Você está na página 1de 22

MULTI THEFT AUTO

DESTINY ROLEPLAY
POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO

PROPOSTA DE ABERTURA DO 1ºBPCHOQ "Tobias de Aguiar"

Antes de transcrever abaixo os inúmeros projetos e idéias a respeito do Batalhão


Tobias de Aguiar, vamos nos apresentar:

Guilherme Pignatari, já pertenceu ao Quadro de Oficiais da Polícia Militar do Estado


de São Paulo, sendo 2ºTENENTE PM de ROTA. Experiência como comandante em
outra cidade. Joga RP a 2 anos.

Caroline Coelho, agente de 3ª classe da Polícia Civil do Estado de São Paulo.


Experiência como comandante em outra cidade. Joga RP a 1 ano.

Denis Alves, 9 meses de experiência como comandante do Batalhão de ROTAM da


Polícia Militar do Estado de Goiás, sendo Coronel PM, em outra cidade. Joga RP a 2
anos.
GERAL

A ROTA tem como função o patrulhamento tático ostensivo, sendo sua atuação
predominante em São Paulo e região metropolitana, podendo ainda cumprir missões
por todo o Estado de São Paulo. Ignorando um pouco o operacional, a ROTA ainda
surpreende pela sua doutrina de ROTA, que são diversos procedimentos que um
policial de ROTA deve fazer. Desde a como falar com um cidadão, sua postura e até
mesmo a maneira correta de tomar café. (Não estou brincando, vejamos este artigo).

DOUTRINA

Vejamos agora um breve "spoiler" de doutrina:

A viatura ao estar parada durante uma abordagem ou para realizar uma verificação,
deverá permanecer com as 3 rodas (2 traseiras e uma dianteira) na calçada.
O patrulhamento noturno deverá ser realizado com os faróis apagados.
A missão é servir a população, seja combatendo o crime diretamente, ou doando
dinheiro para os necessitados.
O espírito de irmandade e companheirismo entre os policiais deve ser reforçado
todos os dias, somos uma família.
A voz altiva e firme é característica indispensável para um policial de ROTA.
Patrulhamento tático é voltado a observação de todo perímetro urbano, desde o
veículo que algum transeunte esteja, até mesmo a cor de seu óculos ou sapato.
Desrespeito e insubordinação não serão aceitos neste Batalhão.
Todos os policiais têm obrigação de fiscalizar um ao outro. Seja em patrulhamento
ou fora de serviço. Policial de ROTA tem de estar atento 24 horas por dia.
A quebra de doutrina resultará em punições graves.
Os termos "P1,P2,P3,P4" estão proibidos neste batalhão. Segundo o manual de
patrulhamento tático, os nomes corretos são: 01,02,03,04.
Ao policial de ROTA é PROIBIDO a amizade ou qualquer outro tipo de relação com
faccionados ou criminosos no geral.
Sempre que a viatura estiver parada, os policiais deverão ficar de frente pra rua e
sempre atentos a movimentação de suspeitos próximos.
O policial de ROTA é exemplo para os cidadãos, logo, o policial fardado ou fora de
serviço representa a corporação. Pense bem nas suas atitudes.
O grito "ROTAAAA!" é um indício de lealdade e orgulho pela farda que veste, e
batalhão a que serve.
Policial de ROTA deve respeitar o cidadão de bem, quem for pego maltratando
algum cidadão, será severamente punido.
Abordagem de ROTA deve ser firme e direta, não podendo ser desrespeitosa.
Antiguidade é posto.
A farda deve ser banhada de humildade antes mesmo de ser ostentada. Os
estagiários devem estar sob pressão a todo momento.
Ao liberar o abordado, os policiais deverão esperar o cidadão sair do local, para só
assim embarcar na viatura.
Erros graves de escrita, resultará em aulas de português.

