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MANUAL DE INSTRUÇÃO
DO GRAU 3
MESTRE
RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
R∴E∴ A ∴ A ∴
Álvaro Gomes dos Santos
Ex- Gr ∴ Secr ∴ Ger ∴ de Orientação Ritualística
G∴ O∴ B ∴
Fuad Haddad
Ex- Gr ∴ Secr ∴ Ger ∴ Adj ∴ de Orient ∴ Ritualística para o R∴E∴ A ∴ A ∴
G∴ O∴ B ∴
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TERCEIRO GRAU
Algumas considerações sobre o Grau de Mestre
CRIAÇÃO DO 3º GRAU MAÇÔNICO
Sem dúvida, a lenda maçônica não passa de uma admirável síntese a realçar um de-
nominador comum – o ideal de conquista da Fraternidade Universal. E não lhe faltam raízes
históricas, embora não
gens. O assassinado passe(odeelevado),
é Hiram uma reprodução de tragédias,
filho de uma comde
viúva da tribo mudança
Neftáli. de persona-
A comparação histórica revela que a lenda maçônica do terceiro grau se impôs para
demonstrar aos iniciados, acima de tudo, a semelhança de lendas através dos tempos e o
perene valor das idéias mestras. Nada mais propício para conciliar homens e mulheres de
todas crenças, concitando-os à tolerância e libertando-os do dogmatismo e do fanatismo.
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DECORAÇÃO DO TEMPLO
As paredes são completamente negras, semeadas, de espaço a espaço, de lágrimas
prateadas (ou brancas), dispostas em grupo de três, cinco e sete, e tíbias cruzadas, encima-
das por um crânio humano (caveira, cabeça óssea).
A Câmara, não recebendo luz do exterior, é iluminada por nove velas de cera amarela
(ou luzes) sendo três no altar da Sabedoria e três em cada mesa dos Vigilantes, formando
cada grupo delas, um triângulo eqüilátero.
Uma lâmpada fosca, de luz tênue, penderá do centro do teto, sobre o esquife ou um
estrado acolchoado baixo ou estreito que é colocado no centro do templo, sendo coberto
por uma pano preto, sobre o qual se encontra um ramo de acácia.
Sobre o Altar dos J uramentos, como nos demais graus estarão as três luzes emble-
máticas da Maçonaria (Livro da Lei, Esquadro e Compasso), sendo que o Esquadro terá
seus ramos cobertos pelas hastes do Compasso.
Todas as cortinas e panos que cobrem os altares serão negros, com orlas e lágrimas
prateadas.
Os três malhetes terão um laço de crepe no cabo e as batidas serão dadas sobre fel-
tro, pois nesse grau, a bateria é surda (abafada), ou em surdina
TÍTULOS
Em Loja de Mestres Maçons, o Ven∴ Mestre tem o título de Respeitabilíssimo Mestre;
os Vigilantes, o de Venerabilíssimos IIr∴ e os demais Mestres, o de Veneráveis Mestres ou
VVen∴ IIr∴.
ENTRADA DE VISITANTES
Como está no Ritual.
COBRIDOR DO GRAU
SINAIS:
De Ord ∴ - Ter a m∴ dir∴ ab∴ com os dded∴ uunid∴ e o pol∴ separado apoiado no
∴ ∴ ∴
lado esq do vent , ficando a pal voltada para baixo.
De Admir ∴ - Levantar as duas mm∴ para o céu com os dded∴ estendidos e separa-
dos, as palmas voltadas para a fr∴exclamando em tom de surpresa – “Ah Senhor meu
Deus”. Deixar cair as mm∴ sobre as ccox∴, batendo por três vezes ( o sin∴ é rep∴ mais
dd∴ vvez∴).
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De Saud ∴ - Estando à Ord∴, levar a m∴ dir∴ ao lado dir∴ e deixá-la cair ao longo
do corp∴ formando assim uma esq∴, voltando a seguir ao Sinal de Ord∴.
