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IDADE MÉDIA-TRABALHO DE HISTÓRIA 1D

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6. NUNCA, EM HIPÓTESE ALGUMA, DÊ CTRL+A NO TRABALHO. VAI DELETAR
TUDO (sujeito a expulsão da turma e porradão na saída)
7. Boa pesquisa! :) dúvidas líder e vice à disposição.
1 O QUE FOI A IDADE MÉDIA? (Fernanda Nunes, Rafaela Caetano)
Idade média

A Idade Média é o período da história geral que se inicia no século V, logo


após a queda do Império Romano do Ocidente, e termina no século XV, com a
conquista de Constantinopla pelo Império Turco-Otomano. Foi um período marcado
pela síntese da herança romana com a cultura dos povos bárbaros que invadiram o
Império Romano.
A Igreja Católica tornou-se uma instituição poderosa e influente não apenas
na religião, mas também na sociedade medieval. A invasão bárbara provocou a fuga
da cidade em direção ao campo. A Europa ocidental ruralizou-se, e a riqueza era a
terra. A agricultura tornou-se a principal atividade econômica, e a produção dos
feudos era para o próprio sustento.
A partir do século XIII, por conta dos renascimentos comerciais e urbanos, o
mundo medieval começou a entrar em crise. A centralização do poder nas mãos dos
reis derrotou os senhores feudais, pacificou as revoltas servis e abriu as portas da
Europa para a Idade Moderna.

Por que o nome “Idade Média”?

O termo Idade Média foi resultado de uma visão negativa que os


renascentistas tinham do período, o nome foi usado para referir-se a esse período
entre 476 e 1453, foi uma invenção dos renascentistas. Desde a queda do Império
Romano do Ocidente até o século XV, cunhou-se a Idade Média como um termo
pejorativo, como se fosse um intervalo entre a Antiguidade Clássica, ou seja, os
tempos áureos da Grécia e Roma Antiga, e a Idade Moderna, período de resgate da
cultura humanística idealizada pelos primeiros filósofos gregos e concretizada pelos
romanos.

Como a Idade Média é um período extenso da história geral, convencionou-


se dividi-la em dois momentos:

● Alta Idade Média (séc. V ao século X)


● Baixa Idade Média (séc. X ao século XV)

É importante ressaltar que esses momentos não estão separados, mas um


complementa o outro.

● Alta Idade Média olha quem ta ai. bom dia

O período da Alta Idade Média corresponde à formação da Europa medieval


até o seu apogeu, no século X. A Alta Idade Média constituiu-se pela junção da
herança romana com os costumes dos povos bárbaros (como os romanos
chamavam os povos que não faziam parte do seu império). A invasão bárbara
alcançou a cidade de Roma, que foi saqueada diversas vezes. O temor dessas
invasões fez com que os habitantes das cidades buscassem refúgio e trabalho no
campo. Ocorreu o que chamamos de ruralização da Europa.

● Baixa Idade Média

A Baixa Idade Média foi o segundo período da Idade Média, compreendido


entre os séculos XI e XV, que correspondeu à desagregação do sistema feudal e a
consequente transição para o sistema capitalista. Com a integração dos mundos
romano e germânico e a formação de novos reinos europeus, a cultura medieval
atingiu seu ápice.

O aumento populacional ocorrido a partir do ano 1000 foi motivado


principalmente pela diminuição significativa das guerras bárbaras. Por isso, chama-
se esse ano de “O ano da paz de Deus”. Esse aumento populacional provocou
significativas mudanças na estrutura medieval e, mais tarde, levou à sua crise, no
século XV.

A forma de lidar com a terra modificou-se. A produção agrícola aumentou e


passou-se a usar as terras que ficavam em repouso. Dessa forma, o desgaste da
terra não tardou a acontecer, acarretando dificuldades na produção.
As cidades voltaram a ter movimentação mais intensa, pois o aumento
populacional levou as pessoas a saírem do campo e retornarem a elas. O comércio
também voltou com atividade mais intensa por meio da troca de mercadorias.

Feudalismo

O feudalismo é uma das principais características da Idade Média. Trata-se


de um sistema social, econômico e político que vigorou por todo período medieval.
Nesse sistema, terras eram concedidas por um suserano ao seu vassalo em troca
de fidelidade e ajuda militar. Os senhores feudais controlavam os feudos, e a mão
de obra era servil. Os servos deveriam pagar impostos e trabalhar para os senhores
e o clero.

A atividade econômica feudal era a agricultura, e a produção atendia as


demandas internas do feudo. A Igreja Católica exercia grande influência dentro dos
feudos, onde aconteciam as cerimônias religiosas e os registros de nascimento,
casamento e morte. O feudalismo entrou em crise no século XIV, logo após as
revoltas servis.

2 COMO ERA A SOCIEDADE MEDIEVAL? (Marla, Vitória)

A História Medieval é identificada como o período entre a História Antiga e a História


