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Texto 1
Estamos vendo a consolidação de um grande diretor. Estamos vendo DiCaprio em sua melhor atuação na carreira.
Isso não é pouco! [...] Elenco inspirado, forte, físico. [...] Vá ao cinema e, enquanto admira o belo trabalho de fotografia,
[...] entregue-se por inteiro. [...] “O Regresso” vai te dar a opção de escolher o que é o bem e o que é o mal. [...]
George F.
Texto 2
Muito chato! Filme sem emoção, monótono e sem nexo em muitas partes. [...] Não vale a pena assistir. Um dos
piores filmes que já assisti. Me desculpem os experts em cinema, mas não passa sentimento nenhum na trama. A
fotografia é linda, mas só isso!
Neide Santos
Disponível em: <http://www.adorocinema.com/filmes/filme-182266/>. Acesso em: 25 fev. 2016. Fragmento. *Mantida a ortografia original dos textos.
No verso “Vai abrir!!! Vai abrir!!!”, a repetição do ponto de exclamação enfatiza a ideia de
A) admiração. B) indignação. C) pressa.
D) surpresa. E) susto.
Quanta pressa!
Como vc é apressada! Não lembra que eu disse antes de vc viajar que eu ia pra fazenda do meu avô? Quem
mandou não dar notícias antes d’eu ir pra lá?!?!?!:-O
Vc sabia. Eu avisei. Vc não presta atenção no que eu falo?
Quando ficar mais calma eu tc mais, tá legal?
:-*
Mônica
PINA, Sandra. Entre e-mails e acontecimentos. São Paulo: Salesiana, 2006. Fragmento.
No trecho “Quem mandou não dar notícias antes d’eu ir pra lá?!?!?!”, a pontuação empregada sugere
A) aceitação. B) compreensão. C) dúvida.
D) entusiasmo. E) indignação.
CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Revista Atrevida, n. 34. 2002.
A tecnologia está cada vez mais presente na vida de todos. Tanto é assim que pela primeira vez na história o Pisa
(sigla em inglês para Programa Internacional de Avaliação Comparada, a famosa prova realizada com jovens de 15 anos
pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE) vai incluir, neste mês de maio, um teste
para ser respondido com o auxílio do computador. As 27 questões serão aplicadas apenas em 17 países (dos quase 60
que fazem o Pisa), justamente para medir a capacidade de encontrar informações e construir conhecimento utilizando a
rede mundial.
No entanto, o uso de computadores na escola ainda não está tão disseminado em nosso país (e em muitos de
nossos vizinhos). Pesquisa divulgada no mês passado mostrou que 63% dos estudantes brasileiros dizem que o lugar
mais habitual para acessar a internet é a escola. Porém esses mesmos jovens afirmam que metade dos professores não
utiliza nem recomenda a rede. E apenas um em cada dez entrevistados aprendeu a usar a ferramenta com um
educador.
GROSSI, Gabriel Pillar. Nova Escola, maio 2009, p. 94.
Súbito, ouço uma voz: – Olá, meu rapaz, isto não é vida! Era meu pai, que chegava com duas propostas na
algibeira. Sentei-me no baú e recebi-o sem alvoroço. [...]
– [...] Demais, trago comigo uma ideia, um projeto, ou... sim, digo-te tudo; trago dois projetos, um lugar de
deputado e um casamento. Meu pai disse isto com pausa, e não no mesmo tom, mas dando às palavras um jeito e
disposição, cujo fim era cavá-las mais profundamente no meu espírito. A proposta, porém, desdizia tanto das minhas
sensações últimas, que eu cheguei a não entendê-la bem.
Meu pai não fraqueou e repetiu-a; encareceu o lugar e a noiva.
– Aceitas?
– Não entendo de política, disse eu depois de um instante; quanto à noiva... deixe-me viver como um urso, que
sou.
– Pois traga-me uma ursa. Olhe, a Ursa Maior... Riu-se meu pai, e depois de rir, tornou a falar sério. Era-me
necessária a carreira política, dizia ele por vinte e tantas razões, que deduziu com singular volubilidade, ilustrando-as
com exemplos de pessoas do nosso conhecimento. Quanto à noiva, bastava que eu a visse, iria logo pedi-la ao pai, logo,
sem demora de um dia. [...]
