Você está na página 1de 31

Corrosão

Módulo 4558

Corrosão
Corrosão dos materiais metálicos

Os metais são quase sempre encontrados na natureza na forma de


compostos: óxidos, sulfatos, etc
Excepções:
Os classificados como nobres - ouro, platina, etc.
Tais compostos são as formas mais estáveis para os mesmos.
Corrosão - tendência para o retorno a um composto estável.
Exemplo, quando uma peça de aço enferruja, o ferro, principal
componente, está a retornar à forma de óxido, que é o composto
original do minério.
Pode-se imaginar que muita energia é gasta na cadeia produtiva,
desde a extracção do minério até a transformação do metal em algo
utilizável. Tudo isto se perde na corrosão.
Corrosão

• CORROSÃO METÁLICA

DETERIORAÇÃO E PERDA DE MATERIAL DEVIDO A


AÇÃO QUÍMICA OU ELETROQUÍMICA DO MEIO
AMBIENTE, ALIADO OU NÃO A ESFORÇOS
MECÂNICOS.

Corrosão
Definições:

Corrosão metálica - transformação de um material


metálico ou liga metálica pela sua interacção
química ou electroquímica num determinado meio
de exposição, processo que resulta na formação de
produtos de corrosão e na libertação de energia.

Geralmente, a corrosão metálica, por mecanismo


electroquímico, está associada à exposição do
metal num meio no qual existe a presença de
moléculas de água, juntamente com o gás oxigénio
ou iões de hidrogénio, num meio condutor.
Corrosão
• Exemplos:

• Acção destrutiva que o meio ambiente


exerce sobre um metal, dando origem a
problemas técnicos e económicos graves.

Corrosão
Formas que podem ocorrer

Algumas mais frequentes que outras e dependem


muito do ambiente e processos usados. Os pontos
seguintes descrevem as formas mais comuns.

A maioria dos metais tende a combinar-se com o


oxigénio do ar, produzindo os respectivos óxidos, num
processo vulgarmente conhecido como oxidação.

Não considerando a acção de vapores contidos no ar


tipo água, etc., este processo dá se de forma lenta
para o ferro a temperatura ambiente.
Corrosão

Nalguns metais como o alumínio, a corrosão é


rápida, mas acontece um fenómeno interessante. A
camada de óxido formada na superfície isola o
oxigénio e impede a continuação do processo.

O ambiente húmido acelera o processo, ainda mais


se contém substâncias agressivas como sal. Ocorre
em muitos locais próximos do mar.

Corrosão
A deterioração leva: Modificam as
• Ao desgaste propriedades
dos materiais
• Á variação química na composição
• Á modificação estrutural

• Em geral a corrosão é um processo espontâneo


• Precauções:
Saber como evitar condições de corrosão severa
Proteger adequadamente os materiais contra a
corrosão
Corrosão
• FORMAS DE CORROSÃO
A forma auxilia na determinação do mecanismo de corrosão

Uniforme → corrosão ocorre em toda a extensão da


supefície
Por placas → forma-se placas com escavações
Alveolar → produz sulcos de escavações semelhantes a
alvéolos (tem fundo arredondado e são rasos)
Pontiforme → ocorre formação de pontos profundos
Intergranular → ocorre entre grãos
Intragranular → a corrosão ocorre nos grãos
Filiforme → a corrosão ocorre na forma de finos filamentos
Por esfoliação→ a corrosão ocorre em diferentes camadas

Corrosão
Corrosão – Tipos de corrosão
Há dois grandes tipos de corrosão:

Corrosão seca - é o ataque sofrido pelos metais


por parte de gases sem qualquer
humidade. Esta afecta principalmente
a industrias.

Corrosão húmida - mais grave, é provocada pelos


agentes dissolvidos na água, no solo
ou na humidade no ar.

PRINCIPAIS MEIOS CORROSIVOS

• Atmosfera (poeira, poluição, humidade, gases:CO,


CO2, SO2, H2S, NO2,...)
• Água (bactérias dispersas: corrosão microbiológica;
chuva ácida, etc.)
• Solo (acidez, porosidade)
• Produtos químicos

 Um determinado meio pode ser extremamente


agressivo, sob o ponto de vista da corrosão, para um
determinado material e inofensivo para outro.
Corrosão – Tipos de corrosão
Corrosão pelo ar:

A presença de vapor de água acelera o processo


e ainda mais se estes tiverem substâncias
agressivas como sais ou ácidos. As chuvas
ácidas são grandes responsáveis pela corrosão
dos metais no nosso dia a dia.

