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PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS

SECRETARIA MUNICIPAL

DE EDUCAÇÃO
SUBSECRETARIA DE GESTÃO EDUCACIONAL

DEPARTAMENTO DE GESTÃO EDUCACIONAL



FUNDAMENTAL
DIVISÃO DE ENSINO

CADERNO DE APOIO PEDAGÓGICO

ENSINO RELIGIOSO

ANOS INICIAIS
2º Bimestre
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Composição

Ana Donisete de Oliveira - Divisão de Ensino Fundamental - DEF


Assessoramento Pedagógico Anos Finais e do Componente Curricular
Ensino Religioso

Maria Solange oliveira e Silva - Divisão de Ensino Fundamental - DEF


Diagramação e Produção do Caderno de Apoio Pedagógico - CAP

Neirivane Reis Messias - Divisão de Ensino Fundamental - DEF


Assessoramento Pedagógico Anos Iniciais

Shirley Vitor da Silva


Assessoramento Pedagógico Anos Iniciais

CADERNO DE APOIO
PEDAGÓGICO
DE ENSINO RELIGIOSO
ANOS INCIAIS

2º BIMESTRE

DEF/DEGE/SEMED
Manaus/AM
2023
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Apresentação
Este Caderno de Apoio tem como objetivo oferecer auxílio aos professores
quanto ao Componente Ensino Religioso, para que possam desenvolver o
currículo. Está organizado de acordo com o nível de progressão das
habilidades presentes no Currículo Escolar Municipal de Manaus.
Os textos foram compilados e organizados a partir dos materiais que se
encontram nas referências. O mesmo conta com sugestões de atividades que
visam estimular habilidades que deverão ser consolidadas pelos estudantes
de acordo com cada ano escolar.
Dessa forma, esperamos que o caderno e as atividades alcancem os
objetivos propostos melhorando o desempenho e a troca de experiências.
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SUMÁRIO

1. 1º Ano.............................................................................................................5
2. 2º Ano ..........................................................................................................12
3. 3º Ano ............................. ............................................................................20
4. 4º Ano ..........................................................................................................27
5. 5º Ano...........................................................................................................36
6. Referências ..................................................................................................50
7. Gabarito .......................................................................................................51
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Caro professor,
Ao iniciar o ano letivo, quando os estudantes participam das primeiras aulas do Componente
Curricular Ensino Religioso, é comum a apreensão de suas famílias quanto ao modo como o fenômeno
religioso será tratado na escola. Destacamos que o componente está presente na Base Nacional
Comum Curricular e no Currículo Escolar Municipal de Manaus.
Muitos familiares sentem receio de que os objetos de conhecimento abordados em sala possam
interferir na identidade religiosa da família. Nesse sentido, é importante esclarecer à comunidade
escolar que o objetivo do Ensino Religioso é promover o conhecimento sem privilegiar uma crença ou
tradição religiosa e, ainda, sem realizar experiências religiosas de qualquer natureza com os
estudantes. Trata-se de olhar para as manifestações religiosas que acontecem na sociedade, nas
comunidades e nas diversas culturas e de tentar entendê-las. Trata-se, também, de identificar as
crenças e os significados das diferentes expressões religiosas a fim de melhorar as relações
interpessoais e sociais.
O respeito à identidade religiosa de cada estudante começa pela atitude do professor, que deve
abordar as várias temáticas sem privilegiar ou desprezar nenhuma religião. Além disso, deve ser
reservada especial atenção à abordagem dos conteúdos frente à identidade dos estudantes cujas
famílias professam uma religião e concordam com alguns pontos de determinada crença, porém, não
participam de todas as atividades religiosas prescritas. O número de pessoas que pertencem a esse
grupo é expressivo no Brasil.
Além disso, há um percentual elevado de pessoas que, mesmo sem se vincular a uma religião, se
apoiam em diversos sistemas de crenças, segundo convicções pessoais. Por outro lado, há estudantes
cujas famílias se declaram “sem religião” ou que se reconhecem como ateias. É importante que esses
não se sintam pressionados nem excluídos nas atividades realizadas em sala. Ainda que não tenham
crenças religiosas nem realizem práticas dessa natureza, eles podem, e devem, ser estimulados a
compartilhar valores, experiências e princípios aprendidos em família.

Fonte: KLUCK, Claudia Regina. MAZZAROLLO, Gisele. ITOZ, de Sonia. Ensino Religioso : passado, presente e fé. Vol 1.
Ilustrações Dayane Raven, DKO Estúdio. – Curitiba : Piá, 2019.
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UNIDADE TEMÁTICA: IDENTIDADES E ALTERIDADES

Habilidade:
(EF01ER03) Reconhecer e respeitar as características físicas e subjetivas de cada um.
(EF01ER04) Valorizar a diversidade de formas de vida.
Objeto de Conhecimento: Imanência e transcendência

TEMAS INTEGRADORES E
CONTEMPORÂNEOS

TEMA COMPETÊNCIA

Gênero, relações de Gênero e Diversidade Reconhecer e cuidar de si e do outro, da coletividade e da


Sexual natureza, expressão do valor da vida.

Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos,


Diversidade Religiosa
convicções, modos de ser e viver.

Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da


Educação Ambiental
natureza, expressão de valor da vida.

INTERDISCIPLINARIDADE

COMPONENTE CURRICULAR HABILIDADE

(EF01HI03) Descrever e distinguir os seus papéis e


HISTÓRIA responsabilidades relacionados à família, à escola e à
comunidade.

(EF01HI04) Identificar as diferenças entre os variados


ambientes em que vive (doméstico, escolar e da
HISTÓRIA
comunidade), reconhecendo as especificidades dos hábitos
e das regras que os regem.

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SOMOS TODOS DIFERENTES!


CADA PESSOA TEM SEU JEITO DE SER.
TEM SEUS GOSTOS E DIFERENÇAS.
O EU, O OUTRO E O NÓS, FORMA O QUE NÓS SOMOS!
VIVER EM SOCIEDADE É CONVIVER COM OUTRAS PESSOAS.

EU PRECISO DE VOCÊ,
VOCÊ PRECISA DE MIM.
NÃO É BOM VIVER SOZINHO,
É MELHOR VIVER ASSIM.
TODOS DEPENDEM DE TODOS
PARA VIVER SEU DIA A DIA.
JÁ IMAGINARAM VOCÊS
SEM COMPANHIA?

Leia o poema ajuda de um responsável.

DIVERSIDADE
UM É MAGRELO
OUTRO É GORDINHO
UM É CASTANHO
OUTRO É RUIVINHO
[...]
DE PELE CLARA
DE PELE ESCURA
UM, FALA BRANDA
O OUTRO, DURA
OLHO REDONDO
OLHO PUXADO[...]
BEM DIFERENTE[...]
TODOS SÃO GENTE.

TATIANA BELINKY
DIVERSIDADE. SÃO PAULO

https://educacao.juscimeira.mt.gov.br/arquivos/1o-Ano/dc19e28c70f6a2e3d90a2446ab3a982f.pdf

SOMOS
DIFERENTES!
NORMAL É SER DIFERENTE
COMO TODAS AS PESSOAS, AS CRIANÇAS SÃO DIFERENTES ENTRE SI E DEVEM
SER
RESPEITADAS. O RESPEITO FAZ PARTE DA BOA CONVIVÊNCIA.

Link: https://www.youtube.com/watch?v=qt75cvgoivQ
8
Atividade
1 - Conte como você é pintando o quadrinho.

2 -Desenhe as atividades você costuma fazer com sua família.

3 - Desenhe as atividades você costuma fazer com seus amigos.

Fonte:
http://servicos.rolandia.pr.gov.br/educacao/wp-content/uploads/aulas_online/escolas/PARIGOT%20DE%20SOUZA/1%C2%BA%20ANO/2020/16%C2%BAROTEIRO-24-28-
AGOSTO/1%C2%BAANO.pdf
9
A diversidade de formas de vida
Vamos fazer uma visita aos arredores da escola? Vamos observar e
falar tudo que enxergamos; tamanho, cores, formas, utilidades, animais,
plantas e seres humanos.

