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MAÇONS EM REFLEXÃO – VOLUME III – MAÇONARIA E RELIGIÃO
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MAÇONS EM REFLEXÃO – VOLUME III – MAÇONARIA E RELIGIÃO
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MAÇONS EM REFLEXÃO – VOLUME III – MAÇONARIA E RELIGIÃO
Organização/Revisão de Conteúdo/
Diagramação/Coordenação Editorial:
Celso Ricardo de Almeida (MTB N.º 0021802/MG)
CDD-366.1
CDU-82.8
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida sem que
se efetue o crédito aos autores.
Contatos:
Celso Ricardo de Almeida – Organizador
celso.ricatdo@gmail.com
celsoricardo-almeida.online.com
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PREFÁCIO
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DEDICATÓRIA:
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SUMÁRIO
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MAÇONARIA E RELIGIÃO
TÃO PRÓXIMAS E TÃO DISTANTES
Referências Bibliográficas:
▪ https://www.scielo.br/j/inter/a/5D44rZBWRJ5d8YCpX4GP83H/
?lang=pt
▪ https://opontodentrocirculo.com/2018/03/01/o-novo-desafio-da-
maconaria/
▪ https://www.bbc.com/portuguese/geral-55407029
▪ https://www.freemason.pt/a-interpretacao-e-o-entendimento-dos-
simbolos/
▪ Estudo sobre simbologia maçônica nas logotipias de documentos do
Museu Maçônico Rocco Felippe
▪ Microsoft Word - 6A religiosidade brasileira (uel.br)
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ADILSON ZOTOVICI
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A MAÇONARIA E A RELIGIÃO
Referências bibliográficas
▪ DICKIE M. A. S. “Todos os caminhos levam a Deus” - o
CONER e o Ensino Religioso em Sta. Catarina, Brasil. 2003. 26
f. Dissertação (Programa de Pós-graduação em Antropologia Social)
- Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2003.
Disponível em: https://www.anpocs.com/index.php/papers-27-
encontro-2/gt-24/gt18-20/4274-mdickie-todos/file/. Acesso em: 22
jul. 2021.
▪ SANTOS, Paulo. Maçonaria e Espiritismo. São Paulo: Fonte
Editorial, 2019. 198 p.
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A MAÇONARIA E A RELIGIÃO
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ali, foi recebido por Dona Francisca com um sonoro: “Bruxa, meu filho,
que milagre é esse?”. “Dona Francisca, minha querida, como está a
senhora?”, disse Manoel. Laurindo, interrompendo os cumprimentos,
falou: “Bruxa, essa é minha mãe”!
Os dois, sem entender nada, entreolharam-se e Manoel falou:
- Mas eu já conheço sua mãe! Tá ficando doido, Tõe?!
- Que é isso, gente? Que prosa esquisita é essa?! – Dona Francisca
franziu a testa.
- Brincadeira! Mas ela é a pessoa que te falei que iria te dar os
argumentos para convencer seu pai a te deixar ingressar na Maçonaria –
completou Laurindo.
Dona Francisca olhou pra Manoel e perguntou “Você quer ser
Maçom, meu filho?
Qual é a sua dúvida?”. Manoel falou:
- Meu pai, como a senhora sabe, é evangélico, Dona Francisca.
Ele diz que Maçonaria não é coisa de Deus, que vai de encontro à Bíblia.
Mas, eu já andei pesquisando sobre o assunto e tenho Tõe, que é meu
amigo há anos... Como Tõe, um dos caras mais legais que conheço, pai
exemplar, marido fiel e filho amoroso, poderia ser alguém com pacto
com o diabo?
Dona Francisca rompeu em gargalhadas e disse:
- Meu filho, vou te dizer uma coisa a respeito da Maçonaria.
Quando Tõe chegou me dizendo que ia ser Maçom, no início eu fiquei
meio cabreira. Tenho que confessar! Mas ele já era homem feito e eu
confiava nele. Na verdade, confiava na educação que eu tinha dado a ele,
e sei que ele não iria se embrenhar em coisa ruim.
“Todos aqui conhecem Tõe! Você conhece Tõe! Acha que ele
estaria em um lugar do mal, ou mesmo que ele seria ingênuo o suficiente
para, após tanto tempo, ainda não ter tirado uma conclusão se a
Maçonaria é do bem ou do mal? E talvez, para você, eu seja suspeita em
falar do meu filho, da sua índole. Mas olhe à sua volta, olhe para todos
os Maçons da nossa cidade e analise se eles estão fazendo algo de ruim
na sociedade. Caso você investigue, vai descobrir que os Maçons daqui
são homens do bem, ligados à família, à igreja, aos templos, à sociedade;
são trabalhadores honestos, comprometidos e comportados; são pessoas
– e, quando eu falo pessoas, englobo suas famílias, mulheres e filhos -
que seguem um caminho de retidão. E antes que conteste algo, eu
respondo: Sim! Há maçons ruins! Como em qualquer sociedade
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da loja daqui? Loja Maçônica Deus, Família e União. Será que preciso
dizer mais alguma coisa? Conheço seu pai. Ele é um homem temente a
Deus e está apenas preocupado com você.
Nesse momento, Manoel olhou para Tõe e comentou: “Tua mãe é
muito sabida!”. E para Dona Francisca: “Deus lhe pague! Eu sempre
soube que a Maçonaria não é coisa do diabo – como pensa meu pai – e
Tõe é um grande exemplo pra mim. Agora tenho mais argumentos para
que eu me torne maçom e meu pai aceite de bom grado.”, completou
Bruxa.
Despediram-se de Dona Francisca e, ao entrarem no carro para
irem embora, ela ainda perguntou, à distância:
- Ô, Manoel! Por que seu apelido é Bruxa, meu filho?
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INTRODUÇÃO:
Não existe a pretensão de mostrar nenhuma originalidade nesta
obra, pois seu conteúdo não será novidade, somente trata-se de uma
dissertação de compilação coordenada. Este trabalho é uma proposta de
reflexão sobre a visão ecumênica da Maçonaria no que tange o respeito e
a tolerância e apresentar novas cosmovisões que se abrem diante da
necessidade de união e encontro de todos os seres humanos para a
construção de uma coletividade justa e perfeita.
A Constituição de Anderson estabelece:
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CONCLUSÃO:
Há uma querela teológica no entendimento, dos princípios da
Franco- Maçonaria que vem perpassando os tempos e estabelecendo
discussões, se o discurso da Ordem é Teísta ou Deísta, no que tange a
compreensão do Sagrado e as religiões. Sabemos que a Maçonaria é
ecumênica, exigindo apenas o reconhecimento do Grande Arquiteto do
Universo. Para o Professor emérito da Universidade de Roma, Roberto
de Mattei o documento assinado pelo Papa em Abu Dhabi aproxima o
pensamento da Igreja Católica com o da Maçonaria. O Documento sobre a
Fraternidade convida “todas as pessoas que têm fé em Deus e fé na
fraternidade humana a unirem-se e trabalharem juntas para que sirvam
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Referências Bibliográficas:
▪ A BÍBLIA DE JERUSALÉM – Edições Paulinas,1985.
▪ Grande Oriente do Brasil, Constituições do GOB – 2009.
▪ Constituição de Anderson, 1723.
▪ Supremo Conselho do Grau 33 para a República Federativa Do
Brasil, R.E.A.A., BELO HORIZONTE, 2007.
