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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL

DEPARTAMENTO REGIONAL DO ESPÍRITO SANTO


GERÊNCIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

PLANO PEDAGÓGICO DE CURSO


OPERADOR DE MÁQUINAS FLORESTAIS - HARVESTER

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL BÁSICA

EIXO TECNOLÓGICO: PRODUÇÃO INDUSTRIAL

2016
GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA - SENAI-DR/ES
PLANO PEDAGÓGICO DE CURSO OPERADOR DE MÁQUINAS FLORESTAIS - HARVESTER

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL- SENAI/ES

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESPÍRITO SANTO - FINDES


Presidente: Marcos Guerra

DEPARTAMENTO REGIONAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO


Diretor Regional: Luis Carlos de Souza Vieira

GERÊNCIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA (GETEC)


Gerente Executivo: João Marcos Del Puppo

DIVISÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL (DEP)


Gerente: Zilka Sulamita Teixeira de Aguilar Pacheco

ANALISTA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL


Filipe Alves Martins

Qualificação Profissional Básica: Operador de Máquinas Florestais - Harvester


REVISÃO: 2.01_25.02.2016

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial


Departamento Regional do Estado do Espírito Santo
Avenida Nossa Senhora da Penha, 2053, Ed. FINDES, Santa Lúcia, Vitória, ES. 29056-913

GETEC – Gerência Executiva de Educação e Tecnologia


DEP – Divisão de Educação Profissional

Espírito Santo
2016

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PLANO PEDAGÓGICO DE CURSO OPERADOR DE MÁQUINAS FLORESTAIS - HARVESTER

SUMÁRIO
1. HISTÓRICO DE REVISÕES ............................................................................................ 5

2. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 6

3. JUSTIFICATIVA............................................................................................................. 10

4. REFERÊNCIAS.............................................................................................................. 11

5. INFORMAÇÕES DO CURSO ........................................................................................ 12

6. OBJETIVO GERAL ........................................................................................................ 12

7. PERFIL PROFISSIONAL ............................................................................................... 12

7.1. Competência Geral...................................................................................................... 12

7.2. Competências de Gestão ............................................................................................. 12

8. PÚBLICO ALVO ............................................................................................................ 12

9. REQUISITOS DE ACESSO ........................................................................................... 13

10. DOCUMENTOS PARA MATRÍCULA ........................................................................... 13

11. DESENHO CURRICULAR............................................................................................ 13

12. CONTEÚDO FORMATIVO ........................................................................................... 13

13. PRÁTICAS ................................................................................................................... 16

14. CONSUMÍVEIS / MATERIAIS ...................................................................................... 20

15. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS ........................................................................... 20

16. PERFIL DO INSTRUTOR ............................................................................................. 21

17. CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO NO CURSO ........................................................... 21

18. MATERIAL DIDÁTICO ................................................................................................. 21

19. BIBLIOGRAFIA DE APOIO .......................................................................................... 22

20. CERTIFICAÇÃO ........................................................................................................... 22

21. EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO E VALIDAÇÃO DO


PLANO DE CURSO ....................................................................................................... 22

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1. HISTÓRICO DE REVISÕES

Versão Revisão Data Responsáveis Seções Atingidas/Descrição

Elaboração: Filipe Atualização da Introdução e


Alves Martins, Erick Justificativa;
Thadeu Gonçalves
Inserção da palavra Pedagógico ao
Miranda, Bruno Bom
titulo do plano de curso;
2 01 25.02.2016 Alves Nunes,
Tatiana das Mercês Correção Ortográfica;
Aprovação: Zilka Atualização da Lista de Materiais;
Sulamita Teixeira

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2. INTRODUÇÃO

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) foi criado nos termos do Decreto-lei nº
4.048 em 22 de janeiro de 1942, período em que o Brasil era governado pelo presidente
Getúlio Vargas, com a função de formar profissionais qualificados para o trabalho na indústria.
Desde então, o SENAI assume o compromisso de atender as demandas das áreas industriais,
ofertando programas de capacitação profissional e prestando serviços técnicos e tecnológicos.

