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Muitos imaginam a Idade Média como um período de pouca produção cultural e durante
bastante tempo essa época chegou até mesmo a ser desprezada pelos estudiosos. O
período da Alta Idade Média evoca na maioria das pessoas uma visão de violência,
desorganização política, desaparecimento da cultura intelectual, chegando a ser
conhecido, na língua inglesa, como "dark ages", isto é, Idade das Trevas.
Entretanto, essa visão não pode ser generalizada de maneira arbitrária. A queda do
Império Romano e as invasões bárbaras de fato alteraram radicalmente a história da
Europa ocidental, levando a uma grave crise económica, política, social e cultural. Mas
por outro lado, mesmo diante das precárias condições de vida da época, surgiu, pouco a
pouco, uma civilização que foi o berço de grande parte das instituições do mundo
moderno. A alta Idade Média testemunhou o gradual desaparecimento da escravidão,
substituída por um sistema de trabalho mais digno e viu a gestação das bases de alguns
Estados nacionais.
Assim, desmistificando a ideia de "Idade das Trevas" começa-se a perceber que a Era
Medieval foi fecunda em criações artísticas, filosóficas e realizações jurídico-políticas,
que tiveram profundo significado para a história da civilização. Exemplo disso é que
durante a idade média foram criadas as Universidades.
Na idade Média, a ameaça representada pelos povos germânicos não era uma novidade
para o Império Romano, que já os conhecia desde o século II a.C., quando tentou
conquistar a nova província chamada Germânia. Apesar de algumas vitórias, não levou
adiante o processo de conquista e ocupação do território, preferindo estabelecer uma
extensa fronteira fortificada na região dos rios Reno e Danúbio, a fim de impedir o
avanço das populações germânicas sobre território romano.
Essa longa fronteira não impediu, contudo, o contacto dos germanos com a sociedade
romana, pois era grande a atracção que ela exercia sobre aqueles povos guerreiros,
maravilhados diante de suas riquezas, principalmente suas terras férteis. Inclusive, em
escavações arqueológicas, feitas nos túmulos germanos, foram encontrados objetos,
vasilhas, jóias e moedas de origem romana, comprovando a existência de comércio
entre eles.
Pode-se concluir, portanto, que a investida dos germanos ao território romano durante o
século V não foi um acontecimento completamente inesperado, mas o final de um longo
processo de contactos prévios.
Fato é que, com a queda do Império Romano do Ocidente, diversos povos bárbaros
finalmente ocuparam a Europa.
A Igreja foi sim afectada, mas não destruída. Aos poucos, os missionários foram ao
encontro dos Bárbaros para convertê-los e civilizá-los. São Bento,
exemplificativamente, evangelizou a região de Nápoles, enquanto São Bonifácio
trabalhou a Germânia e São Patrício a Irlanda.
Esses missionários foram enviados para quase todas as regiões da Europa, trabalhando
num ambiente hostil e no meio de povos de culturas e línguas diferentes. A estratégia
consistia em converter em primeiro lugar os reis e dirigentes, pois a partir daí estava
quase assegurado o acesso a todo o resto da população. Os reis, por outro lado, ao
adoptarem o cristianismo, tinham seu poder político fortalecido, com o apoio divino,
tornando-se reis "pela graça de Deus".
Entre todos os povos bárbaros, o primeiro que oficialmente abraçou o Cristianismo foi a
França, após a conversão do Rei Clóvis, em decorrência de uma promessa feita por ele a
um monge, por influência de sua esposa - que era católica. Se os francos vencessem os
inimigos na batalha de Tolbiac, o rei se tornaria cristão e também os seus súditos. E
assim aconteceu. No local do batismo foi erguida a catedral de Notre Dame de Reims,
onde foram sagrados todos os reis da França.
O cristianismo, que aos poucos foi aceito também pelos demais povos bárbaros, trouxe
a eles diversos benefícios, como a instrução das crianças, a construção de casas de pedra
e o abandono das cruéis práticas das ordálias. Os monges também ensinaram os
bárbaros a respeitar o direito acima da força. Daí o surgimento de instituições como a
cavalaria.
A cavalaria
Assim, num momento em que havia situações de opressão, a Cavalaria surgiu como
força de fiscalização social, restabelecendo o equilíbrio perdido a partir da queda do
Império Romano, quando passou a não haver praticamente nenhuma autoridade
centralizadora de Poder.
Na França, Pepino - o Breve inaugurou uma dinastia de reis que teria seu mais ilustre
representante em seu filho Carlos Magno, nascido em 742 e que passou a reinar após
sua morte, em 768.
Ao morrer, em 814, Carlos Magno deixou o poder imperial para seu filho, em cujo
reinado o Império Carolíngio ainda conseguiu manter sua unidade política. Todavia,
após a morte de Luis I, em 840, o império foi disputado pelos netos, numa desgastante
guerra civil. A unidade política realizada por Carlos Magno, apesar de grandiosa, não
conseguiu sobreviver nem mesmo um século após a sua morte.
