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No caso da Estrela, o correto é FLAMEJANTE (ou, como é chamada em alguns Ritos, RADIANTE
= que emite raios de luz), como sinônimo de resplandecente, vistosa, brilhante.
A Estrela Flamejante é no Rito de York, a de seis pontas, enquanto que, em outros Ritos, é a de
cinco pontas (ou Pentagrama, ou Pentalfa, ou Pentáculo), quem deu o nome de Estrela
Flamejante ao pentagrama foi o teólogo, médico, alquimista e cabalista enrique Cornélio
Agrippa de Neteshein, no século XVI: mas quem introduziu a Estrela Flamejante nos trabalhos
maçônicos foi o barão de Tschoudy, nos meados do século XVIII, na França.
Na maçonaria ela é a Estrela Hominal dos pitagóricos (com uma ponta única voltada para
cima), pois nela se inscreve a figura de um homem, em sua alta espiritualidade.
Encontramos nas reuniões de Grau 2 - Companheiro, uma estrela acesa sobre a porta de
entrada, situada entre as duas Colunas. Como a maior parte do que está dentro de uma Loja,
este é também um símbolo, com um destaque: é um dos mais destacados Símbolos, pois
aparece não apenas neste Grau, porém em vários outros também se faz presente.
A letra "G", significa Geometria, Geração, Deus, porque com efeito, tudo, na terra e no espaço,
obedece as regras da primeira ciência, que é Deus, gerador de tudo o que foi criado.
O movimento dos astros está sujeito à Geometria; esta ciência marca e define as dimensões
dos corpos e, pôr ultimo, a forma de todos os seres. A palavra Deus, ou Geração, tem por
inicial a letra "G" em todos os idiomas do hemisfério Norte, onde o Simbolismo moderno teve
origem.
Por isto brilha no centro da estrela de cinco pontas que forma a Penthalfa de Pitágoras, e que
entre os Maçons constitui os cinco pontos da perfeição, a saber: Força, Beleza, Sabedoria,
Virtude e Caridade.
Esta Estrela misteriosa, para a Maçonaria emblema do gênio que eleva o homem e o
impulsiona a grandes feitos, símbolo desse fogo sagrado, é um dos Símbolos mais
interessantes da franco-maçonaria, e entra na composição de muitos Graus, especialmente no
Segundo Grau, no qual serve de distintivo característico, em cujos Templos é colocado sob o
Dossel em substituição ao Delta Sagrado que aparece no primeiro Grau, de onde, qual a
lâmpada que entre os hebreus queimava noite e dia diante do santo dos Santos, ou qual o
fogo sagrado do altar de Vesta, desprende seus vivos resplendores anunciando que os Maçons
colocam seus trabalhos sob a influência de uma luz superior.
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Bibliografia: