Resumasso de Crise do

Império Romano
1. Contextualização prisioneiros de guerra - que costumavam

Como já bem sabemos, o Império virar escravos - ficarem escassos,

Romano ficou um grande período da comprometendo a economia de Roma,

Idade Antiga sendo bastante temido por que dependia de escravos para fazer a

outros povos da época por conta de seu maior parte dos trabalhos. Sem escravos

poder tanto econômico quanto militar. para trabalhar, a economia ficou afetada

Porém no século III d.C., uma série de e o custo de vida aumentou

fatores acabou fazendo os romanos consideravelmente. 

entrarem num vasto período de crise que

resultou na fragmentação - e posterior-
3. A figura do Imperador
Juntamente com essa crise econômica,
mente no próprio fim - do Império.
Roma passou a enfrentar ao mesmo

2. Fim da Pax Romana tempo uma forte crise política. Na virada

Até o século II, Roma viveu um grande do século III para o IV, Roma presencia

período de prosperidade e calmaria que uma grande disputa por poder dentro de

chamamos de Pax Romana, mas com a seus palácios. Depois de muitos anos de

morte do imperador Marco Aurélio em Pax Romana, a figura do imperador

180 d.C., seus sucessores acabaram romano tinha se tornado um grande

tomando uma série de decisões que símbolo de poder político e militar,

comprometeram o futuro de riqueza e almejado pelos grandes generais do

sucesso da civilização. A começar pela exército na época. Vários homens

crise no regime escravista, que se iniciou passaram a conspirar para derrubar os

depois que Roma parou com suas imperadores, até porque o cargo de

“guerras de conquistas”, fazendo os imperador não era decidido por

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hereditariedade, mas sim por influência,
então quanto mais um general tinha
poder sobre o povo, mais forte se tornava
seu poder de conspiração para derrubar
o atual imperador.
4. Fator religião
Pra completar o combo, é justamente
nessa época que o cristianismo acaba
ganhando mais força entre as
populações europeias. Em Roma, essa
religião tomou bastante força com o
enfraquecimento da figura do imperador,
já que os cristãos não aceitavam prestar
nenhum serviço de culto a ninguém que
não fosse seu Deus e seus pregadores.
Fora que a maioria dos cristãos também
era contra a escravidão, então eles
aproveitaram que o sistema escravista
estava enfraquecendo para misturar
essa ideia com sua religião e conseguir
mais fiéis, enfraquecendo ainda mais o
sistema de governo romano. 
5. Chegada dos Germanos
Pra finalizar, no século II, os romanos
passaram a lidar com vários ataques e
invasões dos povos germânicos em suas
terras. Os germanos costumavam
habitar várias regiões ao norte da Europa
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(principalmente onde hoje fica a atual
Alemanha), mas devido a alguns fatores
em suas terras, decidiram migrar para
outras e, sabendo do enfraquecimento
do Império Romano, acabaram indo para
lá. Entre os principais fatores de sua
migração estão:
Fuga: nesse período, vários povos mais
fortes estavam invadindo a parte norte
da Europa - como os hunos - levando os
germanos a fugirem da área. 
População: o crescimento populacional
dos germanos no século anterior tornou
insustentável que eles conseguissem
sobreviver apenas dos pequenos
pedaços de terra que tinham no norte da
Europa. 
Frio: durante o século II, o norte da
Europa acabou passando por um período
de grande resfriamento, o que
comprometeu boa parte da agricultura
naquelas terras. 
Conforme os romanos ficavam cada vez
mais fracos, os germanos iam adentran-
do e se apoderando ainda mais de suas
terras, aumentando seu poder e influên-
cia ao tomar boa parte da Península terras. Os visigodos foram os primeiros,
Ibérica.  seguidos pelos vândalos, os francos (que
As principais rotas comerciais do Império originaram posteriormente a França), os
foram tomadas, o que comprometeu o anglo-saxões (que originaram a Grã-
abastecimento de alimentos nas cida- Bretanha), burgúndios, lombardos, e por
des. Esse período de fome acabou oca- fim, em 476 os hérulos e ostrogodos
sionando: depuseram Rômulo Augústulo, o último
- Uma forte redução populacional;  imperador de Roma, dando fim ao
- Um grande período de êxodo urbano, Império Ocidental e ao período da Idade
onde a maior parte dos cidadãos Antiga. O Império Bizantino ainda viveria
romanos teve que ir para o campo, até 1453 de forma independente, e sua
para tentar plantar seus próprios queda (queda de Constantinopla) foi a
alimentos.  responsável por dar início à Idade Média. 

6. Divisão e fim do Império

No ano de 395, após uma série de
invasões, o imperador romano Teodósio
decidiu dividir o Império em dois, numa
tentativa de diminuir os ataques em sua
fronteira. O Império Ocidental ficou com
sua capital em Roma, e o Império
Oriental (também chamado de Império
Bizantino) ficou com sua capital em
Constantinopla.
Depois que os hunos chegaram e
invadiram vários reinos na Europa, muitos
dos povos invadidos acabaram indo em
direção a Roma, para tentar tomar suas

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Resumasso de
Alta Idade Média
Chamamos de Alta Idade Média o
período entre - aproximadamente - o
sec. V e o sec. X. O contexto histórico para
o início desse período conta com a
queda do Império Romano Ocidental
(marcada pela abdicação do Imperador
Rômulo Augusto) e as invasões dos
povos germânicos, que tinham como
plano invadir as cidades de Roma. Essas
invasões trouxeram uma redução
populacional ocasionada pelas guerras e
pela fome.
Com tudo isso acontecendo nas cidades,
a produção agrícola e o comércio caíram
drasticamente. O povo da cidade decidiu
buscar refúgio nos campos, perto de
grandes propriedades. Os donos dessas
propriedades converteram-se em
chefes militares (nobres) para garantir a
proteção de suas terras e passaram a
explorar as pessoas que agora estavam
abrigadas ali por perto buscando
trabalho, por conta disso é desenvolvido
o processo de servidão medieval.
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O processo de servidão medieval passa a
ser conhecido como feudalismo quando
o camponês começa a trabalhar na terra
em que o chefe militar (ou nobre) lhe
fornece para que tire dela sua
subsistência do cultivo. A terra não
pertence ao camponês e por isso é
necessário o pagamento de tributos
para ter o direito de cultivá-la. É um
processo de trabalho servil +
ruralização.
A Alta Idade Média é marcada também
pelo crescimento do cristianismo e aos
poucos o poder econômico da Igreja
Católica permitia-lhe interferir no poder
político. Dessa forma é estabelecido uma
sociedade estamental dividida em
classes como: a nobreza (elite detentora
do poder militar e de terras), o clero
(formado pela Igreja Católica) e os
camponeses (camponeses rurais que
pagavam altos impostos).
Para finalizar precisamos falar sobre a
vassalagem que é caracterizada pela
relação de fidelidade entre o rei
(suserano) e o nobre (vassalo). O rei,
para garantir o seu poder, necessitava do
apoio (auxílio no governo e fornecimento
de tropas caso necessário) dos nobres
(chefe militares) e, em troca desse apoio,
oferecia terras e privilégios.

