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POLÍCIA MILITAR DO PARÁ

DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO


ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR “Cel FONTOURA”
“Berço de Comandantes e Líderes”

DESPACHO DESPACHO

1. AUTORIZO; 1. APROVO;

2. REGISTRE-SE. 2. PUBLIQUE-SE.

MANUAL DO ALUNO
2017

2017
Prezado Aluno,
A Diretória de Ensino e
Instrução vos dá as boas-vindas à
Academia de Polícia Militar “CEL
FONTOURA”, berço de
Comandantes e Líderes.
Nosso desejo é que você saiba
cultivar nossas tradições, busque o
constante aprimoramento, assimile os
ensinamentos que lhe serão
transmitidos. Em troca exigiremos sua
dedicação, entusiasmo e vontade de
vencer. Saiba honrar os bancos
escolares e o nome desta Instituição
de Ensino Superior Policial Militar, que
no transcorrer dos anos, vem
formando ilibados Oficiais da Policia
Militar, verdadeiros Guardiões da
Sociedade, inteiramente dedicados à
Corporação, à Comunidade e ao bem
estar social.
Seja feliz e que Deus vos
abençoe nessa caminhada.

CEL QOPM JOSÉ DILSON MELO DE SOUZA


JÚNIOR
Diretor de Ensino e Instrução da PMPA

COLABORADORES

ADENILSO FERNANDES RODRIGUES JÚNIOR – TEN CEL QOPM

WALDER BRAGA DE CARVALHO – MAJ QOPM

PAULO HENRIQUE BECHARA E SILVA – CAP QOPM

JANETE PALMIRA MONTEIRO SERRÃO – CAP QOPM

RAMIRO DE CARVALHO NORONHA – 1° TEN QOPM

ANA PAULA OLIVEIRA DA SILVA PACHECO – CB PM

LÁZARO LEONARDO SODRÉ FALCÃO – SD PM


BOAS-VINDAS

Prezado aluno,

É com grande satisfação que a equipe de instrução da Academia de Polícia


Militar “Cel Fontoura” (APM) dá as boas-vindas.
Primeiramente, gostaríamos de parabenizá-lo pela coragem de deixar o
conforto de sua casa e o salutar convívio familiar para submeter-se a um exigente Curso
de Formação de Oficiais da Polícia Militar. Sua atitude merece felicitações e respeito
daqueles que, há algum tempo, passaram pela mesma situação.
Agora, entretanto, é importante dizer que existem muitos obstáculos a
superar para tornar-se um Oficial PM. É essencial neste momento acreditar em sua
capacidade, unir-se a seus companheiros e confiar no profissionalismo da equipe de
instrução da APM “Cel Fontoura”.
É dever da equipe selecionar e preparar aquele que realmente terá
condições de executar as diversas tarefas exigidas do Oficial PM formado, não só nas
atribuições administrativas, mas principalmente para vivenciar a Cidadania e Defesa
Social. Para tanto, a equipe de instrução irá proporcionar os meios favoráveis à
construção do conhecimento mais relevante para a operacionalidade e gestão no âmbito
da PMPA, bem como irá testá-lo, levando-o por vezes ao extremo da sua condição física
e psicológica.
O rigor exigido durante o curso é indispensável para preservar as vidas e
fortalecer as qualidades morais daqueles que se formarem Oficiais Policiais Militares.
Negligenciar tal rigor poderá até se tornar uma questão de vida ou morte na defesa da
sociedade e uma irresponsabilidade por parte da equipe de instrução, pois a atividade, a
qualquer dia, a partir de agora, para o resto de sua carreira, pode cobrar caro.
Entretanto, apesar de qualquer dificuldade que possa encontrar, aproveite
ao máximo o curso. Você notará sua nítida mudança comportamental como cidadão e
profissional capaz de realizações que antes pareciam estar muito além de sua
capacidade!
A equipe de instrução da APM sempre estará à disposição para sanar
eventuais dúvidas referentes à preparação para o curso. Esperamos que tudo transcorra
da melhor forma possível. Por fim, seja bem-sucedido todo aquele que estiver
determinado e disposto a servir e proteger à sociedade.

A Equipe de Instrução
APRESENTAÇÃO

O Manual do Aluno dispõe sobre o funcionamento da ACADEMIA DE


POLÍCIA MILITAR "Cel FONTOURA", tendo a finalidade de consignar informações
necessárias aos alunos para atuarem com propriedade e conhecimento, desde logo, das
regras escolares, administrativas e disciplinares, de forma que possam alcançar os
propósitos da APM na formação do futuro Oficial, mostrando-lhes de forma exata e clara o
que a Academia representa no contexto da Corporação.

"Cada um deve procurar a profissão que sua vocação lhe pede e


depois aplicar-se a ela tenazmente, se quiser triunfar"
(BENJAMIN FRANKLIN)
SUMÁRIO

Sumário
1. RESUMO HISTÓRICO DO INSTITUTO DE ENSINO DE SEGURANÇA DO
PARÁ ....... 7
2. RESUMO HISTÓRICO DA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR “Cel
FONTOURA” ......... 8
3. MISSÃO INSTITUCIONAL DA POLÍCIA MILITAR DO
PARÁ .......................................... 9
4. OBJETIVOS DO MANUAL DO
ALUNO ............................................................................
9
5. INFORMAÇÕES
PEDAGÓGICAS .....................................................................................
9
5.1. Instrução Básica
Fundamental ....................................................................................
9
5.2. Instrução
Militar .........................................................................................................
10
5.3. Instrução Básica Profissional ....................................................................................
10
6. CORPO DOCENTE .........................................................................................................
10
7. CORPO
DISCENTE .........................................................................................................
10
7.1. São Atribuições do Chefe de Turma (Xerife): ...........................................................
11
8. DEVERES E DIREITOS ..................................................................................................
12
8.1. São Deveres dos
Alunos: ..........................................................................................
12
8.1.1. Conduta dos Alunos Durante as Aulas: .............................................................
13
8.2. São Direitos dos
Alunos: ...........................................................................................
14
9. FREQUÊNCIA E
PONTUALIDADE .................................................................................
14
10. DESLIGAMENTO ...........................................................................................................
15
11. AVALIAÇÃO DO ENSINO E APRENDIZAGEM ............................................................
15
11.1. Os Processos Empregados para a Medida da Aprendizagem: ..............................
16
11.2. Será Considerado Aprovado o Aluno que: .............................................................
16
11.3. Será Considerado Reprovado o Aluno que: ...........................................................
16
11.4. Classificação Anual .................................................................................................
17
11.5. Classificação Geral .................................................................................................
17
11.6. Apreciação e Conceituação de Aptidão Profissional ..............................................
17
12. CONSELHO DE ENSINO (Arts. 64 e 65 do Decreto Nº 3.626/1999) ...........................
17
13. HIERARQUIA E DISCIPLINA ........................................................................................
18
13.1. Hierarquia ................................................................................................................
18
13.1.1. Ordenação da Autoridade ................................................................................
19
13.1.2. Posto .................................................................................................................
19
13.1.3. Graduação ........................................................................................................
19
13.1.4. Antiguidade .......................................................................................................
19
13.2. Disciplina .................................................................................................................
20
13.2.1. Manifestações Essenciais ................................................................................
21
13.2.2. Condutas Permanentes ....................................................................................
21
13.2.3. Obediência às Ordens ......................................................................................
21
14. TRANSGRESSÃO E PUNIÇÃO DISCIPLINAR ............................................................
21
15. REGIME DO COMPORTAMENTO ESCOLAR .............................................................
22
16. ROTINA DIÁRIA .............................................................................................................
26
16.1. Expediente Acadêmico ............................................................................................
26
16.2. Expediente Administrativo (PMPA) .........................................................................
27
17. REVISTA DO RECOLHER E PERNOITE .....................................................................
28
18. SERVIÇOS REGULARES .............................................................................................
29
18.1. À Academia .............................................................................................................
29
18.2. Ao Corpo de Alunos ................................................................................................
29
18.3. Serviços Externos à OPM .......................................................................................
29
19. PRONTIDÃO E PLANO DE CHAMADA ........................................................................
29
20. UNIFORME ....................................................................................................................
30
20.1. Uso de Trajes Civis .................................................................................................
30
20.2. Uniformes do Período Básico (CFO/CADO) ...........................................................
31
20.3. Enxoval ....................................................................................................................
31
20.4. Coturno ....................................................................................................................
33
21. BARBEARIA E ENGRAXATARIA ..................................................................................
34
21.1. Uso do Cabelo e Apresentação Pessoal ................................................................
34
22. ATENDIMENTO MÉDICO, ODONTOLÓGICO E DISPENSA MÉDICA .......................
37
23. HIGIENE E LIMPEZA ....................................................................................................
38
24. ALOJAMENTO ...............................................................................................................
38
25. REFEITÓRIO .................................................................................................................
39
26. ESTACIONAMENTO .....................................................................................................
39
27. USO DAS ÁREAS DE TREINAME N
TO ........................................................................
39
28. DIRETÓRIO ACADÊMICO ............................................................................................
40
29. COMISSÃO DE FORMATURA ......................................................................................
40
30. DISPOSIÇÃO FINAL .....................................................................................................
41
1. RESUMO HISTÓRICO DO INSTITUTO DE ENSINO DE SEGURANÇA DO PARÁ

A modernização da segurança pública do Estado do Pará se deu com o


estudo de viabilidade de implantação de um Sistema que priorizou a integração
institucional das forças de segurança do Estado, tendo como matriz a missão de “integrar
para crescer”. No Pará, a movimentação em torno da reestruturação das polícias
começou em 1989, assim como em todo o Brasil. Neste contexto, o tema “integração”
passou a ser discutido com mais ênfase entre as instituições de segurança pública. Em
1996, efetivamente ocorre alteração na legislação que na época regia as diretrizes
administrativa da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SEGUP), sendo a Lei nº
4.854, de 28 de agosto de 1979, substituída pela Lei nº 5.944, de 02 de fevereiro de 1996,
que passa a dispor sobre a Organização do Sistema de Segurança Pública do Estado do
Pará. Dessa forma, o modelo e as práticas de integração institucional se deram a partir de
1996, com incorporações nos anos seguintes.
Um dos principais e relevantes passos dados rumo ao projeto inovador de
integração da Segurança Pública foi a criação do Instituto de Ensino e Segurança Pública
(IESP), com o objetivo de modernizar a área de capacitação profissional, pois cada
instituição possuía grades curriculares e metodologias de ensino diferenciados. Segundo
alguns pesquisadores, a intenção era unificar o projeto pedagógico. Desta forma, em
1999 as turmas do Curso de Formação de Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de
Bombeiros Militar, que antes pertenceram ao Centro de Treinamento e Recursos
Humanos da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC), deixaram suas respectivas
academias, em Ananindeua (BR 316 km-08 e Cidade Nova) para abrigarem-se às
instalações do IESP. Posteriormente, com vistas ao modelo institucional
supramencionado, a Academia de Polícia Civil também foi transferida para o IESP, fato
este que integrou os alunos dos cursos de Delegados, Escrivães e Investigadores da
referida instituição, para utilizarem também no mesmo espaço de formação, a biblioteca, a
sala de aula, o estande de tiro, restaurante, alojamento, equipamentos para prática de
educação física, dentre outros.
A sociedade, segundo a atual gestão da Segurança Pública no Pará,
seguindo preceitos também defendidos pelo Governo Simão Jatene, deve ser
considerada um dos segmentos mais valorizados e preservados dessa nova fase que vive
o Estado do Pará. É o caso da retomada de ações pontuais que promovam a prevenção e
o combate à criminalidade, como os programas voltados à assistência social, a exemplo
do “PRO PAZ”, criado na primeira gestão do atual governador, que dentre as várias
ações, assisti à comunidade dentro do IESP (Fonte: site do Iesp).

