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CRISE DO IMPÉRIO ROMANO:

O império romano começou a mostrar sinais de enfraquecimento no sec.II porque:

-A nível político- existia corrupção e rivalidade entre as elites pelo poder por consequentes
instabilidades devido a anarquia militar e aos golpes de estado

- A nível económico- o aumento de imposto e a crise devido á desorganização que se sentia

-A nível social- o descontentamento social e o aumento da segurança pública

Para melhor controlar o poder, Dioclesiano dividiu o império em duas grandes regiões
administrativas sob o comando de dois imperadores, ajudados por um “césar” (Tetrarquia
imperial).

- Os 4 dirigentes dividiam entre si a administração e defesa do Estado Romano.

-Fixaram residência em cidades fronteiriças, para melhor cumprirem a sua missão.

- Contudo, esta política não trouxe os resultados esperados.

-Gerou-se a ideia de que o mundo romano era excessivamente grande para se manter unido.

Mas a divisão definitiva do império deu-se em 395, quando Teodósio dividiu o império em duas
áreas que atribuiu aos seus filhos:

- Império romano do ocidente cuja capital era Roma

- Império romano do oriente cuja capital era Constantinopla.

OS BÁRBAROS:

Os Romanos chamavam de «Bárbaros» àqueles povos que não partilhavam da cultura greco-
latina.

- Os povos Germanos habitavam a Norte dos rios Reno e Danúbio.

- Eram constituídos por diversas etnias e tribos (Francos, Alamanos, Visigodos, Ostrogodos,
Suevos, Saxões, Lombardos, entre outros). Na sua maioria eram nómadas que viviam da
pastorícia e da guerra.

- Atraídos pela civilização romana, os Germanos vão penetrar no Império a partir do século III,
quer de forma violenta (invadindo o), quer pacífica (estabelecendo acordos).

- Os Romanos serviram-se deles nas funções domésticas e em várias atividades económicas,


para além de os aceitarem no exército, como mercenários.

AS GRANDES INVSÓES BÁRBARAS:

No fim do séc. IV, os Hunos deslocam-se para Ocidente, atormentando os Germanos que
viviam junto aos limes (fronteiras) do Império.

- Aterrorizados, os povos germanos entram dentro do mundo romano, em busca de proteção.

- Face à ameaça, Honório transfere a capital de Roma para Ravena (cidade no Norte de Itália
rodeada de pântanos e de difícil acesso)
Saque de Roma (410)
- Em 410, os Visigodos entram em Roma comandados por Alarico e, durante 3 dias saqueiam a
Cidade Eterna.

- O saque de Roma abalou profundamente os contemporâneos, que constataram que o poder


romano estava próximo do fim.

476 – Fim do Império Romano do Ocidente e início de uma nova era


- Em 476 já nada restava do antigo Império Romano.

- Foi, portanto, uma mera formalidade quando o general Odoacro depõe o último imperador
do Ocidente – Rómulo Augusto

Fim do Mundo Antigo – consequências

- Novo mapa político – constituído por vários reinos bárbaros substituíram a antiga unidade
imperial.

-Caos político, desordem, anarquia, injustiça – O Direito deixou de ser respeitado, impondo-se
a lei do mais forte.

- Desestruturação da vida económica – A economia ruralizou-se, o comércio e a indústria


paralisaram.

- Diminuição demográfica – A população diminuiu de forma acentuada devido a fomes,


epidemias e aos confrontos militares.

- Êxodo urbano – as cidades ficaram destruídas. O nº e a importância das cidades reduziram-se


drasticamente.

- Retrocesso cultural – a Europa barbarizou-se; as letras e as artes extinguiram-se.

- A Igreja assumiu uma maior importância, como protetora dos desvalidos e evangelizadora
dos bárbaros.

A MULTIPLICIDADE DE PODERES: na época medieval ou idade média

A Europa nunca mais voltou a ter uma estabilidade politica comparável aquela que o império
romano proporcionava. Nos tempos medievais o poder politico fragmentou-se e apareceu
assim 4 novas formas de poder:

-OS SENHORIOS

-OS REINOS

-O IMPÉRIO

-AS COMUNAS

OS SENHORIOS: DOMINIO SENHORIAL = A SENHORIO

É um senhor que geralmente era nobre e que vai ter o poder num território

- Tem o poder de cobrar rendas


- Poder de outros serviços: se um camponês quiser utilizar o lagar do azeite tem de pagar, para
utilizar a ponte tem de pagar. Tudo o que era dos senhorios tem de ser pago. Não se pagava em
moeda porque sendo um período de guerra as moedas forram derretidas e fizeram as
armaduras e as espadas. A forma de pagamento era os alimentos e o trabalho.

- O senhor cobrava impostos de natureza económica.

-Aplicava as leis- as leis eram diferentes de senhor para senhor

-Tinham o poder judicial

-Tinham o poder militar- em caso de guerras todos os camponeses tinham de estar preparados.

Geralmente existia um castelo que demarcava o senhorio, havia terras agrícolas, havia
bosques, existia tambem pequenas aldeias.

Se um senhor fosse um nobre tinha um castelo, se o senhor fosse do castelo tinha um


mosteiro, Dentro dos senhorios existia: ducados-eram os duques e os condados eram os
condes.

OS REINOS

Quem mandava era o REI.

No seculo XIII já existia os seguintes reinos:

REINO DE PORTUGAL

REINO DE CASTELA

REINO DE LEÃO

REINO DE FRANÇA

REINO DE INGLATERRA

Estes eram os reinos mais antigos.

Como se forma um reino, isto é, como era escolhida a pessoa para ser rei?

Geralmente era uma família que era considerada superior, ou seja, era uma família nobre que
tivesse muitas posses e que era destacada a nível político e militar.

