Você está na página 1de 10

A

LIBERDADE IGUALDADE FRATERNIDADE


30 ANOS FORMANDO E INFORMANDO

REGISTRO SOB O N° 016


016-A
A NA ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA DA IMPRENSA
I PRENSA MAÇÔNICA.

Arquimedes
O ESPIRRO DO BODE - JULHO E AGOSTO DE 2020 - N° 284 - ANO 30 - PÁGINA 2

AFASTAMENTO INEVITÁVEL
Estamos, forçosamente, afastados de nossas ati-
vidades maçônicas por tempo indeterminado, tendo em
vista o problema da pandemia. (pandemoníaca)
Estamos seguindo determinações de autoridades
publicas, do sistema de saúde e, mesmo, das autorida-
des Maçônicas.
Não sabemos se este isolamento seria o caminho
mais fácil, e a melhor solução.
Os pareceres são os mais controvertidos. Ainda
não chegaram a uma conclusão.
Este período, para nós maçons, logo após o re-
cesso maçônico, está trazendo muitos prejuízos, espe-
cialmente, nas Lojas Simbólicas – base do aprendizado
maçônico.
Estamos sem reuniões das Lojas, do Pacto da
Amizade, do Conselho de Veneráveis, das Academias
Maçônicas, sem Iniciações, Elevações e Exaltações, sem
visitas e outros encontros que eventualmente aconte-
cem.
A cada dia nos tornamos mais conscientes da im-
portância do “SALMO 133” – “Oh quão bom e quão
suave é os Irmãos viverem em união”.
Estamos sentindo saudades dos Irmãos, das trocas de informações, dos abraços e apertos de mão.
Sentindo falta das instruções dadas em cada reunião, em data show, semanalmente, apresentadas por
um Irmão, organizadas e formatadas pelos Irmãos Ivo Reinaldo Christ e Anderson Costa Medeiros, Ven∴
M∴). Quanto nós estamos deixando de aprender neste período.
Resta-nos o consolo das redes sociais que nos favorecem um contato virtual. Porém, não substitu-
em a presença física, tão imprescindível. Suprem, em parte, o afastamento entre todos. O distanciamen-
to maçônico, entre irmãos, que dizem para salvaguardar a saúde, está trazendo uma boa lição para nós.
Uma lição que jamais será esquecida: “Faltar a uma reunião da Loja, somente se for por uma causa al-
tamente justificável”. Caso contrário, nossa participação nas reuniões passará a ter um caráter de sagra-
dos deveres e virtuosas obrigações. É um alerta de consciência. É como diz o ditado: “Há males que ve-
em para o bem”.
Oxalá isso não volte a acontecer por nenhum motivo e muito menos por ter sido praticado por um
crime contra a humanidade, o qual poderia ter sido evitado.
Peçamos ao Grande Arquiteto do Universo que não nos permita passar – nem nós e nem a huma-
nidade – por momentos tão complicados e aflitivos e de expectativas tão sombrias. (Simultaneamente,
com o terrorismo pregado pelas redes televisivas de alguns canais, inclusive com argumentos controver-
tidos, informações infundadas, mediocridade de repórteres e jornalistas, para disseminar mentira e terror
em torno do assunto, junto à população).
De uma ou outra forma estamos ficando grandemente prejudicados.
Mas não somos apenas nós – maçons – que estamos prejudicados. As consequências mais graves
estão acontecendo com o desemprego, fechamento de fábricas e indústrias, prejuízos comerciais, a mor-
te de “milhares de pessoas”, que poderia ter sido evitada, desestabilização econômica e financeira do
país, gastos abusivos, escorchantes e criminosos de aproveitadores da desgraça que assolou o país e o
mundo.
Agora é unirmo-nos em orações, suplicando ao GADU para que Ele possa permitir que se-
jam tomadas medidas que, pelo menos, sejam encontradas soluções para que a sociedade possa dar
reinício às suas atividades em todos os seus segmentos.
Com esta atitude que todos se disponham a trocar ideias, através de mensagens virtuais, buscando
amenizar o isolamento físico da Irmandade. Agindo assim, todos procuram, de espírito fraternal, diminuir
o distanciamento que tanto está nos incomodando.
Que Deus na sua infinita misericórdia nos ilumine a todos e que reencontremos os verdadeiros ca-
minhos da Fraternidade, da Liberdade, da Solidariedade e da Igualdade.
Ir∴ José Vicente Daniel
O ESPIRRO DO BODE - JULHO E AGOSTO DE 2020 - N° 284 - ANO 30 - PÁGINA 3