▪ Documento sobre a Fraternidade Humana, 2019. Emirados Árabes
Unidos - Papa Francisco e Grão-Imã de al-Azhar, Ahmed al-Tayeb.
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ARTÊMIO G. HOFFMANN
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1. INTRODUÇÃO:
“Tudo aquilo que o homem ignora, não existe para ele. Por isso o universo de cada
um, se resume no tamanho do seu saber.” Albert Einstein
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2. DESENVOLVIMENTO
Definição de maçonaria; (há tantas): - "um estado de espírito"...
Definição de religião; (há tantas): - "de religare, reler, unir". Mas o que
vem a ser Poder?
Poder revela-se na possibilidade de ter ou fazer algo pela
vontade imanente da posse natural de que é feito. Esta faculdade de
perceber este poder, ao longo dos tempos, resulta de fatores externos
que vão se somando em suas diversas formas sintetizadas como poder
econômico, político, ideológico, social e outros variantes, como, temos
hoje, o poder das mídias, em seus algoritmos e consequências, nem
sempre ideais para a humanidade.
Estudiosos já se debruçaram e traçaram suas considerações,
análises e conclusões sobre a ideia de poder e se constituem o substrato
do pensamento dos bancos escolares. Cabe lembrar o seu surgimento de
forma natural em todas as sociedades civilizadas, bárbaras ou selvagens e,
mesmo que de forma rudimentar, no indivíduo e sua criação, é
permanente em sua essência de domínio, posse ou atributo de influência
ou de obediência.
O homem primitivo nas versões criacionistas, evolucionistas, ou
uma experiência genética dos deuses, exilado na terra para sofrer,
purificar-se e retornar ao seio dos céus estelares... são questionamentos
que resultam na pergunta sempre feita: "quem sou?"
A resposta das religiões tradicionais conduz aos escritos bíblicos.
A Bíblia, constitui o cordão umbilical do conhecimento humano e, nada
foge ao que foi traçado na fé inconteste da palavra do Criador como no
Judaísmo, que dá origem ao Cristianismo e ao Islamismo.
O Deus único é o único Criador de todas as coisas. A ordem
sobre o caos. “Tudo era alfa e ômega" ...o princípio e o fim! e a Ordem
se fez no Caos! "Ordo Ab Chao".
Religião? – Pensadores já aquilataram ao longo das eras o tema
religião a miúde. Seria difícil enumerar, senão, apenas, retirar pedaços de
algumas ideias para o intento do tema destas linhas. Pedaços esses em
resposta a: - como nasceu a religião ou qual a sua origem ou o seu
objetivo? Além de inúmeras postulações sobre a Maçonaria e sobre o
Poder.
(1) Édouad Schuré em os "GRANDES INICIADOS - Esboço
da História Secreta das Religiões”, - responde que a religião nasceu "do
temor do homem primitivo diante da natureza." e continua: - "Enquanto o homem
não fez senão tremer diante da natureza, ele não foi homem. Tornou-se homem no dia
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PRINCÍPIO era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus. Ele
estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito..." A
história, bem conhecida, diz que ao criar o homem o seu Criador deu-lhe
a centelha divina da sua imagem ao mesmo tempo em que o tornava
semelhante à sua divindade eterna, podendo usufruir de todas as coisas
ao seu redor.
Este primeiro homem, Adão, das origens da humanidade
simboliza o surgimento (a imagem) do espírito na matéria. A semelhança
não significa idêntico, igual ao que é ou de que é uma imagem. A simetria
da unidade estava no estado natural de pureza divina de que foi dotado,
além do domínio da inteligência. São configurações externas apenas
análogas.
Sob outro contexto simbólico, esta experiência genética dos
deuses com o homem exilado na terra, alude-se a imposição de que seu
cérebro só detivesse e detém até hoje, segundo a ciência, apenas dez por
cento da sua capacidade. Para tanto colocaram a "árvore da sabedoria" cujo
fruto não deveria ser provado. Mas o homem queria mais.
A primeira queda do homem no site (4) SCA - Sociedade das
Ciências Antigas, com o título: INICIAÇÃO, O REMÉDIO DA
QUEDA, nos conta que o mal e a morte são uma consequência da queda do
Homem Primitivo e que nós somos seus legítimos herdeiros.
Este Adão, matéria, tinha a consciência, a autonomia, a
inteligência, o equilíbrio, a perfeição, era a própria encarnação do Verbo,
mas segundo a doutrina cristã cometeu o "pecado original", querendo
igualar-se a Deus. Reconheceu seu poder, (estar nu).
Na Maçonaria o Poder se revela no martelar da “pedra bruta”, o
material sendo polido nos desbastes dos vícios e o aprimoramento das
virtudes. Da matéria à construção do seu templo interior espiritual. Não
há queda, mas evolução. Uma verdadeira transformação. Diz-se: "O
Espírito se sobrepôs a Matéria".
Do site (4) SCA temos: se foi da queda do Homem Primitivo, do
descenso do espiritual até o material, da Involução, que apareceu para o homem a
necessidade, a limitação, a escravidão e todos seus efeitos, tais como o erro, o vício, a
obscuridade e a morte, é necessário admitir que essa queda trouxe em si mesma, e
potencialmente, o remédio capaz de reparar o mal.
3. CONCLUSÃO
As origens da maçonaria sempre estiveram ligadas ao poder da
religião. Do caminhar no estudo das escrituras, veja-se pela construção
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Referências Bibliográficas:
▪ Bíblia Sagrada;
▪ Dicionário online; Itens (1); (2); (3) e (4) citados no texto.
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Introdução
A relação entre a Maçonaria e a Igreja Católica é marcada por uma
série de mal entendidos, erros de interpretação e mitos que, desde a
fundação convencionada como oficial da Ordem em 1717, chegaram aos
nossos dias. De fato, houve condenações à Maçonaria por parte da Igreja
de Roma, mas o teor dos documentos condenatórios de organizações
que “maquinam” contra a Igreja mudou ao longo do tempo, até omitir
completamente o vocábulo Maçonaria.
O contexto geo-histórico da Europa à época das primeiras
condenações diz muito sobre a ameaça que sociedades secretas como a
Maçonaria e a Carbonária representavam ao poder da Igreja, bem como
o arrefecimento dessas ameaças no século XX refletiu na redução das
publicações condenatórias, seja na forma de bulas ou mesmo do Novo
Código de Direito Canônico.
O objetivo desta peça de arquitetura, de caráter introdutório, é
apresentar os motivos das condenações pela Igreja da Maçonaria, os
principais documentos condenatórios e a situação atual. Para isso, o
trabalho está estruturado em duas partes. Na primeira discorremos sobre
as origens da Ordem Maçônica e o contexto das condenações. Na
segunda, apresentamos as principais condenações, descortinamos o
panorama atual e especulamos sobre o futuro.
Nossas origens
A criação da Maçonaria especulativa remonta ao século XVI, na
Escócia, embora a fundação da Grande Loja de Londres, no século
XVIII, seja um marco fundamental por ter se tornado, por convenção, o
ano oficial do surgimento da Ordem em sua modalidade especulativa. A
Revolução científica, sob os gênios de Copérnico, Galileu, Newton e
Kepler, dentre tantos outros, contrasta com a assimilação simbólica dos
instrumentos de construção por homens que, a princípio, não tinham
relação com a arquitetura ou a engenharia. Obviamente, nesse período a
fronteira entre a ciência e a especulação filosófica não estava definida.