Marcha – Inicia-se com o Sin∴ de Apr∴ e dá-se os ppas∴ de Apr∴; passa-se dire-
tamente para o Sin∴ de Comp∴ e executa-se os passos de Comp∴; passa-se diretamente
para o Sin∴ de Mestr∴ e como se tivesse diante de si o esquife ou túmulo simbólico, com o
Sin∴ de Mestr∴, avança-se com o p∴ dir∴ por cima do esquife à dir∴ e junta-se os pp∴
naturalmente e avança-se com o p∴ esq∴ para a esq∴ por cima do esquife, e junta-se os
pp∴ naturalmente; avança-se com o p∴ dir∴ até a frente oriental por cima do esquife, jun-
tando-se os pés em esquadria e a seguir saúdam-se as LLuz∴.
Bat ∴ - o o o - o o o – o o o
Apl ∴ ou Bat ∴ - Batem-se as nove vezes, por três vezes três, igualmente espaçadas,
a palm∴ da m∴dir. na palm∴ da m∴ esq∴ (que fica parada em forma de esquadro.
Toq ∴ - Faz-se pelos cinc∴ ppont∴ da perf ∴ da Maçonaria∴ - 1º segurar com a m∴
dir∴ do Ir∴ em forma de garra; 2º unir o p∴ dir∴ pelo lado interior do p∴ dir∴ ; 3º unir os
jjoel∴ ddir∴; 4º por a m∴ esq∴ sobre o ombr∴ dir∴ do Ir∴; 5º unir o peit.∴ contra pet∴.
Nesta posição pronunciam-se, alternadamente as ttr∴ ssilab∴ que formam a Pal∴ Sagr∴.
∴ ∴ ∴ ∴
dir∴ e Faz-se
à esq∴também formando
ao mesmo tempo oque
primeiro (a garr )as
se pronunciam e voltando-se os∴ppuls
ssilab∴da Pal Sagr∴.ttr vvez , à
Obs:- Significado dos “ Cinco Pontos da Perfeição” ignorado por 90% dos
Mestres.
MaçonsSignificado:
Eu apoiarei todas as vossas empresas louváveis. Indica também que os
não hesitam em correr em socorro de seus Irmãos.
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Significado: Defenderei vosso caráter, tanto na vossa presença, como na vossa au-
sência. Simboliza, também, que os Irmãos se ampararão, mutuamente, numa possível que-
da.
Nota: A exaltação a Mestre Maçom demonstra o triunfo da vida sobre a morte, a imor-
talidade do bom, do justo e do virtuoso. O Mestre vive todos os momentos e permanece-
rá, por isso, na memória das gerações, pelo seu trabalho nos cinco pontos da perfeição.
Se todos cumprissem esses cinco pontos, dificilmente haveria mágoas, cisões e tan-
tas outras coisas que acontecem na Ordem.
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SESSÃO ORDINÁRIA
PREPARAÇÃO
Ao Arq∴ incumbe verificar antes da abertura dos trabalhos, se o recinto do Templo
está devidamente composto, para o Ritual ser realizado.
ENTRADA RITUALISTICA
Observa-se o mesmo procedimento dos graus anteriores.
ABERTURA RITUALISTICA
O mesmo procedimento dos graus anteriores, com exceção de uma falha existente do
ritual edição 2002 quando o Respeitab∴ diz: VVenerab∴ IIr∴ 1º e 2º VVig∴, percorrei as
vossas CCol∴ e certificai-vos se todos os IIr∴ são MM∴ MM∴.
(Esse exame não é feito aos IIr ∴ que estejam exercendo cargos)
Respeitab∴ - ( o )
1º Vig∴ - ( o )
2º Vig∴ - (∴o-)( o ) Em pé VVen∴ IIr∴.
Respeitab
Obs: Esta ordem dada pelo Respeitab∴ está errada, deveria ser Em pé e à Ordem
VVen∴ IIr∴, uma vez que este é o único momento que todos deverão estar à ordem, para
que se verifique a qualidade do irmão, se é ou não mestre. Todos se levantam à ordem vol-
tados para o Oriente, inclusive os do Oriente e também o Respeitab∴ dará as costas ao O-
cidente.
