Você está na página 1de 20

Índice 02

Editorial 03
Conversando Sobre Maçonaria Operativa – Suas Origens 04
As Velas na Maçonaria 09
Astrologia 11
A Câmara Ardente 12
Leitura Recomendada 17
Calendário de Atividades 1° Semestre de 2019 EV 17
Administração do Biênio 2017-2019 18
Junte-se a Nós! 19
Créditos 20
Amados Irmãos e Amigos,

O mês de fevereiro de 2019 nos traz a edição número 31


de nossa revista digital UM QUARTO DE HORA, e também o
retorno das atividades no meio maçônico brasileiro após o recesso de
fim de ano.
Fevereiro é uma denominação das mais significativas no meio
Iniciático, já que o vocábulo tem origem no deus etrusco Februus, relacionado
à morte e à purificação. Todos nós maçons passamos pelo Rito da Iniciação, que
simbolicamente pretende nos purificar, através da “morte” do profano para que
possamos enfrentar nossa jornada no caminho de nosso progresso e na busca da Verdade.
Assim, nós da revista UM QUARTO DE HORA, desejamos a todos os Amados Irmãos
que o mês de fevereiro nos permita a retomada de nossa ascensão na infinita Escada de Jacó.
Uma vez mais registramos que os textos publicados não refletem a posição oficial do
Grande Oriente do Brasil, do Excelso Conselho da Maçonaria Adonhiramita, ou do Supremo
Conselho Adonhiramita do Brasil, sobre os temas abordados, tratando-se única e exclusivamente das
opiniões individuais de seus autores.
Boa leitura!
SERGIO EMILIÃO
Editor

REVISTA UM QUARTO DE HORA – ANO III – NÚMERO 31 – FEVEREIRO DE 2019 3


CONVERSANDO SOBRE MAÇONARIA OPERATIVA
Suas Origens

“Eu acredito que existam muitos maçons A Idade Média é um período da História
que são desconhecedores dos princípios da da Europa entre os séculos V e XV. Inicia-se com
maçonaria, assim como há homens de todas as a Queda do Império Romano do Ocidente e
classes que estão sujeitos a ignorância da sua termina durante a transição para a Idade Moderna.
própria profissão. Não existe um relojoeiro que A Idade Média é o período intermédio da
não saiba sobre os elementos de relojoaria, nem divisão clássica da História ocidental em três
um ferreiro que não esteja totalmente períodos: a Antiguidade, Idade Média e Idade
familiarizado com as propriedades do ferro em Moderna, sendo frequentemente dividido em Alta
brasa. e Baixa Idade Média.
Subindo para os mais altos caminhos da Na Baixa Idade Média, compreendida
ciência, eu ficaria muito surpreendido se entre os séculos XI e XV, a população Europeia
encontrasse um advogado que fosse ignorante cresceu a um ritmo sem precedentes. As
dos elementos de jurisprudência, ou um médico estimativas apontam para um crescimento de 35
que nunca tenha lido um tratamento sobre uma para 80 milhões entre os anos 1000 e 1347. Têm
patologia, ou um clérigo que não saiba sido identificadas como causas prováveis a
absolutamente nada de teologia. melhoria nas técnicas agrícolas, a relativa paz e
Entretanto, nada é tão comum quanto ausência de invasões, o declínio da escravatura e
encontrarmos maçons que estão na completa um extenso período de clima moderado e aumento
escuridão a respeito de tudo que se refere à da temperatura média.
Maçonaria. Eles são ignorantes da sua história,
não sabem se uma produção é atual ou se ela vem
de eras remotas na sua origem. Eles não têm
compreensão do significado esotérico de seus
símbolos ou suas cerimônias e dificilmente
entendem seus modos de reconhecimento”.
Escrito por Albert Gallatin Mackey,
publicado em 1875 e reimpresso no The Master
Mason em outubro de 1924. Mackey foi quem
criou os 25 Landmarks mais conhecidos da
Maçonaria.
IDADE MÉDIA