Prova disso é que homens da ciência praticavam a alquimia, o ocultismo
e o esoterismo. Sir Robert Moray e Elias Ashmole estão entre os
primeiros maçons especulativos e, pasmem, foram fundadores de uma
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As condenações
Em 1738 é publicada a Encíclica em forma de Bula In Eminenti,
pelo Papa Clemente XII, que assevera a pena de excomunhão (pena
máxima dada pela Igreja a um católico) a qualquer católico que fizer
parte de organizações que maquinam contra a Igreja, inclusive a
Maçonaria. É importante ressaltar que a Europa experimentara a pouco
tempo as guerras de religião e era formada por uma colcha de retalhos de
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Referências Bibliográficas:
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MAÇONARIA É RELIGIÃO?
1 LOBO, Marina. Por que a religião virou um tabu? 2015. Disponível em:
<http://www.colegiostockler-blog.com/?p=13432>. Acesso em: 11 nov. 2017.
2 https://www.gob.org.br/o-que-e-a-maconaria/
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5BARROS, Marcelo. Considerada pagã pela maioria dos evangélicos, entidade abriga muitos
crentes em suas fileiras.2011. Disponível em: <http://prcarloselias.blogspot.com.br/2011
/03/uma-polemica-chamada-maconaria.html >. Acesso em: 06 dez. 2017.
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percebemos que o “juiz (do latim iudex, "juiz", "aquele que julga", de ius,
"direito", "lei", e dicere, "dizer") é um cidadão investido de autoridade
pública com o poder e dever para exercer a atividade jurisdicional,
julgando, em regra, os conflitos de interesse que são submetidas à sua
apreciação”.
Em síntese, toda vez que há um conflito, cabe ao magistrado o
dever de solucioná-lo sobre a luz de leis. Na hipótese de não haver uma
lei, segundo Ferreira (2011)6, “o juiz irá produzir uma norma sentencial a
partir de outras fontes”.
Foi o que ocorreu na questão envolvendo a maçonaria e a religião,
sendo que na ausência de uma lei que determinasse o que é religião, o
relator do processo, ministro Ricardo Lewandowski, utilizou para proferir sua
sentença a declaração da própria maçonaria e sentenciou que:
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Igreja católica, quando Jesus chama Simão e muda seu nome para Pedro
que significa pedra, “e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as
portas do inferno não prevalecerão”(Mt.16:18). Analisemos a partir desse
versículo extraído da Bíblia católica que já temos uma simbologia
representativa na mudança do nome para dar um significado. Para
justificar o seu nome a constituir-se a edificação da Igreja, e Pedro vem a
se tornar depois o primeiro Papa da Igreja católica tendo em
Roma(cidade do vaticano) a sua Cátedra-uma relíquia católica conservada
na Basílica de São Pedro em Roma dentro de um compartimento de
bronze, o assento de São Pedro. Notamos sempre símbolos em todos os
livros da Bíblia e nos diversos ritos religiosos. A escolha do Papa é uma
dessas simbologias marcantes, que denota de um rito onde Bispos se
reúnem de portas fechadas em reunião secreta, para decidir quem será o
novo Pontífice. Após essa escolha as pessoas que acompanham do lado
de fora do Vaticano tomam ciência a partir de uma fumaça escura se não
houver ainda uma definição e de uma fumaça clara se assim já estiver
escolhido o novo Pontífice. A partir daí tudo é simbólico, inclusive a
mudança do nome para honrar a tradição iniciada ainda com o primeiro
líder da igreja católica segundo a historiografia cristã. Tudo tem um
significado litúrgico, a exemplo de suas vestes, do sapato, do anel, do uso
da mitra (cobertura da cabeça do Papa) e outros símbolos.
Assim a maçonaria, que é conhecida, ou citada “pelos que não a
conhecem”, pelos seus símbolos, que nada mais são que representações
ou analogias de entendimento dos maçons. Desde a sua estrutura
arquitetônica aos seus graus, tudo tem um significado. Porém a forma
pela qual é, qual o seu significado? Significa GADU? Geômetra? Gnose?
Gênese? Qual o seu verdadeiro significado? E o Olho que tudo ver? É
maligno? É benigno? Qual o seu significado? Porque os maçons se
vestem de preto? Existe bode na maçonaria? E o juramento? Realmente
tem que ser dado um filho para o demônio para entrar na maçonaria? E
quando entra na maçonaria fica realmente rico? Para todas essas
perguntas temos respostas, mas essas respostas não são reveladas
tempestivamente como em um filme de ficção, ou em um programa de
perguntas e respostas. Elas veem com o conhecimento, com o estudo,
pois para cada símbolo temos um significado, uma representatividade
lógica, sendo que outros questionamentos são extremamente sem
fundamento que reservamo-nos a não responde-los diante falta de lógica
nas indagações mencionadas.
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CREMILTON SILVA
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DANIEL RUWER
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LAICIDADE
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Referências Bibliográficas:
▪ RIGOLI, Gilson. Fragmentos da história de Friedrich Ludwig
Schröder e o Rito Schröder. Gráfica e Editora GD: Ijuí /RS, 2016.
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suas palavras diárias sempre menciona o nome dos maçons como sendo
“ há se não fosse os maçons” como estaria a nossa igreja e a nossa
comunidade, afirmando assim que os maçons fazem a diferença na vida
da comunidade, pois ele conhece profundamente o coração de cada um
de nós que prima sempre pelo bem comum, ajudando a todos
independente de qual religião professam.
Diante de todos os fatos apresentados acima posso afirmar que a
Maçonaria não é uma religião, e quem discorda de tal afirmação é por
que não a conhece por dentro ou não foi iniciado ( se não for nunca irá
conhecer ) e exatamente por não a ser é que ela a Maçonaria mantem
total respeito as diversas religiões existentes no Orbe Terrestre, inclusive
a minha que pertenço e sou de família católica e também a vossa.
E por exatamente tudo isso é que para sermos felizes e é o que
nos importa nessa vida e nesse Orbe que o essencial é vivermos
respeitando todas as religiões existentes.
Portanto, a Maçonaria apresenta-se como uma religião natural do
homem e é por isso que se afirma ter sua origem no começo da história
da humanidade.
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Elias Junior Diniz, Nascido aos nove dias do mês de agosto de 1974,
natural de Abadia dos Dourados, estado de Minas Gerais, casado com
Telma Marques Ramos Diniz, filho de Sônia Maria Diniz e Elias
Machado Diniz. Iniciou-se no dia 23 de outubro de 2010 a vida
Maçônica na Augusta e Respeitável Loja Simbólica Vigilantes do Rio
Dourados - 253, oriente de Abadia dos Dourados-MG, sendo os
primeiros trabalhos não publicados, intitulados: Aprendendo a Aprender com
a Arte Real, Tempo de Estudos Maçônicos, Era Vulgar, O Vigilante e a
participação no Livro Maçons em Reflexão – Qual o Segredo da Maçonaria? –
Volume II. Atualmente, ocupa o cargo de Orador, Grau 33°- Grande
Inspetor Geral (REAA), Membro efetivo número 25 da Confraria de
Maçons em Reflexão. Exerce a função de Diretor Administrativo na
empresa Indústria Cerâmica BONSUCESSO & CBS. Atuou como
professor na Instituição de Ensino SENAC – Coromandel. Cursou MBA
em Gestão de Pessoas e Marketing, Ciências Contábeis, Tecnologia em
Segurança do Trabalho e Técnico em Contabilidade.
