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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE – PMSE

CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS


CURSO DE FORMAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E HABILITAÇÃO
CFSD 2021/DIVISÃO DE ENSINO
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE – PMSE
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FINALIDADE DA DISCIPLINA DOUTRINA DE POLÍCIA OSTENSIVA (DPO)

Consolidar de uma forma básica as regras legais e


os princípios doutrinários pertinentes à execução de uma
prática eficiente e eficaz das atividades de Policiamento
Ostensivo no âmbito da Polícia Militar do Estado de Sergipe.

OBJETIVO DA DISCPLINA DPO

Fomentar o processo ensino-aprendizagem no


âmbito da Polícia Militar do Estado de Sergipe, no que
se refere ao Policiamento Ostensivo, propiciando uma
padronização dos princípios doutrinários utilizados na
corporação.
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CONTEXTUALIZAÇÃO DA DISCIPLINA DOUTRINA DE POLÍCIA OSTENSIVA (DPO)


A presente doutrina
credita-se como um dos
principais vetores do processo
de firmação da PMSE perante o
cenário local, estadual e
nacional como uma instituição
prestadora de serviços policiais
militares de excelência a toda a
sociedade sergipana e àqueles
que visitem o nosso Estado,
tendo como base: a preservação
da vida, a gestão da qualidade, a
polícia de proximidade e
resolubilidade, a garantia dos
direitos humanos e a repressão
policial militar qualificada.
Fonte da imagem: anuário de segurança pública 2021
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UNIDADE I

1 – O QUE É A POLÍCIA?
A polícia moderna é uma invenção
recente do ocidente, decorrente de uma
insatisfação popular, resultado da formulação e
reconhecimento dos direitos civis, iniciado no
século XVIII.
A Polícia é pensada como instituição universal e
neutra que visa à promoção da paz e da ordem
pública utilizando meios pacíficos, embora tenha
como recurso o uso ou ameaça do uso legítimo
da força física.
O início do século XIX é o marco do surgimento
das polícias modernas. O ano exato é 1829, com a
criação da Polícia Metropolitana de Londres por
Sir Robert Peel.
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UNIDADE I

1 – O QUE É A POLÍCIA?
Vejamos uma versão resumida dos nove princípios de Sir Robert Peel
(Fundador da Polícia Metropolitana de Londres – 1829):

A missão fundamental da polícia é a prevenção do crime e da desordem, e não


a repressão. A capacidade da polícia de cumprir o seu dever depende da
aprovação de sua ação pelo público.

Para obter e conservar o respeito e a aprovação do público, a polícia deve


poder contar com sua cooperação voluntária na tarefa de assegurar o respeito
às leis.

O grau de cooperação do público com a polícia diminui


na mesma proporção em que a necessidade do uso da
força aumenta.
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2 – O QUE É A POLÍCIA MILITAR?

A Constituição Federal de 1988 revela em seu artigo 144, inciso V,


que a Polícia Militar é um órgão executor de segurança pública;

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado,


direito e responsabilidade de todos, é exercida
para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio,
através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros
militares.
(...)
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3 – QUAL A FUNÇÃO DA POLÍCIA MILITAR?


Da mesma forma a Constituição Federal em seu artigo 144,
parágrafos 5º e 6º definem a função policial militar:

§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem


pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei,
incumbe a execução de atividades de defesa civil. (grifo nosso)
§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, forças auxiliares e
reserva do Exército subordinam-se, juntamente com as polícias civis e as polícias
penais estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal e
dos Territórios. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019 [grifo
nosso])
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UNIDADE I
3 – QUAL A FUNÇÃO DA POLÍCIA MILITAR?
 A Polícia Militar existe  O trabalho da Polícia Militar é
em esfera estadual, cada garantir a segurança da
estado da federação é população (militar e civil), controlar
responsável pela contratação confrontos, patrulhar áreas e
e manutenção desta efetuar prisões em flagrante. É
polícia. A missão preciso que o policial militar esteja
constitucional da polícia capacitado para assegurar o bem-
militar é de patrulhamento estar e a segurança da sociedade
ostensivo na prevenção de frente à aplicação das leis.
crimes.
 Já em relação a ser força auxiliar do exército à luz da Constituição
Federal vigente, as polícias militares e os corpos de bombeiros militares,
via de regra, somente serão empregados como forças auxiliares e
reserva do Exército Brasileiro em missões de natureza estritamente
militares, que imponham a necessidade de mobilização e convocação
das instituições militares estaduais e do Distrito Federal, e que
autorizam o estado de sítio, conforme reza o Art. 137 da CF:
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UNIDADE I
3 – QUAL A FUNÇÃO DA POLÍCIA MILITAR?
Art. 137. O Presidente da República pode,
ouvidos o Conselho da República e o Conselho de
Defesa Nacional, solicitar ao Congresso Nacional
autorização para decretar o estado de sítio nos
casos de:
I - comoção grave de repercussão nacional ou
ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de
medida tomada durante o estado de defesa;

II - declaração de estado de guerra ou resposta a


agressão armada estrangeira.
Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar
autorização para decretar o estado de sítio ou sua
prorrogação, relatará os motivos determinantes do
pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por
maioria absoluta.
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UNIDADE I

4 – ORIGEM E FORMAÇÃO DA PMSE


As origens das Polícias Militares se
confundem, muitas vezes, com a história das
Forças Armadas do Brasil. No passado, dada a
inexistência de órgãos especializados no
serviço de policiamento, os integrantes das
segundas e terceiras linhas das Forças
Armadas eram normalmente empregados neste
serviço, zelando pela segurança e manutenção
da ordem nos primeiros núcleos populacionais
do país.
Em Sergipe existiu até o ano de 1834 a Guarda
Municipal Permanente da Província. Esta
denominação foi extinta no ano seguinte (1835),
dando lugar à Força Policial da Província, título
com o qual a Polícia Militar de Sergipe inicia a sua
história.
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4 – ORIGEM E FORMAÇÃO DA PMSE


No documento de criação da Força Policial
de Sergipe (Carta de Lei de 28 de fevereiro
de 1835), observa-se a primeira fixação do
efetivo do Corpo Policial, contando-se
naquela época com um total de 201
integrantes, entre oficiais e praças. Faziam
parte dessa instituição oito soldados
montados, fato esse que caracteriza o
embrião do nosso atual Esquadrão de
Polícia Montada (EPMont).

No ano de 1858, a Força Policial se


estruturava com a criação de um Estado-
Maior. O efetivo da Força Pública era
distribuído em todo o território de Sergipe,
principalmente nas cidades e vilas mais
importantes.
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4 – ORIGEM E FORMAÇÃO DA PMSE


Em 3 de novembro de 1914, o Decreto nº 585
estabelece a criação de um Pelotão de Artífices
que se destinava especialmente aos serviços de
construção, reconstrução e conservação das obras
a cargo da administração estadual. Nesse pelotão
só poderiam ser alistados os cidadãos que
possuíssem os ofícios de maquinista, eletricista,
carpinteiro, pedreiro, pintor, etc. Em caso de
necessidade, o comandante e as praças do
Pelotão de Artífices fariam também o serviço de
policiamento que incumbia aos demais oficiais e
praças do Corpo.

Com a Lei nº 674, de 30 de setembro de 1915, o Pelotão de Artífices é incorporado


ao efetivo da 3ª Companhia do Corpo Policial. Nas décadas de 1920 a 1940, os
integrantes do Pelotão de Artífices passariam a compor o efetivo da Companhia
Extranumerária.
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4 – ORIGEM E FORMAÇÃO DA PMSE


Em julho de 1916, é criada a 4ª Companhia da Força
Pública, que seria empregada exclusivamente no
serviço do fisco, auxiliando os agentes incumbidos da
arrecadação de impostos. A companhia foi distribuída,
preferencialmente, nas zonas limítrofes do Estado. Na
atualidade, essa missão é atribuída à Companhia
Fazendária, pertencente ao Batalhão de Guardas da
Polícia Militar de Sergipe.
Durante o governo de Manuel Prisciliano de Oliveira
Valadão (1914-1918), foi assinado o Decreto nº 658, de
26 de dezembro de 1917, que militarizava, isto é,
declarava a Força Pública do Estado de Sergipe,
auxiliar do Exército de 1ª linha.
Na Lei nº 791, de 01 de outubro de 1920, ocorre uma
mudança na estrutura da Força, passando a mesma a
contar com um Batalhão Policial e uma Seção de
Bombeiros.
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4 – ORIGEM E FORMAÇÃO DA PMSE

Na década de 1930, as comunicações


tiveram grande avanço na Polícia Militar. O
acirrado combate ao banditismo no interior do
Estado (cangaço) levou o Interventor Federal
no Governo do Estado de Sergipe a criar a
Seção de Transmissões, anexa à Seção
Extranumerária, desenvolvendo, na ocasião,
serviços na área da radiotelegrafia (1931).

No final da década de 1930, registra-se a


criação da Companhia de Guardas,
através do Decreto-Lei nº26, de 31 de
dezembro de 1937. A Companhia de
Guardas ficou constituída inicialmente por
três pelotões, cada um deles com três
grupos de combate e uma Seção extra.
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4 – ORIGEM E FORMAÇÃO DA PMSE


A Lei nº 38, de 10 de novembro de 1936,
fixou o efetivo da Polícia Militar para o ano
de 1937 em 33 oficiais e 823 praças, sendo
criado no mesmo documento o Batalhão de
Infantaria do Interior, sendo o seu primeiro
comandante o Major Hermeto Rodrigues
Feitosa.

Com a Lei nº 1.360, de 22 de dezembro de


1965, o efetivo foi fixado em 1.427 policiais
militares, acrescentando-se ao organograma
básico uma Diretoria Geral de Ensino, um
Estado Maior Especial, a Casa Militar do
Governador, um Quadro Auxiliar de
Administração e uma Companhia de
Policiamento e Radiopatrulha.
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4 – ORIGEM E FORMAÇÃO DA PMSE


PARTICIPAÇÃO DA PMSE EM CONFLITOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS

NA GUERRA DO PARAGUAI

Com o advento da Guerra do


Paraguai, o efetivo da Força Pública
foi mobilizado para o conflito. A
Resolução nº 727, de 06 de maio de
1865, autorizou o Governo da
Província a organizar um Corpo de
Polícia Provisório enquanto os
integrantes da Força se
encontrassem empenhados na defesa
da pátria. O Corpo de Polícia
Provisório foi extinto pela Lei nº 783,
de 03 de dezembro de 1867.
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4 – ORIGEM E FORMAÇÃO DA PMSE


PARTICIPAÇÃO DA PMSE EM CONFLITOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS
NA GUERRA DO PARAGUAI

Integrando o 19º Corpo de Voluntários da


Pátria, a Força Policial da Província de
Sergipe participou das batalhas de Tuiuti
(24.05.1866), do combate de Punta Naro
(16.07.1866) e Isla Carapa (18.07.1866). No
50º Corpo de Voluntários, tomou parte nos
seguintes combates: Isla Taje (19.03.1867),
Humaitá (16.07.1868), Itororó (05.12.1868),
e Avaí (11.12.1868), e, finalmente, foi uma
das primeiras Unidades do Brasil a entrar
em Assunção no dia 05 de janeiro de 1869.
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4 – ORIGEM E FORMAÇÃO DA PMSE


PARTICIPAÇÃO DA PMSE EM CONFLITOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS

NA CAMPANHA DE CANUDOS
No ano de 1897,a Polícia Militar de Sergipe
participa do conflito interno integrando um
contingente do 26º Batalhão de Infantaria do
Exército.
NA REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE
1932
No comando do Tenente Coronel Theodoreto
Camargo Nascimento, a Polícia Militar participa do
conflito enviando para o teatro de operações em
São Paulo 592 policiais militares, entre oficiais e
praças. Nos combates foram mortos, entre outros,
os Sargentos José Alves Feitosa e Pedro José
dos Santos, ambos promovidos “post-mortem” ao
posto de 2º Tenente.
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4 – ORIGEM E FORMAÇÃO DA PMSE


PARTICIPAÇÃO DA PMSE EM CONFLITOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS

NO COMBATE AO CANGAÇO
No combate ao banditismo no interior do Estado, o
cangaço se destaca como um dos mais alarmantes,
assolando não só o Estado de Sergipe, mas, também, os
estados de Pernambuco, Bahia, Alagoas, Paraíba, Ceará
e Rio Grande do Norte.
No período de 1925 a 1938 os bandos organizados
aterrorizavam a população interiorana. Inúmeros são os
registros de verdadeiros combates travados entre as
unidades volantes da PMSE e grupos de cangaceiros,
que encontramos nos Boletins Regimentais da época.
O cangaço tem seus dias contados após a morte de seu maior líder, Virgulino Ferreira
da Silva, vulgo Lampião, morto em Angico – Sergipe, por uma Patrulha Volante da
Polícia Militar do Estado de Alagoas.
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4 – ORIGEM E FORMAÇÃO DA PMSE


PARTICIPAÇÃO DA PMSE EM CONFLITOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS

NA II GUERRA MUNDIAL

No grande conflito mundial (1940 –


1945), a Polícia Militar de Sergipe
efetuou, dentro de sua atividade fim,
patrulhamentos na orla marítima,
mantendo-se alerta em razão da
atividade sinistra dos submarinos
alemães na região costeira do Estado
(torpedeamento de navios mercantes
brasileiros).
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4 – ORIGEM E FORMAÇÃO DA PMSE


PARTICIPAÇÃO DA PMSE EM CONFLITOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS

NA OPERAÇÃO DE PAZ DA ONU EM


MOÇAMBIQUE

A Polícia Militar de Sergipe encaminha para o


território africano três oficiais que participaram
das operações de paz promovidas pelas Nações
Unidas no período de janeiro a dezembro de
1994.
NA OPERAÇÃO DE PAZ DA ONU NO TIMOR
LESTE
A Polícia Militar de Sergipe encaminha para o
território da Indonésia um oficial que integra a
equipe de paz das Nações Unidas no período de
julho de 2003 a julho de 2004.
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5 – O QUE É SER POLICIAL MILITAR?


 Ser um policial militar é exercer um sacerdócio – é estar inteiramente comprometido
com uma missão e fazer o máximo para contribuir com a garantia da paz social;

 Ser policial militar é estar pronto para superar grandes desafios, pois existem vários
obstáculos e barreiras a serem quebrados, desafios e adversidades a serem
ultrapassadas;

 Ser policial militar é estar ciente de que estará disponível a proteger pessoas que
ele não conhece e que provavelmente nunca mais encontrará na sua vida e que
muitas vezes não receberá o reconhecimento e gratidão;

 Ser policial militar é entender que precisa está em treinamento constante, para
aperfeiçoar cada vez mais o seu trabalho;
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5 – O QUE É SER POLICIAL MILITAR?

