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(SPAECE).
O ESTRESSE FAZ BEM
A prestação do carro está vencendo, a crise roeu suas economias, o computador travou de vez e o mala do chefe
insiste em pegar no seu pé. O resultado disso é clássico: estresse. Ninguém gosta de ter fumaça saindo pelas orelhas –
mas, acredite, essa pressão faz muito bem para você.
Pelo menos é o que diz Bruce McEwen, o estresse é fundamental para a nossa sobrevivência. Quando sentimos o
mundo cair sobre a cabeça, o cérebro nos prepara para reagir ao desastre. Ficamos prontos para tomar decisões com
mais rapidez, guardar informações que podem ser decisivas e encarar desafios e perigos. Ou seja, pessoas estressadas
potencializam sua capacidade de superar um problema, na visão do professor (funciona quase como o espinafre para o
Popeye). Mas há um porém, se nos estressarmos demais, os efeitos benéficos acabam revertidos. Nosso cérebro falha, e
funções como a memória acabam prejudicadas. É por isso que precisamos aprender a apreciar o estresse com
moderação. O segredo estaria em levar uma vida saudável e buscar atividades que deem prazer, como diz McEwen –
autor do livro O Fim do Estresse como Nós o Conhecemos – na entrevista que concedeu à SUPER.
WESTPHAL, Cristina.Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0BzPewewkSxkzUjNSMGszNk5TcFE/edit. Acesso em:
15 de julho de 2019.
1. O autor desse texto faz uso da linguagem coloquial no trecho:
(A) “Ninguém gosta de ter fumaça saindo pelas orelhas...”.
(B) “... o estresse é fundamental para a nossa sobrevivência. ”.
(C) “Ficamos prontos para tomar decisões com mais rapidez, ...”.
(D) “... funções como a memória acabam prejudicadas. ”.
(E) “O segredo estaria em levar uma vida saudável”.
Leia o texto
TÔ AQUI
Já imaginei milhões de maneiras para chamar sua atenção. Já fiz mais de quinhentas caretas diferentes para que
você me notasse. Já chorei rios de lágrimas pensando em você. Lotei um estádio de futebol de vontade de te ver. Já
mandei um caminhão de recados. Breve voucomeçar a pensar que você gosta de outro...
FERNANDES, Maria; HAILER, Marco Antônio. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/0BwKU10l2yX_NRW9acGdCYVRKeU0/view. Acesso em: 15 de julho de
2019.
2. A expressão “Tô aqui! ”, no título desse texto, revela um falante que faz uso de linguagem
(A) formal. (C) coloquial.
(B) regional. (D) técnica. (E) arcaica.
Leia o texto:
O pulo
A Onça encontrou o Gato e pediu:
— Amigo Gato, você me ensina a pular? O Gato ficou muito desconfiado, mas concordou.
Nas últimas aulas, a Onça pulava com rapidez e agilidade, parecia um gato gigante.
— Você é um professor maravilhoso, amigo Gato! Dizia a Onça, agradando (...).
Fonte: Francisco Marques. Contos e lendas populares.
6. Neste texto, quem disse que a onça “PARECIA UM GATO GIGANTE” foi o:
A) Professor. B) Gato. C) Leitor. D) Narrador.
Leia o texto abaixo e responda.
A origem da noite
E é assim até hoje. Depois do mundo feito, vem um para achar defeito. O índio Uánham achou na criação uma
falha: era dia atrás de dia, dia atrás de dia. Noite não havia, para se dormir e descansar.
De tanto assuntar, Uánham acabou descobrindo a dona da noite: a Surucucu. Moço valente, juntou o arco e as
flechas, dizendo à sua gente:
Esperem que esse cansaço já finda. Vou e trago a noite comigo, agorinha.
Chegando à casa da Surucucu, bateu palmas e chamou:
– Ó, comadre! Venho de longe pra lhe comprar a noite. Em troca, ofereço-lhe meu arco e flechas.
A Surucucu danou-se a rir da proposta de Uánham. Depois, respondeu:
– E como se usa arco e flecha, sem mãos e pés? Sua oferta não tem serventia para mim.
Uánham voltou para a aldeia e se pôs a matutar. Passou o tempo de uma lua, se lua houvesse. Então, uma ideia
brotou-lhe da cachola:
– Vou oferecer à dona da noite a faixa que uso nas pernas. Isso ela há de querer!
Cedinho, banhou-se no rio e foi direto à casa da Surucucu. Como da primeira vez, bateu palmas e chamou. Diante
da oferta do índio, ela respondeu:
– Na perna não presta, porque perna não tenho. Mas aceito a faixa. Amarre-a no meu rabo.[...]
SAVARY, Flávia. A origem da noite. São Paulo: Editora Salesiana, 2006. p. 8-9. Fragmento
7. No trecho “Então, uma ideia brotou-lhe da CACHOLA:...”, a palavra destacada é exemplo de uma
A) expressão literária. B) expressão regional. C) linguagem científica. D) linguagem informal.