Moderna (séculos X e XV). O nascimento da Era Medieval aconteceu a partir da queda do
Império Romano e com a invasão dos povos bárbaros (germânicos).
A Idade Média funcionou, principalmente, com base na economia ruralista e
enfraquecimento comercial. Além disso, a sociedade era dividida por hierarquias e marcada
pela supremacia da Igreja Católica. Por muito tempo a Idade Média foi definida como Idade
das Trevas, uma época de pouco desenvolvimento científico e artístico, no qual as
pesquisas perderam espaço para crenças religiosas.
Apesar disso, o ciclo da Idade Média trouxe grandes avanços, sobretudo na produção
agrícola: criação de moinhos, táticas de adubamento e rodízio de terras. Outro patrimônio
medieval são as universidades, que começaram a aparecer no século XIII, fora os
movimentos artísticos, como o gótico e românico. Na Idade Média destacam-se: o
Feudalismo, as Cruzadas e a Peste Negra.
A sociedade medieval era hierarquizada; a mobilidade social era praticamente inexistente.
Alguns historiadores costumam dividir essa sociedade em três ordens: a do clero; a dos
guerreiros e a dos camponeses.
Ao clero cabia cuidar da salvação espiritual de todos; aos guerreiros, zelar pela segurança;
e aos servos, executar o trabalho nos feudos.
No mundo medieval, a posição social dos indivíduos era definida pela posse ou propriedade
da terra, principal expressão de riqueza daquele período.
O Senhor feudal tinha a posse legal da terra, o poder político, militar, jurídico e até mesmo
religioso, se fosse um padre, bispo ou abade. Os servos não tinham a propriedade da terra
e estavam presos a ela por uma série de obrigações devidas ao senhor e à igreja. Embora
não pudessem ser vendidos, como se fazia com os escravos no Mundo Antigo, não podiam
abandonar a terra sem a permissão do senhor.
Havia também os vilões. Eram geralmente descendentes de pequenos proprietários
romanos que, não podendo defender suas propriedades, entregavam-nas a um senhor em
troca de proteção.
Por essa origem, eles recebiam um tratamento diferenciado, com maiores privilégios e
menos deveres que os servos. Havia, finalmente, os ministeriais, funcionários do senhor
feudal, encarregados de arrecadar os impostos.

https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/historia/historia-medieva
l
https://www.sohistoria.com.br/ef2/medieval/p3.php

3 POLÍTICA MEDIEVAL (Vinnycius, Guilherme Santos, Ruan)

Referente a Alta e Baixa Idade Média, a política foi e será um tópico muito influente
para o nosso entendimento sobre ela.
Naquele período, situado entre os séculos V e XV d.C. houveram diversos
acontecimentos e mudanças na política. Sendo a principal delas o sistema econômico
denominado Feudalismo. O Feudalismo é um tipo de organização econômica, social e
política que começou a ser ingressado na Europa a partir do século V e vigorou até o século
XV. Ele consistia em um laço de vassalagem criado entre os senhores feudais e seus
vassalos e uma forma alterada para os senhores feudais com outros senhores.
A relação do vassalo com seu senhor era feita de forma em que o senhor fornecia
aos subordinados um meio, e talvez local, para viverem e algum tipo de segurança.
Enquanto os próprios vassalos serviam como mão de obra e produziam e exploravam a
terra em que se encontravam para pagar os tributos necessários. Fosse sendo um ferreiro,
artesão, camponês ou outro meio de serviço que o mesmo praticasse.
Já na relação entre Senhores Feudais, havia uma hierarquia que era definida por
seu status. Ela determinava a quem cada um respondia e quem estava abaixo de cada
indivíduo. Dentro deste sistema político haviam vários cargos, dentre eles estão: O Clero,
Rei e Rainha, Príncipes e princesas, Duques, Marqueses, Condes, Viscondes e Barões.
Os Reis e Rainhas eram donos de vários feudos ( extensões territoriais) e contavam
com um grande poder político, militar e econômico. Eles costumavam viver em grandes
castelos fortificados com vários servos aos seus serviços e cavaleiros para sua segurança.
Os príncipes e princesas eram sucessores do cargo e funções de seus pais.
Os duques e duquesas tinham mais proximidade e confiança do rei, sendo o
segundo cargo mais poderoso e recebendo maiores porções de terras para serem
administrados. Os nomeados para este cargo eram os militares ou parentes do rei.
Os marqueses eram homens de alta confiança do rei, recebendo territórios
localizados nas fronteiras ou mal pacificadas. Nestas terras chamadas de marquesados, ele
possuía o poder civil e militar.
Os condes auxiliavam o rei como assessores, conselheiros ou oficiais do palácio , o
ajudando em assuntos do cotidiano. Recebiam porções de terras menores que os
marqueses.
Os viscondes eram responsáveis por substituir os condes quando se fizesse
necessário e assumiram as funções de assessor do próprio rei na ausência do encarregado.
Pessoas com estes cargos recebiam territórios pequenos, semelhantes a vilas.
Os barões eram súditos fiéis ao rei. Em geral, eram homens ricos, que prometiam
lealdade e serviços em troca de fazendas ou sítios. Estes que seriam herdados por seus
descendentes. Vale citar que, se comparado aos outros cargos, detiam uma liberdade
diversas vezes maior.
Porém, mesmo com todos esses nobres e o poder que eles possuíam, não foram
capazes de conter o aumento de poder do clero - Classe social pertencente à Igreja
Católica. O clero foi considerado um dos pilares da sociedade na Idade Média (Alta e Baixa)
e possuindo mais poder até mesmo que os nobres de status mais elevados. Pela igreja ter
inúmeros fiéis e poder, facilmente, manipulá-los, esta classe social possuía diversos
privilégios, imunidades e benefícios. Fazendo com que facilmente ficasse acima dos nobres
na pirâmide social da época.
A hierarquia do clero consistia em Sacras Maiores e Sacras Menores. A Sacra Maior
era formada pelo subdiácono, diácono, sacerdote e bispo - nesta ordem hierárquica. Já a
Sacra Menor continha o ostiário, leitor, exorcista e o acólito - nesta mesma ordem
hierárquica.
Além da alteração da pirâmide social dos feudos e outros assuntos, a política da
Idade Média sofreu diversas mudanças vindas de outros povos e regiões até “consolidar-
se”.
Politicamente, a influência das culturas germânicas esteve muito presente durante a
época da Idade Média, começando pela forma como essa população organizou-se. Tratava-
se da seguinte forma: existiam reinos, e cada um era liderado por um rei próprio que,
normalmente, era o chefe militar e político.
E, por fim, retomamos o assunto da Igreja Católica. Para que a Igreja Católica
conseguisse tudo que possuía na época, houve um acordo entre o poder eclesiástico e o
poder secular. Tal acordo resultou na consolidação da Igreja Católica como uma instituição
religiosa, dando a ela seus mais diversos benefícios e privilégios, e após adquirir poder
econômico e político fez com que alguns povos buscassem legitimidade e respaldo dentro
da mesma. Como os Francos.

