção de documentos por ordem técnica ou
publicada no e-DJ 933, de 22/08/2012) em virtude de grande volume.
§ 2º O Mensageiro é um sistema informa- § 2º Os documentos produzidos eletronica-
tizado que tem por objetivo a comunicação mente, com garantia de origem e de seu sig-
direta e a remessa de documentos entre natário, serão considerados originais para
usuários. (Redação dada pela Res. 9/2012, todos os efeitos legais.
publicada no e-DJ 933, de 22/08/2012)
§ 3º Os usuários e as unidades poderão
§ 3º O Malote Digital é um sistema informa- utilizar o documento extraído pelo meio
tizado responsável pela organização, auten- eletrônico, certificando que se trata de có-
ticação e armazenamento de comunicações pia fiel que consta em seu banco de dados
oficiais recíprocas entre unidades organiza- ou documento digitalizado. (Redação dada
cionais do Poder Judiciário. (Redação dada pela Res. 9/2012, publicada no e-DJ 933, de
pela Res. 9/2012, publicada no e-DJ 933, de 22/08/2012)
22/08/2012)
§ 4º Quem fizer uso do sistema de transmis-
§ 4º Considera-se: são fica responsável pelo conteúdo, quali-
I – usuário: todo indivíduo, incluindo ma- dade e fidelidade dos documentos.
gistrados, servidores e serventuários, que Art. 152. Considera-se realizada a comunicação
mantenham vínculo formal com o Poder quando a mensagem for lida pelo destinatário,
Judiciário, devidamente credenciado para cuja data e horário ficarão registradas no siste-
acesso aos ativos de informática de cada ór- ma.
gão;
§ 1º Os atos sujeitos a prazo começarão a
II – unidade organizacional: qualquer unida- fluir no dia seguinte ao da leitura da men-
de administrativa ou judicial do Poder judi- sagem.
ciário;
§ 2º No caso de a leitura ser feita um dia
§ 5º A impossibilidade de conexão com os não útil, será considerado como realizado
sistemas deverá ser imediatamente comu- no primeiro dia útil, iniciando a contagem
nicada ao departamento de Tecnologia da no dia seguinte.
informação e Comunicação, mediante cha-
mado técnico, com a consequente solicita- § 3º Quando a comunicação for enviada
ção de manutenção. para atender a prazo procedimental, serão
consideradas tempestivas as transmitidas
Art. 151. Salvo no caso de vedação legal, to- até as vinte e quatro horas do seu último
das as comunicações deverão ser realizadas dia.
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§ 4º Ocorrendo falha na transmissão da res- I – diretamente neste tribunal; (Redação
posta, a mensagem deverá ser enviada ao dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de
destinatário por meio, não havendo prorro- 13/09/2016).
gação de prazo.
II – na própria comarca, de forma integra-
§ 5º Nos requerimentos funcionais e admi- da, descentralizada, nos processos geridos
nistrativos considera-se realizado o ato no por meio físico; (Redação dada pela ER nº
dia e horário do seu envio. (Redação dada 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
pela Res. 9/2012, publicada no e-DJ 933, de
22/08/2012) III – sob postagem, mediante convênio pos-
tal ou carta registrada com aviso de recebi-
§ 6º No período de afastamento do usuá- mento; (Redação dada pela ER nº 01/2016
rio, não serão computados os prazos em – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
relação as mensagens de cunho pessoal,
inclusive intimações. (Redação dada pela IV – através dos respectivos sistemas PRO-
Res. 9/2012, publicada no e-DJ 933, de JUDI e PJe – Sistema Processo Judicial
22/08/2012) Eletrônico, de forma eletrônica, confor-
me regulamentação específica; (Redação
Art. 153. As comunicações de cunho intimatório dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de
dirigidas a magistrados e servidores serão reali- 13/09/2016).
zadas exclusivamente pelo sistema Mensageiro.
(Redação dada pela Res. 9/2012, publicada no V – por transmissão de dados tipo fac-sími-
e-DJ 933, de 22/08/2012) le, nos termos da lei. (Redação dada pela ER
nº 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
§ 1º As intimações feitas por meio eletrôni-
co serão consideradas pessoais para todos § 1º O protocolo integrado far-se-á junto
os efeitos legais, observando-se, quanto sua aos Distribuidores das comarcas de entrân-
efetivação, o disposto no art.152 deste Re- cia inicial e intermediária do Estado do Para-
gimento. (Redação dada pela Res. 9/2012, ná, que receberão as petições endereçadas
publicada no e-DJ 933, de 22/08/2012). ao Tribunal de Justiça, ao Supremo Tribunal
Federal e ao Superior Tribunal de Justiça.
§ 2º Ressalvada a hipótese do art. 152, § (Redação dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº
6º, deste Regimento, a consulta e a comu- 1882 de 13/09/2016).
nicação referida neste artigo, pelo usuário,
deverá ser feita em até dez dias corridos, § 2º O serviço de protocolo descentralizado
contados da data do envio da intimação, funcionará nas comarcas de entrância final,
sob pena de considerar-se a intimação au- que poderá receber petições endereçadas
tomaticamente realizada ao término desse ao Tribunal de Justiça, ao Supremo Tribunal
prazo. (Redação dada pela Res. 9/2012, pu- Federal e ao Superior Tribunal de Justiça.
blicada no e-DJ 933, de 22/08/2012) § 3º O serviço de protocolo postal integrado
dar-se-á mediante convênio com a Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT),
por meio da qual poderão ser enviadas pe-
CAPÍTULO III tições e recursos endereçados ao Tribunal
DO PROTOCOLO de Justiça, ao Supremo Tribunal Federal e
ao Superior Tribunal de Justiça. (Redação
Art. 154. O protocolo no Tribunal de Justiça se dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de
faz: (Redação dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº 13/09/2016).
1882 de 13/09/2016).
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§ 4º O protocolo postal mediante carta re- Parágrafo único. Sem prejuízo de outras
gistrada, com aviso de recebimento, deve sanções, o usuário do sistema será conside-
observar ao disposto no § 4º do art. 1.003 rado litigante de má-fé se não houver per-
do Código de Processo Civil. (Redação feita concordância entre o original remetido
dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de pelo fac-símile (fax) e o original entregue
13/09/2016). em Juízo.
CAPÍTULO IV CAPÍTULO V
DO USO DO FAC-SIMILE (FAX) DO PETICIONAMENTO ELETRÔNICO
Art. 155. Fica autorizado o uso de fac-símile Art. 159. Fica autorizada, em segundo grau de
(fax) para o encaminhamento de petições e re- jurisdição, a utilização do Sistema de Peticiona-
cursos ao Tribunal de Justiça. mento Eletrônico (SPE) para a prática de atos
processuais que dependam de petição escrita,
Parágrafo único. Somente terão validade as pela Internet (e-mail), nos termos da Lei Federal
petições e recursos recebidos pela máquina nº 9.800, de 26 de maio de 1999, e deste Regi-
instalada na Seção do Protocolo-Geral deste mento.
Tribunal.
§ 1º Não serão aceitas pelo Sistema de Peti-
Art. 156. As petições transmitidas deverão aten- cionamento Eletrônico (SPE):
der as exigências das leis processuais, contendo
o nome, a assinatura e o número da inscrição do a) petições iniciais ou recursais que depen-
advogado na Ordem dos Advogados do Brasil, dam de preparo, inclusive aquelas sujeitas
além da procuração, se ainda não juntada aos à gratuidade da justiça, bem como as re-
autos. queridas pela Fazenda Pública; (Redação
dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de
Art. 157. Quando houver prazo para a prática 13/09/2016).
do ato processual, o usuário deverá protocolar
os originais até cinco dias da data do seu térmi- b) petições que venham instruídas com do-
no, sem qualquer interrupção por feriados ou cumentos;
dias sem expediente, sob pena de serem consi-
derados inexistentes. c) pedidos de liminares em tutela provisó-
ria, em mandado de segurança, mandado
§ 1º Nos atos não sujeitos a prazo, os origi- de injunção, habeas data, habeas corpus,
nais deverão ser entregues, necessariamen- ação direta de inconstitucionalidade, medi-
te, até cinco dias da data da recepção do da cautelar em ação direta de inconstitucio-
material, sob pena de serem considerados nalidade ou ação direta de constitucionali-
inexistentes. dade e reclamação;
§ 2º Não se aplicam ao prazo de cinco dias d) pedidos de efeito suspensivo ou anteci-
para a entrega dos originais as regras dos pação de tutela recursal em agravos de ins-
arts. 180, 183 e 229 do Código de Proces- trumento, homologação de acordos, desis-
so Civil. (Redação dada pela ER nº 01/2016 tência de ação ou de recurso e pedidos de
-DJe nº 1882 de 13/09/2016). preferência e de adiamento.
Art. 158. Quem fizer uso do sistema de trans- § 2º Ficam também excluídas deste sistema
missão fica responsável pela qualidade e fideli- as petições, inclusive recursais, dirigidas aos
dade do material transmitido e por sua entrega Tribunais Superiores (STJ e STF), aos Tribu-
ao órgão judiciário. nais das demais Unidades da Federação, as
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de competência da Justiça Federal, do Tra- tocolo, data e hora do registro, o que servirá
balho, Eleitoral e Militar Federal, bem como de comprovante para efeito de prazo.
as relativas a feitos administrativos.
§ 2º As petições serão recebidas exclusi-
§ 3º Não será autorizada a impressão de pe- vamente pelo site do Tribunal de Justiça
tição encaminhada por e-mail que contiver (www.tjpr.jus.br).
mais de dez laudas.
§ 3º As petições transmitidas depois das 18
Art. 160. O Sistema de Peticionamento Eletrô- horas serão recebidas e protocoladas no
nico (SPE) poderá ser utilizado por advogados primeiro dia útil imediato ao seu envio. (Re-
previamente credenciados pelo Centro de Pro- dação dada pela Res. 2/2011, publicada no
tocolo Judiciário Estadual. e-DJ 607, de 07/04/2011)
Art. 161. A petição será encaminhada em for- Art. 164. Além das sanções processuais acima
ma de anexo (attachment) à correspondência enumeradas, o uso inadequado do Sistema de
eletrônica (e-mail), em formato Word 6.0 ou em Peticionamento Eletrônico (SPE), que venha
versões posteriores. causar prejuízo ou ameaça de lesão ao direito
das partes e ao serviço judiciário, implicará res-
Parágrafo único. No início das mensagens ponsabilidade civil e criminal e imediato descre-
eletrônicas, deverão constar as seguintes denciamento do advogado.
expressões identificadoras: “transmissão
por e-mail, nome completo do advogado, Art. 165. A responsabilidade pela adequada
número da inscrição na OAB e assunto”, remessa das mensagens e sua tempestividade
bem como informações completas sobre o será inteiramente do remetente, não poden-
número dos autos, tipo ou espécie de ação do ser atribuída ao serviço judiciário eventu-
ou recurso, Tribunal, órgão julgador ou Re- al demora ou erros decorrentes da incorreta
lator. utilização da informática, ou provenientes das
eventualidades e instabilidades operacionais
Art. 162. A remessa dos originais será efetuada do sistema, nem servindo de escusa para o des-
na forma do art. 157 deste Regimento, deven- cumprimento dos prazos legais ou de sua ade-
do ser destacado, na primeira folha do referido quação regulamentar. (Redação dada pela ER nº
documento, que se trata de “documento origi- 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
nal já enviado por e-mail”, indicando a data do
envio da mensagem eletrônica e o número do
protocolo recebido.
Parágrafo único. A falta de remessa dos ori- CAPÍTULO VI
ginais tornará ineficaz e inválido o ato pro- DA CONSTITUIÇÃO DE
cessual praticado, sem prejuízo das sanções PROCURADORES PERANTE O
cominadas nos arts. 79 a 81 do Código de TRIBUNAL
Processo Civil. (Redação dada pela ER nº
01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016). Art. 166. As petições de juntada de procurações,
para atuar nos processos em tramitação no Tri-
Art. 163. O Centro de Protocolo Judiciário pro-
bunal, depois de protocoladas, serão encami-
moverá a conferência e a impressão do material
nhadas imediatamente ao órgão competente.
recebido e fará o imediato encaminhamento ao
setor competente. §1º As divisões, seções e setores, após ve-
rificação do andamento do processo a que
§1º O advogado receberá por e-mail, em até
se referir a procuração, no âmbito de sua
oito horas úteis após a protocolização da
competência, adotarão o seguinte procedi-
petição, a confirmação do número do pro-
mento:
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a) se os autos estiverem com vista à Procu- mento, se for o caso, para efeito de intimação
radoria-Geral de Justiça, reterão a petição das partes e publicação de acórdão.
para juntada na oportunidade da devolu-
ção; Art. 170. Quando se tratar de pedido de desis-
tência ou de petição que verse matéria a exi-
b) se os autos estiverem conclusos ao Re- gir pronta solução, o Departamento Judiciário,
lator, a petição aguardará na seção, para após despacho do Presidente ou do Relator,
oportuna juntada; requisitará os autos respectivos, para imediata
juntada e providências cabíveis.
c) se os autos estiverem em mesa para jul-
gamento, com pauta publicada em data an- Parágrafo único. As demais petições so-
terior à sua protocolização, o requerimento mente poderão ser juntadas aos autos,
será remetido ao Relator e se providenciará desde logo, quando decorrentes do cumpri-
a alteração da pauta interna; mento de despacho ou constituírem recur-
sos previstos no Regimento Interno e nas
d) se em mesa para julgamento, com pauta leis processuais.
publicada em data posterior à protocoliza-
ção, a petição será remetida ao relator para Art. 171 e incisos. (Revogado pela ER nº 01/2016
retificação e republicação da pauta, se for o – DJe nº 1882 de 13/09/2016 – o texto do dispo-
caso; sitivo foi inserido no art. 183-A)
e) se julgado o feito, o pedido será encami- Art. 172. A retirada dos autos da Seção, por
nhado à seção do órgão julgador, para jun- advogado (público, particular ou sociedade
tada antes da publicação do acórdão. de advogados), defensor público, membro do
Ministério Público ou pessoa credenciada por
§ 2º Em relação aos processos que indepen- qualquer destes, somente será permitida nos
dem de inclusão em pauta para julgamento, casos em que assim a lei dispuser e mediante
observar-se-á, conforme a fase em que se recibo, em livro de carga ou documento próprio,
encontrem, o disposto nas alíneas a, b e e com a discriminação da data para devolução no
do § 1º deste artigo. prazo do ato a ser praticado.
Art. 167. Se o requerimento for apresentado na § 1º Decorrido o prazo do parágrafo ante-
sessão de julgamento, o Secretário, após certi- rior, e intimado para devolução no prazo de
ficar a data do recebimento, encaminhá-lo-á ao três dias, perderá o advogado o direito à vis-
Protocolo, adotando-se o procedimento previs- ta fora da Secretaria ou Seção, e incidirá em
to na alínea e do § 1º do art. 166 deste Regi- multa correspondente à metade do salário
mento. mínimo.
Art. 168. Quando o advogado, na sessão de jul- § 2º Verificada a falta, o Relator ou Presi-
gamento, protestar pela apresentação oportuna dente do órgão colegiado comunicará o fato
de procuração, e a medida for deferida, o Secre- à Seção local da Ordem dos Advogados do
tário fará o registro na ata. Brasil para procedimento disciplinar e im-
Parágrafo único. Oferecida a procuração no posição da multa.
prazo legal, será encaminhada, depois de Art. 172-A. Sendo o prazo comum às partes, os
protocolizada, ao Departamento Judiciário, procuradores poderão retirar os autos somente
que observará o disposto na alínea e do §1º em conjunto ou mediante ajuste prévio, por pe-
do art. 166 deste Regimento. tição nos autos. (Incluído pela ER nº 01/2016 –
Art. 169. A juntada de nova procuração implica- DJe nº 1882 de 13/09/2016).
rá a retificação da autuação e da pauta de julga-
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§ 1º Em referida hipótese, é lícito ao pro- I – o nome das partes e seus números de
curador retirar os autos para obtenção de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou
cópias, pelo prazo de duas a seis horas, in- no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica,
dependentemente de ajuste e sem prejuízo além de endereço eletrônico, se houver;
da continuidade do prazo. (Incluído pela ER (Redação dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº
nº 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016). 1882 de 13/09/2016).
§ 2º O procurador perderá, no mesmo pro- II – os dados de seus advogados ou da so-
cesso, o direito a que se refere o parágrafo ciedade de advogados e respectivos núme-
anterior se não devolver os autos tempesti- ros de inscrição na Ordem dos Advogados
vamente, salvo se prorrogado o prazo pelo do Brasil, além de endereço eletrônico, se
Relator ou pelo Presidente do órgão cole- houver; (Redação dada pela ER nº 01/2016
giado; (Incluído pela ER nº 01/2016 – DJe nº – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
1882 de 13/09/2016).
III – a menção aos números dos recursos an-
§ 3º Publicada a pauta de julgamento, deve- teriormente interpostos no mesmo feito ou
-se observar as regras do art. 210, § 1º, des- em ações conexas; (Redação dada pela ER
te Regimento Interno. (Incluído pela ER nº nº 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
IV – a anotação de prioridade na tramitação
do processo ou procedimento e na execu-
ção dos atos e diligências judiciais quando
CAPÍTULO VII figurar como parte ou interveniente pessoa
com idade igual ou superior a sessenta anos
DO REGISTRO E DA CLASSIFICAÇÃO
ou portadora de doença grave, assim com-
DOS FEITOS preendida qualquer das enumeradas no art.
6º, inciso XIV, da Lei nº 7.713, de 22 de de-
Art. 173. As petições e os processos serão regis-
zembro de 1988; (Redação dada pela ER nº
trados, no protocolo da Secretaria do Tribunal,
01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
no mesmo dia do recebimento
§ 4º O interessado, para obtenção da prio-
§ 1º O registro dos processos, no Departa-
ridade a que alude o inciso IV, do § 3º, fará
mento Judiciário, far-se-á, após verificação
prova de sua condição e requererá o benefí-
de competência, em numeração sequencial
cio ao Relator, quando já distribuído o feito.
contínua, independentemente de classe,
(Redação dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº
observada a ordem de apresentação.
1882 de 13/09/2016).
§ 2º Quando o setor competente verificar
§ 5º Se antes da distribuição do feito ou na
tratar-se de feito da competência de outro
fase de recursos aos Tribunais Superiores,
Tribunal ou Juízo, providenciará seu enca-
o requerimento do benefício do inciso IV
minhamento ao 1º Vice-Presidente para de-
do § 3º será dirigido ao 1º Vice-Presidente;
cisão.
(Redação dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº
§ 3º Deverão integrar o registro, entre ou- 1882 de 13/09/2016).
tros, os dados referentes ao número do
§ 6º Se já deferido o benefício em primeiro
protocolo, origem, tipo e número da ação
grau de jurisdição, será dispensável renová-
originária e classe do processo, conforme o
-lo, cabendo ao respectivo serviço provi-
disposto no art. 195 deste Regimento, e ain-
denciar a anotação no registro e autuação.
da: (Redação dada pela ER nº 01/2016 – DJe
nº 1882 de 13/09/2016). § 7º Se o órgão julgador decidir conhecer de
um recurso por outro, far-se-á a alteração
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horas, exceto nos feriados nacionais, esta- responsável pela sua não divulgação a ter-
duais e do Município de Curitiba, bem como ceiros.
nos dias em que, mediante divulgação, não
houver expediente. § 2º O usuário que divulgar indevidamente
a terceiros o seu nome de usuário e senha
Art. 176. As edições serão assinadas digitalmen- será responsabilizado pelo conteúdo da ma-
te, com certificação por Autoridade de Certifica- téria que venha a ser publicada.
ção credenciada, atendendo aos requisitos de
autenticidade, integridade, validade jurídica e Art. 181. Nos dias em que houver expediente
interoperabilidade da Infraestrutura de Chaves no Tribunal de Justiça, o Sistema Informatizado
Públicas Brasileira (ICP-Brasil). selecionará às 16 horas todas as matérias que
se encontrarem aprovadas e consolidará o do-
Art. 177. Considera-se como data da publicação cumento que originará a nova edição do Diário
o primeiro dia útil seguinte ao da veiculação da da Justiça Eletrônico. (Redação dada pela Res.
informação no Diário da Justiça Eletrônico. 2/2011, publicada no e-DJ 607, de 07/04/2011)
§1º Os prazos processuais, para o Tribunal § 1º Até às 15h59min, os aprovadores po-
de Justiça e para todas as comarcas, terão derão desaprovar as matérias já aprovadas,
início no primeiro dia útil subsequente ao as quais não serão incluídas no documen-
considerado como data da publicação. to que originará a nova edição do Diário
da Justiça Eletrônico. (Redação dada pela
§ 2º Aplica-se o disposto no caput deste ar- Res. 2/2011, publicada no e-DJ 607, de
tigo ainda que a veiculação da informação 07/04/2011)
no Diário da Justiça Eletrônico tenha ocorri-
do em dia de feriado municipal. § 2º Entre às 17 e às 19 horas, o publica-
dor ou seu substituto deverá examinar o
Art. 178. Os editais serão veiculados gratuita- documento consolidado e providenciar a
mente, sem prejuízo da publicação pela impren- sua assinatura digital. (Redação dada pela
sa local, quando exigida pela legislação proces- Res. 2/2011, publicada no e-DJ 607, de
sual. 07/04/2011)
Parágrafo único. Quando houver necessi- § 3º O Diário da Justiça Eletrônico, depois
dade de publicação pela imprensa local, o de assinado digitalmente, será veiculado na
prazo será contado com base na publicação rede mundial de computadores, na forma
impressa, obedecendo-se às respectivas do art. 175 e seu parágrafo único deste Re-
normas processuais. gimento.
Art. 179. Serão aceitas para publicação apenas Art. 182. Após a assinatura digital do Diário da
as matérias encaminhadas por intermédio do Justiça Eletrônico pelo publicador ou por seu
sistema informatizado para o Diário da Justiça substituto, o documento não poderá sofrer mo-
Eletrônico (DJ-e), desenvolvido pelo Departa- dificações ou supressões.
mento de Informática do Tribunal e com a uti-
lização dos padrões de formatação contidos no § 1º Eventuais retificações de documentos
respectivo sistema. deverão constar de nova publicação.
Art. 180. Para cada nível de acesso (redator, § 2º Ao Departamento de Informática do
aprovador e publicador) será realizado cadastro Tribunal incumbe zelar pelo pleno funciona-
de login (nome de usuário e senha). mento do Sistema Informatizado e pela ma-
nutenção permanente de cópia de seguran-
§1º O nome de usuário e a senha são pes- ça, para arquivamento de todos os Diários
soais e intransferíveis, ficando o usuário
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TÍTULO II Art. 189. O preparo será efetuado por meio de
guia à unidade arrecadadora competente, a
Do Preparo, da Deserção qual deverá ser juntada aos autos.
e da Distribuição Art. 190. A gratuidade da justiça perante o Tri-
bunal será apreciada pelo Relator e, quando já
concedida em primeiro grau de jurisdição, será
anotada na autuação. (Redação dada pela ER nº
CAPÍTULO I 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
DO PREPARO
Art. 191. Independem de preparo:
Art. 186. Quando da distribuição de quaisquer I – as remessas necessárias e os recursos in-
processos de competência originária sem os terpostos pelo Ministério Público, pela De-
comprovantes do pagamento da taxa judiciária fensoria Pública, pela União, pelo Estado e
e das custas e sem o instrumento procuratório pelos Municípios e respectivas autarquias,
conferido a advogado ou sociedade de advoga- assim como as ações por estes intentadas;
dos devidamente habilitados, salvo nas hipóte- (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº
ses previstas no art. 287, parágrafo único, do 1882 de 13/09/2016).
Código de Processo Civil, será certificado, com o
encaminhamento dos autos ao Relator respec- II – os processos e recursos previstos no Es-
tivo. (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº tatuto da Criança e do Adolescente;
1882 de 13/09/2016).
III – os conflitos e reclamações de compe-
Parágrafo único. Existindo pedido de justi- tência e as exceções de impedimento e
ça gratuita, o processo originário ou o re- de suspeição; (Redação dada pela ER nº
curso será distribuído independentemente 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
de preparo, para posterior apreciação pelo
IV – os habeas corpus, os habeas data e os
Relator. (Redação dada pela ER nº 01/2016
processos criminais, salvo os iniciados me-
-DJe nº 1882 de 13/09/2016).
diante queixa;
Art. 187. O preparo, que compreende todos os
V – as ações diretas de inconstitucionalida-
atos do processo, inclusive porte de remessa e
de e declaratórias de constitucionalidade,
de retorno, far-se-á: (Redação dada pela ER nº
as reclamações e os pedidos de interven-
01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
ção;
I – dos recursos de primeiro grau de juris-
VI – os embargos de declaração, os agravos
dição, nos termos do art. 1.007 e seguintes
internos e os agravos regimentais; (Redação
do CPC; (Redação dada pela ER nº 01/2016
dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de
-DJe nº 1882 de 13/09/2016).
13/09/2016).
II – dos processos de competência originá-
VII – os processos em que o autor ou o
ria, do agravo de instrumento e dos recur-
recorrente gozem do benefício da gratui-
sos aos Tribunais Superiores, no Tribunal de
dade da justiça; (Redação dada pela ER nº
Justiça, na forma prevista na legislação pro-
01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
cessual e nas leis especiais.
VIII – os recursos interpostos por testamen-
Art. 188. No mandado de segurança, quando
teiro e inventariante dativos, inventariante
indicados os litisconsortes passivos, o preparo
judicial e curador especial;
incluirá as cartas de ordem e as precatórias a se-
rem expedidas. IX – os processos e requerimentos adminis-
trativos.
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I – o número e o tipo do processo; (Redação buídos por classe, com designação distinta, a
dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de saber:
13/09/2016).
I – no Cível:
II – os nomes das partes e seus números de
inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou a) habeas corpus;
no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, b) mandado de segurança;
além de endereço eletrônico, se houver;
(Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº c) habeas data;
1882 de 13/09/2016).
d) mandado de injunção;
III – os dados dos advogados ou da socieda-
e) conflito de competência;
de de advogados e respectivos números de
inscrição na Ordem dos Advogados do Bra- f) agravo de instrumento;
sil, além de endereço eletrônico, se houver;
(Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº g) ação rescisória;
1882 de 13/09/2016). h) embargos à execução;
IV – o órgão julgador; (Redação dada pela ER i) correição parcial;
nº 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
j) apelação;
V – o nome do Relator e o do Revisor em
processos criminais, se houver; (Redação k) remessa necessária; (Redação dada pela
dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
13/09/2016).
l) medida cautelar preparatória;
VI – a data do sorteio; (Redação dada pela
m) arguição de impedimento ou de suspei-
ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
ção; (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe
VII – menção aos números dos recursos an- nº 1882 de 13/09/2016).
teriormente interpostos no mesmo feito ou
n) pedido de intervenção;
em ações conexas; (Redação dada pela ER
nº 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016). o) ação direta de inconstitucionalidade;
VIII – as observações relativas à distribui- p) ação declaratória de constitucionalidade.
ção por prevenção, dependência, sucessão
ou outra causa; (Redação dada pela ER nº q) pedido de concessão de efeito suspensi-
01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016). vo em apelação; (Redação dada pela ER nº
01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
IX – anotações de prioridade na tramitação
do processo ou procedimento e na execu- r) pedido de tutela provisória incidental;
ção dos atos e diligências judiciais quando (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº
figurar como parte ou interveniente pessoa 1882 de 13/09/2016).
com idade igual ou superior a sessenta anos s) incidente de assunção de competência;
ou portadora de doença grave, assim com- (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº
preendida qualquer das enumeradas no art. 1882 de 13/09/2016).
6º, inciso XIV, da Lei nº 7.713, de 22 de de-
zembro de 1988. t) incidente de resolução de demandas re-
petitivas. (Redação dada pela ER nº 01/2016
Art. 195. Os feitos, numerados segundo a or- -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
dem em que forem apresentados, serão distri-
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§ 1º Serão distribuídos também ao mes- acórdão, salvo quando se tratar de agravo
mo Relator os recursos interpostos con- interno ou regimental. (Redação dada pela
tra decisões prolatadas em ações conexas, ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
acessórias e reunidas por continência, sem
prejuízo à regra do § 3º do art. 55 do Có- § 8º O Relator dos recursos oriundos de
digo de Processo Civil, o que poderá ser re- decisões proferidas no processo de conhe-
conhecido, de ofício ou a requerimento da cimento da ação civil pública coletiva não
parte, pelo relator, devendo a reunião nesta ficará prevento para os recursos interpostos
hipótese se operar junto ao primeiro recur- contra as decisões prolatadas nas execu-
so distribuído. (Redação dada pela ER nº ções individuais da sentença condenatória
01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016). genérica, devendo igual procedimento ser
adotado em relação à recuperação de em-
§ 2º A distribuição de medida cautelar ou presa e as posteriores habilitações de cré-
assecuratória de natureza penal, de re- dito; a prevenção somente ocorrerá se os
presentação criminal, de pedido de provi- recursos forem interpostos contra decisões
dência, de inquérito, de notícia crime, de prolatadas no mesmo processo.
queixa e de ação penal, bem como a reali-
zada para efeito de concessão de fiança ou § 9º Em caso de dúvida, por ocasião da dis-
de decretação de prisão preventiva ou de tribuição, os autos serão remetidos, com as
qualquer diligência anterior à denúncia ou informações necessárias, à decisão do 1.º
queixa, prevenirá a da ação penal. (Redação Vice-Presidente, à qual estará vinculado o
dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de Relator e o órgão julgador. (Redação dada
13/09/2016). pela Res. nº 18, publicada no e-DJ nº 1487
de 15/01/2015)
§ 3º Alterada a competência do órgão fra-
cionário pela classificação realizada na de- § 10. Nas hipóteses, se o relator, segundo
núncia, observar-se-á a competência da a sua interpretação, não concordar com a
matéria de sua especialização prevista nes- distribuição, apresentará as respectivas ra-
te Regimento. zões e encaminhará os autos ao exame do
1º Vice-Presidente, a cuja decisão estarão
§ 4º No afastamento do Relator, far-se-á a vinculados tanto o desembargador que en-
distribuição ao Juiz de Direito Substituto em caminhou quanto aquele que receber o
Segundo Grau convocado para substituí-lo; processo, assim como o órgão julgador. (Re-
cessada a convocação, ao titular. dação dada pela Res. nº 18, publicada no
e-DJ nº 1487 de 15/01/2015)
§ 5º Se o Relator deixar o Tribunal ou trans-
ferir-se de Câmara, a prevenção será ainda § 11. A prevenção, se não for reconhecida
do órgão julgador, e o feito será distribuído de ofício, poderá ser arguida por qualquer
ao seu sucessor. das partes ou pelo Órgão do Ministério Pú-
blico, até o início do julgamento.
§ 6º Serão também distribuídas ao mesmo
órgão julgador as ações oriundas de outra, § 12. A distribuição de processos que inde-
julgada ou em curso, as conexas, as aces- pendam de sorteio será efetuada na forma
sórias e as que tenham de ser reunidas por prevista no § 3º deste artigo.
continência quando houver desistência e o
pedido for reiterado, mesmo que em litis- Art. 198. Nos embargos infringentes e de nuli-
consórcio com outros autores, bem como dade em matéria criminal, nas ações rescisórias,
as acessórias de outras em andamento. nas revisões criminais e nos recursos de deci-
sões administrativas de competência do Órgão
§ 7º Vencido o Relator, a prevenção recairá Especial, não se fará a distribuição, como Relator
no Desembargador designado para lavrar o e Revisor em processos criminais, sempre que
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possível, a Desembargador que tenha participa- I – relatar os processos que lhe forem dis-
do de julgamento anterior. (Redação dada pela tribuídos, no prazo legal, e lavrar o acórdão,
ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016). salvo se for vencido;
Art. 199. Vago o cargo de Desembargador, serão II – decidir os incidentes que não dependem
distribuídos a quem preenchê-lo, independen- de acórdão e executar as diligências neces-
temente de sorteio e do órgão fracionário que sárias ao julgamento;
vier a ocupar, os feitos pendentes de julgamen-
to distribuídos ao Desembargador que deixou III – presidir todos os atos do processo, in-
o Tribunal e ao Juiz de Direito Substituto em clusive os da execução de acórdãos profe-
Segundo Grau designado para responder pelo ridos em feitos de competência originária,
cargo vago, preservada, nessa última hipótese, salvo os que se realizarem em sessão;
a vinculação prevista no Capítulo III do Título III (...)
deste Regimento.
XVII – expedir ordem de prisão ou de remo-
§ 1º Se o cargo vago for provido por Juiz que ção;
exercia a substituição em segundo grau, fi-
cará ele vinculado ao número de feitos que XVIII – expedir ordem de soltura;
lhe foram distribuídos no período de subs- (...)
tituição ou designação para responder por
cargo vago, observado o disposto no Capí- XL – decidir o incidente de desconsideração
tulo III do Título III deste Regimento. de personalidade jurídica, quando instaura-
do originariamente perante este Tribunal,
§ 2º Na ocorrência de vaga, o Presidente do podendo delegar atos não decisórios a Juiz
Tribunal designará imediatamente Juiz de de primeiro grau;
Direito Substituto em Segundo Grau para
responder pelo cargo. XLI – deliberar a respeito de questão su-
perveniente à interposição do recurso, ou
matéria apreciável de ofício ainda não exa-
LIVRO III minada e que deve ser considerada por oca-
sião do julgamento, intimando-se as partes
para que se manifestem, no prazo de cinco
dias, nos termos dos arts. 10 e 933 do Códi-
TÍTULO III go de Processo Civil.
Do Relator, do Revisor em Processos Art. 201. Terminada a instrução, o Relator, a
Criminais, da Vinculação e quem os autos serão conclusos, mandará pre-
Restituição de Processos encher as lacunas porventura existentes no
processo e, em seguida, se for o caso de: (Re-
(Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe
dação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de
nº 1882 de 13/09/2016).
13/09/2016).
I – habeas corpus e recurso de habeas cor-
pus, havendo requerimento do advogado
CAPÍTULO I do impetrante para a sua intimação da data
DO RELATOR do julgamento, agravo de execução, man-
dado de segurança, recurso crime e outros
Art. 200. Compete ao Relator: processos que não dependem do visto do
Revisor em processo criminal, lançará seu
visto e pedirá dia para julgamento; (Reda-
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ção dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 Art. 204. Há revisão nos seguintes processos de
de 13/09/2016). Ação Penal:
II – habeas corpus e recurso de habeas cor- I – apelação criminal em que a lei comine
pus, não incluídos no inciso anterior, correi- pena de reclusão;
ção parcial, carta testemunhável, lançará
seu visto e ordenará a colocação em mesa II – revisão criminal; (Redação dada pela ER
para julgamento, sem nenhuma formalida- nº 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
de; (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe III – embargos infringentes e de nulidade.
nº 1882 de 13/09/2016). (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº
III – na apelação criminal interposto em 1882 de 13/09/2016).
processo a que a lei comine pena de re- § 1º Nos casos acima, na discussão e vota-
clusão, na revisão criminal, nos embargos ção da causa, o Revisor fará a exposição do
infringentes e de nulidade, fará o relatório seu voto após ser pronunciado o voto do
escrito e passará os autos ao Revisor. (Reda- Relator e, caso exista divergência entre es-
ção dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 ses votos, a discussão será reiniciada com
de 13/09/2016). preferência à manifestação do Relator, se-
IV – nos Recursos Cíveis e ações cíveis de guindo-se a do Revisor, e, posteriormente,
competência originária, superada a possi- será aberta a discussão para os demais jul-
bilidade de proferir voto em mesa na ses- gadores do quórum. (Redação dada pela ER
são de julgamento, no caso dos embargos nº 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
de declaração, pedirá a inclusão em pauta, § 2º Pronunciado o último voto do julgador
observadas as prioridades legais e a, prefe- a intervir na discussão, poderão o Relator
rencial, ordem cronológica de julgamento. e o Revisor usar da palavra para sustentar
(Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº ou modificar suas conclusões. (Redação
1882 de 13/09/2016). dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de
13/09/2016).
Art. 205. O prazo para o exame do recurso cí-
CAPÍTULO II vel é de trinta dias, cabendo ao Relator elaborar
DO REVISOR o voto e devolver os autos à Secretaria. (Reda-
ção dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de
Art. 202. Será Revisor, nas hipóteses legais, o 13/09/2016).
Desembargador de antiguidade imediata à do
§ 1º No recurso de agravo de instrumen-
Relator; se o Relator for o mais moderno, seu
to, para o exame da concessão do efeito
Revisor será o mais antigo. (Redação dada pela
suspensivo ao recurso, ou atribuir a ante-
ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
cipação total ou parcial da tutela, o prazo
Art. 203. Compete ao Revisor: é de cinco dias. (Redação dada pela ER nº
01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
I – sugerir ao Relator medidas ordinatórias
do processo que tenham sido omitidas ou § 2º Nos recursos criminais, salvo disposi-
surgidas após o relatório; ção diversa em lei penal, os prazos para o
Relator e o Revisor são de dez dias, tendo
II – confirmar, completar ou retificar o rela- o Procurador de Justiça o mesmo prazo.
tório; (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº
III – pedir dia para julgamento. 1882 de 13/09/2016).
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§ 3º Nos recursos em sentido estrito, com tos vinculados, o disposto nos arts. 51 e 52
exceção do habeas corpus, e nas apelações deste Regimento.
interpostas das sentenças em processo de
contravenção ou de crime a que a lei comi- § 2º Respeitado o número de feitos previsto
ne pena de detenção, os autos irão imedia- no § 1º deste artigo, o Juiz de Direito Subs-
tamente com vista ao Procurador-Geral de tituto em Segundo Grau convocado não fi-
Justiça pelo prazo de cinco dias, e, em segui- cará vinculado às ações rescisórias, revisões
da, por igual prazo, ao Relator, que pedirá a criminais, ação penal originária e procedi-
designação de dia para julgamento. mentos pré-processuais que lhe forem dis-
tribuídos no período da substituição.
Art. 206. Salvo disposição em contrário, os ser-
vidores do Tribunal terão o prazo de quarenta e Art. 209. O Presidente, os Vice-Presidentes, o
oito horas para os atos do processo. Corregedor-Geral da Justiça e o Corregedor dei-
xarão de intervir no julgamento dos feitos em
que figuram como Relator ou Revisor, mesmo
quando apuserem seu visto antes da assunção
CAPÍTULO III do cargo respectivo.
DA VINCULAÇÃO E DA
RESTITUIÇÃO DE PROCESSOS TÍTULO IV
Art. 207. Os autos, após o sorteio, serão enca-
minhados ao gabinete do Relator, imediatamen- Do Julgamento
te, mediante termo de conclusão datado e assi-
nado pelo servidor responsável.
§ 1º A remessa dos autos à Seção de Pau- CAPÍTULO I
ta, com o devido Relatório, nos processos DA PUBLICAÇÃO E DA
cíveis, pressupõe ordem do Relator para a
inclusão do feito em pauta de julgamento. PAUTA DE JULGAMENTO
§ 2º O julgamento que tiver sido iniciado Art. 210. Salvo as exceções previstas no art.
prosseguirá, computando-se os votos já 201, I, II e IV deste Regimento, os feitos serão
proferidos, ainda que o Desembargador julgados mediante inclusão em pauta, cuja pu-
eventualmente afastado seja o Relator. blicação deverá ser efetivada pelo menos cinco
dias antes da data da sessão de julgamento. (Re-
§ 3º Somente quando indispensável para dação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de
decidir nova questão, surgida na continua- 13/09/2016).
ção do julgamento, será dado substituto ao
ausente, cujo voto se computará exclusiva- § 1º Às partes será permitida vista dos au-
mente em relação a essa questão. tos junto à Secretaria após a publicação da
pauta de julgamento, vedada a realização
Art. 208. O Desembargador, ou o Juiz de Direito de carga, exceto para fins de extração de có-
Substituto em Segundo Grau convocado, que ti- pias na forma do art. 107, § 3º, do Código
ver lançado visto no processo ou proferido voto, de Processo Civil; (Redação dada pela ER nº
como Relator, ou Revisor nos recursos criminais, 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
fica vinculado ao respectivo julgamento, den-
tro dos prazos legais. (Redação dada pela ER nº § 2º No caso do agravo de instrumento o
01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016). Relator solicitará dia para julgamento em
prazo não superior a um mês da intimação
§ 1º Ao Juiz de Direito Substituto em Segun-
do Grau aplica-se, quanto ao número de fei-
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do Agravado; (Redação dada pela ER nº tenham seu julgamento interrompido ou adia-
01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016). do, seja em razão de pedido de vista nos pra-
zos legais, seja pela superveniência de férias,
§ 3º Não ocorrendo a retratação do Rela- licenças e suspensão do expediente forense, ou
tor, em razão de agravo interno interposto outro motivo ponderável que determine o adia-
contra sua decisão, o julgamento deverá mento, somente serão julgados mediante nova
ser efetuado pelo colegiado mediante a in- publicação.
clusão em pauta; (Redação dada pela ER nº
01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016). Art. 215. As pautas de julgamento serão afi-
xadas, na entrada da sala em que se realizar a
§ 4º Não sendo possível ao Relator apre- sessão de julgamento, trinta minutos antes do
sentar os embargos de declaração para jul- início, e encaminhadas aos Desembargadores e
gamento na sessão subsequente e proferir Juízes integrantes do quórum com antecedência
seu voto, deverá ser incluído em pauta au- mínima três dias.
tomaticamente. (Redação dada pela ER nº
01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016). Parágrafo único. Presentes todos os advo-
gados das partes, não obstará o julgamento
Art. 211. A pauta de julgamento conterá todos nenhum defeito, omissão ou intempestivi-
os processos em condições de julgamento na dade na publicação da pauta em face deter-
sessão, iniciando-se pelos adiados anteriormen- minado processo.
te. (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº
1882 de 13/09/2016). Art. 216. Quando houver substituição do Rela-
tor ou do Revisor, nos casos de afastamento ou
Parágrafo único. O adiamento do julgamen- vacância, bem como na hipótese dos arts. 48 e
to de algum processo, com a expressa de- 209 deste Regimento e, também, sendo inviável
liberação na ata da sessão e sua inclusão a convocação de que trata o art. 940, § 2º, do
na primeira sessão subsequente, em pauta Código de Processo Civil, o julgamento somente
complementar, independe de nova publica- será retomado com a devida publicação de pau-
ção no Diário de Justiça Eletrônico. (Reda- ta. (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº
ção dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 1882 de 13/09/2016).
de 13/09/2016).
Art. 217. A pauta de julgamento identificará o
Art. 212. Para cada sessão será elaborada uma feito a ser julgado, mencionará o nome das par-
pauta de julgamento, observada a antiguidade tes, sua posição no processo e os respectivos
dos feitos dentro da mesma classe. advogados, o Relator e, quando for o caso, o Re-
Parágrafo único. A antiguidade do feito será visor.
contada da data do recebimento do proces- Art. 218. Os processos incluídos na pauta obe-
so no Tribunal, observando-se o contido no decerão à seguinte ordem de preferência:
art. 1.045, § 5º, das disposições transitó-
rias do Código de Processo Civil. (Redação I – Cíveis:
dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de
13/09/2016). a) habeas corpus;
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§ 2º Em qualquer processo, as partes pode- mara vinculada ao julgamento; (Redação
rão fornecer cópias de suas razões para dis- dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de
tribuição aos vogais. 13/09/2016).
Art. 219-A. Fica instituído o sistema de gravação II – tratar-se de feitos em que a extinção
de áudio e vídeo das salas de sessão de julga- do direito ou a prescrição forem iminentes,
mento deste Tribunal de Justiça. (Incluído pela consoante indicação do Relator; (Redação
Res. 30/2015, do Tribunal Pleno, publicada no dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de
e-DJ n. 1701, de 30/11/2015) 13/09/2016).
§ 1º Compete ao Secretário da Sessão a III – quando couber sustentação oral ou
operacionalização do sistema, incluindo sua tiver sido manifestado interesse no julga-
disponibilização na rede mundial de com- mento presencial; (Redação dada pela ER nº
putadores, observadas as cautelas quan- 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
to às sessões sigilosas. (Incluído pela Res.
30/2015, do Tribunal Pleno, publicada no IV – Após julgado o feito, haja outros em
e-DJ n. 1701, de 30/11/2015) idêntica situação. (Redação dada pela ER nº
01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
§ 2º O Presidente do Tribunal de Justiça
expedirá ato normativo regulamentando § 1º Atendidas as preferências já deferidas,
a implantação do sistema previsto neste serão julgados após os feitos cujos advo-
artigo. (Incluído pela Res. 30/2015, do Tri- gados manifestaram pedido de sustenta-
bunal Pleno, publicada no e-DJ n. 1701, de ção oral estiverem presentes, observada a
30/11/2015) ordem dos requerimentos de inscrição na
pauta do dia, com prioridade às advogadas
gestantes e aos advogados idosos. (Redação
dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de
CAPÍTULO II 13/09/2016).
DA ORDEM DOS JULGAMENTOS § 2º A seguir, serão examinados os feitos,
com manifestação apenas de interesse pre-
Art. 220. Os julgamentos obedecerão à seguinte sencial no julgamento, que tenha sido for-
ordem: mulado por advogado, estagiário ou por
I – os habeas corpus levados em mesa; qualquer um dos recorrentes, observada
a ordem dos requerimentos. (Redação
II – os processos constantes da pauta, ini- dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de
ciando-se por aqueles que tenham sido 13/09/2016).
adiados em razão dos pedidos de vista na
sessão anterior; (Redação dada pela ER nº § 3º O requerimento para sustentação oral,
01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016). por meio de videoconferência ou outro
meio similar, por advogado com domicílio
III – os processos que independem de pu- profissional diverso da sede deste Tribu-
blicação. nal, deverá ser formulado até o dia ante-
rior ao da sessão. (Redação dada pela ER nº
Art. 221. A ordem da pauta de julgamento po-
01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
derá ser alterada nos seguintes casos: (Reda-
ção dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de § 4º O Tribunal de Justiça regulamentará a
13/09/2016). utilização deste meio tecnológico, aplican-
do-se tal utilização quando o recurso estiver
I – se o Relator ou o Revisor deva se retirar
disponível no Tribunal e no local de origem.
ou se afastar da sessão, ou quando tenha
comparecido Desembargador de outra Câ-
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Art. 226. Obedecida a ordem processual e o res- constitucionalidade, dar-se-á conforme o
pectivo requerimento de inscrição na pauta do art. 984, inc. II, letras a e b, e §1º, do Código
dia, as partes, por seus advogados poderão sus- de Processo Civil e as disposições deste Re-
tentar oralmente suas conclusões, nos seguin- gimento;
tes prazos improrrogáveis: (Redação dada pela
ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016). § 4º Ressalvada a disposição legal em con-
trário no Código de Processo Civil e no Có-
I – quinze minutos, para cada parte, por digo de Processo Penal, não haverá susten-
seu advogado, e, se houver litisconsortes tação oral nos julgamentos de embargos
ou terceiros intervenientes que não estive- declaratórios, incidente de suspeição ou
rem representados pelo mesmo advogado, impedimento, conflito de competência,
o prazo será concedido em dobro e dividi- correição parcial, carta testemunhável, ar-
do, igualmente entre os do mesmo grupo, quivamento de inquérito ou representação
salvo convenção em contrário; (Redação criminal.
dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de
13/09/2016). Art. 226-A. O advogado, em seguida à susten-
tação oral, poderá pedir a juntada aos autos do
II – quinze minutos, nas apelações criminais esquema do resumo da defesa, bem como pe-
interpostas em processos a que a lei comine dir a palavra, pela ordem, durante o julgamento,
pena de reclusão, nos habeas corpus e nas para, mediante intervenção sumária, esclarecer
revisões criminais; cada corréu, apelante e equívoco ou dúvida surgida em relação a fatos,
apelado, terá o prazo por inteiro, salvo se o documentos ou afirmações que possam influir
advogado for comum, caso em que o prazo no julgamento, ou para indicar que determina-
será concedido em dobro; o assistente terá, da questão suscitada na sessão não foi submeti-
ainda, o restante do prazo eventualmente da ao contraditório, requerendo a aplicação do
deixado pelo órgão assistido; art. 933, § 1, do Código de Processo Civil.
III – dez minutos, em feitos criminais não § 1º No caso da última parte do caput des-
compreendidos no inciso anterior e nos re- te artigo, o pedido de palavra, pela ordem,
cursos em matéria falimentar. será dirigido ao Presidente, e o advogado só
ficará autorizado a falar depois de consulta-
§ 1º Será admitida sustentação oral na ape- do o Relator e se este, expressamente, con-
lação cível, na ação rescisória, no mandado cordar em ouvir a observação.
de segurança, na reclamação e no agravo de
instrumento interposto contra decisão in- Art. 227. Sempre que houver interesse público,
terlocutória que resolva parcialmente o mé- o Procurador-Geral e os Procuradores de Justiça
rito, ou verse sobre a tutela provisória de poderão intervir no julgamento e participar dos
urgência ou evidência, bem como no agravo debates, manifestando-se após a sustentação
de instrumento que julgue a liquidação da das partes e nos mesmos prazos estabelecidos
sentença. para estas.
§ 2º Nos processos de competência originá- Parágrafo único. Em se tratando de recurso
ria, caberá sustentação oral no agravo inter- interposto ou de causa proposta pelo Minis-
no que vier a ser interposto, em relação à tério Público, em qualquer instância, o Pro-
decisão que extinga o mandado de seguran- curador-Geral e os Procuradores de Justiça
ça, a ação rescisória e a reclamação; falarão antes do advogado do recorrido ou
do réu.
§ 3º A sustentação oral no julgamento do
Incidente de Resolução de Demandas Repe- Art. 228. Os representantes do Ministério Públi-
titivas, do Incidente de Assunção de Com- co e os advogados, quando no uso da palavra,
petência e do Incidente de Arguição de In- não poderão ser aparteados.
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Art. 229. Ao faltarem dois minutos para a expi- § 1º O integrante do colegiado julgador, no
ração do prazo da sustentação oral, o Presiden- Colendo Tribunal Pleno, do Órgão Especial,
te comunicará o fato ao orador. da Seção Cível e da Seção Criminal, poderá
pedir vista dos autos, que serão apresenta-
Parágrafo único. Se houver desobediência, dos, para julgamento, na sessão seguinte
o Presidente fará soar a campainha e in- ao término do prazo de dez dias, contados
terromperá o discurso; se a desobediência da data em que os recebeu, ainda que te-
aliar-se a qualquer palavra ou gesto des- nha deixado de integrá-lo ou que dele es-
respeitoso do ocupante da tribuna, o Presi- teja afastado, nas hipóteses autorizadas
dente determinará sua imediata retirada da neste Regimento. (Redação dada pela ER nº
sala de sessão, sem prejuízo de outras san- 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
ções legais.
§ 2º O pedido de vista não impede os que
Art. 230. O Presidente chamará à ordem o re- se sintam aptos a votar de adiantarem seus
presentante do Ministério Público ou o advoga- votos.
do quando qualquer deles se utilizar do tema
destinado à sustentação oral da causa para dis- Art. 232. O órgão julgador poderá converter o
correr sobre assuntos impertinentes ou cons- julgamento em diligência para esclarecimentos,
trangedores para o Tribunal, ou quando fizer correção de vício sanável ou produção de pro-
uso de linguagem inconveniente ou insultuosa. vas. (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº
1882 de 13/09/2016).
§ 1º Se houver desobediência, o Presidente
cassará a palavra do orador e terá a faculda- § 1º Reconhecida a necessidade de produ-
de, conforme o caso, de tomar as providên- ção de prova, o Relator converterá o julga-
cias referidas no parágrafo único do art. 229 mento em diligência, que se realizará no
deste Regimento. Tribunal ou em primeiro grau de Jurisdi-
ção, decidindo-se o recurso após a conclu-
§ 2º Não se reputa impertinente a crítica são da instrução. (Redação dada pela ER nº
elevada à lei ou ao sistema da organização 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
judiciária vigente, nem injuriosa a simples
denúncia, em linguagem comedida, de fa- § 2º Poderá o órgão julgador, por maioria
tos que, no entendimento do orador, pos- de votos, vencido o relator que não admita
sam ter prejudicado o reconhecimento do a conversão em diligência, determinar que
direito ou influído ruinosamente no desen- se produza prova necessária, convertendo o
volvimento normal do processo. feito em diligência. (Redação dada pela ER
nº 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
Art. 233. No caso de nova questão abordada,
CAPÍTULO IV ou ocorrência de fato superveniente constatado
durante a sessão de julgamento, bem como a
DA DISCUSSÃO E DA
verificação de questão preliminar ou prejudicial
VOTAÇÃO DA CAUSA ainda não examinada, o julgamento deverá ser
suspenso, afim de que as partes se manifestem
Art. 231. Em qualquer fase do julgamento, seja
especificadamente.
questão jurisdicional ou administrativa, poste-
rior ao relatório ou à sustentação oral, poderão § 1º Se a constatação se der em vista dos
os Desembargadores pedir esclarecimentos so- autos por algum dos julgadores, caberá ao
bre fatos e circunstâncias pertinentes à matéria Juiz que a solicitou encaminhar ao Relator
em debate. para adotar as providências necessárias à
intimação das partes, e, posteriormente,
solicitará novamente a inclusão em pauta
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com a submissão integral da nova questão que for incluído. (Redação dada pela ER nº
aos julgadores. 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
§ 2º O Relator poderá requerer o adiamento Art. 234-A. Considerando a previsão do art.
para a sessão seguinte quando não se sentir 940, § 2º, do Código de Processo Civil, se, após
habilitado para proferir julgamento, seja em a requisição dos autos, o Desembargador ou o
decorrência da sustentação oral, seja por Juiz que pediu vista ainda não se sentir habili-
motivo relevante suscitado nos debates, fi- tado a votar, será convocado, pelo Presidente
cando, desde logo, os interessados que es- do respectivo órgão julgador, o Desembargador
tiverem presentes intimados da nova pauta vogal que o suceder na ordem decrescente de
de julgamento, ordinária ou complementar. antiguidade no órgão julgador. (Incluído pela ER
nº 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
Art. 234. Encerrada a sustentação oral, e estan-
do o feito apto ao julgamento, o Presidente, em § 1º Na substituição do Desembargador
seguida, concederá a palavra ao Relator para mais moderno no órgão julgador, o seu su-
proferir seu voto, não se admitindo interrup- cessor será o mais antigo. (Incluído pela ER
ções ou apartes. nº 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
§ 1º Ocorrendo pedido de vista, e sendo § 2º Caso o Desembargador a ser indica-
dispensado pelo Desembargador ou pelo do nesta ordem de sucessão esteja sendo
Juiz de Direito Substituto em Segundo Grau substituído por Juiz de Direito Substituto
convocado o prazo de dez dias para sua em Segundo Grau, a convocação se fará ao
apreciação, o julgamento interrompido em referido magistrado para proferir voto. (In-
decorrência desse pedido de vista terá, na cluído pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de
sessão imediata, preferência sobre os de- 13/09/2016).
mais.
§ 3º Caso o pedido de vista tenha sido for-
§ 2º Se, ao contrário, o pedido de vista ocor- mulado por Juiz de Direito Substituto em
rer sem a dispensa do prazo pelo julgador Segundo Grau, a ordem decrescente de an-
que o suscitar, a apreciação será de dez tiguidade será apurada em relação ao De-
dias, salvo a prorrogação por igual prazo, se sembargador que na ocasião estava desig-
ainda não estiver habilitado a proferir o seu nado para substituição.
voto.
§ 4º Ocorrendo situação excepcional que
§ 3º Nas hipóteses do parágrafo anterior, não permita a composição do quórum pe-
terminado o prazo para exame do pedido los integrantes da respectiva Câmara em
de vista, vindo a ocorrer sua devolução, o Composição Integral ou Isoladas, o Presi-
recurso será novamente incluído em pauta dente do órgão julgador fará a convocação
na primeira sessão após a data da devolu- de Desembargadores de outra Câmara, da
ção, observado o prazo legal de cinco dias mesma área de especialização, ou de Juízes
para publicação. (Redação dada pela ER nº de Direito Substitutos em Segundo Grau,
01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016). aplicando-se o disposto no art. 50 deste Re-
gimento.
§ 4º Nas hipóteses dos §§ 1º e 2º deste ar-
tigo, não devolvidos os autos no prazo, nem § 5º Caso a convocação seja formalizada
solicitada expressamente sua prorrogação em Juiz ou Desembargador que não tenha
pelo Desembargador ou pelo Juiz que te- assistido aos debates, ficará assegurado às
nha pedido vista dos autos, o Presidente do partes e a eventuais interessados o direito
órgão julgador requisitará o processo e rea- de renovar a sustentação oral que tenha
brirá o julgamento na sessão ordinária sub- sido realizada em sessão anterior, perante o
sequente, com a publicação da pauta em novo quórum julgador.
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Art. 234-B. Pronunciado o voto do Relator, ficará proferidos pelos Desembargadores, mes-
aberta a discussão para os julgadores integran- mo que não compareçam ou hajam deixado
tes do quórum. (Incluído pela ER nº 01/2016 – o exercício do cargo, ainda que o afastado
DJe nº 1882 de 13/09/2016). seja o Relator.
§ 1º Na discussão do voto do Relator, os vo- § 2º Não participará do julgamento o De-
gais, pela ordem decrescente de antiguida- sembargador ou o Juiz Convocado que não
de, poderão proferir, uma primeira vez, des- tenha assistido ao relatório, salvo se mani-
de logo, o respectivo voto. (Incluído pela ER festar que está habilitado a votar. (Redação
nº 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016). dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de
13/09/2016).
§ 2º Depois do pronunciamento do último
Desembargador ou Juiz convocado a inter- § 3º Se, para o efeito do quórum ou desem-
vir na discussão, o Relator poderá usar da pate na votação, for necessário o voto de
palavra para sustentar ou modificar suas Desembargador ou Juiz Convocado nas con-
conclusões. (Incluído pela ER nº 01/2016 – dições do § 2º deste artigo, serão renovados
DJe nº 1882 de 13/09/2016). o relatório e a sustentação oral, computan-
do-se os votos anteriormente proferidos.
§ 3º Em seguida, observada a mesma or- (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº
dem do § 2º deste artigo, poderão os de- 1882 de 13/09/2016).
mais Desembargadores ou Juízes Convoca-
dos voltar a se manifestar para, igualmente, § 4º O cargo vago de Desembargador será
sustentar ou modificar suas conclusões. (In- considerado o mais moderno da Câmara
cluído pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de para fins de quórum, salvo em relação aos
13/09/2016). recursos já distribuídos e pendentes até a
vacância, em cujos julgamentos será preser-
§ 4º Os Desembargadores ou os Juízes Con- vada a ordem de antiguidade do Desembar-
vocados usarão da palavra sempre sem limi- gador que deixou o Tribunal. (Redação dada
tação de tempo, e nenhum se pronunciará pela Res. 8/2012, publicada no e-DJ 863, de
sem que o Presidente lhe conceda a pala- 14/05/2012)
vra, nem aparteará o que dela estiver usan-
do, salvo expresso consentimento deste.
(Incluído pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882
de 13/09/2016). CAPÍTULO V
§ 5º Na hipótese de diálogo generalizado na DA APURAÇÃO DOS VOTOS E DA
discussão, o Presidente apelará pela ordem PROCLAMAÇÃO DO JULGAMENTO
e, em caso de tumulto, terá a faculdade de
suspender temporariamente a sessão. (In- Art. 236. As decisões serão, salvo disposição em
cluído pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de contrário, tomadas por maioria de votos dos
13/09/2016). Desembargadores presentes.
Art. 235. Encerrada a discussão, o Presiden- Art. 237. Nas sessões do Tribunal Pleno ou do
te tomará os votos na ordem decrescente de Órgão Especial, o Presidente, ou seu substituto
antiguidade em relação ao Relator, até o mais legal, não proferirá voto, exceto nas questões
moderno; o voto de cada um será consignado, constitucionais, administrativas, regimentais e,
de modo resumido, na papeleta de julgamento nos demais casos, quando ocorrer empate.
constante dos autos.
Art. 238. No julgamento de agravo regimental,
§ 1º O julgamento que tiver sido iniciado terá voto necessário o Presidente ou o seu subs-
prosseguirá, computando-se os votos já tituto.
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Art. 239. Nas Câmaras em Composição Inte- composição do quórum, o Presidente de-
gral, o quórum de julgamento será sempre de terminará a suspensão do julgamento e
cinco magistrados, e nas Câmaras Isoladas será anunciará o prosseguimento para a sessão
de três julgadores, observando-se o contido no seguinte, cientes as partes, caso presentes.
art. 70, parágrafo único, deste Regimento. (Re- (Redação dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº
dação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de 1882 de 13/09/2016).
13/09/2016).
§ 5º Não sendo possível a designação desde
Art. 240. Quando o resultado da Apelação não logo da sessão para prosseguir o julgamen-
for unânime, o julgamento terá prosseguimento to, o recurso será retirado de pauta, e após,
na mesma sessão, ou em sessão a ser designada, ordenadas as providências, será novamente
com a convocação de outros julgadores em nú- incluído em pauta com a devida publicação.
mero suficiente para garantir a inversão do re- (Redação dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº
sultado inicial, conforme a previsão do art. 942 1882 de 13/09/2016).
do Código de Processo Civil. (Redação dada pela
ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016). § 6º Após a composição do quórum em Câ-
mara Integral, prosseguindo o julgamento
§ 1º Proferido voto divergente na Câmara com o quórum ampliado, serão renovados
Cível Isolada, para concluir o julgamento o Relatório e a sustentação oral perante os
serão convocados, pelo Presidente do res- novos julgadores, salvo se já tenham assisti-
pectivo órgão, os Desembargadores que do os debates e se sintam habilitados a pro-
sucederem o terceiro julgador na ordem ferir seus votos. (Redação dada pela ER nº
decrescente de antiguidade no colegiado, 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
estabelecendo o novo quórum em Câma-
ra Integral de cinco magistrados. (Redação § 7º É permitido o exercício do direito de re-
dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de visão ou modificação do voto por qualquer
13/09/2016). dos integrantes do julgamento inicial, até a
proclamação do resultado do julgamento,
§ 2º Caso algum dos Desembargadores con- e a eventual alteração no voto proferido
vocados esteja sendo substituído por Juiz não afasta a necessidade de que o quarto
de Direito Substituto em Segundo Grau, a e o quinto julgadores profiram seus votos.
convocação se fará ao referido magistrado (Redação dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº
para proferir voto. (Redação dada pela ER 1882 de 13/09/2016).
nº 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
Art. 240-A. Nas Câmaras Cíveis Isoladas, a mes-
§ 3º Ocorrendo situação excepcional que ma técnica de julgamento contida no artigo an-
não permita a composição do quórum pelos terior se aplica, igualmente, na ação rescisória
integrantes da respectiva Câmara Isolada, das sentenças quando o resultado do julgamen-
seja por impedimento, ausência ou afasta- to, na composição original, for favorável, por
mento justificado, o Presidente do órgão maioria, à sua procedência. (Incluído pela ER nº
julgador fará a convocação de Juiz de Direito 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
Substituto em Segundo Grau, em substitui-
ção ao (s) Desembargador (es) ausente (s), § 1º Aplicam-se as mesmas disposições
aplicando-se o disposto no art. 50 deste Re- deste Regimento aos casos de julgamentos
gimento. (Redação dada pela ER nº 01/2016 não unânimes do agravo de instrumento,
– DJe nº 1882 de 13/09/2016). quando houver reforma, por maioria, da de-
cisão que julgar parcialmente o mérito. (In-
§ 4º Sendo inviável a conclusão do jul- cluído pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de
gamento na mesma sessão, diante de 13/09/2016).
providências atinentes a convocação e
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§ 2º Nos feitos de Remessa Necessária, não salvo se com este for incompatível, hipótese em
será aplicada a regra de julgamento prevista que não será conhecida. (Redação dada pela ER
no art. 942 e parágrafos do Código de Pro- nº 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
cesso Civil. (Incluído pela ER nº 01/2016 –
DJe nº 1882 de 13/09/2016). § 1º Nos julgamentos das questões prelimi-
nares e prejudiciais, sem ressalva de outras
Art. 241. Quando o objeto do julgamento pu- hipóteses no caso concreto, será observa-
der ser decomposto em questões distintas, cada do, tanto quanto possível a seguinte ordem:
uma delas será votada separadamente. a) competência do Tribunal e da Câmara,
b) admissibilidade recursal; c) legitimidade
Art. 242. Se na votação da questão global, in- para recorrer; e) interesse na interposição
suscetível de decomposição, ou das questões do recurso; d) existência de impugnação
distintas, três ou mais opiniões se formarem, se- específica quanto aos fundamentos da deci-
rão as soluções votadas duas a duas, de tal for- são recorrida; e) nulidades; f) coisa julgada;
ma que a vencedora será posta em votação com g) pressupostos processuais e condições da
as restantes, até se fixar, das duas últimas, a que ação, na causa; h) decadência ou prescri-
constituirá a decisão. ção; e i) inconstitucionalidade de lei. (Reda-
§ 1º A ordem dos confrontos constará de ção dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882
esquema previamente anunciado pelo Pre- de 13/09/2016).
sidente, salvo nas Câmaras, em que o con- § 2º Nos mandados de segurança, a prelimi-
fronto será feito, em primeiro lugar, entre as nar de decadência será apreciada logo após
soluções dadas pelo Revisor e pelo vogal, ou o órgão julgador reconhecer a sua compe-
entre as dos vogais, se não houver Revisor. tência. (Redação dada pela ER nº 01/2016
§ 2º No caso em que a maioria divergir – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
quanto a detalhes da questão em julgamen- § 3º Serão apreciadas, no recurso de Ape-
to, reputar-se-á decidido aquilo que obtiver lação, em exame preliminar, todas as ques-
apoio comum, desprezados os pontos de di- tões que não tenham sido objeto de agravo
vergência dos votos vencedores. de instrumento na fase de conhecimento,
Art. 243. Concluída a votação, o Presidente pro- oportunamente impugnadas nas razões
clamará a decisão, não podendo ser retirados ou contrarrazões recursais, não atingidas
ou modificados os votos já anunciados. pela preclusão. (Redação dada pela ER nº
01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
Art. 244. O julgamento, uma vez iniciado, ul-
timar-se-á e não será interrompido pela hora § 4º Se a preliminar versar sobre vício saná-
regimental de encerramento do expediente do vel, inclusive aquele que possa ser conheci-
Tribunal, podendo, no entanto, ser suspenso do de ofício pelo Relator, será determinada
para descanso dos participantes. a realização ou a renovação do ato proces-
sual no próprio Tribunal, convertendo-se o
julgamento em diligência, e, após a regula-
rização o feito, será novamente incluído em
CAPÍTULO VI pauta para julgamento, intimadas as partes.
DAS QUESTÕES PRELIMINARES (Redação dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº
1882 de 13/09/2016).
OU PREJUDICIAIS
§ 5º Quando não determinada pelo Relator,
Art. 245. Qualquer questão de ordem, prelimi- o Órgão Julgador poderá determinar a pro-
nar ou prejudicial, constante do Relatório, com vidência de correção do vício sanável, por
a exposição dos pontos controvertidos e objeto decisão da maioria, não sendo lavrado acór-
do julgamento, será decidida antes do mérito,
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dão, constando somente na ata da sessão e o recorrente e depois o recorrido, salvo se
cabendo ao Secretário transcrevê-la nos au- este for o suscitante, caso em que lhe será
tos, inclusive quanto ao prazo razoável que autorizado a falar em primeiro lugar. (In-
foi fixado para ser efetuada, mantendo-se cluído pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de
o julgamento vinculado ao mesmo Relator. 13/09/2016).
(Redação dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº
1882 de 13/09/2016). § 5º Apreciada a questão preliminar ou pre-
judicial, e sendo o caso de prosseguir o jul-
Art. 245-A. Tratando-se de questão preliminar gamento com o exame do mérito, o prazo
relativa a matéria de mérito ou outra causa que da sustentação oral pelos advogados será
diga respeito a pressuposto processual, condi- descontado daquele já previsto no art. 226,
ções da ação, e de admissibilidade, e que, caso I, deste Regimento, podendo o Presiden-
seja acolhida, por unanimidade de votos, de- te prorrogar por até dez minutos se a dis-
termine o encerramento do exame recursal, o cussão da preliminar for considerada mais
julgamento será finalizado com proclamação do complexa. (Incluído pela ER nº 01/2016 –
resultado. (Incluído pela ER nº 01/2016 – DJe nº DJe nº 1882 de 13/09/2016).
1882 de 13/09/2016).
Art. 245-B. O agravo de instrumento será julga-
§ 1º Se, ao contrário, na apreciação da do antes da Apelação interposta no mesmo pro-
questão preliminar, no caso do parágrafo cesso. Estando incluído na mesma pauta da Ape-
anterior, o resultado da votação inicial, pela lação, terá procedência aquele para julgamento
sua acolhida não for unânime, será aplicada na sessão, salvo se não for declarado prejudica-
a técnica de julgamento do art. 942 do Códi- do porque proferida sentença. (Incluído pela ER
go de Processo Civil às situações legalmen- nº 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
te previstas, com a convocação de outros
julgadores e a possibilidade de inversão do Parágrafo único. Verificada, pelo Relator,
julgamento. (Incluído pela ER nº 01/2016 – a existência de conexão entre dois ou mais
DJe nº 1882 de 13/09/2016). processos, poderá ele propor o julgamento
em conjunto. (Incluído pela ER nº 01/2016 –
§ 2º Formada a composição do quórum em DJe nº 1882 de 13/09/2016).
prosseguimento, rejeitada a preliminar ou
prejudicial, por maioria de votos, e não sen-
do considerada incompatível a apreciação
do mérito, serão dispensados os outros jul- CAPÍTULO VII
gadores especificamente convocados para DOS ACÓRDÃOS
análise da divergência quanto à questão
preliminar. (Incluído pela ER nº 01/2016 – Art. 246. Os julgamentos do Tribunal, salvo as
DJe nº 1882 de 13/09/2016). questões administrativas de caráter geral, serão
redigidos em forma de acórdãos.
§ 3º Retomando-se o julgamento, na com-
posição do quórum inicial, será julgada e Art. 247. O acórdão será redigido pelo Relator
discutida a matéria principal, e o julgador e dele constarão a data da sessão, a espécie, o
vencido na preliminar deverá votar no mé- número do feito, a Comarca de procedência, o
rito. (Incluído pela ER nº 01/2016 – DJe nº nome dos litigantes e dos magistrados que par-
1882 de 13/09/2016). ticiparam do julgamento.
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Art. 248. A lavratura do acórdão terá a funda- dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de
mentação que resultar vencedora, devendo o 13/09/2016).
Relator consignar sucintamente as ressalvas
manifestadas por algum dos Julgadores, sem § 2º Caso os demais votos vencidos sigam
que o resultado final da questão global tenha os mesmos fundamentos do julgador que
sido modificado, e, portanto, sem a necessidade iniciou a divergência e declarou seu voto, a
de declaração de voto vencido. manifestação dos demais poderá ser limi-
tada à declaração de concordância ao que
§ 1º Vencido o Relator, será designado para já foi exposto. (Redação dada pela ER nº
redigir o acórdão aquele que primeiro pro- 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
feriu voto vencedor. Será facultada a decla-
ração de eventuais outros votos vencedo- § 3º Se algum Desembargador estiver im-
res. (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe possibilitado de declarar o voto vencido, o
nº 1882 de 13/09/2016). Relator registrará a ocorrência, suprindo a
falta tanto quanto possível.
§ 2º O acórdão será redigido, porém, pelo
relator se este for vencido somente na pre- Art. 252. O acórdão será publicado no prazo de
liminar, mencionando-se no acórdão os fun- até trinta dias, contado da sessão de julgamen-
damentos do voto vencedor, ou em parte to, e não sendo observado caberá ao Presiden-
do mérito, de menor extensão, caso em que te adotar as providências previstas no art. 944
o Desembargador vencedor em tal parte o e parágrafo único do Código de Processo Civil.
assinará e lançará seu voto com os respecti- (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882
vos fundamentos. (Redação dada pela ER nº de 13/09/2016).
01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016). Art. 253. Lavrado e registrado o acórdão, serão
Art. 249. O voto vencido será necessariamente as suas conclusões publicadas no Diário da Justi-
declarado e considerado parte integrante do ça Eletrônico dentro do prazo de dez dias, certi-
acórdão para todos os efeitos legais, inclusive ficando-se nos autos a respectiva data.
de prequestionamento. (Redação dada pela ER Parágrafo único. O registro do acórdão po-
nº 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016). derá ser feito mediante processo mecânico,
Art. 250. Na impossibilidade de ser o acórdão inclusive microfilmagem, com extração de
redigido pelo Desembargador Relator, observar- cópias destinadas à divulgação, formação
-se-á a norma do art. 47, inciso III, alínea b, des- de volumes de jurisprudência e arquivo par-
te Regimento, no que for aplicável. ticular do Relator.
Art. 251. Se não houver votos a declarar, o acór- Art. 254. Publicado o acórdão, os autos somen-
dão será assinado apenas pelo Relator, que ru- te sairão da Secretaria durante o prazo para in-
bricará as folhas em que não conste sua assina- terposição do recurso cabível, nos casos previs-
tura. (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº tos em lei.
1882 de 13/09/2016). §1º Nas causas em que houver intervenção
§ 1º Vencido mais de um Desembargador, do Ministério Público, os autos ser-lhe-ão
nos feitos de julgamento da Câmara em encaminhados, para fins de intimação pes-
composição integral, ou nos Órgãos Julga- soal, certificando-se a data de sua remessa.
dores de maior composição, os que proferi- § 2º A intimação do Ministério Público, do
ram voto em tal sentido também assinarão Procurador do INSS e do defensor nomeado
o acórdão, devendo, necessariamente, de- será pessoal.
clarar o voto vencido, por eventuais razões
vencidas de fundamento diverso. (Redação § 3º Quaisquer questões posteriormente
suscitadas serão resolvidas pelo Presidente
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do órgão julgador, salvo aquelas relativas à Art. 258. Se for necessária mais de uma assina-
execução. tura em um documento, os magistrados envol-
vidos lançarão as suas em sequência, cabendo
Art. 255. O padrão de formatação para lavratura ao primeiro permitir outras assinaturas, e ao úl-
de acórdão será definido por Resolução do Ór- timo não obstar a continuidade do procedimen-
gão Especial. to.
Art. 259. Os acórdãos, decisões e despachos
assinados digitalmente serão impressos e junta-
CAPÍTULO VIII dos aos respectivos autos físicos.
DO PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO
Art. 259-A. O julgamento dos recursos e dos
E DO ACÓRDÃO DIGITAL processos de competência originária do órgão
(Redação da ER nº 01/2016 -DJe julgador poderá realizar-se por meio eletrôni-
nº 1882 de 13/09/2016). co, cabendo ao Relator enviar a relação dos fei-
tos para intimação dos advogados das partes a
Art. 256. O sistema de acórdão digital tem por
respeito dessa ocorrência, cientificando-os de
objetivo a assinatura digital de acórdãos, deci-
que serão oportunamente incluídos em pauta.
sões e despachos proferidos pelos magistrados
(Incluído pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de
de segundo grau.
13/09/2016).
§ 1º A prática da assinatura digital em acór-
dãos, decisões e despachos ocorrerá nos LIVRO IV
atos gerados digitalmente, em arquivos no
padrão PDF (Portable Document Format),
por meio do sistema de assinatura de docu- TÍTULO I
mentos digitais desenvolvido pelo Departa-
mento de Informática do Tribunal de Justi- DO PROCESSO NO TRIBUNAL
ça. (Arts. 260 a 337)
§ 2º Depois de assinado e certificado digi-
talmente o documento, proceder-se-á sua
juntada ao sistema de controle de proces- CAPÍTULO I
sos de segundo grau, de acordo com a siste- DOS PROCEDIMENTOS
mática utilizada. DE UNIFORMIZAÇÃO DE
Art. 257. Todos os atos processuais assinados JURISPRUDÊNCIA
digitalmente serão públicos e estarão dispo- (Arts. 260 a 269)
níveis no site do Tribunal de Justiça, mediante (Redação dada pela ER nº 01/2016-DJe
consulta processual de segundo grau e consulta nº 1882 de 13/09/2016).
à jurisprudência, ressalvados os elementos que
assegurem o sigilo dos feitos que tramitarem Seção I
em segredo de justiça. DISPOSIÇÕES GERAIS (ART. 260)
Parágrafo único. Para assegurar o segredo
de justiça, nos atos processuais lavrados e Seção II
assinados digitalmente, os nomes das par- DO INCIDENTE DE RESOLUÇÃO DE
tes serão indicados pelas respectivas ini- DEMANDAS REPETITIVAS
ciais, ficando este procedimento sob a in- (ARTS. 261 A 266)
teira responsabilidade dos gabinetes dos
(Redação dada pela ER nº 01/2016-DJe
magistrados de segundo grau.
nº 1882 de 13/09/2016).
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CAPÍTULO II CAPÍTULO IX
DO INCIDENTE DE DO HABEAS CORPUS
INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI (ARTS. 303 A 311)
OU DE ATO NORMATIVO
(ARTS. 270 A 272)
(Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe
nº 1882 de 13/09/2016). CAPÍTULO X
DA REVISÃO CRIMINAL
(ARTS. 312 A 317)
CAPÍTULO III
DA AÇÃO DIRETA DE
INCONSTITUCIONALIDADE CAPÍTULO XI
(ARTS. 273 A 288) DOS CONFLITOS DE JURISDIÇÃO, DE
COMPETÊNCIA E DE ATRIBUIÇÕES
CAPÍTULO IV (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe
nº 1882 de 13/09/2016).
DA AÇÃO DECLARATÓRIA DE
CONSTITUCIONALIDADE
(ARTS. 289 A 293)
CAPÍTULO XII
DA AÇÃO RESCISÓRIA
CAPÍTULO V (ARTS. 323 A 325)
DA DISPOSIÇÃO COMUM ÀS AÇÕES
DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
E DECLARATÓRIA DE
CONSTITUCIONALIDADE (ART. 294)
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CAPÍTULO XIII Seção I
DO MANDADO DE SEGURANÇA DISPOSIÇÕES GERAIS
(ARTS. 326 A 330)
Art. 260. O Tribunal deverá uniformizar sua ju-
risprudência, mantê-la estável, íntegra e coe-
rente, editando enunciados de súmula corres-
pondente à sua jurisprudência dominante, com
CAPÍTULO XIV
a formulação de precedentes por meio dos Inci-
DOS RECURSOS (ART. 331) dentes de Resolução de Demandas Repetitivas,
do Incidente de Assunção de Competência e do
Incidente de Arguição de Inconstitucionalidade.
(Redação dada pela ER nº 01/2016-DJe nº 1882
CAPÍTULO XV de 13/09/2016).
DO AGRAVO INTERNO
§ 1º Não caberá recurso contra decisão que
(ARTS. 332 A 334) admitir a instauração de qualquer um des-
(Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe tes procedimentos. (Redação dada pela ER
nº 1882 de 13/09/2016). nº 01/2016-DJe nº 1882 de 13/09/2016).
§ 2º A tese jurídica resultante do julgamen-
to firmado poderá ser objeto de súmula
CAPÍTULO XVI pelo voto de dois terços dos Desembarga-
DA CORREIÇÃO PARCIAL dores integrantes do respectivo órgão jul-
(ARTS. 335 A 337) gador competente. Ao editar enunciados de
súmulas, o Tribunal deve ater-se às circuns-
tâncias fáticas dos precedentes que motiva-
ram a sua criação.
CAPÍTULO XVII § 3º Poderá ser também objeto de súmula
DO PEDIDO DE EXPLICAÇÕES EM a tese jurídica que corresponda a decisões
JUÍZO (ARTS. 337-A A 337-E) firmadas pela unanimidade dos membros
efetivos do Tribunal no julgamento de ques-
tões administrativas.
LIVRO IV § 4º O Incidente de Resolução de Demandas
Repetitivas e o Incidente de Assunção de
Competência serão processados de acordo
TÍTULO I com as normas do Código de Processo Civil
e as disposições deste Regimento e têm por
Do Processo no Tribunal objeto a solução de questões de direito ma-
terial ou processual.
§ 5º É incabível o incidente de resolução de
demandas repetitivas quando um dos tribu-
CAPÍTULO I nais superiores, no âmbito de sua respec-
DOS PROCEDIMENTOS tiva competência, já tiver afetado recurso
DE UNIFORMIZAÇÃO DE para definição de tese sobre questão de di-
reito material ou processual repetitiva. (Re-
JURISPRUDÊNCIA dação dada pela ER nº 01/2016-DJe nº 1882
de 13/09/2016).
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CAPÍTULO II IV – o Conselho Seccional da Ordem dos Ad-
DO INCIDENTE DE ARGUIÇÃO DE vogados do Brasil;
INCONSTITUCIONALIDADE DE LEI V – os partidos políticos com representação
OU ATO NORMATIVO na Assembleia Legislativa;
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os que forem convocados ou que estiveram ou de ato normativo local ou estadual que
ausentes na sessão anterior, será renova- afete a autonomia municipal;
do o Relatório, salvo quando se derem por
esclarecidos e assegurada a renovação da IV – o Conselho Seccional da Ordem dos Ad-
sustentação oral, se a parte presente o re- vogados do Brasil;
querer. V – os partidos políticos com representação
Art. 283. Declarada a inconstitucionalidade, a na Assembleia Legislativa;
decisão será comunicada à Assembleia Legisla- VI – as federações sindicais e as entidades
tiva ou à Câmara Municipal para suspensão da de classe de âmbito estadual;
execução da lei ou do ato impugnado.
VII – o Deputado Estadual.
Art. 284. Reconhecida a inconstitucionalidade
por omissão de medida para tornar efetiva nor- Art. 293. Aplicam-se, no que couberem, as re-
ma da Constituição do Estado do Paraná, a deci- gras previstas no Capítulo III deste Título.
são será comunicada ao Poder competente para
adoção das providências necessárias à prática
do ato ou início do processo legislativo, no pra-
zo de cento e oitenta dias, e, em se tratando de CAPÍTULO V
entidade administrativa, para emiti-lo em trinta DA DISPOSIÇÃO COMUM ÀS AÇÕES
dias, sob pena de responsabilidade. DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Art. 285. Salvo no período de recesso, a medida E DECLARATÓRIA DE
cautelar na ação direta de inconstitucionalidade CONSTITUCIONALIDADE
será concedida por decisão da maioria absolu-
ta dos membros do Órgão Especial, observado Art. 294. Efetuado o julgamento, observado o
o disposto no § 1º do art. 282 deste Regimento, quórum necessário, proclamar-se-á a inconsti-
após a audiência dos órgãos ou das autoridades tucionalidade ou a constitucionalidade, exigin-
dos quais emanou a lei ou o ato normativo im- do-se o voto de pelo menos treze Desembarga-
pugnado, que deverão se pronunciar no prazo dores, em um ou em outro sentido.
de cinco dias. (Redação dada pela Res. 2/2010,
publicado no e-DJ 493, de 19/10/2010).
CAPÍTULO VI
DO PEDIDO DE
CAPÍTULO IV INTERVENÇÃO FEDERAL
DA AÇÃO DECLARATÓRIA DE
Art. 295. O pedido de intervenção federal no Es-
CONSTITUCIONALIDADE
tado (Constituição Federal, arts. 34, incisos IV e
Art. 289. Podem propor ação declaratória de VI, e 36, incisos I e II, e Constituição Estadual,
constitucionalidade: art. 101, inciso VI) será encaminhado, pelo Pre-
sidente, para o Supremo Tribunal Federal, no
I – o Governador do Estado e a Mesa da As- caso do art. 34, inciso IV, da Constituição Fede-
sembleia Legislativa; ral; e, no caso do art. 34, inciso VI, da mesma
Carta, ao Supremo Tribunal Federal ou ao Supe-
II – o Procurador-Geral de Justiça e o Procu-
rior Tribunal de Justiça, em razão da matéria:
rador-Geral do Estado;
I – para assegurar o livre exercício do Poder
III – o Prefeito e a Mesa da Câmara do res-
Judiciário, quando houver violação declara-
pectivo Município, quando se tratar de lei
da pelo Órgão Especial;
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II – após acolhida, pelo Órgão Especial, de § 3º Será permitida sustentação oral, obser-
representação de qualquer de seus mem- vado o prazo de quinze minutos para cada
bros ou de Juízes de primeiro grau, quando parte.
se tratar de assegurar garantias ao Poder
Judiciário, o livre exercício deste ou prover
execução de ordem ou decisão judicial;
CAPÍTULO VII
III – quando se tratar de requerimento do
DA AÇÃO PENAL
Ministério Público, ou de parte interessada,
visando a prover execução de ordem ou de- Art. 298. Nos crimes de ação penal pública, o
cisão judicial. Ministério Público terá o prazo de quinze dias
Art. 296. O exame do cabimento do pedido de para oferecer denúncia ou pedir arquivamento
intervenção federal no Estado compete ao Ór- do inquérito ou das peças informativas.
gão Especial, em processo de iniciativa do Pre- (...)
sidente ou decorrente de representação. (Re-
dação dada pela Res. 2/2010, publicado no e-DJ § 3º O Relator será o Juiz da instrução, que
493, de 19/10/2010). se realizará segundo o disposto neste Regi-
mento e no Código de Processo Penal, no
Parágrafo único. No caso de representa- que for aplicável, e terá as atribuições que
ção compete ao Presidente: (Redação dada a legislação penal confere aos Juízes sin-
pela Res. 2/2010, publicado no e-DJ 493, de gulares, podendo submeter diretamente à
19/10/2010). decisão do órgão colegiado competente as
I – mandar arquivá-la, se a considerar ma- questões surgidas durante a instrução.
nifestamente infundada, cabendo agravo
regimental de sua decisão;
II – se manifesta sua procedência, providen- CAPÍTULO VIII
ciar administrativamente para remover a DA EXCEÇÃO DA VERDADE
respectiva causa;
Art. 301. Recebida, no Tribunal, a exceção da
III – frustrada a solução administrativa, de- verdade, em processo por crime contra a hon-
terminar a remessa do pedido à distribui- ra, quando forem querelantes as pessoas que a
ção. Constituição sujeita à jurisdição do Tribunal de
Art. 297. O Relator dirigirá a instrução, solicitan- Justiça, será adotado o seguinte procedimento:
do informações à autoridade ou às autoridades I – os autos serão distribuídos independen-
apontadas na inicial. temente de despacho;
§ 1º Oferecido parecer pelo Procurador-Ge- II – será facultado ao querelante contestar
ral de Justiça, no prazo de dez dias, em igual a exceção, no prazo de dois dias, podendo
prazo o Relator determinará a inclusão do ser inquiridas as testemunhas arroladas na
feito em pauta de julgamento. queixa, ou outras indicadas naquele prazo,
§ 2º A decisão do Órgão Especial será toma- em substituição às primeiras, ou para com-
da pela maioria absoluta de seus membros, pletar o máximo legal.
votando, inclusive, o Presidente do Tribunal
e o Corregedor-Geral da Justiça.
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CAPÍTULO XI
DOS CONFLITOS DE JURISDIÇÃO, DE CAPÍTULO XV
COMPETÊNCIA E DE ATRIBUIÇÕES DO AGRAVO REGIMENTAL E DO
Art. 318 ao Art. 322 AGRAVO INTERNO
Art. 332 ao Art. 334-A, § 4º.
CAPÍTULO XII
DA AÇÃO RESCISÓRIA CAPÍTULO XVI
Art. 323 ao Art. 328 DA CORREIÇÃO PARCIAL
Art. 335. A correição parcial visa à emenda de
erros ou abusos que importem na inversão tu-
CAPÍTULO XIII multuária de atos e fórmulas legais, na paralisa-
DO MANDADO DE SEGURANÇA ção injustificada dos feitos ou na dilação abusiva
de prazos, quando, para o caso, não haja recur-
Art. 326 ao Art. 330 so previsto em lei. (Redação dada pela ER nº
01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
Parágrafo único. O procedimento da correi-
ção parcial será o do agravo de instrumento,
conforme disciplinado na lei processual ci-
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vil. (Redação dada pela ER nº 01/2016 -DJe sões, ou a observância de precedente formado
nº 1882 de 13/09/2016). em julgamento de incidentes de resolução de
demandas repetitivas e incidentes de assunção
de competência, caberá reclamação da parte in-
teressada ou do Ministério Público, nos termos
CAPÍTULO XXVII do art. 988 do Código de Processo Civil. (Reda-
DO PEDIDO DE EXPLICAÇÕES ção dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882 de
EM JUÍZO 13/09/2016).
§ 1º A reclamação, dirigida ao Presidente
(Incluído pela Res. 28/2015, do Tribu-
do Tribunal, instruída com prova documen-
nal Pleno, publicado no e-DJ n. 1701, de
tal, será autuada e distribuída ao Relator da
30/11/2015)
causa principal, ou ao Órgão Julgador cuja
Art. 337-B. O pedido de explicações a que se re- competência se busca preservar ou autori-
fere o art. 144 do Código Penal será processado, dade que se pretende garantir, sempre que
no Tribunal quando quem se julgar ofendido for possível. (Redação dada pela ER nº 01/2016
pessoa sob sua jurisdição. (Redação dada pela – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de 13/09/2016).
TÍTULO II CAPÍTULO VI
DA RESTAURAÇÃO DE AUTOS
Dos Processos Incidentes
Art. 356. A restauração dos autos far-se-á de
ofício pelo 2º Vice-Presidente do Tribunal, e,
quando requerida pela parte interessada, será
distribuída, sempre que possível, ao Relator do
CAPÍTULO I
feito extraviado, seguindo o processo a forma
DAS TUTELAS PROVISÓRIAS DE estabelecida na legislação processual.
NATUREZA CIVIL E MEDIDAS
Art. 357. Os processos criminais que não forem
CAUTELARES PENAIS da competência originária do Tribunal serão res-
Art. 338 ao Art. 339-A taurados na primeira instância, e, no tocante
aos processos cíveis, observar-se-á o disposto
no art. 717 do Código de Processo Civil. (Reda-
ção dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de
CAPÍTULO II 13/09/2016).
DOS INCIDENTES DE SUSPEIÇÃO
E DE IMPEDIMENTO
Art. 340 ao Art. 348
CAPÍTULO III
DA RECLAMAÇÃO
Art. 349. Para preservar a competência do Tri-
bunal ou garantir a autoridade de suas deci-
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Art. 375. O magistrado interessado na promo- § 3º Os Juízes em exercício ou convocados
ção dirigirá requerimento ao Presidente do Tri- na Presidência, Corregedoria-Geral, Corre-
bunal de Justiça no prazo de inscrição previsto gedoria e Vice-Presidências do Tribunal, ou
no edital de abertura do respectivo procedi- licenciados para exercício de atividade asso-
mento. ciativa da Magistratura, deverão ter a mé-
dia de sua produtividade aferida no período
Parágrafo único. Salvo em relação ao art. anterior às suas designações, deles não se
382 deste Regimento, as demais condições exigindo a participação em ações específi-
e elementos de avaliação serão levadas em cas de aperfeiçoamento técnico durante o
consideração até à data de inscrição para período em que se dê a convocação ou afas-
concorrência à vaga. tamento.
Art. 376. São condições para concorrer à pro- Art. 378. Na avaliação da qualidade das deci-
moção e ao acesso ao Tribunal, por merecimen- sões proferidas serão levados em consideração:
to, além daquelas previstas no art. 373 deste
Regimento: I – a redação;
I – não existir retenção injustificada de au- II – a clareza;
tos além do prazo legal;
III – a objetividade;
II – não ter o Juiz sido punido, nos últimos
doze meses, em processo disciplinar com IV – a pertinência de doutrina e jurispru-
pena igual ou superior à de censura. dência, quando citadas;
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379 deste Regimento. (Redação dada pela Art. 382. Na avaliação da adequação da conduta
Res. 2/2010, publicado no e-DJ 493, de ao Código de Ética da Magistratura Nacional se-
19/10/2010). rão considerados:
Art. 381. Na avaliação do aperfeiçoamento téc- I – a independência, imparcialidade, trans-
nico serão considerados: parência, integridade pessoal e profissional,
diligência e dedicação, cortesia, prudência,
I – a frequência e o aproveitamento em sigilo profissional, conhecimento e capaci-
cursos oficiais ou reconhecidos pela Esco- tação, dignidade, honra e decoro;
la Nacional da Magistratura, considerados
os cursos e eventos oferecidos em igualda- II – de forma negativa, eventual processo
de a todos os magistrados pelo Tribunal e administrativo disciplinar aberto contra o
Conselhos do Poder Judiciário, pela Escola magistrado concorrente, bem como as san-
da Magistratura, diretamente ou mediante ções aplicadas no período da avaliação, não
convênio. sendo consideradas eventuais representa-
ções em tramitação e sem decisão definiti-
II – os diplomas, títulos ou certificados de va, salvo com determinação de afastamento
conclusão de cursos jurídicos ou de áreas prévio do magistrado e as que, definitivas,
afins e relacionados com as competências datem de mais de dois anos, na data da
profissionais da Magistratura, realizados abertura do edital.
após o ingresso na carreira.
Art. 383. Na avaliação do merecimento, não se-
III – ministração de aulas em palestras e cur- rão utilizados critérios que venham atentar con-
sos promovidos pelo Tribunal ou Conselhos tra a independência funcional e a liberdade de
do Poder Judiciário, pela Escola da Magis- convencimento do magistrado, tais como índi-
tratura ou pelas instituições de ensino con- ces de reforma de decisões.
veniadas com o Poder Judiciário.
Parágrafo único. A disciplina judiciária do
§ 1º Os critérios de frequência e aprovei- magistrado, aplicando a jurisprudência su-
tamento dos cursos oferecidos deverão ser mulada do Supremo Tribunal Federal e dos
avaliados de forma individualizada e segui- Tribunais Superiores, com registro de even-
rão os parâmetros definidos pela Escola Na- tual ressalva de entendimento, constitui
cional de Formação e Aperfeiçoamento de elemento a ser valorizado para efeito de
Magistrados (ENFAM). merecimento, nos termos do princípio da
§ 2º O Tribunal e os Conselhos do Poder Ju- responsabilidade institucional, insculpido
diciário deverão custear as despesas para no Código Ibero-Americano de Ética Judicial
que todos os magistrados participem dos (2006).
cursos e palestras oferecidos, respeitada a Art. 384. Na avaliação do merecimento, será uti-
disponibilidade orçamentária. lizado o sistema de pontuação para cada um dos
§ 3º As atividades exercidas por magistra- cinco critérios estabelecidos no art. 377 deste
dos na direção, coordenação, assessoria Regimento, com a livre e fundamentada convic-
e docência em cursos de formação de ma- ção do membro votante do Tribunal, observada
gistrados na Escola Nacional ou do Tribunal a seguinte pontuação máxima:
são consideradas serviço público relevante I – desempenho: 20 pontos;
e, para o efeito deste artigo, computadas
como tempo de formação pelo total de ho- II – produtividade: 30 pontos;
ras efetivamente comprovadas.
III – presteza: 25 pontos;
IV – aperfeiçoamento técnico: 10 pontos;
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sessão, será suspenso o provimento da vaga e V – protocolização do requerimento no dia
observado o seguinte: (Redação dada pela Res. da publicação do decreto que deu causa à
2/2010, publicado no e-DJ 493, de 19/10/2010). vaga.
I – o voto que propõe a recusa delimitará os Art. 393. Aberta a vaga e verificado o critério
fatos e as provas que a justificam; pelo qual deverá ser preenchida, o Presidente
do Tribunal fará publicar edital, com o prazo de
II – o interessado será notificado, com cópia cinco dias, chamando os interessados à remo-
do voto, para, no prazo de cinco dias, apre- ção ou à promoção.
sentar defesa;
§ 1º A movimentação na carreira far-se-á na
III – o procedimento terá por Relator o Cor- Comarca, tomando-se por base o último cri-
regedor-Geral da Justiça, que, caso neces- tério adotado em cada uma delas para re-
sário, ordenará a produção das provas que moção e promoção.
entender indispensáveis;
§ 2º Na ocorrência de duas ou mais vagas,
IV – após as providências do inciso III des- será publicado edital para cada vaga, simul-
te artigo, o procedimento será relatado pe- taneamente, assegurada a alternância dos
rante o Órgão Especial ou o Tribunal Pleno, critérios de merecimento e antiguidade.
conforme o caso, com inclusão em pauta.
§ 3º No caso de Comarca de mais de uma
Art. 390. Todos os debates e fundamentos da Vara, independentemente de edital, no pra-
votação serão registrados e disponibilizados zo de cinco dias a partir da publicação do
preferencialmente no sistema eletrônico. decreto que deu causa à vaga, os Juízes que
o quiserem poderão requerer a opção, ob-
servada a alternância de critério na Comar-
ca.
CAPÍTULO II
DA PARTE ESPECIAL Art. 394. Ao provimento do Juiz Substituto na
entrância inicial e à promoção por merecimen-
Art. 391. A nomeação de Juiz Substituto à ent- to, precederá a remoção, alternadamente, por
rância inicial decorrerá de vaga que resultar da antiguidade e merecimento.
inexistência de requerimento de remoção por
Juízes de Direito de entrância inicial. Art. 395. Na promoção, definida a vaga resul-
tante da opção e não sendo ela por antiguidade,
Art. 392. Os pedidos de remoção de Seções será publicado edital de promoção por mereci-
Judiciárias formuladas por Juízes Substitutos mento, precedida de remoção, pelo critério que
somente serão aceitos quando, segundo o en- couber, indicando a Comarca ou a vaga a ser
tendimento do Tribunal, a solicitação atender, provida.
exclusivamente, aos interesses da Justiça, ob-
servados, ainda, os seguintes critérios: § 1º Se a vaga não for preenchida por meio
de promoção por merecimento, porque o
I – antiguidade na carreira; foi por remoção, novo edital será publicado
para promoção novamente por merecimen-
II – permissão de uma única remoção;
to, precedida de remoção, pelo critério que
III – não atribuição de ajuda de custo a qual- couber, com indicação da Comarca ou da
quer título; vaga a ser provida.
IV – assunção imediata na sede da Seção Ju- § 2º Se mais uma vez a vaga for preenchida
diciária; por remoção, a seguinte será provida, obri-
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gatoriamente, por promoção pelo critério vestidura e o décimo oitavo mês de exercício da
de merecimento. função, bem assim cópias dos autos dos respec-
tivos procedimentos de concurso para ingresso
Art. 396. A formação de lista tríplice a ser en- na carreira.
caminhada ao Poder Executivo, para a escolha
de membro do Tribunal a ser nomeado na vaga Art. 401. Na avaliação do desempenho jurisdi-
destinada ao quinto constitucional, será feita cional do magistrado não vitalício, levar-se-ão
em sessão pública, mediante votos abertos, no- em consideração:
minais e fundamentados.
I – a exação no cumprimento dos deveres
do cargo consoante os arts. 35, 36 e 39 da
LOMAN e arts. 73 e 74 do CODJPR;
CAPÍTULO III II – a compatibilidade de sua conduta com a
DO PROCEDIMENTO dignidade, a honra e o decoro de suas fun-
ADMINISTRATIVO DE ções;
VITALICIAMENTO III – a capacidade de trabalho na perspecti-
va qualitativa e quantitativa, e da presteza e
Art. 397. O procedimento de vitaliciamento
a segurança no exercício da função;
compreende a avaliação contínua do desem-
penho jurisdicional do magistrado durante o IV – a adaptação ao cargo e à função.
biênio de estágio probatório, acompanhada de
orientações referentes à atividade judicante e à Art. 402. A compatibilidade da conduta do ma-
carreira da Magistratura. gistrado com a dignidade, a honra e o decoro de
suas funções será avaliada com base nas obser-
Art. 398. O Corregedor-Geral da Justiça presi- vações e informações colhidas pela Corregedo-
dirá o procedimento de vitaliciamento, no que ria-Geral da Justiça em visitas à Seção Judiciária
será coadjuvado pelos Juízes Auxiliares da Cor- ou à Comarca em que estiver atuando o vitali-
regedoria e por Juízes Formadores. ciando, bem assim por meio de comunicações
reservadas dos Juízes Formadores e dos demais
Art. 399. Consideram-se Juízes Formadores os
magistrados vitalícios, sempre que necessárias.
magistrados vitalícios que poderão ser designa-
dos pelo Corregedor-Geral da Justiça, sem ônus Parágrafo único. Decorridos doze meses de
para o Poder Judiciário, salvo os casos previstos exercício da função pelo vitaliciando, infor-
no art. 86 do Código de Organização e Divisão mações sobre sua conduta funcional e so-
Judiciárias do Estado do Paraná, para acompa- cial serão solicitadas à Ordem dos Advoga-
nhar o desempenho dos vitaliciandos, minis- dos do Brasil – Seção do Estado do Paraná,
trando-lhes as orientações necessárias à carrei- à Procuradoria-Geral de Justiça do Estado e
ra da Magistratura. aos magistrados junto aos quais atuou.
Parágrafo único. A Corregedoria-Geral da Art. 403. O vitaliciando deverá encaminhar,
Justiça poderá firmar convênio com a Escola mensalmente, à Corregedoria ou ao Juiz Forma-
da Magistratura objetivando a preparação e dor designado, cópias das sentenças e das de-
indicação dos Juízes Formadores. cisões proferidas, estas a seu critério, as quais
embasarão a avaliação qualitativa de seu traba-
Art. 400. A Corregedoria-Geral da Justiça, sob a
lho.
supervisão dos Juízes Auxiliares, formará pron-
tuários individuais dos juízes vitaliciandos, em Art. 404. Na avaliação qualitativa, levar-se-ão
que serão reunidos todos os documentos, peças em conta, principalmente:
processuais e informações referentes ao seu de-
sempenho no período compreendido entre a in-
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I – a estrutura do ato sentencial e das deci- sobre a conduta pessoal do Juiz ou sobre o
sões em geral; seu perfil vocacional, a que poderá atribuir
caráter sigiloso.
II – a presteza e a segurança no exercício da
função, inclusive na condução de audiên- Art. 406. Cópias dos relatórios mencionados no
cias. § 1º do art. 404 e § 1º do art. 405 deste Regi-
mento serão encaminhadas ao vitaliciando pelo
§ 1º O avaliador elaborará, trimestralmen- Corregedor-Geral da Justiça.
te, relatório sobre os trabalhos analisados,
no qual se especificarão os aspectos a se- Parágrafo único. Todos os relatórios e co-
rem aperfeiçoados pelo vitaliciando; municações referentes ao procedimento de
vitaliciamento serão assinados pelo Corre-
§ 2º Os Juízes Auxiliares da Corregedoria- gedor-Geral da Justiça e por um Juiz Auxiliar
-Geral da Justiça, por ocasião das visitas ou Juiz Formador.
correcionais ordinárias, ou o Juiz Formador,
a qualquer tempo, assistirão às audiências Art. 407. A avaliação concernente à adaptação
presididas pelo vitaliciando, com posterior ao cargo e à função será levada a efeito na ob-
preenchimento de planilha, a qual embasa- servação contínua sob todos os outros aspectos
rá as orientações que lhe serão encaminha- mencionados no art. 405 deste Regimento.
das em trinta dias.
Parágrafo único. Decorridos quatorze me-
Art. 405. Na avaliação quantitativa, além dos ses da investidura, os Juízes em fase de vita-
relatórios mensais, que deverão ser encaminha- liciamento serão submetidos à reavaliação
dos pelo vitaliciando à Corregedoria, serão ana- psicossocial, segundo procedimento sigilo-
lisados: so a cargo da Corregedoria. Os fatos rele-
vantes relacionados a esses exames serão
I – a conjugação produtividade/qualidade comunicados, reservadamente, pelo psicó-
de trabalho; logo ou pelo psiquiatra ao Corregedor-Geral
II – a concentração ao trabalho e eficiência da Justiça, para fins de acompanhamento e
no exercício da função; orientação, quando possível.
III – a desenvoltura nas audiências realiza- Art. 408. Na data de sua investidura, ao novo
das; magistrado será informado o nome do Juiz Au-
xiliar ou do Juiz Formador que acompanhará
IV – outras atividades eventualmente exer- seu desempenho jurisdicional, a quem deverá
cidas (Juizados Especiais, Eleitoral e Direção dirigir-se para obter informações e orientações
do Fórum); relativas à carreira. (Redação dada pela Res.
V – o método de trabalho. 2/2010, publicado no e-DJ 493, de 19/10/2010).
§ 1º O Juiz Auxiliar ou o Juiz Formador, tri- Parágrafo único. Por iniciativa da Correge-
mestralmente, efetuará análise do trabalho doria-Geral da Justiça, ou do próprio Juiz
do magistrado não vitalício sob o prisma Formador que estiver com dificuldades para
quantitativo, elaborando relatório em que dar cumprimento ao encargo, poderá haver
se consignarão as orientações indispensá- mudança de indicação do Juiz Formador
veis, dando prioridade à metodologia de durante o estágio probatório, tantas vezes
trabalho, com anotações atinentes às evolu- quantas necessárias.
ções constatadas. Art. 409. Após a investidura, a Corregedoria-
§ 2º Além das avaliações quantitativa e qua- -Geral da Justiça poderá organizar, com a par-
litativa, o Juiz Formador poderá encaminhar ticipação da Escola da Magistratura, curso de
à Corregedoria-Geral da Justiça informações orientações básicas ao exercício da Magistratu-
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ra, eminentemente prático no que tange a ma- Parágrafo único. Quando o relatório conti-
térias jurídicas, dando-se ênfase à metodologia ver conclusões negativas referentes ao seu
do trabalho forense e ao relacionamento do Juiz desempenho funcional, o juiz vitaliciando
com as partes, com os servidores do Judiciário, será intimado para, querendo, apresentar
com o Ministério Público, com os advogados, informações no prazo de cinco dias.
com os Departamentos do Tribunal de Justiça,
com as autoridades policiais e demais institui- Art. 414. No prazo de trinta dias, perante o Con-
ções. selho da Magistratura, o procedimento de vita-
liciamento será relatado pelo Corregedor-Geral
Parágrafo único. Os candidatos, aprovados da Justiça, que apresentará suas conclusões re-
no concurso, que aguardam a nomeação, lativamente à capacidade, aptidão e adequação
serão convidados a participar do curso refe- ao cargo demonstradas pelo magistrado não vi-
rido no caput. talício.
Art. 410. Durante o estágio probatório, a Corre- Art. 415. O relatório e a conclusão do Correge-
gedoria-Geral da Justiça poderá promover en- dor-Geral da Justiça serão apreciados pelo Con-
contro regional ou geral com os vitaliciandos, selho da Magistratura.
com a participação da Escola da Magistratura,
para avaliação das atividades por eles desen- § 1º Na hipótese de não haver restrições à
volvidas até então, propiciando-lhes trocas de confirmação do vitaliciando na carreira, o
experiências e projetando a orientação a ser Conselho declarará estar este apto à aqui-
seguida no período restante do estágio proba- sição da vitaliciedade ao término do biênio.
tório. § 2º A declaração de aptidão a que se refe-
Parágrafo único. Sempre que possível, es- re o § 1º deste artigo não impede que seja
ses encontros abordarão também, entre proposta pelo Conselho a demissão do ma-
outros, temas como economia, sociologia, gistrado não vitalício que, até o término do
psicologia, antropologia, informática, ges- biênio, venha a cometer falta grave.
tão de tribunais, modernização da justiça, § 3º Se a decisão for pela não confirmação
técnicas de comunicação. do magistrado na carreira, o Conselho pro-
Art. 411. Os Juízes Formadores reunir-se-ão pe- porá a sua demissão, com afastamento de
riodicamente com o Corregedor-Geral da Justiça suas funções até decisão final, obedecido o
e com os Juízes Auxiliares da Corregedoria, para devido processo legal.
a análise e uniformização dos métodos de ava- § 4º A proposta de demissão do vitaliciando
liação dos vitaliciandos, podendo receber trei- implica suspensão automática do prazo de
namento da Escola da Magistratura. vitaliciamento.
Art. 412. Decorridos dezoito meses da inves-
tidura, o Juiz Auxiliar ou o Juiz Formador, com
base no prontuário do vitaliciando, apresentará
CAPÍTULO IV
relatório geral sobre seu desempenho jurisdi-
cional ao Corregedor-Geral da Justiça, instruin- DA ORGANIZAÇÃO DA LISTA
do-o com os documentos e peças necessárias. DE ANTIGUIDADE
Art. 413. O relatório geral será juntado ao pro- Art. 416. A lista de antiguidade dos Desembar-
cedimento de vitaliciamento e receberá a aná- gadores, dos Juízes de Direito e Substitutos, cor-
lise do Corregedor-Geral da Justiça, que poderá respondente a cada categoria, será atualizada
determinar diligências complementares. anualmente pelo Presidente do Tribunal e publi-
cada no Diário da Justiça Eletrônico até o último
dia útil do mês de fevereiro.
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Art. 417. Os que se considerarem prejudicados Art. 422. São considerados:
poderão reclamar, no prazo de quinze dias, con-
tados da publicação da lista. I – de curta duração os eventos que não ul-
trapassem trinta dias;
Art. 418. Apresentada a reclamação, se mani-
festamente infundada, o Presidente do Tribunal II – de média duração os eventos que du-
a indeferirá de plano. rem de trinta a noventa dias;
§ 1º Se, porém, parecer-lhe ponderáveis os III – de longa duração os eventos que ultra-
motivos alegados, mandará ouvir os inte- passem noventa dias.
ressados, cuja antiguidade possa ser preju- Art. 423. O pedido de afastamento deverá con-
dicada, marcando-lhes prazo razoável; ter, obrigatoriamente:
§ 2º Findo o prazo, com ou sem a resposta I – o nome e o local de funcionamento da
dos interessados, a reclamação será apre- instituição de ensino promotora do curso
sentada em mesa para julgamento do Ór- ou atividade de aperfeiçoamento profissio-
gão Especial, com prévia distribuição de có- nal;
pias aos seus membros.
II – a data de início e término do curso ou
Art. 419. A lista que sofrer alteração será repu- evento, o calendário acadêmico, os horários
blicada, não ensejando nova reclamação. das aulas, a carga horária total e eventual
Art. 420. No caso de reversão e de aproveita- previsão de férias durante o curso;
mento de magistrados aposentados ou postos III – prova da inscrição, aprovação em pro-
em disponibilidade, respectivamente, passarão cesso seletivo ou aceitação do requerente,
eles a figurar na lista de antiguidade no lugar a ser fornecida pela instituição promoto-
correspondente ao tempo de efetivo exercício ra do curso ou evento de aperfeiçoamento
na entrância. profissional;
IV – a natureza do curso ou evento e a sua
pertinência e compatibilidade com a presta-
CAPÍTULO V ção jurisdicional;
DO AFASTAMENTO DE V – prova de domínio da língua em que será
MAGISTRADOS PARA FINS DE ministrado o curso, se no exterior;
APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL
VI – o compromisso de:
Art. 421. Sempre que o magistrado, tanto em a) permanência na Instituição a que está
primeiro quanto em segundo grau, pretender vinculado, pelo menos, por prazo idêntico
frequentar curso ou seminário de aperfeiço- ao do afastamento, após o retorno às ativi-
amento jurídico ou outros de interesse públi- dades;
co, fora do território de sua jurisdição, dirigirá
requerimento ao Corregedor-Geral da Justiça, b) apresentação de certificado de participa-
com a antecedência mínima de noventa dias, ção, se o evento for de curta duração, e de
que instruirá o processo e submeterá a matéria conclusão, com aproveitamento, na hipóte-
ao órgão Especial, para deliberação, ouvida pre- se de eventos de média e longa duração;
viamente a Escola da Magistratura.
c) disponibilização do trabalho de conclu-
Parágrafo único. O requerimento emanado são do evento, permitida a publicação gra-
de membro do Tribunal será dirigido ao Ór- tuita em revista do Tribunal, a inserção do
gão Especial. respectivo texto no site da Escola da Magis-
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Legislação Específica – Regimento Interno - TJ-PR – Prof. Mateus Silveira
tratura ou do Tribunal na rede mundial de Art. 425. No exame do pedido, o Tribunal, me-
computadores e arquivamento na Bibliote- diante decisão objetivamente fundamentada e
ca para consulta pelos interessados; tomada em sessão aberta, deverá levar em con-
ta os seguintes requisitos:
d) disseminar, mediante aulas e palestras,
os conhecimentos adquiridos durante o I – para habilitação do candidato:
evento, quando solicitado pelo Tribunal ou
pela Escola da Magistratura; a) a observância do limite de afastamentos
a que se refere o art. 424 deste Regimento;
e) restituir ao Erário o valor corresponden-
te aos subsídios e vantagens percebidos b) a instrução do pedido com os documen-
durante o afastamento, na hipótese de não tos, declarações e informações indicados no
conclusão do curso por fato atribuível ao art. 423 deste Regimento;
magistrado, bem como indenizar o Erário II – para deferimento do pedido, observado
pelo subsídio a que faria jus no período re- o art. 426 deste Regimento:
manescente em caso de descumprimento
da exigência de permanência mínima, após a) a pertinência e compatibilidade do curso
o retorno às atividades, conforme exigência ou atividade com a prestação jurisdicional;
prevista na alínea a deste artigo.
b) a conveniência e oportunidade para a
Parágrafo único. Quando se tratar de even- Administração Pública;
to de curta duração poderá ser exigida do
c) a ausência de prejuízo para os serviços ju-
magistrado a apresentação de resumo dos
diciários.
estudos ou relatório sobre os temas discu-
tidos. § 1º A Corregedoria-Geral da Justiça instrui-
rá o procedimento administrativo com a in-
Art. 424. O total de afastamentos para evento
formação atualizada indicativa do total de
de longa duração não poderá exceder a cinco
magistrados em atividade a que se refere o
por cento do número de magistrados em ativi-
art. 424 deste Regimento.
dade em primeira e segunda instâncias, limita-
do, contudo, a vinte afastamentos simultâneos. § 2º A ausência de qualquer dos requisitos
de habilitação implicará o não conhecimen-
Parágrafo único. Considera-se em efetivo
to do pedido de afastamento, sem prejuízo
exercício o número total de Juízes em ati-
de sua renovação com o suprimento dos da-
vidade, excluídos os que se encontram em
dos faltantes ou com a redução do número
gozo de:
de magistrados afastados.
I – licença para tratamento de saúde;
§ 3º Não se deferirá afastamento para aper-
II – licença por motivo de doença em pes- feiçoamento profissional por período supe-
soa da família; rior a dois anos.
III – licença para repouso à gestante; Art. 426. No caso de empate na votação para
escolha dos candidatos inscritos para o mesmo
IV – afastamento para exercer a presidência curso, ou havendo mais candidatos do que o li-
de associação de classe; mite estabelecido, dar-se-á preferência, na se-
V – afastamento em razão da instauração guinte ordem, ao magistrado que:
de processo disciplinar; I – ainda não usufruiu do benefício;
VI – afastamento para exercer o cargo de II – conte com maior tempo de serviço na
Diretor-Geral da Escola da Magistratura. carreira, a partir da posse;
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III – seja mais idoso em relação aos concor- Parágrafo único. Se o período das férias es-
rentes. colares for inferior a sessenta dias, o rema-
nescente será usufruído posteriormente à
Art. 427. Não será autorizado o afastamento de conclusão do curso.
magistrado quando:
I – não haja cumprido o período de vitalicia-
mento, ressalvadas as hipóteses de eventos TÍTULO V
de curta duração ou, a critério do Tribunal
ou da respectiva escola nacional ou local, de Do Processo Administrativo
frequência obrigatória; Disciplinar de Magistrados
II – estiver respondendo a processo admi-
nistrativo disciplinar, ou houver recebido
qualquer punição dessa natureza nos últi-
mos dois anos; CAPÍTULO I
DAS PENAS APLICÁVEIS
III – tenha despachos ou sentenças penden-
E DO PROCEDIMENTO
tes além do prazo legal, injustificadamente;
IV – haja usufruído de idêntico benefício Art. 431. São penas disciplinares:
nos últimos cinco anos; I – advertência;
V – apresentar baixa produtividade no exer- II – censura;
cício da função.
III – remoção compulsória;
Art. 428. Não terá direito à percepção de diárias
o magistrado que se afastar para realização de IV – disponibilidade;
curso de longa duração, salvo se a sua participa-
V – aposentadoria compulsória;
ção for obrigatória ou de iniciativa da Adminis-
tração do Tribunal. VI – demissão.
Parágrafo único. Nos demais casos, o Tribu- § 1º Os deveres do magistrado são os pre-
nal poderá deferir o pagamento de diárias, vistos na Constituição Federal, na Lei Com-
na forma da lei. plementar nº 35, de 1979, nas disposições
do Código de Processo Civil e do Código de
Art. 429. Poderá ser autorizado, ainda, e pelo
Processo Penal, bem como nas Resoluções
prazo estabelecido pelo Tribunal, o afastamen-
do Conselho Nacional de Justiça. (Redação
to:
dada pela ER nº 01/2016 -DJe nº 1882 de
I – de magistrado que não se licenciou du- 13/09/2016).
rante a participação no curso, para elabora-
§ 2º Na instrução do processo serão inquiri-
ção do trabalho de conclusão;
das no máximo oito testemunhas de acusa-
II – quando necessário para a apresentação ção e até oito de defesa.
ou defesa do trabalho de conclusão.
Art. 432. O magistrado negligente no cumpri-
Art. 430. O gozo de férias pelo magistrado, sem- mento dos deveres do cargo está sujeito à pena
pre acrescidas da metade deverá coincidir com de advertência; na reiteração e nos casos de
as férias na instituição de ensino promotora do procedimento incorreto, a pena será de censu-
curso. ra, se a infração não justificar punição mais gra-
ve.
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Art. 433. O magistrado será removido compul- respectivos autos à Presidência do Tribunal de
soriamente, por interesse público, quando in- Justiça.
compatibilizado para o exercício funcional em
qualquer órgão fracionário do Tribunal, na Vara § 1º O Presidente do Tribunal, mediante
ou na Comarca em que atue; não havendo vaga, ofício, nas quarenta e oito horas seguintes,
ficará em disponibilidade até ser aproveitado na determinará a entrega, ao magistrado, de
primeira que ocorrer. cópia do teor da acusação e das provas exis-
tentes, para que ofereça defesa preliminar,
Art. 434. O magistrado será posto em disponi- no prazo de quinze dias, a contar do efetivo
bilidade, com vencimentos proporcionais ao recebimento.
tempo de serviço, quando a gravidade das fal-
tas não justificar a decretação da aposentadoria § 2º Findo o prazo da defesa preliminar,
compulsória. haja ou não sido apresentada, o Presidente
convocará o Órgão Especial para que decida
§ 1º O magistrado posto em disponibilida- sobre a instauração do processo administra-
de por determinação do Órgão Especial so- tivo, sendo Relator o Corregedor-Geral da
mente poderá pleitear o seu aproveitamen- Justiça.
to após dois anos do afastamento;
§ 3º Determinada a instauração do pro-
§ 2º Na hipótese deste artigo, o tempo de cesso administrativo, o respectivo acórdão
disponibilidade não será computado, senão conterá, de acordo com a deliberação do
para efeito de aposentadoria. Órgão Especial, a imputação dos fatos e a
delimitação do teor da acusação; na mesma
Art. 435. O magistrado será aposentado com- sessão, será sorteado o Relator, não haven-
pulsoriamente, por interesse público, com do Revisor.
proventos proporcionais ao tempo de serviço,
quando: § 4º Por maioria absoluta de seus membros,
o Órgão Especial poderá, motivadamente,
I – manifestamente negligente no cumpri- determinar a instauração de processo admi-
mento de seus deveres; nistrativo disciplinar e, se for o caso, afastar
II – seu procedimento for incompatível com preventivamente o magistrado, pelo prazo
a dignidade, a honra e o decoro de suas fun- de noventa dias, prorrogável até o dobro,
ções; assegurados os vencimentos e as vantagens
até a decisão final; o prazo de afastamento
III – demonstrar escassa ou insuficiente ca- poderá, ainda, ser prorrogado em razão de
pacidade de trabalho, ou cujo proceder fun- delonga decorrente do exercício do direito
cional seja incompatível com o bom desem- de defesa.
penho das atividades do Poder Judiciário.
§ 5º O afastamento do magistrado poderá
Art. 436. Compete ao Órgão Especial o processo também ser determinado na fase de sindi-
administrativo disciplinar contra o magistrado cância se o fato assim o recomendar, obser-
para a aplicação de qualquer das penalidades vando-se, no que couber, o disposto no § 4º
previstas no art. 431 deste Regimento. deste artigo.
Art. 437. O processo será iniciado pelo Órgão § 6º O Relator determinará a citação do ma-
Especial, por proposta do Corregedor-Geral da gistrado para apresentar defesa em quinze
Justiça, após prévia sindicância, se necessária; dias, encaminhando-lhe cópia do acórdão
o Corregedor-Geral da Justiça baixará Portaria do Órgão Especial; em seguida decidirá so-
que conterá a imputação dos fatos e a delimi- bre a produção de provas que se fizerem
tação do teor da acusação, com remessa dos necessárias, podendo delegar poderes, para
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colhê-las, a Juiz de Direito de entrância su- II – o incidente seguirá o procedimento para
perior à do acusado. aposentadoria por incapacidade previsto no
capítulo III deste Título, no que couber.
§ 7º O magistrado e seu procurador serão
intimados de todos os atos, e o Relator po- Art. 439. O Corregedor-Geral da Justiça, no caso
derá interrogar o magistrado sobre os fatos de magistrados de primeiro grau, ou o Presiden-
imputados, designando dia, hora e local, te do Tribunal, nos demais casos, que tiver ciên-
bem como determinando a intimação do cia de irregularidade é obrigado a promover a
acusado e de seu procurador. apuração imediata dos fatos.
§ 8º Finda a instrução, o magistrado ou seu
procurador terá vista dos autos, por dez
dias, para razões. CAPÍTULO II
§ 9º Após o visto do Relator, serão remeti- DA DEMISSÃO DE MAGISTRADO
das aos Desembargadores do Órgão Espe- NÃO VITALÍCIO
cial, cópias da Portaria do Corregedor-Geral
da Justiça, do acórdão do Órgão Especial, da Art. 440. O magistrado não vitalício perderá o
defesa prévia e das razões do magistrado, cargo por proposta do Conselho da Magistratu-
além de outras peças determinadas pelo ra, acolhida pelo voto da maioria absoluta dos
Relator. integrantes do Órgão Especial do Tribunal de
Justiça.
§ 10. Depois do relatório e da sustentação
oral, serão colhidos os votos. A punição do § 1º A pena de demissão será aplicada em
magistrado somente será imposta pelo voto caso de falta grave cometida pelo Juiz não
da maioria absoluta do Órgão Especial. vitalício e nas hipóteses de manifesta ne-
gligência no cumprimento dos deveres do
§ 11. Da decisão somente será publicada a cargo, de procedimento incompatível com a
conclusão. dignidade, a honra e o decoro de suas fun-
§ 12. Se o Órgão Especial concluir pela exis- ções, de escassa ou insuficiente capacidade
tência de indícios bastantes de crime de de trabalho, ou se o proceder funcional for
ação pública, o Presidente do Tribunal re- incompatível com o bom andamento das
meterá ao Ministério Público cópia dos au- atividades do Poder Judiciário.
tos. § 2º O procedimento será, a qualquer tem-
§ 13. Em se tratando de falta disciplinar co- po, instaurado dentro do biênio inicial pre-
metida por Desembargador, a sindicância, visto na Constituição Federal, mediante
o início do processo administrativo e a re- provocação do Conselho da Magistratura ao
latoria caberão ao Presidente do Tribunal, Órgão Especial do Tribunal de Justiça.
observadas as regras deste artigo. § 3º Poderá o Órgão Especial, se concluir
Art. 438. No caso de a defesa suscitar invali- não ser o caso de pena de demissão, aplicar
dez parcial ou total, temporária ou permanen- as de remoção compulsória, censura ou ad-
te, para o exercício do cargo, o magistrado será vertência, vedada a disponibilidade.
afastado das suas funções sem prejuízo de seus § 4º No caso de aplicação de alguma das pe-
vencimentos, e será instaurado incidente pró- nas do § 3º deste artigo, o Juiz não vitalício
prio em autos apartados, sendo observado que: ficará impedido de ser promovido ou remo-
I – o processo administrativo e o prazo pres- vido enquanto não decorrer um ano da pu-
cricional da pretensão punitiva ficarão sus- nição imposta.
pensos até o julgamento final do incidente;
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§ 5º Na hipótese de haver restrições à con- mais dez, ofereça razões para defesa de seus di-
firmação do magistrado vitaliciando na reitos, podendo juntar documentos.
carreira, o Conselho da Magistratura enca-
minhará ao Órgão Especial proposta de sua § 1º Quando a invalidez resultar de doença
demissão, que suspenderá o curso do prazo mental, será nomeado curador ao magistra-
de vitaliciamento. do, sem prejuízo da defesa que ele próprio
queira oferecer ou tenha oferecido.
§ 6º O procedimento será o previsto no art.
437 e seus parágrafos deste Regimento, as- § 2º Decorrido o prazo de defesa, com ou
segurados o contraditório e a ampla defesa. sem resposta, o Relator nomeará junta de
três médicos, de reconhecida competência,
§ 7º Somente pelo voto da maioria absoluta sempre que possível especialistas, para pro-
dos integrantes do Órgão Especial será ne- ceder ao exame do magistrado, no prazo de
gada a confirmação do magistrado na car- dez dias, ordenando as diligências pertinen-
reira. tes.
§ 8º Negada a vitaliciedade, o Presidente do § 3º O magistrado, antes do exame ou no
Tribunal de Justiça expedirá o ato de exone- decurso do prazo de dez dias, poderá arguir
ração. motivo legítimo contra a nomeação dos pe-
ritos, cabendo ao Relator julgar a arguição,
irrecorrivelmente.
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§ 2º A aprovação da proposta de aposenta- Art. 451. Se a decisão concluir pela reversão, o
doria por invalidez será por maioria absolu- Presidente do Tribunal expedirá ato preenchen-
ta dos membros do Órgão Especial. do a vaga, se houver; caso contrário, ficará o
magistrado em disponibilidade até a abertura
§ 3º Na hipótese do § 2º deste artigo, o Ór- de vaga.
gão Especial deliberará, motivadamente,
acerca da necessidade, ou não, de o apo-
sentado ser submetido à reavaliação médi-
ca periódica, estabelecendo prazo para tan- CAPÍTULO V
to; nesse caso, deverá ser observada a regra
DO PROCEDIMENTO
do § 2º do art. 442 deste Regimento.
POR EXCESSO DE PRAZO
Art. 447. Concluído o julgamento pela incapa-
cidade, o Presidente do Tribunal fará expedir o Art. 452. Qualquer parte, o Ministério Público,
ato de aposentadoria. ou a Defensoria Pública poderá representar ao
Corregedor-Geral do Tribunal de Justiça ou ao
Art. 448. Todos os atos do processo deverão ser Conselho Nacional de Justiça contra Juiz ou Re-
completados em prazo que não exceda a ses- lator que injustificadamente exceder o prazo
senta dias, a contar do afastamento do magis- legal ou regimental. (Redação dada pela ER nº
trado do exercício de seu cargo. 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
§ 1º Autuada e numerada a representação e
distribuída ao órgão competente, será orde-
CAPÍTULO IV nada a comunicação ao representado para
DA REVERSÃO E DO que seja ouvido, previamente, no prazo de
APROVEITAMENTO quinze dias.
§ 2º Obtida a manifestação por meio da oi-
Art. 449. A reversão ou aproveitamento do ma- tiva prévia do representado, não sendo caso
gistrado dependerá de pedido do interessado e de arquivamento liminar, será instaurado
de existência de vaga a ser preenchida pelo cri- procedimento para apuração de responsa-
tério de merecimento, podendo o Órgão Espe- bilidade, com a intimação por meio eletrô-
cial deixar de fazer a indicação, no interesse da nico, para que, querendo, apresente sua
Justiça. justificativa no prazo de quinze dias.
§ 1º O requerente será aproveitado em Se- § 3º Sem prejuízo das sanções administra-
ção Judiciária, em Comarca de igual entrân- tivas cabíveis, em até quarenta e oito horas
cia ou no cargo que ocupava anteriormente. após a apresentação ou não das justificati-
§ 2º O magistrado que desejar reverter à vas, o representado poderá ser intimado
atividade deverá provar sua aptidão física para que em dez dias pratique o ato. (Reda-
e mental, mediante laudo de inspeção de ção dada pela ER nº 01/2016 – DJe nº 1882
saúde, passado pelo Centro de Assistência de 13/09/2016).
Médica e Social do Tribunal de Justiça, na § 4º Mantida a inércia, caberá à autoridade
forma do § 2º do art. 442 deste Regimento. competente determinar que os autos sejam
Art. 450. A decisão, ouvido o Conselho da Ma- remetidos ao substituto legal do Juiz ou do
gistratura, será tomada pelo voto da maioria Relator contra o qual se representou, para
absoluta dos membros do Órgão Especial, em decisão em dez dias. (Redação dada pela ER
sessão com limitação de presença. nº 01/2016 – DJe nº 1882 de 13/09/2016).
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d) Seção de Psicologia: c.3) Serviço de Compras e Controle de Es-
toques e Almoxarifado; (Redação dada pelo
d.1) Serviço de Psicologia para Adultos; (Re- D.J. 87/00)
dação dada pelo D.J. 207/00)
c.4) Serviço de Conservação e Limpeza; (Re-
d.2) Serviço de Psicologia para Adolescen- dação dada pelo D.J. 87/00)
tes; (Redação dada pelo D.J. 335/96, Reda-
ção dada pelo D.J. 207/00) c.5) Serviço de Atendimento Alimentar; (Re-
dação dada pelo D.J. 87/00)
d.3) Serviço de Psicologia Infantil; (Incluído
pelo D.J. 207/00) c.6) Serviço de Lavanderia. (Redação dada
pelo D.J. 87/00)
e) Seção de Serviço Social:
O Art. 3º do Regulamento vai até o inciso
e.1) Serviço de Atendimento Psiquiátrico; VIII falando e estruturando a constituição
(Incluído pelo D.J. 335/96, Redação dada do gabinete do secretário.
pelo D.J. 207/00, Redação dada pelo D.J.
158/15) Art. 4º Ao Secretário do Tribunal de Justiça
compete: (Redação dada pelo D.J. 842/11, Re-
f) Seção Odontológica: (Redação dada pelo dação dada pelo D.J. 158/15 , Alterado pelo D.J.
D.J. 335/96) 160/17)
f.1) Serviço Clínico (Incluído pelo D.J. I – supervisionar todos os serviços da Se-
614/97) cretaria, orientando-os, coordenando-os,
f.2) Serviço Cirúrgico (Incluído pelo D.J. fiscalizando-os e respondendo por sua re-
614/97) gularidade; (Redação dada pelo D.J. 158/15
, Alterado pelo D.J. 160/17)
f.3) Serviço Técnico-Administrativo; (Incluí-
do pelo D.J. 614/97) II – velar pela disciplina, ordem, guarda, as-
seio e conservação dos prédios e do patri-
g) Seção de Apoio Administrativo: (Incluído mônio do Poder Judiciário;
pelo D.J. 158/15)
III – despachar pessoalmente com o Presi-
g.1) Serviço de Atendimento ao Público e dente do Tribunal;
Digitação; (Incluído pelo D.J. 158/15)
IV – secretariar as sessões do Tribunal Pleno
V – Centro de Educação Infantil (Redação e do Órgão Especial;
dada pelo D.J. 87/00, Redação dada pelo
D.J. 208/00, Renumerado pelo D.J. 158/15) V – fazer cumprir as determinações do Pre-
sidente do Tribunal;
a) Supervisão;
VI – propor ao Presidente do Tribunal pro-
b) Assessoria Pedagógica; vidências para aperfeiçoar os serviços da
c) Seção Administrativa: (Redação dada pelo Secretaria; (Redação dada pelo D.J. 158/15,
D.J. 614/97, Redação dada pelo D.J. 87/00) Alterado pelo D.J. 160/17)
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b) conceder licença especial; (Incluído pelo de expediente; (Redação dada pelo D.J.
D.J. 158/15) 158/15)
c) conceder licença para tratamento de XXXI – expedir certidões afetas às áreas de
saúde, por motivo de doença em pessoa atuação do Centro de Protocolo Judiciário
da família e a gestante; (Incluído pelo D.J. Estadual e Arquivo Geral; (Redação dada
158/15) pelo D.J. 158/15)
d) conceder horário especial de trabalho a XXXII – autorizar, no âmbito da Secretaria
funcionário estudante. (Incluído pelo D.J. do Tribunal, os servidores do Poder Judi-
158/15) ciário ou de outro órgão, desde que regu-
larmente cedidos a este Poder, a conduzir
e) conceder, transferir, cassar ou interrom- veículos oficiais da frota deste Tribunal: (Re-
per as férias dos servidores da Secretaria do dação dada pelo D.J. 158/15, Alterado pelo
Tribunal, observando o disposto no item an- D.J. 160/17)
terior; (Incluído pelo D.J. 158/15, Alterado
pelo D.J. 160/17)
XXIV – expedir certidões de documentos Incisos Revogados.
arquivados ou em trâmite na Secretaria do
Tribunal: (Redação dada pelo D.J. 158/15, Art. 5º Ao Chefe de Gabinete do Secretário com-
Alterado pelo D.J. 160/17) pete: (Redação dada pelo D.J. 158/15, Alterado
pelo D.J. 160/17)
XXV – representar ao Presidente do Tribu-
nal sobre eventuais faltas funcionais dos I – supervisionar todo serviço afeto ao Ga-
servidores, sugerindo as medidas cabíveis; binete, orientando o cumprimento das or-
(Redação dada pelo D.J. 158/15) dens superiores; (Redação dada pelo D.J.
158/15)
XXVI – registrar diplomas de bacharel em
Direito; (Redação dada pelo D.J. 158/15) II – elaborar e, após aprovada, fazer expedir
a correspondência pessoal do Secretário,
XXVII – autorizar anotação de diplomas, bem como estudar os expedientes que lhe
certificados de aproveitamento e atestados forem encaminhados; (Alterado pelo D.J.
de frequência de cursos, nas fichas de as- 160/17)
sentamentos funcionais dos servidores do
Tribunal de Justiça; (Redação dada pelo D.J. III – recepcionar e anunciar as autoridades,
158/15) observando o protocolo sobre a espécie;
(Redação dada pelo D.J. 158/15)
XXVIII – expedir certidões em sua área de
atuação; (Redação dada pelo D.J. 158/15) IV – marcar audiências solicitadas, de acor-
do com a agenda do Secretário; (Redação
XXIX – autorizar o pagamento de diárias e dada pelo D.J. 158/15, Alterado pelo D.J.
ajuda de custo aos servidores definidos no 160/17)
artigo 123 e seus Incisos, do Código de Or-
ganização e Divisão Judiciária do Estado; V – exercer outras atribuições que lhe forem
após delegação do Presidente do Tribunal; conferidas pelo Secretário; (Redação dada
(Redação dada pelo D.J. 158/15) pelo D.J. 158/15, Alterado pelo D.J. 160/17)
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§ 1º Ao Coordenador da Assessoria Jurídica, IV – assessorar o Presidente do Tribunal de
que deverá ser ocupante do cargo de Asses- Justiça nas questões parlamentares; (Incluí-
sor Jurídico efetivo, do Quadro de Pessoal do pelo D.J. 160/17)
da Secretaria, incumbe coordenar os servi-
ços afetos ao setor e das demais Assessorias V – supervisionar a alocação e o preenchi-
Jurídicas do Tribunal, para fins de unificação mento das vagas de estágio no Tribunal de
da jurisprudência administrativa, orientan- Justiça. (Incluído pelo D.J. 160/17)
do o seu cumprimento. (Incluído pelo D.J.
744/11, Redação dada pelo D.J. 842/11, Re- DO CENTRO DE ASSISTÊNCIA
dação dada pelo D.J. 158/15, Alterado pelo MÉDICA E SOCIAL (12)
D.J. 160/17)
Art. 10. Ao Centro de Assistência Médica com-
§ 2º Ao Supervisor da Assessoria Jurídica,
pete: (Redação dada pelo D.J. 396/01)
que deverá ser ocupante do cargo de As-
sessor Jurídico efetivo do Quadro de Pes- a) através da Supervisão:
soal da Secretaria, incumbe supervisionar,
impulsionar e distribuir os processos e ex- I – supervisionar, coordenar e dirigir as ati-
pedientes encaminhados à Assessoria para vidades do Centro de Assistência Médica e
consultas, informações, pareceres e cotas. Social zelando pela regularidade, disciplina
(Incluído pelo D.J. 744/11, Redação dada e ordem do serviço: (Redação dada pelo D.J.
pelo D.J. 842/11, Redação dada pelo D.J. 335/96)
158/15, Alterado pelo D.J. 160/17) II – supervisionar o atendimento médico e
Art. 9º-A. À Assessoria de Controle de Resulta- odontológico, das consultas ou pequenas ci-
dos compete: (Incluído pelo D.J. 158/15) rurgias, a magistrados, servidores do Poder
Judiciário e familiares dependentes, confor-
I – acompanhar as atividades desempenha- me suas necessidades; (Redação dada pelo
das nos departamentos, centros e núcleos; D.J. 335/96)
(Incluído pelo D.J. 158/15)
III – responder pela execução objetiva das
II – elaborar relatórios de acompanhamen- atividades do Centro, supervisionando as
to para subsidiar o processo de tomada de tarefas e orientando os funcionários sobre
decisão; (Incluído pelo D.J. 158/15) os seus deveres, obrigações e direitos; (Re-
dação dada pelo D.J. 335/96)
III – exercer demais atividades que lhe fo-
rem atribuídas. (Incluído pelo D.J. 158/15) IV – gerenciar a implantação e o desenvol-
vimento de programas afetos a área; (Reda-
Art. 9º-B. Ao Subsecretário do Tribunal de Justi-
ção dada pelo D.J. 335/96)
ça compete: (Incluído pelo D.J. 160/17)
V – prestar a supervisão técnica especializa-
I – substituir o Secretário do Tribunal de
da nas áreas pertencentes ao Centro; (Re-
Justiça nas férias, licenças, ausências ou im-
dação dada pelo D.J. 335/96)
pedimentos eventuais; (Incluído pelo D.J.
160/17) VI – assinar os laudos médico-periciais e
presidir a Junta Médica, quando designado;
II – atuar por delegação do Secretário ou do
(Redação dada pelo D.J. 335/96)
Presidente do Tribunal de Justiça; (Incluído
pelo D.J. 160/17) VII – exercer outras atividades determinada
por seu superior. (Redação dada pelo D.J.
III – Coordenar as ações dos departamentos
335/96)
de infraestrutura da Secretaria do Tribunal
de Justiça; (Incluído pelo D.J. 160/17) b) através da Seção Médica e seus Serviços:
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IV – atender as crianças da Creche e Pré-Es- VIII – desenvolver atividades de caráter
cola do Centro Social Infantil; (Incluído pelo preventivo e cientifico; (Incluído pelo D.J.
D.J. 335/96) 335/96)
V – exercer outras atribuições afins que IX – entrevistar candidatos para admis-
lhe forem determinadas. (Incluído pelo D.J. são ao Poder Judiciário; (Incluído pelo D.J.
335/96) 335/96)
e) através da Seção de Serviço Social e seus X – implementar ações voltadas a adequada
Serviços: preparação de funcionários em vias de apo-
sentadoria por invalidez; (Incluído pelo D.J.
I – desenvolver programas de caráter cura- 335/96)
tivo, preventivo e promocional, visando o
equilíbrio psicossocial do funcionário, tanto XI – prestar atendimento preventivo e assis-
em sua vida funcional como familiar, atra- tencial a funcionários e familiares, em rela-
vés da elaboração, implantação e execução ção a AIDS; (Incluído pelo D.J. 335/96)
de projetos sociais;
XII – exercer outras atribuições afins que
II – atender os funcionários, prevenindo lhe forem determinadas. (Incluído pelo D.J.
problemas de saúde, que venha interferir 335/96)
em seu desempenho funcional e relacio-
namento familiar; (Redação dada pelo D.J. f) através da Seção Odontológica e seus Ser-
335/96) viços: (Redação dada pelo D.J. 335/96, Re-
dação dada pelo D.J. 614/97)
III – minimizar e prevenir tensões existentes
no ambiente de trabalho, contribuindo para I – prestar assistência odontológica aos Ma-
a melhoria das relações interpessoais e da gistrados, funcionários e respectivos depen-
qualidade de vida dos funcionários; (Reda- dentes, nos consultórios da Seção Odonto-
ção dada pelo D.J. 335/96) lógica do Tribunal de Justiça, de acordo com
as possibilidades técnicas do serviço; (Reda-
IV – realizar acompanhamento dos funcio- ção dada pelo D.J. 335/96)
nários e familiares portadores de distúr-
bios psiquiátricos; (Redação dada pelo D.J. II – atender, preventiva e profilaticamente,
335/96) as crianças a partir da primeira dentição,
com extensão ao atendimento a creche;
V – controlar as licenças para tratamento de (Redação dada pelo D.J. 335/96)
saúde (Redação dada pelo D.J. 335/96)
III – compor a Junta de Inspeção de Saú-
VI – atender os funcionários que se encon- de Dentária, quando designada; (Redação
tram em licença, para tratamento de saúde, dada pelo D.J. 335/96)
acompanhando–os, bem como a sua famí-
lia, durante e após o tratamento, através IV – realizar compras de acordo com a ne-
de visitas domiciliares, hospitalares, en- cessidade da Seção Odontológica. (Incluído
trevistas e orientações; (Incluído pelo D.J. pelo D.J. 335/96, Redação dada pelo D.J.
335/96) 614/97)
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IV – contatar outros estabelecimentos con- til; (Redação dada pelo D.J. 87/00, Redação
gêneres, no sentido de aprimorar e atuali- dada pelo D.J. 208/00)
zar o planejamento pedagógico; (Redação
dada pelo D.J. 87/00) XI – controlar e organizar o serviço de secre-
taria; (Redação dada pelo D.J. 87/00)
V – controlar e supervisionar a biblioteca.
(Incluído pelo D.J. 87/00) XII – organizar e manter atualizada a coletâ-
nea das leis, regulamentos, instruções e or-
c) através da Seção Administrativa e seus dens de serviço necessárias ao bom funcio-
Serviços: (Redação dada pelo D.J. 87/00) namento escolar; (Incluído pelo D.J. 614/97,
Redação dada pelo D.J. 87/00)
I – cumprir e fazer cumprir as leis e normas
do ensino e determinações da Supervisão; XIII – zelar pelo uso adequado dos bens
(Redação dada pelo D.J. 87/00) materiais da Secretaria; (Incluído pelo D.J.
87/00)
II – substituir o Supervisor em suas faltas
e impedimentos; (Redação dada pelo D.J. XIV – atender e encaminhar ligações telefô-
87/00) nicas; (Incluído pelo D.J. 87/00)
III – planejar, no início de cada ano, as ati- XV – atender e encaminhar aos Serviços, as
vidades a serem desenvolvidas pela sua visitas recebidas; (Incluído pelo D.J. 87/00)
Seção, estabelecendo um cronograma de
execução e submetendo-o à apreciação do XVI – providenciar orçamentos, quando so-
supervisor; (Redação dada pelo D.J. 87/00) licitado; (Incluído pelo D.J. 87/00)
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VII – encaminhar para avaliação médica as DO CENTRO DE APOIO AO FUNDO
crianças que apresentarem, durante o perí- DE REEQUIPAMENTO DO PODER
odo escolar, alguma anormalidade orgâni-
ca; (Incluído pelo D.J. 87/00) JUDICIÁRIO – FUNREJUS
VIII – proceder exames periódicos nas crian- Art. 12. Ao Centro de Apoio ao Fundo de Ree-
ças; (Incluído pelo D.J. 87/00) quipamento do Poder Judiciário- FUNREJUS
compete: (Incluído pelo D.J. 209/00, Renumera-
IX – afastar da Escola as crianças que apre- do pelo D.J. 152/05)
sentarem doenças infectocontagiosas, de-
vendo retornar a frequência, portando a) através da Supervisão: (Incluído pelo D.J.
atestado médico com o CID. da doença; (In- 209/00
cluído pelo D.J. 87/00) I – supervisionar, coordenar e promover o
X – participar de orientação e realização dos desenvolvimento do FUNREJUS para que
trabalhos de estimulação essenciais ao de- sejam atingidas suas finalidades; (Incluído
senvolvimento, em todas as classes, inclusi- pelo D.J. 209/00)
ve berçário; (Incluído pelo D.J. 87/00) II – fixar as diretrizes administrativas opera-
XI – atender os responsáveis no ato da ma- cionais; (Incluído pelo D.J. 209/00)
trícula para esclarecimento de dados fa- III – gerenciar a implantação e o desenvolvi-
miliares, afetivos e outros que auxiliem na mento de programas afetos a área; (Incluí-
adaptação da criança no novo ambiente; do pelo D.J. 209/00)
(Incluído pelo D.J. 87/00)
IV – elaborar, anualmente, relatório das
XII – colaborar no recrutamento e seleção atividades do FUNREJUS; submetendo-o à
dos estagiários, bem como no treinamento apreciação do Conselho Diretor; (Incluído
e supervisão de atividades; (Incluído pelo pelo D.J. 209/00)
D.J. 87/00)
V – prestar a supervisão técnica especializa-
XIII – orientar as crianças nas atividades fí- da nas áreas pertinentes ao Centro; (Incluí-
sicas que propiciem seu desenvolvimento do pelo D.J. 209/00)
integral; (Incluído pelo D.J. 87/00)
VI – exercer outras atividades determina-
XIV – estimular a prática de esportes como das por seus superiores. (Incluído pelo D.J.
um aspecto saudável para o seu desenvolvi- 209/00)
mento; (Incluído pelo D.J. 87/00)
b) através da Assessoria Jurídica: (Incluído
XV- desenvolver nas crianças o senso crítico pelo D.J. 209/00)
e estético; (Incluído pelo D.J. 87/00)
I – instruir os processos a serem encami-
XVI – desenvolver nas crianças o gosto pe- nhadas ao Conselho Diretor; (Incluído pelo
las artes, música e literatura; (Incluído pelo D.J. 209/00)
D.J. 87/00)
II – elaborar pareceres técnicos- jurídicos
XVII – incentivar nas crianças o gosto pelas e informações sobre matéria específica do
brincadeiras infantis e cantigas de roda; (In- FUNREJUS; (Incluído pelo D.J. 209/00)
cluído pelo D.J. 87/00)
III – elaborar minutas de normas inerentes
XVIII – responder pelo inventário de bens ao FUNREJUS; (Incluído pelo D.J. 209/00)
móveis do serviço. (Incluído pelo D.J. 87/00)
IV – prestar assessoramento ao Conselho
Diretor; (Incluído pelo D.J. 209/00)
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IV – avaliar a segurança e a eficácia dos sis- IX – executar periodicamente as rotinas de
temas de controle da arrecadação; (Incluído auditoria do sistema de contabilidade; (In-
pelo D.J. 209/00) cluído pelo D.J. 209/00)
V – verificar o cumprimento das normas X – elaborar e efetuar os lançamentos ma-
e procedimentos estabelecidos. (Incluído nuais no sistema de contabilidade, quando
pelo D.J. 209/00) necessário; (Incluído pelo D.J. 209/00)
Art. 15. À Divisão de Contabilidade e Orçamen- XI – elaborar e manter atualizado o relatório
to compete; (Incluído pelo D.J. 209/00, Renu- de incorporação de bens móveis e imóveis,
merado pelo D.J. 152/05) resultantes e independentes da execução
orçamentaria; (Incluído pelo D.J. 209/00)
a) Através da Seção de Contabilidade e seus
serviços: (Incluído pelo D.J. 209/00) XII – elaborar e encaminhar a prestação de
contas mensal para a Inspetoria de Contro-
I – contabilizar as receitas de acordo com le Externo do Tribunal de Contas; (Incluído
a Lei de Orçamento; (Incluído pelo D.J. pelo D.J. 209/00)
209/00)
XIII – elaborar, encaminhar e acompanhar
II – efetuar mensalmente a contabilização e o andamento da prestação de contas anual;
o repasse das receitas de terceiros, confor- (Incluído pelo D.J. 209/00)
me a legislação vigente, mantendo relató-
rios atualizados (Incluído pelo D.J. 209/00) XIV – exercer o controle contábil de todos
os atos da gestão orçamentária, financeira e
III – processar toda a documentação relativa patrimonial; (Incluído pelo D.J. 209/00)
a pagamentos, observando a regularidade
dos processos; (Incluído pelo D.J. 209/00) d) através da Seção de Orçamento e seus
serviços: (Incluído pelo D.J. 209/00)
IV – prestar as informações relativas a pro-
cessos de pagamentos; (Incluído pelo D.J. I – auxiliar na elaboração da proposta orça-
209/00) mentária; (Incluído pelo D.J. 209/00)
V – manter organizado o arquivo de pro- II – auxiliar na elaboração do Plano de Apli-
cessos de pagamentos auditados pela Ins- cação, exercendo o controle sobre a sua
petoria de Controle Externo do Tribunal de execução; (Incluído pelo D.J. 209/00)
Contas, de forma a agilizar as consultas; (In-
cluído pelo D.J. 209/00) III – promover a execução orçamentária e
financeira em conformidade com a metas
VI – controlar e fiscalizar a consulta de pro- previstas; (Incluído pelo D.J. 209/00)
cessos já auditados pelo Tribunal de Contas;
(Incluído pelo D.J. 209/00) IV – proceder a classificação orçamentária
das despesas em conformidade com as nor-
VII – exercer o controle sobre os processos mas vigentes; (Incluído pelo D.J. 209/00)
de despesas parciais, dedutivos de empe-
nhos estimativos ou globais; (Incluído pelo V – efetuar os bloqueios estimativos de
D.J. 209/00) recursos, assegurando orçamento para os
bens e serviços que estão em processo de
VIII – efetuar e controlar as aplicações fi- aquisição; (Incluído pelo D.J. 209/00)
nanceiras, mantendo relatórios atualizados;
(Incluído pelo D.J. 209/00) VI – elaborar e manter atualizado o cadastro
de fornecedores; (Incluído pelo D.J. 209/00)
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XI – elaborar relatório de execução física do III – extrair e juntar aos autos os respectivos
orçamento. (Incluído pelo D.J. 209/00) termos de distribuição e conclusão, bem
como, as etiquetas próprias; (Incluído pelo
Art. 16. À Divisão Administrativa compete: (In- D.J. 209/00)
cluído pelo D.J. 209/00, Renumerado pelo D.J.
152/05) IV – encaminhar os processos conclusos aos
Desembargadores relatores; (Incluído pelo
a) através da Seção de Sistematização de D.J. 209/00)
Dados e seus serviços: (Incluído pelo D.J.
209/00) V – expedir ofícios e correspondências
aos setores envolvidos. (Incluído pelo D.J.
I – fornecer as unidades arrecadadoras as 209/00)
guias de recolhimento; (Incluído pelo D.J.
209/00) Art. 16-A. Ao Centro de Apoio ao Fundo da Jus-
tiça compete: (Incluído pelo D.J. 1074/09)
II – prestar atendimento ao público; (Incluí-
do pelo D.J. 209/00) a) através da Supervisão: (Incluído pelo D.J.
1074/09)
III – orientar às unidades arrecadadoras
responsáveis pelos recolhimentos ao FUN- I – supervisionar, coordenar e promover o
REJUS, sobre o correto preenchimento desenvolvimento do Fundo da Justiça para
das guias, observando-se o disposto na re- que sejam atingidas suas finalidades; (Inclu-
gulamentação própria; (Incluído pelo D.J. ído pelo D.J. 1074/09)
209/00) II – fixar as diretrizes administrativas opera-
IV – digitar todos os serviços da Assessoria cionais; (Incluído pelo D.J. 1074/09)
Jurídica; (Incluído pelo D.J. 209/00) III – gerenciar a implantação e o desenvolvi-
V – manter, ordenadamente arquivadas as mento de programas afetos a área; (Incluí-
cópias dos serviços que forem executados, do pelo D.J. 1074/09)
bem como da legislação selecionada, per- IV – elaborar, anualmente, relatório das ati-
mitindo fácil consulta quando necessário; vidades do Fundo da Justiça, submetendo-o
(Incluído pelo D.J. 209/00) à apreciação do Conselho Diretor; (Incluído
b) (alínea não prevista) pelo D.J. 1074/09)
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V – prestar a supervisão técnica especializa- IV – elaborar minutas de normas inerentes
da nas áreas pertinentes ao Centro; (Incluí- ao Fundo da Justiça (alterações legislativas,
do pelo D.J. 1074/09) decretos judiciários, instruções normativas,
portarias); (Incluído pelo D.J. 1074/09)
VI – orientar os servidores das serventias
do foro judicial em caso de descumprimen- V – elaborar pareceres técnico-jurídicos
to das normas e procedimentos adotados e informações sobre matéria específica
quanto à arrecadação de custas apontados do Fundo da Justiça; (Incluído pelo D.J.
pela Divisão de Controladoria/Seção de Fis- 1074/09)
calização e Arrecadação e, no caso de rein-
cidência, proceder à notificação do Diretor VI – desenvolver outras tarefas correlatas.
da Secretaria assinalando prazo para que se (Incluído pelo D.J. 1074/09)
adote as providências necessárias ao exa- b.2) através da Seção de Apoio Administra-
to cumprimento da lei; (Incluído pelo D.J. tivo: (Incluído pelo D.J. 1074/09)
1074/09)
I – elaborar e encaminhar as pautas de reu-
VII – comunicar o Juiz de Direito da respec- niões do Conselho Diretor; (Incluído pelo
tiva Secretaria do foro judicial e a Corre- D.J. 1074/09)
gedoria-Geral da Justiça a respeito do não
atendimento da notificação referida no in- II – organizar e Arquivar os documentos e
ciso anterior ou no caso de averiguação de atas referentes às reuniões do Conselho Di-
qualquer ato executado por servidor das retor; (Incluído pelo D.J. 1074/09)
serventias estatizadas que possa dar origem
III – dar ciência às partes interessadas dos
a procedimento administrativo disciplinar;
despachos do Conselho Diretor e parece-
(Incluído pelo D.J. 1074/09)
res dos seus membros; (Incluído pelo D.J.
VIII – supervisionar a gestão do processo de 1074/09)
estatização; (Incluído pelo D.J. 1074/09)
IV – solicitar informações em autos de pedi-
IX – aplicar as disponibilidades financeiras; do de providências, reclamações, inspeções
(Incluído pelo D.J. 1074/09) e correições, nas serventias do foro judicial
da Capital e do Interior; (Incluído pelo D.J.
X – exercer outras atividades determina- 1074/09)
das por seus superiores. (Incluído pelo D.J.
1074/09) V – desenvolver outras tarefas correlatas.
(Incluído pelo D.J. 1074/09)
Art. 16-B. À Divisão Jurídica compete: (Incluído
pelo D.J. 1074/09) Art. 16-C. À Divisão de Controladoria compete:
(Incluído pelo D.J. 1074/09)
b.1) através da Seção de Assessoramento
Jurídico: (Incluído pelo D.J. 1074/09) c.1) através da Seção de Contabilidade, Fi-
nanças e Orçamento: (Incluído pelo D.J.
I – prestar assessoramento ao Conselho Di- 1074/09)
retor; (Incluído pelo D.J. 1074/09)
I – contabilizar as receitas de acordo com a
II – instruir os processos a serem encami- legislação vigente e Lei de Orçamento; (In-
nhados ao Conselho Diretor; (Incluído pelo cluído pelo D.J. 1074/09)
D.J. 1074/09)
II – efetuar a contabilização e o repasse das
III – dar andamento aos processos encami- receitas de terceiros, conforme a legislação
nhados à Assessoria para consultas e infor- vigente, mantendo relatórios atualizados;
mações; (Incluído pelo D.J. 1074/09) (Incluído pelo D.J. 1074/09)
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III – processar toda a documentação relativa XIV – exercer o controle contábil de todos
a pagamentos, observando a regularidade os atos da gestão orçamentária, financeira e
dos processos; (Incluído pelo D.J. 1074/09) patrimonial; (Incluído pelo D.J. 1074/09)
IV – prestar as informações relativas a pro- XV – elaborar a proposta orçamentária; (In-
cessos de pagamentos; (Incluído pelo D.J. cluído pelo D.J. 1074/09)
1074/09)
XVI – elaborar o Plano de Aplicação, exer-
V – manter organizado o arquivo de pro- cendo o controle sobre a sua execução; (In-
cessos de pagamentos auditados pela Ins- cluído pelo D.J. 1074/09)
petoria de Controle Externo do Tribunal de
Contas, de forma a agilizar as consultas; (In- XVII – promover a execução orçamentária;
cluído pelo D.J. 1074/09) (Incluído pelo D.J. 1074/09)
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I – desenvolver e manter rotinas e proce- minhadas pelos bancos; (Incluído pelo D.J.
dimentos de fiscalização da arrecadação 1074/09)
oriunda das serventias do foro judicial; (In-
cluído pelo D.J. 1074/09) XII – organizar e controlar o lançamento das
guias no sistema próprio de controle e ge-
II – fiscalizar e orientar as unidades arreca- renciamento; (Incluído pelo D.J. 1074/09)
dadoras no que diz respeito ao preenchi-
mento correto das guias; (Incluído pelo D.J. XIII – conferir os lançamentos efetuados;
1074/09) (Incluído pelo D.J. 1074/09)
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III – elaborar e apresentar o relatório anu- XIII – organizar as tarefas envolvidas na exe-
al das atividades desenvolvidas na Divisão; cução do processo de estatização; (Incluído
(Incluído pelo D.J. 1074/09) pelo D.J. 1074/09)
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(Redação dada pelo D.J. 222/00, Redação ção dada pelo D.J. 222/00, Redação dada
dada pelo D.J. 782/11) pelo D.J. 782/11)
III – elaborar plano de ação e projetos re- II – monitorar o gerenciamento de infor-
lativos ao Centro; (Redação dada pelo D.J. mações geradas; (Redação dada pelo D.J.
222/00, Redação dada pelo D.J. 782/11) 365/96, Redação dada pelo D.J. 222/00, Re-
dação dada pelo D.J. 782/11)
IV – desenvolver padrões de qualidade ge-
rencial; (Redação dada pelo D.J. 222/00, Re- III – auxiliar a supervisão das unidades
dação dada pelo D.J. 782/11) de atendimento; (Redação dada pelo D.J.
365/96, Redação dada pelo D.J. 222/00, Re-
V – controlar a execução das atividades de dação dada pelo D.J. 782/11)
seleção, aquisição, renovação e descarte do
acervo (Redação dada pelo D.J. 222/00, Re- IV – controlar a gestão de qualidade; (Re-
dação dada pelo D.J. 782/11) dação dada pelo D.J. 365/96, Redação dada
pelo D.J. 222/00, Redação dada pelo D.J.
VI – coordenar a formação de coleções para 782/11)
gabinetes e comarcas; (Incluído pelo D.J.
222/00, Redação dada pelo D.J. 782/11) V – elaborar relatórios; (Redação dada pelo
D.J. 365/96, Redação dada pelo D.J. 222/00,
VII – proferir despachos administrativos de Redação dada pelo D.J. 782/11)
sua competência; (Incluído pelo D.J. 222/00,
Redação dada pelo D.J. 782/11) VI – conferir e elaborar os Boletins de Fre-
quência. (Redação dada pelo D.J. 365/96,
VIII – promover a integração entre as unida- Redação dada pelo D.J. 222/00, Redação
des de execução; (Incluído pelo D.J. 222/00, dada pelo D.J. 782/11)
Redação dada pelo D.J. 782/11)
VII – organizar a documentação adminis-
IX – prestar suporte aos magistrados na trativa; (Incluído pelo D.J. 222/00, Redação
área de pesquisa e obtenção de material de dada pelo D.J. 782/11)
apoio; (Incluído pelo D.J. 222/00, Redação
dada pelo D.J. 782/11) VIII – manter atualizado o cadastro de Ma-
gistrados para remessa de materiais; (Incluí-
X – elaborar normas e procedimentos de do pelo D.J. 222/00, Redação dada pelo D.J.
serviços; (Incluído pelo D.J. 222/00, Reda- 782/11)
ção dada pelo D.J. 782/11)
IX – responder pelo Supervisor na sua au-
XI – secretariar a Comissão de Jurisprudên- sência; (Incluído pelo D.J. 222/00, Redação
cia, Revista, Documentação e Biblioteca; dada pelo D.J. 782/11)
(Incluído pelo D.J. 222/00, Redação dada
pelo D.J. 782/11) X – elaborar normas e procedimentos de
serviços; (Incluído pelo D.J. 222/00, Reda-
XII – desenvolver demais atividades que lhe ção dada pelo D.J. 782/11)
forem atribuídas; (Incluído pelo D.J. 222/00,
Redação dada pelo D.J. 782/11) XI – secretariar a Comissão de Jurisprudên-
cia, Revista, Documentação e Biblioteca;
b) Através da Assessoria Técnica: (Redação (Incluído pelo D.J. 222/00, Redação dada
dada pelo D.J. 365/96, Redação dada pelo pelo D.J. 782/11)
D.J. 222/00)
XII – desenvolver demais atividades que lhe
I – prestar assessoramento técnico ao Cen- forem atribuídas; (Incluído pelo D.J. 222/00,
tro; (Redação dada pelo D.J. 365/96, Reda- Redação dada pelo D.J. 782/11)
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I – organizar a seleção, aquisição e o contro- VII – elaborar mensalmente estatística das
le das assinaturas de periódicos impressos atividades desenvolvidas; (Incluído pelo D.J.
e/ou on-line; (Incluído pelo D.J. 782/11) 782/11)
II – proceder ao controle patrimonial, re- VIII – executar outras atividades típicas da
gistro e distribuição dos títulos e fascículos Seção. (Incluído pelo D.J. 782/11)
de periódicos impressos e controlar senhas
e uso dos periódicos on-line; (Incluído pelo Art. 23-A. À Divisão de Jurisprudência compete:
D.J. 782/11) (Incluído pelo D.J. 782/11)
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mativo Jurídico do CEDOC; (Incluído pelo II – realizar o treinamento dos usuários vir-
D.J. 782/11) tuais no uso da Biblioteca Digital e do servi-
ço virtual de referência; (Incluído pelo D.J.
III – organizar e disponibilizar o Informativo 782/11) III – manter repositório de docu-
Jurídico CEDOC na Intranet e na Internet; mentos eletrônicos para disponibilização
(Incluído pelo D.J. 782/11) na Biblioteca Virtual; (Incluído pelo D.J.
IV – divulgar, pela Intranet, novas obras ad- 782/11)
quiridas por compra e doação, incorporadas IV – divulgar, por meio eletrônico, resulta-
ao acervo da Biblioteca; (Incluído pelo D.J. do de pesquisas relevantes na área jurídica;
782/11) (Incluído pelo D.J. 782/11)
V – manter atualizada mala direta; (Incluído V – identificar e cadastrar Sites da Internet
pelo D.J. 782/11) pertinentes a área Jurídica e outras áreas de
VI – elaborar mensalmente estatística das interesse do Tribunal de Justiça para inte-
atividades desenvolvidas; (Incluído pelo D.J. grar a biblioteca Virtual; (Incluído pelo D.J.
782/11) 782/11)
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le protocolar da Secretaria do Tribunal de guindo as rotinas pré-estabelecidas, efetu-
Justiça (Aplicativo PROT) (Incluído pelo D.J. ar a triagem dos mesmos, encaminhando-
437/06, Redação dada pelo D.J. 1897/13) -os para distribuição; (Incluído pelo D.J.
1897/13)
X – Subscrever certidões negativas extraí-
das pelo Centro de Protocolo Judiciário Es- IV – encaminhar os documentos recebidos,
tadual, Autuação e Arquivo Geral de maté- registrados e cadastrados aos setores com-
ria contenciosa da Secretaria do Tribunal de petentes, através de guia de movimentação
Justiça; (Incluído pelo D.J. 1897/13) interna exclusiva da seção; (Incluído pelo
D.J. 1897/13)
b) através da Divisão de Assessoramento
Técnico e Administrativo e sua Seção de V – proceder rigoroso controle das guias
Apoio e Pesquisa: (Redação dada pelo D.J internas de distribuição de documentos,
251/96, Redação dada pelo D.J. 208/00, Re- mantendo-as devidamente organizadas por
dação dada pelo D.J. 265/06) Setor, data, mês e ano; (Incluído pelo D.J.
1897/13)
I – assessorar o Coordenador nas ativida-
des do Centro de Protocolo Judiciário Es- VI – emitir informação circunstanciada,
tadual, Autuação e Arquivo Geral nas suas quando solicitada, através de despachos
atribuições, acompanhar permanentemen- contidos em protocolizados judiciários,
te a execução dos trabalhos pertinentes às após a realização de pesquisa em Sistema
Seções, garantindo a qualidade técnica e o próprio; (Incluído pelo D.J. 1897/13)
aperfeiçoamento dos profissionais da área.
(Redação dada pelo D.J 251/96, Redação b.2) através da Seção de Recebimento de
dada pelo D.J. 208/00, Redação dada pelo Expedientes e Atendimento Interno: (Incluí-
D.J. 1897/13) do pelo D.J. 1897/13)
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(Controle de Fotocópias); (Incluído pelo D.J. IV – controlar diariamente a emissão das
1897/13) guias pelo sistema computacional da mo-
vimentação e remessa de todo e qualquer
V – extrair as fotocópias para autenticação protocolizado distribuído pela referida Se-
de documentos protocolados na Secretaria ção; (Incluído pelo D.J. 1897/13)
deste Tribunal de Justiça, procedendo o seu
preparo e encaminhamento ao Diretor do V – proceder um rigoroso controle sobre
Departamento de Protocolo Judiciário Es- as guias de remessa de expedientes e pro-
tadual e Arquivo Geral, bem como informar cessos ordenando-as por Setor, data, mês
através de relatório semanal os valores co- e ano, sequencialmente para posterior ar-
brados; (Incluído pelo D.J. 1897/13) quivamento da 1ª via; (Incluído pelo D.J.
1897/13)
VI – extrair as cópias e os recibos de valores
pagos por particulares; (Incluído pelo D.J. VI – extrair diariamente relatório das guias
1897/13) de remessa impressas no Setor; (Incluído
pelo D.J. 1897/13)
VII – prestar contas ao Chefe da Divisão, dos
valores recebidos por extração e autenti- VII – remeter as guias à Divisão de Arquivo
cação de cópias reprográficas de processos Geral, através de ofício, ao fim de cada ano.
em trâmite na Secretaria deste Tribunal de (Incluído pelo D.J. 1897/13)
Justiça, bem como de expedientes e ou pro-
cedimentos administrativos; (Incluído pelo VIII – prestar informação circunstanciada
D.J. 1897/13) sobre a movimentação de expedientes e
processos na Seção, quando solicitado; (In-
b.6) através da Seção de Protocolo Judi- cluído pelo D.J. 1897/13)
ciário Descentralizado: (Incluído pelo D.J.
1897/13) IX – receber e conferir os malotes dos pro-
tocolos descentralizados, verificando o pra-
I – receber toda a documentação protoco- zo de recebimento previamente estipulado,
lizada e cadastrada pelo Departamento, encaminhando-os ao setor responsável; (In-
procedendo à triagem dos expedientes da cluído pelo D.J. 1897/13)
Secretaria do Tribunal de Justiça; (Incluído
pelo D.J. 1897/13) b7) Através da Seção de Juntadas e Anexa-
ções: (Incluído pelo D.J. 1897/13)
II – movimentar todos os protocolizados
recebidos no setor, em razão do seu ca- I – Juntar e anexar expedientes protocoliza-
dastramento, ou aqueles que forem ob- dos através do aplicativo protocolar, certifi-
jeto de pesquisa e informações, ainda, os cando nos expedientes. (Incluído pelo D.J.
expedientes que vierem ao Departamento 1897/13)
para juntadas, anexações, apensamentos e c) através da Divisão de Arquivo Geral e suas
desentranhamentos, e remeter, conforme Seções: (Redação dada pelo D.J 251/96, Re-
despacho aos demais Departamentos que dação dada pelo D.J. 341/01, Redação dada
compõem a Secretaria deste Tribunal de pelo D.J. 265/06, Redação dada pelo D.J.
Justiça; (Incluído pelo D.J. 1897/13) 1897/13)
III – proceder à atualização e conferência I – dirigir a Divisão a seu cargo, velando pela
diária de todos os protocolizados lançados regularidade, disciplina e ordem do serviço;
através do sistema computacional nas guias (Redação dada pelo D.J 251/96, Redação
de expedição interna de movimentação e dada pelo D.J. 265/06, Redação dada pelo
distribuição pela referida Seção; (Incluído D.J. 1897/13)
pelo D.J. 1897/13)
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IV – proceder a montagem dos filmes com detectar eventuais falhas de microfilma-
base na análise do relatório do filme; (Inclu- gem; (Incluído pelo D.J. 1897/13)
ído pelo D.J. 1897/13)
XIV – prestar atendimento de consulta de
V – proceder a remicrofilmagem dos docu- dados aos usuários, enquanto os expedien-
mentos, quando necessário; (Incluído pelo tes se encontrarem para o processamen-
D.J. 1897/13) to da microfilmagem; (Incluído pelo D.J.
1897/13)
VI – preparar e numerar os documentos a
serem microfilmados, manter em ordem XV – conferir os documentos liberados para
numérica e identificar os lotes documentais eliminação; (Incluído pelo D.J. 1897/13)
para cadastramento em sistema próprio;
(Incluído pelo D.J. 1897/13) XVI – indexar os dados dos expedientes
para descarte, em Sistema próprio; (Incluí-
VII – processar os filmes seguindo as nor- do pelo D.J. 1897/13)
mas técnicas exigidas para o manuseio e
utilização da máquina processadora, bem XVII – emitir e afixar o Edital de Eliminação
como indexar a caixa do filme original e en- de Documentos para publicação, no átrio
caminhá-lo à duplicação; (Incluído pelo D.J. do edifício do Tribunal de Justiça, mantendo
1897/13) os lotes documentais devidamente organi-
zados, conforme o especificado no edital;
VIII – manter os índices de qualidade para (Incluído pelo D.J. 1897/13)
microfilmes, orientar os operadores quanto
à exposição correta para as máquinas mi- XVIII – fornecer os documentos aos usuá-
crofilmadoras e efetuar os testes necessá- rios através de requerimento padrão; (In-
rios, nos padrões exigidos pelo CENADEM; cluído pelo D.J. 1897/13)
(Incluído pelo D.J. 1897/13) XIX – assegurar-se do destino dos papéis
IX – revisar e inspecionar os microfilmes du- inservíveis para empresa de reciclagem; (In-
plicados de acordo com o cadastramento e cluído pelo D.J. 1897/13)
avaliar as características exigidas quanto à XX – reproduzir a partir dos microfilmes
qualidade dos microfilmes, bem como reali- imagem digitalizada de expedientes ad-
zar os testes necessários para esse controle; ministrativos e disponibilizá-la aos Depar-
(Incluído pelo D.J. 1897/13) tamentos que compõem a Secretaria do
X – proteger e preservar o acervo micrográ- Tribunal de Justiça e ou às autoridades ju-
fico através de tarefas de desinfecção, imu- diciárias, quando solicitado. (Incluído pelo
nização e outros métodos; (Incluído pelo D.J. 1897/13)
D.J. 1897/13) d) Através da Divisão de Protocolo Adminis-
XI – cadastrar os lotes documentais, devida- trativo e suas Seções: (Redação dada pelo
mente numerados, seguindo a ordem cres- D.J 251/96, Redação dada pelo D.J. 265/06,
cente dos filmes, conferindo os dados da in- Redação dada pelo D.J. 1897/13)
dexação; (Incluído pelo D.J. 1897/13) I – protocolar em ordem cronológica de
XII – extrair relatório dos filmes cadastrados apresentação, todos os expedientes ende-
e encaminhá-los ao Diretor do Departamen- reçados ao Tribunal de Justiça, fazendo o
to de Protocolo Judiciário Estadual e Arqui- registro do ato através de Sistema compu-
vo Geral; (Incluído pelo D.J. 1897/13) tacional próprio; (Redação dada pelo D.J
251/96, Redação dada pelo D.J. 265/06, Re-
XIII – comparar as guias de remessa de ex- dação dada pelo D.J. 1897/13)
pedientes com o cadastramento, a fim de
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IV – proceder o controle das guias de re- VII – distribuir e recolher anualmente as eti-
messa e atualização da movimentação de quetas de protocolos provisórios aos Servi-
expedientes interdepartamentais, manten- ços Descentralizados de Protocolo Integra-
do-as devidamente organizadas, atualiza- do à Secretaria deste Tribunal de Justiça;
das e arquivadas; (Redação dada pelo D.J (Incluído pelo D.J. 1897/13)
251/96, Redação dada pelo D.J. 265/06, Re- VIII – vincular os protocolos provisórios
dação dada pelo D.J. 1897/13) quando utilizados pelos Serviços Descentra-
V – remeter as guias à Divisão de Arquivo lizados de Protocolo Integrado à Secretaria
Geral, através de ofício, ao fim de cada ano; deste Tribunal de Justiça aos números defi-
(Incluído pelo D.J. 1897/13) nitivos do Sistema automatizado (Aplicativo
PROT); (Incluído pelo D.J. 1897/13)
VI – dirigir a Divisão a seu cargo, velando
pela regularidade, disciplina e ordem do IX – expedir ofício solicitando informações
serviço; (Incluído pelo D.J. 1897/13) ao Departamento de Informática sempre
que houver razão técnica que impossibilite
d.1) através da Seção de Análise de Dados a utilização do Sistema, a fim de que fique
Cadastrais: (Incluído pelo D.J. 1897/13) justificada a utilização de protocolos provi-
sórios, comunicando o Departamento Judi-
I – analisar a qualidade e o desempenho ca- ciário; (Incluído pelo D.J. 1897/13)
dastral, a confiabilidade e precisão dos da-
dos, os quais se baseiam nas decisões ope- d.2) através da Seção de Atendimento ao
racionais; (Incluído pelo D.J. 1897/13) Público: (Incluído pelo D.J. 1897/13)
II – controlar a qualidade do Sistema visan- I – organizar os serviços de atendimento ao
do melhoria no Aplicativo utilizado, man- público; (Incluído pelo D.J. 1897/13)
tendo-o atualizado e informando aos cadas-
tradores as eventuais alterações; (Incluído II – receber os expedientes administrativos
pelo D.J. 1897/13) endereçados ao Tribunal de Justiça para re-
gistro e proceder a remessa dos mesmos
III – proceder a padronização e atualização para fins de cadastramento, através de guia
de lista de personagens, localização de mo- própria; (Incluído pelo D.J. 1897/13)
vimentação e demais dados, visando a uni-
formidade dos mesmos; (Incluído pelo D.J. III – prestar informações e efetuar consulta
1897/13) sobre os expedientes administrativos proto-
colados e a movimentação dos mesmos nos
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diversos setores do Tribunal de Justiça; (In- IV – autuar e registrar preferencialmente os
cluído pelo D.J. 1897/13) processos em que figure como parte pes-
soa com mais de sessenta anos, atendendo
d.3) através da Seção de Cadastramento de às demais preferências instituídas em lei;
Expedientes Administrativos: (Incluído pelo (Incluído pelo D.J 251/96, Redação dada
D.J. 1897/13) pelo D.J. 265/06, , Redação dada pelo D.J.
I – proceder o cadastro dos expedientes 1897/13)
através de Sistema automatizado seguindo V – emitir termos de autuação, capear e nu-
as rotinas pré-estabelecidas, efetuar a tria- merar os feitos; (Incluído pelo D.J 251/96,
gem dos mesmos, encaminhando-os para Redação dada pelo D.J. 265/06, , Redação
distribuição; (Incluído pelo D.J. 1897/13) dada pelo D.J. 1897/13)
e) através da Divisão de Protocolo e Autua- VI – emitir informação circunstanciada,
ção de Medidas Urgentes e suas seções: (In- quando solicitada, através de despachos
cluído pelo D.J 251/96, Redação dada pelo contidos em expedientes e processos con-
D.J. 341/01, Redação dada pelo D.J. 265/06, tenciosos, após a realização de pesquisa em
Redação dada pelo D.J. 1897/13) Sistema próprio; (Incluído pelo D.J. 341/01,
I – protocolar e autuar em ordem cronológi- Redação dada pelo D.J. 265/06, , Redação
ca de apresentação, os autos e expedientes dada pelo D.J. 1897/13)
urgentes endereçados ao Tribunal de Justi- VII – proceder o controle das guias de re-
ça, fazendo o registro do ato através de Sis- messa, mantendo-as devidamente organi-
tema computacional próprio; (Incluído pelo zadas, atualizadas e arquivadas; (Incluído
D.J 251/96, Redação dada pelo D.J. 265/06, pelo D.J. 265/06, , Redação dada pelo D.J.
, Redação dada pelo D.J. 1897/13) 1897/13)
II – encaminhar ao 1º Vice-Presidente, an- VIII – remeter as guias à Divisão de Arquivo
tes da autuação, os feitos cuja competên- Geral, através de ofício, ao fim de cada ano;
cia para julgamento não seja do Tribunal (Incluído pelo D.J. 265/06, Redação dada
de Justiça, providenciando, após despacho, pelo D.J. 437/06, , Redação dada pelo D.J.
a remessa determinada; (Incluído pelo D.J 1897/13)
251/96, Redação dada pelo D.J. 265/06, ,
Redação dada pelo D.J. 1897/13) e.1) através da Seção de Apoio Técnico-Ad-
ministrativo: (Incluído pelo D.J. 1897/13)
III – proceder o protocolo, autuação e re-
gistro, através de sistema computacional I – auxiliar o chefe da Divisão de Protocolo
próprio, os processos contendo pedido Judiciário e Autuação nas suas atribuições,
de medidas urgentes, os processos de réu acompanhar permanentemente a execução
preso, nele inserindo dados referentes ao dos trabalhos pertinentes às Seções, garan-
nome das partes e seus procuradores, tipo tindo a qualidade técnica; (Incluído pelo D.J.
de recurso, comarca e vara de origem, tipo 1897/13)
e número da ação originária, volume (de
acordo com o provimento da Corregedoria II – proceder ao recebimento e cadastra-
da Justiça, inclusive com termo de abertura mento das medidas urgentes; (Incluído pelo
e encerramento, se necessário), dados com- D.J. 1897/13)
plementares, assistência judiciária e justiça e.2) através da Seção de Apoio Técnico-Jurí-
gratuita, quando for o caso, e demais dados dico: (Incluído pelo D.J. 1897/13)
que se fizerem necessários; (Incluído pelo
D.J 251/96, Redação dada pelo D.J. 265/06, I – receber e atualizar autos de processos
, Redação dada pelo D.J. 1897/13) contenciosos, procedendo a atualização da
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minais e suas seções: (Incluído pelo D.J tenciosos, após a realização de pesqui-
251/96, Redação dada pelo D.J. 265/06, Re- sa em Sistema próprio; (Incluído pelo D.J.
dação dada pelo D.J. 437/06, Redação dada 1897/13)
pelo D.J. 724/11, Redação dada pelo D.J.
1897/13) VII – proceder o controle das guias de re-
messa, mantendo-as devidamente organi-
I – protocolar, autuar e registrar em ordem zadas, atualizadas e arquivadas; (Incluído
cronológica de apresentação, os autos de pelo D.J. 1897/13) VIII – remeter as guias
Apelação, cíveis e criminais endereçados ao à Divisão de Arquivo Geral, através de ofí-
Tribunal de Justiça, fazendo o registro do ato cio, ao fim de cada ano; (Incluído pelo D.J.
através de Sistema computacional próprio 1897/13)
(Incluído pelo D.J 251/96, Redação dada
pelo D.J. 265/06, Redação dada pelo D.J. g) através da Primeira Seção de Reprodu-
724/11, Redação dada pelo D.J. 1897/13) ção de Documentos e Autenticação e seus
Serviços: (Incluído pelo D.J 251/96, Redação
II – encaminhar ao 1º Vice-Presidente, an- dada pelo D.J. 265/06, Redação dada pelo
tes da autuação, os feitos cuja competên- D.J. 437/06)
cia para julgamento não seja do Tribunal
de Justiça, providenciando, após despacho, I – proceder a autenticação das fotocópias
a remessa determinada; (Incluído pelo D.J extraídas na Seção, de quaisquer papéis que
251/96, Redação dada pelo D.J. 265/06, Re- tramitem na Secretaria deste Tribunal, con-
dação dada pelo D.J. 724/11, Redação dada forme Portaria n.º 802/99; (Incluído pelo
pelo D.J. 1897/13) D.J 251/96, Redação dada pelo D.J. 265/06,
Redação dada pelo D.J. 437/06)
III – proceder a autuação e registro, atra-
vés de sistema computacional próprio, dos II – manter os registros completos dos servi-
feitos de competência do Tribunal, nele in- ços executados dos materiais e equipamen-
serindo dados referentes ao nome das par- tos em uso; (Incluído pelo D.J 251/96, Re-
tes e seus procuradores, tipo de recurso, dação dada pelo D.J. 265/06, Redação dada
número do protocolado, comarca e vara de pelo D.J. 437/06)
origem, tipo e número da ação originária, III – prestar contas ao Chefe de Divisão,
volume (de acordo com o provimento da através de relatórios semanais, das fotocó-
Corregedoria da Justiça, inclusive com ter- pias extraídas, diariamente, em cada equi-
mo de abertura e encerramento, se neces- pamento e das autenticações; (Incluído pelo
sário), dados complementares, assistência D.J 251/96, Redação dada pelo D.J. 265/06,
judiciária e justiça gratuita, quando for o Redação dada pelo D.J. 437/06)
caso, e demais dados que se fizerem neces-
sários; (Incluído pelo D.J. 1897/13) IV – controlar as requisições e ofícios de
atendimento interno, com lançamento dos
IV – autuar e registrar preferencialmente os dados diariamente no sistema Cópia (Con-
processos em que figure como parte pessoa trole de Fotocópias); (Incluído pelo D.J
com mais de sessenta anos, obedecendo às 251/96, Redação dada pelo D.J. 265/06, Re-
demais preferências instituídas por lei; (In- dação dada pelo D.J. 437/06)
cluído pelo D.J. 1897/13)
V – extrair as fotocópias para autenticação
V – emitir termos de autuação, capear e nu- de documentos protocolados na Secretaria
merar os feitos; (Incluído pelo D.J. 1897/13) deste Tribunal de Justiça, procedendo o seu
VI – emitir informação circunstanciada, preparo e encaminhamento ao Supervisor
quando solicitada, através de despachos do Centro de Protocolo Judiciário Estadual e
contidos em expedientes e processos con- Arquivo Geral, bem como informar através
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ído pelo D.J. 208/00, Redação dada pelo D.J. VII – processar os filmes seguindo as nor-
265/06, Redação dada pelo D.J. 437/06) mas técnicas exigidas para o manuseio e
utilização da máquina processadora, bem
V – controlar a guarda e conservação dos como indexar a caixa do filme original e en-
documentos sob custódia e em trânsito, caminhá-lo à duplicação; (Incluído pelo D.J.
mantendo-os devidamente organizados. 437/06)
(Incluído pelo D.J. 208/00, Redação dada
pelo D.J. 265/06, Redação dada pelo D.J. VIII – manter os índices de qualidade para
437/06) microfilmes, orientar os operadores quanto
à exposição correta para as máquinas mi-
VI – encaminhar os documentos, periodica- crofilmadoras e efetuar os testes necessá-
mente, para microfilmagem; (Incluído pelo rios, nos padrões exigidos pelo CENADEM;
D.J. 265/06 Redação dada pelo D.J. 437/06) (Incluído pelo D.J. 437/06)
VII – proceder o atendimento à consulta IX – revisar e inspecionar os microfilmes du-
dos expedientes custodiados, bem como plicados de acordo com o cadastramento e
responder pelos documentos arquivados; avaliar as características exigidas quanto à
(Incluído pelo D.J. 265/06, Redação dada qualidade dos microfilmes, bem como reali-
pelo D.J. 437/06) zar os testes necessários para esse controle;
j) através da Seção de Microfilmagem e seus (Incluído pelo D.J. 437/06)
Serviços: (Incluído pelo D.J. 233/03, Reda- X – proteger e preservar o acervo micrográ-
ção dada pelo D.J. 265/06, Redação dada fico através de tarefas de desinfecção, imu-
pelo D.J. 437/06) nização e outros métodos; (Incluído pelo
I – organizar as rotinas pertinentes às ta- D.J. 437/06)
refas de microfilmagem; (Incluído pelo D.J. XI – cadastrar os lotes documentais, devida-
233/03, Redação dada pelo D.J. 265/06, Re- mente numerados, seguindo a ordem cres-
dação dada pelo D.J. 437/06) cente dos filmes, conferindo os dados da in-
II – dirimir dúvidas originárias da execução dexação; (Incluído pelo D.J. 437/06)
dos serviços micrográficos; (Incluído pelo XII – extrair relatório dos filmes cadastrados
D.J. 437/06) e encaminhá-los ao Supervisor do Centro
III – planejar e organizar os documentos a de Protocolo Judiciário Estadual e Arquivo
serem microfilmados, junto com o respon- Geral; (Incluído pelo D.J. 437/06)
sável do setor solicitante; XIII – comparar as guias de remessa de ex-
IV – proceder a montagem dos filmes com pedientes com o cadastramento, a fim de
base na análise do relatório do filme; (Inclu- detectar eventuais falhas de microfilma-
ído pelo D.J. 437/06) gem; (Incluído pelo D.J. 437/06)
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XVI – indexar os dados dos expedientes V – exercer outras atividades que lhe forem
para descarte, em Sistema próprio; (Incluí- atribuídas; (Incluído pelo D.J. 233/03, Re-
do pelo D.J. 437/06) dação dada pelo D.J. 265/06, Redação dada
pelo D.J. 437/06)
XVII – emitir e afixar o Edital de Eliminação
de Documentos para publicação, no átrio L) através da Seção de Protocolo Judiciário
do edifício do Tribunal de Justiça, mantendo de 2º Grau e seus Serviços: (Incluído pelo
os lotes documentais devidamente organi- D.J. 274/03, Redação dada pelo D.J. 265/06,
zados, conforme o especificado no edital; Redação dada pelo D.J. 437/06)
(Incluído pelo D.J. 437/06)
I – organizar os serviços de atendimento
XVIII – fornecer os documentos aos usuá- às partes e advogados; (Incluído pelo D.J.
rios através de requerimento padrão; (In- 274/03, Redação dada pelo D.J. 265/06, Re-
cluído pelo D.J. 437/06) dação dada pelo D.J. 437/06)
XIX – assegurar-se do destino dos papéis II – receber e controlar as petições e autos
inservíveis para empresa de reciclagem. (In- endereçados ao Tribunal de Justiça para re-
cluído pelo D.J. 437/06) gistro; (Incluído pelo D.J. 274/03, Redação
dada pelo D.J. 265/06, Redação dada pelo
k) através da Primeira Divisão de Protocolo D.J. 437/06)
e seus Serviços: (Incluído pelo D.J. 233/03,
Redação dada pelo D.J. 265/06, Redação III – proceder ao cadastro das petições e
dada pelo D.J. 437/06) autos através de Sistema automatizado se-
guindo as rotinas pré-estabelecidas, efetuar
I – protocolar em ordem cronológica de a triagem dos mesmos, encaminhando-os
apresentação, todos os autos de processos para distribuição; (Incluído pelo D.J. 274/03,
e expedientes endereçados ao Tribunal de Redação dada pelo D.J. 265/06, Redação
Justiça, fazendo o registro do ato através dada pelo D.J. 437/06)
de Sistema computacional próprio; (Incluí-
do pelo D.J. 233/03, Redação dada pelo D.J. IV – encaminhar os documentos recebidos,
265/06, Redação dada pelo D.J. 437/06) registrados e cadastrados aos setores com-
petentes, através de guia de movimentação
II – relacionar, orientar e controlar a remes- interna exclusiva da seção (Incluído pelo
sa de expedientes aos diversos setores do D.J. 274/03, Redação dada pelo D.J. 265/06,
Tribunal, mediante guia de remessa; (Incluí- Redação dada pelo D.J. 437/06)
do pelo D.J. 233/03, Redação dada pelo D.J.
265/06, Redação dada pelo D.J. 437/06) V – proceder rigoroso controle das guias
internas de distribuição de documentos,
III – emitir informação circunstanciada, mantendo-as devidamente organizadas por
quando solicitada, através de despachos Setor, data, mês e ano; (Incluído pelo D.J.
contidos em expedientes administrativos e 274/03, Redação dada pelo D.J. 265/06, Re-
processos contenciosos, após a realização dação dada pelo D.J. 437/06)
de pesquisa em Sistema próprio; (Incluído
pelo D.J. 233/03, Redação dada pelo D.J. VI – emitir informação circunstanciada,
265/06, Redação dada pelo D.J. 437/06) quando solicitada, através de despachos
contidos em protocolizados judiciários,
IV – proceder o controle das guias de remes- após a realização de pesquisa em Sistema
sa, mantendo-as devidamente organizadas, próprio. (Incluído pelo D.J. 274/03, Redação
atualizadas e arquivadas; (Incluído pelo D.J. dada pelo D.J. 265/06, Redação dada pelo
233/03, Redação dada pelo D.J. 265/06, Re- D.J. 437/06)
dação dada pelo D.J. 437/06)
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VII – proceder ao controle das petições re- I – organizar os serviços de atendimento ao
cebidas pelo Sistema de Auto-Atendimento público; (Incluído pelo D.J. 265/06, Redação
(VEICULAR), relativas a processos conten- dada pelo D.J. 437/06)
ciosos de competência exclusiva (originária
e recursal) do Tribunal de Justiça do Estado II – receber os expedientes e autos de pro-
do Paraná; (Incluído pelo D.J. 340/05, Reda- cessos endereçados ao Tribunal de Justiça
ção dada pelo D.J. 265/06, Redação dada para registro e proceder a remessa dos mes-
pelo D.J. 437/06) mos para fins de cadastramento, através de
guia própria; (Incluído pelo D.J. 265/06, Re-
VIII – extrair relatórios das petições rece- dação dada pelo D.J. 437/06)
bidas por este Sistema; (Incluído pelo D.J.
340/05) III – prestar informações e efetuar consulta
sobre os expedientes protocolados e a mo-
IX – efetuar a coleta dos envelopes conten- vimentação dos mesmos nos diversos seto-
do as petições depositadas no equipamento res do Tribunal de Justiça; (Incluído pelo D.J.
coletor de Auto-Atendimento (VEICULAR); 265/06, Redação dada pelo D.J. 437/06)
(Incluído pelo D.J. 340/05)
IV – proceder o controle das guias de remes-
X – efetuar a abertura dos envelopes que sa, mantendo-as devidamente organizadas,
contém as petições, conferir o seu conte- atualizadas e arquivadas; (Incluído pelo D.J.
údo, verificando se está em conformidade 265/06, Redação dada pelo D.J. 437/06)
com o disposto na Resolução nº 07/2004,
do Órgão Especial que disciplina o seu fun- V – exercer outras atividades que lhe forem
cionamento; (Incluído pelo D.J. 340/05) atribuídas; (Incluído pelo D.J. 265/06, Reda-
ção dada pelo D.J. 437/06)
XI – efetuar a impressão no verso da última
folha da petição, onde se encontra a assina- n) através da Seção de Análise de Dados Ca-
tura de seu subscritor, dos dados constan- dastrais e seus Serviços: (Incluído pelo D.J.
tes do comprovante de entrega ao usuário 265/06, Redação dada pelo D.J. 437/06)
deste Sistema, os quais deverão constar no I – analisar a qualidade e o desempenho
registro do número de protocolo definitivo cadastral, a confiabilidade e precisão dos
do Sistema de Controle Protocolar da Secre- dados, os quais se baseiam nas decisões
taria do Tribunal de Justiça, em conformida- operacionais (Incluído pelo D.J. 265/06, Re-
de com o disposto na Resolução n° 07/2004 dação dada pelo D.J. 437/06)
– O.E.T.J.; (Incluído pelo D.J. 340/05)
II – controlar a qualidade do Sistema visan-
XII – fornecer informações circunstancia- do melhoria no Aplicativo utilizado, man-
das, quando solicitadas, acerca do recebi- tendo-o atualizado e informando aos cadas-
mento de documentos pelo sistema de Au- tradores as eventuais alterações; (Incluído
to-Atendimento (VEICULAR); (Incluído pelo pelo D.J. 265/06, Redação dada pelo D.J.
D.J. 340/05) 437/06)
XIII – imprimir termo de justificativa de III – proceder a padronização e atualização
eventual falha técnica do sistema. (Incluído de lista de personagens, localização de mo-
pelo D.J. 340/05) vimentação e demais dados, visando a uni-
m) através da Seção de Atendimento ao formidade dos mesmos; (Incluído pelo D.J.
Público e seus Serviços: (Incluído pelo D.J. 265/06, Redação dada pelo D.J. 437/06)
265/06, Redação dada pelo D.J. 437/06) IV – controlar os registros computacionais
através de relatórios diários, conforme pa-
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I – receber e atualizar autos de processos IV – controlar os registros através de rela-
contenciosos, procedendo a atualização da tórios diários, conforme padronização pré-
movimentação no Sistema computacional -estabelecida; (Incluído pelo D.J. 265/06,
próprio, remetendo ao setor competente; Redação dada pelo D.J. 437/06)
(Incluído pelo D.J. 265/06, Redação dada
pelo D.J. 437/06) V – proceder toda a movimentação interna
dos expedientes cadastrados, encaminhan-
II – auxiliar na triagem de expedientes judi- do-os aos setores competentes. (Incluído
ciários; (Incluído pelo D.J. 265/06, Redação pelo D.J. 265/06, Redação dada pelo D.J.
dada pelo D.J. 437/06) 437/06)
s) através da Seção de Protocolo Geral e VI – proceder a triagem e distribuição dos
seus Serviços: (Incluído pelo D.J. 265/06, documentos; (Incluído pelo D.J. 437/06)
Redação dada pelo D.J. 437/06)
VII – encaminhar os expedientes e autos de
I – organizar os serviços de atendimento ao processos aos setores competentes, através
público; (Incluído pelo D.J. 265/06, Redação de guia de movimentação interna; (Incluído
dada pelo D.J. 437/06) pelo D.J. 437/06)
II – receber os expedientes destinados ao VIII – exercer outras atividades no âmbi-
Tribunal de Justiça para registro e proceder to de sua competência; (Incluído pelo D.J.
a remessa dos mesmos para fins de cadas- 437/06)
tramento; (Incluído pelo D.J. 265/06, Reda-
ção dada pelo D.J. 437/06) u) através da Seção de Recebimento de Fac-
-símile e seus Serviços: (Incluído pelo D.J.
III – prestar informações e efetuar consultas 265/06, Redação dada pelo D.J. 437/06)
sobre os expedientes protocolados e a mo-
vimentação dos mesmos nos diversos seto- I – receber e controlar os expedientes trans-
res do Tribunal de Justiça; (Incluído pelo D.J. mitidos via fac-símile endereçados ao Tribu-
265/06, Redação dada pelo D.J. 437/06) nal de Justiça para registro; (Incluído pelo
D.J. 265/06, Redação dada pelo D.J. 437/06)
t) através da Seção de Cadastro e Controle
de Documentos e seus Serviços: (Incluído II – proceder a validação dos protocolos re-
pelo D.J. 265/06, Redação dada pelo D.J. gistrados no Sistema (Aplicativo); (Incluído
437/06) pelo D.J. 265/06, Redação dada pelo D.J.
437/06)
I – receber e controlar os expedientes rece-
bidos na Seção; (Incluído pelo D.J. 265/06, III – proceder o cadastro dos expedientes
Redação dada pelo D.J. 437/06) recebidos através do Sistema automatizado,
seguindo as rotinas pré-estabelecidas, efe-
II – proceder o cadastramento dos docu- tuar a triagem dos mesmos, encaminhan-
mentos recebidos através de Sistema Au- do-os para distribuição aos setores compe-
tomatizado, seguindo as rotinas pré-esta- tentes, através de guia de movimentação
belecidas de personagens e demais dados, interna exclusiva da Seção; (Incluído pelo
visando a uniformidade dos mesmos; (In- D.J. 265/06, Redação dada pelo D.J. 437/06)
cluído pelo D.J. 265/06, Redação dada pelo
D.J. 437/06) IV – proceder o controle das guias de remes-
sa, mantendo-as devidamente organizadas,
III – proceder alterações cadastrais sempre atualizadas e arquivadas; (Incluído pelo D.J.
que solicitadas e emitir relatórios diários; 265/06, Redação dada pelo D.J. 437/06)
(Incluído pelo D.J. 265/06, Redação dada
pelo D.J. 437/06)
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v) através da Seção de Arquivo e seus Servi- b.1) através da Seção de Protocolo Judiciá-
ços: (Incluído pelo D.J. 437/06) rio de 2º Grau (I ao VI);
V – controlar a guarda e conservação dos Art. 24, “c” – c) através da Divisão de Arquivo
documentos sob custódia e em trânsito, Geral e suas Seções (I ao III);
mantendo-os devidamente organizados; c.1) através da Seção de Controle de Guarda
(Incluído pelo D.J. 437/06) de Documentos (I ao VII);
VI – encaminhar os documentos, periodica- c.2) através da Seção de Arquivo (I ao VII);
mente, para microfilmagem; (Incluído pelo
D.J. 437/06) c.3) através da Seção de Microfilmagem e
Digitalização de Documentos Arquivados (I
VII – proceder o atendimento às consultas ao XX);
dos expedientes custodiados, bem como
responder pelos documentos arquivados. Art. 24, “d” – d) Através da Divisão de Protocolo
(Incluído pelo D.J. 437/06) Administrativo e suas Seções (I ao VI);
d.1) através da Seção de Análise de Dados
RESUMO DO ART. 24 – Competências Cadastrais (I ao IX);
do Centro de Protocolo Judiciário
d.2) através da Seção de Atendimento ao
Estadual, Autuação e Arquivo Geral. Público (I ao III);
Há 5 Divisões neste centro, distribuídas da d.3) através da Seção de Cadastramento de
seguinte forma: Expedientes Administrativos (I);
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Art. 24, “e” – e) através da Divisão de Protocolo Art. 24, “n” – n) através da Seção de Análise de
e Autuação de Medidas Urgentes e suas seções Dados Cadastrais e seus Serviços (I ao IX);
(I ao VIII);
Art. 24, “o” – o) através da Seção de Cadastra-
e.1) através da Seção de Apoio Técnico-Ad- mento de Expedientes Administrativos e seus
ministrativo (I ao II); Serviços (I);
e.2) através da Seção de Apoio Técnico-Jurí- Art. 24, “p” – p) através da Segunda Divisão de
dico (I ao III); Protocolo e seus Serviços (I ao V);
e.3) através da Seção de Recebimento, Tria- Art. 24, “q” – q) através da Seção de Apoio Téc-
gem e Abertura de Correspondências I ao nico-Administrativo (I ao II);
IV);
Art. 24, “r” – r) através da Seção de Apoio Técni-
e.4) através da Seção de Cadastro e Contro- co-Jurídico (I ao II);
le de Documentos (I ao VI);
Art. 24, “s” – s) através da Seção de Protocolo
e.5) através da Seção de Revisão de Dados Geral e seus Serviços (I ao III);
Cadastrais (I);
Art. 24, “t” – t) através da Seção de Cadastro e
e.6) através da Seção de Autuação e Regis- Controle de Documentos e seus Serviços (I ao
tro de Habeas Corpus e Mandado de Segu- VIII);
rança (I);
Art. 24, “u” – u) através da Seção de Recebi-
e.7) através da Seção de Autuação e Regis- mento de Fac-símile e seus Serviços (I ao V);
tro de Agravos de Instrumento (I e II);
Art. 24, “v” – v) através da Seção de Arquivo e
Art. 24, “f” – f) através da Divisão de Protocolo seus Serviços (I ao VII).
e Autuação e Registro de Apelações Cíveis e Cri-
minais e suas seções (I ao VIII); DO CENTRO DE TRANSPORTE
Art. 24, “g” – g) através da Primeira Seção de
Reprodução de Documentos e Autenticação e Art. 25. Ao Centro de Transporte compete: (Re-
seus Serviços (I ao VIII); numerado pelo D.J. 208/00, Renumerado pelo
D.J. 209/00, Renumerado pelo D.J. 44/05, Renu-
Art. 24, “h” – h) através da Segunda Seção de merado pelo D.J. 152/05) a) através da Supervi-
Reprodução de Documentos e Autenticação e são:
seus Serviços (I ao VII);
I – atender os pedidos de veículos para
Art. 24, “i” – i) através da Seção de Controle de transporte de pessoas e realização de servi-
Guarda de Documentos e seus Serviços (I ao ços, mediante requisição ou determinação
VII); superior;
Art. 24, “j” – j) através da Seção de Microfilma- II – atender as ocorrências de trânsito; (Re-
gem e seus Serviços (I ao XIX); dação dada pelo D.J. 208/00)
Art. 24, “k” – k) através da Primeira Divisão de III – solicitar ao setor competente avaliação
Protocolo e seus Serviços (I ao V); médica e psicológica; (Redação dada pelo
D.J. 208/00)
Art. 24, “l” – L) através da Seção de Protocolo
Judiciário de 2º Grau e seus Serviços (I ao XIII); IV – solicitar ao setor competente a manu-
tenção dos veículos deste Tribunal de Justi-
Art. 24, “m” – m) através da Seção de Atendi- ça; (Redação dada pelo D.J. 208/00)
mento ao Público e seus Serviços (I ao V);
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d) através da Seção de Oficina Automotiva Resumo do Art. 25 – DO CENTRO DE
e seus Serviços: (Incluído pelo D.J. 316/09) TRANSPORTE
I – supervisionar os serviços de conservação
dos veículos do Tribunal de Justiça; (Incluído Art. 25. Ao Centro de Transporte compete;
pelo D.J. 316/09) a) através da Supervisão (I ao VIII);
II – coordenar a manutenção da mecânica, b) através da Seção de Controle de Pessoal
lataria e pintura dos veículos; (Incluído pelo e Materiais e seus serviços (I ao X);
D.J. 316/09)
c) através da Seção de Controle de Frotas e
III – prestar informação nos expedientes seus Serviços (I ao VIII);
relativos a sua competência; (Incluído pelo
D.J. 316/09) d) através da Seção de Oficina Automotiva e
seus Serviços (I ao XI).
IV – coordenar os serviços de reparos me-
cânicos e de lataria e pintura; (Incluído pelo Art. 26 ao Art. 31 – foram revogados.
D.J. 316/09)
V – efetuar vistoria periódica nos veículos; DOS DEPARTAMENTOS
(Incluído pelo D.J. 316/09) (Competências)
VI – comunicar à Chefia a ocorrência de Art. 32. Ao Diretor de Departamento compete
quaisquer defeitos, desgaste mecânico ou (I ao XX);
avaria na lataria ou pintura, cuja causa pos-
sa ser originária do mau uso do veículo; (In- Art. 33. Ao Chefe de Divisão compete (I ao XI);
cluído pelo D.J. 316/09) Art. 34. Ao Chefe de Seção compete (I ao IV);
VII – providenciar socorro externo aos veí- Art. 35. Ao Chefe de Serviço compete (I ao IV);
culos em serviço; (Incluído pelo D.J. 316/09)
VIII – apresentar à Chefia imediata, requi- DOS DEPARTAMENTOS
sição de peças e equipamentos indispensá-
veis à manutenção dos veículos em reparo; Art. 32. Ao Diretor de Departamento compete:
(Incluído pelo D.J. 316/09)
I – dirigir os serviços do Departamento, pri-
IX – controlar e prover o estoque de peças mando pela sua organização e ordenação;
de reposição, lubrificantes, acessórios e ou-
II – orientar, coordenar e fiscalizar a execu-
tros produtos que promovam a conserva-
ção dos serviços, respondendo pela sua re-
ção dos veículos; (Incluído pelo D.J. 316/09)
gularidade e disciplina;
X – propor a compra dos materiais específi-
III – sugerir medidas visando o aperfeiçoa-
cos para a manutenção do estoque; (Incluí-
mento do serviço;
do pelo D.J. 316/09)
IV – dirimir dúvidas suscitadas no âmbito do
XI – manter o controle do almoxarifado com
Departamento em casos concretos;
relatórios a serem encaminhados à Chefia
imediata. (Incluído pelo D.J. 316/09) V – atender reclamações sobre irregularida-
des no andamento do serviço;
VI – autorizar a entrega de autos e expe-
dientes a advogados e partes, nos casos
permitidos;
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VII – providenciar a devida instrução dos ex- cargos especificados no inciso anterior, para
pedientes a serem encaminhados ao Secre- tanto habilitados e autorizados; (Incluído
tário e ao Presidente; pelo D.J 164/01)
VIII – cumprir e fazer cumprir as ordens su- XX – exercer outras atribuições que lhe fo-
periores; rem determinadas pelos superiores. (Inclu-
ído pelo D.J 164/01)
IX – assessorar a cúpula diretiva do Tribunal
de Justiça, em matéria afeta ao respectivo Art. 33. Ao Chefe de Divisão compete: (Renu-
Departamento; merado pelo D.J. 208/00, Renumerado pelo D.J.
209/00, Renumerado pelo D.J. 44/05, Renume-
X – propor ao Secretário, anualmente, a es- rado pelo D.J. 152/05)
cala de férias do pessoal lotado no Departa-
mento; I – dirigir a Divisão a seu cargo, velando pela
regularidade, disciplina e ordem do serviço;
XI – conferir as requisições de material de
consumo e permanente dirigidas ao Secre- II – cumprir e fazer cumprir as ordens supe-
tário; riores;
XII – encaminhar ao Secretário, na primei- III – distribuir os encargos da Divisão às Se-
ra quinzena do mês de janeiro, relatório das ções competentes;
atividades do Departamento no exercício
anterior; IV – propor escala de férias dos funcionários
da Divisão;
XIII – fiscalizar os livros de ponto do Depar-
tamento; V – responder pela execução objetiva dos
serviços, examinando, conferindo os traba-
XIV – encaminhar mensalmente boletins de lhos e orientando os funcionários;
frequência do Departamento;
VI – instruir os funcionários sobre os seus
XV – propor ao Secretário elogios aos fun- deveres, obrigações e direitos;
cionários que se destacarem no exercício de
suas funções; VII – requisitar o material de consumo e
permanente necessário;
XVI – propor ao Secretário punição aos fun-
cionários, quando for necessário; VIII – manter o Diretor do Departamento in-
formado sobre a conduta dos funcionários;
XVII – comunicar ao Centro de Assistência
Médica do Tribunal de Justiça o não com- IX – responder pelos bens da Divisão;
parecimento do funcionário por motivo de X – apresentar, diariamente, ao Diretor do
saúde; Departamento, o livro ponto com as obser-
XVIII – referendar, ao Secretário, solicita- vações que lhe parecerem oportunas;
ções de servidores ocupantes dos cargos XI – exercer outros encargos determinados
dos Grupos Ocupacionais Superior, Inter- por seus superiores.
mediário e Básico, para uso de veículos de
transportes e serviços do Tribunal de Justi- Art. 34. Ao Chefe de Seção compete:
ça (Redação dada pelo D.J 164/01, Redação
I – dirigir e distribuir os encargos da Seção;
dada pelo D.J. 341/01)
II – conferir os trabalhos, orientando os fun-
XIX – supervisionar e fiscalizar o uso dos ve-
cionários no sentido do seu aprimoramen-
ículos de transportes e serviços do Tribunal
to;
de Justiça pelos servidores ocupantes dos
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III – informar ao Chefe da Divisão sobre f) Seção de Especialização;
anormalidades no serviço e na conduta fun-
cional dos seus subordinados; g) Seção de Complementação;
IV – exercer outros encargos que lhe forem g.1) Serviço de Abertura de Volumes;
determinados. g.2) Serviço de Criação de Incidentes Pro-
Art. 35. Ao Chefe de Serviço compete: cessuais;
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a.1) Serviço de Movimentação Processual; a) Seção da 8ª Câmara Cível: (Incluído pelo
(Incluído pelo D.J. 275/05) D.J. 275/05)
a.2) Serviço de Acórdãos e Publicações; (In- a.1) Serviço de Movimentação Processual;
cluído pelo D.J. 275/05) (Incluído pelo D.J. 275/05)
a.3) Serviço de Elaboração de Expedientes; a.2) Serviço de Acórdãos e Publicações; (In-
(Incluído pelo D.J. 275/05) cluído pelo D.J. 275/05)
b) Seção da 7ª Câmara Cível: (Incluído pelo a.3) Serviço de Elaboração de Expedientes;
D.J. 275/05) (Incluído pelo D.J. 275/05)
b.1) Serviço de Movimentação Processual; b) Seção da 9ª Câmara Cível: (Incluído pelo
(Incluído pelo D.J. 275/05) D.J. 275/05)
b.2) Serviço de Acórdãos e Publicações; (In- b.1) Serviço de Movimentação Processual;
cluído pelo D.J. 275/05) (Incluído pelo D.J. 275/05)
b.3) Serviço de Elaboração de Expedientes; b.2) Serviço de Acórdãos e Publicações; (In-
(Incluído pelo D.J. 275/05) cluído pelo D.J. 275/05)
c) Seção da 17ª Câmara Cível: (Incluído pelo b.3) Serviço de Elaboração de Expedientes;
D.J. 275/05) (Incluído pelo D.J. 275/05)
c.1) Serviço de Movimentação Processual; c) Seção da 10ª Câmara Cível: (Incluído pelo
(Incluído pelo D.J. 275/05) D.J. 275/05)
c.2) Serviço de Acórdãos e Publicações; (In- c.1) Serviço de Movimentação Processual;
cluído pelo D.J. 275/05) (Incluído pelo D.J. 275/05)
c.3) Serviço de Elaboração de Expedientes; c.2) Serviço de Acórdãos e Publicações; (In-
(Incluído pelo D.J. 275/05) cluído pelo D.J. 275/05)
d) Seção da 18ª Câmara Cível: (Incluído pelo c.3) Serviço de Elaboração de Expedientes;
D.J. 275/05) (Incluído pelo D.J. 275/05)
d.1) Serviço de Movimentação Processual; d) Seção da 11ª Câmara Cível: (Incluído pelo
(Incluído pelo D.J. 275/05) D.J. 275/05)
d.2) Serviço de Acórdãos e Publicações; (In- d.1) Serviço de Movimentação Processual;
cluído pelo D.J. 275/05) (Incluído pelo D.J. 275/05)
d.3) Serviço de Elaboração de Expedientes; d.2) Serviço de Acórdãos e Publicações; (In-
cluído pelo D.J. 275/05)
e) Seção de Pautas: (Incluído pelo D.J.
275/05) d.3) Serviço de Elaboração de Expedientes;
(Incluído pelo D.J. 275/05)
e.1) Serviço de Organização e Expedição de
Pautas de Julgamento; (Incluído pelo D.J. e) Seção da 12ª Câmara Cível: (Incluído pelo
275/05) D.J. 275/05)
IX – Terceira Divisão de Processo Cível: (In- e.1) Serviço de Movimentação Processual;
cluído pelo D.J. 275/05) (Incluído pelo D.J. 275/05)
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c) Seção da 15ª Câmara Cível: (Incluído pelo f.6) Serviço de Atendimento aos Julgamen-
D.J. 275/05) tos do Conselho da Magistratura; (Incluído
pelo D.J. 781/11)
c.1) Serviço de Movimentação Processual;
(Incluído pelo D.J. 275/05) XI – Divisão do Órgão Especial: (Incluído
pelo D.J. 275/05)
c.2) Serviço de Acórdãos e Publicações; (In-
cluído pelo D.J. 275/05) a) Seção de Movimentação Processual: (In-
cluído pelo D.J. 275/05)
c.3) Serviço de Elaboração de Expedientes;
(Incluído pelo D.J. 275/05) a.1) Serviço de Movimentação Processual;
(Incluído pelo D.J. 275/05)
d) Seção da 16ª Câmara Cível: (Incluído pelo
D.J. 275/05) a.2) Serviço de Juntada de Petições; (Incluí-
do pelo D.J. 275/05)
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b) Seção de Pautas de Julgamento; (Incluído b.1) Serviço de Publicação; (Incluído pelo
pelo D.J. 275/05) D.J. 275/05, Redação dada pelo D.J. 332/05)
b.1) Serviço de Organização e Expedição de b.2) Serviço de Controle de Prazos; (Incluí-
Pautas de Julgamento; (Incluído pelo D.J. do pelo D.J. 275/05, Redação dada pelo D.J.
275/05) 332/05)
c) Seção de Registro e Publicação; (Incluído c) Seção de Agravos de Instrumento Cíveis
pelo D.J. 275/05) aos Tribunais Superiores: (Incluído pelo D.J.
275/05)
c.1) Serviço Controle de Acórdãos; (Incluído
pelo D.J. 275/05) c.1) Serviço de Controle de Contra-Minutas;
(Incluído pelo D.J. 275/05)
c.2) Serviço de Publicação de Despachos;
(Incluído pelo D.J. 275/05) c.2) Serviço de Movimentação; (Incluído
pelo D.J. 275/05, Redação dada pelo D.J.
c.3) Serviço de Elaboração de Ofícios; (In- 332/05)
cluído pelo D.J. 275/05)
d) Seção de Recursos Criminais aos Tribu-
d) Seção da Seção Cível e da Seção Criminal: nais Superiores: (Incluído pelo D.J. 275/05,
(Incluído pelo D.J. 275/05) Redação dada pelo D.J. 332/05)
d.1) Serviço de Movimentação Processual; d.1) Serviço de Publicação e Controle de
(Incluído pelo D.J. 275/05) Contra-Razões (Incluído pelo D.J. 332/05)
e) Seção de Reprodução Interna de Docu- e) Seção de Sobrestamento de Recursos;
mentos: (Incluído pelo D.J. 275/05) (Incluído pelo D.J. 1897/13)
e.1) Serviço de Reprodução; (Incluído pelo XIII – Divisão de Baixa e Expedição: (Incluído
D.J. 275/05) pelo D.J. 275/05)
e.2) Serviço de Controle de Atendimento; a) Seção de Baixa de Processos da Primeira
(Incluído pelo D.J. 275/05) e da Segunda Divisão de Processos Cíveis:
XII – Divisão de Recursos aos Tribunais Su- (Incluído pelo D.J. 275/05)
periores: (Incluído pelo D.J. 275/05) a.1) Serviço de Baixa e Arquivo; (Incluído
a) Seção de Controle de Contra-Razões a pelo D.J. 275/05)
Recursos Cíveis: (Incluído pelo D.J. 275/05, a.2) Serviço de Verificação de Petições Pen-
Redação dada pelo D.J. 332/05) dentes; (Incluído pelo D.J. 275/05)
a.1) Serviço de Publicação e Juntada; (Inclu- a.3) Serviço de Baixa de Agravos de Instru-
ído pelo D.J. 275/05, Redação dada pelo D.J. mento; (Incluído pelo D.J. 275/05)
332/05)
b) Seção de Baixa de Processos da Terceira
a.2) Serviço de Movimentação; (Incluído e da Quarta Divisão de Processos Cíveis: (In-
pelo D.J. 275/05, Redação dada pelo D.J. cluído pelo D.J. 275/05)
332/05)
b.1) Serviço de Baixa e Arquivo; (Incluído
a.3) Serviço de Expedientes; (Incluído pelo pelo D.J. 275/05)
D.J. 275/05, Redação dada pelo D.J. 332/05)
b.2) Serviço de Verificação de Petições Pen-
b) Seção de Publicação de Despachos em dentes; (Incluído pelo D.J. 275/05)
Recursos Cíveis: (Incluído pelo D.J. 275/05,
Redação dada pelo D.J. 332/05)
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III – proceder o estudo e a triagem dos ex- III – atender ao público em geral, fornecen-
pedientes e correspondências a serem en- do com presteza informações referentes ao
caminhadas à consideração do Diretor e aos Departamento;
setores competentes.
IV – executar outras tarefas correlatas.
IV – despachar diretamente com o Diretor
as matérias atinentes à Diretoria; (Incluído c) através dos Auxiliares:
pelo D.J. 275/05) I – realizar o serviço de digitação afeto à Di-
V – auxiliar os Chefes de Divisão no que for retoria;
solicitado; (Incluído pelo D.J. 275/05) II – elaborar mensalmente o Boletim de Fre-
VI – realizar a conferência dos expedientes quência dos funcionários e dos estagiários
encaminhados pelas Divisões para despa- do Departamento;
cho e assinatura do Presidente, Vice-Presi- III – manter ordenadamente arquivada a
dente, bem como para os outros Departa- correspondência recebida, atendidas as de-
mentos; (Incluído pelo D.J. 275/05) terminações a respeito;
VII – processar e controlar a movimentação IV – manter arquivo organizado das cópias
das Cartas Rogatórias, assim como informar dos ofícios, informações e demais docu-
os Juízes, Advogados e partes sobre seu trâ- mentos da Diretoria, de forma a facilitar a
mite, extração e expedição; (Incluído pelo consulta, quando necessária;
D.J. 275/05)
V – receber e encaminhar os expedientes
VIII – proceder a conferência das certidões afetos à Diretoria, conforme determinação,
extraídas pelos diversos setores do Depar- de tudo mantendo registro;
tamento; (Incluído pelo D.J. 275/05)
VI – encaminhar as certidões para assinatu-
IX – elaborar ofícios, informações e demais ra do Secretário, mantendo controle de sua
expedientes relacionados à Diretoria; (In- entrega aos solicitantes;
cluído pelo D.J. 275/05)
VII – atender ao público em geral, fornecen-
X – conferir os Boletins de Frequência; (In- do com presteza informações referentes ao
cluído pelo D.J. 275/05) Departamento;
XI – processar as Cartas Rogatórias; (Incluí- VIII – executar outras tarefas correlatas.
do pelo D.J. 275/05)
Parágrafo único. As Chefias de Divisão se-
XII – atender ao público em geral, fornecen- rão exercidas por acadêmicos ou Bacharéis
do com presteza informações referentes ao em Direito.
Departamento;
Art. 39. Às Divisões de Autuação e Registro de
b) através dos Assessores: Processos, através de suas Seções e Serviços,
I – realizar estudos e pesquisas sobre maté- compete:
rias afetas ao Departamento; I – receber do Protocolo Geral recursos e
II – selecionar, organizar e manter atualiza- petições de ações originárias;
da a legislação de interesse do Departamen- II e III – Revogados pelo D.J. 1897/13)
to, encaminhando as cópias necessárias às
Divisões competentes; IV – proceder a autuação e registro, atra-
vés de sistema computacional próprio, dos
feitos de competência do Tribunal, nele in-
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serindo dados referentes ao nome das par- III – proceder a distribuição dos feitos nos
tes e seus procuradores, tipo do recurso, dias e horários determinados pelo Regi-
número do protocolado, comarca e vara de mento Interno, observadas as prevenções
origem, tipo e número da ação originária, definidas, impedimentos e suspeições de-
volume (de acordo com provimento da Cor- claradas;
regedoria da Justiça, inclusive com termo
de abertura e encerramento, se necessá- IV – extrair semanalmente a resenha de
rio), dados complementares, assistência ju- distribuição, encaminhando-a ao Vice-Pre-
diciária e justiça gratuita, quando for o caso, sidente para homologação e posterior pu-
e demais dados que se fizerem necessários; blicação; (Redação dada pelo D.J. 141/00,
Redação dada pelo D.J. 275/05)
V – autuar e registrar preferencialmente
os processos contendo pedido de medidas V – proceder as redistribuições, conforme
urgentes, os processos de réu preso, bem determinação contida em despacho; (Re-
como aqueles em que figure como parte dação dada pelo D.J. 141/00, Redação dada
pessoa com mais de sessenta anos; (Reda- pelo D.J. 275/05)
ção dada pelo D.J. 141/00, Redação dada VI – proceder o encaminhamento dos feitos
pelo D.J. 275/05) que independam de distribuição; (Redação
VI – emitir termos e etiquetas de autuação; dada pelo D.J. 141/00, Redação dada pelo
(Redação dada pelo D.J. 141/00, Redação D.J. 275/05)
dada pelo D.J. 275/05) VII – proceder a substituição do Revisor, na
VII – capear, numerar e etiquetar os feitos; forma regimental; (Redação dada pelo D.J.
(Redação dada pelo D.J. 141/00, Redação 141/00, Redação dada pelo D.J. 275/05)
dada pelo D.J. 275/05) VIII – extrair e anexar aos autos os respecti-
VIII – proceder a revisão final, bem como a vos termos de distribuição e de conclusão,
remessa dos recursos e ações autuadas aos bem como as etiquetas próprias; (Redação
setores competentes. dada pelo D.J. 141/00, Redação dada pelo
D.J. 275/05)
IX – receber os processos das demais Divi-
sões do Departamento para alteração e/ IX – proceder a distribuição manual dos fei-
ou complementação de seus registros, bem tos, na forma regimental, quando o sistema
como para autuação de novos recursos, in- computacional encontrar-se inoperante;
clusive daqueles destinados aos Tribunais (Redação dada pelo D.J. 141/00, Redação
Superiores, providenciando seu cadastra- dada pelo D.J. 275/05)
mento, conferência e posterior devolução; X – distribuir, preferencialmente, os feitos
Art. 40. À Divisão de Distribuição compete: contendo pedido de medidas urgentes, os
processos de réu preso, bem como aqueles
I – receber das Divisões de Autuação os em que figure como parte pessoa com mais
recursos e ações; (Redação dada pelo D.J. de sessenta anos; (Redação dada pelo D.J.
141/00, Redação dada pelo D.J. 275/05) 141/00, Redação dada pelo D.J. 275/05)
II – verificar, através de consulta ao sistema XI – manter atualizados os registros com-
computacional, a existência de prevenção e, putacionais referentes a assunção, férias,
se for o caso, encaminhar os feitos à Vice- licenças, remoções e aposentadorias dos
-Presidência acompanhados das informa- Senhores Desembargadores, bem como no
ções e do respectivo estudo; que concerne a afastamentos temporários
comunicados pela Vice-Presidência; (Reda-
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ção dada pelo D.J. 141/00, Redação dada I – receber os processos autuados de sua
pelo D.J. 275/05) competência e petições a eles relacionadas,
registrando sua movimentação por via com-
XII – elaborar os relatórios dos processos putacional; (Redação dada pelo D.J. 141/00,
destinados a distribuição por sucessão e a Redação dada pelo D.J. 275/05)
regime de exceção;
II – fazê-los conclusos aos Senhores Desem-
XIII – Proceder à análise da matéria afeta bargadores Relatores, Revisores e Presiden-
aos autos para fins de proceder à distribui- tes dos respectivos órgãos julgadores, con-
ção de acordo com a especialização das Câ- forme determinação legal (Redação dada
maras de Julgamento; pelo D.J. 141/00, Redação dada pelo D.J.
XIV – receber os processos das demais Di- 55/02, Redação dada pelo D.J. 275/05)
visões do Departamento Judiciário para al- III – proceder a juntada de petições confor-
teração e/ou complementação de seus re- me despacho ou disposição legal; (Redação
gistros, bem como para autuação de novos dada pelo D.J. 141/00)
recursos, providenciando seu cadastramen-
to, conferência e posterior devolução; IV – comunicar a concessão de medidas ur-
gentes à autoridade competente, de forma
Art. 41. À Divisão de Registro da Movimentação célere, através de fac-símile ou, na falta des-
Processual, através de suas Seções e Serviços, te, através de comunicação telefônica, de
compete: tudo certificando nos autos; (Redação dada
I – registrar, no sistema computacional, a pelo D.J. 141/00, Redação dada pelo D.J.
movimentação dos feitos de natureza cível 55/02, Redação dada pelo D.J. 275/05)
e criminal que lhe forem encaminhados; V – elaborar e encaminhar para assinatura
(Redação dada pelo D.J. 141/00, Redação ofícios, mandados, editais, alvarás, cartas
dada pelo D.J. 275/05) de ordem, precatórias, rogatórias ou de
II – receber e registrar, no sistema compu- sentença, em cumprimento a despacho ou
tacional, expedientes e petições a eles rela- disposição legal; (Redação dada pelo D.J.
tivos; (Redação dada pelo D.J. 141/00, Re- 141/00, Redação dada pelo D.J. 55/02, Re-
dação dada pelo D.J. 55/02, Redação dada dação dada pelo D.J. 275/05)
pelo D.J. 275/05) VI – cumprir as Cartas de Ordem e Preca-
III – extrair e conferir relatórios diários dos tórias encaminhadas por outros Tribunais;
registros efetuados, providenciando as cor- (Redação dada pelo D.J. 141/00, Redação
reções que se fizerem necessárias; (Reda- dada pelo D.J. 55/02, Redação dada pelo
ção dada pelo D.J. 141/00, Redação dada D.J. 275/05)
pelo D.J. 275/05) VII – organizar as matérias a serem publi-
IV – efetuar a triagem, expedir, receber e cadas no Diário da Justiça, observadas as
controlar a remessa de autos e documen- prescrições legais; (Redação dada pelo D.J.
tos procedentes ou destinados às Divisões 141/00, Redação dada pelo D.J. 55/02, Re-
do Departamento; (Redação dada pelo D.J. dação dada pelo D.J. 275/05)
141/00, Redação dada pelo D.J. 275/05) VIII – no caso de processos de competência
V – zelar pelo registro da movimentação das Câmaras Criminais em Composição In-
processual; tegral, selecionar as cópias a serem extraí-
das de peças dos autos incluídos em pauta
Art. 42. À Divisão de Processo Crime, através de de julgamento, na forma determinada pelo
suas Seções e Serviços, compete: Regimento Interno e anexá-las às pautas in-
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ternas; (Redação dada pelo D.J. 141/00, Re- XVIII – proceder a juntada aos autos das pe-
dação dada pelo D.J. 55/02, Redação dada tições de recurso aos Tribunais Superiores e
pelo D.J. 275/05) encaminhá-los ao setor competente; (Inclu-
ído pelo D.J. 275/05)
IX – organizar as pautas na forma regimen-
tal, encaminhando para publicação pela Im- XIX – encaminhar à Divisão de Baixa os pro-
prensa Oficial as pautas externas e aos Ga- cessos com trânsito em julgado; (Incluído
binetes dos Senhores Desembargadores e pelo D.J. 275/05)
demais setores as pautas internas;
XX – extrair certidões explicativas requeri-
X – juntar aos processos a papeleta e acór- das acerca dos processos de sua competên-
dão respectivos, bem como eventuais de- cia, submetendo-as à Chefia de Divisão; (In-
clarações de voto, colhendo as assinaturas cluído pelo D.J. 275/05)
dos Desembargadores e Juízes Convocados;
(Incluído pelo D.J. 275/05) XXI – proceder as intimações para as audi-
ências designadas pelos Desembargadores
XI – registrar e numerar os acórdãos, atra- Relatores, auxiliando nos atos necessários
vés de via computacional, e providenciar a à sua realização; (Incluído pelo D.J. 275/05)
publicação do respectivo resumo no Diário
da Justiça, procedendo à sua certificação; XXII – prestar as informações que forem so-
(Incluído pelo D.J. 275/05) licitadas pelos Senhores Desembargadores,
Juízes Convocados, Procuradores e partes.