Nosso mundo é imenso, composto por vários continentes e países. O Brasil é o país em que
moramos. No Brasil há várias religiões, estados, cidades e outras localidades. Em cada lugar
moram diferentes pessoas, animais, vegetações, rios, cachoeiras e etc.

É possível encontrar muitas diferenças na natureza. Plantas, árvores


frutíferas, animais, montanhas, mar, enfim ... paisagens bem diferentes.
A natureza é muito importante para todos nós, por isso, todas as
tradições religiosas se preocupam com ela e orientam as pessoas a
cuidar dela, preservar e utilizar moderadamente os recursos que ela
oferece.
A diversidade (diferenças) está em tudo. Por isso, é tão importante
saber respeitar e valorizar todas as formas de vida.
Fonte: PEREIRA, Marcos Sidney. Redescobrindo o universo religioso. Vol. 1. 4 ed. Petrópolis, Rio de
Janeiro: Vozes, 2011.

EXISTEM PESSOAS QUE


VIVEM EM GRANDES
CIDADES, OUTRAS EM
PEQUENAS CIDADES. PODE
SER INTERIOR, CAPITAL,
INTERIOR COM CARA DE
CAPITAL, TRIBOS, VILAS,
FAZENDAS, ROÇAS. O
IMPORTANTE É ENTENDER
E VALORIZAR AS DIVERSAS
FORMAS DE VIDA.

https://www.youtube.com/watch? https://www.youtube.com/watch?v=1TuiHeNltbo
v=pc1_RawBzPc 10
Atividade
4- Diante da diversidade (diferenças) que reconhecemos, escolha uma das frases e ilustre-a,
com a ajuda do seu professor.

Mesmo tendo diferentes características físicas, moradia, família ou religião, as pessoas


podem conviver sem brigas e com harmonia.

Todos somos seres e merecemos ser tratados com respeito mesmo tendo diferenças,
sejam elas familiares, de moradia ou de religião.

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UNIDADE TEMÁTICA: IDENTIDADES E ALTERIDADES

Habilidade:
(EF02ER03) Identificar as diferentes formas de registro das memórias pessoais, familiares e
escolares fotos, músicas, narrativas, álbuns etc.).
(EF02ER04) Identificar os símbolos presentes nos variados espaços de convivência.
Objeto de Conhecimento: Memórias e símbolos.

TEMAS INTEGRADORES E
CONTEMPORÂNEOS

TEMA COMPETÊNCIA

Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos,


Diversidade Religiosa
convicções, modos de ser e viver.

Compreender, valorizar e respeitar as manifestações


Diversidade Cultural e Cultura
religiosas e filosofias de vida, suas experiências e saberes
local/Regional
em diferentes tempos, espaços e territórios.

INTERDISCIPLINARIDADE

COMPONENTE CURRICULAR HABILIDADE

(EF02HI03) Selecionar situações cotidianas que remetam à


percepção de mudança, pertencimento e memória.
(EF02HI04) Selecionar e compreender o significado de
HISTÓRIA
objetos e documentos pessoais como fontes de memórias e
histórias nos âmbitos pessoal, familiar, escolar e
comunitário.

(EF02GE04) Reconhecer semelhanças e diferenças nos


hábitos, nas relações com a natureza e no modo de viver de
pessoas em diferentes lugares.
GEOGRAFIA
(EF02GE05) Analisar mudanças e permanências,
comparando imagens de um mesmo lugar em diferentes
tempos.

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MEMÓRIAS E SÍMBOLOS

Relembrar o passado é lago muito bom!


Com o passar dos anos, tudo muda, as roupas, as ruas, os carros, o telefone, e nós também,
vamos crescendo, adquirindo mais idade. para lembrarmos de muitas coisas usamos álbuns de
fotografias, musicas, vídeos, brinquedos e até mesmo histórias que as pessoas mais velhas
contam.
Todos nós não temos as mesmas lembranças, pois cada um vive em uma família diferente,
com pessoas diferentes. Temos lembranças apenas guardadas em nossa cabeça, o dia da festa
de aniversário, quando ganhou um brinquedo que gostou muito, entre outros.
Eu me lembro de ficar agarradinha no corpo de
minha mãe, de brincar no rio, da brincadeira da
onça e do cabo de guerra, de fazer bonecas
com barro, de descascar macaxeira, de ir para
a escola e aprender sobre o meu povo.

É muito bom relembrar o passado, nossas memórias e histórias. Para comunicá-las, existem
diferentes maneiras, podem ser escritas ou contadas oralmente. Vamos conhecê-las agora.
Escritas: são bilhetes, agendas, livros, revistas, jornais, documentos oficiais, dentre outros.

Orais: são as memórias contadas pelas pessoas e não possuem registros escritos, como cantigas,
lendas, entrevistas e depoimentos

Vimos que a comunicação pode acontecer de diferentes maneiras, sendo escrita ou falada. O
importante é que não se percam as histórias dos antepassados, as culturas, as normas nem o jeito
de ver a vida. Tudo isso pode explicar a maneira de ser, pensar e agir das pessoas e das
comunidades.

Fonte: KLUCK, Claudia Regina. MAZZAROLLO, Gisele. ITOZ, de Sonia. Ensino Religioso : passado, presente e fé. Vol 1. Ilustrações Dayane Raven, DKO Estúdio. – Curitiba : Piá, 2019.
https://www.ceuazul.pr.gov.br/attachments/article/12856/2%C2%BA%20ANO%20-%20TN.pdf
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O que seria da vida sem os símbolos?

Símbolos

O ser humano cria e utiliza símbolos para expressar o que sente, pens, imagina ou não
compreende.
No nosso dia a dia, encontramos símbolos por toda parte e cada um com seu significado. Eles
facilitam muito a nossa comunicação.
Os símbolos substituem palavras, comunicam ideias, ilustram informação, indicam atitudes
necessárias para os ambientes e revelam sentimentos.
Os símbolos poder ser: gestos, objetos, brinquedos, natureza, música, filmes, desenhos, cores
e muitos outros elementos que possuem para o ser humano um sentido de expressão ou
afetividade. Por esse motivo. os símbolos fazem parte de nossa vida, pois expressam a identidade
de nossa cultura.

Professor(a), realize um passeio pela


escola com os estudantes para que eles
possam identificar os diversos símbolos
existentes. Caso tenha algum símbolo
religioso será uma excelente
oportunidade para introduzir os símbolos
relligiosos.

Apresente para os estudantes os


emojis acima e deixe que eles
falem o seu significado.

Fonte:
PEREIRA, Marcos Sidney. Redescobrindo o universo religioso. Vol. 4. 4 ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2011.
https://www.passeidireto.com/arquivo/91715631/apostila-memorias-e-simbolos-ef-02-er-03-2-anos

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Professor(a), os
vídeos abaixo
reforçam o trabalho
com a temática.

SUGESTÕES DE
VÍDEOS

https://www.youtube.com/watch?v=s70oHDdsG2Y https://www.youtube.com/watch?v=yCXYnADbZAo

https://www.youtube.com/watch?v=0nPDUJjGe2k&t=182s

https://www.youtube.com/watch?v=V0OxNTVjTXs&t=37s

https://www.youtube.com/watch?v=US-Fv8vQjxY 16
Atividade
1-Relembre e desenhe abaixo algo importante que você viveu.

2-Leia o texto com atenção e depois procure as palavras grifadas no caça palavras.