REVISTA UM QUARTO DE HORA – ANO III – NÚMERO 31 – FEVEREIRO DE 2019 4


Alta Idade Média Escolástica, escola filosófico-religiosa que
Ao longo do século X, a edificação de propiciou um desenvolvimento mais racional da
igrejas e mosteiros é feita sobretudo através da Ciência e estabeleceu Deus como um ser
mimetização e aperfeiçoamento dos modelos supremo.
estéticos vernaculares romanos, o que estaria na As paredes cumpriam o papel de base
origem da designação Românica. espiritual, enquanto os pilares simbolizavam os
As próprias construções romanas eram santos. Os arcos e as nervuras eram os caminhos
muitas vezes demolidas e recicladas, que conduziam a Deus.
aproveitando-se o material disponível e Os vitrais pintados e decorados instruíam
integrando-se métodos e motivos ornamentais o povo, com suas cores, histórias e narrativas
antigos nas novas construções. extraídas da Bíblia.
Entre as características mais distintivas do As construções góticas foram
românico conta-se os paramentos de grande verticalizadas e, de certa maneira,
espessura, o uso do arco de volta perfeita, desmaterializadas, havendo um intenso cuidado
aberturas de pequena dimensão, e o uso de arcaria com a distribuição da luz no espaço. Houve duas
cega nas paredes. novidades no campo da Arquitetura que
Desenvolve-se também a forma contribuíram para isso, o arco construído em
característica da fortaleza europeia, crucial para a ponta e a abóbada cruzada, que propiciou recobrir
política e a guerra. espaços quadrados, curvos ou irregulares. Mas a
Baixa Idade Média maior inovação deste estilo foi o arco ogival.
Os primeiros passos são dados em meados O surgimento do estilo gótico está ligado
do século XII na França e Alemanha, no campo com a substituição do trabalho servil para o
da Arquitetura, mais especificamente na trabalho livre nesse setor da sociedade medieval,
construção de catedrais, distinguindo-se, que deve ter estimulado a criatividade dos
sobretudo, pelo recurso de abóbodas de arcos construtores da época.
cruzados, arcobotantes, contrafortes e aberturas
de maiores dimensões, preenchidas com vitrais,
acabando por abranger outras disciplinas
estéticas, e estende-se pela Europa até o início do
século XVI.
A Arquitetura, em comunhão com a
religião, vai formar o eixo de maior relevo deste
movimento e vai influenciar profundamente todo
o desenvolvimento estético do período.
E o que temos a ver com isso?
O gótico permaneceu uma opção estética
Tudo indica que temos muito a ver com
comum até ao século XVI em grande parte da
tudo isso! Quem eram os construtores daquela
Europa, e está presente sobretudo em igrejas e
época?
catedrais de grandes dimensões, como as
O mais antigo documento que fala sobre a
Catedrais de Notre Dame (em Paris), Reims,
Maçonaria é a "Carta de Bolonha", ou Statuta
Beauvais e a Basílica de Saint Denis, todas na
Ordinamenta Societatis Magistrorun Tapia et
França, sendo esta última, considerada o marco
Lignamiis, escrita em 1248, portanto, dentro desse
inicial deste estilo arquitetônico e na Alemanha, a
período que chamamos Baixa Idade Média.
Catedral de Colônia.
Foi redigido originariamente em latim por
A construção de grandiosas igrejas, neste
um tabelião, por ordem do Magistrado (Prefeito)
período, sofreu uma grande influência da
da cidade de Bolonha - Itália, no dia 8 de agosto

REVISTA UM QUARTO DE HORA – ANO III – NÚMERO 31 – FEVEREIRO DE 2019 5


de 1248 e é considerado o primeiro registro civil suas ações de autoajuda aos membros tornaram-
por parte de uma guilda de pedreiros. se predominante. Pelo final do século XX a
Atualmente, este documento faz parte do sociedade estava quase que extinta.
acervo do Arquivo de Estado da cidade de Em 1956, devido a queda de atividade na
Bolonha. Escócia, a Grande Loja dos Jardineiros foi
Recebiam o nome de guildas ou transferida para Cape Town, na África do Sul, e
corporações de ofício, as associações formadas continua lá, até os dias atuais.
por artesãos profissionais e independentes, em Embora a Free Gardeners sempre tivesse
igualdade de condições, surgidas na Baixa Idade mantido distancia da Maçonaria, a história e a
Média (séculos XII ao XV) destinadas a proteger organização das duas Ordens apresentam diversas
os seus interesses e manter os privilégios semelhanças.
conquistados. Entre os anos de 1050 e 1150, começam a
Existiam guildas de pedreiros, alfaiates, aparecer as primeiras construções com o uso do
sapateiros, ferreiros, artesãos, comerciantes, arcobotante, uma solução estrutural para suportar
artistas plásticos entre outros profissionais. As os empuxos gerados pelas paredes e cúpulas das
guildas tinham como objetivo principal a defesa grandes catedrais.
dos interesses econômicos e profissionais dos O autor, ou autores dessa descoberta não
trabalhadores que faziam parte delas. são conhecidos, porém, trabalhadores que
Das guildas medievais, as únicas que dominavam essa técnica, passaram a se organizar
sobreviveram ao tempo, foram a dos pedreiros em grupos fechados, que visavam proteger o
(Order of Free Masonry) e a dos jardineiros conhecimento, mantendo-o dentro das chamadas
(Order of Free Gardeners). guildas de pedreiros, ou de construtores.
Order of Free Gardeners Isso, devido à escassez de mercado
reinante naquela época, os tornava os únicos
capazes de executar tal trabalho, garantindo uma
fonte de renda permanente e de grande valia.
Como era a Idade Média?
INÍCIO DA ORGANIZAÇÃO
PROFISSIONAL MAÇÔNICA
Começou em Londres, Inglaterra, no ano
de 1356, como resultado de uma grande disputa
acontecida entre maçons talhadores, os homens
que cortavam a pedra e os maçons assentadores e
ajustadores, os homens que na verdade
construíam paredes.
Os exatos detalhes da rixa não são
conhecidos, mas como resultado dessa disputa, 12
A Order of Free Gardeners ou Ordem dos hábeis mestres maçons, com alguns homens
Jardineiros é uma sociedade fraternal fundada na famosos entre eles, se apresentaram ao prefeito e
Escócia em meados do século XVII que vereadores na Câmara Municipal de Londres, e
rapidamente espalhou-se pela Inglaterra e pela com permissão oficial, esboçaram um simples
Irlanda. código de regulamentos da profissão.
Como outras sociedades da época, seu As palavras de abertura daquele
principal objetivo era compartilhar segredos, documento, o qual ainda sobrevive, dizem que
conhecimentos e ajuda mútua. No século XIX, aqueles homens tinham se juntado porque seu