9
2. RESUMO HISTÓRICO DA ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR “Cel FONTOURA”

A Academia de Polícia Militar "Cel Fontoura" é berço de comandantes e


líderes!
A APM, órgão de apoio da Diretoria de Ensino e Instrução, teve seu embrião
no Centro de Estudos Policiais Militares - CEPOM, no ano de 1989, quando foi realizado o
primeiro Curso de Oficiais de Administração na PMPA.
A Academia de Polícia Milita foi criada juntamente com a Diretoria de Ensino
e instrução da Polícia Militar através do Decreto nº 6.784 de 20 de abril de 1990, com o
objetivo de ampliar a capacidade de operação da corporação por meio do
aperfeiçoamento do ensino policial e do oficialato, oferecendo um serviço de melhor
qualidade ao povo paraense. O nome da Academia de Polícia Militar é uma homenagem
ao “CEL PM ANTONIO SÉRGIO DIAS VIEIRA DA FONTOURA”, herói da Guerra de
Canudos e patrono da Polícia Militar do Estado do Pará.
A APM “Cel Fontoura” teve sua primeira sede na BR 316, km 08, em
Ananindeua, onde hoje funciona a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio
“Raimundo Vera Cruz”.
Em 1999, com a criação do Instituto de Ensino de Segurança do Estado do
Pará (IESP), através da Lei Nº 6.257, a APM teve suas instalações transferidas para o
IESP, onde funciona até os dias de hoje.
Na APM “Cel Fontoura” são realizados: o Curso de Formação de Oficiais
(CFO), que forma o cidadão a iniciar a carreira de Oficial da Polícia Militar do Pará; Curso
de Habilitação de Oficiais (CHO), que habilita a Praça ao Oficialato; e Curso de
Adaptação de Oficiais (CADO), que adapta os profissionais de saúde, psicologia e serviço
social ao Oficialato PM.
Nessa perspectiva, a Academia é a instituição de nível superior da Polícia
Militar do Pará que, além de trabalhar as questões práticas do policiamento, forma,
adapta e habilita Oficiais no âmbito policial militar e, conjuntamente com o Instituto de
Ensino e Segurança do Pará, produz trabalhos acadêmicos que servem de base para
discussões cientificas sobre a Defesa Social e Cidadania. No caso específico do CFO PM,
o aspirante a oficial conquista o título acadêmico de “Bacharel em Ciências da Defesa
Social e Cidadania”, conforme Resolução do Conselho Estadual de Educação nº 742, de
18 de dezembro de 2014, que concede o credenciamento e autorização ao IESP a
titulação dos concluintes do curso, válida em todo o território nacional.

A APM até os dias de hoje já formou 18 turmas de Oficiais combatentes


(CFO), 05 turmas do Curso de Habilitação de Oficiais, 04 turmas do Curso de Adaptação
10
de Oficiais, totalizando 1.361 profissionais da Segurança Pública, sendo do Estado do
Pará 830 Oficiais combatentes, 138 Oficiais de administração e 125 Oficiais dos quadros
complementar e saúde, além de 268 Oficiais combatentes e de administração para os
Estados do Amapá, Piauí, Amazonas, Acre, Roraima, Maranhão, Mato Grosso do Sul,
Bahia e Alagoas.

3. MISSÃO INSTITUCIONAL DA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ

Plano Estratégico 2015-2025:

Servir e proteger as pessoas e o patrimônio no território paraense,


preservando a ordem pública, prevenindo e reprimindo as ações delituosas e
integrando-as com a sociedade, através da polícia ostensiva e da promoção
dos direitos humanos para garantir a paz social.

4. OBJETIVOS DO MANUAL DO ALUNO

a) Regular procedimentos e estabelecer orientações gerais para o desenvolvimento e


execução das atividades dos Cursos de Oficiais da PMPA;
b) Criar uma fonte de consulta e extensão das ordens em vigor na APM;
c) Facilitar a compreensão e o trabalho de cooperação entre o Comando e o Corpo de
Alunos;
d) Dinamizar atividades, processos e rotinas acadêmicas, diminuindo erros e evitando
embaraços administrativos.

5. INFORMAÇÕES PEDAGÓGICAS

Artigo 83 da Lei nº 9.394/96 (LDB): “O ensino militar é regulado em lei


específica, admitida a equivalência de estudos, de acordo com as normas fixadas pelos
sistemas de ensino”.
O ensino ministrado nos cursos da APM divide-se em três fases, em geral:

5.1. Instrução Básica Fundamental


Tem por finalidade dar ao aluno conhecimentos indispensáveis, ministrados
nos cursos de nível superior, que estão correlacionados com as atividades da
Corporação.

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5.2. Instrução Militar
Tem por finalidade dar ao aluno conhecimento quanto ao regime, sistema e
organização que a Corporação requer para o seu funcionamento.
5.3. Instrução Básica Profissional
Visa o preparo do aluno no âmbito da função policial, proporcionando-lhe os
conhecimentos táticos e técnicos indispensáveis à futura condição de Oficial. Em apoio à
aquisição de conhecimentos correlatos com a atividade PM, os alunos participarão de
eventos sócio-desportivos, conferências, palestras, visitas e atividades afins, de modo a
se proporcionar uma cultura geral e um ensino tão completo quanto possível.

6. CORPO DOCENTE

É constituído de professores e instrutores que compõem o cadastro do


IESP,
sendo selecionados em reunião integrada com a participação do Comandante da APM,
conforme normas da Corporação, ocasião em que as decisões do colegiado serão
registradas em Ata.
Os docentes, após escolhidos, serão cientificados formalmente, a fim de se
manterem preparados para o exercício da docência na APM e participação na Jornada
Pedagógica docente.
Os professores e instrutores, ao longo dos trabalhos no CFO, CADO e CHO,
serão submetidos à avaliação por meio de seus planejamentos disciplinares pela
coordenação de curso e também pelos discentes, a partir de questionários aplicados aos
alunos, ao final de cada disciplina (Projeto Pedagógico CFO 2014-2016).

7. CORPO DISCENTE
O corpo discente é composto de alunos regularmente matriculados nos
cursos oferecidos pela APM e terá sua organização em agrupamentos militares
denominados “pelotões” - alfabeticamente identificados, e “companhias” - numericamente
identificadas.
Visando a organização administrativa, a experiência com a função de
comando, controle e liderança, será exercida temporariamente, por um discente de cada
pelotão, a função de “chefe de turma”, conforme determinação da chefia do Corpo de
Alunos, devendo o ocupante da função sentar-se à primeira cadeira escolar da sala de
instrução. A chefia de turma constitui oportunidade para que o aluno seja avaliado
quanto aos atributos de personalidade no campo da Chefia e Liderança.

O chefe de turma será designado na ordem crescente de antiguidade da

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respectiva turma, sendo substituído em seus impedimentos pelo aluno que o suceder na
antiguidade.

7.1. São Atribuições do Chefe de Turma (Xerife):


a) Manter a ordem e a disciplina em qualquer circunstância, particularmente nos
intervalos de aulas e deslocamentos do pelotão;
b) Participar qualquer ocorrência com um aluno do seu pelotão que implique em
medidas disciplinares e/ou administrativas;
c) Zelar pela ordem e limpeza da sala de aula, bem como dos espaços utilizados
em
instrução;
d) Fazer com que o pelotão compareça pontualmente às atividades
programadas nos
locais previstos e com o uniforme determinado;
e) Tomar nota dos alunos que se atrasarem ou faltarem às aulas ou qualquer
outraatividade determinada, para fins de registro e oficialização junto à chefia do
Corpo de
Alunos;
f) Conduzir a turma sempre em forma para os locais necessários, deslocando-
se em
passo ordinário ou acelerado;
g) Providenciar, com antecedência, que os meios auxiliares de instrução,
necessários
ao ensino, estejam em dia, hora e local designados pelos instrutores;
h) Manter e zelar sob sua responsabilidade o material da sala de aula e local de
instrução;
i) Manter sob controle os destinos, faltas e presenças do seu pessoal e
apresentá-los
atualizados em toda a formatura;
j) Executar o ato de apresentação militar do pelotão ao professor ou instrutor,
sempre
que este entrar em sala;
k) Executar o procedimento correto para apresentação da tropa, entoando em bom
som: “Aluno (número e nome), do CFO 1° Ano (a, b, c, d) / CHO / CADO, xerife do
pelotão. Apresento o efetivo pronto para a instrução sem alteração (ou com XX
faltas). ACADEMIA!”;
l) Desligar luzes, aparelhos elétricos, eletrônicos e outros equipamentos ao
término

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das atividades curriculares e durantes os grandes intervalos (formaturas, refeições etc);
m) Caso o instrutor não compareça em até 15 minutos após o horário previsto
para oinício da instrução, deverá comunicar o fato ao comandante de pelotão (ou ao
Corpo de
Alunos);
n) Quando as turmas estiverem reunidas, o chefe de turma mais antigo assumirá
como “chefe de turma geral” para fins de controle e atribuições;
o) Quando presente o Aluno de Dia, este assume a função de apresentar a
tropa,
recebida dos respectivos chefes de turma;
p) Nos impedimentos do chefe de turma, o subchefe (subxerife) assume todas
as
suas responsabilidades.

8. DEVERES E DIREITOS

8.1. São Deveres dos Alunos:


a) Obedecer, rigorosamente, às exigências da coletividade militar, expressas
pela
disciplina e devido respeito aos superiores hierárquicos;
b) Contribuir, em sua esfera de ação, para o prestígio da corporação e unidade a
que
pertence;
c) Prestar a máxima atenção às instruções e trabalhos escolares, informando-se
para
obter o maior aproveitamento possível;
d) Procurar o máximo aproveitamento no ensino que lhe for
ministrado,desenvolvendo, para tanto, o espírito de organização e método nos
estudos;
e) Obedecer rigorosamente aos dispositivos regulamentares e as determinações
dossuperiores, não só no que diz respeito à disciplina, como também nos demais
aspectos do regime escolar e, muito especialmente, à frequência às aulas, à instrução
e à execução dos trabalhos de avaliação;
f) Cooperar para a boa conservação dos imóveis do estabelecimento, do seu
material
escolar, móveis e utensílios diversos;
g) Concorrer para que se mantenha rigoroso asseio em todas as dependências
do
estabelecimento;
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h) Apresentar-se, quando em trajes civis, de forma condizente;
i) Ocupar em classe ou em formatura o lugar que lhe for designado, ficando, no
primeiro caso, responsável pelo zelo da respectiva carteira;
j) Possuir o material escolar exigido ou distribuído, conservando-o em ordem;
k) Responsabilizar-se pelos prejuízos, quando produzir dano material ao
estabelecimento;
l) Devolver no tempo devido os livros que retirar da biblioteca;
m) Acatar a autoridade do chefe de turma e tratá-lo com respeito em face a
suaprecedência funcional;

n) Observar rigorosa probidade quando da execução de quaisquer provas


outrabalhos, considerando os recursos ilícitos como incompatíveis com a dignidade
pessoal, escolar e militar do futuro Oficial;
o) Entregar os trabalhos acadêmicos dentro do prazo estabelecido;
p) Cumprir e fazer cumprir a Cadeia de Comando durante suas relações
funcionais.
Observações:
1. Na Academia, o emprego de meios fraudulentos em avaliações de desempenho,
além dos aspectos escolares envolvidos, é considerado transgressão da disciplina de
natureza GRAVE passível das punições administrativas previstas em Lei. Os professores
e instrutores jamais irão transigir nesse aspecto, já que fazem parte da formação ética e
profissional do aluno.
Considera-se uso de meios fraudulentos para obtenção de melhor resultado, para si
ou para outrem, na verificação de aprendizagem:
a) A utilização de qualquer meio ou introdução em local de realização de provas, de
objeto ou artifício considerado não permitido para a sua execução;
b) Toda ação orientada como não permitida, visando modificar o resultado de
quaisquer aferições de competência.
2. Além das sanções previstas nos regulamentos, faz parte da punição disciplinar a
atribuição da nota 0 (zero) na referida verificação da aprendizagem.

