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Dentre as medidas
existentes para a prevenção da
corrosão, sem nenhuma dúvida, a
aplicação de revestimento para
recobrimento das estruturas, isolando
a estrutura do meio corrosivo, é a
técnica de maior aplicação prática.
Dentro dos diferentes tipos de
revestimentos, a Pintura Industrial
dos equipamentos e instalações se
torna a mais importante,
principalmente no que diz respeito
aos seus custos, tanto de produto
como de aplicação.
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1 CORROSÃO
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Figura 3:extração de rochas de minério de ferro
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A corrosão pode incidir sobre diversos tipos de materiais, sejam metálicos
como os aços ou as ligas de cobre, por exemplo, ou não metálicos, como plástico,
cerâmico ou concreto. A ênfase aqui descrita será sobre a corrosão dos materiais
metálicos. Esta corrosão é denominada corrosão metálica.
• Corrosão Eletroquímica;
• Corrosão Química.
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redução);
• Eletrólito: solução, condutora ou condutora iônico, que envolve
simultaneamente as áreas anódica e catódica;
• Ligação elétrica entre as áreas anódica e catódica.
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Figura 8 – Reação Área Anódica
2 H2O + 2 ē → H2 + 2 OH-
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Figura 9 – Ciclo dos Metais. autor Laerce de Paula Nunes.
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Figura 10:Tabela de Potenciais de Oxidação
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Figura 12:Incidência de chama em forno petroquímico
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d) Garantir a máxima Segurança Industrial, evitando-se acidentes e
problemas de poluição ambiental.
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devida aos depósitos de tubérculos de óxido de ferro;
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Resulta do acoplamento de materiais metálicos com diferentes
potenciais quando colocados acoplados em presença de um eletrólito (exemplo:
água do mar), gerando uma transferência de cargas elétricas de um para o outro,
por terem potenciais elétricos diferentes. Ela se caracteriza por apresentar corrosão
localizada próxima à região do acoplamento, ocasionando profundas perfurações no
material metálico que funciona como ânodo.
Corrosão eletrolítica
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Corrosão por eletrólise ou eletrolítica ou corrosão por correntes de fuga, ocorre em
tubulações enterradas, como oleodutos, gasodutos, adutoras, minerodutos e cabos
telefônicos.
Logo, pode-se concluir que as áreas corroídas serão aquelas em que as correntes
de fuga saem da tubulação, ou instalação metálica, para o eletrólito ou meio
ambiente (solo ou água).
Se as duas superfícies, em contato e sob carga, das quais pelo menos uma
metálica, for sujeita a pequenos deslizamentos relativos, originados comumente por
vibrações, observa-se a corrosão sob atrito, também chamada corrosão sob fricção
ou corrosão por atrito oscilante.
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É comum ocorrer essa pilha quando se têm superfícies metálicas superpostas e em
contato, havendo, entre elas, pequenas frestas por onde o eletrólito possa penetrar.
Ocorre também no contato entre superfícies metálicas e não metálicas, desde que
haja frestas.
A fresta deve ser suficientemente estreita para manter o meio corrosivo estagnado e
suficientemente larga para permitir que o meio corrosivo penetre nela.
Corrosão em frestas
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Figura 15:Corrosão em fresta da estrutura metálica
Para evitar esta corrosão, tem sido bastante usado, com bons resultados, o emprego
de revestimento com massa epóxi a dois componentes, aplicado nas estacas já
montadas: faz-se na área de variação de maré o jateamento e a seguir aplica-se a
massa epóxi, que polimeriza mesmo debaixo da água, atingindo-se espessura de
cerca de 3 mm.
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devido ao menor teor de oxigênio.
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Evitar frestas entre um isolante e o material metálico;
Evitar cantos, áreas de estagnação ou outras regiões favoráveis à acumulação
de sólidos;
Especificar desenhos que permitam uma fácil limpeza da superfície, aplicação de
revestimentos protetores e completa drenagem;
Estabelecer uma rotina de freqüente e completa limpeza nas áreas metálicas
sujeitas ao acúmulo de depósitos e incrustações;
Remover sólidos em suspensão;
Usar filtros adequados nas linhas de água dos trocadores ou permutadores de
calor para evitar obstruções locais, dentro dos tubos dos trocadores, que podem
iniciar corrosão sob depósito ou resultar em turbulência local;
Indicar, no projeto e operação de trocadores tubulares de calor, um fluxo
uniforme de líquido com velocidade adequada e com um mínimo de turbulência e
entrada de ar;
Não usar embalagens que sejam feitas de material absorvente, exceto aquelas
impregnadas com inibidor de corrosão;
Evitar o uso de madeira, ou material que fique facilmente umedecido e retenha
água, como apoio para superfícies metálicas como chapas, tubos e pilares;
Procurar, limitado pelas dimensões, usar tanques ou reservatórios apoiados em
pilares e não no solo.
Corrosão Uniforme
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Corrosão por placas
Corrosão Alveolar
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Além disso, é difícil de medir quantitativamente e comparar a extensão da área
corroída, por causa da profundidade variável e do número de cavidades que ocorrem
sob condições idênticas; também é difícil de ser prevista pelos testes de laboratório.
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Figura 18:Tubulação de aço atacada pela corrosão por Pites
Deve-se considerar que não existem limites rígidos na diferenciação das formas de
corrosão alveolar e puntiforme, sendo importante, porém, considerar que elas são
entre as quatro formas de corrosão apresentadas, as que trazem maiores
inconvenientes aos equipamentos, ocasionando perfurações em áreas localizadas.