G O L E M B R A R GUARDEI NA MEMÓRIA
ACABEI ESQUECENDO
U D U S L N M P E MAS, SERÁ POSSÍVEL QUE
NÃO VOU LEMBRAR?
A B P Q M I L E S
MAS DE UMA COISA
EU NUNCA ESQUEÇO.
R B R U E U V I Q
QUEM EU SOU
D A L E M E C X U E DE ONDE EU VIM
ISSO EU NUNCA VOU
E S Q Ç O V R E E ESQUECER!

I E I O R M O I C

Y I A R I G T G E

N U N C A R U G R

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3- Com a ajuda de um adulto produza em cada quadradinho desenhos de acordo com o texto
abaixo.

MINHAS MEMÓRIAS EU CARREGO COMIGO.


POR ONDE EU PASSO, VOU CLICANDO SEM PRESSA.
FAÇO POSE, TIRO SELFIE, E ASSIM VOU REGISTRANDO
TUDO QUE VEJO NO MEU CELULAR, NO MEU DIÁRIO.
NA MINHA CASA, AS MEMÓRIAS FICAM ESPALHADAS
NA SALA, NO QUARTO, NAS PAREDES,
TODAS BEM GUARDADAS EM
QUADROS OU PORTA-RETRATOS.
CADA UMA DELAS GUARA SEUS MOMENTOS
ESPECIAIS QUE NUNCA VOU ESQUECER.

https://www.passeidireto.com/arquivo/91715631/apostila-memorias-e-simbolos-ef-02-er-03-2-anos 18

4. Observe o quadro abaixo e marque com umX o que elas simbolizam.


5. Desenhe um símbolo para identificar a sua família.

Fonte: https://www.ensinoreligioso.com/post/21-aulas-2%C2%BA-ano-ef02er
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UNIDADE TEMÁTICA: MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS

Habilidade:
(EF03ER03) Identificar e respeitar práticas celebrativas (cerimônias, orações, festividades,
peregrinações, entre outras) de diferentes tradições religiosas.
Objeto de conhecimento: Práticas celebrativas.

TEMAS INTEGRADORES E
CONTEMPORÂNEOS

TEMA COMPETÊNCIA

Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos,


Diversidade Religiosa
convicções, modos de ser e viver.

Compreender, valorizar e respeitar as manifestações


Diversidade Cultural e Cultura
religiosas e filosofias de vida, suas experiências e saberes
local/Regional
em diferentes tempos, espaços e territórios.

INTERDISCIPLINARIDADE

COMPONENTE CURRICULAR HABILIDADE

(EF03HI03) Identificar e comparar pontos de vista em


relação a eventos significativos do local em que vive,
HISTÓRIA aspectos relacionados a condições sociais e à presença de
diferentes grupos sociais e culturais, com especial destaque
para as culturas africanas, indígenas e de migrantes.

(EF03GE03) Reconhecer os diferentes modos de vida de


GEOGRAFIA
povos e comunidades tradicionais em distintos lugares.

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PRÁTICAS CELEBRATIVAS DAS TRADIÇÕES RELIGIOSAS


As práticas celebrativas são utilizadas por diferentes tradições religiosas. Elas contribuem para
que seus seguidores realizem a experiência de aproximar-se com o sagrado, fortalecendo-os na
vivência dos valores e ensinamentos que promovem a vida. Explo de algumas práticas
celebrativas: as orações e as cerimônias, realizadas em diferentes religiões para celebrar o
sagrado.
As práticas celebrativas também são festas religiosas celebradas em datas importantes. O
calendário e as festas religiosas são importantes nas diversas tradições religiosas. Vamos
conhecer algumas festas religiosas?
No Hinduísmo tem o DIWALI, a grande Festa das Luzes;
Os Budistas tem a Festa de Wesak;
Os judeus tem a Festa da Peregrinação;
Os cristãos celebram o Natal.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Vesak

Além das celebrações religiosas há comemorações como aniversário, as bodas de casamento e o


Ano Novo.

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Também fazem parte das práticas celebrativas:
Orações: A oração é um elemento universal da espiritualidade humana, encontrada em todas
as tradições religiosas. Cada uma delas segue seus próprios rituais. Conforme a doutrina, o
rito pode incluir ainda adereços especiais. No judaísmo, por exemplo, é obrigatório o uso do
solidéu. os muçulmanos, por sua vez, pedem graças ao criador depois de rezar. No
catolicismo, o ritual pode ser feito tanto em particular quanto na igreja, durante a missa. No
budismo, a oração busca não só aproximar o homem de uma realidade superior.

Peregrinações: Uma peregrinação é uma jornada realizada por um devoto de uma dada
religião a um lugar considerado sagrado por essa mesma religião. Exemplo: Terra Santa,
Fátima em Portugal. Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Bodhgaya na Índia,
Grande Mesquita e a Caaba, Meca na Arábia Saudita.

Solidéu
Islamismo
Cristianismo

Judaísmo

Budismo

Bodhgaya na Índia
Santuário nacional de Aparecida
Fátima em Portugal

Grande Mesquita
e a Caaba, Meca
na Arábia Saudita.

Fonte:
http://servicos.rolandia.pr.gov.br/educacao/wp-content/uploads/aulas_online/escolas/PARIGOT%20DE%20SOUZA/3%C2%BA%20ANO/2020/4%C2%BAROTEIRO-18-22-MAIO/3%C2%BA-
ANO.pdf
PEREIRA, Marcos Sidney. Redescobrindo o universo religioso. Vol. 4. 4 ed. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2011.
https://www.passeidireto.com/arquivo/91715631/apostila-memorias-e-simbolos-ef-02-er-03-2-anos
https://educacao.curitiba.pr.gov.br/noticias/festas-religiosas/19411 23
Professor(a), os
vídeos abaixo
reforçam o trabalho
com a temática.

SUGESTÕES DE
VÍDEOS

https://www.youtube.com/watch?v=g45JfNMCFIc https://www.youtube.com/watch?v=6tbw4Yjbhtk&t=25s

https://www.youtube.com/watch?v=_riZHqXJ8X0 https://www.youtube.com/watch?v=hwufG9J7nds

https://www.youtube.com/watch?v=8X-aXZWOUHk

24
Atividades
1- Em sua religião existe algum dia de comemoração de festa? qual o dia e o que se comemora?

2- Leia o texto "A religião na vida das pessoas" e depois responda nos espaços o que se pede.

Para muitas pessoas


participar de uma religião
é muito importante
porque é na religião
que as pessoas buscam apoio
para conquistar uma vida
mais feliz.
Em muitas comunidades religiosas
As pessoas juntas buscam
vivenciar a fé
celebrar a vida
cultivar a paz
praticar a caridade.
Geralmente em uma comunidade religiosa
As pessoas compartilham
as mesmas crenças
seguem os mesmos ensinamentos
e buscam construir
um mundo melhor

A- Que tipo de apoio as pessoas buscam na religião?

B- Sobre o texto complete:


Em uma comunidade_____________________as pessoas compartilham as
mesmas___________________, seguem os mesmos___________________ e buscam construir
um ________________ __________________ .
C- Copie do texto o que as pessoas religiosas buscam juntas

Fonte:https://br.pinterest.com/pin/511017888973071613/
25
HORA DA PESQUISA
3- Com a ajuda de um adulto pesquise um pouquinho sobre
as seguintes celebrações:

DIWALI, a grande
Festa de Wesak
Festa das Luzes

Festa da
Natal
Peregrinação

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UNIDADE TEMÁTICA: MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS

Habilidade:
(EF04ER03) Caracterizar ritos de iniciação e de passagem em diversos grupos religiosos
(nascimento, casamento e morte).
(EF04ER04) Identificar as diversas formas de expressão da espiritualidade (orações, cultos,
gestos, cantos, dança, meditação) nas diferentes tradições religiosas.
Objetos de Conhecimento: Ritos religiosos - Principais ritos e práticas religiosas nas tradições
religiosas: indígenas, africanas, orientais e ocidentais.

TEMAS INTEGRADORES E CONTEMPORÂNEOS

TEMA COMPETÊNCIA

Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos,


Diversidade Religiosa
convicções, modos de ser e viver.

