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INSPETOR DE PINTURA
INDUSTRIAL
NÍVEL 1
MÓDULO III
PREPARO DE SUPERFÍCIE
E
FALHAS E DEFEITOS
FALHA E DEFEITOS
5. Falhas Durante a Aplicação de Tintas ....................................................................................... 35
5.1. Falhas mais Comuns que Ocorrem Durante a Aplicação de Tintas ...................................... 35
5.2. Recomendações Especiais .................................................................................................... 40
5.3. Gabaritos para Avaliação de Falhas: Normas e Diagramas .................................................. 41
6. Falhas Após a Exposição............................................................................................................ 42
6.1. Alterações Normais e Falhas da Película Pintada ................................................................. 43
6.2. Fatores e Condições de Exposição Associados a Falhas e Alterações da Película Pintada 43
6.3. Classificação e Tipos de Falhas............................................................................................. 43
6.4. Terminologia das Falhas ........................................................................................................ 44
Resumos .................................................................................................................................48
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................................... 77
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Fatores para o bom desempenho de um sistema de pintura .................................................. 23
Figura 2 Exemplos de falha localizada e falha generalizada................................................................. 41
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Diâmetro interno de alguns bicos de pistola convencional ....................................................... 7
Tabela 2 Bicos e pressões a serem utilizadas em uma pistola sem ar para determinadas tintas ........ 11
Tabela 3 Relação entre a peneira e o orifício do bico utilizado na pistola............................................. 12
Dentre as medidas existentes para a prevenção da corrosão, sem nenhuma dúvida, a aplicação
de revestimento para recobrimento das estruturas, isolando a estrutura do meio corrosivo, é a técnica
de maior aplicação prática. Dentro dos diferentes tipos de revestimentos, a pintura industrial dos
equipamentos e instalações se torna a mais importante, principalmente no que diz respeito aos seus
custos, tanto de produto como de aplicação.
Com isso, a pintura industrial e sua manutenção possuem um grande destaque no investimento
necessário à construção das unidades industriais, garantia de sua integridade estrutural e continuidade
operacional. Assim, a atividade de inspeção de pintura se torna fundamental para o controle do
processo e do produto final. Os inspetores ajudam a subsidiar todo o processo de qualidade das
fabricações, evitando que haja um comprometimento sério na confiabilidade do processo.
A finalidade destes métodos é a mesma, ou seja, aplicar a tinta para obtenção de um filme
uniforme sobre uma superfície. Estes métodos podem ser classificados em 2 grupos:
A tinta líquida é pulverizada antes de chegar à superfície. Esta pulverização se faz na pistola
convencional com auxílio de ar comprimido, e na pistola sem ar (“airless spray”) mediante elevada
pressão na tinta e posterior descompressão através de um bico com geometria especial.
A pulverização tem vantagem sobre o espalhamento, por conseguir maior rendimento produtivo,
melhor acabamento da película, uniformidade e espessuras mais elevadas.
Existem outros métodos de aplicação que daremos apenas noções sobre estes métodos. São
eles: Pintura eletroforética, de imersão e pintura eletrostática.
É o método de aplicação mais antigo e até hoje é de grande utilidade, sendo considerada uma
ferramenta insubstituível na pintura industrial. Quesitos importantes a serem considerados são: largura,
diâmetro e dureza das fibras.
Para a pintura de áreas grandes, utilizam-se trinchas de até 5” e para pequenas áreas trinchas
de 1” a 1 ½”.
É muito importante observar se está ocorrendo desprendimento das fibras da trincha durante a
aplicação. Fibras deixadas na película de tinta são possíveis pontos corrosão no futuro.
Na pintura industrial, a trincha deve ser utilizada para recorte ou pintura de reforço (“stripe coat”)
em cordões de solda, cantos, quinas, regiões com pites severos, acessórios e locais de difícil acesso. A
trincha deve ser usada para pintura de peças de pequena dimensão, tipo tubulações de pequeno
diâmetro, estruturas leves e cantoneiras.
Na pintura por pulverização, a trincha deve ser usada como ferramenta auxiliar para correção
de escorrimento, pintura de regiões inacessíveis para a pistola, etc.
As tintas a base de silicato inorgânico de zinco não devem ser aplicadas à trincha e rolo.
Este método tem a vantagem de proporcionar maior rendimento produtivo do que a pintura com
trincha. Por ser também um método de aplicação por espalhamento, a espessura final pode apresentar
grande variação. O movimento do rolo não deve restringir a um sentido apenas. Fazer passes cruzados
com o rolo para obter melhor uniformização na película quanto à espessura.
O rolo utilizado em pintura industrial é confeccionado com pêlos de carneiro. O “rolo epóxi” de
pêlos aparados é recomendável para pintura de tintas epóxi. Rolos de espuma não resistem a solventes
orgânicos e se desmancham deixando grumos na película. Fazer “overlaping” de 5 cm entre faixas
adjacentes.
Os defeitos mais comuns na aplicação à trincha e rolo são: espessuras variáveis, estrias,
impregnação de pelos e fibras, acabamento rugoso, etc.
A aplicação de tintas não conversíveis, como a borracha clorada, tende a apresentar
sangramento no método de espalhamento.
Na pintura por pulverização utilizando pistola convencional, a atomização é feita com auxílio de
ar comprimido que entra na pistola por passagem distinta da tinta e são misturados e expelidos pela
capa de ar, formando leque cujo tamanho e forma são controláveis.
A alimentação da tinta pode ser por sucção, pressão e gravidade. Os mais comuns na pintura
industrial são alimentação por pressão (tanques) e por sucção (caneca).