Deste modo, mesmo que a alteração na composição química não seja suficiente
para eliminar totalmente a capacidade de formação da camada passiva, verifica-se
que existe uma corrente de corrosão por causa da diferença de potencial ocasionada
pelas características diferentes dos materiais.
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O exame metalográfico geralmente não é capaz de detectar a susceptibilidade à
corrosão intergranular, sendo necessária a realização de testes específicos. A
corrosão intergranular não requer a presença simultânea de meio corrosivo e
esforços de tração, como é o caso da corrosão sob tensão. Os casos de corrosão
intergranular ocorrem em dois grupos de material: os aços inoxidáveis e as ligas de
alumínio.
Nessas duas formas de corrosão, embora não haja perda de massa significativa,
ocorre o comprometimento das características mecânicas dos materiais metálicos,
os quais perdendo suas propriedades mecânicas podem fraturar quando solicitados
por esforços mecânicos tendo-se então, a corrosão sob tensão fraturante, chamada
também, corrosão sob tensão ou por “estress”.
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Figura 20:Exame metalográfico
Corrosão Filiforme
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Figura 21:Tubulação sofrendo ação da corrosão
Corrosão Grafítica
Dezincificação
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Corrosão Sob Tensão
Em torno de solda
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Empolamento pelo hidrogênio
Embora não sendo considerados por alguns autores como forma de corrosão, é
comum estudá-los em livros de corrosão, pois o hidrogênio atômico, causador do
processo, pode ser originado da corrosão do material metálico.
1.8Atmosfera
a) Atmosfera marinha: sobre o mar e na orla marítima (até 500 metros da praia),
com ventos predominantes na direção da estrutura a ser pintada.
b) Atmosfera próxima à orla marinha: aquela situada além de 500 metros da praia
e até aonde os sais possam alcançar.
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Figura 25: UTGC - Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas – Linhares -ES
d) Atmosfera úmida: locais com umidade relativa do ar média acima de 60%, com
predominância de valores superiores a 75%.
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Figura 27:Exploração e produção de Petróleo em Urucu - Amazonas
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MÓDULO II – PINTURA INDUSTRIAL
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de aplicação, bem como parâmetros do tipo: secagem, intervalo de repintura,
rendimento, tipo de tinta, espessura seca por demão, número de demãos, cor
etc.
ORGÂNICOS
MODIFICAÇÕES
Modificações do Metal
Revestimentos Protetores
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Tratamento químico da superfície metálica (fosforização, cromatização).
Revestimentos Orgânicos
Revestimentos Metálicos
Métodos Eletroquímicos
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2.3.1 Carepa de laminação
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Processo de Fabricação do Aço
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auxiliar as inspeções que envolvem a preparação de superfície, utilizamos os
padrões visuais da Norma Sueca (SIS 05 59 00 - 67) e ISO (8501-1), que
estabelecem 4 estados iniciais de oxidação das chapas de aço carbono,
representados pelas letras A, B, C e D.
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Figura X: Grau B de Intemperismo Superfície de
aço na condição B
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Grau 8 – Pintura existente (esquema de pintura) intacta ou quase intacta
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Início da corrosão em ambiente marinho
NOTA:
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Figura 26:pela corrosão em ambiente marinho
ATENÇÃO:
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Grau 2 – Pintura totalmente calcinada, empolada ou com manchas de
oxidação, tendo até 33% de sua superfície com corrosão, bolhas de oxidação,
tinta solta e pequena incidência de pites (corrosão puntiforme).
DICA:
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Grau 0 – Intensa presença de corrosão, tinta sem aderência e formação severa
de corrosão por pites e alvéolos.
DESTAQUE:
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Na preparação da superfície para a pintura, deverão ser consultadas as
seguintes normas:
Petrobras
ABNT
ISO
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ser revestida são uma necessidade vital para o sucesso do revestimento.
Estima-se, segundo a NACE, que até 75% das falhas prematuras de pintura
sejam causadas pela preparação inadequada da superfície completa ou
parcialmente.
Perfil de Rugosidade
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O perfil pequeno não proporciona uma boa aderência e o perfil grande pode
proporcionar picos não cobertos pela tinta, ocasionando pontos passíveis de
corrosão.
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industriais, são:
Limpeza química;
Limpeza manual;
Limpeza com ferramentas mecânicas manuais;
Limpeza com jateamento abrasivo;
Hidrojateamento;
Fosfatização.
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FOSFATIZAÇÃO
DECAPAGEM
Existem várias razões para se usar o método de lavagem com água doce,
principalmente a alta pressão (pressões em torno de 3.000 psi), na preparação
das superfícies. Geralmente, a lavagem com água doce a alta pressão é
especificada para qualquer situação em que sais corrosivos tenham de ser
removidos. Por exemplo, antes de outras operações de tratamento das
superfícies, repintura, pintura entre demãos.
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Figura 26:Fundo de embarcação preparado para a limpeza com água doce
Este tipo de limpeza corresponde aos padrões visuais St2 da Norma Sueca SIS
05 59 00 e ISO 8.501-1.
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DICA:
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Devem-se empregar escovas de arame de aço movidas mecanicamente, do
tipo radial. Os arames das escovas devem ser suficientemente rígidos para
garantir a limpeza.