XII – encaminhar os processos, em que haja (Incluído pelo D.J. 275/05)
manifestação do Ministério Público ou nos
quais integre como parte, para ciência pes- Art. 43. Às Divisões de Processo Cível, através
soal de seus representantes; (Incluído pelo de suas Seções e Serviços, compete: (Incluído
D.J. 275/05) pelo D.J. 275/05)
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sentença, em cumprimento a despacho ou XV – controlar os prazos processuais dos
disposição legal; (Incluído pelo D.J. 275/05) autos em Cartório e daqueles em poder
dos Senhores Advogados; (Incluído pelo D.J.
VI – cumprir as Cartas de Ordem e Preca- 275/05)
tórias encaminhadas por outros Tribunais,
conforme orientação da Diretoria; (Incluído XVI – certificar nos autos o decurso de pra-
pelo D.J. 275/05) zo sem manifestação das partes, com rela-
ção aos despachos publicados no Diário da
VII – organizar as matérias a serem publica- Justiça ou intimados pessoalmente; (Incluí-
das no Diário da Justiça, observadas as pres- do pelo D.J. 275/05)
crições legais; (Incluído pelo D.J. 275/05)
XVII – informar ao Relator ou Presidente
VIII – no caso de processos de competência da Câmara a inexistência de manifestação,
das Câmaras Cíveis em Composição Inte- dentro do prazo estipulado, em resposta
gral, selecionar as cópias a serem extraídas aos ofícios expedidos; (Incluído pelo D.J.
de peças dos autos incluídos em pauta de 275/05)
julgamento, na forma determinada pelo Re-
gimento Interno e anexá-las às pautas inter- XVIII – proceder a juntada aos autos das pe-
nas; tições de recurso aos Tribunais Superiores e
encaminhá-los ao setor competente; (Inclu-
IX – organizar as pautas na forma regimen- ído pelo D.J. 275/05)
tal, encaminhando para publicação pela Im-
prensa Oficial as pautas externas e aos Ga- XIX – encaminhar à Divisão de Baixa os pro-
binetes dos Senhores Desembargadores e cessos com trânsito em julgado; (Incluído
demais setores as pautas internas; (Incluído pelo D.J. 275/05)
pelo D.J. 275/05)
XX – extrair certidões explicativas requeri-
X – juntar aos processos a papeleta e acór- das acerca dos processos de sua competên-
dão respectivos, bem como eventuais de- cia, submetendo-as à Chefia de Divisão; (In-
clarações de voto, colhendo as assinaturas cluído pelo D.J. 275/05)
dos Desembargadores e Juizes Convocados;
(Incluído pelo D.J. 275/05) XXI – proceder as intimações para as audi-
ências designadas pelos Desembargadores
XI – registrar e numerar os acórdãos, atra- Relatores, auxiliando nos atos necessários
vés de via computacional, e providenciar a à sua realização; (Incluído pelo D.J. 275/05)
publicação do respectivo resumo no Diário
da Justiça, procedendo à sua certificação; XXII – prestar as informações que forem so-
(Incluído pelo D.J. 275/05) licitadas pelos Senhores Desembargadores,
Juízes Convocados, Procuradores e partes.
XII – encaminhar os processos, em que haja (Incluído pelo D.J. 275/05)
manifestação do Ministério Público ou nos
quais integre como parte, para ciência pes- Art. 43-A. À Seção de Atendimento Operacional
soal de seus representantes; (Incluído pelo das Salas de Sessões de Julgamento, e seus Ser-
D.J. 275/05) viços, pertencentes à Quarta Divisão de Proces-
so Cível, compete: (Incluído pelo D.J. 781/11)
XIII – encaminhar os autos à Defensoria Pú-
blica, quando for o caso; (Incluído pelo D.J. I – fiscalizar a frequência às salas de ses-
275/05) sões; (Incluído pelo D.J. 781/11)
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VI – controlar os prazos processuais dos au- I – juntar aos processos a papeleta e acór-
tos em Cartório e daqueles em poder dos dão respectivos, bem como eventuais votos
Senhores Advogados; (Incluído pelo D.J. vencidos, colhendo as assinaturas dos De-
275/05) sembargadores; (Incluído pelo D.J. 275/05)
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II – registrar e numerar os acórdãos, atra- XII – prestar as informações que forem so-
vés de via computacional, e providenciar licitadas pelos Senhores Desembargadores,
sua publicação no Diário da Justiça, proce- Procuradores e partes; (Incluído pelo D.J.
dendo à sua certificação; (Incluído pelo D.J. 275/05)
275/05)
d) através da Seção da Seção Cível e da Se-
III – encaminhar os processos, em que haja ção Criminal e de seus serviços: (Incluído
manifestação do Ministério Público ou nos pelo D.J. 275/05)
quais integre como parte, para ciência pes-
soal de seus representantes; (Incluído pelo I – exercer as mesmas funções da Seção de
D.J. 275/05) Movimentação e de seus serviços, no que
toca aos processos de competência da Se-
IV – encaminhar os autos à Defensoria Pú- ção Cível e da Seção Criminal. (Incluído pelo
blica, quando for o caso; (Incluído pelo D.J. D.J. 275/05)
275/05)
e) através da Seção de Reprodução Inter-
V – proceder a montagem dos livros de na e de seus Serviços: (Incluído pelo D.J.
acórdãos para encaminhá-los ao Centro de 275/05)
Documentação; (Incluído pelo D.J. 275/05)
I – extrair as fotocópias atinentes ao serviço
VI – organizar as matérias a serem publica- solicitadas pelas Seções que integram as Di-
das no Diário da Justiça, observadas as pres- visões do Departamento; (Incluído pelo D.J.
crições legais; (Incluído pelo D.J. 275/05) 275/05)
VII -. certificar o decurso de prazo, sem ma- II – proceder a chamada técnica, quando
nifestação das partes, com relação aos des- necessário, a fim de que sejam efetuados os
pachos publicados no Diário da Justiça ou serviços de manutenção e reparo dos equi-
intimados pessoalmente; (Incluído pelo D.J. pamentos utilizados na extração de fotocó-
275/05) pias; (Incluído pelo D.J. 275/05)
VIII – proceder a juntada aos autos das pe- III – zelar pelo estoque, na Seção, do ma-
tições de recurso aos Tribunais Superiores e terial necessário ao regular funcionamento
encaminhá-los ao setor competente; (Inclu- dos equipamentos fotocopiadores; (Incluí-
ído pelo D.J. 275/05) do pelo D.J. 275/05)
IX – elaborar e encaminhar para assinatura IV – extrair relatório estatístico mensal de ti-
ofícios, mandados, precatórios requisitó- ragem de cópias. (Incluído pelo D.J. 275/05)
rios, editais, cartas de ordem, precatórias,
rogatórias ou de sentença, em cumprimen- Art. 45. À Divisão de Recursos aos Tribunais
to a despacho ou disposição legal; (Incluído Superiores, através de suas Seções e Serviços,
pelo D.J. 275/05) compete: (Incluído pelo D.J. 275/05)
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Senhores Advogados; (Incluído pelo D.J. XIV – prestar as informações que forem so-
275/05) licitadas pelos Senhores Desembargadores,
Juízes Convocados, Procuradores e partes.
IV – certificar a interposição de recursos (Incluído pelo D.J. 275/05)
e o decurso de prazo; (Incluído pelo D.J.
275/05) Art. 46. À Divisão de Baixa e Expedição compe-
te: (Incluído pelo D.J. 275/05)
V – organizar as matérias a serem publica-
das no Diário da Justiça, observadas as pres- a) através das Seções de Baixa e de seus ser-
crições legais; (Incluído pelo D.J. 275/05) viços: (Incluído pelo D.J. 275/05)
VI – elaborar e encaminhar para assinatu- I – receber e ordenar os processos que lhes
ra ofícios, mandados, editais, alvarás, car- forem encaminhados pelas demais Divi-
tas de ordem, precatórias, rogatórias ou de sões do Departamento; (Incluído pelo D.J.
sentença, em cumprimento a despacho ou 275/05)
disposição legal, providenciando seu de-
vido encaminhamento; (Incluído pelo D.J. II – receber os autos remetidos pelo Supre-
275/05) mo Tribunal Federal e pelo Superior Tribu-
nal de Justiça, analisando-os e atendendo
VII – informar ao Presidente a inexistência às determinações do Vice-Presidente; (In-
de manifestação, dentro do prazo estipula- cluído pelo D.J. 275/05)
do, em resposta aos ofícios expedidos; (In-
cluído pelo D.J. 275/05) III – verificar a pendência de petições gerais
e de recursos relacionadas aos processos;
VIII – encaminhar à Divisão de Baixa os pro- (Incluído pelo D.J. 275/05)
cessos com trânsito em julgado; (Incluído
pelo D.J. 275/05) IV – certificar o trânsito em julgado dos
acórdãos; (Incluído pelo D.J. 275/05)
IX – encaminhar os processos, em que haja
manifestação do Ministério Público ou nos V – baixar ao Juízo de origem ou remeter à
quais integre como parte, para ciência pes- Seção de Arquivo os processos com trânsito
soal de seus representantes; (Incluído pelo em julgado; (Incluído pelo D.J. 275/05)
D.J. 275/05) VI – baixar ao Juízo de origem ou remeter à
X – encaminhar os autos à Defensoria Pú- Seção de Arquivo os processos cujos acór-
blica, quando for o caso; (Incluído pelo D.J. dãos não tenham ainda transitado em jul-
275/05) gado, por pendência de processo vinculado
ou por inexistir determinação no sentido de
XI – receber e encaminhar, ao Gabinete da que devam aguardar em Cartório; (Incluído
Presidência, as comunicações oriundas dos pelo D.J. 275/05)
Tribunais Superiores acerca de suas deci-
sões; (Incluído pelo D.J. 275/05) VII – baixar os processos em diligência; (In-
cluído pelo D.J. 275/05)
XII – proceder as providências cabíveis,
quando da devolução dos autos pelos Tribu- VIII – remeter os processos com trânsito em
nais Superiores; (Incluído pelo D.J. 275/05) julgado a outros Tribunais ou Departamen-
tos, observando as determinações e os dis-
XIII – extrair certidões explicativas requeri- positivos legais atinentes; (Incluído pelo D.J.
das acerca dos processos em trâmite, sub- 275/05)
metendo-as à Chefia de Divisão; (Incluído
pelo D.J. 275/05) IX – encaminhar cópias das decisões de jul-
gamentos aos Relatores e aos setores que
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forem determinados; (Incluído pelo D.J. II – elaborar listagens dos feitos sujeitos
275/05) a preparo e encaminhá-las à publicação,
bem como conferi-las no Diário da Justiça,
X – extrair certidões explicativas requeridas lançando no sistema as datas e prazos para
acerca dos processos em trâmite, subme- os respectivos preparos; (Incluído pelo D.J.
tendo-as à Chefia de Divisão; (Incluído pelo 275/05)
D.J. 275/05)
III – certificar nos autos a eventual inexis-
XI – prestar as informações que forem so- tência de preparo no prazo legal e fazê-los
licitadas pelos Senhores Desembargadores, conclusos ao Vice-Presidente; (Incluído pelo
Juízes Convocados, Procuradores e partes. D.J. 275/05)
(Incluído pelo D.J. 275/05)
IV – controlar e atualizar as tabelas de cus-
b) através da Seção de Expedição e de seus tas contidas no sistema computacional es-
serviços: (Incluído pelo D.J. 275/05) pecífico. (Incluído pelo D.J. 275/05)
I – receber das Divisões competentes e or- b) através da Seção de Informações e de
ganizar a correspondência a ser expedida; seus Serviços: (Incluído pelo D.J. 275/05)
(Incluído pelo D.J. 275/05)
I – prestar informações acerca dos proces-
II – emitir as etiquetas necessárias ao en- sos em trâmite no Tribunal de Justiça, con-
vio da correspondência; (Incluído pelo D.J. tidas no sistema computacional do Departa-
275/05) mento Judiciário, pessoalmente ou por via
III – envelopar e etiquetar a correspon- telefônica, às partes, aos procuradores, aos
dência a ser expedida; (Incluído pelo D.J. Desembargadores e ao público em geral;
275/05)88 (Incluído pelo D.J. 275/05)
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Legislação Específica – Regulamento do TJ-PR – Prof. Mateus Silveira
II – proceder à digitalização dos documen- D.J. 152/05, Renumerado pelo D.J. 275/05, Re-
tos selecionados e respectivo armazena- dação dada pelo D.J. 185/15)
mento; (Incluído pelo D.J. 275/05)
I – Diretoria:
III – proceder à remontagem dos proces-
sos e devida conferência; (Incluído pelo D.J. a) Assessoria; (Revogado pelo D.J.
275/05) 358/08,Reestabelecido pelo D.J. 563/10)
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sua competência; (Redação dada pelo D.J. XII – desempenhar outras tarefas correla-
297/98, Redação dada pelo D.J. 185/15) tas. (Incluído pelo D.J. 185/15)
V – programar, organizar, dirigir, orientar, Art. 50. À Assessoria do Diretor do Departamen-
controlar e coordenar as atividades do De- to de Gestão de Recursos Humanos compete:
partamento; (Renumerado pelo D.J. 208/00, Renumerado
pelo D.J. 209/00, Renumerado pelo D.J. 44/05,
VI – supervisionar a atuação das Divisões e Renumerado pelo D.J. 152/05, Renumerado
da Assessoria no âmbito do Departamento, pelo D.J. 275/05, Revogado pelo D.J. 358/08,
para o fiel cumprimento das determinações Reestabelecido pelo D.J. 563/10, Redação dada
superiores; pelo D.J. 185/15)
VII – prestar informações aos membros des- a) através do Supervisor : Revogado pelo D.J.
te Poder e aos Juízes de Direito, quando so- 358/08, Reestabelecido pelo D.J. 563/10)
licitado, em matéria administrativa e de re-
cursos humanos; I – controlar e conferir pareceres e manifes-
tações em procedimentos administrativos;
VIII – emitir parecer conclusivo em assunto (Revogado pelo D.J. 358/08, Reestabelecido
de excepcional relevância, observados os pelo D.J. 563/10)
princípios Constitucionais e normas aplicá-
veis; II – coordenar estudos e pesquisas sobre
matéria administrativa; (Revogado pelo D.J.
IX – conceder, transferir, autorizar e suspen- 358/08, Reestabelecido pelo D.J. 563/10)
der férias, na forma da lei, do pessoal lota-
do nos gabinetes da cúpula diretiva e dos III – orientar os integrantes da Assessoria
membros do Tribunal de Justiça, inclusive no desempenho de suas atribuições; (Revo-
dos servidores ocupantes de cargos de pro- gado pelo D.J. 358/08, Reestabelecido pelo
vimento em comissão; (Redação dada pelo D.J. 563/10)
D.J. 297/98, Redação dada pelo D.J. 185/15)
IV – orientar os senhores juízes, quando so-
X – emitir relatório de férias deferidas e licitado, acerca de procedimentos adminis-
encaminhá-lo ao Departamento Econômi- trativos; (Revogado pelo D.J. 358/08, Rees-
co e Financeiro, para pagamento da parcela tabelecido pelo D.J. 563/10)
constitucional equivalente a um terço da re-
muneração; (Incluído pelo D.J. 185/15) V – orientar, quando solicitado, os senhores
servidores sobre direitos e deveres funcio-
Parágrafo único. Eventual estorno será feito nais; (Revogado pelo D.J. 358/08, Reestabe-
à vista do ato de transferência ou cassação lecido pelo D.J. 563/10)
das férias, com comunicação aos interessa-
dos. (Incluído pelo D.J. 185/15) VI – controlar a entrada e saída de expe-
dientes da Assessoria; (Revogado pelo D.J.
XI – expedir certidões relativas à sua área 358/08, Reestabelecido pelo D.J. 563/10)
de atuação. (Incluído pelo D.J. 185/15)
VII – auxiliar o Diretor do Departamen-
Parágrafo único. Caberá ao Diretor do De- to, quando solicitado; (Revogado pelo D.J.
partamento ou ao Subsecretário o deferi- 358/08, Reestabelecido pelo D.J. 563/10)
mento ou indeferimento do pleito, depois
de verificados os registros mantidos no VIII – exercer outras tarefas correlatas. (Re-
referido setor e o pagamento/ isenção de vogado pelo D.J. 358/08, Reestabelecido
custas, na forma da lei; (Incluído pelo D.J. pelo D.J. 563/10)
185/15)
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b ) através de seus Assessores : (Revogado III – exercer outras tarefas correlatas. (Revo-
pelo D.J. 358/08, Reestabelecido pelo D.J. gado pelo D.J. 358/08, Reestabelecido pelo
563/10) D.J. 563/10)
I – realizar pesquisa de legislação, doutrina Art. 51. À Divisão de Desenvolvimento Humano
e jurisprudência sobre assuntos pertinen- e Organizacional compete: (Renumerado pelo
tes ao Departamento; (Revogado pelo D.J. D.J. 297/98, Renumerado pelo D.J. 208/00, Re-
358/08, Reestabelecido pelo D.J. 563/10, numerado pelo D.J. 209/00, Renumerado pelo
Redação dada pelo D.J. 842/11) D.J. 44/05, Renumerado pelo D.J. 152/05, Re-
numerado pelo D.J. 275/05, Redação dada pelo
II – analisar, emitir parecer e minutar deci- D.J. 185/15)
sões em procedimentos administrativos em
matéria de natureza funcional, em especial, a) através da Seção de Desenvolvimento
Justiça de Paz, aposentadoria dos servido- Organizacional: (Redação dada pelo D.J.
res do Quadro de Pessoal da Secretaria e 607/10, Redação dada pelo D.J. 185/15)
do Primeiro Grau, abono de permanência,
pedidos de licenças, progressão funcional, I – desenvolver projetos para melhoria da
relotação e remoção, na parte pertinente às estrutura organizacional (cargos, carreiras,
atribuições do Departamento de Gestão de descrição de competências, benefícios, en-
Recursos Humanos, estabelecida em Decre- tre outros); (Redação dada pelo D.J. 607/10)
to Judiciário, readaptação, reversão, dispo- II – pesquisa e organização de métodos de
nibilidade, aproveitamento, reintegração, trabalho que ofereçam maior rapidez e pre-
recondução, justificativa de faltas ao servi- cisão nos serviços prestados pelos diversos
ço, contagem de tempo de serviço, estágio setores do Tribunal de Justiça, minimizando
e demais matérias correlatas ao Departa- e racionalizando o trâmite processual admi-
mento de Gestão de Recursos Humanos; nistrativo; (Redação dadapelo D.J. 607/10)
(Revogado pelo D.J. 358/08, Reestabelecido
pelo D.J. 563/10, Redação dada pelo D.J.
842/11, Redação dada pelo D.J. 185/15) Incisos III ao IX.
Parágrafo único. A Assessoria será super-
b) através da Seção de Movimentação de
visionada por Assessor Jurídico efetivo do
Pessoal: (Redação dada pelo D.J. 210/00,
Quadro de Pessoal da Secretaria. (Revogado
Redação dada pelo D.J. 607/10)
pelo D.J. 358/08, Reestabelecido pelo D.J.
563/10, Redação dada pelo D.J. 842/11) I – criar e manter atualizado banco de dados
de solicitações de servidores para relota-
c ) através de seus Auxiliares : (Revogado
ção, no âmbito do foro judicial da Capital e
pelo D.J. 358/08, Reestabelecido pelo D.J.
de todo o interior e de lotação em gabine-
563/10)
tes, núcleos, departamentos e centros; (Re-
I – digitar ou datilografar pareceres e ma- dação dada pelo D.J. 607/10, Redação dada
nifestações administrativas; (Revogado pelo D.J. 185/15)
pelo D.J. 358/08, Reestabelecido pelo D.J.
II – subsidiar a lotação de servidores dos
563/10)
quadros de pessoal da secretaria ou foro
II – auxiliar no serviço de distribuição e judicial considerando as deficiências fun-
baixa de expedientes; (Revogado pelo D.J. cionais levantadas pela Divisão nas diversas
358/08, Reestabelecido pelo D.J. 563/10) unidades administrativas ou jurisdicionais;
(Redação dada pelo D.J. 607/10, Redação
dada pelo D.J. 185/15)
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III – proceder à análise e emissão de pare- I – providenciar a abertura dos procedimen-
cer técnico ou informação nos processos tos de avaliação especial; (Incluído pelo D.J.
de lotação, disposição funcional e de movi- 607/10)
mentação de pessoal; (Redação dada pelo
D.J. 607/10, Redação dada pelo D.J. 185/15) II – controlar o envio e devolução das fichas
de avaliação especial; (Incluído pelo D.J.
IV – criar e manter atualizado banco de da- 607/10)
dos relativos a permutas, relotações, soli-
citações de funcionários e características III – proceder à valoração dos instrumen-
de nomeações; (Redação dada pelo D.J. tos de avaliação especial; (Incluído pelo D.J.
321/99, Redação dada pelo D.J. 210/00, Re- 607/10)
dação dada pelo D.J. 607/10, Redação dada IV – orientar os servidores a respeito dos
pelo D.J. 185/15) procedimentos de Estágio Probatório; (In-
cluído pelo D.J. 607/10)
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IV) manter o Sistema de Avaliação, orien- cessão de servidores; (Incluído pelo D.J.
tando o setor competente nas alterações 185/15)
necessárias para adequação e bom funcio-
namento; (Incluído pelo D.J. 321/99, Reda- VII – proceder ao registro de dados relativos
ção dada pelo D.J. 275/04, Redação dada aos processos afetos e de responsabilidade
pelo D.J. 607/10) da Seção; (Incluído pelo D.J. 185/15)
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II – Divisão de Assessoramento Técnico – Art. 79. O Departamento de Engenharia e Ar-
Administrativo quitetura é constituído de:
III – Divisão de Contadoria Geral I – Diretoria
IV – Divisão Financeira II – Divisão de Arquitetura
V – Divisão da Folha de Pagamento III – Divisão de Engenharia
VI – Divisão de Controle Financeiro do Pes- IV – Divisão Administrativa
soal
V – Divisão de Regularização de Imóveis e
VII – Divisão do Fundo Rotativo e Adianta- de Projetos
mento
VI – Divisão de Arquivo e de Acervo de Ima-
Art. 65 O Departamento do Patrimônio é cons- gens
tituído de:
VII – Divisão de Controle de Contratos de
I – Diretoria: Obras
II – Divisão de Administração de Materiais VIII- Divisão de Manutenção
III – Divisão de Compras Art. 86. O Gabinete do Presidente é constituído
de:
IV – Divisão de Controle Patrimonial
I – Diretoria de Gabinete:
V – Divisão de Licitações
a ) Assessor Jurídico-Administrativo;
VI – Divisão de Contratos e Atas
b ) Assessor Econômico e Financeiro;
VII – Divisão de Administração de Expedien-
tes c ) Assessor Judiciário;
VIII – Divisão de Análise e Gerenciamento d ) Assessor Patrimonial;
de Requisições
e ) Assessor Parlamentar;
Art. 73. O Departamento de Gestão de Serviços
Terceirizados é constituído de: f ) Assessor Especial do Presidente;
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análise e definição de serviços, com vistas à rea- Arquivo geral, em razão do contido na Reso-
lização de proposições ao Presidente. lução nº 06/96;
Art. 156. Além do Diretor do Departamento, os § 2º O expediente dos serviços auxiliares fi-
funcionários ocupantes de cargos de chefia as- cará automaticamente prorrogado enquan-
sinarão os termos administrativos e processu- to houver órgão julgador em Sessão.
ais pertinentes aos expedientes e processos em
trâmite no Tribunal. Art. 160. Não será permitido o acesso de servi-
dores ou de outras pessoas nas dependências
Art. 157. No início de cada ano, o Departamento do Palácio da Justiça, após o expediente normal,
Administrativo fará publicar lista de antiguidade com exceção daquelas autorizadas pelo Presi-
dos funcionários remunerados pelo Tribunal de dente ou pelo Diretor Geral.
Justiça.
Art. 161. O Secretários nas sessões de julga-
Art. 158. Enquanto o Presidente não se retirar mento, usarão beca, e os agentes de conserva-
das dependências do Palácio da Justiça, os ser- ção e copeiros, uniformes próprios.
vidores de seu gabinete deverão permanecer no
mesmo. Art. 162. Aos servidores que utilizarem veículos
de transportes e serviços do Tribunal de Justiça
Art. 159. O horário de expediente da Secretaria como instrumento de trabalho para o exercício
do Tribunal de Justiça será das 9 (nove) às 11 de suas atribuições e funções, caberão os deve-
(onze) horas e das 13 (treze) às 18 (dezoito) ho- res estabelecidos na Lei Estadual n° 6174/70 e,
ras. no que couber, os previstos na Instrução Nor-
mativa n° 02/2001 e neste regulamento.
§ 1º A disposição contida no caput deste ar-
tigo não alcança os serviços essenciais em Art. 163. Os casos omissos serão resolvidos pela
virtude de suas características, bem como Presidência do Tribunal de Justiça.
o Centro de Protocolo Judiciário Estadual e
Art. 164. Ficam revogadas as disposições em
contrário.
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DEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO:
O Departamento de Planejamento coordena a elaboração do plano plurianual do orçamento
anual do Tribunal de Justiça e acompanha a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias do
Estado. Coordena também a consolidação de dados das unidades do Poder Judiciário do Estado
na atualização do sistema de apropriação e controle de custos. Promove e gerencia os projetos
estratégicos do Tribunal, por meio do Escritório de Projetos.
Trabalha também na integração das unidades do Tribunal em assuntos relacionados à gestão
estratégica, indicando ou provendo o suporte técnico necessário para que as metas sejam cum-
pridas de acordo com o estabelecido no Plano Estratégico.
Assessora a Presidência na elaboração de projetos de lei e atos normativos e administra as
atividades de planejamento do Tribunal de Justiça, mediante orientação metodológica. Desen-
volve ainda sistemas de organização e métodos compatíveis com a estrutura do Tribunal de
Justiça.
DEPARTAMENTO JUDICIÁRIO
Ao Departamento Judiciário compete assessorar o Presidente e o 1º Vice-Presidente do Tri-
bunal de Justiça nas decisões de suas respectivas competências, concernentes à aplicação de
dispositivos legais e regimentais relativos ao trâmite dos processos em curso no Tribunal de
Justiça, além de prestar esclarecimentos aos 120 Desembargadores que integram o Tribunal de
Justiça, aos 66 Juízes Substitutos em 2º Grau, às suas respectivas assessorias, às partes e aos
advogados, quando necessário.
Também é o responsável por secretariar as sessões contenciosas do Órgão Especial e superin-
tender os serviços executados dentro do Departamento, composto por 57 Seções, integradas
em 11 Divisões.
Ao Diretor também cabe controlar e processar a movimentação dos processos que versam so-
bre Cooperação Jurídica Internacional, informando Juízes de 1º Grau, advogados e partes sobre
o seu trâmite, extração e expedição.
DEPARTAMENTO DA MAGISTRATURA
Ao Departamento da Magistratura compete administrar os assuntos referentes à carreira dos
Juízes e Desembargadores do Tribunal de Justiça, como nomeações de Magistrados, manuten-
ção dos dados funcionais, controle e publicidade da lista de antiguidade, andamento e proces-
samento dos requerimentos de Magistrados, fornecimento de Certidões a respeito da Magis-
tratura e elaboração de atos (Decretos, Portarias e Resoluções).
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Além disso, organiza e divulga relações dos cargos vagos e critérios para preenchimento na
carreira da Magistratura. Analisa as concessões de auxílio saúde, funeral, ajuda de custo, os pe-
didos de exoneração, férias, gratificações de direção de fórum, indenizações, licenças, isenções
de Imposto de Renda e Contribuição Previdenciária, inclusão de dependentes, alteração de no-
mes, além de processar e elaborar acórdãos referentes às aposentadorias.
Também dá apoio às sessões do Órgão Especial Administrativo e Tribunal Pleno e de forma
geral presta auxílio a todos os Magistrados do Estado (ativos e inativos) e a seus dependentes.
Fornece informações aos candidatos ao concurso da magistratura e a advogados nos processos
de magistrados e recursos contra decisão do Conselho da Magistratura. Fornece ainda autoriza-
ções para emissão de Certificados Digitais de Magistrados.
DEPARTAMENTO DE PATRIMÔNIO
O Departamento do Patrimônio é o responsável pelo fornecimento de material de consumo e
bens permanentes, como mobiliários e materiais de escritório, aos demais setores do Tribunal.
No departamento também são processadas as licitações, englobando inclusive as provenientes
de demandas de outros departamentos.
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Também coordena as atividades de guarda, microfilmagem e conservação de documentos pú-
blicos que, por sua importância, natureza, originalidade ou valor histórico, requeiram cuidados,
autorizando reproduções e consultas. Fornece, ainda, certidões negativas após consulta nomi-
nal junto aos aplicativos PROT, SEI e JUDWIN.
Procede à autuação e registro, através de sistema computacional próprio, dos feitos de compe-
tência do Tribunal, nele inserindo dados referentes ao nome das partes e seus procuradores,
tipo de recurso, número do protocolado, comarca e vara de origem, tipo e número da ação ori-
ginária, volume (de acordo com o provimento da Corregedoria da Justiça, inclusive com termo
de abertura e encerramento, se necessário), dados complementares, assistência judiciária e
justiça gratuita, quando for o caso, e demais dados que se fizerem necessários. Também organi-
za e mantém o arquivo da documentação sob custódia.
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Servidores e respectivos vencimentos, para do Presidente do Tribunal de Justiça, dos Vice-
cumprimento do disposto no parágrafo an- -Presidentes, do Corregedor-Geral da Justiça
terior. e do Corregedor, em matéria administrativa,
jurisdicional e correicional (redação dada pela
§ 7º A administração da Justiça é exercida Lei nº 16.181 de 17/07/2009 – DOE nº 8015 de
pelo Poder Judiciário. 17/07/2009).
§ 1º O Presidente do Tribunal de Justiça po-
LIVRO I derá designar Juízes de Direito da Comarca
da Região Metropolitana de Curitiba para
Organização Judiciária atuarem junto aos órgãos superiores do Tri-
bunal de Justiça, nos termos do caput deste
artigo.
TÍTULO I § 2º As designações a que se refere o pa-
rágrafo anterior não implicarão vantagem
Organização Judiciária pecuniária aos Juízes designados, salvo o
ressarcimento de despesas de transporte e
o pagamento de diárias, sempre que estes
tiverem que se deslocar da sede.
CAPÍTULO ÚNICO
ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO
TÍTULO II
Art. 2º São órgãos do Poder Judiciário do Esta-
do: Tribunal De Justiça
I – o Tribunal de Justiça;
II – REVOGADO; (pela Lei nº 14.925 de
24/11/2005 – DOE nº 7109 de 25/11/2005). CAPÍTULO I
III – os Tribunais do Júri; COMPOSIÇÃO
IV – os Juízes de Direito; Art. 4º O Tribunal de Justiça, órgão máximo do
Poder Judiciário estadual, composto por cento
V – os Juízes de Direito Substitutos de ent- e quarenta e cinco (145) Desembargadores, tem
rância final; sede na Capital e jurisdição em todo o território
do Estado (redação dada pela Lei nº 17.550 de
VI – os Juízes Substitutos;
24/04/2013 – DOE nº 8944 de 24/04/2013).
VII – os Juizados Especiais;
Art. 5º Os Juízes de última entrância serão pro-
VIII – os Juízes de Paz. movido ao cargo de Desembargador pelo Pre-
sidente do Tribunal de Justiça nas vagas corres-
Parágrafo único. Para executar decisões ou pondentes à respectiva classe, por antiguidade
diligências que ordenarem, poderão os tri- e merecimento, alternadamente, observado
bunais e Juízes requisitar o auxílio da força o disposto no artigo 6º deste Código (redação
pública. dada pela Lei nº 14.925 de 24/11/2005 – DOE
Art. 3º É vedada a convocação ou a designação nº 7109 de 25/11/2005).
de Juiz de primeiro grau para exercer cargo ou § 1º No caso de antiguidade, apurada na
função no Tribunal de Justiça, ressalvada a subs- última entrância, o Tribunal de Justiça so-
tituição de seus integrantes e o auxílio direto mente poderá recusar o Juiz mais antigo
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Art. 9º Vagando a Presidência, o 1º Vice-Presi- CAPÍTULO IV
dente a exercerá pelo período restante, se infe- CONSELHO DA MAGISTRATURA
rior a seis (6) meses.
§ 1º Caracterizada a hipótese supra, tratan- Art. 13. O Conselho da Magistratura, do qual
do-se da 1ª Vice-Presidência ou da Correge- são membros natos o Presidente do Tribunal
doria-Geral da Justiça, o cargo será exercido, de Justiça, o 1º Vice-Presidente e o Corregedor-
respectivamente, pelo 2º Vice-Presidente -Geral da Justiça, compõe-se de mais quatro (4)
e pelo Corregedor, para período restante, Desembargadores eleitos (redação dada pela
quando inferior a seis (6) meses (redação Lei nº 14.925 de 24/11/2005 – DOE nº 7109 de
dada pela Lei nº 16.181 de 17/07/2009 – 25/11/2005).
DOE nº 8015 de 17/07/2009). § 1º A eleição será realizada na mesma ses-
§ 2º Se, entretanto, a vacância de quaisquer são em que for eleito o corpo diretivo do
cargos descritos se der em razão de o eleito Tribunal de Justiça, com mandato coinci-
não ter assumido o correspondente cargo dente com o deste.
diretivo na oportunidade prevista pelo Regi- § 2º O Conselho da Magistratura terá suas
mento Interno do Tribunal de Justiça, nova atribuições estabelecidas no Regimento In-
eleição deverá ser realizada, para o preen- terno.
chimento daquela função, observando-se o
que dispuserem as normas regimentais.
Art. 10. O Tribunal de Justiça funcionará em Tri- CAPÍTULO V
bunal Pleno, Órgão Especial, Conselho da Ma-
gistratura e em órgãos fracionários, na forma CORREGEDORIA-GERAL DA JUSTIÇA
que dispuserem a lei e o Regimento Interno (re-
Art. 14. A Corregedoria-Geral da Justiça, que
dação dada pela Lei nº 14.925 de 24/11/2005 –
tem como incumbência a inspeção permanen-
DOE nº 7109 de 25/11/2005).
te dos Magistrados, das serventias do foro judi-
Parágrafo único. O Presidente, os Vice- cial e dos serviços do foro extrajudicial, terá sua
-Presidentes, o Corregedor-Geral da Justiça competência e atribuições estabelecidas no Re-
e o Corregedor não integrarão Câmaras ou gimento Interno.
Grupos de Câmaras (redação dada pela Lei
nº 16.181 de 17/07/2009 – DOE nº 8015 de
17/07/2009). TÍTULO III
Art. 11. O Tribunal de Justiça constituirá comis- Atribuições e Competência dos
sões internas, permanentes ou não, cuja com-
posição, atribuições e funcionamento serão dis- Dirigentes do Tribunal de Justiça
ciplinados no Regimento Interno.
CAPÍTULO I
CAPÍTULO III PRESIDENTE, 1º e 2º VICE-
TRIBUNAL PLENO E ÓRGÃO ESPECIAL PRESIDENTES DO TRIBUNAL
Art. 12. O Tribunal Pleno e o Órgão Especial te- Art. 15. O Presidente, o 1º e o 2º Vice-Presiden-
rão sua competência estabelecida no Regimen- tes do Tribunal terão sua competência e atribui-
to Interno. ções estabelecidas no Regimento Interno.
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nº 14.925 de 24/11/2005 – DOE nº 7109 de anos, prorrogável uma única vez e, no máximo,
25/11/2005). por igual período.
§ 5º Caberá ao Presidente do Tribunal de Art. 29. O concurso, salvo outra forma de rea-
Justiça a designação dos Juízes de Direito lização estabelecida pelo Órgão Especial, será
Substituto em Segundo Grau (redação dada prestado perante comissão examinadora inte-
pela Lei nº 14.925 de 24/11/2005 – DOE nº grada pelo Presidente do Tribunal de Justiça,
7109 de 25/11/2005). pelo Corregedor-Geral da Justiça, por um repre-
sentante da Ordem dos Advogados do Brasil e
§ 6º Em regime de exceção, decorrente do por Desembargadores indicados pelo Órgão Es-
acúmulo de processos, os Juízes de Direito pecial.
Substituto em Segundo Grau poderão ser
designados para auxiliar no Tribunal de Jus- Parágrafo único. Para inscrever-se no con-
tiça, caso em que atuarão exclusivamente curso, o interessado deverá preencher, na
nos processos acumulados, constantes de data da inscrição, os seguintes requisitos:
relação específica (redação dada pela Lei
nº 14.925 de 24/11/2005 – DOE nº 7109 de I – ser brasileiro;
25/11/2005). II – estar em pleno exercício dos direitos
Art. 26. Vago o cargo de Desembargador ou civis e políticos e quite com as obrigações
encontrando-se o titular afastado por trinta (30) eleitoral e militar;
dias ou mais, far-se-á a convocação de Juiz de III – ser bacharel em Direito;
Direito Substituto de Segundo Grau (redação
dada pela Lei nº 14.925 de 24/11/2005 – DOE IV – gozar de boa saúde física e mental e
nº 7109 de 25/11/2005). não apresentar deficiência que o incapacite
ao exercício da magistratura;
Art. 27. Antes de decorrido o biênio do estágio
probatório e desde que indicada pelo Conselho V – não possuir antecedentes criminais,
da Magistratura a aplicação da pena de demis- nem ter sofrido penalidade no exercício de
são, o Juiz Substituto e o Juiz de Direito, quando cargo público ou de atividade profissional.
for o caso, ficarão automaticamente afastados VI – comprovar, por documento, o exercício
das respectivas funções, com perda do direito de, no mínimo, três (03) anos de atividade
à vitaliciedade, ainda que a aplicação da pena jurídica, na forma da lei (redação dada pela
ocorra após o decurso daquele prazo. Lei nº 14.925 de 24/11/2005 – DOE nº 7109
de 25/11/2005).
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§ 5º O Juiz Substituto responderá pela Di- Fórum, até o provimento dos cargos a ela
reção do Fórum, independente de desig- vinculados, serão mantidas as designações
nação, quando na Comarca ou Foro não se dos servidores efetuadas com base na legis-
encontrar em exercício nenhum dos Juízes lação anterior. (redação do artigo e parágra-
titulares de varas. fos dados pela Lei nº 18.571 de 24/09/2015
– DOE nº 9543 de 25/09/2015).
§ 6º Na hipótese do § 5 deste artigo, haven-
do na Seção Judiciária mais de um Juiz Subs- Art. 40. Além daquelas previstas em lei ou em
tituto, responderá pela Direção do Fórum normativas emanadas do Tribunal de Justiça, a
aquele mais antigo na Seção. Secretaria da Direção do Fórum exercerá as se-
guintes atribuições:
§ 7º Além daquelas previstas em lei e outros
atos normativos, o Juiz Diretor do Fórum I – Supervisionar a Central de Mandados;
possuirá outras atribuições definidas pelo
Conselho da Magistratura. (redação do arti- II – Dar suporte e apoio às atividades de-
go e parágrafos dados pela Lei nº 18.571 de sempenhadas pelo Juiz Diretor do Fórum.
24/09/2015 – DOE nº 9543 de 25/09/2015). (redação do artigo e incisos dados pela Lei
nº 18.571 de 24/09/2015 – DOE nº 9543 de
Art. 38. Nas Comarcas ou Foros onde houver 25/09/2015).
mais de um prédio destinado às dependências
do Fórum, o Presidente do Tribunal de Justi- Art. 41. À Secretaria da Direção do Fórum po-
ça designará, para cada um, entre magistrados derão ser acumuladas outras secretarias do foro
nele atuantes, o Juiz Diretor do Fórum, com atri- judicial, no interesse da Justiça.
buições limitadas ao gerenciamento do edifício, Parágrafo único. A hipótese prevista neste
bem como, entre os Juízes Diretores dos Fóruns, artigo não implicará no aumento ou acu-
o Juiz Diretor-Geral do Fórum, com as demais mulação das gratificações legalmente es-
atribuições definidas pelo Conselho da Magis- tabelecidas para cada secretaria. (redação
tratura. do artigo e parágrafo único dados pela Lei
Parágrafo único. As atribuições inerentes à nº 18.571 de 24/09/2015 – DOE nº 9543 de
Secretaria da Direção do Fórum serão exer- 25/09/2015).
cidas pelos servidores próprios, onde hou-
ver, ou pela Secretaria Judicial do órgão de
que for titular o Juiz Diretor do Fórum, salvo TÍTULO IV
determinação contrária deste. (redação do
artigo e parágrafo único dados pela Lei nº Da Justiça Militar
18.571 de 24/09/2015 – DOE nº 9543 de
25/09/2015).
Art. 39. Em todas as Comarcas e Foros haverá CAPÍTULO I
uma Secretaria da Direção do Fórum com estru-
COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO
tura funcional própria e subordinada ao respec-
tivo Juiz Diretor do Fórum. Art. 42. A Justiça Militar Estadual será exercida:
§ 1º A instalação da Secretaria da Direção I – pelo Juiz de Direito da Vara da Justiça Mi-
do Fórum nas Comarcas ou Foros será pre- litar e pelos Conselhos de Justiça previstos
cedida de ato do Presidente do Tribunal de na legislação militar, com jurisdição em pri-
Justiça. meiro grau em todo o Estado;
§ 2º Salvo nas hipóteses em que existir qua- II – pelo Tribunal de Justiça, em segundo
dro próprio nas Secretarias da Direção do grau de jurisdição.
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§ 1º O réu será submetido a julgamento Presidente substituir-se-ão reciprocamente
pelo Tribunal do Júri, presidido pelo Juiz da sempre que não houver incompatibilida-
1ª Vara Criminal, para onde serão remeti- de ao desenvolvimento de suas específicas
dos os autos. funções, independentemente de designa-
ção.
§ 2º A cada julgamento realizado pelo Tri-
bunal do Júri, a respectiva vara receberá um
processo a menos na distribuição.
TÍTULO VI
Art. 52. No Foro Central da Comarca da Região
Metropolitana de Curitiba, cada Tribunal do Júri Juizados Especiais Cíveis e Criminais
contará com dois magistrados, sendo um deles
Juiz Sumariante, e o outro, Juiz Presidente.
Art. 53. Competirá ao Juiz Sumariante: CAPÍTULO I
I – receber ou rejeitar a denúncia; ESTRUTURA DO SISTEMA
II – presidir a instrução, proferir sentença e Art. 56. Integram o Sistema dos Juizados Espe-
processar o eventual recurso que for inter- ciais:
posto.
I – o Conselho de Supervisão;
Parágrafo único. Ficará preventa a compe-
tência do Juiz Sumariante na hipótese de II – as Turmas Recursais;
desclassificação, salvo se operada pelo Tri-
III – os Juizados Especiais Cíveis;
bunal do Júri.
IV – os Juizados Especiais Criminais.
Art. 54. Ao Juiz Presidente competirá:
I – receber o libelo;
II – preparar o processo para julgamento; CAPÍTULO II
III – presidir a sessão de julgamento e profe- CONSELHO DE SUPERVISÃO DOS
rir sentença; JUIZADOS ESPECIAIS
IV – processar os recursos interpostos con- Art. 57. Compõem o Conselho de Supervisão
tra decisões que proferir; dos Juizados Especiais:
V – organizar a lista geral de jurados anual- I – o Presidente do Tribunal de Justiça;
mente;
II – o Vice-Presidente do Tribunal de Justiça;
VI – fazer o sorteio e a convocação dos vinte
e um (21) jurados componentes do júri para III – o Corregedor-Geral da Justiça;
a sessão. IV – um Juiz Diretor dos Juizados Especiais
Art. 55. Ao Juiz Sumariante e ao Juiz Presiden- da Capital;
te, nas respectivas fases do processo em que V – um Juiz Supervisor dos Juizados Espe-
exercerem a competência funcional, caberá de- ciais de uma das comarcas de entrância fi-
cretar, relaxar ou regular a prisão do réu, bem nal do interior;
como conceder-lhe liberdade provisória.
VI – um Juiz Presidente de Turma Recursal.
Parágrafo único. Nos impedimentos e au-
sências justificadas, os Juízes Sumariante e
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Parágrafo único. Os Juízes a que se referem XIII – planejar e supervisionar, no plano ad-
os incisos IV, V e VI serão indicados pelo ministrativo, a instalação e funcionamen-
Conselho da Magistratura. to dos Juizados Especiais, sem prejuízo da
competência da Corregedoria-Geral da Jus-
Art. 58. Ao Conselho de Supervisão dos Juizados tiça;
Especiais compete:
XIV – exercer outras atribuições definidas
I – elaborar o seu Regimento Interno; em lei.
II – propor ao Presidente do Tribunal de Jus- Art. 59. A Supervisão-Geral do Sistema dos Jui-
tiça a designação de Juízes leigos e de con- zados Especiais no Estado competirá ao Presi-
ciliadores; dente do Tribunal de Justiça, que poderá dele-
III – expedir editais de concurso e homo- gá-la a um dos Vice-Presidentes.
logar concurso para provimento de cargos
para a estrutura administrativa e de apoio
dos Juizados Especiais;
CAPÍTULO III
IV – referendar portarias de designação de TURMAS RECURSAIS
Juízes togados para compor as Turmas Re-
cursais; Art. 60. A Turmas Recursais serão compostas
por Juízes de Direito de entrância final. (redação
V – processar e julgar os recursos e as re-
dada pela Lei nº 17.395 de 10/12/2012 – DOE
clamações contra o resultado de concursos
nº 8859 de 14/12/2012).
levados a efeito no âmbito dos Juizados Es-
peciais; § 1º O Presidente do Tribunal de Justiça,
após parecer do Conselho de Supervisão,
VI – aprovar, anualmente, o relatório de ati-
poderá criar tantas Turmas Recursais quan-
vidades elaborado pela Supervisão-Geral
tas forem necessárias e dispor a respeito da
dos Juizados Especiais no âmbito do Estado;
sua composição, sede e competência terri-
VII – referendar ou alterar, por proposta da torial, bem como designar Juízes para exer-
Supervisão-Geral, a designação de substitu- cerem as funções de suplentes em número
to aos servidores da Justiça no âmbito dos suficiente para atender eventual aumento
Juizados Especiais, no caso de vacância, li- da quantidade de recursos para julgamen-
cença ou férias; to (redação dada pela Lei nº 16.030 de
19/12/2008 – DOE nº 7875 de 19/12/2008).
VIII – regulamentar procedimentos;
§ 2º Compete à Turma Recursal processar
IX – receber reclamações e sugestões; e julgar os recursos interpostos contra de-
X – decretar regime de exceção nos Juiza- cisões dos Juizados Especiais, bem como os
dos Especiais, mediante proposição do Su- embargos de declaração de suas próprias
pervisor do Sistema; decisões.
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§ 5º Nos impedimentos e ausências, o Pre- pelos juízes leigos e conciliadores correrão
sidente será automaticamente substituído à conta da dotação orçamentária própria do
pelo membro mais antigo. Poder Judiciário, suplementada, se neces-
sário, observado o limite financeiro impos-
§ 6º Em caso de afastamento temporário de to pela Lei Complementar nº 101, de 4 de
qualquer dos membros integrantes da tur- maio de 2000.
ma, não haverá redistribuição de processos.
Art. 63. As unidades dos Juizados Especiais Cí-
§ 7º As funções administrativas e de chefia veis e Criminais, que funcionarão em todas as
serão exercidas por Secretário. comarcas, contarão com a estrutura prevista no
§ 8º As demais normas de organização e anexo VII.
funcionamento das Turmas Recursais serão § 1º Nas comarcas onde não existirem car-
objeto de resolução do Conselho de Super- gos próprios dos Juizados Especiais, o Pre-
visão. sidente do Tribunal de Justiça, mediante
proposta do Juiz de Direito, poderá designar
servidores para cumprirem as funções nas
respectivas unidades jurisdicionais.
CAPÍTULO IV
JUIZADOS ESPECIAIS E SUAS § 2º O cargo de Secretário é privativo de
UNIDADES JURISDICIONAIS bacharel em Direito (redação dada pela Lei
nº 16.008 de 05/12/2008 – DOE nº 7865 de
Art. 61. Os Juizados Especiais, divididos por se- 05/12/2008).
cretarias, constituem unidades jurisdicionais
§ 3º
compostas por Juízes de primeiro grau.
§ 4º Aos Oficiais de Justiça que funcionarem
Art. 62. Em cada unidade jurisdicional, o Juiz
nos Juizados Especiais poderá ser atribuída
de Direito poderá contar com o auxilio de juízes
ajuda de custo para transporte, a ser regu-
leigos e conciliadores, cujas atividades são con-
lamentada por resolução do Conselho de
sideradas como de serviço público relevante,
Supervisão.
podendo a estes ser atribuído valor pecuniário
referente a prestação de serviços, o que, em ne- Art. 64. Às unidades dos Juizados Especiais Cí-
nhuma hipótese, importará em vínculo empre- veis compete, por distribuição, a conciliação,
gatício com o Poder Judiciário. processamento, julgamento e a execução de
causas cíveis de menor complexidade, assim
§ 1º O Presidente do Tribunal de Justiça, de-
definidas nos termos da lei. Às unidades dos
pois de ouvido o Conselho de Supervisão,
Juizados Especiais Criminais compete, por distri-
poderá, conforme as disponibilidades orça-
buição, a conciliação, processo, julgamento e a
mentárias, limitar o número de conciliado-
execução de seus julgados, proferidos em pro-
res e juízes leigos, bem como corrigir os va-
cessos relativos a infrações penais de menor po-
lores pelos serviços por eles prestados.
tencial ofensivo, nos termos da lei, ressalvados
§ 2º Os pagamentos dos valores pecuniários o disposto no art. 74 da Lei Federal 9.099/95 e
por serviços prestados pelos juízes leigos os casos de competência exclusiva da Vara de
e conciliadores não terão efeito retroativo Execuções Penais e da Vara de Execução de Pe-
e serão regulamentados por resolução do nas e Medidas Alternativas, respectivamente.
Conselho de Supervisão, ao que se dará am-
Art. 65. Nas comarcas de entrância intermedi-
pla publicidade.
ária com mais de uma vara, a competência pre-
§ 3º As despesas decorrentes dos valores vista neste título será fixada por resolução do
pecuniários pagos pelos serviços prestados Conselho de Supervisão.
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§ 2º Para efeito do disposto no parágrafo CAPÍTULO III
anterior, bem assim do contido no art. 55, PROMOÇÃO E REMOÇÃO
primeira parte, da Lei Federal 9.099/95, de-
verão ser cotadas, no curso do processo, as Art. 73. A promoção e a remoção serão feitas
custas, taxas e outras despesas previstas em com observância da Constituição Federal, da Lei
lei ou resolução. Orgânica da Magistratura Nacional e da Consti-
§ 3º A isenção de custas, taxas e despesas tuição Estadual.
previstas no caput deste artigo não se aplica Art. 74. A antiguidade será apurada na entrân-
a terceiros não-envolvidos na relação pro- cia, e o merecimento será aferido mediante cri-
cessual, para efeito de expedição de certi- térios objetivos, levando-se em conta:
dões.
a) a colocação do juiz, observando-se ini-
§ 4º As custas, taxas e despesas pagas pelas cialmente, o primeiro quinto da lista de an-
partes reverterão, na forma da lei, em favor tiguidade e, vencida esta etapa, o do segun-
do Fundo de Reequipamento do Poder Judi- do, do terceiro e assim sucessivamente;
ciário – FUNREJUS, excetuadas aquelas de-
vidas aos ofícios não-integrantes do Sistema b) a dedicação e o esmero com que desem-
de Juizados Especiais. penha a função;
Art. 70. Os atos dos Depositários Públicos, Con- c) a produtividade e a qualidade dos servi-
tadores, Partidores e Avaliadores serão pratica- ços prestados;
dos pelos respectivos ofícios das comarcas do
Estado, sem antecipação de custas.
TÍTULO VIII
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pena de não se consumar o ato, ou de anu- Lei nº 14.925 de 24/11/2005 – DOE nº 7109
lá-lo, caso já investido. de 25/11/2005).
Art. 76. O prazo para o Juiz entrar em exercício § 5º As anotações aludidas no parágrafo an-
é de trinta (30) dias, contados da publicação do terior, que serão iniciadas após o nomeado
ato oficial de nomeação, prorrogável por idênti- prestar o compromisso legal e entrar em
co período mediante solicitação do interessado. exercício, referir-se-ão a remoções, promo-
ções, licenças, interrupções de exercício e
§ 1º. O pedido de prorrogação será dirigido quaisquer ocorrências que possam interes-
ao Presidente do Tribunal de Justiça e deve- sar ao cômputo do tempo de serviço.
rá ser justificado.
§ 2º. Nos casos de promoção, remoção ou
permuta, o prazo de entrada em exercício é
de quinze (15) dias, prorrogável, justificada- CAPÍTULO II
mente, por igual prazo, exceto se não hou- ANTIGÜIDADE
ver mudança de comarca, caso em que a as-
sunção deverá ocorrer imediatamente após Art. 79. O quadro de antiguidade dos Desem-
a publicação do ato. bargadores, dos Juízes de Direito e dos Juízes
Substitutos, composto das listas corresponden-
Art. 77. Perderá o direito ao cargo, que será ha- tes a cada categoria de magistrado, será atua-
vido como vago, o Juiz que não prestar compro- lizado anualmente pelo Presidente do Tribunal
misso ou não entrar em exercício nos prazos do de Justiça e publicado no Diário de Justiça (re-
artigo anterior. dação dada pela Lei nº 14.925 de 24/11/2005 –
DOE nº 7109 de 25/11/2005).
Parágrafo único. O órgão ou a autoridade
competente para empossar o Juiz verificará § 1º O quadro será publicado até o dia quin-
se foram satisfeitas, no ato da investidura, ze (15) de fevereiro seguinte, e os que se
as condições estabelecidas em lei. considerarem prejudicados poderão recla-
mar, no prazo de dez (10) dias, contados da
Art. 78. Os Desembargadores tomarão posse
publicação.
perante o Tribunal, em sessão plenária, salvo
manifestação em contrário do empossando (re- § 2º Se a reclamação não for rejeitada li-
dação dada pela Lei nº 14.925 de 24/11/2005 – minarmente por manifesta improcedência
DOE nº 7109 de 25/11/2005). serão ouvidos os interessados cuja antigui-
dade possa ser prejudicada pela decisão
§ 1º Quando do ingresso na magistratura,
no prazo de dez (10) dias, findo o qual será
os Juízes Substitutos tomarão posse peran-
apreciada pelo Órgão Especial.
te o Presidente do Tribunal de Justiça.
§ 3º Julgada procedente a reclamação, a lis-
§ 2º Os atos em referência poderão ocorrer
ta de antigüidade será republicada, com as
em período de férias.
pertinentes correções.
§ 3º O termo de compromisso será lavra-
Art. 80. A antiguidade será apurada na data do
do em livro próprio, anotando-se a data da
efetivo exercício na entrância, prevalecendo, no
posse no verso do título de nomeação.
caso de empate, a colocação na imediatamente
§ 4º O Departamento da Magistratura man- inferior, e assim por diante, até se fixar a indi-
terá registro atualizado das atividades dos cação, considerando-se para esse efeito, suces-
Desembargadores, dos Juízes de Direito e sivamente, o tempo exercido como Juiz Subs-
dos Juízes Substitutos (redação dada pela tituto e a ordem de classificação no respectivo
concurso.
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Parágrafo único. Se persistir a igualdade, a goria imediatamente inferior aos de entrân-
antigüidade será determinada pelo tempo cia inicial.
de serviço público prestado ao Estado do § 6º O Juiz de Direito que, por ato do Pre-
Paraná. sidente do Tribunal de Justiça, for convoca-
do para substituir em Comarca de entrância
imediatamente superior perceberá, duran-
TÍTULO IX te o período de designação, a diferença de
subsídio correspondente ao cargo que pas-
Subsídio, Representações, sa a exercer.
Gratificações, Ajudas de Custo, § 7º O Juiz de Direito Substituto em Segun-
Diárias e Auxílio Funeral do Grau que for designado para substituir
no Tribunal perceberá, durante o período
da designação, o subsídio devido ao substi-
tuto, salvo as vantagens de caráter pessoal.
CAPÍTULO I
Art. 82. Além do subsídio mensal, poderão ser
SUBSÍDIO, REPRESENTAÇÕES E
outorgadas aos magistrados, nos termos da lei,
GRATIFICAÇÕES as seguintes vantagens:
Art. 81. O subsídio mensal do Desembargador I – ajuda de custo para despesas com trans-
do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná cor- porte e mudança, cursos e seminários de
responde a 90,25% (noventa inteiros e vinte e aperfeiçoamento e estudos;
cinco centésimos por cento) do subsídio mensal II – diárias;
de Ministro do Supremo Tribunal Federal.
III – representação;
§ 1° É irredutível o subsídio dos magistra-
dos, sujeitando-se esse, entretanto, aos im- IV – auxílio-moradia;
postos gerais, inclusive ao de renda e aos V – décimo terceiro salário;
extraordinários, bem como aos descontos
VI – gratificação de férias;
fixados em lei.
VII – gratificação de direção de Fórum; e
§ 2º As alterações do subsídio de Ministro
do Supremo Tribunal Federal serão estendi- VIII – gratificação por tempo de serviço.
das ao subsídio de Desembargador do Tri-
Art. 83. Aos magistrados será concedida a grati-
bunal de Justiça do Estado do Paraná, não
ficação adicional de que trata o inciso IV do ar-
podendo constituir paradigma para a remu-
tigo anterior, no limite de cinco por cento (5%)
neração de qualquer outro servidor público
sobre seu subsídio, por quinquênio de serviço,
do Estado.
até o máximo de sete (7).
§ 3º O subsídio dos demais Magistrados se-
rão escalonados, na forma de sua estrutura Parágrafo único. É vedada a percepção, a
e com a diferença estabelecida em lei. qualquer título, de gratificação adicional
por tempo de serviço de forma diversa da
§ 4º Os Juízes de entrância final receberão disposta neste artigo.
95% (noventa e cinco por cento) do subsídio
do Desembargador e a diferença de uma Art. 84 O Presidente do Tribunal de Justiça per-
entrância para outra será de 5% (cinco por ceberá, mensalmente, pelo exercício do cargo,
cento). gratificação correspondente a vinte e cinco por
cento (25%) sobre o subsídio. O 1º Vice-Presi-
§ 5º Para efeito do parágrafo anterior, os Ju-
dente do Tribunal de Justiça e o Corregedor-Ge-
ízes Substitutos serão considerados de cate-
ral da Justiça perceberão vinte por cento (20%).
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II – licença por motivo de doença em pes- reassumir o cargo dentro de dez (10) dias,
soa da família; contados da data do laudo.
III – licença para repouso à gestante; § 3º Se o laudo concluir pela continuação da
IV – licença-paternidade; enfermidade, deverá ser iniciado o proces-
so de aposentadoria do magistrado.
V – licença para freqüentar cursos, congres-
sos, seminários ou reuniões de interesse do Art. 92. O magistrado que houver gozado licen-
Poder Judiciário; ça-enfermidade pelo período máximo não po-
derá ser novamente licenciado, senão depois de
VI – licença especial; um (1) ano de efetivo exercício do cargo, conta-
VII – licença para tratar de assuntos parti- do da reassunção.
culares por um período de até oito (8) dias,
conforme disposto em resolução. Parágrafo único. Antes de decorrido o prazo
de que trata este artigo, só excepcionalmen-
Art. 90. A licença para tratamento de saúde será te poderá ser-lhe concedida outra licença
concedida por até trinta (30) dias, mediante para tratamento de saúde por deliberação
apresentação de atestado médico oficial ou do do Órgão Especial.
médico assistente do requerente, tendo esse
atestado que indicar a classificação internacio- Art. 93. O magistrado licenciado não poderá
nal da doença (CID). exercer nenhuma de suas funções jurisdicionais
ou administrativas, nem outra função pública
§ 1º A concessão de licença, por prazo su- ou privada, ressalvado o disposto no parágrafo
perior a trinta (30) dias, assim entendida a seguinte.
prorrogação, dependerá de laudo expedido
por junta médica oficial, nomeada pelo Pre- Parágrafo único. Salvo contra-indicação
sidente do Tribunal de Justiça, quando se médica, o magistrado licenciado poderá
tratar de Desembargador ou de Juiz de pri- proferir decisões em processos que, antes
meiro grau. da licença, foram-lhe conclusos para julga-
mento ou tenham recebido seu visto como
§ 2º Se não houver junta médica oficial na relator ou revisor.
Comarca de exercício do magistrado, a li-
cença poderá ser concedida à vista de ates- Art. 94. O requerimento de licença para trata-
tado assinado por mais de um médico e mento de saúde em pessoa da família do magis-
visado pela junta médica do Tribunal de Jus- trado, além de instruído na forma estabelecida
tiça, que poderá exigir o exame pessoal do no art. 90 deste Código, deverá conter a expres-
paciente sempre que assim o entender. sa declaração acerca da indispensabilidade da
assistência pessoal do magistrado ao paciente e
Art. 91. A licença para tratamento de saúde terá sobre a incompatibilidade da prestação com o
o prazo máximo de dois (2) anos, cuja contagem exercício do cargo.
não se interromperá quando da reassunção do
exercício por período de até trinta (30) dias. Parágrafo único. A licença por motivo de
doença em pessoa da família será concedi-
§ 1º Após vinte e quatro (24) meses de afas- da ao magistrado que perceberá seu sub-
tamento consecutivo, nos termos do caput sídio integral pelo prazo máximo de trinta
deste artigo, o magistrado será submetido (30) dias; além desse tempo, a licença será
à inspeção de saúde, perante junta médica sem a percepção dos subsídio, salvo situa-
oficial nomeada pelo Presidente do Tribunal ções excepcionais, a critério do Órgão Espe-
de Justiça. cial do Tribunal de Justiça.
§ 2º Se a junta médica concluir pelo resta- Art. 95. O direito ao gozo de licença maternida-
belecimento do magistrado, deverá este de, com duração de cento e vinte (120) dias, é
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diciária, serão incontinenti e automaticamente Art. 108. Computar-se-á em favor dos magistra-
comunicadas ao Presidente do Tribunal de Justi- dos, para efeito de aposentadoria e disponibili-
ça e à Corregedoria-Geral da Justiça. dade, o tempo de efetivo exercício da advocacia,
até o máximo de quinze (15) anos, comprovada
Parágrafo único. As substituições a serem a correspondente contribuição previdenciária.
feitas pelos Juízes de Direito Substitutos em
primeiro e segundo graus, conforme seja o Art. 109. O Regimento Interno disciplinará o
caso, processar-se-ão em consonância com processo de verificação de invalidez do magis-
as determinações da Presidência do Tribu- trado, para efeito de sua aposentadoria, com
nal de Justiça. observância dos seguintes requisitos:
Art. 104. Os Juízes Substitutos substituirão, or- I – o processo terá início a requerimento do
dinariamente, os Juízes de Direito das comarcas magistrado, por ordem do Presidente do
de entrância intermediária e inicial que compu- Tribunal, de ofício, em cumprimento de de-
serem a respectiva seção judiciária. liberação do Órgão Especial, ou por provo-
cação da Corregedoria-Geral da Justiça;
Parágrafo único. Nos casos de impedimen-
to, de suspeição e de encontrar-se vago o II – tratando-se de incapacidade mental, o
cargo de Juiz Substituto, ou conforme as Presidente do Tribunal nomeará curador ao
exigências do serviço, as substituições po- paciente, sem prejuízo da defesa que este
derão ser excepcionalmente feitas por Juiz queira oferecer pessoalmente ou por pro-
de Direito, mediante designação do Presi- curador que constituir;
dente do Tribunal de Justiça.
III – o paciente deverá ser afastado, desde
Art. 105. Sempre que conveniente à administra- logo, do exercício do cargo até final decisão,
ção da Justiça, o Presidente do Tribunal poderá devendo o processo ser concluído no prazo
deslocar temporariamente Juízes Substitutos de de sessenta (60) dias;
uma para outra seção judiciária, ou designá-los
para atender cumulativamente a mais de uma IV – a recusa do paciente de submeter-se à
seção ou comarca. perícia médica permitirá o julgamento, este
baseado em quaisquer outras provas;
V – o magistrado que, por dois (2) anos con-
TÍTULO XII secutivos, afastar-se ao todo por seis (6)
meses ou mais para tratamento de saúde,
Aposentadoria, Reversão e deverá sujeitar-se, ao requerer nova licen-
Aproveitamento ça para igual fim, dentro de dois (2) anos, a
exame para verificação de invalidez;
VI – se o Órgão Especial concluir pela inca-
pacidade do magistrado, os autos serão en-
CAPÍTULO I caminhados ao Presidente do Tribunal de
APOSENTADORIA Justiça.
Art. 106. A aposentadoria dos magistrados será
concedida nos termos da Constituição Federal.
Art. 107. Reajustar-se-ão os proventos de apo- CAPÍTULO II
sentadoria com a mesma periodicidade e pro- REVERSÃO E APROVEITAMENTO
porção do aumento do subsídio concedido, a
qualquer título, aos magistrados em atividade. Art. 110. A reversão de magistrado, aposenta-
do por invalidez, bem como o aproveitamento
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LIVRO III
CAPÍTULO ÚNICO.
Juízes de Paz
TRATAMENTO, VESTES TALARES
E EXPEDIENTE
Art. 111. Ao Tribunal de Justiça, suas Câmaras e TÍTULO I
Grupos, cabe o tratamento de egrégio, e a todos
os magistrados o de excelência. Juízes de Paz
Art. 112. Os membros do Tribunal de Justiça
têm o título de Desembargador e os Magistra-
dos de primeiro grau, o de Juiz de Direito e Juiz CAPÍTULO ÚNICO
Substituto. NOMEAÇÃO, ATRIBUIÇÕES,
Parágrafo único. O magistrado aposentado COMPETÊNCIA E SUBSTITUIÇÃO
perderá o tratamento correspondente ao
cargo se: Art. 115. A justiça de paz será composta de cida-
I – inscrever-se nos quadros da Ordem dos dãos com competência para celebrar casamen-
Advogados do Brasil; tos; verificar, de ofício ou em face de impug-
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nação apresentada, o processo de habilitação; LIVRO IV
exercer atribuições conciliatórias e outras sem
caráter jurisdicional. Auxiliares da Justiça
Parágrafo único. O Juiz de Paz, na celebra-
ção de casamento, usará faixa verde e ama-
rela de 10 (dez) centímetros de largura, TÍTULO I
posta a tiracolo, do lado direito para o es-
querdo. Serventuários e Funcionários da
Art. 116. Em cada distrito das comarcas de ent-
Justiça e Agentes Delegados do Foro
rância inicial e intermediária e em cada circuns- Extrajudicial
crição do registro civil das comarcas de entrân-
cia final, haverá um (1) Juiz de Paz e dois (2)
suplentes, que reúnam os seguintes requisitos:
CAPÍTULO ÚNICO
I – cidadania brasileira e maioridade civil; COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO
II – gozo dos direitos civis, políticos e quita-
ção com o serviço militar; Art. 118. Os serviços auxiliares do Poder Judici-
ário são desempenhados por servidores com a
III – ter domicílio e residência na sede do denominação específica de:
distrito ou da comarca, conforme seja o
caso; I – funcionários da justiça;
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propostas ao Juiz Diretor de Fórum, a quem sitários, os intérpretes, os peritos, os tradutores
caberá lavrar portaria de juramentação com e os leiloeiros, eventualmente nomeados para
encaminhamento de cópia à Corregedoria- fins específicos.
-Geral da Justiça.
Art. 123. Denominam-se funcionários da justiça
os servidores que constituem o quadro do Tri-
TÍTULO II
bunal de Justiça, distinguindo-se em:
Concurso, Nomeação e Posse
I – os integrantes dos cargos da Secretaria
do Tribunal;
II – os Auxiliares de Cartório; CAPÍTULO I
III – os Auxiliares Administrativos; SERVENTUÁRIOS DA JUSTIÇA
IV – os Oficiais de Justiça; DO FORO JUDICIAL
V – os Comissários de Vigilância; Art. 125. Os serventuários da justiça serão no-
meados mediante concurso de provas e títulos,
VI – os Assistentes Sociais; por ato do Presidente do Tribunal de Justiça.
VII – os Psicólogos; Parágrafo único. A realização do concurso
VIII – os Porteiros de Auditório; será determinada pelo Presidente do Tribu-
nal de Justiça, após vacância do cargo.
IX – os Agentes de Limpeza;
Art. 126. Para ser admitido ao concurso, o can-
X – os Secretários do Conselho de Supervi- didato deverá preencher os seguintes requisitos
são do Juizado Especial; no momento da inscrição:
XI – os Secretários de Turma Recursal do Jui- I – ser brasileiro, estar no exercício dos di-
zado Especial; reitos civis e políticos e quite com o serviço
militar, quando for a hipótese;
XII – os Secretários do Juizado Especial;
II – ter idade mínima de dezoito (18) anos;
XIII – os Oficiais de Justiça do Juizado Espe-
cial; III – apresentar cédula de identidade forne-
cida pela repartição estadual;
XIV – os Auxiliares de Cartório do Juizado
Especial; IV – fazer prova do recolhimento da taxa de
inscrição que for fixada pelo Conselho Dire-
XV – os Auxiliares Administrativos do Juiza- tor do FUNREJUS.
do Especial;
Parágrafo único. Os candidatos classifica-
XVI – os Contadores e Avaliadores do Juiza- dos deverão comprovar sanidade física e
do Especial. mental, por meio de laudo fornecido por
Parágrafo único. Os funcionários da justiça órgão oficial do Estado, apresentar prova de
subordinam-se às normas do Estatuto dos bons antecedentes e indicar fontes de infor-
Funcionários Públicos Civis do Estado do Pa- mações pessoais, na forma do regulamento
raná no que lhes for aplicável. do concurso.
Art. 124. Consideram-se auxiliares da justiça, Art. 127. O Regimento Interno do Tribunal de
entre outros, enquanto estiverem participando Justiça disporá sobre as formalidades adminis-
de atos judiciais, os administradores, os depo-
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trativas do concurso, cabendo ao Conselho da lamento baixado para tal fim, observadas as dis-
Magistratura elaborar seu Regulamento. posições legais aplicáveis à espécie.
Art. 132. Para ser admitido ao concurso, o can-
didato deverá preencher os requisitos do art.
CAPÍTULO II 126 deste Código.
FUNCIONÁRIOS DA SECRETARIA DO § 1º Para o cargo de agente de limpeza, exi-
TRIBUNAL DE JUSTIÇA gir-se-á escolaridade equivalente ao Ensino
Fundamental e para o de auxiliar de cartó-
Art. 128. O Tribunal de Justiça, constituído de rio, escolaridade correspondente ao segun-
quadro próprio, somente admitirá funcionários do grau completo.
mediante concurso público de provas, ou de
provas e de títulos, excetuados os cargos em co- § 2º ...Vetado...
missão. § 3º REVOGADO (pela Lei nº 18.571 de
Parágrafo único. O concurso obedecerá ao 24/09/2015 – DOE nº 9543 de 25/09/2015).
que dispuser o regimento interno e as nor- Art. 133. Os Agentes de Limpeza serão admi-
mas do regulamento que for elaborado pela tidos mediante teste seletivo, sob o regime da
Comissão de Concursos e de Promoções do Consolidação das Leis do Trabalho, ficando os
Tribunal de Justiça. atuais cargos extintos à medida que vagarem.
Art. 129. Para ser admitido ao concurso, o Art. 134. Os candidatos aprovados serão nome-
candidato, com idade mínima de dezoito (18) ados na forma prevista no art. 130 deste Código.
anos completos quando da inscrição, deverá
preencher os requisitos estabelecidos no art.
126, incisos I e III, deste Código, além de ou-
tras condições que vierem a ser impostas pelo CAPÍTULO IV
regulamento, inclusive quanto ao grau de esco- POSSE
laridade e de habilitação profissional ou técni-
ca exigidos, conforme a natureza do cargo a ser Art. 135. Os funcionários da Secretaria do Tri-
ocupado. bunal tomarão posse perante o Secretário (re-
Art. 130. A nomeação dos candidatos aprova- dação dada pela Lei nº 14.925 de 24/11/2005
dos será efetivada por ato do Presidente do Tri- – DOE nº 7109 de 25/11/2005).
bunal de Justiça. Parágrafo único. Os serventuários da justiça
tomarão posse perante o Juiz Diretor de Fó-
rum da comarca onde exercerão suas fun-
ções.
CAPÍTULO III
OFICIAIS DE JUSTIÇA, PORTEIROS Art. 136. A Secretaria do Tribunal manterá regis-
tro apropriado referente a seus serviços, deven-
DE AUDITÓRIO, AUXILIARES DE
do nele ser anotada toda e qualquer alteração
CARTÓRIO E ADMINISTRATIVOS, ocorrida na carreira funcional de seus quadros.
COMISSÁRIOS DE VIGILÂNCIA E (redação dada pela Lei nº 14.925 de 24/11/2005
AGENTES DE LIMPEZA – DOE nº 7109 de 25/11/2005).
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CAPÍTULO V sados à remoção, à promoção ou ao provimen-
DISPOSIÇÕES ESPECIAIS to, mediante concurso público, se não houver
interessado em remoção.
Art. 137. O regulamento próprio da Secretaria Art. 140. Decorrido o prazo legal, os pedidos se-
do Tribunal de Justiça disciplinará as atribuições rão reunidos em uma só autuação e encaminha-
do quadro funcional, levando em conta: (reda- dos à Corregedoria-Geral de Justiça, que, após
ção dada pela Lei nº 14.925 de 24/11/2005 – parecer, submetê-los-á à prévia deliberação do
DOE nº 7109 de 25/11/2005). Conselho da Magistratura.
I – a descentralização e racionalização dos Parágrafo único. Será excluído o pretenden-
serviços; te que tenha sofrido pena disciplinar, salvo
II – o exercício em comissão de funções de se, não-reincidente, já decorridos mais de
chefia, observados os parâmetros técnicos dois (2) anos da última punição.
recomendáveis, inclusive no que tange à Art. 141. Vencidas as fases de que trata o artigo
indispensável relação de proporcionalidade anterior, o Corregedor-Geral da Justiça relatará
numérica entre chefes e subordinados dire- o processo perante o Conselho da Magistratu-
tos. ra, que deliberará quanto à indicação ou não de
pretendentes.
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TÍTULO V adolescentes, seus pais, tutores ou encarre-
gados de sua guarda, com o fim de esclare-
Outros Auxiliares da Justiça cer a ocorrência de fatos ou circunstâncias
que possam comprometer sua segurança
física e moral;
III – apreender e conduzir, por determina-
CAPÍTULO ÚNICO ção judicial, crianças e adolescentes aban-
ATRIBUIÇÕES donados ou infratores e proceder, a respei-
to deles, às investigações referidas no inciso
Art. 146. Aos Oficiais de Justiça incumbe: anterior;
I – fazer citações, arrestos, penhoras e de-
IV – manter o serviço de fiscalização de
mais diligências que lhe forem cometidas;
crianças e adolescentes sujeitos à liberdade
II – lavrar autos e certidões referentes aos assistida ou entregues mediante termo de
atos que praticarem; responsabilidade e guarda;
III – convocar pessoas idôneas para que tes- V – auxiliar no preparo de processos rela-
temunhem atos de sua função, quando a lei tivos a crianças e adolescentes, promover
assim o exigir; medidas preliminares de instrução determi-
IV – exercer, onde não houver, as funções nadas pelo Juiz, incluindo a tomada de de-
de porteiro de auditório, mediante designa- clarações de pais, tutores ou responsáveis
ção do Juiz; e de demais pessoas que possam oferecer
esclarecimentos;
V – exercer cumulativamente quaisquer ou-
tras funções previstas neste Código e dar VI – exercer vigilância sobre crianças e ado-
cumprimento às ordens emanadas da Cor- lescentes em ambientes públicos, em cine-
regedoria-Geral da Justiça e do Juízo perti- mas, teatros e casas de diversão públicas
nentes aos serviços judiciários. em geral, mediante ordem de serviço espe-
cífica para a diligência;
Art. 147. Incumbe aos Porteiros de Auditórios:
VII – proceder a todas as investigações con-
I – apregoar e fazer a chamada das partes e cernentes a crianças e adolescentes junto
testemunhas; ao meio em que vivem e às pessoas que os
II – apregoar os bens, nas praças e leilões cercam e efetivar o encaminhamento ne-
judiciais; cessário dessa pesquisa aos órgãos e enti-
dades competentes;
III – passar certidões de pregões, editais,
praças, arrematações ou de quaisquer ou- VIII – investigar os antecedentes de crianças
tros atos que praticarem no exercício da e adolescentes e de seus familiares;
função. IX – colaborar junto aos programas oficiais
Art. 148. Aos Comissários de Vigilância incum- de voluntariado do Poder Judiciário ou sob
be: a fiscalização deste.
I – exercer vigilância sobre as crianças e Art. 149. REVOGADO; (pela Lei nº 15.950, de
adolescentes e fiscalizar a execução das leis 24/09/2008 – DOE nº 7813 de 24/09/2008).
de assistência e proteção que lhes digam Art. 150. Aos Auxiliares de Cartório e Adminis-
respeito; trativos incumbe desempenhar serviços com-
II – proceder mediante determinação judi- patíveis com as funções, sob a responsabilidade
cial às investigações relativas a crianças e do titular respectivo.
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TÍTULO VII TÍTULO VIII
CAPÍTULO ÚNICO
SUBSTITUIÇÕES CAPÍTULO ÚNICO
INCOMPATIBILIDADES,
Art. 155. Em caso de afastamento do servidor
ocupante do cargo de Escrivão remunerado pe- IMPEDIMENTOS E SUSPEIÇÕES
los cofres públicos ou Secretário dos Juizados Art. 157. As incompatibilidades dos serventuá-
Especiais, o Juiz de Direito da respectiva unida- rios da justiça do foro judicial e dos funcionários
de indicará servidor ocupante de cargo efetivo da justiça regulam-se pelo Estatuto dos Funcio-
de Analista Judiciário, da área jurídica, ou Téc- nários Públicos Civis do Estado do Paraná, e os
nico Judiciário ou Técnico de Secretaria, desde impedimentos e suspeições, pelas normas con-
que bacharel em Direito, para o exercício pre- tidas no Código de Processo Civil, no que forem
cário das funções, cuja designação dar-se-á por pertinentes.
ato do Presidente do Tribunal de Justiça.
§ 1º Poderá ser excepcionado, para efeito
de substituição, o critério de escolaridade, TÍTULO IX
na hipótese de inexistir, na unidade, servi-
dor que preencha tal requisito. APOSENTADORIA
§ 2º O servidor designado para o exercício
precário das funções do titular da Escrivania
ou Secretaria dos Juizados Especiais, du-
CAPÍTULO ÚNICO
rante o período de substituição, perceberá
proporcionalmente o valor correspondente APOSENTADORIA
à gratificação de função de Chefe de Secre-
Art. 158. A aposentadoria dos serventuários do
taria (redação dada pela Lei nº 17.532 de
foro judicial sujeitar-se-á à legislação específica.
09/04/2013 – DOE nº 8933 de 09/04/2013).
Parágrafo único. O pedido de aposentado-
Art. 156. A substituição dos servidores do Tribu-
ria dos serventuários da Justiça do foro judi-
nal de Justiça far-se-á de acordo com o regula-
cial tramitará junto à secretaria do Tribunal
mento próprio (redação dada pela Lei nº 14.925
de Justiça, levando-se a efeito mediante de-
de 24/11/2005 – DOE nº 7109 de 25/11/2005).
creto do Presidente.
Art. 159. O processo de aposentadoria dos fun-
cionários da Justiça tramitará perante a Secre-
taria do Tribunal de Justiça, e será efetivada por
decreto do Presidente.
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j) deixar de cumprir atribuições inerentes Art. 164. Será cassada a aposentadoria se ficar
ao cargo no prazo estipulado; provado que o inativo:
V – de demissão, aplicada nos casos de: I – praticou falta grave no exercício do cargo
ou função;
a) crimes contra a administração pública;
II – aceitou ilegalmente cargo ou função pú-
b) abandono de cargo; blica;
c) falta ao serviço, sem justa causa, por ses- III – aceitou representação de Estado es-
senta (60) dias alternados durante o ano; trangeiro sem prévia autorização do Presi-
d) ofensa grave, física ou moral, em serviço, dente da República;
contra servidor ou particular, salvo escusa IV – praticou usura em qualquer de suas
legal; formas;
e) reincidência, em caso de insubordinação; V – perdeu a nacionalidade brasileira.
f) aplicação irregular de dinheiro público; Art. 165. São competentes para aplicação das
g) transgressão dolosa a proibição legal de penalidades disciplinares o Conselho da Magis-
natureza grave; tratura, Corregedor-Geral da Justiça e os Juízes
perante os quais servirem ou a quem estiverem
h) reincidência na prática de infração disci- subordinados os servidores, observado o se-
plinar pelo funcionário que, nos quatro (4) guinte:
anos imediatamente anteriores, tenha sido
punido com pena de suspensão igual ou su- I – o Conselho da Magistratura poderá apli-
perior a cento e oitenta (180) dias, aplicada car quaisquer das penalidades previstas nos
isoladamente ou resultante da soma de vá- artigos 163 e 164 (redação dada pela Lei nº
rias penas de suspensão. 16.010/2008, de 05/12/2008 – DOE nº 7865
de 05/12/2008);
§ 1º A pena de suspensão poderá ser con-
vertida em multa quando houver conveni- II – o Corregedor-Geral da Justiça e os Juízes
ência para o serviço, à razão de cinqüenta poderão aplicar as penas de advertência,
por cento (50%) do valor do salário a que censura, devolução de custas em dobro e
no período imposto fizer jus o servidor, que suspensão até trinta (30) dias.
fica obrigado neste caso a permanecer em Art. 166. As penas de advertência, censura e de-
atividade. volução de custas em dobro poderão ser aplica-
§ 2º Para os fins do inciso V, alínea "b", des- das em sindicância, respeitados o contraditório
te artigo, considera-se abandono de cargo e a ampla defesa.
a ausência ao serviço, sem justa causa, por Art. 167. Qualquer penalidade imposta ao auxi-
mais de trinta (30) dias. liar da justiça será comunicada à Corregedoria-
§ 3º Durante o período de suspensão, o au- -Geral da Justiça para as devidas anotações.
xiliar da justiça perderá todas as vantagens Art. 168. Se a pena imposta for a de demissão
decorrentes do exercício do cargo. ou de cassação de aposentadoria, a decisão será
§ 4º Na aplicação das penalidades, consi- remetida ao Presidente do Tribunal de Justiça,
derar-se-ão a natureza e a gravidade da in- que expedirá o respectivo decreto, comunican-
fração, os meios empregados, os danos que do o fato, na segunda hipótese, ao Tribunal de
dela provierem para o serviço público e os Contas.
antecedentes funcionais do servidor.
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Art. 169. Sempre que houver comprovação de Art. 175. A pena de demissão ou de cassação de
prática de crime de ação penal pública, reme- aposentadoria será aplicada ao auxiliar da justi-
ter-se-ão peças ao Ministério Público. ça do foro judicial:
Art. 170. As penalidades de advertência, censu- I – em virtude de sentença que declare a
ra e devolução de custas em dobro terão seus perda de cargo ou de função pública;
registros cancelados após o decurso de três
(3) anos, e a de suspensão após cinco (5) anos, II – mediante processo administrativo em
respectivamente, contados da aplicação ou do que lhe seja assegurada ampla defesa.
cumprimento da pena, se o servidor não hou- Art. 176. A punição dos funcionários da Secre-
ver, nesse período, praticado nova infração dis- taria do Tribunal será efetivada por ato do Pre-
ciplinar. sidente.
Art. 171. Mediante decisão do Corregedor-Geral
da Justiça, os auxiliares da justiça de que trata
este capítulo poderão ser afastados do exercício
CAPÍTULO III
do cargo quando criminalmente processados
ou condenados enquanto estiver tramitando o PRESCRIÇÃO
processo ou pendente de execução a pena apli-
Art. 177. Prescreverá o direito de punir:
cada.
I – em três (3) anos, para as infrações sujei-
Parágrafo único. Recebida a denúncia ou
tas às penalidades de advertência, censura,
transitada em julgado a sentença, o Juiz do
devolução de custas em dobro e suspen-
processo remeterá ao Corregedor-Geral da
são (redação dada pela Lei nº 17.201 de
Justiça cópias das respectivas peças.
26/06/2012 – DOE nº 8741 de 26/06/2012);
Art. 172. O Corregedor-Geral da Justiça, por de-
II – em cinco (5) anos, para as infrações su-
cisão fundamentada, poderá afastar os auxilia-
jeitas à pena de demissão e de cassação de
res da justiça do exercício do cargo, pelo prazo
aposentadoria (redação dada pela Lei nº
de sessenta (60) dias, prorrogável por igual pe-
17.201 de 26/06/2012 – DOE nº 8741 de
ríodo, se houver necessidade de acautelamento
26/06/2012);
a fim de evitar a continuidade dos ilícitos admi-
nistrativos praticados, para garantia da normali- Parágrafo único. A punibilidade da infração,
dade do serviço público ou por conveniência da também prevista na lei penal como crime,
instrução do processo administrativo. prescreve juntamente com este.
Art. 173. Fica assegurado ao serventuário titular Art. 178. O prazo de prescrição começa a correr
da serventia, desde que não perceba remunera- da data em que o fato se tornou conhecido pela
ção dos cofres públicos, quando do afastamen- autoridade competente para aplicar a penalida-
to ocorrido pela aplicação das normas contidas de.
nos arts. 171 e 172 deste Código, o direito à per-
cepção mensal de metade da renda líquida da § 1º Interrompe-se a contagem do prazo
serventia; a outra metade será depositada em de prescrição com: (redação dada pela Lei
conta bancária remunerada à disposição do Ju- nº 17.201 de 26/06/2012 – DOE nº 8741 de
ízo. 26/06/2012).
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II – a instauração do processo administra- tado para, no prazo de dez (10) dias, apresentar
tivo; (redação dada pela Lei nº 17.201 de defesa e requerer a produção de provas.
26/06/2012 – DOE nº 8741 de 26/06/2012);
§ 1º A citação far-se-á:
III – a decisão de mérito proferida em sindi-
cância ou no processo administrativo; (reda- I – por mandado ou pelo correio, por meio
ção dada pela Lei nº 17.201 de 26/06/2012 de ofício sob registro e com aviso de recebi-
– DOE nº 8741 de 26/06/2012); mento;
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tora, decidi-lo-á ou o relatará, conforme o Art. 188. Das decisões originárias do Conselho
caso, perante o Conselho da Magistratura. da Magistratura cabe recurso ao Órgão Especial
no prazo de quinze (15) dias.
§ 6º A instrução deverá ser ultimada no pra-
zo de cento e vinte (120) dias, prorrogáveis Art. 189. O recurso será interposto perante a
por mais sessenta (60) dias. autoridade que houver proferido a decisão re-
corrida, a qual, se o receber, encaminhá-lo-á no
prazo de dois (2) dias ao órgão competente para
julgamento.
CAPÍTULO V
§ 1º Só não será recebido o recurso em caso
ABANDONO DO CARGO
de intempestividade.
Art. 183. Caracterizada a ausência do servidor § 2º O recurso será sempre recebido nos
na forma do art. 163, § 2º, deste Código, fará o efeitos devolutivo e suspensivo.
Juiz a respectiva comunicação à Corregedoria-
-Geral da Justiça.
Art. 184. Diante da comunicação da ausência TÍTULO XI
do servidor, e havendo indícios de abandono
de cargo, o Corregedor-Geral da Justiça baixará Foro Extrajudicial
portaria instaurando processo administrativo,
com expedição de edital de chamamento e cita-
ção, que será publicado no Diário da Justiça por
três (3) dias consecutivos, convocando o servi- CAPÍTULO I
dor a justificar sua ausência ao serviço no prazo DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
de dez (10) dias, contados da última publicação.
Art. 190. Aplica-se o regime deste título aos No-
Art. 185. Se procedente a justificativa apresen- tários e Registradores.
tada pelo servidor, deverá ele reassumir imedia-
tamente suas funções. Parágrafo único. Aos oficiais de registro de
Parágrafo único. Não ocorrendo o retorno pessoas naturais, aos de registro de imóveis,
do servidor à atividade, segue-se o procedi- aos de registro de títulos e documentos,
mento estabelecido nos arts. 180 e 181 des- aos tabeliães de protestos e aos tabeliães
te Código. de notas, incumbem as atribuições ineren-
tes aos seus ofícios, segundo as disposições
Art. 186. Declarado o abandono do cargo pelo legais e observados os limites circunscricio-
Conselho da Magistratura, os autos serão enca- nais, quanto aos dois primeiros.
minhados ao Presidente do Tribunal de Justiça,
que expedirá o decreto de demissão do servi- Art. 191. Além do contido no art. 13 da Lei Fe-
dor. deral 8935/94, observar-se-á o seguinte:
I – quanto às escrituras, será permitido às
partes indicar o tabelião de sua preferência,
que encaminhará ao ofício de registro e dis-
CAPÍTULO VI tribuição, para fins de registro, relação con-
RECURSOS tendo todas as escrituras lavradas em prazo
não superior a dez (10) dias, contados da
Art. 187. Das decisões do Juiz ou do Corregedor- lavratura;
-Geral da Justiça caberá recurso em último grau
ao Conselho da Magistratura no prazo de quinze II – nos distritos, esses registros serão fei-
(15) dias. tos pelo próprio oficial distrital, em livro
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próprio, com encaminhamento no prazo de para defesa das pessoas jurídicas de direito
dez (10) dias da correspondente relação das público em Juízo;
escrituras lavradas ao Ofício de Registro de
Distribuição para os devidos fins. IV – manter em arquivo as leis, regulamen-
tos, resoluções, provimentos, regimentos,
III – nas comarcas onde haja dois ou mais ordens de serviço e quaisquer outros atos
ofícios de títulos e documentos e de pesso- que digam respeito a sua atividade;
as jurídicas, o ofício de registro de distribui-
ção procederá, antes da realização de seu V – proceder de forma a dignificar a função
registro, à distribuição eqüitativa dos títulos exercida, tanto nas atividades profissionais
e documentos em número e valores. Serão como na vida privada;
também registrados, previamente, no Dis- VI – guardar sigilo sobre a documentação e
tribuidor os aditivos, alterações, averbações os assuntos de natureza reservada de que
e anexos. As notificações e interpelações tenham conhecimento em razão do exercí-
são de livre escolha do interessado, não cio de sua profissão;
ensejando compensação entre os ofícios,
os quais deverão comunicar o Distribuidor VII – afixar em local visível, de fácil leitura e
para fins de registro, no prazo máximo de acesso ao público, as tabelas de emolumen-
quarenta e oito (48) horas, a contar do pro- tos em vigor;
tocolo; VIII – observar os emolumentos fixados
IV – da relação a que alude os itens anterio- para a prática dos atos do seu ofício;
res deverá constar o valor recolhido, quan- IX – dar recibo discriminado dos emolumen-
do devido, em favor do Fundo de Reequipa- tos percebidos;
mento do Poder Judiciário – FUNREJUS, sob
pena de responsabilidade; X – observar os prazos legais fixados para a
prática dos atos do seu ofício;
V – em caso de inobservância do disposto
no item anterior, o oficial titular do ofício de XI – fiscalizar o recolhimento dos valores
registro de distribuição comunicará ao Juiz devidos incidentes sobre os atos que devam
competente, sob pena de responsabilidade. praticar;
XII – facilitar por todos os meios o acesso à
documentação existente às pessoas legal-
CAPÍTULO II mente habilitadas;
DEVERES XIII – encaminhar ao Juízo competente as
dúvidas suscitadas, obedecida a sistemática
Art. 192. São deveres dos Notários e Registra- processual fixada pela legislação respectiva;
dores:
XIV – observar as normas técnicas estabe-
I – manter em ordem os livros, papéis e do- lecidas pela autoridade competente e as
cumentos de sua serventia, guardando-os prescrições legais e normativas;
em local seguro;
XV – residir na sede da comarca ou no dis-
II – atender as partes com eficiência, urba- trito em que exerçam suas funções;
nidade e presteza;
XVI – comparecer pontualmente à hora de
III – atender prioritariamente as requisi- iniciar seu expediente e não se ausentar in-
ções de papéis, documentos, informações justificadamente antes do término das ati-
ou providências que lhes forem feitas pelas vidades;
autoridades judiciárias ou administrativas
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XVII – cumprir as instruções da Corregedo- Art. 196. São cabíveis penas disciplinares de:
ria-Geral da Justiça.
I – repreensão, aplicada no caso de falta
leve;
II – multa, em caso de reincidência ou de
CAPÍTULO III infração que não configure falta mais grave;
PROIBIÇÕES
III – suspensão, aplicada em caso de reitera-
Art. 193. Aos Notários e Registradores, além de do descumprimento dos deveres ou de falta
outras previstas em lei, são estabelecidas as se- grave;
guintes proibições:
IV – perda da delegação nos casos de:
I – o exercício da advocacia, da intermedia-
a) crimes contra a administração pública;
ção de seus serviços ou o exercício de qual-
quer cargo, emprego ou função pública, ain- b) abandono da serventia por mais de trinta
da que em comissão, salvo cargo eletivo nos (30) dias;
termos da lei;
c) transgressão dolosa a proibição legal de
II – no serviço de que é titular, praticar pes- natureza grave.
soalmente qualquer ato de seu interesse ou
de seu cônjuge ou de parentes, na linha reta Parágrafo único. As penas serão impostas
ou na colateral, consangüíneos ou afins até pelo órgão competente, independentemen-
o terceiro grau; te da ordem de gradação, conforme a gravi-
dade do fato.
III – a conduta atentatória às instituições
notariais e de registro; Art. 197. O valor da pena de multa será fixado,
considerados os rendimentos da delegação, em
IV – a cobrança indevida ou excessiva de dias-multa, observados os critérios previstos no
custas, ainda que sob a alegação de urgên- Código Penal.
cia ou a qualquer outro título;
§ 1º O recolhimento da multa a que se refe-
V – valer-se do cargo para obter proveito in- re o caput deste artigo deverá ser efetuado
devido para si ou para outrem. nos termos do art. 3º, inciso XXIII, da Lei Es-
tadual 12.216/98.
§ 2º A comprovação do pagamento a que se
CAPÍTULO IV refere este artigo far-se-á com a juntada ao
PENALIDADES respectivo procedimento de guia de recolhi-
mento, devidamente autenticada pelo ban-
Art. 194. São penas disciplinares: co oficial, que encaminhará as demais guias
ao seu destino.
I – repreensão;
Art. 198. As penalidades de repreensão e de
II – multa;
multa terão seus registros cancelados após o
III – suspensão por noventa (90) dias, pror- decurso de dois (2) anos e a de suspensão após
rogáveis por mais trinta (30); o decurso de três (3) anos, se o servidor não
houver nesse período praticado nova infração
IV – perda da delegação.
disciplinar.
Art. 195. Na aplicação da pena, levar-se-ão em
conta as disposições do art. 163, § 4º, deste Có- Art. 199. São competentes para aplicação das
digo. penalidades disciplinares o Conselho da Ma-
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gistratura e o Corregedor-Geral da Justiça e os CAPÍTULO V
Juizes perante os quais servirem ou a quem es- PRESCRIÇÃO
tiverem subordinados os servidores, observado
o seguinte: Art. 208. Prescreverá o direito de punir:
I – O Conselho da Magistratura poderá apli- I – em três (3) anos, para as infrações sujei-
car quaisquer das penalidades previstas no tas às penalidades de repreensão, multa e
art. 194 deste Código; suspensão;
II – Os Juízes e o Corregedor-Geral da Justi- II – em cinco (5) anos, para as infrações su-
ça poderão aplicar as penas de repreensão jeitas à pena de perda da delegação;
e de multa.
Parágrafo único. A punibilidade da infração
Art. 200. As penas de repreensão e de multa po- também prevista na lei penal como crime
derão ser aplicadas em sindicância, assegurados prescreve juntamente com este.
o contraditório e a ampla defesa.
Art. 209. O prazo de prescrição começa a correr
Art. 201. Da imposição de penalidade dar-se-á da data em que o fato tornou-se conhecido pela
ciência à Corregedoria-Geral da Justiça. autoridade competente para aplicar a penalida-
Art. 202. Se a pena imposta pelo Conselho da de.
Magistratura for a de perda da delegação, a de- § 1º Interrompe-se a contagem do prazo de
cisão será remetida ao Presidente do Tribunal prescrição com:
de Justiça, que expedirá o respectivo decreto.
I – a abertura da sindicância;
Art. 203. Sempre que houver comprovação da
prática de crime de ação penal pública, reme- II – a instauração do processo administrati-
ter-se-ão peças ao Ministério Público (redação vo;
dada pela Lei nº 14.925 de 24/11/2005 – DOE III – a decisão de mérito proferida em sindi-
nº 7109 de 25/11/2005). cância ou no processo administrativo;
Art. 204. No caso de afastamento do agente IV – o acórdão proferido no julgamento do
delegado para a apuração de faltas imputadas, recurso interposto em face da decisão a que
proceder-se-á na forma do art. 173 deste Códi- se refere o inciso III deste parágrafo;
go.
§ 2º A abertura da sindicância meramente
Art. 205. Fica assegurado ao agente delegado, preparatória do processo administrativo,
quando do afastamento ocorrido pela aplicação desprovida de contraditório e da ampla de-
do artigo anterior, o direito à percepção mensal fesa, não interrompe a prescrição.
de metade da renda líquida da delegação; a ou-
tra metade será depositada em conta bancária § 3º Interrompida a prescrição, o prazo co-
remunerada à disposição do Juízo. meça a correr novamente do dia da inter-
rupção.
Art. 206. Afastado o agente delegado, aplicar-
-se-á o disposto no art. 174 deste Código.
Art. 207. A perda da delegação dependerá de:
CAPÍTULO VI
I – decisão definitiva em processo adminis- PROCESSO ADMINISTRATIVO
trativo;
Art. 210. O processo administrativo reger-se-á
II – sentença transitada em julgado.
pelos arts. 179 a 186 deste Código.
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c) preenchimento de todos os cargos judi- ocorrido à Corregedoria-Geral da Justiça, para
ciais, por designação, até o provimento efe- as providências necessárias à criação de nova
tivo, este no prazo de seis (6) meses. unidade judicial, observado o disposto neste Ca-
pítulo.
§ 1º As condições referidas no inciso I deste
artigo poderão ser excepcionalmente dis- Parágrafo único. No caso de comarca de Ju-
pensadas pelo Órgão Especial do Tribunal ízo único, computar-se-á a soma das ações
de Justiça se a distância e a dificuldade de penais com as cíveis para os fins da comuni-
acesso à sede da comarca de origem acon- cação de que trata este artigo.
selharem a criação de nova unidade judici-
ária. Art. 220. Para a criação de Distrito Judiciário,
ressalvado o previsto no § 1º do art. 216, exige-
§ 2º A comarca poderá ser extinta por pro- -se a preexistência de Distrito Administrativo,
posta do Órgão Especial do Tribunal de Jus- de população não inferior a quatro mil (4.000)
tiça, quando deixarem de existir quaisquer habitantes e de colégio eleitoral de, no mínimo,
dos requisitos que justificaram sua criação, mil e quinhentos (1.500) eleitores.
ressalvando-se o disposto no parágrafo an-
terior. Parágrafo único. Os Distritos Judiciários se-
rão instalados mediante prévia autorização
Art. 217. Para a criação de vara, observar-se-ão, do Presidente do Tribunal de Justiça.
além dos requisitos enumerados no artigo ante-
rior, no que couber, a ocorrência das seguintes
condições: TÍTULO II
a) se vara cível, um mínimo de quatrocentos
(400) feitos contenciosos por ano, não com- Prestação Jurisdicional
putadas as execuções não-embargadas;
b) se criminal, um mínimo de duzentos
(200) processos por ano. CAPÍTULO ÚNICO
Art. 218. A instalação de comarca será feita em PRESTAÇÃO JURISDICIONAL
audiência pública.
Art. 221. A prestação jurisdicional no Estado é
§ 1º Presidirá a audiência de instalação o exercida por Desembargadores, Juízes de Direi-
Presidente do Tribunal de Justiça ou o ma- to de entrância final, intermediária e inicial e
gistrado designado. por Juízes Substitutos nos termos do anexo V.
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legados com as atribuições previstas para cada dor, nos créditos que se destinam aos Tabe-
um dos correspondentes ofícios, observadas as lionatos de Protestos de Títulos de 1º ao 6º
disposições deste Código e na forma dos anexos
I, IV e VI, tabelas 1, 2, 3 e 4. II – o 2º Ofício de Distribuidor terá com-
petência em matéria Cível, da Vara da Au-
Art. 229. É mantida a atual constituição dos ofí- ditoria da Justiça Militar, nas notas que se
cios da justiça, com as alterações, supressões e destinem aos Tabelionatos de Notas de 1º
acréscimos previstos neste Código. a 7º, nos Títulos e Documentos e Cívil das
Pessoas Jurídicas de 1º a 4º
Art. 230. Nas varas e nos ofícios criados por esta
Lei, a constituição das serventias do foro judicial III – o 3º Ofício de Distribuidor terá compe-
e dos ofícios do foro extrajudicial obedecerá aos tência em matéria da Infância e da Juventu-
critérios estabelecidos para as demais comarcas de e Adoção de Adolescentes em conflito
de igual entrância, ressalvadas as peculiarida- com a Lei, de Execução de Penas e Medidas
des de cada caso. Alternativas e Precatórias Criminais, nos
créditos que se destinem aos Tabelionatos
Art. 231. Em cada Juízo único ou vara servirão, de Protesto de Títulos de 1º a 6º
no mínimo, dois (2) Oficiais de Justiça.
IV – o 4º Ofício de Contador e Partidor terá
Art. 232. Os Técnicos de Secretaria e Auxiliares competência em matérias que não se refi-
Administrativos da Comarca da Região Metro- ram ao 1º Ofício;
politana de Curitiba serão lotados pelo Presi-
dente do Tribunal de Justiça, enquanto os de V – o 5º Ofício de Distribuidor terá com-
idênticos cargos nas demais comarcas, pelo Juiz petência em matéria de Execuções Penais,
Diretor do Fórum, de acordo com a necessidade dos Juizados Especiais Cíveis e dos Juizados
do serviço. Especiais Criminais, de Registros Públicos e
Acidentes do Trabalho e Precatórias Cíveis,
§ 1º Os Oficiais de Justiça e Técnicos Judici- de Inquéritos Policiais, no registro dos atos
ários com a mesma atribuição serão lotados lavrados nos Serviços Distritais do Bacache-
junto à Secretaria da Direção do Fórum das ri, Barreirinha, Boqueirão, Cajuru, Campo
respectivas Comarcas ou Foros. Comprido, Portão, Santa Felicidade, Santa
§ 2º Aos Oficiais de Justiça e Técnicos Judi- Quitéria, Mercês, Novo Mundo, Pinheiri-
ciários com a mesma atribuição serão distri- nho, São Casemiro Taboão, Tatuquara, Ube-
buídos indistinta e equitativamente, man- raba e Umbará, e nas notas que se destinem
dados para cumprimento. aos Tabelionatos de Notas de 13º a 16º
Art. 233. No Foro Central da Comarca da Região Parágrafo único. As atribuições dos Ofícios
Metropolitana de Curitiba, os ofícios distribui- não instalados ou extintos poderão, provi-
dores, contadores e partidores, de 1º a 5º, te- soriamente, ser redistribuídas, equitativa-
rão suas atribuições previstas em resolução do mente, por resolução do Órgão Especial.
Órgão Especial, observadas as seguintes dispo- Art. 234. No Foro Central da Comarca da Região
sições: Metropolitana de Londrina, os 1º e 2º Ofícios
I – o 1º Ofício de Distribuidor, Contador e Distribuidores terão suas atribuições previstas
Partidor terá competência em matéria cri- em resolução do Órgão Especial, observadas as
minal, do Tribunal do Júri, da Fazenda Pú- seguintes disposições:
blica, de Falência e de Recuperação Judi- I – o 1º Ofício de Distribuidor, Contador,
cial, de Família e de Delitos de Trânsito, nas Partidor e Depositário Público terá compe-
notas que se destinem aos Tabelionatos de tência em matéria Cível, da Infância e da Ju-
Notas de 8º a 12º, e como Contador e Parti- ventude, nos créditos que se destinem aos
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XI – Foro Regional de Rio Branco do Sul, § 2º A 22ª Seção Judiciária fica composta
compreendendo a sede e o Distrito Judi- pelas Comarcas de São Jerônimo da Serra e
ciário de Itaperuçu (Município do mesmo Assaí, que passa a ser sede da Seção.
nome), reclassificado em comarca de ent-
rância intermediária (redação dada pela Lei § 3º A 32ª Seção Judiciária fica composta
nº 16.027 de 19/12/2008 – DOE nº 7875 de pelas Comarcas de Primeiro de Maio, Serta-
19/12/2008); nópolis e Bela Vista do Paraíso, que passa a
ser Sede da Seção.
XII – Foro Regional de São José dos Pinhais,
compreendendo a sede e os Distritos Judi- Art. 236-B. Fica criada a Comarca da Região
ciários de Cachoeira de São José, Campo Metropolitana de Maringá, compreendendo o
Largo da Roseira, Colônia Murici, Borda do Foro Central de Maringá, sede da Comarca, e os
Campo de São Sebastião, São Marcos (Mu- Distritos Judiciários de Iguatemi e de Floriano
nicípio de São José dos Pinhais), e Tijucas do (Município de Maringá), Doutor Camargo (Mu-
Sul (Município do mesmo nome). nicípio de mesmo nome), Ivatuba (Município de
mesmo nome), Floresta (Município de mesmo
§ 1º REVOGADO (pela Lei nº 17.585 de nome), Paiçandu (Município de mesmo nome) e
04/06/2013 – DOE nº 8970 de 04/06/2013) Água Boa (Município de Paiçandu), e os seguin-
tes Foros Regionais:
§ 2º REVOGADO (pela Lei nº 17.585 de
04/06/2013 – DOE nº 8970 de 04/06/2013) I – Foro Regional de Mandaguaçu, compre-
endendo a sede e os Distritos Judiciários de
Art. 236-A. Fica criada a Comarca da Região Pulinópolis (Município de Mandaguaçu),
Metropolitana de Londrina, compreendendo o Ourizona (Município do mesmo nome), São
Foro Central de Londrina, sede da Comarca, no Jorge do Ivaí (Município do mesmo nome)
mesmo incluído o Distrito Judiciário de Tamara- e Copacabana do Norte (Município de São
na, e os seguintes Foros Regionais: Jorge do Ivaí);
I – Foro Regional de Cambé, compreenden- II – Foro Regional de Sarandi, compreen-
do o Distrito da sede; dendo o Distrito da sede;
II – Foro Regional de Ibiporã, compreenden- III – Foro Regional de Marialva, compre-
do o Distrito da sede e os Distritos Judiciá- endendo a sede e os Distritos Judiciários
rios de Frei Timóteo e de Antônio Brandão de Aquidabã (Município de Marialva) e de
de Oliveira, ambos do Município de Ibiporã; Itambé (Município de mesmo nome);
III – Foro Regional de Rolândia, compreen- IV – Foro Regional de Mandaguari.
dendo o Distrito da sede e os Distritos Judi-
ciários de São Martinho e de Nossa Senhora V – Foro Regional de Nova Esperança, com-
Aparecida, ambos do Município de Rolân- preendendo a sede e os Distritos Judiciários
dia, e de Pitangueiras (Município de mesmo de Barão de Lucena (Município de Nova
nome). Obs.: O Município de Pitangueiras Esperança), Ivaitinga (Município de Nova
foi transferido para a Comarca de Astorga, Esperança), Floraí (Município de mesmo
Lei 17.825 de 13/12/2013. nome), Nova Bilac (Município de Floraí),
Presidente Castelo Branco (Município de
§ 1º A Comarca da Região Metropolitana de mesmo nome), Atalaia (Município de mes-
Londrina passa a ser composta por Seção mo nome) e Uniflor (Município de mesmo
Judiciária única, de número 5 (cinco), cuja nome).
competência será fixada por Resolução do
Órgão Especial do Tribunal de Justiça. § 1º A Comarca da Região Metropolitana
de Maringá passa a ser composta por Seção
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Art. 249. Ficam mantidos os efeitos do art. 2º k) a 2ª Vara de Inquéritos Policiais. (redação
do Decreto Judiciário nº 320/2000, até a realiza- da alínea “k” (erro: na Lei consta “j”), dada
ção de concurso público e a conseqüente outor- pela Lei nº 17.473 de 02/01/2013 – DOE nº
ga de delegação. 8868 de 02/01/2013).
Art. 250. Os serviços do foro extrajudicial pre- Art. 255. Fica criado nos Foros Regionais que in-
cariamente acumulados serão desacumulados tegram a Comarca da Região Metropolitana de
quando da vacância da titularidade, excetuan- Curitiba, o seguinte:
do-se os desmembrados no disposto do art. 262
da presente lei. I – no Foro Regional de Almirante Tamanda-
ré:
Art. 251. Fica criada a Comissão Estadual Judici-
ária de Adoção (CEJA), vinculada à Corregedoria- a) a Vara Cível;
-Geral da Justiça, presidida pelo Corregedor-Ge- b) a 1ª Vara Criminal;
ral da Justiça, com atribuições e competência
fixadas em resolução do Tribunal de Justiça. c) a 2ª Vara Criminal;
Art. 252. Ficam criados e extintos os cargos de d) a Vara da Infância e da Juventude, Fa-
magistrados conforme o contido no anexo IX, mília, Registros Públicos, Acidentes do
tabela 1. Trabalho e Corregedoria do Foro Extraju-
dicial. (redação dada pela Lei nº 16.887 de
Art. 253. Os cargos do foro judicial ficam cria- 26/07/2011 – DOE nº 8515 de 26/07/2011)
dos, extintos e transformados conforme o conti-
do no anexo IX, tabelas 2, 3, 4, 5, 7 e 8. e) a 6ª Vara Judicial (redação da alínea dada
pela Lei nº 18.644 de 10/12/2015 – DOE nº
Art. 254. Fica criado no Foro Central da Comarca 9596 de 14/12/2015);
da Região Metropolitana de Curitiba o seguinte:
II – no Foro Regional de Araucária:
a) o 2º Tribunal do Júri, a ele se agregando a
atual 2ª Vara; a) a Vara da Infância e da Juventude, Famí-
lia, Registros Públicos, Acidentes do Traba-
b) a Vara de Adolescentes Infratores; lho e Corregedoria do Foro Extrajudicial;
c) a Vara de Execução de Penas e Medidas b) a 2ª Vara Cível. (redação da alínea ‘b’,
Alternativas; dada pela Lei nº 17.252, de 31/07/2012 –
d) a Vara de Inquéritos Policiais; DOE nº 8766 de 31/07/2012).
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da alínea “b”, dada pela Lei nº 17.256 de b) a Vara de Família, Registros Públicos, Aci-
31/07/2012 – DOE nº 8766 de 31/07/2012) dentes do Trabalho e Corregedoria do Foro
Extrajudicial;
c) a 2ª Vara Criminal; (redação da alínea “c”,
dada pela Lei nº 16.743 de 29/12/2010 – c) a Vara de Fazenda Pública; (redação
DOE nº 8373 de 29/12/2010). da alínea “c”, dada pela Lei nº 17.056 de
23/01/2012 – DOE nº 8636 de 23/01/2012).
d) a Vara de Família; (redação da alínea “d”,
dada pela Lei nº 17.256 de 31/07/2012 – d) a 3ª Vara Criminal. (redação da alínea
DOE nº 8766 de 31/07/2012). “d” (erro: na Lei consta “e”), dada pela Lei
nº 17.324 de 08/10/2012 – DOE nº 8814 de
e) a Vara da Fazenda Pública. (redação da 08/10/2012).
alínea “e” (erro: na Lei consta “d”), dada
pela Lei nº 17.436 de 21/12/2012 – DOE nº IX – no Foro Regional de Piraquara:
8865 de 26/12/2012).
a) a Vara de Execuções Penais. (reda-
V – no Foro Regional de Fazenda Rio Gran- ção do inciso dada pela Lei nº 17.136 de
de: 02/05/2012 – DOE nº 8704 de 02/05/2012).
a) a Vara Cível; b) a Vara da Infância e da Juventude, Fa-
mília, Registros Públicos, Acidentes do
b) a Vara Criminal; e Trabalho e Corregedoria do Foro Extraju-
c) a Vara da Infância e da Juventude, Famí- dicial (redação da alínea “b” dada pela Lei
lia, Registros Públicos, Acidentes do Traba- nº 17.325 de 08/10/2012 – DOE nº 8814
lho e Corregedoria do Foro Extrajudicial. de 08/10/2012); a referida Lei 17.325 de
08/10/2012 faz menção ao inciso XI, quan-
VI– no Foro Regional de Pinhais: do o correto é inciso IX.
a) a Vara Cível; X – no Foro Regional de Campina Grande do
b) a Vara Criminal; e Sul:
VII – no Foro Regional de Rio Branco do Art. 255-A. Fica criado nos Foros Regionais que
Sul: reclassificado em comarca de entrân- integram a Comarca da Região Metropolitana
cia intermediária (redação dada pela Lei nº de Maringá, o seguinte:
16.027 de 19/12/2008 – DOE nº 7875 de I – no Foro Regional de Sarandi:
19/12/2008);
a) a 2ª Vara Criminal;
a) a Vara Cível, Registros Públicos, Acidentes
do Trabalho e Corregedoria do Foro Extraju- b) a Vara da Infância e da Juventude, Famí-
dicial; e lia, Registros Públicos, Acidentes do Traba-
lho e Corregedoria do Foro Extrajudicial.
b) a Vara Criminal, da Infância e da Juventu- (redação do artigo e inciso I dada pela Lei
de e Família. nº 17.221 de 09/07/2012 – DOE nº 8750 de
VIII – no Foro Regional de São José dos Pi- 09/07/2012)
nhais: II – no Foro Regional de Mandaguari:
a) a 3ª Vara Cível; e
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a) Vara Cível, Registros Públicos, Acidentes nº 16.963 de 05/12/2011 – DOE nº 8603 de
do Trabalho e Corregedoria do Foro Extra- 06/12/2011)
judicial;
d) a 4ª Vara Criminal; (redação da alínea
b) Vara Criminal, da Infância e da Juventu- “d”,(erro: na Lei consta “c”), dada pela Lei
de e Família. (redação do inciso II, dada pela nº 17.186 de 12/06/2012 – DOE nº 8731 de
Lei nº 17.255 de 31/07/2012 – DOE nº 8766 12/06/2012).
de 31/07/2012)
e) a Vara da Fazenda Pública. (redação
III – no Foro Regional de Nova Esperança: da alínea “e”, dada pela Lei nº 17.436 de
21/12/2012 – DOE nº 8865 de 26/12/2012).
a) a 3ª Vara Judicial. (redação do inciso III,
dada pela Lei nº 18.290 de 04/11/2014 – f) a 18ª Vara Judicial (redação da alínea “f”
DOE nº 9327 de 06/11/2014). dada pela Lei nº 18.644 de 10/12/2015 –
DOE nº 9596 de 14/12/2015).
Art. 255-B. Fica criado nos Foros Regionais que
integram a Comarca da Região Metropolitana II – na Comarca de Foz do Iguaçu:
de Londrina o seguinte:
a) a 4ª Vara Criminal; e
I – no Foro Regional de Ibiporã:
b) a 2ª Vara de Família e Acidentes do Tra-
a) a Vara da Infância e da Juventude, Famí- balho;
lia, Registros Públicos, Acidentes do Traba-
lho e Corregedoria do Foro Extrajudicial; c) a 1ª Vara de Fazenda Pública; (reda-
ção da alínea dada pela Lei nº 17.258 de
b) Unidade Administrativa Própria do Jui- 31/07/2012 – DOE nº 8766 de 31/07/2012)
zado Especial Cível, Criminal e da Fazenda
Pública com cargo de Juiz. (redação do ar- d) a 2ª Vara de Fazenda Pública. (reda-
tigo e inciso I, dada pela Lei nº 17.467 de ção da alínea dada pela Lei nº 17.258 de
02/01/2013 – DOE nº 8868 de 02/01/2013) 31/07/2012 – DOE nº 8766 de 31/07/2012)
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lho e Corregedoria do Foro Extrajudicial na b) a Vara Criminal, da Infância e da Juventu-
Vara da Infância e da Juventude; de e Família.
Art. 260. Fica transformado na Comarca de Cor- II – na Comarca de Arapongas:
nélio Procópio:
a) a Vara da Infância e da Juventude, Famí-
a) Ofício de Registro de Títulos e Documen- lia, Registros Públicos, Acidentes do Traba-
tos e Civis das Pessoas Jurídicas e Tabeliona- lho e Corregedoria do Foro Extrajudicial;
to de Protesto de Títulos, acumulando, pre-
cariamente, o 1º Tabelionato de Notas em b) a 2ª Vara Cível.
Ofício de Registro de Títulos e Documentos III – na Comarca de Bandeirantes:
e Civis das Pessoas Jurídicas e Tabelionato
de Protesto de Títulos; e a) a Vara Cível, Registros Públicos, Acidentes
do Trabalho e Corregedoria do Foro Extraju-
b) 1º Tabelionato de Notas. dicial; e
Art. 261. Ficam transformadas as Serventias b) a Vara Criminal, da Infância e da Juventu-
Distritais de Warta, Maravilha, Lerroville, Pai- de e Família.
querê, Guaravera, São Luiz e Irerê e seus res-
pectivos titulares em 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª, 13ª c) a 2ª Vara Cível. (redação da alínea ‘c’, dada
e 14ª Serventias Notariais da Sede da Comarca pela Lei nº 17.323/2012, de 08/10/2012 –
de Londrina, com a extinção daqueles Distritos DOE nº 8814 de 08/10/2012).
Judiciários, devendo seus respectivos titulares
IV – na Comarca de Cambé:
manter os livros atinentes aos Ofícios de Regis-
tro Civil das Pessoas Naturais dos extintos Distri- a) a Vara da Infância e da Juventude, Famí-
tos Judiciários. lia, Registros Públicos, Acidentes do Traba-
lho e Corregedoria do Foro Extrajudicial;
Art. 262. Ficam desanexadas as serventias de
Tabelionato de protesto de títulos precariamen- V – na Comarca de Castro:
te acumuladas aos Tabelionatos de Notas das
Comarcas de Campo Largo, Araucária, Parana- a) a Vara da Infância e da Juventude, Famí-
guá e Sarandi e na Comarca de Guarapuava fica lia, Registros Públicos, Acidentes do Traba-
desanexado o 1º Tabelionato de protesto de tí- lho e Corregedoria do Foro Extrajudicial.
tulos do Tabelionato de Títulos e Documentos e VI – na Comarca de Cornélio Procópio:
Civil de Pessoas Jurídicas. Na Comarca de Pato
Branco fica desanexado o Tabelionato de Pro- a) a Vara da Infância e da Juventude, Famí-
testo de Títulos do Serviço de Registro de títu- lia, Registros Públicos, Acidentes do Traba-
los e documentos e civil de pessoas jurídicas e lho e Corregedoria do Foro Extrajudicial;
do Serviço de registro civil das pessoas naturais.
b) a 2ª Vara Cível. (redação do inciso dada
Na Comarca de Cambé fica desanexado o Tabe-
pela Lei nº 17.220/2012, de 09/07/2012 –
lionato de protesto de títulos do Tabelionato de
DOE nº 8750 de 09/07/2012).
Notas.
VII – na Comarca de Francisco Beltrão:
Art. 263. Fica criado nas comarcas de entrância
intermediária o seguinte: a) a Vara da Infância e da Juventude, Famí-
lia, Registros Públicos, Acidentes do Traba-
I – na Comarca de Andirá:
lho e Corregedoria do Foro Extrajudicial.
a) a Vara Cível, Registros Públicos, Acidentes
VIII – na Comarca de Guaratuba:
do Trabalho e Corregedoria do Foro Extraju-
dicial; e
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b) Vara Criminal, da Infância e da Juventude a) Vara Cível, Registros Públicos, Acidentes
e Família. (redação do inciso dada pela Lei do Trabalho e Corregedoria do Foro Extra-
nº 14.548/2004, de 30/11/2004 – DOE nº judicial; e
6864 de 01/12/2004)
b) Vara Criminal, da Infância e da Juventude
XXI – na Comarca de Irati: e Família. (redação do inciso dada pela Lei
nº 16.029/2008, de 19/12/2008 – – Repu-
a) Vara Cível, Registros Públicos, Acidentes blicada DOE nº 7890 de 15/01/2009).
do Trabalho e Corregedoria do Foro Extra-
judicial; e XXVI – na Comarca de Apucarana:
b) Vara Criminal, da Infância e da Juventude a) a 2ª Vara Criminal. (redação do in-
e Família. (redação do inciso dada pela Lei ciso dada pela Lei nº 16.834/2011, de
nº 15.520/2007, de 04/06/2007 – DOE nº 28/06/2011 – DOE nº 8495 de 28/06/2011).
7486 de 05/06/2007)
XXVII – na Comarca de União da Vitória:
c) a 2ª Vara Cível. (redação da alínea ‘c’, dada
pela Lei nº 17.253/2012, de 31/07/2012 – a) a 2ª Vara Cível.
DOE nº 8766 de 31/07/2012). b) a 2ª Vara Criminal.
d) a 4ª Vara Judicial. (redação da alí- XXVIII – na Comarca de Cianorte:
nea ‘d’, dada pela Lei nº 18.417/2014, de
29/12/2014 – DOE nº 9361 de 29/12/2014). a) a 2ª Vara Cível. (redação do inciso dada
pela Lei nº 16.962 /2011, de 05/12/2011 –
XXII – na Comarca de Francisco Beltrão: DOE nº 8603 de 06/12/2011).
a) a Vara de Execuções Penais e Corregedo- XXIX – na Comarca de Antonina:
ria dos Presídios.
a) Vara Cível e de Direito Ambiental, Regis-
XXIII – na Comarca de Matelândia: tros Públicos, Acidentes do Trabalho e Cor-
a) Vara Cível, Registros Públicos, Acidentes regedoria do Foro Extrajudicial; e
do Trabalho e Corregedoria do Foro Extra- b) Vara Criminal, da Infância e da Juventude
judicial; e e Família. (redação do inciso dada pela Lei
b) Vara Criminal, da Infância e da Juventude nº 17.003/2011, de 14/12/2011 –DOE nº
e Família. (redação do inciso dada pela Lei 8609 de 14/12/2011).
nº 15.846/2008, de 30/05/2008 – DOE nº XXX – na Comarca de Cruzeiro do Oeste:
7731 de 30/05/2008)
a) a Vara de Execuções Penais e Corregedo-
XXIV – na Comarca de Rio Negro: ria dos Presídios. (redação do inciso dada
a) Vara Cível, Registros Públicos, Acidentes pela Lei nº 16.964/2011, de 05/12/2011 –
do Trabalho e Corregedoria do Foro Extra- DOE nº 8603 de 06/12/2011)
judicial; e XXXI – na Comarca de Marechal Cândido
b) Vara Criminal, da Infância e da Juventude Rondon:
e Família. (redação do inciso dada pela Lei a) a Vara da Infância e da Juventude, Famí-
nº 15.847/2008, de 30/05/2008 – DOE nº lia, Registros Públicos, Acidentes do Traba-
7731 de 30/05/2008) lho e Corregedoria do Foro Extrajudicial.
XXV – na Comarca de Quedas do Iguaçu: (redação dada pela Lei nº 17.066/2012, de
23/01/2012 – DOE nº 8636 de 23/01/2012).
XXXII – na Comarca de Paranaguá:
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j. Pato Branco; § 3º A disposição acima somente se aplica
quando a elevação se der para Comarca de
k. Toledo; entrância imediatamente superior.
l. União da Vitória. Art. 266. Havendo desdobramento ou cria-
II – à entrância intermediária as Comarcas ção de vara ou comarca, o Juiz Titular da vara
de: ou comarca desdobrada ou da qual saírem as
atribuições, terá o direito de optar pela de sua
a. Guaratuba; preferência, respeitados, os seus direitos, nos
dez dias seguintes à publicação do ato respec-
b. Matinhos;
tivo e, não o fazendo, entender-se-á que prefe-
c. São Mateus do Sul; riu aquela de que é titular (redação dada pela
Lei nº 17.532 de 09/04/2013 – DOE nº 8933 de
d. Sarandi; 09/04/2013).
e. Andirá; Art. 267. Por ato do Presidente do Tribunal de
f. Chopinzinho; Justiça, mediante proposta do Corregedor-Geral
da Justiça, poderá ser instituída como serviço
g. Matelândia; auxiliar uma central de mandados.
h. Quedas do Iguaçu; Art. 268. Nas Comarcas das Regiões Metropo-
litanas de Curitiba, Londrina e Maringá, poderá
i. Antonina;
o tribunal de Justiça distribuir as varas ou Juízos
j. Jandaia do Sul; em Foros Regionais, estabelecendo a respectiva
competência.
k. Corbélia;
Art. 269. Os cargos de Oficial de Justiça criados
l. Jaguariaíva; pelo art. 70 da Lei Estadual 10.219, de 21 de de-
m. Prudentópolis; zembro de 1992, e transformados pela Lei Esta-
dual 11.719, de 12 de maio de 1997, passam a
n. São Miguel do Iguaçu; integrar o Foro Judicial das seguintes comarcas:
o. Pinhão. I – na Comarca da Região Metropolitana de
Curitiba:
Art. 265. A categoria do Juiz não será alterada
por efeito de nova classificação dada à comarca, a) no Foro Central – quarenta e um (41) car-
continuando nela a ter exercício. gos;
§ 1º Em caso de mudança da sede da co- b) no Foro Regional de Pinhais – um (1) car-
marca, ao Juiz é facultado remover-se para go;
a nova sede ou para comarca de igual en-
trância ou ainda obter disponibilidade sem c) no Foro Regional de Rio Branco do Sul –
prejuízo de seus direitos. três (3) cargos;
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XII – na Comarca de São João do Triunfo – b) um (1) cargo de Secretário de Juizado Es-
um (1) cargo; pecial Cível na Comarca na Região Metropo-
litana de Londrina; (redação do artigo dada
XIII – na Comarca de Mandaguari – um (1) pela Lei nº 17.210 de 02/07/2012 – DOE nº
cargo 8745 de 02/07/2012).
XIV – na Comarca de Sertanópolis – um (1) c) um (1) cargo de Secretário de Juizado Es-
cargo; pecial Cível na Comarca na Região Metropo-
litana de Maringá; (redação do artigo dada
XV – na Comarca de Grandes Rios – um (1) pela Lei nº 17.210 de 02/07/2012 – DOE nº
cargo; e 8745 de 02/07/2012).
XVI – na Comarca de Jaguariaíva – um (1) d) um (1) cargo de Secretário de Juizado Es-
cargo. pecial Cível na Comarca de Cascavel;
Art. 270. Ficam extintos, à medida que vagarem, e) um (1) cargo de Secretário de Juizado Es-
os cargos de Oficial de Justiça criados pelo artigo pecial Cível na Comarca de Ponta Grossa; e
70 da Lei Estadual 10219, de 21 de dezembro de
1992, e transformados pela Lei Estadual 11719, f) um (1) cargo de Secretário de Juizado Es-
de 12 de maio de 1997, nas Comarcas a seguir pecial Cível na Comarca de Foz do Iguaçu.
discriminadas: Goioerê – um (01) cargo; Laran-
jeiras do Sul – um (01) cargo; Paranaguá – um Parágrafo único. Dois (2) dos cargos de Se-
(01) cargo; Corbélia – um (01) cargo; Morretes cretário de Turma Recursal, de entrância
– dois (02) cargos; São João do Triunfo – um (01) final, um da Comarca da Região Metropo-
cargo, e Mandaguari – um (01) cargo (redação litana de Londrina e outro da Comarca da
dada pela Lei nº 14.925 de 24/11/2005 – DOE Região Metropolitana de Maringá, criados
nº 7109 de 25/11/2005). pela Lei 11.468, de 16 de julho de 1996,
permanecem inalterados, e seus ocupantes
Art. 271. Ficam extintos os cargos de Oficial exercerão suas funções na Turma Recursal
de Justiça criados pelo art. 70 da Lei Estadual com sede no Foro Central da Comarca da
10.219, de 21 de dezembro de 1992, e transfor- Região Metropolitana de Curitiba, para os
mados pela Lei Estadual 11.719, de 12 de maio fins dispostos nesta lei.
de 1997, nas Comarcas a seguir discriminadas:
Rio Branco do Sul – um (1) cargo; Campo Mou- Art. 273. Os catorze (14) cargos de Secretário de
Turmas Recursais, de entrância intermediária,
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criados pela lei 11.468, de 16 de julho de 1996, e jurisdicionais, bem assim os das Turmas
ficam transformados nos cargos de Secretário Recursais, não poderão, a qualquer título,
de Juizado Especial, assim distribuídos: obter remoção ou designação para qual-
quer unidade administrativa ou jurisdicio-
a) um (1) cargo de Secretário de Juizado Es- nal, exceto para aquelas do próprio Sistema
pecial Cível na Comarca de Apucarana; de Juizados Especiais, cuja regulamentação
b) um (1) cargo de Secretário de Juizado Es- será objeto de resolução.
pecial Cível na Comarca de Arapongas; Art. 275. Na Comarca da Região Metropolitana
c) um (1) cargo de Secretário de Juizado Es- de Curitiba, ficam criadas oito (8) Unidades Ad-
pecial Cível na Comarca de Campo Mourão; ministrativas de Juizado Especial, sendo duas (2)
Unidades Criminais e seis (6) Unidades Cíveis,
d) um (1) cargo de Secretário de Juizado Es- todas com um (1) cargo de Juiz de Direito.
pecial Cível no Foro Regional de Colombo;
Art. 276. Nos Foros Centrais das Comarcas das
e) um (1) cargo de Secretário de Juizado Es- Regiões Metropolitanas de Curitiba, Londrina e
pecial Cível na Comarca de Cornélio Procó- Maringá, e nas Comarcas de entrância final fica
pio; criado um cargo de Contador/Avaliador de Jui-
f) um (1) cargo de Secretário de Juizado Es- zado Especial, conforme os anexos VII e IX, tabe-
pecial Cível na Comarca de Francisco Bel- la 8. (redação do artigo dada pela Lei nº 17.210
trão; de 02/07/2012 – DOE nº 8745 de 02/07/2012).
g) um (1) cargo de Secretário de Juizado Es- Art. 277. No Foro Regional de Almirante Taman-
pecial Cível na Comarca de Guarapuava; daré, Araucária, Bocaiúva do Sul, Campina Gran-
de do Sul, Campo Largo, Colombo, Fazenda Rio
h) um (1) cargo de Secretário de Juizado Es- Grande, Pinhais, Piraquara e Rio Branco do Sul;
pecial Cível na Comarca de Irati; e nas Comarcas de entrância intermediária de
Apucarana, Arapongas, Cambé, Campo Mourão,
i) um (1) cargo de Secretário de Juizado Es- Castro, Cianorte, Francisco Beltrão, Lapa, Para-
pecial Cível na Comarca de Paranavaí; naguá, Paranavaí, Pato Branco, Sarandi, Telêma-
j) um (1) cargo de Secretário de Juizado Es- co Borba, Toledo, Umuarama e União da Vitó-
pecial Cível na Comarca de Pato Branco; ria, fica criada uma (1) Unidade Administrativa
de Juizado Especial Cível e Criminal, com um (1)
l) um (1) cargo de Secretário de Juizado Es- cargo de Juiz de Direito.
pecial Cível no Foro Regional de São José
dos Pinhais; Art. 278. Na Comarca de entrância final de Gua-
rapuava e no Foro Regional de São José dos Pi-
m) um (1) cargo de Secretário de Juizado Es- nhais ficam criadas três (3) Unidades Adminis-
pecial Cível na Comarca de Telêmaco Borba; trativas de Juizado Especial, duas Cíveis e uma
Criminal, todas com um (1) cargo de Juiz de Di-
n) um (1) cargo de Secretário de Juizado Es-
reito.
pecial Cível na Comarca de Toledo; e
Art. 279. Nas Comarcas de entrância final de
o) um (1) cargo de Secretário de Juizado Es-
Cascavel, Foz do Iguaçu, Região Metropolitana
pecial Cível na Comarca de Umuarama.
de Londrina, Região Metropolitana de Maringá
Art. 274. Os servidores dos Juizados Especiais e Ponta Grossa, fica criada mais uma (1) Unida-
integrarão quadro próprio nos termos do anexo de Administrativa de Juizado Especial Cível, to-
VII. das com um (1) cargo de Juiz de Direito.
Parágrafo único. Os servidores que ocupa- Art. 280. Nas Comarcas de entrância intermedi-
rem os cargos das unidades administrativas ária de Cornélio Procópio, Guaíra, Irati, Ivaiporã,
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Jacarezinho, Marechal Cândido Rondon e Rolân- III – Nova Santa Rosa e Alto Santa Fé – da
dia, fica criada uma (1) Unidade Administrativa Comarca de Toledo para a Comarca de Ma-
de Juizado Especial Cível e Criminal. rechal Cândido Rondon;
Art. 281. Nas comarcas de entrância final, inter- IV – Guairaçá – da Comarca de Paranavaí
mediária e inicial, ficam criados cargos de Auxi- para a Comarca de Terra Rica;.
liar Administrativo dos Juizados Especiais Cíveis
e Criminais, conforme os anexos VII e IX, tabela V – Rondon – da Comarca de Cidade Gaú-
8. cha para a Comarca de Paraíso do Norte;
(Obs.: redação dada pela Lei nº 14.351 de
Art. 282. Ficam criadas as Seções Judiciárias, 10/03/2004 – DOE nº 6687 de 15/03/2004
com sede nas Comarcas de Goioerê, Palmas, Pi- – sub-judice ADI 3517)
tanga e Sarandi.
VI – Nova Esperança do Sudoeste – da Co-
Art. 283. REVOGADO. (pela Lei nº 17.210 de marca de Francisco Beltrão para a Comarca
02/07/2012 – DOE nº 8745 de 02/07/2012). de Salto do Lontra;
Art. 284. Nas Seções Judiciárias com sede nas VII – Alvorada do Sul – da Comarca de Bela
Comarcas de Arapongas, Campo Mourão e Pa- Vista do Paraíso para a Comarca de Primei-
ranaguá haverá dois (2) Juízes Substitutos, cuja ro de Maio; (Obs.: redação dada pela Lei nº
competência será fixada por resolução (redação 14.351 de 10/03/2004 – DOE nº 6687 de
do artigo dada pela Lei nº 17.210 de 02/07/2012 15/03/2004 – sub-judice ADI 3517)
– DOE nº 8745 de 02/07/2012)
VIII – Quitandinha – da Comarca de Rio Ne-
Art. 285. A Comarca de entrância final de Cas- gro para a Comarca da Fazenda Rio Grande;
cavel contará com três (3) seções judiciárias e a (Obs.: redação dada pela Lei nº 14.351 de
Comarca de Guarapuava contará com duas (2) 10/03/2004 – DOE nº 6687 de 15/03/2004
seções judiciárias, com a competência estabele- – sub-judice ADI 3517)
cida no anexo II.
IX – Diamante do Oeste – da Comarca de
Art. 286. Ficam criados serviços de Registros e Matelândia para a Comarca de Santa He-
Tabelionatos do Foro Extrajudicial, conforme o lena; (Obs. de 2004: redação dada pela Lei
contido no anexo IV. nº 14.351 de 10/03/2004 – DOE nº 6687 de
15/03/2004 – sub-judice ADI 3517); (Obs.
Art. 287. Fica criado o Distrito Judiciário de Fer- de 2011: redação dada pela Lei nº 16.706 de
raria, no Foro Regional de Campo Largo, com 22/12/2010 – DOE nº 8386 de 18/01/2011).
delimitação territorial a ser estabelecida por lei
de iniciativa do Poder Judiciário. X – Manfrinópolis – da Comarca de Barra-
cão para a Comarca de Francisco Beltrão;
Art. 288. Ficam transferidos os seguintes Distri- (Obs.: redação dada pela Lei nº 17.111 de
tos Judiciários: 17/04/2012 – DOE nº 8694 de 17/04/2012)
I – Antonio Olinto – da Comarca da Lapa XI – Jataizinho, juntamente com seu Distrito
para a Comarca de São Mateus do Sul; Judiciário de Frei Timóteo, da Comarca de
II – Vila Alta (Obs.: Pela Lei nº 14.349/04 o Uraí, de entrância inicial, para o Foro Regio-
município de Vila Alta passa a denominar- nal de Ibiporã, da Comarca da Região Me-
-se Alto Paraíso), Ivaté e Herculândia – da tropolitana de Londrina, de entrância final;
Comarca de Umuarama para a Comarca de (Obs.: redação dada pela Lei nº 17.248 de
Icaraíma; 31/07/2012 – DOE nº 8766 de 31/07/2012)
XII – Bela Vista da Caroba, da Comarca de
Capanema e Pinhal de São Bento, da Co-
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marca de Santo Antônio do Sudoeste para Art. 296. Os ocupantes do cargo de Psicólogo
a Comarca de Ampére; (Obs.: redação dada da Vara de Execuções e de Penas e Medidas Al-
pela Lei nº 17.434 de 20/12/2012 – DOE nº ternativas, criado por esta Lei, terão seus venci-
8864 de 21/12/2012) mentos fixados ao nível E3.
XIII – Pitangueiras, do Foro Regional de Art. 297. Os ocupantes do cargo de Auxiliar Ad-
Rolândia, Comarca da Região Metropolita- ministrativo do Foro Judicial, criados por esta
na de Londrina, para a Comarca de Astorga; Lei, terão seus vencimentos fixados da seguinte
(Obs.: redação dada pela Lei nº 17.825 de forma: entrância final – nível A3; na entrância
13/12/2013 – DOE nº 9107 de 16/12/2013) intermediária – nível A2 e na entrância inicial –
nível A1.
XIV – Honório Serpa – da Comarca de Man-
gueirinha para a Comarca de Coronel Vivi- Art. 298. Aos atuais Juízes Substitutos da Seção
da; (Obs.: redação do inciso dada pela Lei Judiciária de Guarapuava é assegurado o direi-
nº 18.385 de 17/12/2014 – DOE nº 9357 de to de opção pelas Seções Judiciárias criadas nos
18/12/2014) dez (10) dias seguintes à vigência deste Código.
Art. 289. Os Distritos Judiciários de Flor da Serra Art. 299. O agente delegado, ingressado no
e Jardinópolis, ambos da Comarca de Medianei- concurso na forma do disposto pelo § 3º do art.
ra, serão mantidos até a vacância. O que vagar 236, da Constituição Federal, que esteja res-
primeiro será extinto, ficando o serviço rema- pondendo por diferente delegação, poderá ser
nescente transformado no Distrito Judiciário de para esta última removido com a aprovação do
Serranópolis do Iguaçu. Conselho da Magistratura, assim o requeren-
do, comprovada: (Obs.: redação dada pela Lei
Art. 290. Ficam extintos os Distritos Judiciários nº 14.351 de 10/03/2004 – DOE nº 6687 de
constantes do anexo IX, tabela 6. 15/03/2004 – sub-judice ADI 3517)
Art. 291. Permanecem até a vacância, quando a) a baixa rentabilidade da serventia para
serão extintos, os Distritos Judiciários constan- a qual recebeu a delegação; (Obs.: redação
tes do anexo IX, tabela 7. dada pela Lei nº 14.351 de 10/03/2004 –
Art. 292. Os limites territoriais dos novos servi- DOE nº 6687 de 15/03/2004 – sub-judice
ços de registro de imóveis serão fixados e alte- ADI 3517)
rados por lei de iniciativa do Poder Judiciário. b) que a designação perdure por dois anos
Art. 293. A competência da execução penal e ou mais; (Obs.: redação dada pela Lei nº
corregedoria dos presídios será fixada por reso- 14.351 de 10/03/2004 – DOE nº 6687 de
lução. 15/03/2004 – sub-judice ADI 3517)
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a autorização específica do Órgão Especial, por
maioria absoluta de seus membros.
Art. 303. Este Código entrará em vigor na data
de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA, em 30 de
dezembro de 2003.
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III – insurgência; ou XI – atribuam e regulamentem o pagamen-
to de condução e diligência dos oficiais de
IV – impugnação. Justiça;
- Redação alterada pelo Provimento n. 238 - Ver CN 9.4.8.3 e Art. 25 da Lei Estadual nº
1.1.5.1 – Excetuadas as hipóteses do item 7.567/1982.
1.1.5.2, não serão encaminhadas à Corregedo- XII – Estabeleçam ou homologuem horário
ria-Geral da Justiça as portarias que: de atendimento dos serviços afetos ao foro
I – suspendam o expediente forense; extrajudicial;
III – determinam a realização de inspeções XIII – sejam expedidas no âmbito dos juiza-
nas unidades do foro judicial ou extrajudi- dos especiais:
cial; a) designam servidores como supervisores
IV – delegam aos servidores a prática de de setor de triagem, bem como seus subs-
atos de administração e de mero expedien- titutos;
te, sem caráter decisório (CN 2.19.1); b) delegam a magistrados a supervisão de
V – versem sobre o Artigo 149 do Estatuto setor de triagem;
da Criança e do Adolescente; - Ver Resolução 06/2004 do CSJES, alterada
VI – refiram-se a férias ou licença de fun- pela Resolução 08/2010;
cionário, entendido como a pessoa investi- c) determinam a abertura de processo sele-
da em cargo público, com vencimentos ou tivo para as funções de conciliadores e/ou
remunerações percebidos dos cofres pú- juízes leigos;
blicos estaduais (Art. 2º da Lei Estadual nº
16.024/2008); d) designam servidores para o exercício das
funções de diretor ou supervisor de secreta-
VII – sejam relativas ao plantão judiciário, ria e seus substitutos.
caso tenha ocorrido o prévio cadastro no
sistema Publique-se; - Ver Resoluções 02/2011, 03/2011 e
04/2011 do CSJEs.
- Ver CN 1.12.6.3.
- Incluído pelo Provimento nº 227.
VIII – versem sobre as hipóteses do CN
2.3.13 e 2.3.14; 1.1.5.1 – Para os fins do item 1.1.5, inciso I, não
se considera determinação normativa para en-
IX – regulamentem as normas estabeleci- caminhamento aquela inserida no texto da pró-
das na Seção 14 do Capítulo 5 do Código de pria portaria.
Normas;
- Redação alterada pelo Provimento nº 238.
- Ver CN 5.14.14.
1.1.5.2 – Haverá o encaminhamento das por-
X – autorizem a subscrição de atos por ser- tarias previstas no item 1.1.5.1 à Corregedoria-
vidores; -Geral da Justiça quando houver:
- Ver CN 2.4.1, 2.5.5, 6.7.8. I – dúvida não sanada pelo juízo que a ex-
pediu;
II – insurgência; ou
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Legislação Específica – Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça - PR – Prof. Mateus Silveira
- Redação alterada pelo Provimento n. 238 1.2.8 – As inspeções correicionais não depen-
dem de prévio aviso e o Corregedor- Geral da
SEÇÃO 02 Justiça as fará nos serviços forenses de qualquer
FUNÇÃO CORREICIONAL comarca, juízo, juizado ou serventia de justiça,
podendo delegá-las a juiz auxiliar.
1.2.1 – A função correicional consiste na orien- 1.2.9 – O resultado da correição ou inspeção
tação, fiscalização e inspeção permanente sobre constará de ata ou relatório circunstanciado,
todos os juízes, serventuários da justiça, auxilia- com instruções, se for o caso, as quais serão
res da justiça, ofícios de justiça, serventias do imediatamente encaminhadas ao juiz para o de-
foro extrajudicial, secretarias, serviços auxiliares vido cumprimento.
e unidades prisionais, sendo exercida em todo o
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1.2.10 – A correição permanente nos serviços cional dos magistrados, serventuários e fun-
notariais e de registro, secretarias e ofícios de cionários da justiça;
justiça caberá aos juízes titulares das varas ou
juizados a que estiverem subordinados. III – INSTRUÇÃO – Ato de caráter comple-
mentar, com o objetivo de orientar a execu-
1.2.11 – A inspeção permanente dos serviços ção de serviço judiciário específico;
notariais e de registro, inclusive os distritais, do
Foro Central da Comarca da Região Metropoli- IV – CIRCULAR – Instrumento em que se di-
tana de Curitiba será exercida pelo juiz da vara vulga matéria normativa ou administrativa,
de registros públicos, que remeterá ao Correge- para conhecimento geral;
dor-Geral da Justiça relatório trimestral de suas V – ORDEM DE SERVIÇO – Ato de providên-
atividades. cia interna e circunscrita ao plano adminis-
1.2.12 – A inspeção permanente do foro extra- trativo da Corregedoria-Geral da Justiça.
judicial das comarcas do interior e dos Foros Re- 1.2.16.1 – Exceto as portarias concernentes a
gionais da Comarca da Região Metropolitana de processos administrativos, bem como as ordens
Curitiba será exercida pelo juiz corregedor res- de serviço referentes às inspeções correicionais
pectivo. e àquelas que necessitam do indispensável sigi-
1.2.13 – O juiz corregedor poderá determinar lo para a consecução dos fins correicionais, os
que livros e processos sejam transportados ao atos acima descritos tornar-se-ão públicos me-
fórum para serem examinados. diante publicação no Diário da Justiça.
1.2.14 – Ficarão à disposição do Corregedor ou - Ver art. 4º, da Resolução nº 01, do Tribunal
dos Juízes Auxiliares da Corregedoria- Geral da de Justiça, datada de 22.02.2008.
Justiça, para o serviço da correição ou inspeção, 1.2.16.2 – É dever dos servidores e serventuá-
todos os serventuários e funcionários da justiça rios a consulta diária das publicações no Diário
da comarca, podendo ainda ser requisitada for- da Justiça eletrônico e nos sítios do Tribunal de
ça policial, caso seja necessário. Justiça, na Corregedoria-Geral da Justiça e no
1.2.15 – Todos os funcionários e auxiliares da Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais
justiça são obrigados a exibir, no início das cor- dos atos emanados, bem como a consulta ao
reições ou inspeções, quando exigidos pelo juiz Sistema Mensageiro, sempre que houver expe-
ou Corregedor, os seus títulos. diente forense.
1.2.16 – É a seguinte a nomenclatura, com seus - Ver art. 4º, da Resolução nº 01, do Tribunal
conceitos, dos atos emanados do Corregedor- de Justiça, datada de 22.02.2008.
-Geral da Justiça do Estado do Paraná: - Alterado pelo Provimento nº 173 de
I – PROVIMENTO – Ato de caráter normati- 12/01/2009.
vo com a finalidade de esclarecer e orientar 1.2.16.3 – A diretoria da Corregedoria-Geral da
a execução dos serviços judiciais e extraju- Justiça providenciará a publicação, na impren-
diciais em geral. Quando for emanado para sa oficial, dos atos referidos no CN 1.2.16, bem
alterar o Código de Normas, deverá ser re- como os disponibilizará no site da Corregedoria-
digido de tal forma a indicar expressamente -Geral da Justiça (www.tj.pr.gov.br/cgj), para
a norma alterada, a fim de preservar a siste- fins de conhecimento e consulta.
matização e a numeração existente;
II – PORTARIA – Ato de natureza geral ob-
jetivando aplicar, em casos concretos, os
dispositivos legais atinentes à atividade fun-
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SEÇÃO 04 ao usuário que altere sua senha padrão para ou-
RELATÓRIO SEMESTRAL DO CNJ E tra senha restrita a seu conhecimento.
BOLETIM MENSAL DE MOVIMENTO 1.4.3.2.2 – A chave de acesso e a senha são pes-
FORENSE soais e intransferíveis, ficando cada usuário res-
ponsável pela utilização adequada.
1.4.1 – O Relatório Semestral do Conselho Na-
cional de Justiça, que objetiva a manutenção 1.4.3.2.3 – O usuário é responsável pela vera-
do Banco Nacional de Dados do Poder Judiciá- cidade dos dados que lançar ou alterar no sis-
rio, será gerado no âmbito do Tribunal de Jus- tema. O erro, a falha, a falta ou a falsidade dos
tiça com base nos dados constantes dos Bole- dados sujeitarão o responsável a sanções de na-
tins Mensais encaminhados na forma dos itens tureza administrativo-disciplinar, sem prejuízo
seguintes pelas escrivanias do foro judicial, nos de eventual responsabilidade criminal.
termos da Resolução nº 15, de 20 de abril de 1.4.4 – O Boletim Mensal de Movimento Foren-
2006, do CNJ, ficando as escrivanias dispensa- se apresenta-se dividido em duas partes prin-
das da elaboração de Relatório Trimestral do cipais: uma referente aos dados da Escrivania
STF. (com separação de dados por ofícios) e outra re-
1.4.2 – O Boletim Mensal de Movimento Foren- lativa aos Magistrados que nela atuaram no mês
se deve ser preenchido pelo Escrivão ou Secre- em apuração, denominadas, respectivamente,
tário responsável pela Serventia (mediante titu- "Boletim Mensal de Movimento Forense – Escri-
laridade ou designação), utilizando obrigatória vania" e "Boletim Mensal de Movimento Foren-
e exclusivamente o sistema on-line disponibili- se – JUIZ".
zado na internet pelo sítio http://www.tj.pr.gov. 1.4.4.1 – Os dados do "Boletim Mensal de Movi-
br/cgj/boletim. mento Forense – JUIZ" serão lançados individu-
1.4.3- O sistema on-line deverá ser utilizado por almente em relação a cada um dos Juízes atuan-
todas as Escrivanias e Secretarias do Foro Judi- tes na escrivania durante o mês em apuração.
cial (Criminal, Cível, Família, Infância e Juven- 1.4.5 – O mês em apuração coincide com o cri-
tude, Registros Públicos, Corregedoria do Foro tério de mês utilizado no calendário civil, abran-
Extrajudicial, Varas Especializadas e Juizados gendo o período que vai do primeiro ao último
Especiais Cível e Criminal), excluídos os Ofícios dia de cada mês.
de Distribuidor, Contador, Partidor, Avaliador e
Depositário Público. 1.4.5.1 – O sistema somente permitirá o preen-
chimento de boletins referentes a meses findos.
1.4.3.1 – A obrigatoriedade de utilização do sis-
tema on-line estende-se inclusive àquelas Es- 1.4.6 – Encerrado o mês em apuração, o Escri-
crivanias e Secretarias em que foi implantado o vão ou Secretário deverá providenciar a entra-
sistema informatizado oficial do Tribunal de Jus- da dos dados no sistema on-line entre os dias
tiça (v.g. SICC, LEGIS e SIJEC). 1º (primeiro) e 5 (cinco) do mês imediatamente
subseqüente. O lançamento de dados fora des-
1.4.3.2 – O acesso ao sistema on-line é restrito se período (digitação de boletins atrasados) será
às pessoas autorizadas pela Corregedoria-Geral permitido, porém, considerado extemporâneo.
da Justiça (Escrivães, Secretários, Juízes e mem-
bros da Corregedoria), denominadas usuários, 1.4.6.1 – Após o término da digitação ou altera-
com níveis de acesso específicos, e será proce- ção do formulário, o Escrivão ou Secretário op-
dido mediante login (chave de acesso) e senha. tará por:
1.4.3.2.1 – O login e a primeira senha serão dis- a) apenas salvar as informações para even-
tribuídos pela Corregedoria-Geral da Justiça. tuais conferências e alterações;
Quando do primeiro acesso, o sistema solicitará
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1.4.7 – Recebendo o Magistrado o comunicado 1.4.10 – Os boletins que não mais sejam pas-
de lançamento de boletim em seu nome, terá síveis de alteração pelo Escrivão/Secretário ou
início o período de conferência e aprovação, en- Magistrado, para esses usuários, somente po-
cerrando-se no dia 10 (dez). derão ser objeto de consulta ou reemissão.
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90 (noventa) dias, a relação será autuada peran- nar, assegurados a ampla defesa e o contraditó-
te o Fichário Confidencial da Magistratura para rio.
fins de análise pelo Corregedor-Geral da Justiça.
- Ver art. 15 do Regulamento de Penalida-
1.4.14.1 – Por ocasião das correições, será feita des
conferência entre as relações encaminhadas, o
livro ou sistema de carga e os autos. - Redação alterada pelo Provimento 136.
- Redação dada pelo Provimento n. 91 1.5.1.1 – Deve ser instaurada sindicância, me-
diante portaria do juiz competente a ser comu-
1.4.14.2 – O procedimento previsto neste item nicada à Corregedoria-Geral da Justiça, quando
também será adotado sempre que constatado desconhecida a autoria do fato e/ou inexistir
atraso, por prazo superior a 90 (noventa) dias, certeza de que esse constitua infração discipli-
nos recursos e processos conclusos a Juiz de nar, assegurados a ampla defesa e o contraditó-
Direito Substituto de Segundo Grau, como Re- rio.
lator ou Revisor. Para tanto, a Divisão de Apoio
ao Conselho da Magistratura autuará perante o - Redação alterada pelo Provimento n. 238
Fichário Confidencial da Magistratura a relação 1.5.2 – A sindicância deverá ser iniciada no pra-
dos processos que se encontrem nessa situação, zo de três (3) dias a contar da data da notícia do
obtida junto ao Departamento Judiciário, para fato ao juiz e encerrada no prazo de sessenta
fins de análise pelo Corregedor-Geral da Justiça. (60) dias.
- Redação dada pelo Provimento n. 105 1.5.2.1 – O sindicado será intimado para se ma-
1.4.15 – Nos termos dos art. 35, inc. I e 39 da nifestar no prazo de quinze (15) dias, podendo
LOMAN, cabe aos juízes de direito a fiscalização indicar provas.
pessoal do cumprimento da obrigação prevista 1.5.2.2 – O juiz procederá a todas as diligências
nos itens acima. que julgar necessárias para a elucidação dos fa-
tos.
SEÇÃO 05
SINDICÂNCIA 1.5.3 – Concluindo pela inexistência de falta
funcional, o juiz fará relatório final e determina-
- Ver Regulamento de Penalidades Aplicá- rá o arquivamento da sindicância, comunicando
veis aos Auxiliares da Justiça (Acórdão nº a Corregedoria-Geral da Justiça.
7556 – CM).
1.5.4 – Se a conclusão for no sentido da existên-
- ANEXO F deste CN. cia de ilícito administrativo, em tese, o juiz ins-
taurará processo administrativo, mediante por-
- Ver Lei nº 8.935, de 18.11.94 (Lei dos No- taria que conterá a descrição
tários e Registradores).
pormenorizada dos fatos imputados e das
1.5.1 – Todas as reclamações contra ato de ser- normas violadas, com envio de comunica-
ventuários e funcionários da justiça e de agen- ção à Corregedoria-Geral da Justiça.
tes delegados do foro extrajudicial deverão
ser tomadas por termo perante o juiz, salvo se - Sobre processo administrativo, observar o
apresentadas por escrito, com descrição porme- art. 179 e seguintes do CODJ.
norizada do fato.
1.5.5 – As penas de advertência, censura e de-
1.5.1.1 – Deve ser instaurada sindicância, me- volução de custas em dobro poderão ser aplica-
diante portaria do Juiz competente, quando das, em sindicância, aos serventuários do foro
desconhecida a autoria do fato e/ou inexistir judicial.
certeza de que este constitua infração discipli-
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- Ver art. 166 do CODJ. será exercida pela escrivania da vara em que o
magistrado desempenha as suas funções.
1.5.6 – As penas de repreensão e de multa po-
derão ser aplicadas aos agentes delegados, em 1.6.2.1 – Os serviços, entretanto, poderão ser
sindicância. realizados por funcionários próprios da secreta-
ria, onde houver.
- Ver art. 32 da Lei n° 8935/94.
1.6.3 – Nas comarcas de juízo único, os serviços
- Ver art. 200 do CODJ. da secretaria da direção do fórum poderão ser
1.5.7 – A aplicação de pena em sindicância não realizados por qualquer dos titulares das escri-
pode ser feita sem a prévia delimitação do teor vanias do foro judicial, a critério do juiz.
da acusação e das normas violadas, bem como 1.6.4 – O livro Registro Geral de Feitos é desti-
sem a rigorosa observância dos princípios do nado ao registro de todos os feitos administra-
contraditório e da ampla defesa. tivos da comarca, tais como reclamações contra
SEÇÃO 06 serventuários, realização de concursos, dentre
outros.
DIREÇÃO DO FÓRUM
1.6.5 – No livro de Registro de Sentenças deve-
1.6.1 – A secretaria da direção do fórum mante- rão ser lançadas as decisões de natureza admi-
rá os seguintes livros e arquivos: nistrativa, como a homologatória de concurso,
a aplicação de penalidades contra auxiliares da
I – Registro Geral de Feitos (Adendo 1-A);
justiça, dentre outras medidas da competência
II – Registro de Sentenças (Adendo 5-A); Re- da direção do fórum.
vogado pelo Provimento nº 216.
- Revogado pelo Provimento n. 216.
III – Registro de Atas (Adendo 2-A);
1.6.5.1 – A secretaria responsável pela direção
IV – Registro de Compromisso (Adendo do fórum deve efetuar os registros de sentenças
3-A); em livro próprio da secretaria, sendo vedado o
registro em livro da própria escrivania.
V – Revogado pelo Provimento nº 173 de
12/01/2009 - Revogado pelo Provimento n. 216.
VI – Arquivo de Portarias (Adendo 6-A); 1.6.6 – Nas comarcas de menor movimento fo-
rense, autoriza-se a abertura de livros não pa-
VII – Arquivo de Relatório de Inspeção dronizados, de cinqüenta (50) ou cem (100) fo-
(Adendo 7-A). lhas.
VIII – Livros de controle dos bens perma- 1.6.7 – Os livros de registros de sentenças deve-
nentes. rão ser encerrados ao completar 200 (duzentas)
- Redação dada pelo Provimento n. 51. folhas, lavrando-se termo de encerramento e
colhendo-se visto do juiz de direito.
1.6.1.1 – As secretarias poderão abrir outros li-
vros, além dos obrigatórios, quando houver ne- - Revogado pelo Provimento n 216.
cessidade ou o movimento forense justificar. 1.6.7.1 – Os aludidos livros, todavia, obedece-
1.6.1.2 – Revogado pelo Provimento nº 173 de rão aos mesmos critérios de escrituração dos
12/01/2009. livros-padrão, conforme os adendos deste Códi-
go de Normas.
1.6.2 – Salvo determinação expressa, em con-
trário, do juiz, a secretaria da direção do fórum - Revogado pelo Provimento n. 216.
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1.6.8 – No livro de atas serão registrados os atos destinada à direção do fórum, ou que estejam
solenes da comarca, inclusive a posse de magis- instaladas em prédio autônomo.
trado e as visitas correicionais.
1.6.10 – Nas comarcas de entrância final, a di-
1.6.9 – Os registros de termos de compromisso, reção do fórum será exercida por um dos juízes
por exemplo, dos conciliadores, juízes leigos, titulares pelo máximo de dois (02) anos, sob in-
dentre outros, deverão ser lavrados no livro dicação do Órgão Especial e designação do Pre-
próprio da direção do fórum. sidente do Tribunal de Justiça.
1.6.9.1 – No livro Registro de Compromisso será - Art. 37 do CODJ.
lavrado também o termo de entrega de certifi-
cado de compromisso a quem for concedida a 1.6.10.1 – Nas comarcas onde houver mais de
naturalização, devendo constar do referido ter- um prédio destinado às dependências do fó-
mo que o naturalizado: rum, o Presidente do Tribunal de Justiça desig-
nará um juiz de direito para, nos edifícios onde
I – demonstrou conhecer a língua portugue- o diretor do fórum não exercer suas atividades
sa, segundo a sua condição, pela leitura de judicantes, responder pelas atribuições pre-
trechos da Constituição; vistas nos incisos III, IV, V, VI, X, XII, XIII, XXVII e
XXIX do item 1.6.13.
II – declarou, expressamente, que renuncia
à nacionalidade anterior; - Ver art. 2º, § 2º, do Acórdão 5.877.
III – assumiu o compromisso de bem cum- 1.6.11 – Nas demais comarcas do Estado, a di-
prir os deveres de brasileiro. reção do fórum será exercida por um dos juízes
titulares, pelo prazo máximo de dois (02) anos,
1.6.9.2 – Ao naturalizado de nacionalidade por- mediante sucessão automática e obedecendo-
tuguesa não se aplica o disposto no subitem -se à ordem de antigüidade na comarca.
1.6.9.1, inciso I.
- Ver art. 37, § 1º, do CODJ.
1.6.9.3 – Serão anotadas no certificado a data
em que o naturalizado prestou compromisso e a 1.6.12 – O controle do rodízio na direção do fó-
circunstância de haver sido lavrado o respectivo rum será exercido pela Corregedoria- Geral da
termo. Justiça, devendo o juiz que a assumir comunicar
o fato à Presidência e à Corregedoria.
1.6.9.4 – O juiz comunicará ao Departamento
Federal de Justiça a data da entrega do certifi- - Ver Of. Circular nº 17/99 da CGJ.
cado.
1.6.13 – As substituições eventuais do juiz de di-
- Ver Lei nº 6.815, de 19.08.1980, e art. 128, reito diretor do fórum serão exercidas pelo ma-
§ 3º e 129 do Dec. nº 86.715, de 10.12.1981. gistrado mais antigo na comarca, independen-
temente de designação.
1.6.9.5 – As portarias publicadas na comarca
deverão ser registradas no livro de Registro de - Ver art. 39 do CODJ.
Portarias da direção do fórum, com encaminha-
mento de cópia à Corregedoria-Geral da Justiça, 1.6.13.1 – O juiz substituto responderá pela di-
para análise e anotação. reção de fórum, independentemente de desig-
nação, sempre que na comarca não se encon-
• Ver CN 1.1.4. trar em exercício nenhum dos juízes titulares.
- Revogado pelo Provimento n. 227. - Ver art. 40 do CODJ.
1.6.9.6 – Faculta-se a abertura de livros pró-
prios, nas comarcas com mais de uma secretaria
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Legislação Específica – Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça - PR – Prof. Mateus Silveira
1.6.14 – São atribuições do juiz diretor do fó- IX – encaminhar a cada dois meses ao Cor-
rum: regedor-Geral boletim de freqüência dos
- Ver art. 41 do CODJ. titulares dos ofícios do foro judicial, não re-
munerados pelo erário público;
- Ver art. 4º, do Acórdão 5.877 do CM.
- Em razão do disposto na Lei nº 8.935, de
I – representar o juízo em solenidades, po- 18.11.1994, não há necessidade de comuni-
dendo delegar essa atribuição a outro juiz cação com relação aos notários e registra-
da comarca; dores.
II – presidir as solenidades oficiais realiza- - Redação dada pelo Provimento nº 29.
das no fórum;
X – requisitar policiamento ao Comando da
III – ordenar o hasteamento das bandeiras Polícia Militar do Estado para manter a se-
Nacional e do Estado do Paraná, como dis- gurança do edifício do fórum;
põe a lei;
XI – solicitar ao Presidente do Tribunal de
- Ver Dec. nº 70.274, de 09.03.1972. Justiça autorização para a colocação de
IV – manter a ordem nas dependências do retratos, hermas, placas, medalhões e si-
fórum; milares, no edifício do fórum e demais de-
pendências, após ouvidos os demais magis-
V – disciplinar o uso das dependências do trados em exercício na comarca;
prédio do fórum e zelar pela sua conserva-
ção e limpeza; XII – designar local apropriado no edifício
onde devam ser realizados as arrematações,
VI – fiscalizar o horário do expediente fo- os leilões e outros atos judiciais da espécie;
rense e autorizar o acesso às dependências
do fórum após o seu encerramento; XIII – fixar normas para o uso dos telefones
oficiais do fórum, vedando as chamadas in-
VII – determinar o fechamento do fórum e terurbanas de cunho particular;
suas dependências nas hipóteses previstas
na Lei n° 1.408, de 09.08.1951, nas datas XIV – exercer inspeção correicional perió-
em que se comemoram oficialmente a ins- dica nos ofícios do distribuidor, contador,
talação da comarca e a emancipação políti- partidor, depositário público e avaliador ju-
ca do município, bem como quando razões dicial, encaminhando cópia do relatório ao
especiais o exigirem, encaminhando cópia Corregedor-Geral da Justiça;
da respectiva portaria à Corregedoria-Geral
da Justiça; XV – requisitar da repartição competente as
verbas destinadas à diretoria do fórum;
VII – determinar o fechamento do fórum e
suas dependências, nas hipóteses previstas XVI – em caso de vacância de ofício, solici-
na Lei n° 1.408, de 9.08.1951, nas datas em tar o provimento da vaga ao Presidente do
que se comemoram oficialmente a instala- Tribunal de Justiça;
ção da comarca e a emancipação política do XVII – baixar portaria, ad referendum do
município, bem como quando razões espe- Conselho da Magistratura, designando
ciais o exigirem; substituto para responder, em caráter pro-
- Redação alterada pelo Provimento nº 227. visório, até o regular provimento do ofício,
com envio de cópia do ato à Corregedoria-
VIII – encaminhar mensalmente ao Presi- -Geral da Justiça, obedecidos os seguintes
dente do Tribunal de Justiça boletim de fre- critérios:
qüência dos titulares dos ofícios do foro ju-
dicial, remunerados pelo erário público;
www.acasadoconcurseiro.com.br 843
a) em ofícios do foro judicial, um titular de designação de substituto, para efeito de as-
outro ofício do mesmo foro, salvo se a es- sentamento funcional.
crivania contar com auxiliar de cartório, re-
munerado pelo erário público, caso em que - Redação alterada pelo Provimento n. 227.
esse auxiliar poderá ser designado; XXI – designar substitutos, ouvido o juiz in-
b) em serviços do foro extrajudicial, um ti- teressado, aos servidores da Justiça quando
tular de outro serviço do foro extrajudicial afastados por ato de autoridade hierarqui-
da comarca; camente superior, observando, no que cou-
ber, o disposto no item anterior;
XVIII – conceder licença, até trinta dias, aos
serventuários do foro judicial e funcionários XXII – proceder à juramentação de empre-
da justiça; e homologar os afastamentos gados contratados pelos titulares dos ofí-
dos agentes delegados. cios judiciais não remunerados pelos cofres
públicos, mediante proposta do titular do
- Redação alterada pelo Provimento 191. ofício;
- Item suspenso em razão de liminar con- - Ver Modelo 7 deste CN.
cedida no Agravo Regimental nº 700.062-
4/01. XXIII – designar oficial de justiça para o
exercício das funções de porteiro de auditó-
XVIII – conceder licença, até trinta dias, aos rio, quando for o caso;
serventuários do foro judicial e funcionários
da justiça; e formalizar os afastamentos dos - Ver art.146, inc. IV, do CODJ.
agentes delegados, mediante a indicação XXIV – deferir compromisso e dar posse aos
do substituto para responder pela serventia servidores da Justiça;
no período, encaminhando cópia do ato ao
Juiz Corregedor do Foro Extrajudicial da Co- XXV – organizar, no princípio de cada ano e
marca, para ciência. ouvidos os juízes interessados, as escalas de
férias dos titulares de ofício das escrivanias
- Redação alterada pelo Provimento n. 234. remuneradas pelos cofres públicos e dos
XIX – encaminhar à diretoria do Departa- funcionários da justiça, inclusive dos que es-
mento Administrativo da Secretaria do Tri- tiverem à disposição da direção do fórum,
bunal de Justiça, com antecedência mínima com comunicação ao Presidente do Tribunal
de sessenta (60) dias, os requerimentos de de Justiça e ao Corregedor- Geral da Justiça;
férias dos servidores da comarca, com a ne- XXVI – autorizar os titulares das serventias a
cessária manifestação de aquiescência do se ausentarem dos respectivos ofícios, des-
juiz da vara; de que presente motivo justo, ouvido o juiz
XX – comunicar à Corregedoria-Geral da a que estiverem diretamente subordinados
Justiça a concessão de férias e licença aos e comunicada a ocorrência à Corregedoria-
servidores da justiça, encaminhando cópia -Geral da Justiça;
das portarias de concessão, bem como de XXVII – requisitar ao departamento compe-
designação de substituto, para efeito de as- tente material de expediente e limpeza ne-
sentamento funcional; cessário à comarca;
XX – comunicar à Corregedoria-Geral da XXVIII – encaminhar todo e qualquer ex-
Justiça a concessão de férias e licença aos pediente administrativo oriundo dos juízos
servidores da Justiça não remunerados pe- e dos ofícios dos foros judicial e extrajudi-
los cofres públicos, encaminhando cópia cial aos órgãos competentes do Tribunal de
das portarias de concessão, bem como de Justiça, com exceção dos requerimentos de
844 www.acasadoconcurseiro.com.br
Legislação Específica – Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça - PR – Prof. Mateus Silveira
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1.7.5 – Recebido, o fax será juntado aos autos 1.8.3.1- É obrigatória a consignação prévia da
e, apresentado o original, se procederá à subs- qualificação completa dos depoentes ou dos
tituição, evitando-se a renumeração de folhas e interrogados no registro fonográfico ou audiovi-
certificado o ocorrido. Não apresentado o ori- sual.
ginal, no prazo de cinco (5) dias e se a petição - Incluído pelo Provimento 187.
ou documento for relevante, será fotocopiado o
fax, efetuando a substituição nos autos, sem re- 1.8.3.2 – Antes de iniciados os trabalhos, se for
numerar as folhas, para preservar a integridade o caso, o juiz informará as partes a respeito do
do documento. método de registro audiovisual dos interroga-
tórios ou depoimentos, colhendo desde logo o
1.7.6 – Desde que se adote meio de seguran- consentimento das partes para utilização desse
ça, como a imediata confirmação telefônica, os sistema.
alvarás de soltura poderão ser remetidos, para
cumprimento, à vara de execuções penais ou - Incluído pelo Provimento 210.
aos juízes das comarcas do interior do Estado, 1.8.3.3 – O juiz decidirá eventual discordância
por fax, enviando-se em seguida o respectivo das partes quanto ao método de registro utili-
original. zado.
1.7.7 – É autorizado o uso do fax para encami- - Incluído pelo Provimento 210.
nhamento e recebimento de cartas precatórias, 1.8.3.4 – A fundamentação da decisão judicial,
ofícios e outros expedientes do juízo, quando a bem como as razões da discordância serão re-
urgência do ato recomendar, mediante autori- gistradas no respectivo termo.
zação do juiz, bem como para o envio de certi-
dões e documentos, entre ofícios do foro judi- - Incluído pelo Provimento 210.
cial e extrajudicial, observando-se os incisos I e 1.8.4 – Dos atos gravados será lavrado termo de
IV do CN 1.7.2. audiência de que constarão, resumidamente, a
identificação da mídia digital, informando res-
SEÇÃO 08 pectiva marca e número gravado pela fábrica,
GRAVAÇÃO DE SOM E DE IMAGEM o número de série da cópia de segurança, con-
(Alterada pelo Provimento nº 220) forme item 1.8.4.6, bem como o número dos
autos, natureza da ação, data, nome das partes,
1.8.1 – É autorizado o uso de gravação fonográ- interrogatórios, declarações e/ou depoimentos
fica ou digital de som e imagem como método prestados e as deliberações do juiz.
idôneo para a documentação de audiências nos • Redação alterada pelo Provimento nº 142.
ofícios do Foro Judicial, inclusive Juizados Espe-
ciais, cabendo ao Juízo competente prévia divul- 1.8.4.1 – Um disco gravado será destinado aos
gação acerca do procedimento, com imediata autos (CD-processo) e outro servirá como cópia
comunicação à Corregedoria- Geral da Justiça. de segurança (CD-segurança ou DVD-seguran-
ça), o qual deverá ser mantido separado dos au-
• Ver art. 170 e 417 do CPC. tos, em local seguro.
1.8.2 – A implantação do sistema não implicará • Redação alterada pelo Provimento nº 142.
acréscimo de custas processuais.
1.8.4.2 – As partes, terceiros intervenientes, Mi-
1.8.3 – O juiz orientará as partes quanto à segu- nistério Público e assistente de acusação, con-
rança e confiabilidade do sistema adotado. Nos forme o caso, poderão obter cópia do material
depoimentos, a partes e as testemunhas serão gravado, cabendo ao interessado apresentar à
previamente informadas sobre a gravação de serventia o CD gravável.
som e imagem, para o fim único e exclusivo de
documentação processual. 1.8.4.3 – A parte ou seu advogado assinará ter-
mo de recebimento da cópia gravada, em que
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se responsabilizará pelo material e seu uso ex- 1.8.4.9 – Optando pelo armazenamento conjun-
clusivo para fins processuais. to de atos de diferentes processos em uma mes-
1.8.4.4 – Não será permitida a retirada do CD- ma mídia, a escrivania deverá duplicar a cópia
-segurança ou DVD-segurança da serventia, de segurança (com o mesmo número de série),
quando da carga dos autos aos procuradores diante da possibilidade de falha ou deterioração
das partes. da mídia.
• Redação alterada pelo Provimento nº 142. • Redação dada pelo Provimento nº 142.
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• Redação dada pelo Provimento nº 142. 1.8.2 – A implantação do sistema não implicará
1.8.10.2 – O juízo deprecado devolverá os autos acréscimo de custas processuais.
de carta precatória acompanhados do CD-pro- 1.8.3 – O juiz orientará as partes quanto à segu-
cesso, contendo os atos registrados, competin- rança e confiabilidade do sistema adotado. Nos
do ao juízo deprecante providenciar cópia do depoimentos, as partes e as testemunhas serão
disco (CD-segurança ou DVD-segurança). previamente informadas sobre a gravação de
• Redação dada pelo Provimento nº 142. som e imagem, para o fim único e exclusivo de
documentação processual.
1.8.10.3 – No juízo deprecado será mantido
pelo prazo de seis meses, contados da baixa da - Ver artigo 20 do Código Civil.
precatória, arquivo digital dos atos realizados,
em CD ou DVD, no qual poderão ser coligidos 1.8.4 – Na hipótese prevista no artigo 217 do
atos de diferentes cartas precatórias, dispensa- Código de Processo Penal, ou quando for ne-
da a duplicação a que se refere o item 1.8.4.9. cessária a preservação da intimidade, da honra
e da imagem do depoente, o juiz procederá ao
• Ver CN 1.8.4.5 e 1.8.4.7 registro de suas declarações pela via tradicional
• Redação dada pelo Provimento nº 142. ou por gravação digital apenas em áudio, sem
registro visual.
1.8.11 – Na hipótese prevista no artigo 217 do
Código de Processo Penal, ou quando for ne- 1.8.5 – A audiência em que houver utilização do
cessária a preservação da intimidade, da honra sistema de gravação audiovisual será documen-
e da imagem do depoente, o juiz procederá ao tada por termo a ser juntado nos autos, assina-
registro de suas declarações pela via tradicional do pelo Juiz e pelos presentes, nos quais cons-
ou por gravação digital apenas em áudio, sem tarão:
registro visual.
I – data e horário da audiência; II – nome do
- Incluído pelo Provimento 210. juiz;
SEÇÃO 08 III – número dos autos;
GRAVAÇÃO DE AUDIÊNCIAS EM IV – identificação das partes e, conforme
AÚDIO E VÍDEO o caso, seus representantes, declinando a
(Nova redação conferida pelo Provimento presença ou ausência para o ato;
nº 220)
V – se for o caso, a presença do Ministério
1.8.1 – É obrigatória a utilização da gravação au- Público ou da Defensoria Pública;
diovisual para a documentação de audiências VI – resumo dos principais fatos ocorridos
em todos os processos nos ofícios do Foro Judi- em audiência e, em relação aos depoimen-
cial, inclusive Cartas Precatórias. tos, a ordem em que foram tomados;
1.8.1.1 – Não será utilizado o sistema de grava- VII – as deliberações do juiz.
ção audiovisual de audiências:
- Ver Modelo nº 43.
I – em unidade que não disponha desse sis-
tema; 1.8.6 – O termo de depoimento será lavrado em
separado, dele constando:
II – na ocorrência de problema que impossi-
bilite sua utilização; I – se é depoimento pessoal de parte, inter-
rogatório, oitiva de informante ou testemu-
III – na hipótese do item 1.8.4. nha;
II – o nome do depoente;
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tencem e um número de série (sequencial e não 1.8.11.2 – O advogado poderá outorgar auto-
renovável), com a denominação “Audiências em rização para obtenção de cópia dos arquivos, a
Mídia”, lançando-se no verso da capa a relação qual, anexa ao termo mencionado no 1.8.11.1,
dos processos registrados. será juntada aos autos.
- Ver Modelos 35 a 37. 1.8.12 – Não se fará, em primeiro grau, trans-
crição dos depoimentos gravados pelo sistema
1.8.10.3.4 – A critério do juiz, o uso das mídias audiovisual.
de segurança poderá ser separado por tipo de
feito para facilitar as buscas (ex. processos, car- - Ver artigo 2º da Resolução 105/2010 do
tas precatórias, etc.). CNJ.
1.8.10.3.5 – Saturada a capacidade de armaze- 1.8.12.1 – Nas decisões proferidas pelo juiz, em
namento, a mídia de segurança será encerrada, que houver menção de trechos de depoimentos
lançando-se na etiqueta e na capa a data e assi- gravados pelo sistema audiovisual, não é neces-
natura do juiz. sária sua transcrição integral, bastando sua des-
crição e o apontamento respectivo do tempo do
1.8.10.3.6 – Optando pelo armazenamento con- vídeo.
junto de atos de diferentes processos em uma
mesma mídia, a escrivania deverá duplicar a - Por exemplo: “A testemunha Fulano de Tal
cópia de segurança (com o mesmo número de afirmou que não presenciou o fato, confor-
série), diante da possibilidade de falha ou dete- me se infere aos 02 min. e 03 seg. de seu
rioração da mídia. depoimento”.
1.8.10.4 – Se houver recurso que enseje a re- 1.8.13 – Os atos processuais poderão ser repeti-
messa dos autos ao órgão julgador: dos de ofício ou mediante insurgência da parte,
I – em processo físico, o CD-processo acom- quando houver falha ou deficiência na gravação,
panhará os autos quando da remessa ao Tri- de modo a impossibilitar seu entendimento.
bunal ou Turma Recursal; 1.8.14 – Nas cartas precatórias:
II – em processo eletrônico, será formado o I – o juízo deprecado:
CD-Processo e remetido ao Tribunal ou Tur-
ma Recursal, salvo se o órgão julgador tiver a) devolverá os autos de carta precatória
acesso aos arquivos por servidor ou pasta acompanhados do CD-Processo. Poderá,
compartilhada, na forma do CN 1.8.10.2. entretanto, utilizar meio eletrônico para en-
vio dos arquivos das gravações ou comparti-
1.8.11 – As partes, advogados, terceiros interve- lhá-los com o juízo deprecante em pasta ou
nientes, Ministério Público e assistente de acu- servidor. Na última hipótese deverá o juízo
sação, conforme o caso, poderão obter cópia do deprecado comunicar o juízo de origem so-
material gravado, cabendo ao interessado apre- bre o método para obtenção dos arquivos.
sentar à serventia o meio no qual os arquivos
serão gravados (CD-Rom, DVD, Discos Removí- b) Apenas manterá os arquivos das grava-
veis, etc.). ções realizadas em cumprimento aos atos
deprecados em hard disk ou servidor (CN
1.8.11.1 – O interessado assinará termo de re- 1.8.10), dispensada, portanto a gravação do
cebimento da cópia gravada, pelo qual se res- CD-Segurança.
ponsabilizará pelo material e seu uso exclusivo
para fins processuais. O termo será reproduzido II – O juízo deprecante:
em duas vias: a primeira, entregue ao interessa-
do e a segunda, juntada aos autos. a) recebendo os arquivos das gravações, ob-
servará quanto à formação do CD- Processo,
- Ver Modelo 45. as disposições do CN 1.8.10.1 e 1.8.10.2.
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1.9.6 – Os recibos poderão ser dados em livro 1.9.12 – O Serviço de Protocolo poderá ser ins-
próprio apresentado pelo interessado ou nas tituído em outras comarcas, obedecendo aos
cópias dos protocolados se estas, no ato da en- critérios desta seção, desde que autorizado pela
trega, vierem com os originais. Corregedoria- Geral da Justiça.
1.9.7 – Os livros referidos no item anterior de- SEÇÃO 10
verão conter as especificações mencionadas no ELIMINAÇÃO DE AUTOS
item 1.9.5, bem como estar em condições de re-
ceber o recibo individual do protocolador auto- 1.10.1 – É vedada a eliminação, por qualquer
mático. meio, de autos de processos cíveis, criminais e
1.9.8 – Os papéis serão entregues pelo Serviço da infância e juventude, tendo em vista o esta-
de Protocolo aos juízos e escrivanias em rela- tuído na Lei nº 6.246, de 07.10.75, e as decisões
ções próprias, que serão carimbadas e assinadas do Superior Tribunal de Justiça (Recurso Ordiná-
pelo chefe do serviço ou respectivo substituto. rio em Mandado de Segurança nº 11.824/SP) e
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do Supremo Tribunal Federal (ADIn nº 1919- 8/ I – qualquer feito em que ocorreu a extin-
SP). ção por sentença sem julgamento do méri-
to, nas hipóteses do art. 267, inc. I, II, III e
1.10.2 – O juiz poderá, no entanto, oficiar por VIII, do CPC;
carta, com AR, à direção do Departamento Es-
tadual de Arquivo Público, a universidades, fa- II – execuções de título extrajudicial, de títu-
culdades e bibliotecas públicas localizadas na lo judicial, execuções fiscais, bem como as
região ou no Estado, assim como às Secretarias antigas ações executivas e embargos à exe-
de Educação e Cultura Municipais e Estadual, cução ou do devedor;
consultando sobre o interesse destas entidades
III – ações de despejo;
na guarda dos autos de processos, para preser-
vação de valores históricos, no prazo de trinta IV – ações de busca e apreensão e ações de
(30) dias. depósito, referentes à alienação fiduciária;
- Departamento Estadual de Arquivo Pú- V – notificações, interpelações e protestos;
blico – Rua dos Funcionários, 1796 CEP
80.035-050 – Curitiba – Paraná. VI – tutelas, desde que o tutelado tenha
atingido a maioridade e inexista especializa-
1.10.2.1 – Se ocorrer interesse de algumas des- ção de hipoteca;
sas entidades, após comunicar à Corregedoria
a quantidade de processos e documentos e ser VII – suprimentos de consentimento;
por esta autorizada, o juiz poderá fazer a entre- VIII – alvarás para levantamentos de impor-
ga mediante termo de guarda. tâncias;
1.10.2.2 – Ficam excluídos desta possibilidade IX – agravos de instrumento;
os documentos e processos que tenham sido
processados em "segredo de justiça". X – ação revisional de aluguel;
1.10.3 – Os autos serão relacionados, pela or- XI – pedidos de assistência judiciária gratui-
dem do mais antigo ao mais recente, ficando a ta;
relação arquivada na escrivania da vara de ori- XII – ações de reparação de danos materiais
gem do feito. A relação conterá: por acidente de veículos;
I – o número dos autos ou inquérito;
XIII – ações ordinárias e sumárias de co-
II – o nome das partes, réus ou indiciados; brança;
III – a indicação do número do artigo e da lei XIV – impugnações ao valor da causa;
em que os réus ou indiciados foram incur-
sos, na área criminal; XV – reclamações trabalhistas.
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intermédio de servidor credenciado do juízo ou Nossa Senhora da Salete, s/n – Centro Cívico –
de outra autoridade por expressa e justificada Curitiba.
delegação do juiz.
1.12.2.1 – O atendimento em todas as áreas
1.12.1.6 – O Plantão Judiciário não se destina será efetuado por um dos juízes de direito subs-
à apreciação de solicitação de prorrogação de titutos da comarca, escalado para funcionar no
autorização judicial para escuta telefônica – res- período compreendido entre o encerramento
salvada a hipótese de risco eminente e grave à do expediente de segunda-feira e o mesmo ho-
integridade ou à vida de terceiros -, de pedidos rário da segunda-feira da semana seguinte, sem
de levantamento de importância em dinheiro prejuízo de suas demais atribuições.
ou valores nem liberação de bens apreendidos.
1.12.2.2 – A escalação será feita pela Correge-
• Ver § 1º, art. 1º, da Resolução nº 84/2009- doria-Geral da Justiça e alterada sempre que
CNJ. houver necessidade, observando-se a ordem de
antiguidade dos juízes, do menos ao mais antigo
1.12.1.7 – É vedada a apresentação, no na entrância. Não participarão do revezamento
Plantão Judiciário, de reiteração de pedido os juízes auxiliares do Presidente do Tribunal de
já apreciado no órgão judicial de origem ou Justiça, dos Vice-Presidentes, do Corregedor-
em plantão anterior, de reconsideração ou Geral e do Corregedor.
reexame, cabendo ao requerente declarar,
sob as penas da lei, que semelhante pedi- 1.12.2.3 – O juiz escalado para o plantão em
do não foi anteriormente formulado. Será determinado período será automaticamente
reputada litigância de má-fé a reiteração de substituído, em suas faltas ou impedimentos,
requerimentos já apreciados. sucessivamente, pelos juízes escalados para os
períodos subseqüentes.
1.12.1.8 – A propositura de qualquer me-
dida no Plantão Judiciário não isenta o 1.12.2.4 – Eventual pedido de alteração da es-
interessado da demonstração do preen- calação poderá ser revista se requerida justifi-
chimento de seus requisitos formais de cadamente ao Corregedor-Geral da Justiça, no
admissibilidade e nem dispensa o preparo, prazo de cinco (05) dias úteis antes do início do
quando exigível, cabendo à parte interessa- respectivo período de plantão.
da providenciar o recolhimento no primeiro
dia útil subseqüente em que houver expe- • Ver Ofício-circular nº 06/2010-CGJ.
diente bancário. 1.12.2.5 – O reajuste na escalação será também
• Ver arts. 34 a 36, todos do Decreto Judici- efetuado em caso de promoção ou remoção.
ário nº 744/2009. Havendo tempo hábil, o juiz promovido ou re-
movido ocupará, na escala, o lugar do juiz que
1.12.1.9 – O juiz de plantão analisará se estão originou a vacância, observando-se nos perío-
presentes as circunstâncias que autorizam a dos subseqüentes o subitem 1.12.2.2.
formulação de pedido no Plantão Judiciário, re-
metendo os autos à distribuição normal ou ao 1.12.2.6 – Cabe ao juiz escalado para o plantão
órgão competente caso repute ausente o cará- em primeiro grau entrar em contato com o Se-
ter de urgência ou o receio de prejuízo, ou ainda tor de Plantões de primeiro grau do Tribunal de
quando a apreciação do pedido revelar- se invi- Justiça para informar o meio pelo qual poderá
ável por estar inadequadamente instruído. ser encontrado nos horários a que alude o item
1.12.1 deste Código.
1.12.2 – No Foro Central da Comarca da Região
Metropolitana de Curitiba, o Plantão Judiciário 1.12.2.7 – A escalação dos escrivães cíveis será
em primeiro grau funcionará no andar térreo do feita pela ASSEJEPAR – Associação dos Serven-
Edifício do Palácio da Justiça, situado na Praça tuários da Justiça do Estado do Paraná, que en-
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1.12.5.1 – O atendimento será efetuado por juiz comarcas, o Juiz Diretor do Fórum velará pela
de direito substituto em segundo grau, escalado afixação, em local visível e de fácil acesso da en-
para funcionar no período compreendido entre trada do Fórum, de informações a respeito do
o encerramento do expediente de segunda- Plantão Judiciário e do modo de acioná-lo, espe-
-feira e o mesmo horário da segunda-feira da cificamente no tocante ao nome do magistrado
semana seguinte, sem prejuízo de suas demais que atenderá o plantão, endereço, número de
atribuições. telefone e fax do local de atendimento e nome
dos servidores à disposição, observadas as pe-
1.12.5.2 – A escalação será feita pela Correge- culiaridades locais.
doria-Geral da Justiça segundo a ordem de an-
tiguidade, do menos ao mais antigo na substi- 1.12.6.2 – A escala de plantão judiciário em pri-
tuição em segundo grau, não participando do meiro grau de jurisdição será, no mínimo, men-
revezamento os juízes auxiliares do Presidente sal, observado o subitem 1.12.3.1, cabendo ao
do Tribunal de Justiça, dos Vice-Presidentes, do Juiz Diretor do Fórum dos Foros Regionais da
Corregedor-Geral e do Corregedor. Comarca da Região Metropolitana de Curitiba e
nas demais comarcas, disponibilizá-la tanto no
1.12.5.3 – Aplica-se ao Plantão Judiciário em se- portal do Tribunal de Justiça como no Diário da
gundo grau, no que couber, o disposto nos subi- Justiça Eletrônico (e-DJ), por meio do sistema
tens 1.12.2.2, 1.12.2.3, 1.12.2.4 e 1.12.2.5. "Publique-se", até o antepenúltimo dia útil do
1.12.5.4 – Atuará como secretário o funcionário mês, anterior ao mês de referência, consideran-
da Vara de Inquéritos Policiais escalado para o do-se os feriados da capital.
plantão criminal em primeiro grau, limitando-se - Ver Ofício-circular nº 60/2010-CGJ.
sua atuação a: recebimento do pedido, registro
em livro próprio, autuação provisória, informa- 1.12.6.3 – O cadastramento dos plantões judi-
ção, conclusão ao juiz, expedição de documen- ciários, através do Sistema "Publique-se", torna
tos e remessa ao órgão competente. desnecessário o encaminhamento à Corregedo-
ria Geral, das portarias que disponham sobre o
1.12.5.5 – O funcionário/secretário de plantão, plantão, por meio físico, e importará na divulga-
previamente à conclusão dos autos ao juiz, cer- ção da escala na página eletrônica do Tribunal
tificará nos autos sobre a existência em segundo de Justiça.
grau de feito em que figure como parte o reque-
rente ou o requerido, após consulta ao sistema 1.12.7 – Todos os requerimentos deduzidos no
informatizado do Tribunal de Justiça, vedada Plantão Judiciário receberão autuação provisó-
sua utilização para qualquer outra finalidade. ria.
1.12.5.6 – As diligências externas eventual- 1.12.7.1 – O preparo dos feitos observará o dis-
mente necessárias serão requisitadas ao juiz de posto nos artigos 34 a 36, todos do Decreto Ju-
plantão em primeiro grau e cumpridas pelo ofi- diciário nº 744/2009 – O depósito de importân-
cial de justiça. cia em dinheiro ou valores se dará nos moldes
do previsto no subitem 1.12.1.4.
1.12.6 – Serão publicados no Diário da Justiça e
em jornais de grande circulação local os nomes 1.12.7.2 – As verbas destinadas ao FUNREJUS,
dos juízes, do escrivão e do oficial de justiça es- relativas a expedientes ingressados no plantão
calados para o plantão em primeiro e segundo de segundo grau, serão recolhidas pelo funcio-
graus no Foro Central da Comarca da Região nário plantonista, mediante guia própria que
Metropolitana de Curitiba, bem como o endere- será juntada aos autos, previamente à remes-
ço do local de atendimento. sa destes ao Protocolo do Tribunal de Justiça, o
que ocorrerá até as 13 horas do primeiro dia útil
1.12.6.1 – Nos Foros Regionais da Comarca da seguinte.
Região Metropolitana de Curitiba e nas demais
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1.12.7.3 – As custas serão pagas de acordo com 1.12.8.6 – O livro Registro de Depósitos – 2º
as tabelas vigentes e, relativamente ao oficial de Grau destina-se ao lançamento de valores re-
justiça, conforme as Instruções nos 09/1999 e cebidos pelo plantonista/secretário, referentes
02/2007, ambas da Corregedoria-Geral da Jus- a verbas destinadas ao FUNREJUS, que serão
tiça. recolhidas mediante guia própria no primeiro
dia útil subseqüente, nos termos do subitem
1.12.8 – No Setor de Plantões de primeiro e se- 1.12.7.2.
gundo graus, mantido junto ao Edifício do Palá-
cio da Justiça – sede do Tribunal de Justiça, se- 1.12.9 – Nos foros e comarcas a que alude o
rão mantidos os seguintes livros obrigatórios: item 1.12.3, serão também mantidos pela Se-
cretaria da Direção do Fórum os seguintes livros
a) Para o plantão de primeiro grau: obrigatórios:
I – Registro Geral de Feitos; I – Registro de Feitos do Plantão Judiciário;
II – Registro de Depósitos; II – Protocolo de Remessa;
III – Protocolo de Remessa. III – Registro de Depósitos;
b) Para o plantão segundo grau: IV – Arquivo de Escalações;
I – Registro Geral de Feitos – 2º Grau; V – Arquivo de Termos de Recebimento e
II – Registro de Depósitos – 2º Grau; Entrega.
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1.12.9.6 – O escrivão designado para o plantão, III – determinar a devolução de todos os
por ocasião do encerramento do expediente de autos em poder das partes, procuradores
segunda-feira, firmará termo de recebimento e peritos, até o dia útil imediatamente an-
dos livros mencionados no subitem anterior e terior à correição ou inspeção, sob pena de
das chaves do Setor de Plantões, que será bai- cobrança, salvo daqueles cujo prazo ainda
xado pelo Secretário da Direção do Fórum no esteja em curso;
início da segunda-feira seguinte e arquivado na
pasta a que alude o inciso V do item 1.12.9. IV – colocar à disposição e agendar reunião,
se necessário, com o chefe do Poder Execu-
SEÇÃO 13 tivo e membros do Poder Legislativo local,
ROTEIRO DE CORREIÇÃO com os advogados militantes na comarca,
com os serventuários do foro judicial e ex-
1.13.1 – A Corregedoria-Geral da Justiça fará trajudicial, bem como com os demais juris-
publicar, no Diário da Justiça, ordem de serviço dicionados.
com a relação das comarcas a serem correicio- 1.13.4 – O juiz de direito corregedor do foro ex-
nadas, designando: trajudicial deverá providenciar:
I – a data da correição; I – o comparecimento de todos os agen-
II – o período a que corresponde a correi- tes delegados em atividade na comarca, às
ção. 8h30min, no fórum local;
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extrajudicial (títulos e documentos, escritu- cionando a finalidade respectiva e a data do
ras e títulos levados a protesto), a partir da último ato praticado;
última correição ou inspeção, por ofício, in-
clusive distritos judiciários e por ano; IV – dos autos em andamento, com mais de
cinco (05) anos de autuação, mencionando
- Ver anexo C-11 deste CN. o número dos autos, a natureza e a fase em
que se encontram;
V – relação de bens sob sua guarda e dos
bens em mãos de depositários particulares. V – dos mandados em poder dos oficiais
de justiça, mencionando o número dos au-
VI – Revogado pelo Provimento 207. tos, a data da carga, o prazo concedido para
VII – arquivo das taxas judiciárias e de ocu- cumprimento e a finalidade;
pação recolhidas em favor do FUNREJUS; e VI – das audiências designadas, mencionan-
VIII – relatório quantitativo de todos os atos do o número e a data, a partir da última re-
referentes aos recolhimentos da receitas do alizada;
FUNREJUS por ano, na forma do Modelo 24. VII – das cartas precatórias recebidas e ain-
1.13.8.1 – O titular ou designado responsável da não devolvidas ao respectivo juízo de-
pelo ofício distribuidor deverá efetuar o correto precante, mencionando o número da au-
preenchimento do Anexo C-11 deste CN. tuação, data do recebimento, finalidade da
deprecação e a fase que se encontram;
1.13.9 – O escrivão ou designado responsável
pela vara ou escrivania cível deverá providen- VIII – dos depósitos não levantados, men-
ciar que todos os autos estejam na serventia, cionando o número dos autos, natureza do
cobrando a devolução daqueles com carga aos processo e data do depósito;
advogados, peritos etc., até o dia útil imediata- IX – dos autos arquivados no período correi-
mente anterior à correição, salvo se o prazo ain- cionado;
da estiver em curso.
X – dos livros em uso na escrivania.
1.13.9.1 – Os autos com carga aos representan-
tes do Ministério Público serão solicitados du- 1.13.11 – Nas relações dos incisos II e III supra,
rante os trabalhos correicionais, se necessário. deverão constar somente o número dos autos e
a natureza da ação;
1.13.10 – O escrivão ou designado responsável
pela vara ou escrivania cível deverá apresentar 1.13.12 – O escrivão ou designado pela escriva-
relação: nia ou vara cível deverá efetuar o correto preen-
chimento do Anexo C-1 deste CN.
I – de todos os processos em andamento,
por ano de registro, mencionando o núme- 1.13.13 – O escrivão ou designado deve apre-
ro dos autos, a natureza da ação, a fase em sentar as carteiras de trabalho dos funcionários
que se encontram e a data do último ato sob regime da CLT.
praticado;
1.13.14 – O escrivão ou designado responsável
II – dos autos em poder do juiz, conclusos pela vara ou escrivania criminal deverá provi-
para sentença e para despacho, mencionan- denciar que todos os autos estejam na serven-
do a finalidade e a data da respectiva carga; tia, cobrando a devolução daqueles com carga
aos advogados, delegacia de polícia etc., até o
III – dos autos que se encontram aguar- dia útil imediatamente anterior à correição, sal-
dando conclusão ao juiz, para sentenças e vo se o prazo ainda estiver em curso.
despachos, com os respectivos totais, men-
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1.13.14.1 – Os autos com carga aos represen- VII – dos autos que se encontram aguar-
tantes do Ministério Público serão solicitados dando conclusão ao juiz, para sentenças e
durante os trabalhos correicionais, se necessá- despachos, com os respectivos totais, men-
rio. cionando a finalidade respectiva e a data do
último ato praticado;
1.13.15 – O escrivão ou designado responsável
pela vara ou escrivania criminal deverá apresen- VIII – dos autos em andamento, com mais
tar relação: de cinco (05) anos de autuação, mencionan-
do o número dos autos, a natureza da infra-
I – de todos os processos em andamento, ção e a fase em que se encontram;
excluídos os pronunciados e os relativos a
réus presos provisoriamente, por ano de re- IX – dos mandados em poder dos oficiais
gistro, mencionando o número de autos, o de justiça, mencionando o número dos au-
nome do réu, a natureza da infração, a data tos, a data da carga, o prazo concedido para
do recebimento da denúncia, a fase em que cumprimento e a finalidade;
se encontram e a data do último ato prati-
cado; X – dos autos que se encontram fora da es-
crivania, para outros fins, mencionando o
II – dos processos pronunciados, ainda não nome do destinatário, o número dos autos,
julgados, paralisados (aguardando intima- a data da respectiva carga e a finalidade;
ção pessoal ou prisão), por ano de registro,
mencionando o número de autos, o nome XI – dos processos suspensos pela citação
do réu, a natureza da infração, a data do re- do réu por edital;
cebimento da denúncia, a data da pronún- XII – das armas fora da escrivania, mencio-
cia e a data do último ato praticado; nando o número dos autos, o nome do de-
III – dos processos relativos a réus presos positário e a data da carga;
provisoriamente (flagrante, preventiva, pri- XIII – dos processos de execução de pena
são temporária ou pronúncia), mencionan- privativa de liberdade em regime fechado,
do o número dos autos, nome do réu, a na- mencionando o nome do condenado, a es-
tureza da infração, a data do recebimento pécie e quantidade da pena imposta, a data
da denúncia, a data da prisão e o local onde do início, o estabelecimento de cumprimen-
está preso, a fase em que se encontram e a to de pena, o valor da multa, a data do trân-
data do último ato praticado; sito em julgado da sentença, os prazos de
IV – dos processos em andamento, mesmo pagamento integral ou em parcelas;
que já constem da relação mencionada no XIV – das audiências designadas, mencio-
inciso I, de réu afiançado, mencionando o nando o número e a data, a partir da última
número dos autos, o nome do réu, a natu- realizada;
reza da infração, o valor da fiança e o local
onde está depositada; XV – das cartas precatórias recebidas e ain-
da não devolvidas, mencionando o número
V – dos processos findos, com depósito de da autuação, a data do recebimento, o juízo
fiança não levantadas, mencionando núme- deprecante, a finalidade e a fase em que se
ro dos autos e a data do trânsito em julgado encontram;
da decisão;
XVI – dos inquéritos policiais em andamen-
VI – dos autos em poder do juiz, conclusos to, mencionando o número dos autos, a
para sentença e para despacho, mencionan- data e natureza da infração e o último ato
do a finalidade e a data da respectiva carga; praticado;
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XVII – dos autos arquivados no período cor- V – das audiências designadas, mencionan-
reicionado; do o número e a data, a partir da última re-
alizada;
XVIII – dos livros em uso na escrivania.
VI – das cartas precatórias recebidas e ain-
1.13.16 – O escrivão ou designado responsável da não devolvidas ao respectivo juízo de-
pela escrivania ou vara criminal deverá, tam- precante, mencionando o seu número de
bém, efetuar o correto preenchimento do Ane- autuação, data do recebimento, finalidade
xo C-2 deste CN. de deprecação e o estado em que se encon-
1.13.17 – O escrivão ou designado deve apre- tram;
sentar as carteiras de trabalho dos funcionários VII – mencionando os depósitos não levan-
sob regime da CLT. tados, com o número dos autos, natureza
1.13.18 – O escrivão ou designado responsável do processo e data do depósito;
pela vara ou escrivania da família deverá provi- VIII – dos autos arquivados no período cor-
denciar que todos os autos estejam na serven- reicionado;
tia, cobrando a devolução daqueles com carga
aos advogados, peritos etc., até o dia útil ime- IX – dos livros em uso na serventia.
diatamente anterior à correição, salvo se o pra-
zo ainda estiver em curso. 1.13.20 – O escrivão ou designado responsável
pela escrivania ou vara da família deverá, tam-
1.13.18.1 – Os autos com carga aos represen- bém, efetuar o correto preenchimento do Ane-
tantes do Ministério Público serão solicitados xo C-3 deste CN.
durante os trabalhos correicionais, se necessá-
rio. 1.13.21 – O escrivão ou designado deve apre-
sentar as carteiras de trabalho dos funcionários
1.13.19 – O escrivão ou designado responsável sob regime da CLT.
pela vara ou escrivania da família deverá apre-
sentar relação: 1.13.22 – O escrivão ou designado responsável
pela vara ou escrivania da infância e juventude
I – de todos os processos em andamento, deverá providenciar que todos os autos estejam
por ano de registro, mencionando o núme- na serventia, cobrando a devolução daqueles
ro dos autos, a natureza da ação, a fase em com carga aos advogados, peritos etc., até o dia
que se encontram e a data do último ato útil imediatamente anterior à correição, salvo o
praticado; prazo ainda estiver em curso.
II – dos autos em poder do juiz, conclusos 1.13.22.1 – Os autos com carga aos represen-
para sentença e para despacho, mencionan- tantes do Ministério Público serão solicitados
do a finalidade e a data da respectiva carga; durante os trabalhos correicionais, se necessá-
rio.
III – dos autos que se encontram aguar-
dando conclusão ao juiz, para sentenças e 1.13.23 – O escrivão ou designado responsável
despachos, com os respectivos totais, men- pela vara ou escrivania da infância e juventude
cionando a finalidade respectiva e a data do deverá apresentar relação:
último ato praticado;
I – de todos os processos em andamento,
IV – dos mandados em poder dos oficiais por ano de registro, mencionando o núme-
de justiça, mencionando o número dos au- ro dos autos, a natureza da ação, a fase em
tos, a data da carga, o prazo concedido para que se encontram e a data do último ato
cumprimento e a finalidade; praticado;
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II – dos autos em poder do juiz de direito, 1.13.25 – O escrivão ou designado deve apre-
conclusos para sentença e para despacho, sentar as carteiras de trabalho dos funcionários
mencionando a finalidade e a data da res- sob regime da CLT.
pectiva carga;
1.13.26 – O escrivão ou designado responsável
III – dos autos que se encontram aguar- pela vara ou escrivania de registros públicos de-
dando conclusão ao juiz, para sentenças e verá providenciar que todos os autos estejam
despachos, com os respectivos totais, men- na serventia, cobrando a devolução daqueles
cionando a finalidade respectiva e a data do com carga aos advogados, peritos etc., até o dia
último ato praticado; útil imediatamente anterior à correição, salvo
se o prazo ainda estiver em curso.
IV – dos mandados em poder dos oficiais
de justiça, mencionando o número dos au- 1.13.26.1 – Os autos com carga aos represen-
tos, a data da carga, o prazo concedido para tantes do Ministério Público serão solicitados
cumprimento e a finalidade; durante os trabalhos correicionais, se necessá-
rio.
V – das audiências designadas, mencionan-
do o número e a data, a partir da última re- 1.13.27 – O escrivão ou designado responsável
alizada; pela vara ou escrivania de registros públicos de-
verá apresentar relação:
VI – relação das armas fora da escrivania,
mencionando o número dos autos e o nome I – de todos os processos em andamento,
do depositário; por ano de registro, mencionando o núme-
ro dos autos, a natureza da ação, a fase em
VII – das cartas precatórias recebidas e ain- que se encontram e a data do último ato
da não devolvidas ao respectivo juízo de- praticado;
precante, mencionando o seu número de
autuação, data do recebimento, finalidade II – dos autos em poder do juiz, conclusos
da deprecação e a fase em que se encon- para sentença e para despacho, mencionan-
tram; do a finalidade e a data da respectiva carga;
VIII – relação mencionando os depósitos III – dos autos que se encontram aguar-
não levantados, mencionando o número dando conclusão ao juiz, para sentenças e
dos autos, natureza do processo e data do despachos, com os respectivos totais, men-
depósito; cionando a finalidade respectiva e a data do
último ato praticado;
IX – dos autos arquivados no período correi-
cionado; IV – dos mandados em poder dos oficiais
de justiça, mencionando o número dos au-
X – os livros em uso na escrivania. tos, a data da carga, o prazo concedido para
1.13.23.1 – Nas relações dos incisos II e III supra, cumprimento e a finalidade;
deverão constar o número dos autos, a natureza V – das audiências designadas, mencionan-
da ação, a data da respectiva carga e o nome do do o número e a data, a partir da última re-
destinatário; alizada;
1.13.24 – O escrivão ou designado responsável VI – das cartas precatórias recebidas e ainda
pela escrivania ou vara da infância e juventude não devolvidas ao respectivo juízo depre-
deverá, também, efetuar o correto preenchi- cante, mencionando o seu número de au-
mento do Anexo C-4 deste CN. tuação, data do recebimento, finalidade da
deprecação e a fase em que se encontram;
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VII – dos autos arquivados no período cor- VII – dos autos encaminhados a turma re-
reicionado; cursal, mencionando número de autuação e
data da remessa;
VIII – dos livros em uso na escrivania.
VIII – a data da última audiência designada;
1.13.27.1 – Nas relações dos incisos II e III supra,
deverão constar o número dos autos, a natureza IX – dos livros em uso na secretaria.
da ação, a data da respectiva carga e o nome do
destinatário. 1.13.30.1 – No Anexo C-6 deste CN, no quadro
das autuações, deverá ser observado que no
1.13.28 – O escrivão ou designado responsável campo "reclamação" serão computadas as exe-
pela vara ou escrivania de registros públicos de- cuções ajuizadas.
verá, também, efetuar o correto preenchimento
do Anexo C-5 deste CN. 1.13.31 – Os secretários ou responsáveis pelas
secretarias do juizado especial criminal deverão
1.13.29 – Os secretários ou responsáveis pelas apresentar relação:
secretarias do juizado especial cível deverão
apresentar relação: I – de todos os processos em andamento,
por ano de registro, mencionando o núme-
I – de todos os processos em andamento, ro dos autos, a natureza da ação, a fase em
por ano de registro, mencionando o núme- que se encontram e a data do último ato
ro dos autos, a natureza da ação, a fase em praticado;
que se encontram e a data do último ato
praticado; II – dos autos em poder do juiz de direito,
conclusos para sentença e para despacho,
II – dos autos em poder do juiz, conclusos mencionando a finalidade e a data da res-
para sentença e para despacho, mencionan- pectiva carga;
do a finalidade e a data da respectiva carga;
III – dos autos que se encontram aguardan-
III – dos autos que se encontram aguar- do conclusão ao juiz de direito, para senten-
dando conclusão ao juiz, para sentenças e ças e despachos, com os respectivos totais,
despachos, com os respectivos totais, men- mencionando a finalidade respectiva e a
cionando a finalidade respectiva e a data do data do último ato praticado;
último ato praticado;
IV – dos autos em poder dos juízes leigos
IV – dos autos em poder dos juízes leigos e conciliadores, mencionando o nome do
e conciliadores, mencionando o nome do destinatário, a finalidade e a data da carga;
destinatário, a finalidade e a data da carga;
V – dos mandados em poder dos oficiais
V – dos mandados em poder dos oficiais de justiça, mencionando o número dos au-
de justiça, mencionando o número dos au- tos, a data da carga, o prazo concedido para
tos, a data da carga, o prazo concedido para cumprimento e a finalidade;
cumprimento e a finalidade;
VI – das cartas precatórias recebidas e ain-
VI – das cartas precatórias recebidas e ain- da não devolvidas ao respectivo juízo de-
da não devolvidas ao respectivo juízo de- precante, mencionando o seu número de
precante, mencionando o seu número de autuação, data do recebimento, finalidade
autuação, data do recebimento, finalidade da deprecação e o estado em que se encon-
da deprecação e o estado em que se encon- tram;
tram;
VII – dos autos encaminhados à turma re-
cursal, mencionando número de autuação e
data da remessa;
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VIII – das armas fora da secretaria, mencio- mento, o prazo concedido para cumprimento e
nando o número dos autos e o nome do de- a finalidade.
positário;
1.13.37 – Na data da correição, os notários e re-
IX – a data da última audiência designada; gistradores, inclusive os distritais, deverão com-
parecer ao início dos trabalhos, apresentando:
X – dos livros em uso na secretaria.
I – título de nomeação;
1.13.32 – O secretário ou responsável pela se-
cretaria do juizado especial criminal deverá, II – portarias da direção do fórum indican-
também, efetuar o correto preenchimento do do os substitutos e escreventes das serven-
Anexo C-7 deste CN. tias, em conformidade com a Lei nº 8.935,
18.11.1994;
1.13.33 – O secretário ou designado deve apre-
sentar as carteiras de trabalho dos funcionários III – todos os livros abertos desde a última
sob regime da CLT. correição realizada na serventia, bem como
os em uso. Deve, ainda, assinalar com tarja
1.13.34 – Os secretários ou responsáveis pelas de papel o local onde foi correicionado o úl-
secretarias das turmas recursais regionais ainda timo ato;
em atividade, nas comarcas de sua sede, deve-
rão apresentar relação: IV – comprovantes de recolhimento das re-
ceitas devidas ao FUNREJUS;
I – de todos os processos em andamento,
por ano de registro, mencionando o núme- - Redação alterada pelo Provimento 207.
ro dos autos, a natureza da ação, a fase em
que se encontram e a data do último ato V – relatório e quadro estatísticos dos Aden-
praticado; dos C-12, 13, 14, 15, 16, e 17.
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IV – certidão de regularidade da comunica- • Redação dada pelo Provimento nº 29.
ção mensal de óbitos à Secretaria de Saúde
do município; IV – à Receita Federal;
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IV – o serviço em atraso encontrado pelo II – na área criminal: até cem (100) autua-
juiz quando assumiu a comarca; ções por ano é considerada escrivania de
pouco movimento; até duzentas (200) autu-
- Ver CN 1.3.1. ações, de movimento médio; acima de du-
V – o número de sentenças de mérito em zentas (200) autuações anuais, trabalhosa.
feitos contestados e a totalidade das sen- 1.13.51 – Quanto ao número de processos em
tenças proferidas consoante a área de atu- andamento, é considerado ideal até uma vez e
ação da vara; meia a média de autuações dos últimos três (3)
VI – (revogado); anos. Não obstante, deve-se levar em conside-
ração que a elevação significativa de autuações
VII – o número de pessoas ouvidas e de au- no último ano considerado pode resultar em
diências realizadas por mês; certa incongruência com o resultado encontra-
VIII – exame da pauta de audiências; consi- do, principalmente se constatado que essa ele-
deram-se o número de audiências designa- vação reflete uma tendência.
das e realizadas por mês. Se as audiências 1.13.52 – Em relação a todas as serventias, tan-
são designadas em todos os dias úteis, ou to do foro judicial, quanto do foro extrajudicial,
não; deverá ser verificado:
IX – o número de processos em andamento; I – se existe o aviso de prazo para a expe-
X – se as conclusões se realizam diariamen- dição de certidões e a tabela de custas dos
te ou se há dias determinados para conclu- atos da serventia e dos oficiais de justiça,
são e limitação no número de processos afixados em local bem visível ao público;
a serem conclusos. Se existem processos - Ver CN 2.5.1.1.
aguardando conclusão indevidamente;
II – se os títulos de nomeação dos servido-
- Ver CN 5.3.1 e CN 6.11.2. res se revestem das formalidades legais e se
XI – (revogado); a situação funcional se encontra regular; se
os empregados juramentados e escreventes
XII – o número de processos conclusos para têm carteira de trabalho anotada;
sentença e para despacho e o tempo em
que se encontram conclusos; examina-se o III – Revogado pelo Provimento 207.
andamento do processo de forma a se veri- IV – se existem serventias vagas e se já se
ficar o impulso processual; realizou a comunicação ao Presidente do
XIII – a fundamentação das decisões e sen- Tribunal de Justiça;
tenças. - Ver art. 160 do CODJ.
1.13.50 – Quanto ao volume de processos, o cri- V – as condições de higiene e ordem do am-
tério utilizado é o seguinte: biente de trabalho, a disposição dos arqui-
I – na área cível: até trezentas (300) autu- vos, dando aos serventuários as instruções
ações por ano é considerada escrivania de que forem convenientes;
pouco movimento; até quinhentas (500) VI – se a escrivania sanou todas as irregu-
autuações, de movimento médio; até oito- laridades detectadas na última inspeção ou
centas (800) autuações, trabalhosa; acima correição e se não estão sendo repetidas,
de oitocentas (800), excessivamente traba- adotando as providências disciplinares ca-
lhosa; bíveis;
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VII – se a escrivania observa o Regimento de ritos arquivados são encaminhadas regular-
Custas; mente ao Ministério do Exército;
VIII – se a escrivania possui exemplar atuali- - Ver Seção 20, do Capítulo 6 deste CN.
zado do Código de Normas.
X – a escrivania não recebe substância en-
1.13.53 – Nas escrivanias do foro judicial que torpecente, mantendo-a em depósito junto
abrangem as áreas do cível, do crime, da famí- à autoridade policial que preside o inquéri-
lia, da infância e juventude e outras especializa- to.
das, deverá ser verificado se:
1.13.54 – Com relação aos processos, cumpre
I – encontra-se em dia o preenchimento do verificar se:
Boletim Mensal de Movimento Forense e o
envio do Relatório Trimestral do STF; I – a escrivania cumpre desde logo os des-
pachos e sentenças, observando as datas
• Redação dada pelo Provimento n° 91. dos mesmos e as datas de expedições de
mandados e precatórias;
II – há fichário geral e individual ou se ado-
tam listagens pelo sistema de computação II – preenche carimbos de juntadas e certi-
para controle de movimentação dos proces- dões; se certifica o recebimento dos expe-
sos; dientes, assim como a data das intimações
de atos processuais, e se o escrivão ou em-
III – existem processos paralisados na escri- pregado juramentado rubrica todas as certi-
vania (aguardando pagamento de custas e dões e termos;
outras diligências), que devam ser impulsio-
nados; III – antes da remessa de processo com re-
curso de apelação ao Tribunal, a escrivania
IV – existem processos com cartas preca- certifica a existência de agravo retido;
tórias expedidas, ainda não respondidas, e
cuja reiteração deva ser feita; IV – a escrivania costuma certificar nos
autos o pagamento de custas e sua dis-
V – existem cartas precatórias, recebidas, tribuição; se o depósito inicial de custas
aguardando cumprimento, e o motivo da é certificado em moeda corrente, VRC e o
demora; percentual correspondente ou a eventual
VI – existem processos aguardando cumpri- dispensa do depósito inicial;
mento de despacho por parte da escrivania V – os depósitos em dinheiro são certifica-
e o motivo da demora; dos nos autos, depositados no mesmo dia
VII – as listas para intimação dos advogados em conta com rendimento e se é lançado
estão sendo enviadas com freqüência nor- no livro próprio;
mal e feitas de modo regular, não faltando VI – a escrivania cumpre os prazos para fa-
nome dos advogados; zer conclusão dos autos, para juntar expe-
VIII – a escrivania retém, sem resposta, pe- dientes e para fazer vista;
didos de antecedentes e ofícios de outras - Ver CN 5.3.1 e CN 6.11.2.
naturezas oriundos da VEP e de outros juí-
zos ou órgãos; VII – nos termos de conclusão e vistas cons-
tam a data e o nome do juiz e do promotor;
IX – as armas e objetos dos processos em
andamento são guardadas em local seguro. VIII – nos depoimentos os declarantes são
Se as armas dos processos findos e inqué- devidamente qualificados, com os requisi-
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tos do art. 414 do CPC e 203 do CPP, inclusi- III – a escrituração é feita corretamente em
ve com RG, CPF e data de nascimento; todas as colunas e utilizada tinta indelével,
preta ou azul. Se não apresenta rasuras e
IX – a autuação dos feitos está bem conser- uso de corretivo e se anotações tais como
vada ou precisa ser refeita; "sem efeito", "inutilizado" e "em branco",
X – na autuação constam todos os dados re- foram ressalvadas e certificadas com data e
comendados no CN; assinatura de quem as fez;
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- Ver CN 3.14.6 e seguintes. II – apresenta mensalmente a Declaração
de Operação Imobiliária – DOI.
VI – o avaliador cumpre o disposto nos itens
3.15.4 e 3.15.6 do CN. III – há escritura lavrada e não assinada há
mais de trinta (30) dias, devendo declará- la
- Redação dada pelo Provimento n. 29 incompleta.
1.13.57 – Com relação aos oficiais de justiça, 1.13.60 – Em relação ao tabelionato de protes-
cumpre verificar se: to:
I – certificam os atos de seu ofício de forma I – se apresenta mensalmente o livro Rela-
completa e minuciosa, de acordo com os re- ção de Pagamento ao juiz para visto;
quisitos legais;
II – confrontar a movimentação da conta
II – retiram diariamente da escrivania os "Poder Judiciário" com a escrituração do li-
mandados que lhes são distribuídos; vro antes mencionado;
III – cumprem os mandados no prazo e se III – se vem comunicando regularmente ao
cotam as custas e despesas com diligências, distribuidor as baixas;
observando o Regimento de Custas.
IV – se faz somatório diário do valor arreca-
1.13.58 – Nas serventias do foro extrajudicial, dado no Livro de Pagamento.
além dos procedimentos enumerados no item
1.3.9, se são observadas as seguintes providên- 1.13.61 – Em relação ao registro civil:
cias comuns:
I – se nos registros de nascimentos é obe-
I – se há todos os livros obrigatórios; decida a grafia correta e não se registram
prenomes que exponham ao ridículo seu
II – se são utilizadas, indevidamente, fitas portador;
corrigíveis de polietileno ou outro corretivo
químico; II – se na habilitação de casamento obser-
vou-se a regularidade formal;
III – se são deixados espaços ou verso de
folhas em branco, o que é proibido, salvo • Ver art. 67 e seguintes da LRP.
quando destinado a averbações;
III – se estão sendo feitas as comunicações
IV – se as partes e as testemunhas dos atos mensais dos óbitos registrados ao INSS,
lavrados são bem qualificadas, assim como à Secretaria da Saúde, ao Ministério do
as testemunhas "a rogo"; Exército e à Justiça Eleitoral. O óbito de es-
trangeiro deve também ser comunicado à
V – se são cotadas as custas nos atos lavra- Polícia Federal. Trimestralmente deve ser
dos e nas certidões expedidas; encaminhado o boletim ao IBGE;
VI – se os livros estão registrados perante o IV – se é utilizada a Declaração de Nascido
juiz corregedor do foro extrajudicial; Vivo – DN.
VII – se a escrituração e registro estão de 1.13.62 – Com relação aos títulos e documen-
acordo com a Lei de Registros Públicos. tos:
1.13.59 – Com relação aos tabelionatos de no- I – se o livro protocolo é encerrado diaria-
tas, verificar se: mente, mesmo que nenhum título ou docu-
I – entre o final da escritura e as assinaturas mento tenha sido apresentado para regis-
deixa espaços em branco; tro;
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1.13.69 – A escrivania ou secretaria deverá - Incluído pelo Provimento n. 196
apresentar a certidão de todos os feitos em que
foi averbado suspeição ou impedimento pelo 1.13.70.2 – No Anexo C-6 deste CN, no quadro
magistrado, ainda que não o tenham feito de das autuações, deverá ser observado que no
maneira expressa nos autos, com a indicação do campo "reclamação" serão computadas as exe-
nome do juiz, a natureza do feito, o nome das cuções ajuizadas.
partes e dos respectivos advogados, dentro do - Incluído pelo Provimento n. 196
período inspecionado.
SEÇÃO 14
1.13.70 – Os secretários ou responsáveis pelas
secretarias do juizado especial da fazenda públi- PROTOCOLO JUDICIAL INTEGRADO
ca deverão apresentar relação:
1.14.1 – O serviço de Protocolo Judicial Inte-
I – de todos os processos em andamento, grado é destinado ao recebimento de petições
por ano de registro, mencionando o núme- endereçadas ao Tribunal de Justiça e a todas as
ro dos autos, a natureza da ação, a fase em demais comarcas do Estado do Paraná, inde-
que se encontram e a data do último ato pendentemente do local onde o ato requerido
praticado; deva ser realizado, desde que neste Estado, fun-
cionando junto ao ofício distribuidor de cada
II – dos autos em poder do juiz, conclusos comarca.
para sentença e para despacho, mencionan-
do a finalidade e a data da respectiva carga; - Redação alterada pelo Provimento n. 186
III – dos autos que se encontram aguar- 1.14.1.1 – Ficam mantidos os protocolos inter-
dando conclusão ao juiz, para sentenças e ligados ao Protocolo Central do Tribunal de Jus-
despachos, com os respectivos totais, men- tiça, existente nas comarcas de entrância final.
cionando a finalidade respectiva e a data do
1.14.1.2 – Poderão ser protocolizadas petições
último ato praticado;
da área cível, criminal, família, infância e juven-
IV – dos autos em poder dos juízes leigos tude, registros públicos e juizados especiais, in-
e conciliadores, mencionando o nome do clusive cartas precatórias, bem como as relati-
destinatário, a finalidade e a data da carga; vas ao segundo grau de jurisdição, notadamente
nos processos de competência originária do Tri-
V – dos mandados em poder dos oficiais bunal de Justiça, desde que sejam apresentados
de justiça, mencionando o número dos au- o original e a cópia da petição, bem como os do-
tos, a data da carga, o prazo concedido para cumentos que porventura venham a instruí-la.
cumprimento e a finalidade;
- Redação alterada pelo Provimento n. 186
VI – dos autos encaminhados a turma re-
cursal, mencionando número de autuação e 1.14.1.3 – O serviço de Protocolo Judicial Inte-
data da remessa; grado poderá receber:
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gidas aos Tribunais Superiores (STJ e STF) e às II – a segunda via acompanhará a petição;
demais Unidades da Federação, as de compe-
tência da Justiça Federal, do Trabalho, Eleitoral III – a terceira via será encaminhada por fax
e Militar Federal, bem como as relativas a fei- imediatamente ao distribuidor da comarca
tos administrativos, ficando o descumprimento de destino ou, tratando-se do Foro Central
passível de responsabilidade administrativa dis- da Comarca da Região Metropolitana de
ciplinar. Curitiba, à Seção de Protocolo de Primeiro
Grau da Corregedoria- Geral da Justiça. Se
- Ver CN item 1.14.11, I, II e III. a petição for dirigida ao segundo grau de
jurisdição, ao Protocolo Central do Tribunal
1.14.1.5 – As petições dirigidas ao segundo grau de Justiça.
de jurisdição do Estado do Paraná (Tribunal de
Justiça) deverão ser encaminhadas pelo distri- - Ver CN 1.14.16 e 1.14.17.
buidor da comarca de origem ao PROTOCOLO
CENTRAL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA, no seguin- - Inciso alterado pelo Provimento n. 186
te endereço: Praça Nossa Senhora da Salete, s/ 1.14.5.1 – O distribuidor da comarca de origem
nº, Palácio da Justiça, Centro Cívico, 1º andar, deverá arquivar a via mencionada no inciso III
Curitiba – PR, CEP 80.530-912, telefones (0xx41) supra, juntamente com fotocópia do compro-
3254-4063, 3254-8977, 3354-7222 e 3353- vante da transmissão do fax. Para tanto, deverá
5383. instituir livro próprio com a denominação "Ar-
- Redação alterada pelo Provimento n. 186 quivo do Protocolo Judicial Integrado", obser-
vando, quanto à sua confecção, as regras do
1.14.2 – A utilização do serviço é facultativa. Código de Normas da Corregedoria-Geral da
Justiça.
