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Processo nº ...
Natureza: Ação penal/Apelação
Apelante: Ministério Público do Estado do Espírito Santo
Apelado: Cainho
Classe : Ação penal
CAINHO, já qualificado nos autos da ação penal em epígrafe que lhe move o
Ministério Público do Estado do Espírito Santo , por meio de seu Advogado que a esta
subscreve, vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, em atenção à
interposição de recurso de apelação e apresentação das respectivas razões por parte do
Ministério Público, constante nos autos às fls. ...., à abertura de vista dos autos à defesa
(......) e com fulcro no artigo 600, caput, do Código de Processo Penal (CPP), requerer a
juntada das
CONTRA-RAZÕES DE APELAÇÃO
Assim, requesta-se pelo seu recebimento, autuação e devido processamento, para que,
ao final, esta Câmara Criminal, usando de seu poder jurisdicional, conheça e dê total
improvimento ao apelo ministerial, mantendo, in totum, a sentença proferida pelo juízo
a quo de fls. ..., que absolveu o apelado do crime a ele imputado, consoante as razões
fáticas e jurídicas expostas a seguir e seguem em anexo requerendo que após a juntada
aos autos sejam remetidos ao Egrégio Tribunal de Justiça.
Nesses termos,
Pede deferimento.
Colatina, (data).
Assinatura do Adv/OAB/UF
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO
CONTRA-RAZÕES DE APELAÇÃO
Apelado: Cainho
Egrégio Tribunal,
Colenda Câmara,
Senhores Julgadores .
2. DO MÉRITO.
A)O não reconhecimento das testemunhas de defesas, alegando que as mesmas não
estavam arroladas na inicial ; No Art. 209 do CPP. “O juiz, quando julgar necessário,
poderá ouvir outras testemunhas, além das indicadas pelas partes.”
B)Que o interrogatório deve ser sempre realizado ao final da AIJ , sob pena de
preclusão; Por fim, a exigência generalizada de esclarecimento prévio do teor dos
testemunhos, exigência esta que não se faz à acusação
E)Violação do principio da identidade física por conta da AIJ ter sido presidida por
Arnaldo. Ressalta-se apenas que, mesmo que o juiz substituto promova julgamento
de processo que não instruiu, inexiste violação ao princípio da identidade física do
juiz se a decisão proferida por ele, no exercício regular da jurisdição, baseou-se
exclusivamente em prova testemunhal. Assim, foi decidido pelo STJ no REsp nº
831.190 - MG (2006/0076994-1), Rel. Min. Castro Meira, DJDF. 27/06/2006.
Neste contexto, o inciso VII, do art. 386, CPP, prevê como hipótese de absolvição do
réu a ausência de provas suficientes a corroborar a imputação formulada pelo órgão
acusador típica positivação do favor rei (também conhecido como favor inocentiae e
favor libertatis).”
Ante o exposto, requer, respeitosamente à esta Colenda Câmara Criminal, seja juntada a
presente petição de contrarrazões de apelação, para que, seja conhecido e ao final,
improvido o apelo ministerial, mantendo inalterada a sentença absolutória prolatada
pelo juízo a quo, em favor do apelado CAINHO, sob pena de violação ao artigo 386,
inciso VII, do CPP.
Local , data
Advogado /OAB/UF