Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTRODUÇÃO
http://historiaschistoria.blogspot.com.br/2016/10/o-caminho-de-ferro.html , 27 02 2018
http://historiaschistoria.blogspot.com.br/2016/10/o-caminho-de-ferro.html , 27 02 2018
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 3
HISTÓRIA DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO
Por volta do ano de 1776 os trilhos de madeira
começaram a ser trocados por trilhos de ferro, o que
caracterizou a rail way, ou seja, a linha férrea.
Foi no ano de 1804 que surgiu a primeira locomotiva
movida com um motor a vapor, inovação criada pelo
engenheiro britânico Richard Trevithick.
Esse evento histórico ocorreu na cidade inglesa de South
Wales, quando foram carregadas 18 toneladas de ferro e
70 homens por 14 km.
Quando a velocidade chegou aos 8 km/h os trilhos não
resistiram e quebraram.
http://historiaschistoria.blogspot.com.br/2016/10/o-caminho-de-ferro.html , 27 02 2018
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 4
HISTÓRIA DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO
Criação da ferrovia moderna:
• Em 1815, as cidades inglesas de Stokton e Darlington
começaram a serem ligadas por 60 quilômetros de
trilhos que levou 10 anos para ser construído.
• Em 27 de Setembro de 1825 foi inaugurada a
primeira ferrovia do mundo para o transporte de
pessoas e cargas.
• Em plena da revolução industrial(1804), quando a
máquina a vapor começou a ser utilizada para
movimentar composições por cima de trilhos.
http://historiaschistoria.blogspot.com.br/2016/10/o-caminho-de-ferro.html , 27 02 2018
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 5
HISTÓRIA DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO
Os Estados Unidos utilizaram as ferrovias para ocupar o
oeste e à costa do Pacífico (início em 1829). No início do
século (1900) os Estados Unidos já contavam com
aproximadamente 200 mil quilômetros de linhas férreas.
http://historiaschistoria.blogspot.com.br/2016/10/o-caminho-de-ferro.html , 27 02 2018
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 6
HISTÓRIA DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO
Após a inauguração da Estrada de Ferro Mauá com bitola larga,
sucederam-se as seguintes ferrovias:
Ferrovia Data de Inauguração
Recife ao Rio São Francisco 08/02/1858
Rio Minas D. Pedro II 29/03/1858
Bahia ao Rio São Francisco 28/06/1860
Santos a Jundiaí 16/02/1867
Companhia Paulista 11/08/1872
http://historiaschistoria.blogspot.com.br/2016/10/o-caminho-de-ferro.html , 27 02 2018
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 7
EFVM
A EFVM é uma ferrovia de bitola métrica (1,0
metros), iniciada em 1903 e términada em 1994,
Possui raio mínimo de curva de 195 metros e rampa
máxima de 1,5%, o que permite uma velocidade
máxima de 67 quilômetros por hora,
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estrada_de_Ferro_Vit%C3%B3ria_a_Minas, 27 02 2018
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 8
OS TRENS DE ALTA VELOCIDADE
Novo impulso para os trens de alta velocidade. O primeiro
modelo desenvolvido foi o Shinkasen no Japão em 1964 e
que alcançou a marca de 200 km/h.
Na década de 1970 começaram na Inglaterra e França o
desenvolvimento dos trens de alta velocidade, capazes de
alcançar velocidades acima dos 200 km/h.
Em 1997 o Japão lançou o Magnalev, onde não existe
atrito entre o trem e os trilhos, e que logo no lançamento
alcançou a marca de 550 km/h.
Além do Japão, Alemanha e China possuem linhas
comerciais para passageiros que utilizam a tecnologia da
supercondutividade.
http://historiaschistoria.blogspot.com.br/2016/10/o-caminho-de-ferro.html , 27 02 2018
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 9
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
0,4%
4,2%
13,6%
Rodoviário
Ferroviário
Aquaviário
20,7% Dutoviário
61,1%
Aéreo
https://www.economiaemdia.com.br/EconomiaEmDia/pdf/infset_transporte_ferroviario.pdf
05/09/2018
BRASIL
http://www.antt.gov.br/backend/galeria/arquivos/evolucao_do_transporte_ferroviario_2016__ate_agosto.pdf 09/03/2018
PALMAS
Propriá
Senhor do Bonfim
Campo Formoso SERGIPE
TOCANTINS ARACAJU
Rio Real
Serrinha
BAHIA
S. Francisco
Conc. da Feira
Iaçu
Porto
SALVADOR
21.465 vagões
Contendas Aratú
Anápolis
BRASILIA
Janaúba • 8.066 km de extensão;
Sen. Canedo Luziânia
GOIÂNIA
Jarina
Porto de Pirapora
Montes Claros • 27,8% da malha ferroviária
Roncador Novo Buritizeiro
Goiandira
Catalão
Pirapora
Uberlândia
Araguari
Patrocínio
Corinto
Gov. Valadares
• Acesso direto aos portos
Uberaba
Ibiá
BELO HORIZONTE
Sete Lagoas
Cap. EduardoItabira Ipatinga de SE, BA, ES e RJ.