Ocorre em muitos ambientes industriais, locais


geralmente próximos ao mar, etc

Corrosão – Tipos de corrosão

Corrosão por acção directa:

Pode-se incluir neste item os casos em que o


metal está directamente em contacto com
substâncias que o atacam.
É comum em processos industriais.

Exemplos: soluções químicas, sais ou outros


metais fundidos, atmosferas agressivas em fornos,
etc.
Corrosão – Tipos de corrosão

Corrosão biológica:
Microrganismos também podem provocar corrosão
em metais. Isto é particularmente importante em
indústrias alimentícias e similares.

Corrosão – Tipos de corrosão

Corrosão galvânica

É provavelmente o tipo mais comum. Isto porque a


corrosão, devido à presença de água quase sempre se
deve ao processo galvânico. Seja um metal exposto ao
tempo e, portanto, sujeito à acção da humidade e da chuva
ou submerso ou sob o solo. É o caso típico de
reservatórios, tubagens, estruturas. O fenómeno pode ser
visto no modelo de uma célula galvânica conforme a figura.
Dois eléctrodos materiais diferentes são imersos numa
solução aquosa e são electricamente ligados entre si.
Exemplo - Corrosão

Se uma tubagem subterrânea de cobre é assente junto de


uma de aço e se houver, de alguma forma, um contacto
eléctrico entre ambas, haverá a formação de uma extensa
célula galvânica que aumentará significativamente a corrosão
no aço.

De uma tubagem subterrânea de aço já atacada pela


corrosão, foram trocados apenas os tramos mais corroídos.
Algum tempo depois, verificou-se que os tramos novos
duraram menos que o esperado. Em vez do "motivo" clássico
(já não se fazem mais tubos como antigamente...), melhor
considerar que, conforme tabela, o aço novo tem um
potencial mais negativo que o usado e, assim, os trechos
novos ficaram anódicos em relação aos antigos e, portanto,
foram mais afectados.

Prevenção galvânica
Em tubagens e reservatórios deve ser considerada também a
corrosão das superfícies internas, que dependerá muito do
fluido em contado. Pinturas e revestimentos anticorrosivos
são comuns na parte interna do reservatório.

Tubagens de sistemas em circuito fechado, como torres de


arrefecimento e circuitos de água quente (painéis solares),
podem ter a corrosão interna controlada pelo tratamento
químico da água.

Seja interna ou externamente, pinturas e revestimentos


contribuem para reduzir a corrosão galvânica mas a sua
durabilidade não é eterna e apresentam sempre pequenas
falhas mesmo quando novos. Isto traz a necessidade de
manutenções periódicas.
PRODUTOS DA CORROSÃO
Muitas vezes os produtos da corrosão são requisitos
importantes na escolha dos materiais para determinada
aplicação.

Alguns exemplos onde os produtos da corrosão são


importantes:

♣Os produtos de corrosão dos materiais usados para


embalagens na indústria alimentícia deve não ser tóxico
como também não pode alterar o sabor dos alimentos.

♣Pode ocorrer, devido a corrosão, a libertação de gases


tóxicos e inflamáveis (riscos de explosão)

♣Materiais para implantes de ossos humanos, implante


dentário, “pacemaker”, etc.

MECANISMOS DA CORROSÃO

♦Mecanismo Químico (ACÇÃO QUÍMICA)

♦Mecanismo Electroquímico
MECANISMO QUÍMICO

Neste caso há reacção directa com o meio corrosivo, sendo os


casos mais comuns a reacção com o oxigénio (OXIDAÇÃO
SECA), a dissolução e a formação de compostos.

A corrosão química pode ser por:


♦Dissolução simples  exemplo: dissolução do Cobre
em HNO3
♦Dissolução preferencial  exemplo: dissolução
preferencial de fases ou planos atómicos
♦Formação de ligas e compostos (óxidos, iões, etc.), a
qual se dá geralmente por difusão atómica

CONSIDERAÇÕES SOBRE DISSOLUÇÃO


A dissolução geralmente envolve solventes. Exemplo: a gasolina
dissolve borracha.
a- Moléculas e iões pequenos dissolvem-se mais facilmente.
• Exemplo: sais são bastante solúveis
b- A solubilidade ocorre mais facilmente quando o soluto e o
solvente tem estruturas semelhantes.
• Exemplo: Materiais orgânicos e solventes orgânicos
(plástico + acetona)
c- A presença de dois solutos pode produzir maior
solubilidade que um só.
• Exemplo: CaCO2 é insolúvel em água, mas é solúvel em
água mais CO2 formando ácido carbónico.
d- A velocidade de dissolução aumenta com a
temperatura
EXEMPLO DE CORROSÃO P/ ACÇÃO QUÍMICA: OXIDAÇÃO SECA

• A oxidação ao ar seco não constitui corrosão electroquímica


porque não há electrólito (solução aquosa para permitir o
movimento dos iões).

