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A\R\L\S\ Grande Benfeitora da Ordem
FRATERNIDADE CAMPINEIRA N.º 2158
Rua Dr. Gabriel Penteado 360 – Or\ de Campinas – SP
Jurisdicionada ao GOSP – REAA
1. Introdução:
2. Desenvolvimento:
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cinco pontas em suas diversas tradições e tem uma influência muito grande em
diversas sociedades antigas, como a dos egípcios, sumérios, babilônicos e até
mesmo a dos hebreus O curioso aqui é que o nome Sirius vem do grego
seirios, que significa “queimando” e, de certa forma, nos remete à palavra
Flamígera, adjetivo da Estrela do Grau de Companheiro
Sendo um pentagrama não pode ser comparada às demais, e
“brilhante” não é o melhor adjetivo a ser utilizado. “Rutilante”, não é uma
palavra muito usada no português, mas ainda que fosse, continua sendo algo
relacionado ao adjetivo “brilhante”, isto é, um sinônimo, não cabendo utilização
pelos mesmos motivos expostos no caso de “brilhante”, comum a todas as
estrelas. Qual termo então é o mais adequado? “Flamejante” OU “Flamígera”.
Seguindo a tradução do latim, flamejante, isto é, Flammantis,
significa “que expele chamas”. Por outro lado, flamígera, ou seja, Flamigerus,
“que gera chamas”. Segundo Rui Samarcos Lóra e fazendo uma comparação
ao sol, podemos afirmar que ele lança e gera chamas, é fonte “geradora de
chamas”, de energia, assim como as demais estrelas, razão pela qual podemos
concluir que o nome mais adequado para o símbolo é, de fato, “Estrela
Flamígera”. Importante notar, ainda, que, para alguns ritos, a Estrela Flamígera
não tem a mesma importância e significado dos demais Ritos, não havendo,
inclusive, a mesma fórmula de reconhecimento do Grau. Penso existir excesso
de preciosismo nesse caso. Eu mesmo já me preocupei com esses termos,
mas cheguei à conclusão que além de análogos sob o ponto de vista
ritualístico, a essência dos fatos está na história e na representação de cada
um desses símbolos maçônicos.
Tomando por base que a Estrela Hominal possui uma conotação de
“luz intermediária” e a Espada com o seu raio ou chama é o símbolo do poder,
vamos ao termo flamejante e flamígero, pelo que vou simplesmente reproduzir
o que diz o saudoso Irmão José Castellani no seu Dicionário Etimológico
Maçônico:
Flamante, ou flamejante – Adjetivo (do latim: flamantes) designa o
que expele chamas, o que é brilhante, resplandecente, ardente, abrasado. Em
Maçonaria o termo mais usado é flamejante (variante de flamante), para a
Estrela de Cinco Pontas (ou seis no Rito de York) e para a espada sinuosa
usada para as sagrações de candidatos. A Estrela Flamejante (pentagonal, ou
hexagonal) é assim chamada por ser resplandecente, brilhante, vistosa (...) e
deve ficar no Templo entre o Sol e a Lua, ou mais precisamente, no meio-dia,
ou coluna do Sul. Já a Espada Flamejante, como símbolo, tem duas
interpretações diferentes para a sua origem. A interpretação clássica é bíblica e
baseada na expulsão de Adão do Paraíso (Gênese, 3 – 24): E expulsou-o; e
colocou ao oriente do (...). A Espada, entretanto, como símbolo do poder só
pode ser empunhada por um Venerável Mestre em exercício, ou por outro
Mestre Instalado. Graças a esse seu peculiar uso (...).
Flamígero – Adjetivo (do latim: flammigerus), é o mesmo que
flamífero e designa o que traz, provoca ou gera chamas. O termo é também
aplicado à Espada e à Estrela, em lugar de flamejante (Estrela Flamígera e
Espada Flamígera). É preferível, todavia, o vocábulo flamejante, ou flamante,
que traduz mais fielmente as características dos símbolos (a Estrela é
resplandecente e a Espada expele chamas).
Dados esses apontamentos, o que me parece é que qualquer dos
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Luz a alguém . O ato de criar, de gerar luz ao chamado de fazer uma obra de
vida, como é o caso da “energia vital”, mencionada na sentença acima. A frase
é em associação dos conceitos de Árvore da Vida, energia vital, chacras, entre
outros presentes nas doutrinas da antigüidade, para esclarecer a chamada que
é feita ao Companheiro Maçom pela Segunda Instrução.
3. Conclusão:
4.Referências Bibliográficas:
1. https://www.freemason.pt/a-estrela-flamejante/
2. O Segundo Grau do Simbolismo Maçônico no Rito Escocês Antigo e
Aceito, Rui Samarcos Lóra. Revista A Trolha, ed. 400 e 401, em
fevereiro de 2020
3. https://roi-luria.webnode.pt/Aldo Lavagnini, Manual do Companheiro
Maçom, TRADUÇÃO: Roger Avis Porto Velho – RO – 2007
4. Rizzardo da camino. Rito escocês antigo e aceito. Loja de perfeição
(graus Io AO 33°) 2a Edição. 1999, Supervisão Editorial e Coordenação
Geral: Wagner Veneziani Costa. Produção e Capa: Equipe Técnica
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