NOTA:
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Tratamento da superfície por ferramentas
mecânicas
ESCOVAS ROTATIVAS
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Tipos de escovas rotativas usadas nos tratamentos das
superfícies
LIXADEIRAS
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Tratamento do substrato de aço com
lixadeira
FERRAMENTAS DE IMPACTO
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EM DESTAQUE:
A maioria das ferramentas mecânicas costuma espalhar óleo e graxa sobre áreas
previamente descontaminadas. Por isso, é fundamental usar ferramentas limpas e
desengraxar as áreas antes da pintura, se necessário.
Equipamento dotado de tecnologia que utiliza jato com cerdas para executar
tratamento de superfícies.
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Ferramenta Brister Blaster
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A operação não é nociva à saúde e meio ambiente.
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Consiste na remoção da camada de óxidos e outras substâncias depositadas
sobre a superfície, por meio da aplicação de um jato abrasivo de granalha de
aço, escória de cobre, dentre outros. O jato abrasivo é obtido pela projeção,
sobre a superfície, de partículas de abrasivo, impulsionadas por um fluído, em
geral o ar comprimido.
O substrato deverá receber limpeza prévia, de acordo com norma NBR 15158
(Limpeza por produtos químicos), para remoção de sujeiras, contaminantes
oleosos, sais e as placas de corrosão existentes devem ter sido eliminadas
antes de iniciar o processo de jateamento abrasivo.
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de problemas pulmonares, estendendo essa determinação antes restrita a
alguns estados brasileiros, para todo o território nacional.
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A Figura X mostra as condições da superfície antes e após tratamento com
jateamento abrasivo seco.
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Componentes de um sistema de jateamento
abrasivo a ar comprimido
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Esquema básico de uma máquina de
jateamento abrasivo seco
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O jatista deve ser protegido, para sua perfeita segurança, por um capacete e
uma máscara com entrada de ar puro, vestuário adequado e luvas.
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Tipos e Padrões deJateamento abrasivos
Tipos
Padrões
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Padrão Sa-1, (ISO 8501-
1, 1998)
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Padrão Sa-2, (ISO 8501-1, 1998)
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Padrão Sa-3, (ISO 8501-1, 1998)
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Contaminação da superfície após o jateamento abrasivo, pelo suor da mão.
Após o jateamento abrasivo, não é permitido o contato das mãos com a
superfície jateada.
Tipos de abrasivos
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de se ter o máximo de reaproveitamento. Só é economicamente viável
quando o jateamento é feito em ambiente onde o abrasivo pode ser
recuperado e reaproveitado.
Granalhas sintéticas: são usadas granalhas de material duro como
carbonetos, escórias, e até mesmo materiais plásticos. Estes abrasivos
são ainda de pouca aplicação no Brasil.
Esferas de aço, ferro fundido ou vidro: usados apenas para pequenos
trabalhos de limpeza e para tratamento mecânico de endurecimento
superficial, sendo, portanto, pouco comum em pintura industrial, de
modo geral.
Outros materiais: poderão ser usados em condições especiais, como,
por exemplo, bauxita sinterizada, carbonetos duros, escórias de cobre,
dentre outros.
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Perfil de uma granalha esférica no
substrato de aço
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Escória de cobre
Óxido de alumínio
Bauxita calcinada
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Micro Esfera de vidro
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Desenho Esquemático: Jateamento abrasivo com Sponge-Jet
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Os diversos perfis do meio de jateamento abrasivo por esponja
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Jato com Sponge-Jet (esquerda) e Jato abrasivo convencional (dieita)
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Hidrojateamento
Este processo também não produz faísca, sendo, desta forma, viável à
aplicação em áreas de risco (sujeitas a explosão). Não desgasta a superfície
jateada, retirando apenas a tinta, borracha, plástico, ferrugem ou outro material
que não faça parte da estrutura da superfície metálica.
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Limpeza (com água a baixa e média pressão) – até 5.000 psi (340
bar);
Limpeza com água a média pressão – de 5.000 psi (340 bar) até
10.000 psi (700 bar);
Hidrojateamento a alta pressão – de 10.000 psi até 25.000 psi (1.700
bar);
Hidrojateamento com ultra alta-pressão – acima de 25.000 psi (1.700
bar).
Trocadores de calor.
Tanques.
Evaporadores.
Caldeiras.
Aquecedores.
Tubulações.
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As superfícies sujeitas ao processo de hidrojateamento apresentarão, às vezes,
colorações diferentes, que vão do metal branco, cinza claro até cinza escuro.
As tonalidades na cor cinza escuro são filmes de óxido ferrítico. Essas
manchas não são passíveis de serem removidas por esse processo. Esse filme
forma parte do substrato e não apresenta um problema de contaminação para
as tintas conforme NACE e SSPC. O processo de hidrojateamento atende às
especificações da ISO 14000, ou seja, dentro dos padrões ecológicos.
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UTEH - Unidade de Tratamento de Efluente do Hidrojato
Máquina de hidrojateamento
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Hidrojatista
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Hidrojato em refinaria de petróleo
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Padrões fotográficos de hidrojateamento - Pintura Antiga
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WJ-1 - Superfície livre de todo o óxido, tinta, carepa e corpos estranhos com
acabamento ao metal com ou sem manchas. O seu aspecto pode ser
semelhante ao metal branco Sa-3 – Sa-2½, em locais com forte ferrugem, ou
cinza claro até cinza escuro, conforme grau de óxido ferrítico (material não
removível por alta pressão).
