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03/04/2024, 18:43 Ferrovia – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ferrovia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Uma ferrovia (chamada também de via férrea, caminho de ferro (português europeu) ou
estrada de ferro (português brasileiro)) é um sistema de transporte baseado em trens (comboio)
correndo sobre trilhos (carris) previamente dispostos. O transporte ferroviário é predominante em
regiões altamente industrializadas, como a Europa, o extremo leste da Ásia e ainda em locais
altamente populosos como a Índia. As ferrovias são o meio de transporte terrestre com maior
capacidade de transporte de carga e de passageiros. Em muitos países em desenvolvimento da
África e da América Latina, as ferrovias foram preteridas pelas rodovias como tipo de transporte
predominante. Exceto no Reino Unido onde foi inventado esse sistema, todos os países do mundo
tiveram que ter o Estado patrocinando a criação de ferrovias.[1]

Vias-férreas
As vias-férreas são compostas por dois carris (português europeu) ou trilhos (português brasileiro)
paralelos destinados à circulação de veículos especialmente projetados para tal, como comboios
(português europeu) ou trens (português brasileiro), elétricos (português europeu) ou bondes (português
brasileiro), automotoras (português europeu) ou litorinas (português brasileiro), montanhas-russas, etc.

No caso de tráfego de comboios ou trens a vias denominam-se ferrovias ou caminhos de ferro. A


distância entre as faces internas da cabeça dos trilhos de uma via-férrea é denominada bitola.

Há vias-férreas com bitolas mistas ou vias algaliadas, contendo duas, ou três bitolas diferentes.
Neste caso, usam-se três trilhos: um lateral, comum a ambas as bitolas, um interior para a bitola de
1 m ou outra, e o outro lateral para a bitola larga. Também existem vias-férreas algaliadas com
quatro trilhos.

Brasil
As bitolas mais comuns no Brasil são a bitola métrica (1 000 mm de largura) e a bitola irlandesa (1
600 mm de largura). A bitola internacional com (1 435 mm de largura) representa atualmente
uma parte mínima das ferrovias existentes mas será a bitola do projeto preliminar será a utilizada
no TAV.

No Brasil não existem trilhos de bitola mista em que uma das bitolas é a padrão (1 435 mm), pois
este sistema constitui uma linha isolada, a Estrada de Ferro Amapá. No Brasil também existiram
sistemas de 600 mm, 760 mm e 1 100 mm, mas atualmente ou não são operacionais ou totalizam
menos de 30 km.

Portugal
Em Portugal existem a bitola ibérica, utilizada pela Infraestruturas de Portugal (IP), com 1
668 mm de largura; a bitola internacional, com 1 435 mm de largura, utilizada pelo Metropolitano
de Lisboa, pelo Metro do Porto, pelo Elevador do Bom Jesus em Braga, e pelos elétricos do Porto; a

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bitola métrica, com 1 000 mm de largura, existe em linhas


de montanha no norte de Portugal, também pertencentes
à IP; e a bitola dos elétricos de Lisboa, com novecentos
mm de largura, utilizada pela Companhia Carris de Ferro
de Lisboa.

No norte de Portugal existem algumas vias vias algaliadas,


com a bitola ibérica e a bitola métrica.

Engenharia Ferroviária Inauguração do caminho de ferro em


A maioria das linhas-férreas é formada por dois carris Portugal em 28 de outubro de 1856
(aguarela de Alfredo Roque Gameiro).
paralelos geralmente feitos de aço, dispostos
(português europeu)
perpendicularmente sobre travessas ou
dormentes (português brasileiro) de madeira ou betão
(português europeu) ou concreto (português brasileiro) assentes

em balastro. As rodas dos trens ou comboios se encaixam


nos trilhos, mantidos a uma distância específica constante,
chamada bitola. A função das travessas é manter os carris
na mesma bitola, para evitar distâncias irregulares.
Acidentes provocados pela saída das rodas dos carris são 5:06
chamados descarrilamentos.
Viagem de trem de Nahanjeong para
O percurso das ferrovias é pontuado por estações, gares, Heungjeon.

ou terminais, dispostos em locais estratégicos, como


concentrações populacionais (cidades, vilas, povoados) ou
de produção (fazendas, indústrias, portos).

Túneis e pontes ferroviárias

Ferrovia.

Linha de carris ou trilhos.

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Devido o peso do trem e sua carga as ferrovias não possuem condições de subir e descer
montanhas como os caminhões fazem nas rodovias, com isso a única solução é a criação de túneis e
pontes de grande altura.[2]

Ver também
Locomotiva com turbina a vapor
Acidente ferroviário
Maglev
Carros
Metropolitano
Comboio
Monotrilho
Interrail
Museu Ferroviário
Locomotiva
Transporte
Locomotiva a vapor
Comboios de alta velocidade

Referências
1. Maurice Dobb, Studies in the Development of Capitalism. London: Routledge & Kegan Paul
Ltd., 1946.
2. MESQUITA, Felipe. «Ponte Ferroviária e Rodoviária» (http://www.ecopontes.com.br/ponte-ferr
oviaria-rodoviaria/). Consultado em 23 de setembro de 2013

Ligações externas
A Estrada de Ferro Sorocabana e seus Trabalhadores (http://www.crearte.com.br/adalberto_te
xtos_t02.htm)
História e imagens da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro (http://www.cmef.com.br/)
Inventário das estações brasileiras (http://www.estacoesferroviarias.com.br/)
Infraestruturas de Portugal — Empresa gestora das infraestruturas ferroviárias portuguesas (ht
tp://www.infraestruturasdeportugal.pt/)
Sítio dos Comboios de Portugal, empresa operadora de caminhos de ferro de Portugal (http://
www.cp.pt/)
Alves, António. Carris de ferro em Portugal, Abril de 2009. (http://www.ocomboio.net/PDF/mont
pellier/portugais/antonioalves.pdf)

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