– Não vou daqui sem uma resposta definitiva, disse meu pai. De-fi-ni-ti-va! Repetiu, batendo as sílabas com o
dedo. [...]
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás Cubas. 6ª Ed. São Paulo: Ática, 1977. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento.
Área interna
Morava no terceiro andar [...]: não havia vizinho, do quarto andar para cima, que não jogasse lixo na sua área. Sua
mulher era uma dessas conformadas que só existem duas no mundo, sendo que a outra ninguém viu:
– Deixa isso pra lá, Antônio, pior seria se a gente morasse no térreo.
Antônio não se controlava, ficava uma fera quando via cair cascas de banana, de laranja, restos de comida. Em
época de melancia ficava quase louco, tinha vontade de se mudar. A mulher procurava contornar:
– Tenha calma, Antônio, daqui a pouco as melancias acabam e você esquece tudo.
Mas ele não esquecia:
– Acabam as melancias, vêm as jacas, acabam as jacas, vêm os abacates. Já pensou, Marieta? Caroço de abacate é
fogo!
Um dia chegou na área, tinha até lata de sardinha. Procurou pra ver se tinha alguma sardinha, mas a lata tinha
sido raspada. Se queimou. Falou com o síndico, ele disse que era impossível fiscalizar todos os quarenta e oito
apartamentos pra ver quem é que atirava as coisas. Pensou em fechar a área com vidro, pediram uma nota firme e se
não decidisse dentro de sete dias, ia ter um acréscimo de trinta por cento. Foi à polícia dar queixa dos vizinhos, o
delegado achou muita graça, disse que não podia dar educação aos vizinhos e, se pudesse daria aos seus, pois ele
morava no térreo e era muito pior. [...]
ELIACHAR, Leon. O homem ao zero. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980. Fragmento.
Dieta pobre
A urbanização trouxe profundas modificações na vida dos brasileiros. É natural. Morar na cidade é muito
diferente de morar no campo. Habitação, trabalho, transporte, consumo, educação e saúde ganham novos paradigmas.
A alimentação não foge à regra. Cresce a variedade, mas a qualidade deixa a desejar. O saudável cede crescente espaço
ao condenado por médicos e nutricionistas.
Pesquisa do IBGE mostrou cenário preocupante.
Segundo o levantamento, a dieta do brasileiro é pobre em nutrientes e rica em calorias. O velho arroz, feijão e
carne – combinação considerada perfeita para completar a cadeia protéica – ainda goza da preferência nacional. Mas
faltam frutas, verduras e legumes. No lugar de vitaminas, cálcio, fibras e sais minerais, adultos e crianças abusam de
açúcares e gorduras. [...]
Especialistas apontam várias razões para a mudança de hábito. Entre elas, fazer as refeições fora de casa, cada
vez mais comum nas grandes cidades. A distância, a falta de tempo, o trânsito congestionado e o alto custo das
passagens desestimulam ou impedem a manutenção do costume de juntar a família em torno da mesa durante o
almoço ou o jantar. Profissionais escolhemlanchonetes ou restaurantes próximos ao local de
trabalho, onde impera a oferta de massas, frituras
e alimentos gordurosos. Por seu lado, escasseiam saladas e pratos leves. Vale lembrar também a publicidade, que
embala com celofane produtos dos quais a população deveria fugir.
Correio Braziliense. 30 jul. 2011. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica.
Ao avaliar o risco de doenças cardíacas para um paciente, os médicos consideram fatores como idade, colesterol
e tabagismo. Um novo estudo sugere uma medida adicional: trabalhar por muitas horas.
Segundo o estudo, pessoas que trabalhavam 11 horas ou mais por dia mostraram muito mais chances de
desenvolver problemas cardíacos, num período de 12 anos, quando comparadas a pessoas similares trabalhando sete
ou oito horas por dia. O relato foi publicado na última segunda-feira (4), em “Annals of Internal Medicine”.
