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MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO DA

GUARDA MUNICIPAL DE FORTALEZA

FICHA INSTITUCIONAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA


Prefeito Roberto Cláudio Rodrigues Bezerra
Vice-Prefeito Moroni Bing Torgan

SECRETARIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA CIDADÃ


José Maria Soares Barbosa – Cel QOPM
Secretário

GUARDA MUNICIPAL DE FORTALEZA


Insp. Rômulo Reis de Almeida
Diretor Geral

2020
FICHA TÉCNICA
SECRETARIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA CIDADÃ
Comissão de Elaboração dos Protocolos Operacionais Padrão da Guarda Municipal de Fortaleza

ELABORAÇÃO

O conteúdo do presente Manual de Procedimentos Operacionais Padrão da GMF foi elaborado de forma conjunta
pelos signatários nominados abaixo representando oficialmente as respectivas lotações durante o processo de elaboração.
Os referidos representantes reconhecem as atribuições e responsabilidades previstas neste instrumento.

ORDEM ALFABÉTICA CARGO/FUNÇÃO LOTAÇÃO/ÓRGÃO


1 Alexsandro Chaves da Silva Subinspetor/Colaborador GOE/GMF
2 Alexsandro de Castro Bandeira Guarda/Colaborador IPAM/GMF
3 Ana Amélia Sousa Paiva Guarda/Coordenadora Geral COMED-AMSEC/SESEC
4 Ana Carolina Pereira Rodrigues Guarda/Colaboradora ISE/GMF
5 Ângela Rocha da Silva Fremdling Subinspetora/Colaboradora COINSP/GMF
6 Carmen Cristina Costa Sales Guarda/Coordenadora ISE/GMF
7 Claudete Lima de Castro Guarda/Colaboradora ISE/GMF
8 Denice Braga da Silva Guarda/Coordenadora COINSP/GMF
9 Everardo Luiz da Silva Sampaio Guarda/Colaborador COINSP/GMF
10 Filipe Machado Forte Guarda/Colaborador ISE/GMF
11 Francisca Renata Santos Castro Guarda/Colaboradora COINSP/GMF
12 Francisco Enderson Costa de Almeida Subinspetor/Coordenador COINSP/GMF
13 Francisco Ernane Barbosa da Silva Guarda/Coordenador Direção Adjunta/GMF
14 Francisco Irlam Sá Sampaio Subinspetor/Coordenador ISE/GMF
15 Francisco Leandro do Nascimento Souza Subinspetor/Coordenador COINSP/GMF
16 Gardênia de Lima Silva Inspetora/Colaboradora Direção Adjunta/GMF
17 Glauton Rógis Silva Nunes Guarda/Colaborador ISA/GMF
18 Henrique Maciel Martins Inspetor/Colaborador COINSP/GMF
19 Jerônimo Vieira Gomes Subinspetor/Colaborador ISE/GMF
20 Kátia Priscylla dos Santos Guarda/Colaboradora Armaria/GMF
21 Mariana Custódio de Oliveira Subinspetora/Colaboradora ITERM-ISV/GMF
22 Marcelo Félix Querino Subinspetora/Colaborador GOE/GMF
23 Marcílio Linhares Távora Inspetor/Colaborador Direção Adjunta/GMF
24 Márcio Araújo Monteiro Subinspetor/Coordenador Transporte/GMF
25 Onofre Faustino de Sales Neto Guarda/Coordenador GOE/GMF
26 Paulo Danilo dos Santos Subinspetor/Colaborador Armaria/GMF
27 Raimundo Nonato Oliveira Fernandes Subinspetor/Colaborador AMSEC/GMF
28 Rômulo Reis de Almeida Inspetor/Colaborador Diretor Geral/GMF
29 Rosineide Silva Rocha Garcia Subinspetora/Coordenadora ISE/GMF
30 Thiago Souza Calisto Guarda/Coordenador COMED-COPSEC/SESEC
31 Wesley de Lima Rodrigues Guarda/Colaborador COPCOM/GMF
PORTARIA Nº 0145/2019 – GMF
Cria a Comissão que elaborará os protocolos operacionais
padrão a serem estabelecidos na Guarda Municipal de
Fortaleza, norteados pela legislação pátria e pelas Normas
Internacionais de Direitos Humanos aplicáveis à função do
Funcionário Responsável pela Aplicação da Lei - FRAL.

O DIRETOR DA GUARDA MUNICIPAL DE FORTALEZA, no exercício das atribuições legais, e por meio da
Lei Complementar nº 176, de 19 de dezembro de 2014. CONSIDERANDO o Acordo de Cooperação Técnica
firmado entre a Secretaria Municipal da Segurança Cidadã e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, com a
interveniência da Academia da Segurança Cidadã e da Guarda Municipal de Fortaleza, cujo objeto é o
compartilhamento de ações educacionais e o intercâmbio de conhecimentos aos profissionais da GMF com relação
às Normas Internacionais dos Direitos Humanos e outras ações pertinentes a sua difusão. CONSIDERANDO a
necessidade de revisar e adequar as normas básicas e diretrizes internas da Guarda Municipal de Fortaleza com
respeito à aplicação das Normas Internacionais de Direitos Humanos e dos Princípios Humanitários relacionados
com a função do Funcionário Responsável pela Aplicação da Lei - FRAL, conforme previsto na Cláusula Quarta,
inciso II, alíneas “b” e “c”, do Acordo de Cooperação Técnica acima referido. CONSIDERANDO a
imprescindibilidade de criar e regulamentar a Comissão de Elaboração de Protocolos Operacionais Padrão da
Guarda Municipal de Fortaleza, a ser constituída por coordenadores capacitados no Curso de Formação de
Instrutores em Normas Internacionais de Direitos Humanos Aplicáveis à Função do FRAL e colaboradores
convidados. RESOLVE: Art. 1º- Fica criada a Comissão de Elaboração de Protocolos Operacionais Padrão da
Guarda Municipal de Fortaleza – GMF, com as atribuições de desenvolver os protocolos a seguir descritos e com
os respectivos coordenadores: APRESTAMENTO: conjunto de medidas necessárias para preparar uma
organização de segurança pública para atividades operacionais. Coordenadores: MÁRCIO ARAÚJO MONTEIRO
– Matrícula nº 60.160-01. ONOFRE FAUSTINO DE SALES NETO - Matrícula nº 73.406-01. USO SELETIVO
DA FORÇA: entendido como a adequação da técnica ou meio a ser utilizado pelo FRAL na reação ao nível de
agressão oferecido pelo suspeito. Coordenadores: FRANCISCO ENDERSON COSTA DE ALMEIDA - Matrícula
nº 60.141-01. DENICE BRAGA DA SILVA - Matrícula nº 73.678-01. ATUAÇÃO EM TERMINAIS: utilização
de técnicas operacionais específicas para ambientes com grande circulação de pessoas. Coordenadora: ANA
AMÉLIA SOUSA PAIVA – Matrícula nº 73.509-01. FRANCISCO ERNANE BARBOSA DA SILVA –
Matrícula nº 73.354-01. ATUAÇÃO EM ESCOLAS: utilização de técnicas operacionais específicas para garantir
a prevenção de DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO FORTALEZA, 07 DE OUTUBRO DE 2019 SEGUNDA-
FEIRA - PÁGINA 15 conflitos no ambiente escolar e a integridade física da comunidade participante da vida
estudantil. Coordenadoras: ROSINEIDE SILVA ROCHA GARCIA - Matrícula nº 60.179-01. CARMEN
CRISTINA COSTA SALES - Matrícula nº 73.417-01. ATUAÇÃO EM POSTOS DE SAÚDE: utilização de
técnicas operacionais específicas para garantir a prevenção de conflitos e promoção da segurança no ambiente
hospitalar. Coordenadores: FRANCISCO LEANDRO DO NASCIMENTO SOUZA - Matrícula nº 60.137-01.
THIAGO SOUZA CALISTO – Matrícula nº 73.418-01. Art. 2º - A comissão terá como Coordenadora Geral a
servidora ANA AMÉLIA SOUSA PAIVA - matrícula nº 73.509-01 e como Secretário o servidor THIAGO
SOUZA CALISTO - Matrícula 73.418-01. Art. 3º - O prazo de atividade desta Comissão está compreendido entre
os dias 10 de junho a 31 de agosto de 2019, podendo ser prorrogado caso os trabalhos não sejam efetivamente
concluídos dentro deste prazo. Art. 4º - A Comissão fará visita de campo aos diversos postos de serviço da Guarda
Municipal Fortaleza, Órgãos e Secretarias da estrutura da Prefeitura Municipal de Fortaleza com a finalidade de
observar in loco a atuação dos servidores, bem como realizar consultas. Art. 5º - A Comissão disporá de apoio
jurídico, logístico e de transporte, além de qualquer outra necessidade que a Direção Superior julgar como
necessária. I - A Direção Geral enviará comunicado interno aos respectivos chefes imediatos dos coordenadores e
colaboradores relacionados nesta Portaria, com o fito de garantir a dispensa justificada daqueles que compõe esta
Comissão, nas datas designadas no calendário de atividades que segue em anexo. Art. 6º - A relação de
colaboradores instituídos para a Comissão será composta pelos servidores a seguir indicados: 1. Rômulo Reis de
Almeida, mat.: 60.202; 2. Marcílio Linhares Távora, mat.: 56.149; 3. Henrique Maciel Martins, mat.: 56.140;
Gardênia de Lima Silva, mat.: 55.246; 5. Raimundo Nonato de Oliveira Fernandes, mat.: 56.074; 6. Kátia Priscylla
dos Santos, mat.: 73.580; 7. Alexsandro Chaves da Silva, mat.: 56.008; 8. Ângela Rocha da Silva Fremdling, mat.:
56.014; 9. Marcelo Félix Querino, mat.: 56.050; 10. Mariana Custódio de Oliveira, mat.: 60.166; 11. Alexsandro
de Castro Bandeira, mat.: 60.104; 12. Paulo Danilo dos Santos, mat.: 56.067; Jerônimo Vieira Gomes, mat.:
55.305; 14. Francisco Irlam Sá S19. ampaio, mat.: 56.115; 15. Claudete Lima de Castro, mat.: 73.585; 16. Filipe
Machado Forte, mat.: 106.447; 17. Ana Carolina Pereira Rodrigues, mat.: 107.038; 18. Everardo Luiz da Silva
Sampaio, mat.: 73.598; 19. Francisca Renata Santos Castro, mat.: 106.479; 20. Glauton Rógis Silva Nunes, mat.:
106.813; 21. Wesley de Lima Rodrigues, mat.: 110.863. Art. 7º - Caberá aos Coordenadores desta Comissão
realizar relatórios dos trabalhos e atas de reuniões, podendo designar outros membros para auxiliá-los. Parágrafo
Único – Relatórios conclusivos deverão ser apresentados ao Diretor Geral, conforme prazos estipulados no
calendário de atividades. Art. 8º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário. GABINETE DO DIRETOR GERAL DA GUARDA MUNICIPAL DE FORTALEZA, em 23 de
setembro de 2019. Publique-se, registre-se e cumpra-se. Marcílio Linhares Távora - DIRETOR EM
EXERCÍCIO - GUARDA MUNICIPAL DE FORTALEZA.
SUMÁRIO

SIGLAS .................................................................................................................... 13

CAPÍTULO 1 – APRESTAMENTO OPERACIONAL


Apresentação .......................................................................................................... 15
Mapa do Protocolo Operacional Padrão 1 ............................................................. 16
POP 1.1 – Uniformes Utilizados pelos Integrantes da Guarda Municipal de
Fortaleza – GMF
POP 1.1.1 – Uniformes Utilizados pelos Integrantes da Guarda Municipal de Fortaleza
– GMF ....................................................................................................................... 23
POP 1.2 – Equipamentos de Uso Individual
POP 1.2.1 – Montagem do Cinto de Guarnição Patrulhamento Geral ...................... 43
POP 1.2.2 – Equipamentos de Uso Individual – EUIs ............................................... 47
POP 1.3 – Inspeção do Dispositivo Elétrico Incapacitante (DEI)
POP 1.3.1 – Inspeção do Dispositivo Elétrico Incapacitante (DEI) ............................ 52
POP 1.4 – Inspeção, Limpeza e Passagem de Armamento Curto
POP 1.4.1 – Inspeção de Armamento Curto .............................................................. 58
POP 1.4.2 – Limpeza e Manutenção de Armamento Curto........................................ 63
POP 1.4.3 – Recebimento e Devolução de Armamento Curto .................................. 72
POP 1.5 – Inspeção, Limpeza e Passagem de Armamento Longo
POP 1.5.1 – Inspeção de Armamento Longo ............................................................. 78
POP 1.5.2 – Limpeza e Manutenção de Armamento Longo ...................................... 82
POP 1.5.3 – Recebimento e Devolução de Armamento Longo ................................. 87
POP 1.6 – Inspeção Viatura/Motocicleta
POP 1.6.1 – Inspeção da Viatura ............................................................................... 94
POP 1.6.2 – Inspeção da Motocicleta ........................................................................ 98
POP 1.7 – Estacionamento e Ponto Base das Viaturas/Motocicletas
POP 1.7.1 – Estacionamento e Ponto Base da Viatura ............................................ 101
POP 1.7.2 – Estacionamento e Ponto Base das Motocicletas ................................. 104
POP 1.8 – Procedimentos de Preparação e de Deslocamento
POP 1.8.1 – Preparação e Composição da Guarnição para o Patrulhamento
Preventivo em Viatura ............................................................................................. 108

4
POP 1.8.2 – Deslocamento da Viatura em Patrulhamento Preventivo ..................... 114
POP 1.8.3 – Deslocamento da Viatura em Comboio ............................................... 118
POP 1.8.4 – Deslocamento da Viatura em Atendimento às Ocorrências ................. 123
POP 1.8.5 – Preparação e Composição da Guarnição para o Patrulhamento
Preventivo em Motocicleta ...................................................................................... 127
POP 1.8.6 – Deslocamento do Motopatrulhamento ................................................. 132
POP 1.8.7 – Deslocamento do Motopatrulhamento em Atendimento à Ocorrência ..136
POP 1.9 – Passagem de Serviço
POP 1.9.1 – Chegada ao Serviço em Postos Fixos ................................................. 139
POP 1.9.2 – Saída de Serviço em Postos Fixos ...................................................... 142
POP 1.9.3 – Entrada do Serviço Motorizado ............................................................ 145
POP 1.9.4 – Saída do Serviço Motorizado ............................................................... 148
POP 1.10 – Preenchimento do Ativo (FCAT/FAOC) e do Livro de Registro de
Ocorrências
POP 1.10.1 – Preenchimento do ATIVO: Ficha de Cadastro de Atividades
(FCAT) .................................................................................................................... 151
POP 1.10.2 – Preenchimento do ATIVO: Ficha de Atendimento de Ocorrência
(FAOC) .................................................................................................................... 156
POP 1.10.3 – Preenchimento do Livro de Registro de Ocorrências ......................... 161

CAPÍTULO 2 – USO SELETIVO DA FORÇA


Apresentação ........................................................................................................ 166
Mapa do Protocolo Operacional Padrão 2 ........................................................... 167
POP 2 – Recomendações Gerais no Uso Seletivo da Força ............................... 177
POP 2.1 – Uso de Técnicas e Equipamentos
POP 2.1.1 – Uso de Técnicas de Mãos Vazias para Imobilização ........................... 181
POP 2.1.2 – Uso do Bastão Tonfa (BT) ou Bastão Retrátil (BR) .............................. 187
POP 2.1.3 – Uso do Espargidor a Base de Oleoresin Capsicum – OC .................... 194
POP 2.1.4 – Uso do Dispositivo Elétrico Incapacitante (DEI) ................................... 199
POP 2.1.5 – Uso da Arma de Fogo .......................................................................... 204
POP 2.2 – Abordagem a Pessoas em Fundada Suspeita
POP 2.2.1 – Abordagem a Pessoa a Pé .................................................................. 210

5
POP 2.2.2 – Abordagem a Pessoa em Veículo ........................................................ 219
POP 2.2.3 – Abordagem a Pessoa em Motocicleta ................................................. 231
POP 2.2.4 – Abordagem a Coletivo nos Terminais de Integração ........................... 242
POP 2.2.5 – Abordagem a Pessoa em Situação de Vulnerabilidade (PSV) ............ 250
POP 2.3 – Procedimentos Comuns em Abordagem
POP 2.3.1 – Busca Pessoal ..................................................................................... 262
POP 2.3.2 – Algemação .......................................................................................... 267
POP 2.3.3 – Condução de Infratores à Autoridade Competente .............................. 273

CAPÍTULO 3 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DA GMF


Apresentação ........................................................................................................ 279
Mapa do Protocolo Operacional Padrão 3 ........................................................... 280
POP 3.1 – Atendimento de Ocorrências
POP 3.1.1 – Atendimento de Ocorrência de Perturbação do Sossego Alheio ......... 283
POP 3.1.2 – Atendimento de Ocorrência de Vias de Fato ....................................... 288
POP 3.1.3 – Atendimento de Ocorrência envolvendo Militares das Forças Armadas ou
Estaduais ou Integrantes de Outras Forças de Segurança ...................................... 291
POP 3.1.3 – Orientações para Intervenções em Ocorrências Fora do Horário de
Serviço .................................................................................................................... 296
POP 3.2 – Lesão, Custódia ou Óbito de Infrator e Preservação do Local do Crime
POP 3.2.1 – Lesão ou Óbito de Infrator em Ocorrência ........................................... 299
POP 3.2.2 – Custódia de Infrator Lesionado em Ocorrência .................................... 302
POP 3.2.3 – Preservação do Local do Crime.......................................................... 307
POP 3.3 – Operação Isolamento Rígido no Âmbito Municipal
POP 3.3.1 – Orientação para Fiscalização do Cumprimento do Isolamento Rígido no
Âmbito Municipal ..................................................................................................... 313
POP 3.4 – Gerenciamento de Crises
POP 3.4.1 – Gerenciamento de Crises em Ocorrências de Alto Risco .................... 318

CAPÍTULO 4 – ATUAÇÃO NOS TERMINAIS DE INTEGRAÇÃO


Apresentação ........................................................................................................ 323
Mapa do Protocolo Operacional Padrão 4 ........................................................... 324

6
POP 4.1 – Rotina de Serviço Operacional
POP 4.1.1 – Dinâmica de Serviço da Equipe ........................................................... 327
POP 4.1.2 – Ronda e Permanência Motorizada nos Terminais de Integração ........ 330
POP 4.2 – Assistência a Pessoa em Situação de Vulnerabilidade
POP 4.2.1 – Prestação de Assistência a Pessoa em Situação de Vulnerabilidade . 333
POP 4.3 – Pessoa Pedindo Dinheiro Mediante Ameaça
POP 4.3.1 – Pessoa Pedindo Dinheiro Mediante Ameaça ....................................... 338
POP 4.4 – Comércio Ambulante Irregular
POP 4.4.1 – Apoio à Fiscalização do Comércio Ambulante Irregular ...................... 340
POP 4.5 – Grandes Eventos
POP 4.5.1 – Atuação da Equipe/Guarnição em Grandes Eventos ........................... 343
POP 4.6 – Manifestação, Paralisação e/ou Greve
POP 4.6.1 – Atuação da Equipe/Guarnição durante Manifestação, Paralisação e/ou
Greve ...................................................................................................................... 344
POP 4.7 – Acidentes e Incidentes
POP 4.7.1 – Atuação da Equipe/Guarnição em Acidentes e Incidentes .................. 349

CAPÍTULO 5 – ATUAÇÃO NAS ESCOLAS


Apresentação ....................................................................................................... 353
Mapa do Protocolo Operacional Padrão 5 ........................................................... 354
POP 5.1 – Patrulhamento Preventivo
POP 5.1.1 – Patrulhamento Preventivo no Perímetro Escolar ................................. 356
POP 5.1.2 – Estacionamento de Viatura em Escola ................................................ 359
POP 5.1.3 – Ronda Preventiva no Interior da Escola ............................................... 361
POP 5.1.4 – Travessia na Faixa de Segurança ....................................................... 364
POP 5. 2 – Ocorrências com Crianças e Adolescentes no Ambiente Escolar
POP 5.2.1 – Atendimento de Ocorrências com Crianças e/ou Adolescentes no
Ambiente Escolar .................................................................................................... 366
POP 5.3 – Outras Situações
POP 5.3.1 – Relação com os Gestores das Escolas ............................................... 370
POP 5.3.2 – Situações Emergenciais nas Escolas .................................................. 372

7
CAPÍTULO 6 – ATUAÇÃO NOS POSTOS DE SAÚDE
Apresentação ........................................................................................................ 376
Mapa do Protocolo Operacional Padrão 6 ........................................................... 377
POP 6.1 – Local de Permanência da Equipe
POP 6.1.1 – Local de Permanência da Equipe de Serviço no Posto de Saúde ....... 379
POP 6.2 – Organização da Equipe
POP 6.2.1 – Organização da Equipe no Posto de Saúde ........................................ 381
POP 6.3 – As Rondas e suas Frequências
POP 6.3.1 – As Rondas dentro do Posto de Saúde e as suas Frequências ........... 382
POP 6.4 – Dinâmica Operacional
POP 6.4.1 – Dinâmica Operacional da Equipe nos Postos de Saúde ..................... 386
POP 6.5 – Atuação em Conflitos sem Condução à Autoridade Competente
POP 6.5.1 – Atuação em Conflitos sem Condução à Autoridade Competente ....... 389
POP 6.6 – Atuação em Conflitos com a Lei
POP 6.6.1 – Atuação em Conflitos com Condução à Autoridade Competente ....... 392
POP 6.7 – Relação com a Coordenação do Posto de Saúde
POP 6.7.1 – Relação da Equipe com a Coordenação e demais Servidores do Posto
de Saúde.................................................................................................................. 394
POP 6.8 – Situações Emergenciais
POP 6.8.1 – Atuação da Equipe em Situações Emergenciais ................................. 396

Glossário ............................................................................................................... 401


Referências Bibliográficas ................................................................................... 406

8
AGRADECIMENTOS

Nossos agradecimentos especiais ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha


nas pessoas de Simone Casabianca-Aeschlimann – Chefe da Delegação Regional do
CICV para Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai; Ana Cristina Monteiro e
Valentina Torricelli do escritório do CICV de Fortaleza; Virgínia Canedo – Chefe do
Programa com as Forças Policiais e de Segurança da Delegação Regional do CICV
para Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai; Paulo Roberto Batista de Oliveira –
Responsável Técnico do Programa com Forças Policiais e de Segurança da
Delegação Regional do CICV para Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai e
Francisco Luiz da Fonseca Issa – Assessor Técnico do Programa com Forças
Policiais e de Segurança da Delegação Regional do CICV para Argentina, Brasil,
Chile, Paraguai e Uruguai, aos quais somos imensamente gratos pela parceria
estabelecida com a Secretaria Municipal de Segurança Cidadã e a Guarda Municipal
de Fortaleza através da celebração do acordo de cooperação técnica e pelo incentivo,
orientação e consultoria durante todo o processo de construção do presente trabalho.
Agradecemos também de igual modo ao Cel. José Maria Soares Barbosa,
Secretário da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã e ao Inspetor Rômulo Reis
de Almeida, Diretor Geral da Guarda Municipal de Fortaleza, pela confiança em nós
depositada, bem como pela disponibilização dos meios necessários para o
desenvolvimento deste manual.

Comissão de Elaboração dos Protocolos Operacionais Padrão da Guarda Municipal de


Fortaleza – GMF

9
Outros agradecimentos:
Juiz Francisco Jaime Medeiros Neto – 4ª Vara da Infância e da Juventude
Delegada Gabriela Barbosa Lima – DHPP
Delegado Levy Louzada – DECECA
Alfredo Alves Tupiná Filho
Francisco Josedy Pinheiro Júnior
Henrique Germano de Oliveira
Igor Rôla Vieira
Marcos Araújo Santana
Tonyvan Alencar Góes

Colaboraram para as imagens:


Adams Rebouças Pinto
Alunos do5º CCD GOE
Ana Célia Pereira de Souza
Armaria GMF
Base Aérea de Fortaleza
Camila Ribeiro Lima Pinto
Carlos Eduardo Martins Gama
Franklim Pereira Cunha
Ítalo Soares Borges
João Paulo Costa Almeida (Capa)
Patrimônio Sesec e GMF
Transporte Sesec e GMF

10
APRESENTAÇÃO

Com crescimento das Guardas Municipais em todo o país e com a maior


efetividade da sua atuação, é mister que esse desenvolvimento venha acompanhado
da capacitação constante dos seus homens e mulheres. Para tanto, a Secretaria
Municipal de Segurança Cidadã – Sesec, por meio da Academia Municipal da
Segurança Cidadã – Amsec em acordo de cooperação com o Comitê Internacional da
Cruz Vermelha – CICV formou a primeira turma do Brasil de Instrutores em Normas
Internacionais de Direitos Humanos dentre as Guardas Municipais.
Mais do nunca é importante que o agente de segurança saiba o seu papel em
uma sociedade tão diversa, sendo o principal garantidor do direito das pessoas,
protetor da democracia e da cidadania, agindo com toda segurança jurídica em tão
árdua função, de proteger vidas e manter a paz social.
Com este objetivo e como desdobramento de tão importante parceria, a Sesec
tem orgulho de apresentar o primeiro Manual de Protocolos Operacionais Padrão da
Guarda Municipal de Fortaleza – GMF oficial, padronizando as ações de segurança,
fomentando e consolidando parcerias, difundindo conhecimento técnico e entregando
aos cidadãos do município de Fortaleza um serviço de qualidade através de
profissionais cada vez mais qualificados, fortalecendo assim, a credibilidade da
Guarda Municipal de Fortaleza.

José Maria Barbosa Soares – Cel QOPM


Secretário Municipal da Segurança Cidadã

11
APRESENTAÇÃO

A incessante busca pela profissionalização da Guarda Municipal de Fortaleza


– GMF é um dos nossos objetivos estratégicos prioritários. Os princípios a serem
seguidos quando se pretende regulamentar sua atuação representa a melhoria da
qualidade do serviço prestado à população, aliada a maior segurança jurídica para os
seus integrantes. Neste processo, a formalização de parcerias é fundamental para
que o rigor técnico seja observado na construção de regramentos internos.
Em cooperação técnica com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha – CICV,
a Secretaria Municipal de Segurança Cidadã – SESEC e a GMF capacitaram seus
agentes para multiplicarem conhecimento no que tange às normas internacionais de
Direitos Humanos aplicáveis à Função Policial. Os GMs formados, que já possuíam
vasta experiência empírica, tiveram oportunidade de se especializar, potencializando
sua visão estratégica e a sua responsabilidade enquanto servidores públicos.
Após esta histórica capacitação, formou-se um Grupo de Trabalho que se
dedicou à confecção de Protocolos Operacionais Padrão, nas seguintes temáticas:
Aprestamento, Uso Seletivo da Força, Procedimentos Operacionais, Atuação nos
Terminais de Integração, Atuação nas Escolas e Atuação nos Postos de Saúde.
Documentos que apresentamos com orgulho, pois foram construídos com todo zelo e
observância aos ordenamentos jurídicos nacional e internacionais e, principalmente,
porque foram fruto da expertise de pessoas compromissadas com a Instituição.
Com a publicação dos Protocolos, cabe agora a cada servidor a plena aplicação
dos preceitos ali existentes, tendo a responsabilidade de utilizar estas tão importantes
ferramentas para a consolidação do profissionalismo e da segurança jurídica de
nossas ações.
A Guarda Municipal de Fortaleza passa agora a compor o seleto grupo de
Instituições de Segurança Pública Brasileiras que possuem em seus regramentos
Protocolos Operacionais Padrão, sendo a primeira do Estado do Ceará. Tal realização
é motivo de orgulho para todos que fazem a GMF, verdadeiro patrimônio do cidadão
fortalezense.

Inspetor Rômulo Reis de Almeida


Diretor Geral da Guarda Municipal de Fortaleza

12
SIGLAS
AGEFIS Agência de Fiscalização de Fortaleza

AMC Autarquia Municipal de Trânsito e Cidadania

BR Bastão Retrátil

BT Bastão Tonfa

CTAFOR Controle de Tráfego em Área de Fortaleza

DCA Delegacia da Criança e do Adolescente

DCECA Delegacia de Combate à Exploração da Criança e do Adolescente

DEI Dispositivo Elétrico Incapacitante

ETUFOR Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza


FAOC Ficha de Atendimento de Ocorrência

FCAT Ficha de Cadastro de Atividades

GM Guarda Municipal
HT Hand Talk – Rádio Comunicador Portátil

MP Motopatrulha

MUFGMF Modelo de Uso da Força da Guarda Municipal de Fortaleza

OC Oleoresim Capsicum

PEFOCE Perícia Forense do Estado do Ceará


SAMU Serviço de Atendimento Móvel de Urgência

UPA Unidade de Pronto Atendimento

13
APRESTAMENTO
CAPÍTULO 1
OPERACIONAL
APRESENTAÇÃO

A Guarda Municipal de Fortaleza (GMF) como principal órgão de execução


da política municipal de segurança urbana do município tem como missão servir e
proteger os cidadãos, garantindo o pleno gozo dos Direitos Humanos,
resguardando bens e instalações, e possibilitando a tranquilidade na prestação dos
serviços públicos municipais.
Acompanhando o exemplo de diversas instituições de Segurança Pública
do país, a GMF criou seus Protocolos Operacionais Padrão (POPs), buscando
aperfeiçoar e padronizar sua atuação e seus procedimentos.
O presente protocolo tratará da padronização dos Uniformes, disciplinando
seu uso, os acessórios e os equipamentos que o compõem; dos procedimentos
relativos à inspeção, manutenção e limpeza, recebimento e entrega dos
Armamentos Curto e Longo; das ações de inspeção e deslocamento de Viaturas e
de Motopatrulhas; da preparação e da composição das Equipes/Guarnições; dos
deslocamentos e permanências; dos procedimentos de passagem de serviço em
Postos Fixos e Motorizados; e do registro das informações referentes às ações e
os atendimentos realizados durante o plantão nos meios disponibilizados pela
Instituição.
Desta forma, espera-se que este documento seja utilizado como guia das ações
diárias dos integrantes das Equipes e das Guarnições GMF no desempenho de suas
atribuições nos Postos Fixos e no Patrulhamento Preventivo, consolidando o
compromisso da Instituição com a profissionalização dos seus agentes e com a
eficácia na prestação do serviço de proteção dos bens, serviços e instalações para a
população do município de Fortaleza.

15
MAPA DO PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO
POP 1 – APRESTAMENTO OPERACIONAL

MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme completo dos integrantes da carreira da Guarda Municipal de Fortaleza;
2. Colete Balístico;
3. Cinto passeio padrão GMF;
4. Cinto de guarnição preto com passadores e fivela;
5. Armamento Curto, seu porta-carregadores, seu coldre destro ou canhoto;
6. Armamento Longo e sua bandoleira;
7. Par de algemas, seu porta-algemas e as chaves;
8. Espargidor de Agente OC e seu porta-espargidor;
9. Bastão tonfa ou bastão retrátil e seu porta-tonfa ou porta-bastão retrátil destro ou
canhoto;
10. Dispositivo Elétrico Incapacitante (DEI);
11. Coldre para DEI;
12. Cartuchos para DEI;
13. Porta-cartuchos de DEI;
14. Apito;
15. Viatura caracterizada e equipada com dispositivo luminoso e sonoro; e
16. Motocicleta caracterizada e equipada com dispositivo luminoso e sonoro.
PROCEDIMENTOS PROTOCOLOS
Uniformes Utilizados pelos Integrantes da Guarda Municipal de
POP 1.1
Fortaleza – GMF
Montagem do Cinto de Guarnição e Equipamentos de Uso Individual –
POP 1.2
EUI
Inspeção do Dispositivo Elétrico Incapacitante – DEI POP 1.3
Inspeção, Limpeza e Passagem de Armamento Curto POP 1.4
Inspeção, Limpeza e Passagem de Armamento Longo POP 1.5
Inspeção da Viatura/Motocicleta POP 1.6
Estacionamento e Ponto Base das Viaturas/Motocicletas POP 1.7
Procedimentos de Preparação e de Deslocamento POP 1.8
Passagem de Serviço POP 1.9
Preenchimento do ATIVO (FCAT/FAOC) e do Livro de Registro de
POP 1.10
Ocorrências

16
LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL PERTINENTE
DESCRIÇÃO LEIS
- Arts. 1º e 8º do Código de Conduta para os Funcionários
Responsáveis pela Aplicação da Lei – CCFRAL;
Serviço, Proteção e - Art. 3º da Declaração Universal dos Direitos Humanos –
Respeito às Leis DUDH; e
- Art. 6º do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e
Políticos – PIDCP.
Manutenção e Apoio aos - Art. 2º do Código de Conduta para os Funcionários
Direitos Humanos Responsáveis pela Aplicação da Lei – CCFRAL.

Equipamentos de Menor - Princípios 2, 3 e 4, dos Princípios Básicos sobre a


Potencial Ofensivo Utilização da Força e Armas de Fogo – PBUFAF.

- Princípio 2 dos Princípios Básicos sobre a Utilização da


Equipamentos de Proteção
Força e Armas de Fogo – PBUFAF.

- Princípios 6, 11(f) e 22 dos Princípios Básicos sobre a


Dos Relatórios de
Utilização da Força e de Armas de Fogo pelos Funcionários
Ocorrência
Responsáveis pela Aplicação da Lei – PBUFAF.

LEGISLAÇÃO NACIONAL PERTINENTE


DESCRIÇÃO LEIS
Poder de Polícia - Art. 78 do Código Tributário Nacional.

- Arts. 2º, 19 e 20 da Lei 13.022/2014 – Estatuto Geral das


Guardas Municipais; e

Uso do Uniforme - Arts. 11, XII, 12, 13 e 23, VI da Lei Complementar Municipal
0037/2007 – Regulamento Disciplinar Interno da Guarda
Municipal e Defesa Civil de Fortaleza – RDI.
Equipamentos de Menor
- Portaria Interministerial nº 4.226/2010.
Potencial Ofensivo
- Art 6°, III da Lei 10.826/2003 – Estatuto do Desarmamento;
Porte de Arma de Fogo
- ADI 5.948/DF que altera os incisos III e IV do art. 6º da Lei

17
10.826/2003 – STF, 29 de junho de 2018; e
- Art. 31, III do Decreto 9.785/2019.
- Arts. 2º, 3º, III, 4º e 5º, I, II e III da Lei 13.022/2014 –
Patrulhamento Preventivo
Estatuto Geral das Guardas Municipais.
Parada e Estacionamento
de Viaturas, Velocidades
- Arts. 29, V, VI e VII, 61, 62 e 65 da Lei nº 9.503/1997 –
Máxima e Mínima e
Código de Trânsito Brasileiro – CTB.
Deslocamento para
Ocorrências
- Art. 4º, XIII da Lei 6.794/1990 – Estatuto do Servidor; e
Identificação dos
- Arts. 12, §§ 1º e 2º, 13 e 23, IV da Lei Complementar nº
Servidores da Guarda
0037/2007 – Regulamento Disciplinar Interno da Guarda
Municipal de Fortaleza
Municipal e Defesa Civil de Fortaleza – RDI.
- Art. 21 da Lei 13.022/2014 – Estatuto Geral das Guardas
Municipais;
- Art. 11, XII e XIII, Parágrafo Único e Art. 12, § 1º da Lei
Apresentação Individual Complementar nº 0037/2007 – Regulamento Disciplinar
Interno da Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza –
RDI; e
- Portaria 025/2015 GMF.
- Art. 4º, X da Lei 6.794/1990 – Estatuto do Servidor.
- Art. 11, I da Lei Complementar nº 0037/2007 – Regime
Disciplinar Interno da Guarda Municipal e Defesa Civil de
Assiduidade e Pontualidade
Fortaleza – RDI; e
- Decreto Municipal 13.681/2015 – Controle Eletrônico de
Frequência.

- Art. 4º, VII da Lei 6.794/1990 – Estatuto dos Servidor; e


Responsabilidade pelo - Art. 11, VII da Lei Complementar nº 0037/2007 –
Material Carga Regulamento Disciplinar Interno da Guarda Municipal e
Defesa Civil de Fortaleza – RDI.

18
- Súmula Vinculante do STF - Nº 11; e
- Arts. 26, XI e 27, § 1º, XX da Lei Complementar nº
Relatórios de Ocorrência
0037/2007 – Regulamento Disciplinar Interno da Guarda
Municipal e Defesa Civil de Fortaleza – RDI.
- Art. 26, XI da Lei Complementar nº 0037/2007 –
Das Transgressões
Regulamento Disciplinar Interno da Guarda Municipal e
Disciplinares
Defesa Civil de Fortaleza – RDI.

DEFINIÇÕES
Agente Oleoresina
Solução pressurizada com gás propelente capaz de incapacitar
Capsicum –
temporariamente agressores, após entrar em contato com sua face.
Agente OC
Arma de Porte com dimensões e peso reduzidos, que pode ser
Armamento Curto portada por um indivíduo em um coldre e disparada, comodamente,
com somente uma das mãos. Ex.: pistolas e revólveres.
Arma Portátil cujo peso e dimensões permitem que seja transportada
por um único homem, mas não conduzida em um coldre, exigindo,
Armamento Longo
em situações normais, ambas as mãos para a realização eficiente do
disparo. Ex.: espingarda calibre 12.
- GM 01 (Comandante), Guarda Municipal mais antigo, responsável
pelo(a)(s):
• itinerário de patrulhamento e locais de permanência;
• comando, coordenação e controle da Equipe/Guarnição durante
o serviço;
Atribuições dos
• comunicação via rádio;
componentes da
• documentação produzida durante o plantão, podendo delegar a
Equipe/Guarnição
função ao GM mais moderno;
• determinar o início da abordagem;
• verbalização durante a abordagem;
• primeira verbalização nas abordagens à veículos de 4 (quatro)
rodas em Motopatrulhamento;

19
• condução da MP 01 no Motopatrulhamento; e
• relações públicas da Equipe/Guarnição, mostrando a
necessidade da presença e atuação da GMF.

- GM 02 (Motorista/Subcomandante), responsável por/pelo(a):


• condução das Viaturas ou da MP 02;
• manutenção, verificação de combustível, água, luzes, óleo,
pneus e equipamentos obrigatórios, de comunicação e sonoros
e limpeza;
• função de Subcomandante, auxiliando ao GM 01 durante o
serviço;
• segurança da Viatura e da retaguarda da Guarnição;
• segurança das MPs durante abordagens; e
• organização das MPs quando cessar a ameaça no processo de
Atribuições dos abordagem.
componentes da
Equipe/Guarnição - GM 03 (Patrulheiro 01), responsável por/pelo(a):
• portar o Armamento Longo;
• segurança do GM 02, durante o patrulhamento em Viatura;
• realizar a busca pessoal e local, durante as abordagens;
• preencher a FCAT/FAOC, na ausência de GM 04, se delegado
pelo GM 01;
• segurança periférica durante as abordagens em Guarnições com
GM 04; e
• condução da MP 03 no Motopatrulhamento.

GM 04 (Patrulheiro 02), responsável pelo(a):


• segurança do GM 01, no patrulhamento em Viatura;
• busca pessoal e local, em substituição ao GM 03, durante as
abordagens em Viatura;
• conferência dos Equipamentos de Uso Coletivo da Viatura;

20
• porte do Armamento Longo como garupeito na MP 03, em
Motopatrulhamento;
• primeira verbalização e pela segurança na segunda parte da
abordagem, nas abordagens à pessoas em veículo de 2 (duas)
rodas ou à pessoas à pé no Motopatrulhamento;
• se delegado pelo GM 01, fará o preenchimento da FCAT/FAOC.
Dispositivo Equipamento que emite pulsos elétricos que atuam sobre o sistema
Elétrico neuromuscular causando desorientação, fortes contrações
Incapacitante – musculares e queda do indivíduo, o incapacitando temporariamente,
DEI enquanto estiver sob a ação do dispositivo.

Equipe Efetivo lotado em Posto Fixo ou efetivo que não está embarcado.
Ficha de
Ficha preenchida com as informações pertinentes das ocorrências
Atendimento de
atendidas pelas Equipes/Guarnições. Somente é utilizada em caso
Ocorrência –
de atendimento de ocorrências.
FAOC
Ficha preenchida com as informações pertinentes ao serviço
Ficha de Cadastro
ordinário, tais como a identificação dos membros da
de Atividades –
Equipe/Guarnição, equipamentos utilizados, data e hora das
FCAT
atividades desenvolvidas etc.
Efetivo embarcado em Viaturas, Motocicletas ou outro meio de
Guarnição
transporte caracterizado da Instituição.
Livro de Registro Livro disponibilizado pela GMF para o preenchimento das
de Ocorrências informações relevantes nos Postos Fixos.
Todo equipamento do posto fixo utilizado pelas Equipes do local
Material-carga repassados e conferidos a cada passagem de serviço. Ex.: Rádio
HT, EPIs etc.
Motocicleta caracterizada a serviço da Instituição ou conjunto
Motopatrulha –
formado por motocicleta caracterizada e Guarda Municipal
MP
uniformizado.

21
Entende-se por Posto Fixo, praças, terminais de integração, postos

Posto Fixo de saúde, hospitais, repartições públicas municipais e outros postos


determinados pela Instituição.
Rádio utilizado para a comunicação entre pessoas de maneira rápida
Rádio HT
e segura através de ondas magnéticas. HT (Hand-Talk)

Viatura Veículo caracterizado a serviço da Instituição.

22
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL POP Nº: 1.1
ESTABELECIDO EM:
UNIFORMES UTILIZADOS PELA GMF NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Uniformes Utilizados pelos REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Integrantes da Guarda Municipal de Fortaleza – GMF
RESPONSÁVEL: Guardas Municipais

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Uso correto do uniforme.

OBJETIVOS
1. Padronizar o uso de uniformes, insígnias, distintivos, condecorações, brevê de cursos,
acessórios e tarjeta de identificação de uso exclusivo dos integrantes da carreira da
Guarda Municipal de Fortaleza.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Os Guardas Municipais deverão utilizar os uniformes regulamentados pela GMF, sendo
vedado o uso de insígnias, distintivos, condecorações, brevê de cursos, acessórios e
tarjeta de identificação em desacordo com este protocolo e/ou outros dispositivos legais
institucionais;
1.1. Estando em serviço ou em atividade oficial, o Guarda Municipal, doravante GM,
deverá obrigatoriamente usar uniforme completo, devidamente passado e limpo;
a. Em outras situações ou setores que não demande a utilização do uniforme, o uso de
crachá de identificação cedido pela Instituição será obrigatório;
2. Antes de iniciar o serviço, os GMs deverão conferir o uniforme quanto aos aspectos de
conservação, de apresentação e de limpeza;
2.1. Caso detecte algo que comprometa seu uso, comunicar ao superior imediato e/ou ao
Comandante da Inspetoria ou da Coordenadoria, solicitando substituição;
2.2. A solicitação de substituição deverá ser registrada em ATIVO (FCAT) ou Livro de
Registro de Ocorrências;
3. De acordo com a Portaria 025/2015-GMF, quando uniformizado, o GM masculino

23
deverá:
3.1. Estar com o cabelo cortado (Observação 10.1 – Imagens 31 e 32);
3.2. Manter a barba raspada;
3.3. Poderá usar bigode desde que aparado e que seu comprimento não ultrapasse a
parte de cima do lábio superior;
3.4. Poderá usar costeletas (porção de barba e cabelo que se deixa crescer na parte lateral
do rosto) com o comprimento até a altura correspondente à metade do pavilhão auricular,
conservando sua largura natural;
a. É vedado o estreitamento da costeleta;
4. Ainda de acordo com a Portaria 025/2015-GMF, quando uniformizada, a GM feminina
deverá usar coque (Observação 10.2 – Imagens 33 e 34);
4.1. No caso de cabelos curtos, assim entendido aquele cujo comprimento fique acima da
gola do uniforme, a GM poderá usá-los soltos em qualquer circunstância;
5. O GM 01 deverá verificar o uso correto do uniforme pelos demais componentes da
Equipe/Guarnição sob seu comando; e
5.1. Caso perceba alguma irregularidade, deverá orientá-los a respeito do que diz este
protocolo e demais regulamentações institucionais.

POSSÍVEIS ERROS
1. O GM apresentar-se para o serviço utilizando o uniforme incompleto e/ou inadequado
para a atividade a ser desempenhada;
2. Não utilizar corretamente as insígnias, distintivos, condecorações, brevê de cursos e
tarjeta de identificação em seu uniforme; e
3. Praticar atos de incontinência pública e escandalosa de vícios, jogos proibidos ou
embriaguez, usando uniforme.

AÇÕES CORRETIVAS
1. O GM deverá apresentar-se para o serviço com o uniforme completo e adequado para
a atividade para a qual esteja designado;
1.1. Caso esteja utilizando alguma peça do uniforme de maneira inadequada por falta ou
dano, deverá comunicar ao superior imediato para a substituição e registrar a solicitação
no ATIVO (FCAT) ou Livro de Registro de Ocorrências;

24
2. O GM somente deverá utilizar insígnias, distintivos, condecorações, brevê de cursos e
tarjeta de identificação em seu uniforme de acordo com o que diz este protocolo e demais
regulamentações institucionais;
3. A prática de atos de incontinência pública e escandalosa de vícios, jogos proibidos ou
embriaguez, usando uniforme são passíveis de punição previstas na Lei Complementar
0037 de 10 julho de 2007, Regulamento Disciplinar Interno da Guarda Municipal e Defesa
Civil de Fortaleza; e
3.1. Quando uniformizado, a correta apresentação pessoal do servidor da GMF, além de
constituir elemento necessário para a consolidação da disciplina, é fator de importância
no tocante à visibilidade e credibilidade da Instituição perante a opinião pública.

OBSERVAÇÕES

Observação 1 – Uniforme completo: conjunto dos itens que fazem parte do uniforme
utilizado pela GMF de acordo com a atividade para a qual estiver designado, bem como
para as diversas outras ocasiões em que seja necessário seu uso.
1.1. Os uniformes estabelecidos neste protocolo têm por finalidade caracterizar o GM,
visando a sua imediata identificação e distinção pela população.

Observação 2 – UNIFORMES UTILIZADOS PELA GMF


2.1. Uniforme na cor azul-noturno: este uniforme será utilizado pelos integrantes da
Coordenadoria das Inspetorias Cidadãs (COINSP), da Coordenadoria de Proteção
Comunitária (COPCOM), da Inspetoria de Ciclopatrulhamento (ICICLO) e da Inspetoria de
Segurança Viária (ISV).

2.2. Uso e composição do Uniforme na cor azul-noturno com Gandola


a. Uso: Em serviço externo, interno, instruções e formaturas.
b. Composição masculina e feminina:
- Boina na cor azul-noturno com distintivo institucional da GMF ou Gorro operacional azul-
noturno (Imagens 1 e 2);
- Gandola manga longa na cor azul-noturno utilizada por fora da calça;
- Tarjeta de identificação acima do bolso direito;

25
- Calça operacional azul-noturno com bainha ajustada por elástico;
- Camiseta de malha azul-noturno com mangas curtas (Imagem 3);
- Cinto de passeio em nylon azul-noturno com fivela prateada com distintivo institucional
da GMF;
- Cinto de guarnição em nylon preto, contendo fivela com brasão do município de
FORTALEZA e acessórios (porta-tonfa, porta-algema e demais acessórios, com a devida
autorização da Direção da GMF);
- Alamar em nylon injetado preto;
- Meião preto; e
- Coturno preto de lona ou em couro.

2.3. Uso e composição do Uniforme azul-noturno com Camisa Tática


a. Uso: Em serviço externo com o colete.
b. Composição masculina e feminina:
- Boina na cor azul-noturno com distintivo institucional da GMF ou Gorro operacional azul-
noturno (Imagens 1 e 2);
- Camisa tática utilizada por dentro da calça operacional;
- Calça operacional na cor azul-noturno com bainha ajustada por elástico;
- Cinto de passeio em nylon azul-noturno com fivela prateada com distintivo institucional
da GMF;
- Cinto de guarnição em nylon preto, contendo fivela com brasão da cidade de
FORTALEZA e acessórios (porta-tonfa, porta-algema e demais acessórios, com a devida
autorização da Direção da GMF);
- Meião preto; e
- Coturno preto de lona ou em couro.

IMAGEM 1 – Boina IMAGEM 2 – Gorro Operacional GMF

26
IMAGEM 3 – Camiseta Malha – Unissex

IMAGEM 4 – Insígnias Hierárquicas

Guarda Subinspetor Inspetor

Diferencial Hierarquia – GD Diferencial Hierarquia – SI Diferencial Hierarquia – Insp.

IMAGEM 5 – Uniforme Azul-noturno IMAGEM 6 – Uniforme Azul-noturno com


com Camisa Tática – Unissex Gandola Operacional – Unissex

27
Observação 3 – Uniformes das Inspetorias Especializadas (COESP)
Na Coordenadoria das Inspetorias Especializadas (COESP), teremos algumas variações
nas cores dos uniformes, disciplinadas de acordo com a atividade que desempenham.

3.1. Uso e composição do Uniforme da Inspetoria de Proteção Ambiental (IPAM)

Seguindo o descrito na Observação 2, itens 2.2 e 2.3, o uniforme será composto por
gandola ou camisa tática e calça operacional camuflados com predominância da cor
verde-oliva tendo como cores secundárias o verde escuro e o marrom escuro.

IMAGEM 7 – Uniforme IPAM com IMAGEM 8 – Uniforme IPAM com


Camisa Tática – Unissex Gandola Operacional – Unissex

3.2 – Uso e composição do Uniforme da Inspetoria de Proteção Escolar (ISE)

Seguindo o descrito na Observação 2, itens 2.2 e 2.3, o uniforme será composto por
gandola ou camisa tática na cor verde claro e calça operacional na cor azul-noturno.

28
IMAGEM 9 – Uniforme ISE com IMAGEM 10 – Uniforme ISE com
Camisa Tática – Unissex Gandola Operacional – Unissex

3.3. – Uso e composição do Uniforme da Inspetoria de Ciclopatrulhamento (ICICLO)


a. Uso: Em serviço externo em bicicletas, instruções e formaturas.
b. Composição do Uniforme Operacional de Ciclopatrulheiro Masculina e Feminina:
- Boné na cor azul-noturno com distintivo institucional da GMF;
- Blusa unissex com mangas longas na cor azul-noturno (Imagem 11);
- Bermuda operacional unissex azul-noturno (Imagem 11);
- Tarjeta de identificação;
- Cinto de passeio em nylon azul-noturno com fivela prateada com distintivo institucional
da GMF;
- Cinto de guarnição em nylon preto, contendo fivela com brasão da cidade de
FORTALEZA e acessórios (porta-tonfa, porta-algema e demais acessórios, com a devida
autorização da Direção da GMF);
- Meias soquete em algodão na cor branca;
- Bota cano curto na cor preta;
- Colete refletivo em “X” na cor verde limão;
- Cotoveleira e joelheira na cor preta; e
- Capacete para ciclista branco, com pala preta.

29
IMAGEM 11 – Uniforme Ciclopatrulhamento
– Unissex

c. Uniforme Operacional Guarnição em Viatura: Seguirá o disposto na Observação 2,


item 2.1, b (Imagens 5 e 6).

3.4. – Uso e Composição do Uniforme da Inspetoria de Salvamento Aquático (ISA)


a. Uso: Em serviço externo na orla marítima, instruções e formaturas.
b. Composição do Uniforme Operacional de Salvamento Aquático de Praia
Masculina e Feminina:
- Boné azul-noturno (Imagem 12);
- Camisa de malha azul-noturno com manga longa e proteção UV 50+ (Imagem 13);
- Bermuda esporte cor azul-noturno com elástico na cintura e brasão da GMF (Imagem
14);
- Sunga azul-noturno (Imagem 15);
- Chinelo na cor azul; e
- Pés de pato.

IMAGEM 12 – Boné – ISA

30
IMAGEM 13 – Camisa manga longa UV – ISA IMAGEM 14 – Bermuda esporte
– Unissex – Unissex

IMAGEM 15 – Sunga

Observação 4 – Uso e Composição do Uniforme do Grupo de Operações Especiais


(GOE)

O uniforme do Grupo de Operações Especiais seguirá o descrito na Observação 2, itens


2.2 e 2.3, sendo composto por gandola ou camisa tática e calça operacional camufladas
com predominância do azul claro (fundo) e como cores secundárias azul, roxo e preto.
IMAGEM 16 – Uniforme GOE com IMAGEM 17 – Uniforme GOE com
Camisa tática – Unissex Gandola Operacional – Unissex

31
Observação 5 – Uso e Composição do Uniforme de Passeio
a. Uso: atividades administrativas, solenidades e representações em eventos externos. É
vedada sua utilização na rotina operacional.
b. Composição do Uniforme de Passeio Masculina:
- Quepe masculino na cor azul-noturno com distintivo metálico institucional da GMF para
Inspetores e Subinspetores (Imagem 18);
- Boina na cor azul-noturno com distintivo institucional da GMF para Guardas (Imagens 1);
- Camisa azul clara com mangas curtas, gola social, brasão, bandeira do município e logo
da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã – Sesec (Imagem 20);
- Plaqueta de identificação em acrílico ou metálico do lado direito;
- Calça social azul-noturno com quatro pregas frontais (Imagem 20);
- Camiseta de malha azul-noturno com mangas curtas (Imagem 5)
- Cinto de passeio em nylon azul-noturno com fivela prateada com distintivo institucional
da GMF;
- Meia social lisa na cor preta; e
- Sapato social preto.
c. Composição Feminina:
- Quepe feminino na cor azul-noturno com distintivo metálico institucional da GMF para
Inspetoras e Subinspetoras (Imagem 19);
- Boina na cor azul-noturno com distintivo institucional da GMF para Guardas (Imagem 1);
- Camisa azul clara com mangas curtas, gola social, brasão, bandeira do município e logo
da Secretaria Municipal de Segurança Cidadã – Sesec (Imagem 20);
- Plaqueta de identificação do lado direito;
- Calça social azul-noturno ou saia social azul-noturno (Imagens 20);
- Camiseta de malha azul-noturno com mangas curtas (Imagem 5);
- Cinto de passeio em nylon azul-noturno com fivela prateada com distintivo institucional
da GMF;
- Meias social lisa na cor preta, quando em uso de calças; e
- Sapato social preto com salto médio.

32
IMAGEM 18 – Quepe Masculino IMAGEM 19 – Quepe feminino

IMAGEM 20 – Uniforme de Passeio Masculino e Feminino

OBSERVAÇÃO 6 – Uso e Composição do Uniforme Gestante

a. Uso: atividades administrativas, solenidades e representações em eventos externos


durante a gestação.
b. Composição:
- Boina na cor azul-noturno com distintivo institucional da GMF (Imagem 1);
- Camiseta de malha azul-noturno com mangas curtas ou camisa social manga curta azul-
claro (Imagem 5);
- Vestido na cor azul-noturno com distintivo GMF do lado esquerdo e plaqueta de
identificação em acrílico ou metálico do lado direito (Imagem 21); e
- Sapato social preto.

33
IMAGEM 21 – Uniforme Gestante

Observação 7 – Uso e Composição do Uniforme de Cerimônias


a. Uso: solenidades ou cerimônias oficiais, escoltas de honra, ou ainda, em cerimônias
sociais mediante autorização do Comandante da GMF.
b. Composição Masculina:
- Quepe masculino na cor azul-noturno com distintivo metálico institucional da GMF;
- Túnica masculina na cor azul-noturno com brasão GMF na manga esquerda e bandeira
do município de Fortaleza na manga direita;
- Plaqueta de identificação em acrílico ou metálico do lado direito;
- Calça social azul-noturno;
- Camisa social branca;
- Gravata clássica azul-noturno;
- Cinto de passeio em nylon azul-noturno com fivela prateada com distintivo institucional
da GMF;
- Meia social lisa na cor preta; e
- Sapato social preto.
c. Composição feminina:
- Quepe feminino na cor azul-noturno com distintivo metálico institucional da GMF;
- Túnica feminina na cor azul-noturno com brasão GMF na manga esquerda e
bandeira do município de Fortaleza na manga direita;

34
- Plaqueta de identificação do lado direito;
- Saia social ou calça social azul-noturno;
- Camisa social manga longa branca;
- Gravata clássica azul-noturno;
- Cinto em nylon azul-noturno com fivela prateada com distintivo institucional da GMF;
- Meia-calça fina na cor da pele; e
- Sapato social preto com salto médio.

IMAGEM 22 – Uniforme de Cerimônias IMAGEM 23 – Uniforme de Cerimônias


Masculino Feminino

Observação 8 – Uso e Composição do Uniforme para Práticas Desportivas

a. Uso: atividades desportivas em geral.


b. Composição Masculina e Feminina:
- Camiseta de malha azul-noturno com mangas curtas contendo inscrição do posto
hierárquico e “nome de guerra” do lado direito e o brasão GMF;
- Calção azul-noturno;
- Meias soquete na cor preta; e
- Tênis na cor preta predominante.

35
IMAGEM 24 – Uniforme para Práticas Desportivas

8.1. Estará permitida, na prática de atividade física, o uso de camisa segunda pele manga
longa na cor azul-noturno noite.
IMAGEM 25 – Camisa segunda pele
manga longa na cor azul-noturno

a. O Grupo de Operações Especiais – GOE e a Inspetoria de Proteção Ambiental - IPAM


poderão utilizar camisa segunda pele camuflada em suas respectivas cores específicas.

Observação 9 – Definições e uso de distintivos, insígnias, brevês e condecorações

9.1. Uniforme: peça de vestuário que tem por finalidade padronizar a apresentação do
GM, na condição de profissional de Segurança Pública;
9.2. Tarjeta: acessório utilizado para identificar o GM com a inscrição do grau hierárquico,
“nome de guerra” e tipo sanguíneo;

36
Uso: acima do bolso direito. Nos uniformes operacionais poderá ser bordado, em
serigrafia ou emborrachado. Nos uniformes de passeio e de cerimônia será em metal ou
acrílico.
9.3. Insígnia: sinal que identifica o grau hierárquico ocupado pelo GM e distingue os
ocupantes dos diferentes graus escalonados na estrutura funcional;
Uso: Sobre os ombros no uniforme operacional, de passeio e de cerimônia;
9.4. Distintivo: acessório metálico que tem por finalidade simbolizar a instituição GMF, a
vinculação ao município de Fortaleza, bem como indicar as qualificações profissionais do
GM, regularmente definidas;
Uso: A depender do seu significado poderá ser utilizado na gola, sobre o centro dos bolsos
ou acima deles;
9.5. Brevê: acessório que representa a formação em curso especializado com efetiva
utilidade para a função desempenhada pelo GM;
Uso: No máximo 3 (três) do lado direito do uniforme, acima da tarjeta de identificação. No
uniforme operacional deverá ser utilizado emborrachado, enquanto no uniforme de
passeio ou de cerimônia deverá ser utilizado o metálico;
9.6. Manicaca: representa a formação em curso especializado que tenha efetiva utilidade
para a função desempenhada pelo GM;
Uso: apenas 1 (um) na manga direita acima da bandeira do município. No uniforme
operacional deverá ser em material emborrachado;
9.7. Condecoração: distinção honrosa com o fim de recompensar o GM agraciado pelo
seu mérito, em obediências às normas legalmente instituídas;
Uso: em fileiras de 4 (quatro), acima do bolso superior esquerdo, colocadas em linha
horizontal, nos uniformes de passeio e de cerimônia, em material metálico ou acrílico;
a. O uso de quaisquer condecorações somente será permitido após a respectiva
solenidade de entrega, nos termos do regulamento da condecoração, e ainda, após a
respectiva publicação em portaria pelo Comando da Instituição;
9.8. Barretas: peça de metal revestida com uma fita com uma ou mais cores;
Uso: serão usadas em substituição às condecorações quando determinado pelo
Comando da Instituição ou a critério de seus possuidores, nos uniformes de passeio e
cerimônia em material metálico ou acrílico, acima do bolso superior esquerdo;
a. A barreta solitária deverá ficar centralizada, acima do bolso superior esquerdo para

37
túnica e camisa;
b. Conjunto de duas barretas deverá ser colocado de forma semelhante à barreta solitária;
c. Deverão ser dispostas em precedência idêntica à estabelecida para as condecorações;
e
d. Deverão ser organizadas em fileiras de três colunas, até quinze barretas e acima desta
quantidade deverão ser organizadas em fileiras de quatro colunas, sendo o conjunto assim
formado colocado de forma centralizada, acima do bolso esquerdo, se limitando a 20
(vinte), no máximo.

IMAGEM 27 –Uso de Distintivos, Insígnias, Brevês e


Condecorações no Uniforme Operacional

Grupo 1: Brasão da Guarda Municipal de Fortaleza emborrachado em cores, fixado por


velcro;
Grupo 2: Locais reservados para brevês emborrachados em cores ou em escala de cinza,
fixados por velcro ou bordados, de cursos ministrados por outras instituições, devidamente
reconhecidas em portaria pelo Comando da GMF, no número máximo de 3 (três) brevês;
Grupo 3: Local reservado para condecorações. Manicacas emborrachadas ou bordadas
em cores, fixada por velcro;
Grupo 4: Insígnias de hierarquia na cor azul-noturno;
Grupo 5: Local reservado para manicaca de curso de especialização operacional,
emborrachada em cores ou escala de cinza, fixada por velcro;
Grupo 6: Escudo da Guarda Municipal de Fortaleza;

38
Grupo 7: Bandeira do Município de Fortaleza e da Secretaria Municipal da
SegurançaCidadã; e
Grupo 8: Tarjeta de identificação azul-noturno e fator RH em vermelho, fixado por velcro.

IMAGEM 28 –Uso de Distintivos, Insígnias, Brevês e


Condecorações no Uniforme de Passeio

Grupo 1: Brasão da Guarda Municipal de Fortaleza em metal esmaltado;


Grupo 2: Locais reservados para brevês em metal de cursos ministrados por outras
instituições, devidamente reconhecidas em portaria pelo Comando da GMF, no número
máximo de 3 (três);
a. No caso de cursos de especialização realizados em países estrangeiros, o brevê de
curso, somente 01 (um), será usado alinhado com o centro e acima do grupo 3, com sua
base à 10 mm das barretas, caso estejam sendo utilizadas;
b. Os cursos oferecidos por instituições estrangeiras, mas realizados no Brasil, serão
considerados como curso de especialização nacional;
Grupo 3: Local reservado para condecorações ou barretas, em metal esmaltado ou
acrílico;
Grupo 4: Insígnias de hierarquia na cor azul-noturno;
Grupo 5: Local reservado para manicaca de curso de especialização operacional,
emborrachada em cores ou em tecido bordado, fixada por velcro;
Grupo 6: Escudo da Guarda Municipal de Fortaleza;
Grupo 7: Bandeira do Município de Fortaleza e da Secretaria Municipal da Segurança
Cidadã;

39
Grupo 8: Tarjeta de identificação azul-noturno e fator RH em vermelho, em acrílico ou
metal.

IMAGEM 29 –Uso de Distintivos, Insígnias, Brevês e


Condecorações no Uniforme de Cerimônia

Grupo 1: Brasão da Guarda Municipal de Fortaleza em metal esmaltado;


Grupo 2: Locais reservados para brevês em metal de cursos ministrados por outras
instituições, devidamente reconhecidas em portaria pelo Comando da GMF, no número
máximo de 3 (três);
a. No caso de cursos de especialização realizados em países estrangeiros, o brevê de
curso, somente 01 (um), será usado alinhado com o centro e acima do grupo 3, com sua
base à 10 mm das barretas, caso estejam sendo utilizadas;
b. Os cursos oferecidos por instituições estrangeiras, mas realizados no Brasil, serão
considerados como curso de especialização nacional;
Grupo 3: Local reservado para condecorações ou barretas, em metal esmaltado ou
acrílico;
Grupo 4: Insígnias de hierarquia na cor azul-noturno;
Grupo 5: Bandeira do Município de Fortaleza;
Grupo 6: Escudo da Guarda Municipal de Fortaleza;
Grupo 7: Tarjeta de identificação azul-noturno e fator RH em vermelho, em acrílico ou
metal.

Observação 10 – Orientações Inerentes ao Uso do Uniforme

40
10.1. Corte de cabelo masculino: o GM deverá usar os cabelos aparados por máquina
ou tesoura, disfarçando gradualmente de baixo para cima, mantendo bem nítidos os
contornos junto às orelhas e o pescoço. Na parte superior da cabeça, o cabelo deverá ser
desbastado o suficiente para harmonizar-se com o resto do corte e com o uso da
cobertura.

IMAGEM 30 – Lateral IMAGEM 31 – Traseira

10.2. Coque: penteado utilizado pela GM feminina que possui cabelos longos.
IMAGEM 32 – Lateral IMAGEM 33 – Traseira

10.3. Na falta de cós com elástico na parte inferior da calça operacional, poderá ser
utilizada a bombacha (pequeno elástico para ser fixado no cós da calça operacional).

IMAGEM 34 – Bombacha

41
10.4. O posicionamento correto do cós inferior da calça operacional é por cima do coturno.
IMAGEM 35 – Posicionamento do cós inferior

10.5. Coturno: Calçado voltado para uso na atividade de segurança, robusto e geralmente
feito de couro tratado para tornar-se impermeável, oferecendo proteção para os pés,
estabilidade ao tornozelo, evitando torções. Utilizado com o uniforme operacional.

IMAGEM 36 - Coturno

10.6. Sapato Social: Calçado de sola dura, em couro, na cor preta, cobre os pés parcial
ou inteiramente. Utilizado com os uniformes de passeio e de cerimônia.
IMAGEM 37 – Sapato Social

42
APRESTAMENTO OPERACIONAL PROTOCOLO: 1
POP Nº: 1.2.1
MONTAGEM DO CINTO DE GUARNIÇÃO
ESTABELECIDO EM:
E EQUIPAMENTOS DE USO INDIVIDUAL NOVEMBRO/2020
– EUI

NOME DO PROCEDIMENTO: Montagem do Cinto de REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Guarnição Patrulhamento Geral
RESPONSÁVEL: GM

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Montagem dos equipamentos no cinto de guarnição.

OBJETIVOS
1. Dispor os equipamentos de modo ergonômico e funcional;
2. Ajustar o cinto de guarnição ao corpo; e
3. Manter a parte de trás do cinto de guarnição livre.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao montar o cinto de guarnição, o GM deverá inserir os equipamentos da esquerda para
a direita, na seguinte ordem:
1.1. Porta-algemas;
1.2. Coldre padrão GMF para arma de porte;
1.3. Cordão retrátil;
1.4. Porta-espargidor de agente OC, quando disponível;
1.5. Porta-bastão tonfa ou o porta-bastão retrátil;
1.6. Coldre de cintura padrão para Dispositivo Elétrico Incapacitante(DEI), posicionado
para saque invertido, quando disponível para GM habilitado;
1.7. Inserir porta-cartucho para DEI.
1.8. Porta-carregadores de arma de porte; e
1.9. Fivela e 4 presilhas flexíveis para fixar o cinto de guarnição.

POSSÍVEIS ERROS
1. Inserir os equipamentos do cinto de guarnição na ordem incorreta;

43
2. Acrescentar acessórios em desacordo com o previsto neste protocolo;
3. Utilizar o cinto de guarnição sem ajustá-lo ao corpo; e
4. Não solicitar a troca de equipamento com defeito, após identificá-lo.

AÇÕES CORRETIVAS
1. A inserção dos equipamentos na ordem correta facilita o acesso rápido no momento de
utilização;
2. O GM somente deverá utilizar acessórios previstos neste protocolo e nos demais
regulamentos da instituição;
2.1. O uso de acessórios não previstos incidirá na falta de respaldo para o seu uso durante
as ocorrências, podendo também atrapalhar a utilização dos demais equipamentos;
2.2. A utilização de acessórios não regulamentados pela GMF, tais como facas, lanternas
de choque, soco inglês etc., poderá acarretar responsabilização;
3. Caso o GM esteja com o cinto de guarnição desajustado ao corpo, deverá corrigi-lo,
evitando possíveis quedas dos equipamentos durante o atendimento das ocorrências; e
4. Caso algum equipamento esteja com defeito ou em más condições, por medida de
segurança, o GM deverá comunicar ao chefe imediato, solicitando a troca o mais breve
possível, registrando em FCAT e/ou Livro de Ocorrência; e
4.1. O GM 01 deverá verificar junto aos componentes de sua Equipe/Guarnição as
condições do EUIs antes do início do serviço.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Visualização da correta montagem do cinto de guarnição com coldre de
perna para o Patrulhamento Geral ou com coldre de cintura para o Motopatrulhamento.
Imagem 1 – Cinto de guarnição com coldre de perna

44
Imagem 2 – Cinto de guarnição com coldre de cintura

1.1. A montagem dos equipamentos no cinto de guarnição para canhotos obedecerá a


ordem inversa visualizada nas imagens acima.

Observação 2 – O GM que portar o Dispositivo Elétrico Incapacitante (DEI), deverá utilizá-


lo do lado oposto ao Armamento Curto, em posição de saque invertido. Para isto, deverá
retirar o porta-tonfa ou porta-bastão retrátil, acrescentar o coldre do DEI e colocar o porta-
cartucho, posicionando-o entre a fivela do cinto de guarnição e o porta-carregadores.
Imagem 3 – Correto posicionamento do DEI

45
Observação 3 – GM portando Bastão Tonfa (BT), em serviço de Viatura, poderá
acondicioná-lo na parte lateral do banco ao alcance das mãos. No momento do
desembarque, o BT deverá ser inserido no Porta-Tonfa, quando as condições de
segurança permitirem.

Observação 4 – GM portando Espargidor de Agente OC, deverá acondicioná-lo entre o


Porta-Carregadores e o Porta-Tonfa ou Porta-Bastão Retrátil; e

Observação 5 – É permitido o uso de Lanterna posicionada ao lado do Porta-BT ou Porta-


BR.

46
APRESTAMENTO OPERACIONAL PROTOCOLO: 1
MONTAGEM DO CINTO DE GUARNIÇÃO POP Nº: 1.2.2
ESTABELECIDO EM:
E EQUIPAMENTOS DE USO INDIVIDUAL – NOVEMBRO/2020
EUI
NOME DO PROCEDIMENTO: Equipamentos de Uso Individual REVISAR EM:
NOVEMBRO/2022
- EUIs
RESPONSÁVEL: GMs

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Correto acondicionamento dos equipamentos.

OBJETIVOS
1. Acondicionar os equipamentos e armamentos de maneira que se permita uma utilização
rápida e precisa; e
2. Preservar todos os equipamentos e armamentos em perfeitas condições de
funcionamento.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Acondicionar o espargidor no respectivo porta com a parte da válvula para cima,
fechando-o;
2. Pôr as algemas no respectivo porta, destravadas, com os elos móveis voltados para a
fivela do cinto e com a conexão (dobradiça ou corrente) voltada para baixo;
2.1. As fechaduras deverão ficar unidas, sempre que o modelo permitir;
3. Colocar o cinto de guarnição travando-o pela fivela;
4. Inserir os carregadores municiados no respectivo porta, travando-o;
5. Acondicionar o Bastão Tonfa (BT) ou Bastão Retrátil (BR) no respectivo porta,
fechando-o;
6. Coldrear o Dispositivo Elétrico Incapacitante (DEI), travando seu coldre;
6.1. Inserir os cartuchos em seu respectivo porta com a parte colorida voltada para cima,
fechando-o;
7. Prender o Armamento Curto no respectivo cordão retrátil, quando disponível;
7.1. Coldreá-lo devidamente carregado, travando o coldre; e

47
8. Colocar o colete com proteção balística (Observação 1).

POSSÍVEIS ERROS
1. Deixar equipamento ou armamento solto ou pendurado;
2. Acondicionar os carregadores sem a preocupação do posicionamento correto; e
3. Não solicitar troca ou manutenção de equipamento e/ou armamento em más condições.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o GM constate qualquer irregularidade no acondicionamento de equipamento e/ou
armamento deverá corrigi-la prontamente;
1.1. O GM deverá observar o estado de conservação de cada equipamento e/ou
armamento, aprestando-se para o serviço operacional com a devida atenção;
2. O acondicionamento correto dos carregadores no seu porta possibilitará rapidez
durante a recarga tática, diminuindo o tempo de resposta necessário do GM nas
ocorrências;
3. Durante o aprestamento, constatando defeito ou mau funcionamento de equipamento
e/ou armamento, o GM deverá informar e solicitar a troca ao setor competente;
3.1. O GM jamais deverá sair para o serviço com equipamento danificado ou com mal
funcionamento, pois isto poderá trazer risco para ele no momento da utilização; e
3.2. Sempre que necessário, o GM deverá registrar em FCAT/Livro de Ocorrências a não
utilização de um equipamento e/ou armamento que esteja em más condições ou que
apresente defeito durante a verificação inicial.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Colete Balístico
1. O colete balístico terá como padrão a capa lisa na cor azul-marinho cedida pela
Instituição (Imagem 1);
1.1. Do lado direito, tarjeta de identificação, na cor azul marinho, letras na cor branca, e
fator RH, na cor vermelha, medindo 80mmX15mm (Imagem 3); e
1.2. Do lado esquerdo, o brasão da Guarda Municipal de Fortaleza, medindo 70mmx58mm
(Imagem 4).
1.3. Na parte traseira, sigla “GMF” em serigrafia na cor branca, em letras maiúsculas na

48
fonte ARIAL BLACK, medindo 240mmx85mm, centralizado horizontalmente (Imagem 2).
Imagem 1 – Colete com Capa Lisa Imagem 2 – Colete com Capa
Azul-marinho (Frente) Lisa Azul-marinho (Costas)

Imagem 3 – Tarjeta de identificação Imagem 4 – Brasão GMF

Imagem 5 – GM com Uniforme


Azul-marinho completo e equipamentos

49
2. Estará autorizado o uso da capa tática preta modular, de acordo com as seguintes
observações:
2.1. A capa modular deverá conter no máximo 3 (três) módulos, distribuídos próximo a
região abdominal (Imagem 6);
a. Os módulos contidos na imagem são meramente ilustrativos, ficando a cargo do
possuidor os que serão utilizados, de acordo com a quantidade e local permitidos.
2.2. Os emborrachados deverão ser afixados na parte superior frontal, da seguinte
maneira:
a) Do lado esquerdo, o brasão da Guarda Municipal de Fortaleza, em escala de cinza,
medindo 70mmx58mm (Imagem 7); e
b) Do lado direito, tarjeta de identificação, na cor azul marinho, letras na cor branca, e fator
RH, na cor vermelha, medindo 80mmX15mm (Imagem 2).

Imagem 6 – Colete com Capa Imagem 7 – Brasão GMF

2.3. Na parte traseira, afixar plaqueta emborrachada medindo 10cmx20cm, com a


inscrição GMF em letras maiúsculas, fonte ARIAL BLACK com medidas 240mm x 85mm
na cor cinza e fundo na cor preta (Imagem 8); e
Imagem 8 – Capa Modular com Plaqueta traseira

50
2.4. O GM 02, motorista da Viatura, poderá utilizar um coldre na capa tática modular em
sua parte superior frontal para facilitar seu alcance ao Armamento Curto em caso de
necessidade.

51
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL
POP Nº: 1.3
INSPEÇÃO DO DISPOSITIVO ELÉTRICO ESTABELECIDO EM:
INCAPACITANTE NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Inspeção do Dispositivo Elétrico REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Incapacitante (DEI)
RESPONSÁVEL: GM habilitado

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Escolha de um local seguro para a inspeção do equipamento;
2. Retirada do cartucho antes do início da inspeção; e
3. Manuseio do equipamento durante o procedimento de inspeção.