WJ-4 - Remoção de toda ferrugem solta, carepa solta, tintas soltas ou não bem
aderidas, em forma uniforme.
Vantagens do hidrojamento:
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2 É mais rápido.
FLASH RUST
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Superfície de aço sem flash rust
A superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma finíssima camada
de oxidação superficial na cor amarela/marrom, facilmente observada no
substrato de aço ou através de manchas localizadas, sendo fortemente aderida
e de difícil remoção com a da limpeza por meio de trapos (Figura 5.37).
A superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma fina camada de
oxidação superficial na cor amarela/marrom que obscurece a superfície original
do aço. A camada de oxidação pode ser distribuída uniformemente ou com
manchas localizadas, mas é razoavelmente bem aderida, causando ligeiras
marcas em um trapo quando este é esfregado levemente sobre a superfície
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Superfície de aço sem flash rust moderado (M)
A superfície de aço, quando vista a olho nu, apresenta uma fina camada de
oxidação intensa na cor vermelho/marrom que esconde completamente a
condição inicial da superfície. A camada de oxidação pode ser distribuída
uniformemente ou apresentar-se sob a forma de manchas, mas a oxidação é
fraca
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Operador jateando costado de tanque
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O abrasivo é armazenado em um silo e é succionado pelo efeito venturi
provocado pelo bico misturador. Este bico misturador é adaptado na ponta da
pistola de Hidrojateamento.
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O Zirflocos não oferece riscos ao operador e maximiza os resultados.
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TINTAS
Após a aplicação em fina camada sobre uma superfície, a tinta deve formar
uma película que se solidifica por mecanismos de secagem ou cura, tornando-
se uma película contínua e aderente a essa superfície.
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Figura n°X - Componentes básicos da tinta
Veículo
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ASFALTO E ALCATRÃO
ÓLEOS VEGETAIS
São aquelas tintas que empregam como resina um óleo secativo, sendo o mais
comum o óleo de linhaça cru ou cozido, além de outros como os de tunge de
oiticica. Os óleos secativos possuem moléculas não saturadas, secando pela
adição de oxigênio às mesmas e pela evaporação do solvente. Não funciona
corretamente em imersão em água salgada ou sob a ação da maresia ou de
atmosfera agressiva.
RESINA ALQUÍDICA
São resinas sintéticas obtidas pela reação entre poliálcoois e poliácidos que,
modificadas em óleos secativos, fornecem um tipo de tinta denominada esmalte
sintético alquídico. Esta apresenta dureza razoável, alguma durabilidade e
relativa insalubridade em derivados de petróleo, além de razoável resistência à
umidade atmosférica. A qualidade destas tintas é dada pelo seu teor de óleo
secativo, isto é, quanto menos óleo secativo na resina melhor a sua qualidade.
RESINA FENÓLICA
Estas tintas têm sua resina obtida primeiramente pela reação do fenol com um
aldeído, normalmente o formaldeído (formol) e, em seguida, parte do fenol
reage com óleos secativos, de certa forma similar às alquídicas.
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RESINA ACRÍLICA E ESTERENOACRILATO
As resinas acrílicas para tintas são obtidas pela polimerização de ésteres dos
ácidos acrílicos e metacrílicos em longas cadeias termoplásticas, sendo
necessária uma combinação criteriosa para assegurar propriedades ótimas
para seu uso em tintas industriais e de construção civil. As tintas acrílicas in-
dustriais têm boa aparência, não são saponificáveis, não amarelam com o
tempo, têm durabilidade e resistência à abrasão bem superior aos esmaltes
sintéticos.
RESINA VINÍLICA
BORRACHA CLORADA
RESINA SILICONE
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até a 500°C. É oportuno lembrar que sua espessura deve ser de 15 a 25
micrômetros e devem ser aplicada em até duas demãos.
RESINA EPÓXI
RESINA POLIURETANA
SILICATO INORGÂNICO
Como estas tintas detêm fórmula totalmente inorgânica, sua película seca se
torna completamente inorgânica. Quando pigmentadas com zinco, após sua
aplicação, há reação competitiva entre o ferro do substrato metálico e o zinco
em relação ao silicato e, com isso, há formação de silicatos duplos de fer ro e
zinco desde junto ao metal e acima, sua aderência ao metal se torna
excepcional, superior a todas as outras tintas. Além disso, elas resistem a
temperaturas de até 600ºC. É comum o emprego de espessura de 75
micrômetros.
Nesta tinta, o silicato alcalino foi substituído pelo silicato de etila. Esta tinta se
mostra mais flexível e, portanto, de aplicação mais fácil.
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Solventes
Pigmentos
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2 Fornecem consistência para a tinta.
ZARCÃO
CROMATO DE ZINCO
ÓXIDO DE FERRO
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Óxido de ferro amarelo.
ZINCO EM PÓ
Uma das principais vantagens da utilização das tintas ricas em zinco reside no
fato de que este metal é anódico em relação ao ferro e, como consequência,
funciona como ânodo de sacrifício quando ambos estão em contato elétrico.
ALUMÍNIO
DIÓXIDO DE TITÂNIO
FOSFATO DE ZINCO
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O mecanismo de proteção é por passivação anódica, a qual, em princípio, é
decorrente da formação de sabões metálicos de zinco.