O ritual editado em 2001 está correto. Ficarão à ordem somente neste momento até
que seja aberta a Loja, ou seja, após a abertura do Livro da Lei. No mais segue-se o ritual.
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Explicação quanto às viagens: na primeira (página 120) o 1º Vig∴ passa para a sua
direita (Norte) com a metade dos Mestres de sua Col∴, seguidos do 2º Vig∴e seus mestres,
todos no sentido horário e praticam três viagens em torno do esquife. Terminada a viagem o
1º Vig∴ diz que as pesquisas foram inúteis.
A outra viagem (página 121 ) segue somente o 1º Vig∴ com os Mestres de sua Col∴;
o
Vig2º Vig∴ não acompanha, apenas se afastam para a passagem do 1º Vig∴. Tanto o 1º
∴, quanto o 2º não conseguem erguer o cadáver de Hiram, somente o Respeitab∴ o faz
Observe-se que apenas demos algumas explicações quanto as viagens. Mesmo por-
que o bastante é seguir o ritual
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INSTRUÇÕES
Para que as cerimônias de exaltação ao Grau de M∴ M∴ não fiquem sobrecarrega-
das com extensas instruções, necessárias, aliás, ao preparo do novo Mestre, o Ven∴ Mestre
providenciará para que as instruções abaixo sejam ministradas no mais breve tempo, após a
exaltação, sem, porém, afastar-se da ordem dos trabalhos.
PRIMEIRA INSTRUÇÃO
PAINEL DA LOJA DE MESTRE
VEN∴ VVen∴ IIr∴, nosso Ven∴ Ir∴ Orador vai dar-nos a primeira instrução do Grau de
Mestre, que consiste na explicação do Painel da Loja de Mestre. Atentai bem nessa
explicação, porque dela podereis inferir verdades que vos servirão de guia no ca-
minho difícil que ides percorrer como M∴M∴.
Como sabeis, nosso querido Mestre H∴ A∴, foi exumado pelos IIr∴ encarregados
de descobrir seu corpo. Depois de cumpridas as sentenças que, para si próprios,
pediram J ∴ J ∴ J ∴, Salomão ordenou que fosse reenterrado o corpo do saudoso
Mestre. Efetuou-se a inumação tão próximo do Sanctus Sanctorum quanto o permi-
tiam as leis israelitas. Não foi sepultado no Sanctus Sanctorum, porque ali só tinha
entrada o Sumo Sacerdote apenas uma vez por ano, quando, após as abluções, ia,
no Dia da Expiação, festa religiosa dos hebreus, expiar os pecados do povo, visto
como, pelas leis israelitas, a carne era considerada imunda.
Nesse dia, o Sumo Sacerdote queimava incenso em honra e à Glória do
G∴A∴D∴U∴ e rogava-lhe que, em Sua Infinita Sabedoria e Bondade, derramasse
a paz e a tranqüilidade sobre a nação israelita, durante o ano que começava.
ORAD∴ Os instrumentos com os quais foi assassinado no Mestre H∴A∴, foram: a Régua,
o Esquadro e o Malho, cuja significação simbólica já conhecestes, ao receberdes
as instruções do Grau de Companheiro.
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Com o LÁPIS, o arquiteto hábil desenha a elevação e traça os diversos planos para
a construção e orientação dos Obreiros.
VEN∴ Eis aí VVEn∴ IIr∴, quanto nos ensina o Painel da Loja de Mestre, cujo estudo de-
veis fazer com cuidado, pois resume o caminho do Mestre para a perfeição.
Assim, concito-vos a seguirdes esses conselhos, a fim de que não fiqueis Mestre
apenas nas insígnias e no Diploma, mas, também, nos sentimentos e nas ações.