A alimentação por sucção, conhecido como pistola de caneca, é feita criando-se vácuo com a
passagem de ar comprimido na capa de ar que succiona a tinta contida num recipiente de um quarto de
galão e aberto para o exterior. São ideais quando necessita de trocas freqüentes de cores e pintura de
pequenas áreas. Bastante usado em oficina de pintura de automóveis.
A alimentação por pressão é feita pressionando a tinta contida em recipiente metálico fechado
com ar comprimido que fornece a tinta para a pistola em vazão e pressão constante. As capacidades
dos tanques de alimentação por pressão mais comum são de 2 a 10 galões. As mangueiras de tinta
devem ser resistentes ao solvente. As usuais são revestidas de Tiocol (DeVilbiss).
É possível substituir os tanques de pressão por bomba de transferência, que são bombas
“airless” de baixa relação de multiplicação.
As principais partes de uma pistola convencional são:
Capa de ar
Bico de fluído
Agulha de fluído
Gatilho
Parafuso de ajuste da agulha de fluido
Válvula de ajuste da largura do leque
Válvula de ar
Corpo da pistola
A capa de ar que fica localizada na extremidade dianteira da pistola tem a função de dirigir o ar
comprimido sobre o jato de tinta proveniente do bico de fluido, a fim de atomizá-la As capas de ar
expelem ar através de um ou até 15 orifícios. As capas de ar com vários orifícios proporcionam maior
uniformidade na configuração do leque, melhor atomização devido a melhor distribuição do ar na capa.
Alguns exemplos de capa de ar da DeVilbiss: a capa nº 30, é usada para pistola de sucção ou
pistola de caneca. As capas 64 e 67 para tintas abrasivas, a 765 para tintas leves e médias e a 704 de
uso geral.
O bico de fluído é um bocal situado atrás da capa de ar e dirige a tinta para as correntes de ar
da capa de ar. O bico forma um acento para a agulha de fluído que interrompe o fluxo de material.
Existem bicos de fluidos de várias aberturas, permitindo a passagem de quantidade de tinta necessária
para diferentes velocidades de aplicação.
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Alguns exemplos de diâmetro interno de bicos da DeVilbiss são mostrados na tabela 1.
b) DESCONTINUIDADE NA PULVERIZAÇÃO
Falta de material suficiente no recipiente ou recipiente ou em ângulo excessivo;
Passagens de fluido obstruídas;
Tubos de fluido solto (pescador);
Material muito pesado para alimentação por sucção;
Orifício de suspiro da caneca obstruído;
Tubo de fluído encostando ao fundo da caneca.
A pintura com pistola “airless spray” ou pistola sem ar, também conhecida como pistola
hidráulica, é um método de aplicação por pulverização indicado para pintura de grandes áreas, como
cascos de navios e tanques de armazenamento de petróleo devido ao elevado rendimento produtivo.
Ideal para pintura por pulverização de tintas com elevada viscosidade.
A produção com pistola convencional é de aproximadamente 60m²/h enquanto com pistola sem
ar a produção média é de 250m²/h.
Este método requer maiores cuidados quanto a segurança por operar com pressões bastante
elevadas. Na pintura convencional, a pressão de pulverização é de 80 psi. Já na pintura com pistola
sem ar (“airless spray”) é comum ter pressão de pulverização na ordem de 2.500 psi (175 kgf/cm²). Um
jato de tinta a esta pressão pode perfurar a pele e causar sérios danos.
Existem dois tipos de equipamentos de pintura “airless spray”: com motor elétrico ou motor
pneumático. A bomba airless elétrico funciona com motor elétrico e tem a vantagem de não precisar de
um compressor de ar. Muito comum em pintura da construção civil. Na pintura industrial, o mais comum
é equipamento com motor pneumático.
O equipamento airless spray é basicamente constituído de: conjunto moto-bomba, mangueira
de tinta de alta pressão e a pistola airless.
A mangueira de tinta deve ser adequada para transferir a tinta da bomba para a pistola a uma
elevada pressão. As pressões normais de um equipamento airless estão entre 1.800 a 3.500 psi e as
mangueiras de alta pressão devem ter a pressão de ruptura acima de 5.000 psi. As mangueiras são
revestidas internamente com teflon e reforçadas com malhas de poliéster.
As mangueiras mais comuns são de diâmetro de ¼” e 3/8”.
c) PISTOLA:
A pistola “airless”, ao contrário da pistola convencional, não tem regulagens de ajuste de leque
e fluido. Basicamente, a pistola “airless” é uma válvula abre/fecha acionada por um gatilho e um bico
airless caracterizado pelo orifício e pelo leque.
A atomização da tinta se faz no bico pela súbita descompressão da tinta. Existem bicos de
diversos orifícios e leques. Dois bicos com mesmo orifício e leques diferentes terão a mesma vazão de
tinta porém leques diferentes.
A tabela 2 exemplifica os bicos e pressões a serem utilizadas em uma pistola sem ar para
algumas tintas.
A tabela 2 mostra que o orifício varia de acordo com as características da tinta (viscosidade,
grau de moagem, consistência, etc.)
O ângulo ou leque deve ser escolhido em função das dimensões da superfície a ser pintada,
isto é, para extensas superfícies planas, o ângulo indicado é 80º e para estruturas por exemplo, pode-se
usar um bico com ângulo de 45º.
Os acessórios importantes da pintura “airless”: Bicos reversíveis ou bicos auto limpantes, cuja
finalidade é facilitar a limpeza em caso de entupimento do bico.