 Ser policial militar é saber que ele é o primeiro chegar e o último a sai do local;

 Ser policial militar é ter consciência que precisará abrir mão muitas vezes de finais
de semana e feriados na presença de familiares e amigos, a fim de trabalhar na
garantia de que outras pessoas possam ter o final de semana ou feriado em
segurança;

 Ser policial militar é estar preparado para mudanças bruscas de rotinas pessoais,
pois a qualquer momento o militar pode ser movimentado em qualquer época do
ano, para qualquer região do estado;

 Ser policial militar é ter a compreensão da sua devoção absoluta às essenciais


manifestações de fidelidade e dedicação exclusiva ao serviço do Estado, além da
defesa da honra, integridade e instituições;
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UNIDADE I

5 – O QUE É SER POLICIAL MILITAR?


 Ser policial militar é atuar muitas das vezes como psicólogo quando orienta a
resolução pacífica de conflitos familiares, como socorrista quando presta os
primeiros socorros em acidentados ou pessoas que passaram por um mal súbito,
como advogado quando orienta, principalmente a população carente, os trâmites
legais para exercerem seus direitos, como médico ou enfermeiro quando faz um
parto de uma grávida que não conseguiu chegar ao hospital;

 Ser policial militar é saber que durante toda a sua carreira, conviverá com risco,
seja nos treinamentos, na sua vida diária particular ou de serviço, a possibilidade
iminente de um dano físico ou da morte é um fato permanente de sua profissão;
 Ser policial militar é estar disposto a cumprir com o seu juramento aonde presta
compromisso de honra, no qual afirma a sua aceitação consciente das obrigações
e dos deveres militares e manifesta sua livre disposição de bem cumpri-los, se
preciso for, com o sacrifício da própria vida.
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UNIDADE I

6 – O QUE FAZ UMA PESSOA ESCOLHER SER


POLICIAL MILITAR?
Poucas são as pessoas que ao escolher uma
profissão já têm a convicção de que carreira vão
seguir. Essas pessoas encontraram as repostas
para as perguntas que tanto as preocupam na
hora da escolha de sua profissão:

 O QUE EU SEI FAZER?

 ESSA PROFISSÃO IRÁ ME TRAZER


SATISFAÇÃO PESSOAL E REALIZAÇÃO
FINANCEIRA?

Há pelo menos três motivos que fazem


com que um cidadão deseje seguir a
carreira policial militar:
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I. VOCAÇÃO
 A vocação é o motivo mais nobre para se exercer
qualquer tipo de profissão, é sentir correr nas veias
uma alegria, satisfação e realização no servir ao
próximo através de sua profissão.

 Para o exercício da profissão policial militar a


vocação é importantíssima, frente, principalmente,
aos seus dois pilares, quais sejam: Hierarquia e
Disciplina. Um policial não vocacionado tem muita
dificuldade em se enquadrar nesses pilares, e via
de regra torna-se um profissional de difícil relação
interpessoal, angariando com isso, uma ficha
disciplinar maculada, e quando não, um
desligamento da corporação por indisciplina.
 Quem escolhe esta profissão antes de qualquer coisa precisa admirá-la como um
dom, pois como dito, há vários fatores de risco que se englobam ao exercer esta
profissão, dentre eles o risco à própria vida. Sem sombra de dúvidas o trabalho
policial militar deve ser desenvolvido por vocação e com profissionalismo. A vocação
é importante, mas isso não despreza a capacitação profissional.
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II. ESTABILIDADE FINANCEIRA


 A profissão policial militar garante uma
tranquilidade ao policial que, em tese, estará
empregado até a sua aposentadoria, isso se o
próprio policial não der motivo para ser excluído
ou demitido da instituição. Ademais a profissão
policial militar é organizada em carreiras, quando
você faz o concurso para soldado da PM, por
exemplo, após determinado período de tempo,
preenchendo certos requisitos, o policial é
promovido a cabo, depois a sargento e assim
sucessivamente, podendo chegar ao último posto
do quadro a que pertence.
 Esta progressão na carreira, garantindo aumento salarial e mudança nas funções
exercidas, faz com o policial não fique saturado da sua profissão.
 Ser bem remunerado é importante, não há como negar isso! Mas aquele que
ingressou na Instituição mais preocupado com os vencimentos, está fadado a uma
insatisfação profissional, a não ser que o policial descubra, com o passar do tempo,
que é vocacionado mesmo ingressando por essa motivação.
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III. SUSTENTO TEMPORÁRIO

Esse motivo é mais perigoso no que cerne a causar


frustração. Quando um cidadão ingressa na Polícia
Militar para ter um sustento temporário é porque não
tem interesse algum com a nobre missão policial.

Neste caso a motivação está em ter uma


remuneração enquanto presta concurso para outra
área de interesse pessoal. Não haveria mal algum
se esse profissional, no tempo de sua permanência,
fosse dedicado à profissão, contudo, na maioria das
vezes, ocorre o inverso, tornando a sua profissão
como secundária na ordem das prioridades.

A frustração vem quando o profissional planeja


passar somente um tempo ou como se diz
popularmente: “Passar uma chuva na polícia”, e
esse objetivo não é alcançado.
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UNIDADE I
7 – MECANISMOS DE CONTROLE
A construção de instituições policiais
em consonância com um Estado
Democrático de Direito implica a
construção de mecanismos de controle
da sua atividade. O controle sobre as
polícias é parte integrante do processo
de conquista e consolidação da
democracia.

O controle sobre o trabalho policial


pode ser interno – como as
corregedorias – ou externo – como as
ouvidorias.
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UNIDADE I
7 – MECANISMOS DE CONTROLE
CORREGEDORIAS DE POLÍCIA – CONTROLE INTERNO

Normalmente as polícias possuem mecanismos formais e


informais próprios para fazer o controle sobre a sua atuação.
As Polícias Militares e as Polícias Civis possuem, cada qual, um
órgão interno, denominado Corregedoria, encarregado da
investigação de crimes e infrações administrativas e
disciplinares envolvendo policiais, no qual o cargo de
corregedor é ocupado por um policial da corporação, escolhido
e subordinado ao comandante da Polícia Militar ou ao chefe da
Polícia Civil.

A Corregedoria da Polícia Militar ou a Corregedoria da Polícia


Civil são responsáveis por fazer a investigação preliminar, que é
sigilosa, das denúncias recebidas, seja através da própria vítima
ou testemunha, seja do Comandante, Delegado, Ministério
Público, Ouvidoria de Polícia, Disque-denúncia ou meios de
comunicação.
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7 – MECANISMOS DE CONTROLE
CORREGEDORIAS DE POLÍCIA – CONTROLE INTERNO

Ao verificar a veracidade da denúncia, é feita uma


sindicância e aplicada a penalidade correspondente
para faltas de natureza administrativa; ou, se for um
crime, abre-se o inquérito policial para ser encaminhado
para o Ministério Público que o transformará em ação
penal civil ou militar.

Embora tenha a função de investigar, na prática, a


Corregedoria encaminha boa parte das denúncias à
unidade na qual o policial acusado trabalha, para que
esta faça a investigação e remeta as conclusões à
Corregedoria.
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UNIDADE I
7 – MECANISMOS DE CONTROLE
OUVIDORIAS DE POLÍCIA – CONTROLE INTERNO

As primeiras ouvidorias no Brasil foram criadas


nos estados de São Paulo, em 1995; Pará, em
1996; Minas Gerais, em 1997; Rio de Janeiro e
Rio Grande do Sul, em 1999.

O cargo de Ouvidor Militar é exercido por uma


única pessoa com o auxílio de uma equipe
composta por dois assessores policiais (um civil
e outro militar), assessores jurídicos, psicólogas,
assistente social, atendente, frequentemente,
estagiário de direito, e, às vezes, um assessor de
informática e um de imprensa.
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UNIDADE I

7 – MECANISMOS DE CONTROLE
OUVIDORIAS DE POLÍCIA – CONTROLE INTERNO
A Ouvidoria, no Brasil, não tem autonomia
para investigar por conta própria. Ela
recebe as queixas dos cidadãos
relacionadas a policiais e repassa para a
própria polícia para investigar. Assim as
queixas são encaminhadas para as
corregedorias de polícia para que esta
investigue e responda. Não existe um
prazo legal para esta resposta. O que a
Ouvidoria pode, e frequentemente faz, é
pedir para a Corregedoria aprofundar a
investigação caso o resultado não seja
satisfatório.
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UNIDADE I

7 – MECANISMOS DE CONTROLE
OUVIDORIAS DE POLÍCIA – CONTROLE INTERNO
Além da Ouvidoria, a Constituição de 1988 no inciso VII,
do artigo 129, atribuiu ao Ministério Público o controle
externo das polícias, inclusive através do
acompanhamento da investigação realizada pelas
Corregedorias em casos de denúncias de tortura e crimes:

Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:

VII - exercer o controle externo da atividade


policial, na forma da lei complementar mencionada no
artigo anterior;
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8 – QUALIDADES ESSENCIAIS AO PM

Vocação – Do latim “vocatio”, que quer dizer


“um chamamento” – é a tendência de cada
pessoa para um dos ramos da atividade
humana, a inclinação ou “queda natural” para
determinada profissão. Conforme dito pelo
Excelentíssimo Senhor Ex-Ministro do
Superior Tribunal Militar:

“A farda é leve para quem a veste por


vocação, mas é fardo insuportável para aquele
que não compreendeu a missão para a qual
prestou juramento solene.”
Dr. Aldo Fagundes – Ex-Ministro do STM
(Faleceu aos 89 anos em 7/12/2020 por complicações do Coronavírus, foi o
primeiro civil a Presidir o STM)
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UNIDADE I

8 – QUALIDADES ESSENCIAIS AO PM

Integridade – Qualidade de uma pessoa


impoluta, sem defeitos ou vícios, pura, não
corrupta, perfeita.

Disciplina – Obediência pronta aos superiores


e aos regulamentos; não deve ser encarada
como subserviência, bajulice e/ou complexo
de inferioridade.

Coragem – Firmeza e energia diante do


perigo; qualidade para suportar as privações,
o cansaço e a dor, afrontar o perigo e vencer
os obstáculos com os quais se deparará no
desempenho da profissão.
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8 – QUALIDADES ESSENCIAIS AO PM
Cortesia - Conjunto de formalidades,
atenções e delicadezas, destinadas a tornar
agradável o trato dos policiais e civis entre si.

Lealdade - O policial deverá ser sincero,


franco e honesto, a fim de merecer a
confiança da sociedade; lealdade aos
superiores, colegas e subordinados, eis uma
das razões de sucesso dos bons policiais.

Senso Comum - Faculdade de raciocinar com


acerto; O policial deverá ser seguro, capaz de
julgar e apreciar para resolver os problemas
da profissão.
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UNIDADE I

8 – QUALIDADES ESSENCIAIS AO PM
Iniciativa- Consiste na ação pronta e consciente
para solucionar o imprevisto que ocorrer no
cumprimento de ordem ou dever; não deve ser
pretexto para afastamento do princípio da
obediência aos superiores, regulamentos e leis.
Energia - Força de caráter; assinalada pela firmeza
no desempenho do dever e no trato com os outros;
não se deve confundir com aspereza, arrogância,
mandonismo.
Autodomínio - Faculdade que tem a pessoa de
dominar a si mesma; o policial nada faz, nem diz
sem que antes passe pelo crivo da razão. Raciocina
e conclui; só então executa. Assim, jamais poderá
alegar, em sua defesa, desculpas como: fiz sem
querer, sem pensar e sem sentir.
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UNIDADE I

8 – QUALIDADES ESSENCIAIS AO PM

Modéstia - Mãe das grandes ações; consiste


em não exagerar nosso próprio valor; ser
apenas o que somos e não simular virtudes
que não temos.

Espírito de Justiça - Consiste em dar a cada


um o que lhe pertence; “Dai a César o que é
de César e a Deus o que é de Deus”.

Cultura profissional - Conhecer a profissão é


um dever do PM para evitar o empirismo.
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9 – VÍCIOS Corrupção – Também chamado suborno, pode ser passivo


INCOMPATÍVEIS ou ativo; a corrupção passiva é cometida pelo
funcionário publico que solicita ou recebe vantagem
COM O PM indevida, em razão de sua função (art. 317 CP):

Art. 317 - Solicitar ou receber, para si ou para outrem,


direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes
de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida, ou
aceitar promessa de tal vantagem:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
(Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)
§ 1º - A pena é aumentada de um terço, se, em
conseqüência da vantagem ou promessa, o funcionário
retarda ou deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o
pratica infringindo dever funcional.
§ 2º - Se o funcionário pratica, deixa de praticar ou retarda
ato de ofício, com infração de dever funcional, cedendo a
pedido ou influência de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
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UNIDADE I

9 – VÍCIOS INCOMPATÍVEIS COM O PM


A corrupção ativa é cometida por quem lhe oferece ou
promete essa vantagem. Basta apenas que o policial aceite a
promessa de vantagem indevida, para que se configure o crime
de corrupção ativa (art. 333 CP).
Art. 333 - Oferecer ou prometer vantagem indevida a
funcionário público, para determiná-lo a praticar, omitir ou
retardar ato de ofício:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
(Redação dada pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)
Parágrafo único - A pena é aumentada de um terço, se, em
razão da vantagem ou promessa, o funcionário retarda ou
omite ato de ofício, ou o pratica infringindo dever funcional.

Ex: O delegado de polícia que aceita certa importância para permitir o “jogo do bicho”
comete o crime de corrupção passiva; o cidadão que, apanhado em flagrante delito,
oferece ao policial determinada importância para que este não o leve à presença do
delegado, comete o crime de corrupção ativa.
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UNIDADE I
9 – VÍCIOS INCOMPATÍVEIS COM O PM

Concussão – Consiste em exigir para si ou par outrem,


direta ou indiretamente, ainda que fora de função ou
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem
indevida (art. 316 CP), é crime punível com reclusão, de
dois a 12 anos, e multa.

