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• Uniforme
Quanto à • Localizada
morfologia • Seletiva Inter/transgranular
• Galvânica
Quanto à • Aeração diferencial
fenomenologia • Corrosão-erosão
• Corrosão fadiga
• Corrosão sob tensão
• Corrosão atmosférica
• Corrosão microbiológica
• Ataque pelo hidrogênio
CLASSIFICAÇÃO DA CORROSÃO
• Oxidação Direta
Classificação • Corrosão
primária eletroquímica
I. QUÍMICA
II. ELETROQUÍMICA
III.ELETRÓLISE
CORROSÃO
A deterioração leva:
Ao desgaste
Modificam as
À variações químicas na composição
À modificações estruturais propriedades
dos
Em geral, a corrosão é um processo espontâneo!
materiais
Deve-se então,
Ausência de água;
Temperaturas elevadas (acima do ponto de orvalho da água);
Interação direta metal/meio.
I. CORROSÃO QUÍMICA
Também conhecida como seca por não necessitar da água e ocorrer geralmente em
temperaturas elevadas, decorre do ataque de um agente químico diretamente sobre
o material, sem transferência de elétrons de uma área para outra.
Ocorre devido à ação dos agentes poluentes sobre seus constituintes (cimento,
areia e agregados de diferentes tamanhos), ou seja, interação direta metal/meio.
Físicos: variação de
Temperatura;
Biológicos: bactérias;
Sim, visto que na temperatura ambiente o sistema não possui energia para
reação.
Fe + H2S FeS +
Inicialmente, ocorre a adsorçãoHdo2 gás (H S) na superfície do ferro e, posteriormente, o
2
ataque, formando uma película de sulfeto ferroso (FeS).
I. CORROSÃO QUÍMICA
Ferro, cobre, cobalto, manganês – apresentam vários estados de oxidação,
formando camadas de óxidos com diferentes composições.
Exemplo: Fe ( T = 700ºC, p = 1atm )
Geralmente, o óxido do metal forma uma camada passivadora que constitui uma
barreira para que a oxidação continue (barreira para a entrada de O2).
Essa camada passivadora é fina e aderente.
A oxidação só se processa por difusão do oxigênio
I. CORROSÃO QUÍMICA
Exemplos:
+ - - +
- -
+ +
- -
+ +
- -
+ +
Meta Eletrólit
Eletrólit l
o
o
II. CORROSÃO ELETROQUÍMICA
TIPOS DE PILHAS OU CÉLULAS ELETROQUÍMICAS
SÉRIE GALVÂNICA
III. CORROSÃO ELETROLÍTICA
A corrosão eletrolítica se caracteriza por ser um processo eletroquímico,
que se dá com a aplicação de corrente elétrica externa, ou seja, trata-se de
uma corrosão não espontânea.
Esse fenômeno é provocado por correntes de fuga, também chamadas de
parasitas ou estranhas, e ocorre com freqüência em tubulações de petróleo
e de água potável, em cabos telefônicos enterrados, em tanques de postos de
gasolina, etc.
GALVANIZAÇÃO
• Consiste na superposição de um metal menos nobre
sobre o metal que será protegido;
• É uma técnica muita empregada, como no caso de
parafusos de ferro galvanizados com zinco
III. CORROSÃO ELETROLÍTICA
REVESTIMENTO DE UMA PEÇA
Revestimento por cromo: “cromagem” ou “cromação”;
Proteção;
Melhora na condutividade;
Auxílio na soldagem;
Estética (aparência);
Diminuição de atrito;
Aumento da dureza superficial;
Resistência à temperatura.
PRODUTOS DA CORROSÃO
Muitas vezes os produtos da corrosão são requisitos importantes na
escolha dos material para determinada aplicação.
Alguns exemplos onde os produtos da corrosão são importantes:
Produtos solúveis
podem aumentar as taxas de corrosão, aumentando a condutividade do
eletrólito sobre a superfície metálica.
ou por agir higroscopicamente formando soluções quando a umidade
ambiental aumenta.
Produtos insolúveis
podem reduzir a taxa de corrosão;
Poe atuar como uma barreira entre a atmosfera e a superfície metálica.
CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS DE
CORROSÃO
Produtos solúveis: corrosão (estado ativo)
Produtos insolúveis: passivação (estado passivo)
(possibilidade de corrosão localizada)
Não protetor
O produto de corrosão sólido mas não protetor.