OBJETIVOS
1. Executar com segurança a inspeção do equipamento; e
2. Detectar eventuais danos, falhas ou falta de peças no Dispositivo Elétrico Incapacitante
(DEI), em suas pilhas/baterias ou em seus cartuchos.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Durante a inspeção do DEI, o GM deverá:
1.1. Ao início do serviço, verificar as condições gerais do DEI (partes soltas, falta de
algum item, entre outras) e a colocação correta das baterias/pilhas;
1.2. Observar a integridade dos cartuchos (amassamentos ou se está sem porta de
vedação. etc);
1.3. Realizar o “Teste da centelha” para verificar o correto funcionamento do DEI e o nível
de carga das baterias/pilhas;
2. Para realização do “teste da centelha”, o GM deverá:
2.1. Colocar a Chave liga/desliga na posição para CIMA (Desligado/Seguro), no SPARK,
e na posição para BAIXO, no TASER (Desligado/Seguro);
2.3. Remover o cartucho com o DEI apontado para uma direção segura como Caixa de
Areia, teto ou parede (Imagem 3);
2.4. Manter os dedos ou qualquer parte do corpo distante dos eletrodos;

52
2.5. Posicionar a Chave liga/desliga para BAIXO (Ligada/Armada), no SPARK, e no
TASER, posicioná-la para CIMA(Ligada/Armada);
2.6. Verificar se o LED está aceso ou piscando (Observação 1);
2.7. Direcionar o DEI para cima, em um ângulo de 90º (Imagem 4) e acionar o gatilho
durante 5 (cinco) segundos, ouvir e visualizar o ritmo dos pulsos;
a. O direcionamento para cima é uma recomendação da Armaria GMF e das instruções
dadas com esse equipamento;
b. Este procedimento visa evitar disparos acidentais e eventuais danos;
2.8. Observar se há faíscas entre os eletrodos em uma rápida frequência;
2.9. Durante o teste de centelha, deixar completar o ciclo de 5 segundos (Observação 2);
2.10. Colocar a Chave liga/desliga na posição CIMA(Desligada/Seguro), no SPARK, e no
TASER, na posição para BAIXO (Desligada/Seguro);
2.11. Para reinserir o cartucho, o DEI deverá ser desligado e permanecer desta forma
durante o procedimento, com o DEI posicionado em um ângulo de 45º e com o dedo fora
do gatilho;
3. Para o carregamento das baterias (SPARK-Observação 3), o GM deverá:
3.1. Conectar o carregador específico na tomada de energia elétrica (SEM a bateria, a luz
indicadora ficará verde);
3.2. Inserir a bateria no carregador e esperar a recarga completa (durante o processo, a luz
indicadora ficará vermelha);
3.3. A bateria estará totalmente carregada quando a luz indicadora voltar a ficar verde;
4. Para carregamento das pilhas (TASER), o GM deverá:
4.1. Carregá-las diretamente no Dataport ou inseri-las na bandeja do carregador
(Observação 4);
4.2. No carregamento no Dataport, certificar-se Chave liga/ desliga está para BAIXO e que
o DEI está sem cartucho;
4.3. Durante o processo de recarga observar a luz de indicação do DEI que poderá
acender nas seguintes cores:
a. Luz Amarela: indicará energia no carregador;
b. Luz Vermelha: indicará pilhas carregando;
c. Luz Verde: indicará carregamento completo das pilhas.

53
POSSÍVEIS ERROS
1. Não retirar o cartucho antes de inspecionar o DEI;
2. Retirar o cartucho com a mão na linha de disparo;
3. Realizar a inspeção em locais inseguros (próximo de produtos inflamáveis ou com
incidência de descargas elétricas);
4. Não observar atentamente itens importantes do DEI, das suas baterias/pilhas e dos
seus cartuchos;
5. Manter contato da área dos eletrodos com qualquer parte do corpo; e
6. Realizar o Teste da Centelha com o DEI apontado para local não seguro.

AÇÕES CORRETIVAS
1. A retirada do cartucho evita acidentes, portanto o GM deverá estar atento, retirá-lo e
travar o DEI antes de iniciar a inspeção;
2. O cartucho deverá ser retirado de conforme a Imagem 3 das Observações;
3. Caso o DEI, as baterias/pilhas, os carregadores e/ou os cartuchos apresentem falhas
ou estejam em más condições que não possam ser solucionadas, o GM deverá substitui-
los e informar imediatamente ao setor da Armaria;
3.1. O GM não deverá sair para o serviço com equipamento defeituoso, colocando em
risco sua integridade;
4. Toda a inspeção do DEI, bem como a dos cartuchos, deverá ser feita de forma
minuciosa a fim de detectar qualquer falha;
4.1. O GM deverá observar ainda o coldre e o porta cartuchos para evitar danos ao
equipamento;
5. Ao acionar o gatilho, para o Teste de centelha, o GM deverá certificar-se que não está
mantendo nenhuma parte do corpo em contato com os eletrodos, evitando assim ser
atingido pela descarga desferida pelo equipamento;
6. Antes de iniciar o Teste de centelha, o GM deverá buscar um local seguro para realizar
o procedimento como por exemplo a Caixa de Areia, ou na falta desta, direcioná-lo para o
teto ou para a parede.

54
OBSERVAÇÕES

Imagem 1 – Spark

Imagem 2 – Taser

55
Observação 1 – O LED somente acenderá quando a trava de segurança estiver na
posição para CIMA (ARMADA/DESTRAVADA), no TASER, e para BAIXO, no SPARK,
pois se trata do indicador de energia elétrica no circuito (o indicador de LED poderá
piscar ou permanecer fixo.
Imagem 3 – Visualização dos LED’s

Observação 2 – Durante o teste da centelha, deixe o ciclo de 5 segundos completar.


Isso garante que a bateria está em perfeitas condições de uso. Além disso, internaliza
e reforça na memória muscular do operador o tempo necessário para completar o ciclo;

Imagem 3 – Remoção do cartucho. Imagem 4 – Teste da centelha

Observação 3 – SPARK
a. Carregar somente no carregador que acompanha o equipamento;
b. O tempo médio para o carregamento total é de 5 horas;
c. O carregador nunca deverá ser utilizado por mais de 24h ininterruptas; e
d. O GM deverá verificar no decorrer do serviço a carga das baterias/pilhas, pois o DEI
tem histórico de descarregamento das baterias/pilhas.

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Observação 4 – TASER
a. As pilhas não deverão ser recarregadas na bandeja do carregador e no Dataport
simultaneamente; e
b. Não deverão ser utilizados para recarga, carregadores diferentes do especificado
pelo fabricante (Dataport de outro equipamento eletrônico, por exemplo).

57
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL
POP Nº: 1.4.1
INSPEÇÃO, LIMPEZA E PASSAGEM DE ESTABELECIDO EM:
ARMAMENTO CURTO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Inspeção de Armamento Curto REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
RESPONSÁVEL: GM habilitado

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Utilização da Área de Segurança para inspeção do armamento (Caixa de Areia);
2. Desmuniciamento total antes do início da inspeção; e
3. Controle do cano e dedo fora do gatilho durante todo o processo.

OBJETIVOS
1. Executar a inspeção do Armamento Curto com segurança; e
2. Detectar eventuais danos, falhas ou falta de peças no Armamento Curto, nos
carregadores e/ou nas munições.

ORDEM DAS AÇÕES


1. O GM deverá dirigir-se à Área de Segurança/Caixa de Areia (Imagem 1);
2. Retirar o carregador (Imagem 2);
3. Puxar o ferrolho para trás, travando-o (Imagem 3);
4. Verificar se a câmara está vazia (Imagem 4);
5. Levar o ferrolho à frente (Imagem 5);
6. Desarmar o cão, acionando seu desarmador, observando seu correto funcionamento
(Imagem 6);
7. Checar a integridade das munições tais como amassamentos, coloração, projétil solto
ou afundado, espoleta irregular etc. (Imagem 7);
8. Detectar se há sinais de disparo anterior no armamento a ser utilizado;
9. Verificar possíveis irregularidades na integridade do armamento, ou seja, falta de peças,
danos provenientes do mal uso ou de desgaste natural;
10. Averiguar os seguintes pontos no Armamento Curto:
10.1. O interior do cano, procurando por detritos, rachaduras ou até o seu intumescimento

58
(Imagem 8);
10.2. A integridade da ponta do percussor, pressionando-o na sua parte posterior (Imagem
9);
10.3. A integridade do aparelho de pontaria – alça e massa de miras (Imagem 10);
10.4. Deformações nas bordas superiores e amassamentos no fundo do carregador
(Imagem 11); e
10.5. A livre movimentação do transportador nas bordas superiores do carregador
(Imagem 12).

POSSÍVEIS ERROS
1. O GM inspecionar o Armamento Curto em local inapropriado;
2. Não desmuniciar totalmente o Armamento Curto antes de inspecioná-lo;
3. Não verificar atentamente cada parte do Armamento Curto, dos carregadores e das
munições; e
4. Não comunicar e/ou encaminhar à Armaria as irregularidades detectadas no armamento
durante a inspeção.

AÇÕES CORRETIVAS
1. A inspeção dos armamentos recebidos pelos GMs ao iniciar o serviço deverá ser
obrigatoriamente feita em Área de Segurança apropriada como a Caixa de Areia;
2. Antes de iniciar o processo de inspeção do Armamento Curto, o GM deverá desmuniciá-
lo, retirando o carregador, levando o ferrolho para trás por três vezes seguidas para que
sejam extraídas as munições através da janela de ejeção e travando o ferrolho a
retaguarda com o objetivo de visualizar a câmara e o cano.
3. A inspeção deverá ser feita com muita atenção, pois qualquer dano e/ou irregularidade
no Armamento Curto, nos carregadores ou nas munições que passe desapercebida
poderá trazer perigo à vida do GM no momento que seja necessária sua utilização;
3.1. Recomendamos seguir rigorosamente os itens de 7 a 10.5 da Ordem das Ações;
4. Todos os danos e/ou irregularidades observados durante a inspeção deverão ser
obrigatoriamente comunicados à Armaria; e
4.1. O GM não deverá sair para o serviço com armamento, carregadores ou munições
defeituosas, pois desta maneira colocará em risco sua integridade.

59
OBSERVAÇÕES
Observação 1
1.1. Local seguro/Área de Segurança: Local onde o GM deverá manusear o Armamento
Curto sem oferecer risco a qualquer pessoa. Normalmente é dotado de um anteparo
frontal à área de manuseio, ausente de obstáculos que possibilitem o ricochete e com
controlada circulação de pessoas.
1.2. Caixa de Areia: Local adequado e específico para o GM que está recebendo ou
entregando o Armamento Curto municiar, desmuniciar e inspecionar com segurança.
Imagem 1 – Caixa de Areia

1.3. Locais inseguros:


a. Recinto aberto sem anteparo adequado;
b. Recinto aberto com movimentação descontrolada de pessoas;
c. Recinto fechado dotado de divisórias, permitindo a fácil transfixação do projétil;
d. Recinto fechado cujas paredes induzam ao ricochete do projétil;
e. Recinto fechado com a presença de material inflamável; e
f. Atrás de portas e janelas.

Observação 2
2.1. Ato Inseguro: Conduta inadequada do usuário do armamento quando por
imprudência, imperícia ou negligência, deixa de agir preventivamente e de utilizar normas
de segurança relativas à conduta com o armamento.
2.2. Condição Insegura: Falta de condições técnicas para o uso do armamento,
ocasionando riscos de acidente/incidente ou outro sinistro.

60
Imagem 2 – Retirar o carregador. Imagem 3 – Levar o ferrolho
para trás, travando-o.

Imagem 4 – Verificar a câmara. Imagem 5 – Levar o ferrolho à frente.

Imagem 6 – Desarmar o cão. Imagem 7 – Checar as munições.

Imagem 8 – Intumescimento/estufamento do cano Imagem 9 – Ponta do percussor

61
Imagem 10 – Amassamento na alça e massa Imagem 11 – Deformações no carregador

Imagem 12 – Pressionar o transportador para baixo e soltá-lo bruscamente.

62
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL
POP Nº: 1.4.2
INSPEÇÃO, LIMPEZA E PASSAGEM DE ESTABELECIDO EM:
ARMAMENTO CURTO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Limpeza e Manutenção de REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Armamento Curto
RESPONSÁVEL: Armeiro (a)

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Desmontagem do Armamento Curto e dos carregadores;
2. Retirada dos resíduos e secagem;
3. Lubrificação das partes corrediças com óleo adequado para junta ferrosa; e
4. Remontagem do Armamento Curto e dos carregadores.

OBJETIVOS
1. Executar a limpeza e a manutenção do Armamento Curto, deixando-o em condições
adequadas para o bom funcionamento; e
2. Mantê-lo em bom estado de conservação, contribuindo para o aumento de sua vida
útil.

ORDEM DAS AÇÕES


Durante a desmontagem do Armamento Curto, o(a) Armeiro(a) deverá:
1. Forrar o local da manutenção;
2. Separar o material necessário para a plataforma de limpeza (Imagem 1);
3. Proceder a desmontagem do Armamento Curto da seguinte maneira:
3.1. Retirar o carregador e desmuniciá-lo, se for o caso (Imagem 2);
3.2. Travar o ferrolho a retaguarda e inspecionar a câmara com o objetivo de verificar se o
armamento está realmente desmuniciado (Imagem 3);
3.3. Destravar o ferrolho, levando-o a frente (Imagem 4);
3.4. Desarmar o cão (Imagem 5);
3.5. Pressionar o retém da alavanca de desmontagem (Imagem 6);
3.6. Girar a alavanca de desmontagem para baixo (Imagem 7);

63
3.7. Separar o ferrolho da armação, puxando para frente, tendo cuidado para que a mola
recuperadora e sua guia não sejam projetadas (Imagem 8);
3.8. Em seguida, retirar cuidadosamente a mola recuperadora e sua guia (Imagem 9);
3.9. Retirar o cano do ferrolho (Imagem 10);
3.10. Pressionar para baixo o impulsor da trava do percussor (Imagem 11);
3.11. Colocar o armamento desmontado na seguinte ordem:
a. Carregador;
b. Armação;
c. Cano;
d. Ferrolho;
e. Guia;
f. Mola Recuperadora;
4. De acordo com o estado apresentado pelo Armamento Curto, aplicar uma pequena
quantidade do produto limpador e lubrificante, o deixando agir por alguns minutos para
que auxilie na remoção de resíduos;
4.1. Caso o armamento apresente sinais de disparo, deixar o produto limpador e
lubrificante agir por 10 (dez) minutos;
a. Se o Armeiro identificar sinais de disparo, deverá comunicar ao Comandante da
Armaria, caso não tenha sido informado pelo GM que entregou o armamento;
b. O GM que entregou o armamento deverá ser chamado para esclarecimentos e registro
do fato ocorrido, caso já não o tenha feito;
4.2. Em seguida, utilizar a escova tubular em aço, inserindo pela câmara, girando no
sentido das raias e repetindo a ação até limpá-las;
4.3. Após isto, utilizar a escova em cabo de madeira com cerdas de aço inoxidável, para
realizar a limpeza mecânica da parte interna do ferrolho, onde se localiza o percussor,
limpando também o transportador do carregador;
a. Na falta desta, o uso de uma escova de dente com cerdas duras é eficaz;
5. Com armamento que não tenha sido disparado, não será necessária a utilização da
escova em aço, que só serve para a remoção de acúmulo de resíduos de pólvora e
chumbo;
6. Com a escova tubular em nylon ou crina, cuja finalidade é a remoção de resíduos
superficiais, fazer a limpeza interna do cano e do alojamento do carregador na armação;

64
7. Utilizar o pincel (trincha) para a remoção de partículas em todas as regiões de difícil
acesso, pois, se utilizadas escovas sem proteções na haste ou na ponta, haverá dano e
riscos no armamento;
8. Aplicar novamente o produto para a remoção dos resíduos restantes;
9. Utilizar a escova tubular em algodão para secar completamente o interior do cano;
10. Com a flanela ou um pano de algodão que não solte fiapos, efetuar a secagem do
armamento, retirando os excessos de produto, deixando uma fina película de proteção no
metal;
Em relação às munições, o(a) Armeiro(a) deverá considerar que:
11. As munições que estejam danificadas ou que apresentem eficácia duvidosa (munições
manuseadas) não têm recuperação e não deverão ser entregues para o serviço;
11.1. As munições não deverão ser expostas ao sol ou calor;
11.2. Produtos químicos não deverão ser utilizados para limpar as munições;
11.3. Só é permitida a remoção das partículas das munições à seco; e
11.4. As munições têm sua eficácia ligada diretamente à forma adequada de
acondicionamento e de conservação diária.
Durante a Manutenção dos carregadores, o(a) Armeiro(a) deverá:
12. Com um punção ou pino, pressionar a chapa da mola pelo orifício no fundo do
carregador (Imagem 12);
13. Deslizar o fundo do carregador para frente, tomando cuidado para impedir a ejeção da
chapa, forçada pela pressão da sua mola (Imagem 13);
14. Retirar o fundo do carregador, a chapa com mola e o transportador; e
15. Após a limpeza e a manutenção para a montagem, proceder na forma inversa da
desmontagem, atentando para posição correta das peças.
Para a montagem do Armamento Curto, o(a) Armeiro(a) deverá:
16. Montar o cano no ferrolho, inserindo o conjunto da mola recuperadora, abaixo do cano,
comprimindo levemente para encaixá-la em sua posição (Imagem 14);
16.1. O ferrolho deverá ser montado na armação sendo totalmente empurrado para trás e
o seu retém movimentado para cima para manter o ferrolho aberto (Imagem 15);
16.2. Girar a alavanca de desmontagem no sentido anti-horário (Imagem 16);
16.3. Pressionar o retém do ferrolho para baixo, permitindo que deslize para frente
(Imagem 17);

65
16.4. Ciclar o ferrolho três vezes, sem o carregador inserido e sem munição na câmara,
de forma a garantir que a relação cano/ferrolho/armação esteja correta (Imagem 18);
16.5. Reinserir e retirar (Imagem 2) o carregador vazio no armamento;
16.6. Pressionar o retém do ferrolho, o fechando (Imagem 4); e
16.7. Desarmar o cão (Imagem 5) e travar o armamento (Imagem 19).

POSSÍVEIS ERROS
1. Iniciar a desmontagem sem se certificar que o Armamento Curto está realmente
desmuniciado;
2. Utilizar as diferentes escovas de forma inadequada, principalmente as escovas em aço,
para a remoção de partículas;
3. Utilizar produtos para limpeza e lubrificação não indicados pelo fabricante como graxa,
pó grafite, óleo de máquina, vaselina, dentre outros;
4. Aplicar os produtos químicos de limpeza e lubrificação em excesso e/ou deixar de
realizar a limpeza e a secagem corretas;
5. Deixar de remover resíduos de pólvora e chumbo do Armamento Curto que tenha sido
disparado; e
6. Proceder a montagem do Armamento Curto de forma incorreta acarretando
travamento e/ou mau funcionamento dos mecanismos.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Antes de iniciar o procedimento de desmontagem, o(a) Armeiro(a) deverá desmuniciar o
Armamento Curto e seus carregadores;
2. A utilização incorreta das escovas poderá emperrar o mecanismo e deteriorar
antecipadamente o metal, o(a) Armeiro(a) deverá estar atento a utilização correta de cada
tipo de escova durante a limpeza do armamento;
3. Para evitar o acúmulo de partículas indesejadas no armamento que causam seu
emperramento e deterioração precoce, o(a) Armeiro(a) só deverá utilizar os produtos
recomendados pelo fabricante no Manual do Usuário para limpeza e lubrificação;
4. O(a) Armeiro(a) deverá estar atento(a) a quantidade dos produtos químicos aplicados
e o tempo que deverão agir no Armamento Curto, para limpeza e remoção de resíduos

66
mais resistentes;
4.1. Após esta ação, retirar o excesso de produtos químicos de limpeza e lubrificação de
forma criteriosa;
5. Os resíduos de pólvora e de chumbo restantes, deverão ser retirados pelo(a) mesmo
quando de difícil remoção para evitar acúmulo e consequente mau funcionamento do
armamento;
6. A correta desmontagem do armamento propicia o bom funcionamento de todos os seus
mecanismos;
6.1. Em caso de emperramento do bloco de trancamento, o(a) Armeiro(a) deverá exercer
movimentos suaves para desemperrá-lo e não forçar em demasia; e
6.2. Para o encaixe total do ferrolho, o(a) Armeiro(a) deverá certificar-se do correto
posicionamento do cano, da mola recuperadora e sua guia, e ainda, do impulsor da trava
do percussor (para baixo) (Imagem 7).

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Produto limpador e lubrificante: auxilia na remoção de resíduos de
pólvora e de chumbo, devendo ser de origem mineral, preferencialmente isentos de
hidrocarbonetos (encontrados nos derivados de petróleo como: querosene, óleo diesel,
gasolina e solventes), cuja composição química provoca a diminuição da vida útil do
Armamento Curto que possui partes confeccionadas em alumínio e é revestido com
anodização, processo para o qual se recomenda a utilização de produtos de origem
mineral.
ATENÇÃO!
1. Não é permitido o uso de óleos de origem vegetal ou animal (óleos de cozinha, azeite,
banha, manteiga ou margarina, etc); e
2. A ação mecânica de escovação é essencial para a limpeza do Armamento Curto.
Imagem 1 – Material para a limpeza

67
Observação 2 – Finalidade da Manutenção de Primeiro Escalão: aumentar a vida útil
do armamento e garantir o seu bom funcionamento.

Responsabilidade da Manutenção de 1º escalão e 2º escalão


Em se tratando dos armamentos institucionais, a responsabilidade das manutenções de
1º e de 2º escalão é do(a) Armeiro(a) do Setor da Armaria. A primeira poderá ser feita sem
o auxílio de ferramentas, como por exemplo a desmontagem do ferrolho, que libera o cano
e a mola recuperadora; já a segunda necessita do uso de ferramentas, como por exemplo,
para a desmontagem do carregador em que é utilizado um punção ou saca pinos.
Montagem do Armamento Curto

Imagem 2 – Retirada do carregador. Imagem 3 – Travamento do mecanismo a


retaguarda para fins de inspeção da câmara.

Imagem 4 – Destravamento do mecanismo Imagem 5 – Desarmar o cão.


à frente após inspeção da câmara.

68
Imagem 6 – Pressionar o retém da Imagem 7 – Girar a alavanca
desmontagem alavanca de desmontagem. para baixo.

Imagem 8 – Separar o ferrolho da armação Imagem 9 – Retirar a mola


recuperadora pressionando-o para frente. e sua guia.

Imagem 10 – Retirar o cano do ferrolho. Imagem 11 – Pressionar para baixo o impulsor


da trava do percussor.

69
Desmontagem do Carregador

Imagem 12 – Pressionar a chapa da Imagem 13 – Empurrar base do


mola do carregador. carregador para frente.

Montagem do Armamento Curto

Imagem 14 – Monte o cano no ferrolho, inserindo o conjunto da mola recuperadora no ferrolho.

Imagem 15 – Empurrar o ferrolho totalmente Imagem 16 – Girar alavanca de


para trás na armação, movimentando seu desmontagem no sentido anti-horário.
retém para cima, mantendo-o aberto.

70
Imagem 17 – Pressionar retém do ferrolho Imagem – 18 Ciclar o ferrolho algumas
para baixo, permitindo que o ferrolho vezes.
deslize para frente.

Imagem 19 – Travar o armamento.

71
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL
POP Nº: 1.4.3
INSPEÇÃO, LIMPEZA E PASSAGEM DE ESTABELECIDO EM:
ARMAMENTO CURTO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Passagem (recebimento e REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
devolução) de Armamento Curto
RESPONSÁVEL: GM Habilitado e Armeiro(a)

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Passagem (recebimento e devolução) do Armamento Curto.

OBJETIVOS
1. Estabelecer o padrão do recebimento e da devolução do Armamento Curto;
2. Realizar a passagem do armamento com segurança, prevenindo disparos acidentais
e/ou incidentes de tiro; e
3. Evitar manuseio inadequado e consequente dano ao equipamento.

ORDEM DAS AÇÕES


Durante o recebimento do Armamento Curto:
1. O GM deverá apresentar identidade funcional com o porte;
2. O(a) Armeiro(a) deverá verificar o documento e realizar o preenchimento do termo de
cautela;
3. Serão entregues pelo(a) Armeiro(a) 2 carregadores vazios e 36 munições intactas em
um estojo (Imagem 1);
4. O GM deverá conferi-los a e municiar os carregadores (Imagem 2);
5. O(A) Armeiro(a) devolverá o documento e entregará o termo de cautela preenchido;
5.1. O GM deverá conferir e assinar o termo;
6. O Armamento Curto será entregue pelo(a) Armeiro(a), desmuniciado e aberto, com o
cano apontado para um local seguro (Imagem 3);
7. O GM deverá direcionar-se a Caixa de Areia e realizar a inspeção visual, tátil e material
do Armamento Curto (Imagens 4 a 7);
8. Inserir o carregador (Imagem 8);

72
9. Liberar o ferrolho, através do acionamento do seu retém, introduzindo desta forma uma
munição na câmara (Imagem 9);
10. Desarmar cão, acionando seu desarmador (Imagem 10);
11. Coldrear o Armamento Curto e travar o Coldre (Imagens 11 e 12);
Durante a devolução do Armamento Curto:
12. O GM deverá posicionar-se na Área de Segurança, em frente à Caixa de Areia
(Imagem 13);
13. Descoldrear (Imagem 14);
14. Retirar o carregador, acionando o seu retém (Imagem 15);
15. Levar o ferrolho para trás, retirando a munição da câmara. Repetir a operação por três
vezes, como medida de segurança (Imagem 16), travando o ferrolho a retaguarda;
15.1. Este procedimento deverá ser realizado evitando que a munição caia chão, para que
não seja danificada;
16. Realizar a inspeção visual, tátil e material (Imagens 4 a 7);
17. Desmuniciar os carregadores e condicionar as munições no estojo fornecido pelo(a)
Armeiro(a) (Imagem 17);
19. Devolver o Armamento Curto para o(a) Armeiro(a), desmuniciado e aberto, com o cano
apontado para um local seguro (Imagem 18); e
20. Assinar cautela de devolução do armamento.

POSSÍVEIS ERROS
1. Realizar inspeção visual, tátil e material, no interior da Viatura ou em local inapropriado;
2. Municiar e desmuniciar o Armamento Curto no local das missões ou nas imediações;
3. Receber o armamento e o manusear de forma desatenta; e
4. Passar o Armamento Curto que tenha cautela assinada em seu nome para outro GM,
sem as devidas formalidades legais.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Os procedimentos como municiamento e desmuniciamento, inspeção visual, tátil e
material deverão ser obrigatoriamente realizados pelo GM em Área de Segurança como
a Caixa de Areia;

73
2. O GM deverá obrigatoriamente sair da SEDE GMF ou das demais Sedes das
Inspetorias ou das Coordenadorias, que possuam Armaria e/ou Área de Segurança com
Caixa de Areia, com Armamento Curto, carregadores e munições inspecionados e prontos
para a utilização em serviço;
2.1. É vedado realizar os procedimentos iniciais de inspeção e municiamento do
Armamento e de seus carregadores nos locais das missões;
3. Ao receber o Armamento Curto, o GM deverá manter a atenção durante o manuseio,
evitando conversas paralelas que possam tirar sua concentração, sob o risco de ocasionar
incidentes de tiro e/ou danos aos equipamentos; e
4. É vedado repasse do Armamento Curto para outro GM antes da devida devolução para
a Armaria de origem e a baixa de cautela;
4.1. O referido documento é pessoal e intransferível;
4.2. Ao final do serviço, o Armamento Curto deverá ser devolvido à Armaria para baixa na
cautela, devida limpeza e manutenção, quando necessário.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Inspeção visual: retirar o carregador, levar o ferrolho (slide) à retaguarda
e acionar o retém do ferrolho para mantê-lo aberto. Com o Armamento Curto aberto e
descarregado, visualizar a câmara de explosão/ejeção (Imagem 5).

Observação 2 – Inspeção tátil: com o Armamento Curto, slide/ferrolho à retaguarda


inserir o dedo indicador na câmara de explosão/ejeção para se certificar de que não há
munição (Imagem 6).

Observação 3 – Inspeção material: acionamento do gatilho, direcionando-o para a Caixa


de Areia (Imagem 7).

Atenção! Só realizar essa inspeção, se houver local apropriado (Área de Segurança)!

Área de segurança: espaço reservado para manuseio do armamento, onde fica a Caixa
de Areia.

74
RECEBIMENTO DO ARMAMENTO CURTO

Imagem 1 – Recebimento das Munições Imagem 2 – Municiar carregadores.


e dos Carregadores.

Imagem 3 – Recebimento do Imagem 4 – Inspeção do Armamento.


Armamento Curto.

Imagem 5 – Inspeção Visual. Imagem 6 – Inspeção Tátil.

75
Imagem 7 – Inspeção Material. Imagem 8 – Inserir carregador.

Imagem 9 – Levar o ferrolho Imagem 10 – Desarmar o cão,


à retaguarda e à frente, acionando o desarmador.
levando munição para a câmara.

Imagem 11 – Coldrear armamento. Imagem 12 – Travar o Coldre.

76
ENTREGA DO ARMAMENTO CURTO

Imagem 13 – Posicionar-se em Imagem 14 – Descoldrear o Armamento Curto.


frente à Caixa de Areia.

Imagem 15 – Retirar carregador. Imagem 16 – Retirar munição da câmara.

Imagem 17 – Desmuniciar carregadores e Imagem 18 – Entregar Armamento Curto.


colocar munições no estojo.

77
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL
POP Nº: 1.5.1
INSPEÇÃO, LIMPEZA E PASSAGEM DE ESTABELECIDO EM:
ARMAMENTO LONGO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Inspeção de Armamento Longo REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
RESPONSÁVEL: GM Habilitado

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Utilização da Área de Segurança para inspeção do armamento (Caixa de Areia);
2. Desmuniciamento total antes do início da inspeção; e
3. Controle de cano e dedo fora do gatilho durante todo o processo.

OBJETIVOS
1. Executar a inspeção do Armamento Longo com segurança; e
2. Detectar eventuais danos, falhas ou falta de peças no Armamento e/ou nas munições.

ORDEM DAS AÇÕES


1. O GM deverá dirigir-se à Área de Segurança/Caixa de Areia (Imagem 1);
2. Direcionar o cano do Armamento Longo para a Caixa de Areia (Imagem 2);
3. Pressionar o botão Trava do Gatilho/Registro de Segurança (Imagem 3)
3.1. A Trava do Gatilho deverá ser acionada;
3.2. A faixa vermelha do Registro de Segurança não ficará visível após o acionamento
(Imagem 4);
4. Manter pressionado o acionador da Trava da Corrediça (Imagem 5);
5. Mover a telha totalmente para trás, extraindo o cartucho da câmara, se houver (Imagem
6);
5.1. Manter a telha na posição recuada, inclinando a Arma Longa para o lado da janela de
ejeção (Imagem 7);
5.2. O primeiro cartucho será liberado (Imagem 8);
6. Com a telha ainda na posição recuada, pressionar o transportador até que ele fique
retido na posição mais próxima à câmara (Imagem 9);

78
6.2. Pressionar o botão do Localizador Esquerdo Longo para liberar os dois cartuchos do
tubo (Imagem 10);
6.3. Repetir a operação até que todos os cartuchos tenham sido extraídos (Imagem 11);
7. Checar a integridade das munições tais como amassamentos, coloração, projétil solto
ou afundado, espoleta irregular etc;
8. Verificar possíveis irregularidades na integridade do armamento, ou seja, falta de peças,
danos provenientes do mau uso ou de desgaste natural;
9. Averiguar os seguintes pontos no Armamento Longo:
9.1. O interior do cano, procurando por detritos, rachaduras ou até o seu intumescimento;
9.2. Se o mecanismo do Registro de Segurança não apresenta irregularidade;
9.3. A integridade do aparelho de pontaria – alça e massa de miras;
9.4. A livre movimentação da Telha/Guarda Mão.

POSSÍVEIS ERROS
1. O GM inspecionar o Armamento Longo em local inapropriado;
2. Não desmuniciar totalmente o Armamento Longo antes de inspecioná-lo;
3. Deixar de verificar atentamente cada parte do Armamento e das munições; e
4. Deixar de comunicar e/ou encaminhar à Armaria as irregularidades detectadas no
armamento durante a inspeção.

AÇÕES CORRETIVAS
1. A inspeção dos armamentos recebidos pelos GMs ao iniciar o serviço deverá ser
obrigatoriamente feita em área de segurança apropriada como a Caixa de Areia;
2. Antes de iniciar o processo de inspeção do Armamento Longo, o GM deverá
desmuniciá-lo, conforme os itens de 5 a 6.3 da Ordem das Ações;
3. A inspeção deverá ser feita com muita atenção, pois qualquer dano e/ou irregularidade
no Armamento Longo ou nas munições que passe desapercebida poderá trazer perigo à
vida do GM no momento que seja necessária sua utilização;
3.1. Recomendamos seguir rigorosamente os itens de 7 a 9.4 da Ordem das Ações; e
4. Todos os danos e/ou irregularidades observados durante a inspeção deverão ser
obrigatoriamente comunicados à Armaria.

79
OBSERVAÇÕES

Imagem 1 – Área de Segurança Imagem 2 – Direcionar o cano para a Caixa


Caixa de Areia. de Areia.

Imagem 3 – Pressionar o Imagem 4 – Registro de segurança


registro de segurança. travado.

Imagem 5 – Acionar a trava da corrediça.

Imagem 6 – Mover a telha para trás. Imagem 7 – Telha totalmente recuada.

80
Imagem 8 – Primeiro cartucho Imagem 9 – Pressionar o transportador.
liberado.

Imagem 10 – Pressionar botão Imagem 11 – Liberação das munições.


Localizador Esquerdo Longo.

Imagem 12 – Partes do Armamento Longo.

Imagem 13 – Outros itens

81
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL
POP Nº: 1.5.2
INSPEÇÃO, LIMPEZA E PASSAGEM DE ESTABELECIDO EM:
ARMAMENTO CURTO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Limpeza e Manutenção de REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Armamento Longo
RESPONSÁVEL: Armeiro(a)

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Desmontagem do Armamento Longo;
2. Retirada dos resíduos e secagem;
3. Lubrificação das partes corrediças com óleo adequado para junta ferrosa; e
4. Remontagem do Armamento Longo.

OBJETIVOS
1. Executar a limpeza e a manutenção do Armamento Longo, deixando-o em condições
adequadas para o bom funcionamento; e
2. Mantê-lo em bom estado de conservação, contribuindo para o aumento de sua vida útil.

ORDEM DAS AÇÕES


Durante a desmontagem do Armamento Longo, o(a) Armeiro(a) deverá:
1. Forrar o local da manutenção;
2. Separar o material necessário para a plataforma de limpeza (Imagem 1);
3. Proceder a desmontagem do Armamento Longo da seguinte maneira:
3.1. Abrir o Armamento Longo, travá-lo e averiguar se há cartuchos na câmara e no
depósito (Imagem 2);
3.2. Manter o armamento aberto e remover o conjunto do bujão do depósito (Imagem 3);
3.3. Retirar o cano e puxá-lo paralelamente ao tubo do depósito (Imagem 4);
4. De acordo com o estado apresentado pelo Armamento Longo, aplicar uma pequena
quantidade do produto limpador e lubrificante, o deixando agir por alguns minutos para
que auxilie na remoção de resíduos;
4.1. Caso o armamento apresente sinais de disparo, deixar o produto limpador e

82
lubrificante agir por 10 (dez) minutos;
a. Se o Armeiro identificar sinais de disparo, deverá comunicar ao Comandante da
Armaria, caso não tenha sido informado pelo GM que entregou o armamento;
b. O GM que entregou o armamento deverá ser chamado para esclarecimentos e
registro do fato ocorrido, caso já não o tenha feito;
4.2. Com a escova tubular em nylon ou crina, fazer a limpeza interna do cano e do
alojamento do carregador na armação;
4.3. Utilizar o pincel (trincha) para a remoção de partículas em todas as regiões de difícil
acesso;
a. Aplicar novamente o produto para a remoção dos resíduos restantes;
4.4. Utilizar a escova tubular em algodão para secar completamente o interior do cano;
5. Com uma flanela ou um pano em algodão que não solte fiapos, realizar a secagem do
armamento, retirando os excessos de produto, deixando uma fina película de proteção no
metal;
Para a montagem do Armamento Longo, o(a) Armeiro(a) deverá:
6. Para montar o cano, posicionar o armamento com a janela de alimentação para baixo;
6.1. Empurrar o acionador da trava da corrediça para cima;
6.2. Recuar a telha até a metade de seu curso;
6.3. Segurar o cano paralelamente ao tubo do depósito;
6.4. Introduzir a extremidade do cano no receptáculo;
6.5. Alinhar a travessa com o tubo do depósito e empurrar o cano para dentro do
receptáculo até seu completo assentamento;
6.7. Colocar o conjunto do bujão do depósito e apertar firmemente;
7. Após a montagem, verificar o funcionamento do Armamento Longo, ciclando a telha
três vezes, sem munição na câmara, de forma a garantir que a relação cano/telha/armação
esteja correta.

POSSÍVEIS ERROS
1. Iniciar a desmontagem sem averiguar se o Armamento Longo está realmente
desmuniciado;
2. Utilizar as diferentes escovas de forma inadequada, principalmente as escovas em aço,
para a remoção de partículas;

83
3. Utilizar produtos para limpeza e lubrificação não indicados pelo fabricante como graxa,
pó grafite, óleo de máquina, vaselina, dentre outros;
4. Aplicar os produtos químicos de limpeza e lubrificação em excesso;
4.1. Deixar de realizar a limpeza e a secagem corretas;
5. Deixar de remover resíduos de pólvora e chumbo do Armamento Longo que tenha sido
disparado; e
6. Proceder a montagem do Armamento Longo de forma incorreta acarretando travamento
e/ou mau funcionamento dos mecanismos.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Antes de iniciar o procedimento de desmontagem, o(a) Armeiro(a) deverá
obrigatoriamente desmuniciar o Armamento Longo;
2. A utilização incorreta das escovas poderá emperrar o mecanismo e deteriorar
antecipadamente o metal, o(a) Armeiro(a) deverá estar atento a utilização correta de cada
tipo de escova durante a limpeza do armamento;
3. Para evitar o acúmulo de partículas indesejadas no armamento que causam seu
emperramento e deterioração precoce, o(a) Armeiro(a) só deverá utilizar os produtos
recomendados pelo fabricante no Manual do Usuário para limpeza e lubrificação;
4. O(a) Armeiro(a) deverá estar atento(a) a quantidade dos produtos químicos aplicados
e o tempo que deverão agir no Armamento Longo, para limpeza e remoção de resíduos
mais resistentes;
4.1. Retirar o excesso de produtos químicos de limpeza e lubrificação de forma criteriosa;
5. Os resíduos de pólvora e de chumbo restantes, deverão ser retirados pelo(a)
Armeiro(a), mesmo quando de difícil remoção, para evitar acúmulo e consequente mau
funcionamento do armamento; e
6. A correta montagem do armamento propicia o bom funcionamento de todos os seus
mecanismos;
6.1. Em caso de emperramento, o(a) Armeiro(a) deverá exercer movimentos suaves para
desemperrá-lo e não forçar em demasia;
6.2. Para o encaixe total dos mecanismos, o(a) Armeiro(a) deverá certificar-se do correto
posicionamento do cano, da telha, do bujão do depósito e demais itens.

84
OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Produto limpador e lubrificante: auxilia na remoção de resíduos de
pólvora e de chumbo, devendo ser de origem mineral, preferencialmente isentos de
hidrocarbonetos (encontrados nos derivados de petróleo como: querosene, óleo diesel,
gasolina e solventes), cuja composição química provoca a diminuição da vida útil do
Armamento Longo que possui partes confeccionadas em alumínio e é revestido com
anodização, processo para o qual se recomenda a utilização de produtos de origem
mineral.
1.1. Não é permitido o uso de óleos de origem vegetal ou animal (óleos de cozinha, azeite,
banha, manteiga ou margarina etc.); e
1.2. A ação mecânica de escovação é essencial para a limpeza do Armamento Longo.

Imagem 1 – Produtos para a limpeza do armamento

Observação 2 – Finalidade da Manutenção de Primeiro Escalão: Aumentar a vida útil


do armamento e garantir o seu bom funcionamento.

Responsabilidade da Manutenção de 1º escalão e 2º escalão

Em se tratando dos armamentos institucionais, a responsabilidade das manutenções de


1º e de 2º escalão é do(a) Armeiro(a) do Setor da Armaria. A primeira é feita sem o auxílio

85
de ferramentas, como por exemplo a desmontagem do cano; já a segunda necessita do
uso de ferramentas, como a desmontagem do ferrolho.

Imagem 2 – Travar a arma e verificar a câmara.

Imagem 3 – Remover o bujão do depósito.

Imagem 4 – Removendo o cano.

86
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL
POP Nº: 1.5.3
INSPEÇÃO, LIMPEZA E PASSAGEM DE ESTABELECIDO EM:
ARMAMENTO LONGO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Passagem (recebimento e REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
devolução) de Armamento Longo
RESPONSÁVEL: GM Habilitado e Armeiro(a)

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Passagem (recebimento e devolução) do Armamento Longo.

OBJETIVOS
1. Estabelecer o padrão do recebimento e da devolução do Armamento Longo;
2. Realizar a passagem do armamento com segurança, prevenindo disparos acidentais
e/ou incidentes de tiro; e
3. Evitar manuseio inadequado e consequente dano ao equipamento.

ORDEM DAS AÇÕES


Durante o recebimento do Armamento Longo:
1. O GM deverá apresentar identidade funcional com o porte;
2. O(a) Armeiro(a) deverá verificar o documento e realizar o preenchimento do termo de
cautela;
3. Será entregue pelo(a) Armeiro(a) um estojo com as munições indicadas pelo operador
(Observação 1 – Imagem 1);
4. O GM deverá conferir a integridade das munições;
5. O(A) Armeiro(a) devolverá o documento e entregará o termo de cautela preenchido;
5.1 O GM deverá conferir e assinar o termo;
6. O Armamento Longo será entregue pelo(a) Armeiro(a), desmuniciado e aberto, com o
cano apontado para um local seguro (Imagem 2);
7. O GM deverá direcionar-se a Caixa de Areia (Observação 2 – Imagem 3);
8. Realizar a inspeção visual, tátil e material (Imagens 4, 5 e 6);

87
9. Mover a telha totalmente para frente e inserir as munições no Tubo Carregador (Imagem
7);
10. Colocar bandoleira e ajustá-la (Imagem 8).
Durante a devolução do Armamento Longo:
11. De acordo com a recomendação da Armaria GMF, o GM deverá desmuniciar o
Armamento Longo da seguinte maneira:
11.1. Posicionar-se em frente a Caixa de Areia;
11.2. Travar o armamento;
a. A faixa vermelha do botão da trava, não deverá estar visível (Imagem 9);
11.3. Mover a telha totalmente para trás, extraindo o cartucho da câmara, se houver
(Imagem 10);
11.4. Manter a telha na posição recuada, inclinando a Arma Longa para o lado da janela
de ejeção;
11.5. O primeiro cartucho será liberado (Imagem 11);
11.6 Com a telha ainda na posição recuada, pressionar o transportador até que ele fique
retido na posição mais próxima à câmara (Imagem 12);
11.7. Pressionar o botão do Localizador Esquerdo Longo para liberar mais cartuchos do
tubo (Imagem 13);
a. Posicionar o polegar da mão esquerda no receptáculo próximo ao culote da munição
(parte traseira do cartucho), que será liberada (Imagem 14);
b. Deslizar o polegar junto com a munição para a completa retirada do depósito, desta
forma evita-se que o cartucho seja danificado (Imagem 15);
11.8. Repetir a operação até que todos os cartuchos tenham sido extraídos;
12. Realizar as inspeções visual, tátil e material (Observação 3);
13. Acondicionar as munições no estojo fornecido pelo(a) Armeiro(a) (Imagem 16);
14. Devolver o Armamento Longo para o(a) Armeiro(a), desmuniciado e aberto, com o
cano apontado para um local seguro (Imagem 17); e
15. Assinar cautela de devolução do armamento.

POSSÍVEIS ERROS
1. Realizar inspeção visual, tátil e material no interior da viatura ou em local inapropriado;

88
2. Municiar e desmuniciar o Armamento Longo no local das missões ou nas imediações;
3. Transportar o Armamento Longo carregado dentro da viatura;
4. Municiar o Armamento alternando munições de Impacto Controlado e munições Letais;
5. Receber o armamento e o manusear de forma desatenta; e
6. Passar o Armamento Longo que tenha cautela assinada em seu nome para outro GM,
sem as devidas formalidades.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Os procedimentos como municiamento e desmuniciamento, inspeção visual, tátil e
material deverão ser obrigatoriamente realizados pelo GM em Área de Segurança como
a Caixa de Areia;
2. O GM deverá obrigatoriamente sair da SEDE GMF ou das demais Sedes das
Inspetorias ou das Coordenadorias, que possuam Armaria e/ou Área de Segurança com
Caixa de Areia, com Armamento Longo e munições inspecionados e prontos para a
utilização em serviço;
2.1. É vedado realizar os procedimentos iniciais de inspeção e municiamento do
Armamento nos locais das missões;
3. Por recomendação do Setor da Armaria, o GM deverá transportar o Armamento Longo
dentro das viaturas municiado e não carregado, para evitar uma possível percussão
acidental;
4. É vedado municiar o Armamento Longo alternando munições de Impacto Controlado e
Letais, sob risco de confusão no momento de sua utilização;
4.1. O GM deverá informar à Armaria, no ato do recebimento, quais as munições que
utilizará no serviço: Impacto Controlado ou Letal (Observação 2);
5. Ao receber o Armamento Longo, o GM deverá manter a atenção durante o manuseio,
evitando conversas paralelas que possam tirar sua concentração, sob o risco de ocasionar
incidentes de tiro e/ou danos aos equipamentos; e
6. É vedado o repasse do Armamento Longo para outro GM antes da devida devolução
para a Armaria de origem e a baixa de cautela;
6.1. O referido documento é pessoal e intransferível;
6.2. Ao final do serviço, o Armamento Longo deverá ser devolvido à Armaria para baixa
na cautela, devida limpeza e manutenção, quando necessário.

89
OBSERVAÇÕES

Observação 1 – O operador deverá indicar para o Armeiro qual tipo de munição deseja
receber, se Letais ou de Impacto Controlado.

Observação 2 – Área de segurança: Espaço reservado para manuseio de armamento e


munição, onde fica a Caixa de Areia;

Observação 3
3.1. Inspeção visual: Mover o Guarda-mão/Telha à retaguarda, deixando a Câmara de
Explosão aberta para no check visual, observar se há munição;
3.2. Inspeção tátil: Com a Telha à retaguarda, inserir o dedo indicador na Câmara de
Explosão para averiguar se há munição;
a. Para garantir que não há munição, ciclar o Armamento Longo três vezes;
3.3. Inspeção material: Com o cano do Armamento Longo apontado para a Caixa de
Areia, fazer o acionamento do gatilho;
a. Só realizar essa inspeção, se houver local apropriado, Caixa de Areia/Área de
Segurança.

RECEBIMENTO DO ARMAMENTO LONGO

Todos os procedimentos abaixo serão obrigatoriamente realizados em Área de


Segurança/Caixa de Areia.

Imagem 1 – Recebimento das munições. Imagem 2 – Recebimento do armamento.

90
Imagem 3 – Área de Segurança/Caixa de Areia. Imagem 4 – Inspeção Visual.

Imagem 5 – Inspeção Tátil. Imagem 6 – Inspeção Material.

Imagem 7 – Munições no Tubo Carregador. Imagem 8 – Ajuste de Bandoleira.

91
ENTREGA DO ARMAMENTO LONGO
Imagem 9 – Travar a arma, acionando
a trava do gatilho.

Imagem 10 – Acionar Telha totalmente para trás.

Imagem 11 – Extração da primeira munição. Imagem 12 – Posicionar arma com janela de


alimentação para cima.

92
Imagem 13 – Avançar a telha para que o Imagem 14 – Posicionar polegar esquerdo sobre
Cartucho solte do localizador direito. o culote do cartucho que está no depósito.

Imagem 15 – Pressionar o botão de Imagem 16 – Posicionar o polegar na base


desmuniciamento, do cartucho.
deixando o cartucho recuar, Imagem 15 – Soltar botão de
protegendo-o culote. desmuniciamento,
deslizar polegar esquerdo para
retirada do cartucho do depósito,
evitando danificação

Imagem 17 – Entregar Armamento Longo.

93
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL POP Nº: 1.6.1
ESTABELECIDO EM:
INSPEÇÃO VIATURA/MOTOCICLETA NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Inspeção da Viatura REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
RESPONSÁVEL: GM 02

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Conferência da Viatura.

OBJETIVOS
1. Estabelecer um padrão para a conferência da Viatura.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao iniciar o serviço, o GM 02 deverá:
1.1. Receber no Setor de Transportes as chaves e a Ficha de checklist (Imagem 1);
1.2. Conferir a documentação do veículo;
1.3. Dirigir-se ao estacionamento/local reservado para a verificação da Viatura;
1.4. Conferir o nível do óleo lubrificante, que deverá estar entre as duas marcações
presentes na vareta de medição, mínimo e máximo (Imagem 2);
1.5. Observar o sistema de freio, bem como seu nível de fluído;
1.6. Averiguar nível de combustível (Imagem 3);
1.7. Checar a calibragem dos pneus e o estado de conservação deles, observando se há
necessidade de trocá-lo(s);
1.8. Verificar no porta-malas a conservação do estepe e a existência do macaco e do
triângulo (Imagem 4);
1.9. Observar o funcionamento das setas, do farol (alto e baixo) e da luz de freio;
1.10. Testar o funcionamento do giroflex e demais sinais luminosos e sonoros;
1.11. Conferir se o sistema de cintos de segurança está em funcionamento;
1.12. Conferir se há amassamentos na lataria, nos para-choques e/ou qualquer outra
avaria;

94
1.13. Preencher a ficha de checklist de acordo com a verificação e devolvê-la no Setor de
Transportes (Imagem 05);
1.14. Reabastecer a Viatura, caso necessário;
1.15. Ao finalizar o serviço, o GM 02 deverá dirigir-se ao Setor de Transportes e solicitar
a ficha de checklist preenchida anteriormente;
1.16. Verificar novamente se há alguma avaria, irregularidade ou outro ponto que deva ser
informado;
1.17. Finalizar o preenchimento da ficha e assiná-la; e
1.18. Trancar o veículo e entregar documentos e chaves.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não verificar se há amassamentos ou outras avarias;
2. Não registrar quilometragem no checklist;
3. Não relatar irregularidades ou constatação de problemas mecânicos aparentes na
Viatura; e
4. Devolver a Viatura com nível de combustível abaixo de meio tanque.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Durante a conferência da Viatura, o GM 02 deverá observar minuciosamente se há
amassamentos na lataria, nos para-choques ou qualquer outra avaria no veículo,
detalhando na Ficha de Checklist para a sua resolução;
2. O registro da quilometragem inicial e final é necessário para o controle da frota, bem
como para o planejamento de revisões e manutenções pelo Setor de Transportes;
3. O objetivo do Checklist é verificar a existência de problemas mecânicos ou de
irregularidades na Viatura, desta maneira, durante a conferência, o GM 02 deverá
obrigatoriamente preencher todos os campos da ficha e relatar as avarias ou danos
detectados, dando ciência ao Setor de Transporte para as devidas providências;
4. O GM 02 deverá devolver obrigatoriamente a Viatura com o nível de combustível
sempre acima de meio tanque, devendo realizar o abastecimento durante o serviço;
4.1. Caso não consiga realizá-lo, por motivo de atendimento de ocorrências, justificar na
Ficha de Checklist e em Ficha de Cadastro de Atividades (FCAT).

95
OBSERVAÇÕES

Observação 1 – Conservação e limpeza da Viatura


1. Durante o serviço, é de responsabilidade do GM 02 o bom estado de conservação da
Viatura, devendo este prezar pela limpeza interna do veículo, bem como solicitar ao Setor
de Transporte meios para manter a limpeza externa;
1.1. Os demais GMs que compõem a Guarnição também tem a obrigação de mantê-la
limpa, evitando jogar embalagens ou resíduos de produtos consumidos no interior dela.
Imagem 1 – Ficha de Checklist

96
Imagem 2 – Verificar o motor. Imagem 3 – Verificar nivel de combustível.

Imagem 4 – Verificar o porta-malas. Imagem 5 – Preencher o checklist.

97
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL POP Nº: 1.6.2
ESTABELECIDO EM:
INSPEÇÃO VIATURA/MOTOCICLETA NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Inspeção da Motocicleta REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
RESPONSÁVEL: GM motociclista

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Conferência da Motocicleta.

OBJETIVOS
1. Estabelecer um padrão de conferência da Motocicleta ao iniciar e finalizar o serviço.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao iniciar o serviço, o GM motociclista deverá:
1.1. Receber no Setor de Transportes ou no Setor responsável, de acordo com a
Coordenadoria ou a Inspetoria, as chaves e a Ficha de Checklist (Imagem 1);
1.2. Conferir a documentação;
1.3. Dirigir-se ao estacionamento/local reservado para a verificação da Motocicleta
(Imagem 2);
1.4. Verificar o nível do óleo lubrificante;
1.5. Observar o nível do fluído de freio;
1.6. Checar o sistema de freio: condições dos discos e inspeção visual das pastilhas;
1.7. Conferir o estado dos pneus, observando se há necessidade de trocá-lo(s);
1.8. Averiguar a calibragem dos pneus de acordo com a indicação do manual de cada
Motocicleta;
1.9. Checar Kit de relação: corrente, pinhão e coroa assim como a checagem do sistema
de embreagem, cabos e seu funcionamento;
1.10. Verificar o sistema elétrico, inspecionando a fixação dos cabos da bateria, se
possuem algum desgaste ou avaria, verificar o funcionamento das setas, do farol (alto e
baixo) e da luz de freio.

98
1.11. Testar o funcionamento dos sinais luminosos e sonoros;
1.12. Conferir se há amassamentos na lataria, nos protetores/para-lamas dianteiro/traseiro
e/ou qualquer outra avaria;
1.13. Preencher a Ficha de Checklist (Imagem 3) conforme verificação e devolvê-la no
Setor de Transportes ou no Setor responsável de acordo com a Coordenadoria ou a
Inspetoria;
1.14. Reabastecer a Motocicleta, caso necessário;
2. Ao finalizar o serviço, o GM 02 deverá:
2.1. Dirigir-se ao Setor de Transportes ou ao Setor responsável, de acordo com a
Coordenadoria ou a Inspetoria, e solicitar a Ficha de Checklist preenchida anteriormente;
2.2. Verificar novamente se há alguma avaria, irregularidade ou outro ponto que deva ser
informado;
2.3. Finalizar o preenchimento da ficha e assiná-la; e
2.4. Entregar documentos e chaves.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não verificar a existência de amassamentos ou outras avarias;
2. Não registrar quilometragem no checklist;
3. Não relatar irregularidades ou constatação de problemas mecânicos aparentes; e
4. Devolver a Motocicleta com nível de combustível abaixo de meio tanque.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Durante a conferência, o GM motociclista deverá observar minuciosamente se há
amassamentos no tanque, rachaduras paralamas ou qualquer outra avaria nas demais
partes da Motocicleta, detalhando as informações na Ficha de Checklist para a sua
resolução;
2. O registro da quilometragem inicial e final é necessário para o controle da frota, bem
como para o planejamento de revisões e manutenções pelo Setor de Transportes;
3. O objetivo do Checklist é verificar a existência de problemas mecânicos ou de
irregularidades na Motocicleta, desta maneira, durante a conferência, o GM Motociclista
deverá obrigatoriamente preencher todos os campos da ficha, relatando as avarias ou
danos detectados, dando ciência ao Setor de Transporte para as devidas providências;

99
4. O GM motociclista deverá devolver obrigatoriamente a Motocicleta com o nível de
combustível sempre acima de meio tanque, devendo realizar o abastecimento durante o
serviço;
4.1. Caso não consiga realizá-lo, por motivo de atendimento de ocorrências, justificar na
Ficha de Checklist e em Ficha de Cadastro de Atividades (FCAT).

OBSERVAÇÕES

Observação 1 – Conservação e limpeza da Motocicleta: Durante o serviço, é de


responsabilidade do GM motociclista o bom estado de conservação e de limpeza da
Motocicleta;
Imagem 1 – Ficha de Checklist Motocicleta

Imagem 2 – Inspeção Motocicleta. Imagem 3 – Preencher o Checklist.

100
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL
POP Nº: 1.7.1
ESTACIONAMENTO E PONTO BASE DAS ESTABELECIDO EM:
VIATURAS/MOTOCICLETAS NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Estacionamento e Ponto Base REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
da Viatura
RESPONSÁVEL: GM 02 e GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Definição do Ponto Base (PB) da Viatura (Observação 1);
2. Orientação e manobra para estacionamento;
3. Posição da Viatura no PB; e
4. Posicionamento dos GMs no PB.

OBJETIVOS
1. Definir a localização do Ponto Base (PB) a fim de promover a segurança preventiva da
população;
2. Estabelecer orientações para que a manobra de estacionamento seja realizada de
forma segura; e
3. Padronizar a conduta da Guarnição durante permanência no PB.

ORDEM DAS AÇÕES


1. O GM 01 deverá escolher como PB da Viatura uma localização estratégica que favoreça
efetivamente a segurança preventiva e manutenção da paz social;
1.1. O local escolhido para PB não deverá atrapalhar o fluxo de pedestres ou de veículos;
2. O GM 02 deverá realizar a manobra de estacionamento da Viatura de forma atenta em
baixa velocidade, observando o fluxo de pedestres no local, evitando desta maneira
possíveis acidentes;
2.1. A Viatura deverá ser estacionada a um ângulo entre 45° e 90°, com a parte frontal no
sentido da via, respeitando as previsões legais para o local: passeio e calçada;
2.2. O GM 01 poderá orientar o GM 02 durante a ação, sempre que necessário (Imagem
1);

101
2.3. Ao finalizar a manobra, GM 02 deverá acionar o freio de mão;
3. Manter o dispositivo luminoso intermitente da Viatura acionado;
4. O GM 01 deverá estabelecer o correto posicionamento dos componentes da Guarnição
durante a permanência no PB (Imagem 2);
5. Durante permanência, os GMs deverão comportar-se de modo que dignifique a
profissão que exercem, devendo tratar todos com respeito, civilidade e educação, sem
prejuízo da seriedade necessária para o bom desempenho da função;
6. Não é permitido o uso abusivo de aparelho celular para fins particulares (redes sociais)
durante a permanência no PB, salvo em casos de necessidade urgente, a fim de evitar a
perda de atenção e consequente risco para a segurança da Guarnição;
7. O GM 01 deverá informar a CIOPS a localização do PB e o tempo de permanência da
Guarnição; e
7.1. Registrar também em Ficha de Cadastro de Atividades (FCAT) ou ATIVO.

POSSÍVEIS ERROS
1. Escolha inadequada do PB;
2. Estacionar a Viatura, causando risco e/ou transtorno para a população e ao trânsito
local;
3. Não estacionar a Viatura com a parte frontal no sentido da via; e
4. A Guarnição permanecer desatenta durante o PB.

AÇÕES CORRETIVAS
1. A escolha do PB deverá ser feita de acordo com as condições de segurança, espaço
adequado, local de maior incidência criminal, circulação de pessoas, ocorrência de
eventos públicos, pontos comerciais de grande movimento;
1.1. Caso necessário, o GM 01 deverá remanejar a Viatura para um PB secundário que
atenda tais condições e informar a CIOPS;
2. Ao estacionar a Viatura, o GM 02 deverá respeitar as leis de trânsito, observando o
fluxo de pessoas, de veículos e demais obstáculos, evitando transtorno para a população
e ao trânsito local;
3. Estacionar a Viatura em sentido contrário da via dificulta a saída rápida para
atendimento de ocorrências, portanto é importante que o veículo sempre seja estacionado

102
com a parte frontal no sentido da via; e
4. Os GMs deverão estar sempre alertas durante o PB a fim de garantir sua segurança e
para não serem surpreendidos em situações de risco.

OBSERVAÇÕES
Observação 1
1.1. Definição do Ponto Base: poderá ser pré-definido pelo Comando da Coordenadoria
ou da Inspetoria no planejamento operacional ou pelo GM 01 durante o patrulhamento de
acordo com a incidência criminal, circulação de pessoas, ocorrência de eventos públicos,
pontos comerciais de grande movimento etc.
1.2. Ponto Base Secundário: é um PB alternativo, que poderá ser utilizado quando
houver impedimentos para o estacionamento e permanência no ponto principal ou quando
houver necessidade de mudanças detectadas pelo GM 01.

Imagem 1 – Manobra de estacionamento.

Imagem 2 – Posicionamento da Guarnição no PB.

103
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL
POP Nº: 1.7.2
ESTACIONAMENTO E PONTO BASE DAS ESTABELECIDO EM:
VIATURAS/MOTOCICLETAS NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Estacionamento e Ponto Base REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
das Motocicletas
RESPONSÁVEL: GMs Motociclistas

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Definição do Ponto Base (PB);
2. Reconhecimento do perímetro do PB;
3. Manobra de estacionamento; e
4. Posicionamento das Motocicletas e dos componentes da Guarnição no PB.

OBJETIVOS
1. Definir a localização do Ponto Base (PB) a fim de promover a segurança preventiva da
população;
2. Orientar a Guarnição sobre a necessidade do reconhecimento prévio do perímetro em
que será realizado o PB;
3. Estabelecer os procedimentos para o correto estacionamento das Motocicletas; e
4. Padronizar o posicionamento estratégico das Motocicletas bem como dos componentes
da Guarnição, prezando pela efetiva segurança de todos.

ORDEM DAS AÇÕES


1. O GM 01 deverá escolher como PB do Motopatrulhamento uma localização estratégica
que favoreça efetivamente a segurança preventiva e manutenção da paz social;
1.1. O local escolhido para PB, não deverá atrapalhar o fluxo de pedestres ou de veículos;
1.2. A Guarnição deverá realizar o reconhecimento prévio do local em que será realizada
a permanência no PB, observando:
a. a movimentação de pessoas;
b. veículos estacionados;
c. obstáculos fixos; e

104
d. possíveis fatores que possam trazer perigo para sua segurança.
3. A manobra de estacionamento deverá ser realizada de forma técnica, em baixa
velocidade, observando as medidas de segurança para evitar acidentes, na seguinte
ordem:
3.1. O GM 04 com o Armamento Longo deverá desembarcar primeiro da Motopatrulha
(MP) 03, ficando responsável pela segurança das demais MPs durante o estacionamento
e desembarque;
3.2. Em seguida a MP 01 (GM 01), MP 03 (GM 03), finalizando com a MP 02 (GM 02);
3.3. As Motocicletas deverão ser estacionadas a um ângulo de 90°, com a parte frontal no
sentido da via;
3.4. Após o desembarque, os Motopatrulheiros deverão retirar seus capacetes e os
colocar sobre o retrovisor direito das Motocicletas (Imagem 1);
a. O GM 04 colocará o capacete no banco da Motocicleta que estava;
4. Durante o tempo em que a Guarnição estiver no PB, as Motocicletas deverão
permanecer desligadas;
5. O GM 01 deverá orientar o correto posicionamento dos componentes da Guarnição
durante a permanência no PB (Imagem 2);
6. Durante permanência, os GMs deverão comportar-se de modo que dignifique a
profissão que exercem, devendo tratar todos com respeito, civilidade e educação, sem
prejuízo da seriedade necessária para o bom desempenho da função;
7. Não é permitido o uso abusivo de aparelho celular para fins particulares (redes sociais)
durante a permanência no PB, salvo em casos de necessidade urgente, a fim de evitar a
perda de atenção e consequente risco para a segurança da Guarnição;
8. O GM 01 deverá informar a CIOPS a localização do PB e o tempo de permanência da
Guarnição; e
9. Ao término da permanência no PB, o embarque para o deslocamento deverá respeitar
a seguinte ordem:
9.1. Primeiro: GM 01 (MP 01);
9.2. Segundo: GM 03 (MP 03);
9.3. Terceiro: GM 02 (MP 02); e
9.4. Por último deverá embarcar o GM 04 (MP 03) por ser responsável pela segurança
das demais MPs durante o embarque;

105
10. Registrar o PB e o tempo de permanência em Ficha de Cadastro de Atividades (FCAT)
ou ATIVO.

POSSÍVEIS ERROS
1. Escolha inadequada do PB;
2. Estacionar as MPs, causando risco e transtorno para a população e ao trânsito local;
3. Guarnição não obedecer ao padrão de segurança do desembarque e de embarque;
4. Guarnição permanecer desatenta durante o PB; e

AÇÕES CORRETIVAS
1. A escolha do PB deverá ser feita de acordo com as condições de segurança, espaço
adequado, local de maior incidência criminal, circulação de pessoas, ocorrência de
eventos públicos, pontos comerciais de grande movimento;
1.1. Caso necessário, o GM 01 deverá remanejar as MPs para um PB secundário que
atenda tais condições e informar a CIOPS;
2. Ao estacionar as MPs, os GMs deverão respeitar as leis de trânsito, observando o fluxo
de pessoas, de veículos e demais obstáculos, evitando transtorno para a população e ao
trânsito local;
3. A Guarnição deverá seguir as orientações descritas nos itens 3.1, 3.3 e 3.4 para
desembarque e os itens de 9 a 9.4 todos do campo Ordem das Ações; e
4. Os GMs deverão estar sempre alertas durante o PB a fim de garantir sua segurança e
para não serem surpreendidos em situações de risco.

OBSERVAÇÕES
Observação 1
1.1. Definição do Ponto Base: poderá ser pré-definido pelo Comando da Coordenadoria
ou da Inspetoria no planejamento operacional ou pelo GM 01 durante o
Motopatrulhamento de acordo com a incidência criminal, circulação de pessoas,
ocorrência de eventos públicos, pontos comerciais de grande movimento etc.
1.2. Ponto Base Secundário: é um PB alternativo, que poderá ser utilizado quando
houver impedimentos para o estacionamento e permanência no ponto principal ou quando
houver necessidade de mudanças detectadas pelo GM 01.

106
Imagem 1 – Posicionamento das Motopatrulhas

Imagem 2 – Posicionamento no Ponto Base

Observação 2 – Caso ocorra mau tempo durante a realização da permanência no PB, a


Guarnição deverá buscar local adequado para abrigar-se.

Observação 3 – Quando a permanência no PB for realizada em local aberto, o GM 04


deverá fazer segurança da retaguarda da Guarnição.

Observação 4 – É vedado à Guarnição escolher como PB locais incompatíveis com a


atividade de patrulhamento preventivo, tais como botecos, bares e outros similares.

107
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL POP Nº: 1.8.1
PROCEDIMENTOS DE PREPARAÇÃO E DE ESTABELECIDO EM:
DESLOCAMENTO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Preparação e composição da REVISAR EM:


Guarnição para o Patrulhamento Preventivo em Viatura NOVEMBRO/2022

RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Definição da função e da área de cobertura de cada componente da Guarnição;
2. Conferência dos Equipamentos de Uso Individual (EUI);
3. Ajustes da Viatura;
4. Conhecimento prévio da área de Patrulhamento Preventivo; e
5. Posicionamento do Armamento Longo e demais equipamentos dentro da Viatura.

OBJETIVOS
1. Definir a função e a área de cobertura de cada componente da Guarnição para o
Patrulhamento Preventivo;
1.1. Priorizar a hierarquia para que desta maneira tenhamos como GM 01 um Inspetor ou
Subinspetor, sempre que possível, e na ausência destes, o GM mais antigo;
2. Garantir a utilização de coletes balísticos e demais EUIs necessários para a segurança
de todos os componentes da Guarnição;
3. Preparar a Viatura para que esteja em perfeitas condições de uso para Patrulhamento;
4. Planejar o Patrulhamento Preventivo por meio do conhecimento prévio da área para
otimizar o deslocamento; e
5. Assegurar o correto acondicionamento do Armamento Longo e dos demais
equipamentos dentro da Viatura a fim de evitar incidentes, acidentes e/ou outros danos.

ORDEM DAS AÇÕES


1. A Guarnição deverá ser composta, preferencialmente, por 04 (quatro) GMs;
1.1. Não sendo possível, poderá ser composta por 03 (três) GMs;
1.2. A função de GM 01 deverá, sempre que possível, ser desempenhada por um Inspetor

108
ou por um Subinspetor, e na ausência destes, poderá assumi-la o GM mais antigo;
2. Cada componente deverá estar atento a sua função, ao seu correto posicionamento
dentro da Viatura e à área de visão que irá cobrir (Observações 1 e 2);
3. O GM 01 deverá:
3.1. verificar se os componentes da Guarnição estão portando os EUIs disponibilizados;
3.2. repassá-los as informações sobre a rota que será seguida, a área que será coberta,
bem como os pontos em que serão feitas as permanências durante o plantão;
3.3. orientá-los sobre o cumprimento obrigatório das regras de segurança no porte dos
Armamentos Curto e Longo dentro da Viatura;
4. O GM 02 deverá averiguar se a Viatura está em perfeitas condições para a realização
do Patrulhamento de acordo com o POP 1.6.1;
5. Antes de iniciar o deslocamento, os GMs deverão colocar o cinto de segurança.

POSSÍVEIS ERROS
1. O GM não se inteirar sobre sua função, seu posicionamento e sua área de cobertura;
2. Não analisar previamente a área ser patrulhada;
3. Deixar de verificar a Viatura e os EUIs; e
4. Não colocar o cinto de segurança ao iniciar o patrulhamento.

AÇÕES CORRETIVAS

1. Caso as funções, o posicionamento e a área de cobertura na Viatura não estejam


claramente discernidas pelos componentes da Guarnição, o GM 01 deverá reforçá-las
para que não haja dúvidas durante o patrulhamento;
2. A Guarnição deverá buscar todas as informações pertinentes sobre a área que será
patrulhada, bem como sobre os pontos em que serão feitas permanências, visando
otimização de tempo nos deslocamentos, eficiência do serviço e maior segurança;
3. Para o bom andamento do serviço, é importante que o GM 02 averigue se a Viatura se
encontra em condições uso conforme POP 1.6.1;
3.1. O GM 01 deverá verificar se os demais componentes da Guarnição estão portando
os EUIs disponibilizados e para os quais estejam habilitados; e
3.2. No caso da falta de EUIs, solicitar ao Comandante da Inspetoria ou da Coordenadoria.

109
4. Os componentes da Guarnição deverão zelar pela sua integridade física, bem como
cumprir o que determina o Código de Trânsito Brasileiro em seus artigos 65 e 167, sobre
a obrigatoriedade do uso do cinto de segurança.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Posicionamento dos componentes de uma Guarnição para o
Patrulhamento Preventivo.

Imagem 1 – Formação da Guarnição Imagem 2 – Formação da Guarnição


com 03 GMs com 04 GMs

1.1. Todos os componentes da Guarnição deverão conhecer suas posições, objetivando


a segurança coletiva;
a. O posicionamento dentro da Viatura é distribuído conforme as áreas que deverão ser
cobertas, conforme imagem abaixo:

Imagem 3 – Áreas de cobertura

110
Observação 2 – Funções dos componentes da Guarnição: Os GMs terão diferentes
funções e atribuições, conforme o seu posicionamento dentro da Viatura.

2.1. GM 01 – Comandante
Função: Comandar a Guarnição.
Atribuição: É responsável pela coordenação, controle e ações da Guarnição. É
encarregado do cumprimento das ordens de serviço, da documentação produzida, da
iniciativa para a resolução das ocorrências, das comunicações via rádio, da verbalização
e condução das abordagens. No patrulhamento, seu campo de visão será o frontal e o
flanco dianteiro direito, bem como a retaguarda através do espelho retrovisor direito.

Imagem 4 – Campo de visão do GM 01

2.2. GM 02 – Motorista
Função: Conduzir a Viatura.
Atribuição: É o responsável pela Viatura, por sua conservação e manutenção. O
motorista deverá sempre buscar o melhor percurso para chegar com brevidade e
segurança ao local da ocorrência, atentando às normas e a legislação de trânsito vigentes.
No Patrulhamento Preventivo seu campo de visão será o frontal.
Imagem 5 – Campo de visão do GM 02

111
2.3. GM 03 – Buscador/Revistador
Função: Realizar Busca Pessoal e Revista de acordo com as ordens do GM 01.
Atribuição: É o responsável pela segurança do GM 02 (motorista). Nas abordagens tem
função de realizar busca pessoal e local. Tem como campo de visão todo flanco esquerdo
da Viatura e a retaguarda.

Imagem 6 – Campo de visão do GM 03

2.4. GM 04 – Segurança/Anotador
Função: Realizar a segurança dos demais e tomar nota das informações e redigir relatório
de acordo com as ordens do GM 01.
Atribuição: Durante o patrulhamento é responsável pela segurança do GM 01
(comandante) e durante as abordagens, realiza a busca pessoal e/ou revista, assumindo
as funções do GM 03. Seu campo de visão será o flanco direito da Viatura e a retaguarda.

Imagem 7 – Campo de visão do GM 04

112
2.5. Visão geral dos flancos de segurança com 04 ou 03 GMs
Imagem 8 – Guarnição com 04 GMs Imagem 9 – Guarnição com 03 GMs

Observação 3 – Acondicionamento do Armamento Longo: A fim de evitar incidentes


de tiro e/ou outros danos, o acondicionamento e posicionamento correto do Armamento
Longo se dará da seguinte forma:
3.1. No suporte específico, localizado entre os bancos dianteiros e traseiros da Viatura,
alimentado, mas não carregado (Imagem 10); e
3.2. Caso não haja o suporte específico na Viatura, o GM 03 deverá posicioná-lo,
alimentado, mas não carregado, com a Soleira no assoalho do veículo, entre seus pés,
segurando-o pelo Guarda-mão/Telha, com o cano para o teto, em um ângulo de 90º
(Imagem 11).
Imagem 10 – Armamento Longo/ Imagem 11 – Armamento Longo/Operador
Suporte específico

113
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL
POP Nº: 1.8.2
PROCEDIMENTOS DE PREPARAÇÃO E ESTABELECIDO EM:
DE DESLOCAMENTO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Deslocamento da Viatura em REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Patrulhamento Preventivo
RESPONSÁVEL: Guarnição

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Deslocamento da Viatura;
2. Atenção à área de cobertura por parte de cada componente da Guarnição durante o
deslocamento;
3. Manutenção da velocidade compatível com a atividade de patrulhamento; e
4. Respeito à legislação de trânsito.

OBJETIVOS
1. Definir a função e a posição de cada componente da Guarnição na Viatura ao realizar
o Patrulhamento Preventivo para garantir a segurança durante o deslocamento;
2. Observar com atenção sua área de cobertura para que todo fato suspeito percebido
pelos demais componentes da Guarnição seja imediatamente comunicado ao GM 01;
3. Estabelecer uma faixa de velocidade adequada durante o Patrulhamento Preventivo,
objetivando uma melhor atenção a área patrulhada, a fim de visualizar melhor o perímetro
e também ser visto pela população; e
4. Garantir o cumprimento da legislação de trânsito, primando pela condução defensiva
da Viatura, resguardando a integridade física da Guarnição, dos transeuntes e evitando
danos desnecessários ao veículo.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Após compor a Guarnição conforme POP 1.8.1, o GM 01 deverá cientificar à CIOPS de
todas as informações pertinentes ao serviço;
2. A Guarnição deverá embarcar na Viatura e colocar o cinto de segurança, antes de iniciar
o deslocamento;

114
3. Durante o Patrulhamento Preventivo, o GM 01 deverá orientar os demais componentes
da Guarnição sobre o cumprimento obrigatório das regras de segurança no porte dos
armamentos Curto e Longo dentro da Viatura;
3. O GM 02 deverá manter a velocidade da Viatura durante o Patrulhamento entre 30 e 40
Km/h, trafegando pela faixa mais lenta da via, permitindo a fluidez do tráfego;
a. A velocidade mínima durante o patrulhamento não deverá ser menor que 50% da máxima
permitida para a via;
b. Os faróis e sistema intermitente da Viatura deverão permanecer acesos, mesmo durante
o dia;
4. A Guarnição deverá manter-se atenta, cobrindo sua respectiva área de visão, durante o
Patrulhamento Preventivo, observando pessoas e veículos que se aproximem da Viatura;
5. Sempre que for necessário parar a Viatura para receber alguma denúncia, a Guarnição
deverá desembarcar e ficar atenta ao perímetro por questões de segurança;
5.1. Ao parar nos semáforos os GMs deverão redobrar a atenção;
6. Ao se deparar com situações de flagrante delito ou indivíduo em atitude suspeita, a
Guarnição deverá proceder conforme o POP 2.2.3 do Uso Seletivo da Força;
7. Ao ser solicitada para atendimento de ocorrências via CIOPS, a Guarnição deverá
proceder conforme POP 1.8.3;
8. Todas as informações concernentes ao perímetro coberto durante o Patrulhamento
Preventivo, das permanências e/ou qualquer tipo de atendimento realizado pela Guarnição
deverão ser registradas em ATIVO (FCAT/FAOC), conforme POP 1.10.1 e 1.10.2; e
9. Ao iniciar o deslocamento de retorno, o GM 01 deverá informar à CIOPS, bem como a
chegada à base e término do turno de serviço da Guarnição.

