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IDADE MÉDIA

-Entre seus marcos importantes, costuma-se apontar:


313: Liberdade aos cristãos
392 d.C: (oficialização do cristianismo)
476 d.C: (deposição Rômulo Augusto) último imperador deposto por Odoacro
líder dos hérulos
1453: tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos

Entre as várias possibilidades, destacamos a Alta Idade Média que se estende


do século V ao século X, e a Baixa Idade Média, ao século XV, durante muito
tempo, o período medieval foi representado como uma “Idade das Trevas”
uma época obscura, na qual teria havido na Europa Ocidental um retrocesso
nas atividades intelectual, artística e econômica.

BARBAROS - aqueles que não eram romanos

- QUEM ELES ERAM? Germânicos dividiam-se em vários povos com


diferenças culturais entre si. Eram anglos, saxões, visigodos, jutos, ostrogodos,
vândalos, francos, Suevos, burgúndios, lombardos, alamanos, entre outros.

-OS COSTUMES DOS BARBAROS: O Direito era consuetudinário


(costumeiro),
isto é, as leis não eram escritas, mas baseadas nos costumes. A religião era
politeísta e as divindades eram associadas aos elementos da natureza (raio,
trovão, vento, Sol etc.).

-E A RELIGIÃO DELES? Os sacerdotes tinham, além d de punir os criminosos


e o dever de manter a ordem durante as assembleias da comunidade.

COMO ELES VINHERAM PARA ROMA?

As migrações (séculos II e III) correspondem ao período em que populações


germânicas deslocaram-se para os territórios do império romano de forma
pacifica. Nesse período, o governo romano concedeu terras aos germanos, e
muitos guerreiros desses povos ingressaram no exército de Roma. Assim, os
germanos foram se integrando à sociedade romana por meio do exército, do
casamento e etc.
As invasões (séculos IV a VI) correspondem ao período em que os germânicos
entraram Império Romano de forma violenta. Um dos motivos que
desencadearam as invasões foi o avanço dos hunos (guerreiros hábeis em
montaria e no uso de arco e flecha) nos territórios ocupados pelos germânicos
Reinos germânicos
Nas regiões da Europa Ocidental em que os povos germânicos se
estabeleceram a vida social transformou-se bastante, embora várias
características romanas tenham se mantido.
→ a religião cristã, por exemplo, foi adotada por boa parte dos germânicos
→ os romanos viviam em um império Centralizado e hierarquizado. A unidade
política romana opunha-se a pluralidade das sociedades germânicas. Além
disso, as cidades perderam sua importância econômica para a Rural

Reino Franco
O governo de duas dinastias:
Dinastia dos Reis merovíngios (século V a VIII) - período da formação do reino
Franco das suas primeiras expansões territoriais e da Aliança estabelecida
entre o rei e a Igreja Católica Romana
Dinastia dos Reis Carolíngios (século VIII e IX)- período do apogeu dos
Francos, da sua máxima expansão territorial e da tentativa de se fazer
ressurgir, sobre o governo dos Francos, a autoridade de um império Universal.

- Os Merovíngios
Meroveu foi líder dos Francos na primeira metade do século V, chefiando seu
povo na luta contra os Hunos (Batalha dos Campos Catalúnicos). Por
descender de Meroveu, a primeira dinastia dos reis francos é denominada
Merovíngia

- Em termos efetivos, o primeiro rei merovíngio foi Clóvis (neto de Meroveu


governou 482-511). Clóvis conseguiu promover a unificação dos Francos,
expandiu seus domínios territoriais e converteu-se ao cristianismo católico

No final do século VII, O Mordomo do Paço Pepino de Heristal (679-714)