Compreender, valorizar e respeitar as manifestações


Diversidade Cultural e Cultura
religiosas e filosofias de vida, suas experiências e saberes
local/Regional
em diferentes tempos, espaços e territórios.

Debater, problematizar e posicionar-se frente aos


Educação para as relações étnico-raciais: O
discursos e práticas de intolerância, discriminação e
ensino de história e cultura Afro-brasileira.
violência de cunho religioso, de modo a assegurar os
O ensino de história e Cultura indígena. A
direitos humanos no constante exercício da cidadania e da
Educação Quilombola
cultura de paz.

INTERDISCIPLINARIDADE

COMPONENTE CURRICULAR HABILIDADE

(EF04HI03) Identificar as transformações ocorridas na cidade


ao longo do tempo e discutir suas interferências nos modos
HISTÓRIA
de vida de seus habitantes, tomando como ponto de partida o
presente.

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Ritos de iniciação e de passagem


Nas religiões existem diferentes tipos de ritos, que por sua vez são compostos por rituais. O rito
pode ser entendido como um conjunto de atividades que as pessoas aprendem em uma
determinada cultura ou Tradição Religiosa, e que são repetidos para alcançar um objetivo. O rito
contém uma experiência intensa de sentimentos cujas expressões referem-se a um conjuntos de
gestos, atitudes ou palavras que se repetem de forma coerente e de um profundo respeito em
todas as atitudes. Os rituais são cerimônias compostas de uma série de palavras e gestos
simbólicos. Cada religião possui rituais próprios para diferentes ocasiões. Existem os rituais
litúrgicos, de iniciação ou passagem, festivos ou celebrativos, mortuários, divinatórios, entre outros.
Vamos conhecer os ritos de iniciação e de passagem.
Rito de iniciação: Simboliza o início, o começo. Por exemplo, o batizado, simboliza a iniciação na
vida religiosa, apresentação à comunidade e para Deus. Abaixo alguns exemplos de batizados em
diferentes tradições.

TRADIÇÃO
TRADIÇÃOOCIDENTAL
OCIDENTAL TRADIÇÃO AFRICANA/AFRO-
Cristianismo - O batismo na Igreja Católica é BRASILEIRAS
realizado nos primeiros meses de vida do bebê. A
cerimônia acontece na Igreja. O padre molha a Umbanda - A criança que nasce de pais
cabeça do bebê na pia bastimal e unta o peito dele umbandistas deve receber o nome no dia do
com óleo. Nas Igrejas Evangélicas, o batismo batismo, em uma cerimônia celebrada pelo pai-de-
também é realizado com água. Mas a pessoa é santo ou pela mãe-de-santo do terreiro. Vestido de
batizada com mais idade, sendo mergulhada em branco, o responsável pelo terreiro batiza com
uma piscina ou em um rio. óleo, sal, preparados e água de fonte ou
Judaísmo - Os meninos passam pelo Brit Milah, cachoeira. Ele abençoa a criança e oferece sua
uma cerimônia em que o bebê recebe um nome e proteção. A iniciação de fato só pode acontecer na
são realizados rituais que simbolizam a aliança com fase adulta, quando a pessoa manifesta a vontade
Deus. Já para as meninas, é marcado um dia de de seguir a religião.
leitura da Torá e na cerimônia os pais escolhem um Candomblé - No Candomblé, a iniciação religiosa
nome para o bebê, enquanto a criança está com as acontece antes do primeiro mês de vida em uma
mãos sobre a Torá. cerimônia chamada Ikomojádê — 7º dia para as
Islamismo - A palavra de Deus deve ser a primeira meninas, 8º dia para gêmeos e 9º dia para meninos.
coisa ouvida por alguém. Após o nascimento, o pai No ritual, o pai de santo revela o nome religioso do
deve dizer no ouvido direito do bebê o Adhan, uma bebê, que indica o orixá do pequeno. O rito continua
recitação com os fundamentos da religião, como a com uma reza forte e em voz alta, enquanto águas
crença em um único Deus. Na primeira semana, o são jogadas por todos os lados do local.Além disso,
cabelo do bebê deve ser raspado, e o valor durante a cerimônia, são escolhidos duas pessoas
correspondente ao seu peso, em prata, dado aos que recebem a função de serem guias da criança, e
pobres. O nome também deve ser escolhido durante que carinhosamente são chamados de padrinhos.
a cerimônia.

Rito na Umbanda
https://nashimtsidkaniot.com/2019/10/ https://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u254.shtm 29
TRADIÇÃOORIENTAL
TRADIÇÃO ORIENTAL TRADIÇÃO INDÍGENA

Budismo - A iniciação religiosa budista acontece Bororo - Fazem um rito de iniciação para escolher
quando o menino completa 10 anos de idade, em o nome do bebê. Na preparação para o batizado,
uma cerimônia chamada “ordenação leiga”. Nela, ele penas são colocadas com capricho nas crianças.
recebe um novo nome de um superior do templo As mulheres fazem os adereços. Um deles é o
budista, juntamente da sua ordem na linhagem de kuduquejeu, que significa perto do cabelo, e é
Buda, e se torna monge. A tradição é direcionada ao colocado na testa das crianças para o batizado.
filho homem, mas, no caso das meninas, elas podem
virar monjas caso a família permita. Huni Kuin - Vivem no Acre é o Nixpupimá, que é o
Essa cerimônia é considerada uma espécie de batismo tradicional deste povo. Ele ocorre quando
batismo e a festa tende a durar o dia inteiro, com as crianças tem entre 7 e 12 anos e já trocaram
muita dança e alegria na presença de amigos e todos os dentes de leite. Ele marca a passagem
familiares. Contudo, o menino deve passar por um das crianças (bakebu) à adolescência (txipax e
período preparatório antes, que pode durar até 1 bedunan,meninas e meninos). É um cerimonial
ano. longo, com várias etapas,

Rito Bororo

Rito de Passagem: É uma cerimônia que marca a mudança de vida da pessoa e se celebra a
mudança de uma fase da vida para outra. Muitas religiões possuem ritos de passagens diferentes.
Eles são importantes porque definem a posição dos indivíduos dentro de sua comunidade religiosa
e rememoram acontecimentos marcantes da tradição religiosa, reforçando, desse modo, a fé.
Exemplos: Rituais de iniciação para vida adulta nas sociedades tribais, batismo cristão, crisma,
casamento, investiduras e ordenações de líderes das diversas tradições religiosas, Bar Mitzvah e
Bat Mitzvah no Judaísmo, feitura na Umbanda e Candomblé…

Vamos conhecer
alguns ritos de passagem
nas diferentes
Tradições
Religiosas.

Fonte:
https://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u254.shtm
https://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2014/07/indigenas-bororos-mantem-ritual-e-batizam-criancas-em-aldeia-de-mt.htmll
https://www.tecendosaberes.com/diariodebordo/batismo-tradicional/
https://blog.xiquexiquebrasil.com.br/iniciacao-religiosa/
https://www.manausjungletours.com/pt/ritual-da-tucandeira-em-manaus/
https://www.aulaparana.pr.gov.br/sites/aulaparana/arquivos_restritos/files/documento/2020-06/ensino_religioso_7ano_7semana.pdf 30
TRADIÇÃO INDÍGENA TRADIÇÃO AFRICANA/AFRO-
BRASILEIRAS
RITUAL DA TUCANDEIRA: Entre os povos FEITURA DE CABEÇA: é o rito de iniciação do
indígenas existem diversos rituais de passagem candomblé para preparar a mente do iniciante para
como ritos fúnebres, casamento e passagem à fase a entrada do Orixá/Inkice.Representa um
adulta. O ritual da tucandeira é realizado pelo povo renascimento, em que o iniciado renasce para o
indígena do Amazonas, Sateré-Mawé. É um rito Orixá.
masculino de passagem da infância para a vida É um processo ritualísto cheio de regras que tem
adulta. O menino que se tornará homem coloca as duração de três meses. Durante esse período o
mãos dentro da saaripé, uma luva de palha, feita iniciando só poder usar roupas brancas, sentar
pelos padrinhos, cheia de formigas tucandeiras. sempre no chão e comer apenas com as mãos,
Durante o ritual, a comunidade toda canta e dança tem seus cabelos raspados. O ritual que marca o
com o iniciado, inclusive as mulheres solteiras que término deste período é denominado Saída de
buscam maridos fortes e corajosos. Santo (Yàwó). Por fim, o orukó é o momento em
que o Orixá dirá o nome de iniciação de seu filho
perante todos.

