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antirracistas na educação
São Paulo
2021
FICHA TÉCNICA
Projeto Gráfico: Edições Me Parió Revolução
Capa: Sandrinha Alberti e Maria Nilda de Carvalho Mota
Foto de capa: Rafael Petry Trapp. "Transposição Didática - Pipa de
livro didático, Sítio do Mato (BA)"
Conselho Editorial: Adriana Santos, Aline Oliveira, Célia Reis,
Fabiana Luz, Fernanda Stephanie da Silva Paulo, Glaucia Dantas,
Maria Nilda de Carvalho Mota, Michelle dos Santos Lomba e Sandra
Regina Perez Alberti (Edições Me Parió Revolução)
ISBN: 978-65-992280-1-8
PREFÁCIO........................................................................7
Ednéia Gonçalves
APRESENTAÇÃO..........................................................14
Lisandra Pingo e Mestre Valdenor
NEM TÃO PRETO, NEM TÃO BRANCO:
CONSIDERAÇÕES SOBRE O ESMAECIMENTO DAS
LEIS 10.639/2003 E 11.645/2008..................................49
Tânia Gonçalves
A MULHER PERFEITA: CONSTRUINDO
POSITIVAMENTE A IDENTIDADE DA MENINA
NEGRA NA EDUCAÇÃO INFANTIL..............................75
Graziela Pereira dos Santos
EDUCAÇÃO INFANTIL: CAPOEIRA
DESESTRUTURANDO O RACISMO EM SALA DE
AULA.............................................................................103
Ana Cristina Souza Borges
(RE) ENCONTRO COM A ANCESTRALIDADE
AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA NO CONTEXTO
ESCOLAR.....................................................................129
Michelle dos Santos Lomba
Robson Gonçalves da Silva
MANCALA-AWELÉ: SEMEANDO AFRICANIDADES. 201
Robson Gonçalves da Silva
Ana Paula Alves de Carvalho
QUAL É A MINHA, QUAL É A NOSSA HISTÓRIA?....243
Maria Lucia Simões Valentim
ITINERÁRIOS CRIATIVOS NA FORMAÇÃO DE
LEITORES NO CIEJA PERUS 1: DIVERSIDADE DE
OLHARES, ESCUTAS E EXPRESSIVIDADES...........299
Silvania Francisca de Jesus
BRINCANDO DE CARNAVAL COM HEITOR: UM
RELATO E ANÁLISE DE EXPERIÊNCIA....................311
Cristine de Fatima Lima Souza
Gabriella Bessa de Andrade
POESIA PERIFÉRICA: PALAVRAS PRONUNCIADAS
PELO POETA...............................................................369
Larissa Costa
Liana Cupini
TRADUZINDO BELL HOOKS: ARTE RUPESTRE
E EDUCAÇÃO ÉTNICO-RACIAL NO OESTE DA
BAHIA………………………………………………….. 405
Rafael Petry Trapp
SARAU HERANÇAS AFRO: “A RUPTURA DO
SILÊNCIO E O EMERGIR DAS IDENTIDADES”.........443
Lidiane Pereira da Silva
7
PREFÁCIO
Ednéia Gonçalves
14
APRESENTAÇÃO
A capoeira
É um jogo, é um brinquedo
É se respeitar o medo
É dosar bem a coragem
É uma luta
É manha de mandingueiro
É um vento no veleiro
Um gemido na senzala...
Mestre Toni Vargas
Ladainha
Sou guerreiro,
Quilombo Quilombola
Leleleô
Negro do sangue de Angola
Negro Nagô
Fomos trazidos pro Brasil
Minha família separou
Minha mãe logo vendida
Pra fazenda do senhor
Meu pai morreu no tronco
Na Chibata do feitor
Meu irmão não tem a orelha
Pois o feitor arrancou
Trago na mente tristeza
E no peito muita dor...
Mestre Barrão
7Será que nas nações indígenas diversas que aqui habitavam não
havia ninguém que cumprisse esse papel de educador?
22
Começa o jogo...
