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POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

16º BATALHÃO DE POLÍCIA MILITAR METROPOLITANO

MANUAL DE ESTÁGIO
ORGANIZADO PELO SD PM 156301-7 DE OLIVEIRA,
ESTAGIÁRIO 1º PEL FORÇA TÁTICA - 16º BPM/M.

SÃO PAULO
2018
“Aceite os desafios, para que você possa sentir a satisfação da
vitória”.
General George S. Patton (1885 – 1945)
[2]
Sumário

História da Polícia Militar do Estado de São Paulo ................. 5


Bandeira do Estado de São Paulo .................................. 6
Brasão de Armas da Polícia Militar do Estado de São Paulo ........ 6
Marcos históricos da Polícia Militar do Estado de São Paulo ...... 7
Canção da Polícia Militar do Estado de São Paulo ................. 8
História do 16º BPM/M ............................................. 10
Brasão de Armas do 16º BPM/M .................................... 11
Cronologia 1º Ten PM Fernão ..................................... 12
Canção do 16º BPM/M ............................................. 13
História da Força Tática .......................................... 14
O conceito e a diretriz de Força Tática ........................... 15
Diretriz nº PM3-007/02/05 ....................................... 15
Braçal de Força Tática .......................................... 26
CEP de Força Tática ............................................. 26
Doutrina de Patrulhamento Tático .................................. 27
Doutrinas de ROTA e PTM ......................................... 27
Procedimentos operacionais em paradas e estacionamentos ......... 29
Procedimentos operacionais em hospitais e PS .................... 30
Procedimentos operacionais em distritos policiais ............... 30
Procedimentos operacionais em deslocamentos e patrulhamento ..... 32
Funções Primordiais do Estagiário, segundo o antigo Manual do
Estágio de PTM .................................................. 34
Funções Operacionais do Estagiário .............................. 34
Funções dos componentes da equipe no patrulhamento tático ....... 36
Funções individuais dos componentes da equipe ................... 37
Navegação no Guia Mapograf ...................................... 39
Código de endereçamento postal – CEP ............................ 40
Estrutura do CEP ................................................ 40
Planta Mapograf ................................................. 44
Círculos concêntricos ........................................... 44
Cálculo de distâncias ........................................... 45
Navegação em longas distâncias .................................. 47
Informações essenciais no caderno de serviços ................... 49
Área do 16º BPM/M ................................................. 50
Municípios que fazem divisa com o 16ºBPM/M ...................... 51
Divisas do 16ºBPM/M no CPC ...................................... 51

[3]
Pontes da Marginal Pinheiros e principais acessos ............... 52
Pontes na área do 16º BPM/M ..................................... 54
Endereços dos batalhões do CPA/M-5 .............................. 55
Bases das Cias de área do CPA/M-5 ............................... 55
Bases das Cias F.T. do CPA/M-5 .................................. 56
Subsetores de CEP do CPA/M-5 .................................... 56
Distritos policiais CPA/M-5 ..................................... 57
Centrais de flagrantes CPA/M-5 .................................. 57
Consulados na área do 16º BPM/M ................................. 57
Prontos-socorros CPA/M-5 ........................................ 58
1ªCIA - Portal do Morumbi ....................................... 59
2ªCIA – Morumbi ................................................. 60
3ªCIA - Campo Limpo ............................................. 61
4ªCIA - Jardim Arpoador ......................................... 62
Legislação ........................................................ 63
Poder de polícia ................................................ 63
Busca pessoal ................................................... 63
Busca pessoal em mulheres ....................................... 63
Resistência por parte da pessoa a ser abordada .................. 63
Recusa de dados sobre a própria identidade ou qualificação ...... 63
Principais Artigos do Código Penal .............................. 63
Lei 8.072/90 – Crimes Hediondos ................................. 70
Lei 4.898/65 – Lei de Abuso de Autoridade ....................... 71
Lei 9.455/97 – Lei de Tortura ................................... 72
Lei 10.826/03 – Lei de Armas .................................... 73
Lei 11.343/06 – Lei de Drogas ................................... 74
Tipos de Prisões ................................................ 76

[4]
HISTÓRIA DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Atendendo à conclamação do Regente Diogo Antônio Feijó, ministro


da Justiça durante a regência trina, exarada em 10 de outubro de 1831,
o então Presidente da Província de São Paulo, Brigadeiro Rafael Tobias
de Aguiar, por meio da Assembleia Provincial cria, em 15 de dezembro
de 1831, um Corpo de Guardas Municipais Permanentes composto por cem
praças infantes e trinta cavalarianos; eram os “cento e trinta de
trinta e um”. Estava criada então a célula máter da Polícia Militar
do Estado de São Paulo. Do início da república até 1896, as forças
militarizadas de São Paulo eram compostas pela Brigada Policial
(contando com o Corpo Policial Permanente e o Provisório) e pelo Corpo
de Guardas Cívicos da Capital. Em 1897, é criado o Corpo de Guardas
Cívicos do Interior (futuro Corpo Policial do Interior). Em 1901, as
três forças foram unificadas, constituindo formalmente Força Pública
e, em 1926, é criada a Guarda Civil do Estado, como força auxiliar da
Força Pública, mas sem caráter militar.
Às vésperas do golpe de 1930, a Força Pública do Estado de São
Paulo já era o segundo maior corpo armado da América Latina, superada
em números somente pelo próprio Exército Brasileiro. Possuía desde
infantaria até aeronáutica militar. No entanto, a oposição de São
Paulo contra o golpe levou a cortes drásticos no poderio bélico da
Força Pública por parte do Governo Provisório de Getúlio Vargas, devido
ao temor do então presidente de uma possível reação paulista ao golpe
aplicado contra o governo de Washington Luís. Com São Paulo ocupado
pelo governo provisório, o ditador nomeou interventores militares
oriundos de todo o Brasil para comandar a Força Pública, da qual
retiravam destacamentos, armas e veículos, e revoltas internas eram
forjadas para justificar os cortes. Mesmo com seu poderio
drasticamente reduzido, a Força Pública, hoje Polícia Militar, foi,
com seus 10 mil homens restantes, o cerne do exército revolucionário
paulista durante os três meses de guerra civil do Levante
Constitucionalista de 1932.
Em 1970, a Força Pública se fundiu com a Guarda Civil do Estado,
originando a denominação atual de Polícia Militar do Estado de São
Paulo. Desde então, a PMESP é uma organização fardada e organizada
militarmente, subordinada ao Governador do Estado, por meio da
Secretaria de Negócios da Segurança Pública e o Comando Geral da
Corporação.

[5]
BANDEIRA DO ESTADO DE SÃO PAULO

A bandeira possui treze listras variando entre branco e preto


(começando, em ambos os sentidos, em preto) que representam os dias e
as noites que os bandeirantes exploraram o interior do país. O pavilhão
possui um retângulo vermelho na horizontal, que representa o sangue
derramado pelos bandeirantes, alinhado no topo à esquerda, tendo
dentro um círculo de fundo branco e o mapa do Brasil em azul, sendo o
azul a cor da pujança. Há também quatro estrelas amarelas na parte
interna dos quatro cantos do retângulo, simbolizando os pontos
cardeais.
Idealizada pelo escritor Júlio Ribeiro, a bandeira foi hasteada
pela primeira vez no palácio do governo de São Paulo em 15 de novembro
de 1889. O pavilhão tornou-se de fato símbolo paulista a partir da
Revolução Constitucionalista de 1932, mas que só foi oficializada em
27 de novembro de 1946, sob o Decreto-Lei 16.349 da Constituição
Federal.

BRASÃO DE ARMAS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Somente em 1958, por proposta do então Tenente Olavo Soares, a


Instituição adotaria seu brasão de armas. O Brasão de armas da Polícia
Militar do Estado de São Paulo é um Escudo Português, perfilado em
ouro, tendo uma bordadura vermelha carregada de dezoito estrelas de
cinco pontas em prata, representando marcos históricos da Corporação.
No Centro, em listras vermelhas verticais e horizontais, as cores
representativas da Bandeira Paulista, também perfiladas em ouro. Como
timbre, um leão rampante em ouro, apoiado sobre um virol em vermelho
e prata, empunhando um gládio, com punho em ouro e lâmina em prata. À
direita do Brasão um ramo de carvalho e à esquerda um ramo de louro,
[6]
cruzados em sua base. Como tenentes, à direita, a figura de um
Bandeirante com bacamarte e espada, e à esquerda um Soldado da época
da criação da Milícia, empunhando um fuzil com baioneta; ambos em
posição de sentido. Num Listel em azul, a legenda em prata "LEALDADE
E CONSTÂNCIA".

MARCOS HISTÓRICOS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO


15 de dezembro
1ª Estrela Criação da Milícia Bandeirante
de 1831
2ª Estrela 1838 Guerra dos Farrapos

3ª Estrela 1839 Campos das Palmas

4ª Estrela 1842 Revolução Liberal de Sorocaba

5ª Estrela 1865 a 1870 Guerra do Paraguai


Revolta da Armada
6ª Estrela 1893
(Revolução Federalista)
7ª Estrela 1896 Questão dos Protocolos

8ª Estrela 1897 Campanha de Canudos

9ª Estrela 1910 Revolta do Marinheiro João Cândido

10ª Estrela 1917 Greve Operária

11ª Estrela 1922 “Os 18 do Forte de Copacabana” e


Sedição do Mato Grosso
Revolução de São Paulo e
12ª Estrela 1924
Campanhas do Sul
13ª Estrela 1926 Campanhas do Nordeste e Goiás
Revolução Outubrista – Getúlio
14ª Estrela 1930
Vargas
15ª Estrela 1932 Revolução Constitucionalista

16ª Estrela 1935/1937 Movimentos Extremistas

17ª Estrela 1942/1945 II Guerra Mundial

18ª Estrela 1964 Revolução de Março

[7]
CANÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

Letra: Guilherme de Almeida;


Música: Maj PM Músico Alcides Jacomo Degobbi.
I
Sentido! Frente, ordinário marcha!
Feijó conclama, Tobias manda
E na distância, desfila a marcha
Nova cruzada, nova demanda
Um só por todos, todos por um
Dos cento e trinta de trinta e um!
II
Legião de idealistas
Feijó e Tobias
Legaram-na aos seus
Tornando-os vigias
Da Lei e Paulistas
"Por mercê de Deus"
III
Ei-los que partem! Na paz, na guerra
Brasil Império, Brasil República
Seus passos deixam, fundo na terra
Rastro e raízes: é a Força Pública
Multiplicando por mil e um
Os cento e trinta de trinta e um
IV

Legião de idealistas...
V
Missão cumprida em Campo das Palmas
Laguna, heroísmo na "Retirada"
Glória em Canudos; e de armas e almas,
Ao nosso Julho da Clarinada
Sob as arcadas vêm um a um,

[8]
Os cento e trinta de trinta e um
VI
Legião de idealistas...

[9]
HISTÓRIA DO 16º BPM/M

O 16º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano teve suas origens


na Guarda Militar da Cidade Universitária de São Paulo, que foi
organizada em 18 de outubro de 1955, para substituir uma guarnição
existente no local a que era pertencente à Companhia de Comando do
extinto Batalhão Policial. Essa guarda ficou integrando o efetivo do
Batalhão Policial até 02 de agosto de 1956, quando passou a pertencer
ao Batalhão de Guarda.
Com a Lei 8.030, de 06 de dezembro de 1963, foi criado então um
Batalhão que recebeu a missão de efetuar o policiamento preventivo e
de segurança da Cidade Universitária, o 16º Batalhão Policial, que
contou com parte do efetivo do 10º Batalhão Policial (Santo André)
que, em novembro do mesmo ano, foi remanejado.
Essa unidade, instalou-se na sede da extinta Guarda Militar e,
em 23 de janeiro de 1964, fundava a sua 1ª Companhia. Em 25 de fevereiro
de 1965 finalmente comemorava a inauguração das dependências
definitivas do que hoje é o 16º BPM/M, tendo como seu primeiro
Comandante o Ten. Cel. PM Ubirajara Silveira.
Idealizado com a missão precípua de efetuar a vigilância e
segurança no Campus da Universidade de São Paulo (USP), a Unidade teve
efetiva participação na Revolução de 31 de março de 1964, quando foi
empenhada em policiamento intensivo em diversos pontos vitais, assim,
coube-lhe guardar o Reator Atômico, a Reitoria da USP, todas as suas
faculdades e demais institutos situados no Campus da Universidade.
O 16º BPM/M passou a fazer o policiamento ostensivo, a pé e
motorizado, em grande parte da Zona Oeste da Capital, incluindo
Osasco e demais municípios circunvizinhos.
DATA EVENTO
18OUT55 Organizada a Guarda Militar da Cidade Universitária.
02AGO56 Transferência do efetivo da Guarda Militar.
06DEZ63 Outorga da Lei 8.030, criação do 16º Batalhão
Policial.
23JAN64 Fundação da 1ª Companhia.
25FEV65 Inauguração das dependências atuais.