Sua organização compreende: o Conselho Nacional do SENAI, órgão normativo que


estabelece as diretrizes gerais; o SENAI Nacional ou Departamento Nacional (DN), que,
subordinado ao Conselho Nacional do SENAI, tem a função de assistir os Departamentos
Regionais (DR). Em cada unidade da federação, há um DR que executa as atividades
orientadas pelo DN.

Com o intuito de atender às demandas da indústria e da sociedade, o SENAI, desde sua


criação, fundamenta suas ações formativas nos “dispositivos constitucionais, na legislação
nacional, na legislação dos sistemas de ensino, no Regimento do SENAI e nas diretrizes e
normas institucionais vigentes” (SENAI, Diretriz 5, 2010).

No Espírito Santo, o SENAI opera desde 1948, mas só foi instituído oficialmente em 1952. E
só a partir de 1964 que o SENAI passou a ofertar cursos de qualificação profissional (formação
inicial) e aperfeiçoamento profissional (formação continuada) com foco na competitividade da
indústria capixaba. Em 1987, passou a ofertar cursos técnicos de nível médio (Técnico em
Instrumentação Industrial), modalidade em que, atualmente, oferta 18 títulos.

Atualmente, o SENAI DR/ES possui 09 (nove) unidades operacionais fixas e 01 (um) centro de
ações móveis. Sua atuação alcança todo o estado e 18 (dezoitos) áreas industriais: alimentos e
bebidas, automotiva, automação, construção civil, couro e calçado, gestão, gráfica,
metalmecânica, eletroeletrônica, refrigeração e climatização, tecnologia da informação,
madeira e mobiliário, meio ambiente, minerais não-metálicos, petróleo e gás, polímeros, têxtil e
vestuário e segurança no trabalho.

Assim, o SENAI tem como missão “promover a educação profissional e tecnológica, a inovação
e a transferência de tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da
indústria brasileira” (SENAI, Diretriz 1, 2010).

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Nesse sentido, a educação profissional e tecnológica para o SENAI é um objetivo institucional,


que concilia a qualificação profissional dos trabalhadores ao desenvolvimento da indústria
brasileira e do País (SENAI, Diretriz 3, 2010).

Para concretizar sua missão, o SENAI se dispõe a: “I- oferecer, em escolas instaladas e
mantidas pela instituição, ou sob forma de cooperação, a educação profissional e tecnológica,
incluída a aprendizagem industrial básica ou técnica a que estão obrigadas as empresas de
categorias econômicas sob sua jurisdição; II- proporcionar aos trabalhadores a oportunidade de
completar a formação profissional parcialmente adquirida no local de trabalho; III- assistir aos
empregadores no desenvolvimento de recursos humanos e na aprendizagem na empresa”
(SENAI, Diretriz 2, 2010).

Para isso, a educação profissional e tecnológica oferecida pelo SENAI se compõe nas
seguintes modalidades de ensino: “I. aprendizagem industrial; II. Habilitação técnica; III.
qualificação profissional; IV. Iniciação profissional; V. aperfeiçoamento profissional” (SENAI,
2015).

Desse modo, a Qualificação Profissional Básica é componente da formação inicial e é ofertada


no SENAI DR/ES como parte integrante de seu portfólio. A qualificação profissional “é o
processo ou resultado e formação e desenvolvimento de competências de um determinado
perfil profissional, constante na Classificação Brasileira de ocupações (CBO) ou requeridos
pelo mercado de trabalho” (SENAI, Diretriz 70, 2010). Os cursos e programas de qualificação
têm por objetivo formar e desenvolver competências de um determinado perfil profissional
(SENAI, Diretriz 71, 2010).

