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03/04/2024, 19:05 Vikings – Wikipédia, a enciclopédia livre

Vikings
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Viquingues)
Viking[1][2][3][4] (do nórdico antigo víkingr),[5][6] víquingue[7][8] ou viquingue[9][10][11][12][13] é
um termo habitualmente usado para se referir aos exploradores, guerreiros, comerciantes e piratas
escandinavos que invadiram, exploraram e colonizaram grandes áreas da Europa e das ilhas do
Atlântico Norte a partir do final do século VIII e até ao início do século XI.[14][15]

Marinheiros e navegadores experientes em seus navios característicos chamados de dracars, os


Vikings estabeleceram assentamentos e governos nórdicos nas Ilhas Britânicas, nas Ilhas Feroe, na
Islândia, na Groenlândia, na Normandia e na Costa Báltica, bem como ao longo das rotas
comerciais dos rios Dnieper e do Volga através na Rússia moderna, na Bielorrússia[16] e
Ucrânia,[17] onde também eram conhecidos como varegues. Os normandos, os nórdicos-gaélicos, o
povo rus, os faroeses e os islandeses emergiram dessas colônias nórdicas. A certa altura, um grupo
de Rus Vikings foi tão para o sul que, depois de servir brevemente como guarda-costas do
imperador bizantino, atacaram a cidade bizantina de Constantinopla.[18] Os Vikings também
viajaram para o Mar Cáspio (na região do Irã, Daguestão e Azerbaijão)[19] e até a Arábia.[20] Eles
também foram os primeiros europeus a chegar à América do Norte, brevemente fundando uma
colônia em Terra Nova (Vinlândia). Ao espalharem a cultura nórdica para terras estrangeiras, eles
simultaneamente trouxeram escravos, concubinas e influências culturais estrangeiras para a
Escandinávia, influenciando o desenvolvimento genético e histórico de ambos.[21] Durante a Era
Viking, as terras natais nórdicas foram gradualmente consolidadas de reinos menores em três
reinos maiores, nos territórios atuais da Dinamarca, Noruega e Suécia.[22]

Os vikings falavam nórdico antigo e faziam inscrições em runas. Durante a maior parte do período
histórico das suas expedições, eles seguiram a religião nórdica antiga, porém mais tarde se
converteram ao cristianismo. Os vikings tinham suas próprias leis, arte e arquitetura. A maioria
deles eram agricultores, pescadores, artesãos e comerciantes. As concepções populares dos vikings
muitas vezes diferem fortemente da civilização complexa e avançada dos nórdicos que emerge da
arqueologia e de fontes históricas. Uma imagem romantizada dos vikings como nobres selvagens
começou a surgir no século XVIII; isso se desenvolveu e se tornou amplamente propagado durante
o revivificação viking do século XIX.[23][24] As visões dos vikings como pagãos violentos e piratas
ou como aventureiros intrépidos devem muito a variedades conflitantes do mito viking moderno
que tomou forma no início do século XX. As atuais representações populares dos Vikings são
tipicamente baseadas em clichês e estereótipos culturais, complicando a apreciação moderna do
legado Viking. Essas representações raramente são precisas - por exemplo, não há evidências de
que eles usassem capacetes com chifres, um elemento do traje que apareceu pela primeira vez no
século XIX.[25]

Etimologia
Hoje, de um modo um tanto controverso, a palavra viking também é usada como um adjetivo que
se refere aos escandinavos da época; a população escandinava medieval é denominada
frequentemente pelo termo genérico "nórdicos". A palavra wicinga ocorre pela primeira vez no
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[carece de fontes?]
poema anglo-saxónico Widsith do século X.

Os vikings não usavam a palavra viking para se referirem a si próprios. A rara ocorrência da
palavra em pedras rúnicas é sobretudo na expressão "fara i viking",[26] significando "ir em viagem
de comércio, de pirataria, de expedição guerreira". Nas terras atingidas pelos vikings eram usados
vários termos para os designar:[27]

Os Ingleses chamavam-nos de dinamarqueses, pagãos, e mais raramente de vikings;


Os Francos denominavam-nos de nórdicos ou de dinamarqueses;
Os Irlandeses designavam-nos de pagãos ou de estrangeiros;
Na Europa Oriental apelidavam-nos de rus, varangianos ou varegues.
A etimologia da palavra é incerta. Na Escandinávia, o termo viking costuma estar relacionado com
a palavra Viken (região costeira norueguesa à volta do fiorde de Oslo) ou vik (enseada, baía).
Viking seria uma pessoa proveniente de Viken, ou aquele que se escondia num vik. "Ir em viking"
(fara i viking) seria ir numa expedição marítima guerreira ou de pirataria. Outra hipótese lançada
é que a palavra vik derivaria do verbo vikja (evitar), dado os vikings serem especialistas em se
esconder e evitar os adversários. Ainda outra hipótese é que vik significava mercador, derivado do
inglês antigo wíc (centro comercial), originada no latim vicus (pequena
povoação). [28][29][30][31][32]

