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Os francos e

o feudalismo
Turma: F3
Ana Santos• 8631-1
Bruno• 8603-2
Participantes Daniel•22113-2
Henry•8611-1
do grupo Leticia Oliveira•8619-1
Idade média:
conceito e
periodização
a Idade Média é um período da história europeia que tem início em
476, com a deposição do último imperador romano do Ocidente, e
termina em 1453, com a queda de Constantinopla, capital do
Império Romano do Oriente.

Essa periodização, que tem como marco inicial o século Ve o final


do século XV, tem recebido várias críticas. Nós a apresentamos por
ser muito usada em livros, revistas e jornais.

Os francos
DEPOIS DE ATRAVESSAR O RIO RENO E USANDO O PODER DAS ARMAS, OS FRANCOS SE
ESTABELECERAM NA GÁLIA TRAZENDO COM ELES SUAS CRENCAS E SEUS HÁBITOS GUERREIROS,
ENFIM, SUA CULTURA. NOS PRIMEIROS ANOS DO SÉCULO V, UMA DISPUTA ARMADA ENTRE OS
PRÓPRIOS FRANCOS LEVOU AO PODER UM CHEFE MILITAR DE NOME CLÓVIS, O PRIMEIRO DA
DINASTIA MEROVÍNGIA, NOME ESSE EM HOMENAGEM A UM ANCESTRAL DE CLÓVIS, CHAMADO
MEROVEU.

REI CLÓVIS ESTABELECEU A CAPITAL DO SEU REINO EM LUTÉCIA, CIDADE QUE DEU ORIGEM A
PARIS, E, À FRENTE DE SEUS GUERREIROS, CON- QUISTOU TERRAS DOS BURGÚNDIOS E DOS
VISIGODOS. ESSES POVOS TIVERAM SEUS BENS SAQUEADOS, E O PRODUTO DESSES SAQUES FOI
DIVIDIDO ENTRE OS GUERREIROS FRANCOS.

REI FRANCO CASOU-SE COM A PRIN-


CESA DO REINO DA BURGÚNDIA, A CRISTÃ CLOTILDE, E, COM ISSO, DIMINUIU A RE- SISTÊNCIA AO
DOMÍNIO FRANCO. O SUCESSO DO EXPANSIONISMO FRANCO NÃO SE DEVEU APENAS À PERÍCIA DOS
SEUS GUERREIROS, MAS TAMBÉM, E PRINCIPALMENTE, À ALIANÇA DO REI CLÓVIS COM A IGREJA
CRISTÃ, SOLIDIFICADA EM 496, QUANDO ELE SE CONVERTEU AO CRISTIANISMO.
Os reinos indolentes
O reino dos francos era propriedade particular do rei. Isso acabou tumultuando a
administração do reino e facilitando a ocorrência de uma serie de traições. Alem
disso os sucessores de clovis dedicaram boa parte do tempo em festas e caçadas
se tornando conhecido como reis indolentes esses dois fatores colaboraram para
enfraquecimento do poder real e a passagem do reino para o prefeito do palácio.
Um desses prefeitos do palácio, Carlos Martel, barraram o avanco dos árabes
muçulmanos na Europa Ocidental, vencendo-os na batalha de porties em 732. Com a
morte de carlos, seu filho pepino: aprisionou o legítimo herdeiro do trono e
proclamou-se rei dos francos, assim começa a dinastia carolíngia
Pepino, o breve, e seus guerreiros invadiram a Itália e venceram lombardos e
bizantino em 756, doaram parte das terras conquistadas, com essa doação originou
o patrimônio de São Pedro.
O império
carolíngio
Sucedendo seu pai, Pepino, Carlos Magno dirigiu expedições
militares contra outros povos e estreitou seus laços com a
igreja
Na noite de natal do ano 800 Carlos Magno consolidou sua
aliança com a igreja e assim ampliou suas conquistas
Duranre a expansão militar, Carlos Magno doou terras aos
nobres, assim os nobres se tornavam seus vassalos, vinculo de
dependência pessoal.
Na hierarquia do Carlos Magno, o duques recebia porcoes de
terras, os marqueses administravam marcas, condes,
territórios menores.
Renasciment
o carolíngio
Carlos Magno em seu reinado valorizou a educação e o conhecimento, e criou escolas, uma delas
conhecida como Escola Palatina que se localizava em seu próprio palácio, e a mesma tinha o objetivo de
preparar os filhos dos nobres para futuramente assumir a administração do reino. Essas condições
favoráveis a cultura facilitava a atuação dos monges copistas, que tinham o compromisso de copiar os
antigos textos greco-romanos para que pudessem ser repassados para as próximas gerações. Esses
movimentos culturais ficaram conhecidos como o Renascimento Carolíngio.

Tratado de Verdun
Sucessor de Carlos Magno, Luís, o piedoso, se dedicou mais a religião do que a política, após sua morte
seus filhos começaram a disputar pelo seu trono, ocasionando depois de alguns anos de luta o Tratado
de Verdun, que dividiu o império em três partes: ocidental, oriental, e central.