https://www.manausjungletours.com/pt/ritual-da-tucandeira-em-manaus/ https://tustso.com.br/

TRADIÇÃO OCIDENTAL TRADIÇÃO ORIENTAL



presente na tradição
Xintoísmo - Ainda está muito
Judaísmo - BAR E BAT MITZVÁ: rito de passagem
japonesa. O casamento é baseado na doutrina
Judaico, em que os meninos (Bar Mitzvá - 13 anos) e
xintoísta, assim como ritos específicos, Seijin Shiki
as meninas (Bat Mitzvá - 12 anos) fazem o pacto de
(transição para a idade adulta), Setsubun (chegada
obedecer aos mandamentos da Torá. O ritual ocorre
da primavera) ou Hina Matsuri (festival da boneca,
numa Sinagoga, sob orientação de um Rabino. No
dedicado a pequenos meninas).
Bar e Bat Mitzvá os iniciandos lêem trechos da Torá,
Seijin no Hi, ou Dia da Maioridade - é um rito de
para demonstrar sua sabedoria e o grau de
passagem. Acolhe à idade adulta aqueles que
conhecimento da religião.
completaram 20 anos e é realizado todos os anos na
Cristianismo - O matrimônio fundamenta-se na lei
segunda segunda-feira de janeiro.
do amor. Os cônjuges se casam para dar-se um ao
Seijin no Hi é praticado no Japão desde 714 A.C,
outro, para exercer a lei do amor incutida no coração
quando um jovem principe vestiu novas vestes e
de cada pessoa humana por Deus. Marca a
mudou seu penteado para refletir sua passagem para
mudança da vida de solteiros para a vida de
a idade adulta. Neste dia de celebração, novos
casados.
adultos se reúnem e desfrutam de discursos de
Islamismo - O Ramadã (ou Ramadão) é o 9º mês do
encorajamento de funcionários do governo.
calendário do Islã. O Ramadã é um rito obrigatório
para os muçulmanos que atingem a puberdade. É,
acima de tudo, um momento de extrema importância
na vida dos jovens. A autorização dos pais para
praticar o jejum é o símbolo da passagem da
juventude para a vida adulta.

https://www.familysearch.org/pt/blog/cultura-japonesa

31
AS PRÁTICAS RELIGIOSAS
Em cada Tradição Religiosa encontramos práticas como a oração ou prece, leitura dos textos
sagrados, sermões, comemoração das atividades de um deus ou deuses, cânticos, festivais,
festas, transe, iniciações, cerimônias funerários, cerimônias de casamento, meditação, música,
arte, dança, que permitem as pessoas relacionar-se com o sagrado.
Na atualidade as Tradições Religiosas também utilizam as redes sociais para divulgar suas
práticas. A pandemia Covid-19 contribuiu para o fortalecimento dessa prática.

Leitura do
Oração Sermão
Livro Sagrado

Redes Sociais

Cânticos
Festas

Meditação

Cerimônias de Cerimônias
casamento fúnebres

Dança

32
Professor(a), os
vídeos ao lado
reforçam o trabalho
com a temática.

SUGESTÕES DE
VÍDEOS

https://www.youtube.com/watch?v=4WDJrBSjv9Q https://www.youtube.com/watch?v=KbZrUlaiNY8

https://www.youtube.com/watch?v=itAuiAFrTlE

https://www.youtube.com/watch?v=chtiNYoR6tk

33
Atividades
1- Escolha a letra e resolva as questões.

A E É I Í O Ó U B C

D G J L M N S T V R

a- Tradição Religiosa em que, no batismo, há a proteção dos orixás.

b- Tradição Religiosa em que a criança é batizada em uma pia batismal.

c- Tradição Religiosa em que a iniciação religiosa acontece quando o menino completa 10 anos
de idade, em uma cerimônia chamada “ordenação leiga”.

d- Tradição Religiosa na qual a menina, ao ser apresentada à comunidade, coloca as mãos na Torá.

e- Tradição Religiosa em que, quando a criança nasce, o pai fala na orelha direita dela as palavras do Adhan.

34
2- Encontre as praticas das Tradições Religiosas no caça-palavras.
oração
leitura cerimônia
sermões meditação
cânticos arte
festas dança

D A N Ç A B O O F

U R U S R N R R E

A T P Q T I A A S

S E R M O E S Ç T

D A L E I T U A A

L E I T U R A O S

M E D I T A Ç A O

C E R I M O N I A

C A N T I C O G R

35
PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

SUBSECRETARIA DE GESTÃO EDUCACIONAL


DEPARTAMENTO DE GESTÃO EDUCACIONAL



FUNDAMENTAL
DIVISÃO DE ENSINO

5º Ano

36
PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS
SECRETARIA MUNICIPAL

DE EDUCAÇÃO
SUBSECRETARIA DE GESTÃO EDUCACIONAL

DEPARTAMENTO DE GESTÃO EDUCACIONAL



FUNDAMENTAL
DIVISÃO DE ENSINO

UNIDADE TEMÁTICA: IDENTIDADES E ALTERIDADES

Habilidade:
(EF05ER02) Identificar mitos de criação em diferentes culturas e tradições religiosas.
(EF05ER03) Reconhecer funções e mensagens religiosas contidas nos mitos de criação
(concepções de mundo, natureza, ser humano, vida e morte.
Objeto de Conhecimento: Mitos nas tradições religiosas - Definição de Mito; Narrativas
míticas de criação nas Tradições religiosas: indígenas, africanas, orientais e ocidentais.

TEMAS INTEGRADORES E
CONTEMPORÂNEOS

TEMA COMPETÊNCIA

Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos,


Diversidade Religiosa
convicções, modos de ser e viver.

Compreender, valorizar e respeitar as manifestações


Diversidade Cultural e Cultura
religiosas e filosofias de vida, suas experiências e saberes
local/Regional
em diferentes tempos, espaços e territórios.

Debater, problematizar e posicionar-se frente aos


Educação para as relações étnico-raciais: O
discursos e práticas de intolerância, discriminação e
ensino de história e cultura Afro-brasileira.
violência de cunho religioso, de modo a assegurar os
O ensino de história e Cultura indígena. A
direitos humanos no constante exercício da cidadania e da
Educação Quilombola
cultura de paz.

INTERDISCIPLINARIDADE

COMPONENTE CURRICULAR HABILIDADE

(EF05HI03) Analisar o papel das culturas e das religiões na


HISTÓRIA
composição identitária dos povos antigos.

37
PREFEITURA MUNICIPAL DE MANAUS
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

SUBSECRETARIA DE GESTÃO EDUCACIONAL


DEPARTAMENTO DE GESTÃO EDUCACIONAL



FUNDAMENTAL
DIVISÃO DE ENSINO

O QUE SÃO MITOS?


Mitos são diferentes histórias presentes em diversas tradições religiosas. Os mitos
contam e explicam a origem e o destino do mundo, além de fenômenos da natureza. Por meio MITOS
dos mitos podemos conhecer mais sobre a cultura dos povos e suas tradições religiosas.

