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TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE
CILINDROS DE CLORO
50, 68 E 900 Kg
I. Introdução
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II. Identificação
TELEFONES DE EMERGÊNCIA:
ENDEREÇOS:
MATRIZ – CUBATÃO
ROD. PIAÇAGUERA – GUARUJÁ, Km 4 / PEREQUE
CUBATÃO – SÃO PAULO
CEP. : 11573-901
TELEFONE: (13) 3361 – 1562
FILIAL – PARANÁ
RUA: CYRO CORREIA PEREIRA, 2977
CURITIBA – PARANÁ
CEP.: 81450-090
TELEFONE: (41) 348 - 2971
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Identificação do Produto
- Purificação de água;
- Fabricação de plásticos;
- Processos Químicos diversos.
1.3. Irritações:
Fortemente nas vias respiratórias, pele e olhos.
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2. Efeitos de Exposição por um Curto Período de Tempo (Agudos).
2.1. Inalação:
2.2. Olhos:
2.3. Pele:
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2.4. Ingestão:
• Nunca administrar qualquer substancia, por via oral, a uma pessoa inconsciente.
Se o cloro for ingerido, NÃO PROVOCAR VÔMITO.
• PROVIDENCIAR SOCORRO MÉDICO IMEDIATAMENTE.
Aplicar inalação com oxigênio úmido a 6 l/min, por uma hora pelo menos, e aplicar
uma grama de corticóide E.V., se persistir a dispnéia. Na falta de oxigênio úmido,
aplicar a inalação com oxigênio puro ou ar respirável a baixa pressão.
Fazer a desinfecção do local. Onde não houver cirurgião plástico, fazer curativo co
Bepantol e cobertura V. O . com antibióticos e analgésicos.
OBS: Não provocar vomito e nem fazer lavagem gástrica. A inalação do gás pode
provocar bronquite química.
Administrar 60 a 100 % de oxigênio úmido a 6 litros por minuto. Nos casos graves,
pode-se administrar sobre pressão positiva.
Dosimetria dos gases no sangue arterial.
Monitorização cardíaca pode ser empregada.
Diurético pode ser empregado (Furesemida).
Antibioticaterapia pode ser empregada para evitar-se infecção pulmonar secundária.
R-X de tórax deve ser realizado para diferenciação de pneumonia química.
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Os sintomas de intoxicação aguda pelo cloro podem se agravar até 36 horas após o
acidente
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IV. Práticas Seguras no Transporte de Cilindros de Cloro
1. Normas de Transporte
2. Método de Transporte
Os cilindros são especiais e exclusivos, não podendo carregar nenhum outro produto.
Pequenas quantidades de Cloro são transportadas em cilindros de 50 / 68 kg, e
médias quantidades de Cloro são transportadas em cilindros de 900 kg. Para cilindros
de 50 / 68 kg ou 900 kg, é emitido um laudo de aprovação que fica em poder do
proprietário. No cilindro de 50 / 68 kg, é pulsionado na sua ogiva a data de aprovação
e o sinete do agente inspetor. No de 900 kg, é colocado uma plaqueta na parte
traseira do cilindro com os dados da aprovação e identificação do inspetor. A
renovação do certificado é feita a cada 5 anos. Qualquer equipamento antes de ser
carregado passa por um cheklist. Antes do enchimento de cada cilindro fazer
verificação quanto ao seu estado.
Todo recipiente de cloro só pode ser, enchido sobre balança, com o peso máximo de
cloro, igual a 125% da quantidade de água que ele possa conter, o que é determinado
pelo seu volume geométrico em litros.
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2.1. Cilindro de 50 / 68 kg em Detalhe
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2.1.1. Embarque de Cilindros Pequenos
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Os cilindros devem estar levemente inclinados para frente (5º) e sustentados, em sua
parte superior, por barrotes fixados por parafusos e borboletas.
Como se observa na figura acima, com o berço instalado, resta grande espaço
aproveitável na carroceria do veiculo, podendo ser utilizado para transportar cargas
compatíveis com o cloro líquido.
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2.2. Cilindro de 900 kg em Detalhe
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2.2.1. Embarque de cilindros grandes
Os berços para cilindros grandes são de madeira, com reforços metálicos e fixados a
longarinas através de grampos. Após serem acomodados nos berços, os cilindros são fixados
com cabos de aço esticados por catracas.
Para carregamento misto de cilindros grandes e pequenos é necessário que sobre o cilindro
grande feche-se uma haste onde se apóiem os cilindros pequenos. Desta forma o acesso a
cada cilindro é independente, facilitando a vedação de possíveis vazamentos com o uso do
kit.
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2.3. Movimentação
Por ser uma substancia perigosa, os cilindros com cloro devem ser manuseados com
cuidado.