1.14.3 – O expediente para o atendimento ao
público será das 8h30min às 11 horas e das 13 - Ver Adendo 12-C deste CN.
às 17 horas, de segunda a sexta-feira, nos ter-
mos do art. 198 da Lei Estadual n° 7.297, de 1.14.5.2 – O distribuidor da comarca de origem
08.01.1980, até que o Órgão Especial do Tribu- ao receber da comarca de destino, em devolu-
nal de Justiça delibere de outra forma. ção, o aviso de recebimento do SEDEX, que en-
caminhou a petição original, o grampeará na via
- Ver art. 213 do CODJ. correspondente mencionada no subitem ante-
rior.
1.14.4 – O distribuidor da comarca de origem,
ao receber petições dirigidas a outras comarcas, - Ver CN 1.14.14.2.
deverá certificar, de forma legível, no anverso
da petição e fora do campo da sua margem, a 1.14.6 – Na guia, a que alude o CN 1.14.5, de-
data e a hora do recebimento, fornecendo reci- verão ser mencionados dia, mês, hora e ano do
bo na cópia que ficar com o interessado. protocolo, número de controle seqüencial do
ofício (renovável anualmente), número dos au-
1.14.4.1 – Recomenda-se a adoção de protoco- tos a que se destinam os documentos, natureza
lador mecânico, o que proporcionará maior se- do feito, quantidade de anexos (documentos),
gurança ao ato. número de folhas, assunto, nome das partes, a
comarca e o juízo a que se destinam – se houver
1.14.5 – O distribuidor da comarca de origem mais de um -, bem como, tratando-se de peti-
expedirá guia própria, em três vias: ção inicial, se a sua distribuição se fará por de-
• Ver Modelo 14 deste CN. pendência.
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principal não dependem de prévio despacho ju- 1.14.7.1 – Nos casos urgentes, transmitir-se-
dicial para distribuição por dependência, sendo -á via fax o teor dos documentos que acompa-
objeto somente de registro. nham a petição. Tratando-se de fotocópias, o
distribuidor da comarca de origem deverá ob-
- Ver CN 3.1.17 e subitens. servar se se encontram autenticadas. Se estive-
1.14.6.2 – Nos demais casos, a distribuição por rem, lançará no anverso do documento, antes
dependência somente será realizada à vista do da transmissão do fax, a anotação "fotocópia
despacho do juiz competente. autenticada". Se não estiverem, antes da trans-
missão do fax lançará, no anverso do documen-
1.14.6.3 – Para os fins do CN 1.14.6.2, o distri- to, a anotação "fotocópia sem autenticação". Se
buidor da comarca de destino deverá levar a pe- o documento apresentado for o original, lançará
tição inicial, ou fotocópia do fax – se se tratar em seu anverso, antes da transmissão do fax, a
de caso de natureza urgente – para apreciação anotação "documento original"
judicial, devendo o magistrado, por despacho,
deferir ou indeferir a dependência postulada. 1.14.7.2 – O magistrado poderá, nos casos em
que entender conveniente e se as circunstâncias
1.14.7 – O distribuidor da comarca de origem, assim o permitirem, determinar que se aguarde
ao encaminhar o fax a que alude o CN 1.14.5, o recebimento dos documentos originais.
inc. III, deverá obedecer aos seguintes requisi-
tos: 1.14.7.3 – Em nenhuma hipótese, poderá o dis-
tribuidor remeter documentos que não tenham
- Redação dada pelo Provimento n. 49 sido apresentados na oportunidade prevista no
I – a remessa deverá obrigatoriamente – a item 1.14.1.2, deste Código, sob pena de res-
fim de evitar extravio – ser dirigida ao apa- ponsabilidade.
relho instalado no ofício distribuidor da co- 1.14.7.4 – A petição, tratando-se de caso urgen-
marca de destino ou, não o possuindo, ao te, será encaminhada, na sua integralidade e
da secretaria da direção do fórum. Para o acompanhada dos documentos a ela acostados,
Foro Central da Comarca da Região Metro- via fax, imediatamente ao destino, juntamente
politana de Curitiba, em primeiro grau de com a guia a que alude o item 1.14.5, inciso III,
jurisdição, à Seção de Protocolo de Primeiro deste CN.
Grau da Corregedoria-Geral da Justiça, em
segundo grau de jurisdição ao Protocolo 1.14.7.5 – A transmissão integral da petição,
Central do Tribunal de Justiça; quando não se tratar de medida urgente, será
dispensada, cumprindo ao distribuidor obter
- Ver CN 1.14.16 e 1.14.17. declaração da parte nesse sentido e, em segui-
- Ver CN 1.14.16 e 1.14.17. da, postar a petição e documentos no mesmo
dia em que protocolizada, sem prejuízo do dis-
- Ver Anexo M deste CN. posto no CN 1.14.5, inc. III.
- Redação alterada pelo Provimento n. 186 - Redação dada pelo Provimento n. 49
II – verificar se todas as vias da petição en- 1.14.8 – Tratando-se de petição inicial, de caso
contram-se firmadas pelo advogado; urgente ou não, deverá obrigatoriamente acom-
panhá-la cheque nominal e cruzado ao ofício
III – lançar a certidão a que alude o CN distribuidor da comarca de destino, para pre-
1.14.4, antes da transmissão do fax, a fim paro da distribuição, bem como a guia compro-
de que o destinatário, ao recebê-lo, não te- batória do pagamento da taxa judiciária devida,
nha dúvida de que foi transmitido por inter- salvo nas hipóteses previstas no CN 1.14.13.2.
médio do serviço de Protocolo Judicial Inte-
grado.
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1.14.8.1 – O preparo das custas processuais de- em sede jurisdicional se alegue, ou se reconhe-
verá ser efetuado diretamente na vara a que for ça, a preclusão consumativa ou julgamento de
distribuída a petição inicial, no prazo e sob as deserção do recurso.
penas do art. 257, do Código de Processo Civil.
1.14.11 – O serviço de Protocolo Judicial Inte-
1.14.8.2 – A antecipação das custas processuais, grado não receberá autos, volumes ou quais-
provenientes de diligência requerida em peti- quer objetos que não venham em forma de pe-
ção intermediária, deverá ser levada a efeito di- tição, nem as petições que:
retamente na vara em que tramita o processo.
I – devam obrigatoriamente ser entregues
- Ver art. 19 do CPC. em dependências administrativas;
1.14.9 – A petição inicial dos feitos de compe- II – não estejam endereçadas a juízos certos
tência originária do Tribunal de Justiça deve- e determinados;
rá vir acompanhada – exceto nos casos do CN
1.14.13.2 – da guia comprobatória do pagamen- III – se apresentem em desconformidade
to das custas de preparo, observando-se, no com a declaração prestada pela parte;
que couber, a Instrução nº 05/98, da Corregedo- - Ver CN 1.14.1.4, 1.14.1.5 e 1.14.7.5.
ria-Geral da Justiça.
IV – tenham por finalidade depósito judicial
- Redação alterada pelo Provimento n. 186. e venham acompanhadas de importância
1.14.9.1 – Tratando-se de ação rescisória, a pe- em dinheiro ou cheque, exceto na hipótese
tição inicial, além da guia mencionada no item prevista no CN 1.14.8, caso em que esta re-
anterior, deverá ser acompanhada do compro- messa é obrigatória.
vante do depósito a que alude o art. 488, inc. II, 1.14.12 – A presidência e fiscalização dos traba-
do CPC. Esse depósito deverá ser efetuado em lhos ficarão sob a responsabilidade do juiz de di-
caderneta de poupança em qualquer agência de reito diretor do fórum, onde estiver localizado o
banco credenciado pelo Tribunal de Justiça do respectivo ofício distribuidor.
Paraná, em nome das partes (autor e réu) e vin-
culado ao Tribunal de Justiça. 1.14.13 – As custas relativas ao serviço de Pro-
tocolo Judicial Integrado serão recebidas pelo
- Redação alterada pelo Provimento n. 186 distribuidor da comarca de origem, conforme o
1.14.9.2 – Nos casos urgentes, de competên- disposto no item I, da Tabela XVI, dos Atos dos
cia do Tribunal de Justiça, observar-se- ão, no Distribuidores, do Regimento de Custas.
que couberem, as normas constantes dos itens 1.14.13.1 – Fica vedada a cobrança de quais-
1.14.7.1, 1.14.7.2 e 1.14.20.1 deste CN. quer outras custas ou emolumentos, exceto as
- Redação alterada pelo Provimento n. 186 previstas no CN 1.14.8 e as despesas de posta-
gem, obedecendo-se, quanto a estas, à tabela
1.14.10 – A petição destinada à interposição específica da Empresa Brasileira de Correios e
de recurso deverá estar acompanhada da guia Telégrafos – EBCT.
comprobatória do preparo (de acordo com o
art. 511, do CPC), que poderá ter sido efetua- 1.14.13.2 – Ficam isentas de antecipação de
do na agência bancária da comarca de origem, custas e de despesas de postagem (portes de
observando- se, no que couber, a Instrução nº remessa e retorno) as partes beneficiárias da
05/98 da Corregedoria-Geral da Justiça. Justiça Gratuita, a Fazenda Pública, o Ministério
Público e as partes perante os Juizados Espe-
1.14.10.1 – Não será aceita petição recursal sem ciais.
a comprovação do respectivo preparo, exceto
nos casos previstos em lei, a fim de se evitar que - Redação dada pelo Provimento n. 193
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1.14.13.3 – Para fazer jus à isenção, deverá o 80.530-906 – telefones (0xx41) 3254-7356 e fax
usuário comprovar perante o distribuidor da co- 3252-6405 e 3252-7501.
marca de origem, sempre que se utilizar deste
protocolo, sua condição de beneficiário da gra- - Ver Anexo M deste CN.
tuidade no processo a que se refira a petição. - Redação alterada pelo Provimento n. 186
1.14.13.4 – A parte beneficiária da justiça gra- 1.14.16.1 – Essa Seção encaminhará as petições
tuita fica isenta da antecipação das custas, mas iniciais e cartas precatórias ao distribuidor com-
não de seu reembolso, desde que perdida a petente. As demais, ao juízo de destino, obser-
condição de necessitada vando-se, no que couber, o contido no
- Ver art. 11, § 2º e 12, ambos da Lei nº 1.14.19.
1.060, de 05.02.1950.
- Ver CN 3.4.3.
1.14.13.5 – As despesas decorrentes da utiliza-
ção do fax da direção do fórum e de postagem 1.14.17 – As petições e fax destinados ao Tribu-
(portes de remessa e de retorno), às partes nal de Justiça do Estado do Paraná deverão ser
indicadas no CN 1.14.13.2, em razão do não encaminhados diretamente ao Protocolo Cen-
adiantamento das custas, correrão por conta tral do Tribunal de Justiça.
de recursos orçamentários do Poder Judiciário,
- Ver Anexo M deste CN.
previstos para tal fim.
- Ver CN item 1.14.1.5.
1.14.14 – Nos casos de urgência, o distribuidor
da comarca de origem deverá imediatamente - Redação alterada pelo Provimento n. 186
encaminhar o original da petição e documentos
que a acompanham à comarca de destino, ob- 1.14.18 – Faltando energia elétrica, sendo pon-
servando as normas contidas no CN 1.14.5. to facultativo ou feriado local na comarca de
destino, ou outra razão técnica que impossibi-
1.14.14.1 – Nos demais casos, a remessa dos lite a utilização do sistema, as petições serão
originais será efetuada diariamente, ao final do recebidas e registradas normalmente, fazendo-
expediente forense. -se constar tal circunstância dos carimbos de re-
cebimento apostos no original e na cópia, além
1.14.14.2 – A remessa será feita obrigatoria-
dos dados obrigatórios.
mente via SEDEX com aviso de recebimento
(AR). - Ver CN 1.14.4.
1.14.15 – No Foro Central da Comarca da Região 1.14.18.1 – O distribuidor ou seu substituto de-
Metropolitana de Curitiba, as partes, para se verá, então, transmitir o fax na primeira oportu-
valerem deste Protocolo Judicial Integrado, de- nidade possível, sob pena de responsabilidade.
verão protocolizar as petições dirigidas a outras
comarcas perante o ofício distribuidor compe- 1.14.19 – A entrega do fax e dos originais, na
tente. comarca de destino, aos respectivos juízos, de-
verá ser feita diariamente, quando de seu rece-
- Ver CN 3.4.3. bimento, utilizando-se o livro de "Protocolo de
Devolução" do distribuidor, sob pena de respon-
1.14.16 – As petições destinadas aos juízos de
sabilidade.
primeiro grau do Foro Central da Comarca da
Região Metropolitana de Curitiba serão enca- 1.14.20 – Os casos de natureza urgente, tais
minhadas à Seção de Protocolo de Primeiro como, pedido cautelar, de tutela antecipada,
Grau da Corregedoria-Geral da Justiça, no se- de depoimentos pessoais ou esclarecimentos
guinte endereço: Avenida Cândido de Abreu, nº de peritos ou assistentes técnicos em audiên-
535, 1º andar, Centro Cívico, Curitiba – PR, CEP cia, de apresentação de rol de testemunhas, de
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adiamento de audiência, entre outros, deverão 1.14.24 – Em razão deste Protocolo Judicial In-
ter, em caracteres visíveis, a palavra URGENTE, tegrado ser oficial, aqui não se aplicam as nor-
aposta pelas partes e serão entregues imediata- mas da seção 7, do capítulo 1, deste CN, nem
mente aos destinatários. o art. 4º da Resolução nº 05/91, do Tribunal de
Justiça.
1.14.20.1 – Nos casos de urgência, o fax de pe-
tição inicial e documentos que a acompanham 1.14.24.1 – Não recebida a petição original, pre-
serão distribuídos imediatamente pelo distribui- valece o contido nos itens 1.14.22 e 1.14.24,
dor da comarca de destino, que após o encami- deste código, seguindo o processo seu trâmite
nhará ao juízo. Ao receber os originais, certifica- normal, salvo se tiver que aguardar documento
rá a distribuição e os remeterá à vara respectiva. referido na petição transmitida via fax.
1.14.20.2 – Não constando da petição a palavra SEÇÃO 15
URGENTE, o procedimento será o normal, ocor- CONTROLE PATRIMONIAL
rendo a distribuição somente quando do recebi-
mento dos originais. 1.15.1 – Nas Comarcas de mais de uma Vara, os
1.14.21 – Fica vedado o recebimento de qual- respectivos Juízes manterão controle dos bens
quer petição fora do horário estabelecido no CN permanentes pertencentes ao Poder Judiciário
1.14.3, sob pena de responsabilidade. e ao FUNREJUS nelas em uso, mediante livro
fornecido pelo Departamento do Patrimônio do
1.14.22 – Para todos os efeitos legais, conside- Tribunal de Justiça.
ra-se praticado o ato no momento em que for
protocolada a petição no ofício distribuidor da 1.15.1 – Nas Comarcas de mais de uma Vara,
comarca de origem. os respectivos Juízes manterão, mediante livro
fornecido pelo Departamento de Patrimônio do
1.14.22.1 – Em razão do que dispõe o CN Tribunal de Justiça, até a entrada em vigor do
1.14.22, o término do prazo, no juízo de destino, registro no Cadastramento do Sistema Opera-
será certificado após 03 (três) dias de sua ocor- cional, a guarda e o controle dos bens perma-
rência. nentes ao Poder Judiciário e ao FUNREJUS, em
uso.
1.14.23 – Fotocópias do fax de petição interme-
diária serão, pela escrivania do juízo de destino, -Redação alterada pelo Provimento n.
juntadas aos autos, certificando-se que assim se 254/2014 de 03/07/2014 (E-dj n. 1367, de
fez em obediência ao disposto neste artigo. Re- 09/07/2014).
cebidos os originais, efetuar-se-ão as substitui-
ções, certificando-se o ocorrido. 1.15.1.1 – Iniciado o cadastramento dos bens
permanentes pertencentes ao Poder Judiciário
1.14.23.1 – Tratando-se de petição inicial de no Sistema Operacional, o Juiz Titular da Vara
caso urgente, em que a distribuição se fará ime- fará a conferência e havendo concordância com
diatamente, o fax será, pela escrivania do juízo o inventário disponibilizado, responderá como
de destino, fotocopiado e autuado. Recebidos gestor de todos os bens existentes na referida
os originais, efetuar-se-ão as substituições, cer- Vara.
tificando-se o ocorrido.
-Incluído pelo Provimento n. 254/2014 de
- Ver CN 1.14.20.1. 03/07/2014 (E-dj n. 1367, de 09/07/2014).
1.14.23.2 – Quando houver despacho judicial na 1.15.1.2 – A solicitação de bens permanentes
fotocópia do fax, como nos casos previstos no é de competência do Juiz Titular da Vara ou de
1.14.6.3, ela não será substituída, juntando-se seu Substituto, podendo ser delegada ao chefe
aos autos os originais quando do recebimento. imediato, assessor ou cartorário, mediante au-
torização disponível no sistema.
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-Incluído pelo Provimento n. 254/2014 de partamento de Informática. A remoção do lacre
03/07/2014 (E-dj n. 1367, de 09/07/2014). desses aparelhos ou qualquer modificação em
suas configurações deverá ser imediatamente
1.15.2 – Consideram-se bens permanentes comunicada ao Departamento de Informática,
todos aqueles identificados por plaqueta pa- com apuração da autoria pelo Juízo.
trimonial, tais como móveis, computadores,
equipamentos em geral, eletrodomésticos e as- - Ver Instruções Normativas n. 03 e 04 da
semelhados. Presidência do Tribunal de Justiça, de 29 de
novembro de 2000 (www.tj.pr.gov.br).
1.15.2 – Consideram-se bens permanentes: mó-
veis, computadores, equipamentos em geral, - Redação dada pelo Provimento n. 51
eletrodomésticos e demais itens possíveis ou
não de identificação por plaqueta patrimonial, SEÇÃO 16
tais como persianas, divisórias, ventiladores de SISTEMAS INFORMATIZADOS
teto, máquinas fotográficas, softwares e asse-
melhados. 1.16.1 – Os sistemas informatizados oficiais a
que alude o Decreto Judiciário nº 20-D.M são de
-Redação alterada pelo Provimento n. uso obrigatório pelos ofícios em que instalados,
254/2014 de 03/07/2014 (E-dj n. 1367, de vedada a utilização de programa paralelo.
09/07/2014).
- Ver Decreto Judiciário no 20/2006, DJ de
1.15.3 – O controle patrimonial será também 13.02.2006.
exercido pelos Juízes Substitutos e Juízes de Di-
reito Substitutos, quando ocuparem gabinetes 1.16.1.1 – Os registros do sistema deverão cor-
autônomos, providos desses bens. responder à realidade da movimentação pro-
cessual e serão constantemente atualizados.
1.15.4 – O controle dos bens permanentes, bens
de consumo duráveis e utensílios existentes nas 1.16.1.2 – Os sistemas substituem os livros que,
áreas de uso comum será exercido pelo Juiz Di- pelo procedimento tradicional, são de uso obri-
retor do Fórum. gatório, e todos os campos devem ser preenchi-
dos adequadamente.
1.15.5 – Nas Comarcas de Juízo único, o contro-
le, em um só livro, será efetuado pelo Juiz em 1.16.2 – É de responsabilidade pessoal do Escri-
exercício. vão ou Secretário a exatidão do preenchimento
dos dados e o correto uso do sistema, devendo
1.15.6 – Havendo alteração da titularidade de fiscalizar os atos de seus prepostos e estagiários.
Vara, Juízo ou Seção Judiciária, o sucessor de-
verá conferir o registro dos bens, no prazo de 5 1.16.2.1 – O erro, a falha, a falta, ou a falsidade
(cinco) dias após a assunção. Constatada algu- dos dados sujeitarão o responsável a sanções de
ma incoincidência entre o registro e a situação natureza administrativo-disciplinar, sem prejuí-
física dos bens, comunicará o fato à Corregedo- zo da responsabilidade criminal.
ria-Geral da Justiça e ao Departamento do Pa-
1.16.3 – Findos os prazos previstos no Decreto
trimônio do Tribunal de Justiça, além de adotar,
Judiciário n º 20-D.M. para cadastramento dos
de imediato, providências para a apuração do
feitos, deverá o responsável pelo ofício comu-
ocorrido.
nicar a Corregedoria-Geral da Justiça quanto
1.15.7 – A manutenção de computadores, im- ao efetivo saneamento dos registros. Eventuais
pressoras, scanners e equipamentos correlatos pedidos de dilação de prazo deverão ser enca-
pertencentes ao Tribunal de Justiça e a instala- minhados pelo Juiz de Direito de maneira fun-
ção ou alteração de componentes e programas damentada para apreciação da Corregedoria-
somente poderão ser efetuadas pelo seu De- -Geral da Justiça.
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1.18.4 – Após a publicação mencionada no item SEÇÃO 19
1.18.3, os escrivães terão o prazo de 90 (noven- SISTEMA DE AFERIÇÃO DE
ta) dias para a respectiva adequação, comuni-
cando ao magistrado em exercício na vara, me- DESEMPENHO DE VARAS
diante relatório circunstanciado. 1.19.1 – Fica instituído, no âmbito da Correge-
1.18.5 – O magistrado em exercício na vara po- doria-Geral da Justiça, o Sistema de Aferição de
derá determinar os ajustes necessários para o Desempenho de Varas.
melhor desempenho da estrutura, fixando pra- 1.19.1.1 – O Sistema de Aferição de Desempe-
zo não superior a 60 (sessenta) dias para a con- nho de Varas destina-se à avaliação do com-
clusão respectiva. portamento das varas judiciais, baseando-se no
1.18.6 – Encerradas as diligências previstas nos binômio demanda/produção, a partir dos ele-
itens 1.18.4 e 1.18.5; o magistrado em exercício mentos de informação colhidos no Banco Esta-
na vara prestará informações à Corregedoria- tístico da Corregedoria- Geral da Justiça.
-Geral da Justiça, no prazo de 15 (quinze) dias, 1.19.1.2 – As avaliações decorrentes da aplica-
declarando concluída a estruturação da vara, ção dos critérios desenvolvidas destinar-se-ão
nos termos do que prevê o Anexo. ao diagnóstico de produtividade das varas, auxi-
1.18.7 – Caso o escrivão não atenda às disposi- liando na detecção de eventuais pontos de obs-
ções contidas nos itens 1.18.1, trução no procedimento.
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II – Processos não iniciados pelo magistrado 1.20.10.3 – Caso o percentual de desobstrução
e que se encontrem em andamento (distri- seja inferior a 100% (cem por cento), colhida a
buídos, mas não sentenciados) há mais de manifestação prévia do magistrado, e não se
08 (oito) anos: multiplicado por três (3X). tratando de fato de maior gravidade, poderá o
Corregedor-Geral da Justiça indicá-lo, em cará-
1.20.7 – A produtividade do magistrado de pri- ter sigiloso, para freqüência a curso de gestão
meiro grau de jurisdição será aferida segundo da atividade jurisdicional e incremento de pro-
um intervalo padrão, consoante os critérios ent- dutividade.
rância e/ou juízo.
1.20.10.4 – Ao término do curso referido no
1.20.7.1 – Para a aferição da produtividade do item 1.20.10.3, o magistrado será novamente
magistrado, será considerado o prazo mínimo monitorado pelo prazo de 12 (doze) meses.
de 12 (doze) meses.
1.20.10.5 – Não optando o magistrado pela re-
1.20.8 – Nas hipóteses de promoção ou remo- alização do curso referido nos itens anteriores,
ção, o magistrado deverá comunicar a respec- será concitado à elevação imediata e contínua
tiva assunção à Corregedoria-Geral da Justiça, de sua produtividade, até que atinja níveis acei-
a fim de que seja recadastrado no Sistema de táveis, mediante procedimento de acompanha-
Aferição de Produtividade dos Magistrados de mento.
Primeiro Grau de Jurisdição, consoante as varia-
ções do Anexo referido no item 1.20.3. 1.20.11 – Superando a produtividade o interva-
lo padrão, poderá o magistrado ser convidado
1.20.9 – Salvo dolo ou má-fé, o magistrado que para integrar turmas de colaboradores no curso
apresente produtividade no intervalo padrão, mencionado no item 1.20.10.3.
ou acima, não responderá administrativamen-
te por excesso de prazo, desde que observada a 1.20.12 – Se, por intervalo completo de 24 (vin-
antiguidade da conclusão na prolação dos atos te e quatro) meses, superar a produtividade do
judiciais, respeitadas as hipóteses de prioridade magistrado o intervalo padrão, após avaliação
legal, e não se trate de fato de maior gravidade. da qualidade da prestação jurisdicional, poderá
ser inserido elogio em sua ficha funcional.
1.20.10 – Caso a produtividade do magistrado
de primeiro grau de jurisdição resulte inferior 1.20.13 – O Sistema de Aferição de Produtivida-
ao intervalo padrão, o dado em questão será de dos Magistrados de Primeiro Grau de Jurisdi-
cotejado com o percentual de desobstrução do ção consiste em avaliação quantitativa, situação
juízo e com o percentual de desobstrução do que não obsta eventuais elogios ao magistrado
magistrado, sem embargo de outros elementos que, mesmo com produtividade no intervalo
a serem empregados pelo Corregedor-Geral da padrão, apresente qualidade destacada.
Justiça.
1.20.14 – É de responsabilidade do magistrado
1.20.10.1 – Considera-se percentual de desobs- a fiscalização sobre a apresentação dos dados
trução a proporção entre o número médio de no Sistema de Boletim Mensal de Movimento
sentenças prolatadas e o número médio de au- Forense e no Anexo C do Código de Normas (LO-
tuações no período examinado. MAN, art. 39).
1.20.10.2 – Na hipótese do item anterior, que- 1.20.15 – Os sistemas processuais de cadastra-
dando-se o percentual de desobstrução acima mento informatizado deverão serão adapta-
de 100% (cem por cento), considera-se regular dos, no prazo de 6 (seis) meses, a fim de que o
a produtividade do magistrado, sempre obser- Sistema de Aferição de Produtividade dos Ma-
vados os elementos comparativos referidos no gistrados de Primeiro Grau de Jurisdição seja
item 1.20.3. automático e esteja disponível no sítio da Corre-
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1.23.2 – Não serão apreciadas pela Corregedo- cujo valor ideal corresponde ao índice maior ou
ria-Geral da Justiça consultas ou dúvidas que igual a 100% (cem por cento).
não suscitem interesse geral.
- Ver CN 1.19.2.1, I.
1.23.2.1 – Entre as matérias que não importam
em interesse geral elencam-se as seguintes: - Ver CN 1.20.10.2 e 1.20.10.3.
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II – triagem dos processos segundo sua clas- a criação de nova vara ou medida que atenda às
se, assunto e fase processual, para impulso necessidades locais.
conjunto e padronizado;
• Ver Seção 19 do Capítulo 2 do Código de
Normas; CAPÍTULO 2
III – separação dos processos de acordo OFÍCIOS DE JUSTIÇA EM GERAL
com a prioridade legal;
SEÇÃO 01
IV – gerenciamento proativo das atividades
administrativas do cartório, mediante as se-
NORMAS GERAIS
guintes ações: 2.1.1 – As normas deste capítulo têm caráter ge-
a) orientação aos servidores responsáveis ral e se aplicam a todos os ofícios do foro judi-
sobre a nova metodologia de trabalho e sua cial e extrajudicial, inclusive secretaria dos juiza-
conscientização sobre a relevância da co- dos especiais, no que não contrariem as normas
participação no processo de reorganização específicas contidas nos capítulos próprios a es-
da vara ou unidade judiciária; tes ofícios ou em outros atos normativos.
b) orientação aos servidores, esclarecendo- 2.1.1.1 – Os titulares de ofícios dos foros judicial
-lhes suas funções e atribuições; e extrajudicial ou quem nessa qualidade esti-
ver, ainda que designado precariamente, estão
c) estabelecimento de portarias delegató- obrigados a manter livro de Receitas e Despe-
rias de atos judiciais, na forma do que pre- sas, documentos referentes à regularidade das
coniza a Seção 19 do Capítulo 2 do Código contribuições fiscais e previdenciárias inciden-
de Normas; tes sobre a folha de pagamentos, contrato de
prepostos, dentre outros comprovantes perti-
d) exame da capacitação de cada servidor,
nentes à movimentação financeira da serventia.
avaliando a melhor alocação funcional;
Deverão apresentar ao juiz competente, sempre
e) fiscalização constante dos atos do escri- que solicitado, extrato circunstanciado sobre o
vão ou do diretor de secretaria, bem como movimento da serventia, com a indicação da re-
dos demais servidores envolvidos; ceita bruta proveniente das custas e emolumen-
tos, despesas e receita líquida.
V – acompanhamento da evolução dos tra-
balhos segundo os marcadores de desem- 2.1.2 – É proibido ao auxiliar da justiça exercer
penho previstos na Seção 19 do Capítulo 1 suas funções em atos que envolvam interesses
do Código de Normas, em especial do per- próprios ou de cônjuge, parente consangüíneo
centual de desobstrução processual (PDP). ou afim, em linha reta ou na colateral, até o ter-
ceiro grau e nos casos de suspeição.
1.24.4 – A eventual insuficiência de elementos
estruturais da unidade judiciária será relaciona- 2.1.2.1 – Verificado o impedimento ou a suspei-
da e levada ao conhecimento da Presidência do ção, o serventuário solicitará ao juiz a designa-
Tribunal de Justiça mediante proposta de rees- ção de substituto para a prática do ato.
truturação.
2.1.2.2 – O juiz, se acolher as razões apresenta-
1.24.5 – Verificadas a adequação da estrutura das, designará substituto ad hoc, vedada a de-
da comarca ou da unidade judiciária e a efici- signação de juramentado do mesmo Ofício.
ência dos métodos organizacionais de trabalho,
- Ver art. 155, do CODJ, sobre as substitui-
apesar da elevada obstrução do fluxo processu-
ções dos serventuários da justiça.
al, o Corregedor-Geral da Justiça poderá propor
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- Ver art. 134, 135 e 138, inc. II, do CPC, so- 2.1.7 – Os escrivães do foro judicial autentica-
bre impedimento e suspeição. rão as cópias reprográficas ou obtidas por outro
processo de repetição de documentos originais
- Ver art. 27 da Lei nº 8.935, de 18.11.1994. que constem dos autos. Em cada cópia anotará
- Ver CN 1.6.14, inciso XXX. o número dos autos, nome das partes e o res-
pectivo ofício, fazendo menção de que "o do-
2.1.3 – Mediante deferimento do juiz, sob pré- cumento confere com o original que consta dos
via autorização da Corregedoria-Geral da Justiça autos".
e observadas as normas de segurança por esta
aprovadas, poderá ser adotado o sistema de 2.1.7.1 – Se o documento a ser autenticado tra-
chancela mecânica, que valerá como assinatura tar-se de cópia constante dos autos, o escrivão
do serventuário e dos seus substitutos legais. procederá da forma supra, fazendo menção de
que "a cópia extraída confere fielmente com a
2.1.4 – Constitui, também, requisito indispen- cópia constante dos autos".
sável o seu prévio registro no ofício de notas
do domicílio do serventuário, que conterá fac- - Ver CN 11.5.1.1.
-símile da chancela, acompanhada de assina- 2.1.8 – Os escrivães e seus auxiliares ou empre-
tura devidamente reconhecida por notário e a gados darão atendimento prioritário a pessoas
descrição pormenorizada da chancela, com o portadoras de deficiência física ou com mobili-
dimensionamento do clichê. dade reduzida, pessoas com idade igual ou su-
2.1.5 – A autorização para o uso da chancela perior a sessenta anos e gestantes, mediante
mecânica poderá ser suspensa ou revogada de garantia de lugar privilegiado em filas, distri-
ofício pelo juiz ou pela Corregedoria-Geral da buição de senhas com numeração adequada ao
Justiça, inclusive com apreensão de máquinas e atendimento preferencial, alocação de espaço
clichês. para atendimento exclusivo no balcão ou im-
plantação de outro serviço de atendimento per-
2.1.6 – Ressalvada a hipótese de segredo de jus- sonalizado.
tiça, os ofícios de justiça poderão fornecer rela-
ção diária de distribuições de ações e protestos - Redação dada pelo Provimento n. 72 – DJ.
às entidades representativas da indústria e do n. 6939 de 23/08/2005
comércio ou àquelas vinculadas à proteção do 2.1.9 – O escrivão e o secretário do Juizado Es-
crédito, mencionando tratar-se de informação pecial deverão comunicar à Corregedoria-Geral
reservada da qual não se poderá dar publicida- da Justiça, por fac-símile e pelo correio, a aver-
de pela imprensa, nem mesmo parcialmente. bação de suspeição ou impedimento, no prazo
- Ver art. 29 da Lei nº 9.492/97 de 5 (cinco) dias úteis, contados da devolução
dos autos pelo magistrado, sob pena de respon-
- Ver art. 155 do CPC. sabilização administrativa.
2.1.6.1 – O fornecimento da certidão será sus- - Ver Resolução 08/2007 do Órgão Especial.
penso caso se desatenda o seu caráter sigiloso
ou se forneçam informações de protestos can- - Ofício Circular nº 104/2006.
celados. 2.1.9.1 – Da comunicação referida no item 2.9.1
2.1.6.2 – Dos cadastros ou banco de dados das deverão constar:
entidades referidas neste artigo somente serão I – O número dos autos;
prestadas informações restritivas de crédito
oriundas de processos judiciais, títulos ou do- II – A natureza do feito;
cumentos de dívidas regularmente protestadas,
cujos registros não forem cancelados. III – A qualificação completa das partes;
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IV – A identificação dos advogados e o res- sem prejuízo de que as Escrivanias emitam cer-
pectivo número da OAB; tidão relacionada aos feitos que nelas tramitam
ou tramitaram.
V – A data da conclusão e da devolução dos
autos pelo magistrado que se declarou sus- - Inserido pelo Provimento n. 250/2014, de
peito ou impedido; 01 de abril de 2014.
VI – O nome do Juiz Substituto, ou destina- SEÇÃO 02
tário, para o qual forem conclusos os autos; ESCRITURAÇÃO E LIVROS
VII – Cópia da decisão ou pronunciamento
judicial no qual o magistrado averbou sua 2.2.1 – Na lavratura dos atos das serventias, se-
suspeição ou impedimento; rão utilizados papéis com fundo inteiramente
branco, salvo disposição expressa em contrário.
VIII – A assinatura do escrivão e do magis- A escrituração dos atos será sempre em verná-
trado que se declarou suspeito ou impedi- culo e sem abreviaturas, utilizando-se tinta in-
do. delével, de cor preta ou azul. Os algarismos se-
rão expressos também por extenso.
2.1.9.2 – Em nenhuma hipótese o processo, no
qual foi averbada a suspeição ou impedimento, - Ver art. 169, do CPC.
poderá ficar paralisado além do prazo previsto
no item 2.1.9. 2.2.2 – Na escrituração, não se admitem entre-
linhas, procurando evitarem-se erros datilográ-
2.1.10. – Cópias da comunicação referida no ficos, omissões, emendas e rasuras. Caso estes
item 2.1.9 e do respectivo comprovante de en- ocorram, será feita a respectiva ressalva antes
vio deverão ser anexadas aos autos previamen- do encerramento do ato e da aposição das as-
te à conclusão para o Juiz Substituto ou destina- sinaturas.
tário.
- Ver art. 171, do CPC
2.1.11 – Constitui dever funcional do magistra-
do verificar as providências mencionadas nos 2.2.2.1 – É vedado o uso de raspagem por bor-
itens 2.1.9.1, inciso VIII, e 2.1.10. racha ou outro meio mecânico, assim como a
utilização de corretivo ou de outro meio quími-
- Vide art. 2° da Resolução n° 08/07 do Ór- co. Deverão ser evitadas anotações a lápis nos
gão Especial. livros e autos de processo, mesmo que a título
provisório.
2.1.12 – Não são devidas custas para a expe-
dição de certidão de antecedentes criminais 2.2.3 – Nos termos e atos em geral, a qualifica-
quando requerida para defesa de direitos ou ção das pessoas será a mais completa possível,
esclarecimento de situação de interesse pes- contendo o nome por inteiro, o número do RG
soal do respectivo requerente, seja a serventia e do CPF, a naturalidade, o estado civil, a profis-
responsável pelo seu fornecimento privada ou são e o endereço do local do trabalho, a filiação,
estatizada, conforme decidido pelo Conselho a residência e o domicílio especificados (rua,
Nacional de Justiça no Pedido de Providências n. número, bairro, cidade). Nas inquirições, cons-
00000722-10.2013.2.00.0000. tará, também, a data do nascimento.
- Inserido pelo Provimento n. 250/2014, de 2.2.4 – As assinaturas serão apostas logo em
01 de abril de 2014. seguida ao encerramento do ato, não se admi-
tindo espaços em branco. Os espaços não apro-
- Ver CN 3.1.6.3, 6.17.3, 6.17.3.1 e 6.17.3.2. veitados serão inutilizados, preferencialmente,
2.1.12.1 – Cabe aos Ofícios Distribuidores a ex- com traços horizontais ou diagonais.
pedição de certidão de antecedentes criminais,
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2.2.4.1 – Em todas as assinaturas colhidas pela 2.2.10 – Após a lavratura do termo de abertura
escrivania nos autos e termos, será lançado, ou de encerramento, o livro deverá ser apresen-
abaixo, o nome por extenso do signatário. tado ao juiz da vara, diretor do fórum ou ao cor-
regedor do foro extrajudicial, conforme o caso,
2.2.4.2 – Em hipótese alguma será permitida a o qual lançará o seu visto, podendo determinar
assinatura de atos ou termos em branco, total providências que se fizerem necessárias.
ou parcialmente.
2.2.11 – Considerando-se a natureza dos atos
- Ver art. 171, do CPC. escriturados, os livros poderão ser organizados
2.2.5 – Os serventuários manterão em local em folhas soltas, datilografadas, impressas por
adequado e seguro, devidamente ordenados, os sistema de computação ou por fotocópias, e
livros e documentos da serventia, respondendo não ultrapassarão o número de duzentas (200)
por sua guarda e conservação. folhas, numeradas e rubricadas, que deverão
ser encadernados após seu encerramento.
2.2.6 – O desaparecimento e a danificação de
qualquer livro ou documento serão comunica- - Ver CN 10.2.10.
dos imediatamente ao juiz. A sua restauração 2.2.12 – Nas comarcas de juízo único, os livros
será feita desde logo, sob a supervisão do juiz e de Arquivo de Portarias poderão ser unificados.
à vista dos elementos existentes.
2.2.13 – Na escrituração dos livros e dos autos é
2.2.7 – Os livros serão abertos e encerrados pelo proibido o uso de aspas ou outros sinais gráficos
serventuário, que rubricará as suas folhas, para na repetição de dados ou palavras.
isto podendo ser utilizado o processo mecânico,
previamente aprovado pela Corregedoria-Geral 2.2.14 – Recomenda-se que os livros de Alista-
da Justiça. mento de Jurados e Atas de Sessões do Júri se-
jam formados pelo sistema de folhas soltas. Para
- Ver CN 2.1.3 a 2.1.5. tanto, poderão ser utilizadas fotocópias, cópias
2.2.8 – Do termo de abertura constará o núme- datilografadas ou impressas das atas, que não
ro de série do livro, a sua finalidade, o número precisam ser autenticadas. Poderá, ainda, ser
de folhas, a declaração de estas estarem rubri- utilizado o sistema de mídia em CD-ROM. Deve-
cadas e a serventia, bem como a data, o nome rão observar as exigências desta Seção, naquilo
e a assinatura do serventuário, e, ainda, o visto que for pertinente, ressalvadas as especifica-
do juiz. ções. – Redação alterada pelo Provimento 206.
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2.2.15.5 • Revogado pelos Provimentos nº 206 2.3.2.1 – Serão especialmente destacadas as au-
e 216. tuações de inquéritos e/ou processos, a fim de
que tenham tramitação prioritária:
2.2.15.6 • Revogado pelos Provimentos nº 206
e 216. I – de adolescente internado;
2.2.16 • Revogado pelos Provimentos nº 206 e II – de réu preso;
216.
III – que envolvam interesses de criança e
SEÇÃO 03 adolescente;
DOS PROCESSOS IV – em que, deferida a prioridade, figure
2.3.1 – Ao receber a petição inicial ou a denún- como parte ou interessado:
cia, a escrivania deverá registrá-la e autuá-la, a) pessoa com idade igual ou superior a ses-
atribuindo numeração seqüencial e renovável senta (60) anos;
anualmente, certificando nos autos.
b) pessoa portadora de doença grave;
- Ver art. 166 e 167, do CPC
V – que envolvam violência doméstica e fa-
2.3.1.1 – A Numeração Única do Processo deve miliar contra a mulher;
ser anotada no livro de registro da escrivania,
destacando-se na autuação.
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VI – em que figure indiciado, acusado, víti- - Ver Dec. nº 962, de 23.04.1932;
ma ou réu colaborador, vítima ou testemu-
nha que esteja coagida ou exposta a grave - Ver Lei Estadual nº 12.821, de 27.12.1999.
ameaça, em razão de colaborar com a in- - Ver art. 3º da Lei Estadual nº 12.216/98,
vestigação ou processo criminal e protegido cuja redação foi alterada pela Lei Estadual
pelos programas de que trata a Lei Federal n. 12.604/99.
nº 9.807/1999.
- Ver art. 5º do Dec. Judiciário nº 153, de
- Ver art. 71 da Lei nº 10.741/2003. 20.04.1999.
- Ver art. 4º do Estatuto da Criança e do - Ver item 4 da Instrução Normativa nº
Adolescente. 01/99.
- Ver art. 33, parágrafo único da Lei nº. - Ver itens 9 a 11 da Instrução Normativa nº
11.340/2006. 02/99, ambas do Conselho Diretor do Fun-
- Ver artigos 1.211-A, 1.211-B e 1.211-C do do de Reequipamento do Poder Judiciário –
Código de Processo Civil, com a redação FUNREJUS.
dada pela Lei nº 12.008/2009. - Ver CN 2.7.8.1 e seguintes.
- Ver artigo 19-A da Lei nº 9.807/1999, in- 2.3.3.2 – Igualmente, informará quando for caso
cluído pela Lei 12.480/2011. de isenção.
- Redação alterada pelo Provimento n. 219. - Ver Provimento n. 49.
2.3.2.2 – – Os feitos que envolvam interesses de - Ver art. 3º do Dec. nº 962, de 23.04.1932.
crianças e adolescentes em todas as áreas, no-
tadamente os relativos a adolescentes privados 2.3.4 – A certidão de recebimento e a nume-
da liberdade, terão tramitação preferencial aos ração das folhas dos autos, com a respectiva
demais, inclusive de réus presos. rubrica, nunca poderão prejudicar a leitura do
conteúdo da petição ou do documento. Se ne-
2.3.2.3 – As capas de autuação fornecidas pelo cessário, este será afixado em uma folha em
Tribunal de Justiça às Varas de Família e Infân- branco, nela sendo lançadas a numeração e a
cia e Juventude não serão utilizadas nos feitos rubrica.
cíveis, cabendo ao juiz coibir seu uso indevido.
2.3.5 – As petições e os demais expedientes
- Redação dada pelo Provimento 74 de (ofícios recebidos, laudos, mandados etc.), in-
25/10/2005. clusive precatórias, serão juntadas aos autos,
2.3.3 – A escrivania certificará de forma legível, mediante certidão. Em seguida, se for o caso, os
no anverso de petições e fora do campo da sua autos irão conclusos.
margem, bem como nos expedientes que lhe fo- 2.3.5.1 – Ao retornarem cumpridas as preca-
rem entregues, a data e a hora do respectivo in- tórias, a escrivania juntará aos autos somente
gresso em cartório, e disto fornecerá recibo ao as peças essenciais, como o original da carta, o
interessado. comprovante do seu cumprimento, a conta de
2.3.3.1 – A escrivania procederá à conferência custas e eventuais peças e documentos nela en-
do preenchimento da guia de recolhimento e cartados.
da regularidade do quantum recolhido a título 2.3.6 – A conclusão dos autos ao juiz e a vista
de Taxa Judiciária, lançando informação ao juízo ao Ministério Público devem ser efetuadas dia-
(CN, Modelo 29). riamente, sem limitação do seu número. Nos
- Redação dada pelo Provimento nº 90. respectivos termos, constará de forma legível o
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nome do juiz e o do promotor, bem como a data - Ver art. 35, inc. I e II, da LOMAN.
do efetivo encaminhamento dos autos, o mes- - Ver Of. Circular nº 27/97 e 113/98.
mo ocorrendo quando da sua devolução, sendo
inadmissíveis a conclusão e a vista sem data. As 2.3.12 – Todos os autos de processo, antes do
assinaturas do magistrado e do promotor tam- arquivamento, serão remetidos ao contador
bém deverão ser identificadas. para o cálculo das custas finais, bem como das
receitas devidas ao FUNREJUS, quando for o
2.3.7 – Desentranhada dos autos alguma de caso.
suas peças, inclusive mandado, em seu lugar
será colocada uma folha em branco na qual se- 2.3.13 – Quaisquer contas ou cálculos somente
rão certificados o fato e o número das folhas an- serão realizados mediante determinação judi-
tes ocupadas, evitando-se a renumeração. cial ou portaria específica que autorize o escri-
vão a remeter os autos ao contador.
2.3.7.1 – Nos casos do art. 15 do CPC, antes de
inutilizar as frases ofensivas, deve-se substituir 2.3.14 – O esboço de partilha somente será rea-
o original por cópia e guardá-la em local apro- lizado mediante determinação judicial ou porta-
priado. Não havendo recurso da decisão ou ha- ria específica que autorize o escrivão a remeter
vendo e sendo mantida esta, o original voltará os autos ao partidor.
aos autos, sendo então nele riscadas as expres- 2.3.15 – Para cumprimento das decisões judi-
sões ofensivas. ciais destinadas a consignação de débito em fo-
2.3.8 – As peças desentranhadas dos autos, lha de pagamento, a escrivania deverá expedir
enquanto não entregues ao interessado, serão os mandados contendo as seguintes informa-
guardadas em local adequado. Nelas a escriva- ções: nome do credor/beneficiário; RG; CPF; en-
nia certificará, em lugar visível e sem prejudicar dereço residencial; conta bancária em que deve
a leitura do seu conteúdo, o número e a nature- ser efetuado o crédito.
za do processo de que foram retiradas. 2.3.15.1 – Tratando-se de servidor estadual
2.3.9 – Os autos do processo não excederão de aposentado, civil ou militar, o mandado deverá
duzentas (200) folhas em cada volume, salvo ser encaminhado ao Paranaprevidência.
determinação judicial expressa em contrário ou 2.3.15.2 – Tratando-se de decisões que envol-
para manter o documento na sua integralidade. vam policiais militares, os mandados devem ser
O encerramento e a abertura dos volumes se- dirigidos ao Quartel do Comando Geral da Polí-
rão certificados em folhas suplementares e sem cia Militar do Estado do Paraná.
numeração. Os novos volumes serão numera-
dos de forma bem destacada e a sua formação SEÇÃO 04
também será anotada na autuação do primeiro
DOS MANDADOS
volume.
2.3.10 – Quinze (15) dias, pelo menos, antes da 2.4.1 – Os mandados poderão ser assinados
audiência, o escrivão examinará o processo a pelo escrivão, desde que dele conste a observa-
fim de verificar se todas as providências para a ção de que o faz sob autorização do juiz, com
sua realização foram tomadas. Diante de irregu- indicação do número da respectiva portaria au-
laridade ou omissão, deverá ser suprida a falha, torizadora.
fazendo- se conclusão dos autos se for o caso. - Ver CN 6.8.1.
Esta diligência será certificada nos autos.
2.4.2 – Os mandados para a realização de ato no
2.3.11 – As informações prestadas ao segundo foro extrajudicial serão expedidos diretamente
grau de jurisdição serão redigidas pelo próprio ao titular do respectivo ofício, a quem o interes-
juiz, devendo ser encaminhadas com a maior sado antecipará os emolumentos, quando exigí-
brevidade possível. veis.
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2.4.3 – Na falta de prazo expressamente deter- juiz diretor do Fórum ou ao juiz corregedor do
minado, os mandados deverão ser cumpridos foro extrajudicial.
no prazo máximo de quinze (15) dias.
- Redação dada pelo Provimento n.
2.4.4 – Quando se tratar de intimação para au- 127/2007
diência, os mandados serão devolvidos até qua-
renta e oito (48) horas úteis antes da data de- 2.5.2 – Do pedido de certidão, a serventia for-
signada, salvo deliberação judicial em contrário. necerá ao interessado um protocolo, contendo
a sua data e a previsão da respectiva entrega.
2.4.5 – No último dia do mês ou com menor fre-
qüência, se necessário, a escrivania relacionará 2.5.3 – Conforme o pedido do interessado e
ao juiz os mandados não devolvidos dentro do ressalvadas situações especiais, a certidão será
prazo e ainda em poder dos oficiais de justiça lavrada em inteiro teor ou por resumo, sempre
para cumprimento. devendo ser autenticada pelo serventuário ou
seu substituto.
2.4.6 – "Cópias dos alvarás de soltura e manda-
dos de prisão civil expedidos pelas escrivanias 2.5.4 – Os ofícios, devidamente numerados, se-
cíveis ou de família deverão ser encaminhadas à rão redigidos de forma precisa e objetiva, evi-
Delegacia de Polícia Civil da sede da comarca e à tando-se a utilização de expressões inúteis. As
Delegacia de Vigilância e Capturas de Curitiba." suas cópias serão juntadas aos autos e também
arquivadas em local adequado. Será lançada
- Redação dada pelo Provimento n. 77 de certidão da remessa e, se for o caso, do rece-
24/11/2005. bimento, quando retornar o respectivo compro-
vante.
SEÇÃO 05
CERTIDÕES E OFÍCIOS 2.5.5 – Os ofícios dirigidos a outro juiz, a tribu-
nal ou às autoridades constituídas, deverão ser
2.5.1 – No recinto da serventia, em lugar ple- redigidos e sempre serão assinados pelo juiz
namente visível pelo público e de modo legível, remetente. Os dirigidos a outras serventias e a
será afixado um quadro contendo a tabela vi- pessoas naturais e jurídicas em geral poderão
gente das custas ou emolumentos dos respec- ser assinados pessoalmente pelo escrivão, com
tivos atos, em R$ e VRC, a tabela do FUNREJUS, a observação de que o ato é praticado por auto-
a pauta mensal das audiências, a relação das in- rização do juiz, mencionando a respectiva por-
timações enviadas ao Diário da Justiça, o banco taria autorizadora.
credenciado para depósitos judiciais, bem como 2.5.5.1 – No foro extrajudicial os expedientes
um aviso de que o prazo máximo para a expedi- serão assinados pelo respectivo titular ou subs-
ção de certidão é de vinte e quatro (24) horas. tituto.
- Ver CN 10.1.13. - Ver art. 27, da Lei nº 8.935, de 18.11.94.
- Ver CODJ, art. 240. 2.5.5.2 – Os ofícios de requisição de força poli-
- Ver Of. Circular nº 031/2004, da CGJ. cial deverão ser assinados pelo juiz requisitante
e entregues, juntamente com o respectivo man-
2.5.1.1 – A serventia deve manter aviso, em lo- dado, ao oficial de justiça que, para cumprimen-
cal visível ao público, de que todo cidadão pode to da diligência, deverá agendar o dia, horário e
dirigir-se à Corregedoria-Geral da Justiça – Palá- local para a realização do ato.
cio da Justiça – Anexo – 10º andar – Centro Cívi-
co – Curitiba – PR – CEP 80.530-912, para formu- 2.5.5.3 – O ofício para requisição de informa-
lar reclamação por escrito contra seus serviços, ções sobre contribuintes e/ou cópias de docu-
podendo, ainda, para o mesmo fim, dirigir-se ao mentos arquivados será assinado pelo juiz e re-
metido diretamente à Receita Federal quando o
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requerente for o Ministério Público ou houver 2.6.3 – Nas execuções fiscais deverá ser obser-
determinação judicial expressa. Em caso diver- vado o disposto no art. 32 da Lei nº 6.830, de
so, será entregue ao advogado da parte solici- 22.09.1980.
tante para que providencie o encaminhamento
e o pagamento das taxas, quando devidas". 2.6.4 – Incumbe ao escrivão manter atualizados
os cartões de autógrafos dos magistrados no
- Ver Of. Circular nº 232/03. banco credenciado, destinado ao recolhimento
- Redação dada pelo Provimento n. 52 dos depósitos judiciais.
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bem como o número da conta e dos autos e o - Ver Modelo 34
valor autorizado.
2.7.1.3.1 – Até o fornecimento do modelo men-
2.6.10.1 – O alvará de autorização deverá con- cionado no item 2.7.1.3, o comprovante de re-
ter ordem numérica seqüencial por serventia, colhimento bancário será preenchido exclusiva-
renovável anualmente, sendo juntada cópia nos mente pelas serventias.
autos.
2.7.1.4 – Os atos processuais somente serão
2.6.10.2 – Será ele confeccionado logo após o praticados após a juntada aos autos de uma das
despacho do juiz, de modo que o interessado já vias do comprovante de recolhimento bancário,
o encontre à sua disposição, lavrando-se recibo salvo na hipótese de concessão de assistência
da entrega, com a respectiva data, e registro no judiciária gratuita.
livro próprio.
2.7.1.5 – Para efeito do item 2.7.1.4, a serven-
SEÇÃO 07 tia apresentará relação de custas e de despesas
RECOLHIMENTO DE CUSTAS E cumulativa, evitando a necessidade de recolhi-
mento de valores baixos em guias autônomas.
EMOLUMENTOS
2.7.1.6 – Caso a parte não promova a antecipa-
2.7.1 – O recolhimento de custas e despesas ção das custas ou despesas processuais, nos ter-
processuais, no âmbito do foro judicial, será mos do item anterior, os autos serão conclusos
realizado obrigatoriamente através de compro- ao magistrado, para os fins do art. 257, ou do
vante de recolhimento bancário. art. 267, § 1º, ambos do Código de Processo Ci-
vil.
- Redação dada pelo Provimento n. 140
2.7.1.7 – Enquanto o Tribunal de Justiça não im-
2.7.1.1 – No âmbito do foro extrajudicial, do re-
plantar sistema uniformizado de recolhimento
cebimento de emolumentos ou quaisquer valo-
de custas e despesas processuais, os escrivães
res será fornecido ao interessado recibo discri-
e demais servidores, bem como os auxiliares da
minado, com os dados previstos no Modelo 30
justiça, deverão abrir conta-corrente exclusiva
deste Código (item 10.1.7, VIII), que especifica-
para o recebimento respectivo, com comunica-
rá precisamente a que se refere o pagamento,
ção à Corregedoria-Geral da Justiça, no prazo de
sendo este ato da responsabilidade pessoal do
30 (trinta) dias.
agente delegado.
2.7.1.7.1 – Os escrivães e demais servidores e
- Redação dada pelo Provimento n. 140
auxiliares da justiça apresentarão ao magistra-
2.7.1.2 – Efetuado pagamento de numerário na do em exercício na vara, no primeiro dia útil de
serventia, destinado a outro serventuário, fun- cada mês, extrato atualizado da conta corrente
cionário ou auxiliar da justiça, o responsável mencionada no item 2.7.1.9, em referência ao
pelo ofício ficará obrigado ao repasse das ver- mês imediatamente anterior.
bas, em cumprimento do disposto no art. 12 do
2.7.1.7.2 – Os extratos apresentados, nos ter-
Regimento de Custas (Lei Estadual n° 6.149, de
mos do item 2.7.1.7.1, serão compilados em ar-
09.09.1970).
quivo próprio da serventia.
- Redação dada pelo Provimento n. 140
2.7.2 – Os escrivães certificarão nos autos a
2.7.1.3 – O comprovante de recolhimento ban- quantia paga a título de depósito inicial, men-
cário será preenchido pela serventia ou pela cionando o seu correspondente em VRC e o que
própria parte, nos termos de modelo adotado representa, percentualmente, das custas totais
pelo Tribunal de Justiça. (p. ex., 100 ou 50%), juntando aos autos uma via
da guia de recolhimento bancário.
- Ver Ofício-Circular n. 12/2008
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2.7.2 – O escrivão ou o chefe de secretaria, ao 2.7.6 – Quanto à titularidade das custas judi-
constatar a quitação do boleto bancário de re- ciais, nas hipóteses a seguir tratadas, aplicam-se
colhimento de custas, deverá gerar o Demons- as seguintes regras:
trativo de Recolhimento de Custas e Despesas
Processuais no sistema informatizado, juntan- I – Quando por motivo de conexão, conti-
do-o aos autos, no prazo de até 48 horas, cons- nência, exceção de incompetência o proces-
tituindo-se como documento comprobatório da so for remetido para outra vara ou comarca,
quitação das custas e despesas processuais a as custas pertencem a quem de direito era
que se referem. seu titular na data do efetivo pagamento
destas, seja a serventia que as recebeu ex-
- Redação alterada pelo Provimento n. 248 plorada em regime público ou privado, sen-
do repassado ao titular da vara destinatária
2.7.3 – Se ocorrer dispensa do recebimento dos autos a importância de 50% (cinquen-
do depósito inicial, isso deverá ser obrigatoria- ta por cento) das custas iniciais. As custas
mente certificado, constando o total da quantia pendentes, ainda não pagas, passam a ser
devida a título de custas, o correspondente em destinadas ao titular da vara para a qual o
VRC e o percentual respectivo. processo foi remetido. Se escrivania priva-
2.7.3 – Nos casos de benefício de assistência ju- das ao escrivão ou titular e, se secretaria ou
diciária gratuita, autorização legal ou judicial de escrivania estatizada, ao Fundo da Justiça
não antecipação das custas, o escrivão ou o che- (FUNJUS).
fe de secretaria, deverá gerar, no sistema infor- II – Quando na comarca for criada nova vara
matizado, o Documento de Isenção, juntando-o que absorva a competência de determina-
aos autos no prazo de até 48 horas. das ações que necessitem ser remetidas a
- Redação alterada pelo Provimento n. 248 esta unidade, as custas pertencem a quem
de direito era seu titular na data do efetivo
2.7.4 – Se ocorrer devolução de custas por dei- pagamento destas. As custas pendentes,
xar de ser realizado o ato previsto, a importân- ainda não pagas, passam a ser destinadas
cia devida será atualizada monetariamente. ao Fundo da Justiça (FUNJUS).
2.7.5 – As custas devidas por antecipação são III – Caso ocorra a estatização de determi-
as relativas aos atos do distribuidor, contador e nada escrivania, as custas efetivamente pa-
partidor, bem como as relativas aos avaliadores gas antes da data da estatização pertencem
e oficiais de justiça. ao antigo titular. A partir da data de estati-
- Ver art. 9º, da Lei Estadual nº 6.149, de zação, ao Fundo da Justiça (FUNJUS), não
09.09.1970. ensejando nenhum repasse de ambas as
partes.
- Ver também capítulo 9 deste CN, sobre os
oficiais de justiça. - Redação alterada pelo Provimento n.
256/2014, de 07/07/2014 (E-dj n. 1367, de
2.7.6 – Quando por algum motivo, tal como co- 09/07/2014).
nexão, continência, exceção de incompetência
ou criação de comarca, o processo for remeti- 2.7.6.1 – Em nenhuma hipótese poderá ser co-
brado da parte valor por esta já pago perante a
do para outra vara ou comarca, o escrivão terá
outra serventia, pela prática do mesmo ato.
direito às custas relativas aos atos efetivamente
praticados ou até o limite de cinqüenta por cen- 2.7.6.1 – Em nenhuma hipótese poderá ser co-
to das custas totais devidas, devendo remeter brado da parte valor por esta já pago perante
juntamente com o processo eventual valor ex- a outra serventia, pela prática do mesmo ato,
cedente ou recebido em adiantamento ao titu- bem como não haverá transferência de valores
lar da outra serventia. a título de compensação pela remessa dos au-
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tos no caso de custas pendentes ainda não pa- 2.7.8.6 – Se for apresentado outro comprovante
gas. de arrecadação, este deverá estar anexo à guia
- Redação alterada pelo Provimento n. pertinente, a qual ficará retida pela serventia,
256/2014, de 07/07/2014 (E-dj n. 1367, de que também consignará o devido recolhimento
09/07/2014). no corpo do ato praticado.
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2.7.9.1 – Ausente impugnação da parte con- II – o endereço do destinatário não for defi-
trária, e existindo elementos que contrariem a nido ou alcançado pelos serviços da Empre-
afirmação mencionada no item 2.7.9m poderá o sa Brasileira de Correios e Telégrafos – EBCT;
magistrado, sem suspensão do feito e em autos
apartados, exigir a apresentação de documen- II – for devolvida a correspondência, por im-
tos ou outros meios de prova para corroborá-la. possibilidade de entrega ao destinatário;
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2.8.4.1 – Na execução das medidas sócio-edu- ção das partes em primeira e segunda instân-
cativas em que não haja internação, expedir-se- cias, exceto com relação às medidas considera-
-á carta precatória, com delegação de poderes, das urgentes e às ações penais envolvendo réus
para execução da medida na localidade da resi- presos, nos processos vinculados a essa prisão.
dência do adolescente, de forma a manter seus
vínculos com a família e comunidade. - Ver Resolução nº 13, de 22 de novembro
de 2002, publicada no Diário da Justiça de
2.8.4.2 – Os habilitados para a adoção nacional 29 de novembro de 2002.
poderão requerer inscrição no cadastro da co-
marca vizinha, bastando para tanto encaminhar 2.8.6 – O defensor público será intimado pes-
o requerimento específico, acompanhado de soalmente de todos os atos dos processos, con-
cópia autêntica dos autos de habilitação no foro tando-se em dobro todos os prazos.
de origem. - Ver art. 5º, § 5º, da Lei nº 1.060, de
- Revogado pelo Provimento n. 221. 05.02.1950.
2.8.4.3 – Nos feitos de natureza penal, os ofi- 2.8.7 – O Procurador da Fazenda Pública deverá
ciais de justiça do Poder Judiciário do Paraná, ser intimado pessoalmente.
São Paulo, Mato Grosso do Sul e Santa Catari- 2.8.7.1 – Nos processos em que atuem em ra-
na, desde que munidos de identidade funcional, zão das atribuições de seus cargos, os ocupan-
ficam autorizados a cumprir mandados de cita- tes dos cargos das carreiras de Procurador Fe-
ção e intimação em qualquer ponto das comar- deral e de Procurador do Banco Central do Brasil
cas contíguas. serão intimados e notificados pessoalmente
2.8.4.4 – A prestação de serviços à comunidade - Redação do art. 17 da Lei nº 10.910, de
(art. 46 do CP) e a limitação de fim de semana 15.07.2004.
(art. 48 do CP), aplicadas como pena ou como
condição do regime aberto (art. 115 da LEP), da - Ver CN 5.4.1.1.
suspensão condicional da pena (art. 78 do CP),
2.8.8 – Tratando-se de processos de interesse
do livramento condicional (art. 718, combinado
da União, as intimações deverão recair na pes-
com o art. 698, § 2º, II, do CPP), serão cumpri-
soa do Procurador-Chefe da União no Estado do
das, sempre que possível, no local da residência
Paraná, remetidas à Avenida Munhoz da Rocha,
do agente, mediante a remessa de carta de guia
1247, Cabral, Curitiba, CEP 80.035-000, nos ter-
ou dos autos do processo de execução.
mos do Of. Circular nº 194/02.
2.8.4.5 – O juízo, nos Estados do Paraná, Mato
2.8.9 – Nos processos de usucapião de imóvel
Grosso do Sul e Santa Catarina, independente-
rural deverá ser observado o item CN 5.4.6., in-
mente da expedição de carta precatória, pode-
timando-se, da sentença, o INCRA para fins de
rá fiscalizar, no território da comarca vizinha, o
cadastramento na forma do § 5° do art. 22 da
cumprimento das condições estabelecidas em
Lei n° 4.947, de 06.04.1966.
suspensão condicional do processo ou transa-
ção criminal, valendo-se dos mecanismos de fis- SEÇÃO 09
calização ali existentes.
PRECATÓRIO REQUISITÓRIO
2.8.5 – No período de férias coletivas, todas as
intimações aos advogados serão feitas pessoal- - Redação alterada pelo Provimento nº 177
mente. de 24/06/2009.
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gal para este fim, no caso de haver custas 2.9.12 – A falta de atendimento dos prazos fi-
e despesas acrescidas após a homologação xados nos itens anteriores será comunicada à
do cálculo ou da expedição do precatório; Corregedoria-Geral da Justiça, que fiscalizará
o seu cumprimento nas correições e inspeções
XI – cópia da procuração outorgada ao ad- que realizar.
vogado da parte exeqüente.
2.9.13 – Ressalvados os casos de atendimento
2.9.7.1 – As partes serão cientificadas do teor das providências suprarreferidas, nenhum pre-
do ofício requisitório, quando forem intimadas catório ficará retido na Vara de origem, devendo
da decisão que determinou a expedição do pre- ser os autos restituídos ao Departamento Eco-
catório requisitório. nômico e Financeiro, quando baixado à origem
2.9.7.2 – A escrivania/secretaria deverá certifi- para complementação de suas peças.
car nos autos de origem o trânsito em julgado 2.9.14 – Quaisquer alterações no valor da exe-
das decisões mencionadas nos incisos I, IV, VII e cução, na titularidade do crédito, na natureza
VIII do item anterior, juntando cópia autentica- do precatório, assim como os pedidos de homo-
da ao ofício requisitório, com as demais peças logação de cessão de crédito, devem ser julga-
supramencionadas. dos pelo juízo da execução.
2.9.8 – Protocolado, autuado, prenotado em 2.9.15 – A fim de dar conhecimento das deci-
livro próprio e informado pelo Departamento sões proferidas no processo de execução, a es-
Econômico e Financeiro, o precatório será enca- crivania/secretaria remeterá ofício ao Departa-
minhado ao Gabinete da Presidência para exa- mento Econômico e Financeiro, com cópia das
me do cumprimento dos requisitos exigidos no decisões referidas no item anterior e da certi-
item 2.9.7. dão do decurso do prazo legal para interposição
2.9.9- Não satisfeitas as exigências previstas no de recurso.
respectivo item ou aquelas que se fizerem ne- 2.9.15.1 – Não tendo ocorrido a preclusão, a es-
cessárias, o Presidente determinará que sejam crivania/secretaria dará informação, no mesmo
supridas. ofício, da interposição de recurso nos autos de
2.9.10 – Estando devidamente formalizado, o execução.
Presidente julgará o pedido de requisição. 2.9.16 – O repasse do valor será efetuado por
2.9.11 – A escrivania/secretaria dará pronto meio de depósito à disposição do juízo da exe-
atendimento às providências solicitadas para cução.
complementação das peças do precatório, en- 2.9.17 – Pago o precatório, comunicará o juízo
caminhando-as ao Departamento Econômico e ao Tribunal, juntando cópia da sentença que ex-
Financeiro no prazo de 15 dias, ou em menor tinguiu o processo de execução e da certidão de
lapso a ser assinalado pelo Presidente do Tribu- seu trânsito em julgado.
nal de Justiça.
2.9.18 – Quando devido o pagamento pela
2.9.11.1 – Havendo necessidade de intimação Fazenda Pública Municipal, o juízo originário
das partes, de novo pronunciamento do juízo da determinará o encaminhamento, ao Departa-
execução ou da realização de outras diligências mento Econômico e Financeiro, de certidão de
para o deferimento da requisição de pagamen- quitação para a devida baixa do débito respec-
to, dará a Vara de origem conhecimento ao Tri- tivo.
bunal, encaminhando ofício, no prazo referido
no item anterior (15 dias), ao Departamento 2.9.19 – No juízo de origem, o pagamento pode-
Econômico e Financeiro. rá ser feito à credor representado por procura-
dor que assim requerer nos autos da execução,
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2.10.3 – Na hipótese prevista no item anterior o - Ver art. 783 a 786 do CPP.
juiz adotará as seguintes providências: - Ver art. 225 a 229 do Regimento Interno
I – despachará para que seja autuada como do STF.
incidente de "Cobrança de Autos", não ha- - Ver Portaria nº 26, de 14.08.90, do Depar-
vendo necessidade de registro; tamento Consular e Jurídico do Ministério
II – determinará a expedição de ofício à das Relações Exteriores e da Secretaria Na-
OAB, subseção local, comunicando que o cional dos Direitos da Cidadania e Justiça,
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do Ministério da Justiça, além de Tratados, dispensáveis pelo juízo rogante, para o ver-
Convenções e Acordos Internacionais. náculo do país rogado;
2.11.1 – São requisitos essenciais da carta ro- III – original e uma cópia da denúncia em
gatória, além daqueles previstos no art. 202 do português;
CPC, o nome da pessoa responsável, no país de
destino, pelo pagamento das despesas proces- IV – original e uma cópia da tradução e da
suais: denúncia, para o idioma do país destinatá-
rio.
I – a indicação dos juízos de origem e de
cumprimento do ato; 2.11.5 – De todas as cartas rogatórias devem
constar os seguintes elementos informativos:
II – o inteiro teor da petição, do despacho
judicial e do instrumento do mandato con- I – nome e endereço completo da pessoa a
ferido ao advogado; ser citada, notificada, intimada ou inquirida
no juízo rogado;
III – a menção do ato processual, que lhe
constitui o objeto; II – nome e endereço completos da pessoa
responsável, no destino, pelo pagamento
IV – a nome da pessoa responsável, no país das despesas processuais, decorrentes do
de destino, pelo pagamento das despesas cumprimento da carta rogatória no país
processuais; destinatário;
V – o encerramento com a assinatura do III – designação de audiência com antece-
juiz. dência mínima de 240 (duzentos e quaren-
ta) dias, a contar da expedição da carta ro-
2.11.1.1 – O juiz mandará trasladar as peças ne- gatória, pelo juízo rogante.
cessárias ou juntar cópias reprográficas auten-
ticadas, bem como instruir a carta, com mapa, 2.11.6 – Nas cartas rogatórias para inquirição é
desenho ou gráfico, sempre que estes docu- indispensável que as perguntas sejam formula-
mentos devam ser examinados, na diligência, das pelo juízo rogante – original em português,
pelas partes, peritos ou testemunhas. com uma cópia, e tradução para o idioma do
país rogado, com uma cópia.
2.11.2 – Quando o objeto da carta for exame
pericial sobre documento, este será remetido 2.11.7 – Inexiste mecanismo de reembolso de
em original, ficando nos autos cópia reprográfi- pagamento de custas às embaixadas e aos con-
ca. sulados do Brasil no exterior.
2.11.3 – Em todas as cartas declarará o juiz o 2.11.8 – Antes de expedir cartas rogatórias que
prazo dentro do qual deverão ser cumpridas, tenham por objeto o cumprimento de medidas
atendendo à facilidade das comunicações e à de caráter executório, deverá ser consultado se
natureza da diligência. a justiça do país rogado concederá o exequatur.
2.11.4 – Os documentos indispensáveis ao cum- 2.11.9 – No caso de o interessado no cumpri-
primento das cartas rogatórias pelos juízos ro- mento da carta rogatória ser beneficiário da
gados são: justiça gratuita, deve sempre constar que o feito
corre pela assistência judiciária, dispensado o
I – original e uma cópia, em português, da requisito do inciso IV, do item 2.11.1, deste CN.
carta rogatória e dos documentos julgados
indispensáveis pelo juízo rogante;
II – original e uma cópia da tradução da car-
ta rogatória e dos documentos julgados in-
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- Por exemplo: embargos infringentes alusi- do-se esta a data expressamente indicada na
vos à Lei nº 6.830, de 22.09.1980. versão eletrônica do Diário da Justiça.
2.12.5.1 – Nos demais casos, em que o recurso 2.13.3.1 – Os prazos processuais para o Tribu-
é direcionado ao segundo grau de jurisdição, as nal de Justiça e todas as comarcas terão início
custas processuais referidas no CN 2.12.5 de- no primeiro dia útil que seguir ao considerado
vem ser contadas e preparadas ao final, sendo como data da publicação.
vedada sua cobrança simultânea com o preparo
das custas recursais. 2.13.4 – Apenas as matérias encaminhadas por
intermédio do sistema serão aceitas para publi-
SEÇÃO 13 cação.
INTIMAÇÕES PELO DIÁRIO 2.13.4.1 – É obrigatória a utilização dos padrões
DA JUSTIÇA de formatação contidos no sistema informatiza-
do.
- Redação alterada pelo Provimento nº 156
de 22/10/2008 2.13.4.2 – O conteúdo da matéria a ser publica-
da é de responsabilidade exclusiva de quem a
2.13.1 – A intimação dos atos judiciais e admi- redigiu e não será revisada pelo Centro de Do-
nistrativos próprios do Tribunal de Justiça do cumentação do Tribunal de Justiça.
Paraná e dos órgãos a ele subordinados, bem
como as comunicações em geral por eles expe- 2.13.4.3 – Eventuais retificações – erros ou
didas, serão feitas mediante publicação no Diá- omissões de elementos indispensáveis na pu-
rio da Justiça Eletrônico, disponível no endereço blicação – deverão constar de nova publicação,
http://www.tjpr.jus.br para consulta. independentemente de decisão judicial ou de
reclamação da parte.
2.13.1.1 – A veiculação será diária, de segunda
a sexta-feira, a partir das oito horas (08h00min), 2.13.5 – Está dispensada a juntada, aos autos do
exceto nos feriados nacionais, estaduais e do processo, de cópia impressa dos atos veiculados
Município de Curitiba, bem como nos dias em pelo Diário da Justiça Eletrônico, devendo a es-
que mediante divulgação, não houver expedien- crivania, secretaria ou órgão exarar, obrigatoria-
te. mente, certidão nos autos contendo:
2.13.2 – A publicação eletrônica, na forma esta- I – a data da veiculação da matéria no Diário
belecida pela Resolução nº 08/2008, substituirá da Justiça;
qualquer outro meio de publicação oficial, para
quaisquer efeitos legais, à exceção dos casos II – a data considerada como sendo a publi-
que, por lei, exigem intimação ou vista pessoal. cação;
2.13.2.1 – Os editais serão veiculados gratuita- III – a data do início do prazo para a prática
mente, sem prejuízo da publicação pela impren- do ato processual;
sa local, quando exigido pela legislação proces- IV – o local e a data em que a certidão é
sual. expedida, a assinatura, a identificação do
2.13.2.2 – No caso do item anterior, o prazo será nome e o cargo do responsável pela sua ela-
contado com base na publicação impressa, obe- boração.
decendo-se às respectivas normas processuais. 2.13.6 – O juiz providenciará para que, nos pro-
2.13.3 – Considerar-se-á como data da publica- cessos submetidos ao segredo de justiça, as
ção o primeiro dia útil seguinte ao da disponibi- eventuais intimações pelo Diário da Justiça não
lização da informação na internet, consideran- o violem, indicando a natureza da ação, número
dos autos e tão-somente as iniciais das partes,
mas com o nome completo do advogado.
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2.13.7.1 – Deve constar o nome completo das III – ambos os procuradores serão intima-
partes e dos advogados e Procuradores Fede- dos quando houver substabelecimento com
rais, Estaduais e Municipais, de acordo com a reserva de poderes para advogado com
Delegação de Poderes, não sendo admitidas banca em outra comarca;
abreviaturas ou supressões. IV – se os litisconsortes tiverem procura-
2.13.7.2 – A omissão do nome do advogado dores diferentes, constará da publicação o
no índice nominal, a que alude o inciso I do nome do advogado de cada um deles.
CN 2.13.7 , ou a falta de observância do item 2.13.7.8 – Da publicação somente constará o
2.13.7.1, ensejará republicação. nome do advogado da parte a que tenha perti-
2.13.7.3 – Se houver mais de uma pessoa no nência a intimação.
pólo ativo ou no pólo passivo, será mencionado 2.13.9 – Os despachos, decisões e sentenças
o nome da primeira, acrescido da expressão "e constarão das relações de intimações com o
outro(s)". máximo de precisão, de forma a se evitarem
2.13.7.4 – Com o ingresso de outrem no proces- ambigüidades ou omissões, assim como refe-
so, como no caso de litisconsórcio ulterior, as- rências dispensáveis, tais como "publique-se"
sistência ou intervenção de terceiros, somente ou "intime-se".
será mencionado o nome da primeira pessoa, 2.13.10 – Quando se tratar de despacho, cons-
em cada uma das hipóteses, com o acréscimo tará, de maneira objetiva, o conteúdo daquilo a
da mesma expressão, sendo o caso. que se refere o juiz, bem como a parte à qual
2.13.7.5 – Em inventários e arrolamentos, assim ele se dirige. Assim, embora do despacho cons-
como em falências e insolvência civil decreta- te, por exemplo, "diga a parte contrária", a pu-
das, não se fará menção ao nome de quem te- blicação conterá a parte à qual é pertinente e o
nha iniciado o processo. ato ou peça processual a que tal despacho está
fazendo alusão.
2.13.7.6 – Não havendo parte contrária, bastará
a menção ao nome do(s) requerente(s), evitan- 2.13.11 – Na intimação para pagamento ou de-
do-se a alusão a "juízo". pósito de certa quantia, preparo de conta ou
mera ciência de cálculo ou conta, sempre have-
rá expressa referência ao seu montante.
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2.13.12 – No despacho de conteúdo múltiplo, torização, a venda casada de certidões, ou qual-
que exija a pré-realização de certo ato de com- quer outra prática abusiva.
petência de serventuário ou oficial de justiça,
deve-se fazer a intimação dos advogados so- 2.14.5 – É obrigatório manter em local visível a
mente depois da concretização desse ato, para tabela de custas, cotadas em real e VRC, forne-
que se obtenha o máximo de utilidade da publi- cendo-se recibo discriminado dos emolumentos
cação. ou custas recebidos, com especificação dos ser-
viços prestados.
2.13.13 – Não haverá publicação de despachos
quanto ao que não diga respeito à parte. SEÇÃO 15
CADASTRO DE INDISPONIBILIDADE
2.13.14 – As decisões e sentenças serão publica-
das somente na sua parte dispositiva, suprimin- DE BENS
do-se relatório, fundamentação, data, nome do - Revogado pelo provimento n. 124.
prolator e expressões dispensáveis.
SEÇÃO 16
2.13.15 – As homologações e a simples extinção
do processo dispensam sua integral transcrição,
CARTAS PRECATÓRIAS
devendo fazer-se, tão-somente, concisa men- 2.16.1 – Recebidas cartas precatórias, após o
ção ao fato. despacho inicial e independentemente de de-
terminação judicial, a escrivania oficiará ao juízo
SEÇÃO 14 deprecante, comunicando o número de autu-
CENTRAL DE CERTIDÕES ação e outros dados importantes para o cum-
- Ver Protocolo nº 97.213/00, da Corregedo- primento do ato, como por exemplo a data de
ria-Geral da Justiça. audiência designada, a expedição de mandados,
etc.
2.14.1 – Ficam autorizadas as serventias do foro
judicial e extrajudicial a firmar convênios com 2.16.2 – Uma vez ao ano, entre os dias 05 e 20
as respectivas entidades de sua classe, a fim de janeiro, a escrivania efetuará levantamento
de fornecer suas certidões em um único local, de todas as cartas precatórias em andamento
sujeitando-se o seu funcionamento à fiscaliza- há período superior a 60 dias e oficiará aos juí-
ção da Corregedoria e prévio assentimento do zos deprecantes comunicando a fase em que se
Corregedor, verificada a conveniência e oportu- encontram.
nidade da medida. 2.16.3 – Quando, em relação às cartas precató-
2.14.2 – Este estabelecimento deverá estar situ- rias expedidas pelo juízo, não estiverem sendo
ado em local de fácil acesso a toda a população respondidos ofícios versando acerca de infor-
da comarca, proporcionando ao jurisdicionado mações sobre o cumprimento do ato junto ao
um atendimento urbano e eficiente. juízo deprecado, a escrivania deverá estabele-
cer contato telefônico com o titular da respecti-
2.14.3 – As entidades de classe que mantiverem va serventia com a finalidade de obter as infor-
em funcionamento este serviço, em nenhuma mações diretamente, de tudo certificando nos
hipótese poderão exceder os valores previstos autos.
na tabela de custas, sob pena de ser cancelada
a autorização. 2.16.4 – A intervenção da Corregedoria-Geral
na Justiça com o intuito da obtenção de infor-
2.14.4 – Na prestação deste serviço deverá ser mações sobre o cumprimento de atos depreca-
respeitado o Código de Defesa do Consumidor, dos somente poderá ser solicitada se instruída
sendo expressamente proibido, sob pena de com certidão da escrivania de que atendeu ao
processo administrativo e cancelamento da au- disposto no item 2.16.3.
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2.17.3.1 – Enquanto não for implantado siste- gedoria-Geral da Justiça, para monitoramento
ma de cadastro processual unificado no Estado contínuo do comportamento das varas.
do Paraná, o Banco Estatístico da Corregedoria-
-Geral da Justiça será alimentado por meio de 2.18.1.3 – Os prazos-limite constituem tendên-
sistema especial, no prazo de 06 (seis) meses, cia a ser paulatinamente diminuída, consoante
no qual serão congregados todos os dados ca- a evolução da eficiência das serventias, em um
dastrais atualmente existentes. todo harmônico no Estado.
2.17.3.2 – Todos os dados referentes aos pro- 2.18.1.4 – Para aferição dos prazos-limite, con-
cessos cadastrados no Estado do Paraná deve- sideram-se processos em andamento aqueles
rão estar à disposição do Tribunal de Justiça, distribuídos, mas não sentenciados.
para o fim previsto no item 2.17.3.1. 2.18.1.5 – O Anexo referido no item 2.18.1 po-
2.17.3.3 – Após a implantação do Sistema Avan- derá especificar outras fases do procedimento,
çado de Cadastro Processual, o Banco Estatísti- consoante a evolução dos dados a serem colhi-
co da Corregedoria-Geral da Justiça será alimen- dos futuramente.
tado, simultaneamente, por este sistema e pelo 2.18.2 – Após a publicação do Anexo menciona-
sistema especial referido no item 2.17.3.1. do no item 2.18.1, deverão os escrivães e secre-
2.17.3.4 – O Sistema Avançado de Cadastro Pro- tários lançar certidão explicativa nos autos em
cessual deverá ser adaptado para a automação que se tenha excedido o prazo-limite, informan-
no fornecimento dos dados cadastrais exigidos do os motivos que ensejaram o elastério do fei-
pelo Conselho Nacional de Justiça. to, com promoção, ato contínuo, de conclusão
ao magistrado.
2.17.4 – Para a formação do Sistema Avançado
de Cadastro Processual, será utilizado o protóti- 2.18.3 – À vista da certidão explicativa da escri-
po apresentado no procedimento de Monitora- vania ou secretaria, o magistrado promoverá a
mento de Varas. impulsão dos atos de forma a proferir sentença
em até 06 (seis) meses, salvo impossibilidade
2.17.5 – O Sistema Avançado de Cadastro Pro- justificada.
cessual constituirá padrão na implantação do
processo eletrônico. 2.18.3.1 – Serão apresentados para o magistra-
do, para os fins do item 2.18.3, até 30 (trinta)
SEÇÃO 18 autos por mês, durante o período necessário
ROTINA DE PRIORIZAÇÃO DE para que em todos os feitos seja examinada a
possibilidade de priorização, observada a res-
PROCESSOS COM PRAZO NÃO pectiva ordem de antiguidade.
RAZOÁVEL
2.18.3.2 – Concluída a diligência a que se refe-
- Redação dada pelo Provimento n. 162
re o item anterior, em todos os feitos nos quais
2.18.1 – A Corregedoria-Geral da Justiça fará se tenha extrapolado o prazo-limite previsto no
publicar Anexo, contendo o prazo- limite de du- Anexo, a escrivania ou secretaria formará rela-
ração do processo, para a priorização de proces- ção, contendo o número dos autos e a data má-
sos com prazo não razoável. xima prevista para a prolação de sentença.
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consignando, inclusive, a data prevista para a dicial, mediante certificação nos autos, em que
prolação de sentença. deverá constar menção de que o ato foi pratica-
do por ordem do juiz e o número da respectiva
2.18.4 – A providência mencionada no item portaria.
2.18.3 não importará no atraso dos demais pro-
cessos em andamento e, quando o caso, solici- - Redação alterada pelo Provimento n. 227
tará o magistrado, fundamentadamente, auxílio
na prolação de sentenças ou na condução dos 2.19.1.1 – Para o aperfeiçoamento dos atos de
feitos por intermédio da Corregedoria-Geral da delegação, recomenda-se aos magistrados a
Justiça. elaboração de portaria, disciplinando os atos
processuais delegáveis às escrivanias ou às se-
2.18.4.1 – Para a consecução do disposto no cretarias.
item 2.18.3, poderá o magistrado instituir pauta
própria. - Incluído pelo Provimento n. 227
2.18.5 – Os processos sujeitos à priorização se- 2.19.2 – Cópia das portarias referidas no item
rão identificados por tarja específica na capa 2.19.1 será encaminhada à Corregedoria-Geral
dos autos, devendo a escrivania reservar seção da Justiça, no prazo de 60 (sessenta) dias, para
própria no cartório ou secretaria para a condu- a formação de Banco de Soluções Unificadas,
ção prioritária dos feitos. visando ao aperfeiçoamento da atividade de de-
legação.
2.18.5.1 – A prioridade estabelecida no item
2.18.5 não se sobreporá às hipóteses legais de - Revogado pelo Provimento n. 227
priorização dos feitos. 2.19.2.1 – Serão novamente encaminhadas à
2.18.6 – Concluído o trabalho a que se refere a Corregedoria-Geral da Justiça as portarias bai-
presente Seção, a regularização das atividades xadas anteriormente à publicação do presente
na vara será comunicada à Corregedoria-Geral provimento.
da Justiça. - Revogado pelo Provimento n. 227
2.18.7 – As providências de que tratam esta se- 2.19.3 – Lastreados nas Tabelas Processuais
ção, quando não determinadas de ofício, pode- Unificadas do Poder Judiciário, ou em dados
rão ser provocadas pela parte, mediante reque- fornecidos pela serventia, os magistrados pode-
rimento escrito, sempre observada a ordem de rão determinar aos escrivães ou secretários que
antiguidade dos feitos." organizem os setores de trabalho por matérias,
objetivando a especialização das atividades car-
SEÇÃO 19 toriais.
DELEGAÇÃO DE ATOS E ROTINAS
PROCESSUAIS 2.19.4 – Criados os setores referidos no item
2.19.3, os escrivães ou secretários indicarão ao
- Redação dada pelo Provimento n. 163 magistrado o funcionário ou servidor respon-
sável pelo acompanhamento e processamento
2.19.1 – Para o aperfeiçoamento dos atos de
dos feitos em cada setor, que passará a receber
delegação, recomenda-se aos magistrados a
a denominação de Gestor.
elaboração de portaria, disciplinando os atos
processuais delegáveis às escrivanias ou às se- 2.19.4.1 – Os magistrados encaminharão lista
cretarias. dos nomes dos Gestores de sua vara à Corre-
gedoria-Geral da Justiça, a fim de que se possa
2.19.1 – O magistrado poderá autorizar os servi-
firmar convênio de educação continuada, con-
dores do poder judiciário a praticar atos de ad-
soante a demanda apresentada.
ministração e de mero expediente, sem caráter
decisório, independentemente de despacho ju-
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2.19.5 – O magistrado, após a aprovação da in- que recebam elogio em ficha funcional e apre-
dicação referida no item 2.19.4, apresentará ao sentem o modelo para a formação de um banco
escrivão ou secretário minutas de decisões in- próprio de soluções administrativas.
terlocutórias e despachos padronizados, a fim
de que seja formado banco digitalizado próprio 2.19.11.1 – Para os fins do item 2.19.11, pode-
junto à serventia. rão os magistrados aplicar os critérios do Siste-
ma de Aferição de Desempenho de Varas.
2.19.5.1 – A instituição do banco digitalizado de
decisões interlocutórias ou despachos padroni- SEÇÃO 20
zados será informada à Corregedoria-Geral da REGISTRO DE SENTENÇAS E
Justiça, a fim de que os padrões possam ser dis- CADASTRO DE DECISÕES
ponibilizados aos magistrados, por área de atu-
- Seção incluída pelo Provimento n. 206
ação.
2.19.6 – O banco digitalizado de decisões ou SUBSEÇÃO 01
despachos padronizados poderá, a critério do NORMAS GERAIS
magistrado, ser adequado ao sistema de cadas-
tramento processual informatizado da serven- 2.20.1 – O Magistrado deverá utilizar o Sistema
tia, respeitadas as Tabelas Processuais Unifica- Athos ou qualquer editor de texto disponível
das do Poder Judiciário. (ex. Word, Open Office, Bloco de Notas, etc.)
para proferir sentenças e decisões interlocutó-
2.19.7 – Concluídas as diligências referidas nos rias.
itens anteriores, apresentará o magistrado roti-
nas procedimentais, aliadas às minutas de deci- - Revogado pelo Provimento n. 216
sões interlocutórias e despachos padronizados,
2.20.1.1 – O registro das sentenças e decisões,
ao Gestor, a fim de que os autos que lhe sejam
no âmbito do Foro Judicial, reger-se-á pelas nor-
submetidos possam ter curso, o tanto quanto
mas desta Seção.
possível, automatizado.
2.20.1.2 – A partir da implantação do Sistema
2.19.8 – Os feitos atribuídos ao Gestor não po-
“Publique-se”, as Escrivanias/Secretarias do
derão ser, salvo deliberação do magistrado, con-
Foro Judicial deverão encerrar os livros de regis-
feridos a outros Gestores, servidores ou funcio-
tro de sentença ou mídias de CD- ROM geradas
nários.
com tal finalidade.
2.19.9 – Eventual substituição do Gestor deverá
2.20.1.3 – O Sistema “Publique-se” é destinado
ser comunicada e autorizada pelo magistrado.
ao cadastro, assinatura, registro e publicação
2.19.10 – Cumprirá à escrivania ou à secretaria, das sentenças e decisões que julgam incidentes
em colaboração com o Oficial Distribuidor, des- autuados em apartado no Banco de Sentenças
de que adotado o modelo de rotina processual e Decisões do Tribunal de Justiça do Estado do
referido nos itens Paraná.
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VII – o dispositivo no qual está fundada a produtividade do juiz e das unidades judiciárias
sentença (art. 267, 269, inc., etc.) e/ou seu por meio do sistema de avaliação das atividades
tipo (condenatória; absolutória, etc.); dos magistrados e secretarias/escrivanias.
VIII – se é líquida, prolatada em audiência 2.20.2.4 – Após o cadastramento, proceder-se-
ou relativa à conciliação; -á o registro. Para tanto, o servidor responsável
acessará cada documento inserido e cadastrado
IX – a complementação (contestada ou não; no sistema “Publique- se”, confirmando:
se encerra o feito ou não), conforme o caso.
I – A numeração dos autos;
2.20.2.3 – Junto com a inserção do arquivo da
sentença ou decisão no Sistema Publique-se de- II – A Comarca;
verá ser especificado, conforme a hipótese:
III – A Vara;
I – o tipo do ato: sentença ou decisão que
julga incidente autuado em apartado; II – se IV – O assunto, segundo as tabelas proces-
se tratar de feito público ou em segredo de suais unificadas do Conselho Nacional de
justiça; Justiça;
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acessar o Sistema de Registro de Sentenças, ve- Lei Federal 11.419/2006 e a Resolução 10/2007
rificando os documentos que estão comparti- do Órgão Especial do TJPR.
lhados para publicação.
2.21.1.2 – Em se tratando de processos eletrô-
2.20.6 – O funcionário responsável acessará nicos, havendo divergência entre as normas dos
cada documento, confirmando a numeração demais capítulos do Código de Normas e as con-
única, a natureza, a data da distribuição e o tidas nesta Seção, prevalecerão estas.
assunto. Deverá complementar o registro, ca-
dastrando a data do início do feito, a data da SUBSEÇÃO 2
conclusão e a data da devolução dos autos, no LIVROS OBRIGATÓRIOS
ofício, com a decisão proferida.
2.20.6.1 – A data do início do feito poderá ser a 2.21.2.1 – Não serão formados os livros obriga-
mesma da data da distribuição ou, ainda, a data tórios relativos aos processos eletrônicos, à ex-
em que houve a alteração no tipo do feito, por ceção dos casos em que o sistema não gerar os
exemplo, iniciou-se o cumprimento da sentença respectivos dados.
(feita nos próprios autos), houve o recebimento - Ver artigo 16 da Lei Federal 11.419/2006.
da denúncia (passando o procedimento investi-
gatório para processo de conhecimento), dentre SUBSEÇÃO 3
outros. DAS CAUSAS, PETIÇÕES E
2.20.7 – Conferidos e cadastrados os dados, a DOCUMENTOS
escrivania dará publicidade da decisão – caso
não haja ocorrido em audiência – só então, dis- 2.21.3.1 – Nas escrivanias/secretarias em que
ponibilizando-a no Banco de Sentenças e Deci- for implantado o processo eletrônico, o ajuiza-
sões, ressalvadas as hipóteses de feitos em se- mento, o peticionamento e a prática dos atos
gredo de justiça. processuais subsequentes ocorrerão, exclusiva-
mente, pelo sistema eletrônico.
2.20.8 – A certidão, emitida pelo Sistema de Re-
gistro de Sentença e Cadastro de Decisões, de- - Ver art. 4º, caput, da Resolução 10/2007
verá ser juntada nos autos, assim como da pu- OE TJPR.
blicação no EDJ, se for o caso.
2.21.3.1.1 – Nas comarcas ou foros em que hou-
2.20.9 – Todas as decisões proferidas nos autos ver mais de uma unidade, com idêntica compe-
ficarão vinculadas no Sistema, incluindo a pro- tência, e não existir o mesmo sistema de pro-
ferida nos embargos de declaração, a qual faz cesso eletrônico para todas essas escrivanias/
parte integrante da sentença principal. secretarias, a petição inicial será apresentada
- Itens e subitens revogados pelo Provimen- perante o distribuidor, que a digitalizará e a in-
to n. 216 serirá no sistema. A digitalização e a inserção da
petição inicial e dos documentos que a acom-
SEÇÃO 21 panham serão, preferentemente, efetuadas de
PROCESSOS VIRTUAIS imediato, com a observância dos itens 2.21.3.4
- Incluída pelo Provimento n. 223 e 2.21.3.5, devolvendo- se, após, ao interessa-
do, juntamente com o recibo de protocolo, no
SUBSEÇÃO 1 sistema de processo eletrônico.
NORMAS GERAIS - Ver Ofícios-Circulares 37/2012 e 40/2012.
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unidade para a qual o feito foi distribuído, junta- 2.21.3.2.2 – Aplicam-se as regras previstas nos
mente com o recibo de protocolo no sistema de itens 2.21.3.2 e 2.21.3.2.1 ao Ministério Público
processo eletrônico. e às procuradorias e defensorias públicas, na-
quilo que for compatível.
2.21.3.1.3 – A unidade judicial que receber as
petições e os documentos físicos, referidos no 2.21.3.3 – É vedada a juntada, no sistema ele-
item 2.21.3.1.2, após verificar se foram integral- trônico, por serventuário da Justiça, de petições
mente inseridos no sistema, deverá intimar a e documentos de qualquer natureza, ainda que
parte ou o advogado postulante para retirá-los, transmitidas por peticionamento eletrônico (e-
juntamente com o respectivo recibo de proto- -mail), protocolo integrado, fax e correio, relati-
colo no sistema de processo eletrônico. vos aos processos virtuais de partes, que sejam
assistidas ou representadas por advogado, ou
2.21.3.1.4 – Em caso de não atendimento da in- nos feitos em que esse atue em causa própria e
timação prevista no CN 2.21.3.1.3, fica a escri- cuja inserção no sistema seja de sua responsa-
vania/secretaria autorizada a remeter a petição bilidade.
inicial, os documentos e o recibo de protocolo,
no sistema de processo eletrônico, ao endereço 2.21.3.3.1 – Não se aplica a regra do CN 2.21.3.3:
residencial indicado pela parte, ou ao endereço
profissional apontado pelo advogado na peti- I – à juntada da petição inicial na hipótese
ção, mediante correspondência com Aviso de do item 2.21.3.1.1;
Recebimento (A.R.), o qual deverá ser digitaliza- II – nos casos em que o advogado demons-
do e inserido no respectivo processo eletrônico. trar o extravio da sua certificação digital ou
2.21.3.1.5 – Havendo ajuizamento/cadastra- impossibilidade de sua utilização, decorren-
mento dúplice da mesma demanda, em razão te de bloqueio ou danificação do chip ou do
de equívoco, sem a caracterização de litispen- leitor;
dência ou coisa julgada, o juiz, conhecendo do III – nos casos em que não constar da cita-
fato, determinará o simples arquivamento de ção advertência de que o processo tramita
um dos processos, cuja decisão não necessitará exclusivamente por via eletrônica;
de registro ou comunicações obrigatórias. Dessa
decisão deverão ser cientificadas apenas as par- IV – na hipótese do CN 2.21.3.4.3;
tes que integrarem a lide e o distribuidor, caso
V – ao atendimento prestado às partes que
tenha havido anotação da distribuição, o qual
postulam, sem assistência de advogado, no
lançará a respectiva baixa.
âmbito dos Juizados Especiais;
2.21.3.2 – A distribuição da petição inicial e a
- Ver artigo 10, § 4º, da Resolução 10/2007
juntada da contestação, dos recursos e das pe-
OE TJPR.
tições em geral, nas causas em que houver pa-
trocínio de advogado e, naquelas em que esse VI – nos casos em que a lei permite o pe-
atuar em causa própria, deverão ser feitas dire- ticionamento pela própria parte, sem assis-
tamente pelo causídico. tência de advogado;
- Ver artigo 10, caput, da Lei Federal VII – às informações prestadas pelas autori-
11.419/2006. dades impetradas desassistidas de advoga-
- Ver artigos 9º, caput, e 10, caput e § 3º, da do em sede de mandado de segurança.
Resolução 10/2007 OE TJPR.
2.21.3.3.2 – Aplicam-se as regras previstas nos
2.21.3.2.1 – Será possível o protocolo por asses- itens 2.21.3.3 e 2.21.3.3.1 ao Ministério Público
sor cadastrado pelo advogado, sob a responsa- e às procuradorias e defensorias públicas, na-
bilidade desse. quilo que for compatível.
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2.21.3.4 – As petições e os documentos inse- ser arquivados na escrivania/secretaria e, após
ridos no processo virtual deverão ser integral- o trânsito em julgado, devolvidos à parte inte-
mente legíveis e nítidos. ressada, aplicando-se, no que for compatível, as
disposições dos itens 2.21.3.1.3 e 2.21.3.1.4.
2.21.3.4.1 – Quando da digitalização dos docu-
mentos, o usuário deverá: 2.21.3.4.5 – Nas hipóteses do item 2.21.3.4.4,
será lançada certidão nos autos, com a especifi-
I – observar se eles se revestem de nitidez e cação dos documentos que foram apresentados
inteireza; e arquivados na unidade.
II – escaneá-los, preferencialmente, em co- 2.21.3.4.6 – Quando as partes apresentarem
res, quando sua leitura e visualização assim objetos ou documentos de prova, relativos a
recomendarem; arquivos de áudio ou vídeo, cuja inserção não
III – evitar a sobreposição de documentos; seja possível no sistema de processo eletrônico,
devem ser observadas as disposições dos itens
IV – observar os documentos, cujos teores 2.21.3.4.4 e 2.21.3.4.5, naquilo que for compa-
de interesse ao feito, sejam registrados na tível.
frente e no verso da folha, pois nessa condi-
ção deverão ser digitalizados; 2.21.3.5 – As petições e os documentos, inseri-
dos no processo virtual, respeitarão as ordens
V – digitalizá-los de modo que sua leitura lógica e cronológica.
seja horizontal, salvo quando a dimensão
do documento exigir seu escaneamento de 2.21.3.5.1 – Buscar-se-á a seguinte padroniza-
maneira vertical. ção de ordem e nomenclatura de arquivos:
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testo, extratos, faturas, comprovante de origem poderão se valer das informações e do-
pagamento, fotografias, comprovante de cumentos produzidos nos processos eletrônicos
inscrição restritiva, etc.). para prolação de suas decisões, dispensando a
requisição formal de informações dos respecti-
2.21.3.5.2 – Não poderá ser utilizada nomencla- vos magistrados, escrivanias ou secretarias.
tura genérica para os arquivos inseridos no sis-
tema como, por exemplo, “DOC01”, etc. - Redação alterada pelo Provimento n.
251/2014, de 10 de abril de 2014.
2.21.3.5.3 – Os documentos, cujo tamanho ul-
trapasse o permitido para inserção no sistema, 2.21.3.7.2 – Nos agravos de instrumento, o
deverão ser desmembrados, e sua nomencla- acesso mencionado no item 2.21.3.7.1 poderá
tura obedecerá ao disposto no item 2.21.3.5.1, ser utilizado para:
acrescida do número das partições do arqui-
vo (por exemplo: “Contrato Social – Parte 01”, I – dispensa dos documentos obrigatórios
“Contrato Social – 01”, “Contrato Social – Parte exigidos conforme o artigo 525, inciso I, do
02”, “Contrato Social – 02”, etc.). Código de Processo Civil;
2.21.3.6 – No âmbito dos Juizados Especiais Cí- II – verificação de eventual reforma da de-
veis e da Fazenda Pública, quando da utilização cisão recorrida, segundo o art. 529 do CPC;
de petições redigidas pelas partes, sem a assis- III – declaração da perda de objeto do agra-
tência de advogado, como petições iniciais, o vo, quando constatada a prolação de sen-
servidor responsável pelo atendimento deverá tença no processo.
observar se elas preenchem os requisitos do art.
14, § 1º, da Lei 9.099/1995 e, em caso negativo, 2.21.3.7.2 – Nos agravos de instrumento, o
levar a reclamação a termo, com a finalidade de acesso mencionado no item 2.21.3.7.1, a crité-
esclarecê-la ou complementá-la. rio e segundo entendimento do relator, poderá
ser utilizado para:
2.21.3.7 – As petições e os documentos produ-
zidos e juntados, eletronicamente, pelos usu- I – dispensa dos documentos obrigatórios
ários do sistema, com garantia da origem e de exigidos conforme o artigo 525, inciso I, do
seu signatário, são considerados originais para Código de Processo Civil;
todos os efeitos legais e têm a mesma força pro- II – verificação de eventual reforma da de-
bante dos originais. cisão recorrida, segundo o art. 529 do CPC;
- Ver art. 11, caput e § 1º, da Lei Federal III – declaração da perda de objeto do agra-
11.419/2006. vo, quando constatada a prolação de sen-
2.21.3.7.1 – Nos recursos e nas ações que tra- tença no processo.
mitam no Tribunal de Justiça, os desembargado-
- Redação alterada pelo Provimento n.
res, juízes de Direito substitutos em 2º grau e ju-
251/2014, de 10 de abril de 2014.
ízes de Turmas Recursais, que possuírem acesso
integral aos autos virtuais de origem, poderão 2.21.3.8 – Nos processos eletrônicos em que
se valer das informações e documentos produzi- houver declínio de competência:
dos nos processos eletrônicos para prolação de
suas decisões, dispensando a requisição formal I – para escrivania/secretaria em que se
de informações dos respectivos magistrados, encontre implantado o processo virtual, a
escrivanias ou secretarias. remessa deverá ser efetuada pelo próprio
sistema;
2.21.3.7.1 – Nos recursos e nas ações que tra-
mitam no Tribunal de Justiça, os julgadores que II – para escrivania/secretaria que não uti-
possuírem acesso integral aos autos virtuais de lize sistema de processo virtual, o juízo de-
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clinante, promovendo a exportação integral II – salvos em CD-Rom, que será remetido
do feito poderá: por via postal ou por meio eletrônico de co-
a) imprimi-lo e remetê-lo por via postal; municação oficial do Tribunal de Justiça do
Paraná.
b) salvar o arquivo correspondente ao feito
em CD-Rom e encaminhá-lo ao destinatário, - Item suspenso (Ofício-Circular 111/2012).
ou, alternativamente, fazer a remessa do 2.21.3.10.1 – Retornando os autos à unidade de
arquivo pelo meio eletrônico de comunica- origem, todos os atos praticados em meio físico,
ção oficial do Tribunal de Justiça do Paraná. em sede recursal, serão digitalizados e inseridos
- Ver art. 12, § 2º, da Lei Federal 11.419/2006 no respectivo processo eletrônico, na forma dos
e art. 21 da Resolução 10/2007 OE TJPR. itens 2.21.3.4 e 2.21.3.5.
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Legislação Específica – Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça - PR – Prof. Mateus Silveira
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- Ver artigo 5º, § 5º, da Lei Federal cesso originário seja físico, serão digitalizadas,
11.419/2006 e artigo 17, §§ 1º e 6º, da Re- inseridas e cadastradas no sistema de processo
solução 10/2007 OE TJPR. eletrônico.
2.21.5.3 – Salvo nos processos criminais e infra- - Ver artigo 4º, § 2º, da Resolução 10/2007,
cionais, é autorizada a realização da citação pela alterada pela Resolução 03/2009 do OE
via eletrônica, desde que haja disponibilidade TJPR.
técnica e a íntegra dos autos esteja acessível ao - Ver Ofícios-Circulares 37/2012 e 40/2012.
citando.
2.21.7.2 – A carta precatória tramitará eletroni-
- Ver artigo 6º da Lei Federal 11.419/2006. camente até sua devolução, momento em que
a escrivania/secretaria, exportando o arquivo
SUBSEÇÃO 6 correspondente à deprecata, alternativamente:
ATOS E TERMOS DO PROCESSO I – após imprimi-la, deverá remetê-la ao juí-
zo deprecante, por via postal;
2.21.6.1 – É dispensada a lavratura e a inserção
de certidões, no processo virtual, quando a mo- II – após salvá-la em CD-Rom, deverá enviá-
vimentação processual indicar o ato praticado. -la ao juízo deprecante, por via postal, ou
Deverão, todavia, sempre ser assinadas pelas através de meio eletrônico de comunicação
partes, com posterior digitalização e inserção no oficial do Tribunal de Justiça do Paraná.
processo virtual: 2.21.7.3 – Em relação às cartas precatórias re-
I – petições de qualquer natureza, nas hipó- cebidas, a escrivania/secretaria tomará as provi-
teses em que a parte não for assistida por dências necessárias ao seu cumprimento, salvo
advogado; nas hipóteses que dependam da intervenção do
juiz.
II – recibos de retirada de alvarás;
2.21.7.4 – Recebidas as cartas precatórias para
III – recibos de citações e intimações prati- cumprimento, independente de determinação
cadas por meio físico. judicial, a escrivania/secretaria oficiará ao juízo
deprecante, comunicando o número de autu-
2.21.6.1.1 – Os termos de audiência, inseridos ação e outros dados importantes para o cum-
no sistema de processo eletrônico, deverão primento do ato como, por exemplo, a data da
sempre estar subscritos pelos presentes. audiência designada, a expedição de mandados,
- Ver artigos 169, § 2º, do CPC, 405, caput, etc.
do CPP e 81, §2º, da Lei 9.099/1995. - Ver CN 2.16.1.
2.21.6.2 – Os ofícios, mandados, cartas, cartas 2.21.7.5 – Sem prejuízo de outras disposições
precatórias, alvarás e demais documentos, ex- específicas, constantes do Código de Normas,
pedidos pelas escrivanias/secretarias, deverão competirá à escrivania/secretaria a prática dos
ser gerados nos respectivos processos eletrô- seguintes atos ordinatórios, nas cartas precató-
nicos, sendo dispensada a lavratura de certidão rias recebidas:
atestando sua expedição. I – responder ofícios encaminhados pelos
juízos de origem, dirigidos aos respectivos
SUBSEÇÃO 7 escrivães, com as informações solicitadas;
CARTAS PRECATÓRIAS RECEBIDAS EM
II – certificar a ausência de resposta aos ex-
MEIO FÍSICO pedientes encaminhados aos respectivos
2.21.7.1 – As cartas precatórias, recebidas em juízos deprecantes, quando expirar o prazo
meio físico de outros juízos, que não utilizem de trinta (30) dias ou outro lapso assinalado
sistema de processo eletrônico ou, cujo pro- pelo juiz;
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III – promover a devolução da carta preca- rias, tornar-se-ão responsáveis pelo seu teor e
tória, com as baixas na distribuição: andamento.
a) na hipótese do supracitado inciso II; 2.21.8.6 – Em relação às cartas precatórias ele-
b) após o cumprimento do ato deprecado; trônicas expedidas, competirá à escrivania/se-
cretaria, independente de determinação judi-
c) quando a carta precatória retornar com cial:
diligência negativa.
I – expedir comunicação dirigida ao escri-
SUBSEÇÃO 8 vão/secretário/diretor de secretaria, so-
licitando a devolução da carta precatória
CARTAS PRECATÓRIAS ELETRÔNICAS
devidamente cumprida, findo o prazo assi-
2.21.8.1 – A expedição de carta precatória, en- nalado para cumprimento ou, na ausência
tre unidades que utilizem o sistema PROJUDI no desse, após trinta (30) dias da expedição;
Estado do Paraná, far-se-á, obrigatoriamente, II – responder comunicações do juízo de-
por via eletrônica, com a utilização da ferramen- precado, instruindo com os respectivos do-
ta existente no sistema. cumentos, quando houver solicitação nesse
2.21.8.2 – A formação e assinatura da carta sentido;
precatória, em unidades que utilizem o sistema III – se a carta precatória for devolvida a car-
PROJUDI, será exclusivamente eletrônica, não tório, com diligência parcial ou totalmente
sendo admitida sua expedição e assinatura em infrutífera, a escrivania/secretaria intimará
meio físico. a parte interessada para dar atendimento
2.21.8.3 – Recebida a carta precatória, após a às diligências que dependam de sua mani-
anotação da distribuição, a escrivania/secreta- festação;
ria tomará as providências necessárias ao seu IV – no caso de cartas precatórias, com a
cumprimento, salvo nas hipóteses que depen- finalidade de inquirir testemunhas, assim
dam da intervenção do juiz. que recebida a comunicação de designação
2.21.8.3.1 – Aplicam-se, naquilo que for compa- de audiência, cientificar as partes da data
tível, as disposições do item 2.21.7.5. agendada.
2.21.8.3.2 – A carta precatória, caso itinerante 2.21.8.7 – Devolvida a carta precatória eletrôni-
ou encaminhada por equívoco, poderá ser re- ca ao juízo deprecante, esse selecionará os do-
metida a outra comarca. cumentos que devem ser juntados aos autos.
2.21.8.4 – O juízo deprecante terá acesso inte- SUBSEÇÃO 9
gral à movimentação da carta precatória no juí- DIGITALIZAÇÃO DOS
zo deprecado, cuja visualização dispensará a re-
quisição de informações sobre seu andamento. PROCESSOS FÍSICOS
2.21.8.4.1 – O juízo deprecado está dispensado 2.21.9.1 – É admissível a digitalização dos pro-
do cumprimento dos itens 2.16.1 e 2.21.7.4 do cessos físicos, em tramitação, que estejam ca-
Código de Normas. dastrados no Sistema de Numeração Única
(SNU) e sua inserção no sistema de processo
2.21.8.5 – As comunicações entre o juízo depre- eletrônico, com a observância dos itens 2.21.3.4
cante e o deprecado serão realizadas pela fer- e 2.21.3.5.
ramenta de comunicação existente no sistema,
evitando-se a expedição de ofícios. - Ver Resolução 15/2011 do Órgão Especial,
que deu nova redação ao § 1º do art. 4º da
2.21.8.5.1 – Os servidores, que expedirem e re- Resolução 10/2007.
ceberem as comunicações nas cartas precató-
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2.21.9.2 – A digitalização dos processos físicos V – arquivamento do processo físico, com
ocorrerá: as baixas necessárias.
I – a critério do magistrado, em qualquer 2.21.9.3.1 – É dispensada a intimação prévia
momento da tramitação do processo; das partes, sem assistência de advogado, nos
II – obrigatoriamente, quando da alteração processos cuja digitalização houver sido deter-
da fase do processo (p. ex., quando o pro- minada.
cesso atinge a fase de cumprimento de sen- 2.21.9.4 – Concluído o procedimento previsto
tença). no CN 2.21.9.3 pela escrivania/secretaria, ve-
- Ver Enunciado 129 do FONAJE. rificado que o procurador da parte não possui
- Ver artigos 8º, caput, e 12, caput, da Lei habilitação no sistema, será lançada certidão no
Federal 11.419/2006. processo eletrônico, promovendo-se conclusão
ao juiz de Direito, que poderá fixar prazo razoá-
2.21.9.2.1 – Em quaisquer das hipóteses dos in- vel para regularização.
cisos do item 2.21.9.2, será necessária delibera-
ção judicial. 2.21.9.4.1 – Nos processos em que houver mais
de um procurador constituído para a mesma
2.21.9.2.2 – A decisão que determinar a digi- parte, haverá somente o cadastramento daque-
talização dos processos físicos, nas hipóteses le que estiver habilitado no sistema.
obrigatórias, indicará, conforme o caso, os do-
cumentos necessários para a tramitação do pro- SUBSEÇÃO 10
cesso eletrônico. DISPOSIÇÕES FINAIS
- Por exemplo, nos casos de cumprimento
de sentença, não serão necessários todos 2.21.10.1 – As normas reguladoras dos sistemas
os documentos do processo, mas aqueles de transmissão de dados e imagens – fac-símile
indispensáveis ao seu trâmite (sentença, (fax) e peticionamento eletrônico (e-mail), –
trânsito em julgado, pedido de cumprimen- para a prática de atos processuais, não se apli-
to, cálculos). cam aos processos que tramitam eletronica-
mente.
2.21.9.3 – Após a determinação, nos autos físi-
cos, o procedimento de sua digitalização obser- 2.21.10.2 – Não será admitido o protocolo inte-
vará as seguintes etapas: grado para petições dirigidas aos processos que
I – intimação dos advogados constituídos tramitam eletronicamente.
por publicação no Diário da Justiça; 2.21.10.3 – Os serviços de protocolo não rece-
II – intimação pessoal do defensor público berão petições físicas relativas a processos ele-
ou dativo e do Ministério Público, quando trônicos.
atuarem nos autos; 2.21.10.4 – Na hipótese de materialização do
III – cadastramento dos autos, partes e pro- processo, cuja tramitação era em meio eletrô-
curadores, bem como a inserção dos arqui- nico, passarão a ser admitidas petições em meio
vos do processo físico no sistema eletrôni- físico.
co, que será realizado, exclusivamente, pela 2.21.10.4.1 – Na hipótese de retomada da tra-
escrivania/secretaria; mitação em meio eletrônico, não mais serão ad-
mitidas petições em meio físico.
IV – lançamento de certidão, nos autos físi-
cos, pela escrivania/ secretaria, atestando o SEÇÃO 22
cadastramento do processo eletrônico;
PRÉ-CADASTRO DE RECURSOS
- Seção criada pelo Provimento n. 231
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2.22.1 – Todas as apelações cíveis e os reexames ticados; em caso contrário, registrar as co-
necessários dirigidos à apreciação do Tribunal municações recebidas dos órgãos e serviços
de Justiça, desde que recebidos no primeiro competentes;
grau de jurisdição, devem ser, previamente à re-
messa dos autos, pré-cadastrados pela serven- II – efetuar as averbações e os cancelamen-
tia ou secretaria. tos de sua competência;
2.22.2 – Para realizar o pré-cadastro, o escrivão III – expedir certidões de atos e documen-
ou o chefe de secretaria deve acessar a internet, tos que constem de seus registros e papéis.
mediante login e senha fornecidos pelo Depar- 3.1.2.1 – Nos feitos que devam tramitar em se-
tamento de Comunicação e Tecnologia da Infor- gredo de justiça será fornecida certidão somen-
mação, preenchendo os dados lá especificados. te quanto à existência da ação, a vara para a
2.22.3 – Cadastrado o recurso, o escrivão ou o qual foi distribuída, não sendo nela mencionada
chefe de secretaria deve salvar os dados e im- a natureza do feito, nem o nome da parte auto-
primir o espelho do pré-cadastro, juntando-o ra.
aos autos.
3.1.3 – Estão sujeitos à distribuição:
2.22.4 – Ao juiz a que subordinado o serventuá-
rio ou o servidor responsável pelo pré- cadastro I – os processos e atos pertencentes à com-
cabe a supervisão dos trabalhos, competindo- petência de dois ou mais juízes ou de dois
-lhe, de ofício, instaurar os procedimentos ad- ou mais escrivães ou serventuários;
ministrativos necessários a apuração de even- II – os títulos de créditos levados a protesto,
tual descumprimento, de tudo comunicando a nas comarcas onde haja dois ou mais ofícios
Corregedoria-Geral da Justiça. de protestos de títulos;
III – os atos pertinentes aos ofícios do re-
CAPÍTULO 3 gistro de títulos e documentos e de pesso-
OFÍCIO DISTRIBUIDOR, CONTADOR, as jurídicas, com exceção das notificações e
interpelações, que estão sujeitas somente a
PARTIDOR, DEPOSITÁRIO PÚBLICO E registro no distribuidor.
AVALIADOR
3.1.3.1 – As escrituras lavradas nos tabeliona-
SEÇÃO 01 tos de notas e serviços distritais, exceto procu-
rações e substabelecimentos, serão registradas
NORMAS GERAIS mediante relação apresentadas ao ofício distri-
3.1.1 – As normas gerais aludidas nesta seção buidor, observado o disposto na seção 9 deste
obedecerão, ainda, às contidas no capítulo 10, capítulo.
no que a elas forem atinentes.
3.1.3.2 – Salvo autorização judicial, o distribui-
3.1.2 – Aos oficiais de registro de distribuição dor somente fará o registro referido no subitem
compete privativamente: anterior se a relação for remetida dentro do
prazo de dez (10) dias, contados da lavratura.
- Ver art. 13 da Lei nº 8.935, de 18.11.1994,
que regula os serviços notariais e de regis- 3.1.3.3 – A relação a que alude o item 3.1.3.1
tro. deverá ser arquivada em pasta própria, indivi-
dualizada por serventia, sendo suas folhas nu-
- Ver art. 145 e 191 do CODJ.
meradas e rubricadas a medida que forem sen-
I – quando previamente exigida, proceder do arquivadas.
à distribuição eqüitativa pelos serviços da
3.1.4 – Estão sujeitos somente a registro os atos
mesma natureza, registrando os atos pra-
e processos pertencentes à competência de um
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só juiz, de um só escrivão ou de um só titular de desempregado e não dispõe de recurso para o
ofício de justiça do foro extrajudicial. pagamento das respectivas custas. Nesse caso,
o serventuário expedirá referida certidão com a
- Ver art. 13, inc. I, segunda parte, da Lei nº anotação da sua finalidade e da insuficiência de
8.935, de 18.11.1994. recurso.
- Ver art. 191 do CODJ. - Ver art. 2º e 3º da Lei nº 7.115, de 29 de
3.1.5 – Os atos de competência dos registrado- agosto de 1983.
res das pessoas naturais e dos registradores de - Redação dada pelo Provimento nº 63 – DJ
imóveis não estão sujeitos nem a registro nem a nº 6870 de 17/05/2005.
distribuição.
3.1.7 – É vedado ao distribuidor reter quaisquer
- Ver art. 12 da Lei nº 8.935, de 18.11.1994. processos e atos destinados à distribuição, a
3.1.6 – As custas devidas pelos atos dos distri- qual deve ser feita em ato contínuo e em ordem
buidores serão antecipadas. rigorosamente sucessiva, à proporção que lhe
forem apresentados.
3.1.6.1 – No caso da dispensa prevista no item
12.12.1.1, por parte do oficial de protesto, tam- 3.1.8 – Os atos e processos que não estiverem
bém será dispensada a antecipação das custas sujeitos à distribuição, por não pertencerem à
da distribuição, que serão pagas somente por competência de dois ou mais juízes ou de dois
ocasião da desistência, do cancelamento, ou do ou mais serventuários, serão, não obstante, pré-
pagamento. via e obrigatoriamente registrados pelo distri-
buidor nos livros previstos no item 3.2.1.
- Redação dada pelo Provimento n. 58.
3.1.9 – As petições e os feitos apresentados aos
- Item com aplicabilidade suspensa (art. 19, ofícios de distribuição serão protocolizados, re-
CPC/1973 e art. 82, CPC/2015). cebendo um número de ordem, que se observa-
3.1.6.2 – É inexigível o prévio pagamento de rá quando do sorteio.
custas e emolumentos quando da expedição de 3.1.9.1 – A distribuição, nas comarcas ou foros
certidões de antecedentes solicitadas por Advo- onde houver mais de uma vara com mesma
gados do Sistema Penitenciário, Advogados Da- competência, será efetuada por sorteio alea-
tivos e pelo Ministério Público, para a instrução tório e uniforme, sendo os feitos reunidos em
de processos criminais, devendo constar da cer- classes, conforme a sua natureza ou valor.
tidão esta última finalidade.
- Redação dada pelo Provimento nº 152.
- Ver Of. Circular nº 71/2003 da CGJ.
3.1.9.2 – Para que seja observada a eqüidade, o
3.1.6.2 – É inexigível o prévio pagamento de pedido de assistência judiciária gratuita consti-
custas e emolumentos quando da expedição tuirá classe autônoma.
de certidões de antecedentes solicitadas para a
instrução de processos criminais, devendo cons- 3.1.9.3 – Se o juiz deferir a assistência judiciária
tar da certidão esta última finalidade. gratuita depois da distribuição, a escrivania co-
municará ao distribuidor, para fins de compen-
- Redação alterada pelo Provimento n. sação.
250/2014, de 01 de abril de 2014.
3.1.10 – O sorteio será registrado em livros es-
3.1.6.3 – Deve ser expedida sem ônus a certi- peciais, compostos por folhas soltas, em núme-
dão negativa para o fim de obter colocação no ro de duzentas (200), numeradas e rubricadas, a
mercado de trabalho, mediante declaração, serem oportunamente encadernadas.
firmada pelo próprio interessado, de que está
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3.1.11 – A distribuição será feita diariamente 3.1.15.2 – No caso de petição inicial relativa à
em audiência pública às 17 horas, na presença matéria de família, deverá ser certificada a exis-
do juiz diretor do fórum, que mandará lavrar ata tência de distribuição precedente em relação às
resumida. mesmas partes, nestas compreendidas consor-
tes e filhos, independente da natureza.
3.1.12 – A distribuição poderá ser informatiza-
da, mediante autorização expressa da Correge- - Inserido pelo Provimento n. 143
doria-Geral da Justiça.
3.1.16 – Não serão distribuídas as petições ou
3.1.12.1 – No caso de distribuição informatiza- cartas precatórias desacompanhadas de com-
da, o distribuidor emitirá o relatório mensal re- provante de pagamento da taxa judiciária em fa-
gistrando o número de petições encaminhadas vor do FUNREJUS, quando for o caso, bem como
a cada uma das varas, com indicação da respec- as que não estiverem instruídas com procuração
tiva natureza e valor. da parte, salvo se esta for advogado e postular
em causa própria ou se o signatário protestar
3.1.12.2 – Uma via do relatório será arquivada por juntada oportuna.
na distribuição em pasta própria, outra encami-
nhada à Corregedoria-Geral da Justiça. A cada 3.1.16.1 – O fechamento da agência bancária
um dos juízes das respectivas varas será encami- não obstará a distribuição, devendo o respecti-
nhada uma via. vo comprovante de pagamento ser apresentado
no primeiro dia útil subseqüente.
3.1.12.2 – Uma via do relatório será arquivada
na distribuição, em pasta própria. A cada um 3.1.16.2 – Sem prejuízo da distribuição e/ou re-
dos juízes das respectivas varas será encami- gistro das petições iniciais, queixas-crime e car-
nhada uma via. tas precatórias, o distribuidor procederá a verifi-
cação quanto a regularidade do valor recolhido
- Redação alterada pelo Provimento n. 227 a título de Taxa Judiciária, lançando informação
3.1.13 – Nos assentamentos da distribuição no verso da primeira folha (CN, Modelo 28).
constarão dados suficientes à perfeita identifi- - Redação dada pelo Provimento n. 90
cação dos interessados, extraídos da petição e
documentos que a instruem, número do RG e - Ver art. 2º, letra "g" e art. 8º do Dec. nº
do CPF, inclusive as custas cobradas. 962, de 23.04.1932.
3.1.14 – Após o protocolo, nenhuma petição ou - Ver art. 3º da Lei Estadual nº 12.821/99.
feito será confiado a advogado ou a qualquer in-
teressado, até a sua entrega à vara competente. - Ver item 10 da Instrução nº 02/99 do Con-
O ato obedecerá ao disposto no item 3.1.11. selho Diretor do Fundo de Reequipamento
do Poder Judiciário – FUNREJUS.
3.1.15 – A reiteração ou a repetição de petição
inicial será remetida à mesma vara, ainda que - Ver CN 2.3.3.1, 2.3.3.2, 2.7.8.6, 2.7.8.7,
cancelada a distribuição anterior. 2.7.8.10 a 2.7.8.12.
3.1.15.1 – Em se tratando de petição inicial rela- 3.1.17 – Não dependem de despacho judicial
tiva a matéria de sucessão (notadamente inven- para "distribuição por dependência" a ação
tário, arrolamento e alvarás independentes de principal em relação à cautelar, a cautelar inci-
que trata o art. 1.037 do CPC), deverá ser certifi- dental, os embargos opostos pelo devedor e a
cada a existência de distribuição precedente em oposição.
relação ao mesmo espólio. - Ver art. 736, parágrafo único, do CPC
- Inserido pelo Provimento n. 132 - Redação alterada pelo Provimento n. 145
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3.1.17.1 – Nos demais casos, a distribuição por exijam mera anotação perante o distribuidor, a
dependência somente será realizada à vista de qual será cancelada.
despacho do juiz competente, que a determinar.
- Inserido pelo Provimento n. 145
3.1.17.2 – O distribuidor deverá fornecer infor-
mação verbal ao advogado ou interessado da 3.1.20 – As compensações obedecerão ao cri-
existência de ação para fins de distribuição por tério de sorteio e se realizarão mediante ato do
dependência. juiz diretor do fórum.
3.1.17.3 – Na área de família também poderão - Parcela deste item foi revogada pelo Provi-
ser distribuídas por dependência, independen- mento n. 229
temente de despacho, as petições dirigidas a ju- 3.1.21 – Em caso de urgência, a parte, ou seu
ízo prevento, devendo o oficial certificar o fato advogado, poderá requerer, por escrito, ao juiz
na própria petição e obter o visto do juiz de di- diretor do fórum, a distribuição extraordinária.
reito responsável pelo serviço de distribuição. Deferido o pedido, será convocado o distribui-
3.1.17.4 – Oferecida impugnação ao cumpri- dor para o ato.
mento de sentença, será ela anotada pelo dis- 3.1.22 – O encaminhamento dos autos a outros
tribuidor, independentemente de despacho, juízos ensejará compensação.
na ficha do processo, não impedindo o forneci-
mento de certidão negativa ao exeqüente. 3.1.23 – Deverão ser abertas pastas destina-
das ao arquivamento das comunicações dos
- Redação alterada pelo Provimento n. 145 notários e registradores da comarca, individu-
3.1.17.5 – Serão também anotados pelo distri- alizadas por serventia, obedecendo à ordem
buidor, na ficha do processo, os incidentes que cronológica, numeração das folhas e rubrica na
exijam autuação em separado, tais como as ex- medida em que forem sendo arquivadas, bem
ceções processuais, a impugnação ao valor da como demais determinações expressas neste
causa e a impugnação ao pedido de assistência Código de Normas.
judiciária gratuita. - Redação dada pelo Provimento n. 49
- Redação alterada pelo Provimento n. 145 - Ver Modelo 1 deste CN.
3.1.17.6 - - Ver CN 2.2.8 a 2.2.11.
– Excluído pelo Provimento n. 145 - Ver CN 10.3.1.4, 11.2.14.6, 12.2.15,
3.1.18 – Realizado o sorteio, o distribuidor, após 13.1.10 e 14.1.7.
registrar a distribuição em seus livros, encami- 3.1.24 – Utilizando-se sistema informatizado
nhará as petições e os feitos às respectivas varas de recebimento eletrônico de dados, na forma
mediante protocolo. dos itens 10.3.1.4, 11.2.14.6, 12.2.15, 13.1.10
3.1.19 – No cancelamento da distribuição por e 14.1.7 deste CN, deverá abrir pasta destinada
falta de preparo inicial, as petições ou feitos, ao arquivamento do ofício de comunicação en-
após realizado o ato, serão restituídos às varas tregue pelo notário e registrador da comarca.
respectivas. - Redação dada pelo Provimento n. 49
- Ver CN 5.2.3 3.1.24.1 – Aplica-se o disposto no CN 3.1.23
- Redação alterada pelo Provimento n. 145 quanto ao arquivamento dos ofícios de remessa
dos disquetes contendo as relações encaminha-
3.1.19.1 – O mesmo procedimento será adota- das por transmissão eletrônica de dados.
do em relação aos incidentes processuais que
- Redação dada pelo Provimento n. 49
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3.1.26.1 – As partes e advogados serão instruí- VIII – Distribuição Juizado Especial Criminal
dos a proceder à distribuição no serviço de dis- (Adendo 14-C);
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IX – Distribuição de Escrituras (Adendo 6-C); dos no capítulo 2, seções 1 e 2, capítulo 10, no
a eles for atinentes e especificas deste capítulo.
X – Distribuição de Títulos de Crédito Leva-
dos a Protesto (Adendo 8-C); SEÇÃO 03
XI – Distribuição ao Registro de Títulos e Do- DISTRIBUIÇÃO CÍVEL
cumentos e de Pessoas Jurídicas (Adendo
9-C); 3.3.1 – A distribuição observará as normas esta-
belecidas nas seções anteriores.
XII – Protocolo de Devolução (Adendo 10-
C); 3.3.2 – Os arrolamentos e inventários serão dis-
tribuídos à vara em que se procedeu ao registro
XIII – Distribuição de Mandados ao Avalia- do testamento.
dor Judicial (Adendo 11-C);
- Ver CN 11.7.5.
XIV – Arquivo do Protocolo Judicial Integra-
do (Adendo 12-C). 3.3.3 – Serão averbados à margem da distribui-
ção a substituição e a sucessão das partes, a
XV – Distribuição Juizado Especial da Fazen- reconvenção, o litisconsórcio, a assistência e a
da Pública (Adendo 16-C). intervenção de terceiros.
- Incluído pelo Provimento n. 196 - Ver CN 5.2.5 e 5.2.5.1.
3.2.1.1 – Faculta-se a utilização dos livros alu- 3.3.3.1 – Na reconvenção, além da anotação à
didos nos incisos II, III, V e VI, nas comarcas de margem da distribuição anterior, nova se abrirá.
entrância inicial, bem como nas de entrância in-
termediária, quando o movimento justificar. 3.3.3.2 – Os embargos de terceiro receberão
distribuição autônoma e também serão anota-
3.2.2 – O livro Protocolo de Devolução destina- dos à margem da distribuição da ação ou da car-
-se ao registro da devolução dos autos, petições ta onde se efetivou a constrição embargada.
ou mandados às escrivanias, inclusive as relati-
vas ao Protocolo Judicial Integrado. SEÇÃO 04
- Ver CN 1.14.19. DISTRIBUIÇÃO CÍVEL NO FORO
CENTRAL DA COMARCA DA REGIÃO
3.2.3 – Na distribuição de mandados ao avalia-
dor no Foro Central da Comarca da Região Me- METROPOLITANA DE CURITIBA
tropolitana de Curitiba aplica-se o disposto na 3.4.1 – A distribuição entre as varas do Foro
seção 15 deste capítulo, no que se refere à dis- Central da Comarca da Região Metropolitana de
tribuição por sorteio. Curitiba fica a cargo do Serviço de Distribuição
por Sorteio, subordinado ao Gabinete do Corre-
3.2.4 – No caso de implantação do sistema de
gedor-Geral da Justiça.
computação, as folhas dos livros deverão ser
impressas semanalmente, sendo numeradas e 3.4.1.1 – A distribuição, realizada em audiência
rubricadas. supervisionada por juiz designado pelo Corre-
gedor-Geral da Justiça, obedecerá a sorteio e
3.2.4.1 – Eventuais espaços em branco resultan- igualdade.
tes da aplicação do item anterior serão inutili-
zados com a expressão "o restante desta folha 3.4.1.2 – Mediante autorização da Corregedo-
está em branco". ria-Geral da Justiça, a distribuição poderá ser
informatizada e ficar a cargo do distribuidor,
3.2.5 – Os livros aludidos nesta seção obedece- supervisionada por juiz designado pelo Correge-
rão aos mesmos critérios de escrituração conti- dor-Geral da Justiça.
928 www.acasadoconcurseiro.com.br
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SEÇÃO 05 SEÇÃO 07
DISTRIBUIÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO CRIMINAL
CARTAS PRECATÓRIAS
3.7.1 – Nas comarcas de mais de uma vara com
3.5.1 – As deprecações dirigidas à comarca de- mesma competência criminal, os inquéritos po-
verão ser encaminhadas diretamente ao ofício liciais e demais feitos de natureza criminal estão
distribuidor, que providenciará a distribuição ou sujeitos à distribuição, conforme as normas es-
devolução, comunicando, no primeiro caso, ao tatuídas na seção 2 do capítulo 6 deste CN.
juízo deprecante, a qual vara ou escrivania foi 3.7.1.1 – Não havendo prevenção, os pedidos
remetida. cautelares (busca e apreensão, prisão preventi-
3.5.2 – No Foro Central da Comarca da Região va, prisão temporária, dentre outros) e bem as-
Metropolitana de Curitiba as cartas precatórias sim as comunicações de prisão em flagrante e
são levadas somente a registro no distribuidor habeas corpus serão distribuídos normalmente,
competente em relação à matéria, cível ou cri- feita a devida compensação por tipo de proce-
minal, por nela haver varas especializadas. dimento.
3.6.1 – Os executivos fiscais municipais e es- 3.7.2.1 – Dessa informação constarão, também,
taduais nas comarcas de mais de uma vara de se for o caso, o artigo de lei capitulado, a espé-
mesma competência, serão distribuídos seguin- cie e quantidade de pena aplicada e a circuns-
do os critérios estatuídos na seção 1 deste capí- tância de haver transitado em julgado, ou não,
tulo. a sentença, bem como a data desse trânsito em
julgado e, quando se tratar de queixa-crime, o
3.6.2 – No Foro Central da Comarca da Região valor recolhido da taxa judiciária.
Metropolitana de Curitiba, as execuções fiscais
- Redação dada pelo Provimento n. 49
do Município de Curitiba, as da Fazenda Pública
do Estado do Paraná e as das respectivas autar- - Ver art. 2º, letra "g", Dec. nº 962/32.
quias serão registradas no 1º Ofício do Distribui- - Ver art. 3º da Lei Estadual nº 12.821/99.
dor e distribuídas, mediante sorteio, entre as
Varas da Fazenda Pública. - Ver CN 2.3.3.1
- Ver CN 3.1.16.2
- Ver CN 6.15.2, inc. III.
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te autorizada, do qual constarão a finalidade e acerca da prática de crime contra a economia
a qualificação completa do requerente. A cer- popular, a fé pública, a administração pública, o
tidão, que mencionará a existência do requeri- patrimônio público, o mercado financeiro, trá-
mento e a sua finalidade, deverá ser entregue fico de entorpecentes e crimes eleitorais (Lei
pessoalmente ao interessado ou pessoa autori- Complementar federal n.º 64, de 18 de maio de
zada, mediante recibo a ser firmado no verso do 1990, art. 1º, inc. I, alínea "e"), ressalvados os
requerimento, o qual será arquivado na serven- casos enumerados nos itens 3.7.6.1 e 3.7.6.2.
tia juntamente com cópia de seu documento de
identidade. Entende-se por interessado a pes- - Redação dada pelo Provimento n. 169
soa a quem os antecedentes se referem. 3.7.8.2 – As certidões de antecedentes criminais
- Redação alterada pelo Provimento n. 169 para o registro e porte de arma de fogo deverão
mencionar os processos penais com sentenças
3.7.6.6 – O distribuidor fornecerá certidão ne- condenatórias transitadas em julgado, os inqué-
gativa ao interessado contra quem se apontou ritos policiais e os processos criminais em anda-
indevidamente distribuição de homônimos. mento (Lei Federal n.º 10.826, de 22 de dezem-
Para tanto, o próprio distribuidor, sem qualquer bro de 2003), ressalvados os casos enumerados
ônus adicional para o interessado, obterá as in- nos itens 3.7.6.1 e 3.7.6.2.
formações necessárias nos órgãos de onde pro-
venham as anotações geradoras da homonímia. - Redação dada pelo Provimento n. 169
932 www.acasadoconcurseiro.com.br
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3.8.3.2 – Os feitos acima mencionados serão re- 3.9.1.2 – As escrituras lavradas nos serviços de
metidos pelo escrivão da Vara de Inquéritos ao notas, exceto procurações e substabelecimen-
ofício distribuidor competente, após o ofereci- tos, serão registradas mediante relação apre-
mento da denúncia ou queixa, independente- sentada ao ofício distribuidor da sede da comar-
mente de despacho judicial. ca.
3.8.3.3 – Quanto aos procedimentos instaura- - Ver art. 145 e 191, inc. I e II, do CODJ.
dos para instruir ação penal de competência das 3.9.2 – Os notários da sede e dos distritos judi-
varas de Delitos de Trânsito, após o registro pelo ciários encaminharão aos Serviços de Distribui-
ofício distribuidor os autos lhes serão encami- ção da respectiva comarca, no prazo de dez (10)
nhados. dias, a relação referida no item 3.9.1.2, na qual
3.8.4 – Após o oferecimento da denúncia ou informarão:
queixa, será realiza nova distribuição, por sor- I – número de ordem e data constante do
teio, dos feitos de competência das varas crimi- livro protocolo Geral;
nais não especializadas e das Varas do Tribunal
do Júri, respectivamente. Esses feitos, após a - Ver CN 10.3.1.4.
nova distribuição, serão encaminhados, diaria-
mente, com a respectiva listagem de remessa à - Redação dada pelo Provimento n. 157
Vara. II – nome, RG e CPF ou CNPJ dos interessa-
-Redação alterada pelo Provimento n. 181 dos;
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atraso e, se for o caso, o nome do responsável cuja praça de pagamento não integre o territó-
pelo retardamento. rio da comarca.
3.9.3 – O distribuidor deverá registrar no li- 3.10.2 – Ao apresentante do título cabe infor-
vro próprio as comunicações referidas no item mar, com precisão, seu endereço, número do
3.9.2. CPF ou CNPJ, bem como o endereço do devedor
ou a circunstância de encontrar-se este em lugar
3.9.4 – O distribuidor informará ao Juiz de Di- ignorado, incerto ou inacessível.
reito Corregedor do Foro Extrajudicial a insufi-
ciência do valor recolhido em face da base de 3.10.3 – Ao apresentante será entregue recibo
cálculo do FUNREJUS, sem prejuízo do registro com as características do título ou documento
em livro das relações a que alude o item 3.9.2 de dívida, sendo de sua responsabilidade os da-
deste CN. dos fornecidos.
- Ver item 10 da Instrução Normativa nº - Ver art. 15, § 2º, da Lei nº 9.492, de
02/99 do Conselho Diretor do Fundo de Re- 10.09.1997.
equipamento do Poder Judiciário – FUNRE- - Ver modelo 19 deste CN.
JUS.
3.10.3.1 – O recibo deve conter, em destaque,
- Ver CN 2.7.8.7. a advertência de que a apresentação desse do-
- Ver CN 3.9.2. cumento, perante o registrador de protesto, é
obrigatória para o recebimento do crédito ou
3.9.5 – No Foro Central da Comarca da Região para a retirada do título.
Metropolitana de Curitiba e na Comarca de
Londrina o registro na distribuição será feito, 3.10.3.2 – O recibo pode constituir-se de foto-
respectivamente, em conformidade com os art. cópia do título, autenticada pelo distribuidor ou
233 e 234 do CODJ. pelo registrador de protesto.
3.10.4 – Não estão sujeitos a nova distribuição
SEÇÃO 10 os títulos cujo protesto tenha sido sustado por
DISTRIBUIÇÃO DE TÍTULOS DE ordem judicial ou evitado pelo devedor por mo-
CRÉDITO LEVADOS A PROTESTO tivo legal (aceite ou aceite e devolução do títu-
- Redação dada pelo Provimento nº 04/99. lo).
3.10.4.1 – Os títulos e documentos de dívida
3.10.1 – Os títulos e documentos de dívida
reapresentados estarão sujeitos a novo registro
destinados a protesto estarão sujeitos à prévia
ou nova distribuição.
distribuição obrigatória nas localidades onde
houver mais de um tabelionato de protesto de 3.10.5 – Não será distribuído o título a que falte
títulos. requisito formal exigido para o protesto.
- Ver art. 191 do CODJ. 3.10.6 – Os títulos e documentos de dívida se-
3.10.1.1 – Nas comarcas onde houver somente rão recepcionados, distribuídos e entregues, na
um tabelionato de protesto de títulos, os títulos mesma data, ao tabelionato de protesto.
e documentos de dívida destinados a protesto 3.10.7 – Poderão ser recepcionadas as indica-
estarão sujeitos ao prévio registro no ofício dis- ções a protesto de duplicatas mercantis, por
tribuidor. meio magnético ou de gravação eletrônica de
- Ver art. 13, inc. I, da Lei n° 8935/94. dados, sendo de inteira responsabilidade do
apresentante os dados fornecidos, ficando a
3.10.1.2 – É vedado ao oficial registrar ou distri- cargo dos tabelionatos a mera instrumentaliza-
buir títulos de crédito ou documentos de dívida ção.
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3.10.7.1 – Nesse caso deverá o distribuidor pro- 3.10.13 – Se for conveniente ao serviço e ha-
ceder à leitura dos dados, com posterior regis- vendo ajuste prévio, o tabelião poderá manter
tro no livro próprio. junto ao ofício de distribuição, sob sua respon-
sabilidade, funcionário autorizado para o rece-
3.10.7.2 – O distribuidor poderá fazer, pelo mes- bimento dos títulos e cobrança dos emolumen-
mo modo, a entrega dos dados recebidos ao re- tos.
gistrador de protesto.
- Ver CN 12.2.3.
3.10.8 – Não serão distribuídos, para protesto,
os cheques furtados, roubados, extraviados ou 3.10.14 – Dar-se-á a baixa da distribuição:
sem confirmação do recebimento do taloná- - Ver art. 13, inc. II, da Lei nº 8.935, de
rio pelo correntista, devolvidos pelo banco sa- 18.11.1994.
cado com fundamento na alínea "B", números
20, 25, 28, 29 e 30 das Circulares nº 2.655/96 e I – por ordem judicial:
3.050/2001 do BACEN, salvo no caso de aval ou II – mediante a comunicação formal do ta-
endosso. belionato de protesto de títulos, de que tra-
- Ver CN 12.2.5.1. ta o CN 12.2.15;
3.10.8.1 – Existindo aval ou endosso, não deve- III – mediante requerimento do interessado
rão constar do assentamento o nome do titu- ou de seu procurador com poderes especí-
lar da conta corrente, o número do seu CPF ou ficos dirigido ao distribuidor, comprovando
CNPJ, anotando, no campo próprio, que o emi- por certidão o cancelamento ou a anulação
tente é desconhecido. do protesto.
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- Ver item 10 da Instrução Normativa nº buidor, mediante o envio de relação por parte
02/99 do Conselho Diretor do Fundo de Re- do registrador, a cada período de dez dias.
equipamento do Poder Judiciário – FUNRE-
JUS. 3.11.4 – A comunicação a que alude o item
3.11.3 deverá ser realizada por meio de trans-
- Ver CN 2.7.8.7. missão eletrônica de dados ou, caso a serventia
- Ver CN 3.9.2. não esteja informatizada, de relatórios em que
constem todos os dados necessários ao fiel re-
- Ver Seção 10 do Capítulo 12 deste CN. gistro do ato, tais como:
3.10.15 – As certidões fornecidas pelo distribui- I – tipo do documento;
dor, atinentes aos títulos levados a protesto, de-
vem seguir as determinações contidas na seção II – nome e qualificação do apresentante;
10, do capítulo 12 deste CN.
III – nome e qualificação das partes;
SEÇÃO 11 IV – data da apresentação e do protocolo;
DISTRIBUIÇÃO DE TÍTULOS E
DOCUMENTOS E DO REGISTRO CIVIL V – valor do documento;
DE PESSOAS JURÍDICAS VII – valor recolhido ao FUNREJUS.
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durante trinta (30) dias sem impulso do interes- percentual que ela representava por ocasião do
sado. depósito inicial. O valor da causa será atualizado
monetariamente por ocasião da realização da
3.11.8.1 – Verificada a hipótese prevista no item conta.
anterior, o oficial solicitará o cancelamento da
distribuição ou registro. O distribuidor realizará, 3.12.3 – No demonstrativo das contas o conta-
então, a respectiva averbação e posterior com- dor deverá elaborar o cálculo de modo claro,
pensação, observado o disposto no item 3.11.4 discriminando os índices de atualização utili-
e devolverá à serventia de origem. zados, assim como os percentuais de juros e a
forma pela qual foram aplicados, e ainda adicio-
3.11.9 – O distribuidor, no Foro Central da Co- nando, se necessário, notas explicativas quanto
marca da Região Metropolitana de Curitiba, ao cálculo elaborado.
manterá serviço de atendimento telefônico gra-
tuito para informação pública dos atos distribu- 3.12.4 – Quando as partes transigirem, o valor
ídos. das custas deverá ser calculado sobre o valor
do acordo celebrado e não sobre o valor dado
3.11.10 – Na ausência de arrecadação do valor à causa.
devido ao FUNREJUS, o distribuidor procederá
na forma do disposto no item 3.9.4.1. - Ver CN 2.7.2.1 e 5.2.3.3.
- Redação dada pelo Provimento nº 49. - Ver Instrução nº 03/98.
- Ver Adendo 9-C deste CN.
SEÇÃO 13
- Ver Seções 1 dos Capítulos 13 e 14 deste NORMAS DE PROCEDIMENTO
CN.
DO PARTIDOR
SEÇÃO 12
3.13.1 – Incumbe ao partidor organizar esbo-
NORMAS DE PROCEDIMENTO DO ços de partilha e sobrepartilha de acordo com o
CONTADOR pronunciamento judicial que as houver delibe-
rado e o disposto na legislação processual.
3.12.1 – Incumbe ao contador:
3.13.2 – Quando do esboço constar a partilha
I – contar as custas, a taxa judiciária e de- de bem em comum a mais de uma pessoa, será
mais despesas processuais, em todos os fei- registrada a fração ideal do todo e o respectivo
tos; valor.
• Redação dada pelo Provimento nº 49.
SEÇÃO 14
• Ver Dec. nº 962, de 23.04.1932. NORMAS DE PROCEDIMENTO DO
• Ver Lei Estadual nº 12.821, de 27.12.1999. DEPOSITÁRIO PÚBLICO
II – elaborar os cálculos, atualizando-os pe- 3.14.1 – Incumbe ao depositário público ter sob
los índices oficiais; sua guarda, mediante registro, com obrigação
de restituir, os bens corpóreos que lhe tenham
III – calcular os impostos de transmissão a sido judicialmente confiados.
título de morte e por ato entre vivos.
3.14.1.1 – Ao receber o bem, o depositário pú-
- Ver Lei Estadual nº 8.927, de 28.12.1988, blico deverá identificá-lo, por meio de etique-
sobre imposto causa mortis. ta, constando o número do registro, dos autos,
3.12.2 – Na contagem e atualização das custas vara, nome das partes e a data do recebimento.
será deduzida a quantia inicialmente paga, pelo
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3.14.2 – O depositário público não poderá recu- da tabela XVI, do Regimento de Custas (Dos
sar-se ao recebimento dos depósitos, salvo: Depositários Públicos), quando efetivamen-
te estiver mantendo a guarda do bem imóvel,
I – de gêneros deteriorados ou em começo comprovando ao juiz ter recebido as chaves do
de deterioração; de animais ferozes ou do- imóvel ou mediante outro fato que comprove a
entes; de explosivos e inflamáveis; de subs- imissão na posse do bem penhorado, arrestado,
tâncias tóxicas ou corrosivas; seqüestrado etc.
II – quando o valor do bem não cobrir as 3.14.4.5 – Se o imóvel estiver na posse do de-
despesas com o depósito; vedor ou de terceiro, o depositário público não
III – de móveis e semoventes, quando não fará jus ao recebimento das custas previstas no
possam ser acomodados com segurança no item VIII, "b", mas tão- somente as do inciso II,
depósito, mediante prévia consulta ao juiz. do Regimento de Custas.
3.14.3 – Quando a constrição recair sobre imó- 3.14.4.6 – Os oficiais de justiça deverão certi-
vel ou terminal telefônico, o oficial de justiça ficar nos autos o motivo da recusa do devedor
deixará como depositário o próprio devedor ou em ficar na posse desses bens.
o diretor da companhia telefônica. 3.14.5 – O depositário público deverá manter os
3.14.4 – Todos os bens que ficarem sob a guarda bens em local adequado, com amplas condições
do depositário público e particular serão regis- de segurança e higiene, devendo o local ser vis-
trados no livro de Registro de Penhora, Arresto, toriado pelo juiz, por ocasião das inspeções cor-
Seqüestro e Depósitos, competindo ao oficial de reicionais.
justiça, para essa finalidade, entregar cópia do - Ver capítulo 1, seção 3 deste CN.
auto de penhora ao depositário público.
3.14.6 – Quando os bens depositados forem de
3.14.4.1 – Pelo simples registro, no caso de fácil deterioração, estiverem avariados ou exi-
guarda de bens móveis ou semoventes, com o girem grandes despesas para sua guarda, o de-
depositário particular, o depositário público não positário comunicará o fato ao juiz competente,
terá direito a perceber custas. para fins de alienação judicial antecipada.
3.14.4.2 – Na hipótese de haver constrição an- 3.14.6.1 – Para os fins do CN 13.14.6, o avalia-
terior sobre o mesmo bem, o depositário públi- dor encaminhará semestralmente ao magistra-
co certificará especificamente a ocorrência no do a relação dos bens passíveis de alienação ju-
registro e no auto de todas as constrições, com dicial antecipada.
a correspondente comunicação ao juízo.
3.14.7 – Os bens deteriorados, imprestáveis ou
3.14.4.3 – O depositário público cobrará as cus- destituídos de qualquer valor serão incinera-
tas previstas no item II, da tabela XVI, do Regi- dos na presença do juiz, do depositário público
mento de Custas (Dos Depositários Públicos) e dos interessados, ou doados à instituições de
– e somente essas – quando registrar no livro caridade, lavrando-se termo do ocorrido.
de Registro de Penhora, Arresto, Seqüestro e
Depósitos, o depósito do bem imóvel, mas per- 3.14.8 – A incineração será precedida de:
manecer o imóvel na guarda do devedor ou de
outra pessoa. I – relação dos bens, elaborada pelo deposi-
tário, com a menção dos processos em que
- Redação dada pela Instrução n. 04/98 ocorreu o depósito;
3.14.4.4 – O depositário público cobrará cumu- II – intimação dos procuradores das partes,
lativamente as custas mencionadas no subitem para manifestação;
anterior com as previstas no item VIII, letra "b",
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III – inspeção efetuada diretamente pelo 3.15.3 – O mandado de avaliação será cumpri-
juiz; do no prazo de dez (10) dias. Não sendo possível
o cumprimento no prazo ou sendo necessário
IV – ordem judicial, com designação de dia, maior prazo, o avaliador deverá solicitar a dila-
hora e local; ção por escrito ao juiz.
V – publicação de edital, afixado somente 3.15.3.1 – No mandado cumprido fora do prazo,
no átrio do fórum e de intimação dos procu- deverá o avaliador justificar o motivo da demo-
radores das partes. ra e a inobservância ao item 3.15.3.
SEÇÃO 15 3.15.4 – O laudo de avaliação descreverá por-
NORMAS DE PROCEDIMENTO DO menorizadamente o bem avaliado, enunciando
AVALIADOR as suas características e o estado em que se en-
contra, bem como os critérios utilizados para a
3.15.1 – Incumbe ao avaliador realizar somente avaliação e as indicações de pesquisas de mer-
as avaliações decorrentes de determinação ju- cado efetuadas.
dicial.
3.15.4.1 – Quando o bem avaliado estiver acres-
3.15.1.1 – As custas dos avaliadores judiciais, cido de benfeitorias, estas também serão des-
bem como, quando houver, as custas de sua critas minuciosamente e constarão de avaliação
condução, serão recolhidas por Guia de Reco- especificada.
lhimento de Custas – GRC, após informado pelo
3.15.5 – O valor do bem corresponderá ao do
avaliador o valor a ser depositado.
valor de mercado na data do laudo, devendo
3.15.1.2 – Em nenhuma hipótese o pagamento ser expresso em moeda corrente; quando exis-
será feito diretamente ao avaliador. tente, também pela quantidade do indexador
aplicado para atualização monetária das contas
3.15.2 – Nas comarcas em que houver mais de judiciais.
um avaliador, a distribuição dos mandados de
avaliação obedecerá aos critérios estatuídos 3.15.6 – Na reavaliação, o avaliador, além de
para a distribuição de petições e feitos em geral, enunciar o resultado da nova avaliação, men-
mediante sorteio supervisionado pela direção cionará o valor corrigido da avaliação anterior
do fórum. e dará as razões de com ele coincidir ou não o
novo valor.
3.15.2.1 – No Foro Central da Comarca da Re-
gião Metropolitana de Curitiba, a distribuição 3.15.7 – Na hipótese de avaliação de bens situ-
será feita pelo Serviço de Distribuição por Sor- ados em outra comarca feita por conhecimento
teio, com registro em livro próprio. do avaliador, é vedada a cobrança das despesas
referentes a diligência e condução.
- Item revogado pelo Provimento n. 229
- Ver Of. Circular nº 20/87.
3.15.2.2 – Nas comarcas de menor movimen-
to forense ou havendo somente um avaliador, - Ver art. 1.006 do CPC.
a critério do juiz, será dispensável a expedição
3.15.8 – No caso de avaliação de jóias, sendo ne-
de mandado, efetuando- se a carga dos próprios
cessário, deverá o avaliador valer-se do auxílio
autos do processo, em livro próprio.
de ourives, a fim de que se descreva, no laudo
3.15.2.3 – Havendo necessidade de mais de respectivo, as características técnicas, inclusive
uma avaliação no mesmo processo, o mandado seus componentes, como forma de possibilitar-
será entregue ao avaliador que realizou a pri- -se a perfeita identificação da jóia em caso de
meira delas, salvo impugnação das partes aco- renovação da avaliação e de seus componentes,
lhida pelo magistrado. bem como a eventual substituição destes.
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- Ver Of. Circular nº 20/87. IX – Carga de Mandados – Oficiais de Justiça
(Adendo 7-G);
3.15.9 – Em não havendo possibilidade técnica
para proceder à avaliação, o avaliador informará X – Arquivo de Guia de Recolhimento de
ao juiz, para fins de nomeação de perito, sendo Custas – GRC (Adendo 10-G).
o caso.
4.1.2 – Na escrituração dos livros e procedimen-
3.15.10 – Nas hipóteses de atualização de ava- tos da escrivania serão observadas as normas
liação ou de nova avaliação, ressalvado o caso gerais contidas no capítulo 2, bem como as nor-
em que nova avaliação se deva a erro cometido mas específicas relativas ao ofício cível, contidas
pelo avaliador na primeira, o avaliador terá di- no capítulo 5 deste CN.
reito às custas normais do ato.
4.1.3 – Estando anexada à escrivania cível, po-
3.15.11 – No caso de avaliação de frações ou derão ser usados para os atos de escrituração os
partes ideais de bens, deverá constar do man- livros comuns a ambos os ofícios.
dado a descrição da integralidade do bem, as-
sim como qual a fração ou parte ideal a ser ava- 4.1.3.1 – Funcionando em anexo ao ofício cri-
liada. minal ou da infância e juventude poderão ser
utilizados para escrituração comum os livros de
CAPÍTULO 4 Registro de Cartas Precatórias, Rogatórias e de
OFÍCIO DA FAMÍLIA, REGISTROS Ordem, Carga de Autos – Juiz, Carga de Autos
– Promotor de Justiça, Carga de Autos – Advoga-
PÚBLICOS E CORREGEDORIA DO dos, Carga de Autos – Contador, Carga de Man-
FORO EXTRAJUDICIAL dados – Oficiais de Justiça.
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4.1.15 – Aplicam-se as normas pertinentes aos –Promotor de Justiça, Carga de Autos – Ad-
mandados de prisão e alvarás de soltura, previs- vogados, Carga de Autos – Contador e Carga
tas no Capitulo 6, Seção 14, deste Código. de Mandados – Oficiais de Justiça.
- Incluído pelo provimento n. 202 4.2.4 – Recebido em juízo o termo referente ao
registro de nascimento somente com materni-
SEÇÃO 02 dade estabelecida, será registrado no livro de
NORMAS DE PROCEDIMENTO DO Registro Geral de Feitos como “Averiguação de
OFÍCIO DE REGISTROS PÚBLICOS Paternidade”, devendo ser autuado e processa-
do em segredo de justiça.
4.2.1 – São livros obrigatórios das escrivanias:
- Ver art. 155 do CPC.
I – Registro Geral de Feitos (Adendo 1-G);
- Lei nº 8.560, de 29.12.1992.
II – Registro de Cartas Precatórias, Rogató-
- Ver Provimento n. 01/98
rias e de Ordem (Adendo 2-G);
- Ver CN 15.2.18 e seguintes.
III – Registro de Sentenças (Adendo 3-G);
Revogado pelo Provimento nº 216. 4.2.4.1 – Em caso de confirmação expressa da
paternidade, o termo de reconhecimento deve-
IV – Carga de Autos – Juiz (Adendo 4-G);
rá conter os dados necessários à identificação
V – Carga de Autos – Promotor de Justiça do pai, expedindo-se mandado de averbação,
(Adendo 5-G); vedadas referências à natureza da filiação, ao
estado civil dos pais e à própria Lei n° 8.560, de
VI – Carga de Autos – Advogado (Adendo 29.12.1992.
6-G);
4.2.4.2 – O procedimento de “Averiguação de
VII – Carga de Autos – Contador e Avaliador Paternidade” é isento de custas.
(Adendo 7-G);
4.2.4.3 – A “Averiguação de Paternidade” exau-
VIII – Carga de Mandados – Oficiais de Justi- re-se com o reconhecimento ou com a remessa
ça (Adendo 8-G); dos autos ao Ministério Público para que ajuíze,
IX – Arquivo de Guia de Recolhimento de se for o caso, ação de investigação de paternida-
Custas (Adendo 9-G). de. O término do procedimento deverá constar
do Boletim Mensal de Movimento Forense.
4.2.2 – Na escrituração dos livros e procedimen-
tos da escrivania serão observadas as normas - Ver art. 2º, § 5º, da Lei 8.560/92.
gerais contidas no capítulo 2, bem como as nor- - Ver Of. Circular nº 252/04-CGJ.
mas específicas relativas ao ofício cível contidas
no capítulo 5 deste CN. 4.2.5 – O interessado, no primeiro ano após ter
atingido a maioridade civil, poderá, pessoal-
4.2.3 – Estando o ofício de registros públicos mente ou por procurador, alterar o nome, des-
anexado à escrivania cível, poderão ser usados de que não prejudique os apelidos de família,
para os atos de escrituração os livros comuns a averbando-se a alteração que será publicada
ambos os ofícios. pela imprensa.
4.2.3.1 – Estando anexada a escrivania ao ofício - Ver art. 3º, 4º e 5º do Código Civil e art. 56
criminal ou ao da infância e juventude, poderão da LRP.
ser utilizados para escrituração comum os livros
de Registro de Cartas Precatórias, Rogatórias e 4.2.6 – Qualquer alteração posterior de nome,
de Ordem, Carga de Autos – Juiz, Carga de Autos somente por exceção e motivadamente, após
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audiência do Ministério Público, será permitida cia à sentença autorizadora e ao juiz que a
por sentença do juiz a que estiver sujeito o re- exarou, não podendo constar do documen-
gistro, arquivando-se o mandado e publicando- to o nome que foi alterado;
-se a alteração pela imprensa.
II – a determinação aos órgãos competen-
4.2.7 – Poderá, ainda, ser averbado, nos mes- tes para o fornecimento dos documentos
mos termos, o nome abreviado, usado como decorrentes da alteração;
firma comercial registrada ou em qualquer ati-
vidade profissional. III – a remessa da sentença ao órgão na-
cional competente para o registro único de
4.2.8 – A mulher solteira, separada judicialmen- identificação civil.
te, divorciada ou viúva, que viva com homem
solteiro, separado judicialmente, divorciado ou SEÇÃO 03
viúvo, excepcionalmente e havendo motivo jus- NORMAS DE PROCEDIMENTO
tificável, poderá requerer ao juiz competente DA CORREGEDORIA DO FORO
que, no registro de nascimento, seja averbado
EXTRAJUDICIAL
o patronímico de seu companheiro, sem preju-
ízo dos apelidos próprios, de família, desde que 4.3.1 – O escrivão que estiver exercendo suas
haja impedimento legal para o casamento, de- funções perante o juiz corregedor do foro extra-
corrente do estado civil de qualquer das partes judicial deverá manter os seguintes livros:
ou de ambas.
I – Registro e Controle de Livros dos Regis-
4.2.9 – O prenome será definitivo, admitindo- tradores e Notários (Adendo 1-B);
-se, todavia, a sua substituição por apelidos no-
tórios. II – Arquivo de Comunicações (Adendo 2-B).
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- Ver CN 1.2.11. XIII – Livro de Receitas e Despesas.
4.3.4 – A inspeção permanente no foro extraju- 5.1.1.1 – O registro de cartas precatórias e de
dicial das comarcas do interior e dos Foros Re- execuções fiscais não será repetido no Registro
gionais da Comarca da Região Metropolitana de Geral de Feitos.
Curitiba será exercida pelo juiz corregedor res-
pectivo. 5.1.1.2 – Nas comarcas em que houver mais de
um oficial avaliador, a carga de autos será subs-
- Ver CN 1.2.12 do CN. tituída por mandado e, para tanto, será aberto
livro específico.
5.1.1.3 – No livro Carga de Autos – Diversas de-
CAPÍTULO 5 verão ser registradas, dentre outras, as cargas
para o distribuidor, contador, avaliador, peritos,
OFÍCIO CÍVEL
equipe técnica, com a correspondente anotação
na coluna "Destinatário".
SEÇÃO 01
LIVROS DO OFÍCIO 5.1.2 – De regra, os livros serão de folhas soltas,
datilografadas, impressas por sistema de com-
5.1.1 – São livros obrigatórios das escrivanias cí- putação ou por fotocópias, devendo conter ter-
veis: mo de abertura e de encerramento, e serem en-
cadernados quando formarem duzentas (200)
I – Registro Geral de Feitos (Adendo 1-E);
folhas.
II – Registro de Execuções Fiscais (Adendo
5.1.2.1 – Não poderão ser formados por sistema
2-E);
de folhas soltas ou de computação os livros: Re-
III – Registro de Cartas Precatórias, Rogató- gistro Geral de Feitos, Registro de Execuções Fis-
rias e de Ordem (Adendo 3-E); cais, Registro de Cartas Precatórias, Registro de
Depósitos e de Carga de Autos para Advogados.
IV – Registro de Sentenças (Adendo 9-E);
- Redação dada pelo Provimento nº 64 – DJ
- Revogado pelo Provimento n. 216 nº 6863 de 06/05/2005.
V – Registro de Depósitos (Adendo 11-E); - Revogado pelo Provimento n. 104
VI – Registro de Testamentos (Adendo 10- 5.1.2.2 – Autoriza-se a abertura de livro desti-
E); nado às cargas referentes aos executivos fiscais,
VII – Carga de Autos – Juiz (Adendo 4-E); formado pelo sistema de folhas soltas, exclusi-
vamente aos procuradores das Fazendas Públi-
VIII – Carga de Autos – Promotor de Justiça cas.
(Adendo 5-E);
5.1.3 – Serão elaborados dois fichários:
IX – Carga de Autos – Advogado (Adendo
6-E); I – um GERAL, baseado no nome dos re-
querentes e requeridos, no qual constarão,
X – Carga de Autos – Diversas (Adendo 7-E); além da designação das partes, a natureza
do feito, o valor da causa, número, livro e
XI – Carga de Mandados – Oficiais de Justiça
folhas do registro de sentenças, anotações
(Adendo 8-E);
quanto aos recursos e arquivamento, com
XII – Arquivo de Guia de Recolhimento de espaço reservado para observações de or-
Custas – GRC (Adendo 12-E); dem geral;
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I – um GERAL, baseado no nome dos re- Portarias da direção do fórum, com posterior re-
querentes e requeridos, no qual constarão, messa de cópia à Corregedoria-Geral da Justiça
além da designação das partes, a natureza (C.N. 1.1.4).
do feito, o valor da causa, anotações quanto
aos recursos e arquivamento, com espaço - Revogado pelo Provimento n. 227
reservado para observações de ordem ge- 5.1.7.1 – Nas comarcas em que a secretaria for
ral; instalada em prédio autônomo poderá ser aber-
- Redação dada pelo Provimento n. 216 to livro próprio para essa finalidade.
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5.2.3.1 – No caso de insuficiência das custas de- III – o aditamento à inicial, a interposição de
vidas por antecipação e da taxa judiciária, antes embargos, o agravo retido, a reconvenção,
de se cancelar a distribuição deverá ser intima- o pedido contraposto, a reunião de proces-
da a parte para o fim de completar o valor devi- sos, o apensamento e o desapensamento
do. de autos, a sobrepartilha, a conversão da
ação e do procedimento, a assistência judi-
- Redação dada pelo Provimento n. 49 ciária gratuita, a proibição de retirada dos
- Ver art. 8º do Dec. nº 962, de 23.04.1932. autos e o segredo de justiça, também com
breve referência a folha dos autos;
- Ver CN 2.3.3.1 e 2.7.8.1 a 2.7.8.10.
IV – a penhora nos rosto dos autos, com re-
5.2.3.2 – A contagem do prazo referido no CN ferência precisa no verso da autuação;
5.2.3 terá início a partir da intimação do advo-
gado da parte, realizada por meio de publicação V – a data da concessão da liminar, nos
no Diário da Justiça. mandados de segurança, e da efetivação da
medida liminar, nos processos cautelares,
5.2.4 – Restituídas pelo distribuidor, as petições mencionando-se a folha dos autos.
com os respectivos documentos ficarão sob a
guarda da escrivania até sua devolução à parte, VI – a data da concessão da tutela antecipa-
mediante recibo. da, bem como a data da liminar concedida
em ação civil pública, mencionando-se a fo-
5.2.5 – Da autuação constarão os seguintes lha dos autos.
dados:
5.2.5.1 – As alterações constantes do item II,
I – o juízo, o número do registro e a natu- exceto quanto à sucessão de procuradores, e
reza do feito, o procedimento, o nome das as do item III relativamente à reconvenção, ao
partes com o respectivo número de RG e/ pedido contraposto e à conversão da ação se-
ou CPF, o nome dos advogados com o res- rão comunicadas ao distribuidor, para a devida
pectivo número de inscrição na OAB, a data averbação.
e o número da distribuição, o que também
constará dos demais volumes dos autos; - Ver CN 3.3.3 e 3.3.3.1.
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5.4.4 – Em caso de abandono do processo, a re- procuração expressa nesse sentido do procura-
querimento da parte interessada, a escrivania, dor habilitado, desde que o feito não tramite
independente de determinação judicial, sem em segredo de justiça ou contenha informação
prejuízo do disposto no Capítulo 2, Seção 19, in- protegida por sigilo fiscal e bancário.
timará pessoalmente a parte, pelo correio (car-
ta com AR), com a advertência do artigo 267, § - Redação dada pelo Provimento n. 241
1º do Código de Processo Civil, publicando tam- 5.5.2.1.1 – A referida autorização escrita deverá
bém tal intimação no Diário da Justiça a fim de conter expressa afirmação de que o subscritor
cientificar o advogado. assume responsabilidade pessoal, civil, criminal
- Redação dada pelo Provimento n. 200 e administrativa, se vier a ocorrer danificação
ou extravio total ou parcial dos autos do proces-
5.4.5 – Devolvidos à escrivania mandado, carta so enquanto estiver em carga, bem como que se
precatória ou qualquer outro expediente com dá por intimado e ciente de todos os atos havi-
diligência parcial ou totalmente infrutífera, ou dos no processo no momento da carga.
seja, sem a prática de todos os atos, a parte in-
teressada será intimada para se manifestar, in- - Redação dada pelo Provimento n. 241
dependentemente de determinação judicial. 5.5.2.1.2 – As pessoas indicadas no item 5.5.2.1,
5.4.6 – O INCRA deverá ser intimado da senten- assim como os advogados sem procuração,
ça de usucapião de imóvel rural para fins de ca- poderão retirar autos judiciais e administrati-
dastramento na forma do § 5° do art. 22 da Lei vos, que não tramitam em segredo de justiça
n° 4.947, de 06.04.1966. ou contenham informação protegida por sigilo
fiscal ou bancário, bem como, aqueles em que
- Ver art. 1.238 do Código Civil. não haja necessidade de praticar ato urgente,
em carga rápida a fim de obter fotocópia, pelo
SEÇÃO 05 prazo de uma hora, ressalvado que o exercício
ADVOGADO desse direito deve ser compatibilizado com o
horário de expediente destinado ao atendimen-
5.5.1 – O Juiz deve velar para que, em todas as to ao público.
petições submetidas a despacho, sejam indica-
dos pelo advogado que as subscrever o número - Incluído pelo Provimento n. 252/2014, de
da sua inscrição na OAB e seu nome, de forma 05/06/2014 (E-dj n. 1359, de 24/06/2014)
legível. 5.5.2.2 – O advogado regularmente inscrito na
- Ver art. 14 da Lei nº 8.906, de 04.07.1994 Ordem dos Advogados do Brasil, com ou sem
(Estatuto do OAB). procuração nos autos, poderá retirar autos ju-
diciais e administrativos, que não tramitam em
5.5.2 – Os advogados terão direito à vista e à segredo de justiça ou contenham informação
carga dos autos, nas hipóteses previstas no art. protegida por sigilo fiscal ou bancário, em carga
40 do CPC. Quando o prazo for comum às par- rápida a fim de obter fotocópia, pelo prazo de
tes, só em conjunto ou mediante ajuste prévio uma hora, desde que apresente documento idô-
por petição poderão os seus procuradores reti- neo, a ser retido pela serventia até a devolução
rar os autos. dos autos.
5.5.2.1 – Além dos advogados e estagiários re- - Redação dada pelo Provimento n. 240
gularmente inscritos na Ordem dos Advogados
do Brasil, constituídos procuradores de uma das 5.5.2.2 – A serventia deverá exercer rigoroso
partes (EAOAB, artigos 3°, §2° e 7°, incisos XIII, controle de movimentação dos feitos que sairão
XV e XVI), poderão retirar autos judiciais e admi- em carga rápida, devendo um servidor acom-
nistrativos, em carga, pessoas autorizadas com panhar o interessado até o local de extração de
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cópias, retornando ao seu local de trabalho com – ART, na forma do disposto no art. 1º da Lei nº
os autos, desde que não importe em prejuízo 6.496, de 07.12.1977.
para o serviço público.
5.6.1.2 – A aceitação do encargo é obrigatória,
- Redação alterada pelo Provimento n. podendo o perito escusar-se no prazo legal, nas
252/2014, de 05/06/2014 (E-dj n. 1359, de seguintes hipóteses:
24/06/2014)
I – ocorrência de força maior;
5.5.2.3 – A serventia deverá exercer um rigo-
roso controle de movimentação dos processos II – tratar-se de perícia relativa a matéria
que sairão em carga rápida. sobre a qual considere-se inabilitado para
apreciá-la;
- Redação dada pelo Provimento n. 240
III – versar a perícia sobre questão a que
5.5.2.3 – Caso não seja possível dar atendimen- não possa responder sem grave dano a si
to ao item anterior, deverá ser autorizada a car- próprio, bem como a seus familiares;
ga rápida, desde que seja procedida à anotação
em livro carga, mediante prévia apresentação IV – versar a perícia sobre fato em relação
de documento de identificação, bem como, do ao qual esteja obrigado a guardar sigilo;
comprovante de endereço devidamente atuali- V – se for militar ou servidor público, salvo
zado, cujas informações deverão ser anotadas, requisição ao seu superior hierárquico;
par fins de controle.
VI – versar a perícia sobre assunto em que
- Redação alterada pelo Provimento n. interveio como interessado;
252/2014, de 05/06/2014 (E-dj n. 1359, de
24/06/2014) VII – se for suspeito ou impedido.
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rendo daí o prazo de dez (10) dias estabelecido - Ver art. 202, § 1º, do CPC.
no art. 433, parágrafo único, do CPC.
5.7.2.1 – As cartas precatórias para execução
- Redação dada conforme Parecer nº 81/97, por quantia certa conterão conta atualizada do
do Gabinete dos Juízes Auxiliares. débito principal e dos acessórios, inclusive ho-
norários advocatícios estipulados pelo juiz e to-
SEÇÃO 07 das as despesas processuais relativas ao juízo
CARTAS PRECATÓRIAS deprecante.
5.7.1 – As cartas precatórias serão expedidas 5.7.3 – As cartas precatórias devem ser expedi-
sempre em papel timbrado e mencionarão em das em três vias no mínimo e, juntamente com
destaque e no seu preâmbulo: as peças que a instruírem, serem autenticadas
pela serventia com carimbo e rubrica do escri-
I – a indicação dos juízos de origem e de vão, sendo encerrada, com a assinatura do juiz.
cumprimento do ato;
- Ver art. 202, inc. IV, do CPC.
- Ver art. 202, inc. I, do CPC.
5.7.4 – As cartas precatórias remetidas pelo cor-
II – identificação do processo e das partes, o reio deverão estar acompanhadas de cheque
valor e a natureza da causa, e a data do seu em valor compatível com as custas previsíveis
ajuizamento; para o cumprimento.
III – a menção ao ato processual, que cons- 5.7.4.1 – Excetuadas as hipóteses de assistência
titui o objeto; judiciária e de final pagamento, como as causas
da Fazenda Pública, recebidas cartas precatórias
- Ver art. 202, inc. III, do CPC.
desacompanhadas de valor destinado à anteci-
IV – menção ao prazo dentro do qual deverá pação de custas, ou com valor insuficiente, será
ser cumprida a carta; solicitada ao juízo deprecante a remessa ou a
complementação da importância. Não atendida
- Ver art. 203 do CPC. a solicitação, no prazo de trinta (30) dias, pode-
V – menção às peças processuais e docu- rá ser devolvida a carta, cancelando-se previa-
mentos que a acompanham; mente a sua distribuição.
VI – tratar-se de justiça gratuita, quando for 5.7.5 – Não efetuada a antecipação das custas,
o caso. nem sendo retirada a precatória, pela parte, no
prazo de trinta (30) dias, salvo prazo menor fi-
5.7.2 – Devem acompanhar obrigatoriamente xado pelo juiz, o fato será certificado e os autos,
as cartas precatórias: conclusos.
I – o inteiro teor da petição, do despacho ju- 5.7.6 – As cartas precatórias, remetidas pelo
dicial e do instrumento de mandato conferi- correio, serão postadas mediante registro, lan-
do ao advogado; çando-se certidão nos autos e arquivando-se o
comprovante na escrivania.
- Ver art. 202, inc. II, do CPC.
5.7.6.1 – Se entregues diretamente à parte in-
II – tendo por objeto citação, tantas cópias
teressada, será lavrada certidão nos autos, co-
da inicial quantas forem as pessoas a citar,
lhendo-se o correspondente recibo.
acrescidas de mais uma, que a integrará;
5.7.7 – Se a carta precatória for devolvida à es-
III – outras peças processuais que devam
crivania com diligência parcial ou totalmente in-
ser examinadas, na diligência, pelas partes,
frutífera, ou seja, sem a prática de todos os atos,
peritos ou testemunhas.
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SUBSEÇÃO 4 para embargar a partir da juntada aos autos de
EXECUÇÃO DE TÍTULO tal comunicação.
EXTRAJUDICIAL OBRIGAÇÕES DE SUBSEÇÃO 6
FAZER E DE NÃO FAZER REQUISIÇÃO DE INFORMAÇÕES À
5.8.4 – Na execução das obrigações de fazer e RECEITA FEDERAL
de não fazer, constará do mandado de citação
5.8.6 – A requisição de informações cadastrais
o prazo fixado pelo juiz na forma dos art. 632 e
e cópias de declarações de bens e rendimentos
642 do CPC, bem como o prazo para embargar,
à Receita Federal será realizada mediante ofí-
de quinze dias, contado da juntada aos autos do
cio assinado pelo juiz, e, ao ser entregue pela
mandado de citação (CPC, art. 738).
escrivania em mãos do advogado da parte so-
SUBSEÇÃO 5 licitante, será por ele encaminhada, salvo se o
requerente for o Ministério Público ou houver
EXECUÇÃO DE TÍTULO determinação judicial em contrário, hipótese
EXTRAJUDICIAL POR QUANTIA CERTA em que a remessa se fará diretamente pela es-
crivania.
5.8.5 – Na execução de título extrajudicial por
quantia certa contra devedor solvente, a escri- 5.8.6.1 – Os documentos fiscais remetidos pela
vania expedirá o mandado de citação em três Receita Federal, salvo determinação judicial em
(3) vias. contrário, serão arquivados em cartório, ob-
jetivando a preservação do sigilo fiscal, ressal-
5.8.5.1 – Constará no mandado o prazo de três vando-se o direito à consulta e extração de có-
(3) dias para efetuar o pagamento da dívida e de pia pela parte, certificando-se nos autos o dia,
quinze (15) dias para, querendo, opor-se à exe- horário e qualificação completa de quem teve
cução por meio de embargos, consignando-se, acesso aos dados.
ainda, o disposto nos art. 652-A, parágrafo úni-
co, e 745- A do CPC. 5.8.6.2 – Ressalvados os casos de isenção, gra-
tuidade ou urgência, o que deverá constar ex-
5.8.5.2 – A primeira via do mandado deverá ser pressamente da requisição, a escrivania cientifi-
juntada aos autos logo após a citação; a segun- cará a parte de que o atendimento da requisição
da será retida pelo oficial de justiça e servirá está subordinado às exigências do órgão fiscal,
para continuidade dos atos executórios, caso como pagamento de taxas.
não efetuado o pagamento da dívida; a terceira,
destinada a contrafé, será entregue ao devedor SUBSEÇÃO 7
por ocasião da citação. SISTEMA BACEN JUD
5.8.5.3 – O prazo para pagamento será contado
da efetivação da citação, independentemente 5.8.7 – A requisição de informações sobre a
da juntada do mandado aos autos; por sua vez, existência de valores em conta corrente, conta
o prazo para embargar será contado da juntada de poupança, de investimento e de outros ati-
da primeira via do mandado aos autos (CPC, art. vos financeiros em nome do executado, será
738). transmitida ao Banco Central preferencialmen-
te por meio eletrônico, via sistema Bacen Jud,
5.8.5.4 – Nas execuções por carta precatória, a podendo ser determinado pelo juiz, no mesmo
contagem do prazo para os embargos observará ato, a sua indisponibilidade, até o valor indicado
o disposto no art. 738, §2º, do CPC. A citação do na execução (débito atualizado, mais honorá-
executado poderá ser comunicada através do rios e despesas processuais).
sistema "mensageiro", disciplinado pela Resolu-
ção 01/2008, de 22/02/08, contando-se o prazo 5.8.7.1 – Protocolada a ordem eletrônica, de-
corrido o período de processamento pelas ins-
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tituições financeiras, consoante prazo estabele- vando-se, quando ocorrer a hipótese, a regra do
cido no manual básico de utilização, deverá ser art. 615, II, do mesmo Código.
realizada consulta ao sistema Bacen Jud a fim de
certificar o seu atendimento. 5.8.8.2 – Salvo o disposto no CN 16.5.5, o re-
gistro de atos constritivos (penhora, arresto ou
5.8.7.2 – Confirmado o bloqueio, o juiz emitirá seqüestro) na serventia imobiliária será feito in-
ordem eletrônica de transferência de valores dependentemente da expedição de mandado,
para conta judicial remunerada, em estabeleci- devendo vir aos autos certidão probatória do
mento oficial de crédito, conforme dispõe o art. registro efetuado, à vista de:
666, I, do CPC. Na mesma ordem de transferên-
cia, o juiz deverá informar se mantém ou des- - Ver art. 659, § 4º, do CPC.
bloqueia o saldo remanescente, se houver. - Ver Of. Circulares nº 11/95 e 43/95.
5.8.7.3 – Constatado o bloqueio de valores irri- - Ver art. 239 da Lei de Registros Públicos.
sórios, será deliberado sobre a conveniência de
manutenção da ordem. I – cópia do respectivo auto ou termo que
contenha os elementos previstos no art.
5.8.7.4 – O acesso dos magistrados ao sistema 665 do CPC, acompanhado da petição ini-
Bacen Jud será feito por intermédio de senha cial;
pessoal e intransferível, após o cadastramento
efetuado pelo Master do Tribunal de Justiça. II – pagamento de emolumentos devidos à
serventia;
5.8.7.5 – Observados os critérios e limites de
atuação disciplinados no convênio, podem ser III – comprovante de recolhimento das re-
cadastrados usuários com perfil de assessor in- ceitas devidas ao FUNREJUS.
dicados pelo magistrado.
- Ver CN 16.5.4.
5.8.7.6 – Somente a senha do magistrado per-
5.8.8.3 – A constrição incidente sobre veículo
mitirá a requisição de informações, ordem de
sujeito à certificado de registro será comunica-
indisponibilidade, transferência de valores e a
da ao DETRAN para lançamento no cadastro res-
liberação de contas e de aplicações financeiras.
pectivo, preferencialmente por meio eletrônico.
SUBSEÇÃO 8 SUBSEÇÃO 9
ATOS DE CONSTRIÇÃO AVALIAÇÃO
5.8.8 – O oficial de justiça, ao realizar atos de
5.8.9 – A avaliação será feita pelo oficial de jus-
constrição (penhora, arresto ou seqüestro),
tiça (CPC, art. 475-J e 652, §1º), e não dispon-
deve efetuar a comunicação ao depositário pú-
do ele de conhecimentos especializados, o juiz
blico da comarca, mesmo quando nomeado de-
determinará a remessa dos autos ao avaliador
positário particular, para anotação no livro de
judicial ou, se necessário, nomeará avaliador
Registro de Penhora, Arresto, Seqüestro e De-
perito.
pósitos. Quando a constrição for objeto de ter-
mo nos autos, a comunicação do fato ao depo- 5.8.9.1 – Caso o magistrado defira requerimen-
sitário público será realizada diretamente pela to para que a avaliação seja realizada por ava-
escrivania. liador, o oficial de justiça somente efetuará a
penhora e intimação da constrição, proceden-
- Ver CN 3.14.4.
do, em seguida, a devolução do mandado em
5.8.8.1 – A escrivania intimará o exeqüente para cartório.
fins do contido no art. 659, § 4.º, do CPC, obser-
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SUBSEÇÃO 10 bada, que não seja de qualquer modo parte na
INTIMAÇÃO DA PENHORA E execução (CPC, art. 698).
AVALIAÇÃO 5.8.11.2 – O executado será cientificado do dia,
hora e local da adjudicação e da alienação, por
5.8.10 – Realizada a avaliação de bens, proce- intermédio de seu advogado ou, se não tiver
der-se-á a intimação das partes, independente- procurador constituído nos autos, por meio de
mente de despacho. mandado, carta registrada, edital ou outro meio
5.8.10.1 – Da intimação constará: idôneo, podendo, até antes de assinado o auto
ou termo, remir a execução na forma do art.
I – ciência às partes sobre a constrição; 651 do CPC.
II – abertura de prazo de cinco (5) dias ao SUBSEÇÃO 12
exeqüente para se manifestar sobre a forma ADJUDICAÇÃO
de expropriação (CN 5.8.11);
III – abertura de prazo ao executado para 5.8.12 – A adjudicação do(s) bem(ns)
apresentação de impugnação ao cumpri- penhorado(s) não se realizará por preço inferior
mento da sentença, nos casos processados ao da avaliação. Se o valor do crédito for inferior
nos termos do art. 475-J e seguintes do CPC. ao dos bens penhorados, o adjudicante deposi-
tará de imediato a diferença, na forma regulada
5.8.10.2 – Recaindo a penhora em dinheiro ou pelo art. 685-A do CPC.
sendo dispensada a avaliação (CPC, art. 684),
proceder-se-á, desde logo, à intimação referida SUBSEÇÃO 13
no item 5.8.10.1. ALIENAÇÃO POR INICIATIVA
PARTICULAR
SUBSEÇÃO 11
ATOS DE EXPROPRIAÇÃO 5.8.13 – Deferindo a alienação por iniciativa
particular, o juiz estabelecerá:
5.8.11 – O início dos atos de expropriação de
bens consistirá na intimação do credor para se I – o prazo dentro do qual a alienação deve-
manifestar sobre: rá ser efetivada, marcando a data para en-
trega das propostas em juízo;
I – adjudicação do(s) bem(ns) penhorado(s);
II – o dia, hora e local em que o termo de
II – alienação por iniciativa própria ou por alienação será lavrado;
intermédio de corretor credenciado peran-
te a autoridade judiciária; III – a forma de publicidade, inclusive com o
concurso de meios eletrônicos;
III – alienação em hasta pública;
IV – o preço mínimo, as condições de paga-
IV – usufruto de bem móvel ou imóvel. mento e as garantias;
- Ver art. 620 do CPC. V – nos casos de alienação por meio de cor-
- Ver CN 5.8.10.1, II. retor, o profissional responsável e a comis-
são de corretagem (a ser suportada pelo
5.8.11.1 – Não se efetuará a adjudicação ou adquirente).
alienação de bem do executado sem que da
execução seja cientificado, por qualquer modo 5.8.13.1 – Ao longo do prazo fixado no inciso I
idôneo e com pelo menos dez (10) dias de an- do item 5.8.13, as propostas serão apresenta-
tecedência, o senhorio direto, o credor com ga- das ao responsável pela alienação (exeqüente
rantia real ou com penhora anteriormente aver-
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Legislação Específica – Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça - PR – Prof. Mateus Silveira
ou corretor), que na data marcada procederá a 5.8.13.9 – Quando promovida a alienação por
entrega em juízo. iniciativa própria, o exeqüente adiantará as
despesas de publicidade, a serem atribuídas à
5.8.13.2 – Juntadas as propostas aos autos, fica- conta do executado, caso em que o juiz fixará
rão à disposição das partes para consulta. no ato a que se refere o item 5.8.13 o limite de
5.8.13.2.1 – Ao proceder a intimação das partes gastos, compatível com o valor do bem e com o
do ato previsto no item 5.8.13, o escrivão con- valor da dívida.
signará a possibilidade de exame das propostas, 5.8.13.10 – O corretor credenciado, assim como
dispensando-se intimação posterior. o exeqüente quando promover a alienação por
5.8.13.3 – A escrivania expedirá ofícios re- sua própria iniciativa, deverá cientificar os inte-
quisitando as certidões relacionadas no item ressados na compra com as informações indis-
5.8.14.2, observando-se, no pertinente, o esta- pensáveis sobre o imóvel objeto da alienação,
belecido nos itens 5.8.14.3, 5.8.14.4, 5.8.14.5 e notadamente:
5.8.14.6. I – número do processo judicial e a comarca
5.8.13.4 – No dia, hora e local marcado para a onde se processa a execução;
alienação, o juiz apreciará as propostas e será II – data da realização da penhora;
imediatamente lavrado o termo em relação
àquela que for reputada vencedora. III – a existência, ou não, de ônus ou garan-
tias reais; de penhoras anteriores sobre o
5.8.13.5 – O termo de alienação será subscrito mesmo imóvel; de outros processos contra
pelo juiz, pelo exeqüente, pelo adquirente e, se o mesmo devedor; de débitos fiscais fede-
for presente, pelo executado, cuja ausência não rais, estaduais ou municipais;
comprometerá o aperfeiçoamento da alienação.
IV – valor da avaliação judicial;
5.8.13.6 – Poderão ser habilitados e cadastra-
dos para intermediar a venda de imóveis, os V – preço mínimo fixado para a alienação,
corretores que estiverem aptos e no exercício as condições de pagamento e as garantias
da profissão por não menos de cinco (5) anos, que haverão de ser prestadas, em se tratan-
aferidos por certidão atualizada fornecida pelo do de proposta de pagamento parcelado;
CRECI.
VI – a informação de que a alienação será
5.8.13.7 – O cadastro dos corretores habilitados formalizada por termo nos respectivos au-
deverá ser mantido atualizado perante a auto- tos onde se processa a execução;
ridade judiciária, à qual competirá escolher o
profissional para processar a alienação por ini- VII – a informação de que a alienação po-
ciativa particular. derá ser tornada sem efeito nas seguintes
hipóteses: se não forem prestadas as ga-
5.8.13.8 – As despesas de publicidade correrão rantias exigidas pelo juízo; se o proponente
por conta do profissional credenciado. provar, nos cinco dias seguintes à assinatura
do termo de alienação, a existência de ônus
5.8.13.8.1 – À vista de circunstâncias particula- real ou gravame, até então não menciona-
res de cada caso, a serem apreciadas pelo juízo do; e nos casos de ausência de prévia noti-
da execução, poderão as despesas de publici- ficação da alienação ao senhorio direto, ao
dade ser atribuídas à conta do executado, sem credor com garantia real ou com penhora
prejuízo à sua antecipação pelo corretor, caso anteriormente averbada, que não seja de
em que o juiz fixará no ato a que se refere o qualquer modo parte na execução (CPC, art.
item 5.8.13 o limite de gastos, compatível com o 698);
valor do bem e com o valor da dívida.
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VIII – o nome do corretor responsável pela III – o CCIR do INCRA em relação à imóvel
intermediação, com endereço e telefone; rural.
IX – o valor da comissão de corretagem ar- - Redação alterada pelo Provimento n. 194
bitrado pelo juiz, a ser suportado pelo ad-
quirente. 5.8.14.3 – A certidão referida no inciso III do
item 5.8.14.2 não será requisitada caso o núme-
5.8.13.11 – Caberá ao exeqüente ou ao corre- ro do CCIR do INCRA já conste da matrícula do
tor, conforme a hipótese, ao entregar as pro- imóvel.
postas de aquisição em juízo, apresentar docu-
mento comprobatório do cumprimento do item - Redação alterada pelo Provimento n. 194
5.8.13.10. 5.8.14.4 – A realização da praça será comunica-
5.8.13.12 – O valor obtido na alienação por ini- da mediante correspondência com aviso de re-
ciativa particular será depositado em conta ju- cebimento ou por meio digital:
dicial remunerada, aberta em estabelecimento I – Às Fazendas Públicas do Estado e do Mu-
oficial de crédito. nicípio, à Receita Federal e, quando a par-
5.8.13.13 – Em caso de pagamento do preço em te executada for pessoa física, ao INSS, de-
parcelas, os honorários profissionais serão reti- vendo constar do ofício que o imóvel será
dos e pagos proporcionalmente ao corretor, à levado à praça, com indicação precisa do
medida que forem quitadas. número dos autos, nome das partes e valor
do débito;
SUBSEÇÃO 14 II – Ao Instituto Ambiental do Paraná – IAP.
ALIENAÇÃO EM HASTA PÚBLICA
- Ver Lei Estadual nº 11.054, de 11.01.1995.
5.8.14 – Na alienação em hasta pública, o edital
de arrematação mencionará o montante do dé- - Ver Dec. Estadual nº 387, de 02.03.1999.
bito e da avaliação dos bens em valores atualiza- - Ver Portaria nº 100/99, do Instituto Am-
dos, bem como as respectivas datas. Se a conta biental do Paraná (IAP).
ou o laudo datarem de mais de trinta (30) dias,
a própria escrivania providenciará a atualização - Redação alterada pelo Provimento n. 194.
mediante aplicação do índice oficial adotado 5.8.14.5 – Tratando-se de veículo sujeito a certi-
judicialmente. Neste caso, do edital constará o ficado de registro, antes da expedição do edital
valor primitivo, o valor atualizado e as suas da- de leilão será requisitada certidão atualizada de
tas. No caso de avaliação feita há mais de seis propriedade, a ser expedida pelo DETRAN, jun-
meses, serão conclusos os autos para a devida tando-se aos autos.
apreciação.
- Redação alterada pelo Provimento n. 194.
5.8.14.1 – O juiz poderá determinar a reunião
de publicações em listas referentes a mais de 5.8.14.6 – Revogado pelo Provimento n. 194
uma execução.
5.8.14.7 – Para fins de alienação judicial pela via
5.8.14.2 – Antes da designação da praça, serão eletrônica, serão consideradas habilitadas para
requisitadas: realização da alienação, nessa modalidade, as
entidades públicas ou privadas credenciadas
I – certidão atualizada do registro imobiliá- pela Corregedoria-Geral da Justiça, mediante
rio; cadastro de leiloeiros e arrematantes, desen-
II – certidão do depositário público; volvido pela Secretaria de Tecnologia da Infor-
mação, nos termos de regulamentação técnica
própria.
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Legislação Específica – Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça - PR – Prof. Mateus Silveira
5.8.14.7.1 – Por motivo relevante, qualquer 5.8.14.13 – Os bens a serem alienados ficarão
entidade poderá ser descredenciada a realizar em exposição nos locais indicados no site, na
alienação judicial pela via eletrônica, assegura- descrição de cada lote, para visitação dos inte-
do ao interessado o direito de defesa. ressados, nos dias e horários determinados.
5.8.14.7.2 – Todo magistrado, que tiver conhe- 5.8.14.14 – Os bens serão vendidos no estado
cimento de fato relevante, que pode redundar de conservação em que se encontram, sem ga-
no descredenciamento, deverá informá-lo ime- rantia, constituindo ônus do interessado verifi-
diatamente à Corregedoria- Geral da Justiça. car suas condições, antes das datas designadas
para as alienações judiciais eletrônicas.
5.8.14.8 – O interessado em participar da alie-
nação judicial eletrônica deverá se cadastrar, 5.8.14.15 – O gestor suportará os custos e se
previamente, no site em que se desenvolverá a encarregará da divulgação da alienação, obser-
alienação. Questões incidentais a respeito serão vando as disposições legais e as determinações
submetidas à apreciação judicial. judiciais a respeito.
5.8.14.9 – O cadastramento é gratuito e requi- 5.8.14.16 – O primeiro pregão da alienação judi-
sito indispensável para a participação na aliena- cial eletrônica começa no primeiro dia útil sub-
ção judicial eletrônica. sequente ao da publicação do edital.
5.8.14.10. Caberá ao gestor do sistema de alie- 5.8.14.17 – Não havendo lanço superior à im-
nação judicial eletrônica (entidades credencia- portância da avaliação, nos três dias subsequen-
das na forma do art. 2º) a definição dos critérios tes ao da publicação do edital, seguir-se-á, sem
de participação na alienação judicial eletrônica, interrupção, o segundo pregão, que se estende-
com o objetivo de preservar a segurança e a rá por, no mínimo vinte dias, e se encerrará em
confiabilidade dos lanços. dia e hora previamente definidos no edital.
5.8.14.10.1 – O cadastro de licitantes será ele- 5.8.14.18 – Em segundo pregão, não serão ad-
trônico e sujeito à conferência de identidade em mitidos lanços inferiores a 60% (sessenta por
banco de dados oficial. cento) do valor da avaliação, ressalvada deter-
minação judicial diversa.
5.8.14.11 – O gestor confirmará ao interessado
seu cadastramento, via e-mail ou por emissão 5.8.14.18.1 – Igual regra se aplica aos bens in-
de login e senha provisória, a qual será necessa- feriores a 60 (sessenta) salários mínimos, desde
riamente alterada pelo usuário. que determinado pelo juiz do feito e publicado
o edital no sítio eletrônico do gestor, sem ônus
5.8.14.11.1 – O uso indevido da senha, que é para as partes.
pessoal e intransferível, é de exclusiva responsa-
bilidade do usuário. 5.8.14.19 – Nas alienações que exigirem con-
dições especiais, o sítio irá sempre publicar as
5.8.14.12 – Os bens penhorados serão ofereci- normas específicas da alienação para que o usu-
dos pelo site especificamente designado pela ário delas tome conhecimento e forneça os do-
unidade judiciária a que se vincular o proces- cumentos necessários que o habilite para ofer-
so correspondente, com descrição detalhada e tar lanços.
sempre que possível ilustrada, para melhor afe-
rição de suas características e de seu estado de 5.8.14.20. Sobrevindo lanço, nos três minutos
conservação. antecedentes ao termo final da alienação judi-
cial eletrônica, o horário de fechamento do pre-
5.8.14.12.1 – Para possibilitar a ilustração refe- gão será prorrogado em três minutos, para que
rida no caput, o gestor fica autorizado a extrair todos os usuários interessados tenham oportu-
fotos do bem e a visitá-lo, acompanhado ou não nidade de ofertar novos lanços.
de interessados na arrematação.
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5.8.14.21 – Durante a alienação, os lanços de- do ser homologada a arrematação ao segundo
verão ser oferecidos diretamente no sistema do colocado, mediante sua concordância e, desde
gestor e imediatamente divulgados online, de que o lanço oferecido seja, no mínimo, de valor
modo a viabilizar a preservação do tempo real igual à avaliação, se na primeira data ou, salvo
das ofertas. determinação judicial distinta, de 60% do valor
da avaliação, se na segunda.
5.8.14.21.1 – Não será admitido sistema no qual
os lanços sejam remetidos por e-mail e poste- 5.8.14.28 – O arrematante que, injustificada-
riormente registrados no site do gestor, assim mente, deixar de efetuar os depósitos, se assim
como qualquer outra forma de intervenção hu- o declarar o juiz do processo, terá seu nome ins-
mana na coleta e no registro dos lanços. crito no Cadastro de Arrematantes Remissos do
Poder Judiciário do Estado do Paraná e não po-
5.8.14.22 – Serão aceitos lanços superiores ao derá mais participar das alienações judiciais ele-
corrente, tendo por acréscimo mínimo obriga- trônicas, pelo período de um ano, podendo, ain-
tório o valor informado no site, segundo crité- da, ser responsabilizado por tentativa de fraude
rios previamente aprovados pelo juiz. a leilão público (artigos 335 e 358 do Código Pe-
5.8.14.23 – A comissão devida ao gestor será nal) e também por possíveis prejuízos financei-
paga à vista pelo arrematante e arbitrada pelo ros a qualquer das partes envolvidas no leilão, aí
juiz, até o percentual máximo de 5% sobre o va- incluída a comissão do leiloeiro (art. 23 da LEF).
lor da arrematação, não se incluindo no valor do 5.8.14.29 – Para garantir o bom uso do site e a
lanço. integridade da transmissão de dados, o juiz da
5.8.14.24 – Com a aceitação do lanço, o sistema execução poderá determinar o rastreamento do
emitirá guia de depósito judicial identificado, número do IP da máquina utilizada pelo usuário
vinculado ao juízo da execução. para oferecer seus lanços.
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Legislação Específica – Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça - PR – Prof. Mateus Silveira
do sistema de leilões on-line na Rede Mundial deste Provimento, serão dirimidos pelo juiz
de Computadores. competente para a alienação, se assim entender
necessário, exceto as questões relacionadas ao
5.8.14.33 – Também correrão por conta do credenciamento das empresas gestoras, que se-
gestor todas as despesas com o arquivamento rão resolvidas pelo Corregedor-Geral de Justiça.
das transmissões, bem como todas as despe-
sas necessárias ao perfeito desenvolvimento e - Dispositivos 5.8.14.7 a 5.8.14.38 acrescen-
implantação do sistema de leilões on-line, tais tados pelo Provimento n. 232
como: divulgação das hastas públicas em jornais
de grande circulação, elaborações de projetos SUBSEÇÃO 15
e instalações de equipamentos de multimídia, PROVIDÊNCIAS NA ADJUDICAÇÃO,
contratação de pessoal para os procedimentos ALIENAÇÃO OU ARREMATAÇÃO
do leilão, despesas com aquisição de softwares
e equipamentos de informática, link de trans- 5.8.15 – Efetuada a adjudicação, alienação ou
missão etc. arrematação, o auto ou termo será lavrado de
imediato. Em seguida, aguardar-se-á o prazo de
5.8.14.34 – A estrutura física de conexão exter-
cinco (5) dias para oferecimento de embargos,
na de acesso e segurança ao provedor é de in-
certificadas tais ocorrências. Não oferecidos os
teira responsabilidade do gestor, atendendo as
embargos,serão tomadas as seguintes provi-
especificações técnicas do edital de habilitação.
dências:
5.8.14.34.1 – Caso a alienação judicial eletrô-
- Ver art. 746 do CPC.
nica não possa se realizar em razão de força
maior, seu início se verificará de imediato no I – no caso de móveis:
primeiro dia útil posterior à cessação do impedi-
mento, independentemente de novas providên- a) realiza-se o cálculo e preparam-se as cus-
cias (arts. 688 e 689 do CPC). tas processuais;
5.8.14.35 – O gestor deverá obedecer rigorosa- b) expede-se carta ou mandado para entre-
mente a todos os preceitos deste Provimento e ga de bens;
os requisitos técnicos estabelecidos pela Comis- c) autorizado o levantamento do preço,
são Permanente de Leilão Eletrônico. devolve-se ao executado o que sobejar ou
5.8.14.36 – No caso de o Gestor também rea- prossegue a execução pelo saldo devedor,
lizar alienações eletrônicas para outras pessoas conforme o caso.
físicas ou jurídicas ou para outras entidades pú- II – no caso de imóveis:
blicas, fica de logo advertido de que, para ob-
ter ou manter sua autorização para realizar as a) determina-se o recolhimento do imposto
hastas públicas on- line do Tribunal de Justiça de transmissão inter vivos;
do Paraná, não poderá levar à alienação (mes-
b) realiza-se ou atualiza-se o cálculo;
mo que sob a responsabilidade de terceiros)
qualquer produto que tiver sua venda proibida c) pagas as custas e autorizada a expedição
ou não se enquadrar na concepção de produto de carta e o levantamento do preço, devol-
legal. ve-se ao executado o que sobejar ou pros-
segue a execução pelo saldo devedor, con-
5.8.14.37 – Os lanços e dizeres inseridos na ses-
forme o caso.
são online correrão exclusivamente por conta e
risco do usuário. - Redação alterada pelo Provimenton. 194
5.8.14.38 – Eventuais ocorrências ou proble-
mas, que possam afetar ou interferir nas regras
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SUBSEÇÃO 16 Lei de Registros Públicos, não se admitindo re-
EMBARGOS À ADJUDICAÇÃO, ferências que não coincidam com as constantes
dos registros imobiliários anteriores. Se os autos
ALIENAÇÃO OU ARREMATAÇÃO não contiverem dados suficientes, a escrivania
5.8.16 – Distribuídos por dependência os em- intimará o interessado para que os forneça.
bargos à adjudicação, alienação ou arrema- - Ver CN 16.2.10.
tação, o escrivão procederá ao seu registro e
autuação em apartado, certificando a sua tem- SUBSEÇÃO 18
pestividade (CPC, art. 746, caput). CONCURSO DE PREFERÊNCIA
5.8.16.1 – O adquirente deve ser intimado so-
5.8.18 – Havendo mais de um credor concor-
bre a interposição de embargos, para querendo
rendo na disputa do preço, o juiz, de ofício ou
desistir da aquisição (CPC, art. 746, § 1º).
a requerimento da parte, instaurará o concurso
SUBSEÇÃO 17 de preferência, como incidente da fase de paga-
mento, nos próprios autos.
CARTAS
- Ver art. 711 do CPC.
5.8.17 – Serão expedidas cartas de adjudica-
ção, alienação ou arrematação relativas a bens - Ver art. 698 do CPC.
imóveis, veículos automotores ou outros bens
dependentes de registro no órgão competente. SUBSEÇÃO 19
Fora destas situações, a expedição das cartas LIBERAÇÃO DE VALORES
ficará a critério do interessado, caso em que a
entrega dos bens se fará mediante mandado ju- 5.8.19 – Nas arrematações e alienações por
dicial dirigido ao depositário. iniciativa particular, enquanto não houver nos
autos certidão a respeito da efetiva entrega ao
5.8.17.1 – As cartas determinarão expressa- adquirente dos bens, não será liberado o nume-
mente o cancelamento do registro da penhora rário respectivo em favor do credor; neste caso,
que originou a execução. Se não houver dúvida a escrivania certificará o fato e os autos serão
de que os respectivos credores tiveram oportu- conclusos.
nidade de se habilitar na disputa do preço do
bem, as cartas também poderão determinar o 5.8.19.1 – Não será autorizado o levantamento
cancelamento dos registros de outras constri- do preço sem a prova da quitação dos tributos,
ções. pois há sub-rogação dos débitos fiscais no pre-
ço.
5.8.17.2 – As cartas observarão, no pertinente,
os requisitos dos art. 685-B e 703 do CPC. Se • Ver art. 130, parágrafo único, do CTN.
a venda for a prazo, na carta de alienação de-
verá constar o débito remanescente, que será,
SUBSEÇÃO 20
necessariamente, garantido por hipoteca sobre EXECUÇÕES SUSPENSAS
o próprio bem, nos moldes do disposto no art.
5.8.20 – Os autos de execuções suspensas pela
690 do CPC.
não-localização de bens penhoráveis ou do pró-
5.8.17.3 – Nas cartas constarão os números de prio devedor, poderão aguardar a iniciativa da
RG e CPF dos interessados e todos os elemen- parte no arquivo. Nesse caso, o feito será lan-
tos necessários à sua identificação, não se ad- çado na coluna "Processos Suspensos ou Arqui-
mitindo referências dúbias ou vagas ("também vados sem Baixa" do Boletim Mensal de Movi-
conhecido por", "que também assina"). Quando mento Forense.
tiverem por objeto bem imóvel, serão rigorosa-
- Ver art. 791, inc. III, do CPC.
mente observadas as exigências do art. 225 da
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a comprovação, verificada pela Fazenda Pública, 5.10.9 – Os requerimentos de alvará concernen-
do pagamento de todos os tributos. tes a inventários e arrolamentos não dependem
de distribuição e serão autuados e processados
- Redação dada pelo Provimento n. 12/97 em apenso.
5.10.4.1 – O recolhimento dos impostos de - Ver CN 5.13.4 – sobre desapensamento
transmissão causa mortis e inter vivos será fei- dos alvarás depois de julgados.
to administrativamente depois da conclusão do
arrolamento. 5.10.10 – Salvo determinação judicial em con-
trário, dos alvarás constará o prazo de trinta
- Ver art. 1.034 do CPC. (30) dias para a sua validade.
5.10.4.2 – Idêntico procedimento se adotará
nas partilhas de separações e divórcios consen- SEÇÃO 11
suais. TUTELA E CURATELA
5.10.5 – Em pedido de alvará e desde que todos 5.11.1 – As certidões referentes à nomeação
os interessados estejam de acordo, poderá ser de tutor e curador conterão o inteiro teor da
autorizada judicialmente a alienação de imóvel sentença, mencionado-se a circunstância de ter
pertencente ao espólio, observadas as determi- sido, ou não, prestado o compromisso e de o
nações legais, inclusive no tocante ao recolhi- nomeado encontrar-se, ou não, no exercício da
mento de impostos. função.
5.10.6 – Nos processos de falência, concordata, 5.11.2 – A remoção, a suspensão e a extinção
liquidação, inventário, arrolamento ou concurso serão anotadas na autuação.
de credores, nenhuma alienação será judicial-
mente autorizada sem a prova da quitação da 5.11.3 – O alvará para alienação ou oneração de
dívida ativa ou a concordância da Fazenda Pú- bem de incapaz necessariamente mencionará
blica. o prazo de sua validade. Omissa a decisão
concessiva, será consignado o prazo comum de
- Ver art. 31 da Lei nº 6.830, de 22.09.1980. trinta (30) dias.
5.10.7 – O formal de partilha e a carta de adjudi- 5.11.4 – A sentença que conceder a tutela ou
cação serão constituídos de fotocópias autenti- a curatela será inscrita no registro de pessoas
cadas extraídas dos autos, com termo de confe- naturais.
rência das peças, certidão de sua autenticidade
e do número de páginas. - Ver art. 1.184 do CPC
5.10.7.1 – As partes serão identificadas pelos - Ver art. 5º, inc. VI, da Lei nº 8.935, de
seus nomes corretos, não se admitindo referên- 18.11.1994.
cias dúbias, tais como "também conhecido por", - Ver CN 15.1.1, inc. VII.
"que também assina" ou referências que não
coincidam com as que constam dos registros 5.11.4.1 – O compromisso somente será
imobiliários anteriores. assinado após a inscrição da sentença.
5.10.8 – No caso de um só herdeiro ou cessioná- - Ver art. 93, parágrafo único, da LRP.
rio, as custas pela carta de adjudicação corres-
pondem às fixadas para a expedição do formal
de partilha.
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5.13.6 – O juiz somente declarará extinto o pro- II – suspensas há mais de um (1) ano por
cesso, sem julgamento do mérito, em razão do força do art. 40 da Lei nº 6.830/80;
abandono pelo autor, quando o ato ou diligên-
cia que lhe competia cumprir inviabilizar o julga- III – paralisadas há mais de seis (6) meses
mento da lide, o que não ocorre na omissão da em decorrência da falta de impulsionamen-
parte em efetuar o preparo das custas antes da to pelo credor.
sentença. 5.14.5 – A 2ª via da relação de processos será
- Ver art. 267, inc. III, do CPC. encaminhada à Fazenda Pública Municipal, na
pessoa de seu Procurador, ou à Fazenda Pública
- Ver Súmula 240, do STJ. Estadual, através de Procurador do Estado com
atribuição na comarca.
SEÇÃO 14
DILIGÊNCIA EXTRAPROCESSUAL – 5.14.6 – A Fazenda Pública, por meio de seu Pro-
curador, será conclamada a adotar a conciliação
EXECUÇÃO FISCAL como meio alternativo para propiciar maior ra-
pidez na pacificação dos conflitos e na solução
- Criada pelo Provimento n. 180
das lides, com exposição pelo magistrado dos
5.14.1 – A normatização desta seção correspon- resultados sociais advindos da conciliação e os
de à diligência extraprocessual, de adoção facul- reflexos positivos na redução da multiplicidade
tativa pelos magistrados, destinada a viabilizar de execuções fiscais em andamento.
e a concitar, de forma diligente e prática, a mais
5.14.6.1 – Para consecução desses objetivos,
ampla conciliação entre as partes envolvidas na
deve ser sugerido que a Fazenda Pública promo-
lide, a se realizar em expediente administrativo
va a qualificação dos créditos viáveis de cobran-
autuado perante o juízo, sem incidência de cus-
ça e a análise dos custos de administração das
tas processuais, dispensada a distribuição.
execuções fiscais de pequeno valor, e que for-
5.14.2 – O expediente administrativo não deve mule, caso entender pertinente, nos termos do
suspender ou retardar o andamento de feito que facultar a lei de regência:
judicial, cuja tramitação permanecerá regular,
I – proposta de pagamento do crédito tri-
nem importará em justificativa de paralisação
butário aos devedores, em parcela única
de autos ou para a falta de apreciação de re-
ou mediante parcelamento mensal, prefe-
querimento formulado pela parte ou de matéria
rencialmente com incentivo de redução ou
que deva ser conhecida de ofício em processo
desconto, ou a concessão de remissão de
ajuizado.
dívida;
5.14.3 – – O expediente administrativo será ins-
II – requerimento de desistência da execu-
truído com a relação das execuções fiscais do
ção fiscal (com ou sem renúncia do crédito
ofício, mesmo que embargadas, separadas por
tributário).
classes e assuntos, para tal fim podendo utilizar
as Tabelas Processuais Unificadas do Poder Ju- 5.14.7 – Os oficiais de Distribuição e da escriva-
diciário. nia da Vara Cível ou especializada, assim como
os oficiais de justiça e demais auxiliares da jus-
5.14.4 – Constarão da relação às execuções fis-
tiça participantes da demanda judicial, serão
cais:
instados à participação no expediente admi-
I – de pequeno valor, consideradas aquelas nistrativo, mediante apresentação de proposta
em que as custas processuais superem o escrita de pagamento das despesas processuais
crédito tributário; atinentes às execuções fiscais objeto da relação
de processos mencionada no item 5.14.4, com
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5.14.10 – A critério do juízo e do credor, nos au- I – Registro de Processos Criminais (Adendo
tos de expediente administrativo poderá ser de- 1-F);
signada audiência de tratativas das propostas.
II – Registro de Cartas Precatórias, Rogató-
5.14.10.1 – A audiência poderá ser coletiva, rias e de Ordem (Adendo 2-F);
presidida pelo Juiz ou por pessoa por ele au-
III – Protocolo Geral (Adendo 3-F);
torizada, na qual haverá prévia exposição das
propostas e vantagens pecuniárias advindas da IV – Registro de Apreensões (Adendo 4-F);.
conciliação.
V – Registro de Depósito de Fiança (Adendo
5.14.10.2 – O credor suportará as despesas des- 5-F);
tinadas à divulgação e viabilização da audiên-
cia, sem ônus para o processo, a realizar-se nas VI – Registro de Sentenças (Adendo 6-F);
dependências do Fórum ou, a critério do cre- Revogado pelo Provimento nº 216
dor, após deferimento pelo Juiz, em outro local VII – Carga de Autos – Juiz (Adendo 7-F);
apropriado.
VIII – Carga de Autos – Promotor de Justiça
5.14.11 – Assim que cumprido o estabelecido (Adendo 8-F);
no item 5.14.8, ou quando encerrada a audiên-
cia que alude o item 5.14.10, os autos de expe- IX – Carga de Autos – Advogado (Adendo
diente administrativo serão arquivados. 9-F);
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X – Carga de Autos – Diversos (Adendo 10- 6.1.7 – O registro de decisão proferida em Em-
F); bargos de Declaração deverá ser efetuado na
forma prevista no CN 2.2.14.
XI – Carga de Inquéritos e Procedimentos
Investigatórios (Adendo 11-F); - Revogado pelo Provimento n. 216
XII – Carga de Mandados – Oficiais de Justi- 6.1.8 – No livro de Protocolo Geral serão regis-
ça (Adendo 12-F); trados os inquéritos policiais, procedimentos
investigatórios, pedidos de habeas corpus, li-
XIII – Alistamento de Jurados (Adendo 13- berdade provisória, execução da pena de multa,
F); dentre outros.
XIV – Registro de Atas das Sessões do Júri 6.1.8.1 – Os pedidos de execução da pena de
(Adendo 14-F); multa serão averbados no livro de Registro de
XV – Arquivo de dados sigilosos. Processos Criminais, na coluna observações.
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6.2.8.6 – Na hipótese do subitem anterior ca- 6.2.10.1 – A remessa será anotada no livro de
berá aos integrantes do cartório o controle dos Protocolo Geral, comunicando-se o fato ao Dis-
prazos do subitem 6.2.8.3 e para as respostas às tribuidor, à Delegacia de Polícia de origem e ao
diligências do subitem 6.2.8.1, bem como a jun- Instituto de Identificação.
tada dos documentos que atendam às requisi-
ções antes referidas. 6.2.10.2 – Na hipótese de remessa do inquérito
ao Procurador-Geral de Justiça, na forma do art.
.2.8.7 – Nos inquéritos distribuídos antes de 28 do Código de Processo Penal, será feita ano-
02.05.2007 o trâmite, fiscalização de prazos e tação no livro ou sistema, dando-se ciência ao
atendimento de diligências permanecerão ao Ministério Público.
encargo da escrivania criminal da comarca in-
dependentemente da entrância, que fará a mo- SEÇÃO 03
vimentação de vista ao Ministério Público e o CARTAS PRECATÓRIAS
atendimento das providências requeridas nos - Nova redação conferida pelo Provimento
termos do subitem 6.2.8.1, observada a dispen- n. 217
sa de intervenção judicial do subitem 6.2.8.3.
6.3.1 – A carta precatória expedida deve ser
6.2.8.8 – Nas entrâncias intermediária e final, instruída com os elementos necessários à boa
na hipótese de dificuldade da guarda física dos realização do ato. Constará sempre o nome de
autos de inquéritos policiais nas dependências todos os réus ou querelados, evitando-se o uso
utilizadas pelo Ministério Público, este usará as de expressões como "Fulano e outros".
dependências da escrivania criminal para a refe-
rida finalidade. 6.3.2 – Se a carta precatória destinar-se à ci-
tação, é indispensável a cópia reprográfica ou
6.2.8.9 – No caso do subitem anterior a entrega traslado da denúncia ou queixa-crime. Se para
e retirada de autos de inquérito policial se darão interrogatório, além da denúncia ou queixa-cri-
mediante livros de protocolo a serem utilizados me, deve acompanhar a cópia do interrogatório
pelo escrivão e pelo integrante do Ministério policial. Se para inquirição de testemunhas, jun-
Público conforme modelo a ser definido pelo tar-se-á ainda cópia da defesa prévia, se houver,
juiz da respectiva vara. e do depoimento policial.
6.2.9 – Concluídas as diligências nas comarcas 6.3.2.1 – No caso de mais de um réu e sendo
de entrância intermediária e final, os autos do as defesas conflitantes, será juntada também
inquérito retornarão ao ofício criminal ou à Vara cópia dos interrogatórios, com a advertência da
de Inquéritos com pronunciamento conclusivo, necessidade de nomeação de defensores distin-
tais como oferecimento da denúncia ou pedido tos.
de arquivamento, que será imediatamente en- 6.3.2.2 – Informar-se-á se as testemunhas fo-
caminhado à conclusão. ram arroladas pela acusação ou pela defesa e,
6.2.9.1 – Concluídas as diligências nas comarcas neste caso, havendo mais de um réu, por qual
de entrância inicial, os autos de inquérito serão deles.
remetidos ao Ministério Público e ao retorna- 6.3.3 – Será necessariamente consignado o pra-
rem ao ofício criminal ou à Vara de Inquéritos zo para a devolução da carta precatória destina-
com pronunciamento conclusivo, tais como ofe- da à inquirição de testemunhas.
recimento da denúncia ou pedido de arquiva-
6.3.4 – Tratando-se de réu preso, serão observa-
mento, serão imediatamente encaminhados à
dos os prazos de dez (10) dias, para comarcas da
conclusão.
mesma região metropolitana, de vinte (20) dias
6.2.10 – Dependerá de decisão judicial a remes- para outras comarcas do Estado ou de Estados
sa de autos de inquérito ou de procedimento in- próximos, e de trinta (30) dias para as dos de-
vestigatório a outro juízo. mais Estados, com as variações pertinentes.
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por sua vez, poderá determinar o prossegui- de trinta (30) dias ou outro lapso temporal
mento do processo, independentemente da de- assinalado pelo juiz.;
volução da Precatória, de acordo com a lei pro-
cessual, como meio de evitar a consumação da III – promover a devolução da Carta Preca-
prescrição da pretensão punitiva. tória, com as baixas na distribuição:
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de audiência, cientificar as partes da data sagens, se tornarão responsáveis pelo seu anda-
agendada. mento e teor.
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-se o fato nos autos principais, com traslado da I – o juízo, o número do registro e a data
decisão proferida nos autos incidentais. do recebimento da denúncia ou queixa, o
nome do autor ou querelante, o nome do
6.4.2 – No caso de, no mesmo processo-crime, Assistente, o nome dos acusados, com o
haver réu preso e réu solto, e, quanto a este, se respectivo número de RG e/ou CPF, o nome
preveja demora na realização dos atos proces- dos advogados com o respectivo número
suais, é recomendável que o juiz desmembre o de inscrição na OAB, o dispositivo legal im-
processo. putado aos acusados, a data, o número da
- Ver art. 80 do CPP. distribuição, e demais observações neces-
sárias, o que também constará dos demais
6.4.2.1 – Idêntica solução será adotada quando volumes dos autos, e
houver suspensão do processo pela revelia.
II – as circunstâncias de o réu estar preso,
- Ver art. 366 do CPP. de ter sido arbitrada fiança, de o processo
6.4.2.2 – Quando houver mais de um réu e a encontrar-se suspenso e de ter havido tran-
algum deles for concedido o benefício da sus- sação.
pensão condicional do processo, em relação a III – O fato de ter sido determinada a pre-
ele deverá ser extraído traslado do respectivo servação do sigilo de dados de vítimas ou
termo que, autuado com registro no livro Proto- testemunhas, na forma da lei e do item
colo Geral e no Ofício Distribuidor, servirá para 6.27.4, mediante a utilização de etiqueta ou
fiscalização e acompanhamento das condições. tarja de forma destacada.
- Ver art. 89 da Lei nº 9.099, de 26.09.1995. - Redação dada pelo Provimento n. 94
6.4.2.3 – Havendo revogação do benefício ou 6.4.6 – No caso de demanda inicial relativa à
sentença de extinção pelo cumprimento ou de- violência doméstica e familiar contra a mulher,
curso do prazo, tal decisão deverá ser traslada- os processos deverão ser autuados com capa
da ao processo. vermelha. Nas demandas já em trâmite, deverá
6.4.2.4 – Sendo revogado o benefício e estando ser aposta etiqueta da mesma cor com os dize-
o processo na instância superior, o juiz solicitará res: PRIORIDADE – LEI 11.340/06.
cópias e providenciará o desmembramento do - Redação dada pelo Provimento n. 148
processo.
SEÇÃO 05
6.4.3 – É obrigatória a utilização do modelo de
capa de autos de processo-crime constante des- CITAÇÃO
te CN, cabendo ao juiz a fiscalização, em cor- 6.5.1 – Do mandado de citação deverão cons-
reição permanente, quanto ao correto preen- tar os requisitos do art. 352 do CPP, quanto aos
chimento dos campos destinados às anotações endereços residencial e comercial do réu, cum-
referentes ao feito. prindo ao escrivão indicar pontos de referência.
- Ver modelo 11 do CN. 6.5.1.1 – Acompanhará o mandado cópia da de-
6.4.4 – A numeração das folhas do processo será núncia ou da queixa-crime.
feita a partir da capa, desprezada a numeração 6.5.2 – A citação e intimação pessoal do militar
original dos autos do inquérito policial. em atividade não dispensam a sua requisição
6.4.5 – Da autuação constarão os seguintes da- por intermédio do chefe do respectivo serviço.
dos: - Ver art. 358 do CPP.
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6.5.2.1 – O integrante da Polícia Militar do Es- 6.5.4 – Efetivamente esgotados os meios dispo-
tado deverá ser requisitado mediante ofício ao níveis para a localização do acusado, o que de-
respectivo Comandante, o qual deverá dar en- verá ser certificado com clareza pelo oficial de
trada, no endereço correto, pelo menos sete justiça, proceder-se-á à citação por edital, que
(07) dias antecedentes a data do compareci- será afixado na porta do fórum ou em outro lu-
mento, ressalvados os casos extraordinários, gar de costume e publicado no Diário da Justiça.
para que seja possível a informação de impedi-
mento justificável. - Ver art. 365 do CPP.