REVISTA UM QUARTO DE HORA – ANO III – NÚMERO 31 – FEVEREIRO DE 2019 6


ofício nunca havia sido regulado dessa forma, forma de autogoverno no trabalho, enquanto
como outros ofícios foram. estavam longe de outras formas de controle
Então, esse documento, foi a profissional.
primeiríssima tentativa de alguma espécie de Havia um tempo quando havia só um
organização para os maçons e à medida que o Grau. Os documentos não dizem que havia
lemos, a primeira regra que eles esboçaram nos dá somente um Grau, eles simplesmente indicam
um indício para demarcar a disputa que eu estava apenas uma cerimônia, nunca mais que uma.
falando. Acredita-se que não poderia ser para o Aprendiz,
Eles acordaram “Que todo o homem do ou Aprendiz iniciado; deveria ser para o
ofício pode trabalhar em qualquer tarefa Companheiro do ofício, o homem que era
concernente ao ramo se ele for perfeitamente completamente treinado.
habilitado e conhecedor do mesmo”. As Antigas Obrigações não dizem isso,
Irmãos, aquilo era a sabedoria de mas há ampla prova externa da qual podemos tirar
Salomão! Se você conhecesse o trabalho, você essa conclusão. Nos anos 1400 um Aprendiz era
poderia executar o trabalho e ninguém poderia te um bem pessoal de seu Mestre. Um Aprendiz era
parar! Se nós tivéssemos tanto bom senso hoje em peça de equipamento, que pertencia a seu Mestre.
dia, quanto melhores nós seríamos. Ele podia ser comprado ou vendido da mesma
A organização que foi acertada naquele forma que um cavalo ou uma vaca e sob essas
momento tornou-se, em vinte anos, a Companhia condições, é impossível que um Aprendiz tivesse
dos Maçons de Londres (London Masons qualquer status na loja. Isso teria vindo muito
Company), a primeira guilda de ofício de maçons depois. Assim, se pudermos imaginar de volta no
e um dos ancestrais diretos da nossa Franco tempo, quando então havia um só Grau, ele
Maçonaria de hoje em dia. deveria ser para o maçom completamente
Mas a Companhia dos Maçons de Londres treinado, o Companheiro da ordem.
não era uma loja; era uma guilda de ofício e nós Quase 150 anos haveriam de passar até
não temos registros da efetiva fundação das que as autoridades e o Parlamento Inglês
primeiras lojas operativas. constatassem que talvez um Aprendiz fosse na
Em resumo, as guildas eram organizações verdade um ser humano também. No início dos
municipais, grandemente favorecidas pelas anos 1500 temos na Inglaterra toda uma coleção
cidades porque ajudavam na administração dos de estatutos de trabalho, leis trabalhistas, as quais
assuntos municipais. começam a reconhecer o status de Aprendizes e,
Em Londres, por exemplo, de 1376 em então, começamos a encontrar, naquele tempo,
diante, cada ofício elegia dois representantes que evidências de mais de um Grau.
se tornavam membros do Conselho Comum, Reza a tradição que, dentre os
todos juntos formando o governo da cidade. Companheiros da loja, um deles era escolhido
Mas o ofício maçônico não servia para a como o Mestre da Loja, retornando ao Grau de
organização da cidade. Muito de seu principal Companheiro ao findar seu mandato, quando
trabalho era no campo - os castelos, as abadias, os então, outro Companheiro era alçado ao cargo de
monastérios, os trabalhos de defesa, os realmente Mestre da Loja, de novo.
grandes trabalhos de maçonaria estavam sempre Alguns autores afirmam que o Grau de
longe das cidades. E era nesses lugares, onde não Mestre teria sido criado por Elias Ashmole nos
havia outro tipo de organizações de ofício, que os fins do ano 1648; mas, quanto a essa autoria, há
maçons, que eram engajados naqueles trabalhos divergências. Por outro lado, outros dizem que o
por anos, se agregaram, eles próprios, em lojas, Grau de Mestre Maçom só teria sido introduzido
imitando guildas, para que tivessem alguma

REVISTA UM QUARTO DE HORA – ANO III – NÚMERO 31 – FEVEREIRO DE 2019 7


no século XVIII, a partir de 1727 e efetivado em atrelado as trocas de Reis e Rainhas, alguns
1738. tendendo para o Anglicismo outros para o
Mudança Radical de Operativos para Catolicismo.
Especulativos Ou muda, ou fecha! Foi o que aconteceu
Aproximadamente entre 1550 e 1700, aos com outras associações (Guildas), como os
poucos, os Maçons mudaram seu comportamento. Chapeleiros, Seleiros, etc. Não mudaram o
Deixaram de ser uma associação (Guilda) de comportamento e a finalidade das mesmas, e
pedreiros trabalhadores, com algumas acabaram fechando.
ilegalidades, que aceitavam todas as doutrinas da
Igreja Católica, e se transformaram em uma Agradecimentos:
organização de cavaleiros intelectuais, partidários Aos Acadêmicos da AEM - Academia de
de tolerância religiosa, entre homens de religiões Estudos Maçônicos, em especial ao Irmão Paulo
diferentes, e convencidos de que as polêmicas Santos, que nos brinda diariamente com seus
doutrinas teológicas deveriam ser substituídas por Traçados.
uma simples crença em Deus. 600 Anos de Ritual – de Carr, Harry – trad.
O motivo da mudança parece estar bem Monteiro, Paulo Daniel
claro: o enfraquecimento da Igreja Católica, Aos Blogs: O Malhete; Blog Maçônico;
devido a Reforma Religiosa, em torno de 1500 MS Maçom
d.C., fez com que as grandes construções
(catedrais) diminuíssem de ritmo, de modo Texto de autoria de Luís Garcez, publicado no
acentuado. A Arquitetura Religiosa diminuiu informativo da Loja Francisco Xavier de
acentuadamente, juntamente com o dinheiro Pesquisas Maçônicas, “Chico da Botica”, ano
destinado para isso. E na Inglaterra, tudo isso, XV, edição 128, janeiro de 2019