A Lua e a Candeia
No céu a lua cheia se escondeu
Na senzala a candeia se ascendeu
Nasce o passo da ginga
Mandinga de libertação
Capoeira tem venha ver
A beleza das tradições
Capoeira traz até você
Os segredos das gerações
Capitão de mato desapontado
E o negro fugido não encontrado
Ouve esse som nos ares
Palmares já se formou….
Negaceia capoeira
Comprando jogo
De volta ao pé da cruz
Referências Bibliográficas
47
Tânia Gonçalves12
Introdução
12Currículo Lattes:
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772374J3
50
Considerações Finais
Referências Bibliográficas
BRASIL – MEC. Educação anti-racista: caminhos abertos pela
Lei Federal nº 10.639/03 / Secretaria de Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade. – Brasília: Ministério da Educação,
Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade,
74
Introdução
A lei
Após a promulgação da Lei Federal nº 10.639/03,
que modificou as diretrizes e bases da educação
nacional ao incluir no currículo oficial da Rede de Ensino
a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-
78
A mulher perfeita
Considerações finais
Referências bibliográficas
A, e, i, o, u
U, o, i, e, a
A, e, i, o, u
Vem crianças
Vem brincar
Considerações Finais
***
Apresento dois textos poéticos, de minha autoria, que
concluem as atividades realizadas neste projeto de
trabalho.
Bebês e crianças
Aprendem brincando
Nas interações com os colegas
Vão seus conhecimentos ampliando.
Valorizar as diferenças
Reconhecer a diversidades
Oferecer oportunidades
Ter compromisso com a equidade
****
QUEM SOU
ARTISTA
SAMBISTA
POETISA
CAPOEIRISTA
126
EDUCADOR
E TAMBÉM PROFESSOR
Referências Bibliográficas
Realização do projeto
Jogo Mancala-Awelé
Filmes
Debates e palestras
Capoeira
Práticas artísticas
Referências
http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Portals/1/Files/50725.pdf.
Acesso em 5 de maio. 2019
CUNHA, Débora A. da. Brincadeiras africanas para a educação
cultural. Castanhal, PA: Edição do autor. 2016. Disponível em
http://livroaberto.ufpa.br/jspui/bitstream/prefix/196/1/Livro_Brincadeir
asAfricanasEducacao.pdf. Acesso em 5 de Maio 2016.
CUNHA, Euclides da. Os Sertões. Brasília. Fundação biblioteca
nacional. MINC. (1901). Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000153.pdf
Acesso em 05 de Maio de 2019.
DOMENICI, Thiago; BARCELOS, Iuri. Negros são mais
condenados por tráfico e com menos drogas em São
Paulo. Agência Publica: Agência de Jornalismo Investigativo, São
Paulo, p. 12, 6 maio 2019. Disponível em:
https://apublica.org/2019/05/negros-sao-mais-condenados-por-
trafico-e-com-menos-drogas-em-sao-paulo/. Acesso em: 10 maio
2019.
EMICIDA. Mufete. São Paulo: Sterns Music, 2016. Disponível em:
https://open.spotify.com/album/3V33v6ou1KQKW7B6SZ892n.
Acesso em 5 de maio. 2019.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à
prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 50°Edição. São Paulo:
Paz e Terra, 2011.
GOMES, Nilma Lino. Relações Étnico-Raciais, Educação e
Descolonização dos Currículos. In Currículo sem Fronteiras, v. 12,
n.1, pp. 98 – 109, Jan/Abr 2012.
HALL, Stuart - O Ocidente e o resto. Projeto História, São Paulo, n.
56, pp. 314-361, Mai.-Ago. 2016.
KIRIKU E A FEITICEIRA. Direção de Michel Ocelot. França. 1998.
(71 min). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?
v=ZmMs0B82pxU&t=3s Acesso em 5 de Maio de 2019.
LIMA, Heloisa Pires; GNEKA, Georges; LEMOS, Mário. A semente
que veio da África. Brasília: Ministério da Educação. 2005.
MOORE, Carlos. Novas bases para o ensino de História da
África no Brasil. In Educação anti-racista: caminhos abertos pela lei
federal 10.639/03. Brasília: MEC, 2005.