Tornou seu cargo hereditário. >>>>>> Cargo Major- Domus

Seu sucessor, Carlos Martel (714-741) adquiriu o grande prestígio e poder


principalmente depois de conseguir deter o avanço dos árabes muçulmanos
em direção à Europa ocidental foi na famosa Batalha de Poitiers em 732 que
Carlos Martel venceu "Cristão vs Islão", interrompendo o avanço dos
muçulmanos em direção à Europa, Carlos Martel ficou conhecido como o
salvador da cristandade Ocidental >>>>>> após a morte de Martel, seu
filho Pepino o Breve forma a Dinastia Carolíngia
Os Carolíngios
Pepino, o breve pelo apoio recebido, pepino cedeu ao Papa grande extensão
de terra no centro da Península Itálica. Esse território foi transferido para a
administração direta da igreja, sobre o nome de patrimônio de São Pedro, e
constituiu o embrião do atual Vaticano
Antes de morrer, pepino dividiu o reino entre seus dois filhos: Carlos Magno e
Carlomano. Porém, três anos após Carlomano morreu.
>>> Carlos Magno tornou-se soberano absoluto do reino Franco. Através de
diversas guerras, Carlos Magno ampliou os domínios dos Francos, a
ponderando-se de regiões como a saxônica, Baviera, Lombardia e quase toda
Itália. Suas conquistas trouxeram prestígio e poder
Carlos Magno adquiriu considerável o poder na Europa, chegando a receber do
Papa Leão III o título de imperador do novo império romano do ocidente, Em
800. A Igreja Católica desejava a proteção de um soberano Cristão que
possibilitasse a expansão do cristianismo
>>>> O Império Carolíngio não tinha uma capital fixa sua sede era o lugar
onde se encontrava o Imperador e sua corte
Para administrar o vasto Império, Carlos Magno estabeleceu uma série de
normas jurídicas, conhecida como capitulares. Essas normas reuniam os usos
e os costumes do império
Carlos Magno contou também com auxílio de vários funcionários e nobres,
como os Condes pelos Condados, e os marqueses, responsável pelas marcas,
Os territórios situados na fronteira do império.
Muitas das vezes, Conde e marqueses recebiam essas Terras do Imperador
em benefício, ou seja, em um sistema em que podiam desfrutar das terras
doadas em troca da fidelidade e prestação de serviços ao monarca
Esses nobres tinham, por exemplo, a função de convocar e organizar as
tropas, cobra atributos e zelar pela manutenção de estradas e pontes e assim
passaram a exercer o poder local. Eles eram supervisionados pelos missi-
Dominici os inspetores do Rei

Renascimento Carolíngio
Carlos Magno impulsionou o desenvolvimento cultural do império. Esse
estímulo abrangeu as letras, as artes plásticas e educação alcançando grande
vigor em meados do século IX. Nessa época, o Imperador protegeu artistas e
incentivou a abertura de escolas e Mosteiros, escreva das escolas e dos
Mosteiros coletaram copiaram e traduziram manuscritos antigos o que
preservou a cultura da antiguidade clássica
Fragmentação do império e novas Invasões
Depois da morte de Carlos Magno, em 814, seu filho Luís I assumiu o poder.
Apesar de uma série de problemas políticos, como a excessiva a influência do
clero sobre o rei, o império ainda se Manteve Unido
Com a morte de Luís I, em 840, seus três filhos (Carlos, Luiz e Lotário)
passaram a disputar o poder, travando um desgastante conflito interno. Pelo
Tratado de Verdun, assinado 843 eles dividiram entre si o território carolíngio
A partir do século IX depois de um longo período sem invasões externas o
território da Europa começou a sofrer novos ataques nas frentes Leste, Norte e
Sul. O Leste foi invadido pelos húngaros que se estabeleceram na região
dos carrapatos onde fundaram o reino Hungria e foram cristianizados. O Norte
sofreu invasão dos vikings (escandinavos) que realizaram ataques e a diversos
locais do litoral europeu. O Sul é ocupado pelos muçulmanos ou sarracenos
que conquistaram parte da península ibérica e empreenderam sucessivos
ataques a península itálica. Ac insegurança provocada pelas invasões levou
muitos europeus a buscar a forma de se proteger refugiando-se no campo
bom então comércio foi dificultado pela insegurança e pelo bloqueio das
estradas e do mar mediterrâneo