A raiz da palavra germânica vik ou wik está relacionada a


mercados, é o sufixo normalmente utilizado para referir-se a
uma "cidade mercadora", da mesma forma que burg significa
"lugar fortificado". Sandwich e Harwich, na Inglaterra, ainda
mostram essa terminação, e Quentovic, a recém-escavada
cidade portuária dos francos, mostra a mesma etimologia. A
atividade mercantil dos vikings está bem documentada em
vários locais arqueológicos como Hedeby. Há quem acredite
que a palavra viking vem de vikingr do nórdico antigo, língua
falada pelos vikings, mas eles não se denominavam assim; este
nome foi atribuído a eles devido ao seu significado: piratas,
aventureiros ou mercenários viajantes. Os vikings são
escandinavos, que por sua vez, são um povo germânico, sendo
provenientes dos indo-europeus. Os vikings a partir do
século VII começaram a sair da Escandinávia, indo para as
regiões próximas, devido a uma superpopulação e até
problemas internos, como no caso de Érico, o Vermelho que foi Representação dos vikings,
expulso da Noruega e da Islândia por assassinato, além da retratado do século XII
motivação pelo comércio e pelos saques das cidades europeias.
Os anais francos usam a palavra Normanni, os anglo-saxões os
denominavam de Dani, e embora esses termos certamente se refiram respectivamente aos
noruegueses e dinamarqueses, parece que frequentemente eram usados para os "homens do norte"
em geral. Nas crônicas germânicas eles eram denominados de Ascomanni, isto é, "homens de
madeira", porque suas naus eram feitas de madeira. Em fontes irlandesas eles aparecem com Gall
(forasteiro) ou Lochlannach (nortistas); para o primeiro eram algumas vezes adicionadas as
palavras branco (para noruegueses) ou preto (para dinamarqueses), presumivelmente devido às
cores de seus escudos ou de suas malhas.

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Adão de Bremen, historiador eclesiástico germânico, afirmou, aproximadamente em 1075, que o


termo viking era usado pelos próprios dinamarqueses. Ele escreve: "… Os piratas a quem eles
[dinamarqueses] chamam de Vikings, mas nós [os germânicos] chamamos de Ashmen". Se a
origem da palavra viking for escandinava deve ser relativa à vig (batalha), ou vik (riacho, enseada,
fiorde ou baía). Se por outro lado, a palavra viking não for de origem escandinava, pode estar
relacionada à palavra "acampamento" — do inglês antigo wic e do latim vicus.

Registros históricos
A terra natal dos vikings era a Noruega, Suécia e Dinamarca.
Eles e seus descendentes se estabeleceram na maior parte da
costa do mar Báltico, grande parte da Rússia continental, a
Normandia na França, Inglaterra e também atacaram as costas
de vários outros países europeus, como Portugal, Espanha,
Itália e até a Sicília e partes da Palestina.[carece de fontes?] Os
vikings também chegaram à América antes da descoberta de
Cristóvão Colombo, tendo empreendido uma tentativa
fracassada de colonização na costa da região sudeste do
Canadá.

Os vikings eram guerreiros que viajavam pelos mares a partir


Cidades vikings na Escandinávia
de sua terra, na península escandinava, pilhando e saqueando
cidades, mas também estabelecendo colônias e
comercializando. Eles chegaram a áreas no norte da Europa levando sua cultura, como a
Normandia, na França, que Rolão conseguiu através de um acordo com Carlos, o Simples, o
Tratado de Saint-Clair-sur-Epte. Este território era no norte da França ao redor da cidade de Ruão.
Além da Groenlândia, onde Érico, o Vermelho criou colônias após ter sido expulso da Noruega e da
Islândia, e do Canadá, para onde Leif Ericsson, filho de Érico viajou. Os vikings costumavam usar
lanças (como o deus Odim) e machados e seus capacetes não possuíam chifres (como são
apresentados). Viajavam em barcos rápidos chamados dracares, "dragão", por terem uma cabeça
do mítico animal esculpida na frente. A velocidade desses barcos facilitava ataques surpresas e
fugas quando necessário.

Expansão
As diversas nações viking estabeleceram-se em várias zonas da Europa:

Os dinamarqueses navegaram para o sul, em direção à Frísia, França e partes do sul da


Inglaterra. Entre os anos 1013 e 1042, diversos reis vikings, como Canuto II da Dinamarca,
chegaram mesmo a ocupar o trono inglês;[33]
Os suecos navegaram para o leste entrando na Rússia, onde Rurique fundou o primeiro
estado russo, e pelos rios ao sul para o mar Negro, Constantinopla e o Império Bizantino.

Os noruegueses viajaram para o noroeste e oeste, para as Ilhas Feroe, Shetland, Órcades,
Irlanda e Escócia. Excepto nas ilhas britânicas, os noruegueses encontraram principalmente
terras inabitadas e fundaram povoados. Primeiro a Islândia em 825 (monges irlandeses já
estavam lá), depois a Gronelândia (985), foram ocupadas e colonizadas por vikings
noruegueses. Em cerca de 1000 d.C., a América do Norte foi descoberta por Leif Ericson da
Gronelândia, que a chamou de Vinlândia. Um pequeno povoado foi fundado na península
norte na Terra Nova (Canadá), mas a hostilidade dos indígenas locais e o clima frio
provocaram o fim desta colônia em poucos anos. Os restos arqueológicos deste local —
L'Anse aux Meadows — constituem hoje em dia um sítio de Patrimônio Mundial da UNESCO.
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Os vikings começaram a incursão e


colonizaram ao longo da parte nordeste do mar
Báltico nos séculos VI e VII. No final do
século VIII, os suecos faziam longas incursões
descendo os rios da moderna Rússia e
estabeleceram fortes ao longo do caminho para
a defesa. No século IX eles controlavam Kiev e
em 907 uma força de dois mil navios e oitenta
mil homens atacou Constantinopla. Eles saíram
de lá com um favorável acordo comercial do
imperador bizantino. Depois chegando até a
Território e viagens dos vikings Sicília.