- Redação alterada pelo Provimento n. 190 6.5.4.1 – A afixação será certificada nos autos
pelo oficial de justiça que a tiver feito e a publi-
6.5.2.2 – No ofício deverão constar, obrigato- cação provada pela juntada da página do jornal
riamente, os seguintes requisitos para a identi- em que haja o nome do periódico e a data da
ficação do policial militar e da unidade em que publicação ou certidão do escrivão contendo
serve ou serviu na época do fato: aqueles dados.
I – nome completo; 6.5.4.2 – Além dos requisitos do art. 365 do CPP,
deverão constar do edital extrato da denúncia
II – posto ou graduação; ou queixa e a menção dos dispositivos de lei ati-
III – número do Registro Geral; nentes à imputação.
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6.6.4 – Se o curador não for o próprio defensor - Ver art. 370, § 4º, do CPP
do acusado, deverá ser intimado de todos os
atos do processo. 6.7.5 – Nas intimações de policiais militares da
ativa observar-se-ão as normas contidas nos
6.6.5 – Se o réu não falar português, ou se for itens 6.5.2 e 6.5.2.1; nas intimações dos funcio-
surdo-mudo ou surdo que não saiba ler e escre- nários públicos em atividade, inclusive policiais
ver, o interrogatório será levado a efeito por in- civis, observar-se-ão os itens 6.5.3 e 6.5.3.1;
térprete, cuja escolha não poderá recair no de- havendo informações nos autos ou na medida
fensor do interrogando. do possível, quanto aos policiais civis, principal-
mente do interior, convém comunicar ao chefe
SEÇÃO 07 da repartição em que servirem.
INTIMAÇÃO
6.7.6 – De todos os atos do processo o advoga-
6.7.1 – Encerrado o interrogatório, o juiz deve do do assistente de acusação deverá ser regu-
designar imediatamente a audiência para a in- larmente intimado.
quirição das testemunhas arroladas na peça ini- 6.7.6.1 – Todavia, se, intimado, o advogado do
cial, intimando-se o réu, seu defensor e, sendo assistente deixar de comparecer a qualquer dos
o caso, seu curador. atos da instrução ou do julgamento, sem moti-
6.7.2 – Ao defensor será aberta, desde logo, vis- vo de força maior devidamente comprovado, o
ta dos autos para apresentação das alegações processo prosseguirá independentemente de
preliminares (defesa prévia), cabendo à Escriva- sua nova intimação.
nia fiscalizar o cumprimento do prazo a fim de - Ver art. 271, § 2º, do CPP.
evitar eventual retardamento indevido.
6.7.6.2 – Na hipótese do subitem anterior, de-
6.7.3 – A intimação do defensor constituído, do verá o assistente de acusação ser cientificado
advogado do querelante e do assistente far-se-á das conseqüências advindas do não-compareci-
por publicação no Diário da Justiça, mencionan- mento de seu advogado.
do, sob pena de nulidade, o nome do acusado.
6.7.7 – Nos mandados de intimação, o escri-
- Ver art. 370, § 1º, do CPP (com a redação vão deverá observar o art. 370 do CPP, fazendo
dada pela Lei nº 9.271, de 17.04.1996). constar os dados mencionados no item 6.5.1.
6.7.3.1 – A intimação pessoal feita pelo escrivão 6.7.8 – Os mandados de intimação poderão ser
torna dispensável a publicação de que trata o assinados pelo escrivão, desde que dele conste
caput. a observação de que o faz sob autorização do
- Ver art. 370, § 3º, do CPP (com a redação juiz, com indicação do número da respectiva
dada pela Lei nº 9.271, de 17.04.1996). portaria autorizadora.
6.7.3.3 – Será certificada a recusa do ciente ou 6.7.10 – O juiz, sempre que possível, deliberará
a prática de ato inequívoco de que decorra o co- na própria audiência, para que as partes fiquem
nhecimento do ato judicial objeto da intimação. desde logo intimadas.
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ta às partes para alegações finais, independen- conteúdo de outra peça processual. Quando o
temente de despacho. fizer, a peça mencionada deverá ser igualmen-
te registrada no livro de Registro de Sentenças
6.10.5 – Se com as alegações finais da defesa logo após a respectiva sentença, como parte in-
forem juntados documentos, dar-se-á vista dos tegrante.
autos ao Ministério Público, independentemen-
te de pronunciamento judicial. 6.12.2 – Recomenda-se ao juiz que evite a práti-
ca de considerar parte integrante de sua senten-
SEÇÃO 11 ça o pronunciamento do Ministério Público ou o
MOVIMENTAÇÃO DOS PROCESSOS conteúdo de outra peça processual. Quando o
fizer, a peça mencionada deverá ser igualmente
6.11.1 – O escrivão deverá revisar periodica- registrada como parte integrante da sentença.
mente os autos de processo-crime, verificando
se alguma diligência se encontra pendente de - Redação dada pelo Provimento n. 216
cumprimento e fazendo- os conclusos se o im- 6.12.3 – Nas sentenças em geral, recomenda-se
pulso depender de despacho do juiz. a adoção de cabeçalho do qual conste o número
6.11.1.1 – Nenhum processo ficará paralisado dos autos do processo-crime, nome das partes e
na escrivania por prazo superior a trinta (30) espaço para o número de registro da sentença,
dias, salvo deliberação judicial em contrário, à semelhança dos acórdãos.
devendo a escrivania, no controle desse prazo, 6.12.3 – Nas sentenças em geral, recomenda-se
dedicar especial atenção às requisições de cer- a adoção de cabeçalho do qual conste o número
tidões e aos ofícios e cartas precatórias expedi- dos autos do processo-crime e nome das partes.
dos. Vencido o prazo, a escrivania certificará o
fato, fazendo conclusos os autos. - Redação dada pelo Provimento n. 216
6.11.2 – As conclusões dos autos ao juiz devem 6.12.4 – O juiz deve estar atento para o dispos-
ser realizadas diariamente, sem limite de núme- to no art. 92 do CP, declarando, fundamenta-
ro de processos. Não é permitida a permanên- damente, a perda de cargo, função pública ou
cia dos autos na escrivania, a pretexto de que mandato eletivo, a incapacidade para o exercí-
aguardam conclusão. cio do pátrio poder, tutela e curatela, e a inabi-
litação para dirigir veículo, sempre que o réu,
- Ver CN 2.3.6. pelo crime praticado e pelas demais circunstân-
6.11.3 – Se injustificado atraso processual ocor- cias, não tenha condições de continuar a exer-
rer por negligência do oficial de justiça ou do cer aquelas atividades.
escrivão, o juiz deverá instaurar o procedimento 6.12.5 – As fases do art. 68 do CP devem ser
administrativo correspondente. atentamente observadas para o cálculo da pena.
SEÇÃO 12 6.12.6 – Na análise das circunstâncias judiciais
DAS SENTENÇAS E APLICAÇÃO do caput do art. 59 do CP, o magistrado deve
DA PENA abordá-las uma a uma, de maneira a demons-
trar que efetivamente buscou, para tanto, ele-
6.12.1 – Mesmo havendo pedido de absolvição mentos do conjunto probatório.
por parte do representante do Ministério Públi-
6.12.6.1 – Frases e expressões vagas e padro-
co, as sentenças absolutórias devem ser funda-
nizadas, tais como "personalidade normal",
mentadas, ainda que concisamente.
"culpabilidade, a do próprio tipo penal", "cir-
6.12.2 – Recomenda-se ao juiz que evite a práti- cunstâncias: desfavoráveis", não traduzem a in-
ca de considerar parte integrante de sua senten- dividualização da pena prevista no art. 59 do CP
ça o pronunciamento do Ministério Público ou o e no art. 5°, XLVI da CF.
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6.12.6.2 – A reincidência não deve ser conside- do, seja constituído, dativo ou defensor público,
rada na análise dos antecedentes do condenado correndo o prazo recursal do último ato.
na fase de individualização da pena, mas tão-
-somente como agravante. 6.13.1.1 – A intimação por edital, observados
os itens 6.5.4 e 6.5.4.1, será precedida de dili-
6.12.6.3 – Quando houver mais de um condena- gência do oficial de justiça, no cumprimento do
do, a análise das circunstâncias judiciais deverá mandado. Do edital constarão também o nome
ser feita separadamente a cada um deles, sob do réu, o prazo, as disposições de lei e as penas
pena de nulidade. aplicadas, o regime de cumprimento e o conte-
údo sucinto da sentença.
6.12.6.4 – Recomenda-se que, sendo fixada a
pena base acima do mínimo legal, o magistrado 6.13.1.2 – A escrivania, publicada a sentença
esclareça quais as circunstâncias que determi- em cartório, dará ciência da parte dispositiva às
naram o acréscimo e qual o quantum que acres- vítimas do crime e, sendo o caso, da quantidade
ceu em relação a cada uma delas. de pena aplicada, acrescentando que os autos e
o inteiro teor da decisão encontram-se disponí-
6.12.7 – Para a agravação da pena por ter sido o veis para consulta na serventia.
crime cometido contra cônjuge, criança ou ve-
lho, deve ser obtida prova documental do casa- - De acordo com o Of. Circular nº 140/00
mento, ou da idade da vítima. (protocolo nº 123.622/2000).
6.12.8 – Sempre que a pena comportar a sua 6.13.2 – No ato da intimação, se o réu declarar
substituição ou suspensão, a sentença deve ser que deseja recorrer, lavrar-se-á o respectivo ter-
expressa quanto à respectiva concessão ou aos mo. Redação revogada pelo Provimento nº 215.
motivos de não o deferir.
6.13.2 – No ato da intimação será perguntado
6.12.9 – A fixação do regime inicial deve ser fun- ao réu se deseja recorrer e, sendo afirmativa a
damentada, principalmente quando for estabe- resposta, lavrar-se-á o respectivo termo.
lecido regime mais rigoroso do que aquele que
a quantidade e a qualidade da reprimenda, em - Redação dada pelo Provimento n. 215
princípio, permitem. 6.13.3 – O trânsito em julgado da sentença será
6.12.10 – É obrigatória a fixação do regime ini- certificado separadamente para o Ministério
cial de cumprimento da pena, ainda que, des- Público, ao assistente da acusação, ao defensor
de logo, o magistrado resolva substituir a pena e ao réu.
aplicada por restritiva de direito. 6.13.4 – Após o trânsito em julgado da sentença
6.12.11 – Sempre que houver condenação cri- condenatória, o escrivão lançará o nome do réu
minal de profissional qualificado (advogado, na coluna rol dos culpados, do livro de Registro
médico, engenheiro etc.), a sentença deverá de Processos Criminais.
conter disposição expressa no sentido de que, SEÇÃO 14
com o trânsito em julgado, seja feita comunica-
ção ao respectivo órgão de classe (OAB, CRM, ALVARÁS DE SOLTURA E MANDADOS
CREA etc.). DE PRISÃO
SEÇÃO 13 6.14.1 – Alvarás de soltura e mandados de pri-
INTIMAÇÕES DAS SENTENÇAS são deverão ser imediatamente expedidos.
6.14.1.1 – Cópias dos alvarás de soltura e dos
6.13.1 – Da sentença condenatória devem ser
mandados de prisão deverão ser encaminhadas
necessariamente intimados o réu e o advoga-
à Vara de Execuções Penais competente, à De-
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legacia de Vigilância e Capturas – DVC, dentre 6.14.6 – Se o responsável pelo presídio tiver dú-
outros. vida quanto ao cumprimento do alvará de sol-
tura, deverá comunicar-se imediatamente com
6.14.1.2 – Sendo relaxada a prisão, o mandado o juiz que expediu a ordem, solicitando-lhe ins-
deve ser recolhido, fazendo-se as necessárias truções.
comunicações em caráter de urgência.
6.14.7 – Os mandados de prisão serão gerados,
- De acordo com o Of. Circular nº 119/97 e obrigatoriamente, pelo Sistema eMandado,
nº 242/04. criado por convênio entre o Tribunal de Justiça
6.14.2 – Dos mandados de prisão, dos alvarás e as Secretarias de Estado da Justiça e Cidada-
de soltura e dos salvo-condutos constarão os nia e da Segurança Pública. Após a conferência,
nomes, a naturalidade, o estado civil, a data de serão assinados digitalmente pelo Magistrado,
nascimento ou a idade, a filiação, a profissão, o com o encaminhamento eletrônico aos órgãos
endereços da residência ou do trabalho, o nú- da segurança pública, com a confirmação da pu-
mero dos autos do inquérito ou do processo, blicidade no próprio Sistema.
características físicas e especialmente o número - Ver item 6.14.10.
do CPF e do RG, bem como o tempo de duração
da ordem de segregação, se for o caso, e a data - Incluído pelo Provimento n. 202
de sua validade, com obediência ao prazo pres-
cricional. 6.14.7.1 – Fora do horário de expediente dos
órgãos do Poder Executivo, havendo urgência
- Redação dada pelo Provimento 131. e relevância definida pelo magistrado no cum-
primento do mandado, será gerado no Siste-
6.14.2.1 – A cada seis (06) meses, realizar-se- ma eMandado e encaminhado por meio físico,
-á revisão nos mandados de prisão expedidos, mantendo-se contato com a autoridade, por
recolhendo-se aqueles que não mais estejam vi- qualquer meio (telefone, fac-símile, etc.), para
gorando; e, anualmente, deverão ser renovados ciência.
os mandados vigentes que serão novamente en-
caminhados à autoridade policial competente. - Ver item 6.14.13.
6.14.3 – Dos alvarás de soltura constarão, ain- - Incluído pelo Provimento n. 202
da, a data e a natureza da prisão, a infração, a
pena imposta, o motivo da soltura e a cláusula 6.14.7.2 – À exceção do previsto no item
"se por outro motivo não estiver preso" (ou "se 6.14.7.1, ficam dispensadas quaisquer outras
por al não estiver preso"). comunicações aos órgãos de segurança públi-
ca e à Vara de Execuções Penais e Corregedoria
6.14.4 – No interior, se o alvará de soltura tiver dos Presídios.
de ser cumprido pelas Varas de Execuções Pe-
nais, será instruído com certidão do distribui- - Incluído pelo Provimento n. 202
dor. Nesse caso, a carta precatória deverá con- 6.14.7.3 – A autoridade judiciária deverá comu-
ter certidão da escrivania de que contra o preso nicar a prisão de qualquer pessoa estrangeira à
não há outra ordem de prisão na comarca. missão diplomática de seu Estado de origem ou,
- Ver Lei Estadual nº 11.374, de 16.05.1996, na sua falta, ao Ministério das Relações Exterio-
que criou as novas Varas de Execução no Es- res, e ao Ministério da Justiça, no prazo máximo
tado. de 05 (cinco) dias.
6.14.5 – Desde que adotados meios seguros, os - Incluído pelo Provimento n. 246
mandados poderão ser transmitidos via fax ou 6.14.7.3.1 – A comunicação será acompanhada
correio eletrônico. dos seguintes documentos:
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Legislação Específica – Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça - PR – Prof. Mateus Silveira
- Incluído pelo Provimento n. 246 VIII – a data de sua validade, com obediên-
cia ao prazo prescricional; e
6.14.7.3.2 – Incumbe à autoridade judiciária,
após a realização das perícias pertinentes, en- IX – a numeração de série.
caminhar o passaporte do preso estrangeiro à - Ver art. 285, parágrafo único do CPP.
respectiva missão diplomática ou, na sua falta,
ao Ministério das Relações Exteriores, no prazo - Incluído pelo Provimento n. 202
de 05 (cinco) dias.
6.14.8.1 – Para efeitos do item 6.14.8.IV, a se-
- Incluído pelo Provimento n. 246 cretaria deverá consultar o sistema informatiza-
do para verificar informação de anterior prisão
6.14.7.4 – Caberá ao juiz da execução penal co- do réu e sua localização, caso em que indicará
municar à missão diplomática do Estado de ori- como destinatária do mandado a unidade pri-
gem do preso estrangeiro, ou na sua falta, ao sional que detém a custódia.
Ministério das Relações Exteriores, e ao Minis-
tério da Justiça, no prazo máximo de 05 (cinco) - Incluído pelo Provimento n. 202
dias:
6.14.8.2 – Deverão constar, quando possível, a
I – progressão ou regressão de regime; naturalidade; a data de nascimento; estado ci-
vil; o número do RG e CPF; profissão; caracte-
II – a concessão de livramento condicional; rísticas físicas; dentre outras informações perti-
III – a extinção da punibilidade. nentes ao réu.
6.14.7.4.1 – A comunicação de que trata o item 6.14.9 – Havendo ciência ou suspeita, referên-
acima será acompanhada da respectiva decisão. cia, indicação, ou declaração de qualquer inte-
ressado ou agente público, que a pessoa a ser
- Incluído pelo Provimento n. 246 presa está fora do país, vai sair dele ou pode ser
encontrada no exterior, essa circunstância de-
6.14.8 – No mandado de prisão constarão obri- verá constar, de forma expressa, na ordem de
gatoriamente: prisão por decisão judicial criminal definitiva, de
I – o nome; sentença de pronúncia ou de qualquer caso de
prisão preventiva em processo crime.
II – a filiação;
- Art. 1º, da Instrução Normativa nº 01, de
III – o endereço da residência ou do traba- 10/02/2010 – CNJ.
lho;
- Incluído pelo Provimento n. 202
IV – a indicação da unidade policial destina-
tária principal do mandado (aquela a que 6.14.9.1 – O mandado de prisão com esse efei-
vinculado o inquérito policial respectivo) to, será imediatamente encaminhado, por cópia
ou, no caso de o réu já se encontrar recolhi- autenticada, ao Superintendente Regional da
do por anterior ordem de prisão, a unidade Polícia Federal – SR/DPF neste Estado, com vista
prisional que o cumprirá; à difusão.
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• Art. 2º, da Instrução Normativa nº 01, de ou da unidade prisional, juntando o documento
10/02/2010 – CNJ. aos autos do processo a que se refere, que se-
rão encaminhados à conclusão de imediato.
- Incluído pelo Provimento n. 202
- Incluído pelo Provimento n. 202
6.14.10 – Havendo necessidade, em virtude de
caráter sigiloso das investigações, o mandado 6.14.12.1 – No caso de os autos não se encon-
será gerado e assinado digitalmente no Siste- trarem no ofício, o documento impresso será
ma eMandado, sendo impresso e encaminhado, encaminhado ao magistrado, para as providên-
por meio físico, ao oficial de justiça ou autorida- cias necessárias, lançando-se no sistema infor-
de policial, postergando o lançamento de publi- matizado a pendência. Retornando os autos,
cidade no Sistema, o que será feito, obrigatoria- proceder-se-á a juntada.
mente, após a informação de cumprimento da
diligência. - Incluído pelo Provimento n. 202
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Legislação Específica – Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça - PR – Prof. Mateus Silveira
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6.15.5.1 – Nas comarcas compostas por mais de 6.16.2.2 – As certidões de antecedentes serão
uma zona eleitoral, a comunicação será dirigida requisitadas à Vara de Execução Penal da res-
à mais antiga, que a encaminhará às demais. pectiva jurisdição.
- Ver Provimento nº 01/99, da Corregedoria - Provimento n. 38/2001
Regional Eleitoral.
6.16.2.3 – Verificada a existência de execução
SEÇÃO 16 ou de registro relativo à corregedoria dos pre-
ANTECEDENTES E EXPEDIÇÃO sídios em outra vara, a certidão mencionará o
fato.
DE CERTIDÕES
- Provimento n. 38/2001
6.16.1 – A requisição de folha de antecedentes
criminais deverá conter os elementos necessá- 6.16.3 – As requisições de antecedentes serão
rios sobre o indiciado ou réu, especialmente o formuladas preferencialmente por fax, telefone,
número de identidade e o órgão expedidor. ou correio eletrônico.
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Legislação Específica – Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça - PR – Prof. Mateus Silveira
6.16.6.1 – A atualização constante dos registros VIII – condenação com suspensão condicio-
nos sistemas que integram o Oráculo é funda- nal da pena não-revogada;
mental, respondendo solidariamente as escri-
vanias que geram as informações constantes do IX – reabilitação não-revogada;
conteúdo da pesquisa. X – condenação à pena de multa, isolada-
- Ver CN 1.16.2, 1.16.2.1. mente, ou à pena restritiva de direitos, não-
convertidas, observado o que dispõe o subi-
SEÇÃO 17 tem 6.17.1.5;
CERTIDÕES DE XI – pedido de explicações em Juízo, inter-
ANTECEDENTES CRIMINAIS pelação, justificação e peças informativas;
- Redação alterada pelo Provimento n. 169. 6.17.1.5 – A informação será positiva quando a
pena restritiva de direitos consistir na proibição
6.17.1.2 – As certidões para outras finalidades de habilitação ou autorização para conduzir ve-
serão expedidas "para efeitos civis" e delas não ículos, aeronaves ou ofício que depende de ha-
constarão as anotações relativas a: bilitação especial, de licença ou autorização do
poder público e a certidão se destinar a um des-
I – inquérito arquivado; ses fins específicos.
II – indiciado não-denunciado; - Redação dada pelo Provimento n. 72
III – não-recebimento de denúncia ou quei- 6.17.1.6 – Salvo quando requisitadas por auto-
xa-crime; ridade judiciária ou pelo Ministério Público, ou
IV – trancamento da ação penal; ainda quando requeridas pelo defensor do réu/
acusado/indiciado que fizer prova do mandato,
V – extinção da punibilidade ou da pena; as "certidões para fins criminais" referidas no
subitem 6.17.1.1 somente serão expedidas a
VI – absolvição;
requerimento escrito do próprio interessado ou
VII – impronúncia; de pessoa por ele expressamente autorizada,
do qual constarão a finalidade e a qualificação
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completa do requerente. A certidão, que men- pagamento das respectivas custas. Nesse caso,
cionará a existência do requerimento e a sua o serventuário expedirá referida certidão com a
finalidade, deverá ser entregue pessoalmente anotação da sua finalidade e da insuficiência de
ao interessado ou pessoa autorizada, mediante recurso.
recibo a ser firmado no verso do requerimento, - Ver Instrução nº 02/04 da CGJ.
o qual será arquivado na serventia juntamente
com cópia de seu documento de identidade. - Ver art. 2º e 3º da Lei nº 7.115, de 29 de
Entende-se por interessado a pessoa a quem os agosto de 1983.
antecedentes se referem. - Ver item 3.1.6.3 deste CN.
- Redação alterada pelo Provimento n. 169. - Redação dada pelo Provimento n. 72
6.17.1.7 – Quando o pedido de benefício vier 6.17.4 – Poderão ser expedidas certidões de an-
instruído com certidão negativa "para efeitos ci- tecedentes criminais para fins eleitorais e para o
vis", o juiz solicitará a apresentação de certidão registro e porte de arma de fogo, mediante re-
para "fins criminais", ou a requisitará ao juízo querimento escrito do interessado. A certidão,
competente. que mencionará a existência do requerimento
- Ver Of. Circular nº 101/98. e a sua finalidade, deverá ser entregue pesso-
almente ao interessado ou pessoa autorizada,
• Redação dada pelo Provimento n. 72 mediante recibo a ser firmado no verso do re-
6.17.2 – Em substituição às certidões, poderão querimento, o qual será arquivado na serventia
ser fornecidas cópias reprográficas de peças dos juntamente com cópia de seu documento de
autos, que, para esse fim, deverão estar regular- identidade. Entende-se por interessado a pes-
mente autenticadas. soa a quem os antecedentes se referem.
6.17.3 – Está isenta de custas e emolumentos a - Redação dada pelo Provimento n. 169
expedição de certidões para fins criminais a in- 6.17.4.1 – As certidões de antecedentes cri-
diciados ou réus pobres. minais para fins eleitorais deverão conter re-
6.17.3.1 – É inexigível o prévio pagamento de ferência aos processos penais com sentenças
custas e emolumentos quando da expedição de condenatórias transitadas em julgado, proces-
certidões de antecedentes solicitadas por Advo- sos relacionados à prática de crime contra a
gados do Sistema Penitenciário, Advogados Da- economia popular, a fé pública, a administra-
tivos e pelo Ministério Público, para a instrução ção pública, o patrimônio público, o mercado
de processos criminais, devendo constar da cer- financeiro, pelo tráfico de entorpecentes e por
tidão esta última finalidade. crimes eleitorais (Lei Complementar federal n.º
- Ver nº 71/2003 da CGJ. 64, de 18 de maio de 1990, art. 1º, inc. I, alínea
"e"), ressalvados os casos enumerados nos itens
6.17.3.1 – É inexigível o prévio pagamento de 6.17.1.2 e 6.17.1.3.
custas e emolumentos quando da expedição
de certidões de antecedentes solicitadas para a - Redação dada pelo Provimento n. 169
instrução de processos criminais, devendo cons- 6.17.4.2 – As certidões de antecedentes crimi-
tar da certidão esta última finalidade. nais para o registro e porte de arma de fogo
- Redação alterada pelo Provimento n. deverão mencionar processos penais com sen-
250/2014, de 01 de abril de 2014. tenças condenatórias transitadas em julgado, os
inquéritos policiais e os processos criminais em
6.17.3.2 – Deve ser expedida sem ônus a cer- andamento (Lei federal n.º 10.826, de 22 de de-
tidão negativa para o fim de obter colocação zembro de 2003), ressalvados os casos enume-
no mercado de trabalho, mediante declaração, rados nos itens 6.17.1.2 e 6.17.1.3.
firmada pelo próprio interessado, de que está
desempregado e não dispõe de recurso para o - Redação dada pelo Provimento n. 169
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Legislação Específica – Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça - PR – Prof. Mateus Silveira
6.18.2.3 – A folha de antecedentes deverá per- 6.19.4.3 – Nas hipóteses em que o réu, intima-
manecer definitivamente nos autos, porquanto do, não comparece para o levantamento, bem
é peça instrutiva. como nos casos em que é impossível sua loca-
lização para intimação pessoal, após esgotadas
6.18.3 – O boletim individual de estatística cri- todas as diligencias, o valor atualizado da fiança
minal, depois de devidamente preenchido na será levantado e recolhido pelo escrivão para o
sua segunda parte destacável, será remetido ao FUNREJUS, a titulo de receitas eventuais, me-
Instituto de Identificação do Estado do Paraná. diante a guia apropriada.
- Ver art. 809, § 3º, do CPP . - Ver art. 3° da Lei Estadual n° 12.216/99
SEÇÃO 19 6.19.4.4 – Em caso de comparecimento poste-
FIANÇA CRIMINAL rior do réu ao ofício criminal, para o levanta-
mento da fiança, o FUNREJUS promoverá a res-
6.19.1 – O depósito do valor da fiança, registra- tituição do valor atualizado, por solicitação do
do no livro próprio e lavrado o respectivo termo, Juiz.
deve ser certificado nos autos e imediatamente
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6.19.4.5 – Quando da Inspeção Anual, o escri- 6.20.4 – Todas as apreensões, inclusive substân-
vão, mediante ofício do Juízo, solicitará aos ban- cias entorpecentes e explosivas, deverão ser re-
cos oficiais relação completa de todos os depósi- gistradas no sistema do Tribunal de Justiça (SICC,
tos de fianças à disposição do Juízo, a fim serem SIJEC, etc.), independentemente de não terem
apurados eventuais valores ou saldos residuais sido encaminhadas com os autos, a exceção dos
nas contas- poupança, determinando as provi- bens restituídos pela autoridade policial, com a
dências contidas nos item 6.19.4.1, 6.19.4.2 ou indicação do local onde se encontram deposita-
6.19.4.3, evitando-se que tais importâncias fi- das. Juntar-se-á, nos autos, o comprovante do
quem eternamente a disposição do Juízo. cadastro no sistema, inclusive das apreensões
de dinheiro, mesmo que o depósito tenha sido
SEÇÃO 20 feito pela autoridade policial.
DEPÓSITO E GUARDA DE
6.20.4.1 – Deverão, ainda, ser cadastradas no
APREENSÕES Sistema Nacional de Bens Apreendidos – SNBA,
- Alterado pelo Provimento n. 171 de do Conselho Nacional de Justiça, pelo magistra-
09/01/2009 do ou servidor designado, até o último dia do
mês seguinte ao da distribuição do inquérito
6.20.1 – As armas e objetos apreendidos ou policial ou procedimento criminal em que hou-
arrecadados pelas autoridades policiais, com ve a apreensão.
exceção de substâncias entorpecentes e explo-
sivas, deverão ser encaminhados, com os res- - Ver art. 3º da Resolução nº 63 do CNJ, de
pectivos autos, relacionados em duas vias, ao 16.12.2008.
juízo competente.
6.20.5 – Todos os objetos apreendidos deverão
6.20.1 – As armas e objetos apreendidos ou ar- ser identificados com etiquetas dos referidos
recadados pelas autoridades policiais, com ex- Sistemas.
ceção de substâncias entorpecentes, explosivas
6.20.6 – Tratando-se de valores monetários de-
e de todos os demais objetos arrolados no arti-
verão ser depositados no Banco Oficial, no mes-
go 62 da Lei n° 11.343/06, deverão ser encami-
mo dia ou, se encerrado o expediente bancário,
nhados, com os respectivos autos, relacionados
no primeiro dia útil subseqüente, com a juntada
em duas vias, ao juízo competente.
do comprovante nos autos.
- Redação alterada pelo Provimento n. 247
6.20.6.1 – No caso de apreensões de moedas
6.20.1.1 – Sem as duas vias mencionadas, as ar- estrangeiras, devem ser convertidas pelo Banco,
mas e objetos não deverão ser recebidos. e depositadas a disposição do Juízo, no tempo
e modo indicado no item anterior. Os compro-
6.20.2 – Nas comarcas em que houver mais de
vantes dos depósitos devem ser juntados nos
uma vara criminal, feita a distribuição dos autos
autos.
de inquérito policial oriundos da delegacia de
polícia, as armas e objetos serão encaminhados 6.20.7 – Caso a Delegacia deixe de remeter al-
à vara à qual forem distribuídos, com uma das gum dos objetos, o fato deve ser certificado nos
vias da relação. autos, encaminhando-os imediatamente a con-
clusão para deliberação.
6.20.3 – As apreensões devem ser conferidas
pela escrivania, quando do recebimento do in- 6.20.8 – As armas deverão ser guardadas no fó-
quérito policial na Vara, verificando se todos os rum da comarca, sob a responsabilidade do juí-
objetos acompanharam o inquérito policial ou zo e da escrivania.
foram restituídos à vítima, comprovado através
do termo de restituição. 6.20.8.1 – Nas comarcas do interior do Estado,
incluindo as de juízo único, todas as armas e ob-
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Legislação Específica – Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça - PR – Prof. Mateus Silveira
jetos apreendidos das varas criminais, ofício da rior e os requisitos do art. 4º da Lei n° 10.826,
infância e juventude e juizado especial criminal, de 22.12.2003.
serão recolhidos na Seção de Depósito, que será
supervisionada, preferencialmente, pelo juiz - Ver § 3o do art. 65, do Dec. n° 5.123, de 1o
criminal mais antigo na comarca e instalada em de julho de 2004.
local apropriado, designado pelo diretor do fó- 6.20.11.2 – As armas apreendidas pertencentes
rum. às Polícias Civil e Militar serão desde logo devol-
6.20.8.2 – No Foro Central da Comarca da Re- vidas à autoridade competente, com observân-
gião Metropolitana de Curitiba, as Seções de cia do item 6.20.11.
Depósitos serão supervisionadas pelos respecti- 6.20.11.3 – Para esse fim, comunicar-se-á a As-
vos diretores dos fóruns. sessoria Militar do Gabinete da Presidência do
6.20.9 – A Seção de Depósito manterá as armas Tribunal de Justiça que as armas estarão à dis-
e objetos devidamente classificados e registra- posição para serem retiradas por agente devida-
dos no Sistema, dos quais constarão todos os mente credenciado da Diretoria da Polícia Civil
dados necessários à sua rápida identificação, de ou do Comando da Polícia Militar, conforme o
maneira a facilitar sua procura e permitir o for- caso.
necimento de informações. 6.20.11.4 – Caso seja necessária a guarda de
6.20.10 – No decorrer da instrução criminal, os armas de fogo e munições apreendidas, consi-
juízes poderão requisitar as armas e os objetos deradas imprescindíveis para o esclarecimento
relacionados com o processo crime, com ante- dos fatos apurados no processo judicial, deverá
cedência de dois (2) dias, devolvendo-os quan- o juiz fundamentar a sua decisão.
do cessados os motivos da requisição. - Redação dada pelo Provimento n. 225 de
6.20.11 – Depois de periciadas e da juntada do 08/03/2012.
laudo aos respectivos autos, as armas de fogo 6.20.12 – Arquivado o inquérito policial ou findo
que não mais interessarem a persecução penal, o processo crime, as armas de fogo não recla-
ouvidos previamente o Ministério Público e a madas serão relacionadas, no prazo de 48 (qua-
defesa, no prazo de quarenta e oito horas (48h), renta e oito) horas, para remessa ao Ministério
serão relacionadas para que seja dada a desti- do Exército, observado o disposto nos art.119,
nação pela autoridade judiciária. 122, 123 e 124 do CPP.
6.20.11 – Depois de periciadas e da juntada do • Ver art. 25 da Lei n° 10.826, de 22.12.2003
laudo aos respectivos autos, as armas de fogo e art. 65 do Dec. n° 5.123 de 01.07.2004.
que não mais interessarem à persecução penal,
ouvidos previamente o Ministério Público e a 6.20.12 – Ressalvada a hipótese do item 6.20.11
defesa, além de eventual notificação do pro- do CN, arquivado o inquérito policial ou findo
prietário e de boa- fé para manifestação quanto o processo crime, as armas de fogo não recla-
ao interesse na restituição, no prazo de quaren- madas serão, no prazo de quarenta e oito (48)
ta e oito horas (48h), serão relacionadas para horas, relacionadas para remessa ao Comando
que seja dada a destinação pela autoridade ju- do Exército, observado o disposto nos art. 119,
diciária. 122, 123 e 124 do CPP.
- Redação dada pelo Provimento n. 225 de - Redação dada pelo Provimento n. 225 de
08/03/2012 08/03/2012.
6.20.11.1 – As armas apreendidas poderão ser 6.20.13 – As armas de fogo, acessórios e muni-
devolvidas aos seus legítimos proprietários, ções, que se encontrarem sem a identificação
desde que obedecidos o disposto no item ante- prevista no item 6.20.5, que não se possa rela-
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cionar a um determinado feito ou que não cons- dando baixa individualmente no sistema e, tudo
tituam prova em inquérito policial ou processo certificado, arquivando o expediente.
criminal, deverão ser encaminhadas ao Minis-
tério do Exército, sob pena de responsabilidade 6.20.16 – Semestralmente, os juízos deverão
de quem detiver a guarda. remeter à Assessoria Militar do Gabinete da
Presidência do Tribunal de Justiça, pelo Siste-
- Ver art. 25 da Lei n° 10.826 de 22.12.2003. ma Mensageiro, a relação de armas acautela-
das, mencionando suas características e o local
6.20.14 – Relacionadas as armas para encami- onde se encontram, a fim de ser repassada ao
nhamento ao Ministério do Exército, em con- SINARM ou SIGMA, conforme determinação do
formidade com o documento oficial e demais § 5º, do art. 25, da Lei nº 10.826, de 22.12.2003.
requisitos daquela instituição, a escrivania for-
mará o procedimento de remessa, encaminhan- 6.20.16.1 – Compete a Assessoria Militar o ge-
do ao Ministério Público e fazendo conclusão renciamento dos dados, inclusive a orientação
posterior para deliberação. aos juízos em relação a periodicidade e desti-
nação dos armamentos apreendidos, visando à
6.20.14.1 – A escrivania deverá certificar nos segurança dos fóruns.
autos do processo criminal ou inquérito policial
a destinação da arma, constando o número do 6.20.17 – É proibida a retirada de armas, mes-
ofício de liberação para remessa ao Ministério mo a título de depósito, bem como a doação ou
do Exército ou a juntada do termo de devolução. outra forma de cessão para órgão, corporação
ou instituição, à exceção das hipóteses previstas
6.20.14.2 – O responsável pelo depósito deverá nos parágrafos do art. 25 da Lei 11.706 e no §
formar procedimento único de remessa de ar- 1º do art. 65 do Dec. n° 5.123, de 2 de julho de
mas. 2004.
- Ver item 6.20.8.1, do CN. 6.20.17.1 – É vedada, também, a retirada ou
6.20.14.3 – Deverá ser oficiada a Assessoria Mi- uso dos demais objetos apreendidos, ressalvada
litar do Gabinete da Presidência do Tribunal de expressa deliberação judicial, ouvido o Ministé-
Justiça, pelo Sistema Mensageiro, responsável rio Público.
pelo controle e agendamento da data de remes- 6.20.17.2 – Tratando-se de veículos nos quais a
sa com os Comandos do Exército e da Polícia Mi- adulteração do chassi inviabilize a descoberta
litar do Estado. do verdadeiro proprietário ou de qualquer ou-
6.20.14.4 – No dia programado, as armas serão tro bem cujo dono não possa ser identificado, o
entregues à unidade do Exército por um (01) juiz deverá deixar em mãos do Depositário Pú-
funcionário do Poder Judiciário, preferencial- blico da Comarca, observado o disposto no item
mente ocupante do cargo de Oficial de Justiça, 6.20.21 do CN.
sob escolta da Polícia Militar. - Ver art. 120, § 4º, do CPP.
- Ver Anexo J do Código de Normas. 6.20.17.3 – Findo o processo ou não havendo
6.20.14.5 – Agendada a entrega de armas de interesse a persecução penal, depois de pericia-
mais de uma comarca na mesma remessa, de- do e ouvidos previamente o Ministério Público e
verá ser designado apenas um (01) funcionário, a defesa, não tendo sido requerida a regulariza-
em comum acordo entre os juízos. ção administrativa do veículo com adulteração
de chassi no prazo de noventa (90) dias, poderá
6.20.15 – Entregues as armas no Comando do ser leiloado como sucata, cumpridas as Resolu-
Exército, a escrivania juntar o comprovante res- ções do CONTRAM, observado o item 6.20.21 e
pectivo nos autos do procedimento de remessa, seguintes do Código de Normas.
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Legislação Específica – Código de Normas da Corregedoria-Geral da Justiça - PR – Prof. Mateus Silveira
- Ver Resoluções nº 11/98 e 24/98 do CON- 6.20.21.2 – Os bens declarados perdidos em fa-
TRAM. vor da União, cujos valores sejam vultosos, de-
verão ser leiloados pelos respectivos juízos, ob-
- Ver art. 114 do Código de Trânsito Brasi- servada legislação pertinente, sendo o dinheiro
leiro. depositado em favor da Secretaria Nacional An-
6.20.17.4 – Caso o inquérito policial ou proces- tidrogas/SENAD, quando referentes a procedi-
so criminal esteja em andamento, o dinheiro mentos desta natureza, ou ao Fundo Penitenci-
proveniente do leilão será depositado em con- ário, quando relacionados às demais naturezas.
ta vinculada ao juízo até o trânsito em julgado - Ver item 6.21.8
da sentença, a qual deverá indicar a destinação
do valor, observado o item 6.20.22 do Código de 6.20.21.3 – Os bens móveis servíveis, de valores
Normas. inferiores, que sejam de interesse das institui-
ções de cunho social, deverão ser doados, com
6.20.17.5 – Ao assumir a comarca ou vara, deve- observância ao item 6.20.18.
rá o juiz rever as autorizações de que tratam os
subitens anteriores, bem assim verificar se o pe- 6.20.21.4 – Os demais bens imprestáveis deve-
ríodo concedido não se escoou, determinando, rão ser destruídos, sempre na presença de um
se for o caso, a devolução imediata. (01) funcionário do Poder Judiciário, preferen-
cialmente ocupante do cargo de Oficial de Jus-
6.20.18 – Tratando-se de objetos, o juiz, após tiça.
ouvir o representante do Ministério Público, po-
derá, ao invés de incinerar, doá-los a instituição 6.20.21.5 – Concluído o procedimento, a escri-
de cunho social, mediante termo nos autos. vania deverá dar as respectivas baixas no Siste-
ma, individualmente, e juntar o comprovante
6.20.19 – Se as coisas apreendidas e deposita- nos autos do procedimento de leilão, doação ou
das forem facilmente deterioráveis, o juiz super- destruição, arquivando-o.
visor da Seção de Depósito comunicará o juízo
do processo para os fins do art. 120, § 5º, do 6.20.21.6 – Nas comarcas do interior compete
CPP. ao responsável pelo depósito o cumprimento
das medidas previstas neste item.
6.20.20 – Os juízos deverão encaminhar a re-
lação de locais apropriados para destruição de 6.20.22 – Findo o processo ou inquérito, o di-
armas brancas e demais objetos imprestáveis, nheiro apreendido, não reclamado, decretada
na região, à Assessoria Militar do Gabinete da a perda, deverá ser levantado pela escrivania
Presidência do Tribunal de Justiça, pelo Sistema por alvará e depositado em favor da Secretaria
Mensageiro, para cadastramento. Nacional Antidrogas/SENAD, quando referente
a procedimentos desta natureza, ou ao Fundo
6.20.21 – Deverão ser relacionados, semestral- Penitenciário, quando relacionado às demais
mente, os objetos apreendidos, não reclama- naturezas.
dos, observado o disposto no art. 123 do CPP,
assim como os declarados perdidos em favor da - Ver item 6.21.8
União, devendo a escrivania proceder à abertu-
ra do procedimento leilão público, doação ou 6.20.22.1 – Os alvarás e comprovantes de de-
destruição, encaminhando ao Ministério Públi- pósitos deverão ser juntados aos autos, com as
co e, posteriormente, à conclusão para adoção respectivas certificações e baixas no Sistema.
das medidas cabíveis. 6.20.23 – Os autos não poderão ser arquivados
6.20.21.1 – A abertura do procedimento será ou baixados definitivamente sem prévia libera-
certificada nos autos do processo ou inquérito ção para destinação final dos bens neles apre-
policial. endidos.
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- Ver art. 6º, parágrafo único, da Resolução 6.21.6.1 – Da destruição ou incineração será la-
nº 63 do CNJ, de 16.12.2008. vrado auto circunstanciado.
- Ver item 6.20.14.1 6.21.7 – Após o trânsito em julgado da senten-
ça, o juiz determinará, por ofício, à autoridade
SEÇÃO 21 responsável pelo depósito das substâncias en-
DEPÓSITO DE SUBSTÂNCIAS torpecentes e explosivas, sua remessa à Vigilân-
ENTORPECENTES E EXPLOSIVAS cia Sanitária Municipal, que deverá proceder à
incineração.
- Alterado pelo Provimento nº 171 de
- Ver CN 6.21.1.
09/01/2009.
6.21.8 – Tratando-se de bem de valor econô-
6.21.1 – As escrivanias criminais não recebe-
mico, apreendido em decorrência de tráfico de
rão substâncias entorpecentes ou explosivas,
drogas, ou utilizado de qualquer forma em ati-
seja com os autos de inquérito policial, separa-
vidades ilícitas de produção ou comercialização
damente, ou com os laudos de constatação ou
de drogas abusivas, ou, ainda, que haja sido ad-
toxicológicos. Essas substâncias deverão perma-
quirido com recursos provenientes da traficân-
necer em depósito na delegacia de polícia ou no
cia e perdido em favor da União, constituirá re-
órgão médico-legal.
curso da Secretaria Nacional Antidrogas/SENAD
6.21.2 – O auto de apreensão policial de qual- e a apreensão deverá ser comunicada ao Con-
quer produto constituído por substância entor- selho Estadual de Entorpecentes – CONEN, que,
pecente deve mencionar, dentre outros requisi- por força de convênio firmado com o Ministé-
tos, a quantidade, a unidade, o peso, o volume, rio da Justiça, procederá à guarda e à alienação
o conteúdo e a descrição do recipiente ou invó- oportuna desse bem, e ainda, ao Conselho Fe-
lucro. deral de Entorpecentes.
6.21.3 – A requisição de perícia deve conter o SEÇÃO 22
inteiro teor do auto de apreensão. DA PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES
6.21.4 – Os laudos de constatação e toxicoló- EM HABEAS CORPUS
gicos devem mencionar o peso, a unidade, a
quantidade e o volume das substâncias e dos 6.22.1 – As informações referentes a habeas
medicamentos recebidos e a quantidade em- corpus deverão ser redigidas pelo próprio juiz,
pregada para a realização da perícia. observando-se o seguinte:
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6.24.9.1 – Pelo critério de rodízio, um dos ofi- vação do cadáver, ou, ainda, de imperativo da
ciais de justiça deve ficar à disposição do plan- saúde pública.
tão judiciário.
6.25.6 – Não se convencendo da urgência ou da
6.24.9.2 – O escrivão e os auxiliares se reveza- conveniência da liberação imediata do corpo,
rão no atendimento do plantão judiciário. o juiz ordenará o retorno do pedido de autori-
zação à polícia, sem prejuízo de sua posterior
SEÇÃO 25 apreciação.
CREMAÇÃO DE CADÁVER
6.25.7 – Os pedidos de autorização para crema-
6.25.1 – A cremação de cadáver somente será ção de cadáver, após a efetivação da medida ou
feita daquele que houver manifestado a von- seu indeferimento, deverão ser imediatamente
tade ou no interesse da saúde pública e se o registrados no livro de Distribuição Criminal e
atestado de óbito houver sido firmado por dois apensados aos autos de inquérito policial, ou de
(02) médicos ou por um (01) médico legista e, processo- crime, se já instaurado.
no caso de morte violenta, depois de autorizada
pela autoridade judiciária. SEÇÃO 26
REMOÇÃO DE ÓRGÃOS PARA FINS DE
- Ver art. 77, § 2.º, da LRP, com redação TRANSPLANTE E TRATAMENTO
dada pela Lei nº 6.216, de 30.06.1975.
- Ver art. 159 do CPP. 6.26.1 – No Foro Central da Comarca da Região
Metropolitana de Curitiba, os pedidos de remo-
6.25.2 – A autorização para cremação de cadá- ção de órgãos, tecidos e partes do corpo huma-
ver, daquele que houver manifestado a vonta- no para fins de transplante e tratamento, cons-
de, no caso de morte violenta, será dada pela tantes da Lei Federal nº. 9.434, de 04.02.1997,
autoridade judicial competente pelo inquérito dada a natureza cautelar e urgente, devem tra-
policial, após ouvido o Ministério Público. mitar na Vara
6.25.3 – O pedido será formulado, nos casos SEÇÃO 27
de urgência, perante a autoridade policial, que PROTEÇÃO DE VÍTIMAS
após opinar sobre a conveniência ou não da li-
beração do corpo, remeterá, imediatamente, os E TESTEMUNHAS EM
autos ao juízo. PROCESSO CRIMINAL
6.25.3.1 – Nos dias em que não houver expe- 6.27.1 – Aplicam-se as disposições desta Seção
diente forense, o incidente deverá ser decidido aos processos criminais em que os réus são acu-
pelo juiz de direito responsável pelo plantão ju- sados de crimes previstos no art. 1º, III, da Lei
diciário. n.º 7960/89.
6.25.4 – Os autos serão instruídos com prova de 6.27.2 – Quando houver, por parte de vítimas
que o falecido, em vida, manifestou a vontade ou testemunhas, a alegação de receio decorren-
de ser cremado; e mais, com o boletim de ocor- te de coação ou grave ameaça, em razão de co-
rência policial, o laudo médico-legal ou declara- laboração em processo criminal, o Juiz de Direi-
ção dos médicos legistas no sentido da libera- to deverá observar o contido nesta Seção.
ção do corpo para cremação.
6.27.3 – Na hipótese de a vítima ou testemunha
6.25.5 – O pedido de autorização deverá ser coagida ou submetida a grave ameaça solicitar
apreciado prioritariamente pela autoridade ju- as medidas de proteção previstas em lei, seus
diciária competente e a urgência na providência dados não constarão dos termos de depoimen-
deverá decorrer do interesse da família na re- to e ficarão anotados em impressos distintos e
moção do corpo, da impossibilidade de conser-
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arquivados em pasta própria, sob responsabili- nia formará os autos de execução de pena, com
dade do Escrivão. uma via da guia de recolhimento, instruída com
a cópia da sentença e outras peças reputadas
6.27.4 – Na capa dos autos será consignada, de necessárias.
forma destacada, a circunstância de existirem
dados sigilosos. - Ver CN 7.3.1
6.27.5 – O acesso à pasta destinada ao arqui- 6.28.3.1 – A formação dos autos de execução
vo dos dados de vítimas ou testemunhas fica de pena será comunicada ao distribuidor, obser-
garantido ao Ministério Público e ao Defensor vado o item 3.1.8, devendo os autos ser cadas-
constituído nos autos, com controle de vistas trados pela escrivania no Sistema Informatizado
pelo Escrivão. do Cartório Criminal – SICC ou, no caso de escri-
vania não informatizada, no livro de Protocolo
6.27.6 – O mandado de intimação de vítimas Geral.
ou testemunhas, nas condições previstas nesta
Seção, deverá ser individualizado, de modo que - Ver CN 7.7.6
não se possa ter acesso aos seus dados pesso- 6.28.4 – Com a remoção do réu para o sistema
ais. penitenciário, os autos de execução serão reme-
6.27.6.1 – Após o cumprimento do mandado, tidos à vara de execuções penais competente,
será juntada aos autos a Certidão do Oficial de devendo a escrivania providenciar as baixas no
Justiça, sem identificação dos dados pessoais de Sistema ou livro e no Distribuidor.
vítimas e testemunhas e o original deverá ser 6.28.5 – Julgado o pedido de transferência do
destruído pelo Escrivão. cumprimento da pena para outra comarca, os
- Redação dada pelo Provimento n. 94 autos de execução serão remetidos ao juízo
competente, com as devidas baixas.
SEÇÃO 28 - Ver CN 7.2.3
ARQUIVAMENTO DO PROCESSO
6.28.5.1 – Recebidos os autos de execução, ex-
DE CONHECIMENTO ceto nas Varas de Execuções Penais, cumprirá a
escrivania o item 6.28.3.1.
- Redação dada pelo Provimento n. 141
6.28.6 – Cabe ao juízo que decretar a extinção
6.28.1 – Transitada em julgada a sentença, fei-
da pena ou da punibilidade efetuar as comuni-
tas as comunicações obrigatórias previstas no
cações referidas no item 6.15.1, bem como o ar-
item 6.15.1, e, no caso da existência de fiança
quivamento dos autos de execução.
e apreensões, após o levantamento e a destina-
ção dos objetos, os autos serão arquivados, com
as respectivas baixas no Sistema ou livros, res-
salvada a hipótese do item 7.8.1. CAPÍTULO 7
6.28.2 – No caso de sentenças condenatórias, EXECUÇÕES PENAIS
qualquer que tenha sido a pena ou medida de
segurança, a escrivania deverá expedir a guia de SEÇÃO 01
recolhimento remetendo-a à vara de execuções LIVROS DO OFÍCIO
competente.
7.1.1 – São livros obrigatórios dos juízos de exe-
- Ver CN 7.4.1
cuções:
6.28.3 – Iniciando o cumprimento da pena em
I – Registro de Guia de Recolhimento;
regime fechado e semi-aberto na comarca, ou
tratando-se de regime inicial aberto, a escriva- II – Protocolo Geral (Adendo 3-F);
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III – Registro de Sentenças (Adendo 6-F); V – a suspensão condicional da pena.
Revogado pelo Provimento nº 216.
7.2.1.1 – No Foro Central da Comarca da Região
IV – Carga de Alvarás de Soltura; Metropolitana de Curitiba e naquelas em que
for criada Central de Execução de Penas Alter-
V – Carga de Autos – Juiz (Adendo 7-F); nativas, a competência do juízo da condenação
VI – Carga de Autos – Promotor de Justiça limitar-se-á ao disposto no inciso III supra.
(Adendo 8-F); 7.2.2 – O juiz da condenação aplicará o art. 66
VII – Carga de Autos – Advogado (Adendo da Lei de Execução Penal no que for pertinente
9-F); à matéria de sua competência.
VIII – Carga de Mandados – Oficiais de Justi- 7.2.2.1 – Ao fixar o regime aberto, o juiz poderá
ça (Adendo 12-F); estabelecer condições especiais, sem prejuízo
das obrigatórias, previstas no art. 115 da Lei de
IX – Carga de Autos – Conselho Penitenciá- Execuções Penais.
rio.
- Alterado pelo Provimento n. 184
7.1.2 – O livro de Registro de Guia de Recolhi-
mento poderá ser substituído por seguro proce- 7.2.3 – Quando o condenado tiver de cumprir as
dimento na área de informática, em que devem condições do regime aberto, ainda que decor-
ser anotados, além dos dados necessários, os rente de progressão de regime, ou outra pena
incidentes da execução, tais como progressão restritiva de direitos em comarca diversa, os au-
de regime, livramento condicional, remissão, tos de execução serão encaminhados àquele ju-
comutação, indulto, dentre outros. ízo, que passará a ser o competente.
7.1.3 – No livro de Protocolo Geral deverão ser 7.2.3.1 – Declarada extinta a pena, o juiz comu-
registrados os pedidos incidentais, não objeto nicará o juízo competente de origem.
daqueles registrados no item 7.1.2. 7.2.3.2 – Se o cumprimento das condições for
7.1.3.1 – O aludido livro também poderá ser por período de tempo relativamente pequeno,
substituído por seguro procedimento na área de poderá ser expedida carta precatória para fisca-
informática. lização.
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7.3.2.1 – Nos demais casos, a remoção de pre- 7.4.2 – É obrigatória a utilização do modelo de
sos ao Sistema Penitenciário deve ser requisi- guia de recolhimento aprovado pela Corregedo-
tada ao juízo das execuções penais competente ria-Geral da Justiça.
com o prazo de cinco (5) dias, salvo casos urgen- - Ver Modelo 9 do CN.
tes, quando será realizada via fax.
7.4.3 – A expedição e a remessa das guias de re-
7.3.3 – Os juízos de execuções penais poderão colhimento devem ser sempre certificadas nos
autorizar o cumprimento da pena em outros es- autos.
tabelecimentos prisionais, inclusive em outros
Estados, desde que o condenado não seja preju- 7.4.4 – Recomenda-se ao juiz sentenciante que
dicado quanto a benefícios que teria se estives- assine a guia de recolhimento tão- somente
se em unidade do sistema, como o decorrente após a anexação das peças processuais que, por
do trabalho. fotocópia, devem acompanhá-la.
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cada, expedir-se-á guia de recolhimento suple- 7.5.5 – Sobrevindo condenação transitada em
mentar. julgado, o juízo de conhecimento encaminhará
as peças complementares ao juízo competente
7.4.7 – Para cada condenado, haverá no juízo de para a execução, que se incumbirá das provi-
execuções competente um cadastro numerado. dências cabíveis, também informando as altera-
SEÇÃO 05 ções verificadas à autoridade administrativa.
EXECUÇÃO PROVISÓRIA DA PENA - Inserido pelo Provimento n. 106
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deverão ser encaminhados ao juízo de execu- 7.6.9 – As certidões que instruirão pedidos de
ções competente. soltura, seja qual for a espécie de prisão, deve-
rão ser expedidas imediatamente.
7.6.6 – Os juízes corregedores de presídios de
todo o Estado deverão cuidar para o fiel cumpri- 7.6.10 – No caso de prisão civil ou falimentar, os
mento dos art. 40 e 41 da LEP. presos ficam à disposição do juízo da decisão, ao
qual está afeto, exclusivamente, o cumprimento
7.6.7 – Os alvarás de soltura e as requisições de alvará de soltura, que não depende de estar
referentes a presos recolhidos no Sistema Pe- instruído com certidões.
nitenciário do Estado serão encaminhados ao
juízo de execuções penais competente para re- 7.6.10.1 – Excepcionalmente, e desde que fora
gistro. do expediente forense, o cumprimento do alva-
rá será determinado pelo juiz de plantão.
7.6.7.1 – Os alvarás de soltura deverão estar ins-
truídos com certidões, negativa ou positiva, do 7.6.11 – Haverá nos juízos de execuções penais
distribuidor da comarca de origem e, quanto a fichário de assinaturas de todos os magistrados
existir ordem de prisão contra o requerente, da do Estado, para segurança no cumprimento de
escrivania competente. alvarás de soltura, requisições e mandados em
geral.
7.6.7.2 – Se a certidão acusar distribuição de
inquérito policial ou de denúncia, o postulante 7.6.11.1 – As assinaturas deverão ser sempre
deverá fazer prova de que, no juízo a que foi dis- conferidas, anotando-se no documento a iden-
tribuído, inexiste ordem de prisão. tificação do funcionário conferente.
7.6.7.3 – Nas comarcas em que houver vara de 7.6.11.2 – Por ocasião da investidura dos juízes
execução penal, os alvarás de soltura, mesmo substitutos, será colhida sua assinatura em fi-
referentes a presos provisórios, serão encami- chas próprias, que serão remetidas aos juízos de
nhados ao juiz corregedor dos presídios, para execuções penais.
cumprimento.
7.6.11.3 – Havendo alteração no padrão de assi-
7.6.7.4 – O cumprimento de alvará de soltu- natura, o juiz deverá providenciar a atualização
ra protocolizado no horário de expediente não nas varas de execuções penais do Estado.
se suspende pelo encerramento deste. Se por
qualquer razão o cumprimento imediato se SEÇÃO 07
mostrar inviável, o juiz determinará ao escrivão PEDIDOS INCIDENTAIS
que remeta o alvará ao magistrado de plantão.
7.7.1 – Os pedidos apresentados ao juízo da
7.6.7.5 – Fora do horário de expediente, o cum- condenação, referentes à execução de pena ou
primento de alvará de soltura ficará a cargo do de medida de segurança de competência do ju-
juiz de plantão, a quem deverá ser apresentado ízo das execuções penais, serão a este pronta-
pelo interessado devidamente instruído. mente encaminhados, com as informações ne-
- Redação dada pelo Provimento n. 72 – DJ cessárias.
nº 6939 de 23/08/2005. 7.7.2 – Tratando-se de remição da pena, instrui-
7.6.8 – Requerimento de soltura de preso fir- rão o pedido informações sobre o comporta-
mado por advogado constituído deverá ser por mento carcerário do condenado, a portaria da
este instruído. autoridade administrativa que o autorizou a tra-
balhar e o atestado dos dias de trabalho, com o
7.6.8.1 – Serão instruídos pelo escrivão do juízo período e os dias trabalhados, descontados os
que expediu o alvará de soltura os pedidos for- de descanso.
mulados por defensor público ou dativo.
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7.7.3 – Os réus ou indiciados sujeitos a exame ta, encaminhando-a ao órgão que considerar
de insanidade mental ou de dependência toxi- competente, para que este, se for o caso, pro-
cológica serão encaminhados pelo juiz direta- mova a execução do débito.
mente ao Complexo Médico Penal, mediante
prévio agendamento nas Varas de Execuções - Ver Lei nº 6.830, de 22.09.1980 – Lei de
Penais de Curitiba. Execução Fiscal.
- Redação alterada pelo Provimento n. 182 7.9.1 – Ao juízo da Vara de Execução de Penas e
Medidas Alternativas do Foro Central da Comar-
7.8.2 – Infrutífera a intimação, ou não efetuado ca da Região Metropolitana de Curitiba compe-
o pagamento, o juiz determinará a extração de te promover a execução e fiscalização:
certidão da sentença que impôs a pena de mul-
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I – das penas privativas de liberdade a se- 7.9.3 – No Foro Central da Comarca da Região
rem cumpridas em regime inicial aberto; Metropolitana de Curitiba, os juízes das Varas
Criminais, de Acidentes de Trânsito, do Tribu-
II – das penas ou medidas restritivas de di- nal do Júri, das Execuções Penais, dos Juizados
reito; Especiais Criminais, e o Tribunal de Justiça (nas
III – da suspensão condicional da pena; ações penais de sua competência originária e
quando a execução se der no Foro Central da
IV – da suspensão condicional do processo. Comarca da Região Metropolitana de Curitiba)
7.9.1.1 – Compete, também, ao juízo da Vara de após o trânsito em julgado da sentença conde-
Execução de Penas e Medidas Alternativas deci- natória, em que sejam fixadas penas e medidas
dir os incidentes que possam surgir no curso da mencionadas no item 7.9.1, exceto a suspen-
execução das penas e medidas referidas no item são condicional do processo, extrairão carta de
anterior. execução e encaminharão ao juízo da Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas uti-
7.9.2 – Caberá, ainda, ao juízo da Vara de Execu- lizando como padrão o modelo fornecido pela
ção de Penas e Medidas Alternativas: Corregedoria-Geral da Justiça, devidamente
preenchida, instruída, ainda, com cópia da de-
I – cadastrar e credenciar entidades públi- núncia, da sentença – com certidão do trânsito
cas ou com elas firmar convênio sobre pro- em julgado – e outras peças reputadas indispen-
gramas comunitários a serem beneficiados sáveis.
com a aplicação da pena ou medida alter-
nativa; 7.9.3.1 – Somente deverão ser remetidos à Vara
de Execução de Penas e Medidas Alternativas as
II – designar entidade ou o programa comu- cartas de execução ou processos que tenham
nitário, o local, dias e horário para o cumpri- por objeto a execução e fiscalização das condi-
mento da pena ou medida alternativa, bem ções do regime inicial aberto, da suspensão con-
como a forma de sua fiscalização; dicional da pena, da suspensão condicional do
III – criar programas comunitários para faci- processo, das penas ou das medidas restritivas
litar a execução das penas e medidas alter- de direito, bem como as cartas precatórias, que
nativas; incluam, além das condições legais, alguma das
hipóteses abaixo:
IV – acompanhar pessoalmente, quando
necessário, a execução dos trabalhos; I – prestação de serviços à comunidade ou
a entidades públicas e limitação de final de
V – revogar os benefícios da suspensão con- semana;
dicional do processo e da suspensão condi-
cional da pena (sursis); II – prestação social alternativa;
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I – Registro de Sentenças (Adendo 6-F); Re- 7.10.1 – O Juízo responsável pela execução da
vogado pelo Provimento nº 216. pena deverá emitir atestado de pena a cumprir
e a respectiva entrega ao apenado, mediante
II – Registro de Mandados de Prisão; recibo, nos seguintes prazos:
III – Registro de Cadastramento de Entida- I – sessenta (60) dias, a contar do início da
des ou Programas Comunitários; execução da pena privativa de liberdade;
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II – sessenta (60) dias, a contar da data do V – Registro de Apreensões (Adendo 10-H);
reinício do cumprimento da pena privativa VI – Registro de Adotandos (Adendo 13-H);
de liberdade; e
VII – Registro de Adotantes (Adendo 14-H);
III – para o apenado que já esteja cumprin-
do a pena privativa de liberdade, até o últi- VIII – Arquivo de Termos de Guarda e Tute-
mo dia útil do mês janeiro de cada ano. la;
- Art. 3º da Resolução 29 do CNJ. IX – Arquivo de Alvarás (Adendo 11-H);
X – Arquivo de Inscrições (Adendo 12-H);
7.10.2 – Deverão constar do atestado anual do
cumprimento da pena, dentre outras informa- XI – Carga de Autos – Juiz (Adendo 4-H);
ções consideradas relevantes: XII – Carga de Autos – Promotor de Justiça
I – o montante da pena privativa de liber- (Adendo 5-H);
dade; XIII – Carga de Autos – Advogado (Adendo
II – o regime prisional de cumprimento de 6-H);
pena; XIV – Carga de Autos – Equipe Técnica
III – a data do início do cumprimento da (Adendo 7-H);
pena e a data, em tese, do término do cum- XV – Carga de Mandados – Oficiais de Justi-
primento integral da pena; e ça (Adendo 8-H).
IV – a data a partir da qual o apenado, em 8.1.2 – O registro de termo de compromisso dos
tese, poderá postular a progressão do regi- comissários deverá ser lavrado no livro próprio
me prisional e o livramento condicional. da direção do fórum.
- Art. 4º da Resolução 29 do CNJ. 8.1.2.1 – As portarias alusivas ao ofício da in-
fância e da juventude deverão ser registradas
- Ver Modelo 41 do CN.
no livro de Registro de Portarias da direção do
fórum.
8.1.2.2 – Nas comarcas em que a escrivania
CAPÍTULO 8 for instalada em prédio autônomo poderão ser
OFÍCIO DA INFÂNCIA E abertos livros próprios para estas finalidades.
DA JUVENTUDE 8.1.2.3 – Conforme determinação expressa do
(Revogado pelo Provimento nº 221) Estatuto da Criança e do Adolescente, cada co-
marca deverá manter um registro de crianças e
SEÇÃO 01 adolescentes em condições de serem adotados
LIVROS DO OFÍCIO e outro de pessoas interessadas na adoção.
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co, proceder-se-á à autuação e registro na for- V – conceder a emancipação, nos termos da
ma prevista no item 8.2.1 deste CN. lei civil, quando faltarem os pais;
• Redação dada pelo Provimento n° 91. VI – designar curador especial em casos de
8.2.3 – Compete ao juiz da infância e da juven- apresentação de queixa ou representação,
tude: ou de outros procedimentos judiciais ou ex-
trajudiciais em que haja interesses de crian-
• Ver art. 148 do ECA. ça ou adolescente;
I – conhecer de representações promovidas VII – conhecer de ações de alimentos;
pelo Ministério Público, para apuração de
ato infracional atribuído a adolescente, apli- VIII – determinar o cancelamento, a retifica-
cando as medidas cabíveis; ção e o suprimento dos registros de nasci-
mento e óbito.
II – conceder a remissão, como forma de
suspensão ou extinção do processo; 8.2.3.2 – O procedimento para a regularização
do registro civil de criança e adolescente, nas si-
III – conhecer de pedidos de adoção e seus tuações previstas no art. 98 da Lei n.° 8.069/90,
incidentes; poderá ser iniciado de ofício, por provocação do
IV – conhecer de ações civis fundadas em Ministério Púbico ou por iniciativa de terceiro.
interesses individuais, difusos ou coletivos 8.2.3.3 – É obrigatória a intervenção do Minis-
afetos à criança e ao adolescente, observa- tério Público no procedimento tratado no item
do o disposto no art. 209 do ECA; 8.2.3.2.
V – conhecer de ações decorrentes de irre- 8.2.3.4 – Para a instrução do procedimento, nas
gularidades em entidades de atendimento, hipóteses de inexistência de registro de nasci-
aplicando as medidas cabíveis; mento anterior ("registro de nascimento tar-
VI – aplicar penalidades administrativas nos dio"), deverá o juiz da infância e da juventude
casos de infrações contra norma de prote- realizar brevíssima averiguação, utilizando-se
ção à criança ou adolescente; dos elementos disponíveis, tais como requisição
de ficha clínica hospitalar e realização de E.V.I.
VII – conhecer de casos encaminhados pelo (exame de verificação de idade).
Conselho Tutelar, aplicando as medidas ca-
bíveis. • Ver art. 102 do ECA.
8.2.3.1 – Quando se tratar de criança ou adoles- 8.2.3.4.1 – O juiz da vara da infância e da juven-
cente em situação de risco é também compe- tude determinará, nas hipóteses de pais des-
tente para o fim de: conhecidos ou que residam em local incerto
ou não sabido, a realização prévia, em 10 (dez)
• Ver art. 98 do ECA. dias, de estudo social.
I – conhecer de pedidos de guarda e tutela; 8.2.3.4.2 – Encerrada a instrução, o juiz da in-
II – conhecer de ações de destituição do pá- fância e da juventude prolatará decisão funda-
trio poder, perda ou modificação da tutela mentada, determinando o suprimento do regis-
ou guarda; tro de nascimento.
III – suprir a capacidade ou o consentimen- 8.2.3.4.3 – Na ausência de outros elementos
to para o casamento; disponíveis, constarão da certidão de nascimen-
to apenas o nome e a data, mesmo que prová-
IV – conhecer de pedidos baseados em dis-
vel, de nascimento da criança ou adolescente.
cordância paterna ou materna, em relação
ao exercício do pátrio poder; 8.2.3.5 – O procedimento previsto no item
8.2.3.4 gozará de prioridade em sua tramitação,
ressalvadas as hipóteses legais.
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encontrar submetida a medida de abrigo, equi- 8.3.8 – Verificada a prática de ato infracional, a
parado ao guardião para todos os efeitos de di- autoridade competente poderá aplicar ao ado-
reito. lescente as seguintes medidas:
• Ver Art. 174 e 92, parágrafo único do ECA. • Ver art. 112 do ECA.
8.3.4 – Advindo a representação, em face da I – advertência;
não-concessão da remissão ou por não ser caso II – obrigação de reparar o dano;
de arquivamento, proceder-se-á à sua autuação
e seu registro no livro de Registro Geral de Fei- III – prestação de serviços à comunidade;
tos, fazendo conclusão ao juiz. IV – liberdade assistida;
8.3.4.1 – Havendo representação, a escrivania V – inserção em regime de semiliberdade;
deverá comunicar ao Ofício distribuidor, para as
devidas anotações. VI – internação em estabelecimento educa-
cional;
8.3.4.2 – A escrivania não poderá fornecer certi-
dão de antecedentes alusivos à criança ou ado- VII – qualquer uma das previstas no art. 101
lescente, salvo mediante requisição judicial. do ECA.
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8.3.12 – A liberdade assistida será adotada sem- 8.3.14 – A internação constitui medida privativa
pre que se afigurar a medida mais adequada da liberdade, sujeita aos princípios de brevida-
para o fim de acompanhar, auxiliar e orientar o de, excepcionalidade e respeito à condição pe-
adolescente. culiar de pessoa em desenvolvimento.
• Ver art. 118 do ECA. • Ver art. 121 do ECA.
8.3.12.1 – A autoridade designará pessoa capa- 8.3.14.1 – Será permitida a realização de ativi-
citada para acompanhar o caso, a qual poderá dades externas, a critério da equipe técnica da
ser recomendada por entidade ou programa de entidade, salvo expressa determinação judicial
atendimento. em contrário.
8.3.12.2 – A liberdade assistida será fixada pelo 8.3.14.2 – A medida não comporta prazo deter-
prazo mínimo de seis meses, podendo a qual- minado, devendo sua manutenção ser reavalia-
quer tempo ser prorrogada, revogada ou subs- da, mediante decisão fundamentada, no máxi-
tituída por outra medida, ouvido o orientador, o mo a cada seis meses.
Ministério Público e o defensor. 8.3.14.3 – Em nenhuma hipótese o período má-
8.3.12.3 – Incumbe ao orientador, com o apoio ximo de internação excederá a três anos.
e a supervisão da autoridade competente, a re- 8.3.14.4 – Atingido o limite estabelecido no pa-
alização dos seguintes encargos, entre outros: rágrafo anterior, o adolescente deverá ser libe-
• Ver art. 119 do ECA. rado, colocado em regime de semiliberdade ou
I – promover socialmente o adolescente e de liberdade assistida.
sua família, fornecendo-lhes orientação e 8.3.14.5 – A liberação será compulsória aos vin-
inserindo-os, se necessário, em programa te e um anos de idade.
oficial ou comunitário de auxílio e assistên- 8.3.14.6 – Em qualquer hipótese a desinterna-
cia social; ção será precedida de autorização judicial, ouvi-
II – supervisionar a freqüência e o aprovei- do o Ministério Público.
tamento escolar do adolescente, promo- 8.3.15 – A medida de internação só poderá ser
vendo, inclusive, sua matrícula; aplicada quando:
III – diligenciar no sentido da profissionali- • Ver art. 122 do ECA.
zação do adolescente e de sua inserção no
mercado de trabalho; I – tratar-se de ato infracional cometido me-
diante grave ameaça ou violência à pessoa;
IV – apresentar relatório do caso.
II – por reiteração no cometimento de ou-
8.3.13 – O regime de semiliberdade pode ser tras infrações graves;
determinado desde o início, ou como forma de
transição para o meio aberto, possibilitada a re- III – por descumprimento reiterado e injus-
alização de atividades externas, independente- tificável da medida anteriormente imposta.
mente de autorização judicial. 8.3.15.1 – O prazo de internação na hipótese do
• Ver art. 120 do ECA. CN 8.3.15, inciso III, não poderá ser superior a
três meses.
8.3.13.1 – São obrigatórias a escolarização e a
profissionalização, devendo, sempre que possí- 8.3.15.2 – Em nenhuma hipótese será aplicada
vel, ser utilizados os recursos existentes na co- a internação, havendo outra medida adequada.
munidade. 8.3.15.3 – A internação deverá ser cumprida em
8.3.13.2 – A medida não comporta prazo deter- entidade exclusiva para adolescentes, em local
minado aplicando-se, no que couberem, as dis- distinto daquele destinado ao abrigo, obede-
posições relativas à internação.
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cida rigorosa separação por critérios de idade, 8.4.1.3 – Sendo o pedido formulado pelo Minis-
compleição física e gravidade da infração. tério Público, o interessado na guarda, tutela ou
8.3.16 – Antes de iniciado o procedimento ju- adoção poderá assinar conjuntamente a inicial.
dicial para apuração de ato infracional, o repre- 8.4.2 – A colocação em família substituta não
sentante do Ministério Público poderá conceder admitirá transferência da criança ou adolescen-
a remissão, como forma de exclusão do proces- te a terceiros ou a entidades governamentais ou
so, atendendo às circunstâncias e conseqüên- não-governamentais, sem autorização judicial.
cias do fato, ao contexto social, bem como à • Ver art. 30 do ECA.
personalidade do adolescente e sua maior ou
menor participação no ato infracional. 8.4.3 – Ao assumir a guarda ou a tutela, o res-
ponsável prestará compromisso de bem e fiel-
8.3.16.1 – Iniciado o procedimento, a concessão mente desempenhar o encargo, mediante ter-
da remissão pela autoridade judiciária importa- mo nos autos.
rá na suspensão ou extinção do processo.
• Ver art. 32 do ECA.
8.3.16.2 – A remissão não implica necessaria-
mente o reconhecimento ou comprovação da 8.4.4 – A guarda obriga a prestação de assistên-
responsabilidade, nem prevalece para efeito de cia material, moral e educacional à criança ou
antecedentes, podendo incluir eventualmente a adolescente, conferindo a seu detentor o direito
aplicação de qualquer das medidas previstas em de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.
lei, exceto a colocação em regime de semiliber- • Ver art. 33 do ECA.
dade e a internação.
8.4.4.1 – A guarda destina-se a regularizar a
8.3.16.3 – A medida aplicada por força da remis- posse de fato, podendo ser deferida, liminar ou
são poderá ser revista judicialmente, a qualquer incidentalmente, nos procedimentos de tutela e
tempo, mediante pedido expresso do adoles- adoção, exceto no de adoção por estrangeiros.
cente ou de seu representante legal, ou do Mi-
nistério Público. 8.4.4.2 – Excepcionalmente, deferir-se-á a
guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para
SEÇÃO 04 atender a situações peculiares ou suprir a falta
FAMÍLIA SUBSTITUTA eventual dos pais ou responsável, podendo ser
deferido o direito de representação para a práti-
8.4.1 – O pedido de colocação em família subs- ca de atos determinados.
tituta far-se-á mediante guarda, tutela ou ado-
ção, independentemente da situação jurídica da 8.4.4.3 – A guarda confere à criança ou adoles-
criança ou adolescente, nos termos do Estatuto cente a condição de dependente, para todos os
da Criança e do Adolescente, e poderá ser for- fins e efeitos de direito, inclusive previdenciá-
mulado cumulativamente com a destituição da rios.
tutela, perda ou suspensão do pátrio poder. 8.4.5 – O poder público estimulará, por meio
• Ver art. 28 do ECA. de assistência jurídica, incentivos fiscais e subsí-
dios, o acolhimento, sob a forma de guarda, de
8.4.1.1 – Sempre que possível, a criança ou ado- criança ou adolescente órfão ou abandonado.
lescente deverá ser previamente ouvido e a sua
opinião devidamente considerada. • Ver art. 34 do ECA.
8.4.1.2 – Na apreciação do pedido levar-se-á em 8.4.6 – A guarda poderá ser revogada a qual-
conta o grau de parentesco e a relação de afini- quer tempo, mediante ato judicial fundamenta-
dade ou de afetividade, a fim de evitar ou mi- do, ouvido o Ministério Público.
norar as conseqüências decorrentes da medida. • Ver art. 35 do ECA.
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8.4.7 – A tutela será deferida, nos termos da lei para inclusão de seu nome no cadastro res-
civil, à pessoa de até vinte e um anos incomple- pectivo;
tos. II – instaurar o processo de adoção interna-
• Ver art. 36 do ECA. cional somente após o pretendente estar
8.4.8 – O deferimento da tutela pressupõe a previamente inscrito na CEJA, portando o
prévia decretação da perda ou suspensão do respectivo laudo de habilitação, quando en-
pátrio poder e implica necessariamente o dever tão poderá iniciar o estágio de convivência
de guarda. da criança ou adolescente com o adotante
estrangeiro;
8.4.9 – A especialização de hipoteca legal será
dispensada, sempre que o tutelado não possuir III – autorizar a colocação de criança ou ado-
bens ou rendimentos ou por qualquer outro lescente em família estrangeira, somente
motivo relevante. diante da impossibilidade de colocação em
família substituta nacional. Esta impossibi-
• Ver art. 37 do ECA. lidade deve ficar demonstrada, ao menos,
8.4.9.1 – A especialização de hipoteca legal com a resposta negativa à consulta formula-
será também dispensada se os bens, porventu- da sobre a existência de adotante nacional
ra existentes em nome do tutelado, constarem cadastrado na CEJA, na qual sempre deve-
de instrumento público, devidamente registra- rão constar todas as características da crian-
do no registro de imóveis, ou se os rendimen- ça ou do adolescente suscetível de adoção;
tos forem suficientes apenas para a mantença • Ver art. 31 do ECA.
do tutelado, não havendo sobra significativa ou
provável. IV – encaminhar à CEJA o nome e qualifica-
ção de todo pretendente nacional à adoção,
8.4.10 – Aplica-se à destituição da tutela o dis- após devidamente inscrito, habilitado e não
posto no art. 24 do ECA. atendido em sua comarca de origem, para
• Ver art. 38 do ECA. o devido cadastramento, a fim de ampliar a
possibilidade de adotar criança ou adoles-
8.4.11 – O juiz assegurará prioridade, sucessiva- cente.
mente, ao exame de pedidos de colocação em
família substituta (adoção), formulado por pes- • Ver CN 8.2.5.1.
soas: • Ver Modelo 27 deste CN.
• Item 8.4.2 do Provimento 07/96. 8.4.13 – É vedada a adoção por procuração.
I – de nacionalidade brasileira; • Ver CN 11.4.1.
II – de nacionalidade estrangeira residentes 8.4.14 – O adotando deve contar com, no máxi-
no País; mo, dezoito (18) anos à data do pedido, salvo se
III – de nacionalidade estrangeira residentes já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
no exterior. • Ver art. 40 do ECA.
8.4.12 – Ao juiz da Infância e da Juventude, no 8.4.14.1 – Podem adotar os maiores de vinte e
exercício de sua competência, cabe: um (21) anos, independentemente de estado ci-
• Ver item 8.4.3 do Provimento 07/96. vil.
I – Comunicar à CEJA a existência de criança • Ver art. 42 do ECA.
ou adolescente sob sua responsabilidade, 8.4.14.2 – O adotante há de ser, pelo menos, de-
passível de ser adotado e que não encontra zesseis (16) anos mais velho do que o adotando.
colocação familiar na comarca de origem,
8.4.15 – A adoção depende do consentimento
dos pais ou do representante legal do adotando.
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• Ver art. 45 do ECA. 8.4.17.4 – A critério da autoridade judiciária,
8.4.15.1 – O consentimento será dispensado em poderá ser fornecida certidão para a salvaguar-
relação à criança ou adolescente cujos pais se- da de direitos.
jam desconhecidos ou tenham sido destituídos 8.4.17.5 – A sentença conferirá ao adotado o
do pátrio poder. nome do adotante e, a pedido deste, poderá de-
8.4.15.2 – Tratando-se de adotando maior de terminar a modificação do prenome.
doze (12) anos de idade, será também necessá- 8.4.17.6 – A adoção produz seus efeitos a partir
rio o seu consentimento. do trânsito em julgado da sentença, exceto na
8.4.16 – A adoção será precedida de estágio de hipótese prevista no art. 42, § 5º, do ECA, caso
convivência com a criança ou adolescente, pelo em que terá força retroativa à data do óbito.
prazo que a autoridade judiciária fixar, observa- 8.4.18 – A sentença judicial de adoção será ins-
das as peculiaridades do caso. crita no ofício de registro civil da comarca onde
• Ver art. 46 do ECA. tramitou o processo, no livro "A", com obser-
vância do art. 47 e parágrafos do ECA, cancelan-
8.4.16.1 – O estágio de convivência poderá ser do-se o registro anterior.
dispensado se o adotando não tiver mais de um
ano de idade ou se, qualquer que seja a sua ida- 8.4.18.1 – Se o assento original do adotado hou-
de, já estiver na companhia do adotante duran- ver sido lavrado em serventia de outra comar-
te tempo suficiente para se poder avaliar a con- ca, o juízo que conceder a adoção fará expedir
veniência da constituição do vínculo. mandado de cancelamento àquela serventia,
cujo oficial procederá à averbação.
8.4.16.2 – Em caso de adoção por estrangeiro
residente ou domiciliado fora do País, o estágio 8.4.18.2 – Tratando-se de ordem oriunda de
de convivência, cumprido no território nacional, outro Estado, antes de proceder à averbação, o
será de no mínimo quinze (15) dias para crian- oficial obterá o "cumpra-se" do juiz da Infância
ças de até dois (02) anos de idade, e de no míni- e da Juventude no próprio mandado.
mo trinta (30) dias quando se tratar de adotan- 8.4.18.3 – O registro de adoção será efetivado
do acima de dois (02) anos de idade. como se tratasse de lavratura fora de prazo, sem
• Ver seção 5 deste capítulo. pagamento, porém, da multa prevista no art. 46
da Lei dos Registros Públicos.
8.4.17 – O vínculo da adoção constitui-se por
sentença judicial, que será inscrita no registro 8.4.19 – Quando o adotando estiver em idade
civil mediante mandado do qual não se forne- escolar, o juiz fará consignar na sentença a or-
cerá certidão. dem para que sejam feitas as devidas retifica-
ções nos assentos escolares, mandando oficiar
• Ver art. 47 do ECA. à direção do estabelecimento de ensino ou ex-
8.4.17.1 – A inscrição consignará o nome dos pedir mandado, neles constando a observação
adotantes como pais, bem como o nome de de que, salvo expressa determinação judicial,
seus ascendentes. nenhuma informação poderá ser prestada acer-
ca dos dados até então existentes em relação
8.4.17.2 – O mandado judicial, que será arqui- àquele aluno.
vado, cancelará o registro original do adotado.
8.4.17.3 – Nenhum ato ou termo conterá qual- SEÇÃO 05
quer designação discriminatória, decorrente de ADOÇÃO INTERNACIONAL
filiação oriunda ou não da relação do casamen- • Ver Provimento nº 42/2002.
to ou de adoção.
8.5.1 – A adoção internacional no Estado do
• Ver art. 20, 26; 27; 41; 47, § 3º, do ECA e Paraná está condicionada ao estudo prévio e
art. 277, § 6º, da CF/88. análise da Comissão Estadual Judiciária de Ado-
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ção – CEJA, que expedirá laudo de habilitação, diplomático, oficial ou de cortesia, candidatos à
com validade em todo o território paranaense, adoção, submeter-se-ão ao pedido de habilita-
às pessoas estrangeiras interessadas na adoção, ção perante a CEJA e processo judicial de ado-
que tenham seus pedidos acolhidos pela refe- ção, que seguirá o mesmo procedimento desti-
rida comissão, para instruir o processo compe- nado às adoções internacionais.
tente. • Ver art. 3o do Provimento nº 42/2002 que
• Ver Dec. Jud. nº 21, de 09.01.1989 e Dec. fixou critérios de prioridade dos pretenden-
Jud. nº 491, de 22.10.1990. tes estrangeiros para adoção de criança e
• Ver art. 50 do ECA. adolescentes nacionais
8.5.2 – A CEJA mantém para uso de todas as co- 8.5.3.3 – A CEJA poderá fazer exigências e soli-
marcas do Estado: citar complementação sobre o estudo psicos-
social do pretendente estrangeiro à adoção, já
I – cadastro centralizado e unificado das realizado no país de acolhida.
pessoas estrangeiras interessadas na ado-
ção de crianças e adolescentes brasileiros 8.5.4 – Os pedidos de inscrição para adoção for-
no Estado, devidamente inscritos e habilita- mulados por estrangeiros residentes no Brasil
dos perante a comissão; com visto permanente deverão estar instruídos
com os documentos exigidos no Estatuto da
II – cadastro de crianças e adolescentes em Criança e do Adolescente.
condições de serem adotados, que não ob-
tiveram colocação em família substituta nas • Ver art. 51 e §§ do ECA.
comarcas em cuja jurisdição se encontrem; 8.5.4.1 – Os pedidos acima serão apresentados
III – cadastro de pessoas nacionais interes- diretamente ao Juízo da Infância e da Juventu-
sadas na adoção de crianças e adolescen- de e submeter-se-ão a estudo psicossocial por
tes, no território paranaense, devidamente equipe interprofissional, devendo o respectivo
inscritas e habilitadas nas comarcas de ori- Juízo, depois de cadastrado em livro próprio,
gem, a fim de oferecer às demais comarcas remetê-lo à CEJA em 48 (quarenta e oito) horas.
do Estado, alternativa para a colocação em • Ver art. 50 do ECA.
família substituta nacional, conforme pre- 8.5.4.2 – O estudo psicossocial dos interessados
coniza o art. 31 do ECA. na adoção, se residentes em Curitiba, serão rea-
• Ver art. 50 e §§ do ECA. lizados por equipe técnica da 2ª. Vara da Infân-
8.5.3 – O processamento de qualquer pedido de cia e da Juventude do Foro Central da Comarca
adoção formulado por estrangeiro residente no da Região Metropolitana de Curitiba.
Brasil, deve ser instruído com o estudo prévio e 8.5.4.3 – Se residentes em comarcas do inte-
análise da CEJA, conforme o disposto no art. 52 rior do Estado do Paraná, por equipe técnica da
do ECA. Assessoria de Apoio aos Juizados da Infância e
8.5.3.1 – A colocação em família substituta es- Juventude (AAJIJ) da região do domicílio do in-
trangeira constitui medida excepcional, somen- teressado.
te admissível na modalidade de adoção. 8.5.4.4 – Se residentes em outro Estado da Fe-
• Ver CN 8.4.12, inciso III. deração, por equipe técnica do Juízo Especial do
domicílio do interessado.
• Ver CN 8.4.16.2.
8.5.5 – O candidato à adoção deverá compro-
8.5.3.2 – Os estrangeiros beneficiados com o var, perante a CEJA, quando de sua habilitação,
visto temporário previstos nos inc. I, IV, V, VI e mediante documento expedido pela autoridade
VII do art. 13 da Lei nº 6.815, de 19.08.1980, competente do respectivo domicílio, estar devi-
assim como os estrangeiros portadores de visto damente habilitado à adoção, consoante as leis
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do seu país, bem como apresentar estudo psi- • Ver art. 4º do Provimento nº 42/2002
cossocial, elaborado por agência especializada e
credenciada no país de origem. SEÇÃO 06
ENTIDADES DE ATENDIMENTO
8.5.5.1 – A autoridade judiciária, de ofício ou a
requerimento do Ministério Público, poderá de- 8.6.1 – A política de atendimento, que abrange
terminar a apresentação do texto pertinente à a promoção, prevenção, proteção e defesa dos
legislação estrangeira, acompanhado de prova direitos da criança e do adolescente, far-se-á
da respectiva vigência. por meio de um conjunto articulado de ações
governamentais e não-governamentais.
8.5.5.2 – Os documentos em língua estrangeira
serão juntados aos autos, devidamente autenti- • Ver art. 86 do ECA.
cados pela autoridade consular, observados os 8.6.2 – As entidades de atendimento são res-
tratados e convenções internacionais, e acom- ponsáveis pela manutenção das próprias unida-
panhados da respectiva tradução, por tradutor des, assim como pelo planejamento e execução
público juramentado. de programas de proteção e sócio-educativos
8.5.6 – Antes de consumada a adoção não será destinados a crianças e adolescentes, em regi-
permitida a saída do adotando do território na- me de:
cional. • Ver art. 90 do ECA.
8.5.7 – Após a sentença de decretação da perda I – orientação e apoio sócio-familiar;
do pátrio poder dos pais da criança ou do ado-
lescente transitar em julgado, o escrivão diligen- II – apoio sócio-educativo em meio aberto;
ciará, na forma do item 8.2.5 deste CN, para a III – colocação familiar;
inclusão da criança/adolescente no cadastro lo-
IV – abrigo;
cal como disponível para adoção.
V – liberdade assistida;
8.5.7.1 – Não existindo candidatos brasileiros
na comarca, nem no banco de dados da CEJA, VI – semiliberdade;
o juízo remeterá à CEJA relatório circunstancia- VII – internação.
do acompanhado do formulário (MODELO 26),
com os dados mínimos disponíveis a respeito 8.6.3 – As entidades governamentais e não-
da criança/adolescente e sua família de origem, -governamentais deverão promover a inscrição
acompanhado dos documentos enumerados no de seus programas, especificando os regimes
item 8.2.5 deste CN. de atendimento, perante o Conselho Municipal
dos Direitos da Criança e do Adolescente, o qual
• Ver art. 52 do ECA. manterá registro dessas inscrições e de suas res-
• Ver Modelo 26 deste CN. pectivas alterações, do que fará comunicação
ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária.
• Ver art. 8º do Provimento nº 42/2002.
8.6.3.1 – As entidades não-governamentais so-
8.5.8 – O candidato nacional residente no exte-
mente poderão funcionar depois de registradas
rior submeter-se-á ao procedimento de habili-
no Conselho Municipal dos Direitos da Criança
tação no Brasil perante a CEJA, nos termos do
e do Adolescente, o qual comunicará o registro
Estatuto da Criança e do Adolescente.
ao Conselho Tutelar e à autoridade judiciária da
• Ver art. 52 do ECA. respectiva localidade.
8.5.9 – O candidato parente do adotado deverá 8.6.3.2 – Será negado o registro à entidade que:
igualmente habilitar-se perante a CEJA, dispen-
I – não ofereça instalações físicas em condi-
sando-se o cadastramento perante o juízo da in-
ções adequadas de habitabilidade, higiene,
fância e juventude.
salubridade e segurança;
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XVIII – manter programas destinados ao inclusive suspensão das atividades ou dissolu-
apoio e acompanhamento de egressos; ção da entidade.
XIX – providenciar os documentos necessá- SEÇÃO 07
rios ao exercício da cidadania àqueles que MEDIDAS DE PROTEÇÃO
não os tiverem;
8.7.1 – As medidas de proteção à criança e ao
XX – manter arquivo de anotações de que adolescente são aplicáveis sempre que os direi-
constem data e circunstâncias do atendi- tos reconhecidos no ECA forem ameaçados ou
mento, nome do adolescente, seus pais ou violados:
responsável, parentes, endereços, sexo,
idade, acompanhamento da sua formação, • Ver art. 98 do ECA.
relação de seus pertences e demais dados I – por ação ou omissão da sociedade ou do
que possibilitem sua identificação e a indivi- Estado;
dualização do atendimento.
II – por falta, omissão ou abuso dos pais ou
8.6.7 – As entidades governamentais e não-go- responsável;
vernamentais, referidas no art. 90 do ECA, serão
fiscalizadas pelo Judiciário, pelo Ministério Pú- III – em razão de sua conduta.
blico e pelos Conselhos Tutelares. 8.7.1.1 – As medidas previstas neste capítulo
8.6.8 – São medidas aplicáveis às entidades poderão ser aplicadas isolada ou cumulativa-
de atendimento que descumprirem obrigação mente, bem como substituídas a qualquer tem-
constante do art. 94 do ECA, sem prejuízo da po.
responsabilidade civil e criminal de seus dirigen- • Ver art. 99 do ECA.
tes ou prepostos:
8.7.1.2 – Na aplicação das medidas levar-se-ão
I – às entidades governamentais: em conta as necessidades pedagógicas, prefe-
a) advertência; rindo-se aquelas que objetivem o fortalecimen-
to dos vínculos familiares e comunitários.
b) afastamento provisório de seus dirigen-
tes; • Ver art. 100 do ECA.
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8.7.2.3 – A competência para determinar o in- e execução da medida aplicada, se for o caso,
ternamento é do juiz da sentença, devendo a acompanhada da delegação de poderes.
vaga ser previamente solicitada, via fax ou qual- • Ver art. 147, § 2º, do ECA.
quer outro meio de comunicação, ao juízo em
se localizar a respectiva entidade. 8.7.4.1 – Deverão acompanhar o encaminha-
mento da criança ou do adolescente, dentre ou-
8.7.2.4 – Para internamento na Comarca da tros documentos, os seguintes:
Região Metropolitana de Curitiba, a solicitação
será dirigida aos juízos da 1ª Vara da Infância e I – cópia dos autos ou do procedimento;
da Juventude, se constituir medida de proteção, II – cópia da certidão de nascimento;
ou da Vara de Adolescentes Infratores, se medi-
da sócio-educativa. III – cópia do estudo social ou de caso, se
houver;
8.7.3 – Verificada qualquer das hipóteses previs-
tas no art. 98 do ECA, a autoridade competente IV – carta de abrigamento ou carta de inter-
poderá determinar, dentre outras, as seguintes nação, conforme o caso;
medidas: V – oficio endereçado ao Juízo da Infância
• Ver art. 101 do ECA. e da Juventude competente da Comarca
da Região Metropolitana de Curitiba – Foro
I – encaminhamento aos pais ou responsá- Central e à unidade respectiva;
vel, mediante termo de responsabilidade;
VI – a delegação de poderes, se for o caso.
II – orientação, apoio e acompanhamento
temporários; 8.7.5 – Recomenda-se ao juiz delegar a execu-
ção de medidas de proteção ou sócio- educati-
III – matrícula e freqüência obrigatórias em vas à autoridade competente da residência dos
estabelecimento oficial de ensino funda- pais ou responsável, ou do local onde estiver se-
mental; diada a entidade que abrigar a criança ou ado-
IV – inclusão em programa comunitário ou lescente.
oficial de auxílio à família, à criança e ao • Ver art. 101, 112 e 147, § 2º, todos do
adolescente; ECA.
V – requisição de tratamento médico, psico- 8.7.6 – Para a internação do adolescente infra-
lógico ou psiquiátrico, em regime hospitalar tor, existem, atualmente, as seguintes unidades:
ou ambulatorial;
• Ver art. 112, inc. VI, do ECA.
VI – inclusão em programa oficial ou comu-
nitário de auxílio, orientação e tratamento a I – Unidade Social Oficial Educandário São
alcoólatras e toxicômanos; Francisco (Piraquara), para internação defi-
nitiva de adolescentes do sexo masculino;
VII – abrigo em entidade;
II – Unidade Social Oficial Joana Richa, para
VIII – colocação em família substituta. internação definitiva e provisória de adoles-
8.7.3.1 – O abrigo é medida provisória e excep- centes do sexo feminino;
cional, utilizável como forma de transição para a III – Unidades de Internação em Foz do Igua-
colocação em família substituta, não implicando çu, Londrina e Fazenda Rio Grande, para in-
privação de liberdade. ternação definitiva de adolescentes do sexo
8.7.4 – O competente juiz da infância e da ju- masculino.
ventude da Comarca da Região Metropolitana IV – CIAADI/SAS – Centro Integrado de
de Curitiba – Foro Central fará registrar e autu- Atendimento ao Adolescente Infrator – Ser-
ar o encaminhamento, para acompanhamento viço de Atendimento Social, para internação
provisória de adolescentes, com unidades
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instaladas em (Curitiba, Londrina, Foz do • Ver art. 133 do ECA.
Iguaçu, Ponta Grossa, Campo Mourão, To- I – reconhecida idoneidade moral;
ledo, Pato Branco, Umuarama, Paranavaí,
Cascavel e Santo Antonio da Platina). II – idade superior a vinte e um anos;
8.7.6.1 – Para o regime de semiliberdade, as III – residir no município.
atuais unidades destinadas a adolescente infra- 8.8.4 – Lei municipal disporá sobre local, dia e
tor do sexo masculino são as seguintes: horário de funcionamento do Conselho Tutelar,
I – Casa de Semiliberdade Sebastião Osório inclusive quanto a eventual remuneração de
Martins (ponta Grossa); seus membros.
II – Casa de Semiliberdade – Curitiba; • Ver art. 134 do ECA.
III – Semiliberdade de Londrina. 8.8.4.1 – Constará da lei orçamentária munici-
pal previsão dos recursos necessários ao funcio-
8.7.7 – As medidas de proteção de que trata namento do Conselho Tutelar.
este capítulo serão acompanhadas da regulari-
zação do registro civil. 8.8.5 – São atribuições do Conselho Tutelar:
• Ver art. 102 do ECA. • Ver art. 136 do ECA.
8.7.7.1 – Verificada a inexistência de registro I – atender as crianças e adolescentes nas
anterior, o assento de nascimento da criança hipóteses previstas nos art. 98 e 105 do
ou adolescente será feito à vista dos elementos ECA, aplicando as medidas previstas no art.
disponíveis, mediante requisição da autoridade 101, I a VII do mesmo Estatuto;
judiciária. II – atender e aconselhar os pais ou respon-
8.7.7.2 – Os registros e certidões são isentos de sável, aplicando as medidas previstas no
multas, custas e emolumentos, gozando de ab- art. 129, I a VII do ECA;
soluta prioridade. III – promover a execução de suas decisões,
SEÇÃO 08 podendo para tanto:
CONSELHO TUTELAR, ASSESSORIA DE a) requisitar serviços públicos nas áreas de
APOIO AOS JUIZADOS DA INFÂNCIA E saúde, educação, serviço social, previdên-
cia, trabalho e segurança;
JUVENTUDE E SERVIÇOS AUXILIARES
b) representar perante a autoridade judici-
DA INFÂNCIA E JUVENTUDE
ária nos casos de descumprimento injustifi-
8.8.1 – O Conselho Tutelar é órgão permanen- cado de suas deliberações.
te e autônomo, não jurisdicional, encarregado
IV – encaminhar ao Ministério Público notí-
pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos
cia de fato que constitua infração adminis-
direitos da criança e do adolescente, definidos
trativa ou penal contra os direitos da crian-
nesta Lei.
ça ou adolescente;
• Ver art. 131 do ECA.
V – encaminhar à autoridade judiciária os
8.8.2 – Em cada município haverá, no mínimo, casos de sua competência;
um Conselho Tutelar composto de cinco mem-
VI – providenciar a medida estabelecida
bros, eleitos pelos cidadãos locais para mandato
pela autoridade judiciária, dentre as previs-
de três anos, permitida uma reeleição.
tas no art. 101, de I a VI, do ECA, para o ado-
• Ver art. 132 do ECA. lescente autor de ato infracional;
8.8.3 – Para a candidatura a membro do Conse- VII – expedir notificações;
lho Tutelar, serão exigidos os seguintes requisi-
tos:
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VIII – requisitar certidões de nascimento e 12.10.1991, e art. 137, 261 e 262, todos do
de óbito de criança ou adolescente quando ECA.
necessário; 8.8.9 – Os Serviços Auxiliares da Infância e da
IX – assessorar o Poder Executivo local na Juventude (SAI), subordinados à Corregedoria-
elaboração da proposta orçamentária para -Geral da Justiça, objetivam, primordialmente,
planos e programas de atendimento dos di- atender ao juiz de direito competente, no de-
reitos da criança e do adolescente; sempenho de suas funções e atribuições preco-
X – representar, em nome da pessoa e da nizadas nos art. 145 e seguintes do ECA, pres-
família, contra a violação dos direitos pre- tar auxílio, orientação, emitir parecer mediante
vistos no art. 220, § 3º, inc. II, da Constitui- laudo ou verbalmente em audiência, e quando
ção Federal; necessário ou conveniente, às varas de família
acumuladas com a da infância e da juventude.
XI – representar ao Ministério Público, para
efeito das ações de perda ou suspensão do • Ver Dec. Judiciário nº 1.057 de 09.12.1991.
pátrio poder. 8.8.10 – Os Juizados da Infância e da Juventude,
8.8.6 – As decisões do Conselho Tutelar somen- especialmente os que não disponham do Ser-
te poderão ser revistas pela autoridade judiciá- viço Auxiliar da Infância e da Juventude – SAI,
ria a pedido de quem tenha legítimo interesse. poderão valer-se deste serviço, quando existen-
te em comarca contígua, desde que seja previa-
• Ver art. 137 do ECA. mente autorizado e viável.
8.8.7 – O processo eleitoral para a escolha dos 8.8.10.1 – Não sendo possível, poderão valer-
membros do Conselho Tutelar será estabelecido -se dos Núcleos Regionais ou de outros profis-
em lei municipal e realizado sob a presidência sionais qualificados, devidamente orientados e
de juiz eleitoral e a fiscalização do Ministério supervisionados pela AAJIJ, quer para efetuar
Público. triagens e encaminhamento de crianças e ado-
• Ver art. 139 do ECA. lescentes, quer para permanência dos mesmos
no local de origem.
8.8.8 – São impedidos de servir no mesmo
Conselho marido e mulher, ascendentes e des- • Ver Dec.s Judiciários nº 1.057, de
cendentes, sogro e genro ou nora, irmãos, 09.12.1991 e 797/95.
cunhados, durante o cunhadio, tio e sobrinho, 8.8.11 – À Assessoria de Apoio aos Juizados da
padrasto ou madrasta e enteado. Infância e da Juventude – AAJIJ, diretamente
• Ver art. 140 do ECA. vinculada ao gabinete do Corregedor-Geral da
Justiça, compete, pelo magistrado coordenador
8.8.8.1 – Estende-se o impedimento do conse- e sua assessoria, dentre outras funções:
lheiro, na forma do CN 8.8.8, em relação à au-
toridade judiciária e ao representante do Minis- • Ver Dec. Judiciário nº 797, de 28.11.1995.
tério Público com atuação na Justiça da Infância I – assessorar os juízes que atuam na área
e da Juventude, em exercício na comarca, foro da infância e juventude;
regional ou distrital.
II – coordenar, orientar e supervisionar as
8.8.8.2 – Ao juízo da infância e da juventude é equipes interprofissionais de apoio em to-
vedado participar dos Conselhos dos Direitos da das as comarcas do Estado, tenham estas
Criança e do Adolescente, nos níveis municipal instalados, ou não, os Serviços Auxiliares da
e estadual, como também, dos Conselhos Tute- Infância e da Juventude – SAI;
lares.
III – delinear políticas da área da infância e
• Ver art. 88, inc. II, art. 131 e 132, com juventude;
a alteração dada pela Lei nº 8.242, de
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IV – propor sugestões que objetivem o apri- III – viajar sozinho ou em companhia de
moramento e o desenvolvimento dos traba- terceiros maiores e capazes, desde que au-
lhos afetos; torizados por ambos os genitores, ou pelos
V – promover e realizar congresso, encon- responsáveis, por documento escrito e com
tro, seminários, palestras etc.; firma reconhecida por autêntica ou verda-
deira;
VI – emitir parecer mediante portarias e ex-
pediente administrativo do SAI. • Redação alterada pelo Provimento nº 179.
IV – viajar sozinho ou em companhia de ter-
SEÇÃO 09 ceiros maiores e capazes, quando estiverem
AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM retornando para a sua residência no exte-
8.9.1 – Nenhuma criança poderá viajar para fora rior, desde que autorizadas por seus pais ou
da comarca onde reside, desacompanhada dos responsáveis, residentes no exterior, me-
pais ou responsável, sem expressa autorização diante documento autêntico.
judicial. • Redação alterada pelo Provimento nº 179.
• Ver art. 83 do ECA. 8.9.2.1 – Para fins do item 8.9.2, considera-se
8.9.1.1 – A autorização não será exigida quan- responsável pela criança ou pelo adolescente
do: aquele que detém a sua guarda ou tutela.
I – tratar-se de comarca contígua à da re- • Criado pelo Provimento nº 179.
sidência da criança, se na mesma unidade 8.9.2.2 – O documento de autorização, mencio-
da Federação, ou incluída na mesma região nado nos incisos do item 8.9.2, além de firma
metropolitana; reconhecida por autêntica ou verdadeira, deve-
II – a criança estiver acompanhada: rá conter fotografia da criança ou adolescente,
prazo de validade, a ser fixado pelos genitores
a) de ascendente ou colateral maior, até o ou responsáveis, e será elaborado em duas vias:
terceiro grau, comprovado documental- uma deverá ser retida pelo agente de fiscaliza-
mente o parentesco; ção da Polícia Federal no momento do embar-
b) de pessoa maior, expressamente autori- que e a outra deverá permanecer com a criança
zada pelo pai, mãe ou responsável. ou o adolescente ou o terceiro maior e capaz
que o acompanhe na viagem.
8.9.1.2 – A autoridade judiciária poderá, a pedi-
do dos pais ou responsável, conceder autoriza- • Criado pelo Provimento nº 179.
ção válida por dois anos. 8.9.2.3 – Ao documento de autorização a ser
8.9.2 – Quando se tratar de viagem ao exterior, retido pela Polícia Federal, deverá ser anexada
a autorização é dispensável, se a criança ou ado- cópia de documento de identificação da criança
lescente: ou do adolescente, bem como, se for o caso, do
termo de guarda ou tutela.
• Ver art. 84 do ECA.
• Criado pelo Provimento nº 179.
I – estiver acompanhado de ambos os pais
ou responsável; 8.9.3 – Sem prévia e expressa autorização judi-
cial, nenhuma criança ou adolescente nascido
II – viajar na companhia de um dos pais,
em território nacional poderá sair do País em
autorizado expressamente pelo outro, me-
companhia de estrangeiro residente ou domici-
diante documento com firma reconhecida
liado no exterior.
por autêntica ou verdadeira.
• Ver art. 85 do ECA.
• Redação alterada pelo Provimento nº 147.
• Ver CN, 11.6.3 e 11.2.1,VI
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8.9.4 – Os requerimentos de autorização para toridade judiciária, sempre que houver perigo
viagem dispensam autuação e registro, e deve- de dano irreparável ou de difícil reparação;
rão ser arquivados, juntamente com os docu- 8.10.4 – Antes de determinar a remessa dos au-
mentos que os instruírem e a ficha de autoriza- tos à superior instância, no caso de apelação, ou
ção, no Arquivo de Alvarás. do instrumento, no caso de agravo, a autorida-
8.9.5 – As autorizações de viagem às crianças, de judiciária proferirá despacho fundamentado,
nos limites do território nacional e de criança mantendo ou reformando a decisão, no prazo
ou adolescente ao exterior, serão efetuadas, à de 05 (cinco) dias;
vista de requerimento dos pais ou responsável, 8.10.4.1 – Mantida a decisão apelada ou agra-
devidamente instruído com os documentos ne- vada, o escrivão remeterá os autos ou o instru-
cessários, mediante a expedição da ficha de au- mento à superior instância dentro de 24 (vinte e
torização de viagem ou alvará, conforme o caso. quatro) horas, independentemente de novo pe-
8.9.6 – Os demais pedidos de alvarás, tais como, dido do recorrente. Se a decisão for reconside-
entrada e permanência em espetáculos públi- rada, pelo Juízo, a remessa dos autos dependerá
cos e participação em eventos públicos, deve- de pedido expresso da parte interessada ou do
rão ser autuados e registrados. Ministério Público, no prazo de 05 (cinco) dias,
8.9.7 – É expressamente vedada a cobrança de contados da intimação.
custas para expedição de alvarás ou autorização 8.10.5 – Contra as decisões exaradas em porta-
de viagens. rias baixadas pelo juiz de direito, bem como as
8.9.8 – O juiz da infância e juventude abster-se- autorizações concedidas por meio de alvarás,
-á de fornecer autorização de trabalho à criança caberá recurso de apelação.
ou ao adolescente. • Ver art. 149 e 199 do ECA.
SEÇÃO 10
RECURSOS
CAPÍTULO 8
8.10.1 – Nos procedimentos afetos à justiça da
infância e da juventude os recursos serão inter- OFÍCIO DA INFÂNCIA E DA
postos independentemente de preparo. JUVENTUDE
8.10.2 – Em todos os recursos, salvo o de agra- - Criado pelo Provimento n. 221
vo, mediante instrumento, e de embargos de
declaração, o prazo para interpor e para respon- SEÇÃO 1
der será sempre de dez dias. LIVROS DO OFÍCIO
8.10.2.1 – O agravado será intimado para, no
prazo de 05 (cinco) dias, oferecer resposta e in- 8.1.1 – São livros obrigatórios das Escrivanias da
dicar as peças a serem trasladadas; Infância e da Juventude:
8.10.2.2 – Será de 48 (quarenta e oito) horas o I – Registro Geral de Feitos (Adendo 1-H);
prazo para a extração, a conferência e o concer-
II – Registro de Procedimentos Investigató-
to do traslado;
rios (Adendo 2-H);
8.10.3 – A apelação será recebida em seu efeito
devolutivo. III – Registro de Cartas Precatórias, Rogató-
rias e de Ordem (Adendo 3-H);
8.10.3.1 – Será também conferido efeito sus-
pensivo quando interposta contra sentença que IV – Registro de Sentenças (Adendo 9-H);
deferir a adoção por estrangeiro e, a juízo da au-
V – Registro de Apreensões (Adendo 10-H);
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VI – Registro de Adotandos (Adendo 13-H); 8.1.7 – No livro de Arquivo de Inscrições deve
ser arquivada cópia do programa, bem como
VII – Registro de Crianças e Adolescentes do regime de atendimento de todas as entida-
Acolhidos e Desligados (Adendo 16-H); des governamentais e não- governamentais dos
VIII – Registro de Pretendentes à Adoção municípios que compõem a comarca.
(Adendo 14-H); - Ver art. 90, §1º, do ECA.
IX – Arquivo de Termos de Guarda e Tutela; 8.1.8 – Os procedimentos instaurados de colo-
X – Arquivo de Alvarás (Adendo 11-H); cação em Família Substituta, tais como pedidos
de guarda, tutela, adoção, perda ou suspensão
XI – Arquivo de Inscrições (Adendo 12-H); do poder familiar, destituição de tutela, dentre
XII – Registro de Portarias (Adendo 15-H); outros, serão registrados e autuados no livro de
Registro Geral de Feitos, observando, no que fo-
XIII – Carga de Autos – Juiz (Adendo 4-H); rem compatíveis, as normas da seção 3 do capí-
tulo 2 deste CN.
XIV – Carga de Autos – Promotor de Justiça
(Adendo 5-H); 8.1.9 – Os pedidos de inscrição para adoção de-
vem ser registrados no livro de Registro de Pre-
XV – Carga de Autos – Advogado (Adendo tendentes à Adoção, observando-se o procedi-
6-H); mento do art. 197-A e seguintes do ECA.
XVI – Carga de Autos – Equipe Técnica - Ver art. 50, do ECA.
(Adendo 7-H);
8.1.10 – No caso de crianças e adolescentes em
XVII – Carga de Mandados – Oficiais de Jus- condições de serem adotados, o registro deverá
tiça (Adendo 8-H). ser efetuado no livro de Registro de Adotandos.
8.1.2 – Nos cartórios informatizados, os livros e - Ver art. 50, do ECA.
documentos de controle poderão ser substituí-
dos por registros eletrônicos. 8.1.11 – As peças informativas, autos de infra-
ção às normas de proteção, boletins de ocor-
8.1.3 – Na escrituração, guarda e conservação rência, relatórios policiais, auto de apreensão
dos livros, assim como nos procedimentos da em flagrante, pedidos de providência e procedi-
escrivania, serão observadas as normas gerais mentos investigatórios, entre outros que objeti-
previstas no capítulo 2, bem como as normas vem a investigação de infrações às medidas de
específicas relativas ao ofício cível, contidas no proteção ou apuração de ato infracional, serão
capítulo 5 deste código. registrados e autuados no livro de Registro de
8.1.4 – Funcionando o Ofício da Infância e Ju- Procedimentos Investigatórios.
ventude anexado a outro, poderão ser utiliza- 8.1.11.1 – No caso de representação, pela práti-
dos para escrituração comum todos os livros ca de ato infracional ou decisão pela instauração
destinados à carga de autos e de mandados. de ação ou procedimento específico, proceder-
8.1.5 – A escrivania deverá manter sistemas de -se-á ao registro e autuação na forma prevista
controle de processos e procedimentos, nos no item 8.1.8 deste CN.
moldes previstos no item 5.1.3 deste CN ou por 8.1.12 – O registro de Termo de Compromisso
meio eletrônico, no caso de comarcas informa- dos comissários da infância e da juventude e
tizadas. dos agentes voluntários de proteção deverá ser
8.1.6 – As secretarias poderão abrir outros li- lavrado em livro próprio da direção do fórum.
vros, além dos obrigatórios, desde que o movi- - Ver art. 194, do ECA.
mento forense justifique.
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8.2.1 – O pedido de colocação em família subs- - Ver art. 28, §5º do ECA.
tituta far-se-á mediante guarda, tutela ou ado- 8.2.6 – Em se tratando de criança ou adolescen-
ção, independentemente da situação jurídica da te indígena ou proveniente de comunidade re-
criança ou adolescente, nos termos do Estatuto manescente de quilombo, é ainda obrigatório:
da Criança e do Adolescente, e poderá ser for-
mulado cumulativamente com a destituição da I – que sejam consideradas e respeitadas
tutela, perda ou suspensão do pátrio poder. sua identidade social e cultural, os seus cos-
tumes e tradições, bem como suas institui-
- Ver art. 28 do ECA. ções, desde que não sejam incompatíveis
8.2.2 – Sempre que possível, a criança ou ado- com os direitos fundamentais reconhecidos
lescente deverá ser previamente ouvido por pelo ECA e pela Constituição Federal;
equipe interprofissional, respeitado seu estágio II – que a colocação familiar ocorra priori-
de desenvolvimento e grau de compreensão so- tariamente no seio de sua comunidade ou
bre as implicações da medida e terá sua opinião junto a membros da mesma etnia;
devidamente considerada.
III – a intervenção e oitiva de representan-
- Ver art. 28 do ECA. tes do órgão federal responsável pela polí-
8.2.2.1 – Tratando-se de maior de doze (12) tica indigenista, no caso de crianças e ado-
anos de idade, será necessário seu consenti- lescentes indígenas, e de antropólogos,
mento, colhido em audiência. perante a equipe interprofissional ou multi-
disciplinar que irá acompanhar o caso.
- Ver art. 28, §2º do ECA.
- Ver art. 28, §6º do ECA.
8.2.3 – Na apreciação do pedido levar-se-á em
conta o grau de parentesco e a relação de afi- 8.2.7 – Sendo o pedido formulado pelo Ministé-
nidade ou de afetividade, a fim de evitar ou mi- rio Público, o interessado na guarda, tutela ou
norar as consequências decorrentes da medida. adoção poderá assinar conjuntamente a inicial.
- Ver art. 28, §3º do ECA. 8.2.8 – A colocação em família substituta não
admitirá transferência da criança ou adolescen-
8.2.4 – Os grupos de irmãos serão colocados te a terceiros, ou a entidades governamentais
sob adoção, tutela ou guarda da mesma família ou não-governamentais, sem autorização judi-
substituta, ressalvada a comprovada existência cial.
de risco de abuso ou outra situação que justifi-
que plenamente a excepcionalidade de solução - Ver art. 30 do ECA.
diversa, procurando-se, em qualquer caso, evi- 8.2.9 – Ao assumir a guarda ou a tutela, o res-
tar o rompimento definitivo dos vínculos frater- ponsável prestará compromisso de bem e fiel-
nais. mente desempenhar o encargo, mediante ter-
- Ver art. 28, §4º do ECA. mo nos autos.
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cidentalmente, nos procedimentos de tutela e 8.2.13 – A tutela será deferida, nos termos da
adoção, exceto no de adoção por estrangeiros. lei civil, à pessoa de até dezoito (18) anos in-
completos.
- Ver art. 33, §1º do ECA.
- Ver art. 36 do ECA.
8.2.10.1 – Excepcionalmente, deferir-se-á a
guarda, fora dos casos de tutela e adoção, para 8.2.13.1 – O deferimento da tutela pressupõe
atender a situações peculiares ou suprir a falta a prévia decretação da perda ou suspensão do
eventual dos pais ou responsável, podendo ser poder familiar e implica necessariamente o de-
deferido o direito de representação para a práti- ver de guarda.
ca de atos determinados.
- Ver arts. 24 e 38, do ECA.
- Ver art. 33, §2º do ECA.
8.2.13.2 – O tutor nomeado por testamento ou
8.2.10.2 – A guarda confere à criança ou ado- qualquer documento autêntico, conforme pre-
lescente a condição de dependente, para todos visto no parágrafo único do art. 1.729 da Lei nº
os fins e efeitos de direito, inclusive previdenci- 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Código Civil,
ários. deverá, no prazo de trinta (30) dias após a aber-
tura da sucessão, ingressar com pedido desti-
- Ver art. 33, §3º do ECA. nado ao controle judicial do ato, observando o
8.2.10.3 – Salvo expressa e fundamentada de- procedimento previsto nos arts. 165 a 170 do
terminação em contrário, da autoridade judiciá- ECA.
ria competente, ou quando a medida for aplica- - Ver art. 37 do ECA.
da em preparação para adoção, o deferimento
da guarda de criança ou adolescente a terceiros 8.2.13.3 – Na apreciação do pedido, serão ob-
não impede o exercício do direito de visitas pe- servados os requisitos previstos nos arts. 28 e
los pais, assim como o dever de prestar alimen- 29 do ECA, somente sendo deferida a tutela à
tos, que serão objeto de regulamentação espe- pessoa indicada na disposição de última vonta-
cífica, a pedido do interessado ou do Ministério de, se restar comprovado que a medida é vanta-
Público. josa ao tutelando e que não existe outra pessoa
em melhores condições de assumi-la.
- Ver art. 33, §4º do ECA.
- Ver art. 37, parágrafo único, do ECA.
8.2.11 – A inclusão da criança ou adolescente,
em programas de acolhimento familiar, terá pre- 8.2.13.4 – Aplica-se à destituição da tutela o dis-
ferência a seu acolhimento institucional, obser- posto no art. 24 do ECA.
vado, em qualquer caso, o caráter temporário
e excepcional da medida, nos termos do ECA. - Ver art. 38 do ECA.
Nessa hipótese, a pessoa ou casal cadastrado 8.2.14 – A adoção é medida excepcional e irre-
no programa de acolhimento familiar derá rece- vogável, à qual se deve recorrer apenas quando
ber a criança ou adolescente, mediante guarda, esgotados os recursos de manutenção da crian-
observado o disposto nos arts. 28 a 33 do ECA. ça ou adolescente na família natural ou extensa,
- Ver art. 34, §§1º e 2º, do ECA. na forma do parágrafo único do art. 25 do ECA.
8.2.12 – A guarda, como forma de colocação em - Ver art. 39, § 1º, do ECA.
família substituta, poderá ser revogada a qual- 8.2.14 – É vedada a adoção por procuração.
quer tempo, mediante ato judicial fundamenta-
do, ouvido o Ministério Público. - Ver art.39, §2º, do ECA.
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psicossocial e jurídica, orientado pela equipe cadastrado previamente nos termos do ECA,
técnica da Justiça da Infância e da Juventude, quando:
preferencialmente, com apoio dos técnicos res-
ponsáveis pela execução da política municipal - Ver art. 50, §13, do ECA.
de garantia do direito à convivência familiar. I – se tratar de pedido de adoção unilateral;
- Ver art. 50, §3º do ECA. II – for formulada por parente com o qual a
- Ver art. 197-C, do ECA. criança ou adolescente mantenha vínculos
de afinidade e afetividade;
8.2.16.1 – O deferimento da inscrição de pre-
tendentes à adoção dar-se-á após prévia consul- III – oriundo o pedido de quem detém a
ta aos órgãos técnicos da Justiça da Infância e da tutela ou guarda legal de criança maior de
Juventude, ouvido o Ministério Público. três (3) anos ou adolescente, desde que o
lapso de tempo de convivência comprove a
8.2.16.2 – Não será deferida a inscrição se o fixação de laços de afinidade e afetividade,
pretendente não satisfizer os requisitos legais, e não seja constatada a ocorrência de má-
ou verificada qualquer das hipóteses previstas -fé ou qualquer das situações previstas nos
no art. 29 do ECA. arts. 237 ou 238 do ECA.
- Ver art. 50, §2º, do ECA. 8.2.19 – Compete à Comissão Estadual Judiciá-
ria de Adoção (Autoridade Central Estadual) ze-
8.2.17 – A autoridade judiciária manterá, obri- lar pela manutenção e correta alimentação dos
gatoriamente, na comarca ou foro regional, cadastros, com posterior comunicação à Autori-
um cadastro de crianças e adolescentes aptos dade Central Federal Brasileira.
a serem adotados e outro de pessoas ou casais
habilitados à adoção, bem como de crianças e - Ver art. 50, §9º, do ECA.
adolescentes em regime de acolhimento institu-
cional ou familiar, sob pena de responsabilida- 8.2.20 – O acesso ao Cadastro Nacional de Ado-
de. ção, ao Cadastro Nacional de Crianças Acolhidas
e de Adolescentes em Conflito com a Lei, dar-
- Ver art. 50, §§ 5º e 8º, do ECA. -se-á mediante uso de senha pessoal.
- Ver art. 258, parágrafo único do ECA. - Ver art. 50, §7º, do ECA.
8.2.17.1 – Igualmente, providenciará no prazo 8.2.21 – Sempre que possível, é recomendável
de quarenta e oito (48) horas, a inscrição das a preparação psicossocial e jurídica, realizada
crianças e adolescentes em situação jurídica de pelos órgãos técnicos competentes em sede de
inserção em família substituta, que não tiveram colocação familiar, referida no art. 50 do ECA,
colocação familiar, na comarca de origem, e incluindo o contato com crianças e adolescen-
das pessoas ou casais que tiveram deferida sua tes em acolhimento familiar ou institucional
habilitação à adoção no Cadastro Estadual de em condições de serem adotados, a ser realiza-
Adoção e no Cadastro Nacional de Adoção, sob do sob a orientação, supervisão e avaliação da
pena de responsabilidade. equipe técnica da Justiça da Infância e da Juven-
tude, com apoio dos técnicos responsáveis pelo
- Ver art. 50, §8º, do ECA. programa de acolhimento e pela execução da
- Ver art. 258, parágrafo único, do ECA. política municipal de garantia do direito à con-
vivência familiar.
- Ver Resolução nº. 54 do CNJ.
- Ver arts. 50, §4º e 197-C, §1º do ECA.
8.2.18 – Somente poderá ser deferida adoção
em favor de candidato domiciliado no Brasil não
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8.2.22 – O adotando deve contar com, no máxi- 8.2.28 – A adoção depende do consentimento
mo, dezoito (18) anos à data do pedido, salvo se dos pais ou do representante legal do adotando.
já estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
- Ver art. 45, do ECA.
- Ver art. 40 do ECA.
8.2.28.1 – Na hipótese de concordância dos
8.2.23 – Podem adotar os maiores de 18 (dezoi- pais, esses serão ouvidos pela autoridade judici-
to) anos, independentemente de estado civil. ária e pelo representante do Ministério Público,
tomando-se por termo as declarações.
- Ver art. 42 do ECA.
- Ver art. 166 e parágrafos do ECA.
8.2.24 – O adotante há de ser, pelo menos, de-
zesseis (16) anos mais velho do que o adotando. 8.2.28.2 – O consentimento prestado por escri-
to não terá validade se não for ratificado na au-
- Ver art. 42, §3º, do ECA. diência a que se refere o item anterior.
8.2.25 – Para adoção conjunta, é indispensável 8.2.28.3 – O consentimento é retratável até a
que os adotantes sejam casados civilmente ou data da sentença constitutiva da adoção, e não
mantenham união estável, comprovada a esta- será objeto de homologação anterior a esta.
bilidade da família.
8.2.28.4 – O consentimento será dispensado em
- Ver art. 42, §2º, do ECA. relação à criança ou adolescente cujos pais se-
8.2.26 – Os divorciados, os judicialmente se- jam desconhecidos ou tenham sido destituídos
parados e os ex-companheiros podem adotar do poder familiar.
conjuntamente, contanto que acordem sobre - Ver art. 45, parágrafo único, do ECA.
a guarda e o regime de visitas e desde que o
estágio de convivência tenha sido iniciado na 8.2.28.5 – Em se tratando de adotando maior
constância do período de convivência e que seja de doze (12) anos de idade, será também neces-
comprovada a existência de vínculos de afini- sário o seu consentimento.
dade e afetividade com aquele não detentor da
guarda, que justifiquem a excepcionalidade da - Ver art. 45, §2º, do ECA.
concessão. 8.2.29 – A adoção será precedida de estágio de
- Ver art. 42, §4º, do ECA. convivência com a criança ou adolescente, pelo
prazo que a autoridade judiciária fixar, observa-
8.2.26.1 – Nos casos de adoção conjunta entre das as peculiaridades do caso.
divorciados, judicialmente separados e ex-com-
panheiros, desde que demonstrado efetivo be- - Ver art. 46 do ECA.
nefício ao adotando, será assegurada a guarda 8.2.29.1 – O estágio de convivência poderá ser
compartilhada, conforme previsto no art. 1.584 dispensado se o adotando já estiver sob a tutela
da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Có- ou guarda legal do adotante, durante tempo su-
digo Civil. ficiente para que seja possível avaliar a conveni-
- Ver art. 42, §5º, do ECA. ência da constituição do vínculo.
8.2.27 – A adoção poderá ser deferida ao ado- - Ver art. 46, §1º do ECA.
tante que, após inequívoca manifestação de 8.2.29.2 – A simples guarda de fato não autori-
vontade, vier a falecer no curso do procedimen- za, por si só, a dispensa da realização do estágio
to, antes de prolatada a sentença. de convivência.
- Ver art. 42, §6º, do ECA. - Ver art. 46, §2º do ECA.
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8.2.29.3 – Em caso de adoção por pessoa ou 8.2.31.1 – Caso a modificação de prenome seja
casal residente ou domiciliado fora do País, o requerida pelo adotante, é obrigatória a oitiva
estágio de convivência, cumprido no território do adotando, observado o disposto nos §§ 1º e
nacional, será de, no mínimo, trinta (30) dias. 2º do art. 28 do ECA.
- Ver art. 46, §3º do ECA. - Ver art. 47, §6º do ECA.
8.2.29.4 – O estágio de convivência será acom- 8.2.32 – A adoção produz seus efeitos, a partir
panhado pela equipe interprofissional a serviço do trânsito em julgado da sentença constitutiva,
da Justiça da Infância e da Juventude, preferen- exceto na hipótese prevista no § 6º do art. 42 do
cialmente, com apoio dos técnicos responsáveis ECA, caso em que terá força retroativa à data do
pela execução da política de garantia do direito óbito.
à convivência familiar, que apresentarão relató-
rio minucioso acerca da convivência do deferi- - Ver art. 47, §7º do ECA.
mento da medida. 8.2.33 – O processo relativo à adoção, assim
- Ver art. 46, §4º do ECA. como outros a ele relacionados, serão mantidos
em arquivo, admitindo-se seu armazenamento
8.2.30 – O vínculo da adoção constitui-se por em microfilme ou por outros meios, garantindo-
sentença judicial, que será inscrita no registro -se a sua conservação para consulta a qualquer
civil mediante mandado, do qual não se forne- tempo.
cerá certidão.
- Ver art. 47, §8º e 48, parágrafo único, do
- Ver art. 47, do ECA. ECA.
8.2.30.1 – A inscrição consignará o nome dos - Ver Instrução Normativa n. 03/09 do CNJ.
adotantes como pais, bem como o nome de
seus ascendentes. 8.2.33.1 – O adotado tem direito de conhecer
sua origem biológica, bem como de obter aces-
- Ver art. 47, §1º do ECA. so restrito ao processo no qual a medida foi
aplicada e seus eventuais incidentes, após com-
8.2.30.2 – O mandado judicial, que será arqui- pletar dezoito (18) anos.
vado, cancelará o registro original do adotado.
- Ver art. 48, do ECA.
- Ver art. 47, §2º do ECA.
8.2.33.2 – O acesso ao processo de adoção po-
8.2.30.3 – A pedido do adotante, o novo regis- derá ser também deferido ao adotado menor
tro poderá ser lavrado no Cartório do Registro de dezoito (18) anos, a seu pedido, assegurada
Civil do Município de sua residência. orientação e assistência jurídica e psicológica.
- Ver art. 47, §3º do ECA. - Ver art. 48, parágrafo único, do ECA.
8.2.30.4 – Nenhuma observação sobre a origem 8.2.34 – A sentença judicial de adoção será ins-
do ato poderá constar nas certidões do registro. crita no ofício de registro civil da comarca onde
- Ver art. 47, §4º do ECA. tramitou o processo, no livro "A", com obser-
vância do art. 47 e parágrafos do ECA, cancelan-
8.2.31 – A sentença conferirá ao adotado o do-se o registro anterior.
nome do adotante e, a pedido de qualquer de-
les, poderá determinar a modificação do preno- 8.2.34.1 – Se o assento original do adotado hou-
me. ver sido lavrado em cartório de outra comar-
ca, o juízo que conceder a adoção fará expedir
- Ver art. 47, §5º do ECA. mandado cancelatório àquela serventia, cujo
oficial procederá à averbação.
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8.2.34.2 – Tratando-se de ordem oriunda de dual Judiciária de Adoção – CEJA, que expedirá
outro Estado, antes de proceder à averbação, o laudo de habilitação, com validade em todo o
oficial obterá o "cumpra-se" do juiz da infância e território paranaense, às pessoas estrangeiras
da juventude no próprio mandado. interessadas na adoção, que tenham seus pedi-
dos acolhidos pela referida comissão, para ins-
8.2.34.3 – O registro de adoção será efetivado truir o processo competente.
como se tratasse de lavratura fora de prazo, sem
pagamento, porém, da multa prevista no art. 46 - Ver art. 4º do Dec. Presidencial nº. 3.174,
da Lei dos Registros Públicos. de 16/09/99.
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- Ver art. 51, §3º, do ECA. 8.3.15 – A cobrança de valores, por parte dos
organismos credenciados, que sejam conside-
8.3.12 – Se a legislação do país de acolhida as- rados abusivos pela Autoridade Central Federal
sim o autorizar, admite-se que os pedidos de ha- Brasileira e que não estejam devidamente com-
bilitação à adoção internacional sejam interme- provados, é causa de seu descredenciamento.
diados por organismos credenciados.
- Ver art. 52, §1º, do ECA. - Ver art. 52, §11, do ECA.
8.3.12.1 – Incumbe à Autoridade Central Fede- 8.3.16 – Uma mesma pessoa ou seu cônjuge
ral Brasileira o credenciamento de organismos não podem ser representados por mais de uma
nacionais e estrangeiros, encarregados de in- entidade credenciada para atuar na cooperação
termediar pedidos de habilitação à adoção in- em adoção internacional.
ternacional, com posterior comunicação às Au- - Ver art. 52, §12, do ECA.
toridades Centrais Estaduais e publicação nos
órgãos oficiais de imprensa e em sítio próprio 8.3.17 – É vedado o contato direto de repre-
da internet. sentantes de organismos de adoção, nacionais
- Ver art. 52, §§ 2º, 3º a 7º, 10 a 12, 14 e 15, ou estrangeiros, com dirigentes de programas
do ECA. de acolhimento institucional ou familiar, assim
como com crianças e adolescentes em condi-
- Ver art. 52-A, do ECA. ções de serem adotados, sem a devida autoriza-
- Ver Convenção de Haia de 29 de maio de ção judicial.
1993 – Dec. nº 3.087/99 e Dec. Legislativo - Ver art. 52, §14, do ECA.
nº 01/99.
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8.3.18 – A Autoridade Central Federal Brasileira 8.3.22 – Nas adoções internacionais, quando
poderá limitar ou suspender a concessão de no- o Brasil for o país de acolhida e a adoção não
vos credenciamentos, sempre que julgar neces- tenha sido deferida no país de origem porque
sário, mediante ato administrativo fundamenta- a sua legislação a delega ao país de acolhida,
do. ou, ainda, na hipótese de, mesmo com decisão,
a criança ou o adolescente ser oriundo de país
- Ver art. 52, §15, do ECA. que não tenha aderido à Convenção referida, o
8.3.18.1 – É vedado, sob pena de responsabili- processo de adoção seguirá as regras da adoção
dade e descredenciamento, o repasse de recur- nacional.
sos, provenientes de organismos estrangeiros - Ver art. 52-D, do ECA.
encarregados de intermediar pedidos de ado-
ção internacional e organismos nacionais ou 8.3.23 – Os estrangeiros beneficiados com o vis-
a pessoas físicas. Todavia, eventuais repasses to temporário, previsto nos incisos I, IV, V, VI e
somente poderão ser efetuados via Fundo dos VII do artigo 13 da Lei nº 6.815, de 19.08.1980,
Direitos da Criança e do Adolescente e estarão assim como os estrangeiros portadores de visto
sujeitos às deliberações do respectivo Conselho diplomático, oficial ou de cortesia, candidatos à
de Direitos da Criança e do Adolescente. adoção, submeter-se-ão ao pedido de habilita-
ção perante a CEJA e processo judicial de ado-
- Ver art. 52-A, do ECA. ção, que seguirá o mesmo procedimento desti-
8.3.19 – A adoção por brasileiro residente no Ex- nado às adoções internacionais.
terior, em país ratificante da Convenção de Haia, - Ver art. 1º do Provimento nº 42/2002 que
cujo processo de adoção tenha sido processado fixou critérios de prioridade dos pretenden-
em conformidade com a legislação vigente no tes estrangeiros para adoção de criança e
país de residência e, atendido o disposto na alí- adolescentes nacionais.
nea “c” do artigo 17 da referida Convenção, será
automaticamente recepcionada com o reingres- 8.3.24 – Os pedidos de inscrição para adoção,
so no Brasil. formulados por estrangeiros residentes no Bra-
sil com visto permanente, deverão estar instruí-
- Ver art. 52-B, do ECA. dos com os documentos exigidos no Estatuto da
8.3.20 – O pretendente brasileiro residente no Criança e do Adolescente, com observância do
Exterior, em país não ratificante da Convenção art. 52, do ECA.
de Haia, uma vez reingressado no Brasil, deverá - Ver arts. 165 a 170, do ECA.
requerer a homologação da sentença estrangei-
ra pelo Supremo Tribunal de Justiça. 8.3.24.1 – Os pedidos acima serão apresenta-
dos diretamente ao juízo da infância e da juven-
- Ver art. 52-B, §2º, do ECA. tude e submeter-se-ão a estudo psicossocial por
8.3.21 – Nas adoções internacionais, quando o equipe interprofissional, devendo o respectivo
Brasil for o país de acolhida, a decisão da auto- juízo, depois de cadastrado em livro próprio,
ridade competente, do país de origem da crian- remetê-lo à CEJA em quarenta e oito (48) horas.
ça ou do adolescente, será conhecida pela Au- 8.3.24.2 – O processamento de qualquer pedi-
toridade Central Estadual que tiver processado do de adoção, formulado por estrangeiro resi-
o pedido de habilitação dos pais adotivos, que dente no Brasil, deve ser instruído com o estudo
comunicará o fato à Autoridade Central Federal prévio e análise da CEJA.
e determinará as providências necessárias à ex-
pedição do Certificado de Naturalização Provi- 8.3.25 – O estudo psicossocial dos interessados
sório. na adoção, se residentes em Curitiba, serão rea-
lizados por equipe técnica da 2ª. Vara da Infân-
- Ver art. 52-C, do ECA.
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- Ver arts. 28, §5º e 46, §4º, do ECA. IV – tenha em seus quadros pessoas inidô-
neas;
8.3.25.2 – Se residentes em outro Estado da Fe-
deração, por equipe técnica do juízo da infância V – não se adequar ou deixar de cumprir as
e da juventude do domicílio do interessado. resoluções e deliberações relativas à moda-
lidade de atendimento prestado, expedidas
8.3.26 – O candidato à adoção deverá compro- pelos Conselhos de Direitos da Criança e do
var, perante a CEJA, quando de sua habilitação, Adolescente, em todos os níveis.
mediante documento expedido pela autoridade
competente do respectivo domicílio, estar devi- 8.4.3.1 – O registro terá validade máxima de
damente habilitado à adoção, consoante as leis quatro (4) anos, cabendo ao Conselho Munici-
do seu país, bem como apresentar estudo psi- pal dos Direitos da Criança e do Adolescente,
cossocial, elaborado por agência especializada e periodicamente, reavaliar o cabimento de sua
credenciada no país de origem. renovação, observado o disposto no item ante-
rior.
- Ver art. 52 e incisos do ECA.
- Ver art. 91, §2º, do ECA.
SEÇÃO 4
8.4.4 – O dirigente de entidade, que desenvolve
ENTIDADES DE ATENDIMENTO programa de acolhimento institucional, é equi-
8.4.1 – As entidades governamentais e não- parado ao guardião, para todos os efeitos de di-
-governamentais deverão proceder à inscrição reito.
de seus programas, especificando os regimes de - Ver art. 92, §1º, do ECA.
atendimento junto ao Conselho Municipal dos
Direitos da Criança e do Adolescente, que man- 8.4.4.1 – Os dirigentes de entidades, que desen-
terá registro das inscrições e de suas alterações, volvem programas de acolhimento familiar ou
do que fará comunicação ao Conselho Tutelar e institucional, remeterão à autoridade judiciária,
à autoridade judiciária. no máximo a cada seis (6) meses, relatório cir-
cunstanciado acerca da situação de cada crian-
- Ver arts. 90, §1º e 91, do ECA. ça ou adolescente acolhido e sua família, para
8.4.2 – As entidades não-governamentais so- fins de reavaliação prevista no § 1º do art. 19 do
mente poderão funcionar depois de registradas ECA.
no Conselho Municipal dos Direitos da Criança - Ver art. 92, §2º, do ECA.
e do Adolescente, que comunicará o registro ao
Conselho Tutelar e à autoridade judiciária da 8.4.5 – Os entes federados, por intermédio dos
respectiva localidade. Poderes Executivo e Judiciário, promoverão,
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conjuntamente, a permanente qualificação dos - Ver art. 93, parágrafo único, do ECA.
profissionais que atuam, direta ou indiretamen-
te, em programas de acolhimento institucional 8.4.9 – As entidades governamentais e não-go-
e destinados à colocação familiar de crianças e vernamentais, referidas no art. 90 do ECA, serão
adolescentes, incluindo membros do Poder Ju- fiscalizadas pelo Judiciário, pelo Ministério Pú-
diciário, Ministério Público e Conselho Tutelar. blico e pelos Conselhos Tutelares, e estarão su-
jeitas às medidas previstas no art. 198 do ECA.
- Ver art. 92, §3º, do ECA.
- Ver art. 95, do ECA.
8.4.6 – Salvo determinação em contrário da au-
toridade judiciária competente, as entidades SEÇÃO 5
que desenvolvem programas de acolhimento MEDIDAS DE PROTEÇÃO
familiar ou institucional, se necessário, com o
auxílio do Conselho Tutelar e dos órgãos de as- 8.5.1 – Verificada qualquer das hipóteses pre-
sistência social, estimularão o contato da crian- vistas no art. 98, a autoridade competente po-
ça ou adolescente com seus pais e parentes, em derá aplicar, dentre outras, as medidas previstas
cumprimento ao disposto nos incisos I e VIII do no art. 101, ambos do ECA.
caput do artigo 92 do ECA.
8.5.1.1 – As medidas previstas no Título II, Ca-
- Ver art. 92, §4º, do ECA. pítulo II, do ECA, poderão ser aplicadas, isolada
ou cumulativamente, bem como substituídas a
8.4.7 – O descumprimento das disposições do qualquer tempo.
ECA, pelo dirigente de entidade que desenvolve
programas de acolhimento familiar ou institu- - Ver art. 99 do ECA.
cional, é causa de sua destituição, sem prejuízo
8.5.2 – Na aplicação das medidas, levar-se-ão
da apuração de sua responsabilidade adminis-
em conta as necessidades pedagógicas, prefe-
trativa, civil e criminal.
rindo-se aquelas que visem ao fortalecimento
- Ver art. 92, §6º, do ECA. dos vínculos familiares e comunitários.
8.4.8 – As entidades que mantenham progra- - Ver art. 100, parágrafo único, do ECA.
mas de acolhimento institucional poderão, em
8.5.3 – O acolhimento institucional e o acolhi-
caráter excepcional e de urgência, acolher crian-
mento familiar são medidas provisórias e ex-
ças e adolescentes, sem prévia determinação da
cepcionais, utilizáveis como forma de transição
autoridade competente, fazendo comunicação
para reintegração familiar ou, não sendo esta
do fato em até vinte e quatro (24) horas ao juiz
possível, para colocação em família substituta,
da infância e da juventude, sob pena de respon-
não implicando privação de liberdade.
sabilidade.
- Ver art. 101, VII, VIII e 1º, do ECA.
- Ver art. 93, do ECA.
8.5.4 – A aplicação de medida de acolhimento
8.4.8.1 – Recebida a comunicação, a autoridade
institucional de crianças e adolescentes somen-
judiciária, ouvido o Ministério Público e, se ne-
te será executada mediante a expedição de Guia
cessário, com o apoio do Conselho Tutelar local,
Nacional de Acolhimento e de Guia Nacional de
tomará as medidas necessárias para promover a
Desligamento, expedida pela autoridade judiciá-
imediata reintegração familiar da criança ou do
ria competente, com observância dos requisitos
adolescente ou, se por qualquer razão, não for
do art. 101, §3º, I a IV do ECA e as diretrizes da
isso possível ou recomendável, para seu enca-
Instrução Normativa da Corregedoria Nacional
minhamento a programa de acolhimento fami-
de Justiça nº 3 de 3/11/2009, bem assim para o
liar, institucional ou a família substituta, obser-
desligamento.
vado o disposto no §2º do art. 101 do ECA.
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8.5.11 – A autoridade judiciária manterá, na rência em relação a qualquer outra providência,
comarca ou foro regional, um cadastro conten- caso em que será essa incluída em programas
do informações atualizadas sobre as crianças de orientação e auxílio, nos termos do parágra-
e adolescentes em regime de acolhimento fa- fo único do art. 23, incisos I e IV do caput do art.
miliar e institucional sob sua responsabilidade, 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129 do
com informações pormenorizadas sobre a situa- ECA.
ção jurídica de cada um, bem como as providên-
cias tomadas para sua reintegração familiar ou - Ver art. 19, §3º, do ECA.
colocação em família substituta, em qualquer 8.5.16 – Verificada qualquer das hipóteses pre-
das modalidades previstas no art. 28 do ECA. vistas no art. 98, do ECA, a autoridade compe-
- Ver art. 101, §11, do ECA. tente poderá determinar, dependendo do caso
concreto, as medidas previstas no art. 101, do
8.5.12 – Terão acesso ao cadastro o Ministério ECA.
Público, o Conselho Tutelar, o órgão gestor da
Assistência Social e os Conselhos Municipais 8.5.17 – Recomenda-se ao juiz delegar a execu-
dos Direitos da Criança e do Adolescente e da ção de medidas de proteção ou socioeducativas
Assistência Social, aos quais incumbe deliberar à autoridade competente da residência dos pais
sobre a implementação de políticas públicas, ou responsável, ou do local onde sediar-se a en-
que permitam reduzir o número de crianças e tidade que acolher a criança ou adolescente.
adolescentes afastados do convívio familiar e - Ver arts. 101, 112 e 147, §2º, do ECA.
abreviar o período de permanência em progra-
ma de acolhimento. 8.5.17.1 – Deverão acompanhar o encaminha-
mento da criança ou do adolescente, dentre ou-
- Ver art. 101, §12, do ECA. tros documentos, os seguintes:
8.5.13 – Toda criança ou adolescente, que esti- I – cópia dos autos do procedimento;
ver inserido em programa de acolhimento fami-
liar ou institucional, terá sua situação reavalia- II – cópia da certidão de nascimento;
da, no máximo, a cada seis (6) meses, devendo
III – cópia do(s) estudo(s) técnico(s) e histó-
a autoridade judiciária competente, com base
rico escolar, se existentes;
em relatório elaborado por equipe interprofis-
sional ou multidisciplinar, decidir de forma fun- IV – guia de acolhimento e informação a
damentada pela possibilidade de reintegração respeito do cadastro da criança ou adoles-
familiar ou colocação em família substituta, em cente no CNCA;
quaisquer das modalidades previstas no art. 28
do ECA. V – ofício endereçado ao juízo da infância e
juventude competente e a entidade respec-
- Ver art. 19, §1º, do ECA. tiva.
8.5.14 – A permanência da criança e do adoles- 8.5.18 – As medidas de proteção de que trata o
cente, em programa de acolhimento institucio- Título II, Capítulo II, do ECA serão acompanha-
nal, não se prolongará por mais de dois (2) anos, das da regularização do registro civil.
salvo comprovada necessidade que atenda ao
seu superior interesse, devidamente fundamen- - Ver art. 102, §1º, do ECA.
tada pela autoridade judiciária. 8.5.19 – O procedimento para a regularização
- Ver art. 19, §2º, do ECA. do registro civil de criança e adolescente, nas si-
tuações previstas no art. 98 da Lei nº. 8.069/90,
8.5.15 – A manutenção ou reintegração de poderá ser iniciado de ofício, por provocação do
criança ou adolescente à sua família terá prefe- Ministério Público ou por iniciativa de terceiro.
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8.5.19.1 – Para a instrução do procedimento, te, deve ser realizada na circunscrição respecti-
nas hipóteses de inexistência de registro de nas- va, expedindo-se nova certidão, na qual devem
cimento anterior (“registro de nascimento tar- ser mantidos os nomes dos pais biológicos.
dio”), deverá o juiz da infância e da juventude
realizar brevíssima averiguação, utilizando-se - Ver art. 163, parágrafo único, do ECA.
dos elementos disponíveis, tais como requisição - Ver art. 102, da Lei nº 6015/73.
de ficha clínica hospitalar e realização de E.V.I.
(exame de verificação de idade) e realização de SEÇÃO 6
prova oral, se necessário, em audiência, obser- REAVALIAÇÃO PERIÓDICA
vado o disposto no art. 102 e parágrafos do ECA.
DE MEDIDA DE ACOLHIMENTO
8.5.19.2 – Nas hipóteses de pais desconhecidos FAMILIAR OU INSTITUCIONAL
ou que residam em local incerto, será determi- APLICADA
nada a realização prévia de estudo social, em
prazo assinalado pela autoridade judiciária. 8.6.1 – Toda criança ou adolescente, que estiver
inserido em programa de acolhimento familiar
8.5.19.3 – Encerrada a instrução, o juiz da infân-
ou institucional, terá sua situação reavaliada, no
cia e da juventude prolatará decisão fundamen-
máximo a cada seis (6) meses, devendo a auto-
tada, determinando o suprimento do registro
ridade judiciária competente, com base em re-
de nascimento.
latório elaborado por equipe técnica, decidir de
8.5.19.4 – Na ausência de outros elementos dis- forma fundamentada sobre a possibilidade de
poníveis, constarão da certidão de nascimento reintegração familiar ou colocação em família
apenas o nome e a data, mesmo que provável, substituta.
de nascimento da criança ou adolescente.
- Ver art. 19, § 1º, do ECA.
8.5.19.5 – Os registros e certidões são isentos
8.6.2 – O trabalho de reavaliação de medida de
de multas, custas e emolumentos, gozando de
acolhimento institucional ou familiar pressupõe
absoluta prioridade.
a atualização dos dados, constantes do Cadastro
- Ver art. 102, §5º, do ECA. Nacional de Crianças e Adolescentes Acolhidos
(CNCA), com observância das normas pertinen-
8.5.19.6 – Caso ainda não definida a paterni- tes.
dade, será deflagrado procedimento específico
destinado à sua averiguação, conforme previsto 8.6.3 – Para a reavaliação prevista no item 8.6.1,
pela Lei nº 8.560, de 29 de dezembro de 1992. deverá o magistrado realizar audiências concen-
tradas, preferencialmente na própria entidade
- Ver art. 102, §3º, do ECA. de acolhimento, nos meses de abril e outubro
8.5.19.7 – Nas hipóteses previstas no item an- de cada ano, com observância dos passos se-
terior, é dispensável o ajuizamento de ação de guintes.
investigação de paternidade, pelo Ministério - Ver Instrução Normativa nº 02/10, do CNJ.
Público se, após o não comparecimento ou a re-
cusa do suposto pai em assumir a paternidade 8.6.3.1 – Até trinta (30) dias antes da data de-
a ele atribuída, a criança for encaminhada para signada para a audiência concentrada, a equipe
adoção. técnica interdisciplinar visitará a instituição de
acolhimento, para:
- Ver art. 102, §4º, do ECA.
I – comunicar a data da audiência concen-
8.5.20 – No caso de sentença de suspensão ou trada;
destituição do poder familiar, a averbação, no
assento de nascimento da criança ou adolescen-
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II – solicitar que a instituição de acolhimen- SEÇÃO 7
to promova a convocação dos pais ou res- SERVIÇO AUXILIAR DA INFÂNCIA
ponsáveis pelos acolhidos para comparece-
rem à audiência de reavaliação; E JUVENTUDE
III – solicitar a atualização do PIA (Plano In- 8.7.1 – Os Serviços Auxiliares da Infância e da
dividual de Atendimento Individualizado) e Juventude (SAI), subordinados à Corregedoria-
seu encaminhamento, no prazo máximo de -Geral da Justiça, objetivam, primordialmente,
quinze (15) dias, ao juiz, com cópia à equi- atender ao juiz de direito competente, no de-
pe técnica do juízo e ao Ministério Público, sempenho de suas funções e atribuições pre-
bem como providências para a inserção de conizadas no art. 151, do ECA, prestar auxílio,
seus dados no CNCA e nos autos do proces- orientação, emitir parecer mediante laudo ou
so virtual ou físico. verbalmente, em audiência e, quando necessá-
rio ou conveniente, às varas de família acumula-
8.6.3.2 – Imediatamente após o recebimento das com a da infância e da juventude.
do PIA, a equipe técnica do juízo procederá ao
estudo do caso, incluindo análise da possibili- - Ver Dec. Judiciário nº 1.057 de 09.12.1991.
dade de desacolhimento e apresentação de su- - Ver art. 151, do ECA.
gestões, cujo relatório será juntado aos autos
respectivos até três (3) dias antes da audiência 8.7.2 – O prazo processual para a conclusão de
concentrada. perícias, laudos e pareceres técnicos, pela equi-
pe interprofissional, será em regra de trinta
8.6.3.3 – Serão intimados a comparecer na audi- (30) dias, ressalvado o disposto no item 8.7.2.2
ência o Promotor de Justiça, o Defensor Público, – Não sendo o prazo suficiente para o cumpri-
os procuradores constituídos, se houver, o Con- mento do estudo técnico, o profissional poderá
selho Tutelar e representantes das Secretarias requerer dilação de prazo, cujo deferimento fica
Municipais de Assistência Social, Saúde, Edu- ao prudente arbítrio da autoridade judiciária.
cação, Habitação e Trabalho (ou similar), bem
como órgãos do SUAS, existentes na comarca. - Ver arts. 212, §1º e 152, do ECA.
8.6.3.4 – Na audiência concentrada, os pais, fa- - Ver arts. 432 e 433 do CPC.
miliares e responsáveis dos acolhidos serão ou-
vidos pelo juiz, assim como a criança ou o ado- 8.7.2.1 – Quando se tratar de casos graves e de
lescente, se necessário. urgência, inclusive nos processos em que hou-
ver internação provisória ou descumprimento
8.6.3.5 – A regularização do registro civil pre- de medida, os prazos serão fixados pela autori-
cederá ou será concomitante a qualquer outra dade judiciária, consoante a situação exigir.
medida aplicada.
- Ver art. 108, do ECA.
8.6.3.6 – Dos atos praticados, será lavrada ata,
conforme modelo constante do anexo. - Ver art. 122, §1º, do ECA.
8.6.3.7 – Concluídas as audiências concentradas - Ver art. 177, segunda parte, do CPC.
do semestre na comarca, será elaborado relató- 8.7.2.2 – Na hipótese de destituição do poder
rio conciso, a ser enviado à Corregedoria-Geral familiar e em outros atos judiciais, que ensejem
da Justiça e ao CONSIJ, conforme modelo cons- a designação de audiência, o estudo técnico de-
tante do anexo. terminado deve ser concluído e anexado aos
autos até cinco (5) dias antes da audiência de
instrução e julgamento.
- Ver art. 162, §1º, do ECA.
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8.7.3 – Os juizados da infância e da juventude, 8.8.3 – Nenhuma criança poderá viajar para fora
especialmente os que não disponham do Ser- da comarca onde reside, desacompanhada dos
viço Auxiliar da Infância e da Juventude – SAI, pais ou responsável, sem expressa autorização
poderão valer-se desse serviço, quando existen- judicial.
te em comarca contígua, desde que seja previa-
mente autorizado e viável. - Ver art. 83 do ECA.
- Ver arts. 19, §1; 28, §5º; 46, §4º; 50, §§3º 8.8.3.1 – A autorização não será exigida quan-
e 4º; 52, IV; 88, VI; 150; 151; 161, §§1º e 2º; do:
166, §7º; 167 e 197-C, §§ 1º e 2º, do ECA. - Ver art. 83, §§ 1º e 2º, do ECA.
8.7.3.1 – Não sendo possível, poderão valer- I – tratar-se de comarca contígua à da re-
-se dos técnicos responsáveis pela execução da sidência da criança, se na mesma unidade
política municipal de garantia do direito e con- da Federação, ou incluída na mesma região
vivência familiar, devidamente orientados e su- metropolitana;
pervisionados pela Coordenadoria da Infância e
da Juventude – CIJ, para a realização das ativida- II – a criança estiver acompanhada:
des preconizadas pelo art. 151 do ECA.
a) de ascendente ou colateral maior, até o
- Ver Dec. Judiciário nº 1.057, de 09.12.1991. terceiro grau, comprovado documental-
mente o parentesco;
- Ver art. 28, §5º, do ECA.
b) de pessoa maior, expressamente autori-
8.7.4 – À equipe interprofissional do Serviço Au- zada pelo pai, mãe ou responsável.
xiliar da Infância e da Juventude – SAI incumbe
o cumprimento das disposições elencadas em 8.8.4 – Sem prévia e expressa autorização judi-
regulamento próprio. cial, nenhuma criança ou adolescente, nascido
em território nacional, poderá sair do País em
- Ver Dec. Judiciário nº 1.057, de 09.12.1991. companhia de estrangeiro residente ou domici-
liado no Exterior.
SEÇÃO 8
AUTORIZAÇÃO PARA VIAGEM E - Ver art. 85 do ECA.
EXPEDIÇÃO DE PORTARIAS 8.8.4.1 – Quando se tratar de viagem ao Exte-
rior, a autorização é dispensável, se a criança ou
8.8.1 – Os requerimentos de autorização para adolescente:
viagem dispensam registro e atuação e deverão
ser arquivados, juntamente com os documentos - Ver art. 84, do ECA.
que os instruírem, no Arquivo de Alvarás ou por
meio eletrônico, no caso de comarcas informa- - Ver Resolução 131/11 do CNJ.
tizadas. I – estiver acompanhado de ambos os pais
- Ver CN, 8.1.2. ou responsável;
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responsáveis, por documento escrito e com - Ver Resolução nº 06/05 de 22/04/05, do
firma reconhecida por autêntica ou verda- TJ/PR.
deira;
8.8.8 – É expressamente vedada a cobrança de
- Ver Resolução 131/11 do CNJ. custas para expedição de alvarás ou autorização
de viagens.
IV – viajar sozinho ou em companhia de ter-
ceiros maiores e capazes, quando estiverem 8.8.9 – Os demais pedidos de alvarás, tais como,
retornando para a sua residência no Exte- entrada e permanência em espetáculos públi-
rior, desde que autorizadas por seus pais ou cos e participação em eventos públicos, deve-
responsáveis, residentes no Exterior, me- rão ser registrados e autuados.
diante documento autêntico.
8.8.10 – Compete à autoridade judiciária disci-
- Ver Resolução 131/11 do CNJ. plinar, por meio de portaria, ou autorizar, me-
diante alvará:
8.8.4.2 – Para fins do item anterior, considera-se
responsável pela criança ou pelo adolescente I – a entrada e permanência de criança ou
aquele que detém a sua guarda ou tutela. adolescente, desacompanhado dos pais ou
responsável, em estádio, ginásio e campo
- Ver Resolução 131/11 do CNJ. desportivo; bailes ou promoções dançan-
8.8.4.3 – O documento de autorização, mencio- tes; boate ou congêneres; casa que explore
nado nos incisos do item 8.8.4.1, além de firma comercialmente diversões eletrônicas; es-
reconhecida por autêntica ou verdadeira, deve- túdios cinematográficos, de teatro, rádio e
rá conter fotografia da criança ou adolescente, televisão;
prazo de validade, a ser fixado pelos genitores II – a participação de criança e adolescen-
ou responsáveis, e será elaborado em duas vias: te em espetáculos públicos e seus ensaios e
uma deverá ser retida pelo agente de fiscaliza- certames de beleza.
ção da Polícia Federal, no momento do embar-
que, e a outra deverá permanecer com a criança - Ver art. 149, do ECA.
ou o adolescente ou o terceiro maior e capaz
que o acompanhe na viagem. 8.8.11 – As portarias, expedidas pela autoridade
judiciária, bem como as autorizações concedi-
- Ver Resolução 131/11 do CNJ. das por meio de alvarás, para fins do art. 149,
do ECA, deverão ser fundamentadas, vedadas
8.8.5 – A autoridade judiciária poderá, a pedido determinações de caráter geral.
dos pais ou responsável, conceder autorização
válida por dois (2) anos. - Ver art. 149, §2º, do ECA.
- Ver art. 83, §2º, do ECA. SEÇÃO 9
8.8.6 – Ao documento de autorização, a ser re- APURAÇÃO DE ATO INFRACIONAL
tido pela Polícia Federal, deverá ser anexada
cópia de documento de identificação da criança 8.9.1 – A criança a que se atribua a autoria de
ou do adolescente, bem como, se for o caso, do ato infracional deverá ser encaminhada ao Con-
termo de guarda ou tutela. selho Tutelar e, à sua falta, à autoridade judici-
ária. A ocorrência do ato infracional deverá ser
- Ver Resolução 131/11 do CNJ. registrada na delegacia de polícia, sem a pre-
sença da criança, observado o necessário sigilo.
8.8.7 – É obrigatória a apreciação dos pedidos
de autorização de viagem pelos plantões judi- - Ver arts. 105, 136, I e 262 do ECA.
ciais.
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8.9.2 – Nenhum adolescente será privado de 8.9.2.6 – A pauta poderá estabelecer dias espe-
sua liberdade senão em flagrante de ato infra- cíficos para que a autoridade policial agende as
cional ou, por ordem escrita e fundamentada da audiências de oitiva informal dos adolescentes,
autoridade judiciária competente. que forem liberados na forma do artigo 174, 1ª
parte, do ECA.
- Ver art. 106, do ECA.
8.9.2.7 – Ao receber as peças de informações,
8.9.2.1 – Na apuração de ato infracional atribuí- o cartório certificará o histórico infracional do
do ao adolescente, não se procederá à instaura- adolescente e fará vista ao Promotor de Justiça,
ção de inquérito policial, devendo a autoridade em tempo hábil à realização da audiência de oi-
remeter apenas peças de informações (relató- tiva informal, previamente agendada.
rios, autos, resultados de exames ou perícias,
termos de declarações, etc.), as quais deverão 8.9.2.8 – Ocorrendo a concessão de remissão
ser previamente autuadas pelo cartório judicial. (8.9.6) e sendo possível, logo após será esta ho-
mologada; havendo aplicação de medida socio-
- Ver art. 179, do ECA. educativa, se realizará audiência admonitória,
8.9.2.2 – Em se tratando de ato infracional prati- na presença do adolescente e seus pais.
cado por adolescente em coautoria com pessoa 8.9.2.9 – Todos os atos praticados poderão cons-
maior de dezoito (18) anos, a autoridade policial tar de um único termo de audiência preliminar,
procederá à lavratura de um único auto de pri- do qual será entregue uma cópia ao adolescen-
são em flagrante e de apreensão. te, a fim de com ela comparecer, quando for o
- Ver art. 172, do ECA. caso, ao respectivo programa, encarregado da
execução da medida socioeducativa aplicada.
8.9.2.3 – Quando não se tratar de ato infracio-
nal, cometido mediante violência ou grave ame- 8.9.3 – Advindo a representação, em face da
aça à pessoa, a lavratura de auto de apreensão não-concessão da remissão ou por não ser caso
em flagrante poderá ser substituída por boletim de arquivamento, proceder-se-á ao seu registro
de ocorrência circunstanciado. e autuação no livro de Registro Geral de Feitos,
fazendo-se conclusão ao juiz.
- Ver art. 173, do ECA.
- Ver art. 182, do ECA.
8.9.2.4 – O adolescente a que se atribua a prá-
tica de ato infracional, apreendido por ordem 8.9.3.1 – Em havendo representação, a escriva-
judicial, será, desde logo, apresentado à auto- nia deverá comunicar ao cartório distribuidor,
ridade judiciária ou encaminhado à entidade para as devidas anotações.
constante do mandado, devendo, nesse caso, 8.9.3.2 – A representação contra o adolescente
ser feita imediata comunicação ao juízo compe- a que se atribua a autoria de ato infracional será
tente. liminarmente rejeitada quando:
- Ver art. 171, do ECA. I – desatender aos requisitos formais do art.
8.9.2.5 – O adolescente apreendido, quando 182, § 1º, do ECA, desde que não emenda-
for o caso, poderá ser entregue ao dirigente ou da;
representante da entidade a que se encontrar II – o autor do ato infracional tiver 21 anos
submetida a medida de acolhimento institucio- de idade completos;
nal, equiparado ao guardião para todos os efei-
tos de direito. - Ver art. 2º, parágrafo único c/c o art. 121,
§ 5º, do ECA.
- Ver art. 92, parágrafo único e 174, do ECA.
III – a ação ou omissão manifestamente não
constituir ato infracional.
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8.9.3.3 – Não caberá representação quando for 8.9.6.3 – A medida, aplicada por força da remis-
formulada em relação a ato infracional pratica- são, poderá ser revista judicialmente, a qual-
do por criança. quer tempo, mediante pedido expresso do ado-
lescente ou de seu representante legal, ou do
- Ver art. 105 c/c os art. 171 a 190, todos do Ministério Público.
ECA.
- Ver art. 128, do ECA.
8.9.4 – Nas hipóteses de aplicação de medidas
socioeducativas de semiliberdade e internação, 8.9.7 – A escrivania não poderá fornecer o histó-
a autoridade judiciária deverá determinar a re- rico infracional alusivo à criança ou adolescente,
alização de estudo social, após a oitiva dos pais salvo mediante requisição judicial.
ou responsável na audiência de apresentação.
SEÇÃO 10
- Ver Decreto Judiciário n. º 1.057, de EXECUÇÃO DA MEDIDA
09/12/1991.
SOCIOEDUCATIVA
- Ver arts. 184 e 186, do ECA.
8.10.1 – O juízo competente para processar e
8.9.5 – O prazo máximo e improrrogável para acompanhar a execução da medida socioeduca-
a conclusão do procedimento, estando o ado- tiva privativa de liberdade, inclusive provisória,
lescente internado provisoriamente, é de qua- é o da jurisdição da unidade de seu cumprimen-
renta e cinco (45) dias, contados da apreensão to.
do adolescente, seja ela originária de flagrante,
seja decorrente de decisão judicial. 8.10.1.1 – O juízo do processo de conhecimento
permanecerá competente para decidir pela ma-
- Ver arts. 108 e 183, do ECA. nutenção ou revogação da internação provisó-
8.9.6 – Antes de iniciado o procedimento judi- ria, e deverá informar, imediatamente, ao juízo
cial para apuração de ato infracional, o repre- da execução toda e qualquer decisão que inter-
sentante do Ministério Público poderá conceder fira na privação de liberdade.
a remissão, como forma de exclusão do pro- 8.10.2 – As medidas em meio aberto deverão
cesso, atendendo às circunstâncias e consequ- ser executadas no juízo do domicílio do adoles-
ências do fato, ao contexto social, bem como à cente.
personalidade do adolescente e sua maior ou
menor participação no ato infracional. 8.10.2.1 – As medidas socioeducativas de re-
paração de danos e de advertência deverão ser
- Ver art. 126, do ECA. executadas pelo juízo do processo de conheci-
8.9.6.1 – Iniciado o procedimento, a concessão mento, nos próprios autos.
da remissão, pela autoridade judiciária importa- 8.10.3 – A execução de medida socioeducativa
rá na suspensão ou extinção do processo. de internação, provisória ou definitiva, deverá
- Ver art. 126, parágrafo único, do ECA. se processar em autos próprios, formados pela
Guia de Execução de Internação e documentos
8.9.6.2 – A remissão não implica, necessaria- que a acompanham.
mente, o reconhecimento ou comprovação da
responsabilidade, nem prevalece para efeito de 8.10.3.1 – Quando se tratar de execução defi-
antecedentes, podendo incluir, eventualmente, nitiva, expedida a guia, o processo de conheci-
a aplicação de qualquer das medidas previstas mento deverá ser arquivado.
em lei, exceto a colocação em regime de semili- 8.10.4 – O adolescente deverá cumprir a me-
berdade e a internação. dida de internação na unidade socioeducativa
- Ver art. 127, do ECA. mais próxima de seu domicílio.
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- Ver art. 198,VII, do ECA. 8.11.9 – A sentença que deferir a adoção produz
efeito desde logo, embora sujeita à apelação,
8.11.3.1 – Mantida a decisão apelada, o escri- que será recebida, exclusivamente, no efeito
vão remeterá os autos à superior instância, devolutivo. Tratando-se de adoção internacio-
dentro de vinte e quatro (24) horas, indepen- nal, bem assim na hipótese do art. 42, § 6º, do
dentemente de novo pedido do recorrente. Se ECA ou, se houver perigo de dano irreparável ou
a reformar, a remessa dos autos dependerá de de difícil reparação ao adotando, o recurso de
pedido expresso da parte interessada ou do Mi- apelação será recebido em ambos os efeitos.
nistério Público, no prazo de cinco (5) dias, con-
tados da intimação. - Ver art. 199-A, do ECA.
- Ver art. 198,VIII, do ECA. - Ver art. 47, § 7º, do ECA.
8.11.4 – Os recursos serão interpostos, indepen- 8.11.10 – O Ministério Público poderá requerer
dentemente de preparo, terão prioridade abso- a instauração de procedimento, para apuração
luta na tramitação, preferência de julgamento e de responsabilidades, se constatar o descumpri-
dispensarão revisor. mento das providências e dos prazos previstos
nos artigos anteriores.
- Ver art. 199-C, do ECA.
- Ver art. 199-E, do ECA.
8.11.5 – Os recursos, nos procedimentos de
adoção e de destituição de poder familiar, em 8.11.11 – Caberá recurso de apelação contra as
face da relevância das questões, serão proces- decisões proferidas pela autoridade judiciária,
sados com prioridade absoluta, devendo ser que venham a disciplinar, através de portarias,
imediatamente distribuídos, ficando vedado ou autorizar, mediante alvará, quaisquer das si-
que aguardem, em qualquer situação, oportu- tuações elencadas no art. 149, do ECA.
na distribuição e serão colocados em mesa para
julgamento sem revisão e com parecer urgente - Ver art. 149 e 199 do ECA.
do Ministério Público.
- Ver art. 199-C, do ECA.
CAPÍTULO 9
8.11.6 – O relator deverá colocar o processo em
OFICIAL DE JUSTIÇA
mesa para julgamento, no prazo máximo de ses-
senta (60) dias, contado da sua conclusão.
SEÇÃO 01
- Ver art. 199-D, do ECA. DAS ATRIBUIÇÕES
8.11.7 – As partes e o Ministério Público serão 9.1.1 – Os oficiais de justiça são hierarquica-
intimados da data do julgamento e esse último mente subordinados aos juízes perante os quais
poderá, na sessão, apresentar oralmente seu servirem, sem prejuízo, todavia, da vinculação
parecer, se entender necessário. administrativa que tiverem com o juiz diretor do
- Ver art. 199-D, parágrafo único, do ECA. fórum.
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passe-livre no transporte coletivo urbano e in- 9.1.6 – Nas comarcas em que for instituído o
termunicipal, mediante a apresentação da res- plantão judiciário, dois oficiais de justiça serão
pectiva identidade funcional. escalados, sem prejuízo de suas demais atribui-
ções, para o atendimento do plantão.
- Ver art. 149 do CODJ.
9.1.7 – Salvo deliberação judicial em contrário,
9.1.4 – Incumbe ao oficial de justiça: durante o expediente forense, pelo menos um
I – executar as ordens dos juízes a que esti- oficial de justiça permanecerá de plantão na
ver subordinado; serventia.
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9.2.2.1 – Nas serventias em que houver acúmu- das funções por gozo de férias ou qualquer ou-
lo de mandados, o juiz poderá prorrogar esse tro motivo.
prazo até o máximo de trinta (30) dias.
9.3.5 – Será desentranhado o mandado, fazen-
9.2.3 – O oficial de justiça entregará, no prazo do recarga ao oficial de justiça para cumprimen-
de vinte e quatro (24) horas, a quem de direito, to correto, sem cobrança de novas custas, quan-
os bens recebidos em cumprimento de ordem do não tiver sido cumprido de conformidade
judicial. com os seguintes parâmetros:
9.2.4 – Ocorrendo circunstâncias relevantes que I – ao cumprirem as diligências do cargo, os
justifiquem o atraso no cumprimento do man- oficiais de justiça deverão, obrigatoriamen-
dado, o oficial de justiça deverá fazer exposição te, consignar a indicação do lugar, do ho-
detalhada ao juiz, que decidirá de plano pela rário, o número da carteira de identidade,
manutenção ou substituição do oficial no pro- órgão expedidor do documento, se possível
cesso em que ocorrer o fato. o CPF, a leitura do mandado e da petição,
a declaração de entrega de contrafé, a nota
9.2.4.1 – No mandado cumprido fora de prazo, do ciente ou a recusa e, quando necessário,
deverá o oficial certificar o motivo da demora. o nome das testemunhas que presenciaram
9.2.4.2 – Se a desídia for reiterada, ou se não o ato.
apresentada a devida justificativa, deverá ser II – é vedada a realização de diligências,
instaurado o respectivo procedimento adminis- pelo oficial de justiça, por intermédio de
trativo. preposto, bem como por meio epistolar ou
- Ver art. 163, 165 e 167 do CODJ. por telefone;
9.2.5 – Será suspensa a distribuição de novos III – as certidões e demais atos efetuados
mandados cíveis ao oficial de justiça que tiver pelo oficial de justiça serão claros e precisos
mandados além do prazo legal para cumprimen- e deverão obedecer às normas preceitua-
to. Cumprirá, neste caso, somente os mandados das nos art. 169 e 171 do CPC. É vedado o
desentranhados, dos quais conste certidão sua. uso de carimbo na lavratura da certidão.
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cumprindo ao executor ler os termos dessa au- 9.4.1 – É instituído o recolhimento antecipado
torização e observar a norma constitucional de das custas, despesas de condução e atos com-
proteção ao domicílio. plementares dos oficiais de justiça, por Guia de
Recolhimento de Custas – GRC a ser paga na ser-
- Ver art. 5º, inc. XI da CF. ventia, a não ser que na comarca exista norma
- Ver art. 172, §2º, do CPC. determinando o pagamento em banco, quando
então serão pagas na instituição financeira, na
- Violação de domicílio – art. 150, §§ 1º a 5º forma prevista nesta seção.
do CP.
- Ver Modelo 12 deste CN.
9.3.8 – Nas diligências em que ocorrer busca e
apreensão ou depósito de bens, especialmente - Modificado pelo Decreto Judiciário n.
veículos, o oficial de justiça deverá descrever 1752/2014.
minuciosamente os bens, especificando suas 9.4.1.1 – A tabela de valores decorrente de acor-
características, tais como marca, estado de con- do estabelecido entre a Associação dos Oficiais
servação, acessórios, funcionamento, quilome- de Justiça do Estado do Paraná – ASSOJEPAR,
tragem, dentre outras que se mostrem relevan- Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Paraná e
tes. É vedado o depósito desses bens fora do Corregedoria-Geral da Justiça, é única em todo
limite territorial da comarca na qual for cumpri- o Estado do Paraná, para ressarcimento das des-
do o mandado. pesas de condução e atos complementares dos
- Ver art. 230 do CPC. oficiais de justiça, na forma prevista nesta seção
e conforme disposto em instrução publicada
9.3.9 – Em ação de nunciação de obra nova, o pela Corregedoria-Geral da Justiça.
oficial de justiça deverá lavrar auto circunstan-
ciado, descrevendo o estado da obra. 9.4.1.2 – Os valores estabelecidos nesta seção
englobam os fixados na Tabela XVIII do Regi-
- Ver art. 173, inc. II e art. 938 do CPC. mento de Custas.
9.3.10 – Salvo quando a lei determinar, o oficial 9.4.1.3 – Nos termos do art. 475-J do CPC, ao
de Justiça não deverá designar depositário par- ser expedido mandado de penhora e avaliação,
ticular de bens sem prévia autorização do juiz. o oficial de justiça que cumprir também esta
9.3.10.1 – Na constrição sobre bem imóvel ou última diligência terá direito à percepção das
terminal telefônico, exceto por determinação mesmas custas estatuídas na Tabela XVII dos
judicial em contrário, o oficial de justiça deixa- Avaliadores Judiciais.
rá como depositário o próprio devedor, salvo se - Redação dada pelo Provimento n. 101
este recusar o encargo, o que deverá ser certifi-
cado, com discriminação dos motivos da recusa. 9.4.1.4 – Deverá ser mantida em local de fácil
visualização e acesso, cópia da tabela de custas
9.3.10.2 – Realizado o depósito em mãos de do oficial de justiça.
particular, o oficial de justiça dará ciência ao de-
positário público, para fins de cumprimento do 9.4.1.5 – O disposto nesta seção não exclui a
disposto no item 3.14.4 deste código. possibilidade de a citação ou a intimação ser fei-
ta pela via postal, conforme disposto na seção 8,
SEÇÃO 04 do capítulo 2, deste CN.
RECOLHIMENTO DE CUSTAS 9.4.2 – Constarão da GRC os seguintes dados:
comarca, vara, número dos autos, natureza da
- Redação dada pelo Provimento n. 01/99
ação, nome completo das partes e do advoga-
- Ver Instrução n. 03/99 e 09/99 do, nome do oficial de justiça, número da conta
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judicial, tipo e quantidade de atos processuais e 9.4.4.1 – Para fins de cálculo, o ato do oficial de
valor das custas em moeda corrente. justiça corresponde a uma diligência, uma cita-
ção, intimação ou notificação, uma certidão e
- Modificado pelo Decreto Judiciário n. uma contrafé.
1752/2014.
9.4.5 – As despesas somente poderão ser co-
9.4.2.1 – Os depósitos feitos pelas partes em bradas uma vez, sendo vedada a cobrança na
favor dos oficiais de justiça serão efetuados em lavratura de certidão negativa, a não ser que a
conta judicial, isentas do CNPJ/MF do TJPR, em diligência se realize no endereço indicado pela
banco credenciado pelo Tribunal de Justiça do própria parte e ali não resida ou seja domicilia-
Paraná, e, onde não houver, em banco particu- do o citando ou intimando.
lar.
9.4.6 – Os valores serão recolhidos em conta
- Modificado pelo Decreto Judiciário n. bancária vinculada ao juízo, aberta especifica-
1752/2014. mente para essa finalidade e serão repassados
9.4.3 – A Guia de Recolhimento de Custas – GRC ao oficial de justiça por ocasião da carga do
será confeccionada em cinco (05) vias, assim mandado.
destinadas: - Modificado pelo Decreto Judiciário n.
I – uma (01) para ser juntada nos autos; 1752/2014.
- Ver art. 7º do Dec. Judiciário 153/99. 9.4.6.2 – A autorização para levantamento será
assinada pelo juiz de direito somente na via des-
- Modificado pelo Decreto Judiciário n. tinada ao oficial de justiça, a qual permanecerá
1752/2014. em poder do banco, servindo como comprovan-
te de pagamento.
9.4.3.1 – As Guias de Recolhimento de Custas –
GRC, serão arquivadas em ordem cronológica, - Modificado pelo Decreto Judiciário n.
em pasta própria, devendo a escrivania encerrar 1752/2014.
o livro de Registro de Custas.
9.4.6.3 – Nos casos urgentes, a parte entregará
- Ver art. 7º, parágrafo único, do Dec. Judici- ao escrivão cheque nominal ao juízo, para de-
ário 153/99. pósito assim que for aberta a agência bancária,
fazendo constar o fato no próprio mandado. O
- Modificado pelo Decreto Judiciário n. oficial de justiça cumprirá o mandado imediata-
1752/2014. mente e depois procederá ao levantamento da
9.4.4 – Os valores serão calculados conforme quantia depositada.
número e tipo de atos a serem praticados e re- - Modificado pelo Decreto Judiciário n.
colhidos em conta específica. 1752/2014.
- Modificado pelo Decreto Judiciário n. 9.4.7 – Tratando-se de cartas precatórias, ro-
1752/2014. gatórias e de ordem, as custas serão recolhidas
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no juízo deprecado, seguindo-se as disposições - Ver art. 25, Lei Estadual nº 7.567, de
desta seção. 8.1.82.
9.4.8 – O oficial de justiça fica desobrigado de - Ver Tabela XVIII, inc. V, do Regimento de
receber mandados sem que as custas estejam Custas (Lei Estadual nº 11.960/97, atualiza-
previamente recolhidas, exceto nos casos de da pela Lei Estadual nº 13.611/02).
gratuidade e quando se tratar de mandados ex-
pedidos a requerimento da Fazenda Pública, em 9.4.8.4 – Observar-se-á também, no que aplicá-
processos de que esta participa. vel, o disposto nesta Seção quanto ao cumpri-
mento dos demais mandados, sobretudo em
- Redação dada pelo Provimento n. 48 relação ao depósito e ao levantamento do nu-
merário para o referido custeio de transporte,
- Ver art. 3º da Lei 1060/50. saliente que, na hipótese de haver mais de um
9.4.8.1 – Tanto quanto possível, nesses proces- mandado para ser cumprido na mesma localida-
sos as citações e intimações deverão ser prefe- de, será único o respectivo custeio de transpor-
rentemente realizadas por meio postal, salvo se te.
a Fazenda Pública expressamente requerer se- - Redação dada pelo Provimento n. 48
jam efetuadas por mandado.
9.4.8.5 – Os oficiais de justiça ficam autorizados
- Redação dada pelo Provimento n. 48 a utilizar transporte especial que venha a ser
- Ver CN 2.8.1. ofertado pela Fazenda Pública para a realização
das diligências, caso em que não incidirá, por
9.4.8.2 – No cumprimento dos mandados ex- óbvio, a antecipação de custeio.
pedidos nos referidos processos, o oficial de
justiça deverá realizar as respectivas diligências - Redação dada pelo Provimento n 48
independentemente da antecipação de des- 9.4.9 – O cumprimento dos mandados de inti-
pesas de condução quando o local for servido mação para o fim previsto no art. 267, § 1º, do
por linhas regulares de transporte coletivo ou CPC, se dará independentemente de antecipa-
quando dispensável o transporte, como ocorre ção das custas, devendo o oficial de justiça re-
em sede de comarca constituída por cidade de alizar a diligência e lançar por cotas as custas
pequeno porte ou em locais próximos da sede devidas, com a observação que ainda não as re-
do Juízo. cebeu.
- Redação dada pelo Provimento nº 48. I – Deverá constar no mandado que a parte
- Ver art. 44, § 3º da Lei Estadual nº 6.149, pagará em juízo o valor das diligências;
de 9.9.70, na redação da Lei Estadual nº II – O pagamento será efetuado por Guia de
7.567, de 8.1.82. Recolhimento de Custas – GRC.
9.4.8.3 – Inexistindo linhas regulares de trans- - Modificado pelo Decreto Judiciário n.
porte coletivo em todo o território da comarca, 1752/2014.
o juiz Diretor do Fórum, após coligir informa-
ções precisas e, caso a comarca esteja provida III – Não ocorrendo o pagamento, o escrivão
de mais de um juízo de natureza cível, 'ouvidos certificará nos autos, fazendo-os conclusos.
os demais juízes de direito da comarca', deverá
especificar em Portaria as principais localidades 9.4.10 – Quando o valor das diligências exceder
desprovidas desse serviço e estabelecer o valor o valor depositado, o oficial de justiça descreve-
do respectivo custo da condução, no montante rá os atos realizados, cotando as custas devidas,
indispensável para a realização das diligências. com a observação de que não as recebeu. O
escrivão, então, fará os autos conclusos ao juiz,
- Redação dada pelo Provimento n. 48
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CAPÍTULO 17 so à Justiça por parte dos jurisdicionados, deve-
JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEL, rão manter nesses postos os livros indispensá-
veis para o controle dos atos praticados.
CRIMINAL E DA FAZENDA PÚBLICA
- Ver art. 13, da Res. n° 02/03 – CSJEs.
SEÇÃO 01 17.1.1.7 – O horário de atendimento ao públi-
DISPOSIÇÕES COMUNS co poderá ser limitado, mediante portaria, ao
período vespertino (das 13 às 17 horas), reser-
SUBSEÇÃO 1 vando-se o período da manhã para expediente
REGRAS GERAIS administrativo interno, sem prejuízo da designa-
ção de audiências e do atendimento aos advo-
17.1.1.1 – Além das normas gerais previstas gados. (revogado em 06/12/2010 pela Resolu-
nos Capítulos 1 e 2 deste Código de Normas, ção nº 15/2010 do Órgão Especial).
aplicam-se ainda aos Juizados Especiais as re- - Ver arts. 4º e 9º da Resolução nº 15/2010
gras comuns previstas nesta seção. Havendo do Órgão Especial.
divergência entre norma geral (Capítulos 1 e
2) e regra específica dos juizados (Capítulo 17), - Suprimido pelo Provimento n. 208
prevalece em sede de Juizados Especiais a regra 17.1.1.7.1 – As audiências poderão ser realiza-
específica. das no horário noturno e em qualquer dia da
17.1.1.2 – A secretaria efetuará controle rigoro- semana.
so dos prazos concedidos às partes, advogados, - Ver artigos 12 e 64 da Lei nº 9.099/95.
oficiais de justiça, contadores, avaliadores, pe-
- Ver art. 67 do CODJ.
ritos, conciliadores e juízes leigos, promovendo
as diligências necessárias à sua regularização. 17.1.1.8 – Em se tratando de unidade adminis-
Nos demais casos, constatado o excesso, comu- trativa de juizados, poderá ser utilizado apenas
nicará imediatamente o juiz supervisor. um livro Registro de Autos Destruídos para os
registros referentes aos Juizados Especiais Cível
- Ver Seção 10 do Capítulo 2 do CN.
e Criminal.
17.1.1.3 – Os termos de compromisso dos con-
17.1.1.9 – O livro de Registro de Sentenças po-
ciliadores e dos juízes leigos deverão ser arqui-
derá ser realizado pelo sistema de mídia de CD-
vados na secretaria da direção do fórum.
-ROM, com anexo contendo relação na qual se
17.1.1.4- As portarias alusivas aos juizados es- anotará o número de série do registro, o núme-
peciais deverão ser arquivadas na direção do ro dos autos e a data do registro.
fórum, com posterior remessa de cópia à Corre-
- Revogado pelo Provimento nº 216.
gedoria-Geral da Justiça e à Supervisão dos Jui-
zados Especiais. 17.1.1.9.1 – Deverá ser utilizada mídia não re-
gravável. Na mídia será afixada etiqueta as-
• Ver CN 1.1.4.
sinada pelo secretário e pelo Juiz Supervisor,
- Revogado pelo Provimento n. 227 contendo o número de série (seqüencial e não
17.1.1.5 – Os convênios, com cópia dos termos renovável) e a denominação "Registro de Sen-
respectivos, serão comunicados pelo juiz super- tenças em Mídia". Tal identificação poderá ser
visor à Corregedoria-Geral da Justiça e à Super- afixada somente após o encerramento do CD-
visão dos Juizados Especiais. -ROM.
17.1.1.6 – As comarcas em que, em razão da ex- - Revogado pelo Provimento n. 216
tensão do município ou por ser composta por 17.1.1.9.2 – Nos autos do processo será certifi-
vários municípios, existirem postos avançados cado pelo escrivão o registro da sentença no sis-
de atendimento, como forma de facilitar o aces-
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tema, consignando o número de série atribuído 17.1.1.12 – Os registros constantes nos pro-
ao CD-ROM em que foi efetivado. cessos, livros e pastas eventualmente em uso
- Revogado pelo Provimento n. 216 devem corresponder à realidade constante no
sistema informatizado oficial do Tribunal de Jus-
17.1.1.9.3 – As decisões de embargos ou as al- tiça, onde implantados.
terações "ex oficio" deverão ser anotadas na
relação anexa ao CD-ROM. Obrigatoriamente 17.1.1.13 – Nenhum processo ficará paralisado
constarão o número de série, a data do registro na secretaria por prazo superior a trinta (30)
da decisão e o número da mídia em que foi re- dias, salvo deliberação judicial em contrário,
alizada. devendo a secretaria, no controle desse pra-
zo, dedicar especial atenção ao cumprimento
- Revogado pelo Provimento n. 216 de mandados de prisão e alvarás de soltura, às
17.1.1.9.4 – Os arquivos a serem incluídos na requisições de certidões e aos ofícios e cartas
mídia deverão necessariamente ser salvos no precatórias expedidos. Vencido o prazo, a se-
formato ".pdf". O nome do arquivo será forma- cretaria certificará o fato, fazendo conclusos os
do pelo número seqüencial do registro (conten- autos.
do 04 dígitos, acrescido do ano), a data respec-
tiva (DD-MM-AA) e o número dos autos (por SUBSEÇÃO 2
exemplo: 0001-06_12-06-06_2006.0151-4.pdf). INTIMAÇÕES, NOTIFICAÇÕES
Tratando-se de alteração da sentença, será in- E CITAÇÕES
cluída a letra "A" (por exemplo: 0001-06-A_12-
06- 06_2006.0151-4.pdf). 17.1.2.1 – As intimações, notificações e a cita-
ção cível serão preferencialmente realizadas
- Revogado pelo Provimento n. 216
mediante meio eletrônico, com o devido cre-
17.1.1.9.5 – As serventias deverão fazer cópia denciamento dos destinatários, ou por corres-
de segurança a cada registro, armazenando as pondência com aviso de recebimento.
mídias em local apropriado e seguro.
- Ver art. 25 do Provimento n. 7 da Correge-
- Revogado pelo Provimento n. 216 doria Nacional de Justiça
17.1.1.9.6 – Esgotada a capacidade de arma-
- Redação alterada pelo Provimento n. 196
zenamento da mídia, deverá ser realizada a fi-
nalização, de modo a impedir nova inserção de 17.1.2.1.1 – Em hipótese alguma será feita cita-
dados. ção via edital.
- Revogado pelo Provimento n. 216 17.1.2.2 – As intimações podem ser realizadas
17.1.1.9.6.1 – Suprimido pelo Provimento n. por qualquer meio idôneo de comunicação.
112
17.1.2.3 – Na intimação feita por telefone, a se-
17.1.1.10 – Todos os atos praticados pela secre- cretaria deverá certificar o número chamado, o
taria devem ser certificados nos autos, inclusive dia, o horário, a pessoa com quem falou e, em
o arquivamento. resumo, o teor da comunicação e da respectiva
17.1.1.10.1 – É dispensada a juntada aos autos resposta, além de outras informações pertinen-
de cópia dos ofícios e mandados expedidos, tes.
desde que devidamente certificada a expedição. 17.1.2.4 – A intimação do representante do Mi-
17.1.1.11 – Nos termos e atos do processo de- nistério Público será efetuada pessoalmente.
vem ser evitados espaços em branco para pos- Da mesma forma se procederá à intimação do
terior preenchimento. Defensor Publico no âmbito do Juizado Especial
Cível.
- Ver art. 171 do CPC.
- Ver STF, HCs nº 85.174/RJ e 86.007/RJ.
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17.1.2.5 – As intimações dos advogados das - Ver CN 2.6.10, 2.6.10.1 e 2.6.10.2 (sobre
partes serão realizadas mediante publicação no os requisitos dos alvarás judiciais).
Diário da Justiça, salvo nos casos de determina-
ção judicial em contrário. 17.1.3.5 – Cópias das guias do FUNREJUS serão
sempre acostadas aos autos.
17.1.2.6 – Apresentado rol de testemunhas no
prazo legal, a secretaria providenciará desde 17.1.3.6 – A responsabilidade pelo recolhimen-
logo a intimação para a audiência de instrução to integral do preparo, bem como pela sua res-
e julgamento, salvo se a parte expressamente a pectiva comprovação, incumbe exclusivamente
dispensar. à parte recorrente.
17.1.2.7 – As diligências atribuídas aos oficiais - Ver art. 36, § 1o, da Res. N. 01/05 – CSJEs.
de justiça são intransferíveis e somente com 17.1.3.7 – A secretaria certificará a data e o ho-
autorização do Juiz Supervisor poderá ocorrer rário do ingresso do recurso e a regularidade do
substituição. preparo.
SUBSEÇÃO 3 - Ver Res. N. 01/05 – CSJEs.
DEPÓSITOS, CUSTAS PROCESSUAIS
SUBSEÇÃO 4
E RECURSAIS
DISTRIBUIÇÃO
17.1.3.1 – As custas processuais e recursais ob-
servarão o disposto em Resolução do Conselho 17.1.4.1 – A distribuição nos Juizados Especiais
de Supervisão dos Juizados Especiais. observará o disposto em Resolução do Conselho
de Supervisão dos Juizados Especiais.
- Ver Res. N. 01/05 – CSJEs.
- Ver Res. N. 06/04 – CSJEs.
17.1.3.2 – É vedada, sob qualquer pretexto, a
manutenção de valores pecuniários em secreta- 17.1.4.2 – Estando implantado na comarca sis-
ria. Todas as importâncias devem ser deposita- tema informatizado oficial do Tribunal de Justi-
das em conta vinculada ao juízo ou recolhidas ça, o distribuidor efetuará o registro com o mes-
ao FUNREJUS, conforme o caso. mo número atribuído pelo sistema.
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SUBSEÇÃO 8 II – os contramandados;
INTERCEPTAÇÕES TELEFÔNICAS, III – os alvarás de soltura;
DE INFORMÁTICA OU TELEMÁTICA
IV – os salvo-condutos;
QUEBRA DO SIGILO FINANCEIRO
V – as requisições de réu preso;
17.1.8.1 – Os pedidos de interceptação ou que-
bra de sigilo devem ser autuados em apartado, VI – os ofícios e alvarás para levantamento
atribuindo-se caráter sigiloso ao processo, com de depósito;
anotação de "segredo de justiça" na capa do VII – os ofícios dirigidos a magistrados e de-
processo, de forma destacada. mais autoridades constituídas.
17.1.8.2 – As autorizações serão entregues dire-
tamente à autoridade requerente, salvo na que-
bra de sigilo bancário, hipótese em que o pedi-
do de informações poderá ser efetuado através
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SEÇÃO 02 cesso sem julgamento de mérito, ou com homo-
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL logação de acordo.
- Revogado pelo Provimento n. 216
SUBSEÇÃO 1
LIVROS 17.2.1.3.2 – As decisões proferidas em embar-
gos de declaração e as correções de erro mate-
17.2.1.1 – São livros obrigatórios das secretarias rial serão objeto de registro no livro Registro de
do juizado especial cível: Sentenças.
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17.2.5.1.2 – As partes poderão requerer a inti- 17.2.7.3 – As cartas precatórias poderão ser ex-
mação das testemunhas, e, neste caso, o reque- pedidas através de qualquer meio idôneo de co-
rimento deverá ser apresentado à secretaria, no municação, desde que com autorização do juiz
mínimo, cinco (05) dias antes da audiência de supervisor e certificação nos autos.
instrução e julgamento, salvo determinação ju-
dicial diversa. 17.2.7.3.1 – Quando expedidas pela forma tra-
dicional, as cartas precatórias devem ser auten-
- Ver art. 34, § 1º, da Lei n° 9.099/95 ticadas pela serventia com rubrica do secretá-
rio, sendo encerrada, com a assinatura do juiz
17.2.5.2 – Encerrada a instrução realizada pelo supervisor. Em regra, duas vias serão encami-
juiz supervisor, este proferirá a sentença no pró- nhadas ao juízo deprecado. Contudo, na falta
prio ato ou marcará data para a sua leitura. de uma das vias, e sendo necessária ao cumpri-
17.2.5.3 – Finda a audiência de instrução con- mento do ato, o próprio juízo deprecado provi-
duzida por juiz leigo, deverá o parecer ser apre- denciará a extração de cópia reprográfica, certi-
sentado ao juiz supervisor em até 10 (dez) dias, ficando-se o fato nos autos.
ficando intimadas as partes no próprio termo da 17.2.7.4 – A expedição da carta precatória será
audiência acerca da data da leitura da sentença. certificada nos autos, arquivando-se o compro-
SUBSEÇÃO 6 vante na secretaria.
PEDIDO CONTRAPOSTO 17.2.7.4.1 – Se entregues diretamente à parte
interessada, será lavrada certidão nos autos,
17.2.6.1 – Apresentado pedido contraposto a colhendo-se o correspondente recibo.
secretaria deverá realizar anotação a respeito
na capa dos autos, de forma destacada. 17.2.7.5 – As intimações aos advogados em car-
tas precatórias deverão, de regra, ser efetuadas
SUBSEÇÃO 7 pelo juízo deprecado, observadas as normas
CARTAS PRECATÓRIAS para as intimações via postal e pelo Diário da
Justiça.
17.2.7.1 – São requisitos essenciais das cartas
17.2.7.6 – Ao retornarem cumpridas as preca-
precatórias:
tórias, a secretaria juntará aos autos somente
I – a indicação dos juízos de origem e de as peças essenciais, como o original da carta, o
cumprimento do ato; comprovante do seu cumprimento, a conta de
custas e eventuais peças e documentos nela en-
II – identificação do processo e das partes, o cartados.
valor e a natureza da causa, e a data do seu
ajuizamento; 17.2.7.7 – Salvo determinação judicial em con-
trário, das precatórias constará o prazo de trinta
III – o prazo de cumprimento; (30) dias para cumprimento. Para resposta a ex-
IV – a menção ao ato processual, que cons- pediente do juízo, o prazo será de dez (10) dias.
titui seu objeto, bem como das peças pro- 17.2.7.7.1 – Decorridos os prazos sem a prática
cessuais e documentos que a acompanham. do ato e independentemente de despacho judi-
17.2.7.2 – As cartas precatórias para execução cial, o secretário solicitará a devolução da carta
por quantia certa conterão conta atualizada do precatória devidamente cumprida ou informa-
débito principal e dos acessórios, além de todas ções sobre seu andamento.
as despesas processuais relativas ao juízo de- 17.2.7.8 – Nas cartas precatórias para citação e
precante. para a prática de ato de execução, a baixa será
feita mediante comunicação do juízo deprecan-
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te ou sob certidão por este expedida, dando pósitos. Quando a constrição for objeto de ter-
conta da extinção do processo. mo nos autos, a comunicação do fato ao depo-
sitário público será realizada diretamente pela
17.2.7.8.1 – Nos demais casos a baixa será feita, secretaria.
independentemente de determinação judicial,
por ocasião da devolução da carta precatória. 17.2.9.3 – Inexistindo bens penhoráveis, o ofi-
cial de justiça certificará sobre os bens que
17.2.7.9 – A expedição de cartas precatórias de- guarnecem a residência do executado, relacio-
verá obedecer às orientações expressas sobre nando-os e valorando-os por estimativa.
distribuição contidas na seção 5 do capítulo 3
deste CN. 17.2.9.4 – Não encontrado o devedor ou inexis-
tindo bens passíveis de constrição, o processo
SUBSEÇÃO 8 será imediatamente extinto, com baixa na distri-
SENTENÇA buição, não se admitindo o arquivamento provi-
sório do feito.
17.2.8.1 – A intimação da sentença será feita na
própria audiência em que for prolatada, na data 17.2.9.5 – Antes da designação de hasta públi-
designada para sua leitura ou na forma prevista ca para alienação judicial de bens penhorados,
nos itens 17.1.2.1 e 17.1.2.3. será colhida manifestação da parte exeqüente
acerca de eventual interesse na adjudicação dos
17.2.8.2 – O vencido será instado a cumprir a bens.
sentença em até 15 dias do trânsito em julgado,
advertido dos efeitos do seu descumprimento, - Ver art. 53, §2o, da lei nº 9.099/95.
inclusive o de que a execução será realizada in- 17.2.9.6 – Os embargos à execução (do deve-
dependentemente de nova citação. dor) serão processados nos próprios autos da
- Ver art. 52, IV, da Lei nº 9099/95, art. 475-J execução. Os embargos de terceiro serão pro-
do CPC. cessados em apartado. Em ambos os casos a se-
cretaria deverá comunicar ao distribuidor.
17.2.8.3 – Proferida sentença de procedência
ou improcedência, sempre será lançada nos au- 17.2.9.7 – Para utilização do "Sistema Bacen-
tos conta geral de custas. -Jud" a parte interessada deverá apresentar
ao juízo o número de cadastro de pessoa física
SUBSEÇÃO 9 (CPF) ou jurídica (CNPJ), bem como planilha atu-
EXECUÇÃO DISPOSIÇÕES GERAIS alizada do débito.
17.2.9.8 – No caso de deferimento do pedido de
17.2.9.1 – O oficial de Justiça, ao efetuar a pe-
utilização do "Sistema Bacen-Jud", o magistra-
nhora de bens, deve estimá-los, sem prejuízo de
do deverá imprimir o recibo de protocolamento
eventual impugnação do valor por qualquer das
para posterior anexação aos autos pela secreta-
partes, caso em que o juiz decidirá.
ria.
- Ver Instrução Normativa n. 03/04 da Su-
17.2.9.8.1 – Recebida resposta positiva, com
pervisão-Geral dos Juizados Especiais.
bloqueio realizado (integral ou parcial), o juiz
- Ver art. 652, § 1º, do CPC. imprimirá também o respectivo extrato, o qual
substituirá o termo de penhora.
17.2.9.2 – O oficial de justiça, ao realizar atos
de constrição (penhora, arresto ou seqüestro), 17.2.9.8.2 – Depois disso, tratando-se de execu-
deve efetuar a comunicação ao depositário pú- ção de título extrajudicial, a secretaria providen-
blico da comarca, mesmo quando nomeado de- ciará a intimação do devedor para comparecer
positário particular, para anotação no livro de à audiência de conciliação, ocasião em que ele
Registro de Penhora, Arresto, Seqüestro e De- poderá oferecer embargos, por escrito ou ver-
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balmente. Tratando-se, porém, de execução de 17.2.11.5 – Efetuada a penhora ou lavrado o
título judicial, a secretaria intimará o devedor termo de penhora através do "sistema Bacen-
para apresentar embargos no prazo de 15 dias. -jud", o devedor será intimado para apresentar
embargos à execução, no prazo de 15 dias.
17.2.9.8.3 – Na hipótese de ordem complemen-
tar para bloqueio ou desbloqueio de valores, o SUBSEÇÃO 12
magistrado deverá imprimir o recibo para pos- EXTINÇÃO DO PROCESSO
terior juntada aos autos pela secretaria.
17.2.12.1 – Em qualquer hipótese, ordenado o
SUBSEÇÃO 10 arquivamento dos autos, a secretaria comuni-
DA EXECUÇÃO DE TÍTULO cará o fato ao distribuidor para fins de baixa na
EXTRAJUDICIAL distribuição, independentemente de determi-
nação judicial, de tudo certificando nos autos.
17.2.10.1 – A execução de título extrajudicial
observará o disposto no Código de Processo Ci- 17.2.12.2 – A comunicação ao distribuidor será
vil, com as inovações dadas pela Lei Federal nº. feita por ofício ou mediante a remessa dos au-
9.099/95. tos, conforme a conveniência local. Em qual-
quer caso, sempre será certificada nos autos a
- Ver art. 53 da Lei nº 9.099/95, Livro II do baixa, antes do arquivamento.
CPC e Lei nº 11.382/06.
- Ver Prov. N. 29 – CGJ.
17.2.10.2 – Efetuada a penhora ou lavrado o
termo de penhora através do "sistema Bacen- SEÇÃO 03
-jud", o devedor será intimado a comparecer à JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
audiência de conciliação, quando poderá ofere-
cer embargos, por escrito ou oralmente. SUBSEÇÃO 1
SUBSEÇÃO 11 LIVROS
DA EXECUÇÃO DE TÍTULO JUDICIAL 17.3.1.1 – São livros obrigatórios das secretarias
criminais:
17.2.11.1 – A execução de título judicial será
processada nos mesmos autos do processo de I – Registro de Processos Criminais (Adendo
conhecimento. 1-J);
17.2.11.2 – A conversão do processo de conhe- II – Carga de Termos Circunstanciados e In-
cimento em execução de título judicial ou o de- quéritos Policiais (Adendo 2-J);
sarquivamento do processo de conhecimento
para início da execução deverão ser noticiados • Redação dada pelo Provimento n. 29
ao distribuidor para as devidas anotações. III – Protocolo Geral (Adendo 3-J);
17.2.11.3 – Os cálculos necessários para a exe- IV – Registro de Apreensões (Adendo 4-J);
cução podem ser realizados por funcionário da
própria secretaria, a critério do juiz supervisor. V – Registro de Cartas Precatórias e Equiva-
lentes (Adendo 5-J);
17.2.11.4 – Não cumprida voluntariamente a
sentença transitada em julgado é dispensada VI – Registro de Sentenças (Adendo 6-J); Re-
nova citação para o início da execução. vogado pelo Provimento n. 216
- Ver art. 52, IV, da Lei nº 9.099/95 e art.475- VII – Carga de Autos – Diversos (Adendo
-J do CPC. 7-J);
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17.3.2.1.1 – A pauta poderá estabelecer dias es- 17.3.3.2.2 – A conciliação será reduzida a ter-
pecíficos para que a autoridade policial agende mo, podendo ser utilizados formulários pré-im-
as respectivas audiências preliminares. pressos.
17.3.2.2 – Todos os feitos, antes da realização 17.3.3.2.3 – Não havendo conciliação, o conci-
da audiência preliminar, devem ser distribuí- liador fará imediatamente comunicação ao juiz
dos ou registrados perante o distribuidor. Nessa de direito, que convocará o representante do
ocasião o distribuidor lançará certidão no feito Ministério Público para a continuidade da audi-
acerca dos antecedentes da pessoa a quem se ência, ocasião em que este poderá requerer o
imputa o fato delituoso. arquivamento ou novas diligências, propor tran-
sação penal ou oferecer denúncia.
17.3.2.3 – Oferecida denúncia ou queixa-crime
será o feito autuado como ação penal (registra- 17.3.3.2.4 – Nos casos de ação de natureza pri-
do no livro Registro de Processos Criminais) e, vada, não havendo conciliação, os envolvidos
não sendo o caso de transação penal, a secre- serão esclarecidos sobre o prazo para ofereci-
taria imediatamente agendará data para reali- mento de queixa-crime e respectivos desdobra-
zação de audiência de instrução e julgamento, mentos.
com intimação dos envolvidos e citação do acu- SUBSEÇÃO 4
sado.
CITAÇÃO E INTIMAÇÃO
17.3.2.4 – O secretario informará imediatamen-
te ao juiz o escoamento do prazo concedido 17.3.4.1 – A intimação far-se-á por qualquer
para a realização de diligência pela autoridade meio idôneo de comunicação, preferencialmen-
policial, bem como para o pronunciamento do te por carta ou telefone, atendidas as peculiari-
Ministério Público ou do interessado. dades locais.
17.3.2.5 – Dependerá de decisão judicial a re- 17.3.4.2 – A prática de atos processuais em ou-
messa do procedimento a outro juízo, comuni- tras comarcas poderá ser solicitada por qual-
cando-se o distribuidor. quer meio hábil de comunicação.
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17.3.4.3 – Dos atos praticados em audiência sente, passando-se imediatamente aos debates
consideram-se cientes as partes, os interessa- orais e à prolação da sentença.
dos e defensores.
17.3.5.4 – Os atos realizados em audiência de
- Ver art. 67, parágrafo único, da Lei n° instrução e julgamento poderão ser gravados
9.099/95. em fita magnética ou equivalente, tais como a
gravação de som e imagem em mídia CD (Com-
17.3.4.4 – A citação far-se-á no próprio juizado, pact disc), aplicando-se o disposto na seção 8
ou por mandado, ou carta precatória, ou carta do Capítulo 1, no que couber.
rogatória, se necessário.
17.3.5.5 – A inquirição de testemunhas e o in-
17.3.4.4.1 – O acusado receberá a cópia da de- terrogatório do acusado devem ser inteiramen-
núncia ou queixa-crime e com ela ficará citado te realizados pelo juiz supervisor.
e imediatamente cientificado da designação de
audiência de instrução e julgamento. SUBSEÇÃO 6
17.3.4.4.2 – Em hipótese alguma será feita cita- MEDIDAS ALTERNATIVAS
ção por edital ou por hora certa.
17.3.6.1 – Para efeito de aplicação e fiscalização
17.3.4.4.3 – Não encontrado o acusado para ser de medidas alternativas poderá o magistrado
citado, o Juiz encaminhará as peças existentes valer-se do Conselho da Comunidade, Patrona-
ao juízo criminal ordinário, com as comunica- to, Programa Pró-Egresso, além de firmar con-
ções necessárias. vênios ou parcerias com entidades comunitárias
ou assistenciais, "ad referendum" do Conselho
17.3.4.4.4 – A remessa referida no item de Supervisão dos Juizados Especiais.
17.3.4.4.3 deve ser posterior ao oferecimento
da denúncia ou da queixa-crime, e uma vez re- - Ver Provimento n. 68/05 e Ofício-Circular
metido o feito, a competência original do Juiza- n. 93/05 – CGJ.
do Especial Criminal não se restabelecerá com a
posterior localização do acusado. 17.3.6.2 – Para o deferimento da transação pe-
nal e aplicação de medidas alternativas, deverá
17.3.4.5 – No cumprimento de cartas precató- o juiz atentar para a situação econômica e so-
rias criminais recomenda-se que não seja utili- cial, rendas e encargos financeiros e familiares
zada a via postal para as citações e intimações, do transacionado, bem como as aptidões e ho-
mas, sim, as formas permitidas no Código de rários disponíveis, de modo a não prejudicar a
Processo Penal. manutenção familiar e a jornada laboral.
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17.3.8.2 – Todas as comunicações realizadas de- pança vinculada ao juízo, de tudo certificando
vem ser certificadas nos autos, de forma espe- nos autos.
cífica.
- Redação dada pelo Provimento n. 109
17.3.8.3 – As comunicações ao distribuidor se-
rão preferencialmente realizadas mediante o SEÇÃO 4
encaminhamento dos próprios autos, incumbin- JUIZADO ESPECIAL DA
do ao distribuidor lançar certidão no processo FAZENDA PÚBLICA
sobre a realização da anotação.
- Ver Lei Federal n. 12.153/2009.
17.3.8.4 – Quando a autoria do fato for desco-
nhecida, não serão realizadas as comunicações - Ver Provimento n. 7 da Corregedoria Na-
à Vara de Execuções Penais e ao Instituto de cional de Justiça.
Identificação.
• Ver Resoluções n. 09 e 10/2010 do Órgão
17.3.8.5 – Nas secretarias em que estiver im- Especial do Tribunal de Justiça.
plantado sistema informatizado oficial do Tri-
bunal de Justiça as comunicações poderão ser • Seção incluída pelo Provimento n. 196
realizadas mediante utilização de relatórios dele
extraídos.
SUBSEÇÃO 1
LIVROS
SUBSEÇÃO 9
17.4.1.1 – São livros obrigatórios das secretarias
APREENSÕES do juizado especial da Fazenda Pública que não
17.3.9.1 – As armas e objetos apreendidos ou utilizarem o sistema informatizado oficial do Tri-
arrecadados poderão permanecer em depósito bunal de Justiça do Estado do Paraná:
com a autoridade policial competente. Não obs- I – Protocolo Geral (Adendo 1-K);
tante, ainda assim deverão ser registrados no
II – Registro de Cartas Precatórias e de Or-
livro Registro de Apreensões, com anotação de
dem (Adendo 2-K);
observação constando o local em que está reali-
zado o depósito. III – Registro de Sentenças; Revogado pelo
Provimento n. 216
17.3.9.2 – O auto de apreensão e a certidão de
depósito deverão integrar o termo circunstan- IV – Registro de Depósitos (Adendo 3-K);
ciado ou inquérito respectivo. V – Carga de Autos – Juiz (Adendo 4-K);
17.3.9.3 – Findo o feito ou extinta a punibilida- VI – Carga de Autos – Promotor de Justiça
de, não sendo o caso de restituição, deverão (Adendo 5-K);
ser adotadas as providências dos itens 6.20.8 e VII – Carga de Autos – Advogados (Adendo
6.20.9 deste Código de Normas (remessa de ar- 6-K);
mas ao Ministério do Exército, destruição ou re-
messa de objetos a entidades de cunho social). VIII – Carga de Autos – Diversos (Adendo
7-K);
17.3.9.4 – Os valores pecuniários apreendidos
IX – Carga de Mandados – Oficiais de Justiça
devem ser depositados em conta poupança vin-
(Adendo 8-K);
culada ao juízo e escriturados no livro Registro
de Apreensões. Tratando-se de moeda estran- - Ver art. 222, alínea “c” do CPC.
geira, a secretaria efetuará a conversão junto ao XI – Registro de Requisição de Pequeno Va-
Banco do Brasil para a moeda nacional, e logo lor – RPV (Adendo 9-K).
em seguida realizará o depósito em conta pou-
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17.4.1.2 – O secretário colherá o visto mensal III – a advertência de que na própria audi-
do juiz no livro de Registro de Depósitos. ência deverão ser apresentados resposta,
oral ou escrita, as provas documentais e o
SUBSEÇÃO 2 requerimento das demais provas que pre-
PEDIDO tenda produzir em juízo.
- Ver art. 7º da Lei Federal nº 12.153/2009. - Ver art. 7º da Lei Federal nº 12.153/2009.
17.4.2.2 – Não sendo caso de designação de 17.4.3.3 – Os representantes judiciais dos réus
audiência de conciliação ou havendo pedido de presentes à audiência poderão conciliar, tran-
antecipação de tutela, liminar ou outros casos sigir ou desistir nos processos da competência
urgentes, os autos serão imediatamente conclu- dos Juizados Especiais da Fazenda Pública, nos
sos ao magistrado. termos e nas hipóteses previstas na lei do res-
pectivo ente da federação.
- Ver item 17.4.3.3 do CN.
- Ver arts. 23 e 24 do Provimento nº 7 da
17.4.2.3 – O pedido oral será reduzido a termo Corregedoria Nacional da Justiça.
pela secretaria. Do pedido deverá constar:
17.4.3.3.1 – A representação judicial da Fazen-
I – o nome, a filiação, o número do registro da Pública, inclusive das autarquias, fundações
geral (RG) ou do cadastro de pessoa física e empresas públicas, por seus procuradores ou
ou jurídica (CPF ou CNPJ) e o endereço das advogados ocupantes de cargos efetivos dos
partes; respectivos quadros, independe da apresenta-
ção do instrumento de mandato.
II – o fato e os fundamentos, de forma su-
cinta; 17.4.3.3.2 – O Estado, os Municípios, suas au-
tarquias, fundações e empresas públicas pode-
III – o objeto e seu valor.
rão designar para a audiência cível de causa de
- Ver Res. n° 03/06 – CSJEs. até 40 (quarenta) salários mínimos, por escri-
to, representantes com poderes para conciliar,
SUBSEÇÃO 3 transigir ou desistir nos processos de competên-
CITAÇÃO E CONCILIAÇÃO cia dos Juizados Especiais, advogados ou não.
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SUBSEÇÃO 4 dos pelo juiz, seguirão para expedição de preca-
INSTRUÇÃO E JULGAMENTO tório ou requisição de pequeno valor (RPV).
17.4.5.6 – Na obrigação de pagar quantia cer-
17.4.4.1 – Restando infrutífera a tentativa de ta em que o valor do débito ultrapasse o limi-
conciliação, proceder-se-á imediatamente à au- te para a expedição de requisição de pequeno
diência de instrução e julgamento. valor (RPV), observar-se-ão as disposições cons-
17.4.4.2 – Não sendo possível a imediata con- tantes na Seção 9 do Capítulo 2 deste Código de
volação da audiência preliminar em audiência Normas, relativas ao precatório.
de instrução e julgamento, será designada nova
data. SUBSEÇÃO 6
REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR
- Ver art. 19, § 1º, da Lei n° 9.099/95.
17.4.6.1 – Tratando-se de obrigação de pagar
17.4.4.3 – Finda a audiência de instrução con-
quantia certa em que o valor da condenação se
duzida por juiz leigo, deverá o parecer ser apre-
enquadre no limite legal para a expedição de
sentado ao juiz supervisor em até 10 (dez) dias.
RPV, o Juízo da execução a encaminhará direta-
SUBSEÇÃO 5 mente ao ente devedor para que efetue o paga-
mento, com os seguintes dados:
SENTENÇA E O SEU CUMPRIMENTO
I – número de ordem da requisição registra-
17.4.5.1 – A intimação da sentença será feita na da no livro da serventia;
própria audiência em que for prolatada ou na
forma prevista nos itens 17.1.2.1 e 17.1.2.3. - Ver item 17.4.1.1, VII do CN.
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Legislação Específica
•• FUNREJUS – Lei nº 12.216/98 – Fundo de Reequipamento do Poder Judiciário, que visa su-
prir o Poder Judiciário com recursos financeiros necessários para a construção ou reformas
dos edifícios forenses, aquisição de equipamentos e materiais permanentes ou de consu-
mo, como também para implementar os serviços de informática. Suas diretrizes constam
de um Plano de Aplicação anual, cujas metas são fixadas pelo seu Conselho Diretor, com-
posto pelo Presidente do Tribunal de Justiça, que o preside, além do 1º Vice-Presidente, do
Corregedor-Geral da Justiça e mais cinco integrantes da magistratura.
•• FUNSEG – Lei nº 17.838/13 – Fundo Estadual de Segurança dos Magistrados.
•• Fundo Judiciário – Lei nº 15.337/06 – Destinado exclusivamente à construção do Centro
Judiciário de Curitiba.
•• Fundo da Justiça – Lei nº 15.942/08 – FUNJUS.
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Art. 3º Constituem-se receitas do Fundo de Re- 2. os atos relativos às cédulas de crédito co-
equipamento do Poder Judiciário: (vide ADIN mercial, industrial e de exportação; (Incluí-
2143-5) (vide ADIN 2059-5) do pela Lei 12604, de 02/07/1999)
I – dotação orçamentária própria, os recur- 3. os loteamentos urbanos e rurais; (Incluí-
sos transferidos por entidades públicas e do pela Lei 12604, de 02/07/1999)
os créditos adicionais que lhe venham a ser
atribuídos; 4. os atos de cancelamento ou baixa de
pacto comissório, hipoteca, penhoras e ou-
II – saldo financeiro resultante da execução tras garantias; (Incluído pela Lei 12604, de
orçamentária do Poder Judiciário, disponí- 02/07/1999)
vel ao final de cada exercício, deduzido o va-
lor inscrito em restos a pagar; 5. os atos que dividirem imóveis ou os de-
marcarem, inclusive nos casos de incorpo-
III – saldo financeiro apurado no balanço ração que resultarem em constituição de
anual do próprio fundo; condomínio e atribuírem uma ou mais uni-
dades aos incorporadores; (Incluído pela Lei
IV – recursos provenientes do recolhimento 12604, de 02/07/1999)
de valores excedentes da despesa autoriza-
da com telefonia; 6. as convenções antenupciais; (Incluído
pela Lei 12604, de 02/07/1999)
V – receita decorrente da cobrança de có-
pias reprográficas extraídas pelo Poder Judi- 7. os atos referentes ao usufruto e ao uso
ciário; sobre imóveis e sobre habitação, quando
não resultarem de direito de família, des-
VI – o produto da venda de cópias dos edi- de que os bens não ultrapassem o valor de
tais de licitação de obras, aquisição de equi- R$ 40.000,00 (quarenta mil reais); (Incluído
pamentos e outros; pela Lei 12604, de 02/07/1999)
VII – 0,2% (zero vírgula dois por cento) so- 8. os registros dos formais de partilha; (In-
bre o valor do título do imóvel ou da obri- cluído pela Lei 12604, de 02/07/1999)
gação nos atos praticados pelos cartórios
de protesto de títulos, registros de imóveis 9. os atos sem valores declarados; (Incluído
e tabelionatos, limitado ao teto máximo de pela Lei 12604, de 02/07/1999)
recolhimento para o triplo do valor máximo
das custas fixadas no Regimento de Custas, 10. os atos lavrados com os benefícios da
observando-se ainda que: (Redação dada Assistência Judiciária Gratuita e nos termos
pela Lei 18921 de 13/12/2016) da Lei nº 1.060/50; (Incluído pela Lei 12604,
de 02/07/1999)
a) os atos que venham a ser praticados pe-
los ofícios anteriormente referidos não es- 11. os atos acessórios quando da prática de
tão sujeitos ao recolhimento cumulativo; dois ou mais atos concomitantes, no mes-
(Incluído pela Lei 12604, de 02/07/1999) mo procedimento; (Incluído pela Lei 12604,
de 02/07/1999)
b) não estão sujeitos ao pagamento: (Incluí-
do pela Lei 12604, de 02/07/1999) 12. as entidades civis sem fins lucrativos, re-
conhecidas de utilidade pública e inscritas
1. os atos relativos aos registros das cédu- no cadastro de entidades sociais do Paraná;
las de crédito rural, os contratos de penhor (Incluído pela Lei 12604, de 02/07/1999)
rural e demais títulos representativos de
produtos rurais; (Incluído pela Lei 12604, de 13. as novações e as renovações das hipo-
02/07/1999) tecas legais, judiciais e convencionais, se
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§ 1º O produto da arrecadação da Taxa Ju- Art. 5º Os recursos do Fundo de Reequipamen-
diciária será destinado: 98% (noventa e oito to do Poder Judiciário – FUNREJUS serão depo-
por cento) para o Funrejus e 2% (dois por sitados em estabelecimento bancário oficial.
cento) para o fomento da pesquisa científi- (Redação dada pela Lei 15338 de 22/12/2006)
ca e tecnológica, na forma estabelecida pelo
artigo 205 da Constituição Estadual. (Reda- Art. 6º Os bens adquiridos com recursos do Fun-
ção dada pela Lei 15941 de 03/09/2008) do de Reequipamento do Poder Judiciário serão
imediatamente incorporados ao patrimônio do
a) arrecadação da Taxa Judiciária, será feita, Poder Judiciário.
integralmente, pelo Funrejus, que repassará
o percentual de 2% (dois por cento) para o Art. 7º Aplica-se à administração financeira do
fomento da pesquisa científica e tecnológi- Fundo, no que couber, o disposto da Lei Federal
ca, até o 5º (quinto) dia útil do mês subse- n.º 4.320, de 17 de março de 1964, no Código
qüente, para as contas bancárias indicadas de Contabilidade e na legislação pertinente a
pelos órgãos beneficiários. (Redação dada contratos e licitações, bem como as normas e
pela Lei 15941 de 03/09/2008) instruções baixadas pelo Tribunal de Contas do
Estado.
§ 2º As receitas do FUNREJUS não integram
o percentual da receita estadual destinado Art. 8º O Fundo de Reequipamento do Poder
ao Poder Judiciário, previsto na Lei de Dire- Judiciário será dotado de personalidade jurídica
trizes Orçamentárias. e escrituração contábil própria, sendo seu Presi-
dente o ordenador das despesas e o seu repre-
§ 3º Será de R$ 2,50 (dois reais e cinquenta sentante legal.
centavos) o valor a ser recolhido ao FUN-
REJUS, por ato praticado nos Ofícios de Art. 9º O FUNREJUS prestará contas da arreca-
Registro de Títulos e Documentos e de Pes- dação e aplicação de seus recursos, nos prazos e
soas Jurídicas. (Incluído pela Lei 12604, de na forma da legislação vigente.
02/07/1999) Art. 10. A presente Lei será regulamentada por
XXV – 25% (vinte e cinco por cento) inci- Decreto Judiciário, que será submetido à apro-
dente sobre o valor dos emolumentos cor- vação do Órgão Especial do Tribunal de Justiça.
respondentes a quaisquer atos notariais e Art. 11. Fica aberto um crédito adicional espe-
registrais sem expressão econômica pratica- cial, no valor de R$ 1.000.000,00 (um milhão de
dos pelos Tabeliães e Registradores, inclusi- reais), para fazer frente às despesas decorrentes
ve nos reconhecimentos de firma, nas cer- da execução desta lei, utilizando como recursos
tidões, nas autenticações de documentos, aqueles previstos no § 1º, do art. 43 da Lei Fede-
nas procurações, nos substabelecimentos, ral n.º 4320, de 17 de março de 1964.
nas atas notariais, nas escrituras sem valor
declarado e nas públicas formas. (Incluído Art. 12. Esta lei entrará em vigor na data de sua
pela Lei 18415 de 29/12/2014) publicação, revogadas as disposições em con-
trário.
Art. 4º O Fundo de Reequipamento do Poder
Judiciário será administrado por um Conselho PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA, em 15 de
Diretor, composto pelo Presidente do Tribunal julho de 1998.
de Justiça, que o presidirá, pelo Vice-Presidente,
pelo Corregedor Geral da Justiça e por mais 5
(cinco) membros, os quais serão nomeados pelo
Presidente do Tribunal de Justiça, ouvido o Ór-
gão Especial.
1068 www.acasadoconcurseiro.com.br
Legislação Específica – Leis dos Fundos do Poder Judiciário - PR – Prof. Mateus Silveira
Publicado no Diário Oficial nº 7799 de 3 de Se- ciário, Poder Executivo, fundos especiais e
tembro de 2008 outros órgãos públicos;
Súmula: Cria o Fundo da Justiça, do Poder Ju- IV – o saldo financeiro apurado no balanço
diciário do Estado do Paraná, com a finalidade anual do próprio Fundo;
que especifica e adota outras providências.
V – as receitas decorrentes da cobrança de
A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná atos inerentes ou praticados pelo Fundo;
decretou e eu sanciono a seguinte lei:
VI – as receitas oriundas de convênios, acor-
Art. 1º Fica criado o Fundo da Justiça, do Poder dos, termos de cooperação ou contratos fir-
Judiciário do Estado do Paraná, com a finalidade mados pelo Fundo com entidades de direito
de dar cumprimento ao processo de estatização público;
das serventias do foro judicial, em observância
ao estabelecido no artigo 31 do Ato das Dispo- VII – as receitas oriundas de convênios,
sições Constitucionais Transitórias, da Constitui- acordos, termos de cooperação ou contra-
ção Federal e no artigo 1º, parágrafos 5º e 6º, tos firmados pelo Fundo com instituições
da Lei Estadual nº 14.277, de 30 de dezembro financeiras e entidades de direito privado;
de 2003, que dispõe sobre o Código de Organi- VIII – as subvenções, doações e contribui-
zação e Divisão Judiciárias do Estado do Paraná. ções de pessoas jurídicas de direito público
Art. 2º O Fundo da Justiça – FUNJUS tem por ou privado, nacionais ou estrangeiras, na
objetivo prover os recursos orçamentários e fi- forma da legislação aplicável;
nanceiros necessários à execução das despesas IX – o produto da remuneração das aplica-
decorrentes do processo de estatização, neste ções financeiras do Fundo;
compreendida a recomposição dos servidores
do Quadro de Pessoal das unidades estatais do X – o saldo financeiro apurado no Balanço
1º Grau de Jurisdição do Estado do Paraná. (Re- Geral do Estado do Paraná, em cada exer-
dação dada pela Lei 17217 de 09/07/2012) cício, correspondente à diferença entre os
recursos definidos pelo limite percentual
Art. 3º Constituem receitas do Fundo da Justiça: estabelecido pela Lei de Diretrizes Orça-
I – o produto da arrecadação das custas dos mentárias para o Poder Judiciário e o valor
atos judiciais praticados pelos serviços esta- dos recursos financeiros efetivamente libe-
tizados, conforme as leis de processo e do rados pelo Tesouro Estadual, por conta da
Regimento de Custas estabelecido pela Lei execução do orçamento do Tribunal de Jus-
nº 6.149/70, de 09 de setembro de 1970, tiça do Estado do Paraná, no exercício;
com as suas alterações posteriores; XI – outras receitas.
