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A sociedade no tempo dos reis

No século XII, no ano de 1143, Portugal passou a ser um reino independente e D.


Afonso Henriques passou a ser o seu rei.

Naquele tempo a vida dos portugueses era muito diferente.

A população estava dividida em três grupos sociais: a Nobreza, o Clero e o


Povo. O Rei pertencia à Nobreza.

O Rei

O rei era o mais rico e o mais poderoso de todo o reino.

Para tomar decisões reunia os nobres e os membros do


clero para o aconselharem.

A Nobreza

Os nobres (ou fidalgos) tinham muitos privilégios, não


pagavam impostos, eram donos de grandes
propriedades e viviam em castelos.

Os homens da nobreza (príncipes, condes, viscondes,


marqueses, cavaleiros…) gostavam de equitação, de
caça e de treinar para os combates. Em tempo de
guerra, combatiam ao lado do rei.

As mulheres da nobreza (princesas, condessas, marquesas, viscondessas...)


tomavam conta da casa e dos filhos, bordavam e passeavam.
O Clero

O clero era formado por membros da igreja (padres,


frades, bispos, monges, freiras…)

Orientavam as populações espiritualmente, ajudavam os


pobres e os doentes e dedicavam-se ao ensino.

Naquela época poucas pessoas sabiam ler (mesmo os


reis) e, por isso, em algumas igrejas e mosteiros
funcionavam escolas.

Os monges copiavam os livros à mão.

O clero podia dividir-se em: clero secular e clero regular.

Clero secular – padres, frades e bispos que estavam mais próximos das pessoas.

Clero regular – monges e freiras que viviam no mosteiro ou conventos.

O Povo

O povo era a classe constituída pelos camponeses,


agricultores e artesãos (carpinteiros, sapateiros,
alfaiates…).

Os agricultores trabalhavam nas terras dos nobres sem


receber e ainda tinham que pagar impostos (davam uma
parte das suas colheitas ao dono da terra) em troca
recebiam proteção.

Para se distraírem iam a procissões e romarias (festas


religiosas).

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