O Q U E É H U Z Z É?
Autor: Kennyo Ismail – Publicado por Luiz Marcelo Viegas

Não há registros de quando se começou a usar “Huzzé” nas Lojas, mas remonta à maçonaria ope-
rativa. Ao contrário do que afirma um dos maiores escritores maçônicos brasileiros, Rizzardo da Camino,
“Huzzé” não é uma palavra hebraica, e muito menos significa “acácia”. Na verdade, “acácia” em hebraico
seria “shittah”.
O termo “Huzzé” parece vir do árabe, e significa “Viva”, tendo sido um dos tantos termos incorpo-
rados pelos europeus como consequência da dominação e ocupação árabe na Europa, que durou quase
800 anos (711 a 1492).
É adotado em substituição ao termo latino “Vivat” e ao que foi tão utilizado na monarquia francesa
“Vive”. O termo “Huzzé” entrou no vocabulário inglês com o escrito “HUZZAH” e seu significado nos dici-
onários da língua inglesa é “aclamação medieval equivalente a Viva”. Trata-se de uma tríplice aclamação
de alegria: “Huzzé, huzzé, huzzé”! Significa o mesmo que “Viva, viva, viva”!
Uma das variações derivada da tríplice aclamação “Huzzé” ficou popularizada como “Hip Hip Hur-
rah”, usado em aniversários e jogos, com o mesmo sentido original “Viva, viva, viva”!
Há ainda a teoria de Jack Wearherford de que “Huzzé” derivou-se da palavra mongol “Hurré”, que
significa “Aleluia”. Já de acordo com Jean Paul Rox, a origem é turca. Os turcos usavam nas guerras,
quando atacavam adversários:” Ur Ah”!.
A tríplice aclamação de Viva era oficialmente utilizada quando da coroação de um novo Rei, tanto
na França quanto na Inglaterra.
Ao que tudo indica, o escrito “Huzzé” nos rituais de língua portuguesa surgiu para garantir a corre-
ta pronúncia do termo. Em Loja do REAA, a tríplice aclamação é usada como forma de render
graças ao GADU, e por isso é realizada logo após a abertura e o fechamento do Livro da Lei.
A tríplice aclamação também ocorre no Rito Moderno, no Adonhiramita e no Brasileiro, como he-
rança da influência do REAA nos mesmos. Porém, a tríplice aclamação nesses ritos varia para
“Liberdade, Igualdade, Fraternidade”! no Rito Moderno; “Vivat, Vivat, Vivat”! no Adonhiramita; e “Glória,
Glória, Glória”! no Rito Brasileiro.
Se “Huzzé” fosse uma palavra hebraica que significasse “acácia”, faria algum sentido aclamá-la,
ainda mais nos graus de Aprendiz e Companheiro? Não faria sentido algum.

**********************************************
NE: Ficam assim algumas definições que podem merecer maiores estudos e pesquisas por parte
dos estudiosos e pesquisadores.
****************************************
RECEBEMOS
JORNAL SEM CENSURA, nº 02, 03 e 04 – Olinda – PE. – Ir∴ Antônio C. Ferreira
INFORMABIM, nº 499 e 500 – Ass. Bras. Imp; Maç∴ – ABIM – Antônio C. Ferreira – Recife – PE.
JORNAL LIBERDADE E UNIÃO, nº 262 e 263 – ARLS Liberdade e União. Goiânia – GO.
Revista Maçônica Eletrônica “ACÁCIA”, – N° 18 – junho de 2020 – Loja Casa do Caminho - Fervedouro, MG
O APRENDIZ 147 – N° CIII – abril/2020 – Informativo da Loja José Baesso – Guarani - MG
SESSÕES MAÇÔNICAS – reuniões maçônicas virtuais – do Grão-Mestre José Humberto Bahia
MANIFESTO PÚBLICO – dos Grão-Mestres das Grandes Lojas Maçônicas Brasileiras
FAZ 125 ANOS QUE A MAÇONARIA ATUA EM BARBACENA – de Geraldo Ribeiro da Fonseca
*************************************************
REFLETINDO
“Ingrato é aquele que esquece o benefício recebido, é o mal-agradecido. O que somente colhe os
frutos, mas não cuida da árvore que os produziu”.
“No momento da gratidão emitimos energia cósmica para quem nos fez o bem. Repetindo sempre,
estamos energizando o próprio ego”.
“As pessoas esquecem, facilmente, o bem recebido, mas repetem, praguejando, o mal que lhe fize-
ram. É a mágoa cristalizada”.
“Quando faço o julgamento dos anos que vivi, fico triste ao perceber quanto tempo perdi, não sa-
bendo como recuperar o passado, se o futuro é sempre uma incógnita”.
Do Livro: “Para Você Meditar”. Dr. Libórni Siqueira – Juiz Desembargador, Filósofo e Escritor.
O ESPIRRO DO BODE - JULHO E AGOSTO DE 2020 - N° 284 - ANO 30 - PÁGINA 4