POSSÍVEIS ERROS
1. Desconhecer sua função e posicionamento na Viatura durante o deslocamento;
2. Deixar de colocar o cinto de segurança;
3. Desrespeitar a legislação de trânsito durante o patrulhamento; e
4. Permanecer desatento durante o Patrulhamento.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso as funções, o posicionamento e a área de cobertura na Viatura não estejam

115
claramente discernidas pelos componentes da Guarnição, o GM 01 deverá reforçá-las para
que não haja dúvidas durante o patrulhamento;
2. Os componentes da Guarnição deverão zelar pela sua integridade física, bem como
cumprir o que determina o Código de Trânsito Brasileiro em seus artigos 65 e 167, sobre a
obrigatoriedade do uso do cinto de segurança;
3. O GM 02 deverá conduzir a Viatura de maneira segura, de modo a evitar acidentes e
danos ao veículo, observando as condições adversas da via, o tráfego local e possíveis
imprudências de outros condutores e/ou de pedestres. Como representantes do Estado e
responsáveis pela aplicação da lei, a Guarnição deverá ser a primeira a cumpri-la
rigorosamente, servindo de exemplo para os cidadãos; e
4. É importante que os componentes da Guarnição evitem conversas alheias ao serviço e
o uso abusivo de aparelho celular para que a atenção durante o patrulhamento preventivo
não seja prejudicada.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Patrulhamento Preventivo é a ação de segurança (motorizada, a pé,
ciclística, montada ou de qualquer outro meio móvel) que exerça ação preventiva,
acompanhando e fiscalizando o comportamento dos indivíduos, visando garantir as
necessidades de segurança da população.

Observação 2 – Uso do rádio – Durante a modulação, deverá ser utilizada linguagem


técnica, como o código “S”, com termos breves, simples e objetivos, evitando interferências
desnecessárias.

Observação 3 – Uso dos EUIs – Para maior segurança durante o Patrulhamento


Preventivo, os componentes da Guarnição deverão portar todos os EUIs disponibilizados
pela Instituição e para os quais estejam devidamente habilitados.

Observação 4 – Acondicionamento do Armamento Longo: A fim de evitar incidentes de


tiro e/ou outros danos, o acondicionamento e posicionamento correto do Armamento Longo
se dará da seguinte forma:

116
4.1. No suporte específico, localizado entre os bancos dianteiros e traseiros da Viatura,
alimentado, mas não carregado (Imagem 1); e
4.2. Caso não haja o suporte específico na Viatura, o GM 03 deverá posicioná-lo,
alimentado, mas não carregado, com a Soleira no assoalho do veículo, entre seus
pés,segurando-o pelo Guarda-mão/Telha, com o cano para o teto, em um ângulo de 90º
(Imagem 2).
Imagem 1 – Armamento Longo/ Imagem 2 – Armamento Longo/Operador
Suporte específico

117
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL
POP Nº: 1.8.3
PROCEDIMENTOS DE PREPARAÇÃO E ESTABELECIDO EM:
DE DESLOCAMENTO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Deslocamento da Viatura em REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Comboio
RESPONSÁVEL: GM 01/GM 02

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Planejamento do itinerário;
2. Organização do Comboio;
3. Respeito à legislação de trânsito; e
4. Função de cada componente da Guarnição no Comboio.

OBJETIVOS
1. Planejar o itinerário de deslocamento do Comboio, a fim de proporcionar rapidez e
segurança;
2. Definir a ordem das Viaturas visando melhor organização e eficácia;
3. Cumprir a legislação de trânsito para evitar acidentes durante o deslocamento; e
4. Definir a função dos componentes da Guarnição durante a operação.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Antes de iniciar o Comboio, o Comandante da operação, doravante GM 01 do Comboio,
deverá realizar um planejamento prévio observando os seguintes itens:
1.1. ponto de saída;
1.2. itinerário;
1.3. número e ordem das Viaturas;
1.4. funções e responsabilidades de cada Guarnição;
1.5. possíveis paradas;
1.6. ponto de chegada; e
1.7. medidas emergência em caso de acidentes ou pane de Viatura;
2. Caso seja necessário o deslocamento em Comboio durante o serviço ordinário sem um

118
planejamento prévio, em virtude de atendimento a uma ocorrência específica, o GM 01 do
Comboio (Inspetor, Subinspetor ou na ausência destes, o GM mais antigo), coordenará
as ações, observando, no que for possível, o disposto no item 1;
2.1. Caso não conheça o perímetro por onde se deslocarão as Viaturas, poderá indicar
outro GM que tenha conhecimento para guiar o Comboio;
3. A Viatura com o GM 01 do Comboio deverá:
3.1. Indicar o posicionamento das Viaturas conforme planejamento;
3.2. posicionar-se no “miolo”, mais para a retaguarda para ter a visão geral da progressão
das Viaturas no trajeto;
3.3. Dar a ordem para o início do deslocamento, prioritariamente, pela faixa da direita
(Imagem 1);
a. Durante o deslocamento as funções das Viaturas poderão sofrer variações,
dependendo da necessidade de mudança de faixa, passagem por cruzamentos
movimentados, dentre outras situações que poderão apresentar-se;
4. A primeira Viatura do Comboio, que terá a função de “Carro Regulador de Velocidade”
deverá:
4.1. abrir o caminho para as demais;
4.2. regular a velocidade e o ritmo; e
4.3. determinar o Itinerário do Comboio;
5. A Viatura com a função de “Carro Regulador de Velocidade” mudará de acordo com a
necessidade de fechar um acesso ou outro tipo situação durante o percurso;
a. Neste caso, a Viatura subsequente assumirá essa função com as mesmas atribuições;
6. Em caso de mudança de faixa, a última Viatura, que terá a função de “Cerra-fila” ou
“Fecha-comboio” deverá;
6.1. sinalizar e, no momento apropriado, tomar a faixa (da direita, centro ou da esquerda),
conforme a configuração da via e a orientação do GM 01 do Comboio (Imagem 2);
6.2. reduzir a velocidade;
6.3. segurar o trânsito para a entrada do Comboio (Imagem 3);
6.4. permanecer na faixa tomada, retornando a formação como “Fecha-comboio”;
7. As Viaturas que seguirão entre o “Carro Regulador de Velocidade” e o “Cerra-fila/Fecha-
comboio” deverão manter uma distância segura e constante, prevenindo eventuais
colisões;

119
8. Durante o trajeto o Comboio deverá respeitar a legislação de trânsito vigente;
9. A formação do Comboio deverá ser mantida durante todo o deslocamento;
10. Na Viatura com o GM 01 do comboio:
10.1. o GM 02 deverá estar sempre atento ao percurso, às lombadas, às depressões e às
demais condições da via,
10.2. o GM 03 será responsável pela segurança do GM 02, mantendo a visão lateral
esquerda e frontal na Viatura;
10.3. Se não houver GM 04, ele também será responsável pela visão lateral direita;
10.4. Caso haja GM 04, este será responsável pela segurança do GM 01 e do campo
lateral direito;
11. Nas Viaturas entre o “Carro-regulador de Velocidade” e o “Carro-cerra-fila/Fecha-
comboio”, os GMs deverão seguir o disposto no item 10;
12. No “Carro-cerra-fila/retaguarda/segurança”, a Guarnição deverá seguir atenta a
qualquer situação que possa pôr em perigo o Comboio;
12.1. Nessa hipótese, deverão desembarcar com brevidade e segurança para efetuarem
a defesa dos demais;
13. Caso ocorra acidente ou pane de Viatura, o GM 01 do Comboio deverá:
13.1. ordenar o desembarque e a montagem de um perímetro de segurança;
13.2. solicitar apoio de outras Guarnições via CIOPS;
13.3. verificar a existência de feridos;
13.4. adotar as medidas legais que a situação exigir;
13.5. determinar que uma das Guarnições permaneça prestando apoio até a chegada do
reforço;
13.6. continuar o deslocamento com os demais veículos, caso seja possível e
indispensável;
13.7. comunicar ao superior imediato; e
14. Essa e todas as outras informações concernentes ao deslocamento do Comboio
deverão ser registradas em ATIVO (FCAT/FAOC), conforme POP 1.10.1 e 1.10.2.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não seguir o itinerário planejado para a operação;
2. Não manter a formação do Comboio até o destino, parando ou desmembrando para

120
realizar atividade(s) alheia(s) à missão;
3. Não diminuir a velocidade da Viatura ao fazer a transposição de lombadas ou
depressões; e
4. Deixar de seguir as medidas de emergência em caso de acidentes ou pane de Viaturas.

AÇÕES CORRETIVAS
1. É importante que a estratégia traçada no planejamento do Comboio seja seguida
rigorosamente;
1.1. Caso haja necessidade de mudança de itinerário, por algum sinistro que não permita
seguir pela rota planejada, o GM 01 do Comboio deverá avaliar criteriosamente os fatores
de risco;
2. A formação do Comboio não deverá ser desfeita, sendo proibidos paradas não previstas
em planejamento ou desmembramentos para realização atividade(s) alheiras(s) à missão;
2.1. O número de Viaturas que formarão o Comboio é planejado de acordo com a missão
a ser cumprida, portanto desmembramentos ou paradas não previstas poderão
comprometer a segurança da operação;
3. Os GM 02 deverá estar atento às lombadas, depressões e às demais condições da via,
para reduzir a velocidade em tempo hábil quando necessário, evitando danos à Viatura e
colisões que venham a prejudicar o deslocamento do Comboio;
4. As medidas de emergência em casos de acidentes ou pane em Viatura deverão ser
previstas no planejamento da operação de comboio; e
4.1. É obrigatório que o GM 01 do Comboio cumpra tais medidas para não colocar em risco
a vida de todos os envolvidos na operação.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Definição de Comboio: quando é necessário o deslocamento em grupo
de três ou mais Viaturas no cumprimento de missões em áreas com alto índice de
criminalidade, na proteção de grandes autoridades, na condução de infratores de alta
periculosidade e na proteção de vítimas com perigo iminente de morte.

Observação 2 – Número ideal de Viaturas para um Comboio: para garantir um nível


satisfatório de segurança e eficiência no deslocamento e cumprimento da missão é ideal o

121
quantitativo de 5 (cinco) Viaturas;
2.1. Caso não seja possível, poderá ser iniciado com 3 (três) Viaturas.

Imagem 1 – Posicionamento no início do Comboio

Imagem 2 – Mudança de faixa (veículo carro Cerra-fila)

Imagem 3 – Cerra-fila segurando o trânsito

122
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL
POP Nº: 1.8.4
PROCEDIMENTOS DE PREPARAÇÃO E ESTABELECIDO EM:
DE DESLOCAMENTO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Deslocamento da Viatura em REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Atendimento às Ocorrências
RESPONSÁVEL: GM 1

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Deslocamento da Viatura em segurança, mesmo em velocidade;
2. Utilização do cinto de segurança por todos os componentes da Guarnição;
3. Dar conhecimento à CIOPS dos desdobramentos durante o deslocamento para
atendimento à Ocorrência;
4. Posicionamento da Viatura na via para atendimento à Ocorrência; e
5. Zelar pela segurança dos envolvidos no local.

OBJETIVOS
1. Avaliar previamente o grau de risco assumido durante o deslocamento;
2. Executar o deslocamento com o uso de luzes intermitentes e dos dispositivos sonoros
para alertar os demais condutores que a Guarnição está em atendimento de ocorrência;
e
3. Atender as ocorrências com brevidade, resguardando a integridade da Guarnição, dos
pedestres e demais condutores, evitando acidentes e danos desnecessários à Viatura.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao ser acionada via CIOPS ou por cidadãos para o atendimento de ocorrências, a
Guarnição deverá:
1.1. ser cautelosa e não agir com euforia;
1.2. solicitar o máximo de informações sobre a ocorrência;
1.3. analisar a necessidade de apoio de outras Guarnições;
1.4. antes de iniciar o deslocamento, colocar o cinto de segurança;
2. O GM 02 deverá:

123
2.1. acionar os dispositivos sonoros e luminosos, mantendo-os ligados durante todo o
trajeto;
2.2. baixar os vidros e desligar o ar-condicionado;
2.3. conduzir a Viatura com os devidos cuidados de segurança; e
2.4. realizar a passagem em vias de cruzamento com velocidade reduzida;
3. Durante o deslocamento, cada GM deverá manter-se atento, cobrindo sua respectiva
área de visão, observando pessoas e veículos que se aproximem da Viatura;
3.1. O GM 01 deverá orientar os demais componentes da Guarnição sobre o cumprimento
obrigatório das regras de segurança no porte dos armamentos Curto e Longo dentro da
Viatura;
a. O GM 03 deverá optar, de acordo com o cenário da ocorrência, se utilizará o Armamento
Curto ou o Longo;
b. As ações da Guarnição durante o atendimento da ocorrência deverão pautar-se
conforme o POP 2 do Uso Seletivo da Força;
4. Caso seja necessário parar Viatura, antes de chegar ao local, para averiguar algo
suspeito em relação à ocorrência, a Guarnição deverá desembarcar ficando atenta ao
perímetro por questões de segurança;
5. Se durante o deslocamento a Guarnição deparar-se com os suspeitos em fuga deverá
fazer o acompanhamento, informando a CIOPS e tomando o devido cuidado para
minimizar os riscos de acidentes;
5.1. Nesses casos em que o(s) suspeito(s) empreendam fuga em veículo, o GM 01 deverá:
a. informar à CIOPS a descrição do veículo, características do(s) suspeito(s);
b. indicar o possível destino tomado por ele(s); e
c. solicitar o apoio de outras Guarnições para realizar o cerco.
6. Ao aproximar-se do local da ocorrência, o GM 02 deverá reduzir a velocidade da Viatura
para que a Guarnição possa observar melhor a movimentação e a situação do perímetro;
7. Ao chegar ao local da ocorrência, a Guarnição deverá proceder de acordo com o POP
1.9.1;
8. Ao finalizar o atendimento da ocorrência, o GM 01 deverá informar à CIOPS:
8.1. os dados dos envolvidos;
8.2. o trajeto percorrido;
8.3. se houve a necessidade de deslocamento em velocidade acima da permitida;

124
8.4. se houve passagem em algum cruzamento com semáforo no vermelho; e
9. Registrar todas as informações em FCAT/FAOC/ATIVO conforme POP 1.10.1 e 1.10.2.

POSSÍVEIS ERROS
1. Deixar de solicitar informações detalhadas sobre a ocorrência;
2. Deslocar-se para ocorrências com dispositivos sonoros e luminosos desligados;
3. Não estar atento à sua área de cobertura durante o deslocamento para o local da
ocorrência; e
4. Não avaliar os riscos no acompanhamento de suspeitos em fuga em veículos.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Sempre que a Guarnição for acionada para uma ocorrência, o GM 01 deverá solicitar o
máximo de detalhes, tais como:
1.1. o que de fato aconteceu;
1.2. características dos envolvidos;
1.3. se portavam armas;
1.4. se utilizavam veículos;
1.5. possível direção tomada pelos suspeitos;
1.6 se há pessoas feridas no local.
2. Durante o deslocamento para o atendimento de ocorrências, os dispositivos sonoros,
de iluminação e os faróis sempre devem estar acionados para que os demais condutores
sejam alertados e se evitem possíveis acidentes;
3. A Guarnição deverá estar alerta durante todo deslocamento até o local da ocorrência,
devendo cada componente ficar atento a sua área de cobertura, observando qualquer
movimentação que possa ter ligação com a situação repassada pela CIOPS ou por
cidadãos;
4. Quando a Guarnição se desloca em alta velocidade no acompanhamento de suspeitos
em fuga em veículos, os riscos de pessoas inocentes serem atingidas são enormes,
portanto, o objetivo de capturar o(s) suspeito(s) não se deve sobrepor a preservação da
integridade física dos demais condutores, pedestres e da própria Guarnição. Desta
maneira, o GM 01 deverá seguir rigorosamente o item 5.1 da Ordem das Ações; e
5. Todas as informações concernentes ao perímetro coberto durante o deslocamento, as

125
permanências e/ou qualquer tipo de atendimento realizado pela Guarnição, bem como as
alterações, deverão ser registradas em FCAT/FAOC conforme POP 1.10.1 e 1.10.2.

OBSERVAÇÕES

Observação 1 – Apoio às Equipes/Guarnições GMF – Ao serem acionadas via CIOPs


para apoio urgente à Equipes ou Guarnições GMF, as composições mais próximas
deverão deslocar-se com brevidade e a devida segurança para o local da ocorrência.

Observação 2 – Apoio à outras Forças de Segurança – Quando solicitados para apoio


à outras Forças de Segurança próximo a sua área de cobertura, as Guarnição GMF
poderão deslocar-se, quando devidamente autorizadas pelo superior imediato.

126
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL
POP Nº: 1.8.5
PROCEDIMENTOS DE PREPARAÇÃO E ESTABELECIDO EM:
DE DESLOCAMENTO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Preparação e Composição da REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Guarnição para o Patrulhamento Preventivo em Motocicleta
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. 1. Definição da função de cada componente da Guarnição;
2. Conferência dos Equipamentos de Uso Individual (EUI) e Equipamentos de Proteção
Individual (EPI);
3. Ajustes da Motocicleta; e
4. Conhecimento prévio da área de Patrulhamento Preventivo.

OBJETIVOS
1. Definir a função de cada componente da Guarnição para o Patrulhamento Preventivo
em Motocicleta;
1.1. Priorizar a hierarquia para que desta maneira tenhamos como GM 01 um Inspetor ou
Subinspetor, sempre que possível, e na ausência destes, o GM mais antigo;
2. Garantir a utilização de coletes balísticos e demais EUIs e EPIs necessários para a
segurança de todos os componentes da Guarnição;
3. Inspecionar a Motocicleta para que esteja em perfeitas condições de uso para o
Patrulhamento; e
4. Planejar o Patrulhamento Preventivo através do conhecimento prévio da área para
otimizar o deslocamento.

ORDEM DAS AÇÕES


1. A Guarnição deverá ser composta por 04 (quatro) GMs;
1.1. Excepcionalmente, poderá ser composta por 05 (cinco) GMs em 04 (quatro)
Motocicletas, quando houver efetivo suficiente para esta formação;
1.2. A função de GM 01 deverá, sempre que possível, ser desempenhada por um Inspetor

127
ou por um Subinspetor, e na ausência destes, poderá assumi-la o GM mais antigo;
2. Cada componente deverá estar atento a sua função, ao seu correto posicionamento
durante o deslocamento e à área de visão que irá cobrir;
3. O GM 01 deverá verificar se todos estão portando os EUIs e EPIs disponibilizados;
4. Cada GM deverá averiguar se a Motocicleta que irá conduzir está em perfeitas
condições para a realização do Patrulhamento de acordo com o POP 1.6.2;
5. Antes de iniciar o Patrulhamento Preventivo, o GM 01 deverá repassar aos demais
componentes o perímetro que será coberto pela Guarnição, bem como os pontos em que
serão feitas permanências, visando a eficiência do serviço e a segurança de todos;
6. Ao embarcar na Motocicleta os GMs deverão:
6.1. Obedecer a ordem de embarque de acordo com o GM 01;
a. Primeiro GM 01, em segundo GM 03, em terceiro GM 02 e por último o GM 04;
6.2. Antes de embarcar, com o Armamento Longo na posição inicial, controle de cano
voltado para baixo, o GM 04 deverá posicionar-se à frente da Guarnição e direcionar o
cano do armamento para cima;
a. Caso exista movimentação de pessoas, este procedimento deverá ser realizado à
retaguarda da Guarnição ou onde exista melhores condições de segurança;
6.3. Só então, o GM 04 deverá embarcar e manter o Armamento Longo empunhado para
cima com o dedo ao longo do corpo do armamento e fora da tecla do gatilho;
6.4. Os demais equipamentos deverão seguir o disposto nos POPs 1.2.1 e 1.2.2;
7. O GM 01 deverá acionar o rádio comunicador e sintonizar no respectivo canal;
8. Antes de iniciar o deslocamento, os GMs deverão colocar o capacete de segurança e
travá-lo corretamente; e
9. Todas as informações concernentes ao perímetro que será coberto durante o
Patrulhamento Preventivo, das permanências e/ou qualquer tipo de atendimento
realizados pela Guarnição deverão ser registradas em ATIVO (FCAT/FAOC), conforme
POP 1.10.1 e 1.10.2;

POSSÍVEIS ERROS
1. O GM não conhecer sua função, seu posicionamento durante o deslocamento e sua
área de cobertura;
2. Não analisar previamente a área ser patrulhada; e

128
3. Deixar de verificar as Motocicletas, EUIs e EPIs antes de iniciar o patrulhamento.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso as funções, o posicionamento e a área de cobertura não estejam claramente
discernidas pelos componentes da Guarnição, o GM 01 deverá reforçá-las para que não
haja dúvidas durante o patrulhamento;
2. A Guarnição deverá buscar todas as informações pertinentes sobre a área que será
patrulhada, bem como sobre os pontos em que serão feitas permanências, visando a
otimização de tempo nos deslocamentos, a eficiência do serviço e maior segurança;
3. Para o bom andamento do serviço, é importante que os GMs averiguem se as
Motocicletas se encontram em boas condições de uso conforme POP 1.6.2;
3.1. O GM 01 deverá verificar se os demais componentes da Guarnição estão portando
os EUIs para os quais estejam habilitados e os EPIs disponibilizados; e
3.2. No caso da falta de EUIs e/ou EPIs, solicitar ao Comandante da Inspetoria ou da
Coordenadoria, para providência junto ao setor competente.
3.3. Toda e qualquer alteração deverá ser registrada em ATIVO (FCAT) ou Livro de
Registro de Ocorrências.

OBSERVAÇÕES

Observação 1 – Funções dos Componentes da Guarnição de Motopatrulhamento


1.1. GM 01 – Função: Comandante.
Atribuições:
- Coordenar as ações da Guarnição durante os deslocamentos e as ocorrências;
- Cumprir as ordens de serviço;
- Determinar o itinerário e os locais a serem patrulhados de acordo com o planejamento;
- Cuidar da documentação produzida, podendo delegar esta ação a outro GM;
- Realizar as comunicações via rádio, exceto quando em deslocamento e durante a
primeira fase da abordagem; e
- Verbalizar e conduzir as abordagens.
1.2. GM 02 – Função: Subcomandante.
Atribuições:

129
- Assumir as funções do GM 01 em seus eventuais impedimentos;
- Ser elemento de segurança da Guarnição durante as abordagens;
- Auxiliar o GM 03 nas vistorias em veículos e buscas pessoais;
- Checar documentos dos veículos durante a abordagem;
- Acompanhar o GM 01, em locais de ocorrência, havendo divisão da Guarnição; e
- Assumir a função de segurança periférico nas abordagens em Guarnição com 04 GMs.
1.3. GM 03 – Função: Buscador/Revistador.
Atribuições:
- Conduzir o GM 04 (garupeiro);
- Realizar Busca Pessoal e Revista de acordo com as ordens do GM 01;
- Assumir a função do GM 02, na Guarnição com 04 GMs, durante as abordagens;
- Acompanhar o GM 04, em locais de ocorrência, havendo em divisão da Guarnição; e
- Assumir todas as funções, se o GM 02 estiver na função do GM 01.
1.4. GM 04 – Função: Garupeiro (portador da Arma Longa).
Atribuições:
- Portar o Armamento Longo;
- Realizar a segurança da Guarnição durante o patrulhamento, quando embarcada nas
motocicletas;
- Desembarcar durante paradas breves como em semáforos, bem como nas paradas e
saídas de Ponto Base;
- Realizar as comunicações via rádio durante os deslocamentos;
- Acompanhar o GM 03, em locais de ocorrência, havendo divisão da Guarnição;
- Na primeira fase da abordagem é o único elemento de segurança da Guarnição,
desembarcando da motocicleta somente quando o GM 01 estiver posicionado em
segurança. Até este momento, deverá permanecer embarcado e manter-se em condições
de se contrapor a possíveis reações do abordado.

Observação 2 – Na atividade de Motopatrulhamento, a utilização dos EPIs (capacete,


joelheira, cotoveleira, coturno cano longo) é obrigatória:
a. EPI – Equipamento de Proteção Individual que tem por finalidade a proteção da
integridade física, da saúde e da segurança do trabalhador, diminuindo os riscos
próprios da atividade.

130
Imagem 1 – Posicionamento Inicial das Motocicletas para o Motopatrulhamento

131
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL
POP Nº: 1.8.6
PROCEDIMENTOS DE PREPARAÇÃO E ESTABELECIDO EM:
DE DESLOCAMENTO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Deslocamento do REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Motopatrulhamento
RESPONSÁVEL: GM 01 e Guarnição

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Deslocamento e manutenção da formação durante do Motopatrulhamento;
2. Atenção à área de cobertura por parte de cada componente da Guarnição durante o
deslocamento;
3. Manutenção da velocidade compatível com a atividade de Motopatrulhamento; e
4. Respeito à legislação de trânsito.

OBJETIVOS
1. Definir a função e a posição de cada componente da Guarnição durante o
Motopatrulhamento para garantir a segurança durante o deslocamento;
2. Observar com atenção sua área de cobertura para que todo fato suspeito percebido
pelos componentes da Guarnição seja imediatamente comunicado ao GM 01;
3. Estabelecer uma faixa de velocidade adequada durante o Motopatrulhamento,
objetivando uma maior atenção a área patrulhada, a fim de visualizar melhor o perímetro
e também ser visto pela população; e
4. Garantir o cumprimento da legislação de trânsito, primando pela condução defensiva
da Motocicleta, resguardando a integridade física da Guarnição, dos transeuntes e
evitando danos desnecessários ao veículo.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Após compor a Guarnição conforme POP 1.8.5, o GM 01 deverá cientificar à CIOPS de
todas as informações pertinentes ao serviço;
2. A Guarnição deverá colocar o capacete e travá-lo corretamente, antes de embarcar e
iniciar o deslocamento;

132
3. Ao embarcar na Motocicleta os GMs deverão:
3.1. Obedecer a ordem de embarque de acordo com o GM 01;
a. Primeiro GM 01, em segundo GM 03, em terceiro GM 02 e por último o GM 04;
3.2. Antes de embarcar, com o Armamento Longo na posição inicial, controle de cano
voltado para baixo, o GM 04 deverá posicionar-se à frente da Guarnição e direcionar o
cano do armamento para cima;
a. Caso exista movimentação de pessoas, este procedimento deverá ser realizado à
retaguarda da Guarnição ou onde exista melhores condições de segurança;
3.3. Só então, o GM 04 deverá embarcar e manter o Armamento Longo empunhado para
cima com o dedo ao longo do corpo do armamento e fora da tecla do gatilho;
3.4. Os demais equipamentos deverão seguir o disposto nos POPs 1.2.1 e 1.2.2;
4. O GM 01 deverá manter velocidade de patrulhamento entre 30 e 40 Km/h;
4.1. A velocidade mínima durante o patrulhamento não deverá ser menor que 50% da
máxima permitida na via;
4.2. Os faróis e sistema intermitente das Motocicletas deverão permanecer acesos,
mesmo durante o dia;
5. Cada GM deverá manter-se sempre atento, cobrindo sua respectiva área de visão,
durante o Motopatrulhamento, observando pessoas e veículos que se aproximem da
Guarnição;
5.1. Os Motopatrulheiros deverão manter a formação padrão de deslocamento, sempre
que possível;
6. Ao parar nos semáforos os GMs deverão redobrar a atenção;
6.1. Nestes casos, o GM 04 deverá desembarcar e realizar a segurança da Guarnição,
devendo embarcar novamente após o sinal do GM 01/03;
7. Ao se deparar com situações de flagrante delito ou indivíduo em atitude suspeita, a
Guarnição deverá proceder conforme o POP 2.2 de Uso Seletivo da Força;
8. Ao ser solicitada para atendimento de ocorrências via CIOPS, a Guarnição deverá
proceder conforme POP 1.8.7;
9. Todas as informações concernentes ao perímetro coberto durante o
Motopatrulhamento, as permanências e/ou qualquer tipo de atendimento realizado pela
Guarnição, bem como as alterações, deverão ser registradas em FCAT/FAOC conforme
POP 1.10.1 e 1.10.2; e

133
10. Ao iniciar o deslocamento de retorno, o GM 01 deverá informar à CIOPS, bem como
a chegada à base e o término do turno de serviço da Guarnição.

POSSÍVEIS ERROS
1. Desconhecer sua função e posicionamento durante o Motopatrulhamento;
2. Deixar de utilizar os EPIs disponibilizados e/ou travar o capacete corretamente; e
3. Desrespeitar a legislação de trânsito durante o Motopatrulhamento.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso as funções, o posicionamento e a área de cobertura não estejam claramente
discernidas pelos componentes da Guarnição, o GM 01 deverá reforçá-las para que não
haja dúvidas durante o Motopatrulhamento;
2. O GM 01 deverá verificar se os demais componentes da Guarnição estão utilizando
corretamente os EPIs disponibilizados; e
2.2. No caso da falta de EPIs, solicitar ao Comandante da Inspetoria ou da Coordenadoria,
para providência junto ao setor competente.
3. Os GMs deverão conduzir as Motocicletas de maneira segura, de modo a evitar
acidentes e danos ao veículo, observando as condições adversas da via, o tráfego local e
possíveis imprudências de outros condutores e/ou de pedestres; e
3.1. Como representantes do Estado e responsáveis pela aplicação da lei, a Guarnição
deverá ser a primeira a cumpri-la rigorosamente, servindo de exemplo para os cidadãos.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Motopatrulhamento: é a ação de segurança em Motocicletas que
exerça ação preventiva e ostensiva, acompanhando e fiscalizando o comportamento dos
indivíduos, visando garantir as necessidades de segurança da população.

Observação 2 – Uso do rádio: Primeiramente, deverão ser obedecidas as normas de


utilização previstas na GMF. Durante a modulação, deverá ser utilizada linguagem técnica,
como o código “S”, com termos breves, simples e objetivos, evitando interferências
desnecessárias.

134
Observação 3 – Uso dos EUIs e EPIs: para maior eficácia e segurança durante o
Motopatrulhamento, os componentes da Guarnição deverão portar todos os EUIs para os
quais estejam habilitados e EPIs disponibilizados pela Instituição.

135
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL
POP Nº: 1.8.7
PROCEDIMENTOS DE PREPARAÇÃO E ESTABELECIDO EM:
DE DESLOCAMENTO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Deslocamento do REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Motopatrulhamento em Atendimento às Ocorrências
RESPONSÁVEL: GM 1 e Guarnição

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Utilização dos EPIs;
2. Deslocamento do Motopatrulhamento em segurança, mesmo em velocidade;
3. Posicionamento das Motocicletas na via para atendimento à ocorrência; e
4. Zelar pela segurança dos envolvidos no local.

OBJETIVOS
1. Avaliar previamente o grau de risco assumido durante o deslocamento;
2. Executar o deslocamento com o uso de luzes intermitentes e dos dispositivos sonoros
para alertar os demais condutores que a Guarnição está em atendimento de ocorrência;
e
3. Atender as ocorrências com brevidade, resguardando a integridade da Guarnição, dos
pedestres e demais condutores, evitando acidentes e danos desnecessários às
Motocicletas.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao ser acionada via CIOPS ou por cidadãos para o atendimento de ocorrências, a
Guarnição deverá:
1.1. ser cautelosa e não agir com euforia;
1.2. solicitar o máximo de informações sobre a ocorrência;
1.3. analisar a necessidade de apoio de outras Guarnições; e
1.4. antes de iniciar o deslocamento, colocar o capacete e travá-lo corretamente;
2. Os GMs deverão:
2.1. acionar os dispositivos sonoros e luminosos, mantendo-os ligados durante todo o

136
trajeto;
2.2. conduzir as Motocicletas com os devidos cuidados de segurança; e
2.4. realizar a passagem em vias de cruzamento com velocidade reduzida;
3. Durante o deslocamento, cada GM deverá manter-se atento, observando pessoas e
veículos que se aproximem da Guarnição;
3.1. O GM 04 deverá ficar responsável pela comunicação via rádio durante o
deslocamento de emergência;
4. Caso seja necessário parar as Motocicletas, antes de chegar ao local, para averiguar
algo suspeito em relação à ocorrência, a Guarnição deverá desembarcar permanecendo
atenta ao perímetro por questões de segurança;
5. Se durante o deslocamento a Guarnição deparar-se com os suspeitos em fuga, deverá
fazer o acompanhamento, tomando os devidos cuidados para minimizar os riscos de
acidentes;
5.1. Nesses casos em que o(s) suspeito(s) empreendam fuga em veículo, o GM 04 deverá:
a. informar à CIOPS a descrição do veículo, características do(s) suspeito(s);
b. indicar o possível destino tomado por ele(s); e
c. solicitar o apoio de outras Guarnições para realizar o cerco.
6. Ao aproximar-se do local da ocorrência, os GMs deverão reduzir a velocidade das
Motocicletas e observar a movimentação e a situação do perímetro;
7. Ao chegar ao local da ocorrência, a Guarnição deverá proceder de acordo com o POP
2.2 do Uso Seletivo da Força 2.2;
8. Ao finalizar o atendimento da ocorrência, o GM 01 deverá informar à CIOPS:
8.1. os dados dos envolvidos;
8.2. o trajeto percorrido;
8.3. se houve a necessidade de deslocamento em velocidade acima da permitida;
8.4. se houve passagem em algum cruzamento com semáforo no vermelho; e
9. O GM 01 ou outro GM por ele indicado deverá registrar todas as informações
concernentes ao perímetro coberto durante o Motopatrulhamento, as permanências e/ou
qualquer tipo de atendimento realizado pela Guarnição, bem como as alterações, deverão
ser registradas em FCAT/FAOC conforme POP 1.10.1 e 1.10.2.

137
POSSÍVEIS ERROS
1. Deixar de solicitar informações detalhadas sobre a ocorrência;
2. Deslocar-se para ocorrências com dispositivos sonoros e luminosos desligados; e
3. Não avaliar os riscos no acompanhamento de suspeitos em fuga em veículos.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Sempre que a Guarnição for acionada para uma ocorrência, o GM 01 deverá solicitar o
máximo de detalhes, tais como:
1.1. o que de fato aconteceu;
1.2. características dos envolvidos;
1.3. se portavam armas;
1.4. se utilizavam veículos;
1.5. possível direção tomada pelos suspeitos; e
1.6. se há pessoas feridas no local.
2. Durante o deslocamento para o atendimento de ocorrências, os dispositivos sonoros,
de iluminação e os faróis deverão permanecer acionados para que os demais condutores
sejam alertados e se evitem possíveis acidentes;
3. Quando a Guarnição se desloca em alta velocidade no acompanhamento de suspeitos
em fuga em veículos, os riscos de pessoas inocentes serem atingidas são enormes,
portanto, o objetivo de capturar o(s) suspeito(s) não se deve sobrepor a preservação da
integridade física dos demais condutores, pedestres e da própria Guarnição. Desta
maneira, o GM 04 deverá seguir rigorosamente o item 5.1 da Ordem das Ações.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Apoio às Equipes/Guarnições GMF: Ao serem acionadas via CIOPs
para apoio urgente à Equipes ou Guarnições GMF, as composições mais próximas
deverão deslocar-se com brevidade e a devida segurança para o local da ocorrência.

Observação 2 – Apoio à outras Forças de Segurança: Quando solicitados para apoio


à outras Forças de Segurança próximo a sua área de cobertura, as Guarnição GMF
poderão deslocar-se, quando devidamente autorizadas pelo superior imediato.

138
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL POP Nº: 1.9.1
ESTABELECIDO EM:
PASSAGEM DE SERVIÇO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Chegada ao Serviço em Postos REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Fixos
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Chegada ao serviço em Postos Fixos.

OBJETIVOS
1. Estabelecer os procedimentos a serem seguidos pela Equipe ao assumir o serviço no
Posto Fixo, visando observar possíveis alterações;
2. Conhecer qualquer alteração por ocasião da passagem de serviço; e
3. Conferir em conjunto o material-carga do Posto Fixo para que sejam preservados.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao iniciar o serviço, o GM deverá:
1.1. apresentar-se em horário previsto em escala, devidamente uniformizado, conforme
POP 1.1;
1.2. registrar o Ponto Eletrônico;
1.3. realizar o checklist do material-carga;
1.4. aprestar-se com os equipamentos e armamentos disponíveis para o serviço, quando
devidamente habilitado;
2. O GM 01 deverá:
2.1. cadastrar a Equipe junto à CIOPS, via rádio/HT ou Telefone;
2.2. ler o Livro de Ocorrências/ Ficha de Cadastro de Atividade (FCAT)/ Ficha de
Atendimento de Ocorrência (FAOC) do plantão recebido, verificando se há alguma
informação pertinente que deva receber maior atenção e dar seguimento;
2.3. contatar o responsável pelo Posto Fixo: Diretor, Vice-diretor, Coordenador ou
Secretário etc. e informar a chegada da Equipe;

139
a. verificar se há necessidade de algum tipo de apoio ou alguma alteração no
ambiente/rotina do local;
2.4. O GM 01 deverá estabelecer a rotina da Equipe tais como funções de cada membro
da Equipe, rondas, permanências e horários de descanso;
3. A fim de manter o bom andamento do serviço, os GMs deverão prezar por uma boa
relação profissional com os responsáveis pelo Posto Fixo e demais servidores e
funcionários; e
4. A Equipe deverá realizar a primeira ronda na parte interna do posto de serviço para
verificar sua situação no início do plantão.

POSSÍVEIS ERROS
1. O GM não estar devidamente uniformizado, conforme POP 1.1 de Aprestamento;
2. Não se apresentar no horário estabelecido em escala de serviço;
3. Deixar de registrar Ponto Eletrônico;
4. Não conferir material-carga;
5. Deixar de utilizar os equipamentos disponíveis e em perfeitas condições de uso para o
serviço, quando devidamente habilitado;
6. Deixar de cadastrar a Equipe junto à CIOPS;
7. Não ler o Livro de Ocorrências, FCAT e/ou FAOC do plantão recebido, deixando de
inteirar-se de informações importantes; e
8. Deixar de fazer o Livro de Ocorrências, FCAT e/ou FAOC ou registrar no modo online
(ATIVO) conforme POP 1.10.

AÇÕES CORRETIVAS
1. O GM deverá apresentar-se devidamente uniformizado para o serviço;
1.1. Caso falte algum item ou peça do uniforme, o GM deverá informar ao Comandante
da Inspetoria ou Coordenadoria para que seja providenciado o mais breve possível,
registrando a solicitação em relatório;
2. O GM que for atrasar a sua chegada ao Posto Fixo deverá entrar em contato com o GM
01 para sua previsão de chegada;
3. Caso deixe de registrar o Ponto Eletrônico, o GM deverá buscar melhores informações
com o Supervisor, com o Comandante da Inspetoria ou Coordenadoria ou com Setor

140
Responsável pela sua frequência;
4. O GM 01 deverá conferir o material-carga com a presença do GM 01 da Equipe que
está sendo rendida ou por outro GM por ele designado;
4.1. Caso detecte a falta ou más condições de funcionamento de equipamentos
necessários para a realização do serviço, o GM 01 deverá comunicar ao Comandante da
Inspetoria ou Coordenadoria, solicitando a sua reposição e realizando o devido registro
no Livro de Ocorrência ou na FCAT;
4.2. Em caso de equipamentos do Posto Fixo, o GM 01 deverá se reportar ao responsável
pelo local para as devidas providências, efetuando o registro em relatório;
5. Os GMs deverão utilizar todos os equipamentos e armamentos disponibilizados, para
os quais estejam habilitados;
5.1. Em hipótese alguma, os GMs deverão utilizar equipamentos e armamentos para os
quais não estejam habilitados;
5.2. O GM 01 deverá estar atento à correta utilização dos EUIs pelo demais componentes
da Equipe;
6. Caso não haja rádio/ HT no posto fixo, o GM 01 deverá utilizar telefone para realizar o
cadastro na CIOPS por meio do número 3101-6062 ou gratuitamente pelo 190;
7. A leitura do Livro de Ocorrências, FCAT e/ou FAOC é obrigatória para que a Equipe
fique ciente das alterações e precavida em relação a situações que possam gerar riscos;
8. O registro das informações pertinentes ao serviço em Livro de Ocorrências, FCAT e/ou
FAOC é obrigatório por meio físico ou online (ATIVO);
8.1. O GM que identificar a falta do registro dessas informações, deverá fazê-lo; e
8.2. O GM 01 deverá solicitar a reposição do Livro de Ocorrências quando faltarem poucas
folhas a fim de não prejudicar o registro das informações.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Os GMs deverão seguir os procedimentos descritos neste protocolo,
visando a Padronização Operacional, Segurança Jurídica na sua atuação e o
engrandecimento da GMF.

141
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL POP Nº: 1.9.2
ESTABELECIDO EM:
PASSAGEM DE SERVIÇO
NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Saída de Serviço em Postos REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Fixos
RESPONSÁVEL: GM 01 e Equipe

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Saída de serviço em Postos Fixos.

OBJETIVOS
1. Estabelecer os procedimentos a serem seguidos na saída de serviço da Equipe;
2. Informar qualquer alteração à Equipe que assumirá o plantão; e
3. Conferir em conjunto o material-carga do Posto Fixo para que sejam preservados.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao finalizar o serviço, o GM 01 deverá:
1.1. registrar no Livro de Ocorrências, FCAT e/ou FAOC, por meio físico ou online
(ATIVO), o turno finalizado, anotando as informações referentes ao serviço conforme POP
1.10 de Aprestamento;
a. transmitir à Equipe que está assumindo o serviço as informações sobre ocorrências
para as quais tenham que ter atenção e/ou dar seguimento;
1.2. realizar juntamente com a Equipe que está assumindo o serviço, o checklist do
material-carga;
1.3. descadastrar a Equipe junto à CIOPS, via rádio/HT ou Telefone;
2. Os GMs deverão registrar a saída do serviço no Ponto Eletrônico em horário previsto
em escala.

POSSÍVEIS ERROS
1. Sair do serviço antes do horário estabelecido em escala;
2. Deixar de informar alteração ou falta dos materiais-carga utilizados no Posto Fixo;

142
3. Deixar de fazer o Livro de Ocorrências, FCAT e/ou FAOC ou registrar no modo online
(ATIVO) conforme POP 1.12;
4. Deixar de informar alteração pertinente ao serviço para a Equipe que está assumindo o
turno;
5. Em ocorrendo ausência de Equipe ou de Guarda no horário previsto em escala, deixar
o posto de serviço sem informar a situação à Supervisão e/ou ao Comandante; e
6. Deixar de registrar Ponto Eletrônico.

AÇÕES CORRETIVAS
1. O GM só poderá sair do serviço antecipadamente, caso tenha autorização do superior
imediato ou do Comandante da Inspetoria ou Coordenadoria, devendo registrar o fato em
Livro de Ocorrência ou FCAT;
1.1. A saída do Posto Fixo sem a devida autorização de superior imediato implicará em
infração disciplinar;
2. O GM 01 deverá informar ao Supervisor, Comandante da Inspetoria ou da
Coordenadoria e registrar em Livro de Ocorrência e/ou FCAT, a falta ou más condições
de funcionamento de qualquer um dos equipamentos necessários para a realização do
serviço;
3. É obrigatório o registro das ações diárias, dos atendimentos durante o serviço e
alterações gerais em Livro de Ocorrências, em FCAT/FAOC ou no ATIVO, conforme o
POP 1.10, para que seja dada ciência à Supervisão e ao Comando de informações
importantes, ocorrências e para que sejam tomadas providências sobre as demandas
registradas pela Equipe;
3.1. As informações poderão ser solicitadas, futuramente, em caso de convocação pela
Corregedoria da Instituição em apurações administrativas ou requisições de superiores
e/ou judiciais;
3.2. O GM que identificar a falta do registro dessas informações, deverá fazê-lo; e
3.3. O GM 01 deverá solicitar a reposição do Livro de Ocorrências quando faltarem 20
folhas a fim de não prejudicar o registro das informações.
4. O GM 01 ou o GM indicado no momento que está passando o serviço deverá
obrigatoriamente informar aos GMs que estão iniciando o turno sobre situações que
ocorreram e demandem maior atenção;

143
5. Caso chegue a hora da rendição e não chegue nenhum GM da Equipe que assumirá o
turno seguinte, o GM 01 deverá:
5.1. entrar em contato com os componentes da Equipe;
5.2. caso não tenha resposta, informar à CIOPS, ao Supervisor imediato ou ao
Comandante da Inspetoria ou da Coordenadoria, para que sejam adotadas providências;
a. De acordo com o que for repassado pelos superiores, aguardar uma outra Equipe para
não deixar o Posto Fixo sem cobertura; e
6. Caso deixe de registrar o Ponto Eletrônico, o GM deverá buscar melhores informações
com o Supervisor, com o Comandante da Inspetoria ou Coordenadoria ou com o Setor
Responsável pela sua frequência.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Este procedimento não se aplicará à Postos Fixos onde não ocorra
rendição.

144
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL POP Nº: 1.9.3
ESTABELECIDO EM:
PASSAGEM DE SERVIÇO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Entrada do Serviço Motorizado. REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADE CRÍTICA
1. Entrada do serviço do Serviço Motorizado.

OBJETIVOS
1. Estabelecer os procedimentos a serem seguidos na entrada do Serviço Motorizado;
2. Informar-se com a Guarnição que está finalizando o plantão para saber se há alguma
situação que devam ter mais atenção ou cautela; e
3. Conferir em conjunto o material-carga, caso haja.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao iniciar o serviço, o GM deverá:
1.1. apresentar-se em horário previsto em escala, devidamente uniformizado, conforme
POP 1.1;
1.2. registrar o Ponto Eletrônico;
1.3. realizar o checklist do material-carga, se houver;
1.4. aprestar-se com os equipamentos e armamentos disponíveis para o serviço, quando
devidamente habilitado;
2. O GM 01 deverá:
2.1. tomar ciência da rota, missão ou área a ser coberta pela Guarnição;
a. Se as Guarnições não estiverem pré-estabelecidas pelo Comandante da Inspetoria ou
Coordenadoria, o GM 01 deverá formá-las de acordo com o POP 1.8.1 e/ou 1.8.6;
2.2. cadastrar a Guarnição junto à CIOPS, via rádio/HT ou via Telefone, através do número
190, informando a rota ou a missão para a qual foi designada;
2.3 Orientar a Guarnição quanto as suas atribuições e funções;
3. Em caso de Guarnição em Viatura, o GM 02 deverá fazer a inspeção, conforme POP

145
1.6.1;
4. Em caso de Motopatrulhamento, os GMs 01, 02 e 03 deverão fazer a inspeção, de
acordo com o POP 1.6.2;
5. Os GMs deverão cautelar os armamentos e os equipamentos, tais como: Armamento
Longo, Armamento Curto, DEI, smartphone etc., de acordo com o POP 1.4.3 e/ou 1.5.3;
6. Registrar na FCAT ou no ATIVO as informações iniciais, como: identificação dos
membros da Guarnição, missão ou rota etc.; e
7. Iniciar o deslocamento, conforme POP 1.8.2.

POSSÍVEIS ERROS
1. O GM não estar devidamente uniformizado, conforme POP 1.1;
2. Não se apresentar no horário estabelecido em escala de serviço;
3. Deixar de registrar Ponto Eletrônico;
4. Não conferir material-carga, caso haja;
5. Deixar de utilizar os equipamentos disponíveis e em perfeitas condições de uso para o
serviço, quando devidamente habilitado;
6. GM 01 deixar de cadastrar a Guarnição junto à CIOPS; e
7. GM 01 não buscar informações a respeito de situações ocorridas e que demandem
atenção.

AÇÕES CORRETIVAS
1. O GM deverá apresentar-se devidamente uniformizado para o serviço;
1.1. Caso falte algum item ou peça do uniforme, o GM deverá informar ao Comandante
da Inspetoria ou Coordenadoria para que seja providenciado o mais breve possível,
registrando a solicitação em relatório;
2. Caso aconteça algum imprevisto, o(s) GM(s) deverá(ão) entrar em contato com o GM
01, informando os motivos e a previsão de chegada;
3. Caso deixe de registrar o Ponto Eletrônico, o GM deverá buscar melhores informações
com o Supervisor, com o Comandante da Inspetoria ou Coordenadoria ou com Setor
Responsável pela sua frequência;
4. Se houver material-carga, o GM 01 deverá conferir com a presença de algum GM da
Guarnição que está sendo rendida;

146
4.1. Caso seja detectada a falta ou más condições de funcionamento de equipamentos
necessários para a realização do serviço, deverá ser comunicado ao Comandante da
Inspetoria ou Coordenadoria e solicitada a reposição, realizando o devido registro no Livro
de Ocorrência ou na FCAT;
5. Os GMs deverão utilizar todos os equipamentos e armamentos disponibilizados, para
os quais estejam habilitados;
5.1. Em hipótese alguma, os GMs deverão utilizar equipamentos e armamentos para os
quais não estejam habilitados;
5.2. O GM 01 deverá estar atento à correta utilização dos EUIs pelo demais componentes
da Guarnição;
6. O cadastramento da Guarnição na CIOPS é obrigatório. Desta maneira, o GM 01 deverá
efetuar o cadastro via rádio ou utilizar telefone, ligando para o número 3101-6062 ou
gratuitamente pelo 190; e
7. O GM 01 deverá buscar informações com a Guarnição que está sendo rendida, se for
o caso, para ficar ciente de possíveis ocorrências que demandem atenção alterações ou
de situações que possam gerar riscos para os demais turnos.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Os GMs deverão seguir os procedimentos descritos neste protocolo,
visando a Padronização Operacional, Segurança Jurídica na sua atuação e o
engrandecimento da GMF.

147
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL POP Nº: 1.9.4
ESTABELECIDO EM:
PASSAGEM DE SERVIÇO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Saída do Serviço Motorizado REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADE CRÍTICA
1. Saída do Serviço Motorizado.

OBJETIVOS
1. Estabelecer os procedimentos a serem seguidos na saída do Serviço Motorizado;
2. Informar qualquer alteração à Guarnição que está assumindo o plantão; e
3. Conferir em conjunto o material-carga.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao finalizar o serviço, o GM 01 deverá:
1.1. registrar ou determinar que outro GM registre em FCAT e/ou FAOC ou no ATIVO, o
turno finalizado, apontando as informações referentes ao serviço conforme POP 1.10;
1.2. repassar à Guarnição que está assumindo o serviço informações importantes sobre
ocorrências para as quais tenham que ter atenção e/ou dar seguimento;
1.3. realizar o checklist do material-carga juntamente com o GM 01 da Guarnição que está
entrando de serviço ou com outro GM por ele indicado,
1.4. descadastrar a Guarnição junto à CIOPS, via rádio/HT ou Telefone;
2. Nas Guarnições em Viaturas, o GM 02 deverá realizar a inspeção final, conforme POP
1.6.1;
3. Nas Guarnições em Motocicletas, os GMs 01, 02 e 03 deverão realizar a inspeção final,
conforme POP 1.6.2;
4. Os GMs deverão devolver os armamentos e os equipamentos cautelados na entrada
de serviço de acordo com os POPs 1.4.3 e 1.5.3; e
5. Os GMs deverão registrar a saída do serviço no Ponto Eletrônico em horário previsto
em escala.

148
POSSÍVEIS ERROS
1. Sair do serviço antes do horário estabelecido em escala;
2. Deixar de informar alteração ou falta dos materiais-carga utilizados;
3. Deixar de preencher as informações pertinentes ao serviço em FCAT e/ou FAOC ou no
ATIVO;
4. GM 01 deixar de informar alteração pertinente ao serviço para a Guarnição que está
assumindo o turno;
5. Guarnição não aguardar rendição, quando houver, e não informar aos superiores
imediatos;
6. Deixar de registrar Ponto Eletrônico.

AÇÕES CORRETIVAS
1. O GM só poderá sair do serviço antecipadamente, caso tenha autorização do Superior
Imediato, ou do Comandante da Inspetoria ou Coordenadoria, devendo registrar o fato em
FCAT;
1.1. A saída sem a devida autorização dos superiores implicará em infração disciplinar;
2. O GM 01 deverá informar ao Supervisor, Comandante da Inspetoria ou da
Coordenadoria e registrar em FCAT, a falta ou más condições de funcionamento de
qualquer um dos equipamentos necessários para a realização do serviço;
3. É obrigatório o registro das ações diárias, dos atendimentos durante o serviço e das
alterações gerais em FCAT/FAOC ou no ATIVO, conforme o POP 1.10, para que seja
dada ciência à Supervisão e ao Comando da Inspetoria ou Coordenadoria de informações
importantes, alterações, ocorrências e para que sejam tomadas providências sobre as
demandas registradas pela Guarnição;
3.1. Essas informações poderão ser solicitadas, futuramente, em caso de convocação
pela Corregedoria da Instituição em apurações administrativas ou requisições de
superiores e/ou judiciais;
4. O GM 01 que está passando o serviço deverá obrigatoriamente informar à Guarnição
que está iniciando o turno sobre situações que ocorreram e demandem maior atenção e
cautela;
5. Caso haja local para rendição e não chegue nenhum GM da Guarnição que assumirá o
turno seguinte, o GM 01 deverá:

149
5.1. entrar em contato com os componentes da Guarnição;
5.2. caso não obtenha resposta, informar à CIOPS, ao Supervisor imediato ou ao
Comandante da Inspetoria ou da Coordenadoria, para que sejam adotadas providências;
a. De acordo com o que for repassado pelos superiores, aguardar outra Guarnição para
não deixar o local sem cobertura; e
6. O GM deverá buscar melhores informações com o Supervisor, com o Comandante da
Inspetoria ou Coordenadoria ou com o Setor Responsável pela sua frequência, caso deixe
de registrar o Ponto Eletrônico.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Em locais como as Células de Proteção Comunitárias (torres) e Praças
há rendição para as Guarnições.

150
APRESTAMENTO OPERACIONAL PROTOCOLO: 1
POP Nº: 1.10.1
PREENCHIMENTO DO ATIVO
ESTABELECIDO EM:
(FCAT/FAOC) E DO LIVRO DE REGISTRO NOVEMBRO/2020
DE OCORRÊNCIAS

NOME DO PROCEDIMENTO: Preenchimento do ATIVO: Ficha REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
de Cadastro de Atividades (FCAT)
RESPONSÁVEL: GM 01 ou outro GM indicado por ele

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Correto preenchimento da FCAT.

OBJETIVOS
1. Estabelecer o correto preenchimento da FCAT.

ORDEM DAS AÇÕES


1. No início do serviço, o GM 01 deverá conferir a existência da FCAT (Observação 1);
2. O GM 01 ou outro GM designado por ele deverá preencher a FCAT (Observação 2),
inserindo os seguintes dados iniciais (Imagem 1):
2.1. Campo – 1 – IDENTIFICAÇÃO DA ATIVIDADE;
a. Nome da Atividade Inicial (Operações diárias);
b. Data e hora de entrada e de saída (Início/final do plantão);
c. Coordenadoria (COESP, COINSP, COPCOM, GOE ...);
d. Direção Geral/Direção Adjunta (Armaria, Insp. de dia, Transporte...); e
e. Especificação da Atividade Inicial (Atividade Administrativa, Atividade de Trânsito,
Promoção à cidadania, Patrulhamento Preventivo...).
2.2. Campo – 2 – IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE OU GUARNIÇÃO;
a. Matrícula;
b. Número Funcional;
c. Nome Funcional;
d. Cargo;
e. Função; e

151
f. Assinatura.
2.3. Campo – 3 – IDENTIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS USADOS PELA EQUIPE/
GUARNIÇÃO;
a. Quantidade de cada equipamento tais como: Algema, Capacete, Espargidor, Arma de
Eletrochoque (Dispositivo Elétrico Incapacitante – DEI), Colete balístico, Espingarda
(Armamento Longo), Armamento Curto, Munição, Rádio Comunicação, Tonfa etc.;
2.4. Campo – 4 – IDENTIFICAÇÃO DO TRANSPORTE UTILIZADO NA ATIVIDADE;
a. Veículo(s) utilizado(s);
b. Quilometragem inicial e final; e
c. Equipe em permanência a pé ou Posto Fixo.
3. No Decorrer do serviço, o GM 01 ou o GM indicado por ele deverá:
3.1. registrar cada atividade realizada no campo 5 – IDENTIFICAÇÃO DOS LOCAIS E
AÇÕES (ATIVIDADES SECUNDÁRIAS) DA EQUIPE/GUARNIÇÃO (Imagem 2);
a. Em Ações (Atividades Secundárias) deverá ser apontado um dos seguintes itens com
horário de chegada e saída (Atividade de Trânsito, Abastecimento, Blitz, Desocupação,
Fiscalização, Patrulhamento, Permanência, Procedimento em Delegacia, dentre outros).
3.2. anotar no campo 6 – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES IMPORTANTES, pontos
pertinentes sobre as permanências realizadas, um pequeno resumo das atividades
desempenhadas ou informações importantes sobre a EQUIPE/GUARNIÇÃO (Imagem 2);
e
4. Ao finalizar o serviço a FCAT deverá ser lida e assinada pelo GM 01 e posteriormente
encaminhada para o Setor Administrativo da Inspetoria ou da Coordenadoria.

POSSÍVEIS ERROS
1. O GM 01 ou outro GM designado por ele deixar de preencher a FCAT; e
2. Preenchê-la de maneira incorretamente, incompleta ou omitir informações importantes
relacionadas ao serviço.

AÇÕES CORRETIVAS
1. O GM 1 ou o GM por ele indicado deverá obrigatoriamente efetuar o registro das
atividades diárias, bem como as ocorrências atendidas de maneira detalhada nos meios
disponibilizados pela Guarda Municipal de Fortaleza;

152
1.1. Encontramos o disposto acima no Regime Disciplinar Interno da Guarda Municipal de
Fortaleza, Lei Complementar 0037/2007, no artigo 26, inciso XI;
2. O preenchimento incorreto ou incompleto da FCAT trará prejuízos para o
armazenamento dos dados das demandas atendidas pelas Equipes/Guarnições;
2.1. Os GMs não deverão, em hipótese alguma, omitir informações importantes
relacionadas ao serviço, sob pena de responsabilização;

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – A Ficha de Cadastro de Atividade – FCAT deverá ser utilizada pelas
EQUIPES/GUARNIÇÕES para o registro do efetivo, dos equipamentos, das atividades
desempenhadas e, de forma resumida, das ocorrências atendidas durante o serviço.

Observação 2 – O GM 01 da EQUIPE ou da GUARNIÇÃO poderá designar o GM mais


moderno para o preenchimento da FCAT, devendo obrigatoriamente lê-lo e o assinar ao
final do serviço;
2.1. O GM 01 ainda que designe outro GM para o preenchimento da FCAT, será o
responsável pelas informações contidas.

Observação 3 – Sempre que a utilização da força ou de armas de fogo pelos Guardas


Municipais resultem lesões ou morte, os responsáveis providenciar socorro para os
feridos, preservar o local da ocorrência, acionar a perícia, apresentar-se à Autoridade
Competente, com as testemunhas, se houver, relatando detalhadamente os fatos,
apresentando as armas e/ou outros materiais aprendidos na ocorrência, fazendo ao final
um relatório minucioso de todo o ocorrido, em ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro de Registro
de Ocorrências, direcionado aos seus superiores.
3.1. A presente observação encontra-se em consonância com os princípios 5, 6, 11 e 22,
dos Princípios Básicos sobre a Utilização da Força e de Armas de Fogo (PBUFAF).

153
Imagem 1 – FCAT

154
Imagem 2 – FCAT (verso)

155
APRESTAMENTO OPERACIONAL PROTOCOLO: 1
PREENCHIMENTO DO ATIVO (FCAT/ POP Nº: 1.10.2
ESTABELECIDO EM:
FAOC) E DO LIVRO DE REGISTRO DE
NOVEMBRO/2020
OCORRÊNCIAS

NOME DO PROCEDIMENTO: Preenchimento do ATIVO: Ficha REVISAR EM:


de Atendimento de Ocorrência (FAOC) NOVEMBRO/2022

RESPONSÁVEL: GM 01 ou GM designado por ele

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Correto preenchimento da FAOC.

OBJETIVOS
1. Estabelecer o correto preenchimento da FAOC.

ORDEM DAS AÇÕES


1. No início de cada serviço, o GM 01 da Equipe ou da Guarnição deverá certificar-se da
existência da FAOC;
2. Durante o serviço, caso haja atendimento de ocorrência, o GM 01 ou outro GM
designado por ele, deverá preencher a FAOC (Observação 2);
3. O preenchimento deverá obedecer a seguinte ordem (Imagem 1):
3.1. Campo 1 – DADOS DA OCORRÊNCIA:
a. Neste campo deverão ser preenchidos os dados do(s) solicitante(s), telefone, endereço
e local da ocorrência, origem da chamada (CIOPS, populares, demanda interna, tipo da
ocorrência e seu desfecho;
3.2. Campo 2 – AÇÃO;
a. Neste campo deverão ser informadas a identificação do veículo utilizado para o
atendimento da ocorrência (Viatura ou Motocicleta), as matrículas dos componentes da
EQUIPE/GUARNIÇÃO em ordem Decrescente e se houve apoio por parte de outras
composições;
3.3. Campo 3 – IDENTIFICAÇÃO DAS TESTEMUNHAS;
a. Caso haja testemunhas, seus dados (Nome, endereço e telefone) deverão ser
preenchidos neste campo;

156
3.4. Campos 4 e 5 – IDENTIFICAÇÃO DOS ENVOLVIDOS;
a. Nestes campos deverão ser preenchidos os dados do(s) infrator(es) e da(s) vítima(s);
(nome, endereço, data de nascimento, nº de documento de identificação, filiação dentre
outros);
3.5. Campo 6 – IDENTIFICAÇÃO DO OBJETOS;
a. Neste campo serão preenchidos o tipo, a quantidade e a descrição das armas, dos
objetos ou dos veículos apreendidos pela EQUIPE/GUARNIÇÃO;
b. Assinalar o motivo da apreensão (abandonado, comércio ilegal, disparo, envolvido em
ilícito, em posse do detido etc.;
3.6. Campo 7 – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES IMPORTANTES;
a. Neste campo deverão ser detalhadas em forma de texto as informações pertinentes à
ocorrência; e
4. Ao final do serviço, o responsável pelo preenchimento deverá assinar, escrever sua
matrícula e número de telefone;
4.1. GM 01 deverá encaminhar a FAOC para o Setor Administrativo da Inspetoria ou
Coordenadoria.

POSSÍVEIS ERROS
1. O GM 01 ou outro GM designado por ele deixar de preencher a FAOC; e
2. Preenchê-la de maneira incorretamente, incompleta ou omitir informações importantes
relacionadas ao serviço.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Os GMs deverão obrigatoriamente efetuar o registro detalhado das ocorrências
atendidas nos meios indicados e disponibilizados pela Guarda Municipal de Fortaleza;
1.1. Encontramos o disposto acima no Regime Disciplinar Interno da Guarda Municipal de
Fortaleza, Lei Complementar 0037/2007, no artigo 26, inciso XI;
2. O preenchimento incorreto ou incompleto da FAOC trará prejuízos para o
armazenamento dos dados das demandas atendidas pelas Equipes/Guarnições;
2.1. Os GMs não deverão, em hipótese alguma, omitir informações importantes
relacionadas ao serviço, sob pena de responsabilização.

157
OBSERVAÇÕES
Observação 1 – A Ficha de Atendimento de Ocorrência – FAOC, deverá ser utilizada
pelos GMs para registrar de maneira detalhadas as ocorrências atendidas pelas
EQUIPES/GUARNIÇÕES durante o serviço.

Observação 2 – O GM 01 da EQUIPE ou da GUARNIÇÃO poderá designar o GM mais


moderno para o preenchimento da FAOC, devendo obrigatoriamente lê-lo e assiná-lo ao
final do serviço;
2.1. O GM 01 ainda que designe outro GM para o preenchimento da FAOC, será o
responsável pelas informações contidas.

Observação 3 – Sempre que a utilização da força ou de armas de fogo pelos Guardas


Municipais resultem lesões ou morte, os responsáveis providenciar socorro para os
feridos, preservar o local da ocorrência, acionar a perícia, apresentar-se à Autoridade
Competente, com as testemunhas, se houver, relatando detalhadamente os fatos,
apresentando as armas e/ou outros materiais aprendidos na ocorrência, fazendo ao final
um relatório minucioso de todo o ocorrido, em ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro de Registro
de Ocorrências, direcionado aos seus superiores.
3.1. A presente observação encontra-se em consonância com os princípios 5, 6, 11 e 22,
dos Princípios Básicos sobre a Utilização da Força e de Armas de Fogo (PBUFAF).

158
Imagem 1 – FAOC

159
Imagem 2 – FAOC (verso)

160
PROTOCOLO: 1
APRESTAMENTO OPERACIONAL POP Nº: 1.10.3
PREENCHIMENTO DO ATIVO (FCAT/ ESTABELECIDO EM:
NOVEMBRO/2020
FAOC) E DO LIVRO DE REGISTRO
OCORRÊNCIAS
NOME DO PROCEDIMENTO: Preenchimento do Livro de REVISAR EM:
NOVEMBRO/2022
Registro de Ocorrências
RESPONSÁVEL: GM 01 ou outro GM designado por ele

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Correto preenchimento do Livro de Registro de Ocorrências.

OBJETIVOS
1. Estabelecer a correta organização das informações que deverão ser registradas no
Livro de Registro de Ocorrências.

ORDEM DAS AÇÕES


1. No início de cada serviço, o GM 01 deverá ler o Livro de Registro de Ocorrências, e
transmitir as informações importantes para os componentes da Equipe/Guarnição;
2. O GM 01 ou outro GM designado por ele deverá registrar no Livro de Registro de
Ocorrências todas as atividades e ocorrências atendidas pela EQUIPE durante o serviço;
3. O preenchimento deverá ser feito da seguinte maneira (Imagem 1):
3.1. CABEÇALHO centralizado, contendo:
a. Prefeitura Municipal de Fortaleza;
b. Guarda Municipal de Fortaleza; e
c. Nome do Posto Fixo;
3.2. Dando espaço de 1 (uma) linha, no item 1 deverá ser escrito:
a. “Parte relativa ao serviço (diurno/noturno) do dia (data) das (horário de início e de
término do serviço)”;
3.3. No item 2, RECEBIMENTO DO SERVIÇO: Escrever “Serviço recebido do(a) (Nome
do(a) GM que passou o serviço) com ou sem alteração;
a. Se houver alguma alteração, descrevê-la;

161
3.4. No item 3, EQUIPE DE SERVIÇO: Anotar a identificação dos componentes da Equipe
por ordem de antiguidade, um abaixo do outro, indicando GM 01, GM 02, GM 03, GM 04
etc, com matrícula, número funcional e assinatura de cada um;
3.5. No item 4, APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL: Registrar se há alguma inconformidade
na apresentação dos componentes da Equipe em relação a uniforme, equipamentos,
cabelo, barba, coque etc.;
3.6. No item 5, MATERIAL CARGA: Anotar o Check List dos equipamentos da GMF que
ficam no Posto Fixo;
3.7. No item 6, OBSERVAÇÕES: Apontar as informações referentes à Equipe, possíveis
deslocamentos de integrantes para cobrir outros postos ou Viatura;
3.8. No item 7, OCORRÊNCIAS: Registrar detalhadamente as atividades desenvolvidas e
as ocorrências atendidas pela Equipe durante o serviço;
3.9. No item 8, PASSAGEM DE SERVIÇO: Escrever “Serviço passado ao(à) (Nome do(a)
GM que recebeu o serviço) com ou sem alteração;
a. Se houver alguma alteração, descrevê-la; e
3.10. Finalizando com o item 9, contendo “Data e Nome do Guarda que preencheu o Livro
de Ocorrências”.

POSSÍVEIS ERROS
1. O GM 01 ou outro GM designado por ele deixar de registrar as informações do serviço
em Livro de Registro de Ocorrências; e
2. Registrar informações incompletas ou incorretas ou omiti-las.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Os GMs deverão obrigatoriamente efetuar o registro das atividades diárias, bem como
as ocorrências atendidas de maneira detalhada nos meios disponibilizados pela Guarda
Municipal de Fortaleza;
1.1. Encontramos o disposto acima no Regime Disciplinar Interno da Guarda Municipal de
Fortaleza, Lei Complementar 0037/2007, no artigo 26, inciso XI;
2. O GM que constatar que as informações do serviço anterior estão incompletas deverá
informar ao GM 01 e deixar espaço suficiente no Livro para que o Guarda do serviço
anterior complete as informações;

162
2.1. Ao perceber o preenchimento incorreto, o GM deverá passar apenas um traço sobre
a informação e escrever a correta; e
2.2. Os GMs não deverão, em hipótese alguma, omitir informações importantes
relacionadas ao serviço, sob pena de responsabilização.

OBSERVAÇÕES

Observação 1 – O Livro de Registro de Ocorrências deverá ser utilizado pelos GMs para
o apontamento das atividades diárias das Equipes, bem como para o registro das
ocorrências atendidas, devendo ser feito com letra legível, trazendo todas as informações
importantes sobre os fatos, constando o nome dos envolvidos, a hora do ocorrido, a
descrição da situação, atitude adotada pelos componentes e o fechamento da ocorrência.

Observação 2 – O GM 01 da EQUIPE poderá designar o GM mais moderno para o


registro do Livro de Registro de Ocorrências, devendo obrigatoriamente lê-lo e assina-lo
ao final do serviço;
2.1. O GM 01 ainda que designe outro GM para o registro do Livro de Registro de
Ocorrências, será o responsável pelas informações contidas.

Observação 3 – Sempre que a utilização da força ou de armas de fogo pelos Guardas


Municipais resultem lesões ou morte, os responsáveis providenciar socorro para os
feridos, preservar o local da ocorrência, acionar a perícia, apresentar-se à Autoridade
Competente, com as testemunhas, se houver, relatando detalhadamente os fatos,
apresentando as armas e/ou outros materiais aprendidos na ocorrência, fazendo ao final
um relatório minucioso de todo o ocorrido, em ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro de Registro
de Ocorrências, direcionado aos seus superiores.
3.1. A presente observação encontra-se em consonância com os princípios 5, 6, 11 e 22,
dos Princípios Básicos sobre a Utilização da Força e de Armas de Fogo (PBUFAF).

163
Imagem 1

164
CAPÍTULO 2 USO SELETIVO DA FORÇA
APRESENTAÇÃO

A Lei nº 13.675, de 11 de junho de 2018 disciplina a organização e o


funcionamento dos órgãos responsáveis pela segurança pública e integra as Guardas
Municipais, que atuarão nos limites de suas competências, de forma cooperativa,
sistêmica e harmônica.
Nesse contexto, a Lei nº 13.022/2014 (Estatuto Geral das Guardas Municipais)
veio consolidar e dar legitimidade a segurança pública municipal que não se limita ao
caráter meramente patrimonial. Além da proteção aos bens, serviços, logradouros
públicos e instalações do município, têm-se os princípios mínimos para atuação na
preservação da vida, patrulhamento preventivo e uso seletivo da força, entre outras
competências específicas.
De acordo com o Art. 5º da Lei 13.060/2014, o poder público tem o dever de
fornecer a todo agente de segurança pública instrumentos de menor potencial
ofensivo para o uso racional da força, com finalidade apenas de conter, debilitar ou
incapacitar temporariamente pessoas, sempre obedecendo aos princípios da
Legalidade, Proporcionalidade, Necessidade e Responsabilização.
Para cumprir com as suas responsabilidades, os Funcionários Responsáveis
pela Aplicação da Lei – FRALs, são autorizados, entre outros aspectos, a usarem a
Força e Armas de Fogo. Contudo, sempre que possível, o agente de segurança
deverá aplicar meios não violentos antes de recorrer ao uso da força e armas de fogo.
A aplicação da força só deverá utilizada para cumprir o objetivo pretendido,
respeitando e preservando a vida humana.
Considera-se ainda, garantir uma formação com atenção particular às questões
de resolução pacífica de conflitos e meios técnicos visando limitar a utilização da força
e armas de fogo segundo os Princípios Básicos sobre a Utilização da Força e de
Armas de Fogo pelos Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei – PBUFAF.
O Município é o ente federativo mais próximo ao cidadão, portanto, para prestar
um bom atendimento em segurança pública, visando proteger os Direitos Humanos
fundamentais, reduzir os riscos e lesões e preservar a vida, a Guarda Municipal de
Fortaleza entrega seus protocolos de atuação no que tange ao Uso Seletivo da Força
visando o bom desempenho de suas funções.

166
MAPA DO PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO
POP 2 – USO DA FORÇA

MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme (Vide POP 1.1);
2. Equipamento de Uso Individual – EUI (Vide POP 1.2);
3. Equipamentos de Uso em Viatura/Motocicleta (Vide POP 1.3);
4. FCAT – Ficha de Cadastro de Atividade, FAOC – Ficha de Atendimento de Ocorrência
ou Livro de Registro de Ocorrências;
5. Rádio de comunicação portátil (HT).
PROCEDIMENTOS PROTOCOLOS
Uso de Técnicas e Equipamentos POP 2.1
Abordagem a Pessoas em Fundada Suspeita POP 2.2
Procedimentos Comuns em Abordagem POP 2.3

LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL PERTINENTE


DESCRIÇÃO LEIS
- Arts. 1º e 2º do Código de Conduta para os Funcionários
Serviço e Proteção
Responsáveis pela Aplicação da Lei – CCFRAL.

- Arts. 3º, 5º, 13 da Declaração Universal dos Direitos


Humanos de 1948 – DUDH;
- Arts. 6º (1), 7º e 9º do Pacto Internacional sobre Direitos
Civis e Políticos – PIDCP;
Respeito ao Direito à
- Arts. 5º e 6º do Código de Conduta para os Funcionários
Vida, à Liberdade, à
Responsáveis pela Aplicação da Lei – CCFRAL;
Segurança e à Integridade
- Arts. 1º e 2º da Convenção Internacional para a Proteção
Física
de Todas as Pessoas contra o Desaparecimento Forçado –
CPDF; e
- Arts. 4º (1), 5º (1) (2) e 7º (1) da Convenção Americana de
Direitos Humanos (Pacto de San Jose) – CADH.

167
- Art. 12 da Declaração Universal dos Direitos Humanos de
1948 – DUDH;
- Art. 17 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e
Políticos – PIDCP;
- Art. 4º do Código de Conduta para os Funcionários
Respeito à Dignidade, à
Responsáveis pela Aplicação da Lei – CCFRAL;
Privacidade e à Honra
- Princípio nº 1 do Conjunto de Princípios para a Proteção de
todas as Pessoas Sujeitas a qualquer forma de Detenção ou
Prisão – Conjunto de Princípios; e
- Art. 11 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos
(Pacto de San Jose) – CADH.
- Arts. 1º e 2º (2) (3) da Convenção Contra a Tortura e Outros
Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanas ou Degradantes
– CCT; e
Da Proibição da Tortura
- Princípios nº 6 e 21 do Conjunto de Princípios para a
Proteção de todas as Pessoas Sujeitas a qualquer forma de
Detenção ou Prisão – Conjunto de Princípios.
- Arts. 2º e 7º da Declaração Universal dos Direitos Humanos
de 1948 – DUDH;
- Arts. 2º (1) e 26 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis
e Políticos – PIDCP;
- Arts. 1º (1) e 2º (1, a, b) da Convenção Internacional sobre
a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Racial
Obrigação da Não – CEDR;
Discriminação - Arts. 1º e 2º (d) da Convenção sobre a Eliminação de Todas
as Formas de Discriminação Contra a Mulher – 1979;
- Princípio nº 5 (1) (2) do Conjunto de Princípios para a
Proteção de todas as Pessoas Sujeitas a qualquer forma de
Detenção ou Prisão – Conjunto de Princípios; e
- Art. 1º e 24 da Convenção Americana sobre Direitos
Humanos (Pacto de San Jose) – CADH.

168
- Arts. 1º, 2º (1), 6º (1), 16, 36, 37 e 40 da Convenção sobre
os Direitos da Criança – CDC;
- Arts. 10 (2, b) e 24 (1) do Pacto Internacional sobre Direitos
Civis e Políticos – PIDCP;
Proteção à Criança - Regras 8 e 10.3 das Regras Mínimas das Nações Unidas
para Administração da Justiça da Criança e do Adolescente
– Regras Beijing; e
- Art. 19 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos
(Pacto de San Jose) – CADH.

- Arts. 1º, 2º, 3º e 4º da Convenção Interamericana para

Proteção à Mulher Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher –


Convenção do Belém do Pará – 1994.