https://ensina.rtp.pt/explicador/sociedade-e-poder-nas-sociedades-de-antigo-regime-h51/
https://historiaestudio.com.br/conteudo/galeria/030419_062351.png
https://www.significados.com.br/titulos-de-nobreza/
https://conceito.de/conde#:~:text=Essa%20distin%C3%A7%C3%A3o
%20%C3%A9%20concedida%20por,autoridade%20m%C3%A1xima%20de%20um%20territ
%C3%B3rio.
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-a-diferenca-entre-barao-marques-duque-
conde-e-visconde/
https://super.abril.com.br/coluna/oraculo/qual-e-a-diferenca-entre-duque-visconde-e-barao/
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/idade-media.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/alta-idade-media.htm
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-a-diferenca-entre-barao-marques-duque-
conde-e-visconde/#:~:text=Homem%20da%20alta%20confian%C3%A7a%20do,como
%20%E2%80%9Cgovernadores%20de%20marcas%E2%80%9C.
https://www.infoescola.com/idade-media/vassalagem/
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/feudalismo.htm#:~:text=O%20feudalismo
%20foi%20a%20forma,mão%20de%20obra%20era%20servil.
https://www.todamateria.com.br/sociedade-feudal/
https://wp.ufpel.edu.br/nepfil/files/2019/02/3-a-filosofia-politica-na-idade-media.pdf
https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/alta-idade-media.htm
https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$hierarquias-eclesiasticas#:~:text=Depois%20na
%20Idade%20Média%20a,%2C%20leitor%2C%20exorcista%20e%20acólito.

4 ECONOMIA E RELIGIÃO NA IDADE MÉDIA ( Gabriela e Luiza)

Economia na Idade Média

A economia medieval enfrentou diferentes estágios durante a Alta Idade Média (séculos V-
X) e a Baixa Idade Média (séculos XI-XV), pois a economia passou de uma fase de retração
e enfraquecimento para um renascimento e fortalecimento econômico a partir do século XI.
A economia medieval durante a Alta Idade Média, passou pelas alterações impostas
pela crise do Império Romano. nesse período, houve baixa produtividade, poucos bens de
consumo, comércio extremamente tímido e pequena circulação de moedas.
Com um comércio extremamente tímido, o uso da moeda perdeu força. Assim, a moeda
conservou apenas a função de reserva de valor, que poderia ser utilizada em momentos de
necessidade. Portanto, o baixo uso da moeda esteve diretamente relacionado com a falta
de excedentes para a comercialização.
A partir do século XI, a Europa sofreu um processo de crescimento populacional. Isso
resultou em mais mão de obra disponível para o trabalho agrícola, além disso, esse
continente ampliava suas terras produtivas desde o século X com a derrubada de florestas.
Esses dois fatores em conjunto (aumento populacional e aumento das terras produtivas)
permitiram um aumento produtivo, o desenvolvimento do sistema trienal, por exemplo,
possibilitou um aumento na produtividade do solo de 50% para 66%, houve melhorias nas
técnicas de arado do solo com a utilização da força animal.
Esses fatores, portanto, resultaram no aumento da produção agrícola, o que possibilitou o
uso do excedente comercial e incentivou o fortalecimento do comércio, Com o comércio
mais forte, renovou-se a necessidade na Europa Ocidental por moeda. Do século XIII em
diante, foram registrados locais que cunhavam moedas para o pagamento das mercadorias.
O desenvolvimento comercial resultou no surgimento de uma nova classe social na
Europa: a burguesia. Com o fortalecimento dessa classe, ela passou a rivalizar com os
nobres e a Igreja pelo poder sobre as grandes cidades europeias

Religião na Idade Média


Na idade média, a Igreja Católica dominava o cenário religioso, ela influenciava o modo das
pessoas de pensar, a psicologia e as formas de comportamento. A cultura nessa época foi
muito influenciada pela religião católica, muitas das pinturas, esculturas e dos livros eram
marcados pela temática religiosa, os vitrais das igrejas traziam cenas bíblicas, pois era uma
forma didática e visual de mostrar o evangelho para uma população quase toda formada por
analfabetos.

Durante a Idade Média a Igreja Católica conquistou e manteve grande poder (temporal e
espiritual). Possuía muitas terras e alto poder econômico, influenciava nas decisões
políticas dos reinos, interferia na elaboração das leis e estabelecia padrões de
comportamento moral para a sociedade tendo um poder social muito forte, e como religião
única e oficial, a Igreja Católica não permitia opiniões e posições contrárias aos seus
dogmas, aqueles que desrespeitavam ou questionavam as decisões da Igreja eram
perseguidos e punidos. Na Idade Média, a Igreja Católica criou o Tribunal do Santo Ofício
(Inquisição) no século XIII, para combater os hereges (contrários à religião católica), o
controle social exercido pelo Santo Ofício era bastante aprimorado e qualquer ameaça a
este modelo deveria ser banida de modo a não se proliferar, esse mesmo cenário deu lugar
à caça às bruxas, uma longa perseguição com históricos de tortura e matança em busca da
“erradicação do mal", também chamado de Inquisição, que prendeu, torturou e mandou
para a fogueira milhares de pessoas que não seguiam às ordens da Igreja, entretanto
alguns integrantes da Igreja Católica foram extremamente importantes para a preservação
da cultura. Os monges copistas dedicaram-se a copiar e guardar os conhecimentos das
civilizações antigas, principalmente dos filósofos e sábios gregos, graças aos monges, esta
cultura se preservou. Os monges viviam em mosteiros e eram responsáveis pela "proteção
espiritual" da sociedade.