REVISTA UM QUARTO DE HORA – ANO III – NÚMERO 31 – FEVEREIRO DE 2019 8


AS VELAS NA MAÇONARIA

Um dos propósitos da expedição a variantes conforme Ritos e dentro de cada um


Portugal além das visitas e intercâmbios com deles, conforme as opções filosóficas adotadas.
Irmãos lusitanos foi disponibilizar aos integrantes Assentemos neste princípio simples: a vela
materiais para que os mesmos desenvolvessem representa o instrumento através do qual o
Pranchas de Arquitetura e apresentassem em suas espaço da Loja se transforma em Templo.
Lojas, ocupando o Quarto de Hora de Estudo, Este axioma leva a que a prática ritual do
afinal todos nós somos responsáveis pela acender as velas seja de uma dignidade,
qualidade dos trabalhos das Oficinas. espiritualidade ou esoterismo, ou mesmo
Na visita à Biblioteca do Grande Oriente metafisismo, conforme o ponto de vista em que se
Lusitano, tiveram acesso a documentos e livros colocar que ela tem de ser particularmente
raros, no Museu Maçônico, permitiram até que sentida por cada um e pelo coletivo do grupo".
eles tirassem fotos e também tiveram a O artigo é todo interessante, e não tenho
oportunidade de comprar livros maçônicos. Sem como transcrevê-lo integralmente. Na bibliografia
contar que foram agraciados pelo Irmão António temos duas referências que endossam a qualidade
Lopes com exemplares do seu livro "A Maçonaria do trabalho: Maçonaria Azul, ou Simbólica. Novo
Portuguesa e os Açores". Nesta oportunidade tive Guia do Franco-maçom do Rito Francês, ou Rito
contato com a Revista Grêmio Lusitano, que na Moderno Compilado pelo Venerável de uma
verdade pela qualidade gráfica e de conteúdo está Respeitável Oficina da Obediência, Leiria, 1908 e
mais para um livro do que uma revista são 96 Manuel Maçonnique ou Tuilleuer dês divers Rites
páginas de beleza e cultura únicas. Foi justamente de Maçonnerie pratiques em France, Paris, 2º Ed.
no exemplar de número 15 que encontrei o mais 1830. Reflitam ainda sobre estas duas passagens
perfeito trabalho sobre as Velas na Maçonaria, o do artigo:
autor é o Irmão Manuel Pinto dos Santos. 1) "Para apagar a vela deve ser utilizado
Há anos defendo que certas um apagador, mas jamais deve ser assoprada a
"modernidades" não são adequadas aos trabalhos vela, pois o sopro – segundo os cultores do Fogo
maçônicos. A Loja ter iluminação elétrica, tudo na Pérsia – para além de apagar o símbolo
bem, mas substituir as velas dos altares ou dos perfeito da divindade, pode conter doenças. Mas
tocheiros por lâmpadas é PROFANAÇÃO. outra explicação pode ser dada: a vela não deve
Vejam quão profundo é a manifestação do autor: ser assoprada porque isso corresponde a uma
"O ritual do acender as velas, ou seja, de dar a vontade de desintegrar a luz com o nosso espírito
"Luz" ao Templo, tornando-o um espaço sagrado (ar-sopro vital) fazendo-a extinguir; pelo
é de enorme complexidade e que tem inúmeras contrário, o apagar da vela com um apagador faz

REVISTA UM QUARTO DE HORA – ANO III – NÚMERO 31 – FEVEREIRO DE 2019 9


com que ela mude o seu estado ficando CALOR. O fogo é uma manifestação de
reintegrada no universo, onde existe sob combustão rápida com emissão de luz e calor. O
múltiplas formas. Não é de se estranhar, portanto, fogo é constituído por três entidades distintas, que
que o Mestre de Cerimônias segundo alguns compõem o chamado "Triângulo do Fogo". São
rituais profira a seguinte expressão: "Venerável eles o combustível (aquilo que queima, como a
Mestre, a luz por agora se extinguiu no Templo, parafina), o comburente (entidade que permite a
mas ela continua acesa nos nossos corações para queima, como o oxigênio) e o calor. Sem uma ou
nos guiar nas trevas do mundo profano". mais dessas entidades, não pode haver fogo.
2) "Daqui se infere a importância que a
chama tem para os rituais da Maçonaria, não Texto de autoria de Sérgio Quirino Guimarães
falando já da terceira prova do iniciado ao Grau
de Aprendiz (R.E.A.A.), que é purificado pelo
fogo, ou seja, simbolicamente pela chama de uma Sobre o Colaborador
vela. É, aliás, a ideia de purificação que Diney Maria di Paulos, Irmão Beethoven, é
encontramos também no acender das velas em Mestre Instalado, Frater Rosacruz, membro da
Templo, uma vez que de alguma forma a luz ARLS Louis Claude de Saint Martin, Oriente do
"purifica" – ou pacifica – os corações dos Rio de Janeiro, e praticante do Rito Escocês
obreiros presentes". Há ainda a observação que Retificado, do qual é Grande Secretário Adjunto
ao acendermos uma vela estamos trabalhando de Ritualística junto ao Grande Oriente do Brasil
com três poderosos elementos: LUZ – FOGO –