-Herdava-se o título, passava de pai para filho

-Autoridade, usava a sua autoridade para um bem comum, para o bem de todos aqueles que
viviam no seu reino

-Quem nasce neste reino é dependente do rei não tem liberdade para dele discordar, ou seja,
todos os que moram no reino são dependentes.

O IMPÉRIO

Existiam dois homens que tinham o sonho que a Europa voltasse a ser um império:

- Imperador Carlos Magno (o grande) que era o rei de França

- PAPA que era o chefe da igreja


Eles vão-se aliar para juntos construírem um império, mas não vão conseguir. Esta aliança não
vai durar muito tempo pois Carlos vai ser atacado. Aparece assim um novo homem OTÃO I que
era rei da Alemanha que alia -se ao Papa tambem e forma assim o império: SACRO-IMPÉRIO
ROMANO GERMANICO.

Mais uma vez vai existir rivalidade entre OTÃO I e o PAPA, ou seja, ambos querem o poder
existindo assim rivalidades entre eles e assim no seculo XVII o império sacro romano germano
acaba por eles não se entenderem.

AS COMUNAS

São cidades livres.

No seculo XI reaparecem as cidades. Ou seja, volta a existir o comercio, o artesanato, os


negócios. Estes homens eram ativos e tinham dinheiro pois era os mercadores.

MERCADOR- aquele que pratica o comercio fazendo negócios.

Qual a diferença entre comunas e cidades?

As comunas são cidades livres, a cidade por vezes não existia liberdade, ou seja, estavam
submissas também a um senhor.

Diferenças entre ambas:

-Os habitantes das comunas unem-se e reivindicam autonomia

-Os habitantes vão se unir através de um juramento de entre ajuda e lealdade, ou seja, juram
lealdade e entre ajuda.

A comuna é uma associação de gentes da cidade. Geralmente estas cidades tinham um senhor
e estas pessoas vão-se juntar para lutar contra esse senhor.

Eles podem até juntar dinheiro e pagarem ao senhor, ou seja, pagam uma determinada quantia
e a cidade é livre, mas é através de um diploma que este senhor tinha que assinar chamada de
CARTA COMUNAL

CARTA COMUNAL- era um diploma onde estavam as garantias e liberdades concedidas pelo
senhor aquela cidade.

Se eles lutam para ter liberdade tem de existir alguém para colocar as regras e aplicar a justiça
na cidade:

-São os mercadores mais ricos, que fazem as leis, cobrar impostos estabelecem a justiça.

A IGREJA DO OCIDENTE
. As crenças que uniam a cristandade ocidental baseavam-se na doutrina fixada pela
Igreja de Roma
Estas pessoas que praticavam o cristianismo acreditavam:

-A crença no Deus único (em três pessoas ou Santíssima Trindade);

-A crença na Virgem Maria e nos santos;


-A crença de que as escrituras sagradas são os Evangelhos (a Bíblia é dividida em Antigo e Novo
Testamento);

-A crença na imortalidade da alma, na ressurreição do corpo e na vida eterna depois da morte.

-A crença nos sete sacramentos (a partir do século XII).

Os sacramentos marcam os principais momentos da vida do cristão desde o nascimento até à


morte. Na religião cristã romana as suas crenças através do culto das relíquias (santos) e das
peregrinações.

O Papa detinha:
-O poder religioso sobre toda a cristandade ocidental;
-O poder político sobre os territórios do papado e sobre os reinos cristãos

Existiam 2 tipos de clero:

O clero secular-eram os bispos, arcebispos, padres estes viviam numa paróquia estando assim
mais perto dos seus féis

O clero regular- eram franciscanos, dominicanos, carmelitas beneditinos, viviam em mosteiros


e abadias ou conventos se fossem de freiras. Estes viviam separados do mundo e seguiam uma
regra.

Por exemplo os franciscanos viviam num mosteiro que por norma ficava no alto da montanha
para assim estarem mais perto de Deus, viviam na pobreza e vestiam um hábito(vestido),
andavam som sandálias muito pobres ou por vezes descalços, eram despojados de bens
materiais.

Cada um vivia as regras das pessoas que seguiam as domínicas seguiam a regra de São
Domingos

Os carmelitas viviam de clausura total, por exemplo não tinham ligações com o exterior, não
falava entre eles e na hora do jantar uns liam as orações os outos comiam em silencio
passavam o dia a trabalhar e a rezar.

Todos estes monges trabalhavam num scriptorium(biblioteca) eles copiavam livros e escreviam
também, só eles sabiam ler e escrever, eram chamados de MONGES COPISTAS. Estes livros
eram uma relíquia porque eram trabalhos á mão tinham imagens muito trabalhas com tinta de
ouro, tinham capa e contracapa feitas com o couro dos animais daí serem umas autênticas
joias.

Quem ingressava esta igreja eram os segundos filhos dos nobres porque só o primogénito é
que herdava tudo, os segundos filhos ou iam para a guerra ou então ingressavam no clero,
encontrando assim um teto para viverem e comida.

Nota:
-Na igreja do oriente quem regia era o Papa a capital era Roma aqui falava -se o Latim

- Na igreja do ocidente quem regia era o Patriarca a capital era Constantinopla aqui falava-se o
Grego
A IGREJA DO ORIENTE

Quem regia esta igreja era um PATRIARCA e a sua capital era Constantinopla que era uma
cidade que pertencia ao império Bizantino. Era uma cidade muito rica e civilizada e com uma
cultura superior ao ocidente. Tinham 500 igrejas todas elas muito ricas.

