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MANUAL DE ESTÁGIO
ORGANIZADO PELO SD PM 156301-7 DE OLIVEIRA,
ESTAGIÁRIO 1º PEL FORÇA TÁTICA - 16º BPM/M.
SÃO PAULO
2018
“Aceite os desafios, para que você possa sentir a satisfação da
vitória”.
General George S. Patton (1885 – 1945)
[2]
Sumário
[3]
Pontes da Marginal Pinheiros e principais acessos ............... 52
Pontes na área do 16º BPM/M ..................................... 54
Endereços dos batalhões do CPA/M-5 .............................. 55
Bases das Cias de área do CPA/M-5 ............................... 55
Bases das Cias F.T. do CPA/M-5 .................................. 56
Subsetores de CEP do CPA/M-5 .................................... 56
Distritos policiais CPA/M-5 ..................................... 57
Centrais de flagrantes CPA/M-5 .................................. 57
Consulados na área do 16º BPM/M ................................. 57
Prontos-socorros CPA/M-5 ........................................ 58
1ªCIA - Portal do Morumbi ....................................... 59
2ªCIA – Morumbi ................................................. 60
3ªCIA - Campo Limpo ............................................. 61
4ªCIA - Jardim Arpoador ......................................... 62
Legislação ........................................................ 63
Poder de polícia ................................................ 63
Busca pessoal ................................................... 63
Busca pessoal em mulheres ....................................... 63
Resistência por parte da pessoa a ser abordada .................. 63
Recusa de dados sobre a própria identidade ou qualificação ...... 63
Principais Artigos do Código Penal .............................. 63
Lei 8.072/90 – Crimes Hediondos ................................. 70
Lei 4.898/65 – Lei de Abuso de Autoridade ....................... 71
Lei 9.455/97 – Lei de Tortura ................................... 72
Lei 10.826/03 – Lei de Armas .................................... 73
Lei 11.343/06 – Lei de Drogas ................................... 74
Tipos de Prisões ................................................ 76
[4]
HISTÓRIA DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
[5]
BANDEIRA DO ESTADO DE SÃO PAULO
[7]
CANÇÃO DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO
Legião de idealistas...
V
Missão cumprida em Campo das Palmas
Laguna, heroísmo na "Retirada"
Glória em Canudos; e de armas e almas,
Ao nosso Julho da Clarinada
Sob as arcadas vêm um a um,
[8]
Os cento e trinta de trinta e um
VI
Legião de idealistas...
[9]
HISTÓRIA DO 16º BPM/M
[10]
BRASÃO DE ARMAS DO 16º BPM/M
[11]
com o símbolo atômico, o mapa do Estado de São Paulo, atravessado por
uma pena de ouro que representa e indica os estudos pesquisados e
ministrados na Cidade Universitária e a sinistra inferior o símbolo
da arma da Infantaria Militar “em cor natural”, dois Fuzis Cruzados e
uma granada no centro, abaixo o número “16º”, número indicativo da
Unidade, simbolizando as instruções da antiga Unidade Escolar e que
atinge uma vasta área de Policiamento dos Bandeirantes.
[12]
CANÇÃO DO 16º BPM/M
I
Nós somos todos em nossa Unidade
Fiéis guardiões dessa nobre C.U.A.S.O.
III
A nossa espada é valente e segura,
Vigia constante e alerta da pena,
Coluna mestra da lei e Cultura,
Em nossa mão bem serena, liga o saber ao dever.
IV
Marcharemos todos em nossa Unidade.
Unidos sempre com a mocidade.
Com pensamentos na pátria adorada
Somos na força mais um.
Dos cento e trinta de trinta e um.
[13]
HISTÓRIA DA FORÇA TÁTICA
ANO EVENTO
Criação e extinção da RONDA BANCÁRIA;
1970
Criação da ROTA.
1972 Criação do PTM.
1987 Criação do RPP.
1988 Criação do Tático Móvel subordinado aos CPA’s.
1997 Criação da FORÇA TÁTICA.
[14]
O CONCEITO E A DIRETRIZ DE FORÇA TÁTICA
[15]
[16]
[17]
[18]
[19]
[20]
[21]
[22]
[23]
[24]
[25]
BRAÇAL DE FORÇA TÁTICA
[26]
2. Transpassado por três raios em metal dourado que representam,
respectivamente, os perigos enfrentados nas ocorrências, o
profissionalismo, a técnica e a coragem empreendidos pelo
policial militar no trabalho de reduzir ao mínimo os riscos
decorrentes das missões de força tática;
3. Tendo em sua base a estrela de cinco pontas e a coroa de
louros em metal dourado, representando, respectivamente, as
operações bem-sucedidas, o desprendimento, a determinação no
trabalho de seus membros e as vidas perdidas no cumprimento
do dever.
Medidas: 46 mm x 26 mm
[28]
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS EM PARADAS E ESTACIONAMENTOS
[29]
• Mesmo no interior do estabelecimento, estar com a atenção
voltada à segurança, evitando o distanciamento excessivo da
Vtr;
• Evitar parar mais de uma Vtr em um mesmo estabelecimento
particular;
[30]
• Definir com precisão o local, descrever o crime cometido (não
citar o artigo), a participação de cada um dos envolvidos
(armas, michas, etc.), e fatos atenuantes e agravantes
(tráfico de drogas em frente à escola, crime contra crianças,
etc.);
• Se houver sido empregada força física pela equipe, justifica-
la legalmente;
• Jamais descuidar da segurança do preso enquanto não for
recolhido à carceragem e, ainda assim, atentar para tentativas
de fuga dos presos do distrito policial, não se descuidando
de possíveis pontos de fuga;
• Solicitar ao delegado cópia do Auto de Exibição e Apreensão,
desde que haja objetos a serem apreendidos;
• Após a elaboração dos autos, efetuar a leitura do seu
depoimento e, estando de acordo, assinar, caso contrário
alertar o delegado solicitando correção.