REVISTA UM QUARTO DE HORA – ANO III – NÚMERO 31 – FEVEREIRO DE 2019 10


ASTROLOGIA

É a ciência dos astros; desenvolveu-se Em Maçonaria, porém, apesar de na


entre os caldeus e sua origem é ignorada, mas "Abóbada Celeste" dos Templos constarem Sol,
sempre existiu; pelo menos, os escritos, tanto em Lua e planetas, são apresentadas constelações
pergaminho como em tábuas de barro ou destinadas a influenciar sobre os maçons
esculpidas em pedra, como os "grafitos", revelam- reunidos.
nos isso. Trata-se mais de uma tradição artística
A Astrologia está ligada à religião desde ornamental simbólica do que uma realidade
os tempos primitivos, quando o homem via nas científica.
fases da Lua, nos eclipses solares, prenúncios que, O futuro pertence a Deus e não será
interpretados pelos magos e adivinhos, revelado por artifícios aventureiros.
descreviam o futuro. A Maçonaria não se preocupa com esse
Hoje, a Astrologia, com o estudo do futuro, mas sim com um presente efetivo dando
horóscopo, pretende dirigir a vida humana, aos seus adeptos as benesses que lhe são
prevendo o futuro. peculiares.
Mapas astrológicos são apresentados por
meio de sofisticados computadores, com Texto de autoria de Rizzardo da Camino, in
resultados aceitáveis. Breviário Maçônico, 6ª Edição, São Paulo,
2014, Editora Madras

REVISTA UM QUARTO DE HORA – ANO III – NÚMERO 31 – FEVEREIRO DE 2019 11


A CÂMARA ARDENTE

O rito de passagem conhecido como Com certeza as emoções e lembranças


Iniciação é ancestral como sabemos. Suas origens dessas etapas da Iniciação estão mais claras e
são obscuras, porém, sabe-se que eram praticados presentes na memória dos Aprendizes recém-
pelas Escolas de Mistério do Egito, Grécia e Iniciados que nas dos Mestres e Companheiros,
outras tantas civilizações do mundo antigo. mas a cada Iniciação da qual participamos nos é
Respeitadas as peculiaridades da cada corrente dada a oportunidade não apenas de reviver estas
filosófica: Mistérios de Ísis, de Elêusis, Órficos, lembranças e emoções, reavivando nossas
etc., todas apresentam em comum a característica memórias psíquicas, mas igualmente nos
da dramatização como instrumento para obtenção proporcionando a oportunidade de observar e
do impacto psicológico e psíquico desejados no absorver detalhes e conceitos que foram
candidato durante a realização do ritual. obliterados na nossa própria Iniciação em função
A Maçonaria moderna, que avoca para si da ansiedade natural que nos acompanhou na
a herança dessas Antigas Tradições não procede ocasião.
de forma diferente. É evidente que as provas, que
segundo os principais autores dessas variadas
Escolas de Mistérios, eram reais na antiguidade,
hoje são simbólicas, e o candidato a elas
submetido não corre nenhum risco quanto à sua
integridade física, como bem sabemos.
Remanesce, no entanto, a característica da
dramatização em nossos Rituais, e a intenção de
suscitar no recipiendário as emoções e sensações
que nossa Doutrina julga necessárias para o
“despertar” do diálogo com o Eu Interior de cada
dos buscadores da Luz.
Na Maçonaria, este procedimento
realizado em etapas ritualísticas, varia entre os
Ritos, em conformidade com a característica de
cada um, uma vez que correspondem a diferentes
formas de entendimento e de transmissão da As Sessões Magnas de Iniciação do Rito
Doutrina. Adonhiramita possuem uma etapa denominada
“Câmara Ardente”, que não tenho certeza de ser

REVISTA UM QUARTO DE HORA – ANO III – NÚMERO 31 – FEVEREIRO DE 2019 12


praticada por outros Ritos, e que na verdade é uma artigo, sugiro que participem de uma Sessão
consequência, ou complemento decorrente da Magna de Iniciação em nosso Rito quando
etapa da “Cena da Traição”, esta sim, ao que tiverem oportunidade.
parece, exclusiva do Rito Adonhiramita.
Apesar da expressão “câmara ardente” ser
utilizada pela Igreja Católica como referência ao
local onde os corpos dos mortos são velados, não
é desse ambiente que nossos Rituais tratam, e
apesar das semelhanças as razões são outras.
Podemos deduzir que ela tenha sido
inserida na Maçonaria pelos Ritos de origem
francesa, já que historicamente este era o nome
dado ao tribunal extraordinário realizado na Ambas etapas não constam da edição de
França, onde se denominava chambre ardente, e 1787 da Compilação Preciosa da Maçonaria
presente em diversas épocas a partir da Idade Adonhiramita, pelo menos no exemplar que
Média. Esta corte, cujos membros eram nomeados possuo, o que não me permite afirmar que eram
pelo Papa, e combatia principalmente os crimes praticadas à época da formalização do Rito, no
classificados como heresia, pronunciava entanto, há que se ressaltar que deste mesmo
sentenças bastantes severas, na maioria das vezes compêndio não consta o Ritual de Iniciação ao
a execução na fogueira. Recebeu a denominação Grau de Aprendiz, apesar de que, com toda
de “Câmara Ardente” porque os processos eram certeza, as cerimônias de Iniciação existiam na
julgados numa sala totalmente negra, iluminada época. O que posso afirmar é que a descrição
por tochas ou velas, à exemplo das câmaras destas etapas surge impressa pela primeira vez no
mortuárias de velório já citadas. Foi instituída Ritual de 1949, e que a partir daí e nos Rituais
durante o reinado de Francisco I, em 1535, como posteriores pouca coisa ou nada foi modificado.
Tribunal Inquisitorial Extraordinário, Como todas as etapas de nossa ritualística,
encarregado dos processos contra os protestantes a Cena da Traição e a Câmara Ardente possuem
religiosos franceses, chamados de huguenotes, e um amplo simbolismo e interpretações variadas,
considerado a segunda instância dos tribunais da mas o que proponho neste artigo é examinar um
Inquisição. No reinado de Henrique II (1547- aspecto sobre alguns deveres que assumimos
1559), tornou-se conhecido pelo seu extremo como Irmãos, que são representados em ambas as
rigor. etapas, e que por vezes negligenciamos, ou, na
É inevitável a associação da Câmara melhor das hipóteses, não compreendemos em
Ardente com o martírio do último Grão-Mestre toda sua abrangência.
dos Cavaleiros Templários Jaques De Molay, no A Cena da Traição, como o próprio nome
entanto, seu simbolismo nas Sessões de Iniciação sugere, consiste na representação de um “Irmão
é completamente diferente deste episódio, já que traidor” que propõe ao candidato revelar todos os
aqui, simbolicamente, a punição é aplicada a um segredos da Ordem em troca de suborno, sem que
culpado condenado não por heresia, mas por seja necessário passar pelas “perigosas” provas
traição. que se sucederão. As consequências dessa
Os Amados Irmãos de outros Ritos que já investida todos sabemos de cor: o traidor é
participaram de uma Iniciação Adonhiramita desmascarado pelo “guardião dos mistérios”, que
certamente se lembrarão desta etapa, e aqueles é o Irmão 1º Experto – Irmão Terrível – e imolado
que nunca a presenciaram, e que tenham a numa alusão ao Sinal e Juramento do Grau de
curiosidade despertada através da leitura deste Aprendiz Maçom. Numa referência, ainda que