8.1.1. Conduta dos Alunos Durante as Aulas:


a) Antes do início de cada tempo de aula, todos os alunos já deverão estar no local
onde se desenvolverá a atividade;
b) É vedado utilizar aparelhos celulares, smartphones, tablets, notbooks, máquinas

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fotográficas e/ou qualquer aparelho de armazenamento e reprodução de imagens e
áudios nas salas de aulas, corredores e em outros locais durante a execução de
quaisquer atividades acadêmicas, nos termos das diretrizes emanadas pela Diretoria de
Ensino e Instrução da PMPA;
c) É vedado fumar durante a realização de qualquer atividade acadêmica ou serviço,
sem prejuízo das prescrições do CEDPM;
d) Somente o chefe de turma está autorizado a controlar o tempo em sala de aula,
estando os demais alunos em regime de dedicação exclusiva às atividades curriculares;
e) O aluno que desejar fazer qualquer pergunta ou for chamado deverá prontamente
levantar-se, apresentando-se e permanecer de pé até o final da troca de perguntas e
respostas, salvo se for dispensado. Deverá, nesse contexto, falar sempre em tom de voz
que permita ser ouvido por todos os presentes;

f) Executar o procedimento correto para apresentação pessoal, proferindo em bom


som: “Aluno (número e nome), do CFO 1° Ano (a, b, c, d) / CHO/ CADO (ano).
ACADEMIA!”;
g) Os alunos poderão ser impelidos a qualquer tempo, pelo instrutor ou por
qualquerOficial da APM, a responderem sobre assuntos e/ou atividades inerentes à
malha curricular do ano letivo em vigor, visando sempre o sentido de dedicação
exclusiva aos estudos;
h) Nenhum instrutor poderá dispensar o aluno de uma atividade da qual deve
participar, sem conhecimento e consentimento prévio da chefia do Corpo de Alunos.

8.2. São Direitos dos Alunos:


a) Solicitar ao instrutor os esclarecimentos que julgar necessários à boa
compreensão
dos assuntos que lhes são ensinados;
b) Frequentar as diversas dependências da Academia de acordo com as normas
estabelecidas;
c) Usufruir do Diretório Acadêmico, se dele fizer parte;
d) Reunirem-se para organizar agremiações de cunho educativo (cívico, literário,
artístico e recreativo) nas condições estabelecidas ou chanceladas pelo escalão superior;
e) Solicitar revisão de provas, oportunizando a correção e apuração dos
resultadosque avaliarem improcedentes. Deve-se entender, contudo, que o pedido de
revisão de provas não deve constituir conduta sistemática e frequente;
f) Beneficiar-se da assistência médica, odontológica e hospitalar, conforme
regramentos da Corporação;

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g) Dispensa e elogio ao aluno que, com o seu proceder, fizer jus como forma de
reconhecimento a atributos e condutas destacadas, quando o escalão superior assim
entender e promover.

9. FREQUÊNCIA E PONTUALIDADE

A verificação do rendimento escolar será feita por disciplina, abrangendo os


aspectos de assiduidade e eficiência, cada uma eliminatória por si mesma.
Entende-se por assiduidade - a frequência às atividades de cada disciplina,
e por eficiência - o resultado dos estudos ou atividades desenvolvidas pelo aluno avaliado
através de provas e/ou trabalhos exigidos no decorrer do período letivo, bem como nos
casos de avaliação final ou recuperação.

10. DESLIGAMENTO

Será desligado do curso o aluno que:


a) Solicitar por escrito, através de requerimento;
b) For transferido para reserva remunerada, reformado, licenciado ou excluído a
bem
da disciplina ou demitido, nos termos do CEDPM;
c) Não obtiver nota mínima de comportamento escolar;
d) For reprovado em matéria curricular, conforme legislação em vigor;
e) Após julgamento realizado, comprovadamente e de conformidade com as
normas
fixadas no Estabelecimento, revelar conduta que o incompatibilize para o oficialato,
mediante um Processo Administrativo Disciplinar Simplificado (PADS);
f) For reprovado pela segunda vez, no caso do CFO;
g) Incidir em quaisquer das condições de incapacidade física permanente
paraprosseguimento no curso. Poderá ser trancada a matrícula, se a incapacidade
física for temporária, devidamente comprovada em inspeção de saúde.

11. AVALIAÇÃO DO ENSINO E APRENDIZAGEM

A avaliação de ensino e aprendizagem é regida pelos dispositivos legais


abaixo transcritos das Normas para o Planejamento e Conduta de Ensino e Instrução
(NPCEI):

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Art. 5º. O Ensino e a Instrução Policial Militar são atividades desenvolvidas
pela Corporação Policia Militar com a finalidade de proporcionar ao seu
pessoal a necessária habilitação para ocupação, em qualquer situação, dos
cargos, e o exercício de funções previstas nos quadros de organização da
Corporação.

Art. 6º. O Ensino policial militar deve estar sempre voltado para 05 (cinco)
tipos de ações básicas, quais sejam:
I - Defesa Social;
II - Defesa Pública;
III - Exercício da Cidadania;
IV - Defesa Interna e;
V - Defesa Territorial (em casos de guerra externa).
Art. 7º. Durante o processo ensino-aprendizagem devem ser, prioritariamente,
enfatizados assuntos voltados para o bom desempenho da atividade fim da
Corporação.

Art. 8º. O Ensino e a Instrução devem ser dinâmicos, objetivando desenvolver


hábitos, qualidades e aptidões profissionais, de forma contínua, progressiva e
coerente com as matérias curriculares, atualizando e aprimorando de forma
sistemática, exigências crescentes de aprendizagem profissional.

11.1. Os Processos Empregados para a Medida da Aprendizagem:


a) Verificação Imediata (VI): visa, exclusivamente, à ratificação da aprendizagem, e
deve ser aplicada após ministrado determinado assunto, podendo ser atribuída nota de
participação na aula a VI que estiver mais corretamente respondida;
b) Verificação Corrente (VC): tem por fim avaliar o nível de aprendizado conseguido
pelo aluno em certa faixa do programa da disciplina. A data de realização é fixada e
divulgada com antecedência;
c) Verificação Final Especial (VFE – 2ª Época): visa avaliar o aluno que não
alcançou aprovação em 1ª Época. Sua realização não poderá ultrapassar 15 (quinze) dias
após divulgado o resultado da VF. O resultado a ser computado será o valor mínimo
necessário à aprovação, se atingir, mesmo que a nota obtida tenha sido superior;
d) Verificações de Estudos (VE): são processos utilizados, com ou sem
conhecimento prévio do aluno, para avaliar o processo obtido em parte da faixa do
programa, que, ao final, será obtido de uma Verificação Corrente (VC);
e) Verificação Especial (V Esp): objetiva avaliar a aprendizagem, por meio de
trabalho em grupo ou individual, a critério do instrutor/professor;
18
f) Verificação Final (VF): tem por finalidade avaliar a consecução dos objetivos na
totalidade dos assuntos ministrados no ano ou período letivo;
g) Avaliação Conceitual (AC): tem por finalidade apreciar o rendimento do aluno
quanto ao seu comportamento escolar profissional.
11.2. Será Considerado Aprovado o Aluno que:
a) Obtiver nota igual ou superior a 7.0 no conceito de aptidão profissional e na média
final do curso;
b) Obtiver nota diferente de zero na verificação final, alcançada a média mínima de
7.0 na disciplina e no curso.
11.3. Será Considerado Reprovado o Aluno que:
a) Obtiver nota inferior a 7.0 no conceito de aptidão profissional, na média de
aproveitamento por disciplina ou na média final do curso;
b) Obtiver nota igual a zero na Verificação Final;
c) Ficar na dependência de mais de 03 (três) verificações de recuperação no mesmo
ano do curso;
d) Ultrapassar o limite de pontos perdidos para o curso;
e) Não obtiver frequência superior a 75% do curso.
11.4. Classificação Anual
Para efeito de classificação anual (1º, 2º e 3º Ano), os alunos aprovados em
2ª Época serão colocados após os aprovados em primeira época, de acordo com o
Projeto Pedagógico do respectivo curso a que estiver matriculado, qual seja: CFO, CADO
ou CHO.
11.5. Classificação Geral
Para efeito de classificação geral será observado o Projeto Pedagógico do
respectivo curso.
11.6. Apreciação e Conceituação de Aptidão Profissional
Desde a sua apresentação na Academia até o término do Curso, estará o
aluno sendo constantemente observado, para que possa ser conceituado de maneira
justa.
12. CONSELHO DE ENSINO (Arts. 64 e 65 do Decreto Nº 3.626/1999)

O Conselho de Ensino compõe-se de:


I. Presidente;
II. Membros;
III. Secretário.
O Presidente do Conselho de Ensino da APM é o Subcomandante da APM.
São membros do Conselho de Ensino da APM:

19
I. O Chefe da Divisão de Ensino;
II. O Chefe do Corpo de Alunos;
III. Um professor ou instrutor;
IV. Um representante discente.
O Secretário do Conselho de Ensino será nomeado pelo Presidente do Conselho e
não terá direito a voz nem a voto.
Compete ao Conselho de Ensino da APM:
I - Julgar anualmente o Corpo Discente com base nos Conceitos de Aptidão para
prosseguimento no curso, além do ingresso no Oficialato para alunos oficiais; II -
Elaborar, junto com o Chefe da Divisão de Ensino, o Plano Geral de Ensino a ser
apresentado ao Comandante da APM, que o submeterá aprovação superior; III -
Atuar como supervisor e comprometido com o bom andamento das atividades gerais
da APM;

IV - Julgar, em primeira instância, todos os recursos que estejam ligados aos


aspectos pedagógicos da APM, tais como: a) Revisão de provas;
b) Trancamento de matrícula;
c) Reabertura de matrícula;
d) Reprovação por conteúdo ou frequência;
e) Exclusão por reprovação de conteúdo ou incapacidade física;
V. Em qualquer dos casos anteriormente citados, já deve existir uma tomada
dedecisão preliminar e deverão ser oriundos da Divisão de Ensino;
VI. A avaliação do desempenho geral dos professores e instrutores da APM,
combase nas informações oriundas da Divisão de Ensino, e encaminhar o relatório ao
Comandante da Instituição, para as providências que se fizerem necessárias; VII. As
questões disciplinares de natureza leve, com penalidades impostas pelo chefe do
Corpo de Alunos, terão abrigo de recurso no referido Conselho.

13. HIERARQUIA E DISCIPLINA

13.1. Hierarquia
A hierarquia militar é a ordenada distribuição dos poderes e atribuições, com
subordinação sucessiva em uma série contínua de graus ou escalões, em ordem
crescente ou decrescente visando a otimização das experiências, capacidades e talentos
para o andamento da missão corporativa. É a base que dá origem à obediência e à
disciplina que visa conferir progressivamente a autoridade e aumento da
responsabilidade.