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Resumasso
de Renascimento
1. O que foi?
O renascimento cultural foi uma
espécie de revolução cultural e
intelectual e marcou por ali pelos
séculos XIV, XV e XVI. Ocorreram vá-
rias mudanças durante essa época,
trazendo muitos movimentos artís-
ticos, culturais e científicos e ainda o
desenvolvimento do comér-cio.
Na realidade, uma das principais
características do Renascimento foi o
apego pelo Classicismo, ou seja,
valorização do período antigo.
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É justamente sobre isso que se trata o
“renascimento”, a ressurreição de
algumas coisas da Antiguidade. Eles
passaram a negar a Idade Média e
resgatar coisas boas da Idade
Antiga.
2. Em que período
ocorreu
O Renascimento cultural ocorreu
durante a transição da Idade Média
para a Idade Moderna. Esse período,
além do renascimento cultural, foi
marcado pelo mercantilismo,
absolutismo monárquico, reforma
protestante e o finalzinho da
sociedade feudal.
3. O Mecenato
Mecenato é o termo utilizado para o
incentivo que os artistas e literatos
recebiam, principalmente da
burguesia. Vários artistas e escritores,
por exemplo, recebiam esses
investimentos para estimular o
movimento renascentista.
4. Características do
Renascimento
Antigamente o Teocentrismo reinava,
e as normas da igreja católica eram
que regulavam a vida das pessoas.
Com o renascimento, as escolhas e
vontades do homem passam a ser
mais priorizadas.
As principais características desse
período são:
a)    Classicismo: É a valorização do
antigo. Na arte, por exemplo,
valorizam toda a antiguidade
clássica. É um movimento artístico
e literário que se baseia nos
modelos greco-romanos.  natureza é muito mais explorada.
b)   Antropocentrismo: É quando o
homem passa a ser o centro de
tudo, diferente de como era na
Idade Média, onde Deus estava
nesse centro. Nesse momento, as
vontades do próprio homem
passam a ser mais importantes
que as normas da Igreja Católica,
mas isso não significa que Deus foi
excluído de tudo.
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c)    Racionalismo: O racionalismo vai
passar a dar mais lugar para a
razão humana, explorando muito
mais o pensamento científico,
utilizando o empirismo, métodos
científicos etc.
d)   Individualismo: É o que valoriza o
individual.  Como na época o
homem foi colocado em posição
central, graças ao
Antropocentrismo, ele passa a ser
muito influenciado por suas
emoções, fazendo com que se
torne mais responsável por suas
ações e críticas.
e)    Naturalismo: No Naturalismo a
relação do homem com a
Foram feitas inúmeras pesquisas
para que se descobrissem novas
coisas acerca do meio em que
viviam. Recebe grande influência
do Realismo, que tinha um olhar
mais realista sobre tudo, oposto ao
romantismo, sendo um pouco
mais exagerado e engloba os
problemas da realidade social e
de seus personagens.
f)     Hedonismo: Já que nesse novo DICA: Lembre-se da palavra
período o homem se coloca como CARINHO!
prioridade, isso inclui também as
C= Classicismo
próprias vontades: seus prazeres
materiais e sensoriais. O hedonis- A= Antropocentrismo
mo surgiu na Grécia e para os seus
idealizadores existiam dois cami- R= Racionalismo

nhos: a dor e o prazer, desse modo,

I= Individualismo
o prazer seria o caminho ideal
para atingir a felicidade.  N= Naturalismo

g)   Humanismo: O Humanismo é H= Hedonismo e Humanismo

uma filosofia semelhante ao

O= Otimismo
antropocentrismo, visto que coloca
o homem no centro do mundo.  No
Humanismo eles trouxeram de
volta a visão clássica da Idade 5. Marco do
Antiga, com os ideais greco- Renascimento
romanos, adaptando ao período
A criação do sistema de impressão,
mais moderno em que viviam.
no século XV, por Johannes Guten-
Leonardo Da Vinci é um represen-
berg, onde passaram a conseguir
tante desse movimento.
imprimir e produzir de forma muito

h)   Otimismo: Lembra que o homem mais rápida e barata os livros que

passou a descobrir muitas coisas? antes eram produzidos à mão. Essa

Isso trouxe uma sensação de invenção possibilitou a propagação

otimismo a todos naquele período, das obras literárias que tinham

já que era uma nova época. Por grande influência naquele cenário

serem tempos modernos, estavam renascentista. Como exemplo temos:

eufóricos com a novidade, já que

• Romeu e Julieta - Shakespeare
estavam deixando de lado aquele
passado “ruim” da Idade Média.  • A Divina Comédia - Dante Alighieri

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• Dom Quixote - Miguel de Cervantes tros países da Europa nessa
terceira fase. Aqui já se perce-
6. Três momentos bia o enfraquecimento do mo-

fundamentais vimento renascentista, dando

espaço a obras no estilo
1. Trecento: ocorreu no século XIV, maneirista e barroco
por volta de 1300. Esse
momento é o primeiro período
do renascimento, onde ocorre a
transição do estilo medieval
para o moderno. Temos Dante
Alighiere, Pico Della Mirandola,
Francisco Petrarca e Giovanni
Bocaccio como os principais
nomes desse primeiro período. 

2. Quatrocento: ocorreu no século

XV. Havia muita presença de
aspectos da cultura greco-
romana. Os artistas que mais se
destacaram nesse período
foram Leonardo da Vinci,
Sandro Botticelli, Filippo
Brunelleschi e Massacio.

3. Cinquecento: ocorreu no século

XVI, o humanismo esteve forte-
mente presente na literatura,
escultura e pintura. O renas-
cimento se expandiu para ou-

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Resumasso da Mesoamérica,
América Central e Andina
população era composta de campo-
1. Os pré-colombianos
neses, mas também existiam artesãos,
Chamamos de “pré-colombianos” todos comerciantes e escravos (geralmente
aqueles imensos povos que viviam nas prisioneiros de guerras entre as cidades). 
Américas antes da chegada de Cristóvão A economia baseava-se na agricultura
Colombo. Entre essas civilizações, as de milho, cacau e algodão, que inclusive
mais estudadas são os incas, os maias e eram utilizados como moeda. O artesa-
os astecas.  nato também era muito importante, com
Na região da Mesoamérica - que hoje destaque para os cestos e tecidos.
compreende o território do México e da Além de terem conhecimentos extrema-
América Central -, viviam os maias e os mente avançados sobre astronomia na
astecas, enquanto que a região andina - época - foram eles que conceberam o
atual Peru - era a terra dos incas.  calendário de 365 dias -, também era
fera em matemática e arquitetura. Seus

2. Maias templos e palácios eram repletos de

afrescos, além de construções parecidas
Os maias eram a civilização mais antiga
com as pirâmides existentes no Egito.
dentre os pré-colombianos. Teriam
Fora que sua escrita era tão complexa
surgido em XVI a.C., na península de
que só começou a ser decifrada no
Yucatán (região sul do México, Honduras
século XIX. 
e Guatemala). Viviam em cidades-
Após a chegada dos espanhóis na região
estado independentes, que inclusive
do México, os maias acabaram entrando
falavam línguas diferentes. Os sacerdo-
em um grave período de decadência.
tes e os guerreiros mais fortes e famosos
Guerras entre cidades foram travadas,
que ficavam no comando, em geral.
invasões, secas, revoltas… tudo isso levou
Como de praxe, a maior parte da
os maias à uma dissolução agonizante. 