[10]
BRASÃO DE ARMAS DO 16º BPM/M

Fica adotado o Brasão de Armas do 16º BPM/M, conforme adiante é


descrito: O Brasão de Armas do 16º BPM/M será um escudo português
clássico, partido e cortado, perfilado de jalne;

No primeiro campo de goles cor que simboliza a audácia, grandeza


e espírito de luta; duas garruchas cruzadas em aspas (emblema da
Polícia Militar do Estado de São Paulo), de jalne, simbolizando a
nobreza, esplendor, glória e poder;

No segundo campo de prata cor que simboliza a justiça, pureza do


ideal, o dever e a lealdade, o escudo do Brasão de Armas da Polícia
Militar do Estado de São Paulo, para particularizar nossa Corporação,
perfilado em jalne, tendo uma bordadura em goles, carregada de dezoito
estrelas de cinco pontas, de prata, representando os marcos históricos
da Polícia Militar; e no centro do campo um verguetado de treze listas
em sable e prata, e acima um terciado em faixa de blau, a do centro
em goles, tudo perfilado em jalne, cores representativas da Bandeira
Paulista;

No terceiro campo em blau (azul) que simboliza a cor da Justiça,


Nobreza, perseverança, zelo e lealdade, constatando em três listras
das cores da Bandeira Paulista (preto, branco e vermelho) que
representa altos graus da milícia. Na destra superior um livro aberto

[11]
com o símbolo atômico, o mapa do Estado de São Paulo, atravessado por
uma pena de ouro que representa e indica os estudos pesquisados e
ministrados na Cidade Universitária e a sinistra inferior o símbolo
da arma da Infantaria Militar “em cor natural”, dois Fuzis Cruzados e
uma granada no centro, abaixo o número “16º”, número indicativo da
Unidade, simbolizando as instruções da antiga Unidade Escolar e que
atinge uma vasta área de Policiamento dos Bandeirantes.

Como timbre, um leão rampante de jalne, apoiado sobre um virol


em goles e prata, empunhando um gládio com punho de jalne e lâmina de
prata que é o timbre do Brasão de Armas da Polícia Militar do Estado
de São Paulo.

Abaixo num listel de goles, com letras em caracteres de prata a


legenda da Unidade 16º BPM/M (16º Batalhão de Polícia Militar
Metropolitano), acrescentado de “1º Ten PM Fernão, em referência ao
2º Tem PM 83058-2 Fernão Gomes Loureiro, falecido em 16MAI87 em
ocorrência de roubo a residência, na região de Pinheiros, atingido por
dois disparos de arma de fogo durante tentativa de negociação. Nascido
em 05NOV63, o 1º Ten PM Fernão ingressou na APMBB em 01FEV83, sendo
declarado aspirante em 15DEZ85, classificado no 1º BPM/I e transferido
ao 16º BPM/M em 20JUN86.

CRONOLOGIA 1º TEN PM FERNÃO


DATA EVENTO
05NOV63 Nascimento.
01FEV83 Ingresso na APMBB.
15DEZ85 Início do Aspirantado.
20JUN86 Transferência para o 16ºBPM/M.
16MAI87 Falecimento.

[12]
CANÇÃO DO 16º BPM/M

Música e Letra de Lusbelino Bovolenta

I
Nós somos todos em nossa Unidade
Fiéis guardiões dessa nobre C.U.A.S.O.

A quem servimos com muita lealdade,


A todo instante e também em qualquer caso.
II
Em nosso peito a grande vaidade
Pois descendemos da velha tradição.
Um só por todos, todos por um,
Dos cento e trinta de trinta e um.

III
A nossa espada é valente e segura,
Vigia constante e alerta da pena,
Coluna mestra da lei e Cultura,
Em nossa mão bem serena, liga o saber ao dever.
IV
Marcharemos todos em nossa Unidade.
Unidos sempre com a mocidade.
Com pensamentos na pátria adorada
Somos na força mais um.
Dos cento e trinta de trinta e um.

[13]
HISTÓRIA DA FORÇA TÁTICA

O início do Patrulhamento Tático coincide com a história das


Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar. Em meados de 1970, os índices de
roubos a estabelecimentos bancários e similares, bem como as ações
terroristas realizadas por remanescentes e seguidores de Lamarca e
Mariguella, elevaram-se desde 1969 e comumente ocorriam ataques a
quartéis e a sentinelas, assassinatos de civis, militares e sequestros
de autoridades.
Para fazer frente às quadrilhas de roubo a banco foi fundada a
RONDA BANCÁRIA no início de 1970 pelo 1º BPChq – Tobias De Aguiar.
Esta modalidade de patrulhamento ficou caracterizada pelo emprego de
viaturas SUV (do inglês, Sport-Utility Vehicle), com maior capacidade
de deslocamento, refletindo em maior sensação de segurança e combate
eficaz ao crime.
A atuação da RONDA BANCÁRIA diminuiu praticamente a zero o número
de roubos a banco. Extinguiu-se então esta modalidade de policiamento
e, em 15 de outubro de 1970, no 1º BPChq, surge a ROTA – Rondas
Ostensivas Tobias de Aguiar. Devido ao horário do turno de
patrulhamento da antiga RONDA BANCÁRIA coincidir com o da atual 2ª CIA
de ROTA – MATUTINA, esta é considerada hoje a Companhia mais antiga
do 1º BPChq.
Com o bom desempenho da ROTA, outras unidades da PMESP procuraram
implantar policiamento semelhante, e o PTM - PATRULHAMENTO TÁTICO
MÓVEL foi implantado a partir de 1972 mediante interesse do Cmt OPM.
O primeiro pelotão de PTM surgiu no 1º BPM/M e não se tem muita
informação a respeito.
Em 1987, mediante investimento no policiamento preventivo e
ostensivo, surgiu o RPP – Rádio Patrulhamento Padrão e, no ano
seguinte, teve início o Tático Móvel Regional subordinado aos CPA’s.
No ano de 1997, a FORÇA TÁTICA foi criada como tropa de apoio ao
Policiamento Comunitário com a Diretriz nº PM3-001/02/98, de 31MAR98
consolidando a FT que passou a possuir previsão organizacional,
disciplinando a composição e emprego das Cias FT nas OPM.

ANO EVENTO
Criação e extinção da RONDA BANCÁRIA;
1970
Criação da ROTA.
1972 Criação do PTM.
1987 Criação do RPP.
1988 Criação do Tático Móvel subordinado aos CPA’s.
1997 Criação da FORÇA TÁTICA.

[14]
O CONCEITO E A DIRETRIZ DE FORÇA TÁTICA

A Força Tática é a denominação que recebe a fração de força de


patrulha reforçada, treinada para ações táticas de polícia ostensiva
e de preservação da ordem pública, tais como: a prevenção setorizada,
com intensificação ou saturação localizada de policiamento, repressão
ao crime organizado ou em locais com alto índice de crimes violentos,
ocorrências de vulto, eventos de importância, controle de distúrbios
civis e ações para restauração da ordem pública de maior magnitude.
Realiza o patrulhamento tático motorizado, executado com viatura de
maior porte e com reforço de armamento e equipamento, empregado segundo
as normas e vigor, isoladamente ou em conjunto, e coordenado com os
demais programas de policiamento ostensivo.
O patrulhamento tático ostensivo realizado pela FT se baseia em
uma equipe de 03 homens (04 durante uma operação de choque, ou caso
haja um estagiário na equipe), sendo composta por um Tenente,
Subtenente, ou Sargento como comandante da equipe, e por um cabo ou
soldado designado como motorista da viatura, e por outro cabo ou
soldado como auxiliar da equipe, também referido como segurança da
equipe.
DIRETRIZ Nº PM3-007/02/05

Disciplina o Programa de Força Tática (FT) nas OPM Territoriais,


tendo como referência a Dtz nº. PM3-001/02/05, de 09MAI05 e, Normas
para o Sistema Operacional de Policiamento PM (NORSOP) atualizada pela
Dtz nº PM3-008/02/06 de 01Ago06.

[15]
[16]
[17]
[18]
[19]
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BRAÇAL DE FORÇA TÁTICA

Antigamente, nos tempos medievais, os guerreiros que eram


acostumados em empunhar uma espada ou uma lança em uma mão e um escudo
em outra durante as batalhas, perceberam que empunhando duas armas
poderiam atingir e ferir um maior número de oponentes. Então, os mais
bravos passaram a adotar um pequeno escudo em um dos braços,
possibilitando a empunhadura de duas armas. No decorrer da história,
esta peça de proteção recebeu o nome de braçal; aplicado atualmente
somente às tropas especializadas, para identificar bravos guerreiros
que após passar por uma provação e muitos testes foram dignos de
ostentar tal joia de batalha.
Publicado no item 22 do Bol G PM nº 083/99:
1. Aprovo o braçal símbolo da Companhia de Polícia Militar -
Força Tática (Cia PM - Força Tática).
2. Descrição: confeccionado em couro ou plástico na cor preta,
para uso do efetivo da Cia PM - Força Tática, constitui-se de uma peça
trapezoidal com base menor na parte superior (120mm) onde um retângulo
vazado (3mm de largura) permite a introdução da platina para fixação.
O Brasão da OPM será fixado no centro do trapézio. Logo abaixo,
distando 30 mm do Brasão, serão afixadas letras, com 20 mm de altura
e 15mm de largura, em formato gráfico maiúsculo, em metal dourado,
indicando a atividade "Força Tática". Terá velcro nas extremidades
para se ligarem entre si, sendo suficientes para envolver o braço do
usuário (base inferior com 450mm e altura total de 240mm).
3. Autorizo o seu uso exclusivamente pelos policiais militares
integrantes das Cia PM - Força Tática.
4. Regras de uso:
a. O braçal deve ser utilizado, compondo somente o uniforme B-
3.5 (Operacional). (NOTA PM4-3/2.1/99).

CEP DE FORÇA TÁTICA

O Curso de Especialização Profissional (CEP) de Força Tática é


ministrado no CeCap-EEFPM com duração de 04 semanas, com o objetivo
de especializar o Of PM e o Sgt/SubTen PM, dotando-o de conhecimentos
teóricos e práticos, para o planejamento, emprego e comando de tropa
e fração de tropa em ações de Força Tática.
O brevê do CEP de Força Tática será:
1. Um círculo frisado de goles, de campo xadrezado de oito tiras
horizontais e oito tiras verticais, totalizando sessenta e
quatro quadrados, alternados em sable e prata simbolizando as
cores internacionais da polícia;

[26]
2. Transpassado por três raios em metal dourado que representam,
respectivamente, os perigos enfrentados nas ocorrências, o
profissionalismo, a técnica e a coragem empreendidos pelo
policial militar no trabalho de reduzir ao mínimo os riscos
decorrentes das missões de força tática;
3. Tendo em sua base a estrela de cinco pontas e a coroa de
louros em metal dourado, representando, respectivamente, as
operações bem-sucedidas, o desprendimento, a determinação no
trabalho de seus membros e as vidas perdidas no cumprimento
do dever.

Medidas: 46 mm x 26 mm

DOUTRINA DE PATRULHAMENTO TÁTICO

Doutrina que deriva do latim doctrīna, é o conjunto de


ensinamentos que se baseia em um sistema de crenças, são os princípios
que existem acerca de uma determinada questão. Uma doutrina militar é
o conjunto de técnicas, estratégias, tácticas e práticas que são
repetidas diariamente, visando alcançar sucesso no combate armado e
na especialização da tropa, elevando a moral dos combatentes.