Os vikings fizeram a primeira investida no


Oeste no final do século VIII. Os primeiros
relatos de invasões viking datam de 793,
quando dinamarqueses ("marinheiros
estrangeiros") atacaram e saquearam o famoso
mosteiro insular de Lindisfarne, na costa Leste
da Inglaterra. Os vikings saquearam o
mosteiro, mataram os monges que resistiram,
carregaram seus navios e retornaram à
Escandinávia. Nos 200 anos seguintes, a
história Europeia encontra-se repleta de contos
sobre os vikings e suas pilhagens. O tamanho e
Mapa mostrando os assentamentos escandinavos nos
a frequência das incursões contra a Inglaterra,
séculos VIII (roxo), IX (vermelho), X (laranja) e XI
França e Alemanha aumentaram ao ponto de se
(amarelo). O verde indica áreas sujeitas a frequentes
ataques vikings tornarem invasões. Eles saquearam cidades
importantes como Hamburgo, Utrecht e Ruão.
Colônias foram estabelecidas como bases para
futuras incursões. As colônias no Noroeste da França ficaram conhecidas como Normandia (de
"homens do Norte"), e seus residentes eram chamados de normandos.

Em 865, o Grande Exército Pagão invadiu a Inglaterra. Eles controlaram boa parte da Inglaterra
pelos dois séculos seguintes. Um dos últimos reis de toda a Inglaterra até 1066 foi Canuto,
conhecido como "o Grande", que governava a Dinamarca e a Noruega simultaneamente. Em 871,
uma outra grande esquadra navegou pelo rio Sena para atacar Paris. Eles cercaram a cidade por
dois anos, até abandonarem o local com um grande pagamento em dinheiro e permissão para
pilhar, desimpedidos, a parte oeste da França.

Em 911, o rei da França elevou o chefe da Normandia a Duque em troca da conversão ao


cristianismo e da interrupção das incursões. Do Ducado da Normandia veio uma série de notáveis
guerreiros como Guilherme I, que conquistou a Inglaterra em 1066; Roberto de Altavila e família,
que tomaram a Sicília dos árabes entre 1060 e 1091 e Balduíno I, rei cruzado de Jerusalém.

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Os vikings conquistaram a maior parte da Irlanda e grandes partes da Inglaterra, viajaram pelos
rios da França, Portugal e Espanha, e ganharam controle de áreas na Rússia e na costa do mar
Báltico. Houve também invasões no Mediterrâneo e no leste do mar Cáspio e há indícios de que
estiveram na costa do novo continente, fundando a efêmera colônia de Vinlândia, no atual Canadá.

A era viking
O período compreendido entre as primeiras invasões
registradas na década de 790 até a conquista normanda da
Inglaterra, em 1066, é conhecido como a era viking da história
escandinava.[34][35] Supõe-se que os ataques aos povos que
vivem ao redor do mar Báltico têm uma história anterior. Eles
são, porém, não bem conhecidos, devido à falta de fontes
escritas a partir dessa área. Os normandos eram descendentes
de vikings dinamarqueses e noruegueses a que foram dados
suserania feudal de áreas no norte da França — o Ducado da
Normandia — no século X.[carece de fontes?] A este respeito, os
descendentes dos vikings continuaram a ter influência no norte
da Europa. Da mesma forma, o rei Harold Godwinson, o último
rei anglo-saxão da Inglaterra, tinha antepassados ​
dinamarqueses. Foram dois os víquingues que ascenderam ao
trono na Inglaterra, Sweyn Forkbeard (1013-1014) e o seu filho O Barco de Gokstad em exposição
Canuto, o Grande que se tornou rei de Inglaterra, reinando de em Oslo, Noruega
1016 a 1035.[36][37][38][39][40]

Geograficamente, a "era viking" pode ser atribuída não apenas às terras escandinavas (modernas
Dinamarca, Noruega e Suécia), mas também aos territórios sob domínio norte-germânico,
principalmente o Danelaw, incluindo o York escandinavo, o centro administrativo dos restos
mortais do Reino da Nortúmbria,[41] partes do Reino da Mércia[42] e a Ânglia Oriental.[43]
Navegantes vikings abriram o caminho para novas terras ao norte, oeste e leste, o que resultou na
fundação de colônias independentes em Shetland, Orkney, Ilhas Faroé, Islândia, Groenlândia,[44] e
L'Anse aux Meadows, uma colônia de vida curta na Terra Nova, por volta de 1000.[45] Muitas
dessas terras, especificamente Groenlândia e Islândia, podem ter sido originalmente descobertas
por marinheiros vikings.[carece de fontes?] Os vikings também exploraram e se estabeleceram em
territórios em áreas dominadas pelos eslavos da Europa Oriental, especialmente a Rússia de Kiev.
Por volta de 950 esses assentamentos foram amplamente "eslavizados".