20
A precedência hierárquica entre os militares é regulada pelo posto ou
graduação, além dos casos de precedência funcional estabelecidos em lei. O fato de
alguém hierarquicamente ser superior não significa ser mais que os outros, somente que
este tem atribuições e responsabilidades diferentes, e por isto, o seu cargo merece o
devido respeito funcional.
No caso do aluno oficial, considerado Praça Especial, na cadeia de comando
é superior hierarquicamente ao Subtenente e, quando de SERVIÇO no âmbito de sua
turma, tem precedência ao que não esteja de serviço, devendo o comportamento
profissional dos que integram tal categoria refletir o respeito e importância do cargo que
exercem, estendendo-se, nesse particular, o mesmo aos demais alunos.
A hierarquia policial-militar é a ordenação progressiva da autoridade, em
níveis diferentes, decorrente da obediência dentro da estrutura da Polícia Militar,
alcançando seu grau máximo no Governador do Estado, que é o Comandante Supremo
da Corporação.

13.1.1. Ordenação da Autoridade


A ordenação da autoridade se faz por postos e graduações, de acordo com
o escalonamento hierárquico, a antiguidade e a precedência funcional.
13.1.2. Posto
O Posto é o grau hierárquico dos Oficiais, correspondente ao respectivo
cargo, conferido por ato do Governador do Estado e atestado em Carta Patente.
13.1.3. Graduação
A Graduação é o grau hierárquico das Praças, correspondente ao respectivo
cargo, conferido pelo Comandante-Geral da Polícia Militar.
13.1.4. Antiguidade
Nos casos de declaração a aspirante a oficial, incorporação e promoção por
conclusão de curso de formação, prevalecerá para efeito de antiguidade a ordem de
classificação obtida nos respectivos cursos ou concursos.
A ordenação dos postos e graduações em relação à antiguidade e
precedência na Polícia Militar se faz conforme preceitua o Estatuto dos Policiais Militares:

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HIERARQUIZAÇÃO
CÍRCULO DE OFICIAIS SUPERIORES
Coronel PM
Tenente Coronel PM
Major PM
CÍRCULO DE OFICIAIS INTERMEDIÁRIOS
Capitão PM
CIRCULO DE OFICIAIS SUBALTERNOS
1º Tenente PM
2º Tenente PM
PRAÇAS ESPECIAIS
Alunos PM
Aspirante a Oficial PM
EXCEPCIONALMENTE OU EM REUNIÕES SOCIAIS, TEM ACESSO AO
CÍRCULO DE OFICIAIS
Aluno Oficial PM
EXCEPCIONALMENTE OU EM REUNIÕES SOCIAIS, TEM ACESSO AO
CÍRCULO DE SUBTENENTES E SARGENTOS
Aluno do CFS PM
PRAÇAS
CÍRCULO DE SUBTENENTES E SARGENTOS
Subtenente PM
1º Sargento PM
2º Sargento PM
3º Sargento PM
CÍRCULO DE CABOS E SOLDADOS
Cabo PM
Soldado PM

POSTOS E GRADUAÇÕES

22
13.2. Disciplina
O Manual de Ordem Unida do Exército Brasileiro (C 22-5) conceitua
“disciplina militar” como “a obediência pronta, inteligente, espontânea e entusiástica às
ordens do superior. Sua base é a subordinação voluntária do indivíduo à missão do
conjunto, do qual faz parte. A disciplina é o espírito da unidade militar”.
Sendo a APM o berço onde nasce a doutrina comportamental para a
Corporação, deve a mesma servir de modelo em todos os seus segmentos atitudinais,
constituindo, por conseguinte, uma “escola de exemplos de boas condutas”.
A disciplina militar, então, é a rigorosa observância e o acatamento integral
das leis, regulamentos, normas e disposições em vigor, traduzindo-se pelo perfeito
cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes, priorizando-se
a coletividade, mesmo que em detrimento do particular.
No meio militar, a manutenção dos costumes e tradições tornou-se o lastro
que o diferencia e torna cada vez mais eficiente, garantindo a perpetuação das
instituições. Por um lado, a inobservância de certas normas regulamentares e, de outra
parte, a incompreensão, alheamento e desinteresse por parte dos quadros em coibir tais
transgressões, fada as organizações à ordinariedade do funcionalismo público brasileiro
atual.

13.2.1. Manifestações Essenciais


São manifestações essenciais de disciplina, dentre outras:
I - a correção de atitudes;
II - a obediência pronta às ordens dos superiores hierárquicos;
III - a dedicação integral ao serviço;
IV - a colaboração espontânea à disciplina coletiva e à eficiência da Instituição;
V - a consciência das responsabilidades;
VI - a rigorosa observância das prescrições regulamentares.
13.2.2. Condutas Permanentes
A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos permanentemente
pelos policiais militares na ativa e na inatividade.
13.2.3. Obediência às Ordens
As ordens devem ser prontamente obedecidas, desde que não manifestamente
ilegais.
- Responsabilidade: cabe ao policial militar a responsabilidade pelas ordens
que der e pelas consequências que delas advierem.
- Esclarecimento sobre ordem: cabe ao subordinado, ao receber uma ordem,
solicitar os esclarecimentos necessários ao seu total entendimento e compreensão.

23
- Excesso e omissão: cabe ao policial militar que exorbitar ou se omitir no
cumprimento de ordem recebida, a responsabilidade pelos excessos e abusos que
cometer ou pelo que deixou de fazer.
- Responsabilidade de terceiro: se a violação da disciplina é provocada por
terceiro, responderá este pela transgressão, se policial militar.

14. TRANSGRESSÃO E PUNIÇÃO DISCIPLINAR

A maioria das categorias sociais bem organizadas possui regramentos


tipificados que expressam a sua ética ou o conjunto de valores morais e princípios que
norteiam a conduta individual naquela sociedade. Nós, policiais militares do Pará, temos a
Lei nº 6.833, de 13 de fevereiro de 2006, denominada Código de Ética e Disciplina
(CEDPM), que dispõe sobre o comportamento ético e estabelece os procedimentos para
apuração da responsabilidade administrativo-disciplinar dos integrantes da PMPA:

Art. 2º. (...)


§ 1º: Os alunos de órgãos específicos de formação, especialização e
aperfeiçoamento de policiais militares ficam sujeitos às disposições deste
Código, sem prejuízo das leis, regulamentos, normas e outras prescrições das
Organizações Policiais Militares (OPM) em que estejam matriculados”. Logo a
esfera disciplinar e administrativa de responsabilização na corporação é
regulada por este Código. (CEDPM)

Art. 29. Transgressão disciplinar é qualquer violação dos princípios da ética,


dos deveres e das obrigações policiais militares, na sua manifestação
elementar e simples, e qualquer omissão ou ação contrária aos preceitos
estatuídos em leis, regulamentos, normas ou disposições, ainda que
constituam crime, cominando ao infrator as sanções previstas neste Código.

15. REGIME DO COMPORTAMENTO ESCOLAR

Conforme previsto no artigo 83 da Lei nº 9.394/96 (LDB), o Ensino Militar


tem seus regramentos específicos. Dessa forma o CEDPM prevê a avaliação objetiva do
Comportamento Escolar como sendo critério de adequação do indivíduo ao meio policial
militar.
Segue extrato da legislação que regulamenta o procedimento para avaliação
da Matéria Curricular de Comportamento Escolar:

24
Observância da ordem escolar
Art. 160. Cabe aos corpos docente e discente, bem como à administração da
OPM, manter fiel observância dos preceitos exigidos para a boa ordem e
disciplina da Corporação.

Competência para fiscalização do comportamento escolar


Art. 161. São competentes para efetuar anotações relativas ao
comportamento escolar os oficiais pertencentes ao efetivo da OPM onde
estiver funcionando os respectivos cursos e os alunos oficiais, quando em
função de oficial de dia ou auxiliar do oficial de dia.

Padronização das anotações


Parágrafo único: O corpo docente não pertencente ao efetivo da OPM que
presenciar o cometimento de faltas escolares deverá relatar o acontecido à
Divisão de Ensino, em formulário próprio, para fins de remessa ao comando
do corpo de alunos, visando ao lançamento no item específico para desconto
da nota de comportamento.

Competência para o cômputo das anotações


Art. 162. São competentes para realizar a pontuação do comportamento
disciplinar escolar:

I - o comandante da OPM em que esteja funcionando o curso, nos limites


dasua competência, a todos os alunos;
II - o subcomandante, nos limites da sua competência, aos alunos;
III - o comandante do corpo de alunos e os coordenadores de curso
ouestágio, nos limites da sua competência.

Pontuação inicial
Art. 163. O Aluno terá grau oito no início de cada mês letivo, do qual serão
deduzidos ou acrescidos os pontos correspondentes a cada anotação
negativa ou elogio, sendo-lhe auferida uma média mensal, que representará
seu comportamento escolar.

Matéria curricular
Art. 164. O comportamento escolar será considerado como matéria curricular,
influenciando no cômputo da média final do curso.

Regra especial do CFO

25
§ 1º. No curso de formação de oficiais a nota para aprovação anual será
calculada pela média aritmética das notas aferidas nos meses letivos, a qual
não poderá ser inferior a seis.

Aferição das notas nos demais cursos


§ 2º. Nos demais cursos, a nota será única, aferida no final do curso,
calculada pela média aritmética das notas aferidas nos meses letivos ou por
uma única nota, se o período do curso for igual ou inferior a um mês, a qual
não poderá ser inferior a seis.

Efeito pedagógico da anotação e elogio


Art. 165. A anotação escolar e o elogio tornam-se necessários quando deles
advierem benefício para a coletividade discente, para sua reeducação ou para
a Organização Militar de Ensino, visando ao fortalecimento da disciplina e da
justiça.

DO PROCEDIMENTO DA ANOTAÇÃO E ELOGIO ESCOLARES


Competência para notificar
Art. 166. A notificação aos Alunos quanto às anotações de fatos observados
será realizada pelo oficial competente, na qual o aluno alvo da anotação
registrará que tomou ciência do ato, com a faculdade de apresentar sua
justificativa por escrito no prazo de dois dias.

Competência para decidir


Parágrafo único. Cabe ao comandante do corpo de alunos ou ao coordenador
do curso ou estágio, conforme o caso, analisar a justificativa do aluno
anotado, decidindo pela perda ou não de pontos.

Da Nota do Comportamento Escolar


Caráter das anotações e elogios
Art. 167. As anotações e os elogios ocasionam perda ou acréscimo de pontos,
respectivamente, na nota inicial do aluno, não acumuláveis para o mês
seguinte, sendo a pontuação máxima de dez e a mínima de zero ponto.

Pontuação relativa às anotações


Art. 168.São anotações as condutas constantes do Anexo I.

Desconto das punições disciplinares.


Art. 169. O aluno que for punido por transgressões disciplinares terá
descontado em sua nota de comportamento escolar, na data da publicação
em boletim interno, os seguintes valores:
26
I - repreensão: 1,0 (um) ponto;
II - detenção: 2,0 (dois)
pontos;III - prisão: 4,0 (quatro)
pontos.

Discricionariedade do comandante do corpo de alunos


§ 1º. Quando o aluno for alvo de parte disciplinar, o comandante do corpo de
alunos avaliará se há indícios de cometimento da transgressão disciplinar ou
de anotação escolar.