• Obs.:
• Quando da apresentação de ocorrências, evitar que a Vtr
fique estacionada em local que irá atrapalhar a entrada
e saída de outros veículos e pedestres;
• Nunca descuidar da segurança do preso, da Equipe, da Vtr
e dos equipamentos;
• Não entregar os instrumentos e objetos a serem
apreendidos, sem antes relacioná-los;
• Sempre elaborar o BOPM, independentemente dos
procedimentos adotados pela Polícia Civil;
• Observar a norma Constitucional quanto à voz de prisão
em flagrante delito;
• Se o Cmt Pel não puder contatar com a Equipe no local da
ocorrência deverá fazê-lo no DP quando da apresentação,
para prestar os apoios necessários;
• Feita a apresentação, o encaminhamento de pessoas ou
coisas para exame ou coleta de dados de cunho
investigatório (legitimação, constatação) é de
competência do delegado que deve valer-se de recursos
próprios de sua unidade ou outra da Polícia Civil, sendo-
lhe vedado utilizar equipes da Polícia Militar, exceto
em casos de comprovada urgência desde que solicitado aos
oficiais encarregados do serviço operacional (Resolução
SSP nº21 de 04ABR78 e Despacho nºP-00110211997);
• Nas ocorrências de crime militar, as partes serão
apresentadas à autoridade Policial Militar competente
que tomará as medidas de PPJM. O oficial presidente do
feito cientificará o delegado de plantão da área do fato,
fornecendo cópia dos autos (Portaria nºCorregPM – 1/30
de 08SET92);
• A prisão não implica obrigatoriamente na lavratura do
auto, podendo a autoridade policial, por falta de dados
que embasem a existência de infração penal ou por
[31]
entender que não houve situação de flagrância, dispensar
a lavratura do auto e determinar a instauração de
inquérito policial, ou apenas registrá-lo em BO, e
providenciar a soltura do preso (TJSP – RT 5671286 e
TACRS – RT 713/354);
• A primeira pessoa a ser ouvida no auto de prisão em
flagrante é o condutor, seguido das testemunhas, das
vítimas e, por fim, dos indiciados (Norma Processual
Penal).
• Em qualquer local público, os patrulheiros devem evitar as
brincadeiras entre si, as gargalhadas desmedidas, as olhadelas
para mulheres e qualquer outro ato de falta de postura e
compostura.
[32]
dispensar algum objeto ou instrumento de crime
(porções de drogas ou a própria arma).
• Em veículos:
• Emplacamentos velhos em veículos novos;
• Veículos novos em péssimo estado de conservação;
• Arrancadas bruscas;
• Excesso de velocidade e outras infrações de
natureza grave;
• Faróis apagados a noite;
• Casal no banco traseiro do veículo e o banco do
passageiro vazio;
• Homem conduzindo e um ou mais homens no banco
traseiro;
• Condutores que sinalizam com farol alto ao cruzar
com a Vtr;
• Veículos à frente da Vtr que fazem uso constante
de freios (luz de freio sem necessidade aparente);
• Táxi com casal de passageiros em que a mulher vai
no banco de passageiro dianteiro e o homem atrás;
• Veículo com um passageiro apenas que está sentado
atrás do motorista;
• Pessoa com dificuldade de conduzir o veículo;
• Em ônibus observar sempre a atitude de pessoas
próximas ao cobrador e motorista;
• Incluir, nos veículos, tudo que possa ser observado
em relação aos transeuntes;
• Em estabelecimentos comerciais e bancários:
• Atentar para as cercanias sempre com, pelo menos,
algumas dezenas de metros de antecedência (veículos
mal estacionados com as portas abertas, indivíduos
em motocicletas, pessoas paradas na entrada do
estabelecimento ou do outro lado da via pública,
pessoas que saem correndo de dentro do
estabelecimento, gritos e estampidos vindos do
interior do local, etc.);
• Ao passar pelo estabelecimento, observar o local
onde fica o caixa;
• Observar o fundo do estabelecimento (balcões,
portas, entradas), atentando para atitudes e
expressões das pessoas;
• Estabelecimentos vazios (especialmente à noite),
quando ainda em funcionamento;
• Portas abaixadas parcialmente ou totalmente em
horário anormal;
• Pessoas carregando materiais, principalmente de
madrugada;
• Pessoas no caixa e outras aguardando em veículos;
• Pessoas próximas ao vigia do estabelecimento;
[33]
• Os vigias do banco com os coldres vazios ou todos
juntos em um dos cantos do local;
• Em caso de averiguação nunca se deve parar a Vtr à
frente do estabelecimento, pois não se deve deixa
a Equipe sem abrigo;
• Em caixas eletrônicos:
• Número excessivo de pessoas em seu interior;
• Os mesmos procedimentos referentes aos
estabelecimentos;
• Em residências:
• Veículos parados de forma suspeita (mal
estacionados, com portas abertas e condutor
aguardando ao volante);
• Portões e portas abertas;
• Pessoas carregando objetos (aparelhos eletrônicos
como TV, computadores, etc.) para veículos ou mesmo
a pé;
• Gritos e outros sons suspeitos vindo de dentro da
própria casa;
• Pessoas paradas na entrada da casa ou próximo;
• As suspeitas podem indicar qualquer tipo de crime
que pode estar ocorrendo no interior da residência
(roubo, furto, tráfico de drogas, estupro,
homicídio, etc.).