https://escolakids.uol.com.br/historia/economia-na-idade-media.htm
https://m.suapesquisa.com/idademedia/#:~:text=3%20%2D%20Economia%20Medieval,a
%20terra%20possu%C3%ADa%20mais%20poder.
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/a-religiosidade-medieval.htm
https://m.suapesquisa.com/idademedia/
https://guiadoestudante.abril.com.br/curso-enem-play/o-poder-da-igreja-a-forca-da-principal-
instituicao-da-europa-medieval/
https://www.stoodi.com.br/blog/historia/igreja-medieval/
https://www.todamateria.com.br/igreja-medieval/
5 ORDEM DOS TEMPLÁRIOS - CAVALEIROS DE CRISTO (Liz e Duda)
Ordem dos templários (Elliza Carabotta e Eduarda Caminski)

A Ordem dos Templários, dos chamados Cavaleiros


Templários, foi uma ordem militar religiosa de cavalaria estabelecida na época das
Cruzadas, - expedições militares, iniciadas no final do século 11, organizadas por cristãos
da Europa Ocidental em resposta a séculos de guerras de expansão muçulmana - em 1120,
que se tornou modelo e inspiração para outros estatutos militares. Contextualizando, Após o
sucesso da Primeira Cruzada (1095-1099), múltiplos estados cruzados foram estabelecidos
na chamada "Terra Santa", entretanto, tais reinos careciam da força militar necessária para
manter mais do que um domínio tênue sobre seus territórios.
Entre os séculos XII e XIII, os Templários foram uma das mais importantes ordens
monásticas da Europa Medieval, desfrutando de prestígio e enormes riquezas em
propriedades e tesouros doados por reis e nobres.

A maioria dos cruzados voltaram para casa após o cumprimento de seus votos, e os
peregrinos cristãos a caminho de Jerusalém foram atacados por muçulmanos.

Compadecidos com a situação dos peregrinos cristãos, um pequeno número de cavaleiros


franceses liderados por Hugo de Payens jurou, no ano de 1120, dedicar-se à proteção dos
peregrinos e formar uma comunidade religiosa com esta finalidade. Tendo em vista que o
principal objetivo do templo era proteger os peregrinos cristãos que viajavam para a Terra
Santa, viagens essas que ocorriam duas vezes ao ano, na primavera e outono. Os fiéis
cruzavam o mar Mediterrâneo e desembarcavam em São João do Acre, atual Israel, e
seguiam caminhando 200 quilômetros até Jerusalém, nesse trajeto, eram protegidos pelos
templários. O rei Balduíno Il, de
Jerusalém, deu-lhes aposentos em uma ala do palácio real na área do antigo Templo de
Salomão, e daí derivou-se o nome Ordem Dos Templarios.

Embora os Templários tivessem a oposição daqueles que rejeitavam a ideia de uma ordem
militar religiosa e, mais tarde, daqueles que criticavam sua riqueza e influência, foram
apoiados por muitos líderes seculares e religiosos, como o Papa Honório II (1124-1130). A
partir do ano 1127, Hugo de Payens iniciou uma viagem pela Europa e foi bem recebido por
diversos nobres, estes que fizeram doações significativas à Ordem.
Os Templários sofreram mais sanções - ações punitivas, ou seja, coativas da lei que
correspondem às punições contra quaisquer infrações - no Concílio de Troyes em 1128, o
que pode ter levado Bernardo de Clairvaux - abade e aristocrata francês - a instituir uma
nova lei em favor dos Templários. Bernardo também escreveu "Em Elogio da Nova
Cavalaria" ( c. 1136), que defendeu a ordem contra seus críticos e contribuiu para seu
crescimento. Além disso, Bernad se inspirou nas regras de Santo Agostinho e amplamente
nas de São Benedito. A regra escrita em 1128 continha 72 artigos, na posterioridade, ela foi
ampliada, chegando a 709 artigos. Fica em evidência que, ao ingressar na ordem do
templo, os recém-admitidos renunciavam todos os seus bens para o templo, fator que
contribuiu para o aumento de riquezas. Acumulou-se um enorme patrimônio constituído de
mosteiros, fortalezas, moinhos além de inúmeras peças de prata e ouro.

Em 1139, o Papa Inocêncio II emitiu uma bula - no catolicismo romano, uma carta ou
documento papal oficial - que concedeu à ordem privilégios especiais: os
Templários podiam construir seus próprios oratórios e não eram obrigados a pagar o
dízimo; também sendo isentos da jurisdição episcopal, de modo que estavam sujeitos
apenas ao julgamento do próprio papa. Após a emissão da bula, os Cavaleiros Templários
fizeram um juramento de pobreza, castidade e obediência e renunciaram ao mundo, assim
como os cistercienses e outros monges faziam.

Os Templários gradualmente expandiram seus deveres de proteger os peregrinos para


montar uma defesa mais ampla dos estados cruzados de Jerusalém, construíram castelos,
guarneceram cidades importantes e participaram de batalhas, colocando contingentes
significativos contra os exércitos muçulmanos até a queda de Acre, o último reduto
remanescente dos cruzados em Israel em 1291. A sua grande eficácia foi atestada pelo
sultão Saladino após a derrota devastadora das forças dos cruzados na Batalha de Hattin;
ele comprou os Templários que foram feitos prisioneiros e depois executou cada um deles.