OPERACIONAL

Quando falamos em patrulhamento tático, temos de saber que incluí abordagens,


e em abordagem, sabemos que o desembarque (momento que os policiais descem
da viatura) é o momento mais tenso, pois é nesse intervalo de tempo que os policiais
podem ser alvejados. Por isso seguimos um padrão de embarque e desembarque
muito rígido, garantindo assim um índice maior de sucesso nas abordagens.
Vejamos agora as posições e suas funções na viatura (a imagem mostra uma viatura
de ROTAM, usávamos essa foto antigamente para demonstrar as funções.):
ORGANIZAÇÃO

Na ROTA, temos 4 companhias de patrulhamento tático, sendo elas:

1ªCOMPANHIA - Oficiais e ROTA COMANDO


2ªCOMPANHIA DE ROTA MATUTINA - Policiais combatentes
3ªCOMPANHIA DE ROTA VESPERTINA - Policiais combatentes
4ªCOMPANHIA DE ROTA NOTURNA - Policiais combatentes

CÓDIGO DISCIPLINAR
Leis Administrativas do Batalhão de Rota – 1°BPChq “Tobias de Aguiar”

CAPÍTULO I

Das Disposições Gerais


Artigo 1º - A hierarquia e a disciplina são as bases da organização da Polícia Militar.

Artigo 2º - Estão sujeitos ao Regulamento Disciplinar da Polícia Militar os militares


do Estado do serviço ativo, da reserva remunerada, os reformados e os agregados,
nos termos da legislação vigente. Parágrafo único - O disposto neste artigo não se
aplica: 1 - aos militares do Estado, ocupantes de cargos públicos ou eletivos; 2 - aos
Magistrados da Justiça Militar.

Artigo 3º - Hierarquia policial-militar é a ordenação progressiva da autoridade, em


graus diferentes, da qual decorre a obediência, dentro da estrutura da Polícia Militar,
culminando no Governador do Estado, Chefe Supremo da Polícia Militar.

§ 1º - A ordenação da autoridade se faz por postos e graduações, de


acordo com o escalonamento hierárquico, a antigüidade e a precedência
funcional.
§ 2º - Posto é o grau hierárquico dos oficiais, conferido por ato do
Governador do Estado e confirmado em Carta Patente ou Folha de
Apostila.
§ 3º - Graduação é o grau hierárquico das praças, conferida pelo
Comandante Geral da Polícia Militar.

Artigo 4º - A antiguidade entre os militares do Estado, em igualdade de posto ou


graduação, será definida pela:

I - data da última promoção;

II - prevalência sucessiva dos graus hierárquicos anteriores;

III - classificação no curso de formação ou habilitação;

IV - data de nomeação ou admissão; V - maior idade.

Parágrafo único - Nos casos de promoção a aspirante-a-oficial, a


aluno-oficial, a 3º sargento, a cabo ou nos casos de nomeação de oficiais,
alunos-oficiais ou admissão de soldados prevalecerá, para efeito de
antiguidade, a ordem de classificação obtida nos respectivos cursos.

CAPÍTULO II

Da deontologia Policial-Militar
SEÇÃO I

Disposições Preliminares

Artigo 6º - A deontologia policial-militar é constituída pelos valores e deveres


éticos, traduzidos em normas de conduta, que se impõem para que o
exercício da profissão policial-militar atinja plenamente os ideais de realização
do bem comum, mediante a preservação da ordem pública.

§ 1º - Aplicada aos componentes da Polícia Militar,


independentemente de posto ou graduação, a deontologia policial-militar
reúne valores úteis e lógicos a valores espirituais superiores, destinados
a elevar a profissão policial-militar à condição de missão.

§ 2º - O militar do Estado prestará compromisso de honra, em


caráter solene, afirmando a consciente aceitação dos valores e deveres
policiais-militares e a firme disposição de bem cumpri-los.

SEÇÃO II

Dos Valores Policiais-Militares


Artigo 7º - Os valores fundamentais, determinantes da moral policial-militar,
são os seguintes:

I - o patriotismo;

II - o civismo;

III – a hierarquia;

IV - a disciplina;

V - o profissionalismo;

VI - a lealdade;

VII - a constância;

VIII - a verdade real;

IX - a honra;

X - a dignidade humana;

XI - a honestidade;

XII - a coragem.