Nesta perspectiva, o SENAI pretende reafirmar “o seu compromisso de manter um sistema


educacional capaz de traduzir para o mundo da educação as competências profissionais
demandadas pelo mundo do trabalho e de apoiar a competitividade da indústria brasileira”
(SENAI, 2013, p. 10).

Assim, a Metodologia SENAI de Educação Profissional (MSEP) foi elaborada por profissionais
da educação profissional com representatividade de todas as regiões do Brasil, produto da
integração de múltiplos saberes, empenhos e realidades, que objetiva uma prática em
formação profissional significativa e qualitativa em resposta aos inúmeros desafios impostos ao
mundo do trabalho na atualidade.

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Cabe mencionar que a MSEP está subdividida em três partes, a saber: Perfil Profissional,
Desenho Curricular e Prática Docente.

O Perfil Profissional, definidos por Comitês Técnicos Setoriais, são a referência para o
processo de elaboração do Desenho Curricular da oferta formativa. Desse modo, pode-se
conceber um currículo atualizado, inovador e com visão de futuro, em sintonia com as
demandas da sociedade, do mundo do trabalho e dos cidadãos.

O Desenho Curricular é o resultado do processo de definição e organização dos elementos que


compõem o currículo e que devem propiciar o desenvolvimento das capacidades referentes às
competências do Perfil Profissional. Esse processo realiza a transposição das informações do
mundo do trabalho para o mundo da educação, traduzindo pedagogicamente as competências
de um Perfil Profissional.

A Prática Docente é o resultado de um conjunto de ações didático-pedagógicas empregadas


para desenvolver, de maneira integrada e complementar, os processos de ensino e
aprendizagem.

Assim, a Prática Docente eficaz objetiva a formação de pessoas autônomas, capazes de


mobilizar conhecimentos (saber), habilidades (saber fazer) e atitudes (saber ser) diante de
situações de vida pessoal e profissional. Ou seja, dentro dessa perspectiva de formação
profissional, os conhecimentos não subsistem isoladamente, pois compõem, com os demais
saberes, um todo harmônico.

Dentro deste contexto, as propostas pedagógicas do SENAI e seus Planos de Cursos, se


estruturam nos seguintes princípios: “I- o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas; II o
vínculo entre a educação, o trabalho, a ciência, a tecnologia e prática social; III a flexibilidade, a
interdisciplinaridade e a contextualização” (SENAI, Diretriz 4, 2010).

Além disso, o SENAI se preocupa com as diversidades e, por isso, determina que “as políticas
e ações afirmativas de inclusão social e de atendimento à diversidade devem ser estimuladas,
implantadas e consolidadas na educação profissional e tecnológica” (SENAI, Diretriz 6, 2010).
Para isso, o SENAI-DN constituiu o Programa SENAI de Ações Inclusivas.

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Para o SENAI-ES a inclusão é, assim como para o Departamento Nacional, um foco prioritário
de atendimento, visto que atualmente é crescente a procura de pessoas com deficiência –
PcD’s - em curso de qualificação profissional e pela sua inserção no mercado de trabalho.
Diante de tantas legislações e fiscalizações é crescente a necessidade de contratação de
PcD’s qualificados nas empresas.

Alguns documentos norteadores foram construídos de modo a auxiliar o processo de inclusão


nas Unidades de Ensino. Esses, confeccionados pelo Departamento Nacional, buscam trazer
diretrizes de atendimento para esse público. Dentre eles, citam-se: os Desafios e sugestões
para a avaliação de pessoas com deficiência nos cursos de educação profissional - SENAI,
2012; a Cartilha Inclusão e Acessibilidade na Indústria – SENAI 2014; e a Publicação Técnica
da Metodologia SESI/SENAI de Gestão e Qualificação Profissional para Inclusão da Pessoa
com Deficiência na Indústria – SENAI 2014. Outras legislações, como a Lei nº 9.394/96; o
Parecer CNE/CEB nº 16/1999; a Lei nº 11.741/08 (artigo 39); a Resolução CNE/CEB nº 2/2001;
a Resolução CNE/CEB nº 6/2012, também são importantes e capazes de auxiliar no processo
de atendimento.