Ademais, dissertando agora sobre outros tópicos, a ordem dos templários possuía um selo
que era a marca que autentificava documentos e assinaturas, existem cerca de 20 selos
conhecidos. O mais famoso entre eles tinha uma imagem de dois cavaleiros montados em
um mesmo cavalo. Além disto, assim como outras ordem os templários possuíam um
código de vestimenta. A túnica branca simbolizava pureza e castidade, era somente usada
por cavaleiros de origem nobre. Os de origem servil utilizavam uma túnica escura e mais
grossa. Entretanto, todos haviam de utilizar uma cruz vermelha costurada na capa, no
ombro esquerdo ao lado do coração. Por fim, a cor vermelha representava o sangue
derramado por Jesus.
https://ensinarhistoria.com.br/os-templarios-poderosos-e-temidos-monges-guerreiros
https://www.britannica.com/event/Crusades
https://www.britannica.com/topic/Templars
https://www.britannica.com/biography/Saint-Bernard-of-

6 A PIOR DOENÇA DO PERÍODO MEDIEVAL (Augusto, Arilson, Fabricio)

A PESTE BUBÔNICA foi a doença que marcou a época medieval, ela é causada
pela Yersinia pestis, uma bactéria que é encontrada em pulgas que ficam em ratos, E
quando as pulgas entram em contato com o ser humano acontece a transmissão da
doença. E a partir daí ela acaba passando de humano para humano.
Os historiadores acreditam que a peste negra surgiu na Ásia Central. Existem muitas
teorias sobre o lugar certo onde a doença nasceu, entretanto a mais aceita sugere que o
lugar de origem é a China e que, durante muito tempo, a peste tenha atuado
exclusivamente na Ásia Central. A partir do século XIV, ela se espalhou por terra e por mar
pelo Oriente.
Em 1343, Caffa foi sitiada por tropas tártaras do Canato da Horda Dourada. O
conflito seguiu com interrupções até que, em 1346, as tropas tártaras foram dizimadas por
um surto de peste negra. Os tártaros decidiram utilizar a doença como arma e lançaram
cadáveres contaminados para dentro da cidade.

O resultado foi imediato e a cidade de Caffa também começou a sucumbir perante o


surto de peste. Fugindo da doença, genoveses começaram a abandonar Caffa, retornando
para a Península Itálica. Nesse retorno, os genoveses levaram a enfermidade para locais
como Constantinopla, Gênova e Marselha, o que resultou na disseminação por todo o
continente europeu.

A partir dos portos no litoral mediterrâneo, a peste negra se difundiu pela Europa.
Em 1347, a doença chegou à Sicília, ilha ao sul da Península Itálica; em 1348, chegou a
Marselha, sul da França; em 1349, alcançou Gênova e o norte da Itália e, a partir daí,
espalhou-se por toda a Europa.
A difusão dessa doença levou à morte por todo o continente europeu, uma vez que
ninguém sabia o que a causava. Isso naturalmente fez surgir todo tipo de especulação a
respeito das causas da peste. Alguns falavam que era um castigo divino, por exemplo;
outros acusavam os judeus de serem os responsáveis.

O médico Drauzio Varella afirma que a peste negra pode causar febre de 41° graus,
além de vômitos com a presença de sangue e complicações no pulmão. Para os que tinham
problemas pulmonares, a morte era praticamente garantida. Boccaccio também deixou
alguns relatos a respeito de como a doença se manifestava nas pessoas.

https://brasilescola.uol.com.br/historiag/pandemia-de-peste-negra-seculo-xiv.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/peste-negra.htm

7 GUERRAS MEDIEVAIS ( VINICIUS)

Durante a idade média o ocidente foi palco de inúmeras guerras e conflitos sangrentos,
causados por disputas territoriais, religião, questões políticas, rivalidades entre famílias
nobres e aumento de poder. Guerras essas que tinham grandes valores sociais e
econômicos levando a sociedade a valorizar os guerreiros, dando a nobreza militarizada
principalmente a cavalaria uma posição de destaque nos reinos e feudos. as guerras ou
conflitos da época aconteciam entre reinos,feudos e até mesmo religiões.
Com a deterioração do império romano e o ganho de poder político na igreja católica com
sua ascensão, assim como o islasmismo começaram a catequizar os povos de religiões
diferentes.
A queda do império romano deixou a área da península ibérica, hoje Portugal e Espanha,
vulneráveis às invasões dos povos germânicos, que se estabeleceram nas regiões
conquistadas e se converteriam ao cristianismo. porem a mal conversão do povo
mulçumano ao catolicismo, além da expansão do islamismo querendo não apenas
expandir sua fé ao converter outros povos, mas também conquistar novas terras
e riquezas. Após dominarem o norte da África, eles chegaram à península ibérica
em 711. que logo após em 718 a igreja católica começou a "reconquista ibérica", ou a
“retomada cristã”, que durou até 1492, esquentando clima entre o islaminsmo e a igreja
católica.
Cruzadas organizadas a partir da convocação do papa Urbano II que iniciou a série de
expedições militares dos países cristãos da Europa Ocidental. Essas expedições tinham
como objetivo central fazer a defesa dos locais considerados sagrados da Palestina e
Jerusalém, contra os muçulmanos, taxados como infiéis, houveram um total de nove
Cruzadas .

