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Exercícios pontuação

1. Faça as palavras cruzadas a partir das pistas dadas.

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V C 
O R
   
6 V  I  U  L  A  Ê 
R G
R  A  V  N  7
G  T  E  C  D 
 
I   S I  O 
U
       
9 O  N  T  O  F  I N A  L  8 A S A  I 
P V P S
   
A  S   S
O Ã
1
  O          P      
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2. Leia com atenção as frases que se seguem, colocando corretamente as vírgulas:


a) - Hans disse o pai, nunca serás marinheiro.
b) Quando o vento parava, ouvia-se um tilintar de loiça no interior da casa.
c) Hans varreu o convés, mas não suportou a humilhação.
d) Hans caminhou na margem, onde as mulheres descalças carregavam cestos de areia.
e) O pai do rapaz que era teimoso, nunca o deixou regressar a Vig.
f) Vig, 12 de maio de 1830.
g) Chegado ao cais, o navio ancorou.
h) Hans gostava da cidade, contudo nunca esqueceu Vig.
i) Durante seis dias, Hans pareceu resistir.
j) Ao sétimo dia a febre subiu, a respiração começou a ser difícil e algo se alterou.
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k) A incerteza do diagnóstico, era de certa forma, uma misericórdia.
l) O jazigo de Hans situava-se entre lápides, bustos, anjos de pedra, canteiros e piedosas
cruzes.
m) A mulher e os filhos inquietos, debruçaram-se sobre ele.
n) – Deus te perdoe Hans, porque nos injuriaste e abandonaste.
o) Depois dessa carta, Hans sonhou com Vig muitas vezes.
p) – Toma meu pajem, leva o meu manto.
q) Nessa madrugada, em segredo Hans abandonou o navio.
r) Hoyle diz-se, era um negociante bem-sucedido.
s) Hans conhecera as ilhas do Atlântico, as costas de África e do Brasil, os mares da China.
t) Para que Hans descansasse em paz, os filhos construíram um barco naufragado.

3. Pontue os seguintes excertos, utilizando os espaços assinalados e seguindo as indicações


dadas.

Excerto A (6 travessões, 4 pontos finais, 3 vírgulas, 3 pontos de exclamação).


_-_ Quem diria que encontraríamos um pequeno-almoço tão bom_,_ compadre_!_ É
pequenino_,_ mas vê-se que é saboroso _-_ miou um_._
_-_ Mamã_! _ Socorro_!_ _-_ grasnava o passarito_._
_-_ Do que eu mais gosto nos pássaros são as asas_. _ Este tem-nas pequenas_, _ mas vê-se que
as coxas são carnudas _-_ apontou o outro_._
Luís Sepúlveda, História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar

Excerto B (3 travessões, 3 pontos finais, 4 vírgulas, 1 ponto de interrogação, 4 reticências, 1 dois


pontos).
João Sem Medo abanou a cabeça_,_ discordante_..._ E preparou-se para abandonar os dois
bichos na sua luta pela igualdade_..._Mas à laia de despedida foi-lhes dizendo com tacto hábil de
pessoa bem-educada_._
_-_ Considero a vossa atitude muito louvável_,_ embora_,_ confesso_,_ o método me pareça um
pouco_..._ Como direi_:_ Bem_,_Talvez primário_._
_-_ Porquê_?_ _-_ bramiu mestre Boi sempre a babar-se de estupidez suave_._
José Gomes Ferreira, Aventuras de João Sem Medo

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Excerto C (6 pontos finais, 1 vírgula, 1 dois pontos, 1 ponto e vírgula, 1 par de aspas, 1 par de
parêntesis).
Hoje de manhã apareceu um gato branco todo sujo à porta de nossa casa_._ Tinha um bilhete
atado ao pescoço que dizia_; __(O meu nome é Roy)_ __ mas sem nenhuma morada__.
A minha mãe e o meu pai tiveram uma enorme discussão acerca do Roy__ O meu pai acusou a
minha mãe de o ter encorajado a ficar por lhe ter dado __ao gato__ uma tigela de leite_._
A minha mãe acusou o meu pai de ser um inimigo dos animais_._
O cão anda um bocado preocupado_,_ acho que se sente inseguro_._
Sue Townsend, Adrian Mole na Crise da Adolescência

4. Faça a pontuação do seguinte texto:


Mas o melhor do caso foi no dia seguinte, quando, logo de manhãzinha, o António Fagote sentiu
bater à porta, de rijo.
-Vai lá ver o que será, ó Luísa! - disse da cama o Fagote, sobressaltado. Não tardou nada que o
José Manco lhe entrasse de rompante pelo quarto. Vista-se, homem! Ande daí depressa! Vista-se!
Há novidade?! -perguntou logo o Fagote.
-Vista-se! com dez milhões de diabos! -Insistiu o outro.
-Homessa!
- Fez espantado o Fagote.
- Alguém à morte?
- Pior do que isso! - resumiu o José Manco.
- Pior do que isso, então não sei…
- Não tardará que o saiba! Avie-se, que eu cá o espero na rua. O António Fagote vestiu-se à toa,
aparvalhado. Foi já na rua que acabou de enfiar a jaqueta. As correias dos sapatos iam de rastos,
não levava chapéu.
- Pronto! Cá estou! Venha comigo avie-se, abotoe as calças se faz favor. E rodaram rua acima.
Trindade Coelho (1861-1908), Os Meus Amores

5. Pontue corretamente o seguinte texto.


-Na manhã em que o seu marido saiu de casa para o emprego deu-se algum facto especial?
-Foi tudo como de costume.
-Desculpe: entendiam-se bem?