SEÇÃO III

Dos Deveres Policiais-Militares


Artigo 8º - Os deveres éticos, emanados dos valores policiais-militares e que
conduzem a atividade profissional sob o signo da retidão moral, são os
seguintes:

I - cultuar os símbolos e as tradições da Pátria, do Estado de São Paulo e da


Polícia Militar e zelar por sua inviolabilidade;

II - cumprir os deveres de cidadão;

III - preservar a natureza e o meio ambiente;

IV - servir à comunidade, procurando, no exercício da suprema missão de


preservar a ordem pública, promover, sempre, o bem estar comum, dentro da
estrita observância das normas jurídicas e das disposições deste
Regulamento;

V - atuar com devotamento ao interesse público, colocando-o acima dos


anseios particulares;

VI - atuar de forma disciplinada e disciplinadora, com respeito mútuo de


superiores e subordinados, e preocupação com a integridade física, moral e
psíquica de todos os militares do Estado, inclusive dos agregados, envidando
esforços para bem encaminhar a solução dos problemas apresentados;

VII - ser justo na apreciação de atos e méritos dos subordinados;

VIII - cumprir e fazer cumprir, dentro de suas atribuições legalmente definidas,


a Constituição, as leis e as ordens legais das autoridades competentes,
exercendo suas atividades com responsabilidade, incutindo-a em seus
subordinados;

IX - dedicar-se integralmente ao serviço policial-militar, buscando, com todas


as energias, o êxito e o aprimoramento técnico-profissional e moral;

X - estar sempre preparado para as missões que desempenhe;

XI - exercer as funções com integridade e equilíbrio, segundo os princípios


que regem a administração pública, não sujeitando o cumprimento do dever a
influências indevidas;

SEÇÃO III

Dos Deveres Policiais-Militares


Continuação Incisos Art.8

XII - procurar manter boas relações com outras categorias profissionais,


conhecendo e respeitando-lhes os limites de competência, mas elevando o
conceito e os padrões da própria profissão, zelando por sua competência e
autoridade;

XIII - ser fiel na vida policial-militar, cumprindo os compromissos relacionados


às suas atribuições de agente público; XIV - manter ânimo forte e fé na
missão policial-militar, mesmo diante das dificuldades, demonstrando
persistência no trabalho para solucioná-las;

XV - zelar pelo bom nome da Instituição Policial-Militar e de seus


componentes, aceitando seus valores e cumprindo seus deveres éticos e
legais;

XVI - manter ambiente de harmonia e camaradagem na vida profissional,


solidarizando-se nas dificuldades que esteja ao seu alcance minimizar e
evitando comentários desairosos sobre os componentes das Instituições
Policiais;

XVII - não pleitear para si, por meio de terceiros, cargo ou função que esteja
sendo exercido por outro militar do Estado;

XVIII - proceder de maneira ilibada na vida pública e particular;

XIX - conduzir-se de modo não subserviente sem ferir os princípios de


respeito e decoro;

XX - abster-se do uso do posto, graduação ou cargo para obter facilidades


pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou
de terceiros;

CAPÍTULO III
Da Disciplina Policial-Militar e da Hierarquia

Artigo 9º - A disciplina policial-militar é o exato cumprimento dos deveres,


traduzindo-se na rigorosa observância e acatamento integral das leis,
regulamentos, normas e ordens, por parte de todos e de cada integrante da
Polícia Militar.

§ 1º - São manifestações essenciais da disciplina: 1 - a observância


rigorosa das prescrições legais e regulamentares; 2 - a obediência às
ordens legais dos superiores; 3 - o emprego de todas as energias em
benefício do serviço; 4 - a correção de atitudes; 5 - as manifestações
espontâneas de acatamento dos valores e deveres éticos; 6 - a
colaboração espontânea na disciplina coletiva e na eficiência da
Instituição.

§ 2º - A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos,


permanentemente, pelos militares do Estado, tanto no serviço ativo,
quanto na inatividade.

§ 3º - A camaradagem é indispensável à formação e ao convívio na


Polícia Militar, incumbindo aos comandantes incentivar e manter a
harmonia e a solidariedade entre os seus comandados, promovendo
estímulos de aproximação e cordialidade.