DOUTRINAS DE ROTA E PTM

• Não ficar sem cobertura (boina) em qualquer lugar que seja;


• Não se manda beijos ou “tchauzinhos” para nenhuma pessoa;
• Em qualquer tipo de ocorrência manter sempre a postura;
• Não se fala o que não sabe;
• Cabelos curtos, farda limpa, braçal limpo, boina escovada,
bota engraxada;
• Em quaisquer locais de refeição, não se toma qualquer líquido
em garrafas, sempre em copos;
• Não se fuma quando estiver comendo;
• Ser higiênico, não arrotar em tom alto, não se pegar alimentos
com as mãos, etc;
• Sempre que um companheiro adentrar o WC, fazer sua segurança
de fora;
• Sempre que acabar a refeição, ir ao Caixa, apresentar o
dinheiro e pedir que cobrem o que consumiu;
• Não (nunca) se ingere bebida alcoólica durante o serviço;
• Não se fuma durante uma abordagem ou qualquer outra
ocorrência;
[27]
• Não se agride fisicamente qualquer pessoa “cidadão” ou
“marginal”;
• Em qualquer ocorrência nunca sair sozinho, sempre no mínimo
em 02 policiais;
• Nunca executar disparos de arma de fogo a esmo;
• Saber acatar as ordens determinadas (R-2 PM).
Durante o patrulhamento a equipe deve ter também como doutrina:

• Evitar brincadeiras físicas, bem como gargalhadas desmedidas;


• Não jogar lixo pela janela da Vtr;
• Evitar olhadelas indiscretas (paquera) para mulheres;
• Estar ciente de todas as ocorrências passadas via rede rádio;
• Ao atender qualquer solicitante, desembarcar da Vtr;
• Evitar permanecer com o rosto voltado para dentro da Vtr,
mesmo para conversar com um companheiro;
• Manter todas as armas em posição de segurança (não direcionada
para ninguém e dedo fora do gatilho);
• Não ficar com o braço solto para fora da Vtr;
• Jamais aceitar qualquer tipo de retribuição material ou
pecuniária ofertadas por civis, em virtude da função;
• Não fumar enquanto atende solicitantes;
• Desembarcar da Vtr quando estiver sendo rondado;
• Apoiar os policiais de outras modalidades/especialidades que
estejam em atendimento de ocorrência e necessitando apoio,
dentro da área de patrulhamento da Equipe;
• Auxiliar as pessoas que se encontrem em situação de
fragilização, para prevenir situações de risco à segurança
delas (idoso querendo atravessar ruas de grande movimento,
pessoa com dificuldade para trocar o pneu de carro em local
ermo, etc.);
• Estar sempre ciente de qual o local exato em que está atuando
(observar placas de endereço e postes com siglas do
município);
• A Vtr deve sempre estar em condições de executar um retorno
ágil em vias de mão dupla;
• Alertar toda a Equipe quando qualquer dos componentes observar
algo anormal (situações de suspeição);
• Estar preparado físico, técnico e psicologicamente para
atender todos os tipos de ocorrências, principalmente as de
maior gravidade (roubo com refém, catástrofes, troca de tiros,
etc.);

[28]
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS EM PARADAS E ESTACIONAMENTOS

• Sempre atentar para a fiel observância às normas de trânsito,


não parando sobre as calçadas e faixas de pedestres, na
contramão da via pública, em fila dupla, etc.;
• A Vtr sempre para em condições de pronto deslocamento para em
caso de emergência (com a frente voltada para a rua, ou, quando
paralela a guia da calçada nunca entre dois veículos sem que
haja espaço para manobras rápidas de saída);
• As janelas da Vtr voltadas para o lado da via pública devem
ser fechadas;
• Sempre deve haver um componente da Equipe próximo à Vtr atento
à segurança e no QAP da rede rádio;
• Assim que o Cmt Equipe retornar à Vtr, o componente que havia
permanecido no QAP da rede rádio deverá cientificá-lo das
novidades, exceto se for urgente, que deverá ser cientificado
de imediato;
• A Vtr efetua manobras (ré) com a Equipe desembarcada (1º, 3º
e 4º Homem) fazendo a segurança e auxiliando o motorista para
a agilização das mesmas (no máximo, o 4º Homem também permanece
embarcado quando há necessidade de anotar ocorrências
irradiadas pelo COPOM;
• Não se desembarca da Vtr com armamento empunhado de forma
ostensiva, salvo se for necessário para a segurança da Equipe;
• Em estabelecimentos comerciais, a parada é o período
suficiente para os patrulheiros satisfazerem suas necessidades
biológicas (alimentação e QTO);
• Antes de efetuar a parada no local, observar a movimentação
no local próximo e no interior do estabelecimento;
• A Equipe (1º, 3º e 4º Homem) desembarcam antes do local,
abrindo em “leque” e se posicionando em pontos estratégicos
antes da Vtr estacionar no local;
• Após o estacionamento da Vtr, o Cmt Equipe e o 4º Homem
adentram o estabelecimento;
• Ao retorno do 1º e 4º Homem, o 2º e 3º Homem adentram o local,
ficando agora aqueles encarregados da segurança e no QAP da
rede rádio;
• O Policial Militar não senta, não tira a cobertura e se
posiciona, preferencialmente ao fundo do estabelecimento,
desde que tenha visão de pelo menos um dos componentes da
Equipe que efetuam a segurança;
• Observar todos os princípios básicos de boas maneiras;
• Somente adentra o estabelecimento, se possuir a quantidade de
QSJ suficiente para tal consumo;
• As paradas só devem ocorrer em locais compatíveis com a função
Policial Militar;

[29]
• Mesmo no interior do estabelecimento, estar com a atenção
voltada à segurança, evitando o distanciamento excessivo da
Vtr;
• Evitar parar mais de uma Vtr em um mesmo estabelecimento
particular;

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS EM HOSPITAIS E PS

• Em hospitais e prontos-socorros, se for observado o número


excessivo de viaturas, o Cmt Equipe deve apenas verificar se
há necessidade de algum tipo de apoio pela outra Equipe e se
retirar do local em seguida (arrolamento de testemunhas,
localização de vítimas, preservação do local do fato, etc.);
• Não se aglomeram policiais no PS (atrapalham as equipes
médicas, os PMs passam a conversar em tom alto sobre outros
assuntos, passam a parabenizar os colegas pela ocorrência –
são atitudes que chamam a atenção dos civis);

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS EM DISTRITOS POLICIAIS

• No caso dos Distritos Policiais, para a segurança, onde podem


ocorrer rebeliões, resgates, fuga em massa (cavalo doido),
“tatu” e “tereza”, não se estaciona a Vtr de frente para as
laterais do DP e sim afastado, de forma a visualizar o interior
do DP;
• Todas as ocorrências atendidas pela Equipe e que onde irão
ser conduzidas partes (DP, PPJM, PS, etc.), deve ser de
imediato comunicado ao Cmt Pel;
• Nas ocorrências de maior complexidade, em que haja extrema
urgência na condução de partes, o Cmt Pel deverá comparecer
ao local para apoiar a Equipe;
• Antes da apresentação no DP e PPJM, analisar o tipo penal e
ter certeza de que o fato é crime ou contraversão;
• Analisar quais órgãos e autoridades deverão ser
necessariamente acionados (DP, PPJM, Corregedoria Civil ou
Militar, Cmt Cia, Supervisor Regional, Perícia, etc.);
• Chegando ao DP, antes das partes serem ouvidas com mais
detalhes, o Cmt Equipe fará ao Delegado de plantão uma
explanação breve do fato e citará o local da ocorrência para
que este certifique-se da existência de um fato delituoso, de
pessoas detidas e confirme que o mesmo ocorreu em sua
circunscrição;
• Organizar toda a ocorrência analisando seus aspectos legais e
técnicos, como: quem irá figurar como condutor, onde estava a
arma e com quem, o que cada testemunha presenciou, relacionar
e qualificar os objetos que serão apreendidos, etc.;
• Ao narrar a ocorrência evitar o uso de termos não técnicos,
como: “cano, mala, sapecou, desovou, pinote”, etc.;

[30]
• Definir com precisão o local, descrever o crime cometido (não
citar o artigo), a participação de cada um dos envolvidos
(armas, michas, etc.), e fatos atenuantes e agravantes
(tráfico de drogas em frente à escola, crime contra crianças,
etc.);
• Se houver sido empregada força física pela equipe, justifica-
la legalmente;
• Jamais descuidar da segurança do preso enquanto não for
recolhido à carceragem e, ainda assim, atentar para tentativas
de fuga dos presos do distrito policial, não se descuidando
de possíveis pontos de fuga;
• Solicitar ao delegado cópia do Auto de Exibição e Apreensão,
desde que haja objetos a serem apreendidos;
• Após a elaboração dos autos, efetuar a leitura do seu
depoimento e, estando de acordo, assinar, caso contrário
alertar o delegado solicitando correção.
• Obs.:
• Quando da apresentação de ocorrências, evitar que a Vtr
fique estacionada em local que irá atrapalhar a entrada
e saída de outros veículos e pedestres;
• Nunca descuidar da segurança do preso, da Equipe, da Vtr
e dos equipamentos;
• Não entregar os instrumentos e objetos a serem
apreendidos, sem antes relacioná-los;
• Sempre elaborar o BOPM, independentemente dos
procedimentos adotados pela Polícia Civil;
• Observar a norma Constitucional quanto à voz de prisão
em flagrante delito;
• Se o Cmt Pel não puder contatar com a Equipe no local da
ocorrência deverá fazê-lo no DP quando da apresentação,
para prestar os apoios necessários;
• Feita a apresentação, o encaminhamento de pessoas ou
coisas para exame ou coleta de dados de cunho
investigatório (legitimação, constatação) é de
competência do delegado que deve valer-se de recursos
próprios de sua unidade ou outra da Polícia Civil, sendo-
lhe vedado utilizar equipes da Polícia Militar, exceto
em casos de comprovada urgência desde que solicitado aos
oficiais encarregados do serviço operacional (Resolução
SSP nº21 de 04ABR78 e Despacho nºP-00110211997);
• Nas ocorrências de crime militar, as partes serão
apresentadas à autoridade Policial Militar competente
que tomará as medidas de PPJM. O oficial presidente do
feito cientificará o delegado de plantão da área do fato,
fornecendo cópia dos autos (Portaria nºCorregPM – 1/30
de 08SET92);
• A prisão não implica obrigatoriamente na lavratura do
auto, podendo a autoridade policial, por falta de dados
que embasem a existência de infração penal ou por

[31]
entender que não houve situação de flagrância, dispensar
a lavratura do auto e determinar a instauração de
inquérito policial, ou apenas registrá-lo em BO, e
providenciar a soltura do preso (TJSP – RT 5671286 e
TACRS – RT 713/354);
• A primeira pessoa a ser ouvida no auto de prisão em
flagrante é o condutor, seguido das testemunhas, das
vítimas e, por fim, dos indiciados (Norma Processual
Penal).
• Em qualquer local público, os patrulheiros devem evitar as
brincadeiras entre si, as gargalhadas desmedidas, as olhadelas
para mulheres e qualquer outro ato de falta de postura e
compostura.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS EM DESLOCAMENTOS E PATRULHAMENTO

• Em deslocamento e patrulhamento alguns detalhes devem ser


observados:
• Em transeuntes:
• Mudança repentina de comportamento (mudança de
direção, param em casas batendo palmas ou fingem
chamar alguém, quando há mais de um e se separam,
agacham, correm, etc.);
• Uso inadequado de tipos de roupas (uso de blusa no
calor, moletom, mas por baixo short justo que
segura a arma, etc.);
• Casais abraçados, parados ou andando: olhar as
reações da mulher, se está assustada, pode estar
sendo vítima de algum crime e atentar as mãos do
homem);
• Homens portando bolsas femininas;
• Tatuagens típicas de cadeias e outros aspectos
físicos (sangramentos, marcas de tiro, roupas
sujas, lesões que possam indicar escaladas de muros
ou rastejamentos, etc.);
• Volumes na cintura, tornozelos e em objetos que
portam (pochete, jornal, revistas, embrulho,
etc.);
• Pessoas que olham a Vtr por trás após a sua
passagem;
• Pessoas que ajeitam algo na cintura;
• Pequenos volumes dispensados quando a Vtr está
aproximando;
• Sempre observar as mãos dos suspeitos,
principalmente quando da aproximação dos
patrulheiros, pois é com as mãos que aqueles podem
reagir contra o policial (sacando alguma arma) ou

