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MANUAL DE

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE

CILINDROS DE CLORO

50, 68 E 900 Kg
I. Introdução

O ato de dirigir apresenta uma série de riscos. Dirigir transportando produtos


perigosos, sem obedecer determinadas normas de conduta, pode tornar o dirigir
muito arriscado, até mesmo fatal.
Pensando nos motoristas que diariamente transportam produtos perigosos (CLORO),
para a HIDROMAR, por estradas muito movimentadas e na manipulação e
movimentação dos cilindros de CLORO, realizadas pelos motoristas durante o
carregamento e descarga dos cilindros.
A HIDROMAR INDÚSTRIA QUÍMICA LTDA., ciente de que os empreendimentos
devem estar sempre associados em proteger o meio ambiente e aumentar a
segurança de todos. Elaborou um programa de treinamento específico para
motoristas.

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II. Identificação

Identificação da Empresa Fornecedora:


HIDROMAR INDÚSTRIA QUÍMICA LTDA

TELEFONES DE EMERGÊNCIA:

(13 ) 3361-1562 – MATRIZ – CUBATÃO


(41) 348-2971 – FILIAL PR
(51) 479-1098 – FILIAL RS

ENDEREÇOS:

MATRIZ – CUBATÃO
ROD. PIAÇAGUERA – GUARUJÁ, Km 4 / PEREQUE
CUBATÃO – SÃO PAULO
CEP. : 11573-901
TELEFONE: (13) 3361 – 1562

FILIAL – PARANÁ
RUA: CYRO CORREIA PEREIRA, 2977
CURITIBA – PARANÁ
CEP.: 81450-090
TELEFONE: (41) 348 - 2971

FILIAL – RIO GRANDE DO SUL


BR 386, KM 430,5
NOVA SANTA RITA – RIO GRANDE DO SUL
CEP.: 92480-000
TELEFONE: (51) 479 – 1098

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Identificação do Produto

• Nome do produto: CLORO

• Nome Químico: CLORO

• Sinônimos: Cloro gás; cloro líquido.

• Fórmula Química: Cl2

• Peso Molecular: 70,91

• Características do Produto: Gás liquefeito comprimido, de cor amarela esverdeada,


irritante à garganta.

• Principais usos do produto:

- Purificação de água;
- Fabricação de plásticos;
- Processos Químicos diversos.

III. Danos a Saúde e Meio Ambiente


1. Efeitos Potenciais Sobre a Saúde

1.1. Rotas de Entrada no Organismo:


Inalação, pele e olhos.

1.2. Sistemas e Órgãos Afetados:


Vias respiratórias, pele e olhos.

1.3. Irritações:
Fortemente nas vias respiratórias, pele e olhos.

1.4. Capacidade de Sensibilização:


Nenhum efeito é conhecido.

1.5. Efeitos na Reprodução:


Nenhum efeito é conhecido.

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2. Efeitos de Exposição por um Curto Período de Tempo (Agudos).

2.1. Inalação:

Tosse, irritação das mucosas, dor de cabeça, inquietação e sensação de


sufocamento. Exposições a altas concentrações podem causar pneumonia e edema
pulmonar.

2.1.1. Medidas de Primeiros Socorros

• Remover a vítima para ambiente com ar fresco, e mantê-la aquecida.


• Caso haja dificuldade de respiração, administrar oxigênio úmido a 6 litros por
minuto. A vitima deve ser colocada sentada, com ângulo de 45 – 60 graus entre o
tórax e os membros inferiores.
• Providenciar socorro médico imediatamente
• Observação Importante: Manter sempre pessoas treinadas para administração de
oxigênio e respiração artificial.

2.2. Olhos:

Altas concentrações no ar ou contato direto podem causar queimaduras.