“Pole Gun” ou pistola de extensão, é um tipo de pistola com haste prolongador. Bastante
comum em estaleiros de todo mundo. Atinge maior área por passada e resulta em rendimento produtivo
maior. Alguns defeitos mais comuns que ocorrem durante a aplicação com pistola airless e cuidados
que devem ser tomados são descritos a seguir:
• ENTUPIMENTO
• LEQUE RISCANDO
Uma pulverização correta é aquela que não apresenta faixas com excesso de tinta na parte
superior e inferior do leque. O leque deve ser uniforme. Riscos são causados por sujeiras no bico ou
bico muito usado. Troque o bico. Pequena diluição pode melhorar muito o leque de pulverização sem
troca de bico. Também agitação constante em tintas de elevada tixotropia melhora a pulverização.
• LEQUE OSCILANTE
Causado por ar insuficiente na bomba. Aumente a pressão na entrada do motor. Também pode
ser devido a bico com orifício muito grande em relação a vazão da bomba ou bomba de pouca vazão
para o orifício do bico. Substituir a bomba por outra de maior vazão ou substituir o bico por outro de
orifício menor.
• BOLHAS OU ESPUMAS
Se o “SAG-TEST” indicar que a tinta está com a tixotropia recomendada, certamente a causa do
escorrimento é espessura da película molhada acima da recomendada ou diluição excessiva. Aplique
espessura mais baixa, aumentando a distância à superfície, ou a velocidade da pistola. Ou substitua o
bico por outro de menor orifício ou ângulo mais aberto. Evite diluição em excesso.
• OVERSPRAY
Defeito muito comum na pintura por pulverização. A tinta atomizada vai perdendo solvente no
trajeto da pistola até o substrato a ser pintado e estas partículas quando chegam no destino não
conseguem se alastrar, formando uma película rugosa com aspecto de lixa. As causas são a distância
muito grande entre a pistola e a superfície a ser pintada, ventos fortes, temperatura ambiente elevada, e
também elevada pressão de pulverização.Pulverização muito fina ou leque muito aberto também
causam este defeito. Substitua o bico por outro mais adequado. Adição de solvente retardador melhora
bastante a aplicação.
Devido à pintura sem ar ser feita com pressão bastante alta, todo cuidado deve ser tomado. São
eles:
Não apontar a pistola para ninguém ou contra parte de seu corpo;
Não coloque a mão ou dedo no bico airless;
Não tente impedir a pintura colocando a mão ou o corpo na frente da pistola;
Antes de desentupir um bico padrão, trave o gatilho ou alivie a bomba.
Certifique-se que todos componentes da bomba airless suportam a pressão de trabalho
principalmente as mangueiras com as conexões.
Certifique-se também se o equipamento “airless” e a peça a ser pintada estão devidamente
aterrados.
1.5. Imersão
A pintura por imersão pode ser dividida em imersão eletroforética e imersão simples. Na
imersão eletroforética, a peça a ser pintada é mergulhada em um banho de tinta contida em um tanque,
sendo que entre o tanque e a peça é estabelecida uma diferença de potencial em torno de 300 volts,
com película uniforme, da ordem de 15 a 30 µm. O banho deve ser mantido com agitação constante. Já
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na imersão simples, não é estabelecida a diferença de potencial entre a peça e o tanque, havendo
simplesmente o banho de tinta com agitação constante.
A tinta não deve ter “pot life” curto. O método de aplicação conhecido como “Flooding” pode
substituir a pintura por imersão. Faz-se um esguicho com mangueira, dando um banho de tinta na peça.
Este método é utilizado para a pintura de transformadores elétricos.
Como principal vantagem da pintura por imersão pode-se citar a minimização de perdas.
Entretanto, esta técnica possui a desvantagem de gerar muitos problemas de escorrimento.
2H2O → 4 H+ + O2 + 4e-
No caso de eletrodos de aço, ocorre também a dissolução do ferro, com formação de íons de
ferro.
No catodo ocorre a seguinte reação:
2. SISTEMAS DE PINTURA
Os sistemas de pintura consistem de um conjunto constituído por vários elementos que, dentre
os mais importantes pode-se destacar:
Padrão de limpeza da superfície;
Especificação das tintas: de fundo, intermediária e acabamento;
Processo de aplicação das tintas:
Número de demãos de tintas e espessuras secas por demão;
Intervalo entre demãos;
Ensaios para aceitação e qualificação do sistema de pintura (espessura seca final, aderência,
descontinuidade e outros).
Além destes, outros fatores podem determinar variações no sistema de pintura, em função de
certas situações, por exemplo:
Equipamentos ou instalações de grande importância, em um processo industrial e que
dificilmente podem ser colocados em manutenção, necessitam de um sistema de pintura de alta
performance;
Equipamentos ou instalações de maior responsabilidade, que possuam utilização em apenas
certos períodos, ou que entrem em manutenção periodicamente, podem ser pintados com
sistemas mais econômicos do que aqueles indicados exclusivamente do ponto de vista de
ambiente corrosivo.
Já vimos como é complexo o fenômeno de aderência. Como para obter-se aderência de nada
pode negligenciar. Também, o retocar é uma ciência dentro da ciência.
Dá-se pouca importância, pois numa pintura nova, a média de retoques é 2 a 4%. Área
considerada pequena em função do todo, mas, este pequeno percentual é o suficiente para a
“delaminação” ou o início de um desastre. Obviamente, muitos casos que temos que tratar são áreas
maiores que as citadas.