FUNÇÕES PRIMORDIAIS DO ESTAGIÁRIO, SEGUNDO O ANTIGO MANUAL DO
ESTÁGIO DE PTM
[35]
FUNÇÕES DOS COMPONENTES DA EQUIPE NO PATRULHAMENTO TÁTICO
2º HOMEM 1º HOMEM
(Motorista) (Comandante de Equipe)
A. Providenciar a manutenção e a A. Gerenciador (coordena,
limpeza completa da viatura; disciplina, fiscaliza e
soluciona problemas) das
B. Respeitar e legislação de atividades administrativas e
trânsito e as regras de direção operacionais da Equipe; é
defensiva; responsável:
- pela comunicação via rádio;
C. Cientificar ao Cmt de Equipe - apresentação das ocorrências
as novidades apresentadas pela atendidas a seu superior
viatura; imediato e outras autoridades; -
por toda documentação de serviço
D. Procurar sempre se atualizar produzida pela Equipe
quanto ao conhecimento do local - pelo destino dada às
de atuação (Vias principais, PS, ocorrências;
DP e pontos referenciais); - por dar dinâmica ao Sv (sempre
cientificando Cmt Pel);
3º HOMEM 4ºHOMEM
(Segurança) (Segurança/Anotador/Estagiário)
A. Realizar a equipagem A. Providenciar toda a
(armamento, munições, e escrituração básica de
equipamentos operacionais) da patrulhamento;
Vtr; e ao final do serviço
realizar sua desequipagem (se B. Responsável pela localização
houver 4º homem, coordenar e de logradouros no Guia da Cidade
auxiliar seus atos); e a indicação do itinerário, em
caso de necessidade;
B. Providenciar toda a
escrituração básica de C. Anotar todos os dados
patrulhamento; necessários de ocorrências
atendidas (Local, Horário,
C. Responsável pela localização Apoios, Partes etc.);
de logradouros no Guia da Cidade
e a indicação do itinerário, em D. Auxiliar todos os componentes
caso de necessidade; da Equipe com relação ao
material do serviço;
D. Anotar todos os dados
necessários de ocorrências
atendidas (Local, Horário,
Apoios, Partes etc.);
5º HOMEM
(Segurança/Anotador/Estagiário)
Pode ser um PM que esteja estagiando no Sv e, quando houver
necessidade assume as atribuições do 4º Homem.
[36]
FUNÇÕES INDIVIDUAIS DOS COMPONENTES DA EQUIPE
2º HOMEM 1º HOMEM
(Motorista) (Comandante de Equipe)
A. No patrulhamento, o seu campo A. Possui amplo campo de visão à
de visão é à frente e à esquerda frente e lateral direita (nada
(principalmente veículos contra- rígido); buscando olhar bem à
fluxo); frente para depois ir
aproximando o campo visual
B. Também faz uso dos espelhos (estabelecimentos comerciais,
retrovisores externos e internos transeuntes, veículos à direita
para auxiliar no patrulhamento etc.);
de retaguarda;
B. É quem efetua o acionamento
C. Fica sempre no QAP do rádio da sirene e giroflex, quando
e, em caso de desembarque da necessário;
Equipe, fica sempre próximo à
Vtr também para fazer a sua C. Nas abordagens permanece na
segurança, e em condições de segurança observando a
pronto conduzi-las; ocorrência como um todo;
[37]
B. Tem campo de visão privilegiado de 360°, porém atenta
principalmente à retaguarda onde a Equipe pode se tornar mais
vulnerável;
2º 1º
3º 5º 4º
2º 1º
3º 4º
[38]
NAVEGAÇÃO NO GUIA MAPOGRAF
[39]
Sequência padrão dos logradouros no índice de vias públicas
Alcebíades
05671-020 Prof. Av. (Cid. Jardim) 176 E 25
Delamare
CEP Nome Complemento Modalidade Bairro Ref.
• X0000-000: Região
• 0X000-000: Sub-região
• 00X00-000: Setor
• 000X0-000: Subsetor
• 0000X-000: Divisor de subsetor
• 00000-XXX: Sufixo de distribuição
Variação dos sufixos de distribuição
Tipo Faixa Uso Descrição
Cada logradouro pode ter um
CEP específico, como pode ter
alguns, divididos por
Comum 000 a 899 Logradouros
segmentos do logradouro ou
para os lados par e ímpar ou
reunindo as duas condições.
900 a 959: grandes receptores
de correspondências
(condomínios, empresas,
instituições, etc.).
[41]
Ex.:
1. Endereço:
N
07
02
06 05 01 03 08
O L
04
09
S
SUB-REGIÃO
01 CENTRAL
02 ZONA NORTE
03 ZONA LESTE
04 ZONA SUL
05 ZONA OESTE
06 EXTREMO OESTE
07 EXTREMO NORTE
08 EXTREMO LESTE
09 EXTREMO SUL/ABC
[43]
PLANTA MAPOGRAF
2,5 Km
1,7 Km
[44]
CÁLCULO DE DISTÂNCIAS
Ex.:
Ocorrência de morte decorrente de intervenção policial pela Av.
Carlos Lacerda, 141.
Equipe deverá deslocar até a Delegacia de Homicídios e Proteção
à Pessoa – DHPP pela Rua Brig. Tobias, 527.