MITOS DE CRIAÇÃO
As diversas religiões explicam de diferentes maneiras o surgimento do mundo e de tudo o que existe nele,
inclusive a vida humana. A linguagem mítica está também presente nos textos sagrados de muitas tradições
religiosas, tanto nos textos orais como nos escritos. Entre diversos povos, como os indígenas, africanos e na Antiga
Grécia, encontramos histórias míticas para explicar diferentes aspectos da vida.
Os mitos de criação são uma tentativa de explicar, por meio de narrativa, o surgimento de todas as coisas pela
ação de Deus (ou deuses).
• O mito de criação mais conhecido é o narrado na Bíblia. Ele afirma que as pessoas foram criadas “a imagem e
semelhança do Criador” (Gênesis 1).
• Porém. as demais tradições também têm
seus mitos de origem.
A seguir, você vai conhecer vários relatos religiosos sobre a criação do mundo e a do ser humano.

DIFERENÇA ENTRE MITO, LENDA, CONTO E FÁBULA

Mitos: Narrativas sobre a origem do mundo, dos homens e das


coisas, por meio da ação de deuses, cuja ação aconteceu
quando o mundo foi formado. Exemplo: Mito de criação do
homem.

Lendas: Narrativas que misturam fatos, lugares reais e


históricos com acontecimentos que são frutos da fantasia. na
medida em que são contadas, elas vão se modificando.
Exemplo: Boitatá e Curupira.

Conto: Narrativa que não se aprofunda nas características


físicas e nas ações dos personagens. A função do conto é
procurar levar o narrador a se envolver na trama. Exemplo:
Bela Adormecida e Rapunzel.

Fábula: Narrativa com objetivo de trazer algum ensinamento


moral; cujos personagens são animais dotados de qualidades
humanas. Exemplo: "Lobo e o Cordeiro".

38
Mitos Indígenas

Os povos indígenas, assim como outras


sociedades, também transmitem seus
conhecimentos e experiências por meio de mitos.
Por serem populações que, até pouco tempo, não
registravam seus saberes na forma de textos
escritos, o principal jeito de transmitir conhecimentos
era — e ainda é — por meio da fala. Geralmente
essas histórias são contadas pelas pessoas mais
velhas de cada povo.

https://www.youtube.com/watch?v=LE3LVeozfeY

Fonte:
file:///C:/Users/m099299.SEMED/Downloads/5degano_prof._cecilia_costa_e_prof._adriana_-_integrado-5oano-ff-
03072020%20(1).pdf
http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com/2020/05/
https://mirim.org/pt-br/como-vivem/mitos
https://www.canaleducacao.tv/images/slides/40504_8de1f104f3e74be01c609ec7cc778295.pdf

39
Mito Kamaiurá sobre a criação do dia
Antigamente não havia o dia, o Sol não iluminava e só havia escuridão. As pessoas ficavam nos pés de
cupim, os papagaios e as corujas ficavam nas costas das pessoas.
Os dois irmãos, Sol e Lua, procuravam o dia.
Eles tiraram uma embira do mato e a montaram em forma de uma anta. Colocaram mandioca dentro
da armação de embira. Depois de cinco dias, começou a apodrecer. O Sol se escondeu debaixo do olho da
anta e a Lua entrou debaixo da unha. Então, o Sol chamou Meirú, a mosca grande, e falou para ela:
— Você deve ir até onde moram as aves e avisar o Urubu de duas ou três cabeças para vir comer esta
anta.
Meirú foi até o céu. Quando chegou à aldeia do Urubu, ele a recebeu e ofereceu um banco para
ela sentar. Ele perguntou de onde a mosca vinha, ela respondeu na língua das moscas, que o Urubu não
entendia. O Urubu chamou o Xexéu, para escutar o que a mosca dizia e traduzir para ele.
O Xexéu perguntou para Meirú:
— Meirú, de onde você vem e o que você quer aqui na nossa aldeia?
Todos os pássaros cercaram a mosca para escutar o que ela ia dizer. Ela falou pelo nariz:
— BZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ
BZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ
BZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ!
O Urubu perguntou ao Xexéu:
— Então, o que Meirú disse?
— Na verdade, esse Xexéu não entendeu o que a mosca falou.
O Urubu chamou o Xexéu-preto:
— Xexéu, quero que você entenda a língua das moscas e traduza para
nossa língua.
O Xexéu falou na língua da mosca:
— Eu quero saber por que você veio aqui.
A mosca disse que foi avisar o Urubu que tinha uma anta morta lá na terra. O Xexéu contou aos pássaros
a notícia que a mosca veio contar. O Gavião falou:
— É o Sol que está escondido dentro dessa anta, foi ele que fez a anta.
Os pássaros resolveram ir no dia seguinte ver a anta morta. A mosca se despediu e voltou para a terra. Foi
avisar o Sol que os pássaros iriam comer a anta.
Quando os pássaros chegaram, o Sol abriu um pouquinho o olho da anta para ver o dia. O dono do dia,
o Urubu, desceu por último.
O Sol e a Lua o agarraram e falaram para ele:
— Nós não vamos matar você, nós só queremos o dia, estamos precisando do dia para viver.
O dono do dia chamou o passarinho Jacupim:
— Vá até a minha casa, pegue o dia e traga para o Sol.
O Jacupim foi e trouxe primeiro várias penas de papagaio. O dono do dia falou:
— Não é esse, não. Vá novamente até minha casa e traga o dia.
Então, o Jacupim trouxe pena de rei-congo, depois penas de urubu. O dono do dia já estava ficando
bravo e falou para ele:
— Agora, você deve trazer o dia verdadeiro.
O Jacupim trouxe penas de arara-vermelha e de arara-amarela. O dono do dia gostou:
— Agora você acertou, trouxe o dia mesmo.
O dono do dia pegou as penas de arara-vermelha e enfeitou o Sol, dizendo a ele:
— Você deve dar o dia para os seus netos, todos os dias.
Com penas de arara-amarela ele enfeitou a Lua, explicando para ela;
— Você vai aparecer toda noite, para clarear.
Marcaram os caminhos do Sol e da Lua no céu.
Assim, até hoje existe o dia, a claridade. O Sol e a Lua, enfeitados, iluminam a terra.
MUNDURUKU, Daniel. Coisas de índio: versão infantil. Ilustrações de Camila
Mesquita. São Paulo: Callis, 2003. p. 36-38.

KLUCK, Claudia Regina. MAZZAROLLO, Gisele. ITOZ, de Sonia. Ensino Religioso : passado, presente e fé. Vol 1,2, 3 e 4. Ilustrações Dayane Raven, DKO Estúdio. – Curitiba : Piá, 2019.

40
Mitos Africanos

No passado, em sociedades tradicionais da África, o mito


era tido como história viva e fornecia o modelo para a
conduta dos habitantes daquele lugar. Para esses povos,
a crença no mito era de extrema importância para a
sobrevivência em determinada região.
Além disso, as lições presentes no mito podem alertar e
fazer
refletir sobre a vida para que a ação diária seja diferente.

https://www.youtube.com/watch?v=xqrxAA_OKFk

https://www.youtube.com/watch?v=uJ7CV9n0-DA

41

Muitos povos da África contam que o Universo surgiu de um imenso ovo. Leia, a seguir, dois
mitos africanos que explicam dessa maneira o surgimento da Terra e de todas as coisas que
existem nela. Os povos da República do Mali acreditavam que o mundo nasceu de um ovo,
Mangala, que abrigava espíritos poderosos. O plano de Mangala era liberá-los um a um, de
maneira lenta, o que não agradou a todos os espíritos, em especial a Pemba, conhecido como o
Enganador.

[...] Assim, desafiando a autoridade de Mangala, Pemba


escapou de seu ventre.
[...] na fuga, Pemba deixou vazar um pouco da placenta de
Mangala. No entanto, o que poderia provocar uma catástrofe, [...]
graças à generosidade de Mangala, tornou-se uma bênção. Porque
Mangala fez com que aquela porção de sua placenta que caiu no
espaço se transformasse na Terra - e assim foi o início do mundo.