II – as dotações orçamentárias próprias e os XII – o produto da arrecadação da Taxa
recursos consignados em seus orçamentos, Judiciária. (Incluído pela Lei 16351 de
por entidades públicas ou por fundos espe- 22/12/2009)
ciais públicos, bem como os créditos adicio-
nais que lhe venham a ser atribuídos. § 1º As receitas do Fundo da Justiça, exce-
to as oriundas do Tesouro Geral do Estado,
III – as receitas oriundas de transferências não integram o percentual fixado, para o
orçamentárias autorizadas pelo Poder Judi- Poder Judiciário, na Lei de Diretrizes Orça-
mentárias.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1069
§ 2º O disposto no inciso X deste artigo in- Lei Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964,
clui o saldo financeiro apurado no Balanço no Código de Contabilidade, na Lei Complemen-
Geral do Estado, relativo ao exercício de tar nº 101, de 4 de maio de 2000, e na legislação
2007. pertinente a contratos e licitações, bem como
as normas e instruções baixada pelo Tribunal de
Art. 4º Fica o Presidente do Tribunal de Justiça Contas do Estado do Paraná.
do Estado do Paraná, após aprovação do Órgão
Especial, por maioria absoluta de seus mem- Art. 10. O Fundo da Justiça será dotado de per-
bros, autorizado a destinar para o Fundo da sonalidade jurídico-contábil, com escrituração
Justiça, por Decreto Judiciário, em razão da con- contábil própria, sendo o Presidente do Tribu-
veniência administrativa e do interesse da Justi- nal de Justiça e Presidente do Conselho Diretor
ça, o valor de até 25% (vinte e cinco por cento) o ordenador das despesas e seu representante
dos recursos financeiros oriundos de convênios, legal.
acordos, termos de cooperação ou contratos
firmados pelo Poder Judiciário com instituições Art. 11. O Fundo da Justiça prestará contas da
financeiras e entidades de direito privado. arrecadação e aplicação de seus recursos, nos
prazos e na forma de legislação vigente.
Art. 5º A aplicação das receitas orçamentárias
do Fundo da Justiça será feita por meio de do- Art. 12. Esta lei será regulamentada por Decre-
tações consignadas na Lei de Orçamento Anual to Judiciário, dispondo sobre os procedimentos
ou em créditos adicionais, mediante empenho, relacionados à arrecadação e fiscalização das
liquidação e pagamento, abrangendo as Despe- receitas e sobre as normas para a execução das
sas Correntes e Despesas de Capital necessárias despesas do Fundo da Justiça.
à consecução do objetivo de estatização das Art. 13. O Poder Judiciário fará, à conta de do-
serventias do foro judicial. tação orçamentária do Tribunal de Justiça,
Art. 6º O Fundo da Justiça será administrado por um aporte ao Fundo da Justiça no valor de R$
um Conselho Diretor, composto pelo Presidente 1.000.000,00 (um milhão de reais).
do Tribunal de Justiça, que o presidirá, pelo 1º Art. 14. Fica o Poder Executivo autorizado a
Vice-Presidente, pelo Corregedor-Geral da Jus- abrir crédito especial para a implementação
tiça e por mais 05 (cinco) membros, os quais desta lei.
serão nomeados pelo Presidente do Tribunal de
Justiça, após aprovação pelo Órgão Especial do Art. 15. Esta Lei entrará em vigor na data de sua
Tribunal de Justiça do Estado do Paraná. publicação.
1070 www.acasadoconcurseiro.com.br
Legislação Específica – Leis dos Fundos do Poder Judiciário - PR – Prof. Mateus Silveira
Publicado no Diário Oficial nº 9110 de 19 de De- VII – atividades relativas à sua própria ges-
zembro de 2013 tão, excetuando-se despesas com os servi-
dores já remunerados pelos cofres públicos.
Súmula: Cria o Fundo Estadual de Segurança
dos Magistrados – FUNSEG, com o objetivo de Art. 3º Constituem receitas do Fundo Estadual
financiar a implantação e manutenção do Siste- de Segurança dos Magistrados – FUNSEG:
ma de Segurança dos Magistrados.
I – 0,2% (zero vírgula dois por cento) sobre
A Assembleia Legislativa do Estado do Paraná a receita bruta dos Cartórios do Foro Extra-
decretou e eu sanciono a seguinte lei: judicial.
Art. 1º Cria o Fundo Estadual de Segurança dos II – as receitas oriundas de transferências
Magistrados – FUNSEG, com o objetivo de pro- orçamentárias autorizadas pelo Poder Judi-
ver recursos financeiros para a implantação e ciário, fundos especiais e outros órgãos pú-
manutenção do Sistema de Segurança dos Ma- blicos;
gistrados.
III – o saldo financeiro apurado no balanço
Art. 2º Para a implantação e manutenção do Sis- anual do próprio Fundo;
tema referido no art. 1º desta Lei, o Fundo Es-
tadual de Segurança dos Magistrados – FUNSEG IV – as receitas oriundas de convênios, acor-
irá suprir o Poder Judiciário Estadual com os re- dos, termos de cooperação ou contratos fir-
cursos financeiros necessários para fazer frente mados pelo Fundo com entidades de direito
às seguintes despesas: público;
III – manutenção dos serviços de segurança; VII – o produto da remuneração das aplica-
ções financeiras do Fundo;
IV – formação, aperfeiçoamento e especia-
lização do serviço de segurança dos magis- VIII – outras receitas eventuais.
trados; Parágrafo único. As receitas do Fundo Esta-
V – aquisição de material permanente, dual de Segurança dos Magistrados – FUN-
equipamentos e veículos especiais impres- SEG não integram o percentual fixado para
cindíveis à segurança dos magistrados com o Poder Judiciá rio na Lei de Diretrizes Orça-
competência criminal; mentárias.
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-Presidente, pelo Corregedor-Geral da Justiça e a contratos e licitações, bem como as normas e
por mais cinco membros, os quais serão nomea- instruções baixadas pelo Tribunal de Contas do
dos pelo Presidente do Tribunal de Justiça, ouvi- Estado do Paraná.
do o Órgão Especial.
Art. 8º O Fundo Estadual de Segurança dos Ma-
Parágrafo único. Os integrantes do Conse- gistrados – FUNSEG será dotado de personalida-
lho Diretor do Fundo Estadual de Segurança de jurídico-contábil, com escrituração contábil
dos Magistrados – FUNSEG não percebe- própria, sendo o Presidente do Tribunal de Jus-
rão retribuição pecuniária pelo exercício de tiça e Presidente do Conselho Diretor o ordena-
suas atividades. dor das despesas e seu representante legal.
Art. 5º Os recursos financeiros do Fundo Esta- Art. 9º O Fundo Estadual de Segurança dos Ma-
dual de Segurança dos Magistrados – FUNSEG gistrados – FUNSEG prestará contas da arreca-
serão depositados em instituição financeira ofi- dação e aplicação de seus recursos, nos prazos e
cial. na forma da legislação vigente.
Art. 6º Os bens adquiridos com recursos do Art. 10º Esta Lei será regulamentada por Decre-
Fundo Estadual de Segurança dos Magistrados to Judiciário, dispondo sobre os procedimentos
– FUNSEG serão incorporados ao patrimônio do relacionados à arrecadação e fiscalização das
Poder Judiciário. receitas e sobre as normas para a execução das
despesas do Fundo Estadual de Segurança dos
Art. 7º Aplica-se à administração financeira do Magistrados – FUNSEG.
Fundo Estadual de Segurança dos Magistrados –
FUNSEG, no que couber, o disposto na Lei Fede- Art. 11º Esta Lei entra em vigor na data de sua
ral nº 4.320, de 17 de março de 1964, no Código publicação.
de Contabilidade, na Lei Complementar nº 101,
de 4 de maio de 2000, e na legislação pertinente Palácio do Governo, em 19 de dezembro de
2013.
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Legislação Específica – Leis dos Fundos do Poder Judiciário - PR – Prof. Mateus Silveira
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rentes da execução desta lei, fica autorizada
a abertura de um crédito adicional especial,
no valor de R$ 40.000.000,00 (quarenta mi-
lhões de reais), utilizando como recursos
aqueles previstos no § 1º do art. 43 da Lei
Federal nº 4.320, de 17 de março de 1964.
Art. 7º Os recursos financeiros do Fundo Judi-
ciário serão depositados em estabelecimento
bancário oficial.
Art. 8º Esta Lei será regulamentada por Decre-
to Judiciário, devidamente aprovado pelo Órgão
Especial do Tribunal de Justiça, no prazo de 45
(quarenta e cinco) dias, contados de sua publi-
cação.
Art. 9º Esta Lei entrará em vigor na data de sua
publicação.
PALÁCIO DO GOVERNO EM CURITIBA, em 22 de
dezembro de 2006.
FIM!
BOM ESTUDO!
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Direito Constitucional
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Direito Constitucional
TÍTULO I
Dos Princípios Fundamentais
1o Fundamentos
3o Objetivos fundamentais
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos:
I – a soberania;
1o
II – a cidadania; Fundamentos
III – a dignidade da pessoa humana;
IV – os valores sociais do trabalho e da
livre iniciativa;
V – o pluralismo político.
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de
representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.
I II III IV V
SO CI DI VA PLU
Presidencialismo Democrático
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Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o
Judiciário.
2o
Separação dos poderes
FUNÇÃO TÍPICA
LEGISLATIVO EXECUTIVO JUDICIÁRIO
FUNÇÃO ATÍPICA
ADMINISTRA LEGISLA ADMINISTRA
Princípio
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Direito Constitucional – Dos Princípios Fundamentais (Art. 001 a 004) – Prof. André Vieira
O S
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ANO
www.acasadoconcurseiro.com.br 1079
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I – construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II – garantir o desenvolvimento nacional;
III – erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.
Objetivos fundamentais
I
Con Construir
II
Gar Garantir
III
Erra Erradicar
IV
P Promover
1080 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Constitucional – Dos Princípios Fundamentais (Art. 001 a 004) – Prof. André Vieira
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes
princípios:
I – independência nacional;
4o Relações Internacionais:
II – prevalência dos direitos humanos;
III – autodeterminação dos povos; Princípios
IV – não-intervenção;
V – igualdade entre os Estados;
VI – defesa da paz;
VII – solução pacífica dos conflitos;
VIII – repúdio ao terrorismo e ao racismo;
IX – cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;
X – concessão de asilo político.
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política,
social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-
americana de nações.
3 A Autodeterminação
1 IN Independência
6 DA Defesa da paz
4 NÃO Intervenção
10 CON Concessão
2 PRE Prevalência
5 I Igualdade
8 RE Repúdio
9 CO Cooperação
7 S Solução
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Direito Constitucional
Aula XX
TÍTULO II
Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
12o-13o Da nacionalidade
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
DESTINATÁRIOS DO ART. 5º:
I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de
lei;
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TORTURA – ART. 5º, III e LIII
III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
DIREITO DE EXPRESSÃO
IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,
independentemente de censura ou licença;
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Direito Constitucional – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Art. 005) – Prof. André Vieira
INVIOLABILIDADE DO DOMICÍLIO
XI – a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento
do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante
o dia, por determinação judicial;
EXCEÇÕES
DIA NOITE
Desastre Desastre
Determinação Judicial X
J.A.Silva (06:00/18:00)
Sol alto
Nucci Alvorecer/Anoitecer
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SIGILO DE CORRESPONDÊNCIA E DE COMUNICAÇÃO
1 Investigação criminal
Interceptação
telefônica
LIBERDADE DE LOCOMOÇÃO
XV – é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer pessoa,
nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens;
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Direito Constitucional – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Art. 005) – Prof. André Vieira
ASSOCIAÇÃO
XVII – é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
XVIII – a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de
autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento;
XIX – as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades
suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado;
XX – ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado;
XXI – as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para
representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;
PROPRIEDADE
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A indenização deve
Prévia Antecipada
Em dinheiro Em espécie
XXVI
Para pagamentos de débitos
decorrentes de sua atividade produtiva
A pequena
propriedade Desde que trabalhada pela família
rural
Dispondo a lei sobre os meios de
financiar o seu desenvolvimento
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Direito Constitucional – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Art. 005) – Prof. André Vieira
PROPRIEDADE INTELECTUAL
http://entendaocasolegiao.blogspot.com.br/
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XXXVIII – é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
CRIMES
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Direito Constitucional – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Art. 005) – Prof. André Vieira
RACISMO X X
AGA X X
TORTURA X X
TRÁFICO X X
TERRORISMO X X
HEDIONDO X X
PENAS
www.acasadoconcurseiro.com.br 1091
XLVI – a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes:
a) privação ou restrição da liberdade;
b) perda de bens;
c) multa;
d) prestação social alternativa;
e) suspensão ou interdição de direitos;
PENAS
Recepciona Não recepciona
5
De morte, salvo em caso de guerra
Privação ou restrição da liberdade
declarada, nos termos do art. 84, XIX
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Direito Constitucional – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Art. 005) – Prof. André Vieira
Do cumprimento da pena
A
Estabelecimento distinto
B
Natureza do delito
C
Idade
D
Sexo
L – às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos
durante o período de amamentação;
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EXTRADIÇÃO
Nato Jamais
Crime político
Crime de opinião
Naturalizado
Crime Político
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Direito Constitucional – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Art. 005) – Prof. André Vieira
LIX – será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for intentada no prazo
legal;
LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade
ou o interesse social o exigirem;
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PRESO
LXI – ninguém será PRESO senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada
de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime
propriamente militar, definidos em lei;
PRISÃO
PRESO
LXIII – o PRESO será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado,
sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado;
LXIV – o PRESO tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por seu
interrogatório policial;
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Direito Constitucional – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Art. 005) – Prof. André Vieira
PRISÃO
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
LXVIII – conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de
sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
LXIX – conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não
amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade
ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de
atribuições do Poder Público;
LXX – o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em
funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou
associados;
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REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
Descrições de Incisos
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Direito Constitucional – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Art. 005) – Prof. André Vieira
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
Descrições de Incisos
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Assistência Jurídica Integral e Gratuita (AJIG)
LXXIV – o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos;
LXXV – o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar preso além
do tempo fixado na sentença;
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Direito Constitucional – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Art. 005) – Prof. André Vieira
LXXVII – são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos
necessários ao exercício da cidadania.
§,3o 2T # 3/5 # CD e SF # EC
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Direito Constitucional
Aula XX
2 a Geração / Dimensão
CAPÍTULO II
DOS DIREITOS SOCIAIS
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte,
o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta Constituição.
EC Ano
Moradia 26 2000
EC Ano
Alimentação 64 2010
EC Ano
Transporte 90 2015
Educação
Saúde TTemos
SÃO DIREITOS SOCIAIS
Trabalho
lazer
alimentação
Lazer demais
Segurança
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Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:
Destinatários do Art. 7o
Urbano
Rural
Doméstico
Avulso
Aprendiz
Servidor Público
Oficial das Forças Armadas
I – relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos
de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
II – seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III – fundo de garantia do tempo de serviço;
IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde,
lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
V – piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
VII – garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
VIII – décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
X – proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente,
participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;
XII – salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos
da lei;
XIII – duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou
convenção coletiva de trabalho;
XIV – jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento,
salvo negociação coletiva;
XV – repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
XVI – remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do
normal;
1104 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Constitucional – Dos Direitos Sociais (Art. 006 a 011) – Prof. André Vieira
XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário
normal;
XVIII – licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e
vinte dias;
XIX – licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX – proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos
da lei;
XXI – aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos
termos da lei;
XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
XXIII – adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma
da lei;
XXIV – aposentadoria;
XXV – assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de
idade em creches e pré-escolas;
XXVI – reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
XXVII – proteção em face da automação, na forma da lei;
XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização
a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
XXIX – ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional
de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção
do contrato de trabalho;
XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por
motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
XXXI – proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do
trabalhador portador de deficiência;
XXXII – proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os
profissionais respectivos;
XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de
qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de
quatorze anos;
XXXIV – igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o
trabalhador avulso
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos
previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX,
XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do
cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de
trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a
sua integração à previdência social.
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VELHAS NA TPM
V Vestuário
E Educação
SALÁRIO MÍNIMO
L Lazer
H Higiene
A Alimentação
S Saúde
T Transporte
Art. 7 o IV
P Previdência Social
M Moradia
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Direito Constitucional – Dos Direitos Sociais (Art. 006 a 011) – Prof. André Vieira
ANTES DA EC 72
SIDRA FLA
IV
EMPREGADO DOMÉSTICO
VI
VIII
XV
XXI
XVII
XVIII
XIX
XXIV
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NÃO TEM DIREITO
V
XI
EMPREGADO DOMÉSTICO
XIV
XX
XXIII
XXVII
XXIX
XXXII
XXXIV
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Direito Constitucional – Dos Direitos Sociais (Art. 006 a 011) – Prof. André Vieira
1o 10 2015
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Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios institui-rão, no âmbito de sua
competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração
pública direta, das autarquias e das fundações públicas. (Vide ADIn 2.135-4)
§ 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV,
VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer
requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.
SERVIDORES PÚBLICOS
IV
VIII
IX
XII
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Direito Constitucional – Dos Direitos Sociais (Art. 006 a 011) – Prof. André Vieira
XIII
XV
XVI
XVII
XVIII XIX
XX
XXII
XXX
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Art. 142,
VIII MILITARES
VIII
XII
FORÇAS ARMADAS
XVII
XVIII
XIX
XXV
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Direito Constitucional – Dos Direitos Sociais (Art. 006 a 011) – Prof. André Vieira
Votar
Aposentado Filiado
Ser votado
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VII
IV
VII
III
VI
II
Considerações
o
V
I
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Direito Constitucional – Dos Direitos Sociais (Art. 006 a 011) – Prof. André Vieira
Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos trabalhadores decidir sobre a oportunidade
de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender.
§ 1º A lei definirá os serviços ou atividades essenciais e disporá sobre o atendimento das
necessidades inadiáveis da comunidade.
§ 2º Os abusos cometidos sujeitam os responsáveis às penas da lei.
Prazo %
Parcial 72h X
Cuidado 114, §, 3o
Paralisações
Prazo %
Total 48h X
Cuidado
Pagamento do salário ainda que
o empregado não tenha trabalhado.
Lei 7783/89
Art. 17. Fica vedada a paralisação das atividades, por iniciativa do EMPREGADOR, com o
objetivo de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos respectivos
empregados (LOCK OUT).
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Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos
públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e
deliberação.
Participação Participação
Trabalhadores e Empregadores
COLEGIADOS
de órgãos Públicos
Interesse Interesse
Profissionais ou Previdenciário
Objeto Objeto
Discussão e Deliberação
Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos empregados, é assegurada a eleição de um representante
destes com a finalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento direto com os empregadores.
Assegurada Eleição
1 Representante
Finalidade Exclusiva
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Direito Constitucional
Aula XX
Senadores STF SF
Dep. Estaduais TJ AL
Dep. Distritais TJ CL
Vereadores 1ª instância CV
Salvo
TÍTULO IV
Da Organização dos Poderes
CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO
Seção I
DO CONGRESSO NACIONAL
Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal.
Parágrafo único. Cada legislatura terá a duração de quatro anos.
Art. 45. A Câmara dos Deputados compõe-se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema
proporcional, em cada Estado, em cada Território e no Distrito Federal.
§ 1º O número total de Deputados, bem como a representação por Estado e pelo Distrito Federal,
será estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à população, procedendo-se aos ajustes
necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma daquelas unidades da Federação tenha
menos de oito ou mais de setenta Deputados. (Vide Lei Complementar nº 78, de 1993)
§ 2º Cada Território elegerá quatro Deputados.
Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos
segundo o princípio majoritário.
§ 1º Cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos.
§ 2º A representação de cada Estado e do Distrito Federal será renovada de quatro em quatro
anos, alternadamente, por um e dois terços.
§ 3º Cada Senador será eleito com dois suplentes.
Art. 47. Salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações de cada Casa e de suas
Comissões serão tomadas por maioria dos votos, presente a maioria absoluta de seus membros.
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Poder Legislativo
Composição CD e SF
Legislatura 4 anos
Comparação
entre as casas CD SF
Legislatura 1 2
Sessão 4 8
Legislativa
Período
Legislativo 8 16
Número mínimo 8 x
Número máximo 70 x
Número 4 x
(territórios)
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Direito Constitucional – Do Congresso Nacional (Art. 044 a 047) – Prof. André Vieira
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REGRA DO ART. 27
O número de Deputados à Assembleia Legislativa corresponderá ao TRIPLO da representação
do Estado na Câmara dos Deputados [...]
1ª REGRA
Toma como parâmetro o número = nº de
mínimo de (8 A 12) X 3 DEPUTADOS
DEPUTADOS FEDERAIS ESTADUAIS
ACRE = 8 X3 24
ALAGOAS = 9 X3 27
ESPÍRITO SANTO = 10 X3 30
PARAÍBA = 12 X3 36
2ª REGRA
Toma como parâmetro o número = nº de
DEPUTADOS FEDERAIS + 24 DEPUTADOS
ACIMA de 12 ESTADUAIS
RGS = 31 + 24 55
SP = 70 +24 94
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Direito Constitucional – Do Congresso Nacional (Art. 044 a 047) – Prof. André Vieira
Espécie
Artigo Competência Particularidade
normativa
48 Cabe ao CN C/S LO
Competência
49 S/S DL
exclusiva CN
Competência
52 S/S Resolução
privativa SF
LEI ORDINÁRIA
Observação Com sanção
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Direito Constitucional
Aula XX
Seção II
DAS ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL
Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta
para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União,
especialmente sobre:
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I − sistema tributário, arrecadação e distribuição de rendas;
PPA
Emissão de Diretrizes
curso forçado orçamentárias
Dívida Orçamento
pública anual
Operações
de crédito
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Direito Constitucional – Das Atribuições do Congresso Nacional (Art. 048 a 050) – Prof. André Vieira
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V − LIMITES DO TERRITÓRIO NACIONAL, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União;
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Cuidado!
Sede do
Governo Federal
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IX − organização administrativa, judiciária, do Ministério Público e da Defensoria Pública da
União e dos Territórios e organização judiciária e do Ministério Público do Distrito Federal;
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Cuidado!
Não confundir com o art. 49, XII
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XIII − matéria financeira, cambial e monetária, instituições financeiras e suas operações;
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Cuidado!
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O S
N H
C U
A S
E R
E S
ÇÕ
TA
ANO
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DECRETO LEGISLATIVO
VERBOS
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III − autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País,
quando a ausência exceder a quinze dias;
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Direito Constitucional – Das Atribuições do Congresso Nacional (Art. 048 a 050) – Prof. André Vieira
V − sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos
limites de delegação legislativa;
SUSTAR
EXORBITEM
VI − mudar TEMPORARIAMENTE SUA SEDE;
Cuidado!
“Temporariamente”
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SUBSÍDIOS
VII − fixar idêntico subsídio para os VIII − fixar os subsídios do Presidente e do
Deputados Federais e os Senadores, Vice-Presidente da República e dos Ministros
observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, de Estado, observado o que dispõem os arts.
§ 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;
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Direito Constitucional – Das Atribuições do Congresso Nacional (Art. 048 a 050) – Prof. André Vieira
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XI − zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos
outros Poderes;
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Direito Constitucional – Das Atribuições do Congresso Nacional (Art. 048 a 050) – Prof. André Vieira
2
XIV − aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;
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XV − autorizar REFERENDO e convocar PLEBISCITO;
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Direito Constitucional – Das Atribuições do Congresso Nacional (Art. 048 a 050) – Prof. André Vieira
XVII − aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a
dois mil e quinhentos hectares.
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O S
N H
C U
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TA
ANO
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Direito Constitucional – Das Atribuições do Congresso Nacional (Art. 048 a 050) – Prof. André Vieira
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Direito Constitucional – Das Atribuições do Congresso Nacional (Art. 048 a 050) – Prof. André Vieira
Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas Comissões, poderão
convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãos diretamente subordinados à Presi-
dência da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente de-
terminado, importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação adequada.
§ 1º Os Ministros de Estado poderão comparecer ao Senado Federal, à Câmara dos Deputados,
ou a qualquer de suas Comissões, por sua iniciativa e mediante entendimentos com a Mesa
respectiva, para expor assunto de relevância de seu Ministério.
§ 2º As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar pedidos
escritos de informações a Ministros de Estado ou a qualquer das pessoas referidas no caput
deste artigo, importando em crime de responsabilidade a recusa, ou o não − atendimento, no
prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações falsas.
RESOLUÇÃO
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Direito Constitucional
Seção III
DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados:
I − autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra
o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado;
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II − proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao
Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa;
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Direito Constitucional
Seção IV
DO SENADO FEDERAL
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
RESOLUÇÃO
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III − aprovar previamente, por VOTO SECRETO, após ARGUIÇÃO PÚBLICA, a escolha de:
VOTO SECRETO
ARGUIÇÃO PÚBLICA
VOTO SECRETO
SESSÃO SECRETA
VII − dispor sobre LIMITES GLOBAIS e condições para as OPERAÇÕES DE CRÉDITO EXTERNO
E INTERNO da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, de suas autarquias e
demais entidades controladas pelo Poder Público federal;
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Direito Constitucional – Do Senado Federal (Art. 052) – Prof. André Vieira
VOTO SECRETO
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do
Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois
terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o
exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.
Key code
VI
VII
VIII
IX
XV
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IMAGENS KEY CODE
DÍVIDA MOBILIÁRIA
1154 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Constitucional
Seção V
DOS DEPUTADOS E DOS SENADORES
Art. 53. Os Deputados e Senadores são invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas
opiniões, palavras e votos.
Real
Imunidade Substantiva
material
Freedom of speech
Civil
Decorre Inviolabilidade e
Penal
Absoluta ou relativa?
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Prerrogativa de Foro
Imunidade processual
Imunidade
formal Imunidade adjetiva
Iniciativa
Partido político nela representado
Tipo de aprovação
M.A.
Sustação do processo
Até a decisão final
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Direito Constitucional – Dos Deputados e dos Senadores (Art.053 a 056) – Prof. André Vieira
Imunidades
Art.29, VIII
x( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Pres. da República
Deputado Federal
IM
Governador
Senadores
Estaduais
Vereador
Distritais
Prefeito
Deputados
IF
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
x
x
§ 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de
quarenta e cinco dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.
Pedido de sustação
Quem aprecia
Casa respectiva
Prazo
Improrrogável de 45 dias
Momento
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§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato.
Sustação do processo
Consequência
Suspende a prescrição
Prazo
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Direito Constitucional – Dos Deputados e dos Senadores (Art.053 a 056) – Prof. André Vieira
Tipo de aprovação
Subsiste
Suspensa
Condição
Considerações
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INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS
DOS PARLAMENTARES
As incompatibilidades e os impedimentos constituem vedações impostas aos congressistas.
Em outras palavras, dizem respeito às normas que impedem o congressista de exercer certas
ocupações ou de praticar certos atos cumulativamente com seu mandato. Elas poderão ser:
54, I, b Diploma
Funcional
Diploma
Profissional
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Direito Constitucional – Dos Deputados e dos Senadores (Art.053 a 056) – Prof. André Vieira
Negocial
Funcional
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Observe atentamente quem são pessoas jurídicas de direito público interno bem como as
pessoas jurídicas de direito público externo.
II − DESDE A POSSE:
a) ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de
contrato com pessoa jurídica de direito público, ou nela exercer função remunerada;
Profissional
b) ocupar cargo ou função de que sejam demissíveis ad nutum, nas entidades referidas no
inciso I, a;
Funcional
c) patrocinar causa em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, a;
Profissional
Política
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Direito Constitucional – Dos Deputados e dos Senadores (Art.053 a 056) – Prof. André Vieira
Perda do Mandato
Quem decide
CD ou SF
Tipo de aprovação
M.A.
Provocação
Respectiva mesa
ou
Assegurada
Ampla defesa
`
§ 2º Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados
ou pelo Senado Federal, por maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de
partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
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III − que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias
da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;
IV − que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;
V − quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição;
Perda do Mandato
Quem declara
Forma
Ofício ou Provocação
Legitimados
Qq de seus membros
Assegurada
Ampla defesa
§ 3º Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da Casa respectiva,
de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político
representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.
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Direito Constitucional – Dos Deputados e dos Senadores (Art.053 a 056) – Prof. André Vieira
§ 1º É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento interno,
o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a percepção de
vantagens indevidas.
Fato / Caracterização
Quebra de decoro parlamentar: A Casos definidos no RI
B Abuso de prerrogativas
Renúncia / Implicação
1. CASSAÇÃO: Mediante processo próprio, nas hipóteses dos art. 55, I, II e VI, por voto secreto
da maioria absoluta;
2. EXTINÇÃO: Decurso da legislatura, morte, renúncia, desinteresse (ausência), perda ou
suspensão dos direitos políticos.
Senadores SF STF
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O art. 56, I se mostra uma exceção ao princípio da incompatibilidade.
Secretário Ministro
de Estado de Estado
CMDC Governador
Território de Território
Secretário Secretário
de DF de Território
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Direito Constitucional – Dos Deputados e dos Senadores (Art.053 a 056) – Prof. André Vieira
II − licenciado pela respectiva Casa por motivo de doença, ou para tratar, sem remuneração, de
interesse particular, desde que, neste caso, o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias por
sessão legislativa.
Licenciado
Bolso Bolso
Remunerado Sem remuneração
Prazo Prazo
Indeterminado Máximo 120 dias por SL
§ 1º O suplente será convocado nos casos de vaga, de investidura em funções previstas neste
artigo ou de licença superior a cento e vinte dias.
Convocação
Idem
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§ 2º Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-á eleição para preenchê-la se faltarem
mais de quinze meses para o término do mandato.
Suplente
Considerações
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Direito Constitucional
Seção VI
DAS REUNIÕES
SESSÃO LEGISLATIVA
Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de
julho e de 1º de agosto a 22 de dezembro.
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
o
02/02 a 17/07 1 período
o
01/08 a 22/12 2 período
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§ 1º As reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil
subsequente, quando recaírem em sábados, domingos ou feriados:
§ 2º A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação do projeto de lei de diretrizes
orçamentárias.
SESSÃO CONJUNTA
§ 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado
Federal reunir-se-ão em sessão conjunta para:
I − inaugurar a sessão legislativa;
II − elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas;
III − receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República;
IV − conhecer do veto e sobre ele deliberar.
1170 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Constitucional – Das Reuniões (Art. 057) – Prof. André Vieira
SESSÃO PREPARATÓRIA
§ 4º Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no
primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para
mandato de 2 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente
subsequente.
Finalidades
Data
1o de fevereiro
Mandato Recondução
2 anos Vedada # quando p/ o mesmo cargo
Presidente SF
1o vice-presidente CD
2o vice-presidente SF
1o secretário CD
2o secretário SF
3o secretário CD
4o secretário SF
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CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
§ 6º A convocação extraordinária do Congresso Nacional far-se-á:
I − pelo Presidente do Senado Federal, em caso de decretação de estado de defesa ou de
intervenção federal, de pedido de autorização para a decretação de estado de sítio e para o
compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente da República;
Legitimado Presidente do SF
Casos
Decretação E.D.
Decretação I.F.
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Direito Constitucional – Das Reuniões (Art. 057) – Prof. André Vieira
Legitimados
Presidente da República
Presidente da CD
Presidente da SF
Casos
De quem
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§ 7º Na sessão legislativa extraordinária, o Congresso Nacional somente deliberará sobre
a matéria para a qual foi convocado, ressalvada a hipótese do § 8º deste artigo, vedado o
pagamento de parcela indenizatória, em razão da convocação.
Jeton
Vedado o pagamento de parcela indenizatória
Inclusão
Objetivo
Destrancar pauta
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Direito Constitucional
Seção VII
DAS COMISSÕES
Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão COMISSÕES PERMANENTES E TEMPORÁRIAS,
constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que
resultar sua criação.
§ 1º Na constituição das Mesas e de cada Comissão, é assegurada, tanto quanto possível, a
representação proporcional dos partidos ou dos blocos parlamentares que participam da
respectiva Casa.
Comissões
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COMISSÕES PARLAMENTAR DE INQUÉRITO / TEMPORÁRIA
§ 3º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das
autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão
criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente,
mediante requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado
e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público,
para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
O que pode
Todavia, os poderes das CPIs não são idênticos aos dos magistrados,
já que estes últimos tem alguns poderes assegurados na Constituição
que não são outorgados às Comissões Parlamentares tendo em vista o
entendimento do STF (MS 23.452) de que tais poderes são reservados
pela constituição apenas aos magistrados. Assim, a CPI não pode:
1. Determinar de indisponibilidade de bens do investigado;
2. Decretar a prisão preventiva (pode decretar prisão só em flagrante);
3. Determinar o afastamento de cargo ou função púbica durante a
investigação;
4. Decretar busca e apreensão domiciliar de documentos.
1176 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Constitucional – Das Comissões (Art. 058) – Prof. André Vieira
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1178 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Constitucional
Seção VIII
DO PROCESSO LEGISLATIVO
Subseção I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
COM SANÇÃO
ESPÉCIES NORMATIVAS ARTIGOS _______________
SEM SANÇÃO
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Direito Constitucional
60 MEDIDA
EMENDA APROVISÓRIA
CONSTITUIÇÃO
Observação
Subseção II
DA EMENDA À CONSTITUIÇÃO
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I − de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II − do Presidente da República;
III − de mais da metade das Assembleias Legislativas das unidades da Federação,
manifestando-se, cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros.
Iniciativa
Incisos II
III
Limitação
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§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos,
considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos
membros.
Limitação
Limitação
Quanto à matéria
§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode
ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
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Direito Constitucional
Observação
61 MEDIDA PROVISÓRIA
LEI COMPLEMENTAR
61
62 MEDIDA PROVISÓRIA
LEI ORDINÁRIA
Observação
Subseção III
DAS LEIS
Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da
Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República,
ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos
cidadãos, na forma e nos casos previstos nesta Constituição.
Iniciativa
A CD
MEMBRO OU COMISSÃO B SF
PRESIDENTE DA REPÚBLICA C CN
STF
Caput 61
TRIBUNAIS SUPERIORES
PGR
CIDADÃOS
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§ 1º São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
I − fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;
II − disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou
aumento de sua remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos
e pessoal da administração dos Territórios;
c) servidores públicos da União e Territórios, seu regime jurídico, provimento de cargos,
estabilidade e aposentadoria;
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas
gerais para a organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito
Federal e dos Territórios;
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto
no art. 84, VI
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções,
estabilidade, remuneração, reforma e transferência para a reserva.
§ 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de
projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo
menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um
deles.
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Direito Constitucional – Do Processo Legislativo - Das Leis (Art. 061 a 069) – Prof. André Vieira
62 MEDIDA
MEDIDAPROVISÓRIA
PROVISÓRIA
Observação
Art. 62. Em caso de RELEVÂNCIA e URGÊNCIA, o Presidente da República poderá adotar medidas
provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.
Iniciativa
Presidente da República
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IV − já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção
ou veto do Presidente da República.
§ 2º Medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os previstos
nos arts. 153, I, II, IV, V, e 154, II, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte se houver
sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada.
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Direito Constitucional – Do Processo Legislativo - Das Leis (Art. 061 a 069) – Prof. André Vieira
MP
Prazo Prorrogação
60 dias + 60 dias
Total Exceção
120 dias Recesso
§ 5º A deliberação de cada uma das Casas do Congresso Nacional sobre o mérito das
medidas provisórias dependerá de juízo prévio sobre o atendimento de seus pressupostos
constitucionais.
§ 6º Se a medida provisória não for apreciada em até quarenta e cinco dias contados de sua
publicação, entrará em REGIME DE URGÊNCIA, subsequentemente, em cada uma das Casas
do Congresso Nacional, ficando sobrestadas, até que se ultime a votação, todas as demais
deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.
REGIME DE URGÊNCIA
Prazo Consequência
Até 45 dias Sobrestamento
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§ 7º Prorrogar-se-á uma única vez por igual período a vigência de medida provisória que, no
prazo de sessenta dias, contado de sua publicação, não tiver a sua votação encerrada nas duas
Casas do Congresso Nacional.
§ 8º As medidas provisórias terão sua votação iniciada na Câmara dos Deputados.
§ 10. É vedada a REEDIÇÃO, na mesma sessão legislativa, de medida provisória que tenha sido
rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo.
§ 11. NÃO editado o DECRETO LEGISLATIVO a que se refere o § 3º até sessenta dias após a
rejeição ou perda de eficácia de medida provisória, as relações jurídicas constituídas e
decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas.
§ 12. Aprovado projeto de lei de conversão alterando o texto original da medida provisória,
esta manter-se-á integralmente em vigor até que seja sancionado ou vetado o projeto.
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Direito Constitucional – Do Processo Legislativo - Das Leis (Art. 061 a 069) – Prof. André Vieira
§ 2º Se, no caso do § 1º, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal não se manifestarem
sobre a proposição, cada qual sucessivamente, em até quarenta e cinco dias, sobrestar-se-ão
todas as demais deliberações legislativas da respectiva Casa, com exceção das que tenham
prazo constitucional determinado, até que se ultime a votação.
§ 3º A apreciação das emendas do Senado Federal pela Câmara dos Deputados far-se-á no
prazo de dez dias, observado quanto ao mais o disposto no parágrafo anterior.
§ 4º Os prazos do § 2º NÃO CORREM NOS PERÍODOS DE RECESSO do Congresso Nacional, nem
se aplicam aos projetos de código.
EU VOU PASSAR!!!
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Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma Casa será revisto pela outra, em UM SÓ TURNO DE
DISCUSSÃO E VOTAÇÃO, e enviado à sanção ou promulgação, se a Casa revisora o aprovar, ou
arquivado, se o rejeitar.
Parágrafo único. SENDO O PROJETO EMENDADO, voltará à CASA INICIADORA.
SANÇÃO
______________
CASA INICIADORA CASA REVISORA EMENDA
PROMULGAÇÃO
1º CASO
2º CASO
3º CASO
4º CASO
E
5º CASO
E
6º CASO
7º CASO
SANÇÃO
NÃO OK
OK NÃO OK EMENDA ----------
EMENDA
PROMULGAÇÃO
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Direito Constitucional – Do Processo Legislativo - Das Leis (Art. 061 a 069) – Prof. André Vieira
Art. 66. A Casa na qual tenha sido concluída a votação enviará o projeto de lei ao Presidente da
República, que, aquiescendo, o sancionará.
OK
5º CASO
6º CASO
7º CASO
§ 4º O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento,
só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores..
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§ 5º Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para promulgação, ao Presidente da
República.
§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o veto será colocado na ordem do
dia da sessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final.
§ 7º Se a lei não for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Presidente da República,
nos casos dos § 3º e § 5º, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual
prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.
Art. 67. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto de novo
projeto, NA MESMA SESSÃO LEGISLATIVA, mediante proposta da maioria absoluta dos membros
de qualquer das Casas do Congresso Nacional.
Princípio
Irrepetibilidade
Novo Projeto
Na mesma sessão legislativa
Condição
Considerações
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Direito Constitucional – Do Processo Legislativo - Das Leis (Art. 061 a 069) – Prof. André Vieira
68
62 MEDIDA PROVISÓRIA
LEI DELEGADA
Observação
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a
delegação ao Congresso Nacional.
Iniciativa
Quem solicita
Presidente da República
A quem
CN
Espécie normativa
Resolução
Requisitos
Conteúdos e termos
Delegação própria
Quando concede sem restrições
Imprópria ou Condicional
Quando concede impondo restrições
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§ 1º Não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso Nacional, os
de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal, a matéria reservada
à lei complementar, nem a legislação sobre:
I − organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus
membros;
II − nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais;
III − planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
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Considerações
LC MA
LO MS
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Direito Constitucional
Aula XX
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Seção IX
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da
União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade,
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso
Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada,
que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos
ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de
natureza pecuniária.
Fiscalização
F Financeira
O Orçamentária
C Contábil
O Operacional
P Patrimonial
Princípios
Subvenções = Recurso
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Direito Constitucional – Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária (Art. 070 a 075) – Prof. André Vieira
Física ou Jurídica
Pública ou Privada
5
Condições
1 Utilize
2 Arrecade
3 Guarde
4 Gerencie
5 Administre
Dinheiros
Bens
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Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de
Contas da União, ao qual compete:
H O S
S C UN
ER A
Õ E S
TAÇ
ANO
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Direito Constitucional – Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária (Art. 070 a 075) – Prof. André Vieira
Prévio
60 dias
Recebimento
CN
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C U NH
RA S
E S E
TAÇÕ
A N O
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II
-‐
JULGAR
as
contas
dos
ADMINISTRADORES
e
DEMAIS
RESPONSÁVEIS
por
dinheiros,
bens
e
valores
públicos
da
administração
direta
e
indireta,
incluídas
as
fundações
e
sociedades
ins:tuídas
e
man:das
pelo
Poder
Público
federal,
e
as
contas
daqueles
que
derem
causa
a
perda,
extravio
ou
outra
irregularidade
de
que
resulte
prejuízo
ao
erário
público;
O S
C U NH
RA S
E S E
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AN O
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Direito Constitucional – Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária (Art. 070 a 075) – Prof. André Vieira
III
-‐
APRECIAR,
para
fins
de
registro,
a
legalidade
dos
atos
de
ADMISSÃO
de
PESSOAL,
a
qualquer
2tulo,
na
administração
DIRETA
e
INDIRETA,
incluídas
as
FUNDAÇÕES
ins;tuídas
e
man;das
pelo
Poder
Público,
excetuadas
as
nomeações
para
Cargo
de
provimento
em
Comissão.
ETA
A
e
IND
IR
ET
DIR
ADMINISTRAÇÃO
Bem
como
a
das
concessões
de
Aposentadorias,
REFORMAS
e
PENSÕES,
ressalvadas
as
melhorias
posteriores
que
não
alterem
o
fundamento
legal
do
ato
concessório;
O S
C U NH
RA S
E S E
TAÇÕ
AN O
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IV
-‐
realizar,
por
inicia,va
própria,
da
CÂMARA
DOS
DEPUTADOS,
do
SENADO
FEDERAL,
de
COMISSÃO
TÉCNICA
ou
de
INQUÉRITO,
inspeções
e
auditorias
de
natureza
contábil,
financeira,
orçamentária,
operacional
e
patrimonial,
nas
unidades
administra,vas
dos
Poderes
Legisla,vo,
Execu,vo
e
Judiciário,
e
demais
en,dades
referidas
no
inciso
II;
H O S
S C UN
ER A
Õ E S
TAÇ
AN O
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O S
C U NH
RA S
E S E
TAÇÕ
AN O
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DEU MIGUÉ?
Não, deu o maior
ACORDO
AJUSTE
CONVÊNIO
O S
C U NH
RA S
E S E
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AN O
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Direito Constitucional – Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária (Art. 070 a 075) – Prof. André Vieira
VI
-‐
fiscalizar
a
aplicação
de
quaisquer
recursos
repassados
pela
União
mediante
Convênio,
Acordo,
Ajuste
ou
Ôutros
instrumentos
congêneres,
a
Estado,
ao
Distrito
Federal
ou
a
Município;
MEDIANTE
H O S
S C UN
ER A
Õ E S
TAÇ
ANO
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VII
-‐
PRESTAR
as
INFORMAÇÕES
SOLICITADAS
PELO
CN,
por
qualquer
de
suas
CASAS,
ou
por
qualquer
das
respec@vas
COMISSÕES,
sobre
a
FISCALIZAÇÃO:
CONTÁBIL,
FINANCEIRA,
ORÇAMENTÁRIA,
OPERACIONAL
e
e
e
as;
4
H O S
S C UN
ER A
Õ E S
TAÇ
ANO
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VIII
-‐
APLICAR
aos
responsáveis,
em
caso
de
ILEGALIDADE
DE
DESPESA
ou
IRREGULARIDADE
DE
CONTAS,
as
SANÇÕES
previstas
em
lei,
que
estabelecerá,
entre
outras
cominações,
MULTA
proporcional
ao
dano
causado
ao
erário;
ILEGALIDADE de
despesa ou
IRREGULARIDADE
de contas
O S
C U NH
RA S
E S E
TAÇÕ
AN O
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IX
-‐
assinar
prazo
para
que
o
órgão
ou
en3dade
adote
as
providências
necessárias
ao
exato
cumprimento
da
lei,
se
verificada
ilegalidade;
ASSINAR PRAZO
ÓRGÃO OU
ENTIDADE
ADOTE AS PROVIDÊNCIAS
O S
C U NH
RA S
E S E
TAÇÕ
AN O
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SE
NÃO
ATENDIDO
A
4
O S
C U NH
RA S
E S E
TAÇÕ
AN O
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XI
-‐
REPRESENTAR
ao
PODER
competente
sobre
IRREGULARIDADES
ou
ABUSOS
APURADOS.
4
O S
C U NH
RA S
E S E
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A N O
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Controle externo
No caso de contrato
Congresso Nacional
90 dias
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Relatório
Trimestral e Anual
A quem os encaminha
CN
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O S
N H
C U
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E R
E S
ÇÕ
TA
N O
A
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III
-‐
APRECIAR,
para
fins
de
registro,
a
legalidade
dos
atos
de
ADMISSÃO
de
PESSOAL,
a
qualquer
2tulo,
na
administração
DIRETA
e
INDIRETA,
incluídas
as
FUNDAÇÕES
ins;tuídas
e
IV
-‐
realizar,
por
inicia,va
própria,
da
CÂMARA
DOS
DEPUTADOS,
do
SENADO
FEDERAL,
de
V
-‐
fiscalizar
as
CONTAS
NACIONAIS
das
EMPRESAS
SUPRANACIONAIS
de
cujo
capital
social
man;das
pelo
Poder
Público,
excetuadas
as
nomeações
para
Cargo
de
provimento
em
Comissão.
COMISSÃO
TÉCNICA
ou
de
INQUÉRITO,
inspeções
e
auditorias
de
natureza
contábil,
a
União
par6cipe,
de
forma
direta
ou
indireta,
nos
termos
do
tratado
cons6tu6vo;
financeira,
orçamentária,
operacional
e
patrimonial,
nas
unidades
administra,vas
dos
TA Poderes
Legisla,vo,
Execu,vo
e
Judiciário,
e
demais
en,dades
referidas
no
inciso
II;
IRE
e
I
ND O
Governo
brasileiro
par6cipa,
em
nome
da
União,
do
Banco
Brasileiro
Iraquiano
S.A.
(BBI),
ETA
DIR
ADMINISTRAÇÃO
VII -‐ PRESTAR as INFORMAÇÕES SOLICITADAS PELO CN, por qualquer de suas CASAS, ou
DEU MIGUÉ?
VI
-‐
fiscalizar
a
aplicação
de
quaisquer
recursos
repassados
pela
União
mediante
Convênio,
por
qualquer
das
respec@vas
COMISSÕES,
sobre
a
FISCALIZAÇÃO:
Acordo,
Ajuste
ou
Ôutros
instrumentos
congêneres,
a
Estado,
ao
Distrito
Federal
ou
a
Município;
CONTÁBIL,
FINANCEIRA,
ORÇAMENTÁRIA,
OPERACIONAL
e
e
e
as;
AJUSTE
4
MEDIANTE
CONVÊNIO
VIII
-‐
APLICAR
aos
responsáveis,
em
caso
de
ILEGALIDADE
DE
DESPESA
ou
IRREGULARIDADE
IX
-‐
assinar
prazo
para
que
o
órgão
ou
en3dade
adote
as
providências
necessárias
ao
exato
X
-‐
SUSTAR,
se
não
atendido,
a
EXECUÇÃO
do
ato
impugnado,
comunicando
a
decisão
à
DE
CONTAS,
as
SANÇÕES
previstas
em
lei,
que
estabelecerá,
entre
outras
cominações,
cumprimento
da
lei,
se
verificada
ilegalidade;
Câmara
dos
Deputados
e
ao
Senado
Federal;
MULTA
proporcional
ao
dano
causado
ao
erário;
SE
NÃO
ATENDIDO
A
ASSINAR PRAZO
ILEGALIDADE de ÓRGÃO OU 4
despesa ou
IRREGULARIDADE ENTIDADE
de contas ADOTE AS PROVIDÊNCIAS
XI -‐ REPRESENTAR ao PODER competente sobre IRREGULARIDADES ou ABUSOS APURADOS. CONTROLE EXTERNO
4
DENUNCIAR
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N H
C U
A S
E R
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A
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Direito Constitucional – Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária (Art. 070 a 075) – Prof. André Vieira
Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, §1º, diante de indícios de despesas
não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios não
aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco dias,
preste os esclarecimentos necessários.
§ 1º Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão
solicitará ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias.
§ 2º Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa causar
dano irreparável ou grave lesão à economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua
sustação.
Forma
Esclarecimento
Prazo 5 dias
Despesas irregulares
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Não prestados os esclarecimentos
Cuidado
Considerados insuficientes
Pronunciamento conclusivo
Quem solicita o
pronunciamento Comissão
Prazo 30 dias
Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal,
quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber, as
atribuições previstas no art. 96.
§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que
satisfaçam os seguintes requisitos:
I − mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;
II − idoneidade moral e reputação ilibada;
III − notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração
pública;
IV − mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os
conhecimentos mencionados no inciso anterior.
§ 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:
I − um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois
alternadamente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados
em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento;
II − dois terços pelo Congresso Nacional.
§ 3º Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas,
impedimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça,
aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.
§ 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos
do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal
Regional Federal.
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Direito Constitucional – Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária (Art. 070 a 075) – Prof. André Vieira
Composição 9 ministros
Origem
Tipo de aprovação X
3
2 Alternadamente
A cargo Do tribunal
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Requisitos
A + 35 - 65
B Idoneidade moral
C Reputação ilibada
Ministros do STJ
AUDITOR
Substituição
De quem Do titular
Demais atribuições
Juiz do TRF
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Direito Constitucional – Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária (Art. 070 a 075) – Prof. André Vieira
CONTROLE EXTERNO
CONTROLE INTERNO
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de
controle interno com a finalidade de:
I − avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas
de governo e dos orçamentos da União;
II − comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão
orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem
como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III − exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e
haveres da União;
IV − apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
Avalia Comprova
Apoia Exerce
www.acasadoconcurseiro.com.br 1223
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer
irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de
responsabilidade solidária.
Ciência
Responsabilidade
solidária
§ 2º Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma
da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União.
DENUNCIAR
1224 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Constitucional – Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária (Art. 070 a 075) – Prof. André Vieira
Controle Interno
Quem exerce
Forma Integrada
Finalidade
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Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição
e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e
Conselhos de Contas dos Municípios.
Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos,
que serão integrados por sete Conselheiros.
Composição 7 conselheiros
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Direito Constitucional
Aula XX
Presidente STF SF
Vice-presidente STF SF
Regra
Ministro de Estado STF STF
Exceção
Se conexo ao
Presidente da República
Órgão julgador
SF
AGU STF SF
Fundamento Status de ME
Constituições
Governador STJ Estaduais
Cuidado
Prefeito
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CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO
Seção I
DO PRESIDENTE E DO VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Art. 76. O Poder Executivo é exercido pelo Presidente da República,
auxiliado pelos Ministros de Estado.
Sistema de
Presidencialista
Governo
Parcela Única
Espécie
Decreto Legislativo
normativa
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Direito Constitucional – Do Presidente e Vice-Presidente da República (Art. 076 a 083) – Prof. André Vieira
Requisitos
A Brasileiro nato
D Alistamento eleitoral
F Filiação partidária
Atribuições
do vice
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Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente,
no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo
turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.
§ 1º A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele registrado.
§ 2º Será considerado eleito Presidente o can-
didato que, registrado por partido político, ob-
tiver a maioria absoluta de votos, não computa-
dos os em branco e os nulos.
§ 3º Se nenhum candidato alcançar maioria
absoluta na primeira votação, far-se-á nova
eleição em até vinte dias após a proclamação
do resultado, concorrendo os dois candidatos
mais votados e considerando-se eleito aquele
que obtiver a maioria dos votos válidos.
§ 4º Se, antes de realizado o segundo turno,
ocorrer MORTE, DESISTÊNCIA ou IMPEDIMENTO legal de candidato, convocar-se-á, dentre os
remanescentes, o de maior votação.
§ 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de
um candidato com a mesma votação, qualificar-se-á o mais IDOSO.
Eleição
Sistema
Majoritário Por maioria absoluta
Prazo 20 dias
Desnecessidade
de 2o turno Se tiver alcançado a maioria absoluta de votos
não computados os brancos e os nulos
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Direito Constitucional – Do Presidente e Vice-Presidente da República (Art. 076 a 083) – Prof. André Vieira
– 200 mil
Municípios
Turno único
eleitores
57, §, 3, III e 78
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Art. 78. O Presidente e o Vice-Presidente da República tomarão posse em sessão do Congresso
Nacional, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis,
promover o bem geral do povo brasileiro, sustentar a união, a integridade e a independência do Brasil.
Parágrafo único. Se, decorridos dez dias da data fixada para a posse, o Presidente ou o Vice-
Presidente, salvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago.
Compromisso Verbos
Declaração
de vacância
Ver 78
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Direito Constitucional – Do Presidente e Vice-Presidente da República (Art. 076 a 083) – Prof. André Vieira
Tipos de
afastamento
Temporário Impedimento
Definitivo Vacância
Perda do cargo
Prazo
Declaração Se não tiver assumido
de vacância 10 dias
Excessão
Salvo motivo de força maior
Extinção do mandato
Consequências
da renúncia
Convocação do sucessor
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???? Presidente da CD
???? Presidente do SF
2
nda
Ma to
2
1 2
4 3 4
P / VP P / VP
1234
Vacância www.acasadoconcurseiro.com.br
Vacância
???? Presidente do SF
Direito Constitucional – Do Presidente e Vice-Presidente da República (Art. 076 a 083) – Prof. André Vieira
Nome Renan Calheiros
Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, far-se-á eleição noventa
dias depois ????
de aberta a última vaga. Presidente do STF
§ 1º Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do período presidencial, a eleição para ambos
os cargos será feita trinta dias depois da última vaga, pelo Congresso Nacional, na forma da lei.
Nome
§ 2º Em qualquer dos casos, os eleitos deverão completar o Ricardo Lewandowski
período de seus antecessores.
2
nda
Ma to
2
1 2
4 3 4
P / VP P / VP
Vacância Vacância
Direta Indireta
Povo CN
90 dias 30 dias
Mandato tampão
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Art. 82. O mandato do Presidente da República é de quatro anos e terá início em primeiro de janeiro
do ano seguinte ao da sua eleição.
Ausência
do país
Espécie
Decreto Legislativo
normativa
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Direito Constitucional
Seção II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
I − nomear e exonerar os Ministros de Estado;
II − exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal;
III − iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição;
IV − sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos
para sua fiel execução;
V − vetar projetos de lei, total ou parcialmente;
VI − dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de
despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos;
VII − manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos;
VIII − celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso
Nacional;
IX − decretar o estado de defesa e o estado de sítio;
X − decretar e executar a intervenção federal;
XI − remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura
da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar
necessárias;
XII − conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos
em lei;
XIII − exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os Comandantes da Marinha,
do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que
lhes são privativos;
XIV − nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal
e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador-Geral da República,
o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei;
XV − nomear, observado o disposto no art. 73, os Ministros do Tribunal de Contas da União;
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XVI − nomear os magistrados, nos casos previstos nesta Constituição, e o Advogado-Geral da
União;
XVII − nomear membros do Conselho da República, nos termos do art. 89, VII;
XVIII − convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional;
XIX − declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional
ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas
condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;
XX − celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional;
XXI − conferir condecorações e distinções honoríficas;
XXII − permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem
pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
XXIII − enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes
orçamentárias e as propostas de orçamento previstos nesta Constituição;
XXIV − prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da
sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior;
XXV − prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei;
XXVI − editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do art. 62;
XXVII − exercer outras atribuições previstas nesta Constituição.
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos
incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República
ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
Delegações
ME PGR AGU
VI XII XXV
1a parte
Prover
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Direito Constitucional
Seção III
DA RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Art. 85. São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentem
contra a Constituição Federal e, especialmente, contra:
I − a existência da União;
II − o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos
Poderes constitucionais das unidades da Federação;
III − o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais;
IV − a segurança interna do País;
V − a probidade na administração;
VI − a lei orçamentária;
VII − o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Parágrafo único. Esses crimes serão definidos em lei especial, que estabelecerá as normas de
processo e julgamento.
I II III
IV V VI
VII
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Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da República, por dois terços da Câmara dos
Deputados, será ele submetido a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal, nas infrações
penais comuns, ou perante o Senado Federal, nos crimes de responsabilidade.
Key Code SE
Denúncia
Recebida ou pelo
Queixa-crime
Órgão
Crime de responsabilidade
Instauração pelo
Key Code Após
do processo
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Direito Constitucional – Da Responsabilidade do Presidente da República (Art. 085 a 086) – Prof. André Vieira
§ 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o julgamento não estiver concluído, cessará o
afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
§ 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da
República não estará sujeito a prisão.
§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por
atos estranhos ao exercício de suas funções.
Imunidade
Formal
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Direito Constitucional
Seção IV
DOS MINISTROS DE ESTADO
Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de vinte e um anos e no
exercício dos direitos políticos.
Parágrafo único. Compete ao Ministro de Estado, além de outras atribuições estabelecidas
nesta Constituição e na lei:
I − exercer a orientação, coordenação e supervisão dos órgãos e entidades da administração
federal na área de sua competência e referendar os atos e decretos assinados pelo Presidente
da República;
II − expedir instruções para a execução das leis, decretos e regulamentos;
III − apresentar ao Presidente da República relatório anual de sua gestão no Ministério;
IV − praticar os atos pertinentes às atribuições que lhe forem outorgadas ou delegadas pelo
Presidente da República.
Ministros
de Estado
Requisitos
Atribuições
Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública.
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Direito Constitucional
Aula XX
Seção V
DO CONSELHO DA REPÚBLICA E DO CONSELHO DE DEFESA NACIONAL
Subseção I
Do Conselho da República
Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República,
e dele participam:
I − o Vice-Presidente da República;
II − o Presidente da Câmara dos Deputados;
III − o Presidente do Senado Federal;
IV − os líderes da maioria e da minoria na Câmara dos Deputados;
V − os líderes da maioria e da minoria no Senado Federal;
VI − o Ministro da Justiça;
VII − seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo
dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e
dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a
recondução.
Requisitos
A Brasileiro nato
B Maiores de 35 anos
Da escolha
2 CD Elege
2 SF Elege
Mandato 3 anos
Recondução Vedada
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Art. 90. Compete ao Conselho da República pronunciar-se sobre:
I − intervenção federal, estado de defesa e estado de sítio;
II − as questões relevantes para a estabilidade das instituições democráticas.
§ 1º O Presidente da República poderá convocar Ministro de Estado para participar da reunião
do Conselho, quando constar da pauta questão relacionada com o respectivo Ministério.
§ 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho da República.
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Direito Constitucional
Aula XX
SUBSEÇÃO II
Do Conselho de Defesa Nacional
Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é órgão de consulta do Presidente da República nos assuntos
relacionados com a soberania nacional e a defesa do Estado democrático, e dele participam como
membros natos:
I − o Vice-Presidente da República;
II − o Presidente da Câmara dos Deputados;
III − o Presidente do Senado Federal;
IV − o Ministro da Justiça;
V − o Ministro de Estado da Defesa;
VI − o Ministro das Relações Exteriores;
VII − o Ministro do Planejamento.
VIII − os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
§ 1º Compete ao Conselho de Defesa Nacional:
I − opinar nas hipóteses de declaração de guerra e de celebração da paz, nos termos desta
Constituição;
II − opinar sobre a decretação do estado de defesa, do estado de sítio e da intervenção federal;
III − propor os critérios e condições de utilização de áreas indispensáveis à segurança do
território nacional e opinar sobre seu efetivo uso, especialmente na faixa de fronteira e nas
relacionadas com a preservação e a exploração dos recursos naturais de qualquer tipo;
IV − estudar, propor e acompanhar o desenvolvimento de iniciativas necessárias a garantir a
independência nacional e a defesa do Estado democrático.
§ 2º A lei regulará a organização e o funcionamento do Conselho de Defesa Nacional.
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Comparação entre as composições CR / CDN
Vice-presidente Vice-presidente
Pres. CD Pres. CD
Pres. SF Pres. SF
CD
Líderes maioria SF
CD
Líderes minoria SF
M Da justiça M Da justiça
M Relações exteriores
M Estado da Defesa
M Planejamento
6 cidadãos
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Direito Constitucional – Do Conselho da Defesa Nacional (Art. 91) – Prof. André Vieira
Atribuições do CR e do CDN
IF / ED / ES
CR
Pronuncia-se
Cuidado Facultativo
Decretação ED / ES / IF
CR Organização
Lei Regulará
CDN Funcionamento
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CONSELHO DA REPÚBLICA – ELABORADO POR ANDRÉ VIEIRA
LÍDERES MAIORIA/MINORIA
LIDERES
VICE PRESIDENTE (CD
(CD e/ SF)
SF) 6 BRASILEIROS NATOS
JUSTIÇA
MEA
JUSTIÇA
ESTADO DE DEFESA
RELAÇÕES EXETERIORES
PLANEJAMENTO
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Direito Constitucional
Aula XX
PODER JUDICIÁRIO
STF
CNJ
AUDITORIAS
TJ TRF TRT TRE MILITARES
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FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO
STF STF SF
Juízes estaduais TJ TJ
(DF e Territórios)
Juízes federais TRF TRF
(do trabalho e militares)
Considerações
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Direito Constitucional – Disposições Gerais (Art. 092 a 100) – Prof. André Vieira
CAPÍTULO III
DO PODER JUDICIÁRIO
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I – o Supremo Tribunal Federal;
I-A – o Conselho Nacional de Justiça;
II – o Superior Tribunal de Justiça;
II-A – o Tribunal Superior do Trabalho;
III – os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV – os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V – os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI – os Tribunais e Juízes Militares;
VII – os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm
sede na Capital Federal.
§ 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território
nacional.
Cuidado!
( X ) (...)
CNJ Sede
( X ) ( X )
STF Sede Jurisdição
( X ) ( X )
TRIBUNAIS SUPERIORES Sede Jurisdição
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Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da
Magistratura, observados os seguintes princípios:
Iniciativa STF
Estatuto da
Magistratura
Espécie
LC
normativa
I – ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público
de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases,
exigindo-se do bacharel em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-
se, nas nomeações, à ordem de classificação;
Ingresso na
carreira
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Direito Constitucional – Disposições Gerais (Art. 092 a 100) – Prof. André Vieira
Promoção
do Juíz
Antiguidade
II Alternada
Merecimento
3 x consecutivas
Lista de
a Obrigatória
merecimento
5 alternada
2 anos de exercício na
respectiva entrância
Integrar o juiz a
primeira quinta parte
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Aferição de
C
merecimento
Conforme Desempenho
Critérios Objetivos
Produtividade
Presteza
Frequência
OU
Reconhecidos de aperfeiçoamento
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Direito Constitucional – Disposições Gerais (Art. 092 a 100) – Prof. André Vieira
Recusa do
d Quem pode Tribunal
magistrado
mais antigo
Voto Fundamentado
Quórum 2/3
Hipótese de
e Retenção de autos
não promoção
Forma Injustificadamente
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Classificação das Comarcas
O território do Rio Grande do Sul, para efeitos da administração da justiça, é dividido atualmente
em ____________ comarcas. Cada comarca pode abranger um ou mais municípios.
Entrância 1 -
Conceito:
Entrância 2 -
III – o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por antiguidade e merecimento,
alternadamente, apurados na última ou única entrância;
Acesso
1oa 1o grau
Única entrância
Apuração
Última
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Direito Constitucional – Disposições Gerais (Art. 092 a 100) – Prof. André Vieira
Aperfeiçoamento
Promoção
Constitui
V – o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento
do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos
demais magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme
as respectivas categorias da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e
outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco
por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer
caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º;
Fixados Lei
Demais
magistrados
Escalonados Nível
Superior 10%
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Inferior 5%
95% Ministros dos tribunais superiores
Fixados Lei
Demais
magistrados
Escalonados Nível
Superior 10%
Inferior 5%
Exceder 95%
Aposentadoria Pensão
Magistrados Dependentes
Regra
Art. 40
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Direito Constitucional – Disposições Gerais (Art. 092 a 100) – Prof. André Vieira
Min 11
Órgão
Obrigatório Facultativo
especial
Máximo 25
Administrativas
Delegação
Jurisdicionais
Met. antiguidade
Composição
Met. por eleição
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XII – a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos
e tribunais de segundo grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense
normal, juízes em plantão permanente;
Tribunais de
Vedado Juízos ou
2o grau
Férias coletivas
XIII – o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial
e à respectiva população;
XIV – os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de
mero expediente sem caráter decisório;
Atos de administração
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Direito Constitucional – Disposições Gerais (Art. 092 a 100) – Prof. André Vieira
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do
Distrito Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez
anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez
anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação
das respectivas classes.
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder
Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.
TRF MP Carreira
+ 10
Advogados E. A. P.
1 TE
T R.I.
Promotores MP
Indicados L. sextupla
Advogados OAB
P. Executivo
20 dias
Cuidado
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Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:
I – vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício,
dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver
vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado;
II – inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII;
III – irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153,
III, e 153, § 2º, I.
Parágrafo único. Aos juízes é vedado:
I – exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
II – receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
III – dedicar-se à atividade político-partidária.
IV – receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas,
entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;
V – exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do
afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
Administrativo 96
Institucionais
Financeiro 99
Garantias do Vitaliciedade
judiciário
Garantias Inamovibilidade
Funcionais I. de subsídio
ou de órgãos
Vedações Imparcialidade
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Direito Constitucional – Disposições Gerais (Art. 092 a 100) – Prof. André Vieira
Considerações
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Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo
órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do
Poder Público.
Reserva de plenário
De seus membros
MA ou
Inconstitucionalidade
da lei
Inconstitucionalidade
Key code de ato normativo
Cuidado!
1 2
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Direito Constitucional – Disposições Gerais (Art. 092 a 100) – Prof. André Vieira
Juizados especiais
Competência
Conciliação
Julgamento
Execução
Tipos de causas
Oral
Procedimento
Sumaríssimo
Transação
Nas hipóteses previstas e
em lei cabe
Julgamento
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II – justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e
secreto, com mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos,
verificar, de ofício ou em face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer
atribuições conciliatórias, sem caráter jurisdicional, além de outras previstas na legislação.
Escolha Eleição
e Secreto
Mandato 4 anos
Recondução
Competência
Xxxxx 1 Celebrar casamentos
3 Atribuições conciliatórias
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Direito Constitucional – Disposições Gerais (Art. 092 a 100) – Prof. André Vieira
§ 1º Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito da Justiça Federal.
§ 2º As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio dos serviços afetos
às atividades específicas da Justiça.
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira.
§ 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados
conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
§ 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:
I – no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores,
com a aprovação dos respectivos tribunais;
II – no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais
de Justiça, com a aprovação dos respectivos tribunais.
§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas orçamentárias
dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará,
para fins de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária
vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 1º deste artigo.
§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo
com os limites estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes
necessários para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.
§ 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de
despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos
suplementares ou especiais.
Proposta orçamentária
§ 1o Elaborarão
§ 2o Encaminhamento
§ 3o Não encaminhamento
§ 4o Desacordo
Art. 100. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais,
em virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação
dos precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas
nas dotações orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim.
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§ 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, venci-
mentos, proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indeniza-
ções por morte ou por invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença
judicial transitada em julgado, e serão pagos com preferência sobre todos os demais débitos,
exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo.
§ 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares, originários ou por sucessão hereditá-
ria, tenham 60 (sessenta) anos de idade, ou sejam portadores de doença grave, ou pessoas
com deficiência, assim definidos na forma da lei, serão pagos com preferência sobre todos os
demais débitos, até o valor equivalente ao triplo fixado em lei para os fins do disposto no § 3º
deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago na
ordem cronológica de apresentação do precatório.
§ 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se aplica
aos pagamentos de obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas refe-
ridas devam fazer em virtude de sentença judicial transitada em julgado.
§ 4º Para os fins do disposto no § 3º, poderão ser fixados, por leis próprias, valores distintos às
entidades de direito público, segundo as diferentes capacidades econômicas, sendo o mínimo
igual ao valor do maior benefício do regime geral de previdência social.
§ 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba neces-
sária ao pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes
de precatórios judiciários apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do
exercício seguinte, quando terão seus valores atualizados monetariamente.
§ 6º As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados diretamente ao Poder
Judiciário, cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exequenda determinar o
pagamento integral e autorizar, a requerimento do credor e exclusivamente para os casos de
preterimento de seu direito de precedência ou de não alocação orçamentária do valor necessá-
rio à satisfação do seu débito, o sequestro da quantia respectiva.
§ 7º O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou ten-
tar frustrar a liquidação regular de precatórios incorrerá em crime de responsabilidade e res-
ponderá, também, perante o Conselho Nacional de Justiça.
§ 8º É vedada a expedição de precatórios complementares ou suplementares de valor pago,
bem como o fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução para fins de enquadra-
mento de parcela do total ao que dispõe o § 3º deste artigo.
§ 9º No momento da expedição dos precatórios, independentemente de regulamentação, de-
les deverá ser abatido, a título de compensação, valor correspondente aos débitos líquidos e
certos, inscritos ou não em dívida ativa e constituídos contra o credor original pela Fazenda Pú-
blica devedora, incluídas parcelas vincendas de parcelamentos, ressalvados aqueles cuja execu-
ção esteja suspensa em virtude de contestação administrativa ou judicial.
§ 10. Antes da expedição dos precatórios, o Tribunal solicitará à Fazenda Pública devedora, para
resposta em até 30 (trinta) dias, sob pena de perda do direito de abatimento, informação sobre
os débitos que preencham as condições estabelecidas no § 9º, para os fins nele previstos.
§ 11. É facultada ao credor, conforme estabelecido em lei da entidade federativa devedora, a en-
trega de créditos em precatórios para compra de imóveis públicos do respectivo ente federado.
§ 12. A partir da promulgação desta Emenda Constitucional, a atualização de valores de requi-
sitórios, após sua expedição, até o efetivo pagamento, independentemente de sua natureza,
1270 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Constitucional – Disposições Gerais (Art. 092 a 100) – Prof. André Vieira
será feita pelo índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança, e, para fins de
compensação da mora, incidirão juros simples no mesmo percentual de juros incidentes sobre
a caderneta de poupança, ficando excluída a incidência de juros compensatórios.
§ 13. O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros,
independentemente da concordância do devedor, não se aplicando ao cessionário o disposto
nos §§ 2º e 3º.
§ 14. A cessão de precatórios somente produzirá efeitos após comunicação, por meio de peti-
ção protocolizada, ao tribunal de origem e à entidade devedora.
§ 15. Sem prejuízo do disposto neste artigo, lei complementar a esta Constituição Federal po-
derá estabelecer regime especial para pagamento de crédito de precatórios de Estados, Distrito
Federal e Municípios, dispondo sobre vinculações à receita corrente líquida e forma e prazo de
liquidação.
§ 16. A seu critério exclusivo e na forma de lei, a União poderá assumir débitos, oriundos de
precatórios, de Estados, Distrito Federal e Municípios, refinanciando-os diretamente.
§ 17. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aferirão mensalmente, em base
anual, o comprometimento de suas respectivas receitas correntes líquidas com o pagamento
de precatórios e obrigações de pequeno valor.
§ 18. Entende-se como receita corrente líquida, para os fins de que trata o § 17, o somatório
das receitas tributárias, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de contribuições e de serviços,
de transferências correntes e outras receitas correntes, incluindo as oriundas do § 1º do art.
20 da Constituição Federal, verificado no período compreendido pelo segundo mês imediata-
mente anterior ao de referência e os 11 (onze) meses precedentes, excluídas as duplicidades, e
deduzidas:
I – na União, as parcelas entregues aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios por deter-
minação constitucional;
II – nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;
III – na União, nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, a contribuição dos servidores
para custeio de seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da
compensação financeira referida no § 9º do art. 201 da Constituição Federal.
§ 19. Caso o montante total de débitos decorrentes de condenações judiciais em precatórios e
obrigações de pequeno valor, em período de 12 (doze) meses, ultrapasse a média do compro-
metimento percentual da receita corrente líquida nos 5 (cinco) anos imediatamente anteriores,
a parcela que exceder esse percentual poderá ser financiada, excetuada dos limites de endi-
vidamento de que tratam os incisos VI e VII do art. 52 da Constituição Federal e de quaisquer
outros limites de endividamento previstos, não se aplicando a esse financiamento a vedação de
vinculação de receita prevista no inciso IV do art. 167 da Constituição Federal.
§ 20. Caso haja precatório com valor superior a 15% (quinze por cento) do montante dos pre-
catórios apresentados nos termos do § 5º deste artigo, 15% (quinze por cento) do valor deste
precatório serão pagos até o final do exercício seguinte e o restante em parcelas iguais nos
cinco exercícios subsequentes, acrescidas de juros de mora e correção monetária, ou mediante
acordos diretos, perante Juízos Auxiliares de Conciliação de Precatórios, com redução máxima
de 40% (quarenta por cento) do valor do crédito atualizado, desde que em relação ao crédito
não penda recurso ou defesa judicial e que sejam observados os requisitos definidos na regula-
mentação editada pelo ente federado.
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Conceito
São pagamentos devidos pela fazenda pública
Federal / Estadual / DF e Municipal
Ordem
Cronológica
Caráter alimentar
Condição
Fundadas em responsabilidade civil e em virtude
de sentença judicial transitada em julgado
PRECATÓRIOS
Novos beneficiários
Quem contar com 60 anos de idade ou mais e portadores
de doença grave, definidos na forma da lei
RPV
Requisição de pequeno valor
Habilitação
Até 1o de julho / para pagamento até o
final do exercício seguinte
Preterição da ordem
Possibilidade de sequestro
Tipo de crime
Crime de responsabilidade
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Direito Constitucional – Disposições Gerais (Art. 092 a 100) – Prof. André Vieira
CNJ
Vedado
Compensação de precatório
Índice de atualização
Caderneta de poupança
Cessão de precatórios
Total ou parcial
Após a comunicação
Refinanciamento de precatórios
Importante
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Direito Constitucional
Seção II
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos
com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e
reputação ilibada.
Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente
da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
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Composição Nomeação
11 Presidente da República
Requisitos
Cidadão
Brasileiro nato
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
+ 35 AI # - 65 AI
Notável saber jurídico
Reputação ilibada
Importante
STF SF
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Direito Constitucional – Do Supremo Tribunal Federal (Art. 101 a 103-B) – Prof. André Vieira
Estadual
LEI OU ATO NORMATIVO
Federal
ADI
SIM SIM
Estadual
Federal
ADC
SIM NÃO
ME
Presidente da República Com (MEA) sem conexão
Vice-presidente da República
CMDC permanente
Membros do CN
⇒ TCU
PGR Membros
Seus próprios ministros ⇒ Tribunais
Superiores
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d) o HABEAS CORPUS, sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores;
o MANDADO DE SEGURANÇA e o HABEAS DATA contra atos do Presidente da República, das
Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do
Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;
HABEAS CORPUS
Tribunal Superior
Autoridade ou funcionário
Alíneas STJ
"b" e "c" STM
Ligados ao STF
TST
TSE
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Direito Constitucional – Do Supremo Tribunal Federal (Art. 101 a 103-B) – Prof. André Vieira
Litígio
e) o litígio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a União, o Estado,
o Distrito Federal ou o Território;
Cuidado!
RO ____X_____________
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns
e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta;
Causas e os conflitos
UxE U x DF E x DF
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n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente
interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam
impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados;
Impedidos
Direta ou indiretamente interessados
Direta ou indiretamente interessados
MANDADO DE INJUNÇÃO
X Presidente da República X
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Direito Constitucional – Do Supremo Tribunal Federal (Art. 101 a 103-B) – Prof. André Vieira
4 HC MS HD MI
pelos
1a Condição
Única instância
2a Condição
Se delegatória a decisão
b) o crime político;
Competência em R.O.
STF
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III – julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância,
quando a decisão recorrida:
a) contrariar dispositivo desta Constituição;
b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.
REX
Causas decididas
Única
OU
Última instância
Contrariar CF
Tratado
Declarar a inconstitucionalidade
Lei federal
Julgar válida
Em face
Lei local Constestada de lei federal
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Direito Constitucional – Do Supremo Tribunal Federal (Art. 101 a 103-B) – Prof. André Vieira
Legitimação Universais
Neutros
Confederação sindical
Assembleia Legislativa ou da
Gov (E, DF) ou entidade de classe de
Câmara legislativa do DF
âmbito nacional
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Legitimação Especiais
Interessados
x x x
x x x
São "os órgãos ou e entidades cuja autuação é restrita às questões que repercutem
diretamente sobre sua esfera jurídica ou de seus filiados e em relação às quais possam atuar
com representatividade adequada" (Luis Roberto Barroso).
Deve-se demonstrar o prejuízo que a lei ou ato normativo federal ou estadual estão causando
para o ente ou para os seus filiados. A esta obrigação de demonstrar prejuízo é dado nome de
"pertinência temática", ou seja, demonstrar que o tema ou assunto daquela lei lhe é prejudicial,
demonstrando pertinência como interesse do legitimado.
I – o Presidente da República;
II – a Mesa do Senado Federal;
III – a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V – o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI – o Procurador-Geral da República;
VII – o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII – partido político com representação no Congresso Nacional;
IX – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
§ 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitu-
cionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
§ 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma cons-
titucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias
e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
1284 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Constitucional – Do Supremo Tribunal Federal (Art. 101 a 103-B) – Prof. André Vieira
PGR Ouvido
Cuidados
AGU Citará
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão
de dois terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar
súmula que, a partir de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos
demais órgãos do Poder Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal,
estadual e municipal, bem como proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida
em lei.
§ 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas,
acerca das quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração
pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre
questão idêntica.
§ 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento
de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de
inconstitucionalidade.
§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que
indevidamente a aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a
procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará
que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula, conforme o caso.
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Objetivo
§, 1o
Tipo de aprovação
2/3
Discussão
Matéria constitucional
SÚMULA VINCULANTE
Publicização
DOU
Tipo de efeito
Vinculante
Frente a quem
Órgãos do P. Jud e à Adm. Púb. direta e indireta
Esferas
Nas esferas federal, estadual e municipal
Revisão
§, 2o
Desrespeito a SV
Reclamação
Dirigido a quem
STF
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Direito Constitucional – Do Supremo Tribunal Federal (Art. 101 a 103-B) – Prof. André Vieira
Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2
(dois) anos, admitida 1 (uma) recondução, sendo:
ORIGEM – CNJ
(3) Presidente STF
Desembargador TJ (2)
Advogados
J estadual
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X – um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República;
XI – um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República
dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual;
XII – dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
XIII – dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara
dos Deputados e outro pelo Senado Federal.
§ 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas
ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal.
§ 2º Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois
de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
§ 3º Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo, caberá a escolha ao
Supremo Tribunal Federal.
§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário
e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições
que lhe forem conferidas pelo Estatuto da Magistratura:
I – zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura,
podendo expedir atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar
providências;
II – zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade
dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo
desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao
exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência do Tribunal de Contas da União;
III – receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário,
inclusive contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais
e de registro que atuem por delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da
competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo avocar processos disciplinares
em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios
ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas,
assegurada ampla defesa;
IV – representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de
abuso de autoridade;
V – rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de
tribunais julgados há menos de um ano;
VI – elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por
unidade da Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário;
VII – elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação
do Poder Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do
Presidente do Supremo Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da
abertura da sessão legislativa.
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Considerações
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Composição
15 membros
Quem preside
Presidente do STF
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Vice-presidente do STF
Aprovação
Senado Federal
Tipo de aprovação
Maioria absoluta
Sede
Capital federal
Jurisdição
Não possui
Mandato
2 anos
Recondução
1 (uma)
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Direito Constitucional – Do Supremo Tribunal Federal (Art. 101 a 103-B) – Prof. André Vieira
Relatório estatístico
Semestral e anual
Ouvidorias
Criará
Particularidades
Excluído da distribuição de processos
Quem oficia
PGR e o presidente CFOAB
Importante
Atentar para as nomeações
STF STF
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Direito Constitucional
Seção III
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros.
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente
da República, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de
notável saber jurídico e reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta
do Senado Federal, sendo:
I – um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores
dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal;
II – um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal,
Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.
33
Elaborado Lista tríplice
Advogados
1/3
Membros do MP (F / E / DF / T)
Condição Alternadamente
Forma Do art. 94
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Composição Nomeação
M / 33 Presidente da República
Requisitos
Importante
STF STF
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Direito Constitucional – Do Superior Tribunal de Justiça (Art. 104 a 105) – Prof. André Vieira
Desembargadores
------------------------
E / DF
TCE / TCDF
Conselhos ou tribunais
de contas dos municípios
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b) os MANDADOS DE SEGURANÇA e os HABEAS DATA contra ato de Ministro de Estado, dos
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;
c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas
na alínea a, ou quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou
Comandante da Marinha, do Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça
Eleitoral;
HABEAS CORPUS
Alínea "a"
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Direito Constitucional – Do Superior Tribunal de Justiça (Art. 104 a 105) – Prof. André Vieira
MANDADO DE INJUNÇÃO
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II – julgar, em recurso ordinário:
a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou
pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória;
b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais
ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão;
Condição Denegatória
R.O.
STJ
1298 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Constitucional – Do Superior Tribunal de Justiça (Art. 104 a 105) – Prof. André Vieira
III – julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos
Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios,
quando a decisão recorrida:
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal;
c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
Palavra-chave RESP
Lei federal
Funcionarão
STJ
1 2
ENFAM CJF
Poder correicional
2
Caráter vinculante
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Direito Constitucional
Seção IV
DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E DOS JUÍZES FEDERAIS
Art. 106. São órgãos da Justiça Federal:
I – os Tribunais Regionais Federais;
II – os Juízes Federais.
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Composição Nomeação
Mínimo 7 juízes Presidente da República
Requisitos
Brasileiros
+ 30 - 65 anos de idade
Recrutados quando possível na respectiva região
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL
Importante
Origem
STJ STJ
1302 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Constitucional – Dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais (Art. 106 a 110) – Prof. André Vieira
Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados,
quando possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros
com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira;
II – os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício, por
antiguidade e merecimento, alternadamente.
§ 1º A lei disciplinará a remoção ou a permuta de juízes dos Tribunais Regionais Federais e
determinará sua jurisdição e sede.
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Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:
I – processar e julgar, originariamente:
a) os juízes federais da área de sua jurisdição, incluídos os da Justiça Militar e da Justiça do
Trabalho, nos crimes comuns e de responsabilidade, e os membros do Ministério Público da
União, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral;
Juízes:
Juízes Membros
federais A Militares do MPU
B Trabalho
Ressalvada a competência
da justiça eleitoral
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Direito Constitucional – Dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais (Art. 106 a 110) – Prof. André Vieira
JUÍZES TRF
VINCULADOS
JUÍZES STJ
NÃO VINCULADOS
II – julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais
no exercício da competência federal da área de sua jurisdição.
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Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
I – as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem
interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de
acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
II – as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa
domiciliada ou residente no País;
III – as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo
internacional;
IV – os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços
ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as
contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;
V – os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no
País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;
V-A – as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo;
VI – os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o
sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;
VII – os habeas corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento
provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição;
VIII – os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados
os casos de competência dos tribunais federais;
IX – os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça
Militar;
X – os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta
rogatória, após o exequatur, e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas
referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;
XI – a disputa sobre direitos indígenas.
§ 1º As causas em que a UNIÃO FOR AUTORA serão aforadas na seção judiciária onde tiver
domicílio a outra parte.
§ 2º As causas intentadas CONTRA A UNIÃO poderão ser aforadas na seção judiciária em que
for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda
ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.
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Direito Constitucional – Dos Tribunais Regionais Federais e dos Juízes Federais (Art. 106 a 110) – Prof. André Vieira
FOR AUTORA
§ 1º UNIÃO
aforadas
§ 2º CONTRA A
UNIÃO
ser aforadas
Foro
JUSTIÇA JUSTIÇA Dom. dos segurados
FEDERAL ESTADUAL ou beneficiários
Causas
Cuidado! Recurso:
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§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com
a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais
de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de
Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência
para a Justiça Federal.
Art. 110. Cada Estado, bem como o Distrito Federal, constituirá uma seção judiciária que terá por
sede a respectiva Capital, e varas localizadas segundo o estabelecido em lei.
Parágrafo único. Nos Territórios Federais, a jurisdição e as atribuições cometidas aos juízes
federais caberão aos juízes da justiça local, na forma da lei.
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Direito Constitucional
Seção V
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DO TRABALHO
Art. 111. São órgãos da Justiça do Trabalho:
I – o Tribunal Superior do Trabalho;
II – os Tribunais Regionais do Trabalho;
III – Juízes do Trabalho.
Art. 111-A. O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos
dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta e cinco anos, de notável
saber jurídico e reputação ilibada, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela
maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício,
observado o disposto no art. 94;
II – os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da
carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.
§ 1º A lei disporá sobre a competência do Tribunal Superior do Trabalho.
§ 2º Funcionarão junto ao Tribunal Superior do Trabalho:
I – a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-
-lhe, dentre outras funções, regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na car-
reira;
II – o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão
administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e
segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
§ 3º Compete ao Tribunal Superior do Trabalho processar e julgar, originariamente, a reclamação
para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões. (novo)
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Composição Nomeação
27 Ministros Presidente da República
Requisitos
Brasileiros
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
+ 35 - 65 anos de idade
Notável saber jurídico (novo)
Reputação ilibada (novo)
Importante
Origem
STF STF
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Direito Constitucional – Dos Tribunais e Juízes do Trabalho (Art. 111 a 117) – Prof. André Vieira
Funcionarão
TST
1 2
ENFAMT CSJT
Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por
sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do
Trabalho.
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Art. 113. A lei disporá sobre a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e
condições de exercício dos órgãos da Justiça do Trabalho.
Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
I – as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo
e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;
III – as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores,
e entre sindicatos e empregadores;
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Direito Constitucional – Dos Tribunais e Juízes do Trabalho (Art. 111 a 117) – Prof. André Vieira
VII – as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos
de fiscalização das relações de trabalho;
VIII – a execução, de ofício, das contribuições sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus
acréscimos legais, decorrentes das sentenças que proferir;
IX – outras controvérsias decorrentes da relação de trabalho, na forma da lei.
§ 1º Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitros.
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado
às mesmas, de comum acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a
Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposições mínimas legais de proteção ao
trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.
§ 3º Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesão do interesse público,
o Ministério Público do Trabalho poderá ajuizar dissídio coletivo, competindo à Justiça do
Trabalho decidir o conflito.
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Composição Nomeação
Mínimo 7 juízes Presidente da República
Requisitos
Brasileiros
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO
+ 30 - 65 anos de idade
Recrutados quando possível na respectiva região
Importante
Origem
STJ STJ
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Direito Constitucional – Dos Tribunais e Juízes do Trabalho (Art. 111 a 117) – Prof. André Vieira
Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados,
quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros
com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo:
I – um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e
membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício,
observado o disposto no art. 94;
II – os demais, mediante promoção de juízes do trabalho por antiguidade e merecimento,
alternadamente.
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O S
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ANO
1316 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Constitucional
Seção VI
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES ELEITORAIS
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Composição M / 7 membros
Mediante Eleição
Origem
Voto Secreto
STF STF
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Direito Constitucional – Dos Tribunais e Juízes Eleitorais (Art. 118 a 121) – Prof. André Vieira
Art. 120. Haverá um Tribunal Regional Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal.
§ 1º Os Tribunais Regionais Eleitorais compor-se-ão:
I ‒ mediante eleição, pelo voto secreto:
a) de dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça;
b) de dois juízes, dentre juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça;
II ‒ de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no Distrito
Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, pelo Tribunal Regional
Federal respectivo;
III ‒ por nomeação, pelo Presidente da República, de dois juízes dentre seis advogados de
notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de Justiça.
§ 2º O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente- dentre os
desembargadores.
Art. 121. Lei complementar disporá sobre a organização e competência dos tribunais, dos juízes de
direito e das juntas eleitorais.
§ 1º Os membros dos tribunais, os juízes de direito e os integrantes das juntas eleitorais, no
exercício de suas funções, e no que lhes for aplicável, gozarão de plenas garantias e serão
inamovíveis.
§ 2º Os juízes dos tribunais eleitorais, salvo motivo justificado, servirão por dois anos, no
mínimo, e nunca por mais de dois biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na
mesma ocasião e pelo mesmo processo, em número igual para cada categoria.
§ 3º São irrecorríveis as decisões do Tribunal Superior Eleitoral, salvo as que contrariarem esta
Constituição e as denegatórias de "habeas-corpus" ou mandado de segurança.
§ 4º Das decisões dos Tribunais Regionais Eleitorais somente caberá recurso quando:
I ‒ forem proferidas contra disposição expressa desta Constituição ou de lei;
II ‒ ocorrer divergência na interpretação de lei entre dois ou mais tribunais eleitorais;
III ‒ versarem sobre inelegibilidade ou expedição de diplomas nas eleições federais ou
estaduais;
IV ‒ anularem diplomas ou decretarem a perda de mandatos eletivos federais ou estaduais;
V ‒ denegarem "habeas-corpus", mandado de segurança, "habeas-data" ou mandado de
injunção.
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Composição 7 juízes
Mediante Eleição
Origem
Voto Secreto
Estado
DF
ou NÃO HAVENDO
STJ STJ
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Direito Constitucional
Seção VII
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES MILITARES
Art. 122. São órgãos da Justiça Militar:
I ‒ o Superior Tribunal Militar;
II ‒ os Tribunais e Juízes Militares instituídos por lei.
Art. 123. O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze Ministros vitalícios, nomeados pelo
Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal, sendo três dentre
oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais-generais do Exército, três dentre oficiais-
generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre civis.
Parágrafo único. Os Ministros civis serão escolhidos pelo Presidente da República dentre
brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo:
I ‒ três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de
efetiva atividade profissional;
II ‒ dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da
Justiça Militar.
Art. 124. À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei.
Parágrafo único. A lei disporá sobre a organização, o funcionamento e a competência da Justiça
Militar.
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Composição Nomeação
15 ministros Presidente da República
Requisitos
Importante
Origem
10
5 civis
3 M 3 advogados
4 E 2 auditores / MPJM
por escolha paritária
3 A
STF STF
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Direito Constitucional
Seção VIII
DOS TRIBUNAIS E JUÍZES DOS ESTADOS
Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta
Constituição.
§ 1º A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de
organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça.
§ 2º Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos
normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da
legitimação para agir a um único órgão.
§ 3º A lei estadual poderá criar, mediante proposta do Tribunal de Justiça, a Justiça Militar
estadual, constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça
e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos
Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 4º Compete à Justiça Militar estadual processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes
militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a
competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre
a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 5º Compete aos juízes de direito do juízo militar processar e julgar, singularmente, os crimes
militares cometidos contra civis e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, cabendo
ao Conselho de Justiça, sob a presidência de juiz de direito, processar e julgar os demais crimes
militares. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 6º O Tribunal de Justiça poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras
regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do
processo. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 7º O Tribunal de Justiça instalará a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais
funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-
se de equipamentos públicos e comunitários. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de
2004)
Art. 126. Para dirimir conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas
especializadas, com competência exclusiva para questões agrárias. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 45, de 2004)
Parágrafo único. Sempre que necessário à eficiente prestação jurisdicional, o juiz far-se-á
presente no local do litígio.
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Organização
Observa-se os princípios estabelecidos nesta CF
Organização Judiciária
De iniciativa do TJ
Inconstitucionalidade
Representação
Âmbito
Estaduais ou municipais
Vedação
Legitimidade há um único órgão
Estrutura
2oa TJ ou TJM
1oa Juízes de direito e pelo conselho de justiça
Competência
Processar e julgar os militares dos Estados, nos
crimes definidos em lei nas ações judiciais contra
atos disciplinares militares, ressalvada a competência
do júri quando a vítima for civil.
1324 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Constitucional – Dos Tribunais e Juízes Militares (Art. 125 a 126) – Prof. André Vieira
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Direito Constitucional
Aula XX
Membros Há divergências SF
CNMP
STF
ou
Órgão
Órgão de Origem
STF
Funções essenciais
Xxxxxx à justiça 127 a 135
Quem representa
Que representa o Estado
A Art. 131 AGU
Defesa do Estado
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CAPÍTULO IV
DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
Seção I
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e
individuais indisponíveis.
Permanente
MP Instituição
Incumbências
B Do regime democrático
D Individuais e indisponíveis
Memorização:
Ordenou o juíz um regime demorado por interesse
visual diretamente ao indivíduo indigesto.
A. Ordem jurídica
B. Regime democrático
C. Interesses sociais
D. Direitos individuais indisponíveis
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Direito Constitucional – Do Ministério Público (Art. 127 a 135-A) – Prof. André Vieira
Unidade
Princípios
Indivisibilidade
Institucionais
Independência funcional
Funcional
Autonomia Administrativa
Cuidado Financeira
Lenza Orçamentária
§ 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos
na lei de diretrizes orçamentárias.
§ 4º Se o Ministério Público não encaminhar a respectiva proposta orçamentária dentro do
prazo estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins
de consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária
vigente, ajustados de acordo com os limites estipulados na forma do § 3º.
§ 5º Se a proposta orçamentária de que trata este artigo for encaminhada em desacordo com
os limites estipulados na forma do § 3º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários
para fins de consolidação da proposta orçamentária anual.
§ 6º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de
despesas ou a assunção de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de
diretrizes orçamentárias, exceto se previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos
suplementares ou especiais.
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Proposta Orçamentária
§ 3o Elaborará
§ 4o Não encaminhamento
§ 5o Desacordo
§ 6o Previamente autorizadas
1 2
MPEs MPU
Ministérios Públicos Estaduais Ministério Público da União
2a 2b 2c 2d
MPF MPDFT MPM MPT
Ministério Ministério Público Ministério Ministério
Público Federal do DF e Territórios Público Militar Público do Trabalho
2e
MPE
Ministério
Público Eleitoral
Chefes / nomeação
2 Procurador-Geral da República
2a Procurador-Geral da República
2b Procurador-Geral de Justiça DF e T
2d Procurador-Geral do Trabalho
2e Procurador-Geral Eleitoral
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Direito Constitucional – Do Ministério Público (Art. 127 a 135-A) – Prof. André Vieira
Mandato 2 anos
Destituição
Precedida De autorização
Forma De ofício
Promove
A ação de inconstitucionalidade ou
representação para fins de intervenção
da União e dos Estados,
nos casos previstos nesta C.F.
Preside CNMP
Delegações 84, §, ú
STF SF
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Direito Constitucional – Do Ministério Público (Art. 127 a 135-A) – Prof. André Vieira
Ministérios Públicos
Estados DF Territórios
Escolha Procurador-Geral
Tipo de
aprovação Não tem
Mandato 2 anos
Recondução UMA
Destituição
Procuradores-Gerais
Estados DF Territórios
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Escolha Procurador-Geral
Tipo de
aprovação Não tem
Mandato 2 anos
Recondução UMA
Destituição
Procuradores-Gerais
Estados DF Territórios
Poder Legislativo
1334 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Constitucional – Do Ministério Público (Art. 127 a 135-A) – Prof. André Vieira
§ 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos
Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada
Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:
I – as seguintes garantias:
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença
judicial transitada em julgado;
b) inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, mediante decisão do órgão colegiado
competente do Ministério Público, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada
ampla defesa;
c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos arts.
37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I;
Ministério Público
1 2
Garantias Vedações
Vitaliciedade
1 Inamovibilidade
Irredutibilidade de subsídio
Poder Judiciário
Comparar
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II ‒ as seguintes vedações:
a) receber, a qualquer título e sob qualquer pretexto, honorários, percentagens ou custas
processuais;
b) exercer a advocacia;
c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;
d) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de magistério;
e) exercer atividade político-partidária;
f) receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades
públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.
Vedações
Ministério Público
Poder Judiciário
Comparar
III. dedicar-se à atividade político-partidária
I Privativamente
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Funções do MP
Imposição
Exceção
Ingresso na carreria
OAB
Prazo de bacharelado
Mínimo de 3 anos
Nomeação
Regra do art. 93
No que couber
Distribuição do processo
De forma imediata
Art. 130. Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposições
desta seção pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura.
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Direito Constitucional – Do Ministério Público (Art. 127 a 135-A) – Prof. André Vieira
Art. 130-A. O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros nomeados
pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado
Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:
I ‒ o Procurador-Geral da República, que o preside;
II ‒ quatro membros do Ministério Público da União, assegurada a representação de cada uma
de suas carreiras;
III ‒ três membros do Ministério Público dos Estados;
IV ‒ dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de
Justiça;
V ‒ dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VI ‒ dois cidadãos de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos
Deputados e outro pelo Senado Federal.
§ 1º Os membros do Conselho oriundos do Ministério Público serão indicados pelos respectivos
Ministérios Públicos, na forma da lei.
§ 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação administrativa
e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros,
cabendo-lhe:
I ‒ zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministério Público, podendo expedir atos
regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências;
II ‒ zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade
dos atos administrativos praticados por membros ou órgãos do Ministério Público da União
e dos Estados, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar prazo para que se adotem as
providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência dos
Tribunais de Contas;
III ‒ receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Ministério Público da União
ou dos Estados, inclusive contra seus serviços auxiliares, sem prejuízo da competência disciplinar
e correicional da instituição, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a
remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao
tempo de serviço e aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa;
IV ‒ rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de membros do
Ministério Público da União ou dos Estados julgados há menos de um ano;
V ‒ elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias sobre a situação
do Ministério Público no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar a mensagem
prevista no art. 84, XI.
§ 3º O Conselho escolherá, em votação secreta, um Corregedor nacional, dentre os membros do
Ministério Público que o integram, vedada a recondução, competindo-lhe, além das atribuições
que lhe forem conferidas pela lei, as seguintes:
I ‒ receber reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos membros do
Ministério Público e dos seus serviços auxiliares;
II ‒ exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e correição geral;
III ‒ requisitar e designar membros do Ministério Público, delegando-lhes atribuições, e
requisitar servidores de órgãos do Ministério Público.
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§ 4º O Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil oficiará junto ao
Conselho.
§ 5º Leis da União e dos Estados criarão ouvidorias do Ministério Público, competentes para
receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do
Ministério Público, inclusive contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao
Conselho Nacional do Ministério Público.
14 membros PGR
Nomeação
Presidente da República
SF MA
Mandato Recondução
2 anos UMA
Pelos respectivos MP
130 A, §, 2o
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Direito Constitucional – Do Ministério Público (Art. 127 a 135-A) – Prof. André Vieira
Processos disciplinares
Pode ser revisto de ofício ou mediante provocação
Relatório anual
Ouvidorias / finalidade
130A, §, 5o
Corregedor Nacional
Particularidade
Quem oficia
Presidente do CFOAB
Origem - CNMP
(1) PGR (2) Advogados
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Direito Constitucional
Aula XX
Seção II
DA ADVOCACIA PÚBLICA
Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado,
representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da LEI COMPLEMENTAR
que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento
jurídico do Poder Executivo.
§ 1º A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação
pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber
jurídico e reputação ilibada.
§ 2º O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituição de que trata este artigo far-se-á
mediante concurso público de provas e títulos.
§ 3º Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à
PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL, observado o disposto em lei.
Advocacia-Geral da União
Organização
e
Funcionamento
Desenvolve atividades
Consultoria e Assessoramento
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Chefe Advogado-Geral da União
Tipo de
Não necessita
Aprovação
Requisitos A Cidadãos
B Maiores de 35 anos
D Reputação ilibada
STF SF
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Direito Constitucional – Da Advocacia Pública (Art. 131 a 132) – Prof. André Vieira
Estados Procuradores DF
Organizados Em carreria
Atribuições e a
Consultoria jurídica
Prazo de Omissa
Bacharelado
Detém Estabilidade
Mediante
Avaliação de desempenho
perante os órgãos próprios
Após
Relatório circunstanciado
das corregedorias
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Direito Constitucional
Aula XX
Seção III
DA ADVOCACIA
Art. 133. O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e
manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei.
Atos
Inviolável e
Manifestações no exercício da profissão
Limites Da lei
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Seção IV
DA DEFENSORIA PÚBLICA
Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,
incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a
orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e
extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na
forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.
§ 1º Lei complementar organizará a Defensoria Pública da União e do Distrito Federal e dos
Territórios e prescreverá normas gerais para sua organização nos Estados, em cargos de
carreira, providos, na classe inicial, mediante concurso público de provas e títulos, assegurada
a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e vedado o exercício da advocacia fora das
atribuições institucionais.
§ 2º Às Defensorias Públicas Estaduais são asseguradas autonomia funcional e administrativa
e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes
orçamentárias e subordinação ao disposto no art. 99, § 2º.
§ 3º Aplica-se o disposto no § 2º às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 74, de 2013)
§ 4º São princípios institucionais da Defensoria Pública a unidade, a indivisibilidade e a
independência funcional, aplicando-se também, no que couber, o disposto no art. 93 e no
inciso II do art. 96 desta Constituição Federal."(NR)
Defensoria Pública
Incumbência
Vias
Judicial e Extrajudicial
Individuais e Coletivos
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Direito Constitucional – Da Advocacia e da Defensoria Pública (Art. 133 a 135) – Prof. André Vieira
Forma
Integral e Gratuita
A quem
Lei complementar
Ingresso
Garantia
Inamovibilidade
Vedação
Funcional e Administrativa
Proposta Orçamentária
Disposto no § 2o
Princípios Institucionais
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Regra do Art. 93
No que couber
No que couber
Subsídio
39, §, 4
OAB
Omissa a CF
Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas Seções II e III deste Capítulo serão
remunerados na forma do art. 39, § 4º.
Considerações
Remuneração Subsídio
Forma 39, § 4
Parcela Única
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Direito Constitucional
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Direito Constitucional
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somente poderão ser fixados ou alterados XIV – os acréscimos pecuniários percebidos
por lei específica, observada a iniciativa por servidor público não serão computados
privativa em cada caso, assegurada revisão nem acumulados para fins de concessão de
geral anual, sempre na mesma data e sem acréscimos ulteriores; (Redação dada pela
distinção de índices; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Re-
gulamento) XV – o subsídio e os vencimentos dos ocu-
pantes de cargos e empregos públicos são
XI – a remuneração e o subsídio dos ocu- irredutíveis, ressalvado o disposto nos inci-
pantes de cargos, funções e empregos pú- sos XI e XIV deste artigo e nos arts. 39, § 4º,
blicos da administração direta, autárquica e 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I; (Redação dada
fundacional, dos membros de qualquer dos pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, dos detentores XVI – é vedada a acumulação remunerada
de mandato eletivo e dos demais agentes de cargos públicos, exceto, quando houver
políticos e os proventos, pensões ou outra compatibilidade de horários, observado em
espécie remuneratória, percebidos cumu- qualquer caso o disposto no inciso XI: (Re-
lativamente ou não, incluídas as vantagens dação dada pela Emenda Constitucional nº
pessoais ou de qualquer outra natureza, 19, de 1998)
não poderão exceder o subsídio mensal, em a) a de dois cargos de professor; (Redação
espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal dada pela Emenda Constitucional nº 19, de
Federal, aplicando-se como limite, nos Mu- 1998)
nicípios, o subsídio do Prefeito, e nos Esta-
dos e no Distrito Federal, o subsídio mensal b) a de um cargo de professor com outro
do Governador no âmbito do Poder Execu- técnico ou científico; (Redação dada pela
tivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Distritais no âmbito do Poder Legislativo e
c) a de dois cargos ou empregos privativos
o subsidio dos Desembargadores do Tribu-
de profissionais de saúde, com profissões
nal de Justiça, limitado a noventa inteiros e
regulamentadas; (Redação dada pela Emen-
vinte e cinco centésimos por cento do sub-
da Constitucional nº 34, de 2001)
sídio mensal, em espécie, dos Ministros do
Supremo Tribunal Federal, no âmbito do XVII – a proibição de acumular estende-se a
Poder Judiciário, aplicável este limite aos empregos e funções e abrange autarquias,
membros do Ministério Público, aos Procu- fundações, empresas públicas, sociedades
radores e aos Defensores Públicos; (Reda- de economia mista, suas subsidiárias, e so-
ção dada pela Emenda Constitucional nº 41, ciedades controladas, direta ou indireta-
19.12.2003) mente, pelo poder público; (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XII – os vencimentos dos cargos do Poder
Legislativo e do Poder Judiciário não po- XVIII – a administração fazendária e seus
derão ser superiores aos pagos pelo Poder servidores fiscais terão, dentro de suas áre-
Executivo; as de competência e jurisdição, precedência
sobre os demais setores administrativos, na
XIII – é vedada a vinculação ou equiparação
forma da lei;
de quaisquer espécies remuneratórias para
o efeito de remuneração de pessoal do ser- XIX – somente por lei específica poderá ser
viço público; (Redação dada pela Emenda criada autarquia e autorizada a instituição
Constitucional nº 19, de 1998) de empresa pública, de sociedade de eco-
nomia mista e de fundação, cabendo à lei
1354 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Administrativo – Disposições Gerais (Art. 037 a 038) – Profª Tatiana Marcello
complementar, neste último caso, definir as (Redação dada pela Emenda Constitucional
áreas de sua atuação; (Redação dada pela nº 19, de 1998)
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I – as reclamações relativas à prestação dos
XX – depende de autorização legislativa, em serviços públicos em geral, asseguradas a
cada caso, a criação de subsidiárias das en- manutenção de serviços de atendimento ao
tidades mencionadas no inciso anterior, as- usuário e a avaliação periódica, externa e
sim como a participação de qualquer delas interna, da qualidade dos serviços; (Incluído
em empresa privada; pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XXI – ressalvados os casos especificados II – o acesso dos usuários a registros admi-
na legislação, as obras, serviços, compras nistrativos e a informações sobre atos de
e alienações serão contratados mediante governo, observado o disposto no art. 5º, X
processo de licitação pública que assegu- e XXXIII; (Incluído pela Emenda Constitucio-
re igualdade de condições a todos os con- nal nº 19, de 1998)
correntes, com cláusulas que estabeleçam
obrigações de pagamento, mantidas as con- III – a disciplina da representação contra o
dições efetivas da proposta, nos termos da exercício negligente ou abusivo de cargo,
lei, o qual somente permitirá as exigências emprego ou função na administração públi-
de qualificação técnica e econômica indis- ca. (Incluído pela Emenda Constitucional nº
pensáveis à garantia do cumprimento das 19, de 1998)
obrigações. (Regulamento) § 4º Os atos de improbidade administrativa
XXII – as administrações tributárias da importarão a suspensão dos direitos políti-
União, dos Estados, do Distrito Federal e cos, a perda da função pública, a indisponi-
dos Municípios, atividades essenciais ao bilidade dos bens e o ressarcimento ao erá-
funcionamento do Estado, exercidas por rio, na forma e gradação previstas em lei,
servidores de carreiras específicas, terão re- sem prejuízo da ação penal cabível.
cursos prioritários para a realização de suas § 5º A lei estabelecerá os prazos de pres-
atividades e atuarão de forma integrada, crição para ilícitos praticados por qualquer
inclusive com o compartilhamento de ca- agente, servidor ou não, que causem pre-
dastros e de informações fiscais, na forma juízos ao erário, ressalvadas as respectivas
da lei ou convênio. (Incluído pela Emenda ações de ressarcimento.
Constitucional nº 42, de 19.12.2003)
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público
§ 1º A publicidade dos atos, programas, e as de direito privado prestadoras de servi-
obras, serviços e campanhas dos órgãos ços públicos responderão pelos danos que
públicos deverá ter caráter educativo, infor- seus agentes, nessa qualidade, causarem a
mativo ou de orientação social, dela não po- terceiros, assegurado o direito de regresso
dendo constar nomes, símbolos ou imagens contra o responsável nos casos de dolo ou
que caracterizem promoção pessoal de au- culpa.
toridades ou servidores públicos.
§ 7º A lei disporá sobre os requisitos e as
§ 2º A não observância do disposto nos in- restrições ao ocupante de cargo ou empre-
cisos II e III implicará a nulidade do ato e a go da administração direta e indireta que
punição da autoridade responsável, nos ter- possibilite o acesso a informações privile-
mos da lei. giadas. (Incluído pela Emenda Constitucio-
§ 3º A lei disciplinará as formas de partici- nal nº 19, de 1998)
pação do usuário na administração pública
direta e indireta, regulando especialmente:
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§ 8º A autonomia gerencial, orçamentá- noventa inteiros e vinte e cinco centésimos
ria e financeira dos órgãos e entidades da por cento do subsídio mensal dos Ministros
administração direta e indireta poderá ser do Supremo Tribunal Federal, não se apli-
ampliada mediante contrato, a ser firmado cando o disposto neste parágrafo aos sub-
entre seus administradores e o poder públi- sídios dos Deputados Estaduais e Distritais
co, que tenha por objeto a fixação de metas e dos Vereadores. (Incluído pela Emenda
de desempenho para o órgão ou entidade, Constitucional nº 47, de 2005)
cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) Art. 38. Ao servidor público da administração
direta, autárquica e fundacional, no exercício de
I – o prazo de duração do contrato; mandato eletivo, aplicam-se as seguintes dispo-
sições: (Redação dada pela Emenda Constitucio-
II – os controles e critérios de avaliação de nal nº 19, de 1998)
desempenho, direitos, obrigações e respon-
sabilidade dos dirigentes; I – tratando-se de mandato eletivo federal,
estadual ou distrital, ficará afastado de seu
III – a remuneração do pessoal." cargo, emprego ou função;
§ 9º O disposto no inciso XI aplica-se às II – investido no mandato de Prefeito, será
empresas públicas e às sociedades de eco- afastado do cargo, emprego ou função, sen-
nomia mista, e suas subsidiárias, que rece- do-lhe facultado optar pela sua remunera-
berem recursos da União, dos Estados, do ção;
Distrito Federal ou dos Municípios para pa-
gamento de despesas de pessoal ou de cus- III – investido no mandato de Vereador, ha-
teio em geral. (Incluído pela Emenda Consti- vendo compatibilidade de horários, perce-
tucional nº 19, de 1998) berá as vantagens de seu cargo, emprego
ou função, sem prejuízo da remuneração do
§ 10. É vedada a percepção simultânea de cargo eletivo, e, não havendo compatibili-
proventos de aposentadoria decorrentes do dade, será aplicada a norma do inciso ante-
art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remune- rior;
ração de cargo, emprego ou função pública,
ressalvados os cargos acumuláveis na forma IV – em qualquer caso que exija o afasta-
desta Constituição, os cargos eletivos e os mento para o exercício de mandato eletivo,
cargos em comissão declarados em lei de li- seu tempo de serviço será contado para to-
vre nomeação e exoneração. (Incluído pela dos os efeitos legais, exceto para promoção
Emenda Constitucional nº 20, de 1998) por merecimento;
§ 11. Não serão computadas, para efeito V – para efeito de benefício previdenciário,
dos limites remuneratórios de que trata o no caso de afastamento, os valores serão
inciso XI do caput deste artigo, as parcelas determinados como se no exercício estives-
de caráter indenizatório previstas em lei. se.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 47,
de 2005) (...)
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Direito Administrativo – Disposições Gerais (Art. 037 a 038) – Profª Tatiana Marcello
CONCEITOS INTRODUTÓRIOS
Conceitos Introdutórios
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,
do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência...
Trata-se dos princípios expressamente trazidos pela CF/88, considerando que há outros
princípios aplicáveis.
Para memorizá-los, usa-se o macete do “LIMPE”:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
Princípio da Legalidade
A administração pública só pode agir quando houver lei que determine ou autorize sua
atuação. Assim, a eficácia da atividade da administração pública está condicionada ao que a lei
permite ou determina.
Enquanto no âmbito dos particulares, o princípio da legalidade significa que podem fazer
tudo o que a lei não proíba, no âmbito da administração pública esse princípio significa que o
administrador só pode fazer o que a lei autorize ou determine.
Esse princípio é o que melhor caracteriza o estado Estado de Direito, pois o administrador
público não pode agir de acordo com sua própria vontade e sim de acordo com o interesse do
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povo, titular do poder. Como, em última instância, as leis são feitas pelo povo, através de seus
representantes, pressupõe-se que estão de acordo com o interesse público.
Princípio da Impessoalidade
O administrador público deve ser impessoal, tendo sempre como finalidade a satisfação do
intere interesse público, não podendo beneficiar nem prejudicar a si ou determinada pessoa.
Esse princípio é visto sob dois aspectos:
a) como determinante da finalidade de toda atuação administrativa – inevitavelmente,
determinados atos podem ter por consequencia benefícios ou prejuízos a alguém, porém,
a atuação do administrador deve visar ao interesse público, sob pena de tal ato ser
considerado nulo por desvio de finalidade;
b) como vedação a que o agente público valha-se das atividades desenvolvidas pela
administração para obter benefício ou promoção pessoal – é vedado a promoção pessoal
do agente público pela sua atuação como administrador.
Como exemplos de aplicação do princípio da impessoalidade, podemos citar a imposição
de concurso público como condição para ingresso em cargo efetivo ou emprego público e a
exigência de licitações públicas para contratações pela administração.
Princípio da Moralidade
A moral administrativa está ligada à ideia de ética, probidade e de boa-fé. Não basta que a
atuação do administrador público seja legal, precisa ser moral também, já que nem tudo que é
legal é honesto.
Ato contrário a moral não é apenas inoportuno ou inconveniente, é considerado nulo.
Princípio da Publicidade
Esse princípio é tratado sob dois prismas:
a) exigência de publicação em órgão oficial como requisito de eficácia dos atos administrativos
gerais que devam produzir efeitos externos ou onerem o patrimônio público – enquanto
não for publicado, o ato não pode produzir efeitos;
b) exigência de transparência da atuação administrativa – finalidade de possibilitar, de forma
mais ampla possível, controle da administração pública pelo povo.
Princípio da Eficiência
O princípio da eficiência foi inserido o caput do art. 37 através da EC 19/1998. Visa a atingir
os objetivos de boa prestação dos serviços, de modo mais simples, rápido e econômico,
melhorando a relação custo/benefício da atividade da administração pública. O administrador
deve ter planejamento, procurando a melhor solução para atingir a finalidade e interesse
público do ato.
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Direito Administrativo – Disposições Gerais (Art. 037 a 038) – Profª Tatiana Marcello
Esse princípio, porém, não tem um caráter absoluto, já que não é possível afastar os outros
princípios da administração sob o argumento de dar maior eficiência ao ato. Por exemplo, não
se pode afastar as etapas legais (princípio da legalidade) de um procedimento licitatório a fim
de ter maior eficiência.
Agente público é toda pessoa que desempenha atividade administrativa, temporária ou não,
com ou sem remuneração.
Conceito Lei 8.429/1992 (Lei de Improbidade Administrativa):
Art. 2º. Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce, ainda que
transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou
qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades
mencionadas no artigo anterior.
Portanto, Agentes Públicos são as pessoas físicas incumbidas, definitiva ou transitoriamente,
do exercício de alguma função estatal.
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Os agentes públicos podem ser classificados em:
a) Agentes Políticos – Exercem função pública de alta direção do Estado. Em regra, ingressam
por meio de eleição, com mandatos fixos, ao término dos quais a relação com o Estado
desaparece automaticamente. Exemplos: Chefes do Poder Executivo (Presidente da
República, Governadores dos Estados e Prefeitos Municipais, com seus respectivos vices),
Parlamentares (Senadores, Deputados Federais e Estaduais, Vereadores), Ministros de
Estado...
b) Servidores Estatais (ou Agentes Administrativos ou Servidores Públicos em sentido
amplo) – São as pessoas que prestam serviço público para a Administração, com natureza
profissional e remunerada. Dividem-se em:
•• Servidores Públicos Estatutários (são os ocupantes de cargos públicos e submetidos a
regime estatutário). Em sentido estrito, “servidor público” é apenas o estatutário.
•• Empregados Públicos (são os ocupantes de emprego público e submetidos a regime
celetista – CLT)
•• Servidores Temporários (aqueles contratados por tempo determinado para atender
a necessidade temporária de excepcional interesse público, não tendo cargo nem
emprego público, exercendo função pública remunerada e temporária).
Obs.: Há doutrina e questões que entendem que “Servidor Público em sentido amplo”
abrange essas 3 espécies (servidores públicos estatutários, empregados públicos e servidores
temporários), enquanto “Servidor Público em sentido estrito” seria apenas o Servidor
Estatutário. Vejamos o esquema:
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Direito Administrativo – Disposições Gerais (Art. 037 a 038) – Profª Tatiana Marcello
Cargo Público
Os cargos públicos são ocupados por servidores públicos, efetivos e comissionados, submetidos
ao regime estatutário.
A Lei nº 8.112/1990 define: “Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades
previstas na estrutura organizacional que devem ser cometidas a um servidor.”
De acordo com Celso Antônio Bandeira de Mello: “Cargos são as mais simples e indivisíveis
unidades de competência a serem expressadas por um agente, previstas em número certo,
com denominação própria, retribuídas por pessoas jurídicas de direito público e criadas por
lei”.
Cargos públicos são próprios das pessoas jurídicas de direito público.
Emprego Público
Os empregos públicos são ocupados por empregados públicos, os quais se submetem ao
regime celetista (Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT). Os empregados públicos ingressam
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por meio de concurso público para ocupar empregos públicos , de natureza essencialmente
contratual.
De acordo com Celso Antônio Bandeira de Mello: “Empregos públicos são núcleos de encargos
de trabalho permanentes a serem preenchidos por agentes contratados para desempenhá-los,
sob relação trabalhista”.
Empregos públicos são próprios das pessoas jurídicas de direito privado da Administração
Indireta. São exemplos, os empregados da Caixa Econômica Federal (empresa pública) e
do Banco do Brasil (sociedade de economia mista); lembrando que CESPE considera que
“dirigentes” dessas instituições, que não sejam do quadro de empregados, são regidos por
regime próprio e não pela CLT.
Função Pública
De acordo com Maia Sylvia Di Pietro: “São funções públicas as funções de confiança e
as exercidas pelos agentes públicos contratados por tempo determinado para atender a
necessidade temporária de excepcional interesse público (CF, art. 37, IX).”
Não há concurso público para preenchimento de função pública.
São acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, assim como aos
estrangeiros, na forma da lei; (Obs.: Lei 8.112/90, art. 5º, § 3º As universidades e instituições de
pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com professores, técnicos
e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei).
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Direito Administrativo – Disposições Gerais (Art. 037 a 038) – Profª Tatiana Marcello
Cargo Público
Efetivo Comissão
Livre nomeação e
Concurso Público exoneração (direção,
chefia e assessoramento)
Sem
Estabilidade
estabilidade
Criação e extinção do cargo público
Criação Lei
O prazo de validade do concurso público será de até 2 anos, prorrogável uma vez, por igual
período; ou seja, o prazo pode ser menor do que 2 anos; assim, se o prazo for de 1 ano, poderá
ser prorrogado por mais 1 ano apenas.
Prioridade de nomeação
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Obs.: STF – Candidato aprovado no concurso público dentro do número de vagas indicado no
edital tem direito subjetivo à nomeação, dentro do prazo de validade do concurso.
É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical, regra aplicável apenas
ao servidores públicos civis, já que a CF veda a aplicação aos militares (art. 142, § 3º, IV, CF).
Direito de greve
O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; porém,
ainda não regulamentação legal, o que fez com que o STF decidisse pela aplicação da lei que
regulamenta o direito de greve do empregado na iniciativa privada (Lei nº 7783/89). Também é
proibido ao militar fazer greve.
A lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de
deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
Obs.: Segundo o STF, mesmo em concursos como de Polícia, é obrigatória a reserva de vagas
para portadores de deficiência, porém, os exames de aptidão indicarão se a deficiência é
compatível ou não com as atribuições do cargo.
Obs.: Lei 8.112/90, art. 5º, § 2o Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de
se inscrever em concurso público para provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis
com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas serão reservadas até 20% das vagas
oferecidas no concurso.
Teto remuneratório
Agentes públicos não podem receber remuneração maior do que o subsídio mensal pago aos
Ministros do Supremo Tribunal Federal (é o chamado teto absoluto). Há também o chamado
subteto: I – nos Municípios, nenhum servidor poderá ganhar mais do que o prefeito; II – nos
Estados e Distrito Federal, se Poder Executivo, nenhum servidor pode ganhar mais do que o
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Direito Administrativo – Disposições Gerais (Art. 037 a 038) – Profª Tatiana Marcello
Governador, se Poder Legislativo, nenhum servidor pode ganhar mais do que os Deputados
Estaduais ou Distritais, se Poder Judiciário, nenhum servidor pode ganhar mais do que os
Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça.
Obs.: Não serão computadas, para efeito desses limites remuneratórios, as parcelas de caráter
indenizatório previstas em lei.
Teto Absoluto Nenhum agente público pode receber remuneração maior do que Ministro do STF
Subteto
Não pode receber remuneração
Agentes Públicos Âmbito
maior que a do
Municipais Geral Prefeito
Estaduais e Distritais Poder Executivo Governador
Poder Legislativo Deputados Estaduais ou Distritais
Poder Judiciário Desembargadores do TJ
Paridade de Vencimentos
Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
Executivo
$$$
Judiciário Legislativo
Mandato eletivo
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I – tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficará afastado de seu cargo,
emprego ou função;
II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe
facultado optar pela sua remuneração;
III – investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as
vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e,
não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;
IV – em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu tempo
de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção por merecimento;
V – para efeito de benefício previdenciário, no caso de afastamento, os valores serão
determinados como se no exercício estivesse.
Mandato eletivo
Mandato Eletivo
Ao servidor
• Aoinvestido
servidor em mandato
investido eletivo aplicam-se
em mandato as seguintes
eletivo aplicam-se disposições:
as seguintes disposições:
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Direito Administrativo – Disposições Gerais (Art. 037 a 038) – Profª Tatiana Marcello
Acumulação lícita:
É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria (art. 40, art. 42 e 142, CF)
com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis
na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de
livre nomeação e exoneração.
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SLIDES – DISPOSIÇÕES GERAIS
Direito Administrativo
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Administração Pública na
Constituição Federal
Disposições Gerais
(art. 37 a 38)
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Direito Administrativo – Disposições Gerais (Art. 037 a 038) – Profª Tatiana Marcello
Conceitos Introdutórios
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• Para memorizá-los, usa-se o macete do “LIMPE”:
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
• 1. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
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Direito Administrativo – Disposições Gerais (Art. 037 a 038) – Profª Tatiana Marcello
• 2. PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
• O administrador público deve ser impessoal, tendo sempre como finalidade a
satisfação do interesse público, não podendo beneficiar nem prejudicar a si
ou determinada pessoa.
• Esse princípio é visto sob dois aspectos:
a) como determinante da finalidade de toda atuação administrativa -
inevitavelmente, determinados atos podem ter por consequencia benefícios
ou prejuízos a alguém, porém, a atuação do administrador deve visar ao
interesse público, sob pena de tal ato ser considerado nulo por desvio de
finalidade;
b) como vedação a que o agente público valha-se das atividades
desenvolvidas pela administração para obter benefício ou promoção pessoal
- é vedado a promoção pessoal do agente público pela sua atuação como
administrador.
• Ex.: imposição de concurso público como condição para ingresso em cargo
efetivo ou emprego público; exigência de licitações públicas para contratações
pela administração.
• 3. PRINCÍPIO DA MORALIDADE
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• 4. PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
• 5. PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
• Esse princípio, porém, não tem um caráter absoluto, já que não é possível
afastar os outros princípios da administração sob o argumento de dar maior
eficiência ao ato. Por exemplo, não se pode afastar as etapas legais (princípio
da legalidade) de um procedimento licitatório a fim de ter maior eficiência.
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Direito Administrativo – Disposições Gerais (Art. 037 a 038) – Profª Tatiana Marcello
Agente Público
Art. 2º. Reputa-se agente público, para os efeitos desta lei, todo aquele que exerce,
ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação,
designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,
mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior.
Agentes
Públicos
Servidores
Servidores Empregados
Temporários
Públicos Públicos
(Contrato prazo
(Estatuários) (Celetistas)
determinado)
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Servidores Públicos Empregados Públicos Servidores Temporários
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Direito Administrativo – Disposições Gerais (Art. 037 a 038) – Profª Tatiana Marcello
Cargo Público
Efetivo Comissão
Livre nomeação e
Concurso Público exoneração (direção,
chefia e assessoramento)
Sem
Estabilidade
estabilidade
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Criação e extinção do cargo público
Criação Lei
• Prioridade de nomeação
• Durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado
em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com
prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira.
• Obs.: STF – Candidato aprovado no concurso público dentro do número de vagas
indicado no edital tem direito subjetivo à nomeação, dentro do prazo de validade
do concurso.
• Obs.: Lei 8.112/90, art. 12, § 2o Não se abrirá novo concurso enquanto houver
candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado.
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Direito Administrativo – Disposições Gerais (Art. 037 a 038) – Profª Tatiana Marcello
• Direito de greve
• O direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei
específica; porém, ainda não há regulamentação legal, o que fez com que o STF
decidisse pela aplicação da lei que regulamenta o direito de greve do empregado na
iniciativa privada (Lei nº 7783/89).
ØObs.: Essas duas regras são aplicáveis apenas ao servidores públicos civis, já que a
CF veda a aplicação aos militares (art. 142, § 3º, IV, CF).
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• Fixação e revisão geral da remuneração
• Teto remuneratório
• Agentes públicos não podem receber remuneração maior do que o subsídio mensal
pago aos Ministros do Supremo Tribunal Federal (é o chamado teto absoluto).
• Há também o chamado subteto: I – nos Municípios, nenhum servidor poderá
ganhar mais do que o prefeito; II – nos Estados e Distrito Federal, se Poder
Executivo, nenhum servidor pode ganhar mais do que o Governador, se Poder
Legislativo, nenhum servidor pode ganhar mais do que os Deputados Estaduais ou
Distritais, se Poder Judiciário, nenhum servidor pode ganhar mais do que os
Desembargadores do respectivo Tribunal de Justiça.
• Obs.: Não serão computadas, para efeito desses limites remuneratórios, as parcelas
de caráter indenizatório previstas em lei.
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Direito Administrativo – Disposições Gerais (Art. 037 a 038) – Profª Tatiana Marcello
Executivo
$$$
Judiciário Legislativo
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Mandato eletivo
• Em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para promoção
por merecimento;
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Acumulação lícita:
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Direito Administrativo
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§ 6º Os Poderes Executivo, Legislativo e Ju- II – compulsoriamente, com proventos pro-
diciário publicarão anualmente os valores porcionais ao tempo de contribuição, aos
do subsídio e da remuneração dos cargos e 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (se-
empregos públicos. (Incluído pela Emenda tenta e cinco) anos de idade, na forma de
Constitucional nº 19, de 1998) lei complementar; (Redação dada pela
§ 7º Lei da União, dos Estados, do Distri- Emenda Constitucional nº 88, de 2015)
to Federal e dos Municípios disciplinará a III – voluntariamente, desde que cumprido
aplicação de recursos orçamentários pro- tempo mínimo de dez anos de efetivo exer-
venientes da economia com despesas cor- cício no serviço público e cinco anos no car-
rentes em cada órgão, autarquia e funda- go efetivo em que se dará a aposentadoria,
ção, para aplicação no desenvolvimento de observadas as seguintes condições: (Reda-
programas de qualidade e produtividade, ção dada pela Emenda Constitucional nº 20,
treinamento e desenvolvimento, moderni- de 15/12/98)
zação, reaparelhamento e racionalização a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de
do serviço público, inclusive sob a forma de contribuição, se homem, e cinqüenta e cin-
adicional ou prêmio de produtividade. (In- co anos de idade e trinta de contribuição, se
cluído pela Emenda Constitucional nº 19, de mulher; (Redação dada pela Emenda Cons-
1998) titucional nº 20, de 15/12/98)
§ 8º A remuneração dos servidores públicos b) sessenta e cinco anos de idade, se ho-
organizados em carreira poderá ser fixada mem, e sessenta anos de idade, se mulher,
nos termos do § 4º. (Incluído pela Emenda com proventos proporcionais ao tempo de
Constitucional nº 19, de 1998) contribuição. (Redação dada pela Emenda
Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efe- Constitucional nº 20, de 15/12/98)
tivos da União, dos Estados, do Distrito Federal § 2º Os proventos de aposentadoria e as
e dos Municípios, incluídas suas autarquias e pensões, por ocasião de sua concessão, não
fundações, é assegurado regime de previdên- poderão exceder a remuneração do respec-
cia de caráter contributivo e solidário, median- tivo servidor, no cargo efetivo em que se
te contribuição do respectivo ente público, dos deu a aposentadoria ou que serviu de refe-
servidores ativos e inativos e dos pensionistas, rência para a concessão da pensão. (Reda-
observados critérios que preservem o equilíbrio ção dada pela Emenda Constitucional nº 20,
financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. de 15/12/98)
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº
41, 19.12.2003) § 3º Para o cálculo dos proventos de apo-
sentadoria, por ocasião da sua concessão,
§ 1º Os servidores abrangidos pelo regime serão consideradas as remunerações utili-
de previdência de que trata este artigo se- zadas como base para as contribuições do
rão aposentados, calculados os seus pro- servidor aos regimes de previdência de que
ventos a partir dos valores fixados na forma tratam este artigo e o art. 201, na forma da
dos §§ 3º e 17: (Redação dada pela Emenda lei. (Redação dada pela Emenda Constitu-
Constitucional nº 41, 19.12.2003) cional nº 41, 19.12.2003)
I – por invalidez permanente, sendo os pro- § 4º É vedada a adoção de requisitos e cri-
ventos proporcionais ao tempo de contri- térios diferenciados para a concessão de
buição, exceto se decorrente de acidente aposentadoria aos abrangidos pelo regime
em serviço, moléstia profissional ou doença de que trata este artigo, ressalvados, nos
grave, contagiosa ou incurável, na forma da termos definidos em leis complementares,
lei;(Redação dada pela Emenda Constitucio- os casos de servidores: (Redação dada pela
nal nº 41, 19.12.2003) Emenda Constitucional nº 47, de 2005)
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III – cujas atividades sejam exercidas sob § 9º O tempo de contribuição federal, esta-
condições especiais que prejudiquem a dual ou municipal será contado para efeito
saúde ou a integridade física. (Incluído pela de aposentadoria e o tempo de serviço cor-
Emenda Constitucional nº 47, de 2005) respondente para efeito de disponibilidade.
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 20,
§ 5º Os requisitos de idade e de tempo de 15/12/98)
de contribuição serão reduzidos em cinco
anos, em relação ao disposto no § 1º, III, § 10. A lei não poderá estabelecer qualquer
"a", para o professor que comprove exclu- forma de contagem de tempo de contribui-
sivamente tempo de efetivo exercício das ção fictício. (Incluído pela Emenda Constitu-
funções de magistério na educação infantil cional nº 20, de 15/12/98)
e no ensino fundamental e médio. (Redação § 11. Aplica-se o limite fixado no art. 37, XI,
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de à soma total dos proventos de inatividade,
15/12/98) inclusive quando decorrentes da acumula-
§ 6º Ressalvadas as aposentadorias decor- ção de cargos ou empregos públicos, bem
rentes dos cargos acumuláveis na forma como de outras atividades sujeitas a contri-
desta Constituição, é vedada a percepção buição para o regime geral de previdência
de mais de uma aposentadoria à conta do social, e ao montante resultante da adição
regime de previdência previsto neste artigo. de proventos de inatividade com remune-
(Redação dada pela Emenda Constitucional ração de cargo acumulável na forma desta
nº 20, de 15/12/98) Constituição, cargo em comissão declarado
em lei de livre nomeação e exoneração, e de
§ 7º Lei disporá sobre a concessão do bene- cargo eletivo. (Incluído pela Emenda Consti-
fício de pensão por morte, que será igual: tucional nº 20, de 15/12/98)
(Redação dada pela Emenda Constitucional
nº 41, 19.12.2003) § 12. Além do disposto neste artigo, o regi-
me de previdência dos servidores públicos
I – ao valor da totalidade dos proventos do titulares de cargo efetivo observará, no que
servidor falecido, até o limite máximo esta- couber, os requisitos e critérios fixados para
belecido para os benefícios do regime geral o regime geral de previdência social. (Inclu-
de previdência social de que trata o art. 201, ído pela Emenda Constitucional nº 20, de
acrescido de setenta por cento da parcela 15/12/98)
excedente a este limite, caso aposentado
à data do óbito; ou (Incluído pela Emenda § 13. Ao servidor ocupante, exclusivamen-
Constitucional nº 41, 19.12.2003) te, de cargo em comissão declarado em lei
de livre nomeação e exoneração bem como
II – ao valor da totalidade da remuneração de outro cargo temporário ou de emprego
do servidor no cargo efetivo em que se deu público, aplica-se o regime geral de previ-
o falecimento, até o limite máximo estabe- dência social. (Incluído pela Emenda Consti-
lecido para os benefícios do regime geral de tucional nº 20, de 15/12/98)
previdência social de que trata o art. 201,
acrescido de setenta por cento da parcela § 14. A União, os Estados, o Distrito Fede-
excedente a este limite, caso em atividade ral e os Municípios, desde que instituam
na data do óbito. (Incluído pela Emenda regime de previdência complementar para
Constitucional nº 41, 19.12.2003) os seus respectivos servidores titulares de
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cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das equivalente ao valor da sua contribuição
aposentadorias e pensões a serem concedi- previdenciária até completar as exigências
das pelo regime de que trata este artigo, o para aposentadoria compulsória contidas
limite máximo estabelecido para os bene- no § 1º, II. (Incluído pela Emenda Constitu-
fícios do regime geral de previdência social cional nº 41, 19.12.2003)
de que trata o art. 201. (Incluído pela Emen- § 20. Fica vedada a existência de mais de um
da Constitucional nº 20, de 15/12/98) regime próprio de previdência social para os
§ 15. O regime de previdência complemen- servidores titulares de cargos efetivos, e de
tar de que trata o § 14 será instituído por mais de uma unidade gestora do respectivo
lei de iniciativa do respectivo Poder Executi- regime em cada ente estatal, ressalvado o
vo, observado o disposto no art. 202 e seus disposto no art. 142, § 3º, X. (Incluído pela
parágrafos, no que couber, por intermédio Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
de entidades fechadas de previdência com- § 21. A contribuição prevista no § 18 deste
plementar, de natureza pública, que ofere- artigo incidirá apenas sobre as parcelas de
cerão aos respectivos participantes planos proventos de aposentadoria e de pensão
de benefícios somente na modalidade de que superem o dobro do limite máximo es-
contribuição definida. (Redação dada pela tabelecido para os benefícios do regime ge-
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003) ral de previdência social de que trata o art.
§ 16. Somente mediante sua prévia e ex- 201 desta Constituição, quando o beneficiá-
pressa opção, o disposto nos §§ 14 e 15 rio, na forma da lei, for portador de doença
poderá ser aplicado ao servidor que tiver incapacitante. (Incluído pela Emenda Cons-
ingressado no serviço público até a data da titucional nº 47, de 2005)
publicação do ato de instituição do corres- Art. 41. São estáveis após três anos de efetivo
pondente regime de previdência comple- exercício os servidores nomeados para cargo de
mentar. (Incluído pela Emenda Constitucio- provimento efetivo em virtude de concurso pú-
nal nº 20, de 15/12/98) blico. (Redação dada pela Emenda Constitucio-
§ 17. Todos os valores de remuneração con- nal nº 19, de 1998)
siderados para o cálculo do benefício pre- § 1º O servidor público estável só perderá o
visto no § 3° serão devidamente atualiza- cargo: (Redação dada pela Emenda Consti-
dos, na forma da lei. (Incluído pela Emenda tucional nº 19, de 1998)
Constitucional nº 41, 19.12.2003)
I – em virtude de sentença judicial transita-
§ 18. Incidirá contribuição sobre os proven- da em julgado; (Incluído pela Emenda Cons-
tos de aposentadorias e pensões conce- titucional nº 19, de 1998)
didas pelo regime de que trata este artigo
que superem o limite máximo estabelecido II – mediante processo administrativo em
para os benefícios do regime geral de pre- que lhe seja assegurada ampla defesa; (In-
vidência social de que trata o art. 201, com cluído pela Emenda Constitucional nº 19, de
percentual igual ao estabelecido para os 1998)
servidores titulares de cargos efetivos. (In- III – mediante procedimento de avaliação
cluído pela Emenda Constitucional nº 41, periódica de desempenho, na forma de lei
19.12.2003) complementar, assegurada ampla defesa.
§ 19. O servidor de que trata este artigo que (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19,
tenha completado as exigências para apo- de 1998)
sentadoria voluntária estabelecidas no § 1º, § 2º Invalidada por sentença judicial a de-
III, a, e que opte por permanecer em ativi- missão do servidor estável, será ele reinte-
dade fará jus a um abono de permanência grado, e o eventual ocupante da vaga, se es-
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tável, reconduzido ao cargo de origem, sem cional ao tempo de serviço, até seu adequa-
direito a indenização, aproveitado em outro do aproveitamento em outro cargo. (Reda-
cargo ou posto em disponibilidade com re- ção dada pela Emenda Constitucional nº 19,
muneração proporcional ao tempo de ser- de 1998)
viço. (Redação dada pela Emenda Constitu- § 4º Como condição para a aquisição da es-
cional nº 19, de 1998) tabilidade, é obrigatória a avaliação especial
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua des- de desempenho por comissão instituída
necessidade, o servidor estável ficará em para essa finalidade. (Incluído pela Emenda
disponibilidade, com remuneração propor- Constitucional nº 19, de 199
2. Estabilidade
São estáveis após 3 anos de efetivo exercício os servidores nomeados para cargo de provimen-
to efetivo em virtude de concurso público + avaliação especial de desempenho por comissão
instituída para essa finalidade. Portanto, são requisitos para aquisição da estabilidade:
a) aprovação em concurso público;
b) nomeação para cargo público efetivo;
c) 3 anos de efetivo exercício;
d) avaliação especial de desempenho.
A estabilidade é a garantia de permanência do servidor no serviço público, mas não é absoluta,
sendo que a própria CF prevê que o servidor público estável só perderá o cargo:
I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei comple-
mentar, assegurada ampla defesa.
Também poderá perder o cargo em caso de despesa de pessoal acima dos limites legais (art.
169, CF). A Lei complementar n. 101/200 (Lei de Responsabilidade Fiscal) estabelece que o limi-
te de despesa com pessoal da União é de 50% da receita líquida, enquanto dos Estados e Mu-
nicípios é de 60%. Ultrapassados esses limites, o ente deverá tomar as seguintes providências:
a) reduzir em pelo menos 20% as despesas com cargos em comissão e funções de confiança; b)
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exoneração dos servidores não estáveis; c) se ainda assim ficar fora dos limites legais, o servi-
dor estável poderá perder o cargo.
3. Reintegração
Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegrado, e o even-
tual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização,
aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com remuneração proporcional ao
tempo de serviço.
4. Disponibilidade
Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em disponibilida-
de, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento
em outro cargo.
5. Aposentadoria
Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Mu-
nicípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência (Regime
Próprio de Previdência Social – RPPS) de caráter contributivo e solidário, mediante contribui-
ção do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Obs.: O Estatuto trará as regras para
a aposentadoria.
Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nome-
ação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, aplica-se o
Regime Geral de Previdência Social (RGPS), ou seja, o regime geral aplicável aos trabalhadores
da iniciativa provada regidos pela CLT.
Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados:
I – por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição,
exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa
ou incurável, na forma da lei (integrais);
II – compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 anos de
idade, ou aos 75 anos de idade, na forma de lei complementar; (Lei Complementar 152/2015)
III – voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de 10 anos de efetivo exercício
no serviço público e 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as
seguintes condições:
a) 60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem, e 55 anos de idade e 30 de contribuição,
se mulher;
b) 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao
tempo de contribuição.
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• Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV,
VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei
estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo
o exigir.
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• Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social:
• IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a
suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação,
educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com
reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua
vinculação para qualquer fim;
• VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem
remuneração variável;
• VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da
aposentadoria;
• IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
• XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda
nos termos da lei;
• XIII - duração do trabalho normal não superior a 8 horas diárias e 44 semanais,
facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou
convenção coletiva de trabalho;
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• Estabilidade
3 anos
Estágio
Concurso Nomeação Posse Exercício Estabilidade
Probatório
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• A estabilidade não é absoluta, sendo que a própria CF prevê que o servidor
público estável só perderá o cargo:
I - em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;
III - mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho.
• Também poderá perder o cargo por despesa de pessoal acima dos limites
legais (art. 169, CF). A Lei complementar n. 101/200 (Lei de Responsabilidade
Fiscal) estabelece que o limite de despesa com pessoal da União é de 50% da
receita líquida, enquanto dos Estados e Municípios é de 60%. Ultrapassados
esses limites, o ente deverá tomar as seguintes providências: a) reduzir em
pelo menos 20% as despesas com cargos em comissão e funções de confiança;
b) exoneração dos servidores não estáveis; c) se ainda assim ficar fora dos
limites legais, o servidor estável poderá perder o cargo.
Reintegração
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Direito Administrativo – Dos Servidores Públicos (Art. 039 a 041) – Profª Tatiana Marcello
Disponibilidade
• Aposentadoria
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• Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão
aposentados:
I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de
contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou
doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei (integrais);
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70
anos de idade, ou aos 75 anos de idade, na forma de lei complementar; (Lei
Complementar 152/2015)
III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de 10 anos de efetivo
exercício no serviço público e 5 anos no cargo efetivo em que se dará a
aposentadoria, observadas as seguintes condições:
a) 60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem, e 55 anos de idade e 30 de
contribuição, se mulher;
b) 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se mulher, com proventos
proporcionais ao tempo de contribuição.
Aposentadoria
• Compulsoriamente.
ü75 anos de idade.
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Estatuto da Criança e do Adolescente
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Estatuto da Criança e do Adolescente
PARTE GERAL
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opressão, punido na forma da lei qualquer aten- § 4º Incumbe ao poder público proporcio-
tado, por ação ou omissão, aos seus direitos nar assistência psicológica à gestante e à
fundamentais. mãe, no período pré e pós- natal, inclusive
como forma de prevenir ou minorar as con-
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão sequências do estado puerperal.
em conta os fins sociais a que ela se dirige, as
exigências do bem comum, os direitos e deveres § 5º A assistência referida no § 4º deste ar-
individuais e coletivos, e a condição peculiar da tigo deverá ser prestada também a gestan-
criança e do adolescente como pessoas em de- tes e mães que manifestem interesse em
senvolvimento. entregar seus filhos para adoção, bem como
a gestantes e mães que se encontrem em si-
tuação de privação de liberdade.
TÍTULO II § 6º A gestante e a parturiente têm direito
a 1 (um) acompanhante de sua preferência
Dos Direitos Fundamentais durante o período do pré- natal, do traba-
lho de parto e do pós-parto imediato.
§ 7º A gestante deverá receber orientação
CAPÍTULO I sobre aleitamento materno, alimentação
DO DIREITO À VIDA E À SAÚDE complementar saudável e crescimento e
desenvolvimento infantil, bem como sobre
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a formas de favorecer a criação de vínculos
proteção à vida e à saúde, mediante a efetiva- afetivos e de estimular o desenvolvimento
ção de políticas sociais públicas que permitam integral da criança.
o nascimento e o desenvolvimento sadio e har-
§ 8º A gestante tem direito a acompanha-
monioso, em condições dignas de existência.
mento saudável durante toda a gestação e a
Art. 8º É assegurado a todas as mulheres o parto natural cuidadoso, estabelecendo-se
acesso aos programas e às políticas de saúde a aplicação de cesariana e outras interven-
da mulher e de planejamento reprodutivo e, às ções cirúrgicas por motivos médicos.
gestantes, nutrição adequada, atenção humani-
§ 9º A atenção primária à saúde fará a bus-
zada à gravidez, ao parto e ao puerpério e aten-
ca ativa da gestante que não iniciar ou que
dimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral
abandonar as consultas de pré-natal, bem
no âmbito do Sistema Único de Saúde.
como da puérpera que não comparecer às
§ 1º O atendimento pré-natal será realizado consultas pós-parto.
por profissionais da atenção primária.
§ 10. Incumbe ao poder público garantir, à
§ 2º Os profissionais de saúde de referência gestante e à mulher com filho na primeira
da gestante garantirão sua vinculação, no infância que se encontrem sob custódia em
último trimestre da gestação, ao estabele- unidade de privação de liberdade, ambiên-
cimento em que será realizado o parto, ga- cia que atenda às normas sanitárias e assis-
rantido o direito de opção da mulher. tenciais do Sistema Único de Saúde para o
acolhimento do filho, em articulação com o
§ 3º Os serviços de saúde onde o parto for sistema de ensino competente, visando ao
realizado assegurarão às mulheres e aos desenvolvimento integral da criança.
seus filhos recém-nascidos alta hospitalar
responsável e contrarreferência na atenção Art. 9º O poder público, as instituições e os em-
primária, bem como o acesso a outros ser- pregadores propiciarão condições adequadas
viços e a grupos de apoio à amamentação. ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de
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rir máxima prioridade ao atendimento das I – ir, vir e estar nos logradouros públicos e
crianças na faixa etária da primeira infância espaços comunitários, ressalvadas as restri-
com suspeita ou confirmação de violência ções legais;
de qualquer natureza, formulando projeto
terapêutico singular que inclua intervenção II – opinião e expressão;
em rede e, se necessário, acompanhamento III – crença e culto religioso;
domiciliar.
IV – brincar, praticar esportes e divertir-se;
Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá
programas de assistência médica e odontoló- V – participar da vida familiar e comunitá-
gica para a prevenção das enfermidades que ria, sem discriminação; VI participar da vida
ordinariamente afetam a população infantil, política, na forma da lei;
e campanhas de educação sanitária para pais, VII – buscar refúgio, auxílio e orientação.
educadores e alunos.
§ 1º É obrigatória a vacinação das crianças Art. 17. O direito ao respeito consiste na invio-
nos casos recomendados pelas autoridades labilidade da integridade física, psíquica e moral
sanitárias. da criança e do adolescente, abrangendo a pre-
servação da imagem, da identidade, da autono-
§ 2º O Sistema Único de Saúde promoverá mia, dos valores, idéias e crenças, dos espaços e
a atenção à saúde bucal das crianças e das objetos pessoais.
gestantes, de forma transversal, integral e
intersetorial com as demais linhas de cuida- Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade
do direcionadas à mulher e à criança. da criança e do adolescente, pondo-os a salvo
de qualquer tratamento desumano, violento,
§ 3º A atenção odontológica à criança terá aterrorizante, vexatório ou constrangedor.
função educativa protetiva e será prestada,
inicialmente, antes de o bebê nascer, por Art. 18-A. A criança e o adolescente têm o di-
meio de aconselhamento pré-natal, e, pos- reito de ser educados e cuidados sem o uso
teriormente, no sexto e no décimo segundo de castigo físico ou de tratamento cruel ou
anos de vida, com orientações sobre saúde degradante, como formas de correção, disci-
bucal. plina, educação ou qualquer outro pretexto,
pelos pais, pelos integrantes da família amplia-
§ 4º A criança com necessidade de cuidados da, pelos responsáveis, pelos agentes públicos
odontológicos especiais será atendida pelo executores de medidas socioeducativas ou por
Sistema Único de Saúde. qualquer pessoa encarregada de cuidar deles,
tratá-los, educá-los ou protegê-los.
Parágrafo único. Para os fins desta Lei, con-
CAPÍTULO II sidera-se:
DO DIREITO À LIBERDADE, AO I – castigo físico: ação de natureza discipli-
RESPEITO E À DIGNIDADE nar ou punitiva aplicada com o uso da força
física sobre a criança ou o adolescente que
Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à resulte em:
liberdade, ao respeito e à dignidade como pes-
soas humanas em processo de desenvolvimen- a) sofrimento físico; ou
to e como sujeitos de direitos civis, humanos e b) lesão;
sociais garantidos na Constituição e nas leis.
II – tratamento cruel ou degradante: condu-
Art. 16. O direito à liberdade compreende os se- ta ou forma cruel de tratamento em relação
guintes aspectos: à criança ou ao adolescente que:
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Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, cente convive e mantém vínculos de afini-
guarda e educação dos filhos menores, caben- dade e afetividade.
do-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação
de cumprir e fazer cumprir as determinações ju- Art. 26. Os filhos havidos fora do casamento po-
diciais. derão ser reconhecidos pelos pais, conjunta ou
separadamente, no próprio termo de nascimen-
Parágrafo único. A mãe e o pai, ou os res- to, por testamento, mediante escritura ou outro
ponsáveis, têm direitos iguais e deveres e documento público, qualquer que seja a origem
responsabilidades compartilhados no cui- da filiação.
dado e na educação da criança, devendo ser
resguardado o direito de transmissão fami- Parágrafo único. O reconhecimento pode
liar de suas crenças e culturas, assegurados preceder o nascimento do filho ou suceder-
os direitos da criança estabelecidos nesta -lhe ao falecimento, se deixar descenden-
Lei. tes.
Art. 23. A falta ou a carência de recursos mate- Art. 27. O reconhecimento do estado de filiação
riais não constitui motivo suficiente para a per- é direito personalíssimo, indisponível e impres-
da ou a suspensão do poder familiar. critível, podendo ser exercitado contra os pais
ou seus herdeiros, sem qualquer restrição, ob-
§ 1º Não existindo outro motivo que por si servado o segredo de Justiça.
só autorize a decretação da medida, a crian-
ça ou o adolescente será mantido em sua Seção III
família de origem, a qual deverá obrigato- DA FAMÍLIA SUBSTITUTA
riamente ser incluída em serviços e progra-
mas oficiais de proteção, apoio e promoção. Subseção I
§ 2º A condenação criminal do pai ou da DISPOSIÇÕES GERAIS
mãe não implicará a destituição do poder
Art. 28. A colocação em família substituta far-
familiar, exceto na hipótese de condenação
-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, inde-
por crime doloso, sujeito à pena de reclu-
pendentemente da situação jurídica da criança
são, contra o próprio filho ou filha.
ou adolescente, nos termos desta Lei.
Art. 24. A perda e a suspensão do pátrio poder
§ 1º Sempre que possível, a criança ou o
poder familiar serão decretadas judicialmente,
adolescente será previamente ouvido por
em procedimento contraditório, nos casos pre-
equipe interprofissional, respeitado seu es-
vistos na legislação civil, bem como na hipótese
tágio de desenvolvimento e grau de com-
de descumprimento injustificado dos deveres e
preensão sobre as implicações da medida, e
obrigações a que alude o art. 22.
terá sua opinião devidamente considerada.
Seção II § 2º Tratando-se de maior de 12 (doze) anos
DA FAMÍLIA NATURAL de idade, será necessário seu consentimen-
to, colhido em audiência.
Art. 25. Entende-se por família natural a comu-
nidade formada pelos pais ou qualquer deles e § 3º Na apreciação do pedido levar-se-á em
seus descendentes. conta o grau de parentesco e a relação de
afinidade ou de afetividade, a fim de evitar
Parágrafo único. Entende-se por família ou minorar as consequências decorrentes
extensa ou ampliada aquela que se esten- da medida.
de para além da unidade pais e filhos ou
da unidade do casal, formada por parentes § 4º Os grupos de irmãos serão colocados
próximos com os quais a criança ou adoles- sob adoção, tutela ou guarda da mesma fa-
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mília substituta, ressalvada a comprovada Art. 31. A colocação em família substituta es-
existência de risco de abuso ou outra situ- trangeira constitui medida excepcional, somen-
ação que justifique plenamente a excepcio- te admissível na modalidade de adoção.
nalidade de solução diversa, procurando-se,
em qualquer caso, evitar o rompimento de- Art. 32. Ao assumir a guarda ou a tutela, o res-
finitivo dos vínculos fraternais. ponsável prestará compromisso de bem e fiel-
mente desempenhar o encargo, mediante ter-
§ 5º A colocação da criança ou adolescente mo nos autos.
em família substituta será precedida de sua
preparação gradativa e acompanhamento Subseção II
posterior, realizados pela equipe interpro- DA GUARDA
fissional a serviço da Justiça da Infância e da
Juventude, preferencialmente com o apoio Art. 33. A guarda obriga a prestação de assistên-
dos técnicos responsáveis pela execução da cia material, moral e educacional à criança ou
política municipal de garantia do direito à adolescente, conferindo a seu detentor o direito
convivência familiar. de opor-se a terceiros, inclusive aos pais.
§ 6º Em se tratando de criança ou adoles- § 1º A guarda destina-se a regularizar a pos-
cente indígena ou proveniente de comuni- se de fato, podendo ser deferida, liminar ou
dade remanescente de quilombo, é ainda incidentalmente, nos procedimentos de tu-
obrigatório: tela e adoção, exceto no de adoção por es-
I – que sejam consideradas e respeitadas trangeiros.
sua identidade social e cultural, os seus cos- § 2º Excepcionalmente, deferir-se-á a guar-
tumes e tradições, bem como suas institui- da, fora dos casos de tutela e adoção, para
ções, desde que não sejam incompatíveis atender a situações peculiares ou suprir a
com os direitos fundamentais reconhecidos falta eventual dos pais ou responsável, po-
por esta Lei e pela Constituição Federal; dendo ser deferido o direito de representa-
II – que a colocação familiar ocorra priori- ção para a prática de atos determinados.
tariamente no seio de sua comunidade ou
§ 3º A guarda confere à criança ou adoles-
junto a membros da mesma etnia;
cente a condição de dependente, para to-
III – a intervenção e oitiva de representan- dos os fins e efeitos de direito, inclusive pre-
tes do órgão federal responsável pela polí- videnciários.
tica indigenista, no caso de crianças e ado-
lescentes indígenas, e de antropólogos, § 4º Salvo expressa e fundamentada deter-
perante a equipe interprofissional ou multi- minação em contrário, da autoridade judi-
disciplinar que irá acompanhar o caso. ciária competente, ou quando a medida for
aplicada em preparação para adoção, o de-
Art. 29. Não se deferirá colocação em família ferimento da guarda de criança ou adoles-
substituta a pessoa que revele, por qualquer cente a terceiros não impede o exercício do
modo, incompatibilidade com a natureza da direito de visitas pelos pais, assim como o
medida ou não ofereça ambiente familiar ade- dever de prestar alimentos, que serão obje-
quado. to de regulamentação específica, a pedido
do interessado ou do Ministério Público.
Art. 30. A colocação em família substituta não
admitirá transferência da criança ou adolescen- Art. 34. O poder público estimulará, por meio
te a terceiros ou a entidades governamentais ou de assistência jurídica, incentivos fiscais e sub-
não-governamentais, sem autorização judicial. sídios, o acolhimento, sob a forma de guarda,
de criança ou adolescente afastado do convívio
familiar.
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§ 1º A inclusão da criança ou adolescente tura da sucessão, ingressar com pedido desti-
em programas de acolhimento familiar terá nado ao controle judicial do ato, observando o
preferência a seu acolhimento institucio- procedimento previsto nos arts. 165 a 170 desta
nal, observado, em qualquer caso, o caráter Lei.
temporário e excepcional da medida, nos
termos desta Lei. Parágrafo único. Na apreciação do pedido,
serão observados os requisitos previstos
§ 2º Na hipótese do § 1º deste artigo a nos arts. 28 e 29 desta Lei, somente sendo
pessoa ou casal cadastrado no programa deferida a tutela à pessoa indicada na dis-
de acolhimento familiar poderá receber a posição de última vontade, se restar com-
criança ou adolescente mediante guarda, provado que a medida é vantajosa ao tu-
observado o disposto nos arts. 28 a 33 des- telando e que não existe outra pessoa em
ta Lei. melhores condições de assumi-la.
§ 3º A União apoiará a implementação de Art. 38. Aplica-se à destituição da tutela o dis-
serviços de acolhimento em família acolhe- posto no art. 24.
dora como política pública, os quais deverão
dispor de equipe que organize o acolhimen- Subseção IV
to temporário de crianças e de adolescen- DA ADOÇÃO
tes em residências de famílias selecionadas,
capacitadas e acompanhadas que não este- Art. 39. A adoção de criança e de adolescente
jam no cadastro de adoção. reger-se-á segundo o disposto nesta Lei.
Art. 35. A guarda poderá ser revogada a qual- § 2º É vedada a adoção por procuração.
quer tempo, mediante ato judicial fundamenta-
Art. 40. O adotando deve contar com, no máxi-
do, ouvido o Ministério Público.
mo, dezoito anos à data do pedido, salvo se já
Subseção III estiver sob a guarda ou tutela dos adotantes.
DA TUTELA Art. 41. A adoção atribui a condição de filho ao
adotado, com os mesmos direitos e deveres, in-
Art. 36. A tutela será deferida, nos termos da lei clusive sucessórios, desligando-o de qualquer
civil, a pessoa de até 18 (dezoito) anos incom- vínculo com pais e parentes, salvo os impedi-
pletos. mentos matrimoniais.
Parágrafo único. O deferimento da tutela § 1º Se um dos cônjuges ou concubinos
pressupõe a prévia decretação da perda ou adota o filho do outro, mantêm-se os víncu-
suspensão do pátrio poder poder familiar e los de filiação entre o adotado e o cônjuge
implica necessariamente o dever de guarda. ou concubino do adotante e os respectivos
Art. 37. O tutor nomeado por testamento ou parentes.
qualquer documento autêntico, conforme pre- § 2º É recíproco o direito sucessório entre
visto no parágrafo único do art. 1.729 da Lei no o adotado, seus descendentes, o adotante,
10.406, de 10 de janeiro de 2002 Código Civil, seus ascendentes, descendentes e colate-
deverá, no prazo de 30 (trinta) dias após a aber-
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rais até o 4º grau, observada a ordem de vo- sejam desconhecidos ou tenham sido desti-
cação hereditária. tuídos do poder familiar.
Art. 42. Podem adotar os maiores de 18 (dezoi- § 2º. Em se tratando de adotando maior de
to) anos, independentemente do estado civil. doze anos de idade, será também necessá-
rio o seu consentimento.
§ 1º Não podem adotar os ascendentes e os
irmãos do adotando. Art. 46. A adoção será precedida de estágio de
convivência com a criança ou adolescente, pelo
§ 2º Para adoção conjunta, é indispensável prazo que a autoridade judiciária fixar, observa-
que os adotantes sejam casados civilmente das as peculiaridades do caso.
ou mantenham união estável, comprovada
a estabilidade da família. § 1º O estágio de convivência poderá ser
dispensado se o adotando já estiver sob a
§ 3º O adotante há de ser, pelo menos, de- tutela ou guarda legal do adotante durante
zesseis anos mais velho do que o adotando. tempo suficiente para que seja possível ava-
§ 4º Os divorciados, os judicialmente sepa- liar a conveniência da constituição do víncu-
rados e os ex-companheiros podem adotar lo.
conjuntamente, contanto que acordem so- § 2º A simples guarda de fato não autoriza,
bre a guarda e o regime de visitas e desde por si só, a dispensa da realização do está-
que o estágio de convivência tenha sido gio de convivência.
iniciado na constância do período de convi-
vência e que seja comprovada a existência § 3º Em caso de adoção por pessoa ou casal
de vínculos de afinidade e afetividade com residente ou domiciliado fora do País, o es-
aquele não detentor da guarda, que justifi- tágio de convivência, cumprido no territó-
quem a excepcionalidade da concessão. rio nacional, será de, no mínimo, 30 (trinta)
dias.
§ 5º Nos casos do § 4º deste artigo, desde
que demonstrado efetivo benefício ao ado- § 4º O estágio de convivência será acompa-
tando, será assegurada a guarda comparti- nhado pela equipe interprofissional a ser-
lhada, conforme previsto no art. 1.584 da viço da Justiça da Infância e da Juventude,
Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 Có- preferencialmente com apoio dos técnicos
digo Civil. responsáveis pela execução da política de
garantia do direito à convivência familiar,
§ 6º A adoção poderá ser deferida ao ado- que apresentarão relatório minucioso acer-
tante que, após inequívoca manifestação de ca da conveniência do deferimento da me-
vontade, vier a falecer no curso do procedi- dida.
mento, antes de prolatada a sentença.
Art. 47. O vínculo da adoção constitui-se por
Art. 43. A adoção será deferida quando apre- sentença judicial, que será inscrita no registro
sentar reais vantagens para o adotando e fun- civil mediante mandado do qual não se forne-
dar-se em motivos legítimos. cerá certidão.
Art. 44. Enquanto não der conta de sua adminis- § 1º A inscrição consignará o nome dos ado-
tração e saldar o seu alcance, não pode o tutor tantes como pais, bem como o nome de
ou o curador adotar o pupilo ou o curatelado. seus ascendentes.
Art. 45. A adoção depende do consentimento § 2º O mandado judicial, que será arquiva-
dos pais ou do representante legal do adotando. do, cancelará o registro original do adotado.
§ 1º. O consentimento será dispensado em
relação à criança ou adolescente cujos pais
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§ 3º A pedido do adotante, o novo registro Art. 50. A autoridade judiciária manterá, em
poderá ser lavrado no Cartório do Registro cada comarca ou foro regional, um registro de
Civil do Município de sua residência. crianças e adolescentes em condições de serem
adotados e outro de pessoas interessadas na
§ 4º Nenhuma observação sobre a origem adoção.
do ato poderá constar nas certidões do re-
gistro. § 1º O deferimento da inscrição dar-se-á
após prévia consulta aos órgãos técnicos do
§ 5º A sentença conferirá ao adotado o juizado, ouvido o Ministério Público.
nome do adotante e, a pedido de qualquer
deles, poderá determinar a modificação do § 2º Não será deferida a inscrição se o in-
prenome. teressado não satisfazer os requisitos legais,
ou verificada qualquer das hipóteses previs-
§ 6º Caso a modificação de prenome seja tas no art. 29.
requerida pelo adotante, é obrigatória a oi-
tiva do adotando, observado o disposto nos § 3º A inscrição de postulantes à adoção
§§ 1º e 2º do art. 28 desta Lei. será precedida de um período de prepara-
ção psicossocial e jurídica, orientado pela
§ 7º A adoção produz seus efeitos a partir equipe técnica da Justiça da Infância e da
do trânsito em julgado da sentença consti- Juventude, preferencialmente com apoio
tutiva, exceto na hipótese prevista no § 6º dos técnicos responsáveis pela execução da
do art. 42 desta Lei, caso em que terá força política municipal de garantia do direito à
retroativa à data do óbito. convivência familiar.
§ 8º O processo relativo à adoção assim § 4º Sempre que possível e recomendável,
como outros a ele relacionados serão man- a preparação referida no § 3º deste artigo
tidos em arquivo, admitindo-se seu arma- incluirá o contato com crianças e adolescen-
zenamento em microfilme ou por outros tes em acolhimento familiar ou institucional
meios, garantida a sua conservação para em condições de serem adotados, a ser rea-
consulta a qualquer tempo. lizado sob a orientação, supervisão e avalia-
§ 9º Terão prioridade de tramitação os pro- ção da equipe técnica da Justiça da Infância
cessos de adoção em que o adotando for e da Juventude, com apoio dos técnicos res-
criança ou adolescente com deficiência ou ponsáveis pelo programa de acolhimento e
com doença crônica. pela execução da política municipal de ga-
rantia do direito à convivência familiar.
Art. 48. O adotado tem direito de conhecer sua
origem biológica, bem como de obter acesso ir- § 5º Serão criados e implementados cadas-
restrito ao processo no qual a medida foi aplica- tros estaduais e nacional de crianças e ado-
da e seus eventuais incidentes, após completar lescentes em condições de serem adotados
18 (dezoito) anos. e de pessoas ou casais habilitados à adoção.
Art. 49. A morte dos adotantes não restabelece § 7º As autoridades estaduais e federais em
o poder familiar dos pais naturais. matéria de adoção terão acesso integral aos
cadastros, incumbindo- lhes a troca de in-
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formações e a cooperação mútua, para me- 3 (três) anos ou adolescente, desde que o
lhoria do sistema. lapso de tempo de convivência comprove a
fixação de laços de afinidade e afetividade,
§ 8º A autoridade judiciária providencia- e não seja constatada a ocorrência de má-
rá, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, -fé ou qualquer das situações previstas nos
a inscrição das crianças e adolescentes em arts. 237 ou 238 desta Lei.
condições de serem adotados que não ti-
veram colocação familiar na comarca de § 14. Nas hipóteses previstas no § 13 des-
origem, e das pessoas ou casais que tive- te artigo, o candidato deverá comprovar, no
ram deferida sua habilitação à adoção nos curso do procedimento, que preenche os
cadastros estadual e nacional referidos no § requisitos necessários à adoção, conforme
5º deste artigo, sob pena de responsabilida- previsto nesta Lei.
de.
Art. 51. Considera-se adoção internacional
§ 9º Compete à Autoridade Central Estadual aquela na qual a pessoa ou casal postulante é
zelar pela manutenção e correta alimenta- residente ou domiciliado fora do Brasil, confor-
ção dos cadastros, com posterior comunica- me previsto no Artigo 2 da Convenção de Haia,
ção à Autoridade Central Federal Brasileira. de 29 de maio de 1993, Relativa à Proteção das
Crianças e à Cooperação em Matéria de Adoção
§ 10. A adoção internacional somente será Internacional, aprovada pelo Decreto Legislati-
deferida se, após consulta ao cadastro de vo no 1, de 14 de janeiro de 1999, e promulgada
pessoas ou casais habilitados à adoção, pelo Decreto no 3.087, de 21 de junho de 1999.
mantido pela Justiça da Infância e da Juven-
tude na comarca, bem como aos cadastros § 1º A adoção internacional de criança ou
estadual e nacional referidos no § 5º deste adolescente brasileiro ou domiciliado no
artigo, não for encontrado interessado com Brasil somente terá lugar quando restar
residência permanente no Brasil. comprovado:
§ 11. Enquanto não localizada pessoa ou I – que a colocação em família substituta é a
casal interessado em sua adoção, a criança solução adequada ao caso concreto;
ou o adolescente, sempre que possível e re-
comendável, será colocado sob guarda de II – que foram esgotadas todas as possibi-
família cadastrada em programa de acolhi- lidades de colocação da criança ou adoles-
mento familiar. cente em família substituta brasileira, após
consulta aos cadastros mencionados no art.
§ 12. A alimentação do cadastro e a convo- 50 desta Lei;
cação criteriosa dos postulantes à adoção
serão fiscalizadas pelo Ministério Público. III – que, em se tratando de adoção de ado-
lescente, este foi consultado, por meios
§ 13. Somente poderá ser deferida adoção adequados ao seu estágio de desenvolvi-
em favor de candidato domiciliado no Bra- mento, e que se encontra preparado para
sil não cadastrado previamente nos termos a medida, mediante parecer elaborado por
desta Lei quando: equipe interprofissional, observado o dis-
posto nos §§ 1º e 2º do art. 28 desta Lei.
I – se tratar de pedido de adoção unilateral;
§ 2º Os brasileiros residentes no exterior te-
II – for formulada por parente com o qual a rão preferência aos estrangeiros, nos casos
criança ou adolescente mantenha vínculos de adoção internacional de criança ou ado-
de afinidade e afetividade; lescente brasileiro.
III – oriundo o pedido de quem detém a
tutela ou guarda legal de criança maior de
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§ 3º A adoção internacional pressupõe a estrangeiro à adoção, já realizado no país de
intervenção das Autoridades Centrais Esta- acolhida;
duais e Federal em matéria de adoção inter-
nacional. VII – verificada, após estudo realizado pela
Autoridade Central Estadual, a compatibili-
Art. 52. A adoção internacional observará o pro- dade da legislação estrangeira com a nacio-
cedimento previsto nos arts. 165 a 170 desta nal, além do preenchimento por parte dos
Lei, com as seguintes adaptações: postulantes à medida dos requisitos obje-
tivos e subjetivos necessários ao seu defe-
I – a pessoa ou casal estrangeiro, interessa- rimento, tanto à luz do que dispõe esta Lei
do em adotar criança ou adolescente brasi- como da legislação do país de acolhida, será
leiro, deverá formular pedido de habilitação expedido laudo de habilitação à adoção in-
à adoção perante a Autoridade Central em ternacional, que terá validade por, no máxi-
matéria de adoção internacional no país de mo, 1 (um) ano;
acolhida, assim entendido aquele onde está
situada sua residência habitual; VIII – de posse do laudo de habilitação, o in-
teressado será autorizado a formalizar pedi-
II – se a Autoridade Central do país de aco- do de adoção perante o Juízo da Infância e
lhida considerar que os solicitantes estão da Juventude do local em que se encontra a
habilitados e aptos para adotar, emitirá um criança ou adolescente, conforme indicação
relatório que contenha informações sobre efetuada pela Autoridade Central Estadual.
a identidade, a capacidade jurídica e ade-
quação dos solicitantes para adotar, sua si- § 1º Se a legislação do país de acolhida as-
tuação pessoal, familiar e médica, seu meio sim o autorizar, admite-se que os pedidos
social, os motivos que os animam e sua ap- de habilitação à adoção internacional sejam
tidão para assumir uma adoção internacio- intermediados por organismos credencia-
nal; dos.
III – a Autoridade Central do país de acolhi- § 2º Incumbe à Autoridade Central Federal
da enviará o relatório à Autoridade Central Brasileira o credenciamento de organismos
Estadual, com cópia para a Autoridade Cen- nacionais e estrangeiros encarregados de
tral Federal Brasileira; intermediar pedidos de habilitação à ado-
ção internacional, com posterior comuni-
IV – o relatório será instruído com toda a cação às Autoridades Centrais Estaduais e
documentação necessária, incluindo estudo publicação nos órgãos oficiais de imprensa
psicossocial elaborado por equipe interpro- e em sítio próprio da internet.
fissional habilitada e cópia autenticada da
legislação pertinente, acompanhada da res- § 3º Somente será admissível o credencia-
pectiva prova de vigência; mento de organismos que:
V – os documentos em língua estrangeira I – sejam oriundos de países que ratificaram
serão devidamente autenticados pela au- a Convenção de Haia e estejam devidamen-
toridade consular, observados os tratados te credenciados pela Autoridade Central do
e convenções internacionais, e acompanha- país onde estiverem sediados e no país de
dos da respectiva tradução, por tradutor acolhida do adotando para atuar em ado-
público juramentado; ção internacional no Brasil;
VI – a Autoridade Central Estadual poderá II – satisfizerem as condições de integridade
fazer exigências e solicitar complementação moral, competência profissional, experiên-
sobre o estudo psicossocial do postulante cia e responsabilidade exigidas pelos países
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§ 11. A cobrança de valores por parte dos Convenção, será automaticamente recepciona-
organismos credenciados, que sejam con- da com o reingresso no Brasil.
siderados abusivos pela Autoridade Central
Federal Brasileira e que não estejam devi- § 1º Caso não tenha sido atendido o dispos-
damente comprovados, é causa de seu des- to na Alínea “c” do Artigo 17 da Convenção
credenciamento. de Haia, deverá a sentença ser homologada
pelo Superior Tribunal de Justiça.
§ 12. Uma mesma pessoa ou seu cônjuge
não podem ser representados por mais de § 2º O pretendente brasileiro residente no
uma entidade credenciada para atuar na exterior em país não ratificante da Conven-
cooperação em adoção internacional. ção de Haia, uma vez reingressado no Brasil,
deverá requerer a homologação da senten-
§ 13. A habilitação de postulante estrangei- ça estrangeira pelo Superior Tribunal de Jus-
ro ou domiciliado fora do Brasil terá valida- tiça.
de máxima de 1 (um) ano, podendo ser re-
novada. Art. 52-C. Nas adoções internacionais, quando o
Brasil for o país de acolhida, a decisão da auto-
§ 14. É vedado o contato direto de repre- ridade competente do país de origem da crian-
sentantes de organismos de adoção, na- ça ou do adolescente será conhecida pela Au-
cionais ou estrangeiros, com dirigentes de toridade Central Estadual que tiver processado
programas de acolhimento institucional ou o pedido de habilitação dos pais adotivos, que
familiar, assim como com crianças e adoles- comunicará o fato à Autoridade Central Federal
centes em condições de serem adotados, e determinará as providências necessárias à ex-
sem a devida autorização judicial. pedição do Certificado de Naturalização Provi-
sório.
§ 15. A Autoridade Central Federal Brasilei-
ra poderá limitar ou suspender a concessão § 1º A Autoridade Central Estadual, ouvido
de novos credenciamentos sempre que jul- o Ministério Público, somente deixará de re-
gar necessário, mediante ato administrativo conhecer os efeitos daquela decisão se res-
fundamentado. tar demonstrado que a adoção é manifes-
tamente contrária à ordem pública ou não
Art. 52-A. É vedado, sob pena de responsabili- atende ao interesse superior da criança ou
dade e descredenciamento, o repasse de recur- do adolescente.
sos provenientes de organismos estrangeiros
encarregados de intermediar pedidos de ado- § 2º Na hipótese de não reconhecimento da
ção internacional a organismos nacionais ou a adoção, prevista no § 1º deste artigo, o Mi-
pessoas físicas. nistério Público deverá imediatamente re-
querer o que for de direito para resguardar
Parágrafo único. Eventuais repasses somen- os interesses da criança ou do adolescente,
te poderão ser efetuados via Fundo dos Di- comunicando-se as providências à Autori-
reitos da Criança e do Adolescente e esta- dade Central Estadual, que fará a comunica-
rão sujeitos às deliberações do respectivo ção à Autoridade Central Federal Brasileira
Conselho de Direitos da Criança e do Ado- e à Autoridade Central do país de origem.
lescente.
Art. 52-D. Nas adoções internacionais, quando
Art. 52-B. A adoção por brasileiro residente o Brasil for o país de acolhida e a adoção não
no exterior em país ratificante da Convenção tenha sido deferida no país de origem porque
de Haia, cujo processo de adoção tenha sido a sua legislação a delega ao país de acolhida,
processado em conformidade com a legisla- ou, ainda, na hipótese de, mesmo com decisão,
ção vigente no país de residência e atendido o a criança ou o adolescente ser oriundo de país
disposto na Alínea “c” do Artigo 17 da referida que não tenha aderido à Convenção referida, o
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processo de adoção seguirá as regras da adoção V – acesso aos níveis mais elevados do en-
nacional. sino, da pesquisa e da criação artística, se-
gundo a capacidade de cada um;
VI – oferta de ensino noturno regular, ade-
CAPÍTULO IV quado às condições do adolescente traba-
DO DIREITO À EDUCAÇÃO, À lhador;
CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER VII – atendimento no ensino fundamental,
Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à através de programas suplementares de
educação, visando ao pleno desenvolvimento material didático-escolar, transporte, ali-
de sua pessoa, preparo para o exercício da cida- mentação e assistência à saúde.
dania e qualificação para o trabalho, asseguran- § 1º O acesso ao ensino obrigatório e gra-
do-se-lhes: tuito é direito público subjetivo.
I – igualdade de condições para o acesso e § 2º O não oferecimento do ensino obriga-
permanência na escola; tório pelo poder público ou sua oferta irre-
II – direito de ser respeitado por seus edu- gular importa responsabilidade da autori-
cadores; dade competente.
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Art. 59. Os municípios, com apoio dos estados e II – perigoso, insalubre ou penoso;
da União, estimularão e facilitarão a destinação
de recursos e espaços para programações cultu- III – realizado em locais prejudiciais à sua
rais, esportivas e de lazer voltadas para a infân- formação e ao seu desenvolvimento físico,
cia e a juventude. psíquico, moral e social;
IV – realizado em horários e locais que não
permitam a freqüência à escola.
CAPÍTULO V Art. 68. O programa social que tenha por base
DO DIREITO À PROFISSIONALIZAÇÃO o trabalho educativo, sob responsabilidade de
entidade governamental ou não-governamental
E À PROTEÇÃO NO TRABALHO
sem fins lucrativos, deverá assegurar ao adoles-
Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores cente que dele participe condições de capacita-
de quatorze anos de idade, salvo na condição de ção para o exercício de atividade regular remu-
aprendiz. nerada.
Art. 61. A proteção ao trabalho dos adolescen- § 1º Entende-se por trabalho educativo a
tes é regulada por legislação especial, sem pre- atividade laboral em que as exigências pe-
juízo do disposto nesta Lei. dagógicas relativas ao desenvolvimento
pessoal e social do educando prevalecem
Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação sobre o aspecto produtivo.
técnico-profissional ministrada segundo as di-
retrizes e bases da legislação de educação em § 2º A remuneração que o adolescente re-
vigor. cebe pelo trabalho efetuado ou a participa-
ção na venda dos produtos de seu trabalho
Art. 63. A formação técnico-profissional obede- não desfigura o caráter educativo.
cerá aos seguintes princípios:
Art. 69. O adolescente tem direito à profissiona-
I – garantia de acesso e freqüência obrigató- lização e à proteção no trabalho, observados os
ria ao ensino regular; seguintes aspectos, entre outros:
II – atividade compatível com o desenvolvi-
I – respeito à condição peculiar de pessoa
mento do adolescente; III horário especial
em desenvolvimento;
para o exercício das atividades.
II – capacitação profissional adequada ao
Art. 64. Ao adolescente até quatorze anos de
mercado de trabalho.
idade é assegurada bolsa de aprendizagem.
Art. 65. Ao adolescente aprendiz, maior de qua-
torze anos, são assegurados os direitos traba- TÍTULO III
lhistas e previdenciários.
Art. 66. Ao adolescente portador de deficiência
Da Prevenção
é assegurado trabalho protegido.
Art. 67. Ao adolescente empregado, aprendiz,
em regime familiar de trabalho, aluno de escola CAPÍTULO I
técnica, assistido em entidade governamental DISPOSIÇÕES GERAIS
ou não-governamental, é vedado trabalho:
Art. 70. É dever de todos prevenir a ocorrência
I – noturno, realizado entre as vinte e duas
de ameaça ou violação dos direitos da criança e
horas de um dia e as cinco horas do dia se-
do adolescente.
guinte;
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CAPÍTULO II Parágrafo único. As fitas a que alude este
DA PREVENÇÃO ESPECIAL artigo deverão exibir, no invólucro, informa-
ção sobre a natureza da obra e a faixa etária
Seção I a que se destinam.
DA INFORMAÇÃO, CULTURA, LAZER, Art. 78. As revistas e publicações contendo ma-
ESPORTES, DIVERSÕES terial impróprio ou inadequado a crianças e
E ESPETÁCULOS adolescentes deverão ser comercializadas em
embalagem lacrada, com a advertência de seu
Art. 74. O poder público, através do órgão com- conteúdo.
petente, regulará as diversões e espetáculos Parágrafo único. As editoras cuidarão para
públicos, informando sobre a natureza deles, as que as capas que contenham mensagens
faixas etárias a que não se recomendem, locais pornográficas ou obscenas sejam protegi-
e horários em que sua apresentação se mostre das com embalagem opaca.
inadequada.
Art. 79. As revistas e publicações destinadas
Parágrafo único. Os responsáveis pelas di- ao público infanto-juvenil não poderão conter
versões e espetáculos públicos deverão ilustrações, fotografias, legendas, crônicas ou
afixar, em lugar visível e de fácil acesso, à anúncios de bebidas alcoólicas, tabaco, armas e
entrada do local de exibição, informação munições, e deverão respeitar os valores éticos
destacada sobre a natureza do espetáculo e e sociais da pessoa e da família.
a faixa etária especificada no certificado de
classificação. Art. 80. Os responsáveis por estabelecimentos
que explorem comercialmente bilhar, sinuca ou
Art. 75. Toda criança ou adolescente terá acesso congênere ou por casas de jogos, assim entendi-
às diversões e espetáculos públicos classificados das as que realizem apostas, ainda que eventu-
como adequados à sua faixa etária. almente, cuidarão para que não seja permitida
Parágrafo único. As crianças menores de a entrada e a permanência de crianças e adoles-
dez anos somente poderão ingressar e per- centes no local, afixando aviso para orientação
manecer nos locais de apresentação ou exi- do público.
bição quando acompanhadas dos pais ou
responsável. Seção II
DOS PRODUTOS E SERVIÇOS
Art. 76. As emissoras de rádio e televisão so-
mente exibirão, no horário recomendado para o Art. 81. É proibida a venda à criança ou ao ado-
público infanto juvenil, programas com finalida- lescente de:
des educativas, artísticas, culturais e informati-
vas. I – armas, munições e explosivos;
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Seção III
DA AUTORIZAÇÃO PARA VIAJAR
Art. 83. Nenhuma criança poderá viajar para
fora da comarca onde reside, desacompanhada
dos pais ou responsável, sem expressa autoriza-
ção judicial.
§ 1º A autorização não será exigida quando:
a) tratar-se de comarca contígua à da re-
sidência da criança, se na mesma unidade
da Federação, ou incluída na mesma região
metropolitana;
b) a criança estiver acompanhada:
1) de ascendente ou colateral maior, até o
terceiro grau, comprovado documental-
mente o parentesco;
2) de pessoa maior, expressamente autori-
zada pelo pai, mãe ou responsável.
§ 2º A autoridade judiciária poderá, a pe-
dido dos pais ou responsável, conceder
autorização válida por dois anos. Art. 84.
Quando se tratar de viagem ao exterior, a
autorização é dispensável, se a criança ou
adolescente:
I – estiver acompanhado de ambos os pais
ou responsável;
II – viajar na companhia de um dos pais, au-
torizado expressamente pelo outro através
de documento com firma reconhecida.
Art. 85. Sem prévia e expressa autorização ju-
dicial, nenhuma criança ou adolescente nascido
em território nacional poderá sair do País em
companhia de estrangeiro residente ou domici-
liado no exterior.
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Estatuto da Criança e do Adolescente
PARTE ESPECIAL
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efeito de agilização do atendimento inicial CAPÍTULO II
a adolescente a quem se atribua autoria de DAS ENTIDADES DE ATENDIMENTO
ato infracional;
VI – integração operacional de órgãos do Seção I
Judiciário, Ministério Público, Defensoria, DISPOSIÇÕES GERAIS
Conselho Tutelar e encarregados da execu-
ção das políticas sociais básicas e de assis- Art. 90. As entidades de atendimento são res-
tência social, para efeito de agilização do ponsáveis pela manutenção das próprias unida-
atendimento de crianças e de adolescentes des, assim como pelo planejamento e execução
inseridos em programas de acolhimento fa- de programas de proteção e sócio-educativos
miliar ou institucional, com vista na sua rá- destinados a crianças e adolescentes, em regi-
pida reintegração à família de origem ou, se me de:
tal solução se mostrar comprovadamente I – orientação e apoio sócio-familiar;
inviável, sua colocação em família substitu-
ta, em quaisquer das modalidades previstas II – apoio sócio-educativo em meio aberto;
no art. 28 desta Lei;
III – colocação familiar;
VII – mobilização da opinião pública para a
indispensável participação dos diversos seg- IV – acolhimento institucional;
mentos da sociedade. V – prestação de serviços à comunidade;
VIII – especialização e formação continuada VI – liberdade assistida;
dos profissionais que trabalham nas dife-
rentes áreas da atenção à primeira infância, VII – semiliberdade; e
incluindo os conhecimentos sobre direitos
VIII – internação.
da criança e sobre desenvolvimento infantil;
§ 1º As entidades governamentais e não
IX – formação profissional com abrangência
governamentais deverão proceder à inscri-
dos diversos direitos da criança e do adoles-
ção de seus programas, especificando os
cente que favoreça a intersetorialidade no
regimes de atendimento, na forma definida
atendimento da criança e do adolescente e
neste artigo, no Conselho Municipal dos Di-
seu desenvolvimento integral;
reitos da Criança e do Adolescente, o qual
X – realização e divulgação de pesquisas manterá registro das inscrições e de suas al-
sobre desenvolvimento infantil e sobre pre- terações, do que fará comunicação ao Con-
venção da violência. selho Tutelar e à autoridade judiciária.
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§ 3º Os entes federados, por intermédio dos do fato em até 24 (vinte e quatro) horas ao Juiz
Poderes Executivo e Judiciário, promoverão da Infância e da Juventude, sob pena de respon-
conjuntamente a permanente qualificação sabilidade.
dos profissionais que atuam direta ou indi-
retamente em programas de acolhimento Parágrafo único. Recebida a comunicação,
institucional e destinados à colocação fa- a autoridade judiciária, ouvido o Ministé-
miliar de crianças e adolescentes, incluindo rio Público e se necessário com o apoio do
membros do Poder Judiciário, Ministério Conselho Tutelar local, tomará as medidas
Público e Conselho Tutelar. necessárias para promover a imediata rein-
tegração familiar da criança ou do adoles-
§ 4º Salvo determinação em contrário da cente ou, se por qualquer razão não for isso
autoridade judiciária competente, as en- possível ou recomendável, para seu enca-
tidades que desenvolvem programas de minhamento a programa de acolhimento
acolhimento familiar ou institucional, se ne- familiar, institucional ou a família substitu-
cessário com o auxílio do Conselho Tutelar ta, observado o disposto no § 2º do art. 101
e dos órgãos de assistência social, estimu- desta Lei.
larão o contato da criança ou adolescente
com seus pais e parentes, em cumprimento Art. 94. As entidades que desenvolvem progra-
ao disposto nos incisos I e VIII do caput des- mas de internação têm as seguintes obrigações,
te artigo. entre outras:
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§ 1º Em caso de reiteradas infrações come- Art. 100. Na aplicação das medidas levar-se-ão
tidas por entidades de atendimento, que em conta as necessidades pedagógicas, prefe-
coloquem em risco os direitos assegurados rindo-se aquelas que visem ao fortalecimento
nesta Lei, deverá ser o fato comunicado ao dos vínculos familiares e comunitários.
Ministério Público ou representado perante
autoridade judiciária competente para as Parágrafo único. São também princípios
providências cabíveis, inclusive suspensão que regem a aplicação das medidas:
das atividades ou dissolução da entidade. I – condição da criança e do adolescente
§ 2º As pessoas jurídicas de direito público como sujeitos de direitos: crianças e adoles-
e as organizações não governamentais res- centes são os titulares dos direitos previstos
ponderão pelos danos que seus agentes nesta e em outras Leis, bem como na Cons-
causarem às crianças e aos adolescentes, tituição Federal;
caracterizado o descumprimento dos prin- II – proteção integral e prioritária: a inter-
cípios norteadores das atividades de prote- pretação e aplicação de toda e qualquer
ção específica. norma contida nesta Lei deve ser voltada à
proteção integral e prioritária dos direitos
de que crianças e adolescentes são titula-
TÍTULO II res;
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executam programas de acolhimento insti- a serem tomadas para sua colocação em
tucional, governamentais ou não, por meio família substituta, sob direta supervisão da
de uma Guia de Acolhimento, expedida pela autoridade judiciária.
autoridade judiciária, na qual obrigatoria-
§ 7º O acolhimento familiar ou institucional
mente constará, dentre outros:
ocorrerá no local mais próximo à residência
I – sua identificação e a qualificação com- dos pais ou do responsável e, como parte
pleta de seus pais ou de seu responsável, se do processo de reintegração familiar, sem-
conhecidos; pre que identificada a necessidade, a famí-
lia de origem será incluída em programas
II – o endereço de residência dos pais ou do
oficiais de orientação, de apoio e de promo-
responsável, com pontos de referência;
ção social, sendo facilitado e estimulado o
III – os nomes de parentes ou de terceiros contato com a criança ou com o adolescen-
interessados em tê-los sob sua guarda; te acolhido.
IV – os motivos da retirada ou da não rein- § 8º Verificada a possibilidade de reinte-
tegração ao convívio familiar. gração familiar, o responsável pelo progra-
ma de acolhimento familiar ou institucional
§ 4º Imediatamente após o acolhimento da
fará imediata comunicação à autoridade ju-
criança ou do adolescente, a entidade res-
diciária, que dará vista ao Ministério Públi-
ponsável pelo programa de acolhimento
co, pelo prazo de 5 (cinco) dias, decidindo
institucional ou familiar elaborará um plano
em igual prazo.
individual de atendimento, visando à rein-
tegração familiar, ressalvada a existência § 9º Em sendo constatada a impossibilidade
de ordem escrita e fundamentada em con- de reintegração da criança ou do adolescen-
trário de autoridade judiciária competente, te à família de origem, após seu encaminha-
caso em que também deverá contemplar mento a programas oficiais ou comunitários
sua colocação em família substituta, obser- de orientação, apoio e promoção social,
vadas as regras e princípios desta Lei. será enviado relatório fundamentado ao
Ministério Público, no qual conste a descri-
§ 5º O plano individual será elaborado sob a
ção pormenorizada das providências toma-
responsabilidade da equipe técnica do res-
das e a expressa recomendação, subscrita
pectivo programa de atendimento e levará
pelos técnicos da entidade ou responsáveis
em consideração a opinião da criança ou do
pela execução da política municipal de ga-
adolescente e a oitiva dos pais ou do res-
rantia do direito à convivência familiar, para
ponsável.
a destituição do poder familiar, ou destitui-
§ 6º Constarão do plano individual, dentre ção de tutela ou guarda.
outros:
§ 10. Recebido o relatório, o Ministério Pú-
I – os resultados da avaliação interdiscipli- blico terá o prazo de 30 (trinta) dias para o
nar; ingresso com a ação de destituição do po-
der familiar, salvo se entender necessária a
II – os compromissos assumidos pelos pais
realização de estudos complementares ou
ou responsável; e
outras providências que entender indispen-
III – a previsão das atividades a serem de- sáveis ao ajuizamento da demanda.
senvolvidas com a criança ou com o adoles-
§ 11. A autoridade judiciária manterá, em
cente acolhido e seus pais ou responsável,
cada comarca ou foro regional, um cadastro
com vista na reintegração familiar ou, caso
contendo informações atualizadas sobre as
seja esta vedada por expressa e fundamen-
crianças e adolescentes em regime de aco-
tada determinação judicial, as providências
lhimento familiar e institucional sob sua
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competente e à família do apreendido ou à pes- CAPÍTULO IV
soa por ele indicada. DAS MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS
Parágrafo único. A decisão deverá ser fun-
damentada e basear-se em indícios sufi- Seção I
cientes de autoria e materialidade, demons- DISPOSIÇÕES GERAIS
trada a necessidade imperiosa da medida.
Art. 112. Verificada a prática de ato infracio-
Art. 109. O adolescente civilmente identificado nal, a autoridade competente poderá aplicar ao
não será submetido a identificação compulsória adolescente as seguintes medidas:
pelos órgãos policiais, de proteção e judiciais,
salvo para efeito de confrontação, havendo dú- I – advertência;
vida fundada. II – obrigação de reparar o dano;
III – prestação de serviços à comunidade;
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Seção VII § 2º Em nenhuma hipótese será aplicada a
DA INTERNAÇÃO internação, havendo outra medida adequa-
da.
Art. 121. A internação constitui medida priva- Art. 123. A internação deverá ser cumprida em
tiva da liberdade, sujeita aos princípios de bre- entidade exclusiva para adolescentes, em local
vidade, excepcionalidade e respeito à condição distinto daquele destinado ao abrigo, obede-
peculiar de pessoa em desenvolvimento. cida rigorosa separação por critérios de idade,
§ 1º Será permitida a realização de ativida- compleição física e gravidade da infração.
des externas, a critério da equipe técnica da Parágrafo único. Durante o período de in-
entidade, salvo expressa determinação judi- ternação, inclusive provisória, serão obriga-
cial em contrário. tórias atividades pedagógicas. Art. 124. São
§ 2º A medida não comporta prazo determi- direitos do adolescente privado de liberda-
nado, devendo sua manutenção ser reava- de, entre outros, os seguintes:
liada, mediante decisão fundamentada, no I – entrevistar-se pessoalmente com o re-
máximo a cada seis meses. presentante do Ministério Público;
§ 3º Em nenhuma hipótese o período máxi- II – peticionar diretamente a qualquer auto-
mo de internação excederá a três anos. ridade;
§ 4º Atingido o limite estabelecido no pa- III – avistar-se reservadamente com seu de-
rágrafo anterior, o adolescente deverá ser fensor;
liberado, colocado em regime de semi-liber-
dade ou de liberdade assistida. IV – ser informado de sua situação proces-
sual, sempre que solicitada;
§ 5º A liberação será compulsória aos vinte
e um anos de idade. V – ser tratado com respeito e dignidade;
§ 6º Em qualquer hipótese a desinternação VI – permanecer internado na mesma loca-
será precedida de autorização judicial, ouvi- lidade ou naquela mais próxima ao domicí-
do o Ministério Público. lio de seus pais ou responsável;
§ 7º A determinação judicial mencionada VII – receber visitas, ao menos, semanal-
no § 1º poderá ser revista a qualquer tempo mente;
pela autoridade judiciária.
VIII – corresponder-se com seus familiares
Art. 122. A medida de internação só poderá ser e amigos;
aplicada quando:
IX – ter acesso aos objetos necessários à hi-
I – tratar-se de ato infracional cometido me- giene e asseio pessoal;
diante grave ameaça ou violência a pessoa;
X – habitar alojamento em condições ade-
II – por reiteração no cometimento de ou- quadas de higiene e salubridade; XI receber
tras infrações graves; escolarização e profissionalização;
III – por descumprimento reiterado e injus- XII – realizar atividades culturais, esportivas
tificável da medida anteriormente imposta. e de lazer:
§ 1º O prazo de internação na hipótese do XIII – ter acesso aos meios de comunicação
inciso III deste artigo não poderá ser supe- social;
rior a 3 (três) meses, devendo ser decretada
judicialmente após o devido processo legal.
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XIV – receber assistência religiosa, segundo em lei, exceto a colocação em regime de semi-
a sua crença, e desde que assim o deseje; -liberdade e a internação.
XV – manter a posse de seus objetos pesso- Art. 128. A medida aplicada por força da remis-
ais e dispor de local seguro para guardá-los, são poderá ser revista judicialmente, a qualquer
recebendo comprovante daqueles porven- tempo, mediante pedido expresso do adoles-
tura depositados em poder da entidade; cente ou de seu representante legal, ou do Mi-
nistério Público.
XVI – receber, quando de sua desinterna-
ção, os documentos pessoais indispensáveis
à vida em sociedade.
TÍTULO IV
§ 1º Em nenhum caso haverá incomunica-
bilidade. Das Medidas Pertinentes
§ 2º A autoridade judiciária poderá suspen- aos Pais ou Responsável
der temporariamente a visita, inclusive de Art. 129. São medidas aplicáveis aos pais ou res-
pais ou responsável, se existirem motivos ponsável:
sérios e fundados de sua prejudicialidade
aos interesses do adolescente. I – encaminhamento a serviços e programas
oficiais ou comunitários de proteção, apoio
Art. 125. É dever do Estado zelar pela integri- e promoção da família;
dade física e mental dos internos, cabendo-lhe
adotar as medidas adequadas de contenção e II – inclusão em programa oficial ou comu-
segurança. nitário de auxílio, orientação e tratamento a
alcoólatras e toxicômanos;
III – encaminhamento a tratamento psicoló-
CAPÍTULO V gico ou psiquiátrico;
DA REMISSÃO IV – encaminhamento a cursos ou progra-
mas de orientação;
Art. 126. Antes de iniciado o procedimento
judicial para apuração de ato infracional, o re- V – obrigação de matricular o filho ou pupi-
presentante do Ministério Público poderá con- lo e acompanhar sua freqüência e aprovei-
ceder a remissão, como forma de exclusão do tamento escolar;
processo, atendendo às circunstâncias e conse-
VI – obrigação de encaminhar a criança ou
qüências do fato, ao contexto social, bem como
adolescente a tratamento especializado;
à personalidade do adolescente e sua maior ou
menor participação no ato infracional. VII – advertência;
Parágrafo único. Iniciado o procedimento, a VIII – perda da guarda;
concessão da remissão pela autoridade ju-
diciária importará na suspensão ou extinção IX – destituição da tutela;
do processo. X – suspensão ou destituição do pátrio po-
Art. 127. A remissão não implica necessaria- der poder familiar.
mente o reconhecimento ou comprovação da Parágrafo único. Na aplicação das medidas
responsabilidade, nem prevalece para efeito de previstas nos incisos IX e X deste artigo, ob-
antecedentes, podendo incluir eventualmente servar-se-á o disposto nos arts. 23 e 24.
a aplicação de qualquer das medidas previstas
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Art. 130. Verificada a hipótese de maus-tratos, I – cobertura previdenciária;
opressão ou abuso sexual impostos pelos pais
ou responsável, a autoridade judiciária poderá II – gozo de férias anuais remuneradas,
determinar, como medida cautelar, o afasta- acrescidas de 1/3 (um terço) do valor da re-
mento do agressor da moradia comum. muneração mensal;
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sentante do Ministério Público com atuação ferência a nome, apelido, filiação, parentes-
na Justiça da Infância e da Juventude, em co, residência e, inclusive, iniciais do nome
exercício na comarca, foro regional ou dis- e sobrenome.
trital.
Art. 144. A expedição de cópia ou certidão de
atos a que se refere o artigo anterior somente
será deferida pela autoridade judiciária compe-
TÍTULO VI tente, se demonstrado o interesse e justificada
a finalidade.
Do Acesso à Justiça
CAPÍTULO II
CAPÍTULO I DA JUSTIÇA DA INFÂNCIA E
DISPOSIÇÕES GERAIS DA JUVENTUDE
Art. 141. É garantido o acesso de toda criança
ou adolescente à Defensoria Pública, ao Minis- Seção I
tério Público e ao Poder Judiciário, por qualquer DISPOSIÇÕES GERAIS
de seus órgãos.
Art. 145. Os estados e o Distrito Federal pode-
§ 1º A assistência judiciária gratuita será rão criar varas especializadas e exclusivas da
prestada aos que dela necessitarem, através infância e da juventude, cabendo ao Poder Ju-
de defensor público ou advogado nomeado. diciário estabelecer sua proporcionalidade por
número de habitantes, dotá-las de infra- estru-
§ 2º As ações judiciais da competência da
tura e dispor sobre o atendimento, inclusive em
Justiça da Infância e da Juventude são isen-
plantões.
tas de custas e emolumentos, ressalvada a
hipótese de litigância de má-fé. Seção II
Art. 142. Os menores de dezesseis anos serão DO JUIZ
representados e os maiores de dezesseis e me-
nores de vinte e um anos assistidos por seus Art. 146. A autoridade a que se refere esta Lei é
pais, tutores ou curadores, na forma da legisla- o Juiz da Infância e da Juventude, ou o juiz que
ção civil ou processual. exerce essa função, na forma da lei de organiza-
ção judiciária local.
Parágrafo único. A autoridade judiciária
dará curador especial à criança ou adoles- Art. 147. A competência será determinada:
cente, sempre que os interesses destes co- I – pelo domicílio dos pais ou responsável;
lidirem com os de seus pais ou responsável,
ou quando carecer de representação ou as- II – pelo lugar onde se encontre a criança ou
sistência legal ainda que eventual. adolescente, à falta dos pais ou responsá-
vel.
Art. 143. E vedada a divulgação de atos judiciais,
policiais e administrativos que digam respeito a § 1º Nos casos de ato infracional, será com-
crianças e adolescentes a que se atribua autoria petente a autoridade do lugar da ação ou
de ato infracional. omissão, observadas as regras de conexão,
continência e prevenção.
Parágrafo único. Qualquer notícia a respei-
to do fato não poderá identificar a criança § 2º A execução das medidas poderá ser
ou adolescente, vedando-se fotografia, re- delegada à autoridade competente da re-
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c) a existência de instalações adequadas; previstos nesta Lei, assim como na execu-
ção dos atos e diligências judiciais a eles re-
d) o tipo de freqüência habitual ao local; ferentes.
e) a adequação do ambiente a eventual par- Art. 153. Se a medida judicial a ser adotada não
ticipação ou freqüência de crianças e ado- corresponder a procedimento previsto nesta
lescentes; ou em outra lei, a autoridade judiciária poderá
f) a natureza do espetáculo. investigar os fatos e ordenar de ofício as provi-
dências necessárias, ouvido o Ministério Públi-
§ 2º As medidas adotadas na conformidade co.
deste artigo deverão ser fundamentadas,
caso a caso, vedadas as determinações de Parágrafo único. O disposto neste artigo
caráter geral. não se aplica para o fim de afastamento da
criança ou do adolescente de sua família de
Seção III origem e em outros procedimentos neces-
DOS SERVIÇOS AUXILIARES sariamente contenciosos.
Art. 154. Aplica-se às multas o disposto no art.
Art. 150. Cabe ao Poder Judiciário, na elabora-
214.
ção de sua proposta orçamentária, prever recur-
sos para manutenção de equipe interprofissio- Seção II
nal, destinada a assessorar a Justiça da Infância
e da Juventude. DA PERDA E DA SUSPENSÃO
DO PODER FAMILIAR
Art. 151. Compete à equipe interprofissional
dentre outras atribuições que lhe forem reser- Art. 155. O procedimento para a perda ou a sus-
vadas pela legislação local, fornecer subsídios pensão do poder familiar terá início por provo-
por escrito, mediante laudos, ou verbalmente, cação do Ministério Público ou de quem tenha
na audiência, e bem assim desenvolver traba- legítimo interesse.
lhos de aconselhamento, orientação, enca-
minhamento, prevenção e outros, tudo sob a Art. 156. A petição inicial indicará:
imediata subordinação à autoridade judiciária, I – a autoridade judiciária a que for dirigida;
assegurada a livre manifestação do ponto de
vista técnico. II – o nome, o estado civil, a profissão e a
residência do requerente e do requerido,
dispensada a qualificação em se tratando
de pedido formulado por representante do
CAPÍTULO III Ministério Público;
DOS PROCEDIMENTOS III – a exposição sumária do fato e o pedido;
Seção I IV – as provas que serão produzidas, ofere-
DISPOSIÇÕES GERAIS cendo, desde logo, o rol de testemunhas e
documentos.
Art. 152. Aos procedimentos regulados nesta
Art. 157. Havendo motivo grave, poderá a au-
Lei aplicam-se subsidiariamente as normas ge-
toridade judiciária, ouvido o Ministério Público,
rais previstas na legislação processual pertinen-
decretar a suspensão do poder familiar, liminar
te.
ou incidentalmente, até o julgamento definitivo
Parágrafo único. É assegurada, sob pena de da causa, ficando a criança ou adolescente con-
responsabilidade, prioridade absoluta na fiado a pessoa idônea, mediante termo de res-
tramitação dos processos e procedimentos ponsabilidade.
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Art. 158. O requerido será citado para, no prazo tidisciplinar referida no § 1º deste artigo,
de dez dias, oferecer resposta escrita, indicando de representantes do órgão federal respon-
as provas a serem produzidas e oferecendo des- sável pela política indigenista, observado o
de logo o rol de testemunhas e documentos. disposto no § 6º do art. 28 desta Lei.
§ 1º A citação será pessoal, salvo se esgota- § 3º Se o pedido importar em modificação
dos todos os meios para sua realização. de guarda, será obrigatória, desde que pos-
sível e razoável, a oitiva da criança ou ado-
§ 2º O requerido privado de liberdade deve- lescente, respeitado seu estágio de desen-
rá ser citado pessoalmente. volvimento e grau de compreensão sobre as
Art. 159. Se o requerido não tiver possibilidade implicações da medida.
de constituir advogado, sem prejuízo do próprio § 4º É obrigatória a oitiva dos pais sempre
sustento e de sua família, poderá requerer, em que esses forem identificados e estiverem
cartório, que lhe seja nomeado dativo, ao qual em local conhecido.
incumbirá a apresentação de resposta, contan-
do-se o prazo a partir da intimação do despacho § 5º Se o pai ou a mãe estiverem privados
de nomeação. de liberdade, a autoridade judicial requisi-
tará sua apresentação para a oitiva.
Parágrafo único. Na hipótese de requeri-
do privado de liberdade, o oficial de justiça Art. 162. Apresentada a resposta, a autoridade
deverá perguntar, no momento da citação judiciária dará vista dos autos ao Ministério Pú-
pessoal, se deseja que lhe seja nomeado blico, por cinco dias, salvo quando este for o re-
defensor. querente, designando, desde logo, audiência de
instrução e julgamento.
Art. 160. Sendo necessário, a autoridade judici-
ária requisitará de qualquer repartição ou órgão § 1º A requerimento de qualquer das par-
público a apresentação de documento que inte- tes, do Ministério Público, ou de ofício, a
resse à causa, de ofício ou a requerimento das autoridade judiciária poderá determinar a
partes ou do Ministério Público. realização de estudo social ou, se possível,
de perícia por equipe interprofissional.
Art. 161. Não sendo contestado o pedido, a au-
toridade judiciária dará vista dos autos ao Mi- § 2º Na audiência, presentes as partes e o
nistério Público, por cinco dias, salvo quando Ministério Público, serão ouvidas as teste-
este for o requerente, decidindo em igual prazo. munhas, colhendo-se oralmente o parecer
técnico, salvo quando apresentado por es-
§ 1º A autoridade judiciária, de ofício ou a crito, manifestando-se sucessivamente o re-
requerimento das partes ou do Ministério querente, o requerido e o Ministério Públi-
Público, determinará a realização de estudo co, pelo tempo de vinte minutos cada um,
social ou perícia por equipe interprofissio- prorrogável por mais dez. A decisão será
nal ou multidisciplinar, bem como a oitiva proferida na audiência, podendo a autori-
de testemunhas que comprovem a presen- dade judiciária, excepcionalmente, designar
ça de uma das causas de suspensão ou des- data para sua leitura no prazo máximo de
tituição do poder familiar previstas nos arts. cinco dias.
1.637 e 1.638 da Lei no 10.406, de 10 de
janeiro de 2002 Código Civil, ou no art. 24 Art. 163. O prazo máximo para conclusão do
desta Lei. procedimento será de 120 (cento e vinte) dias.
§ 2º Em sendo os pais oriundos de comuni- Parágrafo único. A sentença que decretar
dades indígenas, é ainda obrigatória a inter- a perda ou a suspensão do poder familiar
venção, junto à equipe profissional ou mul- será averbada à margem do registro de nas-
cimento da criança ou do adolescente.
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Seção III § 2º O consentimento dos titulares do po-
DA DESTITUIÇÃO DA TUTELA der familiar será precedido de orientações
e esclarecimentos prestados pela equipe
Art. 164. Na destituição da tutela, observar-se- interprofissional da Justiça da Infância e da
-á o procedimento para a remoção de tutor pre- Juventude, em especial, no caso de adoção,
visto na lei processual civil e, no que couber, o sobre a irrevogabilidade da medida.
disposto na seção anterior. § 3º O consentimento dos titulares do po-
Seção IV der familiar será colhido pela autoridade
judiciária competente em audiência, pre-
DA COLOCAÇÃO EM sente o Ministério Público, garantida a livre
FAMÍLIA SUBSTITUTA manifestação de vontade e esgotados os
esforços para manutenção da criança ou do
Art. 165. São requisitos para a concessão de pe- adolescente na família natural ou extensa.
didos de colocação em família substituta:
§ 4º O consentimento prestado por escrito
I – qualificação completa do requerente e não terá validade se não for ratificado na
de seu eventual cônjuge, ou companheiro, audiência a que se refere o § 3º deste arti-
com expressa anuência deste; go.
II – indicação de eventual parentesco do re- § 5º O consentimento é retratável até a
querente e de seu cônjuge, ou companhei- data da publicação da sentença constitutiva
ro, com a criança ou adolescente, especifi- da adoção.
cando se tem ou não parente vivo;
§ 6º O consentimento somente terá valor se
III – qualificação completa da criança ou for dado após o nascimento da criança.
adolescente e de seus pais, se conhecidos;
§ 7º A família substituta receberá a devida
IV – indicação do cartório onde foi inscri- orientação por intermédio de equipe técni-
to nascimento, anexando, se possível, uma ca interprofissional a serviço do Poder Ju-
cópia da respectiva certidão; V declaração diciário, preferencialmente com apoio dos
sobre a existência de bens, direitos ou ren- técnicos responsáveis pela execução da po-
dimentos relativos à criança ou ao adoles- lítica municipal de garantia do direito à con-
cente. vivência familiar.
Parágrafo único. Em se tratando de adoção, Art. 167. A autoridade judiciária, de ofício ou a
observar-se-ão também os requisitos espe- requerimento das partes ou do Ministério Pú-
cíficos. blico, determinará a realização de estudo social
Art. 166. Se os pais forem falecidos, tiverem ou, se possível, perícia por equipe interprofis-
sido destituídos ou suspensos do poder familiar, sional, decidindo sobre a concessão de guarda
ou houverem aderido expressamente ao pedido provisória, bem como, no caso de adoção, sobre
de colocação em família substituta, este poderá o estágio de convivência.
ser formulado diretamente em cartório, em pe- Parágrafo único. Deferida a concessão da
tição assinada pelos próprios requerentes, dis- guarda provisória ou do estágio de convi-
pensada a assistência de advogado. vência, a criança ou o adolescente será en-
§ 1º Na hipótese de concordância dos pais, tregue ao interessado, mediante termo de
esses serão ouvidos pela autoridade judi- responsabilidade.
ciária e pelo representante do Ministério Art. 168. Apresentado o relatório social ou o
Público, tomando-se por termo as declara- laudo pericial, e ouvida, sempre que possível,
ções.
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ECA – Parte Especial – Prof. André Vieira
a criança ou o adolescente, dar-se-á vista dos a pessoa, a autoridade policial, sem prejuízo do
autos ao Ministério Público, pelo prazo de cinco disposto nos arts. 106, parágrafo único, e 107,
dias, decidindo a autoridade judiciária em igual deverá:
prazo. I – lavrar auto de apreensão, ouvidos as tes-
Art. 169. Nas hipóteses em que a destituição da temunhas e o adolescente;
tutela, a perda ou a suspensão do pátrio poder II – apreender o produto e os instrumentos
poder familiar constituir pressuposto lógico da da infração;
medida principal de colocação em família subs-
tituta, será observado o procedimento contradi- III – requisitar os exames ou perícias neces-
tório previsto nas Seções II e III deste Capítulo. sários à comprovação da materialidade e
autoria da infração.
Parágrafo único. A perda ou a modificação
da guarda poderá ser decretada nos mes- Parágrafo único. Nas demais hipóteses de
mos autos do procedimento, observado o flagrante, a lavratura do auto poderá ser
disposto no art. 35. substituída por boletim de ocorrência cir-
cunstanciada.
Art. 170. Concedida a guarda ou a tutela, obser-
var-se-á o disposto no art. 32, e, quanto à ado- Art. 174. Comparecendo qualquer dos pais ou
ção, o contido no art. 47. responsável, o adolescente será prontamente
liberado pela autoridade policial, sob termo de
Parágrafo único. A colocação de criança ou compromisso e responsabilidade de sua apre-
adolescente sob a guarda de pessoa inscrita sentação ao representante do Ministério Pú-
em programa de acolhimento familiar será blico, no mesmo dia ou, sendo impossível, no
comunicada pela autoridade judiciária à en- primeiro dia útil imediato, exceto quando, pela
tidade por este responsável no prazo máxi- gravidade do ato infracional e sua repercussão
mo de 5 (cinco) dias. social, deva o adolescente permanecer sob in-
Seção V ternação para garantia de sua segurança pesso-
al ou manutenção da ordem pública.
DA APURAÇÃO DE ATO INFRACIONAL
ATRIBUÍDO A ADOLESCENTE Art. 175. Em caso de não liberação, a autorida-
de policial encaminhará, desde logo, o adoles-
Art. 171. O adolescente apreendido por força cente ao representante do Ministério Público,
de ordem judicial será, desde logo, encaminha- juntamente com cópia do auto de apreensão ou
do à autoridade judiciária. boletim de ocorrência.
Art. 172. O adolescente apreendido em flagran- § 1º Sendo impossível a apresentação ime-
te de ato infracional será, desde logo, encami- diata, a autoridade policial encaminhará o
nhado à autoridade policial competente. adolescente à entidade de atendimento,
que fará a apresentação ao representante
Parágrafo único. Havendo repartição poli- do Ministério Público no prazo de vinte e
cial especializada para atendimento de ado- quatro horas.
lescente e em se tratando de ato infracional
praticado em co-autoria com maior, preva- § 2º Nas localidades onde não houver en-
lecerá a atribuição da repartição especiali- tidade de atendimento, a apresentação
zada, que, após as providências necessárias far-se-á pela autoridade policial. À falta de
e conforme o caso, encaminhará o adulto à repartição policial especializada, o adoles-
repartição policial própria. cente aguardará a apresentação em depen-
dência separada da destinada a maiores,
Art. 173. Em caso de flagrante de ato infracional não podendo, em qualquer hipótese, exce-
cometido mediante violência ou grave ameaça der o prazo referido no parágrafo anterior.
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Art. 176. Sendo o adolescente liberado, a auto- serão conclusos à autoridade judiciária para ho-
ridade policial encaminhará imediatamente ao mologação.
representante do Ministério Público cópia do
auto de apreensão ou boletim de ocorrência. § 1º Homologado o arquivamento ou a re-
missão, a autoridade judiciária determina-
Art. 177. Se, afastada a hipótese de flagrante, rá, conforme o caso, o cumprimento da me-
houver indícios de participação de adolescente dida.
na prática de ato infracional, a autoridade poli-
cial encaminhará ao representante do Ministé- § 2º Discordando, a autoridade judiciária
rio Público relatório das investigações e demais fará remessa dos autos ao Procurador-Geral
documentos. de Justiça, mediante despacho fundamen-
tado, e este oferecerá representação, desig-
Art. 178. O adolescente a quem se atribua auto- nará outro membro do Ministério Público
ria de ato infracional não poderá ser conduzido para apresentá- la, ou ratificará o arquiva-
ou transportado em compartimento fechado de mento ou a remissão, que só então estará a
veículo policial, em condições atentatórias à sua autoridade judiciária obrigada a homologar.
dignidade, ou que impliquem risco à sua integri-
dade física ou mental, sob pena de responsabi- Art. 182. Se, por qualquer razão, o representan-
lidade. te do Ministério Público não promover o arqui-
vamento ou conceder a remissão, oferecerá re-
Art. 179. Apresentado o adolescente, o repre- presentação à autoridade judiciária, propondo a
sentante do Ministério Público, no mesmo dia e instauração de procedimento para aplicação da
à vista do auto de apreensão, boletim de ocor- medida sócio-educativa que se afigurar a mais
rência ou relatório policial, devidamente autu- adequada.
ados pelo cartório judicial e com informação
sobre os antecedentes do adolescente, proce- § 1º A representação será oferecida por pe-
derá imediata e informalmente à sua oitiva e, tição, que conterá o breve resumo dos fatos
em sendo possível, de seus pais ou responsável, e a classificação do ato infracional e, quan-
vítima e testemunhas. do necessário, o rol de testemunhas, po-
dendo ser deduzida oralmente, em sessão
Parágrafo único. Em caso de não apresenta- diária instalada pela autoridade judiciária.
ção, o representante do Ministério Público
notificará os pais ou responsável para apre- § 2º A representação independe de prova
sentação do adolescente, podendo requisi- pré-constituída da autoria e materialidade.
tar o concurso das polícias civil e militar. Art. 183. O prazo máximo e improrrogável para
Art. 180. Adotadas as providências a que alude a conclusão do procedimento, estando o ado-
o artigo anterior, o representante do Ministério lescente internado provisoriamente, será de
Público poderá: quarenta e cinco dias.
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§ 1º Sendo outra a medida aplicada, a in- cadas. Satisfeitas as exigências, o processo
timação far-se-á unicamente na pessoa do será extinto, sem julgamento de mérito.
defensor.
§ 4º A multa e a advertência serão impostas
§ 2º Recaindo a intimação na pessoa do ao dirigente da entidade ou programa de
adolescente, deverá este manifestar se de- atendimento.
seja ou não recorrer da sentença.
Seção VII
Seção VI DA APURAÇÃO DE INFRAÇÃO
DA APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES ADMINISTRATIVA ÀS NORMAS
EM ENTIDADE DE ATENDIMENTO DE PROTEÇÃO À CRIANÇA E
Art. 191. O procedimento de apuração de irre- AO ADOLESCENTE
gularidades em entidade governamental e não- Art. 194. O procedimento para imposição de
-governamental terá início mediante portaria penalidade administrativa por infração às nor-
da autoridade judiciária ou representação do mas de proteção à criança e ao adolescente terá
Ministério Público ou do Conselho Tutelar, onde início por representação do Ministério Público,
conste, necessariamente, resumo dos fatos. ou do Conselho Tutelar, ou auto de infração ela-
Parágrafo único. Havendo motivo grave, borado por servidor efetivo ou voluntário cre-
poderá a autoridade judiciária, ouvido o denciado, e assinado por duas testemunhas, se
Ministério Público, decretar liminarmente o possível.
afastamento provisório do dirigente da enti- § 1º No procedimento iniciado com o auto
dade, mediante decisão fundamentada. de infração, poderão ser usadas fórmulas
Art. 192. O dirigente da entidade será citado impressas, especificando-se a natureza e as
para, no prazo de dez dias, oferecer resposta es- circunstâncias da infração.
crita, podendo juntar documentos e indicar as § 2º Sempre que possível, à verificação da
provas a produzir. infração seguir-se-á a lavratura do auto,
Art. 193. Apresentada ou não a resposta, e sen- certificando-se, em caso contrário, dos mo-
do necessário, a autoridade judiciária designará tivos do retardamento.
audiência de instrução e julgamento, intimando Art. 195. O requerido terá prazo de dez dias
as partes. para apresentação de defesa, contado da data
§ 1º Salvo manifestação em audiência, as da intimação, que será feita:
partes e o Ministério Público terão cinco I – pelo autuante, no próprio auto, quando
dias para oferecer alegações finais, decidin- este for lavrado na presença do requerido;
do a autoridade judiciária em igual prazo.
II – por oficial de justiça ou funcionário le-
§ 2º Em se tratando de afastamento provi- galmente habilitado, que entregará cópia
sório ou definitivo de dirigente de entidade do auto ou da representação ao requerido,
governamental, a autoridade judiciária ofi- ou a seu representante legal, lavrando cer-
ciará à autoridade administrativa imediata- tidão;
mente superior ao afastado, marcando pra-
zo para a substituição. III – por via postal, com aviso de recebimen-
to, se não for encontrado o requerido ou
§ 3º Antes de aplicar qualquer das medidas, seu representante legal;
a autoridade judiciária poderá fixar prazo
para a remoção das irregularidades verifi-
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IV – por edital, com prazo de trinta dias, se I – apresentar quesitos a serem respondidos
incerto ou não sabido o paradeiro do reque- pela equipe interprofissional encarregada
rido ou de seu representante legal. de elaborar o estudo técnico a que se refere
o art. 197-C desta Lei;
Art. 196. Não sendo apresentada a defesa no
prazo legal, a autoridade judiciária dará vista II – requerer a designação de audiência para
dos autos do Ministério Público, por cinco dias, oitiva dos postulantes em juízo e testemu-
decidindo em igual prazo. nhas;
Art. 197. Apresentada a defesa, a autoridade III – requerer a juntada de documentos
judiciária procederá na conformidade do artigo complementares e a realização de outras di-
anterior, ou, sendo necessário, designará audi- ligências que entender necessárias.
ência de instrução e julgamento.
Art. 197-C. Intervirá no feito, obrigatoriamente,
Parágrafo único. Colhida a prova oral, ma- equipe interprofissional a serviço da Justiça da
nifestar-se-ão sucessivamente o Ministério Infância e da Juventude, que deverá elaborar
Público e o procurador do requerido, pelo estudo psicossocial, que conterá subsídios que
tempo de vinte minutos para cada um, pror- permitam aferir a capacidade e o preparo dos
rogável por mais dez, a critério da autorida- postulantes para o exercício de uma paternida-
de judiciária, que em seguida proferirá sen- de ou maternidade responsável, à luz dos requi-
tença. sitos e princípios desta Lei.
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48 (quarenta e oito) horas, decidirá acerca das III – os recursos terão preferência de julga-
diligências requeridas pelo Ministério Público e mento e dispensarão revisor;
determinará a juntada do estudo psicossocial,
designando, conforme o caso, audiência de ins- VII – antes de determinar a remessa dos au-
trução e julgamento. tos à superior instância, no caso de apela-
ção, ou do instrumento, no caso de agravo,
Parágrafo único. Caso não sejam requeridas a autoridade judiciária proferirá despacho
diligências, ou sendo essas indeferidas, a fundamentado, mantendo ou reformando a
autoridade judiciária determinará a junta- decisão, no prazo de cinco dias;
da do estudo psicossocial, abrindo a seguir
vista dos autos ao Ministério Público, por 5 VIII – mantida a decisão apelada ou agra-
(cinco) dias, decidindo em igual prazo. vada, o escrivão remeterá os autos ou o
instrumento à superior instância dentro de
Art. 197-E. Deferida a habilitação, o postulante vinte e quatro horas, independentemente
será inscrito nos cadastros referidos no art. 50 de novo pedido do recorrente; se a refor-
desta Lei, sendo a sua convocação para a ado- mar, a remessa dos autos dependerá de
ção feita de acordo com ordem cronológica de pedido expresso da parte interessada ou do
habilitação e conforme a disponibilidade de Ministério Público, no prazo de cinco dias,
crianças ou adolescentes adotáveis. contados da intimação.
§ 1º A ordem cronológica das habilitações Art. 199. Contra as decisões proferidas com
somente poderá deixar de ser observada base no art. 149 caberá recurso de apelação.
pela autoridade judiciária nas hipóteses
previstas no § 13 do art. 50 desta Lei, quan- Art. 199-A. A sentença que deferir a adoção pro-
do comprovado ser essa a melhor solução duz efeito desde logo, embora sujeita a apela-
no interesse do adotando. ção, que será recebida exclusivamente no efeito
devolutivo, salvo se se tratar de adoção interna-
§ 2º A recusa sistemática na adoção das cional ou se houver perigo de dano irreparável
crianças ou adolescentes indicados impor- ou de difícil reparação ao adotando.
tará na reavaliação da habilitação concedi-
da. Art. 199-B. A sentença que destituir ambos ou
qualquer dos genitores do poder familiar fica
sujeita a apelação, que deverá ser recebida ape-
nas no efeito devolutivo.
CAPÍTULO IV Art. 199-C. Os recursos nos procedimentos de
DOS RECURSOS adoção e de destituição de poder familiar, em
face da relevância das questões, serão proces-
Art. 198. Nos procedimentos afetos à Justiça da sados com prioridade absoluta, devendo ser
Infância e da Juventude, inclusive os relativos à imediatamente distribuídos, ficando vedado
execução das medidas socioeducativas, adotar- que aguardem, em qualquer situação, oportuna
-se-á o sistema recursal da Lei no 5.869, de 11 distribuição, e serão colocados em mesa para
de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil), julgamento sem revisão e com parecer urgente
com as seguintes adaptações: do Ministério Público.
I – os recursos serão interpostos indepen- Art. 199-D. O relator deverá colocar o processo
dentemente de preparo; em mesa para julgamento no prazo máximo de
II – em todos os recursos, salvo nos embar- 60 (sessenta) dias, contado da sua conclusão.
gos de declaração, o prazo para o Ministério Parágrafo único. O Ministério Público será
Público e para a defesa será sempre de 10 intimado da data do julgamento e poderá
(dez) dias;
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§ 1º A legitimação do Ministério Público declarada de ofício pelo juiz ou a requerimento
para as ações cíveis previstas neste artigo de qualquer interessado.
não impede a de terceiros, nas mesmas hi-
póteses, segundo dispuserem a Constitui- Art. 205. As manifestações processuais do re-
ção e esta Lei. presentante do Ministério Público deverão ser
fundamentadas.
§ 2º As atribuições constantes deste artigo
não excluem outras, desde que compatíveis
com a finalidade do Ministério Público.
CAPÍTULO VI
§ 3º O representante do Ministério Público,
DO ADVOGADO
no exercício de suas funções, terá livre aces-
so a todo local onde se encontre criança ou Art. 206. A criança ou o adolescente, seus pais
adolescente. ou responsável, e qualquer pessoa que tenha
§ 4º O representante do Ministério Públi- legítimo interesse na solução da lide poderão
co será responsável pelo uso indevido das intervir nos procedimentos de que trata esta
informações e documentos que requisitar, Lei, através de advogado, o qual será intimado
nas hipóteses legais de sigilo. para todos os atos, pessoalmente ou por publi-
cação oficial, respeitado o segredo de justiça.
§ 5º Para o exercício da atribuição de que
trata o inciso VIII deste artigo, poderá o re- Parágrafo único. Será prestada assistência
presentante do Ministério Público: judiciária integral e gratuita àqueles que
dela necessitarem.
a) reduzir a termo as declarações do recla-
mante, instaurando o competente procedi- Art. 207. Nenhum adolescente a quem se atri-
mento, sob sua presidência; bua a prática de ato infracional, ainda que au-
sente ou foragido, será processado sem defen-
b) entender-se diretamente com a pessoa sor.
ou autoridade reclamada, em dia, local e
horário previamente notificados ou acerta- § 1º Se o adolescente não tiver defensor,
dos; ser-lhe-á nomeado pelo juiz, ressalvado o
direito de, a todo tempo, constituir outro de
c) efetuar recomendações visando à me- sua preferência.
lhoria dos serviços públicos e de relevância
pública afetos à criança e ao adolescente, fi- § 2º A ausência do defensor não determina-
xando prazo razoável para sua perfeita ade- rá o adiamento de nenhum ato do proces-
quação. so, devendo o juiz nomear substituto, ainda
que provisoriamente, ou para o só efeito do
Art. 202. Nos processos e procedimentos em ato.
que não for parte, atuará obrigatoriamente o
Ministério Público na defesa dos direitos e inte- § 3º Será dispensada a outorga de manda-
resses de que cuida esta Lei, hipótese em que to, quando se tratar de defensor nomeado
terá vista dos autos depois das partes, podendo ou, sido constituído, tiver sido indicado por
juntar documentos e requerer diligências, usan- ocasião de ato formal com a presença da
do os recursos cabíveis. autoridade judiciária.