1.
a. Localização do local da ocorrência no índice de vias
públicas:
[45]
c. Localização do destino da equipe no índice de vias
públicas:
17 Km + (0,2) . 17 Km = X
17 Km + 3,4 Km = X
X = 20,4 Km
A equipe percorrerá em média 20,4 Km neste deslocamento.
[46]
NAVEGAÇÃO EM LONGAS DISTÂNCIAS
Ex.:
Operação na área de outro CPA.
Pelotão de Força Tática do 16º BPM/M deverá se apresentar na sede
do CPA/M-1 pela Rua do Vergueiro, 363, para atuar em manifestação na
Av. Paulista.
[47]
1.
a. Localização do local do QSO no índice de vias públicas:
[48]
2. O trajeto será:
a. Av. Corifeu de Azevedo Marques sentido bairro;
b. Av. Jaguaré sentido Marginal Pinheiros;
c. Marginal Pinheiros sentido Zona Sul;
d. Ponte Eusébio Matoso sentido centro;
e. Av. Rebouças sentido centro;
f. Rua da Consolação sentido Av. 23 de Maio;
• Ao chegar na Av. 23 de Maio, o navegador deverá
navegar pela página de planta 151:
• Av. 23 de Maio sentido bairro;
• Acesso pelo Viaduto Pedroso sentido centro;
• Rua Vergueiro.
INFORMAÇÕES ESSENCIAIS NO CADERNO DE SERVIÇOS
[49]
ÁREA DO 16º BPM/M
[50]
Estão situados na área: Palácio dos Bandeirantes (sede do Governo
do Estado de São Paulo), Shopping Centers (Morumbi, Jardim Sul, Butantã
e Raposo), o Hospital Albert Einstein e a Comunidade Judaica que,
internacionalmente, vive em constante ameaça.
Além das divisas dentro da capital a área faz divisa com 03
Municípios da região metropolitana: Osasco, Cotia e Taboão da Serra.
[51]
PONTES DA MARGINAL PINHEIROS E PRINCIPAIS ACESSOS
Principais acessos Via a Oeste Complexo Viário Via a Leste Principais acessos
Zona Leste, Zona Norte,
Complexo Viário Centro, Rod. Anhanguera,
Alphaville, Osasco, Rod. Castelo Via Prof. Simão
Heróis de 1932 Rod. Bandeirantes, Rod.
Barueri Branco Faiguenboim
“Cebolão” Dutra, Rod. Fernão Dias e
Rod. Ayrton Senna
Jaguraré, Rio Av. Queirós
Av. Jaguaré Ponte do Jaguaré Lapa, Vila Leopoldina
Pequeno, Osasco Filho
USP, Cidade Av. Prof.
Ponte Cidade Alto de Pinheiros, Alto da
Universitária, Rua Alvarenga Manuel José
Universitária Lapa
Butantã, Campo Limpo Chaves
Av. Prof.
Rua Butantã, Pinheiros, Rua Teodoro
Osasco, Rod. Raposo Francisco Ponte Bernardo
Rua Eugênio de Sampaio, Hospital das
Tavares Morato, Av. Goldfarb
Medeiros Clínicas
Vital Brasil
Butantã, Morumbi, Pinheiros, Itaim Bibi, Av.
Av. Prof
Vila Sônia, Rod. Ponte Eusébio Av. Eusébio Rebouças, Av. Brigadeiro
Francisco
Raposo Tavares, Rod. Matoso Matoso Faria Lima, Av. Paulista,
Morato
Régis Bittencourt Centro
Ponte Cidade
Cidade Jardim, Jardim – Av. Cidade
Av. dos Tajurás
Morumbi, Jockey Club Eng. Roberto Jardim
Rossi Zuccolo
Av. Eng. Luis Carlos
Berrini, Vila Olímpia,
Ponte Eng. Ari Av. dos Brooklin, Aeroporto
Marg. Pinheiros
Torres Bandeirantes (Congonhas), Jabaquara,
Rod. dos Imigrantes,
Anchieta e Litoral
Ponte Octávio
Av. Jornalista Brooklin, Vila Cordeiro,
Marg. Pinheiros Frias de Oliveira
Roberto Marinho Campo Belo
- Ponte Estaiada
Morumbi, Palácio dos Ponte Caio Pompeu
Bandeirantes, Vila Av. Morumbi de Toledo - Av. Morumbi Brooklin
Andrade Ponte do Morumbi
Brooklin, Cidade Ademar,
Nova Ponte do Av. Roque
Marg. Pinheiros Diadema, Rod. dos
Morumbi Petroni Junior
Imigrantes e Rod. Anchieta
Vila Andrade,
Rua Laguna, Chácara Santo Antônio,
Paramby, Parque Burle Marg. Pinheiros Ponte Laguna
Marg. Pinheiros Santo Amaro
Marx
Ponte Edson de
Vila Andrade, Panaby, Rua Itapaiúna, Santo Amaro, Chácara Santo
Godoy Bueno - Marg. Pinheiros
Parque Burle Marx Marg. Pinheiros Antonio
Ponte Itapaiúna
Capão Redondo, Campo
Est. de
Limpo, Jd. São Luis, Ponte João Dias Av. João Dias Santo Amaro
Itapecerica
Itapecerica da Serra
[53]
PONTES NA ÁREA DO 16º BPM/M
[54]
ENDEREÇOS DOS BATALHÕES DO CPA/M-5
Batalhão Endereço Telefone Guia
4ºBPM/M Rua Passos da Pátria, 1601 3834-6730 118 M6
16ºBPM/M Av. Corifeu de Azevedo Marques, 4082 3769-2016 146 P30
23ºBPM/M Rua Alfredo Piragibe, 300 3034-3533 120 A29
49ºBPM/M Av. Dr. Felipe Pinel, 2101 3946-1600 62 C5
[56]
DISTRITOS POLICIAIS CPA/M-5
Batalhão CIA DP Endereço Telefone Ref
1ªCIA 7ºDP Rua Camilo, 317 3864-7445 120 D4
Av. Dr. Gastão Vidigal, 117
2ªCIA 91ºDP 3831-8036
4ºBPM/M 307 U10
121
3ªCIA 23ºDP Rua Itapicuru, 80 3864-5265