Tinham dogmas diferentes (santos):

- Não existia a Santíssima Trindade

- A forma de comunhão era diferente

-Não reconhecem a autoridade superior de nenhum bispo

- Não tinham imagens de santos como no oriente, para eles eram pinturas ou entao feitos em
mosaicos não acreditando assim nas nossas imagens.

Esta cristandade vai permanecer até mais tarde em relação á igreja do oriente. Vai sucumbir
em 1054(vai ser atacada). Vamos ter as cruzadas -guerras religiosas e cristãs do ocidente- o
papa do ocidente mandou um exército a Ásia combater os muçulmanos, só que ao passarem
por Constantinopla eles saquearam a cidade e deitaram o fogo a toda a cidade. Assim os
cristãos do oriente foram roubar os cristãos do ocidente entrando assim em aumento o conflito
entre o ocidente e o oriente, estando assim de costas voltadas durante muito tempo. Durou
até 1964 no séc. e só nesta altura é que houve reconciliação entre o Papa e o Patriarca.

ISLÃO OU ISLAMISMO
É uma religião, monoteísta (só acreditavam em um Deus), que ficava localizada na Ásia. Tinham
como profeta Maomé, foi ele que espalhou a religião, era um comerciante que vivia numa
cidade de MECA esta cidade é a cidade sagrada do islamismo é a cidade santa.

Maomé vai espalhar a mensagem de ALÁ (ele era o Deus).

ISLÃO significa submissão total a ALÁ, o livro sagrado era chamado de Corão ou Alcorão, a sua
fé era praticada nas Mesquitas.

As Mesquitas era o local de culto.

Princípios fundamentais do ISLÃO:

- Acreditar num Deus único

- Orar 5 vezes por dia com o corpo virado para Meca

-Ir a Meca pelo menos uma vez na vida

- Dar esmolas é uma forma de caridade para eles

- O mês do Ramadão- fazem jejum na comida e sexualmente (comem pouco nunca durante o
dia só comem antes do sol nascer e depois do sol se pôr)

Os seguidores do Islão sãos os muçulmanos

Chegam á Península ibérica em 711d.C. onde vai existir uma série de conflitos entre cristãos e
Muçulmanos, este vão ganhar todo o nosso território expeto as Astúrias. Não conseguem
conquistar esta região porque é uma região muito montanhosa, muito fria e com muita neve, e
eles não estavam habituados à neve, possibilitando assim a reorganização dos cristãos.
O Desenvolvimento Económico XII e XIII:

-Vai haver melhorias económicas

-Melhorias climáticas

-Fim das invasões

-Crescimento populacional aumentando assim a taxa da natalidade aumenta.

Com o fim das invasões e as melhorias climáticas a agricultura também prospera, assim sendo
as pessoas como comem mais e assim também morrem menos por causa da alimentação.

Os habitantes começaram a fazer arroteamentos.

Os arroteamentos- deitavam as florestas a baixos para fazerem mais aldeias e com a secagem
dos pântanos eram assim formam ali as suas aldeias e campos agrícolas.

Na agricultura vão utilizar o cavalo e o boi, usava a coelheira nos cavalos para puxarem as
alfaias agrícolas.

Instrumentos utilizados eram: o ferro, o arado, a charrua e as coelheiras

Coelheira- espécie de cinto colocado no cavalo para puxar as alfaias agrícolas fazendo assim o
animal ter mais força.

Antes destes seculos XII e XIII eles dividiam a terra em 2 pedaços e de um lado ficava o pousio
e do outro os cereais.

POUSIO- a terra fica parada sem ser cultivada.

Era chamada de ROTAÇÃO BIENAL- era chamada assim porque num ano cultivavam onde
estava o pousio e no outro ano cultivavam onde estava os cereais iam alternando um ano
cultivam um lado enquanto o outro descansava , no outro ano cultivavam o que tinha ficado
em descanso e o outro lado ficava em repouso.

POUSIO CEREAIS
-ROTAÇÃO BIENAL

POUSIO CEREAIS DE INVERNO

- ROTAÇÃO TRIENAL

CEREAIS DE

PRIMAVERA
Rotação trienal- dividiam a terra 3, uma parte ficava em pousio porque assim
descansava e voltar a ser produtiva novamente, num lado colocava os cereais de
primavera e no outro os cereais de inverno. Assim sendo os cereais de primavera
passam no ano seguinte para o pousio, o pousio passa para os cereais de inverno e
assim consecutivamente,
Isto vai ser importante porque assim têm mais comida e assim não têm fome.

Aumenta assim no sec. XII a produção agrícola:


-Aumento da área cultivada
-Aumento do uso do ferro (alfaias agrícolas) Aumento da produção

-Rotação trienal agrícolas e das

-Utilização de estrumes trocas comerciais

-Melhoria da tração animal (uso da coelheira)

SURTO URBANO:

-Nos campos vão se dar um conjunto de transformações, pois vai haver excesso de alimento e
assim as pessoas podem alimentar-se melhor e podem também passar a vender alimentos nas
cidades, e começando assim a estabelecerem-se nas cidades.

As cidades medievais como polo de atração:

Era um polo de atração permanente, ou seja, as pessoas procuravam a cidade até ao sec, XIV e
a cidade organizava-se da seguinte maneira:

-A atividade económica principal era o comercio (os camponeses saíem dos campos agrícolas e
vão vender o excedente para as cidades) existindo assim uma economia excedentária ou
economia de excedente. Eles tiravam uma parte para comer, uma parte para guardar e tiravam
uma parte de cereais como as melhores sementes para poderem voltar a semear e o resto iam
vender. No final deste seculo volta a existir dinheiro, São estas pessoas que vão abastecer as
cidades.

- Eram amuralhadas porque era lá que existia a riqueza destas.