No início da década de 1990, pesquisadores britânicos examinaram 7 095 adultos entre 39 e 62 anos, incluindo 2
109 mulheres, e usaram as informações para classificar o risco de cada um para a doença arterial coronariana. Cerca de
10% relataram trabalhar por longas horas.
Durante uma média de 12,3 anos de acompanhamento, 29 participantes morreram de doenças cardíacas e 163
sofreram infartos não fatais. Aqueles que haviam relatado trabalhar dez horas por dia não mostraram um risco
significativamente maior do que o grupo que trabalhava menos.
Porém, os que trabalhavam mais de 11 horas por dia tinham 66% mais chances de sofrer um infarto ou morrer
por um, afirmaram os pesquisadores. Mika Kivimaki, principal autor do artigo e professor de epidemiologia social na
University College London, disse não estar claro se o tempo excessivo de trabalho é uma causa do crescimento dos
riscos ou simplesmente um indicador, que poderia ser usado para prever riscos.
Mas é possível, segundo ele, “que a experiência crônica do estresse, comumente associada às longas horas de
trabalho, afete os processos metabólicos”, ou leve a casos de depressão e problemas do sono.
Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/900170-trabalhar-demais-pode-causar-problemas-no-coracao-diz-estudo.shtml>. Acesso em: 8 abr.
2011. Fragmento.
Muitas leituras
Publicado pela primeira vez em 1899, Dom Casmurro é uma das grandes obras de Machado de Assis e confirma o olhar
certeiro e crítico que o autor estendia sobre toda a sociedade brasileira. [...]
O romance, entretanto, presta-se a muitas leituras, e é interessante ver como a recepção ao livro se modificou com o
passar do tempo. Quando foi lançado, era visto como o relato inquestionável de uma situação de adultério, do ponto de vista
do marido traído. Depois dos anos 1960, quando questões relativas aos direitos da mulher assumiram importância maior em
todo o mundo, surgiram interpretações que indicavam outra possibilidade: a de que a narrativa pudesse ser expressão de um
ciúme doentio, que cega o narrador e o faz conceber uma situação imaginária de traição. [...]
O romance é a história de um homem de posses que ama uma moça pobre e esperta e se casa com ela. Em sua velhice,
ele escreve um romance de memórias para compreender Capitu, até a metade do livro, é quem dá as cartas na relação. Trata-
se de uma garota humilde, mas avançada e independente, muito diferente da mulher vista como modelo pela sociedade
patriarcal do século XIX. [...] Percebe-se, por isso, o peso do possível adultério em suas costas.
Não se trata apenas de uma questão conjugal entre iguais, mas de uma condenação de classe. Bentinho utiliza o
arbítrio da palavra para culpar sua esposa. Mas é ele quem narra os acontecimentos e, por isso, pode manipular os fatos da
maneira que melhor lhe convém. [...]
Nesse sentido, a questão central do livro não é o adultério, e sim como Machado introduz na literatura brasileira o
problema das classes e, ainda, de forma inovadora, a questão da mulher.
Dom Casmurro coloca no centro de sua temática a menina que não se deixa comandar e, em virtude disso, perturba a
ordem vigente naquele ambiente social estreito e conservador.
Disponível em: <http://guiadoestudante.abril.com.br/estude/literatura/materia_416084.shtml>. Acesso em: 24 mar. 2012. Fragmento.
No trecho “E, de vassoura em punho, gasto tapetes persas.” ( ℓ . 9), a inversão na ordem das palavras é
característica da linguagem
A) científica. B) jornalística. C) poética. D) regional. E) técnica.
Vim em 1960 e fui dar aula no Colégio Seleciano de Recife. Logo na primeira semana, fui chamado pela direção:
um pai se queixara de que eu ofendera sua filha. É que eu dissera “Cale-se, rapariga”, sem saber que, no Nordeste,
rapariga significa prostituta.
Revista Diálogo Médico
No trecho “...um pai se queixara...”, a palavra destacada é um exemplo de
A) expressão de gíria. B) expressão regional. C) linguagem coloquial.
D) linguagem formal. E) linguagem técnica.
