Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CAPÍTULO V – O SÉCULO XI
Dinamarqueses e noruegueses
- O rei inglês Aethelred Unraed (filho de um rei inglês anterior, Edgar), ordenou um
massacre contra todos os dinamarqueses de seu país, em 13 de novembro de 1002. Este
acontecimento que resultou na morte de Gunnhild, irmã de Swein Barba Forcada,
provocou um ódio violento. Swein lançou diversas expedições, como em Wessex (1003)
e na Ânglia Oriental (1004). Aethelred foge para a Normandia.
- Cnut tratou a Inglaterra como um reino independente, sendo ele o governante escolhido.
- Cnut foi ameaçado por um novo perigo, vindo da Noruega. O rei norueguês neste
momento, Olaf Haraldsson (posteriormente chamado de Santo Olaf), aliou-se com o
monarca sueco Önund Jacob, pois estavam preocupados com a possibilidade de apenas
um rei ter domínio da Dinamarca, Inglaterra e Noruega ao mesmo tempo (Cnut). Conflitos
ocorrem e Cnut, o Grande, resulta- se como vitorioso, controlando os países
anteriormente mencionados.
- Porém, era difícil controlar três países separados. Como por exemplo: o empecilho da
mentalidade anglo-saxônica que o compreendia como um conquistador estrangeiro. Cnut
morre em 1035, sendo assim, inicia-se o processo de desintegração de seu domínio.
- Hardacnut, filho de Cnut, o Grande, assume o poder na Inglaterra, mas perde o domínio
da Dinamarca pelo rei Magnus da Noruega (filho de Santo Olaf). Em 1042, Harnacnut
morre, finalizando o domínio dinamarquês na Inglaterra (lembrando que os ataques
Vikings ainda continuaram, além de 1066 e a conquista normanda).
- O rei Magnus foi apresentado a uma reivindicação de parte do trono na Noruega, por
Harald Hardrada (meio-irmão de Santo Olaf), no qual é partilhado.
Os noruegueses
- Swein Barba Forcada exercia soberania sobre todo o país, em conjunto com nobres
filhos do Conde Hakon (soberano do norte da Noruega, que foi ajudado por Harald Dente
Azul contra Harald Capa Cinza). Porém, este arranjo desagradava muitos, incluindo um
filho de um nobre norueguês do sul, Olaf Haraldsson.
- Com a morte de Swein e seu sucessor, Cnut, o Grande, preocupado com a sobrevivência
dos domínios dinamarqueses na Inglaterra conquistados por seu pai; Olaf fez um rápido
progresso no sul da Noruega e atacou outros condados em 1016, tornando-se rei.
- Como mencionado anteriormente, Olaf alia-se com o monarca sueco Örnund Jacob
contra Cnut, o Grande. Na qual este último triunfou.
- Após, Olaf que permanecia na Noruega, logo cede e parte para Suécia, pedindo asilo
para seu aliado, Örnund. Porém, decidido em recuperar seu reino, marcha pelo norte sueco
liderando um exército. Sem sucesso, ele foi derrotado na batalha de Stiklestad, em 1030.
- Deste então, Olaf seria considerado pelos noruegueses e pela a sua igreja como seu
maior santo e soberano, chamado posteriormente de “Santo Olaf”.
- “Saga de Santo Olaf”, saga real nórdica, atribuída ao islandês Snorri Sturluson (1179-
1241, contando a trajetória de vida e campanha do nobre norueguês Olaf Haraldsson.
- A igreja teve participação nessa história. Pois, neste período, a instituição estava prestes
a ter uma elevada ascensão na Noruega, sendo assim, transformar Olaf em santo era um
fator importante para alcançar poder, riquezas e destaque no país escandinavo.
Islândia e Groenlândia
- Por mais que as fontes nem sempre concordem, Leif (filho de Eric, o Rubro) foi batizado
na Noruega, e teve como missão proclamar a fé cristã na Groenlândia, sendo desta forma
a introdução da religião na região. Por mais que teve o seu próprio bispo apenas no século
XII.
Descobrimento da América
- O irmão de Leif, Thorwald, continua as expedições. Este encontra, em uma praia, três
embarcações com nove homens, que os ataca e mata.
- Na opinião de Brondsted, não há razões para duvidar da descoberta, por parte dos
Vikings, da América, e que tentaram se estabelecer lá. Porém, segundo o autor, a
população aparentemente hostil nativa provocou sérios esforços para colonizar as regiões,
mas que não tiveram sucesso.
Os suecos
- Já foi mencionado a histórica importância política (Olaf Skotkonung e seu filho Örnund
Jacob) dos suecos no século XI. Porém, sabe-se que as fontes a respeito são escassas.
- Por mais que alguns reis eram cristãos, não se pode considerar que toda a Suécia adotou
o cristianismo no séc. XI.