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História

Desagregação Germânicos
A desagregação do Império Romano Os povos germânicos eram chamados de “bárbaros” pelos romanos
também é conhecida como a queda por não compartilharem a mesma cultura e por não falarem latim.
da parte ocidental do império. Foi Eles habitavam regiões ao norte e leste das fronteiras do império,
que eram chamadas de Germânia pelos romanos. Além disso, parte
resultado de uma crise que se
dos povos germânicos – em sua maioria, pagãos – converteram-se
instalou a partir do século III d.C.

Queda do Império Romano


ao cristianismo arianista, que havia sido condenado pela Igreja
Católica como heresia. Isso contribuiu para que a rivalidade entre
romanos e germânicos aumentasse. O arianismo era uma
interpretação teológica do Cristianismo que negava a divindade de
Jesus Cristo.

Invasões
Crise germânicas

A crise do Império Romano iniciou-se a As invasões germânicas, em geral, são


partir do século II-III d.C. Marcaram esse explicadas pelo resfriamento climático e
período a crise econômica, a corrupção, pelo aumento populacional, o que criou uma
os sucessivos golpes e assassinatos necessidade por melhores terras para
realizados contra imperadores e, como garantir a sobrevivência.
elemento final, as invasões germânicas.
Aprove
Queda do Império Romano

Além disso, o fim da expansão territorial romana afetou fortemente a economia. A partir do século II, o Império Romano passou a priorizar a manutenção do
gigantesco território conquistado. Isso afetou diretamente o sistema escravista, que era sustentado a partir dos prisioneiros de guerra levados ao Império
como escravos. A crise do sistema escravista foi ampliada na medida em que os povos conquistados recebiam o direito à cidadania romana.
Esse contexto desencadeou uma crise econômica em razão da diminuição da produção agrícola e do encarecimento dos alimentos. O encarecimento dos
alimentos gerou fome, e revoltas aconteceram em determinadas regiões. Além disso, essa crise econômica afetou diretamente a manutenção dos exércitos
localizados nos limes, as fronteiras do Império Romano.
A crise econômica resultou na diminuição do contingente militar romano e, assim, as fronteiras tornaram-se vulneráveis aos ataques estrangeiros. As
fronteiras sempre foram ameaçadas por povos estrangeiros, mas, a partir do século II, essa ameaça acentuou-se e, no século V, tornou-se insustentável com
o fluxo migratório dos germânicos.
Em 410, a cidade de Roma foi saqueada pelos visigodos e, a partir daí, uma sucessão de povos invadiu as terras romanas: alanos, suevos, vândalos,
alamanos, jutos, anglos, saxões, hunos, francos etc. Todos esses povos, ao perceberem o enfraquecimento da parte ocidental do Império Romano,
instalaram-se nas terras e criaram novos reinos. Muitos deles foram absorvidos por outros a partir da guerra.
O Império Romano do Ocidente agonizou até 476, quando a cidade de Roma foi invadida pelos hérulos e o último imperador romano foi destituído. O
estabelecimento dos povos germânicos nas antigas terras romanas levou ao surgimento de novos reinos, que originaram as nações modernas da Europa.
As transformações que aconteceram nesse processo resultaram na formação das características que definiram a Europa no auge do período medieval.

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