- aço-carbono (óxidos: Fe2O3 ou FeO; hidróxidos: Fe(OH)2 ou Fe(OH)3)
Protetor
Barreira que impede o contato entre o metal e o ambiente que o cerca
- óxido de cromo (Cr2O3), sobre aço inoxidável
- óxido de alumínio (Al2O3) que, além de protetor, confere aspecto decorativo
CARACTERÍSTICAS DOS PRODUTOS DE
CORROSÃO
Fenômeno Denominação
Corrói com produtos de Estado ativo
corrosão solúveis no meio
Outros metais como cádmio, cobre, prata e zinco também estão sujeitos aos
mesmos mecanismos sendo representados pelas reações:
1- Crescimento linear:
o crescimento linear é observado quando a espessura da
película é diretamente proporcional ao tempo, ou seja:
onde:
y=Kt (1) y = espessura da película
t = tempo
K = constante
OBS: Esta lei é seguida para metais que formam películas porosas ou voláteis
como, por exemplo, Na, Ca, Mg e K (películas porosas), Mo e W (películas
voláteis);
CRESCIMENTO DA PELÍCULA DE OXIDAÇÃO
Velocidade de crescimento destas películas
2-Crescimento parabólico:
y2 = K‘ t (2) derivando
tem-se:
onde:
logo a velocidade de y = espessura da película
crescimento é inversamente
proporcional à espessura da t = tempo
película. K’ e Ki = constantes
CRESCIMENTO DA PELÍCULA DE OXIDAÇÃO
2-Crescimento parabólico:
3-Crescimento logaritmo:
y = K”lnt (3)
onde:
y = espessura da película
t = tempo
K”= constante
CRESCIMENTO DA PELÍCULA DE OXIDAÇÃO
3-Crescimento logaritmo:
OBS1-
Esta lei de crescimento é muito comum em metais em temperatura não muito
elevadas, tais como o Fe, Zn, Ni e Al.
A película neste caso tem um crescimento grande inicialmente e, sofre
acréscimos muito pequenos com o tempo mantendo-se praticamente
constante a espessura da película de corrosão.
OBS2-
De modo geral, este tipo de crescimento é observado em películas muito
impermeáveis como as formadas sobre o Al e o Cr.
CRESCIMENTO DA PELÍCULA DE OXIDAÇÃO
Volatilidade:
as protetoras devem ser não voláteis;
Resistividade elétrica:
as películas de maior resistividade elétrica oferecem maior
dificuldade à difusão iônica e logicamente são mais protetoras
por imporem maior restrição à passagem destes íons;
CRESCIMENTO DA PELÍCULA DE OXIDAÇÃO
Aderência:
as películas mais finas são, de modo geral, mais aderentes
quando a rede cristalina do produto de corrosão é semelhante
a do metal tem-se normalmente maior aderência da película.
Películas mais aderentes são mais protetoras;
CRESCIMENTO DA PELÍCULA DE OXIDAÇÃO
Refratariedade:
as películas para serem protetoras não devem fundir a baixas
temperaturas;
Plasticidade:
as películas muito duras fraturam com facilidade, tendendo a
ser menos protetoras;
Porosidade:
está intimamente ligada à impermeabilidade da rede cristalina.
Quanto menos porosa mais protetora é a película;
CRESCIMENTO DA PELÍCULA DE OXIDAÇÃO
Intergranul
ar Transrgranul
ar
Corrosão Intergranular
Soluções
- Quando resfria rápido, não ocorre a precipitação de Cr 23C6 pois não tem tempo o
Cr e C para combinar-se e o carbono pode ficar em solução sólida na austenita até
temperatura ambiente.
Corrosão Intergranular
Soluções
Nos anos 30 desenvolveram estabilizantes.