[32]
dispensar algum objeto ou instrumento de crime
(porções de drogas ou a própria arma).
• Em veículos:
• Emplacamentos velhos em veículos novos;
• Veículos novos em péssimo estado de conservação;
• Arrancadas bruscas;
• Excesso de velocidade e outras infrações de
natureza grave;
• Faróis apagados a noite;
• Casal no banco traseiro do veículo e o banco do
passageiro vazio;
• Homem conduzindo e um ou mais homens no banco
traseiro;
• Condutores que sinalizam com farol alto ao cruzar
com a Vtr;
• Veículos à frente da Vtr que fazem uso constante
de freios (luz de freio sem necessidade aparente);
• Táxi com casal de passageiros em que a mulher vai
no banco de passageiro dianteiro e o homem atrás;
• Veículo com um passageiro apenas que está sentado
atrás do motorista;
• Pessoa com dificuldade de conduzir o veículo;
• Em ônibus observar sempre a atitude de pessoas
próximas ao cobrador e motorista;
• Incluir, nos veículos, tudo que possa ser observado
em relação aos transeuntes;
• Em estabelecimentos comerciais e bancários:
• Atentar para as cercanias sempre com, pelo menos,
algumas dezenas de metros de antecedência (veículos
mal estacionados com as portas abertas, indivíduos
em motocicletas, pessoas paradas na entrada do
estabelecimento ou do outro lado da via pública,
pessoas que saem correndo de dentro do
estabelecimento, gritos e estampidos vindos do
interior do local, etc.);
• Ao passar pelo estabelecimento, observar o local
onde fica o caixa;
• Observar o fundo do estabelecimento (balcões,
portas, entradas), atentando para atitudes e
expressões das pessoas;
• Estabelecimentos vazios (especialmente à noite),
quando ainda em funcionamento;
• Portas abaixadas parcialmente ou totalmente em
horário anormal;
• Pessoas carregando materiais, principalmente de
madrugada;
• Pessoas no caixa e outras aguardando em veículos;
• Pessoas próximas ao vigia do estabelecimento;
[33]
• Os vigias do banco com os coldres vazios ou todos
juntos em um dos cantos do local;
• Em caso de averiguação nunca se deve parar a Vtr à
frente do estabelecimento, pois não se deve deixa
a Equipe sem abrigo;
• Em caixas eletrônicos:
• Número excessivo de pessoas em seu interior;
• Os mesmos procedimentos referentes aos
estabelecimentos;
• Em residências:
• Veículos parados de forma suspeita (mal
estacionados, com portas abertas e condutor
aguardando ao volante);
• Portões e portas abertas;
• Pessoas carregando objetos (aparelhos eletrônicos
como TV, computadores, etc.) para veículos ou mesmo
a pé;
• Gritos e outros sons suspeitos vindo de dentro da
própria casa;
• Pessoas paradas na entrada da casa ou próximo;
• As suspeitas podem indicar qualquer tipo de crime
que pode estar ocorrendo no interior da residência
(roubo, furto, tráfico de drogas, estupro,
homicídio, etc.).
FUNÇÕES PRIMORDIAIS DO ESTAGIÁRIO, SEGUNDO O ANTIGO MANUAL DO
ESTÁGIO DE PTM

• Saber o porquê de querer servir na ROTA ou PTM;


• Ser desembaraçado e humilde;
• Ser comunicativo e discreto;
• Ter opinião própria;
• Ser bom policial, estando pelo menos no “bom” comportamento;
• Ter tirocínio policial;
• Não ser viciado em drogas;
• Não ter tendências à prática de FURTO ou ROUBO;
• Ser esforçado;
• Ser um bom observador a tudo que se passa em sua volta;
• Falar menos e ouvir mais.
FUNÇÕES OPERACIONAIS DO ESTAGIÁRIO
• Sempre sairá de 5º Homem;
• Policiais de uma viatura de ROTA ou PTM dá-se o nome de
“Equipe” e nunca “Guarnição”;
• Dentro da viatura do seu lado esquerdo ficará o Motorista (2º
Homem) e o 3º Homem, e do lado direito o Oficial ou Sargento
o qual será chamado de Comandante de Equipe (Chefe) e o 4º
Homem;
[34]
• Antes de sair da base para o patrulhamento, ir até a Reserva
de Armas e retirar todo o material que lhe for fornecido e
levar para a viatura;
• Possuir 01 capote, 01 guia de ruas da cidade de São Paulo, 01
prancheta, 01 bornal granadeiro e 01 bandoleira de uma ou duas
pontas;
• Não mexer em armamento dentro e fora da base ao qual não esteja
devidamente habilitado;
• Fazer a segurança da equipe, da viatura e a sua própria;
• Nunca abandonar a viatura;
• Não atender o Rádio sem a determinação do Cmt Equipe;
• Não deixar qualquer pessoa estranha adentrar ou ficar muito
próximo da viatura sem a autorização do Cmt Equipe;
• Se participar de qualquer tipo de ocorrência somente comentar
o que houve a componentes de equipes de ROTA ou PTM;
• Na segurança o revólver sempre estará na mão e dedo fora do
gatilho;
• Se suspeitar de qualquer coisa (pessoa, veículo, etc.) de
imediato avisar a equipe;
• Saber diferenciar uma tatuagem artística de uma tatuagem de
presidiário.
• Itens a saber:
1. Saber o nome de todas as ruas e vielas que adentrar durante
o patrulhamento;
2. Em uma rua quando o número estiver diminuindo fala-se que
está centralizando e quando estiver aumentando fala-se que
está afundando;
3. Para saber quando se está em outro Município basta-se olhar
nos postes de iluminação, parte do meio do mesmo, onde está
pintado na cor amarela. Ex.: São Bernardo do Campo – SBC,
Osasco – OSA, Guarulhos – GUR, etc.;
4. Para se saber se um veículo é dublê (outro veículo), somente
na placa dianteira onde tem um pingo em relevo entre as
letras e os números e pingo em relevo no qual a placa
traseira não possui. Ex.: WL.0043 – placa dianteira/WL 0043
– placa traseira.
5. Observar atitudes suspeitas em pessoas em residências e
veículos, etc.;
6. Observar quando um veículo ou motocicleta empreender fuga
(pinote), de imediato avisar a equipe;
Item principal: Ser esforçado e querer atingir seu ideal,
sua meta.

[35]
FUNÇÕES DOS COMPONENTES DA EQUIPE NO PATRULHAMENTO TÁTICO
2º HOMEM 1º HOMEM
(Motorista) (Comandante de Equipe)
A. Providenciar a manutenção e a A. Gerenciador (coordena,
limpeza completa da viatura; disciplina, fiscaliza e
soluciona problemas) das
B. Respeitar e legislação de atividades administrativas e
trânsito e as regras de direção operacionais da Equipe; é
defensiva; responsável:
- pela comunicação via rádio;
C. Cientificar ao Cmt de Equipe - apresentação das ocorrências
as novidades apresentadas pela atendidas a seu superior
viatura; imediato e outras autoridades; -
por toda documentação de serviço
D. Procurar sempre se atualizar produzida pela Equipe
quanto ao conhecimento do local - pelo destino dada às
de atuação (Vias principais, PS, ocorrências;
DP e pontos referenciais); - por dar dinâmica ao Sv (sempre
cientificando Cmt Pel);
3º HOMEM 4ºHOMEM
(Segurança) (Segurança/Anotador/Estagiário)
A. Realizar a equipagem A. Providenciar toda a
(armamento, munições, e escrituração básica de
equipamentos operacionais) da patrulhamento;
Vtr; e ao final do serviço
realizar sua desequipagem (se B. Responsável pela localização
houver 4º homem, coordenar e de logradouros no Guia da Cidade
auxiliar seus atos); e a indicação do itinerário, em
caso de necessidade;
B. Providenciar toda a
escrituração básica de C. Anotar todos os dados
patrulhamento; necessários de ocorrências
atendidas (Local, Horário,
C. Responsável pela localização Apoios, Partes etc.);
de logradouros no Guia da Cidade
e a indicação do itinerário, em D. Auxiliar todos os componentes
caso de necessidade; da Equipe com relação ao
material do serviço;
D. Anotar todos os dados
necessários de ocorrências
atendidas (Local, Horário,
Apoios, Partes etc.);
5º HOMEM
(Segurança/Anotador/Estagiário)
Pode ser um PM que esteja estagiando no Sv e, quando houver
necessidade assume as atribuições do 4º Homem.

[36]
FUNÇÕES INDIVIDUAIS DOS COMPONENTES DA EQUIPE
2º HOMEM 1º HOMEM
(Motorista) (Comandante de Equipe)
A. No patrulhamento, o seu campo A. Possui amplo campo de visão à
de visão é à frente e à esquerda frente e lateral direita (nada
(principalmente veículos contra- rígido); buscando olhar bem à
fluxo); frente para depois ir
aproximando o campo visual
B. Também faz uso dos espelhos (estabelecimentos comerciais,
retrovisores externos e internos transeuntes, veículos à direita
para auxiliar no patrulhamento etc.);
de retaguarda;
B. É quem efetua o acionamento
C. Fica sempre no QAP do rádio da sirene e giroflex, quando
e, em caso de desembarque da necessário;
Equipe, fica sempre próximo à
Vtr também para fazer a sua C. Nas abordagens permanece na
segurança, e em condições de segurança observando a
pronto conduzi-las; ocorrência como um todo;

D. Durante as abordagens faz a D. Em princípio, é quem emana as


segurança, próximo à vtr. ordens dadas aos suspeitos, sem,
como tudo, tolher a iniciativa
necessária dos demais
componentes da equipe.
3º HOMEM 4ºHOMEM
(Segurança) (Segurança/Anotador/Estagiário)
A. Posiciona-se atrás do banco A. Posiciona-se atrás do banco
do motorista; tendo como campo do 1º Homem (Cmt Equipe), e
visual a lateral esquerda patrulha atento a toda lateral
(estabelecimento comerciais, direita e à retaguarda (veículos
transeuntes, veículos que e indivíduos em atitudes
ultrapassam a Vtr, vias suspeitas que se aproximem, ou
transversais), o contra-fluxo de afastam ou desviam em relação a
trânsito e também a retaguarda; Vtr);

B. Nas abordagens é quem executa B. Nas abordagens em que haja


as buscas, com o auxílio do 4º mais de um suspeito, auxilia o
Homem quando necessário (e se 3º Homem, efetuando as buscas
houver). necessárias, caso contrário
auxilia na segurança;

C. Faz a pesquisa dos alertas


gerais constantes da relação,
com ou sem a solicitação dos
demais componentes da Equipe;

D. Em uma emergência em que haja


necessidade de dividir a Equipe
ele será o parceiro do 1º Homem.
5º HOMEM
(Segurança/Anotador/Estagiário)
A. Posiciona-se entre o 3º e 4º Homem e, devido a isso, nunca
patrulha com a arma fora do coldre;

[37]
B. Tem campo de visão privilegiado de 360°, porém atenta
principalmente à retaguarda onde a Equipe pode se tornar mais
vulnerável;

C. No caso de divisão da Equipe é o parceiro do 3º Homem;

D. Assume todas as funções do 4º Homem;

E. Sempre embarca/desembarca pelo lado do 4º Homem.

2º 1º

3º 5º 4º

2º 1º

3º 4º

[38]
NAVEGAÇÃO NO GUIA MAPOGRAF

O Guia Mapograf São Paulo, publicado anualmente pelo IBC –


Instituto Brasileiro de cultura, é considerado o primeiro guia de ruas
da cidade cuja primeira edição data de 1970.
Com cerca de 1.000 páginas, a edição Azul é
composta por:
1. Caderno de turismo;
2. Caderno de serviços;
3. Índice de vias públicas;
4. Índice de quilometragens;
5. Caderno de transportes;
6. Caderno de mapas oficiais e,
7. Planta Mapograf.

Obs.: A numeração das páginas é encerrada ao


final do caderno de mapas oficiais e passa a
reiniciar nas páginas de planta – esta será a
numeração indicada nas referências dos
logradouros que estão descritos no índice de
vias públicas.

A localização dos endereços será iniciada a partir do índice de


vias públicas onde os logradouros estão organizados em ordem
alfabética e o navegador deverá desconsiderar, inicialmente, o
complemento e a modalidade do endereço.
Obs.: A modalidade Rua é omitida pelo índice de vias públicas.
Os títulos só deixam de vir após o nome do logradouro nos
casos de: Nossa Senhora, Ouvidor, Santa, Santo e São.
Ex.:
05524-100 Nossa Sra. Das Graças (Ferreira) 201 E 24
01551-000 Ouvidor Portugal (V. Monumento) 153 F 27
05550-095 Santa Amélia (Jd. Do Lago) 170 U 6
05626-090 São Calixto (V. Sônia) 201 O 2
Logradouros com nomes abreviados oficialmente devem ser
procurados pelo navegador com suas respectivas abreviaturas.
Ex.:
04905-000 M’Boi Mirim, Estr. (Jd. Das Flores) 285 N 3

[39]
Sequência padrão dos logradouros no índice de vias públicas
Alcebíades
05671-020 Prof. Av. (Cid. Jardim) 176 E 25
Delamare
CEP Nome Complemento Modalidade Bairro Ref.