REVISTA UM QUARTO DE HORA – ANO III – NÚMERO 31 – FEVEREIRO DE 2019 13


indireta, a São João Batista, padroeiro da nessa hipótese restringir-se-ão à exclusão dos
Maçonaria – embora muitos Maçons brasileiros quadros da Maçonaria, nos termos do que dispõe
insistam em não aceitar – o perjuro tem sua o Código Disciplinar Maçônico (no caso das
cabeça “decepada” e exibida sobre uma bandeja Lojas federadas ao Grande Oriente do Brasil, é
num ambiente iluminado apenas pela luz de velas. claro).
Na outra ponta, a interpretação espontânea
que damos na oportunidade em que os Mestres
Maçons nos apresentam suas espadas na etapa
posterior às duas encenações, como nossos
defensores, é que a partir do momento em que
somos Iniciados todos os Irmãos da Ordem
estarão “obrigados” por Juramento a nos defender
com a própria vida em qualquer circunstância em
que precisemos.
Será que é isso mesmo? Ou apenas isso?
Creio que não.
Todo Ritual de Iniciação é uma viagem de
É permitido ao candidato observar introspecção, o V.I.T.R.I.O.L. de outra Câmara, a
temporariamente esta dramatização, que tem o das Reflexões, nos adverte disso. A Câmara
propósito de adverti-lo quanto ao “castigo” Ardente e a Cena da Traição são uma viagem
reservado aos perjuros, mas também a intenção de através da nossa própria consciência, afinal, é
permitir que ele vislumbre um grupo de Mestres dentro de nós, no nosso Eu Interior, que reside
Maçons empunhando suas espadas em riste na sua nossa Pedra Bruta, que nos propomos de forma
direção, de forma ameaçadora. voluntária a desbastar e lapidar ao máximo que
Passada essa dramatização, numa etapa formos capazes.
posterior, após o recipiendário ter passado com
sucesso por todas as provas de admissão, estes
mesmos Mestres Maçons tornam a voltar suas
espadas na sua direção, agora neófito, sob a
explicação do Venerável Mestre de que a partir de
agora estas mesmas espadas, antes ameaçadoras,
estarão a seu serviço para protege-lo no que for
preciso. É a partir daí que começo minha análise.
O candidato, e depois neófito, está sendo
advertido contra o quê? Contra quem ou o quê
estarão seus Irmãos dispostos a defende-lo?
A interpretação mais direta e óbvia a que
A cena dantesca e o ambiente “infernal”
chegamos é que a Câmara Ardente e os “Irmãos
da Câmara Ardente pretendem nos advertir do
Justiceiros” nos alertam para as consequências
remorso, do sentimento de culpa, da vergonha, e
nefastas que ocorrerão na hipótese de cometermos
da autopunição as quais seremos submetidos pela
perjúrio, e deve ser afastada de nossa mente
nossa consciência na hipótese de cometermos
qualquer ideia, por mais estapafúrdia que seja, de
faltas em relação aos nossos Juramentos. É claro
que pagaremos com a vida tal falta, apesar do mito
que nossos Amados Irmãos serão vigilantes em
de “virar o retrato” seja recorrente em nossa
relação a nosso comportamento, todos nos
Ordem. As punições as quais seremos submetidos
comprometemos com isso, porém, não para punir,

REVISTA UM QUARTO DE HORA – ANO III – NÚMERO 31 – FEVEREIRO DE 2019 14


mas para evitar os tropeços e infortúnios dos Ardente representa a luta interna que cada um de
Irmãos. É isso que se pretende quando os Mestres nós trava diariamente para vencer nossas paixões,
voltam suas espadas para defender o recém- submeter nossa vontade, e fazer novos
Iniciado. Não apenas para protege-lo dos progressos. Verdade e mentira, crime e castigo,
infortúnios da vida, na medida que pudermos amor e ódio, absolvição e condenação, são
auxiliar, mas, principalmente, para nos proteger conceitos enraizados em nossa mente, e que só
de nós mesmos, pois nosso pior inimigo não é poderão ser transcendidos se formos capazes de
externo, e reside dentro de cada um de nós. enfrentar o compromisso que ela nos lembra, que
Nosso mais rigoroso juiz é nossa própria é aquele que contratamos conosco: o de nos
consciência, nada passa desapercebido, e jamais mantermos sempre homens livres e de bons
será possível engana-lo, são incontáveis suas costumes na busca do aperfeiçoamento pessoal e
espadas, e seu juízo será sempre inflexível. Nada da coletividade como consequência.
nos protegerá do julgamento de nossa
consciência, pois é nela que reside a Centelha Bibliografia
Divina emanada do Grande Arquiteto do Compilação Preciosa da Maçonaria
Universo, é em nossas almas que se dá a batalha Adonhiramita, tradução publicada pela ARLS
constante entre a Luz e as trevas, e não no mundo Gilvan Barbosa, Oriente da Paraíba, 1989;
exterior. Este é o “bom combate” mencionado Ritual do Grau de Aprendiz Maçom, Rito
pelo Apóstolo Pedro. Adonhiramita, Grande Oriente do Brasil, edição
Todo Maçom estará em constante contato 1949;
com a Câmara Ardente durante sua jornada Ritual do Grau de Aprendiz Maçom, Rito
através da Senda Maçônica, e o exercício que Adonhiramita, Grande Oriente do Brasil, edição
devemos praticar é o de ocuparmos o lugar dos 2009;
espadachins, e jamais o do imolado. A Câmara Enciclopédia virtual wikipedia.