DE VOLTA AOS TRABALHOS


Por um longo período estivemos afastados de nossas atividades, recolhidos em nossas casas,
por conta dos perigos da pandemia, causada pelo Coronavírus, e fomos obrigados a fazer uma
adaptação, por alguns meses, a um novo estilo de vida, quer particular, quer profissional, ou mesmo
social. Foi uma etapa bem difícil, inesperada e, de certa forma, de expectativas negativas.
Agora, passados estes momentos mais críticos, é preciso que façamos uma readaptação em
nossos costumes para que não sintamos os efeitos do isolamento social a que fomos submetidos.
Tudo tem de ser feito criteriosamente, para que não nos sintamos abalados em nosso controle emo-
cional, nas mudanças repentinas que nos obrigaram a aceitá-las sob a pena de piores consequências
para nós.
Lentamente, a vida vai voltar ao seu normal e nós precisamos estar muito bem preparados.
Este período de isolamento vai deixar, para nós, profundas reflexões sobre tudo o que passa-
mos e uma razão para que possamos meditar sobre o resultado do desligamento de todos e de tu-
do. Vamos ter de reciclar nossas ideias, nossos objetivos e nosso comportamento. Foi, de fato, algo
desastroso, inevitável e tudo que nós não podíamos desejar que acontecesse.
Porém, temos de entender que a vida nos ensina, às vezes, muito mais nos momentos difíceis
que nos momentos mais fáceis e mais acomodados. Foi uma oportunidade que tivemos de valoriza-
ção da vida. Quantas vezes desprezamos oportunidades em troca de coisas fúteis, sem o devido
cuidado de fortalecer nossas amizades e nosso convívio com os Irmãos e familiares.
Mas tudo está passando e esperamos que Deus nos ajude, nos ilumine e nos guie daqui para
à frente. Temos de reencontrar, serena e cuidadosamente, os caminhos que possam nos levar a
superar quaisquer dificuldades e desafios que possamos vencê-los, que por certo, permanecerão por
algum tempo ainda, em nossas vidas.
À volta às nossas atividades, aos nossos trabalhos, à nossa Loja Maçônica, aos compromissos
e deveres anteriormente contraídos, deverá ser com bastante calma e segurança. Deverá permitir
que nós, com clareza e ousadia, possamos ser perseverantes em nossos ideais e em nossos objeti-
vos que ficaram obstruídos durante um largo espaço de tempo. A fé e as esperanças não poderão
ser enfraquecidas.
Lamentamos profundamente, os óbitos de milhares de pessoas que foram registrados, não
apenas no Brasil, mas também, em todo o Mundo, abalando os alicerces da humanidade. Lamenta-
mos também, as famílias que ficaram destroçadas e não tiveram, nem mesmo, condições de um
sepultamento respeitável de seus entes queridos, causando dor, sofrimento e martírio no coração de
todos.
Há de se louvar o trabalho, perigoso, corajoso, desgastante e estressante das equipes médi-
cas, enfermeiros, voluntários, que se expuseram, a todos os momentos, a contrair doenças.
Também, de se louvar são as atitudes de solidariedade de firmas, comércio e cidadãos de boa
fé na ajuda dos que mais necessitam de ajuda e de auxílios imediatos.
Porém, à par de tudo isto, temos de condenar aqueles que, se valendo da situação difícil, bus-
caram e estão buscando, enriquecimentos ilícitos, com o aumento escorchante de remédios, vaci-
nas, equipamentos hospitalares, como também, os abusos no superfaturamento em aparelhagens
necessárias ao combate da epidemia em curso, cometendo crimes hediondos contra a humanidade.
É chegado à hora da “justiça fazer justiça”. Do “Ministério Público” e da “Polícia Federal”, me-
ter esta quadrilha de bandidos na cadeia, até que apodreçam atrás das grades. Que os Ministros dos
Supremos Tribunais não expeçam alvarás, liminares e nem habeas corpos de soltura para os Margi-
nais.
Crime hediondo, em tempo de Pandemia, em momento de calamidade pública, de desgraças
da população não merecem nenhum perdão e nenhum recurso jurídico. Deve ser julgado sumaria-
mente. Caso contrário é desrespeitar a Dor, o Martírio e o Sofrimento do povo. Portanto não é justi-
ça, é crime jurídico. Aí, então, a justiça seria inócua e não precisaria existir. Estaria conivente com a
criminalidade.
Que o GADU abençoe a todos os martirizados, os povos e as nações, pra que tudo
possa passar o mais depressa possível. Que Deus nos ajude a todos e ilumine nossas autoridades.
A Maçonaria precisa, mais do que nunca, estar presente nestes momentos de aflição. Como?
Fazendo o que for possível e que deva ser feito, na concepção de sua doutrina e filosofia.
Ir∴ José Vicente DANIEL – Editor.
O ESPIRRO DO BODE - JULHO E AGOSTO DE 2020 - N° 284 - ANO 30 - PÁGINA 5

POR QUE AINDA ESTOU NA MAÇONARIA?