Arafértil Nova Era
G. de Minas Costa Lacerda
Colômbia DivinópolisEsperança
Arcos Fábrica Barra do Riacho
Mina CSN Ponte Nova Tubarão
Passos Jeceaba
O. BrancoViçosa Morro Grande VITÓRIA
Eng. Bhering Morro da Mina
Ligação Cachoeiro
Poços Caldas
Varginha Itutinga Recreio
Murundu
Três Corações São
Juiz de Fora Campos
B. J. Minas
SÃO PAULO Fidelis
Cruzeiro R. JANEIRO
B. Mansa Três Rios
Faz. União Macaé
Lorena V. Redonda
Pindamonhangaba Niterói
Angra dos ReisRIO DE JANEIRO
31.330 vagões
• 11.816 km de extensão;
• 40,7% da malha ferroviária
brasileira (28.962 km);
• Acesso direto aos estados
do sul do Brasil e
Argentina
https://www.google.com.br/search?q=MAPA+DA+MALHA+FERROVI%C3%81RIA+DA+ALL&rlz=1C1CHBD_pt-
PTBR786BR786&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=kF-
GW7s1zHZgRM%253A%252C8gpByGg9wwsZ9M%252C_&usg=__8iRh69Q5gpkD2hWBEXvsi_thNzY%3D&sa=X&ved=0ahUKEwii6e2ejt_ZAhXBHJAKHevtCn
4Q9QEIWDAE#imgrc=kF-GW7s1zHZgRM: 09 03 2018
- 880 Locomotivas
- 21.817 Vagões
- 1.643 Km de ferrovia
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,velocidade-das-ferrovias-brasileiras-esta-mais-baixa-do-que-
em-2001,70002135773
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 42
VELOCIDADE DA FERROVIA BRASILEIRA
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,velocidade-das-ferrovias-brasileiras-esta-mais-baixa-do-que-
em-2001,70002135773
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 43
VELOCIDADE DA FERROVIA BRASILEIRA
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,velocidade-das-ferrovias-brasileiras-esta-mais-baixa-do-que-
em-2001,70002135773
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 44
VELOCIDADE DA FERROVIA BRASILEIRA
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,velocidade-das-ferrovias-brasileiras-esta-mais-baixa-do-que-
em-2001,70002135773
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 45
VELOCIDADE DA FERROVIA BRASILEIRA. GARGALO NOS TRILHOS
http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,velocidade-das-ferrovias-brasileiras-esta-mais-baixa-do-que-
em-2001,70002135773
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 47
VELOCIDADE DA FERROVIA BRASILEIRA. GARGALO NOS TRILHOS
ÁREA DE ATUAÇÃO
MATO GROSSO
SÃO PAULO
http://www.transportes.gov.br/images/BIT_TESTE/Fichas/Ferrovias/Rumo_Malha_Norte.pdf , 26/02/2018
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 48
VELOCIDADE DA FERROVIA BRASILEIRA. GARGALO NOS TRILHOS
ÁREA DE ATUAÇÃO
MARANHÃO
PARÁ
ÁREA DE ATUAÇÃO
MINAS GERAIS
SÃO PAULO
RIO DE JANEIRO
Algumas explicações:
1- Segundo a Vale que administra a EFC, uma das mais
eficientes do país, mesmo com a duplicação da via, o
aumento de produto transportado reduz a velocidade. Mais
trens ao longo da via reduz a velocidade.
2- A falta de linhas de contorno de cidades é um dos
gargalos e só serão eliminados com grandes incentivos e
investimentos do governo.
3- Outra variável técnica, são as bitolas métrica e larga que
requerem trens diferentes. As bitolas mistas ajudam mas
não resolve, nos tuneis não passam locomotivas grandes.
http://appweb2.antt.gov.br/relatorios/ferroviario/concessionarias2008/10_MRS2008.pdf, 26/02/2018
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 51
VELOCIDADE DA FERROVIA BRASILEIRA. EXPLICAÇÕES
Um parágrafo:
A Confederação Nacional do Transporte (CNT), em 2015,
identificou a existência de 279 passagens de nível críticas
(cruzamentos entre ferrovias e rodovias ou avenidas), além de
invasões de faixas de domínio (355 era o número), que
formaram ajuntamentos de casas às margens das ferrovias.
Um caso típico é o da antiga Rede Ferroviária Federal
(RFFSA), que nos anos 90, antes da privatização, viu trechos
da ferrovia serem compartilhados com moradias precárias.