Proteção às Pessoas com - Arts. 1°, 7°, 15 e 17 da Convenção sobre os Direitos das
Deficiência Pessoas com Deficiência;

Uso da Força e de Armas - Princípios nº 4, 5, 9, e 10 dos Princípios Básicos sobre a


de Fogo Utilização da Força e Armas de Fogo – PBUFAF.

- Arts. 9º da Declaração Universal dos Direitos Humanos de


1948 – DUDH;
- Artigo 9º (1) do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e
Políticos – PIDCP;
Contra a Captura
- Princípio nº 2 do Conjunto de Princípios para a Proteção de
Arbitrária
todas as Pessoas Sujeitas a qualquer forma de Detenção ou
Prisão – Conjunto de Princípios; e
- Art. 7º (2) (3) (4) da Convenção Americana de Direitos
Humanos (Pacto de San Jose) – CADH.
- Arts. 9º (2) (3), 10 (1) e 14 (2) (3, a); do Pacto Internacional
sobre Direitos Civis e Políticos – PIDCP;
Direitos do Capturado - Princípios nº 10, 12, 13, 17 e 37 do Conjunto de Princípios
para a Proteção de todas as Pessoas Sujeitas a qualquer
forma de Detenção ou Prisão; e

169
- Art. 7º (4) (5) da Convenção Americana de Direitos
Direitos do Capturado
Humanos (Pacto de San Jose) – CADH.
- Princípios nº 6 e 22 dos Princípios Básicos sobre a
Dos Relatórios de
Ocorrência Utilização da Força e Armas de Fogo – PBUFAF.

LEGISLAÇÃO NACIONAL PERTINENTE

DESCRIÇÃO LEIS
Direitos e Garantias - Arts. 1º, 4º, 5º e 6º da Constituição da República Federativa
Fundamentais do Brasil de 1988 – CF.
Respeito ao Direito à - Art. 5º Caput, II da Constituição da República Federativa do
Vida, à Liberdade, à Brasil de 1988 – CF; e
Segurança e à - Art. 3º, I e II da Lei 13.022/2014 – Estatuto Geral das
Integridade Física Guardas Municipais.
- Art. 5º, X, XI e XII da Constituição da República Federativa
Respeito à Dignidade, à do Brasil de 1988 – CF; e
Privacidade e à Honra - Art. 4º, I e II da Lei Complementar nº 0037/2007 –
Regulamento Disciplinar Interno da GMF e Defesa Civil.
- Art. 5º, III da Constituição da República Federativa do Brasil
Da Proibição da Tortura de 1988 – CF; e
- Lei 9.455/1997 – Crimes de Tortura.
- Art. 3º, IV e 5º Caput, I, XLI, XLII e XLIII da Constituição da
Obrigação da Não
República Federativa do Brasil de 1988 – CF; e
Discriminação
- Art. 1º da Lei 12.288/2010 – Estatuto da Igualdade Racial

Poder de Polícia - Art. 78 da Lei 5.172/1966 – Código Tributário Nacional

- Art. 284 do Decreto-Lei nº 3.689/1941 – Código do Processo


Penal; e
Do Uso da Força e - Art. 6°, III da Lei 10.826/2003 – Estatuto do Desarmamento;
Armas de Fogo - Art. 3º, II e V da Lei 13.022/2014 – Estatuto Geral das
Guardas Municipais;
- Lei 13.060/2014 – Uso dos Instrumentos de Menor Potencial

170
Ofensivo;
- Portaria Interministerial 4.226/2010 – Diretrizes sobre o Uso
Do Uso da Força e da Força pelos Agentes de Segurança;
Armas de Fogo - ADI 5.948/DF que altera os incisos III e IV do art. 6º da Lei
10.826/2003 – STF, 29 de junho de 2018; e
- Art. 31, III do Decreto Municipal nº 9.785/2019.
- Art. 227 Caput da Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988 – CF
- Art. 1°, 2°, 3º, 4º, 5º, 6º, 98, 101, 111 e 178, VI da Lei nº
Proteção à Criança e ao
8.069/1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA; e
Adolescente
- Arts. 1º, 2º, 3º, 4°, I, II, a, c, III, a, b, c, IV, §§ 1 a 4, 5º, 6º, 7º,
8°, 9º e 13 da Lei 13.431/2017 – Proteção à Criança e ao
Adolescente Vítima ou Testemunha de Violência.

- Arts. 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 10º e 11, da Lei 11.340/2006 –
Proteção à Mulher
Lei Maria da Penha.

- Arts. 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 10 e 19 da Lei 10.741/2033 – Estatuto


Proteção ao Idoso
do Idoso.
Proteção às Pessoas - Arts. 1º, 2º caput e 5º da Lei 13.146/2015 – Estatuto da
com Deficiência Pessoa com Deficiência.
- Art. 1º Parágrafo Único e 5º da Lei 7.053/2009 – Política
Das Pessoas em Nacional para a População em Situação de Rua; e
Situação de Rua - Lei n° 11.983, de 16 de julho de 2009 – Revoga o Art. 60 do
Decreto-Lei n˚ 3.688/1941 – Lei de Contravenções Penais.
- Arts. 329, 330 e 331 do Decreto-Lei nº 2.848/1940 – Código
Penal;
Da Resistência, da
- Art. 292 Caput do Decreto-Lei nº 3.689/1941 – Código do
Desobediência e do
Processo Penal; e
Desacato
- Art. 68 do Decreto-Lei 3.688/1941 – Lei das Contravenções
Penais.

171
- Art. 5º, LXI da Constituição da República Federativa do Brasil
de 1988 – CF;
Da Captura em - Art. 5º, XIV da Lei 13.022/2014 – Estatuto Geral das Guardas
Flagrante Municipais; e
- Arts. 283, 301 e 302 do Decreto-Lei nº 3.689/1941 – Código
do Processo Penal.

Dos Direitos do - Art. 5º, XLVIII, XLIX, LXII, LXIII e LXIV da Constituição da
Capturado República Federativa do Brasil de 1988 – CF.

- Art. 240, § 2º, 244 e 249 do Decreto-Lei nº 3.689/1941 –


Da Busca Pessoal
Código do Processo Penal.

- Súmula Vinculante 11 do Supremo Tribunal Federal – STF


(DJe nº 157/2008); e
Do Uso de Algemas
- Art. 292 Parágrafo Único do Decreto-Lei nº 3.689/1941 –
Código do Processo Penal.
- Arts. 1º, 2º, 12 II, 13, 16, 21, 22, 23, 24 e 30 da Lei
Do Abuso de Autoridade
13.869/2019 – Nova Lei de Abuso de Autoridade
- Art. 53 da Constituição da República Federativa do Brasil de
Da Imunidade
1988 – CF; e
Parlamentar e
- Arts. 1, 27, 28, 29, 30, 31 (2) da Convenção de Viena sobre
Diplomática
Relações Diplomáticas promulgada Decreto n° 56.435/1965.

Excludente de Ilicitude - Art. 23 do Decreto-Lei 2.848/1940 – Código Penal.

- Súmula Vinculante 11 do Supremo Tribunal Federal – STF


(DJe nº 157/2008);
- Diretrizes nº 10, d, 22 e 24 do Anexo I da Portaria
Dos Relatórios de Interministerial 4.226/2010 – Diretrizes sobre o Uso da Força
Ocorrência pelos Agentes de Segurança; e
- Art. 25, XI da Lei Complementar 0037/2007 – Regulamento
Disciplinar Interno da Guarda Municipal e Defesa Civil de
Fortaleza.

172
DEFINIÇÕES
Realização de abordagens de maneira discriminatória,
Abordagem dispensando tratamento diferenciado às pessoas, levando em
Seletiva conta aspectos como classe social, cor da pele, vestimenta,
orientação sexual, tatuagens etc.
- Condutor, do latim duce (conduzir), é o GM que conduz as partes
Condutor da à presença da autoridade de polícia judiciária para que esta tome
Ocorrência ciência de um fato delituoso ou passível de investigação; e
- o Condutor é o GM que abordou/encontrou algum ilícito.
- Considera-se a energia necessária para conter uma injusta
Força Moderada agressão, sem abusos ou constrangimentos, objetivando a
proteção do GM e o controle do agressor.
A busca pessoal encontra fundamento no art. 244 do CPP e deve
observar todas as cautelas necessárias, por se tratar de medida
extrema que põe em risco a proteção constitucional de
inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da
imagem das pessoas – art. 5º, X, CF/88. Só se fará a busca
quando a situação se enquadrar na “fundada suspeita”. Portanto,
o termo “suspeita” carrega em si uma conotação de extrema
subjetividade, daí por que o legislador se utiliza do termo
“fundada” a fim de dar maior objetividade na ação. Isso quer dizer

Fundada Suspeita que “fundada suspeita”, para além da desconfiança ou suposição


do Guarda Municipal, deverá se basear em situações objetivas,
concretas, seguras (Ex.: denúncia, visualização de armas etc.).
Nesse sentido, o Supremo Tribunal Federal – STF firmou sua
jurisprudência, nos seguintes termos: “A “fundada suspeita”,
prevista no art. 244 do CPP, não pode fundar-se em parâmetros
unicamente subjetivos, exigindo elementos concretos que
indiquem a necessidade da revista, em face do constrangimento
que causa.” - HC 81305, Relator(a): Min. ILMAR GALVÃO,
Primeira Turma, julgado em 13/11/2001, DJ 22-02-2002 PP-

173
00035 EMENT VOL-02058-02 PP-00306 RTJ VOL-00182-01 PP-
00284.
Entende-se como indivíduos com Fundada Suspeita aqueles que
Fundada Suspeita
possuírem características semelhantes a alguém que praticou ou
tentou praticar algum delito informado pela CIOPS ou por alguém
do povo.
É na fase inicial do serviço que o GM 01 (comandante) deverá
elaborar junto a sua Equipe/Guarnição sua linha de atuação e a
Planejamento das
execução das ordens do dia de acordo com o número de
Ações
integrantes da Equipe/Guarnição e com os equipamentos
disponíveis que estejam portando.
- Art. 78, Código Tributário. “Considera-se poder de polícia a
atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou
abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à
segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da
produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas

Poder de Polícia dependentes de concessão ou autorização do poder público, à


tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos
individuais ou coletivos”.
- É a faculdade que tem o Estado de limitar, condicionar o
exercício dos direitos individuais, a liberdade, a propriedade, por
exemplo, tendo como objetivo a instauração do bem-estar
coletivo, do interesse público (Maria Sylvia Di Pietro, 2017,158).
- Posição na qual o armamento é mantido empunhado e junto ao
Posição Sul da corpo, aproximadamente na altura do abdômen, podendo estar ou
Arma não coberto pela mão fraca, possibilitando uma rápida
empunhadura dupla.
1. Segurança – conjunto de medidas adotadas para diminuir os
Princípios de riscos da ação, visando a redução do perigo de reação por parte
Abordagem do abordado ou mesmo de riscos externos à abordagem.
2.

174
3. Surpresa – ato de aparecer inopinadamente diante de uma
pessoa com o intuito de apanhá-la de sobressalto, não oferecendo
chance de reação.
4. Rapidez – velocidade compatível com a ação que é
desencadeada e executada. Uma ação lenta além de ser
constrangedora para o abordado inocente, poderá transmitir
Princípios de antipatia para a população, que não entende o procedimento
Abordagem policial.
5. Ação enérgica – atitude firme e resoluta do profissional, que
através de ordens claras e precisas ao abordado demonstra
conhecimento técnico e controle da situação.
Unidade de comando – atividade dinâmica de prever, dirigir,
coordenar e fiscalizar a ação de uma tropa dentro de uma linha de
comando verticalizada.
Princípio da Os funcionários somente recorrerão ao uso da força para alcançar
Legalidade objetivos legítimos de aplicação da lei.
Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei devem usar a
Princípio da força somente quando todos os outros meios de alcançar um
Necessidade objetivo legítimo já tenham falhado ou pareçam extremamente
improváveis de atingir o resultado pretendido.
Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei devem usar a
Princípio da força e armas de fogo com moderação, e sua ação deve ser
Proporcionalidade proporcional à gravidade da infração e ao objetivo legítimo a
alcançar.
Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei devem
responder por seus atos quando recorrerem ao uso da força. A
responsabilidade perante a lei recai principalmente nos policiais
de forma direta. A responsabilidade, contudo, não termina aqui.
Responsabilização
Os superiores imediatos, colegas que testemunharam a ação, a
agência de aplicação da lei como um todo e o Estado devem
assumir sua parcela e responder pelo uso da força durante um ato
de aplicação da lei.

175
- Durante a Busca Pessoal, o GM deverá adotar uma sequência
lógica, de forma que não perca o sentido do deslizamento pelo
corpo da pessoa, ou seja, da cabeça aos pés ou vice-versa, pois
Sequência é muito comum fazê-la aleatoriamente e ocorrerem falhas;
ascendente ou - Apalpações deverão ser evitadas, pois objetos poderão deixar
descendente na de ser detectados, contudo, elas deverão ser utilizadas para
busca pessoal verificações externas de bolsos em geral. Não se deve introduzir
a mão no bolso do revistado, mas sim, apalpá-lo externamente,
pois ele pode conter agulhas ou objetos cortantes contaminados;
- A região da cintura deverá ser sempre priorizada.
Posicionamento adotado durante a realização de abordagem
Triângulo de policial preventiva em que os GMs se aproximam em linha com
Segurança distância de 2 (dois) metros entre si, formando um triângulo cujo
vértice será o abordado com distância mínima de 3 (três) metros.
- Na ação policial o GM deverá tomar como premissa que, se
desde o início da intervenção, empregar força excessiva, ficará
mais difícil retroceder, ensejando o emprego desnecessário de
Uso Seletivo da equipamentos, causando desentendimentos e constrangimentos
Força entre os GMs e as pessoas submetidas à ação policial. Desta
forma, o agente deverá escalonar a força, a fim de que, em
havendo desobediência e/ou resistência por parte do abordado,
possa agir proporcionalmente, utilizando os meios disponíveis.

176
PROTOCOLO: 2
USO SELETIVO DA FORÇA
POP Nº: 2
RECOMENDAÇÕES GERAIS NO USO DA ESTABELECIDO EM:
FORÇA NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Recomendações Gerais no Uso REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
da Força
RESPONSÁVEL: GMs

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Percepção do momento adequado, necessário e propício ao Uso da Força;
2. Utilização das Técnicas e Equipamentos;
3. Procedimentos de Abordagem; e
4. Atuação em Ocorrências.

OBJETIVOS
1. Empregar meios preventivos e reativos, escalonando o Uso da Força, inclusive os
potencialmente letais, para proteger a vida do GM e/ou de terceiros, bem como repelir
uma injusta e grave agressão;
2. Usar a força legal, estritamente necessária e proporcional para a conter a ação
agressora;
3. Garantir a preservação da vida e a integridade física das pessoas envolvidas,
diminuindo ao máximo a possibilidade de danos e lesões graves; e
4. Assegurar a aplicação dos princípios da Legalidade, Necessidade, Proporcionalidade,
Precaução, Não Discriminação e Responsabilização.

RECOMENDAÇÕES
1. No cumprimento de suas atribuições legais, essencialmente preventivas, é imposto ao
GM, a depender das circunstâncias, a necessidade de submeter pessoas a
intervenção/abordagem autorizada por lei. Neste contexto, o GM poderá se deparar com
diferentes atitudes dos cidadãos em relação a sua atuação. A colaboração ou a resistência
do abordado poderá ocorrer em cinco níveis:
1.1. Nível de Resistência 1 (Cooperação): Quando o cidadão cumpre as instruções do

177
GM sem expressar resistência;
Exemplo: GM solicita a identificação e é atendido prontamente.
1.2. Nível de Resistência 2 (Resistência Passiva): Quando cidadão inicialmente não
obedece às instruções do GM, manifestando atitude indiferente, gestos ou afirmações
negativas;
Exemplo: O abordado não obedece às orientações expressando insatisfação por meio de
gestos ou de expressões faciais.
1.3. Nível de Resistência 3 (Resistência Ativa): Oposição direta à intervenção/
abordagem, que se manifesta por meio de tentativas de fuga ou resistência física;
Exemplo: O abordado tenta fugir do local ou resiste a sua imobilização.
1.4. Nível de Resistência 4 (Agressão Ativa): Tentativa de agressão ao GM com o
objetivo de resistir ou fugir da abordagem, contudo esta ação NÃO coloca vidas em risco;
Exemplo: O abordado utiliza os punhos ou objetos para tentar agredir o GM.
1.5. Nível de Resistência 5 (Agressão Ativa Potencialmente Letal): ataque com táticas
lesivas graves ou potencialmente letais e/ou com armas;
Exemplo: A pessoa ameaça ou agride o GM ou a terceiros, usando artes marciais, objeto
contundente, Arma Branca ou Armas de Fogo.
2. Diante dos diferentes Níveis de Resistência é possível distinguir os mesmos Níveis
de Força que o GM poderá usar, selecionando a força de acordo com critérios e
intensidades diferentes para cessar a resistência ou repelir a ameaça:
2.1. Nível de Força 1 (Presença): Uso da presença física do GM como meio preventivo.
O diálogo é priorizado;
2.2. Nível de Força 2 (Verbalização): Uso da verbalização como meio preventivo com
orientações, comando de voz e persuasão;
2.3. Nível de Força 3 (Controle Físico): Aplicação de meios reativos. Técnicas
defensivas com mãos livres ou BT/BR para desestabilização, contenção e imobilização do
abordado;
2.4. Nível de Força 4 (Uso de Equipamentos de Menor Potencial Ofensivo): O uso de
meios reativos, como táticas defensivas, Dispositivo Elétrico Incapacitante (DEI),
espargidor, BT ou BR ou algemas para inibir, conter e repelir a agressão; e
2.5. Nível de Força 5 (Uso de Armas de Fogo): Emprego de meios reativos, Arma de
Fogo, para repelir a agressão e defender a vida do GM e/ou de terceiros.

178
3. Salientamos que a Verbalização deverá ocorrer em todos os Níveis de Força, exceto
na impossibilidade desta (Observação 2), ou seja, quando coloque em risco a vida do GM
ou de terceiros.
4. A correspondência entre os Níveis de Resistência e os Níveis de Força a serem
empregados seguem a tabela do "Modelo para o Uso da Força pela Guarda Municipal
de Fortaleza" (MUFGMF) apresentada a seguir:

Modelo para o Uso da Força pela Guarda Municipal de Fortaleza – MUFGMF


Nível Resistência Características Força Meios
Segue as Presença física e Preventivos.
1 Cooperação
orientações. Verbalização Diálogo.
Não acata as
orientações. Preventivos.
Resistência Atitude indiferente, Persuasão,
2 Verbalização
passiva gesticulações ou negociação,
afirmações ordens firmes.
negativas.
Reativos.
Técnicas
Oposição à
defensivas.
Resistência abordagem. Verbalização
3 Desestabilização
ativa Tentativa de evasão Controle físico
do abordado
ou resistência física.
para conter e
imobilizar.
Reativos.
Tentativa de lesionar
Verbalização Seleção
o GM para resistir ao
Resistência Uso de adequada dos
controle ou se
4 ativa equipamentos de equipamentos
evadir. NÃO
menor potencial para inibir e
colocando em risco
ofensivo cessar a
vidas.
agressão.
Reativos.
Força
Ataque com armas
potencialmente
Agressão ativa ou táticas graves
Verbalização. letal para cessar
5 potencialmente potencialmente letais
Uso de arma letal. a agressão e
letal com risco iminente a
resguardar a
vida.
vida do GM e/ou
de terceiros.

179
4.1. O GM deverá atuar de acordo com o MUFGMF levando em conta que o quadro
apresenta um esquema que pode aumentar ou diminuir o Uso Seletivo da Força de acordo
com a oposição, resistência ou agressão enfrentados;
4.2. O MUFGMF não é uma escala linear e obrigatoriamente ascendente. Pelo contrário,
deverá considerar que a força diminuirá se a resistência da pessoa sujeita a abordagem
ou atuação do GM também diminuir.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Para que sejam atendidas as orientações contidas no MUFGMF,
recomenda-se que o GM porte, quando disponíveis, no mínimo, dois instrumentos de
menor potencial ofensivo, independente de portar Arma de Fogo.
Observação 2 – Para a “verbalização” o GM deverá observar o Princípio 10 dos Princípios
Básicos da Utilização da Força e de Armas de Fogo pelos Funcionários Responsáveis
pela Aplicação da Lei (PBUFAF):
Princípio 9. Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei não devem fazer uso de
armas de fogo contra pessoas, salvo em caso de legítima defesa, defesa de terceiros contra
perigo iminente de morte ou lesão grave, para prevenir um crime particularmente grave que
ameace vidas humanas, para proceder à detenção de pessoa que represente essa ameaça
e que resista à autoridade, ou impedir a sua fuga, e somente quando medidas menos
extremas se mostrem insuficientes para alcançarem aqueles objetivos. Em qualquer caso, só
devem recorrer intencionalmente à utilização letal de armas de fogo quando isso seja
estritamente indispensável para proteger vidas humanas.

Princípio 10. Nas circunstâncias referidas no princípio 9, os funcionários responsáveis pela


aplicação da lei devem identificar-se como tal e fazer uma advertência clara da sua
intenção de utilizarem armas de fogo, deixando um prazo suficiente para que o aviso
possa ser respeitado, exceto se esse modo de proceder colocar indevidamente em risco a
segurança daqueles responsáveis, implicar um perigo de morte ou lesão grave para outras
pessoas ou se se mostrar manifestamente inadequado ou inútil, tendo em conta as
circunstâncias do caso.

180
PROTOCOLO: 2
USO SELETIVO DA FORÇA POP Nº: 2.1.1
ESTABELECIDO EM:
USO DE TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS NOVEMBRO2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Uso de Técnicas de Mãos REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Vazias para Imobilização
RESPONSÁVEL: GMs

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Verificação dos Equipamentos de Uso Individual – EUI;
2. Verbalização;
3. Análise do comportamento reativo do(s) abordado(s);
4. Identificação do momento em que será necessária a utilização das Técnicas de Mãos
Vazias para Imobilização;
5. Aproximação da pessoa a ser imobilizada; e
6. Aplicação da técnica de contenção e imobilização.

OBJETIVOS
1. Realizar a ação de forma segura, técnica e eficaz;
2. Observar o MUFGMF para minimizar possível reação e cessar a agressão, diminuindo
ao máximo a possibilidade de danos físicos ao GM, ao abordado/agressor ou a terceiros;
3. Imobilizar em tempo hábil o abordado que reage de forma agressiva; e
4. Assegurar os princípios e normas reguladoras de aplicação da lei de modo a garantir e
proteger os direitos de todos.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao identificar pessoa em atitude suspeita, receber denúncia via CIOPS ou de
Solicitante, a Equipe/Guarnição deverá aproximar-se com o(s) equipamento(s)
necessário(s), para efetuar a abordagem conforme o POP 2.2;
2. A presença física deverá ser utilizada como primeiro nível de força;
2.1. O GM deverá sempre estar preparado para o último nível de força (Uso da Arma de
Fogo);

181
2.2. Solicitar apoio, sempre que necessário;
3. No momento da abordagem, o GM que irá utilizar a técnica de imobilização (Observação
1) deverá:
3.1. observar o estado físico e mental do abordado;
3.2. analisar seu potencial lesivo ou se está portando instrumento contundente ou
armamento;
3.3. obedecer a dinâmica de aproximação e formação do “Triângulo de Segurança”;
4. A Equipe/Guarnição deverá estar atenta a potenciais envolvidos (curiosos, familiares)
durante a triangulação de segurança;
5. Sempre que o abordado estiver cooperando e obedecendo aos comandos, a
verbalização deverá ser mantida, conforme POP 2 de Recomendações Gerais no Uso da
Força;
6. Casos em que a Equipe/Guarnição deverá reavaliar o Nível de Uso Seletivo da Força:
6.1. Compleição física;
6.2. Habilidades em práticas de lutas;
6.3. Nível de agressividade elevado contra os GMs;
6.4. Estado mental alterado (sob efeito de substâncias psicoativas e/ou com transtornos);
7. Em situações de abordado reativo, a Equipe/Guarnição deverá observar o MUFGMF,
conforme POP 2 de Recomendações Gerais no Uso da Força e aplicar técnicas de mãos
vazias para conter, defender, imobilizar e conduzir;
8. Para execução segura e eficaz das Técnicas de Mãos Vazias, o GM deverá:
8.1. aplicar Movimentos Desestabilizadores (Observação 2) conforme a ilustração dos
Pontos Vulneráveis (Imagem 1) com o estrito objetivo de conter a resistência;
8.2. NÃO atingir áreas críticas do corpo humano (Observação 3, item 3.2 – Imagem 1);
a. Salvo em situações extremas, necessárias à legítima defesa a uma agressão iminente
e SOMENTE para preservar a vida própria e/ou de terceiros, o GM poderá atingir as áreas
em vermelho da ilustração de Pontos Vulneráveis (Observação 4);
9. O GM que portar o DEI deverá manter o equipamento em PRONTO ALTO;
10. O GM que portar Arma de Fogo também deverá manter o armamento em PRONTO
ALTO até cessar a ameaça;
10.1. Cessada a ameaça o armamento deverá ser colocado em PRONTO BAIXO
(Observação 5);

182
11. Cessada a resistência, o GM deverá proceder a Algemação conforme POP 2.3.2.;
12. Realizar a Busca Pessoal DETALHADA conforme POP 2.3.1;
13. Sendo necessário, o GM 01 deverá solicitar apoio de Viatura para conduzir e
apresentar o(s) envolvido(s) à Autoridade Competente POP 2.3.3; e
14. O GM 01 deverá preencher todas as informações referentes à ocorrência no ATIVO
(FCAT/FAOC) ou Livro de Registro de Ocorrência conforme o POP 1.10 de Aprestamento
Operacional ou designar outro GM para fazê-lo.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não portar os Equipamentos de Uso Individual – EUI;
2. Deixar de avaliar os riscos para os envolvidos;
3. Atuar em inferioridade numérica;
4. Deixar de identificar que o abordado não cumpre as determinações por ser pessoa com
deficiência ou mobilidade reduzida;
5. Deixar de obedecer ao Triângulo de Segurança;
6. Aplicar Movimentos Desestabilizadores com imprudência; e
7. Cessada a resistência, usar a força de modo desproporcional.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Recomenda-se que o GM, porte, no mínimo, dois instrumentos de menor potencial
ofensivo e demais EUIs necessários ao Uso Seletivo da Força, disponibilizados pela
Instituição, independente de portar ou não Arma de Fogo;
1.1. Ao iniciar o serviço, cada integrante da Equipe/Guarnição deverá realizar cheklist dos
EUIs;
1.2. O GM 01 deverá fiscalizar o uso dos EUIs pelos seus comandados;
2. Os integrantes da Equipe/Guarnição deverão observar as situações que possam trazer
riscos potenciais durante a abordagem, zelando pela segurança de todos;
3. A Equipe/Guarnição deverá atuar com segurança, em superioridade numérica,
solicitando apoio sempre que for necessário;
4. Pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida poderá não atender às verbalizações,
em um primeiro momento. Constatada tal situação a Equipe/Guarnição deverá seguir as
determinações do POP 2.2.5, permanecendo atenta, respeitando as limitações

183
observadas, insistindo na comunicação sinalizando com as mãos a intenção de abordá-
la;
5. Todos os componentes da Equipe/Guarnição deverão estar atentos à triangulação de
segurança, corrigindo seu posicionamento para que o uso de outros equipamentos,
quando necessário, não coloque em risco a integridade dos GMs envolvidos na ação;
6. A aplicação de Movimentos Desestabilizadores deverá evitar pontos vitais (Observação
3 – Imagem 1);
6.1. Tais pontos só poderão ser atingidos quando estritamente indispensável para legítima
defesa da vida do GM ou de terceiros;
8. A Equipe/Guarnição deverá assegurar a integridade física e a dignidade da(s) pessoa(s)
sob sua custódia cessando o uso da força após alcançado o objetivo; e
8.1. Qualquer agressão a pessoa algemada e/ou sem condição de defesa, caracterizará
tortura, devendo a Equipe/Guarnição não permitir em hipótese alguma que tais situações
aconteçam.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Técnicas de Imobilização: Técnicas Básicas de Imobilização para
conter, defender, imobilizar e conduzir, aplicadas como nível seletivo de força, são
executadas por meio de pressão nas articulações para causar desconforto e cessar a
resistência do agressor, sem excessos que causem lesões graves.

Observação 2 – Movimentos Desestabilizadores: são golpes dirigidos,


preferencialmente, aos pontos NÃO VITAIS, porém sensíveis do corpo humano utilizando-
se armas naturais (mãos, punhos, cotovelos, cabeça, pés e joelhos) para distrair e
desestabilizar momentaneamente o agressor. Deverão ser utilizados somente quando
estritamente necessário para debelar resistência e limitar de modo crescente o recurso a
meios que possam causar morte ou lesões corporais.

Observação 3 – Pontos Vulneráveis: são os pontos sensíveis e vitais do corpo.


3.1. Pontos sensíveis: para defesa pessoal policial, a aplicação de Técnicas de Mãos
Vazias em pontos sensíveis do corpo tem o objetivo de imobilizar e/ou reduzir a
capacidade combativa do cidadão infrator; e

184
3.2. Pontos vitais: pontos que, se atingidos, podem ocasionar lesões graves ou morte.
Tais pontos deverão ser sempre evitados. Na imagem a seguir, os pontos em vermelho
indicam os Pontos Vitais.
Imagem 1 – Pontos Vulneráveis

a. Pontos vulneráveis na b. Pontos vulneráveis atrás


frente do corpo humano do corpo humano

Observação 4 – Legítima Defesa: Art. 25. Entende-se em legítima defesa quem, usando
moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a
direito seu ou de outrem. Código Penal brasileiro.

Observação 5 – De acordo com Diretriz 7 do Anexo 1 da Portaria Interministerial


4226/2010, que estabelece diretrizes sobre o Uso da Força pelo Agentes de Segurança

185
Pública: “O ato de apontar arma de fogo contra pessoas durante os procedimentos de
abordagem não deverá ser uma prática rotineira e indiscriminada.” De modo que sempre
que cessado qualquer hipótese de risco à Equipe/Guarnição a Arma de Fogo deverá ser
colocada em posição PRONTO BAIXO.

186
PROTOCOLO: 2
USO SELETIVO DA FORÇA POP Nº: 2.1.2
ESTABELECIDO EM:
USO DE TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do Bastão Tonfa (BT) ou REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Retrátil (BR)
RESPONSÁVEL: GMs

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Verificação dos Equipamentos de Uso Individual – EUI;
2. Verbalização;
3. Análise do comportamento reativo do(s) abordado(s);
4. Identificação da situação e do momento em que será necessário o uso do BT ou BR;
5. Aproximação da pessoa a ser imobilizada; e
6. Imobilização e algemação.

OBJETIVOS
1. Realizar a ação de forma segura, técnica e eficaz;
2. Observar o MUFGMF para minimizar possível reação e cessar a agressão, diminuindo
ao máximo a possibilidade de danos físicos ao GM, ao abordado/agressor ou a terceiros;
3. Imobilizar em tempo hábil o abordado que reage de forma agressiva; e
4. Assegurar os princípios e normas reguladoras de aplicação da lei de modo a garantir e
proteger os direitos de todos.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao identificar pessoa em atitude suspeita, receber denúncia via CIOPS ou de solicitante,
a Equipe/Guarnição deverá aproximar-se com o(s) equipamento(s) necessário(s), BT e/ou
BR (Observação 1), para efetuar a abordagem conforme o POP 2.2;
1.1. A presença física deverá ser utilizada como primeiro nível de força;
1.2. O GM deverá sempre estar preparado para o último nível de força (Uso da Arma de
Fogo);
1.3. Solicitar apoio, quando necessário;

187
2. No momento da abordagem a Equipe/Guarnição deverá:
2.1. observar o estado físico e mental do(s) abordado(s);
2.2. analisar o potencial lesivo ou se está portando instrumento contundente ou
armamento;
3. O GM 01 deverá iniciar a dinâmica de aproximação e formação do “Triângulo de
Segurança”, com o comando “HOPP!”;
4. A Equipe/Guarnição deverá formar o “Triângulo de Segurança” (Observação 2 –
Imagem 3), estando atento a potenciais envolvidos (curiosos, familiares);
5. Em situação de abordado com comportamento cooperativo, obedecendo aos
comandos, o GM 01 deverá manter a verbalização e dar o comando para o GM Revistador
iniciar a Busca Pessoal segundo o POP 2.3.1;
5.1. Sempre que o cidadão abordado estiver cooperando e obedecendo aos comandos, o
uso de técnicas do BT ou BR será vedado, conforme POP 2 de Recomendações Gerais
no Uso da Força;
6. Casos em que a Equipe/Guarnição deverá reavaliar o Nível de Uso Seletivo da Força:
6.1. Compleição física;
6.2. Habilidades em práticas de lutas;
6.3. Estado mental alterado (sob efeito de substâncias psicoativas, alcoolizado e/ou com
transtornos);
6.4. Nível de agressividade elevado contra os GMs;
7. A Equipe/Guarnição quando em uso do BT ou BR deverá:
7.1. Obedecer ao Triângulo de Segurança;
7.2. Observar a distância de segurança, que poderá variar de acordo com as
circunstâncias apresentadas;
7.3. Demonstrar através do saque do BT ou BR, o nível de força que poderá ser
empregado, causando efeito psicológico no abordado;
7.4. O GM que portar o DEI deverá manter o equipamento em PRONTO ALTO;
7.5. O GM que portar Arma de Fogo também deverá manter o armamento em PRONTO
ALTO até cessar a ameaça;
7.6. Cessada a ameaça o armamento deverá ser colocado em PRONTO BAIXO
(Observação 3);
8. Em casos de resistência ativa (oposição a abordagem, tentativa de evasão, resistência

188
física) o GM deverá utilizar técnicas do BT ou BR com movimentos desestabilizadores
(Observação 4), observando o MUFGMF, conforme POP 2 de Recomendações Gerais no
Uso da Força;
8.1. Os movimentos desestabilizadores deverão ser aplicados conforme a ilustração da
Zona de Contato (Observação 5) com o estrito objetivo de conter a resistência, utilizando
as técnicas do BT ou BR;
8.2. O GM não deverá golpear as áreas em vermelho da ilustração de Zona de Contato,
salvo em situações extremas, necessárias à legítima defesa a uma agressão iminente,
injusta e somente para preservar sua vida e a de terceiros (Observação 7);
9. Cessada a resistência, o GM deverá proceder a Algemação conforme POP 2.3.2.;
10. Realizar a Busca Pessoal DETALHADA conforme POP 2.3.1;
11. Sendo necessário, o GM 01 deverá solicitar apoio de Viatura para conduzir e
apresentar o(s) envolvido(s) à Autoridade Competente conforme POP 2.3.3; e
12. O GM 01 deverá preencher todas as informações referentes à ocorrência no ATIVO
(FCAT/FAOC) ou Livro de Registro de Ocorrência conforme o POP 1.10 de Aprestamento
Operacional ou designar outro GM para fazê-lo.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não portar os Equipamentos de Uso Individual – EUI;
2. Deixar de avaliar os riscos para os envolvidos;
3. Atuar em inferioridade numérica;
4. Deixar de identificar que o abordado não cumpre as determinações por ser pessoa com
deficiência ou mobilidade reduzida;
5. Não obedecer ao Triângulo de Segurança;
6. Utilizar o BT ou BR com imprudência, sem obedecer às indicações da Zona de Contato;
7. Fazer uso do BT ou BR contra pessoa portando arma letal; e
8. Cessado o risco, usar a força de modo desproporcional.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Recomenda-se que o GM, porte, no mínimo, dois instrumentos de menor potencial
ofensivo e demais EUIs necessários ao Uso Seletivo da Força, disponibilizados pela
Instituição, independente de portar ou não Arma de Fogo;

189
1.1. Ao iniciar o serviço, cada integrante da Equipe/Guarnição deverá realizar cheklist dos
EUIs;
1.2. O GM 01 deverá fiscalizar o uso dos EUIs pelos seus comandados;
2. Todos os integrantes da Equipe/Guarnição deverão observar situações que possam
trazer riscos potenciais durante a abordagem, zelando pela segurança de todos;
3. A Equipe/Guarnição deverá atuar com segurança, em superioridade numérica,
solicitando apoio sempre que for necessário;
4. Pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida poderá não atender às verbalizações
em um primeiro momento. Constatada tal situação a Equipe/Guarnição deverá seguir as
determinações do POP 2.2.5, permanecendo atenta, respeitando as limitações
observadas e insistindo na comunicação, sinalizando com as mãos a intenção de abordá-
la;
5. Todos os componentes da Equipe/Guarnição deverão estar atentos à triangulação de
segurança, corrigindo seu posicionamento para que o uso do BT ou BR não coloque em
risco a integridade dos GMs envolvidos na ação;
6. A utilização do BT ou BR deverá ser concentrada nas regiões dos membros superiores
e inferiores “zona verde”, conforme Imagem 3, com movimentos desestabilizadores
evitando as áreas amarelas e não tendo como alvo as áreas de zona vermelha;
6.1. As áreas de zona vermelha só poderão atingidas quando estritamente indispensável
para legítima defesa da vida do GM ou de terceiros (Princípio 9 e 16 - PBUFAF);
7. A utilização do BT ou BR não é recomendada contra pessoa com Arma de Fogo em
punho, devendo ter o nível de força adequado para resposta à grave ameaça;
8. A Equipe/Guarnição deverá assegurar a integridade física e a dignidade da(s) pessoa(s)
sob sua custódia cessando o Uso da Força após alcançado o objetivo; e
8.1. Qualquer agressão a pessoa algemada e/ou sem condição de defesa, caracterizará
tortura, devendo a Equipe/Guarnição não permitir em hipótese alguma que tais situações
aconteçam.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Conforme a Lei 13.060/2014 em seu Artigo 4º, consideram-se
instrumentos de menor potencial ofensivo aqueles projetados especificamente para, com
baixa probabilidade de causar mortes ou lesões permanentes, conter, debilitar ou

190
incapacitar temporariamente pessoas. O Bastão Tonfa (BT) e o Bastão Retrátil (BR) são
equipamentos de menor potencial ofensivo e de proteção que preservam vidas e
minimizam danos integridade física das pessoas.

1.1. Bastão Tonfa (BT): confeccionado em forma maciça de fibra plástica e flexibilidade
maleável para absorção de impacto. O corpo maior mede 60cm e é arredondado nas
pontas. O corpo menor é anatômico à mão e mede 13cm e o cabo empunhador mede
13cm. O peso é cerca de 500g.

Imagem 1 – Bastão Tonfa (BT)

1.2. Bastão Retrátil (BR): bastão expansível. Também referenciado como cassetete
dobrável, bastão telescópico, bastão tático e ASP (Sistema de Armamento e
Procedimento). Geralmente é constituído de metal ou polietileno, com um formato
telescópico semelhante a uma antena. Composto de um eixo cilíndrico exterior contendo
02 ou 03 eixos telescópicos internos que travam quando expandidos com tamanhos que
variam de 40cm a 70cm.
Imagem 2 – Bastão Retrátil (BR)

Observação 2 – Posicionamento do GMs de acordo com o Triângulo de Segurança. O


GM 01 seguirá para o flanco direito do(s) abordado(s), o GM 02 seguirá para o flanco
esquerdo e o GM 03 seguirá para o flanco direito, posicionando-se na mesma linha, entre
os GM 01 e 02, distante aproximadamente 02 (dois) metros entre si.

191
Imagem 3 – Triângulo de Segurança

Observação 3 – De acordo com Diretriz 7 do Anexo 1 da Portaria Interministerial


4226/2010, que estabelece diretrizes sobre o Uso da Força pelo Agentes de Segurança
Pública: “O ato de apontar arma de fogo contra pessoas durante os procedimentos de
abordagem não deverá ser uma prática rotineira e indiscriminada.” De modo que sempre
que cessado qualquer hipótese de risco à Equipe/Guarnição a Arma de Fogo deverá ser
colocada em posição PRONTO BAIXO.

Observação 4 – Movimentos Desestabilizadores: são golpes contundentes para


debelar a resistência dirigidos preferencialmente aos pontos NÃO vitais, porém sensíveis
do corpo humano utilizando-se o BT ou BR para distrair e desestabilizar
momentaneamente o agressor. Deverão ser utilizados somente quando estritamente
necessário para debelar resistência e limitar de modo crescente o recurso a meios que
possam causar morte ou lesões corporais.

Observação 5 – Zonas de Contato: Áreas do corpo divididas em cores de acordo com a


potencialidade de causar lesão leves, médias e graves.
5.1. Zona Verde: áreas dos membros superiores e inferiores que são as mais indicadas
para aplicação dos Movimentos Desestabilizadores, visando imobilizar sem provocar
lesões de maior gravidade;
5.2. Zona Amarela: áreas do tronco e das articulações vulneráveis a lesões médias e

192
graves, devendo ser evitadas no momento de aplicação dos Movimentos
Desestabilizadores; e
5.3. Zona Vermelha (pontos vitais): áreas da cabeça, pescoço e coluna vertebral que,
se atingidas, poderão causar lesões gravíssimas, com potencial de causar sequelas ou
óbito. Tais áreas NÃO deverão ser alvo da Equipe/Guarnição, salvo em casos de legítima
defesa própria ou terceiros.
Imagem 4 – Zonas de Contato

Observação 6 – Pontos Vulneráveis: são os pontos vitais e sensíveis do corpo.


6.1. Pontos sensíveis: para defesa pessoal policial, a aplicação de Técnicas de Mãos
Vazias em pontos sensíveis do corpo tem o objetivo de imobilizar e/ou reduzir a
capacidade combativa do cidadão infrator; e
6.2. Pontos vitais: pontos que, se atingidos, podem ocasionar lesões graves ou morte.
Tais pontos deverão ser sempre evitados.

Observação 7 – Legítima Defesa: Art. 25. Entende-se em legítima defesa quem, usando
moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a
direito seu ou de outrem. Código Penal brasileiro.

193
PROTOCOLO: 2
USO SELETIVO DA FORÇA POP Nº: 2.1.3
ESTABELECIDO EM:
USO DE TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do Espargidor à Base de REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Oleoresin Capsicum – OC
RESPONSÁVEL: GMs

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Verificação dos Equipamentos de Uso Individual – EUIs;
2. Identificação da situação e do momento em que será necessário o uso do Espargidor;
3. Verbalização;
4. Uso correto do Espargidor; e
5. Imobilização e algemação.

OBJETIVOS
1. Cessar a resistência/agressão, observando o MUFGMF e diminuindo a possibilidade de
danos físicos ao GM, ao abordado/agressor ou a terceiros; e
2. Garantir o cumprimento dos princípios e normas reguladoras de aplicação da lei, de
modo a proteger os direitos de todos.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Obedecer aos procedimentos de abordagem descritos no POP 2.2;
2. O GM deverá orientar o abordado que coopere com o procedimento e alertá-lo para a
possibilidade do uso de outros recursos, caso não atenda as solicitações;
3. Somente depois de esgotadas as tentativas de negociação e se o abordado tentar
agredir fisicamente os GMs, resistindo ao procedimento, se faz necessário, o uso do
Espargidor;
4. Ao utilizar o Espargidor, o GM deverá:
4.1. empregá-lo, de preferência, em locais abertos ou arejados, sempre a favor do vento e
que permitam rápida descontaminação após o uso;
4.2. tomar distância máxima de 2m do resistente/agressor para Espargidores de tamanho
Médio e 5m para Espargidores tamanho Max;

194
4.3. sacar o Espargidor e apontá-lo na direção da face do resistente/agressor;
4.4. mantê-lo acionado por até um segundo, em movimento circular, obedecendo a
distância citada no item 4.2 (Observações 1 e 2);
4.5. se manter fora do alcance do resistente/agressor;
4.6. dominar o abordado/agressor por meio do Uso das Técnicas de Imobilização e
Algemação de acordo com o POP 2.3.2;
4.7. após o domínio do resistente/agressor, realizar os seguintes procedimentos para alívio
e descontaminação:
a. Remover a pessoa da área contaminada;
b. Estimular para que retire lentes de contato, se houver, ou esperar ajuda médica para
retirá-las;
c. Não permitir que ela esfregue os olhos;
d. Submetê-la a ventilação prolongada;
e. Lavar as partes afetadas com água abundante e sabão neutro ou solução de bicarbonato
de sódio a 10%, se houver; e
f. Persistindo os sintomas, solicitar atendimento médico;
5. Realizar a Busca Pessoal e Condução conforme os POPs 2.3.1 e 2.3.3; e
6. Registrar a necessidade da utilização do agente pimenta, no ATIVO (FCAT/FAOC) ou
em Livro de Registro de Ocorrências, conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional,
para fins de controle administrativo.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não portar o Espargidor, quando disponível;
2. Fazer uso do Espargidor de maneira inadequada e/ou desproporcional;
3. Utilizá-lo a uma distância e/ou tempo insuficientes ou em demasia;
4. Usá-lo em ambientes fechados com muitas pessoas próximas ao resistente/agressor;
5. Utilizá-lo contra pessoa portando Arma Fogo ou Arma Branca;
6. Associar o uso do Espargidor ao Dispositivo Elétrico Incapacitante (DEI) sem observar
se seu propelente é inflamável; e
7. Deixar de providenciar atendimento médico em casos de reações adversas.

195
AÇÕES CORRETIVAS
1. Recomenda-se que o GM, porte, no mínimo, dois instrumentos de menor potencial
ofensivo e demais EUIs necessários ao Uso Seletivo da Força, disponibilizados pela
Instituição, independente de portar ou não Arma de Fogo;
1.1. Ao iniciar o serviço, cada integrante da Equipe/Guarnição deverá realizar cheklist dos
EUIs;
1.2. O GM 01 deverá fiscalizar o uso dos EUIs pelos seus comandados;
2. O Espargidor só deverá ser utilizado com o objetivo de cessar uma resistência ou uma
tentativa de agressão ao GM, após esgotadas as tentativas de negociação;
2.1. Os GMs deverão assegurar a integridade física e a dignidade da(s) pessoa(s) sob
sua custódia cessando o Uso da Força após alcançado o objetivo;
2.2. Qualquer agressão a pessoa algemada e/ou sem condição de defesa, caracterizará
tortura, devendo a Equipe/Guarnição não permitir em hipótese alguma que tais situações
aconteçam;
2.3. Se empregado de forma inadequada e/ou desproporcional, o produto poderá causar
lesão grave ou morte;
3. O GM deverá utilizar o Espargidor de acordo com as orientações do item 4 do quadro
Ordem das Ações;
4. A utilização do equipamento deverá ser realizada, preferencialmente, em ambientes
abertos e arejados, e sempre a favor do vento, caso contrário outras pessoas não
envolvidas e o próprio GM também poderão ser atingidos;
4.1. O GM deverá evitar a utilização do Espargidor em ambientes fechados com muitas
pessoas, como dentro de ônibus;
4.2. Caso seja estritamente necessária sua utilização, o GM deverá orientar as pessoas
não envolvidas que se afastem do resistente/agressor para, só então, utilizá-lo;
5. Não é recomendada a utilização de Espargidor contra resistente/agressor que esteja
com Arma de Fogo ou Branca em punho, devendo o GM empregar o nível de força
adequado para debelar à grave ameaça, conforme POP 2.1.5;
6. Em caso de uso de Espargidor com propelente e/ou princípio ativo INFLAMÁVEL, o GM
NÃO deverá utilizar o DEI, pois sua centelha poderá provocar combustão, causando
queimaduras;
6.1. Antes de iniciar o serviço o GM deverá verificar se o Espargidor que está portando é

196
ou não inflamável e as demais advertências do produto;
6.2. Caso necessário, o uso de Espargidor com propelente NÃO INFLAMÁVEL em conjunto
com o DEI será permitido, e poderá ser realizado;
7. Caso o resistente/agressor tenha reações adversas, após contato com o agente OC, os
GMs deverão providenciar socorro imediato para evitar o agravamento do seu quadro de saúde.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – O OC (Oleoresin Capsicum) é uma substância natural extraída da pimenta
utilizada operações de enfrentamento à criminalidade, controle de distúrbios e/ou para
defesa pessoal.

Imagem 1 – Espargidor Mini Imagem 2 – Espargidor Med Imagem 3 – Espargidor Max

Observação 2 – Efeitos provocados: O OC atua nos olhos, pele, mucosas e vias


respiratórias, causando grande desconforto devido à dificuldade de respiração,
impossibilidade de abertura dos olhos e sensação de forte ardência nas áreas afetadas,
sem causar sequelas ou toxidez cumulativa. O calor e a exposição ao sol potencializam
seus efeitos que duram cerca de 40 minutos.

197
2.1. O GM, ao utilizar o agente pimenta (OC), deverá estar preparado para a possibilidade
de realizar manobras para recuperação ou condução de um indivíduo exposto ao gás, ao
Pronto de Socorro mais proximo.
2.2. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), 30% da população brasileira sofre
com algum tipo de alergia. Conforme alergistas e imunologistas, uma alergia a substância
(pimenta) também poderá provocar sintomas como:
• Inchaço nos lábios e outras regiões do corpo;
• Congestão nasal;
• Urticária – erupção ou lesão na pele com manchas ou placas vermelhas e coceira;
• Náusea;
• Diarreia;
• Dificuldade em respirar; e
• Dermatite de contato.
2.3. A alergia a pimenta também pode causar a anafilaxia, que é marcada por uma
inflamação sistêmica que pode causar obstrução do esôfago e traqueia, levando ao
choque e até mesmo óbito.
Imagem 4 – Sintomas ao ser atingido por Espargidor OC

198
PROTOCOLO: 2
USO SELETIVO DA FORÇA POP Nº: 2.1.4
ESTABELECIDO EM:
USO DE TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS
NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Uso do Dispositivo Elétrico REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Incapacitante – DEI
RESPONSÁVEL: GM Operador do DEI

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Verificação dos Equipamentos de Uso Individual – EUIs;
2. Verbalização;
3. Análise do comportamento reativo do(s) abordado(s);
4. Identificação da situação e do momento em que será necessário o uso do DEI;
5. Utilização do DEI; e
6. Imobilização e algemação.

OBJETIVOS
1. Utilizar o DEI de forma segura, técnica e eficaz;
2. Cessar a resistência/agressão, observando o MUFGMF e diminuindo a possibilidade
de danos físicos ao GM, ao abordado/agressor ou a terceiros;
3. Imobilizar em tempo hábil abordado que reage de forma agressiva; e
4. Garantir o cumprimento dos princípios e normas reguladoras de aplicação da lei, de
modo a proteger os direitos de todos.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Obedecer aos procedimentos de abordagem descritos no POP 2.2;
2. Sempre que o abordado estiver cooperando e obedecendo aos comandos, o uso do
DEI será vedado;
3. Em situações de abordado reativo a Equipe/Guarnição deverá observar o MUFGMF,
conforme POP 2 de Recomendações Gerais no Uso da Força;
4. Somente depois de esgotadas as tentativas de negociação e se o abordado tentar
agredir fisicamente os GMs, resistindo ao procedimento, se fará necessário, o uso do DEI;

199
5. Ao utilizar o DEI, o GM deverá:
5.1. realizar o saque e tomar posição para demonstrar iminência da sua utilização;
5.2. adotar a distância de segurança conforme a especificação do cartucho (Observação
1 – Imagens 1 e 2), com DEI em posição PRONTO ALTO;
5.3. enquadrar a visada, preferencialmente no centro do tronco, costas ou pernas do
abordado, evitando órgãos genitais, pescoço e jamais direcionando para a cabeça;
5.4. antes de disparar, verbalizar de forma clara e incisiva: “CHOQUE! CHOQUE!”;
5.5. acionar o gatilho para que os dardos sejam deflagrados e gere um ciclo de descarga;
a. Sempre que o primeiro ciclo de descarga não for suficiente para debelar a resistência
do abordado, outro ciclo poderá ser iniciado, podendo ser até 3 (três) ciclos de 5 (cinco)
segundos;
6. Os outros GMs deverão iniciar a imobilização do indivíduo conforme POP 2.1.1;
7. Cessada a resistência, o GM deverá proceder a Algemação conforme POP 2.3.2;
8. Após utilizar o DEI, o GM deverá posicionar a chave LIGA/DESLIGA para cima
(Desligado/Seguro) e cortar os fios condutores para fins de atendimento médico e retirada
dos dardos do imobilizado;
9. Realizar a Busca Pessoal DETALHADA e Condução do abordado conforme os POPs
2.3.1 e 2.3.3; e
10. Registrar a necessidade da utilização do DEI, no ATIVO (FCAT/FAOC) ou em Livro
de Registro de Ocorrências, conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional, para fins
de controle administrativo.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não portar o DEI quando disponível e devidamente habilitado;
2. Fazer uso do DEI deixando de observar que o local ou a situação traz riscos ao
abordado/agressor ou a terceiros;
3. Não respeitar a distância recomendada para a utilização dos cartuchos;
4. Errar o disparo do DEI;
5. Usar o DEI em crianças, idosos e gestantes;
6. Utilizar o DEI contra pessoa portando Arma Fogo;
7. Utilizar o DEI associado ao uso de Espargidor INFLAMÁVEL;
8. Utilizar o DEI de forma desproporcional;

200
9. Não providenciar o devido socorro médico quando utilizado o DEI; e
10. Não registrar o uso do DEI em relatório.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Recomenda-se que o GM, porte, no mínimo, dois instrumentos de menor potencial
ofensivo e demais EUIs necessários ao Uso Seletivo da Força, independente de portar ou
não Arma de Fogo;
1.1. Ao iniciar o serviço, cada integrante da Equipe/Guarnição deverá realizar cheklist dos
EUIs;
1.2. O GM 01 deverá fiscalizar o uso dos EUIs pelos seus comandados;
1.3. O DEI só deverá utilizado por GMs devidamente habilitados;
2. Caso observe que o local ou a situação são inadequados por oferecer riscos para
terceiros que não estejam envolvidos na ocorrência ou de graves lesões ao
abordado/agressor, o GM não deverá fazer uso do DEI (Observação 2);
3. A distância para a utilização correta do DEI deverá ser a indicada nas instruções de uso
dos cartuchos, de modo que o GM operador possa obter o resultado esperado para
incapacitação do abordado/agressor;
4. Caso o GM erre o disparo deverá retirar o cartucho deflagrado, colocar outro e disparar
novamente (Observação 3);
4.1. Se um dos dardos não atingir o agressor, o GM poderá utilizar o procedimento anterior
ou usar o modo contato (Observação 4, item 4.2);
4.2. Sempre que não houver tempo hábil para realizar a recarga tática, o GM utilizará no
modo contato (Observação 4, item 4.1);
5. É vedado o uso do DEI em crianças, da mesma forma não é recomendado sua utilização
em idosos e gestantes devido à possíveis complicações e grande risco à saúde e
integridade física nesse tipo de público;
6. Não é recomendada a utilização de DEI contra resistente/agressor que esteja com Arma
de Fogo em punho, devendo o GM empregar o nível de força adequado para debelar à
grave ameaça, conforme POP 2.1.5;
7. Em caso de uso de Espargidor com propelente e/ou princípio ativo INFLAMÁVEL, o GM
NÃO deverá utilizar o DEI, pois sua centelha poderá provocar combustão, causando
queimaduras no resistente/agressor;

201
7.1. Caso necessária, a utilização do DEI será permitida e poderá ser realizada após o
uso de Espargidor com propelente NÃO INFLAMÁVEL;
8. O DEI só deverá ser utilizado para debelar resistência ou tentativa de agressão,devendo
os GMs assegurarem a integridade física e a dignidade da(s) pessoa(s) sob sua custódia
cessando o Uso da Força de acordo com os princípios da legalidade, necessidade,
proporcionalidade, precaução, não discriminação e responsabilização, após alcançado o
objetivo;
8.2. A utilização do equipamento em pessoa algemada e/ou sem condição de defesa,
caracterizará tortura, devendo a Equipe/Guarnição não permitir em hipótese alguma que
tais situações aconteçam;
8.3. Qualquer GM que se depare com algum dos integrantes da Equipe/Guarnição
utilizando DEI como instrumento de tortura, deverá adotar as medidas cabíveis sob pena
de também responder pelo ato praticado;
8.4. Se empregado de forma inadequada ou sendo disparado nas genitálias, pescoço ou
cabeça, o produto poderá causar ferimentos graves ou morte;
9. Os GMs deverão assegurar sempre a prestação de assistência e socorro médico aos
lesionados pelo DEI, não tentando extrair os dardos, procedimento que deverá ser
realizado por profissional de saúde, seguindo o item 8 da Ordem das Ações;
10. Sempre que os GMs utilizarem o DEI, deverão, obrigatoriamente, informar em relatório
conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Cartuchos para DEI
Imagem 1 – Cartucho Laranja (6M) Imagem 2 – Cartucho Preto (8M)

Observação 2 – Locais e situações inadequados para o uso do DEI: filas,


aglomerações, abordado/agressor em locais elevados como árvores, muros ou escadas,
conduzindo carros, motocicleta, bicicletas, andando de skate ou que tenha empreendido
fuga para o mar, lagoas, rios ou piscinas ou em ambientes com risco de explosão.

202
Observação 3 – Recarga tática: troca do cartucho disparado por outro intacto.

Observação 4 – Formas de uso


4.1. Disparo: deverá ser efetuado obedecendo as distâncias recomendadas para cada
cartucho, conforme descrito em manual de instruções. Dessa forma a probabilidade de
atingir o objetivo é maior, pois os dardos alcançarão uma melhor abertura para a formação
do arco voltaico.
Imagem 1 – Disparo a distância

4.2. Por contato: o GM deverá aproximar-se do agressor/abordado e encostar os


centelhadores do DEI no corpo do indivíduo, acionando o gatilho para efetuar descarga.
O DEI deverá ser utilizado por contato direto quando não houver mais cartuchos ou
quando o agressor/abordado tiver sido atingido por apenas um dos dardos.

Atenção! No uso do DEI por contato direto, o GM deverá tomar cuidado para que não
haja cartucho inserido.
Imagem 2 – Uso por contato direto

203
PROTOCOLO: 2
USO SELETIVO DA FORÇA POP Nº: 2.1.5
ESTABELECIDO EM:
USO DE TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Uso da Arma de Fogo REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
RESPONSÁVEL: GM Operador de Arma Fogo

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Percepção do momento adequado, necessário e propício ao uso da Arma de Fogo; e
2. Utilização da Arma de Fogo.

OBJETIVOS
1. Empregar meios reativos, escalonando o uso de força potencialmente letal para
proteger a vida do GM e/ou de terceiros com o objetivo de repelir grave e injusta agressão;
2. Usar a força legal estritamente necessária e proporcional para a contenção da ação
agressora;
3. Garantir a preservação da vida e a integridade física das pessoas envolvidas,
diminuindo ao máximo a possibilidade de lesões graves; e
4. Assegurar a aplicação dos princípios da Legalidade, Necessidade, Proporcionalidade,
Responsabilização, Precaução e Não Discriminação.

RECOMENDAÇÕES PARA ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao utilizar a Arma de Fogo, o GM deverá considerar as Recomendações Gerais no Uso
da Força do POP 2, seguindo o MUFGMF:
Nível Resistência Características Força Meios
Preventivos.
1 Cooperação Segue as orientações Verbalização
Diálogo.
Não acata as
Preventivos.
orientações.
Resistência Persuasão,
2 Atitude indiferente, Verbalização
passiva negociação,
gesticulações ou
ordens firmes.
afirmações negativas.
Reativos.
Oposição à abordagem. Verbalização
Resistência Técnicas
3 Tentativa de evasão ou Controle
ativa defensivas.
resistência física. físico
Desestabilização

204
do abordado
para conter e
imobilizar.
Reativos.
Verbalização.
Tentativa de lesionar o Seleção
Uso de
GM para resistir ao adequada dos
Resistência equipamentos
4 controle ou se evadir. equipamentos
ativa de menor
Não colocando em para inibir e
potencial
risco vidas. cessar a
ofensivo.
agressão.
Reativos.
Força
Ataque com armas ou
potencialmente
Agressão ativa táticas graves Verbalização.
letal para cessar
5 potencialmente potencialmente letais Uso de armas
a agressão e
letal com risco iminente a letais
resguardar a
vida.
vida do GM e/ou
de terceiros.
Tabela 1 – Etapas para o Uso de Armas Letais na Guarda Municipal de Fortaleza

1.1. O uso de força potencialmente letal constitui uma medida extrema, justificada apenas
pela legítima defesa da vida do GM e/ou de terceiros;
1.2. A Arma de Fogo deverá ser usada apenas para cessar um ataque potencialmente
letal, ou seja, agressão atual ou iminente que afete a vida ou comprometa seriamente a
integridade física do GM ou de um terceiro;
1.3. A Arma de Fogo não deverá ser usada para fazer demonstrações de força, mas para
neutralizar as agressões potencialmente letais o mais breve possível;
1.4. Antes do Uso de Armas Letais, o GM deverá estar ciente de que a proteção às
pessoas deverá ser sua prioridade absoluta; e
1.5. Em face do risco de produzir lesões em terceiros que não sejam os agressores, o GM
deverá abster-se de utilizá-las, se resguardando diante de agressão letal.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Para utilização da Arma de Fogo, o GM deverá seguir os seguintes passos:
1.1. Identificar-se verbalmente como Guarda Municipal: “PARADO, GUARDA
MUNICIPAL!”;
1.2. Sempre que possível e apropriado, dar uma advertência clara da intenção de utilizar
a Arma de Fogo: “SOLTE A ARMA! NÃO SE MOVA! MÃOS PARA CIMA!”
a. Esta advertência não será necessária naqueles casos em que o GM ou terceiros

205
estejam em perigo ou se crie um risco grave de morte;
1.3. Analisar se a reação não põe em risco a integridade física de terceiros, priorizar os
disparos seletivos e solicitar apoio, se necessário;
a. Sempre que possível, o GM deverá abrigar-se no momento da reação;
2. Após utilizar a Arma de Fogo e havendo cessado o risco, o GM deverá:
2.1. acionar socorro imediato, se houver lesionado(s);
2.2. dar ciência aos superiores imediatos do fato ocorrido;
2.3.preservar o local em caso de óbito, acionando a Autoridade Competente e a Perícia
Forense;
2.4. informar aos familiares do(s) lesionado(s) o mais breve possível; e
2.5. ao final da ocorrência, escrever relatório detalhado que informe as circunstâncias do
emprego da Arma de Fogo conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional; e
3. A legislação nacional e os padrões internacionais de direitos humanos justificam o uso
de Armas de Fogo em casos de legítima defesa da vida própria ou de terceiros e quando
as etapas descritas na Tabela 2 – Etapas para o Uso de Armas Letais pela Guarda
Municipal de Fortaleza (EUALGMF) apresentada a seguir, são aplicadas.
Passo Ação do Guarda Municipal
Identificar-se verbalmente como Guarda Municipal: “PARADO, GUARDA
Primeiro
MUNICIPAL!”
Sempre que possível e apropriado, o GM deverá dar uma advertência
clara da intenção de utilizar a Arma de Fogo: “SOLTE A ARMA! NÃO SE

Segundo MOVA! MÃOS PARA CIMA!”


Esta advertência não será necessária naqueles casos em que o GM e/ou
terceiros estejam em perigo iminente ou se crie um risco grave de morte.
Sempre que possível, o GM deverá abrigar-se no momento da reação.

Terceiro Analisar se a reação não põe em risco a integridade física de terceiros,


priorizar os disparos seletivos e solicitar apoio, se necessário.
Após utilizar a Arma de Fogo e havendo cessado o risco, o GM deverá
Quarto
acionar socorro imediato, se houver lesionado(s).

Quinto Dar ciência aos superiores imediatos do fato ocorrido.

206
Em caso de óbito, comunicar à Autoridade Competente e preservar o local

Sexto da ocorrência até a chegada da PEFOCE, de acordo com o POP 3.2.3 dos
Procedimentos Operacionais da GMF.

Sétimo Informar aos familiares do(s) lesionado(s) o mais breve possível.


Escrever relatório detalhado da ocorrência que informe as circunstâncias

Oitavo do emprego da Arma de Fogo conforme POP 1.10 de Aprestamento


Operacional.
Tabela 2 – Etapas para o Uso de Armas Letais na Guarda Municipal de Fortaleza (EUALGMF)

POSSÍVEIS ERROS
1. Deixar de agir de acordo com o nível de força adequado ao nível de resistência ou
agressão oferecidos;
2. Não se identificar verbalmente, deixando de advertir sobre a utilização da Arma de
Fogo, quando possível;
3. Empregar a Arma de Fogo para simples demonstração de força, intimidação ou efetuar
disparos de advertência;
4. Efetuar disparo de Arma de Fogo contra indivíduo ou veículo em fuga;
5. Deixar de fazer uso da Arma de Fogo, quando necessário;
6. Não providenciar socorro aos lesionados;
7. Deixar de preservar o local da ocorrência, em caso de óbito; e
8. Deixar de escrever relatório detalhado da ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. O GM deverá atuar de acordo com o MUFGMF, levando em conta que a EUALGMF
apresenta um esquema que pode aumentar ou diminuir de acordo com a resistência ou
agressão oferecidos;
1.1. O MUFGMF e a EUALGMF não são uma escala linear e obrigatoriamente ascendente
devendo ser ajustado continuamente ao grau de resistência e/ou de agressividade do
abordado. Neste sentido, a verbalização permanente deverá ser uma prioridade;
2. De acordo com o Princípio 10 do PBUFAF, o GM deverá identificar-se e fazer
advertência clara da sua intenção de utilizar Arma de Fogo, deixando prazo suficiente para
que o aviso possa ser respeitado, exceto se tal ação colocar em risco a segurança,
implicando em perigo de morte ou lesão grave para si e/ou outras pessoas, tendo em

207
conta as circunstâncias do caso;
3. O GM somente deverá empregar a Arma de Fogo para interromper agressão
potencialmente letal, ou seja, para fazer cessar ataque atual ou iminente que afete a vida
ou coloque em risco grave sua integridade física ou de um terceiro. Os chamados
"disparos de advertência" não são considerados prática aceitável, por não atenderem aos
princípios elencados nas diretrizes nacionais da SENASP e nas diretrizes internacionais
do Uso da Força, além da imprevisibilidade de seus efeitos;
3.1. Disparos para o alto ou para o chão, voltam ou ricocheteiam com força suficiente para
causar ferimentos graves ou morte;
4. Não é legítimo o uso de Arma de Fogo contra pessoa em fuga que esteja desarmada
ou que não represente risco imediato de morte ou de lesão aos GMs ou a terceiros e/ou
contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública, exceto quando o ato
represente risco de morte ou lesão;
5. Quando medidas menos extremas se mostrarem insuficientes, o GM poderá fazer uso
de Arma de Fogo em sua legítima defesa ou de terceiros contra perigo iminente de morte
ou lesão grave, para prevenir crimes graves que ameacem vidas humanas e para proceder
à detenção de pessoa que represente essa ameaça;
5.1. O GM só deverá recorrer intencionalmente à utilização letal de Armas de Fogo quando
for estritamente indispensável para proteger vidas humanas;
6. Os GMs deverão assegurar sempre a prestação de assistência e socorro médico aos
lesionados ou pessoas afetadas e comunicar à família ou às pessoas próximas o mais
breve possível;
7. Em caso de óbito, a preservação do local da ocorrência até a chegada da Autoridade
Competente e da PEFOCE de acordo com o POP 3.2.3, deverá ser priorizada, assim que
possível; e
8. Sempre que os GMs utilizarem Armas de Fogo, deverão fazer, obrigatoriamente,
relatório detalhado da ocorrência conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Para que sejam atendidas as orientações contidas no MUFGMF e
EUALGMF, recomenda-se que o GM porte, no mínimo, dois equipamentos de menor não
potencial ofensivo, quando disponibilizados pela Instituição, independente de portar ou

208
não Arma de Fogo;
Observação 2 – Recomenda-se que o DEI não seja utilizado contra pessoa com Arma
de Fogo em punho conforme o POP 2.1.4. O nível de força necessário para neutralizar a
ameaça deverá ser proporcional a sua gravidade;
Observação 3 – O Armamento Longo não deverá ser utilizado com munição letal contra
multidões, em tais circunstâncias é obrigatório o uso de munição de impacto controlado;
Observação 4 – No uso de munição de impacto controlado o operador deverá respeitar
as regras de utilização, jamais apontando para a cabeça ou rosto, prestando socorro as
pessoas lesionadas, informando aos superiores e registrando em relatório assim que
possível; e
Observação 5 – O GM não deverá municiar o Armamento Longo com munição letal e de
impacto controlado simultaneamente.
Observação 6 – Para a “verbalização” o GM deverá observar o Princípio 10 dos Princípios
Básicos da Utilização da Força e de Armas de Fogo pelos Funcionários Responsáveis
pela Aplicação da Lei (PBUFAF):
Princípio 9. Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei não devem fazer uso de
armas de fogo contra pessoas, salvo em caso de legítima defesa, defesa de terceiros contra
perigo iminente de morte ou lesão grave, para prevenir um crime particularmente grave que
ameace vidas humanas, para proceder à detenção de pessoa que represente essa ameaça
e que resista à autoridade, ou impedir a sua fuga, e somente quando medidas menos
extremas se mostrem insuficientes para alcançarem aqueles objetivos. Em qualquer caso, só
devem recorrer intencionalmente à utilização letal de armas de fogo quando isso seja
estritamente indispensável para proteger vidas humanas.

Princípio 10. Nas circunstâncias referidas no princípio 9, os funcionários responsáveis pela


aplicação da lei devem identificar-se como tal e fazer uma advertência clara da sua
intenção de utilizarem armas de fogo, deixando um prazo suficiente para que o aviso
possa ser respeitado, exceto se esse modo de proceder colocar indevidamente em risco a
segurança daqueles responsáveis, implicar um perigo de morte ou lesão grave para outras
pessoas ou se se mostrar manifestamente inadequado ou inútil, tendo em conta as
circunstâncias do caso.

209
PROTOCOLO: 2
USO SELETIVO DA FORÇA
POP Nº: 2.2.1
ABORDAGEM A PESSOAS EM FUNDADA ESTABELECIDO EM:
SUSPEITA NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a Pessoa a Pé REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Planejamento das ações;
2. Escolha do local da abordagem;
3. Aproximação da pessoa a ser abordada;
4. Verbalização;
5. Desembarque da Guarnição; e
6. Abordagem.

OBJETIVOS
1. Perceber pessoa(s) em atitude suspeita, que deva(m) ser abordada(s);
2. Analisar o ambiente, para que a abordagem seja feita adequando-se a possíveis fatores
de risco, próprios da atividade;
3. Realizar a abordagem de forma segura, técnica e respeitosa;
4. Minimizar reação do(s) abordado(s) que possam gerar risco à Equipe/Guarnição; e
5. Garantir o cumprimento dos princípios e normas reguladoras de aplicação da lei, de
modo a proteger os direitos de todos.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Procedimentos Gerais de Abordagem
1.1. Ao identificar a(s) pessoa(s) em atitude suspeita, a Equipe/Guarnição, conforme
MUFGMF do POP 2, deverá:
a. aproximar-se utilizando os equipamentos necessários para efetuar a abordagem;
b. empregar a presença física como primeiro nível de força;
c. estar preparado para o último de nível de força (Uso da Arma de Fogo), se necessário;
1.2. Os componentes da Equipe/Guarnição que realizarão a segurança do procedimento

210
deverão estar com o armamento em posição PRONTO ALTO (Observação 1);
1.3. Antes da abordagem, o GM 01 deverá:
a. verificar as condições de segurança do ambiente;
b. observar o estado físico e mental do indivíduo ou se poderá estar sob efeito de
substância psicoativa (a partir do seu comportamento, agressividade etc.);
c. analisar seu potencial lesivo como o porte físico avantajado ou se está portando
instrumento contundente ou armamento;
d. avaliar o nível do Uso Seletivo da Força a ser empregado e adequar aos seus
equipamentos de acordo com as características do(s) abordado(s) e do seu
comportamento;
e. solicitar apoio, se necessário;
1.4. No momento da abordagem, o GM 01 deverá:
a. verbalizar com a voz firme, alta e clara: “PARADO! GUARDA MUNICIPAL! NÃO SE
MEXA! MÃOS PARA CIMA! DEDOS ENTRELAÇADOS SOBRE A CABEÇA! VIRE-SE DE
COSTAS!”;
b. determinar que o(s) abordado(s) se dirija(m) a uma área segura para realização da
Busca Pessoal, reduzindo seu potencial de reação ofensiva;
c. iniciar a dinâmica de aproximação e formação do “Triângulo de Segurança”
(Observação 2 – Imagem 1), com o comando “HOPP!”;
1.5. Durante o Triângulo de Segurança, a Equipe/Guarnição deverá permanecer atenta a
potenciais envolvidos (curiosos, familiares) durante a abordagem;
1.6. O GM 01 deverá ordenar ao GM 03 que realize a Busca Pessoal conforme POP 2.3.1
(Observação 3);
a. Durante a Busca Pessoal o GM 01 deverá manter a segurança da área e não perder o
contato visual com o(s) abordado(s), se mantendo atento às suas mãos e linha da cintura;
b. Caso o(s) abordado(s) esteja(m) desatento(s) às instruções, o GM 01 deverá chamar a
sua atenção;
1.7. O GM que realizou a Busca deverá solicitar a documentação pessoal do(s)
abordado(s) e entregar ao GM 01 para a consulta junto a CIOPS;
1.8. Com o abordado não porte seus documentos, o GM 01 deverá solicitar os seguintes
dados: NOME COMPLETO, NOME DA GENITORA E DATA DE NASCIMENTO,
conferindo junto a CIOPS características que auxiliem na sua identificação;

211
a. Se o abordado dificultar sua identificação, respondendo os questionamentos de forma
confusa, a Equipe/Guarnição deverá insistir na tentativa de identificação com a CIOPS
para conferência dos dados e características;
b. Permanecendo a dificuldade na identificação e havendo fundada suspeita, o cidadão
abordado deverá ser conduzido à Autoridade Competente para averiguações;
1.9. Após Busca Pessoal e conferência de dados, sem constatação de ilícitos, o GM 01
deverá devolver a documentação e agradecer a cooperação, explicando o motivo da
abordagem;
1.10. O GM 01 deverá dar voz de prisão ao abordado/infrator nos seguintes casos:
a. Ao detectar objeto ilícito durante a Busca Pessoal;
b. Ao constatar mandado judicial em aberto durante consulta a CIOPS;
c. Ou Flagrante Delito;
1.11. Nos casos descritos acima, o GM revistador deverá:
a. algemar o abordado conforme o POP 2.3.2;
b. quando o abordado estiver portando arma (branca ou de fogo), colocá-lo de joelhos ou
deitado para Algemação;
c. realizar a BUSCA PESSOAL DETALHADA de acordo com o POP 2.3.1;
d. relacionar os objetos ilícitos encontrados;
e. Recolher a documentação e entregar ao GM 01 para conferir as informações junto a
CIOPS;
1.12. A Equipe/Guarnição deverá conduzir o infrator à Autoridade Competente conforme
o POP 2.3.3;
a. O GM 01 deverá solicitar apoio de uma ou mais Viaturas, se necessário; e
1.13. O GM 01, ou outro GM por ele designado, deverá preencher todas as informações
referentes à ocorrência no ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro de Registro de Ocorrências
conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional.
2. Abordagem em Serviço de Viatura
2.1. No momento da aproximação, o GM 02 deverá parar a Viatura a uma distância entre
3 (três) e 5 (cinco) metros do(s) abordado(o) para início do procedimento;
2.2. Os GMs deverão assumir a posição semidesembarcada (Observação 4 – Imagens 2
e 3);
a. Durante o semidesembarque, o GM 03 deverá fazer a segurança da retaguarda usando

212
a porta como cobertura;
b. O GM 04 deverá dar apoio ao GM 01;
c. O GM 01 deverá verbalizar para o posicionamento do(s) abordado(s);
2.3. Em Guarnição com 3 GMs:
a. O GM 01 deverá seguir para o flanco direito do(s) abordado(s), o GM 03 deverá trocar
de posição com o GM 02, seguindo para o flanco esquerdo;
b. O GM 02 ficará responsável pela segurança da retaguarda, nas laterais da Viatura,
preferencialmente do lado da calçada, observando possível aproximação de terceiros e
mantendo visão da abordagem, pronto a apoiar quando solicitado pelo GM 01;
c. O GM 01 deverá determinar ao GM 03 que faça a Busca Pessoal conforme POP 2.3.1;
d. Quando o GM 03 estiver portando o Armamento Longo, deverá seguir as
recomendações da Observação 3, item 3.1 – a;
2.4. Em Guarnição com 4 GMs;
a. O GM 01 deverá seguir para o flanco direito do(s) abordado(s), o GM 03 deverá trocar
de posição com o GM 02, seguindo para o flanco esquerdo e o GM 04 deverá seguir para
o flanco direito posicionando-se na mesma linha, entre os GM 01 e 03, distante
aproximadamente 02 (dois) metros de cada um (Observação 5 – Imagem 4);
b. O GM 02 realizará o mesmo procedimento descrito no item 2.3 b; e
c. O GM 01 deverá determinar ao GM 04 que faça a Busca Pessoal conforme POP 2.3.1,
enquanto o GM 03 realizará a segurança da Guarnição.
3. Abordagem em Serviço de Motopatrulhamento
3.1. No momento da aproximação, os GMs 03 e 04 deverão aproximar-se à retaguarda
do(s) abordado(s);
a. O GM 01 deverá acionar a sirene alertando o cidadão de que ele será abordado;
b. O GM 04, que porta o Armamento Longo, deverá fazer a primeira verbalização:
“PARADO!” “GUARDA MUNICIPAL! ABORDAGEM! NÃO SE MEXA!”, “DEDOS
ENTRELAÇADOS SOBRE A CABEÇA!”, “VIRE-SE DE COSTAS!”;
c. No caso de se tratar de mais de um indivíduo, o GM 04 deverá iniciar a verbalização
citando o número de pessoas para melhor compreensão dos abordados, da seguinte
forma: “OS TRÊS! PARADOS! ABORDAGEM! (...);
3.2. A Guarnição deverá parar as motocicletas a uma distância entre 3 (três) e 5 (cinco)
metros do(s) abordado(s);

213
a. O GM 02 deverá posicionar sua motocicleta na diagonal, bloqueando a passagem de
trânsito e transeuntes, desembarcando para assumir a segurança da retaguarda;
b. O GM 01 deverá desembarcar com o Armamento Curto em PRONTO ALTO e assumir
a verbalização (Observação 1);
c. O GM 04 e o GM 03 deverão desembarcar em seguida;
d. O GM 01 deverá dar início a dinâmica de aproximação desembarcada e a formação do
“Triângulo de Segurança” à retaguarda do(s) abordado(s), com o comando “HOPP!”; e
c. O GM 01 à direita, o GM 04 à esquerda, e GM 03 ao centro.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não portar os Equipamentos de Uso Individual – EUI, quando disponíveis;
2. Não buscar detalhes nas informações recebidas via CIOPS ou de solicitante(s);
3. Deixar de avaliar os riscos para todos;
4. Abordar individualmente ou em inferioridade numérica;
5. Escolher local impróprio para a abordagem;
6. Deixar de identificar que o abordado não cumpre as determinações por ser pessoa com
deficiência ou mobilidade reduzida;
7. Posicionar incorretamente Viatura(s), Motopatrulhas e/ou o(s) abordado(s), no
momento do procedimento;
8. Deixar de obedecer ao Triângulo de Segurança;
9. Realizar a ação de forma descoordenada;
10. Realizar com desatenção a Busca Pessoal;
11. Cessado o risco, utilizar desnecessariamente a força, agredindo verbal e/ou
fisicamente o(s) abordado(s); e
12. O abordado empreender fuga durante o procedimento.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Recomenda-se que o GM, porte, no mínimo, dois instrumentos de menor potencial
ofensivo e demais EUIs necessários ao Uso Seletivo da Força, disponibilizados pela
Instituição, independente de portar ou não Arma de Fogo;
1.1. Ao iniciar o serviço, cada integrante da Guarnição deverá realizar cheklist dos EUIs;
1.2. O GM 01 deverá fiscalizar o uso dos EUIs pelos seus comandados;

214
2. A Equipe/Guarnição deverá anotar todas as informações repassadas pela CIOPS ou
por solicitante(s), proceder a checagem dos dados e considerar possíveis variações;
3. A Equipe/Guarnição deverá observar situações que possam trazer riscos potenciais
durante a abordagem, zelando pela segurança de todos os envolvidos;
4. Respeitar o princípio da segurança, não expondo a vida ou a integridade física da
Equipe/Guarnição e solicitar apoio quando necessário;
5. Se o local não for adequado para a abordagem (Observação 5), não a realizar até que
seja possível uma ação segura;
6. Pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida poderá não atender às verbalizações
em um primeiro momento. Constatada tal situação a Equipe/Guarnição deverá seguir as
determinações do POP 2.2.5, permanecendo atenta, respeitando as limitações
observadas e insistindo na comunicação, sinalizando com as mãos a intenção de abordá-
la;
7. Os componentes da Equipe/Guarnição deverão estar atentos ao correto
posicionamento da(s) Viatura(s), Motopatrulhas, bem como do(s) abordado(s), a fim de
minimizar potenciais riscos, evitando afetar desnecessariamente, o fluxo de veículos;
8. Todos os componentes da Equipe/Guarnição deverão obedecer à triangulação de
segurança, durante todo o procedimento, evitando riscos e/ou incidentes;
8.1. Caso algum GM entre na linha de tiro de outro componente da Guarnição, deverá
corrigir seu posicionamento sempre que necessário;
9. O GM 01 deverá coordenar a Equipe/Guarnição seguindo o Quadro de Ordem das
Ações deste POP, para que o procedimento seja técnico e eficaz, evitando conflito no
cumprimento das ordens direcionadas ao(s) abordado(s);
10. A Busca Pessoal deverá ser realizada conforme POP 2.3.1;
10.1. Caso o GM 01 observe falha na Busca Pessoal, determinará uma vistoria específica
na parte do corpo por ele identificada;
11. A Equipe/Guarnição deverá seguir as recomendações do MUFGMF do POP 2,
respeitando os princípios da legalidade, necessidade, proporcionalidade,
responsabilização, precaução e não discriminação, sob pena de responder administrativa,
penal e/ou civilmente a qualquer possível excesso;
11.1. Os GMs deverão assegurar a integridade física e a dignidade da(s) pessoa(s) sob
sua custódia cessando o Uso da Força após alcançado o objetivo;

215
11.2. Qualquer agressão a pessoa algemada e/ou sem condição de defesa, caracterizará
tortura, devendo a Equipe/Guarnição não permitir em hipótese alguma que tais situações
aconteçam; e
12. O GM 01 deverá informar à CIOPS as características do(s) abordado(s), solicitando
apoio, a fim de localizá-lo(s) e capturá-lo(s).