Desse modo, o presente documento busca apresentar o Plano Pedagógico do Curso


Operador de Máquinas Florestais - Harvester a ser ofertado na modalidade de
Qualificação Profissional Básica no SENAI DR/ES no ano de 2016.

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3. JUSTIFICATIVA

Os cursos e programas de qualificação profissional básica destinam-se a jovens e adultos, a


partir de 16 anos de idade, e têm por objetivo formar e desenvolver competências de um
determinado perfil profissional. A carga horária mínima dos cursos é 160 horas, de acordo com
o artigo 69 do Regimento do SENAI (SENAI, diretriz 71 e 73, 2010)

Há três formas de ingresso nos cursos da modalidade de Qualificação Profissional Básica: I.


ingresso da comunidade, em que após a divulgação dos cursos ofertados, a Central de
Atendimento ao Cliente (CAC) efetua as matrículas, obedecendo à ordem de chegada dos
estudantes até encerrar todas as vagas. II. Ingresso via PRONATEC, a matrícula é efetuada
após o encaminhamento dos demandantes da educação profissional. III. Ingresso via
gratuidade regimental, são ofertas gratuitas, destinadas às pessoas de baixa renda, em cursos
ou turmas regulares de educação profissional, conforme referenciais da Gratuidade Regimental
no SENAI (SENAI, 2015).

O conceito de gratuidade regimental refere-se à oferta de vagas gratuitas em cursos ou turmas


regulares de educação profissional e professa em conformidade ao Decreto nº. 6.635, editado
pelo Governo Federal em 05 de novembro de 2008. A oferta de vagas gratuitas é estabelecida
considerando a demanda do mercado de trabalho e tendo como foco a laborabilidade.

As vagas de gratuidade são destinadas a pessoas de baixa renda, preferencialmente


trabalhadores, empregados ou desempregados, matriculados ou que tenham concluído a
educação básica. A situação de baixa renda é atestada mediante autodeclaração do
postulante.

As turmas, dos cursos regulares, poderão ser constituídas da seguinte forma: com vagas
exclusivamente gratuitas, ou vagas mistas, gratuitas e pagas. Todavia, para efeito de
gratuidade, os cursos de formação inicial (Qualificação Profissional Básica) terão carga horária
mínima de 160 horas.

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Ao aluno que concluir o curso de Operador de Máquinas Florestais - Harvester com êxito,
será concedido o certificado de conclusão de qualificação profissional, com indicação de título,
perfil profissional de conclusão e carga horária (SENAI, Diretriz 73, 2010). O modelo do
certificado é padrão para todas as unidades de ensino do SENAI DR/ES. No caso do Programa
PRONATEC, o certificado segue o modelo próprio, encaminhado pelo Governo Federal.

Diante do exposto, o aluno matriculado na modalidade de qualificação profissional no curso de


Operador de Máquinas Florestais - Harvester terá formação necessária para desenvolver
atividades desta área de atuação do eixo tecnológico de gestão.

4. REFERÊNCIAS

SENAI. Departamento Nacional. Diretrizes da educação profissional / Serviço Nacional de


Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional. - Brasília, 2010.

SENAI. Departamento Nacional. Guia orientador da formação inicial e continuada / Serviço


Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional. - Brasília, 2015.

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5. INFORMAÇÕES DO CURSO

CURSO Operador de Máquinas Florestais - Harvester

CBO 6420-15 CÓDIGO SGE 013537


Qualificação profissional ÁREA
MODALIDADE Celulose e Papel
básica TECNOLÓGICA
CARGA
200 horas ITINERÁRIO Regional
HORÁRIA

6. OBJETIVO GERAL

Proporcionar o desenvolvimento das capacidades técnicas, sociais, metodológicas e


organizativas referente à qualificação profissional em Operador de Máquinas Florestais -
Harvester.