Art. 316 - Exigir, para si ou para outrem, direta ou


indiretamente, ainda que fora da função ou antes de
assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

Segundo o conceito tradicional, trata-se de uma espécie


de extorsão praticada pelo funcionário público, com
abuso de autoridade, contra o particular que cede ou
vem a ceder em razão do temor de represálias por parte
do agente.
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UNIDADE I
9 – VÍCIOS INCOMPATÍVEIS COM O PM
Concussão – Os parágrafos 1º e 2º do art. 316 CP,
atribuiu o título de "excesso de exação" à modalidade
de exigência de tributo ou contribuição social indevido,
ou quando devido, o agente emprega na cobrança meio
vexatório ou gravoso, que a lei não autoriza.
Art. 316 ...
Excesso de exação
§ 1º - Se o funcionário exige tributo ou contribuição social
que sabe ou deveria saber indevido, ou, quando devido,
emprega na cobrança meio vexatório ou gravoso, que a lei
não autoriza: (Redação dada pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)
Pena - reclusão, de três a oito anos, e multa. (Redação dada
pela Lei nº 8.137, de 27.12.1990)

§ 2º - Se o funcionário desvia, em proveito próprio ou de


outrem, o que recebeu indevidamente para recolher aos cofres
públicos:
Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.
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UNIDADE I
9 – VÍCIOS INCOMPATÍVEIS COM O PM
CONCUSSÃO CORRUPÇÃO PASSIVA
O crime de corrupção passiva (art. 333) muitas vezes é
confundido com o crime de concussão (art. 316).

Enquanto a corrupção passiva é caracterizada pela


utilização dos verbos solicitar, receber ou aceitar, a
concussão se caracteriza por “exigir, para si ou para
outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida”.

O Código Penal Militar tipifica a concussão, praticada por


militares, com a seguinte redação: "Exigir, para si ou para
outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou
antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida:
Pena - reclusão, de dois a oito anos" (CPM, Decreto-
lei 1.001/1969, art. 305).
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UNIDADE I

9 – VÍCIOS INCOMPATÍVEIS COM O PM

Propina – Consiste numa gratificação indevida


por serviço prestado; fere o princípio da
idoneidade moral do PM.

Ex: Uma Guarnição Policial de serviço faz uso


do horário e logística da PMSE (viatura,
armamento, EPI), para realizar a segurança de
um determinado seguimento comercial, com fito
de receber gratificação por aquele serviço
prestado.
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UNIDADE I

9 – VÍCIOS INCOMPATÍVEIS COM O PM

1. Violência Arbitrária – Quem dispõe


de força e violência é um estúpido;
constitui crime de grande gravidade
(art. 322 CP).

Art. 322 - Praticar violência, no


exercício de função ou a pretexto
de exercê-la:
Pena - detenção, de seis meses a
três anos, além da pena
correspondente à violência.
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UNIDADE I

9 – VÍCIOS INCOMPATÍVEIS COM O PM


3. Abuso de Poder ou Abuso de Autoridade – Exercício
arbitrário de poder, deve afigurar-se ao policial como um
ato absurdo e impraticável; efetuar justiça com as próprias
mãos.
(Lei 13.869/19):
(Lei 13.869/19):
Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade,
cometidos por agente público, servidor ou não, que, no
exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las,
abuse do poder que lhe tenha sido atribuído.

§ 1º As condutas descritas nesta Lei constituem crime de


abuso de autoridade quando praticadas pelo agente com a
finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si
mesmo ou a terceiro, ou, ainda, por mero capricho ou
satisfação pessoal.
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UNIDADE I

9 – VÍCIOS INCOMPATÍVEIS COM O PM


Álcool e Drogas – Um dos meios mais
eficazes de degradação. Corrompe o
moral, enfraquece a vontade, avilta o
caráter, reduz a capacidade de raciocínio e
de reflexo.

Por vezes uma pessoa que se submete ao


domínio dessas substâncias apresenta a
expressão mais baixa da personalidade
humana; o álcool e as drogas são o refúgio dos
covardes; no quartel a embriaguez fortuita
constitui grave transgressão da disciplina militar
e a embriaguez habitual é motivo para exclusão
disciplinar.
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UNIDADE I

9 – VÍCIOS INCOMPATÍVEIS COM O PM


Álcool e Drogas
O código Penal Militar tratar sobre esse assunto em
seus artigos 202 e 279:
Embriaguez em serviço

Art. 202. Embriagar-se o militar, quando em


serviço, ou apresentar-se embriagado para
prestá-lo:
Pena – detenção, de seis meses a dois anos.

Embriaguez ao volante

Art. 279. Dirigir veículo motorizado, sob


administração militar na via pública, encontrando-
se em estado de embriaguez, por bebida
alcoólica, ou qualquer outro inebriante:
Pena – detenção, de três meses a um ano.
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UNIDADE I

9 – VÍCIOS INCOMPATÍVEIS COM O PM

Jogo – Como dizia Rui Barbosa:

“De todas as desgraças que


penetram no homem pela algibeira
e arruínam o caráter pela fortuna, a
mais grave é, sem dúvida
nenhuma, essa, o jogo, o jogo na
sua expressão-mãe, o jogo
propriamente dito; em uma palavra:
o jogo, os naipes, os dados, a
mesa verde”.
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UNIDADE I

9 – VÍCIOS INCOMPATÍVEIS COM O PM

Promiscuidade – Tal termo que significa


comportamento que viola o que é
considerado moral se resume a uma vida
desregrada de boêmia e prostituição,
inadmissível a pessoa de boa formação,
inteligente e responsável; é dever do
policial portar-se com decência e
compostura, na rua e no quartel; é
recomendado não frequentar lugares
incompatíveis com o decoro da classe e
da sociedade, etc.
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UNIDADE II
EXECUÇÃO DO POLICIAMENTO OSTENSIVO
GERAL
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1 - POLICIAMENTO OSTENSIVO
POLICIAMENTO OSTENSIVO
Conceito – Ação Policial Militar a qual o homem ou a fração de tropa
engajados são facilmente identificados, mesmo que de relance, quer
pela farda, quer pelo equipamento, armamento ou viatura,
objetivando a preservação da ordem pública. O Policiamento
Ostensivo, preventivo, que é o policiamento com a intenção de ser
visto, e o repressivo, que é a atividade de executar a ação policial a
fim de deter e/ou cessar atos ilícitos, realizados pelas polícias
militares têm sua previsão no § 5º do Art. 144 da CF/88:

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade


de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
II - polícia rodoviária federal;
III - polícia ferroviária federal;
IV - polícias civis;
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
(...)
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2 – CONCEITOS BÁSICOS E FUNDAMENTAÇÕES TÉCNICAS

Constituição - É o conjunto Segurança Pública – É o


de normas, fixando a exercício das atividades do
estrutura fundamental do
Estado (País), determinando Estado (União, Unidades
as funções e competência de Federativas e Municipais),
seus órgãos principais, através de seus órgãos, afim
estabelecendo os processos de garantir a preservação da
de designação dos
governantes e declarando os ordem pública e da
direitos essenciais das incolumidade das pessoas e do
pessoas e suas respectivas patrimônio.
garantias. É a lei reguladora
ou suprema de um país.
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2 – CONCEITOS BÁSICOS E FUNDAMENTAÇÕES TÉCNICAS

1. ORDEM PÚBLICA -Estado de legalidade normal em que as autoridades exercem suas precípuas atribuições no
qual se observam as condições mínimas necessárias a uma conveniente vida social, estabilidade das instituições
e observância dos direitos individuais e coletivos.

2. TRANQUILIDADE PÚBLICA - É o estágio em que a comunidade se encontra, normalmente, num clima de


convivência harmoniosa, representando assim uma situação de bem estar social.

3. PRESERVAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA - É o exercício dinâmico do Poder de Polícia, no campo da Segurança


Pública, através de ações predominantemente ostensivas que visam à garantia da coexistência pacífica no seio da
comunidade.
4. POLÍCIA MILITAR -É a instituição oficial, órgão do sistema da Segurança Pública, hierarquicamente organizada,
encarregada da Preservação da Ordem Pública nos respectivos Estados, Territórios e no Distrito Federal. É
também o órgão responsável pela segurança da vida, da liberdade e do patrimônio das pessoas, assegurando,
assim, a própria estabilidade do Estado;
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2 – CONCEITOS BÁSICOS E FUNDAMENTAÇÕES TÉCNICAS


5. PODER DE POLÍCIA
- É a possibilidade atuante da polícia quando age patrulhando,
coibindo, prendendo, orientando, etc., em virtude deste poder. O
poder de polícia é empregado pela polícia, a fim de assegurar o
bem estar público ameaçado. Este deve ser analisado da seguinte
forma:

 Em que consiste o Poder de Polícia?

 - consiste na ação da autoridade pública para fazer cumprir a


todos os indivíduos, com uso da força, se preciso for, o dever
de não perturbar a ordem pública ou interferir no seu
restabelecimento. Condicionando e restringindo o uso de
bens, atividades e direitos individuais em benefício da
coletividade ou do próprio Estado.
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UNIDADE I

2 – CONCEITOS BÁSICOS E FUNDAMENTAÇÕES TÉCNICAS


 São modos de atuar do poder de polícia:
ORDEM DE POLÍCIA - preceito pelo qual o Estado impõe
limitação às pessoas, naturais ou jurídicas, para que não se
faça aquilo que pode prejudicar o bem comum ou não se
deixe de fazer aquilo que poderia evitar prejuízo público;
Exemplo: Determinar ao cidadão soltar uma arma após um
ato criminoso ou simplesmente proibindo o acesso deste a
uma área de risco de iminente desabamento;

FISCALIZAÇÃO DE POLÍCIA - é a verificação, de ofício CONSENTIMENTO DE POLÍCIA - controle prévio


ou provocada, do cumprimento das ordens e feito pelo Estado, compatibilizando o interesse
consentimentos de polícia. Tem dupla utilidade, a prevenção particular com o interesse público. Manifesta-se pela
e a repressão das infrações. Quando a fiscalização de licença, vinculada a um direito, ou pela autorização,
polícia é exercida em matéria de ordem pública, recebe a discricionária e revogável a qualquer tempo.
denominação de policiamento. Exemplo: abordagens de Exemplo: parecer/autorização sobre praças
verificação de delitos; desportivas e ou eventos abertos;
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UNIDADE I

2 – CONCEITOS BÁSICOS E FUNDAMENTAÇÕES TÉCNICAS


 São modos de atuar do poder de polícia:

 SANÇÃO DE POLÍCIA - é a intervenção


punitiva do Estado para reprimir a infração.
Tratando-se de ofensa à ordem pública, é o
constrangimento pessoal, direto e imediato, na
justa medida para restabelecê-la.

Exemplo: uso da força no restabelecimento da ordem de


uma fila de pessoas, uso de gás para conter manifestação
violenta e ou mesmo disparo da arma de fogo para cessar
agressão contra vida do policial ou de outrem (neste caso
revestido pelo estado em ato de serviço);
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UNIDADE I

2 – CONCEITOS BÁSICOS E FUNDAMENTAÇÕES TÉCNICAS


 São modos de atuar do poder de polícia:

 DISCRICIONARIEDADE - é a livre escolha da


oportunidade e conveniência de exercer o poder de
polícia, bem como aplicar as sanções pertinentes ao
caso. Esse ato tem que ser sempre legal, com
fundamentos e motivos nos preceitos da segurança, a
integridade de todos, com imparcialidade, moralidade e
ética profissional;

Obs.: Todo ato de polícia administrativa é, em regra, discricionário, porém passará a ser vinculado se
a norma legal estabelecer o modo e a forma de praticá-lo, validando-o, se o mesmo atender a todas as
normas exigidas pela lei ou regulamento a ele pertinente.
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2 – CONCEITOS BÁSICOS E FUNDAMENTAÇÕES TÉCNICAS

 AUTO-EXECUTORIEDADE - É a
faculdade da administração de
julgar e executar diretamente a
sua decisão, por seus próprios
meios, sem intervenção de terceiro
(o PM representa a administração
pública). E auto executa numa
decisão fundamentada, imparcial,
moral e ética.

Por exemplo: impedir o direito de ir e vir de um cidadão numa determinada rua por
motivo de ocorrência policial estar em andamento a fim de garantir a integridade física
deste;
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2 – CONCEITOS BÁSICOS E FUNDAMENTAÇÕES TÉCNICAS

 COERCIBILIDADE - É a imposição coativa das medidas


adotadas pela administração. Realmente todo ato de polícia é
imperativo, admitindo até mesmo o emprego de força para
seu cumprimento, quando resistido, pelo administrado (aquele
que recebe determinação), mas, todavia, não legaliza a
violência desmotivada, desnecessária e ou desproporcional à
resistência oferecida.
Conduta fora da necessidade real e da proporcionalidade caracterizar-
se-á em excesso de poder e abuso de autoridade, sendo os policias
responsabilizados administrativamente, civil ou criminalmente, para
cada ato arbitrário que lho couber.

 ATO ARBITRÁRIO – aquele que não é previsto e nem


autorizado, contrário a norma e sem fundamentação legal.
Este é sempre ilegítimo e ou ilegal.
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2 – CONCEITOS BÁSICOS E FUNDAMENTAÇÕES TÉCNICAS


RESUMINDO
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2 – CONCEITOS BÁSICOS E FUNDAMENTAÇÕES TÉCNICAS


6. OBRIGATORIEDADE DE PRENDER (Art. 301 do CPP): Art. 301 – Qualquer do povo poderá e as
autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante
delito.
 Prisão (Art. 282, 283, 284 do CPP):

Art. 282. As medidas cautelares previstas neste Título deverão ser aplicadas
observando-se a: (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).

