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Então Portugal entrou numa nova fase, uma fase de organização política e
administrativa. Esta nova fase trouxe a Portugal muita prosperidade
(riqueza, felicidade, melhoria). A partir desta data D. Afonso III passou a
usar o título de Rei de Portugal e dos Algarves.
As Cortes
Nesta época existiam muitas cortes. Cortes eram uma espécie de
assembleia, na qual se reuniam pessoas do Clero e da Nobreza, que
ajudavam o rei a resolver problemas e a tomar decisões. Os membros das
cortes eram pessoas muito importantes para o rei. (Como na actual
Assembleia da República)
Cortes de Leiria
D. Afonso III, com o desejo de conquistar a simpatia do povo, convocou as
chamadas Cortes de Leiria (1254), onde pela primeira vez alguns dos
representantes da corte eram membros do povo.
Interregno
Com a morte de D. Fernando terminou a 1ª Dinastia, pois este faleceu sem
deixar filhos varões (homens). Durante algum tempo não houve nenhum rei
a governar – Interregno – é o intervalo de tempo entre dois reinados.
Guerra da Independência
Como o rei morreu e não deixou nenhum filho varão para assumir o trono,
a rainha D. Leonor Teles assumiu a governação do reino. D. Leonor Teles e
D. Fernando tiveram uma filha, D. Beatriz. A rainha proclamou a sua filha
D. Beatriz como rainha de Portugal. Mas D. Beatriz era casada com um rei
de Castela. Então a independência de Portugal estava em perigo.
O povo reagiu mal e foi organizada uma revolução chefiada por D. João
Mestre de Avis que acabou com o governo de D. Leonor Teles. O povo
aclamou e nomeou D. João Mestre de Avis, Regedor e Defensor do Reino,
em 1383.
1ª Dinastia – Afonsina
Tratado de Paz
Estava garantida a independência, embora as hostilidades continuassem
durante alguns anos. O rei de Castela, propôs então a paz, que veio a ser
assumida em 1411.
Os Filhos de D. João I
D. João I casou com D. Filipa de Lencastre (neta do rei de Inglaterra) e
tiveram muitos filhos.
Conquista de Ceuta
• Portugal sentia necessidade de expandir-se. Os filhos mais velhos de
D. João I, D. Duarte, D. Pedro e D. Henrique, querendo mostrar o
seu valor militar, resolveram continuar a luta contra os Mouros, em
África.
Foi durante o seu reinado que se iniciou a maior de todas as façanhas dos
Portugueses que tornaram Portugal conhecido em todo o mundo: a
Expansão (os Descobrimentos Portugueses).
Expedição a Tanger
Conquistas em África
Outros navegadores já tinham tentado passar este cabo, mas nunca com
sucesso devido às terríveis tempestades que ali se faziam sentir. Na altura
dizia-se que ali vivia um gigante, Gigante Adamastor, que era temido por
todos os marinheiros. Só Bartolomeu Dias e a sua tripulação, conseguiram
ultrapassar esta dificuldade, desfazendo assim a lenda do Gigante
Adamastor. A partir daí, deixou de se chamar Cabo das Tormentas e passou
a chamar-se Cabo da Boa Esperança. A partir daqui os portugueses
passaram a ter como objectivo, navegar para o Oriente (Índia).
Tratado de Tordesilhas
Portugal e Espanha, entraram numa concorrência muito forte, pois ambos
queriam descobrir novos territórios. Então, em 1494 foi necessário
delimitar as áreas que podiam ser exploradas pelos dois países. Com a
concordância do Papa, assinou-se o Tratado de Tordesilhas, entre Portugal
e Espanha, delimitando as áreas do mundo a explorar.
Descobrimentos no reinado de D. João III
Nesta época os Portugueses continuaram a percorrer os mares orientais em
busca de novas terras. Chegaram até ao Japão, e na China, fundaram a
colónia de Macau.
Colonização do Brasil
Curiosidades
“El Rei D. Sebastião” ficou conhecido como “O Desejado”. Nascido dois
meses depois da morte do seu pai, começou então a ser chamado assim
porque assegurou a sucessão de Portugal. Depois de ter desaparecido na
Batalha de Alcácer Quibir, no Norte de África, Portugal ficou sem rei para
ocupar o trono. Após o Cardeal D. Henrique e mais tarde D. António, Prior
do Crato, que não tiveram descendência, acabou por ser D. Filipe II de
Espanha o novo rei de Portugal. Diz a lenda que, um dia, D. Sebastião
voltaria numa manhã de cerrado nevoeiro, montado no seu cavalo
branco, para voltar a ocupar o trono e salvar Portugal do domínio
espanhóis. Durante a sua vida foram-lhe apresentadas várias noivas,
possíveis esposas que o ajudariam a ter filhos que garantissem a
independência nacional. Mas D. Sebastião nunca se interessou por
nenhuma. Não se sabe onde foi sepultado.
O facto de ser sacerdote, não poder ter filhos e ter uma idade avançada,
levou com que alguns membros da nobreza fossem da opinião que seria
melhor entregar o reino a D. Filipe II, rei de Castela. Já o povo era da
opinião que Portugal deveria continuar a ser independente.
Revolução de 1640
A situação estava insuportável e o povo português cada vez mais
descontente. Nessa altura, já D. Filipe III tinha dado o governo do reino à
povo gritava:
“- Liberdade! Liberdade!”
Sebastianismo
Os portugueses estavam muito tristes e desagradados com toda a situação
vivida no país. Para se animarem, as pessoas convenceram-se de que D.