Indícios de transgressão disciplinar


§ 2º. Havendo indícios de transgressão disciplinar, a autoridade competente
instaurará o devido procedimento ou processo administrativo disciplinar.

Anotação escolar
§ 3º. Havendo a anotação, se pontuará o fato observado, conforme o Anexo I.

Acréscimo na nota
Art. 170. O aluno que for elogiado disciplinarmente terá acrescido em sua nota
de comportamento escolar, na data da publicação em boletim interno, os
seguintes valores:
I - elogio individual: 1,0 (um) ponto;
II - elogio coletivo: 0,5 (meio) ponto;
III - elogio perante a tropa: 0,3 (três décimos) ponto.

Procedimento do elogio perante a tropa


Parágrafo único. O elogio perante a tropa deverá ser comunicado por meio de
parte ao comandante do corpo de alunos ou coordenador de curso, que
deverá computá-lo na nota mensal de comportamento escolar.

Publicação
Art. 171. As perdas, os acréscimos e a nota serão publicados mensalmente
em boletim da OPM.

DA REVISÃO DE ANOTAÇÃO
Autoridade a quem deve ser dirigido
Art. 172. O pedido de revisão de anotação de comportamento escolar será
dirigido ao comandante do corpo de alunos ou coordenador do curso ou
estágio.

Processamento

27
§ 1º: O comandante do corpo de alunos ou coordenador do curso ou estágio,
após receber o pedido de revisão de anotação de comportamento escolar,
dará solução no prazo máximo de quatro dias, a contar da data de
recebimento, dando conhecimento da decisão ao interessado, publicando-a
em boletim interno.

Decisão da autoridade competente


§ 2º: O comandante do corpo de alunos ou coordenador do curso ou estágio,
quando da emissão da referida solução, poderá praticar um dos seguintes
atos:
I - manter a anotação;
II - retificar o
enquadramento;III - anular a
anotação.

16. ROTINA DIÁRIA

16.1. Expediente Acadêmico


a) Alvorada
Às 05h30min, os alunos residentes e aqueles que pernoitarem na Academia,
deverão levantar prontamente para providenciarem a higiene pessoal;
O aluno utilizará o banheiro que lhe for designado, arrumará e limpará seu
alojamento;
Para o desjejum, os alunos entrarão em forma às 06h30min e, após a
verificação do pessoal, irão deslocar para alimentação.
b) Início do Expediente Matutino
Às 07h30min, os alunos entrarão em forma para o início das atividades do
dia;
Na oportunidade, será verificada a pontualidade, higiene e uniforme, bem
como serão transmitidas as ordens e instruções pertinentes.
c) Passagem de Serviço
Para as funções desempenhadas pelos alunos da APM, a troca de serviço
ocorrerá no 1° intervalo de aula, na presença do chefe do Corpo de Alunos, sendo que
nos dias que não houver expediente escolar, a passagem ocorrerá perante o Oficial de
Dia à APM. d) Almoço
De acordo com o Quadro de Trabalho Semanal (QTS), os alunos entrarão
em forma e seguirão para o almoço.
28
e) Início do Expediente Vespertino
De acordo com o Quadro de Trabalho Semanal (QTS), os alunos estarão
retornando do horário livre, ocasião em que deverão entrar em forma para serem
encaminhados para suas atividades. f) Jantar
De acordo com definição da chefia do Corpo de Alunos, os alunos entrarão
em forma por ocasião do término do expediente vespertino e deslocarão para o jantar.
Na oportunidade, será feito um resumo das atividades do dia e o registro das
providências para o dia seguinte, bem como serão transmitidas as ordens e instruções
pertinentes.
g) Revista do Recolher
Em regra, será procedida às 21:00h pelo Aluno de Dia ao Corpo de Alunos,
sob supervisão do Oficial de Dia à APM, entrando os alunos em forma, próximo à portaria
do IESP.
Em ocasiões extraordinárias ou previstas em nota de instrução expedida
pela Divisão de Ensino, pode-se dar início ao Expediente Noturno, no qual atividades

com fins específicos deste ambiente serão executadas, incluindo-se, por exemplo,

maneabilidades, aprestamentos e incentivos à motivação coletiva ou pessoal e outros. h)

Horários Livres

Poderá ser utilizado à vontade pelo aluno, preferencialmente para estudos,


treinamentos ou lazer em atividades educativas, não podendo se ausentar da APM sem
prévio consentimento ou liberação. i) Horário de Estudo Obrigatório
Quando determinado pela cadeia de Comando da APM, mesmo em horários
diferentes dos expedientes previstos, os alunos poderão ficar em estudo ou treinamento
obrigatório. A supervisão desta atividade ficará a cargo do Oficial de Dia à APM;
Os alunos que desejarem estudar por conta própria após as 22:00h nas
salas de instrução, deverão solicitar ao Oficial de Dia à APM.
j) Toque de Silêncio
Às 22:00h, após o referido toque, em regra os alunos deverão recolher-se
aos seus alojamentos e guardar o mais absoluto silêncio.
Entre o toque de silêncio e o de alvorada, o Oficial de Dia à APM ou o Aluno
de Dia ao Corpo de Alunos, poderá inopinadamente determinar procedimentos para
certificar-se da presença dos alunos por meio de revista, para identificá-los.

16.2. Expediente Administrativo (PMPA)


A Portaria nº 003 de 013 de novembro de 2015-PM1/EMG//PMPA dispõe
29
sobre o expediente de trabalho na Polícia Militar do Pará e dá outras providências:
Art. 1º DETERMINAR, ressalvado o Art. 28 da Lei estadual nº 5.251 de 31 de
julho de 1985, que o horário de expediente administrativo para os órgãos de
direção geral, setorial e de apoio sediados no complexo do Comando Geral
da Polícia Militar do Pará, às segundas, terças, quintas e sextas-feiras será de
09h00 as 16h00.

Parágrafo único: Às quartas-feiras e nos dias de pagamento do vencimento


mensal dos policiais militares, o expediente administrativo na Polícia Militar
será de 08h00 as 14h00.

Art. 2º Do Expediente previsto no caput do Art. 1º desta Portaria será


destinada uma hora no intervalo compreendido entre 12h00 e 14h00 horas
para o almoço.

Art. 3º Os órgãos de direção intermediária e de execução, bem como os


órgãos de direção setorial e de apoio sediados fora do complexo do Comando
Geral deverão cumprir o expediente administrativo determinado no Art. 1º
desta Portaria, salvo dificuldade insuperável que impossibilite o seu
cumprimento de acordo com a peculiaridade dos seus serviços e/ou do local
de sua sede, mediante a aquiescência do Chefe do Estado-Maior Geral da
Corporação. Conforme dispuser o Comando da Corporação.

17. REVISTA DO RECOLHER E PERNOITE

Por serem os cursos da PMPA em regime de dedicação exclusiva e em


tempo integral, o próprio Código de Ética e Disciplina da corporação prevê que a REGRA
é que todos os alunos passem por uma revista de recolher ao término das atividades
diárias antes do pernoite obrigatório na Unidade de Ensino, contudo os artigos que se
seguem adiante citam as exceções:

Art. 73. Além de outras previstas em leis e regulamentos, são recompensas


policiais militares:
I - o elogio;
II - as dispensas do serviço;
III - a dispensa da revista do recolher e do pernoite nos centros de
formação,para alunos dos cursos de formação.

Dispensa da revista do recolher e do pernoite


30
Art. 76. As dispensas da revista do recolher e do pernoite nos cursos de
formação podem ser incluídas em uma mesma concessão. Essas dispensas
não significam que o aluno esteja dispensado de qualquer outro serviço ou
instrução para o qual esteja escalado ou ao qual deva comparecer.

18. SERVIÇOS REGULARES

O serviço dos alunos visa à vivência prática do mister policial militar atinente
à cada atribuição, todavia a formação do Oficial deve ser generalista, dando-lhe
capacidade progressiva de experimentar as várias facetas da atividade policial,
concorrendo aos serviços internos normais e extraordinários em que estão matriculados,
bem como participando dos estágios e exercícios externos.
Para fins pedagógicos e administrativos, os alunos concorrerão às escalas
de serviços, exercendo as seguintes funções, preferencialmente como se segue:

18.1. À Academia
a) Auxiliar do Oficial de Dia à APM – CADO/3º ANO CFO/CHO
b) Comandante da Guarda – 3º ANO/CFO/CHO
c) Auxiliar do Comandante da Guarda – 2º ANO/CFO/CHO
d) Sentinelas – 1º ANO/CFO/CHO
18.2. Ao Corpo de Alunos
a) Aluno de Dia ao Corpo de Alunos – 3º ANO/CFO/CHO
b) Chefes de Turma – 1º, 2º, 3º ANO/CFO/CHO e CADO
c) Plantões – 1º ANO/CFO/CHO
18.3. Serviços Externos à OPM
Além dos serviços referentes à segurança do quartel, visando a
manutenção, a guarda do patrimônio e a administração das atividades acadêmicas, os
alunos participarão de operações de policiamento solicitadas pelas Unidades de
Execução da Corporação ou planejadas pelo Comando como atividades extracurriculares
e complementares, oportunidade em que colocarão em prática os conhecimentos teóricos
adquiridos durante o curso.

19. PRONTIDÃO E PLANO DE CHAMADA

Por serem os cursos de Oficiais da PMPA em regime de dedicação


exclusiva

31
e em tempo integral, visando o preparo para a realidade da profissão, os alunos deverão
estar em condições permanentes de acionamento (prontidão), mesmo quando de folga ou
liberados fora das dependências da APM.
O Plano de Chamada do Corpo de Alunos visa regular e orientar o efetivo no
procedimento durante o acionamento, possuindo neste, a figura dos denominados
“chamadores” responsáveis em conseguir junto ao chefe de cada grupo de policiais a
relação de endereços e telefones, fazendo o reconhecimento dos mesmos e verificando
se existe alguma alteração, se caso houver, informando ao Corpo de Alunos.
Todos os alunos ao se ausentarem de suas residências, deverão deixar
informações de seus destinos com quem possa ser encontrado no local e, em caso de
mudança de endereço, deverão informar imediatamente ao Corpo de Alunos e ao chefe
de grupo. No procedimento de acionamento, o policial militar deverá acionar os militares
sob sua responsabilidade e dirigir-se imediatamente à Academia.
O plano de chamada será desencadeado da seguinte forma:
1. O Auxiliar do Oficial de dia, sob ordem, deverá acionar os chefes de grupo,
queacionarão os chamadores por sua vez;
2. Os chamadores tão logo sejam acionados, acionarão os policiais militares sob
suaresponsabilidade. Não conseguindo, deverão deixar o aviso na residência ou com
vizinhos;

3. Todos os policiais militares ao chegarem à Academia, deverão apresentar-se


aoAluno de Dia para retirada de falta e tomar conhecimento das ordens relativas ao
acionamento.
4. Todos os alunos, após acionado o plano de chamada, deverão estar na
Academiano prazo máximo de 3h30min, a contar da ciência do Aux. do Oficial de Dia.

20. UNIFORME

O uniforme constitui o principal instrumento de identificação institucional,


devendo corresponder ao que dispõe o Regulamento de Uniformes da Polícia Militar. O
uso correto dos uniformes e insígnias é obrigatório e todo policial militar deverá primar
pela sua conservação e boa apresentação.
As particularidades e especificidades do uso do uniforme na APM serão
esclarecidas em instrução inicial, por ocasião da apresentação dos alunos.