CÓDIGO DE ENDEREÇAMENTO POSTAL – CEP

O Código de Endereçamento Postal – CEP, criado em MAI71, pela


Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos tinha a estrutura inicial
de cinco dígitos (Ex.: 00000); devido ao crescimento populacional, em
MAI92, os Correios passaram a utilizar o formato atual da estrutura
do CEP de oito dígitos com a separação por hífen após o 5º dígito
(Ex.: 00000-000).
ESTRUTURA DO CEP

O 1º dígito indicará a zona postal (região), são dez zonas postais


no Brasil e a contagem é de 0 a 9, no sentido anti-horário, a partir
do Estado de São Paulo.
ESTADO DE SÃO PAULO
0XXXX-XXX REGIÃO METROPOLITANA (01000-09999)
1XXXX-XXX INTERIOR E LITORAL (11000-19999)
DEMAIS ESTADOS
RJ (20000-28999)
2XXXX-XXX
ES (29000-29999)
3XXXX-XXX MG (30000-39990)
BA (40000-48999)
4XXXX-XXX
SE (49000-49999)
PE (50000-56999)
AL (57000-57999)
5XXXX-XXX PB (58000-58999)
RN (59000-59999)
CE (60000-63990)
PI (64000-64990)
MA (65000-65990)
PA (66000-68890)
6XXXX-XXX
AP (68900-68999)
AM (69000-69299, 69500-69999)
AC (69400-69499)
RO (69300-69399)
DF (70000-73699)
GO (73700-76799)
RO (76800-76999)
7XXXX-XXX
TO (77000-77999)
MT (78000-78899)
MS (79000-79999)
PR (80000-87999)
8XXXX-XXX
SC (88000-89999)
9XXXX-XXX RS (90000-99999)
[40]
Componentes da estrutura do CEP:

• X0000-000: Região
• 0X000-000: Sub-região
• 00X00-000: Setor
• 000X0-000: Subsetor
• 0000X-000: Divisor de subsetor
• 00000-XXX: Sufixo de distribuição
Variação dos sufixos de distribuição
Tipo Faixa Uso Descrição
Cada logradouro pode ter um
CEP específico, como pode ter
alguns, divididos por
Comum 000 a 899 Logradouros
segmentos do logradouro ou
para os lados par e ímpar ou
reunindo as duas condições.
900 a 959: grandes receptores
de correspondências
(condomínios, empresas,
instituições, etc.).

960 a 969: próprio para


promoções comerciais.

970 a 989: similar a grandes


receptores, mas específico
para Unidades dos Correios que
Especial 900 a 999 Diversos
prestam Serviço de Caixas
Postais (CxP).

990 a 998: grandes receptores


do meio rural, cada qual
designando uma Caixa Postal
Comunitária (CPC).

999: para serviços internos de


carta, cartão, envelope,
encomenda resposta.

[41]
Ex.:

1. Endereço:

05340-902 - Av. Corifeu de Azevedo Marques, 4082

2. No índice de vias públicas:

Corifeu de Azevedo Marques, Av.


(V. Pirajussara) 146 P 30
05582-000 até 1088 lado par
05582-001 de 1090 a 2300 lado par
05340-000 de 2302 a 3770 lado par
05340-002 de 3772 ao fim lado par
05581-000 até 1299 lado ímpar
05581-001 de 1301 a 2351 lado ímpar
05339-000 de 2353 a 3483 lado ímpar
05339-001 de 3485 a 4009 lado ímpar
05339-002 de 4011 a 4301 lado ímpar
05339-003 de 4303 a 4831 lado ímpar
05339-004 de 4833 a 5135 lado ímpar
05339-005 de 5137 ao fim lado ímpar

3. A construção deste CEP será:

• 0XXXX: Região 0 – Região Metropolitana de São Paulo


• 05XXX: Sub-região 05 – Zona Oeste de São Paulo
• 053XX: Setor 053 – Região do Jaguaré e Leopoldina
• 0534X: Subsetor 0534
• 05340: Divisor de subsetor 05340
• -902: Sufixo de distribuição 902 – Atribuição
arbitrária ao logradouro, dentro do 05340,
respeitando o final 2 que indica o lado par da Av.
Cofireu de Azevedo Marques a partir do numeral 3772
e, a faixa do sufixo de distribuição de 900 a 959 do
tipo especial que indica um grande receptor de
correspondência (batalhão da Polícia Militar).
Tipos de desdobramentos de CEP apresentados no índice de vias
públicas:
1. Por bairros e lados
2. Por lados
3. Por numeração
4. Por numeração e lados
5. Por bairros
6. Por quilometragens
7. Por quilometragens e lados
O fluxo de distribuição das sub-regiões do CEP da região
metropolitana de São Paulo iniciará no centro expandido da capital com
01 e, iniciará uma contagem de 02 a 05 no sentido horário, da zona
[42]
norte a zona oeste. A partir do extremo oeste da região metropolitana
(Osasco, Taboão da Serra, Carapicuíba, Itapevi, etc.) a contagem
reiniciará de 06 a 09 obedecendo o sentido horário.

N
07

02

06 05 01 03 08
O L

04

09

S
SUB-REGIÃO
01 CENTRAL
02 ZONA NORTE
03 ZONA LESTE
04 ZONA SUL
05 ZONA OESTE
06 EXTREMO OESTE
07 EXTREMO NORTE
08 EXTREMO LESTE
09 EXTREMO SUL/ABC

[43]
PLANTA MAPOGRAF

As páginas de planta são frações retangulares da planta Mapograf


da metrópole paulista, possuindo 11,5 cm x 18,0 cm cada página de
planta representa as medidas reais de 1,7 km x 2,5 km.

2,5 Km
1,7 Km

Para localização das ruas e


avenidas nas páginas de planta há uma
divisão como um plano cartesiano onde,
no eixo X são dispostos caracteres de A
a Z, e no eixo Y são dispostos numerais
de 01 a 30.
As páginas de planta contêm as
informações essenciais para navegação: nomes e traçados de vias
públicas, numeração de quarteirões, indicação de mãos de direção,
indicação de túneis, praças, áreas livres, terminais de ônibus, rios,
pontes, viadutos, passarelas, linhas de transmissão, nomes de
municípios, bairros, entre outros. A legenda da planta Mapograf está
na página 689.
CÍRCULOS CONCÊNTRICOS

Os círculos concêntricos são linhas circulares com


numerais dispostos em ordem crescente, equidistantes com
a medida de 1 Km, do centro a periferia, cujo marco zero
é a Praça da Sé.
Estas linhas servem para auxiliar o navegador a
localizar-se durante um longo deslocamento e para
calcular distâncias.

[44]
CÁLCULO DE DISTÂNCIAS
Ex.:
Ocorrência de morte decorrente de intervenção policial pela Av.
Carlos Lacerda, 141.
Equipe deverá deslocar até a Delegacia de Homicídios e Proteção
à Pessoa – DHPP pela Rua Brig. Tobias, 527.
1.
a. Localização do local da ocorrência no índice de vias
públicas:

Carlos Lacerda, Av. (V. Pirajussara) 227 C 26

b. Localização do local da ocorrência na página de planta


227, conforme a referência C 26.

O círculo que está mais próximo ao local da ocorrência


é o de número 17.

[45]
c. Localização do destino da equipe no índice de vias
públicas:

Tobias Brig. (Luz) 123 X 14

d. Localização do local da ocorrência na página de planta


123, conforme a referência X 14.

O círculo que está mais próximo ao DHPP é o de número 1.


2.
a. Em linha reta o local da ocorrência está a 17 Km do DHPP.

Considerando as curvas e contramãos, o navegador deverá


acrescentar 20% da distância:

17 Km + (0,2) . 17 Km = X
17 Km + 3,4 Km = X
X = 20,4 Km
A equipe percorrerá em média 20,4 Km neste deslocamento.

[46]
NAVEGAÇÃO EM LONGAS DISTÂNCIAS

Em deslocamentos longos, o navegador irá utilizar a planta


Mapograf – “Mapa Colorido” - contendo a articulação de todas as páginas
de planta com as entradas e saídas de São Paulo.

Ex.:
Operação na área de outro CPA.
Pelotão de Força Tática do 16º BPM/M deverá se apresentar na sede
do CPA/M-1 pela Rua do Vergueiro, 363, para atuar em manifestação na
Av. Paulista.

[47]
1.
a. Localização do local do QSO no índice de vias públicas:

Vergueiro (Paraíso) 151 R 20

b. Localização do local QSO na página de planta 151,


conforme a referência R 20.

c. A base da Força Tática do 16º BPM/M está localizada na


Av. Corifeu de Azevedo Marques, 4082. No índice de vias
públicas, a referência para a Av. Corifeu de Azevedo
Marques é 146 P 30, entretanto, o numeral 4082 está
localizado na página de planta 145.

d. O navegador deverá localizar as páginas de planta 145 e


151 na Planta Mapograf, traçar a melhor rota mantendo a
equipe sempre nos principais corredores desde a base do
Batalhão até o destino.

[48]
2. O trajeto será:
a. Av. Corifeu de Azevedo Marques sentido bairro;
b. Av. Jaguaré sentido Marginal Pinheiros;
c. Marginal Pinheiros sentido Zona Sul;
d. Ponte Eusébio Matoso sentido centro;
e. Av. Rebouças sentido centro;
f. Rua da Consolação sentido Av. 23 de Maio;
• Ao chegar na Av. 23 de Maio, o navegador deverá
navegar pela página de planta 151:
• Av. 23 de Maio sentido bairro;
• Acesso pelo Viaduto Pedroso sentido centro;
• Rua Vergueiro.
INFORMAÇÕES ESSENCIAIS NO CADERNO DE SERVIÇOS

No caderno de serviços o navegador encontrará informações úteis


para subsidiar o patrulhamento como: Endereços de delegacias de
polícia e Hospitais com Pronto-Socorro, nas páginas 40, 41, 42 e 44.
Obs.: No caderno de mapas oficias, o navegador encontrará um mapa
com a divisão de todas as delegacias de polícia na página 678. Esta
divisão irá coincidir, na maioria dos casos, com a divisão das Cias
PM.

[49]
ÁREA DO 16º BPM/M

O 16ºBPM/M está localizado no extremo sul do Comando de


Policiamento de Área - 5 (CPA-M5) e é composto por 04 Cias
Territoriais:

• 1ªCia – PORTAL DO MORUMBI


• 2ªCia – MORUMBI
• 3ªCia – CAMPO LIMPO
• 4ªCia – JARDIM ARPOADOR
A Base do Batalhão está localizada na Avenida Corifeu de Azevedo
Marques, 4082 – Vila Lajeado.
A área de atuação do 16º BPM/M tem como característica a
desigualdade social, tendo em vista o choque de contraste ao
visualizarmos áreas residenciais de altíssimo padrão e elevado poder
aquisitivo delimitando área com inúmeras favelas, algumas delas na
total miserabilidade, e com a presença de empresas de grande porte. A
parte socioeconômica da área conta com grande ocupação de empresas
ligadas às atividades industrial e comercial, além de clubes
esportivos, destacando o 2º maior estádio de futebol do Brasil, o
estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi), onde ocorrem jogos de
torneios nacionais e internacionais e outros eventos de grande
magnitude como shows de artistas internacionais.

[50]
Estão situados na área: Palácio dos Bandeirantes (sede do Governo
do Estado de São Paulo), Shopping Centers (Morumbi, Jardim Sul, Butantã
e Raposo), o Hospital Albert Einstein e a Comunidade Judaica que,
internacionalmente, vive em constante ameaça.
Além das divisas dentro da capital a área faz divisa com 03
Municípios da região metropolitana: Osasco, Cotia e Taboão da Serra.

MUNICÍPIOS QUE FAZEM DIVISA COM O 16ºBPM/M


Município Comando Batalhão CIA Divisa na Área
Osasco 14ºBPM/M 2ªCIA 4ªCIA
Cotia 33ºBPM/M 3ªCIA 4ªCIA
2ªCIA 3ªCIA
CPM CPA-M8
2ªCIA
Taboão Da Serra 36ºBPM/M
4ªCIA 3ªCIA
4ªCIA

Dentro do Comando de Policiamento da Capital – CPC, o 16ºBPM/M


faz divisa com 02 Comandos de Policiamento de Área – CPA’s, além do
CPA-M5 que a unidade é pertencente.