Sebastião não tinha morrido e que iria aparecer, montado num cavalo
branco, numa manhã de nevoeiro. Este sonho, a que se chama
Sebastianismo, manteve-se durante os 60 anos em que Portugal esteve
unido à Espanha.
Série Cronológica dos Reis da 3ª Dinastia
Após a morte de D. João IV, subiu ao trono o seu filho, D. Afonso VI.
Guerra da Restauração
No seu reinado os espanhóis continuaram a tentar tomar Portugal.
Terramoto de 1755
Durante este reinado, deu-se o maior terramoto de que há memória, na
história de Portugal. Em 1755, no dia 1 de Novembro, Portugal foi abalado
por um violento sismo. Este terramoto provocou milhares de mortos e
deixou um rasto de destruição. Pouco depois, para além dos incêndios
provocados pelo abalo, houve dois enormes maremotos, com ondas com
mais de 12 metros, que surgiram no rio Tejo e entraram pelo Terreiro do
Paço (Lisboa) adentro, destruindo tudo o que ainda tinha ficado de pé.
2ª Invasão francesa
O Imperador dos franceses, não conformado com a derrota organizou outra
armada e decidiu invadir novamente Portugal. Desta vez o inimigo entrou
por Chaves e dirigiu-se para o Porto. Mais uma vez com a ajuda das tropas
inglesas, os portugueses derrotaram os franceses, que fugiram quando
perceberam que era inútil resistir.
3ª Invasão francesa
Napoleão não perdia a ideia de conquistar Portugal, e pela terceira vez
invadiu o nosso país, mas desta vez com as suas melhores tropas (85 mil
homens). Em Setembro de 1810 deu-se uma grande batalha, onde os
franceses foram completamente derrotados. Napoleão percebeu,
finalmente, que era inútil atentar contra Portugal.
Revolução de 1820
A ausência do rei em Portugal, a miséria causada pelas invasões francesas e
o aumento dos impostos, fizeram crescer, em Portugal, sentimentos de
descontentamento e desgosto, por parte dos vários membros da sociedade,
originando assim um ambiente revolucionário.
Em 1820 deu-se uma Revolução Liberal, que exigia entre outras coisas, o
regresso do rei a Portugal, assim como uma nova Constituição.
Regresso a Portugal
Em Abril de 1821, D. João VI, regressa a Portugal com a sua família.
Deixando no Brasil o seu filho mais velho, D. Pedro, como Regente desta
Colónia. D. Pedro fica a governar o Brasil.
Independência do Brasil
Os portugueses que viviam no Brasil ficaram descontentes com a retirada
da Corte Real, pedindo assim ao rei D. João VI, a Independência desta
Colónia. E assim foi, D. João VI deu a independência a este país, elegendo
filho D. Pedro como Imperador do Brasil. Desde então aquela colónia
deixou de pertencer a Portugal, tornando-se um país independente.
Apesar de ser Imperador do Brasil, quando seu pai, D. João VI, morre, D.
Pedro é reconhecido como rei de Portugal, com o nome de D. Pedro IV.
Guerra Civil
Os liberais, liderados por seu irmão D. Pedro IV, que entretanto regressara
do Brasil, partiram dos Açores em direcção ao Porto e tomaram a cidade,
dando assim início a uma Guerra Civil em Portugal.
Em 1834, D. Miguel foi derrotado pelas tropas fiéis a seu irmão e, pela
Convenção de Evoramonte, foi obrigado a exilar-se na Alemanha, de onde
nunca mais voltou.
Melhoramentos significativos
No reinado de D. Luís, realizaram-se melhoramentos e importantes
reformas que contribuíram para o progresso de Portugal. Foi alargada a
rede de estradas e de caminhos-de-ferro. Construíram-se pontes de ferro
sobre o rio Douro e o Palácio de Cristal no Porto, aumentou-se a Marinha
de Guerra, criaram-se muitas mais escolas do ensino básico, escolas
agrícolas e comerciais, e bancos de crédito.
Foi também no seu reinado que foram fundados novos partidos, como o
Partido Republicano (contra a Monarquia e a favor da República).
Revolta de 31 de Janeiro
O país inteiro vibrava de indignação contra o ultimato de Inglaterra. Todos
estavam descontentes. Os Republicanos aproveitaram este
descontentamento, aproveitaram a oportunidade e fizeram uma grande
propaganda contra a Monarquia. Este ambiente serviu aos revolucionários
para iniciarem, no Porto, a 31 de Janeiro de 1891, uma revolução com a
finalidade de ser implantada a República.
Regicídio
Os partidos políticos da monarquia em vez de se unirem, entraram em
guerras. Os governos não tinham estabilidade. D. Carlos, atendendo a esta
confusão política e social, chamou ao poder o Conselheiro João Franco que
começou a governar em ditadura. Os ódios e as intrigas aumentaram, pois a
população discordava da nova orientação governativa. Deu-se então um
crime, o assassinato de D. Carlos e do príncipe herdeiro D. Luís Filipe, no
Terreiro do Paço, quando no dia 1 de Fevereiro de 1908, estes regressavam
de Vila Viçosa com a família real. D. Carlos foi morto a tiro por um
republicano revoltado.
4ª Dinastia – De Bragança
A Guerra do Ultramar
Apesar de não nos termos envolvido na 2ª Guerra Mundial, entrámos numa
outra guerra que fez com que perdêssemos cerca de oito mil portugueses - a
Guerra de Ultramar.
Foi chamada a esta revolução, a Revolução dos Cravos que acabou com o
regime de Ditadura e restaurou a Democracia.