Normalmente os retoques deste tipo não serão muitos, pois se forem observados todos os
procedimentos de montagem descritos pelos fabricantes, tais como: “os equipamentos ou tubulações
pintados antes da montagem não devem ser manuseados sem ter sido alcançado o tempo de secagem
para repintura da tinta utilizada”, “o manuseio após o tempo de secagem mencionado, deve ser
efetuado de forma a minimizar danos á pintura, utilizando-se cabos de aço com proteção ou cintas de
couro, para pequenas peças”, “ou equipamentos, tubulações ou partes estruturais pintados e ainda não
montados devem ser mantidos afastados entre si e do solo e devem ser posicionados de modo a tornar
mínima a quantidade de locais coletores de água de chuva, terra, contaminação ou deterioração da
película de tinta”, etc., nós teremos poucas áreas que nos causem aflição.
Normalmente, os danos causados pela montagem não deveriam ser tal ordem, que
comprometessem as tintas primárias, porém por ordem de maior para menor, nós podemos ter:
Caso 1: Todo esquema comprometido;
Caso 2: Comprometimento até a tinta intermediária;
Caso 3: Danos causados só ao acabamento.
Estas áreas devem ser identificadas, após o diagnóstico responsável. Usar algum tipo de
codificação para facilmente identificar.
Caso 1: De todos os problemas, realmente, o caso 1 é o mais complexo e trabalhoso. Devemos retirar
por meios mecânicos a tinta danificada, que ainda encontra-se no substrato. Se as condições permitem,
usar jateamento ligeiro ou hidrojateamento sob ultra alta pressão. Não sendo possível, fazer o
tratamento mais adequado. Se a área for pequena, trabalhar a trincha. (Não se esquecer que a trincha
obtém a melhor condição de aderência mecânica). Refazer o esquema, respeitando os intervalos entre
demãos, assim como as espessuras. Nunca trocar a tinta primária do esquema original, a não ser por
orientação e autorização de órgão competente da empresa ou de norma padronizada.
Em vários locais, defrontamo-nos com o problema de termos que fazer retoques em várias
áreas para refazer um esquema. Aqui, não se trata de problemas causados por danos mecânicos, mas,
sim por um desgaste em áreas, que normalmente acontece por qualquer tipo de ataque mais agressivo.
Aqui, após diagnosticar as áreas e suas extensões temos que dirigir-nos ao responsável, com o
máximo de dados:
Área afetada;
Causa provável;
Esquema que foi usado;
Data da aplicação do esquema.
O que fazer num esquema envelhecido, que seja necessário uma parcial reposição, que em
função da sua pequena área, temos, que classificar como retoque, é discutível entre os da área.
Nosso ponto de vista após remoção do esquema na área afetada, é efetuar o melhor tipo de
limpeza, jato Sa 2, ou jato comercial, ou tratamento mecânico, após utilizar como “primer de aderência
um epóxi isocianato”.
Nossa experiência pessoal nos aconselha a usar o epoxi isociato. Em muitos casos onde
tivermos problemas de retoques em esquemas envelhecidos, fossem esses epoxidicos ou não, o uso de
epóxi isocianato solucionou os problemas que tínhamos. Deve lembrar que este tipo de exercício
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precisaria ser aprovado previamente pelos órgãos responsáveis, entretanto, julgamos de interesses que
se tenha mais esta ferramenta à mão.
Temos visto com tristeza o descaso com que no campo, e mesmo em formulações os solventes
são tratados. Para se ter uma exata idéia, as tintas formuladas com solventes convencionais, ainda são
as que apresentam melhor performance. Tintas sem solventes, tintas em pó e tinta à base d’água ainda
não se comparam aquelas formuladas com solventes convencionais para pintura industrial.
Para exemplificar uma tinta epoxídica, por exemplo, contendo xilol e butanol apresenta uma
performance muito superior a um epóxi em pó ou sem solvente.
Nunca podemos esquecer que os solventes fazem parte integrante da composição da tinta.
Como conseqüências, transmitem muitas das qualidades que nós desejamos. O solvente determina a
taxa de evaporação que queremos, sendo responsável por tanto pela secagem inicial em alguns tipos
de tintas tais como: alquídicas, epoxídicas e todas aquelas cuja formação do filme final seja por reação
química. Todas as tintas que secam por simples evaporação de solventes, o solvente usado determina
a segam inicial e final do filme.
A necessidade do conhecimento técnico do uso e do tipo do solvente é de muitíssima
importância. Imaginemos que a nossa tinta tenha que ter uma alta resistência a imersão à água do mar.
O solvente a ser usado teria que ser do tipo hidrófobo, por exemplo: um xilol e um butanol, e nunca um
do tipo hidrofílico como por exemplo o oxitol. Devemos levar em consideração que o solvente leva dias,
em alguns casos meses para sua total evaporação. Ora, se ele for hidrofílico chamará para o filme a
umidade do meio ambiente.
Dependendo das espessuras em que uma tinta está sendo indicada, nós temos que selecionar
o solvente. Imaginemos uma tinta de alta espessura, que contenha solvente de lentíssima evaporação,
fatalmente teremos um problema de retenção de solventes, com todos os problemas inerentes a este
fenômeno.
A prática de comprar tinta de um fabricante e o solvente de outro não é em absoluto
recomendável.
Quando se formula uma tinta, o pesquisador faz um rigoroso estudo de solventes envolvendo
reconhecimentos de parâmetro de solubilidade, taxa de evaporação, ponto de fulgor, inflamabilidade,
etc. E na hora da aplicação alguém usa um solvente não indicado, pela simples razão de custo.