REVISTA UM QUARTO DE HORA – ANO III – NÚMERO 31 – FEVEREIRO DE 2019 15


A literatura dedicada ao Rito Adonhiramita é
escassa, o que devemos considerar uma consequência
natural em virtude da desproporção existente entre o número
de praticantes de nosso Rito, se comparado ao Rito Escocês
Antigo e Aceito, recordista de publicações no Brasil, por exemplo.
No entanto, existem peculiaridades – se não houvesse não
haveria Ritos – e esta lacuna acaba por dificultar o entendimento dos
fundamentos, principalmente relacionados à nossa liturgia e ritualística,
tanto para Aprendizes quanto para os Mestres mais experientes.
Por outro lado, com a profusão do fenômeno de comunicação denominado
internet, a oferta de informações obtida através do mais simples mecanismo de busca
é espantosa, e aí surge a indagação: o que é confiável?
Por essa razão, a Revista UM QUARTO DE HORA se propõe a divulgar
publicações de autores confiáveis, cuja leitura de suas obras em nosso entendimento irá
auxiliar os Maçons praticantes de nosso Rito na formação de juízo acerca de nossa sublime
Doutrina.
Nossa Revista não possui qualquer fim lucrativo, e, portanto, as matérias publicadas aqui não
têm o objetivo de promover autores ou editoras em especial, pretendemos apenas sugerir a leitura de obras
que possam proporcionar algo de bom, de útil e de glorioso.

GRAU DO APRENDIZ E SEUS MISTÉRIOS

Jorge Adoum, o “Mago Jefá” é mais, muito além dos simples


um dos autores que mais influenciou o princípios éticos e morais.
Rito Adonhiramita contemporâneo, É uma obra interessante,
notadamente nos conceitos inseridos na que merece ser lida por maçons de
década de 1960 e que permanecem todos os Graus e qualidades, ainda
vigentes até nossos dias. que pela mera curiosidade de
De cunho altamente místico, suas conhecer o lado místico de nossa
obras caracterizam-se pela visão oculta Ordem.
da Doutrina Maçônica, o que faz dele um GRAU DO APRENDIZ E
autor polêmico, amado por uns e SEUS MISTÉRIOS, de Jorge
desprezado por outros. Adoum, publicado pela Editora
Trata-se, portanto, de uma obra Pensamento, é a leitura
dedicada aos maçons que enxergam a recomendada da revista UM
Maçonaria como uma Escola de QUARTO DE HORA deste mês.
Mistérios, cujos símbolos traduzem algo

REVISTA UM QUARTO DE HORA – ANO III – NÚMERO 31 – FEVEREIRO DE 2019 16


MÊS DIA GRAU CLASSIFICAÇÃO

JANEIRO Suspensão dos Trabalhos


FEVEREIRO 1 1 Sessão de Finanças
1 Suspensão dos Trabalhos
8 1 Sessão Ordinária
MARÇO 15 1 Sessão Ordinária
23 3 Oficina Eleitoral
29 1 Sessão Ordinária
5 3 Sessão Ordinária
12 1 Sessão Ordinária
ABRIL
19 Suspensão dos Trabalhos
26 1 Sessão de Finanças
3 1 Sessão Ordinária
10 1 Oficina Eleitoral – Administração da Loja
MAIO 17 Suspensão dos Trabalhos
24 3 Oficina Eleitoral – Administração 2019-2021
31 1 Sessão Ordinária
7 1 Sessão Ordinária
14 1 Sessão Magna de Instalação e Posse
JUNHO
21 Suspensão dos Trabalhos
28 1 Sessão Ordinária

Observações:
a) O Calendário poderá sofrer alterações em conformidade com a necessidade dos Trabalhos

12 Grau de Aprendiz Maçom


0 Grau de Companheiro Maçom
3 Grau de Mestre Maçom
9 Trabalhos Suspensos

Aug e Resp Loj Simb SCRIPTA ET VERITAS, N° 1.641

REVISTA UM QUARTO DE HORA – ANO III – NÚMERO 31 – FEVEREIRO DE 2019 17


Grande Benfeitora da Ordem – Fundada em 10.09.1965
Federada ao Grande Oriente do Brasil – GOB
Jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro – GOB-RJ
RITO ADONHIRAMITA
Palácio Maçônico da Rua do Lavradio, n°97, Templo n°6, Centro, Oriente do Rio de Janeiro
Sessões todas as sextas-feiras, às 19:30h

COMPOSIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO
BIÊNIO 2017 – 2019 EV