7. PERFIL PROFISSIONAL

7.1. Competência Geral

Operar máquina de colheita florestal do tipo Harvester com habilidade de acordo com normas
técnicas, de segurança, higiene e saúde no trabalho.

7.2. Competências de Gestão

 Manter relacionamento interpessoal

 Manter-se atualizado

 Ter capacidade de organização

 Comunicar-se com clareza

 Administrar conflitos

 Ter capacidade de negociação.

8. PÚBLICO ALVO

Os cursos e programas de formação inicial e continuada destinam-se a jovens e adultos e têm


por objetivo formar e desenvolver competências de um determinado perfil profissional.

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9. REQUISITOS DE ACESSO

 Ter idade mínima de 18 anos,


 Ensino Fundamental I Completo.

10. DOCUMENTOS PARA MATRÍCULA

 Cópia do documento de identidade;


 Cópia do comprovante de residência;
 Comprovante de escolaridade ou autodeclaração de compatibilidade;
 Cópia do CPF.

Nota: Os alunos que se enquadram nos requisitos previstos na Gratuidade Regimental do


SENAI deverão ter sua situação de baixa renda atestada mediante autodeclaração, conforme
artigos 68 e 69/2008 do Regimento Interno do SENAI.

11. DESENHO CURRICULAR

UNIDADES CURRICULARES Carga Horária

Operador de Máquinas Florestais - Harvester 200

Carga Horária Total 200 horas

12. CONTEÚDO FORMATIVO

1. Operação de máquina florestal – HARVESTER – 200 horas

1.1. Saúde, Segurança e Meio Ambiente (SMS)

1.1.1. Conceitos de saúde e segurança no trabalho em ambientes florestal


relacionados a diversos tipos de doenças e situações de riscos impostas pelos
ambientes: doenças infecto-contagiosas: gripe, meningite, hepatite, DST e etc.

1.1.2. Doenças Tropicais: febre amarela dengue, malária, etc. e acidentes com
animais peçonhentos, intoxicações

1.1.3. Aplicando os conceitos de segurança e ambientes seguros no trabalho de


operação florestal, seguindo os conceitos técnicos dos equipamentos de
proteção individual, tipos e aplicações;

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1.1.4. Regras e conceitos na condução, operação e manutenção, apresentação de


acidentes ocorridos com equipamentos.

1.1.5. Ecologia, recursos hídricos – ciclo da água, solo ciclo do oxigênio, poluição
contaminação, efeito estufa, flora e fauna local, certificação ISO, FSC e Cerflor,
gestão de resíduos sólidos e procedimentos para manutenção/operação com o
mínimo de impacto, avaliação do conteúdo aplicado.

1.2. Ferramentas Manuais

1.2.1. Apresentação dos diferentes tipos de ferramentas manuais, suas aplicações e o


correto uso, tais como:

1.2.1.1. Chave fixa,

1.2.1.2. Chave combinada,

1.2.1.3. Chave estrela,

1.2.1.4. Halen,

1.2.1.5. Chave de fenda,

1.2.1.6. Chave Philips,

1.2.1.7. Alicate universal,

1.2.1.8. Alicate de bico,

1.2.1.9. Alicate de pressão,

1.2.1.10. Alicate de corte,

1.2.1.11. Alicate abre trava,

1.2.1.12. Alicate fecha trava,

1.2.1.13. Martelo,

1.2.1.14. Martelo de bola,

1.2.1.15. Talhadeira,

1.2.1.16. Arco de serra,

1.2.1.17. Chave catraca,

1.2.1.18. Soquetes,

1.2.1.19. Chave redutora,

1.2.1.20. Saca pino

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1.3. Equipamentos e suas funções

1.3.1. Conceitos de mecanização florestal, conceitos técnicos dos equipamentos.

1.3.2. Inspeção diária, sistema de monitoramento, sistema de deslocamento, coletor


de resíduos, planilhas de controles e rádio de comunicação.