Por achar que muitas das propriedades das tintas são determinadas pelo tipo de solvente
utilizado, aconselhamos que o uso de solvente deve ser sempre o tipo e o seu percentual os indicados
pelo fabricante, que deve ter previamente estipulado como, quando, quanto deve ser usado.
A preparação do aço é a etapa da pintura que consiste em quebrar quinas vivas, remover
respingos de soldas, preencher porosidades, esmerilhar superfícies irregulares como cordões de solda
manual e cortes a maçarico, etc.
O “Lay Out” anticorrosivo se refere aos cuidados específicos que devem ser tomados durante a
fase de projeto das estruturas ou equipamentos, com objetivos de se evitar, por exemplo, locais que
permitam a estagnação de água, a presença de frestas, formação de pilhas galvânicas, etc.
Todos estes fatores são importantes para o desempenho global da proteção anticorrosiva e
atuam de forma conjunta no sistema de pintura. Portanto, caso uma das etapas seja mal executada
todo sistema ficará comprometido.
Em relação a especificação do sistema de pintura, esta deve ser elaborada adequadamente em
função da agressividade do meio e das condições de trabalho das estruturas ou equipamentos, a fim de
se selecionar as tintas e os métodos de preparação da superfície mais apropriados.
SISTEMA DE PINTURA
PROTEÇÃO
ANTICORROSIVA
“LAY OUT”
PREPARAÇÃO ANTICORROSIVO
DO AÇO
PREPARAÇÃO
DE SUPERFÍCIE
A limpeza de superfície por ação físico química é bastante abrangente pois se destina, a
remoção de óleo, graxa, terra, compostos usados para o corte das chapas e outros contaminantes das
superfícies de aço, mediante o emprego de solventes, emulsões, compostos para limpeza, vapor ou
outros materiais e métodos de ação solvente.
Apesar da abrangência desta Norma, na grande maioria dos casos a limpeza por ação físico
química é usada para remover óleos e graxas das superfícies metálicas antes da aplicação de tintas ou
da remoção de carepa de laminação enferrujada, ferrugem e tinta antiga. A presença destes
contaminantes (óleos e graxas) na superfície, por menor que seja, é extremamente prejudicial à adesão
das tintas aos substratos metálicos, bem como poderá ocasionar defeitos superficiais na pintura como
por exemplo o aparecimento de crateras.
A limpeza de superfícies por meio de jateamento abrasivo é um dos processos mais largamente
utilizados e eficientes na preparação de superfícies ferrosas para aplicação de sistemas de pintura.
Além disso, proporciona excelentes condições para a aderência e desempenho dos sistemas de pintura.
O processo consiste em impedir as superfícies materiais abrasivos, como, por exemplo, a granalha de
aço, por meio de ar comprimido, através de bicos aplicadores.
Os graus de preparação de superfície por meio de jateamento abrasivo são classificados,
segundo a Norma ISO 8501-1, em:
• Sa 1: Limpeza por Jateamento abrasivo ligeiro – carepas de laminação soltas, ferrugem e outros
materiais estranhos devem ser removidos. A superfície deve ser limpa, imediatamente, com aspirador,
ar comprimido limpo e seco ou escova limpa. A aparência final deve corresponder a uma das gravuras
com designação Sa 1, conforme o grau de ferrugem inicial. Esta limpeza não se aplica a superfície com
grau de intemperismo A originalmente. Portanto, os padrões de limpeza possíveis de serem obtidos
neste caso, conforme Norma ISO 8501-1 são: B Sa 1, C Sa 1 e D Sa 1.
• Sa 2: Limpeza por jateamento abrasivo comercial – quase toda a carepa de laminação, ferrugem e
material estranho devem ser removidos. A superfície deve ser limpa, imediatamente, com aspirador, ar
comprimido limpo ou seco ou escova limpa. A superfície final deve apresentar coloração acinzentada e
corresponder, em aparência, a uma das gravuras designadas Sa 2 em função do grau de intemperismo
inicial. Esta limpeza não se aplica a superfície com grau A de intemperismo. Portanto os padrões de
limpeza possíveis de serem obtidos neste caso são: B Sa 2, C Sa 2 e D Sa 2.
• Sa 3: Limpeza por jateamento abrasivo ao metal branco – As carepas de laminação, ferrugem e outros
materiais estranhos devem ser completamente (100%) removidos. A superfície deve ser limpa,
imediatamente, com aspirador, ar comprimido limpo e seco ou escova limpa. Esta limpeza, a exemplo
do caso anterior (Sa 2 ½), pode ser aplicada ás superfícies com quaisquer graus de intemperismo
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original. Portanto a superfície deve apresentar uma coloração acinzentada uniforme, correspondente a
uma das gravuras da Norma ISO 8501-1 com designação Sa 3 (A Sa 3, B Sa 3, C Sa 3 e D Sa3).
Menciona a norma que a limpeza por jato abrasivo deve ser feita de modo a não causar danos a
parte do trabalho já executado: isto é muito comum quando se vai pintar grandes áreas, pois o trabalho
é feito por partes. Desta forma é importante que a tinta, nas áreas adjacentes ao local que se vai jatear,
esteja seca.
Checar sempre as condições climáticas e não jatear as superfícies sujeitas a ficarem molhadas
antes da pintura ou com temperatura mais baixa do que 3ºC acima do ponto do orvalho ou quando a
umidade relativa do ar estiver acima de 85% e nem mesmo que haja expectativa de chegar a este
percentual, com objetivo de evitar a condensação de umidade sobre a superfície metálica.