Neste trechos com conflitos a
velocidade dos trens é reduzida
para menos de 5 km/h.
https://diariodotransporte.com.br/2017/08/14/trens-de-carga-perdem-velocidade-comercial-diz-antt/, 26/02/2018
Bitolas no mundo
FERROVIA
OUTROS
MANUTENÇÃO MATERIAL
VIA PERMANENTE
ELETROMECÂNICA RODANTE
Superestrutura:
A superestrutura ferroviária é o conjunto dos seguintes
itens: trilhos, dormentes, lastro, sublastro, AMV’s e
fixações, que devidamente aplicados sobre a
infraestrutura, oferece base e direcionamento para o
trânsito dos Materiais Rodantes.
Infraestrutura:
A infraestrutura ferroviária basicamente se define como
a base da ferrovia, este item é o conjunto de obras e
técnicas que dão o alicerce a estrada de ferro. Este
“caminho” é obtido a partir das atividades de abertura
de caminho, terraplenagem, drenagem de solo e obras
de arte especiais, além de outros processos, que
unidos e aplicados conseguem “corrigir” o solo inicial,
oferecem sustento para a superestrutura ferroviária e
auxilia na manutenção de todo o sistema.
http://www.brasilferroviario.com.br/via-permanente/ 27 02 2017
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 67
CONJUNTO DA VIA PERMANTE
-PLATAFORMA FERROVIÁRIA: SUPERFÍCIE FINAL RESULTANTE
DA TERRAPLENAGEM E QUE LIMITA INFRA- ESTRUTURA
https://blogdojosecarlosfarina.blogspot.com.br/2017/01/as-mas-lindas-e-fantasticas-pontes.html 27 02 2018
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 71
MATERIAL RODANTE
VEÍCULOS AUTOMOTORES
CARROS, VEÍCULOS
QUE TRANSPORTAM
PASSAGEIROS.
VAGÕES, VEÍCULOS
DESTINADOS AO
TRANSPORTE CARGAS.
TRILHOS.
Definição: São os elementos da superestrutura que
constituem a superfície de rolamento para as rodas dos
veículos ferroviários.
É apoiado diretamente no
dormente, ou indiretamente,
Tipos:
Madeira (Prismático):
2,00 m x 0,16 m x 0,22 m (FCA)
2,30 m x 0,17 m x 0,24 m (FCA e EFVM)
2,80 m x 0,17 m x 0,24 m (bitola mista)
Dormentes para AMV (comprimentos variados)
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 85
ELEMENTOS DA VIA PERMANENTE
http://146.164.5.73:20080/ssat/interface/content/anais_2015/TrabalhosFormatados/AC603.pdf 01 03 2018
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 90
ELEMENTOS DA VIA PERMANENTE
Acessórios metálicos.
São os elementos que auxiliam a fixação dos trilhos nos
dormentes, permitindo-lhes maior segurança para sustentar as
cargas distribuídas.
Acessórios rígidos:
Acessórios rígidos:
DEENIK PANDROL
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 97
ELEMENTOS DA VIA PERMANENTE
http://www.acengenharia.com.br/servicos-metros.html
Visitado em 26/06/2017
Prof. Jandir Caetano Ferreira, noções de ferrovias 99
ELEMENTOS DA VIA PERMANENTE
AMV # 08 AMV # 10
AMV # 12 AMV # 20
Gabarito de linha:
Manutenção Preventiva:
É aquela executada segundo um levantamento prévio, num
horizonte anual das necessidades, para se ter uma linha
segura. Este levantamento consiste em verificação do
estado geral de dormentes, como condições da fixação e
apodrecimento, inspeção em trilhos, para detecção de
defeitos superficiais e medição de desgaste e achatamento,
verificação da necessidade de brita para lastro e verificação
do estado geral da geometria da linha, para programação
de equipamentos de grande porte, como socadoras e
reguladoras.
Manutenção Corretiva:
É aquela executada para substituição de
componentes defeituosos, que passam dos
limites de tolerância, e, consequentemente,
colocam em risco a segurança da linha.
Geralmente é executada segundo
programações, porém, num horizonte semanal,
ou até mesmo, diário.
Sargento de linha:
Colocação de sargentos:
3- pt.scribd.com/doc/72634838/IME-Superestrutura-Ferroviaria-completo-revisao-2011-1
Visitado em 26/06/2017
4- http://slideplayer.com.br/slide/10629919/ Visitado em 27/06/2017
6-
https://www.google.com.br/search?q=SUPERESTRUTURA+FERROVI%C3%81RIA&source=lnms&tbm=is
ch&sa=X&ved=0ahUKEwidkrbnvtzUAhXPnJAKHVqYBXEQ_AUICigB&biw=1093&bih=530#imgrc=o_cunv
affi8E2M: Visitado em 27/06/2017
8- https://www.economiaemdia.com.br/EconomiaEmDia/pdf/infset_transporte_ferroviario.pdf