• Reacção genérica da oxidação seca


METAL + OXIGÉNIO  ÓXIDO DO METAL

Geralmente, o óxido do metal forma uma camada


passivadora que constitui uma barreira para que a oxidação
continue (barreira para a entrada de O2).

• Essa camada passivadora é fina e aderente.

• A oxidação só se processa por difusão do oxigénio

EXEMPLO DE METAIS QUE FORMAM CAMADA


PASSIVADORA DE ÓXIDO, COM PROTECÇÃO EFICIENTE

• Al
• Fe a altas temp.
• Pb
• Cr
• Aço inox
• Ti
EXEMPLO DE METAIS QUE FORMAM CAMADA
PASSIVADORA DE ÓXIDO COM PROTECÇÃO INEFICIENTE

• Mg

• Fe

CORROSÃO ELECTROQUÍMICA

– As reacções que ocorrem na corrosão


electroquímica envolvem transferência de
electrões. Portanto, são reacções anódicas e
catódicas (REACÇÕES DE OXIDAÇÃO E REDUÇÃO)

– A corrosão electroquímica envolve a presença de


uma solução que permite o movimento dos iões.
CORROSÃO ELECTROQUÍMICA

• O processo de corrosão electroquímica é devido ao fluxo


de electrões, que se deslocam de uma área da superfície
metálica para a outra. Esse movimento de electrões é
devido à diferença de potencial, de natureza
electroquímica, que se estabelece entre as regiões.

CORROSÃO ELECTROQUÍMICA

REDUÇÃO
OXIDAÇÃO
CORROSÃO ELECTROQUÍMICA

• POTÊNCIAL PADRÃO DOS METAIS EM RELAÇÃO AO


PADRÃO DE HIDROGÉNIO
CORROSÃO ELECTROQUÍMICA
TIPOS DE PILHAS OU CÉLULAS ELECTROQUÍMICAS

Pilha de corrosão formada por materiais de natureza


química diferente

Pilha de corrosão formada pelo mesmo material,


mas de electrólitos de concentração diferentes

Pilha de corrosão formada pelo mesmo material e


mesmo electrólito, porém com teores de gases
dissolvidos diferentes

Pilha de corrosão de temperaturas diferentes

Pilha de corrosão formada por materiais de


natureza química diferente
Conhecida como corrosão galvânica

• A diferença de potencial que leva à corrosão


electroquímica é devida ao contacto de dois
materiais de natureza química diferente em presença
de um electrólito.

• Exemplo: Uma peça de Cu e outra de Ferro em contacto


com água salgada. O Ferro tem maior tendência de se
oxidar que o Cu, então o Fe sofrerá corrosão intensa.
FORMAÇÃO DE PARES GALVÂNICOS

• Quanto mais separados na série galvânica, maior a acção


electroquímica quando estiverem juntos.

MEIOS DE PREVENÇÃO CONTRA A CORROSÃO


GALVÂNICA

Evitar contato metal-metal


coloca-se entre os mesmos um material não-condutor
(isolante)

Usar Inibidores
usam-se principalmente quando o componente é usado
em equipamentos químicos onde haja líquido agressivo.
Pilha de corrosão formada pelo mesmo material,
mas de eletrólitos de concentração diferentes

Dependendo das condições de trabalho, funcionará como:

• ÂNODO: o material que estiver imerso na solução diluída

• CÁTODO: o material que tiver imerso na solução mais


concentrada

Pilha de corrosão formada pelo mesmo material e


mesmo eletrólito, porém com teores de gases
dissolvidos diferentes

Também chamada de corrosão por aeração


diferenciada.

Observa-se que quando o oxigénio do ar tem acesso


à superfície húmida do metal a corrosão aumenta, sendo
MAIS INTENSA NA PARTE COM DEFICIÊNCIA EM OXIGÊNIO.
Pilha de corrosão formada pelo mesmo material e
mesmo electrólito, porém com teores de gases
dissolvidos diferentes

• Sujeiras, trincas, fissuras, etc. actuam como focos para a


corrosão (levando à corrosão localizada) porque são
regiões menos aeradas.