Aditivos
SECANTES
ANTIOXIDANTES
PLASTIFICANTES
AGENTES TIXOTRÓPICOS
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São aditivos sólidos, destinados a modificar reologicamente uma tinta,
conferindo-lhe falso corpo.
TENSOATIVOS
Cargas
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FUNÇÕES DAS CARGAS:
NOTA:
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Propriedades fundamentais das películas das tintas
COESÃO
Falha de coesão
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FORÇA DE ADESÃO e COESÃO
1 Ligações químicas.
2 Ligações polares.
3 Ligações mecânicas.
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Falta de adesão
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Tipos de falha de aderência
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Formação da película da tinta
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Secagem por evaporação de solvente
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Secagem por oxidação
Exemplos
Resinas epoxídicas.
Resinas poliuretanas.
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Resinas que secam por hidrólise
Neste mecanismo, a cura da película é feita pela reação com a umidade do ar.
Estas tintas são fornecidas em duas embalagens, uma contendo a solução de
silicato de etila e a outra, o zinco em pó ou pasta. São utilizadas em sistemas
de pintura de alto desempenho para atmosferas agressivas. Exemplo: silicato
de etila.
ATENÇÃO:
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Principais mecanismos de proteção da película de tinta
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desempenho da proteção anticorrosiva, conferido por um sistema de pintura, é
função da:
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Proteção por passivação anódica ou proteção por pigmentos inibidores
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Proteção catódica
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Proteção catódica
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Tintas adquiridas
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Norma Petrobras N-1288
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Inspeção e conferência de tinta
Armazenamento
a) 20 galões;
b) 5 baldes;
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Consumir sempre o lote de tinta mais antigo.
Devemos ter cuidado para que se faça rodízio entre os lotes, de maneira que
os lotes mais antigos possam ser usados antes dos recém-chegados.
As tintas que estiverem com a validade vencida podem ser revalidadas por até
dois períodos, desde que autorizado previamente por escrito pela Petrobras,
conforme a norma da Petrobras N-13.
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Prazo de validade da Tinta (Shelf Life)
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Estado da embalagem
4 Tempo de indução.
5 Diluição, se necessária.
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Homogeneização
Homogeneização mecânica
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No caso de latas (18 litros) e balde (20 litros), convém usar um agitador
mecânico elétrico ou pneumático. Tinta bem homogeneizada é aquela que não
apresenta grumos, diferentes tons de cor ou sedimentação.
NOTA:
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as tintas ricas em zinco devem ser homogeneizadas sempre mecanicamente.
Catálise
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Proporção de mistura entre os componentes A e
B em um copo graduado
CATALISAÇÃO
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É o tempo que o pintor deve aguardar, após a mistura dos dois componentes A
e B (catalisação), antes de iniciar a aplicação da tinta.
Polimerização química
Diluição
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Quando houver real necessidade de diluição das tintas, desde que autorizado
previamente
por escrito pela PETROBRAS, deve ser usado o diluente especificado pelo
fabricante da tinta, não
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A diluição da tinta deve ser medida com copos graduados (polipropileno) para
se ter a quantidade de diluente correta.
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Coagulação e dificuldade de alastramento.
Demora na secagem;
Escorrimento em superfícies verticais.
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POT LIFE
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Tinta gelatinizada
É o tempo mínimo que uma película de tinta, depois de aplicada, deve aguardar
para receber a próxima demão do plano de pintura. Quando for aplicar uma
segunda demão ou uma demão subsequente da tinta recomendada no
esquema, devem ser observados os intervalos entre demãos mínimo e máximo.
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Intervalo máximo de repintura
É o tempo máximo que uma película de tinta aplicada pode aguardar para
receber a próxima demão do esquema de pintura. A temperatura ambiente,
temperatura do substrato, umidade relativa do ar e a ventilação têm influência
direta nos intervalos de repintura.
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Repintura e intervalos
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Pintor realizando lixamento leve da superfície para quebrar o brilho
demão pode ser aplicada assim que a primeira demão estiver seca ao toque.
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Para a aplicação de tintas se faz necessário o conhecimento das normas mais
utilizadas nos procedimentos de pintura com a familiarização e interpretação
delas:
Tintas epóxis
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Usos recomendados
de forma Contínua
90°C e Descontínua
120ºC.
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Tinta de fundo promovedora de aderência para superfícies lisa como alumínio,
cobre, aço galvanizado, aço inox, materiais compósitos (fibra de vidro) e
materiais poliméricos (PVC e CPVC).
Para proteção inicial de aço carbono sem carepa de laminação e quando este
apresenta corrosão e torna-se impraticável o jateamento abrasivo.
Portanto deve-se desconsiderar para este caso a aplicação de tinta com a URA
acima de 85%.
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Primer epóxi Novolac bicomponente, de alta espessura e altos sólidos.
Excelente resistência química, baixíssimo teor de solvente, além de boa
resistência a abrasão e impacto. Proporciona incomparável
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N-2628 Tinta Époxi/ Poliamida de Alta Espessura
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Utilização das cores em pintura industrial
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O uso da cor na sinalização permite uma reação automática do observador,
evitando que a pessoa tenha que se deter diante do sinal, ler, analisar e só
então atuar de acordo com sua finalidade. Para isso, torna-se necessário que
haja uniformidade ou normalização na aplicação das cores, de modo que seu
significado seja sempre o mesmo, permitindo a identificação imediata.