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – De acordo a Diretriz 7 do Anexo I da Portaria Interministerial 4226/2010
que disciplina o Uso da Força pelo Agentes de Segurança Pública: “O ato de apontar arma
de fogo contra pessoas durante os procedimentos de abordagem não deverá ser uma
prática rotineira e indiscriminada.” De modo que, sempre que cessado qualquer hipótese
de risco à Equipe/Guarnição, a Arma de Fogo deverá ser colocada em posição PRONTO
BAIXO.

Observação 2 – No Triângulo de Segurança, os GMs deverão manter aproximadamente


02 (dois) metros de distância entre si, evitando que os integrantes da Equipe entrem em
linha de tiro.

Imagem 1 – Triângulo de Segurança

Observação 3 – designação do GM responsável pela Busca Pessoal.


3.1. No Serviço de Viatura com 3 (três) componentes: como padrão teremos o GM 03
responsável pela Busca Pessoal e o GM 02 pela segurança da retaguarda;

216
a. Caso o GM 03 esteja portando o Armamento Longo, deverá fazer a segurança da
retaguarda e o GM 02 a Busca Pessoal;
3.2. No Serviço de Viatura com 4 (quatro) componentes: o GM 04 deverá fazer a Busca
Pessoal e o GM 02, a segurança da retaguarda;
3.3. No Serviço de Viatura sem Armamento Longo:
a. Guarnição com 3 (três) componentes: o GM 03 fará a Busca Pessoal;
b. Guarnição com 4 (quatro): o GM 04 fará a Busca;
3.4. No Serviço de Motopatrulhamento: o GM 03 fará a Busca Pessoal, enquanto o GM
04 realizará a segurança da Guarnição.
3.5. No Serviço em Postos Fixos:
a. Equipes com 2 (dois) GMs: o GM 02 realizará a Busca Pessoal;
b. Equipes com 3 (três): será o GM 03;
c. Equipes com 4 (quatro): será o GM 04;
d. As Equipes poderão alterar o GM que será responsável pela Busca Pessoal, desde que
seja estabelecido no momento do planejamento prévio.

Observação 4 – Posicionamento da Guarnição no início da abordagem.

Imagem 2 – Semidesembarque GMs 01 e 02 Imagem 3 – Semidesembarque GM 03

217
Observação 5 – Posicionamento da Guarnição com 4 GMs.
Imagem 4 – Triangulação de Segurança com GM 04 cobrindo a retaguarda

Observação 5 – Locais inadequados: locais que ofereçam risco a Equipe e demais


cidadãos. Por exemplo: local de tráfego intenso, grande aglomeração de pessoas, em
esquinas, curvas ou cruzamentos, semáforos, portas de escolas e creches etc.

218
PROTOCOLO: 2
USO SELETIVO DA FORÇA
POP Nº: 2.2.2
ABORDAGEM A PESSOAS EM FUNDADA ESTABELECIDO EM:
SUSPEITA NOVEMBRO/2020

REVISAR EM:
NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem à Pessoa em Veículo NOVEMBRO/2022
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Planejamento das ações;
2. Escolha do local da abordagem;
3. Aproximação do veículo a ser abordado;
4. Verbalização;
5. Desembarque da Guarnição;
6. Abordagem; e
7. Busca Veicular.

OBJETIVOS
1. Perceber pessoa(s) com atitude suspeita em veículos, que deva(m) ser abordada(s);
2. Analisar o ambiente, para que a abordagem seja feita adequando-se a possíveis fatores
de risco, próprios da atividade;
3. Realizar a abordagem de forma segura, técnica e respeitosa;
4. Minimizar reação do(s) abordado(s) que possam gerar risco à Guarnição; e
5. Garantir o cumprimento dos princípios e normas reguladoras de aplicação da lei, de
modo a proteger os direitos de todos.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Procedimentos Gerais de Preparação para Abordagem
1.1. Ao identificar a(s) pessoa(s) em atitude suspeita, a Guarnição, conforme MUFGMF
do POP 2 de Recomendações Gerais no Uso da Força, deverá:
a. aproximar-se utilizando os equipamentos necessários para efetuar a abordagem;
b. empregar a presença física como primeiro nível de força;

219
c. estar preparado para o último de nível de força (Uso da Arma de Fogo), se necessário;
1.2. Os componentes da Guarnição que realizarão a segurança do procedimento, deverão
estar com o armamento em posição PRONTO ALTO (Observação 1);
1.3. Antes da abordagem, o GM 01 deverá:
a. verificar as condições de segurança do ambiente;
b. observar o estado físico e mental do indivíduo ou se poderá estar sob efeito de
substância psicoativa (a partir do seu comportamento, agressividade etc.);
c. analisar seu potencial lesivo como o porte físico avantajado ou se está portando
instrumento contundente ou armamento;
d. avaliar o nível do Uso Seletivo da Força a ser empregado e adequar aos seus
equipamentos de acordo com as características do(s) abordado(s) e do seu
comportamento;
e. solicitar apoio, se necessário;
2. Abordagem realizada por Guarnição em Viatura
2.1. O GM 01 deverá:
a. acionar os sinais sonoros (sirene) em leves toques e os demais meios disponíveis na
Viatura para chamar a atenção do condutor, de modo que compreenda que será
abordado;
b. verbalizar de maneira firme e clara: “ATENÇÃO, MOTORISTA! GUARDA MUNICIPAL!
ENCOSTE À DIREITA!”;
2.2. O GM 02 deverá parar a Viatura a uma distância entre 05 (cinco) e 10 (dez) metros
do veículo, alinhando o farol direito da Viatura à lanterna traseira esquerda do abordado
(Observação 2 – Imagem 1);
2.3. A Guarnição iniciará os procedimentos de abordagem em posição semidesembarcada
(Observação 2 – Imagem 2);
a. No semidesembarque, o GM 03 fará a segurança da retaguarda, com as costas voltadas
para a sua porta (Observação 2 – Imagem 3);
b. Em Guarnição com 4 GMs, o GM 04 dará apoio ao GM 01, se posicionando em pé, com
altura mais elevada em relação ao GM 01, na extremidade da sua porta (Observação 2 –
Imagem 4);
2.4. No momento da abordagem, o GM 01 deverá verbalizar de forma clara e firme:
“ATENÇÃO, MOTORISTA! ABAIXE OS VIDROS! (se estiverem levantados), DESTRAVE

220
AS PORTAS! DESLIGUE O VEÍCULO E COLOQUE A CHAVE EM CIMA DO TETO!
COLOQUE AS MÃOS PARA FORA, ABRA A PORTA COM A MÃO DIREITA, DESÇA
LENTAMENTE COM AS MÃOS NA CABEÇA E OS DEDOS ENTRELAÇADOS, DEIXE A
PORTA DO CARRO ABERTA E ABRA A PORTA DE TRÁS (se houver) COM A MÃO
DIREITA, VENHA DE COSTAS PARA ATRÁS DO VEÍCULO E ABRA AS PERNAS! TEM
MAIS ALGUÉM DENTRO DO VEÍCULO?”;
2.5. A Guarnição deverá permanecer na posição de semidesembarque atenta a
movimentação e reação do(s) abordado(s);
2.6. Se houver passageiro(s), o GM 01 deverá verbalizar os mesmos comandos dados ao
motorista, utilizando o item 2.4. no que lhes couber;
2.7. Após o posicionamento de todos os ocupantes na parte traseira do veículo, o GM 01
deverá iniciar a dinâmica de aproximação e formação do Triângulo de Segurança, com o
comando “HOPP!” (Observação 2 – Imagem 5);
a. O GM 01 deverá seguir para o flanco direito do(s) abordado(s), o GM 03 deverá trocar
de posição com o GM 02, seguindo para o flanco esquerdo;
b. Em Guarnição com 4 GMs, o GM 04 seguirá para o flanco direito posicionando-se na
mesma linha, entre os GM 01 e 03, distante aproximadamente 02 (dois) metros de cada
um;
c. O GM 02 ficará responsável pela segurança periférica da retaguarda, nas laterais da
Viatura, preferencialmente ao lado da calçada, observando a abordagem e a possível
aproximação de terceiros, pronto a apoiar se solicitado pelo GM 01;
2.8. O GM 01 deverá determinar ao GM 03 para que avance e realize uma varredura visual
no interior do veículo usando a técnica da tomada de ângulo (fatiamento) à distância,
visando localizar possíveis ocupantes remanescentes (Observação 2 – Imagem 6)
a. Caso não seja encontrado mais ninguém, o GM 03 deverá verbalizar que o veículo está
“limpo” e retornar ao Triângulo de Segurança;
2.9. O GM 01 deverá perguntar ao(s) abordado(s) se porta(m) armas e/ou drogas consigo
ou no veículo e ordenar ao GM 03 que faça a Busca Pessoal conforme POP 2.3.1;
a. Em Guarnição com 4 GMs, o GM 04 fará a Busca Pessoal e o GM 03 a segurança da
Guarnição;
2.10. O GM revistador (03 ou 04) deverá se deslocar até o(s) abordado(s) com a arma em
PRONTO BAIXO, colocando-a no coldre somente quando estiver segurando suas mãos

221
para iniciar a Busca Pessoal;
a. Durante a Busca Pessoal, o GM 01 deverá estar em constante contato visual com o(s)
abordado(s), mantendo a vigilância sobre olhos, mãos e linha da cintura;
2.11. Caso o(s) abordado(s) perca(m) o foco das instruções de abordagem, o GM 01
deverá chamar a sua atenção;
2.12. Em Guarnição com GM 03 portando Armamento Longo (Observação 3);
3. Abordagem realizada por Guarnição em Motopatrulhamento
3.1. Ao identificar a(s) pessoa(s) em atitude suspeita, o GM 01 sinalizará à Guarnição o
veículo que será abordado:
3.2. O GM 01 deverá acionar os sinais sonoros (sirene) e luminosos para chamar a
atenção do condutor, de modo que compreenda que será abordado;
3.3. Os GMs 03 e 04 deverão se aproximar pela retaguarda do(s) abordado(s);
3.4. Com o Armamento Curto em PRONTO ALTO, o GM 01 deverá iniciar a verbalização:
“ATENÇÃO, CONDUTOR! GUARDA MUNICIPAL! PARE E DESLIGUE O VEÍCULO!
COLOQUE A CHAVE SOBRE O TETO DO CARRO! SAIAM TODOS COM AS MÃOS NA
CABEÇA! DEIXEM AS PORTAS ABERTAS! VENHAM TODOS, UM AO LADO DO
OUTRO, PARA TRÁS DO VEÍCULO! DE COSTAS PARA MIM! ABRAM AS PERNAS!”;
3.5. A Guarnição deverá permanecer montada, posicionando as motocicletas em
Triangulação de Segurança a uma distância entre 05 (cinco) e 10 (dez) metros
imediatamente atrás do veículo;
3.6. O GM 02 deverá posicionar a sua motocicleta na diagonal, bloqueando a passagem
de trânsito e transeuntes, assumindo a segurança periférica da retaguarda;
3.7. Após o posicionamento de todos os ocupantes na parte traseira do veículo, o GM 01
deverá desembarcar e iniciar a dinâmica de aproximação e formação do Triângulo de
Segurança, com o comando “HOPP!” (Observação 4 – Imagem 7);
a. O GM 01 deverá seguir para o flanco direito do(s) abordado(s), o GM 04 seguirá para o
flanco esquerdo e o GM 03 seguirá para o flanco direito, posicionando-se na mesma linha,
entre os GM 01 e 04, distante aproximadamente 02 (dois) metros de cada um;
b. O GM 02 deverá ficar responsável pela segurança periférica da retaguarda, observando
a abordagem e a possível aproximação de terceiros, pronto a apoiar;
c. O GM 01 e o GM 04 deverão avançar, simultaneamente, um de cada lado do veículo,

222
para realizar a varredura visual no seu interior usando a técnica da tomada de ângulo
(fatiamento) à distância, visando localizar possíveis ocupantes remanescentes;
d. Caso não seja(m) encontrado(s) mais ocupante(s), o GM 01 e o GM 04 deverão
verbalizar que o veículo está “limpo” e retornar ao Triângulo de Segurança;
e. O GM 01 deverá perguntar ao(s) abordado(s) se porta(m) armas e/ou drogas e ordenará
ao GM 03 que faça a Busca Pessoal conforme POP 2.3.1;
f. O GM 03 deverá deslocar-se até o(s) abordado(s) com a arma em PRONTO BAIXO,
somente colocando-a no coldre quando estiver segurando suas mãos para iniciar a Busca
Pessoal;
3.8. O GM 01 deverá estar em constante contato visual com o(s) abordado(s), mantendo
a vigilância sobre olhos, mãos e linha da cintura;
3.9. Caso o(s) abordado(s) perca(m) o foco das instruções de abordagem, o GM 01 deverá
chamar a sua atenção;
3.10. Concluída a Busca Pessoal, o GM 02 deverá estacionar as Motopatrulhas de modo
organizado e em condições de saída rápida, não atrapalhando o fluxo de trânsito;
a. Após estacionar, o GM 02 deverá continuar na segurança do perímetro, permanecendo
próximo a sua motocicleta;
4. Procedimento Geral de Abordagem após a Busca Pessoal
4.1. Após a Busca Pessoal, o GM 01 determinará ao(s) ocupante(s) do veículo que se
desloque(m) para o acostamento, para acompanharem visualmente o procedimento de
Busca Veicular que deverá ser realizado pelo GM 03;
4.2. O GM 03 deverá realizar a Busca Veicular, começando pelo banco do motorista, no
sentido anti-horário, encerrando com uma busca mais detalhada no porta-malas
(Observação 6 – Imagens 8, 9 e 10);
4.3. O GM 01 deverá perguntar ao motorista se tem alguém no porta-malas do veículo e
solicitar que ele o destrave;
4.4. O GM 03 deverá baterá três vezes verbalizando “GUARDA MUNICIPAL”,
perguntando se há alguém no porta-malas;
4.5. Em seguida, o GM 03 deverá posicionar-se na retaguarda direita do veículo e o GM
04 deverá posicionar-se na retaguarda esquerda, ambos à diagonal do porta-malas com
o armamento em PRONTO ALTO direcionado para o interior do porta-malas;
4.6. Só então, o GM 01 deverá solicitar que o condutor levante a porta do porta-malas

223
para verificação;
4.7. O GM 02 deverá realizar a segurança do perímetro e ficar no apoio ao GM 01 em
relação ao(s) abordado(s) durante a Busca Veicular;
4.8. O GM 04 deverá fazer a segurança da Guarnição, na parte da frente do veículo, pronto
para dar apoio;
4.9. Após a eliminação dos riscos referentes ao(s) abordado(s) e ao veículo, não
encontrando ilícitos, o GM 01 deverá solicitar as documentações do(s) abordado(s) e do
veículo para efetuar consulta via CIOPS;
4.10. Após a consulta, nada tendo sido constatado, o GM 01 deverá devolver os
documentos e agradecer a cooperação do(s) abordado(s), explicando o motivo da
abordagem;
4.11. Com o término do procedimento, a Guarnição somente deverá sair após o(s)
abordado(s), exceto se à abordagem for feita em frente ao destino deste(s);
4.12. Com abordado sem documentação, o GM 01 solicitará os seguintes dados: NOME
COMPLETO, NOME DA GENITORA E DATA DE NASCIMENTO, conferindo junto a
CIOPS características que auxiliem na sua identificação;
a. Caso o cidadão abordado dificulte sua identificação, respondendo os questionamentos
de forma confusa, a Guarnição deverá acionar a CIOPS para conferência dos dados e
características;
b. Permanecendo a dificuldade na identificação, havendo fundada suspeita, o cidadão
abordado deverá ser conduzido à Autoridade Competente para averiguações;
4.13. Nos casos de condução à Autoridade Competente, observar: POP 2.3.1, POP 2.3.2
e POP 2.3.3;
a. O GM 01 deverá solicitar apoio, se necessário;
4.14. Constatada infração de trânsito ou irregularidade na documentação, deverão ser
adotadas pela Guarnição as medidas administrativas necessárias;
4.15. Ao final dos procedimentos, o GM 01 deverá preencher o ATIVO (FCAT/FAOC) ou
designar que outro integrante da Guarnição para fazê-lo conforme o POP 1.10.1 e 1.10.2
de Aprestamento Operacional.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não portar os Equipamentos de Uso Individual – EUI, quando disponíveis;

224
2. Não buscar detalhes nas informações recebidas via CIOPS ou de solicitante (s);
3. Deixar de avaliar os riscos para todos;
4. Abordar individualmente ou em inferioridade numérica;
5. Não sinalizar corretamente para a parada do veículo a ser abordado;
6. Escolher local impróprio para a abordagem;
7. Deixar de identificar que o abordado não cumpre as determinações por ser pessoa com
deficiência ou mobilidade reduzida;
8. Posicionar incorretamente viaturas, motocicletas, bem como os abordados, no
momento do procedimento;
9. Deixar de obedecer ao Triângulo de Segurança;
10. A Guarnição deixar de realizar ação de forma coordenada;
11. Realizar com desatenção a Busca Pessoal;
12. Cessado o risco, utilizar desnecessariamente a força, agredindo verbal e/ou
fisicamente o (s) abordado(s);
13. Abordado empreender fuga durante o procedimento;
14. Efetuar disparo de Arma de Fogo contra indivíduo ou veículo em fuga; e
15. Emparelhar a Viatura ao veículo do(s) abordado(s) ou ultrapassá-lo.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Recomenda-se que o GM, porte, no mínimo, dois instrumentos de menor potencial
ofensivo e demais EUIs necessários ao Uso Seletivo da Força, disponibilizados pela
Instituição, independente de portar ou não Arma de Fogo;
1.1. Ao iniciar o serviço, cada integrante da Guarnição deverá realizar cheklist dos EUIs;
1.2. O GM 01 deverá fiscalizar o uso do equipamento pelos seus comandados;
2. Anotar todas as informações repassadas pela CIOPS ou por solicitante(s), proceder a
checagem dos dados e considerar possíveis variações;
2.1. No Motopatrulhamento, o GM 04 poderá ficar responsável pela comunicação com a
CIOPS, quando a Guarnição estiver em deslocamento;
3. A Guarnição deverá observar situações que possam trazer riscos potenciais durante a
abordagem, zelando pela segurança de todos;
4. Os GMs deverão sempre respeitar o princípio da segurança, solicitando apoio quando
necessário, não expondo suas vidas ou integridade física;

225
5. A Guarnição deverá proceder conforme descrito na Ordem das Ações 2.1, a. (Viatura)
e 3.2, b. (Motocicleta);
6. Se o local não for adequado para a abordagem (Observação 6), não a realizar até que
seja possível uma ação segura;
7. Pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida poderá não atender às verbalizações,
em um primeiro momento. Constatada tal situação, a Guarnição deverá agir conforme o
POP 2.2.5, permanecendo atenta, respeitando as limitações observadas e insistir na
comunicação, sinalizando com as mãos a intenção de abordá-la;
8. Os componentes da Guarnição deverão estar atentos ao correto posicionamento da
viatura, motocicletas, bem como dos abordados, a fim de minimizar potenciais riscos,
evitando afetar o fluxo de veículos na via mais do que o necessário; e
9. Todos os componentes da Guarnição deverão obedecer à triangulação de segurança,
durante todo o procedimento;
9.1. Caso algum GM entre na linha de tiro de outro componente da Guarnição, deverá
corrigir seu posicionamento sempre que necessário;
10. O GM 01 deverá coordenar a Guarnição seguindo o Quadro de Ordem das Ações
deste POP, para que o procedimento seja técnico e eficaz, evitando conflito no
cumprimento das ordens direcionadas ao(s) abordado(s);
11. A Busca Pessoal deverá ser realizada conforme POP 2.3.1;
11.1 Caso o GM 01 observe falha na Busca Pessoal, determinará uma vistoria específica
na parte do corpo por ele identificada;
12. Caso o cidadão abordado dificulte a sua identificação, respondendo os
questionamentos de forma confusa, a Guarnição deverá acionar a CIOPS para
conferência dos dados e características;
12.1. Permanecendo a dificuldade na identificação do cidadão abordado, havendo
fundada suspeita, deverá ser conduzido à Autoridade Competente para identificação;
13. A Guarnição deverá seguir o Uso Seletivo da Força de acordo com os princípios da
Legalidade, Necessidade, Proporcionalidade, Precaução, Não Discriminação e
Responsabilização, recorrendo a meios não violentos antes de utilizar a força ou Arma de
Fogo, sob pena de responsabilização administrativa, penal e/ou civil;
13.1. Os GMs deverão assegurar a integridade física e a dignidade da(s) pessoa(s) sob
sua custódia cessando o Uso da Força após alcançado o objetivo;

226
13.2. Qualquer agressão a pessoa algemada e/ou sem condição de defesa, caracterizará
tortura, devendo a Equipe não permitir em hipótese alguma que tais situações aconteçam;
14. O GM 01 deverá informar à CIOPS as características do(s) abordado(s), solicitando
apoio, a fim de localizá-lo(s) e capturá-lo(s);
15. Não é legítimo o uso de Arma de Fogo contra pessoa em fuga que esteja desarmada
ou que não represente risco imediato de morte ou de lesão aos GMs ou a terceiros e/ou
contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública, exceto quando o ato
represente risco de morte ou lesão; e
16. Por medida de segurança, a técnica de abordagem veicular deverá ser realizada na
retaguarda do veículo, a fim de evitar que a Guarnição entre em linha de tiro do veículo
abordado.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – De acordo a Diretriz 7 do Anexo I da Portaria Interministerial 4226/2010
que disciplina o Uso da Força pelo Agentes de Segurança Pública: “O ato de apontar arma
de fogo contra pessoas durante os procedimentos de abordagem não deverá ser uma
prática rotineira e indiscriminada.” De modo que, sempre que cessado qualquer hipótese
de risco à Equipe/Guarnição, a Arma de Fogo deverá ser colocada em posição PRONTO
BAIXO.

Observação 2 – Abordagem a veículo em serviço de Viatura


Imagem 1 – Viatura atrás do veículo abordado

227
Imagem 2 – GMs 01 e 02 semidesembarcados Imagem 3 – GM 03 semidesembarcado

Imagem 4 – GM 04 cobrindo GM 01 Imagem 5 – Triangulação de Segurança

Imagem 6 – Varredura visual no veículo

228
Observação 3 – Integrante da Guarnição operador de Armamento Longo
3.1. No Serviço de Viatura com 3 (três) componentes: como padrão teremos o GM 03
como responsável pela Busca Pessoal e GM 02 na segurança da retaguarda;
a. Caso o GM 03 esteja portando o Armamento Longo, fará a segurança da retaguarda e
o GM 02 a Busca Pessoal;
3.2. No Serviço de Viatura com 4 (quatro) componentes: o GM 04 fará a Busca Pessoal
e o GM 02, assumirá a segurança da retaguarda;
3.3. No Serviço de Viatura sem Armamento Longo:
a. Guarnição com 3 (três) componentes: o GM 03 fará a Busca Pessoal;
b. Guarnição com 4 (quatro):o GM 04 fará a Busca;
3.4. No Serviço de Motopatrulhamento o GM 03 fará a Busca Pessoal, enquanto o GM
04 fará a segurança da Guarnição.

Observação 4 – Abordagem a veículo em serviço de Motopatrulhamento


Imagem 7 – Triangulação de Segurança

Observação 6 – Busca no interior do veículo: deverá ser realizada seguindo o seguinte


padrão: banco do motorista - piso dianteiro - porta esquerda - embaixo do volante - caixa
de fusíveis - quebra sol esquerdo - teto - banco traseiro esquerdo - piso traseiro esquerdo
- porta traseira esquerda - banco do passageiro - piso dianteiro - porta direita - embaixo
do painel - porta luvas - quebra sol direito – teto - banco traseiro direito - piso traseiro
direito - porta traseira direita - banco do passageiro.

229
6.1. Deverão ser levados em conta compartimentos especiais não citados como porta-
trecos, compartimentos de som, frigobar central, partes removíveis, encostos de cabeça,
compartimento do motor, compartimento do estepe e porta-malas.
Imagem 8 – Os abordados acompanham a realização da Busca Veicular

Imagem 9 – Busca Veicular Imagem 10 – Busca Veicular

230
PROTOCOLO: 2
USO SELETIVO DA FORÇA
POP Nº: 2.2.3
ABORDAGEM A PESSOAS EM FUNDADA ESTABELECIDO EM:
SUSPEITA NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem à Pessoa em REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Motocicleta
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Planejamento das ações;
2. Escolha do local da abordagem;
3. Aproximação do veículo a ser abordado;
4. Verbalização;
5. Desembarque da Guarnição;
6. Abordagem; e
7. Busca Veicular.

OBJETIVOS
1. Perceber pessoa(s) em atitude suspeita em motocicleta, que deva(m) ser abordada(s);
2. Analisar o ambiente, para que a abordagem seja feita adequando-se a possíveis fatores
de risco, próprios da atividade;
3. Realizar a abordagem de forma segura, técnica e respeitosa;
4. Minimizar reação do(s) abordado(s) que possam gerar risco à Guarnição; e
5. Garantir o cumprimento dos princípios e normas reguladoras de aplicação da lei, de
modo a proteger os direitos de todos.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Procedimentos Gerais de Preparação para Abordagem
1.1. Ao identificar a(s) pessoa(s) em atitude suspeita, a Guarnição, conforme MUFGMF
do POP 2 de Recomendações Gerais no Uso da Força, deverá:
a. aproximar-se utilizando os equipamentos necessários para efetuar a abordagem;
b. empregar a presença física como primeiro nível de força;

231
c. estar preparado para o último de nível de força (Uso da Arma de fogo), se necessário;
1.2. Os componentes da Guarnição que realizarão a segurança do procedimento, deverão
estar com o armamento em posição PRONTO ALTO (Observação 1);
1.3. Antes da abordagem, o GM 01 deverá:
a. verificar as condições de segurança do ambiente;
b. observar o estado físico e mental do indivíduo ou se poderá estar sob efeito de
substância psicoativa (a partir do seu comportamento, agressividade etc.);
c. analisar seu potencial lesivo como o porte físico avantajado ou se está portando
instrumento contundente ou armamento;
d. avaliar o nível do Uso Seletivo da Força a ser empregado e adequar aos seus
equipamentos de acordo com as características do(s) abordado(s) e do seu
comportamento;
e. solicitar apoio, se necessário;
2. Abordagem realizada por Guarnição em Viatura
2.1. O GM 01 deverá:
a. acionar os sinais sonoros (sirene) em leves toques e os demais meios disponíveis na
Viatura para chamar a atenção do condutor, de modo que compreenda que será
abordado;
b. verbalizar de forma clara e firme: “ATENÇÃO, CONDUTOR! GUARDA MUNICIPAL!
ENCOSTE A DIREITA, PARE E DESLIGUE A MOTOCICLETA! DESÇA LENTAMENTE
COM AS MÃOS SOBRE O CAPACETE! DEDOS ENTRELAÇADOS! VENHA DE
COSTAS PARA ATRÁS DA MOTO! ABRA AS PERNAS!”;
2.2. O GM 02 deverá parar a Viatura a uma distância entre 05 (cinco) e 10 (dez) metros
imediatamente atrás do(s) abordado(s), alinhando o farol direito da Viatura à placa da
motocicleta a ser abordada (Observação 2 – Imagem 1);
2.3. A Guarnição deverá iniciar os procedimentos de abordagem em posição
semidesembarcada (Observação 2 – Imagem 2);
a. No semidesembarque, o GM 03 fará a segurança da retaguarda, com as costas voltadas
para a sua porta (Observação 2 – Imagem 3);
b. Em Guarnição com 4 GMs, o GM 04 dará apoio ao GM 01, se posicionando em pé, com
altura mais elevada em relação ao GM 01 na extremidade da sua porta (Observação 3 –
Imagem 4);

232
2.4. A Guarnição deverá permanecer na posição de semidesembarque atenta a
movimentação e reação do(s) abordado(s);
2.5. Em motocicleta com garupeiro, o GM 01 utilizará os comandos do item 2.1.b., no que
lhe couber;
2.6. Após o posicionamento do(s) ocupante(s) atrás da motocicleta, o GM 01 iniciará a
dinâmica de aproximação e formação do Triângulo de Segurança, com o comando
“HOPP!” (Observação 2 – Imagem 5);
a. O GM 01 deverá seguir para o flanco direito do(s) abordado(s), o GM 03 deverá trocar
de posição com o GM 02, seguindo para o flanco esquerdo;
b. Em Guarnição com 4 GMs, o GM 04 seguirá para o flanco direito posicionando-se na
mesma linha, entre os GM 01 e 03, distante aproximadamente 02 (dois) metros de cada
um;
c. O GM 02 ficará responsável pela segurança periférica da retaguarda, nas laterais da
Viatura, preferencialmente ao lado da calçada, observando a abordagem e a possível
aproximação de terceiros, pronto a apoiar se solicitado pelo GM 01;
2.7. O GM 01 deverá perguntar ao(s) abordado(s) se porta(m) armas e/ou drogas consigo
ou no veículo e ordenará ao GM 03 que faça a Busca Pessoal conforme POP 2.3.1;
a. Em Guarnição com 4 GMs, o GM 04 fará a Busca Pessoal e o GM 03 a segurança da
Guarnição;
2.8. O GM revistador deverá se deslocar até o(s) abordado(s) com a arma em PRONTO
BAIXO, colocando-a no coldre somente quando tocar as mãos do abordado para iniciar a
Busca (Observação 2 – Imagem 6);
a. Durante a Busca Pessoal, o GM 01 deverá manter a segurança da área e não perder o
contato visual com o(s) abordado(s), se mantendo atento às suas mãos e linha da cintura;
b. Caso o(s) abordado(s) perca(m) o foco das instruções de abordagem, o GM 01 deverá
chamar a sua atenção;
2.9. Em Guarnição com GM 03 portando Armamento Longa (Observação 3, item 3.1, a);
3. Abordagem realizada por Guarnição em Motopatrulhamento
3.1. Ao identificar a(s) pessoa(s) em atitude suspeita, o GM 01 deverá sinalizar à
Guarnição a motocicleta que será abordada:
3.2. Os GMs 03 e 04 deverão aproximar-se pela retaguarda do(s) abordado(s);

233
3.3. O GM 03 deverá avançar à frente e acionar os sinais sonoros (sirene) e luminosos
para chamar a atenção do condutor, de modo que compreenda que será abordado;
3.4. A Guarnição deverá parar as motocicletas a uma distância entre 05 (cinco) e 07 (sete)
metros imediatamente atrás da motocicleta;
a. O GM 02 deverá posicionar sua motocicleta na diagonal, bloqueando a passagem de
trânsito e transeuntes, desembarcando para assumir a segurança da retaguarda;
3.5. O GM 04, deverá fazer a primeira verbalização com o Armamento Longo em posição
PRONTO ALTO: “ATENÇÃO, CONDUTOR! GUARDA MUNICIPAL! PARE A
MOTOCICLETA! DESLIGUE O MOTOR! DESÇA(M) COM AS MÃOS SOBRE O
CAPACETE! DEDOS ENTRELAÇADOS! VENHA(M) DE COSTAS PARA ATRÁS DA
MOTOCICLETA E ABRA(M) AS PERNAS!”;
3.6. Após o posicionamento do(s) abordado(s) atrás da motocicleta, o GM 04 deverá
desembarcar e manter o Armamento em posição PRONTO ALTO direcionado para o(s)
abordado(s);
3.7. Só então, o GM 01 deverá desembarcar, sendo seguido pelo GM 03, e iniciar a
dinâmica de aproximação e formação do Triângulo de Segurança, com o comando
“HOPP!”; (Observação 4 – Imagem 7);
a. O GM 01 deverá seguir para o flanco direito do(s) abordado(s), o GM 04 seguirá para o
flanco esquerdo e o GM 03 seguirá para o flanco direito, posicionando-se na mesma linha,
entre os GM 01 e 04, distante aproximadamente 02 (dois) metros de cada um;
b. O GM 02 ficará responsável pela segurança periférica da retaguarda, observando
possível aproximação de terceiros e a abordagem, pronto a apoiar;
c. O GM 01 perguntará aos abordados se portam armas e/ou drogas e ordenará ao GM
03 que faça a Busca Pessoal;
d. O GM 03 deverá se deslocar até o (s) abordado(s) com a arma em PRONTO BAIXO,
colocando-a no coldre para iniciar a Busca Pessoal;
e. Após a Busca o GM 03 deverá solicitar que o abordado retire o capacete para
inspecioná-lo (Observação 4 – Imagem 8);
3.8. O GM 01 deverá estar em contato visual com o (s) abordado(s), mantendo a vigilância
sobre as mãos e a linha da cintura;
3.9. Caso o (s) abordado(s) perca(m) o foco das instruções de abordagem, o GM 01
deverá chamar a sua atenção;

234
3.10. Concluída a busca, o GM 02 deverá estacionar todas as motocicletas de modo
organizado e em condições de saída rápida, não atrapalhando o fluxo de trânsito;
a. Após estacionar as motos, o GM 02 deverá assumir a segurança do perímetro, próximo
a sua motocicleta;
4. Procedimento Geral de Abordagem após a Busca Pessoal
4.1. Após a Busca, o GM 01 deverá determinar que o(s) abordados(s):
a. que retire do capacete usando as duas mãos, um por vez, em caso de dois abordados,
usando as duas mãos e o coloque no chão, o banco da motocicleta ou sobre o capô,
quando for Guarnição em Viatura;
b. que se desloque(m) para o acostamento para que acompanhe visualmente o
procedimento de Busca Veicular (Observação 5 – Imagem 9);
4.2. O GM que efetuou a Busca Pessoal realizará a Busca Veicular;
4.3. O GM 02 deverá fazer a Segurança do Perímetro e ficar no apoio ao GM 01 em
relação aos abordados durante a Busca Veicular;
a. Em Guarnições com 4 GMs, o GM 04 deverá fazer a segurança da Guarnição, na parte
da frente da motocicleta, pronto para dar apoio;
4.4. Após a eliminação dos riscos referentes aos abordado(s) e à motocicleta, não
encontrando ilícitos, o GM 01 deverá solicitar as documentações do(s) abordado(s) e do
veículo para consultá-las via CIOPS;
4.5. Com abordado sem documentação, o GM 01 solicitará os seguintes dados: NOME
COMPLETO, NOME DA GENITORA E DATA DE NASCIMENTO, conferindo junto a
CIOPS características que auxiliem na sua identificação;
a. Caso o cidadão abordado dificulte sua identificação, respondendo os questionamentos
de forma confusa, a Guarnição deverá acionar a CIOPS para conferência dos dados e
características;
4.6. Após a consulta, nada tendo sido constatado, o GM 01 deverá devolver os
documentos e agradecerá a cooperação do(s) abordado(s), explicando o motivo da
abordagem;
4.7. Com o término do procedimento, a Guarnição somente deverá sair após o(s)
abordado(s), exceto se à abordagem for feita em frente ao destino deste(s);
4.8. Nos casos de condução à Autoridade Competente, observar: POP 2.3.1, POP 2.3.2
e POP 2.3.3;

235
a. O GM 01 deverá solicitar apoio, se necessário;
4.9. Constatada infração de trânsito ou irregularidade na documentação deverá ser
adotadas pela Guarnição as medidas administrativas; e
4.10. Ao final dos procedimentos, o GM 01 deverá preencher o relatório ou designar outro
integrante da Guarnição para fazê-lo conforme o POP 1.10 de Aprestamento.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não portar os Equipamentos de Uso Individual – EUI, quando disponíveis;
2. Não buscar detalhes nas informações recebidas via CIOPS ou de solicitante (s);
3. Deixar de avaliar os riscos para todos;
4. Abordar individualmente ou em inferioridade numérica;
5. Não sinalizar corretamente para a parada do veículo a ser abordado;
6. Escolher local impróprio para a abordagem;
7. Deixar de identificar que o abordado não cumpre as determinações por ser pessoa com
deficiência ou mobilidade reduzida;
8. Posicionar incorretamente viaturas, motocicletas, bem como os abordados, no
momento do procedimento;
9. Deixar de obedecer ao Triângulo de Segurança;
10. A Guarnição deixar de realizar ação de forma coordenada;
11. Realizar com desatenção a Busca Pessoal;
12. Falha na correta identificação do abordado junto a CIOPS;
13. Cessado o risco, utilizar desnecessariamente a força, agredindo verbal e/ou
fisicamente o (s) abordado(s);
14. Abordado empreender fuga durante o procedimento;
15. Efetuar disparo de Arma de Fogo contra indivíduo ou veículo em fuga; e
16. Emparelhar a Viatura ao veículo do(s) abordado(s) ou ultrapassá-lo.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Recomenda-se que o GM, porte, no mínimo, dois instrumentos de menor potencial
ofensivo e demais EUIs necessários ao Uso Seletivo da Força, disponibilizados pela
Instituição, independente de portar ou não Arma de Fogo;
1.1. Ao iniciar o serviço, cada integrante da Guarnição deverá realizar cheklist dos EUIs;

236
1.2. O GM 01 deverá fiscalizar o uso do equipamento pelos seus comandados;
2. Anotar todas as informações repassadas pela CIOPS ou por solicitante(s), proceder a
checagem dos dados e considerar possíveis variações;
2.1. No Motopatrulhamento, o GM 04 poderá ficar responsável pela comunicação com a
CIOPS, quando a Guarnição estiver em deslocamento;
3. A Guarnição deverá observar situações que possam trazer riscos potenciais durante a
abordagem, zelando pela segurança de todos;
4. Os GMs deverão sempre respeitar o princípio da segurança, solicitando apoio quando
necessário, não expondo suas vidas ou integridade física;
5. A Guarnição deverá proceder conforme descrito na Ordem das Ações 2.1, a. (Viatura)
e 3.2, b. (Motocicleta);
6. Se o local não for adequado para a abordagem (Observação 6), não a realizar até que
seja possível uma ação segura;
7. Pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida poderá não atender às verbalizações,
em um primeiro momento. Constatada tal situação, a Guarnição deverá agir conforme o
POP 2.2.5, permanecendo atenta, respeitando as limitações observadas e insistir na
comunicação, sinalizando com as mãos a intenção de abordá-la;
8. Os componentes da Guarnição deverão estar atentos ao correto posicionamento da
viatura, motocicletas, bem como dos abordados, a fim de minimizar potenciais riscos,
evitando afetar o fluxo de veículos na via mais do que o necessário; e
9. Todos os componentes da Guarnição deverão obedecer à triangulação de segurança,
durante todo o procedimento;
9.1. Caso algum GM entre na linha de tiro de outro componente da Guarnição, deverá
corrigir seu posicionamento sempre que necessário;
10. O GM 01 deverá coordenar a Guarnição seguindo o Quadro de Ordem das Ações
deste POP, para que o procedimento seja técnico e eficaz, evitando conflito no
cumprimento das ordens direcionadas ao(s) abordado(s);
11. A Busca Pessoal deverá ser realizada conforme POP 2.3.1;
11.1 Caso o GM 01 observe falha na Busca Pessoal, determinará uma vistoria específica
na parte do corpo por ele identificada;
12. Caso o cidadão abordado dificulte a sua identificação, respondendo os
questionamentos de forma confusa, a Guarnição deverá acionar a CIOPS para

237
conferência dos dados e características;
12.1. Permanecendo a dificuldade na identificação do cidadão abordado, havendo
fundada suspeita, deverá ser conduzido à Autoridade Competente para identificação;
13. A Guarnição deverá seguir o Uso Seletivo da Força de acordo com os princípios da
Legalidade, Necessidade, Proporcionalidade, Precaução, Não Discriminação e
Responsabilização, recorrendo a meios não violentos antes de utilizar a força ou Arma de
Fogo, sob pena de responsabilização administrativa, penal e/ou civil;
13.1. Os GMs deverão assegurar a integridade física e a dignidade da(s) pessoa(s) sob
sua custódia cessando o Uso da Força após alcançado o objetivo;
13.2. Qualquer agressão a pessoa algemada e/ou sem condição de defesa, caracterizará
tortura, devendo a Equipe não permitir em hipótese alguma que tais situações aconteçam;
14. O GM 01 deverá informar à CIOPS as características do(s) abordado(s), solicitando
apoio, a fim de localizá-lo(s) e capturá-lo(s);
15. Não é legítimo o uso de Arma de Fogo contra pessoa em fuga que esteja desarmada
ou que não represente risco imediato de morte ou de lesão aos GMs ou a terceiros e/ou
contra veículo que desrespeite bloqueio policial em via pública, exceto quando o ato
represente risco de morte ou lesão; e
16. Por medida de segurança, a técnica de abordagem veicular deverá ser realizada na
retaguarda do veículo, a fim de evitar que a Guarnição entre em linha de tiro do veículo
abordado.

OBSERVAÇÕES

Observação 1 – De acordo a Diretriz 7 do Anexo I da Portaria Interministerial 4226/2010


que disciplina o Uso da Força pelo Agentes de Segurança Pública: “O ato de apontar arma
de fogo contra pessoas durante os procedimentos de abordagem não deverá ser uma
prática rotineira e indiscriminada.” De modo que, sempre que cessado qualquer hipótese
de risco à Equipe/Guarnição, a Arma de Fogo deverá ser colocada em posição PRONTO
BAIXO.

238
Observação 2 – Sequência de abordagem a motocicleta em serviço de Viatura
Imagem 1 – Viatura atrás da Imagem 2 – GMs 01 e 02 semidesembarcados
motocicleta a ser abordada

Imagem 3 – GM 03 semidesembarcado Imagem 4 – GM 04 cobrindo GM 01


cobrindo a retaguarda

Imagem 5 – Triangulação de Segurança Imagem 6 – Coldrear o armamento para


iniciar Busca Pessoal

239
Observação 3 – Definição do GM que realizará a Busca Pessoal
3.1. No Serviço de Viatura com 3 (três) componentes: como padrão teremos o GM 03
como responsável pela Busca Pessoal e GM 02 na segurança da retaguarda;
a. Caso o GM 03 esteja portando o Armamento Longo, fará a segurança da retaguarda e
o GM 02 a Busca Pessoal;
3.2. No Serviço de Viatura com 4 (quatro) componentes: o GM 04 fará a Busca Pessoal
e o GM 02, assumirá a segurança da retaguarda;
3.3. No Serviço de Viatura sem Armamento Longo:
a. Guarnição com 3 (três) componentes: o GM 03 fará a Busca Pessoal;
b. Guarnição com 4 (quatro): o GM 04 fará a Busca;
3.4. No Serviço de Motopatrulhamento o GM 03 fará a Busca Pessoal (POP 2.3.1),
enquanto o GM 04 fará a segurança da Guarnição.

Observação 4 – Abordagem a motocicleta em serviço de Motopatrulhamento


Imagem 7 – Triangulação de
Segurança

Imagem 8 – Retirada do capacete

240
Observação 5 – Revista em Motocicleta: a verificação da motocicleta será iniciada pelo
capacete e logo após todos os locais que possam ser usados como esconderijos de
produtos ilícitos. Os GMs deverão ter atenção quanto a possíveis esconderijos para armas
e drogas como em carenagens, capas de tanque, assento ou compartimentos feitos
exclusivamente para tal.
Imagem 9 – Verificação Veicular

Observação 6 – Endente-se por local inadequado, locais que ofereçam risco a segurança
da Guarnição e aos demais cidadãos. Local de tráfego intenso, ou grande aglomeração
de pessoas em esquinas, curvas ou cruzamentos, em semáforos, portas de escolas e
creches.

241
PROTOCOLO: 2
USO SELETIVO DA FORÇA
POP Nº: 2.2.4
ABORDAGEM A PESSOA EM FUNDADA ESTABELECIDO EM:
SUSPEITA NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a Coletivo nos REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Terminais de Integração (TI)
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Planejamento das ações;
2. Escolha do local da abordagem;
3. Aproximação do coletivo a ser abordado;
4. Verbalização;
5. Coordenação do desembarque do(s) abordado(s);
6. Busca pessoal; e
7. Vistoria veicular.

OBJETIVOS
1. Analisar o ambiente, para que a abordagem seja feita adequando-se a possíveis fatores
de risco, próprios da atividade;
2. Realizar a abordagem de forma segura, técnica e respeitosa;
3. Minimizar reação da(s) pessoa(s) abordada(s) que possam gerar risco à Equipe e/ ou
Guarnição e a terceiros; e
4. Garantir o cumprimento dos princípios e normas reguladoras de aplicação da lei, de
modo a proteger os direitos de todos.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao receber denúncia ou identificar coletivo a ser abordado, a Equipe/Guarnição deverá:
1.1. aproximar-se utilizando os equipamentos necessários para efetuar a abordagem,
verificando as condições de segurança do ambiente;
1.2. empregar a presença física como primeiro nível de força;
1.3. estar preparado para o último de nível de força (Uso da Arma de fogo), se necessário;

242
a. Caso ocorra disparo contra a Equipe/Guarnição partindo do interior do coletivo, a
Equipe/Guarnição não deverá revidar, pois dessa forma poderá atingir inocentes no
interior do coletivo;
b. Nesses casos, os componentes deverão abrigar-se e o GM 01 deverá solicitar apoio,
iniciando a negociação até a chegada de equipe especializada;
1.4. atentar para a possibilidade de refém no interior do veículo (Observação 1);
1.5. solicitar apoio, se necessário;
2. Em se tratando de abordagem a suspeito(s)/infrator(es) em número reduzido no interior
do coletivo, como por exemplo, com Arma de Fogo ou Branca, em vias de fato,
importunação sexual ou outras ocorrências, a Equipe/Guarnição deverá:
2.1. identificar o(s) envolvido(s);
2.2. avaliar o nível de força a ser empregado;
2.3. retirar o(s) indivíduo(s) do ônibus;
2.4. realizar a Busca Pessoal de acordo POP 2.3.1;
2.5. conduzir conforme POP 2.3.3, se necessário (Observação 2);
3. Em se tratando abordagem a suspeito(s)/infrator(es) em maior número no interior do
coletivo, como por exemplo, torcidas organizadas, ida e retorno de grandes eventos etc.,
a Equipe e/ou Guarnição deverá realizar o deslocamento em coluna, aproximando-se pela
lateral do lado das portas do ônibus (Observação 3 – Imagem 1);
3.1. O GM 01 deverá seguir em direção à porta dianteira junto com outro GM, enquanto
os outros componentes se dividirão na lateral do ônibus de frente para as demais portas;
3.2. A Equipe/Guarnição deverá observar a movimentação no interior do coletivo com a
armamento em PRONTO BAIXO (Observação 3 – Imagem 2);
3.3. O GM 01 deverá determinar ao GM 03 que se posicione do outro lado do ônibus, para
observar as janelas a fim de verificar se algo ilícito é descartado e prevenir fuga de
suspeito(s) (Observação 3 – Imagem 3);
3.4. O GM 01 deverá informar ao motorista que será realizada uma revista nos
passageiros e no interior do veículo;
3.5. O GM 01 deverá subir no ônibus com outro GM, solicitar ao motorista que abra apenas
a porta traseira e verbalizar: “ATENÇÃO! GUARDA MUNICIPAL! ABORDAGEM!
PASSAGEIROS DO SEXO MASCULINO, PEGUEM SUAS BOLSAS E SACOLAS E
DESÇAM PELA PORTA TRASEIRA.”

243
3.6. Após esta ação, o GM 01 deverá descer deixando o outro GM no interior do coletivo
e verbalizar aos passageiros desembarcados: “POSICIONEM-SE DE FRENTE PARA A
LATERAL DO ÔNIBUS. DEIXEM AS SACOLAS E BOLSAS NO CHÃO. COLOQUEM AS
MÃOS PARA CIMA! DEDOS ENTRELAÇADOS SOBRE A CABEÇA! VIREM-SE DE
COSTAS E NÃO SE MEXAM!”;
3.7. O restante da Equipe/Guarnição deverá manter-se em linha para distribuir as pessoas
a serem revistadas;
3.8. Os abordados deverão ser posicionados lado a lado com as mãos na cabeça e as
pernas afastadas (Observação 3 – Imagem 4);
3.9. A Equipe e/ou Guarnição deverá aguardar a ordem do GM 01 para iniciar a Busca
Pessoal conforme POP 2.3.1;
3.10. A revista deverá ser iniciada a partir dos abordados que estiverem nas extremidades
até os que estiverem ao centro (Observação 3 – Imagem 5);
3.11. Os passageiros com os quais não forem encontrados ilícitos deverão ser liberados
para aguardarem no setor de custódia ou seguirem seu destino e o GM que realizou sua
revista deverá agradecer sua colaboração (Observação 4);
3.12. Após realizada a busca pessoal nos passageiros do sexo masculino, o GM 01 deverá
solicitar que desçam as mulheres, crianças, deficientes físicos e/ou idosos e proceder a
abordagem conforme POP 2.2.5 que trata de pessoas vulneráveis;
3.13. O GM 01 ordenará que um GM faça a vistoria no interior do coletivo;
3.14. Caso sejam encontrados ilícitos no coletivo e o(s) seu(s) portador(es) possa(m)
ser identificado(s), estes deverão ser conduzidos à Autoridade Competente conforme POP
2.3.3;
3.15. Na consulta via CIOPS, a Equipe/Guarnição deverá seguir os Itens 1.8 e 1.9 da
Ordem das Ações do POP 2.2.1 (Observação 5);
3.16. Caso seja detectado algum mandado judicial em aberto durante consulta junto à
CIOPS, a Equipe/Guarnição deverá seguir o Item 1.11 e 1.12 da Ordem das Ações do
POP 2.2.1; e
3.17. O GM 01, ou outro GM por ele designado, deverá preencher todas as informações
referentes à ocorrência no ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro de Registro de Ocorrências
conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional.

244
POSSÍVEIS ERROS
1. Não portar os Equipamentos de Uso Individual – EUI, quando disponíveis;
2. Deixar de avaliar os riscos para todos;
3. Deixar de solicitar apoio quando necessário;
4. Deixar de realizar a ação de forma coordenada;
5. Posicionar incorretamente a(s) pessoa(s) a ser(em) abordada(s);
6. Deixar de identificar que o abordado não cumpre as determinações por ser pessoa com
deficiência ou mobilidade reduzida;
7. Realizar com desatenção a busca pessoal e no interior do coletivo;
8. Cessado o risco, utilizar desnecessariamente a força, agredindo verbal e/ou fisicamente
a(s) pessoa(s) abordada(s); e
9. Falha na correta identificação de abordado(s) junto à CIOPS;
10. Realizar a abordagem de forma seletiva; e
11. Efetuar disparo de Arma de Fogo contra o coletivo.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Recomenda-se que o GM, porte, no mínimo, dois instrumentos de menor potencial
ofensivo e demais EUIs necessários ao Uso Seletivo da Força, disponibilizados pela
Instituição, independente de portar ou não Arma de Fogo;
1.1. Ao iniciar o serviço, cada integrante da Equipe/Guarnição deverá realizar cheklist dos
EUIs;
1.2. O GM 01 deverá fiscalizar o uso dos EUIs pelos seus comandados;
2. Por tratar-se de abordagem envolvendo maior número de pessoas, todos os integrantes
da Equipe/Guarnição deverão observar as situações que possam trazer riscos potenciais
durante o procedimento, zelando pela segurança dos envolvidos;
3. A Equipe/Guarnição deverá atuar com segurança, em superioridade numérica,
solicitando apoio sempre que for necessário;
4. A Equipe/Guarnição deverá seguir a Ordem das Ações deste POP, para que o
procedimento seja coordenado, técnico e eficaz, evitando o conflito nas ordens
direcionadas aos abordados;
5. Os GMs deverão estar atentos ao correto posicionamento dos abordados para que o
procedimento transcorra de forma organizada, a fim de minimizar potenciais riscos e evitar

245
interferência de transeuntes e curiosos;
6. Pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida poderá não atender às verbalizações,
em um primeiro momento. Constatada tal situação a Equipe/Guarnição deverá seguir as
determinações do POP 2.2.5, permanecendo atenta, respeitando as limitações
observadas, insistindo na comunicação e sinalizando com as mãos a intenção de abordá-
la;
7. A Busca Pessoal deve ser realizada conforme POP 2.3.1;
7.1. Caso o GM 01 observe falha na Busca Pessoal ou no interior do coletivo, deverá
determinar uma vistoria específica na parte do corpo por ele identificada ou uma nova
busca no coletivo;
8. A Equipe/Guarnição deverá seguir as recomendações do MUFGMF de acordo com os
princípios da legalidade, necessidade, proporcionalidade e não discriminaçãorecorrendo
a meios não violentos antes de utilizar a força ou Arma de Fogo, sob pena de
responsabilização administrativa, penal e/ou civil;
8.1. Os GMs deverão assegurar a integridade física e a dignidade da(s) pessoa(s) sob
sua custódia cessando o Uso da Força após alcançado o objetivo;
8.2. Qualquer agressão a pessoa algemada e/ou sem condição de defesa, caracterizará
tortura, devendo a Equipe/Guarnição não permitir em hipótese alguma que tais situações
aconteçam; e
9. Caso o cidadão abordado dificulte a sua identificação, respondendo os
questionamentos de forma confusa, a Equipe/Guarnição deverá acionar a CIOPS para
conferência dos dados e características;
9.1. Permanecendo a dificuldade na identificação do cidadão abordado, havendo
fundada suspeita (ver quadro de Definições no Mapa do Protocolo), deverá ser
conduzido à Autoridade Competente para identificação;
10. A abordagem deverá ser realizada observando critérios técnicos e objetivos de
fundada suspeita, sendo vedadas as abordagens seletivas, a saber, baseadas em
características ligadas a aparência das pessoas (cor da pele, roupas, tatuagens,
orientação sexual, classe social etc.);
11. Caso algum infrator efetue disparo de dentro do coletivo, a Equipe/Guarnição não
deverá revidar, se abrigando e, se necessário, agir conforme o POP 3.4.1 dos
Procedimentos Operacionais da GMF; e

246
11.1. Disparos contra o coletivo acabarão por atingir pessoas inocentes, tendo como
resultado lesões graves ou morte.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Em ocorrências envolvendo reféns, o GM 01 deverá informar e solicitar
apoio à CIOPS que repassará à Equipe Especializada. A Equipe/Guarnição que tomar
conhecimento da ocorrência deverá contê-la, isolando a área, mantendo contato visual
com os causadores da crise e, se necessário, iniciar um diálogo até a chegada da equipe
solicitada segundo o POP 3.4.1 dos Procedimentos Operacionais da GMF.
Observação 2 – Em situações de discussões, injúria, vias de fato sem lesões em que
os envolvidos entrem em acordo com a orientação da Equipe/Guarnição, a condução
não será necessária.
Observação 3 – Detalhamento das ações em abordagem a vários suspeitos/ infratores
embarcados em coletivo.
Imagem 1 – Deslocamento em linha

Imagem 2 – Observação da movimentação com armamento em PRONTO BAIXO

247
Imagem 3 – GM 03 observando janelas
opostas do coletivo

Imagem 4 – Posicionamento dos abordados


na lateral do coletivo

Imagem 5 – Início da Busca Pessoal pelos


abordados que estão na extremidade

248
Observação 4 – Setor de custódia: local escolhido pelo GM 01, resguardado por dois
Guardas Municipais, destinado à espera da finalização do procedimento de abordagem
em todos os revistados. Exemplo: frente do ônibus;

Observação 5 – Em virtude do grande número de pessoas a serem abordadas, a


Equipe/Guarnição deverá consultar junto à CIOPS os dados do(s) passageiro(s) que
forem identificado(s) ou apontado(s) como portador(es) de algum ilícito, desordeiro(s),
e/ou resistirem à abordagem.

249
PROTOCOLO: 2
USO SELETIVO DA FORÇA
POP Nº: 2.2.5
ABORDAGEM A PESSOAS EM FUNDADA ESTABELECIDO EM:
SUSPEITA NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Abordagem a Pessoa em REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Situação de Vulnerabilidade (PSV) – Crianças e Adolescentes,
Mulheres, LGBTQIA+, Idosos, Deficientes físicos, Auditivos e
Mentais e Pessoas em Situação de Rua
RESPONSÁVEL: GMs

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Percepção de PSVs envolvidos em infrações penais;
3. Aproximação da PSV a ser abordada;
4. Verbalização;
5. Realização de abordagem segura respeitando os princípios legais específicos para
PSVs; e
6. Observância da opinião pública quanto ao trato policial diante de PSV.

OBJETIVOS
1. Analisar as especificidades apresentadas pela PSV para que a abordagem seja feita
adequando-se a sua condição e a possíveis fatores de risco, próprios da atividade;
2. Realizar abordagem a PSV de forma segura, técnica e respeitosa;
4. Minimizar reação do(s) abordado(s) que possam gerar risco à Equipe/Guarnição; e
5. Garantir o cumprimento dos princípios e normas reguladoras de aplicação da lei, de
modo a proteger os direitos da PSV.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao identificar PSV em atitude suspeita, a Equipe/Guarnição deverá seguir as ações
descritas no quadro Ordem das Ações do POP 2.2.1, adequando os procedimentos de
Busca Pessoal, Algemação e Condução às especificidades das PSVs descritas neste
POP;
1.1. Os componentes da Equipe/Guarnição que forem realizar a segurança do

250
procedimento, deverão estar com o armamento em posição de PRONTO BAIXO,
conforme a situação/caso (Observação 1);
2. Ocorrências com a PSV sendo Criança e/ou Adolescente
2.1. Entende-se como Criança pessoa com até 12 anos de idade incompletos e como
Adolescente pessoa com idade entre os 12 e os 18 anos incompletos conforme artigo 2º
do ECA;
2.2. Em ocorrências envolvendo criança, a Equipe/Guarnição deverá encaminhá-la
diretamente à Delegacia de Combate à Exploração da Criança e Adolescente (DCECA)
para que a Autoridade Competente adote as medidas cabíveis;
2.3. O transporte de criança que tenha cometido ato infracional para a DCECA deverá ser
feito no banco de trás da Viatura;
2.4. O uso de Algemas em Adolescentes só poderá ser feito em caso de justificada
necessidade, devendo o GM fundamentar em relatório e no Boletim de Ocorrência os
motivos da ação, com referência aos princípios da razoabilidade e proporcionalidade
(Observação 2);
2.5. O Adolescente que cometeu ato infracional participando de delito com adulto deverá
ser conduzido em Viatura separada, priorizando a sua condução à Delegacia da Criança
e do Adolescente (DCA);
2.6. O transporte/condução de crianças e/ou adolescentes do sexo feminino à Autoridade
Competente deverá ser feito preferencialmente na presença de uma GM feminina (GM
FEM), sempre que possível;
2.7. Criança e/ou Adolescente na situação de vítima deverá ser encaminhada à DCECA;
3. Ocorrências com a PSV sendo Mulher
3.1. A Busca Pessoal em mulheres deverá ser prioritariamente realizada por uma GM
FEM, conforme o art. 249 do CPP (Observação 3);
a. Na ausência de GM FEM, a Equipe/Guarnição poderá solicitar apoio de outra Guarnição
com GM FEM, também podendo ser solicitado o remanejamento de uma que esteja lotada
em posto fixo mais próximo ao local da abordagem;
b. Em situações emergenciais, para não retardar a ocorrência e pôr em risco a
Equipe/Guarnição ou a infratora, um GM masculino, poderá realizar a Busca Pessoal
sempre de forma técnica e respeitosa;
c. Quando em situação excepcional o GM Masculino tiver que realizar Busca Pessoal em

251
mulher, deverá solicitar que terceiro seja testemunha do procedimento para comprovar a
inexistência de abuso de autoridade e justificar a ação em relatório;
3.2. A condução de mulher à Autoridade Competente, deverá ser realizada,
preferencialmente, em Viatura separada dos conduzidos do sexo masculino;
3.3. Mulher Gestante ou Lactante deverá receber cuidados especiais durante a
abordagem e condução, respeitando suas limitações físicas e emocionais (Observação 4
– Imagens 1 e 2);
3.4. Quando necessário e excepcionalmente, a Gestante poderá ser algemada,
preferencialmente com as mãos para frente e a verbalização poderá ser constante a fim
de acalmá-la (Observação 4 – Imagem 4).
a. A necessidade de Algemação da mulher gestante deverá ser justificada em relatório;
b. É proibido algemar a mulher grávida durante o parto e na fase de puerpério imediato
(Observação 4, item a);
c. A algemação de mulheres deverá ser realizada com cuidado e respeitando suas
limitações físicas, sendo sempre justificada e motivada por resistência, fuga ou perigo à
Equipe/Guarnição, a terceiros ou a própria infratora;
3.5. A condução de Gestante deverá ser feita no banco de trás da Viatura,
preferencialmente, entre dois GMs, para resguardar sua integridade (Observação 4 –
Imagem 5);
4. Ocorrências com a PSV sendo LGBTQIA+
4.1. A Equipe/Guarnição deverá considerar as especificidades da abordagem a travestis
e transexuais, tratando a pessoa abordada com respeito e procedendo conforme a
identidade de gênero expressada por ele(a);
4.2. O GM deverá perguntar como a pessoa abordada gostaria de ser chamada e se dirigir
a ela usando seu nome social (Observação 5);
4.3. A Busca Pessoal na mulher transexual ou travesti deverá ser realizada,
preferencialmente, pela GM FEM, desde que não ofereça risco, considerando o potencial
lesivo e as diferenças de porte físico ou constrangimento à GM FEM;
4.5. A condução de travesti e/ou transexuais deverá ser realizada, preferencialmente, em
Viatura separada dos conduzidos do sexo masculino, para protegê-las de
constrangimentos e/ou violência homofóbica;
4.6. Toda a abordagem realizada em pessoa LGBTQIA+ deverá ser pautada no princípio

252
da Não Discriminação;
5. Ocorrências com a PSV sendo Idosa
5.1. Ao abordar pessoa idosa, a Equipe/Guarnição deverá tratá-lo(a) de maneira
respeitosa, perguntar seu nome e tratá-lo(a) por Senhor(a);
a. É proibida a utilização de termos informais e não técnicos, tais como: tio, velho, coroa,
vovô etc.;
5.2. A verbalização deverá ser adequada ao Idoso, com falas mais lentas, articuladas e
repetidas para melhor compreensão, quando necessário;
5.3. A Busca Pessoal deverá respeitar as dificuldades motoras que forem apresentadas,
evitando o desconforto exagerado do abordado;
5.4. Em caso de estrita necessidade, o Idoso poderá ser algemado;
a. O idoso será algemado, preferencialmente, com as mãos para frente, desde que não
coloque em risco a segurança da Equipe/Guarnição;
b. A pessoa idosa não deverá ser colocada de joelhos ou deitada no chão para algemação;
5.5. A condução de Idoso à Autoridade Competente deverá ser feita no banco de trás da
Viatura;
a. Nos casos de risco a Guarnição, a condução poderá ser realizada no compartimento
fechado da Viatura;
5.6. A necessidade de Algemação e de condução da pessoa idosa no compartimento
fechado da Viatura deverão ser justificadas em relatório;
6. Ocorrências com a PSV sendo Deficiente Físico
6.1. O GM 01 deverá adaptar a verbalização e os comandos à deficiência do(a)
abordado(a), podendo utilizar, de acordo com a situação fática: “PARADO(A)! MÃOS
PARA CIMA, DEDOS CRUZADOS ATRÁS DA CABEÇA!”;
6.2. A Equipe/Guarnição deverá estar atenta ao momento da execução dos comandos por
parte do(a) abordado(a) pois é nesta etapa da abordagem que alguma dificuldade de
mobilidade poderá ser percebida;
6.3. Em abordagem à PSV cadeirante, o GM deverá solicitar que ele utilize a trava de
pneu da cadeira com uma das mãos antes de iniciar a Busca Pessoal;
a. Caso a cadeira não possua trava ou o(a) abordado(a) não consiga utilizá-la, o GM
Revistador deverá travá-la com o próprio pé (Observação 6 – Imagem 8);
b. O GM revistador deverá solicitar que o(a) cadeirante, caso consiga, eleve o seu corpo

253
do assento para a revista da cadeira;
c. Não sendo possível a ação anterior, o GM 01 deverá solicitar que o(a) cadeirante cruze
os braços e determinar que outro integrante da Equipe/Guarnição o(a) levante para
realização da revista (Observação 6 – Imagem 9);
6.4. O GM revistador deverá redobrar a atenção durante a Busca Pessoal a PSV que
utilize cadeira de rodas, muletas ou qualquer outro meio para sua locomoção, pois estes
equipamentos poderão ser usados como instrumentos contundentes ou esconder ilícitos
(drogas, armas etc.) (Observação 6 – Imagem 10);
6.5. Nas abordagens a quem utiliza muletas, o GM 01 deverá solicitar que o abordado se
apoie em uma delas e levante uma das mãos, de costas para a Equipe/Guarnição;
6.6. Em caso de estrita necessidade, o Deficiente Físico poderá ser algemado;
a. O Deficiente Físico deverá ser algemado, preferencialmente, com as mãos para frente,
desde que não coloque em risco a segurança da Equipe/Guarnição (Observação 6 –
Imagem 11);
6.7. Recomenda-se a condução de Deficiente Físico seja feita no banco de trás da Viatura,
evitando o seu transporte no compartimento fechado;
6.8. A necessidade de Algemação de PSV com deficiência deverá ser justificada em
relatório;
7. Ocorrências com PSV sendo Deficiente Auditivo
7.1. Ao perceber que o abordado poderá não estar obedecendo aos comandos por ser
deficiente auditivo, a Equipe/Guarnição deverá certificar-se de que está sendo vista por
ele;
7.2. O GM 01 deverá coordenar os mesmos procedimentos operacionais de rotina e
estabelecer comunicação por gestos conforme Imagens da Observação X;
8. Ocorrências com PSV sendo Deficiente Mental
8.1. O GM 01 deverá coordenar a Equipe/Guarnição para a contenção de PSV com
deficiência mental em crises psicóticas durante ocorrências, seguindo o MUFGMF que
consta no POP 2 de Recomendações Gerais do Uso da Força;
8.2. Não havendo prática de crime, o GM 01 deverá acionar a CIOPS e solicitar
ambulância com equipe especializada em atendimento psiquiátrico, permanecendo no
local até que a PSV seja atendida;
8.3. A Equipe/Guarnição também poderá estabelecer contato com familiar ou responsável

254
pela PSV e liberá-la após a sua chegada, caso consiga estabilizá-la, informando à CIOPS;
8.4. Nos casos em que a PSV com deficiência mental tenha cometido crime, esta deverá
ser contida e conduzida à Autoridade Competente;
9. Ocorrências com Pessoas em Situação de Rua
9.1. As abordagens a Pessoas em Situação de Rua deverão seguir os mesmos
procedimentos operacionais de rotina;
9.2. Pessoas em Situação de Rua somente deverão ser abordadas em caso de Fundada
Suspeita (Observação 4), sendo vedado a realização de abordagens seletivas;
a. A prática de mendicância ou a permanência em locais públicos não configura crime ou
contravenção penal; e
9.3. Os padrões técnicos da abordagem deverão ser mantidos, inclusive o tratamento
educado dado aos demais cidadão abordados.

POSSÍVEIS ERROS
1. Algemar criança e/ou conduzir criança no compartimento fechado da Viatura;
2. Conduzir adolescentes em compartimento fechado em condições que atentem contra a
sua dignidade;
3. Divulgar a identidade e/ou imagem de criança ou adolescente que cometeram ato
infracional ou são vítimas em ocorrências;
4. O GM Masculino realizar Busca Pessoal em mulher sem solicitar o acompanhamento
de testemunha do procedimento;
5. O GM Revistador colocar as mãos dentro dos bolsos ou sutiã de mulher durante a
Busca Pessoal;
6. Conduzir na mesma Viatura homem e mulher envolvidos em prática delituosa;
7. A Equipe/Guarnição tratar abordado LGBTQI+ de forma preconceituosa;
8. Abordar Idoso e/ou Deficiente Físico sem adequar os procedimentos de abordagem as
fragilidades dos abordados;
9. A Equipe/Guarnição não se certificar de que está sendo vista por abordado Deficiente
Auditivo; e
10. Realizar abordagens de forma seletiva e discriminatória, dispensando tratamento
diferenciado às pessoas, levando em conta aspectos como classe social, cor da pele,
vestimenta, orientação sexual, tatuagens etc.