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SEGUNDA INSTRUÇÃO
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(Catecismo do Mestre)
VEN∴ VVen∴ IIr∴, vamos, hoje, dar a segunda instrução do Grau de Mestre para nos
recordarmos do dia memorável de nossa exaltação a este sublime grau e, princi-
palmente para rememorarmos os ensinamentos contidos em suas diversas fases, a
fim de que transformemos os símbolos em realidade.
1º VIG∴ Porque a A∴ é o símbolo de uma vida indestrutível, cujos mistérios nos foram des-
vendados.
2º VIG∴ É o centro para onde convergem e onde se encontram aqueles que, depois de es-
tudarem e meditarem profundamente, compreendem os Mistérios da Natureza.
VEN∴ Venerab∴ Ir∴ 1º Vig∴, por quem foi assassinado nosso querido Mestre?
1º VIG∴ Por três Companheiros traidores e perjuros, que quiseram obter uma recompensa,
sem havê-la merecido.
VEN∴ Venerab∴ Ir∴ 2º Vig∴, que vistes no local onde fostes admitido?
pelos pensadores
a quintessência capazes
e de aplicarde conciliar
a lei os antagonismos
do setenário ao domíniopelo ternário; de conceber
da realização.
VEN∴ Venerab∴Ir∴ 1º Vig∴, qual foi o indicio que fez reconhecer o túmulo de H ∴A∴?
VEN∴ Quando conduzido para junto do túmulo do Mestre, que fizestes do ramo de A ∴?
1º VIG∴ Apoderei-me dele, por ordem dos que me conduziam.
1º VIG∴ Segurando a A∴ demonstrei que me ligava a tudo que sobrevive da tradição ma-
çônica. Prometi, deste modo, estudar, com fervor, tudo que subsiste do passado,
de seus ritos, usos e costumes, sem deixar-me influenciar pelas opiniões que os
classificam de arcaicos ou nocivos.
VEN∴ Venerab∴ Ir∴ 2º Vig∴, a que prova fostes submetido, diante do túmulo de H∴A∴?
2º VIG∴ Tive que me reabilitar da suspeita de ter participado da trama urdida pelos assassi-
nos do Mestre.
2º VIG∴ Aproximando-nos do cadáver a passos largos, sem receio, com a consciência tran-
qüila.
2º VIG∴ A revolução anual do Sol, através dos signos do zodíaco. É uma reminiscência
simbólica das antigas iniciações.
VEN∴ Por que não parastes em vossa marcha, meu Ir∴?
2º VIG∴ Porque ela é, também, a imagem da vida terrena que se precipita, de uma vez, do
nascimento à morte.
1º VIG∴ Medindo todas as coisa, levando, porém, em conta sua relatividade. A razão do
Mestre, fixa como a cabeça do C ∴, julga os acontecimentos de acordo com as
causas ocasionais. O julgamento do Iniciado inspira-se, não nas rígidas gradua-
ções da Régua, mas num discernimento que se baseia na adaptação rigorosa da
lógica à realidade.
∴ ∴
VEN Por que, meu Ir ?
2º VIG∴ Porque o Mestre procurado distinguir-se-ia pela moralidade de seus atos e pela
justeza de ser raciocínio. É sob este ponto de vista, que ele se conserva entre o
E ∴ e o C∴.
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1º VIG∴ Pelos três grandes golpes, que sofreu a tradição viva da Maçonaria, dos Compa-
nheiros indignos e perversos.
1º VIG∴ Tendo sido assassinado H∴ A∴, seus discípulos mais fervorosos resolveram des-
cobrir sua sepultura, que lhe foi revelada por um ramo de A∴. Decidiram, então,
desenterrá-lo e observar a primeira palavra que se lhes escapasse dos lábios, à
vista do cadáver, e o gesto que instintivamente fizessem, uns aos outros, como
mistérios convencionais do grau.
VEN∴ Qual é, Venerab∴ Ir∴ 2º Vig∴, a nova P ∴ S∴, que substituiu a antiga?