A movimentação só deve ser feita com o capacete de proteção das válvulas. Os
cilindros não podem ser golpeados com qualquer objeto ou deixados cair. Os cilindros
de cloro devem ser manuseados por pessoal habilitado, devidamente treinado, com
todas as instruções de emergência disponíveis em caso de acidentes.
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V. Plano de Emergência
1. EMERGÊNCIAS
2. INCÊNDIOS
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3. VAZAMENTOS
3.1.Vazamentos em Válvulas
Se um cilindro estiver vazando cloro líquido, vire-o se possível, para que escape gás
em lugar de líquido. A quantidade de cloro na forma de gás é 15 vezes menor que a
quantidade de cloro obtida, se o vazamento for no estado líquido, através da mesma
abertura.
Se viável, reduzir a pressão do cilindro por remoção do cloro na forma de gás (não
líquido) para o processo ou sistema de despejo.
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VI. Identificação dos Riscos e Recomendações
1. Cilindros de 50 / 68 kg.
Cilindros de 50 / 68 kg
Causas Prováveis Conseqüência Detecção Recomendações
Olfato, pulverização de
Válvula instalada com Vazamento na rosca da solução de amônia ou Utilizar torque
baixo torque válvula através de nuvem de adequado
cloro.
Olfato, pulverização de
Válvula instalada com Vazamento pela fissura solução de amônia ou Utilizar torque
torque excessivo no corpo da válvula através de nuvem de adequado
cloro.
Olfato, pulverização de
Inspecionar a rosca
Desgaste da rosca ou Vazamento na rosca da solução de amônia ou
antes da colocação da
corrosão válvula através de nuvem de
válvula
cloro.
Olfato, pulverização de
Corrosão por reação solução de amônia ou Orientação e
Vazamento pela agulha
química (umidade) através de nuvem de treinamento operacional
cloro.
Olfato, pulverização de
Uso inadequado da
solução de amônia ou Orientação e
chave de bloqueio da Vazamento pela agulha
através de nuvem de treinamento operacional
válvula
cloro.
Olfato, pulverização de
Vazamento no fusível
solução de amônia ou Solicitar laudo técnico
Defeito de fabricação da válvula de
através de nuvem de do fabricante
segurança
cloro.
Corrosão interna ou Olfato, pulverização de
Vazamento proveniente
externa do corpo do solução de amônia ou Inspeção e medição do
de furo no corpo do
cilindro por reação através de nuvem de cilindro
cilindro
química cloro.
Olfato, pulverização de
solução de amônia ou
Deformidade da gaxeta Vazamento pela gaxeta Reaperto da gaxeta
através de nuvem de
cloro.
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1.1. Kit de Emergência
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2. Cilindros de 900 kg.
Cilindros de 900 kg
Causas Prováveis Conseqüência Detecção Recomendações
Olfato, pulverização de
Válvula instalada com Vazamento na rosca da solução de amônia ou Utilizar torque
baixo torque válvula através de nuvem de adequado
cloro.
Olfato, pulverização de
Válvula instalada com Vazamento pela fissura solução de amônia ou Utilizar torque
torque excessivo no corpo da válvula através de nuvem de adequado
cloro.
Olfato, pulverização de
Inspecionar a rosca
Desgaste da rosca ou Vazamento na rosca da solução de amônia ou
antes da colocação da
corrosão válvula através de nuvem de
válvula
cloro.
Olfato, pulverização de
Corrosão por reação solução de amônia ou Orientação e
Vazamento pela agulha
química (umidade) através de nuvem de treinamento operacional
cloro.
Olfato, pulverização de
Uso inadequado da
solução de amônia ou Orientação e
chave de bloqueio da Vazamento pela agulha
através de nuvem de treinamento operacional
válvula
cloro.
Olfato, pulverização de
Fusível de segurança
Vazamento na rosca do solução de amônia ou Orientação e
instalado com baixo
fusível de segurança através de nuvem de treinamento operacional
torque
cloro.
Olfato, pulverização de
Fusível de segurança
Vazamento pela trinca solução de amônia ou Orientação e
instalado com torque
no fusível de segurança através de nuvem de treinamento operacional
excessivo
cloro.
Corrosão interna ou Olfato, pulverização de
Vazamento proveniente
externa do corpo do solução de amônia ou Inspeção e medição do
de furo no corpo do
cilindro por reação através de nuvem de cilindro
cilindro
química cloro.
Olfato, pulverização de
solução de amônia ou
Deformidade da gaxeta Vazamento pela gaxeta Reaperto da gaxeta
através de nuvem de
cloro.
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2.1. Kit de Emergência
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VII. Equipamentos e Acessórios
• Tacógrafo
Obrigatório para veículos com fabricação a partir de 1990 com capacidade máxima de
tração acima de 19 ton.