Os Boshongos, da atual República Democrática do Congo,


contam que o ser criador chamava-se Bumba. E Bumba existia num
grande vazio[...]. Um dia, sentiu muita dor e náuseas. Para se aliviar,
vomitou, e de dentro de si lançou para fora o Sol. [...]
Mas Bumba continuava sentindo dores, e logo vomitou
também a Lua, as estrelas, e nove seres: o leopardo, a águia, o
crocodilo, a garça, a abelha, a tartaruga, o peixe, a cabra e o
relâmpago.
[...] E Bumba se encarregou de finalizar o mundo, criando rios,
florestas, campos, montanhas. E todos eles tinham seus espíritos
protetores, que os acompanhariam para todo o sempre.

AGUIAR, Luiz A. Assim tudo começou: enigmas da criação. São Paulo: Quinteto Editorial, 2005. p. 62-63.
KLUCK, Claudia Regina. MAZZAROLLO, Gisele. ITOZ, de Sonia. Ensino Religioso : passado, presente e fé. Vol 1,2, 3 e 4. Ilustrações Dayane
Raven, DKO Estúdio. – Curitiba : Piá, 2019.

Narrativa da Criação - Yorubá


O Deus Supremo, Olorum, chamado também de Olodumare, é o criador de tudo o que existe. Olorum criou o
mundo, todas as águas e terras. Criou plantas e animais de todas as cores e tamanhos. Até que ordenou que Oxalá
criasse o homem. Oxalá criou o homem a partir do ferro e depois da madeira, mas ambos eram rígidos demais. Criou
o homem de pedra - era muito frio. Tentou a água, mas o ser não tomava forma definida. Tentou o fogo, mas a
criatura se consumiu no próprio fogo. Fez um ser de ar que depois de pronto retornou ao que era: apenas ar. Tentou,
ainda, o azeite e o vinho sem êxito.
Triste pelas suas tentativas infecundas, Oxalá sentou-se à beira do rio, de onde Nanã emergiu indagando-o
sobre a sua preocupação. Oxalá fala sobre o seu insucesso. Nanã mergulha e, ao retornar da profundeza do rio, lhe
entrega lama. Mergulha novamente e lhe traz mais lama. Oxalá, então, cria o homem e percebe que ele é flexível,
capaz de mover os olhos, os braços, as pernas e, então, sopra-lhe a vida.

Olorum
Nanã

https://br.pinterest.com/pin/594897431999279160/ https://www.astrocentro.com.br/blog/umbanda/filhos-de-nana/ 42
Mitos Orientais

As Tradições Religiosas do oriente estão


repletas de mitos fascinantes. Essas
histórias fantásticas ainda hoje passam de
geração em geração nos países orientais,
em seus livros sagrados e nas histórias
contadas pelos seus povos.

Várias tradições descrevem a criação do universo, a origem dos seres humanos, e o surgimento
da cultura. Nesse caso especifico faz parte da herança cultural chinesa de 5 mil anos, onde nos
tempos antigos, os pais contavam aos filhos que o universo foi criado por Pangu. Esta tradição foi
de geração em geração por mais de 2000 anos. O primeiro escritor a registrar o mito de Pangu foi
Zheng Xu durante o período dos Três Reinos (184-280 a.C.).

https://www.youtube.com/watch?v=8YLWCXXsfvU

https://www.youtube.com/watch?v=bIrLQQMfH6E&t=77s

43
A lenda da criação do ser humano

Vamos conhecer um pouco sobre a Mitologia Chinesa, mais especificamente sobre a lenda que conta como os
seres humanos foram criados.
Segundo essa lenda, a responsável pela criação é a Deusa Nu Wa. Vamos conhecer a história?

Um dia, Nu Wa estava andando pelos campos, olhou para as montanhas onduladas, os rios correntes, as densas
florestas. Viu que os pássaros estavam cantando e voando no céu, os peixes estavam brincando na água, os insetos
estavam pulando na grama e achou que o mundo era lindo. Mesmo assim, Nu Wa se sentia muito sozinha e infeliz, e
não sabia porque.
Nu Wa contou para as montanhas e as florestas sobre a solidão que sentia, mas elas não a entenderam. Contou
seus sentimentos para os bichos e pássaros, mas eles também não a entenderam. Então foi sentar-se na beira de
um lago para pensar sobre o que sentia. Uma brisa ligeira passou, uma folha caiu na água e a imagem de Nu Wa
ficou oscilando na água. De repente, a Deusa percebeu que lhe faltavam animais iguais a ela.
Pensando nisso, pegou um pouco de lama amarela na beira do lago, amassou-a, e moldou uma figura semelhante à
sua imagem na água. Era um boneco pequeno, com um rosto parecido, duas mãos e dois pés. Quando ela colocou o
boneco no chão, ele ganhou vida. Nu Wa ficou muito feliz, continuou fazendo muitos bonecos de barro e os chamou
de "humanos", moldando tanto homens como mulheres.
O coração solitário de Nu Wa ficou muito feliz, pois agora tinha com quem conversar. Ela então decidiu povoar o
mundo com muitos humanos. Continuou trabalhando em moldar figuras. Mas o mundo era tão grande... Mesmo
trabalhando muito até ficar com os dedos dormentes, o mundo ainda continuava muito vazio. Então ela pegou a
vinha de uma árvore, molhou-a com lama e jogou-a no chão. As gotas de lama bateram na terra e viraram figuras
parecidas com as que Nu Wa tinha feito à mão. Ela ficou jogando a vinha e espalhando os humanos por todos os
lugares do mundo, criando as diferentes raças e etnias.
Depois de criar muitos humanos, ela decidiu fazer uma pausa e passear um pouco para ver como as pessoas viviam.
Um dia, chegou num local e descobriu que havia pouca gente ali. Nu Wa achou isso muito estranho e ficou
procurando as pessoas. Então descobriu que muita gente estava deitada no chão, sem movimento algum. Ela
chegou a tocar nos corpos, mas nada aconteceu. Percebeu que eram as primeiras pessoas que havia criado,
estavam agora com cabelos brancos e tinham morrido.
Ao ver isso, a grande criadora ficou muito preocupada. Ela tinha trabalhado tanto, mas as pessoas envelheciam e
acabavam morrendo. Se ela quisesse um mundo com pessoas, teria de criar humanos sem parar.
Então, foi ao templo de Pan Gu e pediu ao Deus o consentimento para que se tornasse a casamenteira dos
humanos. Ela recebeu essa permissão e mandou os homens e mulheres reproduzirem-se entre si, para terem
descendência e povoar o mundo.
Nu Wa criou a raça humana e se tornou sua casamenteira para perpetuar a existência dos seres humanos na Terra.

Fonte: http://www.clickideia.com.br/portal/conteudos/c/26/17921

44
Mitos Ocidentais

O Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo


compõem as Tradições Religiosas do
Ocidente. Essas tradições possuem
riquíssimas histórias que apresentam
valores e crenças que direcionam a vida
das pessoas.