Feudalismooooo!!!!
Feudalismo é um sistema de organização Econômica, social e política no qual
uma camada de guerreiros especializados - os senhores- , subordinados uns
aos outros por uma hierarquia de vínculos de dependência, domina uma massa
Campesina que trabalha na terra e lhes oferece com que viver
Embora o feudalismo tenha sido um sistema que caracterizou diversas regiões
da Europa Ocidental entre os séculos X e XIII podemos dizer que suas
instituições são resultado de um longo processo histórico, mas quando
elementos romanos e germânicos

Geralzãooooo
- Enfraquecimento do Poder Centralizado: no final do período imperial,
administração Romana não tinha condições de impor sua autoridade a todas as
regiões. Esse enfraquecimento do Poder Central conduziu a ampliação do
Poder local dos grandes proprietários de terra
- A existência de vínculos pessoais de obediência e proteção entre os mais
poderosos e os mais fracos
- O declínio das atividades comerciais urbanas e o fortalecimento da vida rural
- O uso generalizado de trabalho servil no campo
Herança Romana:
- Colonato: sistema de trabalho servil em que se desenvolveu com a crise do
Império Romano, quando os escravos e plebeus empobrecidos passaram a
trabalhar como colonos em terras de um grande Senhor. O proprietário oferecia
a terra e proteção ao Colono, recebendo desde um rendimento do seu trabalho
Clientela, Vilas, Igreja Cristã

Herança Germânica
- Economia agropastoril: a base da economia Germânica era agricultura e a
criação de animais sem a preocupação de produzir excedentes para
comercialização. - Comitatus: instituição que estabelecia laços de fidelidade
entre o chefe militar e seus guerreiros. - Beneficium: instituição pela qual os
chefes militares carolíngios concederam seus guerreiros, como recompensa a
posse de terras. Essas terras foram chamadas mais tarde de feudos em troca o
beneficiado oferecer-lhe fidelidade seu trabalho e ajuda militar ao Senhor

Sociedade Estamental: Germânicos + Romanos


>>>> FEUDOS: unidade produtiva, autossuficiente, subsistência
Três ordens (grupos) principais: Nobre, clero e Servos

IGREJA
Os cleros: Regular (Seguia a Regra) de uma ordem religiosa como era o caso
dos franciscanos, dominicanos e Jerônimos etc. Secular (Vivia no século)
exercia os trabalhos sacerdotais, mas não seguia as regras.

No ponto mais alto dessa hierarquia eclesiástica estava o Papa, que era Bispo
de Roma e seguindo a tradição católica, o sucessor de São Pedro Um dos
Doze apóstolos de Cristo e considerado pela igreja católica o primeiro Papa.

(Poder) Temporal: Em oposição ao poder espiritual, o temporal refere-se ao


mundo, à vida terrena.
Celibato Clerical: Proibição de Casamento imposta aos sacerdotes

O senhorio era dividido em três grandes áreas:


- Campos abertos (Terras Comunais): bosques e pastos de uso comum, em
que os servos podiam recolher madeira, coleta frutos silvestres e soltar
animais, mas não podiam caçar determinados animais

- Reservas Senhoriais: terras exclusivas do Senhor feudal, cultivadas alguns


dias por semana pelos servos para cumprir obrigação devido ao Senhor nessas
reservas pertenciam ao Senhor
- Mansos Servis: terras utilizadas pelos servos divididas em lotes das quais
retiravam o próprio sustento e recursos para cumprir as obrigações devidas aos
senhores
>>>>> A economia Feudal não era exclusivamente agrária. Também havia
comércio e artesanato.