Cr3+ Cr3+ e
e
Camada de grafite
H+ + e- Had Hab
H2
Corrosão por Hidrogênio
Corrosão por Hidrogênio
Corrosão por Solda
Corrosão por Solda
Corrosão por Solda
Sensitização das juntas soldadas
C Cr Cr C
Cr Cr
C
C
Este tipo de corrosão pode ser dividido em corrosão por concentração iônica
diferencial, associada com a variação de determinadas concentrações iônicas
propriamente ditas do meio, a corrosão por aeração diferencial, variando a
concentração de determinados gases da atmosfera gasosa em contato com o material, a
corrosão em frestas, ocasionada por configuração geométrica do material corroível, que
possibilita a formação de variações de concentração ou de aeração e pelo mesmo motivo,
a corrosão filiforme, mas associada a configurações dos revestimentos aplicados, tais
como a pintura
Corrosão por concentração diferencial
Corrosão por Aeração Diferencial
(Arestas ou Frestas)
Ânodo: Metal Metal 2+ + elétron
Cátodo: O2 + 2H2O + elétron 4OH-
M+Cl- → MOH↓ +
H+Cl-
Corrosão por Aeração Diferencial
(Arestas ou Frestas)
Curva anódica:
Curva catódica:
Fe
O2
Corrosão por Depósitos
Características
básicas:
•Contato entre dois
materiais com
diferentes potenciais;
•Eletrólito onde a
corrente iônica é
transportada;
Fatores Importantes:
•Contato elétrico para o •Área relativa entre o catodo e anodo
transporte de corrente •Diferença de potencial entre o anodo e catodo
•Efeito da polarização no anodo porque alguns
podem formar filme passivo
REFLEXÃO: Corrosão Galvânica
Qual o melhor?
Parafuso de bronze em uma estrutura de aço Parafuso de aço em estrutura de bronze
Após limpeza
Falhas sob Solicitações Mecânicas
(Corrosão sob Tensão)
Fratura que ocorre nos materiais metálicos quando
sujeitos à tensões em meios corrosivos.
Residuais e/ou
(Corrosão por Fadiga) aplicadas. Estáticas
ou cíclicas
CST
Tensões
Meio
agressivo tração
Micrografia apresentando
aspecto intergranular, 100X
Corrosão sob Tensão
Aço inoxidável em meio contendo
cloreto
Corrosão por Fadiga
Alumínio apresentando
estrias devido à fadiga
Corrosão-erosão
Define-se erosão neste caso como o desgaste mecânico de uma
substância sólida, no caso o material de componentes ou condutores
de um sistema causado pela abrasão superficial de uma substância
sólida, pura ou em suspensão num fluido, seja ele líquido ou
gasoso.São casos comuns e frequentes deste tipo de ação:
no deslocamento de materiais sólidos, de qualquer granulometria,
como rochas britadas, minérios ou produtos industriais diversos, como
o cimento
Corrosão: Efeito do Escoamento de Fluido
Corrosão com cavitação
Define-se cavitação como o processo de desgaste provocado em uma
superfície, especialmente metálica, devido a ondas de choque no
líquido, oriundas do colapso de bolhas gasosas nele temporariamente
formadas por ebulição, normalmente a baixa pressão. Nas regiões de
um sistema em movimento (como são os casos de pás de bombas
centrífugas) ou em vibração (como são os casos das camisas de fluidos
refrigerantes dos motores), onde ocorrem pelo menos momentos de
baixas pressões, o suficiente para produzir bolhas de vapor ou mesmo
de gases até então dissolvidos, e havendo a reversão para situações de
pressão mais alta, causando o colapso de tais bolhas, que por redução
praticamente instantânea de seu volume provocando ondas de choque e
causando o impacto do fluido com as paredes, num efeito de
"martelamento”.
Corrosão: Efeito do Escoamento de Fluido
Corrosão por turbulência ou impingimento
A chamada corrosão por turbulência ou impingimento é um processo
corrosivo associado aos fluxos turbulentos de um líquido, ocorrendo
especialmente quando há a redução da área do fluxo, ou em outras
palavras, quando seu caminho torna-se mais estreito ou apresentar
mudança de direção, como em curvas ou como se usa dizer em
tubulações, "cotovelos". De modo similar a cavitação, os fluxos
turbulentos podem provocar regiões de baixa pressão e bolhas
especialmente de gases dissolvidos (como por exemplo o ar) e vapor que
podem colapsar, causando a ação de ondas de choque do fluido contra a
parede metálica e o processo erosivo deste modo resultante é
denominado de impingimento. O ataque é um tanto diferente da
cavitação, propiciando alvéolos na forma de ferradura e pela ação
dominante de bolhas de gases dissolvidos, enquanto na cavitação a fase
gasosa dominante é o vapor do líquido
Corrosão: Efeito do Escoamento de Fluido
Corrosão por Cavitaçã
Erosão o
Impingimento