2.2.1. Medidas de Primeiros Socorros

• Lavar imediatamente os olhos, continuamente, com um fluxo direto de água, pelo


menos por 20 minutos.
• Durante a lavagem manter as pálpebras abertas para assegurar completa irrigação
dos olhos e tecidos oculares.
• Lavar os olhos poucos segundos após a exposição, é essencial para atingir máxima
eficiência.
• Providenciar socorro médico imediatamente

2.3. Pele:

• Contato pode causar queimaduras e destruição de tecidos.


• Contato com o cloro líquido pode causar queimaduras por congelamento – em
decorrência de baixa temperatura.

2.3.1. Medidas de Primeiros Socorros

• Remover as roupas contaminadas debaixo do chuveiro de emergência, já ligado.


• Lavar continuamente a parte afetada com água fria, pelo menos por 20 minutos. A
lavagem pode ser feita com água e sabão.
• Se houver irritação na pele após a lavagem, providenciar socorro médico.

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2.4. Ingestão:

• É muito pouco provável que haja ingestão de cloro.


• Acima dos limites de exposição estabelecidos, pode causar redução da capacidade
respiratória.

2.4.1. Medidas de Primeiros Socorros

• Nunca administrar qualquer substancia, por via oral, a uma pessoa inconsciente.
Se o cloro for ingerido, NÃO PROVOCAR VÔMITO.
• PROVIDENCIAR SOCORRO MÉDICO IMEDIATAMENTE.

2.5. Informações ao Médico

2.5.1. Inalação de Vapor

Aplicar inalação com oxigênio úmido a 6 l/min, por uma hora pelo menos, e aplicar
uma grama de corticóide E.V., se persistir a dispnéia. Na falta de oxigênio úmido,
aplicar a inalação com oxigênio puro ou ar respirável a baixa pressão.

2.5.2. Contato com a Pele

Fazer a desinfecção do local. Onde não houver cirurgião plástico, fazer curativo co
Bepantol e cobertura V. O . com antibióticos e analgésicos.

2.5.3. Contato com os Olhos

Cobrir com pomada que contenha corticóide e antibióticos e encaminhar o acidentado


a um especialista.

OBS: Não provocar vomito e nem fazer lavagem gástrica. A inalação do gás pode
provocar bronquite química.

O tratamento é sintomático Como não há nenhum antídoto conhecido para a inalação


de cloro gás, o alivio imediato e efetivo dos sintomas é o objetivo principal. Terapia
por esteroides, se ministrada no inicio do problema, tem se mostrado efetivo na
prevenção de edema pulmonar.

2.6. Edema Agudo de Pulmão:

Administrar 60 a 100 % de oxigênio úmido a 6 litros por minuto. Nos casos graves,
pode-se administrar sobre pressão positiva.
Dosimetria dos gases no sangue arterial.
Monitorização cardíaca pode ser empregada.
Diurético pode ser empregado (Furesemida).
Antibioticaterapia pode ser empregada para evitar-se infecção pulmonar secundária.
R-X de tórax deve ser realizado para diferenciação de pneumonia química.

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Os sintomas de intoxicação aguda pelo cloro podem se agravar até 36 horas após o
acidente

3. Efeitos de Exposição Contínua (Crônica).

Não há efeitos descritos sobre exposições a baixas concentrações de cloro, mas


acima dos limites de exposição estabelecidos, pode causar hipersecreção de
mucosas e, tardiamente, redução da capacidade respiratória.

4. Condições de Saúde Agravadas por Exposição.

Doenças respiratórias pré-existentes.

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IV. Práticas Seguras no Transporte de Cilindros de Cloro

1. Normas de Transporte

Conforme determina a NBR-13295, é de responsabilidade do pessoal envolvido na


distribuição e manuseio de cloro, conhecer a natureza da carga e o que fazer numa
emergência. Todo o transportador de Cloro deve dispor, no veículo transportador, de
uma máscara facial com filtro químico específico para gases ácidos.