DIVISAS DO 16ºBPM/M NO CPC


Comando Batalhão CIA Divisa na Área
2ªCIA
3ªCIA
CPA-M5 23ºBPM/M 4ªCIA
2ªCIA 2ªCIA
CPA-M2 12ºBPM/M 3ªCIA 2ªCIA
1ªCIA
CPC 1ªCIA
3ªCIA
1ºBPM/M 2ªCIA 3ªCIA
CPA-M10
3ªCIA 1ªCIA
4ªCIA 1ªCIA
37ºBPM/M 3ªCIA 3ªCIA

[51]
PONTES DA MARGINAL PINHEIROS E PRINCIPAIS ACESSOS
Principais acessos Via a Oeste Complexo Viário Via a Leste Principais acessos
Zona Leste, Zona Norte,
Complexo Viário Centro, Rod. Anhanguera,
Alphaville, Osasco, Rod. Castelo Via Prof. Simão
Heróis de 1932 Rod. Bandeirantes, Rod.
Barueri Branco Faiguenboim
“Cebolão” Dutra, Rod. Fernão Dias e
Rod. Ayrton Senna
Jaguraré, Rio Av. Queirós
Av. Jaguaré Ponte do Jaguaré Lapa, Vila Leopoldina
Pequeno, Osasco Filho
USP, Cidade Av. Prof.
Ponte Cidade Alto de Pinheiros, Alto da
Universitária, Rua Alvarenga Manuel José
Universitária Lapa
Butantã, Campo Limpo Chaves
Av. Prof.
Rua Butantã, Pinheiros, Rua Teodoro
Osasco, Rod. Raposo Francisco Ponte Bernardo
Rua Eugênio de Sampaio, Hospital das
Tavares Morato, Av. Goldfarb
Medeiros Clínicas
Vital Brasil
Butantã, Morumbi, Pinheiros, Itaim Bibi, Av.
Av. Prof
Vila Sônia, Rod. Ponte Eusébio Av. Eusébio Rebouças, Av. Brigadeiro
Francisco
Raposo Tavares, Rod. Matoso Matoso Faria Lima, Av. Paulista,
Morato
Régis Bittencourt Centro
Ponte Cidade
Cidade Jardim, Jardim – Av. Cidade
Av. dos Tajurás
Morumbi, Jockey Club Eng. Roberto Jardim
Rossi Zuccolo
Av. Eng. Luis Carlos
Berrini, Vila Olímpia,
Ponte Eng. Ari Av. dos Brooklin, Aeroporto
Marg. Pinheiros
Torres Bandeirantes (Congonhas), Jabaquara,
Rod. dos Imigrantes,
Anchieta e Litoral
Ponte Octávio
Av. Jornalista Brooklin, Vila Cordeiro,
Marg. Pinheiros Frias de Oliveira
Roberto Marinho Campo Belo
- Ponte Estaiada
Morumbi, Palácio dos Ponte Caio Pompeu
Bandeirantes, Vila Av. Morumbi de Toledo - Av. Morumbi Brooklin
Andrade Ponte do Morumbi
Brooklin, Cidade Ademar,
Nova Ponte do Av. Roque
Marg. Pinheiros Diadema, Rod. dos
Morumbi Petroni Junior
Imigrantes e Rod. Anchieta
Vila Andrade,
Rua Laguna, Chácara Santo Antônio,
Paramby, Parque Burle Marg. Pinheiros Ponte Laguna
Marg. Pinheiros Santo Amaro
Marx
Ponte Edson de
Vila Andrade, Panaby, Rua Itapaiúna, Santo Amaro, Chácara Santo
Godoy Bueno - Marg. Pinheiros
Parque Burle Marx Marg. Pinheiros Antonio
Ponte Itapaiúna
Capão Redondo, Campo
Est. de
Limpo, Jd. São Luis, Ponte João Dias Av. João Dias Santo Amaro
Itapecerica
Itapecerica da Serra

[53]
PONTES NA ÁREA DO 16º BPM/M

[54]
ENDEREÇOS DOS BATALHÕES DO CPA/M-5
Batalhão Endereço Telefone Guia
4ºBPM/M Rua Passos da Pátria, 1601 3834-6730 118 M6
16ºBPM/M Av. Corifeu de Azevedo Marques, 4082 3769-2016 146 P30
23ºBPM/M Rua Alfredo Piragibe, 300 3034-3533 120 A29
49ºBPM/M Av. Dr. Felipe Pinel, 2101 3946-1600 62 C5

BASES DAS CIAS DE ÁREA DO CPA/M-5


Batalhão CIA Endereço da Base Telefone Guia
1ªCIA LAPA Rua Vespasiano, 807 3864-0488 92 C28
Rua Passos da
2ªCIA LEOPOLDINA 3836-8749 118 M6
4ºBPM/M Pátria, 1601
3ªCIA PERDIZES Rua Itapicuru, 80 3862-2887 121
V13
PORTAL DO Rua Antônio Costa 230
1ªCIA 3746-5559
MORUMBI Barbosa, 100 B23
2ªCIA MORUMBI Av. Prof. Francisco 3742-6918 175 J6
Morato, 2971
16ºBPM/M
CAMPO Rua Jacaratinga, 227
3ªCIA 5841-2755
LIMPO 201 N22
4ªCIA ARPOADOR Av Vila Olímpica 3781-2041 197 P6
Mario Covas, 21
Av. Prof. Fonseca 118
1ªCIA PINHEIROS 3023-1125
Rodrigues, 1655 P24
2ªCIA ITAIM Rua Jesuíno Arruda, 3079-5008 177
464 N14
23ºBPM/M
Rua Barroso Neto, 146
3ªCIA BUTANTÃ 3726-2963
60 J29
4ªCIA JAGUARÉ Rua Cono Matteo, 17 3719-2182 116
J16
Av. Fiorelli A46
1ªCIA PERUS 3917-0735
Pecicacco, 320 T17
Rua Almirante
2ªCIA PIRITUBA Isaías de Noronha, 3978-8975 62 V13
163
49ºBPM/M
Rua Joaquim
3ªCIA MANGALOT Oliveira Freitas, 3978-8975 88 Z2
1170
Base Comunitária Rua Delsuc Alves de Magalhães A68
Britânia – Morro Doce F29
BASES DAS CIAS F.T. DO CPA/M-5
Batalhão Endereço da Base Força Tática Telefone Ref
4ºBPM/M Rua Passo da Pátria, 1601 3836-8996 118 M6
16ºBPM/M Av. Corifeu de Azevedo Marques, 4082 3769-2061 146 P30
23ºBPM/M Rua Alfredo Piragibe, 300 3034-3533 120 A29
49ºBPM/M Av. Dr. Felipe Pinel, 2101 3946-1618 62 C5

SUBSETORES DE CEP DO CPA/M-5


Batalhão CIA Subsetor
1ªCIA 050
4ºBPM/M 2ªCIA 053
3ªCIA 050
1ªCIA 056
2ªCIA 055
16ºBPM/M
3ªCIA 057
4ªCIA 055
1ªCIA 054
2ªCIA 014
23ºBPM/M
3ªCIA 053
4ªCIA 053
1ªCIA 052
49ºBPM/M 2ªCIA 029
3ªCIA 051

[56]
DISTRITOS POLICIAIS CPA/M-5
Batalhão CIA DP Endereço Telefone Ref
1ªCIA 7ºDP Rua Camilo, 317 3864-7445 120 D4
Av. Dr. Gastão Vidigal, 117
2ªCIA 91ºDP 3831-8036
4ºBPM/M 307 U10
121
3ªCIA 23ºDP Rua Itapicuru, 80 3864-5265
V13
Rua Domingos Simões, 201
1ªCIA 89ºDP 3743-8431
21 N18
2ªCIA 34ºDP Av. Prof. Francisco 3742-0176 175 J6
16ºBPM/M Morato, 2971
227
3ªCIA 37ºDP Rua Jacaratinga, 201 5841-5744
N22
4ªCIA 75ºDP Rua Mario Ancona, 530 3782-0879 197 X2
3ª Delegacia
Rua Dep. Lacerda 3032-0872 148
Seccional Oeste
Franco, 372 L18
1ªCIA 14ºDP 3032-1100
2ªCIA 15ºDP Rua Dr. Renato Paes de 3079-8244 177
Barros, 340 M15
146
3ªCIA 51ºDP Rua Barroso Neto, 60 3722-0266
23ºBPM/M J29
Av. Corifeu de Azevedo 146
93ºDP 3768-7539
Marques, 4084 P30
4ªCIA
Av. Dr. Gastão Vidigal, 117
91º DP 3831-8036
307 u10
Av. Comendador Fiorelli A46
1ªCIA 46ºDP 3917-0732
Pecicacco, 312 T17
R. Menotti Laudizio,
49ºBPM/M 2ªCIA 87ºDP 3974-8174 62 D1
286
R. Joaquim Oliveira
3ªCIA 33ºDP 3904-2345 88 Z2
Freitas, 1170

CENTRAIS DE FLAGRANTES CPA/M-5


Batalhão CF Endereço Guia
4ºBPM/M
23ºBPM/M 91ºDP Av. Dr. Gastão Vidigal, 307 117 U10
(4ªCIA)
16ºBPM/M 89ºDP Rua Domingos Simões, 21 201 N18
23ºBPM/M 14ºDP Rua Dep. Lacerda Franco, 372 148 L18
49ºBPM/M 33ºDP R. Joaquim Oliveira Freitas, 1170 88 Z2

CONSULADOS NA ÁREA DO 16º BPM/M


CIA País Endereço Telefone Ref.
Rua Domingos Lopes
1ªCIA República Tcheca 3031-8997 229 N2
da Silva, 261
Sérvia e Montenegro Rua Cordisburgo, 3722-1563 203 A1
215
Rua Marcelo
2ªCIA Japão 3773-4306 203 A6
Mistrorigo, 50
Rússia Av. Lineu de Paula 3814-4100 175 P4
Machado, 1366

[57]
Av. Magalhães de 147
Hungria 4280-4690
Castro, 4800 O23

PRONTOS-SOCORROS CPA/M-5
Batalhão CIA PS Guia
N. SRA. DA LAPA 91 C29
Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 95
AMA SOROCABANA
1ªCIA 91 U25
Rua Catão, 420
HOSP. METROPOLITANO
120 E5
Rua Marcelina, 441
4ºBPM/M
LAPA
2ªCIA 118 M14
Av. Queiroz Filho, 313
HOSP. DAS CLÍNICAS
149 R10
AV. Dr. Enéias de Carvalho Aguiar, 255
3ªCIA
HOSP. SÃO CAMILO
120 X2
Av. Pompéia, 1178
1ªCIA CAMPO LIMPO 257 E7
Est. De Itapecerica, 1661
ALBERT EINSTEIN
202 V3
Av. Albert Einstein, 627
HOSP. SÃO LUIZ
175 R26
Rua Engº Oscar Americano, 840
2ªCIA
HOSP. DARCI VARGAS
175 D30
Rua Dr. Serafico de Assis Carvalho, 34
BANDEIRANTES
16ºBPM/M 173 H13
Rua Augusto Farina, 1125
CAMPO LIMPO
3ªCIA 257 E7
Est. De Itapecerica, 1661
BANDEIRANTES
173 H13
Rua Augusto Farina, 1125
4ªCIA JD D’ABRIL 143 B25
Rua Maria Grandin dos Santos,
SARAH
171 V9
Rua Lucas de Leyde, 257
1ªCIA HOSP. DAS CLÍNICAS
149 R10
Av. Dr. Enéias de Carvalho Aguiar, 255
2ªCIA HOSP. BRIGADEIRO
151 R8
Av. Brigadeiro Luis Antônio, 2651
BANDEIRANTES
23ºBPM/M 3ªCIA 173 H13
Rua Augusto Farina, 1125
HOSP. UNIVERSITÁRIO
3ªCIA 146 M21
Av. Prof. Lineu Prestes, 2565
E
SARAH
4ªCIA 171 V9
Rua Lucas de Leyde, 257
1ªCIA PERUS A47 E10
Rua Julio de Oliveira, 80
49ºBPM/M
2ªCIA PIRITUBA 62 D1
3ªCIA Rua Menoti Laudizio, 100

[58]
1ªCIA - PORTAL DO MORUMBI
RUA ANTONIO DA COSTA BARBOSA, 100
VILA ANDRADE
1ª CIA CEP: 05717-220 230 B23
TEL: (11)3746-5559 / FAX: (11)3766-0176
EMAIL: 16bpmm1cia@polmil.sp.gov.br
89º DP RUA DOMINGOS SIMÕES, 21 201 N18
Posto
Av. Mal. Hastimphilo de Moura, 1269 201 H29
Policial
Base Av. Giovanni Gronchi, 4085 202 S2
M-16173
PS CAMPO LIMPO – EST. DE ITAPECERICA, 1661 257 E7

Área de atuação: Fazenda Morumbi, Paraisópolis, Vila Andrade,


Jardim Morumbi, Jardim Vitória Régia, Lar São Paulo, Jardim Vazame,
Jardim Taboão, Jardim Jamaica, Conjunto Residencial Morumbi, Super
Quadra Morumbi, Vila Suzana, Jardim Recanto do Morumbi, Paraíso do
Morumbi, Jardim Fonte do Morumbi, Jardim Helena, Jardim do Colégio,
Jardim Ampliação, Jardim Monte Kemel, Vila Campo Belo, Vila Suzana,
Jardim Santo Antonio e Terminal João Dias.
Faz divisa com o 1ºBPM/M na 3/1 e 4/1 pela Av. das Nações Unidas
e, um pequeno trecho na 1/1 pela Est. De Itapecerica. No Batalhão, faz
divisa com a 3/16 pela Est. Dos Mirandas, Rua José Maria Pinto Zilli,
Rua Correia Maya e Rua Luis Migliano. A 1/16 faz divisa também com a
2/16 pela Rua André Saraiva, Rua Clementine Brenne, Rua Brigadeiro
Armando Trompowsky e Av. Morumbi.