20.1. Uso de Trajes Civis


Será permitido o uso de trajes civis para entrar ou sair da APM durante o expediente,
observados os seguintes critérios:
32
I – os trajes civis deverão primar pela sobriedade, discrição e adequada
composiçãode suas peças;
II– não poderão compor os trajes civis, para o acesso às dependências da
APMdurante os dias letivos, as seguintes peças de vestuário:
a) discente do sexo masculino: sandálias, chinelos de borracha, shorts,
camisetas
sem manga, bonés;
b) discente do sexo feminino: chinelos de borracha, shorts, vestidos
excessivamentejustos e/ou extravagantes, curtos, decotados, bonés, minissaias, blusas
com decotes, indiscretas ou transparentes.
20.2. Uniformes do Período Básico (CFO/CADO)
Durante as primeiras semanas os alunos deverão estar uniformemente
vestidos, porém sem os fardamentos oficiais da corporação. A composição dos trajes está
discriminada no item enxoval deste manual. O cuidado e o asseio com o uniforme e
apresentação pessoal são índices seguros de presteza e boa conduta, devendo o aluno
demonstrar esmero na sua compostura.
20.3. Enxoval
Uma boa preparação do material, certamente, contribuirá para o seu êxito no
curso. Por isso, visando facilitar tal preparação, será apresentado neste item o material a
ser providenciado pelo aluno, bem como a constituição do enxoval para o início das
atividades acadêmicas, além de sugestões para constituição dos "kits" dos novos alunos,
necessários ao bom andamento da rotina em uma escola militar:
I – UNIFORME DE EDUCAÇÃO FÍSICA MILITAR (CADO/CFO/CHO) Nº
DISCRIMINAÇÃO QTD. OBSERVAÇÃO
1 CAMISETA BRANCA 02 Boa
qualidade (algodão)
2 PAR DE MEIA BRANCA 03
Cano médio

SHORT PRETO COM DUAS


Todos os alunos oficiais, exceto
LISTRAS VERMELHAS NAS
3 02 CADO que as listras são na cor
LATERAIS
branca
4 SUNGA LARGA PRETA (ALUNOS) 02
Lisa, sem detalhes. 5 MAIÔ
PRETO (ALUNAS) 01 Liso, sem
detalhes.
6 TOUCA PRETA (ALUNAS) 01 Sem
detalhes

33
7 PAR DE TÊNIS PRETO01 Sem cores
extravagantes
PAR DE SANDÁLIAS DE DEDO
8 01 Tipo borracha
PRETAS
Padrão a ser definido pelo Corpo
9 AGASALHO DA APM (ALUNOS) 01
de Alunos
10 SHORT TÉRMICO 2 Sem
detalhes
11 CAMISA TÉRMICA 01 Sem
detalhes
II – UNIFORME DE INSTRUÇÃO (CFO/CADO) Nº DISCRIMINAÇÃO
QTD. OBSERVAÇÃO
CAMISA BRANCA DE MANGA
12 03 Tipo algodão
CURTA
13 CALÇA JEANS AZUL 02 Tipo escura
padrão
CINTO CADARÇO DO UNIFORME
14
5ºA (VERDE) 01 Com fivela padrão

Aluno oficial padrão, exceto


15 GORRO 5ºA (APM) 01 CADO que será no padrão de
Oficial Subalterno.
III - ROUPA DE CAMA E BANHO (CFO) Nº DISCRIMINAÇÃO
QTD. OBSERVAÇÃO
COBERTOR DE COLCHÃO
16 BRANCO COM ELASTICO 01 Tipo solteiro sem detalhes
(PROTETOR)
17 LENÇOL BRANCO (COBERTOR) 02 Tipo solteiro sem detalhes
18 FRONHA BRANCA 02 Sem detalhes
19 TOALHA DE BANHO AZUL 02 Escura
IV - TRAJE PERÍODO BÁSICO Nº DISCRIMINAÇÃO OBSERVAÇÃO
TERNO (MASCULINO) E BLAZER
20 Azul escuro ou preto
(FEMININO)
21 CAMISAS TIPO SOCIAL
BRANCA DE
Padronizadas
MANGA CURTA E LONGA
22 CALÇA SOCIAL ESCURA
Azul ou preto
23 PAR DE MEIA SOCIAL
PRETA Sem detalhes
GRAVATA SIMPLES (MASCULINO) E
34
24 Sem detalhes
BORBOLETA (FEMININO) PRETA
De couro ou similar, que possa
25 SAPATO E CINTO
SOCIAL PRETO
lustrar.
V - OPERACIONAL/POLÍCIAL MILITAR (Sugestões) Nº DISCRIMINAÇÃO
OBSERVAÇÃO
Agulha, linha, graxa preta,
escova p/ sapato, escova de
KIT MANUTENÇÃO DE UNIFORME E dente (velha), óleo
26 LIMPEZA DE ARMAMENTO desengripante e lubrificante,
panos, escovas e cordel limpeza
calibre 7,62.

Bloco de anotações pequeno,


caneta esferográfica, lápis,
27 KIT ESCREVENTE
borracha, fichário médio, resma
de papel A4 e pen drive.
Creme dental, escova de dentes,
fio dental, sabonetes, espuma e
aparelho de barbear, papel
28 KIT DE HIGIENE higiênico, repelente, pomada p/
assaduras, talco antisséptico,
desodorante e cortador de
unhas.
Esparadrapo, antisséptico,
curativo adesivo, gases,
KIT PRIMEIROS SOCORROS
29 ataduras, analgésico, digestivo e
anti-inflamatório.
Garrafa d’água, conjunto talher,
bolsa padrão APM, pasta padrão
30 MATERIAL INDIVIDUAL APM, lanterna, canivete, óculos
de proteção, apito preto de
qualidade e protetor auricular.
VI – MATERIAL COLETIVO (CFO)
Nº DISCRIMINAÇÃO OBSERVAÇÃO
31 FERROS DE PASSAR -
32 TÁBUAS DE PASSAR -
33 CAFETEIRA -

35
34 COPOS DESCARTAVEIS -
35 BANDEIRA TURMA/PELOTÃO 36 BASTÃO AL OF PM
Padronizado

20.4. Coturno
Os coturnos deverão estar com a amarração do tipo soltura rápida (Figura
01) e não poderão ter presilhas nos cadarços.

O cadarço deverá passar inicialmente por cima dos dois primeiros ilhós do
coturno, tendo um nó simples no centro, sequencialmente, o cadarço passará até o quarto
ilhós de forma trançada e a partir de então, deverá passar verticalmente de um ilhós para
o outro, antes de cruzar o cadarço entre os ilhós, até o final, onde deverá ser feito um “nó
direito” e o cadarço sobressalente posto para dentro do coturno:

Figura 01

21. BARBEARIA E ENGRAXATARIA

Com objetivo de facilitar a rotina acadêmica do aluno no que diz respeito à


boa apresentação pessoal, existe um espaço de barbearia e engraxataria, que pode ser
utilizado nos horários em que não há atividade programada.

21.1. Uso do Cabelo e Apresentação Pessoal


a) Os alunos (masculino) usarão seus cabelos cortado à máquina n° 1 na parte
lateral e máquina n° 2 na parte superior, na nuca, o cabelo deverá ser acabado em
linha reta com “pé” de cabelo feito. As costeletas poderão ter o comprimento até a
altura correspondente à metade do pavilhão auricular. Para a manutenção do corte no

36
padrão descrito, este deverá ser realizado no período máximo de 10 dias, sendo
registrado no “cartão de cabelo” do aluno.
É vedado o uso de barba e bigode aos Alunos.
As unhas devem estar cortadas curtas e limpas.

b) Às Alunas, será estabelecida a seguinte padronização da apresentação


pessoal:
Cabelo
Quanto ao comprimento:
I) Curto:
- é considerado curto o cabelo cujo comprimento máximo tangencie a parte
superiorda gola dos uniformes;
- pode ser utilizado solto com todos os uniformes;
- deve ser mantido penteado e bem apresentado;
- pode ter franja desde que seu comprimento não exceda a linha das
sobrancelhas e,ao utilizar cobertura, a franja da policial militar não fique à mostra.

Cabelo curto

II) Médio:
- é considerado médio o cabelo cujo comprimento ultrapasse a parte
superior da golados uniformes, mas não exceda a sua parte inferior;
- deve ser utilizado em coque, preso firmemente, sem pontas
soltas;- não é permitido o penteado “rabo de cavalo”.

37
Cabelo Médio
III) Longo:
- é considerado longo o cabelo cujo comprimento e volume não atendam
àsespecificações constantes nos cabelos curto e médio;
- deve ser mantido penteado e bem apresentado;
- deve ser utilizado em coque, preso firmemente, sem pontas soltas.

Cabelo Longo
Observações sobre o cabelo feminino:
I)as orelhas devem permanecer sempre à mostra, independente do cabelo;
II) o cabelo preso em coque deve ser fixado por elásticos, grampos ou presilhas
eredes para cabelos (“redinha”), todos pretos, mantendo a tonalidade da cor do cabelo e a
discrição;
III) a coloração artificial do cabelo pode ser feita somente nas cores naturais
docabelo humano (loiro, loiro escuro, ruivo, castanho, castanho escuro, preto, grisalho e
branco), em tonalidades discretas e compatíveis com o uso do uniforme militar, sendo
vedada a alternância de cores na coloração artificial. A coloração somente poderá ser
realizada após autorização;
IV) O uso do cabelo com penteado opcional e acessórios discretos, será
autorizadopara nubente em sua cerimônia de casamento e para bailes de gala;
V) os cabelos médios e longos podem ser presos com penteados “rabo de
cavalo” ecom trança única quando a militar estiver trajando o uniforme de educação física;

38
VI) é vedado raspar a cabeça ou adotar corte de cabelo com máquina inferior a
nº 8,exceção à recomendação médica ou calvície;
VII) é vedado o uso de corte de cabelo tipo “moicano” ou “topete”, além do
penteadocom cabelo levantado na parte anterior da cabeça, com ou sem gel fixador.
- Maquiagem
É permitida, desde que aplicada com moderação em tons discretos e
compatíveis com a coloração da pele, podendo ser mínima ou mais elabora em caso de
solenidade de gala.
- Quanto às Mãos
I)as unhas podem ser pintadas com esmalte em cores claras ou discretas, desde
quesejam observadas as seguintes prescrições: incolor (base), branco (transparente,
cremoso ou cintilante), rosa (tons claros ou transparentes) e “francesinha” (unha com
esmalte branco transparente e extremidade da unha com esmalte branco);
II) a cor deve ser única para todos os dedos das mãos;
III) é vedado o uso de adornos, com apliques desenhados, colados ou
sobrepostos.
- Quanto ao Uso de Outros Acessórios
I) brinco: é permitido o uso de apenas 01 (um) brinco no lóbulo inferior de cada orelha,
nas seguintes condições (vide figura 2):
- o tipo de brinco e o seu tamanho devem ser discretos, não excedendo o lóbulo
daorelha;
- as argolas ou brincos com pingentes não são autorizados e,
- no caso de mais de um furo na orelha, deve-se utilizar o brinco no furo existente
nolóbulo.