Todos os anos, em maio, Carlos Magno convocava sua nobreza a Paris para ouvir
queixas e ponderações, além de efetuar consultas. Era a Assembléia dos Grandes do
Império Carolíngio. O resultado das deliberações era a coleção de leis que, por serem
dispostas em capítulos, chamavam-se "Capitulares". Foram as primeiras leis escritas da
idade média.
Embora Carlos Magno se reservasse a decisão final, debatia com os nobres as questões
e depois ordenava as normas, em matéria civil, comercial, penal e até ambiental. As leis
eram decretadas na medida das necessidades e não como modernamente, em que se
busca prever casos futuros. Ao todo foram 65 capitulares e que se tornaram o principal
corpo das leis medievais.
Interessante frisar as inovações trazidas pelas "Capitulares" de Carlos Magno, como a
criação de juízes profissionais e a possibilidade de recurso ao tribunal do palácio, no
caso de julgamentos falsos, além do desenvolvimento e fortalecimento da prova
testemunhal.
O feudalismo
Após a morte de Carlos Magno, seus descendentes (netos) partilharam seus vastos
domínios. Isso obviamente abalou a unidade do Império, que passou a ser invadido
novamente pelos bárbaros.
Assim, da família nasceu o feudo e do feudo surgiu o reino, quando os senhores feudais
sentiram a necessidade de ter um árbitro para suas contendas.
Jerusalém, a Terra Santa, foi tomada no final do século XI pelos seldjúcidas que,
convertidos ao islamismo, eram bastante intolerantes e proibiram o acesso dos cristãos a
Jerusalém.
E o que foram, então, as cruzadas? Alguns historiadores dizem que foram guerras de
conquista da Europa contra os árabes, para a libertação da Palestina, que estava em
poder dos "turcos". Mas a verdade é que a Europa estava praticamente cercada pelos
turcos, que a estavam proibindo o acesso a certos lugares santos. Entendemos que foi
isso que motivou as cruzadas.
Em 1095 o papa Urbano II lançou um apelo à cristandade para que, pondo de lado as
dissensões, se unisse num esforço comum para combater os turcos e "libertar o Santo
Sepulcro".
Nos anos seguintes, com a euforia da vitória, mais voluntários seguiram para o Oriente.
As motivações eram variáveis: se alguns pretendiam obter novos feudos, havia também
aqueles que pretendiam ganhar batalhas, bênçãos espirituais, e voltar para a sua terra.
No século XIII, o rei inglês, João 1º, considerado teimoso e descontrolado, era
ridicularizado pelo fato de seu pai tê-lo ignorado na partilha da herança. Assim, ganhou
o cognome de "João Sem Terra" (John Lackland).
Desde o início, sofrera por ser o sucessor de seu popular irmão Ricardo Coração de
Leão. Além disso, envolveu-se numa rixa constante com a Igreja. Porém a rápida perda
de prestígio do soberano deveu-se aos longos anos de disputas com a França em torno
das posses continentais da coroa inglesa no norte francês.
No início de 1214, o soberano francês ameaçou atacar a Inglaterra e João Sem Terra se
antecipou, invadindo a França. Mas a invasão foi um lamentável fracasso. A vergonha
da derrota fez com que a nobreza inglesa se levantasse definitivamente contra seu
monarca. Em 63 artigos, os nobres estipularam quais direitos queriam que o rei inglês
garantisse a eles e a seus descendentes.
Algumas das exigências mais importantes eram o direito a que nenhum imposto fosse
mais criado sem a aprovação da nobreza, bem como que nenhum cidadão livre poderia
ser preso por funcionários reais sem que as razões de sua prisão fossem investigadas.
Além disso, os nobres estabeleceram para si privilégios inalienáveis, os quais nem o rei
nem o papa poderia revogar. A partir daí, pela primeira vez, um rei inglês não reinaria
mais pela "graça divina", com poderes ilimitados.
Apesar disso, nada mais restou ao rei senão assinar a Carta Magna, naquele histórico 15
de junho de 1215.
Não é demais lembrar que a Carta Magna era a carta de liberdades para os senhores
feudais. A massa principal da população não obteve benefício algum. Ainda assim o
documento é considerado de ímpar importância histórica, um verdadeiro marco nos
estudos de direito constitucional, no que se refere às limitações do poder do Estado e na
origem dos direitos do cidadão.
Os últimos tempos da Idade Média foram marcados pela Guerra dos Cem Anos, entre
franceses e ingleses (1337-1453).
No plano político, essa guerra foi motivada pela crise política que tomou conta da
França depois da morte de Filipe, O Belo, em 1328. Buscando desfrutar das vantagens
econômicas provenientes da unificação das coroas, o rei britânico Eduardo III exigiu o
trono francês, pois era neto do falecido monarca da França.
