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CORROSÃO E DESGASTE
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PRINCÍPIOS
DA CORROSÃO
Oxidação.exe
PRINCÍPIOS DA
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CORROSÃO
Corrosão do metal:
• É um processo químico ou eletroquímico.
• Átomos da superfície do metal sólido reagem com substâncias em contato
com a superfície exposta.
Meio Corrosivo:
• Normalmente, é um líquido.
• Gases e sólidos também podem ser meios corrosivos.
• O corrodente pode ser um fluido em massa, filme, gotículas ou substância
adsorvida/absorvida.
• Metais Estruturais:
PRINCÍPIOS
BÁSICOS DA Todos corroem até certo ponto em ambientes naturais (atmosfera, solo, 4
águas).
CORROSÃO • Bronze, latão, a maioria dos aços inoxidáveis, zinco e alumínio puro têm
corrosão lenta.
• Ferro fundido, aço, aços inoxidáveis da série 400 e algumas ligas de
alumínio corroem rapidamente se não protegidos.
Impacto Econômico:
• Preocupação significativa, pois as perdas anuais são de centenas de bilhões
de dólares.
Aplicabilidade:
• Mesmo com ênfase em ferros e aços, os fundamentos eletroquímicos e as
formas de corrosão descritas são aplicáveis a todos os materiais metálicos.
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Potencial de Eletrodo:
Cada metal tem um potencial de eletrodo
intrínseco ou potencial padrão de redução que
indica sua tendência a oxidar ou reduzir. A série 9
eletroquímica lista os metais em ordem de seus
potenciais padrão, ajudando a prever quais metais
são mais propensos à corrosão em determinados
ambientes.
PRINCÍPIOS DA
CORROSÃO
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ELETROQUÍMICA
C O N D I Ç Õ E S C O R R O S I VA S
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CONDIÇÕES DE
CORROSSÃO
Corrosão Em Água E O2
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A corrosão por esfoliação é considerada uma forma de corrosão intergranular que ataca metais que foram
deformados mecanicamente, principalmente por extrusão ou laminação, produzindo grãos alongados
alinhados direcionalmente. Na maioria das vezes, o ataque é iniciado em endgrains expostos, como tem
sido o caso de revestimentos de aeronaves em torno de fixadores. Esta forma de corrosão é mais evidente
em algumas das ligas de alumínio. Os metais suscetíveis à corrosão por esfoliação são atacados
agressivamente em ambientes corrosivos para aquele metal em particular. Como exemplo, o AA 2024-T4 é
conhecido por ter bom desempenho em ambientes do tipo urbano, mas é severamente atacado em
ambientes marinhos.
FORMAS DE CORROSÃO
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A corrosão por erosão ou corrosão por impacto é o desgaste gradual de uma superfície
metálica por uma combinação de corrosão e abrasão de um fluxo de água incidente, de
modo que quanto maior a velocidade do fluxo de impacto, maior a taxa de corrosão por
erosão.
C AV I T A Ç Ã O - C O R R O S Ã O
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A corrosão por erosão ou corrosão por impacto é o desgaste gradual de uma superfície
metálica por uma combinação de corrosão e abrasão de um fluxo de água incidente, de
modo que quanto maior a velocidade do fluxo de impacto, maior a taxa de corrosão por
erosão.
CORROSÃO INTERGRANULAR
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A corrosão por contato refere-se ao dano por corrosão nas asperezas das superfícies de
contato. Este dano é induzido sob carga e na presença de movimento de superfície
relativo repetido, como induzido, por exemplo, por vibração. Poços ou ranhuras e
detritos de óxido caracterizam esse dano, normalmente encontrados em máquinas,
conjuntos aparafusados e rolamentos de esferas ou rolos. Superfícies de contato
expostas a vibração durante o transporte estão expostas ao risco de corrosão por contato.
EXFOLIAÇÃO
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A corrosão por esfoliação é uma forma particular de corrosão intergranular associada a ligas de alumínio de
alta resistência. As ligas que foram extrudadas ou fortemente trabalhadas, com uma microestrutura de grãos
alongados e achatados, são particularmente propensas a esse dano.
Os produtos de corrosão que se acumulam ao longo desses limites de grão exercem pressão entre os grãos e o
resultado final é um efeito de levantamento ou folhagem. O dano muitas vezes começa nos grãos finais
encontrados em arestas usinadas, furos ou ranhuras e pode subsequentemente progredir por uma seção inteira.
DESAGREGAÇÃO
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A trinca ambiental refere-se a uma trinca por corrosão causada por uma combinação de condições
que podem resultar especificamente em uma das seguintes formas de dano por corrosão:
Rachadura por corrosão sob tensão; Fadiga por Corrosão; Fragilização por hidrogênio;
As tensões que causam rachaduras ambientais surgem de trabalho residual a frio, soldagem,
esmerilhamento, tratamento térmico ou podem ser aplicadas externamente durante o serviço e,
para serem eficazes, devem ser de tração (em oposição à compressão).