Figura 2

22. ATENDIMENTO MÉDICO, ODONTOLÓGICO E DISPENSA MÉDICA

O aluno quando estiver acometido de alguma doença, buscará assistência


médica no Sistema de Saúde Pública ou Privada, informando ao profissional da área os
sintomas apresentados, e solicitando o respectivo Atestado Médio para fins de
39
homologação, em conformidade com a Portaria nº 065/2011 – Gabinete da Diretoria do
CMS, publicada no Boletim Geral da Corporação nº 208 – 16 NOV 2011, sendo
desaconselhada a automedicação, bem como o uso de complementos alimentares sem a
devida orientação nutricional.
No caso do aluno das Unidades de Ensino localizadas na Região
Metropolitana de Belém, tal atestado deverá ser homologados exclusivamente pelo Oficial
de Saúde (médico e dentista) da respectiva escola.
A Polícia Militar do Pará dispõe em sua organização, o Fundo de Assistência
à Saúde (FUNSAU), tendo como missão prover e gerenciar os recursos necessários à
manutenção do sistema de saúde das corporações militares do Estado do Pará, visando à
necessidade dos servidores militares estaduais e seus dependentes. Caso o Aluno
possua interesse em aderir ao FUNSAU, este cadastra seus usuários a partir do primeiro
soldo, com o desconto correspondente à patente.
O atendimento nas Unidades Sanitárias e Ambulatório da Corporação é
aberto aos alunos em caso de necessidade de consultas eletivas, independentemente de
estarem ou não cadastrados no FUNSAU. Para os casos de “urgência médica”, o aluno
não cadastrado no FUNSAU deverá procurar a rede pública ou privada, enquanto que o
cadastrado no FUNSAU, poderá procurar assistência médica nos hospitais conveniados
com o Fundo.
O alunos que for dispensado por meio de atestado médico, deverá
comparecer à APM para fins de apresentação do respectivo documento, salvo em caso
de impossibilidade física, onde deverá, assim que possível, fazer contato com o Corpo de
Alunos, a fim de repassar as informações sobre o seu estado de saúde para que sejam
adotados os procedimentos que a situação requerer.
Somente estará liberado das atividades acadêmicas, o aluno que estiver
dispensado por motivo de saúde, constando em seu atestado médico, a necessidade de
licença para tratamento de saúde própria (LTSP), devendo comparecer à Unidade de
Ensino tão logo se encerre o período da licença em questão.
Em qualquer caso, o aluno buscará informar de imediato ou o mais breve
possível, seu estado de saúde ao Comandante de Pelotão, para que este repasse ao
Chefe do Corpo de Alunos a situação, a fim de que sejam tomadas as providências
devidas.

23. HIGIENE E LIMPEZA

A higiene pessoal e coletiva é essencial nas atividades desempenhadas em

40
um meio social, devendo o aluno realizar constantemente seu asseio, bem como
empenhar-se na realização das atividades de manutenção e faxina desenvolvidas durante
todo o ano letivo.
O IESP/APM possuem amplas instalações com salas de instrução,
alojamentos, seções administrativas e outras, necessitando permanentemente do
empenho de todo o Corpo de Alunos para sua adequada manutenção, sendo tal
contribuição imprescindível.
Os Oficiais da APM primarão constantemente por uma rigorosa conduta de
limpeza em todo as áreas utilizadas pelo corpo discente.
Entende-se por asseio individual, o banho diário, a higiene bucal, as unhas
aparadas e limpas, o cabelo cortado de acordo com o preconizado, o uniforme limpo e
passado, o coturno limpo e engraxado e tudo mais que trouxer uma melhor qualidade de
higiene e saúde para o aluno.
24. ALOJAMENTO

O alojamento é destinado para que o aluno possa realizar a sua higiene


pessoal e troca de uniformes, e ainda, quando devidamente autorizado, descansar,
devendo o manter a constante manutenção e limpeza das instalações físicas do seu
respectivo alojamento, onde, diariamente serão procedidas revistas, com o objetivo de
avaliar as condições gerais e higiene.
Nos alojamentos, o aluno poderá ficar à vontade, desde que não transgrida
os princípios elementares da boa educação e as normas da Academia, sendo proibido
fumar, ingerir bebida alcoólica, utilizar aparelhos de som e televisão no seu interior,
devendo permanecer com uniforme de educação física, com exceção do tênis. Dessa
feita, para que impere um convívio harmonioso, é necessário que cada um renuncie a
hábitos e costumes que prejudiquem os demais, sendo corresponsáveis pelos bens
existentes nas instalações todos os alunos que as ocupem.
Quando um Oficial entrar em um alojamento ou vestiário, o aluno de serviço
ou quem primeiro avistá-lo, comanda:
- “ALOJAMENTO (ou VESTIÁRIO) ATENÇÃO!”
- “Comandante do Corpo de Alunos (ou função de quem chega)“.
Após o anúncio, os alunos, sem interromperem suas atividades, no mesmo
local em que se encontram, suspendem toda a conversação e assim se conservam até o
comando de “À VONTADE” (Art. 69 do Regulamento de Continências, Honras, Sinais de
Respeito e Cerimonial Militar das Forças Armadas).
Para as revistas diárias serão exigidos:

41
a) Camas arrumadas dentro do padrão estabelecido pelo Corpo de Alunos;
b) Os móveis, banheiros e sanitários devem permanecer limpos;
c) Os armários devem estar organizados;
d) Não sendo permitido armazenar alimentos perecíveis nos alojamentos
e/ou vestiários.
Por ocasião da revista nos alojamentos, os alunos deverão se posicionar na
frente da sua respectiva cama/beliche na posição de “DESCANSAR”, permanecendo
neste dispositivo até que seja dada a ordem de “À VONTADE” pelo Oficial responsável
pela revista.

25. REFEITÓRIO

O IESP possui um refeitório de uso coletivo, podendo qualquer aluno fazer


uso das dependências deste nos horários autorizados para a alimentação, devendo zelar
pela constante limpeza e ordem no local da refeição, portando-se constantemente de
maneira educada, seguindo as boas regras de convício social.

26. ESTACIONAMENTO

O Estacionamento do IESP é regulado pela Portaria nº 24/2017 – Gab.


IESP, de 18 de agosto de 2017, devendo o corpo discente seguir as diretrizes constantes
no regramento (vide croqui do estacionamento).
Em virtude do alto números de veículos que circulam no IESP, orienta-se
que o corpo discente faça uso da “carona amiga”, onde o aluno conduz em seu veículo
alguns companheiros de turma, trazendo-os até o IESP e levando-os de volta para o
domicílio ao término das atividades, visando diminuir o trânsito de veículos e facilitar a
trafegabilidade no interior do Instituto.

27. USO DAS ÁREAS DE TREINAMENTO


O estande de tiro, piscina e torres de treinamento do IESP possuem normas
de utilização fixadas pela Diretoria do Instituto. Para a utilização de tais espaços, além da
quadra e campo de futebol, exige-se do aluno autorização da chefia do Corpo de Alunos.

42
28. DIRETÓRIO ACADÊMICO

É o órgão de representação discente previsto no art. 60, inciso XXIII do


Decreto nº 3.626, de 30 de agosto de 1999, que aprova o Regulamento da Academia de
Polícia Militar Cel. Fontoura.
O Diretório Acadêmico tem como objetivo congregar alunos, estimular
companheirismo, ter direito de representação, ter direito de reivindicação em favor da
classe, dentre os padrões de hierarquia e disciplina; sugerir mudanças curriculares,
promover eventos culturais e esportivos, promover intercâmbios com outras instituições
congêneres ou não.
A composição do Diretório Acadêmico, em seus diversos segmentos, e o
processo de eleição de seus membros serão decididos em assembleia geral dos alunos, a
ser marcada pela chefia do Corpo de Alunos, que a presidirá, devendo as deliberações
serem encaminhadas ao Conselho de Ensino para apreciação e aprovação.
As eleições do Diretório e suas regras gerais serão estabelecidas em edital
elaborado pelo Conselho de Ensino, com a escolha dos candidatos por voto direto,
podendo concorrer à presidência do Diretório, alunos matriculados a partir do segundo
semestre do primeiro ano, com aproveitamento mínimo regular em todas as disciplinas.
O Diretório Acadêmico é administrado por uma Diretoria Executiva formada
por alunos do Curso de Formação de Oficiais (CFO), juntamente com outros Alunos que
se voluntariem para desempenhar as diversas atividades realizadas pelo Diretório,
conforme estabelecido, devendo constituir-se em pessoa jurídica de direito privado de
duração indeterminada, constituída na forma de associação civil, sem fins lucrativos, com
estatuto próprio, sediado junto à Academia de Polícia Militar “Cel Fontoura”, na Cidade de
Marituba-PA, com foro nesta cidade.

29. COMISSÃO DE FORMATURA

Comissão composta por alunos dos cursos da APM, tendo cada um destes a
sua respectiva comissão, sendo esta responsável pela organização e apresentação de
proposta das atividades a serem realizadas por ocasião das Formaturas de Início e
Conclusão de Curso, entrega do Espadim, neste particular, o Curso de Formação de
Oficiais, bem como responsável em organizar outras atividades e/ou solenidades militares
que enalteçam a instituição e representem o respectivo curso.
A comissão será composta no máximo 05 (cinco) alunos, tendo norma
específica regulando as atribuições e responsabilidades de cada um de seus membros.

43
30. DISPOSIÇÃO FINAL

O presente manual não dispensa e nem substitui normas, leis,


regulamentos, diretrizes e outros que também necessitam ser suficientemente conhecidos
pelo corpo discente.

44
HINÁRIO
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado, E
HINO NACIONAL BRASILEIRO
diga o verde-louro desta flâmula - Paz
Letra: Joaquim Osório Duque Estrada
no futuro e glória no passado.
Música: Francisco Manuel da Silva
Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Ouviram do Ipiranga às margens plácidas
Nem teme, quem te adora, a própria
De um povo heróico o brado retumbante,
morte.
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos
Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Terra adorada,
Entre outras mil, És tu
Se o penhor dessa igualdade
Brasil,
Conseguimos conquistar com braço forte
Ó Pátria amada!
Em teu seio, ó Liberdade, Desafia o
nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívido


De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza, És belo,


és forte, impávido colosso E o teu
futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada,
Entre outras mil. És
tu Brasil.
Ó Pátria amada !
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada,
Deitado eternamente em berço
esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida


Teus risonhos, lindos campos têm mais
flores:
“Nossos bosques têm mais vida”
“Nossa vida” no teu seio “mais amores”

Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
45
Brasil!