Narrativas da Criação – Judaísmo e Cristianismo


Primeira versão
A história da criação contada aos judeus e cristãos conta que Deus fez o mundo do nada. É por meio da palavra
falada que a criação ocorre. Deus disse: "Haja luz", e a luz se fez.
• A criação ocorreu em 6 dias e no sétimo Deus descansou.
• CRIAÇÃO DO HOMEM: Na história que o Antigo Testamento conta, Deus criou o homem do barro e soprou a vida em
suas narinas.
No princípio, Deus criou o céu e a terra. Ora, a terra estava vazia e vaga, as trevas cobriam o abismo e um vento de
Deus pairava sobre as águas. Deus disse: "Haja luz" e houve luz. Deus viu que a luz era boa, e Deus separou a luz e
as trevas. Deus chamou à luz "dia" e às trevas "noite". Houve uma tarde e uma manhã: primeiro dia. Deus disse: "Haja
um firmamento no meio das águas e que ele separe as águas das águas“. E assim se fez. Deus fez o firmamento que
separou as águas que estão sob o firmamento das águas das que estão acima do firmamento. Deus chamou ao
firmamento "céu". Houve uma tarde e uma manhã: segundo dia. Deus disse: "Que as águas que estão sob o céu se
reúnam numa só massa e que apareça o continente“. E assim se fez. Deus chamou ao continente "terra" e à massa
das águas "mares“. E Deus viu que isso era bom. [...] (Gênesis 1,1-10)

Segunda versão
Essa é a história do céu e da terra, quando foram criados. No tempo em que Iahweh Deus fez a terra e o céu, não
havia ainda nenhum arbusto dos campos sobre a terra e nenhuma erva dos campos tinha ainda crescido, porque
Iahweh Deus não tinha feito chover sobre a terra e não havia homem para cultivar o solo. Entretanto, um manancial
subia da terra e regava toda a superfície do solo. (Gênesis 2,4-6)

45
Professor(a), os
vídeos abaixo
reforçam o trabalho
com a temática.

SUGESTÕES DE
VÍDEOS

https://www.youtube.com/watch?v=a6uTqNadSbQ

https://www.youtube.com/watch?v=Hx9Lx8Sw40A

https://www.youtube.com/watch?v=6oEi74uaTRY

46
Atividades
1- De acordo com o mito Kamaiurá sobre o dia, responda às questões.
a) O que o Sol e a Lua fizeram para se esconderem?

b) Meirú, a mosca grande, recebeu uma tarefa. Qual era ela?

c) Quem descobriu que o Sol estava escondido na anta?

d) Quem era o dono do dia? O que o Sol e a Lua disseram a ele?

e) O passarinho Jacupim precisou ir quantas vezes à casa do dono do dia para trazer o dia? O
queera o dia?

f) O que aconteceu no final da história?

47
2- Encontre, no caça-palavras, os termos para completar estas frases:

a) De acordo com os povos africanos da República do Mali, Mangala era um ___________ .


b) No ventre de Mangala havia ___________________ .
c) O espírito que desobedeceu a Mangala se chamava __________________ .
d) Da placenta de Mangala surgiu a _____________ .
e) Na história dos Boshongos, quem saiu primeiro de Bumba foi o ___________.
f) Esses três animais saíram de Bumba: a __________, o______________ e a _______________ .
g) Esses dois elementos da natureza completaram a criação de Bumba: _______ e ___________ .

O M L A B E L H A

P V F S E X I E P

F H O C A M P O S

E S P I R I T O S

B C E C A B R A A

R I M N A N C D S

I E B M T A Ç A O

O E A I M O N I L

S A N T E R R A R

48
3- Invente um mito para explicar a origem de algum elemento da natureza, como o Sol, a Lua, um
animal, etc. Escreva-o a seguir e, depois, compartilhe com os colegas.

4- Como a criação é descrita na sua crença? Conte-a e, depois, registre um resumo dessa
narrativa. Caso você e sua família não sigam nenhuma tradição religiosa, você pode entrevistar
alguém.

49
REFERÊNCIAS

KLUCK, Claudia Regina. MAZZAROLLO, Gisele. ITOZ, de Sonia. Ensino Religioso : passado, presente e fé. Vol
1,2, 3, 4 e 5. Ilustrações Dayane Raven, DKO Estúdio. – Curitiba : Piá, 2019.
PEREIRA, Marcos Sidney. Redescobrindo o universo religioso. Vol. 1, 2, 3. 4, 5. ed. Petrópolis, Rio de Janeiro:
Vozes, 2011.

Sites pesquisados:
https://www.canva.com/
https://educacao.juscimeira.mt.gov.br/arquivos/1o-Ano/dc19e28c70f6a2e3d90a2446ab3a982f.pdf
ttp://servicos.rolandia.pr.gov.br/educacao/wpcontent/uploads/aulas_online/escolas/PARIGOT%20DE%20SOUZA/
1%C2%BA%20ANO/2020/16%C2%BAROTEIRO-24-28-AGOSTO/1%C2%BAANO.pdf
https://www.passeidireto.com/arquivo/91715631/apostila-memorias-e-simbolos-ef-02-er-03-2-anos
http://servicos.rolandia.pr.gov.br/educacao/wpcontent/uploads/aulas_online/escolas/PARIGOT%20DE%20SOUZA
/3%C2%BA%20ANO/2020/4%C2%BAROTEIRO-18-22-MAIO/3%C2%BA-ANO.pdf
https://www.passeidireto.com/arquivo/91715631/apostila-memorias-e-simbolos-ef-02-er-03-2-anos
https://educacao.curitiba.pr.gov.br/noticias/festas-religiosas/19411
:https://br.pinterest.com/pin/511017888973071613/
https://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u254.shtm
https://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2014/07/indigenas-bororos-mantem-ritual-e-batizam-criancas-em-aldeia-
de-mt.htmll
https://www.tecendosaberes.com/diariodebordo/batismo-tradicional/
https://blog.xiquexiquebrasil.com.br/iniciacao-religiosa/
https://www.manausjungletours.com/pt/ritual-da-tucandeira-em-manaus/
https://www.aulaparana.pr.gov.br/sites/aulaparana/arquivos_restritos/files/documento/2020-
06/ensino_religioso_7ano_7semana.pdf
file:///C:/Users/m099299.SEMED/Downloads/5degano_prof._cecilia_costa_e_prof._adriana_-_integrado-5oano-ff-
03072020%20(1).pdf
http://ensinoreligiosoemsala.blogspot.com/2020/05/
https://mirim.org/pt-br/como-vivem/mitos
https://www.canaleducacao.tv/images/slides/40504_8de1f104f3e74be01c609ec7cc778295.pdf
http://www.clickideia.com.br/portal/conteudos/c/26/17921

50
Gabarito

1º Ano
nº1,2.3 e 4 - questões com respostas pessoais.

2º Ano
1- Resposta pessoal
2-

3- Resposta pessoal.
4- Letra A.
5- resposta pessoal.

3º Ano
1- Resposta pessoal.
2-
a- Buscam apoio para conquistar uma vida mais feliz.
b- Religiosa, crenças, ensinamentos, mundo, melhor.
c- As pessoas juntas buscam vivenciar a fé, celebrar a vida, cultivar a paz e praticar a caridade.
3- Atividade de pesquisa: resposta pessoal.

4º Ano
1-
a- candomblé
b- cristianismo
c- budismo
d- judaísmo
e- islamismo

2-

51
5º Ano
1-
a- Os dois irmãos, Sol e Lua, tiraram uma embira do mato e a montaram em forma de anta. O Sol se escondeu
debaixo do olho da anta e a Lua entrou debaixo da unha dela.

b- Meirú devia ir até onde moram as aves e avisar o Urubu de duas ou três cabeças para vir comer a anta.

c- Na primeira vez, o Urubu precisou da ajuda de Xexéu; na segunda, quem o ajudou foi Xexéu-preto.

d- O Gavião foi quem descobriu que o Sol estava escondido na anta.

e- O dono do dia era o Urubu. O Sol e a Lua disseram a ele que não o matariam; eles só queriam o dia.

f - Jacupim precisou ir três vezes à casa do Urubu para trazer o dia, que eram penas de arara-amarela e de arara-
-vermelha.
g- O dono do dia enfeitou o Sol com as penas de arara-vermelha e explicou que o Sol daria o dia aos seus netos
todos os dias. Depois, enfeitou a Lua com penas de arara-amarela e explicou que ela apareceria toda noite
para clarear.

2-

a- ovo
b- espíritos
c- Pemba
d- Terra
e- Sol
f- abelha, peixe e cabra.
g- rios, campos.

3- Resposta pessoal.
4- Resposta pessoal.

52

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