SWAMI CAETANO DASILVA


Venerável Mestre
FERNANDO SANTOS PEDROZA DE ANDRADE SIDNEY COELHO DE CARVALHO
1° Vigilante 2° Vigilante
SERGIO ANTONIO MACHADO EMILIÃO ARLINDO JORGE DE CAMPOS
Orador Secretário
REYNALDO PASSOS CALAZA ISAAC DOMINGOS DA SILVA
Tesoureiro Chanceler

COMPOSIÇÃO DOS DEMAIS CARGOS

HENRIQUE DA SILVA PEREIRA


Cobridor Interno
CARLOS ALBERTO BORGES DA SILVA PAULO EDUARDO MIRANDA CUNHA
Mestre de Cerimônias Hospitaleiro
THIAGO DE ASSIS SOUZA FLAMARION GOMES TAVARES
Arquiteto 2° Experto
ALBERTO JOSÉ PINHEIRO GRAÇA LEONARDO HERMÍNIO EPEL
Mestre de Harmonia Porta Estandarte
LUÍS CLÁUDIO PEREIRA DERBLY
Porta Bandeira
LEONARDO HERMÍNIO EPEL
Garante de Amizade – Manitoba – Canadá
WINSTON DE MATTOS
Deputado Estadual

REVISTA UM QUARTO DE HORA – ANO III – NÚMERO 31 – FEVEREIRO DE 2019 18


Você, Amado Irmão, praticante de qualquer Rito
Maçônico, e não apenas o Adonhiramita, membro regular de
outras Lojas, e que tem prestigiado esta publicação, não se sente
também impelido a participar de nossa empreitada?
Nossa revista, como o Amado Irmão bem sabe, não possui
qualquer finalidade lucrativa ou comercial, e não tem outro objetivo que
não seja o de fomentar o debate e a pesquisa sobre a Doutrina de nossa
sublime Ordem, exercendo desta forma, e ao mesmo tempo, a máxima do
Livre Pensamento, permitindo aos Amados Irmãos tornarem públicas suas ideias
sobre a simbologia e a História de nossa Ordem, além de estimular a prática do nobre
ideal de todos os Maçons de “aprender para saber, e saber para ensinar”.
Se este também é seu sentimento, e o Amado Irmão possui alguma Peça de
Arquitetura que gostaria de compartilhar com outros Maçons, junte-se a nós!
Neste sentido, a ARLS SCRIPTA ET VERITAS, n° 1.641, Grande Benfeitora
da Ordem, não apenas abre as portas de nosso sagrado Templo para honradamente receber o Amado
Irmão em nossas Sessões nos auxiliando em nossos Trabalhos, mas também franqueia as
páginas da revista digital UM QUARTO DE HORA, para publicação de sua opinião sobre
qualquer tema de interesse Maçônico relacionado ao Grau de Aprendiz Maçom.
Para que seu texto seja publicado em nossa revista basta enviá-lo em meio digital para o
endereço eletrônico “quartodehora@scriptaetveritas.com.br”, acompanhado de uma fotografia sua nos
formatos JPEG ou PNG, e um pequeno currículo maçônico nos moldes do exemplo abaixo:

NOME CIVIL (PROFANO)


Nome Histórico (se for o caso)
Grau Maçônico
Loja a que Pertence e Oriente
Rito que pratica
Data da Iniciação
Comendas e condecorações

Não hesite! Sozinhos nada podemos, mas juntos de tudo somos capazes! Esperamos por você
em nosso próximo número!

Fraternalmente,

SERGIO EMILIÃO
Editor

REVISTA UM QUARTO DE HORA – ANO III – NÚMERO 31 – FEVEREIRO DE 2019 19


A presente publicação foi produzida com o software
Microsoft Office Professional Plus 2013©, utilizando as fontes
Calibri e Times New Roman, corpos 12, 16, e 24 em espaçamento
simples.
As imagens utilizadas foram retiradas da internet, sendo portanto
de domínio público; e dos CD ROMs da série “Clipart Maçônica”
comercializados pela empresa Arte da Leitura, e editadas com a utilização do
software gráfico vetorial CorelDRAW X8©.
As fotografias dos AAm IIrm foram colhidas no acervo fotográfico da
Loja, ou disponibilizadas pelos próprios Amados Irmãos.
O conteúdo da publicação é Iniciático e não pode ser divulgado no meio profano.
Comentários, críticas, sugestões e colaborações de textos podem ser encaminhados
Para o e-mail: quartodehora@scriptaet.com.br.

UM QUARTO DE HORA é uma publicação periódica e sem fins lucrativos, editada pela
Augusta e Respeitável Loja Simbólica SCRIPTA ET VERITAS, N° 1641, Grande Benfeitora da
Ordem, praticante do Rito Adonhiramita, fundada em 10 de setembro de 1965, federada ao
Grande Oriente do Brasil – GOB, e jurisdicionada ao Grande Oriente do Brasil no Rio de Janeiro
– GOB-RJ. A Loja funciona todas as sextas-feiras, às 19:30 horas, no Templo n° 6 do Palácio
Maçônico da Rua do Lavradio, n° 97, Centro, Rio de Janeiro, RJ.

Edições anteriores podem ser solicitadas pelo Amado Irmão através do nosso e-mail
quartodehora@scriptaetveritas.com.br, ou ainda baixadas diretamente do nosso site
www.scriptaetveritas.com.br.

Capa: Compasso & Esquadro – imagem colhida na internet em pinterest.com


Arte, compilação, revisão e diagramação – Sergio Emilião

Rio de Janeiro, fevereiro de 2019 EV

Visite nossa página na internet em www.scriptaetveritas.com.br

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
NÃO PODE SER VENDIDO

REVISTA UM QUARTO DE HORA – ANO III – NÚMERO 31 – FEVEREIRO DE 2019 20

Você também pode gostar