_______________________________________________________________________
_
HINO DO PARÁ
II
Salve ó terra de rios gigantes,
I D'Amazônia Princesa louçã,
Salve ó terra de ricas florestas, Tudo em ti são encantos
Fecundadas ao sol do Equador, vibrantes,
Teu destino é viver entre festas. Desde a indústria e a rudeza
Do Progresso, da Paz e do Amor, pagã,
Salve ó terra de ricas florestas, Salve ó terra de rios gigantes,
Fecundadas ao sol do Equador, D'Amazônia Princesa louçã,
O Pará quanto orgulho ser filho O Pará quanto orgulho ser filho
De um colosso tão belo e tão forte, De um colosso tão belo e tão forte,
Juncaremos de flores seu trilho Juncaremos de flores seu trilho
Do Brasil sentinela do Norte, Do Brasil sentinela do Norte,
E a deixar de manter esse brilho, E a deixar de manter esse brilho,
Preferimos mil vezes a morte. Preferimos mil vezes a morte.
CANÇÃO DA PMPA

Altaneira Polícia Militar,


Cobre de louro o teu nome tradicional,
Para glória do Brasil,
Terra santa e imortal.
Teus soldados heroicos e destemidos,
Quer na paz ou na guerra feroz,
O Brasil o Pará, hão de honrar,
O teu nome exaltar,
E a luta cessará, Teu pavilhão mais
uma vez tremulará.
O teu nome está gravado na história
E ligado ao de um bravo e grande herói,
Que em Canudos cobriu-se de mil glórias,
Salve Fontoura, o precursor da vitória.
CANÇÃO DA APM “Cel FONTOURA”

I
Na Amazônia surgiste vibrante No
Pará realidade presente
A formar guardiões da sociedade
Na permanente defesa de sua gente

ESTRIBILHO
Academia de Fontoura tu és berço
Onde nascem valorosos Oficiais,
Que a PM com orgulho servirão
Mantendo suas tradições e ideais

46
II Cadete herdeiro de nobre missão
Às estrelas, de noite, subimos,
Segue firme o seu destino de glórias
Desta escola, o ensino e exemplos
Guarda sempre vivos na memória

III
Ao Chamado atendemos sempre
prontos
Não importa situação ou local
Nosso lema é oferecer segurança
Somos sentinelas da paz social

___________________________________________________________________
Para orar ao Cruzeiro do Sul
HINO À BANDEIRA
Contato! Companheiros!
Ao vento, sobranceiros,
Salve! Lindo Pendão da esperança
Lancemos o roncar Da
Salve! Símbolo augusto da Paz
hélice a girar.
Tua nobre presença à lembrança
Contato! Companheiros!
A grandeza da Pátria, nos traz!
Ao vento, sobranceiros,
Recebe o afeto que se encerra
Lancemos o roncar
Em nosso peito varonil
Da hélice a girar
Querido símbolo da terra, Mas se explode o corisco no espaço
Da amada terra do Brasil!
Com a metralha, na guerra, a rugir
Em teu seio formoso, retratas
Cavaleiros do século do aço
Este céu de puríssimo azul,
Não nos faz o perigo fugir
A verdura sem par destas matas Não importa a tocaia da morte
E o esplendor do cruzeiro do sul Pois que a Pátria, dos céus no altar
Sempre erguemos de ânimo forte O
Recebe o ......... Contemplando o teu holocausto da vida, a voar Contato!
vulto sagrado, Compreendemos o Companheiros!
nosso dever! E o Brasil por seus filhos Ao vento, sobranceiros,
amados Poderoso e feliz há de ser! Lancemos o roncar Da
Recebe o ............ hélice a girar.
Sobre a imensa Nação Brasileira, Contato! Companheiros!
Nos momentos de festa e de dor,
Paira sempre, a sagrada Bandeira,
Pavilhão da Justiça e do amor.
Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito varonil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil.
HINO DO AVIADOR

Vamos filhos altivos dos ares


Nosso vôo ousado alçar,
Sobre campos cidades e mares,
Vamos nuvens e céus enfrentar.
D'Astro-Rei desafiamos os cimos,
Bandeirantes audazes do azul.

47
Ao vento, sobranceiros, girar.
Lancemos o roncar Da hélice a
CANÇÃO DA CAVALARIA CANÇÃO DO SOLDADO

_______________________________________________________________________
_

CANÇÃO CISNE BRANCO Que aí vai cruzando os ares,


Vai navegando
Qual cisne branco que, em noite de lua, Sob um belo céu de anil,
Vai deslizando num lago azul, Minha galera
O meu navio também flutua Também vai cruzando os
Nos verdes mares, de norte a sul. mares;
Linda galera que, em noite apagada, Os verdes mares,
Vai navegando num mar imenso, Os mares verdes do Brasil!
Nos traz saudades da terra amada Quanta alegria nos traz a volta
Da Pátria minha em que tanto penso. À nossa Pátria do coração,
Qual linda garça Dada por finda nossa derrota,
Termos cumprido nossa missão.
_______________________________________________________________________
_

Arma ligeira que transpõe os montes, Nós somos da Pátria a guarda


Caudais profundos, com ardor e Fieis soldados,
glória, Estrela guia em negros Por ela amados,
horizontes, Pelo caminho da luta e Nas cores da nossa farda,
da vitória. Rebrilha a glória,
Cavalaria, Cavalaria, Tu és na Fulge a vitória,
guerra a nossa estrela guia. Em nosso valor se encerra,
Arma de tradição que o peito embala, Toda a esperança
Cuja história é de luz e de fulgor, Que um povo alcança
Pelo choque, na carga, ela avassala, No peito em que ela impera Rebrilha
E, ao inimigo, impõe o seu valor. a glória, Fulge a vitória.
Cavalaria, Cavalaria, A paz queremos com fervor,
A guerra só nos causa dor,
Tu és na guerra a nossa estrela guia. Porem, se a Pátria amada For um dia
Montado sobre o dorso deste amigo: ultrajada,
O cavalo que, altivo, nos conduz, Lutaremos com fervor (bis)
Levamo-lo, também, para o perigo, Come é sublime, Saber amar
Para lutar conosco sob a cruz. Com a alma adorar,
Cavalaria, Cavalaria, Tu és na A terra onde se nasce,
guerra a nossa estrela guia. Amor febril,
De Andrade Neves o Osório, Pelo Brasil,
legendário, No coração
E outros heróis que honram a nossa Nosso que passe
história, Evocamos o valor E quando a nação querida,
extraordinário Pelo Brasil a nossa maior Frente ao inimigo,
glória! Correr perigo,
Cavalaria, Cavalaria, Se dermos por ela a vida Rebrilha a
Tu és na guerra a nossa estrela guia. glória, Fulge a vitória.
48
Assim ao Brasil faremos A paz queremos com fervor,
Oferta igual De A guerra só nos causa dor,
amor filial. Porem, se a Pátria amada For um dia
E a ti, Pátria, salvaremos! ultrajada,
Rebrilha a glória, Fulge a Lutaremos com fervor (bis)
vitória.
_______________________________________________________________________

CANÇÃO FIBRA DE HERÓI De gente brava


Bandeira do Brasil
Se a Pátria querida Ninguém te manchará
For envolvida pelo perigo Teu povo varonil
Na paz ou na guerra Isso não consentirá
Defende a terra contra inimigo Bandeira idolatrada
Com ânimo forte Altiva a tremula
Se for preciso enfrento a morte Onde a liberdade é mais uma estrela
Afronta se lavra a brilha.
Com fibra de herói
________________________________________________________________________
CANÇÃO DO CFAP A missão de servir e o dever de ensinar
E defenderá nesse rincão o nosso Brasil e
O CFAP é a escola sã em seu papel o
Sua missão é preparar o bom policial Pará
Ser camarada, ser altivo e leal a lutar O CFAP é a escola sã em seu papel
Pela paz ser constante e fiel Sua missão é preparar o bom policial
Para o bem do Brasil o CFAP cumprirá Ser camarada, ser altivo e leal a lutar
Pela paz ser constante e fiel
_______________________________________________________________________
CANÇÃO DA INFANTARIA Nas linhas combatentes
És a entidade, dos mais valentes,
Nós somos estes infantes Quando o toque da vitória
Cujos peitos amantes Marca a nossa alegria,
Nunca temem lutar Eu cantarei Vivemos, morremos, Eu gritarei!
Para o Brasil nos consagrar! És a nobre Infantaria!
Nós, peitos nunca vencidos Brasil, te darei com amor,
De valor destemidos, Toda a seiva e vigor
No fragor da disputa, Que em meu peito se encerra,
Mostremos, Fuzil! Servil!
Que em nossa Pátria temos, Meu nobre amigo para guerra!
Valor imenso Oh! Meu amada pendão, sagrado pavilhão, No intenso da
luta Que a glória conduz!
És a nobre infantaria, Das armas da rainha, Com luz
Por ti daria. A vida minha Sublime
E a glória prometida, Amor se exprime
Nos campos de Batalha. Esta contigo Se do alto me falas,
Ante o inimigo, pelo fogo da metralha! Todo roto por balas! És a eterna
majestade,
________________________________________________________________________
CANÇÃO DO EXPEDICIONÁRIO Venho do morro do engenho,
Você sabe de onde eu venho? Das selvas, dos cafezais

49
Da boa terra do coco, Que ainda azula o horizonte,
Da choupana onde um é pouco, Onde o nosso amor nasceu;
Dois é bom três é demais, Do rancho que tinha ao lado Um
Venho das praias sedosas, coqueiro que, coitado, De
Das montanhas alterosas, saudade já morreu.
Do pampa, do seringal, Venho do verde mais belo,
Das margens crespas dos rios Do mais dourado amarelo,
Dos verdes mares bravios Da Do azul mais cheio de luz,
minha terra natal. Cheio de estrelas prateadas
(ESTRIBILHO) Que se ajoelham deslumbradas,
Por mais terra que eu percorra Fazendo o sinal da Cruz! (ESTRIBILHO)
Não permita Deus que eu morra, Hino do Soldado do Fogo (Bombeiros)
Sem que volte para lá.
Sem que leve por divisa Contra as chamas e lutas ingentes
Esse V que simboliza A Sob o nobre alvirrubro pendão,
vitória que virá: Dos soldados do fogo valentes, É a
Nossa vitória final, paz, a sagrada missão.
Que é a mira do meu fuzil, E se um dia houver sangue e batalha.
A ração do meu bornal, Desfraldando a auriverde bandeira,
A água do meu cantil, Nossos peitos são férreas muralhas,
As asas do meu ideal, Contra audaz agressão estrangeira.
A glória do meu Brasil.
Eu venho da minha terra, Missão dupla o dever nos aponta: Vida
Da casa branca da serra alheia e riquezas salvar
E do luar do meu sertão; E, na guerra punindo uma afronta Com
Venho da minha Maria valor pela pátria lutar.
Cujo nome principia Hino do Soldado do Fogo
Na palma da minha mão,
Aurifulvo clarão gigantesco
Braços mornos de Moema,
Lábios de mel de Iracema Labaredas flamejam no ar
Estendidos para mim. Num incêndio horroroso e dantesco,
Ó minha terra querida A cidade parece queimar
Da Senhora Mas não temem da morte os Bombeiros
Aparecida Quando ecoa d´alarme o sinal Ordenando
E do Senhor do Bonfim! voarem ligeiros A vencer o vulcão infernal.
(ESTRIBILHO) Você sabe
de onde eu venho ? Missão dupla o dever nos aponta: Vida
E de uma Pátria que eu tenho alheia e riquezas salvar
No bôjo do meu violão; E, na guerra punindo uma afronta Com
valor pela pátria lutar.
Que de viver em meu peito
Foi até tomando jeito
Rija luta aos heróis aviventa,
De um enorme coração.
Inflamando em seu peito o valor,
Deixei lá atrás meu terreno,
Para frente que importa a tormenta Dura
Meu limão, meu limoeiro,
marcha de sóis ou rigor?
Meu pé de jacaranda,
Nem um passo daremos atrás,
Minha casa pequenina
Repelindo inimigos canhões
Lá no alto da colina,
Voluntários da morte na paz São na
Onde canta o sabiá.
guerra indomáveis leões.
(ESTRIBILHO)
Venho do além desse monte

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Missão dupla o dever nos aponta: E, na guerra punindo uma afronta Com
Vida alheia e riquezas salvar valor pela pátria lutar.
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DIZERES DO ALUNO OFICIAL


“Jovem aluno oficial,
ao transpores o portal da APM “CEL FONTOURA”, lembra-te
que assumiste o sagrado
compromisso de manter as gloriosas tradições
desta secular instituição.
A perpétua herança legada do sangue, abnegação e
estoicismo dos nossos heróis, tornou-nos uma legião de
idealistas na permanente defesa da sociedade!
AMAZÔNIA!”

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CROQUI DO ESTACIONAMENTO

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