Sendo um trabalho de autoria própria, os pensamentos aqui expressos são particulares e de minha
própria visão, não tendo pretensões alguma, de se tornar estudo mais profundo. Quero apenas compartilhá-
los com meus irmãos.
Buscamos o sentido nas simbologias e alegorias, desde quando iniciei e, sem muito entender o que ia à
minha vida, continuei procurando e estudando. Com o tempo caminhando em seus passos contínuos, come-
cei aperceber que, o desbastar a Pedra Bruta, era totalmente interior, completamente simbólico e pessoal.
Com o passar dos anos e continuando subir a escada de Jacó, entendi que, como Aprendiz, sou uma
Pedra Bruta, como Companheiro, estou na forma de uma Pedra Polida e na condição de Mestre, uma vez
passadas as básicas, preciso polir meu lado espiritual.
Este, sem dúvida alguma, é o infinitamente imenso. Existem inúmeras formas e estudos, para a escolha
de cada ume nós e após este breve prefácio, vou responder a pergunta que intitula este artigo.
Estou e continuo na Maçonaria, pois ela é uma Escola Evolutiva para o desenvolvimento humano. E es-
ta solução atinge diretamente meu progresso espiritual, pois, por meio de sua estrutura filosófica de ensino,
faz do maçom, uma pessoa melhor, dedicada a sua família e ao seu trabalho, mas, sem nos abster da preocu-
pação com o desenvolvimento da sociedade em que vivemos.
Temos a oportunidade de praticar nossa oratória, aumentando nossa autoconfiança e aproveitando as
oportunidades no campo da comunicação das massas. Me lembro do receio enorme que foi apresentar meu
primeiro trabalho em Loja. As folhas de papel, não paravam quietas em minhas mãos, era como se tivessem
vida própria.
Como nosso meio está repleto dos mais variados campos do conhecimento humano, representado pe-
los Irmãos de todos os segmentos da sociedade, passamos a ter com isto, uma conscientização cultural que,
consequentemente nos torna melhores cidadãos.
A Maçonaria nos agrega mais valores éticos, apesar de que, quando fomos escolhidos, nosso perfil pro-
fano já trazia em seu cerne, comportamentos positivos, naturalmente, chamaram a atenção de nossos padri-
nhos, como bem diz a frase: “Ele é um maçom sem avental”.
Nos tornamos mais hábeis socialmente. Nossas reuniões semanais e as visitas que realizamos, aperfei-
çoam nossa personalidade e habilidades interpessoais. Não obstante, isso nos torna mais sociais em qualquer
evento que participamos, no lado profano.
Outra situação que acaba por aparecer, quando se juntam todos estes ensinamentos e convívio salu-
tar, é o de que, sem esforço, começamos a adquirir experiências em liderança. É interessante perceber que,
nos grupos aos quais fazemos parte socialmente, acabamos sempre nas posições mais destacadas e altas,
pois nossas contribuições intelectuais, sempre são bem-vindas. Isto não é forçado. Acontece naturalmente e
certamente os irmãos também já perceberam isto. Acontece com todos nós.
A força positiva que emana em nossas sessões é evidente, densa e suprema, que mesmo chegando
com algum problema pessoal, profissional ou mesmo de saúde, antes do término, estamos novamente equi-
librados e tranquilos e isto, meus irmãos, cada um de nós aqui, já passou por esta experiência. É inegável.
Esta força positiva existe entre Colunas, tal qual o ar que respiramos. Não os vemos, mas vivenciamo-los.
Com todas estas qualidades que a maçonaria nos oferece em seus ensinamentos, ficamos mais espiri-
tualizados e irmanados. Num mundo cada vez mais complexo e frio, devido a toda a tecnologia que nos ron-
da, afastando o convívio físico e o calor humano, o Maçom satisfaz a si mesmo, com uma das necessidades
mais básicas do ser humano: a fraternidade. Ser fraternal exige ter sua Pedra Bruta muito bem lapidada e sua
Pedra Polida, extremamente geométrica, pois os dissabores sempre acontecerão não se iludam, porém, estes
também contribuem aos nossos ensinamentos.
Mas, estendo com a espiritualidade, que cabe ao Mestre Maçom, em estado retilíneo, conseguiremos
manter nosso desenvolvimento e certamente chegaremos ao nosso maior objetivo íntimo, que é individual e
pessoal.
Neste singelo artigo, meus Irmãos, quis compartilhar com todos, o que percebi. Como somos felizes
por sermos Maçons e poder desfrutar de todos estes ensinamentos e benesses, que a Real Arte nos propor-
ciona.
Vamos avante, continuar nossa evolução.
Irmão Carlos Martinho, Venerável Mestre
Da Loja Maçônica Haroldo da Silva Mendes, n° 0836
Membro da Academia Maçônica de Letras de Juiz de Fora
O ESPIRRO DO BODE - JULHO E AGOSTO DE 2020 - N° 284 - ANO 30 - PÁGINA 6

O Maçom fora do Templo


Hoje a vida está bem diferente, estamos vivendo dias tristes e de dificuldades que só aumen-
tam em decorrência da pandemia no novo Coronavírus – COVID-19.
No momento não podemos estar presentes em Loja, abraçar nossos irmãos e galgar novos
degraus na vida maçônica. A Maçonaria visa tornar o homem feliz, porém nós jamais seremos felizes
vendo em nosso redor a morte, o desemprego e a descrença. Devemos ter fé que dias melhores nos
esperam e aproveitar o distanciamento social para praticar fora do Templo o que aprendemos com
nossos mestres, em instruções e reflexões que são essenciais à formação do Templo interior de ca-
da um, comprovando que a Maçonaria é uma escola que nos apresenta ideais, virtudes e técnicas
de vida.
É comum em nossa Ordem, entendermos perfeitamente determinadas lições e não conseguir
expressar em palavras nosso entendimento, mas podemos observar todo este simbolismo e viven-
ciá-lo em nossos dias.
A Maçonaria oferece essas ferramentas de trabalho. Ela não oferece mudanças imediatas, e
sim um caminho longo e difícil na tentativa de buscar a auto perfeição, somente com muito empe-
nho e paciência poderemos trilhar esse caminho.
Um bom momento nestes dias de isolamento para buscarmos esse caminho, é a frase do
grande filósofo Sócrates “Conhece-te a ti mesmo”. Portanto, é o momento de refletirmos mais, utili-
zar nossa Régua para medir nossos limites, nosso Esquadro para endireitar nosso caminho e ver
como anda nossa disposição de servir e não ser servido, praticar a tolerância, caridade e felicidade
em torno de nós. Esta é uma das nossas maiores missões como maçom, ser um bom exemplo desta
reflexão pode ser visto nas primeiras páginas de nosso primeiro Ritual e Instruções de Aprendiz. Os
ensinamentos maçônicos induzem seus adeptos a dedicarem-se à felicidade de seus semelhantes,
não porque a razão e a justiça lhe imponham esse dever, mas porque esse sentimento de solidarie-
dade é a qualidade inata que os fez filhos de Deus e irmãos de todos os homens, fiéis observadores
da lei do amor universal. Portanto, o nosso comportamento nestes dias doloridos é fundamental, um
bom exemplo é melhor que um sermão.
Enfim, meus irmãos, infelizmente não podemos fazer muito, não somos governantes, somos
apenas cidadãos comuns e essa pandemia colocou barreiras nas vontades dos homens, nem tudo
está “justo e perfeito”. Porém, devemos acreditar em dias melhores, invocando sempre o Grande
Arquiteto do Universo e lembrar-nos das estrelas contidas em nosso Painel do Grau de Aprendiz,
que simbolizam a universalidade da Maçonaria, os maçons mesmos espalhados e distantes devem
ser um ponto de luz nessa escuridão.
Irmão Daniel Palha Bastos, MM
Loja Theodórica, Pequeri- MG
**********************************************************************
MOMENTO ATUAL
Meu nome é Edson, porém mais conhecido como “Dim”. Poderia ser o Sebastião, o João ou o
Manoel, afinal é só um nome. O que eu quero falar é sobre esse momento muito delicado pelo qual
estamos passando. Um momento que, para muitos será de sofrimento, angústia, isolamento e des-
pedida. Espero que se tivermos uma chance de continuar escrevendo nossa história, que seja um
momento de aprendermos que devemos ser mais virtuosos que virtuais, mais úteis que fúteis, que
sejamos mais verdadeiros que donos da verdade, mais humildes que exaltados, que tenhamos mais
compaixão do que paixão, que sejamos capazes de estender nossas mãos aos que precisam. Princi-
palmente, que tenhamos a certeza que temos o dia para o começo e que Deus determina o fim, que
a família será sempre o nosso bem mais precioso aqui na terra. Estamos lidando com um inimigo
invisível que veio para tentar nos derrubar, mas acima disso, temos um amigo também invisível,
porém muito mais poderoso que está sempre pronto para nos proteger: o nosso Deus, o Grande
Arquiteto do Universo. O que mais desejo, é que sejamos capazes de sair muito melhores dessa
situação do que entramos nela, que a nossa generosidade, humildade e amor ao próximo sejam tão
intensos, que as pessoas que chegarem até nós sintam a presença de um enviado de Deus!
Um abraço fraternal a todos os Irmãos e familiares.
Irmão Edson Joaquim de Jesus Furtado
Companheiro Maçom - Loja Theodórica
O ESPIRRO DO BODE - JULHO E AGOSTO DE 2020 - N° 284 - ANO 30 - PÁGINA 7