2º VIG∴ M∴
2º VIG∴ Sim, Respeitab∴ Mestre, acredita-se que ela corresponda ao Tetragrama Sagrado,
cuja pronúncia só era conhecida do Sumo Sacerdote de J erusalém. O Tetragrama
é IOD-HE-VAU-HE, em letras hebraicas, no alto da entrada do Sanctus Sactorum.
1º VIG∴ A ressurreição de H∴ A∴. A aproximação dos PP ∴ indica que os MM∴ não hesi-
tam em correr em socorro de seus IIr∴; os J J ∴ que se tocam são promessas de in-
tercessão em caso de necessidade; Unem-se em sinal de que abrigam as mesmas
verdades e que seus corações batem em uníssono, animados dos mesmos senti-
mentos; as MM∴ DD∴ em G∴, indicam a união indissolúvel que os liga, mesmo
em meio das maiores vicissitudes; finalmente, MM∴ EE ∴ sobre os OO∴ DD∴
simbolizam que se ampararão mutuamente numa possível queda.
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VEN∴ Qual é o sinal adotado pelos Mestres para se reconhecerem Venerab∴ Ir∴ 2º
Vig∴?
2º VIG∴ É o gesto de horror, que não puderam reprimir, quando descobriram o cadáver de
H∴ A∴.
2º VIG∴ Sim, Respeitab∴ Mestre, é o S ∴ de S∴, reservado para os casos de extremo pe-
rigo. Executa-se com os DD∴ EE ∴ CC∴ e as MM∴ sobre a C∴ com as PP ∴ para
C∴, exclamando-se! “A∴ M∴ F∴ D∴ V∴”.
2º VIG∴ Sim Respeitab∴ Mestre, e é preferível por ser mais discreta. Faz-se com a M ∴ D∴
F ∴ sobre a T∴, abrindo-se em seguida os DD∴ I∴ M∴ e A∴ e pronunciando su-
cessivamente S∴ C∴ J ∴.
1º VIG∴ T∴. A Bíblia assim denomina aos trabalhadores em metal que colaboraram com os
Maçons de Salomão, e com os de Hirão, rei de Tiro, na construção do Templo de
J erusalém. O nome provém de um Irmão de Noé.
1º VIG∴ Por três pancadas, igualmente espaçadas, para recordar a morte de H ∴ A∴;
quando, porém esta bateria foi atribuída aos AApr∴, os MM∴ MM∴ , para se dis-
tinguirem, repetiam-na por t∴v∴.
2º VIG∴ O Apr∴ inicia suas meditações pela unidade e pelo Binário para demorar no Terná-
rio, antes de conhecer o Quaternário, cujo estudo é reservado ao Comp∴. Este
parte do número quatro para deter-se no cinco, antes de abordar o seis e preparar-
se para o estudo do sete. Pertence ao Mestre o estudo detalhado do setenário, a-
plicando o método pitagórico aos números mais elevados. Daí ser sua idade iniciá-
tica a de s∴ aa∴ e mais.
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2º VIG∴ Para espalharem a Luz e reunirem o que está disperso. Em outras palavras, para
ensinarem o que sabem e aprenderem o que ignoram, concorrendo por toda parte,
para que reinem a harmonia e a fraternidade entre os homens.
1º VIG∴ Traçando planos que os AApr∴ e CComp∴ executam. Este traçado simbólico re-
presenta o preparo do FUTURO baseando-se nas lições e nas experiências do
PASSADO.
1º VIG∴ Serve-lhes para encobrir as imperfeições do trabalho dos AApr∴ e dos CComp∴ .
Realmente, isto significa os sentimentos de indulgência que animam todo o Homem
esclarecido para com as fraquezas humanas como lema: A SABEDORIA NÃO ES-
TÁ EM CASTIGAR OS ERROS, MAS EM PROCURAR-LHES AS CAUSAS E A-
FASTÁ-LAS.
1º VIG∴ Na C∴ do M∴, isto é, no centro onde a inteligência é iluminada pela Luz da Verda-
de.