CORROSÃO SOB TENSÃO
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A trinca por corrosão sob tensão é a trinca induzida pela influência combinada de tensão
de tração e um ambiente corrosivo. O impacto do SCC em um material geralmente cai
entre a fissuração a seco e o limiar de fadiga desse material. As tensões de tração
necessárias podem estar na forma de tensões aplicadas diretamente ou na forma de
tensões residuais.
C O R R O S Ã O FA D I G A
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A trinca por corrosão sob tensão é a trinca induzida pela influência combinada de tensão de
tração e um ambiente corrosivo. O impacto do SCC em um material geralmente cai entre a
fissuração a seco e o limiar de fadiga desse material. As tensões de tração necessárias
podem estar na forma de tensões aplicadas diretamente ou na forma de tensões residuais.
FRAGILIZAÇÃO POR HIDROGÊNIO
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Este é um tipo de deterioração que pode estar ligada à corrosão e aos processos de controle da corrosão. Envolve
a entrada de hidrogênio em um componente, um evento que pode reduzir seriamente a ductilidade e a capacidade
de carga, causar trincas e falhas catastróficas por fragilidade em tensões abaixo da tensão de escoamento de
materiais suscetíveis. A fragilização por hidrogênio ocorre em várias formas, mas as características comuns são
uma tensão de tração aplicada e o hidrogênio dissolvido no metal. Exemplos de fragilização por hidrogênio são
rachaduras em soldas ou aços endurecidos quando expostos a condições que injetam hidrogênio no componente.
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REVESTIMENTOS E PREVENÇÃO DE
CORROSÃO
REVESTIMENTOS E
PREVENÇÃO DE
CORROSÃO
• Inibidores de corrosão
• Revestimentos
• Metal de sacrifício
• Proteção catódica 35
INIBIDORES DE CORROSÃO
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Os inibidores de corrosão são substâncias químicas que, quando adicionadas em pequenas quantidades ao
ambiente em que um metal seria corroído, irão reduzir, desacelerar ou prevenir a corrosão do metal. Um
mecanismo comum para inibir a corrosão envolve a formação de um revestimento, geralmente uma
camada de passivação, que impede o acesso da substância corrosiva ao metal. No entanto, tratamentos
permanentes, como cromagem, geralmente não são considerados inibidores: os inibidores de corrosão são
aditivos aos fluidos que envolvem o metal ou objeto relacionado.
REVESTIMENTOS
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Revestimentos de barreira são usados para evitar que o eletrólito atinja a superfície do componente. Exemplos de
revestimentos de barreira incluem estruturas de aço pintadas, aços revestidos com tijolos espessos à prova de ácido, aços
revestidos com materiais semelhantes à borracha ou aços galvanizados com um metal nobre. A proteção é eficaz até que o
revestimento seja penetrado, seja por um buraco, poro, rachadura ou por dano ou desgaste. O substrato irá então corroer
preferencialmente ao revestimento (uma vez que é anódico ao material de revestimento), e os produtos de corrosão irão se
desprender do revestimento e permitir um ataque posterior.
M E TA L D E S A C R I F Í C I O
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Os ânodos de sacrifício são metais ou ligas ligadas ao casco que apresentam um potencial
mais anódico, ou seja, menos nobre do que o aço quando imerso na água do mar. Esses
ânodos fornecem a corrente de proteção catódica, mas serão consumidos ao fazê-lo e,
portanto, precisam ser substituídos para que a proteção seja mantida.
P R O T E Ç Ã O C AT Ó D I C A
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A proteção catódica é uma técnica usada para controlar a corrosão de uma superfície
metálica, tornando-a o lado catódico de uma célula eletroquímica. O método mais simples
de aplicar CP é conectando o metal a ser protegido com outro metal mais facilmente
corroído para atuar como o ânodo da célula eletroquímica.
ENSAIOS DE
CORROSÃO
• Ensaios de campo
• Ensaios simulados
• Ensaios laboratoriais
acelerados
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ENSAIOS DE CAMPO
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O teste de névoa salina (ou teste de névoa salina) é um método de teste de corrosão
padronizado e popular, usado para verificar a resistência à corrosão de materiais e
revestimentos de superfície. Normalmente, os materiais a serem testados são metálicos
(embora pedra, cerâmica e polímeros também possam ser testados) e acabados com um
revestimento de superfície que se destina a fornecer um grau de proteção contra
corrosão ao metal subjacente.
E N S A I O S L A B O R AT O R I A I S A C E L E R A D O S
ENSAIO DE IMERSÃO
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De modo simplista, o ensaio pode ser descrito como a vivencial do componente metálico, ou de uma
amostra extraída desse, em uma solução e em condições que mimetizam a realidade. Após o tempo de
imersão estipulado, a amostra é retirada e sua superfície inspecionada para avaliar o grau, a localidade e a
morfologia da resistência.
E N S A I O S L A B O R AT O R I A I S A C E L E R A D O S
ENSAIO DE IMERSÃO