- As ruas eram estreitas e sinuosas

- Existiam bairros dentro das cidades (bairros cristãos, muçulmanos e judeus, por exemplo o
bairro dos judeus era chamado de judiaria e tinham uma sinagoga onde eles iam rezar)

- Tinham o mercado que era o ponto de encontro aí eles relacionavam-se uns com os outros

- Tinham os banhos públicos onde iam purificar o corpo.

-Tinham os pátios por cima da casa para poderem secar os cereais


- A profissão existente era o carpinteiro e os ferreiros, este último tinham uma importância
muito grande pois era ele que fazia as armas, as ferraduras para os cavalos, as armaduras.
Enquanto que o carpinteiro fazia os moveis (só existiam moveis na divisão onde o homem fosse
receber os amigos a mulher nunca estava presente).

Em suma:

-As cidades medievais tinham ruas estreitas e sinuosas,

-Tinham muitos bairros com culturas diferentes

-Zona dos banhos públicos onde se purificavam

-O mercado onde se relacionavam

Vão aparecer 2 novas profissões nas cidades medievas:

- OS MERCADORES

- OS BANQUEIROS

Os mercadores são eles que fazem o comercio, são os comerciantes. Os banqueiros vão fazer a
gestão do dinheiro dos mercadores.

CIDADES MERCANTIS:

Eram nestas cidades que se faziam o comercio.

O transporte era feito por via Terrestre e via marítima.

Terrestre por carruagens, cavalos, burros, bois

Marítima por barcos.

Então quais seriam as dificuldades que existiam no transporte de mercadorias por terra de
uma cidade para a outra?

- Os animais ficam feridos por causa das distâncias percorridas, o clima, o terreno acidentado,
sofriam assaltos, e o custo tambem era caro.

No caso do transporte marítimo as embarcações eram pequenas e navegavam junto à costa


para não se perderem, sempre com medo de apanharem piratas e com medo de se afundarem.

Tanto por terra como por mar o transporte tem as suas dificuldades, mas mesmo assim nesta
época vai ter destaque o transporte marítimo, porque eles vêm que transportam muito mais
por barco em mais quantidade e assim menor era o custo.

Este tinha um papel muito importante porque ele promove o bem comum, isto é, ele promove
a venda de produtos que muitas das vezes as cidades não tinham como por exemplo os
cereais.

O que faz renascer as cidades é o aumento da população. Renascendo assim as cidades.

Na cidade não se pratica a agricultura só fora das muralhas. Assim nas cidades a atividade
económica predominante é o comercio.

Nas cidades vamos ter essencialmente a atividade económica. Assim temos o artesanato
surgindo assim a atividade comercial.
Vai renascer assim uma nova classe social que são os habitantes do Burgo (quer dizer cidade)
são chamados de burgueses, estes eram:

- Lojistas

-Mercador

-Banqueiros

AS GRANDES ROTAS DO COMERCIO EXTERNO:

ERAM ROTAS POR TERRA E POR MAR.

Rotas marítimas:

- ROTA DO MEDITERRANIO-Onde circulavam os produtos vindos do oriente e do Norte de


África

ROTA DO ATLANTICO- Onde circulavam os produtos vindos do mar do Norte e do mar báltico
( norte da europa)

Rotas terrestres:

Estas rotas permitiam a comercialização interna dos produtos que chegavam através das rotas
marítimas. Os produtos podiam ser assim vendidos nas várias feiras.

Criaram-se assim 4 grandes centros ou polos económicos:

-FLANDRES

-LIGA HANSEATICA

-CIDADES ITALIANAS

FEIRAS DE CHAMPAGNE

1- FLANDES- É um centro com várias cidades onde se pratica o comercio. As cidades eram:

-BRUGES

-YPRÉS

-ANTÚERPIA

Flandes era um grande centro de comercio. Estas cidades eram ligadas á industria dos
lanifícios( lãs, tecidos, tapetes). Mas tambem eram cidades muito ligadas ao comercio porque
tambem compravam e vendiam, este comercio vinha de muitos lugares como por exemplo
Portugal onde eles compravam: vinho, sal e azeite. Na Inglaterra compravam as lãs. Na zona da
Rússia compravam as madeiras… Na Flandres existiam muitos mercadores estrangeiros a quem
eram dados benefícios como por exemplo armazéns, impostos mais baixos para eles se
estabelecerem oficinas….
2 -LIGA HANSEATICA-

LIGA-quer dizer que estavam ligadas varias cidades. Tambem é um centro com varias cidades

HANSEATICA-quer dizer associação mercantil criada para proteger os mercadores.

Esta associação ficava em:

-HAMBURGO

-DANZIG

-COLONIA

-BREMEN

Esta zona era mais alemã. Assim eles juntaram-se para proteger os comerciante, porque isso
trazia-lhes rendimento económico. Eles vão comercializar:

-Cereais- iam buscar Prússia /polonia

- peles, ceras e madeiras- iam buscar na Rússia

Eles iam buscar estes produtos para venderem mais na parte sul da europa. Assim eles vinham
vender estes produtos e levavam os nossos produtos como o sal, azeite, vinho. Vendiam
tambem as especiarias.

3- CIDADES ITALIANAS:

-GENOVA

-PISA

-VENEZA

Estas cidades eram muito rivais entre si. Eles compravam e vendiam na Asia e Norte de Africa:

-Especiarias

-Pérolas

-Pedras preciosas

-Tecidos finos como por exemplo sedas

-Alúmen- era um líquido corrosivo utilizado para tingir a roupa. Assim sendo era um corrosivo
indispensável para a indústria tintureira fixando assim a cor.