Já em 839, quando emissários suecos os primeiros a visitar o


Império Bizantino, escandinavos serviram como mercenários a
serviço do Império Bizantino.[46] No final do século X, uma
nova unidade da guarda imperial foi formada e
tradicionalmente continha um grande número de
escandinavos. Isso ficou conhecido como a Guarda varegue. A
palavra "Varegues" pode ter se originado do nórdico antigo,
mas em línguas eslavas e gregas poderia se referir tanto a Uma casa comunal viking
escandinavos quantos aos francos. O mais eminente reconstruída

escandinavo que serviu a Guarda Varegue foi Haroldo Manto


Cinzento, que posteriormente estabeleceu-se como rei da
Noruega (1047-1066).[47][48]

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Importantes portos comerciais durante esse período incluem Birka, Hedeby, Kaupang, Iorque,
Antiga Ladoga, Novogárdia e Kiev. Há evidências arqueológicas de que os vikings chegaram à
cidade de Bagdá, o centro do Império Islâmico.[49] Os nórdicos regularmente dobravam o rio Volga
com seus bens de comércio: peles, dentes e escravos. No entanto, tinham muito menos sucesso na
criação de assentamentos no Oriente Médio, devido ao poder islâmico mais centralizado.[carece de
fontes?]

De modo geral, os noruegueses se expandiram para o norte e oeste, em lugares como Irlanda,
Escócia, Islândia e Groenlândia, os dinamarqueses para Inglaterra e França, estabelecendo-se em
Danelaw (norte/leste da Inglaterra) e Normandia, e os suecos a leste, na fundação da Rússia de
Kiev, a Rússia original. No entanto, entre as runas suecas que mencionam expedições ao longo do
mar, quase a metade referem-se a invasões e viagens para a Europa Ocidental. Além disso, de
acordo com as sagas islandesas, muitos vikings noruegueses foram para a Europa Oriental. Essas
nações, apesar de distintas, foram semelhantes na cultura e na língua. Os nomes dos reis
escandinavos são conhecidos apenas após a era viking. Somente após o fim da era viking os reinos
separados adquiriram identidades como nações, que passou de mão em mão com a sua
cristianização. Assim, o fim da era viking para os escandinavos também marca o início da sua
relativamente breve Idade Média.

Declínio
Após décadas de pilhagem, a resistência aos vikings tornou-se
mais eficiente e, depois da introdução do cristianismo na
Escandinávia, tornou a cultura viking mais moderada. As
incursões vikings cessaram no fim do século XI. A consolidação
dos três reinos escandinavos (Noruega, Dinamarca e Suécia)
em substituição das nações viking em meados do século XI
deve ter influenciado também o fim dos ataques, visto que com
eles os vikings passaram também a sofrer das intrigas políticas Blar a' Bhualite, último lugar onde
de que tanto se beneficiaram e muito da energia do rei estava os vikings estiveram na Ilha de Skye
dedicada a governar suas terras. A difusão do cristianismo
fragilizou os valores guerreiros pagãos antigos, que acabaram
por se extinguir. Os nórdicos foram absorvidos pelas culturas com as quais eles tinham se
envolvido. Os ocupantes e conquistadores da Inglaterra viraram ingleses, os normandos viraram
franceses e os Rus tornaram-se russos.

Os reis da agora cristianizada Noruega continuaram a reivindicar o poder em partes do norte da


Grã-Bretanha e da Irlanda, o que levou a algumas incursões no século XII, mas as principais
ambições militares dos governantes escandinavos estavam agora direcionadas para novos
caminhos. Em 1107, Sigurdo I da Noruega viajou para o Mediterrâneo Oriental com cruzados
noruegueses para lutar pelo recém-estabelecido Reino de Jerusalém, e dinamarqueses e suecos
participaram energicamente das Cruzadas do Báltico nos séculos XII e XIII.[50]

Os governantes escandinavos também passaram a ter como foco a unificação dos três reinos sob a
coroa de um único monarca, o que somente se concluiu no final do século XIV, com a União de
Kalmar, porém esta união chegou ao final com a saída da Suécia da união no século XVI (já no
contexto histórico do Renascimento). Dinamarca e Noruega continuaram em união pessoal até o

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início do século XIX (já no contexto histórico da Revolução Industrial).[51][52][53] O que se chega à
conclusão de que além da cristianização, os descendentes escandinavos dos vikings passaram a
focar mais em problemas internos ou em problemas regionais do Norte da Europa.

A escrita dos vikings era com runas, símbolos escritos em pedras, sendo usados até o período da
cristianização que misturou as culturas e provocou alterações. Nessas misturas, muitas coisas da
cultura cristã passaram para os vikings, mas algumas tradições e ideias da religião dos vikings
passaram para os cristãos, colaborando para a aceitação do cristianismo pelos vikings. Alguns
exemplos dessas cristianizações das coisas vikings, são, a “santificação” da festa da deusa Eostre –
considerada por alguns, uma forma da deusa Frigg, esposa de Odin — cujos símbolos são coelhos e
ovos e que originou os nomes da Páscoa no inglês e alemão, Easter (inglês) e Ostern (alemão, vindo
de uma variação de seu nome, Ostera).

Na Rússia, os vikings eram conhecidos como varegues ou varegos (Väringar), e os guarda-costas


escandinavos dos imperadores bizantinos eram conhecidos como guarda varegue. Outros nomes
incluem nórdicos e normandos.