Numa feira de agropecuária, um fazendeiro do Mato Grosso do Sul encontrou-se com um fazendeiro do estado do
Tocantins.
O Fazendeiro do Mato Grosso do Sul perguntou:
– Cumpadre! Se o senhor não se importa deu perguntar, qual é o tamanho da sua fazenda?
O Fazendeiro do Tocantins respondeu:
– Óia, cumpadre! Acho que deve di dar uns quatrocentos hectare, é piquinina! E a sua?
Como o fazendeiro do Mato Grosso do Sul era do tipo meio arrogante e cheio de mania de grandeza, ele foi logo
esnobando o outro fazendeiro dizendo:
– Cumpadre! O senhor sabe que eu nunca me interessei de contá, eu só sei que eu saio de manhã bem cedinho e
quando é meio dia eu ainda nem cheguei na metade da propriedade.
– Eu sei cumpadre!...Eu sei! No começo eu também andava de carroça...Squenta não!...
Guenta firme cumpadre! Tenho certeza que tudo vai melhorar!
A geração “Eu”
O iPod pode formar crianças sem interesse pelo mundo
Os tocadores de música digital vêm causando danos aos usuários – e não se fala aqui de problemas auditivos. Os jovens
andam tão entretidos com suas músicas que deixam de interagir com os demais. É comum ver adolescentes fazendo os deveres no
supermercado, com os pais e mesmo entre amigos, com os fones nos ouvidos. [...]
A psicóloga americana Jean Twenge deu até um nome para os jovens entre 18 e 36 anos, mais individualistas que as gerações
anteriores: a Generation Me (Geração Eu), título de seu livro. Para os mais novos, nascidos entre 1991 e 1999, infl uenciados pelas
inovações tecnológicas, ela propõe outra denominação: a iGeneration.
Pode-se fazer algo? Sim. Os pais devem incentivar as atividades coletivas e limitar o tempo passado com fones de ouvido –
duas horas de egoísmo é um bom limite.
Revista da Semana. 14 jan. 2008, p. 21. Fragmento.
Nesse texto, no trecho “Então precisamos estar atentos a essas atitudes de preservação...” (4° parágrafo), a
palavra destacada estabelece relação de
A) adição. B) alternância. C) conclusão. D) explicação.
Quem observa o trabalho de um hacker hoje pode ter a impressão de que a arte de inventar e quebrar códigos
secretos é algo extremamente moderno... Ledo engano! O jogo das mensagens cifradas já desafiava a imaginação pelo
menos desde a Idade Média.
Nessa época, a troca de mensagens era assunto delicado, como mostra o bispo Gregório de Tours, que no século
VI escreveu uma história do reino dos francos. Segundo ele, em pleno alvorecer da Idade Média, dois mensageiros de
um certo Godovaldo, que reivindicava o trono, foram presos e torturados por homens do rei Gontrão ao tentarem
transmitir uma mensagem secreta.
O caso mostra que nesse período a escrita era uma forma muito vulnerável de comunicação. Uma carta podia
parar com facilidade em mãos inimigas e, por isso, os emissários não apenas levavam consigo documentos oficiais
manuscritos, mas também decoravam mensagens que transmitiam oralmente aos destinatários. Os poucos registros
deixados pela diplomacia medieval não facilitaram em nada o trabalho dos historiadores, e por isso é preciso ter
cuidado quando se fala das técnicas de codificação utilizadas na Europa medieval.
No século XVI, o abade alemão Johannes Trithemius, autor de uma das primeiras grandes obras de criptografia
do Ocidente, afirmou que reis francos como Faramundo e Carlos Magno já utilizavam alfabetos secretos em suas
correspondências. Por mais fascinantes que sejam esses códigos, porém, eles parecem ter saído da imaginação do
próprio Trithemius. Carlos Magno mal sabia ler e escrever, e é pouco provável que tenha inventado novos alfabetos. [...]
Disponível em: <http://www2.uol.com.br/historiaviva/reportagens/altamente_confidencial.html>. Acesso em: 15 jun. 2010. Fragmento.
