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Tipos de Corrosão

Camada Passivadora
Na Corrosão uniforme ou por ataque generalizado a
velocidade de corrosão é aproximadamente igual em toda a
superfície do metal. É possível controlar este tipo de corrosão
mediante utilização de revestimentos protetores, inibidores ou
por proteção catódica (ver adiante).
Corrosão por pites – trata-se de uma corrosão localizada,
manifestada por cavidades (perfurações de pequeno diâmetro) na
superfície do metal. O catodo e o anodo encontram-se claramente
separados. O anodo situa-se no interior da cavidade enquanto a
superfície circundante funciona como catodo. Um recipiente de
ferro pode ser coberto com estanho (ferro estanhado). Enquanto a
camada está intacta não há corrosão.
Corrosão por pites
Corrosão por pites
Corrosão por pites
Corrosão por pites

Imagem de microscopia eletrônica de varredura de um


pite em aço inoxidável
Corrosão por pites
Causas iniciais

A corrosão por pites pode ser iniciada por um


pequeno defeito de superfície, como um arranhão ou uma
alteração local na composição, ou um dano à camada
protetora. Superfícies polidas mostram maior resistência à
esta corrosão.

Para um material livre de defeitos, ”perfeito”, a


corrosão por pite é causada predominantemente pela
química do ambiente em que este se encontra, o qual
podem conter espécies químicas agressivas como o íon
cloreto. Cloreto é especialmente prejudicial para o filme
passivo (óxido), com o que a corrosão por pites pode
iniciar o ataque ao óxido.
Corrosão por pites
Corrosão por pites

A forma da corrosão por pites só pode ser identificada


através de metalografia, onde uma amostra corroída é
transversal e a forma, o tamanho e a profundidade da
penetração pode ser determinada.
Corrosão por pites
Corrosão por pites
Corrosão por pites
A ASTM-G46 tem uma tabela de padrões visuais para
sua classificação.
A corrosão em fendas (crevice corrosion) ocorre no
interior de fendas ou frestas, por exemplo em juntas de
vedação, rebites e parafusos, discos e válvulas, etc. Estas
situações são propícias à existência de líquidos estagnados
potenciando a corrosão.
Corrosão em fendas
Corrosão em fendas
Corrosão em fendas
Corrosão em fendas
Corrosão em fendas
A Corrosão intergranular ocorre devido à difusão de
espécies químicas até aos limites de grão em estruturas
metálicas provocando fissuras. Como exemplo temos a
difusão de carbono em aços. Estas fissuras podem
crescer subitamente dando origem a falhas catastróficas
dos materiais.

Limites de grão
agem como
ânodos.

Contornos de Grão (CG)


•Impurezas
•Enriquecimento e/ou empobrecimento de elementos de liga
•Precipitação de fases
Corrosão intergranular
Imerso em NaCl 3,5%
CORROSÃO ASSOCIADA A TENSÕES MECÂNICAS

Corrosão sob tensão (CST)

•Causada pela ação simultânea de:


(1) tensões de tração (aplicadas e/ou residuais) e
(2) meio corrosivo (específico)

•A CST provoca formação de trincas que podem levar à


ruptura do material

•Na indústria de processos químicos ela é uma das


principais causas de falhas em serviço.
CORROSÃO ASSOCIADA A TENSÕES MECÂNICAS
Erosão-corrosão:
•ação combinada e simultânea de ataque eletroquímico e de
erosão

•A erosão se deve ao movimento do fluido. Quanto maior a sua


velocidade, maior é o dano provocado

•Nas curvas o dano é maior, devido ao aumento do atrito do


fluido com a superfície do metal.

Perfuração por erosão-corrosão


em um cotovelo que pertencia a
uma linha de condensação de
vapor.
CORROSÃO ASSOCIADA A TENSÕES MECÂNICAS
CORROSÃO ASSOCIADA A TENSÕES MECÂNICAS
CORROSÃO ASSOCIADA A TENSÕES MECÂNICAS
Corrosão alveolar
A corrosão ocorre na superfície metálica, produzindo
sulcos ou escavações – semelhante a alvéolos (que
apresentam fundo redondo e profundidade, em geral, menor
que o seu diâmetro).

Quando o desgaste provocado pela corrosão se dá


sob forma localizada com o aspecto de crateras.

É freqüente em metais formadores de películas semi


protetoras ou quando se tem corrosão sob depósito, como
no caso da corrosão por aeração diferencial.
Corrosão alveolar
Corrosão alveolar

Exemplos de Corrosão Alveolar Generalizada em Tubos


Corrosão Galvânica

Ocorre quando dois metais de composições químicas


diferentes e em contato mútuo são expostos a um eletrólito.

Nesse meio específico, o metal menos nobre (o mais reativo)


sofrerá corrosão,e o metal mais nobre será protegido contra
ela.
A proteção catódica com anodo de sacrifício é um caso de
corrosão galvânica. A proteção catódica fornecida por
revestimentos anódicos em falhas é também um caso de
corrosão galvânica.
Corrosão Galvânica

Este tipo de corrosão será tão mais intensa quanto


mais distantes forem os materiais na tabela de potenciais
eletroquímicos, ou seja, em termos de nobreza no meio
considerado.

Outro aspecto importante é a presença de íons


metálicos no eletrólito, quando estes íons forem de materiais
mais catódicos que outros materiais onde venham haver
contato, poderá ocorrer corrosão devido a redução dos íons
do meio com a conseqüente oxidação do metal do
equipamento ou instalação.
A corrosão galvânica ou de par bimetálico ocorre devido à acção
de uma pilha de corrosão - contacto entre dois metais. Como
exemplo temos os ligadores bimetálicos Al/Cu para redes de baixa
e alta tensão.
O metal mais nobre não corrói e o mais activo sofre corrosão.
Este fenómeno é utilizado em certos casos para proteger os
metais. É o caso do aço recoberto com uma camada de zinco (aço
galvanizado) Quando a camada de zinco sofre por exemplo uma
ranhura, o aço passa a estar em contacto com o electrólito,
formando o par aço – zinco, uma pilha em que o ânodo é a
camada de zinco e o aço é o cátodo.

Outro exemplo é o da folha de estanho (folha-de-flandres)


usada em latas para refrigerantes e em embalagens para
conservas alimentares.
Corrosão Galvânica
Corrosão Galvânica
Corrosão Galvânica
Corrosão Galvânica
Corrosão Galvânica

Corrosão de prego de aço envolvido por um fio de cobre

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