A preparação de superfície e a aplicação da tinta de fundo devem ser executadas dentro da
mesma jornada de trabalho. A tinta de fundo deve ser aplicada antes do aparecimento de sinais visíveis
de oxidação.
Quanto aos critérios de aceitação e rejeição antes e após o jateamento, é importante observar
que o teor máximo de cloreto no abrasivo deve ser no máximo 40 ppm, que a rugosidade deve estar
entre 40 e 85 micrometros e o critério para aceitação de abrasivos é que pelo menos 80% do abrasivo
esteja dentro da granulometria para se atingir esta rugosidade.
Com a proibição do jateamento abrasivo em local aberto como indústrias e estaleiros, ganha
força a preparação de superfície mediante hidrojateamento a altíssima pressão ou ultra alta pressão.
São pressões hidráulicas superiores a 25.000 psi com uso de bicos especiais que resulta em jato cônico
oco rotativo.
Tanto os graus de limpeza com hidrojateamento com ultra alta pressão quanto os graus de
“flash rust” estão em forma de fotos em padrões fotográficos nas normas citadas.
Como já mencionado, aplicação das tintas é um dos fatores fundamentais para se obter bom
desempenho dos sistemas de pintura. A aplicação das tintas feitas inadequadamente certamente não
promoverá uma proteção eficiente mesmo que elas sejam de alta qualidade. São inúmeras as variáveis
a serem controladas durante a aplicação das tintas dentre as quais se pode destacar:
Procedimento de homogeneização das tintas;
Proporção de mistura, para as tintas de dois componentes;
Utilização correta dos métodos de aplicação em função do ti po de tintas;
Umidade relativa do ar, ponto de orvalho, temperatura do substrato e do ar;
Intervalo entre demãos;
Espessuras;
Diluição;
Tempos de vida útil (“shelf life”), vida útil da mistura (“pot life”)
Testes de aderência, descontinuidade, espessuras;
Defeitos (enrugamento, escorrimento, empolamento, crateras etc.)
Aplicação de pintura de reforço (“stripe coat”)
Como se pode observar, os cuidados na aplicação de tintas são muito grandes. Todos estes
fatores tem que estar elucidados de forma clara e explicativa.
Numa norma de aplicação deve considerar as condições gerais de aplicação, o procedimento
de inspeção, recebimento de tintas, armazenamento, prazo de validade, mistura, homogeneização e
diluição, preparação de superfície e aplicação de tintas.
Na aplicação de tintas é sempre importante observar:
• as condições climáticas
• temperatura do substrato (importante para pintura de superfície que esteja em contato com
líquido)
Outro ponto importante trata das inspeções que devem ser realizadas:
Recebimento das tintas;
Preparo de superfície
Perfil de rugosidade
Condições climáticas
Temperatura do substrato
Película
Aderência
Espessura de filme úmido
Espessura do filme seco
Descontinuidade.
Freqüência de cada teste e o número de testes a serem efetuados.
Critérios para aceitação e rejeição (parâmetros que o inspetor deve se basear em sua inspeção
para aprovação ou reprovação)
RT (m²/l) = SV (%) x 10
EFS (µm)
Onde:
RT = Rendimento teórico expresso em m²/l
SV = Sólidos por volume da tinta em %
EFS = Espessura do filme seco em µm
Calcular o rendimento teórico de uma tinta com 60% de sólidos por volume (SV) e aplicado na
espessura de 50 µm.
Resposta:
b) EXERCÍCIO 2
Qual o valor de sólidos por volume (SV) de uma tinta que aplicada com a espessura de 100 µm
resulta em um rendimento teórico de 8 m²/L?
Resposta:
8 = SV x 10
100
8 x 100 = SV x 10
800 = 10 x SV
SV = 80%
c) EXERCÍCIO 3
Agora, qual a espessura aplicada de uma tinta com 50% de sólidos por volume e que tenha um
rendimento teórico de 10 m²/L?
10 = 50 x 10
EFS
10EFS = 500
EFS = 50 µm
RP = RT (1 – FP )
100
Onde:
RP = Rendimento prático expresso em m²/l
RT = Rendimento teórico expresso em m²/l
FP = Fator de perda expresso em %
Portanto, toda vez que o fator de perda for 30%, o rendimento prático é calculado,
multiplicando-se o rendimento teórico por 0,7.
Da mesma maneira, se o fator de perda for 40%, o rendimento prático é calculado
multiplicando-se o rendimento teórico por 0,6. E assim por diante.
EXERCÍCIO 4
Calcular o rendimento teórico e prático de uma tinta com 75% de sólidos por volume e aplicado
na espessura seca de 120 µm e fator de perda de 30%?
Toda espessura seca tem uma correspondente em espessura úmida que depende dos sólidos
por volume, ou seja:
EXERCÍCIO 1
Qual a espessura seca de uma tinta com 80% de sólidos por volume e aplicada com espessura
úmida de 150 µm?
Resposta:
EXERCÍCIO 2
Qual a espessura úmida de uma tinta com 40% de sólidos por volume e aplicada na espessura
seca de 50 µm?
Resposta:
EXERCÍCIO 3
Quais os sólidos por volume de uma tinta que aplicada com espessura úmida de 100 µm resulta
em espessura seca de 70 µm?
Resposta: 70%
4.4. Diluição
Quando se dilui uma tinta, quebra-se muito a tixotropia e os sólidos por volume diminuem
proporcionalmente à diluição.
A fórmula para se calcular os novos sólidos por volume em função da diluição é:
Na prática, o rendimento teórico deve sempre ser calculado após a diluição, caso haja diluição.