V13
Rua Domingos Simões, 201
1ªCIA 89ºDP 3743-8431
21 N18
2ªCIA 34ºDP Av. Prof. Francisco 3742-0176 175 J6
16ºBPM/M Morato, 2971
227
3ªCIA 37ºDP Rua Jacaratinga, 201 5841-5744
N22
4ªCIA 75ºDP Rua Mario Ancona, 530 3782-0879 197 X2
3ª Delegacia
Rua Dep. Lacerda 3032-0872 148
Seccional Oeste
Franco, 372 L18
1ªCIA 14ºDP 3032-1100
2ªCIA 15ºDP Rua Dr. Renato Paes de 3079-8244 177
Barros, 340 M15
146
3ªCIA 51ºDP Rua Barroso Neto, 60 3722-0266
23ºBPM/M J29
Av. Corifeu de Azevedo 146
93ºDP 3768-7539
Marques, 4084 P30
4ªCIA
Av. Dr. Gastão Vidigal, 117
91º DP 3831-8036
307 u10
Av. Comendador Fiorelli A46
1ªCIA 46ºDP 3917-0732
Pecicacco, 312 T17
R. Menotti Laudizio,
49ºBPM/M 2ªCIA 87ºDP 3974-8174 62 D1
286
R. Joaquim Oliveira
3ªCIA 33ºDP 3904-2345 88 Z2
Freitas, 1170
[57]
Av. Magalhães de 147
Hungria 4280-4690
Castro, 4800 O23
PRONTOS-SOCORROS CPA/M-5
Batalhão CIA PS Guia
N. SRA. DA LAPA 91 C29
Rua Brigadeiro Gavião Peixoto, 95
AMA SOROCABANA
1ªCIA 91 U25
Rua Catão, 420
HOSP. METROPOLITANO
120 E5
Rua Marcelina, 441
4ºBPM/M
LAPA
2ªCIA 118 M14
Av. Queiroz Filho, 313
HOSP. DAS CLÍNICAS
149 R10
AV. Dr. Enéias de Carvalho Aguiar, 255
3ªCIA
HOSP. SÃO CAMILO
120 X2
Av. Pompéia, 1178
1ªCIA CAMPO LIMPO 257 E7
Est. De Itapecerica, 1661
ALBERT EINSTEIN
202 V3
Av. Albert Einstein, 627
HOSP. SÃO LUIZ
175 R26
Rua Engº Oscar Americano, 840
2ªCIA
HOSP. DARCI VARGAS
175 D30
Rua Dr. Serafico de Assis Carvalho, 34
BANDEIRANTES
16ºBPM/M 173 H13
Rua Augusto Farina, 1125
CAMPO LIMPO
3ªCIA 257 E7
Est. De Itapecerica, 1661
BANDEIRANTES
173 H13
Rua Augusto Farina, 1125
4ªCIA JD D’ABRIL 143 B25
Rua Maria Grandin dos Santos,
SARAH
171 V9
Rua Lucas de Leyde, 257
1ªCIA HOSP. DAS CLÍNICAS
149 R10
Av. Dr. Enéias de Carvalho Aguiar, 255
2ªCIA HOSP. BRIGADEIRO
151 R8
Av. Brigadeiro Luis Antônio, 2651
BANDEIRANTES
23ºBPM/M 3ªCIA 173 H13
Rua Augusto Farina, 1125
HOSP. UNIVERSITÁRIO
3ªCIA 146 M21
Av. Prof. Lineu Prestes, 2565
E
SARAH
4ªCIA 171 V9
Rua Lucas de Leyde, 257
1ªCIA PERUS A47 E10
Rua Julio de Oliveira, 80
49ºBPM/M
2ªCIA PIRITUBA 62 D1
3ªCIA Rua Menoti Laudizio, 100
[58]
1ªCIA - PORTAL DO MORUMBI
RUA ANTONIO DA COSTA BARBOSA, 100
VILA ANDRADE
1ª CIA CEP: 05717-220 230 B23
TEL: (11)3746-5559 / FAX: (11)3766-0176
EMAIL: 16bpmm1cia@polmil.sp.gov.br
89º DP RUA DOMINGOS SIMÕES, 21 201 N18
Posto
Av. Mal. Hastimphilo de Moura, 1269 201 H29
Policial
Base Av. Giovanni Gronchi, 4085 202 S2
M-16173
PS CAMPO LIMPO – EST. DE ITAPECERICA, 1661 257 E7
[59]
2ªCIA – MORUMBI
2ª CIA AV. PROF. FRANCISCO MORATO, 2971 – FUNDOS
BUTANTÃ
CEP: 05513-400 175 J6
34º DP TEL: (11)3742-6918 / FAX: (11)3772-5503
EMAIL: 16bpmm2cia@polmil.sp.gov.br
BCS
Praça Roberto Gomes Pedrosa 202 S7
Morumbi
ALBERT EINSTEIN – AV. ALBERT EINSTEIN, 627 202 V3
HOSP. SÃO LUIZ –
175 R26
RUA ENG. OSCAR AMERICANO, 840
PS HOSP. DARCI VARGAS –
175 D30
RUA SERÁFICO DE ASSIS CARVALHO, 34
BANDEIRANTES – RUA AUGUSTO FARINA, 1125 173 H13
[60]
3ªCIA - CAMPO LIMPO
3ª CIA RUA JACARATINGA, 201 – FUNDOS
VILA PIRAJUSSARA
CEP: 05786-120 227 N22
37º DP TEL: (11)5841-2755
EMAIL: 16bpmm3cia@polmil.sp.gov.br
PS CAMPO LIMPO – EST. DE ITAPECERICA, 1661 257 E7
[61]
4ªCIA - JARDIM ARPOADOR
RUA VILA OLÍMPICA MARIO COVAS, 21
JARDIM ADHEMAR DE BARROS
4ª CIA CEP: 05577-000 197 P6
TEL: (11)3781-2041
EMAIL: 16bpmm4cia@polmil.sp.gov.br
75º DP RUA MARIO ANCONA, 530 197 X2
BANDEIRANTES – RUA AUGUSTO FARINA, 1125 173 H13
JD D’ABRIL – RUA MARIA GRANDIN DOS SANTOS 143 B25
PS
SARAH – RUA LUCAS DE LEYDE, 257 171 V9
[62]
LEGISLAÇÃO
PODER DE POLÍCIA
M-14 PM / Art. 78 Código Tributário Nacional
“É a liberdade da administração pública de agir dentro dos
limites legais (poder discricionário), limitando-se necessário às
liberdades individuais em favor do interesse maior da
coletividade”.
BUSCA PESSOAL
Art. 244 CPP
“Independente de mandado no caso de prisão ou quando houver
fundada suspeita de que a pessoa esteja na posse de arma proibida
ou de objeto ou papéis que constitua corpo de delito”.
Furto simples
Art. 155
Caput: “Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel”.
Pena – reclusão, de 01 a 04 anos, e multa.
§1º A pena aumenta-se de 1/3, se o crime é praticado durante