1.4. Lubrificação

1.4.1. Tipos de lubrificantes e propriedades

1.4.2. Especificações e aplicações (SAE, API, etc.)

1.4.3. Tipos de contaminantes

1.4.4. Filtragens

1.4.5. Especificação dos filtros e aplicações

1.4.6. Danos causados pela contaminação

1.4.7. Posicionamento e normas para abastecimento.

1.5. Metrologia

1.5.1. Conceitos básicos de metrologia, introdução a unidades de medidas lineares,


régua graduada.

1.5.2. Paquímetro sistema métrico decimal, micrometro sistema métrico decimal.

1.5.3. Paquímetro sistema polegada fracionada, conversão de unidades e medidas.

1.6. Fundamentos de Eletricidade

1.6.1. Corrente elétrica e tensão elétrica.

1.6.2. Resistência elétrica e potência elétrica.

1.6.3. Estudo/análise dos seguintes componentes: diodo, relê, fusível.

1.6.4. Potenciômetro, resistor, conectores.

1.6.5. Bateria (acumulador) e alternador.

1.6.6. Prática de utilização e interpretação do multiteste.

1.6.7. Montagem de circuitos elétricos.

1.6.8. Avaliação dos conteúdos aplicados

1.7. Fundamentos de Hidráulica


1.8. Introdução à hidráulica - Lei de Pascal.

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1.9. Potência hidráulica, definição de pressão, conservação de energia.


1.10. Transmissão de energia hidráulica, símbolos gráficos normalizados.
1.11. Circuitos hidráulicos básicos e componentes, vantagens do acionamento hidráulico.
1.12. Como é criada a pressão - fluxo em paralelo - fluxo em série, queda de pressão
através de uma restrição, velocidade dos atuadores, óleos hidráulicos.
1.13. Bombas hidráulicas, manômetros, reservatório, filtros, válvula limitadora de pressão,
válvulas direcionais, válvulas de retenção.
1.14. Atuadores, mangueiras, tubos e conexões, acumuladores hidráulicos, trocador de
calor.
1.15. Avaliação dos conteúdos aplicados
1.16. Técnica Operacional: Simulador de realidade virtual Harvester – 80h

1.16.1. Conceitos e definições, funções dos Joysticks, eixos de comando acionamento


das funções, procedimentos e técnicas.

1.16.2. Habilidades manipulativas.

13. PRÁTICAS

1ª ATIVIDADE PRÁTICA: Identificar comandos, funções dos Joysticks e primeiros


movimentos de sincronismo
Máquina/Ferramentas e
Elementos de competência Padrões de desempenho
Equipamentos
EQUIPAMENTO:
1.1. Desenvolver habilidades 1.1.1. Conhecendo as funções
manipulativas e de dos botões e  Software do simulador
coordenação motora. movimentos de eixo de de realidade virtual
cada joystick. Simlog
1.1.2. Posicionando o
equipamento para
possibilitar visão dos
movimentos da máquina
ao operador.
1.1.3. Manuseando os
Joysticks, realizando e
controlando os
movimentos de
sincronismo com o braço
e lança.

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1.1.4. Manuseando os joysticks


realizando movimentos
em forma de “M”,
utilizando braço, lança e
giro.

1.2. Verificar as condições de


1.2.1. Considerando os
segurança na operação.
aspectos de ergonomia
durante a operação.

2ª ATIVIDADE PRÁTICA: Cortar e derrubar árvores através de técnicas de cortes simples e


derrubada direcionada.
Máquina/Ferramentas e
Elementos de competência Padrões de desempenho
Equipamentos
EQUIPAMENTO:
2.1. Desenvolver habilidades 2.1.1. Realizando o corte
manipulativas das simples no alvo  Software do simulador
técnicas operacionais; localizado na madeira de realidade virtual
com a serra do cabeçote. Simlog
2.2. Verificar as condições de
2.1.2. Direcionando a
segurança na operação.
derrubada do corte
simples em cima de um
alvo com uma linha azul
localizado no solo.
2.1.4. Considerando os
aspectos de ergonomia
durante a operação.