• A acumulação de sujeiras, óxidos (ferrugem) dificultam a


passagem de Oxigénio agravando a corrosão.

Pilha de corrosão de temperaturas diferentes

•Em geral, o aumento da temperatura aumenta a


velocidade de corrosão, porque aumenta a difusão.

•Por outro lado, a temperatura também pode diminuir


a velocidade de corrosão através da eliminação de
gases, como O2 por exemplo.
EFEITOS DA MICROESTRUTURA
CORROSÃO INTERGRANULAR

O contorno de grão funciona como região


anódica, devido ao grande número de
discordâncias presentes nessa região.

EFEITOS DA MICROESTRUTURA

• A presença de diferentes fases no material, leva a


diferentes f.e.m. e com isso, na presença de meios
líquidos, pode ocorrer corrosão preferencial de uma
dessas fases
EFEITOS DA MICROESTRUTURA

• Diferenças
composicionais levam a
diferentes potenciais
químicos e com isso, na
presença de meios
líquidos, pode ocorrer
corrosão localizada.

EFEITOS DA MICROESTRUTURA
• A presença de tensões leva a
diferentes f.e.m. Assim, na
presença de meios líquidos, pode
ocorrer corrosão localizada.

• A região sob tensão tem um


maior número de discordâncias, e
o material fica mais reactivo.

Cavidades, porosidades ou trincas também


funcionam como regiões anódicas
EX: região de solda, dobras, etc
EXEMPLOS DE CORROSÃO SOB TENSÃO

PRINCIPAIS MEIOS DE PROTEÇÃO CONTRA A


CORROSÃO

• PINTURAS OU VERNIZES
• RECOBRIMENTO DO METAL COM OUTRO
METAL MAIS RESISTENTE À CORROSÃO
• GALVANIZAÇÃO: Recobrimento com um metal
mais electropositivo (menos resistente à
corrosão)
• PROTECÇÃO ELECTROLÍTICA OU PROTECÇÃO
CATÓDICA
PINTURAS OU VERNIZES - Separa o metal
do meio
• A protecção contra corrosão através de pintura consiste em
criar uma barreira impermeável protectora na superfície
exposta do aço através de aplicação de esmaltes, vernizes,
tintas e plásticos, obedecendo às seguintes etapas:

a) Limpeza da superfície: pode ser feita através de escovamento,


aplicação de solventes e “jateamento de areia”.

b) Aplicação de primário: garante aderência à camada subsequente.

c) Camada intermediária: fornece espessura ao sistema.

d) Camada final: actua como barreira protectora, além da finalidade


estética

RECOBRIMENTO DO METAL COM OUTRO METAL MAIS


RESISTENTE À CORROSÃO

• Separa o metal do meio.

• Exemplo: Cromagem, Niquelagem, folhas de


flandres, revestimento de arames com Cobre, etc.

• Dependendo do revestimento e do material


revestido, pode haver formação de uma pilha de
corrosão quando houver rompimento do
revestimento em algum ponto, acelerando assim o
processo de corrosão.
RECOBRIMENTO DO METAL COM OUTRO
METAL MAIS RESISTENTE À CORROSÃO

Utilização de aços de baixa liga( outros metais ):

Com a adição de cobre, crómio, silício, fósforo e níquel são


obtidos aços de baixa liga que se caracterizam pela formação
de uma película aderente que impede a corrosão, podendo ser
empregue sem pintura com restrições em atmosfera marítima.

Para diminuir o processo de corrosão do aço sob a água ou


atmosfera marítima, utiliza-se uma percentagem de 0.1 a 0.2%
de cobre.

Para estruturas aparentes deve-se tomar cuidado, uma vez que


na primeira fase de corrosão os produtos resultantes do
processo podem manchar outros elementos estruturais.

PROTECÇÃO NÃO-GALVÂNICA

• Folhas de flandres: São folhas finas de aço revestidas


com estanho que são usadas na fabricação de latas
para a indústria alimentícia. O estanho atua como
ânodo somente até haver rompimento da camada
protectora em algum ponto. Após, actua como
cátodo, fazendo com que o aço actue como ânodo,
corroendo-se.
PROTEÇÃO GALVÂNICA
Recobrimento com um metal mais eletropositivo (menos
resistente à corrosão)
→ separa o metal do meio.
Exemplo: Recobrimento do aço com
Zinco.
• O Zinco é mais electropositivo que
o Ferro, então enquanto houver
Zinco o aço ou ferro está protegido.
Vejam-se os potenciais de oxidação
do Fe e Zn:
ε° oxi do Zinco= + 0,763 Volts
ε° oxi do Ferro= + 0,440 Volts

Prevenção da corrosão galvânica


Em tubagens e reservatórios deve ser considerada também a
corrosão das superfícies internas, que dependerá muito do
fluido em contacto. Pinturas e revestimentos anticorrosivos
são comuns na parte interna dos reservatórios.