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 ensinavam história, astronomia, música e

3. Astecas
O império asteca viveu no norte do atual
México, entre 1300 e 1521. Sua capital era
Tenochtitlán, e eram um povo extrema-
mente guerreiro, de forte organização
militar, que inclusive era a razão por
terem ascendido como um imenso
império tão rápido. 
Em seu auge, chegaram a construir 500
cidades astecas, e a ter 15 milhões de
habitantes.  Os incas foram o maior império pré-
Tinham uma hierarquia social bem
parecida com a dos maias. O imperador
era soberano, e os sacerdotes e guer-
reiros eram as classes mais poderosas
da sociedade. Os camponeses, artesãos
e comerciantes eram a maior parte da
população. Os escravos - prisioneiros de
guerra - eram utilizados como mão-de-
obra na agricultura e no transporte. E
como a guerra era muito valorizada entre
os astecas, era através dela que era
possível ascender socialmente, através
de conquistas e feitos em batalhas.  império era dividido em províncias,
A moeda asteca eram as sementes de
cacau, e as cidades funcionavam como
imensos mercados de troca. A educação
era muito importante, e as “escolas”
escrita. 
Apesar de sua dominação em massa,
vários povos dominados pelos astecas
acabaram se revoltando e se juntando
aos colonizadores espanhóis para
entrarem em guerra contra eles. Em
apenas três anos, os astecas foram
derrubados devido a essa “aliança”. 
4. Incas
colombiano da América. Controlavam
imensos territórios e eram uma socie-
dade extremamente organizada e
guerreira que vivia na região andina. Em
1200, a cidade de Cuzco foi fundada bem
no meio do império, que foi expandido
em todas as regiões a partir dela, ao
longo da Cordilheira dos Andes. 
Mesmo que não conhecessem a escrita,
os incas utilizavam-se de um complexo
sistema de números para fazer seus
registros agroeconômicos. Todo o
governadas por um grande senhor que
tinha que se reportar ao imperador.
Muitos caminhos e estradas ligavam as
cidades inca uma a outra, fazendo com

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que as mensagens chegassem de forma
absurdamente rápida para a época,
além de ter imensas fortalezas de pedra
que cercavam as cidades como forma
de proteção contra inimigos.  habitantes. Naquele momento, o império
Sua agricultura era baseada em milho e
batata, e haviam avançados sistema de
irrigação para sustentar as plantações.
Fora a confecção de tecido, que funcio-
nava como moeda de troca, além de
criação de lhamas, alpacas e gado, que
eram usados como meios de transporte.  Quando Atahualpa venceu a guerra,
A sociedade dividia-se em clãs fami-
liares, e havia vários grupos sociais:
realeza, nobres, sacerdotes, artesãos,
comerciantes, camponeses, servos e
escravos, hierarquicamente nessa
ordem. Assim como maias e astecas,
também eram politeístas e seus deuses
todos representavam forças da natureza,
como Sol, Lua, noite, chuva, etc. Sua
arquitetura era extremamente moldada
e talhada, dando destaque aos seus
imensos trabalhos com pedras.  Suas
esculturas eram talhadas com ouro e
prata, e inclusive, muitas delas foram
destruídas por espanhóis. 
Quando os espanhóis chegaram, os
incas tinham quase 12 milhões de
inca encontrava-se numa guerra civil
interna, onde dois candidatos ao trono,
Atahualpa e Huascar, tinham dividido o
povo e feito uma guerra para chegarem
ao poder. Os espanhóis, aproveitando-se
da situação, resolveram bancar a guerra.
Francisco Pizarro, o espanhol que estava
à frente das expedições na região,
conseguiu lhe emboscar e capturar.
Atahualpa pagou um quarto inteiro cheio
de ouro e prata a Pizarro, em troca de
sua liberdade, porém mesmo assim foi
executado. Sem um imperador e já
enfraquecido pela recente guerra civil, o
império inca acabou sendo dizimado
pela tecnologia avançada dos espa-
nhóis, e também pelas doenças trazidas
da Europa.

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Resumasso de Sociedades
Indígenas da Amazônia
1. Como surgiram? milhares de indígenas habitando nas

A ocupação na Amazônia começou há margens dos principais rios. 

cerca de 14 mil anos atrás, quando Essas sociedades indígenas sofreram

alguns povos asiáticos teoricamente muitos impactos com a chegada dos

chegaram nas Américas pelo Estreito de brancos, principalmente portugueses. As

Bering. Ao chegarem na região amazô- invasões trouxeram doenças que

nica, aqueles grupos passaram a mataram milhares de índios (varíola,

desenvolver a agricultura e se seden- sarampo, gripe, catapora e doenças

tarizar na região, dando origem às venéreas), além de expedições em busca

primeiras sociedades indígenas amazô- de índios para serem transformados em

nicas. Essas sociedades foram se sepa- escravos, e por fim, a chegada dos

rando e se desenvolvendo de maneiras jesuítas para catequizar e “civilizar” os

culturais diferentes, criando uma imensa índios, numa tentativa de forçá-los a ter

diversidade de milhares de etnias os mesmos costumes dos europeus e

indígenas. exterminar suas culturas.

2. Chegada dos Europeus 3. Resistência Indígena

Por se tratar de uma floresta muito Durante 250 anos de colonização

densa, a região amazônica era muito portuguesa, os índios foram dizimados.

difícil de ser explorada, bem diferente do Naquela época, havia cerca de 5 milhões

restante das terras brasileiras. Somente de índios no vale amazônico, e hoje há

no século XVI que os europeus somente 200 mil. Muitas nações indíge-

conseguiram adentrar o território, através nas se rebelaram e lutaram contra esse

de embarcações subindo os rios para trabalho escravo forçado e essa catequi-

explorar a região, e encontraram zação. Eles atacavam as vilas portugue-

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sas e espanholas, incendiando e des- assim o Diretório dos Índios, um conjunto
truindo o máximo que conseguiam, para de leis que, teoricamente, “protegia os
libertar os índios escravizados e cativos direitos dos índios”, mas na realidade,
pelos grandes senhores que habitavam a funcionava mais como um livro de
região.  deveres para os índios. 
Entre elas, podemos citar os famosos Agora os colonizadores europeus tinham
manaós, que lutaram e viveram na total acesso a essas vilas, e os índios
região próxima da cidade de Manaus, a podiam ser recrutados para trabalhar.
qual recebeu esse nome em uma Muitos índios foram convocados para
“homenagem”. O líder deles, Ajuricaba, se trabalhar em fazendas, em embarcações
tornou o principal símbolo de resistência e expedições dos rios amazônicos, e
indígena contra a dominação portu- principalmente na coleta de drogas do
guesa. Conseguiu liderar violentas revol- sertão, já que eles conheciam melhor a
tas ao decorrer do Rio Negro, e mesmo floresta. 
após ter sido capturado, ele preferiu se Os índios, nesses “trabalhos”, sofriam
jogar acorrentado e morrer afogado no muito com maus tratos e excesso de
rio do que ser escravizado em Belém, trabalho, então muitas fugas acabaram
onde seu julgamento aconteceria.  acontecendo de volta para dentro da
floresta, o que afetou diretamente a

4. Diretório dos Índios e economia da região, que dependia da

Cabanagem mão-de-obra indígena, e o Diretório foi

cancelado. 

