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Nós, Osires Teixeira, Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, fazemos saber
a todos os Maçons, Lojas, Delegacias e Grandes Orientes Estaduais, que a
Soberana Assembléia Federal Legislativa adotou e nós sancionamos o Código
Penal Maçônico.
Capítulo I
Da ação penal
§ 1º – Nos casos da ação a que se refere a alínea a deste artigo, poderá o M.P.
aditar ou não a queixa devendo, no entanto, acompanhar a tramitação do processo,
exceto em caso de desistência ou revelia da parte ofendida, hipótese em que cessa
a intervenção do Orador para prosseguir no feito.
Art. 7º – A queixa deverá ser assinada, com o nome do queixoso, por extenso, e
afirmada sob palavra de honra maçônica, não sendo nela permitido o uso de nome
simbólico.
Capítulo II
Da Competência
Capítulo III
Das Partes
Art. 16 – Não entendendo bem o idioma pátrio, deverá o acusado ser assistido por
intérprete, que deverá ser de procedência maçom.
Capítulo IV
Das provas
I – a confissão;
II – o testemunho;
IV – os documentos;
V – os indícios.
Da confissão
Art. 20 – A confissão toma-se por termo, assinado pelo confidente e por (2) duas
testemunhas.
Das testemunhas
Do exame pericial
Art. 24 – O exame de corpo de delito e as outras perícias serão feitas por peritos
nomeados pelo Venerável, os quais serão escolhidos, preferencialmente, entre a
ação que tiverem habilitação técnica.
Dos Documentos
Dos Indícios
Capítulo V
Da Instrução do Processo
Art. 30 – Apresentada ou não a defesa prévia, o Venerável marcará dia e hora para
o julgamento do acusado, e convocará sessão com a presença mínima de (15)
quinze Mestres do Quadro.
§ 1º – Quando o Quadro da Loja não permitir esse quorum, poderá ela completá-lo
com Obreiros de outra Loja, do mesmo Oriente ou de Oriente mais próximo,
mediante solicitação do Venerável.
Art. 34 – No caso de ação iniciada por queixa, além do Orador, que deverá assistir
ao processo e julgamento, o queixoso poderá comparecer, representado por
advogado, com poderes especiais. Caso não compareça, nem se faça representar,
o acusado poderá requerer a decretação da perempção da ação.
Capítulo VI
Do Tribunal do Júri
Art. 38 – Haverá no Altar uma urna com os nomes de todos os Irmãos presentes à
sessão, entre os quais serão sorteados os jurados, em número de (7) sete que
constituirão o Conselho de Sentença do Tribunal do Júri.
§ 3º – A medida que for sorteado cada nome, poderão recusá-lo, sem fundamentar
a recusa, acusador e acusado, por si ou por seu defensor, até dois nomes cada
um.Se forem dois ou mais os acusados, deverão combinar entre si as recusas e,
caso não combinem, serão julgados separadamente.
Capítulo VII
Do Julgamento
§ 1º – A defesa pode ser produzida por escrito ou oralmente pelo acusado ou por
seu advogado, ou ainda pelo defensor, sendo estes Maçons, do Quadro da Loja ou
não.
Parágrafo único – Essa sentença, que o Venerável exarará nos autos, será lida,
estando todos de pé e à ordem.
Art. 49 – Lida a sentença pelo Venerável, é lícito às partes dela recorrerem para
instância superior, ou incontinente, por termo nos autos ou por petição dirigida ao
Venerável, nos prazos previstos nos artigos 61, 62 e 63 e parágrafos, a contar da
data do julgamento, se as partes estiverem presentes ao mesmo, ou da notificação
da prancha.
Capítulo VIII
Art. 54 – A citação se fará por Prancha, subscrita pelo Relator, e não residindo o
acusado na sede do Tribunal, a prancha será encaminhada, por via postal, com
aviso de recepção, para sua residência, ou por outro meio idôneo (artigo 31).
Art. 57 – Aplicar-se-ão, no que couber, aos processes perante aos Tribunais, quanto
à instrução, o disposto no Capítulo V deste Código.
Art. 58 – Quando no julgamento de qualquer feito, o Tribunal entender que há
delitos a punir, não denunciados, o Presidente do Tribunal determinará a
apresentação de denúncia pelo Procurador junto ao Tribunal.
Capítulo IX
Dos recursos
Art. 60 – Os recursos serão interpostos nos prazos fixados na presente Lei e pela
forma nela definidos:
b) Das decisões do Júri que aplicarem pena de expulsão para o Supremo Tribunal
de Justiça Maçônica;
a) Agravo;
b) Embargos declaratórios;
c) Apelação;
d) Recurso Extraordinário;
e) Revisão.
§ 1º – Os recursos das alíneas “a” e “b” serão interpostos no prazo de (5) cinco
dias, a contar da notificação da decisão, ou da ciência do julgamento, estando
presente a parte, seu advogado ou defensor, circunstância essa que se mencionará
na Ata e serão dirigidos ao Venerável ou ao Presidente do Tribunal, conforme o
caso.
Capítulo X
Das nulidades
Art. 66 – Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar prejuízo para
acusação ou para a defesa.
a) a queixa ou denúncia;
g) a acusação e a defesa, esta quando o réu não for revel, ou quando sendo, deva
por esta Lei, ter defensor ex-officio.
j) a sentença;
Art. 68 – Estas nulidades, a todo tempo, podem ser alegadas e a sua comprovação
determine a decretação da nulidade do processo e julgamento proferido.
Capítulo XI
Da revisão da sentença
I – Erro de fato;
Capítulo XII
Das custas
Art. 78 – Para todos os atos, termos, citações, etc., serão usados selos maçônicos,
da emissão do GOB, correndo as respectivas despesas por conta da parte
interessada.
§ 1º – Se, decorridos (10) dez dias, sem que a parte não tenha satisfeito a
exigência supra, o processo será arquivado, salvo se o acusado for o interessado,
caso em que o Venerável ou o relator mandará debitar as respectivas despesas do
acusado, prosseguindo-se no processo.
Art. 80 – As custas judiciárias serão sempre cobradas adiantadamente e constarão
da Tabela de Emolumentos os valores respectivos.
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