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-Depende da ideia que cada um de nós possa fazer desse entendimento. De qualquer modo
responderei pela afirmativa. Temos um viver normal. Dialogavam muito, eram expansivos? Ela
hesitou. De novo as suas mãos à procura uma da outra. Dantes, sim, trocávamos impressões
sobre quase tudo e nunca escondíamos o que sentíamos, mesmo se desagradável. Era, entre nós,
uma espécie de pacto, ainda que nunca o tivéssemos definido como tal. Depois esse hábito foi-se
gastando, ou talvez alguns passageiros ressentimentos nos tivessem feito mais acautelados nas
palavras. É difícil de explicar. Sabe o senhor, quando me ponho a olhar para trás, do que tenho
mais saudades é do tempo em que não tínhamos medo das palavras. Eu até lho dizia: “Rodrigo,
tenho tanta necessidade de que fales comigo, de te ouvir é do que mais preciso.”
Fernando Namora, Rio Triste

6. A pontuação que acalmou o regime!...


A pontuação que acalmou o regime!...
Um dia Salazar entrou numa sala de aula e viu escrita no quadro uma frase que o deixou
furioso:
QUEREMOS SALAZAR MORTO NÃO FAZ FALTA AO PAÍS
Zezinho, o aluno mais astuto da turma, salvou a situação dizendo:
- Sr. Salazar, a frase é enganadora porque não está pontuada…

Pontue a frase e encontre nela os dois sentidos que o texto nos faz prever.
“Queremos Salazar, morto não, faz falta ao país.”
“Queremos Salazar morto? Não, faz falta ao país.”
7. A herança
A herança
Um homem rico, sentindo-se a morrer, pediu papel e pena e escreveu assim:
“Deixo os meus bens: à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta ao alfaiate.
Nada dou aos pobres.”
Como estava muito doente, o senhor não pontuou devidamente o testamento.
Por isso todas as pessoas em questão quiseram ser beneficiadas e pontuaram-no a seu favor.

Pontue o testamento de modo a beneficiar cada uma dessas pessoas: a irmã; o sobrinho; o
alfaiate e os pobres.

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8. As frases que se seguem não estão pontuadas. Conforme a pontuação que fizer, obterá
frases com sentidos diferentes.
a) O Zé, acha o livro bom, eu não discordo.
b) O Paulo veio hoje, não veio?
c) Ontem, choveu não choveu?
d) O António pode ir ao cinema? Não, pode ir amanhã.
e) Um lavrador tinha um bezerro e a mãe. Do lavrador era, também, o pai do
bezerro.

9. Um homem foi condenado à morte. A sentença tinha só duas frases. O rei era bom e
deslocou um dos sinais de pontuação, salvando o homem. Que fez ele?
perdão impossível, que cumpra a pena!

10. Pontue o texto de modo que obtenha sentimentos opostos:


ressuscitou não está aqui

11. Depois de ler atentamente a carta que se segue, proceda às correções que considere
necessárias e pontue-a corretamente.

Meu querido Filho:


Cá recebi a tua carta, onde nos dizes que estás sempre em cuidados por minha causa. Bem te
agradeço, mas, nem tanto ao mar nem tanto à terra. A gente não pode durar sempre por isso há
de ser o que for. Quando ela vier que remédio. Por enquanto lá me vou aguentando com as gotas
e os comprimidos manda mais que estão no fim. Apetite é que não tenho nenhum, lá como um
cibo, mas à sobreposse tu dizes que tenha cuidado com as comidas olha de fartura não morro. Diz
quando vindes que é para eu destinar a matança. Desta vez tive pouca sorte com o porco é
pequeno não se compara com o do ano passado, mas lá há de fazer as vezes e tirar o coitado da
porta.
Saudades da Maria e a bênção do teu Pai.
Miguel Torga – O sexto Dia da Criação do Mundo, 1981

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12. Pontue corretamente a seguinte anedota:
explique lá como conseguiu arrombar o cofre - diz o juiz ao réu. Não
vale a pena, sr. dr. Juiz. O senhor nunca seria capaz de fazer o
mesmo- respondeu o réu.

13. Na Grécia antiga, em Delfos, havia o hábito de consultar os deuses que proferiam
oráculos, isto é, sentenças.
Conta-se que certo rei quis saber se regressaria vivo da guerra, tendo recebido como
resposta as seguintes palavras
Irás voltarás não morrerás
Confiante, o rei partiu para a guerra, mas morreu.
a) Pontue a frase da forma como o rei terá interpretado a mensagem. Irás, voltarás, não
morrerás.
Pontue, agora, a frase de forma a atribuir-lhe o sentido adequado ao final da história. Irás.
Voltarás? Não, morrerás.

14. Pontue adequadamente as frases seguintes, tornando claro o seu sentido.


a) Maria, quando toma banho, sua mãe grita: “tenho medo de água fria”.
b) Maria toma banho porque sua; mãe, disse ela, dá-me a toalha.
c) Certo rei, querendo perdoar um condenado, despachou assim: “O tribunal
condenou; eu não: discordo.”

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