I – necessidade para aplicação da lei penal, para a investigação ou a instrução


criminal e, nos casos expressamente previstos, para evitar a prática de infrações
penais; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
II – adequação da medida à gravidade do crime, circunstâncias do fato e condições
pessoais do indiciado ou acusado. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
§ 1o As medidas cautelares poderão ser aplicadas isolada ou
cumulativamente. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
§ 2º As medidas cautelares serão decretadas pelo juiz a requerimento das partes ou,
quando no curso da investigação criminal, por representação da autoridade policial ou
mediante requerimento do Ministério Público. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de
2019)
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2 – CONCEITOS BÁSICOS E FUNDAMENTAÇÕES TÉCNICAS


 Prisão (Art. 282, 283, 284 do CPP):

Art. 282... § 3º Ressalvados os casos de urgência ou de perigo de


ineficácia da medida, o juiz, ao receber o pedido de medida cautelar,
determinará a intimação da parte contrária, para se manifestar no prazo de 5
(cinco) dias, acompanhada de cópia do requerimento e das peças
necessárias, permanecendo os autos em juízo, e os casos de urgência ou
de perigo deverão ser justificados e fundamentados em decisão que
contenha elementos do caso concreto que justifiquem essa medida
excepcional. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)

§ 4º No caso de descumprimento de qualquer das obrigações impostas, o


juiz, mediante requerimento do Ministério Público, de seu assistente ou do
querelante, poderá substituir a medida, impor outra em cumulação, ou, em
último caso, decretar a prisão preventiva, nos termos do parágrafo único do
art. 312 deste Código. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de
2019) (Vigência)
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2 – CONCEITOS BÁSICOS E FUNDAMENTAÇÕES TÉCNICAS

 Prisão (Art. 282, 283, 284 do CPP):

Art. 282... § 5º O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes,


revogar a medida cautelar ou substituí-la quando verificar a falta de
motivo para que subsista, bem como voltar a decretá-la, se
sobrevierem razões que a justifiquem. (Redação dada pela Lei nº
13.964, de 2019) (Vigência)

§ 6º A prisão preventiva somente será determinada quando não for


cabível a sua substituição por outra medida cautelar, observado o art.
319 deste Código, e o não cabimento da substituição por outra medida
cautelar deverá ser justificado de forma fundamentada nos elementos
presentes do caso concreto, de forma individualizada. (Redação
dada pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
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2 – CONCEITOS BÁSICOS E FUNDAMENTAÇÕES TÉCNICAS


 Prisão (Art. 282, 283, 284 do CPP):

Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem
escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em
decorrência de prisão cautelar ou em virtude de condenação criminal
transitada em julgado. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
(Vigência)

§ 1o As medidas cautelares previstas neste Título não se aplicam à infração


a que não for isolada, cumulativa ou alternativamente cominada pena
privativa de liberdade. (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).

§ 2o A prisão poderá ser efetuada em qualquer dia e a qualquer hora,


respeitadas as restrições relativas à inviolabilidade do domicílio. (Incluído
pela Lei nº 12.403, de 2011).

ArT. 284 - Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável


no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso;
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2 – CONCEITOS BÁSICOS E FUNDAMENTAÇÕES TÉCNICAS

 ESTADO DE FLAGRANTE DE DELITO (Art. 302 do CPP) – Considera-se em


flagrante delito quem:

I – está cometendo a infração penal;

II – acaba de cometê-la;
III – é perseguido logo após, pela autoridade,
pelo ofendido, ou por qualquer pessoa, em
situação que faça presumir ser ele autor da
infração;
IV – encontrado, logo depois, com instrumento, armas objetos ou papéis que façam
presumir ser ele autor da infração.
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2 – CONCEITOS BÁSICOS E FUNDAMENTAÇÕES TÉCNICAS

Obs.1: O §2º do Art. 304 do CPP,


diz que a falta de testemunha não
impede a autuação, mas nesse
caso juntamente com o condutor
deverão assinar pelo menos duas
testemunhas que testemunharão à
apresentação do preso à
autoridade.

Obs.2: Já o § 4º do mesmo artigo , diz que quando o acusado se recusa a


assinar o auto de prisão em flagrante deverá ser assinado por duas
testemunhas, que lhe tenham ouvido a leitura, na presença do acusado, do
condutor, e das testemunhas (se houver).
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2 – CONCEITOS BÁSICOS E FUNDAMENTAÇÕES TÉCNICAS


CRIME E CONTRAVENÇÃO – Conceitos e diferenças
A Lei de Introdução ao Código
Penal brasileiro (Decreto lei
n. 3.914/41) faz a seguinte
definição de crime e
contravenção:

7. CRIME: É toda a ação


típica, antijurídica, culpável e
punível, a que a lei comina
pena de reclusão ou de
detenção, quer isoladamente,
quer alternativa ou
cumulativamente com a pena
de multa.
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CRIME E CONTRAVENÇÃO – Conceitos e diferenças
A Lei de Introdução ao Código
Penal brasileiro (Decreto lei
n. 3.914/41) faz a seguinte
definição de crime e
contravenção:

8. Contravenção: É a
infração penal a que a lei
comina isoladamente penas
de prisão simples, ou de
multa, ou ambas, alternativa
ou cumulativamente.
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• TRAÇO DISTINTIVO ENTRE CRIME E CONTRAVENÇÃO -
Das definições anteriores conclui-se que tanto o crime como
a contravenção constituem violação da norma penal e que,
segundo a lei brasileira, o traço que os distingue reside
unicamente na cominação. Isto porque ambos - crime e
contravenção - não diferem no que diz respeito à
natureza, mas, sim, relativamente à gravidade.
• O crime é falta grave, da qual resulta sempre um dano
para o cidadão, considerado isoladamente, ou para a
sociedade a que ele pertence. A contravenção é falta
leve, em que existe somente expectativa de, através dela,
chegar-se a um resultado danoso. A punição dos atos
contravencionais tem aspecto mais preventivo do que
propriamente repressivo, de vez que, ao puni-lo, a lei
visa, acima de tudo, a evitar mal maior. As penas
cominadas às contravenções - prisão simples, ou multa -
são mais leves do que as impostas aos crimes.
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9. CRIMES DE AÇÃO PÚBLICA E DE AÇÃO


PRIVADA - Como regra, a ação penal é pública.
Somente quando a lei expressamente declara, será
privativa do ofendido. Quando o crime for de ação
privada, constará abaixo do Artigo ou Capítulo a
expressão: "Só se procede mediante queixa".

Há ainda a chamada Ação Pública Condicionada,


que dependerá de uma representação do ofendido e,
em certos casos, de requisição do Ministro da
Justiça. Nestes casos, também constará a
expressão: "Representação" ou "Requisição", abaixo
do Artigo ou Capítulo.
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. PRINCIPAIS CRIMES DE AÇÃO PRIVADA:
Atentado ao pudor - ato Calúnia – Acusar alguém de ter
obsceno em público. cometido um crime sem ter prova

Difamação – Acusar alguém de ter Injuria – Qualquer ofensa a


cometido um ato que desonre a sua dignidade de alguém
reputação

Concorrência desleal – Empregar Corrupção de menores – Induzir


meio fraudulento, para desviar em (aliciar, persusdir) menor de 14
proveito próprio ou alheio, clientela anos a satisfazer lascívia
de outrem. (sensualidade, libidinagem,
luxúria) de outrem. .

Esbulho possessório – Ação física de invadir um terreno ou edifício


alheio, no intuito de impedir a utilização do bem pelo seu possuidor.
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Obs.: Nos crimes de ação privada,
o PM não pode forçar uma situação,
que é privativa do ofendido; este
deve orientar a vítima a proceder à
queixa ou a representação.
Ex.: é comum o PM, ao atender a
uma ocorrência de desavença entre
pessoas com atrito verbal, ao invés
de orientar a parte queixosa
(caluniada, difamada), agir além do
que a lei lhe permite e, ao final,
acaba por responder em juízo, por
violação de domicílio, lesões
corporais etc.
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10. FIANÇA - É a faculdade dada ao acusado


para permanecer em liberdade, quando autuado
em flagrante, mediante o pagamento de
determinada quantia.

A autoridade policial (neste caso delegado)


poderá conceder diretamente a fiança nos casos
de infração a 4 (quatro) anos (art. 322 do Código
de Processo Penal). Nos demais casos, a fiança
será requerida ao juiz, que decidirá em 48 horas
(art. 322, § único, do CPP):
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FIANÇA Art. 324 do CPP. Não será,
Art. 323 do CPP. Não será igualmente, concedida fiança:
concedida fiança: I - aos que, no mesmo processo,
I - nos crimes de tiverem quebrado fiança anteriormente
racismo; concedida ou infringido, sem motivo
II - nos crimes de tortura, justo, qualquer das obrigações a que se
tráfico ilícito de referem os arts. 327 do CPP(quando o
entorpecentes e drogas reu não comparecer perante a
autoridade policial o judiciária) e 328 do
afins, terrorismo e nos
CPP (quando o réu mudar de residência
definidos como crimes sem prévia permissão);
hediondos; II - em caso de prisão civil ou
III - nos crimes cometidos militar;
por grupos armados, civis III - (revogado);
ou militares, contra a ordem IV - quando presentes os motivos que
constitucional e o Estado autorizam a decretação da prisão
Democrático; preventiva
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11. FUNDADA SUSPEITA – Para prevenir a prática de delitos, desestabilizadores da
ordem pública, o profissional de policia militar ostensivamente patrulha as ruas do
território que lhe é designado, continuamente observando as ações das pessoas que
cruzam seu horizonte de visão. Sua formação lhe dita à necessidade de cotejar cada
comportamento que sua experiência entenda classificar como atitude suspeita.
Dentro de sua experiência de trabalho avaliando comportamentos de acordo com
lugares e horas típicas e ou atípicas.

Obs.: Juridicamente, a expressão “individuo suspeito” é incorreta, podendo até


mesmo ser interpretada como preconceituosa e, dependendo de como se
apresentarem os fatos, incidir em delito relativo à discriminação racial. O que
existe de fato é “atitude suspeita”, em desacordo com o ambiente que se
apresenta no local e que, portanto, infunde dúvidas com respeito ao seu
comportamento”. Não há individuo suspeito e sim atitude suspeita, ou seja,
comportamento suspeito associados a tempo, ao lugar, clima e coisas que se
encontram fora do comum, em lugar ermo ou a perigo eminente, que levam o
policial militar a crer existir um crime ou a possibilidade de ocorrê-lo.
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12. Resistência e Desobediência (Art. 329 e 330 do CP)
– Ocasionalmente devido às abordagens e prisões que são
deveres de um Policial Militar surgem as situações de
desobediência e resistência. Em ambos os casos ocorrem
por parte do cidadão que estabelece esta conduta em um
crime que interfere no bom andamento do desempenho do
serviço policial, sendo necessário que o policial registre
sempre que possível e não obstar a melhor finalização de
uma outra ocorrência policial.

Art.329- Opor-se à execução de ato legal, mediante


violência ou ameaça a funcionário competente para executá-
lo ou a quem lhe esteja prestando auxílio.
 Art.330- Desobedecer à ordem legal de funcionário público;
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12. Força – ato discricionário, legal, legítimo e
profissional, pelo qual a Polícia Militar controla uma
situação que ameaça a ordem pública, o
cumprimento da lei, o exercício dos poderes
constituídos, a população e propriedades públicas e
privadas.

13. Uso de força - O uso de força física está


excepcionalmente autorizado em alguns dispositivos
legais: (a) CPP, art. 284 ("Não será permitido o emprego
de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou
de tentativa de fuga do preso"); (b) CPP, art. 292: ("Se
houver...resistência à prisão em flagrante ou à
determinada por autoridade competente, o executor e as
pessoas que o auxiliarem poderão usar dos meios
necessários para defender-se ou para vencer a resistência
do que tudo se lavrará auto subscrito...");
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2 – CONCEITOS BÁSICOS E FUNDAMENTAÇÕES TÉCNICAS


14. Princípios do Uso da Força –Esta
disposição foi adotada pela Carta das
Nações Unidas que fez uso de outra
nomenclatura, ao contrário da palavra
"guerra"; fez-se uso do termo "uso da
força" conforme disposto no artigo 2º, §3º
da Carta. Apesar de não ser um tratado,
têm como objetivo proporcionar normas
orientadoras aos Estados-membros, sendo
o Brasil um deles, na tarefa de assegurar e
promover o papel adequado do uso da
força na aplicação da lei.
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 Legalidade –o policial deve buscar amparar legalmente sua
ação, devendo ter conhecimento da lei e estar preparado
tecnicamente, através da sua formação e do treinamento
recebido;
 Necessidade –o policial precisa identificar o objetivo a ser
atingido. Se a ação atende aos limites considerados
mínimos para que se torne justa e legal sua intervenção;
 Proporcionalidade - verificar a proporcionalidade do uso da
força, e caso não haja, estará caracterizado o abuso de
poder. Como exemplo pode citar a ilegitimidade da ação
quando o policial não sabe à hora de parar, ou seja, o
suspeito já se encontra dominado e ainda assim é
submetido ao uso da força que naquele momento passará a
ser considerada desproporcional;
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2 – CONCEITOS BÁSICOS E FUNDAMENTAÇÕES TÉCNICAS


 Conveniência - à conveniência do uso da
força diz respeito ao momento e ao local da
intervenção policial.
Por exemplo, não seria muito conveniente
disparar em regime de rajada ao reagir a uma
agressão por arma de fogo, se o policial estiver
em um local de grande movimentação de
pessoas, tendo em vista o risco que sua reação
ocasionaria naquela circunstância, ainda que
fosse legal proporcional e necessário (essa seria
uma situação a ser julgada a parte, tendo em
vista muitas variáveis a serem consideradas
dentro de uma ação policial, o exemplo dado
apenas demonstra a condição de possível e
suposta inconveniência da ação elencada);
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15. Ameaça - ato delituoso pelo qual alguém, verbalmente ou por escrito, por gesto ou
por qualquer outro meio simbólico e inequívoco, faz menção de que irá praticar
injustamente um mal grave a determinada pessoa.
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16. Desacato - “Desacatar” traz o sentido de ofender, menosprezar,
hhumilhar, grosseira falta de acatamento, podendo consistir em ppalavras
injuriosas, difamatórias ou caluniosas, vias de fato, agressão física,
ameaças, gestos obscenos, gritos agudos, gestos de desprezo a autoridade
policial e etc., ou ainda, qualquer palavra que resume em humilhação,
vexame, desprestígio ou irreverência ao funcionário público. Embasamento
legal: Art. 331 CPB;