255
AÇÕES CORRETIVAS
1. Em ocorrências envolvendo criança, os GMs deverão contê-la, sem algemá-la,
realizando seu encaminhamento à DCECA no banco de trás da Viatura para que a
Autoridade Competente adote as medidas cabíveis;
2. No caso de adolescentes, o art. 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)
veda a condução em compartimento fechado, em condições atentatórias à sua dignidade,
ou que impliquem risco à sua integridade física ou mental, sob pena de responsabilidade;
2.1. Caso seja estritamente necessária a condução do adolescente no compartimento
fechado, por conta de risco para a Guarnição, o GM 01 deverá avaliar se tal procedimento
não atenta contra a sua dignidade e registrar a justificativa em relatório;
3. Conforme o art. 17 do ECA, a criança e o adolescente não poderão ser submetidos a
constrangimento, de modo que a Equipe/Guarnição deverá resguardar os direitos à sua
imagem e privacidade, jamais divulgando ou publicando imagens de criança ou
adolescente apreendido ou que tenha sido vítima de violência;
4. O GM Masculino, em situações emergenciais, para não retardar a ocorrência e pôr em
risco a Equipe/Guarnição ou a própria infratora, poderá realizar a Busca Pessoal em
mulher sempre de forma técnica e respeitosa;
4.1. O GM Masculino deverá solicitar que terceiro seja testemunha do procedimento para
comprovar a inexistência de abuso de autoridade e justificar a ação em relatório;
5. O GM que fizer a Busca Pessoal em mulher deverá tatear as regiões do corpo com o
propósito de encontrar ilícitos (drogas, armas, objetos furtados ou roubados etc.);
5.1. Não são recomendados procedimentos que possam provocar comoção popular
(inserir a mão nos bolsos, dentro do sutiã, solicitar que retire alguma peça de roupa etc.)
6. A mulher detida deverá ser conduzida separada dos indivíduos do sexo masculino;
6.1. Não havendo disponibilidade de Viaturas para a condução, recomenda-se que o
homem seja transportado no compartimento fechado e a mulher no banco traseiro, ambos
algemados;
7. A Equipe/Guarnição deverá abordar LGBTQIA+ com respeito e proceder conforme a
identidade de gênero expressada pelo(a) abordado(a);
7.1. Os GM deverão estar cientes de que qualquer desrespeito no momento da
verbalização com LGBTQIA+ caracteriza homofobia e acarreta medidas administrativas,
civis e/ou penais;

256
8. A Equipe/Guarnição deverá ter cuidados redobrados nos procedimentos de abordagem
de Idosos e/ou Deficientes Físicos uma vez que estes podem ter maiores limitações físicas
e se lesionarem com maior facilidade;
9. Na abordagem a Deficiente Auditivo, é fundamental que a Equipe/Guarnição estabeleça
contato visual com o abordado, pois este será o único meio de comunicação possível para
o efetivo cumprimento dos comandos da abordagem; e
10. Como principal garantidor de direitos e cumpridor das leis, o GM deverá tratar todas
as pessoas com dignidade, atuando de forma isenta e imparcial, dispensando tratamento
adequado às PSVs e realizando as abordagens de acordo com os aspectos legais da
fundada suspeita, sendo vedada qualquer tipo de discriminação.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Recomenda-se que a abordagem realizada em PSV seja com
armamento em posição PRONTO BAIXO pela própria condição de vulnerabilidade, desde
que não represente prejuízo à segurança da Equipe/Guarnição.
Observação 2 – Súmula Vinculante nº 11 – STF: Só é lícito o uso de algemas em casos
de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou
alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob
pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de
nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade
civil do Estado.
Observação 3 – Art. 249. A busca em mulher será feita por outra mulher, se não importar
retardamento ou prejuízo da diligência. Código de Processo Penal
Imagem 1

257
Observação 4 – Durante a Busca Pessoal, a Algemação e a Condução da mulher
gestante, os GMs deverão respeitar suas limitações.
Imagem 2 – Busca Pessoal em gestante Imagem 3 – Busca Pessoal em gestante

Imagem 4 – Gestante algemada com as Imagem 5 – Gestante conduzida no


mãos para frente entres dois GMs banco de trás da Viatura

Atenção! Ao iniciar o deslocamento os GMs deverão utilizar cinto de segurança.

a. Puerpério Imediato: o período compreendido desde o início do parto até 4 horas após
a saída da placenta.
Observação 5 – As Leis Municipais 9.999/2012 e 10.558/2017 estabelecem que os
órgãos da administração pública municipal devem respeitar e garantir a cidadania de todas
as pessoas independente de orientação sexual e/ou identidade de gênero e a inclusão do
nome social nos registros municipais relativos aos serviços públicos de sua
responsabilidade e a instituição no âmbito do município de Fortaleza do direito à adoção
do nome social por parte da população LGBT, como diretriz de atendimento nos serviços
públicos municipais.
Observação 6 – Abordagem a PSV Deficiente Físico: a abordagem e busca pessoal
em cadeirantes deverá ser realizada conforme imagens a seguir.

258
Imagem 6 – Triângulo de Segurança, Imagem 7 – Posicionamento da Guarnição
Armas em PRONTO BAIXO durante a Busca Pessoal

Imagem 8 – GM travando cadeira Imagem 9 – Cadeirante erguido com


durante revista os braços cruzados e revista no assento

Imagem 10 – Revista na cadeira de rodas Imagem 11 – Cadeirante algemado com as


para frente

6.1. Ao realizar a Busca Pessoal no cadeirante, o GM deverá ter atenção especial na


revista da cadeira de rodas, vasculhando embaixo das almofadas do encosto e do

259
assento, bem como verificar a existência de bolsas acopladas, locais propícios para
esconder armas, drogas e outros ilícitos. Verificar se a cadeira de rodas é desmontável
e/ou dobrável para averiguar os canos e seus encaixes.

Observação 7 – Comunicação para abordagem com PSV Deficiente Auditiva


Imagem 12 – Parado! Imagem 13 – Guarda Municipal!

Imagem 14 – Você é surdo

Imagem 15 – Levante as mãos! Imagem 16 – Mãos na cabeça!

260
Imagem 17 – Levante a camisa! (Segurar o Imagem 18 – Vire-se de costas!
uniforme e apontar para levantar.)

Imagem 19 – Mostre seu documento. Imagem 20 – Você está liberado!

Imagem 21 – Obrigado!

261
PROTOCOLO: 2
USO SELETIVO DA FORÇA
POP Nº: 2.3.1
PROCEDIMENTOS COMUNS EM ESTABELECIDO EM:
ABORDAGEM NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Busca Pessoal REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
RESPONSÁVEL: GMs 01, 03 e 04

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Verbalização do GM 01 para que a pessoa suspeita se submeta à abordagem;
2. Aproximação do abordado para realização do procedimento;
3. Busca Pessoal; e
4. Levantamento de objetos ilícitos e/ou que tragam risco.

OBJETIVOS
1. Realizar a Busca Pessoal de forma segura, técnica e respeitosa; e
2. Detectar e apreender todo e qualquer objeto ilícito portado pelo(s) abordado(s);
3. Assegurar os princípios e normas reguladoras de aplicação da lei de modo a garantir e
proteger os direitos de todos os envolvidos.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Realizar a abordagem a pessoa em fundada suspeita conforme o POP 2.2;
2. Nos casos de abordagens a pessoas de grupos vulneráveis, observar o POP 2.2.5;
3. O GM 01 deverá determinar a Busca Pessoal ao GM responsável (GM 03 ou GM 04)
(Observação 1);
4. Ao realizar a Busca Pessoal, o GM Revistador deverá:
4.1. aproximar-se do abordado com o Armamento Curto em posição de “PRONTO
BAIXO”, até tocar sobre as mãos do abordado (Observação 2 – Imagem 1);
4.2. colocar o armamento no coldre, travando-o;
4.3. perguntar ao abordado se porta armas e/ou drogas;
4.4. iniciar a Busca Pessoal pelas costas do abordado, a fim de que tenha as mãos livres
e possa agir em caso de resistência;
4.5. segurar firmemente as mãos com os dedos entrelaçados da pessoa submetida à

262
busca, durante todo o procedimento;
4.6. posicionar-se, de forma que o lado da Arma de Fogo fique o mais distante possível
do abordado;
4.7. revistar o primeiro lado e seguir uma sequência ascendente ou descendente,
priorizando a região da cintura;
a. Ao verificar bolsos, o GM deverá apalpá-los pelo lado de fora, antes de introduzir sua
mão, a fim de prevenir lesões em objetos perfurocortantes;
4.8. verificar os membros inferiores e o resto do corpo, repetindo a ação simetricamente
do outro lado;
5. Não sendo encontrado nenhum ilícito, seguir os itens 1.9 ao 1.11 do quadro Ordem das
Ações do POP 2.2.1; e
6. Caso seja detectado algum objeto ilícito durante a Busca Pessoal ou mandado judicial
em aberto durante consulta à CIOPS, a Equipe/Guarnição deverá seguir os itens 1.12 ao
1.15 do quadro Ordem das Ações do POP 2.2.1 (Observação 3 e 4).

POSSÍVEIS ERROS
1. Verbalizar de forma confusa as determinações a serem executadas pelo abordado;
2. Deixar de executar a Busca Pessoal com cautela e atenção;
3. Pôr a mão no interior dos bolsos do revistado antes de verificá-lo por fora, podendo
haver objetos perfurocortante ou seringas; e
4. Ser desatento e entrar na linha de tiro do GM que estiver realizando a cobertura.

AÇÕES CORRETIVAS
1. O GM 01 deverá reiniciar a verbalização com clareza a fim de que haja a compreensão
do abordado ou, caso o GM 01 sinta-se inseguro na sua verbalização, poderá delegar esta
ação a outro GM;
1.1. O planejamento das ações deverá ocorrer no início do turno de serviço. Dividir as
tarefas e funções de cada integrante da Equipe/Guarnição dará sinergia e coerência
durante as abordagens evitando indecisões e/ou dúvidas;
2. Caso o GM 01 observe falha na Busca Pessoal, determinará uma vistoria específica na
parte do corpo por ele identificada;
3. O GM revistador deverá questionar o abordado, tatear e visualizar, objetos que possam

263
estar no interior dos bolsos, evitando lesões;
3.1. Luvas descartáveis poderão ser utilizadas em casos de ferimentos ou suspeita de
doenças de pele; e
4. Os GMs deverão estar atentos à Triangulação de Segurança e à linha de tiro dos demais
integrantes, corrigindo seu posicionamento sempre que necessário.

OBSERVAÇÕES
Observação 1
1.1. Serviço em Postos Fixos:
a. Equipes com 2 (dois) GMs, o GM 02 deverá ser o responsável pela Busca Pessoal;
b. Equipes com 3 (três) integrantes, o GM 03 deverá realizar a Busca Pessoal; e
c. Equipes com 4 (quatro) componentes, o GM 04 deverá ser o revistador.
As Equipes poderão alterar o GM que será responsável pela Busca Pessoal, desde que
seja estabelecido no momento do planejamento prévio.
1.2. Serviço de Viatura:
a. Viatura com 3 (três) GMs, o GM 03 deverá realizar a Busca Pessoal, mas se estiver
portando o Armamento Longo deverá assumir a segurança da retaguarda, ficando o GM
02 responsável pela Busca Pessoal; e
b. Viatura com 4 (quatro) integrantes, o GM 04 deverá realizar a Busca Pessoal.
1.3. Serviço de Motopatrulhamento: o GM 03 deverá realizar a Busca Pessoal.
Observação 2 – Posicionamento do abordado em relação ao GM revistador.
Imagem 1

264
2.1. Busca Pessoal com abordado em pé e sem anteparo: o abordado deverá ficar com
as costas voltadas para a Equipe/Guarnição com as mãos sobre a cabeça, dedos
entrelaçados, pernas abertas e olhando para frente. O GM deverá aproximar-se do
abordado e segurar suas mãos apoiando-se pelos dedos entrelaçados e, com seu
cotovelo encostado nas costas do abordado, fazer uma alavanca forçando os braços do
abordado para trás, o deixando em posição de desequilíbrio. O GM deverá aproximar o
seu pé da parte interna do calcanhar do abordado, para, se necessário, poder o
desequilibrar ainda mais e proceder a busca pessoal. (Imagem 2)
a. Quando se tratar de mais de um abordado, posicioná-los um ao lado do outro.
Imagem 2

2.2. Sequência ascendente ou descendente: o GM deverá adotar uma sequência lógica


para executar a Busca Pessoal, de forma que não perca o sentido de deslizamento pelo
corpo da pessoa, dos pés à cabeça ou da cabeça aos pés, NÃO deixando ponto ou região
passarem despercebidos. As apalpações só deverão ser utilizadas para verificações
externas de bolsos em geral. A região da cintura deverá ser priorizada, pois é a parte do
corpo mais acessível ao armamento possivelmente portado pela pessoa.
Imagem 3 Imagem 4

265
2.3. Durante a realização da Busca Pessoal possíveis falhas não deverão ser discutidas.
Ao final das ações o efetivo poderá discutir falhas, acertos e possíveis aprimoramentos.

Observação 3 – abordado portando objeto ilícito.


Imagem 5 – GM Revistador Imagem 6 – GM revistador
encontra Arma de Fogo comunica ao GM 01

Imagem 7 – GM 01 recolhe Imagem 8 – GM revistador posiciona


a Arma de Fogo abordado para Algemação (POP 2.3.2)

Observação 4 – Busca Detalhada: vistoria detalhada no interior da boca (visual), ouvido,


cabelo, peças de vestuário, calçados, bonés, chapéus, gorros, meias, adornos e quaisquer
outros pertences de posse do(s) abordado(s).

266
PROTOCOLO: 2
POP Nº: 2.3.2
USO SELETIVO DA FORÇA
ESTABELECIDO EM:
PROCEDIMENTOS COMUNS EM NOVEMBRO/2020
ABORDAGEM
NOME DO PROCEDIMENTO: Algemação REVISAR EM:
NOVEMBRO/2022
RESPONSÁVEL: GMs

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Verificação dos Equipamentos de Uso Individual – EUI;
2. Verbalização;
3. Busca Pessoal;
4. Posicionamento do capturado para Algemação; e
5. Algemação.

OBJETIVOS
1. Preservar a integridade física e os direitos do capturado durante o procedimento de
Algemação; e
2. Realizar a Algemação de forma técnica a fim de minimizar reações que possam gerar
risco à Equipe/ Guarnição.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Realizar a abordagem a pessoa em fundada suspeita conforme o POP 2.2;
2. Caso seja detectado algum objeto ilícito durante a Busca Pessoal ou mandado judicial
em aberto junto à CIOPS, realizar o procedimento de Algemação;
3. Observar os casos de Algemação de pessoas de grupos vulneráveis conforme POP
2.2.5;
4. Para proceder Algemação com o infrator de pé ou de joelhos, além de atentar para o
correto posicionamento da Equipe/Guarnição no Triângulo de Segurança, o GM deverá:
4.1. com infrator de pé, determinar que ele fique de costas, com as pernas afastadas e os
dedos entrelaçados sobre a cabeça;
4.2. com o infrator de joelhos, determinar que ele cruze os pés;
4.3. aproximar-se da pessoa a ser algemada;
4.4. com infrator de pé, posicionar-se de forma que o lado da Arma de Fogo fique o mais

267
distante possível da pessoa a ser algemada;
4.5. com infrator de joelhos, formar a base pelo lado forte e encaixar o pé entre os seus
calcanhares (Observação 1, Item 1.2 – Imagem 5);
4.6. sacar rapidamente as algemas com os dedos indicador e médio, mantendo-as na mão
forte utilizando a empunhadura mais adequada (Observação 2);
4.7. segurar com a mão de apoio os dedos entrelaçados do capturado, enquanto a mão
forte inicia a Algemação;
4.8. posicionar as algemas na altura do punho do infrator, pressionar a parte móvel do elo
para que se abra, ajustando-a para que não fique apertada em demasia;
4.9. após algemar o primeiro pulso, verbalizar ao capturado, solicitando o segundo pulso
para concluir a Algemação;
a. Caso o capturado não atenda a solicitação, conduzir o segundo pulso firmemente para
continuar o procedimento;
4.10. Após o fechamento das algemas verificar se as palmas das mãos do infrator estão
voltadas para fora, dorso com dorso (Observação 1 – Imagens 4 e 7);
4.11. Travar as algemas;
4.12. Realizar a condução conforme POP 2.3.3;
4.13. Justificar em relatório a necessidade do procedimento de Algemação;
5. Diante do grau de periculosidade que envolver a Algemação ou quando a situação
exigir, determinar ao infrator fique deitado no chão (decúbito ventral) com os braços
abertos, na altura dos ombros e com as palmas das mãos voltadas para cima (Observação
1, item 1.3 – Imagem 9);
6. Para proceder Algemação com o infrator deitado no chão, o GM deverá:
6.1. aproximar-se do infrator pelo lado esquerdo ou direito, com sua arma no coldre
devidamente travado;
6.2. determinar que ele permaneça deitado, segurar firmemente sua mão e conduzi-la à
região lombar (Observação 1, item 1.3 – Imagem 10 e 11); e
6.3. repetir as ações do item 4.6 e dos itens 4.8 ao 4.13.

POSSÍVEIS ERROS
1. Acondicionar incorretamente as algemas e tentar corrigir sua posição no momento do
saque;

268
2. Portar as algemas com ganchos de fechamento travados no porta-algemas;
3. Iniciar o processo de Algemação com o armamento em punho ou sem estar travado no
coldre;
4. Conduzir a mão do capturado para a Algemação de forma displicente;
5. Colocar as algemas batendo no pulso do capturado, muito apertadas ou folgadas
demais;
6. Algemar o capturado com as palmas das mãos voltadas para dentro;
7. Concluída a Algemação, as fechaduras das algemas estarem voltadas para baixo;
8. Não travar as algemas após a Algemação; e
9. Fazer uso das algemas em desacordo com a lei.

AÇÕES CORRETIVAS
1. O correto acondicionamento das algemas conforme POP 1.2.2 de Aprestamento
Operacional promoverá agilidade no saque e a correta empunhadura;
2. Antes do início do serviço, verificar se as algemas estão destravadas e posicionadas
corretamente no porta-algemas conforme POP 1.2.2 de Aprestamento Operacional;
3. Antes de sacar a algema, a Arma de Fogo deverá ser coldreada e o coldre travado;
4. A condução da mão do capturado deverá estar de acordo com o prescrito na Ordem
das Ações para evitar que o abordado se desvencilhe e dificulte o procedimento;
5. Durante a Algemação o GM deverá estar atento ao ajuste adequado das algemas e ao
seu travamento para evitar lesões ou tentativa de fuga;
5.1. A captura para a condução de pessoas coloca a integridade física destas sob a
responsabilidade da Equipe/Guarnição, de modo que lesões provocadas por ações
desproporcionais acarretarão procedimentos administrativos, cíveis e/ou penais;
6. As palmas das mãos do capturado deverão estar voltadas para fora, dorso com dorso,
atentando-se ao ajuste após o fechamento dos ganchos, para dificultar tentativas de
abertura das algemas;
7. O acondicionamento no porta-algemas, o saque e a empunhadura corretos são
fundamentais para que a Algemação seja concluída com as fechaduras voltadas para
cima, facilitando a sua retirada (Observação 1, item 1.2 – Imagem 8);
7.1. Se no momento da Algemação uma das fechaduras ficar voltada para baixo, não é
recomendado fazer a correção;

269
8. O GM deverá sempre travar os dois elos das algemas para evitar lesões no capturado,
risco de fuga ou que ele se desvencilhe delas; e
9. O GM deverá observar rigorosamente em sua atuação os princípios da legalidade,
proporcionalidade e razoabilidade. Portanto, algemar somente em casos de resistência,
de fundado receio de fuga ou de perigo a integridade física, própria ou alheia por parte do
capturado ou de terceiros conforme Súmula Vinculante 11 do STF.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Ato de Algemar
1.1. Algemação com infrator de pé:
Imagem 1 – Empunhadura para Imagem 2 – Algemação do Imagem 3 – Controle da mão para
início da Algemação primeiro pulso Algemação do segundo pulso

Imagem 4 – Algemação concluída com


palmas das mãos para fora

1.2. Algemação com infrator(a) de Joelhos:


Imagem 5 – Encaixe nos Imagem 6 – Algemação Imagem 7 – Palmas voltadas
pés do infrator(a) concluída para fora

270
Imagem 8 – Fechaduras voltadas
para cima

1.3. Algemação com infrator Deitado:

Imagem 9 – Infrator deitado com Imagem 10 – Escolha da mão Imagem 11 – Segurar


as palmas das mãos para cima para iniciar Algemação firmemente a mão do infrator

Imagem 12 – Algemação Imagem 13 – Algemação


do primeiro pulso do segundo pulso

Observações 2 – Empunhaduras de Algemas: o GM poderá realizar o saque de


algemas posicionando-as em três empunhaduras:
2.1. Tática (elos móveis voltados para o agente);
2.2. Pró-tática (elos móveis voltados para frente); e

271
2.3. Mista (elos opostos) esta última se as algemas possuírem o elo em corrente.

Imagem 1 – Empunhadura Imagem 2 – Empunhadura Imagem 3 – Empunhadura


Tática Pró-tática Mista

Observação 3 – Quando a Guarnição tiver que conduzir dois ou mais capturados e não
dispuser de algemas suficientes, deverão algemar sempre o pulso direito de um ao pulso
direito do outro. Desta forma, dificultará sua a reação e tentativa de fuga.

272
PROTOCOLO: 2
USO SELETIVO DA FORÇA POP Nº: 2.3.3
PROCEDIMENTOS COMUNS EM ESTABELECIDO EM:
NOVEMBRO/2020
ABORDAGEM

NOME DO PROCEDIMENTO: Condução de Infratores à REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Autoridade Competente
RESPONSÁVEL: Equipe/Guarnição

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Definição das funções de cada componente da Equipe/Guarnição;
2. Coleta de dados, apreensão de objetos, levantamento de testemunhas;
3. Busca Pessoal e Algemação;
4. Embarque das partes envolvidas na Viatura; e
5. Apresentação da ocorrência.

OBJETIVOS
1. Determinar os procedimentos para a condução das partes envolvidas na ocorrência;
2. Definir as responsabilidades de cada componente da Equipe/Guarnição durante a
condução;
3. Garantir o cumprimento dos princípios e normas reguladoras de aplicação da lei de
modo a proteger os direitos de todos; e
4. Assegurar que as partes envolvidas, os documentos e os objetos apreendidos sejam
apresentados à Autoridade Competente.

ORDEM DAS AÇÕES


1. O GM que deu voz de prisão deverá informar ao(s) infrator(es) o motivo pelo qual
será(ão) conduzido(s) e sobre os seus direitos;
2. A Equipe/Guarnição deverá apreender os objetos do crime/contravenção, quando não
for necessária a realização de perícia no local do crime;
3. O GM 01 deverá certificar-se da realização da Busca Pessoal (POP 2.3.1) no(s)
infrator(es) e conferir a Algemação (POP 2.3.2);
4. Embarcar, no compartimento posterior ao banco traseiro da Viatura, um infrator por vez,

273
colocando no máximo duas pessoas (Observação 1);
4.1. Homens e mulheres deverão ser conduzidos separadamente;
4.2. Conduzir Pessoas em Situação de Vulnerabilidade (PSV), respeitando suas
peculiaridades conforme POP 2.2.5;
5. Verificar qual o Distrito Policial, comum ou especializado, ou outro órgão competente
(DCA, Conselho Tutelar, Polícia Federal) é responsável pela respectiva área;
6. Solicitar reboque ao CTAFOR para condução de veículo envolvido em crime, se houver;
6.1. Nas situações em que a espera pelo reboque traga riscos para a Guarnição ou para
os infratores, um GM poderá conduzir o veículo, desde que habilitado e que comunique o
procedimento ao CTAFOR e à CIOPS, registrando a necessidade no relatório da
ocorrência;
7. Informar à CIOPS o deslocamento para a Autoridade Competente;
8. Permanecer atento a possibilidade de ações de resgates do(s) conduzido(s), estando
preparado para o último nível de força, caso necessário;
9. Apresentar o(s) envolvido(s) à Autoridade Competente POP 1.9.3;
9.1. Apresentar veículo envolvido em crime, se houver;
10. Ao final da ocorrência, repassar à CIOPS os demais dados do procedimento; e
11. O GM 01 deverá preencher todas as informações referentes à ocorrência no ATIVO
(FCAT/FAOC) ou Livro de Registro de Ocorrência conforme o POP 1.10 de Aprestamento
Operacional ou designar outro GM para o fazer.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não confirmar se foi realizada a Busca Pessoal e a correta Algemação do(s) infrator
(es) antes de embarcá-los na Viatura;
2. Embarcar mais de dois infratores no compartimento fechado da Viatura;
3. Conduzir infratores, vítimas e/ou testemunhas na mesma Viatura;
4. Conduzir em discordância com a legislação: criança(s) e adolescente(s);
5. Conduzir infratores do sexo masculino e do sexo feminino no mesmo cubículo;
6. Deixar de apresentar os elementos necessários para a realização do procedimento;
7. Não providenciar socorro à(s) pessoa(s) lesionada(s);
8. Deixar qualquer tipo de objeto junto aos infratores durante a condução;
9. Deixar de apresentar infrator à Autoridade Competente, após o colocar no

274
compartimento fechado para a condução; e
10. Deixar de justificar em relatório a necessidade de algemação do infrator.

AÇÕES CORRETIVAS
1. O GM 01 deverá observar se as algemas estão ajustadas e travadas e determinar a
realização de uma busca detalhada antes de embarcar o(s) infrator(es) na Viatura;
2. O limite de duas pessoas no compartimento para condução de infratores da Viatura
deverá ser respeitado, para preservação da segurança, da integridade e da dignidade
do(s) conduzido(s) (Observação 1);
2.1. Havendo necessidade, o GM 01 deverá solicitar apoio de outra Viatura;
3. Vítimas e/ou testemunhas deverão ser conduzidas em Viaturas em separado do(s)
infrator(es) para evitar o contato direto entre as partes e as preservar;
4. Conforme POP 2.2.5 Abordagem à Pessoas em Situação de Vulnerabilidade (PSV),
nos casos de ato infracional cometidos por CRIANÇA, a condução não deverá ser feita no
cubículo da Viatura, devendo ser conduzida à Repartição Pública Competente no banco
traseiro entre dois GMs, observando as medidas de segurança necessárias;
4.1. No caso de ADOLESCENTE, o artigo 178 do Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA) veda a condução em compartimento fechado, em condições atentatórias à sua
dignidade, ou que impliquem risco à sua integridade física ou mental, sob pena de
responsabilidade;
4.2. Se existir risco para a Guarnição, e seja necessária a condução do adolescente em
compartimento fechado, avaliar se tal procedimento não atenta contra a sua dignidade,
relatando detalhadamente a motivação no relatório da ocorrência;
5. De acordo com o artigo 21, da Lei 13.869/2019, Lei de Abuso de Autoridade, não há
mais a possibilidade legal de transportar pessoas de sexos distintos no cubículo da
Viatura;
5.1. A condução deverá ocorrer em Viaturas diferentes conforme POP 2.2.5;
6. Ao realizar uma condução à Repartição Pública Competente, é necessário que sejam
apresentados elementos essenciais para a realização do procedimento tais como vítimas,
infratores e objetos apreendidos;
7. No ato da captura, caso o infrator esteja lesionado, providenciar socorro médico e
assegurar a comunicação da ocorrência a familiares ou pessoa próximas;

275
8. Todos os objetos deverão ser retirados do compartimento fechado da Viatura, evitando
perigo de lesões ao conduzido ou que eles possam ser utilizados contra a Guarnição;
9. Após ser dada a voz de prisão por parte da Equipe/Guarnição, a responsabilidade para
com o capturado passa a ser da Guarda Municipal de Fortaleza, devendo o infrator ter
preservada a sua integridade física e ser conduzido imediatamente à Autoridade
Competente, sob pena de responsabilização do não cumprimento; e
10. É obrigatório, conforme a Súmula 11 do STF, a justificativa da necessidade do uso de
algemas, devendo a Equipe/Guarnição sempre registrá-la no ATIVO (FCAT/FAOC)
conforme POP 1.10 do Aprestamento Operacional.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Condução de Infratores: o transporte de infratores é disciplinado pela
Lei nº 8.653/93 que ressalta, dentre outras coisas, a proibição da condução destes em
compartimento de proporções inadequadas. O artigo 1º deixa claro que é proibido o
transporte de infratores em compartimento de proporções reduzidas, com ventilação
deficiente ou ausência de luminosidade.

Imagem 1 – Compartimento reservado


ao transporte de infratores

Observação 2 – Correto embarque dos infratores: ao embarcar os infratores no


cubículo da Viatura, os GMs deverão adotar alguns cuidados de segurança.
2.1. Ao levar o infrator até a Viatura, conduzi-lo do lado oposto ao da Arma de Fogo
(Imagem 2);

276
2.2. Embarcá-lo com cuidado para evitar lesões (Imagens 3 e 4); e
2.3. Em se tratando de mais de um infrator, embarcá-los um a um (Imagem 5).
Imagem 2 Imagem 3

Imagem 4 Imagem 5

Observação 3 – Responsabilidades dos componentes da Equipe/Guarnição durante


o procedimento de condução:
3.1. O GM 01 será o condutor da ocorrência, sendo o responsável por relatar os fatos
pertinentes à Autoridade Competente;
3.2. O GM 02, como motorista, será responsável pela segurança da Viatura;
3.3. O GM 03 ficará responsável pelo infrator durante a realização do procedimento na
Repartição Pública Competente;
a. Caso o GM 03 esteja portando o Armamento Longo, o GM 04 ficará responsável pelo
infrator enquanto durar o procedimento; e
3.4. Em Guarnição com 4 (quatro) integrantes, o GM 04, será responsável por anotar os
dados, recolher os documentos e os objetos apreendidos, repassando-os para o GM 01.

277
PROCEDIMENTOS
CAPÍTULO 3
OPERACIONAIS DA GMF
APRESENTAÇÃO

A qualidade no atendimento às demandas da população e a segurança


jurídica andam de mãos dadas na missão de Servir e Proteger os cidadãos
fortalezenses e a Guarda Municipal de Fortaleza (GMF) não tem poupado esforços
no intuito de aperfeiçoar seus servidores tornando-os profissionais cada vez mais
técnicos e capacitados.
Com a intensificação da atuação da GMF em nossa capital, surgiu a
necessidade da regulação e padronização das ações dos Guardas Municipais na
condução dos procedimentos e diversas ocorrências que passaram a fazer parte
da rotina operacional da Instituição como principal órgão de execução
da Segurança Pública no âmbito do município.
Garantir o cumprimento da legalidade, estar perto das pessoas e consolid ar
uma relação de confiança e respeito entre a Instituição e os munícipes,
promovendo seu bem-estar por meio de ações que assegurem a tranquilidade da
população é o objeto deste protocolo.

279
MAPA DO PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO
POP 3 – PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DA GMF

MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme (Vide POP 1.1);
2. Equipamento de Uso Individual – EUI (Vide POP 1.2);
3. FCAT – Ficha de Cadastro de Atividade, FAOC – Ficha de Atendimento de Ocorrência
ou Livro de Registro de Ocorrências (Vide POP 1.10);
4. Smartphone;
5. Rádio de Comunicação Portátil (HT); e
6. Material-carga.
PROCEDIMENTOS PROTOCOLOS
Atendimento de Ocorrências POP 3.1
Lesão, Custódia ou Óbito de Infrator e Preservação do Local do
POP 3.2
Crime
Operação Isolamento Rígido POP 3.3
Gerenciamento de Crises POP 3.4

LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL PERTINENTE


DESCRIÇÃO LEIS
- Art. 1º ao 8º do Código de Conduta para os Funcionários
Serviço e Proteção
Responsáveis pela Aplicação da Lei – CCFRAL.
- Princípios 4, 5, 6, 9, 10, 22 e 26 dos Princípios Básicos Sobre
Do Uso da Força e de
a Utilização da Força e de Armas de Fogo pelos Funcionários
Armas de Fogo
Responsáveis pela Aplicação da Lei – PBUFAF.

LEGISLAÇÃO NACIONAL PERTINENTE


DESCRIÇÃO LEIS
- Arts. 3º, I, II, III, V e 5º, I, II, III, IV, V, VI, XII, XIII e XIV da Lei
Da Finalidade, das 13.022/2014 – Estatuto Geral das Guardas Municipais;
Competências e das - Art. 4º, III, IV e V da Lei 6.794/1990 – Estatuto dos Servidores
Atribuições da Guarda Públicos do Município de Fortaleza;
Municipal de Fortaleza - Art. 3º, II e VI da Lei Complementar 004/1991;
- Art. 51, IX, XIII, XIV, XVIII, XIX e XX da Lei Complementar

280
176/2014 – Organização e Estrutura Administrativa do Poder
Executivo Municipal de Fortaleza.
- Art. 42 do Decreto-Lei 3.688/1941 – Lei das Contravenções
Da Perturbação do
Penais; e
Sossego Alheio
- Art. 1º da Lei 8.097/1997 – Lei do Silêncio.
- Art. 228 da Lei nº 9.503/1997 – Código de Trânsito
Da Proibição da Utilização Brasileiro – CTB;
de Equipamento de Som - Resolução nº 624/2016 do Conselho Nacional de Trânsito
em Veículos – CONTRAN; e
- Lei nº 9.756/2011 – Lei do Paredão.
- Art. 5º, XI da Constituição Federal – CF/1988;
- Art. 150 do Decreto-Lei 2.848/1940 – Código Penal; e
Do Ingresso em Domicílio
- Art. 22, § 1º, I e § 2º da Lei 13.869/2019 – Nova Lei de
Abuso de Autoridade.
Da Integridade de quem
- Art. 136 do Decreto-Lei 2.848/1940 – Código Penal.
está sob Custódia
- Art. 166 do Decreto-Lei 2.848/1940 – Código Penal;
- Arts. 6º, I e 169 do Decreto-Lei 3689/1941 – Código de
Processo Penal;
Da Preservação do Local - Arts. 23, caput e 24 da Lei 13.869/2019 – Nova Lei de
do Crime Abuso de Autoridade; e
- Diretriz nº 10, a, b e c, das Diretrizes Sobre o Uso da Força
e de Armas de Fogo pelos Agentes de Segurança Pública
do Anexo I da Portaria Interministerial nº 4.226/2010.

Do Respeito aos Mortos - Art. 212 do Decreto-Lei 2.848/1940 – Código Penal.

- Diretrizes nº 10, c e d e 24, das Diretrizes Sobre o Uso da


Força e de Armas de Fogo pelos Agentes de Segurança
Dos Relatórios de
Pública do Anexo I da Portaria Interministerial nº 4.226/2010;
Ocorrência que envolvam
e
Lesão ou Óbito
- Art. 26, XI da Lei Complementar nº 0037/2007 –
Regulamento Disciplinar Interno da Guarda Municipal e

281
Defesa Civil de Fortaleza – RDI.

Do Desrespeito à Medida
- Art. 268 do Decreto-Lei 2.848/1940 – Código Penal.
Sanitária Preventiva

Da Prisão em Flagrante
- Art. 223 do Decreto-Lei 1.002/1969 – Código de Processo
de Militares das Forças
Penal Militar.
Armadas

Da Prisão em Flagrante
- Art. 70, § 1º do Estatuto dos Militares Estaduais do Ceará.
de Militares Estaduais

282
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DA PROTOCOLO: 3
POP Nº: 3.1.1
GMF
ESTABELECIDO EM:
OCORRÊNCIA DE PERTURBAÇÃO DO NOVEMBRO/2020
SOSSEGO ALHEIO

NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento de Ocorrência de REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Perturbação do Sossego Alheio
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Recebimento da ocorrência de Perturbação do Sossego Alheio;
2. Chegada ao local da denúncia;
3. Constatação de fontes de Perturbação do Sossego;
4. Apoio às Equipes de Fiscalização;
5. Condução de indivíduos que vierem a reagir à abordagem; e
6. Conclusão da ocorrência.

OBJETIVOS
1. Averiguar as denúncias recebidas;
2. Analisar o ambiente, para que a abordagem seja feita adequando-se a fatores de risco,
próprios da atividade;
3. Observar o Uso Seletivo da Força para minimizar possível reação e/ou cessar a
agressão, diminuindo ao máximo a possibilidade de danos físicos aos envolvidos;
4. Assegurar os princípios e normas reguladoras de aplicação da lei de modo a garantir e
proteger os direitos de todos; e
5. Atuar de modo a devolver a tranquilidade ao local da ocorrência.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao receber a denúncia de Perturbação do Sossego Alheio, o GM 01 deverá solicitar o
máximo de informações à CIOPS;
1.1. Caso o GM 01 constate que a ocorrência se apresenta em locais com elevados
índices de criminalidade e/ou com aglomerações de pessoas deverá solicitar apoio antes
de iniciar o deslocamento;

283
2. Ao chegar ao local, o GM 01 deverá avaliar a causa da perturbação;
3. Nos casos de causadores colaborativos a Guarnição deverá:
3.1. aproximar-se da casa, bar, veículo etc. portando o(s) equipamento(s) necessário(s)
para a abordagem;
3.2. empregar a presença física como primeiro nível de força;
3.3. estar preparada para o último de nível de força (Uso da Arma de Fogo), se necessário;
4. O GM 01 deverá:
4.1. cumprimentar o cidadão e identificar-se;
4.2. explicar o motivo da abordagem (Observação 1);
4.3. solicitar que o(s) causador(es) adote(m) uma conduta que não incomode os demais
(abaixe o volume dos instrumentos sonoros, pare com a gritaria ou algazarra etc.);
4.4. atendida a solicitação, agradecer a colaboração, se colocando à disposição da
comunidade, dar ciência à CIOPS, encerrar a ocorrência e retornar à área de atuação;
5. Nos casos de causadores não colaborativos a Guarnição deverá:
5.1. seguir os itens anteriores até constatar a recusa do causador em atender à solicitação
do GM 01;
5.2. atuar de acordo com o Uso Seletivo da Força e conduzir o causador à Autoridade
Competente;
5.3. sempre que possível, registrar imagens em vídeo da ocorrência a fim de ter elementos
que atestem a necessidade do Uso Seletivo da Força e da condução do(s) causador(es)
não colaborativo(s);
a. As imagens registradas deverão ser utilizadas somente para fins de comprovação junto
a Autoridade Competente, sendo vedada sua divulgação em redes sociais e/ou qualquer
outro meio;
6. Nos casos em que o causador estiver dentro da sua residência, desobedecendo,
desacatando, mantendo a conduta de perturbação do sossego alheio, o GM 01 deverá:
6.1. avaliar a necessidade de entrar no domicílio do causador para efetuar a captura e
condução à Autoridade Competente;
6.2. advertir o causador de que a insistência na sua conduta de perturbar o sossego alheio,
desacatar e/ou desobedecer a solicitação configuram flagrante delito, o que autoriza a
entrada no seu domicílio para efetuar a sua condução à Autoridade Competente;
6.3. caso, após a advertência, o causador continue resistindo às solicitações, o GM 01

284
poderá iniciar os procedimentos para entrada no domicílio, informando à CIOPS, para fins
de registro, e solicitando apoio, se necessário (Observação 2);
a. A Guarnição deverá registrar/coletar o máximo de provas que fundamentem a
necessidade da entrada no domicílio, a fim de respaldar juridicamente sua ação em
possíveis processos administrativo, civil e/ou penal;
7. Nos casos em que a perturbação estiver sendo gerada a partir de veículos, caixas de
som, paredões etc. nas vias públicas, a Guarnição deverá aplicar os dispostos nos itens
3, 4 e 5 deste quadro, advertindo o causador que ele poderá ser multado, ter o bem
apreendido e ser conduzido à Autoridade Competente;
7.1. Mantida a conduta do causador, caso a Guarnição não disponha de GM habilitado
para atuação no trânsito, o GM 01 deverá acionar a CIOPS e solicitar apoio de agente
legalmente autorizado (GM habilitado, AMC, AGEFIS) para adoção das medidas cabíveis
(Observação 3);
7.2. A Guarnição deverá permanecer realizando a segurança dos agentes acionados;
8. Caso a Guarnição perceba a existência de um conflito anterior entre os envolvidos na
ocorrência, o GM 01 deverá orientá-los a buscar os Núcleos de Mediação Cidadã da
Secretaria Municipal de Segurança Cidadã na Regional que compreende seu bairro;
a. Para atendimento no Núcleo de Mediação, o cidadão deverá portar um documento de
identificação, o nome e o endereço da outra parte para que seja aberto procedimento de
Mediação Extrajudicial do Conflito; e
9. Concluída a ocorrência, o GM 01 repassará à CIOPS os demais dados do
procedimento, registrando todas as informações em ATIVO (FCAT/FAOC) ou designando
outro GM para o fazer, conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não solicitar à CIOPS todas as informações necessárias para o atendimento da
ocorrência;
2. A Guarnição ser grosseira ao primeiro contato com o(s) causador(es) da ocorrência;
3. Deixar de solicitar apoio de agente habilitado ou órgão competente, quando necessário;
e
4. A Guarnição realizar o procedimento usando de força desproporcional.

285
AÇÕES CORRETIVAS
1. O GM 01 deverá estar atento a importância do detalhamento das informações que
puderem ser repassadas pela CIOPS, para a solicitação de reforço, se necessário, e
garantir a segurança de todos;
2. O primeiro contato é importante para acalmar ou potencializar conflitos, de modo que
é recomendado que o GM 01 cumprimente o denunciado/causador e se identifique em
seguida, para então explicar o motivo da abordagem e solicitar a adoção de uma conduta
que não perturbe os demais;
2.1. Nenhum integrante da Guarnição deverá se antecipar às ações do GM 01, devendo
aguardar suas orientações antes de agir;
3. Quando a Guarnição não contar com GM habilitado para fiscalização de trânsito, o GM
01 deverá acionar agente habilitado ou órgão competente para autuação e/ou apreensão
de equipamentos;
4. A Guarnição deverá assegurar a integridade física e a dignidade da(s) pessoa(s)
durante a ocorrência, cessando o uso da força após alcançado o objetivo; e
4.1. Qualquer agressão à pessoa algemada e/ou sem condição de defesa, configurará
tortura, devendo a Guarnição não permitir em hipótese alguma que tais situações
aconteçam, sob risco de responsabilização nas esferas civil, administrativa e/ou penal.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Ao explicar o motivo da ação, o GM 01 deverá citar o art. 42 da Lei de
Contravenções Penais: Perturbar alguém o trabalho ou o sossego alheios: I – com gritaria
ou algazarra; II – exercendo profissão incômoda ou ruidosa, em desacordo com as
prescrições legais; III – abusando de instrumentos sonoros ou sinais acústicos; IV –
provocando ou não procurando impedir barulho produzido por animal de que tem a
guarda: Pena – prisão simples, de quinze dias a três meses, ou multa.

Observação 2 – O ministro Ricardo Lewandowski lembrou que um dos princípios mais


sagrados da Constituição Federal (artigo 5º, inciso XI) estabelece a casa como asilo
inviolável do cidadão, estabelecendo que a entrada forçada em domicílio sem mandado
judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em fundadas razões
devidamente justificadas posteriormente que indiquem que dentro da casa ocorre situação

286
de flagrante delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da
autoridade e de nulidade dos atos praticados. (HC 138565 ED / SP).

Observação 3 – A resolução 624 do CONTRAN, de 19 de outubro de 2016, em seu artigo


1º, diz que fica proibida a utilização, em veículos de qualquer espécie, de equipamento
que produza som audível pelo lado externo, independentemente do volume ou frequência,
que perturbe o sossego público, nas vias terrestres abertas à circulação.
3.1. A fiscalização da AGEFIS também pode ser acionada por meio do aplicativo Fiscalize
Fortaleza (disponível para Android e IOS), do site denúncia.agefis.fortaleza.ce.gov.br, e
do telefone 156.

287
PROTOCOLO: 3
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DA POP Nº: 3.1.2
GMF ESTABELECIDO EM:
NOVEMBRO/2019
OCORRÊNCIAS DE VIAS DE FATO

NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento de Ocorrências de REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Vias de Fato
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Chegada da Equipe/Guarnição ao local da ocorrência;
2. Identificação do grau de risco;
3. Verificação da necessidade de reforço;
4. Contenção e separação dos envolvidos;
5. Gerenciamento do conflito;
6. Busca pessoal; e
7. Condução.

OBJETIVOS
1. Administrar a ocorrência com imparcialidade;
2. Realizar a ação de forma segura, técnica e eficaz;
3. Observar o Uso Seletivo da Força para minimizar ao máximo a possibilidade de danos
físicos ao GM, ao abordado/agressor ou a terceiros;
4. Cessar o conflito, garantindo a manutenção da paz social; e
5. Assegurar os princípios e normas reguladoras de aplicação da lei de modo a garantir e
proteger os direitos de todos.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Visualizar e separar os envolvidos, o mais rápido possível;
1.1. Ao constatar superioridade numérica dos envolvidos, o GM 01 deverá solicitar apoio
via CIOPS antes de proceder a intervenção;
2. Atuar de forma enérgica, de acordo com o POP 2 (Recomendações Gerais do Uso
Seletivo da Força), buscando cessar todas as discussões, a fim de organizar o ambiente

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para facilitar o atendimento da ocorrência;
3. Manter a segurança do perímetro, afastando os curiosos;
4. Realizar Busca Pessoal em todos os envolvidos conforme POP 2.3.1;
6. Determinar que todos permaneçam com as mãos para trás;
7. Entrevistar as partes conflitantes separadamente, de forma breve e objetiva, para que
não ocorram tumultos;
7.1. Durante a entrevista, o GM 01 deverá pedir tranquilidade no relato do fato ocorrido,
mantendo uma tonalidade de voz baixa;
8. Ouvir as versões das testemunhas, que deverão ser arroladas em Boletim de
Ocorrência/Termo Circunstanciado de Ocorrência, a depender da Autoridade
Competente;
9. Identificar o possível cometimento de outros ilícitos penais, tais como: injúria, calúnia,
difamação, lesão corporal de qualquer natureza, rixa, ameaça, dentre outros, cumprindo
a legislação pertinente;
10. Conduzir as partes separadamente para a Autoridade Competente, conforme POP
2.3.3 do Uso Seletivo da Força; e
11. O GM 01 deverá preencher todas as informações referentes à ocorrência no ATIVO
(FCAT/FAOC) ou Livro de Registro de Ocorrência conforme o POP 1.10 de Aprestamento
Operacional ou designar outro GM para fazê-lo.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não avaliar os riscos, quando da chegada à ocorrência;
2. Não afastar curiosos, permitindo que outras pessoas interfiram no atendimento da
ocorrência, dificultando o trabalho dos GMs;
3. Deixar de realizar a Busca Pessoal ou a realizar com displicência nas pessoas que
serão conduzidas;
4. Não identificar as partes envolvidas; e
5. Não registrar a ocorrência, deixando de colher os dados dos envolvidos e testemunhas.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Todos os integrantes da Equipe/Guarnição deverão observar situações que possam
trazer riscos potenciais durante o atendimento da ocorrência, zelando pela segurança de

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todos;
1.1. Caso seja constatada a existência de Arma de Fogo ou superioridade numérica, o
GM 01 deverá acionar apoio imediatamente;
2. Desde o início da intervenção, a Equipe/Guarnição deverá preocupar-se em afastar os
curiosos e retirar os envolvidos para local mais apropriado, assim que possível, para evitar
tumulto;
3. Nos casos de condução, a Equipe/Guarnição deverá, obrigatoriamente, realizar Busca
Pessoal conforme POP 2.3.1 do Uso Seletivo da Força;
4. Após o controle da situação, o GM 01 deverá proceder a identificação de todas as partes
envolvidas; e
5. Toda e qualquer intervenção realizada pela Equipe/Guarnição deverá ser registrada em
relatório conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional.

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DA PROTOCOLO: 3
GMF POP Nº: 3.1.3
ESTABELECIDO EM:
OCORRÊNCIAS ENVOLVENDO NOVEMBRO/2020
MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS OU
ESTADUAIS OU INTEGRANTES DE
OUTRAS FORÇAS DE SEGURANÇA
NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento de Ocorrências REVISAR EM:
NOVEMBRO/2022
envolvendo Militares das Forças Armadas ou Estaduais ou
Integrantes de Outras Forças de Segurança
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Avaliação do risco da ocorrência;
2. Verbalização;
3. Aproximação do abordado;
4. Abordagem; e
5. Averiguação da identificação do Militar das Forças Armadas ou Estadual ou do
Integrante de Outras Forças de Segurança.

OBJETIVOS
1. Realizar a abordagem de forma segura, respeitosa e eficaz, minimizando possível
reação do abordado;
2. Garantir o cumprimento dos princípios e normas reguladoras de aplicação da lei, de
modo a proteger os direitos de todos; e
5. Diminuir os riscos de conflito institucional e resguardar a integridade física e moral da
Equipe/Guarnição e do Militar das Forças Armadas ou Estadual ou do Integrante de Outras
Forças de Segurança.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao ser acionado pela CIOPS, por populares ou se deparar com ocorrência envolvendo
possível Militar das Forças Armadas ou Estadual ou do Integrante de Outras Forças de
Segurança, o GM 01 deverá:

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1.1. avaliar o grau de risco da ocorrência, verificando as condições de segurança do local;
1.2. solicitar apoio, se necessário;
1.3. aproximar-se de forma segura, identificando o profissional envolvido na ocorrência;
1.4. avaliar o nível do Uso Seletivo da Força a ser empregado;
a. A presença física deverá ser utilizada como primeiro nível de força;
b. Estar preparado para o último nível de força (Uso da Arma de Fogo), se necessário;
1.5. coordenar a abordagem de acordo com o POP 2.2 do Uso Seletivo da Força;
a. Observar o estado físico e mental do indivíduo e/ou se poderá estar sob efeito de
substância psicoativa (a partir do seu comportamento, agressividade etc.);
b. Analisar seu potencial lesivo como: porte físico avantajado e/ou se está portando
instrumento contundente ou Arma de Fogo;
1.6. determinar a Busca Pessoal conforme POP 2.3.1 do Uso Seletivo da Força;
a. Perguntar se está portando Arma de Fogo;
b. Em caso de resposta afirmativa, alertá-lo que será retirada;
c. Retirar o armamento e o entregar para outro GM desmuniciá-lo;
d. Indagar se está de posse de mais alguma Arma;
e. Em caso positivo, repetir o procedimento do item “c”;
1.7. após a retirada da(s) arma(s) do abordado, proceder a confirmação da identificação
do Militar das Forças Armadas ou Estadual ou do Integrante de Outras Forças de
Segurança, solicitando sua Identidade Militar ou Funcional e o(s) Certificado(s) de
Registro de Arma de Fogo (CRAF);
1.8. averiguar junto à CIOPS a veracidade de sua documentação e do CRAF;
a. Em se confirmando e estando toda documentação regular, buscar informações com o
profissional sobre a ocorrência em andamento, de modo a saná-la;
1.9. caso se solucione o conflito e não haja flagrante delito:
a. agradecer a colaboração;
b. devolver a documentação e o(s) armamento(s) desmuniciado(s);
c. colocar-se a disposição para qualquer apoio;
1.10. se a ocorrência evoluir para tratamento desrespeitoso, por parte do profissional
abordado:

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a. solicitar à CIOPS que informe ao oficial ou superior de plantão responsável para que
envie ao local um representante da Instituição com hierarquia mais elevada que a do
abordado para acompanhar a ocorrência;
b. em se tratando de Policiais Civis ou Penais, acionar através da CIOPS, a Coordenadoria
Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (GCD),
caso necessário;
c. juntar evidências que possibilitem a elucidação dos fatos em possíveis apurações em
procedimento administrativo disciplinar, em processo penal e/ou de responsabilidade civil,
como testemunhas e registros de áudio e vídeo;
1.11. em caso de flagrante delito, ação violenta ou agressão:
a. dar voz de prisão;
b. efetuar a condução para a Autoridade Competente (Observações 1 e 2);
c. repetir a ações do item “1.10”, no que couber;
2. Em abordagens em Operações Blitz ou abordagens de rotina em que se tenha Militar
das Forças Armadas ou Estadual ou do Integrante de Outras Forças de Segurança, o GM
01 deverá seguir os itens de 1.5 a 1.11 deste quadro, observando cada situação e o seu
desenvolvimento;
3. Caso o Militar das Forças Armadas ou Estadual ou do Integrante de Outras Forças de
Segurança seja o solicitante/vítima, o GM 01, deverá:
3.1. solicitar e confirmar sua identificação;
3.2. buscar informações sobre a ocorrência;
3.3. informar à CIOPS, solicitando reforço, se for o caso;
3.4. prestar o apoio necessário;
4. Todos os detalhes da ocorrência nas duas situações deverão ser rigorosamente
registrados pelo GM 01, ou outro GM designado por ele, em ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro
de Registro de Ocorrência conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional.

POSSÍVEIS ERROS
1. Deixar de avaliar os riscos;
2. Abordar sozinho ou em inferioridade numérica;
3. Não proceder a devida verificação da identificação do agente;
4. Promover conflitos institucionais durante a abordagem;

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5. Deixar de informar a ocorrência a CIOPS e de solicitar, quando necessário, a presença
de um superior do agente para acompanhar a ocorrência;
6. Utilizar desnecessariamente a força, agredindo verbal e/ou fisicamente;
7. Proceder a busca pessoal de forma desatenta ou relaxada; e
8. Deixar o abordado evadir-se do local sem que tenha sido finalizado o procedimento.

AÇÕES CORRETIVAS
1. A Equipe/Guarnição deverá observar situações que possam trazer riscos potenciais
durante o atendimento deste tipo de ocorrência, zelando pela segurança de todos;
2. Os GMs deverão sempre respeitar o princípio da segurança, solicitando apoio quando
necessário, não expondo suas vidas ou a integridade física;
3. A simples afirmação de que o abordado se trata de um Militar das Forças Armadas ou
Estadual ou do Integrante de Outras Forças de Segurança, não exclui a obrigatoriedade
de verificação da sua identificação e do(s) armamento(s) que porte;
4. Em todas as ações numa abordagem desta natureza, o GM 01 deverá cercar-se da
cautela e bom senso necessários, para que não se promova conflitos institucionais em
decorrência do estado emocional em que se apresentar o abordado e os demais
integrantes da Equipe/Guarnição;
5. O GM 01 deverá solicitar à CIOPS que informe a ocorrência à Instituição Militar ou ao
Oficial de dia, ou superior responsável de plantão, no caso de agentes de outras Forças
de Segurança, para que envie ao local um representante com hierarquia superior à do
abordado e acompanhe a ocorrência;
5.1. A Equipe/Guarnição deverá estar ciente de que este procedimento é uma exigência
legal, prevista no Código de Processo Penal Militar e RDI no caso de GMs;
6. A Equipe/Guarnição deverá seguir o Uso Seletivo da Força de acordo com os princípios
da Legalidade, Necessidade, Proporcionalidade, Precaução, Não Discriminação e
Responsabilização, recorrendo a meios não violentos antes de utilizar a força ou Arma de
Fogo, sob pena de responsabilização administrativa, penal e/ou civil;
7. A Busca Pessoal deverá ser realizada conforme POP 2.3.1 do Uso Seletivo da Força;
7.1. Caso o GM 01 observe falha na Busca Pessoal, determinará uma vistoria específica
na parte do corpo por ele identificada; e
8. O GM 01 deverá informar à CIOPS as características do(s) abordado(s), solicitando

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apoio, a fim de localizá-lo(s) e capturá-lo(s).

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – De acordo com o Estatuto do Militares Estaduais do Ceará, em seu artigo
70, juntamente com o parágrafo 1º, em caso de flagrante, excluída a hipótese de crime
militar, o militar estadual poderá ser preso por Autoridade Policial Civil, ficando retido na
Delegacia durante o tempo necessário à lavratura do flagrante, comunicando-se
imediatamente ao juiz competente e ao comando da respectiva Corporação Militar, após
o que deverá ser encaminhado preso à Autoridade Militar de patente superior mais
próxima da Organização Militar da Corporação a que pertencer, ficando esta, obrigada,
sob pena de responsabilidade funcional e penal, a manter a prisão até que deliberação
judicial decida em contrário.

Observação 2 – De acordo com os artigos 223 e 243 do Código de Processo Penal Militar,
em caso de flagrante delito em que estejam envolvidos Militares das Forças Armadas
deverá ser solicitada a presença de militar de posto ou graduação superior ou se igual,
que seja mais antigo ao que recebeu voz de prisão.
2.1. Em resumo, em flagrante delito, sendo dada voz de prisão por civis, solicitar presença
de militar mais antigo da respectiva Força Armada para apresentação à Autoridade de
Polícia Judiciária Militar.

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DA PROTOCOLO: 3
GMF POP Nº: 3.1.4
ESTABELECIDO EM:
INTERVENÇÕES FORA DO HORÁRIO DE NOVEMBRO/2020
SERVIÇO
NOME DO PROCEDIMENTO: Orientações para Intervenções REVISAR EM:
em Ocorrências fora do Horário de Serviço NOVEMBRO/2022
RESPONSÁVEL: GM

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Reconhecimento da natureza da ocorrência;
2. Coleta de dados;
3. Repasse de informações à CIOPS; e
4. Solicitação de apoio de Guarnição GMF ou de outra instituição.

OBJETIVOS
1. Orientar o GM que se depare com um ato criminoso em andamento ou que seja
informado por algum cidadão de prática delituosa quando estiver fora do seu horário de
serviço.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Caso seja informado de alguma prática delituosa por um cidadão, o GM deverá:
1.1. ouvi-lo com atenção, colhendo o máximo de informações sobre a ocorrência;
1.2. avaliar o grau de lucidez e isenção do solicitante;
1.3. se possível e for seguro, buscar mais informações com outras pessoas;
2. Caso se depare com um ato criminoso em andamento, o GM deverá:
2.1. buscar um ponto de observação que lhe proporcione segurança;
2.2. reconhecer a natureza da ocorrência;
2.3. repassar informações detalhadas à CIOPS e solicitar apoio de Guarnições da GMF
ou de outra instituição (Observação 1);
a. O GM deverá informar suas características, a fim de facilitar sua identificação quando
da chegada da GMF ou de outras forças;
3. Caso a intervenção ponha sua vida em risco desnecessário, o GM deverá aguardar

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reforço, e não agir sozinho;
3.1. Somente em situações de risco iminente de morte ou de lesão grave, sua ou de
terceiros, o GM deverá responder proporcionalmente para cessar a injusta agressão
(Observação 2);
4. Repassar as informações colhidas à(s) Guarnição(ões) que chegar(em) no apoio;
5. Permanecer à retaguarda permitindo que o reforço aja; e
6. Caso solicitado pela Guarnição de apoio, acompanhá-la à Autoridade Competente.

POSSÍVEIS ERROS
1. Aproximar-se do local onde está ocorrendo o delito sem a devida cautela e segurança;
2. Agir precipitadamente e sozinho;
3. Deixar de observar, em caso de denúncia por cidadão, se este se encontra lúcido ou se
poderá estar envolvido com a prática delituosa;
4. Não se identificar para à(s) Guarnição(ões) que chegar(em) no apoio ou não querer
acompanhá-la até a conclusão da ocorrência; e
5. Não solicitar socorro para os feridos, se houver.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso não seja seguro, o GM não deverá aproximar-se, devendo buscar um ponto de
observação para a coleta de dados da ocorrência e solicitação de reforço;
2. O GM nunca deverá agir isoladamente ou de forma precipitada, isso poderá acarretar
risco para sua vida. O melhor procedimento é, sempre que possível, acionar à CIOPS e
solicitar apoio de uma Guarnição de serviço;
3. Se o solicitante não inspirar credibilidade devido ao seu estado de lucidez ou se for
observada contradição em suas informações, o GM deverá considerar a possibilidade de
ele estar envolvido com a prática delituosa denunciada e redobrar a atenção;
4. Quando a Guarnição de apoio chegar ao local, o GM deverá identificar-se, assim que
possível, e a acompanhar à Autoridade Competente para procedimentos cabíveis ao final
da ocorrência, caso necessário; e
5. Caso observe a presença de pessoa(s) ferida(s), manter-se abrigado, colhendo o
máximo de informações e providenciar socorro.

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OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Caso seja possível, as seguintes informações deverão ser observadas e
repassadas à CIOPS:
a. Existência do fato;
b. Número de pessoas envolvidas;
c. Existência de reféns;
d. Existência de agentes externos;
e. Meios de transporte utilizados;
f. Armas utilizadas; e
g. Vítimas.

Observação 2 – O princípio 9 dos Princípios Básicos sobre a Utilização da Força e de


Armas de Fogo ressalta que os funcionários responsáveis pela aplicação da lei não devem
fazer uso de Armas de Fogo contra pessoas, salvo em caso de legítima defesa, defesa de
terceiros contra perigo iminente de morte ou lesão grave, para prevenir um crime
particularmente grave que ameace vidas humanas, para proceder à detenção de pessoa
que represente essa ameaça e que resista à autoridade, ou impedir a sua fuga, e somente
quando medidas menos extremas se mostrem insuficientes para alcançarem aqueles
objetivos. Em qualquer caso, só devem recorrer intencionalmente à utilização letal de
Armas de Fogo quando isso seja estritamente indispensável para proteger vidas humanas.

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PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PROTOCOLO: 3
DA GMF POP Nº: 3.2.1
ESTABELECIDO EM:
LESÃO, CUSTÓDIA OU ÓBITO DE NOVEMBRO/2020
INFRATOR E PRESERVAÇÃO DO
LOCAL DO CRIME
NOME DO PROCEDIMENTO: Lesão ou Óbito de Infrator em REVISAR EM:
NOVEMBRO/2022
Ocorrência
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Socorro ao(s) ferido(s);
2. Preservação do local da ocorrência; e
3. Acionamento da Autoridade Competente.

OBJETIVOS
1. Providenciar socorro ao(s) ferido(s) com brevidade; e
2. Preservar ao máximo o local da ocorrência para levantamento pericial, conduzindo-a
de forma a garantir a legalidade, em caso de óbito de infrator.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Sempre que houver lesão ou óbito de infrator, o GM 01 deverá solicitar apoio de
outra(s) Guarnição(ões);
2. Acionar o SAMU para socorro aos feridos ou constatação de óbito, se for o caso;
2.1. Em caso de remoção para atendimento médico, uma Viatura deverá fazer a escolta
da ambulância e a custódia do infrator lesionado durante o atendimento ou internação,
se for o caso, conforme POP 3.2.2;
3. Comunicar o fato à CIOPS, solicitando a presença da Perícia e da Autoridade
Competente;
4. Nos casos em que o infrator vier a óbito em decorrência de oposição a intervenção
policial, a Equipe/Guarnição deverá:
4.1. Isolar o local da ocorrência, aplicando o POP 3.2.3;
4.2. Comparecer à Delegacia da área, apresentando as armas utilizadas na ocorrência,

299
os materiais apreendidos e as testemunhas, se houver; e
5. O GM 01, ou outro GM por ele designado, deverá preencher o ATIVO (FCAT/FAOC)
com todos os detalhes da ocorrência conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não solicitar apoio;
2. Não isolar o local da ocorrência, nos casos de óbito em decorrência de oposição à
intervenção policial;
3. Continuar usando a força mesmo cessando a ameaça;
4. Deixar de priorizar o socorro aos feridos;
5. Não acionar Perícia e Autoridade Competente; e
6. Deixar de fazer relatório detalhado da ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. O apoio deverá ser solicitado via CIOPS com urgência para todas as ocorrências desta
natureza, garantindo maior segurança para os componentes da Equipe/Guarnição;
2. É necessário que a Equipe/Guarnição isole o local da ocorrência a fim de não
prejudicar as investigações e a elucidação dos fatos;
3. A Equipe/Guarnição deverá seguir o Uso Seletivo da Força de acordo com os
princípios da Legalidade, Necessidade, Proporcionalidade, Precaução, Não
Discriminação e Responsabilização, utilizando Arma de Fogo com moderação, ou seja,
sua ação deverá ser proporcional à gravidade da ameaça, esforçando-se para reduzir
danos e lesões;
3.1. A integridade física e a dignidade da(s) pessoa(s) sob sua custódia deverá ser
assegurada, cessando o Uso da Força após alcançado o objetivo; e
3.2. Qualquer agressão a pessoa algemada e/ou sem condição de defesa, será
entendida como tortura, devendo qualquer ação nesse sentido ser severamente coibida;
4. A preservação da vida é a maior prioridade da Equipe/Guarnição, portanto o socorro
aos feridos deverá ser providenciado de imediato, assegurando a comunicação da
ocorrência à família ou pessoas próximas da pessoa ferida ou afetada, tão rapidamente
quanto possível;
5. Caso ocorra óbito de infrator, é obrigatório o acionamento da Perícia e da Autoridade

300
Competente; e
6. A obrigatoriedade do preenchimento do relatório detalhado das ocorrências em que
haja lesão grave ou óbito de infrator em decorrência de oposição à ação policial está
contida nos princípios 6, 11(f) e 22 dos Princípios Básicos sobre a Utilização da Força e
de Armas de Fogo pelos Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei
(PBUFAF)(Observação 1) e no artigo 26, inciso XI do Regime Disciplinar Interno da
Guarda Municipal de Fortaleza, Lei Complementar nº 0037/2007.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Princípios Básicos sobre a Utilização da Força e de Armas de Fogo
pelos Funcionários Responsáveis pela Aplicação da lei – PBUFAF
(...)
Princípio 6. Sempre que da utilização da força ou de armas de fogo pelos funcionários
responsáveis pela aplicação da lei resultem lesões ou a morte, os responsáveis farão
um relatório da ocorrência aos seus superiores, de acordo com o princípio 22.
(...)
Princípio 11. As normas e regulamentações relativas à utilização de armas de fogo pelos
funcionários responsáveis pela aplicação da lei devem incluir diretrizes que:
(...)
f. Prevejam um sistema de relatórios de ocorrência, sempre que os funcionários
responsáveis pela aplicação da lei utilizem armas de fogo no exercício das suas funções.
(...)
Princípio 22. Os Governos e os organismos de aplicação da lei devem estabelecer
procedimentos adequados de comunicação hierárquica e de inquérito para os incidentes
referidos nos princípios 6 e 11 f). Para os incidentes que sejam objeto de relatório por
força dos presentes Princípios, os Governos e os organismos de aplicação da lei devem
garantir a possibilidade de um efetivo procedimento de controlo e que autoridades
independentes (administrativas ou do Ministério Público), possam exercer a sua
jurisdição nas condições adequadas. Em caso de morte, lesão grave, ou outra
consequência grave, deve ser enviado de imediato um relatório detalhado às autoridades
competentes encarregadas do inquérito administrativo ou do controlo judiciário.

301
PROCEDIMENTOS OPERCAIONAIS DA PROTOCOLO: 3
GMF POP Nº: 3.2.2
ESTABELECIDO EM:
LESÃO, CUSTÓDIA OU ÓBITO DE NOVEMBRO/2020
INFRATOR E PRESERVAÇÃO DO LOCAL
DO CRIME
NOME DO PROCEDIMENTO: Custódia de Infrator Lesionado REVISAR EM:
NOVEMBRO/2023
em Ocorrência
RESPONSÁVEL: Equipe/Guarnição

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Permanência da Equipe/Guarnição no local de atendimento médico;
2. Procedimentos de segurança durante a permanência; e
3. Condução e apresentação do Infrator à Autoridade Competente.

OBJETIVOS
1. Definir as responsabilidades de cada componente da Equipe/Guarnição nos
procedimentos de permanência e de segurança durante o período do atendimento
hospitalar do infrator lesionado;
2. Garantir o cumprimento dos princípios e normas reguladoras de aplicação da lei de
modo a proteger os direitos de todos; e
3. Assegurar que o infrator, os seus documentos e os objetos apreendidos sejam
apresentados à Autoridade Competente.

ORDEM DAS AÇÕES


1. O GM 01 deverá acompanhar a consulta, enquanto os demais integrantes da
Equipe/Guarnição ficarão junto à porta do local aonde o lesionado está sendo atendido;
1.1. O custodiado deverá permanecer algemado durante a consulta, para segurança da
Equipe/Guarnição e dos Profissionais de Saúde;
1.2. Caso o médico responsável solicite a retirada das algemas, o GM 01 deverá analisar
o risco à segurança de todos e somente retirá-las caso isto não ofereça perigo e seja
estritamente necessário;
a. Custodiados com alto potencial de agressividade, não deverão ter suas algemas

302
retiradas, mesmo que o médico solicite;
1.3. Assim que possível, o GM 01 deverá orientar os profissionais da unidade hospitalar
quanto às ações de segurança desenvolvidas pela Guarda Municipal devido à
periculosidade do conduzido e a possibilidade de resgate;
2. Os GMs responsáveis pela custódia do infrator lesionado deverão fazer uso de EPIs no
ambiente hospitalar (Observação 1);
3. A Equipe/Guarnição não deverá permitir contatos ou aproximação de pessoas não
identificadas junto ao infrator lesionado;
4. Em caso de internação do infrator lesionado, a custódia inicial será da Equipe/Guarnição
que participou diretamente da ocorrência;
5. Em custódia de infratores lesionados, os GMs deverão permanecer atentos às
possibilidades de resgates do(s) custodiado(s), estando preparados para o último nível de
força, caso necessário;
5.1. Sempre que julgar necessário, o GM 01 deverá acionar a CIOPS e solicitar apoio de
outra Guarnição;
6. Não é permitido o USO ABUSIVO de aparelho celular para fins particulares (redes
sociais) durante a custódia, a fim de evitar a perda de atenção e consequente risco para
a segurança da Equipe/Guarnição;
6.1. Em casos emergenciais o uso do aparelho celular deverá ser realizado de forma
breve;
7. Durante a custódia, os GMs deverão estar atentos a proteção do seu armamento
quando da aproximação ao custodiado, devendo o equipamento sempre ficar em posição
oposta em relação ao infrator;
8. Os GMs escalados para custódia deverão apresentar-se para a rendição da
Equipe/Guarnição no local em que o infrator estiver internado;
8.1. Os GMs que estiverem de serviço em custódia somente poderão sair da função após
a chegada da Equipe/Guarnição que for assumir o próximo turno;
8.2. Ao assumir o turno da custódia, a Equipe/Guarnição deverá coletar informações com
o turno anterior sobre o andamento do serviço ou de situações a que se deva ter atenção;
8.3. As algemas deverão ser trocadas em cada turno, de modo que a Equipe/Guarnição
que esteja ativa no turno da custódia utilize o seu próprio equipamento;

303
8.4. Verificar se o infrator sob custódia está algemado corretamente, de forma que não
interfira no seu estado de saúde nem facilite possível fuga;
9. Os GMs deverão constantemente estar atentos ao infrator lesionado, não sendo
permitido ausentar-se do local de permanência;
9.1. Quando necessário, para fazer uso do banheiro ou realizar alguma refeição, a
Equipe/Guarnição poderá fazer um revezamento, desde que fiquem 2 (dois) GMs no local
de permanência, pelo menor tempo possível;
10. A Equipe/Guarnição deverá realizar Busca Pessoal no custodiado e seus pertences
sempre que este sair do leito para ir ao banheiro;
10.1. A Busca Pessoal deverá ser realizada tanto no momento anterior da retirada das
algemas, quanto na volta do custodiado para o seu leito;
10.2. Os GMs deverão acompanhar o custodiado até a porta do banheiro e aguardá-lo
para retornar ao leito;
11. Após o atendimento hospitalar a Equipe/Guarnição deverá informar a CIOPS que
realizará a condução do custodiado à Autoridade Competente conforme POP 2.3.3 do Uso
Seletivo da Força;
12. O GM 01, ou outro GM por ele designado, deverá registrar todas as informações sobre
a ocorrência e a custódia em ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro de Registro de Ocorrência,
conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional.

POSSÍVEIS ERROS
1. Fazer a custódia sem EPIs;
2. Deixar de observar os procedimentos de segurança, desconsiderando o grau de
periculosidade do infrator e a possibilidade de fuga isolada ou com apoio externo;
3. Iniciar o plantão de custódia sem buscar informações sobre o andamento do serviço;
4. Realizar a custódia com número insuficiente de GMs e sem os equipamentos
necessários;
5. Deixar de solicitar identificação das pessoas que buscam contato com o infrator
lesionado;
6. Deixar de verificar se as algemas estão de maneira correta;
7. Permitir que objetos que possam trazer perigo de lesão fiquem próximos ao infrator;

304
8. Perder contato visual com o custodiado, afastando-se do local da custódia;
9. Não garantir a preservação da integridade física do infrator custodiado; e
10. Deixar de registrar no ATIVO (FACT/FAOC) o uso das algemas.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Os EPIs, tais como máscaras e luvas ou outros disponibilizados à Equipe/Guarnição,
serão obrigatórios e indispensáveis para o desenvolvimento deste tipo de serviço;
2. A Equipe/Guarnição deverá estar atenta à possibilidade de fuga ou resgate do infrator
que está sendo custodiado e manter contato constante com os demais GMs da unidade
hospitalar através do HT, observando e comunicando qualquer movimentação estranha à
CIOPS, solicitando apoio, caso necessário;
3. Sempre que assumir o plantão na custódia, os GMs deverão buscar informações e
recomendações sobre situações que devam ter mais atenção e cuidado;
4. Recomenda-se que o serviço de custódia seja realizado, por no mínimo, 3 (três) GMs
armados, observados o seu grau de periculosidade e as determinações do Comando da
Instituição;
5. Pessoas estranhas ao ambiente hospitalar em que o infrator está sendo custodiado
deverão ter sua identificação obrigatoriamente solicitadas;
6. O GM 01 deverá observar se as algemas estão ajustadas e travadas na cama do leito
e no braço do infrator custodiado;
7. Objetos que possam eventualmente trazer perigo de lesões para os funcionários do
ambiente hospitalar e para a Equipe/Guarnição deverão ser retirados do raio de
proximidade do leito do custodiado;
8. Em hipótese alguma a Equipe/Guarnição deve perder o contato visual com o
custodiado, sendo vedado afastamento do local de custódia, salvo em situações extremas,
sendo solicitada a cobertura do GM que excepcionalmente teve que se afastar do
perímetro;
9. Após ser dada a voz de prisão por parte da Equipe/Guarnição, a responsabilidade para
com o capturado passa a ser da Guarda Municipal de Fortaleza, devendo o infrator ter
preservada a sua integridade física e ser conduzido imediatamente à Autoridade
Competente, sob pena de responsabilização do não cumprimento; e

305
10. É obrigatório, conforme a Súmula 11 do STF, a justificativa sobre o uso de algemas,
devendo desta forma a Equipe/Guarnição registrá-lo em ATIVO (FCAT/FAOC) conforme
POP 1.10 de Aprestamento Operacional.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Entende-se por EPI´s para a custódia de infratores em atendimento
hospitalar: luvas, máscaras ou qualquer outro item recomendado e disponibilizado pela
unidade hospitalar.

306
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DA PROTOCOLO: 3
GMF POP Nº: 3.2.3
ESTABELECIDO EM:
LESÃO, CUSTÓDIA OU ÓBITO DE NOVEMBRO/2020
INFRATOR E PRESERVAÇÃO DO
LOCAL DO CRIME

NOME DO PROCEDIMENTO: Preservação do Local do Crime REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Observação da área que compreende o local da ocorrência;
2. Acionamento de socorro para os feridos;
3. Isolamento do perímetro;
4. Captura do(s) infrator(es) da lei; e
5. Preservação do local até a chegada da Perícia e da Autoridade Competente.

OBJETIVOS
1. Garantir a preservação do local do crime através de ações coordenadas para o correto
isolamento da área a fim de não prejudicar o campo pericial até a chegada da Autoridade
Competente;
2. Providenciar para que o(s) ferido(s) sejam socorridos com brevidade; e
3. Assegurar o cumprimento da lei, capturando o(s) infrator(es).

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao aproximar-se do local do crime a Equipe/Guarnição deverá observá-lo, avaliando as
dimensões do campo pericial a ser resguardado (Observações 1 e 2);
2. O GM 01 deverá:
2.1. informar os fatos à CIOPS, solicitando reforço, sempre que necessário;
2.2. acionar o SAMU para socorrer os feridos ou constatar o óbito, se for o caso
(Observação 3);
2.3. coordenar os procedimentos de isolamento, determinando que apenas um GM faça a
aproximação para averiguar se há vítima com vida (Observação 4);
3. O GM que fará a aproximação deverá:

307
3.1. seguir o menor caminho até o local;
3.2. ter cautela para não pisar em nada visível, que possa estar relacionado com o
ocorrido;
3.3. não deixar cair objetos pessoais;
3.4. evitar pisotear o local em demasia, principalmente próximo ao cadáver;
a. O GM não deverá interferir na cena do crime ou tocar na vítima, mexendo em bolsos,
carteiras, jóias etc.;
3.5. ao concluir a observação, retornar pelo mesmo caminho tomando os mesmos
cuidados de antes;
4. A Equipe/Guarnição deverá:
4.1. utilizar os meios necessários e disponíveis para proceder o isolamento;
a. Poderão ser utilizados: fita zebrada, faixa refletiva, cordas, cavaletes, tábuas, arames,
estacas, lonas plásticas etc.
b. O isolamento deverá obedecer a um raio mínimo de trinta metros do ambiente imediato
(Observação 2 – Item 2.2, b – Imagem 1);
c. Em ambientes abertos, como em matagais deve-se interditar uma área maior, cerca de
50 metros de onde tiver sido encontrado o último vestígio, se possível;
d. Mesmo que o local do crime seja em ambiente interno (Observação 2 – Item 2.1, a), o
isolamento da via deverá ser realizado;
4.2. deixar todos os objetos em seus lugares de origem e não os mover;
a. Os GMs também não deverão realizar busca em veículo(s) envolvido(s) na ocorrência;
4.3. efetuar a captura dos infratores da lei, caso se encontrem no local e seja possível;
4.4. identificar, resguardar e anotar os dados de solicitantes, de testemunhas e de
parentes da vítima, se houver;
a. solicitar documento de identificação da vítima para parentes que compareçam ao local;
4.5. verificar junto à CIOPS a situação de veículo(s) envolvido(s) na ocorrência, se houver;
4.6. preservar o local de crime (Observação 5) e aguardar no local a chegada da
Autoridade Competente e da Perícia Forense;
a. O GM 01 deverá comunicar ao Perito os procedimentos realizados pela Equipe/
Guarnição;
5. O GM 01, ou outro GM que ele designar, deverá preencher o ATIVO (FCAT/FAOC) ou
Livro de Registro de Ocorrência, relatando detalhadamente as informações da ocorrência

308
de acordo com POP 1.10 de Aprestamento Operacional.