Sociedade
Os povos vikings, assim como tinham uma mesma organização
política, também compartilhavam uma mesma composição
sociocultural. A língua falada pelos vikings era a mesma, seu
alfabeto também era o mesmo: o alfabeto rúnico.[carece de
fontes?] As sociedades estavam divididas, de um modo geral, da

seguinte maneira: O rei estava no ápice da pirâmide; abaixo


dele estavam os jarls, homens ricos e grandes proprietários de
terras (os jarls não eram nobres, pois nas sociedades vikings
não havia nobres); abaixo dos jarls havia os karls ou seja, o
povo, livres, mas sem posses ou com poucas propriedades,
geralmente pequenos comerciantes ou lavradores. Os karls
compunham o grosso dos exércitos vikings e tinham
participação nas Tings; abaixo dos karls, havia os thralls,
escravos. Eles geralmente eram prisioneiros de batalhas, mas
podiam ser (dependendo da decisão da Althing da região)
Timoneiro viking com elmo cônico,
escravos por dívidas ou por crimes, seus proprietários tinham
em selo das Ilhas Feroe
direito de vida e morte sobre eles.

A maior parte dos povoados vikings eram fazendas pequenas,


com entre cinquenta e quinhentos habitantes. Nessas fazendas, a vida era comunitária, ou seja,
todos deviam se ajudar mutuamente. O trabalho era dividido de acordo com as especialidades de
cada um. Uns eram ferreiros, outros pescadores (os povoados sempre se desenvolviam nas
proximidades de rios, lagos ou na borda de um fiorde), outros cuidavam dos rebanhos, uns eram
artesãos, outros eram soldados profissionais, mas a maioria era agricultora.

As semeaduras ocorriam tão logo a primavera começava, pois os grãos precisavam ser colhidos no
final do verão para que pudessem ser armazenados para o outono e inverno. Durante o inverno, as
principais fontes de alimentos eram a carne de gado e das caças que eles obtinham. No verão o
gado era transportado para as montanhas para pastar longe das plantações.

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Nas fazendas, as pessoas moravam geralmente em grandes casarões comunitários. Geralmente


esses casarões eram habitados pelas famílias. Por exemplo: três irmãos, com suas respectivas
esposas, filhos e netos.

As famílias (fjolskylda) dos vikings eram muito importantes, sendo provedoras de abrigo, alimento
e proteção. As famílias tinham rivalidades e brigas com outras, sendo julgados nas Tings ou com os
ordálios, testes para julgamentos divinos. No caso de mortes da família, era normal haver
vinganças, devido à importância destas na sociedade. Os membros das famílias trabalhavam
juntos, mesmo após casarem, trabalhando desde pequenos nas famílias, aprendendo trabalhos
mais difíceis com o tempo, trabalhando com ferro ou no caso de jarls, na política ou na guerra. Os
patriarcas detinham muito poder, podendo escolher se seus filhos viveriam ou não após nascerem.

As mulheres após o casamento mudavam para a família do marido e tinham trabalhos como
cozinhar, limpar e cuidar dos necessitados. As mulheres eram obedientes, mas podiam pedir
divórcio, caso houvesse motivo, já os maridos podiam ter concubinas e matar as mulheres
adúlteras, mas tinham de pagar ao pai da noiva para casar. Como as famílias ensinavam os
trabalhos aos filhos, muitos trabalhos eram familiares, como os stenfsmiors, que construíam
barcos e com a madeira dos barcos velhos, reparavam os outros barcos.

Mitologia e religião
Eles tinham várias histórias para explicar coisas do cotidiano,
como o sol e a lua, que acreditavam serem perseguidos pelos
lobos Skoll e Hati, filhos de Fenrir (que segundo o ragnarok,
devora Odim em batalha, morrendo em seguida); o sol seria
uma deusa e a lua um deus, chamado Máni. O arco-íris,
segundo eles, tinha uma ponte, denominada Bifrost, guardada
pelo deus Heimdall. A Deusa-Sol passava todo dia com sua
carruagem puxada pelos cavalos, Asvid e Arvak. Os deuses
eram mais ou menos populares de acordo com a importância Helgafell, uma montanha no oeste
que tinham com o cotidiano. Alguns dos deuses mais venerados da Islândia, é apresentada nas
foram, Odim, Tor e Njord. sagas islandesas como sendo
sagrada para Thor.
A religião dos vikings costumava ter culto a ancestrais, além da
veneração a deuses e transmitia ideias diferentes quanto a
questões da vida e do mundo. Eles acreditavam que o mundo era dividido em "andares" e todos
estavam unidos a uma enorme árvore, chamada Yggdrasil. Estes "andares" eram diferentes e
possuíam características especiais, sendo estes, nove. Havendo um mundo para os deuses, Asgard,
e um mundo onde as pessoas vivem, midgard, além dos outros sete que são, Nilfheim, mundo
abaixo de midgard, no subsolo, onde Hel governa os mortos. Outro mundo é Jotunheim, reino frio
e montanhoso, onde os gigantes de rocha e neve (chamados de Jotuns) habitam e era governado
por Thrym, gigante que roubou o Miolnir de Tor para trocá-lo por Freia. Os outros mundos são,
Vaneheim (casa dos Vanir), Muspellheim (casa dos gigantes de fogo, local cheio de cinzas e lava,
cujo rei é o gigante Surt), Alfheim (onde os elfos moram), Svartaheim (onde os svartafars habitam,
são conhecidos como elfos negros) e Nidavellir (é a terra dos anões).

Esta religião não era baseada na luta entre o bem e o mal, mas entre a ordem e o caos, sendo que
nenhum deus era tido como completamente bom nem mau, mesmo Loki sendo apresentado como
provocador de conflitos, ele ajudou os deuses em diversas ocasiões.

