O documento descreve as Eddas, coleções de mitos e tradições nórdicas antigas. A Islândia preservou essas tradições quando a cristianização chegou à Escandinávia no século IX. Dois manuscritos importantes contêm essas histórias: o Codex Regius do século XIII e a Edda em prosa de Snorri Sturluson, que data do mesmo século. Ambos ajudaram a preservar os mitos dos povos nórdicos antigos.
O documento descreve as Eddas, coleções de mitos e tradições nórdicas antigas. A Islândia preservou essas tradições quando a cristianização chegou à Escandinávia no século IX. Dois manuscritos importantes contêm essas histórias: o Codex Regius do século XIII e a Edda em prosa de Snorri Sturluson, que data do mesmo século. Ambos ajudaram a preservar os mitos dos povos nórdicos antigos.
O documento descreve as Eddas, coleções de mitos e tradições nórdicas antigas. A Islândia preservou essas tradições quando a cristianização chegou à Escandinávia no século IX. Dois manuscritos importantes contêm essas histórias: o Codex Regius do século XIII e a Edda em prosa de Snorri Sturluson, que data do mesmo século. Ambos ajudaram a preservar os mitos dos povos nórdicos antigos.
A sorte reservou a Islândia o papel de preservar a tradição mitológica dos povos
nórdicos, quando Roma empreendia intensa campanha de cristianização desses povos, navegadores noruegueses do século IX abandonaram o continente para iniciar a colonização da ilha distante, levando consigo todo o "substractum" das velhas divindades pagãs, que lá iriam encontrar abrigo seguro contra as influências do novo credo. É certo que no ano 1000 o cristianismo havia chegado a Islândia, tornando-se mesmo religião muito professada, mas os missionários católicos não precisaram de abrir luta contra a antiga religião, uma vez que o próprio povo, de acordo com suas crenças, já anunciava o que mais tarde ficou sendo conhecido por "Crepúsculo dos Deuses".
Há, na Real Biblioteca de Copenhague (Dinamarca), um precioso manuscrito, de
quarenta e cinco folhas, no qual aparecem copiladas anonimamente as tradições mitológicas, e que, na época da sua descoberta, foi atribuído ao sacerdote e sábio islandês Sæmund. Até hoje não foi devidamente esclarecido como se deu o aparecimento desse tesouro literário. Sabe-se somente que, em torno de 1643, fora levado para a Islândia, pelo Bispo Brynjolf Sveinsson, que dele mandou tirar uma cópia em pergaminho, posteriormente perdida. Cerca de 20 anos depois, o próprio Bispo presenteou com o original o Rei da Dinamarca, que o classificou com o nome de "Konungsbôk Sæmundar Eddu", ou simplesmente Codex Regius.
Antes do descobrimento da coletânea, conhecia-se um tratado poético do século
XIII, denominado Edda, escrito em língua islandesa por Snorri Sturluson, que ilustrou seus conceitos com citações de versos antigos. É um livro curioso, de autoria do homem mais rico da Islândia, no século XIII, constituído de três partes: a primeira contém ensinamentos incompletos de mitologia; a segunda explica a elaboração da linguagem dos Skaldas (skáldskaparmal); a terceira mostra como deve ser composto um panegírico, ilustrando com estrofes de um poema de sua autoria, dedicado ao Rei Hákon da Noruega. O manuscrito encontrado pelo Bispo Sveinsson tem as seguintes denominações: Edda em verso, Edda maior e Edda poética. Enquanto que o tratado de Snorri é conhecido por Edda em prosa, Edda menor e Edda de Snorri.
Quanto à época provável da compilação do "Codex", bem como sua procedência,
sabe-se apenas que os poemas foram compostos a partir do século VIII, pois antes dessa época, de acordo com estudos modernos, ainda não se falava o antigo nórdico. Inscrições rúnicas da Noruega, já no ano 700 continham versos compostos no mesmo estilo dos que aparecem na Edda. Além do mais, cenas descritas nos cantos acham-se representadas nas artes figurativas, localizadas pela arqueologia no começo do século VIII. Os cantos édicos são cronologicamente separados em grupos: os relativos aos deuses e aqueles relativos aos heróis, porém são desconhecidos seus autores. Texto de Soria Heinrich Mattos