https://brasilescola.uol.com.br/guerras/idade-media.htm

https://m.suapesquisa.com/idademedia/guerras_medievais.htm

8 A IDADE MÉDIA FOI A IDADE DAS TREVAS? (Emilly, Tamires, Miguel)

Sem dúvida, você já ouviu falar da Idade Média como o domínio cultural da religião, que
ofuscou a arte e a ciência, impedindo-as de se desenvolverem livremente. Essa ideia
medieval foi considerada a Idade das Trevas. Mas você sabe por que esse período da
história foi chamado assim?
Bom, esse nome de Idade das trevas é dado pelo eurocentrismo, porque os iluministas do
século XVIII, criadores desse conceito, desconsideravam o que havia ocorrido em outras
regiões do planeta. Olhando assim unicamente para a Europa. Além disso, durante o
Renascimento, convencionou-se chamar a Idade Média de Idade das Trevas pelo fato de os
renascentistas se colocarem como herdeiros do pensamento e da ciência desenvolvidos por
gregos e romanos, fazendo renascer a cultura da Antiguidade.
Para os renascentistas, durante a Idade Média, as artes e as ciências, se comparadas à
Antiguidade, haviam declinado. A responsabilidade disso seria em boa parte da Igreja
Católica, que dominou política, econômica e culturalmente a Europa no período. A
dominação religiosa teria impedido o desenvolvimento da razão, criando uma era de atraso
e primitivismo.
Para os iluminados do Renascimento, a Idade Média era o tempo da escuridão, das
sombras, era a Idade das Trevas. Uma época de terror culturalmente falando na Europa,
assim preocupando os iluministas naquele tempo.
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/idade-media.htm
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/idade-media-idade-das-trevas-periodo-
medieval-durou-dez-seculos.htm
https://escolakids.uol.com.br/historia/a-idade-media-era-a-idade-das-trevas.htm
https://www.suapesquisa.com/idademedia/idade_das_trevas.htm#:~:text=Idade%20das
%20Trevas%20%C3%A9%20uma,fazer%20refer%C3%AAncia%20%C3%A0%20Idade
%20M%C3%A9dia.&text=A%20express%C3%A3o%20Idade%20das%20Trevas,e%20da
%20%C3%A9poca%20do%20Renascimento.

9 QUESTÕES SOBRE A IGREJA CATÓLICA (Larson, João Matheus)


a) A igreja e a terra plana
A Terra Plana começou a ganhar força durante o período da Idade Média.
Este mesmo período, conhecido como Idade das Trevas, teve a igreja como centro
dos conhecimentos científicos. No entanto, essa teoria apresenta séculos de
existência. Astrônomos de renome em sociedades antigas, como Grécia e China, já
defendiam a Terra como achatada. Era um padrão seguido. Inclusive, Pitágoras, em
6 a.C. defendia a Terra como redonda. No entanto, nunca se foi muito ouvido sobre
o assunto. O Teorema de Pitágoras era mais importante do que sua visão
astronômica.
Por muito tempo a Terra Plana era o padrão. Na Idade Média, como
ressaltado, era o principal. Ganhou força, sobretudo, quando as Grandes
Navegações entraram em vigor. No entanto, o sumir dos barcos no horizonte era o
principal argumento para acabar com essa teoria terra-planista. No entanto, foram
Copérnico e Galileu que deram início a falar as verdades e também a uma série de
descobertas. As estrelas na Via Láctea e a visão dos anéis de Saturno foram um
deles. Assim, houve um reforço ao heliocentrismo, que mais tarde vigoraria. Ambos
tiveram atritos com a igreja. Esta, por sua vez, não tolerava que a Terra não fosse o
grande centro e plana como retratada no Gênesis.

Terra Plana: teoria, provas, bíblia e refutações [resumo completo]


(todoestudo.com.br)

b) A alegria medieval - comportamento do indivíduo


A fé foi oque moldava o interesse e a lealdade do indivíduo a Igreja Medieval
e aos seus representantes / líderes. A fé, por sua vez, era a maior força dentro da
vida do homem da idade média, inspirava e determinava os mínimos atos da vida
cotidiana de cada um. Os padrões éticos entre o bem e o mal eram completamente
cristãos, dando mais potência devido ao medo do inferno e aos seus tormentos,
impedindo o homem de pecar ou cometer o mal.
A influência do Catolicismo se espalhou muito durante a idade média, junto
com a influência também da Igreja (que por sua parte era o maior centro de poder na
época) a maior parte da população europeia acreditava e temia a Deus e ao inferno,
fazendo apenas com que a Igreja ganhasse ainda mais poder e influência sobre
cada indivíduo.

Como era a vida cotidiana na Idade Média - Cola da Web

c) As universidades medievais
As primeiras universidades foram surgindo de forma espontânea e acabava
agregando indivíduos de diferentes origens. Com relação a essa imensa diversidade
é importante ressaltar que o conhecimento científico produzido pelos árabes e
bizantinos também foram de fundamental importância para o desenvolvimento dos
primeiros cursos a serem lecionados. Dessa forma, vemos uma íntima relação entre
o aparecimento das universidades e a circulação de conhecimento entre o Oriente e
o Ocidente.
Os relatos que apontam o surgimento de universidades indicam que as
primeiras teriam aparecido nas cidades europeias de Oxford, Paris e Bolonha.
Geralmente, um aluno universitário era admitido bastante jovem, podendo ingressar
nas diferentes escolas com idade entre 12 e 15 anos de idade. Inicialmente, seus
estudos começavam na escola de artes liberais, onde tinham contato com dois
programas de disciplinas: o trivium e o quadrivium.
No trivium, eram ensinadas as matérias que também poderiam compor as
chamadas ciências das palavras. Nesse período eram promovidas aulas de
gramática latina, retórica e lógica. Passado esse estágio inicial, cursava nas
matérias do quadrivium, ou “ciências das coisas”, que abraçava as disciplinas de
aritmética, geometria, astronomia e música. Depois disso, o aluno estava apto para
exercer algum tipo de atividade ou, ainda, se especializar em direito, medicina e
teologia.
Apesar de simbolizar um espaço para o livre desenvolvimento da ciência, as
universidades ainda vão se subordinar ao controle clerical. Nesse sentido, a Igreja
será responsável pela instituição da Licentia Docendi, uma espécie de licença para
ensinar emitida por membros do clero. Além disso, assim como alguns governos,
também vão transformar os mestres em funcionários pagos por eles. Dessa forma,
diversos anseios políticos e sociais viriam a influir no desenvolvimento do saber
daquela época.