No século XVIII, os aldeamentos de índios, Entre 1835 e 1836, índios, caboclos e

que antes eram pequenas aldeias negros empobrecidos se unem para dar

controladas por missionários para início à revolta amazônica conhecida

catequizar índios, foram “cancelados” por como Cabanagem, que buscava

Marquês de Pombal e se tornaram vilas mudanças sociais bem radicais. Foi um

oficiais, onde os índios eram período bem violento, principalmente na

trabalhadores livres e não eram mais região do Baixo Amazonas e no Pará,

controlados “religiosamente”. Criou-se

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onde os incidentes mais violentos acon-
teceram.
5. Diretório dos Índios e
Cabanagem
No século XIX, a borracha foi a grande
salvadora da economia amazonense,
passando a ser o principal produto da
região. Já era usada há muito tempo
pelos indígenas, que usavam a seiva
para fabricação de vários de seus
utensílios domésticos. Os produtos que
antes “sustentavam” as fazendas da
região, como cacau, açúcar, mandioca e
cachaça, foram deixados de lado porque
agora tudo girava em torno dos
seringais.  e os índios se encontram assistindo sua
Apesar da maior parte dos trabalhadores
dos seringais ser composta de
imigrantes - lê-se milhares e milhares de
nordestinos - as principais expedições de
exploração para encontrar seringais no
interior da Amazônica eram formadas
por índios, que eram contratados pelos
grandes empresários para servirem
como guias, já que conheciam melhor o
território.  região amazônica, e esse número tende
6. Séculos XX e XXI
Após a quebra de monopólio da
borracha amazônica, que resultou em
uma nova crise, o extrativismo voltou a
imperar na economia da região, e os
índios passaram a enfrentar muitos
desafios com o governo brasileiro, já que
a partir de 1950, os presidentes passaram
a investir mais na região amazônica, e
para isso, as queimadas e
desmatamentos se tornaram frequentes
para abrir mais “espaço para o desen-
volvimento”. 
Atualmente, muitas terras milenares
indígenas estão se transformando em
pastos, campos agrícolas, estradas,
campos de mineração e em hidrelétricas,
história  ser massacrada junto com as
florestas.
7. Atuais Grupos Indígenas na
Amazônia
Como dito anteriormente, dos 5 milhões
de índios de 500 anos atrás, atualmente
há somente 200 mil índios habitando na
a diminuir a cada ano

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Resumasso de Formação dos
Estados Nacionais, Expansão
Marítima e a Origem do Capitalismo
1. Como começou? destinavam uma parte para promover a
economia mercantil, que favorecia tanto
Durante o período da Baixa Idade Média,
a burguesia quanto a nobreza.
muitas mudanças políticas tiveram que
Conforme o exército do rei ia coletando
acontecer para que a economia das
os impostos da população, ficou mais
nações europeias pudesse se desen-
fácil delimitar quais terras pertenciam ou
volver de forma positiva. O poder não era
não ao rei, e os limites entre as nações
centralizado na época, e dependia tanto
começaram a ser definidos de forma
da Igreja, quanto dos senhores feudais.
oficial. 
Uma dessas mudanças foi a formação
Os reis ainda foram ajudados pela maio-
dos Estados Nacionais, que começou
ria dos intelectuais e filósofos da época,
quando os reis de diversas nações
que fizeram várias obras influentes que
passaram a criar exércitos para garantir
refletiam sobre a figura de poder do rei. E
que as leis feitas por eles seriam
a Igreja cumpriu seu papel quando as
cumpridas pela população. Essa medida
principais autoridades religiosas de-
foi feita com o objetivo de centralizar e
montravam publicamente apoio ao so-
fortalecer o poder e a influência do rei,
berano, transformando seus fiéis servos
dando início ao chamado “absolutismo
em fiéis súditos.
monárquico”.
Os primeiros países a serem reconhe-
2. Como fizeram isso?
cidos oficialmente como Estados-Nação
Aliados com a burguesia que estava foram Portugal e Espanha, seguidos por
surgindo, os reis usaram seus exércitos França e Inglaterra.
para coletar a maior parte dos impostos
da população para o Estado, diminuindo
3. Mercantilismo
o que seria destinado à Igreja. Eles

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Com a chegada do século XV e esse
4. Expansão Marítima
processo de formação dos Estados Na-
Portugal foi o primeiro a se lançar ao
cionais, os grandes reis passaram a
mar. Devido à sua localização geográfica
buscar métodos para aumentar e expan-
(uma ilha), ele havia conseguido
dir sua economia. Com a crise do feuda-
centralizar seu poder muito mais rápido
lismo e a forte demanda por pro-dutos
que a maioria, fazendo isso ainda duran-
estrangeiros, principalmente as especia-
te a Idade Média. E justamente por ser
rias do Oriente, várias nações passaram
precoce, foi o primeiro a começar sua
a buscar rotas mais rápidas para chegar
expansão marítima. Em 1415, acontece a
às Índias e a outras terras que pudessem
tomada de Ceuta, dando início oficial ao
ser anexadas aos impérios. 
período de expansão marítima europeia. 
É nesse momento que o capitalismo
A Espanha foi logo em seguida, ainda no
surge pela primeira vez, na forma do
final do século XV, porém resolvendo
Mercantilismo. O comércio entre diferen-
atravessar o Atlântico, onde chegaria
tes povos se tornou a principal base da
primeiro nas Américas. A França foi logo
economia, e as nações com as melhores
depois. 
conexões eram as que conseguiam
Holanda e Inglaterra foram os últimos a
enriquecer mais rápido. O enorme fluxo
aderir à expansão, fazendo isso somente
de compra e venda de produtos se
no século XVII. O lançamento desses dois
tornou primordial para a economia. 
países ao mar é conhecido como
Naquela época, a riqueza e o sucesso de
“expansão marítima tardia”, justamente
uma nação estavam ligados à quanti-
por sua “demora”. 
dade de metais preciosos que ela pos-
Até o final do século XVI, Espanha e Por-
suía (metalismo), porém quando es-ses
tugal se concentraram em colonizar as
metais se tornaram escassos nas terras
Américas, o que fez o eixo econômico da
europeias, as grandes nações preci-
Europa mudar de lugar. Ao invés de
savam conquistar novas terras para
continuar se prendendo ao Mar Medi-
aumentar seu poder. Para isso, precisa-
terrâneo, agora a economia dos grandes
vam enfrentar os mares para ir em busca
reinos dependia de sua dominância
de ouro e prata. 
sobre o Oceano Atlântico.