4 FEIRAS DE CHAMPAGNE:

Ficavam situadas em França:

-LAGNY

-PROVINS

-TROYAS
Estas feiras eram o ponto de encontro, todos os comerciantes, mercadores, banqueiros
europeus. Nestas feiras existiam todos os produtos com um preço acessível. Realizavam-se
várias vezes durante o ano.

Vendiam-se todos os produtos.

Quem gostava de ir eram os mercadores e comerciantes.

Nestes 4 polos vão surgir pela primeira vez:

-Seguros- para proteger os comerciantes

-Pagamentos em papel, ou seja, cheques

-Letras de câmbio

-Sociedades comerciais

CRISE DO SEC, XIV


Fome, Peste e Guerra:
Características:
-Elevada natalidade, ou seja, aumento da população
- Baixa atividade económica, a produção não ia a par com a população
-Mudanças climáticas, ou seja, anos com muito frio, chuva geada e neve as sementes
não vão germinar
-Quebras na produção
- Esgotamento dos solos como existia muita população eles tinham de viver em algum
lado e assim não existia terra para cultivar por causa da habitação
-Más condições de higiene neste seculo ainda não existia o conhecimento do sabão e
assim a higiene não era muito importante.
-Atraso na medicina, não havia vacinas, antibióticos a medicina não estava
desenvolvida
- Doenças
A peste surge por volta de 1347 ouviu-se então os primeiros relatos
A peste foi trazida do oriente por marinheiros e pensasse que trouxeram ratos
infetados com pulgas e o vírus entrou assim nos países.
A peste horrorizou os seus contemporâneos, não só pelo aspecto visual (os doentes
apresentavam bubões - tumores - negros ou azulados nas virilhas, axilas e pescoço)
mas também pela facilidade de contágio. Transmitida ao homem pela picada da pulga
dos mus rattus (rato negro), a Peste Negra era pulmonar, propagando-se pelo ar
respirável, o que a tornava altamente contagiosa e fatal, levando à morte em 2 ou 3
dias
Um terceiro flagelo contribuiu para a quebra demográfica: a guerra.
 O século XIV foi pródigo em guerras (entre as quais se destaca a Guerra dos
Cem Anos) e em revoltas sociais (por exemplo, a revolta de 1383-85, em
Portugal).
 Não era nos campos de batalha que se produzia o maior nº de mortos: a
violência que acompanhava a passagem de tropas por cidades e campos, bem
como a desorganização económica que resultava dos conflitos (searas
espezinhadas, celeiros roubados, gado confiscado, violações e assassínios)
produziam efeitos mais devastadores.

Guerra 100 anos- conflito que envolveu França e Inglaterra em vários anos (foi mais que
100anos)

Guerra Portugal contra Castela- só terminou com a Batalha de Aljubarrota, D. Nunes Alvares
Pereira (depois do conflito converteu-se em monge) deu-se em Leiria e usou-se a técnica do
quadrado em 14 agosto 1385.

Guerras Fernandinas ou guerra da nossa independência– D, Fernando tinha uma filha D,


Beatriz que era casada com um espanhol dando se assim uma disputa ao trono. Deu-se 1385

A RECONQUISTA CRISTÃ:
O seculo XVIII tínhamos a presença de muçulmanos (ou taifas) no nosso território e entram
pelo Sul do nosso território vão avançando. Como eles estão a ter muito avanço os outros
reinos (Leão, Castela, Aragão…) sentem-se ameaçados, e vão chamar auxílio e quem vem
ajudar são nobres franceses. Estes lutam contra os muçulmanos através das cruzadas.

Cruzadas- eram exércitos que lutavam em nome de cristo e lutavam contra os


muçulmanos.
Os nobres franceses vêm do norte de frança e como vão prestar uma boa ajuda assim D.
Afonso XI vai doar pedacinhos do nosso território.

Os nobres eram D. RAIMUNDO E D. HENRIQUE

D. Raimundo- é lhe dado a mão de D. Urraca e terras

D. Henriques- é lhe dado D. Tereza e terras, estas terras eram o Condado Portucalense em
1906.
O conde D. Henrique vai ter de obedecer ao sogro que era o rei de Castela, mas ele morre e vai
surgir assim um problema. D. Tereza vai ter uma relação amorosa com um castelhano. D.
Tereza e D. Henrique já tinham um filho chamado D, AFONSO HENRIQUES. Assim sendo,
quando Henrique faleceu e sendo ela amante de um castelhano ela vai tentar que o condado
portucalense volte a ser de Castela.

Então D. Afonso vai lutar contra a mãe pois não vai querer perder a independência do nosso
território.

1128- D. Afonso Henriques vai lutar contra a sua mãe na batalha de S. Mamede

1143- Tratado de Zamora (vamos ser independentes)

1179- Papa reconhece a independência através da BULA MANIFESTIS PROBATUM

1158- Conquista de Alcácer do sal

1162- Conquista de Beja

1165- Conquista de Évora

1185- Morte de D. Afonso Henriques

1185-1211- D.Sancho I avança até ao Algarve, mas perde todas as praças conquistadas para os
muçulmanos a sul do Tejo, com a exceção de Évora

1211-1223- D.Afonso II empenhou-se mais na administração do território deixando pra traz a


ação militar

1223-1245- D.Sancho II avançou até ao Alentejo e ocupou parte do Algarve

1248-1279- D.Afonso III conquistou definitivamente o Algarve.


1297- D.FERNANDO IV temos as nossas fronteiras definitivas estas são das mais antigas da
Europa. Neste ano também assinamos o TRATADO DE ALCANISES

D. Fernando IV e o REI DE CASTELA chegaram a acordo para fixarem as nossas fronteiras


havendo assim cedências de território de ambas as partes.