200
Introdução
A origem do jogo
Aprendendo a jogar
Por fim...
Referências bibliográficas
https://api.tvescola.org.br/tve/salto-acervo/publication-series?
type=2&;jsessionid=C6B4F70FCE6EFD1BB1AD15A8497B701F.
Acesso em 15 de mai. de 2019.
ZUIN, Elenice de S. L.; SANT’ANA, Nádia A.S. Produzindo
aproximações da cultura africana com a matemática escolar: a
utilização do jogo mancala. Pedagogia em Ação, [S.l.], v. 7, n. 1,
dez. 2015. ISSN 2175-7003. Disponível em:
http://periodicos.pucminas.br/index.php/pedagogiacao/article/view/
11012/8805. Acesso em: 16 de mai. 2019.
243
Introdução
A prática preconceituosa
de raça, de classe, de
gênero ofende a
substantividade do ser
humano e nega
radicalmente a
democracia.
(Freire, 2018, p.37)
60Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=LjXYHo2Zkqo.
Acesso em 20 jan 2019
281
Espaços de Socialização
Avaliação do projeto
Considerações finais
Referências Bibliográficas
Referências bibliográficas
Anexos:
Introdução
ISBN: 978-85-7979-060-7
318
Considerações finais
Referências bibliográficas
ARCE, A.; MARTINS, L.M (orgs). Quem tem medo de ensinar na
Educação Infantil? Em defesa do ato de ensinar. Campinas, SP;
Alínea, 2007.
BARBOSA, A. A. Releitura, citação, apropriação ou o quê? In:
BARBOSA, A. M. (org.). Arte/Educação Contemporânea:
consonâncias internacionais. SP: Cortez, 2005.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil /
Secretaria de Educação Básica. – Brasília : MEC, SEB, 2009.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
curriculares nacionais: apresentação dos temas transversais,
ética. Brasília: MEC/SEF, 1997. Disponível em
<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro081.pdf> Acesso em:
28 de abr. 2019.
BRASIL. LEI Nº 11.645, DE 10 MARÇO DE 2008. Disponível em
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11645.
htm> Acesso em: 28 de abr. 2019.
BRITO, T. A. A música da criança. Revista AvisaLá. n.15, 2003.
367
Larissa Costa68
Liana Cupini69
Introdução
Plano detalhado
I. A formação do Poeta
A identificação do aluno com o poema
O papel do educador nesse contexto
A marginalidade original
O ensino contemporâneo
Conclusão
Referências bibliográficas
<http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/
p00008.htm> Disponível em 19/04/2019 Acesso em 30 abr. 2019
Anexos
Pc
Político privilegiado preso
parecia piada Pagou propina pro plantão policial
Passou pelo porta principal
Posso parecer psicopata
Pivô pra perseguição
Prevejo populares portando pistolas
Pronunciando palavrões
Promotores públicos pedindo prisões
Pecado!
Pena prisão perpétua
Palavras pronunciadas
Pelo poeta Periferia
Pelo presente pronunciamento pedimos punição para
peixes pequenos poderosos
pesos pesados
Pedimos principalmente paixão pela pátria prostituída
pelos portugueses
Prevenimos!
Posição parcial poderá provocar
protesto paralisações piquetes
pressão popular
Preocupados?
Promovemos passeatas pacíficas
Palestra panfletamos
Passamos perseguições
Perigos por praças palcos
Protestávamos porque privatizaram portos pedágios
Proibido!
Policiais petulantes pressionavam
Pancadas pauladas pontapés
Pangarés pisoteando postulavam prêmios
396
Pura pilantragem!
Padres pastores promoveram procissões pedindo
piedade paciência Pra população
Parábolas profecias prometiam pétalas paraíso
Predominou o predador
Paramos pensamos profundamente
Por que pobre pesa plástico papel papelão pelo pingado
pela passagem pelo pão?
Por que proliferam pragas pelo país?
Por que presidente por que?
Predominou o predador
Por que?