POSSÍVEIS ERROS
1. Delimitar irregularmente o local de crime por precipitação ou falha na observação;
2. Deixar de priorizar o socorro ao(s) ferido(s), se houver;
3. Deixar de solicitar apoio quando necessário;
4. Alterar a cena do crime durante a preservação praticando ações como:
4.1. Deixar resíduos pessoais papéis de bala, palitos, copos plásticos etc.;
4.2. Deixar impressões digitais em locais ou em objetos que o infrator possa ter
manuseado;
4.3. Realizar busca pessoal na vítima ou em veículo envolvido na ocorrência;
4.4. Recolher vestígios como fragmentos de munição, estojos ou projetis;
5. Deixar que integrantes dos órgãos de comunicação, curiosos ou parentes da vítima
adentrem a área isolada;
6. Emitir seu ponto de vista sobre o caso a repórteres ou prestar qualquer informação as
pessoas desconhecidas sob qualquer pretexto;
7. Filmar/fotografar a cena do crime e divulgá-la em redes sociais;
8. Comportar-se de forma inadequada (risos ou brincadeiras); e
9. Deixar de coletar os dados de solicitantes, testemunhas e parentes da vítima, se houver;
e
10. Deixar de registrar informações detalhadas da ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Ao chegar ao local da ocorrência a Equipe/Guarnição deverá avaliá-lo criteriosamente
para só então proceder seu isolamento cobrindo a maior extensão possível do campo
pericial;
2. A preservação da vida deverá ser a maior prioridade da Equipe/Guarnição, portanto,
após avaliação do local da ocorrência e da aproximação segura, o socorro aos feridos
deverá ser providenciado de imediato;
3. Se a ocorrência for em área de risco e haja perigo à integridade física do efetivo, o GM
01 deverá solicitar apoio com brevidade;
4. Durante a preservação do local da ocorrência, a Equipe/Guarnição deverá seguir

309
obrigatoriamente as orientações contidas nos itens 3 e 4 do quadro Ordem das Ações;
5. Após o isolamento do local do crime, a Equipe/Guarnição não deverá permitir a entrada
ou trânsito de pessoas na área delimitada. Somente estarão autorizados os profissionais
da Perícia e a Autoridade Competente. Sendo vedada a entrada de familiares, equipes de
imprensa e/ou curiosos;
5.1. Se alguma pessoa desvinculada da atividade de preservação queira permanecer
dentro do campo pericial, retirá-la imediatamente;
5.2. Caso existam parentes, amigos ou conhecidos da(s) vítima(s) no local, respeitar seus
sentimentos, sem, contudo, deixá-los prejudicar o campo pericial;
6. Os componentes da Equipe/Guarnição deverão primar pela imparcialidade e
impessoalidade durante o atendimento da ocorrência;
7. Filmar ou fotografar a cena do crime compete somente à Perícia;
7.1. A divulgação em redes sociais poderá prejudicar as investigações além de ser
desrespeitoso e ferir a dignidade da vítima e de seus familiares, sendo prevista como
infração no artigo 212 do Código Penal (Observação 6);
7.2. A Equipe/Guarnição deverá abster-se dessa prática;
8. Em local de crime, a postura e a compostura dos componentes da Equipe/Guarnição
mostram o profissionalismo e o compromisso que a Instituição tem para com a população
em qualquer situação ou ocorrência; e
9. A Equipe/Guarnição deverá sempre coletar os dados de solicitantes, testemunhas e
parentes da vítima, se houver. Esses dados são fundamentais para o detalhamento do
relatório de ocorrência e para a elucidação dos fatos; e
10. A obrigatoriedade do preenchimento do relatório detalhado das ocorrências está
presente no artigo 26, inciso XI do Regime Disciplinar Interno da Guarda Municipal de
Fortaleza, Lei Complementar 0037/2007, devendo os GMs registrarem todas as
informações em ATIVO (FCAT/FAOC) conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Local de crime: área onde tenha ocorrido um fato definido pela lei como
delituoso.
Observação 2
2.1. Locais de crime interno e externo:

310
a. Local Interno - é toda área compreendida em ambientes fechados limitados por
paredes e coberturas. Exemplo: casas comerciais, residenciais, escritórios etc.
b. Local Externo - é caracterizado por toda área aberta. Exemplo: via pública, terreno
baldio, jardim, quintal de uma residência etc.
2.2. Os locais de crime internos e externos dividem-se em:
a. Ambiente Imediato - aquele onde se deu o fato;
b. Ambiente Mediato - adjacências do ambiente imediato, por assim dizer, é a área
intermediária entre o local da ocorrência e o ambiente exterior.

Imagem 1 – Isolamento do Local de Crime

2.3. Os locais de crimes são classificados ainda, conforme a sua preservação, em:
a. Idôneos, preservados ou não violados - são aqueles em que os locais de crime são
mantidos nas condições originais que foram deixados pelo seu autor, sem alteração do
estado das coisas, após a prática da infração penal, até a chegada dos peritos.
b. Inidôneos, não preservados ou violados - são aqueles em que, após a prática de
uma infração penal e antes da chegada e assunção dos peritos no local, se apresentam
alterados, quer nas posições originais dos vestígios, quer na subtração ou no acréscimo
destes, ou modificado de qualquer forma o estado das coisas.
c. Locais relacionados - são duas ou mais áreas que tenham implicação com um mesmo
crime. Exemplo: um indivíduo é ferido num local, porém cai ou falece em outro.

311
Observação 3 – Socorro aos feridos: os GMs deverão priorizar o socorro os feridos e
somente após proceder o isolamento.
3.1. Não é recomendado aos GMs realizarem a remoção dos feridos nas Viaturas para
hospitais e/ou unidades de atendimento médico, exceto por orientação médica, ou quando
haja inviabilidade do serviço especializado de socorro. Ocorrendo umas destas hipóteses,
informar de imediato à CIOPS e registrar em ATIVO (FCAT/FAOC), de forma a constar o
momento do acionamento do serviço, o nome do atendente, número do protocolo etc.;
3.2. O GM poderá, sem prejuízo das ações acima, utilizar os conhecimentos de “Primeiros
Socorros”, usando técnicas adequadas no sentido de minorar sofrimentos e salvar vidas,
salvo quando impossível ou inconveniente. As medidas adotadas neste sentido também
deverão ser registradas em ATIVO (FCAT/FAOC).

Observação 4 – O GM só deverá adentrar ao local de crime se houver vítima, e apenas


para verificar se está viva, de outro modo não se justifica sua entrada no local. Qualquer
outra ação dentro da área isolada é altamente prejudicial à realização dos exames
periciais

Observação 5 – O local do crime devidamente preservado é de fundamental importância


para a elucidação dos fatos ali ocorridos, pois oferece os primeiros elementos que
norteiam a Polícia Judiciária nas investigações iniciais. Alterar local de crime constitui
delito de acordo com o Código Penal (art. 166), exceto em acidentes de trânsito em que
as pessoas lesionadas e os veículos envolvidos, poderão ser removidos, se estiverem no
leito da via pública prejudicando o tráfego (Lei 5.970/73).

Observação 6 – O Código Penal Brasileiro prevê em seu artigo 212 o crime de “Vilipêndio
a cadáver”, que tem como pena, detenção de um a três anos e multa. Vilipendiar significa
destratar ou humilhar; tratar com desdém; menosprezar; julgar algo ou alguém por baixo;
ofender através de palavras, gestos ou ações. Este crime pode ser praticado através de
condutas como, proferir palavrões contra o morto, desdenhar da situação em que o corpo
se encontra, dentre outras.

312
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DA PROCEDIMENTO 3
GMF POP 3.3.1
OPERAÇÃO ISOLAMENTO RÍGIDO NO ESTABELECIDO EM:
NOVEMBRO/2020
ÂMBITO MUNICIPAL

NOME DO PROCEDIMENTO: Orientação para Fiscalização do REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Cumprimento do Isolamento Rígido no Âmbito Municipal
RESPONSÁVEL: Guarnição

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Realização de abordagens de orientação e de fiscalização; e
2. Controle de circulação de veículos particulares dentro do município e em seus acessos.

OBJETIVOS
1. Promover ações de orientação e de fiscalização do cumprimento do isolamento rígido
no âmbito municipal;
2. Padronizar a abordagem a veículos que não estiverem cumprindo as orientações do
Poder Público de prevenção e combate ao COVID-19;
3. Reduzir a possibilidade de contágio da população de Fortaleza e de outros municípios
pelo COVID-19;
4. Tornar mais efetiva a atuação dos órgãos fiscalizadores do Poder Público durante a
pandemia de COVID-19; e
5. Executar as determinações do decreto de isolamento rígido.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Os GMs deverão obrigatoriamente utilizar máscara de proteção facial;
2. Higienizar as mãos constantemente;
3. Manter distância segura dos cidadãos que forem abordados;
4. Evitar contato físico (aperto de mão, por exemplo);
5. Comportar-se de modo que dignifique a profissão que exerce, devendo tratar todos com
respeito, civilidade e educação, sem prejuízo da seriedade necessária para o bom
desempenho da função;

313
6. Durante a aproximação das pessoas que serão abordados os GMs deverão manter
todas as cautelas de segurança, cumprindo as ações de rotina inerentes a abordagem;
7. Durante abordagem (Observação 2), os GMs deverão:
7.1. sinalizar que a pessoa (a pé ou em veículo) será abordada;
7.2. cumprimentá-la cordialmente e se identificar, explicando o motivo da abordagem
/fiscalização;
7.3. solicitar a identificação;
a. se for em veículo, solicitar a CNH;
7.4. indagar sobre o seu destino, a motivação do deslocamento e o tempo de permanência
em Fortaleza, se for o caso;
a. Todas as informações coletadas na abordagem deverão ser anotadas (placas de
veículos, identificação dos cidadãos, destino etc.);
7.5. perguntar se a pessoa tem conhecimento da vigência do Decreto Estadual e Municipal
que determina o isolamento rígido;
7.6. caso não saiba, informá-la sobre as situações de deslocamento permitidas pelo
Decreto Nº 14.663 (Observação 1);
7.7. perguntar ao cidadão se apresenta algum sintoma de gripe (febre, tosse, dificuldade
para respirar) ou se teve contato com pessoas com tais sintomas;
7.8. caso ele não esteja usando máscara e tenha ocorrido uma das situações supracitadas,
solicitá-lo que cubra a boca e o nariz com alguma proteção (lenço, pano, camiseta etc.) e
encaminhá-lo à equipe de saúde presente na ação;
7.9. não existindo equipe de saúde no local, o cidadão com sintomas leves (febre, tosse,
sem dificuldade para respirar) deverá ser orientado a se dirigir a um Posto de Saúde e se
manter em sua residência em isolamento;
7.10. se a pessoa informar ou apresentar sintomas graves (febre, tosse, com dificuldade
para respirar) deverá ser orientado a procurar uma unidade de pronto atendimento (UPA);
8. Ao finalizar a abordagem, os GMs deverão:
8.1. conscientizar os munícipes sobre a necessidade do respeito às recomendações de
prevenção e higiene e da importância do cumprimento do isolamento rígido para
diminuição do contágio do COVID-19 para o bem de todos e a preservação da vida;
8.2. alertá-lo sobre a responsabilização civil, administrativa e penal, caso não cumpra o
que está previsto na Lei;

314
8.3. caso a pessoa não esteja usando máscara, entregar os kits de máscaras da PMF, se
disponível;
8.4. orientar que permaneça em casa e somente saia nos casos previstos pelo decreto,
utilizando obrigatoriamente máscara de proteção; e
8.5. agradecer a cooperação, parabenizando pelo cumprimento das determinações do
decreto.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não utilizar máscara de proteção facial;
2. Contato físico desnecessário (aperto de mãos etc.);
3. Deixar de manter distância de segurança durante a abordagem; e
4. Tratar o cidadão de forma grosseira e descortês.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Os GMs, como todos os munícipes estão obrigados a utilizar máscara de proteção facial,
conforme decreto estadual/municipal;
1.1. A máscara deverá ser utilizada corretamente, cobrindo nariz e boca;
a. O GM não deverá tocar na sua máscara;
b. quando necessário ajustar ou retirá-la, que o faça apenas pelos elásticos;
1.2. O GM 01 da Guarnição deverá fiscalizar o uso da máscara pelos demais
componentes;
2. Caso haja contato físico com algum cidadão que apresente ou não sintomas do COVID-
19, o GM deverá realizar a higienização das mãos urgentemente;
3. A manutenção da distância de segurança é essencial para resguardar a Guarnição e às
pessoas abordadas; e
4. Os GMs envolvidos nas operações deverão estar cientes de que uma abordagem
respeitosa e educada pode evitar possíveis acirramentos e uma melhor aceitação dos
cidadãos às determinações do Decreto.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Situações de deslocamento permitidas pelo Decreto nº 14.663:
1. Unidades de saúde para atendimento médico;

315
2. Fins de assistência veterinária;
3. Trabalho em atividades essenciais ou estabelecimentos autorizados a funcionar na
forma da legislação;
4. Circulação para a entrega de bens essenciais a pessoas do grupo de risco;
5. Compra de materiais imprescindíveis ao exercício profissional;
6. Órgãos públicos, inclusive delegacias e a quaisquer unidades judiciárias, no caso da
necessidade de atendimento presencial ou no de cumprimento de intimação administrativa
ou judicial;
7. Deslocamento a estabelecimentos que prestam serviços essenciais ou cujo
funcionamento esteja autorizado nos termos da legislação;
8. Serviços de entregas;
9. Exercício de missão institucional, de interesse público, buscando atender a
determinação de Autoridade Pública;
10. Circulação de pessoas para prestar assistência ou cuidados a idosos, a crianças ou a
portadores de deficiência ou necessidades especiais;
11. Pessoas que trabalham em restaurantes, congêneres ou demais estabelecimentos
que, na forma da legislação, permaneçam em funcionamento exclusivamente para
serviços de entrega;
12. Trânsito para a prestação de serviços assistenciais à população socialmente mais
vulnerável; e
13. Deslocamentos para outras atividades de natureza análoga ou por outros motivos de
força maior ou necessidade impreterível, desde que devidamente justificados.

Observação 2 – Modelo de Verbalização durante a abordagem:


2.1. BOM DIA SR(A), SOU (INSPETOR, SUBINSPETOR, GUARDA MUNICIPAL ”NOME DE
GUERRA”);
2.2. ESTAMOS REALIZANDO UMA BLITZ DE ORIENTAÇÃO E FISCALIZAÇÃO EM RAZÃO DA
DETERMINAÇÃO DE ISOLAMENTO RÍGIDO DECRETADA PELO ESTADO E MUNICÍPIO;
2.3. POR GENTILEZA, APRESENTE SUA DOCUMENTAÇÃO E DO VEÍCULO;
2.4. QUAL O MOTIVO DO SEU DESLOCAMENTO?
2.5. RESIDE EM FORTALEZA?
2.6. FICARÁ NA CIDADE POR QUANTO TEMPO?
2.7. O SR(A) TEM CONHECIMENTO DO DECRETO ESTADUAL/MUNICIPAL EM VIGOR, QUE

316
TEM O OBJETIVO DE CONTER A PROPAGAÇÃO DO COVID -19?
2.8. PELO DECRETO AS REGRAS DE DESLOCAMENTO EM FORTALEZA ESTÃO RESTRITAS,
E A CIRCULAÇÃO DE PESSOAS EM ESPAÇOS E VIAS PÚBLICAS SERÁ PERMITIDA APENAS
EM CASOS DE EXTREMA NECESSIDADE;
2.9. O USO DE MÁSCARA ESTÁ OBRIGATÓRIO NO MUNICÍPIO;
2.10. O SR(A) APRESENTOU ALGUM SINTOMA DE GRIPE (FEBRE, TOSSE, DIFICULDADE
PARA RESPIRAR) OU TEVE CONTATO COM PESSOAS COM ESTES SINTOMAS?
2.11. OBRIGADO PELA COLABORAÇÃO E PARABÉNS POR NOS AJUDAR A
COMBATER A PROPAGAÇÃO DO COVID-19, TENHA UMA BOA VIAGEM/ESTADIA!

Observação 3 – Grupos de Risco: designadamente os maiores de 60 (sessenta) anos,


os imunodeprimidos e os portadores de doença crônica, hipertensos, os diabéticos, os
doentes cardiovasculares, os portadores de doença respiratória crônica, os doentes
oncológicos, os com doenças respiratórias, bem como aqueles com determinação médica.

317
PROTOCOLO: 3
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DA
POP Nº: 3.4.1
GMF ESTABELECIDO EM:
GERENCIAMENTO DE CRISES NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Gerenciamento de Crises em REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Ocorrências de Alto Risco
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Conhecimento da ocorrência;
2. Análise do grau de risco;
3. Contenção e isolamento do local;
4. Coleta de informações; e
5. Acionamento dos órgãos competentes.

OBJETIVOS
1. Preparar a Equipe/Guarnição para que analise o grau de risco da ocorrência e possa
discernir entre os procedimentos a serem adotados;
2. Realizar a coleta do máximo de informações para repassar às Equipes Especializadas;
3. Fazer a contenção e o isolamento da área a fim de resguardar a integridade da(s)
vítima(s) e demais envolvidos, evitando que outras pessoas se envolvam na ocorrência; e
4. Prestar todo apoio necessário à Equipe Especializada.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao ser informado sobre uma ocorrência de alto risco ou ao se deparar com ela, o GM
01 deverá avaliar:
1.1. o grau de risco da ocorrência;
1.2. as condições de segurança do ambiente;
1.3. a possível superioridade numérica dos infratores;
1.4. a tomada de decisões sem precipitação de ação para solucionar a ocorrência;
2. Em seguida, o GM 01 deverá coordenar as seguintes ações da Equipe/Guarnição:
2.1. Coleta do máximo de informações sobre a ocorrência, buscando interferir o mínimo

318
possível na crise (Observação 1);
2.2. Contenção e isolamento do local, estabelecendo um perímetro de segurança
(Observação 2);
2.3. Acionamento de Equipes Especializadas e de Socorro junto à CIOPS;
2.4. Nos casos de ocorrências com tomada de reféns, a manutenção da Equipe/
Guarnição a uma distância segura e abrigada, com a Arma de Fogo na Posição Sul;
2.5. Início do diálogo com o(s) infrator(es) ou indicação do GM que deverá fazê-lo
(Observação 3);
3. O GM indicado para a verbalização deverá:
3.1. identificar-se para as partes envolvidas;
a. Exemplo: “AQUI É A GUARDA MUNICIPAL! SOU O INSPETOR/SUBINSPETOR
/GUARDA (NOME DE GUERRA)!
3.2. buscar saber o que está ocorrendo sem pressionar;
a. Exemplo: “O QUE ESTÁ ACONTECENDO AÍ?”
3.3. se o(s) infrator(es) cooperar(em), solicitar seu(s) nome(s) ou como quer(em) ser
chamado(s);
a. caso se recuse(m), deverá continuar o diálogo, buscando transmitir calma às partes
envolvidas com palavras tranquilizadoras, mesmo que o(s) infrator(es) continue(m) as
ameaças;
3.4. usar tom de voz calmo, firme, claro, audível, educado, esclarecendo bem o que deseja
que ele(s) faça(m);
3.5. estimular o(s) infrator(es) a falar, ouvindo-o(s) sem interrupções, a fim de acalmá-lo(s)
e ganhar sua confiança;
3.6. ouvir todos os seus pedidos e informá-lo(s) que vai repassar aos seus superiores;
a. Por mais absurdos que sejam, os pedidos deverão ser transmitidos aos superiores e/ou
a Equipe Especializada; e
3.7. informar ao(s) infrator(es) que a Guarda Municipal está ali para ajudá-lo e garantir que
se ele(s) se entregar(em), a vida e a integridade física dele(s) serão preservadas.
4. Em ocorrências de tentativa de suicídio, o GM que estiver verbalizando, deverá dialogar
com a pessoa com o objetivo de fazê-la desistir ou retardar a sua ação até a chegada de
profissional especializado;
5. Ao chegar a Equipe Especializada, o GM 01 deverá fornecer todos os detalhes da

319
ocorrência e se colocar à disposição para colaborar no que for preciso; e
6. O GM 01, ou outro GM por ele designado, deverá preencher relatório detalhado da
ocorrência no ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro de Registro de Ocorrência conforme POP
1.10 de Aprestamento Operacional.

POSSÍVEIS ERROS
1. Deixar de avaliar os riscos para todos os envolvidos;
2. Não realizar a contenção e o isolamento do local da crise;
3. Deixar de informar a ocorrência à CIOPS e de solicitar apoio;
4. Aproximar-se do(s) infrator(es) de forma precipitada, podendo aumentar o perigo a que
a vítima está sendo submetida;
5. Pressionar ou perder a paciência com o(s) infrator(es) usando palavras ofensivas,
gritando e/ou fazendo ameaças;
6. Prometer ao(s) infrator(es) algo que não está ao seu alcance; e
7. Apontar a Arma de Fogo ou disparar quando o(s) infrator(es) estiver(em) utilizando a
vítima como escudo ou no meio de várias pessoas.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Por tratar-se de momento crítico, todos os integrantes da Equipe/Guarnição deverão
observar as situações que possam trazer riscos durante o procedimento, zelando pela
segurança dos envolvidos;
2. A contenção e o isolamento imediatos do ponto crítico evitam o trânsito desnecessário
de pessoas alheias à situação e de curiosos, o que poderá agravar e/ou atrapalhar o
diálogo inicial. Dessa forma, a Equipe/Guarnição deverá manter o máximo de controle no
gerenciamento inicial da crise;
3. O GM 01 que se deparar com situação de crise deverá informar à CIOPS o mais breve
possível, repassando o máximo de informações e solicitando apoio de Equipe
Especializada e de Socorro;
4. Considerando o estado crítico da situação e o nível de estresse do(s) infrator(es), é
importante que a Equipe/Guarnição mantenha distância segura, sem precipitações que
coloquem em risco a vida dos envolvidos;
5. O GM que iniciar o diálogo deverá manter voz calma, firme, audível e educada, deixando

320
claro o que deseja que o(s) infrator(es) façam. Buscar ganhar a confiança e estimular para
que ele fale, sem interrompê-lo, quanto mais ele falar, mais irá acalmar-se. Uma vez
conseguido isso, tudo se tornará mais fácil;
6. As únicas coisas que o GM poderá prometer ao(s) infrator(es) é a preservação da(s)
sua(s) vida(s) e da sua integridade física e que todos os seus pedidos serão transmitidos
aos seus superiores, para a tomada de decisões;
7. Se o(s) infrator(es) estiver(em) usando a vítima como escudo, próximo a si ou entre
várias pessoas e disparar(em) contra a Equipe/Guarnição, o efetivo não deverá disparar
de volta, porque poderá atingir a vítima ou outros inocentes; e
7.1. A Equipe/Guarnição deverá abrigar-se e após cessarem os disparos, reiniciar o
diálogo, na primeira oportunidade, até a chegada da equipe especializada.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Coleta de informações: conversar com testemunhas, tais como
funcionários, transeuntes, vizinhos, reféns liberados (quando possível) etc. para saber:
a. Quantos e quem são os causadores da crise, reféns e/ou vítimas;
b. O que causou a crise e quais as exigências dos seus causadores;
c. Características do ponto crítico (local onde se encontram o infrator, reféns e/ou vítimas);
d. Armamento existente ou presença de explosivos;
e. Estado de saúde dos envolvidos;
f. Se houve disparo de Arma de Fogo; e
g. Se alguém conseguiu sair do local.
Observação 2 – Isolamento do ponto crítico: ponto central (epicentro) da crise onde se
encontram seu(s) causador(es), os reféns e/ou as vítimas. Exemplo: imóvel residencial ou
comercial, ônibus, escola, ponte etc.
Perímetro de Segurança: área a ser isolada que circunda o local onde fica o ponto crítico.
É uma zona de controle absoluto onde só pode(m) permanecer o(s) causador(es) da crise,
os agentes designados, os reféns e/ou vítimas e pode variar de acordo com o ambiente
da ocorrência.
Observação 3 – O diálogo inicial tem como principal objetivo ganhar tempo até a chegada
das Equipes Especializadas.

321
ATUAÇÃO NOS TERMINAIS
CAPÍTULO 4
DE INTEGRAÇÃO
APRESENTAÇÃO

A Inspetoria dos Terminais (ITERM) atua diuturnamente nos Terminais de


Integração de Fortaleza (TI), por onde passam cerca de 1,2 milhão de pessoas
todos os dias, sendo responsável pela segurança do patrimônio, dos usuários e
dos prestadores de serviço que atuam no local.
Os atendimentos dos Guardas Municipais lotados nos TI vão desde a
proteção e a prestação de assistência aos munícipes a contenção de tumultos,
abordagens e conduções à Autoridade Competente.
Com crescimento acelerado da população e o aumento dos índices de
criminalidade na capital, faz-se necessária a capacitação constante e o preparo dos
agentes da Guarda Municipal de Fortaleza.
Em face dessa conjuntura, a Instituição vem buscando aperfeiçoar seus
procedimentos por meio da criação de Protocolos Operacionais Padrão, trazendo uma
atuação mais técnica aos Guardas Municipais.
O presente documento traz diretrizes para que a Inspetoria dos Terminais
cumpra com mais qualidade o seu papel de promover a segurança preventiva e
ostensiva nos TI e com o propósito de proteger e dar tranquilidade as pessoas que se
deslocam todos os dias por esse equipamento.
O Protocolo de Atuação nos Terminais de Integração traz toda uma gama de
situações que podem ocorrer nestes espaços em que circulam diariamente metade
da população da nossa cidade, principalmente estudantes e trabalhadores. Espera-se
com isto entregar um produto de qualidade e atender não só ocorrências de natureza
delituosa, mas também de prestação de assistência ao que mais precisam,
satisfazendo assim as necessidades dos nossos munícipes no que tange à Segurança
Pública.

323
MAPA DO PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO
POP 4 – ATUAÇÃO NOS TERMINAIS DE INTEGRAÇÃO

MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme (Vide POP 1.1);
2. Equipamento de Uso Individual – EUI (Vide POP 1.2);
3. FCAT – Ficha de Cadastro de Atividade, FAOC – Ficha de Atendimento de Ocorrência
ou Livro de Registro de Ocorrências (Vide POP 1.10);
4. Smartphone;
5. Rádio de Comunicação Portátil (HT).

PROCEDIMENTOS PROTOCOLOS
Rotina de Serviço Operacional POP 4.1
Assistência a Pessoa em Situação de Vulnerabilidade POP 4.2
Pessoa Pedindo Dinheiro mediante Ameaça POP 4.3
Comércio Ambulante Irregular POP 4.4
Grandes Eventos POP 4.5
Manifestação, Paralisação e/ou Greve POP 4.6
Acidentes e Incidentes POP 4.7

LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL PERTINENTE

DESCRIÇÃO LEIS
- Art. 1º ao 8ºdo Código de Conduta para os Funcionários
Serviço e Proteção
Responsáveis pela Aplicação da Lei – CCFRAL.
- Art. 24 (1.) do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e
Políticos – PIDCP;
- Arts. 1º, 2º (1), 6º (1), 16, 36, 37 e 40 da Convenção sobre os
Direitos da Criança – CDC;
Da Proteção aos - Art. 19 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos
Vulneráveis (Pacto de San José) – CADH;
- Arts. 1°, 7°, 15 e 17 da Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência;
- Arts. 1º, 2º, 3º e 4º da Convenção Interamericana para
Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher –

324
Convenção do Belém do Pará; e
Da Proteção aos
- Art. 1º da Convenção Internacional sobre a Eliminação de
Vulneráveis
Todas as Formas de Discriminação Racial.
- Arts. 19 e 20 (I) da Declaração Universal dos Direitos
Humanos de 1948 – DUDH;
Do Direito de - Art. 21 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos
Manifestação – PIDCP; e
- Art. 15 da Carta Americana de Direitos Humanos (Pacto de
San Jose) – CADH.
- Princípios 12, 13 e 14 dos Princípios Básicos para Utilização
Da Dispersão de
da Força e Armas de Fogo pelos Funcionários Responsáveis
Reuniões Ilegais
pela Aplicação da Lei – PBUFAF

LEGISLAÇÃO NACIONAL PERTINENTE

DESCRIÇÃO LEIS
Da Missão
Constitucional das Art. 144, § 8º da Constituição Federal – CF/1988
Guardas Municipais
- Arts. 3º, I, II, III, V, 4º e 5º, I, II, IV, V, VI, XII, XIII, XIV e XVII
da Lei 13.022/2014 – Estatuto Geral das Guardas Municipais;
- Art. 4º, III, IV, V, VI e XII da Lei 6.794/1990 – Estatuto dos
Servidores Públicos do Município de Fortaleza;
Da Finalidade, das
- Arts. 2º, II e 3º, I, II, III e IX da Lei Complementar 004/1991;
Competências e das
- Art. 11, II, III, V e VIII da Lei Complementar 0037/2007 –
Atribuições da Guarda
Regulamento Disciplinar Interno da Guarda Municipal e Defesa
Municipal de Fortaleza
Civil de Fortaleza – RDI; e
- Art. 51, I, X, XIII e XIV da Lei Complementar 176/2014 –
Organização e Estrutura Administrativa do Poder Executivo
Municipal de Fortaleza.

Da Proteção aos - Arts. 2°, 3º, 4º, 5º, 6º, 98, 101 e 111, VI da Lei nº 8.069/1990
Vulneráveis – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA;

325
- Arts. 1º, 2º, 3º e 4º da Lei 13.431/2017 – Estabelece o sistema
de garantia de direitos da criança e do adolescente vítima ou
testemunha de violência;
- Arts. 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 10 e 19 da Lei 10.741/2033 – Estatuto
do Idoso;
- Arts. 1º, 2º caput e 5º da Lei 13.146/2015 – Estatuto da
Da Proteção aos Pessoa com Deficiência;
Vulneráveis - Arts. 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º, 7º, 10º e 11, da Lei 11.340/2006 –
Lei Maria da Penha;
- Arts. 1º, I, II, III e IV da Lei 12.288/2010 – Estatuto da
Igualdade Racial; e
- Art. 1º da Lei 7.053/2009 – I Institui a Política Nacional para a
População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial de
Acompanhamento e Monitoramento, e dá outras providências.

Da Prestação de
- Art. 135 do Decreto-Lei 2.848/1940 – Código Penal
Assistência e Socorro

Do Direito de - Art. 5º, IV, XVI e XVII da Constituição da República Federativa


Manifestação do Brasil de 1988 – CF.

- Art. 9º da Constituição da República Federativa do Brasil de


Do Direito à Greve 1988 – CF; e
- Arts. 1º e 2º da Lei 7.783/1989 – Lei da Greve.
Da Paralisação de
Trabalho, Seguida de
Violência ou
- Art. 200 e 201 do Decreto-Lei 2.848/1940 – Código Penal.
Perturbação da Ordem,
ou de Trabalho de
Interesse Coletivo

326
PROTOCOLO: 4
ATUAÇÃO NOS TERMINAIS DE POP Nº: 4.1.1
INTEGRAÇÃO ESTABELECIDO EM:
NOVEMBRO/2020
ROTINA DE SERVIÇO OPERACIONAL

NOME DO PROCEDIMENTO: Dinâmica de Serviço da Equipe REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Passagem do serviço;
2. Estabelecimento do planejamento do serviço operacional;
3. Observação de situações que fujam à rotina do local e pessoas que necessitem de
assistência; e
4. Percepção e abordagem a indivíduos em atitude suspeita em meio ao intenso fluxo de
usuários e veículos.

OBJETIVOS
1. Definir a rotina do serviço operacional (rondas e permanências) dos GMs no interior dos
Terminais de Integração (TI);
2. Proteger usuários, servidores e funcionários;
3. Preservar o Patrimônio Público; e
4. Garantir o bom andamento do Serviço Público de Transporte.

ORDEM DAS AÇÕES


1. A Equipe deverá realizar a passagem do serviço conforme o POP 1.9 de Aprestamento
Operacional;
2. O GM 01 deverá fazer o planejamento da dinâmica do serviço, estabelecendo as
rondas, as permanências, os horários de revezamento e das refeições;
2.1. As permanências deverão ser realizadas, preferencialmente, nas plataformas e
próximo às bilheterias de acordo com a estrutura do local (Observação 1);
2.2. Em situação de normalidade, as rondas deverão ser realizadas, em intervalos
de 30 minutos;

327
2.3. A Equipe deverá permanecer completa nas plataformas em horários de pico
(Observação 2);
2.4. Durante permanência, o GM deverá comportar-se de modo que dignifique a profissão
que exerce, devendo tratar todos com respeito, civilidade e educação, sem prejuízo da
seriedade necessária para o bom desempenho da função;
2.5. A fim de resguardar o bom andamento do serviço, a Equipe deverá prezar por uma
boa relação profissional com a Coordenação do TI assim como com os demais servidores,
funcionários e trabalhadores do TI;
3. Ao receber denúncia por parte de usuário, servidor ou funcionário, de indivíduo (s) sob
fundada suspeita e/ou flagrante delito, a Equipe deverá proceder a abordagem de acordo
com o POP 2.2.1 do Uso Seletivo da Força;
3.1. Nas ocorrências que envolvam crianças e/ou adolescentes, bem como outras
pessoas em situação de vulnerabilidade, as ações da Equipe deverão ser pautadas pelo
POP 2.2.9 do Uso Seletivo da Força;
4. Sempre que solicitada ou que presencie, a Equipe deverá prestar assistência a pessoas
em situação de vulnerabilidade (Observação 3), no que couber e for possível conforme o
POP 4.2; e
5. Toda ocorrência e atendimento realizado pelos GMs deverá ser registrado em ATIVO
(FCAT/FAOC) ou Livro de Registro Ocorrências conforme POP 1.10 de Aprestamento
Operacional.

POSSÍVEIS ERROS
1. Escolha inadequada do local de permanência;
2. Manter postura relaxada e desatenta durante as permanências;
3. Não prestar assistência às pessoas em situação de vulnerabilidade quando presenciar
ou for solicitado por usuários ou funcionários da Administração, quando possível; e
4. Uso abusivo de aparelho celular para fins particulares de forma não emergencial no
momento das rondas e permanência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. O GM 01 deverá identificar o melhor posicionamento levando em consideração a

328
segurança e melhor visibilidade possível por parte da Equipe, tanto em relação aos pontos
estratégicos, quanto para que os GMs sejam vistos por Usuários e Servidores;
2. Os GMs deverão zelar pela boa imagem da Instituição através de uma postura
profissional e respeitosa em relação aos colegas e aos munícipes e estando sempre alerta
para garantir a sua segurança e dos demais membros da Equipe, não sendo surpreendido
em situações de risco;
3. O GM é sobretudo um garantidor de direitos e não deverá preocupar-se apenas com
ocorrências de natureza delituosa, tendo o dever de prestar assistência e proteger as
pessoas em situação de vulnerabilidade, orientando, informando ou encaminhando aos
órgãos competentes conforme POP 4.2;
4. Nos casos de emergência, o GM poderá atender ligação particular desde que seja o
mais breve possível, a fim de minimizar a perda da atenção e da segurança;
4.1. Não é permitido o uso abusivo de aparelho celular para fins particulares (redes
sociais) durante as permanências; e
4.2. O GM 01 deverá fiscalizar a utilização abusiva de aparelho celular pelos demais
integrantes da Equipe/Guarnição.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Local de Permanência: local de melhor visualização a fim de identificar
riscos à segurança, devendo o efetivo ser visto pelo maior número possível de usuários e
demais funcionários do TI. Nos pontos de permanência, recomenda-
se, por medida de segurança, no mínimo, dois GMs.
Observação 2 – Horários de pico: 06:00h às 08:00h e 17:00h às 19:00h.

329
PROTOCOLO: 4
ATUAÇÃO NOS TERMINAIS DE POP Nº: 4.1.2
INTEGRAÇÃO ESTABELECIDO EM:
NOVEMBRO/2020
ROTINA DE SERVIÇO OPERACIONAL

NOME DO PROCEDIMENTO: Ronda e Permanência REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Motorizada nos Terminais de Integração (TI)
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Rondas preventivas e permanência da Viatura e do Motopatrulhamento; e
2. Apoio às Equipes, reforçando o efetivo, realizando conduções etc.

OBJETIVOS
1. Estabelecer a rotina das rondas preventivas e permanências das Guarnições que
prestam apoio às Equipes dos TIs em Viatura e Motopatrulhamento;
2. Proteger usuários, servidores e funcionários;
3. Preservar o Patrimônio Público; e
4. Garantir o bom andamento do Serviço Público de Transporte.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Preparar a Viatura e as Motocicletas para o Patrulhamento Preventivo nos TI conforme
os POPs 1.6 de Aprestamento Operacional;
2. Compor a Guarnição para o Patrulhamento Preventivo em Viatura e Motopatrulhamento
nos TI conforme os POPs 1.8.1 e 1.8.5 de Aprestamento Operacional;
3. Deslocar a Viatura em Patrulhamento Preventivo e o Motopatrulhamento até os TI
conforme os POPs 1.8.2 e 1.8.6 de Aprestamento Operacional;
4. A Viatura deverá realizar ronda preventiva no perímetro dos TIs, sempre que necessário
e quando possível;
4.1. Por ter melhor mobilidade, o Motopatrulhamento deverá realizar ronda preventiva no
perímetro antes de entrar no TI;
5. Sempre que possível, ao adentrar no TI a Viatura e/ou o Motopatrulhamento deverá

330
realizar uma ronda preventiva em suas vias internas, antes de estacionar no Ponto Base
de permanência, a fim de observar a movimentação do local, respeitando a velocidade
máxima estabelecida, trafegando com cuidado e atenção;
5.1. No atendimento de ocorrências de urgência o deslocamento nas vias internas do TI
deverá ser realizado com cuidado e atenção redobrados para evitar acidentes;
6. Estacionar a Viatura e/ou as Motopatrulhas (MPs) e realizar a permanência em Ponto
Base (PB) conforme o POP 1.7 de Aprestamento Operacional;
7. O GM 01 deverá procurar a Equipe do TI para solicitar informações sobre o andamento
do serviço;
8. A Viatura e/ou o Motopatrulhamento deverão fazer permanência mínima de 30 minutos
em cada TI designado para a rota de serviço;
8.1. Em caso de jogos, grandes eventos etc., o tempo de permanência será determinado
pela Supervisão ou pelo Comando da Inspetoria;
9. A Guarnição deverá estar atenta, evitando conversas prolongadas com usuários e/ ou
funcionários que possam prejudicar a atenção à movimentação do local;
10. Durante a permanência, a Guarnição deverá comportar-se de modo que dignifique a
profissão que exerce, devendo tratar todos com respeito, civilidade e educação, sem
prejuízo da seriedade necessária para o bom desempenho da função;
10.1. Ao dar uma informação, o GM deverá prestá-la de forma rápida, objetiva e correta e
em caso de dúvida, recomenda-se que seja apontado o funcionário da Etufor, do
Sindiônibus ou da empresa prestadora de serviço que possa informar com maior
propriedade;
11. Não é permitido o USO ABUSIVO de aparelho celular para fins particulares (redes
sociais) durante as rondas e permanências, salvo em casos emergenciais, a fim de evitar
a perda de atenção e consequente risco a segurança da Guarnição e dos usuários;
12. Ao receber denúncia por parte de usuário, servidor ou funcionário, de indivíduo(s) sob
fundada suspeita e/ou flagrante delito, a Guarnição deverá proceder a abordagem de
acordo com o POP 2.2.1 do Uso Seletivo da Força;
12.1. Nas ocorrências que envolvam crianças e/ou adolescentes, bem como outras
pessoas em situação de vulnerabilidade, as ações da Guarnição deverão ser pautadas
pelo POP 2.2.9 do Uso Seletivo da Força;

331
13. Sempre que solicitada ou presenciar, a Guarnição deverá prestar assistência a pessoa
em situação de vulnerabilidade, no que couber e for possível conforme o POP 4.2; e
14. Toda ocorrência e atendimento realizado pelos GMs deverá ser registrado em
FCAT/FAOC conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional.

POSSÍVEIS ERROS
1. Deixar de obedecer a rota estabelecida para o dia de serviço, desviando-se dos locais
de permanência;
2. Não respeitar o tempo de permanência nos TI designados;
3. Estacionar no Ponto Base sem realizar ronda nas vias do TI;
4. Realizar as rondas preventivas sem a devida atenção; e
5. Uso abusivo de celular no momento da ronda preventiva e da permanência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. O descumprimento da rota de serviço, prejudica o apoio aos TI e só poderá ser
modificado para atendimento de ocorrências ou determinação do Supervisor e/ou do
Comandante da Inspetoria;
2. O cumprimento do tempo da permanência é importante para o reforço à Equipe do TI e
como planejamento estratégico da Inspetoria deverá ser obedecido;
3. A ronda nas vias internas deverá ser realizada, sempre que possível, para que a
visualização da chegada da Guarnição aumente a sensação de segurança aos usuários,
funcionários e servidores, além de permitir o conhecimento da movimentação no local;
4. Os GMs deverão estar sempre alertas durante as rondas preventivas para garantir a
sua segurança e a dos demais membros da Guarnição e não virem a ser surpreendidos
em situações de risco; e
5. Em casos emergenciais, o GM poderá atender ligação particular desde que seja o mais
breve possível, a fim de minimizar a perda da atenção e da segurança;
5.1. O GM 01 deverá fiscalizar o USO ABUSIVO de aparelho celular pelos demais
integrantes da Guarnição.

332
PROTOCOLO: 4
ATUAÇÃO NOS TERMINAIS DE
POP Nº: 4.2.1
INTEGRAÇÃO ESTABELECIDO EM:
ASSISTÊNCIA À PESSOA EM SITUAÇÃO NOVEMBRO/2020

DE VULNERABILIDADE

NOME DO PROCEDIMENTO: Prestação de Assistência à REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Pessoa em Situação de Vulnerabilidade
RESPONSÁVEL: Equipe/Guarnição

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Aproximação e identificação da pessoa que se encontra em situação de vulnerabilidade;
2. Acolhimento à pessoa que busca a Equipe ou Guarnição para pedir ajuda;
3. Orientação sobre a rede socioassistencial às pessoas que se encontram em situação
de rua, de drogadição ou estão deslocadas;
4. Condução de pessoa desorientada para fins de atendimento especializado;
5. Contenção de pessoa com doença ou transtorno mental em ocorrência; e
6. Solicitação de atendimento especializado.

OBJETIVOS
1. Orientar, proteger e encaminhar ao órgão competente a pessoa que está em situação
de vulnerabilidade;
2. Contribuir para que a pessoa que está desorientada, perdida ou deslocada, seja
protegida, devolvida aos seus familiares ou encaminhada ao órgão competente; e
3. Preservar ao máximo possível a integridade física da pessoa com doença ou transtorno
mental, dos demais usuários e dos funcionários do Terminal de Integração.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao perceber ou ser acionado por usuários ou funcionários sobre pessoa perdida, o GM
deverá se identificar e solicitar o nome completo da pessoa, bem como outros dados que
auxiliem em sua identificação;
1.1. Caso o indivíduo em questão esteja em situação de drogadição, o GM deverá adotar

333
procedimentos especiais de cautela;
1.2. Repassar à CIOPS a identificação recebida e verificar se há queixa de
desaparecimento;
1.3. Identificar se o indivíduo se enquadra em OUTRAS situações de vulnerabilidade para
acionamento do órgão competente ou orientação correta (Observação 1);
1.4. Acionar o órgão competente da rede socioassistencial, se necessário (Observação
2);
1.5. Aguardar a chegada da equipe solicitada para realização de atendimento;
1.6. Informar a pessoa sobre os procedimentos adotados e mantê-la calma;
1.7. Anotar os dados da equipe do órgão que atender à solicitação ou dos parentes da
pessoa que vierem buscá-la;
2. Nos casos envolvendo crianças e/ou adolescentes perdidas ou em situação de rua que
relatem estar sob ameaça, seja por familiares ou por fatores externos como ameaça de
facção criminosa, a Equipe/Guarnição deverá acionar o Conselho Tutelar ou os levar à
DCECA, no segundo caso;
3. Em se tratando de pessoa desorientada e havendo disponibilidade, a Equipe/ Guarnição
deverá conduzir o indivíduo à UPA mais próxima, conforme recomendação do Ministério
Público;
3.1. Se necessário, acionar o SAMU para realizar a condução;
4. Em se tratando de indivíduo com indícios de doença mental em estado de crise, solicitar
o SAMU especializado através do número 192;
4.1. Se o indivíduo estiver agredindo pessoas ou se colocando em risco ou a terceiros, a
Equipe/Guarnição deverá imobilizá-lo até a chegada da equipe especializada;
4.2. Aguardar a chegada do SAMU e anotar os dados da equipe que atender à solicitação;
e
5. O GM 01 deverá informar o desfecho do atendimento à CIOPS e registrar o atendimento
em ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro de Registro de Ocorrências conforme POP 1.10 de
Aprestamento Operacional.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não ter conhecimento da rede socioassistencial;

334
2. Deixar de encaminhar ou orientar a pessoa em situação de vulnerabilidade;
3. Não observar outras condições de vulnerabilidade do indivíduo; e
4. Deixar de registrar o atendimento em relatório.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso o GM não conheça a rede socioassistencial de atendimento à população
vulnerável, deverá entrar em contato com a CIOPS e solicitar informações;
2. O GM é sobretudo um garantidor de direitos e não deverá preocupar-se apenas com
ocorrências de natureza delituosa, tendo o dever de prestar assistência e proteger as
pessoas em situação de vulnerabilidade, orientando, informando ou encaminhando aos
órgãos competentes;
3. Em se tratando de pessoas com outras situações de vulnerabilidade, o GM deverá
proporcionar atenção diferenciada às condições apresentadas por esses indivíduos;
4. Todo atendimento realizado pela Equipe/Guarnição à pessoa em situação de
vulnerabilidade, deverá ser registrado detalhadamente no ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro
de Registro de Ocorrências conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional; e
4.1. O registro deste tipo de atendimento é importante para que a população saiba que
pode contar com a Instituição não somente no enfrentamento à criminalidade, mas
também na prestação de assistência aos que estão em situação de vulnerabilidade.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Outras condições de vulnerabilidade: idosos, crianças/ adolescentes,
pessoas com deficiência, mulheres em situação de violência, pessoas deslocadas
(indivíduos forçados a abandonar seu local de residência em virtude de violência armada
ou desastre) e LGBTQ+ dentre outras.
Observação 2 – Rede de atendimento socioassistencial:
- Centro de Referência de Assistência Social – CRAS: busca prevenir a ocorrência de
situações de risco antes que aconteçam;
Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h,
Endereço: Rua Solón Pinheiro, 898 – Centro;
- Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS: oferece apoio e

335
orientação especializados a indivíduos e famílias vítimas de violações de direitos e
violência;
- Conselhos Tutelares – atende as crianças e adolescentes nas hipóteses de
descumprimento de proteção previstas em seu estatuto, aplicando algumas medidas de
proteção, atende e aconselha pais ou responsáveis e promove a execução de suas
decisões, usando para tanto, serviços públicos nas áreas de saúde, educação, serviço
social, previdência, trabalho e segurança, ou representação junto à autoridade judiciária
nos casos de descumprimento injustificado de suas deliberações;
Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h;
Plantão do Conselho Tutelar: de segunda a sexta-feira, das 17h às 8h sábados, domingos
e feriado (24 horas)
Escala de plantão mensal do Conselho Tutelar disponível em: https://desenvolvimento
social.fortaleza.ce.gov.br/servicos/conselhos-tutelares ;
- Centro-Dia de Referência para Pessoas com Deficiência:
Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30;
Endereço: Rua Ari Barroso, 55 – Papicu – Fone: (85) 3262-1818
- Centro de Convivência para Pessoas em Situação de Rua:
Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h,
Endereço: Rua Solón Pinheiro, 898 – Centro;
- Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua – Centro POP:
Horário de funcionamento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h,
Endereços: Centro Pop (Unidade Benfica) Av. João Pessoa, nº 4180 – Damas
Centro Pop (Unidade Centro) Rua Jaime Benévolo, nº 1059 – Centro
- Centro de Referência LGBTQI+ Janaína Dutra: Rua Pedro I, 461, Centro - Tel.: (85) 3452-
2047 ou Disque 100, e-mail: crlgbtfortaleza@gmail.com
- Disque 100: atende graves situações de violações que acabaram de ocorrer ou que ainda
estão em curso, acionando os órgãos competentes, possibilitando o flagrante. O Disque
100 recebe, analisa e encaminha denúncias de violações de direitos humanos relacionadas
aos seguintes grupos e/ou temas: crianças e adolescentes, idosos, pessoas com
deficiência, pessoas em restrição de liberdade, população LGBTQI+, população em
situação de rua, discriminação ética ou racial, tráfico de pessoas, trabalho escravo, terra e

336
conflitos agrários, moradia e conflitos urbanos, violência contra ciganos, quilombolas,
indígenas e outras comunidades tradicionais, violência policial (inclusive das forças de
segurança pública no âmbito da intervenção federal), violência contra comunicadores e
jornalistas e violência contra migrantes e refugiados.

337
ATUAÇÃO NOS TERMINAIS DE PROTOCOLO: 4
INTEGRAÇÃO POP Nº: 4.3.1
ESTABELECIDO EM:
PESSOA PEDINDO DINHEIRO MEDIANTE NOVEMBRO/2020
AMEAÇA
NOME DO PROCEDIMENTO: Pessoa Pedindo Dinheiro REVISAR EM:
NOVEMBRO/2022
mediante Ameaça
RESPONSÁVEL: Equipe/Guarnição

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Abordagem à pessoa que este pedindo dinheiro por meio de ameaça, intimidação ou
fraude aos usuários.

OBJETIVOS
1. Promover a segurança dos envolvidos na abordagem;
2. Garantir o bem-estar dos usuários e os direitos das pessoas em situação de
vulnerabilidade social;
3. Evitar que a pessoa que está pedindo dinheiro afete o funcionamento normal do serviço
prestado à população e, caso necessário, possa ser atendida por órgão da rede
socioassistencial; e
4. Coibir ações delituosas no ato de pedir dinheiro.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Caso solicitada, a Equipe/Guarnição deverá acompanhar, de forma discreta, o
funcionário da Administração que irá realizar a verbalização junto a pessoa que está
pedindo dinheiro sem coação, intimidação ou fraude;
1.1. Nessas situações, solicitar a identificação do funcionário, para posterior registro;
1.2. Verificar se o indivíduo se enquadra em situação de população vulnerável para
orientações ou acionamento do órgão competente conforme POP 4.2.;
1.3. Se acionado órgão da rede socioassistencial, aguardar a chegada da equipe e anotar
seus dados;
2. Nos casos de denúncias por parte dos usuários, dos funcionários e/ou ao flagrar

338
indivíduos que estejam intimidando, ameaçando ou utilizando recursos fraudulentos para
obtenção de dinheiro, o Equipe/Guarnição deverá proceder a abordagem conforme POP
2.2.1 do Uso Seletivo da Força;
2.1. Caso o indivíduo se enquadre em alguma situação de vulnerabilidade, a abordagem
deverá ser realizada conforme POP 2.2.5 do Uso Seletivo da Força; e
3. Registrar o fato no ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro de Registro de Ocorrências com a
identificação do funcionário da Administração ou do usuário que fez a solicitação e/ou
denúncia.

POSSÍVEIS ERROS
1. Deixar de solicitar identificação de funcionário ou usuário que solicitar apoio da
Equipe/Guarnição; e
2. Agir de forma desproporcional à situação.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Antes mesmo de acompanhar o funcionário ou usuário que fez a solicitação, a
Equipe/Guarnição deverá solicitar sua identificação e o máximo de informações;
2. A Equipe/Guarnição deverá acompanhar a ação de funcionário da Administração da
forma mais discreta possível, só intervindo em caso de violência de qualquer das partes;
2.1. Durante a abordagem a pessoa que estiver praticando coação, ameaça, intimidação
ou fraude, a Equipe/Guarnição deverá agir conforme o POP 2.2.1 do Uso Seletivo da
Força, de acordo com a necessidade e proporcionalidade, não cometendo excessos; e
3. Durante a abordagem, a Equipe/Guarnição deverá observar se o indivíduo se enquadra
em outras situações de vulnerabilidade, nestes casos, proceder conforme o POP 2.2.5 do
Uso Seletivo da Força.

339
PROTOCOLO: 4
ATUAÇÃO NOS TERMINAIS DE POP Nº: 4.4.1
INTEGRAÇÃO ESTABELECIDO EM:
NOVEMBRO/2020
COMÉRCIO AMBULANTE IRREGULAR

NOME DO PROCEDIMENTO: Apoio à Fiscalização do REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Comércio Ambulante Irregular
RESPONSÁVEL: Equipe/Guarnição

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Suporte à Administração do Terminal de Integração e/ou à AGEFIS em fiscalização e
abordagem às pessoas que estejam praticando comércio ambulante irregular.

OBJETIVOS
1. Promover a segurança dos envolvidos na fiscalização;
2. Colaborar para que a ação transcorra de forma organizada e interfira o mínimo possível
na fluidez do serviço prestado no local;
3. Garantir a utilização correta do espaço público e o bem-estar de todos os cidadãos; e
4. Resguardar os direitos das pessoas em situação de vulnerabilidade social que estejam
praticando comércio ambulante irregular.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Em caso de Operações em apoio/suporte a AGEFIS na Fiscalização do comércio
ambulante ilegal nos TIs, a Inspetoria deverá informar previamente ao GM 01;
2. Caso algum funcionário da Administração do TI solicite apoio para realizar alguma
abordagem de orientação a pessoa que estiver praticando o comércio ambulante ilegal, o
GM 01 poderá acompanhar a ação de forma discreta ou indicar outro GM para fazê-lo;
2.1. A Equipe/Guarnição deverá registrar o fato em relatório com o nome do funcionário
que fez a solicitação;
3. Se solicitada, a Equipe/Guarnição deverá acompanhar os agentes que irão realizar a
fiscalização do comércio irregular no Terminal de Integração;
3.1. Caso não tenha efetivo suficiente, deverá solicitar apoio à CIOPS;

340
3.2. Anotar os dados da equipe da AGEFIS que realizará a ação;
3.3. Solicitar o número da Comunicação Interna (C.I), do ofício ou outro documento que
tenha o registro da ação que será realizada no TI;
4. Em casos de resistência à ação dos fiscais, sem que ocorra emprego de violência ou
desacato, a Equipe/Guarnição deverá proceder de modo a evitar o agravamento do
conflito, dialogando com os envolvidos e os orientando a uma solução pacífica;
4.1. Em se tratando de resistência com emprego de força, violência e/ou desacato, realizar
a contenção e a condução dos envolvidos à Autoridade Competente de acordo com os
POPs 2.2.1 e 2.3 do Uso Seletivo da Força;
4.2. Verificar se o indivíduo abordado se enquadra em situação de população vulnerável,
e conforme for, proceder de acordo com o POP 4.2 ou 2.2.9 do Uso Seletivo da Força; e
5. Registrar o fato em ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro de Registro de Ocorrências com a
identificação do funcionário da Administração que fez a solicitação e/ou da equipe da
AGEFIS.

POSSÍVEIS ERROS
1. Deixar de fazer a identificação do funcionário e/ou equipe que realizará a fiscalização;
2. Agir de forma desproporcional à situação;
3. Apreender mercadorias; e
4. Deixar de observar outras condições de vulnerabilidade das pessoas fiscalizadas.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Antes mesmo de acompanhar o funcionário e/ou a equipe que fez a solicitação, a
Equipe/Guarnição deverá coletar o máximo de informações;
1.1. Se o efetivo presente não for suficiente para acompanhar a ação de forma segura, o
GM 01 da Equipe/Guarnição deverá solicitar apoio via CIOPS e acompanhar os fiscais
somente após a chegada do apoio;
2. Durante a fiscalização realizada pelos agentes, os GMs deverão acompanhar a ação,
intervindo somente para garantir o cumprimento da lei e em proteção aos funcionários e
ao público em geral;
3. Não está previsto nas atribuições da GMF a apreensão de mercadorias ou autuação de

341
comerciantes ambulantes ilegais, mas apenas garantir o cumprimento da legislação,
resguardando a segurança de todos;
3.1. O GM que tiver tal conduta incorrerá em ilegalidade, abuso de autoridade e desvio de
função; e
4. Com pessoas em situação de vulnerabilidade, em caso de abordagem e/ou
necessidade de condução à Autoridade Competente, a Equipe/Guarnição deverá agir
conforme o POP 2.2.9 do Uso Seletivo da Força; e
4.1. Caso possível, a Equipe/Guarnição poderá dar orientações sobre órgãos públicos de
assistência social.

342
PROTOCOLO: 4
ATUAÇÃO NOS TERMINAIS DE POP Nº: 4.5.1
INTEGRAÇÃO ESTABELECIDO EM:
NOVEMBRO/2020
GRANDES EVENTOS

NOME DO PROCEDIMENTO: Atuação da Equipe/Guarnição REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
em Grandes Eventos
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Apoio à Administração e às Equipes de Serviço por ocasião de Grandes Eventos na
cidade que demandem operações diferenciadas nos Terminais de Integração (TI);
2. Otimização da segurança por meio da localização estratégica da Equipe/ Guarnição; e
3. Manutenção da eficácia do serviço de transporte público em meio ao fluxo ainda mais
intenso de usuários.

OBJETIVO
1. Definir a estratégia de apoio à Administração dos TIs e às Equipes de Serviço;
2. Proteger usuários, servidores e funcionários;
3. Preservar o Patrimônio Público;
4. Garantir o bom andamento do Serviço Público de Transporte em dias de Grandes
Eventos.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao iniciar o serviço, os GMs 01, deverão buscar informações sobre alguma operação
ou planejamento previsto pela Inspetoria dos Terminais para Grandes Eventos, a fim de
coordenar as ações da Equipe/Guarnição;
2. Ao chegar no TI, o GM 01 da Guarnição deverá manter contato direto com a Equipe da
GMF que estiver desenvolvendo suas atividades no local e com o responsável da
Administração;
3. As rondas e permanências nos dias de Grandes Eventos deverão ser realizadas por
composições de, preferencialmente, no mínimo, 3 GMs;

343
4. As rondas em locais com maior aglomeração de usuários deverão ser priorizadas, e
havendo necessidade, deverão ser o ponto de permanência do efetivo, para prevenir
conflitos e delitos;
3.1. O GM 01 da Equipe e/ou Guarnição poderá atender solicitação de permanência em
locais indicados pela Administração em caso de necessidade e de acordo com a
disponibilidade do efetivo;
4. Ao ser acionada por funcionários ou usuários, ao se deparar com pessoa em fundada
suspeita ou com situação de flagrante delito, a Equipe/Guarnição deverá proceder a
abordagem conforme POP 2.2.1. do Uso Seletivo da Força;
4.1. Em caso de ocorrência no interior de coletivos a Equipe/Guarnição deverá proceder
conforme o POP 2.2.4 do Uso Seletivo da Força;
5. Os GMs deverão evitar conversas prolongadas com usuários e/ou funcionários que
possam causar desatenção capazes de prejudicar o bom andamento do serviço;
5.1. Em virtude, de maior intensidade de fluxo de pessoas, torcidas organizadas,
indivíduos com sintomas de embriaguez etc., a atenção por parte do efetivo deverá ser
redobrada; e
6. O andamento da operação e todos os detalhes do turno de serviço durante Grandes
Eventos deverão ser registrados no ATIVO (FCAT/FAOC) ou em Livro de Registro de
Ocorrências conforme POP 1.10 do Aprestamento Operacional.

POSSÍVEIS ERROS
1. O GM 01 não coordenar a Equipe/Guarnição de acordo com planejamento estratégico
da operação de segurança para Grandes Eventos e/ou em dissonância com a
Administração do TI;
2. As rondas não abrangerem pontos com maior concentração de usuários;
3. As rondas e permanências serem realizadas por apenas um GM intencionalmente;
4. Realizar as rondas sem a devida atenção; e
5. Deixar de atender solicitação da Administração do TI sem motivo justificável.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Caso haja qualquer dúvida ou desconhecimento de algum item do planejamento da

344
operação de segurança que venha a causar solução de continuidade na execução do
serviço, o GM 01 da Equipe/Guarnição deverá inteirar-se do previsto ainda no início do
serviço, por meio da Supervisão e/ou do Comandante da Inspetoria que coordenou os
detalhes da operação com a ETUFOR para que coordenar as ações corretamente;
2. O GM 01 deverá identificar o melhor posicionamento da Equipe/Guarnição levando em
consideração a maior movimentação de pessoas e melhor visibilidade, tanto em relação
aos pontos estratégicos, quanto para que a presença do efetivo seja percebida pelos
Usuários e demais Servidores;
3. Os GMs deverão cumprir as rondas e permanências de acordo com as determinações
previstas no planejamento de segurança para Grandes Eventos;
4. Os GMs deverão estar atento às pessoas em atitude suspeita, observando todo o
movimento no TI, a fim de perceber ações atípicas, fora da rotina comum do local para
prevenir e coibir ações delituosas; e
5. A Equipe/Guarnição deverá atuar em conjunto com a Administração, atendendo suas
solicitações sempre que estiverem previstas em suas atribuições e dentro das suas
possibilidades, não deixando de registrar em ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro de Registro
de Ocorrências a impossibilidade de atendimento.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Recomenda-se, por medida de segurança, e no intuito de garantir uma
prestação de serviço mais eficaz, que o efetivo seja reforçado por ocasião de Grandes
Eventos na cidade, por conta do fluxo mais intenso de usuários nos Terminais de
Integração.
Observação 2 – Tanto o planejamento de serviço ordinário como o de eventos especiais,
deverão ser previamente divulgados e amplamente discutidos com as equipes de
execução através da ação de comando nos briefings e reuniões.

345
ATUAÇÃO NOS TERMINAIS DE PROTOCOLO: 3
INTEGRAÇÃO POP Nº: 4.6.1
ESTABELECIDO EM:
MANIFESTAÇÃO, PARALISAÇÃO E/OU NOVEMBRO/2020
GREVE

NOME DO PROCEDIMENTO: Atuação da Equipe/ Guarnição REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
durante Manifestação, Paralisação e/ou Greve
RESPONSÁVEL: GM 01 da Equipe/Guarnição

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Otimizar a segurança por meio da localização estratégica da Equipe/Guarnição;
2. Identificar lideranças das manifestações, paralisações ou greves;
3. Resguardar o direito dos envolvidos; e
4. Manter a paz social e prevenir conflitos e delitos.

OBJETIVOS
1. Definir as ações do efetivo a fim de garantir os direitos de todos e a manutenção da paz
social durante manifestações, paralisações ou greves;
2. Proteger usuários, servidores, funcionários e manifestantes;
3. Preservar o Patrimônio Público;
4. Garantir o bom andamento do Serviço Público de Transporte.

ORDEM DAS AÇÕES


1. O GM 01 deverá:
1.1. ter conhecimento prévio do Planejamento realizado pela Inspetoria e desta forma
orientar os integrantes da Equipe/Guarnição;
1.2. obter o máximo de informações, identificando lideranças;
1.2. comunicar o fato à CIOPS e solicitar apoio;
1.3. se possível, manter diálogo com os manifestantes, esclarecendo que os GMs têm por
objetivo garantir o direito de todos;
a. O GM 01 da Equipe/ Guarnição priorizará sempre o diálogo e a negociação, antes de
recorrer às medidas mais enérgicas;

346
2. A Equipe/Guarnição deverá posicionar-se de forma estratégica para melhor observar a
movimentação dos manifestantes e prevenir conflitos entre eles e os funcionários e
usuários e coibir danos ao Patrimônio Público;
3. Ocorrendo tentativas de incêndio, os GMs poderão debelar os pequenos focos, desde
que haja recursos disponíveis e não represente risco ao efetivo;
3.1. Caso haja princípio de incêndio, o GM 01 deverá acionar o Corpo de Bombeiros de
imediato;
4. Havendo invasão de manifestantes de forma violenta e o efetivo presente seja reduzido
e não existindo equipamento adequado para dispersão, os GMs deverão abrigar-se e
solicitar apoio urgente via CIOPS;
5. Em caso de flagrante delito durante a manifestação, paralisação ou greve, o GM 01
deverá aguardar a melhor oportunidade para proceder conforme o POP 2.1 e 2.3 do Uso
Seletivo da Força;
6. Registrar no ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro de Registro de Ocorrências, o relato
detalhado do ocorrido conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional.

POSSÍVEIS ERROS
1. O GM 01 não buscar informações, nem identificar possíveis lideranças;
2. Deixar de recorrer ao diálogo, como primeira ferramenta antes do Uso Seletivo de
Força;
3. Intervir na manifestação com o efetivo reduzido antes de solicitar apoio;
4. Não estar atento à movimentação dos manifestantes;
5. Uso da força para dispersar manifestação pacífica; e
6. Não realizar as capturas em caso de flagrante delito nas manifestações, quando
possível.

AÇÕES CORRETIVAS
1. O GM 01 deverá observar toda a movimentação para inteirar-se de informações como
o número aproximado de manifestantes, a entidade ou movimento que está promovendo
a manifestação e sua motivação, além de identificar possíveis lideranças para tomar as
providências mais adequadas;

347
1.1. O GM 1 deverá manter estreito contato com a ATI para coordenarem suas ações,
especialmente o diálogo com os manifestantes;
2. A resolução pacífica dos conflitos deverá ser priorizada, a negociação, a persuasão e a
mediação deverão ser utilizadas como ferramentas, sempre que possível, antes de
qualquer ação mais enérgica, para evitar acirramento dos ânimos e limitar o Uso Seletivo
da Força;
3. O GM 01 deverá solicitar apoio de efetivo especializado em controle de distúrbios civis,
devendo toda e qualquer intervenção ser realizada com segurança conforme os POPs do
Uso Seletivo da Força, para que seja preservada a integridade física do efetivo e que se
não cometam excessos;
4. Nessas situações, a atenção deverá ser redobrada, para que toda movimentação seja
acompanhada e o efetivo possa intervir em tempo hábil, para prevenir a violência, sempre
que necessário e que seja possível, não vindo a ser surpreendido;
5. Mesmo que a manifestação não tenha autorização prévia e seja pacífica, a
Equipe/Guarnição não deverá fazer uso da força para sua dispersão; e
6. As capturas por flagrante delito durante as manifestações, só deverão ser realizadas
em momento oportuno para evitar agravamento do conflito e aumento do tumulto.

348
PROTOCOLO: 4
ATUAÇÃO NOS TERMINAIS DE POP Nº: 4.7.1
INTEGRAÇÃO ESTABELECIDO EM:
NOVEMBRO/2020
ACIDENTES E INCIDENTES

NOME DO PROCEDIMENTO: Atuação da Equipe/Guarnição REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
em Acidentes e Incidentes
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Isolar o local, afastando usuários e curiosos;
2. Acionar ambulância e/ou perícia;
3. Prestar os primeiros socorros básicos; e
4. Contribuir para fluidez do Serviço de Transporte Público.

OBJETIVOS
1. Estabelecer os procedimentos a serem seguidos pela Equipe/Guarnição quando
ocorrerem acidentes ou incidentes no interior dos Terminais de Integração (TI), nas suas
entradas e saídas ou em seu perímetro externo;
2. Proporcionar maior agilidade no atendimento à(s) vítima(s);
3. Evitar novos acidentes; e
4. Colaborar com a Administração para minimizar os transtornos ao Serviço de Transporte
Público.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao presenciar um acidente ou incidente, a Equipe/Guarnição deverá:
1.1. de imediato, afastar os curiosos;
1.2. isolar o local;
1.3. acionar Ambulância por meio do 192, se necessário (Observação 1);
1.4. prestar os primeiros socorros básicos e acalmar a vítima;
2. Se a vítima do acidente ou incidente vier a óbito antes da chegada do atendimento
médico, seguir aguardando a chegada da equipe para a constatação do óbito;

349
2.1. Esse procedimento é necessário, pois só a equipe médica poderá atestar o
falecimento;
3. Caso o óbito seja constatado, a Equipe/Guarnição deverá acionar a PEFOCE através
do 190, para a remoção do corpo;
4. Em caso de colisão ou abalroamento sem vítima(s) ou dano ao Patrimônio Público, a
Equipe/Guarnição poderá prestar auxílio à Administração no que couber e for solicitado;
5. Se o acidente ocorrer nas entradas, nas saídas do TI ou em seu perímetro externo e
estiver dificultando a operação de transporte, o GM 01 deverá acionar a AMC ou outra
Guarnição GMF que tenha GM habilitado para o trânsito;
5.1. Caso exista GM habilitado compondo a Equipe/Guarnição, este deverá auxiliar no
tráfego do entorno;
6. Em havendo dano ao Patrimônio Público ou vítimas por conta de acidente, o GM 01
deverá tomar nota dos dados completos dos envolvidos e acionar Perícia e Delegacia da
área; apaziguar algum conflito;
6.1. A Equipe/Guarnição deverá apaziguar algum conflito em razão do acidente ou
incidente
7. Comunicar à CIOPS o encerramento da ocorrência e repassando os dados necessários;
e
8. Registrar no ATIVO (FCAT/FAOC) Livro de Registro de Ocorrências, o relato detalhado
do ocorrido conforme POP 1.10 do Aprestamento Operacional.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não isolar o local;
2. Deixar de acionar à CIOPS;
3. Deixar de aguardar a equipe médica, removendo a vítima de local ou aceitar que
transeuntes movam-na ou tenham contato direto com ela, fazendo procedimentos errados;
4. Não solicitar apoio de Guarnição com agentes de trânsito quando necessário; e
5. Deixar de registrar a ocorrência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Em casos de acidentes ou incidentes, é de fundamental importância o isolamento do

350
local, por conta do grande volume de pessoas e veículos de grande porte que circulam
nos TI;
1.1. A não realização do isolamento poderá ocasionar outros acidentes, bem como colocar
outras pessoas e a própria Equipe/Guarnição em risco;
2. O acionamento da CIOPS é fator preponderante em todas as ocorrências em que a
GMF esteja intervindo, pois é por meio dessa ação que serão encaminhados os apoios
necessários de outras instituições como PM, AMC, SAMU, PEFOCE para auxílio sua na
resolução;
3. Não é permitido aos GMs realizarem a remoção de feridos para hospitais ou unidades
de atendimento médico, salvo por orientação médica, ou quando haja inviabilidade do
serviço especializado de socorro;
3.1. Ocorrendo umas destas hipóteses, o fato deverá ser registrado no ATIVO
(FCAT/FAOC) ou Livro de Registro de Ocorrências, de forma a constar o momento do
acionamento do serviço, o nome do atendente etc.;
3.2. O manejo da vítima por pessoas despreparadas ou em desacordo com as orientações
médicas poderão agravar seus ferimentos e/ou causar sequelas irreversíveis;
4. Em acidentes ou incidentes que comprometam a fluidez do tráfego, a Equipe/ Guarnição
deverá solicitar apoio com brevidade ou proceder o controle do trânsito caso exista GM
habilitado, para que se evitem novos acidentes; e
5. Todas as informações pertinentes às ocorrências deverão ser detalhadamente
registradas ao final do serviço, sendo o preenchimento do ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro
de Registro de Ocorrências obrigatório e previsto no RDI, art.26, XI.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Dados importantes a serem registrados pela Equipe/ Guarnição no
acionamento do serviço de atendimento médico: hora do acionamento, nome do
atendente, protocolo de atendimento, orientações recebidas e hora da chegada e
identificação da equipe médica. Tais informações deverão constar no ATIVO
(FCAT/FAOC).

351
CAPÍTULO 5 ATUAÇÃO NAS ESCOLAS
APRESENTAÇÃO

O fenômeno da violência urbana, tal como vivenciamos hoje, é um desafio


complexo de efeitos de curto, médio e longo prazos que o Estado e a sociedade
devem enfrentar conjuntamente. Para tal enfrentamento, faz-se necessário, no âmbito
da Segurança Escolar, a promoção da Cidadania e da Cultura de Paz.
A cultura da paz é uma construção que abrange medidas de ordem ética, moral
e espiritual, que difunde princípios, valores e condutas indispensáveis à elaboração e
consolidação da cidadania. Neste processo, que também abrange medidas práticas e
preventivas, a Escola é instância fundamental, já que nela, se aprende também sobre
segurança.
Nessa vertente, a proposta do Protocolo de Atuação nas Escolas da Guarda
Municipal de Fortaleza é oferecer ferramentas que instrumentalizem um ambiente de
paz e segurança à comunidade escolar, tanto no aspecto preventivo quanto reativo às
ameaças presentes na vida da sociedade fortalezense, bem como contribuir
efetivamente para que a promoção da cultura de paz, de segurança e de bem-estar
se constitua como uma estratégia prioritária nas Escolas, por meio de ações inerentes
à Inspetoria de Segurança Escolar.
Dessa forma, este documento torna-se de extrema importância para a
orientação dos profissionais de Segurança Pública que atuam nessa área. Nele, estão
presentes os procedimentos a serem adotados no que concerne ao patrulhamento
preventivo dentro e fora da Escola e ao atendimento especializado de ocorrências
envolvendo crianças e adolescentes pelos agentes de Segurança Escolar.

353
MAPA DO PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO 5
POP 5 – ATUAÇÃO NAS ESCOLAS

MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme (Vide POP 1.1);
2. Equipamento de Uso Individual – EUI (Vide POP 1.2);
3. ATIVO (FCAT – Ficha de Cadastro de Atividade/FAOC – Ficha de Atendimento de
Ocorrência: vide POP 1.10);
4. Smartphone; e
5. Rádio de Comunicação Portátil (HT).

PROCEDIMENTOS PROTOCOLOS
Patrulhamento Preventivo POP 5.1
Atendimento de Ocorrências no Ambiente Escolar POP 5.2
Outras Situações POP 5.3

LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL PERTINENTE

DESCRIÇÃO LEIS
- Art. 1º, 2º (1), 6º (1), 16, 36, 37 e 40 da Convenção sobre os
Direitos da Criança – CDC;
- Arts. 10 (2), b, (3) e 24 (1) do Pacto Internacional sobre
Direitos Civis e Políticos – PIDCP;
- Arts. 5º (5) e 19 da Carta Americana de Direitos Humanos –
Proteção à Criança e Pacto de San Jose;
ao Adolescente - Regras 7, 8, 9 e 10 (10.1) (10.3) das Regras Mínimas das
Nações Unidas para a Administração da Justiça, da Infância e
da Juventude – Regras de Beijing; e
- Princípio 5 (2), 16 (1) (3) do Conjunto de Princípios para a
Proteção de Todas as Pessoas Sujeitas a Qualquer Forma de
Detenção ou Prisão – Conjunto de Princípios.

354
LEGISLAÇÃO NACIONAL PERTINENTE

DESCRIÇÃO LEIS
Das Atribuições e - Arts. 3º, 4º e 5º, II, V, VI, IX, XI, XIII, XIV, XVI e XVII da Lei
Competências da GMF 13.022/2014 – Estatuto Geral das Guardas Municipais; e
no tange ao - Art. 51, I, VIII, X, XI, XIII, XIV, XVI, XVIII e XIX da Lei
Patrulhamento Complementar 176/2014 – Organização e Estrutura
Preventivo Escolar Administrativa do Poder Executivo Municipal de Fortaleza.
- Art. 227 Caput da Constituição da República Federativa do
Brasil de 1988 – CF;
Da Proteção à Criança - Art. 1°, 2°, 3º, 4º, 5º, 6º, 98, 101 e 111, VI da Lei nº 8.069/1990
e ao Adolescente – Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA; e
- Arts. 1º, 2º, 3º, 4°, I, II, a, c, III, a, b, c, IV, §§ 1 a 4, 5º, 6º, 7º,
8°, 9º e 13 da Lei 13.431/2017.
Dos Conselhos - Arts. 131 e 136 da Lei nº 8.069/1990 – Estatuto da Criança e
Tutelares do Adolescente – ECA.

Da Inimputabilidade - Art. 27 do Decreto-Lei 2.848/1940 - Código Penal.

- Art. 228 da Constituição da República Federativa do Brasil de


1988 – CF;
Do Ato Infracional - Art. 27 do Decreto-Lei no 2.848/1940 – Código Penal; e
- Arts. 103, 104 e 105 da Lei nº 8.069/1990 – Estatuto da
Criança e do Adolescente – ECA.
- Art. 244, 249, 301 e 302 do Decreto-Lei nº 3.689/1941 –
Da Busca Pessoal e da
Código de Processo Penal; e
Apreensão em
- Art. 106, 107, 109, 110, 172, 173 e 178 da Lei nº 8.069/1990
Flagrante
– Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA.
Do Abuso de - Arts. 2º, 12, II, 13, 16 e 21 da Lei nº 13.869/2019 – Lei de
Autoridade Abuso de Autoridade.