O Kit de emergência, de acordo com a carga, é indicado por Normas Brasileiras. O


motorista deve receber treinamento específico para transporte do produto, onde está
incluso o uso dos equipamentos previstos no Decreto número 96.044, de 18/05/88. O
roteiro do veículo deve ser pré-determinado evitando, quando possível, os centros
populacionais, dando-se preferência às vias periféricas e avenidas de contorno. Os
roteiros devem ser obedecidos e controlados pelo produtor ou transportador. As
válvulas dos cilindros têm que ser protegidas com capacetes removíveis. No caso das
carretas a proteção das válvulas é de responsabilidade do proprietário das mesmas.

2. Método de Transporte

Os cilindros são especiais e exclusivos, não podendo carregar nenhum outro produto.
Pequenas quantidades de Cloro são transportadas em cilindros de 50 / 68 kg, e
médias quantidades de Cloro são transportadas em cilindros de 900 kg. Para cilindros
de 50 / 68 kg ou 900 kg, é emitido um laudo de aprovação que fica em poder do
proprietário. No cilindro de 50 / 68 kg, é pulsionado na sua ogiva a data de aprovação
e o sinete do agente inspetor. No de 900 kg, é colocado uma plaqueta na parte
traseira do cilindro com os dados da aprovação e identificação do inspetor. A
renovação do certificado é feita a cada 5 anos. Qualquer equipamento antes de ser
carregado passa por um cheklist. Antes do enchimento de cada cilindro fazer
verificação quanto ao seu estado.
Todo recipiente de cloro só pode ser, enchido sobre balança, com o peso máximo de
cloro, igual a 125% da quantidade de água que ele possa conter, o que é determinado
pelo seu volume geométrico em litros.

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2.1. Cilindro de 50 / 68 kg em Detalhe

A) Corpo do Cilindro B) Válvula com Bujão


C) Capacete

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2.1.1. Embarque de Cilindros Pequenos

Os cilindros pequenos podem ser transportados em caminhões comuns, como


carga total ou parcial. No caso de carga parcial, é necessário que outra parte do
caminhão seja composta de produtos compatíveis com o cloro. Seu transporte
deve ser feito em pé ou ligeiramente inclinado de forma a garantir sua imobilização
em caso de manobras bruscas ou acidentes. As figuras a seguir, indicam, em vários
ângulos, a utilização de berços para cilindros pequenos.

Na figura acima, observa-se à ondulação feita no piso da carroceria que permite o


adequado posicionamento dos cilindros atribuindo maior confiabilidade à fixação dos
berços. O corredor central possibilita o acesso aos cilindros, independente de
remanejamento, além de facilitar o emprego do kit de segurança em emergências.
A disposição piramidal dos cilindros permite que seus pesos se contraponham
resultando em maior segurança e estabilidade para o veiculo. Pode-se observar
também que no meio dos berços forma-se um túnel favorável à circulação de ar.
Quando em movimento, a corrente de ar entre os cilindros serve para mantê-los
refrigerados, criando situações adversas à expansão do cloro em seu interior.
Apresentando uma vista lateral dos cilindros dispostos na carroceria. Os sarrafos são
de madeira e presos com parafusos e cabos de aço para reforço na fixação dos
cilindros. A estrutura do berço é metálica e seus apoios e complementos são de
madeira.

Para entregas rápidas de cilindros pequenos, geralmente utilizam-se caminhonetes


de 1.000 kg de capacidade liquida. A figura abaixo revela o detalhe da armação entre
os encaixes são de madeira e as hastes metálicas. A capacidade de transporte é de
quatro cilindros em pé.

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Os cilindros devem estar levemente inclinados para frente (5º) e sustentados, em sua
parte superior, por barrotes fixados por parafusos e borboletas.

Como se observa na figura acima, com o berço instalado, resta grande espaço
aproveitável na carroceria do veiculo, podendo ser utilizado para transportar cargas
compatíveis com o cloro líquido.