Do Acadêmico Boanerges Drummond Barbosa de Castro


Já me "contaminei" com a leitura do "O Espirro do Bode", como sempre, trazendo matérias de oportunos in-
teresses e abordagens.
Falando em "abordagem", destaco, na edição 283, o artigo do Professor Ivo - "Mudança" - cujo texto é au-
toexplicativo e "preocupativo" (!). Eu, depois de 37 anos na Sublime Instituição, talvez consiga explicar algo do
passado, mas... não estou entendendo o presente e muito menos imaginando os rumos futuros da nossa Ordem.
Aí, faço conexão com o outro artigo que me chamou a atenção e também é autoexplicativo - "O Nível Cultu-
ral da Maçonaria" (Irmão Denilson Forato). Temo (eu) que estejamos nos tornando mesmo um "clube social" ao
invés de "Oficina de Trabalho" com objetivos claros, voltado para o aperfeiçoamento pessoal e espiritual de seus
integrantes. Muitos dos que foram Iniciados, rapidamente, pelo que observo, olvidam juramentos feitos e compro-
missos assumidos (frequência e metais) e vontade efetiva de "evoluir". Ler? Não é necessário tornar-se uma "biblio-
teca maçônica ambulante", mas... nem o mínimo desejável é praticado. E repito o que ouvia Papai reclamar, em
Loja ou fora dela, pouco tempo depois que Iniciei (1983): "Como entender Maçonaria se, de modo geral, Maçom
não gosta de ler”?
Mas, artigos assim são importantes, pois, algumas vezes, até podem incentivar, um ou outro Obreiro, a tor-
nar-se consciente dessa necessidade?
(Apenas minha modesta opinião. Acato o contraditório). Amados Irmãos sigamos para mais uma semana em
quarentena, esperando que o GADU/SADU nos resguarde a todos das consequências dessa pandemia que ora afeta
a Humanidade, por razão ou necessidade que somente Ele sabe.

***********************************************************************************************************
Do IRMÃO ARY SÉRGIO ALHADAS
“Quando os nossos cultos foram proibidos e fomos perseguidos, usamos chapéus de abas derreadas, balan-
draus com capuzes, andamos pelas sombras e ruelas menos usuais, reduzimos as velas, batemos os malhetes de
leve e recitamos os rituais em surdina; quando os nazistas enviaram os obreiros da Arte Real para os campos de
concentração, estes abriram Lojas em volta de mesas simples e até iniciações celebraram; mas, não deixamos de
nos reunir sob o esquadro e o compasso.
Eis que a possibilidade da doença esvaziou os nossos Templos, impediu as nossas sessões, adiou as nossas
iniciações, calou os risos dos ágapes, embargou os Tríplices e Fraternais Abraços, até os toques sutis e discretos de
reconhecimento das mãos educadas. Todavia, não há de nos separar em corações e mentes, muito menos de nos
parar, pois vamos perseverar na filantropia, nos exemplos de justiça e honradez, nos contatos constantes entre nós,
na assistência mútua e nas orações ao Grande Arquiteto do Universo pela proteção divina para cada Irm, cunha-
da, sobrinho e sobrinha. Nossa força persiste, nossa união é inabalável. “Ad infinitum. Ad aeternum.”
***************************************************************************************************************************************************************