EXERCÍCIO
Calcular os sólidos por volume após diluição com 10% de uma tinta que tenha os sólidos por
volume de 60%?
A) ESCORRIMENTO
C) MANCHAS
• Importante:
a. No caso de alvenaria, poderá estar havendo infiltração.
E) POROSIDADE
F) SANGRAMENTO
NOTA:
Dependendo das condições o aparecimento do sangramento poderá ocorrer após exposição.
G) CRATERA
I) INCLUSÃO DE PÊLOS
1) Empolamento Seco
a. Ocorre em condições secas
b. Oclusão de solvente ou ar no filme.
c. Tintas incompatíveis ;
d. Superfícies muito quentes.
. Correções:
A) POLIURETANOS (2 COMPONENTES)
Chamamos a atenção para a extrema sensibilidade dos poliuretanos com relação a água seja
de contaminação pelo ar da pistola, de alta umidade durante aplicação ou de solvente contaminado: a
água decompõe esta tinta resultando em empolamento, tipo “fervura” algo parecido com uma espuma
sólida. Também ocorre com aplicação de espessura excessiva.
De superfície porosa, estes primers tendem a ocluir muito ar. Por isso convém aplicar um “tie-
coato qual por suas baixas espessuras e viscosidade penetra no primer de zinco, expulsando o ar. Caso
a demão subseqüente ao primer de zinco seja uma tinta viscosa e espessa, tipo AE/HB aplique-a
conforme a técnica do “mist-coat” isto é, aplique o 1° passe bem delgado ao que chamamos na prática
de “queimar o primer de zinco” com uma “poeira de tinta” permitindo ao ar ocluído sair, caso contrário é
empolamento na certa.
Quanto a DENSIDADE, isto é, quanto à freqüência e/ou distribuição da falha sobre a superfície:
(1) Pouca incidência
(2) Média incidência
(3) Generalizada
(4) Diversificada
Logo após formada, pela aplicação e secagem da tinta, a película de pintura começa ser
submetida as ações decorrentes do meio ambiente, sofrendo efeitos que irão determinar alterações
superfícies ou em sua integridade. Estas alterações poderão ser pouco ou muito significativas e
poderão ocorrer a curto ou em longo prazo, dependendo de uma série de fatores, e finalmente poderão
ser consideradas alterações normais para determinado sistema de pintura e sob determinadas
condições ou deverão ser consideradas como falha, quando a alteração for anormal para condições e
para o sistema de pintura considerado.
Alterações da película pintada quando inerentes ao tipo usado, estão certamente, dentro das
expectativas da especificação ou do projeto e se espera sejam do conhecimento do inspetor de pintura,
não devendo ser consideradas como defeito ou falha da película pintada.
Situa-se neste caso, de alteração normal e esperada, a sensível perda de brilho que se observa
em curto prazo nas pinturas feitas com tintas de acabamento epóxi-poliamina ou epóxi-poliamida,
seguida de gizamento (“chalking”) a médio prazo, quando exposta a radiação solar direta.
A alteração acima se ocorrer em acabamentos acrílicos ou poliuretânicos alifáticos, a curto ou
em médio prazo, deve ser interpretada como falha.
Outro exemplo de alteração normal na superfície da pintura, é a forte retenção de poeira que se
observa nas películas de pintura de borracha clorada, quando em clima quente e exposta a atmosfera
empoeiradas. Esta alteração é conseqüência de termo-plasticidade da resina de borracha clorada e do
plastificante usado na preparação destas tintas. Com o calor a tinta de borracha clorada tem sua dureza
diminuída e retém o material particulado que eventualmente se deposite em sua superfície. Para tintas
conversíveis ou termo rígida como epóxi-poliamina ou epóxi-poliamida ou de poliuretano, a retenção de
poeira em sua películas é considerado falha.
A radiação solar, a água e a poluição atmosférica são normalmente os principais fatores que
uma película de pintura exposta deve resistir. A maior ou menor incidência desses fatores sobre a
película está relacionada às condições de exposição.
Evidentemente, deve ser lembrado que a Especificação de Pintura, envolvendo: o Sistema de
Pintura (tipos das tintas e espessuras); a Preparação da superfície (padrão de preparação); e a
Aplicação (método, intervalo entre demãos e condições atmosféricas); deve ter sido corretamente
dimensionada para as condições de exposição, caso contrário as falhas se relacionarão ou com a
inadequabilidade da Especificação de Pintura ou com falha de execução.
• B.1. Descascamento
• B.2. Empolamento
• B.3. Fendimento
• B.4. Enferrujamento
A) PERDA DE BRILHO:
B) ALTERAÇÃO DA COR:
Alteração da cor da película pode ser de natureza química resultante da ação de poluentes
atmosféricos sobre os pigmentos ou sobre o veículo da tinta, ou pode estar associada à calcinação de
pigmentos que compõem a cor.
• Calcinação (gizamento)
• Erosão
Desgaste da película pelas chuvas como conseqüência natural da calcinação. De acordo com o
tipo da tinta e com as condições do meio a calcinação que antecede a erosão apresentará um grau
maior ou menor de aderência do pó formado na superfície da película, o qual por sua vez será removido
pelas chuvas com maior ou menor facilidade.
A conseqüência final será o aparecimento das demãos anteriores ou mesmo do substrato.
Acabamentos epóxi bem formulados, podem perder por erosão cerca de 50um de espessura após 10
anos de exposição em clima tropical de litorânea ao desabrigo.