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Art. 212. Para defesa dos direitos e interesses facultada igual iniciativa aos demais legiti-
protegidos por esta Lei, são admissíveis todas as mados.
espécies de ações pertinentes.
§ 2º Enquanto o fundo não for regulamen-
§ 1º Aplicam-se às ações previstas neste tado, o dinheiro ficará depositado em es-
Capítulo as normas do Código de Processo tabelecimento oficial de crédito, em conta
Civil. com correção monetária.
§ 2º Contra atos ilegais ou abusivos de auto- Art. 215. O juiz poderá conferir efeito suspensi-
ridade pública ou agente de pessoa jurídica vo aos recursos, para evitar dano irreparável à
no exercício de atribuições do poder públi- parte.
co, que lesem direito líquido e certo previs-
to nesta Lei, caberá ação mandamental, que Art. 216. Transitada em julgado a sentença que
se regerá pelas normas da lei do mandado impuser condenação ao poder público, o juiz
de segurança. determinará a remessa de peças à autoridade
competente, para apuração da responsabilida-
Art. 213. Na ação que tenha por objeto o cum- de civil e administrativa do agente a que se atri-
primento de obrigação de fazer ou não fazer, o bua a ação ou omissão.
juiz concederá a tutela específica da obrigação
ou determinará providências que assegurem o Art. 217. Decorridos sessenta dias do trânsito
resultado prático equivalente ao do adimple- em julgado da sentença condenatória sem que
mento. a associação autora lhe promova a execução,
deverá fazê-lo o Ministério Público, facultada
§ 1º Sendo relevante o fundamento da de- igual iniciativa aos demais legitimados.
manda e havendo justificado receio de ine-
ficácia do provimento final, é lícito ao juiz Art. 218. O juiz condenará a associação autora
conceder a tutela liminarmente ou após jus- a pagar ao réu os honorários advocatícios arbi-
tificação prévia, citando o réu. trados na conformidade do § 4º do art. 20 da Lei
n.º 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de
§ 2º O juiz poderá, na hipótese do parágrafo Processo Civil), quando reconhecer que a pre-
anterior ou na sentença, impor multa diária tensão é manifestamente infundada.
ao réu, independentemente de pedido do
autor, se for suficiente ou compatível com Parágrafo único. Em caso de litigância de
a obrigação, fixando prazo razoável para o má-fé, a associação autora e os diretores
cumprimento do preceito. responsáveis pela propositura da ação se-
rão solidariamente condenados ao décuplo
§ 3º A multa só será exigível do réu após o das custas, sem prejuízo de responsabilida-
trânsito em julgado da sentença favorável de por perdas e danos.
ao autor, mas será devida desde o dia em
que se houver configurado o descumpri- Art. 219. Nas ações de que trata este Capítulo,
mento. não haverá adiantamento de custas, emolu-
mentos, honorários periciais e quaisquer outras
Art. 214. Os valores das multas reverterão ao despesas.
fundo gerido pelo Conselho dos Direitos da
Criança e do Adolescente do respectivo municí- Art. 220. Qualquer pessoa poderá e o servidor
pio. público deverá provocar a iniciativa do Minis-
tério Público, prestando-lhe informações sobre
§ 1º As multas não recolhidas até trinta dias fatos que constituam objeto de ação civil, e indi-
após o trânsito em julgado da decisão se- cando-lhe os elementos de convicção.
rão exigidas através de execução promovida
pelo Ministério Público, nos mesmos autos, Art. 221. Se, no exercício de suas funções, os ju-
ízos e tribunais tiverem conhecimento de fatos
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como deixar de proceder aos exames referidos Art. 237. Subtrair criança ou adolescente ao po-
no art. 10 desta Lei: der de quem o tem sob sua guarda em virtude
de lei ou ordem judicial, com o fim de colocação
Pena - detenção de seis meses a dois anos. em lar substituto:
Parágrafo único. Se o crime é culposo: Pena - reclusão de dois a seis anos, e multa.
Pena - detenção de dois a seis meses, ou Art. 238. Prometer ou efetivar a entrega de fi-
multa. lho ou pupilo a terceiro, mediante paga ou re-
Art. 230. Privar a criança ou o adolescente de compensa: Pena reclusão de um a quatro anos,
sua liberdade, procedendo à sua apreensão sem e multa.
estar em flagrante de ato infracional ou inexis- Parágrafo único. Incide nas mesmas penas
tindo ordem escrita da autoridade judiciária quem oferece ou efetiva a paga ou recom-
competente: pensa.
Pena - detenção de seis meses a dois anos. Art. 239. Promover ou auxiliar a efetivação de
Parágrafo único. Incide na mesma pena ato destinado ao envio de criança ou adolescen-
aquele que procede à apreensão sem ob- te para o exterior com inobservância das forma-
servância das formalidades legais. lidades legais ou com o fito de obter lucro:
Art. 231. Deixar a autoridade policial responsá- Pena - reclusão de quatro a seis anos, e
vel pela apreensão de criança ou adolescente multa.
de fazer imediata comunicação à autoridade ju- Parágrafo único. Se há emprego de violên-
diciária competente e à família do apreendido cia, grave ameaça ou fraude:
ou à pessoa por ele indicada:
Pena - reclusão, de 6 (seis) a 8 (oito) anos,
Pena - detenção de seis meses a dois anos. além da pena correspondente à violência.
Art. 232. Submeter criança ou adolescente sob Art. 240. Produzir, reproduzir, dirigir, fotogra-
sua autoridade, guarda ou vigilância a vexame far, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena
ou a constrangimento: de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo
Pena - detenção de seis meses a dois anos. criança ou adolescente:
Art. 234. Deixar a autoridade competente, sem Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito)
justa causa, de ordenar a imediata liberação de anos, e multa.
criança ou adolescente, tão logo tenha conheci- § 1º Incorre nas mesmas penas quem agen-
mento da ilegalidade da apreensão: cia, facilita, recruta, coage, ou de qualquer
Pena - detenção de seis meses a dois anos. modo intermedeia a participação de criança
ou adolescente nas cenas referidas no ca-
Art. 235. Descumprir, injustificadamente, pra- put deste artigo, ou ainda quem com esses
zo fixado nesta Lei em benefício de adolescen- contracena.
te privado de liberdade: Pena detenção de seis
meses a dois anos. § 2º Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço)
se o agente comete o crime:
Art. 236. Impedir ou embaraçar a ação de auto-
ridade judiciária, membro do Conselho Tutelar I – no exercício de cargo ou função pública
ou representante do Ministério Público no exer- ou a pretexto de exercê-la;
cício de função prevista nesta Lei: II – prevalecendo-se de relações domésti-
Pena - detenção de seis meses a dois anos. cas, de coabitação ou de hospitalidade; ou
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Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, Art. 244-A. Submeter criança ou adolescente,
e multa. como tais definidos no caput do art. 2º desta
Lei, à prostituição ou à exploração sexual:
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre
quem: Pena - reclusão de quatro a dez anos, e mul-
ta.
I – facilita ou induz o acesso à criança de
material contendo cena de sexo explícito ou § 1º Incorrem nas mesmas penas o proprie-
pornográfica com o fim de com ela praticar tário, o gerente ou o responsável pelo local
ato libidinoso; em que se verifique a submissão de criança
ou adolescente às práticas referidas no ca-
II – pratica as condutas descritas no caput put deste artigo.
deste artigo com o fim de induzir criança a
se exibir de forma pornográfica ou sexual- § 2º Constitui efeito obrigatório da conde-
mente explícita. nação a cassação da licença de localização e
de funcionamento do estabelecimento.
Art. 241-E. Para efeito dos crimes previstos nes-
ta Lei, a expressão “cena de sexo explícito ou Art. 244-B. Corromper ou facilitar a corrupção
pornográfica” compreende qualquer situação de menor de 18 (dezoito) anos, com ele prati-
que envolva criança ou adolescente em ativi- cando infração penal ou induzindo-o a praticá-
dades sexuais explícitas, reais ou simuladas, ou -la:
exibição dos órgãos genitais de uma criança ou
adolescente para fins primordialmente sexuais. Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
Art. 242. Vender, fornecer ainda que gratuita- § 1º Incorre nas penas previstas no caput
mente ou entregar, de qualquer forma, a crian- deste artigo quem pratica as condutas ali
ça ou adolescente arma, munição ou explosivo: tipificadas utilizando-se de quaisquer meios
eletrônicos, inclusive salas de bate-papo da
Pena - reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos. internet.
Art. 243. Vender, fornecer, servir, ministrar ou § 2º As penas previstas no caput deste arti-
entregar, ainda que gratuitamente, de qualquer go são aumentadas de um terço no caso de
forma, a criança ou a adolescente, bebida alco- a infração cometida ou induzida estar incluí-
ólica ou, sem justa causa, outros produtos cujos da no rol do art. 1º da Lei no 8.072, de 25 de
componentes possam causar dependência física julho de 1990.
ou psíquica:
Pena - detenção de 2 (dois) a 4 (quatro)
anos, e multa, se o fato não constitui crime CAPÍTULO II
mais grave.
DAS INFRAÇÕES ADMINISTRATIVAS
Art. 244. Vender, fornecer ainda que gratuita-
mente ou entregar, de qualquer forma, a crian- Art. 245. Deixar o médico, professor ou respon-
ça ou adolescente fogos de estampido ou de sável por estabelecimento de atenção à saúde
artifício, exceto aqueles que, pelo seu reduzido e de ensino fundamental, pré-escola ou creche,
potencial, sejam incapazes de provocar qual- de comunicar à autoridade competente os ca-
quer dano físico em caso de utilização indevida: sos de que tenha conhecimento, envolvendo
suspeita ou confirmação de maus-tratos contra
Pena - detenção de seis meses a dois anos, criança ou adolescente:
e multa.
Pena - multa de três a vinte salários de re-
ferência, aplicando-se o dobro em caso de
reincidência.
1454 www.acasadoconcurseiro.com.br
ECA – Parte Especial – Prof. André Vieira
Art. 249. Descumprir, dolosa ou culposamente, Pena - multa de três a vinte salários de refe-
os deveres inerentes ao poder familiar ou de- rência, duplicada em caso de reincidência,
corrente de tutela ou guarda, bem assim deter- aplicável, separadamente, à casa de espetá-
culo e aos órgãos de divulgação ou publici-
dade.
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Art. 254. Transmitir, através de rádio ou televi- Art. 258-A. Deixar a autoridade competente de
são, espetáculo em horário diverso do autoriza- providenciar a instalação e operacionalização
do ou sem aviso de sua classificação: dos cadastros previstos no art. 50 e no § 11 do
art. 101 desta Lei:
Pena - multa de vinte a cem salários de re-
ferência; duplicada em caso de reincidência Pena - multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$
a autoridade judiciária poderá determinar a 3.000,00 (três mil reais).
suspensão da programação da emissora por
até dois dias. Parágrafo único. Incorre nas mesmas penas
a autoridade que deixa de efetuar o cadas-
Art. 255. Exibir filme, trailer, peça, amostra ou tramento de crianças e de adolescentes em
congênere classificado pelo órgão competente condições de serem adotadas, de pessoas
como inadequado às crianças ou adolescentes ou casais habilitados à adoção e de crianças
admitidos ao espetáculo: e adolescentes em regime de acolhimento
institucional ou familiar.
Pena - multa de vinte a cem salários de refe-
rência; na reincidência, a autoridade poderá Art. 258-B. Deixar o médico, enfermeiro ou di-
determinar a suspensão do espetáculo ou rigente de estabelecimento de atenção à saúde
o fechamento do estabelecimento por até de gestante de efetuar imediato encaminha-
quinze dias. mento à autoridade judiciária de caso de que
tenha conhecimento de mãe ou gestante inte-
Art. 256. Vender ou locar a criança ou adoles- ressada em entregar seu filho para adoção:
cente fita de programação em vídeo, em desa-
cordo com a classificação atribuída pelo órgão Pena - multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$
competente: 3.000,00 (três mil reais).
Pena - multa de três a vinte salários de re- Parágrafo único. Incorre na mesma pena o
ferência; em caso de reincidência, a autori- funcionário de programa oficial ou comuni-
dade judiciária poderá determinar o fecha- tário destinado à garantia do direito à con-
mento do estabelecimento por até quinze vivência familiar que deixa de efetuar a co-
dias. municação referida no caput deste artigo.
Art. 257. Descumprir obrigação constante dos Art. 258-C. Descumprir a proibição estabelecida
arts. 78 e 79 desta Lei: no inciso II do art. 81:
Pena - multa de três a vinte salários de re- Pena - multa de R$ 3.000,00 (três mil reais)
ferência, duplicando-se a pena em caso de a R$ 10.000,00 (dez mil reais);
reincidência, sem prejuízo de apreensão da
revista ou publicação. Medida Administrativa - interdição do esta-
belecimento comercial até o recolhimento
Art. 258. Deixar o responsável pelo estabeleci- da multa aplicada.
mento ou o empresário de observar o que dis-
põe esta Lei sobre o acesso de criança ou ado-
lescente aos locais de diversão, ou sobre sua
participação no espetáculo:
Pena - multa de três a vinte salários de re-
ferência; em caso de reincidência, a autori-
dade judiciária poderá determinar o fecha-
mento do estabelecimento por até quinze
dias.
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Estatuto da Criança e do Adolescente
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§ 1º A doação de que trata o caput poderá de que trata o caput, respeitado o limite
ser deduzida até os seguintes percentuais previsto no inciso II do art. 260.
aplicados sobre o imposto apurado na de-
claração: Art. 260-B. A doação de que trata o inciso I do
art. 260 poderá ser deduzida:
I – (VETADO);
I – do imposto devido no trimestre, para as
II – (VETADO); pessoas jurídicas que apuram o imposto tri-
mestralmente; e
III – 3% (três por cento) a partir do exercício
de 2012. II – do imposto devido mensalmente e no
ajuste anual, para as pessoas jurídicas que
§ 2º A dedução de que trata o caput: apuram o imposto anualmente.
I – está sujeita ao limite de 6% (seis por cen- Parágrafo único. A doação deverá ser efe-
to) do imposto sobre a renda apurado na tuada dentro do período a que se refere a
declaração de que trata o inciso II do caput apuração do imposto.
do art. 260;
Art. 260-C. As doações de que trata o art. 260
II – não se aplica à pessoa física que: desta Lei podem ser efetuadas em espécie ou
a) utilizar o desconto simplificado; em bens.
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ECA – Disposições Finais e Transitórias – Prof. André Vieira
a) para as pessoas físicas, o valor constante II – as ações prioritárias para aplicação das
da última declaração do imposto de renda, políticas de atendimento à criança e ao ado-
desde que não exceda o valor de mercado; lescente;
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Parágrafo único. O descumprimento do profissão, arte ou ofício, ou se o agen-
disposto nos arts. 260-G e 260-I sujeitará te deixa de prestar imediato socorro à
os infratores a responder por ação judicial vítima, não procura diminuir as conse-
proposta pelo Ministério Público, que pode- qüências do seu ato, ou foge para evi-
rá atuar de ofício, a requerimento ou repre- tar prisão em flagrante. Sendo doloso o
sentação de qualquer cidadão. homicídio, a pena é aumentada de um
terço, se o crime é praticado contra pes-
Art. 260-K. A Secretaria de Direitos Humanos da soa menor de catorze anos.
Presidência da República (SDH/PR) encaminha-
rá à Secretaria da Receita Federal do Brasil, até 2) Art. 129 ..............................................
31 de outubro de cada ano, arquivo eletrônico § 7º Aumenta-se a pena de um terço, se
contendo a relação atualizada dos Fundos dos ocorrer qualquer das hipóteses do art.
Direitos da Criança e do Adolescente nacional, 121, § 4º.
distrital, estaduais e municipais, com a indica-
ção dos respectivos números de inscrição no § 8º Aplica-se à lesão culposa o dis-
CNPJ e das contas bancárias específicas manti- posto no § 5º do art. 121. 3) Art.
das em instituições financeiras públicas, des- 136...........................
tinadas exclusivamente a gerir os recursos dos § 3º Aumenta-se a pena de um terço, se
Fundos. o crime é praticado contra pessoa me-
nor de catorze anos.
Art. 260-L. A Secretaria da Receita Federal do
Brasil expedirá as instruções necessárias à apli- 4) Art. 213 ..............................................
cação do disposto nos arts. 260 a 260-K. Parágrafo único. Se a ofendida é menor
Art. 261. A falta dos conselhos municipais dos de catorze anos: Pena reclusão de qua-
direitos da criança e do adolescente, os regis- tro a dez anos.
tros, inscrições e alterações a que se referem os 5) Art. 214..............................................
arts. 90, parágrafo único, e 91 desta Lei serão Parágrafo único. Se o ofendido é menor
efetuados perante a autoridade judiciária da co- de catorze anos: Pena reclusão de três a
marca a que pertencer a entidade. nove anos.»
Parágrafo único. A União fica autorizada a Art. 264. O art. 102 da Lei n.º 6.015, de 31 de
repassar aos estados e municípios, e os es- dezembro de 1973, fica acrescido do seguinte
tados aos municípios, os recursos referentes item:
aos programas e atividades previstos nesta
Lei, tão logo estejam criados os conselhos "Art. 102 ...............................................
dos direitos da criança e do adolescente nos .......
seus respectivos níveis.
6º) a perda e a suspensão do pátrio po-
Art. 262. Enquanto não instalados os Conselhos der. "
Tutelares, as atribuições a eles conferidas serão
exercidas pela autoridade judiciária. Art. 265. A Imprensa Nacional e demais gráficas
da União, da administração direta ou indireta,
Art. 263. O Decreto-Lei n.º 2.848, de 7 de de- inclusive fundações instituídas e mantidas pelo
zembro de 1940 (Código Penal), passa a vigorar poder público federal promoverão edição po-
com as seguintes alterações: pular do texto integral deste Estatuto, que será
1) Art. 121 ............................................. posto à disposição das escolas e das entidades
de atendimento e de defesa dos direitos da
§ 4º No homicídio culposo, a pena é au- criança e do adolescente.
mentada de um terço, se o crime resul-
ta de inobservância de regra técnica de
1460 www.acasadoconcurseiro.com.br
ECA – Disposições Finais e Transitórias – Prof. André Vieira
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Direito Processual Civil
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Direito Processual Civil
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Seção II Parágrafo único. Nos casos de problema
DA PRÁTICA ELETRÔNICA técnico do sistema e de erro ou omissão do
auxiliar da justiça responsável pelo registro
DE ATOS PROCESSUAIS dos andamentos, poderá ser configurada a
Art. 193. Os atos processuais podem ser total ou justa causa prevista no art. 223, caput e §
parcialmente digitais, de forma a permitir que 1º.
sejam produzidos, comunicados, armazenados Art. 198. As unidades do Poder Judiciário deve-
e validados por meio eletrônico, na forma da lei. rão manter gratuitamente, à disposição dos in-
Parágrafo único. O disposto nesta Seção teressados, equipamentos necessários à prática
aplica-se, no que for cabível, à prática de de atos processuais e à consulta e ao acesso ao
atos notariais e de registro. sistema e aos documentos dele constantes.
Art. 194. Os sistemas de automação processual Parágrafo único. Será admitida a prática de
respeitarão a publicidade dos atos, o acesso e a atos por meio não eletrônico no local onde
participação das partes e de seus procuradores, não estiverem disponibilizados os equipa-
inclusive nas audiências e sessões de julgamen- mentos previstos no caput.
to, observadas as garantias da disponibilidade, Art. 199. As unidades do Poder Judiciário asse-
independência da plataforma computacional, gurarão às pessoas com deficiência acessibilida-
acessibilidade e interoperabilidade dos siste- de aos seus sítios na rede mundial de compu-
mas, serviços, dados e informações que o Poder tadores, ao meio eletrônico de prática de atos
Judiciário administre no exercício de suas fun- judiciais, à comunicação eletrônica dos atos
ções. processuais e à assinatura eletrônica.
Art. 195. O registro de ato processual eletrônico Seção III
deverá ser feito em padrões abertos, que aten-
derão aos requisitos de autenticidade, integri- DOS ATOS DAS PARTES
dade, temporalidade, não repúdio, conservação
Art. 200. Os atos das partes consistentes em
e, nos casos que tramitem em segredo de justi-
declarações unilaterais ou bilaterais de vontade
ça, confidencialidade, observada a infraestrutu-
produzem imediatamente a constituição, modi-
ra de chaves públicas unificada nacionalmente,
ficação ou extinção de direitos processuais.
nos termos da lei.
Parágrafo único. A desistência da ação só
Art. 196. Compete ao Conselho Nacional de
produzirá efeitos após homologação judi-
Justiça e, supletivamente, aos tribunais, regula-
cial.
mentar a prática e a comunicação oficial de atos
processuais por meio eletrônico e velar pela Art. 201. As partes poderão exigir recibo de pe-
compatibilidade dos sistemas, disciplinando a tições, arrazoados, papéis e documentos que
incorporação progressiva de novos avanços tec- entregarem em cartório.
nológicos e editando, para esse fim, os atos que
forem necessários, respeitadas as normas fun- Art. 202. É vedado lançar nos autos cotas mar-
damentais deste Código. ginais ou interlineares, as quais o juiz mandará
riscar, impondo a quem as escrever multa cor-
Art. 197. Os tribunais divulgarão as informações respondente à metade do salário-mínimo.
constantes de seu sistema de automação em
página própria na rede mundial de computado-
res, gozando a divulgação de presunção de vera-
cidade e confiabilidade.
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Direito Processual Civil – Da Forma dos Atos Processuais – Prof. Giuliano Tamagno
Seção IV Seção V
DOS PRONUNCIAMENTOS DO JUIZ DOS ATOS DO ESCRIVÃO OU
DO CHEFE DE SECRETARIA
Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consisti-
rão em sentenças, decisões interlocutórias e Art. 206. Ao receber a petição inicial de proces-
despachos. so, o escrivão ou o chefe de secretaria a autuará,
§ 1º Ressalvadas as disposições expressas mencionando o juízo, a natureza do processo, o
dos procedimentos especiais, sentença é o número de seu registro, os nomes das partes e a
pronunciamento por meio do qual o juiz, data de seu início, e procederá do mesmo modo
com fundamento nos arts. 485 e 487, põe em relação aos volumes em formação.
fim à fase cognitiva do procedimento co- Art. 207. O escrivão ou o chefe de secretaria nu-
mum, bem como extingue a execução. merará e rubricará todas as folhas dos autos.
§ 2º Decisão interlocutória é todo pronun- Parágrafo único. À parte, ao procurador, ao
ciamento judicial de natureza decisória que membro do Ministério Público, ao defensor
não se enquadre no § 1º. público e aos auxiliares da justiça é faculta-
§ 3º São despachos todos os demais pro- do rubricar as folhas correspondentes aos
nunciamentos do juiz praticados no proces- atos em que intervierem.
so, de ofício ou a requerimento da parte. Art. 208. Os termos de juntada, vista, conclusão
§ 4º Os atos meramente ordinatórios, como e outros semelhantes constarão de notas data-
a juntada e a vista obrigatória, independem das e rubricadas pelo escrivão ou pelo chefe de
de despacho, devendo ser praticados de ofí- secretaria.
cio pelo servidor e revistos pelo juiz quando Art. 209. Os atos e os termos do processo serão
necessário. assinados pelas pessoas que neles intervierem,
Art. 204. Acórdão é o julgamento colegiado pro- todavia, quando essas não puderem ou não qui-
ferido pelos tribunais. serem firmá-los, o escrivão ou o chefe de secre-
taria certificará a ocorrência.
Art. 205. Os despachos, as decisões, as senten-
ças e os acórdãos serão redigidos, datados e as- § 1º Quando se tratar de processo total ou
sinados pelos juízes. parcialmente documentado em autos ele-
trônicos, os atos processuais praticados na
§ 1º Quando os pronunciamentos previstos presença do juiz poderão ser produzidos e
no caput forem proferidos oralmente, o ser- armazenados de modo integralmente digi-
vidor os documentará, submetendo-os aos tal em arquivo eletrônico inviolável, na for-
juízes para revisão e assinatura. ma da lei, mediante registro em termo, que
será assinado digitalmente pelo juiz e pelo
§ 2º A assinatura dos juízes, em todos os escrivão ou chefe de secretaria, bem como
graus de jurisdição, pode ser feita eletroni- pelos advogados das partes.
camente, na forma da lei.
§ 2º Na hipótese do § 1º, eventuais contra-
§ 3º Os despachos, as decisões interlocutó- dições na transcrição deverão ser suscita-
rias, o dispositivo das sentenças e a ementa das oralmente no momento de realização
dos acórdãos serão publicados no Diário de do ato, sob pena de preclusão, devendo o
Justiça Eletrônico. juiz decidir de plano e ordenar o registro, no
termo, da alegação e da decisão.
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Art. 210. É lícito o uso da taquigrafia, da esteno-
tipia ou de outro método idôneo em qualquer
juízo ou tribunal.
Art. 211. Não se admitem nos atos e termos
processuais espaços em branco, salvo os que
forem inutilizados, assim como entrelinhas,
emendas ou rasuras, exceto quando expressa-
mente ressalvadas.
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Direito Processual Civil
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Direito Processual Civil
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I – conhecimento, o réu será considerado aluguéis, que será considerado habilitado
revel; para representar o locador em juízo.
II – execução, o feito terá seguimento. § 3º A citação da União, dos Estados, do Dis-
trito Federal, dos Municípios e de suas res-
Art. 240. A citação válida, ainda quando orde- pectivas autarquias e fundações de direito
nada por juízo incompetente, induz litispendên- público será realizada perante o órgão de
cia, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o Advocacia Pública responsável por sua re-
devedor, ressalvado o disposto nos arts. 397 e presentação judicial.
398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002
(Código Civil). Art. 243. A citação poderá ser feita em qualquer
lugar em que se encontre o réu, o executado ou
§ 1º A interrupção da prescrição, operada o interessado.
pelo despacho que ordena a citação, ainda
que proferido por juízo incompetente, re- Parágrafo único. O militar em serviço ativo
troagirá à data de propositura da ação. será citado na unidade em que estiver ser-
vindo, se não for conhecida sua residência
§ 2º Incumbe ao autor adotar, no prazo de ou nela não for encontrado.
10 (dez) dias, as providências necessárias
para viabilizar a citação, sob pena de não se Art. 244. Não se fará a citação, salvo para evitar
aplicar o disposto no § 1º. o perecimento do direito:
§ 3º A parte não será prejudicada pela de- I – de quem estiver participando de ato de
mora imputável exclusivamente ao serviço culto religioso;
judiciário.
II – de cônjuge, de companheiro ou de qual-
§ 4º O efeito retroativo a que se refere o § quer parente do morto, consanguíneo ou
1º aplica-se à decadência e aos demais pra- afim, em linha reta ou na linha colateral em
zos extintivos previstos em lei. segundo grau, no dia do falecimento e nos 7
(sete) dias seguintes;
Art. 241. Transitada em julgado a sentença de
mérito proferida em favor do réu antes da cita- III – de noivos, nos 3 (três) primeiros dias
ção, incumbe ao escrivão ou ao chefe de secre- seguintes ao casamento;
taria comunicar-lhe o resultado do julgamento.
IV – de doente, enquanto grave o seu esta-
Art. 242. A citação será pessoal, podendo, no do.
entanto, ser feita na pessoa do representante
legal ou do procurador do réu, do executado ou Art. 245. Não se fará citação quando se verificar
do interessado. que o citando é mentalmente incapaz ou está
impossibilitado de recebê-la.
§ 1º Na ausência do citando, a citação será
feita na pessoa de seu mandatário, adminis- § 1º O oficial de justiça descreverá e certifi-
trador, preposto ou gerente, quando a ação cará minuciosamente a ocorrência.
se originar de atos por eles praticados. § 2º Para examinar o citando, o juiz nomea-
§ 2º O locador que se ausentar do Brasil rá médico, que apresentará laudo no prazo
sem cientificar o locatário de que deixou, de 5 (cinco) dias.
na localidade onde estiver situado o imóvel, § 3º Dispensa-se a nomeação de que trata
procurador com poderes para receber cita- o § 2º se pessoa da família apresentar de-
ção será citado na pessoa do administrador claração do médico do citando que ateste a
do imóvel encarregado do recebimento dos incapacidade deste.
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Direito Processual Civil – Das Comunicações dos Atos – Prof. Giuliano Tamagno
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III – a aplicação de sanção para o caso de outra comarca, seção ou subseção judiciá-
descumprimento da ordem, se houver; rias.
IV – se for o caso, a intimação do citando § 2º A citação com hora certa será efetivada
para comparecer, acompanhado de advoga- mesmo que a pessoa da família ou o vizinho
do ou de defensor público, à audiência de que houver sido intimado esteja ausente,
conciliação ou de mediação, com a menção ou se, embora presente, a pessoa da família
do dia, da hora e do lugar do compareci- ou o vizinho se recusar a receber o manda-
mento; do.
V – a cópia da petição inicial, do despacho § 3º Da certidão da ocorrência, o oficial de
ou da decisão que deferir tutela provisória; justiça deixará contrafé com qualquer pes-
soa da família ou vizinho, conforme o caso,
VI – a assinatura do escrivão ou do chefe de declarando-lhe o nome.
secretaria e a declaração de que o subscre-
ve por ordem do juiz. § 4º O oficial de justiça fará constar do man-
dado a advertência de que será nomeado
Art. 251. Incumbe ao oficial de justiça procurar curador especial se houver revelia.
o citando e, onde o encontrar, citá-lo:
Art. 254. Feita a citação com hora certa, o es-
I – lendo-lhe o mandado e entregando-lhe crivão ou chefe de secretaria enviará ao réu,
a contrafé; executado ou interessado, no prazo de 10 (dez)
II – portando por fé se recebeu ou recusou dias, contado da data da juntada do mandado
a contrafé; aos autos, carta, telegrama ou correspondência
eletrônica, dando-lhe de tudo ciência.
III – obtendo a nota de ciente ou certifican-
do que o citando não a apôs no mandado. Art. 255. Nas comarcas contíguas de fácil comu-
nicação e nas que se situem na mesma região
Art. 252. Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial metropolitana, o oficial de justiça poderá efe-
de justiça houver procurado o citando em seu tuar, em qualquer delas, citações, intimações,
domicílio ou residência sem o encontrar, deve- notificações, penhoras e quaisquer outros atos
rá, havendo suspeita de ocultação, intimar qual- executivos.
quer pessoa da família ou, em sua falta, qual-
quer vizinho de que, no dia útil imediato, voltará Art. 256. A citação por edital será feita:
a fim de efetuar a citação, na hora que designar. I – quando desconhecido ou incerto o citan-
Parágrafo único. Nos condomínios edilícios do;
ou nos loteamentos com controle de aces- II – quando ignorado, incerto ou inacessível
so, será válida a intimação a que se refere o lugar em que se encontrar o citando;
o caput feita a funcionário da portaria res-
ponsável pelo recebimento de correspon- III – nos casos expressos em lei.
dência.
§ 1º Considera-se inacessível, para efeito de
Art. 253. No dia e na hora designados, o oficial citação por edital, o país que recusar o cum-
de justiça, independentemente de novo despa- primento de carta rogatória.
cho, comparecerá ao domicílio ou à residência
do citando a fim de realizar a diligência. § 2º No caso de ser inacessível o lugar em
que se encontrar o réu, a notícia de sua ci-
§ 1º Se o citando não estiver presente, o ofi- tação será divulgada também pelo rádio, se
cial de justiça procurará informar-se das ra- na comarca houver emissora de radiodifu-
zões da ausência, dando por feita a citação, são.
ainda que o citando se tenha ocultado em
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III – em qualquer ação em que seja neces- § 2º Expedida a carta, as partes acompa-
sária, por determinação legal, a provocação, nharão o cumprimento da diligência peran-
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te o juízo destinatário, ao qual compete a devendo a parte depositar, contudo, na secre-
prática dos atos de comunicação. taria do tribunal ou no cartório do juízo depre-
cante, a importância correspondente às despe-
§ 3º A parte a quem interessar o cumpri- sas que serão feitas no juízo em que houver de
mento da diligência cooperará para que o praticar-se o ato.
prazo a que se refere o caput seja cumprido.
Art. 267. O juiz recusará cumprimento a carta
Art. 262. A carta tem caráter itinerante, poden- precatória ou arbitral, devolvendo-a com deci-
do, antes ou depois de lhe ser ordenado o cum- são motivada quando:
primento, ser encaminhada a juízo diverso do
que dela consta, a fim de se praticar o ato. I – a carta não estiver revestida dos requisi-
tos legais;
Parágrafo único. O encaminhamento da
carta a outro juízo será imediatamente co- II – faltar ao juiz competência em razão da
municado ao órgão expedidor, que intimará matéria ou da hierarquia;
as partes.
III – o juiz tiver dúvida acerca de sua auten-
Art. 263. As cartas deverão, preferencialmente, ticidade.
ser expedidas por meio eletrônico, caso em que
a assinatura do juiz deverá ser eletrônica, na Parágrafo único. No caso de incompetência
forma da lei. em razão da matéria ou da hierarquia, o juiz
deprecado, conforme o ato a ser praticado,
Art. 264. A carta de ordem e a carta precatória poderá remeter a carta ao juiz ou ao tribu-
por meio eletrônico, por telefone ou por tele- nal competente.
grama conterão, em resumo substancial, os re-
quisitos mencionados no art. 250, especialmen- Art. 268. Cumprida a carta, será devolvida ao
te no que se refere à aferição da autenticidade. juízo de origem no prazo de 10 (dez) dias, in-
dependentemente de traslado, pagas as custas
Art. 265. O secretário do tribunal, o escrivão ou pela parte.
o chefe de secretaria do juízo deprecante trans-
mitirá, por telefone, a carta de ordem ou a carta
precatória ao juízo em que houver de se cum-
prir o ato, por intermédio do escrivão do primei- CAPÍTULO IV
ro ofício da primeira vara, se houver na comarca DAS INTIMAÇÕES
mais de um ofício ou de uma vara, observando-
-se, quanto aos requisitos, o disposto no art. Art. 269. Intimação é o ato pelo qual se dá ciên-
264. cia a alguém dos atos e dos termos do processo.
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Direito Processual Civil – Das Comunicações dos Atos – Prof. Giuliano Tamagno
Advocacia Pública responsável por sua re- qualquer decisão contida no processo reti-
presentação judicial. rado, ainda que pendente de publicação.
Art. 270. As intimações realizam-se, sempre que § 7º O advogado e a sociedade de advoga-
possível, por meio eletrônico, na forma da lei. dos deverão requerer o respectivo creden-
ciamento para a retirada de autos por pre-
Parágrafo único. Aplica-se ao Ministério Pú- posto.
blico, à Defensoria Pública e à Advocacia Pú-
blica o disposto no § 1o do art. 246. § 8º A parte arguirá a nulidade da intimação
em capítulo preliminar do próprio ato que
Art. 271. O juiz determinará de ofício as intima- lhe caiba praticar, o qual será tido por tem-
ções em processos pendentes, salvo disposição pestivo se o vício for reconhecido.
em contrário.
§ 9º Não sendo possível a prática imediata
Art. 272. Quando não realizadas por meio ele- do ato diante da necessidade de acesso pré-
trônico, consideram-se feitas as intimações pela vio aos autos, a parte limitar-se-á a arguir a
publicação dos atos no órgão oficial. nulidade da intimação, caso em que o prazo
§ 1º Os advogados poderão requerer que, será contado da intimação da decisão que a
na intimação a eles dirigida, figure apenas o reconheça.
nome da sociedade a que pertençam, des- Art. 273. Se inviável a intimação por meio ele-
de que devidamente registrada na Ordem trônico e não houver na localidade publicação
dos Advogados do Brasil. em órgão oficial, incumbirá ao escrivão ou chefe
§ 2º Sob pena de nulidade, é indispensável de secretaria intimar de todos os atos do pro-
que da publicação constem os nomes das cesso os advogados das partes:
partes e de seus advogados, com o respec- I – pessoalmente, se tiverem domicílio na
tivo número de inscrição na Ordem dos Ad- sede do juízo;
vogados do Brasil, ou, se assim requerido,
da sociedade de advogados. II – por carta registrada, com aviso de rece-
bimento, quando forem domiciliados fora
§ 3º A grafia dos nomes das partes não deve do juízo.
conter abreviaturas.
Art. 274. Não dispondo a lei de outro modo,
§ 4º A grafia dos nomes dos advogados as intimações serão feitas às partes, aos seus
deve corresponder ao nome completo e ser representantes legais, aos advogados e aos de-
a mesma que constar da procuração ou que mais sujeitos do processo pelo correio ou, se
estiver registrada na Ordem dos Advogados presentes em cartório, diretamente pelo escri-
do Brasil. vão ou chefe de secretaria.
§ 5º Constando dos autos pedido expresso Parágrafo único. Presumem-se válidas as
para que as comunicações dos atos proces- intimações dirigidas ao endereço constante
suais sejam feitas em nome dos advogados dos autos, ainda que não recebidas pesso-
indicados, o seu desatendimento implicará almente pelo interessado, se a modifica-
nulidade. ção temporária ou definitiva não tiver sido
§ 6º A retirada dos autos do cartório ou da devidamente comunicada ao juízo, fluindo
secretaria em carga pelo advogado, por pes- os prazos a partir da juntada aos autos do
soa credenciada a pedido do advogado ou comprovante de entrega da correspondên-
da sociedade de advogados, pela Advoca- cia no primitivo endereço.
cia Pública, pela Defensoria Pública ou pelo
Ministério Público implicará intimação de
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Art. 275. A intimação será feita por oficial de
justiça quando frustrada a realização por meio
eletrônico ou pelo correio.
§ 1º A certidão de intimação deve conter:
I – a indicação do lugar e a descrição da pes-
soa intimada, mencionando, quando possí-
vel, o número de seu documento de identi-
dade e o órgão que o expediu;
II – a declaração de entrega da contrafé;
III – a nota de ciente ou a certidão de que o
interessado não a apôs no mandado.
§ 2º Caso necessário, a intimação poderá
ser efetuada com hora certa ou por edital.
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Direito Processual Civil
DAS NULIDADES
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DAS NULIDADES § 2º Quando puder decidir o mérito a favor
da parte a quem aproveite a decretação
Art. 276. Quando a lei prescrever determinada da nulidade, o juiz não a pronunciará nem
forma sob pena de nulidade, a decretação desta mandará repetir o ato ou suprir-lhe a falta.
não pode ser requerida pela parte que lhe deu
causa. Art. 283. O erro de forma do processo acarreta
unicamente a anulação dos atos que não pos-
Art. 277. Quando a lei prescrever determinada sam ser aproveitados, devendo ser praticados
forma, o juiz considerará válido o ato se, realiza- os que forem necessários a fim de se observa-
do de outro modo, lhe alcançar a finalidade. rem as prescrições legais.
Art. 278. A nulidade dos atos deve ser alegada Parágrafo único. Dar-se-á o aproveitamento
na primeira oportunidade em que couber à par- dos atos praticados desde que não resulte
te falar nos autos, sob pena de preclusão. prejuízo à defesa de qualquer parte.
Parágrafo único. Não se aplica o disposto
no caput às nulidades que o juiz deva de-
cretar de ofício, nem prevalece a preclusão
provando a parte legítimo impedimento.
Art. 279. É nulo o processo quando o membro
do Ministério Público não for intimado a acom-
panhar o feito em que deva intervir.
§ 1º Se o processo tiver tramitado sem co-
nhecimento do membro do Ministério Pú-
blico, o juiz invalidará os atos praticados a
partir do momento em que ele deveria ter
sido intimado.
§ 2º A nulidade só pode ser decretada após
a intimação do Ministério Público, que se
manifestará sobre a existência ou a inexis-
tência de prejuízo.
Art. 280. As citações e as intimações serão nulas
quando feitas sem observância das prescrições
legais.
Art. 281. Anulado o ato, consideram-se de ne-
nhum efeito todos os subsequentes que dele
dependam, todavia, a nulidade de uma parte do
ato não prejudicará as outras que dela sejam in-
dependentes.
Art. 282. Ao pronunciar a nulidade, o juiz decla-
rará que atos são atingidos e ordenará as provi-
dências necessárias a fim de que sejam repeti-
dos ou retificados.
§ 1º O ato não será repetido nem sua falta
será suprida quando não prejudicar a parte.
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Direito Processual Civil
DA DISTRIBUIÇÃO E DO REGISTRO
Art. 284. Todos os processos estão sujeitos a II – se a parte estiver representada pela De-
registro, devendo ser distribuídos onde houver fensoria Pública;
mais de um juiz.
III – se a representação decorrer diretamen-
Art. 285. A distribuição, que poderá ser eletrô- te de norma prevista na Constituição Fede-
nica, será alternada e aleatória, obedecendo-se ral ou em lei.
rigorosa igualdade.
Art. 288. O juiz, de ofício ou a requerimento do
Parágrafo único. A lista de distribuição de- interessado, corrigirá o erro ou compensará a
verá ser publicada no Diário de Justiça. falta de distribuição.
Art. 286. Serão distribuídas por dependência as Art. 289. A distribuição poderá ser fiscalizada
causas de qualquer natureza: pela parte, por seu procurador, pelo Ministério
Público e pela Defensoria Pública.
I – quando se relacionarem, por conexão ou
continência, com outra já ajuizada; Art. 290. Será cancelada a distribuição do feito
se a parte, intimada na pessoa de seu advogado,
II – quando, tendo sido extinto o proces- não realizar o pagamento das custas e despesas
so sem resolução de mérito, for reiterado de ingresso em 15 (quinze) dias.
o pedido, ainda que em litisconsórcio com
outros autores ou que sejam parcialmente
alterados os réus da demanda;
III – quando houver ajuizamento de ações
nos termos do art. 55, § 3º, ao juízo preven-
to.
Parágrafo único. Havendo intervenção de
terceiro, reconvenção ou outra hipótese de
ampliação objetiva do processo, o juiz, de
ofício, mandará proceder à respectiva ano-
tação pelo distribuidor.
Art. 287. A petição inicial deve vir acompanha-
da de procuração, que conterá os endereços do
advogado, eletrônico e não eletrônico.
Parágrafo único. Dispensa-se a juntada da
procuração:
I – no caso previsto no art. 104;
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Direito Processual Civil
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§ 2º Ficam excluídas da competência do para apreciá-las e para dar especial valor às re-
Juizado Especial as causas de natureza ali- gras de experiência comum ou técnica.
mentar, falimentar, fiscal e de interesse da
Fazenda Pública, e também as relativas a Art. 6º O Juiz adotará em cada caso a decisão
acidentes de trabalho, a resíduos e ao esta- que reputar mais justa e equânime, atendendo
do e capacidade das pessoas, ainda que de aos fins sociais da lei e às exigências do bem co-
cunho patrimonial. mum.
§ 3º A opção pelo procedimento previsto Art. 7º Os conciliadores e Juízes leigos são auxi-
nesta Lei importará em renúncia ao crédito liares da Justiça, recrutados, os primeiros, prefe-
excedente ao limite estabelecido neste arti- rentemente, entre os bacharéis em Direito, e os
go, excetuada a hipótese de conciliação. segundos, entre advogados com mais de cinco
anos de experiência.
Art. 4º É competente, para as causas previstas
nesta Lei, o Juizado do foro: Parágrafo único. Os Juízes leigos ficarão im-
pedidos de exercer a advocacia perante os
I – do domicílio do réu ou, a critério do au- Juizados Especiais, enquanto no desempe-
tor, do local onde aquele exerça atividades nho de suas funções.
profissionais ou econômicas ou mantenha
estabelecimento, filial, agência, sucursal ou
escritório;
DAS PARTES
II – do lugar onde a obrigação deva ser sa- Art. 8º Não poderão ser partes, no processo ins-
tisfeita; tituído por esta Lei, o incapaz, o preso, as pes-
III – do domicílio do autor ou do local do ato soas jurídicas de direito público, as empresas
ou fato, nas ações para reparação de dano públicas da União, a massa falida e o insolvente
de qualquer natureza. civil.
1484 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Processual Civil – Juizado Especial Cível – Prof. Giuliano Tamagno
Art. 9º Nas causas de valor até vinte salários mí- DOS ATOS PROCESSUAIS
nimos, as partes comparecerão pessoalmente,
podendo ser assistidas por advogado; nas de va- Art. 12. Os atos processuais serão públicos e po-
lor superior, a assistência é obrigatória. derão realizar-se em horário noturno, conforme
dispuserem as normas de organização judiciá-
§ 1º Sendo facultativa a assistência, se uma ria.
das partes comparecer assistida por ad-
vogado, ou se o réu for pessoa jurídica ou Art. 13. Os atos processuais serão válidos sem-
firma individual, terá a outra parte, se qui- pre que preencherem as finalidades para as
ser, assistência judiciária prestada por órgão quais forem realizados, atendidos os critérios
instituído junto ao Juizado Especial, na for- indicados no art. 2º desta Lei.
ma da lei local.
§ 1º Não se pronunciará qualquer nulidade
§ 2º O Juiz alertará as partes da conveniên- sem que tenha havido prejuízo.
cia do patrocínio por advogado, quando a
causa o recomendar. § 2º A prática de atos processuais em outras
comarcas poderá ser solicitada por qual-
§ 3º O mandato ao advogado poderá ser quer meio idôneo de comunicação.
verbal, salvo quanto aos poderes especiais.
§ 3º Apenas os atos considerados essenciais
§ 4º O réu, sendo pessoa jurídica ou titular serão registrados resumidamente, em notas
de firma individual, poderá ser representa- manuscritas, datilografadas, taquigrafadas
do por preposto credenciado, munido de ou estenotipadas. Os demais atos poderão
carta de preposição com poderes para tran- ser gravados em fita magnética ou equiva-
sigir, sem haver necessidade de vínculo em- lente, que será inutilizada após o trânsito
pregatício. em julgado da decisão.
Art. 10. Não se admitirá, no processo, qualquer § 4º As normas locais disporão sobre a con-
forma de intervenção de terceiro nem de assis- servação das peças do processo e demais
tência. Admitir-se-á o litisconsórcio. documentos que o instruem.
Art. 11. O Ministério Público intervirá nos casos DO PEDIDO
previstos em lei.
Art. 14. O processo instaurar-se-á com a apre-
sentação do pedido, escrito ou oral, à Secretaria
do Juizado.
§ 1º Do pedido constarão, de forma simples
e em linguagem acessível:
Art. 178. O Ministério Público será intimado
para, no prazo de 30 (trinta) dias, intervir como I – o nome, a qualificação e o endereço das
fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas partes;
em lei ou na Constituição Federal e nos proces-
sos que envolvam: II – os fatos e os fundamentos, de forma su-
cinta;
I – interesse público ou social;
III – o objeto e seu valor.
II – interesse de incapaz;
§ 2º É lícito formular pedido genérico quan-
III – litígios coletivos pela posse de terra ru- do não for possível determinar, desde logo,
ral ou urbana. a extensão da obrigação.
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§ 3º O pedido oral será reduzido a escrito Art. 19. As intimações serão feitas na forma pre-
pela Secretaria do Juizado, podendo ser uti- vista para citação, ou por qualquer outro meio
lizado o sistema de fichas ou formulários idôneo de comunicação.
impressos.
§ 1º Dos atos praticados na audiência, con-
Art. 15. Os pedidos mencionados no art. 3º des- siderar-se-ão desde logo cientes as partes.
ta Lei poderão ser alternativos ou cumulados;
nesta última hipótese, desde que conexos e a § 2º As partes comunicarão ao juízo as mu-
soma não ultrapasse o limite fixado naquele dis- danças de endereço ocorridas no curso do
positivo. processo, reputando-se eficazes as intima-
ções enviadas ao local anteriormente indi-
Art. 16. Registrado o pedido, independente- cado, na ausência da comunicação.
mente de distribuição e autuação, a Secretaria
do Juizado designará a sessão de conciliação, a DA REVELIA
realizar-se no prazo de quinze dias.
Art. 20. Não comparecendo o demandado à ses-
Art. 17. Comparecendo inicialmente ambas as são de conciliação ou à audiência de instrução e
partes, instaurar-se-á, desde logo, a sessão de julgamento, reputar-se-ão verdadeiros os fatos
conciliação, dispensados o registro prévio de alegados no pedido inicial, salvo se o contrário
pedido e a citação. resultar da convicção do Juiz.
Parágrafo único. Havendo pedidos contra- DA CONCILIAÇÃO E DO
postos, poderá ser dispensada a contes-
JUÍZO ARBITRAL
tação formal e ambos serão apreciados na
mesma sentença. Art. 21. Aberta a sessão, o Juiz togado ou leigo
esclarecerá as partes presentes sobre as vanta-
DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES gens da conciliação, mostrando-lhes os riscos
Art. 18. A citação far-se-á: e as conseqüências do litígio, especialmente
quanto ao disposto no § 3º do art. 3º desta Lei.
I – por correspondência, com aviso de rece-
bimento em mão própria; Art. 22. A conciliação será conduzida pelo Juiz
togado ou leigo ou por conciliador sob sua
II – tratando-se de pessoa jurídica ou firma orientação.
individual, mediante entrega ao encarrega-
do da recepção, que será obrigatoriamente Parágrafo único. Obtida a conciliação, esta
identificado; será reduzida a escrito e homologada pelo
Juiz togado, mediante sentença com eficá-
III – sendo necessário, por oficial de justiça, cia de título executivo.
independentemente de mandado ou carta
precatória. Art. 23. Não comparecendo o demandado, o
Juiz togado proferirá sentença.
§ 1º A citação conterá cópia do pedido ini-
cial, dia e hora para comparecimento do Art. 24. Não obtida a conciliação, as partes po-
citando e advertência de que, não compa- derão optar, de comum acordo, pelo juízo arbi-
recendo este, considerar-se-ão verdadeiras tral, na forma prevista nesta Lei.
as alegações iniciais, e será proferido julga- § 1º O juízo arbitral considerar-se-á ins-
mento, de plano. taurado, independentemente de termo de
§ 2º Não se fará citação por edital. compromisso, com a escolha do árbitro pe-
las partes. Se este não estiver presente, o
§ 3º O comparecimento espontâneo suprirá Juiz convocá-lo-á e designará, de imediato,
a falta ou nulidade da citação. a data para a audiência de instrução.
1486 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Processual Civil – Juizado Especial Cível – Prof. Giuliano Tamagno
§ 2º O árbitro será escolhido dentre os juí- Parágrafo único. O autor poderá responder
zes leigos. ao pedido do réu na própria audiência ou
requerer a designação da nova data, que
Art. 25. O árbitro conduzirá o processo com os será desde logo fixada, cientes todos os pre-
mesmos critérios do Juiz, na forma dos arts. 5º e sentes.
6º desta Lei, podendo decidir por eqüidade.
Art. 26. Ao término da instrução, ou nos cinco DAS PROVAS
dias subseqüentes, o árbitro apresentará o lau- Art. 32. Todos os meios de prova moralmente
do ao Juiz togado para homologação por sen- legítimos, ainda que não especificados em lei,
tença irrecorrível. são hábeis para provar a veracidade dos fatos
DA INSTRUÇÃO E JULGAMENTO alegados pelas partes.
Art. 33. Todas as provas serão produzidas na
Art. 27. Não instituído o juízo arbitral, proceder- audiência de instrução e julgamento, ainda que
-se-á imediatamente à audiência de instrução e não requeridas previamente, podendo o Juiz
julgamento, desde que não resulte prejuízo para limitar ou excluir as que considerar excessivas,
a defesa. impertinentes ou protelatórias.
Parágrafo único. Não sendo possível a sua Art. 34. As testemunhas, até o máximo de três
realização imediata, será a audiência desig- para cada parte, comparecerão à audiência de
nada para um dos quinze dias subseqüen- instrução e julgamento levadas pela parte que
tes, cientes, desde logo, as partes e teste- as tenha arrolado, independentemente de inti-
munhas eventualmente presentes. mação, ou mediante esta, se assim for requeri-
Art. 28. Na audiência de instrução e julgamento do.
serão ouvidas as partes, colhida a prova e, em § 1º O requerimento para intimação das
seguida, proferida a sentença. testemunhas será apresentado à Secretaria
Art. 29. Serão decididos de plano todos os in- no mínimo cinco dias antes da audiência de
cidentes que possam interferir no regular pros- instrução e julgamento.
seguimento da audiência. As demais questões § 2º Não comparecendo a testemunha inti-
serão decididas na sentença. mada, o Juiz poderá determinar sua imedia-
Parágrafo único. Sobre os documentos ta condução, valendo-se, se necessário, do
apresentados por uma das partes, manifes- concurso da força pública.
tar-se-á imediatamente a parte contrária, Art. 35. Quando a prova do fato exigir, o Juiz po-
sem interrupção da audiência. derá inquirir técnicos de sua confiança, permiti-
DA RESPOSTA DO RÉU da às partes a apresentação de parecer técnico.
Parágrafo único. No curso da audiência, po-
Art. 30. A contestação, que será oral ou escrita, derá o Juiz, de ofício ou a requerimento das
conterá toda matéria de defesa, exceto arguição partes, realizar inspeção em pessoas ou coi-
de suspeição ou impedimento do Juiz, que se sas, ou determinar que o faça pessoa de sua
processará na forma da legislação em vigor. confiança, que lhe relatará informalmente o
Art. 31. Não se admitirá a reconvenção. É lícito verificado.
ao réu, na contestação, formular pedido em seu Art. 36. A prova oral não será reduzida a escrito,
favor, nos limites do art. 3º desta Lei, desde que devendo a sentença referir, no essencial, os in-
fundado nos mesmos fatos que constituem ob- formes trazidos nos depoimentos.
jeto da controvérsia.
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Art. 37. A instrução poderá ser dirigida por Juiz Art. 43. O recurso terá somente efeito devolu-
leigo, sob a supervisão de Juiz togado. tivo, podendo o Juiz dar-lhe efeito suspensivo,
para evitar dano irreparável para a parte.
DA SENTENÇA
Art. 44. As partes poderão requerer a transcri-
Art. 38. A sentença mencionará os elementos ção da gravação da fita magnética a que alude o
de convicção do Juiz, com breve resumo dos fa- § 3º do art. 13 desta Lei, correndo por conta do
tos relevantes ocorridos em audiência, dispen- requerente as despesas respectivas.
sado o relatório.
Art. 45. As partes serão intimadas da data da
Parágrafo único. Não se admitirá senten- sessão de julgamento.
ça condenatória por quantia ilíquida, ainda
que genérico o pedido. Art. 46. O julgamento em segunda instância
constará apenas da ata, com a indicação sufi-
Art. 39. É ineficaz a sentença condenatória na ciente do processo, fundamentação sucinta e
parte que exceder a alçada estabelecida nesta parte dispositiva. Se a sentença for confirmada
Lei. pelos próprios fundamentos, a súmula do julga-
mento servirá de acórdão.
Art. 40. O Juiz leigo que tiver dirigido a instrução
proferirá sua decisão e imediatamente a sub- DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
meterá ao Juiz togado, que poderá homologá-
-la, proferir outra em substituição ou, antes de Art. 48. Caberão embargos de declaração con-
se manifestar, determinar a realização de atos tra sentença ou acórdão nos casos previstos no
probatórios indispensáveis. Código de Processo Civil.
Art. 41. Da sentença, excetuada a homologató- Parágrafo único. Os erros materiais podem
ria de conciliação ou laudo arbitral, caberá re- ser corrigidos de ofício.
curso para o próprio Juizado.
§ 1º O recurso será julgado por uma turma
composta por três Juízes togados, em exer-
cício no primeiro grau de jurisdição, reuni-
dos na sede do Juizado.
Art. 1.022. Cabem embargos de declaração
§ 2º No recurso, as partes serão obrigatoria-
contra qualquer decisão judicial para:
mente representadas por advogado.
I – esclarecer obscuridade ou eliminar con-
Art. 42. O recurso será interposto no prazo de
tradição;
dez dias, contados da ciência da sentença, por
petição escrita, da qual constarão as razões e o II – suprir omissão de ponto ou questão so-
pedido do recorrente. bre o qual devia se pronunciar o juiz de ofí-
cio ou a requerimento;
§ 1º O preparo será feito, independente-
mente de intimação, nas quarenta e oito III – corrigir erro material.
horas seguintes à interposição, sob pena de
deserção. Art. 49. Os embargos de declaração serão inter-
postos por escrito ou oralmente, no prazo de
§ 2º Após o preparo, a Secretaria intimará o cinco dias, contados da ciência da decisão.
recorrido para oferecer resposta escrita no
prazo de dez dias. Art. 50. Os embargos de declaração interrom-
pem o prazo para a interposição de recurso.
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b) manifesto excesso de execução; má-fé. Em segundo grau, o recorrente, vencido,
pagará as custas e honorários de advogado, que
c) erro de cálculo; serão fixados entre dez por cento e vinte por
d) causa impeditiva, modificativa ou extinti- cento do valor de condenação ou, não havendo
va da obrigação, superveniente à sentença. condenação, do valor corrigido da causa.
Art. 53. A execução de título executivo extra- Parágrafo único. Na execução não serão
judicial, no valor de até quarenta salários míni- contadas custas, salvo quando:
mos, obedecerá ao disposto no Código de Pro- I – reconhecida a litigância de má-fé;
cesso Civil, com as modificações introduzidas
por esta Lei. II – improcedentes os embargos do deve-
dor;
§ 1º Efetuada a penhora, o devedor será in-
timado a comparecer à audiência de conci- III – tratar-se de execução de sentença que
liação, quando poderá oferecer embargos tenha sido objeto de recurso improvido do
(art. 52, IX), por escrito ou verbalmente. devedor.
§ 2º Na audiência, será buscado o meio
mais rápido e eficaz para a solução do lití-
gio, se possível com dispensa da alienação
judicial, devendo o conciliador propor, en-
tre outras medidas cabíveis, o pagamento
do débito a prazo ou a prestação, a dação
em pagamento ou a imediata adjudicação
do bem penhorado.
§ 3º Não apresentados os embargos em au-
diência, ou julgados improcedentes, qual-
quer das partes poderá requerer ao Juiz a
adoção de uma das alternativas do parágra-
fo anterior.
§ 4º Não encontrado o devedor ou inexis-
tindo bens penhoráveis, o processo será
imediatamente extinto, devolvendo-se os
documentos ao autor.
Art. 54. O acesso ao Juizado Especial indepen-
derá, em primeiro grau de jurisdição, do paga-
mento de custas, taxas ou despesas.
Parágrafo único. O preparo do recurso, na
forma do § 1º do art. 42 desta Lei, com-
preenderá todas as despesas processuais,
inclusive aquelas dispensadas em primeiro
grau de jurisdição, ressalvada a hipótese de
assistência judiciária gratuita.
Art. 55. A sentença de primeiro grau não con-
denará o vencido em custas e honorários de
advogado, ressalvados os casos de litigância de
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Direito Processual Penal
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Direito Processual Penal
TÍTULO I
Disposições Preliminares
Art. 1º O processo penal reger-se-á, em todo o
território brasileiro, por este Código, ressalva-
dos:
I – os tratados, as convenções e regras de
direito internacional;
II – as prerrogativas constitucionais do Pre-
sidente da República, dos ministros de Es-
tado, nos crimes conexos com os do Pre-
sidente da República, e dos ministros do
Supremo Tribunal Federal, nos crimes de
responsabilidade (Constituição, arts. 86, 89,
§ 2º, e 100);
III – os processos da competência da Justiça
Militar;
IV – os processos da competência do tribu-
nal especial (Constituição, art. 122, nº 17);
V – os processos por crimes de imprensa.
Vide ADPF nº 130
Parágrafo único. Aplicar-se-á, entretanto,
este Código aos processos referidos nos
nos. IV e V, quando as leis especiais que os
regulam não dispuserem de modo diverso.
Art. 2º A lei processual penal aplicar-se-á desde
logo, sem prejuízo da validade dos atos realiza-
dos sob a vigência da lei anterior.
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Material Complementar
1. Introdução ao Processo Penal:
Linha do Tempo
o
çã
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ão
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o
to st
aç
cia
lic
na
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en e In
má
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Direito Processual Penal
Direito Penal
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Direito Processual Penal
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MATERIAL DE APOIO
1. Fontes do Direito Processual Penal: as fontes materiais são aquelas onde derivam as regras
processuais, no caso, art. 22, I, CF. Já as fontes formais, tratam-se do fato de que o direito
processual penal deve estar previsto em lei ordinária, podendo, haver, lei complementar e
emendas à Constituição.
2. Interpretação da lei processual penal : o art. 3º, CPP rege esta interpretação. São formas
de interpretação : literal (procura-se o significado das palavras no texto legal); restritiva
(restringe o significado das palavras no texto legal); extensiva (amplia-se o significado das
expressões para dar maior alcance ao texto legal); analógica (utiliza-se de outros termos na
lei para melhor interpretar uma expressão legal); teleológica-sistemática (verifica-se o real
significado da norma no contexto jurídico, dentro do seu fim legal). Não se confunde com
analogia que é um meio de integração da norma, ante o silêncio da legislação sobre deter-
minado assunto. No caso, utiliza-se a analogia para integrar uma situação não prevista na
lei aos termos da legislação.
3. Aplicação da lei processual penal no espaço: art. 1º, CPP. Princípio da territorialidade (ver
exceções no artigo citado).
4. Aplicação da lei processual penal no tempo: art. 2º, CPP. Princípio do efeito imediato. Já em
sendo uma norma processual penal de caráter material, aplica-se a regra da retroatividade
se for mais benéfica ao réu, art. 5º, XL, CF. (diferenciar norma processual penal de norma
processual penal de natureza material para tanto).
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Direito Processual Penal
ROTEIRO DE ESTUDO
1. Fontes do Direito Processual Penal: as fontes materiais são aquelas onde derivam as regras
processuais, no caso, art. 22, I, CF. Já as fontes formais tratam-se do fato de que o Direito
Processual Penal deve estar previsto em lei ordinária, podendo haver lei complementar e
emendas à Constituição.
2. Interpretação da lei processual penal: o art. 3º, CPP rege esta interpretação. São formas de
interpretação: literal (procura-se o significado das palavras no texto legal); restritiva (res-
tringe o significado das palavras no texto legal); extensiva (amplia-se o significado das ex-
pressões para dar maior alcance ao texto legal); analógica (utiliza-se de outros termos na
lei para melhor interpretar uma expressão legal); teleológica-sistemática (verifica-se o real
significado da norma no contexto jurídico, dentro do seu fim legal). Não se confunde com
analogia, que é um meio de integração da norma ante o silêncio da legislação sobre deter-
minado assunto. No caso, utiliza-se a analogia para integrar uma situação não prevista na
lei aos termos da legislação.
3. Aplicação da lei processual penal no espaço: art. 1º, CPP. Princípio da territorialidade (ver
exceções no artigo citado).
4. Aplicação da lei processual penal no tempo: art. 2º, CPP. Princípio do efeito imediato. Já em
sendo uma norma processual penal de caráter material, aplica-se a regra da retroatividade
se for mais benéfica ao réu, art. 5º, XL, CF. (diferenciar norma processual penal de norma
processual penal de natureza material para tanto).
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Direito Processual Penal
EM RELAÇÃO ÀS PESSOAS
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Direito Processual Penal
1. Quanto á origem :
a) AUTÊNTICA : é aquela dada ou fornecida pela própria lei, ou seja, pelo legislador ao elabo-
rar a norma.
b) DOUTRINÁRIA : é a efetuada pelos doutrinadores.
c) JURISPRUDENCIAL : é aquela derivada dos juízes ao buscar interpretar a lei e aplica-lan o
caso concreto.
2. Quanto ao modo :
a) GRAMATICAL : leva em consideração o sentido gramatical das palavras ne lei, surgindo, en-
tão, a interpretação.
b) TELEOLÓGICA : interpreta-se a norma buscando o fim a que se destina a norma, ou seja, os
dispositivos legais.
c) HISTÓRICA : busca-se verificar os debates e motivos na história que levou o legsilaldor a
elaborar a lei. Geralmente, está na exposição de motivos da lei.
d) SISTEMÁTICA : dá-se por meio de uma integração da norma dentro do comunto normativo,
buscando daí sua interpretação.
3. QUANTO AO RESULTADO :
a) DECLARATIVA : é quando a lei diz exatamente aquilo que o legislador queria quando a ela-
borou.
b) RESTRITIVA : é quando a lei diz mais daquilo que realmente queria o legislador ao elaborar
a norma.
c) EXTENSIVA : é quando a lei diz menos daquilo que realmente queria o legislador ao elabo-
rar a norma. Assim, a norma deve ser aplicada a outros casos semelhantes aos que estão
por ela regulados.
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Direito Processual Penal
INQUÉRITO POLICIAL
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VI – proceder a reconhecimento de pessoas § 3º Quando o fato for de difícil elucidação,
e coisas e a acareações; e o indiciado estiver solto, a autoridade po-
derá requerer ao juiz a devolução dos au-
VII – determinar, se for caso, que se proce- tos, para ulteriores diligências, que serão
da a exame de corpo de delito e a quaisquer realizadas no prazo marcado pelo juiz.
outras perícias;
Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como
VIII – ordenar a identificação do indiciado os objetos que interessarem à prova, acompa-
pelo processo datiloscópico, se possível, e nharão os autos do inquérito.
fazer juntar aos autos sua folha de antece-
dentes; Art. 12. O inquérito policial acompanhará a de-
núncia ou queixa, sempre que servir de base a
IX – averiguar a vida pregressa do indiciado, uma ou outra.
sob o ponto de vista individual, familiar e
social, sua condição econômica, sua atitude Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial:
e estado de ânimo antes e depois do crime
e durante ele, e quaisquer outros elemen- I – fornecer às autoridades judiciárias as in-
tos que contribuírem para a apreciação do formações necessárias à instrução e julga-
seu temperamento e caráter. mento dos processos;
1504 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Processual Penal – Inquérito Policial – Prof. Joerberth Nunes
www.acasadoconcurseiro.com.br 1505
Arts. 4º a 23 do CPP e art. 5º, CF
1. Inquérito policial NÃO é processo. É procedimento administrativo
2. Atribuições da PF e PC: art. 144, CF
3. Caráter inquisitorial: não aplica-se o contraditório em ampla defesa: art. 5º, LV, CF. Nada
obsta que a defesa formule requerimentos à Autoridade Policial. art. 14 do CPP.
4. Vícios ou irregularidades: não afetam a ação penal
5. Valor probatório: caráter informativo
6. Sigilo: art 20, CPP e art 7º, XIV, lei nº 8.906/94: não se estende aos advogados; Súmula Vin-
culante nº 14 do STF
7. Incomunicabilidade: art. 21 do CPP e art 136, parágrafo 3º, IV, CF
8. Arquivamento: art. 17 do CPP e Súmula 524 do STF
9. Identificação criminal: art. 5º, LVIII, CF; art. 6º, VIII, CPP;
10. Prazos: art. 10 do CPP (regra geral), lei 5010/66 (art. 66): Justiça Federal, art. 51, lei nº
1.1343/06.
11. Exclusividade: art. 4º, parágrafo único do CPP
12. Escrito: art. 9º do CPP
13. Formas de instauração: art. 5º do CPP e parágrafos 4º e 5º
14. Recurso administrativo: art. 5º, parágrafo 2º do CPP
15. art. 5º, CF: ler os principais incisos em matéria penal (XLV, XLVI, XLVII, XLIX, L, LIII, LIV, LV,
LVI, LVII, LIX, LXI, LXII, LXIII, LXIV, LXV, LXVII, LXVIII)
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Direito Processual Penal
AÇÃO PENAL
PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS
2. FUNDAMENTO LEGAL : art. 24 a 62, Código de Processo Penal; art. 100 a 107, v, Código
Penal; art. 5º, LIX e 129, I, CF.
3. CONDIÇÕES DA AÇÃO :
www.acasadoconcurseiro.com.br 1507
TÍTULO III Art. 29. Será admitida ação privada nos crimes
de ação pública, se esta não for intentada no
Da Ação Penal prazo legal, cabendo ao Ministério Público adi-
tar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia
Art. 24. Nos crimes de ação pública, esta será substitutiva, intervir em todos os termos do
promovida por denúncia do Ministério Público, processo, fornecer elementos de prova, inter-
mas dependerá, quando a lei o exigir, de requisi- por recurso e, a todo tempo, no caso de negli-
ção do Ministro da Justiça, ou de representação gência do querelante, retomar a ação como par-
do ofendido ou de quem tiver qualidade para te principal.
representá-lo.
Art. 30. Ao ofendido ou a quem tenha qualida-
§ 1º No caso de morte do ofendido ou quan- de para representá-lo caberá intentar a ação
do declarado ausente por decisão judicial, o privada.
direito de representação passará ao cônju-
ge, ascendente, descendente ou irmão. (Pa- Art. 31. No caso de morte do ofendido ou quan-
rágrafo único renumerado pela Lei nº 8.699, do declarado ausente por decisão judicial, o di-
de 27.8.1993) reito de oferecer queixa ou prosseguir na ação
passará ao cônjuge, ascendente, descendente
§ 2º Seja qual for o crime, quando praticado ou irmão.
em detrimento do patrimônio ou interesse
da União, Estado e Município, a ação penal Art. 32. Nos crimes de ação privada, o juiz, a
será pública. (Incluído pela Lei nº 8.699, de requerimento da parte que comprovar a sua
27.8.1993) pobreza, nomeará advogado para promover a
ação penal.
Art. 25. A representação será irretratável, de-
pois de oferecida a denúncia. § 1º Considerar-se-á pobre a pessoa que
não puder prover às despesas do processo,
Art. 26. A ação penal, nas contravenções, será sem privar-se dos recursos indispensáveis
iniciada com o auto de prisão em flagrante ou ao próprio sustento ou da família.
por meio de portaria expedida pela autoridade
judiciária ou policial. § 2º Será prova suficiente de pobreza o
atestado da autoridade policial em cuja cir-
Art. 27. Qualquer pessoa do povo poderá provo- cunscrição residir o ofendido.
car a iniciativa do Ministério Público, nos casos
em que caiba a ação pública, fornecendo-lhe, Art. 33. Se o ofendido for menor de 18 (dezoito)
por escrito, informações sobre o fato e a autoria anos, ou mentalmente enfermo, ou retardado
e indicando o tempo, o lugar e os elementos de mental, e não tiver representante legal, ou coli-
convicção. direm os interesses deste com os daquele, o di-
reito de queixa poderá ser exercido por curador
Art. 28. Se o órgão do Ministério Público, ao in- especial, nomeado, de ofício ou a requerimen-
vés de apresentar a denúncia, requerer o arqui- to do Ministério Público, pelo juiz competente
vamento do inquérito policial ou de quaisquer para o processo penal.
peças de informação, o juiz, no caso de consi-
derar improcedentes as razões invocadas, fará Art. 34. Se o ofendido for menor de 21 (vinte e
remessa do inquérito ou peças de informação um) e maior de 18 (dezoito) anos, o direito de
ao procurador-geral, e este oferecerá a denún- queixa poderá ser exercido por ele ou por seu
cia, designará outro órgão do Ministério Público representante legal.
para oferecê-la, ou insistirá no pedido de arqui- Art. 35. (Revogado pela Lei nº 9.520, de
vamento, ao qual só então estará o juiz obriga- 27.11.1997)
do a atender.
1508 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Processual Penal – Ação Penal – Prof. Joerberth Nunes
Art. 36. Se comparecer mais de uma pessoa § 4º A representação, quando feita ao juiz
com direito de queixa, terá preferência o cônju- ou perante este reduzida a termo, será re-
ge, e, em seguida, o parente mais próximo na metida à autoridade policial para que esta
ordem de enumeração constante do art. 31, po- proceda a inquérito.
dendo, entretanto, qualquer delas prosseguir
na ação, caso o querelante desista da instância § 5º O órgão do Ministério Público dispen-
ou a abandone. sará o inquérito, se com a representação fo-
rem oferecidos elementos que o habilitem
Art. 37. As fundações, associações ou socieda- a promover a ação penal, e, neste caso, ofe-
des legalmente constituídas poderão exercer recerá a denúncia no prazo de quinze dias.
a ação penal, devendo ser representadas por
quem os respectivos contratos ou estatutos de- Art. 40. Quando, em autos ou papéis de que co-
signarem ou, no silêncio destes, pelos seus dire- nhecerem, os juízes ou tribunais verificarem a
tores ou sócios-gerentes. existência de crime de ação pública, remeterão
ao Ministério Público as cópias e os documen-
Art. 38. Salvo disposição em contrário, o ofen- tos necessários ao oferecimento da denúncia.
dido, ou seu representante legal, decairá no di-
reito de queixa ou de representação, se não o Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a expo-
exercer dentro do prazo de seis meses, contado sição do fato criminoso, com todas as suas cir-
do dia em que vier a saber quem é o autor do cunstâncias, a qualificação do acusado ou escla-
crime, ou, no caso do art. 29, do dia em que se recimentos pelos quais se possa identificá-lo, a
esgotar o prazo para o oferecimento da denún- classificação do crime e, quando necessário, o
cia. rol das testemunhas.
Parágrafo único. Verificar-se-á a decadência Art. 42. O Ministério Público não poderá desistir
do direito de queixa ou representação, den- da ação penal.
tro do mesmo prazo, nos casos dos arts. 24, Art. 43. (Revogado pela Lei nº 11.719, de 2008).
parágrafo único, e 31.
Art. 44. A queixa poderá ser dada por procura-
Art. 39. O direito de representação poderá ser dor com poderes especiais, devendo constar do
exercido, pessoalmente ou por procurador com instrumento do mandato o nome do querelante
poderes especiais, mediante declaração, escrita e a menção do fato criminoso, salvo quando tais
ou oral, feita ao juiz, ao órgão do Ministério Pú- esclarecimentos dependerem de diligências que
blico, ou à autoridade policial. devem ser previamente requeridas no juízo cri-
§ 1º A representação feita oralmente ou por minal.
escrito, sem assinatura devidamente auten- Art. 45. A queixa, ainda quando a ação penal for
ticada do ofendido, de seu representante privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo
legal ou procurador, será reduzida a termo, Ministério Público, a quem caberá intervir em
perante o juiz ou autoridade policial, pre- todos os termos subseqüentes do processo.
sente o órgão do Ministério Público, quan-
do a este houver sido dirigida. Art. 46. O prazo para oferecimento da denún-
cia, estando o réu preso, será de 5 dias, contado
§ 2º A representação conterá todas as infor- da data em que o órgão do Ministério Público
mações que possam servir à apuração do receber os autos do inquérito policial, e de 15
fato e da autoria. dias, se o réu estiver solto ou afiançado. No úl-
§ 3º Oferecida ou reduzida a termo a repre- timo caso, se houver devolução do inquérito à
sentação, a autoridade policial procederá a autoridade policial (art. 16), contar-se-á o prazo
inquérito, ou, não sendo competente, re- da data em que o órgão do Ministério Público
metê-lo-á à autoridade que o for. receber novamente os autos.
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§ 1º Quando o Ministério Público dispensar sentante legal, ou colidirem os interesses deste
o inquérito policial, o prazo para o ofereci- com os do querelado, a aceitação do perdão ca-
mento da denúncia contar-se-á da data em berá ao curador que o juiz Ihe nomear.
que tiver recebido as peças de informações
ou a representação Art. 54. Se o querelado for menor de 21 anos,
observar-se-á, quanto à aceitação do perdão, o
§ 2º O prazo para o aditamento da queixa disposto no art. 52.
será de 3 dias, contado da data em que o
órgão do Ministério Público receber os au- Art. 55. O perdão poderá ser aceito por procu-
tos, e, se este não se pronunciar dentro do rador com poderes especiais.
tríduo, entender-se-á que não tem o que Art. 56. Aplicar-se-á ao perdão extraprocessual
aditar, prosseguindo-se nos demais termos expresso o disposto no art. 50.
do processo.
Art. 57. A renúncia tácita e o perdão tácito ad-
Art. 47. Se o Ministério Público julgar neces- mitirão todos os meios de prova.
sários maiores esclarecimentos e documentos
complementares ou novos elementos de con- Art. 58. Concedido o perdão, mediante decla-
vicção, deverá requisitá-los, diretamente, de ração expressa nos autos, o querelado será in-
quaisquer autoridades ou funcionários que de- timado a dizer, dentro de três dias, se o aceita,
vam ou possam fornecê-los. devendo, ao mesmo tempo, ser cientificado de
que o seu silêncio importará aceitação.
Art. 48. A queixa contra qualquer dos autores
do crime obrigará ao processo de todos, e o Mi- Parágrafo único. Aceito o perdão, o juiz jul-
nistério Público velará pela sua indivisibilidade. gará extinta a punibilidade.
Art. 49. A renúncia ao exercício do direito de Art. 59. A aceitação do perdão fora do processo
queixa, em relação a um dos autores do crime, a constará de declaração assinada pelo querela-
todos se estenderá. do, por seu representante legal ou procurador
com poderes especiais.
Art. 50. A renúncia expressa constará de decla-
ração assinada pelo ofendido, por seu represen- Art. 60. Nos casos em que somente se procede
tante legal ou procurador com poderes espe- mediante queixa, considerar-se-á perempta a
ciais. ação penal:
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Direito Processual Penal – Ação Penal – Prof. Joerberth Nunes
IV – quando, sendo o querelante pessoa ju- Art. 65. Faz coisa julgada no cível a sentença pe-
rídica, esta se extinguir sem deixar sucessor. nal que reconhecer ter sido o ato praticado em
estado de necessidade, em legítima defesa, em
Art. 61. Em qualquer fase do processo, o juiz, se estrito cumprimento de dever legal ou no exer-
reconhecer extinta a punibilidade, deverá decla- cício regular de direito.
rá-lo de ofício.
Art. 66. Não obstante a sentença absolutória no
Parágrafo único. No caso de requerimento juízo criminal, a ação civil poderá ser proposta
do Ministério Público, do querelante ou do quando não tiver sido, categoricamente, reco-
réu, o juiz mandará autuá-lo em apartado, nhecida a inexistência material do fato.
ouvirá a parte contrária e, se o julgar con-
veniente, concederá o prazo de cinco dias Art. 67. Não impedirão igualmente a propositu-
para a prova, proferindo a decisão dentro ra da ação civil:
de cinco dias ou reservando-se para apre-
ciar a matéria na sentença final. I – o despacho de arquivamento do inquéri-
to ou das peças de informação;
Art. 62. No caso de morte do acusado, o juiz so-
mente à vista da certidão de óbito, e depois de II – a decisão que julgar extinta a punibili-
ouvido o Ministério Público, declarará extinta a dade;
punibilidade. III – a sentença absolutória que decidir que
o fato imputado não constitui crime.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1511
§ 2º A ação de iniciativa privada é promo- tamente. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
vida mediante queixa do ofendido ou de 11.7.1984)
quem tenha qualidade para representá-
-lo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de Parágrafo único. Importa renúncia tácita
11.7.1984) ao direito de queixa a prática de ato incom-
patível com a vontade de exercê-lo; não a
§ 3º A ação de iniciativa privada pode in- implica, todavia, o fato de receber o ofen-
tentar-se nos crimes de ação pública, se o dido a indenização do dano causado pelo
Ministério Público não oferece denúncia crime. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
no prazo legal. (Redação dada pela Lei nº 11.7.1984)
7.209, de 11.7.1984)
Perdão do Ofendido
§ 4º No caso de morte do ofendido ou de
ter sido declarado ausente por decisão judi- Art. 105. O perdão do ofendido, nos crimes em
cial, o direito de oferecer queixa ou de pros- que somente se procede mediante queixa, obs-
seguir na ação passa ao cônjuge, ascenden- ta ao prosseguimento da ação. (Redação dada
te, descendente ou irmão. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) Art. 106. O perdão, no processo ou fora dele,
A Ação Penal no Crime Complexo expresso ou tácito: (Redação dada pela Lei nº
7.209, de 11.7.1984)
Art. 101. Quando a lei considera como elemen-
to ou circunstâncias do tipo legal fatos que, por I – se concedido a qualquer dos querelados,
si mesmos, constituem crimes, cabe ação públi- a todos aproveita; (Redação dada pela Lei
ca em relação àquele, desde que, em relação a nº 7.209, de 11.7.1984)
qualquer destes, se deva proceder por iniciativa II – se concedido por um dos ofendidos, não
do Ministério Público. (Redação dada pela Lei nº prejudica o direito dos outros; (Redação
7.209, de 11.7.1984) dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Irretratabilidade da Representação III – se o querelado o recusa, não produz
Art. 102. A representação será irretratável de- efeito. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
pois de oferecida a denúncia. (Redação dada 11.7.1984)
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) § 1º Perdão tácito é o que resulta da prá-
Decadência do Direito de Queixa ou de Repre- tica de ato incompatível com a vontade de
sentação prosseguir na ação. (Redação dada pela Lei
nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 103. Salvo disposição expressa em contrá-
rio, o ofendido decai do direito de queixa ou de § 2º Não é admissível o perdão depois que
representação se não o exerce dentro do prazo passa em julgado a sentença condenató-
de 6 (seis) meses, contado do dia em que veio a ria. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de
saber quem é o autor do crime, ou, no caso do 11.7.1984)
§ 3º do art. 100 deste Código, do dia em que se
esgota o prazo para oferecimento da denúncia.
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Renúncia Expressa ou Tácita do Direito de
Queixa
Art. 104. O direito de queixa não pode ser
exercido quando renunciado expressa ou taci-
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Direito Processual Penal – Ação Penal – Prof. Joerberth Nunes
TÍTULO VIII
Da Extinção da Punibilidade
Extinção da Punibilidade
Art. 107. Extingue-se a punibilidade: (Redação
dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
I – pela morte do agente;
II – pela anistia, graça ou indulto;
III – pela retroatividade de lei que não mais
considera o fato como criminoso;
IV – pela prescrição, decadência ou pe-
rempção;
V – pela renúncia do direito de queixa ou
pelo perdão aceito, nos crimes de ação pri-
vada;
VI – pela retratação do agente, nos casos
em que a lei a admite;
VII – (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005)
VIII – (Revogado pela Lei nº 11.106, de
2005)
IX – pelo perdão judicial, nos casos previs-
tos em lei.
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MATERIAL COMPLEMENTAR
AÇÃO PENAL E AÇÃO CIVIL EX DELICTO: art. 24 a 68 do CPP e art. 100 a 107, CP
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Direito Processual Penal – Ação Penal – Prof. Joerberth Nunes
6. Representação (ação penal condicionada) e Requerimento (ação penal privada): arts. 25,
30, 31, 34,36,38,39, 44, CPP; prazo decadencial: não se suspende e não se interrompe;
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Direito Processual Penal
SUJEITOS PROCESSUAIS
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Art. 256. A suspeição não poderá ser decla- Art. 261. Nenhum acusado, ainda que ausente
rada nem reconhecida, quando a parte inju- ou foragido, será processado ou julgado sem de-
riar o juiz ou de propósito der motivo para fensor.
criá-la.
Parágrafo único. A defesa técnica, quando
realizada por defensor público ou dativo,
CAPÍTULO II será sempre exercida através de manifesta-
ção fundamentada.
DO MINISTÉRIO PÚBLICO
Art. 262. Ao acusado menor dar-se-á curador.
Art. 257. Ao Ministério Público cabe:
Art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á no-
I - promover, privativamente, a ação penal meado defensor pelo juiz, ressalvado o seu di-
pública, na forma estabelecida neste Códi- reito de, a todo tempo, nomear outro de sua
go; e confiança, ou a si mesmo defender-se, caso te-
II - fiscalizar a execução da lei. nha habilitação.
Art. 258. Os órgãos do Ministério Público não Parágrafo único. O acusado, que não for po-
funcionarão nos processos em que o juiz ou bre, será obrigado a pagar os honorários do
qualquer das partes for seu cônjuge, ou paren- defensor dativo, arbitrados pelo juiz.
te, consangüíneo ou afim, em linha reta ou co- Art. 264. Salvo motivo relevante, os advogados
lateral, até o terceiro grau, inclusive, e a eles se e solicitadores serão obrigados, sob pena de
estendem, no que Ihes for aplicável, as prescri- multa de cem a quinhentos mil-réis, a prestar
ções relativas à suspeição e aos impedimentos seu patrocínio aos acusados, quando nomeados
dos juízes. pelo Juiz.
Art. 265. O defensor não poderá abandonar o
processo senão por motivo imperioso, comuni-
CAPÍTULO III cado previamente o juiz, sob pena de multa de
DO ACUSADO E SEU DEFENSOR 10 (dez) a 100 (cem) salários mínimos, sem pre-
juízo das demais sanções cabíveis.
Art. 259. A impossibilidade de identificação do
acusado com o seu verdadeiro nome ou outros § 1º A audiência poderá ser adiada se, por
qualificativos não retardará a ação penal, quan- motivo justificado, o defensor não puder
do certa a identidade física. A qualquer tempo, comparecer.
no curso do processo, do julgamento ou da exe- § 2º Incumbe ao defensor provar o impedi-
cução da sentença, se for descoberta a sua qua- mento até a abertura da audiência. Não o
lificação, far-se-á a retificação, por termo, nos fazendo, o juiz não determinará o adiamen-
autos, sem prejuízo da validade dos atos prece- to de ato algum do processo, devendo no-
dentes. mear defensor substituto, ainda que provi-
Art. 260. Se o acusado não atender à intimação soriamente ou só para o efeito do ato.
para o interrogatório, reconhecimento ou qual- Art. 266. A constituição de defensor independe-
quer outro ato que, sem ele, não possa ser reali- rá de instrumento de mandato, se o acusado o
zado, a autoridade poderá mandar conduzi-lo à indicar por ocasião do interrogatório.
sua presença.
Art. 267. Nos termos do art. 252, não funciona-
Parágrafo único. O mandado conterá, além rão como defensores os parentes do juiz.
da ordem de condução, os requisitos men-
cionados no art. 352, no que Ihe for aplicá-
vel.
1518 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Processual Penal – Sujeitos Processuais – Prof. Joerberth Nunes
CAPÍTULO IV CAPÍTULO VI
DOS ASSISTENTES DOS PERITOS E INTÉRPRETES
Art. 268. Em todos os termos da ação pública, Art. 275. O perito, ainda quando não oficial, es-
poderá intervir, como assistente do Ministério tará sujeito à disciplina judiciária.
Público, o ofendido ou seu representante legal,
ou, na falta, qualquer das pessoas mencionadas Art. 276. As partes não intervirão na nomeação
no Art. 31. do perito.
Art. 269. O assistente será admitido enquanto Art. 277. O perito nomeado pela autoridade
não passar em julgado a sentença e receberá a será obrigado a aceitar o encargo, sob pena de
causa no estado em que se achar. multa de cem a quinhentos mil-réis, salvo escu-
sa atendível.
Art. 270. O co-réu no mesmo processo não po-
derá intervir como assistente do Ministério Pú- Parágrafo único. Incorrerá na mesma multa
blico. o perito que, sem justa causa, provada ime-
diatamente:
Art. 271. Ao assistente será permitido propor
meios de prova, requerer perguntas às testemu- a) deixar de acudir à intimação ou ao cha-
nhas, aditar o libelo e os articulados, participar mado da autoridade;
do debate oral e arrazoar os recursos interpos- b) não comparecer no dia e local designa-
tos pelo Ministério Público, ou por ele próprio, dos para o exame;
nos casos dos arts. 584, § 1º, e 598.
c) não der o laudo, ou concorrer para que a
§ 1º O juiz, ouvido o Ministério Público, de- perícia não seja feita, nos prazos estabele-
cidirá acerca da realização das provas pro- cidos.
postas pelo assistente.
Art. 278. No caso de não-comparecimento do
§ 2º O processo prosseguirá independen- perito, sem justa causa, a autoridade poderá de-
temente de nova intimação do assistente, terminar a sua condução.
quando este, intimado, deixar de compare-
cer a qualquer dos atos da instrução ou do Art. 279. Não poderão ser peritos:
julgamento, sem motivo de força maior de- I – os que estiverem sujeitos à interdição de
vidamente comprovado. direito mencionada nos ns. I e IV do art. 69
Art. 272. O Ministério Público será ouvido pre- do Código Penal;
viamente sobre a admissão do assistente. II – os que tiverem prestado depoimento no
Art. 273. Do despacho que admitir, ou não, o processo ou opinado anteriormente sobre o
assistente, não caberá recurso, devendo, entre- objeto da perícia;
tanto, constar dos autos o pedido e a decisão. III – os analfabetos e os menores de 21
anos.
Art. 280. É extensivo aos peritos, no que Ihes for
CAPÍTULO V aplicável, o disposto sobre suspeição dos juízes.
DOS FUNCIONÁRIOS DA JUSTIÇA
Art. 281. Os intérpretes são, para todos os efei-
Art. 274. As prescrições sobre suspeição dos ju- tos, equiparados aos peritos.
ízes estendem-se aos serventuários e funcioná-
rios da justiça, no que Ihes for aplicável.
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Material Complementar
1. PRINCÍPIO DO IMPULSO OFICIAL: ART. 251, CPP;
2. DAS CAUSAS DE IMPEDIMENTO DOS JUÍZES: ART. 252, CPP
2.1. relação entre o juiz e o objeto da causa
3. DAS CAUSAS DE SUSPEIÇÃO: ART. 254, CPP
3.1. relação entre o juiz e a matéria em debate
3.2. parentesco consanguíneo e por afinidade: arts. 1591, 1592, 1595, CPC
4.. JUÍZOS COLETIVOS. ART. 253, CPP
5. CAUSAS DE MANUTENÇÃO OU CESSAÇÃO DO IMPEDIMENTO OU SUSPEIÇÃO: ART. 255,
CPP
6. ANIMOSIDADE POR MÁ-FÉ DA PARTE: ART. 256, CPP
7. FUNÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: ART. 257, CPP E ART. 129, CF
8. CAUSAS DE IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: ART. 257, CPP
9. ACUSADO E SEU DEFENSOR: ART. 259 A 267, CPP
10. INDISPONIBILIDADE DO DIREITO DE DEFESA: ART. 261, CPP
11. PRINCÍPIO DA NÃO AUTOINCRIMINAÇÃO: ART. 260, CPP
12. ASSISTENTE DA ACUSAÇÃO: ART. 268 A 273, CPP
13. ASSISTÊNCIA DO CORRÉU: ART. 270,CPP
14. ATRIBUIÇÕES DO ASSISTENTE: ART. 271, CPP
15. DA OITIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO E A ADMISSÃO DO ASSISTENTE: ART. 272, CPP
16. DA DECISÃO DO JUIZ NA HABILITAÇÃO DO ASSISTENTE
17. DOS FUNCIONÁRIOS DA JUSTIÇA: ART. 274, CPP: DA DESNECESSIDADE DO ARTIGO, EIS QUE,
SEGUNDO A DOUTRINA, ESTES FUNCIONÁRIOS ATOS DECISÓRIOS.
18. PERITOS E INTÉRPRETES: ART. 275 A 281, CPP
19. PERITO: É A PESSOA QUE POSSUI ESPECIALIDADE EM DETERMINADO ASSUNTO, O QUAL
SERVE COMO AUXILIAR DA JUSTIÇA.
20. INTÉRPRETE: É A PESSOA QUE SERVE COMO AUXILIAR DA JUSTIÇA DE IDIOMAS E OUTRA
DFORMAS DE COMUNICAÇÃO, NA BUSCA DE RELAÇÃO ENTRE O OUVIDO, O JUIZ E ÁS PAR-
TES.
21. SUSPEIÇÃO DOS PERITOS E INTÉRPRETES: ART. 280, CPP E ART. 281, CPP
Linha do Tempo
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1520 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Processual Penal
SEÇÃO I
LEI 90999/95 DA COMPETÊNCIA E DOS
ATOS PROCESSUAIS
Art. 63. A competência do Juizado será determi-
CAPÍTULO III nada pelo lugar em que foi praticada a infração
DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS penal.
Art. 64. Os atos processuais serão públicos e po-
Disposições Gerais derão realizar-se em horário noturno e em qual-
quer dia da semana, conforme dispuserem as
Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por
normas de organização judiciária.
juízes togados ou togados e leigos, tem compe-
tência para a conciliação, o julgamento e a exe- Art. 65. Os atos processuais serão válidos sem-
cução das infrações penais de menor potencial pre que preencherem as finalidades para as
ofensivo, respeitadas as regras de conexão e quais foram realizados, atendidos os critérios
continência. indicados no art. 62 desta Lei.
Parágrafo único. Na reunião de processos, § 1º Não se pronunciará qualquer nulidade
perante o juízo comum ou o tribunal do júri, sem que tenha havido prejuízo.
decorrentes da aplicação das regras de co-
nexão e continência, observar-se-ão os ins-
www.acasadoconcurseiro.com.br 1521
§ 2º A prática de atos processuais em outras compromisso de a ele comparecer, não se im-
comarcas poderá ser solicitada por qual- porá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança.
quer meio hábil de comunicação. Em caso de violência doméstica, o juiz poderá
determinar, como medida de cautela, seu afas-
§ 3º Serão objeto de registro escrito exclusi- tamento do lar, domicílio ou local de convivên-
vamente os atos havidos por essenciais. Os cia com a vítima.
atos realizados em audiência de instrução
e julgamento poderão ser gravados em fita Art. 70. Comparecendo o autor do fato e a ví-
magnética ou equivalente. tima, e não sendo possível a realização imedia-
ta da audiência preliminar, será designada data
Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no pró- próxima, da qual ambos sairão cientes.
prio Juizado, sempre que possível, ou por man-
dado. Art. 71. Na falta do comparecimento de qual-
quer dos envolvidos, a Secretaria providenciará
Parágrafo único. Não encontrado o acusado sua intimação e, se for o caso, a do responsável
para ser citado, o Juiz encaminhará as peças civil, na forma dos arts. 67 e 68 desta Lei.
existentes ao Juízo comum para adoção do
procedimento previsto em lei. Art. 72. Na audiência preliminar, presente o re-
presentante do Ministério Público, o autor do
Art. 67. A intimação far-se-á por correspondên- fato e a vítima e, se possível, o responsável civil,
cia, com aviso de recebimento pessoal ou, tra- acompanhados por seus advogados, o Juiz es-
tando-se de pessoa jurídica ou firma individual, clarecerá sobre a possibilidade da composição
mediante entrega ao encarregado da recepção, dos danos e da aceitação da proposta de apli-
que será obrigatoriamente identificado, ou, sen- cação imediata de pena não privativa de liber-
do necessário, por oficial de justiça, indepen- dade.
dentemente de mandado ou carta precatória,
ou ainda por qualquer meio idôneo de comuni- Art. 73. A conciliação será conduzida pelo Juiz
cação. ou por conciliador sob sua orientação.
Parágrafo único. Dos atos praticados em Parágrafo único. Os conciliadores são auxi-
audiência considerar-se-ão desde logo cien- liares da Justiça, recrutados, na forma da lei
tes as partes, os interessados e defensores. local, preferentemente entre bacharéis em
Direito, excluídos os que exerçam funções
Art. 68. Do ato de intimação do autor do fato na administração da Justiça Criminal.
e do mandado de citação do acusado, constará
a necessidade de seu comparecimento acompa- Art. 74. A composição dos danos civis será redu-
nhado de advogado, com a advertência de que, zida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante
na sua falta, ser-lhe-á designado defensor públi- sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser
co. executado no juízo civil competente.
1522 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Processual Penal – Lei Dos Juizados Especiais Criminais (Lei 9099/95) – Prof. Joerberth Nunes
www.acasadoconcurseiro.com.br 1523
testemunhas ou apresentar requerimento ízes em exercício no primeiro grau de jurisdição,
para intimação, no mínimo cinco dias antes reunidos na sede do Juizado.
de sua realização.
§ 1º A apelação será interposta no prazo de
§ 2º Não estando presentes o ofendido e o dez dias, contados da ciência da sentença
responsável civil, serão intimados nos ter- pelo Ministério Público, pelo réu e seu de-
mos do art. 67 desta Lei para comparece- fensor, por petição escrita, da qual consta-
rem à audiência de instrução e julgamento. rão as razões e o pedido do recorrente.
§ 3º As testemunhas arroladas serão intima- § 2º O recorrido será intimado para ofere-
das na forma prevista no art. 67 desta Lei. cer resposta escrita no prazo de dez dias.
Art. 79. No dia e hora designados para a au- § 3º As partes poderão requerer a transcri-
diência de instrução e julgamento, se na fase ção da gravação da fita magnética a que alu-
preliminar não tiver havido possibilidade de de o § 3º do art. 65 desta Lei.
tentativa de conciliação e de oferecimento de
proposta pelo Ministério Público, proceder-se-á § 4º As partes serão intimadas da data da
nos termos dos arts. 72, 73, 74 e 75 desta Lei. sessão de julgamento pela imprensa.
Art. 80. Nenhum ato será adiado, determinando § 5º Se a sentença for confirmada pelos pró-
o Juiz, quando imprescindível, a condução coer- prios fundamentos, a súmula do julgamen-
citiva de quem deva comparecer. to servirá de acórdão.
Art. 81. Aberta a audiência, será dada a palavra Art. 83. Caberão embargos de declaração quan-
ao defensor para responder à acusação, após o do, em sentença ou acórdão, houver obscurida-
que o Juiz receberá, ou não, a denúncia ou quei- de, contradição, omissão ou dúvida. (Vide Lei
xa; havendo recebimento, serão ouvidas a víti- nº 13.105, de 2015) (Vigência)
ma e as testemunhas de acusação e defesa, in- § 1º Os embargos de declaração serão opos-
terrogando-se a seguir o acusado, se presente, tos por escrito ou oralmente, no prazo de
passando-se imediatamente aos debates orais e cinco dias, contados da ciência da decisão.
à prolação da sentença.
§ 2º Quando opostos contra sentença, os
§ 1º Todas as provas serão produzidas na embargos de declaração suspenderão o
audiência de instrução e julgamento, po- prazo para o recurso. (Vide Lei nº 13.105,
dendo o Juiz limitar ou excluir as que con- de 2015) (Vigência)
siderar excessivas, impertinentes ou prote-
latórias. § 3º Os erros materiais podem ser corrigi-
dos de ofício.
§ 2º De todo o ocorrido na audiência será
lavrado termo, assinado pelo Juiz e pelas Seção IV
partes, contendo breve resumo dos fatos DA EXECUÇÃO
relevantes ocorridos em audiência e a sen-
tença. Art. 84. Aplicada exclusivamente pena de multa,
seu cumprimento far-se-á mediante pagamento
§ 3º A sentença, dispensado o relatório,
na Secretaria do Juizado.
mencionará os elementos de convicção do
Juiz. Parágrafo único. Efetuado o pagamento, o
Juiz declarará extinta a punibilidade, deter-
Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou
minando que a condenação não fique cons-
queixa e da sentença caberá apelação, que po-
tando dos registros criminais, exceto para
derá ser julgada por turma composta de três Ju-
fins de requisição judicial.
1524 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Processual Penal – Lei Dos Juizados Especiais Criminais (Lei 9099/95) – Prof. Joerberth Nunes
Art. 85. Não efetuado o pagamento de multa, III – proibição de ausentar-se da comarca
será feita a conversão em pena privativa da li- onde reside, sem autorização do Juiz;
berdade, ou restritiva de direitos, nos termos
previstos em lei. IV – comparecimento pessoal e obrigatório
a juízo, mensalmente, para informar e justi-
Art. 86. A execução das penas privativas de li- ficar suas atividades.
berdade e restritivas de direitos, ou de multa
cumulada com estas, será processada perante o § 2º O Juiz poderá especificar outras con-
órgão competente, nos termos da lei. dições a que fica subordinada a suspensão,
desde que adequadas ao fato e à situação
Seção V pessoal do acusado.
DAS DESPESAS PROCESSUAIS § 3º A suspensão será revogada se, no curso
do prazo, o beneficiário vier a ser processa-
Art. 87. Nos casos de homologação do acordo do por outro crime ou não efetuar, sem mo-
civil e aplicação de pena restritiva de direitos ou tivo justificado, a reparação do dano.
multa (arts. 74 e 76, § 4º), as despesas proces-
suais serão reduzidas, conforme dispuser lei es- § 4º A suspensão poderá ser revogada se
tadual. o acusado vier a ser processado, no curso
do prazo, por contravenção, ou descumprir
Seção VI qualquer outra condição imposta.
DISPOSIÇÕES FINAIS
§ 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz
Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e declarará extinta a punibilidade.
da legislação especial, dependerá de represen- § 6º Não correrá a prescrição durante o pra-
tação a ação penal relativa aos crimes de lesões zo de suspensão do processo.
corporais leves e lesões culposas.
§ 7º Se o acusado não aceitar a proposta
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima co- prevista neste artigo, o processo prossegui-
minada for igual ou inferior a um ano, abrangi- rá em seus ulteriores termos.
das ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao
oferecer a denúncia, poderá propor a suspen- Art. 90. As disposições desta Lei não se aplicam
são do processo, por dois a quatro anos, desde aos processos penais cuja instrução já estiver
que o acusado não esteja sendo processado ou iniciada. (Vide ADIN nº 1.719-9)
não tenha sido condenado por outro crime, pre-
Art. 90-A. As disposições desta Lei não se apli-
sentes os demais requisitos que autorizariam a
cam no âmbito da Justiça Militar. (Artigo incluí-
suspensão condicional da pena (art. 77 do Códi-
do pela Lei nº 9.839, de 27.9.1999)
go Penal).
Art. 91. Nos casos em que esta Lei passa a exigir
§ 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu
representação para a propositura da ação penal
defensor, na presença do Juiz, este, rece-
pública, o ofendido ou seu representante legal
bendo a denúncia, poderá suspender o pro-
será intimado para oferecê-la no prazo de trinta
cesso, submetendo o acusado a período de
dias, sob pena de decadência.
prova, sob as seguintes condições:
Art. 92. Aplicam-se subsidiariamente as disposi-
I – reparação do dano, salvo impossibilida-
ções dos Códigos Penal e de Processo Penal, no
de de fazê-lo;
que não forem incompatíveis com esta Lei.
II – proibição de frequentar determinados
lugares;
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CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS COMUNS
Art. 93. Lei Estadual disporá sobre o Sistema de
Juizados Especiais Cíveis e Criminais, sua organi-
zação, composição e competência.
Art. 94. Os serviços de cartório poderão ser
prestados, e as audiências realizadas fora da
sede da Comarca, em bairros ou cidades a ela
pertencentes, ocupando instalações de prédios
públicos, de acordo com audiências previamen-
te anunciadas.
Art. 95. Os Estados, Distrito Federal e Territórios
criarão e instalarão os Juizados Especiais no pra-
zo de seis meses, a contar da vigência desta Lei.
Parágrafo único. No prazo de 6 (seis) me-
ses, contado da publicação desta Lei, serão
criados e instalados os Juizados Especiais
Itinerantes, que deverão dirimir, priorita-
riamente, os conflitos existentes nas áreas
rurais ou nos locais de menor concentração
populacional.
Art. 96. Esta Lei entra em vigor no prazo de ses-
senta dias após a sua publicação.
Art. 97. Ficam revogadas a Lei nº 4.611, de 2 de
abril de 1965 e a Lei nº 7.244, de 7 de novembro
de 1984.
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Direito Processual Penal
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Terri- sal e secreto, com mandato de quatro anos
tórios, e os Estados criarão: e competência para, na forma da lei, cele-
brar casamentos, verificar, de ofício ou em
I – juizados especiais, providos por juízes face de impugnação apresentada, o proces-
togados, ou togados e leigos, competentes so de habilitação e exercer atribuições con-
para a conciliação, o julgamento e a execu- ciliatórias, sem caráter jurisdicional, além
ção de causas cíveis de menor complexida- de outras previstas na legislação.
de e infrações penais de menor potencial
ofensivo, mediante os procedimentos oral § 1º Lei federal disporá sobre a criação de
e sumariíssimo, permitidos, nas hipóteses juizados especiais no âmbito da Justiça Fe-
previstas em lei, a transação e o julgamento deral.
de recursos por turmas de juízes de primei-
ro grau; § 2º As custas e emolumentos serão desti-
nados exclusivamente ao custeio dos servi-
II – justiça de paz, remunerada, composta ços afetos às atividades específicas da Jus-
de cidadãos eleitos pelo voto direto, univer- tiça.
Lei nº 9.099/1995
Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por Art. 61. Consideram-se infrações penais de me-
juízes togados ou togados e leigos, tem compe- nor potencial ofensivo, para os efeitos desta Lei,
tência para a conciliação, o julgamento e a exe- as contravenções penais e os crimes a que a lei
cução das infrações penais de menor potencial comine pena máxima não superior a 2 (dois)
ofensivo, respeitadas as regras de conexão e anos, cumulada ou não com multa.
continência.
Art. 62. O processo perante o Juizado Especial
Parágrafo único. Na reunião de processos, orientar-se-á pelos critérios da oralidade, infor-
perante o juízo comum ou o tribunal do júri, malidade, economia processual e celeridade,
decorrentes da aplicação das regras de co- objetivando, sempre que possível, a reparação
nexão e continência, observar-se-ão os ins- dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de
titutos da transação penal e da composição pena não privativa de liberdade.
dos danos civis.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1527
Seção I Parágrafo único. Dos atos praticados em
DA COMPETÊNCIA E DOS audiência considerar-se-ão desde logo cien-
tes as partes, os interessados e defensores.
ATOS PROCESSUAIS
Art. 68. Do ato de intimação do autor do fato
Art. 63. A competência do Juizado será determi- e do mandado de citação do acusado, constará
nada pelo lugar em que foi praticada a infração a necessidade de seu comparecimento acompa-
penal. nhado de advogado, com a advertência de que,
Art. 64. Os atos processuais serão públicos e po- na sua falta, ser-lhe-á designado defensor públi-
derão realizar-se em horário noturno e em qual- co.
quer dia da semana, conforme dispuserem as Seção II
normas de organização judiciária.
DA FASE PRELIMINAR
Art. 65. Os atos processuais serão válidos sem-
pre que preencherem as finalidades para as Art. 69. A autoridade policial que tomar conhe-
quais foram realizados, atendidos os critérios cimento da ocorrência lavrará termo circuns-
indicados no art. 62 desta Lei. tanciado e o encaminhará imediatamente ao
Juizado, com o autor do fato e a vítima, provi-
§ 1º Não se pronunciará qualquer nulidade denciando-se as requisições dos exames peri-
sem que tenha havido prejuízo. ciais necessários.
§ 2º A prática de atos processuais em outras Parágrafo único. Ao autor do fato que, após
comarcas poderá ser solicitada por qual- a lavratura do termo, for imediatamente en-
quer meio hábil de comunicação. caminhado ao juizado ou assumir o compro-
§ 3º Serão objeto de registro escrito exclusi- misso de a ele comparecer, não se imporá
vamente os atos havidos por essenciais. Os prisão em flagrante, nem se exigirá fiança.
atos realizados em audiência de instrução Em caso de violência doméstica, o juiz po-
e julgamento poderão ser gravados em fita derá determinar, como medida de cautela,
magnética ou equivalente. seu afastamento do lar, domicílio ou local
de convivência com a vítima.
Art. 66. A citação será pessoal e far-se-á no pró-
prio Juizado, sempre que possível, ou por man- Art. 70. Comparecendo o autor do fato e a ví-
dado. tima, e não sendo possível a realização imedia-
ta da audiência preliminar, será designada data
Parágrafo único. Não encontrado o acusado próxima, da qual ambos sairão cientes.
para ser citado, o Juiz encaminhará as peças
existentes ao Juízo comum para adoção do Art. 71. Na falta do comparecimento de qual-
procedimento previsto em lei. quer dos envolvidos, a Secretaria providenciará
sua intimação e, se for o caso, a do responsável
Art. 67. A intimação far-se-á por correspondên- civil, na forma dos arts. 67 e 68 desta Lei.
cia, com aviso de recebimento pessoal ou, tra-
tando-se de pessoa jurídica ou firma individual, Art. 72. Na audiência preliminar, presente o re-
mediante entrega ao encarregado da recepção, presentante do Ministério Público, o autor do
que será obrigatoriamente identificado, ou, sen- fato e a vítima e, se possível, o responsável civil,
do necessário, por oficial de justiça, indepen- acompanhados por seus advogados, o Juiz es-
dentemente de mandado ou carta precatória, clarecerá sobre a possibilidade da composição
ou ainda por qualquer meio idôneo de comuni- dos danos e da aceitação da proposta de apli-
cação. cação imediata de pena não privativa de liber-
dade.
1528 www.acasadoconcurseiro.com.br
Direito Processual Penal – Procedimento Comum Sumaríssimo (Lei nº 9.099/1995) – Prof. Joerberth Nunes
Art. 73. A conciliação será conduzida pelo Juiz III – não indicarem os antecedentes, a con-
ou por conciliador sob sua orientação. duta social e a personalidade do agente,
bem como os motivos e as circunstâncias,
Parágrafo único. Os conciliadores são auxi- ser necessária e suficiente a adoção da me-
liares da Justiça, recrutados, na forma da lei dida.
local, preferentemente entre bacharéis em
Direito, excluídos os que exerçam funções § 3º Aceita a proposta pelo autor da infra-
na administração da Justiça Criminal. ção e seu defensor, será submetida à apre-
ciação do Juiz.
Art. 74. A composição dos danos civis será redu-
zida a escrito e, homologada pelo Juiz mediante § 4º Acolhendo a proposta do Ministé-
sentença irrecorrível, terá eficácia de título a ser rio Público aceita pelo autor da infração, o
executado no juízo civil competente. Juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou
multa, que não importará em reincidência,
Parágrafo único. Tratando-se de ação penal sendo registrada apenas para impedir nova-
de iniciativa privada ou de ação penal públi- mente o mesmo benefício no prazo de cinco
ca condicionada à representação, o acordo anos.
homologado acarreta a renúncia ao direito
de queixa ou representação. § 5º Da sentença prevista no parágrafo an-
terior caberá a apelação referida no art. 82
Art. 75. Não obtida a composição dos danos desta Lei.
civis, será dada imediatamente ao ofendido a
oportunidade de exercer o direito de represen- § 6º A imposição da sanção de que trata o §
tação verbal, que será reduzida a termo. 4º deste artigo não constará de certidão de
antecedentes criminais, salvo para os fins
Parágrafo único. O não oferecimento da previstos no mesmo dispositivo, e não terá
representação na audiência preliminar não efeitos civis, cabendo aos interessados pro-
implica decadência do direito, que poderá por ação cabível no juízo cível.
ser exercido no prazo previsto em lei.
Art. 76. Havendo representação ou tratando-se Seção III
de crime de ação penal pública incondicionada, DO PROCEDIMENTO SUMARIÍSSIMO
não sendo caso de arquivamento, o Ministério
Público poderá propor a aplicação imediata de Art. 77. Na ação penal de iniciativa pública,
pena restritiva de direitos ou multas, a ser espe- quando não houver aplicação de pena, pela au-
cificada na proposta. sência do autor do fato, ou pela não ocorrência
da hipótese prevista no art. 76 desta Lei, o Mi-
§ 1º Nas hipóteses de ser a pena de multa a nistério Público oferecerá ao Juiz, de imediato,
única aplicável, o Juiz poderá reduzi-la até a denúncia oral, se não houver necessidade de di-
metade. ligências imprescindíveis.
§ 2º Não se admitirá a proposta se ficar § 1º Para o oferecimento da denúncia, que
comprovado: será elaborada com base no termo de ocor-
rência referido no art. 69 desta Lei, com dis-
I – ter sido o autor da infração condenado, pensa do inquérito policial, prescindir-se-á
pela prática de crime, à pena privativa de li- do exame do corpo de delito quando a ma-
berdade, por sentença definitiva; terialidade do crime estiver aferida por bo-
II – ter sido o agente beneficiado anterior- letim médico ou prova equivalente.
mente, no prazo de cinco anos, pela aplica- § 2º Se a complexidade ou circunstâncias do
ção de pena restritiva ou multa, nos termos caso não permitirem a formulação da de-
deste artigo; núncia, o Ministério Público poderá reque-
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rer ao Juiz o encaminhamento das peças terrogando-se a seguir o acusado, se presente,
existentes, na forma do parágrafo único do passando-se imediatamente aos debates orais e
art. 66 desta Lei. à prolação da sentença.
§ 3º Na ação penal de iniciativa do ofendido § 1º Todas as provas serão produzidas na
poderá ser oferecida queixa oral, cabendo audiência de instrução e julgamento, po-
ao Juiz verificar se a complexidade e as cir- dendo o Juiz limitar ou excluir as que con-
cunstâncias do caso determinam a adoção siderar excessivas, impertinentes ou prote-
das providências previstas no parágrafo úni- latórias.
co do art. 66 desta Lei.
§ 2º De todo o ocorrido na audiência será
Art. 78. Oferecida a denúncia ou queixa, será lavrado termo, assinado pelo Juiz e pelas
reduzida a termo, entregando-se cópia ao acu- partes, contendo breve resumo dos fatos
sado, que com ela ficará citado e imediatamen- relevantes ocorridos em audiência e a sen-
te cientificado da designação de dia e hora para tença.
a audiência de instrução e julgamento, da qual
também tomarão ciência o Ministério Público, o § 3º A sentença, dispensado o relatório,
ofendido, o responsável civil e seus advogados. mencionará os elementos de convicção do
Juiz.
§ 1º Se o acusado não estiver presente, será
citado na forma dos arts. 66 e 68 desta Lei e Art. 82. Da decisão de rejeição da denúncia ou
cientificado da data da audiência de instru- queixa e da sentença caberá apelação, que po-
ção e julgamento, devendo a ela trazer suas derá ser julgada por turma composta de três Ju-
testemunhas ou apresentar requerimento ízes em exercício no primeiro grau de jurisdição,
para intimação, no mínimo cinco dias antes reunidos na sede do Juizado.
de sua realização. § 1º A apelação será interposta no prazo de
§ 2º Não estando presentes o ofendido e o dez dias, contados da ciência da sentença
responsável civil, serão intimados nos ter- pelo Ministério Público, pelo réu e seu de-
mos do art. 67 desta Lei para comparece- fensor, por petição escrita, da qual consta-
rem à audiência de instrução e julgamento. rão as razões e o pedido do recorrente.
Art. 79. No dia e hora designados para a au- § 3º As partes poderão requerer a transcri-
diência de instrução e julgamento, se na fase ção da gravação da fita magnética a que alu-
preliminar não tiver havido possibilidade de de o § 3º do art. 65 desta Lei.
tentativa de conciliação e de oferecimento de § 4º As partes serão intimadas da data da
proposta pelo Ministério Público, proceder-se-á sessão de julgamento pela imprensa.
nos termos dos arts. 72, 73, 74 e 75 desta Lei.
§ 5º Se a sentença for confirmada pelos pró-
Art. 80. Nenhum ato será adiado, determinando prios fundamentos, a súmula do julgamen-
o Juiz, quando imprescindível, a condução coer- to servirá de acórdão.
citiva de quem deva comparecer.
Art. 83. Caberão embargos de declaração quan-
Art. 81. Aberta a audiência, será dada a palavra do, em sentença ou acórdão, houver obscurida-
ao defensor para responder à acusação, após o de, contradição, omissão ou dúvida.
que o Juiz receberá, ou não, a denúncia ou quei-
xa; havendo recebimento, serão ouvidas a víti- § 1º Os embargos de declaração serão opos-
ma e as testemunhas de acusação e defesa, in- tos por escrito ou oralmente, no prazo de
cinco dias, contados da ciência da decisão.
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Direito Processual Penal – Procedimento Comum Sumaríssimo (Lei nº 9.099/1995) – Prof. Joerberth Nunes
§ 2º Quando opostos contra sentença, os são do processo, por dois a quatro anos, desde
embargos de declaração suspenderão o que o acusado não esteja sendo processado ou
prazo para o recurso. não tenha sido condenado por outro crime, pre-
sentes os demais requisitos que autorizariam a
§ 3º Os erros materiais podem ser corrigi- suspensão condicional da pena (art. 77 do Códi-
dos de ofício. go Penal).
Seção IV § 1º Aceita a proposta pelo acusado e seu
DA EXECUÇÃO defensor, na presença do Juiz, este, rece-
bendo a denúncia, poderá suspender o pro-
Art. 84. Aplicada exclusivamente pena de multa, cesso, submetendo o acusado a período de
seu cumprimento far-se-á mediante pagamento prova, sob as seguintes condições:
na Secretaria do Juizado.
I – reparação do dano, salvo impossibilida-
Parágrafo único. Efetuado o pagamento, o de de fazê-lo;
Juiz declarará extinta a punibilidade, deter-
minando que a condenação não fique cons- II – proibição de freqüentar determinados
tando dos registros criminais, exceto para lugares;
fins de requisição judicial. III – proibição de ausentar-se da comarca
Art. 85. Não efetuado o pagamento de multa, onde reside, sem autorização do Juiz;
será feita a conversão em pena privativa da li- IV – comparecimento pessoal e obrigatório
berdade, ou restritiva de direitos, nos termos a juízo, mensalmente, para informar e justi-
previstos em lei. ficar suas atividades.
Art. 86. A execução das penas privativas de li- § 2º O Juiz poderá especificar outras con-
berdade e restritivas de direitos, ou de multa dições a que fica subordinada a suspensão,
cumulada com estas, será processada perante o desde que adequadas ao fato e à situação
órgão competente, nos termos da lei. pessoal do acusado.
Seção V § 3º A suspensão será revogada se, no curso
DAS DESPESAS PROCESSUAIS do prazo, o beneficiário vier a ser processa-
do por outro crime ou não efetuar, sem mo-
Art. 87. Nos casos de homologação do acordo tivo justificado, a reparação do dano.
civil e aplicação de pena restritiva de direitos ou
multa (arts. 74 e 76, § 4º), as despesas proces- § 4º A suspensão poderá ser revogada se
suais serão reduzidas, conforme dispuser lei es- o acusado vier a ser processado, no curso
tadual. do prazo, por contravenção, ou descumprir
qualquer outra condição imposta.
Seção VI § 5º Expirado o prazo sem revogação, o Juiz
DISPOSIÇÕES FINAIS declarará extinta a punibilidade.
Art. 88. Além das hipóteses do Código Penal e § 6º Não correrá a prescrição durante o pra-
da legislação especial, dependerá de represen- zo de suspensão do processo.
tação a ação penal relativa aos crimes de lesões
corporais leves e lesões culposas. § 7º Se o acusado não aceitar a proposta
prevista neste artigo, o processo prossegui-
Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima co- rá em seus ulteriores termos.
minada for igual ou inferior a um ano, abrangi-
das ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao
oferecer a denúncia, poderá propor a suspen-
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Art. 90. As disposições desta Lei não se aplicam
aos processos penais cuja instrução já estiver
iniciada.
Art. 90-A. As disposições desta Lei não se apli-
cam no âmbito da Justiça Militar.
Art. 91. Nos casos em que esta Lei passa a exigir
representação para a propositura da ação penal
pública, o ofendido ou seu representante legal
será intimado para oferecê-la no prazo de trinta
dias, sob pena de decadência.
Art. 92. Aplicam-se subsidiariamente as disposi-
ções dos Códigos Penal e de Processo Penal, no
que não forem incompatíveis com esta Lei.
CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS COMUNS
Art. 93. Lei Estadual disporá sobre o Sistema de
Juizados Especiais Cíveis e Criminais, sua organi-
zação, composição e competência.
Art. 94. Os serviços de cartório poderão ser
prestados, e as audiências realizadas fora da
sede da Comarca, em bairros ou cidades a ela
pertencentes, ocupando instalações de prédios
públicos, de acordo com audiências previamen-
te anunciadas.
Art. 95. Os Estados, Distrito Federal e Territórios
criarão e instalarão os Juizados Especiais no pra-
zo de seis meses, a contar da vigência desta Lei.
Parágrafo único. No prazo de 6 (seis) me-
ses, contado da publicação desta Lei, serão
criados e instalados os Juizados Especiais
Itinerantes, que deverão dirimir, priorita-
riamente, os conflitos existentes nas áreas
rurais ou nos locais de menor concentração
populacional. (Redação dada pela Lei nº
12.726, de 2012)
Art. 96. Esta Lei entra em vigor no prazo de ses-
senta dias após a sua publicação.
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Direito Processual Penal – Procedimento Comum Sumaríssimo (Lei nº 9.099/1995) – Prof. Joerberth Nunes
MATERIAL COMPLEMENTAR
Linha do Processo
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Espécies de Procedimentos
ORDINÁRIO
COMUM SUMÁRIO
SUMARÍSSIMO
PROCEDIMENTOS
ESPECIAL
Audiência Preliminar
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Informática
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Informática
O COMPUTADOR
Um sistema computacional é formado basicamente por duas
estruturas. Uma é denominada estrutura lógica (software)
e a outra estrutura física (hardware). Ambas funcionam em
conjunto.
•• Hardware: é o conjunto de elementos físicos que com-
põem o sistema computacional. Como por exemplo, me-
mória, periféricos, cabos, placas e chips que fazem do
computador, impressora, etc.
•• Software: são os programas que, utilizando o hardware,
por exemplo, o computador, executam as diferentes
tarefas necessárias ao processamento de dados.
•• Peopleware: são pessoas que trabalham direta, ou indiretamente, com a área de tecnologia
da informação.
•• Informação e Dado: Informação é o resultado do processamento, da manipulação e da
organização de dados, de tal forma que represente uma modificação (quantitativa ou
qualitativa) no conhecimento do sistema (pessoa, animal ou máquina) que a recebe.
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COMERCIAL: é software desenvolvido para ser comercializado ou com interesses financeiros.
Note que comercial e proprietário não são o mesmo. A maioria do software comercial é
proprietário, mas existe software livre que é comercial, e existe software não livre não
comercial. As características "livres" e "proprietário" apenas representam atributos da licença
do software. São modalidades de relações jurídicas que podem se estabelecer entre um
particular e o fornecedor.
FREEWARE ou GRATUITO: é qualquer programa de computador cuja utilização não implica o
pagamento de licenças de uso ou royalties. É importante não confundir o free de freeware
com o free de free software, pois, no primeiro uso, o significado é de gratuito, e no segundo
de livre. Um programa licenciado como freeware não é necessariamente um software livre,
pode não ter código aberto e pode acompanhar licenças restritivas, limitando o uso comercial,
a redistribuição não autorizada, a modificação não autorizada ou outros tipos de restrições.
Exemplos: AVG, jogos e utilitários em geral.
SHAREWARE: é um programa de computador disponibilizado gratuitamente, porém com algum
tipo de limitação. Sharewares geralmente possuem funcionalidades limitadas e/ou tempo de
uso gratuito do software limitado, após o fim do qual o usuário é requisitado a pagar para
acessar a funcionalidade completa ou poder continuar utilizando o programa. Um shareware
está protegido por direitos autorais. Esse tipo de distribuição tem como objetivo comum
divulgar o software, assim os usuários podem testá-lo antes da aquisição.
1538 www.acasadoconcurseiro.com.br
Informática
O COMPUTADOR
PLACA-MÃE (MOTHERBOARD)
CHIPSET
O chipset é um dos principais componentes lógicos de uma placa-mãe, dividindo-se entre "pon-
te norte" (northbridge, controlador de memória, alta velocidade) e "ponte sul" (southbridge,
controlador de periféricos, baixa velocidade). A ponte norte faz a comunicação do processa-
dor com as memórias e, em outros casos, com os barramentos de alta velocidade AGP e PCI
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Express. Já a ponte sul, abriga os controladores de HDs (ATA/IDE e SATA), portas USB, paralela,
PS/2, serial, os barramentos PCI e ISA, que já não são usados mais em placas-mãe modernas.
O chipset é que define, entre outras coisas, a quantidade máxima de memória RAM que uma
placa-mãe pode ter, o tipo de memória que pode ser usada (SDRAM ou DDR), a frequência má-
xima das memórias e do processador e o padrão de discos rígidos aceitos.
BARRAMENTOS (BUS)
Barramentos são as vias físicas existentes na placa-mãe, pelas quais trafegam as informações
entre os periféricos de entrada, processamento e saída em um computador.
Barramentos de Expansão
São barramentos nos quais estão conectadas as placas de expansão (off-board), como as
placas de vídeo, fax-modem, som, rede, IDE, e demais placas. Essas placas são conectadas ao
barramento através de conectores denominados Slot.
Plug and Play – Recurso inerente ao dispositivo e ao sistema operacional que possibilita a sua
conexão e pronto uso.
Hot – Característica inerente ao dispositivo que pode ser conectado ou desconectado mesmo
com o computador ligado.
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Informática – Hardware – Prof. Márcio Hunecke
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Versão do USB 1.0 1.1 2.0 3.0
Ano de
1996 1998 2000 2009
Lançamento
Taxa de
1,5 Mbps - 12 Mbps 480 Mbps 4,8 Gbps
Transferência
FIREWIRE
O FireWire é uma tecnologia de entrada/saída de dados em alta
velocidade para conexão de dispositivos digitais, desde camcorders e
câmaras digitais, até computadores portáteis e desktops. Amplamente
adotada por fabricantes de periféricos digitais como Sony, Canon, JVC
e Kodak, o FireWire tornou-se um padrão estabelecido na indústria
tanto por consumidores como por profissionais. O FireWire também
foi usado no iPod da Apple durante algum tempo, o que permitia
que as novas músicas pudessem ser carregadas em apenas alguns segundos, recarregando
simultaneamente a bateria com a utilização de um único cabo. Os modelos mais recentes,
porém, já não utilizam uma conexão FireWire (apenas USB). O barramento Firewire (assim
como o USB) é Hot Plug And Play.
SLOTS
Slots são conectores que servem para encaixar as placas de expansão de um micro, ligando-as
fisicamente aos barramentos por onde trafegam dados e sinais. Exemplo: placa de vídeo, placa
de som, placa de fax-modem, placas de rede, módulos de memória, entre outros.
PROCESSADOR
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Informática – Hardware – Prof. Márcio Hunecke
www.acasadoconcurseiro.com.br 1543
CPU, o que resulta em queda no desempenho enquanto as operações aguardam para serem
processadas. Em processadores de múltiplos núcleos o sistema operacional trata cada um
desses núcleos como um processador diferente. Na maioria dos casos, cada unidade possui seu
próprio cache e pode processar várias instruções simultaneamente. Adicionar novos núcleos de
processamento a um processador possibilita que as instruções das aplicações sejam executadas
em paralelo, como se fossem dois ou mais processadores distintos.
Os dois núcleos não somam a capacidade de processamento, mas dividem as tarefas entre
si. Por exemplo, um processador de dois núcleos com clock de 1.8 GHz não equivale a um
processador de um núcleo funcionando com clock de 3.6 Ghz, e sim dois núcleos de 0.9.
O surgimento dos processadores multicore, tornou-se necessário principalmente devido à
missão cada vez mais difícil de resfriar processadores singlecore (processadores de apenas um
núcleo) com clocks cada vez mais altos; dada a concentração cada vez maior de transistores
cada vez menores em um mesmo circuito integrado. E além dessa e outras limitações dos
processadores singlecore, existe a grande diferença entre a velocidade da memória e do
processador, aliada à estreita banda de dados, que faz com que aproximadamente 75 por cento
do uso do microprocessador seja gasto na espera por resultados dos acessos à memória.
Atualmente, a família de processadores Intel Core é composta por três linhas comerciais, que
são I3, I5 e I7, sendo a I3 a linha de entrada/básica, o I5 a Intermediária e a I7 a linha mais
sofisticada e que apresenta a maior quantidade de recursos.
MEMÓRIAS
É uma memória de acesso aleatório. Só funciona enquanto o computador estiver ligado. Por
este fato, as informações contidas nela só permanecerão enquanto existir impulso elétrico. Por
esta característica, ela é chamada de memória
VOLÁTIL, ou seja, quando desligado o computador, o
seu conteúdo será apagado.
Ela é chamada de memória principal ou de trabalho
porque todo e qualquer programa, exceto os contidos
na memória ROM, para ser executado, deverá ser
carregado nela. Permite leitura e gravação.
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Informática – Hardware – Prof. Márcio Hunecke
Caso a memória RAM “acabe”, isto é, caso você tente carregar mais dados na memória RAM
do que ela comporta (por exemplo, a memória RAM já está cheia e você manda o micro
carregar mais um programa), o processador transfere o conteúdo atual da memória RAM para
um arquivo do disco rígido, chamado arquivo de troca, liberando espaço na memória RAM. O
conteúdo do arquivo de troca é colocado de volta na RAM quando for solicitado algum dado
que esteja armazenado. Esse recurso é conhecido como MEMÓRIA VIRTUAL.
Existem basicamente dois tipos de memória em uso: SDR (SDRam) e DDR (Double Data Rate
SDRam). As SDR´s são o tipo tradicional, em que o controlador de memória realiza apenas
uma leitura por ciclo, enquanto as DDR são mais rápidas, pois fazem duas leituras por ciclo. O
desempenho não chega a dobrar, pois o acesso inicial continua demorando o mesmo tempo,
mas melhora bastante. Os pentes de memória SDR são usados em micros antigos: Pentium II
e Pentium III e os primeiros Athlons e Durons soquete A, já as DDR’s se encontram na terceira
geração (DDR3) e são utilizadas nos computadores atuais.
A ação de salvar consiste em levar os dados da memória RAM para um disco de armazenamento.
Os computadores domésticos atuais vêm equipados com capacidade de memória RAM que
variam aproximadamente de 2GB a 8GB
MEMÓRIA CACHE
Este tipo de memória (tipo RAM estática) é utilizado em um computador com a finalidade de
acelerar o desempenho de processamento; pois, pelo fato do processador ter uma velocidade
muito maior do que a memória principal RAM, haverá um tempo de espera por parte do
processador, sempre que ele fizer uma solicitação à memória RAM. Para reduzir este tempo de
espera, foi criada a memória cache. Ela é um tipo de memória que possui velocidade de acesso
maior do que a RAM, portanto é uma memória de alta velocidade e seu custo é alto comparado
com as outras memórias.
ROM
A Memória ROM (Read Only Memory) é somente utilizada para leitura, pois nelas estão
gravadas as características do computador. Essa memória vem de fábrica com toda a rotina
necessária e não deve ser alterada; pois, além de seu acesso ser difícil, fica reservada a sua
manutenção somente aos técnicos com conhecimento adequado. O software que vem gravado
pelo fabricante se chama FIRMWARE. Dentro desta memória há basicamente:
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BIOS – (Basic Input Output System – Sistema Básico de Entrada e Saída): “ensina” o processador
a trabalhar com os periféricos mais básicos do sistema, tais como os circuitos de apoio, a
unidade de disquete e o vídeo em modo texto.
POST – (Power-On Self-Test, Autoteste ao Ligar): um autoteste sempre que ligamos o micro. Por
exemplo, ao ligarmos o micro verificamos que é feito um teste de memória, vídeo, teclado e
posteriormente o carregamento do sistema operacional.
SETUP – (Configuração): programa de configuração de hardware do microcomputador,
normalmente chama-se este programa apertando um conjunto de teclas durante o
processamento do POST (geralmente basta pressionar a tecla DEL durante a contagem de
memória. Esse procedimento, contudo, pode variar de acordo com o fabricante da placa-mãe).
OBSERVAÇÃO – É muito comum haver confusão nos nomes. Veja que se acabou de
chamar o POST ou o SETUP de “BIOS”. Atualmente, usa-se a nomenclatura “BIOS”, como
algo genérico, podendo ser interpretado como “tudo que está contido na memória
ROM do micro”, mas quando se fala de upgrade de BIOS, refere-se à atualização dos
programas contidos na memória ROM (SETUP, BIOS)
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Informática – Hardware – Prof. Márcio Hunecke
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1 Matricial => funciona com um cabeçote composto de várias agulhas enfileiradas que, a
cada vez que atingem a fita, imprimem pontos de tinta no papel. Tem menor resolução,
são mais lentas e barulhentas, porém mais baratas e as únicas que imprimem formulários
contínuos ou carbonados.
2 Jato de tinta => dispara um jato de tinta no papel para fazer a impressão. Costuma ter
uma qualidade e rapidez de impressão superior às impressoras matriciais. Outro ponto
forte delas é serem muito silenciosas e imprimirem em cores. Estas impressoras utilizam
cartuchos com as tintas.
3 Laser ou de Páginas => são assim chamadas por serem uma espécie de laser para desenhar
os gráficos e caracteres; porém, antes, montam uma página para depois imprimir. Libera
pequenos pontos de tinta em um cilindro, no qual é passado o papel que é queimado,
fixando melhor a tinta. Utiliza toner. Seu trabalho é mais perfeito, são mais silenciosas,
rápidas, porém o preço mais elevado.
Velocidade de impressão: a velocidade de impressão pode ser medida em CPS (caracteres por
segundo) ou por PPM (páginas por minuto)
Resolução de impressão: característica que permite definir a qualidade de impressão e também
comparar os vários modelos de impressoras. Exemplo: 300 dpi (pontos por polegada).
Plotter: é uma impressora destinada a imprimir desenhos em grandes dimensões, com elevada
qualidade e rigor, como, por exemplo, mapas cartográficos, projectos de engenharia e grafismo.
SCANNER
O scanner é outro tipo de dispositivo de entrada de dados. Permite a digitalização de fotos,
gravuras e textos. Os dados são transmitidos ao computador por meio de refletância de luz
e convertidos de sinais analógicos para digitais. Equipamentos multifuncionais executam a
função de digitalização, impressão e cópia.
Uma das principais caraterísticas de um scanner é a sua resolução, que também é medida
em dpi. Um outro termo que também é necessário saber é o pixel (picture element), ou seja,
elemento de imagem. Uma imagem digital é dividida em linhas e colunas de pontos. O pixel
consite na interseção de uma linha com uma coluna.
ESTABILIZADOR
O estabilizador é o equipamento utilizado para proteger o computador contra eventuais danos
causados por piques de energia, ou seja, flutuações na rede elétrica. A energia que alimenta o
sistema deve ser estabilizada.
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NO-BREAK
O no-break é o transferidor de energia. O no-break impede que o computador desligue
quando acaba a energia, ou seja, ele é automaticamente acionado quando ocorre a falta de
energia elétrica e permanece transferindo energia durante o tempo que está programado para
o fornecimento (autonomia). Este tempo poderá ser de meia hora, uma ou mais horas. Isto
depende do tipo de no-break.
MONITOR DE VÍDEO
O monitor é um dispositivo de saída do computador, cuja função é
transmitir informação ao usuário do computador através da imagem. Os
monitores são classificados de acordo com a tecnologia de amostragem
de vídeo utilizada na formação da imagem. Atualmente utiliza-se CRT
(figura ao lado) raramente e o LCD está cada vez mais presente.
UNIDADES DE ARMAZENAMENTO
Os dados são enviados para a memória do computador, pelo teclado ou por outro dispositivo de
entrada, para serem processados mediante instruções preestabelecidas. Mas as informações
contidas na memória são rapidamente repassadas para os dispositivos de saída ou ficam
residentes enquanto o computador estiver ligado.
Diante desses fatos, é necessário armazenar os dados em um meio capaz de mantê-los gravados
de forma permanente. Para isso, são utilizadas as unidades de armazenamento permanente.
Estas unidades são conhecidas como memórias de massa, secundária ou auxiliar.
Os HDs são conectados ao computador por meio de interfaces capazes de transmitir os dados
entre um e outro de maneira segura e eficiente. Há várias tecnologias para isso, sendo as mais
comuns os padrões IDE, SCSI, SATA e SSD. Há também a possibilidade de conectar um HD
através de uma porta USB, como é o caso da maioria dos HDs externos.
A interface IDE (Intelligent Drive Electronics ou Integrated Drive Electronics) também é
conhecida como ATA (Advanced Technology Attachment) ou, ainda, PATA (Parallel Advanced
Technology Attachment).
IDE, ATA ou PATA faz transferência de dados de forma paralela, ou seja,
transmite vários bits por vez, como se estes estivessem lado a lado.
SATA I: a transmissão é em série, tal como se cada bit estivesse um atrás do
outro.
SATA II: taxa máxima de transferência de dados de 300 MB/s ou 2,4 Gbps
(2,4 gigabits por segundo), o dobro do SATA I. Padrão mais utilizado em
computadores pessoais. Esses barramentos (IDE, SATA, PATA) também
são amplamente utilizados para a conexão de dispositivos leitores e
gravadores de DVDs, CDs.
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SCSI: Normalmente utilizado em computadores de grande porte (servidores).
SSD: Padrão mais novo de HDs. Em relação ao SATA II, o SSD é mais
rápido e mais caro e geralmente não passa de 1TB. Utiliza os mesmos
conectadores do HD SATA.
SISTEMAS DE ARQUIVOS
Um sistema de arquivos permite ao usuário escolher qual será a forma de organização dos
arquivos que será aplicada à unidade de armazenamento.
Quando a unidade de armazenamento for um disco rígido, e para utilização do sistema
operacional Windows, podem-se escolher os seguintes sistemas de arquivos.
FAT ou FAT32: sistema mais veloz em comparação com o NTFS, porém não possui recursos
de segurança. Neste sistema, há um desperdício maior de espaço em relação ao NTFS devido
ao tamanho de seu cluster ou unidade de alocação. Para unidades de disco rígido acima de 2
GB, o tamanho de cada cluster é de 4 KB. Portanto, no armazenamento de um arquivo com
tamanho de 10 KB, serão utilizadas três unidades de alocação totalizando 12 KB, restando 2 KB
desperdiçados, pois o sistema não utiliza bytes restantes de uma unidade já ocupada. Sendo
assim, quanto maior for a ocupação de uma unidade de armazenamento com o sistema FAT32,
maior será o desperdício de espaço. O tamanho máximo de arquivos é de 4 Gb.
NTFS: sistema de arquivos que possui maiores recursos de segurança de dados e praticamente
inexiste desperdício de espaço. É o sistema de arquivos utilizado no HD onde o Windows está
instalado.
O Linux utiliza sistemas de arquivos diferentes do Windows. Os mais usados no Linux são: EXT2,
EXT3, EXT4 e ReiserFS.
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Informática – Hardware – Prof. Márcio Hunecke
PERIFÉRICOS DE ENTRADA
São chamados de periféricos de entrada os dispositivos utilizados para ativar comandos ou
inserir dados a serem processados pelo computador, como, por exemplo:
•• Teclado
•• Mouse
•• Joystick
•• Caneta óptica
•• Scanner
•• Microfone
•• Webcam
PERIFÉRICOS DE SAÍDA
São periféricos de saída os dispositivos utilizados para exibir, armazenar ou enviar dados já
processados pelo computador, como, por exemplo:
•• Impressora / Plotter
•• Monitor de vídeo / Projetor
•• Caixa de som
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Informática
WINDOWS 7
Tela de Boas-Vindas
A tela de boas-vindas é aquela que você usa para fazer logon no Windows. Ela exibe todas as
contas do computador. Você pode clicar no seu nome de usuário em vez de digitá-lo e depois
pode trocar facilmente para outra conta com a Troca Rápida de Usuário. No Windows XP, a
tela de boas-vindas pode ser ativada ou desativada. Nesta versão do Windows, não é possível
desativá-la. Por padrão, a Troca Rápida de Usuário está ativada.
A tela de boas-vindas
Para identificar a edição do Windows 7, clicar no Menu Iniciar, Painel de Controle e abrir o
ícone “Sistema”.
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Área de Trabalho
A Área de Trabalho é a principal área exibida na tela quando você liga o computador e faz logon
no Windows. Ela serve de superfície para o seu trabalho, como se fosse o tampo de uma mesa
real. Quando você abre programas ou pastas, eles são exibidos na Área de Trabalho. Nela,
também é possível colocar itens, como arquivos e pastas, e organizá-los como quiser.
A Área de Trabalho é definida, às vezes, de forma mais abrangente para incluir a Barra de
Tarefas. A Barra de Tarefas fica na parte inferior da tela. Ela mostra quais programas estão em
execução e permite que você alterne entre eles. Ela também contém o botão Iniciar , que
pode ser usado para acessar programas, pastas e configurações do computador.
Se você clicar duas vezes em um ícone da Área de Trabalho, o item que ele representa será
iniciado ou aberto.
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Informática – Windows 7 – Prof. Márcio Hunecke
2. Clique com o botão direito do mouse no item, clique em Enviar para e em Área de Trabalho
(criar atalho). O ícone de atalho aparecerá na Área de Trabalho.
1. Clique com o botão direito do mouse em uma parte vazia da Área de Trabalho e clique em
Personalizar (Observação: Essa opção não está disponível na edição do Windows Started).
3. Em Ícones da Área de Trabalho, marque a caixa de seleção referente a cada ícone que deseja
adicionar à Área de Trabalho ou desmarque a caixa de seleção referente a cada ícone que
deseja remover da Área de Trabalho. Em seguida, clique em OK.
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Movendo Ícones
O Windows empilha os ícones em colunas no lado esquerdo da Área de Trabalho, mas você não
precisa se prender a essa disposição. Você pode mover um ícone arrastando-o para um novo
local na Área de Trabalho.
Também pode fazer com que o Windows organize automaticamente os ícones. Clique com
o botão direito do mouse em uma parte vazia da Área de Trabalho, clique em Exibir e em
Organizar ícones automaticamente. O Windows empilha os ícones no canto superior esquerdo
e os bloqueia nessa posição. Para desbloquear os ícones e tornar a movê-los novamente, clique
outra vez em Organizar ícones automaticamente, apagando a marca de seleção ao lado desta
opção.
Por padrão, o Windows espaça os ícones igualmente em uma grade invisível. Para colocar os
ícones mais perto ou com mais precisão, desative a grade. Clique com o botão direito do mouse
em uma parte vazia da Área de Trabalho, aponte para “Exibir” e clique em “Alinhar ícones à
grade”. Repita essas etapas para reativar a grade.
Lixeira
Quando você não precisar mais de um arquivo, poderá removê-lo do computador para ganhar
espaço e impedir que o computador fique congestionado com arquivos indesejados. Para
excluir um arquivo, abra a respectiva pasta ou biblioteca e selecione o arquivo. Pressione a
tecla “Delete” no teclado e, na caixa de diálogo Excluir Arquivo, clique em “Sim”.
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Informática – Windows 7 – Prof. Márcio Hunecke
Um arquivo excluído é armazenado temporariamente na Lixeira. Pense nela como uma rede
de segurança que lhe permite recuperar pastas ou arquivos excluídos por engano. De vez em
quando, você deve esvaziar a Lixeira para recuperar o espaço usado pelos arquivos indesejados
no disco rígido.
Se tiver certeza de que não precisará mais dos itens excluídos, poderá esvaziar a Lixeira. Ao fazer
isso, excluirá permanentemente os itens e recuperará o espaço em disco por eles ocupado.
Regra: Ao recuperar um arquivo da Lixeira ele SEMPRE será colocado no mesmo local onde foi
excluído.
Em situações normais, todos os arquivos são enviados para Lixeira, mas existe algumas
exceções:
a) Excluir com a tecla SHIFT pressionada;
b) Excluir de dispositivos com armazenamento removível (pen drive);
c) Excluir da rede.;
d) Configurar o tamanho de Lixeira como “0”.
e) Excluir arquivos maiores que o tamanho da Lixeira;
f) Configurar a Lixeira selecionando a opção “Não mover arquivos para a Lixeira”;
g) Excluir arquivos maiores que o espaço livre da Lixeira faz com que os arquivos mais antigos
sejam excluídos.
Gadgets
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Menu Iniciar
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Informática – Windows 7 – Prof. Márcio Hunecke
www.acasadoconcurseiro.com.br 1559
•• Imagens. Abre a biblioteca Imagens, na qual é possível acessar e exibir imagens digitais e
arquivos gráficos.
•• Música. Abre a biblioteca Músicas, na qual é possível acessar e tocar música e outros
arquivos de áudio.
•• Jogos. Abre a pasta Jogos, na qual é possível acessar todos os jogos no computador.
•• Computador. Abre uma janela na qual é possível acessar unidades de disco, câmeras,
impressoras, scanners e outros hardwares conectados ao computador.
•• Painel de Controle. Abre o Painel de Controle, no qual é possível personalizar a aparência
e a funcionalidade do computador, instalar ou desinstalar programas, configurar conexões
de rede e gerenciar contas de usuário.
•• Dispositivos e Impressoras. Abre uma janela que apresenta informações sobre a impressora,
o mouse e outros dispositivos instalados no seu computador.
•• Programas Padrão. Abre uma janela em que é possível selecionar qual programa você
deseja que o Windows use para determinada atividade, como navegação na Web.
•• Ajuda e Suporte. Abre a Ajuda e Suporte do Windows onde você pode procurar e pesquisar
tópicos da Ajuda sobre como usar o Windows e o computador.
•• Na parte inferior do painel direito está o botão de Desligar. Clique nele para desligar o
computador.
Barra de Tarefas
A Barra de Tarefas é aquela barra longa horizontal na parte inferior da tela. Diferentemente
da Área de Trabalho, que pode ficar obscurecida devido às várias janelas abertas, a Barra de
Tarefas está quase sempre visível. Ela possui três seções principais:
•• O botão Iniciar , que abre o Menu Iniciar.
•• A seção intermediária, que mostra quais programas e arquivos estão abertos e permite que
você alterne rapidamente entre eles.
•• A Área de Notificação, que inclui um relógio e ícones (pequenas imagens) que comunicam
o status de determinados programas e das configurações do computador.
No Windows XP, ao lado no Menu Iniciar, aparecia a “Barra de Inicialização Rápida”, que não
existe no Windows 7, pois agora temos a opção de “Fixar” os programas na Barra de Tarefas.
Como é provável que você use a seção intermediária da Barra de Tarefas com mais frequência,
vamos abordá-la primeiro.
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Informática – Windows 7 – Prof. Márcio Hunecke
Observe que o botão na Barra de Tarefas para o Campo Minado está realçado. Isso indica que
o Campo Minado é a janela ativa, ou seja, que está na frente das demais janelas abertas e que
você pode interagir imediatamente com ele.
Para alternar para outra janela, clique no botão da Barra de Tarefas. Neste exemplo, se você
clicar no botão da Barra de Tarefas referente à Calculadora, sua janela será trazida para frente.
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Clicar em botões da Barra de Tarefas é apenas uma das diversas formas de alternar entre
janelas.
A ação de minimizar a Calculadora deixa visível somente seu botão da Barra de Tarefas
Também é possível minimizar uma janela clicando no botão de minimizar, no canto superior
direito da janela.
Para restaurar uma janela minimizada (fazê-la aparecer novamente na Área de Trabalho), clique
no respectivo botão da Barra de Tarefas.
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Área de Notificação
A Área de Notificação exibe uma mensagem depois que o novo hardware é instalado
Clique no botão Fechar no canto superior direito da notificação para descartá-la. Se você não
fizer nada, a notificação desaparecerá após alguns segundos.
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Para evitar confusão, o Windows oculta ícones na Área de Notificação quando você fica um
tempo sem usá-los. Se os ícones estiverem ocultos, clique no botão “Mostrar ícones ocultos”
para exibi-los temporariamente.
Desligando o Computador
Quando você termina de usar o computador, é importante desligá-lo corretamente, não apenas
para economizar energia, mas também para garantir que os dados sejam salvos e para ajudar
a mantê-lo mais seguro. Há três maneiras de desligar o computador: pressionando o botão
liga/desliga do computador, usando o botão Desligar no Menu Iniciar e, caso tenha um laptop,
fechando a tampa.
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Informática – Windows 7 – Prof. Márcio Hunecke
Nesse caso, ao se clicar no botão Desligar, o Windows instala as atualizações e desliga seu
computador.
A ação de iniciar o computador após seu desligamento demora mais do que iniciá-lo quando
ele está em modo de suspensão.
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Quando Desligar
Ainda que colocar o computador em suspensão seja uma maneira rápida de desligá-lo e a
melhor opção para retomar o trabalho rapidamente, há situações em que é necessário desligá-
lo completamente:
•• Ao adicionar ou atualizar hardware no interior do computador (por exemplo, instalar
memória, disco rígido, placa de som ou placa de vídeo). Desligue o computador e
desconecte-o da fonte de energia antes de prosseguir com a atualização.
•• Ao se adicionar uma impressora, um monitor, uma unidade externa ou outro dispositivo
de hardware que não se conecta a uma porta USB ou IEEE 1394 no computador. Desligue o
computador antes de conectar o dispositivo.
Ao adicionar hardware que usa um cabo USB, não é necessário desligar o computador primeiro.
A maioria dos dispositivos mais novos usa cabos USB. Esta é a aparência de um cabo USB:
Cabo USB
Sempre que você abre um programa, um arquivo ou uma pasta, ele aparece na tela em uma
caixa ou moldura chamada janela (daí o nome atribuído ao sistema operacional Windows, que
significa Janelas em inglês). Como as janelas estão em toda parte no Windows, é importante
saber como movê-las, alterar seu tamanho ou simplesmente fazê-las desaparecer.
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Informática – Windows 7 – Prof. Márcio Hunecke
•• Barra de título. Exibe o nome do documento e do programa (ou o nome da pasta, se você
estiver trabalhando em uma pasta).
•• Botões Minimizar, Maximizar e Fechar. Estes botões permitem ocultar a janela, alargá-la
para preencher a tela inteira e fechá-la, respectivamente (mais detalhes sobre eles em
breve).
•• Barra de menus. Contém itens nos quais você pode clicar para fazer escolhas em um
programa.
•• Barra de rolagem. Permite rolar o conteúdo da janela para ver informações que estão fora
de visão no momento.
•• Bordas e cantos. É possível arrastá-los com o ponteiro do mouse para alterar o tamanho da
janela.
Outras janelas podem ter botões, caixas ou barras adicionais, mas normalmente também têm
as partes básicas.
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Alterando o Tamanho de uma Janela
•• Para que uma janela ocupe a tela inteira, clique em seu botão Maximizar ou clique
duas vezes na barra de título da janela.
•• Para retornar uma janela maximizada ao tamanho anterior, clique em seu botão Restaurar
(ele é exibido no lugar do botão Maximizar), ou clique duas vezes na barra de título da
janela.
•• Para redimensionar uma janela (torná-la menor ou maior), aponte para qualquer borda ou
canto da janela. Quando o ponteiro do mouse mudar para uma seta de duas pontas (veja a
figura abaixo), arraste a borda ou o canto para encolher ou alargar a janela.
Não é possível redimensionar uma janela maximizada. Você deve primeiro restaurá-la ao
tamanho anterior.
Embora a maioria das janelas possa ser maximizada e redimensionada, existem algumas janelas
que têm tamanho fixo, como as caixas de diálogo.
Para fazer uma janela minimizada aparecer novamente na Área de Trabalho, clique em seu
respectivo botão da Barra de Tarefas. A janela aparecerá exatamente como estava antes de ser
minimizada.
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Colocar o cursor sobre o botão de uma janela na Barra de Tarefas exibe uma visualização da janela
Observação: Para visualizar miniaturas, seu computador deve oferecer suporte ao Aero.
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Usando Alt+Tab. Você pode alternar para a janela anterior pressionando Alt+Tab, ou percorrer
todas as janelas abertas e a Área de Trabalho, mantendo pressionada a tecla Alt e pressionando
repetidamente a tecla Tab. Solte Alt para mostrar a janela selecionada.
Usando o Aero Flip 3D. O Aero Flip 3D organiza as janelas em uma pilha tridimensional para
permitir que você as percorra rapidamente. Para usar o Flip 3D:
1. Mantenha pressionada a tecla de logotipo do Windows e pressione Tab para abrir o Flip
3D.
2. Enquanto mantém pressionada a tecla de logotipo do Windows, pressione Tab
repetidamente ou gire a roda do mouse para percorrer as janelas abertas. Você também
pode pressionar Seta para a Direita ou Seta para Baixo para avançar uma janela, ou
pressionar Seta para a Esquerda ou Seta para Cima para retroceder uma janela.
3. Solte a tecla de logotipo do Windows para exibir a primeira janela da pilha ou clique em
qualquer parte da janela na pilha para exibir essa janela.
Aero Flip 3D
O Flip 3D faz parte da experiência de Área de Trabalho do Aero. Se o computador não oferecer
suporte para o Aero, você poderá exibir os programas e janelas abertos no computador
pressionando Alt+Tab. Para percorrer as janelas abertas, pressione a tecla Tab, pressione as
teclas de direção ou use o mouse.
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Organize as janelas em cascata (à esquerda), lado a lado (à direita) ou em uma pilha vertical (no centro)
Para escolher uma dessas opções, abra algumas janelas na Área de Trabalho, clique com o botão
direito do mouse em uma área vazia da Barra de Tarefas e clique em “Janelas em cascata”,
“Mostrar janelas empilhadas” ou “Mostrar janelas lado a lado”.
O recurso Ajustar redimensiona automaticamente as janelas quando você as move ou ajusta
na borda da tela. Você pode usar o Ajustar para organizar janelas lado a lado, expandir janelas
verticalmente ou maximizar uma janela.
Arraste uma janela para o lado da Área de Trabalho para expandi-la até metade da tela.
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Para Expandir uma Janela Verticalmente - Aero SNAP
1. Aponte para a borda superior ou inferior da janela aberta até o ponteiro mudar para uma
seta de duas pontas .
2. Arraste a borda da janela para a parte superior ou inferior da tela para expandir a a janela
na altura total da Área de Trabalho. A largura da janela não é alterada.
Arraste uma janela para a parte superior da Área de Trabalho para expandi-la totalmente
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1. Clique na barra de título da janela e arraste rapidamente para os dois lados. O tamanho da
janela se mantém o mesmo, mas as demais janelas são minimizadas. Isso também pode ser
feito, usando as teclas Windows +Home.
2. Para restaurar as janelas que foram minimizadas, basta repetir umas das opções acima.
1. Basta apontar para a extremidade da Barra de Tarefas, para ver as janelas abertas ficarem
transparentes na hora, revelando todos os ícones e gadgets ocultos. Essa funcionalidade
também é conhecida como Visão de raio-X
Caixa de Diálogo
Uma caixa de diálogo é um tipo especial de janela que faz uma pergunta, fornece informações
ou permite que você selecione opções para executar uma tarefa. Você verá caixas de diálogo
com frequência quando um programa ou o Windows precisar de uma resposta sua antes de
continuar.
Uma caixa de diálogo aparecerá se você sair de um programa sem salvar o trabalho
Ao contrário das janelas comuns, a caixa de diálogo não pode ser maximizada, minimizada ou
redimensionada, mas pode ser movida.
Um arquivo é um item que contém informações, por exemplo, texto, imagens ou música.
Quando aberto, um arquivo pode ser muito parecido com um documento de texto ou com
uma imagem que você poderia encontrar na mesa de alguém ou em um arquivo convencional
Em seu computador, os arquivos são representados por ícones; isso facilita o reconhecimento
de um tipo de arquivo bastando olhar para o respectivo ícone. Veja a seguir alguns ícones de
arquivo comuns:
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Ícones de alguns tipos de arquivo
Uma pasta é um contêiner que pode ser usado para armazenar arquivos. Se você tivesse
centenas de arquivos em papel em sua mesa, seria quase impossível encontrar um arquivo
específico quando você dele precisasse. É por isso que as pessoas costumam armazenar os
arquivos em papel em pastas dentro de um arquivo convencional. As pastas no computador
funcionam exatamente da mesma forma. Veja a seguir alguns ícones de pasta comuns:
As pastas também podem ser armazenadas em outras pastas. Uma pasta dentro de outra é
chamada subpasta. Você pode criar quantas subpastas quiser, e cada uma pode armazenar
qualquer quantidade de arquivos e subpastas adicionais.
Windows Explorer
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Para abrir as bibliotecas Documentos, Imagens ou Músicas, clique no botão Iniciar e, em
seguida, em Documentos, Imagens ou Músicas.
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•• Ocultar as extensões dos tipos de arquivo conhecidos
•• Não mostrar arquivos, pastas e unidades ocultas.
A Barra de Menus não é apresentada por padrão no Windows Explorer do Windows 7. Para
fazê-lo aparecer temporariamente pressione a tecla “ALT”. Para que a barra fique aparecendo
definitivamente, clique “Organizar”, “Layout” e marque a opção “Barra de menus”. Outras
alterações na aparência do Windows Explorer também estão disponíveis nessa opção.
Em bibliotecas, você pode ir além, organizando seus arquivos de diversas maneiras. Por
exemplo, digamos que você deseja organizar os arquivos na biblioteca Músicas por gênero
(como Jazz e Clássico):
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Localizando Arquivos
No Windows 7, você encontra mais coisas em mais lugares – documentos, e-mails, músicas – e
com mais rapidez na Pesquisa do Windows (Windows Search).
Comece a digitar na caixa de pesquisa do Menu Iniciar, e você verá instantaneamente uma lista
de arquivos relevantes no seu PC. Você pode pesquisar digitando o nome do arquivo ou com
base em marcas, no tipo de arquivo e até no conteúdo. Para ver ainda mais correspondências,
clique em uma categoria nos resultados, como Documentos ou Imagens, ou clique em Ver mais
resultados. Seus termos de pesquisa serão destacados para facilitar o exame da lista.
Poucas pessoas armazenam todos os seus arquivos em um lugar hoje em dia. Então, o Windows
7 também é projetado para procurar em discos rígidos externos, PCs em rede e bibliotecas. A
pesquisa mostrou muitos resultados? Agora você pode filtrá-los instantaneamente por data,
tipo de arquivo e outras categorias úteis.
Dependendo da quantidade de arquivos que você tem e de como eles estão organizados,
localizar um arquivo pode significar procurar dentre centenas de arquivos e subpastas; uma
tarefa nada simples. Para poupar tempo e esforço, use a caixa de pesquisa para localizar o
arquivo, programa ou e-mail.
A caixa de pesquisa também está localizada na parte superior de cada janela. Para localizar um
arquivo, abra a pasta ou biblioteca mais provável como ponto de partida para sua pesquisa,
clique na caixa de pesquisa e comece a digitar. A caixa de pesquisa filtra o modo de exibição
atual com base no texto que você digita.
A caixa de pesquisa
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Se você estiver pesquisando um arquivo com base em uma propriedade (como o tipo do
arquivo), poderá refinar a pesquisa antes de começar a digitar. Basta clicar na caixa de pesquisa
e depois em uma das propriedades exibidas abaixo dessa caixa. Isso adicionará um filtro de
pesquisa (como “tipo”) ao seu texto de pesquisa, fornecendo assim resultados mais precisos.
Caso não esteja visualizando o arquivo que está procurando, você poderá alterar todo o escopo
de uma pesquisa clicando em uma das opções na parte inferior dos resultados da pesquisa. Por
exemplo, caso pesquise um arquivo na biblioteca Documentos, mas não consiga encontrá-lo,
você poderá clicar em Bibliotecas para expandir a pesquisa às demais bibliotecas.
De vez em quando, você pode querer alterar o local onde os arquivos ficam armazenados no
computador. Por exemplo, talvez você queira mover os arquivos para outra pasta ou copiá-los
para uma mídia removível (como CDs ou cartões de memória) a fim de compartilhar com outra
pessoa.
A maioria das pessoas copiam e movem arquivos usando um método chamado arrastar e soltar.
Comece abrindo a pasta que contém o arquivo ou a pasta que deseja mover. Depois, em uma
janela diferente, abra a pasta para onde deseja mover o item. Posicione as janelas lado a lado
na Área de Trabalho para ver o conteúdo de ambas.
Em seguida, arraste a pasta ou o arquivo da primeira pasta para a segunda. Isso é tudo.
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Ao usar o método arrastar e soltar, note que algumas vezes o arquivo ou a pasta é copiado e,
outras vezes, ele é movido. Se você estiver arrastando um item entre duas pastas que estão no
mesmo disco rígido, os itens serão movidos para que duas cópias do mesmo arquivo ou pasta
não sejam criadas no mesmo local. Se você estiver arrastando o item para um pasta que esteja
em outro local (como um local de rede) ou para uma mídia removível (como um CD), o item
será copiado.
A maneira mais fácil de organizar duas janelas na Área de Trabalho é usar a função Aero Snap
(ou Ajustar).
Se você copiar ou mover um arquivo ou pasta para uma biblioteca, ele será armazenado no
local de salvamento padrão da biblioteca. Para saber como personalizar o local de salvamento
padrão de uma biblioteca.
Outra forma de copiar ou mover um arquivo é arrastando-o da lista de arquivos para uma pasta
ou biblioteca no painel de navegação. Com isso, não será necessário abrir duas janelas distintas.
Arquivos e Extensões
Uma extensão de nome de arquivo é um conjunto de caracteres que ajuda Windows a entender
qual tipo de informação está em um arquivo e qual programa deve abri-lo. Ela é chamada de
extensão porque aparece no final do nome do arquivo, após um ponto. No nome de arquivo
meuarquivo.txt, a extensão é txt. Ela diz ao Windows que esse é um arquivo de texto que pode
ser aberto por programas associados a essa extensão, como WordPad ou Bloco de Notas.
Extensões de arquivos mais comuns:
Adobe Reader: *.pdf
Aplicativos Office: *.doc, *.docx, *.mdb, *.pps, *.ppt, *.pptx, *.xls, *.xlsx
Áudio e Vídeo: *.avi, *.mov, *.mp3, *.mp4, *.mpeg, *.wma, *.wmv
Backup: *.bak, *.bkf
Comprimidos / Zipados: *.rar, *.zip
E-mail: *.eml, *.msg, *.pst
Executáveis: *.bat, *.cmd, *.com, *.exe, *.msi
Fontes: *.ttf, *.otf
Imagem: *.bmp, *.jpg, *.jpeg, *.png, *.tif
Páginas Web: *.asp, *.htm, *.html, *.mht
Wordpad e Bloco de notas: *.rtf, *.txt
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Caracteres não Permitidos para Arquivos e Pastas
Caracteres relacionados a caminhos: | \ / : “
Caracteres curingas: * ?
Caracteres outros: < >
Ferramentas do Sistema
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Limpeza de Disco
A Limpeza de Disco é uma forma conveniente de excluir arquivos que não são mais necessários
e liberar espaço no disco rígido do computador. Para liberar espaço no disco rígido, a Limpeza
de Disco localiza e remove arquivos temporários no computador quando você decide que não
os quer mais. Agendar a Limpeza de Disco para que seja executada regularmente evita que
você precise se lembrar de fazer isso.
Essa ferramenta só permite que você exclua arquivos que não sejam fundamentais para o
sistema operacional. Em termos gerais, você pode selecionar todas as opções apresentadas.
Observe que no topo aparece a quantidade de espaço em disco que pode ser liberada.
Desfragmentador de Disco
Desfragmentação de Disco é o processo de consolidação de dados fragmentados em um volume
(como um disco rígido ou um dispositivo de armazenamento removível) para que ele funcione
de forma mais eficiente.
A fragmentação ocorre em um volume ao longo do tempo à medida que você salva, altera
ou exclui arquivos. As alterações que você salva em um arquivo geralmente são armazenadas
em um local do volume diferente do arquivo original. Isso não muda o local em que o arquivo
aparece no Windows — apenas o local em que os pedaços de informações que compõem o
arquivo são armazenados no volume em si. Com o tempo, tanto o arquivo quanto o volume
em si se tornam fragmentados, e o computador fica mais lento por ter que procurar em locais
diferentes para abrir um único arquivo.
O Desfragmentador de Disco é uma ferramenta que reorganiza os dados no volume e reúne
dados fragmentados para que o computador trabalhe de forma mais eficiente. É executado
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por agendamento para que você não tenha que se lembrar de executá-lo, embora ainda seja
possível executá-lo manualmente ou alterar o agendamento usado.
Firewall do Windows
Firewall é um software ou hardware que verifica informações vindas da Internet ou de uma
rede, rejeitando-as ou permitindo que elas passem e entrem no seu computador, dependendo
das configurações definidas. Com isso, o firewall pode ajudar a impedir o acesso de hackers e
software mal-intencionado ao seu computador.
O Firewall do Windows vem incorporado ao Windows e é ativado automaticamente.
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Agendador de Tarefas
Agenda a execução automática de programas ou outras tarefas. Se você costuma usar um
determinado programa regularmente, poderá usar o Assistente de Agendador de Tarefas para
criar uma tarefa que abre o programa para você automaticamente de acordo com a agenda que
você escolher. Por exemplo, se você usa um programa financeiro em um determinado dia de
cada mês, poderá agendar uma tarefa que abra o programa automaticamente para que você
não corra o risco de esquecer.
Você deve estar com logon de administrador para executar essas etapas. Se não tiver efetuado
logon como administrador, você só poderá alterar as configurações que se aplicarem à sua
conta de usuário.
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Pontos de Restauração
O ponto de restauração é uma representação de um estado armazenado dos arquivos do
sistema de seu computador. Você pode usar um ponto de restauração para restaurar arquivos
do sistema do computador para um ponto anterior no tempo. Os pontos de restauração são
criados automaticamente pela Restauração do Sistema semanalmente e quando a Restauração
do Sistema detecta o começo de uma alteração no computador, como ao instalar um programa
ou driver.
Os backups de imagem do sistema armazenados em discos rígidos também podem ser usados
para Restauração do Sistema, assim como os pontos de restauração criados pela proteção do
sistema. Mesmo que os backups de imagem do sistema tenham seus arquivos de sistema e
dados pessoais, os seus arquivos de dados não serão afetados pela Restauração do Sistema.
A Restauração do Sistema pode ser configurada clicando no Menu Iniciar, Painel de Controle,
Sistema, Proteção do Sistema e envolve também a funcionalidade chamada Versões Anteriores
dos Arquivos.
Instalação de Programas
A maneira como você adiciona um programa depende de onde estão localizados os arquivos
de instalação do programa. Normalmente, os programas são instalados de um CD ou DVD, da
Internet ou de uma rede.
Para instalar um programa de um CD ou DVD, insira o disco no computador e siga as instruções
na tela. Se você for solicitado a informar uma senha de administrador ou sua confirmação,
digite a senha ou forneça a confirmação.
Muitos programas instalados de CDs ou DVDs abrem um assistente de instalação do programa
automaticamente. Nesses casos, a caixa de diálogo Reprodução Automática será exibida e você
poderá optar por executar o assistente.
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Introdução à Impressão
Você pode imprimir praticamente qualquer coisa no Windows: documentos, imagens, páginas
da Web ou emails.
O que é DPI?
DPI (Dots per Inch, pontos por polegada) é uma medida de resolução de uma impressora. O
DPI determina a nitidez e o detalhamento do documento ou da imagem. É um dos pontos
importantes a serem avaliados ao comprar uma nova impressora.
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Impressoras a Laser
As impressoras a laser usam toner, uma substância fina em pó, para reproduzir texto e
elementos gráficos. Elas podem imprimir em preto e branco ou colorido, embora os modelos
coloridos sejam geralmente mais caros. Uma impressora a laser que imprime apenas em preto
e branco pode ser chamada de impressora monocromática.
As impressoras a laser geralmente têm bandejas de papel maiores do que as impressoras a
jato de tinta, de modo que não é preciso adicionar papel com tanta frequência. Elas também
imprimem mais rápido (mais páginas por minuto) do que a maioria das impressoras a jato de
tinta. Além disso, os cartuchos de toner de impressoras a laser normalmente duram mais.
Dependendo do seu volume de impressão, pode ser mais econômico comprar uma impressora
a laser.
Impressora a laser
Impressoras Multifuncionais
Uma das categorias de maior crescimento entre as impressoras é a Multifuncional (MFP),
também chamadas de impressoras tudo em um (AIO – All in one). Como o nome já diz, são
dispositivos que fazem tudo: imprimem, digitalizam fotos, fazem fotocópias e até mesmo
enviam fax.
Qual é a diferença entre AIO e MFP? Normalmente, nenhuma. Porém, alguns dispositivos
vendidos como impressoras multifuncionais são maiores e criados para uso em escritórios.
Independentemente disso, o apelo comercial dos modelos multifuncionais é a conveniência.
Operações que normalmente exigiam três equipamentos agora podem ser feitas em apenas
um. Outra vantagem: alguns recursos, como a fotocópia, não exigem uma conexão com um
computador.
Multifuncional
1588 www.acasadoconcurseiro.com.br
Informática – Windows 7 – Prof. Márcio Hunecke
Imprimindo no Windows
O Windows conta com diversos métodos de impressão. O método escolhido depende do que
você quer imprimir.
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Escolhendo Opções de Impressão
Frente e verso ou somente um lado. Monocromático ou colorido. Orientação paisagem ou
retrato. Essas são apenas algumas das opções disponíveis ao imprimir.
A maioria das opções encontra-se na caixa de diálogo Imprimir, que você pode acessar no menu
Arquivo em quase todos os programas.
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Informática – Windows 7 – Prof. Márcio Hunecke
www.acasadoconcurseiro.com.br 1591
A fila de impressão
Resolução de Tela
Resolução de tela se refere à clareza com que textos e imagens são exibidos na tela. Em
resoluções mais altas, como 1600 x 1200 pixels, os itens parecem mais nítidos. Também
parecem menores, para que mais itens possam caber na tela. Em resoluções mais baixas, como
800 x 600 pixels, cabem menos itens na tela, mas eles parecem maiores.
A resolução que você pode usar depende das resoluções a que seu monitor oferece suporte.
Os monitores CRT normalmente têm resolução de 800 × 600 ou 1024 × 768 pixels e funcionam
bem em resoluções diferentes. Monitores LCD (também chamados de monitores de tela plana)
e telas de laptop geralmente oferecem suporte a resoluções mais altas e funcionam melhor em
uma resolução específica.
Quanto maior o monitor, normalmente maior é a resolução a que ele oferece suporte. Poder ou
não aumentar a resolução da tela depende do tamanho e da capacidade do monitor e do tipo
de placa de vídeo instalada.
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Informática – Windows 7 – Prof. Márcio Hunecke
Painel de Controle
www.acasadoconcurseiro.com.br 1593
* Central de Facilidade de Acesso – Apresenta as ferramentas de acessibilidade como: Lupa,
Teclado Virtual, Narrador e Configuração de Alto Contraste. Também aparecem opções para
ajustar a configuração do vídeo, mouse e teclado para usuários com dificuldades motoras ou
visuais.
* Central de Rede e Compartilhamento – Utilizado para realizar as configurações de rede com
fio, rede sem fio (Wireless), e ativar o compartilhamento de recursos em uma rede.
** Contas de Usuários – Tem duas principais funções: Gerenciar as contas dos usuários e
Configurar o UAC (Controle de Conta de Usuário). O gerenciamento de usuários, permite, entre
outras coisas, a criação de novos usuários (Padrão ou Administrador), Alteração da figura do
usuário que aparece na Tela de Boas Vindas e Alteração ou criação da Senha. UAC é uma nova
funcionalidade do Windows 7 (não existia no Windows XP) que notificará antes que sejam feitas
alterações no computador que exijam uma permissão no nível de administrador. A configuração
de UAC padrão o notificará quando programas tentarem fazer alterações no computador, mas
você pode alterar a frequência com que o UAC o notifica. Existem quatro níveis de configuração,
de baixo para cima (na tela de configuração), a segurança vai aumentando. A primeira desativa
a funcionalidade do UAC; a segunda irá notificar o usuário quando um programa tentar fazer
alguma alteração, sem deixar a Área de Trabalho bloqueada; a terceira é a configuração padrão,
também notifica sobre alterações e bloqueia a Área de Trabalho quando houver solicitação
de consentimento. A quarta e última configuração notifica o usuário para qualquer alteração
sugerida por programas ou pelo próprio usuário.
Data e Hora – Função idêntica a clicar no relógio na Área de Notificação e escolher a opção
“Alterar configurações de data e hora”. É possível alterar a data e hora do Windows, ajustar
o fuso horário, configurar se o computador irá modificar o relógio automaticamente para o
horário de verão e incluir relógios adicionais para outros fusos horários. Não há opção para
ocultar o relógio.
Dispositivos e Impressoras – Função idêntica a clicar no Menu Iniciar e escolher a opção
“Dispositivos e Impressoras”. Item discutido anteriormente nessa apostila.
Firewall do Windows – Utilizado para gerenciar o Firewall do Windows. Item discutido
anteriormente nessa apostila.
Fontes – Permite incluir ou remover fontes do Windows. Item discutido anteriormente nessa
apostila.
Gadgets da Área de Trabalho – Função idêntica a clicar com o botão da direita na Área de
Trabalho e escolher a opção “Gadgets”. Permite incluir novos Gadgets que já estão instalados
ou fazer download de novos.
Gerenciador de Credenciais – Permite salvar ou excluir senhas previamente salvas. As senhas
são salvas em um “cofre” e isso facilita a acesso a sites que exigem senha. A senha pode ser
gravada e toda vez que for feito acesso ao site, o usuário não precisará digitá-las novamente,
pois o Windows irá apresentar as credenciais gravadas no cofre.
* Gerenciador de Dispositivos – Com esse ícone é possível visualizar e alterar os componentes
de hardware instalados no computador. As impressoras são os únicos equipamentos que não
aparecerem nesta ferramenta.
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Informática – Windows 7 – Prof. Márcio Hunecke
Ícones da Área de Notificação – Função idêntica a clicar com o botão da direita na Área de
Notificação e escolher a opção Propriedades. Item discutido anteriormente nessa apostila.
* Informações e Ferramentas de Desempenho - Permite verificar o Índice de Experiência do
Windows. É uma nota atribuída ao computador baseado na configuração do hardware. A nota
vai de 1,0 até 7,9). A nota geral é sempre baseada na menor nota dos 5 componentes.
Mouse – Permite alterar algumas configurações do mouse, como inverter os botões, definir a
velocidade para o duplo clique, escolher a função da Roda (Scroll) entre outras.
* Opções da Internet – Função idêntica a clicar em Ferramentas e escolher a Opções de Internet
dentro do Internet Explorer. Os detalhes são abordados no conteúdo relacionado ao Internet
Explorer.
* Opções de Energia – Apresenta ao usuário as opções para gerenciamento de energia e
também opções em relação à bateria para notebooks. O Windows traz três planos de energia,
Equilibrado (padrão), Economia de energia e Alto desempenho (vem oculto). Em cada um destes
planos existem inúmeras configurações, como: Esmaecer vídeo (somente notebooks), Desligar
vídeo, Suspender atividade do computador e Ajustar brilho do plano (somente notebooks).
Opções de Indexação – Traz opções de configuração do Pesquisar (Windows Search) para incluir
outros locais e novos tipos de arquivos a serem indexados e então, trazer mais rapidamente os
resultados das pesquisas do Windows.
Opções de Pasta – Função idêntica a clicar Organizar e escolher a opção “Opções de pasta e
pesquisa” no Windows Explorer. Neste item podemos fazer diversas configurações no Windows
Explorer. As mais comuns são utilizadas na guia “Modo de Exibição” e são elas: “Ocultar as
extensões dos tipos de arquivos conhecidos” e “Mostrar arquivos, pastas e unidades ocultas”.
* Personalização – Permite alteração nas configurações da Área de Trabalho como Temas, Plano
de Fundo, Proteção de Tela, Ícones da Área de Trabalho entre outros.
** Programas e Recursos – Esse ícone possibilita a ativação ou desativação do componentes
no Windows e a desinstalação de programas instalados. Por exemplo, o Internet Explorer que
vem com o Windows 7 é um componente, e não um programa. Desta forma, para retirá-lo do
computador é necessário desativar o recurso Internet Explorer.
* Programas Padrão – Função idêntica a clicar no Menu Iniciar e escolher a opção “Programas
Padrão”. Utilizado para escolher o programa que irá ser utilizado, quando um documento ou
link for aberto. Por exemplo, ao clicar em um arquivo com e extensão .doc, pode-se definir o
Microsoft Word ou o BrOffice Writer para abrir esse arquivo.
* Recuperação – Função idêntica a clicar no Menu Iniciar, Todos os Programas, Acessórios,
Ferramentas do Sistema e escolher a opção “Restauração do Sistema”. Utilizado para solucionar
diversos problemas do sistema, permitindo restaurar o computador a um estado anterior.
* Região e Idioma – Permite configurar formato de data, hora e moeda e configuração do layout
do teclado (configurar o teclado com ou sem a letra Ç).
** Sistema – Ícone bastante importante pois traz várias informações. Permite identificar
a edição do Windows 7 (Started, Home Basic entre outras e o tipo de sistema: 32bits ou 64
bits), permite identificar se o computador pertence à uma rede corporativa ou rede doméstica
(domínio ou grupo de trabalho), traz informações sobre a quantidade de memória RAM e o
www.acasadoconcurseiro.com.br 1595
nome do processador. Nesse ícone também temos acesso ao “Gerenciador de Dispositivos”
(traz uma lista de todos os componentes de hardware instalados no computador), ou
“Configurações remotas” (local onde se configura a Assistência Remota e Área de Trabalho
Remota, configurações que definem se o acesso remoto será permitido ou não e os usuários
que terão acesso), “Proteção do sistema” (gerenciamento das configurações da Recuperação
do Sistema, abordado anteriormente nesta apostila) e “Configurações Avançadas do sistema”
(onde existem configurações relacionadas à Desempenho, Perfis do Usuário e Inicialização e
Recuperação).
Soluções de Problemas – Permite verificar a funcionalidade de “Programas”, “Hardware e
Sons”, “Rede e Internet” e “Sistema e Segurança”. Para cada um destes 4 componentes existem
assistentes que irão conduzir o usuário para testar os itens relacionados.
Som – Ícone bem simples que contém apenas informações sobre os dispositivos de áudio e
permite testar o alto-falante e o microfone.
Teclado – Permite ajustar configurações relacionadas ao teclado como o tratamento para
repetições de caracteres, e a intermitência com que o cursor fica piscando. Não é neste ícone
que se altera o layout do teclado, isso é feito no ícone “Região e Idioma”.
Telefone e Modem – Mostra os modens instalados no computador e permite definir o código
de área (051 para Porto Alegre) e outras regras de discagem (tecla para discagem externa e
outros).
Vídeo – Traz a opção de aumentar o tamanho de todos os itens da Área de Trabalho de 100%
para 125% e eventualmente 150%. Também apresenta atalhos para os itens “Ajustar resolução”,
“Calibrar a cor”, “Alterar configurações de vídeo” e “Ajustar texto ClearType”.
* Windows Defender – O Windows 7 já vem com uma ferramenta de anti-spyware instalada,
que se chama Windows Defender. Nesse ícone podemos fazer as configurações da ferramenta.
* Windows Update – O Windows Update é o nome do processo de atualização do sistema
operacional, Nesse ícone, pode-se ativar ou desativar a instalação das atualizações e também
definir a agenda de instalação das mesmas.
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Informática
Características Gerais
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•• Mandriva (= Conectiva + Mandrake)
•• Kurumin (brasileira)
•• SuSE
•• Slackware
•• Debian
•• Gentoo
O ambiente gráfico
WINDOWS XP OU 7 LINUX
Proprietário Software Livre
Sistema Operacional Gráfico Sistema não Gráfico
Copyright CopyLeft – regido pela Licença GNU
Código Fechado Código Aberto
Software Comercial O Kernel não é comercial
Não diferencia maiúsculas e minúsculas Diferencia maiúsculas e minúsculas
Utiliza extensões para identificar tipo de Não precisa de extensões para identificar
arquivo tipo de arquivo
Sistema de Arquivos FAT e NTFS Sistema de Arquivos EXT2, EXT3* e
ReiserFS que suporta Journaling.
Identifica as partições e dispositivos com Identifica as partições e dispositivos com/
letras (C:, E:) (/bin, /Pendrive)
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Informática – Linux – Prof. Márcio Hunecke
Nomes de Arquivos
Outra diferença importante para os usuários é o fato de os nomes dos arquivos no GNU/Linux
serem “case sensitive”, ou seja, as letras maiúsculas e minúsculas fazem diferença, por exemplo,
no GNU/Linux, posso ter os seguintes nomes de arquivos em um mesmo diretório:
# ls -1
teste
tesTE
TESTE
Uma última diferença diz respeito às extensões dos arquivos, que não são necessárias para
os arquivos no GNU/Linux. Enquanto no Windows, um arquivo nomeado “arquivo.exe” é um
www.acasadoconcurseiro.com.br 1599
executável e um “texto.doc” é um documento de texto, no GNU/Linux podemos ter somente os
nomes “arquivo” e “texto”. Então como saber o tipo de arquivo se o mesmo não tem extensão?
A identificação dos arquivos é feita baseada no conteúdo do cabeçalho dos mesmos.
Nada impede que o usuário crie pastas na Raiz e armazene ali os seus arquivos, no entanto é
altamente recomendável que ele faça isso na pasta /home, evitando confusões desnecessárias.
Usuários no Linux
Tanto no Windows como no Linux, é necessário se autenticar no sistema com um usuário
válido, que podem ser nomes comuns, como Sérgio, Edgar e Pedro. Contudo, no Linux, existe
um usuário que se chama Root e que é o Administrador do Sistema, também chamado de
SuperUser (Super Usuário). Para facilitar o gerenciamento, os usuários podem ser organizados
em grupos, como RH, COMPRAS. No caso do Root, seu grupo por padrão é o Root.
1600 www.acasadoconcurseiro.com.br
Informática
A nova interface de usuário do Office Fluent no Word 2010 parece muito diferente da interface
do usuário do Word 2003. Os menus e as barras de ferramentas foram substituídos pela Faixa
de Opções e pelo modo de exibição Backstage. Para os novos usuários do Word, a interface é
muito intuitiva. Para os usuários do Word mais experientes, a interface requer um pouco de
reaprendizado.
A nova Faixa de Opções, um componente da interface do usuário do Office Fluent, agrupa suas
ferramentas por tarefa, e os comandos usados com mais frequência estão facilmente acessíveis.
No Word 2010, você pode até personalizar essa Faixa de Opções para que os comandos usados
com frequência fiquem juntos.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1601
A nova interface do usuário do Office Fluent orientada a resultados apresenta as ferramentas,
de uma forma clara e organizada, quando você precisa delas:
•• Economize tempo e faça mais com os recursos avançados do Word selecionando em
galerias de estilos predefinidos, formatos de tabela, formatos de lista, efeitos gráficos e
mais.
•• A interface do usuário do Office Fluent elimina o trabalho de adivinhação quando você
aplica formatação ao documento. As galerias de opções de formatação proporcionam
uma visualização dinâmica da formatação no documento antes de você confirmar uma
alteração.
Ao clicar na guia Arquivo, você vê muitos dos mesmos comandos básicos que via quando clicava
no Botão Microsoft Office ou no menu Arquivo nas versões anteriores do Microsoft Office.
Você encontrará Abrir, Salvar e Imprimir, bem como uma nova guia modo de exibição Backstage
chamada Salvar e Enviar, que oferece várias opções de compartilhamento e envio de
documentos.
1602 www.acasadoconcurseiro.com.br
Informática – Microsoft Word 2010 – Prof. Márcio Hunecke
www.acasadoconcurseiro.com.br 1603
.docx ou .doc, poderá usar formatos como texto simples (.txt), Formato Rich Text (.rtf), Texto
OpenDocument (.odt) e Microsoft Works (.wps).
PDF e XPS são formatos que as pessoas podem ler em uma variedade de softwares disponíveis.
Esses formatos preservam o layout de página do documento.
Páginas da Web: As páginas da Web são exibidas em um navegador da Web. Esse formato
não preserva o layout da página do seu documento. Quando alguém redimensionar a janela
do navegador, o layout do documento será alterado. Você pode salvar o documento como
uma página da Web convencional (formato HTML) ou como uma página da Web de arquivo
único (formato MHTML). Com o formato HTML, quaisquer arquivos de suporte (tais como
imagens) são armazenados em uma pasta separada que é associada ao documento. Com o
formato MHTML, todos os arquivos de suporte são armazenados junto com o documento em
um arquivo.
2. Clique em Novo.
3. Clique duas vezes em Documento em branco.
O site Modelos no Office.com oferece modelos para vários tipos de documentos, incluindo
currículos, folhas de rosto, planos de negócios, cartões de visita.
1. Clique na guia Arquivo.
2. Clique em Novo.
3. Em Modelos Disponíveis, siga um destes procedimentos:
•• Clique em Modelos de Exemplo para selecionar um modelo disponível em seu
computador.
•• Clique em um dos links no Office.com.
4. Clique duas vezes no modelo que você deseja.
1604 www.acasadoconcurseiro.com.br
Informática – Microsoft Word 2010 – Prof. Márcio Hunecke
Informações
A guia Informações exibirá comandos, propriedades e metadados diferentes, dependendo do
estado do documento e onde ele está armazenado. Os comandos da guia Informações pode
incluir Check-in, Check-out e Permissões.
Os comandos do modo de exibição Backstage serão realçados dependendo do quanto for
importante para o usuário notar e interagir com eles. Por exemplo, Permissões na guia
“Informações” é realçado em vermelho quando as permissões definidas no documento podem
limitar a edição.
Área de Transferência
A Área de Transferência do Office permite que você colete texto e itens gráficos de qualquer
quantidade de documentos do Office ou outros programas para, em seguida, colá-los em
qualquer documento do Office. Por exemplo, você pode copiar parte do texto de um documento
do Microsoft Word, alguns dados do Microsoft Excel, uma lista com marcadores do Microsoft
PowerPoint ou texto do Microsoft Internet Explorer, voltando para o Word e organizando alguns
ou todos os itens coletados em seu documento do Word.
A Área de Transferência do Office funciona com os comandos Copiar e Colar padrão. Basta
copiar um item para a Área de Transferência do Office para adicioná-lo à sua coleção (24 itens).
Depois, cole-o em qualquer documento do Office a qualquer momento. Os itens coletados
permanecerão na Área de Transferência do Office até que você saia dele.
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1. Selecione o texto ou o gráfico que possui o formato que você deseja copiar.
Observação: Clique duas vezes no botão Pincel se deseja alterar o formato de várias
seleções no seu documento.
Fonte
A formatação de fontes poderá ser feita através do Grupo Fonte da guia Página Inicial no Word
2010.
Efeitos de Texto: Aplicar um efeito visual ao texto selecionado, como sombra, brilho ou
reflexo.
A maioria das formatações de fonte você encontrará no canto inferior direito do Grupo Fonte
por meio do iniciador da caixa de diálogo.
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Informática – Microsoft Word 2010 – Prof. Márcio Hunecke
Veja que são poucas as diferenças entre o Word 2003 e o 2010 na formatação de fonte, algumas
diferenças relevantes são as guias e especialmente os efeitos de texto que foram aprimorados.
Parágrafo
www.acasadoconcurseiro.com.br 1607
A caixa de diálogo Formatar Parágrafo permite personalizar o alinhamento, o recuo, o
espaçamento de linhas, as posições e as guias da parada de tabulação e as quebras de linha e
de parágrafo dentro dos parágrafos selecionados.
Geral
Aqui você pode definir o alinhamento dos parágrafos:
À Esquerda: O caractere à extrema esquerda de cada linha é alinhado à margem esquerda e
a borda direita de cada linha fica irregular. Esse é o alinhamento padrão para parágrafos com
direção do texto da esquerda para a direita.
Centro: O centro de cada linha de texto é alinhado ao ponto médio das margens direita e
esquerda da caixa de texto e as bordas esquerda e direita de cada linha ficam irregulares.
À Direita: O caractere à extrema direita de cada linha é alinhado à margem direita e a borda
esquerda de cada linha fica irregular. Esse é o alinhamento padrão para parágrafos com direção
do texto da direita para a esquerda.
Justificado: O primeiro e o último caracteres de cada linha (exceto o último) são alinhados às
margens esquerda e direita e as linhas são preenchidas adicionando ou retirando espaço entre
as palavras e os caracteres. A última linha do parágrafo será alinhada à margem esquerda, se a
direção do texto for da esquerda para a direita, ou à margem direita, se a direção do texto for
da direita para a esquerda.
Recuo
O recuo determina a distância do parágrafo em relação às margens esquerda ou direita da caixa
de texto. Entre as margens, você pode aumentar ou diminuir o recuo de um parágrafo ou de
um grupo de parágrafos. Também pode criar um recuo negativo (também conhecido como
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Informática – Microsoft Word 2010 – Prof. Márcio Hunecke
recuo para a esquerda), o que recuará o parágrafo em direção à margem esquerda, se a direção
do texto estiver definida como da esquerda para a direita, ou em direção à margem direita, se a
direção do texto estiver definida como da direita para a esquerda.
Margens e recuos são elementos diferentes dentro de um texto do Word. As margens
determinam a distância entre a borda do papel e o início ou final do documento. Já os recuos
determinam a configuração do parágrafo dentro das margens que foram estabelecidas para o
documento. Podemos determinar os recuos de um parágrafo através da régua horizontal ou do
grupo Parágrafo.
Existem, na régua, dois conjuntos de botões de recuo, um do lado direito, que marca o recuo
direito de parágrafo e outro do lado esquerdo (composto por três elementos bem distintos),
que marca o recuo esquerdo de parágrafo.
O deslocamento destes botões deve ser feito pelo clique do mouse seguido de arrasto. Seu
efeito será sobre o parágrafo onde o texto estiver posicionado ou sobre os parágrafos do texto
que estiver selecionado no momento.
Movendo-se o botão do recuo direito de parágrafo, todo limite direito do parágrafo será
alterado:
Já no recuo esquerdo é preciso tomar cuidado com as partes que compõem o botão. O Botão
do recuo esquerdo é composto por três elementos distintos:
•• Botão de Entrada de parágrafo ou recuo especial na 1º linha.
•• Botão de Deslocamento do recuo esquerdo, com exceção da 1º linha
•• Botão de Deslocamento do recuo esquerdo, mantendo a relação entre a entrada do
parágrafo e as demais linhas.
Lembre-se que o deslocamento dos botões é válido para o parágrafo em que está posicionado
o cursor ou para os parágrafos do texto selecionado. Assim, primeiro seleciona-se o texto para
depois fazer o movimento com os botões de recuos.
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Espaçamento entre Linhas
O espaçamento entre linhas determina a quantidade de espaço vertical entre as linhas do texto
em um parágrafo. O espaçamento entre parágrafos determina o espaço acima ou abaixo de um
parágrafo. Quando você pressiona ENTER para começar um novo parágrafo, o espaçamento é
atribuído ao próximo parágrafo, mas você pode alterar as configurações de cada parágrafo.
No Microsoft Word 2010, o espaçamento padrão para a maioria dos conjuntos de Estilos
Rápidos é de 1,15 entre linhas e 10 pontos após cada parágrafo. O espaçamento padrão em
documentos do Office Word 2003 é de 1,0 entre linhas e nenhuma linha em branco entre
parágrafos.
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Informática – Microsoft Word 2010 – Prof. Márcio Hunecke
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Controle de linhas órfãs/viúvas As viúvas e órfãs são linhas de texto isoladas de um parágrafo
que são impressas na parte superior ou inferior de uma caixa de texto ou coluna. Você pode
escolher evitar a separação dessas linhas do restante do parágrafo.
•• Linha órfã: a primeira linha de um parágrafo que fica sozinha na folha anterior.
•• Linha viúva: a última linha de um parágrafo que fica sozinha na folha seguinte.
Manter com o próximo Essa caixa de seleção manterá um ou mais parágrafos selecionados
juntos em uma caixa de texto ou uma coluna.
Manter linhas juntas Essa caixa de seleção manterá as linhas de um parágrafo juntas em uma
caixa de texto ou uma coluna.
Quebrar página antes Esta opção insere uma quebra de página no parágrafo selecionado.
Tabulação
Para determinarmos o alinhamento do texto em relação ao tabulador, é preciso primeiro
selecionar o tipo de tabulador a partir do símbolo que existe no lado esquerdo da régua
horizontal.
Cada clique dado sobre este símbolo fará com que ele assuma uma das posições de alinhamento
que existem para tabuladores.
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Informática – Microsoft Word 2010 – Prof. Márcio Hunecke
5. Clique em Definir.
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•• Formatar marcadores ou números: Formate marcadores ou números de maneira
diferente da usada no texto de uma lista. Por exemplo, clique em um número ou altere
a cor do número para a lista inteira, sem alterar o texto da lista.
•• Usar imagens ou símbolos: Crie uma lista com marcadores de imagens para tornar um
documento ou uma página da Web visualmente mais interessante.
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Informática – Microsoft Word 2010 – Prof. Márcio Hunecke
Estilo
1. Os Estilos Rápidos da galeria de estilos foram criados para trabalhar juntos. Por exemplo, o
Estilo Rápido Título 2 foi criado para parecer subordinado ao Estilo Rápido Título 1.
2. O texto do corpo do seu documento é automaticamente formatado com o Estilo Rápido
Normal.
3. Estilos Rápidos podem ser aplicados a parágrafos, mas você também pode aplicá-los a
palavras individuais e caracteres. Por exemplo, você pode enfatizar uma frase aplicando o
Estilo Rápido Ênfase.
4. Quando você formata o texto como parte de uma lista, cada item da lista é automaticamente
formatado com o Estilo Rápido Lista de Parágrafos.
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Se mais tarde você decidir que gostaria que os títulos tenham uma aparência diferente, altere
os estilos Título 1 e Título 2 e o Word atualizará automaticamente todas as suas instâncias no
documento. Você também pode aplicar um conjunto de Estilo Rápido diferente ou um tema
diferente para mudar a aparência dos títulos sem fazer alterações aos estilos.
Os estilos internos (Título 1, Título 2, etc) oferecem outros benefícios, também. Se você usar os
estilos internos de título, o Word poderá gerar uma tabela de conteúdos automaticamente. O
Word também usa os estilos internos de título para fazer a Estrutura do documento, que é um
recurso conveniente para mover-se através de documentos longos.
Edição
No Word 2010, com o Painel de Navegação, você pode localizar-se rapidamente em documentos
longos, reorganizar com facilidade seus documentos arrastando e soltando seções em vez de
copiar e colar além de localizar conteúdo usando a pesquisa incremental, para que não seja
preciso saber exatamente o que está procurando para localizá-lo.
1616 www.acasadoconcurseiro.com.br
Informática – Microsoft Word 2010 – Prof. Márcio Hunecke
•• Adicionar novos títulos ao documento para criar uma estrutura de tópicos básica ou inserir
novas seções sem ter que rolar o documento;
•• Ficar atento ao conteúdo editado por outras pessoas procurando os títulos que contêm um
indicador de coautoria;
•• Ver miniaturas de todas as páginas do documento e clicar nelas para me mover pelo
documento.
Localizar (CTRL + L)
Permite a localização de texto, fonte, tipo parágrafo, idioma, quadro, estilo, realce e caracteres
especiais.
Substituir (CTRL + U)
Substitui texto, fonte, parágrafo, idioma, quadro, estilo, realce e caracteres especiais.
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Guia Layout de Página
Formatar Colunas
Configurar Página
A formatação de página define como ficará o documento ativo com relação ao tamanho da
folha e a posição do texto dentro dela (margens direita, esquerda, superior inferior, etc.).
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Informática – Microsoft Word 2010 – Prof. Márcio Hunecke
Se o documento contiver várias seções, o tipo de margem novo só será aplicada à seção atual.
Se o documento contiver várias seções e você tiver várias seções selecionadas, o tipo da nova
margem será aplicada a cada seção que você escolheu.
Observação: Para alterar as margens padrão, depois de selecionar uma nova margem
clique em Margens Personalizadas e, em seguida, clique em Avançada. Na caixa de
diálogo Configurar Página, clique no botão Configurar Como Padrão. As novas confi-
gurações padrão serão salvas no modelo no qual o documento é baseado. Cada novo
documento baseado nesse modelo automaticamente usará as novas configurações de
margem.
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Guia Inserir
Cabeçalhos e Rodapés
Abrir Cabeçalhos e Rodapés
Use um dos três métodos:
•• Clique duas vezes na área do cabeçalho e rodapé do documento.
•• Clique com o botão direito na área do cabeçalho ou rodapé e clique Editar Cabeçalho.
•• Clique na guia Inserir e no grupo Cabeçalho e Rodapé, clique Cabeçalho, Rodapé ou
Número de Página e insira um estilo de uma destas galerias. Que abrem cabeçalhos e
rodapés.
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Informática – Microsoft Word 2010 – Prof. Márcio Hunecke
1. Na guia Inserir ou na guia Design com Ferramentas de Cabeçalho e Rodapé, clique Número
de página, e clique em Formatar número de páginas.
Quebras
As quebras podem ser de página, coluna, linha ou seções. Para inserir uma quebra basta acionar
o botão de comando Quebras no Grupo Configurar Página na Guia Layout.
Ao acionarmos o botão quebras, serão exibidas as opções de quebras de página como segue:
Teclas de atalho:
Quebra de página (CTRL + ENTER);
Quebra de coluna (CTRL + SHIFT + ENTER);
Quebra automática de linha (SHIFT + ENTER).
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A quebra de página também poderá ser acionada por meio do botão de comando Quebra de
Página localizado no Grupo Páginas na Guia Inserir.
As Quebras de Seções
É possível usar quebras de seção para alterar o layout ou a formatação de uma página ou de
páginas do documento. Por exemplo, você pode definir o layout de uma página em coluna
única como duas colunas. Pode separar os capítulos no documento para que a numeração de
página de cada capítulo comece em 1. Também pode criar um cabeçalho ou rodapé diferente
para uma seção do documento.
Esse tipo de quebra de seção é especialmente útil para iniciar novos capítulos em um
documento.
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Informática – Microsoft Word 2010 – Prof. Márcio Hunecke
Contínuo
O comando Contínuo insere uma quebra de seção e inicia a nova seção na mesma página.
Uma quebra de seção contínua é útil para criar uma alteração de formatação, como um número
diferente de colunas em uma página.
Se você quiser que os capítulos do seu documento sempre comecem em uma página par ou em
uma página ímpar, use a opção de quebra de seção Páginas pares ou Páginas ímpares.
Tabelas
Arraste para selecionar o número de linhas e colunas necessárias para a tabela que você criará.
Clique na guia Layout em Ferramentas de Tabela.
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Clique em Inserir Acima, em Linhas e Colunas, para inserir uma linha acima da célula em que
você clicou.
Se você clicar em Inserir Abaixo, Inserir à Esquerda ou Inserir à Direita, uma linha ou coluna
será inserida na posição especificada.
Se você quiser excluir uma linha ou coluna, clique em uma das células que pertencem à linha
ou coluna que deseja excluir.
Clique na guia Layout em Ferramentas de Tabela.
Clique em Excluir, em Linhas e Colunas, e clique em Excluir Linhas para excluir a linha.
Se você clicar em Excluir Células, a caixa de diálogo Excluir Células será exibida.
Clique em um método de modo a deslocar as células restantes após uma célula selecionada ser
excluída a partir da caixa de diálogo Excluir Células e clique em OK para excluir uma célula.
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Informática – Microsoft Word 2010 – Prof. Márcio Hunecke
Guia Exibição
Guia composta pelos grupos Modos de Exibição de Documento, Mostrar, Zoom, Janela e
Macros.
Grupo Modos de Exibição de Documentos: Alterna formas como o documento pode ser
exibido:
Layout de Impressão, Leitura em Tela, Layout da Web, Estrutura de Tópicos e Rascunho.
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Grupo Mostrar: Ativa ou desativa a régua, linhas de grade e Painel de Navegação.
Guia Revisão
Para adicionar um indicador de controle de alterações na barra de status, clique com o botão
direito do mouse na barra de status e clique em Controlar Alterações. Clique no indicador
Controlar Alterações na barra de status para ativar ou desativar o controle de alterações.
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Informática – Microsoft Word 2010 – Prof. Márcio Hunecke
Dica Você pode acessar esse comando rapidamente adicionando-o à Barra de Ferramentas
de Acesso Rápido clicando com o botão direito do mouse no botão Ortografia e Gramática e
depois clicando em Adicionar à Barra de Tarefas de Acesso Rápido no menu de atalho.
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Para ignorar texto durante uma verificação de ortografia e gramática:
Impressão
Nos programas do Microsoft Office 2010, agora você visualizar e imprimir arquivos do Office
em um único local: na guia Imprimir do modo de exibição do Microsoft Office Backstage.
Na guia Imprimir, as propriedades de sua impressora padrão aparecem automaticamente na
primeira seção e a visualização do seu documento aparece automaticamente na segunda seção.
Clique na guia Arquivo e em Imprimir.
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Informática – Microsoft Word 2010 – Prof. Márcio Hunecke
Para voltar ao seu documento e fazer alterações antes de imprimi-lo, clique na guia Arquivo. Se
as propriedades de sua impressora e seu documento forem exibidas conforme desejado, clique
em Imprimir.
Para alterar as propriedades da impressora, sob o nome da impressora, clique em Propriedades
da Impressora.
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Mova o ponteiro para a esquerda dos parágrafos até que ele
Vários parágrafos assuma a forma de uma seta para a direita, clique duas vezes e
arraste para cima ou para baixo.
Clique no início da seleção, role até o fim da seção, mantenha
Um bloco de texto grande
pressionada a tecla SHIFT e clique.
Mova o ponteiro para a esquerda de qualquer texto do documento
até que ele assuma a forma de uma seta para a direita e clique
Um documento inteiro
três vezes ou com a tecla CTRL pressionada clique apenas uma
vez ou cinco vezes F8.
Pressione e conserve pressionada a tecla ALT e inicie a seleção do
Um bloco vertical de texto
texto desejado.
Selecione o texto mantendo pressionada a tecla SHIFT e pressionando a tecla que move o ponto
de inserção.
Nota: A partir da versão Word XP 2002, é possível a seleção de blocos alternados de texto
utilizando o mouse em combinação com a tecla CTRL que deverá ser pressionada durante todo
o processo de seleção.
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Informática
Matéria
Aula XX
Informações do Produto
LibreOffice é uma suíte de aplicativos livre para escritório e disponível para Windows, Unix,
Solaris, Linux e Mac OS X. A suíte utiliza o formato OpenDocument (ODF – OpenDocument
Format) — formato homologado como ISO/IEC 26300 e NBR ISO/IEC 26300 — e é também
compatível com os formatos do Microsoft Office, além de outros formatos legados.
O LibreOffice surgiu como uma ramificação do projeto original OpenOffice.org, que, por sua
vez, é oriundo do StarOffice 5.1, adquirido pela Sun Microsystems com a compra da Star
Division em agosto de 1999. O código-fonte da suíte foi liberado para que fosse possível a
participação de contribuintes para desenvolvê-lo, dando início ao projeto de desenvolvimento
de um software de código aberto em 13 de outubro de 2000, o OpenOffice.org. O principal
objetivo era fornecer uma alternativa de baixo custo, de alta qualidade e de código aberto.
O download do LibreOffice está disponível no site http://www.libreoffice.org.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Libreoffice.org
Tela Inicial
•• A Tela Inicial da versão 5 do LibreOffice Writer possui Barra de Título (1), Barra de Menu
(2), Barra de Ferramenta Padrão (3), Barra de Ferramenta Formatação (4), Régua (5), Barra
lateral (6) e Barra de status (7).
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Menus e as principais opções
Arquivo
Editar
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Exibir
Inserir
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Formatar
Estilos
Tabela
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Informática – LibreOffice Writer Resumido – Prof. Márcio Hunecke
Ferramentas
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Janela
Ajuda
•• Microsoft Word
DOCX (documento Word)
DOCM (documento com macro Word)
DOTX (modelo Word)
DOTM (modelo com macro Word)
DOC (documento do Word 2003)
•• OpenOffice, BrOffice ou LibreOffice Writer (formato ODF)
ODT (documento Writer)
OTT (modelo Writer)
•• Diferentemente do OpenOffice e BrOffice Writer, o LibreOffice Writer permite abrir e
salvar arquivos com extensão DOCX. O Microsoft Word abre e salva com extensão ODT.
•• O Writer tem Modos Seleção, Padrão (PADRÃO), Estender seleção (EXT) – F8 ou SHIFT,
Adicionar seleção (ADIC) – SHIFT+F8 ou CTRL, Seleção em bloco (BLOCO) configurável na
barra de status.
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Informática – LibreOffice Writer Resumido – Prof. Márcio Hunecke
Formatação de Parágrafo
Formatação de Página
•• O grupo "Configurar Página" da guia "Layout da Página" do Word está em menu "Formatar"
– "Página".
•• No Writer, não há a necessidade de inserir "Quebras de seção" para alterar a configuração
de página – isso por ser feito por meio dos "Estilos e formatação" (F11).
Teclas de atalho
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•• No Word três (3) cliques selecionam o parágrafo; no Writer selecionam a frase. Com quatro
(4) cliques, o Writer seleciona o parágrafo.
•• No Word, posso selecionar linha antes da margem. Um (1) clique seleciona a linha, dois
(2) selecionam o parágrafo e três (3) cliques, o texto todo. No Writer, o ícone não muda
o formato, mas as funções de dois (palavra), três (frase) e quatro (parágrafo) cliques
funcionam como se o usuário estivesse clicando no texto.
Tabelas
•• Somente no Word posso clicar fora da Tabela (extremidade direita) e pressionar ENTER
para criar uma nova linha.
•• Somente no Word, ao clicar no início da tabela, aparece um sinal de "+" que pode ser usado
para deslocar a tabela para baixo.
Modos de exibição
•• O Writer só tem dois modos de exibição – Normal e Web, enquanto o Word tem cinco.
Gerais
•• Writer tem um botão para "Exportar diretamente como PDF". Se quiser exportar
detalhadamente, há uma opção no menu Arquivo.
•• Os itens mais importantes da guia "Revisão" do Word estão no menu "Ferramentas". Ex.:
"Ortografia e Gramática" (F7), "Idiomas" e "Contar Palavras". As opções "Comparar" e
"Controlar alterações" estão no menu "Editar", na opção "Registrar alterações".
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Informática – LibreOffice Writer Resumido – Prof. Márcio Hunecke
•• Com exceção do item "Macros", que está no menu "Ferramentas", as opções da guia
"Exibição" estão disponíveis no menu "Exibir".
Obs.: o desenho e a descrição dos ícones podem variar um pouco de uma versão para outra.
Para as informações abaixo, utilizou-se a versão 5.1.6.2 do LibreOffice Writer.
Tecla de Atalho e
Botão Função
Local no Menu
NOVO
Cria um novo documento do Writer CTRL + N
Obs.: ao clicar na seta ao lado, é possível criar um novo Menu Arquivo – Novo
documento de outras aplicações do LibreOffice.
ABRIR
Abre um documento do Writer ou um documento com
formato reconhecido pelo BrOffice. Obs.: a partir de
qualquer aplicativo do BrOffice é possível abrir arquivos com CTRL + O
formato compatível, pois o BrOffice ativará seu aplicativo Menu Arquivo – Abrir
correspondente. Ex.: dentro do Writer é possível abrir um
arquivo com a extensão XLS e o BrOffice ativará o CALC para
editá-lo.
SALVAR
Salva um documento com o padrão ODT ou outro formato
CTRL + S
disponível escolhido pelo usuário. Ex.: .DOC, .OTT.
Menu Arquivo –
Obs.: se o documento não tiver sido salvo, no Barra de Status
Salvar ou Salvar Como
aparecerá um asterisco Vermelho e o ícone "Salvar" mostrará
uma estrela verde.
EXPORTAR COMO PDF
Menu Arquivo –
Salva o arquivo atual no formato Portable Document Format
Exportar como PDF
(PDF).
IMPRIMIR CTRL + P
Clique para imprimir o documento ativo com as configurações Menu Arquivo –
de impressão padrão. Imprimir
VISUALIZAR IMPRESSÃO CTRL + SHIFT + O
Exibe uma visualização da página impressa ou fecha a Menu Arquivo –
visualização. Visualizar Página
RECORTAR CTRL + X
Remove e copia a seleção para a área de transferência. Menu Editar – Recortar
COPIAR CTRL + C
Copia a seleção para a área de transferência. Menu Editar − Copiar
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COLAR
CTRL + V
Insere o conteúdo da área de transferência no local do cursor,
Menu Editar − Colar
e substitui qualquer texto ou objeto selecionado.
CLONAR FORMATAÇÃO
Copia e cola recursos de formatação de caracteres e
parágrafos. Pode ser utilizado com dois cliques para colar a
formatação em múltiplos locais.
DESFAZER
CTRL + Z
Desfaz ações anteriores mesmo depois do documento já
Menu Editar − Desfazer
salvo. Desativa só após fechar documento.
REFAZER
Refaz ações desfeitas. Continua ativo após o salvamento do CTRL + Y
documento, porém, após fechar o documento, o recurso é Menu Editar – Refazer
desativado.
CTRL + H
LOCALIZAR E SUBSTITUIR
Menu Editar –
Procura ou substitui textos ou formatos no documento atual.
Localizar e Substituir
F7
ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA
Menu Ferramentas –
Verifica a ortografia no documento atual ou na seleção.
Ortografia e Gramática
CARACTERES NÃO IMPRIMÍVEIS
CTRL + F10
Mostra os caracteres não imprimíveis no texto, como marcas
Menu Exibir − Caracteres
de parágrafo, quebras de linha, paradas de tabulação e
não Imprimíveis
espaços.
INSERIR TABELA
CTRL + F12
Insere uma tabela no documento. Você também pode clicar
Menu Tabela –
na seta e arrastar o mouse para selecionar o número de linhas
Inserir Tabela
e colunas a serem incluídas na tabela.
FIGURA
Abre uma janela para escolher uma imagem a ser inserida no Menu Inserir – Figura
documento.
GRÁFICO
Insere um gráfico com dados provenientes de células no Calc
ou Writer e esses gráficos são atualizados automaticamente
Menu Inserir – Gráfico
quando houver alteração dos dados de origem. Insira um gráfico
com um conjunto de dados padrão e, em seguida, utilize a caixa
de diálogo Tabela de dados para inserir seus próprios dados.
CAIXA DE TEXTO
Menu Inserir –
Adiciona uma barra de ferramentas para inserção da uma
Caixa de texto
Caixa de texto.
INSERIR QUEBRA DE PÁGINA
Insere uma quebra de página manual e move o texto CTRL + ENTER
encontrado à direita do cursor para o início da próxima Menu Inserir –
página. A quebra de página inserida será indicada por uma Quebra de página
borda não imprimível em cima da nova página.
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INSERIR CAMPO
Clique para abrir a caixa de diálogo "Campos". Clique na seta
ao lado do ícone para abrir um submenu e adicionar Número Menu Inserir – Campo
de página, Total de páginas, Data, Hora, Título, Autor, Assunto
e Campos adicionais.
CARACTERE ESPECIAL Menu Inserir –
Insere caracteres especiais a partir das fontes instaladas. Caractere especial
HIPERLINK
CTRL + K
Abre uma caixa de diálogo que permite que você crie e edite
Menu Inserir − Hiperlink
hiperlinks.
As notas de rodapé fazem referência a mais informações Inserir – Nota de rodapé
sobre um tópico na parte inferior da página. e nota de fim
Inserir – Nota de rodapé
As notas de fim fazem referência a mais informações sobre
e nota de fim
um tópico no fim do documento.
INDICADOR
Insere um indicador na posição do cursor. Use o Navegador
Inserir – Indicador
para saltar rapidamente para a posição indicada em outra
hora.
ANOTAÇÃO
Insere uma anotação na posição atual do cursor. Uma caixa CTRL + ALT + C
de anotação será mostrada na margem da página, para digitar Inserir – Anotação
sua anotação.
CTRL + SHIFT + E
GRAVAR ALTERAÇÕES
Menu Editar –
Utilizado para gravar ou mostrar as alterações no seu
Registrar alterações –
documento de texto.
Gravar alterações
LINHA
Abre a barra de ferramentas "Desenho" para definir as opções Menu Inserir –
de formatação para a linha selecionada ou para a linha que Forma – Linha
deseja desenhar.
FORMAS SIMPLES
Menu Inserir –
Abre a barra de ferramentas "Formas simples" para inserir
Forma – Básicas
figuras em seu documento.
MOSTRAR FUNÇÕES DE DESENHO
Menu Exibir – Barras de
Clique para abrir ou fechar a barra Desenho, para adicionar
Ferramentas – Desenho
formas, linhas, texto e textos explicativos ao documento atual.
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Ícones da Barra de Ferramentas Formatação
Tecla de Atalho e
Botão Função
Local no Menu
APLICAR ESTILO DE PARÁGRAFO
Permite o acesso a estilos já criados e também
Menu Estilos –
que você atribua um estilo ao parágrafo atual,
Estilos e formatação
aos parágrafos selecionados ou a um objeto
selecionado.
CTRL + SHIFT + F11
ATUALIZAR ESTILO
Menu Estilos –
Atualiza o estilo com base no texto selecionado.
Atualizar estilos
NOVO ESTILO SHIFT + F11
Permite criar um novo estilo para parágrafos, Menu Estilos –
caracteres, quadros, páginas ou listas. Novo estilo
NOME DA FONTE Menu Formatar −
Permite o acesso a tipos de fontes. Caracteres – Fonte
TAMANHO DA FONTE
Permite escolher um tamanho de fonte que Menu Formatar −
pode ser aplicado a uma palavra ou texto Caracteres – Fonte
selecionado.
NEGRITO CTRL + B
Aplica negrito à palavra ativa ou ao texto Menu Formatar −
selecionado. Caracteres – Fonte
ITÁLICO CTRL + I
Aplica itálico à palavra ativa ou ao texto Menu Formatar −
selecionado. Caracteres – Fonte
CTRL + U
SUBLINHADO
Menu Formatar −
Aplica sublinhado à palavra ativa ou ao texto
Caracteres –
selecionado.
Efeitos de fonte
TACHADO Menu Formatar –
Aplica tachado à palavra ativa ou ao texto Caracteres –
selecionado. Efeitos de Fonte
SOBRESCRITO CTRL + SHIFT + P
Aplica sobrescrito à palavra ativa ou ao texto Menu Formatar –
selecionado. Caracteres – Posição
SUBSCRITO CTRL + SHIFT + B
Aplica subscrito à palavra ativa ou ao texto Menu Formatar –
selecionado. Caracteres – Posição
Remove a formatação direta e a formatação por
CTRL + M
estilos de caracteres da seleção. A formatação
Menu Formatar – Limpar
direta é a formatação que você aplica sem o
formatação direta
uso de estilos.
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Informática – LibreOffice Writer Resumido – Prof. Márcio Hunecke
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Ícones da Barra Lateral
Tecla de Atalho e
Botão Função
Local no Menu
PROPRIEDADES
Mostra uma janela lateral com praticamente todas as opções
de formatação para caractere e parágrafo.
ESTILOS E FORMATAÇÃO
Permite criar ou acessar estilos de parágrafos, caracteres, F11
quadros, páginas ou listas.
GALERIA
Exibe uma série de opções que podem ser inseridas em um
documento. Semelhante aos cliparts do Word.
NAVEGADOR
Mostra ou oculta o Navegador. Você pode usá-lo para acessar
rapidamente diferentes partes do documento e para inserir F5
elementos do documento atual ou de outros documentos
abertos.
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Informática
Células
Dá-se o nome de Célula à interseção entre uma Coluna e uma Linha, formando, assim, um
Endereço. As linhas são identificadas por números, enquanto que as colunas são identificadas
por letras do alfabeto. Sendo assim, no encontro da Coluna “B” com a Linha “6”, chamamos de
célula “B6”.
Para inserir qualquer tipo de informação em uma célula, deve-se, em primeiro lugar, ativá-la.
Para tanto, pode-se usar as teclas ENTER, TAB, as SETAS, MOUSE ou digitar, na caixa de nome, o
endereço da célula desejada.
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Tipos de Conteúdo
Texto – Este será automaticamente alinhado à esquerda.
Número – Números são alinhados à direita.
Fórmula – Dependendo do resultado poderá ser alinhado à esquerda (texto) ou à direita
(número).
Observação – Datas são tipos de dados numéricos, porém já inseridos com formatação.
Exemplo: 10/02/2004. Para o Excel, toda data é internamente um número, ou seja, por padrão, a
data inicial é 01/01/1900 que equivale ao nº 1, 02/01/1900 ao nº 2 e, assim, consecutivamente.
Formatar Células
Use a caixa de diálogo Formatar Células para formatar o conteúdo de células selecionadas.
Número
Use as opções na guia Número para aplicar um formato de número específico aos números
nas células da planilha. Para digitar números em células da planilha, você pode usar as teclas
numéricas ou pode pressionar NUM LOCK e então usar as teclas numéricas no teclado numérico.
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Informática – Microsoft Excel 2010 – Prof. Márcio Hunecke
•• Usar separador de milhar: Marque esta caixa de seleção para inserir um separador de
milhar. Esta caixa de seleção está disponível apenas para a categoria Número.
•• Números negativos: Especifica o formato no qual os números negativos sejam exibidos.
Esta opção está disponível apenas para as categorias Número e Moeda.
•• Símbolo: Selecione o símbolo da moeda que você deseja usar. Esta caixa está disponível
apenas para as categorias Moeda e Contábil.
•• Tipo: Selecione o tipo de exibição que deseja usar para um número. Essa lista está disponível
apenas para as categorias Data, Hora, Fração, Especial e Personalizado.
•• Localidade (local): Selecione um idioma diferente que deseja usar para o tipo de exibição
de um número. Esta caixa de listagem está disponível apenas para as categorias Data, Hora
e Especial.
Alinhamento
Alinhamento de Texto
•• Horizontal: Selecione uma opção na lista Horizontal para alterar o alinhamento horizontal
do conteúdo das células. Por padrão, o Microsoft Office Excel alinha texto à esquerda,
números à direita, enquanto os valores lógicos e de erro são centralizados. O alinhamento
horizontal padrão é Geral. As alterações no alinhamento dos dados não alteram os tipos de
dados.
•• Vertical: Selecione uma opção na caixa de listagem Vertical para alterar o alinhamento
vertical do conteúdo das células. Por padrão, o Excel alinha o texto verticalmente na parte
inferior das células. O alinhamento vertical padrão é Geral.
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•• Recuo: Recua o conteúdo das células a partir de qualquer borda da célula, dependendo das
opções escolhidas em Horizontal e Vertical. Cada incremento na caixa Recuo equivale à
largura de um caractere.
•• Orientação: Selecione uma opção em Orientação para alterar a orientação do texto
nas células selecionadas. As opções de rotação poderão não estar disponíveis se forem
selecionadas outras opções de alinhamento.
•• Graus: Define o nível de rotação aplicado ao texto na célula selecionada. Use um número
positivo na caixa Graus para girar o texto selecionado da parte inferior esquerda para a
superior direita na célula. Use graus negativos para girar o texto da parte superior esquerda
para a inferior direita na célula selecionada.
Controle de texto
•• Quebrar texto automaticamente: Quebra o texto em várias linhas dentro de uma célula. O
número de linhas depende da largura da coluna e do comprimento do conteúdo da célula.
•• Reduzir para caber: Reduz o tamanho aparente dos caracteres da fonte para que todos
os dados de uma célula selecionada caibam dentro da coluna. O tamanho dos caracteres
será ajustado automaticamente se você alterar a largura da coluna. O tamanho de fonte
aplicado não será alterado.
•• Mesclar Células: Combina duas ou mais células selecionadas em uma única célula. A
referência de célula de uma célula mesclada será a da célula superior esquerda da faixa
original de células selecionadas.
Bordas
Use as opções na guia Borda para aplicar uma borda ao redor de células selecionadas em um
estilo e uma cor de sua escolha.
1648 www.acasadoconcurseiro.com.br
Informática – Microsoft Excel 2010 – Prof. Márcio Hunecke
•• Linha: Selecione uma opção em Estilo para especificar o tamanho e o estilo de linha de
uma borda. Para alterar o estilo de linha de uma borda já existente, selecione a opção de
estilo de linha desejada e clique na área da borda no modelo de Borda onde quiser que o
novo estilo de linha seja exibido.
•• Predefinições: Selecione uma opção de borda predefinida para aplicar bordas nas células
selecionadas ou removê-las.
•• Cor: Selecione uma cor da lista para alterar a cor das células selecionadas.
•• Borda: Clique em um estilo de linha na caixa Estilo e clique nos botões em Predefinições ou
em Borda para aplicar as bordas nas células selecionadas. Para remover todas as bordas,
clique no botão Nenhuma. Você também pode clicar nas áreas da caixa de texto para
adicionar ou remover bordas.
Fonte
Use as opções na guia Fonte para alterar a fonte, o estilo de fonte, o tamanho da fonte e outros
efeitos de fonte.
•• Fonte: Selecione o tipo da fonte para o texto nas células selecionadas. A fonte padrão é
Calibri.
•• Estilo da Fonte: Selecione o estilo da fonte para o texto nas células selecionadas. O estilo
de fonte padrão é Normal ou Regular.
•• Tamanho: Selecione o tamanho da fonte para o texto nas células selecionadas. Digite
qualquer número entre 1 e 1.638. O tamanho de fonte padrão é 11.
OBSERVAÇÃO: Os tamanhos disponíveis na lista Tamanho dependem da fonte selecionada e da
impressora ativa.
•• Sublinhado: Selecione o tipo de sublinhado que deseja usar para o texto nas células
selecionadas. O sublinhado padrão é Nenhum.
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•• Cor: Selecione a cor que deseja usar para as células ou o texto selecionados. A cor padrão
é Automático.
•• Fonte Normal: Marque a caixa de seleção Fonte Normal para redefinir o estilo, o tamanho
e os efeitos da fonte com o estilo Normal (padrão).
•• Efeitos: Permite que você selecione um dos seguintes efeitos de formatação.
•• Tachado: Marque esta caixa de seleção para exibir o texto em células selecionadas
como tachado.
•• Sobrescrito: Marque esta caixa de seleção para exibir o texto em células selecionadas
como sobrescrito.
•• Subscrito: Marque esta caixa de seleção para exibir o texto em células selecionadas
como subscrito.
•• Visualização: Veja um exemplo de texto que é exibido com as opções de formatação que
você seleciona.
Preenchimento
Use as opções na guia Preenchimento para preencher as células selecionadas com cores,
padrões e efeitos de preenchimento especiais.
•• Estilo do Padrão: Selecione um padrão na caixa Estilo do Padrão para formatar células
selecionadas com um padrão que usa as cores que você seleciona nas caixas Cor de Plano
de Fundo e Cor Padrão.
•• Exemplo: Veja um exemplo das opções de cor, efeitos de preenchimento e de padrões que
selecionar.
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Informática – Microsoft Excel 2010 – Prof. Márcio Hunecke
Todas as células
de uma planilha
Para selecionar a planilha inteira, você também pode pressionar CTRL + T.
Observação: Se a planilha contiver dados, CTRL + T selecionará a região
atual. Pressione CTRL + T uma segunda vez para selecionar toda a planilha.
Selecione a primeira célula, ou o primeiro intervalo de células, e
mantenha a tecla CTRL pressionada enquanto seleciona as outras células
ou os outros intervalos.
Você também pode selecionar a primeira célula ou intervalo de células
Células ou intervalos de e pressionar SHIFT + F8 para adicionar outra seleção de células ou de
células não adjacentes intervalo de células não adjacentes. Para parar de adicionar células ou
intervalos à seleção, pressione SHIFT + F8 novamente.
Observação: Não é possível cancelar a seleção de uma célula ou de um
intervalo de células de uma seleção não adjacente sem cancelar toda a
seleção.
Clique no título da linha ou coluna.
1. Título da linha
Uma linha ou 2. Título da coluna
coluna inteira Você também pode selecionar células em uma linha ou coluna
selecionando a primeira célula e pressionando CTRL + SHIFT + tecla de
DIREÇÃO (SETA PARA A DIREITA ou SETA PARA A ESQUERDA para linhas,
SETA PARA CIMA ou SETA PARA BAIXO para colunas).
Observação: Se a linha ou coluna contiver dados, CTRL + SHIFT + tecla de
DIREÇÃO selecionará a linha ou coluna até a última célula utilizada.
Pressione CTRL + SHIFT + tecla de DIREÇÃO uma segunda vez para
selecionar toda a linha ou coluna.
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Arraste através dos títulos de linha ou de coluna, ou selecione a primeira
Linhas ou colunas
linha ou coluna; em seguida, pressione SHIFT enquanto seleciona a última
adjacentes
linha ou coluna.
Clique no título de linha ou de coluna da primeira linha ou coluna de sua
Linhas ou colunas
seleção; pressione CTRL enquanto clica nos títulos de linha ou coluna de
não adjacentes
outras linhas ou colunas que você deseja adicionar à seleção.
A primeira ou a última Selecione uma célula na linha ou na coluna e, em seguida, pressione
célula de uma linha ou CTRL+tecla de DIREÇÃO (SETA PARA A DIREITA ou SETA PARA A ESQUERDA
coluna para linhas, SETA PARA CIMA ou SETA PARA BAIXO para colunas).
A primeira ou a última Pressione CTRL + HOME para selecionar a primeira célula na planilha ou
célula em uma planilha em uma lista do Excel.
ou em uma tabela do Pressione CTRL + END para selecionar a última célula na planilha ou em
Microsoft Office Excel uma lista do Excel que contenha dados ou formatação.
Células até a última Selecione a primeira célula e, em seguida, pressione CTRL + SHIFT + END
célula usada na planilha para estender a seleção de células até a última célula usada na planilha
(canto inferior direito) (canto inferior direito).
Células até o Selecione a primeira célula e, em seguida, pressione CTRL + SHIFT +
início da planilha HOME para estender a seleção de células até o início da planilha.