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Mãe de um Maçom,
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A PERGUNTA COMPARATIVA:
ÁGUA E ÓLEO SE MISTURAM?
com a maçonaria, como também, dava a ela força para mostrar que
poderia ser feito algo parecido porém sem ser religioso.
Vejamos, de forma sucinta, alguns posicionamentos, pois, a Igreja
Católica, apesar dessa época não considerar a Maçonaria uma religião
tenha imposto sua condenação desde 1738. Os motivos inicialmente
foram de natureza política (como dito anteriormente), como se
depreende das disposições contidas nas Encíclicas de diversos papas
(mais de 20...) e dos Papas Clemente XII e Leão XIII especificamente
(esses eram, entre todos, os mais ferozes contra a instituição secreta).
As igrejas protestantes, via de regra, não têm assumido
oficialmente posição de contrariedade à Maçonaria, admitindo-a como
uma religião, não obstante as discussões que realizam em seus conselhos
ou seja, encaram a Ordem maçônica como religião e pronto. Discutam
vocês do contrário, fato que, também percebemos com os monges,
Rabinos entre outros.
Sobre os pastores evangélicos, cabe aqui uma menção: não há
como provar, mas, sabe-se que, muito do apoio a origem dessas
manifestações religiosas, vem dos templos maçônicos onde havia, nos
tempos de sua fundação, a organização que a Ordem Maçônica adota em
seus regimentos e controles. Mas, opiniões são sempre controversas e
expressadas como se fosse únicas. Exemplo, podemos citar desses que,
após receber apoio na constituição de sua doutrina religiosas (novamente
sem comprovação...) se viraram contra e, ainda hoje, podemos ver
diversos relatos de pastores que se dizem “ex maçom” e garante ter visto
imagens, atos ou menções satânicas nos templos... tudo, você já sabe,
receita adotada lá atrás para manter o “fiel” sob suas vistas, afinal de
contas, mais um “concorrente” será difícil de combater...
Mas, e aí? Quais são suas ações para com o próximo ou afins? Na
maçonaria, pratica-se o ato de fazer o bem à humanidade sem ter limites
nem restrições, e tudo o que for justo, bom e recomendável para os
irmãos de Cristo deve ser realizado. Não é porque uma pessoa precisa de
ajuda que os maçons (mesmo não sendo maçom) não deva receber, pelo
contrário: faz-se o que deve ser feito, indistintamente, e,
preferencialmente, sem ser dado o crédito por tal ato. A prática do bem,
vista pelo lado dos maçons, não precisa ter divulgação.
Não me consta, pelos Evangelhos, que o Cristo tenha estabelecido
fronteiras para a prática do bem, nem tão pouco que tenha delimitado
suas práticas exclusivamente aos seus seguidores. Até, pelo contrário, Ele
demonstrou, em certa ocasião, que o bem é louvável e deve ser
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MAÇONARIA E RELIGIÃO:
CONVERGÊNCIA, DIVERGÊNCIA OU SINERGIA?
Referências Bibliográficas:
▪ PIKE, Albert (1871). Morals and Dogma of the Ancient and Accepted Scottish
Rite of Freemasonry (Charleston, SC: The Supreme Council of the Thirty-Third
Degree, Southern Jurisdiction of the United States, 1871/1944).
▪ ANDERSON, James (1723). Constitutions of the Freemasons, London.
▪ COIL, Henry Wilson; BROWN, William M. (1961). Coil’s Masonic
Encyclopedia. New York: Ed. Macoy.
▪ COSTA, Luis Mário Ferreira (2014). A Maçonaria Operativa e Especulativa: Uma
discussão em torno das origens da Ordem. Revista Ciência & Maçonaria,
Brasília, Vol. 2, n.1, p. 65-72, jan/jun.
▪ GUNN, Joshua (2008). Death by Publicity: U. S. Freemasonry and the Public
Drama of Secrecy. Rhetoric & Public Affairs, Vol. 11, No. 2, pp. 243-277.
▪ MACKEY, Albert G. (1872). Masonic Jurisprudence. New York: Clark &
Maynard, Publishers.
▪ RODRIGUES, Marcel Henrique (2014). Maçonaria Operativa: um estudo sobre as
possíveis origens da maçonaria. Revista Contemplação (9): 30-50
▪ SPOLADORE, Hercule (2017). Maçonaria: passado, presente e futuro: o Maçom
dentro do contexto histórico. Revista Busca, Ano 2 N° 2 pags. 38 – 44 jul/dez.
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7 Esta é uma afirmação que leva em consideração que a Maçonaria brasileira exige do
candidato a crença em um ente superior e, sendo a maioria da população brasileira ainda
formada por católicos, é possível concluir, ainda que exista risco de erro, que boa parte
dos maçons em nosso país sejam católicos. Em 2010 o censo do IBGE apontou a
existência de 123 milhões de católicos no Brasil (homens e mulheres), atingindo algo em
torno dos 62,75% da população total de 196 milhões de habitantes.
8 Expressão encontrada na obra do pisco auxiliar da Arquidiocese de Brasília: TERRA,
João Evangelista Martins. Maçonaria e Igreja Católica. Aparecida: São Paulo, 1996. p.
65.
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12 Lembrando da etimologia da palavra religião, ela vem do latim “re-ligare”, qus significa
“ligar com” ou “ligar novamente”. Assim, “pode ser definida como um conjunto de
crenças (a fé) relacionadas com aquilo que a humanidade considera como sobrenatural,
divino, sagrado e transcendental, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que
derivam dessas crenças.” (LIMA, Walter Celso de. Ensaios sobre filosofia e cultura
maçônica. São Paulo: Madras, 2012. p.71).
13 TERRA, op. cit., p. 103.
14 BERNARDO, Giuliano Di. Filosofia da Maçonaria. Uberlândia: Royal Arch, 1997.
p. 86.
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que ele professa”. Para a Igreja Católica, no entanto, o único Deus aceito
é aquele da revelação cristã, o que excluiria a divindade dos muçulmanos,
cujo profeta é Maomé, ou dos Judeus, para quem o Novo Testamento
tem pouca ou nenhuma importância enquanto texto sagrado.
15 “É missão da Igreja anunciar ao mundo a verdade revelada. Sendo essa a sua missão,
não admite que se atente contra o ensinamento divino. Ela respeita a liberdade da Ciência
e da Filosofia, até e enquanto os cientistas e filósofos não se ponham em oposição às
verdades que ela sabe reveladas por Deus e, por conseguinte, indubitavelmente
verdadeiras” (MERCIER; DE WULF; NYS, Apud REALE, Miguel. Introdução à
Filosofia. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 1989. p. 11.).
16 TERRA, op cit., p. 106.
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A MAÇONARIA E RELIGIÃO
Referências Bibliográficas:
▪ Constituição de Anderson de 1723.