D) SANGRAMENTO:
E) ENRUGAMENTO:
A película com aspecto de pele ou couro enrugado. Esta ocorrência, quando não intencional é
conseqüência da forte contração superficial da película de tintas alquídicas e principalmente óleo
resinosas com óleo de tungue, mal formulada. A configuração da película enrugada pode se assemelhar
a de couro de jacaré, recebendo o nome inglês de “alligatoring”, ocorrência comum em tintas de piche
de alcatrão expostas ao desabrigo.
F) RETENÇÃO DE POEIRA:
G) DESCASCAMENTO:
H) EMPOLAMENTO:
A formação de bolhas em uma película de tinta seca. A falha é avaliada levando em conta a
quantidade de bolhas (densidade) e o tamanho das bolhas, conforme a Norma ABNT MB-786 ou
conforme a Norma Internacional ISSO 4628/1-1978 (É), ambas contendo padrões fotográficos para
comparação, ou ainda a Norma ASTM Method D 714 Evaluating Degree of Blistering of Paints.
A formação de bolhas acontece devido a formação de pressão em determinados pontos da
interface substrato-película, podendo as bolhas ficarem cheias de líquidos ou de gases. Com a elevação
da pressão, a película perde sua aderência ao substrato e sofre alongamento com a forma de domo.
I) FENDIMENTO:
1. Introdução
Temperatura do Ar
Ponto de Orvalho
Umidade Relativa do Ar
* Porque 85%?
A quantidade máxima de água em função da temperatura pode ser visto na tabela abaixo:
Ábacos e tabelas
da chapa?
Tintas
Tintas Convertívies
Rendimento teórico
RT (m2/l) = SV (%) x 10
EFS(µm)
Rendimento Prático
RP (m2/l) = RT (m2/l) x (1 - FP )
100
Para facilitar o cálculo do rendimento prático, um guia prático que pode ser usado:
Diluição
solvente.
Tintas
Espalhamento
Trincha
Rolo
Pulverização
Pistola Convencional
Tipos de alimentação
Pistola
FX 42,5
FF 55,0
EX/E/EE 70,0
D 86,0
Agitação mecânica
Meia lua
Em 8
Carregada no centro
Produção: 60 m2/h/pintor
Conjunto moto-bomba
Taxa de multiplicação
Pistola airless
Viscosidade
Pole gun
Defeitos comuns
Entupimento
Leque riscando
Leque oscilante
Bolhas ou espumas
Escorrimento
Overspray
13 100
14 80
18 80
21 60
28 60
31 48
em carga
Verificar aterramento
Área:
d) Considerar diluição
1. Corrosão
Tipos de corrosão:
Corrosão Química
Corrosão Eletroquímica
Oxigênio
Resultado: Fe2O3H2O
E os eletrólitos?
Corrosão
a) Superdimensionamento
d) Proteção Catódica
e) Pintura Industrial
Metal
Magnésio
Alumínio Anodos
Zinco
Ferro
Ferro Fundido
Latão
Bronze
Níquel
Aço Inox
Ferro Zinco
Proteção Catódica
osmose e saponificação.
de aderência da pintura.
3. Pintura Industrial
Sinalizar
Antiderrapante
Embelezar
Controle biológico
Proteção anticorrosiva
a) Tinta
b) Especificação de Pintura
aplicação e item
d) Aplicação de Tintas
e) Preparação do Aço
do substrato.
corrosão.
los.
de severa intensidade.
de pites
pites e alvéolos.
Objetivos:
Aderência
Remoção de Contaminantes
N-5
N-6
N-9
N-13
ISSO 8501-1
SSPC
e removedores de tintas.
Áreas confinadas
Acetona 1.000
Gasolina 500
Toluol 200
Xilol 200
Produtividade
Vantagens e Desvantagens
Ferramentas
Lixadeira Rotativa
Agulheiro
Marteletes pneumáticos
Padrões de Limpeza
St-2
St-3
Cuidados:
Ferramentas elétricas
Ferramentas pneumáticas
“Solventização”
Aplicações
Acabamento Superficial
Shot Peening
Rebarbação
Limpeza Superficial
Limpeza Superficial
Pneumáticos:
Pressão e Succção
Turbinados:
Shot Blasting
Ar Comprimido
Máquina de Jato
Bicos de Jato
Abrasivos
Sinterizado
Mangueira de Jato
Controle Remoto
Máscara de Jato
Engates Rápidos
B Sa 1, C Sa 1, D Sa 1
B Sa 2, C Sa 2, D Sa 2
A Sa 2 ½ , B Sa 2 ½ , C Sa 2 ½ , D Sa 2 ½
A Sa 3, B Sa 3, C Sa 3, D Sa 3
Períodos de exposição:
Granalha de Aço
Angulosa
G-25
G-18
G-16 0,7 25 85
G-12 1,0 18 90
1,2 16 100
1,7 12 170
Granalha de Aço
Esférica
S-230 1,0 18 80
S-280 1,4 14 90
S-330 1,7 12 95
Jateamento Úmido - Sa 1, Sa 2 e Sa 2 ½
Vacuum Blast
Hidrojateamento
Equipamento
Bico
Produção
Cuidados
WJ-1
WJ-2
WJ-3
WJ-4
Flash Rusting
Inibidor de Corrosão
Quando utilizar?
O que é?
Qual concentração?
O que é:
Grau SC-1
Grau SC-2
Grau SC-3
Especificação: WJ/SC
Condições Gerais:
Granulometria
Perfil de Rugosidade
Hidrojateando
P.R. Roberge, Protective coatings, in “Corrosion basics – An introduction”, Houston, 2006, pp. 411-466.