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Resumasso de Europeus
no Novo Mundo e as
várias Áfricas
1. Chegada ao Ocidente  As expedições marítimas realizadas às
Américas não tinham apenas objetivos
“Novo Mundo” foi o nome dado às terras
de exploração, mas questões
ocidentais durante o século XV, quando
econômicas. Pouco antes, as rotas
os europeus chegaram nas expedições
comerciais de Constantinopla tinham
marítimas e “descobriram” o território.
sido fechadas quando os otomanos
Pra falar a real, os vikings já tinham
derrubaram o Império Bizantino, e lá era o
chegado no Canadá no século X, mas
caminho principal que os europeus
nenhuma grande mudança aconteceu
usavam para fazer negócios com o
por conta disso.  
Oriente. Os portugueses, principalmente,
A “primeira” chegada europeia foi
precisavam muito das especiarias vindas
espanhola, quando Cristóvão Colombo
das Índias, e quando a América foi
aportou numa das ilhas das Bahamas
“descoberta”, as novas terras passaram
em 12 de outubro de 1492. Era a época
a ser utilizadas para produção de
das grandes navegações, e esse
algumas mercadorias que estavam em
“descobrimento” marcou o início de uma
falta.
série de conflitos por posse das novas
terras. A maior parte desses conflitos foi 2. Tipos de exploração
encabeçada pelos portugueses e O continente americano passou a ser
espanhóis, que por conta de sua explorado por portugueses, espanhóis,
localização geográfica (uma ilha), ingleses, holandeses e franceses, porém
tinham mais “experiência” na dominação o tipo de colonização aconteceu de
dos mares. 

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forma distinta por cada um desses
povos.  que eram verdadeiros milhões,
Os países latinos (colonizados por
Portugal, Espanha, França) tiveram uma
“colonização de exploração”, onde eram
usados para fornecer riquezas naturais
produzidas em suas terras: pedras
preciosas, cana-de-açúcar, café,
borracha, madeira, entre outros. E devido
a essa condição de apenas exploração,
esses países acabaram sofrendo com
atrasos socioeconômicos que duram até
hoje.  século. O que ainda os “salvou” da
Os países da América Anglo-Saxônica
(colonizados por Inglaterra e Holanda)
tiveram a “colonização de povoamento”,
onde suas Metrópoles usavam o território
para ser povoado e desenvolver o local.
Resumindo, as riquezas produzidas
nessas terras pertenciam às elas
somente, e por isso, países como Estados
Unidos e Canadá se tornaram grandes
nações nos dias atuais, porque seu
desenvolvimento se iniciou desde aquela
época. 
3. Os antigos residentes
Infelizmente para os povos que já viviam
nas Américas, quando os europeus
chegaram, isso significou uma
verdadeira chacina. Os povos pré-
colombianos e os indígenas brasileiros,
acabaram sendo dizimados pelos
europeus ao longo do século XVI, quando
sua presença passou a ser considerada
uma ameaça aos europeus. 
Além das doenças do Velho Mundo, cujos
povos daqui não tinham anticorpos para
combater, os conflitos com armas de
fogo conseguiram reduzir aqueles
milhões de astecas, maias, incas e índios
a poucos milhares na virada daquele
extinção por algum tempo foi que alguns
poucos grupos resolveram “aderir” ao
cristianismo, cuja conversão de almas
também era um dos objetivos de alguns
países, como Portugal.
4. As Áfricas
O continente africano, nesse circo todo,
ficou servindo durante três séculos
apenas como fonte de escravos. Ele e o
continente asiático foram os últimos a
serem colonizados pelos europeus. No
século XIX, depois da Revolução
Industrial, os europeus estavam numa
busca frenética de matéria-prima, para
acelerar seu processo de produção e
desenvolvimento. Atrás de minérios, e
com os países americanos se

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descolonizando, o continente africano
passou a ser explorado atrás de chumbo,
ferro, cobre, borracha e bronze. Para
garantir matéria-prima, as potências
europeias resolveram dividir os territórios
entre si, dando direito de cada nação
explorar o que “lhe pertencia”. 
Devido ao tamanho absurdo e dos vários
impérios espalhados por suas terras, o
continente africano foi dividido em cinco
partes que são estudadas
separadamente: África Ocidental, África
Setentrional, África Central, África Oriental
e África Meridional. Cada uma dessas
Áfricas teve um processo de exploração e
ocupação diferentes, principalmente
durante o período medieval, mas durante
a época da exploração europeia, elas
foram utilizadas como fonte de recursos
diferente. Por exemplo, a África Ocidental
quase não teve muito destaque na
exploração, já que seu território em
grande parte compreendia o Saara,
então quase não havia nada que valesse
a pena lá. Já nas África Oriental e Central
foi o contrário, o que levou alguns países
europeus a entrarem em guerra em
busca dessas “terras melhores e mais
ricas”. 

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Resumasso de
Reformas Religiosas
Reforma Religiosa ou Católica que estava insatisfeito com as

Reformas Religiosas? práticas realizadas e decidiu criar 95

Muito se questiona acerca deste termo. teses para serem debatidas. Essas teses

Afinal, o correto seria “Reforma Religiosa” se espalharam pela Europa causando

ou “Reformas Religiosas” no plural? Ao muita agitação e iniciando o reformismo.

falarmos sobre isso, a primeira coisa que A Contrarreforma foi a resposta da

vem à mente é a famosa Reforma Igreja Católica para tudo o que estava

Protestante, entretanto, vários movimen- acontecendo. A Igreja teve sua influência

tos reformistas ocorreram ao longo desse reduzida e ainda perdeu poder

período e por isso, utilizamos o termo econômico e político, dessa forma, a

“Reformas Religiosas”, pois essa Reforma contrarreforma foi a maneira que

deu origem ao Anglicanismo, Calvini- encontraram para reagir à Reforma

smo e Luteranismo, ou seja, muita coisa Protestante. 

aconteceu.
O que motivou a Reforma
Reforma e Contrarreforma: Protestante?
Esse movimento reformista teve uma
O que foram?
super influência do Renascimento
Cultural e é claro, da insatisfação com a
A Reforma Prostestante foi o movimento
Igreja Católica. É fácil entender que a
responsável pela quebra da unidade
insatisfação com a Igreja foi um super
cristã na Europa ocidental. O principal
fator, né? Mas e o Renascimento Cultural,
responsável por essa reforma foi
o que tem a ver? Vamos entender agora!
Martinho Lutero, um monge da Igreja