repouso noturno.
§2º Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa
furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção,
diminuí-la de 1/3 a 2/3, ou aplicar somente a pena de multa.
[63]
§3º Equipara-se a coisa móvel a energia elétrica ou qualquer
outra que tenha valor econômico.
Furto qualificado
§4º A pena é de reclusão de 02 a 08 anos, e multa, se o crime é
cometido:
I – Com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da
coisa;
II – Com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou
destreza;
III – Com emprego de chave falsa;
IV – Mediante concurso de duas ou mais pessoas.
§5º A pena é de reclusão de 3 a 8 anos, se a subtração for de
veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou
para o exterior.
Roubo
Art. 157
Caput: “Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem,
mediante grave ameaça ou violência à pessoa, ou depois de havê-la, por
qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência”.
Pena – reclusão, de 04 a 10 anos, e multa.
Roubo qualificado
§1º Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa,
emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a
impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para outrem.
§2º A pena aumenta-se de 1/3 até a metade:
I – Se a violência ou ameaça é exercida com emprego de arma;
II – Se há o concurso de 02 ou mais pessoas;
III – Se a vítima está em serviço de transporte de valores e o
agente conhece tal circunstância;
IV – Se a subtração for de veículo automotor que venha a ser
transportado para outro Estado ou para o exterior;
V – Se o agente mantém a vítima em seu poder, restringido sua
liberdade.
§3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de
reclusão, de 7 a 15 anos, além de multa; se resulta morte, a reclusão
é de 20 a 30 anos, sem prejuízo de multa.
[64]
Extorsão
Art. 158
Caput: “Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça,
e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem
econômica, a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma
coisa”.
Pena – reclusão, de 04 a 10 anos, e multa.
Extorsão qualificada
§1º Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego
de arma, aumenta-se a pena de 1/3 até a metade.
§2º Aplica-se à extorsão praticada mediante violência o disposto
no §3º do artigo anterior.
§3º Se o crime é cometido mediante a restrição da liberdade da
vítima, e essa condição é necessária para a obtenção da vantagem
econômica, a pena é de reclusão, de 06 a 12 anos, além de multa; se
resulta lesão corporal grave ou morte, aplicam-se as penas previstas
no art. 159, §§2º e 3º, respectivamente.
Extorsão mediante sequestro
Art. 159
Caput: “Sequestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para
outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do resgate”.
Pena – reclusão, de 08 a 15 anos.
Qualificadoras da extorsão mediante sequestro:
§1º Se o sequestro dura mais de 24h, se o sequestrado é menor de
dezoito ou mais de sessenta anos, ou se o crime é cometido por bando
ou quadrilha:
Pena – reclusão, de 12 a 20 anos.
§2º Se do fato resulta lesão corporal de natureza grave:
Pena – reclusão, de 16 a 24 anos.
[65]
Receptação
Art. 180
Caput: “Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em
proveito próprio ou alheio, coisa que deve saber ser produto de crime,
ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte”.
Pena – reclusão, de 01 a 04 anos, e multa.
§1º Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, ter em
depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de
qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício
de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto
de crime.
Pena – reclusão, de 03 a 08 anos, e multa.
§3º Adquirir ou receber coisa que, por sua natureza ou pela
desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a
oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso.
Pena – detenção, de 01 mês a 01 ano, ou multa, ou ambas as penas.
§5º Na hipótese do §3º, se o criminoso é primário, pode o juiz,
tendo em consideração as circunstâncias, deixar de aplicar a pena. Na
receptação dolosa aplica-se o disposto no §2º do Art. 155.