355
PROTOCOLO: 5
ATUAÇÃO NAS ESCOLAS POP Nº: 5.1.1
ESTABELECIDO EM:
PATRULHAMENTO PREVENTIVO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Patrulhamento Preventivo no REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Perímetro Escolar
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Ronda no perímetro escolar;
2. Percepção de atos ilícitos, alunos ou adultos em atitude suspeita; e
3. Realização de abordagens.

OBJETIVOS
1. Realizar o Patrulhamento Preventivo no perímetro das escolas municipais para
promover sensação de paz e segurança a toda Comunidade Escolar; e
2. Estabelecer um canal de comunicação permanente e confidencial com os gestores para
promover sinergia de ações que proporcionem uma relação de confiança mútua entre os
servidores da Guarda Municipal de Fortaleza e da Escola.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao iniciar o serviço, o GM 01 deverá:
1.1. entrar em contato com a CIOPS via rádio ou telefone para fazer o cadastramento da
Viatura e da Guarnição, informando a área de atuação;
1.2. cadastrar a Guarnição no aplicativo ATIVO do smartphone institucional;
2. Durante o deslocamento da Viatura para a unidade escolar prevista na rota do dia, a
Guarnição deverá proceder de acordo com o POP 1.8.2 de Aprestamento Operacional;
3. A Guarnição em Viatura deverá:
3.1. realizar rondas preventivas no entorno da escola;
3.2. estar atenta a fatores externos, tais como: iluminação pública, vias de acesso,
terrenos baldios, pontos de ônibus, estabelecimentos que comercializem bebidas

356
alcoólicas, atitudes suspeitas de possível venda de entorpecentes, dentre outros;
3.3. estabelecer uma rede de comunicação e fluidez de informações com a Comunidade
Escolar necessárias ao desempenho da Segurança;
3.4. atentar para cordialidade com a Comunidade Escolar, durante a ronda no perímetro;
3.5. comunicar as alterações descritas no item 3.2 ao Gestor da Escola e ao Comandante
da Inspetoria registrando no ATIVO (FCAT);
4. Caso a Guarnição se depare com criança(s) ou adolescente(s) em atitude(s)
suspeita(s), deverá proceder a abordagem de acordo com POP 2.2.5 do Uso Seletivo da
Força;
4.1. Em caso de condução de criança, a Guarnição deverá dirigir-se à Delegacia de
Combate à Exploração da Criança e do Adolescente (DECECA);
4.2. Em condução de adolescente, a Guarnição deverá dirigir-se à Delegacia da Criança
e do Adolescente (DCA);
5. Se o(s) suspeito(s) for(em) adultos(s), a Guarnição deverá proceder a abordagem de
acordo com o POP 2.2.1 do Uso Seletivo da Força;
5.1. Em condução de adultos envolvendo criança, a Guarnição deverá dirigir-se
primeiramente à DECECA;
5.2. Em condução de adultos envolvendo adolescente, a Guarnição deverá dirigir-se
primeiramente à DCA;
5.3. Caso não haja Viatura da Inspetoria de Segurança Escolar – ISE disponível para
apoio em condução de menores infratores, o GM 01 deverá solicitar outra composição,
com o objetivo de evitar que o adolescente infrator ou a criança seja conduzida na mesma
Viatura que o adulto;
6. O GM 01, ou outro GM designado por ele, deverá preencher os dados da ocorrência no
aplicativo ATIVO (FCAT/FAOC), conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional;
7. Ao encerrar a ronda preventiva, a Viatura deverá encaminhar-se a unidade escolar;
8. Ao chegar no local, o GM 01 deverá informar no aplicativo ATIVO o nome da Escola e
o horário de chegada; e
9. Durante a permanência a Guarnição deverá proceder de acordo com o POP 5.1.3.

357
POSSÍVEIS ERROS
1. Durante a ronda no perímetro escolar, deixar de averiguar pessoas em atitude suspeita;
2. O GM ficar sozinho com criança e/ou adolescente durante a abordagem; e
3. Deixar de comunicar as alterações de acordo com o item 3.2.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Realizar a ronda com o máximo de atenção, averiguando qualquer indivíduo em atitude
suspeita, a fim de prevenir e impedir ações delituosas no perímetro escolar;
2. Toda abordagem que envolva criança e/ou adolescente, deverá ser realizada na
presença de um adulto que possa servir de testemunha;
2.1. Em se tratando de procedimento realizado nas dependências da escola, um
funcionário da Coordenação escolar deverá acompanhar a abordagem;
2.2. Os dados de todos os envolvidos na ocorrência deverão ser registrados em relatório
no ATIVO (FCAT/FAOC), conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional;
3. A omissão de informações pertinentes sobre o entorno da escola, prejudica a eficácia
na prevenção à violência e à criminalidade;
3.1. A Guarnição deverá ter atenção em relação à proteção preventiva e ostensiva dos
bens e instalações, bem como à proteção sistêmica da população que os utiliza,
garantindo os serviços públicos municipais, ciente de que a sua omissão poderá acarretar
responsabilização civil, administrativa e penal.

358
PROTOCOLO: 5
ATUAÇÃO NAS ESCOLAS POP Nº: 5.1.2
ESTABELECIDO EM:
PATRULHAMENTO PREVENTIVO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Estacionamento de Viatura em REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Escola
RESPONSÁVEL: GM 02

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Estacionamento da Viatura na Escola.

OBJETIVOS
1. Proporcionar segurança à Comunidade Escolar por meio do melhor posicionamento da
Viatura quando estacionada.

ORDEM DAS AÇÕES


1. O GM 02 deverá estacionar a Viatura na escola de acordo com POP 1.7.1 do
Aprestamento Operacional;
2. A Viatura deverá ser estacionada no local mais próximo da entrada principal dos alunos,
destacando a presença da Guarnição e de modo que a sua saída seja ágil para
atendimento de ocorrências;
3. O sistema luminoso deverá permanecer ligado durante toda a permanência;
3.1. Não é permitido o uso abusivo de aparelho celular para fins particulares, salvo em
casos emergenciais;
4. A Guarnição deverá comportar-se de modo que dignifique a profissão que exerce,
devendo tratar todos com respeito, civilidade e educação, sem prejuízo da seriedade
necessária para o bom desempenho da função;
5. Ao atuar na faixa de pedestres para garantir a segurança da travessia dos alunos e
demais pessoas que se desloquem ao ambiente escolar, a Guarnição deverá proceder
de acordo com o POP 5.1.4.

359
POSSÍVEIS ERROS
1. Estacionar a Viatura em locais que obstruam a entrada de alunos e/ ou atrapalhe a
fluidez do trânsito na área da unidade escolar.

AÇÕES CORRETIVAS
1. O GM 02 deverá estacionar verificando se há espaço adequado para a Viatura em frente
à escola, respeitando e preservando a entrada dos alunos, de veículos, rampas de acesso,
piso tátil, vagas reservadas e onde ofereça segurança aos usuários do local.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Ciente de que a atividade preventiva e ostensiva da GMF desperta a
curiosidade das crianças e adolescentes em função dos EUIs, a Guarnição deverá ter
contato cordial com eles e orientá-los a não permanecerem no local de estacionamento
para que a atenção à segurança da Comunidade Escolar não seja prejudicada.

360
PROTOCOLO: 5.1
ATUAÇÃO EM ESCOLAS POP Nº: 5.1.3
ESTABELECIDO EM:
PATRULHAMENTO PREVENTIVO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Ronda Preventiva no Interior da REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Escola
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Ronda preventiva no interior da escola.

OBJETIVOS
1. Definir as estratégias das rondas realizadas pelos GMs no interior das Escolas
Municipais visando a proteção da Comunidade Escolar e do Patrimônio Público.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao encerrar o patrulhamento preventivo no perímetro escolar, a Guarnição deverá se
encaminhar à unidade de ensino;
2. Ao chegar no local, o GM 01 ou outro GM designado por ele, deverá informar no
aplicativo ATIVO o nome da escola e o horário de chegada;
3. O GM 02 deverá permanecer ao lado da Viatura;
4. A permanência em cada escola deverá ser de, no mínimo, 20 minutos;
5. Antes de iniciar a ronda preventiva no interior da Escola o GM 01 deverá:
5.1. Contatar o Responsável pela Unidade (Diretor, Vice-diretor, Coordenador ou
Secretário) e informar sobre a realização da ronda preventiva e a dinâmica do serviço;
a. A fim de resguardar o bom andamento do serviço, os GMs deverão prezar por uma boa
relação profissional com os Responsáveis pela Escola, conforme POP 5.3.1;
5.2. Verificar se a Escola necessita de algum tipo de apoio e se há alguma alteração no
ambiente/rotina escolar;
5.3. Verificar se a Unidade possui “Planos do Acesso Mais Seguro” e, em caso positivo,
qual seria a classificação de risco vigente no momento;
5.4. Perguntar ao responsável pela Escola se deseja acompanhar a ronda ou se indicará

361
algum funcionário para fazê-lo;
6. O GM 01 e o GM 03 farão as rondas internas na escola analisando as condições de
segurança do equipamento escolar, com especial atenção aos pontos sensíveis e
vulneráveis;
6.1. Ao realizar a ronda nestes locais, a Guarnição deverá estar atenta ao estado de
conservação dos muros, cerca elétrica, se há grades em portas e janelas, vegetação alta,
iluminação interna etc.;
6.2. Constatando alguma vulnerabilidade de segurança, a GM 01 deverá informar ao
Responsável pela Escola e registrar em relatório no ATIVO (FCAT) as alterações
encontradas;
7. Em caso de fundada suspeita de pessoa estranha ao ambiente escolar durante a ronda
interna, a Guarnição deverá conduzi-lo para área apropriada e proceder a abordagem de
acordo com o POP 2.2.1 do Uso Seletivo da Força;
7.1. Caso não seja encontrada nenhuma arma, simulacro ou qualquer objeto ilícito, a
Guarnição deverá agradecer a cooperação e alertar ao cidadão para que não entre
novamente na Escola sem autorização, sob a possibilidade de ser conduzido à Autoridade
Competente e responder por invasão;
7.2. Se for encontrado objeto ilícito e/ou sendo constatada a sua recorrência em invadir a
Escola, a Guarnição deverá dar voz de prisão e proceder conforme o POP 2.3. do Uso
Seletivo da Força;
7.3. Toda e qualquer ocorrência e/ou abordagem deverá ser comunicada, assim que
possível, à Direção Escolar, ou na ausência do Diretor/Gestor, a pessoa responsável;
8. Ao sair da Escola, a composição deverá realizar nova ronda em seu perímetro, visando
uma ação de presença preventiva de acordo com o 1.8.2 do Aprestamento Operacional;
e
9. O GM 01, ou outro GM designado por ele, deverá informar no aplicativo ATIVO
(FCAT/FAOC) o horário de saída da Escola, comunicar a CIOPS a finalização da
permanência e o deslocamento para outra Unidade.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não manter contato com o Responsável pela Escola; e
2. Deixar de informar ao Gestor da Unidade sobre toda e qualquer alteração que observar

362
e/ou ocorrência em que atuar.

AÇÕES CORRETIVAS
1. É de responsabilidade do GM 01 buscar contato com o Responsável pela Escola assim
que chegar ao local e solicitar que o acompanhe durante a ronda interna ou indique um
funcionário;
2. O GM 01 deverá informar ao Gestor da Unidade toda e qualquer alteração, observação,
recomendação e registrar em relatório no ATIVO (FCAT/FAOC) para que sejam tomadas
as devidas providências; e
2.1. A Guarnição deverá ter atenção ao que a lei determina em relação à proteção
preventiva e ostensiva dos bens e instalações, bem como a proteção sistêmica da
população que os utiliza, e a garantia dos serviços públicos municipais, ciente de que a
sua omissão poderá acarretar na responsabilização civil, administrativa e penal.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Indivíduo com atitude suspeita na Escola: aqueles que visivelmente
não estiverem utilizando os serviços da Unidade, mas apenas observando o movimento
como se buscassem oportunidade para realizar algum delito; e
1.1. Indivíduos com Fundada Suspeita: aqueles que possuírem características
semelhantes a alguém que praticou ou tentou praticar algum delito informado pela CIOPS,
por funcionários da escola e/ou por alunos.
Observação 2 – Pontos sensíveis: locais que possuam equipamentos essenciais para
a manutenção dos serviços na Escola, bem como locais de armazenamento de alimentos,
equipamentos eletrônicos ou outros equipamentos que possam representar qualquer tipo
de risco à Comunidade Escolar; e
Observação 3 – Pontos vulneráveis: locais que possam servir de acesso a possíveis
infratores.

363
PROTOCOLO: 5
ATUAÇÃO NAS ESCOLAS POP Nº: 5.1.4
ESTABELECIDO EM:
PATRULHAMENTO PREVENTIVO NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Travessia na Faixa de REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Segurança
RESPONSÁVEL: Guarnição

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Orientação de alunos e pedestres na travessia da Faixa de Segurança em frente à
Escola; e
2. Auxílio no controle de tráfego em frente ao estabelecimento de ensino.

OBJETIVOS
1. Orientar pais, alunos e demais pedestres a utilizarem a Faixa de Segurança para que
realizem uma travessia segura na via de acesso à Escola; e
2. Garantir a segurança e a fluidez do trânsito em frente a unidade escolar.

ORDEM DAS AÇÕES


1. O GM 01 deverá determinar que os GMs 03 e 04 se posicionem em cada lado da via e
controlem o tráfego de veículos durante a passagem de alunos e demais pedestres na
Faixa de Segurança em frente à Escola;
1.1. Os GMs 03 e 04 deverão utilizar os gestos e silvos, conforme previsto no CTB;
2. Durante a orientação e controle do tráfego, a Guarnição deverá:
2.1. Orientar os pais e/ou responsáveis para que não estacionem sobre a Faixa de
Segurança;
2.2. Zelar pela segurança do trânsito em frente à Escola durante a entrada e saída dos
alunos;
2.3. Auxiliar crianças e pessoas com mobilidade reduzida na travessia da Faixa de
Segurança; e
3. Nos horários de grande fluxo de veículos, os GMs 03 e 04 deverão redobrar sua atenção
e aguardar que se forme um grupo de 5 pedestres ou que se passe 2 minutos da

364
última parada para travessia para, só então, permitir nova travessia.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não orientar os alunos e demais pedestres quanto a travessia na Faixa de Segurança;
e
2. Os GMs emitirem comandos confusos, confundindo pedestres e condutores no
momento da travessia, gerando risco de acidentes.

AÇÕES CORRETIVAS
1. A Guarnição deverá permanecer atenta no momento da travessia de alunos e demais
pedestres, os orientando a utilizarem a Faixa de Segurança; e
2. A Guarnição deverá planejar os comandos antes de iniciar o controle do tráfego de
veículos, a fim de evitar gestos que possam gerar confusão em pedestres e condutores.
2.1. Empregar adequadamente os gestos e silvos previsto na legislação de trânsito.

365
ATUAÇÃO NAS ESCOLAS PROTOCOLO: 5
OCORRÊNCIAS COM CRIANÇAS E POP Nº: 5.2.1
ESTABELECIDO EM:
ADOLESCENTES NO AMBIENTE NOVEMBRO/2020
ESCOLAR
NOME DO PROCEDIMENTO: Atendimento de Ocorrências REVISAR EM:
NOVEMBRO/2022
com Crianças e/ou Adolescentes no Ambiente Escolar
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Atendimento de ocorrências com Crianças e/ou Adolescentes nas Escolas.

OBJETIVOS
1. Estabelecer as ações da Guarnição ao conduzir ocorrências envolvendo crianças e/ou
adolescentes no ambiente escolar.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Nas ocorrências com crianças ou adolescentes (Observação 1) como vítima, a
Guarnição deverá:
1.1. informar ao Gestor da Escola e orientá-lo a solicitar a presença dos responsáveis;
a. Caso o agressor seja o responsável pela criança ou adolescente, o Gestor da Unidade
deverá ser orientado a acionar o Conselho Tutelar;
2. O GM 01 deverá solicitar que um representante da escola e/ou os responsáveis pela
criança ou adolescente acompanhem a Guarnição à DECECA;
3. Quando o Gestor da Escola informar a presença de aluno criança ou adolescente em
sala de aula com suspeita de furto ou roubo, o GM 01 apenas orientará o Gestor a acionar
o Conselho Tutelar e registrar o Boletim de Ocorrência;
4. Nos casos de fundada suspeita de aluno criança ou adolescente portando armas ou
drogas, o GM 01 deverá consultar ao Gestor da Unidade, se é conveniente e oportuno, o
encaminhamento de 05 em 05 alunos a uma sala reservada para fins de averiguação com
o objetivo de preservá-los da exposição pública;
4.1. O Gestor deverá encaminhar um aluno por vez para entrar na sala reservada e a
averiguação será realizada por um GM, sempre na presença de um representante da

366
Escola;
4.2. Encontrando arma ou droga, a Guarnição continuará a averiguação com toda a turma,
a fim de não causar constrangimento à criança ou ao adolescente;
4.3. Caso seja uma criança que porte arma ou droga, orientará o Gestor da Escola a
chamar os responsáveis pelo aluno e acionar o Conselho Tutelar;
4.4. O adolescente flagrado com o ilícito deverá ser conduzido à DCA;
5. Não sendo possível a vinda do responsável, um representante da Escola ou do
Conselho Tutelar deverá acompanhar a Guarnição que transportará a criança à DECECA
ou o adolescente à DCA;
5.1. O transporte de crianças à DECECA e de adolescentes à DCA deverá ser feito na
presença de uma GM feminina, quando possível;
5.2. Não havendo disponibilidade de GM feminina, o GM 01 solicitará ao Gestor da Escola
que indique uma funcionária para acompanhar a ocorrência à DECECA; e
5.3. Todos os casos de busca, transporte ou condução de adolescentes do sexo feminino,
deverão ser feitos na presença de uma GM feminina ou de uma funcionária da Escola;
6. A abordagem ao adolescente que praticou ato infracional deverá seguir o POP 2.2.5 do
Uso Seletivo da Força;
7. Nos casos de ato infracional de adolescente contra funcionários da Escola, a Guarnição
deverá conduzi-lo em Viatura separada da vítima e das testemunhas; e
8. Todas as ocorrências deverão ser registradas no aplicativo ATIVO (FCAT/FAOC)
conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional.

POSSÍVEIS ERROS
1. Fazer o GM a averiguação em pertences de crianças ou adolescentes em casos de
suspeita de furto ou roubo;
2. Encaminhar ocorrência sem a presença de Gestores, Conselho Tutelar e/ou
Responsáveis à Delegacia; e
3. Encaminhamento de criança ou adolescente por Guarnição composta apenas por GMs
do sexo masculino, sem solicitar apoio de uma GM Feminina e/ou de funcionária da
Escola.

367
AÇÕES CORRETIVAS
1. A Guarnição, em hipótese alguma, deverá realizar averiguação em pertences de
crianças ou adolescentes nos casos de suspeita de furto ou roubo, podendo apenas
orientar ao Gestor da Escola que acione o Conselho Tutelar e registre o Boletim de
Ocorrência;
2. A Guarnição poderá encaminhar a ocorrência à DCECA ou DCA sem a presença de
um responsável ou representante da Escola apenas nos casos que envolvam drogas ou
armas;
2.1. Nos demais casos o GM 01 deverá informar ao Gestor da Escola que não poderá
encaminhar o caso à DECECA ou DCA sem a presença de um responsável,
recomendando-o a acionar o Conselho Tutelar;
2.2. O GM 01 deverá informar à CIOPS a ausência de responsável pela criança ou
adolescente e a recusa de representante da Escola ou do Conselho Tutelar em
acompanhar a ocorrência, fazendo o devido registro do caso em relatório;
3. Não havendo GM Feminina na Guarnição para acompanhar a criança à DECECA e
adolescente à DCA, o GM 01 deverá solicitar ao Supervisor da Inspetoria de Segurança
Escolar uma GM feminina de outra Guarnição para acompanhar a ocorrência; e
3.1. Não sendo possível, o GM 01 deverá solicitar ao Gestor da Escola uma funcionária
para acompanhar a ocorrência.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta lei, a pessoa até doze
anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Lei
n° 8.069 de 13 de julho de 1990 – Estatuto da Criança e do Adolescente;
Observação 2 –
2.1. DECECA: Delegacia especializada para onde deverão ser conduzidas crianças e
adolescentes que tenham sofrido ação delituosa, ou seja, na condição de vítimas, ou
crianças que tenham cometido Ato Infracional;
2.2. DCA: Delegacia especializada para onde deverão ser conduzidos adolescentes que
tenham cometido Ato Infracional;
Observação 3 – Qualquer ocorrência envolvendo criança ela deverá ser tratada como
Vítima, quer seja ela tendo sofrido ação delituosa ou praticado. ECA – Art. 105. Ao ato

368
infracional praticado por criança corresponderão as medidas previstas no art. 101.
Observação 4 – Averiguação durante Ocorrências na Escola: busca nos pertences do
aluno mediante Fundada Suspeita.

369
PROTOCOLO: 5
ATUAÇÃO NAS ESCOLAS POP Nº: 5.3.1
ESTABELECIDO EM:
OUTRAS SITUAÇÕES NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Relação com os Gestores da REVISAR EM:


Escola NOVEMBRO/2022
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Ações da Guarnição em relação aos Gestores da Escola.

OBJETIVOS
1. Estabelecer e orientar as ações da Guarnição para estimular a harmonia, a articulação
e a sinergia com os Gestores da Escola.

ORDEM DAS AÇÕES


1. A fim de resguardar o bom andamento do serviço, a Guarnição deverá prezar por uma
boa relação profissional com a Direção Escolar, com a Célula de Segurança Escolar e
com o Grupo de Suporte do Acesso Mais Seguro;
2. Recomenda-se que antes de realizar a ronda interna, o GM 01 procure o Responsável
pela Escola para obter informação sobre alguma alteração na rotina do ambiente escolar
e a existência de Planos de Acesso Mais Seguro, bem como dar ciência da presença do
efetivo e de como será a dinâmica do serviço (Observação 1);
3. Nas ocorrências envolvendo Funcionários contratados pela Escola, o GM 01 deverá
disponibilizar ao Gestor, quando possível, cópia do relatório da ocorrência;
4. Nos casos em que o Gestor da Unidade solicite à Guarnição que realize alguma
atividade não prevista em suas atribuições legais, o GM 01 deverá esclarecê-lo sobre a
atuação da GMF na Escola;
4.1. Caso a solicitação possa ser solucionada de imediato, o GM 01 deverá adotar as
medidas necessárias e registrar em relatório ATIVO (FCAT/FAOC);
5. Nas situações em que o GM 01 receba reclamação da Gestão da Escola, ele deverá
orientar o Gestor para que encaminhe sua reclamação formalmente ao Comandante da
Inspetoria; e

370
6. Quando o Gestor da Escola solicitar à Guarnição que realize alguma atividade já
prevista em suas atribuições legais, este poderá ser atendido de imediato.

POSSÍVEIS ERROS
1. Deixar de procurar o Gestor da Escola ao chegar e antes de iniciar a ronda interna e/ou
permanência; e
2. Atuar em desacordo com as atribuições legais e os critérios técnicos adotados pelo
efetivo da GMF nas Escolas.

AÇÕES CORRETIVAS
1. A Guarnição deverá prezar por uma boa relação profissional com os Gestores das
Escolas e demais funcionários;
1.1. O GM 01 deverá buscar informações importantes e que sejam pertinentes ao serviço,
como alteração na rotina do ambiente escolar, a existência de Planos de Acesso Mais
Seguro, bem como dar ciência da presença do efetivo e de como será a dinâmica do
serviço;
2. Os GMs deverão atuar sempre dentro da legalidade e prezando pelo bom
relacionamento GMF/Escola; e
2.1. Sempre que a Guarnição for solicitada a executar atividades que não estejam
previstas em suas atribuições legais deverá explicar ao Gestor da Escola a
impossibilidade em atendê-lo de forma cortês e produzir relatório detalhado sobre a
solicitação que esteja em desacordo com as suas atribuições legais e apresentar ao
Comandante da Inspetoria.

OBSERVAÇÕES
Observação 01 – Dinâmica do Serviço a ser informada ao responsável pela Escola:
número do efetivo e organização da Guarnição de serviço para ronda interna.

371
PROTOCOLO: 5
ATUAÇÃO NAS ESCOLAS POP Nº: 5.3.2
ESTABELECIDO EM:
OUTRAS SITUAÇÕES NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Situações Emergenciais nas REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Escolas
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Ações da Guarnição diante de situações emergenciais nas Escolas.

OBJETIVOS
1. Estabelecer e orientar as ações da Guarnição ao lidar com ocorrências em situações
emergenciais.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Em situações emergenciais, o GM 01 deverá comunicar o fato ao Gestor da Escola,
assim que possível;
2. Ao ser acionada para averiguar possíveis casos de incêndio, alagamento e demais
sinistros, a Guarnição deverá:
2.1. Obter maiores informações sobre a ocorrência;
2.2. Acionar o Corpo de Bombeiros via CIOPS, repassando as informações obtidas;
2.3. Auxiliar na evacuação da Escola, avaliando os riscos e resguardando a integridade
física de todos;
2.4. Após a evacuação, criar um perímetro de segurança no entorno da Escola;
3. Nos casos de atendimento de ocorrências de invasão da Escola por pessoas
desarmadas, a Guarnição deverá:
3.1. Proceder a abordagem segundo o POP 2.2.1 do Uso Seletivo da Força;
3.2. Informar-se sobre o motivo da invasão;
3.3. Em se tratando de alguém conhecido da comunidade escolar ou parente de aluno e
não sendo encontrado nenhum objeto ilícito, tentar solucionar por meio do diálogo;
3.4. Não sendo possível solucionar o conflito pelo diálogo ou sendo encontrado algum

372
objeto ilícito, dar voz de prisão seguindo o POP 2.3 do Uso Seletivo da Força e conduzir
à Autoridade Competente;
4. Ao atender ocorrências de ameaça de invasão, a Guarnição deverá:
4.1. Colher as informações junto a Gestão Escolar e repassar à CIOPS;
4.2. Orientar o Gestor fazer uma solicitação via ofício à Direção da GMF para que sejam
viabilizadas permanências na Escola sob ameaça de invasão e informar o caso ao seu
Distrito de Educação;
5. Ocorrendo confronto armado ou qualquer ação de grupos criminosos no entorno da
Escola, o GM 01 deverá:
5.1. Informar à CIOPS a ocorrência;
5.2. Buscar orientação junto a Coordenação sobre o “Plano do Acesso Mais Seguro” e,
em caso positivo, qual seria a classificação de risco vigente no momento, informando ao
Comandante da Inspetoria;
6. Ao se deparar com ocorrências de indivíduos armados invadindo a Escola, o GM 01
deverá acionar a CIOPS com o código S21 e aguardar a chegada do reforço, para só
então atuar, minimizando os riscos a sua integridade, a dos funcionários e dos alunos;
8. Em ocorrências com reféns, a Guarnição deverá:
7.1. Adotar uma postura que tranquilize o sequestrador e o refém, contendo a situação;
7.2. Informar à CIOPS, assim que possível e solicitar apoio de equipes especializadas da
Polícia Militar;
7.3. Afastar pessoas do local da ocorrência e estabelecer um perímetro de isolamento;
7.4. Manter um ambiente favorável à negociação até a chegada da equipe especializada;
8. Em ocorrências com Artefatos Explosivos, a Guarnição deverá:
8.1. Isolar o local e estabelecer um perímetro de segurança para garantir a integridade de
todos;
8.2. Acionar a CIOPS e solicitar apoio de equipe especializada, explicando
detalhadamente o caso, aguardando a sua chegada;
9. Todas as informações referentes às situações emergenciais ou ocorrências deverão
ser registradas em relatório no ATIVO (FAOC) conforme POP 1.10 de Aprestamento
Operacional.

373
POSSÍVEIS ERROS
1. Não comunicar situação de emergência ao Gestor da Escola, assim que possível;
2. Deixar de buscar orientação junto ao Responsável pela Escola sobre qual Plano de
Acesso mais Seguro está em vigência e, em caso positivo, qual seria a classificação de
risco vigente no momento;
3. Não auxiliar na evacuação da Escola; e
4. Agir, por excesso ou omissão, em ocorrências com pessoas armadas ou com reféns
antes da chegada do reforço ou da equipe especializada.

AÇÕES CORRETIVAS
1. O GM 01 deverá manter contato com o Gestor da Escola para estabelecer sinergia no
desenvolvimento do serviço da Guarnição, principalmente, em situações de emergência;
2. Nas situações emergenciais, a Guarnição deverá atuar de acordo com o Plano de Acesso
Mais Seguro vigente no momento, para que as ações entre a Gestão da Escola e a GMF
sejam coordenadas e não entrem em conflito;
3. Sempre que possível a Guarnição deverá auxiliar na evacuação do equipamento escolar
em caso de sinistro, desde que não coloque em risco a sua integridade;
3.1. Caso não seja possível, o GM 01 deverá informar no ATIVO (FCAT/FAOC) as
circunstâncias que a impossibilitaram de auxiliar na evacuação da Escola; e
4. A Guarnição somente deverá agir em “situações de emergência” se estiver seguro de
que a sua ação não colocará a sua integridade em risco, nem a dos outros cidadãos, ciente
de que ocorrendo falha na sua ação, acarretará possível responsabilização administrativa,
civil e/ou penal.

374
CAPÍTULO 6
ATUAÇÃO NOS POSTOS
DE SAÚDE
APRESENTAÇÃO

O Protocolo Operacional Padrão dos Postos de Saúde orienta os Guardas


Municipais que estejam lotados nos Postos de Saúde, ou em atendimento de
ocorrências nestes locais, com o objetivo de padronizar as suas ações. Todas as suas
recomendações têm por finalidade a profissionalização da instituição GMF e o seu
reconhecimento na proteção municipal preventiva, na garantia dos direitos humanos
fundamentais, do exercício da cidadania e das liberdades públicas e na manutenção
da prestação dos serviços públicos municipais à população.

376
MAPA DO PROTOCOLO OPERACIONAL PADRÃO 6
POP 6 – ATUAÇÃO NOS POSTOS DE SAÚDE

MATERIAL NECESSÁRIO
1. Uniforme (Vide POP 1.1);
2. Equipamento de Uso Individual – EUI (Vide POP 1.2);
3. FCAT – Ficha de Cadastro de Atividade, FAOC – Ficha de Atendimento de Ocorrência
ou Livro de Registro de Ocorrências; (Vide 1.10)
4. Material-carga; e
5. Ponto Eletrônico.

PROCEDIMENTOS PROTOCOLOS
Local de Permanência da Equipe POP 6.1
Organização da Equipe POP 6.2
As Rondas e suas Frequências POP 6.3
Dinâmica Operacional POP 6.4
Atuação em Conflitos sem Condução à Autoridade Competente POP 6.5
Atuação em Conflitos com a Lei POP 6.6
Relação com os Coordenadores POP 6.7
Situações Emergenciais POP 6.8

LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL PERTINENTE


DESCRIÇÃO LEIS
- Art. 1º, 2º e 3º do Código de Conduta para os
Funcionários Responsáveis pela Aplicação da Lei –
CCFRAL; e
Serviço e Proteção
- Principios 4, 9 e 10 dos Princípios Básicos de Utilização
da Força e de Armas de Fogo pelos Funcionários
Responsáveis pela Aplicação da Lei – PBUFAF.

LEGISLAÇÃO NACIONAL PERTINENTE

DESCRIÇÃO LEIS
Da Missão Constitucional
- Art. 144, § 8º da Constituição da República Federativa
das Guardas Municipais do Brasil – CF/1988.

377
- Arts. 3º, I, II, V, 4º e 5º, I, II, III, V, XIII e XIV da Lei
13.022/2014 – Estatuto Geral das Guardas Municipais;
- Art. 4º, II, III, IV, V, VI, IX e XII da Lei 6.794/1990 –
Estatuto dos Servidores Públicos do Município de
Fortaleza;
- Arts. 2º, II e 3º, I, II, III e IX da Lei Complementar
Da Finalidade, das
004/1991 – Dispõe sobre a organização, finalidade,
Competências e das
competência, estrutura organizacional da Guarda
Atribuições da Guarda
Municipal de Fortaleza e dá outras providências;
Municipal de Fortaleza
- Art. 11, II, III, V e VIII da Lei Complementar 0037/2007 –
Regulamento Disciplinar Interno da Guarda Municipal e
Defesa Civil de Fortaleza – RDI; e
- Art. 51, I, X, XIII e XIV da Lei Complementar 176/2014 –
Organização e Estrutura Administrativa do Poder
Executivo Municipal de Fortaleza.

378
PROTOCOLO: 6
ATUAÇÃO NOS POSTOS DE SAÚDE POP Nº: 6.1
ESTABELECIDO EM:
LOCAL DE PERMANÊNCIA DA EQUIPE NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Local de Permanência da REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Equipe de Serviço no Posto de Saúde
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Permanência da Equipe de Serviço no Posto de Saúde.

OBJETIVOS
1. Definir o melhor local para que a Equipe faça permanência nos Postos de Saúde; e
2. Estabelecer um padrão a ser seguido pelos GMs, para que os demais Servidores e os
Usuários se sintam mais protegidos e saibam onde encontrá-los em caso de necessidade.

ORDEM DAS AÇÕES


1. A permanência da Equipe poderá ser feita preferencialmente na entrada ou próximo à
recepção do Posto de Saúde;
1.1. O Coordenador do Posto de Saúde poderá ser consultado a respeito do melhor
posicionamento de Permanência da Equipe;
1.2. O local que for estabelecido para a permanência deverá considerar o melhor ponto
de observação para identificar possíveis riscos à segurança;
1.3. A Equipe deverá ser vista pelo maior número possível de Funcionários do Posto e de
Usuários;
2. No local de permanência, recomenda-se, no mínimo, 2 (dois) GMs;
3. O GM não poderá, em regra, se ausentar do local de permanência durante o seu
período, salvo quando necessário, para o atendimento de ocorrências, a realização de
rondas internas ou para descansos revezados;
3.1. Caso algum Servidor do Posto ou Usuário alerte sobre a iminência de conflito, a
Equipe deverá direcionar-se até o local, a fim de evitar o agravamento da ocorrência;

379
4. Recomenda-se que conversas prolongadas com Usuários e/ou Servidores que possam
causar desatenção, capazes de prejudicar a vigilância, sejam evitadas;
5. Em permanência, o GM deverá comportar-se de modo que dignifique a profissão que
exerce, devendo tratar todos com respeito, civilidade e educação, sem prejuízo da
seriedade necessária para o bom desempenho da função;
6. O GM poderá dar informação quando esta for rápida, objetiva e correta, evitando perder
o foco e ter prejuízo funcional;
6.1. Recomenda-se que seja indicado o servidor do Posto de Saúde que possa melhor
esclarecer as questões; e
7. Não é permitido o uso abusivo de aparelho celular para fins particulares (redes sociais)
durante a permanência, salvo em casos de necessidade urgente, a fim de evitar a perda
de atenção e consequente risco para a segurança da Equipe.

POSSÍVEIS ERROS
1. Escolha inadequada do local de permanência, inviabilizado por não contar com uma
boa visibilidade, por ser um local insalubre ou vulnerável; e
2. Uso de celular para fins particulares no momento da permanência.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Identificar o melhor posicionamento, levando em consideração a maior visibilidade
possível, tanto em relação aos pontos estratégicos, quanto para que a Equipe seja
visualizada por Usuários e Servidores;
2. Em casos urgentes, o GM poderá atender a ligação particular desde que seja o mais
breve possível, a fim de minimizar a perda da atenção e da segurança;
2.1. Não é permitido o uso abusivo de aparelho celular para fins particulares (redes
sociais) durante as permanências; e
2.2. O GM 01 deverá fiscalizar a utilização abusiva de aparelho celular pelos demais
integrantes da Equipe.

380
PROTOCOLO: 6
ATUAÇÃO NOS POSTOS DE SAÚDE POP Nº: 6.2
ESTABELECIDO EM:
ORGANIZAÇÃO DA EQUIPE NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Organização da Equipe no REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Posto de Saúde
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Organização da Equipe no Posto de Saúde.

OBJETIVOS
1. Estabelecer os critérios de organização e de realização do serviço dos GMs nos Postos
de Saúde.

ORDEM DAS AÇÕES


1. O GM 01 deverá construir um planejamento visando o melhor aproveitamento da
Equipe, compreendendo horários de ronda, de revezamento e de alimentação;
2. Recomenda-se, quando possível e existindo disponibilidade, que no Posto de Saúde a
Equipe da GMF possa ter uma sala de uso exclusivo para os GMs;
2.1. A disponibilidade de sala de uso exclusivo, dependerá de acordo prévio a ser
realizado entre a direção da Inspetoria da GMF e o Coordenador do Posto de Saúde;
2.2. A sala para uso exclusivo dos GMs, se estiver disponível, destina-se para a guarda
dos equipamentos cautelados na GMF, bem como dos bens particulares da Equipe;
2.3. A sala preferencialmente disporá de banheiro para que a Equipe possa ter um local
privado, seguro e adequado para se equipar;
2.4. Caso não seja possível, a direção da Inspetoria, em comum acordo com o
Coordenador do Posto de Saúde, estabelecerá o acesso dos GMs aos banheiros dos
funcionários;
2.5. Recomenda-se, caso seja possível, que a chave da sala fique na responsabilidade do
GM 01 de cada plantão;

381
3. A sala de uso exclusivo da Equipe poderá ser utilizada para revezamento;
4. Os GMs poderão organizar uma escala de revezamento para o horário de almoço e
outras refeições, de modo que o local de permanência (POP 6.1) conte com a presença
da Guarda Municipal; e
5. A última hora do serviço deverá ser destinada para que o GM 01, ou outro GM
designado por ele, faça o relatório do plantão no ATIVO (FCAT) e/ou no Livro de
Ocorrências, de acordo com o POP 1.10 do Aprestamento Operacional; e
5.1. O GM 01, ainda que designe outro GM para o preenchimento do relatório, será o
responsável pelas informações contidas, devendo obrigatoriamente ler e assinar ao final
do serviço.

POSSÍVEIS ERROS
1. O GM 01 realizar planejamento inadequado, trazendo risco a segurança;
2. Não cumprir a escala de revezamento;
3. Guardar bens particulares de pessoas alheias à Equipe na sala de uso exclusivo;
4. Realizar refeições na sala de uso exclusivo, existindo refeitório no Posto de Saúde; e
5. O GM 01 não preencher o ATIVO (FCAT/FAOC) e/ou o Livro de Ocorrências.

AÇÕES CORRETIVAS
1. O planejamento deverá considerar o efetivo existente, adotando estratégias que
garantam a segurança de todos;
2. A escala de revezamento planejada pelo GM 01 deverá ser cumprida por todos os
integrantes da Equipe;
2.1. Havendo um justo motivo para o não cumprimento da escala de revezamento, isto
deverá ser registrado no ATIVO(FCAT) e/ou no Livro de Ocorrências;
3. O GM não deverá guardar bens de pessoas alheias ao serviço, pois a sala, caso seja
disponibilizada, é destinada exclusivamente para a guarda de bens da Equipe e daqueles
cautelados junto à GMF, devendo ter seu acesso restrito;
4. As refeições da Equipe deverão ser realizadas em local adequado e apropriado;
4.1. Não havendo um local adequado, a sala reservada poderá ser utilizada, desde que
seja devidamente limpa e organizada após o uso; e
5. É de responsabilidade do GM 01 o preenchimento do ATIVO (FCAT/FAOC) e/ou do

382
Livro de Ocorrências;
5.1. Qualquer GM, ao perceber o não preenchimento do ATIVO (FCAT/FAOC) e/ou do
Livro de Ocorrências, deverá realizá-lo e comunicar ao GM 01.

383
PROTOCOLO: 6
ATUAÇÃO NOS POSTOS DE SAÚDE POP Nº: 6.3
ESTABELECIDO EM:
AS RONDAS E SUAS FREQUÊNCIAS NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: As Rondas dentro do Posto de REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Saúde e as suas frequências
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Realização das Rondas dentro do Posto de Saúde e as suas frequências.

OBJETIVOS
1. Definir as estratégias das rondas realizadas pelos GMs;
2. Proteger o Patrimônio Público, os Servidores e os Usuários; e
3. Garantir a prestação do Serviço Público.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Em caso de normalidade no Posto de Saúde, as rondas poderão ser feitas
individualmente em regime de revezamento em intervalos de no máximo 1 hora entre cada
uma delas;
1.1. Ao realizar as rondas de forma individual, o GM deverá portar equipamento de
comunicação (HT, rádio de comunicação curta, celular) para que, em caso de
necessidade, se comunique com os demais componentes;
1.2. TODOS os integrantes da Equipe deverão realizar as rondas;
2. Quando o Posto de Saúde estiver movimentado com Usuários e Servidores
aglomerados, as rondas NÃO deverão ser feitas individualmente, resguardando a
segurança dos GMs e obedecendo a intervalo máximo de 30 minutos;
3. Durante as rondas a Equipe deverá estar atenta aos locais com maior concentração de
pessoas, filas, pontos de entrega de medicamentos;
4. As rondas também deverão ser feitas em pontos sensíveis e vulneráveis que possam
servir de acesso a possíveis infratores, como áreas externas dentro do Posto margeadas
por muros (Observação 1 e 2); e

384
5. As rondas deverão ser priorizadas em locais com aglomeração de pessoas para
prevenir conflitos.

POSSÍVEIS ERROS
1. As rondas não serem feitas por todos da Equipe; e
2. A Equipe não obedecer ao planejamento das rondas.

AÇÕES CORRETIVAS
1. TODOS os integrantes da Equipe deverão realizar as rondas para que Usuários e
Servidores percebam a presença do efetivo e a sua quantidade, a fim de prevenir
ocorrências; e
2. A execução do planejamento das rondas é essencial para manutenção da segurança
no Posto de Saúde.
2.1. O GM 1, como responsável pelo planejamento das rondas, também deverá atento ao
seu cumprimento por parte de toda a Equipe.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Pontos Sensíveis: locais que possuam equipamentos essenciais para a
manutenção dos serviços no Postos de Saúde, bem como locais de armazenamento de
medicações e demais utensílios, principalmente equipamentos radioativos; e
Observação 2 – Pontos Vulneráveis: locais que possam servir de acesso a possíveis
infratores.

385
PROTOCOLO: 6
ATUAÇÃO NOS POSTOS DE SAÚDE POP Nº: 6.4
ESTABELECIDO EM:
DINÂMICA OPERACIONAL NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Dinâmica Operacional da REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Equipe nos Postos de Saúde
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Desenvolvimento da Dinâmica Operacional da Equipe nos Postos de Saúde.

OBJETIVOS
1. Estabelecer a dinâmica operacional da Equipe nos Postos de Saúde com a finalidade
de realizar proteção preventiva e ostensiva dos bens e instalações, bem como a proteção
sistêmica dos servidores e da população que os utiliza e a garantia do serviço público
municipal.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Quando a Equipe estiver em permanência ou realizando rondas, os GMs deverão estar
atentos e evitar postura desleixada que comprometa a sua segurança ou a imagem da
Instituição;
2. Ao se deparar com indivíduos em atitude suspeita, os GMs deverão observá-los
enquanto estiverem no Posto (Observação 1);
2.1. No caso de fundada suspeita, a Equipe deverá proceder à abordagem conforme os
POPs 2.2.1 e 2.3 de Uso Seletivo da Força (Observação 2);
3. Em caso de suspeito armado dentro do Posto de Saúde, a Equipe deverá ter máxima
atenção ao suspeito armado de forma discreta, acompanhando-o a distância;
3.1. O GM 01 deverá comunicar imediatamente à CIOPS e solicitar reforço para realizar
abordagem conforme os POPs 2.2.1 e 2.3 do Uso Seletivo da Força;
4. Ao ter conhecimento de assaltos e/ou outros crimes no entorno do Posto de Saúde, o
GM 01 deverá comunicar o fato à CIOPS e solicitar apoio para verificação da situação;

386
5. Nas ocorrências que envolvam ataques às instalações e/ou aos equipamentos do Posto
de Saúde, que ocorram em sua parte externa, os GMs deverão coibir a ação delituosa,
caso seja possível (Observação 3);
5.1. Não sendo possível, o GM 01 deverá solicitar apoio de imediato à CIOPS;
6. Nos casos de flagrante delito o GM diretamente envolvido na ocorrência deverá dar voz
de prisão, informar os direitos do conduzido e apresentá-lo à Autoridade Competente,
conforme o POP 2.3 do Uso Seletivo da Força;
7. O GM 01 deverá solicitar à CIOPS uma VTR para a condução do capturado (s);
7.1. Durante a espera da Guarnição de apoio, a Equipe deverá resguardar a integridade
física do suspeito, buscando um local discreto e seguro para que ele aguarde a sua
Condução de modo a não atrapalhar a prestação dos serviços à população;
7.2. Caso a espera se prolongue, o GM 01 deverá retornar o contato à CIOPS, informando
a urgência em retirar o suspeito do local;
7.3. Quando a Guarnição de apoio chegar, o GM que deu voz de prisão é quem deverá
fazer a condução;
7.4. Um integrante da Guarnição de apoio deverá permanecer no Posto de Saúde até a
finalização do procedimento;
8. Nas ocorrências que envolvam crianças e/ou adolescentes, bem como outras pessoas
em situação de vulnerabilidade, a Equipe deverá atuar conforme o POP 2.2.5 do Uso
Seletivo da Força;
9. Toda ocorrência e atendimento realizado pelos GMs deverá ser registrado no ATIVO
(FCAT/FAOC) ou Livro de Registro de Ocorrências conforme POP 1.10 de Aprestamento
Operacional; e
10. As ocorrências deverão ser comunicadas a Coordenação do Posto de Saúde assim
que for possível.

POSSÍVEIS ERROS
1. O GM apresentar postura desleixada e descomprometida com sua função;
2. O GM omitir-se diante das ocorrências;
3. Não realizar abordagem conforme o POP 2 do Uso Seletivo da Força; e
4. Não comunicar à CIOPS as ocorrências.

387
AÇÕES CORRETIVAS
1. Durante permanência, o GM deverá comportar-se de modo que dignifique a profissão
que exerce, devendo tratar todos com respeito, civilidade e educação, sem prejuízo da
seriedade necessária para o bom desempenho da função;
2. O GM deverá agir de acordo com as suas atribuições legais, servindo e protegendo a
população e servidores, atento para não cometer o crime de prevaricação;
2.1. Caso não tenha condições de atender a ocorrência, deverá registrar em relatório a
impossibilidade de fazê-lo;
3. As abordagens realizadas pela Equipe deverão obedecer ao disposto no POP 2 de Uso
Seletivo da Força, devendo evitar qualquer tipo de excesso, ilegalidade ou ações que
coloquem o efetivo em risco;
4. Todas as ações da Equipe deverão obrigatoriamente ser comunicadas à CIOPS e
registradas no ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro de Registro de Ocorrências.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Entende-se como indivíduo com atitude suspeita aqueles que
visivelmente não estiverem utilizando os serviços do posto, observando o movimento
como se estivessem buscando uma oportunidade para realizar algum delito.
Observação 2 – Entende-se como indivíduos com Fundada Suspeita aqueles que
possuírem características semelhantes a alguém que praticou ou tentou praticar algum
delito informado pela CIOPS, por Funcionários do Posto ou por Usuários.
Observação 3 – Entende-se como ataque ao Posto pichações de muro e/ou depredações
e tentativa de invasão.

388
PROTOCOLO: 6
ATUAÇÃO NOS POSTOS DE SAÚDE POP Nº: 6.5
ATUAÇÃO EM CONFLITOS SEM ESTABELECIDO EM:
NOVEMBRO/2020
CONDUÇÃO À AUTORIDADE
COMPETENTE

NOME DO PROCEDIMENTO: Atuação em Conflitos Sem REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Condução à Autoridade Competente
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Atuação da Equipe diante dos conflitos que não necessite da condução dos envolvidos
à Autoridade Competente.

OBJETIVOS
1. Estabelecer a atuação da Equipe ao lidar com conflitos em que não haja necessidade
de conduzir as partes à Autoridade Competente.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Ao atuar em conflitos entre servidores do Posto de Saúde, a Equipe deverá convidá-
los a um local apropriado, a fim de que a prestação dos serviços à população não seja
afetada (Observação 1);
1.1. Em local reservado, o GM 01 deverá solicitar que os servidores em conflito adotem
uma conduta profissional e que procurem a Coordenação do Posto para solucionarem o
problema;
1.2. O Coordenador/responsável do Posto deverá ser informado da situação pelo GM
01, mesmo que o fato tenha sido resolvido;
2. Em conflitos envolvendo servidores e usuários, sem que tenha ocorrido ofensas,
tentativas de agressão ou desacato ao servidor em exercício das suas funções, o GM 01
deverá se dirigir às partes de modo profissional e educado, ouvindo o que cada um tem
a dizer separadamente e encaminhá-los à Ouvidoria ou a Coordenação do Posto;
2.1. O Coordenador do Posto deverá ser informado da situação pelo GM 1, mesmo que

389
o fato tenha sido resolvido;
3. Nos conflitos entre Usuários, o GM 01 deverá dialogar com as partes para tentar ajudá-
las a resolver a questão, advertindo que a sua conduta poderá atrapalhar a prestação do
serviço e ser passível de condução a Autoridade Competente;
4. Com usuários não agressivos e cooperativos, a Equipe poderá convidá-los a um local
mais reservado e se informar a respeito da causa do conflito, ajudando a solucionar o caso
através do diálogo, sempre que possível, dando o devido encaminhamento à área
responsável do Posto de Saúde;
5. Nos casos em que os Usuários cooperativos estiverem com algum problema que a
Equipe não tenha meios para ajudá-los, deverá encaminhá-los à Ouvidoria ou a área
responsável do Posto de Saúde;
6. Com Usuários em discussão de forma mais agressiva, sem que tenha ocorrido agressão
corporal, a Equipe deverá proceder a abordagem conforme o POP 2.2.1 do Uso Seletivo
da Força;
7. Se a abordagem não cessar a discussão entre as partes, a Equipe seguirá o POP 6.6;
8. Todas as ações da Equipe deverão obrigatoriamente ser comunicadas à CIOPS e
registradas no ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro de Registro de Ocorrências; e
9. Todas as situações devem ser comunicadas pelo GM 01 a Coordenação do Posto de
Saúde, assim que seja possível.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não encaminhar as partes envolvidas em conflito para local apropriado do Posto de
Saúde, quando necessário; e
2. Não comunicar ao Coordenador/responsável do Posto os conflitos em que foi
necessária a atuação da Equipe.

AÇÕES CORRETIVAS
1. A Equipe deverá zelar pela manutenção dos serviços prestados à população,
encaminhando ao local apropriado no Posto de Saúde para tentativa de resolução,
pessoas envolvidas em conflitos que comprometam o bom andamento do serviço;
1.2. A Coordenação do Posto de Saúde deverá indicar o local mais apropriado naquele
momento;

390
2. Os conflitos em que a Equipe atue e não necessitem de condução à Autoridade
Competente deverão ser informados à Coordenação/responsável pelo Posto de Saúde; e
2.1. Conflitos de menor gravidade, poderão ser solucionados com o auxílio da
Coordenação do Posto de Saúde.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Entende-se por Local Apropriado, o espaço mais reservado no Posto de
Saúde que possa ser utilizado para resolução deste tipo de conflito, tais como sala da
ouvidoria, serviço social ou ainda sala de reuniões; e
Observação 2 – Recomenda-se que a sala da Equipe GMF, se existente, não seja
utilizada para tal fim.

391
PROTOCOLO: 6
ATUAÇÃO NOS POSTOS DE SAÚDE POP Nº: 6.6
ESTABELECIDO EM:
ATUAÇÃO EM CONFLITOS COM A LEI NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Atuação em Conflitos Com REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Condução à Autoridade Competente
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Atuação da Equipe diante dos conflitos que necessitem de condução dos envolvidos à
Autoridade Competente.

OBJETIVOS
1. Estabelecer a atuação da Equipe ao lidar com conflitos em que haja necessidade de
conduzir as partes à Autoridade Competente.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Em todas as ocorrências em que a Equipe precise realizar condução à Autoridade
Competente em situação de flagrante delito, deverá atuar conforme os POPs 2.2.1 e 2.3
do Uso Seletivo da Força, informando o motivo da prisão e seus direitos;
2. Sempre que possível, o GM 01 deverá solicitar que duas pessoas entre os presentes
no momento da prisão o acompanhem para servirem de testemunha;
3. Nos casos de resistência à prisão, deverá aplicar o Uso Seletivo da Força, de acordo
com as Recomendações Gerais e demais ações do POP 2 de Uso Seletivo da Força;
4. Ocorrendo lesão ao infrator no momento da prisão, a Equipe deverá proceder
conforme POP 3.2.2 de Procedimentos Operacionais da GMF;
5. Em ocorrências de roubo dentro do Posto de Saúde, a Equipe deverá conduzir o
infrator, a vítima e, preferencialmente, duas testemunhas à Autoridade Competente;
6. Ocorrendo furto de bem particular dentro do Posto de Saúde, sem que seja apontado
suspeito, a Equipe deverá informar à vítima que se dirija à Delegacia de Polícia
responsável pela área para fazer o Boletim de Ocorrência ou o faça pela internet através
da Delegacia Eletrônica no site: delegaciaeletronica.ce.gov.br;

392
7. Nos casos de furto com suspeito identificado pela vítima, a Equipe deverá realizar a
abordagem de acordo com o POP 2.2.1 do Uso Seletivo da Força;
8. A condução do infrator e das testemunhas e/ou vítimas à Autoridade Competente
deverá ser realizada em Viaturas diferentes, de modo a preservá-las;
9. Nas ocorrências com infratores menores de 18 anos a Equipe deverá seguir as
recomendações do POP 2.2.5 do Uso Seletivo da Força;
10. Nos casos de condução de menores de 18 anos e adultos, estes deverão ser
conduzidos em Viaturas diferentes;
11. O GM 01 deverá informar ao Coordenador/responsável do Posto de Saúde sobre as
ocorrências atendidas pela GMF; e
12. Todas as ações da Equipe deverão obrigatoriamente ser comunicadas à CIOPS e
registradas no ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro de Registro de Ocorrências.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não explicar o motivo da abordagem ao cidadão; e
2. Não informar ao infrator o motivo da sua prisão e os seus direitos no momento da
captura.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Ao final da abordagem, a Equipe deverá informar o motivo da abordagem e agradecer
a colaboração;
1.1. Caso o abordado reclame da abordagem, a Equipe deverá explicar que o
procedimento foi realizado de forma técnica, seguindo as determinações legais e o
orientará a buscar a Ouvidoria da GMF; e
2. A Equipe deverá estar atento às leis que regulamentam a prisão em flagrante delito,
uma vez que esta poderá ser relaxada ação falha do agente, que poderá ser
responsabilizado nas esferas civil, administrativa e/ou penal.

393
PROTOCOLO: 6
ATUAÇÃO NOS POSTOS DE SAÚDE POP Nº: 6.7
RELAÇÃO COM A COORDENAÇÃO DO ESTABELECIDO EM:
NOVEMBRO/2020
POSTO DE SAÚDE

NOME DO PROCEDIMENTO: Relação da Equipe com a REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Coordenação e demais servidores do Posto de Saúde
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Relação da Equipe com Coordenadores e demais servidores dos Postos de Saúde.

OBJETIVOS
1. Estabelecer e orientar as ações dos GMs com o objetivo de estimular a harmonia, a
articulação e a sinergia com a Coordenação/Responsável e os demais servidores dos
Postos de Saúde.

ORDEM DAS AÇÕES


1. A fim de resguardar o bom andamento do serviço, a Equipe deverá prezar por uma boa
relação profissional com a Coordenação, com o Grupo de Suporte do Acesso Mais Seguro
e demais servidores do Posto de Saúde;
1.1. Recomenda-se que no início do serviço, o GM 01 procure a Coordenação/
Responsável a fim de obter informações sobre alguma alteração na rotina do Posto de
Saúde, da existência de Planos do Acesso Mais Seguro, se houver, bem como dar ciência
da presença da Equipe e de como será a Dinâmica do Serviço (Observação 1);
2. Nas ocorrências envolvendo Servidores dos Postos de Saúde, o GM 01 deverá
disponibilizar ao Coordenador/Responsável do Posto cópia do relatório da ocorrência e
informar ao Comandante da Inspetoria (Observação 2);
3. Nos casos em que o Coordenador/Responsável do Posto de Saúde solicite à Equipe
que realize alguma atividade não prevista em suas atribuições legais, o GM 01 deverá
explicar a impossibilidade em atendê-lo de forma cortês e produzir relatório detalhado
sobre a solicitação que esteja em desacordo com as suas atribuições e encaminhar ao
Comandante da Inspetoria;

394
3.1. Caso a solicitação possa ser solucionada de imediato, o GM 01 deverá adotar as
medidas necessárias e registrar em relatório ATIVO (FCAT/FAOC);
4. Nas situações em que o GM 01 receba reclamação da Coordenação do Posto de
Saúde, ele deverá orientar o Coordenador para que encaminhe sua reclamação
formalmente ao Comandante da Inspetoria; e
5. Quando o Coordenador solicitar à Equipe que realize alguma atividade já prevista em
suas atribuições legais, este deverá ser atendido de imediato.

POSSÍVEIS ERROS
1. O GM 01 deixar de buscar informações junto à Coordenação do Posto de Saúde ao
iniciar o serviço; e
2. A Equipe atuar em desacordo com as atribuições da GMF no Posto.

AÇÕES CORRETIVAS
1. Para o bom serviço, o GM 01 deverá informar-se sobre qualquer alteração na rotina
do Posto de Saúde, sobre a existência e/ou vigência de Planos do Acesso Mais Seguro,
se existir, qual a classificação de risco naquele momento, bem como dar ciência da
presença da Equipe e de como será a Dinâmica do Serviço; e
2. A Equipe deverá estar ciente das atribuições da GMF no Posto de Saúde, devendo
registrar no ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro de Registro de Ocorrências solicitações por
parte da Coordenação que estejam em desacordo com suas atribuições para
conhecimento do Comandante da Inspetoria.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Entende-se que a Dinâmica do Posto a ser informada à Coordenação,
é a organização da Equipe de serviço, pontos de permanência, número de efetivo,
horários de ronda interna, horários de almoço; e
Observação 2 – O termo Servidores do Posto de Saúde abrange os servidores públicos,
os funcionários contratados pela SMS, os terceirizados, os que atuam com serviços
prestados, cooperados e os cargos comissionados lotados nos Postos.

395
PROTOCOLO: 6
ATUAÇÃO NOS POSTOS DE SAÚDE POP Nº: 6.8
ESTABELECIDO EM:
SITUAÇÕES EMERGENCIAIS NOVEMBRO/2020

NOME DO PROCEDIMENTO: Atuação da Equipe em REVISAR EM:


NOVEMBRO/2022
Situações Emergenciais
RESPONSÁVEL: GM 01

ATIVIDADES CRÍTICAS
1. Ações da Equipe diante de situações emergenciais nos Postos de Saúde.

OBJETIVOS
1. Estabelecer e orientar as ações da Equipe em casos emergenciais nos Postos de
Saúde.

ORDEM DAS AÇÕES


1. Em casos de situações emergenciais, o GM 01, deverá comunicar o fato ao
Coordenador do Posto de Saúde e ao Grupo de Suporte do Acesso Mais Seguro, se
existir, assim que possível;
2. Ao ser acionada para averiguar possíveis casos de incêndio, alagamento e demais
sinistros, a Equipe GMF deverá:
2.1. Obter maiores informações sobre a ocorrência, se possível;
2.2. Acionar o Corpo de Bombeiros via CIOPS, repassando as informações obtidas;
2.3. Auxiliar na evacuação do Posto de Saúde, avaliando os riscos e resguardando a
integridade física de todos;
2.4. Após a evacuação, criar um perímetro de segurança no entorno do Posto de Saúde;
3. Nos casos de invasão do Posto de Saúde por pessoas desarmadas em busca de
atendimento, a Equipe deverá atuar no controle de acesso e, se possivel, juntamente com
os Funcionários, dialogando com os usuários a fim de reestabelecer a normalidade do
atendimento;
3.1. Proceder, se for o caso, a abordagem segundo o POP 2.2.1 do Uso Seletivo da Força;

396
3.2. Informar-se sobre o motivo da invasão;
3.3. Em se tratando de alguém conhecido da comunidade ou parente de pessoas que
buscam atendimento ou mesmo de funcionários e não sendo encontrado nenhum objeto
ilícito, tentar solucionar por meio do diálogo;
3.4. Não sendo possível solucionar o conflito pelo diálogo ou sendo encontrado algum
objeto ilícito, dar voz de prisão seguindo o POP 2.3 do Uso Seletivo da Força e conduzir
à Autoridade Competente;
4. Ao atender ocorrências de ameaça de invasão, a Equipe deverá:
4.1. Colher as informações junto a Coordenação do Posto e repassar à CIOPS;
4.2. Orientar o Coordenador/Responsável a fazer uma solicitação, caso julgue oportuno e
conveniente, via ofício à Direção da Inspetoria para que sejam viabilizadas permanências
no Posto de Saúde sob ameaça de invasão e informar o caso ao seu Superior na
Secretaria Municipal de Saúde;
5. Ocorrendo confronto armado ou qualquer ação de grupos criminosos no entorno do
Posto de Saúde, o GM 01 deverá:
5.1. Informar de imediato à CIOPS a ocorrência;
5.2. Buscar orientação junto a Coordenação do Posto de Saúde e ao Grupo de Suporte
do Acesso Mais Seguro, se existir, sobre qual Plano do Acesso mais Seguro está em
vigência, caso exista, e informar ao Comandante da Inspetoria;
6. Ao se deparar com ocorrências de indivíduos armados invadindo o Posto de Saúde, o
GM 01 ou qualquer membro da Equipe GMF deverá acionar a CIOPS com o código S21
e aguardar a chegada do reforço, para só então atuar, minimizando os riscos a sua
integridade, a dos funcionários e dos usuários;
7. Ocorrendo situações de atendimento no Posto em que haja indícios de prática delituosa,
o GM 01 deverá entrar em contato com a CIOPS, de posse dos dados da(s) pessoa(s)
envolvida(s) e repassar todas as informações que dispuser (Observação 1);
8. Em ocorrências com reféns, o GM 01 deverá coordenar as ações da Equipe para:
8.1. Conter a situação, afastando Funcionários e Usuários do local da ocorrência;
8.2. Estabelecer um perímetro de isolamento;
8.3. Dialogar com o sequestrador e o refém, adotando uma postura que os tranquilize;
8.4. Informar à CIOPS, solicitando apoio de equipes especializadas da PM;
8.5. Manter um ambiente favorável à negociação até a chegada da equipe especializada,

397
que deverá assumir a ocorrência;
9. Em ocorrências com Artefatos Explosivos, o GM 01 deverá coordenar as ações da
Equipe para:
9.1. isolar o local e estabelecer um perímetro de segurança, garantindo a sua integridade,
bem como a dos Usuários e Funcionários do Posto;
9.2. acionar a CIOPS, solicitando apoio de equipe especializada, explicando
detalhadamente o caso, aguardando a sua chegada; e
10. Todas as informações referentes às situações emergenciais ou ocorrências deverão
ser registradas em relatório no ATIVO (FCAT/FAOC) ou Livro de Registro de Ocorrências
conforme POP 1.10 de Aprestamento Operacional.

POSSÍVEIS ERROS
1. Não comunicar a situação de emergência ao Coordenador/Responsável do Posto de
Saúde e ao Grupo de Suporte do Acesso Mais Seguro, se existir, assim que possível;
2. Deixar de buscar orientação junto a Coordenação/Responsável qual o Plano de Acesso
mais Seguro está em vigência e, em caso positivo, qual seria a classificação de risco
vigente no momento;
3. Não auxiliar na evacuação do Posto de Saúde, quando necessário; e
4. Agir, por excesso ou omissão, em ocorrências com pessoas armadas ou com reféns e
artefatos explosivos antes da chegada do reforço.

AÇÕES CORRETIVAS
1. O GM 01 deverá manter contato prévio com o Coordenador/Responsável do Posto de
Saúde e com o Grupo de Suporte do Acesso Mais Seguro, se existir, com o objetivo de
estabelecer sinergia no desenvolvimento do serviço da Equipe, principalmente em
situações emergenciais;
2. Nas situações emergenciais, a Equipe deverá atuar de acordo com o Plano de Acesso
Mais Seguro vigente no momento, para que as ações entre a Gestão do Posto de Saúde
e a GMF sejam coordenadas e não entrem em conflito;
3. Sempre que possível a Equipe deverá auxiliar/apoiar a evacuação do Posto de Saúde
em caso de sinistro;
3.1. Caso não seja possível, o GM 01 deverá informar no ATIVO (FCAT/FAOC) as

398
circunstâncias que a impossibilitaram de auxiliar na evacuação do Posto de Saúde; e
4. A Equipe somente deverá agir em “situações de emergência” (casos de pessoas
armadas e de reféns) se estiver seguro de que a sua ação não colocará a sua integridade
em risco, nem a das demais pessoas presentes no Posto de Saúde, ciente de que
ocorrendo falha na sua ação, acarretará possível responsabilização administrativa, civil
e/ou penal.

OBSERVAÇÕES
Observação 1 – Entende-se como situações com indícios de prática delituosa o dano ao
patrimônio, a chegada de pessoas baleadas ou feridas por instrumentos perfuro cortantes,
contusões, envenenamento, possíveis vítimas de crimes sexuais, enforcamento, maus
tratos, tentativa de suicídio, sinais de tortura etc.

399
GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO
Ambiente escolar: interação aluno, professor, família e comunidade.
Armas de menor potencial ofensivo: armas projetadas e/ou empregadas,
especificamente, com a finalidade de conter, debilitar ou incapacitar temporariamente
pessoas, preservando vidas e minimizando danos à sua integridade.
Ativo: Sistema de Gerenciamento de Atividade e Ocorrência.
Briefing: ato de dar informações e instruções concisas e objetivas sobre missão ou tarefa
a ser executada.
Campo pericial: área(s) relacionada(s) a um fato delituoso que deverá(ão) ser
preservada(s) para realização de perícia.
Comunidade escolar: é composta por gestores, professores, alunos, pais e demais
profissionais que atuam no espaço da escola.
Contenção: evitar que uma situação crítica tome maiores proporções através ações
estratégicas, mantendo-a sob controle.
Crise: manifestação violenta e inesperada de rompimento de equilíbrio que coloque vidas
em risco. Segundo a Academia Nacional do FBI (Federal Bureau of Investigation): “Um
evento ou situação crucial que exige uma resposta especial da Polícia, a fim de assegurar
uma solução aceitável.”
Custódia: estado de quem ou do que está sob proteção ou guarda de outrem.
Equipamentos de menor potencial ofensivo: todos os artefatos, excluindo armas e
munições, desenvolvidos e empregados com a finalidade de conter, debilitar ou
incapacitar temporariamente pessoas, para preservar vidas e minimizar danos à sua
integridade.
Equipamentos de proteção: todo dispositivo ou produto, de uso individual (EPI) ou
coletivo (EPC) destinado a redução de riscos à integridade física ou à vida dos agentes
de segurança pública.
Força: intervenção coercitiva imposta à pessoa ou grupo de pessoas por parte do agente
de segurança pública com a finalidade de preservar a ordem pública e a lei.
Gerenciamento de crise: conjunto de práticas para identificar fontes de riscos e gerenciá-
las ou, casa a crise já tenha se instaurado, garantir que seja controlado, assim, é possível
mitigar os danos. O gerenciamento adequado desde a avaliação dos perigos em potencial
à criação de um plano de contingência. Segundo a Academia Nacional do FBI (Federal

401
Bureau of Investigation): “...processo de identificar, obter e aplicar recursos necessários à
antecipação, prevenção e resolução de uma crise.”
Grandes eventos: festejos e comemorações, finais de campeonato de futebol, clássico-
rei etc. em que há aumento de usuários no Terminal de Integração e operações
diferenciadas com acréscimos de linhas especiais.
Greve: suspensão coletiva, voluntária e organizada, de forma pacífica e temporária, total
ou parcial, de prestação pessoal de serviços a empregador, com o propósito de obter
direitos trabalhistas, melhoria de condições de trabalho ou para evitar a perda de
benefícios. Existe uma relação de contrato de trabalho. Toda greve é uma paralisação,
mas nem toda paralisação é uma greve.
Incidente: evento inesperado de natureza mais amena, ou seja, se trata do evento que
não causa lesão ou dano, mas poderia vir a causar.
Instrumentos de menor potencial ofensivo: conjunto de armas, munições e
equipamentos desenvolvidos com a finalidade de preservar vidas e minimizar danos à
integridade das pessoas.
Isolamento de perímetro: delimitação do local da ocorrência, estabelecendo um “cordão”
de isolamento para preservar o perímetro, evitando a circulação de curiosos, mídia,
pessoas hostis etc.
Intervenção policial: ação, atuação policial.
LGBTQIA+: Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transsexuais ou Transgêneros,
Queer, Intersexuais e Assexuais. O sinal ‘mais’ indica as diversas possibilidades de
orientação sexual e/ou identidade de gênero que existam.
Local do crime: espaço físico onde se deu a ação delituosa.
Lockdown: é um protocolo de isolamento rígido que inclui o fechamento de vias e proíbe
deslocamentos e viagens não essenciais. A livre circulação fica proibida, a não ser que
ela se dê, para compra de alimentos, transporte de doentes ou realização de serviços de
segurança. As atividades essenciais funcionam sob controle das autoridades. O acesso
às cidades ou ao estado é fechado e passa a ser controlado.
Manifestação: consiste no exercício da democracia, através da reunião de pessoas (duas
ou mais), realizada no espaço público, com o objetivo de expressar a insatisfação coletiva
ou sentimentos e ideias comuns.
Manifestação Legal: reunião pacífica que ocorre de forma coordenada e temporária, em

402
locais abertos ao público, para um determinado fim, sem armas e de forma não violenta,
tanto a violência física quanto a moral, sem necessidade de autorização, exigindo-se o
aviso prévio à autoridade competente e a não frustração de outra reunião anteriormente
convocada para o mesmo local conforme inciso XVI do Artigo 5º da Constituição da
República Federativa do Brasil.
Manifestação Ilegal: reunião que não é realizada de acordo com as disposições da
legislação nacional (p.ex., se não avisou previamente a autoridade competente ou faz uso
de violência).
Mediação extrajudicial de conflito: procedimento voluntário pelo qual as partes
envolvidas num conflito poderão entrar em acordo sobre suas divergências buscando a
melhor solução para elas através do diálogo, com autonomia e de forma rápida e
desburocratizada com o auxílio de profissional capacitado e imparcial.
Munições de menor potencial ofensivo: munições projetadas e empregadas,
especificamente, para conter, debilitar ou incapacitar temporariamente pessoas,
preservando vidas e minimizando danos a integridade das pessoas envolvidas.
Nível do Uso da Força: intensidade da força escolhida pelo agente de segurança pública
em resposta a uma ameaça real ou potencial.
Paralisação: suspensão coletiva, voluntária e organizada, de forma pacífica, total ou
parcial, de prestação pessoal de serviços a empregador, com o propósito de obter direitos
trabalhistas, melhoria de condições de trabalho ou para evitar a perda de benefícios.
Geralmente por curtos períodos ou mesmo poucas horas. Uma paralisação por tempo
indeterminado, sem que haja qualquer Contrato de Trabalho, mas outras razões não
relacionadas a causa trabalhista, trata-se de um movimento (protesto).
Plano de Acesso Mais Seguro (AMS): metodologia para reduzir, mitigar e responder às
consequências da exposição da população a contextos de violência armada.
Patrulhamento preventivo: tipo de patrulhamento que tem como objetivo principal
prevenir atos ilícitos.
Perícia: vistoria e análise de caráter técnica de uma situação, fato ou estado, realizado
por um especialista, servindo para provar fatos.
Perímetro Escolar: área contígua aos estabelecimentos de ensino da rede pública que
tem prioridade especial nas ações de prevenção, objetivando garantir a tranquilidade de
professores, pais e alunos, de modo a evitar o mau uso das cercanias das escolas.

403
Pessoas em situação de vulnerabilidade: crianças e adolescentes, idosos, pessoa com
deficiência, pessoa em situação de rua e/ou drogadição, mulheres, pessoas deslocadas,
pessoas LGBTQIA+, indígenas dentre outros.
Pessoas deslocadas: indivíduos forçados a abandonar seu local de residência em virtude
de violência armada ou desastre, não ocorrendo a transposição de fronteira nacional.
Princípio da Conveniência: a força não poderá ser empregada quando, em função do
contexto, possa ocasionar danos de maior relevância do que os objetivos legais
pretendidos.
Princípio da Moderação: o emprego da força pelos agentes de segurança pública deve
sempre que possível, além de proporcional, ser moderado, visando sempre reduzir o
emprego da força.
Situação de risco da criança/adolescente: É toda e qualquer situação que comprometa
o desenvolvimento físico e emocional da criança ou do adolescente, em decorrência da
ação ou omissão dos pais/responsáveis, da sociedade ou do Estado, ou até mesmo em
face do seu próprio comportamento.
Técnicas de menor potencial ofensivo: conjunto de procedimentos empregados em
intervenções que demandem o uso da força, através do uso de instrumentos de menor
potencial ofensivo, com intenção de preservar vidas e minimizar danos à integridade das
pessoas.
Uso Seletivo da Força: seleção apropriada do nível de uso da força em resposta a uma
ameaça real ou potencial visando limitar o recurso a meios que possam causar ferimentos
ou mortes.
Vulnerabilidade: condição de situação risco e fragilidade, seja por motivos sociais,
econômicos, ambientais ou outros. Muito frequentemente a vulnerabilidade está
associada a práticas de exclusão, de discriminação, de violação de direitos humanos,
sociais, económicos, políticos, ambientais etc., sendo que todas elas pressupõem uma
dimensão de risco e fragilidade.
Vulnerabilidade social: situação socioeconômica de grupos de pessoas com poucos
recursos financeiros, de moradia, educação e acesso a oportunidades para seu
desenvolvimento enquanto cidadão.

404
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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38. FORTALEZA. Lei Complementar nº 004, de 16 de julho de 1991. Dispõe sobre a
organização, finalidade, competência, estrutura organizacional básica da Guarda
Municipal de Fortaleza e dá outras providências. Disponível em: http://tmp.mpce.mp.br/
orgaos/CAOCRIM/legislacao/guardamunicipal/leicomplementar004-1991.pdf. Acesso em:
01 ago. 2019.
39. FORTALEZA. Lei Complementar nº 0037, de 10 de julho de 2007. Institui o
Regulamento Disciplinar Interno da Guarda Municipal e Defesa Civil de Fortaleza e dá
outras providências. Diário Oficial do Município: Fortaleza, ano LV, nº 13.612, p. 1-12, 11
jul. 2007.
40. FORTALEZA. Lei Complementar nº 0176, de 19 de dezembro de 2014.
(Republicação conforme o art. 24 da Lei Complementar nº 0234, de 28 de junho de 2017.)
Dispõe sobre a organização administrativa do Poder Executivo Municipal e dá outras
providências. Diário Oficial do Município: Fortaleza, ano LXIV, nº 16.281, p. 4-20, 15 jun.
2018.
41. FORTALEZA. Decreto nº 13.681, de 29 de outubro de 2015. Disciplina o Controle
Eletrônico de Frequência, no âmbito da Administração Direta, Autárquica e Fundacional

410
do Poder Executivo Municipal. Diário Oficial do Município: Fortaleza, ano LXI, nº 15.639,
p. 1-3, 3 nov. 2015.
42. BRASIL. Livro Azul das Guardas Municipais: princípios doutrinários da segurança
pública municipal. 1ª ed. Ministério da Justiça e Segurança Pública, Secretaria Nacional
de Segurança Pública, Brasília-DF, 2019. Disponível em: https://www.guardasmunicipais
brasil.com.br/20190905/2019/2019.12.01-Livro-Azul-Das-Guardas-Municipais.pdf.
43. SOUZA, W.M. de. Negociação de reféns: sistematização e manejo das ações do
negociador no contexto da segurança pública. São Paulo, Editorial Ícone, 2010.
44. SOUZA, W.M. de. Gerenciamento de crises: negociação e atuação de grupos
especiais de polícia na solução de eventos críticos. Monografia do Curso de
Aperfeiçoamento de Oficiais – CAO-II/95, Polícia Militar do Estado de São Paulo, Centro
de Aperfeiçoamento e Estudos Superiores, São Paulo, 1995.

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