Você está na página 1de 7

EEEFM ________________________

DIRETOR: ______________________
DISCIPLINA: HISTÓRIA
PROFESSOR: AUCILENE CONDE
TURMA: ________
ALUNO:____________________________________ DATA: ___/_____/2023

IDADE MÉDIA – REINOS FRANCOS

Na Idade Média houve o predomínio do pensamento teocêntrico.


“A Idade Média não era decadente, não era triste, mas sim soberba, até exagerada”, dizia
Jacques Le Goff.
A Idade Média possui uma cronologia de divisão: Europa, território romano.

A. A SOCIEDADE FEUDAL (SÉCULO V AO XV).


• Alta Idade Média (do século V ao século X). No final do século IX há o auge do
feudalismo.
• Baixa Idade Média (do século XI ao século XV). Surgem as cidades e a burguesia.

5m No ano 476, data tradicionalmente escolhida para marcar o início da Idade Média. Data
do fim do Império Romano do Ocidente, capital Roma.
– Deposição de Rômulo Augusto.

• Como final do período, assinala-se 1453;


– A cidade de Constantinopla foi conquistada pelos turcos. Fim do Império Romano
do Oriente.

Estudos da Idade Média:


• Os merovíngios
• Os carolíngios
• Feudalismo
• Islamismo
• Bizantinos
• As Cruzadas
• Renascimento Comercial: ruralização da Europa
• Renascimento Urbano
ANOTAÇÕES

1
O REINO FRANCO
Os Francos possuem origem dos germânicos que adentravam no Império Romano sendo
aliados ao Império. Com a queda do Império Romano do Ocidente mantiveram em estruturas
de unificação.
Região de parte da França e parte da atual Alemanha.
Franco significava ser livre e ousado.

OS MEROVÍNGIOS
1ª dinastia: ainda havia a perspectiva da centralização do poder na mão de um Rei,
10m grande líder.
O mundo medieval resulta do encontro e fusão destes dois mundos que se interpene-
travam, da convergência das estruturas romanas e das estruturas bárbaras em transforma-
ção. Le Goff.
• Entre os séculos IV e VI, várias tribos germânicas estabeleceram-se nos territórios da
atual Europa ocidental;
• Dinastia merovíngia – Meroveu, guerreiro.
• Migrações maciças das tribos dos francos para o norte da Gália, atual território da
França, Alemanha e Bélgica.
• Em 481, Clóvis, um chefe franco, foi coroado Rei; Organização própria, ligação
com um líder.
• Em 494, Clóvis já dominava todo o norte da Gália; Clóvis se associa com a Igreja.
• Conversão ao Cristianismo;

15m

20m
ANOTAÇÕES

2
Simbologia de que o Rei se curva a um mundo espiritual dando apoio a Igreja e ao
mesmo tempo um poder para Clóvis dentro da própria sociedade.
• Aliança com a Igreja Católica;
• Consolidação da autoridade com doações de terras para o Clero e para os Guerreiros.
Os guerreiros no futuro serão os senhores feudais.
• Depois da morte de Clovis, seus quatro filhos dividiram o reino franco.

• No final do século VII, a dinastia merovíngia estava enfraquecida pelas divisões;


• Entregou o poder efetivo a um grupo de altos funcionários conhecidos como “prefeitos
do palácio” (major domus). Desleixo com a administração.