Tubagens de sistemas em circuito fechado, como torres de


arrefecimento e circuitos de água quente, podem ter a
corrosão interna controlada pelo tratamento químico da água.

Seja interna ou externamente, pinturas e revestimentos


contribuem para reduzir a corrosão galvânica mas a sua
durabilidade não é eterna e apresentam sempre pequenas
falhas mesmo quando novos. Isto traz a necessidade de
manutenções periódicas.
Prevenção da corrosão galvânica

Para tubagens subterrâneas, um método clássico e


eficiente é a protecção catódica conforme este esquema
deste tópico.
Um ou mais eléctrodos são introduzidos no solo junto à
tubagem e a corrente de uma fonte externa é aplicada
em ambos de forma a se opor à natureza anódica do
mesmo. Assim, ele passa operar como cátodo, no qual
não há oxidação.

Pintura ou revestimento anticorrosivo no tubo contribui


para optimizar o sistema, as áreas de contacto com o
solo serão apenas as fissuras e pequenas falhas,
reduzindo a potência necessária da fonte.

PROTECÇÃO ELECTROLÍTICA OU
PROTECÇÃO CATÓDICA

• Utiliza-se o processo de formação de pares metálicos


(UM É DE SACRIFÍCIO), que consiste em unir-se
intimamente o metal a ser protegido com o metal
protector, o qual deve ser mais electropositivo
(MAIOR POTÊNCIAL DE OXIDAÇÃO NO MEIO) que o
primeiro, ou seja, deve apresentar uma maior
tendência de sofrer corrosão.
FORMAÇÃO DE PARES METÁLICOS

• É muito comum usar ânodos de sacrifícios em


tubagens de ferro ou aço em subsolo e em
navios e tanques.

ÂNODOS DE SACRIFÍCIO MAIS COMUNS PARA


FERRO E AÇO

• Zn
• Al
• Mg
Protecções Gerais
Zincagem:

O processo de corrosão dos metais está directamente


relacionado com o potencial de oxidação de eléctrodo, que
remove os electrões do ferro formando catiões Fe++,
quanto mais positivo for o potencial de oxidação, mais
reactivo é o metal.

A protecção pelo uso de zinco consiste em combinar o


zinco com o ferro, resultando no zinco como ânodo e o
ferro como cátodo, prevenindo assim a corrosão do ferro,
uma vez que o zinco actua como uma barreira protectora
evitando a entrada de água e ar atmosférico, além de
sofrer corrosão antes do ferro.

Protecções Gerais

Este tratamento garante à peça uma maior durabilidade, já


que a corrosão do zinco é de 10 a 50 vezes menor que no
aço em área industriais e rurais, e de 50 a 350 vezes em
áreas marinhas.
Este é um exemplo de protecção catódica
Protecções Gerais
Galvanização
A galvanização é o processo de zincagem por imersão
a quente, que consiste na imersão da peça num
recipiente com zinco fundido a 460°C.

O zinco adere à superfície do aço através da formação


de uma camada de liga Fe-Zn, sobre a qual se deposita
uma camada de zinco pura de espessura
correspondente a agressividade do meio à qual a peça
será submetida.

Para garantir uma protecção ainda maior contra a


corrosão costuma-se aplicar tintas sobre as superfícies
zincadas.

MATERIAIS CERÂMICOS
• São relativamente inertes à temperatura
ambiente.

• Alguns só são atacados a altas temperaturas


por metais líquidos.

• O processo de corrosão por dissolução é mais


comum nos cerâmicos do que a corrosão
eletroquímica.
MATERIAIS POLIMÉRICOS

• Quando expostos a certos líquidos os


polímeros podem ser atacados ou dissolvidos.

• A exposição dos polímeros à radiação e ao


calor pode promover a quebra de ligações e
com isso a deterioração das suas propriedades
físicas.

MATERIAIS POLIMÉRICOS
MATERIAIS POLIMÉRICOS
(ELASTÔMEROS)

Você também pode gostar