§ 4º - A civilidade é parte integrante da educação policial-militar,


cabendo a superiores e subordinados atitudes de respeito e deferência
mútuos.

Artigo 10 - As ordens legais devem ser prontamente executadas, cabendo


inteira responsabilidade à autoridade que as determinar.

§ 1º - Quando a ordem parecer obscura, compete ao subordinado,


ao recebê-la, solicitar os esclarecimentos necessários ao seu total
entendimento.

§ 2º - Cabe ao executante que exorbitar no cumprimento da ordem


recebida a responsabilidade pelo abuso ou excesso que cometer.

CAPÍTULO III
Continuação Artigos da Hierarquia e Disciplina do Policial-Militar

Artigo 13° - A hierarquia e a disciplina são a base institucional da


Policia-Militar, crescendo a autoridade e a responsabilidade com a elevação
do grau hierárquico.

§ 1º - A hierarquia é a ordenação da autoridade, em níveis


diferentes, dentro da estrutura da Policia-Militar, por postos e
graduações. Dentro de um mesmo posto ou graduação, a ordenação
faz-se pela antiguidade nestes, sendo o respeito à hierarquia
consubstanciado no espírito de acatamento da autoridade.

§ 2° - Disciplina é a rigorosa observância e acatamento integral da


legislação que fundamento o organismo policial-militar e coordena seu
funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo, perfeito
cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos
componentes desse organismo.

§ 3º - A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em


todas as circunstâncias pelos policiais-militares em atividade ou
inatividade.

Artigo 14° - Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os


policias-militares da mesma categoria e têm a finalidade de desenvolver o
espírito de camaradagem, em ambiente de estima e confiança, sem prejuízo o
respeito mútuo.
CAPÍTULO IV

Da Ética Policial-Militar

Artigo 15° - O sentimento do dever, o denodo Policial-Militar e o decoro da


classe impõem, a cada um dos integrantes de Rota, conduta moral e
profissional irrepreensível, com observância dos seguintes preceitos da ética
Policial-Militar.

I - amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade


pessoal;

II - exercer com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe


couberem em decorrência do cargo;

III - respeitar a dignidade da pessoa humana;

IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as


ordens das autoridades competentes

V - ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos


subordinados;

VI - zelar pelo preparo próprio, moral, intelectual, físico e, também, pelo dos
subordinados, tendo em vista o cumprimento da missão comum;

VII - empregar todas as suas energias em benefício do serviço;

VIII - praticar a camaradagem e desenvolver permanentemente o espírito de


cooperação;

IX - ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e


falada;

X - abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa relativa à


Segurança Municipal;
XI - acatar as autoridades civis;

CAPÍTULO IV

Continuação Artigo 15 da Ética Policial-Militar

XII - cumprir seus deveres de cidadão;

XIII - proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular

XIV - observar as normas da boa educação;

XV - garantir assistência social moral e material ao seu lar e conduzir-se como


chefe de família modelar;

XVI - conduzir-se, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo que não


sejam prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e do decoro
Policial-Militar;

XVII - abster-se de fazer uso do posto ou da graduação para obter facilidades


pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou
de terceiros;

XVIII - abster-se o Policial-Militar na inatividade do uso das designações


hierárquicas quando:

a) em atividades político-partidárias;

b) em atividades comerciais;

c) em atividades industriais;

d) para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito


de assuntos políticos ou Policiais-Militares, excetuando-se os de
natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado; e
e) no exercício de funções de natureza não Policial-Militar, mesmo
oficiais.

CAPÍTULO IV

Continuação Artigo 15, e continuação da Ética Policial-Militar

XIX - zelar pelo bom nome do Batalhão de Rota e de cada um dos seus
integrantes, obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos da ética
Policial-Militar.

XX - Proibido o desrespeito e humilhação de Policiais;

XXI - Se dirigir, mencionar, chamar ou conversar com o superior, o chamando


pelo nome, não falando a patente antes.

Artigo 16° - Ao Policial-Militar da ativa, ressalvando o disposto no § 1º, é


vedado comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade
ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista em
sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada.