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Lista de identificação de cores para tubulações
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Os principais usos das cores são:
Aspecto de identificação
As tintas são usadas como mencionado anteriormente para dar cor aos
equipamentos e instalações industriais. Deve-se procurar padronizar as cores
usadas, visando a reduzir o número de tintas. As cores mais freqüentemente
usadas com o objetivo de identificação são:
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Cor alumínio: para tanques de armazenamento, vasos de pressão, tubulações
(executando-se as utilidades), estruturas metálicas em geral, reatores,
permutadores de calor, entre outros.
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Aplicaçãode de Tintas (Norma Petrobras N-13)
Frestas, cantos e depressões de difícil pintura devem ser vedados por meio de
solda, mastique
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jateamento ou logo após a aplicação da tinta de fundo.
trabalho.
Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta quando a temperatura ambiente
for inferior a
Não deve ser aplicada tinta em superfícies metálicas cuja temperatura seja
inferior à
40 °C.
Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta em tempo de chuva, nevoeiro ou
bruma ou
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umidade, com umidade residual ou úmidas, não estão sujeitas às restrições do
ponto de orvalho e de umidade relativa. Como exemplo na aplicação da tinta N-
2680 (tolerante a superfícies molhada).
A pintura de reforço à trincha nos pontos críticos tais como regiões soldadas,
porcas e
Cada demão de tinta deve ter espessura uniforme de película seca, isenta de
defeitos.
ser manuseados sem ter sido alcançado o tempo mínimo de secagem para
repintura.
Neste caso, deve-se utilizar, como substituta, a tinta de fundo epóxi pó de zinco
amida curada (PETROBRAS N-1277) somente para o caso de temperaturas de
operação de até 120 °C.
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NOTA 2: Para temperaturas acima de 120 ºC não há tintas ricas em zinco
qualificadas para execução -de retoques, devendo-se portanto remover a tinta
aplicada e repetir o esquema original.
não aderente, quando não for determinada a repintura total, em face de uma
análise
técnico-econômica.
A trincha deve ser usada para pequenas áreas, onde o rolo e a pistola não têm
acesso, deve ser de fibra natural, vegetal ou animal, e o seu tamanho varia de
½” a 5” (ou 125mm).
Seu emprego é obrigatório nas áreas de reforço ou recorte "STRIP COAT" , tais
como (parafusos, porcas, cordões de solda, cantos vivos e retoques), locais
estes que devem ter a pintura reforçada, pois é onde a corrosão ataca
preferencialmente. É um processo rudimentar recomendado para pequenas
áreas ou lugares de difícil acesso.
ATENÇÃO:
8
Vantagens
Desvantagen
8
Pintura do cordão de solda com trincha (Strip Coat)
Para aplicação de tinta epóxi deve ser utilizado rolo específico de pêlo curto. Os
materiais de
A ser usado para pintura de áreas planas, cilíndricas ou esféricas de raio longo,
exceto
8
A aplicação deve ser feita de modo que a película não apresente bolhas,
arrancamento da
ATENÇÃO:
Vantagens
Desvantagen
8
Aplicação de tinta com rolo
8
Pintura com PistolaConvencional (Ar Comprimido)
A pressão sobre a tinta no depósito deve ser ajustada sempre que necessário,
para
8
excesso de pulverização.
Este método de aplicação não deve ser usado em locais onde existam ventos
fortes e em
8
Pistola de Caneca
8
Posições de aplicação com pistola convencional
8
Movimento para aplicação com pistola
convencional
8
Abertura do leque para aplicação com pistola
convencional
8
Esquema das partes internas de uma pistola de
pulverização
8
Esquema representativo dos furos da capa de ar
8
Vista em corte do bico e capa de pistola convencional
Tanque de pressão
8
Tanque de pressão
8
para pinturas em áreas médias e grandes em atividades onshore (terrestre) e
offshore (marítimas), por questões de SMS, por ser de maior produtividade e
menores perdas de tinta, se comparando com os sistemas convencionais.
Deve ser usada na aplicação de tintas com baixo ou nenhum teor de solvente
ou de elevada
EXEMPLO
Tinta de acabamento epóxi sem solvente e tintas com alto teor de sólidos por
volume
8
Pistola de Alta Pressão (Airless) Pistola de
Alta Pressão (Airless)
8
Comparação de Pistola convencional e pistola airless
8
Pintura com pistola de alta pressão Airless
8
Distância entre o bico da pistola Airless e a superfície
Processo de Aplicação
8
ESQUEMAS DE PINTURA
Introdução
ET-200.03
N-9
N-13
Procedimento de execução de jateamento, hidrojateamento e pintura
industrial.
8
Condições de exposição das superfícies (submersa, enterrada ou ex-
posição atmosférica).
Agressividade do meio corrosivo ao qual o material ficará exposto.
Condições operacionais de trabalho (temperatura abrasão etc.).
Equipamentos ou instalações de grande importância, de difícil manu-
tenção, necessitam de esquema de pintura de alto desempenho.
Condições de exposição.
Agressividade do meio corrosivo.
Condições operacionais de trabalho.
8
Pintura na plataforma de exploração e produção de petróleo
8
Retoques em esquemas de pintura industrial e de manutenção
Obviamente, muitos casos que temos de tratar são áreas maiores que os
citados.
As peças pintadas antes da montagem não devem ser manuseadas sem ter
sido alcançado o tempo de secagem para repintura.