▪ MANSUR Neto, Elias. O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE
MAÇONARIA.. IeEditora – 2002 – São Paulo-SP - ISBN 85-87916-
43-2
▪ Site da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul
▪ Site na Web do Grande Oriente do Brasil
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MAÇONARIA E A RELIGIÃO
TUDO PARA A MAIOR GLÓRIA DE NOSSO SENHOR
Pablo saiu logo cedo com sua mochila para conectar-se com a
natureza junto à um grupo de amigos da maçonaria em que faz parte. Ele
os chama de Irmãos com "I" maiúsculo mesmo, pois a fraternidade é
conduzida como se protege um verdadeiro amigo. Sete anos se passou
desde sua iniciação maçônica e está feliz por tudo que viu e ouviu ao
som da harmonia e conexão consigo mesmo. Reiniciou seus
pensamentos e sentimentos, tudo que tem e possui no afeto ordenado na
batuta de que se Deus está conosco quem será contra nós? Algo como
ter a ideia de ser filho de Deus, que instiga a tê-lo no que somos e que
habita no interior a verdadeira fortaleza.
Para um Maçom não existe a conversão do indivíduo e sim o
resgate do Deus que habita em cada um. Quando ele entra para
Maçonaria é questionado: Se acredita em Deus e na imortalidade da
alma. O indivíduo entrou na Maçonaria mentindo, com o objetivo de
interesses, ou disse a verdade e está buscando no trabalho de desbastar a
pedra bruta com o objetivo de alcançar a maior Glória de Nosso Senhor?
A iniciação maçônica revitaliza suas intenções e faz coisas que traz
descobertas da experiência com Deus. Um verdadeiro "religare" das boas
intenções e veja se não parece como uma religião. Assertivamente não é
uma religião tradicional como o cristianismo, o islamismo, o hinduísmo
entre tantas outras que cada qual tem a supremacia com seus dogmas e
condutas de sempre "religare". Espera um pouco, está dizendo que a
maçonaria conecta o homem a Deus e dá liberdade para seguir a sua
religião à qual foi descoberta desde sua infância? Sim! O indivíduo tem
liberdade de escolha, de ter o livre arbítrio e, sobretudo corrigir suas
arestas crespas para a lapidação perfeita.
Pablo chegou ao sítio com seus amigos Maçons. Ele abraçou,
beijou; do mesmo jeito que se beija em ósculo. Alegria à tona! Piadinhas,
histórias e tudo o que os verdadeiros amigos fazem.
– Como somos iguais! E não percebeu que toda essa euforia de
alegria entre amigos é o sentido de igualdade entre todos que um dia
viram a luz. E ver a luz é algo muito forte, pois antes de tudo de mover o
indivíduo se via na escuridão. Pare aí! Quer dizer que entrei acreditando
em Deus, mas só isso não basta? (Risos). Não! Acreditar em Deus é a
pedra bruta, ter fé, olhar a sua criação e se conduzir em viagens o
conecta com os quatro elementos da natureza: Fogo, Água, Ar e Terra.
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ISAQUE MACEDO
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A MAÇONARIA
A RELIGIÃO
Desde os primórdios, o homem sente em seu âmago que é um ser
criado, portando, a ideia de um ser Superior e Criador sempre existiu em
sua imaginação, criando uma expectativa do contato “criatura x Criador”,
transformada em necessidade.
Essa necessidade chamada de “re-ligare”, do latim tornou-se hoje
o que chamamos de religião. Dessa maneira o homem cria princípios
morais, sacerdotais, filosóficos e até mesmo místicos transformados em
leis, dentro de sua crença, para exclusivamente satisfazê-lo. Esses
princípios surgem do relacionamento entre o homem, Deus, o universo e
o porvir.
No decorrer dos séculos surgiram grandes religiões as quais
subsistem até os dias de hoje tais como o Budismo, o Cristianismo, o
Hinduísmo, o Islamismo, e o Xintoísmo e todas as pequenas religiões,
chamadas de seitas.
Em princípio, as religiões têm fundamentos benéficos à
humanidade, como encontrar a si mesmo, libertações de opressões dos
vícios e restauração de casamentos falidos, e tantos outros. Por outro
lado, foram causadoras de grandes guerras, com perdas inestimáveis de
vidas humanas causando sofrimento em todo o planeta. O fanatismo
desenfreado e desequilibrado de homens perversos que alcançaram
lideranças, persuadiram multidões com o ódio e a intolerância racial,
cultural e religiosa.
Hoje em dia, infelizmente, pouca coisa mudou. O ego exacerbado
e a gana pelo poder através do dinheiro têm sustentado e alimentado esse
“câncer” no seio das instituições.
MAÇONARIA E RELIGIÃO
A Maçonaria sempre esteve envolvida de alguma forma com a
religião, por fatos históricos ou por lendas. A lenda do 3º grau, por
exemplo, deixa evidente que por trás dela há uma história verídica
descrita no Livro Sagrado, 1º Reis 5 a 8.
Muitos símbolos fazem parte da decoração dos templos
maçônicos, presentes, por exemplo, no altar dos juramentos tais, como a
Bíblia, o Talmude, o Alcorão e o Vedas. Importante observar que uma
sessão maçônica não pode ter início sem a leitura de um texto do Livro
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CONCLUSÃO
Embora se diga que a Maçonaria seja uma entidade filantrópica e
filosófica, o fato de se pregar o amor fraternal, o bem estar social, a
espiritualidade do homem e fazê-lo um ser elevado, moral, de bons
costumes, crente em um ser Criador espiritual e pessoal, ter dogmas, faz
dela uma entidade que “religa” seu membro (criatura) a Deus (Criador),
independentemente da religião de seus membros. Não há dogmas.
Deve-se lembrar, portanto, que o lema maior da Maçonaria é:
Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Referências Bibliográficas:
▪ Gest, Kevin L. Os segredos do Templo de Salomão –– Madras
▪ DuQuette, Lon Milo. A chave de Salomão – Pensamento
▪ Lima, Walter Celso de. Ensaios sobre Filosofia e Cultura Maçônica –
Madras
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MAÇONARIA E RELIGIÃO
seu Criador. Tanto uma como a outra podem viver juntas ou separadas.
Podem ser vividas isoladamente se para tanto o homem tenha a
compreensão das finalidades de cada uma. Viver maçonaria ou religião
significa cultivar as virtudes, a compreensão entre seres humanos,
oferecer suporte para uma vida dedicada ao bem e à verdade.
“Vivemos num mundo onde tudo tem preço, quase nada tem valor. E as
poucas coisas que tem valor, poucos sabem valorizar”. Desconheço quem
escreveu, mas este conceito pode ser aplicado tanto na maçonaria como
na religião. Se soubermos encontrar a importância do que representa
cada uma, estaremos construindo o edifício espiritual interior, que é um
dos tópicos de maior relevância que cada uma exige de seus adeptos.
Nenhuma das duas nos impedem de compararmos os conceitos e
doutrina de uma com a outra, mas seguramente nos levam a melhorar, a
conseguir estados de alma onde todos se compreendem e respeitam. São
Tomás, um dos maiores filósofos da religião crista, nos adverte: “de que
nada adianta discutir o sexo dos anjos, se não vivermos a caridade, o
amor entre nós”.
As duas Instituições se baseiam no objetivo da vida humana.
Apontam que a razão da existência humana é a união, a amizade com o
Criador. O ser humano experimenta a felicidade perfeita somente após
se encontrar com o infinito, que só é possível se a vontade dirigir -se às
coisas apropriadas, como a caridade e a paz. O caminho para a felicidade
estrutura nossas ideias sobre a vida moral e a ética de nossos
relacionamentos.