Além disso, o interesse econômico também explica esse desgastante confronto. Nesse
período, os monarcas preocupavam-se em fortalecer seu poder político por meio da
cobrança de tributos. Foi a partir dessa situação que ingleses e franceses disputaram o
controle fiscal sobre a próspera região de Flandres.
Os ingleses almejavam abafar uma possível reacção militar por parte da França. No
entanto, as conquistas empreendidas pela santificada guerreira mobilizaram a população
francesa em novas batalhas, até que em 1453, a conquista da cidade de Bordeaux
obrigou os ingleses a admitir sua derrota, dando fim à guerra.
A Guerra dos Cem Anos foi seguida, na Europa, de uma terrível peste, a Peste Negra,
trazida por meio de infecção do ar, já que muitos cadáveres permaneceram sem
sepultamento durante muito tempo.
Há relatos de que ratos contribuíram para espalhar a epidemia, que, segundo alguns
historiadores, chegou a contabilizar um número de mortos aproximado de um terço da
população europeia da época.
Após o contacto com a doença, a pessoa tinha poucos dias de vida. Febre, mal-estar e
bolhas de sangue e pus espalhavam-se pelo corpo do doente. Como os conhecimentos
médicos eram pouco desenvolvidos, a morte era certa. Para complicar ainda mais,
muitos atribuíam a doença a factores comportamentais, ambientais ou religiosos.
Então, enquanto os cristãos combatiam entre si na Guerra dos Cem Anos, os turcos
cercaram Constantinopla, que era o principal centro comercial da época, um verdadeiro
elo de união entre o Ocidente e o Oriente. A tomada de Constantinopla pelos turcos
ocorreu em 1453 e o grande abalo causado pela queda da "Segunda Roma" marcou o
fim da Idade Média e o início dos tempos e dos direito modernos. Mas essa já é outra
parte da história.
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Referências bibliográficas
- PAIS, Marco Antonio de Oliveira. A formação da Europa - A alta Idade Média. 6ª ed.
São Paulo, Editora Atual, 1994.
- REZENDE FILHO, Cyro de Barros. Guerra e guerreiros na Idade Média. São Paulo,
Contexto, 1989.
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Matrícula: 1511010520
História do Direito
povo romano.
elite formada por guerreiros que detinham a propriedade das terras, dessa forma
elite.
Na Idade Média, aos poucos o ideal cristão foi triunfando sobre a barbárie
Esse período era formado basicamente por três tipos de homens. Os que
estes não eram livres, também não eram escravos. Mas, estavam presos aos
feudos em que trabalhavam não lhes sendo permitido trocar de feudos quando
achassem conveniente.
O sistema Feudal
Características
consequentemente o poder centralizado, pois cada senhor era dono do seu feudo
que poderia ser uma pequena ou grande propriedade e ali possuía poderes
Contrato Feudo-Vassálico
servo em um ato de auto entrega colocava-se nas mãos do seu senhor, o ritual
era o seguinte: O homem sem armas e com a cabeça descoberta ajoelhava-s e aos
pés do senhor feudal e os dois davam-se as mãos, o senhor assim como o servo
também devia jurar fidelidade, nesse ritual os dois deviam enumerar todos os
senhor sempre que este o convocasse. Os vassalos podiam ter outros vassalos, os
quais não tinham obrigação alguma para com o senhor do seu senhor.
rompido, pois como era resultado de um juramento para a Igreja deveria ser
que o representava e que fora entregue no ritual do contrato e também uma das
partes poderia romper o contrato se a outra não honrasse com a sua parte ou
Havia também, uma outra forma, na qual o vassalo atirava uma flecha ou
uma luva em direção ao senhor, este também poderia romper o contrato dessa
ou definitivamente.
Os Direitos de Uso e propriedade no Contrato Feudo-Vassálico
era passível de alienação por nenhuma das partes, mas poderia em parte ou no
proprietário.