Universidades Medievais - Brasil Escola (uol.com.br)

10 A CIÊNCIA, A ARQUITETURA E A ARTE NA IDADE MÉDIA (Matheus) Como

era a arquitetura da Idade Média?

A arquitetura medieval é caracterizada por estilos arquitetônicos influenciados pelo


teocentrismo (modo filosófico e religioso que coloca Deus como centro de todas as
coisas), pois a Idade Média era extremamente controlada pela religião e o poder da
Igreja.
Esse tipo de construção foi desenvolvida durante a Idade Média e apresentou dois
estilos: românico e gótico.

Estilo românico

O estilo românico surgiu na Itália e na França e se desenvolveu na Alta Idade Média


(entre os séculos XI e XIII) na Europa.

As construções, geralmente feitas em pedra, era uma junção de algumas


características únicas como: grande espessura de paredes, pouca iluminação
interior com a presença de poucas janelas.

As igrejas eram construídas em formato de cruz e possuíam um único portal de


entrada. O interior era pouco ornado e havia a presença do uso de
abóbadas(Abóbada é uma estrutura arquitetônica de formato curvado usado para
cobertura de espaço entre dois muros ou vários pilares. Ela é usada em igrejas,
templos, catedrais, galerias subterrâneas, entre outras construções ) e arcos de
volta-perfeita
Em relação ao estilo gótico, a arte românica costumava apresentar um caráter mais
rígido e inflexível com planos maciços e fortes de onde suas construções seguiam o
padrão da horizontalidade.

A arte românica recebe esse nome pois era inspirada no estilo de arquitetura do
império romano.

Estilo Gótico

Paralelo ao estilo românico, o estilo gótico surgiu na França e teve um papel


preponderante na cultura medieval. Se desenvolveu entre os séculos XII e XV,
denominado de Baixa Idade Média.
As construções arquitetônicas góticas são majoritariamente altas, ou, em detrimento
da horizontalidade românica, o que indicava a necessidade de permanecer cada vez
mais perto de Deus.
Diversas igrejas foram erigidas no estilo gótico e muitas permanecem até os dias
atuais, marcando esse período da história da arte. Por esse motivo, a arte gótica é
lembrada como a “Arte das Catedrais”.
Outros fatores determinantes e que se distanciam da arte românica são:
*a espessura das paredes, uma vez que surgem mais finas e leves;
*o aumento do número de janelas e vãos nas construções, que permitiam a maior
entrada da luz;
*o aumento do número de portais de entrada, cerca de três em cada construção;
*O arco também se diferenciava com o uso do arco de volta-quebrada e as ogivas.
Vale lembrar que a disseminação dos vitrais nas igrejas góticas também facilitou a
entrada de luz, além de adornar o interior das construções.

A primeira construção que aponta para o nascimento do estilo gótico na Europa é a


Basílica de Saint-Denis, na França.

a arte na idade média


A arte medieval é aquela que foi produzida durante o período da Idade Média
(século V ao XV).

Está associada à religiosidade, uma vez que nesse período a Igreja tinha grande
poder e influência na vida das pessoas.
Assim, o teocentrismo (Deus como centro do mundo) foi a principal característica da
cultura medieval.
Na Idade Média, poucas pessoas sabiam ler. Essa atividade era exclusiva dos
membros da Igreja,e dos nobres.
Portanto, a arte religiosa da Idade Média tinha o intuito de aproximar as pessoas da
religiosidade e apresentar um caráter didático.
A sociedade feudal era exclusivamente rural e autossuficiente. A estrutura social era
estamental e fixa, dividida em rei, clero, nobreza e povo.
Foi nesse contexto que a arte medieval se desenvolveu em diversos campos, como
a arquitetura, pintura, música, escultura e literatura. Dois estilos foram
predominantes, com o mesmo nome dado aos estilos das arquiteturas acima: o
Estilo Românico e o Estilo Gótico
arte românica

a pintura e escultura, os temas estavam essencialmente voltados para a religião.


Essas manifestações artísticas eram encontradas nas igrejas e nos castelos e
tinham o intuito de adornar, bem como de instruir as pessoas sobre os temas da
religiosidade.A arte românica foi produzida durante a Alta Idade Média, mais
precisamente entre os séculos XI e XIII, tendo sido a sucessora da arte bizantina.
Como o próprio nome aponta, o estilo tinha influência romana.Esse estilo era
basicamente de cunho religioso e procurava ilustrar cenas bíblicas. Nesse contexto,
Jesus era sempre representado de forma mais ampla, com dimensões maiores,
sublinhando o seu protagonismo.A arte românica passou a conter deformação e
colorido feito a partir de cores chapadas. Nesse momento da pintura ainda não
existia uma preocupação com a sombra ou com os jogos de luz.Um dado curioso é
que as criações desta época não eram assinadas habitualmente, não havia uma
preocupação tão forte em relação à autoria. Na arte românica também não existia
um forte desejo de imitar a natureza ou de produzir obras que fossem propriamente
realistas, exatamente a imagem perfeita do homem.Os temas centrais da pintura
românica eram as cenas bíblicas, as passagens da vida de Jesus Cristo, de Maria e
dos Santos e Apóstolos.

arte gótica

Em meados do século XII começou a se desenvolver a arte gótica - a pintura surgiu


em 1200, praticamente meio século depois da arquitetura gótica. O ápice desse
estilo aconteceu entre 1300 e 1500.O termo gótico foi consagrado por Giorgio
Vasari, na Itália, em pleno século XVI e tinha inicialmente um tom pejorativo. O
termo viria de Godos, uma referência ao povo que destruiu Roma em 410.