Transitório
Estamos neste planeta de passagem, somos hóspedes itinerantes, muitos julgam serem donos de muitos
bens terrestres, mas na verdade são apenas administradores temporários, um dia eles partirão e outros irão admi-
nistrar, por herança, os mesmos bens, o que realmente nos pertence são os bens intangíveis, são as nossas virtudes
e nossos defeitos, estes, realmente são nossos.
Algumas pessoas ocupam cargos na vida privada e pública e acham que são proprietários destes, quando na
realidade são apenas administradores de funções e temporárias. Nós mesmos achamos que somos eternos, um belo
dia descobrimos que somos temporários, chegamos a este planeta através de nossos pais e aqui estamos para uma
evolução constante.
Tudo é transitório. Já dizia o filósofo Heráclito: “Panta Rei”, tudo muda, tudo passa.
Passa o bom e passa o ruim. A impressão que temos é que o ruim demora mais a passar. O bom passa rápi-
do. A expressão que usamos é que o ruim demora mais a passar. O bom passa rápido. A expressão que usamos é:
“que pena passou tão rápido”.
Até os nossos pensamentos são transitórios. Hoje pensamos de uma forma, amanhã de outra. E por aí vai.
Ter a consciência desta transitoriedade é fundamental para se viver bem. A percepção de que eterno só o
espírito dá a tranquilidade para uma vida sem atropelos.
Carlos Gabriel Rachid Lacerda
Do livro “Tributos e Atributos Maçônicos”
**************************************************************************************************************************************

ARLS BOLIVAR DUQUE


Não podíamos deixar de expressar os nossos parabéns a ARLS Bolivar Duque pela
comemoração do seu 30° aniversário, ocorrido em 16.06.1990, devido a situação atual
da Pandemia, foi celebrado em 20/06/2020, em Sessão Virtual conjunta com a Loja
União e Força. Contou com as nobres presenças dos Grão-Mestres da GLMMG e do GOMG e
a participação de autoridades do GOB MG.
As Lojas do Pacto da Amizade: Amor à Ordem, Bolivar Duque, Caridade e Luz IV, Culto ao Dever, Frater-
nidade Mineira, Haroldo da Silva Mendes, Manchester Mineira e Theodórica externam aqui os parabéns e felicitações
com votos que continue a ser exemplo das práticas maçônicas.
O ESPIRRO DO BODE - JULHO E AGOSTO DE 2020 - N° 284 - ANO 30 - PÁGINA 8

ANIVERSARIANTES E EVENTOS DO MÊS DE JULHO


03 2 014 aniversário de iniciação do Irmão José Aurélio Pereira Barbosa – 2° Diácono
04 1 990 Aniversário Natalício de Eduardo Bastos Christ, filho do Irmão Ivo Reinaldo Christ
10 1976 Aniversário Natalício de Marco Antônio Gomes de Oliveira, filho do Irmão Dimas Monteiro de
Oliveira
23 1979 Aniversário Natalício de Vinicius Gomes de Oliveira, filho do Irmão Dimas Monteiro de Oliveira
24 1 984 Aniversário Natalício de Teresa Maria Bastos Christ, filha do Irmão Ivo Reinaldo Christ
25 Aniversário Natalício de Pedro Henrique da Silva Castro, filho do Ir Euwaldo Luiz Coelho de
Castro
25 2 014 Aniversário de Exaltação do Irmão Jardel Luiz Pereira Barbosa – Mestre de Harmonia
25 1 991 Aniversário de Elevação do Irmão Abílio Luiz Pimenta Alves - Arquiteto
28 1 981 Aniversário natalício do Irmão Jardel Luiz Pereira Barbosa – Mestre de Harmonia
25 2 016 Aniversário de Elevação do Ir Euwaldo Luiz Coelho de Castro - Tesoureiro
30 1 992 Aniversário de Exaltação do Irmão Abílio Luiz Pimenta Alves - Arquiteto
31 1 997 Aniversário de Exaltação do Irmão João Carlos Veras - Orador

ANIVERSARIANTES E EVENTOS DO MÊS DE AGOSTO


01 Aniversário Natalício de Dulcinéia Lopes Veloso, esposa do Irmão Jorge Antonio Ventura dos Reis
1957
06 1939
Aniversário Natalício de Maria Ignez Mesquita Cozac, esposa do Irmão Renê Cozac
10 1981
Aniversário Natalício de Samuel Lopes Veloso de Almeida, enteado do Irmão Jorge Antonio Ventu-
ra dos Reis
12 1990 Aniversário Natalício de Yasmin Magalhães Vital - Filha do Ir Alexandre Vital Rabelo dos Reis
13 1 987 Aniversário de Elevação do Irmão Dimas Monteiro de Oliveira - Experto
16 1 990 Aniversário de Iniciação do Irmão Abílio Luiz Pimenta Alves - Arquiteto
18 Aniversário Natalício de Ana Letícia Paiva Lacerda, esposa do Irmão Juvenil Menezes Pereira
20 DIA NACIONAL DO MAÇOM
28 2 014 Aniversário de iniciação do Irmão Renê Cozac - Porta Bandeira