[59]
2ªCIA – MORUMBI
2ª CIA AV. PROF. FRANCISCO MORATO, 2971 – FUNDOS
BUTANTÃ
CEP: 05513-400 175 J6
34º DP TEL: (11)3742-6918 / FAX: (11)3772-5503
EMAIL: 16bpmm2cia@polmil.sp.gov.br
BCS
Praça Roberto Gomes Pedrosa 202 S7
Morumbi
ALBERT EINSTEIN – AV. ALBERT EINSTEIN, 627 202 V3
HOSP. SÃO LUIZ –
175 R26
RUA ENG. OSCAR AMERICANO, 840
PS HOSP. DARCI VARGAS –
175 D30
RUA SERÁFICO DE ASSIS CARVALHO, 34
BANDEIRANTES – RUA AUGUSTO FARINA, 1125 173 H13

Área de atuação: Jardim Celeste, Instituto Previdência, Cidade


Jardim, Jockey Clube, Morumbi, Jardim D’Oeste, Jardim Panorama,
Paineira do Morumbi, Real Parque, Vila Morumbi, Jardim Viana, Vila
Progredior, Jardim Guedala, Jardim Silva, Jardim Guedala, Caxingui,
Jardim Peri-Peri, Jardim das Vertentes, Jardim Rolinópolis, Jardim
Rose Mary, Jardim Trussardi, Jardim Leila, Jarim Brasilina, Vila
Sônia, Vila Inah, Vila Morse, Jardim Colombo, Jardim Nilson, Jardim
Jussara, Jardim Oriente, Jardim Olímpia e Vila Prado.
Faz divisa com o 23ºBPM/M na 3/23 pela Rodovia Raposo Tavares e
na 2/23, também com o 12ºBPM/M na 3/12, pela Marginal Pinheiros entre
a Ponte Eusébio Matoso e Av. Juscelino Kubitschek até a Ponte João
Dias. No Batalhão, faz divisa com a 4/16 na favela do Jaqueline pela
Rua Luiza Craspi Orsi, Rua Valentim Seitz até a Rua Edvard Camilo.

[60]
3ªCIA - CAMPO LIMPO
3ª CIA RUA JACARATINGA, 201 – FUNDOS
VILA PIRAJUSSARA
CEP: 05786-120 227 N22
37º DP TEL: (11)5841-2755
EMAIL: 16bpmm3cia@polmil.sp.gov.br
PS CAMPO LIMPO – EST. DE ITAPECERICA, 1661 257 E7

Área de atuação: Campo Limpo, Inocoop, Parque Arariba, Parque


Regina, Jardim Rosana, Jardim Helga, Vila Prel, Jardim Rebouças,
Jardim Martinica, Jardim Olinda, Jardim Piracuama, Jardim Macedônia,
Jardim Catanduva, Vila Fundão e Jardim Marcelo.
Faz divisa com o 36ºBPM/M na 2/36 pela Rua Serra da Esperança
nas imediações da Est. Kizaemon Takeuti e na 4/36 pelas ruas ao oeste
da Est. Do Campo Limpo. Faz divisa com o 37ºBPM/M na 3/37 pela Av.
Carlos Lacerda. Faz divisa com o 1ºBPM/M na 2/1 e 1/1 pela Est. De
Itapecerica. No Batalhão, faz divisa com a 1/16 pela Est. Dos Mirandas,
Rua José Maria Pinto Zilli, Rua Antonio Correia Maya e Rua Luis
Migliano.

[61]
4ªCIA - JARDIM ARPOADOR
RUA VILA OLÍMPICA MARIO COVAS, 21
JARDIM ADHEMAR DE BARROS
4ª CIA CEP: 05577-000 197 P6
TEL: (11)3781-2041
EMAIL: 16bpmm4cia@polmil.sp.gov.br
75º DP RUA MARIO ANCONA, 530 197 X2
BANDEIRANTES – RUA AUGUSTO FARINA, 1125 173 H13
JD D’ABRIL – RUA MARIA GRANDIN DOS SANTOS 143 B25
PS
SARAH – RUA LUCAS DE LEYDE, 257 171 V9

Área de atuação:m Jardim Educandário, Jardim Raposo Tavares,


Parque Raposo Tavares, Jardim Dracena, Água Pobre, Jardim Alvorada,
Jardim Rubim, Jardim Lúcio de Castro, Jardim das Esmeraldas, Jardim
Luisa, Jardim Guaraú, Jardim Rosa Maria, Vila Borges, Jardim Claudia,
Jardim Batalha, Jardim Monte Belo, Jardim Cambara, Jardim São Jorge,
Jardim Arpoador, Jardim João XXIII, Jardim Paulo VI, Cohab
Educandário, Jardim Amaralina, Parque Ipê, Jardim Uirapuru, Jardim do
Lago, Jardim Boa Vista, Conjunto Habitacional Munck.
Faz divisa com o 33ºBPM/M pela 3/33 no limite do Km 20 da Rodovia
Raposo Tavares. Faz divisa com o 14ºBPM/M pela 2/14 no limite da Rua
Kenkiti Shinomoto e Rua Victor Civita. No outro extremo da área da
Cia, faz divisa com o 36ºBPM/M pela 4/36, delimitando com a Av.
Intercontinental e também com o 23ºBPM/M pela 3/23 na Rodovia Raposo
Tavares. No Batalhão, a 4/16 faz divisa com a 2/16.

[62]
LEGISLAÇÃO

PODER DE POLÍCIA
M-14 PM / Art. 78 Código Tributário Nacional
“É a liberdade da administração pública de agir dentro dos
limites legais (poder discricionário), limitando-se necessário às
liberdades individuais em favor do interesse maior da
coletividade”.

BUSCA PESSOAL
Art. 244 CPP
“Independente de mandado no caso de prisão ou quando houver
fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida
ou de objeto ou papéis que constitua corpo de delito”.

BUSCA PESSOAL EM MULHERES


Art. 249 CPP
“Em princípio deve ser realizada por policiais femininas, porém,
se houver a necessidade de rápida diligência, excepcionalmente
poderá ser realizada para não acarretar retardamento ou prejuízo
da diligência”.

RESISTÊNCIA POR PARTE DA PESSOA A SER ABORDADA


Art. 330 CP – Desobediência
Art. 331 – Desacato
Art. 329 - Resistência
Tal procedimento implica em o Policial advertir a pessoa quanto
ao seu comportamento estabelecendo tratar-se de crime.

RECUSA DE DADOS SOBRE A PRÓPRIA IDENTIDADE OU QUALIFICAÇÃO


Art. 68 das Contravenções Penais (Decreto Lei 3.688/41)

PRINCIPAIS ARTIGOS DO CÓDIGO PENAL

Furto simples
Art. 155
Caput: “Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel”.
Pena – reclusão, de 01 a 04 anos, e multa.
§1º A pena aumenta-se de 1/3, se o crime é praticado durante
repouso noturno.
§2º Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa
furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção,
diminuí-la de 1/3 a 2/3, ou aplicar somente a pena de multa.

[63]
§3º Equipara-se a coisa móvel a energia elétrica ou qualquer
outra que tenha valor econômico.
Furto qualificado
§4º A pena é de reclusão de 02 a 08 anos, e multa, se o crime é
cometido:
I – Com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da
coisa;
II – Com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou
destreza;
III – Com emprego de chave falsa;
IV – Mediante concurso de duas ou mais pessoas.
§5º A pena é de reclusão de 3 a 8 anos, se a subtração for de
veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou
para o exterior.
Roubo
Art. 157
Caput: “Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem,
mediante grave ameaça ou violência à pessoa, ou depois de havê-la, por
qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência”.
Pena – reclusão, de 04 a 10 anos, e multa.
Roubo qualificado
§1º Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa,
emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a
impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para outrem.
§2º A pena aumenta-se de 1/3 até a metade:
I – Se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma;
II – Se há o concurso de 02 ou mais pessoas;
III – Se a vítima está em serviço de transporte de valores e o
agente conhece tal circunstância;
IV – Se a subtração for de veículo automotor que venha a ser
transportado para outro Estado ou para o exterior;
V – Se o agente mantém a vítima em seu poder, restringido sua
liberdade.
§3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de
reclusão, de 7 a 15 anos, além de multa; se resulta morte, a reclusão
é de 20 a 30 anos, sem prejuízo de multa.

[64]
Extorsão
Art. 158
Caput: “Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça,
e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem
econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma
coisa”.
Pena – reclusão, de 04 a 10 anos, e multa.
Extorsão qualificada
§1º Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego
de arma, aumenta-se a pena de 1/3 até a metade.
§2º Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto
no §3º do artigo anterior.
§3º Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da
vítima, e essa condição é necessária para a obtenção da vantagem
econômica, a pena é de reclusão, de 06 a 12 anos, além de multa; se
resulta lesão corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas
no art. 159, §§2º e 3º, respectivamente.
Extorsão mediante sequestro
Art. 159
Caput: “Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para
outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate”.
Pena – reclusão, de 08 a 15 anos.
Qualificadoras da extorsão mediante sequestro:
§1º Se o sequestro dura mais de 24h, se o sequestrado é menor de
dezoito ou mais de sessenta anos, ou se o crime é cometido por bando
ou quadrilha:
Pena – reclusão, de 12 a 20 anos.
§2º Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena – reclusão, de 16 a 24 anos.

§3º Se resulta morte:


Pena – reclusão, de 24 a 30 anos.
§4º Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o
denunciar à autoridade, facilitando a libertação do sequestrado, terá
sua pena reduzida de 1/3 a 2/3.

[65]
Receptação
Art. 180
Caput: “Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em
proveito próprio ou alheio, coisa que deve saber ser produto de crime,
ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte”.
Pena – reclusão, de 01 a 04 anos, e multa.
§1º Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, ter em
depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de
qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício
de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto
de crime.
Pena – reclusão, de 03 a 08 anos, e multa.
§3º Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela
desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a
oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso.
Pena – detenção, de 01 mês a 01 ano, ou multa, ou ambas as penas.
§5º Na hipótese do §3º, se o criminoso é primário, pode o juiz,
tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na
receptação dolosa aplica-se o disposto no §2º do Art. 155.
§6º Tratando-se de bens e instalações do patrimônio da União,
Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou
sociedade de economia mista, a pena prevista no caput deste artigo
aplica-se em dobro.
Homicídio simples
Art. 121
Caput: “Matar alguém”.
Pena – reclusão, de 06 a 20 anos.
§1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante
valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em
seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de
um sexto a um terço.
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
I - Mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo
torpe;
II - Por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura
ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo
comum;

[66]
IV - À traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro
recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;
V - Para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou
vantagem de outro crime.
Pena - reclusão, de 12 a 30 anos.
Feminicídio
VI - Contra a mulher por razões da condição de sexo feminino.
VII - Contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144
da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força
Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência
dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até
terceiro grau, em razão dessa condição:
Pena - reclusão, de 12 a 30 anos.
§2-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino
quando o crime envolve:
I - Violência doméstica e familiar;
II - Menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Homicídio culposo
§3º Se o homicídio é culposo:
Pena - detenção, de um a três anos.
§4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3, se o crime
resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício,
ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura
diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em
flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 se o
crime é praticado contra pessoa menor de 14 ou maior de 60 anos.
§5º Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de
aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio
agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.
§6º A pena é aumentada de 1/3 até a metade se o crime for
praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço
de segurança, ou por grupo de extermínio.
Qualificadoras Feminicídio:
§7º A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 até a metade se o
crime for praticado:
I - Durante a gestação ou nos 3 meses posteriores ao parto;
II - Contra pessoa menor de 14 anos, maior de 60 anos ou com
deficiência;
III - Na presença de descendente ou de ascendente da vítima.