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2.2. Cilindro de 900 kg em Detalhe

A) Corpo do Cilindro B) Plaqueta de Identificação


C) Bujões D) Pescantes
E) Válvulas F) Capacete

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2.2.1. Embarque de cilindros grandes

A movimentação rodoviária de cilindros grandes só pode ser feita em caminhões com


carrocerias adaptadas, ou especialmente projetada, garantindo-se a imobilização dos
cilindros, mesmo em caso de manobras bruscas ou acidentais.

Os berços para cilindros grandes são de madeira, com reforços metálicos e fixados a
longarinas através de grampos. Após serem acomodados nos berços, os cilindros são fixados
com cabos de aço esticados por catracas.

Para carregamento misto de cilindros grandes e pequenos é necessário que sobre o cilindro
grande feche-se uma haste onde se apóiem os cilindros pequenos. Desta forma o acesso a
cada cilindro é independente, facilitando a vedação de possíveis vazamentos com o uso do
kit.

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2.3. Movimentação

Por ser uma substancia perigosa, os cilindros com cloro devem ser manuseados com
cuidado.
A movimentação só deve ser feita com o capacete de proteção das válvulas. Os
cilindros não podem ser golpeados com qualquer objeto ou deixados cair. Os cilindros
de cloro devem ser manuseados por pessoal habilitado, devidamente treinado, com
todas as instruções de emergência disponíveis em caso de acidentes.

2.4. Recomendações para Operação

As disposições contidas neste capitulo se constituem em recomendações a serem


adotadas na operação de unidades destinadas ao transporte de cloro liquido,
devendo ser obedecidas à risca toda a determinação especifica dos fornecedores.
As unidades de transporte de Cloro Líquido deverão ser operadas por pessoal
habilitado, devidamente treinado e com todas as instruções de emergência
indispensáveis em caso de acidente.
Todo o pessoal responsável pelo transporte de cloro liquido deve ser periodicamente
treinado sobre o uso do equipamento de segurança, de emergência e procedimentos
a serem seguidos em caso de acidentes ou vazamentos.
Nos casos em que o próprio motorista seja o operador da unidade de transporte,
devera estar devidamente habilitado e familiarizado com todo o equipamento de
emergência e segurança, e procedimentos de carga e descarga.

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V. Plano de Emergência
1. EMERGÊNCIAS

No caso de qualquer indicação de vazamento de cloro líquido ou gás em cilindros ou


tanques que estão sendo transportados deve-se procurar um local desabitado, e com
a pessoa DEVIDAMENTE TREINADA E EQUIPADA, aplicar os kit’s de emergência
sanando imediatamente o problema na sua origem. Um vazamento de cloro jamais
tende a diminuir e sempre se agrava se não for contido imediatamente.
Qualquer vazamento ou escape de cloro deve ser comunicado imediatamente a
pessoa responsável. Após a evacuação e interdição da área de perigo, o pessoal
autorizado-treinado e devidamente protegido com EPI’s deve investigar o ocorrido.
As ações devem ser realizadas mediante um plano de controle de emergência
previamente estudado. Sempre que possível, deve-se evitar que qualquer pessoa
tente reparar sozinha um vazamento de cloro. Todas as demais pessoas devem ser
mantidas afastadas da área até que o vazamento possa ser contido. Se este for
extensivo, todas as pessoas que estejam na direção das emanações precisam ser
alertadas para abandonar a área. Procurar um caminho de fuga sempre em direção
contrária ao vento, abandonando o local o mais rápido possível. Não se deve respirar
profundamente. Uma fuga descontrolada somente aumenta o risco.
Se uma emergência envolvendo vazamento de cloro não puder ser controlada
prontamente pelo pessoal local, deve-se solicitar auxílio ao fornecedor de cloro mais
próximo.
As fichas de emergência, que acompanham cada carregamento de cloro contem os
telefones disponíveis para a obtenção de auxílio em caso de necessidades.