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Renascimento Cultural
O renascimento cultural foi um movi-
mento durante a transição da Idade
Média para a Idade Moderna que mudou
a forma do pensamento das pessoas da
época. Trouxe consigo um pensamento
mais antropocentrista e racional,
fazendo com que as pessoas passassem
a questionar muitas das atitudes da
Igreja Católica. Com o advento da
Imprensa durante esse período
renascentista, posteriormente a Bíblia
pode ser produzida em larga escala,
tornando-se mais acessível aos outros e
não se limitando a poucos membros da
Igreja. Além disso, nessa época a
burguesia já estava ascendendo
(enriquecendo) e entrando em
desacordo com os ideais da Igreja, uma
vez que a Igreja era contra o acúmulo de
riquezas.  pro banco e tem que pagar com juros? É
Insatisfação com a Igreja Católica
Os próprios membros da Igreja já
estavam insatisfeitos com a hipocrisia da
Igreja. Eles pregavam várias coisas, mas
na prática faziam outras. Uma das
atitudes mais repudiadas era a venda de
indulgências, que consistia basicamente
na venda do perdão, ou seja, as pessoas
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praticamente pagavam para ir para o
céu. 
A burguesia e a Igreja estavam em
constante conflito. A Igreja pregava o
repúdio ao acúmulo de bens, riquezas e o
lucro, mas na realidade ela possuía
muitas terras e ainda praticava a
Simonia. A Simonia consistia na venda
de cargos públicos e relíquias sagradas
dentro da Igreja, ou seja, basicamente
pegavam um objeto qualquer e vendiam
sob o pretexto de que era um objeto
sagrado ou um pedaço da cruz de Jesus,
por exemplo. 
Além disso, a burguesia estava descon-
tente pois a Igreja proibia a prática da
“usura”, que é a cobrança de juros
(altíssimos) pelos empréstimos e isso
afetava as suas práticas mercantilistas.
Sabe quando você faz um empréstimo
basicamente isso. Mas não era só a
burguesia que estava descontente. Os
camponeses também ficaram, pois os
religiosos viviam do trabalho deles e
pagavam pouquíssimo pelos serviços.
Além disso, a igreja detinha a maior parte
das terras e cobrava impostos bem
altos. 
Não é à toa que muita gente estava insa-
tisfeita, né? Com tudo isso acontecendo,
alguém precisava fazer alguma coisa.
Como foi dito lá em cima, um nome
super importante marcou essa reforma:
Martinho Lutero e foi ele quem decidiu
que algo precisava ser feito.
Pré-reforma
A pré-reforma foi o período em que as
ideias reformistas e toda sua estrutura foi
planejada. O principal nome desse
período foi John Wycliffe, que criticava
muito a figura central do Papa, onde para
ele Cristo deveria ser o principal
elemento e não o Papa. Além disso,
pregava o retorno da Igreja à pobreza e
as escrituras sagradas como lei para
reger a Igreja. 
Reforma Luterana
Antes de tudo, precisamos saber quem
foi Martinho Lutero, né? Pois bem, ele foi
um teólogo alemão e monge da Igreja
Católica. De certa forma, ele era um
carinha bem inteligente e estudioso. Isso
o levou a questionar todas as atitudes da
Igreja naquela época.
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Lutero era contra a venda de
indulgências, ele não reconhecia o papa
como o centro da Igreja e apenas
considerava o batismo e eucaristia como
sacramento, já que apenas estes tinham
embasamento bíblico. Para ele, a Bíblia
deveria ser apreciada por todos os
cristãos e não apenas restringida a
poucos da Igreja. Era ele quem defendia
a livre interpretação da Bíblia, ou seja, as
pessoas deveriam ter acesso a este livro
para que pudessem interpretar melhor,
não se baseando apenas no que o Papa
dizia. Além disso, para ele o homem só se
salva pela fé e negava ainda o culto aos
Santos. 
Com tanta coisa rolando por aí, Lutero
encontrou um cara chamado Tetzel que
estava vendendo indulgências - uma
das atitudes mais repudiadas por ele - e
assim decide criar 95 teses com críticas
à Igreja Católica, principalmente por
permitirem esse ato de venda do perdão,
fixando elas na porta da igreja do Castelo
de Wittenberg em 31 de outubro de 1517.
Aquelas teses de Lutero chegaram
bemmm longe e isso acabou causando
um grande conflito entre Lutero e a
Igreja Católica e é claro, possibilitando a
Reforma Protestante. 
Por conta desse conflito, Lutero foi
excomungado em janeiro de 1521, ou
seja, foi excluído da comunidade cató-
lica, sob ordens do próprio Papa.  pessoas que deveriam ser salvas, ou
Após ser excomungado, criou uma nova
religião: o Luteranismo, que assumiu
características diferentes em outros
lugares. Ele queria que a Bíblia fosse de
livre acesso para que as pessoas
pudessem interpretar, já que antes ela
era apenas em Latim e restrita ao alto
clero. Lutero traduziu a Bíblia para o
Alemão e com a ajuda da imprensa, o
livro se dispersou. A partir daí, por meio
da livre interpretação foi possível
promover novos valores que não se
firmavam com os antigos dogmas da
igreja.
Dessa forma, o Luteranismo pregava a
salvação pela fé, a livre interpretação da
bíblia e a tradução dos cultos.  espalhando pela Europa ainda mais que
Bíblia deveria ser a base da religião, não
havendo necessidade de um clero
regular. No Calvinismo, Deus escolhia as
seja, não dependia dos fiéis. Esse
pensamento é chamado de
predestinação. Basicamente, se você
fosse um escolhido por Deus para ser
salvo, alguns sinais seriam manifestados
na sua vida, como por exemplo, a família,
pureza, a situação econômica, e
principalmente o trabalho, ou seja, se
você tivesse uma vida “abençoada” e
“próspera”, seria um sinal de que você foi
escolhido para ser salvo. Essa valorização
do trabalho e da economia foi muito
apreciada pela burguesia europeia, que
acabaram por simpatizar com a doutrina
calvinista. 
Por fim, o calvinismo acabou se
o Luteranismo.  

Reforma Calvinista
João Calvino deu continuidade aos
ideais da reforma protestante. Ele atuou
em Genebra, na Suíça, completando e
ampliando a doutrina luterana. Como
principais feitos, determinou que nas
igrejas não houvesse nenhuma imagem,
nem sacerdotes enfeitados. Além disso, a
Reforma Anglicana
Agora mais uma reforma importante.
Essa aconteceu em 1534, lá na Inglaterra.
Naquela época, Henrique VIII era o rei
absolutista e como a maioria, ele queria
aumentar o poder de seu Estado, mas é
claro que existia toda uma conexão com

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a Igreja. O principal motivo para essa
reforma foi o descontentamento do rei
Henrique VIII ao querer anular seu
casamento com Catarina de Aragão,
uma vez que ela não conseguia lhe dar
filhos homens. O papa Clemente VII
negou esse rompimento. Dessa forma, o
rei através de um tribunal nacional,
declarou seu divórcio em 1533, rompendo
com a Igreja de Roma.
O rei separou-se de Catarina e casou-se
com Ana Bolena. E claro, a Igreja não
ficou nem um pouquinho contente com
isso e um ano depois, ele foi excomun-
gado. Em 1534, em um Ato de Supre-
macia, o soberano passou a ser o chefe
supremo da Igreja da Inglaterra e assim
foi criada a Igreja Anglicana. No campo
econômico, ele tomou para o Estado o
controle de todas as terras e bens da
Igreja Católica lá na Inglaterra.
Em tese, foi através do Ato de Supre-
macia, de 1534, que houve o reconhe-
cimento da Religião Anglicana e foi
quando as leis da igreja deixaram de ser
superiores às leis do Estado, centra-
lizando o governo.
Contrarreforma
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A contrarreforma foi uma resposta da
Igreja à Reforma Protestante. Uma das
primeiras medidas foi a criação da
Companhia de Jesus, fundada por Inácio
de Loyola, um militar. Essa companhia foi
uma Ordem religiosa dos jesuítas,
organizada de forma parecida a um
exército. Tinha uma mega estrutura
hierárquica, super rígida e respeitada,
tendo o superior da ordem e o papa
como os que estavam no topo da
hierarquia. Os jesuítas acreditavam na
difusão do catolicismo pelo mundo
através das missões de catequese. Eles
foram super importantes para o
fortalecimento da Igreja Católica.
Entre 1545 e 1563 ocorreu o Concílio de
Trento, na Itália, que visou encontrar
meios de minimizar o avanço do
protestantismo na Europa, assim como
redefinir o posicionamento da Igreja. Esse
Concílio foi convocado pelo papa Paulo
III. Várias decisões foram tomadas
durante esse período todo, muitas
combatendo ainda mais a heresia e
outras reforçando princípios e práticas
católicas. 
Dentre todas essas decisões, foi proibida
a venda de indulgências e optaram pela
criação de seminários, que seriam
responsáveis pela formação do clero,
evitando assim a venda de cargos na
Igreja, mas eles não iam simplesmente
ceder, né? Outras medidas foram
tomadas com o intuito de reforçar seus
dogmas religiosos, principalmente no
que diz respeito à figura do papa. Várias
coisas foram mantidas, como o culto aos
santos, a fé na existência do purgatório,
a salvação pela fé e boas obras, o
catecismo para doutrinar crianças e etc.
Mesmo com o descontentamento e
críticas, eles reforçaram seus princípios
religiosos.  tismo em alguns países, como por
O Tribunal do Santo Ofício, mais
conhecido como Inquisição, foi reati-
vado. Esse tribunal foi responsável por
julgar os hereges de acordo com a visão
católica.  Milhares de pessoas foram
torturadas e mortas. Galileu Galilei, por
exemplo, foi considerado um herege por
conta de suas pesquisas e para escapar
da morte na fogueira precisou negar
suas próprias ideias, mas viveu preso até
sua morte.   A Outra (2008).
Como forma de impedir a influência
sobre os fiéis por certos tipos de livros, a
Igreja decidiu que alguns seriam
proibidos, como aqueles considerados
contrários à fé e imorais. Foi determinado
então que alguns livros estavam
proibidos de circular, chamado de Index
Librorum Prohibitorum (índice de Livros
Proibidos), eles seriam queimados e seus
criadores perseguidos.
Mas será que deu certo essa reação da
Igreja? Em grande parte, sim! Ela
conseguiu conter o avanço do protestan-
exemplo: Itália, Espanha e Portugal. Por
conta das Grandes Navegações e da
colonização, grande parte do continente
Americano foi colonizado e assim
cristianizado, disseminando ainda mais o
catolicismo. 
*BÔNUS*
Indicação de Filmes
Lutero (2003).
Ana dos Mil Dias (1969).