Frestas, cantos e depressões de difícil pintura devem ser vedados por meio de
solda, elastômero ou massa epóxi aprovada pela Petrobras. A aplicação de
tintas em arestas, cantos, rebaixos, fendas e soldas deve ser feita sempre por
meio de trincha, exceto para tintas ricas em zinco.
8
O retoque será realizado na área preparada e deve estender-se em uma
área adjacente de 5cm.
Chanfrar as bordas da tinta existente.
Sempre em forma geométrica quadrada.
8
.
Execução e instrumentos
2 Marcar locais onde existam vestígios de óleo, graxa, gordura, cimento, pontos
de corrosão ou outros materiais.
8
3 Anotar o grau de corrosão em que se encontra a superfície (A, B, C e D,
conforme ISO-8501-1 ou 0, 2, 4, 6 e 8, conforme ASTM D-610), assim como os
defeitos de pintura no caso de películas de tinta antiga.
8
Seguência do teste Bresle - 1° passo
Seguência do teste Bresle - 2° passo
8
Determinação do perfil de rugosidade
8
Rugosímetro
8
Tipos de falhas mais comuns durante a aplicação de tintas
Escorrimento.
Espessuras irregulares.
Manchas.
Overspray (pulverização seca).
Porosidade.
Sangramento.
Cratera.
Impregnações de abrasivos e/ou de materiais estranhos.
Inclusões de pelos.
Empolamento/bolhas.
ESCORRIMENTO
DESCRIÇÃO
CAUSAS
Excesso de espessura.
8
Diluição excessiva da tinta.
Tixotropia insuficiente.
Antes da secagem
Após secagem
ATENÇÃO:
8
ESPESSURA IRREGULAR
DESCRIÇÃO
CAUSAS
Antes da secagem
8
Após a secagem
Pintura apresentando
corrosão
ENRRUGAMENTO(WRINKLING)
8
Pintura apresentando defeito de
enrrugamento
MANCHAS
OUTRA DENOMINAÇÃO
Manchamento
DESCRIÇÃO
CAUSAS
8
Pintura com manchas no substrato
Antes de secar
Após a secagem
ATENÇÃO:
8
OVERSPRAY
Atomização seca
DESCRIÇÃO
Superfície sem brilho, áspera, porém o pó da tinta não sai ao contato dos
dedos
CAUSAS
8
Pintura com excesso de
pulverização
POROS
CAUSAS
8
Oclusão de ar ou solvente no filme.
Superfície contaminada.
Atomização deficiente, muito grossa.
Espessura insuficiente.
Perfil de ancoragem: rugosidade muito alta.
Temperatura da superfície muito quente.
Falta de habilidade do pintor.
Overspray.
Falta de controle do filme úmido.
8
Como corrigir os poros
Antes da secagem
Corrigir a atomização.
Após a secagem
SANGRAMENTO
OUTRA DENOMINAÇÃO
Ressolubilização.
DESCRIÇÃO
CAUSAS
Este defeito também ocorre com aplicação com trincha ou rolo de outro
termoplástico, por exemplo, acabamento branco de borracha clorada aplicada
com trincha sobre primer de borracha clorada vermelho. Devido ao método de
aplicação, a ressolubilização causará manchas róseo-vermelhadas no aca-
bamento.
8
Pintura com ressolubilização
OUTRA DENOMINAÇÃO
Craterização.
DESCRIÇÃO
8
Defeito semelhante a pequenas e uniformes crateras que ocorre no filme de
tinta; elas são formadas por bolhas, que após, romperem, não mais se nivelam.
CAUSAS
8
Pintura do substrato
apresentando craterização
OUTRA DENOMINAÇÃO
Lixa
DESCRIÇÃO
CAUSAS
8
Como corrigir
Antes da secagem
Após a secagem
8
INCLUSÃO DE PELOS
DESCRIÇÃO
A pintura fica impregnada por pelos ou fiapos que podem aflorar, tornando-se
visíveis na pintura, marcando a superfície.
CAUSAS
Como corrigir
Antes da secagem
Após a secagem
8
Pintura aflorando fiapos
ENPOLAMENTO
OUTRA DENOMINAÇÃO
Bolha
DESCRIÇÃO
CAUSAS
Empolamento seco.
8
Ocorre em condições secas.
Oclusão de solvente ou ar no filme.
Tintas incompatíveis.
Superfícies muito quentes.
Empolamento com líquido no interior.
Ocorre em condições de imersão.
Incompatibilidade com proteção catódica ou excesso de proteção
catódica.
Pintura sobre sal solúvel.
Antes da secagem
Após a secagem
DICA:
8
Pintura protuberância semiesférica
PERDA DE ADERÊNCIA
OUTRA DENOMINAÇÃO
DESCRIÇÃO
CAUSAS
8
Pintura destacando do substrato
Como corrigir
As medições devem ser efetuadas para cada 250 metros lineares, no caso de
tubulação, ou 250m² no caso de estruturas e equipamentos.
8
Inspetor de pintura realizando as medições de espessura
8
Inspeção da Película
Pente - Medidores de película Úmida
Um teste deve ser efetuado para cada 700m lineares, no caso de tubulação, ou
100m² no caso de estrutura ou equipamento.
Para tintas com espessura de película seca por demão até 100μm, deve-
se utilizar o teste quadriculado.
Para tintas com espessura de película seca por demão maior que
100μm, deve-se utilizar o teste em X e, na interseção dos cortes, critério
máximo de aceitação: Y2.