Obs.: Não sendo possível a prisão em flagrante do ofensor


não há problema algum, eis que a ação penal poderá assim
mesmo ser iniciada, bastando ao PM anotar todos os dados
que envolveram a ocorrência, relacionar testemunhas e
registrar queixa na Delegacia de Polícia da Área ou
Plantonista. O flagrante não é peça indispensável para a
propositura de ação penal por crime de desacato,
notadamente quando há prova imediata de fato.
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16. Local de crime: - Toda área onde tenha ocorrido um fato que assuma a configuração de um delito
que, portanto, exija as providências da Polícia. Local de crime é a porção do espaço compreendida num
raio que, tendo por origem o ponto no qual é constatado o fato, se entenda de modo a abranger todos os
lugares em que, aparente, necessária ou presumivelmente, hajam sido praticados, pelo criminoso, ou
criminosos, os atos materiais, preliminares ou posteriores, à consumação do delito, e com este
diretamente relacionado;
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17. Preservação de Local de Crime (Art. 169 DO CPPB) - Preservar o local de crime é manter o ambiente
o mais inalterado possível, ou seja, não mover ou subtrair objetos de suas posições originais, para que o
trabalho do perito seja realizado com maior segurança, e que o resultado seja positivo na elucidação do
fato criminoso, para melhor instruir o inquérito policial e dar maior credibilidade na respectiva ação penal a
ser instaurada pelo Ministério Público.
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18. Identificação de pessoas – a solicitação de
identificação de um cidadão quando da execução do
serviço policial só deverá ser necessária quando a
situação assim os exigir (fundada suspeita), e caso
haja recusa ou dúvida, por falta de provas, o cidadão
poderá ser conduzido à delegacia para identificação.
Ou se, houver real suspeita de Falsa Identidade,
quanto aos dados fornecidos e documentos
apresentados.
Art. 68 da Lei de Contravenções Penais - Recusar à
autoridade, quando por esta, justificadamente,
solicitados ou exigidos, dada ou indicações
concernentes à própria identidade, estado, profissão,
domicílio e residência;
Art.307 - Atribuir-se, ou atribuir a terceiro, falsa
identidade para obter vantagem, em proveito próprio
ou alheio, ou para causar dano a outrem;
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19. Violação de domicílio - A casa é
asilo inviolável do indivíduo, ninguém
nela podendo penetrar sem
consentimento do morador, salvo em
caso de flagrante delito ou desastre,
ou para prestar socorro, ou, durante o
dia, por determinação judicial. Crime
de violação de domicílio - entrar ou
permanecer, clandestina ou
astuciosamente, ou contra a vontade
expressa ou tácita de quem de direito,
em casa alheia ou em suas
dependências. Aumenta-se a pena de
um terço, se o fato é cometido por
funcionário público, fora dos casos
legais, ou com inobservância das
formalidades estabelecidas em lei ou
com abuso de poder.
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A expressão "casa" abrange:

Qualquer compartimento habitado;


Aposento ocupado de habitação coletiva;
Compartimento não aberto ao público, onde alguém exerce
profissão ou atividade. Ex.: interior do balcão de bar,
escritórios comerciais, consultórios, etc.
A expressão "casa" não compreende:

Hospedaria, estalagem, ou qualquer outra habitação


coletiva, enquanto aberta;
Museu, bar, cinema, loja e teatro não são protegidos.
A proteção penal convém lembrar, se estende às
dependências do domicílio, como jardins, alpendres,
garagens, quintais, pátios (art. 150 do Código Penal,
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Casos de entrada em casa alheia - Não constitui crime a entrada ou
permanência em casa alheia ou em sua dependência:

Durante o dia, com observância das formalidades legais, para efetuar prisão
ou outra diligência;

Em caso de flagrante delito;

Estando o policial em perseguição do criminoso, a menos que a urgência não


permita, explicará ao morador o motivo da perseguição e solicitará licença
para entrar, a fim de prender o criminoso ou continuar em sua perseguição.
Concedida a licença, o policial entrará sem ferir os preceitos da boa
educação, empenhando-se em demonstrar respeito ao lar do cidadão. Se
porventura o morador recusar conceder tal permissão, o policial convocará
duas testemunhas e, sendo dia, entrará à força na casa, arrombando as
portas se preciso. Se for noite, providenciará sejam guarnecidas todas as
saídas, tornando a casa interditada até que amanheça, quando então efetuará
a entrada na casa e a prisão do criminoso.
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2 – CONCEITOS BÁSICOS E FUNDAMENTAÇÕES TÉCNICAS


Em caso de busca domiciliar - as buscas domiciliares são efetuadas
durante o dia, salvo se o morador permitir que se realizem à noite.
Antes de penetrarem na residência, os executores da diligência
chamarão o morador ou quem suas vezes fizer; depois de se darem a
conhecer ou de exibirem o mandado, intimá-lo-ão a franquear a
entrada. Em caso de desobediência, sendo dia, arrombarão a porta e
entrarão à força.

A qualquer hora do dia ou da noite, quando algum crime está sendo


praticado ou na iminência de o ser;

A iminência de crime autoriza o policial a entrar em casa alheia e, nesse


caso, não são exigidas as formalidades legais, pois a que se visa é evitar o
ato criminoso; entretanto, havendo tempo, deverá anunciar a sua entrada.
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3 – CONCEITOS TÉCNICOS DA ATIVIDADE POLICIAL MILITAR


Técnica Policial Militar - É o conjunto de Tática Policial Militar - É a arte de escolha das técnicas e de
métodos e procedimentos empregados para empregar a tropa em ação ou operação policial militar. Faz-se
a execução mais eficiente e com menos através da escolha e uso das técnicas existentes e mais
riscos das atividades policias militares; eficazes;
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3 – CONCEITOS TÉCNICOS DA ATIVIDADE POLICIAL MILITAR


Ação Policial Militar - É o desempenho isolado
de fração elementar ou constituída, com
autonomia para cumprir missões rotineiras;
Solicitante - É o indivíduo ou Instituição que
solícita os serviços da PMSE;
“Modus operandi” – modo pelo qual um
indivíduo ou uma organização desenvolve suas
atividades ou opera, geralmente associado à
conduta de infratores.
Ocorrência Policial - É todo fato que, de
qualquer forma, afete ou possa afetar a Ordem
Pública e que exija a intervenção da Polícia
Militar;
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3 – CONCEITOS TÉCNICOS DA ATIVIDADE POLICIAL MILITAR


Operação Policial Militar - É o conjunto de
ações, executadas por uma fração constituída,
que exige planejamento específico;

Tirocínio Policial – Habilidade/capacidade de


leitura rápida de cenários percebendo ameaças
e suspeição de indivíduos em acordo com
conhecimento, a experiência, a sabedoria e a
expertise do policial.

Relatório de Ocorrência - É a descrição escrita,


ordenada e mais ou menos minuciosa daquilo
que viu, ouviu e/ou observou, no desempenho
da ação/operação Policial Militar;
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3 – CONCEITOS TÉCNICOS DA ATIVIDADE POLICIAL MILITAR

Fração Constituída - É a
tropa com efetivo mínimo
de 1 GPM (Grupamento
Policial Militar). Em
Sergipe, efetivo mínimo
de um Pelotão (30 PPMM)

OBS.: Para efeito do serviço ordinário essa


fração contém 10 PPMM, contando com o Cmt.

Ex.: O uso do efetivo do Choque no


policiamento de praças desportivas (área
destinada ao jogo)
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3 – CONCEITOS TÉCNICOS DA ATIVIDADE POLICIAL MILITAR


Fração Elementar - Efetivo inferior
ao da fração constituída, GUPM
(Guarnição Policial Militar), em
unidade especializadas também
chamada de GP (Grupo Policial).

Em Sergipe, efetivo inferior ao de


um Pelotão.

São os PMs executando o


policiamento ostensivo, seja a pé,
motorizado, montado, aéreo, em
embarcação ou bicicleta;

OBS.: Para efeito do serviço ordinário essa fração poderá


ser composta com 04, 03, ou 02 PPMM. .
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3 – CONCEITOS TÉCNICOS DA ATIVIDADE POLICIAL MILITAR


Área - É o espaço físico destinado à
responsabilidade de um Batalhão de
Polícia Militar (BPM) ou Companhia
Especializada de Polícia;
Subárea - É o espaço físico destinado
à responsabilidade de uma
Companhia PM (Cia PM);

Setor - É o espaço físico destinado à


responsabilidade de um Pelotão (Pel. PM);

Sub-setor - É o espaço físico destinado a


responsabilidade de um Grupo PM (GPM);
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3 – CONCEITOS TÉCNICOS DA ATIVIDADE POLICIAL MILITAR


Posto - É o espaço físico delimitado,
atribuído à responsabilidade de fração
elementar ou constituída, atuando em
permanência ou patrulhamento;
Itinerário - É a sucessão de pontos, de
passagem obrigatória, sujeitos a
vigilância, podendo ser especifico ou
aleatório;
Patrulhar - É exercer atividade móvel
de observação, fiscalização, proteção,
reconhecimento, ou mesmo, de
emprego de força;
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3 – CONCEITOS TÉCNICOS DA ATIVIDADE POLICIAL MILITAR


Local de Risco - É todo local que, por suas características, apresente elevada
probabilidade de ocorrência de delitos, perigos a vida ou a patrimônios e
desastres.
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3 – CONCEITOS TÉCNICOS DA ATIVIDADE POLICIAL MILITAR


Rastreamento - É a diligência policial que visa à perseguição para localização e
captura de criminosos, em estado de flagrância;
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4 – CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO

Identificação - O Policiamento Ostensivo Estadual é


uma atividade policial, exercida exclusivamente pela
Polícia Militar, e como tal é caracterizado pelo uso de
uniformes, símbolos e veículos caracterizados;

Ação Pública - O Policiamento Ostensivo é exercido com o


objetivo de preservar o interesse geral da segurança
pública nas comunidades, resguardando o bem comum
em sua maior amplitude. Não se confunde com zeladoria,
atividade de vigilância particular de bens ou áreas
privadas e públicas, nem com a segurança pessoal de
indivíduos sob ameaça;
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4 – CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


Totalidade - O Policiamento
Ostensivo tem origem na necessidade
de segurança da comunidade, sendo
desenvolvido, fundamentalmente, sob
os aspectos preventivo e repressivo,
consoante a elementos que se
oponham ou possam se contrapor à
ordem pública. Consolida-se por uma
sucessão de iniciativa de
planejamento e execução, ou em
razão do clamor público. Deve fazer
frente a toda e qualquer ocorrência,
quer por iniciativa própria, quer por
solicitação, quer em razão de
determinação ou necessidade da
sociedade.
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4 – CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


Totalidade - O policial que estiver presente
deverá realizar o atendimento da
demanda de segurança da comunidade,
sanando ou solicitando o apoio
necessário para o atendimento e ou de
outros órgãos públicos de acordo com
as possibilidades destes buscando a
solução total do evento. Não sendo
possível a solução total do evento o
policial deverá orientar, instruir ou mesmo
conduzir o cidadão até onde possa melhor
ajudá-lo em caso de urgência de saúde ou
de perigo de outrem, desde que não onere
ao bom andamento do serviço policial ou
prejudique o atendimento de uma
ocorrência.
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4 – CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


Dinâmica - O desempenho do sistema de Policiamento Ostensivo far-se-á, com prioridade, no
cumprimento e no aperfeiçoamento dos planos de rotina, com o fim de manter íntimo e continuado
o engajamento do policial com a comunidade em que trabalha, de forma que conheça
detalhadamente seu espaço geográfico e seus hábitos, com o fim de melhor servi-la. O esforço é
feito para a manutenção dos efetivos e dos meios na execução daqueles planos – que conterão rol
de prioridades – pela presença continuada, objetivando criar e manter, na comunidade, a sensação de
segurança que resulta na tranquilidade pública, objetivo final da preservação da Ordem Pública.
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4 – CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


Legalidade –Todas as atividades da Polícia Militar devem ser
desenvolvidas dentro dos limites que a lei estabelece. A ação
policial para ser legítima deve estar fundamentada no Poder de
Polícia, que é discricionário, mas não arbitrário. Seus parâmetros
são a própria lei.
Ação de Presença - É a manifestação que dá à comunidade a
sensação de segurança, pela certeza de cobertura policial.

 Ação de presença real - consiste na presença física do


Policial Militar nos locais com maior incidência do crime;

 Ação de presença potencial - é capacidade de num


espaço de tempo mínimo, acorrer ao local onde o ilícito seja
iminente ou já tenha ocorrido;
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4 – PRINCÍPIOS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO

Universalidade - O Policial Militar tem, muitas vezes, tendência à


especialização. O cometimento dessas tarefas específicas não desobriga o
PM do atendimento de outras ocorrências que presencie ou para as quais
seja chamado ou determinado.

Responsabilidade Territorial - Todo e qualquer Policial Militar em


atividade fim – na execução do Policiamento Ostensivo – é responsável
pela segurança na área geográfica sob sua jurisdição dentro do seu
turno de serviço. Portanto, compete-lhe a iniciativa de todas as
providências legais e regulamentares, que visem à garantia da Ordem
Pública.
Isenção -Ao policial cabe tratar a todos os cidadãos, sem exceções, sem
observar suas próprias concepções pessoais, preconceitos quanto à cor,
religião, nível social, etc. No exercício da função o policial deve ser
impessoal e imparcial em suas ações, tratando a todos com igualdade.
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4 – PRINCÍPIOS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


Antecipação - Durante a atividade de Policiamento Ostensivo,
que é uma atividade essencialmente preventiva, há que se tomar
providências táticas e técnicas, com o objetivo de evitar o fator
surpresa e ou evitar o acontecimento de crimes a fim de
caracterizar um clima de segurança na comunidade e fazer frente
ao fenômeno da evolução da criminalidade com maior presteza.
(imagem do filme Minority Report – Relatório Mínimo)

Continuidade -Como atividade imprescindível, que é o


Policiamento Ostensivo, será executada diuturnamente e de
forma ininterrupta. A satisfação da necessidade de segurança
da comunidade compreende um nível tal de exigência, que deve
encontrar resposta na estrutura organizacional, na rotina de
serviço e na mentalidade do Policial Militar.
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


5.1. Tipos de Policiamento Ostensivo
Policiamento Ostensivo Geral - Visa à satisfação das necessidades básicas de segurança
inerentes a qualquer comunidade ou cidadão.
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


5.1. Tipos de Policiamento Ostensivo

Policiamento Ostensivo de Trânsito Urbano e ou Rodoviário - Visa à execução do Policiamento Ostensivo


nas vias terrestres abertas à livre circulação, objetivando disciplinar o público no cumprimento e respeito às regras
e normas de trânsito.
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


Policiamento Ostensivo Florestal e de Mananciais - Tem por objetivo preservar a fauna, os recursos
florestais, as extensões d’água e mananciais, coibir a caça e a pesca ilegais, a derrubada indevida da flora e a
poluição. Deve ser realizado em cooperação com órgãos Federais ou Estaduais, mediante convênio.
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