2. INCÊNDIOS

Em caso de incêndio os cilindros de cloro devem ser removidos imediatamente da


área do fogo.
No caso de instalações fixas contendo cloro (tanques de armazenagem tubulações) o
fogo precisa ser primeiramente apagado. No caso de evasão de cloro, a entrada de
mais cloro para o local de emissão deve ser interrompida o mais depressa possível.
Por exemplo, através do fechamento das válvulas.
Se não houver vazamento de cloro, deve-se aplicar água sobre os tanques ou
cilindros que não possam ser removidos a fim de mantê-los resfriados.

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3. VAZAMENTOS

Para localizar um vazamento, utiliza-se amônia concentrada. A aproximação dos


vapores de amônia ao local de vazamento formará uma névoa branca que permitirá a
rápida localização do ponto de escape.
NUNCA deve ser aplicada água no vazamento de cloro. O cloro é levemente solúvel
em água e a mistura de água e cloro tem rápida ação corrosiva agravando o
vazamento.

3.1.Vazamentos em Válvulas

Vazamento de Válvulas: Se ocorrerem pela haste da válvula, podem ser corrigidas,


simplesmente, com reaperto da gaxeta. Se o vazamento persistir, deve-se fechar a
válvula de saída do cilindro. Quando ocorrer vazamento através da válvula (assento e
haste irregular) é preciso colocar o “plug” de proteção.

3.2. Vazamento em Trânsito

É recomendável não parar o veículo, continuando em movimento até encontrar lugar


despovoado (longe de casas, pessoas e veículos) onde os gases possam ser
dispersos com menor risco.
Em caso de acidente com caminhão ou tanque, a área atingida deve ser evacuada e
interditada até que sejam estabelecidas condições seguras no local.

3.3. Vazamento em Cilindros:

As seguintes ações devem ser seguidas, para o controle e contenção:

Se um cilindro estiver vazando cloro líquido, vire-o se possível, para que escape gás
em lugar de líquido. A quantidade de cloro na forma de gás é 15 vezes menor que a
quantidade de cloro obtida, se o vazamento for no estado líquido, através da mesma
abertura.

Se viável, reduzir a pressão do cilindro por remoção do cloro na forma de gás (não
líquido) para o processo ou sistema de despejo.

Aplique o kit de emergência.

NUNCA submergir na água um cilindro com vazamento de cloro. O vazamento se


agravará e o cilindro poderá flutuar quando estiver semivazio, causando grande
turbulência de cloro na superfície.

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VI. Identificação dos Riscos e Recomendações

1. Cilindros de 50 / 68 kg.

Cilindros de 50 / 68 kg
Causas Prováveis Conseqüência Detecção Recomendações
Olfato, pulverização de
Válvula instalada com Vazamento na rosca da solução de amônia ou Utilizar torque
baixo torque válvula através de nuvem de adequado
cloro.
Olfato, pulverização de
Válvula instalada com Vazamento pela fissura solução de amônia ou Utilizar torque
torque excessivo no corpo da válvula através de nuvem de adequado
cloro.
Olfato, pulverização de
Inspecionar a rosca
Desgaste da rosca ou Vazamento na rosca da solução de amônia ou
antes da colocação da
corrosão válvula através de nuvem de
válvula
cloro.
Olfato, pulverização de
Corrosão por reação solução de amônia ou Orientação e
Vazamento pela agulha
química (umidade) através de nuvem de treinamento operacional
cloro.
Olfato, pulverização de
Uso inadequado da
solução de amônia ou Orientação e
chave de bloqueio da Vazamento pela agulha
através de nuvem de treinamento operacional
válvula
cloro.
Olfato, pulverização de
Vazamento no fusível
solução de amônia ou Solicitar laudo técnico
Defeito de fabricação da válvula de
através de nuvem de do fabricante
segurança
cloro.
Corrosão interna ou Olfato, pulverização de
Vazamento proveniente
externa do corpo do solução de amônia ou Inspeção e medição do
de furo no corpo do
cilindro por reação através de nuvem de cilindro
cilindro
química cloro.
Olfato, pulverização de
solução de amônia ou
Deformidade da gaxeta Vazamento pela gaxeta Reaperto da gaxeta
através de nuvem de
cloro.