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Resumasso de
Lógica, proposição e
argumentação
A LÓGICA é a disciplina da filosofia que
estuda a diferença entre argumentos
corretos e incorretos.
A ARGUMENTAÇÃO é uma inferência,
uma conclusão obtida através do racio-
cínio, divididos em indução, dedução e
analogia.
Na indução você tira uma conclusão do
geral a partir de um único objeto
analisado.
Exemplo: 
Se uma caneta tem tinta, ela escreve,
logo todas as canetas que tiverem tinta
também irão escrever, são as
proposições universais.
A indução também é dividida em dois
tipos: completa e incompleta, a
diferença entre uma e outra é que na
primeira, todos os elementos de um
determinado grupo conseguem ser
analisados, enquanto o segundo é uma
indução na qual nem todos os elementos
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podem ser analisados, é a famosa
“generalização”.
Na analogia passamos a analisar um
único objeto em relação a outro único,
buscando semelhanças, coisas pare-
cidas em objetos/seres diferentes.  
Exemplo:
Se um remédio faz bem para um amigo,
logo fará bem pra mim também. 
A analogia não informa certeza, mas sim
uma probabilidade de que podemos
estar no caminho certo. 
Exemplo:
A vacina pra gripe ajuda na febre, logo
podemos usar a vacina para melhorar a
febre (mesmo ela sendo pra gripe). 
Dessa maneira, podemos partir de um
princípio em busca do que realmente
será uma certeza. 
A dedução é, mais ou menos, o oposto de
indução, porque passa do mais diversos Premissa 1 AéB
para um único objeto e existe uma
Premissa 2 BéC
dedução lógica quando o fator
Conclusão CéA
mencionado na conclusão já foi dito nas
premissas.
Exemplo: As falácias são formas de tentar conven-

“Todos os humanos têm dez dedos nas cer outras pessoas através de argu-

mãos quando nascem, logo Carlos, um mento sem cabimento, isso é, ou a

recém-nascido, também tem dez dedos pessoa estará tentando lhe enganar, ou

nas mãos”. ela não tem conhecimento sobre o tema

Na dedução há um importante argu- e monta seus argumentos por meio de

mento chamado de silogismo, ocorre falsas premissas das quais ela não tem

quando três proposições estão inter- conhecimento.

ligadas, sendo dividas em: a premissa

maior, menor e a conclusão.  Os casos de falácia são: o argumento de

Exemplos: autoridade; Argumento contra o

• Todo brasileiro é sul-americano. homem; falácias de conclusão

(Premissa maior). irrelevante ou ignorância da questão;

• Todo nordestino é brasileiro. (Premissa falácia da generalização apressada;

menor). falácias de acidente; falácias de

• Logo, todo nordestino é sul-americano. ambiguidade ou falácias de equívoco e

(Conclusão). As falácias post hoc (de falsa causa).

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Resumasso de
Conhecimento científico
O processo para criar um senso comum exemplo: “Mulher não pode jogar bola
sobre determinado fato não é tão difícil que é coisa de homem” ou “Azul é cor de
pois é um conhecimento popular que se homem e não de mulher” e assim
propaga rapidamente e está sempre sucessivamente. Além disso, o senso
presente no nosso dia a dia. Vamos comum pode ser considerado um
exemplificar pra ficar mais claro:  “achismo” e não tem comprovação
Exemplo 1: científica, não sendo tão confiável assim,
- Cortar o cabelo em lua crescente pois o diferente do conhecimento científico. 
cabelo vai crescer mais rápido.  O conhecimento científico, por sua vez, é
Exemplo 2: o contrário do senso comum, uma vez
- Olhar para os dois lados da rua para que precisa ser comprovado através de
atravessá-la. experimentos para ser validado, esse tipo
Exemplo 3: de conhecimento agora detém certeza
- Passar por baixo de uma escada dá 7 sobre a sua veracidade, sendo capaz de
anos de azar.  ser repetido e demonstrado, não há a
Todos esses exemplos são “senso co- presença de uma opinião individual
mum” que foram passados de geração sobre o assunto, apenas a demonstração
para geração e (mesmo que não seja quantitativa do que se trata aquela
verdade) permeiam o nosso dia a dia. teoria ou afirmação. Vamos exemplificar: 
Aprendemos com os nossos avós ou Exemplo 1:
ouvindo conversa dos outros numa - As vacinas para as doenças.
parada de ônibus.  Exemplo 2:
A grande questão do senso comum é - Eletrodomésticos que nos ajudam nos
que, muitas das vezes, ajuda na propa- deveres domésticos.
gação de preconceitos, como por Exemplo 3:

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- A matemática que é uma ciência
exata.
A ciência moderna nasce com o
Renascimento, momento importan-
tíssimo para a humanidade onde
começou, de fato, a ter uma experi-
mentação maior para provar certos
casos, surgindo assim o método
científico baseado em etapas: Experi-
mentação, formulação de hipóteses,
repetição da experimentação por outros
cientistas, repetição do experimento
para testagem das hipóteses e formu-
lação das generalizações e leis.
Já na ciência contemporânea há uma
desmistificação das regras que deveriam
ser seguidas à risca do método científico,
cada problema, pergunta, questiona-
mento pode ser resolvido por diferentes
métodos, desde que seja construído com
base num conjunto de conhecimentos
teóricos, em resumo os pesquisadores
podem seguir diferentes caminhos para
chegar no mesmo resultado.