O estilo, ainda muito marcado pela influência cristã, pode ser visto não só em
pinturas, esculturas, vitrais como também na arquitetura.Esse gênero de pintura
representou uma evolução importante ao passar a ilustrar não apenas cenas
bíblicas, de modo frio, como também a retratar a vida da burguesia e transmitir
alguma emoção. O realismo começou a ser uma preocupação dos artistas dessa
geração.Os personagens escolhidos para figurarem nas peças frequentemente
olhavam para o céu e estavam sempre muito vestidos. Em relação às cores
utilizadas, havia uma preferência pelas tonalidades claras. Alguns tons ficaram
estigmatizados: o azul era sempre dedicado à mãe de Jesus e o marrom a São
João Batista.

ciência na idade média

Quando se fala em ciência, há uma tendência a se pensar que ela tenha se


originado apenas nos primeiros séculos da Idade Moderna, isto é, nos séculos XVI e
XVII, e que tudo o que fora produzido nas épocas anteriores não possui relevância
alguma. Entretanto, essa concepção é absolutamente equivocada. Tanto nas
civilizações do mundo antigo quanto na Idade Média houve grandes preocupações
de ordem científica e um grande desenvolvimento do conhecimento dos fenômenos
naturais. Especificamente, o interesse por ciência na Idade Média era intenso,
porém bem diferente do que foi feito a partir do século XVI.

Aliás, uma das grandes diferenças entre a ciência medieval e a ciência moderna foi
o desenvolvimento da técnica por essa última, isto é, a criação de dispositivos,
como o telescópio e o microscópio, com a finalidade de melhor realizar a
observação e a descrição dos fenômenos. Na ciência moderna, também havia uma
visão diferente do mundo, que não era mais um cosmos ordenado e fechado, mas
um universo infinito de dimensões quantificáveis e matematizáveis.
Como se viu a Filosofia Medieval Cristã constituiu-se do pensamento cristão e da
ciência antiga. A ciência antiga tinha como base o dogmatismo: era especulativa e
partia de interpretações da Bíblia. Baseava-se na lógica e na demonstração de
verdade, sem considerar a observação e a experiência. É o caso da teoria
geocêntrica, ou seja, a teoria que postulava que a terra é o centro do universo.

A concepção medieval cristã via o homem como o ser supremo da criação divina e a
terra era o centro do universo. A teoria de que a terra era o centro do mundo, o
geocentrismo, era uma explicação que justificava tal visão.

A ciência antiga era um corpo de verdades teóricas universais, de certezas


definitivas, que não admitiam erros, mudanças ou críticas.

https://claudiamaraviegas.jusbrasil.com.br/artigos/863996974/filosofia-moderna

https://www.culturagenial.com/arte-medieval/

https://www.todamateria.com.br/arquitetura-medieval/

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/ciencia-na-idade-
media.htm#:~:text=Especificamente%2C%20o%20interesse%20por%20ciência,e
%20a%20metafísica%20de%20Aristóteles.
11 A BRUXARIA E TRIBUNAL DA SANTA INQUISIÇÃO ( Lauren, Jean, Maria
Eloisa, Laura)

A bruxaria era o conjunto de poderes, feitiços e poções usadas por pessoas


que supostamente possuíam poderes sobrenaturais, usufruindo dos feitiços e
pragas para benefícios. As bruxas em geral são conhecidas como personagens
típicos da Era Medieval, onde protagonizaram os casos mais abomináveis de
acusações e foram presença constante nos ritos de condenação às fogueiras.
As mulheres eram o principal alvo das acusações de práticas de feitiçaria:
calcula-se que elas representavam cerca de 80% dos denunciados. Embora
houvesse mulheres acusadas de todas as classes sociais, a maior parte delas foram
as mais pobres e vulneráveis, geralmente viúvas, que tentavam sobreviver
produzindo remédios de ervas ou atuando em atendimento médico, sendo muitas
vezes a única possibilidade existente em suas comunidades. Mulheres com
aparência considerada desagradável, como deficiência física, deformidades e idade
avançada, ou então muito belas, que despertavam desejos não correspondidos em
homens poderosos, poderiam ser denunciadas por praticar bruxaria ou então ter um
pacto com o demônio.
A Igreja Católica - maior influência social e política da época - estava tão
preocupada com o crescimento de outras seitas religiosas que no século XIII, o
papa Gregório IX originou um órgão para investigar suspeitos de irem contra a
conduta cristã: o Tribunal da Santa Inquisição. Esse Tribunal era responsável por
punir as pessoas consideradas desviadas dos ensinamentos cristãos: os hereges.
Cientistas, mulheres que usavam plantas para a cura, judeus e pessoas que
ousavam desafiar a igreja católica eram consideradas hereges.
Acontecimentos negativos passaram a ser considerados como fruto da ação
de bruxas, já que era preciso culpar alguém pelas catástrofes climáticas, destruição
das colheitas, surtos de canibalismo e de doenças, calamidades que arrasaram a
Europa no século XlV. Sendo assim, pessoas que tivessem qualquer atitude
suspeita poderiam ser condenadas à diversas punições, desde ser preso sem
comida por dias até instrumentos de tortura e morte na fogueira.
Desta maneira, milhares de pessoas sofreram com a inquisição, sendo
grande parte delas mortas. Esse tribunal de longa duração só teve fim no século
XIX, por efeito do boom iluminista do século anterior. A igreja católica não conseguiu
mais impedir todo o movimento de ideias, sendo obrigada a passar por mudanças e
contrarreformas.
https://www.infoescola.com/historia/caca-as-bruxas/
https://brasilescola.uol.com.br/guerras/inquisicao.htm
https://www.stoodi.com.br/blog/historia/a-inquisicao-o-que-foi/
https://escolaeducacao.com.br/bruxas-na-idade-media-origem-caca-as-
bruxas-maldicao-resumo/?
adlt=strict&toWww=1&redig=0CA3BBCE56FA46F9825C500ED13CFFA8

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