1º VIG∴ Só vós sabeis, Respeitab∴ Mestre, vós e todos aqueles que tiverem a elevada
honra de dirigir os trabalhos de uma Loja.
VEN∴ E vós, Venerab∴ Ir∴ 2º Vig∴, podeis responder à pergunta que fiz ao Venerab∴
Ir∴ 1º Vig∴?
2º VIG∴ Não, Respeitab∴ Mestre, e pelas mesmas razões. A compreensão mais elevada
que tem um Mestre Maçom de seu verdadeiro papel é procurar, no seu íntimo, o
Mestre que está morto, a fim de fazê-lo reviver, para que ele ressuscite em cada
um de nós.
VEN∴ Meus VVen∴ IIr∴, eis o nosso objetivo, esforçai-vos, como Mestres simbólicos, em
transformar o símbolo na realidade. Nunca desejeis ser apenas titulares de diplo-
mas nem portadores de insígnias.
Metamorfoseai-vos em VERDADEIROS mestres, isto é, naqueles que, pelo pen-
samento e pela ação, se encontram no caminho da Verdade.
Que a infinita Sabedoria e a Infinita Bondade do G∴ A∴ D∴ U∴ se derrame sobre
nós, a fim de que possamos realizar a transformação do SIMBÓLICO no REAL.
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TERCEIRA INSTRUÇÃO
(Para leitura a sós e meditação)
caçõesPara
que justificar
os antigos sua idadesobre
davam iniciática, o Mestre não
as propriedades pode ignorar
intrínsecas coisa alguma das expli-
dos números.
É a essas causas setenária que se atribui a Obra da Criação, tal como nos aparece
nas diversas cosmogonias, das quais a Gnose Hebraica é um espécime particular. Essas
causas coordenadoras têm sua consagração nos sete dias da semana, símbolo submúltiplo
das sete épocas da Criação, cujo culto remonta, no mínimo, à civilização babilônica.
Conhecer estas notas é de importância capital para aquele que aspira iniciar-se na
música das esferas que Pitágoras pretendeu ter ouvido. Elas correspondem aos dias da se-
mana que, a despeito das revoluções religiosas, continuam consagrados ao setenário divino
concebido há mais de cinco mil anos, pelos sábios da era remota da Verdadeira LUZ.
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Se este setenário procedesse, apenas, dos sete planetas e dos sete metais, conheci-
dos dos antigos, não teria grande importância para nós, por ter passado a sua época. É, po-
rém, oriundo de uma concepção muito mais elevada, que a emanada de simples observa-
ções astronômicas primitivas, ou, mesmo, de uma metalurgia ainda na infância.
Vemos, com efeito, que entre os homens de uma mesma raça há, de fato, sete tipos
nitidamente caraterizados, quer no físico, quer na moral.
A TRINDADE SETENÁRIA
Colocadas em triângulo, três rosetas de seda decoram o Avental dos Mestres. Estas
rosetas representam, simbolicamente, três anéis entrelados para formar a trindade, onde se
encontra o setenário.
Nada mais simples do que esta representação muda, evocadora de conceitos filosófi-
cos, cuja exposição forneceria matéria para uma série de numerosos volumes.
1º - Círculo de ouro - Sol, centro imutável de onde irradia toda a atividade. EspÍrito
que anima a matéria – o Enxofre dos alquimistas – Fogo interior, individual. – Elemento ge-
rador de cor rubra; sangue, ação, calor e luz;
2º - Círculo de prata – Lua, astro variável, espelho receptivo de influências; molde prá-
tico que determina toda a formação. – Substância passiva, esposa do espírito. – O Mercúrio
dos herméticos, veículo da atividade espiritual, que penetra em todas as coisas. – Espaço,
cor azul: ar, sentimento, sensibilidade;
5º - Espaço central, no qual as três cores primitivas se sintetizam na luz branca. Estre-
la Flamejante, Mercúrio dos Sábios, quintessência, - Éter vivente, sobre o qual tudo age e
reflete. Fluído da tração, grande agente do magnetismo;
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Este setenário, assim esboçado, encontra-se até nos sete pecados capitais, cuja dire-
ção se funda em dados iniciaticos.