Suseranos e Vassalos
Terras - dos feudos- os senhores feudais governavam seus domínios
exercendo autoridade administrativa, judicial e militar
De modo geral, intitulava-se senhor (ou suserano) o nobre que concedia feudos
a outro Nobre, denominado vassalo. Em troca o vassalo devia fidelidade e
prestação de serviços principalmente militares ao Senhor

SERVIDÃO diferente de VASSALAGEM

A relação servil também envolvia uma série de obrigações do servo


- Corveia — obrigação servil de trabalhar alguns dias da semana nas reservas
Senhoriais. Esse trabalho podia ser realizado na agricultura, na criação de
animais, na construção de casas e outros edifícios ou em benfeitorias;
- Talha — obrigação servil de entregar parte da produção agrícola ou pecuária
ao senhor feudal
- Banalidade — taxa devida ao senhor pela utilização de equipamentos e
instalações do senhorio (celeiros, fornos, moinhos etc.):

>>>>Rotação Trienal: Técnica de agricultura dividindo o campo em 3 partes


para aproveitar e não desgastar o solo e consequentemente maior produção

Cruzadas:
- Expedições militares organizadas entre os séculos Xl e XIII, por autoridades
da Igreja Católica e pelos nobres mais poderosos da Europa. Seu objetivo
declarado era libertar os “lugares santos do cristianismo” que estavam em
poder dos muçulmanos, como a região do Santo Sepulcro, em Jerusalém, local
de peregrinações dos cristãos

Característica Gerais:
- Empobrecimento de senhores feudais, que tiveram suas economias
arrasadas pelo elevado custo das guerras;

- Fortalecimento do poder real, à medida que senhores perdiam sua força

- Reabertura especialmente para os comerciantes italianos, do mar


Mediterrâneo e consequente desenvolvimento do intercambio comercial entre
Europa e Oriente.
- Ampliação do universo cultural europeu, promovida pelo contato com os
povos orientais.

Arquitetura das catedrais, arquitetura medieval:


românico — floresceu entre os séculos XI e XIII. Caracterizava-se por traços
simples e austeros: pilares grossos, tetos e arcos em forma de semicírculo,
janelas estreitas e muros reforçados
gótico — desenvolveu-se entre os séculos XII e Distingue-se do românico por
sua leveza, elegância e traços verticais. Nas construções góticas, as janelas,
ornamentadas com vitrais coloridos, permitiam boa iluminação interior, as
paredes tornaram-se mais finas e as altas e angulosas abóbadas eram
apoiadas em longos pilares.

CAOS TOTAL!
Em várias regiões europeias, perdas de colheita provocadas por fatores
climáticos (frio intenso, às vezes secas), técnicas inadequadas de cultivo,
entre outros fatores.
Milhares de pessoas a morrer de fome e muitas outras a sobreviver em estado
de subnutrição. Enfraquecida, enorme parcela da população europeia tornou-
se vítima de moléstias, como a peste negra (1347-1350).
Guerra dos Cem Anos (1337-1 453),entre França e Inglaterra, cujas causas
foram a sucessão dinástica na França e a disputa pela rica região de Flandres,
onde se desenvolvia a manufatura de lã.
++++ Grande Cisma: Igreja foi governada por dois papas, um em Roma e o
outro em Avignon.

Burguesia: Diversas cidades desenvolveram-se nas proximidades das rotas


comerciais. No princípio, era muitas cercadas por muralhas, constituindo o
núcleo Urbano fortificado, denominado Burgo. Qual o aumento populacional os
burros foram ampliando seus limites para além das muralhas, eles não tinham
o objetivo de enriquecer e nem tomar o poder.
As corporações de mercadores, também chamadas de guildas, tinham por
objetivo agrupar os negociantes locais para garantir o monopólio do comercio.
As corporações de ofício reuniam trabalhadores por especialidade,
estabelecendo para seus membros a exclusividade de produção e definido
padrões de trabalho, visando à qualidade dos produtos, além de procurar
evitar a concorrência dentro do burgo

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