Um ponto essencial não é procurar as semelhanças ou diferenças
entre maçonaria e religião, mas sim ver o que cada uma tem de bom para
o desenvolvimento da vida interior, encontrar o bem que se pode fazer,
por isso a maçonaria aconselha polir cada dia a sua pedra bruta e a
religião, para quem tem fé autêntica, nenhuma explicação é necessária e
nenhum esclarecimento é mister. Para quem é maçom e tem religião, é
ser amigo, é amar as mesmas coisas e rejeitar as diferenças que podem
ser encontradas uma na outra.
• Interessante descobrir que uma boa parte dos seres humanos,
fala, aponta e explica que cada uma tem objetivos diferentes uma da
outra que em muitos pontos são irreconciliáveis. Aplica-se aqui a
sentença seguinte, cujo autor desconheço: “Não preciso que aprovem
minhas escolhas, só quero que as respeitem”.
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ritos que tendem para a laicidade, preferindo que a Ordem tenda a ser
uma pura escola de conhecimentos, que ao ver deste autor, chegará, por
certo, em um estágio de Consciência Cósmica em que não se poderá, de
nenhuma forma deixar de lado a figura de uma Força e Capacidade
Criadora, cujas abstrações sobre a mesma não se tem palavras suficientes
que a descreva em seu todo.
Toda prática religiosa, gera seu nível de Religiosidade, conhecida
como “fervor religioso” que se acredita levar o crente, mais rapidamente
à comunhão com a entidade superior de sua devoção. É uma prática
executada através de uma ritualística religiosa própria desenvolvida de
conformidade com o nível de conhecimento acerca de uma Religião
constituída, obedecendo a um Ritual que fica sendo a legislação que
orienta essa prática. Aborda sentimentos religiosos, assiduidade das
pessoas ao culto e frequente referência, pelos seus integrantes às coisas
de sua Religião.
Geralmente pode-se depreender da religiosidade, ações com
determinadas frequências no tempo que objetivam a reflexão sobre
valores éticos e morais existentes nos atos e na dedicação de alguém, por
uma coisa em que coloca crédito. Psicologicamente há ainda influência
da Religiosidade na forma constante de refletir de uma pessoa,
deduzindo sempre daí sobre o que é ou não correto. Mostra ainda um
conhecimento que difere do racional quando coloca a fé como um valor
verdadeiro, constituindo-se os dogmas.
Conclusivamente, a Maçonaria não é Religião, mas se encararmos
o fervor nos estudos das ciências liberais, da prática da ritualística que
motiva aos irmãos a se concentrarem nos trabalhos, nas pesquisas
necessárias para angariar conhecimentos, pode-se afirmar que a
Maçonaria tem Religiosidade.
Como as citadas ciências liberais que nos ensinam a existência de
diversos tipos de fenômenos naturais, de matéria, de fatores e
acontecimentos históricos, estudados cada qual de per si (de forma
separada) para melhor entendimento do detalhamento necessário para
aprofundar o conhecimento, analisando ainda a forma de variação da
Natureza, nas diversas estações do ano, por exemplo, e a metódica
ocorrência de cada uma delas, chega-se à conclusão de que há uma
instância maior que define isso, ou seja, a necessidade da existência de
uma Força Criadora que deu origem a tudo e definiu como seria o seu
desenvolvimento. A essa força, a Maçonaria dá a denominação própria,
de Grande (Supremo) Arquiteto do Universo.
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PARA REFLETIR
“Se a crença se fundamenta na revelação de uma verdade oculta,
nós jamais estaremos sozinhos. Onde estivermos DEUS estará
conosco.” JVD
“Sempre que houver uma indecisão em nossa vida, devemos nos
lembrar que temos em Guia Fiel ao nosso lado – DEUS – que nunca nos
desampara.” JVD
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de Deus nos trabalhos da Ordem, e o Olho que Tudo Vê, que representa
o GADU nos conduzindo a atitudes Justas e Perfeitas.
Ainda mais interessante, por volta do século XVII, Martinez
Pasqually e seus adeptos desenvolveram um sistema de trabalho
maçônico altamente espiritual, a Order of Knight Masons Elect Priests of the
Universe, ou simplesmente, a Ordem dos Cavaleiros Elus Cohen do Universo,
que evocava a presença do Grande Incógnito em suas reuniões, uma
Consciência metafísica que se manifestava nas Sessões e orientava os
Irmãos sobre questões maiores.
Verificamos que tanto as religiões quanto a maçonaria creem em
um Ser Supremo, assim como possuem um complexo sistema
ritualístico, com símbolos, rituais, paramentos e alegorias que ajudariam a
compor seus ensinamentos. Poderíamos pensar que a maçonaria muito
se assemelha a uma religião, porém, analisando estas duas ordens com
relação ao seu propósito maior, verificaríamos que se tratam de
estruturas muito distintas.
Nossos rituais não se prendem a explicações metafísicas sobre a
origem do Universo, ou da regência dos Anjos. Estamos mais focados
no aperfeiçoamento moral do maçom, em sua Reforma Íntima, no
Lapidar da Pedra Bruta, reconhecendo que este é o único caminho para a
Perfeição: a busca de si mesmo e a Exaltação do Espírito sobre a Matéria.
A maçonaria promove uma mudança da Consciência, buscando a
Essência Divina no íntimo de cada Ser, nos relacionamentos, nos
tornando mais solidários e benevolentes, amáveis e respeitosos, amigos e
Irmãos.
Percebemos que estas duas organizações, maçonaria e religiões,
ocupam, cada qual, um perfeito espaço na evolução psíquica humana,
complementando-se mutuamente e permitindo a ascensão espiritual do
maçom. Daí que, ao se solicitar o ingresso na Ordem Maçônica, o
primeiro questionamento que se faz ao Profano é: você crê em um Ser
Supremo? Se a resposta for não, encerra-se o processo de Sindicância, pois
não haveria propósito em ingressar um Profano Ateu em uma Ordem
que é eminentemente espiritualista.
Sob o prisma desta mesma Espiritualidade constatamos que,
tanto a maçonaria quanto as religiões se alicerçam na crença da
imortalidade da alma e na existência de um Ser Supremo. Porém, a
maçonaria prepara o Maçom para a vida física e social, enquanto as
religiões o prepara para a vida eterna e espiritual.
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Referências Bibliográficas:
▪ CARR, Harry - palestra realizada em 7 de maio de 1976, na Victoria Lodge of
Research and Education - Texto traduzido e cedido pelo Ir. Paulo Daniel Monteiro.
▪ CARR, Harry – O Ofício do Maçom – Madras - 2007 – São Paulo – SP –
atualmente editado por Karg, Barb e Young, John K.
▪ FERREIRA, Mauro - Maçonaria e religião – 1ª. Edição – São Paulo: Editora
Connection – 2019
▪ http://www.gobms.org.br/a-maconaria/o-que-e-a-maconaria.html
▪ https://www.megacurioso.com.br/misterios/112131-13-curiosidades-sobre-o-
mundo-da-maconaria.htm
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objetivos, tem caminhos que nos levam a uma vida melhor, não
prometendo a salvação, mas sim, acreditar na sua espiritualidade, que
todo maçon deva ter na sua convicção.
No mundo material assim como nas atitudes morais do ser
humano, observa que a fé e a razão caminham com a espiritualidade e a
ciência, sendo que uma depende da outra para o equilíbrio espiritual e
das atitudes que o ser humano necessita, perante a sociedade, quer seja
secreta ou discreta.