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Os vikings valorizavam a morte e até a festejavam. Após a morte, havia ritos, como a queima do
corpo do morto com vários pertences e após a queima, estes eram recolhidos e as cinzas, colocadas
em potes de cerâmica. Outra forma usada após a morte era a criação de câmaras, onde o morto era
colocado junto a vários pertences e até seus cavalos. Esta forma era mais usada na Dinamarca e na
Ilha de Gotlândia. Há casos de enterros de navios, onde foram colocados rainha e princesa, junto a
pertences e animais sacrificados, como, cães, cavalos e bois. Em outra câmara, foi encontrada uma
mulher bem vestida, sendo esta rica e uma mal vestida retorcida, estudos confirmaram que esta era
escrava e havia sido posta viva nesta câmara. No caso da morte de homens, era costume a sua
mulher favorita ser enterrada viva junto a ele. O uso de barcos como túmulo, mostra poder e
prestígio do morto e também simboliza a jornada pós-morte e tem ligação com a adoração a
Njord.[54]

Cultura dos vikings


A cultura dos vikings tinha caráter guerreiro, devido também a
influências religiosas. Eles eram politeístas, tendo deuses com
diversas características, personalidades, histórias e influências
no dia-a-dia. Estes deuses eram divididos em dois grupos, os
Aesir e os Vanir, além de terem outras criaturas como os
gigantes. Os Aesir e os Vanir têm poucas diferenças, mas há
várias histórias sobre guerras entre os dois grupos. Além dos
deuses, também eram relatadas histórias de heróis. Os vikings
apreciavam muito as espadas, sendo que os mais ricos e
poderosos tinham as mais belas e melhores, possuindo
detalhes dourados e até mesmo rúnicos. Além das espadas, eles
tinham facas, adagas, lanças de diversos tipos, como de
arremesso. Estas eram as armas mais usadas em batalhas,
sendo atiradas nos inimigos ou usadas normalmente; quando
atiradas, era clamado o nome de Odim, o deus da guerra Vestimentas de um homem e uma
conhecido por sua lança, Gungnir. mulher viking, no Museu
Arqueológico de Stavanger, na
Mas os vikings também usavam o arco e flecha, principalmente Noruega.
nas batalhas marítimas, e os machados. Estes, entretanto,
foram mais usados no começo da era viking, em especial no
cotidiano por ser simples e rústico, não possuindo detalhes luxuosos, como algumas espadas. Os
escudos eram de madeira, mas com um detalhe de ferro no meio e ao longo da borda para proteger
a mão. Também havia tipos específicos de infantaria, como os berserkers, que imitavam a
ferocidade e bravura dos animais selvagens, muitas vezes não usando proteções nas guerras, efeito
o qual se atingia através da ingestão de cogumelos alucinógenos e bebidas alcoólicas.

Mulheres
As mulheres tinham um "status" relativamente livre nos países nórdicos da Suécia, Dinamarca e
Noruega, ilustrados nas leis islandesas Grágás, do Frostating norueguês e nas leis Gulating.[55] A
tia paterna, a sobrinha paterna e a neta paterna, referida como odalkvinna, tinham o direito de
herdar a propriedade de um homem falecido.[55] Na ausência de parentes do sexo masculino, uma
mulher solteira sem filho poderia herdar não só a propriedade, como também a posição como
chefe da família de um pai ou irmão falecido. Tal mulher era chamada Baugrygr e exercia todos os
direitos oferecidos ao chefe de um clã familiar — como o direito de exigir e receber multas pelo

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abate de um membro da família — até casar-se, pelo qual seus direitos eram transferidos para seu
novo marido. Essas liberdades gradualmente desapareceram após a introdução do cristianismo, e,
a partir do final do século XIII, não são mais mencionados.[55] Um corpo de um viking do século X
desenterrado na década de 1880, como uma figura da Cavalgada das Valquírias de Richard
Wagner: uma guerreira de elite enterrada com uma espada, um machado, uma lança, flechas, uma
faca, dois escudos e um par de cavalos de guerra, como uma valquíria mítica (descrita acima em
uma pintura do século XIX), a primeira guerreira viking de alto status a ser identificada.[56] O
DNA da guerreira prova seu sexo, sugerindo um grau surpreendente de equilíbrio de gênero na
ordem social violenta dos vikings.[57]

Navios
Além de permitir que os vikings navegassem longas distâncias,
seus navios dragão (dracar) traziam vantagens tácticas em
batalhas. Eles podiam realizar manobras eficientes de ataque e
de fuga, nas quais atacavam rápida e inesperadamente,
desaparecendo antes que uma contra-ofensiva pudesse ser
lançada. Os Dracares podiam também navegar em águas rasas,
permitindo que os vikings entrassem em terra através de rios.

Museus vikings
Existe um famoso museu viking em Oslo, na Noruega,
denominado Vikingskipshuset, e outro localizado em Dublin,
construído em um dos castelos da cidade, chamado de Dracar viking
Dublinia. Além disso, há um museu dedicado aos barcos
vikings, o Vikingeskibsmuseet na Dinamarca

Revitalizações modernas
As primeiras publicações modernas sobre o que hoje chamamos de cultura viking apareceram no
século XVI, como, por exemplo, Historia de gentibus septentrionalibus (Olavo Magno, 1555), e a
primeira edição da Feitos dos Danos, escrita no século XIII, de Saxão Gramático, em 1514. O ritmo
de publicação aumentou durante o século XVII com as traduções latinas de Edda (especialmente
Islandorum Edda, de Peder Resen, em 1665).