[67]
Lesão corporal simples
Art. 129
Caput: “Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem”.
Pena – detenção, de 03 meses a 01 ano.
Lesão corporal qualificada
§1º Se resulta:
I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta
dias;
II - Perigo de vida;
III - Debilidade permanente de membro, sentido ou função.
IV - Aceleração de parto:
Pena - reclusão, de 01 a 05 anos.
§2° Se resulta:
I - Incapacidade permanente para o trabalho;
II - Enfermidade incurável;
III - Perda ou inutilização do membro, sentido ou função;
IV - Deformidade permanente;

V – Aborto.
Pena - reclusão, de 02 a 08 anos.
§3° Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente
não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo:
Pena - reclusão, de 4 a 12 anos.
§4° Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante
valor social ou moral ou sob o domínio de violenta emoção, logo em
seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de
1/6 a 1/3.
§5° O juiz, não sendo graves as lesões, pode ainda substituir a
pena de detenção pela de multa.
I - Se ocorre qualquer das hipóteses do parágrafo anterior;
II - Se as lesões são recíprocas.
§6° Se a lesão é culposa:
Pena - detenção, de 02 meses a 01 ano.
§7º Aumenta-se a pena de 1/3 se ocorrer qualquer das hipóteses
dos §§4º e 6º do Art. 121.
§8º Aplica-se à lesão culposa o disposto no §5º do Art. 121.

[68]
§9º Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente,
irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido,
ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de
coabitação ou de hospitalidade.
Pena - detenção, de 03 meses a 03 anos.
§10º Nos casos previstos nos §§ 1º a 3º deste artigo, se as
circunstâncias são as indicadas no §9º deste artigo, aumenta-se a pena
em 1/3.
§11º Na hipótese do §9º deste artigo, a pena será aumentada de
1/3 se o crime for cometido contra pessoa portadora de deficiência.
§12º Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente
descrito nos Arts. 142 e 144 da CF, integrantes do sistema prisional
e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou
em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição, a pena é
aumentada de 1/3 a 2/3.
Estupro
Art. 213
Caput: ”Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça,
a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se
pratique outro ato libidinoso”.
Pena – reclusão, de 06 a 10 anos.
§1º Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se
a vítima é menor de 18 ou maior de 14 anos:
Pena - reclusão, de 8 a 12 anos.
§2º Se da conduta resulta morte:
Pena - reclusão, de 12 a 30 anos.

[69]
LEI 8.072/90 – CRIMES HEDIONDOS

Art. 1º São considerados hediondos os seguintes crimes todos


tipificados no Código Penal:
I. Homicídio (art. 121) quando praticado em atividade de grupo
de extermínio, ainda que cometido por um único agente, e
homicídio qualificado (art. 121, §2º).
II. Lesão corporal de natureza gravíssima e lesão corporal
seguida de morte quando praticados contra autoridades do
art. 142 e 144 da CF/88, integrantes do Sistema Prisional
e da Força Nacional, no exercício de sua função ou em
decorrência dela, ou contra seu cônjugue, companheiro e
parente consanguíneo em até 3º grau em razão dessa condição
(art. 129);
III. Latrocínio (art. 157, §2º);
IV. Extorsão mediante sequestro e na forma qualificada (art.
159);
V. Extorsão qualificada pela morte (art. 158, §2º);
VI. Estupro (art. 213);
VII. Estupro de vulnerável (art. 217-A);
VIII. Epidemia com resultado morte (art. 267, §1º);
IX. Favorecimento de prostituição ou de qualquer outra forma
de exploração sexual de criança, adolescente ou de
vulnerável (art. 218-B).

Os crimes hediondos e os equiparados a crimes hediondos (tortura,


tráfico de drogas e terrorismo) são insuscetíveis de graça, anistia
ou indulto e são inafiançáveis.

[70]
LEI 4.898/65 – LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE

Art. 3º Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:


À liberdade de locomoção;
À inviolabilidade do domicílio.
(...)
Art. 4º Constitui também abuso de autoridade:
Ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual,
sem as formalidades legais ou com abuso de poder;
Submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou a
constrangimento não autorizado em lei;
(...)
Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta Lei, quem
exerce cargo, emprego ou função pública, de natureza civil, ou militar,
ainda que temporariamente e sem remuneração.
Art. 6º O abuso de autoridade sujeitará o seu autor à sanção
administrativa, civil e penal.
§1º A sanção administrativa será aplicada de acordo com a
gravidade do abuso cometido e consistirá em:
Advertência;
Repreensão;
Suspensão de cargo, função ou posto por prazo de 05 a 180 dias,
com perda de vencimentos e vantagens;
Destituição de função;
Demissão;
Demissão, a bem do serviço público.
§3º A sanção penal será aplicada de acordo com as regras dos
artigos 42 a 56 do CP e consistirá em:
Multa;
Detenção por 10 dias a 06 meses;
Perda do cargo e a inabilitação para o exercício de qualquer
outra função pública por prazo de até 03 anos.
§4º As penas previstas no parágrafo anterior poderão ser
aplicadas autônoma ou cumulativamente.
§5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade
policial, civil ou militar, de qualquer categoria, poderá ser cominada
a pena autônoma ou acessória, de não poder o acusado exercer funções

[71]
de natureza policial ou militar no Município da culpa, por prazo de
01 a 05 anos.

LEI 9.455/97 – LEI DE TORTURA

Art. 1º Constitui crime de tortura:


I – Constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental;
Com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima
ou de terceira pessoa;
Para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
Em razão de discriminação racial ou religiosa.
II – Submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com
emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou
mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter
preventivo.
Pena – reclusão, de 02 a 08 anos.
§1º Na mesma pena incorre quem submete pessoa presa ou sujeita
a medida de segurança a sofrimento físico ou mental, por intermédio
da prática de ato não previsto em lei ou não resultante de medida
legal.
§2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o
dever de evitá-las ou apura-las, incorre na pena de detenção de 01 a
04 anos.
§3º Se resulta lesão corporal de natureza grave ou gravíssima,
a pena é de reclusão de 04 a 10 anos; se resulta morte, a reclusão é
de 08 a 16 anos.
§4º Aumenta-se a pena de 1/6 até 1/3:
I – Se o crime é cometido por agente público;
II – Se o crime é cometido contra criança, gestante, portador de
deficiência, adolescente ou maior de 60 anos;
III – Se o crime é cometido mediante sequestro.
§5º A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego
público e a interdição para seu exercício pelo dobro do prazo da pena
aplicada.
§6º O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou
anistia.

[72]
LEI 10.826/03 – LEI DE ARMAS

Capítulo IV – Dos crimes e das penas


Art. 12 – Posse irregular de arma de fogo de uso permitido
Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou
munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou
regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou,
ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o
responsável legal do estabelecimento ou empresa.
Pena – detenção, de 01 a 03 anos, e multa.
Art. 14 – Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido
Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito,
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, receber, emprestar,
remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório
ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com
determinação legal ou regulamentar.
Pena – reclusão, de 02 a 04 anos, e multa.
Parágrafo único: O crime previsto neste artigo é inafiançável,
salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente.
Art. 15 – Disparo de arma de fogo
Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em
suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa
conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime.
Pena – reclusão, de 2 a 4 anos, e multa.
Parágrafo único: O crime previsto neste artigo é inafiançável.
Art. 16 – Posse ou porte de arma de fogo de uso restrito
Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em
depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar,
remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório
ou munição, de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo
com determinação legal ou regulamentar.
Pena – reclusão, de 03 a 06 anos, e multa.
Parágrafo único: Nas mesmas penas incorre quem:
I – Suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de
identificação de arma de fogo ou artefato;
II – Modificar as características de arma de fogo, de forma a
torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou
para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade
policial, perito ou juiz;

[73]
III – Possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo
ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal
ou regulamentar;
IV – Portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de
fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação
raspado, suprimido ou adulterado;
V – Vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma
de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente; e
VI – Produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou
adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo.
Art. 17 – Comércio ilegal de arma de fogo
Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter
em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à
venda, ou de qualquer forma utilizar, em provento próprio ou alheio,
no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo,
acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com determinação
legal ou regulamentar.
Pena – reclusão, de 04 a 08 anos, e multa.
Art. 20 Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17, 18, a pena
é aumentada da metade se forem praticados por integrantes dos órgãos
e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei.
Art. 21 Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são
insuscetíveis de liberdade provisória.
LEI 11.343/06 – LEI DE DROGAS

Capítulo II – Dos crimes e das penas


Art. 33 Importar, exportar, remeter, preparar, produzir,
fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito,
transportar, trazer, consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar
a consumo, ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
Pena – reclusão, de 05 a 15 anos, e pagamento de 500 a 1.500
dias-multa*.
*dias-multa: ver art. 43 desta lei

§1º Nas mesmas penas incorre quem:


I – Importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende,
expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz
consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima,
insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas;

[74]
II – Semeia, cultiva ou faz a colheita, sem a autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se
constituam em matéria-prima para a preparação de drogas;
III – Utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a
propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente
que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico
ilícito de drogas.
§4º Nos delitos definidos nos caput e no §1º deste artigo, as
penas poderão ser reduzidas de 1/6 a 2/3, vedada a convenção das penas
restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons
antecedentes, não se dedique às atividade criminosas nem integre
organização criminosa.
Art. 34 Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer,
vender, distribuir, entregar a qualquer título, possuir, guardar ou
fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário, aparelho, instrumento
ou qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção ou
transformação de drogas, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar.
Pena - reclusão, de 03 a 10 anos, e pagamento de 1.200 a 2.000
dias-multa.
Art. 35 Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar,
reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33,
caput e § 1o, e 34 desta Lei.
Pena - reclusão, de 03 a 10 anos, e pagamento de 700 a 1.200
dias-multa.
Parágrafo único. Nas mesmas penas do caput deste artigo incorre
quem se associa para a prática reiterada do crime definido no art. 36
desta Lei.
Art. 36 Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes
previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei.
Pena - reclusão, de 08 a 20 anos, e pagamento de 1.500 a 4.000
dias-multa.
Art. 40 As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são
aumentadas de um sexto a dois terços, se:
I - A natureza, a procedência da substância ou do produto
apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a
transnacionalidade do delito;
II - O agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública
ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou
vigilância;
III - A infração tiver sido cometida nas dependências ou
imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares,
de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas,
[75]
esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de
recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer
natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de
reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em
transportes públicos;
IV - O crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça,
emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa
ou coletiva;
V - Caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre
estes e o Distrito Federal;
VI - Sua prática envolver ou visar a atingir criança ou
adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou
suprimida a capacidade de entendimento e determinação;
VII - O agente financiar ou custear a prática do crime.
Art. 44 Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a
37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça,
indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de suas
penas em restritivas de direitos.
Parágrafo único: Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-
se-á o livramento condicional após o cumprimento de dois terços da
pena, vedada sua concessão ao reincidente específico.

TIPOS DE PRISÕES

Prisão Temporária
Prazo: 05 dias, prorrogável
Via de regra é utilizada durante uma investigação, ou seja, para
assegurar o sucesso de uma determinada diligência.
Lei nº 7.950/89 – Regulamenta a prisão temporária, estabelecendo
que será cabível:
1. Quando imprescindível para as investigações do inquérito
policial;
2. Quando indiciado não tiver residência fixa ou não existirem
os elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;
3. Quando houver fundadas razões de autoria ou participação do
indiciado nos crimes de homicídio, sequestro, roubo, estupro,
tráfico de drogas, crimes contra o sistema financeiro, etc.;
Prisão Preventiva
Prazo: não possui prazo determinado em lei para a sua duração,
contudo, deve atender os princípios de proporcionalidade e
necessidade;

[76]
Pode ser decretada tanto durante investigação quanto no decorrer
da ação penal, devendo preencher os requisitos legais, conforme art.
312 CPP:
1. Garantia da ordem pública e da ordem econômica (impedindo nova
prática de crime);
2. Conveniência da instrução criminal (evitar que o réu atrapalhe
o andamento do processo);
3. Assegurar a aplicação da lei penal (evitar a fuga).
Prisão em flagrante
São aquelas definidas no art. 302 CPP
1. Está cometendo o crime;
2. Acaba de cometê-lo;
3. É perseguido, logo após, por qualquer pessoa, em situação que
se faça presumir ser autor de crime;
4. É encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos
ou papéis que façam presumir ser ele o autor do crime.

[77]

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