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1.1. Kit de Emergência

Kit “A” (Cilindros de 50 / 68 kg de Cloro)


Item Descrição
01 Um copo de vedação para válvula.
02 Dois anéis em neoprene para vedação.
03 Uma espátula.
04 Uma braçadeira regulável.
05 Uma torre de sustentação.
06 Uma Chave fixa de válvula nº 32.
07 Um grampo para vedação do bujão (Yoke).
08 Quatro guarnições cegas de chumbo.
09 Um remendo para o corpo do cilindro.
10 Duas juntas em neoprene para vedação do remendo.
11 Um parafuso borboleta.
12 Uma corrente.
13 Quatro pinos cônicos.
14 Um arco de serra
15 Um martelo tipo bola.
16 Uma caixa metálica para acondicionar os componentes do Kit A

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2. Cilindros de 900 kg.

Cilindros de 900 kg
Causas Prováveis Conseqüência Detecção Recomendações
Olfato, pulverização de
Válvula instalada com Vazamento na rosca da solução de amônia ou Utilizar torque
baixo torque válvula através de nuvem de adequado
cloro.
Olfato, pulverização de
Válvula instalada com Vazamento pela fissura solução de amônia ou Utilizar torque
torque excessivo no corpo da válvula através de nuvem de adequado
cloro.
Olfato, pulverização de
Inspecionar a rosca
Desgaste da rosca ou Vazamento na rosca da solução de amônia ou
antes da colocação da
corrosão válvula através de nuvem de
válvula
cloro.
Olfato, pulverização de
Corrosão por reação solução de amônia ou Orientação e
Vazamento pela agulha
química (umidade) através de nuvem de treinamento operacional
cloro.
Olfato, pulverização de
Uso inadequado da
solução de amônia ou Orientação e
chave de bloqueio da Vazamento pela agulha
através de nuvem de treinamento operacional
válvula
cloro.
Olfato, pulverização de
Fusível de segurança
Vazamento na rosca do solução de amônia ou Orientação e
instalado com baixo
fusível de segurança através de nuvem de treinamento operacional
torque
cloro.
Olfato, pulverização de
Fusível de segurança
Vazamento pela trinca solução de amônia ou Orientação e
instalado com torque
no fusível de segurança através de nuvem de treinamento operacional
excessivo
cloro.
Corrosão interna ou Olfato, pulverização de
Vazamento proveniente
externa do corpo do solução de amônia ou Inspeção e medição do
de furo no corpo do
cilindro por reação através de nuvem de cilindro
cilindro
química cloro.
Olfato, pulverização de
solução de amônia ou
Deformidade da gaxeta Vazamento pela gaxeta Reaperto da gaxeta
através de nuvem de
cloro.

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2.1. Kit de Emergência

Kit “B” (Cilindros de 900 kg de Cloro)


Item Descrição
01 Um copo de vedação grande para válvula.
02 Dois anéis em neoprene grandes para vedação.
03 Uma junta em neoprene fuxicada para o copo de vedação grande.
04 Um copo de vedação pequeno para o bujão fusível.
05 Uma junta em neoprene fuselada para o copo de vedação pequeno.
06 Dois anéis pequenos em neoprene para vedação.
07 Uma barra de ajustagem.
08 Quatro guarnições cegas de chumbo.
09 Duas arruelas de chumbo.
10 Um pino de trava com porca.
11 Um remendo para o corpo do cilindro.
12 Duas juntas em neoprene para vedação do remendo.
13 Um parafuso borboleta.
14 Uma corrente.
15 Quatro pinos cônicos.
16 Um martelo tipo bola.
17 Um grampo para vedação do bujão (Yoke).
18 Uma Chave de operação de válvula 3/8” x 1 ½”.
19 Uma Chave fixa de válvula 1 1/8” x 1 ½”.
20 Uma chave “pé de corvo”.
21 Uma chave estrela.
22 Um cabo de força
23 Uma caixa metálica para acondicionar os componentes do Kit B