Mantenha pressionada a tecla SHIFT e clique na última célula que deseja
Mais ou menos células
incluir na nova seleção. O intervalo retangular entre a célula ativa e a
do que a seleção ativa
célula em que você clicar passará a ser a nova seleção.
FÓRMULAS
Fórmulas são equações que executam cálculos sobre valores na planilha. Uma fórmula inicia
com um sinal de igual (=). Por exemplo, a fórmula a seguir multiplica 2 por 3 e depois adiciona
5 ao resultado.
=5+2*3
Uma fórmula também pode conter um ou todos os seguintes elementos: funções, referências,
operadores e constantes.
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Informática – Microsoft Excel 2010 – Prof. Márcio Hunecke
Tipos de Operadores
Há quatro diferentes tipos de operadores de cálculo: aritmético, de comparação, de
concatenação de texto e de referência.
Operadores Aritméticos
Para efetuar operações matemáticas básicas, como adição, subtração ou multiplicação,
combinar números e produzir resultados numéricos, use estes operadores aritméticos.
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Operadores de Comparação
Você pode comparar dois valores com os operadores a seguir. Quando dois valores são
comparados usando esses operadores, o resultado é um valor lógico VERDADEIRO ou FALSO.
Operadores de Referência
Combine intervalos de células para cálculos com estes operadores.
Operador de
Significado Exemplo
referência
Operador de intervalo, que pro-
duz uma referência para todas
: (dois-pontos) as células entre duas referên- B5:B15
cias, incluindo as duas referên-
cias
Operador de união, que combi-
; (ponto e vírgula) na diversas referências em uma SOMA(B5:B15;D5:D15)
referência
Operador de interseção, que
(Espaço) produz uma referência a células B7:D7 C6:C8
comuns a duas referências
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Usando as Funções
Funções são fórmulas predefinidas que efetuam cálculos usando valores específicos,
denominados argumentos, em uma determinada ordem ou estrutura. As funções podem ser
usadas para executar cálculos simples ou complexos.
A sintaxe de Funções
O seguinte exemplo da função ARRED para arredondar um número na célula A10 ilustra a
sintaxe de uma função.
1. Estrutura. A estrutura de uma função começa com um sinal de igual (=), seguido do nome
da função, um parêntese de abertura, os argumentos da função separados por ponto e
vírgulas e um parêntese de fechamento.
Matemáticas
SOMA
Retorna a soma de todos os números na lista de argumentos.
Sintaxe
=SOMA(núm1;núm2; ...)
Núm1, núm2,... são os argumentos que se deseja somar.
Exemplos:
=SOMA(A1;A3) é igual a 10
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=SOMA(B1:C2)
=SOMA(A1)
=SOMA(A1+A2)
=SOMA(A1:A4;3;7;A1*A2)
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=SOMA(A1:A3)/SOMA(B1:B2)
Observação: O texto no Excel deve ser colocado entre “aspas” para não ser confundido
com um intervalo nomeado. Entretanto, não será possível fazer soma, média, etc.,
entre um “texto” colocado como argumento em uma função e os demais argumentos.
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MULT
A função MULT multiplica todos os números especificados como argumentos e retorna o
produto. Por exemplo, se as células A1 e A2 contiverem números, você poderá usar a fórmula
=MULT(A1;A2) para multiplicar esses dois números juntos. A mesma operação também pode
ser realizada usando o operador matemático de multiplicação (*); por exemplo, =A1*A2.
A função MULT é útil quando você precisa multiplicar várias células ao mesmo tempo. Por
exemplo, a fórmula =MULT(A1:A3;C1:C3) equivale a =A1*A2*A3*C1*C2*C3.
Sintaxe
=MULT(núm1;[núm2]; ...)
A sintaxe da função MULT tem os seguintes argumentos:
núm1 Necessário. O primeiro número ou intervalo que você deseja multiplicar.
núm2, ... Opcional. Números ou intervalos adicionais que você deseja multiplicar.
Exemplo:
ABS
Retorna o valor absoluto de um número. Esse valor é o número sem o seu sinal.
Sintaxe
=ABS(núm)
Núm é o número real cujo valor absoluto você deseja obter.
Exemplo:
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RAIZ
Retorna uma raiz quadrada positiva.
Sintaxe
=RAIZ(núm)
Núm é o número do qual você deseja obter a raiz quadrada.
Comentários: Se núm for negativo, RAIZ retornará o valor de erro #NÚM!.
Exemplo:
POTÊNCIA
Fornece o resultado de um número elevado a uma potência.
Sintaxe
=POTÊNCIA(núm;potência)
Núm é o número base. Pode ser qualquer número real.
Potência é o expoente para o qual a base é elevada.
Comentários: O operador "^" pode substituir POTÊNCIA para indicar a potência pela qual o
número base deve ser elevado, tal como em 5^2.
Exemplo:
MOD
Retorna o resto de uma divisão. Possui dois argumentos (valor a ser dividido: divisor)
Sintaxe
=MOD(Núm;Divisor)
Núm é o número para o qual você deseja encontrar o resto.
Divisor é o número pelo qual você deseja dividir o número.
Exemplo:
=MOD(6;4)
Resposta: 2
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INT
Arredonda um número para baixo até o número inteiro mais próximo.
Sintaxe
=INT(núm)
Núm é o número real que se deseja arredondar para baixo até um inteiro.
Exemplo:
ARRED
A função ARRED arredonda um número para um número especificado de dígitos. Por exemplo,
se a célula A1 contiver 23,7825 e você quiser arredondar esse valor para duas casas decimais,
poderá usar a seguinte fórmula:
=ARRED(A1;2)
O resultado dessa função é 23,78.
Sintaxe
=ARRED(número;núm_dígitos)
A sintaxe da função ARRED tem os seguintes argumentos:
número (Necessário). O número que você deseja arredondar.
núm_dígitos (Necessário). O número de dígitos para o qual você deseja arredondar o
argumento número.
Exemplo:
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TRUNCAR
Trunca um número para um inteiro, removendo a parte fracionária do número.
Sintaxe
=TRUNCAR(núm;núm_dígitos)
Núm é o número que se deseja truncar.
Núm_dígitos é um número que especifica a precisão da operação. O valor padrão para num_
digits é 0 (zero).
Comentários: TRUNCAR e INT são semelhantes pois os dois retornam inteiros. TRUNCAR
remove a parte fracionária do número. INT arredonda para menos até o número inteiro mais
próximo de acordo com o valor da parte fracionária do número. INT e TRUNC são diferentes
apenas quando usam números negativos: TRUNCAR(-4,3) retorna -4, mas INT(-4,3) retorna -5,
porque -5 é o número menor.
Exemplos:
SOMASE
Use a função SOMASE para somar os valores em um intervalo que atendem aos critérios que
você especificar. Por exemplo, suponha que, em uma coluna que contém números, você deseja
somar apenas os valores maiores que 5. É possível usar a seguinte fórmula:
=SOMASE(B2:B25;">5")
Nesse exemplo, os critérios são aplicados aos mesmos valores que estão sendo somados. Se
desejar, você pode aplicar os critérios a um intervalo e somar os valores correspondentes em
um intervalo correspondente. Por exemplo, a fórmula =SOMASE(B2:B5;"John";C2:C5) soma
apenas os valores no intervalo C2:C5, em que as células correspondentes no intervalo B2:B5
equivalem a "John".
Sintaxe
=SOMASE(intervalo;critérios;[intervalo_soma])
A sintaxe da função SOMASE tem os seguintes argumentos:
intervalo Necessário. O intervalo de células que se deseja calcular por critérios. As células em
cada intervalo devem ser números e nomes, matrizes ou referências que contêm números.
Espaços em branco e valores de texto são ignorados.
critérios Necessário. Os critérios na forma de um número, expressão, referência de célula,
texto ou função que define quais células serão adicionadas. Por exemplo, os critérios podem
ser expressos como 32, ">32", B5, 32, "32", "maçãs" ou HOJE().
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Importante
Qualquer critério de texto ou qualquer critério que inclua símbolos lógicos ou matemáticos
deve estar entre aspas duplas ("). Se os critérios forem numéricos, as aspas duplas não
serão necessárias.
intervalo_soma Opcional. As células reais a serem adicionadas, se você quiser adicionar células
diferentes das especificadas no argumento de intervalo. Se o argumento intervalo_soma for
omitido, a planilha adicionará as células especificadas no argumento intervalo (as mesmas
células às quais os critérios são aplicados).
Exemplos:
Estatísticas
CONT.NÚM
Conta quantas células contêm números e também os números na lista de argumentos. Use
CONT.NÚM para obter o número de entradas em um campo de número que estão em um
intervalo ou matriz de números.
Sintaxe
CONT.NÚM(valor1;valor2;...)
Valor1; valor2, ... são argumentos que contêm ou se referem a uma variedade de diferentes
tipos de dados, mas somente os números são contados.
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Exemplo:
=CONT.NÚM(C1:E2)
CONT.VALORES
Calcula o número de células não vazias e os valores na lista de argumentos. Use o Cont.Valores
para CONTAR o número de células com dados, inclusive células com erros, em um intervalo ou
matriz.
Sintaxe
=CONT.VALORES(valor1;valor2;...)
Exemplo:
=CONT.VALORES(C1:E3)
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MÉDIA
Retorna a média aritmética dos argumentos, ou seja, soma todos os números e divide pela
quantidade de números que somou.
Sintaxe
=MÉDIA(núm1;núm2;...)
A sintaxe da função MÉDIA tem os seguintes argumentos:
núm1 Necessário. O primeiro número, referência de célula ou intervalo para o qual você deseja
a média.
núm2, ... Opcional. Números adicionais, referências de célula ou intervalos para os quais você
deseja a média, até no máximo 255.
Exemplos:
=MÉDIA(C1:E2)
=MÉDIA(C1:E2;3;5)
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CONT.SE
A função CONT.SE conta o número de células dentro de um intervalo que atendem a um único
critério que você especifica. Por exemplo, é possível contar todas as células que começam com
uma certa letra ou todas as células que contêm um número maior do que ou menor do que um
número que você especificar. Por exemplo, suponha uma planilha que contenha uma lista de
tarefas na coluna A e o nome da pessoa atribuída a cada tarefa na coluna B. Você pode usar a
função CONT.SE para contar quantas vezes o nome de uma pessoa aparece na coluna B e, dessa
maneira, determinar quantas tarefas são atribuídas a essa pessoa. Por exemplo:
=CONT.SE(B2:B25;"Nancy")
Sintaxe
=CONT.SE(intervalo;"critério")
intervalo Necessário. Uma ou mais células a serem contadas, incluindo números ou nomes,
matrizes ou referências que contêm números.
critérios Necessário. Um número, uma expressão, uma referência de célula ou uma cadeia de
texto que define quais células serão contadas. Por exemplo, os critérios podem ser expressos
como 32, "32", ">32", "maçãs" ou B4.
Exemplos:
MÁXIMO
Retorna o valor máximo de um conjunto de valores.
Sintaxe
=MÁXIMO(núm1;núm2;...)
Núm1, núm2,... são de 1 a 255 números cujo valor máximo você deseja saber.
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Exemplos:
=MÁXIMO(A1:C5)
MÍNIMO
Retorna o menor valor de um conjunto de valores.
Sintaxe
=MINIMO(núm1;núm2;...até 30)
Exemplos:
=MÍNIMO(A1:C5)
MAIOR
Retorna o MAIOR valor K-ésimo de um conjunto de dados. Por exemplo, o terceiro MAIOR
número. Possui dois argumentos. O primeiro argumento é a matriz e o segundo é a posição em
relação ao maior número.
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Sintaxe
MAIOR(MATRIZ;posição)
Exemplos:
=MAIOR(A3:D4;3)
2 4 6 9 12 23 35 50
Resposta: 23
=MAIOR(A1:C5;3)
MENOR
Retorna o MENOR valor K-ésimo de um conjunto de dados. Por exemplo, o terceiro MENOR
número. Possui dois argumentos. O primeiro argumento é a matriz e o segundo é a posição em
relação ao menor número.
Sintaxe
=MENOR(MATRIZ;posição)
Exemplos:
=MENOR(A3:D4;3)
Qual o terceiro MENOR número:
2 4 6 9 12 23 35 50 Resposta → 6
=MENOR(A1:C5;5)
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=MENOR(A1:C5;19)
MODO
Retorna o valor que ocorre com mais frequência em uma matriz ou intervalo de dados.
Sintaxe
=MODO(núm1;núm2;...)
Núm1, núm2,... são argumentos de 1 a 255 para os quais você deseja calcular o modo. Você
também pode usar uma única matriz ou referência a uma matriz em vez de argumentos
separados por ponto e vírgula.
Exemplos:
DATA
HOJE()
Retorna o número de série da data atual. O número de série é o código de data/hora usado
pela planilha para cálculos de data e hora. Se o formato da célula era Geral antes de a função
ser inserida, a planilha irá transformar o formato da célula em Data. Se quiser exibir o número
de série, será necessário alterar o formato das células para Geral ou Número.
A função HOJE é útil quando você precisa ter a data atual exibida em uma planilha,
independentemente de quando a pasta de trabalho for aberta. Ela também é útil para o cálculo
de intervalos. Por exemplo, se você souber que alguém nasceu em 1963, poderá usar a seguinte
fórmula para descobrir a idade dessa pessoa a partir do aniversário deste ano:
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=ANO(HOJE())-1963
Essa fórmula usa a função HOJE como argumento da função ANO de forma a obter o ano atual
e, em seguida, subtrai 1963, retornando a idade da pessoa.
Exemplos:
Supondo que a data de hoje configurada no computador é 31/08/12.
AGORA()
Retorna a data e a hora atuais formatadas como data e hora. Não possui argumentos.
Se o formato da célula era Geral antes de a função ter sido inserida, o Excel irá transformar
o formato dessa célula no mesmo formato de data e hora especificado nas configurações
regionais de data e hora do Painel de Controle. Você pode alterar o formato de data e hora da
célula usando os comandos no grupo Número da guia Início, na Faixa de Opções.
A função AGORA é útil quando você precisa exibir a data e a hora atuais em uma planilha ou
calcular um valor com base na data e na hora atuais e ter esse valor atualizado sempre que
abrir a planilha.
Exemplos:
Supondo que a data de hoje configurada no computador é 31/08/12 às 13h.
Texto
CONCATENAR
Agrupa duas ou mais cadeias de caracteres em uma única cadeia de caracteres.
Sintaxe
=CONCATENAR (texto1;texto2;...)
Texto1; texto2; ... são de 2 a 255 itens de texto a serem agrupados em um único item de texto.
Os itens de texto podem ser cadeia de caracteres, números ou referências a células únicas.
Comentários: Você também pode usar o operador de cálculo de 'E' comercial, em vez da função
CONCATENAR, para agrupar itens de texto. Por exemplo, =A1&B1 retornará o mesmo valor que
=CONCATENAR(A1;B1).
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Exemplo:
MAIÚSCULA
Converte o texto em maiúsculas.
Sintaxe
=MAIÚSCULA(texto)
Texto é o texto que se deseja converter para maiúsculas. Texto pode ser uma referência ou uma
sequência de caracteres de texto.
Exemplo:
MINÚSCULA
Converte todas as letras maiúsculas em uma sequência de caracteres de texto para minúsculas.
Sintaxe
=MINÚSCULA(texto)
Texto é o texto que você deseja converter para minúscula. MINÚSCULA só muda caracteres de
letras para texto.
Exemplo:
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PRI.MAIÚSCULA
Coloca a primeira letra de uma sequência de caracteres de texto em maiúscula e todas as outras
letras do texto depois de qualquer caractere diferente de uma letra. Converte todas as outras
letras para minúsculas.
Sintaxe
=PRI.MAIÚSCULA(texto)
Texto é o texto entre aspas, uma fórmula que retorna o texto ou uma referência a uma célula
que contenha o texto que você deseja colocar parcialmente em maiúscula.
Exemplo:
Lógicas
SE
A função SE retornará um valor se uma condição que você especificou for considerada
VERDADEIRO e um outro valor se essa condição for considerada FALSO. Por exemplo, a fórmula
=SE(A1>10;"Mais que 10";"10 ou menos") retornará "Mais que 10" se A1 for maior que 10 e
"10 ou menos" se A1 for menor que ou igual a 10.
Sintaxe
SE(teste_lógico;[valor_se_verdadeiro];[valor_se_falso])
A sintaxe da função SE tem os seguintes argumentos:
teste_lógico Obrigatório. Qualquer valor ou expressão que possa ser avaliado como
VERDADEIRO ou FALSO. Por exemplo, A10=100 é uma expressão lógica; se o valor da célula A10
for igual a 100, a expressão será considerada VERDADEIRO. Caso contrário, a expressão será
considerada FALSO. Esse argumento pode usar qualquer operador de cálculo de comparação.
valor_se_verdadeiro Opcional. O valor que você deseja que seja retornado se o argumento
teste_lógico for considerado VERDADEIRO. Por exemplo, se o valor desse argumento for a cadeia
de texto "Dentro do orçamento" e o argumento teste_lógico for considerado VERDADEIRO,
a função SE retornará o texto "Dentro do orçamento". Se o teste_lógico for considerado
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VERDADEIRO e o argumento valor_se_verdadeiro for omitido (ou seja, há apenas um ponto e
vírgula depois do argumento teste_lógico), a função SE retornará 0 (zero). Para exibir a palavra
VERDADEIRO, use o valor lógico VERDADEIRO para o argumento valor_se_verdadeiro.
valor_se_falso Opcional. O valor que você deseja que seja retornado se o argumento teste_
lógico for considerado FALSO. Por exemplo, se o valor desse argumento for a cadeia de
texto "Acima do orçamento" e o argumento teste_lógico for considerado FALSO, a função SE
retornará o texto "Acima do orçamento". Se teste_lógico for considerado FALSO e o argumento
valor_se_falso for omitido (ou seja, não há vírgula depois do argumento valor_se_verdadeiro),
a função SE retornará o valor lógico FALSO. Se teste_lógico for considerado FALSO e o valor do
argumento valor_se_falso for omitido (ou seja, na função SE, não há ponto e vírgula depois do
argumento valor_se_verdadeiro), a função SE retornará o valor 0 (zero).
Exemplos:
Matemática Financeira
EFETIVA
Descrição
Retorna a taxa de juros anual efetiva, dados a taxa de juros anual nominal e o número de
períodos compostos por ano.
Sintaxe
=EFETIVA(taxa_nominal; npera)
A sintaxe da função EFETIVA tem os seguintes argumentos:
Taxa_nominal – Obrigatório. A taxa de juros nominal.
Npera – Obrigatório. O número de períodos compostos por ano.
Comentários:
•• Npera é truncado para que apareça como um número inteiro.
•• Se qualquer um dos argumentos não for numérico, EFETIVA retornará o valor de erro
#VALOR!.
•• Se taxa_nominal ≤ 0 ou se npera < 1, EFETIVA retornará o valor de erro #NÚM!.
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Exemplo:
PGTO
Descrição
Retorna o pagamento periódico de uma anuidade de acordo com pagamentos constantes e
com uma taxa de juros constante.
Sintaxe
=PGTO(taxa; nper; vp; [fv]; [tipo])
A sintaxe da função PGTO tem os seguintes argumentos:
Taxa – Obrigatório. A taxa de juros para o empréstimo.
Nper – Obrigatório. O número total de pagamentos pelo empréstimo.
Vp – Obrigatório. O valor presente, ou a quantia total agora equivalente a uma série de
pagamentos futuros; também conhecido como principal.
Vf – Opcional. O valor futuro, ou o saldo, que você deseja obter após o último pagamento. Se vf
for omitido, será considerado 0 (zero), ou seja, o valor futuro de um empréstimo é 0.
Tipo – Opcional. O número 0 (zero) ou 1, e indica o vencimento dos pagamentos.
Comentários:
•• O pagamento retornado por PGTO inclui o principal e os juros e não inclui taxas, pagamentos
de reserva ou tarifas, às vezes associados a empréstimos.
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•• Certifique-se de que esteja sendo consistente quanto às unidades usadas para especificar
taxa e nper. Se fizer pagamentos mensais por um empréstimo de quatro anos com juros de
12% ao ano, utilize 12%/12 para taxa e 4*12 para nper. Se fizer pagamentos anuais para o
mesmo empréstimo, use 12% para taxa e 4 para nper.
Dica: Para encontrar o total pago no período da anuidade, multiplique o valor PGTO retornado
por nper.
Exemplos:
Você pode utilizar PGTO para determinar pagamentos para anuidades em vez de empréstimos.
Descrição
Retorna a taxa interna de retorno de uma sequência de fluxos de caixa representada pelos
números em valores. Estes fluxos de caixa não precisam ser iguais como no caso de uma
anuidade. Entretanto, os fluxos de caixa devem ser feitos em intervalos regulares, como mensal
ou anualmente. A taxa interna de retorno é a taxa de juros recebida para um investimento
que consiste em pagamentos (valores negativos) e receitas (valores positivos) que ocorrem em
períodos regulares.
Sintaxe
=TIR (valores; [suposição])
A sintaxe da função TIR tem os seguintes argumentos:
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Valores: Uma matriz ou uma referência a células que contêm números cuja taxa interna de
retorno se deseja calcular.
•• Valores devem conter pelo menos um valor positivo e um negativo para calcular a taxa
interna de retorno.
•• TIR usa a ordem de valores para interpretar a ordem de fluxos de caixa. Certifique-se de
inserir os valores de pagamentos e rendas na sequência desejada.
•• Se uma matriz ou argumento de referência contiver texto, valores lógicos ou células em
branco, estes valores serão ignorados.
Estimativa. Um número que se estima ser próximo do resultado de TIR.
•• O Microsoft Excel usa uma técnica iterativa para calcular TIR. Começando por estimativa,
TIR refaz o cálculo até o resultado ter uma precisão de 0,00001 por cento. Se TIR não puder
localizar um resultado que funcione depois de 20 tentativas, o valor de erro #NÚM! será
retornado.
•• Na maioria dos casos, não é necessário fornecer estimativa para o cálculo de TIR. Se a
estimativa for omitida, será considerada 0,1 (10 por cento).
•• Se TIR fornecer o valor de erro #NÚM!, ou se o resultado não for próximo do esperado,
tente novamente com um valor diferente para estimativa.
Exemplo:
Descrição
Calcula o valor líquido atual de um investimento utilizando a taxa de desconto e uma série de
futuros pagamentos (valores negativos) e receita (valores positivos).
Sintaxe
=VPL(taxa;valor1;[valor2];...)
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A sintaxe da função VPL tem os seguintes argumentos:
Taxa – Obrigatório. A taxa de desconto sobre o intervalo de um período.
Valor1; valor2; ... Valor1 é necessário, valores subsequentes são opcionais. Argumentos de 1 a
254 que representam os pagamentos e a receita.
•• Valor1; valor2;...devem ter o mesmo intervalo de tempo entre eles e ocorrer ao final de
cada período.
•• VPL utiliza a ordem de valor1; valor2;... para interpretar a ordem de fluxos de caixa.
Certifique-se de fornecer os valores de pagamentos e receita na sequência correta.
•• Argumentos que são células vazias, valores lógicos ou representações de números em
forma de texto, valores de erro ou texto que não podem ser traduzidos em números são
ignorados.
•• Se um argumento for uma matriz ou referência, somente os números dessa matriz ou
referência serão contados. Células vazias, valores lógicos, texto ou valores de erro da matriz
ou referência serão ignorados.
Exemplo:
NPER
Retorna o número de períodos para investimento de acordo com pagamentos constantes e
periódicos e uma taxa de juros constante.
Sintaxe
=NPER(taxa;pgto;vp;[vf];[tipo])
A sintaxe da função NPER tem os seguintes argumentos:
Taxa Necessário. A taxa de juros por período.
Pgto Necessário. O pagamento feito em cada período; não pode mudar durante a vigência da
anuidade. Geralmente, pgto contém o capital e os juros, mas nenhuma outra tarifa ou taxas.
Vp Necessário. O valor presente ou atual de uma série de pagamentos futuros.
Vf Opcional. O valor futuro, ou o saldo, que você deseja obter depois do último pagamento. Se
vf for omitido, será considerado 0 (o valor futuro de um empréstimo, por exemplo, é 0).
Tipo Opcional. O número 0 ou 1 e indica as datas de vencimento.
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Exemplo:
Taxa
Retorna a taxa de juros por período de uma anuidade.
Sintaxe
TAXA(nper;pgto;vp;[vf];[tipo];[estimativa])
A sintaxe da função TAXA tem os seguintes argumentos:
Nper Obrigatório. O número total de períodos de pagamento em uma anuidade.
Pgto Obrigatório. O pagamento feito em cada período e não pode mudar durante a vigência
da anuidade. Geralmente, pgto inclui o principal e os juros e nenhuma outra taxa ou tributo. Se
pgto for omitido, você deverá incluir o argumento vf.
Vp Obrigatório. O valor presente – o valor total correspondente ao valor atual de uma série de
pagamentos futuros.
Vf Opcional. O valor futuro, ou o saldo, que você deseja obter depois do último pagamento. Se
vf for omitido, será considerado 0 (o valor futuro de um empréstimo, por exemplo, é 0).
Tipo Opcional. O número 0 ou 1 e indica as datas de vencimento.
Estimativa Opcional. A sua estimativa para a taxa.
Se você omitir estimativa, este argumento será considerado 10%.
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Exemplo:
Uma referência identifica uma célula ou um intervalo de células em uma planilha e informa
a planilha onde procurar pelos valores ou dados a serem usados em uma fórmula. Com
referências, você pode usar dados contidos em partes diferentes de uma planilha em uma
fórmula ou usar o valor de uma célula em várias fórmulas. Você também pode se referir a células
de outras planilhas na mesma pasta de trabalho e a outras pastas de trabalho. Referências de
células em outras pastas de trabalho são chamadas de vínculos ou referências externas.
O estilo de referência A1
O estilo de referência padrão Por padrão, o Calc usa o estilo de referência A1, que se refere a
colunas com letras (A até AMJ, para um total de 1.024 colunas) e a linhas com números (1 até
1.048.576). Essas letras e números são chamados de títulos de linha e coluna. Para referir-se
a uma célula, insira a letra da coluna seguida do número da linha. Por exemplo, B2 se refere à
célula na interseção da coluna B com a linha 2.
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Fazendo referência a uma outra planilha No exemplo a seguir, a função de planilha MÉDIA calcula
o valor médio do intervalo B1:B10 na planilha denominada Marketing na mesma pasta de trabalho.
Referências absolutas Uma referência absoluta de célula em uma fórmula, como $A$1, sempre
se refere a uma célula em um local específico. Se a posição da célula que contém a fórmula se
alterar, a referência absoluta permanecerá a mesma. Se você copiar ou preencher a fórmula ao
longo de linhas ou colunas, a referência absoluta não se ajustará. Por padrão, novas fórmulas
usam referências relativas, e talvez você precise trocá-las por referências absolutas. Por
exemplo, se você copiar ou preencher uma referência absoluta da célula B2 para a célula B3,
ela permanecerá a mesma em ambas as células =$A$1.
Referências mistas Uma referência mista tem uma coluna absoluta e uma linha relativa, ou
uma linha absoluta e uma coluna relativa. Uma referência de coluna absoluta tem o formato
$A1, $B1 e assim por diante. Uma referência de linha absoluta tem o formato A$1, B$1 e assim
por diante. Se a posição da célula que contém a fórmula se alterar, a referência relativa será
alterada e a referência absoluta não se alterará. Se você copiar ou preencher a fórmula ao longo
de linhas ou colunas, a referência relativa se ajustará automaticamente e a referência absoluta
não se ajustará. Por exemplo, se você copiar ou preencher uma referência mista da célula A2
para B3, ela se ajustará de =A$1 para =B$1.
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Fórmula copiada com referência mista
Funções aninhadas
Em determinados casos, talvez você precise usar uma função como um dos argumentos de
outra função. Por exemplo, a fórmula a seguir usa uma função aninhada MÉDIA e compara o
resultado com o valor 50.
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Limites no nível de aninhamento Uma fórmula pode conter até sete níveis de funções
aninhadas. Quando a Função B for usada como argumento na Função A, a Função B será
de segundo nível. Por exemplo, as funções MÉDIA e SOMA são de segundo nível, pois são
argumentos da função SE. Uma função aninhada na função MÉDIA seria de terceiro nível, e
assim por diante.
GRÁFICOS
O Microsoft Excel não fornece mais o assistente de gráfico. Como alternativa, crie um gráfico
básico clicando no tipo desejado na guia Inserir do grupo Gráficos. Para criar um gráfico que
exiba os detalhes desejados, continue nas próximas etapas do seguinte passo a passo.
Gráficos são usados para exibir séries de dados numéricos em formato gráfico, com o objetivo
de facilitar a compreensão de grandes quantidades de dados e do relacionamento entre
diferentes séries de dados.
Para criar um gráfico no Excel, comece inserindo os dados numéricos desse gráfico em uma
planilha. Em seguida, faça a plotagem desses dados em um gráfico selecionando o tipo de
gráfico que deseja utilizar na guia Inserir, no grupo Gráficos.
1. Dados da planilha
2. Gráfico criado a partir de dados da planilha
O Excel oferece suporte para vários tipos de gráficos com a finalidade de ajudá-lo a exibir dados
de maneiras que sejam significativas para o seu público-alvo. Ao criar um gráfico ou modificar
um gráfico existente, você pode escolher entre uma grande variedade de tipos de gráficos
(como gráfico de colunas ou de pizza) e seus subtipos (como gráfico de colunas empilhadas ou
gráfico de pizza em 3D). Também pode criar um gráfico de combinação usando mais de um tipo
de gráfico.
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Conhecendo os elementos de um gráfico
Um gráfico possui vários elementos. Alguns deles são exibidos por padrão, enquanto outros
podem ser adicionados conforme necessário. É possível alterar a exibição dos elementos do
gráfico movendo-os para outros locais no gráfico, redimensionando-os ou alterando seu
formato. Também é possível remover os elementos que você não deseja exibir.
1. A área do gráfico.
2. A área de plotagem do gráfico.
3. Os pontos de dados da série de dados
que são plotados no gráfico.
4. O eixo horizontal (categoria) e o eixo
vertical (valor) ao longo dos quais os
dados são plotados no gráfico.
5. A legenda do gráfico.
6. Um título de gráfico e eixo que você pode
utilizar no gráfico.
7. Um rótulo de dados que você pode usar para identificar os detalhes de um ponto de dados
em uma série de dados.
Depois de criar um gráfico, você pode modificar qualquer um de seus elementos. Por exemplo,
pode alterar a forma como os eixos são exibidos, adicionar um título ao gráfico, mover ou
ocultar a legenda ou exibir elementos adicionais do gráfico.
Na maioria dos gráficos, como os de colunas e barras, você pode plotar neles os dados
organizados em linhas ou colunas de uma planilha. Entretanto, alguns tipos de dados (como os
de pizza e de bolhas) exigem uma organização específica dos dados.
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2. Selecione as células que contêm os dados que você deseja usar no gráfico.
4. Por padrão, o gráfico é colocado na planilha como um Gráfico Inserido. Para colocá-lo em
planilha de gráfico separada, altere a sua localização fazendo o seguinte:
3. Em Escolha o local onde o gráfico deve ser posicionado, execute um dos seguintes
procedimentos:
•• Para exibir o gráfico na planilha de gráfico, clique em Nova planilha.
•• Para exibir o gráfico como um gráfico incorporado em uma planilha, clique em
Objeto em e, em seguida, clique em uma planilha na caixa Objeto em.
1. Clique no gráfico.
4. Pressione ENTER.
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Observação: Para criar rapidamente um gráfico que se baseie no tipo de gráfico
padrão, selecione a data que você deseja usar para o gráfico e pressione ALT + F1 ou
F11. Quando você pressiona ALT + F1, o gráfico é exibido como um gráfico incorporado;
quando você pressiona F11, o gráfico é exibido em uma planilha de gráfico separada.
2. Na guia Design, no grupo Layouts de Gráfico, clique no layout de gráfico que deseja usar.
1. Clique em qualquer local do gráfico que você deseja formatar usando um estilo de gráfico
predefinido.
2. Na guia Design, no grupo Estilos de Gráfico, clique no estilo de gráfico a ser usado.
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2. Na guia Layout, no grupo Rótulos, Eixos ou Plano de Fundo, clique no botão do elemento
de gráfico que corresponde ao elemento que você selecionou e clique na opção de layout
desejada.
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2. Na guia Formato, siga um ou mais destes procedimentos:
•• Para formatar qualquer elemento do gráfico selecionado, no grupo Seleção Atual,
clique em Seleção de Formato e, em seguida, selecione as opções de formato que
deseja.
•• Para formatar a forma de um elemento do gráfico selecionado, no grupo Estilos de
Forma, clique no estilo que deseja ou clique em Preenchimento de Forma, Contorno
da Forma ou Efeitos de Forma e, em seguida, selecione as opções de formato que
deseja.
•• Para formatar o texto de um elemento do gráfico selecionado utilizando o WordArt,
no grupo Estilos de WordArt, clique em um estilo. Também é possível clicar em
Preenchimento do Texto, Contorno do Texto ou Efeitos de Texto e selecionar as opções
de formato que desejar.
3. Dica Para utilizar a formatação de texto normal com o objetivo de formatar o texto nos
elementos do gráfico, clique com o botão direito ou selecione o texto e clique nas opções
de formatação desejadas na Minibarra de ferramentas. Também é possível usar os botões
de formatação da faixa de opções (guia Página Inicial, grupo Fonte).
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1. Clique em qualquer lugar do gráfico em que você deseja adicionar títulos de eixo.
2. Na guia Layout, no grupo Rótulos, clique em Títulos dos Eixos.
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3. Siga um destes procedimentos:
•• Para ocultar a legenda, clique em Nenhum.
•• Para exibir uma legenda, clique na opção de exibição desejada.
•• Para ver opções adicionais, clique em Mais Opções de Legenda e selecione a opção de
exibição desejada.
MOVER UM GRÁFICO
Para mover um gráfico, arraste-o até o local desejado.
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REDIMENSIONAR UM GRÁFICO
Para redimensionar um gráfico, siga um destes procedimentos:
•• Clique no gráfico e arraste as alças de dimensionamento até o tamanho desejado.
•• Na guia Formato, no grupo Tamanho, digite o tamanho nas caixas Altura da Forma e
Largura da Forma.
Dica: Para ver mais opções de dimensionamento, na guia Formato, no grupo Tamanho, clique
em para iniciar a caixa de diálogo Formatar Área do Gráfico. Na guia Tamanho, é possível
selecionar opções para dimensionar, girar ou ajustar a escala do gráfico. Na guia Propriedades,
é possível especificar como você deseja mover ou dimensionar esse gráfico com as células na
planilha.
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CLASSIFICAR DADOS
A classificação de dados é uma parte importante da análise de dados. Talvez você queira
colocar uma lista de nomes em ordem alfabética, compilar uma lista de níveis de inventário de
produtos do mais alto para o mais baixo ou organizar linhas por cores ou ícones. A classificação
de dados ajuda a visualizar e a compreender os dados de modo mais rápido e melhor, organizar
e localizar dados desejados e por fim tomar decisões mais efetivas.
Classificar texto
1. Selecione uma coluna de dados alfanuméricos em um intervalo de células ou certifique-se
de que a célula ativa está em uma coluna da tabela que contenha dados alfanuméricos
Classificar números
1. Selecione uma coluna de dados numéricos em um intervalo de células ou certifique-se de
que a célula ativa está em uma coluna da tabela que contenha dados numéricos.
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Aviso: Cuidado ao usar esse recurso. A classificação por uma coluna em um intervalo pode
gerar resultados indesejados, como movimentação de células naquela coluna para fora de
outras células na mesma linha.
Valor Comentário
Números Os números são classificados do menor número negativo ao maior número positivo.
Datas As datas são classificadas da mais antiga para a mais recente.
O texto alfanumérico é classificado da esquerda para a direita, caractere por caractere.
Por exemplo, se uma célula contiver o texto "A100", o Excel a colocará depois de uma
célula que contenha a entrada "A1" e antes de uma célula que contenha a entrada
"A11".
Os textos e os textos que incluem números, classificados como texto, são classificados
na seguinte ordem:
•• 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 (espaço) ! " # $ % & ( ) * , . / : ; ? @ [ \ ] ^ _ ` { | } ~ + < = >
Texto ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ
•• Apóstrofos (') e hífens (-) são ignorados, com uma exceção: se duas
sequências de caracteres de texto forem iguais exceto pelo hífen, o texto
com hífen será classificado por último.
Observação: Se você alterou a ordem de classificação padrão para que ela fizesse
distinção entre letras maiúscula e minúsculas na caixa de diálogo Opções de
Classificação, a ordem para os caracteres alfanuméricos é a seguinte: a A b B c C d D e
EfFgGhHiIjJkKlLmMnNoOpPqQrRsStTuUvVwWxXyYzZ
Lógica Em valores lógicos, FALSO é colocado antes de VERDADEIRO.
Erro Todos os valores de erro, como #NUM! e #REF!, são iguais.
Na classificação crescente ou decrescente, as células em branco são sempre exibidas
Células em por último.
branco Observação: Uma célula em branco é uma célula vazia e é diferente de uma célula
com um ou mais caracteres de espaço.
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CLASSIFICAÇÃO PERSONALIZADA
Você pode usar uma lista personalizada para classificar em uma ordem definida pelo usuário.
CONFIGURAR PÁGINA
Área de Impressão
Se você imprime frequentemente uma seleção específica da planilha, defina uma área de
impressão que inclua apenas essa seleção. Uma área de impressão corresponde a um ou mais
intervalos de células que você seleciona para imprimir quando não deseja imprimir a planilha
inteira. Quando a planilha for impressa após a definição de uma área de impressão, somente
essa área será impressa. Você pode adicionar células para expandir a área de impressão quando
necessário e limpar a área de impressão para imprimir toda a planilha.
Uma planilha pode ter várias áreas de impressão. Cada área de impressão será impressa como
uma página separada.
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1. Na planilha, selecione as células que você deseja definir como área de impressão. É possível
criar várias áreas de impressão mantendo a tecla CTRL pressionada e clicando nas áreas
que você deseja imprimir.
Observação: Se as células que você deseja adicionar não forem adjacentes à área
de impressão existente, uma área de impressão adicional será criada. Cada área de
impressão em uma planilha é impressa como uma página separada. Somente as
células adjacentes podem ser adicionadas a uma área de impressão existente.
Observação: Se a sua planilha contiver várias áreas de impressão, limpar uma área de
impressão removerá todas as áreas de impressão na planilha.
1. Clique em qualquer lugar da planilha na qual você deseja limpar a área de impressão.
2. Na guia Layout da Página, no grupo Configurar Página, clique em Limpar Área de Impressão.
Quebras de Página
Quebras de página são divisores que separam uma planilha (planilha: o principal documento
usado no Excel para armazenar e trabalhar com dados, também chamado planilha eletrônica.
Uma planilha consiste em células organizadas em colunas e linhas; ela é sempre armazenada
em uma pasta de trabalho.) em páginas separadas para impressão. O Microsoft Excel insere
quebras de página automáticas com base no tamanho do papel, nas configurações de margem,
nas opções de escala e nas posições de qualquer quebra de página manual inserida por você.
Para imprimir uma planilha com o número exato de páginas desejado, ajuste as quebras de
página na planilha antes de imprimi-la.
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Embora você possa trabalhar com quebras de página no modo de exibição Normal, é
recomendável usar o modo de exibição Visualizar Quebra de Página para ajustá-las de forma
que você possa ver como outras alterações feitas por você (como alterações na orientação
de página e na formatação) afetam as quebras de página automáticas. Por exemplo, você
pode ver como uma alteração feita por você na altura da linha e na largura da coluna afeta o
posicionamento das quebras de página automáticas.
Para substituir as quebras de página automáticas que o Excel insere, é possível inserir suas
próprias quebras de página manuais, mover as quebras de página manuais existentes ou
excluir quaisquer quebras de página inseridas manualmente. Também é possível removê-las de
maneira rápida. Depois de concluir o trabalho com as quebras de página, você pode retornar ao
modo de exibição Normal.
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Imprimir Títulos
Se uma planilha ocupar mais de uma página, você poderá imprimir títulos ou rótulos de linha e
coluna (também denominados títulos de impressão) em cada página para ajudar a garantir que
os dados serão rotulados corretamente.
Dica Também é possível clicar no botão Recolher Caixa de Diálogo na extremidade direita
das caixas Linhas a repetir na parte superior e Colunas a repetir à esquerda e selecionar as
linhas ou colunas de título que deseja repetir na planilha. Depois de concluir a seleção das
linhas ou colunas de título, clique no botão Recolher Caixa de Diálogo novamente para
voltar à caixa de diálogo.
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Observação: Se você tiver mais de uma planilha selecionada, as caixas Linhas a repetir
na parte superior e Colunas a repetir à esquerda não estarão disponíveis na caixa
de diálogo Configurar Página. Para cancelar uma seleção de várias planilhas, clique
em qualquer planilha não selecionada. Se nenhuma planilha não selecionada estiver
visível, clique com o botão direito do mouse na guia da planilha selecionada e clique
em Desagrupar Planilhas no menu de atalho.
IMPRESSÃO
É possível imprimir planilhas e pastas de trabalho inteiras ou parciais, uma ou várias por vez. Se
os dados que você deseja imprimir estiverem em uma tabela do Microsoft Excel, você poderá
imprimir apenas a tabela do Excel.
Imprimir uma planilha ou pasta de trabalho inteira ou parcial
3. Em Configurações, selecione uma opção para imprimir a seleção, a(s) planilha(s) ativa(s) ou
a pasta de trabalho inteira.
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Informática – Microsoft Excel 2010 – Prof. Márcio Hunecke
Uma única planilha Caso a guia desejada não seja exibida, clique nos botões de rolagem de
guias para exibi-la e clique na guia.
2. Mantenha a tecla CTRL pressionada e clique no nome de cada pasta de trabalho que você
deseja imprimir.
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Informática
Informações do Produto
LibreOffice é uma suíte de aplicativos livre para escritório disponível para Windows, Unix,
Solaris, Linux e Mac OS X. A suíte utiliza o formato OpenDocument (ODF – OpenDocument
Format) – formato homologado como ISO/IEC 26300 e NBR ISO/IEC 26300 – e é também
compatível com os formatos do Microsoft Office, além de outros formatos legados.
O LibreOffice surgiu como uma ramificação do projeto original OpenOffice.org, que, por sua
vez, é oriundo do StarOffice 5.1, adquirido pela Sun Microsystems com a compra da Star
Division em agosto de 1999. O código fonte da suíte foi liberado para que fosse possível a
participação de contribuintes para desenvolvê-lo, dando início ao projeto de desenvolvimento
de um software de código aberto em 13 de outubro de 2000, o OpenOffice.org. O principal
objetivo era fornecer uma alternativa de baixo custo, de alta qualidade e de código aberto.
O download do LibreOffice está disponível no site http://www.libreoffice.org.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Libreoffice.org
Tela Inicial
* A Tela Inicial da versão 5 do LibreOffice Calc possui Barra de Título (1), Barra de Menu (2),
Barra de Ferramenta Padrão (3), Barra de Ferramenta Formatação (4), Barra de fórmulas (5),
Barra lateral (6) e Barra de status (7).
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Menus e as principais opções
Arquivo
Editar
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Informática – LibreOffice Calc Resumido – Prof. Márcio Hunecke
Exibir
Inserir
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Permite que você nomeie as diferentes seções de
Intervalos nomeados
uma planilha.
Insere uma anotação na posição atual do cursor.
Anotação Ctrl + Alt + C Uma caixa de anotação será mostrada na margem da
página, para digitar sua anotação.
Abre uma caixa de diálogo que permite que você crie
Hyperlink Ctrl + K
e edite hiperlinks.
Adiciona um cabeçalho ou rodapé ao estilo de página
atual. Um cabeçalho é uma área na margem superior
Cabeçalho e Rodapé da página à qual você pode adicionar texto ou figuras.
Um rodapé é uma área na margem inferior da página
à qual você pode adicionar texto ou figuras.
Formatar
Planilha
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Informática – LibreOffice Calc Resumido – Prof. Márcio Hunecke
Dados
Ferramentas
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O objetivo do processo de resolução do solver é
encontrar os valores das variáveis de uma equação que
resultem em um valor ótimo na célula alvo, também
Solver
conhecida por "objetivo". Você pode escolher se o
valor na célula alvo deve ser um máximo, um mínimo,
ou se aproximar de um dado valor.
Protege as células da planilha atual contra modifica-
Proteger planilha
ções.
Macros Permite criar e executar macros e diversos formatos.
Janela
Ajuda
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Informática – LibreOffice Calc Resumido – Prof. Márcio Hunecke
Modos de seleção
* O Calc tem Modos Seleção, Padrão (PADRÃO), Estender seleção (EXT) – F8 ou SHIFT, Adicionar
seleção (ADIC) – SHIFT + F8 ou CTRL, Seleção em bloco (BLOCO) configurável na barra de status.
Teclas de atalho
As teclas de atalho do Excel normalmente usam a primeira letra da palavra em português com
a tecla CTRL, no Calc, normalmente usam a primeira letra da palavra em inglês e a tecla CTRL.
Intersecção
No Excel a intersecção usada na soma, por exemplo, é representada com (espaço). No Calc com
ponto de exclamação. Exemplo:
Calc: =SOMA(A1:C3!B2:C4)
Excel: =SOMA(A1:C3 B2:C4)
No Excel a referência a outras planilhas é realizada com o nome da planilha seguido do ponto
de exclamação. No Calc é feito com ponto. Exemplo:
Calc: =Planilha1.A1
Excel: =Plan1!A1
O Excel corrige automaticamente a acentuação das funções. No Calc, se o acento não foi
digitado, aparece a mensagem de erro “#NOME?”. Exemplo:
Calc não aceita: =MEDIA(A1)
Excel aceita: =MEDIA(A1)
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Formatação Moeda e Contábil
O Calc não tem formatação Contábil (R$ 100,00), utiliza somente o formato Moeda (R$ 100,00).
Alça de Preenchimento
Barra de Status
Na Barra de Status do Excel, podemos incluir até 6 operações. Já vem com 3 (média, contagem
e soma) e posso incluir (Contagem numérica, Mínimo e Máximo). No Calc temos as mesmas
opções, mas só é possível exibir uma operação de cada vez.
Mesclar
O Calc também apresenta uma mensagem, mas com a opção de mover o conteúdo de todas as
células para a única célula que será criada.
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Informática – LibreOffice Calc Resumido – Prof. Márcio Hunecke
Conteúdo oculto
No Excel, quando o texto de uma célula não pode ser apresentado por ser maior que a largura
da coluna, não aparece nenhuma indicação. No Calc, uma seta vermelha apontando para direi-
ta (conforme abaixo) é apresentada. Se o conteúdo for um número, nos dois produtos a célula
é preenchida com sinais #.
Datas
No Excel o dia 1 é 01/01/1900, mas o Calc considera o dia como sendo 31/12/1899. Isso acon-
tece, pois, o Excel considera que o ano 1900 foi bissexto, que houve o dia 29/02/1900 (dia 60),
mas pelas regras do calendário Gregoriano (calendário que utilizamos atualmente) este ano
não foi bissexto. Desta forma, a diferença entre Excel e Calc acontecem apenas nos primeiros
60 dias.
Obs.: O desenho e a descrição dos ícones podem variar um pouco de uma versão para outra.
Para as informações abaixo, utilizou-se a versão 5.1.6.2 do LibreOffice Calc.
Tecla de Atalho
Botão Função
e Local no Menu
NOVO
Cria uma nova planilha do Calc CTRL + N
Obs.: ao clicar na seta ao lado é possível criar um novo Menu Arquivo − Novo
documento de outras aplicações do LibreOffice
ABRIR
Abre uma nova planilha do Calc ou um documento com
formato reconhecido pelo LibreOffice. Obs.: a partir de
qualquer aplicativo do LibreOffice é possível abrir arquivos com CTRL + O
formato compatível, pois o LibreOffice ativará seu aplicativo Menu Arquivo − Abrir
correspondente. Ex.: Dentro do Writer é possível abrir um
arquivo com a extensão XLS e o LibreOffice ativará o CALC para
editá-lo.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1707
SALVAR
Salva um documento com o padrão ODS ou outro formato CTRL + S
ou disponível escolhido pelo usuário. Ex.: .XLS, .XLSX, .OTS Menu Arquivo – Salvar
Obs.: Se o documento não tiver sido salvo, no Barra de Status ou Salvar Como
aparecerá um asterisco Vermelho e o ícone da Barra de (CTRL_SHIFT + S)
Ferramentas mostra uma estrela verde
EXPORTAR COMO PDF
Menu Arquivo –
Salva o arquivo atual no formato Portable Document Format
Exportar como PDF
(PDF).
IMPRIMIR
CTRL + P
Clique no ícone para imprimir o documento ativo com as
Menu Arquivo − Imprimir
configurações de impressão padrão.
VISUALIZAR IMPRESSÃO CTRL + SHIFT + O
Exibe uma visualização da página impressa ou fecha a Menu Arquivo –
visualização. Visualizar Impressão
RECORTAR CTRL + X
Remove e copia a seleção para a área de transferência. Menu Editar − Recortar
COPIAR CTRL + C
Copia a seleção para a área de transferência. Menu Editar − Copiar
COLAR
CTRL + V
Insere o conteúdo da área de transferência no local do cursor,
Menu Editar − Colar
e substitui qualquer texto ou objeto selecionado.
CLONAR FORMATAÇÃO
Copia e cola recursos de formatação de caracteres e
parágrafos. Pode ser utilizado com 2 cliques para colar a
formatação em múltiplos locais.
DESFAZER
CTRL + Z
Desfaz ações anteriores mesmo depois do documento já salvo.
Menu Editar − Desfazer
Desativa só após fechar documento.
REFAZER
Refaz ações desfeitas. Continua ativo após o salvamento do CTRL + Y
documento, porém, após fechar o documento, o recurso é Menu Editar − Refazer
desativado.
CTRL + H
LOCALIZAR E SUBSTITUIR
Menu Editar –
Procura ou substitui textos ou formatos no documento atual.
Localizar e substituir
F7
ORTOGRAFIA
Menu Ferramentas –
Verifica a ortografia no documento atual ou na seleção.
Ortografia
INSERIR LINHAS ACIMA Menu Planilhas – Inserir
Insere uma linha acima da linha atual. linhas – Linhas acima
Menu Planilhas – Inserir
INSERIR COLUNAS À ESQUERDA
colunas – Colunas à
Insere uma coluna à esquerda da coluna atual.
esquerda
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DIVIDIR JANELA
Menu Exibir –
Divide a janela na horizontal e vertical baseando-se no canto
Dividir janela
superior esquerdo da célula ativa.
MOSTRAR FUNÇÕES DE DESENHO
Menu Exibir – Barras de
Clique para abrir ou fechar a barra Desenho, para adicionar
ferramentas – Desenho
formas, linhas, texto e textos explicativos ao documento atual.
Tecla de Atalho
Botão Função
e Local no Menu
NOME DA FONTE Menu Formatar −
Permite o acesso a tipos de fontes. Caractere – Fonte
TAMANHO DA FONTE
Permite escolher um tamanho de fonte que Menu Formatar −
pode ser aplicado a uma palavra ou texto Caractere – Fonte
selecionado.
NEGRITO
Menu Formatar −
Aplica negrito à palavra ativa ou ao texto
Caractere – Fonte
selecionado.
ITÁLICO
Menu Formatar −
Aplica itálico à palavra ativa ou ao texto
Caractere – Fonte
selecionado.
SUBLINHADO
Menu Formatar −
Aplica sublinhado à palavra ativa ou ao texto
Caractere – Efeitos de fonte
selecionado.
COR DA FONTE Menu Formatar –
Permite aplicar uma cor a palavra ativa ou ao Caracteres – Efeitos de
texto selecionado. fonte
COR DO PLANO DE FUNDO Menu Formatar – Células –
Aplica cor de fundo ao texto. Plano de fundo
ALINHAR À ESQUERDA CTRL + L
Alinha à esquerda parágrafo ativo ou parágrafos Menu Formatar – Alinhar –
selecionados. À esquerda
CENTRALIZAR HORIZONTALMENTE CTRL + E
Centraliza o parágrafo ativo ou os parágrafos Menu Formatar – Alinhar –
selecionados. Centralizado
ALINHAR À DIREITA CTRL + R
Alinha à direita o parágrafo ativo ou os Menu Formatar – Alinhar –
parágrafos selecionados. À direita
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Informática – LibreOffice Calc Resumido – Prof. Márcio Hunecke
MOLDAR TEXTO
Permite que o texto seja apresentado em várias Menu Formatar – Texto –
linhas dentro da célula e não fique oculto pela Moldar texto
largura da coluna.
MESCLAR E CENTRALIZAR CÉLULAS
Combina as células selecionadas em uma única Menu Formatar –
célula ou divide células mescladas. Centraliza o Mesclar células
conteúdo da célula.
ALINHAR EM CIMA
Menu Formatar – Alinhar –
Alinha verticalmente às bordas superiores da
Em cima
célula.
CENTRALIZAR VERTICALMENTE
Menu Formatar – Alinhar –
Centraliza verticalmente os objetos seleciona-
No meio
dos.
ALINHAR EMBAIXO
Menu Formatar – Alinhar –
Alinha verticalmente às bordas inferiores da
Embaixo
célula.
FORMATAR COMO MOEDA CTRL + SHIFT + 4
Aplica o formato de moeda padrão às células Menu Formatar – Formato
selecionadas. numérico – Moeda
FORMATAR COMO PORCENTAGEM CTRL + SHIFT + 5
Aplica o formato de porcentagem às células Menu Formatar – Formato
selecionadas. numérico – Porcentagem
FORMATAR COMO NÚMERO
CTRL + SHIFT + 1
Aplica o formato de número às células
Menu Formatar – Formato
selecionadas, incluindo o separador de milhar
numérico – Número
e duas casas depois da vírgula.
FORMATAR COMO DATA
CTRL + SHIFT + 3
Aplica o formato de data às células selecionadas,
Menu Formatar – Formato
representado DD/MM/AA (todos com dois
numérico – Data
caracteres)
ADICIONAR CASA DECIMAL
Menu Formatar – Células –
Adiciona uma casa decimal aos números das
Números
células selecionadas.
EXCLUIR CASA DECIMAL
Menu Formatar – Células –
Remove uma casa decimal dos números das
Números
células selecionadas.
AUMENTAR RECUO Menu Formatar –
Aumenta o afastamento do parágrafo em Espaçamento – Aumentar
relação a margem esquerda. recuo
DIMINUIR RECUO Menu Formatar –
Reduz o espaço entre o parágrafo em relação a Espaçamento – Diminuir
margem esquerda. recuo
www.acasadoconcurseiro.com.br 1711
BORDAS
Menu Formatar – Células –
Modifica a borda de uma área da planilha ou
Borda
de um objeto.
ESTILO DA BORDA
Menu Formatar – Células –
Permite a escolha do estilo da borda (traço
Borda
fino, pontilhado entre outros).
COR DA BORDA
Menu Formatar – Células –
Permite que você altere a cor da borda de uma
Borda
ou mais células
FORMATAÇÃO CONDICIONAL: CONDIÇÃO
Você pode definir tantas condições quanto Menu Formatar –
quiser. Especifique se a formatação condicional Formatação condicional –
depende de uma das entradas de uma lista Condição
predefinida.
FORMATAÇÃO CONDICIONAL: ESCALA DE
CORES
Menu Formatar –
Aplica uma escala de cores a um intervalo
Formatação condicional –
consistindo em exibir gradientes de duas ou
Escala de cores
três cores, dependendo do valor de cada
célula.
FORMATAÇÃO CONDICIONAL: BARRA DE
DADOS Menu Formatar –
Aplica uma barra de dados mais longa ou mais Formatação condicional –
curta para representar facilitar a visualização Barra de dados
das valores em comparação com os outros.
FORMATAÇÃO CONDICIONAL: CONJUNTO DE
ÍCONES
Menu Formatar –
Pretende-se calcular a posição de um valor em
Formatação condicional –
relação a outro. O conjunto de ícones ajuda-
Conjunto de ícones
nos a indicar os valores e escolher o tipo de
ícones.
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Informática
Nesta apostila iremos trabalhar com os navegadores Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google
Chrome.
BARRA DE FERRAMENTAS
O Internet Explorer possui diversas barras de ferramentas, incluindo a “Barra de menus”, a “Barra
de Favoritos”, a “Barra de comandos” e a “Barra de status”. Há também a Barra de Endereços,
na qual você pode digitar um endereço da Web. A “Barra de status” exibe mensagens como o
progresso do download da página. A única barra visível na configuração padrão é a Barra de
Endereços, todas as outras estão ocultas quando o navegador é instalado.
Internet Explorer 11
O Mozilla Firefox em sua versão 50 possui a “Barra de menus” e a “Barra de favoritos”. O local
para digitação do endereço do site é chamado de “Barra de endereço” e diferentemente dos
outros navegadores ainda apresenta a “Barra de Pesquisa”.
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Mozilla Firefox 50
Google Chrome 55
Obs: Os ícones apresentados serão sempre na ordem: Internet Explorer, Mozilla Firefox e Google
Chrome e as teclas de atalhos aplicam-se ao Internet Explorer.
Barra de endereços
A “Barra de endereços” é um espaço para digitar o endereço da página que você deseja acessar.
Pesquisar na web é mais fácil com a “Barra de endereços” que oferece sugestões, histórico e
preenchimento automático enquanto você digita. Você pode também alterar rapidamente os
provedores de pesquisa (“Mecanismos de pesquisa” no Firefox e Chrome), clicando na seta à
direita da “lupa” e escolhendo o provedor que você quer usar. No Internet Explorer, se quiser
adicionar novos provedores, basta clicar no botão “Adicionar”.
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Informática – Navegadores: Conceitos Gerais – Prof. Márcio Hunecke
Botão Ir para
Com a mesma função da tecla ENTER, esse botão inicia a pesquisa ou a abertura do conteúdo do
site digitado na barra de endereços. Esse botão fica disponível apenas quando algum caractere
está sendo digitado na barra de endereços do Internet Explorer ou Mozilla Firefox. O Chrome
não mostra esse botão.
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Botão Interromper (Esc)
Interrompe a exibição da página que está sendo aberta. Isso evita que o usuário termine de
carregar uma página que não deseja mais visualizar.
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Informática – Navegadores: Conceitos Gerais – Prof. Márcio Hunecke
No Google Chrome a página “Nova guia” apresenta uma barra de pesquisa do Google e os 8
sites mais visitados. No canto superior direito aparecem atalhos para abrir o “Gmail”, para
alterar a barra de pesquisa do Google para “Imagens” e também atalhos para os aplicativos do
Google .
Para ativar “Guias Rápidas” no IE 9 e IE 10, clicar no botão Ferramentas, Opções da Internet,
guia Geral, botão Guias.
Para abrir uma página da Web usando guias rápidas clique na miniatura da página da Web que
você deseja abrir.
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Exibir Favoritos, Feeds e Histórico (Alt + C)
Favoritos (CTRL + I)
Os favoritos do Internet Explorer são links para sites que você visita com frequência. Para
adicionar o site que você estiver visualizando à lista de favoritos clique no Botão Favoritos e
depois em “Adicionar a favoritos” ou pressione as teclas CTRL + D. Para gerenciar Favoritos no
Mozilla Firefox, clicar no botão , escolher a opção “Exibir todos os favoritos” (CTRL + SHIFT +
B) e então será apresentada uma nova janela denominada “Biblioteca”. Para adicionar o site
aberto na lista de favoritos, clicar no botão . No Google Chrome a adição de sites é realizada
através do botão que fica bem à direita da Barra de Endereços. Para organizar os Favoritos,
clicar no botão Menu e escolher a opção “Favoritos” → “Gerenciador de Favoritos”.
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Informática – Navegadores: Conceitos Gerais – Prof. Márcio Hunecke
Histórico (CTRL + H)
Para exibir o histórico de páginas da Web visitadas no Internet Explorer clique no botão
Favoritos e, em seguida, clique na guia Histórico. Clique no site que deseja visitar. A lista do
histórico pode ser classificada por data, nome do site, páginas mais visitadas ou visitadas mais
recentemente, clicando na lista que aparece na guia Histórico e é armazenada, por padrão por
20 dias no Internet Explorer. Os outros navegadores armazenam por diversos meses.
Durante a navegação na Web, o navegador armazena informações sobre os sites visitados,
bem como as informações que você é solicitado a fornecer frequentemente aos sites da Web
(como, por exemplo, nome e endereço). O Internet Explorer armazena os seguintes tipos de
informações:
•• Arquivos de Internet temporários;
•• Cookies;
•• Histórico dos sites visitados;
•• Informações inseridas nos sites ou na barra de endereços;
•• Senhas da Web salvas;
O armazenamento dessas informações acelera a navegação, mas você pode excluí-las se, por
exemplo, estiver usando um computador público e não quiser que as informações pessoais
fiquem registradas.
Mesmo quando seu histórico de navegação for excluído, sua lista de favoritos ou Feeds
assinados não o será. Você pode usar o recurso Navegação InPrivate do Internet Explorer para
não deixar histórico enquanto navega na Web.
No Firefox, ao clicar no botão Menu, aparece a opção que permite verificar o histórico. No
Chrome também há uma forma rápida de acessar. Basta clicar no botão Menu e escolher a
opção “Histórico” e novamente “Histórico”.
BARRA DE FAVORITOS
A Barra de Favoritos inclui não apenas seus links favoritos, mas também Feeds e Web Slices.
Você pode arrastar links, tanto da Barra de endereços quanto de páginas da Web, para a Barra
de Favoritos de modo que suas informações favoritas estejam sempre ao alcance de um clique.
Você também pode reorganizar os itens na sua barra Favoritos ou organizá-los em pastas. Além
disso, você pode usar Feeds ou Web Slices para verificar se há atualizações de conteúdo em
seus sites favoritos sem precisar navegar por eles.
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Adicionar a barra de favoritos
A opção adiciona o site atual à barra de favoritos do Internet Explorer. Para adicionar um site
na Barra de Favoritos do Mozilla Firefox, é necessário clicar com botão da direita sobre a Barra
de Favoritos e escolher a opção “Novo Favorito”. No Chrome funciona da mesma forma, mas a
opção se chama “Adicionar página”.
Quando visível, a barra de Comandos oferece acesso fácil a praticamente qualquer configuração
ou recurso no Internet Explorer.
Botão Segurança
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Informática – Navegadores: Conceitos Gerais – Prof. Márcio Hunecke
Filtragem InPrivate (IE 8), Proteção contra Rastreamento (IE 9 e superiores), Não me
rastreie, Enviar uma solicitação “Não rastrear”.
A Filtragem InPrivate ajuda a evitar que provedores de conteúdo de sites coletem informações
sobre os sites que você visita.
A Filtragem InPrivate analisa o conteúdo das páginas da Web visitadas e, se detectar que o mes-
mo conteúdo está sendo usado por vários sites, ela oferecerá a opção de permitir ou bloquear
o conteúdo. Você também pode permitir que a Filtragem InPrivate bloqueie automaticamente
qualquer provedor de conteúdo ou site de terceiros detectado.
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programas que manifestam comportamento ilegal, viral, fraudulento ou mal-intencionado. O
Mozilla Firefox tem essa funcionalidade, mas não há um nome definido, quatro opções estão
disponíveis, conforme abaixo.
No Google Chrome também não há um nome para essa funcionalidade e ela é ativada ou
desativada, não permitindo configurações.
1722 www.acasadoconcurseiro.com.br
Informática – Navegadores: Conceitos Gerais – Prof. Márcio Hunecke
GUIA GERAL
Home Page
Permite configurar a página que será exibida ao iniciar o navegador ou ao clicar o botão home.
Pode-se ter mais de uma página configurada, nesse caso o navegador exibirá cada uma delas
em uma guia, na ordem em que forem incluídas.
Existem também as opções usar padrão (Home Page da Microsoft) ou usar em branco (inicia o
navegador com uma página em branco).
Histórico de Navegação
Arquivos temporários da internet: As páginas da Web são armazenadas na pasta Arquivos de
Internet Temporários quando são exibidas pela primeira vez no navegador da Web. Isso agiliza
a exibição das páginas visitadas com frequência ou já vistas porque o Internet Explorer pode
abri-las do disco rígido em vez de abri-las da Internet.
Pesquisa
Permite adicionar ou remover os sites provedores de pesquisa e, ainda, definir qual deles será
o padrão.
Guias
Permite alterar as configurações da navegação com guias, como por exemplo, habilitar ou
desabilitar a navegação com guias, avisar ao fechar várias guias e habilitar guias rápidas.
Aparência
Permite alterar configurações de cores, idiomas, fontes e acessibilidade.
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GUIA PRIVACIDADE
Cookies: Um arquivo de texto muito pequeno colocado em sua unidade de disco rígido por
um servidor de páginas da Web. Basicamente ele é seu cartão de identificação e não pode ser
executado como código ou transmitir vírus.
Os sites usam cookies para oferecer uma experiência personalizada aos usuários e reunir
informações sobre o uso do site. Muitos sites também usam cookies para armazenar
informações que fornecem uma experiência consistente entre seções do site, como carrinho de
compras ou páginas personalizadas. Com um site confiável, os cookies podem enriquecer a sua
experiência, permitindo que o site aprenda as suas preferências ou evitando que você tenha
que se conectar sempre que entrar no site. Entretanto, alguns cookies, como aqueles salvos
por anúncios, podem colocar a sua privacidade em risco, rastreando os sites que você visita.
Os cookies temporários (ou cookies de sessão) são removidos do seu computador assim que
você fecha o Internet Explorer. Os sites os usam para armazenar informações temporárias,
como itens no carrinho de compras.
Bloqueador de Pop-ups: O Bloqueador de Pop-ups limita ou bloqueia pop-ups nos sites que
você visita. Você pode escolher o nível de bloqueio que prefere, ative ou desative o recurso
de notificações quando os pop-ups estão bloqueados ou criar uma lista de sites cujos pop-ups
você não deseja bloquear.
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Informática – Navegadores: Conceitos Gerais – Prof. Márcio Hunecke
As outras guias importantes do Firefox são: Conteúdo (opção “Bloquear janelas popup”),
Privacidade (opção “Não me rastreie” e gerenciamento dos Cookies) e Segurança (Proteção
contra Phishing), conforme figuras abaixo.
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CONFIGURAÇÕES (GOOGLE CHROME)
A maior parte das configurações do Chrome são acessadas através do “Menu” e opção “Con-
figurações”.
Os principais grupos de configuração são: Inicialização, Pesquisar e Privacidade.
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Informática – Navegadores: Conceitos Gerais – Prof. Márcio Hunecke
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Planilha Comparativa dos Navegadores
1728
Versão em outubro de 2017 8 9, 10 e 11 50.1 55
Barra de Endereços/Navegação Barra de Endereços Barra de Endereços Barra de Endereços Barra de Endereços - Omnibox
Barra de Pesquisar e Nome Sim – Provedor de Pesquisa Não – Provedor de Pesquisa Sim – Mecanismo de Pesquisa Não – Mecanismo de Pesquisa
Navegação Privada Navegação InPrivate Navegação InPrivate Navegação Privativa Navegação anônima
Configurações de Bloqueador de Pop- Ferramentas → Opções da Ferramentas → Opções de Internet Pop-ups → Conteúdo Configurações → Privacidade →
ups e Cookies Internet → Guia Privacidade → Guia Privaciade Cookies → Privacidade Configurações de conteúdo
Sincronização das configurações Não Não Sim, através do Sync Sim, fazendo login no Chrome
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Fabricante Microsoft Microsoft Mozilla Foundation Google
* Barra de tarefas (arrastando a * Área de Trabalho (arrastar ícone * Área de trabalho (Menu - mais ferra-
Criação de atelhos para Sites Não guia) da barra de endereço) mentas)
* Menu Iniciar (Opções da Internet)
Filtragem ActiveX
a) Internet Explorer 8: Funcionalidade não disponível.
e) Internet Explorer 9, 10 e 11: Botão Ferramentas → Segurança → Filtragem ActiveX.
b) Mozilla Firefox 50: Funcionalidade não disponível.
c) Google Chrome 55: Funcionalidade não disponível.
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Bloqueador de Pop-ups
a) Internet Explorer 8: Menu Ferramentas → Opções da Internet → Privacidade → “Ativar
Bloqueador de Pop-ups” no grupo “Bloqueador de Pop-ups”.
b) Internet Explorer 9, 10 e 11: Botão Ferramentas → Opções da Internet → Privacidade
→“Ativar Bloqueador de Pop-ups” no grupo “Bloqueador de Pop-ups”.
c) Mozilla Firefox 50: Menu → Opções → Conteúdo → Bloquear janelas popup.
d) Google Chrome 55: Botão Menu → Configurações → Mostrar configurações avançadas
→ Configurações de Conteúdo → “Não permitir que nenhum site mostre pop-ups
(recomendado)” no grupo “Pop-ups”.
Página Inicial
a) Internet Explorer 8: Menu Ferramentas → Opções da Internet → Geral → Digitar uma URL
em cada linha.
b) Internet Explorer 9, 10 e 11: Botão Ferramentas → Opções da Internet → Geral → Digitar
uma URL em cada linha.
c) Mozilla Firefox 50: Botão Menu → Opções → Geral → Digitar as URLs separadas por |
(pipe).
d) Google Chrome 55: Botão Menu → Configurações → “Abre uma página específica ou um
conjunto de páginas” no grupo “Inicialização”.
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Informática
O correio eletrônico tornou-se popular devido a sua grande facilidade em quebrar barreiras
geográficas. Pessoas que estão em diferentes continentes podem se comunicar livremente
(desde que possuam computadores ou qualquer outro dispositivo com tal funcionalidade
conectados à Internet), enviando e recebendo mensagens a qualquer hora do dia e para
qualquer parte do mundo.
Formato padrão para um endereço de e-mail no Brasil: nomedousuario@nomedaempresa.
com.br. Ex.: marcio@acasadoconcurseiro.com.br
O acesso ao e-mail pode ser realizado através do navegador de internet (Webmail) ou através de
aplicativos/ferramentas especializadas para acesso ao correio eletrônico. A principal vantagem
dos webmails é a mobilidade, pois é necessário apenas um computador com navegador e
acesso à internet. A utilização de aplicativos traz a possibilidade de acesso aos e-mails sem
a necessidade de conexão com a internet (modo off-line) e normalmente as ferramentas
disponibilizam mais recursos de organização e pesquisa dos e-mails.
As principais ferramentas do mercado são:
•• Mozilla Thunderbird – Aplicativo baseado em software livre, gratuito e disponível para
Windows, Linux e Mac OS.
•• Microsoft Outlook – Aplicativo baseado em software proprietário, comercializado
juntamente com o pacote Microsoft Office e disponível para Windows e Mac OS.
•• Outlook Express – Aplicativo baseado em software proprietário que vinha com o Windows
XP. Não tem versões para Windows 7 ou superiores. Produto descontinuado desde 8 de
abril de 2014 juntamente com o Windows XP.
•• Windows Live Mail – Aplicativo baseado em software proprietário, gratuito e parte de um
pacote de softwares da Microsoft chamado Windows Essentials. A Microsoft descontinuou
esse pacote e fornecerá/forneceu somente até 10 de janeiro de 2017.
•• Eudora – Software gratuito, disponível para Windows e Mac OS. Foi descontinuado em 10
de novembro de 2006.
•• Outlook ou E-mail – Aplicativo interno do Windows 8, Windows 8.1 e Windows 10.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1731
As duas principais empresas com soluções mundialmente utilizadas de webmail são o Google
e a Microsoft. A solução do Google se chama Gmail.com e a solução do Microsoft se chama
Outlook.com. Anteriormente se chamava Hotmail.com.
Protocolos de e-mail
1732 www.acasadoconcurseiro.com.br
Informática – E-mail: Conceitos Gerais – Prof. Márcio Hunecke
Acima o fluxo de mensagens quando remetente e destinatário utilizam aplicativos para e-mail.
Envio utiliza sempre SMTP e o recebimento pode ser com POP ou com IMAP.
Principais pastas
As pastas são utilizadas para organizar as mensagens. Todas as soluções possuem as pastas
abaixo e também permitem a criação de novas, para atender as necessidades de cada usuário.
•• Entrada: também chamada de Caixa de Entrada. Nesta caixa, são armazenadas todas as
mensagens recebidas, sem exceção.
•• Saída: quando uma mensagem é composta e o aplicativo está em modo off-line, a
mensagem é armazenada nesta caixa até a conexão ser feita e aplicativo receber o
comando para a mensagem ser enviada ou, conforme a configuração, ela pode ser
enviada automaticamente quando o programa se tornar on-line. É possível escrever várias
mensagens em Modo off-line e depois se conectar para enviá-las todas de uma só vez.
•• Enviados: toda vez que uma mensagem é enviada, ela vai para o destinatário e também
fica armazenada na caixa de Enviados ou também chamada de Itens Enviados.
•• Lixeira: quando uma mensagem é excluída de uma pasta, ela vai para a Lixeira. Para
restaurar uma mensagem, é necessário movê-la para a caixa original. Quando se apaga
uma mensagem dessa pasta, ela será excluída permanentemente.
•• Rascunhos: pasta onde se pode manter uma mensagem que não se deseja enviar. Para
colocar uma mensagem nesta pasta, deve-se salvá-la, em vez de enviá-la.
•• Lixo eletrônico: pasta para onde as mensagens são movidas quando as ferramentas
detectarem ela como SPAM ou lixo eletrônico.
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Campos utilizados
Ao redigir uma nova mensagem, diversos campos estão disponíveis. Alguns são obrigatórios e
outros opcionais.
Campo DE: já vem preenchido automaticamente com a conta padrão configurada. Se houver
mais de uma conta cadastrada, o remetente poderá alterar a conta padrão e enviar com outro
e-mail. Esse campo é o único que precisa estar preenchido.
Campo PARA: utilizado para o identificar o destinatário principal da mensagem. Campo pode
conter mais de um destinatário e é opcional, desde que algum destinatário seja incluído em
outro campo (CC ou CCO).
Campo CC: (com cópia ou cópia carbonada) utilizado para identificar o destinatário que deve
tomar conhecimento da mensagem ou também conhecido como destinatário secundário.
Campo pode conter mais de um destinatário e é opcional, desde que algum destinatário seja
incluído em outro campo (PARA ou CCO).
Campo CCO: (com cópia oculta ou cópia carbonada oculta) este campo permite que o usuário
envie mensagens para um ou mais destinatários sem que os que receberam, por intermédio de
Para e Cc, fiquem sabendo. Campo pode conter mais de um destinatário e é opcional, desde
que algum destinatário seja incluído em outro campo (PARA ou CC).
Campo Assunto: digite um título para a mensagem. Campo opcional, mas se não for preenchido,
provavelmente será alertado ao enviar a mensagem.
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Informática – E-mail: Conceitos Gerais – Prof. Márcio Hunecke
Campo Anexar: Clique no botão “Anexar”, normalmente representado por um clips , selecione
o arquivo a ser anexado e clique “Abrir”. Em seguida, clique em Anexar. O tamanho máximo de
cada arquivo anexo, pode variar de uma solução para outra, mas atualmente o tamanho
“máximo” aceitável fica em outro de 20Mb.
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Informática
ALGUNS CONCEITOS
ENDEREÇO IP – Cada host, ou seja, cada computador ou equipamento que faz parte de uma
rede deve ter um endereço pelo qual é identificado nela. Em uma rede TCP/IP, todos os hosts
têm um endereço IP. A atribuição do endereço IP poderá ser fixo ou dinâmico.
IP FIXO – Será um IP Fixo quando o administrador da rede atribuir um número ao equipamento.
Esse número permanecerá registrado no equipamento mesmo quando ele estiver desligado.
IP DINÂMICO – Este IP não será atribuído pelo administrador da rede e sim por meio de
um software chamado DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) que tem como função
a atribuição de IP a cada equipamento que se conectar à rede. Neste tipo de IP, quando
o equipamento for desconectado da rede, perderá o seu número e só obterá um novo ou o
mesmo número quando se conectar novamente. É o tipo de IP utilizado pelos provedores
quando um usuário se conecta à Internet.
IPV4 – O endereço contém 32 bits (binário) e é dividido em quatro octetos (4 X 8 bits) separados
por um ponto. Cada octeto é representado em binário por ter números entre 0 e 255. Exemplos:
10.10.10.10, 192.168.1.0.
IVP6 – O endereço contém 128 bits (binário) e é dividido em oito partes representadas em
hexadecimal separadas por dois pontos. Exemplo: fe80:0000:0000:0000:4c5b:7bcc:ce79:ab64.
O IPV6 é a solução para dois problemas atuais: falta de endereços IPV4 na Internet e o baixo
nível de segurança padrão das comunicações IPV4.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1737
Observação:
O endereço IPV4 e IPV6 de cada host na mesma rede deverá ser exclusivo; pois, caso
contrário, gerará um conflito de rede.
LOGIN – A cada usuário será atribuída pelo administrador da rede uma identificação também
chamada de LOGIN (nome de usuário). O login deverá ser exclusivo; pois, caso contrário, gerará
um conflito de rede.
LOGON – É o processo de se conectar a uma rede. Iniciar uma sessão de trabalho em uma rede.
LOGOFF OU LOGOUT – É o processo de se desconectar de uma rede. Encerrar uma sessão de
trabalho em uma rede.
INTERNET
Internet é uma rede mundial de computadores. Interliga desde computadores de bolso até
computadores de grande porte.
Browser ou Navegador: é um programa que permite a fácil navegação na Internet para acessar
todos os serviços. O programa permite o acesso e a navegação por interfaces gráficas (ícones),
traduzindo-as em comando de forma transparente para o usuário.
Os navegadores mais comuns são: Internet Explorer; Mozilla Firefox; Google Chrome; Apple
Safari; Opera.
1738 www.acasadoconcurseiro.com.br
Informática – Internet/Intranet – Prof. Márcio Hunecke
comercialmente para usuários domésticos pelo seu alto custo, porém muito útil para áreas
afastadas onde os demais serviços convencionais não estão disponíveis. Velocidade padrão é
de 1Mbps.
Celular: o dispositivo utilizado é um modem. Tecnologia 3G (3ª geração), que funciona através
das antenas de celular e velocidade de 3 Mbps. A grande vantagem desse tipo de conexão é a
mobilidade, ou seja, enquanto estamos conectados poderemos nos deslocar dentro de uma
área de abrangência da rede, sem a necessidade de ficarmos em um lugar fixo. 4G é a sigla
para a Quarta Geração de telefonia móvel para prover velocidades de acesso entre 100 Mbit/s
em movimento e 1 Gbit/s em repouso, mantendo uma qualidade de serviço (QoS) de ponta a
ponta (ponto-a-ponto) de alta segurança para permitir oferecer serviços de qualquer tipo, a
qualquer momento e em qualquer lugar.
FTTH: (Fiber To The Home): é uma tecnologia de interligação de residências através de fibra
ópticas para o fornecimento de serviços de TV digital, radio digital, acesso à Internet e telefonia.
A fibra óptica é levada até as residências, em substituição aos cabos de cobre ou cabos coaxiais
(utilizados em televisão a cabo). As residências são conectadas a um ponto de presença da
operadora de serviços de telecomunicações. Em 2013, algumas operadoras passaram a oferecer
velocidade de 150 Mbps a custos bem acessíveis.
DNS
DNS, abreviatura de Domain Name System (Sistema de Nomes de Domínio), é um sistema de
gerenciamento de nomes de domínios, que traduz o endereço nominal digitado no navegador
para o endereço numérico (IP) do site. O nome de domínio foi criado com o objetivo de facilitar
a memorização dos endereços de computadores na Internet. Sem ele, teríamos que memorizar
os endereços IPs.
O registro de domínios no Brasil é feito pela entidade Registro.br (Registro de Domínios para a
Internet no Brasil). Quando o site é registrado no Brasil utiliza-se a sigla BR. Quando não tem o
código do país significa que o site foi registrado nos EUA.
Alguns tipos de domínio:
•• .com – instituição comercial.
•• .gov – instituição governamental.
•• .net – empresas de telecomunicação.
•• .edu – instituições educacionais
•• .org – organizações não governamentais.
•• .jus – relacionado com o Poder Judiciário.
•• Outros exemplos de domínios: adv; inf; med; nom.
Domínio é uma parte da rede ou da internet que é de responsabilidade de alguém e dá o direito
e a responsabilidade para de usar alguns serviços na internet.
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TIPOS DE SERVIÇOS DISPONIBILIZADOS NA INTERNET
WWW (World Wide Web) – significa rede de alcance mundial e é um sistema de documentos
em hipermídia que são interligados e executados na internet. Os documentos podem estar
na forma de vídeos, sons, hipertextos e figuras. Para visualizar a informação, utiliza-se um
programa de computador chamado navegador.
E-MAIL – é um serviço que permite compor, enviar e receber mensagens através de sistemas
eletrônicos de comunicação.
FTP (File Transfer Protocol – Protocolo de Transferência de arquivos) – serviço para troca de
arquivos e pastas. Permite copiar um arquivo de uma máquina para outra.
PROTOCOLOS
Na ciência da computação, um protocolo é uma convenção ou padrão que controla e possibilita
uma conexão, comunicação ou transferência de dados entre dois sistemas computacionais. De
maneira simples, um protocolo pode ser definido como "as regras que governam" a sintaxe,
semântica e a sincronização da comunicação. Os protocolos podem ser implementados pelo
hardware, software ou por uma combinação dos dois.
HTTP (Hypertext Transfer Protocol – Protocolo de Transferência de Hipertextos) – permite a
transferência de documentos da Web, de servidores para seu computador.
HTTPS: é uma combinação do protocolo HTTP sobre uma camada de segurança, normalmente
SSL (Secure Sockets Layer). Essa camada adicional faz com que os dados sejam transmitidos
através de uma conexão criptografada, porém para que o site seja considerado seguro, deve
ter também um certificado digital válido, que garante a autenticidade e é representado por um
pequeno cadeado no Navegador.
HTML: É uma linguagem de programação para produzir sites.
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Informática
Triade CIDA
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Autenticidade – propriedade que garante que a informação é proveniente da fonte anunciada
e que não foi alvo de mutações ao longo de um processo. A assinatura digital é utilizada para
proteger a integridade.
Irretratabilidade ou não repúdio – propriedade que garante a impossibilidade de negar a
autoria em relação a uma transação anteriormente feita.
Autenticação é o ato de estabelecer ou confirmar algo (ou alguém) como autêntico, isto é,
que reivindica a autoria ou a veracidade de alguma coisa. A autenticação também remete à
confirmação da procedência de um objeto ou pessoa, neste caso, frequentemente relacionada
com a verificação da sua identidade.
Mecanismos ou Fatores de Autenticação:
2. Autenticação baseada na propriedade (TER) – Token / Smart card com PIN (senha do cartão)
1742 www.acasadoconcurseiro.com.br
Informática – Segurança da Informação – Prof. Márcio Hunecke
Contas e senhas
Uma conta de usuário, também chamada de "nome de usuário", "nome de login" e username,
corresponde à identificação única de um usuário em um computador ou serviço. Por meio das
contas de usuário, é possível que um mesmo computador ou serviço seja compartilhado por
diversas pessoas, pois permite, por exemplo, identificar unicamente cada usuário, separar as
configurações específicas de cada um e controlar as permissões de acesso.
A sua conta de usuário é de conhecimento geral e é o que
permite a sua identificação. Ela é, muitas vezes, derivada
do seu próprio nome, mas pode ser qualquer sequência
de caracteres que permita que você seja identificado
unicamente, como o seu endereço de e-mail. Para garantir
que ela seja usada apenas por você, e por mais ninguém, é
que existem os mecanismos de autenticação.
Existem três grupos básicos de mecanismos de autenticação,
que se utilizam de: aquilo que você é (informações
biométricas, como a sua impressão digital, a palma da sua mão, a sua voz e o seu olho), aquilo
que apenas você possui (como seu cartão de senhas bancárias e um token gerador de senhas)
e, finalmente, aquilo que apenas você sabe (como perguntas de segurança e suas senhas).
Uma senha, ou password, serve para autenticar uma conta, ou seja, é usada no processo de
verificação da sua identidade, assegurando que você é realmente quem diz ser e que possui
o direito de acessar o recurso em questão. É um dos principais mecanismos de autenticação
usados na Internet devido, principalmente, à simplicidade que possui.
Se uma outra pessoa souber a sua conta de usuário e tiver acesso à sua senha ela poderá usá-
las para se passar por você na Internet e realizar ações em seu nome, como:
•• Acessar a sua conta de correio eletrônico e ler seus e-mails, enviar mensagens de spam e/
ou contendo phishing e códigos maliciosos, furtar sua lista de contatos e pedir o reenvio
de senhas de outras contas para este endereço de e-mail (e assim conseguir acesso a elas);
•• Acessar o seu computador e obter informações sensíveis nele armazenadas, como senhas
e números de cartões de crédito;
•• Utilizar o seu computador para esconder a real identidade desta pessoa (o invasor) e,
então, desferir ataques contra computadores de terceiros;
•• Acessar sites e alterar as configurações feitas por você, de forma a tornar públicas
informações que deveriam ser privadas;
•• Acessar a sua rede social e usar a confiança que as pessoas da sua rede de relacionamento
depositam em você para obter informações sensíveis ou para o envio de boatos, mensagens
de spam e/ou códigos maliciosos.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1743
Algumas das formas como a sua senha pode ser descoberta são:
•• Ao ser usada em computadores infectados. Muitos códigos maliciosos, ao infectar um
computador, armazenam as teclas digitadas (inclusive senhas), espionam o teclado pela
webcam (caso você possua uma e ela esteja apontada para o teclado) e gravam a posição
da tela onde o mouse foi clicado;
•• Ao ser usada em sites falsos. Ao digitar a sua senha em um site falso, achando que está no
site verdadeiro, um atacante pode armazená-la e, posteriormente, usá-la para acessar o
site verdadeiro e realizar operações em seu nome;
•• Por meio de tentativas de adivinhação;
•• Ao ser capturada enquanto trafega na rede, sem estar criptografada;
•• Por meio do acesso ao arquivo onde a senha foi armazenada, caso ela não tenha sido
gravada de forma criptografada;
•• Com o uso de técnicas de engenharia social, como forma a persuadi-lo a entregá-la
voluntariamente;
•• Pela observação da movimentação dos seus dedos no teclado ou dos cliques do mouse em
teclados virtuais.
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Informática – Segurança da Informação – Prof. Márcio Hunecke
•• Uma senha boa, bem elaborada, é aquela que é difícil de ser descoberta (forte) e fácil
de ser lembrada. Não convém que você crie uma senha forte se, quando for usá-la, não
conseguir recordá-la. Também não convém que você crie uma senha fácil de ser lembrada
se ela puder ser facilmente descoberta por um atacante.
Alguns elementos que você não deve usar na elaboração de suas senhas são:
Qualquer tipo de dado pessoal: evite nomes, sobrenomes, contas de usuário, números de
documentos, placas de carros, números de telefones e datas (estes dados podem ser facilmente
obtidos e usados por pessoas que queiram tentar se autenticar como você).
Sequências de teclado: evite senhas associadas à proximidade entre os caracteres no teclado,
como "1qaz2wsx" e "QwerTAsdfG", pois são bastante conhecidas e podem ser facilmente
observadas ao serem digitadas.
Palavras que façam parte de listas: evite palavras presentes em listas publicamente conhecidas,
como nomes de músicas, times de futebol, personagens de filmes, dicionários de diferentes
idiomas, etc. Existem programas que tentam descobrir senhas combinando e testando estas
palavras e que, portanto, não devem ser usadas.
Alguns elementos que você deve usar na elaboração de suas senhas são:
Números aleatórios: quanto mais ao acaso forem os números usados melhor, principalmente
em sistemas que aceitem exclusivamente caracteres numéricos.
Grande quantidade de caracteres: quanto mais longa for a senha, mais difícil será descobri-
la. Apesar de senhas longas parecerem, a princípio, difíceis de serem digitadas, com o uso
frequente elas acabam sendo digitadas facilmente.
Diferentes tipos de caracteres: quanto mais "bagunçada" for a senha mais difícil será descobri-
la. Procure misturar caracteres, como números, sinais de pontuação e letras maiúsculas e
minúsculas. O uso de sinais de pontuação pode dificultar bastante que a senha seja descoberta,
sem necessariamente torná-la difícil de ser lembrada.
Algumas dicas práticas que você pode usar na elaboração de boas senhas são:
Selecione caracteres de uma frase: baseie-se em uma frase e selecione a primeira, a segunda
ou a última letra de cada palavra. Exemplo: com a frase "O Cravo brigou com a Rosa debaixo de
uma sacada" você pode gerar a senha "?OCbcaRddus" (o sinal de interrogação foi colocado no
início para acrescentar um símbolo à senha).
Utilize uma frase longa: escolha uma frase longa, que faça sentido para você, que seja fácil de
ser memorizada e que, se possível, tenha diferentes tipos de caracteres. Evite citações comuns
(como ditados populares) e frases que possam ser diretamente ligadas a você (como o refrão
de sua música preferida). Exemplo: se quando criança você sonhava em ser astronauta, pode
usar como senha "1 dia ainda verei os anéis de Saturno!!!".
www.acasadoconcurseiro.com.br 1745
Faça substituições de caracteres: invente um padrão de substituição baseado, por exemplo,
na semelhança visual ("w" e "vv") ou de fonética ("ca" e "k") entre os caracteres. Crie o seu
próprio padrão pois algumas trocas já são bastante óbvias. Exemplo: duplicando as letras "s"
e "r", substituindo "o" por "0" (número zero) e usando a frase "Sol, astro-rei do Sistema Solar"
você pode gerar a senha "SS0l, asstrr0-rrei d0 SSisstema SS0larr".
Existem serviços que permitem que você teste a complexidade de uma senha e que, de acordo
com critérios, podem classificá-la como sendo, por exemplo, "muito fraca", "fraca", "forte"
ou "muito forte". Ao usar estes serviços, é importante ter em mente que, mesmo que uma
senha tenha sido classificada como "muito forte", pode ser que ela não seja uma boa senha
caso contenha dados pessoais que não são de conhecimento do serviço, mas que podem ser
de conhecimento de um atacante. Apenas você é capaz de definir se a senha elaborada é
realmente boa!
Ameaças e Riscos
Acesso a conteúdo impróprios ou ofensivos: ao navegar você pode se deparar com páginas
que contenham pornografia, que atentem contra a honra ou que incitem o ódio e o racismo.
Contato com pessoas mal-intencionadas: existem pessoas que se aproveitam da falsa sensação
de anonimato da Internet para aplicar golpes, tentar se passar por outras pessoas e cometer
crimes como, por exemplo, estelionato, pornografia infantil e sequestro.
Furto de identidade: assim como você pode ter contato direto com impostores, também pode
ocorrer de alguém tentar se passar por você e executar ações em seu nome, levando outras
pessoas a acreditarem que estão se relacionando com você, e colocando em risco a sua imagem
ou reputação.
Furto e perda de dados: os dados presentes em seus equipamentos conectados à Internet
podem ser furtados e apagados, pela ação de ladrões, atacantes e códigos maliciosos.
Invasão de privacidade: a divulgação de informações pessoais pode comprometer a sua
privacidade, de seus amigos e familiares e, mesmo que você restrinja o acesso, não há como
controlar que elas não serão repassadas. Além disso, os sites costumam ter políticas próprias
de privacidade e podem alterá-las sem aviso prévio, tornando público aquilo que antes era
privado.
Divulgação de boatos: as informações na Internet podem se propagar rapidamente e atingir
um grande número de pessoas em curto período de tempo. Enquanto isto pode ser desejável
em certos casos, também pode ser usado para a divulgação de informações falsas, que podem
gerar pânico e prejudicar pessoas e empresas.
Dificuldade de exclusão: aquilo que é divulgado na Internet nem sempre pode ser totalmente
excluído ou ter o acesso controlado. Uma opinião dada em um momento de impulso pode ficar
acessível por tempo indeterminado e pode, de alguma forma, ser usada contra você e acessada
por diferentes pessoas, desde seus familiares até seus chefes.
Dificuldade de detectar e expressar sentimentos: quando você se comunica via Internet não
há como observar as expressões faciais ou o tom da voz das outras pessoas, assim como elas
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Informática – Segurança da Informação – Prof. Márcio Hunecke
não podem observar você (a não ser que você esteja utilizando webcams e microfones). Isso
pode dificultar a percepção do risco, gerar mal-entendidos e interpretações dúbias.
Dificuldade de manter sigilo: no seu dia a dia é possível ter uma conversa confidencial com
alguém e tomar cuidados para que ninguém mais tenha acesso ao que está sendo dito. Na
Internet, caso não sejam tomados os devidos cuidados, as informações podem trafegar ou ficar
armazenadas de forma que outras pessoas tenham acesso ao conteúdo.
Uso excessivo: o uso desmedido da Internet, assim como de outras tecnologias, pode colocar
em risco a sua saúde física, diminuir a sua produtividade e afetar a sua vida social ou profissional.
Plágio e violação de direitos autorais: a cópia, alteração ou distribuição não autorizada
de conteúdos e materiais protegidos pode contrariar a lei de direitos autorais e resultar em
problemas jurídicos e em perdas financeiras.
Criptografia
A palavra criptografia tem origem grega e significa a arte de escrever em códigos de forma
a esconder a informação na forma de um texto incompreensível. A informação codificada é
chamada de texto cifrado. O processo de codificação ou ocultação é chamado de cifragem,
e o processo inverso, ou seja, obter a informação original a partir do texto cifrado, chama-se
decifragem.
A cifragem e a decifragem são realizadas por programas de computador chamados de cifradores
e decifradores. Um programa cifrador ou decifrador, além de receber a informação a ser cifrada
ou decifrada, recebe um número-chave que é utilizado para definir como o programa irá se
comportar. Os cifradores e decifradores se comportam de maneira diferente para cada valor da
chave. Sem o conhecimento da chave correta não é possível decifrar um dado texto cifrado.
Assim, para manter uma informação secreta, basta cifrar a informação e manter em sigilo a
chave.
Atualmente existem dois tipos de crip-
tografia: a simétrica e a de chave pú-
blica. A criptografia simétrica realiza a
cifragem e a decifragem de uma infor-
mação por meio de algoritmos que uti-
lizam a mesma chave, garantindo sigilo
na transmissão e armazenamento de
dados. Como a mesma chave deve ser
utilizada na cifragem e na decifragem,
a chave deve ser compartilhada entre
quem cifra e quem decifra os dados. O
processo de compartilhar uma chave é
conhecido como troca de chaves. A tro-
ca de chaves deve ser feita de forma segura, uma vez que todos que conhecem a chave podem
decifrar a informação cifrada ou mesmo reproduzir uma informação cifrada.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1747
Os algoritmos de chave pública operam com duas chaves distintas: chave privada e chave
pública. Essas chaves são geradas simultaneamente e são relacionadas entre si, o que possibilita
que a operação executada por uma seja revertida pela outra. A chave privada deve ser mantida
em sigilo e protegida por quem gerou as chaves. A chave pública é disponibilizada e tornada
acessível a qualquer indivíduo que deseje se comunicar com o proprietário da chave privada
correspondente.
Assinatura Digital
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Informática – Segurança da Informação – Prof. Márcio Hunecke
Na assinatura digital, o documento não sofre qualquer alteração e o hash cifrado com a chave
privada é anexado ao documento.
Para comprovar uma assinatura digital, é necessário inicialmente realizar duas operações:
calcular o resumo criptográfico do documento e decifrar a assinatura com a chave pública
do signatário. Se forem iguais, a assinatura está correta, o que significa que foi gerada pela
chave privada corresponde à chave pública utilizada na verificação e que o documento está
íntegro. Caso sejam diferentes, a assinatura está incorreta, o que significa que pode ter havido
alterações no documento ou na assinatura pública.
A semelhança entre a assinatura digital e a assinatura manuscrita restringe-se ao princípio de
atribuição de autoria a um documento. Na manuscrita, as assinaturas seguem um padrão, sendo
semelhantes entre si e possuindo características pessoais e biométricas de cada indivíduo.
Ela é feita sobre algo tangível, o papel, responsável pela vinculação da informação impressa
à assinatura. A veracidade da assinatura manuscrita é feita por uma comparação visual a uma
assinatura verdadeira tal como aquela do documento de identidade oficial.
Firewall
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Se você executar um programa como o de mensagens
instantâneas (Skype) ou um jogo em rede com vários
participantes, que precise receber informações da
Internet ou de uma rede, o firewall perguntará se
você deseja bloquear ou desbloquear (permitir) a
conexão. Se você optar por desbloquear a conexão,
o Firewall do Windows criará uma exceção para que
você não se preocupe com o firewall quando esse
programa precisar receber informações no futuro.
VPN
Rede Privada Virtual (VPN) é uma rede de comunicações privada normalmente utilizada por
uma empresa ou um conjunto de empresas e/ou instituições, construída em cima de uma rede
de comunicações pública (como, por exemplo, a Internet). O tráfego de dados é levado pela
rede pública utilizando protocolos padrão, normalmente seguros.
Uma VPN é uma conexão es-
tabelecida sobre uma infraes-
trutura pública ou comparti-
lhada, usando tecnologias de
tunelamento e criptografia
para manter seguros os da-
dos trafegados. VPNs seguras
usam protocolos de cripto-
grafia por tunelamento que
fornecem confidencialidade,
autenticação e integridade ne-
cessárias para garantir a priva-
cidade das comunicações requeridas. Quando adequadamente implementados, estes protoco-
los podem assegurar comunicações seguras através de redes inseguras.
Políticas de Segurança
De acordo com o RFC 2196 (The Site Security Handbook), uma política de segurança consiste
num conjunto formal de regras que devem ser seguidas pelos utilizadores dos recursos de uma
organização.
As políticas de segurança devem ter implementação realista e definir claramente as áreas
de responsabilidade dos utilizadores, do pessoal de gestão de sistemas e redes e da direção.
Deve também se adaptar às alterações na organização. As políticas de segurança fornecem um
enquadramento para a implementação de mecanismos de segurança, definem procedimentos
de segurança adequados, processos de auditoria à segurança e estabelecem uma base para
procedimentos legais na sequência de ataques.
1750 www.acasadoconcurseiro.com.br
Informática – Segurança da Informação – Prof. Márcio Hunecke
O documento que define a política de segurança deve deixar de fora todos os aspectos técnicos
de implementação dos mecanismos de segurança, pois essa implementação pode variar ao
longo do tempo. Deve ser também um documento de fácil leitura e compreensão, além de
resumido.
Algumas normas definem aspectos que devem ser levados
em consideração ao elaborar políticas de segurança. Entre
essas normas estão a BS 7799 (elaborada pela British
Standards Institution) e a NBR ISO/IEC 17799 (a versão
brasileira desta primeira). A ISO começou a publicar a
série de normas 27000, em substituição à ISO 17799 (e
por conseguinte à BS 7799), das quais a primeira, ISO
27001, foi publicada em 2005.
Existem duas filosofias por trás de qualquer política de segurança: a proibitiva (tudo que não
é expressamente permitido é proibido) e a permissiva (tudo que não é proibido é permitido).
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Informática
BACKUP
Tipos de backup
Os utilitários de backup oferecem geralmente suporte a cinco métodos para backup de dados
no computador ou na rede.
Backup de cópia
Um backup de cópia copia todos os arquivos selecionados, mas não os marca como arquivos
que passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo não é desmarcado). A cópia é útil caso
você queira fazer backup de arquivos entre os backups normal e incremental, pois ela não afeta
essas outras operações de backup.
Backup diário
Um backup diário copia todos os arquivos selecionados que foram modificados no dia de
execução do backup diário. Os arquivos não são marcados como arquivos que passaram por
backup (o atributo de arquivo não é desmarcado).
Backup diferencial
Um backup diferencial copia arquivos criados ou alterados desde o último backup normal ou
incremental. Ele não marca os arquivos como arquivos que passaram por backup (o atributo de
arquivo não é desmarcado). Se você estiver executando uma combinação dos backups normal
e diferencial, a restauração de arquivos e pastas exigirá o último backup normal e o último
backup diferencial.
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Backup incremental
Um backup incremental copia somente os arquivos criados ou alterados desde o último backup
normal ou incremental e os marca como arquivos que passaram por backup (o atributo de
arquivo é desmarcado). Se você utilizar uma combinação dos backups normal e incremental,
precisará do último conjunto de backup normal e de todos os conjuntos de backups incrementais
para restaurar os dados.
Backup normal
Um backup normal copia todos os arquivos selecionados e os marca como arquivos que
passaram por backup (ou seja, o atributo de arquivo é desmarcado). Com backups normais,
você só precisa da cópia mais recente do arquivo ou da fita de backup para restaurar todos os
arquivos. Geralmente, o backup normal é executado quando você cria um conjunto de backup
pela primeira vez.
O backup dos dados que utiliza uma combinação de backups normal e incremental exige menos
espaço de armazenamento e é o método mais rápido. No entanto, a recuperação de arquivos
pode ser difícil e lenta porque o conjunto de backup pode estar armazenado em vários discos
ou fitas.
O backup dos dados que utiliza uma combinação dos backups normal e diferencial é mais
longo, principalmente se os dados forem alterados com frequência, mas facilita a restauração
de dados, porque o conjunto de backup geralmente é armazenado apenas em alguns discos ou
fitas.
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Informática
PRAGAS VIRTUAIS
Malware, ou praga virtual é todo e qualquer software que tem objetivos maliciosos. Em
malware, se incluem todos os trojans, vírus e spywares.
Esse grupo é muito genérico e é mais recomendado usar um dos grupos mais específicos como
os citados. Na maioria das vezes, malware será apenas tratado como um grupo que engloba
spywares e adware.
As principais áreas são as seguintes:
(Textos retirados do site: http://cartilha.cert.br. Recomendo o acesso a essa cartilha para
mais informações sobre segurança na Internet e sobre créditos e licença).
VÍRUS
Vírus é um programa ou parte de um programa de
computador, normalmente malicioso, que se propaga
inserindo cópias de si mesmo e se tornando parte de outros
programas e arquivos.
Para que possa se tornar ativo e dar continuidade ao processo
de infecção, o vírus depende da execução do programa ou
arquivo hospedeiro, ou seja, para que o seu computador
seja infectado é preciso que um programa já infectado seja
executado.
O principal meio de propagação de vírus costumava ser os
disquetes. Com o tempo, porém, estas mídias caíram em
desuso e começaram a surgir novas maneiras, como o envio de e-mail.
Atualmente, as mídias removíveis tornaram-se novamente o principal meio de propagação, não
mais por disquetes, mas, principalmente, pelo uso de pen-drives.
Há diferentes tipos de vírus. Alguns procuram permanecer ocultos, infectando arquivos
do disco e executando uma série de atividades sem o conhecimento do usuário. Há outros
que permanecem inativos durante certos períodos, entrando em atividade apenas em datas
específicas. Alguns dos tipos de vírus mais comuns são:
Vírus propagado por e-mail: recebido como um arquivo anexo a um e-mail cujo conteúdo tenta
induzir o usuário a clicar sobre este arquivo, fazendo com que seja executado. Quando entra
em ação, infecta arquivos e programas e envia cópias de si mesmo para os e-mails encontrados
Vírus de script: escrito em linguagem de script, como VBScript e JavaScript, e recebido ao aces-
sar uma página Web ou por e-mail, como um arquivo anexo ou como parte do próprio e-mail
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escrito em formato HTML. Pode ser automaticamente executado, dependendo da configuração
do navegador Web e do programa leitor de e-mails do usuário.
Vírus de macro: tipo específico de vírus de script, escrito em linguagem de macro, que tenta
infectar arquivos manipulados por aplicativos que utilizam esta linguagem como, por exemplo,
os que compõe o Microsoft Office (Excel, Word e PowerPoint, entre outros).
Vírus de telefone celular: vírus que se propaga de celular para celular por meio da tecnologia
bluetooth ou de mensagens MMS (Multimedia Message Service). A infecção ocorre quando um
usuário permite o recebimento de um arquivo infectado e o executa. Após infectar o celular,
o vírus pode destruir ou sobrescrever arquivos, remover ou transmitir contatos da agenda,
efetuar ligações telefônicas e drenar a carga da bateria, além de tentar se propagar para outros
celulares.
WORM
Worm é um programa capaz de se propagar automaticamente pelas
redes, enviando cópias de si mesmo de computador para computador.
Diferente do vírus, o worm não se propaga por meio da inclusão
de cópias de si mesmo em outros programas ou arquivos, mas sim
pela execução direta de suas cópias ou pela exploração automática
de vulnerabilidades existentes em programas instalados em
computadores.
Worms são notadamente responsáveis por consumir muitos recursos,
devido à grande quantidade de cópias de si mesmo que costumam
propagar e, como consequência, podem afetar o desempenho de
redes e a utilização de computadores.
BACKDOORS
Backdoor é um programa que permite o
retorno de um invasor a um computador
comprometido, por meio da inclusão de
serviços criados ou modificados para este
fim.
Pode ser incluído pela ação de outros códigos
maliciosos, que tenham previamente
infectado o computador, ou por atacantes,
que exploram vulnerabilidades existentes
nos programas instalados no computador
para invadi-lo.
Após incluído, o backdoor é usado para
assegurar o acesso futuro ao computador comprometido, permitindo que ele seja acessado
remotamente, sem que haja necessidade de recorrer novamente aos métodos utilizados na
realização da invasão ou infecção e, na maioria dos casos, sem que seja notado.
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CAVALO DE TRÓIA
1
O “Cavalo de Troia”, segundo a mitologia grega, foi uma grande estátua, utilizada como instrumento de guerra pelos
gregos para obter acesso à cidade de Troia. A estátua do cavalo foi recheada com soldados que, durante a noite, abriram
os portões da cidade possibilitando a entrada dos gregos e a dominação de Troia
www.acasadoconcurseiro.com.br 1757
WORM?
Por definição, o cavalo de tróia distingue-se de vírus e de worm por não se replicar, infectaroutros
arquivos, ou propagar cópias de si mesmo automaticamente.
Normalmente um cavalo de tróia consiste de um único arquivo que necessita ser explicitamente
executado.
Podem existir casos onde um cavalo de tróia contenha um vírus ou worm. Mas, mesmo nestes
casos, é possível distinguir as ações realizadas como conseqüência da execução do cavalo de
tróia propriamente dito daquelas relacionadas ao comportamento de um vírus ou worm.
SPYWARE
Spyware é um programa projetado para monitorar
as atividades de um sistema e enviar as informações
coletadas para terceiros.
Pode ser usado tanto de forma legítima quanto maliciosa,
dependendo de como é instalado, das ações realizadas,
do tipo de informação monitorada e do uso que é feito
por quem recebe as informações coletadas. Pode ser
considerado de uso:
Legítimo: quando instalado em um computador pessoal,
pelo próprio dono ou com consentimento deste, com o objetivo de verificar se outras pessoas o
estão utilizando de modo abusivo ou não autorizado.
Malicioso: quando executa ações que podem comprometer a privacidade do usuário e a
segurança do computador, como monitorar e capturar informações referentes à navegação do
usuário ou inseridas em outros programas (por exemplo, conta de usuário e senha).
Alguns tipos específicos de programas spyware são:
Keylogger: capaz de capturar e armazenar as teclas digitadas pelo
usuário no teclado do computador. Sua ativação, em muitos casos, é
condicionada a uma ação prévia do usuário, como o acesso a umsite
específico de comércio eletrônico ou de Internet Banking.
ADWARE
Projetado especificamente para apresentar propagandas. Pode ser
usado para fins legítimos, quando incorporado a programas e serviços,
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como forma de patrocínio ou retorno financeiro para quem desenvolve programas livres ou
presta serviços gratuitos. Também pode ser usado para fins maliciosos, quando as propagandas
apresentadas são direcionadas, de acordo com a navegação do usuário e sem que este saiba
que tal monitoramento está sendo feito.
Bot e botnet
Bot é um programa que dispõe de mecanismos de comunicação com o invasor que permitem
que ele seja controlado remotamente. Possui processo de infecção e propagação similar ao
do worm, ou seja, é capaz de se propagar automaticamente, explorando vulnerabilidades
existentes em programas instalados em computadores.
A comunicação entre o invasor e o computador infectado pelo bot pode ocorrer via canais de
IRC, servidores Web e redes do tipo P2P, entre outros meios. Ao se comunicar, o invasor pode
enviar instruções para que ações maliciosas sejam executadas, como desferir ataques, furtar
dados do computador infectado e enviar spam.
Um computador infectado por um bot costuma ser chamado de zumbi (zombie computer),
pois pode ser controlado remotamente, sem o conhecimento do seu dono. Também pode ser
chamado de spam zombie quando o bot instalado o transforma em um servidor de e-mails e o
utiliza para o envio de spam.
Botnet é uma rede formada por centenas ou milhares de computadores zumbis e que permite
potencializar as ações danosas executadas pelos bots.
Quanto mais zumbis participarem da botnet mais potente ela será. O atacante que a controlar,
além de usá-la para seus próprios ataques, também pode alugá-la para outras pessoas ou
grupos que desejem que uma ação maliciosa específica seja executada.
Algumas das ações maliciosas que costumam ser executadas por intermédio de botnets são:
ataques de negação de serviço, propagação de códigos maliciosos (inclusive do próprio bot),
coleta de informações de um grande número de computadores, envio de spam e camuflagem
da identidade do atacante (com o uso de proxies instalados nos zumbis).
O esquema simplificado apresentado a seguir exemplifica o funcionamento básico de uma
botnet:
a) Um atacante propaga um tipo específico de bot na esperança de infectar e conseguir a
maior quantidade possível de zumbis;
b) os zumbis ficam então à disposição do atacante, agora seu controlador, à espera dos
comandos a serem executados;
c) quando o controlador deseja que uma ação seja realizada, ele envia aos zumbis os
comandos a serem executados, usando, por exemplo, redes do tipo P2P ou servidores
centralizados;
d) os zumbis executam então os comandos recebidos, durante o período predeterminado
pelo controlador;
e) quando a ação se encerra, os zumbis voltam a ficar à espera dos próximos comandos a
serem executados.
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SPANS
São e-mails enviados em massa sem autorização. Geralmente usados em: propagandas,
correntes de fé, falsas ideologias, ajuda a outrem, entre muitos.
HOAXES (brincadeiras)
São boatos espalhados por e-mail que servem para assustar o usuário de computador.
Uma mensagem no e-mail alerta para um novo vírus totalmente destrutivo, nunca visto
anteriormente, que está circulando na rede e que infectará o microcomputador do destinatário
enquanto a mensagem estiver sendo lida ou quando o usuário clicar em determinada tecla ou
link. Quem cria a mensagem hoax, normalmente, costuma dizer que a informação partiu de
uma empresa confiável como IBM e Microsoft e que tal vírus poderá danificar a máquina do
usuário. Desconsidere a mensagem.
Phishing SCAM
O phishing online (pronuncia-se fíchin) é uma maneira de enganar os usuários de computador
para que eles revelem informações pessoais ou financeiras através de uma mensagem de
email ou site fraudulento. Um scam típico de phishing online começa com uma mensagem de
email que parece uma nota oficial de uma fonte confiável como um banco, uma empresa de
cartão de crédito ou um comerciante online de boa reputação. No email, os destinatários são
direcionados a um site fraudulento em que são instruídos a fornecer suas informações pessoais,
como número de conta ou senha. Em seguida, essas informações são geralmente usadas para o
roubo de identidade.
Antivírus
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os antivírus são programas de computador concebidos para prevenir, detectar e eliminar vírus
de computador.
Métodos de identificação
‘Escaneamento de vírus conhecidos’ - Quando um novo vírus é descoberto seu código é
desmontado e é separado um grupo de caracteres (uma string) que não é encontrada em
outros softwares não maliciosos. Tal string passa a identificar esse vírus, e o antivírus a utiliza
para ler cada arquivo do sistema (da mesma forma que o sistema operacional), de forma que
quando a encontrar em algum arquivo, emite uma mensagem ao usuário ou apaga o arquivo
automaticamente.
‘Sensoriamento heurístico’ - O segundo passo é a análise do código de cada programa em
execução quando usuário solicita um escaneamento. Cada programa é varrido em busca de
instruções que não são executadas por programas usuais, como a modificação de arquivos
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Informática – Pragas Virtuais – Prof. Márcio Hunecke
executáveis. É um método complexo e sujeito a erros, pois algumas vezes um executável precisa
gravar sobre ele mesmo, ou sobre outro arquivo, dentro de um processo de reconfiguração, ou
atualização, por exemplo. Portanto, nem sempre o aviso de detecção é confiável.
‘Checagem de Integridade’ - Checagem de integridade cria um banco de dados, com o registro
dos dígitos verificadores de cada arquivo existente no disco, para comparações posteriores.
Quando for novamente feita esta checagem, o banco de dados é usado para certificar que
nenhuma alteração seja encontrada nesses dígitos verificadores. Caso seja encontrado algum
desses dígitos diferentes dos gravados anteriormente, é dado o alarme da possível existência
de um arquivo contaminado.
Os antivírus são programas que procuram por outros programas (os vírus) e/ou os barram,
por isso, nenhum antivírus é totalmente seguro o tempo todo, e existe a necessidade de sua
manutenção (atualização) e, antes de tudo, fazer sempre uso do backup para proteger-se
realmente contra perda de dados importantes.
Antispyware
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os AntiSpywares são programas cujo objetivo é tentar eliminar do sistema, através de uma
varredura, spywares, adwares, keyloggers, trojans e outros malwares. As funções destes
programas são semelhantes aos do antivírus, embora ele sempre deve ter cuidado para não
confundi-los.
Exemplo de programas antispyware: Windows Defender, Spybot, Spyware Terminator, Ad-
Aware, Spy Sweeper.
Firewall
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Informática
MECANISMOS DE BUSCA
Os principais sites utilizados como mecanismos de buscas atualmente são Google, Yahoo e Bing
(Microsoft). A forma de pesquisar varia de navegador para navegador. No Internet Explorer 9,
10 e no Google Chrome, não existe a Barra de Pesquisa. Nestes navegadores, a pesquisa pode
ser realizada diretamente na Barra de Endereços. Para escolher onde fazer a pesquisa, definir
o Provedor de Pesquisa padrão no item “Gerenciar Complementos” do Internet Explorer 9, por
exemplo.
Geralmente, todas as palavras inseridas na consulta serão usadas.
Noções básicas:
As pesquisas nunca diferenciam o uso de maiúsculas e minúsculas.
Geralmente, a pontuação é ignorada, incluindo @ # $ % ^ & * ( ) = + [ ] \ e outros
caracteres especiais.
Para garantir que as pesquisas do Google retornem os resultados mais relevantes,
existem algumas exceções às regras citadas acima.
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O objetivo dos buscadores é oferecer a você resultados que sejam claros e de fácil leitura. O
resultado básico de uma pesquisa incluirá o título com o link para a página, uma descrição curta
ou um trecho real da página da web e do URL da página.
O operador OR: Por padrão, o Google considera todas as palavras em uma pesquisa. Se você
deseja que qualquer uma das palavras pesquisadas retorne resultados, poderá usar o operador
OR (observe que você precisará digitar OR em LETRAS MAIÚSCULAS). Por exemplo, [campeão
brasileiro 1994 OR 2005] retornará resultados sobre qualquer um desses anos, enquanto [
campeão brasileiro 1994 2005 ] (sem OR) mostrará páginas que incluam ambos os anos na
mesma página.
Pesquisa de frase (“texto”): Ao colocar conjuntos de palavras entre aspas, você estará dizendo
ao Google para procurar exatamente essas palavras nessa mesma ordem, sem alterações.
Termos a serem excluídos (-): Colocar um sinal de menos antes de uma palavra indica que você
não deseja que apareçam nos resultados as páginas que contenham essa palavra. O sinal de
menos deve aparecer imediatamente antes da palavra, precedida por um espaço. Por exemplo,
na consulta [ couve-flor ], o sinal de menos não será interpretado como um símbolo de exclusão,
enquanto que a consulta [ couve -flor ] pesquisará por ocorrências de “couve” em sites que não
apresentem a palavra flor. Você poderá excluir quantas palavras desejar, usando o sinal - antes
de todas, como, por exemplo [ universal -studios -canal -igreja ]. O sinal - pode ser usado para
excluir mais do que palavras. Por exemplo, coloque um hífen antes do operador “site:” (sem
espaço) para excluir um site específico dos resultados de pesquisa.
Pesquisa exata (+): O Google emprega sinônimos automaticamente, de maneira que sejam
encontradas páginas que mencionem, por exemplo, “catavento” nas consultas por [ cata vento
] (com espaço), ou prefeitura de Porto Alegre para a consulta [ prefeitura de poa ]. No entanto,
às vezes o Google ajuda um pouco além da conta, fornecendo um sinônimo quando você não
o deseja. Colocar um sinal + antes de uma palavra, sem deixar um espaço entre o sinal e a
palavra, você estará informando ao Google que está procurando por resultados idênticos ao
que digitou. Colocar palavras entre aspas também funcionará do mesmo modo.
Pesquisa em um site específico (site): O Google permite que se especifique de qual site deverão
sair os resultados de pesquisa. Por exemplo, a consulta [ iraque site:estadao.com.br ] retornará
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Atualidades
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Atualidades
POLÍTICA INTERNACIONAL
O exército sírio tomou controlo na madrugada desta segunda-feira de Sheikh Saeed, o principal
distrito de Alepo, que tem estado sob domínio dos rebeldes anti-regime.
As forças de Bashar al-Assad estão a poucos dias de conseguir o controlo total da cidade,
depois de meses de bombardeamentos intensos pelas aviações síria e russa, prosseguindo uma
ofensiva brutal que conta com o apoio do Hezbollah e das milícias treinadas pelo Irão.
Segundo o ministério da Defesa da Rússia, 728 rebeldes entregaram as armas nas últimas 24
horas, enquanto mais de 13 mil civis deixaram os bairros controlados pelas forças anti-Assad.
Mais de 10 mil civis abandonaram os bairros rebeldes de Alepo, nas últimas 24 horas, informou
esta segunda-feira a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
Pelo menos 413 civis foram mortos na zona oriental de Alepo desde o início da ofensiva em 15
de novembro, enquanto pelo menos 139 outros foram mortos por tiros de morteiros rebeldes
nos bairros ocidentais da cidade.
Enquanto Alepo é reconquistada, Palmira está de novo sob controlo dos radicais sunitas do
Daesh, depois de o exército sírio de ter retirado do sul da cidade.
O conflito sírio já provocou mais de 300 mil mortos desde março de 2011, tendo obrigado mais
de metade da população a abandonar as suas habitações.
O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, diz que as negociações para encontrar uma solução
para a crise síria continuam em Genebra. Mas as divergências, entre norte-americanos e russos,
continuam.
Grupos rebeldes afirmaram, à agência Reuters, ter recebido uma proposta prometendo, aos
seus combatentes e famílias, uma retirada “segura” e “honrosa” da cidade de Alepo, que teria
saído, alegadamente, das negociações.
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O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, citado pela agência de notícias russa RIA, veio
negar que se tenha chegado a um acordo sobre a matéria porque os EUA insistem “em termos
inaceitáveis”.
Os rebeldes ainda não responderam à proposta dos EUA, com ou sem a Rússia, mas caso a
aceitem ela permitiria ao presidente sírio, Bashar al-Assad, recuperar o controlo total sobre
as áreas mantidas pelos rebeldes no leste de Alepo, o que representaria a sua maior vitória na
guerra civil que tem vindo a destruir a Síria.
1.nov.2016 - Unidade patrulha muro na fronteira entre a Turquia e Síria, próximo ao vilarejo turco de Besarslan
Assad e a Rússia estão destruindo Aleppo, e dezenas de milhares de sírios deixaram a cidade
em busca de segurança. Mas a Turquia, sofrendo pressão da Europa, fechou sua fronteira com a
Síria. Aqueles que tentam atravessá-la muitas vezes não sobrevivem.
Bashar Mustafa, 14, guiava uma família de Aleppo pela área do limite entre a Síria e a Turquia,
e ainda estava a algumas centenas de metros da fronteira quando ele ouviu soldados turcos
gritando através de seus megafones: "Parem!"
De repente, Bashar ouviu o barulho de disparos de metralhadora e se jogou no chão. Ele viu
seu primo Ali, 15, caído imóvel na poeira a alguns metros de distância, com sangue escorrendo
pelo rosto. Ele havia sido atingido na cabeça por uma bala e Bashar queria correr para ajudá-lo,
mas os soldados continuaram disparando. Ele foi obrigado a passar várias horas se escondendo
entre arbustos espinhosos, e só quando os guardas da fronteira pararam de atirar na manhã
seguinte é que ele foi capaz de recuperar o corpo de seu primo.
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Informática – Política Internacional – Prof. Cássio Albernaz
Enquanto se senta à sombra de uma oliveira nos campos do norte da Síria, ele relata a história
de sua dramática experiência, que aconteceu no começo do verão de 2016. Seu cabelo é curto
e preto, e ele usa uma camisa polo velha. Seus olhos se enchem de lágrimas enquanto ele conta
a história do que aconteceu com ele e Ali. É o tipo de coisa que tem acontecido com as pessoas
na fronteira entre Síria e Turquia quase todos os dias, nos últimos meses.
Em seu quinto ano, a guerra na Síria alcançou um novo nível de brutalidade. Com a ajuda da
Rússia e do Irã, o ditador Bashar Assad intensificou seus bombardeios contra a população
civil da Síria, e seu regime está prestes a assumir controle do que restou de Aleppo. Milhares
de pessoas fugiram da cidade nos últimos dias, mas os caminhos para países vizinhos estão
bloqueados em sua maior parte. O embaixador da França para a ONU até alertou recentemente
que esse é "um dos maiores massacres de civis desde a Segunda Guerra Mundial."
A Turquia, que recebeu quase 3 milhões de refugiados sírios nos últimos anos, selou suas
fronteiras após o acordo de refugiados da primavera de 2016 com a União Europeia. Os sírios
que tentam entrar na Turquia de avião ou navio a partir de um terceiro país, como o Líbano ou
a Jordânia, precisam de um visto, mas raramente os oficiais os emitem. E a rota por terra está
bloqueada.
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Apesar de nova trégua, três soldados são mortos no leste da Ucrânia
Conflitos na Ucrânia deixaram quase 10 mil mortos desde 2014 (Foto: Alexander Ermochenko/Reuters)
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O processo tem várias etapas. Saiba quais são e o passo-a-passo do processo eleitoral
Otros
Broches para seguidores de Trump em um posto de venda em Iowa. BRENDAN HOFFMAN AFP
CRISTINA F. PEREDA
Twitter
Washington 8 NOV 2016 - 19:02 CET
MAIS INFORMAÇÕES
•• Republicanos atacam Hillary Clinton
•• A direita americana agita a bandeira do ‘politicamente incorreto’
•• Hillary Clinton chega às eleições primárias em Iowa sem magia
•• Os candidatos democratas miram na esquerda com medidas progressistas
•• O descontentamento da classe média marca as eleições nos EUA
O processo de escolha dos candidatos à presidência dos EUA tem várias etapas. Entenda como
funciona a eleição nos Estados Unidos:
Objetivo do processo
Os votos dos cidadãos servem para dizer aos delegados de seu partido qual candidato à
presidência dos EUA devem apoiar na Convenção Nacional do partido, que acontece durante o
verão no hemisfério norte. Cada Estado tem um número diferente de delegados e um processo
de designação. O objetivo dos candidatos é acumular o maior número de delegados o mais
rapidamente possível.
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Caucus (convenções partidárias) e primárias
Existem duas formas de escolher os delegados. Os caucus são assembleias de cidadãos em
que se debate quem é o melhor candidato. Os participantes devem ser filiados ao partido
correspondente e, na noite da votação, podem debater e tentar convencer outros votantes.
No caso das primárias, no entanto, o voto é secreto. As primárias podem ser abertas –o
participante pode votar independentemente do partido ao qual está filiado – ou fechadas,
quando é exigida filiação partidária para participar. Nos dois casos, os votantes só podem
participar da primária democrata ou da republicana, mas nunca de ambas.
Delegados e superdelegados
Os delegados das eleições nos Estados Unidos são os membros do partido presentes à
Convenção Nacional, votando em função do que foi decidido pelos eleitores de cada Estado.
Os Superdelegados, no entanto, não têm seu voto vinculado a um candidato. São membros do
Comitê Nacional do partido, membros da Câmara dos Representantes e senadores.
Quantos são?
No Partido Republicano há 2.470 delegados em jogo e um candidato precisa de metade
dos delegados mais um para conseguir a indicação: 1236. O partido também tem 150
superdelegados.
No Partido Democrata existem cerca de 4.491 delegados –o total ainda não foi confirmado. Um
candidato precisa de 2.246 delegados para a indicação. Há, além disso, 718 superdelegados.
A Convenção Nacional
Tradicionalmente, cada partido chega à sua Convenção com um candidato vencedor depois do
processo das primárias. Se isso não aconteceu, as candidaturas podem ser submetidas a uma
nova votação pelos delegados e superdelegados, cujo poder ganha um peso especial em tais
circunstâncias.
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12/12/2016 08h53
Seul
Da Agência Xinhua
Os sul-coreanos voltaram às ruas no fim de semana para dizer que o impeachment não
é tudo que querem. A presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, teve seu processo de
impeachmentaprovado pelo Parlamento na semana passada.
O processo de impeachment de Park foi aprovado pela Assembleia Nacional na sexta-feira por
234 votos a favor e 56 contra, 7 nulos e 2 abstenções. Ele superou as expectativas à medida
que a pressão popular aumentava na Assembleia unicameral, especialmente dentro do próprio
partido de Park, que a pressionou a deixar o cargo.
Eleitores enviaram milhares de mensagens de texto, chamadas "bombas de texto", para
que os legisladores não hesitassem em votar a favor do impeachment, paralisando alguns
smartphones. As manifestações arrancaram os votos de sim do Partido Saenuri.
Quase metade dos 128 legisladores do partido no poder votaram a favor do impeachment na
sexta-feira.
“O impeachment não é o fim. É apenas o começo, “disse um homem de 73 anos que não
quis ser identificado. Ele falou em uma praça no centro de Seul, onde participou de todas as
manifestações nos fins de semana desde que o escândalo presidencial surgiu em outubro.
A sétima vigília de velas foi realizada na praça Gwanghwamun, a pouco mais de um quilômetro
da Casa Azul Presidencial, onde estão localizados o gabinete e a residência de Park.
Park mantém o título de presidente, mas está afastada de todo o Poder Executivo, que agora
está nas mãos do primeiro-ministro Hwang Kyo-ahn. Seu afastamento permanente requer a
aprovação da medida por dois terços do Tribunal Constitucional, formado por nove juízes, que
têm até 180 dias para deliberar sobre a saída definitiva da presidente.
“É apenas o começo. A decisão do tribunal permanece, os cidadãos devem continuar a ir às
ruas", disse Kim Su-bin, uma estudante universitária de 22 anos.
Ela está preocupada com as incertezas deixadas até que uma conclusão final seja alcançada
para retirar permanentemente a presidente do cargo, dizendo que é hora de as pessoas
manifestarem seu poder.
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O que as pessoas na ruas querem é a a chegada da “Primavera de Seul”, em que a primavera
implica o início de uma nova era.
Na história moderna, os sul-coreanos viram suas esperanças de uma nova era serem roubadas
por ditadores militares.
Em 1960, o ex-presidente Rhee Syngman, o primeiro presidente do país, renunciou diante das
manifestações populares contra seu governo corrupto e autocrático, aumentando a esperança
de uma nova era.
A esperança foi destruída cerca de um ano depois, quando o ex-presidente Park Chung-hee
assumiu o poder em um golpe militar. O pai da presidente Park Geun-hye foi assassinado em
1979, terminando a ditadura de 18 anos e desencadeando manifestações em massa para
inaugurar uma nova era.
A segunda esperança foi interrompida novamente quando as manifestações terminaram com
um massacre na cidade de Gwangju, no Sudoeste do país, comandado pelo ex-presidente Chun
Doo-hwan, que usurpou o poder em um golpe militar em 1979.
"O círculo vicioso da história deve ser interrompido", disse o homem de 73 anos. Ele afirma que
a consciência cívica deve deter todas as tentativas de repetir o ciclo vicioso.
A estudante, de 22 anos, disse que sentiu forte solidariedade nas recentes vigílias à luz de velas,
acrescentando que confiar um no outro é a única maneira de ganhar impulso nas ruas.
Anúncio foi feito pelo irmão Raúl; país declarou 9 dias de luto oficial.
Líder da Revolução Cubana foi figura internacional polêmica por décadas.
Do G1, em São Paulo
O ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, morreu à 1h29 (hora de Brasília) deste sábado (26),
aos 90 anos, na capital Havana. A informação foi divulgada pelo seu irmão Raúl Castro em
pronunciamento na TV estatal cubana.
"Com profunda dor compareço para informar ao nosso povo, aos amigos da nossa América e
do mundo que hoje, 25 de novembro do 2016, às 22h29, faleceu o comandante da Revolução
Cubana, Fidel Castro Ruz", disse Raúl Castro.
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"Em cumprimento da vontade expressa do companheiro Fidel, seus restos serão cremados nas
primeiras horas" deste sábado, prosseguiu o irmão.
Na segunda e na terça, a população da capital cubana poderá render homenagens a Fidel no
Memorial Martí. Na própria terça, as cinzas de Fidel partem para a caravana de quatro dias pelo
país. No dia 4 de dezembro, a cerimônia para enterrar as cinzas no cemitério Santa Ifigenia, em
Santiago de Cuba, começa às 7h, pela hora local.
Figura controversa
Visto como um grande líder revolucionário por uns, e como ditador implacável por outros,
Fidel foi saindo de cena progressivamente ao longo da última década, morando em lugar não
divulgado e fazendo aparições esporádicas nos últimos anos.
As últimas imagens de Fidel Castro são do dia 15, quando recebeu em sua residência o
presidente do Vietnã, Tran Dai Quang. Antes, ele foi visto em um ato público foi no dia 13 de
agosto, na comemoração de seu 90º aniversário. A festa reuniu mais de 100 mil pessoas. Na
época, Fidel apresentou um semblante frágil, vestido com um moletom branco e acompanhado
pelo seu irmão Raúl e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.
Despedida
Em abril, durante o XVII Congresso do Partido Comunista de Cuba, Fidel reapareceu e fez um
discurso que soou como uma despedida, onde reafirmou a força das ideias dos comunistas.
"A hora de todo mundo vai chegar, mas ficarão as ideias dos comunistas cubanos, como prova
de que neste planeta se trabalha com fervor e dignidade, é possível produzir os bens materiais e
culturais que os seres humanos necessitam, e devemos lutar sem descanso para isso", afirmou
Fidel Castro na ocasião.
Desde que ficou doente, em julho de 2006, e cedeu o poder ao seu irmão Raúl Castro, o líder
cubano se dedicou a escrever artigos, assim como livros sobre sua luta na Sierra Maestra e a
receber personalidades internacionais em sua residência, no oeste de Havana.
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Desde março de 2007, já afastado do cenário público, sendo visto apenas em vídeos e fotos,
Fidel Castro se dedicava a escrever artigos para a imprensa sob o título de "Reflexões do
Comandante-em-Chefe".
Fidel deixou o poder definitivamente em fevereiro de 2008. Em um texto publicado no jornal
estatal “Granma”, ele anunciou sua renúncia.
Fidel Castro foi um dos personagens da política internacional durante mais de seis décadas (Foto: Adalberto
Roque/AFP)
Trajetória
Fidel nasceu em 13 de agosto de 1926, na província de Holguín, sul de Cuba, e foi batizado
durante a infância de Fidel Hipólito. Sua mãe trabalhava para a mulher de seu pai, o bem
sucedido latifundiário espanhol Ángel Castro.
Apenas quando Fidel era adolescente seu pai se separou da primeira mulher e assumiu a família
com a mãe de Fidel, Lina Ruz Gonzalez, com quem teve outros cinco filhos. Nesta época, Fidel
foi assumido oficialmente pelo pai e recebeu o nome de Fidel Alejandro Castro Ruz.
Apesar de não ter sido registrado pelo pai na infância, Fidel cresceu estudando em escolas
particulares e em meio a um ambiente de riqueza bastante diferente da pobreza do povo
cubano.
Bastante inteligente, o jovem era mais interessado nos esportes do que nos estudos. Mesmo
assim, o líder cubano iniciou seus estudos na Universidade de Havana em 1945, onde conheceu
o nacionalismo político cubano, o anti-imperalismo e o socialismo, e se formou em direito em
1950.
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Em 1948, Fidel viajou para a República Dominicana em uma expedição para tentar derrubar o
ditador Rafael Trujillo, que foi fracassada.
Ao voltar para a faculdade, ele se juntou ao Partido Ortodoxo, fundado para acabar com a
corrupção no país.
Casamentos
No mesmo ano, Fidel se casou com Mirta Diaz Balart, de uma rica família cubana. Eles tiveram
apenas um filho, Fidelito. O casamento com Mirta acabou em 1955. Durante a união, ele teve
um relacionamento com Naty Revuelta, com quem teve uma filha, Alina Fernández-Revuelta.
Em 1993, ela fugiu da ilha se fazendo passar por uma turista espanhola. Alina pediu asilo nos
Estados Unidos e passou a fazer fortes críticas a seu pai.
Com sua segunda mulher, Dalia Soto del Valle, Fidel teve outros cinco filhos homens cujos
nomes começam com a letra "A": Alexis, Alexander, Alejandro, Antonio e Ángel.
Além da filha Alina, uma das irmãs de Fidel, Juanita Castro, também se mudou para os EUA, no
início da década de 1960.
A amizade entre Castro e Chávez era antiga (Foto: ENRIQUE DE LA OSA / POOL / AFP)
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Revolução
Durante o casamento com Mirta Diaz, Fidel teve contato com as famílias ricas de Cuba, e se
candidatou a um posto no parlamento. Entretanto, o golpe do general Fulgêncio Batista
derrubou o governo da época e cancelou as eleições.
Junto com outros membros do Partido Ortodoxo, Fidel organizou uma insurreição. Em 26 de
julho de 1953, cerca de 150 pessoas atacaram o quartel de Moncada, em Santiago de Cuba, em
uma tentativa de derrubar Batista. O ataque falhou e Fidel foi capturado. Após julgamento, ele
foi condenado a 15 anos de prisão. Entretanto, o incidente o tornou famoso no país.
Em 1955, Fidel foi anistiado, e fundou o movimento 26 de Julho, de oposição ao governo. Nessa
época, ele se encontrou pela primeira vez com o revolucionário Ernesto ‘Che’ Guevara e se
exilou no México.
Em 1957, junto com Guevara e mais 79 expedicionários, chegou a Cuba a bordo de um navio e
tentou derrubar o presidente, mas foi surpreendido pelo Exército e derrotado. Fidel, seu irmão
Raúl e Che conseguiram escapar e se refugiaram na Sierra Maestra, onde travaram combates
com o governo.
Em 30 e 31 de dezembro de 1958, as vitórias revolucionárias assustaram Batista, que fugiu de
Cuba e foi para a República Dominicana. Aos 32 anos, Fidel conseguiu o controle do país.
Fidel com Che Guevara, em foto de 1960 (Foto: AP Foto/Prensa Latina via AP Images)
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Camilo Cienfuegos era um dos colaboradores mais próximos de Castro (Foto: Prensa Latina/AFP)
Governo
Em 1965, Che deixa o país para expandir a revolução. Dois anos depois, ele foi assassinado na
Bolívia, deixando Fidel como único rosto da revolução.
Ainda em 1965, Fidel se posicionou como líder do Partido Comunista cubano. Pouco a pouco,
ele começou uma campanha para apoiar a luta armada contra o imperialismo na América
Latina e na África.
Apesar do comprometimento dos EUA de não invadir a ilha, houve ataques de outras formas,
como o bloqueio econômico e centenas de tentativas de assassinato contra Fidel ao longo
dos anos. Fidel chegou a dizer que se escapar de tentativas de assassinato fosse um esporte
olímpico, ele teria ganhado medalhas de ouro.
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Durante seu governo, Fidel investiu na educação – foram criadas cerca de 10 mil novas escolas,
e a alfabetização atingiu 98% da população. Os cubanos têm um sistema de saúde universal,
que reduziu a mortalidade infantil para 11 a cada mil nascidos vivos.
Execuções e prisões
Entretanto, as liberdades civis foram confiscadas. Sindicatos perderam o direito de realizar gre-
ves, jornais independentes foram fechados e instituições religiosas perseguidas. Castro remo-
veu seus opositores com execuções e prisões, além do exílio forçado.
Centenas de milhares de cubanos fugiram do país ao longo das décadas, muitos seguindo para
a Flórida, bastante próxima da costa da ilha. A maior saída ocorreu em 1980, quando o governo
anunciou a autorização de saída, e 125 mil pessoas deixaram Cuba – 15 mil delas se jogaram ao
mar amarradas e canoas, pneus e botes.
Em 1986, instituições de defesa dos direitos humanos realizaram em Paris o “Tribunal de Cuba”,
onde ex-prisioneiros da ditadura deram seu testemunho. Entidades calculam que cerca de 12
mil pessoas morreram nas mãos do governo.
Em 1989, com a queda do muro de Berlin, a União Soviética retira seus 7 mil militares da ilha e
acaba com a ajuda comercial à Cuba.
Em 1996, Cuba bombardeia dois aviões civis pilotados por exilados cubanos em Miami, reto-
mando as tensões com os EUA. No ano seguinte, Fidel apontou seu irmão, Raúl, como seu su-
cessor.
Em 2002, os EUA criam uma prisão para suspeitos de terrorismo em uma base militar Guantá-
namo, no território cubano. O então presidente George W. Bush inclui o país na lista dos que
apoiam o terrorismo.
O ex-presidente de Cuba, Fidel Castro (centro), participa de festa de gala celebrando seu aniversário de 90 anos,
acompanhado de seu irmão, Raúl (ao fundo) e do presidente da Velezuela, Nicolas Maduro (direita), no teatro
Karl Marx em Havana (Foto: Ismael Francisco/Cubadebate/AP)
Segredos
Desde que caiu doente e entregou o poder provisoriamente a Raúl, Fidel deixou claro que sua
doença era um assunto delicado e não um assunto de domínio público.
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"Devido aos planos do império (EUA), meu estado de saúde se converte em um segredo de
Estado a respeito do qual não se pode ficar constantemente divulgando informações", afirmou.
Os segredos em torno do ex-dirigente são guardados com tanto afinco que não se conhecia
nem mesmo o local onde Fidel se recuperava.
Conta-se que, durante anos, Fidel jamais dormiu duas noites no mesmo lugar.
Ele circulava por Cuba em uma caravana com três carros Mercedes Benz pretos idênticos, e
a presença dele nas cúpulas realizadas no exterior nunca está 100% confirmada antes de sua
chegada.
Até a ideologia comunista dele foi objeto de mistério nos primeiros anos da revolução.
Diferentemente de outros líderes mundiais, a vida privada de Fidel não comparece aos jornais.
O único dos filhos dele que ocupou um cargo público é Fidel Castro Diaz-Balart, o "Fidelito", um
engenheiro nuclear que trabalhou como assessor científico do Conselho de Estado.
Fidel nunca abandonou suas ideias sobre estratégia militar. Em 1953, quando organizou o
ataque contra o quartel Moncada, em Santiago de Cuba, sua primeira e desastrosa ação militar,
quase todos os seus companheiros só ficaram sabendo do objetivo da investida no último
minuto.
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Morte de Fidel Castro gera diferentes reações entre os líderes europeus
Muitos líderes destacaram a incontestável relevância histórica de Fidel. Papa Francisco pediu
conforto para a família Castro e todo o povo cubano.
A morte de Fidel Castro provocou declarações bem diferentes de líderes mundiais. Os
correspondentes Ilze Scamparini e Pedro Vedova acompanharam essas reações.
Os socialistas franceses lembraram do homem que criou esperanças, mas também desilusões.
O presidente da França, François Hollande, relembrou os abusos de direitos humanos em Cuba,
mas também destacou a defesa de Fidel Castro contra pressões externas a Cuba. Em especial, o
embargo econômico americano, chamado por François Hollande de “inaceitável”.
O chefe da diplomacia britânica, Boris Johnson, declarou que esse é o “fim de uma era para
Cuba e recomeço para o povo cubano”.
Quando uma figura histórica sai de cena, passado e presente falam ao mesmo tempo. O
presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que a “memória de Fidel viverá no coração dos
russos”. E o último líder da União Soviética Mikhail Gorbachev disse que a amizade continuou
até o fim. As declarações recordam a união entre o comunismo cubano e o soviético.
A memória chinesa é de reconciliação. Xi Jinping, presidente chinês, lembrou “do esforço do
cubano para reestabelecer as relações com a China e com os soviéticos, abaladas na década de
1950.
O presidente sul-africano, Jacob Zuma, agradeceu a Fidel pela “ajuda na luta contra o apartheid”,
o regime que tratava negros como cidadãos de segunda classe.
Muitos líderes mundiais optaram por não fazer críticas ou elogios, mas destacaram a
incontestável relevância histórica de Fidel. Uma neutralidade que deixou estes políticos imunes
a reclamações. Essa polarização sobre o que o cubano de fato representou ficou clara nas
embaixadas cubanas mundo afora.
Na embaixada em Madri, houve confronto entre grupos a favor e contra Fidel. A Espanha é lar
de muitos dissidentes expulsos pela ditadura cubana.
Fidel Castro é a representação do debate acalorado de ideologias. Em comum a comunistas e
capitalistas, a atenção - jamais a indiferença.
Fidel Castro foi um ateu amigo de três papas que, mesmo no auge da repressão à igreja cubana,
nunca foi excomungado. Com o fim da guerra fria, Cuba voltou a sorrir para o catolicismo e, em
1992, aboliu o ateísmo de estado e restabeleceu a liberdade de religião.
No encontro fundamental, com João Paulo II em 1998, o papa pediu o fim do embargo à Cuba.
Karol Wojtyla foi o primeiro a pregar que Cuba se abrisse ao mundo e o mundo se abrisse à
Cuba. A amizade entre os dois líderes foi muito forte. Em 2012, quando Bento XVI foi à Havana,
Fidel agradeceu a ele por ter beatificado João Paulo II.
Em setembro do ano passado, vestido com uma cômoda roupa de ginástica, Fidel teve a honra
de receber Francisco na sua casa, por 40 minutos. O que estava em jogo era a reaproximação
entre Cuba e os Estados Unidos.
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Ausência do líder revolucionário representa outra incógnita no futuro das relações com Cuba
na era Trump
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Washington 26 NOV 2016 - 12:43 CET
A morte de Fidel Castro acrescenta mais uma incógnita ao processo de normalização das
relações entre os Estados Unidos e Cuba, já colocado em xeque pela vitória eleitoral do
republicano Donald Trump, que será responsável por manter – ou interromper – o diálogo
aberto há quase dois anos com Havana por seu antecessor democrata, Barack Obama.
Apesar de o histórico líder revolucionário nunca ter ocultado suas reticências quanto ao
processo iniciado pelo presidente Raúl Castro, seu irmão, o fato de não fazer oposição frontal
ao degelo foi considerado como uma aprovação implícita a essa iniciativa diplomática, que não
necessariamente contava com o respaldo de toda a cúpula cubana.
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Quis o acaso que a morte de Fidel Castro surpreendesse Trump em Mar-a-Lago, a mansão
da Flórida onde o magnata costuma passar férias. Esse Estado é o mais tradicional reduto
cubano nos EUA, um lugar outrora claramente anticastrista, mas que, sobretudo nos últimos
anos, passou a apoiar a política conciliadora de Obama, incluindo a decisão de restabelecer as
relações interrompidas durante mais de meio século.
Obama fez de tudo para consolidar essa política antes de deixar a Casa Branca, o que acontecerá
em menos de dois meses. Não só reabriu, já há mais de um ano, a embaixada norte-americana
em Havana, gesto replicado por Cuba em Washington, como se tornou, em março, no primeiro
presidente dos EUA em quase um século a pisar em solo cubano. A menos de um mês das
eleições que definiria seu sucessor, Obama emitiu uma ordem executiva (espécie de medida
provisória) com a qual pretendia, nas suas palavras, tornar “irreversíveis” os avanços obtidos
nas relações bilaterais.
Tudo, porém, se tornou um enorme ponto de interrogação após a vitória do republicano
Trump, um bilionário pragmático que no passado foi acusado de violar o embargo econômico
a Cuba em busca de negócios lucrativos na ilha. Durante a campanha eleitoral, no entanto, ele
prometeu reverter a aproximação com Havana.
Trump não se contentou apenas em cortejar o voto mais abertamente anticastrista em Miami. Já
eleito presidente, parece confirmar suas promessas ao incluir em sua equipe de governo figuras
proeminentes do lobby pró-embargo, como o advogado Mauricio Clever-Carone, membro
da influente organização Democracia Cuba-EUA, que defende uma “transição incondicional
de Cuba à democracia e ao livre mercado”. Ele irá trabalhar com Trump no Departamento do
Tesouro, uma peça-chave na aplicação – ou flexibilização – do embargo econômico a Cuba e
das sanções contra quem o viola.
Foi esse ministério, junto com o do Comércio, o principal responsável por analisar, nos últimos
23 meses, até onde seria possível flexibilizar os limites impostos pelo embargo, cuja eliminação
está nas mãos do Congresso. Em minoria na Câmara e no Senado, a estratégia do Governo
Obama foi tentar facilitar ao máximo as transações comerciais e os intercâmbios pessoais entre
os dois países. Embora as principais restrições continuem vigentes, é cada vez mais fácil para os
cidadãos norte-americanos fazer transações comerciais com Cuba ou viajar à ilha.
Antes que a morte de Fidel Castro monopolizasse todas as manchetes da imprensa cubana – e
mundial –, os meios de comunicação estatais comemoravam justamente o restabelecimento,
na próxima segunda-feira, dos voos comerciais regulares e diretos entre os EUA e Havana,
suspensos durante mais de 50 anos.
São medidas como esta as que também impulsionaram, por sua vez, a continuação das
reformas iniciadas com a chegada de Raúl Castro ao poder em Cuba, embora não ao ritmo
desejado por Washington, como reconheceu o próprio Obama. Uma mudança na atitude de
Washington poderia ter, neste sentido, adverte López-Levy, mais impacto ainda que a morte
de Fidel Castro. “Enquanto exista incerteza no assunto Trump, a direção cubana vai atuar com
grande cautela, mas isso não tem a ver com o fato de que Fidel esteja ou não porque já tinha
um papel mais simbólico, era uma espécie de força moral, de patriarca revolucionário mais que
líder dos assuntos do governo”.
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Manifestante segura cartaz parecendo nota de 100 bolívares e que diz "fome", enquanto polícia tenta impedir
protesto, em Caracas, na Venezuela
Uma plataforma de petróleo ficou inativa durante semanas porque faltava uma peça do
equipamento. Outra foi atacada por bandos armados que fugiram com tudo o que puderam
carregar. Muitos trabalhadores do petróleo disseram que ganham tão pouco que quase não
comem e precisam vigiar uns aos outros quando sobem nas plataformas, temendo desmaiar.
A indústria de petróleo da Venezuela, cujas vastas receitas já alimentaram a revolução de
inspiração socialista do país, subsidiando tudo, da habitação à educação, está em derrocada.
Para aumentar o problema, o governo venezuelano foi obrigado a pedir ajuda a seu maior
inimigo, os EUA.
"Vocês os chamam de império", disse Luis Centeno, um líder sindical dos trabalhadores do
petróleo, referindo-se a como o governo chama os EUA, "no entanto, estão comprando seu
petróleo."
O declínio da indústria do petróleo talvez seja o capítulo mais urgente da crise econômica da
Venezuela. O petróleo representa a metade das receitas do governo venezuelano, o que o ex-
presidente Hugo Chávez chamou certa vez de "instrumento do desenvolvimento nacional". A
companhia estatal de petróleo despejou seus lucros, mais de US$ 250 bilhões ao todo de 2001
a 2015, nos programas sociais do país, incluindo importações de alimentos.
Mas esses lucros evaporaram com a má administração e a queda dos preços globais do produto
nos últimos dois anos. Hoje, até as remessas de petróleo subsidiadas para seu aliado vital,
Cuba, estão sendo lentamente reduzidas, afirmam executivos do setor que operam no país,
forçando Havana a recorrer à Rússia para obter petróleo barato.
Para Chávez e seu sucessor escolhido a dedo, o presidente Nicolás Maduro, a riqueza do
petróleo da Venezuela foi essencial para a identidade e soberania nacionais, o poder financeiro
por trás de suas ambições regionais e seu irado desafio aos EUA.
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Turquia ameaça abrir portas para saída de refugiados caso não entre na
União Europeia
Em Istambul
25/11/201612h26
O presidente turco Recep Tayyip Erdogan ameaçou nesta sexta-feira abrir as fronteiras para
permitir a passagem dos migrantes que desejarem seguir para a Europa, um dia depois de uma
votação no Parlamento Europeu que pede a interrupção das negociações de adesão da Turquia
à UE.
"Quando 50.000 migrantes se reuniram no posto de fronteira de Kapikule (fronteira turco-
búlgara) vocês pediram ajuda. E começaram a perguntar: o que faremos se a Turquia abrir suas
fronteiras?", destacou Erdogan.
"Ouçam bem. Se vocês seguirem adiante, as fronteiras serão abertas, tenham isto em mente",
declarou Erdogan em um discurso em Istambul.
Este aviso acontece a poucos meses das eleições presidenciais na França e federais na
Alemanha, onde a questão migratória terá um papel central.
Em março, Turquia e União Europeia (UE) fecharam um acordo que permitiu conter o fluxo de
refugiados em direção às ilhas gregas.
O pacto com com a Turquia sobre os migrantes permitiu reduzir a algumas dezenas o número
de pessoas que chegam diariamente às ilhas gregas do Egeu, frente às milhares que faziam isso
em 2015.
"Consideramos o acordo entre a Turquia e a União Europeia como um sucesso comum e
continuação desse acordo interessa a todos", declarou Ulrike Demmer, porta-voz da chanceler
alemã Angela Merkel.
"As ameaças de ambos os lados não levam a lugar algum", acrescentou.
Em uma resolução não vinculante aprovada por ampla maioria, os eurodeputados pediram
na quinta-feira uma "congelamento temporário" do processo de adesão iniciado em 2005 por
causa da repressão "desproporcional" das autoridades turcas após a tentativa de golpe de
Estado de 15 de julho.
O texto, apoiado pelos quatro principais grupos do Parlamento - conservadores, socialistas,
liberais e verdes -, foi aprovado com 479 votos a favor, 37 contrários e 107 abstenções.
A votação aconteceu em um momento de grande tensão entre Turquia e União Europeia. A
relação piorou após a tentativa frustrada de golpe de estado e dos expurgos do governo, que
afetaram todos todos os setores da sociedade considerados não leais ao Executivo.
Nas últimas semanas a repressão se tornou mais intensa contra jornalistas e opositores curdos.
O presidente turco também mencionou este mês a possibildiade de convocar um refererendo
sobre a continuação das negociações de adesão à UE, se não se avançar sobre a questão dos
vistos para os turcos até o final do ano.
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BBC
04/12/2016 - 15h47
A União Militar Búlgara Vasil Levski e o Movimento Nacional Búlgaro Shipka se apresentam como 'guardas de
fronteiras voluntários'
Um estudo divulgado esta semana pela Agência de Direitos Fundamentais da União Europeia
(FRA, do nome em inglês) constata que a violência contra imigrantes aumentou nos últimos
doze meses no bloco e a tendência coincide com a expansão de milícias urbanas que se
apresentam como uma alternativa ante a "imobilidade" das autoridades locais.
"O perigo de estruturas emergentes de extrema-direita está crescendo. Grupos vigilantes
recentemente criados surgiram em muitos países e se descrevem como organizações que
promovem a segurança pública patrulhando as ruas", afirma o relatório.
A proliferação desses coletivos se explicaria por um crescente sentimento xenófobo, alimentado
pela recente onda migratória e pelos atentados terroristas de Paris, há um ano, e de Bruxelas,
em março passado.
Não por acaso, seu principal alvo são imigrantes de origem árabe, "normalmente percebidos
como autores ou simpatizantes de ataques terroristas ou como parte de um movimento de
refugiados visto como uma ameaça à segurança" europeia, explica a FRA.
No entanto, ativistas de direitos humanos, jornalistas e políticos que se posicionam a favor de
refugiados também estão sendo ameaçados e hostilizados.
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Alemanha
Um caso emblemático é o do que está sendo chamado pelas autoridades da Alemanha de
"Grupo Freital", em referência ao nome da cidade onde atuava, no leste do país.
Oito supostos membros do bando estão sendo julgados por tentativa de assassinato de
imigrantes e três ataques com bombas cometidos contra residências de refugiados em 2015.
Os acusados são considerados como fundadores de uma "organização terrorista de extrema-
direita" que teria reunido até 1.200 simpatizantes com idades entre 18 e 39 anos.
Suas ações visam os 2.200 candidatos a asilo que se instalaram no ano passado entre os 40 mil
habitantes de Freital.
Em conversas em vários canais abertos em diferentes redes sociais, algumas delas
criptografadas, membros do grupo se referiam a estrangeiros como "entidades biológicas
defeituosas que devem ser aniquiladas", ameaçavam com "pendurá-los no primeiro poste" e se
descreviam como "nazistas até o osso".
Oito supostos membros do Freital estão sendo julgados por tentativa de assassinato de imigrantes e três ataques
com bombas cometidas contra residências de refugiados
Hungria
Na Hungria, a FRA detectou atividades de "grupos vigilantes" nas fronteiras com a Sérvia entre
julho e agosto passados.
Esses coletivos, dos quais ainda não há registro de nomes, se organizam para bloquear a
passagem de imigrantes e empurrá-los de volta ao lado sérvio da fronteira, infringindo a
legislação da União Europeia em matéria de asilo.
De acordo com essa lei, nenhum imigrante pode ser repelido em uma fronteira europeia.
"Organizações não governamentais registraram múltiplos casos de violência nos quais
candidatos a asilo e refugiados que tentavam entrar na Hungria, incluindo mulheres e crianças,
eram golpeados, ameaçados e expostos a práticas humilhantes por esses grupos paramilitares
antes de ser repelidos até a Sérvia", afirma a FRA.
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Bulgária
Ao menos dois grupos similares foram identificados na Bulgária.
A União Militar Búlgara Vasil Levski e o Movimento Nacional Búlgaro Shipka se apresentam
como "guardas de fronteiras voluntários" dedicados à proteção das entradas do país frente à
"invasão descontrolada de milhões de imigrantes do Oriente Próximo, África e Ásia".
Formados por cerca de 800 ex-policiais e militares, ambas organizações são acusadas de
perseguir, deter violentamente, hostilizar e expulsar ilegalmente imigrantes que atravessam
algum ponto dos 249 quilômetros de fronteira búlgara com a Turquia.
Em sua página de internet, os "patrulheiros voluntários" afirmam que a atual onda migratória
"ameaça a segurança e a economia dos países europeus", "mina suas estruturas sociais", e
"conduzirá à assimilação étnica-religiosa das nações europeias".
Os dois grupos dizem ser associados à formação alemã Pegida, à britânica Britain First e ao
Knights Templar International, que têm em comum uma orientação islamofóbica e xenófoba.
A organização de defesa de direitos humanos Anistia Internacional acusa o governo búlgaro de
tolerar e incentivar as atividades desses "guardas de fronteiras voluntários".
União Militar Búlgara Vasil Levski/Shipka
A Anistia Internacional acusa o governo búlgaro de tolerar e incentivar as atividades desses 'guardas de fronteiras
voluntários'
Franquia europeia
Mas o grupo mais conhecido é Soldados de Odin, que se apresenta como um coletivo
determinado a proteger as cidades onde atua da "crescente insegurança" provocada pelos
"intrusos islâmicos".
Criado na Finlândia, em outubro de 2015, por Mika Ranta, um autoproclamado defensor da
"supremacia branca", a organização tem atualmente braços na Bélgica, França, Holanda, Suécia,
Noruega, Suécia, Dinamarca, Irlanda, Estônia e outros países.
Vestidos com jaquetas pretas estampadas com um capacete viking, símbolo do grupo, seus
membros patrulham as ruas e intimidam indivíduos flagrados em atitudes que consideram
suspeitas.
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"Se vemos alguém que se comporta mal, intervimos, dentro do respeito da lei", explica Ronald
Kiewiet, líder de um braço holandês do grupo, que admite que as ações visam principalmente
imigrantes de origem árabe.
"Os candidatos a asilo aqui têm um comportamento intimidante com as mulheres", justificou
em entrevista a um jornal belga.
Não há registros de crimes cometidos por Soldados de Odin, mas a organização está na mira
das autoridades europeias.
"Documentos internos identificam candidatos a asilo e refugiados como grupos contra os quais
eles devem lutar", afirma a FRA.
Nas páginas públicas em redes sociais, a maioria das filiais internacionais do grupo rejeita
acusações de tendências neonazistas, xenófobas ou ligação com o crime organizado e publica
fotos realizando campanhas de ações cívicas, como limpeza de margens de rios e distribuição
de comida a sem-tetos.
Só na Finlândia o grupo reúne mais de 500 integrantes e quase 47 mil simpatizantes em sua
página no Facebook.
Responsabilidade
O relatório da FRA não estabelece uma relação direta de culpa, mas revela numerosos episódios
de violência contra imigrantes nos países onde as milícias urbanas estão presentes.
Em 2015, 47 ataques contra centros de recepção de refugiados foram registrados na Finlândia e
50 na Suécia, incluindo lançamento de granadas, incêndios voluntários, vandalismo e ameaças
diretas a indivíduos. A maioria deles teria sido coordenada em grupos de discussão de extrema-
direita na rede social Facebook.
Na Alemanha, os ataques contra centros de refugiados aumentaram de 203 em 2014 para
1.031 em 2015. Este ano já somam 735, de acordo com dados publicados pelo Parlamento.
Já na Holanda, a polícia nacional notificou 53 incidentes discriminatórios contra refugiados no
ano passado.
A FRA ressalta que a realidade pode ser ainda pior, já que muitos incidentes não são denunciados
e a maioria dos países não reúne estatísticas sobre crimes de ódio ou especifica quando os
ataques visam imigrantes.
A agência acusa a classe política de fomentar o atual clima de ódio com uma "retórica sobre
imigrantes que faz referência a sua suposta religião muçulmana e o risco que isso representaria
para os valores e tradições europeus".
O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, que exerce até janeiro a presidência semestral da
UE, repetiu em diversas ocasiões este ano que "o Islã não tem lugar" em seu país.
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Parlamento Europeu quer congelar a adesão por causa do retrocesso democrático no país
Otros
ANDRÉS MOURENZA
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Istambul 25 NOV 2016 - 19:41 BRST
As relações entre a Turquia e a União Europeia ficam cada dia mais tensas de uma forma não
vista há anos, o que ameaça romper o acordo antimigratório firmado por ambas as partes em
março. “Se forem mais longe, abriremos as portas (das fronteiras); Isso vocês têm de saber”,
advertiu nesta sexta-feira o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, durante um discurso. Ape-
sar de as autoridades turcas terem enfatizado que a decisão adotada pelo Parlamento Europeu,
instando a congelar temporariamente as negociações de adesão da Turquia, não tem caráter
vinculante, o certo é que não caiu nada bem em um país que se considera injustamente tratado
pela União Europeia, em cujas portas bate desde 1963.
Já na noite de quinta para esta sexta-feira, Erdogan denunciou que a decisão do Parlamento
Europeu é uma “crítica injusta” à situação da Turquia e acusou a Europa de “estar do lado dos
terroristas”. Dura reprovação que na manhã desta sexta-feira completou com sua ameaça de
abrir as fronteiras para que os refugiados e imigrantes que se encontram em solo turco pos-
sam passar livremente a território europeu. “Quando as crianças mortas atingiram as costas
mediterrâneas vocês não decidiram cuidar delas. Quando os barris-bombas choveram sobre
essas pessoas, nós não os abandonamos à sua sorte. Nós os ajudamos sem perguntar se viria
ou não ajuda da UE. Nós alimentamos 3 milhões de refugiados neste país e não abrimos as
portas (fronteiriças) esperando que nos chegasse apoio da UE. Mas vocês não cumpriram suas
promessas”, arremeteu o líder turco.
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Não é a primeira vez que Erdogan recorre a esse tipo de ameaça. Nos últimos meses utilizou
constantemente a questão dos refugiados como pressão sobre Bruxelas para que permita aos
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cidadãos turcos viajarem sem visto a território comunitário, algo com que a UE se havia com-
prometido em troca do acordo antimigratório e que Ancara também cumprisse uma série de 72
medidas. Praticamente todas elas tinham sido acertadas quando em maio Erdogan irrompeu
nas negociações e afirmou que seu país não modificaria a lei antiterrorista, e forçou a demissão
de seu primeiro-ministro, Ahmet Davutoglu, que era o encarregado das conversações com os
europeus, por não considerá-lo suficientemente leal.
ANDRÉS MOURENZA
O Parlamento da Áustria voltou na quinta-feira por unanimidade a imposição de um embargo
à venda à Turquia de todo tipo de armamento bélico ou de duplo uso, incluindo químicos e
tecnologia que possam ser utilizados por civis e militares, e instou a União Europeia a fazer o
mesmo.
Os partidos austríacos apontaram a “ameaça de conflitos armados” e a situação dos direitos
humanos na Turquia – em especial de jornalistas e políticos oposicionistas, bem como a
repressão à população curda – como razões que justificam tal restrição à venda de armas.
O ministro turco da Defesa, Fikri Isik, não deu importância à medida – na verdade, a Áustria
não vendeu material bélico à Turquia nos últimos anos – e disse que “na prática não afetará” o
país. “Além disso, utilizaremos isso como uma oportunidade para desenvolver nossos próprios
modelos de armas nacionais”, acrescentou.
“Durante 53 anos, a UE não nos abriu a porta. O que aconteceu? Nós afundamos? Olhem
para onde levamos a Turquia em 14 anos (de governo islamista). É o Ocidente que precisa da
Turquia, e não o contrário!”, afirmou Erdogan, que nas últimas semanas tem flertado com a
ideia de convocar um referendo, “como o do Brexit”, para que seu povo decida se prossegue ou
não com as negociações de adesão.
“A Europa é acusada de fazer chantagem com a Turquia, mas também seria preciso perguntar
à parte turca: isto é uma negociação e as 72 medidas estavam sobre a mesa, por que não as
cumpriu?”, questionou Vakur Kaya, diretor do site AB Haber (Notícias da UE), entrevistado pela
CNN-Türk. Segundo Kaya, ambas as partes são culpadas pelo descarrilamento do processo.
Ele instou a “diplomacia” a assumir posições na questão: “De outro modo, a disputa adquirirá
maiores dimensões”.
Já no início deste mês, o ministro da Defesa austríaco, Hans Peter Doskozil, alertou para a
possibilidade de que o acordo antimigratório fosse suspenso e exortou a UE a elaborar um
plano de contingência. Embora algumas fontes diplomáticas consultadas por este jornal se
queixem de que o pactuado no passado não está sendo totalmente cumprido — a Turquia está
recebendo menos imigrantes devolvidos a partir da Grécia do que o previsto —, o certo é que
a cifra de cruzamentos da fronteira se reduziu enormemente: 211.000 refugiados chegaram
às costas gregas procedentes de território turco em outubro de 2015, e nos últimos meses o
número passou a 3.000. Portanto, uma abertura de fronteiras poderia significar um duro golpe
para uma Grécia que se mostrou incapaz de manter em condições dignas os cerca de 60.000
refugiados que se encontram no país.
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Contudo, alguns analistas turcos alertam também que talvez não interesse a Erdogan deixar
sair da Turquia todos que quiserem, já que entre os refugiados e imigrantes poderiam ocultar-
se aqueles que escapam da repressão desencadeada no país depois do golpe de Estado de 15
de julho. Não é à toa que mais de 56.000 passaportes foram cancelados para evitar que seus
donos fugissem da Turquia.
No caso de finalmente cumprir sua advertência, Erdogan terá firmes aliados, como o presidente
da companhia de transportes Metro, Galip Öztürk, um dos empresários próximos ao poder na
Turquia. “Se o chefe (Erdogan) ordenar — afirmou recentemente Öztürk — estamos prontos
para enviar os refugiados à fronteira, com nossos milhares de ônibus.”
Em três dias, ‘Selva’ dos migrantes em Calais, na França, fica quase vazia
A Selva de Calais já está praticamente vazia, apenas três dias depois do início da sua desocupa-
ção. Segundo cifras fornecidas pela prefeitura de Pas de Calais, até as 15h (11h em Brasília) des-
ta quarta-feira já haviam sido retirados 4.404 migrantes e 1.200 menores não acompanhados.
O censo de 10 dias atrás mostrava a presença de 6.484 pessoas neste inóspito lugar, que era
naquele momento o maior campo de refugiados e imigrantes da Europa. Fica na costa nordeste
da França, à beira do canal da Mancha, no principal acesso por via marítima à Grã-Bretanha.
A transferência para centros de acolhida começou na segunda-feira às 8h (hora local). No dia
seguinte, vários operários começaram a demolir à mão as improvisadas instalações. Nesta
quarta, precisaram mudar de sistema por causa dos incêndios no local. Pelo menos 30 tendas
de campanha arderam na Selva. Segundo a prefeita de Pas de Calais, Fabienne Buccio, que fis-
caliza de perto todas as operações, trata-se de um costume dos migrantes: queimar o lugar que
devem abandonar.
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Esses incêndios não perturbaram o ordenado desalojamento maciço iniciado pelo Governo
francês, mas causou algumas situações de risco. Alguns migrantes precisaram deixar o local às
pressas, e muitos, com a ajuda de voluntários, se desfizeram dos botijões de gás, para evitar
explosões. A polícia interpelou quatro pessoas pelos incêndios intencionais. As autoridades
precisaram dissolver a fila dos menores não acompanhados, por causa de pequenos distúrbios,
mas asseguraram que os poucos que ainda restam no campo seriam protegidos. A ONG
França Terra de Asilo acredita que o total de menores desacompanhados em Calais antes da
desocupação era de 1.291.
Dado o ritmo de retirada, Buccio declarou no começo da tarde que ainda nesta quarta-feira a
Selva poderá ficar definitivamente vazia. Quando as instalações improvisadas forem destruídas,
este buraco negro da migração europeia estará apagado do mapa — ao menos por um tempo.
Os migrantes (a maioria com direito ao status de refugiados) foram retirados sempre de ônibus
e voluntariamente.
Na manhã desta quarta saíram de lá 27 ônibus com destino a nove regiões da França. Os que
desconfiam das autoridades preferiram deixar o local para se esconder à espera de realizar o
sonho de chegar clandestinamente ao Reino Unido. Com essa intenção, alguns grupos já haviam
deixado o acampamento a pé nos últimos dias. Muitos outros decidiram embarcar nos ônibus
quando viram os incêndios. Outros esperaram até se convencerem do que as autoridades e os
voluntários das organizações humanitárias lhes diziam.
Opositores protestam nesta quarta-feira (25) em Caracas, na Venezuela, contra decisão que restringe protestos
diante do Conselho Nacional Eleitoral e a favor do referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro
(Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)
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Moradores de El Hatillo, nas proximidades de Caracas, fazem fila em uma padaria para comprar pão em dia de
corte de energia (Foto: Foto AP/Fernando Llano)
Neste contexto, a oposição obteve a maioria do Parlamento nas eleições legislativas de dezem-
bro, e a convocação de um referendo para revogar o mandato de Maduro se torna sua principal
campanha.
A oposição culpa o modelo socialista pela atual crise. Já o presidente a atribui à queda dos pre-
ços do petróleo e a uma "guerra econômica" de empresários de direita para desestabilizar seu
governo. É com esse argumento que ele declarou estado de emergência no país.
Veja a seguir a cronologia do agravamento da crise na Venezuela:
Lilian Tintori, mulher de líder de oposição preso Leopoldo López, comemora vitória ao lado de candidatos da
oposição na eleição da Venezuela (Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)
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A apuração dos votos das eleições Legislativas de 6 de dezembro confirma que a oposição,
reunida na coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD), derrotou os socialistas do governo
e conquistou a maioria na Assembleia Nacional, pela primeira vez em 16 anos, formando uma
plataforma para desafiar o presidente Nicolás Maduro.
Dois dias depois, o último boletim do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) aponta que a oposição
alcançou poderosa maioria qualificada de dois terços do Congresso.
Novo presidente do Parlamento da Venezuela, Henry Ramos Allup, chega à Assembleia Nacional para a cerimônia
de posse dos novos legisladores (Foto: AFP PHOTO/JUAN BARRETO)
Nova Assembleia Nacional toma posse. Novo presidente é Henry Ramos Allup, que tem apoio
de 109 deputados da coalizão de oposição MUD.
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Maduro decreta "estado de emergência econômica" por 60 dias para atender à grave crise do
país. O poder executivo passa a ter direito, entre outras coisas, a tomar uma série de medidas
para garantir o abastecimento de bens básicos à população; a fixar "limites máximos de entra-
da e saída" de bolívares; a determinar outras medidas "de ordem social, econômica ou política
que considere conveniente".
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Maduro emite decreto para prorrogar por 60 dias da emergência econômica em vigor há dois
meses. No texto, o presidente afirma que há "uma crise estrutural do modelo rentista pela
queda abrupta dos preços do petróleo", à qual acrescenta um suposto "boicote econômico e
financeiro nacional e internacional" contra a Venezuela.
Lilian Tintori, mulher do líder da oposição Leopoldo López, que está preso, pede anistia no Parlamento da
Venezuela momentos antes do juramento dos novos deputados (Foto: AFP PHOTO/JUAN BARRETO)
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Fábrica da Cerveceria Polar, maior favricante de cervejas da Venezuela (Foto: FEDERICO PARRA / AFP)
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suas quatro unidades no país. A empresa já havia anunciado que só tinha "cevada maltada
para produzir cerveja até 29 de abril", devido à falta de moeda internacional para pagar seus
fornecedores estrangeiros, provocada pelo controle estatal do câmbio no país.
Oposição venezuelana coleta assinaturas para buscar referendo contra Maduro (Foto: REUTERS/Marco Bello)
A oposição apresenta 1,85 milhão de assinaturas ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) pedindo a
convocação de um referendo revogatório contra o presidente. O CNE exige 195.721 assinaturas
(1% do padrão eleitoral) para pedir que se inicie o processo.
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derrotar a agressão externa" que, segundo ele, afeta o país. O novo decreto é "mais completo,
mais integral, de proteção do nosso povo, de garantia de paz, de garantia de estabilidade, que
nos permita (...) recuperar a capacidade produtiva", disse.
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Atualidades
ECONOMIA INTERNACIONAL
Crise Econômica
www.acasadoconcurseiro.com.br 1807
4. Em meio à febre de comprar imóveis ou hipotecá-los, as companhias hipotecárias
passaram a atender clientes do segmento subprime (de baixa renda, às vezes com histórico
de inadimplência). Contudo, como o risco de inadimplência desse setor é maior, os juros
cobrados também eram maiores.
5. Diante da promessa de retornos altos aos empréstimos, os bancos compravam esses títulos
subprime das companhias hipotecárias e liberavam novas quantias de dinheiro, antes de o
primeiro empréstimo ser pago.
6. Ao mesmo tempo, esses títulos lastreados em hipotecas eram vendidos a outros
investidores, que, por sua vez, também emitiam seus próprios títulos, igualmente
lastreados nos subprime, passando-os, a seguir, para frente.
7. Todos se esqueceram, no entanto, de que se o primeiro tomador do empréstimo não
consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não-recebimento, de tal
maneira que todo o mercado passa a ter medo de continuar emprestando dinheiro ou
comprando novos títulos subprime.
8. A partir de 2006, os juros, que vinham subindo desde 2004, encareceram o crédito e
afastaram os compradores de imóveis. Como a oferta começou a superar a demanda, o
valor dos imóveis passou a cair.
9. Com a subida dos juros, as dívidas ficaram mais caras (e também as prestações das
hipotecas), o que aumentou a inadimplência, fazendo com que a oferta de crédito também
diminuísse.
10. Sem oferta de crédito, a economia dos EUA se desaqueceu, pois, se há menos dinheiro
disponível, compra-se menos, o lucro das empresas diminui e empregos não são gerados.
11. Preocupado com os pagamentos de créditos subprime nos EUA, o banco BNP Paribas
congelou cerca de 2 bilhões de euros de alguns fundos.
12. O mercado imobiliário, então, entrou em pânico, pois o ciclo de empréstimos sobre
empréstimos havia sido congelado. Começaram a surgir os pedidos de concordata.
13. A crise passou a afetar todo o sistema bancário, afinal, as instituições financeiras apostavam
nos títulos subprime. Várias instituições se viram à beira da falência. E se descobriu que,
com a globalização, o sistema financeiro internacional estava contaminado e sofreria graves
consequências.
14. Instalou-se, assim, uma crise de confiança e os bancos pararam de emprestar, congelando a
economia, reduzindo o lucro das empresas e provocando desemprego.
15. Muitos países entraram em recessão, e seus respectivos governos têm, desde então,
tomado diferentes medidas para aquecer a economia e, ao mesmo tempo, garantir que o
sistema financeiro volte a emprestar.
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Atualidades – Economia Internacional – Prof. Cássio Albernaz
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A Crise Grega
Elevados gastos públicos/endividamento
A dívida pública grega é de 350 bilhões de euros, o equivalente a 165% do PIB. É a maior relação
déficit/PIB entre os países europeus, sendo que o limite de endividamento estabelecido na
zona do euro é de 60%.
Crise Europeia
Crise de Crédito liga a perda de liquidez do sistema bancário e o enfraquecimento do EURO
tendo como origem o descompasso das contas públicas dos PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália,
Grécia, e Espanha)!
Alguns Desdobramentos
França
Impacto da crise econômica: plano econômico que prevê corte de 30 bilhões de euros em
impostos
Governo François Hollande: Impopularidade, escândalos pessoais
1810 www.acasadoconcurseiro.com.br
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Setembro de 2014 referendo para a independência do reino unido, o primeiro ministro inglês
pede a população que vote contra. População rejeitou o separatismo (55,3%)!
Espanha
Separatismo Catalão
Movimento Indignados
Elevado Desemprego e medidas de austeridade
O Brexit
•• O que é 'Brexit'?
'Brexit' é a abreviação das palavras em inglês Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída). Designa a
saída do Reino Unido da União Europeia.
•• O termo parece remontar à discussão sobre uma possível saída da Grécia do euro, em 2012
- à época, estava em voga a palavra Grexit.
•• No contexto britânico, Brexit pegou e se converteu na palavra mais usada para tratar da
discussão.
•• A alternativa Bremain (trocadilho com a palavra remain, permanecer) nunca gozou da
mesma popularidade.
•• Qual é a pergunta do referendo?
•• Os eleitores responderam à seguinte pergunta na cédula eleitoral: "Deve o Reino Unido
permanecer como membro da União Europeia ou sair da União Europeia?"
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•• As duas únicas respostas possíveis eram "permanecer" e "sair".
•• Inicialmente, o governo britânico queria uma formulação diferente, perguntando
aos eleitores se queriam continuar na União Europeia. Mas as autoridades eleitorais
consideraram que dessa forma a pergunta poderia induzir respostas pró-UE.
•• Tecnicamente, o plebiscito não é vinculante.
•• o primeiro-ministro, David Cameron, ficou sobre intensa pressão para implementar a
vontade da maioria por isso anunciou a renuncia.
1812 www.acasadoconcurseiro.com.br
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•• David Cameron concordou com a realização do plebiscito, mas sua posição é favorável à
permanência do país no bloco comum. Por outro lado, ele permitiu que integrantes do seu
gabinete adotassem sua própria posição política - cinco se declararam a favor da saída.
•• Os partidos Trabalhista, Liberal Democrata, Nacionalista Escocês (SNP), e o galês Plaid
Dymru também se dizem a favor da permanência na UE.
•• Entre os líderes estrangeiros, o presidente Barack Obama atraiu acusações de ingerência
ao defender a permanência do Reino Unido na UE. França e Alemanha, assim como
organizações multilaterais - como o Fundo Monetário Internacional (FMI) - também
preferem que os britânicos permaneçam no bloco.
•• Quem defende a saída da UE?
•• Os defensores mais vocais da saída são os membros do partido nacionalista Ukip, em
especial seu líder, Nigel Farage. Nas últimas eleições, o Ukip obteve 13% dos votos, embora
sua representação no Parlamento seja ínfima devido ao sistema eleitoral britânico.
•• Cerca de metade dos parlamentares conservadores também se posicionaram contra a UE,
contrariando a vontade de David Cameron.
•• Alguns parlamentares trabalhistas também apoiam a saída, ecoando críticas de algumas
vozes da esquerda descontentes com as políticas de austeridade e liberalismo econômico
promovidas pelo bloco.
•• O candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, também já expressou a opinião de
que o Reino Unido estará melhor fora da UE, e lamentou os efeitos da imigração na Europa.
•• Que consequências teria a Brexit para o Reino Unido?
•• O mercado único, sem impostos nem tarifas comerciais, é o grande pilar da economia
europeia. No coração dele, está o movimento de bens, pessoas e capitais.
•• Embora seja possível integrar o mercado único e não a União Europeia, como é o caso da
Noruega, isto dependeria de acordos a serem assinados se for confirmada a saída do bloco.
•• Os partidários da campanha pela saída dizem que tal entendimento poderia ser firmado
até 2020. Eles alegam que a economia britânica é forte e dela dependem muitos países da
UE, incluindo a França, que exporta boa parte de sua produção agrícola para o outro lado
do Canal da Mancha.
•• Por outro lado, muitos creem que outros países da UE seriam praticamente obrigados a
"punir" o Reino Unido para evitar que outros países da união sigam exemplo semelhante.
•• Há ainda grandes divergências sobre os efeitos econômicos da separação. Uma análise do
Tesouro britânico afirma que os prejuízos seriam "permanentes" e levariam a uma redução
do PIB de 6% até 2030.
•• O ministro da Economia, George Osborne, disse que a saída deixaria um rombo nas
contas públicas de 30 bilhões de libras (quase R$ 150 bilhões), que teria de ser coberto
com aumentos de impostos, cortes na saúde, educação e defesa, e anos de políticas de
austeridade.
•• Que consequências teria a Brexit para a União Europeia?
1814 www.acasadoconcurseiro.com.br
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•• Embora seja consenso que o mais afetado pela separação seria o próprio Reino Unido,
também deve haver consequências em outras partes da Europa.
•• A consultoria britânica Global Counsel disse que a UE se tornaria um parceiro comercial
menos atraente em nível mundial e perderia poder globalmente.
•• As projeções foram duramente criticadas por parlamentares do próprio partido
Conservador, que acusaram o ministro de fazer uma campanha do medo com ameaças
vazias.
•• Porém, a consultoria observou que estes fatores poderiam ser compensados com maior
coesão dos países restantes, já que o Reino Unido é um dos membros do bloco que mais se
opõem ao aprofundamento da integração.
•• Não se sabe quanto uma saída britânica acenderia movimentos populistas e nacionalistas
que já existem nos países do bloco.
•• Além do quê, o processo de implementação da saída estaria repleto de incertezas, o
que em geral prejudica as economias nacionais. A Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento da Europa (OCDE) espera uma queda do Produto Interno Bruto regional
se a saída do Reino Unido for aprovada.
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EUA
1816 www.acasadoconcurseiro.com.br
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em 2005). Houve aceleração também nos gastos residenciais fixos (8,7%) e nos gastos dos
governos estaduais e locais (1,4%).
Na contramão, ajudaram a conter a alta do Produto Interno Bruto (PIB) a desaceleração das
exportações (1,1%, abaixo da taxa de 3,4% do ano anterior) e a aceleração das importações
(alta de 5%), além de uma pequena queda nos gastos do governo federal (-0,3%).
Sete anos após congelar os juros perto de zero, o Federal Reserve (banco central dos Estados
Unidos) iniciou um temido e esperado ciclo que pode causar abalos nos mercados globais, e
elevou a taxa – no piso histórico desde 2008 – para entre 0,25% e 0,5%.
o efeito positivo da elevação dos juros nos EUA é a confirmação de que a maior economia do
mundo se recuperou e a política monetária do país pode normalizar
•• Juros negativos existem quando o retorno para investir é menor que o dinheiro aplicado.
Com juros perto de zero e alguma inflação, o ganho real é negativo. Isso acontece em
economias consideradas extremamente seguras como os EUA (livres de calotes), quando o
investidor prefere “perder dinheiro” em troca dessa segurança.
•• a volatilidade dos mercados mundiais é possivelmente o efeito mais imediato da decisão
do Fed.
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Como a decisão do Fed pode afetar a economia global?
O mercado acredita que boa parte do dinheiro investido no mundo pode migrar para os EUA,
fazendo com que destinos considerados menos seguros (com maior risco de calote) fiquem
mais vulneráveis.
Os EUA estão entre as economias consideradas mais seguras do mundo para investir. Por esse
motivo, uma taxa maior que zero, mesmo que baixa, torna esse mercado altamente atrativo.
Isso pode "roubar" recursos de países como o Brasil – que recentemente perdeu o selo de bom
pagador pela Standard and Poor’s (S&P) – também motivando a valorização do dólar frente a
moedas como o real.
Economistas do Banco Mundial (Bird) acreditam que uma mudança na política econômica pelo
Fed pode estimular uma "tempestade" nas economias emergentes, particularmente as mais
vulneráveis.
A mudança aconteceria em momento de menor crescimento do comércio mundial, somado à
queda dos preços das matérias-primas, que tem castigado vários emergentes, diz o Bird. "Dado
que o ajuste foi amplamente antecipado e será feito de forma gradual em um contexto de uma
economia americana robusta, espera-se que tenha um impacto benigno nos fluxos de capitais
em direção aos países emergentes", argumentou o Bird.
Entretanto, no pior dos casos, prevê, "uma volatilidade dos mercados financeiros durante o
ciclo de ajuste pode ser combinada com fragilidades domésticas, em uma tormenta perfeita
que pode levar a uma brusca redução nos fluxos de capitais a países mais vulneráveis".
1818 www.acasadoconcurseiro.com.br
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Europa
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Noticiário Europa
União Europeia aceita afrouxar neste ano sua política de austeridade
Crise de refugiados na Alemanha, despesa militar na França e redução de impostos na
Espanha reconfiguram a política fiscal
A Alemanha e os países nórdicos elevarão seu gasto público em 2016 com a chegada de milhares
derefugiados. A França aumentará o orçamento em defesa e segurança após os atentados de
Paris, e Itália e Espanha acabam de aprovar reduções de impostos. Bruxelas prevê “acomodar”
sua política fiscal para permitir esse conjunto de medidas, que em conjunto constituirão o
primeiro miniestímulo para a zona do euro desde o início da crise de dívida, em 2010, segundo
fontes da União Europeia. Esse tímido incentivo pode ser suficiente para compensar riscos
como a instabilidade política e, sobretudo, os problemas da China e dos emergentes.
Grécia continua a ponto de deixar o euro apesar do novo resgate
As receitas do programa europeu complicam o crescimento do país
A negociação do terceiro resgate financeiro para a Grécia abriu a caixa de pandora dos tabus
europeus. Os Governos dos países do euro negociam agora o maior resgate financeiro de sua
história. E será o terceiro para a Grécia,depois do fracasso dos dois planos anteriores. Mas as
bases de negociação mudaram. Se até agora tudo parecia voltado a preservar a integridade
da união monetária, agora o abandono temporário do euro se transformou em arma de
negociação.
“O abandono da moeda única é possível. No futuro, a irreversibilidade da associação ao euro
em tempos de crise será posta em questão”, advertiram os economistas da Goldman Sachs em
um informe
“A ideia de Grexit [saída da Grécia da zona do euro] ganhou legitimidade como forma de
remediar o fato de que a dívida da Grécia disparou e a evidência de que necessita de um
perdão, um tipo de reestruturação que não é permitida sob o Tratado de Maastricht”, explicou
o Instituto de Finanças Internacionais (IIF), o lobby dos maiores bancos privados do mundo, em
sua nota semanal aos associados.
O novo programa negociado por Atenas com os demais sócios também não ajuda. “O ajuste
fiscal é pronunciado demais se levarmos em conta que a Grécia ainda está presa a uma forte
recessão econômica. Esta política possivelmente terá um efeito de contração, e tornará ainda
mais difícil alcançar os objetivos fiscais acordados com os credores”
União Europeia aceita afrouxar neste ano sua política de austeridade
Crise de refugiados na Alemanha, despesa militar na França e redução de impostos na
Espanha reconfiguram a política fiscal
A Alemanha e os países nórdicos elevarão seu gasto público em 2016 com a chegada de milhares
derefugiados. A França aumentará o orçamento em defesa e segurança após os atentados de
Paris, e Itália e Espanha acabam de aprovar reduções de impostos. Bruxelas prevê “acomodar”
sua política fiscal para permitir esse conjunto de medidas, que em conjunto constituirão o
primeiro miniestímulo para a zona do euro desde o início da crise de dívida, em 2010, segundo
fontes da União Europeia. Esse tímido incentivo pode ser suficiente para compensar riscos
como a instabilidade política e, sobretudo, os problemas da China e dos emergentes.
1820 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades – Economia Internacional – Prof. Cássio Albernaz
União Europeia tenta evitar a saída do Reino Unido em reuniões com David Cameron
O presidente do Conselho admite que “ainda há muito por fazer” para se chegar a um acordo
Os dirigentes da União Europeia (UE) conseguiram realizar apenas “alguns avanços” nas
negociações com o Reino Unido para se chegar a um acordo que permita evitar a retirada
britânica do bloco econômico. Ainda restam inúmeras e intensas horas de reuniões bilaterais,
nesta sexta-feira, para procurar estabelecer um compromisso satisfatório para todos. As
intensas conversações entre o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e os dirigentes
dos outros 27 membros da UE se prolongaram madrugada adentro. O encontro registrou as
divergências que ainda persistem quanto às exigências de Londres para conseguir a aprovação
dos britânicos no referendo sobre a saída (movimento que tem sido chamado de Brexit) que
Cameron deve convocar para junho.
Grécia continua a ponto de deixar o euro apesar do novo resgate
As receitas do programa europeu complicam o crescimento do país
A negociação do terceiro resgate financeiro para a Grécia abriu a caixa de pandora dos tabus
europeus. Os Governos dos países do euro negociam agora o maior resgate financeiro de sua
história. E será o terceiro para a Grécia,depois do fracasso dos dois planos anteriores. Mas as
bases de negociação mudaram. Se até agora tudo parecia voltado a preservar a integridade
da união monetária, agora o abandono temporário do euro se transformou em arma de
negociação.
“O abandono da moeda única é possível. No futuro, a irreversibilidade da associação ao euro
em tempos de crise será posta em questão”, advertiram os economistas da Goldman Sachs em
um informe
“A ideia de Grexit [saída da Grécia da zona do euro] ganhou legitimidade como forma de
remediar o fato de que a dívida da Grécia disparou e a evidência de que necessita de um
perdão, um tipo de reestruturação que não é permitida sob o Tratado de Maastricht”, explicou
o Instituto de Finanças Internacionais (IIF), o lobby dos maiores bancos privados do mundo, em
sua nota semanal aos associados.
O novo programa negociado por Atenas com os demais sócios também não ajuda. “O ajuste
fiscal é pronunciado demais se levarmos em conta que a Grécia ainda está presa a uma forte
recessão econômica. Esta política possivelmente terá um efeito de contração, e tornará ainda
mais difícil alcançar os objetivos fiscais acordados com os credores”
www.acasadoconcurseiro.com.br 1821
•• Parlamento Grego aprova orçamento que prevê crescimento depois de sete anos de
recessão
•• O Parlamento da Grécia aprovou o orçamento para 2017, que prevê um regresso ao
crescimento depois de sete anos de recessão, mas também novas medidas de austeridade.
•• Alexis Tsipras disse que o país “está a mover-se na direção do terceiro ano consecutivo no
qual os objetivos do governo serão cumpridos. O objetivo de mais 1,75 por cento do PIB,
incluído no acordo de assistência financeira para 2017, deverá também ser ultrapassado.
Espera-se que excedente primário alcance os 2 por cento”.
•• O orçamento prevê mais de ummilhão de euros em novos impostos e outros um milhão de
euros de poupança em vários setores.
•• O correspondente da euronews, Stamatis Giannisis, afirma que “a coligação governamental
conseguiu aprovar o orçamento de 2017 com uma maioria confortável. Mas os problemas
que precisa de resolver continuam tão difíceis como antes. A continuação da austeridade
está a provocar reações fortes por parte de muitos grupos profissionais e sociais que, ano
após ano, sofrem reduções adicionais nos seus rendimentos”.
Noticiário EUA
•• A elevação da taxa básica de juros norte-americana é uma das principais preocupações no
cenário econômico mundial para 2017. O Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados
Unidos, decidiu no fim de 2016 aumentar a taxa e informou que prevê mais três aumentos
da taxa em 2017. A subida torna mais atrativas as aplicações no mercado norte-americano
em relação a outros países, principalmente entre os emergentes, incluindo o Brasil.
•• A elevação anunciada em meados de dezembro mudou os juros da faixa de 0,25% a 0,5%
para 0,5% a 0,75%. A mudança ocorreu depois que o Comitê Federal de Mercado Aberto
(Fomc, na sigla em inglês) sinalizou que a economia local registrava inflação e nível de
desemprego baixos.
•• Se aumenta lá, sempre há um desequilíbrio no que diz respeito à distribuição de recursos
internacionais. No caso do Brasil, há um volume de recursos aqui por causa da atratividade
do preço do dinheiro [taxas elevadas de juros]. Mas se a taxa americana sobe, isso criará
atratividade lá, já que as poupanças internacionais passam a ser alocadas para os Estados
Unidos”, explica o economista Paulo Dantas da Costa, ex-presidente do Conselho Federal
de Economia (Cofecon).
•• Com taxas melhores no mercado dos EUA, segundo o especialista, os investidores
internacionais mudam suas posições, principalmente quando se trata dos títulos do Tesouro
americano, de baixíssimo risco. “Agora, além da segurança, tem-se a rentabilidade”, afirma
Costa.
•• Além da variação da taxa básica de juros, a mudança de comando nos Estados Unidos, com
a chegada de Donald Trump à presidência, também deve ter reflexos diretos na economia
mundial no próximo ano. “Tenho visto com certa apreensão a variável Trump”, avalia Costa,
principalmente por causa de declarações do presidente eleito em defesa de empresas
norte-americanas.
1822 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades – Economia Internacional – Prof. Cássio Albernaz
Economia mundial
•• Para o PIB global, o órgão projeta um crescimento de 2,7% em 2017, graças à recuperação
de grandes mercados emergentes como Brasil e Rússia, e devido ao maior estímulo
fiscal esperado em economias avançadas como os Estados Unidos.
•• Este número deixa para trás os 2,3% de expansão global registrados em 2016, o menor
desde a crise financeira de 2008, segundo a organização. "Após anos de um crescimento
global desalentador, estamos encorajados por vermos projeções econômicas mais fortes
no horizonte", disse Jim Yong Kim, presidente do BM, em um comunicado de imprensa.
•• O boletim semestral "Perspectivas Econômicas Globais", do BM, projetou um panorama de
riscos complexo, com uma possível alta do crescimento caso se concretizem os planos de
estímulo fiscal nos Estados Unidos no novo governo do presidente eleito Donald Trump e
crescentes dúvidas geradas pela queda nos investimentos nos mercados emergentes
www.acasadoconcurseiro.com.br 1823
•• O México deve crescer 1,8%, abaixo do esperado para este ano, como consequência da
diminuição nos investimentos em meio à incerteza política nos EUA. A economia Argentina
deve avançar 2,7%, diz o Bird.
•• Na Ásia, os dois grandes motores China e Índia mantêm sólidas tendências. A primeira,
imersa em processo de reequilíbrio do modelo econômico, crescerá 6,5% neste ano, e a
segunda continuará com taxas superiores a 7,5% nos próximos dois anos.
•• Por sua vez, a Rússia também deve retornar ao caminho positivo após dois anos de retração,
com ganho de 1,5%, segundo o Banco Mundial.
Europa e China
•• Para a Europa, a expectativa para o próximo ano é que a região mantenha o desempenho
econômico fraco registrado em 2016. No relatório da Organização para a Cooperação e
o Desenvolvimento Econômico (OCDE), divulgado em novembro, o crescimento estimado
para o continente em 2017 é de 3,3%, apenas 0,1 ponto percentual acima da avaliação
anterior da organização. “Acho que a Europa não acompanha o resto do mundo no
desempenho econômico. Especialmente quando se compara com a economia chinesa e
americana
•• No caso da China, os indicadores mostram que o crescimento econômico do país
deve desacelerar em 2017, com uma política monetária mais restritiva. A projeção de
crescimento é de 6,5% ante os 6,7% que devem ser registrados em 2016.
•• Chega em um ponto que vai à exaustão porque não existem fatores econômicos que deem
sustentação a crescimentos de 6%, 7% ao ano. Mas no caso chinês a gente faz uma ressalva
porque é um país que tem um mercado interno de mais de 1,4 bilhão de pessoas.
China
Na China, o PIB teve crescimento de 6,9% em 2015, o mais baixo desde 1990, segundo os
dados oficiais do Escritório Nacional de Estatísticas em Pequim. A segunda maior economia do
mundo, acostumada com crescimentos acima dos dois dígitos nas últimas décadas, cresceu
6,8% no quarto trimestre de 2015 no comparativo com o mesmo período de 2014.
Os mercados ao redor do planeta estavam agitados pela contínua desaceleração da segunda
maior economia mundial, que em 2014 registrou crescimento de 7,3%.
No quarto trimestre de 2015, o PIB chinês progrediu 6,8%, o que representa um leve retrocesso
na comparação com o trimestre anterior (6,9%) e o pior resultado desde a explosão da crise
financeira em 2008.
As autoridades chinesas, que projetavam um avanço "por volta de 7%", atribuem a
desaceleração de uma economia que há pouco tempo ostentava crescimentos de dois dígitos
à "nova normalidade" de um crescimento menor, porém mais estável, baseado no consumo
interno, inovação e serviços, em detrimento das indústrias pesadas, dos investimentos
estimulados pelo endividamento e as exportações.
1824 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades – Economia Internacional – Prof. Cássio Albernaz
Mesmo debilitado, o gigante asiático continua sendo um dos principais motores do crescimento
planetário, o personagem mais importante do comércio internacional e um colossal consumidor
de matérias-primas. A afirmação é comprovada pela queda nas bolsas ao redor do mundo no
início de janeiro, após os sobressaltos registrados nos mercados chineses.
Ao longo de 2015, os indicadores permaneceram no vermelho: contração da atividade
manufatureira, enfraquecimento do setor imobiliário e queda do comércio exterior, todos
pilares tradicionais do crescimento chinês.
A desaceleração teve um impacto severo nos países emergentes como o Brasil, que se
transformaram nos últimos anos em grandes fornecedores de matérias-primas para a China
Esse é projeto que os dados parecem ratificar, pois o setor de serviços representou 50,5% do
PIB em 2015, superando pela primeira vez mais da metade do total, segundo a agência oficial
Xinhua.
Os investimentos em bens de capital, que refletem sobretudo os gastos nas infraestruturas,
aumentaram 10% em 2015, menos do que a previsão do mercado (10,2%) e em forte
desaceleração.
O Partido Comunista da China deve reduzir as previsões para este ano, conforme analistas, que
recordam que o presidente Xi Jinping já afirmou que uma expansão do PIB de 6,5% deveria ser
suficiente para responder às necessidades do país.
Lagarde defende que abertura da economia chinesa é essencial.
A diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, defendeu que a abertura
da economia chinesa, entre outras reformas estruturais, é essencial para que a China alcance
um crescimento mais sustentável.
No Fórum de Desenvolvimento da China, que reúne empresários e líderes locais em Pequim,
Lagarde destacou que o país asiático deve encontrar mais sustentabilidade e avançar nas
“reformas necessárias”, segundo um comunicado publicado na página do FMI.
Lagarde sugere três “políticas imperativas”, como a abertura da economia chinesa, a redução
das diferenças entre pobres e ricos e entre zonas urbanas e rurais e investimento em
Investigação e Desenvolvimento.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1825
1826 www.acasadoconcurseiro.com.br
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www.acasadoconcurseiro.com.br 1827
Fraco crescimento dos mercados emergentes
O principal “freio” do crescimento econômico mundial serão os países emergentes, informa o
banco.
“O fraco crescimento nos grandes mercados emergentes exercerá influência negativa sobre o
crescimento global em 2016. No entanto, a atividade econômica deverá sofrer um leve aumento
até 2,9%, comparando com o de 2,4% em 2015, a medida que as economias desenvolvidas
acelerarem”, explica o relatório. Ainda em 2015, o crescimento foi menor do que o esperado,
em função da queda do preço das matérias primas, do encolhimento do comércio internacional
e do fluxo de capitais, bem como da volatilidade financeira, destaca o banco.
Índia ultrapassa China em crescimento econômico no 3º trimestre “Segundo a previsão,
as economias emergentes crescerão 4,8% em 2016, ou seja, menos do que o esperado, após o
menor nível de crescimento das mesmas desde a crise, em 4,8% no ano que passou. Também
segundo a previsão, o crescimento novamente será reduzido na China, enquanto a Rússia e o
Brasil permanecerão em recessão em 2016”, alerta o relatório.
Os riscos aumentaram nos últimos seis meses e será necessária uma política qualificada a ser
implementada pelos bancos centrais na área monetária e pelos governos na área fiscal.
1828 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades
POLÍTICA NACIONAL
•• reforma da previdência:
Como a reforma na Previdência pode significar um alívio à crise econômica. Especialistas
explicam por que combater o rombo do INSS pode equilibrar as contas públicas e melhorar a
economia do país
O Ministério do Planejamento divulgou na última semana um aumento de mais de R$ 6 bilhões
na estimativa para o déficit da Previdência para 2016. O rombo passou de R$ 129,6 bilhões para
R$ 136 bilhões. Com mais postos de trabalho sendo fechados e o desemprego em alta (o IBGE
revelou que já são 9,6 milhões de desocupados), há uma significativa queda na arrecadação
do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), administrado pelo Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS). Desse modo, o déficit na previdência social tende a aumentar para poder atender
a toda a massa de aposentados pelo regime geral.
O assunto é importante, mas, diante de um cenário político conturbado, vem sendo deixado de
lado. Confira abaixo as explicações de especialistas sobre o atual momento do regime e como
as reformas nessa área poderiam ajudar o Brasil a melhorar a situação econômica.
Por que o déficit na previdência é um assunto crítico para o Brasil?
Porque ele reduz a capacidade do governo de investir onde é preciso. A explosão do déficit
no orçamento federal se deve em grande parte à queda na arrecadação do INSS em razão da
crise econômica e do desemprego. Para se ter uma ideia, em 1988, quando a Constituição
foi aprovada, a despesa da previdência correspondia a 2,5% do PIB. Em 2016, a participação
aumentou para 8%. “Estamos falando de um dado que quase triplicou seu peso relativo num
contexto em que o processo de envelhecimento demográfico da população mal começou.
Daqui para frente tende a se agravar”, diz Fábio Giambiagi, economista e um dos maiores
especialistas do Brasil nas áreas de Finanças Públicas e Previdência Social.
Deste modo, a despesa primária do governo, aquela que ele dispõe para executar suas políticas
públicas, só faz aumentar. Se ela cresce muito, altera o endividamento líquido do país. Em 1991,
ela correspondia a 14% do PIB. Hoje já está em 23% - aumento de nove pontos percentuais em
um espaço de tempo relativamente curto.
Como uma solução do déficit da previdência impactaria positivamente na economia?
A reforma na previdência poderia criar um ambiente mais estável, capaz de trazer segurança
e confiança aos investidores em relação à economia brasileira e para a tomada de decisões de
longo prazo – entre cinco e dez anos. Com as contas em ordem, o governo estaria mais apto
a investir em áreas que necessitam de reforço, como saúde, educação e segurança pública.
Entretanto, segundo especialistas, há poucas chances de esta reforma acontecer no governo
atual. Giambiagi alerta para o fato de que próprio ministro do Trabalho e Previdência Social,
www.acasadoconcurseiro.com.br 1829
Miguel Rossetto, deu sinais de ser contra uma reforma na área. Em um quadro de mudança e
instalação de um novo governo, há espaço para algumas reformas, especialmente em relação a
alterações na idade mínima da aposentadoria.
Até que ponto a redução da idade mínima para aposentar pode resolver esse problema?
Mesmo sendo um aspecto extremamente impopular, é consenso entre os estudiosos do
assunto que não há mais condições de manter os trabalhadores se aposentando como as regras
atuais. Pelo regime antigo, ainda vigente, há duas opções: a aposentadoria por idade (homens
aos 65 anos e mulheres aos 60 anos), e a aposentadoria por tempo de contribuição (35 anos
para homens e 30 anos para as mulheres). Já pelo novo sistema, a chamada fórmula 85/95, a
conta é feita pela soma entre a idade e o tempo de contribuição (85 para mulheres e 95 para
homens). Mesmo, assim estes modelos ainda exigem um piso considerado baixo de tempo de
contribuição para requerer o benefício.
Este cenário piora com o envelhecimento da população. Segundo dados do IBGE, a faixa
com 60 anos ou mais deve passar para 58,4 milhões (26,7% do total) em 2060. No período, a
expectativa média de vida do brasileiro deve aumentar dos atuais 75 anos para 81 anos. “Hoje,
no Brasil, um beneficiário do INSS recebe aposentadoria por até 25 anos, quando o ideal é que
este tempo esteja entre 18 e 20 anos”, diz José Roberto Savóia, Professor de finanças da FEA-
USP.
Assim, mesmo com o pagamento do benefício por mais tempo, durante os anos de crescimento
econômico, a despesa com a previdência aumentou, mas praticamente não foi percebida.
Quando a crise se agravou, os gastos seguiram a trajetória de alta, mas sem a mesma atividade
econômica observada anteriormente. Assim, o rombo foi ampliado.
Por mais que este formato de aposentadoria esteja na Constituição, o pacto social precisa ser
revisto para que o déficit público possa ser pago. “Estamos passando para a fase do canibalismo
do gasto social. Vamos continuar a assistir a tragédia do ano passado com quedas em gastos
em educação e saúde em nome de um suposto direito adquirido de se aposentar com 52
anos. É isso que a gente quer? Do ponto de vista dos interesses nacionais isso é uma grande
insensatez”, afirma Giambiagi.
Outros países já passaram pelo mesmo problema?
Em alguns países, depois de vários anos de desequilíbrio nessa área, o governo precisou assumir
atitudes drásticas, como na Grécia e na Argentina, onde o valor dos benefícios foi reduzido
pela metade. “As pessoas acreditam que o estado tem uma capacidade infinita de continuar
pagando. Mantendo essa visão, ficará impossível manter o sistema. É melhor que se faça um
ajuste progressivo para se evitar um dano maior lá na frente”, diz Savóia.
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/03/reforma-na-previdencia-poderia-significar-
um-alivio-na-crise-economica.html
Cenário político pode adiar reforma da Previdência, diz Fazenda. Expectativa inicial da Fazenda
era enviar proposta em abril deste ano. Esse prazo será reavaliado após fim do fórum da
Previdência em 8 de abril.
Por conta da piora da crise política, o Ministério da Fazenda já admite que a proposta de
reforma da Previdência Social poderá não ser mais enviada ao Congresso no mês de abril - que
era o compromisso inicial do governo.
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A ideia da equipe econômica é aguardar o fim das reuniões do fórum da Previdência, no dia 8
do mês que vem, quando o contexto político já estará mais definido, para reavaliar o cenário e
depois decidir o que fazer.
"Diante do cenário político conturbado que a gente vive hoje, o governo vai avaliar melhor
momento de enviar proposta. Existe consenso de que é preciso enviar reforma da Previdência.
Obviamente, todos sabemos que vivemos contexto político conturbado e essa decisão de
quando enviar tem que atentar ao cenário político. As discussões técnicas continuam", declarou
o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.
Além do cenário político turbulento, com o avanço da Operação Lava Jato e de pressões políticas
para o impeachment da presidente Dilma Rousseff, o próprio Partido dos Trabalhadores é
contra as mudanças na Previdência, apesar de a presidente Dilma ter dito que o tema teria de
ser encarado.
No início deste mês, o presidente do PT, Rui Falcão, afirmou que não queria "nem ouvir falar"
da reforma da Previdência. A declaração foi feita antes de reunião com o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa.
Fórum da Previdência Social
O fórum da Previdência Social é composto por representantes do governo, dos trabalhadores
(centrais sindicais), dos aposentados e dos empregadores. Suas reuniões começaram em 17 de
fevereiro e se estendem até 8 de abril.
O governo propôs a discussão de sete temas no fórum: demografia e idade média das
aposentadorias; financiamento da Previdência Social: receitas, renúncias e recuperação
de créditos; diferença de regras entre homens e mulheres; pensões por morte; previdência
rural; financiamento e regras de acesso; regimes Próprios de Previdência; e convergência dos
sistemas previdenciários.
A avaliação do governo é de que a idade média de aposentadoria no Brasil é muito baixa,
próxima de 58 anos. Fica perto do que ocorre em Luxemburgo e abaixo de todos os demais
países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) - cuja idade
média de aposentadoria é de 64,2 anos.
Um dos objetivos da reforma seria aumentar a idade média de aposentadoria no Brasil, o
que poderia ser implementado por meio da instituição de uma idade mínima para requerer o
benefício.
Rombo da Previdência Social
Enquanto as regras de aposentaria no Brasil não são reformadas, o rombo da Previdência
Social vai aumentando. Para este ano, o governo estima um déficit do INSS da ordem de R$
129,95 bilhões - o que, se confirmado, representará um crescimento de 51% em relação ao ano
passado, quando o rombo somou R$ 85,81 bilhões, ou 1,5% do PIB.
Em 2014, ainda de acordo com números oficiais, o déficit da Previdência Social havia somado
56,69 bilhões, o equivalente a 1% do PIB. De 2014 para 2015, portanto, o rombo do INSS já
havia avançado 51%, uma piora de R$ 29,12 bilhões.
Para o longo prazo, os números também são desfavoráveis. Segundo o projeto da Lei de
Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, enviado pelo governo ao Congresso Nacional em maio
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do ano passado, o déficit do INSS deverá avançar para mais de R$ 1 trilhão em 2040 e para um
valor acima de R$ 7 trilhões em 2060 (mais de 9% do PIB).
Essa projeção foi feita pelos ministérios da Previdência Social, da Fazenda e do Planejamento
antes da instituição da fórmula 85/95 progressiva, confirmada pelo Congresso Nacional e
sancionada pela presidente Dilma Rousseff em novembro de 2015.
Fórmula 85/95 progressiva já impacta contas
Números mais recentes do governo já mostram que a fórmula 85/95 progressiva, em vigor, já
está ajudando a aumentar o rombo nas contas do INSS.
Números do Ministério do Trabalho e da Previdência Social mostram que, entre julho de 2015
e fevereiro deste ano, o valor médio das aposentadorias por tempo de contribuição, com
incidência da fórmula 85/95, subiu para R$ 2.792,29. Este valor é 57% superior à média das
aposentadorias por tempo de contribuição com aplicação da regra anterior, o chamado "fator
previdenciário" (R$ 1.779,88).
Regras vigentes
O fator previdenciário é uma fórmula matemática que, antes das mudanças das regras, tinha o
objetivo de reduzir os benefícios de quem se aposenta antes da idade mínima de 60 anos para
mulheres e 65 anos para homens, e incentivar o contribuinte a trabalhar por mais tempo.
Quanto menor era a idade no momento da aposentadoria, maior era o redutor do benefício.
No ano passado, o Congresso Nacional instituiu a fórmula 85/95 - no qual a mulher poderia
ter aposentadoria integral quando a soma do tempo de contribuição e da idade fossem 85 e o
homem poderia obter o benefício quando a mesma soma fosse 95.
O governo concordou com essa fórmula, porém, com uma progressividade. A partir de 31 de
dezembro de 2018, entra mais um ponto nesse cálculo, que aumenta com o passar dos anos.
No fim de 2018, por exemplo, mulheres precisarão de 86 pontos e homens, de 96 – ou seja,
há a soma de um ponto. Em dezembro de 2026, serão 5 pontos a mais – com as mulheres
precisando de 90 pontos para se aposentar e os homens de 100 pontos.
Caso queiram se aposentar antes de atingir os pontos necessários, os trabalhadores têm essa
opção. Entretanto, acabam caindo novamente no fator previdenciário, fórmula que visa evitar
o que o governo considera de “aposentarias precoces”, e que limita o valor do benefício a ser
recebido.
http://g1.globo.com/economia/noticia/2016/03/cenario-politico-pode-adiar-reforma-da-
previdencia-diz-fazenda.html
•• reforma política:
Reforma política pode ser solução para crise política? Especialistas debatem.
Especialistas dizem que país vive crise institucional e de representatividade, mas que o
momento não é favorável à reforma.
O Brasil tem enfrentado uma grave crise política nos últimos meses. Diante do atual contexto,
a reforma política poderia ser a solução para a atual crise? Para discutir todas as questões as
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Rádios Nacional Brasília, Rio de Janeiro, MEC AM do Rio de Janeiro, Rádio Nacional da Amazônia
e Alto Solimões realizaram, nesta quinta-feira (24), uma mesa redonda.
O debate contou com a participação do professor, Sociólogo e Cientista Político da Universidade
de Brasília (UnB), Antônio Flávio Testa; o advogado, doutor em Sociologia pela Universidade de
Brasília (UnB), professor do Mestrado em Poder Legislativo da Câmara dos Deputados, Júlio
Roberto de Souza Pinto; e o filósofo e membro do Colegiado de Gestão do Instituto de Estudos
Socioeconômicos (INESC), José Antônio Moroni.
Para o cientista político Antônio Testa, este momento não é propício para que se avancem as
discussões dentro do Congresso sobre uma possível Reforma Política. “A preocupação que se
tem no Congresso hoje é sobre o impeachment, alguns alegam que é golpe, outros dizem que
não é golpe, ainda tem o desdobramento da Lava-Jato (...), tudo isso aí vai fazer com que haja
uma movimentação interna de sobrevivência, não vai avançar”.
O advogado e professor, Júlio Roberto, explica que além de estarmos diante de uma crise
institucional, estamos diante de uma crise de representatividade. “Essa ideia de representação
política que prevaleceu nos últimos 200 anos parece que não convence mais. As pessoas talvez
sejam mais ou menos na linha do Carl Smith que dizia que representar, na verdade, é apresentar
um ausente ou apresentar ninguém. De maneira que a percepção é que as pessoas não estão se
sentindo representadas diante de um parlamento cada vez mais voltada para si mesmo, diante
de partidos políticos que estão interessados muito mais em valores e bens menores”, conclui.
Já para o filósofo José Moroni, um dos pontos importantes dentro de uma possível Reforma
Política seria o fim do financiamento empresarial das campanhas dos partidos políticos e a
implementação de um financiamento público das campanhas. “Um dos pilares da corrupção é o
financiamento empresarial, porque ninguém ‘dá lanche de graça’ (...) Então é um investimento
que as empresas fazem e criam essa promiscuidade entre a relação público e privado. (...) Mas
por si só ele não resolve a questão toda, a gente tem que discutir também a influência do poder
econômico nas decisões e na definição das políticas públicas”.
Durante a mesa os especialistas falaram ainda sobre o fortalecimento da democracia, uma
possível mudança para o regime parlamentarista e da participação popular na política brasileira.
http://radios.ebc.com.br/revista-brasil/edicao/2016-03/reforma-politica-seria-solucao-para-
crise-politica-brasileira
Fim do financiamento privado é base da reforma.
Depois da divulgação, na semana passada, de lista com mais de uma centena de políticos de
diversos partidos que receberam doações da Odebrecht, sendo 11 deles do Grande ABC, a
discussão sobre mudanças na legislação eleitoral volta à tona. Para especialistas ouvidos pelo
Diário, o fim do financiamento empresarial de campanha é chave para reforma política efetiva
e democrática do sistema político brasileiro.
Não há provas concretas de que as planilhas da empreiteira, apreendidas na casa de um dos
integrantes do alto escalão da Odebrecht, o executivo Benedicto Barbosa Silva Junior, indicam
doações ilegais, ou seja, por meio de caixa 2 ou pagamento de propinas. Contudo, as altas
quantias depositadas aos candidatos evidenciam como o sistema eleitoral é caro, segundo o
cientista político e professor da FGV (Fundação Getulio Vargas) Paulo Douglas Barsotti.
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“Eu sou do tempo em que se fazia militância boca a boca, com comícios, visitas nos bairros, e
todo esse processo foi desmontado pelo palanque eletrônico, midiático, caríssimo e sustentado
pelas empresas privadas. Então, como vamos ter campanhas políticas agora? É incógnita. A
militância combativa será vantagem para alguns partidos, porque é ela que vai para a rua fazer
campanha.”
Aprovada no ano passado e já reconhecida pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), entre vários
pontos, a reforma política contempla o fim de doações de pessoas jurídicas (empresas) para
campanhas eleitorais a partir do pleito deste ano. De acordo com a nova regra, o financiamento
pode ser feito apenas por pessoas físicas e através de repasses do fundo partidário.
Outro ponto contemplado pela reforma política é a não caracterização como campanha
antecipada a divulgação de “ideias, objetivos e propostas partidárias”. Barsotti sugere
que, com as novas normas, os pré-candidatos sejam mais contundentes ao apresentar suas
propostas. “Há agravamento da crise política e, de certa maneira, isso gera cobrança de mais
posicionamento ideológico dos candidatos. Eles terão que ter mais firmeza naquilo que dizem.”
Cientista política e professora da UFABC (Universidade Federal do ABC), Tatiana Berringer
considera o fim do financiamento empresarial de campanha como ponto inicial para
transformação da política brasileira. “A suspensão do financiamento empresarial de campanhas
é fundamental para o avanço da democracia. Muitas coisas a que assistimos hoje decorrem
da má-formação do sistema político que foi forjado na questão democrática, mas por pessoas
comprometidas com o regime ditatorial. Além disso, é forma de inibir o caixa 2, porque coloca
o militante junto ao partido por meio do financiamento de pessoa física.”
GASTOS EM 2014
Na eleição de 2014, as bancadas de dois deputados federais e seis estaduais eleitos no Grande
ABC gastaram R$ 15 milhões em suas campanhas. Dividindo esse montante ao número de votos
recebidos por todos eles juntos (902.606 sufrágios), esses políticos desembolsaram, em média,
R$ 16,75 por eleitor.
Punição a empreiteiro coibirá caixa 2, analisa cientista político
Para o cientista político e professor da FGV (Fundação Getulio Vargas) Paulo Douglas Barsotti,
a punição atribuída ao empreiteiro Marcelo Odebrecht, condenado a 19 anos e quatro meses
de prisão no âmbito da Operação Lava Jato por corrupção, lavagem de dinheiro e associação
criminosa, deverá coibir o caixa 2 nas campanhas eleitorais, já que o financiamento empresarial
de campanhas não existirá.
“Vai haver mais cautela e cuidado (por parte dos políticos) porque, quando se condena um
executivo da maior empreiteira deste País a 19 anos de cadeia, isso pode e deve assustar. Muita
gente vai colocar as barbas de molho”, avalia.
Já a cientista política Tatiana Berringer acredita que a reforma política deve ir além. Ela defende
que haja constituinte popular específica para “reformar aspectos que regem a vida política”.
“Precisamos apresentar para a sociedade uma constituinte exclusiva e soberana em que não
vamos abrir mão da Constituição (Federal da República) de 1988, mas vamos reformar os
aspectos que regem a vida política, a organização dos partidos, o processo eleitoral e priorizar a
participação popular por intermédio de delegados para que não se reproduza o que aconteceu
em 1988”, defende, ao se referir aos membros da Constituinte de 1988, quando deputados e
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senadores eleitos dois anos antes elaboraram a nova Constituição, em vez de representantes
serem eleitos exclusivamente para isso. “Temos que eleger delegados populares e se começaria
uma assembleia específica que modificaria pontos da política (estabelecidos na Constituição de
1988)”, pontua.
http://www.dgabc.com.br/Noticia/1936515/fim-do-financiamento-privado-e-base-da-reforma
Reforma política é única saída para combater a corrupção, por Gustavo Freire.
Em uma crônica sobre a globalização e seus efeitos no meio ambiente, Eduardo Galeano revela
o que está por trás do falacioso chavão de que somos todos os grandes responsáveis pelo
exaurimento dos recursos naturais do planeta. Atenta o escritor uruguaio para o fato de que a
brutal maioria desses recursos é explorada pelos grandes conglomerados empresariais, desde
a água usada no agronegócio baseado na monocultura extrativista voltada à exportação até
o minério extraído das minas do leste do Congo, cujo comércio é intermediado por milícias
que vendem matéria prima para a fabricação de produtos de alta tecnologia como laptops e
aparelhos celulares.
Uma vez que nós, bem nutridos consumidores e consumidoras, estamos na escala de consumo,
tendemos a ignorar ou a ver com desinteresse as condições em que as mercadorias que
adquirimos foram produzidas, como bem explicou um velho filósofo alemão em sua principal
obra: assim como o sabor do trigo não nos diz nada sobre quem o plantou, tampouco esse
processo nos revela sob quais condições ele se realiza; se sob o açoite brutal do feitor de
escravos ou sob o olhar ansioso do capitalista.
Seguindo essa a lógica, o geógrafo britânico David Harvey costuma fazer em suas palestras
e livros a seguinte reflexão: por qual razão nos regemos pelo imperativo moral de nos
preocuparmos com o bem-estar das pessoas ao nosso redor mas somos indiferentes àquelas
que produziram os bens que consumimos, não nos interessando, por exemplo, se foram feitos
sob condições de trabalho escravo e de desrespeito a sua dignidade?
A ocultação dessas estruturas, de onde brota e se desenvolve a cadeia de acontecimentos que
na ponta da lança nos chega aos sentidos, leva à conclusão certeira de Galeano: responsabilizar
todos de forma indiscriminada é uma maneira de, simplesmente, não responsabilizar
ninguém. Em outras palavras, joga-se na conta do micro para safar o macro. Não interessa se o
agronegócio e a indústria e mineração concentram juntos 82% do consumo de água, restando
apenas 4% para o consumo direto, é você o responsável pela escassez de água no mundo por
não fazer xixi durante o banho.
A fórmula é semelhante no que diz respeito à narrativa dos processos eleitorais no Brasil. A
Operação Lava-Jato vem nesse sentido sendo bastante pedagógica ao demonstrar as evidências
de uma democracia sequestrada pelo poder econômico, onde as três maiores candidaturas
nas últimas eleições presidenciais receberam vultosas somas dos mesmos conglomerados
empresariais e 70% da Câmara dos Deputados foi financiada por apenas dez empresas –
incluindo a OAS, Andrade Gutierrez, Odebrecht, UTC e Queiroz Galvão, todas investigadas e
acusadas de repassar propinas em troca de contratos junto à Petrobrás.
Enquanto menos de uma dúzia de empresas elegem mais da metade da Câmara dos Deputados,
boa parte da população brasileira segue sub-representada. É o caso de indígenas e quilombolas,
trabalhadores e trabalhadoras rurais e urbanos, mulheres, integrantes do segmento LGBT, etc.
É natural e esperado que o poder econômico não se interesse em financiar bandeiras que
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não se alinhem à satisfação de sua sanha predatória por lucros cada vez maiores. Cientes de
que disputar o Estado é uma estratégia essencial para seus desígnios, enchem os alforjes de
campanhas de candidatos que, uma vez diplomados, se prestam à inglória e anti-republicana
função de cães de guarda dos interesses de seus patrocinadores.
A Lava-Jato expôs as entranhas de esquemas que, segundo informações de delatores e de
planilhas do departamento financeiro da Odebrecht, tiveram início ainda na década de
80, abrangendo um sem número de parlamentares das mais diversas siglas e acabando por
mostrar o óbvio: a corrupção é um problema sistêmico e estrutural que se baseia, sobretudo,
na forma de organização do nosso sistema político, eleitoral e administrativo que permite até
certo ponto ingerências nada democráticas por parte de oligopólios empresariais financiadores
de campanhas políticas.
Em nota, a própria Odebrecht reconheceu, no contra-fluxo dos nossos meios de comunicação
empresariais, o trunfo da Lava-Jato em revelar “a existência de um sistema ilegal e ilegítimo de
financiamento do sistema partidário-eleitoral do país”. A lista da empreiteira apreendida por
ocasião da 23ª fase da operação contendo nomes de mais de duzentos agentes políticos de
diferentes partidos e cores ideológicas seguidos dos respectivos valores que teriam recebido
indica exatamente a dimensão estrutural da corrupção em nosso país, por mais que a lista em si
esteja longe de incriminá-los de alguma maneira.
Assim, não há solução efetiva para lidar com a corrupção endêmica que não passe por
uma reforma política que, além da inegociável proibição do financiamento empresarial de
campanhas, possibilite a criação de novas institucionalidades de modo a, no mínimo, mitigar a
crise de representatividade que assola as relações entre o parlamento e a sociedade.
Paralelamente, como forma de intensificar o processo de legitimação social de nossas
instituições democráticas, é imprescindível a adoção de medidas democratizantes do Poder
Judiciário, quebrando com privilégios e paradigmas elitizados de membros da magistratura e
possibilitando o acesso à justiça em suas dimensões sócio-culturais, integrando-a ao mundo
real e a retirando do fetiche manualesco dos dogmas de gabinete. Talvez seja esta a melhor
maneira de trazer ao Poder Judiciário uma real compreensão sobre a importância do respeito a
direitos e garantias fundamentais, vilipendiados com uma frequência preocupante no cotidiano
do nosso sistema de justiça e também pela Lava-Jato, conforme vem apontando juristas,
estudiosos e mais recentemente os ministros Marco Aurélio Mello e Teori Zavascki.
É por essa razão que criticar a condução da Lava-Jato, que vem tratando garantias fundamentais
com um preocupante menoscabo, espetacularizando o processo penal e promovendo o
populismo judiciário ao expressamente condicionar a atuação jurisdicional às reações da
opinião pública, não significa o posicionamento favorável a práticas corrupção e tampouco
o não-reconhecimento de suas virtudes. Como já colocado, a Lava-Jato trata sobretudo das
nefastas influências do poder econômico no nosso sistema político, eleitoral e administrativo,
ainda que setores da sociedade, direcionados pelos meios de comunicação hegemônicos, ainda
não tenham percebido. Arrancar os frutos podres da árvore e manter suas raízes sob o esgoto
não irá trazer qualquer modificação substancial. Não há futuro alvissareiro se a seiva que lhe
chega à copa continuar a ser o chorume de um sistema servil aos interesses mesquinhos de
uma casta de privilegiados que têm o poder de transformar o Congresso Nacional no seu covil
particular de gárgulas.
Portanto, empunhar um discurso moralista contra a corrupção – expediente trágico, ineficiente
e até desonesto, segundo nos mostram experiências históricas como a de Carlos Lacerda -
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ignorando as origens estruturais de sua prática e a necessidade de uma reforma política que a
ataque em sua gênese, será tão útil quanto uma bicicleta para um peixe. Dificilmente veremos
da mídia comercial o comprometimento com a implantação de uma agenda que objetive abrir
mão do verniz moral e individualista conferido cotidianamente a propinas, caixas dois e contas
em paraísos fiscais, mirando no micro para livrar o macro e, consequentemente, mantendo em
pleno funcionamento as engrenagens responsáveis por todas estas distorções.
Da Operação Mãos Limpas, declarada inspiração de Sérgio Moro para a Lava-Jato, abriu-se
espaço para a eleição de um dos mais corruptos, caricatos e fanfarrões políticos conservadores
dos últimos tempos, o magnata Sílvio Berlusconi. É muito provavelmente o que nos aguarda
se não deixarmos de encarar a Lava-Jato como a guilhotina da redenção e ignorarmos a
oportunidade que temos para franquear ao debate um grau de politização até então inexistente,
demonstrando que o potencial transformador do sistema passa indiscutivelmente por uma
reforma política que se preocupe com o futuro e não só com o presente.
Gustavo Henrique Freire Barbosa é advogado e professor substituto da Universidade Federal do
Rio Grande do Norte.
http://www.planetaosasco.com/cidades/conjuntura/32103-reforma-politica-e-unica-saida-
para-combater-a-corrupao-por-gustavo-freire
•• Lava Jato:
Procurador da Lava Jato diz que a corrupção não é privilégio de um só partido.
O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava
Jato na Justiça Federal de Curitiba, afirmou nesta terça-feira (29) que espera das pessoas 'atos
concretos' contra a corrupção e disse que o mal não é exclusividade de um único partido.
Dellagnol também afirmou que a Lava Jato é um órgão técnico e se mantém neutro na disputa
política sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
"Nós somos neutros em relação ao impeachment. Não somos a favor ou contra. Somos um
órgão técnico que tem um papel constitucional de atuar contra a corrupção", disse.
"A corrupção é apartidária. Ela não é privilégio ou ônus de um partido A ou B. A nossa luta é
luta contra corrupção, não contra pessoas", afirmou o procurador.
Dellagnol participou nesta terça-feira (29), em Brasília, de evento da campanha "10 medidas
contra a corrupção", apoiada pelo MPF (Ministério Público Federal). As declarações foram feitas
ao responder perguntas de jornalistas sobre se a campanha contra a corrupção dava força ao
movimento pelo impeachment da presidente.