Policiamento Ostensivo de Guardas - Visa à guarda de aquartelamento, à segurança externa de
estabelecimentos prisionais e a segurança física das sedes dos poderes estaduais e outras repartições públicas de
importância, assim como a escolta de presos fora dos estabelecimentos prisionais.
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


Policiamentos especiais - São tropas que passam por um curso com conhecimentos específicos para atuação
com uso de técnicas diferenciadas em decorrência de se combater modalidades especificas de ações criminosas,
que se inovam e ameaçam diretamente o Estado e seus cidadãos.São exemplos de tropa especializada:
BATALHÃO DE CHOQUE
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


POLICIAMENTOS ESPECIAIS GRUPAMENTO ESPECIAL TÁTICO DE MOTOS
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


POLICIAMENTOS ESPECIAIS v BATALHÃO DE POLICIAMENTO RADIOPATRULHA
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


POLICIAMENTOS ESPECIAIS COMPANHIA IND. DE OPER. EM ÁREAS DE CAATINGA
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


POLICIAMENTOS ESPECIAIS GRUPAMENTO TÁTICO AÉREO
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


POLICIAMENTOS ESPECIAIS
COMPANHIA DE OPERAÇÕES ESPECIAIS
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


POLICIAMENTOS ESPECIAIS GRUPAMENTO DE AÇÕES TÁTICAS DO INTERIOR
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


POLICIAMENTOS ESPECIAIS BATALHÃO DE POLICIAMENTO RODOVIÁRIO
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


POLICIAMENTOS ESPECIAIS ESQUADRÃO DE POLICIAMENTO MONTADO
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


POLICIAMENTOS ESPECIAIS COMPANHIA INDEPENDENTE DE POLICIAMENTO COM CIPCÃES
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


2ª SEÇÃO DO EMG (SERVIÇO DE INTELIGÊNCIA)
POLICIAMENTO VELADO
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO

5.2. Processos do Policiamento Ostensivo: A pé;


Motorizado (carros e motos);
Montado;
Aéreo;
Em embarcação;
Em bicicleta;
Monitoramento por câmeras.
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


5.3. Modalidades:
Permanência - É a atividade predominantemente
Patrulhamento - É atividade móvel de
estática de observação, fiscalização, proteção,
observação, fiscalização, proteção,
emprego de força ou custódia, desempenhada pelo PM
reconhecimento, ou mesmo, de emprego de
no posto.
força
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO

5.3. Modalidades:
Escolta - É a atividade destinada à
Diligência - É a atividade de busca e captura custódia de pessoas ou bens em
de pessoas e/ou busca e apreensão de objetos deslocamentos.
em cumprimento a mandado judicial.
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


5.4. Circunstâncias: Extraordinário - É o emprego eventual e
temporário de meios operacionais, em face de
Ordinário - É o emprego rotineiro de meios
acontecimento imprevisto, que exige manobra
operacionais em obediência a um plano sistemático,
de recursos que ultrapassam a normalidade.
escala de serviço policial militar normal.

Especial - É o emprego temporário de meios operacionais em eventos previsíveis que exijam


esforço específico.
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


5.6. Lugar:

Urbano;

Rural;
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5 – VARIÁVEIS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO


5.7. Forma - é à disposição da tropa no terreno para a execução do Policiamento Ostensivo. Podendo
ser:

Desdobramento - Constitui a distribuição das unidades operacionais no terreno, devidamente


articuladas até o nível GPM, com limites de responsabilidades perfeitamente definidos.

Escalonamento - É o grau de responsabilidade dos sucessivos e distintos níveis da cadeia de


comando, no seu espaço físico.

5.8. Tempo - É o período do empenho.

Jornada - É o período de tempo, equivalente às 24h do


dia.

Turno - É a fração da jornada com um período


previamente determinado.
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5 – REQUISITOS BÁSICOS PARA O POLICIAMENTO OSTENSIVO

Conhecimento da Missão - O desempenho da


atividade de policiamento Ostensivo impõe,
como condição essencial para eficiência
operacional, o mínimo conhecimento da
missão, que tem origem no prévio preparo
técnico profissional e se completa com o
interesse do policial;

Conhecimento do Local de Atuação - Compreende


o conhecimento completo do espaço geográfico
da comunidade em que atua o policial,
assegurando a familiarização com o terreno, fator
indispensável ao melhor desempenho
operacional;
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5 – REQUISITOS BÁSICOS PARA O POLICIAMENTO OSTENSIVO


Relacionamento - Compreende o
estabelecimento de contatos com os
integrantes da comunidade, proporcionando a
familiarização com seus hábitos, costumes e
rotinas, de forma a criar uma empatia entre o
Policial Militar e a comunidade, para que possam
juntos trabalhar por uma melhor segurança;

Postura e Compostura - A atitude, compondo a


apresentação pessoal, bem como a correção de
maneiras no trato com as pessoas, influi
decisivamente no grau de confiabilidade do público
em relação à corporação e mantém elevado o nível
de autoridade do policial Militar, facilitando-lhe o
desempenho operacional;
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5 – REQUISITOS BÁSICOS PARA O POLICIAMENTO OSTENSIVO

Comportamento na
Ocorrência - O caráter
impessoal e imparcial da
ação Policial Militar revela
a natureza eminentemente
profissional da atuação, em
qualquer ocorrência, e requer
que seja revestida de
urbanidade, energia serena,
brevidade compatível e,
sobretudo, isenção tolerância
e bom senso;
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6 – REQUISITOS BÁSICOS PARA O POLICIAMENTO OSTENSIVO


Quanto ao uso de transporte –O uso de veículos automotores denominados VTR ou VTM; (VTR – sigla para
“Viatura Policial Militar” VTM – sigla para “moto policial”)
Quanto à comunicação/transmissão – O uso de um rádio transceptor acoplado a viatura e ou HT (Handand
Talk) rádio portátil, ambos de freqüência digital fechada e codificada;
Quanto ao Efetivo Policial – Uma GU de no mínimo dois policiais militares por viatura, ambos em perfeita
capacidade de atuação; (GU – sigla para guarnição, com um “S” na sigla “GUS” - guarnições Simples – e um
“C” na sigla “GUC” - Guarnições Compostas;
Quanto ao Modos Operandi Policial – Uma central telefônica e de rádio transceptores (Centro Integrado de
Operações Policiais – CIOSP);
Quanto a Responsabilidade de Área – Delimitação de áreas proporcionais à capacidade de atendimento das
ocorrências por parte das viaturas existentes; e
Quanto a Logística Policial – Equipamentos e armamentos necessários à execução do policiamento e
atendimento das diversas ocorrências possíveis.
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7 – CLASSIFICAÇÃO DE GUARNIÇÕES
7.1 Guarnições Simples – efetivo de uma única viatura policial, divide-se em três
tipos:

Tipo A – integrada por dois policiais militares,


um motorista que é denominado “02” e o
comandante que é denominado “01” da GUS;
Obs.: Nos desembarques o “02” deverá
sempre acompanhar o “01” para GU tipo A;
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7 – CLASSIFICAÇÃO DE GUARNIÇÕES
7.1 Guarnições Simples – efetivo de uma única viatura policial, divide-se em três
tipos:
Tipo B –integrada por três policiais militares, um
motorista denominado “02” o Comandante “01” da GUS e
um patrulheiro que é denominado “03”; e
Obs.: Nos desembarques quando da necessidade de
dividir a guarnição o “03” sempre deverá acompanhar o
“01” para GU tipo B, sendo que o motorista “02” ou
também acompanhará ou ficará realizando a guarda da
viatura;
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7 – CLASSIFICAÇÃO DE GUARNIÇÕES
7.1 Guarnições Simples – efetivo de uma única viatura policial, divide-se em três
tipos:

Tipo C – integrada por quatro policiais


militares, um motorista “02” o Comandante
“01” da GUS e dois patrulheiros “03”-”04”
neste caso o “03” deverá obrigatoriamente
estar com arma longa, não impossibilitando
que o “04” possa também portar arma
longa, desde que a unidade disponha;
Obs.: E para GUS tipo C o “03” formará
dupla com o “02” e o “04” com o “01”.
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7 – CLASSIFICAÇÃO DE GUARNIÇÕES
7.1 Guarnições Simples
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE – PMSE
CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS
CURSO DE FORMAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E HABILITAÇÃO
CFSD 2021/DIVISÃO DE ENSINO

7 – CLASSIFICAÇÃO DE GUARNIÇÕES
7.1 Guarnições Simples
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SERGIPE – PMSE
CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇAS
CURSO DE FORMAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E HABILITAÇÃO
CFSD 2021/DIVISÃO DE ENSINO

7 – CLASSIFICAÇÃO DE GUARNIÇÕES
7.2 Classificação das Guarnições Compostas(GUC
=GUS+GUS):
- As Guarnições Compostas (GUC) sempre se darão quando
num momento de necessidade de apoio de outra GU. Estas
trabalharão juntas para o atendimento de uma ocorrência
Guarnições
que demandam um atendimento diferenciado como um
grupo único em forma de patrulha. Por exemplo: Pela
composição de guarnições simples AA, AB, AC, BB, BC e CC.
Ou seja, de duas GU se fará apenas uma, com o comando
do mais antigo, seja Graduado ou Oficial, seguindo-se as
diretrizes de abordagem específicas a cada uma das GUC.
Os deslocamentos serão em comboio onde será
determinado pelo mais antigo o nível de deslocamento
mais adequado ao caso.
UNIDADE III
ATUAL ESTRUTURA DA PMSE
1 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PMSE

COMANDO GERAL (Comandante Geral)

Função de maior grau estratégico dentro


da instituição. O Comandante Geral é o
responsável pela administração, controle
e execução da dotação orçamentária
própria da PMSE. E por todos os atos
administrativos celebrados, sejam estes
de efeitos internos e ou externos.
Cabe também ao comandante a última
palavra, em toda a gestão estratégica, as
definições de objetivos e o emprego da
tropa em grandes eventos.
UNIDADE III

ATUAL ESTRUTURA DA PMSE


1 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PMSE

Obs.: A Constituição Estadual define em seu Art. 126 § 3º – A POLÍCIA MILITAR será
comandada por oficial da ativa do último posto da corporação, possuidor do CURSO
SUPERIOR DE POLÍCIA (CSPM), e, excepcionalmente, a critério do Governador do
Estado por oficial superior do exército com o posto de CORONEL.
UNIDADE III
1 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PMSE
GABINETE DO COMANDO GERAL (Gab.Cmdo Geral) – Equipe de policiais militares
responsáveis pela assessoria administrativa ao Comandante Geral. Comandada por um oficial
Chefe de Gabinete com posto de Coronel.

AJUDÂNCIA DE ORDENS – Assessora ao Comandante Geral da PMSE com sua agenda e


compromissos além de realizar a segurança;
COMISSÕES – São estabelecidas a fim de ASSESSORIAS - Equipe de policiais
subsidiar o comandante com estudos técnicos e militares responsáveis pela
científicos a cerca de delimitados temas propostos assessoria jurídica ao Comandante
e geralmente são designados oficiais para Geral. Comandada por um oficiais
comporem estas que são estabelecidas através de Chefe de Gabinete com posto de
publicação em BGO com um prazo estabelecido. coronel.
UNIDADE III
1 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PMSE

SUBCOMANDANTE GERAL (SUBCMT


GERAL) - Função de segundo maior grau
estratégico dentro da instituição. O
Subcomandante Geral assume todas as
funções do comandante em sua ausência ou
impedimento e exercer também o comando
do Estado Maior Geral.

Chefe do Estado Maior (Ch. do EMG) – É


exercido com acúmulo de função pelo
Subcomandante Geral da PMSE e também é
chamado de Chefe do EMG.
UNIDADE III

1 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PMSE

ESTADO MAIOR GERAL (EMG) – Trata-se da divisão administrativa por


setores denominados por Seções do Estado Maior:
UNIDADE III
1 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PMSE
 1ª SEÇÃO DO ESTADO MAIOR - PM1 – Situado no QCG este é o Setor de
controle de pessoal da corporação – responsáveis pelo controle geral e
administração de todo o efetivo da PMSE no tocante a licenças (Especial,
para tratamento de saúde, etc.) e afastamentos (férias e outros) do serviço
ativo, bem como, os processos para inatividade e o Acolhimento de Inativos.
UNIDADE III
1 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PMSE
 2ª SEÇÃO DO ESTADO MAIOR - PM2 –
Situada anexa ao QCG este é o Setor de
serviço de inteligência, responsável por
subsidiar o Comando Geral de
informações a cerca de dados e
informações criminais. Este setor
também fica a cargo de realizar
levantamentos investigativos sobre
crimes de maior notoriedade e ou que
envolvam policiais militares. E também
realizarem a Investigação Social da vida
pregressa dos candidatos aprovados
em concurso público que serão
inclusos as fileiras da corporação.
UNIDADE III
1 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PMSE

3ª SEÇÃO DO ESTADO MAIOR -


PM3 – Situada atualmente em
anexo da Secretaria de Estado da
Saúde de Sergipe é o setor
responsável por toda a parte de
instrução, treinamento e ensino,
bem como os processos de editais
e acompanhamento dos concursos
públicos até a fase de conclusão de
curso. Fazem parte da estrutura da
3º Seção o CFAP, o CTO e o Corpo
Musical da PMSE.
UNIDADE III
1 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PMSE
CENTRO DE ENSINO E INSTRUÇÃO (CEI)
O Centro de Ensino e Instrução da Polícia
Militar do Estado de Sergipe (CEI), foi criado
por meio da Portaria Normativa nº 002/2020.
Subordinado a 3ª Seção do Estado Maior
Geral. É responsável pela Escola de
Formação de Oficiais (ESFO) e pelo Centro
de Formação e Aperfeiçoamento de Praças
(CFAP).