3ª ATIVIDADE PRÁTICA: Processar árvores através de cortes simples e múltiplos


Máquina/Ferramentas e
Elementos de competência Padrões de desempenho
Equipamentos
EQUIPAMENTO:
3.1. Desenvolver habilidades 3.1.1. Realizando o
manipulativas das processamento de  Software do simulador de

técnicas operacionais. árvores, cortando toras realidade virtual Simlog

de tamanhos específicos,
minimizando a altura do
cepo.

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3.1.2. Realizando o
processamento de
árvores, cortando toras
de tamanhos específicos
empilhando-as dentro de
um alvo no solo,
minimizando a altura do
cepo.
3.1.3. Realizando todo ciclo de
processamento:
cortando, derrubando e
processando múltiplas
árvores empilhando-as
no alvo localizado no
solo, minimizando a
altura do cepo.
3.1.4. Realizando
processamento de
árvores já derrubadas no
solo, utilizando as
técnicas de abordagem
sem contato com
resíduos, empilhando-as
dentro do alvo localizado
no solo.

3.2.1. Considerando os

3.2. Verificar as condições de aspectos de ergonomia

segurança na operação. durante a operação.

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4ª ATIVIDADE PRÁTICA: Processar árvores através de corte simples e múltiplos


Máquina/Ferramentas e
Elementos de competência Padrões de desempenho
Equipamentos
EQUIPAMENTO:
4.1. Desenvolver habilidades 4.1.1. Realizando o
manipulativas das processamento de  Software do simulador de
técnicas operacionais. árvores, cortando toras realidade virtual Simlog
de tamanhos
específicos,
minimizando a altura do
cepo.
4.1.2. Realizando o
processamento de
árvores, cortando toras
de tamanhos
específicos
empilhando-as dentro
de um alvo no solo,
minimizando a altura do
cepo.
4.1.3. Realizando todo ciclo
de processamento:
cortando, derrubando e
processando múltiplas
árvores empilhando-as
no alvo localizado no
solo, minimizando a
altura do cepo.

4.2. Verificar as condições de 4.2.1. Considerando os


segurança na operação. aspectos de ergonomia
durante a operação.

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14. CONSUMÍVEIS / MATERIAIS

PADRONIZAÇÃO DE EPI'S PARA CURSO


EPI'S PARA CURSO - TURMA DE 20 ALUNOS
Item Quant. Unit. Descrição
NÃO HÁ

PADRONIZAÇÃO DE FERRAMENTA E MATERIAIS PARA CURSO


FERRAMENTA E MATERIAIS PARA CURSO - TURMA DE 20 ALUNOS
Item Quant. Unit. Descrição
Computador all-in-one, 4ª geração do processador i7, 8GB
1 10 un memória interna e disco rígido de 1TB, placa de vídeo de 2GB
– modelo: inspiron 23 Série 5000 ou similar
Joysticks - especificações: controle do leme precisão torção; 12
2 10 un botões programáveis; PV de 8-way; gatilho rápido-fogo; aperto
de mão confortável; estável base, ponderada
3 10 un Softwares do simulador de colheita florestal - harvester
4 1 un Módulo móvel de colheita florestal - harvester

PADRONIZAÇÃO DE CONSUMÍVEIS PARA CURSO


CONSUMÍVEIS PARA CURSO - TURMA DE 20 ALUNOS
Item Quant. Unit. Descrição
NÃO HÁ

15. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

As atividades teóricas do curso exigem sala de aula que comporte todos os participantes.
Os exercícios práticos deverão ser realizados com equipamentos adequados e ambiente
seguro.