ORDENS RELIGIOSAS E MILITARES:


ORDEM DOS TEMPLARIOS: ordem dos pobres cavaleiros de cristo, foi criada em 1118 em
Jerusalém. Vieram para a Europa lutar contra os muçulmanos.

Esta ordem eram:

Freiras e clérigos que se fixaram em Tomar vai desaparecer em 1312 por ordem do Papa e os
seus bens vão ser doados á ordem dos hospitalários.

ORDEM DO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO: foi criada em 1319, D. Dinis pede ao PAPA para
esta ordem se estabelecer em Tomar

ORDEM DOS HOSPITALÁRIOS OU MALTA: foi fundada no sec. XI e veio da palestina, esta
ordem abrigava os peregrinos, estes ficavam na Leça do Balio e receberam muitos privilégios.

ORDEM DE CALATRAVA: em 1150 Afonso VII deu-lhes território junto ao rio Guadiana

ORDEM SÃO TIAGO DE ESPADA: Foi criada em 1175-1910 vai ter muito mérito e vão ter muitas
recompensas.

Todas estas ordens ajudavam a proteger e a expulsar os muçulmanos.

É importante saber que existiam na idade média estas ordens em Portugal para podermos
entender que era um país cm forte presença cristã, que estas ordens serviam não só para
combater em nome de Cristo, não só para espalhar o cristianismo, como tambem para
desenvolver os lugares onde eles se encontravam que era importante porque se nós tivermos
um mosteiro, uma sé naquele lugar ele vai-se desenvolver. Estes aspetos são:

- Na população e na economia.

UM PAÍS RURAL E SENHORIAL EM PORTUGAL


O QUE ERAM OS SENHOROS?
Era uma área territorial que pertencia a um senhor e este senhor exerce poderes sobre esta
terra. A esta terra chama-se HONRAS. Estas honras eram de domínio senhorial porque
geralmente elas tinham um castelo ou um solar ou então uma torre. Esta terra era de um
nobre e geralmente era marcada por estas habitações.Estes senhorios da nobreza localizavam-
se a norte

Os senhorios do rei tambem tinham terras e eram chamados de REGUENGOS

A terras do clero eram chamados de COUTOS estas terras eram marcadas por castelo, e estão

localizadas mais a centro e a sul.

CONCLUSÃO:

OS SENHORIOS ERAM DIVIDIDOS EM 3:

REGUENGOS- pertenciam ao rei

COUTOS- pertenciam ao clero e estavam localizados no centro e no Sul tinham geralmente um


castelo

HONRAS- pertenciam á nobreza e estavam localizadas no Norte e neles existiam castelos torres
solar

Se temos um pais rural com senhorios tambem vamos ter outro aspeto em Portugal, vamos ter
cidades e vilas que se vão desenvolver nos concelhos, vãos ver que o rei vai dividir as terras por
concelhos, isto é, aquelas terras que são dele ele vai dividi-las e aí é que se formam as cidades.
Isto quer dizer que não vãos ter um país só rural como tambem temos um país urbano porque
vamos ter cidades.
Com é que eles obtinham estas terras?

Todas estas terras vão parar ás mãos dos senhores através:

- Doações através do rei

- PRESÚRIA- significa que eles se apropriavam de terras vagas que não tinham ninguém.

Quais eram os poderes que tinham sobre estas terras?

- Poder judicial

-Poder militar

-Poder fiscal

-Poder banal

Poder banal era para poderem usarem o forno os moinhos tinham de pagar, a esse pagamento
é chamado de BANALIDADES

Tambem tinham de pagar PORTAGENS (entrada de mercadorias) e pagar as PEAGENS que era a
entrada de pessoas

IMUNIDADES- são privilégios que os senhores tinham. Muitas das vezes os funcionários do rei
não podiam entrar nas suas terras e isso era chamado de ABUSO

EX: obrigavam os trabalhadores a trabalhar de graça

Colocação de impostos e aplicação de multas

AMÁDIGO- era um abuso porque os senhores terem a capacidade de enviar um filho seu
para casa de um lavrador e esta terra ficava imune ao rei, isto é, se um lavrador tivesse em sua
casa o filho de um nobre esta terra deste lavrador o rei tambem não podia entrar e fazer a sua
justiça.

EXPLORAÇÃO ECONOMICA DO SENHORIO:

Como é que eles poderia explorar as suas terras?


-Agricultura , com os cereais

- vinhas, pastos tudo isto era a riqueza da idade media

- bosques

Quem trabalhava nessas terras?

Na terra da nobreza e do clero era essencialmente os escravos, e outros senhores que eram os
libertos, ou seja, são os dependentes. Os monges tambem trabalhavam nestas terras pois
tinham tambem hortas que eles cuidavam. O cero era quem mais recebia de impostos até os
nobres tinham de pagar imposto ao clero a este imposto era chamado de DIZIMA. A dizima
era um imposto de 10% de toda a produção agrícola e pecuária.

DEPENDENTES

PORQUE RAZÃO ELES ERAM DEPEDENTES SE TINHAM TERRAS?

O rei D.Afonso II fez uma lei onde dizia que todo o homem livre tinha de depender de alguém ,
fazendo assim com que estas pessoas que tinham a sua terra tivessem de se colocar na
dependência de alguém, tinham mesmo de procurar alguém.

Quem eram estas pessoas?

HERDADORES- eram proprietários de terras que se chamavam de ALÓDIOS

COLONOS- eram pessoas que vinham de fora, eram livres e que tambem se tornaram
dependentes, estes eram chamados de:

- Vilãos

-Foreiros

-Malados
SERVOS ou SERVOS DA GLEBA- eram filhos dos escravos que ganharam a liberdade por isso era
pessoas livres. Estes não podiam abandonar as suas terras e tinham de praticar serviços
gratuitos na terra do senhor. A estes serviços eram chamados de JEIRAS (era um imposto)

ASSALARIADOS- estes recebiam um salário.