Situado no bairro América, é a unidade


escolar da PMSE. tem como missão
coordenar a formação, habilitação,
aperfeiçoamento e especialização de Praças
e Oficiais no âmbito da PMSE.
UNIDADE III
1 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PMSE
Centro de Treinamento Operacional (CTO)

Situado no município de Areia Branca é o local de treinamento


operacional e práticas de tiro;
UNIDADE III
1 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PMSE

CORPO MUSICAL (CM)

É o efetivo da banda marcial da


PMSE. Banda de música que
realiza tanto os toques musicais
para desfiles cívicos, bem como
em solenidades da instituição e
de outros órgãos e ainda
apresentações artísticas de
cunho beneficente.
UNIDADE III
1 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PMSE
4ª Seção do Estado Maior - PM4 - Situado no QCG
este é o Setor responsável por toda a administração
de edificações e frotas (ativos), bem como as
manutenções e suprimentos de toda a PMSE. Fazem
parte da estrutura da PM4:

Aprovisionamento – Este é o Setor


responsável pelo abastecimento ou
fornecimento de suprimentos em geral
da corporação;

Almoxarifado Geral – Setor de


armazenagem e distribuição de suprimentos
da PMSE;
UNIDADE III
1 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PMSE
SETOR DE ARMAMENTO E MUNIÇÃO
(SAM)
Este setor é o responsável pelo controle,
distribuição e manutenção de todas as armas
e munições da PMSE. E ainda realiza os
procedimentos de registro de compra de
armas particulares de policiais militares;

DIRETORIA DE
MOTOMECANIZAÇÃO (DMM)
Setor responsável pelo controle,
distribuição e manutenção de veículos
próprios da instituição ou locados pela
PMSE.
UNIDADE III
1 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PMSE
5ª SEÇÃO DO ESTADO MAIOR - PM5
Situado no QCG este é o setor de atendimento ao cidadão, atendimento a imprensa,
divulgações e campanhas institucionais da PMSE. Faz parte também da estrutura da
PM5 a CAPELANIA MILITAR que é responsável pelo atendimento religioso da
corporação;
UNIDADE III
1 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PMSE
6ª Seção do Estado Maior - PM6 Situado no QCG este é o Setor de controle
financeiro, compras, convênios, contratos e folha de pagamentos. Fazem parte da estrutura da
PM-6:
Tesouraria – Responsável pela Conferência – Responsável
assessoria ao Comando Geral para pelo controle e
controle de compras e pagamentos encaminhamento a Secretaria
efetuados pela PMSE; de Planejamento dos
vencimentos de todos os
policiais militares para
confecção dos espelhos de
contra-cheques e posterior
crédito em conta;

Assessoria de Planejamento (ASPLAN)


Responsável por assessorar o comandante geral no
planejamento estratégico.
UNIDADE III
2 – ORGANIZAÇÃO OPERACIONAL DA PMSE
Batalhões de Policiamento Ostensivo e Comunitário – Ao todo são 11 (onze)
Batalhões distribuídos em todo o Estado. A Polícia Comunitária surgiu da necessidade
de interação entre Polícia Militar e a comunidade e foi criada em 29 de fevereiro de
1996, no comando do coronel Pedro Paulo da Silva, comandante geral da PMSE.
Os Batalhões trabalham dentro de uma filosofia
de policiamento com a finalidade de interagir
com a comunidade e outros órgãos públicos e
com o propósito de aumentar a sensação de
segurança, reduzindo os índices de
criminalidade em parceria com a população
local. Dividem-se pelos Comandos de
Policiamento da Capital e do Interior.

Obs.: Dentro desta visão foram criados diversos PAC’s (Posto de Atendimento ao
Cidadão) para ouvir os reclames da população e melhorar o atendimento ao cidadão.
UNIDADE III
2 – ORGANIZAÇÃO OPERACIONAL DA PMSE
Comando do Policiamento Militar da Capital (CPMC) - Coordena as
ações de policiamento na capital e grande Aracaju.
Compreendendo os municípios de Aracaju, São Cristóvão, Nossa
Senhora do Socorro, Barra dos Coqueiros, Itaporanga D’Ajuda,
Laranjeiras, Divina Pastora, Riachuelo, Maruim e Santo Amaro das
Brotas.
UNIDADE III
2 – ORGANIZAÇÃO OPERACIONAL DA PMSE
Comando do Policiamento Militar do Interior (CPMI) - Coordena as ações de
policiamento ostensivo dos municípios do interior do Estado de Sergipe.
UNIDADE III

3 – BATALHÕES DE POLICIAMENTO MILITAR SUBORDINADOS AO CPMC


1º BPM – Situado na Avenida A-3, s/n, Bairro Santa Maria, no CISP (Centro
Integrado em Segurança Pública), Aracaju/SE. É o responsável pelo
policiamento da região sul da região metropolitana de Aracaju. É dividido em
03 (três) Companhias:
1ª Companhia - Área de Atuação: Bairros Santa Maria – 17 de Março.
Endereço: Avenida A-3, s/n, Bairro Santa Maria, no CISP (Centro Integrado em
Segurança Pública), Aracaju/SE;
 2ª Companhia - Área de Atuação: Bairros
Farolândia, Aeroporto e São Conrado.
Endereço: Avenida Francisco José da
Fonseca “Avenida Gasoduto”, s/nº,
Conjunto Orlando Dantas, Aracaju/SE.
 3ª Companhia - Área de Atuação: Bairros
Luzia, Inácio Barbosa, Ponto Novo, e
Jabotiana Endereço: Rua Alcino Oliveira
Neto, s/n, Bairro Luzia, Aracaju/SE.
UNIDADE III
3 – BATALHÕES DE POLICIAMENTO MILITAR SUBORDINADOS AO CPMC
5º BPM - Situado na Rua 7, s/n, Distrito
Industrial, Nossa Senhora do Socorro/SE. É
o responsável pelo policiamento do
município de Nossa Senhora do Socorro. É
dividido em 03 (três) Companhias:
1ª Companhia - Área de Atuação: Piabeta –
Marcos Freire I e III – Albano Franco. Endereço: Rua
7, s/n, Distrito Industrial, Nossa Senhora do
Socorro/SE.
2ª Companhia - Área de Atuação: Socorro (Sede)
– Fernando Collor – João Alves. Endereço: Rua 7,
s/n, Distrito Industrial, Nossa Senhora do
Socorro/SE.
3ª Companhia - Área de Atuação: Parque dos
Faróis – Jardim – Palestina.
UNIDADE III
3 – BATALHÕES DE POLICIAMENTO MILITAR SUBORDINADOS AO CPMC
8º BPM - Situado na Rua Antônio dos Santos, s/n,
Bairro Porto Dantas, Aracaju/SE. É o responsável pelo
policiamento da zona norte de Aracaju. É dividido em
04 (quatro) Companhias:
1ª Companhia - Área de Atuação: Bairros Siqueira Campos,
Getúlio Vargas, Pereira Lobo e Suissa. Endereço: Praça Horácio
Martins, nº 47, Bairro Pereira Lobo, Aracaju/SE;
2ª Companhia - Área de Atuação: Bairros Porto Dantas,
Industrial, 18 do Forte, Palestina e Santo Antônio. Endereço:
Rua Antônio dos Santos, s/n, Bairro Porto Dantas, Aracaju/SE
3ª Companhia - Área de Atuação: Bairros América, Novo
paraíso, Capucho, José Conrado de Araújo, Olaria, Bugio e
Jardim Centenário. Endereço: Praça Vereador Osvaldo
Mendonça, 1393 Conj. Bugio, Aracaju/SE.
4ª Companhia - Área de Atuação: Bairros Santos Dumont,
Soledade, Lamarão e Cidade Nova. Endereço: Av. Euclides
Figueiredo s/nº, em frente a igreja católica.
UNIDADE III

3 – BATALHÕES DE POLICIAMENTO MILITAR SUBORDINADOS AO CPMC


Companhias Independentes de Polícia Militar da Capital:

 1ª CIPM - Endereço: Praça da Matriz, s/nº São


Cristóvão/SE. Abrangência: Sede de São Cristóvão,
Eduardo Gomes, Rosa Elze, Itaporanga D´Ajuda e Caueira.
 2ª CIPM - Endereço: Centro Integrado de Segurança
Pública (CISP) – Rodovia Edilson Távora, s/n, Bairro Centro,
Barra dos Coqueiros/SE. Abrangência: Barra dos
Coqueiros, Atalaia Nova, Povoado Jatobá e demais
povoados
 3ª CIPM - Endereço: Rua Manoel Siqueira de Menezes, 10
– Conj. Manoel do Prado Franco, Laranjeiras/SE.
Abrangência: Laranjeiras, Pedra Branca, Maruim,
Riachuelo e Santo Amaro dos Brotas;
 6ª CIPM - Endereço: Centro de Criatividade, Bairro
Cirurgia, Aracaju. Abrangência: Centro, Cirurgia e São José.
UNIDADE III
3 – BATALHÕES DE POLICIAMENTO MILITAR SUBORDINADOS AO CPMI
2º BPM - Endereço: Avenida
João Barbosa Porto,
s/nº, Bairro Boa
Vista, Propriá/SE. O 2º
Batalhão de Polícia Militar
(2º BPM), sediado em
Propriá, está composto por
1ª Companhia - Que atende,
no total, as demandas de
policiamento ostensivo de
oito municípios do Baixo
São Francisco. São eles:
Propriá, Cedro, Canhoba,
Muribeca, Telha, Amparo de
São Francisco, Malhada dos
Bois e São Francisco.
UNIDADE III
3 – BATALHÕES DE POLICIAMENTO MILITAR SUBORDINADOS AO CPMI

3º BPM - Endereço: Avenida


Manoel Antônio dos Santos, s/n,
Itabaiana/SE. O 3º Batalhão de
Polícia Militar (3º BPM), sediado
em Itabaiana, está composto por
quatro Companhias que atendem,
no total, as demandas de
policiamento ostensivo de 14
municípios do agreste sergipano.
São eles: Itabaiana, Campo do
Brito, Carira, Ribeirópolis, Areia
Branca, São Domingos, Macambira,
Pedra Mole, Pinhão, Frei Paulo,
Malhador, São Miguel do Aleixo,
Moita Bonita e Nossa Senhora
Aparecida.
UNIDADE III
3 – BATALHÕES DE POLICIAMENTO MILITAR SUBORDINADOS AO CPMI
4º BPM - Endereço: Avenida Rita Feitosa, s/n, bairro Olaria, Canindé do São
Francisco/SE. O 4º Batalhão de Polícia Militar (4º BPM), sediado em Canindé de São
Francisco, está composto por três Companhias que atendem, no total, as demandas
de policiamento ostensivo de sete municípios do Alto Sertão. São eles: Canindé de
São Francisco, Poço Redondo, Nossa Senhora da Glória, Porto da Folha, Gararu,
Nossa Senhora de Lourdes, Monte Alegre.
UNIDADE III
3 – BATALHÕES DE POLICIAMENTO MILITAR SUBORDINADOS AO CPMI

6º BPM - Endereço: Avenida João Lima


da Silveira, nº 3725, Bairro Alagoas, BR
101, Km 150, Estância/SE. O 6º
Batalhão de Polícia Militar (6º BPM),
sediado em Estância, está composto
por três Companhias ordinárias que
atendem, no total, as demandas de
policiamento ostensivo de oito
municípios do litoral sul sergipano. São
eles: Estância, Arauá, Boquim, Salgado,
Santa Luzia do Itanhy, Umbaúba,
Indiaroba e Pedrinhas. Além da Ronda
Maria da Penha, que atende demanda
específica de mulheres em situação de
violência doméstica na cidade de
Estância.
UNIDADE III
3 – BATALHÕES DE POLICIAMENTO MILITAR SUBORDINADOS AO CPMI

7º BPM - Endereço: Avenida Augusto


Franco, s/nº, Bairro Ademar de
Carvalho, Lagarto/SE. Sediado em
Lagarto, está composto por uma
Companhia que atende, no total, as
demandas de policiamento ostensivo de
dois municípios do agreste sergipano.
São eles: Lagarto e Riachão do Dantas.
UNIDADE III

3 – BATALHÕES DE POLICIAMENTO MILITAR SUBORDINADOS AO CPMI


9º BPM - Endereço: Avenida Otavio Acióli Sobral, s/nº, Bairro Centro,
Carmópolis/SE. O 9º Batalhão de Polícia Militar (9º BPM), sediado em
Carmópolis, está composto por duas companhias que atendem, no
total, as demandas de policiamento ostensivo de nove municípios do
leste sergipano. São eles: Carmópolis, General
Maynard, Japaratuba, Pirambu, Rosário do Catete, Capela, Siriri, Santa
Rosa de Lima e Divina Pastora.
UNIDADE III

3 – BATALHÕES DE POLICIAMENTO MILITAR SUBORDINADOS AO CPMI


10º BPM - Endereço: Rodovia SE
339, s/nº, Bairro Volta , Chácara
5 Estrelas, Nossa Senhora das
Dores/SE. O 10º Batalhão de
Polícia Militar (10º BPM),
sediado em Nossa Senhora das
Dores, está composto por duas
Companhias que atendem, no
total, as demandas de
policiamento ostensivo de seis
municípios do médio sertão
sergipano. São eles:
Nossa Senhora das Dores,
Cumbe, Aquidabã, Feira
Nova, Graccho Cardoso e Itabi.
UNIDADE III

3 – BATALHÕES DE POLICIAMENTO MILITAR SUBORDINADOS AO CPMI


11º BPM - Endereço: Av. Governador Antônio Carlos Valadares, s/nº, Bairro Bom
Jardim, Tobias Barreto/SE. O 11º Batalhão de Polícia Militar (11º BPM), sediado em
Tobias Barreto, está composto por três Companhias que atendem, no total, as
demandas de policiamento ostensivo de cinco municípios do sul sergipano. São
eles: Tobias Barreto, Poço Verde, Tomar do Geru, Cristinápolis e Itabaianinha.
UNIDADE III

3 – BATALHÕES DE POLICIAMENTO MILITAR SUBORDINADOS AO CPMI


Companhias Independes de Polícia
Militar do Interior:

 4ª CIPM - Área de atuação:


Município de Simão Dias.
Endereço: Rua Arivaldo Chagas
Silva, s/n, Simão Dias/SE

 5ª CIPM - Área de
atuação: Municípios de
Neópolis, Santana de São
Francisco, Japoatã,
Pacatuba, Brejo Grande,
e Ilha das Flores.
Endereço: Av. José Odin
Ribeiro s/nº, Neópolis/SE
UNIDADE III
4 – UNIDADES ESPECIALIZADAS E OUTRAS UNIDADES
Comando de Operações Especiais (COE) - Os
homens do Comando de Operações Especiais são
especialistas em: tiro de precisão, ocorrências
com artefatos explosivos, agentes químicos,
operações de resgate em altura, operações
aquáticas, segurança de autoridades, operações
em estabelecimento prisional com ou sem
reféns, invasões táticas, contra guerrilha urbana
e rural, controle de distúrbios civis, operações
em ambiente de caatinga, ações anti-seqüestro,
gerenciamento de crises e negociação de reféns,
retomada de pontos sensíveis, operações de
bloqueio e interceptação de marginais de alta
periculosidade, patrulhamento de alto risco,
dentre outras. O Comando de Operações
Especiais tem como missão principal a
exclusividade no atendimento de ocorrências de
alta complexidade, com ou sem reféns, em todo
o território sergipano.
UNIDADE III
4 – UNIDADES ESPECIALIZADAS E OUTRAS UNIDADES