Recursos necessários:

PADRONIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E RECURSOS PARA CURSO


EQUIPAMENTOS E RECURSOS PARA CURSO - TURMA DE 20 ALUNOS
Item Quant. Unit. Descrição
1 4 pç Apagador para quadro branco
Data show - resolução nativa: xga (1024x768) - brilho: 3500al -
2 1 un
contraste: 13000:1 - exibir cores: 1,07 bilhão de cores
3 20 un Escala em aço inoxidável graduada 150mm
Pincel para quadro branco cor azul - modelo wbma da pilot ou
similar - característica: ponta de acrílico 6.0 mm, espessura de
4 5 pç
escrita 2.3 mm, tinta especial, apaga facilmente, a ponta pode
ser substituída

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GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA - SENAI-DR/ES
PLANO PEDAGÓGICO DE CURSO OPERADOR DE MÁQUINAS FLORESTAIS - HARVESTER

Pincel para quadro branco cor preto - modelo wbma da pilot ou


similar - característica: ponta de acrílico 6.0 mm, espessura de
5 5 pç
escrita 2.3 mm, tinta especial, apaga facilmente, a ponta pode
ser substituída
Pincel para quadro branco cor verde - modelo wbma da pilot ou
similar - característica: ponta de acrílico 6.0 mm, espessura de
6 5 pç
escrita 2.3 mm, tinta especial, apaga facilmente, a ponta pode
ser substituída
Pincel para quadro branco cor vermelho - modelo wbma da
pilot ou similar - característica: ponta de acrílico 6.0 mm,
7 5 pç
espessura de escrita 2.3 mm, tinta especial, apaga facilmente,
a ponta pode ser substituída
Quadro branco - moldura em alumínio, tela em chapa de
8 1 un
madeira, aço galvanizado de 1200mm x 900mm

16. PERFIL DO INSTRUTOR

O quadro de Instrutores para o curso de Qualificação Profissional Básica em Operador de


Máquinas Florestais - Harvester deve ser composto, preferencialmente, por profissionais com
conhecimentos teóricos e práticos condizentes com o conteúdo programático do referido curso.

17. CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO NO CURSO

 Apuração da frequência - Na apuração da frequência será exigido o percentual mínimo de


75% (setenta e cinco por cento) de comparecimento às aulas, sendo este mínimo definido para
atender eventualidades no decorrer do curso.

 Critério para aprovação - Será considerado aprovado o aluno que apresentar rendimento,
em termos de competências e domínio de conhecimentos (conteúdos, habilidades técnicas e
atitudes), tendo como padrão mínimo o domínio de, pelo menos, 06 (seis) pontos, na escala de
0 (zero) a 10 (dez) das competências requeridas no curso.

18. MATERIAL DIDÁTICO

O material didático para os cursos de qualificação profissional básica estão disponíveis no


portal do conhecimento no seguinte endereço eletrônico: http://conteudoonline.net.

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GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA - SENAI-DR/ES
PLANO PEDAGÓGICO DE CURSO OPERADOR DE MÁQUINAS FLORESTAIS - HARVESTER

19. BIBLIOGRAFIA DE APOIO

 Manual Máquinas Harvester

20. CERTIFICAÇÃO

Ao aluno que atender aos critérios de aprovação no curso será conferido o certificado de
Qualificação Profissional Básica em Operador de Máquinas Florestais - Harvester

21. EQUIPE TÉCNICA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO E VALIDAÇÃO DO PLANO


DE CURSO

N.º Nome Função


1 João Marcos Del Puppo Gerente Executivo de Educação e Tecnologia

Zilka Sulamita Teixeira de Aguilar


2 Gestor responsável
Pacheco

3 Filipe Alves Martins Analista responsável

4 Erick Thadeu Gonçalves Miranda Especialista Técnico


Diretora Escolar – Centro de Educação
5 Alecia Maria de Almeida Toscano
Profissional de São Mateus
Instrutor de Educação Profissional - Centro de
6 Marcos Vinicius Barcelos Marcolino
Educação Profissional de São Mateus

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