• Carlos Martel:
– Em 732, venceu a Batalha de Poitiers (ou batalha de Tours)
– salvou a Europa do expansionismo muçulmano. Conseguiu segurar o avanço dos
muçulmanos sobre a cristandade

• Em 751, seu filho Pepino, o Breve, afastou o último soberano merovíngio e foi coroado
rei pelo papa. Igreja fortificada.
• Carlos Magno:
– Filho de Pepino, o Breve, Carlos sucedeu ao pai em 768;
ANOTAÇÕES

3
– Em 774, derrotou os lombardos, tornando-se rei desse povo;
– Promoveu o domínio de territórios situados na península itálica e entrou em luta
contra os muçulmanos;
– Conquistou a cidade de Barcelona, as ilhas Baleares e impôs sua dominação sob os
povos saxões da Germânia;

• Carlos Magno teve grande preocupação em organizar administrativamente as regiões


conquistadas:
– Realizou a doação de terras a todos os nobres que o auxiliavam durante as batalhas;
fortalecimento da nobreza.
– Dividiu todos os domínios imperiais em duzentos condados que seriam geridos por
um nobre e um bispo;
– Fiscalizava e controlava o poder exercido por esses líderes locais com um funcio-
nário público chamado missi dominici (“enviados do senhor”). Os nobres não aceita-
vam as fiscalizações desses funcionários.

4
• A formação do Império Carolíngio marcou profundamente o processo de expansão do
cristianismo dentro da Europa:
– 25 de dezembro de 800, Carlos Magno foi coroado como imperador do novo Império
Romano do Ocidente pelo papa Leão III;
– Conjunto de leis escritas conhecidas como capitulares - somente válida nas regiões
originais do território imperial - costumes e tradições dos povos conquistados fossem
preservadas;
– Margens do território surgem os marqueses (título da nobreza conforme dominação
da região.
• o império também contou com um comércio bastante movimentado pelas várias feiras
e mercados distribuídos nos centros urbanos europeus;
• Apesar do intenso comércio, a agricultura era o grande suporte de suas atividades
econômicas.

RENASCIMENTO CAROLÍNGIO
• No reinado de Carlos Magno houve grande desenvolvimento das artes e do
conhecimento;
• Ao longo do chamado “renascimento carolíngio”:
– várias escolas e igrejas foram construídas;
– a obra de escritores greco-romanos traduzida;
– Ourivesaria vários manuscritos.
• Boa parte dessa movimentação do conhecimento se dava pela ação do próprio rei, que
se aproximou de vários intelectuais da época.

5
Os monges copistas tinham uma grande importância na difusão do conhecimento.

ATENÇÃO
TRÍVIO (em latim: Trivium, de tres: três e vía: caminho) era o nome dado na Idade Média
ao conjunto de três matérias ensinadas nas universidades no início do percurso educativo:
gramática, dialética e retórica. O trívio representa três das sete artes liberais, as restantes
quatro formam o QUADRÍVIO: aritmética, geometria, astronomia e música.

LUÍS, O PIEDOSO

Assumiu após a morte de Carlos Magno, em 814 e governou até 840;


• É tido como um monarca “fraco” devido ao fato der ser muito influenciado pela Igreja;
• Terras da Igreja e domínios senhoriais conseguiam livrar-se do controle do poder central.
• Em 843 - Tratado de Verdum:

–Carlos, o Calvo, ficou com a França Ocidental,


–Luís, o Germânico, com a França Oriental,
–Lotário, com a França Central, repartida após a sua morte, em 870, entre Carlos e Luís.

6
• Tratado de Verdun, que oficializou a partilha do Império Carolíngio em três reinos
menores, deu início à desintegração territorial:
– consequente enfraquecimento militar,
– invasões estrangeiras e a fragmentação do território aconteciam
– invasões provocadas pelos vikings e magiares do leste europeu,
– os nobres proprietários de terra passaram a experimentar uma maior autonomia
política. Desfragmentação do poder.
– na região ocidental, o reduzido império carolíngio foi administrado pela enfraquecida
dinastia capetíngia.
– amplificação da ruralização.

Em 987, morre o último soberano carolíngio da França Ocidental, Luís V, e os aristocra-


tas escolheram Hugo Capeto, Conde de Paris, como rei. É o fim da dinastia carolíngia sobre
a França, dando origem à dinastia capetíngia, que governou o país até o século XIV (sem
centralização política).

Você também pode gostar