Batalhão de Polícia de Radiopatrulha (BPRp) - De


forma geral, atua preventivamente,
operacionalmente, tomando todas as medidas no
sentido de realizar o policiamento ostensivo
motorizado na área da Grande Aracaju, com
prioridade nos bairros onde haja a maior incidência
de criminalidade, para garantir a preservação e a
manutenção da ordem pública. Atua ligada ao
acionamento via Centro Integrado de Operações
em Segurança Pública (CIOSP), e solicitações da
população nas ruas da capital, operacionalizando
medidas, no sentido de objetivar e assegurar a
tranquilidade e segurança nas áreas críticas dos
bairros da Grande Aracaju, principalmente nos
mais carentes. O policiamento de radiopatrulha é
feito em toda Grande Aracaju, sendo desenvolvidas
também operações policiais blitz. Endereço: Rua
Vila Cristina, s/n, Bairro São José, Aracaju/SE.
UNIDADE III
4 – UNIDADES ESPECIALIZADAS E OUTRAS UNIDADES

Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) - O


Batalhão de Polícia de Choque é uma
subunidade operacional que tem a
característica especial de ser uma tropa de
pronta resposta, ou seja, uma tropa
adequadamente adestrada e preparada para
missões de vulto. A subunidade desempenha
diariamente policiamento de estádios e
outras praças esportivas, com ou sem cães.
Atua também em distúrbios civis, como
revoltas, rebeliões em presídios, etc. O BPChq
realiza ainda missões específicas, como o
cumprimento de decisões judiciais, quando
faz a segurança e reintegração de posse de
imóveis ocupados na capital e interior e
guarda e escolta de presos de alta
periculosidade. Endereço: Rua Castro Alves, n°
481, bairro Ponto Novo, Aracaju/SE.
UNIDADE III
4 – UNIDADES ESPECIALIZADAS E OUTRAS UNIDADES

Esquadrão de Polícia Montada (EPMON)


A missão do Esquadrão de Polícia
Montada é executar o policiamento
ostensivo geral montado em todo o
Estado de Sergipe, utilizando o cavalo
como meio de locomoção. O objetivo do
EPMon é satisfazer as necessidades
basilares de Segurança Pública inerente a
qualquer cidadão ou comunidade,
atuando rotineiramente nos logradouros
públicos, centros comerciais e zonas
residenciais. Eventualmente o EPMon é
utilizado como tropa de choque no
controle de distúrbio civil, guarda em
estabelecimentos prisionais e no
policiamento ostensivo geral a pé.
UNIDADE III
4 – UNIDADES ESPECIALIZADAS E OUTRAS UNIDADES

Excepcional, no policiamento de trânsito


urbano ou rodoviário, ambiental, escoltas
festivas, segurança de cavalgadas, guarda
de honra utilizando uniforme histórico
(denominado Dragões da
Independência), policiamento em campo
de futebol, praias, grandes festas como
Pré-Caju e Forró-Caju, serviço de
assistência social desenvolvendo
trabalhos equoterápicos em pessoas
portadoras de deficiência física, e/ou
mental e sensorial de necessidades
educativas especiais. Endereço: Avenida
Corinto Leite, s/n, Bairro Industrial,
Aracaju/SE (Parque da Cidade).
UNIDADE III

4 – UNIDADES ESPECIALIZADAS E OUTRAS UNIDADES

Grupamento Especial Tático de Motos (GETAM) - O objetivo prioritário do Grupamento é


diminuir o tempo resposta nos atendimentos e desenvolver uma modalidade de policiamento
voltada para a prevenção de atos delituosos praticados por motociclistas. Além do policiamento
preventivo, o GETAM também atua na fiscalização de trânsito, escolta de autoridades,
colaborando para o enfrentamento à criminalidade na Grande Aracaju.
UNIDADE III

4 – UNIDADES ESPECIALIZADAS E OUTRAS UNIDADES


O GETAM atua hoje em todo o estado de Sergipe, mas seu emprego maciço é na
grande Aracaju, dando ênfase aos grandes corredores de trânsito, locais de difícil
acesso nas periferias e ao centro da cidade. Endereço: Avenida Maranhão, s/n, Bairro
José Conrado de Araújo, Aracaju/SE.
UNIDADE III
4 – UNIDADES ESPECIALIZADAS E OUTRAS UNIDADES
Grupamento de Ações Táticas do Interior (GATI) - O Grupo, com autonomia própria, é
responsável pelo planejamento, comando, coordenação, fiscalização, manutenção, controle e
execução das operações e missões a serem desenvolvidas pela Policia Militar do estado de
Sergipe, em todo o interior do Estado, onde seja necessário o emprego de tropa especializada,
preparada para o pronto atendimento a ocorrências de alto risco (crimes violentos, roubos a
bancos, busca de armas e drogas, prisão de indivíduos procurados pela justiça e apreensão de
veículos roubados). Endereço: Praça dos Esportes, s/nº, Atalaia Nova/Barra dos Coqueiros/SE.
UNIDADE III
4 – UNIDADES ESPECIALIZADAS E OUTRAS UNIDADES
Companhia Independente de Operações Policiais em Área de Caatinga (CIOPAC) - Atuar de
forma preventiva (nos grandes eventos públicos) e de forma repressiva (nos crimes mais
complexos que causa clamor social), bem como desenvolver atividades de inteligência policial,
com o objetivo de combater os delitos considerados “ocorrências de alta complexidade em
áreas rurais” (roubos de gado, tráfico de entorpecentes, assaltos a bancos) e demais ilícitos
penais que assolavam a população residente no alto e médio sertão sergipano.
UNIDADE III
4 – UNIDADES ESPECIALIZADAS E OUTRAS UNIDADES
A Companhia Independente de Operações Policiais em Área de Caatinga (CIOPAC), atua
diuturnamente nas áreas rurais e urbanas que compreendem o Alto e Médio Sertão sergipano,
abrangendo 14 (quatorze) municípios, sendo eles: Canindé do São Francisco, Poço Redondo,
Monte Alegre, Porto da Folha, Nossa Senhora da Glória, Feira Nova, Carira, Gararu, Nossa
Senhora de Lourdes, Itabi, Graccho Cardoso, Cumbe, Nossa Senhora das Dores e Aquidabã.
Endereço: Rua Manoel Bezerra Lemos, s/nº, Bairro Divinéia, Nossa Senhora da Glória/SE.
UNIDADE III
4 – UNIDADES ESPECIALIZADAS E OUTRAS UNIDADES

Companhia Independente de Policiamento com Cães (CIPCÃES) - Atuar no policiamento


ostensivo específico com o emprego de cães, sobretudo na repressão ao tráfico de drogas, aos
crimes violentos letais intencionais e aos crimes violentos contra o patrimônio, ou em apoio a
outras unidades de área ou especializadas da Polícia Militar.
UNIDADE III
4 – UNIDADES ESPECIALIZADAS E OUTRAS UNIDADES
A CIPCães atua nos municípios abrangidos pelo planejamento operacional de segurança do
Comando do Policiamento Militar da Capital (CPMC): Aracaju, São Cristóvão, Itaporanga
D’ajuda, Nossa Senhora do Socorro, Laranjeiras, Barra dos Coqueiros, Riachuelo e Santo Amaro
das Brotas, ou demais localidades designadas pelo comando do CPMC. Endereço: Rua
Argentina, s/n, bairro América, Aracaju/SE.
UNIDADE III
4 – UNIDADES ESPECIALIZADAS E OUTRAS UNIDADES
Batalhão de Policiamento Turístico (BPTur) - no âmbito da Polícia Militar do
Estado de Sergipe, tem a finalidade de realizar policiamento ostensivo em
sua área de atuação, bem como, prestar serviço especializado de
policiamento turístico, garantindo uma maior segurança para os turistas e
toda a comunidade, com vistas a reduzir os índices de criminalidade,
assegurando o desenvolvimento pleno do Turismo neste Estado. Endereço:
Avenida Santos Dumont, s/nº, Bairro Atalaia, Aracaju/SE.
UNIDADE III
4 – UNIDADES ESPECIALIZADAS E OUTRAS UNIDADES
Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual (BPRv) - O Batalhão de Polícia Rodoviária, com sede
no município de Aracaju/SE, tem como missão executar ações de policiamento ostensivo de
trânsito rodoviário e urbano, na forma da lei, bem como, atuar complementarmente apoiando
as atividades de polícia ostensiva e de preservação da ordem pública em todo o Estado de
Sergipe. Endereço: Rua Deputado Reinaldo Moura, s/nº, Bairro Veneza II, em Aracaju/SE.
UNIDADE III
4 – UNIDADES ESPECIALIZADAS E OUTRAS UNIDADES
Companhia de Polícia de Trânsito (CPTRAN) - A Companhia de Polícia de Trânsito é uma
subunidade especializada no policiamento de trânsito do Estado de Sergipe, subordinada ao
Comando do Policiamento da Capital (CPMC), da Polícia Militar. A CPTran atua sistematicamente
na fiscalização, orientação e controle de tráfego em todo Estado de Sergipe, autuando as
infrações de trânsito de competência do Estado (documentação do veículo e condutor,
equipamentos obrigatórios), sendo que nos municípios que possuem convênio com o Detran, a
CPTran autua todas as infrações previstas no CTB.
UNIDADE III
4 – UNIDADES ESPECIALIZADAS E OUTRAS UNIDADES
A Companhia de Trânsito dá apoio às operações em conjunto com os órgãos executivos de
trânsito como Detran, DER(Departamento Estadual de Estradas e Rodagens) e SMTT (
Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito) das cidades de Aracaju, N. S. do Socorro
e São Cristóvão, além do apoio às demais unidades da própria Polícia Militar e às polícias Civil e
Rodoviária Federal. Endereço: Avenida Tancredo Neves, s/n, bairro Ponto Novo, anexo ao
Detran/SE, Aracaju/SE.
UNIDADE III
4 – UNIDADES ESPECIALIZADAS E OUTRAS UNIDADES
Pelotão de Polícia Ambiental (PPAMB) - O Pelotão de Polícia Ambiental objetiva a proteção e
preservação do meio ambiente e recursos naturais existentes no Estado de Sergipe, apoiando e
auxiliando os órgãos ambientais competentes como Ibama, Adema e organizações-não-
governamentais. A fim de assegurar a preservação ambiental, o PPAmb atua na fiscalização das
áreas preservadas, coibindo de maneira repressiva e inibidora as ações delituosas e
depredadoras do meio ambiente, tais como desmates de manguezais, caça e pesca ilegais, em
especial as espécies nativas e/ou ameaçadas de extinção, poluição ambiental, entre outras
situações.
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O Pelotão de Polícia Ambiental se presta também como um veículo conscientizador da
população, sobre a necessidade de preservação dos ecossistemas do nosso Estado,
para a melhoria da qualidade de vida. Endereço: Avenida Beira Mar, s/n, Parque dos
Cajueiros, Bairro Farolândia , Aracaju/SE.
UNIDADE III
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Batalhão de Policiamento de
Guardas (BPGd) - Garantir a
integridade física do pessoal que
trabalha nas instituições do
Estado, bem como, a preservação
da ordem pública, conservação
das instalações dos diversos
órgãos e manutenção da
segurança dos cinco presídios
existentes no Estado, além de
auxiliar no policiamento das
fronteiras do Estado através da
Companhia de Polícia Fazendária
(CPFaz). Endereço: Rua Acre,
n°1083, Bairro Siqueira Campos,
Aracaju/SE.
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Batalhão Especial de Segurança


Patrimonial (BESP) - Em 2004, com
a ampliação do efetivo, os policiais
militares do BESP passaram a ser
empregados também no serviço de
guarda de unidades prisionais e
prédios públicos do Estado, como
repartições públicas e autarquias,
entre outros.A experiência destes
policiais, que serviram em média
durante trinta anos à população, foi
decisiva para a aprovação do
projeto. Endereço: Rua Laranjeiras,
1837, anexo a Fundação Aperipê,
Bairro Getúlio Vargas, Aracaju/SE.
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Hospital da Polícia Militar (HPM) – Atua no atendimento hospitalar e


de saúde dos policiais militares. Endereço: Avenida Minas Gerais s/nº,
no Bairro 18 do Forte, em Aracaju / SE.
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Companhia de Polícia
Fazendária (CPFAZ) – Atua em
apoio na fiscalização
fazendária rodoviária a fim de
que não se deixem de ser
arrecadados ao Estado os
tributos referentes de cargas
rodoviárias.
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Presídio Militar do Estado de Sergipe – PRESMIL – Responsável pela custódia prisional
de militares e civis em condições especiais. Endereço: Travessa Adauto Botelho, s/n,
Bairro Pereira Lobo, Aracaju/SE.
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Gabinete de Gestão de Crises e Conflitos da Polícia Militar do Estado de Sergipe –
GGCC – Atua nas negociações envolvendo conflitos agrários e urbanos antecipando e
auxiliando nas operações de reintegrações de posse realizadas pela PMSE. Endereço:
Rua Itabaiana, n° 336, Bairro Centro, Aracaju/SE (Quartel do Comando Geral).
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Corregedoria - Receber,
registrar, apurar e punir,
com sanções disciplinares,
policiais militares
envolvidos em
comportamentos
irregulares considerados
como transgressões nos
termos do Código de Ética
da Policia Militar do Estado
de Sergipe. Endereço:
Avenida Augusto Franco,
s/n, bairro Getúlio Vargas,
Aracaju/SE, CEP 49055-080.
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Setor de Manutenção de Comunicação – SMCom – Responsável pelo serviços de
comunicações e manutenção deste serviço. Endereço 01: Rua Argentina, s/nº, Bairro
América, Aracaju/SE (parte interna do DMM);
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Museu da Polícia Militar do Estado de Sergipe – MPMSE - O MPMSE tem por missão
principal preservar e divulgar a memória, a história e a cultura material da Polícia
Militar de Sergipe esta ultima representada pelo seu acervo histórico e de suas co-
irmãs e outras, com as quais tenha realizado intercâmbio cultural. Endereço: Rua Ivo
5- ORGANOGRAMA DA PMSE
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