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• Idade Média Alta vai durar do século V até o século X.

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• Marco Inicial: Fim do Império Romano do Ocidente
• Problemas na expansão: era caro demais continuar inflando o território. Eles
chegaram em um ponto onde eles não conseguiam controlar mais a fronteiras,
deixando-os frágeis. Não havia alimento (falta de escravos)
• A anarquia militar foi resultado das disputas entre os generais romanos pelo trono.
Não havia critérios claros para a sucessão do imperador uma vez que não valia a
hereditariedade, normalmente o imperador indicava. Conspirações e golpes.
• Pontos principais: Sistema escravista que mantem a economia de Roma entre em
crise. Os cristãos não apoiavam a escravidão (em um momento onde a Igreja crescia
de tamanho e muitos escravos adotavam o cristianismo).
• O sistema escravista de roma NÃO é IGUAL AO SISTEMA ESCRAVISTA DO
CAPITALISMO. Na escravidão de Roma, se escravizava como um resultado pós guerra
ou por questões de dívidas. Contudo, na escravidão moderna, se escravizava pela etnia
(povos de um único território). Ser negro africano significava ser escravo em muitos
países.
• A crise do escravismo foi decorrência da Pax Romana. Com o fim das conquistas
territoriais o número de prisioneiros de guerra diminuiu. Com menos escravos a
produção caiu e uma grave crise econômica instalou-se.
• Roma, após parar com as guerras de reconquista, perde prestigio e sofre um baque
forte.
• Povos germânicos começam a entrar território a dentro. O por que fazem isso?
• Existem muitas respostas que podem ser dadas (até pela diversidade de povos), como
terras férteis, fugas de povos e/ou de climas rigorosos. Os bárbaros (como eram
chamados esses povos) alguns deles (visigodos) fogem de hunos, por exemplo.

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Tribos germânicas, e aqui os visigodos, vão adentraram o território romano de forma pacifica
nos primeiros momentos (vão pedir uma espécie de asilo para os romanos, q deixam
ficarem na parte da Macedonia). Contudo, eles vao trazer disputas sociais nos locais e
muitos vão seguir os passos dos visigodos e entrar a força. Por outro lado, esses
“bárbaros” vão ser utilizados como soldados, e mandados principalmente para as
fronteiras como forma de proteger o espaço romano, começando lentamente a fazer
parte do Império.

SLIDE 6 e 7 OS DOIS MUNDOS NO FEUDALISMO

AS TRADIÇõES ROMANAS

IMPORTANTISSIMO: COLONATO E NOÇÃO DE PROPRIEDADE

AS TRADIÇÕES GERMANICAS

• Divididos entre guerreiros, homens livres inferiores e escravos, a sociedade germânica era
desprovida de mecanismos capazes de permitir a ascensão social dos indivíduos.
• Comitatus: um chefe guerreiro era designado para comandar um grupo de soldados organizados
contra a invasão de um outro povo guerreiro. Nesse acordo, o chefe do grupo militar prometia defender
o interesse de seus comandados. Em troca, os comandados prometiam obedecer às decisões do chefe
guerreiro
REINO FRANCO: DINASTIA MEROVINGIA

• anos de 481 a 751, descendentes de Meroveu (impôs sua hegemonia na Gália, herói franco na
luta contra Atila), os primeiros reis francos (constituíram o mais poderoso reino da Europa
Ocidental) dessa dinastia passaram a ser chamados de Merovíngios. Invasão da Galia por volta
de 400.
• 1 rei: Clovis. os francos não apenas lutavam por seu reino, mas também em defesa do
cristianismo e do papado romano. o apoio do rei possibilitou à Igreja libertar-se da influência dos
imperadores bizantinos e ganhar novos adeptos entre os bárbaros da Europa ocidental.
• Importante: Aliado da Igreja; envolvimento de guerras entre outros povos
germânicos (alamanos, visigodos, burgúndios); Após sua morte, o reino foi dividido entre
seus filhos (mas reunido mais tarde novamente Clotário II- VII)
• Haverá por diversas vezes essas divisões de terras (era comum) entre os herdeiros.
• Nasce também, a burocracia e suas estruturas (o que a gente chamaria de servidores do rei)
• Os reis e rainhas detinham certo poder sob o poder eclesiástico, com isso, desfrutavam de
algumas regalias. Vários foram os merovíngios que acabaram recebendo o título de santos,
simplesmente por servirem de bispos e abades ou ainda por instituírem abadias.
• Os Reis Indolentes: Como não havia a noção de Estado, de bem público, as terras do reino eram
constantemente distribuídas entre o clero e a nobreza, como recompensa por serviços
prestados. Assim, a partir de meados do século VII, os reis da dinastia merovíngia foram
perdendo autoridade, ficando sujeitos aos senhores feudais. Poitiers (contra expansão árabe)

DINASTIA CAROLINGIA
- Filho do mordomo Carlos Martel, Pepino (o breve, q era tb mordomo) depõe o ultimo soberano
merov. e inicia a Dinastia. O nome vem do seu maior expoente, Carlos Magno (filho). Pepino
estreita ainda mais a ligação com a Igreja.
- Carlos Magno vai fortalecer tb a ligação com a nobreza, conforme ia se expandindo (se doava
uma parte dessas terras em troca de lealdade). Carlos expandiu tanto que lembrava até o
Império Romano. Papa Leao III (que tinha seus interesses) coroou Carlos imperador do Novo
Império Romano do Ocidente.
- Cria-se a fiscalização do MISSI DOMINICI (emissários do do senhor) a fim de conter abusos e
zelar pelas Leis Capitulares.
- Carlos Magno também vai incentivar o Renascimento Carolingio. Se ele mal sabia escrever e
seu Pai nunca aprendeu, ele começou um “projeto” de reversão do que havia se perdido através
das invasões e guerras. Impulso as artes, letras, retórica, geometria, musica, etc. Importante
ponto é a dispersão dos estudos árabes e dos monges copistas. (IGREJA)
- Carlos Magno morre (814) e passa para seu filho, Luis o Piedoso (841).
- O que ocorre depois que Luis morre é a disputa entre seus filhos Lotário, Carlos (o Calvo) e Luis
(o germânico) que deriva o tratado de Verdun (843), dividindo o território em 3 partes: França
Oriental (Germania) para Luis, França Ocidental para Carlos e Lotário a Lotaringia.
- Resultado: Enfraquecimento do poder real, favorecendo os condes, duques e marqueses,
dando forma ao feudalismo clássico.
- Muitas outras invasões vao ocorrer na Europa. Além disso, mais tarde o rei da Germania vai
anexar a Lotaringia e vai ser coroado pelo papa como imperador do Ocidente, surgindo o Sacro
Imperio Romanico-Germanico.

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