 OS DEPENDENTES NO FUNDO SÃO OS VASALOS DOS SENHORES VASSALIDADE As
doações ao clero e à nobreza originaram laços de vassalidade entre os reis e os grandes senhores
a quem foram concedidas terras e que, por isso, ficaram na dependência do soberano. assim,
estes nobres tornaram-se vassalos do rei
PAÍS URBANO

NESTE PAIS URBANO TEMOS VILAS E CIDADES:

O QUE PROPORCIONA O DESENVOLVIMENTO DAS CIDADES?

-OFICIOS OU EMPREGOS

- PESSOAS

-COMERCIO ISTO CONTRIBUI PARA

- ARTESANTO A EVOLUÇÃO DAS CIDADES

-EXPLORAÇÃO DE NOVAS TERRAS

- FIM DAS INVASÕES

- EXCEDENTE AGRICOLA

Vamos ter cidades que vamos reconquistar aos muçulmanos pois estes eram peritos em
formarem cidades, assim vamos ter cidades que depois de expulsarmos os muçulmanos vamos
para lá nós explorar estas são:

-COIMBRA, LISBOA, EVORA E SANTAREM

Quem vai para lá viver são os cristãos e estas cidades eram chamadas de MOÇARABES ou URBE
(porque saíram os muçulmanos e entraram os cristãos)

A ORGANIZAÇÃO DAS CIDADES:

Nestas cidades podiam habitar depois da guerra tanto cristãos como muçulmanos

Eram sítios privilegiados para o comercio e geralmente tinham ruas tortuosas, becos sem
sida,os cristãos vivam mais a norte , a sul geralmente viviam os muçulmanos.

Em suma, o espaço urbano tinha uma zona para cristãos e outra para muçulmanos, tinham á
volta das cidades muralhas, ou seja, tinham 2 tipos de muralhas, uma delimitava espaço
urbano e a outra era mais para proteção em caso de guerra, isto é para a sua defesa.
Importante sabes que existia então 2 tipos de muralhas. Tínhamos uma zona mais nobre e
outra onde ficava a praça e os mercados que era considerada a zona mais pobre a cidade era
desorganizada. Os seus ofícios era vender nas feiras e tratavam das peles fora da cidade. Existia
costureiras e costumeiro. A parte de fora da cidade era para os judeus e havia entao a outra
arte para os mouros que eram os habitantes do Norte de africa que vão ter de se converter em
cristãos. Existiam os arrabaldes eram as terras que era a parte fora da cidade, aí existia as
hortas, os ofícios mais poluentes e que cheiravam mal era tudo fora das muralhas. Temos
tambem a presença do clero e o termo que era o lugar fora das muralhas da cidade onde havia
os olivais as vinhas os cereais.

COMO SE AFIRMAVAM AS CIDADES EM TERMOS DE IMPORTANCIA?

(o que é que conferia á cidade importância)

-O rei poderia dar prestígio á cidade, através da redação de uma CARTA FORAL.

- O fato de o rei morar nesta mesma cidade dava importância, isto é a corte regia estar toda a
morar nessa cidade.

-Os mercadores tambem davam importância ás cidades eram, estas pessoas tinham muito
dinheiro por praticarem o comercio.

Na carta foral da Guarda o rei não foi morar para lá então ele para dar prestígio á cidade da

Guarda colocou alguém a dar proteção as pessoas dessa cidade que foi o CLERO ele obrigou o

clero a ir morar para lá e vai construir uma SÉ e o clero fica lá a tomar conta dessa cidade.

Nesta SÉ vai morar lá o BISPO dando assim importância á cidade.

CONCELHOS E REIS (POWERPOINT CONCELHOS)

Quem criava os concelhos era o rei. O Rei nos finais do sec. XII inicio do sec.XIII vai querer
reaver os seus poderes e reforçar os mesmos, que estavam nas mãos dos senhores que eram
os nobres e do clero.

desde o sec. XIII ate ao sec. XV foram criados concelhos

QUAIS OS FATORES QUE PROMOVERAM A CRIAÇÃO E A ORGANIZAÇÃO DE CONCELHOS?

‐ O avanço da Reconquista.

‐ A necessidade de povoamento do território, atraindo povoadores.

‐ A necessidade de organizar comunidades preexistentes à Reconquista.

‐ O desenvolvimento do comércio e do artesanato. (criando as feiras medievais)

‐ O apoio dos monarcas à formação de concelhos para limitar o poder senhorial.

‐ O interesse dos reis em aumentar a esfera

da sua influência. ( precisava de aumentar o seu poder)


COMO SE PROCESSOU A CRIAÇÃO E A ORGANIZAÇÃO DE UM CONCELHO?

‐ O processo iniciava-se com a atribuição da carta de foral.

‐ A organização da vida municipal ou concelhia evoluiu, a partir do século XII, com a


definição mais pormenorizada das regras de organização do poder local, estabelecidas
na carta de foral.

O QUE ERA A CARTA DE FORAL?

‐ Era um documento que criava um concelho.

‐ Definia as relações, direitos e obrigações entre os habitantes do concelho e entre estes

e o outorgante da carta.
- é um diploma escrito pelo rei onde ele colocava lá a importância da cidade e das feiras.

QUAIS OS ASPETOS CONSAGRADOS NA CARTA DE FORAL?

‐ A autonomia de uma determinada comunidade.

‐ A regulação da administração.( a quem cabia a administração )

‐ A fixação dos limites do território.

‐ A garantia do direito de propriedade dos moradores.(privilégios)

‐ A definição dos impostos a pagar.