§ 1º - Os Policiais-Militares da ativa podem exercer,


diretamente, a gestão de seus bens, desde que não infrinjam o disposto
no presente artigo.

Artigo 17° - O Comandante de Rota poderá determinar aos Policiais-Militares


da ativa que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos mesmos,
informem sobre a origem e natureza dos seus bens, sempre que houver
razões que recomendem tal medida.
CAPÍTULO V

SEÇÃO I
Do Compromisso Policial-Militar

Artigo 18° - Todo cidadão após ingressar na Polícia Militar mediante inclusão,
matrícula ou nomeação, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a
sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres Policiais-Militares e
manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-los.

Artigo 19° - O compromisso a que se refere o artigo anterior terá caráter


solene e será prestado na presença de tropa, tão logo o Policial-Militar tenha
adquirido um grau de instrução compatível com o perfeito entendimento de
seus deveres como integrante da Polícia Militar, conforme os seguintes
dizeres: "Ao ingressar na Polícia Militar do Estado de São Paulo, prometo
regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as
ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente
ao serviço Policial-Militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da
comunidade, mesmo com o risco da própria vida".

§ 1º - O compromisso do Aspirante-a-Oficial PM será prestado no


estabelecimento de formação de oficiais, de acordo com o
cerimonial constante do regulamento daquele estabelecimento de
ensino. Este compromisso obedecerá aos seguintes dizeres: "Ao
ser declarado Aspirante-a-Oficial da Polícia Militar, assumo o
compromisso de cumprir rigorosamente as ordens das autoridades
a que estiver subordinado e de me dedicar inteiramente ao serviço
Policial-Militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da
comunidade, mesmo com o risco da própria vida".

§ 2º - Ao ser promovido ao primeiro posto, o Oficial PM prestará


compromisso de oficial, em solenidade especialmente programada,
de acordo com os seguintes dizeres: "Perante a Bandeira do Brasil
e pela minha honra prometo cumprir os deveres de oficial da
Polícia Militar do 1°BPChq e dedicar-me inteiramente ao seu
serviço".

SEÇÃO II
Do Comando e da Subordinação

Artigo 20° - Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidade


de que o Policial-Militar é investido legalmente, quando conduz homens ou
dirige uma organização Policial-Militar. O Comando é vinculado ao grau
hierárquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exercício o
Policial-Militar se define e se caracteriza como chefe.

Parágrafo Único - Aplica-se à Direção e à Chefia de Organização


Policial-Militar, no que couber, o estabelecimento para o Comando.

Artigo 21° - A subordinação não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal


do Policial-Militar e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da
Polícia Militar.

Artigo 22° - O Oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício do


Comando, da Chefia e da Direção das organizações Policiais-Militares.

Artigo 23° - Os subtenentes e sargentos auxiliam e complementam as


atividades dos oficiais, quer no adestramento e no emprego dos meios, quer
na instrução e na administração, podendo, também, ser empregados na
execução de atividades de policiamento ostensivo peculiares à Polícia Militar.

Parágrafo Único - No exercício das atividades mencionadas


neste artigo e no comando de elementos subordinados, os subtenentes
e sargentos deverão impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela
capacidade profissional e técnica, incumbindo-lhes assegurar a
observância minuciosa e ininterrupta às ordens, das regras de serviço e
as normas operativas pelas Praças que lhes estiverem diretamente
subordinadas e a manutenção da coesão e do moral das mesmas Praças
em todas as circunstâncias.

SEÇÃO II

Continuação Do Comando e da Subordinação

Artigo 23° - Os cabos e soldados são, essencialmente, os elementos de


execução.

Artigo 24° - Às Praças Especiais cabe a rigorosa observância das prescrições


dos regulamentos que lhes são pertinentes, exigindo-se-lhes inteira dedicação
ao estudo e ao aprendizado técnico-profissional.

Artigo 25° - Cabe ao Policial-Militar a responsabilidade integral pelas


decisões que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar.
CAPÍTULO VI
Da Violação das Obrigações e dos Deveres

Artigo 26° - A violação das obrigações ou dos deveres Policiais-Militares


constituirá crime ou transgressão disciplinar, na conformidade da legislação
ou regulamentação específica.