1) Orgulho, prejudicial quando oriundo de uma vaidade frívola, ligado ao Sol, porque, co-
2) mo ele, ofusca
Preguiça, os fracos;
proveniente da passividade lunar, entanguecida em inércia abusiva;
3) Avareza, vicio essencial dos saturninos, previdentes e prudentes em excesso.;
4) Guia, própria dos jupiterianos, indivíduos hospitaleiros e generosos, que cuidam muito
do próprio eu;
5) Inveja, tormento dos mercurianos , agitados, que jamais se satisfazem e não podem
deixar de ambicionar aquilo que não possuem;
6) Luxuria, proveniente do exagero das qualidades de Vênus;
7) Cólera, enfim, que é o defeito de Marte, de que exalta a violência e os transportes.
Note-se que 1 se opõe a 6, 2 a 7 e 3 a 4, enquanto 5 a nada se opõe, assegurando o
equilíbrio geral.
A OCTOADA SOLAR
O Sol era considerado, pelos antigos, como um dos sete agentes coordenadores do
mundo, mas se lhe atribuía, por outro lado, uma influência permanente, essencialmente re-
guladora. É ele que assegura a ordem das estações, e sucessão regular do dia e da noite,
de modo que, por extensão, todo o funcionamento normal é considerado como obra sua. O
deus-luz tem horror à desordem, que reprime por toda parte. É por isso que ele favorece o
raciocínio lúcido, que coordena as idéias, segundo as leis de uma lógica sã. Modera as pai-
xões, a fim de que elas não possam perturbar a serenidade de que ele é o prodigalizador.
Intervém até no organismo, quando tudo não funciona normalmente. A medicina foi, por isso,
colocada sob a égide do deus regulador, cujo filho, Asclépios ou Esculápio, tem o poder de
curar, restabelecendo a harmonia do ritmo vital, tornado discordante pela enfermidade.
A virtude solar tende a dissipar todos os males; ela faz penetrar a clareza no entendi-
mento, a paz no espírito e restitui a saúde ao corpo. Sua ação é reparadora, de tal forma
que o Sol foi considerado como o grande amigo dos viventes, seu salvador ou Redentor.
Nesta qualidade, convém grupar sua irradiação em cruz ou, melhor, em dupla cruz. O Cristi-
anismo imbui-se fortemente dessas idéias antiqüíssimas.
Um sol, cujos raios formam oito feixes de luz, decorava o Orador das Lojas do século
XVIII.
e deve Esse emblema
fazer a luz, noexprimia, comNeófitos,
espírito dos muita propriedade, aqueleda
sobre os mistérios queiniciação.
vela pela aplicação da lei
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A primeira forma é oriunda da let Het fenícia, que simplificada, tornou-se o nosso H
(também oitava letra) e o nosso 8. Ela lembra-nos um quadrado duplo e longo, isto é, um
quadrilongo, que representa a Loja ou, mais exatamente, o santuário inviolável do supremo
ideal maçônico.
Além disso, 8 é o cubo de 2, que pode representar,, graficamente, que mostra a reali-
zação da OCTOADA, unidade superior e perfeita, no domínio das três dimensões. Oito tor-
na-se, assim o número da coesão construtiva, fonte da solidez da Grande Obra Maçônica.
Se, numa Loja, oito é o número do Orador e sete o do Mestre que dirige os trabalhos,
nove é o número adequado ao Secretário, encarregado do traçado que assegura a continui-
dade da Obra.
Aplicando-se estas noções gerais a cada um dos termos do tríplice ternário, chega-se
às seguintes interpretações:
1) O princípio pensante, centro de emissão do pensa mento;
2) O pensamento, ato, ação de pensar;
3) A idéia, pensamento formulado ou emitido;
4) O princípio volitivo, centro de emissão da vontade;
5) A energia volitiva, a ação de querer;
6) O voto, o desejo, a volição desejada;
7) O princípio ativo, dispondo do poder executivo, diri gente e realizador;
8) A atividade operante;
9) O ato realizado e sua repercussão permanente; a experiência do passado, somen-
te do futuro.