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MICHAEL WINETZKI
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nem por isso desistiram, pois com os olhos voltados para a fraternidade,
para o estudo do aprimoramento individual e bem coletivo,
permaneceram convictos no caminho da justiça, da equidade, erguendo
templos a virtude e cavando masmorras ao vício - expressão que
seguidamente repetimos, mas nem sempre nos detemos na prática do seu
real valor e significado.
Tendo com princípio Liberdade, Igualdade e Fraternidade, é a
Maçonaria uma sociedade, desvinculada de qualquer religião. E aqui
insisto: não podemos confundir religião com religiosidade. Sentar no
primeiro banco da igreja todos os dias não nos traz religiosidade, mas
sim o que praticamos na nossa vida. O que nos habita é fruto do
permanente exercício da incansável lapidação. É a convivência
harmoniosa com a nossa própria consciência. É a coragem de
reconhecer o “mea culpa”. Trabalhando os defeitos para transforma-los
em algo que nos traga paz e a satisfação de termos contribuído
anonimamente para o bem.
Acredito que uma virtude, quando vangloriada pelo seu portador,
virtude deixa de ser e dá lugar para os passos claudicantes da vaidade,
fato que vai contra os princípios da ordem, assim como o orgulho, a
soberba e tantas outras fraquezas que podem se alojar no íntimo do ser
humano.
Não praticamos o bem para dar brilho ao nosso ego, para o
reconhecimento alheio ou público, mas sim para atuarmos
anonimamente na construção de um mundo melhor, motivo pelo qual,
só mesmo com muita dedicação podemos realmente entender o
verdadeiro sentido dessa inefável missão que acalenta o grande íntimo
das nossas vidas.
Desvinculados de qualquer religião, mas jamais da religiosidade,
temos na presença de um SER SUPERIOR as nossas mãos abertas para
a colheita dos seus ensinamentos, pois somente com sabedoria
conseguiremos almejar os nossos propósitos quando do juramento que
um dia fizemos junto ao Livro Sagrado.
A Maçonaria desafia o tempo, porém mantêm inabalável e
preservados os princípios éticos, acolhendo homens livres e de bons
costumes.
Assim, através de dedicados estudos, vamos absorvendo e
praticando o necessário conhecimento para lapidar as imperfeitas arestas
da nossa pedra bruta. Afinal, nada buscamos além do objetivo de trazer a
verdade amparada pela sabedoria, pois a grandiosidade não está na
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OSVALDO NOVAES
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RIVAIS OU ALIADAS?
sendo comum a todas elas uma certa ojeriza aos Maçons e à Maçonaria,
especialmente quanto às prescrições divulgadas e abraçadas em todos os
países, tornando a Maçonaria um arauto da defesa ampla da Liberdade,
Igualdade e Fraternidade. O farol com as luzes desses postulados tem
iluminado caminhos de milhões de pessoas mundo afora.
Se todos querem Liberdade, que haja Igualdade, que prevaleça a
Fraternidade no meio social, por que combatem a Maçonaria? Por que
homens poderosos, ‘religiões’ que atraem milhões de fieis disputando a
primazia do amor e proteção de Deus, ainda olham de través a
Maçonaria dizendo-a secreta, sinistra, associada a Satã, corruptora de
costumes? Se a Maçonaria enseja aos homens seu aperfeiçoamento como
construtor social, desbastando seus maus costumes, orientando-os nos
caminhos da Paz, do Amor, da Tolerância, da Harmonia, onde sua face
nociva?
Vemos conveniência, má-fé, ânsia por adeptos que lhes entreguem
milhões em dinheiro e bens, sem honesta justificativa. Na Maçonaria
arrecadam-se valores cuja destinação beneficia os desafortunados, os
Maçons e seus familiares vivendo em dificuldades; às vezes, tais recursos
vão para socorro de pessoas nos casos de calamidade, guerra, desastres
naturais. A Maçonaria não é e jamais foi milionária, não fez voto de
pobreza (valha-nos são Francisco!), porque ela pensa primeiro no
necessitado. As religiões também fazem caridade, o que não duvidamos.
Então, por que não podemos estar juntos? Será possível esta união após
séculos de desentendimentos? Sim, acreditamos possível. A Maçonaria
está com Platão (427-348 a.C) que ensinava e a instituição procura
aplicar:
“Só a prática da justiça na vida individual e na vida social pode assegurar a
salvação de uns e de outros.”
Ou ainda com o amigo Sócrates (469-399 a.C):
“Não há mal possível contra o homem de bem, nem nesta vida, nem depois da
morte, e os deuses não são indiferentes á sua sorte.”
Se cada religião quer o homem submetido aos seus preceitos, a
Maçonaria apela aos ditames da consciência do ser humano, adequando-
o à Liberdade, à moral e aos bons costumes, para viver em Igualdade
com seus semelhantes, propiciando ampla Fraternidade em busca da
edificação da Humanidade Feliz.
A Maçonaria se defendeu de muitas investidas e condenações
assacadas contra ela. Permaneceu firme buscando o homem
transformado, no ensinamento de Paulo, apóstolo, em Romanos, 12:2 :
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O CATOLICISMO E A MAÇONARIA:
UMA CONVIVÊNCIA NADA CONFORTÁVEL
Referências Bibliográficas:
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▪ VATICANO. Carta Encíclica Humanun Genus, do Sumo Pontífice Papa Leão XIII
a todos os nossos Veneráveis Irmãos, os Patriarcas, Primazes, Arcebispos e Bispos
do Orbe Católico, em graça e comunhão com a Sé Apostólica, em 24 de abril de
1738. Disponível em: https://www.vatican.va/content/leo-
xiii/pt/encyclicals/documents/hf_l-xiii_enc_18840420_humanum-genus.html.
Acesso em 15 mar. 2021.
▪ VELASCO, Giovani. Os papas maçons através da história. Disponível em:
http://afasrj.blogspot.com/2014/06/os-papas-macons-atraves-da-historia.html.
Acesso em: 15 mar. 2021.
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Um assunto emblemático
E deveras intrigante:
Maçonaria, Religião
E o óbvio ululante.
De caráter iniciático,
A nossa Ordem é empolgante;
Considera a todos seus Irmãos,
E sua laicidade é relevante.
Católicos, judeus,
Evangélicos ou protestantes;
É imperioso acreditar em Deus,
E por Ele sermos simpatizantes.
Ao se invocar a proteção
Do Maior Arquiteto do Universo,
Lembramo-nos da sabedoria de Salomão,
Nosso grande prócer, o incontroverso.
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RODRIGO PAULINO
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Fernando Pessoa
Oscila o incensório antigo
Referências Bibliográficas:
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▪ https://www.gob.org.br/o-que-e-maconaria/
▪ https://martinlutherking63.mvu.com.br/site/maconaria-e-os-batistas-no-
brasil/JfZt-1hMffRI-3/atr.aspx
▪ http://www.metodista.org.br/historia-da-maconaria
▪ http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9459.htm
▪ https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/13644/1/ABS09102018.p
df
▪ http://static.sapucaia.ifsul.edu.br/professores/bianca/1%20ano%20SOCIOLOGI
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O presente texto tem por objetivo trazer a lume reflexões sobre a relação
entre Maçonaria e Religião, indicando aspectos que aproximem, que afastem e
que coexistam. Certo é que essa discussão é tão ampla quanto profunda e o que
se pretende aqui nada mais é indicar alguns poucos aspectos. Sabe-se de ritos
maçônicos mais ligados à religião e outros menos, porém ressalta-se que o Rito
Escocês Antigo e Aceito, praticado e ritualizado pela Grande Loja Maçônica de
Minas Gerais, é a bússola indicadora dessa apresentação. É, portanto, por esse
prisma que essa peça deve ser lida.