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Resumasso de Ética
e Moral
Moral é a maneira como analisamos a
conduta alheia tendo como base a
sociedade, atenção agora, a moral é
mutável, de acordo com o tempo e lugar,
uma vez que é diretamente influenciada
pela cultura, valores, sentimentos e nossa
próprias decisões, além disso, ela é
coletiva, já que é um ideal social.
Quando alguém afirma “Não está
chovendo hoje em Manaus”, essa pessoa
está constatando isso, um fato, daí o
nome “juízo de fato” (geralmente
presente nas pesquisas e no nosso
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cotidiano), entretanto quando alguém
afirma “está muito quente em Manaus(o
que praticamente sempre é verdade)”
essa pessoa está fazendo um “juízo de
valor”, pois é a sua própria opinião
acerca da temperatura ambiente na
cidade, uma vez que, para outros, pode
não estar tão quente assim.
A ética é um conjunto de regras de
ordem moral de um indivíduo ou um
grupo, como um todo, que interpretam as
suas próprias ações. Para que haja a
conduta ética é necessário que o agente
seja “agente consciente”, ou seja,
conhecer a diferença entre o certo e
errado, ter consciência e
responsabilidade, além disso, a ética não
pode estar submissa à uma força
superior, podendo ainda serem: 
- Conscientes de si e dos outros;
- Ter sua própria vontade e conseguir
controlar seus desejos;
- Responsável, caso se reconheça como
autor da ação;
Resumasso de
Estética e Arte
Primeiramente existe uma diferença
notável no que diz respeito ao tempo,
uma vez que a arte existe desde a Pré-
história, onde os primeiros homens
faziam suas pinturas rupestres nas
paredes das cavernas, com pigmentos
que eles encontravam no seu dia-a-dia,
entretanto a estética só foi introduzida no
vocabulário filosófico em 1750 pelo
filósofo alemão Alexander Baumgarten,
ele fazia uma alusão ao conhecimento
sensível, meio que uma forma de sentir
através dos sentidos (olhos, ouvidos,
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boca e nariz, mas não comece a cantar
xuxa agora).
Trazendo para um entendimento mais
atual e filosófico, a estética é um ramo
da filosofia que faz o estudo dos valores,
isto é, do que quer passar, o
entendimento acerca daquela obra de
arte, bem como o sentimento que elas
provocam no ser humano, ficando assim
conhecida como a filosofia da arte.
Para Platão, o belo chega a ser tão belo
que além de existir no mundo inteligível
ele têm de reconhecer que existe
também uma beleza no mundo sensível
e esta deve se aproximar o máximo
possível do ideal de “belo”, mas não
necessariamente havendo um “perfeito”.
Entretanto, como Platão acredita que
tudo existe em sua maioria no mundo
inteligível (das ideias), a obra mais bela
não será mais uma cópia e sim a melhor
representação que há do “ideal” no
mundo sensível.
Hegel, depois de diversas teses sobre o observador “sentir” o feio, essa obra será
conceito de belo pelos filósofos, válida, sendo que as mesmas obras
introduziu o conceito de belo através do apenas serão feias no sentido
tempo, influenciado pela cultura e degradante, caso não estejam de acordo
valores diferentes em determinadas com a impressão que pretendiam
épocas. Para ele, o belo natural seria passar. 
inferior ao belo artístico pois no belo
artístico, por trás, existe um estudo, uma
inspiração do autor da arte, que é
influenciado pela sua evolução humana
e social. 
Agora, naturalmente, ninguém gosta de
uma obra de arte ou escultura feia, mas
se a representação for justamente o
“feio”, talvez possa ser relevado. O feio,
durante muito tempo, esteve banido do
mundo artístico, uma vez que ninguém
gostava de ver isso, entretanto, à partir
do momento em que o objetivo é fazer o

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Resumasso de Crenças:
mítico, sagrado e profano
Os mitos foram de extrema importância para
o início da filosofia, na Grécia antiga, quando
os filósofos buscavam uma razão para
explicar sua realidade. 

Uma tempestade podia ser considerada

punição divina, por exemplo, e isso incentivou
os filósofos a buscarem outras explicações
para o que acontecia em seu entorno,
questionando-se sobre as estrelas e o mundo
em que viviam. 

A importância dos mitos era tamanha que para construir um argumento sobre
determinado tema era necessário tê-los como referência, caso contrário ele estava
sujeito à descredibilidade. Suas principais características são conhecimento de
mundo, durabilidade e fontes desconhecidas.

Para a filosofia o sagrado é o extrafísico, a qualidades de objetos, lugares, coisas e até

mesmo indivíduos no que eles representam e não
mais naquilo que eles são. Podem ser divindades
que habitam a natureza, o sobrenatural.

O profano então já deixa um pouco entregue seu

significado, uma vez que é o oposto de sagrado,
basicamente torna-se a ausência do que
transcende e passa a ser o empecilho do sagrado. É
um conceito ligado ao mundo real, sem laços
religiosos ou sobrenaturais. 

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Resumasso de Ética
Aplicada: bioética,
ambiental e negócios
porcionou diversas possibilidades no
ramo científico no que diz respeito à
manipulação de DNA, como por
exemplo a clonagem, dessa forma
poderíamos criar praticamente
qualquer forma de vida em labora-
tório, entretanto antes de tudo é
necessário pensar-se nos impactos
sociais que isso poderia causar. Outra
questão de extrema relevância para a

A bioética é uma área que estuda bioética é a procura de evitar que

tanto a ética como a biologia, sendo uma vida seja mais beneficiada em

que seu grande foco está em detrimento da outra, pelo fato de

fundamentar os princípios éticos que serem considerados inferiores ou algo

regem a vida, quando alvo de do tipo.

inovações científicas que compro-

A bioética compõe-se de quatro
metem a mesma. É a bioética que faz
princípios, o princípio da não male-
os questionamentos, geralmente,
ficência diz que tanto o paciente
elucidados por: “até que ponto a
quanto a cobaia não podem ser
ciência pode ou não avançar sem
prejudicados, significa evitar o mal; o
causar problemas aos seres vivos”.
princípio da beneficência diz que

Sabemos que nos dias de hoje a uma ação ética deve sempre buscar

engenharia genética foi o que pro- beneficiar o paciente e minimizar o

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dano, significa fazer o bem, o princí-
pio da autonomia revela que cada
um tem liberdade de decisão, como é
o caso dos pacientes nos hospitais
que têm autonomia para decidir o
tratamento que lhe convêm e o prin-
cípio da justiça visa justificar qual-
quer ação praticando a equidade, o
igual tratamento a todos.
consigo mesmo e com os seres vivos
como em uma relação de igual pra
igual, o seu objetivo principal é a
sustentabilidade do planeta.
Já a ética nos negócios interliga os
empreendimentos com suas relações
(chefe e trabalhador) através do
envolvimento e comprometimento
do trabalhador com o seu próprio
trabalho.

Então, enquanto a bioética trata da

vida do ser vivo, a ética ambiental vai
além e engloba todo o ecossistema
em si, portanto a pergunta que se
costuma fazer na ética ambiental é:
“como avançar sem prejudicar os
animais, as plantas e TAMBÉM seus
hábitats?”, as atitudes do homem
então devem ser medidas de acordo
com a relação que estabelece

Resumasso – SIS 1/2020

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