Assim me despeço do meu dileto Irmão Oh! Como somos diante de pequenas
João de Freitas Santos coisas como é a morte.
(★11/06/1955 - †12.06.2020) Se nós, maçons, só podemos assim nos
da ARLS Caridade e Luz IV, Or de Bicas titularizar se acreditarmos na morte como uma
passagem de uma para outra dimensão ou,
Tivemos, ao longo da vida, laços familia- como costumamos dizer, para outro oriente,
res e de amizade. Fomos colegas de trabalho porque estarmos tristes hoje?
no Banco do Brasil de Bicas e Juiz de Fora. Talvez a resposta encontre amparo na
Trabalhamos também dentro do nosso Lions certeza de que a saudade que iremos sentir
Clube de Bicas e, no dia 28 de outubro de com a privação da convivência de tantos anos
1989, ou seja, há mais de 30 anos, no templo com esta figura, agora inerte, que há tempos
da centenária Loja Fidelidade Mineira de Juiz chamamos de Irmão, será maior que qualquer
de Fora, tive o prazer e a honra de ser inicia- crença ou qualquer convicção.
dos nos Augustos Mistérios de nossa Sublime Tal saudade já se faz sentir e com o
Ordem exatamente com meu Irmão João de passar do tempo, crescerá. Nossa Ordem, nos-
Freitas Santos. Fomos colegas, companheiros, sas reuniões, econômicas, magnas, festivas,
amigos e irmãos. abertas, terão nos próximos dias e meses, me-
O Salmo 133, tão significativo para nós nos brilho, menos alegria. Mas... nada se man-
maçons, merece ser aqui revivido e evocado. tem indefinidamente e assim, enquanto vivos,
“Oh! Quão bom e agradável é que os nós que aqui permanecemos, seguiremos os
irmãos vivam em união. É como o óleo precio- ditames da vida. O tempo vai passar e o emur-
so sobre a cabeça que desce sobre a barba, a checimento sentido hoje, há de ser no futuro,
barba de Arão, e que desce a orla das suas substituído por novos valores que como jardins
vestes. Como o orvalho de Hermon e como o reflorescerão desta semente que chamamos de
que desce sobre os montes de Sião, porque ali “Irmão” e que hoje é lançada ao solo.
o Senhor ordena a benção e a vida para sem- - Vá! - Cumpra a lei do Supremo Arquite-
pre." to do Universo. Assim é o ciclo ao qual esta-
Oh! Quantas vezes recitamos este belo mos sujeitos e sua passagem por aqui, certa-
salmo ao iniciarmos os nossos trabalhos. mente, não foi em vão.
Oh! Quantas vezes nos foi dada a opor- Ir.·. João Batista Guilhermino
tunidade de nos preparar para a única certeza Loja Maçônica Montanheses Livres
Oriente de Juiz de Fora
que temos na vida que é a de que morreremos
um dia.
O ESPIRRO DO BODE - JULHO E AGOSTO DE 2020 - N° 284 - ANO 30 - PÁGINA 7

Do Acadêmico Boanerges Drummond Barbosa de Castro


Já me "contaminei" com a leitura do "O Espirro do Bode", como sempre, trazendo matérias de oportunos in-
teresses e abordagens.
Falando em "abordagem", destaco, na edição 283, o artigo do Professor Ivo - "Mudança" - cujo texto é au-
toexplicativo e "preocupativo" (!). Eu, depois de 37 anos na Sublime Instituição, talvez consiga explicar algo do
passado, mas... não estou entendendo o presente e muito menos imaginando os rumos futuros da nossa Ordem.
Aí, faço conexão com o outro artigo que me chamou a atenção e também é autoexplicativo - "O Nível Cultu-
ral da Maçonaria" (Irmão Denilson Forato). Temo (eu) que estejamos nos tornando mesmo um "clube social" ao
invés de "Oficina de Trabalho" com objetivos claros, voltado para o aperfeiçoamento pessoal e espiritual de seus
integrantes. Muitos dos que foram Iniciados, rapidamente, pelo que observo, olvidam juramentos feitos e compro-
missos assumidos (frequência e metais) e vontade efetiva de "evoluir". Ler? Não é necessário tornar-se uma "biblio-
teca maçônica ambulante", mas... nem o mínimo desejável é praticado. E repito o que ouvia Papai reclamar, em
Loja ou fora dela, pouco tempo depois que Iniciei (1983): "Como entender Maçonaria se, de modo geral, Maçom
não gosta de ler”?
Mas, artigos assim são importantes, pois, algumas vezes, até podem incentivar, um ou outro Obreiro, a tor-
nar-se consciente dessa necessidade?
(Apenas minha modesta opinião. Acato o contraditório). Amados Irmãos sigamos para mais uma semana em
quarentena, esperando que o GADU/SADU nos resguarde a todos das consequências dessa pandemia que ora afeta
a Humanidade, por razão ou necessidade que somente Ele sabe.

***********************************************************************************************************
Do IRMÃO ARY SÉRGIO ALHADAS
“Quando os nossos cultos foram proibidos e fomos perseguidos, usamos chapéus de abas derreadas, balan-
draus com capuzes, andamos pelas sombras e ruelas menos usuais, reduzimos as velas, batemos os malhetes de
leve e recitamos os rituais em surdina; quando os nazistas enviaram os obreiros da Arte Real para os campos de
concentração, estes abriram Lojas em volta de mesas simples e até iniciações celebraram; mas, não deixamos de
nos reunir sob o esquadro e o compasso.
Eis que a possibilidade da doença esvaziou os nossos Templos, impediu as nossas sessões, adiou as nossas
iniciações, calou os risos dos ágapes, embargou os Tríplices e Fraternais Abraços, até os toques sutis e discretos de
reconhecimento das mãos educadas. Todavia, não há de nos separar em corações e mentes, muito menos de nos
parar, pois vamos perseverar na filantropia, nos exemplos de justiça e honradez, nos contatos constantes entre nós,
na assistência mútua e nas orações ao Grande Arquiteto do Universo pela proteção divina para cada Irm, cunha-
da, sobrinho e sobrinha. Nossa força persiste, nossa união é inabalável. “Ad infinitum. Ad aeternum.”
***************************************************************************************************************************************************************