Antes de discorrer a respeito é preciso conceituar os elementos da
temática “Maçonaria e Religião”. Segundo uma definição dicionarizada,
Maçonaria é uma: “sociedade semi-secreta que pratica a fraternidade e a
filantropia entre seus membros.” (sic.) (HOUAISS, 2004). Essa definição é
bastante objetiva e auxilia no que tange à não propagação de misticismos.
É uma sociedade, pois é um agrupamento de pessoas, convivendo sobre
determinadas regras; de forma semissecreta, porque o conhecimento da
existência da entidade é público, porém seu funcionamento, seu regimento e
conhecimento é revelado somente a seus iniciados. Como os membros se tratam
por Irmãos, existe, por conseguinte, a prática da fraternidade e filantropia entre
si. No entanto, uma definição mais abrangente, vinda de um Maçom faz-se
necessária. Veja-se definição de Maçonaria dada pelo Irmão João Dias no
princípio de sua obra Aprendiz Maçom Pleno:
Não é fácil definir Maçonaria. Ela não é uma religião, nem uma
associação dogmática, muito menos uma teoria política. Também não é
uma corrente filosófica ou sistema individualista. Mas não exclui a
religião, a política ou a filosofia. Seu conceito fica como o de uma
sociedade que tem seu conceito próprio, baseado em símbolos, palavras
e alegorias, com finalidade educativa e filantrópica, destinada a reunir
homens de boa vontade que se proponham a debater e equacionar os
grandes problemas da humanidade, do seu tempo, de sua Pátria e de sua
comunidade, lutando pela realização das soluções. Cultua valores básicos
e imutáveis, como a existência de um Princípio Criador, a filosofia
liberal, o patriotismo, a liberdade de pensamento e a intangibilidade da
família. [...] (DIAS, 2016, p. 13.)
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mesmo a Maçonaria não sendo nenhuma dessas áreas per si, não deixa de ser
todas simultaneamente.
No sítio eletrônico do Grande Oriente do Brasil tem-se: “O que é a
Maçonaria? – A Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica,
filantrópica, educativa e progressista.” Na página virtual da Grande Loja
Maçônica de Minas Gerais, há uma definição bem detalhada, que ocuparia aqui
mais de uma lauda ao ser reproduzida. Cita-se abaixo apenas o trecho inicial:
É uma fraternidade Universal, de cunho iniciático, cujos membros
congregam-se em locais denominados "Lojas Maçônicas", nas quais
buscam, através do trabalho, o crescimento do homem, para que ele
possa ajudar a Humanidade a ser mais Feliz, construindo uma sociedade
mais Justa e Igualitária. [...] A Maçonaria não é uma religião, mas exige de
seus membros a crença em um único princípio criador, regulador,
absoluto, supremo e infinito ao qual denomina Grande Arquiteto do
universo. (GRANDE LOJA MAÇÔNICA DE MINAS GERAIS)
Ressalte-se que, embora essa definição afirme não ser a Maçonaria uma
religião, exige dos seus membros a crença em um “princípio criador, regulador,
absoluto, supremo e infinito”; um ser superior aos homens que recebe a
denominação de Grande Arquiteto do Universo. Ainda recorrendo ao
dicionário, vejam-se transcritas as definições de religião e religiosidade:
religião [pl. –ões] s.f. 1. crença na existência de uma força ou de forças
sobrenaturais 2. conjunto de dogmas e práticas que ger. envolvem tal
crença 3. observação aos princípios religiosos; devoção (praticar a r.).
religiosidade s.f. 1. conjunto de valores éticos de certo teor religioso 2.
tendência ou fato de incorporar ensinamentos religiosos à forma de
pensar. (HOUAISS, 2004).
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uma revelação de origem sobrenatural. As crenças e as práticas religiosas são a sua memória
viva. (REEBER, 2002, p. 216)
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nas profundezas de nossas almas e a religião, por sua vez, foi criação do
homem buscando encontrar mecanismos de evitar o caos ou como
dizemos, modernamente, a crise existencial.
Apesar de ser atribuída a história maçônica, uma data de
nascimento no ano de 1.717, acreditamos que exista a bem mais tempo,
nos aperfeiçoando e bebendo de todas as culturas e pensamentos
existentes, reaprendendo e reinventando conhecimentos relativos à
existência humana, o que nos permitiu alicerçar nossa força
vanguardeira.
O grande professor e, estudioso cientista da Religião, Mircea
Eliade, deixou dito que: “[...] o Sagrado passou a ser conhecido pelo
homem desde o momento em que ele, sentiu a sua manifestação,
absolutamente, diferente do profano [...]”, o que me permite fortalecer
esta visão de que a Religiosidade está internalizada dentro de cada um de
nós desde nossos primeiros momentos.
Como maçons, ouvimos tal diferença ao prestar atenção em nossa
voz interior, que ecoa de nosso Templo individual, o local de encontro
conosco mesmo e onde formatamos o ponto de equilíbrio entre as
energias da terra e dos céus e que alguns chamam de energia vital.
Nossa Maçonaria não é uma religião, mas não podemos negar que
ela está impregnada de Religiosidade, que como citei, se encontra na
natureza humana desde sempre ou pelo menos como afirmou Mircea
Eliade: [...] “Religiosidade ao que tudo indica (a posteriori) está
empiricamente presente pelo menos desde o Neandertal, bem antes do
Neolítico (40.000 anos A.C.)”.
Não temos como negar a história, quando tomamos
conhecimento de que nossos primeiros irmãos fremaçons conviveram,
diretamente, com os membros da Igreja Católica, á época grande
detentora do poderio econômico e dessa forma tornou-se a principal
empregadora de mão de obra daqueles irmãos.
Portanto, a aproximação com a Igreja Católica era necessária para
que fosse facilitada sua busca por trabalho e renda, para seu sustento e
de suas famílias, todavia, isso não os impediu nunca de viajar por um
universo, onde Religiosidade era marca para um projeto maior do que
aquele que a Igreja lhes oferecia.
Maçonaria não é uma religião, é uma sociedade que busca unir os
homens sustentados pelo respeito mútuo, que permite a cada um
professar sua religião, de maneira livre, fomentando, constantemente,
Egrégoras de muito amor e união.
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Referências Bibliográficas:
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1ª ed. Poços de Caldas: Edição Própria, 2020.
▪ CASTELLANI, José; COSTA, Frederico Guilherme. Manual do
Rito Moderno: grau de aprendiz. 1ª ed. São Paulo: A Gazeta
Maçônica, 1991.
▪ LIMA, Walter Celso de. Rito Moderno: origens, instruções,
simbologia. 1ª ed. Londrina: A Trolha, 2019
▪ MUNIZ, André Otávio Assis. Novo Manual do Rito Moderno:
Grau de Aprendiz (completo). 1ª ed. São Paulo: A Gazeta Maçônica,
2007.
▪ VILLALTA, Joaquim. Em Ouro e Azul: reflexões, estudos e ensaios
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Londrina: A Trolha, 2018.
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