do benefício já que este era de cunho pessoal. Mas, na prática geralmente o que
senhor e fazer o ritual do contrato, se o filho era menor o senhor cuidava dos
seus interesses até que este fosse maior e pudesse se tornar vassalo. Se fosse uma
filha, o marido dela herdaria a vassalagem por isso, muitas vezes o senhor
diz respeito aos Direitos ou a justiça, visto que, mesmo a propriedade sendo de
usufruto do vassalo, este não poderia utiliza-la da forma que quisesse tinha que
claro a quem pertencia o direito de justiça no feudo, mas não era assim que
jurisdição sobre aquele feudo. Com o passar do tempo, essa jurisdição passou a
Romano com os povos germânicos e a Igreja Católica que ganhou força com
Direito Germânico
ligados à terra, a família era baseada no poder patr iarcal e era a sua principal
instituição, a filha vivia com os pais até que se casasse e o filho até ser ''armado''
quando completava a maioridade, porém mesmo sendo maior a família ainda era
responsável pelos atos que ele praticava, pagando suas dívidas e respondendo
Os direitos dos povos germânicos não eram escritos e eram resultado dos
diferentes, cada tribo tinha sua própria tradição e costume, que muitas vezes se
assemelhavam com o de outras tribos, mas, não eram iguais. Em alguns casos
escrito, outros reinos optaram por manter a sua própria legislação e costumes
que são chamados de Direitos das Monarquias Germânicas, foi aí que teve início
A maior parte das tribos germânicas mesmo tendo sua própria lei e não
procurou impô-la aos romanos, assim cada povo era julgado segundo a lei e
O Reino Vândalo
administração.
O Reino Ostrogodo
para conter os bizantinos, mas sua tentativa falhou e a península foi tomada por
chegou ao fim.
O Reino Visigodo
Instalado na Península Ibérica o reino visigodo foi um dos que m ais duraram,
legislação e suas legislações seguiam quase o mesmo caminho. Em 506 o rei Alarico II
mandou criar Lex Romana Vsigothorum ou Breviário de Alarico, tal legislação tinha o
objetivo de restaurar o direito romano imperial, mas manteve a Personalidade das Leis.
Esta somente foi suprimida em 654 que suprimiu a Personalidade e criou um código
Foi um dos reinos mais duradouros e poderosos da Alta Idade Média. Em termos
legislativos foi muito mais legiferante, entre 774 e 884 produziram mais de duzentos
textos legislativos, esses textos eram chamados de Edicta, Decreta e constituciones ou
capitulares.
Addenda (eram textos a serem aplicados nas mesmas condições das leges ou leis), as
condado). Esses tribunais eram formados por homens livres e presididos por um conde
que eram assistidos por pessoas que se chamavam legem dicere (dizer o direito).
O Direito Canônico
grande importância na Idade Média devido a grande influência da Igreja, mas também
por ser um escrito, esse direito possuía um caráter unitário que nenhuma outra
Aumentando cada vez mais a importância desse direito para a Idade Média, o
Direito canônico foi por vários séculos, responsável pelo domínio do direito privado não
só para religiosos, mas também para leigos. Os tribunais eclesiásticos eram responsáveis
Bíblia), dos escritas dos doutores da Igreja e da doutrina patrística), a própria legislação
decisão laica.
sacramentos, a medida que o poder laico foi enfraquecendo pela diminuição do poder
real, o poder canônico passou a julgar várias questões leigas, como heresias, sacrilégios,
séculos XII e XIII era baseado em um tipo de prova ''irracional'', onde se recorria a uma
divindade para obter justiça por meio dos ordálios, que podiam ser unilaterais ou
bilaterais.
água fervente, acreditando-se que, se o sujeito era inocente isto não o feriria(ordálios
unilaterais).
Os ordálios bilaterais poderiam ser provas de batalha com campeões, podia ser uma
mas estas práticas persistiram por muitos séculos na Europa. No fim da Idade Média,
Direito Romano
Direito Romano permaneceu sendo aplicado aos romanos e o Direito Germânico aos
invasores, mas nas áreas muito romanizadas o Direito Romano superou o Direito
Germânico.
Assim sendo, o Direito Romano continuou a ser usado diretamente ou como fonte
inspiração para a criação de novas leis, a utilização de um direito para formar outro é
chamada de recepção.
Média, também do lado ocidental, a partir do século XII na Itália e nos séculos
A Inquisição
catolicismo desviado.
muitas vezes usavam esses tribunais para eliminar todos os que lhe fizessem oposição.
e ainda não havia a noção de ''interesse público'' no tocante a punição dos crimes.
A tortura era usada como pena e como meio de obtenção de provas sendo
amplamente aceita, o réu era seu próprio juiz, e a sua resistência ou não a tortura era o
todos os seus direitos e era excluído totalmente da sociedade, sendo esta uma das penas
mais cruéis.
A pena de morte era utilizada para muitos crimes, mas, antes que esta fosse
concretizada, era necessário a vingança que podia ser aplicada de diversas formas
como: arrancar as partes do corpo do condenado cobrindo com piche ou chumbo para
evitar que morresse. (Haviam diversas tipos de penas de morte como, o esquartejamento
(as partes eram amarradas em animais), fogo, roda, forca e decapitação). A roda era uma
das mais temidas porque o sujeito era amarrado em uma roda e era atacado
violentamente com porretes na altura dos rins e nos braços e pernas (que se quebravam)
social, não havia o Estado para proteger o cidadão ou este não tinha meios para fazê-lo,
por fim a pobreza e a ignorância eram tão grandes que a população não conhecia outras