O Nascimento do Ocidente Medieval


O Ocidente Medieval surgiu devido a três fatores: as heranças romanas, como o colonato e a ideia de
que o monarca era sagrado; e germânicas, como o comitatus e o direito consuetudinário; e o
cristianismo.
O Feudalismo
Carlos Magno pedia auxilio militar aos
nobres que em troca recebiam bens de
importância, o seja um feudo. Com sua
morte, seus vassalos e descendentes
continuaram a fazerem o mesmo e ao
receberem esses feudos os nobres
foram se fortalecendo e a monarquia
se enfraquecendo, iniciando-se o
feudalismo na Europa ocidental.
As relações de suserania e
vassalagem
Aquele que doava o feudo era chamado de suserano e o que recebia era
denominado vassalo. Dessa forma, os nobres estabeleciam entre si relações
de suserania e vassalagem, por meio das quais se comprometiam a ajudar
um ao outro. A doação de um feudo se dava por meio do juramento de
fidelidade, que ocorria durante uma cerimônia chamada de homenagem.
Essa é a parte de um trecho do juramento; " Prometo, por minha fé, ser, a
partir desse instante, fiel ao conde Guilherme e guardar-lhe contra todos e
inteiramente a minha homenagem de boa fé e sem engano". A partir desse
juramento um passava a ter obrigações com o outro:

>> O vassalo devia apresentar-se sempre que fosse chamado por seu
suserano; dar ajuda financeira para o casamento da filha de seu suserano.

>> O suserano, por sua vez, devia ajudar o seu vassalo em caso de conflito e
comparecer ao tribunal para depor a favor dele.

Tanto o suserano quanto o vassalo obrigavam-se a cumprir o juramento de


fidelidade
A sociedade feudal
A sociedade feudal estava dividida em três ordens; a dos que oram ( o clero), a dos que guerreiam (a nobreza), e a dos que
trabalham (servos, vilões e escravos).

>> Os que oram: O clero era formado pelo o Papa, cardeais, bispos, abades e monges e párocos. Os membros do clero
cobravam para ministrar sacramentos, como batismo e o casamento, mas retiravam sua sobrevivência basicamente da
renda de suas terras.

>>Os que guerreiam: Os nobres tinham poder e prestígio, que variavam segundo sua posição, expressa no título que
possuíam: Rei, conde, duque, marquês ou cavaleiro. Os nobres, da Europa ocidental se ligavam uns aos outros por laços
de dependência e fidelidade. Os torneios funcionavam como uma espécie de ensaio para as guerras e eram
extremamente cruéis.

>>Os que trabalham: Na idade média, os campos da Europa ocidental eram cultivados por diferente trabalhadores, entre
os quais cabe citar os servos, os vilões e os escravos. Além de terem sua liberdade seriamente limitada, os servos estavam
sujeitos à autoridade judicial do senhor. Eles executavam os mais variados tipos de tarefas, como arar a terra, tecer,
erguer casas, caçar, entre outros. Já os vilões eram camponeses livres que cultivavam pequenos lotes de terra de sua
propriedade. Havia também os escravizados, pessoas que podiam ser doadas ou vendidas, pois pertenciam a um senhor
A economia feudal baseava-se na agricultura (trigo, cevada, ervilha
etc.) e no pastoreio (carneiros, porcos e bois), sendo voltada, sobretudo, à subsistência.

A Por volta do ano 1000 a maioria dos habitantes do Ocidente medieval vivia em senhorios.
Como essas terras eram muitas vezes doadas durante a transmissão de um
feudo, habituou-se, por simplificação, a chamá-las de feudos. Osenhorio estava dividido, geralmente, em três

economia
áreas: » manso senhorial: terras exclusivas do senhor, nas quais toda a produção era reservada a ele;

» manso servil: faixas de terra que os camponeses usavam para extrair sua sobrevivência e cumprir suas

feudal
obrigações para com o senhor;

» terras comunais: florestas e pastagens usadas por todos e que se destinavam geralmente à extração da
madeira e ao pastoreio.
Em troca de proteção senhorial e do direito de usar a terra para o seu próprio sustento, os servos tinham
uma série de obrigações para com o senhor. As principais obrigações eram:

» a corveia: trabalho gratuito no manso senhorial durante alguns dias por semana (durante dois ou três dias).
Toda produção aí obtida ia para o celeiro ou para a mesa do senhor. Além de trabalhar nas plantações do
senhor, o servo devia construir ou consertar caminhos, reparar pontes, cortar e carregar madeira, entre
outras funções;

» a talha: obrigação de entregar ao senhor uma parte (30% ou 40%) do que produzia no manso servil, faixa
de terra reservada a seu uso;

» a banalidade: pagamento em produtos que o servo devia ao senhor pelo uso do forno, do
moinho, das prensas e de outros equipamentos do senhorio;

» a mão morta: pagamento feito pelo servo quando seu pai morria, para manter o direito de utilizar a terra;

» o censo: pagamento em dinheiro ao qual estavam obrigados os vilões.


Além de todas essas obrigações, o servo tinha ainda de pagar o dízimo (10%) da sua produção à Igreja.
A guerra dos cem anos

Outro fator de aceleração da crise do século XIV na Europa foi a


guerra dos cem anos (1337-1453), um conflito armado entre a França
e a Inglaterra que se estendeu por 116 anos e foi interrompida várias
vezes (inclusive pela a Grande Peste). Entre as principais razões
dessa guerra estão a disputa pela rica região de Flandres ( parte da
atual Bélgica) e a pretensão do rei da Inglaterra Eduarda III de ser
também o rei da França. A guerra dos cem anos foi um exemplo
típico de guerra medieval. Um conflito no interior da nobreza por
títulos e senhorios. Com o final da guerra, vencida pelos franceses,
em 1453, a cavalaria perdeu o peso que tinha diante do surgimento
dos arqueiros e do advento das armas de fogo, especialmente o
canhão. Com isso, o poder militar da nobreza, que se assentava nos
laços de suserania e vassalagem, no manejo da espada e da lança,
também ficou reduzido
Obrigada!

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