Na Escandinávia, os estudiosos dinamarqueses do século XVII,


Thomas Bartholin e Ole Worm, e o sueco Olof Rudbeck foram
os primeiros a definir o padrão para usar runas e sagas
islandesas como fonte histórica.[carece de fontes?] Durante o
Iluminismo e o Renascimento nórdico, o estudo histórico na
Escandinávia tornou-se mais racional e pragmático, como foi
testemunhado pelas obras do historiador dinamarquês Ludvig
Holberg e do sueco Olof von Dalin.[carece de fontes?] Um
A encenação moderna de uma contribuidor pioneiro britânico ao estudo dos vikings foi
batalha viking George Hicke, que publicou seu Linguarum vett.
septentrionalium thesaurus em 1703-1705. Durante o

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século XVIII, o interesse e o entusiasmo britânico pela Islândia e pela cultura escandinava antiga
cresceu dramaticamente, expressas em traduções inglesas dos textos Old Norse e poemas originais
que exaltavam as supostas "virtudes viking".

A palavra "viking" foi popularizada no início do século XIX por Erik Gustaf Geijer em seu poema
The Viking. O poema de Geijer muito fez para difundir o novo ideal romantizado do viking, que
tinha pouca base em fatos históricos. O renovado interesse do romantismo no Norte Antigo tinha
implicações políticas contemporâneas. A Sociedade Geatish, da qual Geijer era membro,
popularizou o mito em grande medida. Outro autor sueco que teve grande influência sobre a
percepção dos vikings foi Esaias Tegnér, membro da Sociedade Geatish, que escreveu uma versão
moderna de Friðþjófs saga hins frœkna, que se tornou muito popular nos países nórdicos, no
Reino Unido e na Alemanha.

O fascínio com os vikings chegou ao ápice durante a chamada revivificação viking no final do
século XVIII e XIX. Na Grã-Bretanha, assumiu a forma de Septentrionalismo, na Alemanha, a
compaixão de Richard Wagner ou mesmo o misticismo germânico, e nos países escandinavos, o
nacionalismo romântico ou escandinavismo. As pioneiras edições escolares do século XIX da era
viking começaram a chegar a um público pequeno na Grã-Bretanha, os arqueólogos começaram a
escavar sobre o passado viking da Grã-Bretanha, e os linguistas entusiastas começaram a
identificar origens na era viking de expressões idiomáticas e provérbios rurais. Os novos
dicionários da língua nórdica antiga permitiu que os vitorianos lidassem com as primitivas sagas
islandesas.[58]

Elmos com chifres


Muitos dizem que os vikings usavam elmos com chifres pois receavam, pelas suas crenças, de que
o céu lhes pudesse vir a cair nas cabeças. Apesar desta conhecida imagem a respeito deles — que na
realidade era uma crença celta e não nórdica — eles jamais utilizaram tais elmos. Essas
características não passam de uma invenção artística das óperas do século XIX, que reforçavam as
nacionalidades, no romantismo, e que visavam a resgatar a imagem dos vikings como bárbaros
cruéis, pois sua aparência era incerta. Os capacetes que os vikings verdadeiramente utilizavam
eram cônicos e sem chifres (como se pode ver na imagem do "timoneiro viking"). Não existe
qualquer tipo de evidência científica (paleográfica, histórica, arqueológica, epigráfica) de que os
escandinavos da era viking tenham utilizado capacetes córneos. As artes plásticas e a literatura
auxiliaram a divulgação dos estereótipos sobre os vikings, principalmente depois de 1880.[59]

Berserker
Lendas contam que guerreiros tomados por um frenesi insano, conhecidos como berserkir
(singular; antigo nórdico), iam a batalha vestidos com casacos de pele de ursos, os de pele de lobos
eram chamados de ulfhednar ou ulfhedir e atiravam-se nas linhas inimigas. O relato mais antigo
sobre berserkers está escrito em Haraldskvæði, um poema escáldico do século IX, escrito por
Thórbiörn Hornklofi, em homenagem ao rei Haroldo Godwinson. Não há relatos contemporâneos
da existência dos berserkers.

Aldeias
As fazendas viquingues eram compostas de diversas fazendas agrupadas.[60] A maioria produzia
vegetais e animais suficientes para sustentar todos os que viviam na fazenda, sejam humanos ou
animais. Os vikings eram em sua maioria agricultores, mesmo que parte do tempo realizassem
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trocas com pescado. As fazendas eram geralmente pequenas, a menos que o proprietário fosse rico,
e podiam ser tanto isoladas quanto agrupadas em pequenas aldeias agrícolas. Sabe-se, também,
que as fazendas e vilas mudavam cem metros a cada geração para tirar proveito dos solos frescos.
Mas isso mudou com a transição para o cristianismo, quando os vikings construíram igrejas de
pedras, fazendo com que as aldeias permanecessem no mesmo lugar.