8
Inspeção de Pintura
8
Inspeção do teste de descontinuidade
Não deve ser aplicada tinta quando a temperatura ambiente for inferior a 5ºC
nem quando existe a expectativa de a mesma cair até 0ºC antes de a tinta ter
secado.
Não deve ser aplicada tinta quando a temperatura de substrato for inferior à
temperatura de ponto de orvalho + 3ºC ou inferior a 2ºC, a que for maior, ou em
superfícies com temperatura superior a 52ºC. No caso de tintas à base de
silicatos inorgânicos ricos em zinco, a temperatura da superfície não deve
exceder 40ºC.
8
Medições das temperaturas do ambiente e da superfície
Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta em tempo de chuva, nevoeiro ou
bruma ou quando a umidade relativa for superior a 85%, nem quando haja
expectativa deste valor de umidade ser alcançado, exceto com as tintas
formuladas especificamente para aplicação sobre superfícies condensadas,
úmidas ou com umidade residual.
8
Termohigrômetro - Instrumentos de medição da umidade relativa do ar
Rendimento Teórico
8
48
8
RT (m²/l) = SV (%) x 10
EFS (µm)
Onde:
Rendimento Prático
RP = RT (1 –
FP )
100
Onde:
8
Espessura Seca x Espessura Úmida
100
SV (%)
Diluição
8
A fórmula para se calcular os novos sólidos por volume em função da
diluição é:
49
8
Sólidos por Volume da Tinta Diluída = Sólidos por Volume x 100
100 + Diluição (%)
Segurança do Trabalho
8
Comissões Internas de Prevenção de Acidentes – CIPAs – que a rigor, se
inspiravam nos modelos americanos para esboçarem os primeiros passos em
direção à instituição de Programas de Prevenção de Acidentes.
8
O sistema de ventilação deverá estar instalado e funcionando.
8
8) Verificar se os acessos ao interior do tanque e ventilação são
adequados.
Será ele que ira permitir a dissipação para o solo da eletricidade estática.
No caso de falta de energia, o vigia deverá ter a mão uma lanterna portátil – a
prova de explosão – para agir imediatamente. Nestas eventualidades, todos os
trabalhadores por orientação prévia, deverão permanecer onde estão, até que
a luz de emergência seja acionada pelo vigia.
8
Problemas respiratórios, os mais diversos:
Enfatizamos que todos – indistintamente – estão sujeitos aos efeitos das tintas
e seus vapores: desde o pintor, até os elementos que supervisionam as
atividades.
Macacão RF (antichamas).
Capacete com jugular.
Calçado de segurança (bota antiderrapante).
Luvas específicas para cada atividade.
Máscara contra pó e contra vapores de solvente (filtros renováveis).
Óculos de segurança de ampla visão.
Protetores auriculares de plug ou de concha contra ruídos; se for o caso,
dupla proteção.
8
Torna-se importante salientar que todas as medidas de Segurança
evidenciadas até o presente momento dizem respeito à Proteção Coletiva,
quase que exclusivamente. Entretanto, e via de regra, nem sempre elas são
suficientes para dar ao trabalhador toda a proteção que ele necessita.
8
Equipamentos de proteção do jatista Jatistacom e
equipamentos de proteção ao lado da máquina de jato
8
Luvas de raspa, com costa e punho de lona. Modelo básico para a proteção
do jatista contra a ação do abrasivo. Quaisquer outros modelos similares
poderão ser adotados.
8
Luva de raspa
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Máscara de ar mandado
Máscara do tipo descartável, para utilização nos locais onde haja a presença
de poeira em suspensão, quer seja de aplicação de tintas em espaço a céu
aberto.
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Máscara contra poeira
Máscara contra poeira
Óculos com proteção lateral deverá ser usado nas operações em que ocorra
a presença de abrasivos.
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Óculos de segurança
Óculos de segurança
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Protetor Auricular - tipo Plug Protetor
Auricular - tipo Concha
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Além dos equipamentos acima, uma ênfase especial deve ser dada ao
macacão. Ele deverá ser usado tanto pelo pintor, quando pelo jatista, assim
como por quaisquer outros trabalhadores que estejam envolvidos nas
atividades de pintura industrial.
As toucas também fazem parte da indumentária do pintor, elas servem para dar
proteção a cabeça e ao pescoço do pintor, evitando possíveis irritações e
infecções.
Capacete de Segurança
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providenciada a aproximadamente 1 metro acima de onde o trabalhador estiver
operando. Nunca deverá estar situado abaixo.
Cinto de segurança
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CUIDADOS ESPECIAIS
PRECAUÇÃO
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CUIDAR DO MEIO AMBIENTE
CUIDAR DA SAÚDE
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Nos olhos, lavar com água corrente por pelo menos 15 minutos,
mantendo as pálpebras separadas.
Remover lentes de contato, se tiver.
Procurar assistência médica imediatamente, levando o rótulo do produto
sempre que possível.
Se necessário, consultar um oftalmologista.
Na inalação, remover a vítima para local arejado mantendo-a em
repouso e aquecida.
Não ministrar nada oralmente.
Na pele, remover o material contaminante.
Retirar o produto com óleo vegetal (óleo de cozinha) e em seguida lavar
cuidadosamente a pele com água abundante.
Não utilizar solventes ou diluentes, pois estes destroem a oleosidade da
pele.
Procurar atendimento médico em caso de apresente irritação ou outros
sintomas.