§6º Tratando-se de bens e instalações do patrimônio da União,
Estado, Município, empresa concessionária de serviços públicos ou
sociedade de economia mista, a pena prevista no caput deste artigo
aplica-se em dobro.
Homicídio simples
Art. 121
Caput: “Matar alguém”.
Pena – reclusão, de 06 a 20 anos.
§1º Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante
valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em
seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de
um sexto a um terço.
Homicídio qualificado
§ 2° Se o homicídio é cometido:
I - Mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo
torpe;
II - Por motivo fútil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura
ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo
comum;
[66]
IV - À traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro
recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;
V - Para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou
vantagem de outro crime.
Pena - reclusão, de 12 a 30 anos.
Feminicídio
VI - Contra a mulher por razões da condição de sexo feminino.
VII - Contra autoridade ou agente descrito nos arts. 142 e 144
da Constituição Federal, integrantes do sistema prisional e da Força
Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência
dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até
terceiro grau, em razão dessa condição:
Pena - reclusão, de 12 a 30 anos.
§2-A Considera-se que há razões de condição de sexo feminino
quando o crime envolve:
I - Violência doméstica e familiar;
II - Menosprezo ou discriminação à condição de mulher.
Homicídio culposo
§3º Se o homicídio é culposo:
Pena - detenção, de um a três anos.
§4º No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3, se o crime
resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício,
ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, não procura
diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em
flagrante. Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 se o
crime é praticado contra pessoa menor de 14 ou maior de 60 anos.
§5º Na hipótese de homicídio culposo, o juiz poderá deixar de
aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio
agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária.
§6º A pena é aumentada de 1/3 até a metade se o crime for
praticado por milícia privada, sob o pretexto de prestação de serviço
de segurança, ou por grupo de extermínio.
Qualificadoras Feminicídio:
§7º A pena do feminicídio é aumentada de 1/3 até a metade se o
crime for praticado:
I - Durante a gestação ou nos 3 meses posteriores ao parto;
II - Contra pessoa menor de 14 anos, maior de 60 anos ou com
deficiência;
III - Na presença de descendente ou de ascendente da vítima.
[67]
Lesão corporal simples
Art. 129
Caput: “Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem”.
Pena – detenção, de 03 meses a 01 ano.
Lesão corporal qualificada
§1º Se resulta:
I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de trinta
dias;
II - Perigo de vida;
III - Debilidade permanente de membro, sentido ou função.
IV - Aceleração de parto:
Pena - reclusão, de 01 a 05 anos.
§2° Se resulta:
I - Incapacidade permanente para o trabalho;
II - Enfermidade incurável;
III - Perda ou inutilização do membro, sentido ou função;
IV - Deformidade permanente;
V – Aborto.
Pena - reclusão, de 02 a 08 anos.
§3° Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente
não quis o resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo:
Pena - reclusão, de 4 a 12 anos.
§4° Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante
valor social ou moral ou sob o domínio de violenta emoção, logo em
seguida a injusta provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de
1/6 a 1/3.
§5° O juiz, não sendo graves as lesões, pode ainda substituir a
pena de detenção pela de multa.
I - Se ocorre qualquer das hipóteses do parágrafo anterior;
II - Se as lesões são recíprocas.
§6° Se a lesão é culposa:
Pena - detenção, de 02 meses a 01 ano.
§7º Aumenta-se a pena de 1/3 se ocorrer qualquer das hipóteses
dos §§4º e 6º do Art. 121.
§8º Aplica-se à lesão culposa o disposto no §5º do Art. 121.
[68]
§9º Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente,
irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido,
ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de
coabitação ou de hospitalidade.
Pena - detenção, de 03 meses a 03 anos.
§10º Nos casos previstos nos §§ 1º a 3º deste artigo, se as
circunstâncias são as indicadas no §9º deste artigo, aumenta-se a pena
em 1/3.
§11º Na hipótese do §9º deste artigo, a pena será aumentada de
1/3 se o crime for cometido contra pessoa portadora de deficiência.
§12º Se a lesão for praticada contra autoridade ou agente
descrito nos Arts. 142 e 144 da CF, integrantes do sistema prisional
e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou
em decorrência dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente
consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição, a pena é
aumentada de 1/3 a 2/3.
Estupro
Art. 213
Caput: ”Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça,
a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se
pratique outro ato libidinoso”.
Pena – reclusão, de 06 a 10 anos.
§1º Se da conduta resulta lesão corporal de natureza grave ou se
a vítima é menor de 18 ou maior de 14 anos:
Pena - reclusão, de 8 a 12 anos.
§2º Se da conduta resulta morte:
Pena - reclusão, de 12 a 30 anos.
[69]
LEI 8.072/90 – CRIMES HEDIONDOS
[70]
LEI 4.898/65 – LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE
[71]
de natureza policial ou militar no Município da culpa, por prazo de
01 a 05 anos.
[72]
LEI 10.826/03 – LEI DE ARMAS
[73]
III – Possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo
ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal
ou regulamentar;
IV – Portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de
fogo com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação
raspado, suprimido ou adulterado;
V – Vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma
de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente; e
VI – Produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou
adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo.
Art. 17 – Comércio ilegal de arma de fogo
Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter
em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à
venda, ou de qualquer forma utilizar, em provento próprio ou alheio,
no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo,
acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com determinação
legal ou regulamentar.
Pena – reclusão, de 04 a 08 anos, e multa.