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VII. Equipamentos e Acessórios
• Tacógrafo
Obrigatório para veículos com fabricação a partir de 1990 com capacidade máxima de
tração acima de 19 ton.
04 (quatro) calços para imobilização do veículo com as seguintes dimensões:

a) Base Inferior: 35cm


b) Base Superior: 10 cm
c) Altura: 17 cm
d) Largura: 20 cm

• 100 metros de fita plástica ou corda (diâmetro mínimo 5 mm), para isolamento da
área do acidente e da via de tráfego;
• 04 (quatro) placas auto portantes em “V” com dimensões mínimas de 340 x 470
mm, com os dizeres “PERIGO AFASTE-SE”;
• Dispositivos para afixação da fita ou corda (Ex.: cavaletes, tripés, cones, com
adaptação para sustentação da fita ou corda);
• 01 (uma) enxada, para contenção de derramamentos;
• Uma lanterna com duas ou três pilhas (funcionando);
• Fichas ou cartão de telefone;
• Pneus - Os pneus devem estar em bom estado geral de conservação, sem
remendo, bandas de rodagem soltas, rasgos ou cortes profundos. O veículo deve
estar equipado, em cada eixo, com pneus do mesmo tipo e a mesma numeração
de designação.
• Não é permitido o uso de pneus reformados no eixo dianteiro do caminhão e ou
caminhão-trator, sendo admitido nos demais eixos, desde que atendam a norma
NBR 6089.
• Os valores mínimos aceitos, para o sulco dos pneus ou a altura dos “biscoitos” é
de 1,6 mm, conforme determinado no CNT.
• ESTEPE - para veículos que tenham rodas tipo raiadas e tipo disco é necessário
um estepe para cada tipo de roda.

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VIII. Placas de Identificação do Produto – Cloro Líquido
a) Painéis de segurança - tamanho das placas: 30x40 cm.

• 04 (quatro) unidades distribuídas no equipamento de transporte (dianteira, traseira, lateral


direita e lateral esquerda).

• código do produto:

268
CLORO LÍQUIDO:
1017

b) Rótulos de Risco Principal:


• Dimensões das placas: 33 x 33 cm e moldura 30 x 30 cm
• 03 unidades distribuídas no equipamento sendo uma na traseira, uma na lateral direita e
uma na lateral esquerda.

c) Rótulos de Risco Subsidiário:


• Dimensões das placas: 33 x 33 cm e moldura 30 x 30 cm
• 03 unidades distribuídas no equipamento sendo uma na traseira, uma na lateral direita e
uma na lateral esquerda.

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A norma NBR 7500 prevê o uso de material refletivo (tinta laranja refletiva) para a
confecção dos painéis a serem utilizados em veículos que transitam à noite. Os painéis de
segurança e rótulos de risco removíveis devem ter o verso pintado na cor preta e os
números citados nos painéis devem ser pretos, com altura de 10 cm, bem distribuídos na
placa e não devem ser removíveis (a NBR 7500 informa as medidas exatas da localização
de cada número). Os painéis e rótulos devem ser de material resistente as intempéries.

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IX. Equipamento de Proteção Individual (EPI)
Como regra geral, todos os funcionários, visitantes e/ou empreiteiros que se encontram em
contato direto ou indireto com o cloro, devem estar portando, utilizando ou saber onde se
encontram os equipamentos de proteção individual (EPI’s), nas áreas ou instalações
operacionais, para que possam ser retirados em casos de emergência, como: vazamentos
de gás cloro em aparelhos e tubulações.