No trecho “... esses códigos, porém, eles parecem...” (último parágrafo), o termo “porém” pode ser substituído,
sem alteração de sentido, por
A) conquanto. B) mas também. C) no entanto.
D) por conseguinte. E) porquanto.
No trecho “... como árvores tagarelas e pássaros estabanados,...” (2° parágrafo), a palavra destacada expressa
A) causa.
B) comparação.
C) condição.
D) conformidade.
E) consequência.
Ao avaliar o risco de doenças cardíacas para um paciente, os médicos consideram fatores como idade, colesterol e
tabagismo. Um novo estudo sugere uma medida adicional: trabalhar por muitas horas.
Segundo o estudo, pessoas que trabalhavam 11 horas ou mais por dia mostraram muito mais chances de desenvolver
problemas cardíacos, num período de 12 anos, quando comparadas a pessoas similares trabalhando sete ou oito horas por
dia. O relato foi publicado na última segunda-feira (4), em “Annals of Internal Medicine”.
No início da década de 1990, pesquisadores britânicos examinaram 7 095 adultos entre 39 e 62 anos, incluindo 2 109
mulheres, e usaram as informações para classificar o risco de cada um para a doença arterial coronariana. Cerca de 10%
relataram trabalhar por longas horas.
Durante uma média de 12,3 anos de acompanhamento, 29 participantes morreram de doenças cardíacas e 163
sofreram infartos não fatais.
Aqueles que haviam relatado trabalhar dez horas por dia não mostraram um risco significativamente maior do que o
grupo que trabalhava menos.
Porém, os que trabalhavam mais de 11 horas por dia tinham 66% mais chances de sofrer um infarto ou morrer por um,
afirmaram os pesquisadores.
Mika Kivimaki, principal autor do artigo e professor de epidemiologia social na University College London, disse não
estar claro se o tempo excessivo de trabalho é uma causa do crescimento dos riscos ou simplesmente um indicador, que
poderia ser usado para prever riscos.
Mas é possível, segundo ele, “que a experiência crônica do estresse, comumente associada às longas horas de trabalho,
afete os processos metabólicos”, ou leve a casos de depressão e problemas do sono.
Disponível em:<http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/900170-trabalhar-demais-pode-causar-problemas-no-coracao-diz-estudo.shtml>.
Acesso em: 8 abr. 2011. Fragmento.
No trecho “Porém, os que trabalhavam mais...” (6° parágrafo), a conjunção destacada indica uma relação de
A) adição.
B) conclusão.
C) explicação.
D) oposição.
E) proporção.
Há muito tempo, um escritor latino chamado Apuleio escreveu sobre o amor entre uma bela mortal chamada
Psiquê e Eros, o deus do amor. Ao longo dos anos, a narrativa já foi encenada no teatro, já foi transformada em
esculturas e pinturas. Em 2010, ano em que comemora 30 anos de carreira, a escritora e ilustradora mineira Angela
Lago, colocou a história dentro das páginas de um livro infantil que acaba de lançar.
No livro, tudo começa porque Psiquê, uma princesa tão linda, “que é impossível pintar ou descrever”, era
admirada por pessoas de todo o mundo. Muitos vinham de longe apenas para vê-la. Um dia, Afrodite, a deusa da
beleza, teve ciúmes da menina tão bela e mandou que seu filho Eros, o deus do amor, fizesse com que Psiquê se
apaixonasse pelo mais terrível dos seres. Mas assim que Eros vê a bela menina, sabem o que acontece? Ele se apaixona
por ela e a partir daí muitas coisas vão acontecer para que eles possam ficar juntos.
Logo na primeira página do livro, o convite à leitura é irrecusável: “Essa história é de encantamento. Traz vida
longa e boa sorte a todos que a escutam ou a leem”. Depois dessa deliciosa profecia, o que fazer senão caminhar página
a página? A viagem vale a pena.
Disponível em: <http://criancas.uol.com.br/novidades/2010/03/12/historia-de-amor-entre-eros-e-psique-vira-livro-infantil-ilustrado.jhtm>.
Acesso em: 12 mar. 2010. *Adaptado: Reforma Ortográfica.