Parágrafo Único -  A violação dos preceitos da ética Policial-Militar


é tão mais grave quanto mais elevado for o grau hierárquico de
quem a cometer.

I - o Comandante Geral da Policia Militar do Estado de São Paulo;

II - o Comandante de ROTA;

III - o Sub-Comandante de ROTA;

IV - Praças e Oficiais;

§ 2º - O Policial-Militar afastado do cargo, nas condições


mencionadas neste artigo, ficará privado do exercício de qualquer
função Policial-Militar, até a solução final do processo ou das
providências legais que couberem no caso.

§ 3º - O Policial Militar, pertencente ao  Quadro de Policiais Oficiais,


que faltar, deixar de cumprir ou não ter compromisso nas funções,
reuniões, medidas disciplinares ou qualquer outra atividade que
lhe esteja atribuída, pela confiança de ser um oficial, será
considerado INDIGNO PARA O OFICIALATO.
Artigo 27° - São proibidas quaisquer manifestações coletivas, tanto sobre
atos de superiores, quanto às de caráter reivindicatório.

CAPÍTULO VI
Continuação Da Violação das Obrigações e dos Deveres

Artigo 28° - A inobservância dos deveres especificados nas leis e


regulamentos ou a falta de execução no cumprimento dos mesmos, acarreta
para o Policial-Militar responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou
penal, consoante a legislação específica.

Parágrafo Único - A apuração da responsabilidade funcional,


pecuniária, disciplinar ou penal poderá concluir pela
incompatibilidade do Policial-Militar com o cargo e pela
incapacidade para o exercício das funções Policiais-Militares a ele
inerentes.

Artigo 29° - O Policial-Militar que, por sua atuação, se tornar incompatível


com o cargo ou demonstrar incapacidade no exercício das funções
Policiais-Militares a ele inerentes, será afastado do cargo.

§ 1º - São competentes para determinar o imediato


afastamento do cargo ou o impedimento do exercício da
função, o Comando ou a Corregedoria.
CAPÍTULO VII
Da Promoção

Artigo 30° - O acesso na hierarquia Policial-Militar é seletivo, gradual e


sucessivo e será feito mediante promoções, de conformidade com o disposto
na legislação e regulamentação de promoções de Oficiais e de Praças, de
modo a obter-se um fluxo regular e equilibrado de carreira para os
Policiais-Militares a que esses dispositivos se referem.

§ 1º - O planejamento da carreira dos Oficiais e das Praças,


obedecidas as disposições da legislação e regulamentação a
que se refere este artigo, é atribuição do Comando.

§ 2º - A promoção é um ato administrativo e tem como


finalidade básica a seleção dos Policiais-Militares para o
exercício de funções pertinentes ao grau hierárquico
superior.

§ 3º - Os estágios devem ficar em um prazo de 15 dias


patrulhados para receberem o braçal. 

Artigo 31° - As promoções serão efetuadas pelos critérios de antiguidade e


merecimento ou, ainda, por bravura.
§ 1º - Em casos extraordinários, poderá haver promoção em
ressarcimento de preterição.

§ 2º - A promoção de Policial-Militar feita em ressarcimento


de preterição será efetuada segundo os princípios de
antiguidade ou merecimento, recebendo ele o número que
lhe competir na escala hierárquica, como se houvesse sido
promovido na época devida pelo princípio em que ora é feita
sua promoção. 
*Preterição (afastamento/omissão).

CAPÍTULO VIII

Das Sanções Administrativas Disciplinares

SEÇÃO I

Disposições Gerais

Artigo 32° - As sanções disciplinares aplicáveis aos militares do Estado,

independentemente do posto, graduação ou função que ocupem, são:

I - advertência;

II - permanência disciplinar;

III - reforma administrativa disciplinar;

IV - demissão;

V - expulsão;

VI - proibição do uso do braçal;

Parágrafo único - Todo fato que constituir transgressão deverá ser


levado ao conhecimento da autoridade competente para as providências
disciplinares.
Corregedoria ROTA
Guilherme Pignatari - 2° Tenente

Você também pode gostar