{REFRÃO}
-{REFRÃO}
(Ralph)
---
HUMILDEMENTE RAP do repente, raptando mentes
Unindo os vagabundo, com um papo coerente,
Vários diamante na mente só faltando lapidar,
Barãozin do CasaMata fortaleceu pra gravar,
Agradeço ao meu senhor por toda oportunidade,
De fazer todo esse corre e passar essa mensagem,
De um RAP de verdade que não é pras galinha,
Também não é direcionado pra ex namorada minha,
É feito pros mente forte que curte RAP maldade,
Não é feito pra playboy é feito p comunidade,
Realidade da cidade já dizia Sabotage ,
Que o RAP é compromisso, pra muitos hoje é viagem,
Se perdeu o underground, cadê o som de verdade,
Fim de semana só tem tRAP pra animar essas boates
Kd o bom rap, kd boom bap, kd o bom beck, que poha é
essa mlq, só fala de droga nas track
Mas que viagem perdido, tu se perdeu na lisergia,
Humilde Mente resgatando RAP estilo nostalgia.
(Refrão)
---
Tá difícil pra mim, tá difícil pra você,
Tá mais difícil pro menorzin que não tem o que comer,
Reclama da crise, diz que o mês vai ser apertado,
Mas até quando é inverno liga o ar condicionado.
Introdução
Figura 1: Tridáctilo
Fonte: Acervo do autor
Figura 4. Mão de
criança.
Fonte: Acervo do
autor.
425
Conclusão
Referências
ALMEIDA, Silvio L. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019.
Coleção Feminismos Plurais.
BARBOSA, Debora Regina. O império do amor romântico:
diferenças culturais e sexuais em casais de noivos no Brasil e na
Itália. Tese (Doutorado em Psicologia) – Departamento de
Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.
BARROS, Yury Barbosa. A invenção da Metrópole da Soja: entre
a modernização do Oeste da Bahia e o discurso de progresso na
imprensa local (1980-1989). Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em História) – UFOB, Barreiras, 2019.
ETCHEVARNE, Carlos. Escrito na Pedra: cor, forma e movimento
nos grafismos rupestres da Bahia. São Paulo: Versal Editores, 2007.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Lisboa: Edições
Afrontamento, 1972.
GONÇALVES, Alina Najara da Silva. Pedagogias transgressoras:
a educação como prática da liberdade. Revista do Coletivo
Seconba, Barreiras, v. 3, n. 1, p. 3-12, nov. 2019.
hooks, bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da
liberdade. 2. ed. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2017.
ISNARDIS, Andrei. Pinturas Rupestres Urbanas: uma
etnoarqueologia das pichações em Belo Horizonte. Revista de
Arqueologia, Pelotas, v. 10, p. 143-61, 1997.
LEAO, F. M.; SIMÕES, F. L. R.; BARBOSA, A. S.; MACHADO, L. M.
Caracterização arqueológica e análise preliminar do Sítio Serra do
Mimo (Barreiras, Bahia). In: VII Reunião da Associação Brasileira
de Arte Rupestre, 2018, Diamantina. Anais da VII Reunião da
Associação Brasileira de Arte Rupestre. Diamantina, 2018. V. 1, p.
1-1.
SANTOS JÚNIOR, Valdecí dos. Havia cúpules no caminho:
algumas considerações sobre as marcas cupulares nas gravuras
rupestres do estado do Rio Grande do Norte e da Paraíba (Ingá).
Tarairiú, Campina Grande, Ano III, v.1, n. 5, p. 8-39, set./out. 2012.
SILVA NETO. Janaína de Almeida e. Registros rupestres no
município de Barreiras, Bahia: o Sítio Arqueológico Serra do
Mimo. Monografia (Bacharelado Interdisciplinar em Humanidades) –
UFOB, Barreiras, 2017.
TAGUIEFF, Pierre-André. O racismo. Lisboa: Instituto Piaget, 2002.
443
Fonte: Lidiane
Lima, 2018
Por
último, fiz um
quadro para os
Bibliografia
ISBN: 978-65-992280-1-8