Sempre que o cloro for usado ou manuseado, há risco de exposição e, portanto, podem
ocorrer danos à saúde se a pessoa envolvida não estiver devidamente orientada e
protegida.

Definição de EPI, conforme determina a Portaria 3214 / NR-6: Equipamento de Proteção


Individual - EPI, é todo dispositivo de uso individual, de fabricação nacional ou estrangeira,
destinado a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador.

6.5.1 Uso e Aplicação dos EPI’s

Capacete de Segurança: deve ser utilizado para proteger o crânio contra impactos
provenientes de quedas e projeções de objetos, agentes meteorológicos (trabalho a céu
aberto).

Óculos de Segurança Contra Impacto: proteção dos olhos nos trabalhos que possam
causar ferimentos provenientes de impactos de partículas ou irritação proveniente de
poeiras.

Óculos de Segurança Ampla Visão: proteção dos olhos nos trabalhos que possam causar
irritações decorrentes de respingos de líquidos agressivos e metais em fusão.

Protetor Auditivo: deve ser utilizado nos trabalhos realizados em locais em que o nível de
ruído seja superior a 85 decibéis.

Máscara de Fuga: deve ser utilizada em situações de emergência para o abandono de


áreas onde ocorra vazamento de contaminantes tóxicos em forma de gases.

Máscara Facial com Filtro Químico Contra Gases Ácidos: deve ser utilizada nos
trabalhos onde o teor de oxigênio esteja entre 19 e 21% em volume e que haja exposição a
agentes tóxicos em forma de gases que possam causar irritação nos olhos, e quando
absorvíveis pelas vias respiratórias, podem ser prejudiciais à saúde.

Conjunto Autônomo de Ar Respirável: deve ser utilizado nos locais de trabalho onde o
teor de oxigênio seja inferior a 18% em volume.

Avental de PVC: deve ser utilizado em trabalhos onde haja possibilidade de ocorrer
respingos de produtos corrosivos .

Conjunto de PVC (calça, blusão e capuz): deve ser utilizado em trabalhos onde qualquer
parte do corpo possa entrar em contato com produtos tóxicos e/ou corrosivos.

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Luvas de PVC punho 36 cm: proteção das mãos nos trabalhos que haja perigo de lesão
provocada por produtos químicos corrosivos, tóxicos, solventes orgânicos e derivados de
petróleo.

Botas de PVC cano médio: proteção dos pés nos trabalhos realizados em locais com
agentes químicos corrosivos.

Cinto se Segurança tipo PQD: devem ser utilizados nos trabalhos em haja risco de queda
com altura superior a 2 metros ou nas atividades em local confinado.

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X. Normas Técnicas e Legislação

Para informações detalhadas sobre este assunto, recomendamos consultar as seguintes


normas técnicas da ABNT e legislação aplicadas:

• Manual de Cloro – Capítulo V – ABICLOR;


• NBR 7500:2003 – Identificação para o transporte terrestre, manuseio,
movimentação e armazenamento de produtos;
• NBR 7501:2003 – Transporte terrestre de produtos perigosos – Terminologia;
• NBR 7503:2003 – Ficha de emergência e envelope para o transporte terrestre de
produtos perigosos – Características, dimensões e preenchimento;
• NBR 9735:2003 – Conjunto de equipamentos para emergências no transporte
terrestre de produtos perigosos;
• NBR 14064:2003 – Atendimento a emergência no transporte terrestre de produtos
perigosos;
• Manual de Auto Proteção para Manuseio e Transporte Rodoviário de Produtos
Perigosos – PP7;
• Resolução nº 420, de 12/02/2004 da ANTT – Instrução Complementar ao RTTPP;
• Decreto nº 96044, de 18/05/1988 - Regulamento para Transporte Rodoviário de
Produtos Perigosos;
• Portaria nº 204 de 20/05/1997 do Ministério dos Transportes.

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