‐ O estabelecimento de normas na aplicação da justiça.

PROTEGIA-SE, ASSIM, OS MORADORES DOS ABUSOS SENHORIAIS

QUAIS OS SÍMBOLOS DO PODER CONCELHIO?

‐ O pelourinho.
‐ O selo.
‐ A bandeira.
‐ A casa da câmara.(Simbolizava o poder do rei)

QUAL A COMPOSIÇÃO DO ESPAÇO CONCELHIO?

Duas zonas distintas:

• a vila ou cidade, a sede do concelho;

• o termo ou alfoz.

O CENTRO OU SEDE DO CONCELHO:

• Era uma zona com várias funções (administrativa, judicial, económica).

• No centro, encontravam-se os edifícios do poder e das elites locais.

• Integrava os equipamentos urbanos, como o castelo ou torre, o açougue e o mercado.


O TERMO:

• Era composto por povoados dispersos, terras de cultivo e baldios.

COMO ERA EXERCIDO O PODER NOS CONCELHOS?

‐ O poder era da responsabilidade dos vizinhos, os habitantes.

‐ Só os mais ricos desempenhavam os cargos concelhios: os homens-bons.

‐ A assembleia concelhia ou vereação reunia os homens-bons que escolhiam os magistrados

MAGISTRADOS CONCELHIOS ERAM:

•Vereadores

•Almotacés Estes eram homens que trabalhavam para o rei

•Alvazis ou juízes e que iriam em nome do rei aplicar todas as suas

•Procurador do concelho leis


Tesoureiro

COMO SE EFETUAVA A INTERVENÇÃO DO REI NOS CONCELHOS?

‐ O rei nomeava alguns magistrados e oficiais régios .


‐ MAGISTRADOS E OFICIAIS RÉGIOS:
‐ MORDOMO

‐ ALCAIDE

‐ JUIZ DE FORA

‐ MEIRINHO-MOR

‐ CORREGEDOR

QUAIS OS OBJETIVOS DO MONARCA NA ALIANÇA COM OS CONCELHOS?

‐Reforçar a autoridade régia.

‐Impedir os abusos senhoriais.


-Assegurar o pagamento de impostos à Coroa.
NO DOMÍNIO ECONÓMICO:

‐Aumentou o património da Coroa.

‐Criou legislação no sentido de fixar preços e salários (Lei da Almotaçaria).

‐Promoveu o desenvolvimento de feiras e do comércio local, mediante as cartas de feira.

‐Incentivou a proibição de exportar os produtos considerados essenciais.


Procedeu à desvalorização da moeda
NO DOMÍNIO SOCIAL:
‐ Procedeu à pacificação da nobreza.
‐ Reestruturou a nobreza.
‐ Favoreceu o aparecimento de uma nova nobreza de Corte fiel ao monarca.
‐ Procurou o apoio dos representantes dos concelhos (procuradores dos concelhos nas Cortes).

NO DOMÍNIO ADMINISTRATIVO:

‐ Definiu orientações para os concelhos.

‐ Estimulou a concessão de cartas de foral.

Síntese:

• Os concelhos predominavam no centro e sul e nas regiões de fronteira


• Os concelhos dispõem de autonomia administrativa
• A carta de foral define os direitos e obrigações dos habitantes do
concelho
• O selo, o pelourinho e a bandeira são os símbolos do concelho

• Os homens livres que habitavam na área concelhia, eram denominados


de vizinhos
• O governo do concelho está a cargo dos homens-bons
• Os homens-bons monopolizavam as magistraturas de administração
• O rei nomeava funcionários para reforçar o poder régio

‐ Convocou os representantes dos concelhos para as Cortes.

‐ Promoveu a realização de Inquirições Gerais.

‐ Reforçou a chancelaria.
‐ Favoreceu a criação de um corpo de funcionários administrativos.

‐ QUAIS OS MEIOS DE CONTROLO DO PODER SENHORIAL E DE REFORÇO DO PODER RÉGIO?


‐ Inquirições.
‐ Confirmações.
‐ Leis de desamortização.
‐ Organização das comunidades concelhias.
‐ Convocação de Cortes.

OBJETIVOS DAS INQUIRIÇÕES:


‐ Evitar os abusos dos senhores.
‐ Garantir que os senhores respeitassem a suprema jurisdição da Coroa.
‐ Impedir a ampliação dos poderes senhoriais.
‐ Definir os limites da ocupação do território.
QUAIS OS MEIOS DE CONTROLO DO PODER SENHORIAL E DE REFORÇO DO PODER RÉGIO?
‐ Inquirições.
‐ Confirmações.
‐ Leis de desamortização.
‐ Organização das comunidades concelhias.
‐ Convocação de Cortes.
OBJETIVOS DAS INQUIRIÇÕES:
‐ Evitar os abusos dos senhores.
‐ Garantir que os senhores respeitassem a suprema jurisdição da Coroa.
‐ Impedir a ampliação dos poderes senhoriais.
‐ Definir os limites da ocupação do território.
CONCLUSÃO:

O rei tomar medidas para aumentar o seu poder, a isso se chama de reforço régio, e vai aumentar o seu
poder m relação aos senhores nobres e de clero, mas tambem toma medidas face ao Papa para isso ele
vai tomar um serie de decisões.

1ª decisão- criação de concelhos através de uma carta foral e nesses concelhos ele vai colocar lá certos
símbolos, para todos perceberem que aquele concelho pertencia ao rei. Os símbolos eram:

Casa da camara, selo, pelourinho, bandeira.

vai contratar homens para viverem nestes concelhos:

-Vizinhos e homens bons

Estes desempenhavam uma serie de funções desde a magistratura, confiscação de impostos, aplicação
de leis

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