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A DÉCADA
Os três primeiros números constituem uma tríada intelectual, que se reflete numa
Segunda tríada moral ou psíquica, que, por sua vez, é apoiada por uma última tríada dinâ-
mica ou física. A coluna central 1, 6, 9 e 10 é neutra ou andrógina, conciliadora das oposi-
ções da direita e da esquerda, isto é, entre 2, 4, 7, a Col∴ J ∴, feminina-passiva.
A Maçonaria oculta pretende que o Simbolismo concorde com o que a Cabala tem de
essencial Sob
rarquia dos esse ponto
Oficiais deLoja
de uma vista, vamos mostrar
Maçônica; a coincidência
da árvore da com
dos Séphiroth árvore da vida e a hie-
a organização ea
hierarquia.
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O NÚMERO ONZE
Para completar o estudo do número onze, deve-se, além de considerá-lo como a so-
ma de 5 e 6, decompô-lo em 4 e 7, 3 e 8, 2 e 9, 1 e 10, atribuindo a esses números o valor
que eles têm no tríplice ternário e na árvore dos números.
O DUODENÁRIO
Doze corresponde à divisão mais antiga e mais natural do círculo, dada por dois diâ-
metros que se cortam em ângulos retos e por quatro arcos, do mesmo raio que o da circun-
ferência, traçados tomando-se como centro os extremos da cruz.
Exata divisão é
corre, regularmente, emaplicada ao Céu,
sua trajetória ondeaparente,
anual determinaemdoze
tornoespaços
da terra.iguais, que o Sol per-
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As Constelações, que coincidiram, outrora com estes espaços, lhes deram seus no-
mes, tirados de animais ou de seres animados.
Nos mistérios
da ao solo. de Céres,
Como esta, o Iniciado
ele deveria sofrerpartilhava de fato,
a influência solar dos
paradestinos da semente
desenvolver-se confia-
e frutificar,
depois do que tornava a passar por esse encadeamento de transformações de que resulta o
ciclo da vida. Cada Signo do zodíaco, sob este ponto de vista, significação particular, que
será compreendida depois de algumas indicações gerais sobre o simbolismo dos doze sig-
nos.
Esta figura resume velhas concepções sobre o zodíaco, cujos signos têm estreita
ligação com o Sol como tendo morada no Leão e a Lua no Câncer. Os outros domínios ou
esferas de influência dividem-se do modo seguinte.
Mercúrio Gêmeos Virgem
Vênus Touro Balança
Marte Áries Escorpião
J úpiter Peixes Sagitário
Saturno Aquário Capricórnio
Por outro lado, cada signo participa da natureza de um dos quatro elementos, donde
a seguinte classificação:
Fogo Áries Leão Sagitário
Terra Touro Virgem Capricórnio
Ar Gêmeos Balança Aquário
Água Câncer Escorpião Peixes
Cada signo é, deste modo, caracterizado por um Planeta e por um elemento. Veja-
mos, agora o que se infere destes dados em relação à iniciação.
XI – AQUÁRIO – AR - SATURNO .
Os elementos construtivos reconstituem-se na terra adormecida, mas em preparo de
novos esforços geradores; ela satura-se de dinamismo vitalizante.
Símbolo – O cadáver de Hiram é desenterrado e forma-se a cadeia para ressuscitá-lo.
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F I M
Bibliografia:
Liturgia e Ritualística do grau de Mestre Maçom – J osé Castellani
Rituais e Livro de Theobaldo Varolli Filho.
Manual de Dinâmica Ritualística 1º Grau.
Ritual do 3º grau de 2001∴
Ritual
Outrasdo 3º grau de 2002 ?
fontes.
TERCEIRO GRAU
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