04 (quatro) calços para imobilização do veículo com as seguintes dimensões:
• 100 metros de fita plástica ou corda (diâmetro mínimo 5 mm), para isolamento da
área do acidente e da via de tráfego;
• 04 (quatro) placas auto portantes em “V” com dimensões mínimas de 340 x 470
mm, com os dizeres “PERIGO AFASTE-SE”;
• Dispositivos para afixação da fita ou corda (Ex.: cavaletes, tripés, cones, com
adaptação para sustentação da fita ou corda);
• 01 (uma) enxada, para contenção de derramamentos;
• Uma lanterna com duas ou três pilhas (funcionando);
• Fichas ou cartão de telefone;
• Pneus - Os pneus devem estar em bom estado geral de conservação, sem
remendo, bandas de rodagem soltas, rasgos ou cortes profundos. O veículo deve
estar equipado, em cada eixo, com pneus do mesmo tipo e a mesma numeração
de designação.
• Não é permitido o uso de pneus reformados no eixo dianteiro do caminhão e ou
caminhão-trator, sendo admitido nos demais eixos, desde que atendam a norma
NBR 6089.
• Os valores mínimos aceitos, para o sulco dos pneus ou a altura dos “biscoitos” é
de 1,6 mm, conforme determinado no CNT.
• ESTEPE - para veículos que tenham rodas tipo raiadas e tipo disco é necessário
um estepe para cada tipo de roda.
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VIII. Placas de Identificação do Produto – Cloro Líquido
a) Painéis de segurança - tamanho das placas: 30x40 cm.
• código do produto:
268
CLORO LÍQUIDO:
1017
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A norma NBR 7500 prevê o uso de material refletivo (tinta laranja refletiva) para a
confecção dos painéis a serem utilizados em veículos que transitam à noite. Os painéis de
segurança e rótulos de risco removíveis devem ter o verso pintado na cor preta e os
números citados nos painéis devem ser pretos, com altura de 10 cm, bem distribuídos na
placa e não devem ser removíveis (a NBR 7500 informa as medidas exatas da localização
de cada número). Os painéis e rótulos devem ser de material resistente as intempéries.
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IX. Equipamento de Proteção Individual (EPI)
Como regra geral, todos os funcionários, visitantes e/ou empreiteiros que se encontram em
contato direto ou indireto com o cloro, devem estar portando, utilizando ou saber onde se
encontram os equipamentos de proteção individual (EPI’s), nas áreas ou instalações
operacionais, para que possam ser retirados em casos de emergência, como: vazamentos
de gás cloro em aparelhos e tubulações.
Sempre que o cloro for usado ou manuseado, há risco de exposição e, portanto, podem
ocorrer danos à saúde se a pessoa envolvida não estiver devidamente orientada e
protegida.
Capacete de Segurança: deve ser utilizado para proteger o crânio contra impactos
provenientes de quedas e projeções de objetos, agentes meteorológicos (trabalho a céu
aberto).
Óculos de Segurança Contra Impacto: proteção dos olhos nos trabalhos que possam
causar ferimentos provenientes de impactos de partículas ou irritação proveniente de
poeiras.
Óculos de Segurança Ampla Visão: proteção dos olhos nos trabalhos que possam causar
irritações decorrentes de respingos de líquidos agressivos e metais em fusão.
Protetor Auditivo: deve ser utilizado nos trabalhos realizados em locais em que o nível de
ruído seja superior a 85 decibéis.
Máscara Facial com Filtro Químico Contra Gases Ácidos: deve ser utilizada nos
trabalhos onde o teor de oxigênio esteja entre 19 e 21% em volume e que haja exposição a
agentes tóxicos em forma de gases que possam causar irritação nos olhos, e quando
absorvíveis pelas vias respiratórias, podem ser prejudiciais à saúde.
Conjunto Autônomo de Ar Respirável: deve ser utilizado nos locais de trabalho onde o
teor de oxigênio seja inferior a 18% em volume.
Avental de PVC: deve ser utilizado em trabalhos onde haja possibilidade de ocorrer
respingos de produtos corrosivos .
Conjunto de PVC (calça, blusão e capuz): deve ser utilizado em trabalhos onde qualquer
parte do corpo possa entrar em contato com produtos tóxicos e/ou corrosivos.
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Luvas de PVC punho 36 cm: proteção das mãos nos trabalhos que haja perigo de lesão
provocada por produtos químicos corrosivos, tóxicos, solventes orgânicos e derivados de
petróleo.
Botas de PVC cano médio: proteção dos pés nos trabalhos realizados em locais com
agentes químicos corrosivos.
Cinto se Segurança tipo PQD: devem ser utilizados nos trabalhos em haja risco de queda
com altura superior a 2 metros ou nas atividades em local confinado.
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X. Normas Técnicas e Legislação
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