Legado

Percepções medievais
Na Inglaterra, a Era viking começou dramaticamente em 8 de
junho de 793, quando nórdicos destruíram e saquearam a
abadia em Lindisfarne. A devastação da Ilha Sagrada de
Nortúmbria chocou e alertou as Cortes Reais Europeias sobre a
presença viking. "Uma atrocidade nunca antes vista", declarou
o monge de Nortúmbria Alcuíno de Iorque.[61] Cristãos
medievais na Europa estavam totalmente despreparados para
as incursões vikings e não encontravam explicações para sua
chegada e o sofrimento que tiveram sob as mãos dos Armamento viking.
vikings. [62] Mais que qualquer outro evento, o ataque a
Lindisfarne criou uma percepção demonizada sobre os vikings
pelos próximos séculos. Apenas a partir da década de 1890 estudiosos fora da Escandinávia
começaram a estudar seriamente as conquistas vikings, reconhecendo sua arte, habilidades,
tecnologias e técnicas de navegação.[63]

Mitologia nórdica, sagas e literatura contam sobre a cultura e a religião escandinava por meio de
contos de heróis mitológicos. As primeiras transmissões dessas informações eram realizadas
oralmente, e textos posteriores dependiam das traduções e transcrições dos monges cristãos,
incluindo os islandeses Snorri Sturluson e Semundo, o Sábio. Muitas dessas sagas foram escritas
na Islândia e a maioria, mesmo que não tivesse procedência islandesa, foram preservadas lá após a
Idade Média em decorrência do contínuo interesse de islandeses em literatura nórdica e códigos de
lei.

A influência de 200 anos dos vikings sobre a história europeia é repleta de pilhagens e
colonizações, e a maioria dessas crônicas provêm de testemunhas ocidentais e seus descendentes.
Menos comum, embora igualmente relevante, são as crônicas vikings que originaram-se no
oriente, incluindo as crônicas de Nestor, crônicas de Novogárdia, crônicas de Amade ibne
Fadalane, crônicas de Amade ibne Rusta, e algumas menções por Fócio, patriarca de
Constantinopla, a respeito do primeiro ataque ao Império Bizantino. Outras crônicas acerca da
história viking incluem Adão de Brema, que escreveu, no quarto volume de seu Gesta
Hammaburgensis Ecclesiae Pontificum, "há muito ouro aqui (na Zelândia), acumulado pela
pirataria. Estes piratas, chamados de wichingi por seu próprio povo, e Ascomanni por nosso povo,
pagam tributos ao rei dinamarquês. Em 991, a Batalha de Maldon, entre invasores vikings e
habitantes de Maldon em Essex foi comemorada com um poema homônimo.

Percepções pós-medievais

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As primeiras publicações modernas, tratando acerca do que


atualmente é conhecido como cultura viking, apareceram no
século XVI, com o livro Historia de gentibus septentrionalibus
(Olavo Magno, 1555), e a primeira edição do livro do
século XIII Feitos dos Danos de Saxão Gramático, em 1514. O
ritmo de publicação cresceu durante o século XVII com
traduções para o latim de Edda (notadamente Edda
Islandorum, de Peder Resen, em 1665).

Navios vikings sitiando Paris em Na Escandinávia, os monges dinamarqueses do século XVII


845, pintura do século XIX Thomas Bartholin e Ole Worm e o sueco Olof Rudbeck usaram
inscrições rúnicas e sagas islandesas como fontes históricas.
Um importante contribuidor britânico para o estudo acerca dos
vikings foi George Hicke, que publicou seu Linguarum vett. septentrionallium thesaurus em 1703-
05. Durante o século XVIII, o interesse e entusiasmo britânico pela Islândia e culturas antigas da
Escandinávia cresceram dramaticamente, expressados em traduções para a língua inglesa de textos
em nórdico antigo e em poemas originais que exaltavam as virtudes vikings.

A palavra "viking" foi primeiramente popularizada no início do século XIX por Erik Gustaf Geijer
em seu poema The Viking. O poema de Geijer propagou o novo ideal romantizado do viking, que
possuía poucas bases históricas em fatos. O interesse renovado do romantismo nos nórdicos
antigos teve implicações políticas contemporâneas. A Associação Gótica, da qual Geijer era
membro, popularizou o mito criado em grandes proporções. Outro autor sueco que possuía grande
influência sobre a percepção acerca dos vikings era Esaias Tegnér, também membro da Associação
Gótica, responsável pela escrita da versão moderna de Friðþjófs saga hins frœkna, que tornou-se
muito popular nos países nórdicos, no Reino Unido e na Alemanha.

A fascinação com os vikings atingiu um ápice durante o chamado Renascimento Viking entre os
séculos XVIII e XIX como um ramo do nacionalismo romântico. No Reino Unido, chamava-se
Setentrionalismo, na Alemanha de pathos "Wagneriano" e em países escandinavos como
Escandinavismo. No século XIX, edições acadêmicas da Era Viking começaram a atingir pequenas
comunidades de leitoras na Grã-Bretanha, arqueólogos começaram a estudar o passado viking do
Reino Unido e linguistas entusiastas começaram a identificar as origens dos idiomas e provérbios
rurais da Era Viking. Os novos dicionários da língua nórdica antiga permitiam aos vitorianos
combater as sagas islandesas antigas.[58]

Até recentemente, a história da Era Viking era largamente baseada em sagas islandesas, a história
dos dinamarqueses escrita por Saxo Grammaticus, a Crônica de Nestor e Cogad Gáedel re Gallaib.
Poucos estudiosos ainda aceitam estes textos como fontes confiáveis, já que historiadores confiam,
agora, na arqueologia e na numismática, disciplinas que fizeram valorosas contribuições para o
entendimento do período.[64]

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«Vikingarnas historia» (https://web.archive.org/web/20131214033201/http://www.rosala-viking-
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