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modo de vida romano nas províncias, acabou gerando falta de mão de obra escravizada. Como a maior parte
dos escravizados era formada por prisioneiros de guerra, a fase de ausência de conflitos trouxe esse grave
problema para dentro das fronteiras do Império. O trabalho escravo era a base das atividades no campo e nas
Na tentativa de reduzir a insatisfação popular causada pelo aumento dos impostos e dos preços dos alimentos,
por exemplo, foi lançada a política do pão e circo, que consistia na distribuição gratuita de alimentos e na
realização de espetáculos, também gratuitos, de lutas de gladiadores. A diversão e a comida eram utilizadas
como “válvula de escape” pela população, que, pelo menos durante algumas horas, ignorava seus problemas
socioeconômicos.
Revoltas Camponesas e Pão e Circo
Crescimento do Cristianismo
O crescimento do cristianismo, que, desde o século I, Por causa disso, eles foram perseguidos por diversos
contestava a ideia de que o imperador era um deus e governantes, prática que apenas terminou com a
rejeitava diversas obrigações (inclusive tributárias) promulgação do Édito de Milão, em 313, por Constantino, o
dentro do Império. Ainda havia os cristãos que primeiro imperador romano a se converter à religião cristã.
acreditavam que todos eram iguais aos olhos de Deus, Percebendo o rápido crescimento da crença cristã e sua
portanto o imperador, os patrícios e as pessoas influentes influência sobre o povo, os governantes decidiram que era
não eram melhores do que os plebeus, os judeus e os melhor utilizá-la a seu favor. Em 380, já no governo do
cristãos. Essa crença dificultava o reconhecimento da imperador Teodósio, cristianismo se tornou a religião oficial
religiões. A crise do escravismo após a Pax Romana tornou necessária a substituição gradual da mão de
obra escravizada pela estrangeira. Grande parte dos povos que cruzavam a fronteira era de origem
germânica, pois habitavam a região que fazia fronteira com o Império e que os romanos chamavam de
Germânia.
Os estrangeiros em Roma "Os bárbaros"
Os estrangeiros em Roma "Os bárbaros"
Os povos germânicos não representavam um grupo homogêneo. Eles tinham línguas, cultura, religiões e
organizações sociais diferentes entre si. Por causa das diferenças em relação à cultura romana e por serem
considerados “inferiores”, também eram denominados pelos romanos de bárbaros. Grande parte dos
germânicos viveu em regiões mais ruralizadas e mais afastadas do centro do Império Romano do Ocidente .
Contudo, alguns deles se estabeleceram em Roma e exerceram cargos importantes no Exército e na política.
Portanto, a convivência entre romanos e germânicos foi mais intensa e longa do que por muito tempo se
imaginou.
Ruralização de Roma
A partir do século III, o Império Romano assistiu à primeira onda de invasores em suas fronteiras, os povos
germânicos. Esse episódio acentuou o processo de ruralização do Império, pois muitos habitantes mudaram para
as áreas rurais em busca de segurança e melhor qualidade de vida. Com a ruralização, surgiu o regime de trabalho
chama- o colonato, no qual os senhores de terras cediam uma parte de sua propriedade em troca de gêneros
agrícolas produzidos pelos colonos, isto é, trabalhadores empobrecidos advindos da cidade ou do campo.
Divisão do Império Romano.
No final do século IV, o imperador Teodósio, a fim de minimizar os problemas no Império, dividiu sua extensão em
duas partes: Império romano do Ocidente, cuja capital era na atual região de Milão, e Império Romano do Oriente,