Na entrevista, o procurador deu um tom patriótico ao combate à corrupção.
"Se você diz que ama o país, não diga, mostre que você ama o país. Nós esperamos que as
pessoas todas, inclusive os parlamentares, amem o seu país com atos concretos contra a
corrupção, mais do que palavras", afirmou.
A campanha "10 medidas contra a corrupção" começou em julho de 2015 e contou com o
apoio de mais de mil instituições em todo o país, incluindo universidades, organizações não
governamentais e igrejas.
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Foram coletadas assinaturas em apoio a anteprojetos de lei que preveem medidas de combate
à corrupção como o aumento das penas, formas de aceleração dos processos e conscientização
sobre o tema.
Após a coleta das assinaturas, as medidas devem se tornar projetos de lei de iniciativa popular,
a exemplo do que ocorreu com a Lei da Ficha Limpa.
São necessárias 1,5 milhão de assinaturas para um projeto de iniciativa popular, mas a
campanha já conta com o apoio de pouco mais de dois milhões de pessoas.
A maior parte dos anteprojetos de lei foi elaborada pelo MPF. Segundo Dellagol, a iniciativa
nasceu da percepção da força-tarefa da Lava Jato de que apenas a operação não traria as
mudanças desejadas pela sociedade.
"Essas medidas surgiram quando a Lava Jato percebeu que expectativa que sociedade
colocava sobre nós de transformação não seria alcançada com o nosso trabalho. O que a Lava
Jato pode alcançar é a recuperação do dinheiro desviado num caso concreto e a punição dos
responsáveis", disse Dellagnol.
"Mas a sociedade espera que os escândalos de corrupção parem de se suceder, semana após
semana", afirmou o procurador.
No evento desta terça-feira, Dellagnol entregou simbolicamente as assinaturas ao voluntário da
campanha de coleta, que representou a sociedade civil.
Movimentos sociais que apoiam as propostas do MPF vão entregar na tarde de hoje os
anteprojetos de lei no Congresso.
"As medidas atuam em três focos. O primeiro é a prevenção, o segundo é trazer uma punição
adequada e fazer com que ela saia do papel, e em terceiro lugar precisamos de instrumentos
para recuperar o dinheiro desviado", afirmou o procurador.
Dellagnol disse ainda esperar que a mobilização da sociedade sobre o tema pressione os
parlamentares a aprovarem as medidas. Hoje, ao menos 38 deputados e senadores respondem
a inquéritos e ações penais relacionadas às investigações da Lava Jato, que apura um esquema
de corrupção envolvendo obras governamentais e grandes empreiteiras.
"Nós não temos dúvida de que eles [parlamentares] se movimentam em favor de apoio popular,
de seus votos. Nós vemos o amplo apoio da sociedade e acreditamos que isso os sensibilizará,
como já os sensibilizou anteriormente na Ficha Limpa", afirmou Dellagnol.
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/03/29/procurador-da-lava-jato-diz-
que-o-mal-nao-e-privilegio-de-um-so-partido.htm
Petrobrás já demitiu 170 mil funcionários desde o início da Lava Jato
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/03/1755010-pos-lava-jato-petrobras-ja-
demitiu-170-mil-funcionarios.shtml
Lula compara Lava Jato a ‘Big Brother’
Em um encontro com jornalistas estrangeiros, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou
nesta segunda-feira a Operação Lava Jato por sua "pirotecnia" e ressaltou os efeitos negativos
1838 www.acasadoconcurseiro.com.br
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'Golpe'
Falando sobre o processo de impeachment, o ex-presidente defendeu que um afastamento
de Dilma seria um "golpe", uma vez que não foi provado que ela cometeu "crime de
responsabilidade". Lula comparou a atual situação brasileira a de Honduras em 2009 e do
Paraguai em 2012.
"Impeachment sem base legal, sem crime de responsabilidade, é golpe. Essa é a palavra
correta", defendeu.
"Não podemos aceitar que em um país com o tamanho do Brasil e da importância do Brasil se
faça o que foi feito com o (ex-presidente paraguaio Fernando) Lugo."
Segundo Lula, a estratégia do governo para evitar um impeachment incluiria tentar atrair
senadores e deputados do PMDB para sua causa, ainda que o partido oficialize seu rompimento
com a gestão Dilma nesta terça-feira.
O ex-presidente afirmou, inclusive, que estaria indo para Brasília para conversar sobre o tema
com alguns políticos – entre eles, o vice-presidente Michel Temer.
"Acho que vai acontecer o que aconteceu em 2003. O governo vai construir uma base com
parlamentares do PMDB no Senado e na Câmara e vamos ter uma espécie de coalisão sem a
concordância da direção (do partido)."
Investimento
Para ajudar a recuperar a popularidade do governo, Lula também defendeu a necessidade de
iniciativas para a retomada do crédito e do investimento e disse que se ofereceu a Dilma para
coordenar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, conhecido como Conselhão.
"É preciso dizer a esse povo que a gente vai parar de falar em corte e vai falar em investimento",
afirmou.
"Se a gente garantir crédito para o povo trabalhador e investimento para infraestrutura, pode
fazer com que o país volte a dar um salto de qualidade no crescimento econômico. Este pais é
grande e tem capacidade de endividamento, tem US$ 372 bilhões (R$ 1,36 trilhão) de reservas."
Ao falar das manifestações contra o governo, o ex-presidente adotou um tom relativamente
conciliador após garantir que hoje teria voltado a ser o "lulinha paz e amor".
"Se a gente gosta de pessoas que vão na rua bater palma para a gente tem de suportar com o
mesmo humor as pessoas que vão falar contra. Essas pessoas amanhã podem ser favoráveis
outra vez. (...) Não é correto transformar essas divergências em ódio. Em uma coisa insuportável
(...) Como se nós estivéssemos vivendo um Apartheid", disse o ex-presidente.
"Eu não quero dividir o Brasil entre periferia e centro da cidade. Entre aqueles que tem os olhos
verdes da elite branca e os pobres. Brancos ou negros ou pardos. Quero que todos sejamos
brasileiros e possamos frequentar o mesmo bar, o mesmo restaurante, a mesma praça, jardim,
escola."
http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/03/160325_lula_entrevista_ru_rb
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Moro encaminha investigações da 23ª e 26ª fases da Lava Jato ao STF. Entre os documentos
estão planilhas apreendidas com Benedicto Barbosa. Despacho com a decisão foi assinado pelo
juiz federal nesta segunda (28).
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância,
decidiu enviar ao Supremo Tribunal Federal (STF) as investigações da 23ª e 26ª fases da
Operação Lava Jato, batizadas de Acarajé e Xepa. O despacho com a decisão foi assinado por
Moro na manhã desta segunda-feira (28).
A 23ª fase da operação deu origem à 26ª. As investigações de documentos apreendidos
chegaram a ser divulgadas pela imprensa, mas depois foram colocadas em sigilo pelo juiz.
Entre os documentos estão planilhas apreendidas na residência de Benedicto Barbosa da Silva
Júnior, presidente da Construtora Norberto Odebrecht, e alvo da 23ª fase.
Segundo Moro, os documentos identificam pagamentos a autoridades com foro privilegiado,
mas ainda é prematura qualquer conclusão sobre a natureza ilícita, ou não, dos pagamentos
que fazem parte da planilha.
"De todo modo, considerando a apreensão e identificação de tal planilha com Benedicto
Barbosa da Silva Júnior, que retratam pagamentos do Grupo Odebrecht a autoridades com foro
privilegiado, talvez lícitos, é o caso de remeter este processo", argumentou o juiz.
Ao G1, a Odebrecht informou que "Benedicto Junior prestou todos os esclarecimentos em sua
oitiva".
Moro disse ainda que "o ideal seria antes aprofundar as apurações para remeter os processos
apenas diante de indícios mais concretos de que esses pagamentos seriam também ilícitos.
A cautela recomenda, porém, que a questão seja submetida desde logo ao Egrégio Supremo
Tribunal Federal".
Ao enviar as investigações, o juiz Sérgio Moro também pediu urgência para a análise dos
documentos e disse que o material apreendido deverá permanecer na sede Polícia Federal
(PF), em Curitiba, à disposição do STF, Ministério Público Federal (MPF), defesas e autoridades
policiais.
Em nota, o advogado Fábio Toffic, que representa Mônica Moura e João Santana, disse acreditar
que a investigação deva ficar mesmo com o STF. “Essa investigação deveria ter sido enviada ao
STF há mais tempo. Pelo menos desde quando se cogitou a relação dos fatos com as eleições
presidenciais de 2014”, disse o jurista.
Avanço nas investigações
Ainda sobre a 23ª fase, o juiz relatou que "a investigação está mais avançada em relação ao seu
objeto inicial, ou seja, aos pagamentos efetuados por Zwi Skornicki e pelo Grupo Odebrecht a
João Cerqueira de Santana Filho e a Mônica Regina Cunha de Moura, bem como aos pagamentos
de Zwi Skornicki a Pedro José Barusco Filho e Eduardo Costa Vaz Musa".
Ele também argumentou que houve avanços nas investigações contra Hilberto Mascarenhas
Alves da Silva Filho, Luiz Eduardo da Rocha Soares, Fernando Migliaccio da Silva, Olivio
Rodrigues Júnior, e Marcelo Rodrigues.
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No despacho, Moro explicou que, apesar dos investigados da 23ª não possuírem foro
privilegiado, as planilhas que envolvem os que tem foro foram apreendidas na referente etapa.
E que, por isso, foram encaminhadas juntamente com as da 26ª ao STF.
O juiz ressaltou ainda que quanto às investigações sobre os pagamentos efetuados por Zwi
e pelo Grupo Odebrecht a João Santana e a Mônica Moura, bem como aos pagamentos de
Zwi Skornicki a Pedro José Barusco Filho e Eduardo Costa Vaz Musa, caberá ao STF separar as
apurações ou até mesmo devolvê-las para a 13ª Vara Federal Criminal de Curitiba.
Denúncia do MPF
Na decisão desta segunda, Moro também informou ao STF que houve uma recente apresentação
de denúncia do MPF contra Zwi Skornicki, João Santana, Mônica Moura e outros em uma ação
penal da 23ª fase.
Entenda a operação Acarajé
A 26ª fase foi deflagrada como decorrência das investigações da 23ª etapa, denominada
"Acarajé". Segundo as investigações, essa palavra era um dos codinomes utilizados por
funcionários da Odebrecht para o pagamento de propina em espécie. Além de funcionários da
empreiteira, também foram presos o marqueteiro do PT João Santana e a mulher dele, Monica
Moura.
O casal é suspeito de receber dinheiro desviado da Petrobras em uma conta não declarada
no exterior, e também no Brasil. Santana é publicitário e foi marqueteiro das campanhas da
presidente Dilma Rousseff e da campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, em 2006.
As investigações apontaram que Santana e Moura receberam em conta não declarada no
exterior US$ 3 milhões de offshores ligadas à Odebrecht. Já no Brasil, os investigadores
encontraram uma planilha com Maria Lúcia Tavares, ex-funcionária da empreiteira, que faz
referências a pagamentos de R$ 22,5 milhões a alguém de codinome "Feira".
Segundo a ex-funcionária, que também foi presa nesta fase e virou delatora da operação, "Feira"
era o codinome utilizado para Monica Moura, em um jogo de palavras com o sobrenome do
marqueteiro e a cidade de Feira de Santana. João Santana e Monica Moura seguem presos
preventivamente em Curitiba.
Foi nesta fase, também, que a PF prendeu o executivo da Odebrecht Benedicto Barbosa Júnior
e apreendeu, na residência dele, uma planilha com referências a pagamentos para políticos de
diversos partidos. Esta é a planilha a que Moro faz referência ao justificar o envio ao STF.
Entenda a Operação Xepa
A delação de Maria Lúcia Tavares embasou a deflagração da fase "Xepa", que descobriu o
“Setor de Operações Estruturadas” da Odebrecht. De acordo com a polícia, se tratava de um
departamento exclusivo dentro da empreiteira para o gerenciamento e pagamento de valores
ilícitos.
O MPF afirma que os pagamentos feitos pela Odebrecht estão atrelados a diversas obras e
serviços federais e também a governos estaduais e municipais. Dentre elas está a construção da
Arena Corinthians, segundo o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima.
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Atualidades – Política Brasileira – Prof. Cássio Albernaz
Nesta quarta-feira (23), depois de as planilhas terem sido divulgadas na imprensa, o juiz federal
Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato em primeira instância, determinou o
sigilo sobre os documentos.
De acordo com as tabelas, os repasses foram feitos pela empreiteira para as campanhas
municipais de 2012 e para as eleições de 2010 e de 2014. As planilhas foram apreendidas pela
PF durante a 23ª fase da Operação Lava Jato, que teve como alvo principal o marqueteiro João
Santana, que trabalhou em diversas campanhas do PT.
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Não é possível, porém, afirmar que se tratam de doações legais de campanha ou feitas por
meio de caixa 2, já que os documentos não detalham se os valores, de fato, foram repassados e
se foram pagos em forma de doação oficial.
Nas tabelas que relacionam o nome de políticos, os valores repassados ultrapassariam os R$ 55
milhões.
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Atualidades – Política Brasileira – Prof. Cássio Albernaz
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De acordo com a força-tarefa, o setor da Odebrecht responsável pelas vantagens indevidas
tinha um sistema informatizado próprio utilizado para armazenar os dados referentes ao
processamento de pagamentos ilícitos e para permitir a comunicação reservada entre os
executivos e funcionários envolvidos nas tarefas ilícitas.
Outro sistema, no qual os envolvidos usavam codinomes, permitia a comunicação secreta entre
executivos, funcionários da Odebrecht e os doleiros responsáveis por movimentar os recursos
irregulares.
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Atualidades
O Banco Mundial (Bird) previu nesta terça-feira (10) que a economia brasileira vai crescer 0,5%
em 2017, mesma projeção feita por economistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco
Central nesta segunda-feira (9). Em novembro, o governo estimou que o PIB do país crescerá
1% este ano.
Para 2018, o Bird projeta crescimento de 1,8% para a economia brasileira, e avanço de 2,2% em
2019. A alta esperada de 0,5% para o Brasil em 2017 ajudará a puxar o crescimento de 1,2% da
América Latina após dois anos de recessão, prevê o órgão.
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Economia mundial
Para o PIB global, o órgão projeta um crescimento de 2,7% em 2017, graças à recuperação de
grandes mercados emergentes como Brasil e Rússia, e devido ao maior estímulo fiscal esperado
em economias avançadas como os Estados Unidos.
Este número deixa para trás os 2,3% de expansão global registrados em 2016, o menor
desde a crise financeira de 2008, segundo a organização. "Após anos de um crescimento
global desalentador, estamos encorajados por vermos projeções econômicas mais fortes no
horizonte", disse Jim Yong Kim, presidente do BM, em um comunicado de imprensa.
O boletim semestral "Perspectivas Econômicas Globais", do BM, projetou um panorama de
riscos complexo, com uma possível alta do crescimento caso se concretizem os planos de
estímulo fiscal nos Estados Unidos no novo governo do presidente eleito Donald Trump e
crescentes dúvidas geradas pela queda nos investimentos nos mercados emergentes.
Protecionismo e expansão fiscal prometidos por Donald Trump geram incertezas para a economia
(Foto: Jonathan Ernst/Reuters)
"Devido ao enorme papel que os Estados Unidos possuem na economia global, as mudanças
em seu rumo político podem ter efeitos de contágio. Uma maior política fiscal expansiva pode
gerar mais crescimento tanto dentro como fora do país a longo prazo, mas as mudanças em
política comercial podem equilibrar estes benefícios", afirmou Ayhan Kose, diretor do relatório.
O México deve crescer 1,8%, abaixo do esperado para este ano, como consequência da
diminuição nos investimentos em meio à incerteza política nos EUA. A economia Argentina
deve avançar 2,7%, diz o Bird.
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Atualidades – Economia Nacional – Prof. Cássio Albernaz
Na Ásia, os dois grandes motores China e Índia mantêm sólidas tendências. A primeira, imersa
em processo de reequilíbrio do modelo econômico, crescerá 6,5% neste ano, e a segunda
continuará com taxas superiores a 7,5% nos próximos dois anos.
Por sua vez, a Rússia também deve retornar ao caminho positivo após dois anos de retração,
com ganho de 1,5%, segundo o Banco Mundial.
* Com informações da Efe
Baixo crescimento marcará economia em 2017, preveem especialistas. Expectativa é que o PIB
cresça tímidos 0,5% no próximo ano
Economistas preveem melhor cenário para o ano de 2017, entretanto, a retomada de produção
e consumo ainda pode ser problemática. Virene Matesco, professora de economia da Fundação
Getúlio Vargas (FGV), o Produto Interno Bruto (PIB), não crescerá mais que 0,5%. Segundo os
especialistas, os meios para a recuperação da economia brasileira está em diversos setores.
Entre os itens citados peloa analistas entrevistados está a melhora no cenário político, ainda
muito abalado, a volta da confiança tanto entre empresário quanto em consumidores, e a
aprovação de algumas medidas estabelecidas pelo legislativo.
+Índice de confiança na indústria termina o ano com queda de 10,7%
Virene compara em sua declaração o Congresso como um trator que irá tirar o carro atolado –
Brasil – da atual situação negativa. Por outro lado, enfatiza que o trator se encontra quebrado.
A Professora da FGV indica que a tão falada reforma da Previdência é apenas um sinal para
o mercado e para os investidores, pois o impacto da medida se acarretará a médio e a longo
prazo na economia.
Se as notícias de Virene Matesco não são tão animadoras, André Perfeito, economista-chefe
da Gradual Investimentos tem uma tese mais pessimista. Para ele, dificilmente investidores –
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tanto internacionais quanto nacionais – colocarão dinheiro no Brasil por conta da crise política
que ocorre. André enxerga essa como a origem de todas as outras.
+BC aponta queda do PIB em 3,49% no ano e inflação dentro da meta
Divergindo ainda mais de Virene Mateso, Perfeito estima que o próximo PIB não será maior
que 0,2%. O aumento em gastos da União para estimular a economia provavelmente resultaria
em um resultado mais animador, para o economista. Todavia, ele reconhece que não existe
condições políticas necessárias para tal ação, por causa de erros de governos antecedentes que
tomaram esse tipo de medida.
Impacto internacional
André Perfeito ainda expande suas observações para o cenário internacional, já que a
problemática recuperação da economia brasileira também se deve ao aumento de juros, em até
três vezes, dos Estados Unidos, indicado pelo Fereral Reserve (Banco Central norte-americano)
a fim de barrar resultados de uma política de cortes de impostos e do aumento dos futuros
gastos do Presidente recém-eleito, Donald Trump.
A Confederação Nacional da Industria (CNI) também não têm boas projeções, e ela é de apenas
de 0,5% de crescimento esperado para o PIB. A instituição ainda estima que o investimento
cresça 2,3% no ano de 2017, após a queda de 11,2% em 2016.
O gerente-executivo da CNI, Flávio Castleo Branco, identifica que as negativas do setor industrial
se deve aos problemas financeiros das famílias e das empresas, refletindo no alto grau de
estoques cheios e na condição ociosa das indústrias.
+Setor de serviços tem queda de 7,6%
O desenvolvimento de empregos, para Castelo Branco, giram a economia. Consequentemente
aumentando os salários que posteriormente geram consumo e produção. O gerente vê como
positiva as reformas trabalhistas e da Previdência. O Ministério da Fazenda, comandado por
Henrique Meireles, tem uma projeção mais positiva do que a de mercado: 1% de crescimento
da economia em 2017.
Fonte: Economia - iG @ http://economia.ig.com.br/2016-12-26/economistas-preveem-pib-2017.html
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A estimativa é mais pessimista do que a projeção do governo brasileiro para o PIB. No fim de
novembro, o Ministério da Fazenda reduziu de 1,6% para 1% a previsão de crescimento da
economia em 2017. Já a projeção mais recente do Boletim Focus, pesquisa semanal do Banco
Central com instituições financeiras, prevê aumento de 0,7% do PIB do país no ano que vem.
O relatório da Cepal calcula ainda contração de 3,6% do PIB brasileiro em 2016. O resultado
fica atrás apenas dos calculados para o Suriname (contração de 10,4%) e Venezuela (queda de
9,7%).
América do Sul
No cenário mais amplo, a Cepal projeta 0,9% de crescimento do PIB na América do Sul em
2017, que deve ser beneficiada por uma melhora nos preços das matérias-primas. O Caribe,
segundo os especialistas do organismo, crescerá 1,3% principalmente pela atividade turística. A
América Central, por sua vez, irá expandir em 3,7%.
Para 2016, a previsão ainda é de contração do PIB da América do Sul, que deve encolher 2,4%,
enquanto o Caribe terá uma queda de 1,7%. A América Central terá um crescimento de 3,6%.
A secretária-executiva da Cepal, Alicia Bárcena, disse que o crescimento da região será
“moderado” e “sem motores claros” que o impulsionem. “Sua recuperação será frágil
enquanto sejam mantidas as incertezas do contexto econômico, particularmente as tendências
protecionistas recentemente observadas”, declarou a secretária em coletiva de imprensa em
Santiago, capital chilena.
Na avaliação da Cepal, os países da região devem reduzir a evasão fiscal, atuar com cautela no
gasto público e revisar a concessão de subsídios e incentivos (especialmente nos combustíveis),
além de reorientar a promoção de investimentos e o gasto social.
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PIB - LInha de produção parada (Foto: Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo)
A OCDE espera uma aceleração do crescimento global em um ritmo superior ao que projetava
anteriormente. Em seu Panorama Econômico, a organização estimou que o crescimento global
será de 2,9% este ano, 3,3% em 2017 e chegará a 3,6% em 2018.
Um dos motivos para a revisão foi a vitória de Donald Trump nas eleições americanas. Os cortes
de impostos planejados pela administração de Donald Trump e os gastos públicos devem aque-
cer a economia dos Estados Unidos, disse a OCDE.
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Operários trabalham na linha de montagem de fiação de carros em uma fábrica em Noida, Índia
(Foto: Anindito Mukherjee / Índia)
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São Paulo – 2017 será decisivo para o país, que teve reformas como a PEC do Teto aprovadas e
agora encaminha outras questões.
As últimas duas semanas foram movimentadas, com anúncio de pacotes e projetos de lei pelo
governo. Veja a seguir os principais temas da agenda econômica de 2017:
Selic
O Comitê de Política Monetária (Copom), responsável pela definição da taxa Selic, terá sua pri-
meira reunião do ano nos dias 10 e 11 de janeiro.
A taxa foi cortada em 0,25 ponto percentual nas duas últimas reuniões e o Banco Central (BC)
tem sinalizado que pode intensificar o corte nas próximas.
A decisão chegou inclusive a ser discutida no último encontro. O último Boletim Focus projeta
que a taxa, hoje em 13,75%, vai chegar a 10,5% no final de 2017.
Uma aceleração no ritmo de corte da taxa poderia ajudar a recuperação da economia.
Reforma da Previdência
Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a Reforma da Previdência “será o principal
item da agenda do governo no próximo ano”.
A PEC que trata da reforma foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara
dos Deputados no último dia 15.
O próximo passo é a instalação de uma comissão especial para discuti-la, o que deve ocorrer
em fevereiro – após a eleição para a presidência da Câmara, prevista para o dia 1º.
A possibilidade de uma candidatura de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à reeleição na Casa tem gerado
conflito e os desdobramentos no comando podem influenciar no trâmite da reforma.
Isso porque o novo presidente será responsável por indicar os parlamentares que comandarão
a comissão que discutirá a reforma.
Se aprovada, ela deverá ser votada em dois turnos na Casa para, então, passar pelo mesmo
processo no Senado.
Para Alex Agostini, economista chefe da Austin Ratings, a reforma provavelmente não será
aprovada com a força que espera o Governo Temer.
“Será algo que dará um fôlego, mas de curto prazo. A ideia de uma reforma que dê sustentabili-
dade em longo prazo é pouco provável”, explica.
Segundo ele, as pressões do sindicato e da população, assim como a própria fragilidade do go-
verno em meio a escândalos, podem pesar.
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Indicadores econômicos
Entre os indicadores mais esperados para o início do ano estão o IPCA referente a dezembro,
que sai em janeiro, e o PIB do 4º trimestre de 2016, que sai em março.
Com eles, será possível ter uma ideia de como a economia fechou 2016 e do que esperar para
2017.
Até agora, a prévia da inflação divulgada pelo Banco Central (BC) em dezembro ficou em 6,5% –
no teto da meta de inflação para 2016. Para 2017 a previsão é que ela fique no centro, em 4,5%.
Segundo Agostini, o dado do IBGE deve indicar um PIB em trajetória negativa, entre -3,5% e
-4% no balanço do ano.
Para 2017, as projeções apontadas pelo Boletim Focus da penúltima semana de dezembro
apontam um crescimento de 0,58% – abaixo do 0,7% projetado anteriormente.
O Instituto Internacional de Finanças (IIF) também cortou suas previsões, de 1,5% para 1%.
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Reforma trabalhista
Segundo Temer, a intenção é que uma reforma trabalhista seja a terceira bandeira de seu
governo – atrás apenas da PEC do Teto e da Reforma da Previdência.
Algumas delas já foram sinalizadas ontem, como aumento no prazo da contratação de trabalho
temporário e renovação do programa de Seguro-Emprego.
A principal proposta, que terá que ser aprovado pelo Congresso, é que os termos acordados
em negociações coletivas entre trabalhadores e empresas possam prevalecer sobre a legislação
atual em 11 pontos.
Alguns dos pontos que poderão entrar em negociação são o parcelamento das férias anuais em
até 3 vezes, participação nos lucros, remuneração por produtividade, trabalho remoto, registro
de ponto e banco de horas e o intervalo entre jornadas.
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O governo também anunciou que prevê um ecolhimento ainda maior da economia em 2016. A
previsão, que era de queda de 3%, passou para 3,5%.
"O que realmente causou essa recessão foi uma queda de confiança causada por questões
fiscais [problemas nas contas públicas]. O empresário retrai investimento. O mais importante
que a gente tem de resolver é a questão fiscal. É o âmago de tudo", declarou o secretário de
Política Econômica do Ministério da Fazenda, Fabio Kanczuk.
As novas previsões do governo para o PIB estão em linha com o que projeta o mercado
financeiro, conforme mostra o mais recente levantamento feito pelo Banco Central e divulgado
nesta segunda. A expectativa do mercado é que a economia encolha 3,4% em 2016 e cresça 1%
em 2017.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente
da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia
brasileira.
Impacto no orçamento
Quando uma economia cresce menos que o previsto o governo também arrecada menos im-
postos que o esperado. Portanto, a mudança na projeção para o desempenho do PIB também
deve afetar os cálculos do governo para suas receitas em 2017.
Essa situação é especialmente complicada para o Brasil, que vem registrando seguidos déficits
fiscais (despesas acima da arrecadação), justamente uma das razões para a crise econômica.
Para o próximo ano, o governo já propôs que seus gastos superem a arrecadação com impostos
em até R$ 139 bilhões. Entretanto esse valor, que se confirmado já será o segundo maior rom-
bo fiscal da série histórica, leva em conta o crescimento de 1,6% do PIB em 2017.
Nesta segunda, o secretário de Política Econômica, Fabio Kanczuk, não quis fazer uma projeção
sobre a arrecadação de 2017. Segundo ele, esse número será divulgado somente no fim do pri-
meiro trimestre do próximo ano.
“Se tudo mais está constante e o PIB tem uma projeção menor, a projeção de receita cai. Mas
tem um monte de outros fatores acontecendo ao mesmo tempo, como [mudanças no patamar
do] câmbio, inflação, massa salarial. Tem um monte de detalhes que a gente tem de apurar
com cuidado para ver o que vai acontecer”, declarou ele.
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"Essa crise, começamos a enfrentá-la a partir de maio, quando entramos no governo [quando
Michel Temer assumiu a Presidência, ainda interinamente]. Isso fez com que a saúde geral da
economia já estivesse afetada, empresas negociando com bancos. Por tudo isso, demora mais
um tempo para recuperar, mas já está em andamento", declarou o ministro.
Meirelles afirmou, porém, que a recuperação é "sólida". "Gradualmente vai aumentar a taxa de
crescimento, porque estamos trabalhando em outras reformas para aumentar o nível de pro-
dutividade da economia, como, por exemplo, nos investimentos em infraestrutura", declarou
ele na semana passada.
Inflação em 2017
O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda também informou que o governo
baixou de 4,8% para 4,7% a sua estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial.
Com isso, a estimativa oficial do governo para o comportamento da inflação no próximo ano
permanece abaixo do teto de 6% fixado pelo sistema de metas. O objetivo central, porém, é de
inflação de 4,5% em 2017.
Para a inflação deste ano, o Ministério da Fazenda informou que baixou a previsão de 7,2% para
6,8%. Com isso, apesar da queda, o governo segue projetando que o IPCA ficará acima do teto
do sistema de metas de inflação pelo segundo ano seguido. Em 2015, somou 10,67%, ficando
acima do teto de 6,5%.
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O corte, de 0,75 ponto percentual, é o maior em quase cinco anos - a última vez que a Selic teve
queda semelhante foi em abril de 2012, quando passou de 9,75% para 9% ao ano. A decisão
mostra que o BC decidiu acelerar o ritmo de redução da taxa de juros em meio às previsões de
que a retomada do crescimento da economia brasileira pode demorar mais para acontecer e
aos sinais de desaceleração da inflação.
Mais cedo nesta quarta, o IBGE divulgou que a inflação fechou o ano de 2016 em 6,29%, abaixo
do teto da meta perseguida pelo Banco Central, que era de 6,5%.
Com a decisão, a Selic recua ao menor patamar desde o fim de abril de 2015, quando estava
em 12,75% ao ano. O corte promovido pelo BC foi maior que o esperado pela maioria dos
economistas do mercado financeiro, que apostava em 0,50 ponto percentual. Os analistas
das instituições financeiras ouvidos pelo BC preveem que, nos próximos meses, o Copom
continuará a reduzir a Selic, que chegaria a 10,25% ao ano no final de 2017.
Após o anúncio do Copom, o presidente Michel Temer disse, em nota,que a redução dos juros
para 13% ao ano cria as condições necessárias para a retomada do crescimento do país. Veja a
repercussão da decisão do BC.
Evolução da taxa Selic, decidida pelo Copom, do Banco Central (Foto: Arte/G1)
Decisão
Segundo o Banco Central, a decisão do comitê foi unânime e sem viés. Em comunicado divulga-
do logo após a reunião, o Copom informou que avaliou a alternativa de reduzir a taxa básica de
juros para 13,25% e sinalizar uma intensidade maior de queda para a próxima reunião, mas que
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o cenário atual de inflação e de atividade econômica aquém do esperado tornou apropriado
antecipar o ciclo.
“Entretanto, diante do ambiente com expectativas de inflação ancoradas, o Comitê entende
que o atual cenário, com um processo de desinflação mais disseminado e atividade econômica
aquém do esperado, já torna apropriada a antecipação do ciclo de distensão da política mone-
tária, permitindo o estabelecimento do novo ritmo de flexibilização”, diz o comunicado.
Para o comitê, a convergência da inflação para a meta de 4,5% em 2017 e 2018 é compatível
com intensificação da flexibilização monetária em curso.
O BC afirmou ainda que a extensão do ciclo e possíveis revisões no ritmo de flexibilização “con-
tinuarão dependendo das projeções e expectativas de inflação e da evolução dos fatores de
risco”, como as incertezas do mercado externo, o processo de desinflação de alguns componen-
tes do IPCA e o processo de aprovação e implementação das reformas e ajustes necessários na
economia.
O comunicado afirma, no entanto, que a inflação recente continuou mais favorável que o es-
perado e que a atividade econômica mais fraca pode produzir desinflação mais rápida que as
previstas nas projeções.
A autoridade monetária cita que o Focus – pesquisa do BC com economistas do mercado finan-
ceiro – recuou a previsão de inflação de 2017 para 4,8% e a manteve ancoradas ao redor de
4,5% para 2018 e horizontes mais distantes.
O BC menciona ainda que o processo de encaminhamento e aprovação das reformas fiscais
têm sido positivos até o momento.
Inflação x atividade
O aumento da Selic, ou sua manutenção em um patamar elevado, é o principal mecanismo
usado pelo BC para frear a inflação. O objetivo é encarecer o crédito para reduzir o consumo no
país.
Juros altos, no entanto, prejudicam a atividade econômica e, consequentemente, inibem a ge-
ração de empregos. Quando o Banco Central julga que a inflação está compatível com as metas
preestabelecidas, pode baixar os juros.
Isso aconteceu a partir de outubro, quando o Copom passou a promover cortes na Selic tendo
em vista as indicações de que o IPCA, a inflação oficial do país, caminhava para dentro da meta
de 2016 perseguida pelo BC.
Segundo o IBGE, o IPCA, que em 2015 havia acumulado alta de 10,67%, desacelerou para 6,29%
em 2016. Apesar da queda, a inflação ficou próxima do teto da meta do ano passado persegui-
da pelo Banco Central (6,5%) e ainda distante do centro da meta, que era de 4,5%.
Recessão
A desaceleração da inflação em 2016, e a previsão do governo de que ela deve cair um pouco
mais em 2017, abre espaço para que o BC continue a fazer cortes na Selic, o que pode favorecer
a retomada do crescimento da economia brasileira.
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Atualidades – Economia Nacional – Prof. Cássio Albernaz
Os indicadores mais recentes do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) apontam que a
economia pode demorar mais que o previsto para voltar a crescer, o que aumentou as pressões
para que o Banco Central acelere a redução da Selic. A expectativa é que isso leve ao baratea-
mento do crédito e, consequentemente, incentive o consumo de bens e serviços no país.
No final de novembro, o Ministério da Fazenda admitiu oficialmente que a economia brasileira
vai crescer menos em 2017 e anunciou a revisão de sua estimativa de alta do PIB, de 1,6% para
1%. Na época, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, atribuiu a condição à demora no en-
frentamento da crise financeira.
Também no final de novembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou
que, no terceiro trimestre de 2016, o PIB recuou 0,8% em relação ao trimestre anterior - a sé-
tima retração seguida nessa base de comparação e a mais longa de toda a série histórica do
indicador, que teve início em 1996.
Em outubro, primeiro mês do quarto trimestre de 2016, a atividade economica continuou no
vermelho, de acordo com o Banco Central. O chamado Índice de Atividade Econômica do BC, o
IBC-Br, um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB, teve queda de 0,48% em
outubro, na comparação com setembro.
Em dezembro, o presidente Michel Temer anunciou que pretende adotar duas novas medidas
para tentar ajudar no reaquecimento da economia. Uma delas é a liberação do saque de di-
nheiro de contas inativas do FGTS, que deve ocorrer a partir de fevereiro. Com esse dinheiro
extra, avalia o governo, os trabalhadores poderão quitar dívidas e também consumir novos pro-
dutos. A outra medida visa reduzir os juros do cartão, que hoje chegam a 482% ao ano.
Se você já parou, por um minuto que seja, para prestar atenção no noticiário econômico, certa-
mente já ouviu falar da taxa Selic. Basta abrir um jornal, ligar a televisão ou o rádio, ou mesmo
navegar na internet, para saber que as notícias sobre esse índice estarão lá. Mas, afinal de con-
tas, o que é a taxa Selic? E como ela afeta a nossa vida?
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Vamos por partes: neste artigo, você vai entender o que é o índice, como ele funciona e quem é
responsável pela sua regulação. Depois, vamos ver como a nossa economia é sensibilizada pela
Selic e qual é a previsão para 2017.
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Atualidades – Economia Nacional – Prof. Cássio Albernaz
A forte desaceleração da inflação oficial, divulgada nesta quarta-feira (11), fortalece a aposta
dos economistas de que o Comitê de Política Monetária (Copom) vai acelerar o ritmo de redu-
ção da taxa básica de juros (Selic). Depois de duas reduções de 0,25 ponto, o grupo se reúne
nesta tarde, quando deverá anunciar mais um corte. Hoje, os juros estão em 13,75% ao ano.
Em novembro de 2016, Copom fez segundo corte seguido na taxa Selic (Foto: Arte/G1)
Rogério Mori, professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV),
considera que a taxa Selic deverá cair nesta quarta-feira e seguir ritmo ao longo do ano. Em
2016, a inflação fechou em 6,29%, abaixo do teto de metas em vigor no país. A estimativa mais
recente dos economistas dizia que o IPCA chegaria no final do ano a 6,35%.
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“A queda deve ficar em meio ponto percentual, o que levará a taxa Selic para 13,25% ao ano.
Essa queda se alinha, de um lado, com a convergência da inflação para o centro da meta, de
4,5%, e, por outro, com o debilitado ritmo da atividade econômica brasileira. Nesse sentido, a
queda recente da inflação abriu espaço para cortes na taxa de juros por parte do Banco Central,
o que estimulará a demanda e a produção no médio prazo”, diz.
Segundo ele, se o comportamento da inflação for mesmo de queda e se a economia brasileira
continuar debilitada, pode haver cortes mais agressivos na taxa básica de juros. “Há ainda
o cenário externo, não sabemos como será a economia americana com Donald Trump”, diz.
Segundo Mori, o mercado trabalha com taxa de juros de 10,5% até o final de 2017.
Apesar da queda nos juros, Mori recomenda cautela para os consumidores. “O ritmo da
atividade econômica brasileira segue fraco e a tendência do desemprego é de elevação
no primeiro trimestre do ano. Nesse sentido, não é recomendável que novas dívidas sejam
assumidas nesse cenário. Ao mesmo tempo, a queda da Selic traz algum alívio marginal para
quem está endividado, uma vez que as taxas de juros devem registrar algum recuo. De qualquer
forma, o quadro atual inspira conservadorismo em termos de gastos e de dívidas".
Para o professor de finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA), Alexandre Cabral, o
"problema" da inflação está bem encaminhado, o que deverá pressionar o Copom a baixar mais
os juros.
"Estamos com juros reais (descontada a inflação) na casa de 8%, que é considerado um valor
muito alto para qualquer economia", afirma.
O problema da inflação está bem encaminhado, portanto, está na hora de o Banco Central
acelerar a queda dos juros. Como esse atual mandato está se demonstrando conservador,
acredito em quedas sequenciais de 0,50%", diz Cabral.
O economista do Mackenzie Pedro Raffy Vartanian acha que a tendência é que a inflação convirja
para a meta de 4,5% no decorrer deste ano, o que abre espaço para o Banco Central reduzir
mais a taxa de juros. “Até porque a política monetária já mostrou os resultados esperados”, diz.
Segundo ele, a manutenção de uma alta taxa de juros ao longo de 2016 ajudou na queda
da inflação, pois impactou a atividade econômica, o crédito, os gastos dos consumidores
e investimentos dos empresários em novos negócios. “Isso gerou queda na demanda da
economia, o que provocou queda nos preços. É o efeito colateral da política monetária”, afirma.
Para Vartanian, o processo de redução da taxa de juros será gradual. Sua aposta é que a
atividade econômica continuará enfraquecida neste primeiro semestre, com possibilidade de
melhorar só a partir do segundo semestre e retomada um pouco mais contundente no ano que
vem.
“A taxa de juros menor estimula o crédito, pois facilita as condições para financiar bens como
carro e imóveis, o que estimula mais o consumo. Os empresários, por sua vez, passam a
investir mais em novos negócios com o ambiente econômico mais positivo”, diz.
Vartanian estima que a taxa de juros deve ficar entre 9% a 10,5% até o final do ano.
Marcos Mollica, sócio gestor de portfólio da Rosenberg Investimentos, acha que o Copom
vai acelerar o corte de juros em 2017, chegando muito próximo de 10% no final do ano. “Vai
depender de como evoluirá a atividade econômica e se essa queda da inflação vai se confirmar
no próximo mês”, diz.
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Atualidades – Economia Nacional – Prof. Cássio Albernaz
Para ele, a inflação de 2016 veio ligeiramente abaixo do que se esperava. Segundo Mollica,
ajudaram muito no índice de dezembro o item alimentação e principalmente o setor de
serviços, que vem apresentando desaceleração. “Assim aumentam as chances de 2017 ter uma
inflação que deve convergir para a meta de 4,5% até o final do ano”, diz.
Cortes
Em outubro, o BC realizou o primeiro corte na Selic em quatro anos, quando ela passou de
14,25% para 14%. Em novembro, o comitê fez o segundo corte, e a taxa foi para 13,75%,
patamar atual. O mercado espera que o Copom anuncie nesta quarta um corte mais agressivo,
de 0,50 ponto percentual, o que levaria a Selic para 13,25% ao ano.
Alguns economistas apostam num corte ainda maior, de 0,75 ponto percentual. Em relatório
divulgado para clientes, o Itaú afirma que “a queda na inflação corrente (mais intensa e
difundida do que o esperado) e a perspectiva de retomada econômica ainda mais lenta do
que se antecipava sugerem um corte mais agressivo na taxa de juros. Acreditamos que o
Copom irá reduzir a Selic em 0,75 ponto percentual, que nos parece ser consistente com a sua
comunicação atual, bem como com os últimos indicadores econômicos”.
Como é ação do BC
O aumento dos juros, ou sua manutenção em um patamar elevado, é o principal mecanismo
usado pelo BC para frear a inflação. O objetivo é encarecer o crédito e reduzir o consumo no
país.
Juros altos, no entanto, prejudicam a atividade econômica e, consequentemente, inibem a
geração de empregos. Quando o Banco Central julga que a inflação está compatível com as
metas preestabelecidas, pode baixar os juros.
No mais recente Boletim Focus, os economistas ouvidos pelo Banco Central reduziram suas
estimativas para a inflação. Para este ano, o mercado espera uma inflação de 4,81%.
Para 2016, 2017 e 2018, a meta central é de inflação em 4,5%. Entretanto, o sistema prevê um
piso e um teto, que é de inflação em 6,5%, em 2016, e em 6% em 2017 e 2018.
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Atualidades
SOCIEDADE
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Illes, que trabalha com o tema da imigração há 15 anos, afirmou que a crise financeira de 2008
foi um dos fatores que fez muitos africanos optarem pelo Brasil e não por países da Europa, que
por sua vez ficaram mais estritos com as normas migratórias.
A imagem de nação emergente no cenário internacional levou o Brasil a ser visto pelos africanos
de lugares mais pobres como "o país do futuro e dos sonhos" e um destino "mais atraente" em
termos de fácil receita e direitos trabalhistas em comparação à Europa, ressaltou Illes.
Guerras
A congolesa Cathy, por exemplo, deixou sua terra natal devido à guerra civil entre o governo e
forças rebeldes no norte do país e depois de seu marido, membro de um partido de oposição,
ser preso.
"Saí por questões de segurança, e como na África é difícil conseguir vistos, me disseram que
para o Brasil seria fácil e que, como país emergente, precisava de mão de obra para o trabalho",
contou ela, que chegou a São Paulo em dezembro do ano passado com os filhos e espera
regularizar seus documentos para conseguir trabalho.
Parise lamentou que, apesar de a PF outorgar um documento provisório para acesso ao País
nas fronteiras, o status de refugiado e as autorizações para trabalhar podem demorar meses.
— Pessoas que chegaram em março têm entrevista marcada para dezembro. Isso quer dizer
que a vida delas fica parada até essa data, com uma série de consequências e problemas.
Cathy questionou a burocracia para obter os documentos e rotulou como "mito" a fama de
receptividade dos brasileiros.
— Mudei de ideia, pois aqui se pedem documentos para tudo, até para comprar alguma coisa.
A xenofobia e as demonstrações de racismo, como o preconceito contra os africanos no
transporte público e por parte dos órgãos de segurança, também são relatados por alguns
imigrantes que chegam ao abrigo da pastoral.
Apesar de o Brasil ser mais "acolhedor" do que a Europa com os imigrantes, Parise explicou que
a taxa de imigração comparada com a dos países europeus é "baixa".
"Se os imigrantes representassem 10% da população, gostaria de ver como a sociedade
brasileira reagiria", concluiu o sacerdote, que lembrou que os imigrantes representam apenas
1% do total de habitantes do Brasil.
1868 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades – Sociedade e Movimentos Sociais – Prof. Cássio Albernaz
Mais da metade dos trabalhadores resgatados estavam no meio urbano — 1.068. Esta foi a
primeira vez que o número ultrapassa o de encontrados em péssimas condições em áreas
rurais.
Do total de resgatados, 41% trabalhavam na construção civil. As operações aconteceram em
todo o País, mas em cinco estados os resgates foram maiores: MG (446), SP (419), PA (141), BA
(135) e GO (133).
Além das más condições de trabalho fiscalizadas na construção civil, os setores da agricultura e
da pecuária também apresentam números significativos de funcionários em situação análoga a
de escravo. Respectivamente, 16% e 13% dos resgatados estavam nessas áreas.
O aumento da fiscalização resultou no crescimento dos resgates nas cidades. Em Minas Gerais,
por exemplo, todos os trabalhadores resgatados no meio urbano realizavam atividades na área
da construção civil. Já em São Paulo, os números se dividem entre as indústrias da construção
e confecção.
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No início deste mês, por conta das enchentes que atingiram o Estado, o governo do Acre
resolveu fechar o abrigo e transferir parte dos imigrantes à capital Rio Branco. Foram enviados
a São Paulo outros quatrocentos estrangeiros.
A resposta dada pelos empresários dos shoppings não é racional, é cultural. Eles se
expressaram com a única convenção social que possuem em mente: a da exclusão
histórica de pobres e pretos
Por Le Monde Diplomatique Brasil
1870 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades – Sociedade e Movimentos Sociais – Prof. Cássio Albernaz
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espaço de elite, dos grandes agentes endinheirados (como cita Jessé Souza em suas entrevistas),
que têm como objetivo agregar a um ambiente de consumo elementos de socialização de um
grupo que se distingue pelo dinheiro, por condições fenotípicas e pela dimensão simbólica de
como portar-se nesses espaços, de como vestir-se e de como socializar-se com outras pessoas.
Para além da questão do preconceito fenotípico − pois fica muito evidente que a maioria dos
jovens que aderem ao movimento do rolezinho é negra − e para além de uma discriminação de
classe − pois também é evidente que esses indivíduos não possuem a marca de distinção social
das elites frequentadoras dos shoppings, como o estilo das roupas, o modo de socializar entre
si e de se comportar socialmente −, devemos levar em conta o traço da distinção que se dá pela
segregação espacial.
Esses acontecimentos tornam explícito o fato de: (1) habitarmos um país que não vive uma
verdadeira democracia racial, como assinalava Gilberto Freyre em Casa-grande & senzala – o que
o senso comum replica, perpetuando essa ideia desde os anos 1930 –; (2) a questão de classe
ter se tornado muito mais complexa em razão da abertura proporcionada pela gestão petista
para reverter o quadro social por meio do empoderamento econômico dos ditos “batalhadores
do Brasil”; e (3) a questão espacial transcender a da criação de espaços livres para o lazer (como
acentua o sociólogo João Clemente Neto, da Universidade Presbiteriana Mackenzie), mas tocar
na questão da segregação espacial e da criação de verdadeiras trincheiras simbólicas, diante
das quais aqueles que fogem ao padrão heteronormativo da família burguesa, branca, elegante
e distinta (modelo do período da Revolução Francesa) se encontram completamente fora.
1872 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades – Sociedade e Movimentos Sociais – Prof. Cássio Albernaz
Como já dito, esse grupo de jovens faz parte de uma geração resultante de diversos programas
sociais, inclusive o Bolsa Família. Como mostra Marcelo Neri, o Brasil criou nos últimos dez
anos “uma nova classe média”. Independentemente das classificações (nova classe média?
Batalhadores? Ascensão dos miseráveis?), é fato que nos últimos anos um grupo historicamente
excluído do acesso ao banco e ao consumo passou a fazer parte desses espaços. No plano
macro, tivemos diversas políticas públicas que possibilitaram essa “recomposição dos grupos
sociais”: Bolsa Família, microcrédito, Prouni, Enem...
Essa mudança macro, via políticas públicas e projetos sociais, obviamente repercute no nível
micro, nos indivíduos de carne e osso, os quais jamais foram apreendidos com exatidão pelas
Ciências Sociais. E são esses indivíduos que passam a circular em outros espaços sociais,
fazendo-se notar. Trata-se de uma guerra simbólica muito mais do que uma guerra material.
E, como toda guerra, essa é também política. Trata-se de uma disputa política e simbólica por
símbolos e representações, que por sua vez reflete as lutas entre as classes e os grupos sociais
no Brasil contemporâneo.
No caso específico do rolezinho, de um lado da trincheira estão os grupos de classe popular,
com seus hábitos e habitus particulares, seus ritmos, seus hábitos alimentares, linguísticos
e de vestimenta. Do outro estão os empresários dos shoppings (e seus funcionários, assim
como os clientes ditos oficiais desse espaço e alguns segmentos da imprensa), que assim
como os funcionários da Caixa não estão preparados para falar e dialogar com esse grupo de
“transgressores sociais”, que querem entrar no templo do consumo e da ostentação.
A resposta dada pelos empresários dos shoppings não é racional, é cultural. Eles se expressaram
com a única convenção social que possuem em mente: a da exclusão histórica de pobres e
pretos; os funcionários, idem; assim como determinados segmentos da imprensa. Essa
convenção social de exclusão não é mais uma prática individual, e sim uma prática incorporada
nos corpos e nas mentes, um habitus coletivo do grupo dominante. Quando fazemos um
retrocesso e olhamos historicamente para os programas sociais e as políticas públicas de
inclusão dos pobres no Brasil, encontramos uma convenção social que pressupõe direitos
sociais como “favor”, assistencialismo. O que é oferecido ao pobre não é visto como direito no
Brasil. Portanto, uma análise aprofundada dos direitos sociais no país nos mostra a cristalização
do habitus de exclusão do pobre e preto.
Contudo, o fenômeno do rolezinho nos sinaliza questionamentos desse habitus, dessas
convenções sociais. Remetendo a Erving Goffman, diríamos que esses adolescentes e jovens
estão quebrando o sense of one’s place, ou seja, o lugar predefinido para eles. Claro que
mudanças provocam conflitos no plano das ideias, sobretudo as mudanças culturais. Assim,
poderíamos dizer que, agindo “fora do lugar de origem”, fora do esperado, esses jovens
incomodam diversos segmentos. Tanto o empresariado do setor de shopping como os
funcionários e “clientes tradicionais” – frequentadores desse espaço de distinção – sentem-se
fortemente ameaçados pelos “miseráveis” em ascensão.
Nesse sentido, são interessantes as propostas que estão emergindo dos empresários e como
essas disputas estão circunscritas no plano político. Em São Paulo, o presidente da Associação
dos Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyon, reuniu-se com o governador Geraldo Alckmin,
que prometeu disponibilizar para os jovens espaços, chamados “rolezódromos”, os quais
poderiam abrigar shows com patrocínios das lojas. O prefeito Fernando Haddad diz haver um
exagero na repressão, pois se trata de jovens com menos de 18 anos, que querem namorar e se
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encontrar para conversar, e que estava sendo estabelecida uma gestão compartilhada nos CEUs
e clubes comunitários para disponibilizar esses espaços.
Finalmente, a forma como a imprensa, os empresários e a política reagiram ao rolezinho foi
apenas uma indicação cultural de que “as coisas estão fora do lugar”. Isso seria resultado da
recomposição dos grupos sociais no Brasil, que por sua vez é resultante das políticas públicas
de redistribuição de renda. O fenômeno é revelador de que mudanças econômicas acontecem,
mas as transformações culturais ainda estão por vir. E, para nós, são estas últimas que têm
realmente a capacidade de uma “revolução simbólica”, como diria o sociólogo Pierre Bourdieu.
Transformação econômica sem transformação cultural deixa um grande impasse para os grupos
menos favorecidos economicamente, e o rolezinho é exemplo disso.
Foi publicada na semana passada a Lei nº 12.990/14, que reserva 20% das vagas dos concursos
do Poder Executivo federal e de sua respectiva Administração Indireta (autarquias, empresas
públicas, sociedades de economia mista e fundações) para candidatos negros, sempre que
o número de cargos oferecidos for igual ou superior a três. Vale destacar que, por ora, a lei
não alcança os concursos do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e os certames estaduais
e municipais. A tendência, todavia, é a expansão dessa política para as demais esferas da
Federação.
Não é de hoje que o governo lança mão de ações afirmativas para tentar reduzir desigualdades
históricas no mercado de trabalho (já conversamos sobre algumas delas aqui no blog). Depois
das universidades federais, é a hora e a vez dos concursos públicos.
Naturalmente, as mesmas polêmicas surgirão, mormente por se tratar de medida que reduz
as vagas destinadas à ampla concorrência: a cota racial se soma à reserva para portadores de
necessidades especiais, totalizando 25% de cargos restritos a esses grupos. Não se pode negar,
por outro lado, que, na mesma toada da necessidade de garantir o acesso a universidades,
as barreiras do racismo realmente dificultam a inserção dos negros no mercado de trabalho
formal e principalmente em postos de maior estatura.
Contudo, não é porque a nova lei tem boas intenções que não é passível de críticas. O governo
insiste em adotar o critério da auto declaração: para concorrer às vagas reservadas aos negros,
basta que o candidato se declare preto ou pardo (termos utilizados no censo do IBGE). A norma
diz ainda que, em caso de “declaração falsa”, será anulada a nomeação e instaurado processo
administrativo para a punição do candidato.
Ora, mas o que seria uma “declaração falsa”? Qual o requisito para ser pardo? Se, de um lado,
temos pessoas que, apesar da obviedade, afirmam que não são negros (como Neymar), de
outro, pessoas de pele clara que possuem qualquer ancestralidade negra (como um bisavô,
por exemplo) e comprovem isso serão consideradas pardas, como na one-drop rule norte-
americana?
Ademais, penso que é hora de começarmos a cobrar a mesma política inclusiva do Governo
Federal em relação a seus cargos de confiança. Claro que as universidade e cargos públicos
merecem atenção, mas o que dizer do alto escalão da Administração Pública? Com a
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aposentadoria de Joaquim Barbosa, será um juiz negro a ocupar sua cadeira no STF? E por que
só há uma ministra negra dentro dos 39 Ministérios e Secretarias com status de Ministério,
justamente a Ministra da Igualdade Racial? Será que o racismo está tão imbricado em nossa
sociedade que nem mesmo aqueles que lutam pelo seu fim percebem-no em suas ações?
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do que 7 a 1″ (Júlio César); e “Eu só queria dar uma alegria ao povo brasileiro que sofre tanto”
(David Luiz).
Sim, amigos, dentre tantas mazelas, contamos com o futebol para fazer festa. Sempre foi assim
e sempre será. Que venha 2018!
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Dentre os 11 itens constantes do manifesto defendido pelo grupo e assinado por dezenas de
organizações constam o passe livre, o direito à livre manifestação, a realocação das famílias
removidas pelas obras da Copa, a indenização às famílias dos nove mortos durante as obras,
dentre outras.
Impacto internacional
O geógrafo americano Christopher Gaffney, professor-visitante de pós-graduação na UFF
(Universidade Federal Fluminense) que vem analisando as mudanças em curso no Brasil devido
aos grandes eventos, diz que o embate dos diferentes atores sociais terá impactos diretos em
como o mundo vai ver o Brasil nas próximas semanas.
— O que ocorrer aqui terá impacto direto lá fora. Se a polícia for violenta no Brasil, você terá
reações no exterior. Mais ou menos protestos vai depender do que acontecer daqui para frente.
Quanto aos reflexos para a imagem do país no exterior, Gaffney diz que depende de quem se
está tentando convencer.
— Para os executivos e grandes corporações internacionais, agrada ver que o Estado brasileiro
está disposto a usar a força para defender seus interesses. Para o turismo e para mostrar
que aqui se vive um estado democrático de direito, no entanto, será péssimo se as cenas de
violência de junho do ano passado se repetirem agora.
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Pouco antes, o secretário-geral da Fifa, o francês Jerôme Valcke, disse que a Copa "é a hora errada
de protestar, porque é a hora que o Brasil deveria curtir esse momento único, um momento
que eles não puderam ter desde 1950. É um direito protestar. Para eles (os manifestantes), é o
melhor momento. Para mim, é a hora errada".
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Goiás foi o estado de origem da maior proporção de emigrantes (5,92 pessoas para cada mil
habitantes), seguido de Rondônia (4,98 por mil), Espírito Santo (4,71 por mil) e Paraná (4,39
por mil). Sobrália, São Geraldo da Piedade e Fernandes Tourinho, todas em Minas Gerais,
foram as cidades brasileiras com maiores proporções de emigrantes (88,85 emigrantes por mil
habitantes; 67,67 por mil; e 64,69 por mil, respectivamente). Entre as capitais, Rio Branco (AC)
destaca-se com uma proporção de 12,82 emigrantes por mil habitantes, estando em 42º lugar
no ranking nacional. Em seguida, Macapá (AP), com 4,30 por mil (37ª posição), Boa Vista, com
3,42 por mil (38ª posição), e Brasília, com 2,89 por mil (41ª posição).
Censo contabiliza 133,4 mortes de homens para cada 100 óbitos de mulheres
Em 2010, o Censo também introduziu a investigação sobre a ocorrência de óbitos de pessoas
que haviam residido como moradores do domicílio. Entre agosto de 2009 e julho de 2010 foram
contabilizados 1.034.418 óbitos, sendo 591.252 homens (57,2%) e 443.166 mulheres (42,8%).
O maior número de óbitos masculinos resultou numa razão de sexo de 133,4 mortes de homens
para cada grupo de 100 óbitos do sexo feminino.
A maior sobremortalidade masculina foi em Rondônia, 165,7 óbitos de homens para 100 mortes
de mulheres, fruto de dois fatores: uma maior participação masculina na população total (razão
de sexo para a população total de 103,4 homens para cada grupo de 100 mulheres, a segunda
mais elevada do país) e uma maior mortalidade da população masculina em relação à feminina.
Já a menor razão de óbitos pertenceu ao Rio de Janeiro, 116,7 falecimentos masculinos para
cada grupo de 100 femininos. Esse fato pode ser explicado por ser o estado com a menor
participação de homens na população total, 47,7%.
A sobremortalidade masculina ocorre em quase todos os grupos de idade, principalmente entre
20 a 24 anos de idade, 420 óbitos de homens para cada 100 de mulheres. Neste grupo, 80,8%
do total de óbitos (32.008) pertenceram à população masculina. A partir desta faixa etária,
este indicador começa a declinar até atingir no grupo de 100 anos ou mais, o valor mais baixo,
43,3 óbitos de homens para cada 100 óbitos de mulheres. Aos 81 anos o número de óbitos da
população feminina já começa a superar o da masculina, em função de um maior contingente
de mulheres.
Valores elevados também foram encontrados nos grupos de 15 a 19 anos (350 homens para
cada 100 mulheres) e de 25 a 29 anos (348 homens para cada 100 mulheres). Isso se deve
ao alto número de óbitos por causas externas ou violentas, como homicídios e acidentes de
trânsito, que atingem mais a população masculina.
Na faixa de 20 a 24 anos, o menor valor pertence ao Amapá, 260 óbitos masculinos para cada
grupo de 100 mortes da população feminina. No outro extremo, Alagoas apresenta a relação
de 798 óbitos de homens para cada 100 mulheres mortas. Com exceção de Maranhão (397,7
homens para cada 100 mulheres) e Piauí (391,7 homens para cada 100 mulheres), todos os
demais estados da região Nordeste estavam acima da média nacional (419,6 homens para
cada 100 mulheres). Na região Centro-Oeste, somente Goiás (421,7 homens para cada 100
mulheres) se encontrava acima dessa média. Na Sudeste, os estados do Rio de Janeiro (476,7
homens para cada 100 mulheres) e Espírito Santo (466,9 homens para cada 100 mulheres)
apresentaram razões acima da encontrada para o Brasil.
1880 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades – Sociedade e Movimentos Sociais – Prof. Cássio Albernaz
3,4% dos óbitos são de crianças menores de um ano e 43,9% são de idosos
No Brasil, 3,4% dos óbitos ocorreram antes do primeiro ano de vida. Esse valor, segundo as
Estatísticas do Registro Civil de 1980, era de 23,3%, um declínio de 85,4% em 30 anos. A menor
participação foi encontrada no Rio Grande do Sul (2,1%), seguido do Rio de Janeiro (2,3%),
Minas Gerais (2,7%), São Paulo (2,7%) e Santa Catarina (2,8%). No outro extremo, Amazonas
(8,5%), Amapá (7,9%), Maranhão (7,1%) e Acre (7,0%). Todos os estados das regiões Sudeste
e Sul estão abaixo da média nacional, além de Paraíba (3,2%), Rio Grande do Norte (3,3%),
Pernambuco (3,3%) e Goiás (3,4%).
O grupo de 70 anos ou mais de idade, que representava 2,3% da população em 1980, passou em
2010 para 4,8% do total. A consequência desse processo de envelhecimento populacional é o
aumento da participação dos óbitos desse grupo no total de mortes. Para o Brasil, a participação
dos óbitos da população de 70 anos ou mais de idade foi de 43,9%. Roraima possui a mais baixa
participação, 30,4%, seguido do Amapá (31,9%) e Pará (34,3%). As maiores participações foram
encontradas no Rio Grande do Norte (50,2%), Paraíba (48,8%) e Rio Grande do Sul (48,4%).
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Diminui pela primeira vez o número de pessoas que se declararam brancas
Dos cerca de 191 milhões de brasileiros em 2010, 91 milhões se classificaram como brancos, 15
milhões como pretos, 82 milhões como pardos, 2 milhões como amarelos e 817 mil indígenas.
Registrou-se uma redução da proporção brancos de 53,7% em 2000 para 47,7% em 2010, e um
crescimento de pretos (de 6,2% para 7,6%) e pardos (de 38,5% para 43,1%).
Cerca de 30% da população indígena de até 10 anos não tem registro de nascimento
O Censo 2010 mostra que 98,1% das crianças com até 10 anos eram registradas em cartório.
Dentre os menores de 1 ano de idade, a cobertura do registro civil de nascimento foi de 93,8%,
elevando-se para 97,1% para as pessoas com 1 ano completo e aumentando, consecutivamente,
para as demais idades. A pesquisa considerou a existência de registro público feito em cartório,
a Declaração de Nascido Vivo (DNV) ou o Registro Administrativo de Nascimento Indígena
(RANI).
A região Norte foi a que teve as menores proporções de pessoas com o registro de nascimento
por grupo etário. Entre os menores de 1 ano, 82,4% tinham registro civil de nascimento, número
inferior ao da região Nordeste (91,2%). Em ambas, o percentual ficou abaixo do observado em
todo o país (93,8%). A região Sul teve o melhor resultado, com 98,1%. Nessa faixa etária, as
menores proporções foram no Acre (83,1%), Maranhão (83,0%), Pará (80,6%), Roraima (80,2%)
e Amazonas (79,0%). No Amazonas (87,9%) e em Roraima (85,5%), mesmo entre as crianças
com 1 ano completo, o percentual das que tinham registro civil foi significativamente inferior à
média do país (97,1%).
Era menor a proporção de registro civil de nascimento para a população indígena em relação
às demais categorias de cor ou raça. Enquanto brancos, pretos, amarelos e pardos tiveram
percentuais iguais ou superiores a 98,0%, a proporção entre os indígenas foi de 67,8%. Para
os menores de 1 ano, as proporções nas regiões Centro-Oeste (41,5%) e Norte (50,4%) são
inferiores aos demais grupos, todos acima de 80%.
Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais cai de 13,6% para 9,6% entre
2000 e 2010
A taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade foi de 9,6% em 2010, uma
redução de 4 pontos percentuais em relação a 2000 (13,6%). O indicador diminuiu de 10,2%
para 7,3%, na área urbana, e de 29,8% para 23,2%, na rural. Entre os homens, declinou de
13,8% para 9,9%, e de 13,5% para 9,3%, entre as mulheres.
Regionalmente, as maiores quedas em pontos percentuais se deram no Norte (de 16,3%
em 2000 para 11,2% em 2010) e Nordeste (de 26,2% para 19,1%), mas também ocorreram
reduções nas regiões Sul (de 7,7% para 5,1%), Sudeste (de 8,1% para 5,4%) e Centro-Oeste
(de 10,8% para 7,2%). A menor taxa encontrada foi no Distrito Federal (3,5%), e a maior foi de
24,3%, em Alagoas.
No contingente de pessoas de 10 anos ou mais de idade com rendimento mensal domiciliar
per capita de até ¼ do salário mínimo, a taxa de analfabetismo atingiu 17,5%. Nas classes de
mais de ¼ a ½ e de ½ a 1 salário mínimo domiciliar per capita, a taxa caía de patamar, atingindo
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12,2% e 10,0%, respectivamente, mas ainda bastante acima daquela da classe de 1 a 2 salários
mínimos (3,5%). Nas faixas seguintes, a taxa de analfabetismo prosseguiu em queda, passando
de 1,2%, na classe de 2 a 3 salários mínimos, a 0,3%, na de 5 salários mínimos ou mais.
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próximos os da Sudeste (35,1%) e Centro-Oeste (34,8%). Quanto ao contingente que recebia
mais de cinco salários mínimos mensais, os percentuais das regiões Nordeste (2,6%) e Norte
(3,1%) ficaram em patamar nitidamente inferior ao das demais. O indicador alcançou 6,1%, na
região Sul; 6,7%, na Sudeste; e 7,3%, na Centro-Oeste.
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Esgotamento sanitário adequado cai na região Norte
Entre 2000 e 2010, a proporção de domicílios cobertos por rede geral de esgoto ou fossa séptica
(consideradas alternativas adequadas e esgotamento sanitário) passou de 62,2% para 67,1%
em todo o país. O mesmo se deu em quatro das cinco regiões, com exceção da Norte, onde o
aumento de 2,0 pontos percentuais na área rural (de 6,4% em 2000 para 8,4% em 2010) não foi
suficiente para compensar a queda de 6,1 pontos percentuais ocorrida nas áreas urbanas (de
46,7% para 40,6%). O Sudeste continuou sendo a região com as melhores condições, passando
de uma cobertura de 82,3% dos domicílios, em 2000, para 86,5%, em 2010. Segue-se a região
Sul, que passou de 63,8% para 71,5%. A região Centro-Oeste apresentou o maior crescimento
de domicílios com rede geral ou fossa séptica no período, acima de 10%. A despeito da
melhoria das condições de esgotamento sanitário, o Centro-Oeste tinha pouco mais da metade
de seus domicílios com saneamento adequado (51,5%) e o Norte (32,8%) e Nordeste (45,2%)
apresentaram patamares ainda mais baixos. Nessas regiões, as fossas rudimentares eram a
solução de esgotamento tanto para domicílios urbanos quanto rurais.
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Cresce índice de jovens de 25 a 34 anos que vivem com os pais, diz IBGE
Proporção aumentou de 20% para 24% entre 2002 e 2012, aponta IBGE.
"Geração canguru" está mais presente em famílias com rendas maiores.
A proporção de brasileiros entre 25 e 34 anos de idade que ainda vivem na casa dos pais
aumentou de 20% para 24% entre 2002 e 2012, aponta uma análise feita pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
(Pnad) de 2012, divulgada nesta sexta-feira (29). Cerca de 60% dos jovens nesta condição eram
homens e 40%, mulheres.
A “geração canguru” (como é conhecida esta parcela de pessoas entre 25 e 34 anos que
moram com os pais) apresenta altas taxas de ocupação, embora um pouco inferiores àquelas
observadas para os demais jovens.
Saiba mais
Quatro estados concentram metade dos internautas do Brasil, diz Pnad;
Apenas 10% das brasileiras jovens com filhos estudam, aponta IBGE;
Diferença de renda entre homens e mulheres é maior em cargos de chefia;
Saúde no Brasil evolui, mas ainda precisa melhorar qualidade, diz IBGE;
37,4% de jovens pretos e pardos estão no ensino superior, diz IBGE;
70,3% dos domicílios do país têm saneamento adequado, aponta IBGE.
Em contrapartida, o estudo aponta que a geração tem uma maior escolaridade média. Em 2012,
14% das pessoas desta faixa etária que não deixaram o lar materno e paterno continuavam
estudando, contra 9% para as que saíram de casa.
É possível ainda perceber uma diferença na presença de jovens que moram com os pais por
classes de rendimento.
A pesquisa feita no ano passado aponta que cerca de 11,5% das famílias com relações de
parentesco possuíam integrantes de 25 a 34 anos de idade na condição de filhos. Para os
arranjos familiares com renda familiar per capita de até meio salário mínimo, esta proporção
foi de 6,6%. A proporção é maior para as famílias com renda mais elevada, chegando a 15,3%
naquelas com renda de 2 a 5 salários mínimos per capita.
Apesar do aumento da "geração canguru", a proporção de pessoas de todas as idade morando
sozinhas no Brasil aumentou de 9,3% em 2002 para 13,2% em 2012.
Jovens “nem-nem”
Além da “geração canguru”, a análise do IBGE também destacou a presença dos jovens "nem-
nem" (que nem trabalham, nem estudam) no país. Na semana em que a pesquisa foi feita em
2012, 19,6% das pessoas de 15 a 29 anos se enquadravam neste perfil. Para aqueles entre 15
a 17 anos, a proporção é menor (9,4%). O índice aumenta quando são considerados apenas
jovens entre 18 e 24 anos (23,4%).
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A presença das mulheres entre os brasileiros que nem trabalham, nem estudam, é elevada e
cresce com a idade. No grupo entre 15 e 17 anos, 59,6% são do sexo feminino. O índice aumenta
para 76,9% entre as pessoas de 25 a 29 anos.
Entre as mulheres “nem-nem”, destaca-se ainda a proporção daquelas que tinham pelo menos
um filho: 30% entre as jovens de 15 a 17 anos, 51,6% entre 18 e 24 anos, e 74,1% entre 25 a 29
anos
A análise também destaca o nível de escolaridade dos adolescentes de 15 a 17 anos de
ambos os sexos que não frequentavam escola e não trabalhavam. 56,7% não tinham o ensino
fundamental completo, sendo que, com essa idade, normalmente já deveriam estar cursando o
ensino médio. Entre as pessoas de 18 e 24 anos, somente 47,4% completaram o ensino médio.
O índice é ainda mais baixo para a faixa etária de 25 a 29 anos de idade (39,2%). Quanto ao
ensino superior, somente 9,3% de "nem-nem" nessas idades tinha este nível incompleto ou
completo.
Baixa remuneração
O IBGE também destaca a baixa remuneração dos jovens brasileiros no geral. Entre aqueles de
15 a 29 anos que trabalham, 39,6% tinham rendimento de até um salário mínimo em 2012.
Somente 18,2% tinham rendimento superior a dois salários mínimos.
DADOS POPULAÇÃO
População Brasileira
A distribuição da população brasileira caracteriza o Brasil como um país pouco povoado.
Conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE), a população total do Brasil é de 190.755.799 habitantes. Esse elevado
contingente populacional coloca o país entre os mais populosos do mundo. O Brasil ocupa hoje
o quinto lugar dentre os mais populosos, sendo superado somente pela China (1,3 bilhão), Índia
(1,1 bilhão), Estados Unidos (314 milhões) e Indonésia (229 milhões).
A população brasileira está irregularmente distribuída no território, pois há regiões densamente
povoadas e outras com baixa densidade demográfica. A população brasileira estabelece-
se de forma concentrada na Região Sudeste, com 80.364.410 habitantes; o Nordeste abriga
53.081.950 habitantes; e o Sul acolhe cerca de 27,3 milhões. As regiões menos povoadas são: a
Região Norte, com 15.864.454, e o Centro-Oeste, com pouco mais de 14 milhões de habitantes.
A irregularidade na distribuição da população fica evidente quando alguns dados populacionais
de regiões ou estados são analisados. Somente o estado de São Paulo concentra cerca de 41,2
milhões de habitantes, sendo superior ao contingente populacional das regiões Centro-Oeste e
Norte juntas.
A população brasileira está distribuída em um extenso território, com 8,5 milhões de
quilômetros quadrados. Em virtude disso, a população relativa é modesta, com cerca de 22,4
1888 www.acasadoconcurseiro.com.br
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hab./km². O dado apresentado classifica o país como pouco povoado, apesar de ser populoso
diante do número da população absoluta.
O Sudeste é a região mais populosa do país por ter ingressado primeiramente no processo
de industrialização, encontrando-se hoje bastante desenvolvido industrial e economicamente.
O surgimento da indústria no Sudeste foi primordial para a urbanização e a concentração
populacional na região, pois se tornou uma área de atração para trabalhadores de diversos
pontos do país.
Em relação à densidade demográfica, a região Sul ocupa o segundo lugar. As causas dessa
concentração devem-se principalmente pelo fato de a região ser composta por apenas três
estados e pela riqueza contida neles, o que proporciona um elevado índice de urbanização.
O Nordeste é a segunda região mais populosa, no entanto, a densidade demográfica é baixa,
proveniente da migração ocorrida para outros pontos do Brasil, ocasionada pelas crises
socioeconômicas comuns nessa parte do país.
O Centro-Oeste ocupa o quarto lugar quando se trata de população relativa. Isso é provocado
pelo tipo de atividade econômica vinculada à agropecuária e que requer pouca mão de obra.
http://brasilescola.uol.com.br/brasil/a-populacao-brasileira.htm
População Brasileira
Demografia do Brasil, dados, etnias, taxas de natalidade e mortalidade, crescimento
populacional
A população brasileira atual é de 203,2 milhões de habitantes (Pnad 2014 – IBGE). Segundo as
estimativas, no ano de 2025, a população brasileira deverá atingir 228 milhões de habitantes.
A população brasileira distruibui-se pelas regiões da seguinte forma: Sudeste (85,3 milhões),
Nordeste (56,2 milhões), Sul (29 milhões), Norte (17,2 milhões) e Centro-Oeste (15,3 milhões).
www.acasadoconcurseiro.com.br 1889
características de equilíbrio. Alguns estudiosos afirmam que, mantendo-se estas características,
nas próximas décadas, o Brasil possuirá mais adultos e idosos do que crianças e jovens. Um
problema que já é enfrentado por países desenvolvidos, principalmente na Europa.
Mortalidade Infantil
Embora ainda seja alto, o índice de mortalidade infantil diminui a cada ano no Brasil. Em 1995,
a taxa de mortalidade infantil era de 66 por mil. Em 2005, este índice caiu para 25,8 por mil. Já
no íltimo Censo feito pelo IBGE em 2010, o índice verificado foi de 15,6 por mil.
Para termos uma base de comparação, em países desenvolvidos a taxa de mortalidade infantil
é de, aproximadamente, 5 por mil.
Este índice tem caído no Brasil em função, principalmente, de alguns fatores: melhorias no
atendimento à gestante, exames prévios, melhorias nas condições de higiene (saneamento
básico), uso de água tratada, utilização de recursos médicos mais avançados, etc.
Outros dados da População brasileira
– Crescimento demográfico: 1,17% ao ano (2000 a 2010) **
– Expectativa de vida: 73,4 anos **
– Taxa de natalidade (por mil habitantes): 20,40 *
– Taxa de mortalidade (por mil habitantes): 6,31 *
– Taxa de fecundidade total: 1,74 ***
– Estrangeiros no Brasil: 0,23% **
– Estados mais populosos: São Paulo (41,2 milhões), Minas Gerais (19,5 milhões), Rio de Janeiro
(15,9 milhoes), Bahia (14 milhões) e Rio Grande do Sul (10,6 milhões). **
– Estados menos populosos: Roraima (451,2 mil), Amapá (668,6 mil) e Acre (732,7 mil). **
– Capital menos populosa do Brasil: Palmas-TO (228,2 mil).**
– Cidade mais populosa: São Paulo-SP (11,2 milhões). **
– Proporção dos sexos: 98,4 milhões de homens e 104,7 milhões de mulheres. (Pnad 2014 –
IBGE)
– Vivem na Zona Urbana: 172,8 milhões de habitantes, enquanto que na Zona Rural vivem 30,3
milhões de brasileiros. (Pnad 2014 – IBGE).
– Pessoas que vivem sozinhas: 14,4% ***
Fontes: IBGE * 2005 , ** Censo 2010, *** IBGE (Síntese de Indicadores Sociais 2015, referente
ao ano de 2014)
Etnias no Brasil (cor ou raça)
Pardos: 43,1%
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Brancos: 47,7%
Negros: 7,6%
Indígenas: 0,4%
Amarelos: 1,1%
Fonte: Censo IBGE 2010
http://www.suapesquisa.com/geografia/populacao_brasileira.htm
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ENVELHECIMENTO
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Em outra frente, também será requerido das políticas de financiamento dos sistemas de saúde
e da infraestrutura o acompanhamento dessas transformações. A começar pelas regulações
adequadas para que tanto o setor público quanto o privado sejam viáveis diante do aumento
das despesas médicas e previdenciárias. “Obviamente, as associadas à FenaSaúde já vêm se
preparando para esse desafio, debatendo o tema setorialmente e também levando essas
questões ao órgão regulador, aos legisladores e ao Executivo. Todas essas ações propiciam o
fortalecimento do sistema de saúde suplementar”, diz.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1893
Em palestra, demógrafo da UFMG discute as consequências do envelhecimento da população
brasileira.
“A população brasileira está ficando velha, e isso vai afetar profundamente a estrutura do nosso
país.” Esse alerta foi dado pelo professor emérito da UFMG José Alberto Magno de Carvalho
[em foto de Silvia Dalben/divulgação], um dos pioneiros dos estudos populacionais no país.
Amparado por dados do censo e de outras pesquisas, ele abordou as consequências desse
envelhecimento na palestra O novo padrão demográfico brasileiro, realizada na manhã desta
quarta-feira, 11 de fevereiro, no Conservatório UFMG.
A fecundidade no Brasil sempre foi muito precoce. Segundo Carvalho, as mulheres brasileiras
costumavam constituir proles numerosas ainda muito jovens, na faixa de 15 a 24 anos. Com o
surgimento da pílula anticoncepcional e de outros métodos contraceptivos, as mulheres, no
entanto, passaram a postergar a gravidez para se dedicar aos estudos e ao trabalho. Não ter
filhos também se tornou comum.
Com isso, a partir da década de 1970, já é possível observar um declínio da taxa de fecundidade
no país. “Na década de 1960, era comum ter muitos filhos; a média era de 5,8 nascidos vivos
por mulher. Em 2010, esse número caiu para 1,9 filho, e a projeção para 2030 é de que cada
mulher tenha apenas 1,51 filho”, estimou o professor.
Ele ressaltou ainda que, apesar da crença de que apenas a classe média está reproduzindo
menos, o declínio é generalizado e irreversível e indica mudança de grande impacto na estrutura
etária da população. “As pessoas estão vivendo mais, isso é fato. Mas como ninguém mais quer
ter muitos filhos, o número de jovens está cada vez menor. As gerações estão diminuindo a
cada ano, a ponto de não conseguirem repor a população. Se há algumas décadas o medo era
acolher uma superpopulação, hoje a preocupação é com a falta dela”, alertou.
Economia em crise
Magno de Carvalho explicou que, apesar da alta longevidade ser um bom indicativo de
qualidade de vida, o envelhecimento da população afeta a estrutura do país em vários aspectos.
“Um exemplo é o aumento no número de aposentados e pensionistas, que acaba pesando no
orçamento nacional e afetando o sistema de previdência social.”
De acordo com o professor, a geração atual é a mais prejudicada pela nova realidade, pois terá
de se esforçar muito mais para viver bem. “Eles não podem sonhar com a mesma vida dos pais
porque não terão acesso aos mesmos benefícios, como aposentadoria. Outro problema é que
a taxa de desemprego está baixa agora porque o número de jovens que ingressam no mercado
de trabalho é menor, mas ainda faltam vagas para os novos profissionais”, disse.
Apesar dos problemas ocasionados pela mudança na concentração etária da população
brasileira, Carvalho ressaltou que os números podem indicar novos caminhos para o
desenvolvimento do país. “A demografia é uma ciência estável, permite que sejam pensadas
políticas públicas em longo prazo. Como o número de crianças e adolescentes está diminuindo,
agora é uma grande oportunidade para investir na juventude e formar gerações de profissionais
mais capacitados. É tudo uma questão de planejamento”, finalizou o professor.
http://adunb.org.br/novo/2016/02/02/em-palestra-demografo-da-ufmg-discute-as-consequencias-do-
envelhecimento-da-populacao-brasileira/
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MIGRAÇÕES E IMIGRAÇÃO
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Migração
O Censo 2010 mostrou que 35,4% da população não residia no município onde nasceu, sendo
que 14,5% (26,3 milhões de pessoas) moravam em outro estado. São Paulo (8 milhões de
pessoas), Rio de Janeiro (2,1 milhões), Paraná (1,7 milhão) e Goiás (1,6 milhão) acumularam a
maior quantidade de pessoas residentes que não nasceram lá. Enquanto isso, Minas Gerais (3,6
milhões de pessoas), Bahia (3,1 milhões), São Paulo (2,4 milhões) e Paraná (2,2 milhões) foram
os estados com os maiores volumes de população natural que foi morar em outras unidades da
federação.
Em relação à migração entre países, em 2010, o país recebeu 268,5 mil imigrantes internacionais,
86,7% a mais do que em 2000 (143,6 mil). Os principais países de origem dos imigrantes foram
os Estados Unidos (51,9 mil) e Japão (41,4 mil). Verificou-se que o Brasil está recebendo de
volta muitos brasileiros que estavam no exterior. Do total de imigrantes internacionais, 174,6
mil (65,0%) eram brasileiros e estavam retornando; já em 2000, foram 87,9 mil imigrantes
internacionais de retorno, 61,2% do total dos imigrantes.
Deslocamento
Algumas pessoas se deslocam do município onde moram para trabalhar ou estudar. O Censo
também contou esses casos e em 2010 foi possível pesquisar em separado quem se deslocava
para o trabalho e para o estudo. Em 2000, essas duas informações foram pesquisadas junto.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1897
Imigrações atuais no Brasil
As imigrações atuais no Brasil vêm expandindo-se exponencialmente ao longo dos últimos
anos, revelando um novo cenário demográfico no país.
A história sempre narrou diversos ciclos de imigrações para o Brasil, seja durante o período de
colonização, seja durante os tempos posteriores. Ao longo dos séculos, vários povos ocuparam
o nosso país, a maioria formada por europeus, mas também chineses, japoneses, latino-
americanos, entre outros. No entanto, podemos dizer que o Brasil vive um novo momento no
que diz respeito ao tema das imigrações internacionais.
Ao longo dos últimos anos, houve um movimento crescente de grupos estrangeiros no Brasil,
advindos tanto de países desenvolvidos quanto de países subdesenvolvidos. Segundo dados do
Conare (Comitê Nacional para Refugiados) e do Ministério da Justiça, só entre os anos de 2010
e 2012, o número de pessoas pedindo refúgio para o Brasil triplicou.
A tendência é que as imigrações atuais no Brasil continuem aumentando, sobretudo de
populações advindas de países subdesenvolvidos ou com uma precária situação econômica,
além de povos de regiões marcadas por grandes conflitos, com destaque para povos da
Palestina.
Nos últimos anos, uma grande leva de haitianos veio para o Brasil, através da Amazônia, em
busca de emprego e melhores condições de vida. Durante a Copa do Mundo de 2014, o mesmo
processo ocorreu, destacando-se os imigrantes oriundos de Gana, que se deslocaram para o
Brasil em função do torneio, mas não retornaram para o seu país de origem. Outros países que
se destacaram no envio de imigrantes foram Bangladesh, Senegal, Angola, entre outros.
Da mesma forma que o número de estrangeiros no Brasil vem aumentando, o número de
brasileiros no exterior vem diminuindo. Entre 2004 e 2012, a presença de brasileiros fora do
país caiu pela metade, de 4 milhões para 2 milhões, com o principal destino de moradia sendo
Portugal.
O que se percebe é que as recentes evoluções do Brasil no cenário econômico, além da relativa
prosperidade dos países emergentes frente à crise financeira no mundo desenvolvido, vêm
contribuindo para que países em desenvolvimento – principalmente os do grupo do BRICS –
tornem-se lugares atrativos para as rotas migratórias internacionais.
Mas a expansão das imigrações atuais no Brasil vem acompanhada por uma série de fatores, a
saber:
a) aumento da xenofobia: o Brasil, apesar de sua internacionalmente reconhecida receptividade,
vem aumentando os casos de xenofobia, sobretudo para com as populações advindas de
países subdesenvolvidos. Para parte da população, os grupos estrangeiros trazem doenças,
“roubam” vagas de empregos e “ameaçam” a identidade cultural do país. O curioso é que esses
argumentos são semelhantes aos impostos aos brasileiros no exterior, notadamente na Europa.
b) condições de vida precárias: muitos dos estrangeiros no Brasil sofrem com as precárias
condições de vida que aqui encontram, sobretudo no momento em que chegam, quando ainda
não dispõem de emprego, moradia, comida e dinheiro, além de sequer conhecerem o idioma
português. Isso demanda maiores esforços das autoridades para atender as necessidades
básicas desses povos, a fim de que condições básicas de direitos humanos sejam cumpridas.
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Não são poucos os casos de trabalhos análogos ao escravo praticados no país, sobretudo com
migrantes haitianos na região Norte.
c) aumento do tráfico de pessoas: com o Brasil tornando-se um novo centro de atração de
imigrantes ilegais, aumenta o número de tráfico de pessoas. Atualmente, os principais esforços
do governo brasileiro é de investigar e punir a prática desses grupos, que além de cobrarem alto
pela “ajuda” na imigração ilegal, cometem vários crimes contra os direitos humanos durante o
percurso.
Muitas pessoas imaginam que os imigrantes sejam prejudiciais para a economia, sobretudo
no sentido de elevar o desemprego, mas isso não é totalmente uma verdade. Em muitos
casos, registra-se a presença de imigrantes com formação em nível superior ocupando cargos
que muitas vezes ficam ociosos por aqui por falta de capacitação técnica, embora o número
de pessoas com formação superior no Brasil tenha aumentado significativamente na última
década. Além disso, mesmo com o aumento de imigrantes, o desemprego no Brasil vem caindo
nos últimos tempos.
Apesar de ser necessário o estabelecimento de um maior controle sobre o número de
imigrações atuais no Brasil, além de um maior empenho no combate a quadrilhas de tráfico de
pessoas, é preciso também atender as necessidades básicas daqueles que aqui chegam. Um
exemplo é o caso dos migrantes advindos do Haiti: eles não poderiam permanecer no Brasil
segundo nossas leis de imigração, mas muitos receberam vistos humanitários, haja vista que
uma deportação em massa e imediata poderia transformar-se em um terrível crime de violação
aos Direitos Humanos.
http://brasilescola.uol.com.br/geografia/imigracoes-atuais-no-brasil.htm
www.acasadoconcurseiro.com.br 1899
Com o objetivo de aumentar a população judaica no país em conflito, há mais de 60 anos foi
criada em Israel a chamada “Lei do Retorno”, que dá aos judeus nascidos em qualquer lugar do
mundo o direito de se tornarem cidadãos israelenses no momento em que eles pisam no país.
A aula de hebraico é difícil, mas é de graça. São seis meses pra aprender a nova língua, com a
possibilidade de morar num centro de absorção, onde o aluguel é muito mais barato do que na
cidade.
O imigrante recebe também ajuda financeira, escola boa e de graça pras crianças, aposentadoria
imediata pros idosos e um sistema de saúde pública de alto nível que pra um jovem custa o
equivalente a R$ 60 por mês.
A comunidade brasileira em Israel ainda é pequena. Mas agora já tem até boteco com samba
na periferia de Tel Aviv.
“Sabia que o Brasil estava em crise e tal e aí, de repente, comecei a ver uma grande quantidade
de brasileiros que eu não tinha visto nunca aqui em Israel. Falei: ‘nossa, que bacana. Tá indo
legal”, diz Yuval Yonayoff, dono do bar.
Está indo tão bem, que o Zé chegou de Curitiba há quatro meses e não para de assar pão de
queijo.
“Eu dava aula de muay thai no Brasil, totalmente diferente do que eu faço aqui em Israel”,
conta.
O problema do Zé é o mesmo de todo imigrante. Uma falta danada de quem ficou no Brasil.
"É difícil deixar uma filha. Tem três aninhos só. Mas com o salário que eu tenho, aqui eu posso
ajudar ela muito mais do que eu estava ajudando no Brasil. Isso me deixa bastante feliz”, afirma.
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2016/02/crise-e-violencia-no-brasil-aumentam-imigracao-de-
judeus-para-israel.html
(jan– 2016) Nº de haitianos que entram no Brasil pelo Acre cai 96% em 12 meses
1900 www.acasadoconcurseiro.com.br
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Vistos
Nos últimos quatro anos, foram emitidos 38.065 vistos permanentes para haitianos pelas
embaixadas do Brasil – 30.385 em Porto Príncipe, 7.655 em Quito, e 25 em Lima, segundo o
Itamaraty. Enquanto em 2012 foram emitidos 1.255 vistos, em 2015 o número saltou para
20.548.
No abrigo montado em Rio Branco, o cenário é muito diferente do registrado anos anteriores,
quando o estado recebia até 100 haitianos diariamente. Segundo o secretário de Justiça e
Direitos Humanos do estado, Nilson Mourão, atualmente, o abrigo tem recebido no máximo
duas pessoas por dia.
"Chegamos a receber 100 por dia. Por isso, quando as viagens [dos imigrantes para outros
estados] não ocorriam, chegamos a um número de 2,2 mil pessoas em Brasileia e 1,5 mil em
Rio Branco", afirma.
Até a noite desta terça-feira (5), de acordo com o secretário, estavam no abrigo apenas dez
imigrantes – entre haitianos, dominicanos e senegaleses.
Desde 2010, quando passou a ser rota de imigração, o Acre recebeu mais de 43 mil pessoas,
conforme a secretaria estadual de Justiça e Direitos Humanos.
"O Acre se tornou uma rota vegetativa, mas nada disso garante que vai continuar assim
por mais tempo. Numa frequência de cinco meses tem se mantido assim, mas não temos
garantias. Estamos na fase de observação. Agora, eles estão vindo [ao Brasil] pela rota legal,
desembarcando em São Paulo e Rio de Janeiro", explica Mourão.
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"Como foi facilitada a tiragem do visto, eles pegam um avião, gastam menos, vêm em segurança
e tranquilos", afirma.
Pela rota ilegal, os haitianos faziam uma viagem de 15 dias, que poderia custar entre US$ 3,5
mil e US$ 5 mil, segundo o secretário. "Essa diferença de valores, de US$ 1,5 mil, dependia do
grupo, que podia ser mais ou menos explorado, principalmente, no interior do Peru, Equador e
por taxistas brasileiros em Assis Brasil", diz Mourão.
Os imigrantes saiam do Haiti e iam até a República Dominicana. De avião, seguiam até o
Equador. Depois, por terra, cruzavam a fronteira e entravam no Peru, por onde chegavam ao
município acreano de Assis Brasil e seguiam para Brasileia.
Ao anunciar a ampliação da emissão de vistos nas embaixadas brasileiras, o ministro da Justiça,
José Eduardo Cardozo, disse que um dos objetivos era justamente combater a atuação de
grupos exploradores em rotas clandestinas.
Emissão de vistos
Segundo o Itamaraty, em 28 de setembro de 2015 foi inaugurado em Porto Príncipe, em
parceria entre a Embaixada do Brasil no Haiti e a Organização Mundial para a Imigração, um
novo centro de atendimento para demandas de vistos de haitianos que querem ir ao Brasil.
Ainda segundo o órgão, em 2015, a média diária de vistos para haitianos foi de aproximadamente
78. As emissões de vistos têm prazos estipulados e seguem as resoluções normativas do
Conselho Nacional de Imigração (CNIg).
UM PORTO SEGURO
13/05/2016
O Brasil contabiliza 8.863 refugiados de 79 nacionalidades. Nos últimos cinco anos as
solicitações de refúgio no Brasil cresceram 2.868%, passando dos 966 casos registrados em
2010, para 28.670 em 2015.
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Os sírios já são mais de um quarto dos refugiados reconhecidos no Brasil, totalizando 2.298
pessoas, segundo dados do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), divulgados nesta
terça-feira (10/05).
Atualmente, 8.863 refugiados de 79 nacionalidades distintas vivem no Brasil. Após a Síria, os
principais países de origem são Angola (1.420), Colômbia (1.100) e República Democrática do
Congo (968).
Como antecipado pela DW Brasil, o relatório mostra também que o número de solicitações de
refúgio ficou praticamente estável em 2015, após uma explosão dos pedidos desde 2010.
Em 2015, 28.670 pessoas solicitaram refúgio no país, somente 285 a mais do que em 2014. Nos
anos anteriores, o crescimento havia sido superior a 2.000%, segundo o comitê. Em 2014, o
Brasil foi o país da América Latina com a maior quantidade de solicitações.
De acordo com o Conare, a desaceleração dos pedidos se explica por uma alteração no fluxo de
migração do Haiti. Antes, a entrada era realizada majoritariamente por terra, através do Acre.
Agora os haitianos chegam, na maioria dos casos, pelos aeroportos.
Apesar de não serem considerados refugiados pelo governo brasileiro, mas imigrantes, os
haitianos entravam com pedidos de refúgio, o que fez os números dispararem. Com a mudança
da rota, eles já chegam ao país com vistos humanitários, emitidos na embaixada em Porto
Príncipe.
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As crises econômica e política também teriam prejudicado as negociações sobre o assunto, de
acordo com o ministro. “Nós temos um ano extremamente complicado e agora agravado pela
crise política, que levou à paralisação de todos esses esforços.”
Política de Estado
Perguntado sobre a possível mudança de governo, que pode ocorrer com impeachment da
presidente Dilma Rousseff, Aragão disse que não haveria mudanças significativas na política
para imigrantes.
Segundo ele, as demandas por refúgio vão continuar existindo, e o Brasil vai precisar atuar
como forma de se colocar estrategicamente no cenário internacional.
“Nossa posição sobre refúgio é uma posição de Estado, não de governo. Que tem, aliás, uma
longa tradição. E a posição do Brasil no mundo depende muito do seu grau de solidariedade.
Esse é um compromisso que o Brasil vai ter que firmar, mais cedo ou mais tarde.”
Angola e Venezuela
Segundo o Conare, houve um aumento no número de imigrantes angolanos no final de 2015 e
no início de 2016. Eles buscaram se estabelecer principalmente na cidade de São Paulo.
“Iniciou-se um processo de verificação em todo o fluxo migratório, desde a origem, em Luanda,
até a entrada, para tentar identificar se havia ou não algum tipo de atuação de organizações
criminosas. Esse trabalho coube e cabe à Polícia Federal”, disse o secretário nacional de Justiça,
Beto Vasconcelos.
O secretário afirmou que a maioria dos angolanos que chegaram nesse período eram mulheres,
algumas gestantes, e crianças. De acordo com Vasconcelos, o acolhimento aos imigrantes foi
providenciado, e o fluxo já diminuiu.
O Conare também identificou, nos últimos meses, um crescimento no número de pedidos de
refúgio de venezuelanos no norte do Brasil, perto da fronteira com o país.
https://oestrangeiro.org/2016/05/13/um-porto-seguro/
ALFABETIZAÇÃO
1904 www.acasadoconcurseiro.com.br
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De acordo com os critérios do MEC, 77,79% dos alunos brasileiros têm proficiência considerada
adequado em leitura, 65,54% em escrita e 42,93% em matemática. Pela primeira vez o
ministério declarou quais são os níveis que considera adequados (veja abaixo explicação sobre
os níveis de proficiência), dos quais especialistas divergem (veja mais aqui). Quando divulga os
resultados da Prova Brasil, o MEC não faz essa distinção. A ANA faz parte das ações do Pacto
Nacional Pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), lançado em 2013.
Os dados de 2013 não foram divulgados na íntegra – apenas as médias de leitura e matemática
por nível. O MEC afirma que a aplicação de 2013 serviu de “teste do instrumento”. O ministério
alega que, a partir de agora, será possível um “acompanhamento regular”. No entanto, a prova
foi cancelada em 2015. Durante a coletiva de imprensa que anunciou os dados da avaliação,
o ministro Renato Janine Ribeiro disse que se a avaliação ocorresse novamente agora, “não
haveria tempo de fazer mudanças necessárias” e que a frequência ideal é realizar a prova
a cada dois anos. A resolução que instituiu a ANA, porém, determina que ela seja realizada
anualmente.
Assim como no caso do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o Inep divulgou os dados
da ANA acompanhados de outros indicadores, como o de Nível Socioeconômico (INSE) e o de
Adequação da Formação Docente.
O presidente do Inep, José Francisco Soares, ressaltou que o instituto optou pela divulgação
por níveis porque, para a ANA, o importante é o diagnóstico. “Independentemente da faixa
em que o aluno se encontra, ele deve ser atendido por uma proposta pedagógica adequada”,
explicou. “A lógica da ANA é dar para a escola e para as redes a oportunidade de intervenção
relevante para cada criança.”
Sobre os dados, Janine Ribeiro ressaltou que há exemplos de sucesso em todas as unidades da
federação.
Níveis
As escalas da ANA são divididas em níveis de proficiência, assim como ocorre na Prova Brasil e
no Saeb. Em leitura e matemática, são quatro níveis, sendo o nível 1 o mais baixo e o nível 4, o
mais alto. Em escrita são 5 níveis de desempenho. O MEC considera que o aluno está proficiente
quando atinge o nível 2 em leitura e o nível 3 em escrita e em matemática.
Leitura
Os dados mostram que 22,21% dos alunos estão no nível mais baixo de leitura. Isto significa
que eles só são capazes de ler palavras, mas não de compreender frases e textos. Em 2013,
24,13% estavam nesse nível – os dados apresentam, portanto, uma pequena evolução.
No segundo nível, os alunos conseguem localizar informações explícitas em textos curtos, bem
como reconhecer a finalidade deles, entre outras competências. Em 2014, 33,96% das crianças
do 3º ano estavam nessa faixa de aprendizagem, contra 33,1% do ano anterior.
No nível 3, em que o aluno já infere sentidos em relações mais complexas (como a de causa e
consequência), estão 32,63% das crianças. Na primeira edição da prova, 32,85% estavam nesse
ponto da escala.
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O nível mais alto de proficiência, o quarto, em que o aluno já domina relações de tempo
em texto verbal e identifica os participantes de um diálogo em uma entrevista ficcional, por
exemplo, tem 11,2% das crianças brasileiras. Houve evolução em relação a 2013, quando eram
9,92%.
Como em outras avaliações e dados educacionais, as desigualdades entre as regiões brasileiras
são grandes. No caso de leitura, por exemplo, 44% dos estudantes se encontram no nível 1 no
Amapá e no Maranhão. Em Santa Catarina e em Minas Gerais essa taxa é de 9%. As Regiões
Norte e Nordeste têm as maiores concentrações de crianças no primeiro nível da proficiência
em leitura (35% e 36%, respectivamente) e as menores no nível 4, o mais alto (5% e 6%).
Escrita
A escala de proficiência de escrita tem cinco níveis. O primeiro concentra os alunos que não
conseguiram produzir um texto, entregaram a prova em branco ou apenas com desenhos. Do
total de crianças do 3º ano de escolas públicas que fizeram a ANA, 11,64% estão no nível 1.
A faixa de proficiência subsequente agrega os alunos que ainda trocam as letras das palavras e,
portanto, não produzem textos legíveis. O nível 2 concentra 15,03% dos alunos brasileiros.
Já o nível 3 tem 7,79% das crianças, cuja pontuação na prova mostra que elas conseguem
escrever palavras com sílabas canônicas (consoante-vogal), mas com erros. A produção textual
desses alunos é considerada inadequada à proposta da avaliação.
O nível 4 é o que concentra a maioria dos alunos: 55,66%. É nele, segundo o MEC, que começa
a aquisição do texto por parte do aluno, já que conectam as partes do texto e conseguem dar
continuidade a uma narrativa – porém, ainda existem inadequações como erros de pontuação.
A taxa do nível mais alto, o 5, revela que apenas 9,88% das crianças já’ escrevem de acordo com
o que se espera ao fim do ciclo de alfabetização.
Assim como em leitura, na escrita as desigualdades regionais se mostram presentes. A Região
Nordeste tem uma quarto dos alunos no nível 1 e a menor taxa, junto aos estados do Norte,
para o nível 5: 4%. Por sua vez, a Região Sul tem a menor concentração de alunos no primeiro
nível (5%), enquanto o Sudeste tem o melhor índice para o nível 5: 15% das crianças.
Matemática
No nível 1 da escala em matemática, as crianças do fim do ciclo de alfabetização conseguem
ler as horas em relógios digitais e medidas em instrumentos (como termômetros e réguas ), por
exemplo. Segundo os dados da ANA, 24,29% das crianças estão nesse nível, contra 23,7% da
edição passada da prova.
No nível 2 estão 32,78% dos alunos (em 2013, eram 34,16%). Nessa faixa de proficiência, as
crianças conseguem fazer as operações de adição (com até 3 algarismos) ou subtração (com até
2 algarismos), mas sem reagrupamento. Elas também reconhecem figuras geométricas planas
por seus nomes, entre outras competências.
O nível subsequente é o dos alunos que já são capazes de completar sequências numéricas
decrescentes (de números não consecutivos) e identificar frequências iguais em gráfico de
colunas. Nele, estão 17,78% das crianças que fizeram a ANA. Em 2013, eram 18,23%.
No ponto mais alto da escala estão 25,15% dos alunos (23,91% na edição anterior da prova).
No nível 4, os alunos identificam categorias associadas a frequências específicas em gráficos
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Atualidades – Sociedade e Movimentos Sociais – Prof. Cássio Albernaz
de barra e também calculam operações de adição de duas parcelas de até 03 algarismos (com
mais de um reagrupamento – na unidade e na dezena).
Entre as regiões, novamente o Nordeste tem os piores resultados, concentrando 39% das
crianças no nível 1. O Norte apresenta a menor no melhor nível, o 4, com 12%.
Já o Sudeste tem a menor taxa no nível 1 (14%) e a maior no 4 (36%) do Brasil.
http://www.todospelaeducacao.org.br/reportagens-tpe/35337/mec-divulga-dados-da-ana-2014/
MOVIMENTOS SOCIAIS
http://imguol.com/c/noticias/2013/06/29/29jun2013---o-chargista-luiz-fernando-cazo-retrata-o-contexto-das-
reunioes-entre-politicos-e-movimentos-sociais-1372554282478_956x500.jpg
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Em ato na Paulista, movimentos sociais dizem não reconhecer governo Temer
Segundo Frente Povo Sem Medo, ação não é em defesa da presidenta afastada pelo golpe, mas
da democracia e dos direitos sociais
Brasília – Em manifestação no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) desde o fim da
tarde de hoje (12), movimentos sociais da Frente Povo Sem Medo disseram não reconhecer
como legítimo o governo do presidente interino Michel Temer e prometeram intensificar a
mobilização nas ruas do país.
O coordenador do movimento, Guilherme Boulos, disse que a ação não é em defesa da
presidenta afastada Dilma Rousseff, mas da democracia e dos direitos sociais.
"Não estivemos na rua defendendo a Dilma, estivemos nas ruas defendendo a democracia
contra o golpe e defendendo direitos sociais. Permanecemos mais do que nunca agora nas ruas,
porque o que hoje se estabeleceu no país é algo muito grave. A partir do dia de hoje, temos
um presidente ilegítimo na cadeira da Presidência da República", disse. "Não reconhecemos a
legitimidade de um governo que não seja um governo eleito", completou.
Os manifestantes pretendem percorrer em passeata a Avenida Paulista até a sede da Federação
das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e, depois seguir até o escritório na Presidência da
República em São Paulo, também na Paulista.
"Aqueles que acham que o ato do Senado, consumado na manhã de hoje, vai pacificar o país –
eu não sei se alguém ainda acredita nessa fábula – se alguém acredita nisso, vai ter a resposta
nas ruas. Isso, seguramente, vai intensificar as mobilizações pelo país", destacou Boulos.
Equipe ministerial
O coordenador da frente, que reúne mais de 30 movimentos nacionais, criticou a política social
e econômica do governo Temer. Segundo Boulos, o ministério do presidente interino é formado
por "corruptos notáveis" e deverá servir à retirada de direitos sociais. "Disseram que iria ser um
ministério de notáveis, o que nós estamos vendo é que é um ministério de corruptos notáveis",
disse.
"É um retrocesso democrático, uma ferida na democracia brasileira quando se dá um golpe
como esse, um golpe institucional. Ainda há iminência de retrocessos maiores quando se tenta
aplicar um programa desastroso, de terra arrasada, de regressão social que ataca direitos
sociais, que busca atacar programas sociais. Não vamos admitir isso", acrescentou.
Fiesp
Por volta das 19 horas, os manifestantes, que chegavam a 30 mil, segundo os organizadores,
concentraram-se perto da sede da Fiesp. Um cordão de policiais impediu, no entanto, que o
grupo alcançasse a frente do prédio. Membros dos movimentos sociais gritaram palavras de
ordem, como "Fora Temer" e "A verdade é dura, a Fiesp apoiou a ditadura, e ainda apoia". Um
pato de papel foi queimado, em referência ao símbolo utilizado pela federação em campanha
contra impostos.
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Mais cedo, em discurso feito no microfone do carro de som, o coordenador da Frente Sem
Medo, Guilherme Boulos, fez duras críticas à federação. Boulos ressaltou que a Fiesp apoiou o
"golpe" e articula-se para que o povo mais pobre agora fique com o prejuízo da crise, "pague
o pato". "Hoje estamos tranquilos. Mas vai chegar o dia em que vamos tomar aquele prédio e
tirar o Skaf [Paulo Skaf, presidente da federação] pelo colarinho", disse.
Boulos ainda voltou a fazer críticas a retirada de direitos sociais, e destacou que se isso ocorrer,
o movimento social irá reagir. "Se mexerem nos recursos dos programas sociais, esse país vai
pegar fogo. Essa é a receita para virar o país", disse.
Às 19h40, os manifestantes ocupavam todas as oito faixas de cerca de dois quarteirões da
Avenida Paulista e seguiam em passeata até ao escritório da Presidência da República.
http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2016/05/em-ato-na-paulista-movimentos-sociais-dizem-nao-
reconhecer-governo-temer-6127.html
www.acasadoconcurseiro.com.br 1909
Outro tema que gerou fortes críticas de juristas e especialistas foi a decisão da secretaria,
que, em fevereiro, resolveu tornar sigilosos por 50 anos todos os boletins de ocorrência
registrados pela polícia em São Paulo. Foram classificados como secretos também os manuais e
procedimentos da Polícia Militar paulista. A decisão foi assinada por Geraldo Alckmin.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-05/justica-ministro-diz-que-combatera-atitudes-
criminosas-de-movimentos
Dilma teme que governo Temer use violência contra movimentos sociais.
A presidente afastada Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira (13), em entrevista para veículos de
comunicação estrangeiros, no Palácio da Alvorada, que teme o uso de "mecanismos ilegítimos"
por parte do governo Temer contra movimentos sociais que farão oposição a ele. Cerca de 30
veículos estavam presentes.
"Não sei se não existe risco de reações violentas [a protestos]. Um governo ilegítimo sempre
precisa de mecanismos ilegítimos para se manter no poder", afirmou a petista, em trecho
divulgado pela agência Reuters.
A exemplo do que disse nos dois discursos que deu na última quinta, dia que foi confirmado seu
afastamento, Dilma ressaltou que o governo federal, sob seu comando, não reprimiu nenhum
ato de oposição.
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Atualidades – Sociedade e Movimentos Sociais – Prof. Cássio Albernaz
"Teremos que nos defender também politicamente, porque esse é um juízo jurídico e político".
O novo ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse nesta sexta acreditar que as medidas
adotadas pelo governo do presidente interino Michel Temer em "resposta à sociedade"
vão assegurar que o peemedebista seja confirmado no cargo definitivamente. "Nós temos
convicção que vamos fazer um trabalho como governantes que vai nos assegurar que o governo
que hoje é provisório se torne definitivo antes dos 180 dias. Fruto da resposta que possamos
dar à sociedade", afirmou Padilha, ao responder a pergunta de uma jornalista sobre o motivo
de um governo interino estudar medidas de longo prazo, como a reforma da Previdência.
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2016/05/13/dilma-teme-que-governo-temer-use-violencia-
contra-movimentos-sociais.htm
GRÁFICOS:
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/upload/conteudo/piramide-etaria-brasileira-atual.jpg
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%C3%A0s-05.17.52.png
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populacional-nesta-semana-1-10-2013-18-23-4-936.jpg
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https://fernandonogueiracosta.files.wordpress.com/2016/01/estrangeiros-no-brasil.jpg
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http://votoconscientejundiai.com.br/wp-content/uploads/2014/01/dados-gerais-sobre-o-analfabeto.jpg
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a%CC%80s-17.21.15.png
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DEBATES: FAMÍLIA
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Já o IBGE, para realizar o Censo em 2010, definiu como família o grupo de pessoas ligadas por
laços de parentesco que vivem numa unidade doméstica. Essa unidade doméstica pode ser de
três tipos: unipessoal (quando é composta por uma pessoa apenas), de duas pessoas ou mais
com parentesco ou de duas pessoas ou mais sem parentesco entre elas.
O levantamento fez um retrato da família brasileira: na maioria das unidades domésticas
(87,2%) as famílias são formadas por duas ou mais pessoas com laços de parentesco. As pessoas
que vivem sozinhas representam 12,1% do total e as pessoas sem parentesco são 0,7%. Na
comparação entre 2000 e 2010, houve um crescimento na proporção pessoas morando sozinhas
(antes de 9,2%) e de famílias tendo a mulher como responsável (de 22,2% para 37,3%), fato que
ocorre, principalmente, pela emancipação e ingresso da mulher no mercado de trabalho.
Especialistas e intelectuais afirmam que não há um conceito único de família e que ele
permanece aberto, em construção, e deve acompanhar as mudanças de comportamento,
religiosas, econômicas e socioculturais da sociedade. Alas mais conservadoras da sociedade e
de diferentes religiões não compartilham dessa visão e mantém o entendimento de que o fator
gerador da família é o casamento entre homem e mulher, os filhos gerados dessa união e seus
demais parentes.
Mas, com o passar do tempo, novas combinações e formas de interação entre os indivíduos
passaram a constituir diferentes tipos de famílias contemporâneas: a nuclear tradicional
(um casal de homem e mulher com um ou dois filhos, sendo a relação matrimonial ou não);
matrimonial; informal (fruto da união estável); homoafetiva; adotiva; anaparental (sem a
presença de um ascendente); monoparental (quando apenas um dos pais se responsabiliza pela
criação dos filhos); mosaico ou pluriparental (o casal ou um dos dois têm filhos provenientes
de um casamento ou relação anterior); extensa ou ampliada (tem parentes próximos com os
quais o casal e/ou filhos convivem e mantém vínculo forte); poliafetiva (na qual três ou mais
pessoas relacionam-se de maneira simultânea); paralela ou simultânea (concomitância de duas
entidades familiares), eudomonista (aquela que busca a felicidade individual), entre outras.
O principal desafio é reconhecer a legitimidade desses novos tipos de famílias, que precisam
dessa oficialização para ter seus direito jurídicos, previdenciários, entre outros, garantidos.
Quando o Estado e a sociedade não reconhecem essas famílias como legítimas (por diferentes
motivos), devido ao conflito entre os valores antigos e o estabelecimento de novas relações,
acabam estimulando alguns modos de vida e desestimulando outros. No entanto, isso acaba
oferecendo proteção e vantagens para uns em detrimento de outros.
“A ideia de que a família corresponde ao casamento, heterossexualidade e procriação
determinou por muito tempo a fronteira da legitimidade das famílias”, comenta a autora Flávia
Biroli no livro Família – Novos Conceitos, ao falar da noção moderna de família.
Segundo ela, a ruptura, ainda que parcial dessa idealização do conceito de família é resultado
da ação de movimentos sociais, feministas e LGBT, e de juristas e políticos que entenderam que
os direitos individuais incluem o direito de casar-se e o serem beneficiados com as vantagens
relacionadas ao casamento nas nossas sociedades.
Além da diversidade de tipos de família na nossa sociedade, ainda precisamos compreender a
realidade de outros países e culturas (principalmente as não ocidentais), onde muitas vezes um
comportamento que é proibido em nosso território, é permitido. Entre esses comportamentos
estão a exogamia (união de membros de grupos diferentes, como japonês com alemã, italiano
www.acasadoconcurseiro.com.br 1917
com africana, etc), a endogamia (união entre parentes ou pessoas com a mesma ascendência),
a bigamia, o incesto, a poligamia, entre outros.
Se voltássemos a Idade Média, veríamos que não eram incomuns casos de reis e rainhas
europeus que se casando com primos e irmãos para manter unidos seus reinos e fortunas. No
caso da poligamia, um casamento que engloba dois ou mais parceiros, trata-se de uma prática
que vem de culturas e religiões antigas, em muitos casos, iniciada pelo fato de existirem mais
mulheres do que homens.
Na África, por exemplo, a poligamia para os homens é permitida e reconhecida legalmente em
muitos países, como Líbia, Marrocos, Quênia, entre outros. Na África do Sul a poligamia é um
direito que está na Constituição. Qualquer homem sul-africano pode ser casado com até quatro
mulheres. Todas recebem o sobrenome do marido e têm os mesmos direitos perante a lei.
No caso da poligamia para mulheres (chamada poliandria), por muitos séculos ela foi praticada
no isolado Vale Lahaul, no Himalaia, na Índia. Ali, era muito comum o casamento de irmãos
com a mesma mulher, por exemplo. Essas famílias eram pequenas, como o trabalho não era
distante não havia muito contato com outras aldeias. Hoje, com o desenvolvimento do local,
o crescimento econômico e os avanços tecnológicos, o vale antes isolado ganhou estradas,
telefones, e a população pode se deslocar, trabalhar longe e almejar outra vida. As famílias
poliândricas começam a desaparecer.
O mais importante nesta questão é que a diversidade da vida afetiva e familiar seja abordada de
maneira que seu contexto e papel sejam compreendidos antes de serem julgados e que garanta
a igualdade dos indivíduos – no acesso a recursos e ao reconhecimento social, e também na
sua autonomia para tomar decisões sobre a própria vida.
http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/familia-sociedade-coloca-conceito-do-
fenomeno-em-disputa.htm
O Estatuto da Família
Muito discutido nas últimas semanas, um projeto de lei aprovado pela Comissão Especial do
Estatuto da Família define como família o núcleo social surgido de união entre um homem e
uma mulher, por meio de casamento ou união estável. Assim, ficam excluídos da definição
de família desse projeto, alegam pessoas contrárias ao projeto, uniões entre homossexuais,
de famílias formadas por pais e mães solteiros, além de outras possibilidades alternativas de
arranjos familiares.
Afinal, o que é esse estatuto e por que ele está sendo discutido?
O que é o Estatuto da Família
O Projeto de Lei 6.583 de 2013, que cria o Estatuto da Família, tem muita importância para toda
a população brasileira, uma vez trata dos direitos da família, que é reconhecida no artigo 226
da Constituição como a “base da sociedade” e que, por isso, “tem proteção especial do Estado”.
O estatuto trata das políticas públicas voltadas para atender a família em áreas como saúde,
segurança e educação.
A controvérsia está justamente no conceito de família trazido pelo estatuto. Ronaldo Fonseca,
deputado que foi um dos relatores da comissão especial do estatuto, afirma que limitar o
1918 www.acasadoconcurseiro.com.br
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conceito de família apenas às uniões entre homem e mulher e seus descendentes é justificável
porque “… apenas da família, há a presunção do exercício desse relevante papel social que a faz
ser base da sociedade”. Ou seja, a família deve ser definida, segundo esses deputados, apenas
segundo sua capacidade de gerar filhos, capacidade restrita a casais heterossexuais.
Mas que diferença faria?
Ainda não se sabe ao certo quais os efeitos do Estatuto. Para alguns, como o Instituto Brasileiro
de Direito da Família, essa lei causaria a anulação de milhares de adoções e casamentos. Já
para outros, como o presidente da comissão de Direito da Família da OAB-SP, essas anulações
não poderiam ocorrer. Ele discorda inclusive da necessidade de se criar um estatuto desse tipo,
defendendo uma atualização do Direito de Família no Código Civil, que já trata do mesmo tema
do Estatuto.
Inconstitucional?
O Estatuto da Família parece estar dessincronizado com recentes decisões do Supremo Tribunal
Federal, o que pode levar o projeto a ser considerado inconstitucional. Em 2011, os ministros
admitiram a união estável entre pessoas do mesmo sexo, com os mesmos efeitos de uma união
estável heterossexual. O STF fez sua decisão baseado nos princípios de não discriminação
baseado em etnia, religião ou orientação sexual.
Depois disso, foi a vez do Conselho Nacional de Justiça, em resolução de 2013, regulamentar o
casamento homoafetivo, obrigando todos os cartórios a celebrar esses casamentos.
Além disso, juristas afirmam que o Código Civil também não exclui a possibilidade de proteção
legal de casais homoafetivos.
Alternativa: o Estatuto das Famílias
Enquanto o Estatuto da Família é discutido na Câmara, tramita em paralelo no Senado o Projeto
de Lei 470/2013. De iniciativa da senadora Lídice da Mata, o projeto pretende criar o Estatuto
das Famílias – e o uso do plural faz toda a diferença nesse caso. Em análise desde 2013 na
Comissão de Direitos Humanos do Senado, esse projeto reconhece a relação homoafetiva como
entidade familiar, assim como outros arranjos familiares, como famílias fora do casamento, de
casamentos anteriores e aquelas formadas por enteados, padrasto ou madrasta. Portanto, esse
projeto contradiz o Estatuto da Família.
A ideia, segundo a senadora, é criar uma cultura de paternidade responsável, responsabilizando
aqueles que mantêm famílias paralelas. Além disso, o reconhecimento de arranjos homoafetivos
garantiria a elas um amparo legal ainda pouco estruturado atualmente. O projeto ainda deve
ser discutido em audiências públicas.
Próximas etapas
Note que ainda falta um longo caminho para que o Estatuto da Família (o projeto criado na
Câmara) vire mesmo lei (aprenda mais sobre o processo de criação de leis aqui). O Estatuto foi
aprovado em caráter conclusivo pela comissão especial da família na Câmara dos Deputados.
Isso significa que ele nem precisa passar pela votação do Plenário da Câmara para ir ao Senado,
a não ser que 51 deputados peçam recurso ao Plenário. Se aprovado também no Senado, o
projeto ainda passa pela sanção presidencial. Se a presidente vetar o projeto, esse veto ainda
pode ser derrubado pelo Congresso.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1919
Mesmo que sobreviva a todas essas etapas, é provável que o projeto ainda seja levado ao
Supremo Tribunal Federal, onde deve ser considerado inconstitucional, pelos motivos citados
acima. É por isso que muitos consideram que essa lei já nascerá morta.
http://www.politize.com.br/leis/politize-explica-o-estatuto-da-familia/
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matar a criança. E acrescentei no projeto outras anomalias porque há vários outros tipos de
problemas que afetam os fetos.”
Segundo ele, há vários casos de crianças que nasceram com microcefalia e hoje levam vida
normal. “Quem defende aborto nestes casos defende uma seleção de seres humanos, que só
tenha direito a nascer quem for perfeito fisicamente.”
A tentativa do deputado é inibir o aborto. “Quis deixar de uma forma clara o crime gravíssimo
que são [os abortos] em casos de microcefalia e outras anomalias, por haver ausência deste
termo no Código Penal. E para que não haja interpretação nova no STF, justamente pela
ausência da clareza”, disse o parlamentar.
Débora Diniz destacou que, além de dar o direito de escolha às gestantes infectadas pelo vírus
Zika, a ação no STF vai pedir, para as mães de bebês com deficiência, políticas sociais mais
abrangentes, a fim de aumentar o apoio às necessidades de saúde, de educação, de inclusão
social das crianças.
Para a antropóloga, o deputado age de má-fé ao propor aumentar a pena para aborto em
caso de “qualquer outra anomalia do feto”. “O projeto de lei ignora deliberadamente o direito
ao aborto legal em caso de anencefalia garantido por decisão do STF. O deputado pretende
retroceder ainda mais no acesso ao aborto legal sem dizê-lo abertamente. Propostas como essas
só evidenciam que o Congresso Nacional não está comprometido com a defesa dos direitos das
mulheres. Nós acreditamos que o STF, diferente do Congresso, será capaz de analisar a questão
sob a ótica de proteção de direitos, como é sua função”, disse.
Além da maior punição a quem pratica o aborto, o deputado Anderson Ferreira defende que haja
a ampliação do Benefício de Prestação Continuada (BPC) para a pessoa com deficiência, para
que mais famílias possam ser atendidas pelo programa. Famílias de crianças com microcefalia
com renda até um quarto de salário mínimo per capita têm direito ao benefício. Segundo
Ferreira, também tramita um projeto na Câmara dos Deputados prevendo indenizações para os
casos de microcefalia.
Sobre os casos de mulheres que morrem ao recorrer a clínicas clandestinas para conseguir o
aborto, o deputado disse que isso é caso para a polícia.
O Código Penal prevê pena de detenção de um a três anos para a mulher que causar aborto
em si mesma ou consentir que outra pessoa provoque a interrupção da gestação. Se o aborto
for provocado por terceiros sem o consentimento da gestante, a pena é reclusão de três a dez
anos. Se houver consentimento, a pena é reclusão de um a quatro anos.
http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/projeto-de-lei-preve-aumento-de-pena-para-aborto-em-caso-de-
microcefalia/
www.acasadoconcurseiro.com.br 1921
Em relatório publicado na segunda-feira (16), o Banco Mundial alerta que a desvalorização
das commodities no mercado mundial desde 2011 e a resposta pouco eficiente do governo
brasileiro para contornar a queda dos lucros das exportações estão entre as causas da recessão
enfrentada pelo Brasil desde 2015.
A crise, porém, não precisa significar o abandono das políticas de redução da pobreza que
retiraram 24,6 milhões de brasileiros da miséria de 2001 a 2013, mesmo porque os programas
de transferência de renda custam relativamente pouco e são comprovadamente eficazes,
segundo o Diagnóstico Sistemático de País para o Brasil — documento elaborado pelo
organismo internacional.
Em 2014, iniciativas de assistência social direta aos pobres representaram 7,7% dos gastos
primários do governo brasileiro. Consideradas as despesas com saúde básica, pré-escola e
ensino fundamental, o valor sobe para 16,4%.
O percentual, no entanto, continua bem abaixo do montante de benefícios previdenciários
concedidos aos não pobres (28,9%) — recursos que movimentam um sistema de gastos rígidos
e considerado “explosivo” pelo Banco Mundial. A proporção do orçamento público dedicada
à previdência ultrapassa as fatias dedicadas a educação, saúde e ensino superior somadas
(28,6%).
Para o organismo financeiro, o momento atual exige reformas capazes de renovar o ciclo de
combate à pobreza e solucionar problemas estruturais da economia brasileira, como a baixa
produtividade e o gargalo da infraestrutura — mascarados pela alta global das matérias-primas
na última década.
Alta das commodities impulsionou renda, emprego e assistência
De acordo com o Banco Mundial, o período entre 2003 e 2013 foi marcado por uma valorização
mundial dos preços de commodities como a soja e o minério de ferro — o que permitiu ao
Brasil investir em assistência social, aumentar o nível de emprego e os salários.
As conquistas do país na luta contra a miséria representam quase 50% da redução da pobreza
em toda a região da América Latina e Caribe.
Dados do Banco Mundial indicam que, de 2004 a 2013, a geração de empregos e a redução da
informalidade foram os principais responsáveis pelo declínio da pobreza — condição de quem
vive com 140 reais por mês.
No entanto, quando considerada a queda de 62% da pobreza extrema — 70 reais mensais
per capita — para o mesmo período, o relatório destaca que esta teria sido provocada por
rendimentos não salariais, principalmente por programas de transferência de renda como o
Bolsa Família.
Apesar dos avanços, entre 2003 e 2014, enquanto os salários mínimo e real cresceram em
média 68% e 38%, respectivamente, a produtividade por trabalhador aumentou apenas 21%.
Para o Banco Mundial, a baixa produtividade do Brasil — ainda não superada — se configura
como um dos principais entraves ao crescimento econômico no período pós-2013, quando as
matérias-primas passaram a registrar forte desvalorização no mercado mundial.
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Atualidades
pulsa en la fotoFamiliar de um preso em frente à Cadeia Pública de Manaus. RAPHAEL ALVES AFP
AFONSO BENITES
Brasília 15 JAN 2017 - 21:43 CET
MAIS INFORMAÇÕES
•• Maior facção criminosa do Brasil lança ofensiva empresarial no Rio
•• Assassinato do “rei do tráfico” na fronteira deixa em alerta autoridades brasileiras
•• Funk, futebol, cocaína e as FARC: o que se sabe sobre a Família do Norte
•• Do Carandiru a Manaus, Brasil lota presídios para combater tráfico sem sucesso
•• PCC movimenta mais de 100 milhões de reais nos EUA e na China
Para além da ameaça real que o documento implica, ele deixa transparecer a realidade de um
poder em geral oculto no Brasil: as máfias que controlam o narcotráfico em grande escala,
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transformadas em verdadeiros exércitos armados, íntimas do Estado e capazes de sacudir o
país inteiro quando se enfrentam. Em maio de 2006, o PCC — também segundo a versão ofi-
cial, por conta de uma transferência de presos importante — declarou guerra ao Governo de
São Paulo e à polícia. A cidade se transformou em um campo de batalha aterrorizado no qual
morreram mais de 500 pessoas, entre agentes, narcotraficantes e transeuntes. Não há um só
morador de São Paulo que não se lembre daqueles dias de escolas fechadas antes da hora e
ruas solitárias por medo de ficar no meio de um fogo cruzado.
No dia 2 de janeiro, o Brasil despertou com outro pesadelo, o assassinato e decapitação de
mais de 56 presos no presídio Anísio Jobim, em Manaus, ligados ao PCC, por parte de membros
de um grupo rival, a Família do Norte. Quatro dias depois, a vingança foi executada em Rorai-
ma. Desta vez, foram 33 os decapitados e esquartejados. Neste sábado, um novo alerta. Os de-
tentos da Penitenciária Estadual de Alcaçuz, a maior do Rio Grande do Norte, se rebelaram e o
motim levou à morte de pelo menos mais 27 pessoas — outros nove presos foram transferidos
para um pronto-socorro por conta de ferimentos graves.
O temor das autoridades é que essa guerra de três facções pelo controle das rotas da droga (de
um lado o paulista PCC, de outro a amazonense Família do Norte, aliada ao Comando Verme-
lho, do Rio de Janeiro) saia dos presídios para a cidade. Pode acontecer a qualquer momento. A
polícia investiga uma denúncia de que alguns dos assassinos dos presos de Roraima receberam
a ordem de seus superiores para deixar que os inimigos fugirem e serem abatidos nas ruas.
“Ver alguém morto na casa de sua vizinha é muito mais impactante do que vê-lo dentro de uma
prisão”, afirma um agente de Roraima que trabalha nas investigações.
O Brasil é um país violento. A taxa de homicídios é de 26 para cada 100.000 habitantes (na Es-
panha não passa de 0,7%). E cresce ano após ano. Em 1980 esse mesmo índice se situava em
torno de 11. O fácil acesso aos armamentos pelas fronteiras, as guerras entre facções pelo con-
trole das rotas do tráfico de drogas, a disputa por pontos de venda de maconha, crack e cocaína
nos principais centros urbanos e a simples intenção de demonstrar poder e obter mais recursos
financeiros em regiões nas quais a Polícia simplesmente não está presente são algumas das
causas dessa porcentagem.
"Os presos no Brasil são tratados como animais perigosos", afirma a socióloga Julita
Lemgruber
Muitos especialistas também apontam a falta de iniciativa de um Estado que olhou para outro
lado em vez de focar nos problemas penitenciários. De fato, a origem desses três grupos crimi-
nosos, tanto o PCC como o Comando Vermelho e a Família do Norte, tem de ser procurada nos
presídios de São Paulo, Rio de Janeiro e Amazonas, respectivamente.
“No Brasil os presos são tratados como animais perigosos. E quando as pessoas são tratadas de
forma desumana, reagem com extrema violência. É o que vemos hoje, não só nas prisões, mas
também nas ruas”, afirma a socióloga Julita Lemgruber, coordenadora do Centro de Estudos de
Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes, do Rio de Janeiro.
Lemgruber afirma que a culpa é da União e dos Governos estaduais, mas também do Ministério
Público e do Poder Judiciário. “Todo mundo colabora com essa política de encarceramento a
todo custo.” Quatro em cada dez presos brasileiros estão detidos à espera de julgamento em
prisões abarrotadas, onde se juntam ladrões de galinhas com assassinos em série.
O sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz assegura que uma das causas desse abandono do Estado
em relação a seus presos e dessa falta de compaixão quanto à situação carcerária vem de uma
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sociedade farta do crime: “Quando se fala de presos, a opinião pública pensa: deixe que se
matem entre eles, não são pessoas como nós”.
"Quando se fala de presos, a opinião pública pensa: deixa que se matem, eles não
são gente como a gente", diz o sociólogo Julio Waiselfisz
Waiselfisz acrescenta que a sociedade brasileira deve enfrentar essa crise, além disso, com um
Governo que impôs um teto de gastos públicos e instituiu uma onda de cortes sociais devido à
crise econômica que o país atravessa.
O PCC e o Comando Vermelho chegaram há anos a um pacto de não agressão rompido agora,
depois da irrupção da Família do Norte. Foram anos de relativa calma. Uma calma que pode
estourar a qualquer momento. Há especialistas que preveem que, ao declarar-se a guerra
aberta, esta não acontecerá antes do Carnaval, que é a época em que mais se vende e se
consome drogas no Brasil. Mas ninguém está em condições de afirmar nada. Há outros que
dizem que a violência pode estourar a qualquer momento. E quem considere, como Waiselfisz,
que pode voltar a se repetir o que aconteceu em meados de 2006, quando São Paulo se
paralisou de terror. Outra hipótese aventada é que uma vez iniciada a guerra aberta, ela não
terminará até que se recoloquem as peças de xadrez da droga, afetando ou não a população.
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De olho em penitenciárias que deram certo, dentro e fora do País, eles discutem as razões e
chaves do problema, que veio à tona na última semana após penitenciárias dos estados do
Amazonas e de Roraima serem palco de massacres.
“O estado prende, porém prende muito mal”, sentencia o advogado criminalista Márcio Vitor
de Albuquerque, presidente da Comissão de Direito Penitenciário da OAB-CE. Ele acredita que,
enquanto não houver “a criação de mais espaços onde haja efetivamente a recuperação do
detento, com trabalho, estudo, religião, cursos, aproximação com a família e a sociedade de um
modo geral”, não haverá a redução “dessa tensão nas unidades”.
Os massacres, no entanto, não são o problema, mas uma de suas consequências, explica Geo-
vani Jacó, pesquisador do Laboratório de Estudos e Pesquisas Conflitualidade e Violência da
Uece. Para ele, a crise é decorrente desde fatores culturais até a estrutura das próprias unida-
des prisionais e o funcionamento do Poder Judiciário.
“Nós temos uma cultura punitiva no Brasil muito vinculada ao encarceramento. As punições
alternativas são quase ausentes, causando uma superlotação nas penitenciárias”, analisa. De
acordo com dados do Departamento Penitenciário Nacional, colhidos em dezembro de 2014,
a taxa de ocupação das unidades prisionais brasileiras é de 161%. O número de presos tem au-
mentado, em média, 33% a cada ano.
Ambos destacam a importância da pena alternativa para “desafogar” o sistema, além de garan-
tir menos reincidência. “A prisão só deve ser usada em última instância, em casos graves”, diz
Albuquerque, em referência à Lei de Execução Penal.
“É para aqueles que representam uma alta periculosidade”, fala Jacó.
Além disso, a ausência de divisão entre os presos, seja por idade ou por tipo de crime cometi-
do, facilitaria o andamento do crime organizado. “Dentro do presídio se formam novos grupos,
arregimentam pessoas para o crime organizado, constroem uma disputa territorial, de poder,
do tráfico, transformando-o numa panela de pressão”, explica Jacó.
Os especialistas também destacam a importância do investimento em ações de ressocialização,
principalmente na oportunidade de trabalho. “Não é transformá-los (os detentos) em escravos,
mas ter o trabalho como processo de formação e de mudança. Assim, cada presídio poderia ser
autossustentável”, destaca Jacó.
O professor César Barreira, coordenador do Laboratório de Estudos da Violência (LEV), da UFC,
acredita que as penitenciárias deveriam ser “mais humanizadas”. “O preso no Brasil é visto
como um não-cidadão. No imaginário da população, eles não podem ser tratados como gente”,
analisa.
Barreira também defende a criação de política de segurança pública no País, em que as secreta-
rias de Justiça, responsáveis pelas prisões, trabalhem em conjunto com as secretarias de segu-
rança. “A chave é evitar que se cometam delitos”.
Prisões-modelo
CARACTERÍSTICAS
As penitenciárias consideradas “modelo” no Brasil e no mundo investem em trabalho,
educação e religião para os presos. Atendimento psicológico e boa estrutura física, com celas
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ocupadas pela quantidade ideal de detentos, além de certa “liberdade” para eles realizarem
atividades dentro da prisão, também servem como forma de garantir ressocialização e diminuir
a reincidência.
EXEMPLOS
1. Minas Gerais: Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apacs)
Presente em 40 municípios do interior de Minas Gerais, a Apac é um tipo de penitenciária
onde não há registros de rebeliões ou mortes. O modelo, importado dos EUA, não permite
superlotação. Os funcionários andam desarmados e não há câmeras, e os presos têm de
trabalhar e estudar. Para cumprir pena nas Apacs, eles devem já deve ter passado por
penitenciárias tradicionais e não terem perfil violento. As Apacs funcionam a partir de Parcerias
Público-Privadas (PPPs) e custam cerca de R$ 2,7 mil por preso, valor similar ao custo de
detentos em penitenciárias tradicionais.
Espírito Santo
Estado que vivia, há pouco mais de dez anos, situação de caos, há dois anos não
contabiliza assassinatos dentro dos seus presídios. O investimento em ações de educação,
profissionalização, boa alimentação, atendimento de saúde física e psicológica e assistência
religiosa são apontados como os responsáveis pela melhora. Além disso, foram construídos
presídios em que os presos ficam divididos em três galerias de celas e não se comunicam. Os
detentos com alta periculosidade são mantidos em unidades de segurança máxima. Apesar
disso, o Estado ainda sofre com a superlotação em algumas unidades.
Noruega
Considerado o melhor país para ser preso, a Noruega conta com unidades prisionais em que
os presos trabalham, estudam e praticam esportes. Alguns presídios ficam em ilhas, onde
os detentos têm uma praia particular própria. Os presos podem cozinhar e manusear facas
de cozinha afiadas, além de trabalhar com serrotes em consertos e construções. A taxa de
reincidência criminal na País é de 20%, a mais baixa do mundo
Holanda
País que fechou 19 prisões nos últimos anos e deve fechar ainda mais em 2017, a Holanda tem
presos de menos e tem alugado celas para detentos de outros países. Lá, os presos trabalham,
estudam, praticam esportes e também podem cozinhar e manusear facas na cozinha. Alguns
detentos podem sair para trabalhar fora e outros, que praticaram crimes mais leves, cumprem
pena em casa.
Ceará
No Estado, 2,3 mil detentos se matricularam na Educação de Jovens e Adultos em 2016. Há cinco
indústrias instaladas nas unidades prisionais cearenses. Juntas, elas somam 45 funcionários.
Uma sexta empresa está em processo de instalação em mais uma unidade prisional da RMF.
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Jornais estrangeiros apontam violência e crise penitenciária no Brasil
Estadão Conteúdo
15.01.17 - 21h06
A rebelião que deixou ao menos 26 mortos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na região me-
tropolitana de Natal, repercutiu nos principais jornais estrangeiros, que deram destaque aos
requintes de violência e à superlotação dos presídios.
As decapitações e mutilações foram destacadas pelo The New York Times, que afirmou que
este tipo de violência é comum nas penitenciárias brasileiras. O diário norte-americano tam-
bém ressaltou que 40% dos presos no Brasil ainda aguardam sentença da Justiça e que na Peni-
tenciária de Alcaçuz há cerca de 1,1 mil detentos, quando a capacidade é para 620.
O britânico The Guardian afirmou também que a rebelião no Rio Grande Norte alimenta a crise
do sistema penitenciário brasileiro, que teve início em Manaus, na primeira semana de 2017, e
já soma cerca de 140 mortes.
Segundo informações apuradas pelo jornal O Estado de S. Paulo, o motim teve início na noite
de sábado, 14, e só foi controlado na manhã de domingo, 15, após 14 horas.
O secretário de Justiça e Cidadania do Estado, Wallber Virgolino Ferreira da Silva, disse que esta
foi a maior rebelião já registrada no complexo prisional de Alcaçuz, criado no fim da década de
1990. As autoridades atribuem o massacre a seis homens ligados ao Primeiro Comando da Ca-
pital (PCC), facção criminosa de São Paulo.
O PCC, inclusive, foi citado pelo site da rede de televisão CNN. A reportagem diz que a rebelião
teve início após uma briga entre a facção paulista e uma facção local chamada Sindicato do
Crime do RN. A CNN lembrou também que o PCC estaria envolvido nos outros massacres ocor-
ridos em penitenciárias brasileiras em 2017, no Amazonas e em Roraima.
Outro site que também noticiou o caso foi o da rede de televisão britânica BBC. Além de divul-
gar o número de mortes e as falas de autoridades sobre o caso, a reportagem do site afirma
que motins não são incomuns em prisões superlotadas do Brasil, em grande parte controladas
por poderosos grupos criminosos.
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Organizações cobram do governo acesso a informações e ao presídio de
Alcaçuz
Agência Brasil
24.01.17 - 06h34
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ações para resolver a crise. “Temos dificuldade para receber, por exemplo, a lista dos presos
transferidos de Alcaçuz. As famílias não sabem onde eles estão”, lembra Daniela Rodrigues,
presidente do Conselho Regional de Psicologia e representante da entidade no Conselho Esta-
dual de Direitos Humanos do Rio Grande do Norte.
Daniela argumenta que a redução do problema a uma briga entre duas facções ignora que den-
tro do presídio existe uma população carcerária que não é participante de nenhum dos dois
grupos e acaba ficando de fora do planejamento de solução da crise. “Temos um contingente
de presos que não estão envolvidos diretamente nesse conflito, e as famílias desses presos pre-
cisam da ação de tutela garantida pelo Estado”, defende.
As organizações pedem também o acompanhamento dos trabalhos do Instituto Técnico-Cientí-
fico de Perícia (Itep) pelo Observatório da Violência (Obvio/RN), que poderia, segundo a Frente,
auxiliar na identificação e contagem de mortos.
“A gente está se colocando em uma postura colaborativa. Não é para afrontar o Estado ou ba-
ter de frente. É uma tentativa e intermediar e, por outro lado, dar legitimade, a partir de uma
análise imparcial, ao trabalho que vem sendo desenvolvido pelo governo”, defende Gabriel Bu-
lhões, presidente da Comissão de Advogados Criminalistas da OAB/RN e coordenador estadual
do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais.
Segundo Bulhões, o grupo pretende ainda reunir informações sobre “possíveis abusos e erros
técnicos que poderão subsidiar, eventualmente, alguma representação institucional junto aos
órgãos responsáveis pela fiscalização do sistema prisional estadual”.
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Há seis dias, a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta (RN), é símbolo do caos
carcerário existente no Brasil e que, nos primeiros dias de 2017, em meio a uma aguda crise,
deixou mais de 130 presos mortos. Nesta quinta-feira 19, o tenso cenário no presídio escalou
a um novo patamar, com uma batalha campal entre detentos, observada de longe por policiais
incapazes de tomar controle da situação.
Alcaçuz entrou no noticiário por ter sido palco, no sábado 14, do terceiro maior massacre do
ano dentro de presídios. Naquele fim de semana, integrantes do Primeiro Comando da Capital
mataram 26 homens do Sindicato do Crime do Rio Grande do Norte (SDC), dissidência do PCC
surgida em 2015. Desde então, o presídio está em rebelião constante, sendo que na terça-feira
17, integrantes do PCC e do SDC montaram barricadas com grades, chapas de ferro, armários e
colchões para manter afastados seus rivais.
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Em entrevista à revista Época, Virgolino afirmou que a decisão do governador Robinson Faria
desrespeitou as recomendações feitas por ele e pelos serviços de inteligência policiais, que era
retirar o PCC do presídio, e não o SDC. "Não foi levado em consideração o que o secretário de
Justiça e a inteligência disseram. Sugeri que tirassem o PCC do presídio”, afirmou.
A recomendação do secretário, entretanto, é discutível. Em entrevista ao jornal El País Brasil,
parentes de presos do PCC temiam que a transferência os deixasse vulneráveis a massacres
em outros presídios, tendo em vista que o SDC domina as principais cadeias do Rio Grande do
Norte.
Mulher parente de preso encarcerado em Alcaçuz corre para longe de barricada incendiada, na quarta-feira 18,
em protesto contra transferência de presos (Foto: Andressa Anholete / AFP)
"Elas acham que porque os maridos delas são do PCC, podem tomar partido deles. Acho errado,
mas se elas vierem, a gente vai se defender", disse ao jornal uma mulher cujo marido na ala do
SDC. "A gente não ousa pisar no lado delas, mas não aceitamos elas aqui. A regra deles [presos]
vale para nós. É matar ou morrer", afirmou a mulher de um integrante do PCC.
Contra a transferência dos presos, familiares de membros do SDC montaram barricadas com
fogo em uma rua próxima ao presídio e foram reprimidos por policiais militares, com tiros de
bala de borracha.
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A transferência dos presos foi concluída?
Parcialmente. A ideia inicial era realizar uma permuta de presos, levando os 220 homens
de Alcaçuz para três presídios diferentes, todos no Rio Grande do Norte. Alcaçuz, por sua
vez, receberia 116 detentos da Penitenciária Estadual de Parnamirim, também na Região
Metropolitana de Natal.
A juíza corregedora de Alcaçuz, Maria Nilvalda Torquato, proibiu, no entanto, a entrada de
novos presos no presídio. "Os presos foram retirados à revelia e transferidos para Alcaçuz,
correndo sérios riscos de morte, em especial porque a rebelião na unidade não foi controlada",
afirmou a magistrada.
Os 116 homens que saíram de Parnamirim foram parar na Cadeia Pública de Natal, que tem
capacidade para acomodar até 216 presos e tinha, até a semana passada, 560 detentos. Agora,
o presídio tem 676 homens, mais de três vezes mais que o limite.
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Atualidades
EDUCAÇÃO
GERAL:
Educação é mais um dos temas investigados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios
– PNAD. A investigação deste tema capta anualmente um conjunto de características sobre a
escolarização alcançada pela população e, em especial, sobre os estudantes, o que permite
acompanhar ao longo do tempo a situação do analfabetismo e da escolarização no País, assim
como do nível de educação da população.
No período de 2007 a 2014 foi mantida a tendência de declínio das taxas de analfabetismo e de
crescimento da taxa de escolarização do grupo etário de 6 a 14 anos e do nível de educação da
população. O diferencial por sexo persistiu em favor da população feminina.
O nível de instrução cresceu de 2007 para 2014, sendo que o grupo de pessoas com pelo menos
11 anos de estudo, na população de 25 anos ou mais de idade, passou de 33,6% para 42,5%. O
nível de instrução feminino manteve-se mais elevado que o masculino. Em 2014, no contingente
de 25 anos ou mais de idade, a parcela com pelo menos 11 anos de estudo representava 40,3%,
para os homens e 44,5%, para as mulheres.
http://brasilemsintese.ibge.gov.br/educacao.html
www.acasadoconcurseiro.com.br 1937
Uma boa notícia em relação ao Brasil é que o país conseguiu reduzir a quantidade de estudantes
com baixo rendimento no período entre 2003 a 2012.
Os orientais, como de costume, conseguiram os melhores resultados. China, Cingapura e Coréia
do Sul estão no topo da lista , com as melhores notas.
http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2016/02/educacao-no-brasil-melhora-mas-pais-continua-entre-os-
piores-do-mundo.html
Educação no Brasil
Espera-se que a educação no Brasil resolva, sozinha, os problemas sociais do país. No entanto,
é preciso primeiro melhorar a formação dos docentes, visto que o desenvolvimento dos
professores implica no desenvolvimento dos alunos e da escola.
Ao propor uma reflexão sobre a educação brasileira, vale lembrar que só em meados do século
XX o processo de expansão da escolarização básica no país começou, e que o seu crescimento,
em termos de rede pública de ensino, se deu no fim dos anos 1970 e início dos anos 1980.
Com isso posto, podemos nos voltar aos dados nacionais:
O Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre 65 países avaliados (PISA). Mesmo com o
programa social que incentivou a matrícula de 98% de crianças entre 6 e 12 anos, 731 mil
crianças ainda estão fora da escola (IBGE). O analfabetismo funcional de pessoas entre 15 e 64
anos foi registrado em 28% no ano de 2009 (IBOPE); 34% dos alunos que chegam ao 5º ano de
escolarização ainda não conseguem ler (Todos pela Educação); 20% dos jovens que concluem
o ensino fundamental, e que moram nas grandes cidades, não dominam o uso da leitura e da
escrita (Todos pela Educação). Professores recebem menos que o piso salarial (et. al., na mídia).
Frente aos dados, muitos podem se tornar críticos e até se indagar com questões a respeito dos
avanços, concluindo que “se a sociedade muda, a escola só poderia evoluir com ela!”. Talvez o
bom senso sugerisse pensarmos dessa forma. Entretanto, podemos notar que a evolução da
sociedade, de certo modo, faz com que a escola se adapte para uma vida moderna, mas de
maneira defensiva, tardia, sem garantir a elevação do nível da educação.
Logo, agora não mais pelo bom senso e sim pelo costume, a “culpa” tenderia a cair sobre o
profissional docente. Dessa forma, os professores se tornam alvos ou ficam no fogo cruzado de
muitas esperanças sociais e políticas em crise nos dias atuais. As críticas externas ao sistema
educacional cobram dos professores cada vez mais trabalho, como se a educação, sozinha,
tivesse que resolver todos os problemas sociais.
Já sabemos que não basta, como se pensou nos anos 1950 e 1960, dotar professores de livros
e novos materiais pedagógicos. O fato é que a qualidade da educação está fortemente aliada
à qualidade da formação dos professores. Outro fato é que o que o professor pensa sobre o
ensino determina o que o professor faz quando ensina.
O desenvolvimento dos professores é uma precondição para o desenvolvimento da escola e,
em geral, a experiência demonstra que os docentes são maus executores das ideias dos outros.
Nenhuma reforma, inovação ou transformação – como queira chamar – perdura sem o docente.
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Atualidades – Educação – Prof. Cássio Albernaz
OCUPAÇÃO DE ESCOLAS:
Desocupadas as últimas duas escolas estaduais de SP, diz secretaria. E. E. Godofredo Furtado,
e Anhanguera ficam em Pinheiros e na Lapa. Alunos queriam melhorias nas unidades e fim da
reorganização. (Janeiro 2016)
As duas últimas escolas ocupadas pelos alunos da rede estadual de São Paulo foram
desocupadas nesta terça-feira (19), segundo a Secretaria da Educação. Os alunos das escolas
estaduais Godofredo Furtado, em Pinheiros, e Anhanguera, na Lapa, reivindicavam melhorias
na estrutura das unidades.
Ao longo das manifestações contra a proposta de reorganização escolar, iniciadas no começo
de novembro, o Sindicato dos Professores (Apeoesp) chegou a afirmar que 213 escolas foram
ocupadas. A Secretaria Estadual da Educação confirmou 200.
A reposição de aulas referentes ao ano letivo de 2015 já tinha começado em escolas da região.
Os alunos da escola Anhanguera estavam na escola estadual Alexandre Von Humboldt, e os da
Godofredo Furtado, na escola estadual Alfredo Bresser.
Em 4 de janeiro, um mês após o anúncio da suspensão da reorganização escolar feita pelo
governador Geraldo Alckmin (PSDB), houve a desocupação da Escola Estadual Fernão Dias Paes.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1939
Os estudantes entregaram as chaves e deixaram o prédio após 55 dias de ocupação. A escola foi
a primeira a ser ocupada na cidade durante as manifestações contra a reorganização da rede de
ensino.
Veja como tudo aconteceu desde o anúncio da reorganização:
ANÚNCIO
23/09 – Secretaria da Educação anuncia uma nova organização da rede estadual de ensino
paulista a partir de 2016, com a implantação de unidades de um único ciclo de educação e com
a possiblidade de fechamento de escolas para reorganização
ATOS E TUMULTO
15/10 – Estudantes de escolas públicas fazem um protesto por vias da capital paulista
contra a reestruturação da rede de ensino estadual. Ao final da manifestação, no Palácio dos
Bandeirantes, na Zona Sul de São Paulo, houve tumulto.
PROTESTOS PRÉ-LISTA
27/10 – Professores da rede estadual de ensino viram de costas para o secretário estadual de
Educação, durante audiência pública na Assembleia Legislativa, durante discussão do projeto
de lei do Plano Estadual de Educação.
DIVULGAÇÃO DA LISTA
28/10 – Secretaria da Educação divulga a lista das 94 escolas da rede estadual de 35 municípios
que serão fechadas como escola da educação básica e que terão seus prédios reaproveitados
para outro uso educacional.
PROTESTOS PÓS-LISTA
29/10 – No primeiro dia de aula após a divulgação da lista, pais e alunos reclamaram da
reorganização e relatam “desespero” e “preocupação” com a reorganização. Um grupo de
professores e alunos também bloqueia algumas vias do Centro de São Paulo em protesto contra
a reorganização da rede de ensino estadual.
OCUPAÇÕES DE ESCOLAS
9/11 – Alunos começam a ocupar escolas estaduais da Grande São Paulo em protesto contra a
reestruturação. A primeira a ser ocupada é a Escola Estadual Diadema, no ABC. O movimento
também ganha força pela capital paulista e região metropolitana.
PEDIDO DE REINTEGRAÇÃO E OCUPAÇÃO MTST
13/11 – O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) ocupa, em protesto contra a
reestruturação do ensino, o prédio de três escolas estaduais. Duas delas, em Santo André e
em Embu das Artes, não serão afetadas pela reorganização. No mesmo dia, a Justiça pede a
reintegração de posse da E.E. Fernão Dias e de Diadema, mas os pedidos são suspensos. Uma
outra escola, a E. E. Pio Telles, é desocupada.
DIA “E”
14/11 – Secretaria de Educação faz reunião entre pais, alunos, professores e diretoria de ensino
em todas as 5 mil escolas do estado para explicar a reorganização escolar.
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Atualidades – Educação – Prof. Cássio Albernaz
LIBERAÇÃO DA ESCOLA
17/11 – Justiça fecha acordo com grupo estudantil e dá 24 horas para que seja encerrada a
ocupação na E.E. Diadema. O último balanço do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial
do Estado de São Paulo (Apeoesp) diz que 37 escolas estão ocupadas. A Secretaria Estadual da
Educação, porém, confirma a ocupação de 26 escolas.
SEM ACORDO
19/11 – Audiência no Tribunal de Justiça reúne estudantes, Secretaria da Educação e Defensoria
Pública. Depois de mais de quatro horas, a audiência termina sem acordo.
SARESP
24/11 – Cento e cinquenta escolas estaduais não fizeram o Sistema de Avaliação de Rendimento
Escolar de São Paulo (Saresp). Elas estão ocupadas por estudantes, que protestam contra a
reestruturação da rede escolar. Em uma escola na Mooca, Zona Leste de São Paulo, teve
confusão e a Polícia Militar foi chamada.
FUVEST
26/11 – Fuvest substituiu oito das dez escolas que receberiam a prova nos dias 28 e 29/11.
NÚMERO DE ESCOLAS OCUPADAS
Ao longo das manifestações, o Sindicato dos Professores (Apeoesp) chegou a afirmar que 213
escolas foram ocupadas. A Secretaria Estadual da Educação confirmou 200.
SUSPENSÃO DA REORGANIZAÇÃO ESCOLAR
04/12 – Governador Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou a suspensão da reorganização escolar.
No mesmo dia, o secretário estadual de Educação, Herman Voorwald, pediu para deixar o cargo.
REVOGAÇÃO DA LEI
07/12 – Mesmo com o anúncio da suspensão, algumas escolas continuam ocupadas. Os
estudantes pedem a revogação da lei
PROTESTO
21/12 – Grupo de estudantes fazem protesto na Av. Paulista.
ESCOLAS DESOCUPADAS
22/12 – Com a suspensão da reorganização escolar, aos poucos, as escolas foram sendo
desocupadas. Secretaria Estadual de Educação contabilizava 28 escolas ocupadas. A Apeoesp
não divulgava mais esse número.
PREJUÍZOS
29/12 – O Governo do Estado de São Paulo estima em R$ 1 milhão os prejuízos em 72 das 81
escolas estaduais que registraram incidentes como furto ou depredações durante ou após as
ocupações.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1941
DESOCUPADAS PELA PM
30/12 – Na madrugada desta quarta-feira, três escolas foram desocupadas à força pela Polícia
Militar: João Dória, no Itaim Paulista, João Alves, na Vila Madalena e Ida Pena, em Guarulhos,
segundo estudantes. Bombas foram usadas e parte dos estudantes levados para o 50º DP. A
assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Educação informa que não houve nenhuma
desocupação violenta.
DESOCUPAÇÃO FERNÃO DIAS
04/01 – Depois de 55 dias de ocupação, estudantes da Escola Estadual Fernão Dias Paes
entregam as chaves. Essa foi a primeira escola da capital paulista a ser fechada pelos estudantes.
Perícia avalia que prédio está em boas condições para retomada das aulas.
http://g1.globo.com/sao-paulo/escolas-ocupadas/noticia/2016/01/desocupadas-ultimas-duas-escolas-estaduais-
de-sao-paulo.html
RJ tem 14 escolas ocupadas, diz secretaria de educação. Chico Anysio, no Andaraí, é a mais
recente ocupação dos alunos. Colégio foi tomado na sexta-feira; os estudantes pedem
melhorias. (Abril/2016)
A Escola Chico Anysio é o 14º colégio ocupado na Região Metropolitana do Rio, informou a
Secretaria de Estado de Educação neste sábado (9). O espaço foi tomada por alunos nesta
sexta-feira (8) e houve confusão na porta durante protesto.
Segundo a PM, Policiais do 6º BPM coibiram a entrada no local de pessoas estranhas que se
aglomeraram na porta, impedindo a saída dos alunos e congestionando o trânsito na Rua Amaral.
Ainde de acordo com a polícia, "houve uma tentativa de agressão por parte de manifestantes
(não alunos) ao diretor e a quatro professores", gerando um boletim de ocorrência da PM.
Na quinta-feira (7), outras duas haviam sido tomadas por estudantes: C.E. Doutor Francisco
de Paula Paranhos, em Niterói, e Instituto de Educação Professor Ismael Coutinho, em Iguaba
Grande, na Região dos Lagos.
De acordo com informações da GloboNews, já são 18 colégios em todo o estado ocupados
por alunos. Entre as reivindicações, os estudantes pedem melhorias no ensino e defendem a
greve dos professores, que completou 34 dias nesta terça. Na quarta, servidores fizeram uma
manifestação em frente ao Palácio Guanabara.
Em uma das escolas, a Visconde de Cairu, no Méier, Subúrbio da cidade, os cerca de três
mil estudantes pedem reformas nos espaços pedagógicos da escola, novos aparelhos de ar-
condicionado nas salas e que nenhuma turma tenha mais de 35 alunos. Hoje, segundo os
estudantes, algumas classes têm mais de 60 alunos.
Outra reivindicação é a segurança. De acordo com os estudantes, profissionais de segurança da
unidade de ensino foram demitidos e, assim, a escola fica desprotegida. Por isso, eles pedem
que sejam contratados mais funcionários.
Embora estejam ocupadas, os alunos dizem que seguem tendo aulas nas escolas. Os professores
estão trabalhando e quem irá fazer o vestibular não será prejudicado, segundo dizem.
Em nota, a secretaria afirmou que as turmas da unidade têm no máximo 40 alunos, e que o
quantitativo de alunos por turma "está previsto em legislação para atendimento de regiões
com grande densidade demográfica, como é o caso daquela localidade".
1942 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades – Educação – Prof. Cássio Albernaz
Nno entanto, a Seeduc ressaltou que "trabalha para ampliar a oferta de vagas no Ensino Médio
no horário diurno, no qual a situação foi relatada" e acrescentou ainda que – com relação à
climatização – "todas as salas da unidade contam com aparelhos de ar-condicionado".
A respeito das obras no colégio, a secretaria afirmou que "há licitações da Empresa de Obras
Públicas (Emop) em andamento para a realização das intervenções em escolas".
E em relação ao serviço de portaria, a Seeduc declarou que "a empresa que prestava esse
serviço não quis renovar o contrato, interrompendo-o unilateralmente. A empresa queria uma
mudança no índice de reajuste contratual, o que seria ilegal. Como esse procedimento não foi
aprovado, ela optou pelo rompimento do contrato".
A secretaria esclareceu ainda que para o controle do acesso de entrada e saída de alunos, "as
Diretorias Regionais, junto aos diretores das escolas, elaboram um planejamento específico.
Profissionais que já atuam nas unidades serão remanejados para essa função, até que uma
nova licitação aconteça".
'Fugiu ao controle da Seeduc', diz secretário
Segundo a secretaria, os casos específicos de cada unidade escolar serão analisados após a
desocupação.
Em nota enviada neste sábado (9), o secretário de Estado de Educação, Antonio Neto, afirmou
que a situação "fugiu ao controle da Seeduc". "Não há mais o que fazer. Não sabemos, sequer,
com quem negociar. Tenho certeza de que colegas professores e alunos não agem como agiram
os invasores, ofendendo e agredindo colegas de trabalho."
A Secretaria de Estado de Educação esclarece que o secretário de Estado de Educação, Antonio
Vieira Neto, já recebeu alunos representantes de colégios ocupados e do Sindicato, com o
objetivo de ouvir as reivindicações. Algumas medidas foram acordadas (veja a íntegra da nota
abaixo).
A secretaria diz não vêr nos "líderes do movimento" a intenção em desocupar as unidades>
Segundo a secretaria, "há envolvidos que sequer fazem parte da comunidade escolar". "Diante
da intransigência, a Seeduc apela aos pais para que conversem com seus filhos, uma vez que
são os estudantes sem aulas os mais prejudicados", diz o texto.
Nota da Seeduc:
"A Secretaria de Estado de Educação esclarece que o secretário de Estado de Educação, Antonio
Vieira Neto, já recebeu alunos representantes de colégios ocupados e do Sindicato, com o
objetivo de ouvir as reivindicações.
Entre os assuntos tratados com os estudantes, ficou estabelecido que, após a suspensão do
movimento e liberação dos espaços, serão tomadas as seguintes medidas:
– Visando a maior participação estudantil nas decisões escolares, a Seeduc se comprometeu a
conversar com a direção das duas unidades escolares para que organizem o grêmio estudantil
e fortaleçam os conselhos escolares.
– Quanto à infraestrutura, será encaminhada uma equipe para as correções que se fizerem
necessárias.
– Tão logo as aulas sejam retomadas, o secretário fará uma visita às unidades.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1943
– Em relação ao currículo, a Seeduc esclareceu que há uma discussão nacional em andamento
sobre o tema, que prevê a elaboração de uma Base Nacional Comum Curricular. Os alunos
também receberam informações sobre a importância da realização do Saerj, que é a avaliação
anual realizada nas escolas estaduais, para a melhoria do ensino público.
– Com referência à convocação de professores concursados, a Secretaria informou que, desde
2007, foram chamados 71 mil novos docentes, sendo 2.500 em 2015, e 465 neste ano.
Os casos específicos de cada unidade escolar serão analisados após a desocupação.
A Secretaria, no entanto, não vê nos líderes do movimento intenção em desocupar as unidades,
pois há envolvidos que sequer fazem parte da comunidade escolar. Diante da intransigência, a
Seeduc apela aos pais para que conversem com seus filhos, uma vez que são os estudantes sem
aulas os mais prejudicados."
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2016/04/rj-tem-14-escolas-ocupadas-diz-secretaria-de-educacao.html
1944 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades – Educação – Prof. Cássio Albernaz
A professora Cícera afirma que a categoria, que está em greve desde o último dias 25 de abril,
tem apoiado o movimento dos estudantes. “Eles têm limpado as escolas, feito jardinagem, a
comida também é feita por eles, ou trazida por pessoas que estão apoiando à causa. Somente
os alunos dormem na escola, mais ninguém de fora. Eles estão se mobilizando em comissões,
sem líderes, num movimento muito horizontal. E os professores têm contribuindo com a
programação. Fizemos rodas de debate sobre direitos da juventudes, racismo, feminismo. Eles
fazem saraus, oficinas de música, teatro”, detalha a professora, que convida para que outras
pessoas também proponham atividades nas escolas ocupadas.
Seduc
Sobre as ocupações, a Secretaria da Educação do Estado do Ceará, por meio de nota afirmou
“que está aberta ao diálogo com professores e alunos. A Seduc não impedirá o acesso de alunos
à escola desde que haja respeito ao patrimônio. De acordo com o Código Civil, os pais são
responsáveis legais por quaisquer atos de seus filhos".
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Seduc afirmou que "não procede a informação
de que há fechamento de laboratórios de informática e química nas escolas estaduais".
Já sobre a merenda escolar, a secretaria informa que ela é financiada pelo Governo Federal
por meio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), cujo valor é estabelecido pelo
Ministério da Educação.
O passe livre, a Seduc aponta que não é de sua competência, e sim prefeituras municipais. Sobre
a greve dos professores, a nota reforça que "o Governo do Estado está em permanente diálogo
com os representantes dos profissionais do magistério e lembra que o Ceará vem honrando
todos os compromissos assumidos com todas as categorias, sobretudo com os professores"
"Sobre a reivindicação de reajuste, há recursos específicos para a valorização da remuneração
dos profissionais do magistério. Uma posição a respeito está prevista para divulgação no dia 6
de junho de 2016".
http://www.opovo.com.br/app/fortaleza/2016/05/05/noticiafortaleza,3610760/chega-a-dez-o-numero-de-
escolas-ocupadas-por-estudantes-no-ceara.shtml
www.acasadoconcurseiro.com.br 1945
é composta por 54 escolas e 4.102 professores. As 15 escolas selecionadas possuem 16.325
estudantes.
O presidente da Frente Parlamentar, vereador Prof. Alex Fraga (P-Sol), explicou que duas
situações, ocorridas em 2014, motivaram a pesquisa. A primeira aconteceu com um professor
de um estabelecimento de ensino na zona Norte, que levou uma pedrada no rosto dentro da
sala de aula. O agressor era familiar de um aluno. O segundo caso ocorreu no bairro Lomba do
Pinheiro, quando a mãe de uma aluna agrediu duas vice-diretoras da instituição dentro da sala
delas.
"Entendemos que a escola reflete a sociedade, que existe um contexto de violência em muitas
comunidades e que isso aparece em sala de aula. A questão do tráfico é bem preocupante, pois
uma ameaça de morte a um professor pode realmente se concretizar", afirma o vereador.
Segundo ele, a escolha das escolas foi pensada por região da cidade, e as reuniões com os
profissionais ocorreram conforme essa divisão. Ficou constatado que as escolas de Ensino
Médio são as que concentram o maior número de situações de violência. Quando questionados
sobre o tipo de ato violento que sofreram, os funcionários relaram como os mais comuns as
agressões verbais (34%) e os gritos (21%). Os alunos foram identificados também como os
principais autores das agressões, com 66% das respostas, seguidos pelos pais deles, com 20%.
"As consequências disso são inúmeras, como afastamento das atividades por trauma violento.
Existem professores que não conseguem mais enfrentar a sala de aula. Nos foram relatados
casos de estudantes com armas, principalmente armas brancas, dentro das escolas", conta
Fraga.
Presença da Guarda Municipal é fator diferencial
A presença da Guarda Municipal nas escolas é um fator diferencial no que tange à criminalidade,
pois reduz a incidência de atos violentos. Nos relatos dos professores, a vigilância foi considerada
fator que inibe as agressões.
Segundo o vereador Prof. Alex Fraga, o órgão informou que conta com 632 guardas, sendo
que 140 vagas estão abertas, mas não preenchidas. O ideal seriam pelo menos 1,2 mil
agentes na cidade. A presença deles nas escolas também foi questionada aos profissionais dos
estabelecimentos de ensino.
De acordo com 35% dos entrevistados, não existe a presença da Guarda Municipal ou da Polícia
Militar na portaria do colégio. Para os que responderam afirmativamente, existe uma variante,
que é a presença em apenas um dos turnos ou em dias intercalados.
"Nós não podemos naturalizar a violência. Pretendemos realizar mais um estudo para verificar a
violência sofrida pelos alunos. Temos leis que podem dar mais segurança nos espaços escolares
e cobraremos para que sejam cumpridas. Entregaremos os dados para os gestores para que se
trabalhe com a criação de programas de mediação de conflitos e de assistência também aos
alunos agressores", explica o vereador.
Entre as recomendações da Frente Parlamentar Contra a Violência nas Escolas está ainda a
contratação, por concurso público, de, no mínimo, um agente da Guarda Municipal em cada
escola da rede, cobrindo todos os turnos escolares.
http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2016/05/geral/497407-maioria-dos-professores-ja-sofreu-violencia-na-escola.
html
1946 www.acasadoconcurseiro.com.br
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www.acasadoconcurseiro.com.br 1947
Escola X Violência
A violência é um problema social que está presente nas ações dentro das escolas, e se manifesta
de diversas formas entre todos os envolvidos no processo educativo. Isso não deveria acontecer,
pois escola é lugar de formação da ética e da moral dos sujeitos ali inseridos, sejam eles alunos,
professores ou demais funcionários.
Porém, o que vemos são ações coercitivas, representadas pelo poder e autoritarismo dos
professores, coordenação e direção, numa escala hierárquica, estando os alunos no meio dos
conflitos profissionais que acabam por refletir dentro da sala de aula.
Além disso, a violência estampada nas ruas das cidades, a violência doméstica, os latrocínios,
os contrabandos, os crimes de colarinho branco têm levado jovens a perder a credibilidade
quanto a uma sociedade justa e igualitária, capaz de promover o desenvolvimento social em
iguais condições para todos, tornando-os violentos, conforme esses modelos sociais.
Nas escolas, as relações do dia a dia deveriam traduzir respeito ao próximo, através de atitudes
que levassem à amizade, harmonia e integração das pessoas, visando atingir os objetivos
propostos no projeto político pedagógico da instituição.
Muito se diz sobre o combate à violência, porém, levando ao pé da letra, combater significa
guerrear, bombardear, batalhar, o que não traz um conceito correto para se revogar a mesma.
As próprias instituições públicas se utilizam desse conceito errôneo, princípio que deve ser o
motivador para a falta de engajamento dessas ações.
Levar esse tema para a sala de aula desde as séries iniciais é uma forma de trabalhar com
um tema controverso e presente em nossas vidas, oportunizando momentos de reflexão que
auxiliarão na transformação social.
Com recortes de jornais e revistas, pesquisas, filmes, músicas, desenhos animados, notícias
televisivas, dentre outros, os professores podem levantar discussões acerca do tema numa
possível forma de criar um ambiente de respeito ao próximo, considerando que todos os
envolvidos no processo educativo devem participar e se engajar nessa ação, para que a
mesma não se torne contraditória. E muito além das discussões e momentos de reflexão, os
professores devem propor soluções e análises críticas acerca dos problemas a fim de que os
alunos se percebam capacitados para agir como cidadãos.
Afinal, a credibilidade e a confiança são as melhores formas de mostrar para crianças e jovens
que é possível vencer os desafios e problemas que a vida apresenta.
http://brasilescola.uol.com.br/educacao/escola-x-violencia.htm
1948 www.acasadoconcurseiro.com.br
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Após sofrer uma série de críticas de especialistas e 2 mil novas contribuições, o Ministério da
Educação (MEC) lançou na terça-feira (3) a segunda versão da Base Nacional Comum Curricular,
atendendo às críticas em várias áreas, como História e Língua Portuguesa, e dando um novo
perfil aos ensinos infantil e médio. O texto agora segue para discussão e a previsão é de que até
24 de junho a versão definitiva esteja pronta.
Se o cronograma for seguido à risca, a versão final poderá começar a ser adotada no próximo
ano. Mas, no primeiro momento, apenas pontos específicos seriam colocados em prática, com
mudanças pedagógicas pontuais. O conteúdo do documento deverá estar totalmente presente
nos currículos das escolas somente em 2018.
Prevista no Plano Nacional de Educação, a Base Nacional Comum Curricular tem como meta
preparar conteúdos mínimos para serem ministrados a alunos de todo o País e, com isso,
reduzir as desigualdades de ensino. O plano foi preparado por um grupo de 116 integrantes, de
secretarias municipais e estaduais e de 38 universidades.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, avalia que a nova versão é muito mais avançada
do que o texto inicial, apresentado há oito meses. Ele destacou as mudanças na educação
infantil. "Uma das críticas, bastante pertinente, defendia a necessidade de integrar melhor a
educação infantil e alfabetização", disse o ministro.
Na nova proposta, a educação infantil é separada em três faixas etárias (0 a 18 meses, 18 meses
a 4 anos, e de 4 a 6 anos), alteração também feita depois das críticas durante o período de
consulta pública.
Ele citou ainda mudanças no ensino médio. Pela proposta, dois terços do currículo serão
constituídos por determinações da Base Nacional. O terço restante será preenchido por quatro
áreas temáticas, compostas por 13 eixos tecnológicos, com maior ênfase ao ensino profissional.
O ministro observou que oito em cada dez estudantes que concluem o ensino médio vão para
o mercado de trabalho. Só dois ingressam em universidades. "Daí a proposta que traz maior
flexibilidade." A nova versão segue agora para debates em redes estaduais e municipais de
ensino.
Críticas
O primeiro texto apresentava uma série de "omissões" em diversas disciplinas, segundo
especialistas, que só agora foram revistas. As revoluções Industrial e Francesa, por exemplo, e a
história das civilizações grega e egípcia não constavam no texto. Isso foi alterado. "O currículo é
pensado em unidades curriculares. Algo que dá mais liberdade para compor o conteúdo", disse
Mercadante.
O segundo avanço citado pelo ministro está na Língua Portuguesa, que na parte de Gramática
foi alvo de queixas anteriores até de Mercadante. "Críticas haviam sido feitas de que a
Literatura Portuguesa não estava presente. Isso foi mudado." Ele também elogiou a articulação
entre leitura, oralidade, escrita e norma culta e a discussão sobre o que deve ser lido. "Há uma
integração maior entre gramática e aprendizagem. Há uma visão mais integrada."
Despedida
O evento de lançamento da Base Curricular teve tom de despedida do ministro. "Não deixe esse
processo morrer", afirmou Mercadante ao presidente do Conselho Nacional de Secretários de
www.acasadoconcurseiro.com.br 1949
Educação (Consed), Eduardo Deschamps. "Não vai ter golpe na Base Comum Curricular. E se
tentar, vai ter luta", disse.
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2016-05-04/mec-reve-base-nacional-comum-curricular-e-muda-
educacao-infantil-e-ensino-medio.html
Mudanças incorporadas
O ex-ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, afirmou que a maior parte das críticas feitas
ao documento foi incorporada à nova versão: ele relembrou, por exemplo, que até mesmo o
atual ministro se queixou da falta de conteúdos sobre gramática na área de Linguagens.
1950 www.acasadoconcurseiro.com.br
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Outra polêmica envolveu o que ler e quando ler, sobretudo no ensino médio. Os professores
cobraram – através da consulta pública – a inclusão da literatura regional, autores brasileiros
e estrangeiros contemporâneos, além de cobrar especificamente a presença da literatura
portuguesa. Na segunda versão, os professores responsáveis pela revisão dizem ter
contemplado essas contribuições, embora digam que optaram por não nomear autores, mas
indicar parâmetros para o uso dessas referências.
Na novo documento da base agora está descrito como objetivo para o ensino médio:
"Compreender a presença do cânone ocidental, principalmente da literatura Portuguesa, no
processo de constituição da literatura brasileira, a partir da leitura de Autores dessas literaturas,
percebendo assimilações e rupturas."
Ciências da Natureza
A professora Edenia Maria do Amaral, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, ressaltou
que a principal mudança em ciências da natureza é especificar com mais clareza os objetivos de
cada item da proposta curricular.
Foram pensados, de acordo com ela, temas que exijam demandas cognitivas maiores e
menores. “Diversificamos os estudos das ciências no ensino fundamental”, afirma. Ela também
ressaltou a importância de haver relação entre os temas abordados. “No ensino médio, fizemos
uma proposta de unidades curriculares que abra a possibilidade de fazer arranjos flexíveis entre
elas”, explica.
Críticas necessárias
Para o secretário estadual de educação do Amazonas, Rossieli Silva, a primeira versão do
documento foi fundamental para o debate sobre os rumos da educação no país. “A primeira
versão foi muito importante porque recebeu muitas críticas e através delas chegamos a um
documento muito mais forte e com a cara da sociedade brasileira”, afirmou
Em seu discurso, o ministro da educação Aloizio Mercadante destacou o método de construção
da Base Nacional Comum Curricular, feito em conjunto com universidades, entidades científicas
e professores. “Aqueles que estão comendo pó de giz têm o direito de comentar e interferir.
O portal foi feito para assegurar que aqueles que fazem a educação no dia a dia pudessem
participar dessa construção”, afirmou. Também citou a transparência e liberdade de opiniões
do processo.
Sobre o documento, afirmou que a segunda versão “soube dialogar e construir um grande
avanço em relação à primeira”, estabelecendo uma melhor divisão na educação infantil e
estímulo ao questionamento e pesquisa nas ciências da natureza. "Na educação infantil,
1952 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades – Educação – Prof. Cássio Albernaz
estabelecer e articular as três faixas etárias foi fundamental para esse entendimento, que não
estava bem construído na primeira versão", disse Mercadante.
http://g1.globo.com/educacao/noticia/mec-apresenta-segunda-versao-da-base-nacional-comum-curricular.ghtml
EDUCAÇÃO SUPERIOR:
www.acasadoconcurseiro.com.br 1953
São 105 mil vagas para o segundo semestre de 2016 nas instituições federais de educação,
sendo 81 mil na modalidade educação a distância, por meio do sistema Universidade Aberta do
Brasil, e 24 mil vagas presenciais remanescentes.
Os professores interessados em complementar sua formação poderão se inscrever nos cursos
por meio da Plataforma Freire. No momento da inscrição, o professor poderá escolher entre a
modalidade a distância ou presencial. Depois de inscritos, as secretarias estaduais e municipais
de educação terão de 6 de maio a 6 de junho para validar as inscrições dos docentes.
O resultado será divulgado até 30 de junho, e os cursos a distância terão início no segundo
semestre deste ano, com prioridade para a formação de primeira licenciatura.
A proposta da Rede Universidade do Professor é reduzir o número de professores que lecionam
disciplinas para as quais não têm a formação adequada. Baseado em informações do Censo
Escolar 2015, o Ministério da Educação verificou que entre os 709.546 professores efetivos que
lecionam nos anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, 334.717 têm a formação
para a disciplina que ensinam em sala de aula, enquanto 374.829 precisam complementar a
formação superior. Esses casos representam docentes que não têm a licenciatura nas disciplinas
que aplicam ou não têm o grau de bacharel na área.
Os professores só poderão se inscrever para o curso correspondente à disciplina que lecionam
na rede pública. As vagas são reservadas para docentes que atuam nas seguintes disciplinas:
matemática, química, física, biologia, português, ciências, história e geografia. A inscrição pode
ser feita por professores sem nível superior, em busca da primeira licenciatura; professores
licenciados, mas que atuam fora da área de formação, em busca da segunda licenciatura;
professores graduados não licenciados, em busca da formação pedagógica.
Parfor Presencial
Além das vagas pelo sistema UAB e das vagas presenciais remanescentes, os professores
também poderão optar pelo Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor Presencial)
que oferecerá, durante as férias escolares, cursos presenciais intensivos para docentes da
rede pública de educação básica. As vagas serão oferecidas no primeiro semestre de 2017.
Os professores também só poderão se inscrever para o curso correspondente à disciplina que
lecionam na rede pública.
O calendário com a montagem das turmas e o início das atividades letivas do Parfor Presencial
será divulgado em breve, informa o MEC.
UAB
Criada em 2005, o sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB) é um sistema integrado por
universidades públicas que oferece cursos de nível superior para camadas da população
que têm dificuldade de acesso à formação universitária, por meio do uso da metodologia da
educação a distância.
O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na educação básica têm
prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica
dos Estados, municípios e do Distrito Federal. Hoje, o Sistema é coordenado pela Diretoria de
Educação a Distância (DED) da Capes.
1954 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades – Educação – Prof. Cássio Albernaz
Pelo sistema UAB são ofertados os seis mestrados no formato semipresencial do País: o
Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), criado em
2010; o Programa de Mestrado Profissional em Letras (Profletras) e o Programa de Mestrado
Nacional Profissional em Ensino de Física – MNPEF (ProFis), lançados em 2013; e os Programas
de Mestrado Profissional em Rede Nacional em Artes (ProfArtes), Administração Pública
(ProfiAP) e Ensino de História (ProfHistória).
http://www.brasil.gov.br/educacao/2016/05/inscricoes-para-105-mil-vagas-em-cursos-de-licenciatura-terminam-hoje
www.acasadoconcurseiro.com.br 1955
Como o problema é comumente verificado nos países que enviam dados para a ONU, o órgão
está editando uma recomendação geral para meninas e mulheres na educação. O documento,
que deve ser aprovado em três anos, trará diretrizes para que os países membros possam
combater as desigualdades de gênero dentro dos processos educativos.
Os Estados membros da ONU que se comprometeram a alcançar os Objetivos de
Desenvolvimento do Milênio – uma série de metas para ampliar direitos básicos – teriam até
2015 para implantar ações que eliminassem as desigualdades entre os gêneros no ensino
primário e secundário. O Brasil alcançou a meta quantitativa, segundo o Programa das Nações
Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
Os demais países também avançaram, porém em algumas regiões do mundo as mulheres
continuam minoria nas escolas, nos cargos de chefia e na vida política. A média global de
mulheres no parlamento é de apenas 20%, segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano
de 2013.
http://www.redebrasilatual.com.br/educacao/2016/05/escolaridade-entre-mulheres-aumenta-mas-
desigualdades-na-educacao-persistem-6019.html
ENEM:
1956 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades – Educação – Prof. Cássio Albernaz
O Inep pretende também revisar o Enade. Hoje as notas são calculadas por comparação com
o desempenho de outros cursos. A autarquia quer criar níveis de proficiência para medir o
desempenho dos alunos. "Atualmente, mesmo que a instituição tenha um resultado muito
positivo, o desempenho pode ser totalmente relativizado se outra instituição teve desempenho
superior a ela. Mesmo que faça um esforço para melhorar, se outras melhorarem mais, ela
pode até cair no ranking", explica o presidente do Inep, Luiz Roberto Curi. A classificação em
níveis, que ainda serão definidos, segundo ele, resolveria a questão.
http://guiadoestudante.abril.com.br/vestibular-enem/enem-sera-indicador-avaliacao-ensino-superior-947041.shtml
www.acasadoconcurseiro.com.br 1957
1958 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades – Educação – Prof. Cássio Albernaz
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http://www.progresso.com.br/caderno-a/brasil-mundo/enem-7-em-cada-10-candidatos-com-nota-alta-sao-de-classe-ab
1960 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades
SAÚDE
MINISTÉRIO DA SAÚDE:
Ministro da Saúde diz que Samu e Farmácia Popular só têm recursos até
agosto.
As verbas da Saúde destinadas ao programa Farmácia Popular e ao Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (Samu) só vão durar até agosto. A informação foi divulgada ontem pelo
ministro da Saúde em exercício, Agenor Álvares da Silva, ao jornal “Estado de S. Paulo’’.
Segundo o ministro, a dificuldade de pagamento se deve à redução de R$ 5,5 bilhões no
orçamento previsto para o Ministério da Saúde este ano. O ministro afirmou que a falta de
dinheiro afetaria o Aqui Tem Farmácia Popular, resultado do programa inicial, que consiste na
venda subsidiada de remédios para várias doenças à população.
No início desta semana, o Ministério do Planejamento já havia publicado uma série de portarias
no Diário Oficial modificando o orçamento em vários programas, entre eles o Farmácia Popular,
que perdeu R$ 315 milhões dos R$ 2,7 bilhões previstos para este ano. Ao “Estado de S. Paulo”,
Agenor afirmou que, “a partir de setembro, vamos ver como esse repasse terá de ser feito para
as farmácias credenciadas”.
O EXTRA questionou o Ministério da Saúde sobre como esse corte de verba afetaria o Farmácia
Popular: se seriam reduzidos os descontos ou reduzida a quantidade de medicamentos
disponibilizados à população. A reportagem também perguntou quais as verbas disponíveis,
hoje, para o programa, desde quando tem havido redução e se o Farmácia Popular e o Samu
serão suspensos. O ministério não respondeu a nenhuma das perguntas.
Em nota, a pasta afirmou apenas que “o orçamento do Ministério da Saúde aprovado para
este ano foi da ordem de R$ 118,5 bilhões, valor 8% superior aos recursos executados no ano
passado”. Sobre o contingenciamento, o ministério alegou que ele “alcança todas as áreas do
Poder Executivo’’.
Hoje, o Farmácia Popular fornece medicamentos gratuitos para hipertensão, diabetes e asma,
além de outros, com 90% de desconto, para tratar outras doenças.
http://extra.globo.com/noticias/economia/ministro-da-saude-diz-que-samu-farmacia-popular-so-tem-recursos-
ate-agosto-19253652.html
www.acasadoconcurseiro.com.br 1961
HOSPITAIS:
1962 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades – Saúde – Prof. Cássio Albernaz
Nos corredores, a calma se estende enquanto o hospital se esvazia. O centro, que conta com
cerca de 480 médicos, 380 enfermeiros e mais de 1.100 técnicos de enfermagem, resolveu
suspender no sábado novas internações. As cerca de 25 cirurgias realizadas por dia também
foram canceladas na sexta-feira, porque o teto desabou devido à infiltração da chuva. Nenhum
aparelho foi danificado, mas, sem faxineiras, a limpeza das salas estava sendo feita só nesta
quinta-feira, quase uma semana depois. Os professores e doutores chegaram a discutir a
possibilidade de eles limparem para retomar os procedimentos, mas finalmente a empresa
responsável pelo serviço enviou funcionários de fora do hospital. “Está todo contaminado,
vamos demorar muito mais em acondicionar todo de novo”, lamentavam os técnicos de
enfermagem na correria do mutirão de limpeza. Não há previsão para voltar à normalidade e a
sala de cirurgias, se for possível funcionar na semana que vem, será apenas para procedimentos
de urgência.
Sem receber, a auxiliar de serviços gerais Ana Lucia Alla dos Santos resolveu formar parte da
escala de serviços mínimos que atende o hospital, enquanto muitos dos seus colegas, como
já fizeram no mês de setembro também por falta de pagamento, estão na entrada de braços
cruzados ou com um microfone na mão reclamando seus direitos. Ela faz o básico, recolhe o
lixo, passa um paninho, mas não limpa as paredes do banheiro nem lava o chão. Tem 59 anos e
recebe 980 reais por mês. "Estou devendo o aluguel, a luz e já cortaram meu celular”, lamenta
Ana Lucia, que diz não ter recebido o salário de dezembro, nem metade do décimo terceiro.
“Eu tive essa consideração com os pacientes, mas isto não pode continuara assim".
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/01/21/politica/1453410402_869229.html
www.acasadoconcurseiro.com.br 1963
Suspensão de pagamento na licitação
Conforme o advogado e professor de Direito Jorge Ulisses Jacoby Fernandes, como é sabido
por todos aqueles que atuam com licitações, o atraso no pagamento não é causa automática
para a suspensão dos contratos.
“Conforme destaca o art. 78, inc. XV, da Lei 8.666/1993, é motivo para rescisão do contrato o
atraso superior a 90 dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras,
serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de
calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado
o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada
a situação”, explica.
Segundo o professor, no entanto, ocorre que a situação do Rio de Janeiro já se estende desde o
final do ano passado, com sucessivos atrasos no cumprimento das obrigações do estado.
“E a situação do Rio de Janeiro não é isolada. Diversos estados se encontram em situação de
dificuldade financeira, o que exige uma atuação conjunta com os demais entes federados a fim
de buscar soluções para a superação da crise econômica”, conclui Jacoby Fernandes.
http://www.n3w5.com.br/politica/2016/05/tribunal-justica-rj-obriga-repasse-35-milhoes-hospital
ZIKA:
Brasil terá vacina contra zika vírus em 5 anos, diz Ministério da Saúde.
Segundo a pasta, esse tempo poderá ajudar a atual geração de meninas, que daqui há cinco
anos estará atingindo puberdade e já terá um medicamento para evitar os casos de microcefalia.
A expectativa é que o Brasil tenha uma vacina contra o zika vírus daqui a cinco anos, informou
o diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Reginaldo Prata,
nesta quinta-feira (5), durante audiência pública. Para isso, a pasta tem apoiado o Instituto
Butantan e a unidade Bio-manguinhos da Fiocruz no desenvolvimento do medicamento.
"Se a gente conseguir que a vacina fique pronta em cinco ou seis anos, a atual geração de
meninas, por exemplo, que daqui a esses cinco ou seis anos vai estar atingindo a puberdade, a
idade da reprodução, já terá um instrumento para evitar que essa tragédia da microcefalia se
repita", exemplificou.
Prata também revelou que será lançado, nos próximos dias, um edital para uma chamada
pública de pesquisa em zika vírus. Para ele, é importante que toda prioridade seja dada para a
questão da doença, uma vez que ela compromete gerações futuras.
Cobrança de ações
O deputado Osmar Terra (PMDB-RS), que preside a comissão externa, cobrou respostas
concretas da Fiocruz e do Ministério da Saúde sobre o que tem sido feito para combater à
1964 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades – Saúde – Prof. Cássio Albernaz
Kits diagnóstico
O infectologista do Instituto Evandro Chagas, José Cerbino Neto, informou que as pesquisas
em relação ao kit diagnóstico já estão bem avançadas. Segundo ele, existem dois kits sendo
desenvolvidos, que devem passar pela aprovação da Anvisa e ser disponibilizados na rede
pública.
"O zika vírus é uma questão de emergência de saúde pública e a resposta da pesquisa é muito
mais urgente do que em uma pesquisa habitual de saúde. O parlamento pode ajudar acelerando
os instrumentos de financiamento e fomento à pesquisa para que a gente possa acelerar as
pesquisas e ter resultados mais rápidos para trazer respostas para a sociedade."
http://ultimosegundo.ig.com.br/igvigilante/saude/2016-05-05/brasil-tera-vacina-contra-zika-virus-em-5-anos-
diz-ministerio-da-saude.html
www.acasadoconcurseiro.com.br 1965
Golfista da Austrália desiste da Rio 2016 por temer o zika vírus.
A epidemia é uma das grandes vilãs do evento que está prestes a começar.
Uma das grandes preocupações dos organizadores das Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016
continua sendo o zika vírus. Ontem, 5, o golfista que representaria a Austrália, Marc Leishman,
o número 35 do mundo, anunciou que desistiu de viajar para a cidade do Rio de Janeiro para
defender o seu país nas Olimpíadas desse ano porque está temendo a epidemia de zika vírus
em que o Brasil atualmente se encontra. Isso porque a sua esposa, que viria com ele, está
debilitada e qualquer outra complicação poderia afetar ainda mais o seu estado de saúde.
Existem dois grandes nomes do golf na Austrália e Leishman é o segundo principal. À frente
dele está Adam Scott, número sete do mundo, que também havia desistido de participar dos
Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, não por causa do zika vírus, mas sim, porque atualmente
se encontra sobrecarregado, com um calendário repleto de compromissos e, segundo ele, é
exatamente na época dos jogos que sua agenda têm uma grande quantidade de compromissos.
A mulher de Leishman, no entanto, está se recuperando de uma enfermidade. Ela havia
contraído uma infecção no mês de abril, que a deixou bastante debilitada, precisando de
cuidados médicos e da atenção do seu marido, que é o número 35 do mundo no golf. Ela quase
foi a óbito por causa disso e seu médico afirmou que ela precisa se recuperar. Caso ela fosse
para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, poderia ter sua situação agravada, já que existe uma
chance de que ela pegue o zika vírus no Brasil.
“Informei com grande pesar à Golfe Austrália que não poderei representar o meu país nos
próximos Jogos Olímpicos de Verão no Brasil”, conta Leishman ao povo australiano. Ele justificou
que esteve em reunião com o médico de sua esposa e ele o contou que ela precisa de repouso
e de sua atenção nesse momento delicado de sua vida.
Por outro lado, ainda no início desse ano de 2016, a própria presidente do Brasil, Dilma Rousseff,
disse em coletiva que o combate ao zika vírus seria ainda mais intensificado, exatamente para
que, além de não trazer mais consequências graves ao povo brasileiro, não deixasse uma
má imagem para as delegações que aqui virão. O zika vírus, até então, tornou-se a maior
preocupação da saúde pública brasileira.
http://br.blastingnews.com/esporte/2016/05/golfista-da-australia-desiste-da-rio-2016-por-temer-o-zika-
virus-00908523.html
H1N1:
1966 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades – Saúde – Prof. Cássio Albernaz
O ministério afirmou, porém, que isso não é possível já que o produto só é entregue pelo
laboratório produtor nos meses que antecedem o inverno. Na rede privada, a vacina já está
disponível.
De acordo com a pasta, até o dia 19 de março, já foram registrados 46 óbitos por H1N1 em todo
o país, 10 mortes a mais do que no ano passado inteiro, quando 36 morreram pelo vírus.
Na rede pública, a vacinação contra influenza é destinada a alguns grupos prioritários: crianças
de 6 meses a 5 anos, gestantes, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas
portadoras de doenças crônicas e outras doenças que comprometam a imunidade.
Brasil já teve 290 mortes por H1N1 este ano, diz balanço de ministério.
Foram 60 mortes a mais em relação a boletim da última semana.
21,3 milhões já se vacinaram contra gripe nacionalmente este ano.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1967
O Brasil já registrou 290 mortes por H1N1 este ano até o dia 23 de abril, segundo boletim
divulgado pelo Ministério da Saúde nesta terça-feira (3). Em relação ao relatório divulgado na
semana anterior, foram 60 mortes a mais notificadas.
Ao todo, foram 1.571 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por influenza A/H1N1
até 23 de abril. A SRAG é uma complicação da gripe -- o total de casos no período, incluindo
todos os tipos, foi de 15.513.
O estado de São Paulo, o mais populoso do país, teve também o maior número de óbitos por
H1N1: 149. Somente oito estados do Norte e Nordeste ainda não tiveram mortes por causa do
influenza A/H1N1 este ano.
Outro balanço do Ministério da Saúde divulgado nesta terça indica que 21,3 milhões de pessoas
já se vacinaram contra gripe neste ano, o que equivale a cerca de 43% das 49,8 milhões de
pessoas consideradas de risco para complicações por gripe no país. O objetivo do ministério é
que pelo menos 80% desse público-alvo sejam vacinados.
Para a campanha de vacinação, que vai até 20 de maio, foram adquiridas 54 milhões de doses
da vacina que protege contra os três subtipos do vírus recomendados pela Organização Mundial
da Saúde (OMS) para 2016: A/H1N1, A/H3N2 e influenza B.
Segundo o balanço, lideram a vacinação até o momento o Amapá (78,11%), Distrito Federal
(64,7%), Goiás (63,5%) e São Paulo (61,6%).
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/05/brasil-ja-teve-290-mortes-por-h1n1-este-ano-segundo-
ministerio.html
1968 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades – Saúde – Prof. Cássio Albernaz
Avisada pela repórter que o atestado seria para uma criança que não tem doença alguma, a
funcionária de outro consultório diz que basta dar o nome da pessoa que ela será vacinada.
"Receita a gente consegue. É R$ 25 a receita. E aí passo o nome dele, pego a receita e fica
prontinha aqui. É só você pegar", diz.
Procurados pela RBS TV, os médicos responsáveis pelos atestados negaram o fornecimento de
receitas sem consulta. Um deles, o clínico geral Joelton da Silva, disse que alguns documentos
foram cedidos para pessoas com outras enfermidades. "Sempre orientando que, nesses casos,
elas teriam que conseguir a vacina de forma particular, por conta própria. Nunca foi orientado
buscar [em] posto", garante.
O outro médico, João Francisco da Silveira, também afirma que só fornecia receita para quem
fazia parte do grupo de risco ou quem pretendia se imunizar em uma clínica particular, mas em
outras cidades. O clínico geral explica que o valor de R$ 30 foi estipulado para que não fosse
cobrado o valor de consulta, de R$ 200.
"Foi combinado assim. Como era só para ver se a pessoa precisava de vacina ou não, pagaria
apenas R$ 30 ao invés de R$ 200, mas nós não mandamos no posto. [Se] conseguiu na rede
pública, que bom", justifica.
Em Jaguari, a vacinação é feita somente pela rede pública. De acordo com secretario municipal
de saúde, em alguns atestados entregues pelos pacientes não estava escrito o tipo de doença
e nem se faria parte do grupo de risco. Neste caso, o secretário disse que o paciente era
questionado e, se possuía algum tipo de risco, recebia a imunização.
"[Eram] bastante atestados realmente, e nós pensamos que a autoridade para determinar se
o paciente precisa ou não é o médico, e todos que vieram com suas receitas foram vacinados",
disse o secretário municipal de saúde, Anizio Feliciani.
O município recebeu cerca de 3 mil doses da vacina contra a gripe, mas todos já terminaram.
Quem está nos grupos prioritários e não foi vacinado discorda da atitude dos médicos. "[É]
um absurdo porque tira a oportunidade de quem realmente precisa", comenta a agricultora
Angelita Ecort.
O delegado seccional do Conselho Médico do estado considera esse tipo de prática
absolutamente antiética e afirma que uma sindicância vai apurar o caso. A Secretaria Estadual
de Saúde lembra que, nos postos, é necessário constar nos atestados a prescrição médica,
especificando o motivo da indicação da vacina.
(....)
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2016/05/mp-vai-investigar-supostas-vendas-de-atestados-
para-vacina-no-rs.html
FOSFOETALONAMINA:
www.acasadoconcurseiro.com.br 1969
pública. O texto da lei, publicado no Diário Oficial da União, ressalta, entretanto, que a opção
pelo uso voluntário da fosfoetanolamina sintética não exclui o direito de acesso a outras
modalidades de tratamento contra o câncer.
A ingestão da substância, conhecida popularmente como “pílula do câncer”, poderá ser feita
por livre escolha do paciente, que precisa ter um laudo médico que comprove o diagnóstico e
assinar um termo de consentimento e responsabilidade.
Apesar de a posse e o uso da fosfoetanolamina estarem autorizados mesmo sem o registro da
substância na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os laboratórios só poderão fazer
a produção, manufatura, importação, distribuição e prescrição da fosfoetanolamina sintética
mediante permissão da Anvisa.
A autorização de uso é em caráter excepcional, enquanto estiverem sendo feitos estudos
clínicos acerca da substância.
Testes
Diante da expectativa gerada em torno do efeito antitumoral da fosfoetanolamina, o Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovação criou, no ano passado, um grupo de trabalho para testar
a chamada pílula do câncer. O objetivo é investigar os efeitos da substância e esclarecer se a
fosfoetanolamina é efetiva no combate à doença.
No último dia 30 de março, o ministério divulgou os primeiros testes, informando que o
composto produzido pela Universidade de São Paulo (USP) não é tóxico, se administrado
na quantidade estabelecida pela USP, três cápsulas de 330 miligramas cada, por dia. Por
isso, sugeriu que a pílula fosse legalizada como suplemento alimentar para evitar também o
contrabando e a venda no mercado paralelo.
O governo tem R$ 10 milhões em recursos para serem usados nas pesquisas – R$ 2 milhões já
foram gastos. A fase de testes com a substâncias em animais está sendo concluída e deve seguir
para as análises pré-clínicas e clínicas, em seres humanos.
Histórico
Sintetizada há mais de 20 anos, a fosfoetanolamina sintética foi estudada pelo professor
aposentado Gilberto Orivaldo Chierice, quando ele era ligado ao Grupo de Química Analítica
e Tecnologia de Polímeros da USP, campus de São Carlos. Algumas pessoas tiveram acesso
gratuito às cápsulas contendo a substância, produzidas pelo professor, porém sem aprovação
da Anvisa. Esses pacientes usavam a pílula como se fosse um medicamento contra o câncer.
Em junho de 2014, uma portaria da USP determinou que substâncias em fase experimental
deveriam ter todos os registros antes de serem distribuídas à população. Desde então,
pacientes que tinham conhecimento das pesquisas passaram a recorrer à Justiça para ter
acesso às pílulas.
No dia 22 de março, o Senado aprovou o projeto de lei, sancionado hoje pela presidenta,
para resolver essa questão do acesso e garantir aos pacientes com câncer o direito de usar a
fosfoetanolamina, mesmo antes de a fosfoetanolamina ser registrada e regulamentada pela
Anvisa.
1970 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades – Saúde – Prof. Cássio Albernaz
No início deste mês, a USP denunciou o professor Chierice por crimes contra a saúde pública
e curandeirismo. A universidade também fechou o laboratório em que eram produzidas
as pílulas, já que o servidor técnico que produzia a pílula foi cedido à Secretaria Estadual de
Saúde para auxiliar na produção da substância para testes sobre seu possível uso terapêutico.
O Laboratório PDT Pharma, de Cravinhos (SP), é o laboratório autorizado pelo governo de São
Paulo para sintetizar a substância.
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a interrupção do fornecimento da pílula do
câncer pela universidade após o fim do estoque. A Corte analisou um pedido feito pela USP
contra uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) que determinava o fornecimento
da substância a pacientes de câncer, sob pena de multa. Na decisão, o presidente do STF,
Ricardo Lewandowski, disse que ao obrigar a universidade a fornecer a substância, as decisões
já tomadas sobre o tema estariam desviando a instituição de sua finalidade e destacou que não
há estudos que atestem que a fosfoetalolamina seja inofensiva.
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-04/dilma-sanciona-lei-que-autoriza-uso-da-
fosfoetanolamina-contra-o-cancer
www.acasadoconcurseiro.com.br 1971
Fosfoetanolamina preocupa, diz Anvisa
Segundo Garcia Neto, o protocolo adotado por países como Estados Unidos e Canadá para
registrar uma substância como medicamento comercializável depende de um cronograma de
cinco fases, incluindo a pesquisa pré-clínica.
Apesar disso, a fosfoetanolamina foi liberada para uso sem ter passado por todas as etapas
necessárias, argumentou o diretor da Anvisa.
"Cumprindo todas essas etapas, aí então o medicamento está credenciado a se tornar
utilizável pelo público, pela população. Como isso não foi com a fosfoetanolamina, a gente
tem uma preocupação muito grande, porque a gente não sabe efetivamente o que isso pode
representar", afirmou.
O diretor disse que o órgão encaminhou ao governo federal uma série de considerações
técnicas sugerindo que a presidente vetasse integralmente o projeto de lei, ainda na fase de
discussão, mas a liberação foi autorizada.
"Isso nos causa uma preocupação muito grande, uma vez que foi criada uma área livre ou uma
exceção regulatória. A partir da publicação dessa lei, todas as pessoas que quiserem fazer uso
da fosfoetanolamina como possível medicamento para a neoplasia maligna o farão sem ter a
garantia da segurança e da eficácia dessa substância."
'Pílula do câncer'
Desenvolvida no campus de São Carlos para o tratamento de tumor maligno, a substância é
apontada como possível cura para diferentes tipos de câncer, mas não passou por esses testes
em humanos e não tem eficácia comprovada. Por isso, não é considerada remédio.
A fosfoetanolamina não tem registro na Anvisa e seus efeitos nos pacientes ainda são
desconhecidos.
A substância estava sendo fornecida pela USP por meio de liminares na Justiça. Em abril, o
presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, determinou que
a Universidade fornecesse somente enquanto houvesse estoque do composto.
Entretanto, no fim de março, o pesquisador Salvador Claro Neto, químico responsável pela
produção, já havia comunicado o fim da substância no laboratório da universidade, mas
advogados disseram que uma última remessa seria entregue.
Em 1º de abril, a USP fechou o laboratório que produzia a substância e informou que não
produziria mais porque não é dona da patente e não é uma indústria para produção em larga
escala.
http://g1.globo.com/sp/ribeirao-preto-franca/noticia/2016/04/fosfoetanolamina-nao-deveria-ser-testada-em-
humanos-afirma-anvisa.html
1972 www.acasadoconcurseiro.com.br
Atualidades
Aula XX
POLÍTICAS PÚBLICAS
ONGs
Já está disponível a pesquisa ‘A Participação das ONGs nas Políticas Públicas: o Ponto de Vista
de Gestores Federais’, coordenada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em
parceria com a Secretaria-Geral da Presidência da República (SGPR), a respeito das percepções
de gestores da alta burocracia federal quanto à decisão de implementar políticas públicas por
meio da cooperação com organizações não governamentais (ONGs).
A pesquisa procurou sistematizar os motivos que animam a cooperação, as vantagens e
desvantagens da implementação por meio de ONGs em face da burocracia pública e, por fim,
os papéis relativos atribuídos ao Estado/burocracia e às ONGs nas políticas.
Com base em 53 entrevistas, os resultados apontam que os gestores entrevistados atribuem
às organizações civis funções e competências que a burocracia não poderá substituir no curto
e médio prazo, tais como expertise, capilaridade, flexibilidade e engajamento nas políticas
relacionadas aos convênios celebrados.
As organizações captam de forma mais próxima e segura as demandas dos beneficiários,
desenvolvem métodos e formas originais para alcançar os objetivos definidos nas ações
governamentais e, com isto, alimentam a inovação nas políticas públicas.
Estas são algumas das razões que talvez expliquem porque as organizações civis têm se tornado
um ator cada vez mais relevante nas políticas estatais, em particular nos níveis subnacionais de
governo, em uma conjuntura de forte expansão do leque de direitos e públicos beneficiários de
políticas governamentais.
A pesquisa mostra que também é relevante a avaliação de que a burocracia é indispensável
à implementação bem-sucedida das políticas, por ter quadros permanentes e melhor
infraestrutura, condição considerada crucial para a continuidade e a institucionalização das
políticas.
Há uma certa divisão de papéis entre ONGs e Estado. A este cabe dar continuidade e abrangência
às políticas, estruturando-as e tornando-as estáveis no tempo, seja com a cooperação de ONGs
ou não. Esta competência é exclusiva do Estado também por seu monopólio da regulação e
capacidade de obrigar à execução das políticas.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1973
Às ONGs cabe o papel primordial – mas não exclusivo – de: formular e desenvolver alternativas
para tornar as políticas efetivas; colaborar para a sua disseminação, alargando e qualificando
o raio de alcance da burocracia federal; ampliar a legitimidade e aprimorar os objetivos das
políticas públicas formuladas pelas burocracias.
Essas distinções, em geral, retratam visões que diferem daquelas que constituíram o arcabouço
do modelo neoliberal, nos anos 1990, no qual os apelos à eficiência, pela via da delegação
estatal, integraram o núcleo das reformas legislativas visando maior engajamento das
organizações civis nas políticas. Hoje, as organizações são consideradas uma via para reforçar
ou fortalecer políticas do Estado, não um substituto a elas.
A pesquisa contribui com as discussões do Marco Regulatório das Organizações da SOciedade
Civil, agenda prioritária da Secretaria-Geral da Presidência da República, cujo objetivo é
aperfeiçoar o ambiente jurídico e institucional relacionado às OSCs e suas relações de parceria
com o Estado.
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Atualidades – ONG`s – Prof. Cássio Albernaz
“Por muito tempo as ONGs foram vistas de forma virtuosa, pois durante o período militar elas
reivindicaram e carregaram a esperança de democratização e resolução das questões sociais.
Porém, assim como nas organizações privadas ou públicas, há problemas de gestão de recursos
nesse universo”, analisa a professora da Universidade Paulista (Unip) Olívia Perez, doutora em
Ciência Política pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São
Paulo (FFLCH/USP) e estudiosa do tema.
Na opinião do sociólogo Rudá Ricci, diretor-geral do Instituto Cultiva e membro da Executiva
Nacional do Fórum Brasil do Orçamento, os casos de desvios de verbas públicas por meio de
convênios podem ser explicados pela lógica político-partidária de uma parte das entidades
supostamente sem fins lucrativos. “Mas não só por isso. Várias ONGs que assumiram a direção
de conselhos de gestão pública que possuem fundos especiais passaram a apresentar projetos
de suas organizações para acessarem recursos desses fundos. Algo como colocar a raposa
para cuidar do galinheiro. Totalmente antiético. Ao aceitarmos a lógica das Oscips e OSs na
terceirização da gestão pública-estatal, incorremos nesse risco”, alerta.
Oscips (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público) e OSs (Organizações Sociais) são
figuras jurídicas criadas pelo governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) no âmbito do
processo de reforma de Estado. Na prática, são entidades de direito privado que assumem a
gestão de bens públicos como hospitais, creches e parques, entre outros. “Precisamos de um
marco regulador mais objetivo e nítido e que apresente sistemas de transparência e controle
sobre as ONGs”, defende Ricci.
Cândido Gryzbowski, diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase),
entidade filiada à Associação Brasileira de Organizações não Governamentais (Abong), explicita
a lógica político-partidária presente em algumas organizações. Ele lembra que as Comissões
Parlamentares de Inquérito (CPIs) já instaladas para investigá-las “param de funcionar” sempre
quando entidades controladas por políticos passam a ser o alvo. “Porque quase todo deputado
tem sua ONG. As emendas parlamentares são para isso. É uma forma de se criar o curral
eleitoral. Não vou dizer que todas desviam dinheiro. Mas servem, no mínimo, para criar seu
reduto”.
HISTÓRICO NO BRASIL No artigo ONGs e governo: autonomia x dependência, publicado no
final de 2009, a professora Olívia Perez lembra que a atuação das ONGs (denominação surgida
no contexto de criação da Organização das Nações Unidas, no pós-Segunda Guerra Mundial)
no Brasil começou a se consolidar durante o período da ditadura civil-militar (1964-1985). “O
regime ditatorial fechou diversos canais de comunicação entre a população e o governo, levando
setores da sociedade a organizar-se paralelamente na luta por seus direitos. Os chamados
‘novos movimentos sociais’ lutavam pela ampliação da atuação dos cidadãos na condução
das políticas governamentais e na resolução das carências sociais. E as ONGs auxiliavam os
movimentos sociais por meio de apoios e assessorias.”
Os projetos tornaram-se duradouros e passaram a ser financiados, principalmente, pela
cooperação internacional, exigindo a constituição jurídica dessas entidades. “No seu estágio
inicial, as ONGs pautavam suas práticas e discursos contra o assistencialismo e na defesa da
emancipação humana”, explica o artigo.
Candido Gryzbowski, em artigo recente, lembra que “a democracia no Brasil deve muito às
ações não governamentais das Pastorais Sociais (da Criança, da Terra, Urbana...), às redes e
fóruns (economia solidária, catadores de lixo, segurança alimentar, Articulação do Semiárido,
Agroecologia, Reforma Urbana...), aos movimentos sociais e suas entidades (Sem Terra,
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Atingidos por Barragens, Sem Teto Urbanos, Favelados, UNE e entidades de juventude...), às
feministas e suas entidades, aos movimentos negros e suas entidades, aos movimentos dos
GLBT, às entidades cidadãs de comunicação e iniciativas de inclusão cultural, às Apaes, às Santas
Casas, aos movimentos cidadãos como o Ficha Limpa e tantas e tantas outras iniciativas”.
Em 1988, muitas reivindicações dos novos movimentos sociais e das entidades vinculadas
a eles foram incorporadas na nova Constituição Federal, que estabeleceu a ampliação da
participação cidadã na gestão pública, garantindo “o caráter democrático e descentralizado
da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos
empregadores, dos aposentados e do governo nos órgãos colegiados”. No final dos anos 1980 e
começo dos anos 1990, tal prerrogativa, reservada na Carta Magna para a gestão da seguridade
social, logo foi extrapolada para outras áreas, como saúde e educação, por meio da formação
de Conselhos Gestores.
No entanto, ainda na década de 90 a relação entre governos e entidades sem fins lucrativos foi
alterada, explica a professora Olívia Perez em seu artigo. De acordo com ela, parte das ONGs se
distanciou dos movimentos sociais e da atuação em oposição ao Estado e assumiu um papel de
interlocução com este. “De denúncias e mobilizações, muitas ONGs passaram a prestar serviços
assistenciais e emergenciais, muitos em parceria com o Estado.”
“No início, a intenção das
ONGs era colocar a cidadania
na rua, pressionando para que
as políticas de Estado fossem
implementadas. Mas, ao se
adotar uma agenda liberal no
Brasil, criaram-se certas figuras
jurídicas que reduziram o Estado.
É um modelo do liberalismo
clássico, não o de uma sociedade
democrática com justiça social”
Cândido Gryzbowski,
diretor do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase)
Isso se deveu, em grande parte, pela chamada Reforma do Estado elaborada em 1995 pelo
então ministro da Administração e Reforma do Estado Luiz Carlos Bresser-Pereira. Ele propôs a
transferência de serviços como escolas, hospitais e centros de pesquisas para o chamado setor
público não-estatal. Os argumentos centrais seriam o aumento de eficiência na execução desses
serviços e a diminuição dos custos governamentais. O Estado ainda teria a responsabilidade de
formulação das políticas públicas e fiscalizaria a atuação das entidades.
No bojo da Reforma do Estado, viriam a Lei das Organizações Sociais, em 1998, e a Lei das
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, em 1999. No ano seguinte, seria
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aprovada a Lei de Responsabilidade Fiscal, que teria como consequência a limitação de gastos
com pessoal e a adoção de uma disciplina mais rígida na relação entre arrecadação e gastos.
Dessa maneira, a saída encontrada pelos governos de todo o país foi a de terceirizar parte dos
serviços prestados pelo Estado, o que não esbarraria nas limitações impostas pela lei.
RECURSOS PÚBLICOS Os anos 1990 assistiram a um aumento significativo do número de
entidades sem fins lucrativos no país. Em 2008, o Ipea publicou, em parceria com a Associação
Brasileira de Organizações não Governamentais (Abong), o estudo As Fundações Privadas
e Associações sem Fins Lucrativos no Brasil 2005, que mostrou que entre 1996 e 2005 o
crescimento desse tipo de organização havia sido de 215,1%; de 107,3 mil para 338,2 mil em
todo o Brasil. O mesmo estudo revelou que, em 2005, a idade média das ONGs era de 12,3
anos, sendo que a maior parte delas, 41,5%, havia sido criada na década anterior.
“De fato, a partir da década de 1990 houve uma expansão de diversas organizações civis,
inclusive daquelas que executam serviços governamentais junto ao poder público. Esse
crescimento pode ser explicado pelas novas diretrizes dos governos pós- democratização – que
se abriram às parcerias com organizações civis – e também pela multiplicação de iniciativas da
sociedade civil”, opina a professora Olívia Perez.
Ainda de acordo com o levantamento do Ipea, em 2005 as 338 mil organizações sem fins
lucrativos existentes representavam 5,6% do total de entidades públicas e privadas de todo o
país e empregavam 5,3% dos trabalhadores brasileiros. Ou seja, um contingente de 1,7 milhão
de pessoas que ganhavam, em média, R$ 1.094,44 por mês. “Esse valor equivalia a 3,8 salários
mínimos daquele ano, isto é, uma remuneração ligeiramente superior à média nacional, que
era de 3,7 salários mínimos mensais naquele mesmo ano”, explica o estudo.
O que também cresceu significativamente ao longo dos últimos anos foi a dependência
das ONGs de recursos governamentais. Dados publicados em 2010 pela Abong revelaram
que enquanto 16,7% de suas pouco mais de 200 associadas tinham de 41% a 100% de seus
orçamentos oriundos de recursos públicos federais em 2003, em 2007 esse percentual passou
para 37,4%.
“Em 2007, 60,4% das associadas possuíam recursos públicos federais em seus orçamentos,
30,2% contavam com recursos municipais e 28,3% afirmaram ter recursos estaduais”, relatava
a publicação lançada pela associação. De acordo com ele, os recursos federais eram, naquele
ano, o segundo tipo de fonte mais acessado pelas entidades vinculadas à Abong; 78,3% das
associadas contavam com verbas vindas da cooperação internacional.
O sociólogo Rudá Ricci explica que nos últimos anos os recursos internacionais se dirigiram
a outros países, uma vez que o Brasil, hoje a sexta maior economia mundial, foi se tornando,
gradualmente, um doador em potencial, não mais receptor de recursos.
Logo, as entidades sem fins lucrativos começaram a buscar fontes alternativas de financiamento.
“O impacto dessa nova realidade sobre as ONGs é imenso. Vou citar dois. O primeiro: as
organizações que vivem de convênios perdem o vigor ideológico e autonomia política porque,
na prática, assumem a terceirização do serviço público, principalmente nas áreas sociais.
Em segundo lugar, altera-se a estrutura de poder interno nas entidades. Agora, gerentes de
projetos – que possuem conta própria, como se exige na maioria dos convênios – acabam tendo
maior poder que os diretores (que, no Brasil, não podem receber nenhum pagamento por essa
função). Assim, as ONGs se tornam mais empresariais e muito menos militantes”, analisa Ricci.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1977
ESTUDO DO IPEA Em dezembro do ano passado, o Ipea divulgou, em seu Comunicado número
123, Transferências federais a entidades privadas sem fins lucrativos (1999-2010). De acordo
com o levantamento, esse tipo de repasse aumentou entre 1999 e 2002, com pico em 2001.
De 2004 a 2006, observou-se uma tendência mais acentuada de crescimento de transferências,
que decresceu até 2009, para aumentar novamente em 2010. Se em 1999 o valor total dos
repasses federais a entidades sem fins lucrativos foi de R$ 2,2 bilhões, em 2010 era de R$ 4,1
bilhões.
O próprio comunicado, no entanto, faz a ressalva: “Diante da proporção de recursos repassados
às ESFLs [entidades sem fins lucrativos] no orçamento anual como um todo – especialmente
quando comparada com transferências a entes subnacionais e com a expansão dos gastos
orçamentários globais ao longo do período analisado –, verifica-se que essa forma de repasse
tem peso bastante reduzido no orçamento federal”. Segundo o documento, ao se considerar as
transferências obrigatórias e voluntárias, o repasse a ONGs nunca foi responsável por mais de
2,5% do total de transferências, alcançando 1,8% em 2010. Ainda de acordo com o documento
do Ipea, apesar desse percentual pequeno, chama a atenção o crescimento do número de
organizações como as Oscips e as OSs, assim como o aumento da dotação de recursos a elas.
MODALIDADE DE ONGs Cândido Gryzbowski, do Ibase, frisa que a cooperação internacional era
fundamental para se garantir a autonomia das organizações. “Se a gente conseguia dizer coisas
para o governo era porque a gente não dependia dele. E isso está acabando”.
No entanto, ele chama a atenção para a generalização que se faz para se tratar dos casos
de desvios de recursos públicos e terceirização do papel do Estado. Segundo Gryzbowski, o
universo das entidades sem fins lucrativos é bastante amplo. O diretor do Ibase reforça
que as filiadas à Abong, entre outros exemplos, não tomam o lugar do Estado nem adotam
ações assistencialistas; ao contrário: defendem direitos e promovem políticas estruturais e
emancipatórias. “No início, a intenção das ONGs era colocar a cidadania na rua para pressionar
para que as políticas de Estado fossem implementadas. Mas, ao se adotar uma agenda liberal
no Brasil, criou-se certas figuras jurídicas que reduziram o Estado. É um modelo do liberalismo
clássico, não o de uma sociedade democrática com justiça social.”
Para a professora Olívia Perez, entretanto, a parceria entre organizações civis e os governos
para a concretização de políticas públicas pode oferecer benefício, como a redução dos custos
dos serviços para o Estado, mais eficiência – pela boa capilaridade das entidades –, menos
burocracia e a possibilidade de interferência da sociedade civil organizada em questões
importantes. “Um Estado forte não exclui uma sociedade civil ativa. É possível e desejada a
junção de diferentes forças e formas de trabalho na atenção de questões públicas e também no
controle de ambas as esferas”, opina.
Orçamento público e ONGs
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Atualidades – ONG`s – Prof. Cássio Albernaz
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Atualidades
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De acordo com Mello, justamente por serem criadas por decreto, quando o instituto chega
ao local das Unidades de Conservação constata que já há ali uma ocupação, seja por grileiros,
grandes fazendeiros ou simplesmente comunidades que moram no local há anos.
A saída, acrescenta, é promover a regularização fundiária dessas áreas, o que nem sempre
ocorre. Um dos exemplos de área de conflito é a Reserva Biológica do Gurupi, no Maranhão,
onde uma força-tarefa de 170 pessoas, incluindo Ibama e Força Nacional, está agindo para
impedir o trabalho de madeireiras ilegais.
– A reserva se sobrepõe à área indígena, e ainda há de posseiros a grandes fazendeiros. Em
áreas como essa, o nível de implementação é muito difícil – diz Mello.
Ele admite problemas também na Reserva Extrativista Chico Mendes. Segundo Mello, parte
da reserva foi ocupada por criadores de gado. Por isso, foi criado um grupo de trabalho,
envolvendo os seringueiros, para discutir a nova ocupação.
– Não vai ser num estalar de dedos que vamos sair de um passivo ambiental elevado. Mas
garanto que, para preservar, mesmo com todos os problemas, é melhor criar uma Unidade de
Conservação do que não criar. Sem elas, a situação seria muito pior – afirma.
Meio Ambiente
1982 www.acasadoconcurseiro.com.br
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Pontos de discórdia
Entre os principais pontos polêmicos do novo Código Florestal estão os referentes às APPs
(Áreas de Preservação Permanente), à Reserva Legal (RL) e à "anistia" para produtores rurais.
Áreas de Preservação Permanente são aquelas de vegetação nativa que protege rios da erosão,
como matas ciliares e a encosta de morros. O Código Florestal de 1965 determina duas faixas
mínimas de 30 metros de vegetação à margem de rios e córregos de até 10 metros de largura. A
reforma estabelece uma faixa menor, de 15 metros, para cursos d'água de 5 metros de largura,
e exclui as APPs de morros para alguns cultivos.
Entidades ambientalistas reclamam que a mudança, caso aprovada, aumentará o perigo de
assoreamento e afetará a fauna local (peixes e anfíbios), além de incentivar a ocupação irregular
dos morros, inclusive em áreas urbanas. Já os ruralistas acreditam que a alteração vai ajudar
pequenos produtores, que terão mais espaço para a lavoura.
Um segundo ponto diz respeito à Reserva Legal, que são trechos de mata situados dentro de
propriedades rurais que não podem ser desmatados. Cerca de 83 milhões de hectares estão
irregulares no Brasil, segundo a SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência).
A lei determina que todo dono de terreno na zona rural deve manter a vegetação nativa em
proporções que variam de acordo com o bioma de cada região. Na Amazônia é de 80%, no
cerrado, 35%, e nas demais regiões, 20%.
Anistia
O projeto exclui a obrigatoriedade para pequenos proprietários (donos de terras com até
quatro módulos fiscais, ou, aproximadamente, de 20 a 400 hectares) de recuperarem áreas
que foram desmatadas para plantio ou criação de gado. Para os médios e grandes proprietários
são mantidos os porcentuais, com a diferença de que eles poderão escolher a área da RL a ser
preservada. O dono de uma fazenda em Mato Grosso, por exemplo, poderia comprar terras
com vegetação natural em Minas para atender aos requisitos da lei.
Para a oposição, há pelo menos dois problemas. Fazendeiros podem dividir suas propriedades
em lotes menores, registrados em nome de familiares, para ficarem isentos da obrigação
de reflorestamento. E, caso possam comprar reservas em terrenos sem interesse para a
agricultura, poderão criar "bolsões" de terras áridas. A bancada ruralista, ao contrário, acredita
que a medida vai favorecer produtores que não têm condições de fazer reflorestamento.
O terceiro ponto de discórdia diz respeito à anistia para quem desmatou, tanto em Áreas
de Preservação Permanente quanto em Reserva Legal. O Código Florestal prevê que serão
multados proprietários que desmataram em qualquer época. O texto em debate isenta os
produtores de multas aplicadas até 22 de julho de 2008 – data em que entrou em vigor o
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decreto regulamentando a Lei de Crimes Ambientais. Os contrários à proposta acham que a
anistia criará precedente que irá estimular a exploração predatória das florestas.
Da Agência Brasil
Fonte: Agência Brasil (EBC) Publicado em: 18/11/2013
Desmatamento em alta
Autor(es): Danilo Fariello
O Globo – 12/11/2013
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essa redução estrutural na área desmatada por ano que deverá ser divulgada pelo governo
Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral do próximo ano, em que o tema ambiental deverá
voltar à pauta com a participação de Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente, ao lado do
governador Eduardo Campos (PSB-PE).
A previsão de aumento do desmatamento tem base, principalmente, na apuração feita por
satélite (do sistema Deter) que indicou um aumento de 35% nas áreas com problemas, de 2012
para 2013. O número oficial a ser divulgado (com base no sistema Prodes, do Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais), porém, é mais abrangente.
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quando se pretende reduzir a área de desmatamento a menos de 4 mil quilômetros quadrados
por ano.
Segundo Beto Veríssimo, pesquisador do Imazon, aumentou em 2013 o chamado desmatamento
especulativo, que ocorre nessas áreas de fronteiras novas no oeste do Pará e no sudeste do
Amazonas, onde o governo está melhorando a infraestrutura de estradas.
Especialistas vão monitorar, com lupa, números da estatal, que vem sofrendo diante do
congelamento dos preços dos combustíveis e do elevado endividamento. Ontem, depois da
euforia, as ações caíram. Dilma diz que manterá o sistema de partilha.
SÍLVIO RIBAS
Um dia depois do leilão do Campo de Libra, o primeiro do pré-sal dentro das regras da partilha,
os olhos de analistas e investidores se voltaram para a capacidade de a Petrobras responder ao
seu maior desafio. Como operadora legal da área e sócia majoritária do consórcio vencedor,
com 40%, a estatal terá de redobrar os esforços para conciliar as atuais dificuldades de caixa
e o seu elevado endividamento com o atual plano de investimentos e a participação no novo
projeto, que custará US$ 80 bilhões até 2024.
O sintoma da emergente preocupação veio da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa).
Após a euforia da véspera, com o anúncio da parceria entre a Petrobras e as europeias Shell e
Total, quando as ações da estatal subiram mais de 5%, ontem, os papéis preferenciais recuaram
1,6% e os ordinários (com direito a votos), 1%. As indefinições em torno da política de reajuste
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Superavit primário
A primeira pressão direcionada contra a estratégia da empresa, depois da ressaca com as
notícias de segunda-feira, veio da dúvida sobre a sua engenharia financeira para depositar, até
o fim de novembro, os R$ 6 bilhões equivalentes a sua parcela dos R$ 15 bilhões do bônus de
assinatura do contrato de partilha.
Esses recursos são esperados, desesperadamente, pelo governo federal para engordar o
minguado superavit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) deste
ano.
“A companhia não terá dificuldade em cumprir a sua parte, tendo feito o lance que analisou
estar condizente com as suas possibilidades. O governo também não está cogitando fazer aporte
do Tesouro na empresa. Se for o caso, o mercado está aberto para fazer novos empréstimos a
ela”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão. Para ele, a Petrobras terá condições
de suportar o peso das despesas no desenvolvimento de Libra até 2019, quando a extração
começará a ressarcir os investimentos.
Em reforço, o diretor de Gás da Petrobras, Alcides Santoro, declarou que o desembolso para
a aquisição da jazida recorde na Bacia de Santos (RJ) não vai reduzir o apetite da estatal pela
próxima rodada da Agência Nacional do Petróleo (ANP), envolvendo a exploração de gás
em terra firme e também a programada para o mês que vem. “O interesse no certame está
mantido, não diminuiu em nada. Avaliamos o custo e o uso de gás e isso faz parte da nossa
estratégia para a 12ª rodada”, resumiu.
Em menor grau de receio, o mercado também acompanha os desdobramentos jurídicos do
leilão de Libra. A Advocacia-Geral da União (AGU) informou que a Justiça ainda precisa analisar
quatro ações, de um total de 27 que questionam a privatização do pré-sal. Na avaliação de
advogados, apesar de não terem sido concedidas liminares para suspender a disputa, ainda há
risco de anulação.
O diretor da ANP Helder Queiroz avisou que o próximo leilão do pré-sal deve ter mais de uma
área em oferta e os blocos serão de porte menor que o de Libra. A recomendação da agência
é de que não haja nenhum outro leilão na área onde se acredita existir grandes reservas de
petróleo, no prazo de dois anos, dada a demanda de investimentos em Libra. “Não há nenhum
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outro Libra conhecido. Mas, com o estado de informação que temos hoje, a tendência é de
que num próximo leilão surjam maior número de oportunidades de menor porte e de risco
variado”, avaliou.