Art. 20 Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17, 18, a pena
é aumentada da metade se forem praticados por integrantes dos órgãos
e empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei.
Art. 21 Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são
insuscetíveis de liberdade provisória.
LEI 11.343/06 – LEI DE DROGAS
[74]
II – Semeia, cultiva ou faz a colheita, sem a autorização ou em
desacordo com determinação legal ou regulamentar, de plantas que se
constituam em matéria-prima para a preparação de drogas;
III – Utiliza local ou bem de qualquer natureza de que tem a
propriedade, posse, administração, guarda ou vigilância, ou consente
que outrem dele se utilize, ainda que gratuitamente, sem autorização
ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para o tráfico
ilícito de drogas.
§4º Nos delitos definidos nos caput e no §1º deste artigo, as
penas poderão ser reduzidas de 1/6 a 2/3, vedada a convenção das penas
restritivas de direitos, desde que o agente seja primário, de bons
antecedentes, não se dedique às atividade criminosas nem integre
organização criminosa.
Art. 34 Fabricar, adquirir, utilizar, transportar, oferecer,
vender, distribuir, entregar a qualquer título, possuir, guardar ou
fornecer, ainda que gratuitamente, maquinário, aparelho, instrumento
ou qualquer objeto destinado à fabricação, preparação, produção ou
transformação de drogas, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar.
Pena - reclusão, de 03 a 10 anos, e pagamento de 1.200 a 2.000
dias-multa.
Art. 35 Associarem-se duas ou mais pessoas para o fim de praticar,
reiteradamente ou não, qualquer dos crimes previstos nos arts. 33,
caput e § 1o, e 34 desta Lei.
Pena - reclusão, de 03 a 10 anos, e pagamento de 700 a 1.200
dias-multa.
Parágrafo único. Nas mesmas penas do caput deste artigo incorre
quem se associa para a prática reiterada do crime definido no art. 36
desta Lei.
Art. 36 Financiar ou custear a prática de qualquer dos crimes
previstos nos arts. 33, caput e § 1o, e 34 desta Lei.
Pena - reclusão, de 08 a 20 anos, e pagamento de 1.500 a 4.000
dias-multa.
Art. 40 As penas previstas nos arts. 33 a 37 desta Lei são
aumentadas de um sexto a dois terços, se:
I - A natureza, a procedência da substância ou do produto
apreendido e as circunstâncias do fato evidenciarem a
transnacionalidade do delito;
II - O agente praticar o crime prevalecendo-se de função pública
ou no desempenho de missão de educação, poder familiar, guarda ou
vigilância;
III - A infração tiver sido cometida nas dependências ou
imediações de estabelecimentos prisionais, de ensino ou hospitalares,
de sedes de entidades estudantis, sociais, culturais, recreativas,
[75]
esportivas, ou beneficentes, de locais de trabalho coletivo, de
recintos onde se realizem espetáculos ou diversões de qualquer
natureza, de serviços de tratamento de dependentes de drogas ou de
reinserção social, de unidades militares ou policiais ou em
transportes públicos;
IV - O crime tiver sido praticado com violência, grave ameaça,
emprego de arma de fogo, ou qualquer processo de intimidação difusa
ou coletiva;
V - Caracterizado o tráfico entre Estados da Federação ou entre
estes e o Distrito Federal;
VI - Sua prática envolver ou visar a atingir criança ou
adolescente ou a quem tenha, por qualquer motivo, diminuída ou
suprimida a capacidade de entendimento e determinação;
VII - O agente financiar ou custear a prática do crime.
Art. 44 Os crimes previstos nos arts. 33, caput e § 1º, e 34 a
37 desta Lei são inafiançáveis e insuscetíveis de sursis, graça,
indulto, anistia e liberdade provisória, vedada a conversão de suas
penas em restritivas de direitos.
Parágrafo único: Nos crimes previstos no caput deste artigo, dar-
se-á o livramento condicional após o cumprimento de dois terços da
pena, vedada sua concessão ao reincidente específico.
TIPOS DE PRISÕES
Prisão Temporária
Prazo: 05 dias, prorrogável
Via de regra é utilizada durante uma investigação, ou seja, para
assegurar o sucesso de uma determinada diligência.
Lei nº 7.950/89 – Regulamenta a prisão temporária, estabelecendo
que será cabível:
1. Quando imprescindível para as investigações do inquérito
policial;
2. Quando indiciado não tiver residência fixa ou não existirem
os elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade;
3. Quando houver fundadas razões de autoria ou participação do
indiciado nos crimes de homicídio, sequestro, roubo, estupro,
tráfico de drogas, crimes contra o sistema financeiro, etc.;
Prisão Preventiva
Prazo: não possui prazo determinado em lei para a sua duração,
contudo, deve atender os princípios de proporcionalidade e
necessidade;
[76]
Pode ser decretada tanto durante investigação quanto no decorrer
da ação penal, devendo preencher os requisitos legais, conforme art.
312 CPP:
1. Garantia da ordem pública e da ordem econômica (impedindo nova
prática de crime);
2. Conveniência da instrução criminal (evitar que o réu atrapalhe
o andamento do processo);
3. Assegurar a aplicação da lei penal (evitar a fuga).
Prisão em flagrante
São aquelas definidas no art. 302 CPP
1. Está cometendo o crime;
2. Acaba de cometê-lo;
3. É perseguido, logo após, por qualquer pessoa, em situação que
se faça presumir ser autor de crime;
4. É encontrado, logo depois, com instrumentos, armas, objetos
ou papéis que façam presumir ser ele o autor do crime.
[77]