Transitório
Estamos neste planeta de passagem, somos hóspedes itinerantes, muitos julgam serem donos de muitos
bens terrestres, mas na verdade são apenas administradores temporários, um dia eles partirão e outros irão admi-
nistrar, por herança, os mesmos bens, o que realmente nos pertence são os bens intangíveis, são as nossas virtudes
e nossos defeitos, estes, realmente são nossos.
Algumas pessoas ocupam cargos na vida privada e pública e acham que são proprietários destes, quando na
realidade são apenas administradores de funções e temporárias. Nós mesmos achamos que somos eternos, um belo
dia descobrimos que somos temporários, chegamos a este planeta através de nossos pais e aqui estamos para uma
evolução constante.
Tudo é transitório. Já dizia o filósofo Heráclito: “Panta Rei”, tudo muda, tudo passa.
Passa o bom e passa o ruim. A impressão que temos é que o ruim demora mais a passar. O bom passa rápi-
do. A expressão que usamos é que o ruim demora mais a passar. O bom passa rápido. A expressão que usamos é:
“que pena passou tão rápido”.
Até os nossos pensamentos são transitórios. Hoje pensamos de uma forma, amanhã de outra. E por aí vai.
Ter a consciência desta transitoriedade é fundamental para se viver bem. A percepção de que eterno só o
espírito dá a tranquilidade para uma vida sem atropelos.
Carlos Gabriel Rachid Lacerda
Do livro “Tributos e Atributos Maçônicos”
**************************************************************************************************************************************

ARLS BOLIVAR DUQUE


Não podíamos deixar de expressar os nossos parabéns a ARLS Bolivar Duque pela
comemoração do seu 30° aniversário, ocorrido em 16.06.1990, devido a situação atual
da Pandemia, foi celebrado em 20/06/2020, em Sessão Virtual conjunta com a Loja
União e Força. Contou com as nobres presenças dos Grão-Mestres da GLMMG e do GOMG e
a participação de autoridades do GOB MG.
As Lojas do Pacto da Amizade: Amor à Ordem, Bolivar Duque, Caridade e Luz IV, Culto ao Dever, Frater-
nidade Mineira, Haroldo da Silva Mendes, Manchester Mineira e Theodórica externam aqui os parabéns e felicitações
com votos que continue a ser exemplo das práticas maçônicas.
O ESPIRRO DO BODE - JULHO E AGOSTO DE 2020 - N° 284 - ANO 30 - PÁGINA 10

Irmão Rodrigo Piassi do Nascimento - Grão-Mestre Adjunto, Irmão Francisco Carlos Filho
Sereníssimo Presidente da SAL do GOMG e Wanderlei Geraldo Assis, Grão-Mestre.

Em 24 de junho deste ano de 2020, em Belo Horizonte, assumiram os cargos de Grão-


Mestre e Grão-Mestre Adjunto os Irmãos Wanderlei Geraldo de Assis e Rodrigo de Piassi do Nas-
cimento. A posse foi dada pelo Sereníssimo Presidente da Soberana Assembleia Legislativa do
GOMG, Irmão Francisco Carlos Filho.
Como o país vive numa pandemia e por isso deve evitar-se aglomeração de pessoas a fim
de evitar o perigo de propagação do covid 19, a posse foi assistida com diminuto número de pes-
soas presentes, mas não afetou a solenidade, uma vez que foi transmitida via online.
Aqui queremos destacar a direção do GOMG que deixou a administração dos últimos quatro
anos, o Irmão José Humberto Bahia, Grão-Mestre e o Irmão Wanderlei Geraldo de Assis, Grão-
Mestre Adjunto e que agora fica no comando da Potência. Não temos condições de enumerar os
trabalhos do Irmão José Humberto Bahia na direção do GOMG, que foram inúmeros e bem suce-
didos, mas não podemos deixar de agradecer por tudo que fez administrativamente para o bem
de todos e seu entrosamento com as Lojas. Coube ao Mestrado 2016 – 2020 a comemoração dos
75 anos da fundação do GOMG, a assinatura de tratados de reconhecimento, GLP – GLMES –
GLMERS, assinatura do Tratado entre GOMG e GOB.
Existem missões que são extremamente sublimes nesta vida, algumas imitam a nobreza do
amor do Grande Arquiteto do Universo, onde podemos incluir a grandiosa missão que cabe aos
eleitos e empossados de nos próximos 4 anos, conduzir o governo do Grande Oriente de Minas
Gerais.
A Loja Maçônica Theodórica não podia deixar de lhes prestar as homenagens fraternas
através de seu informativo. Ela se sente especial em pedir ao GADU que lhes dê força e
sabedoria para levar a bom termo a sublime missão de conduzir uma irmandade de grande valor
em nosso Estado de Minas Gerais e que a administração continue produzir bons frutos como vem
acontecendo nos seus 75 anos de existência.
Aqui os cumprimentamos cordialmente com o nosso abraço fraterno e os parabenizamos
pelos cargos de Grão-Mestre e Grão-Mestre Adjunto pelo próximo quadriênio (2020 – 2024). Ja-
mais percam a referência do “Justo e Perfeito” e mantenham no prumo a dedicada missão em
que foram investidos. Parabéns e contem conosco.
Irmãos da ARLS Theodórica

Você também pode gostar