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ANTIGUIDADE CLÁSSICA – ROMA

Cronologia (1.200 anos):

 Monarquia (Séc VIII – VI a.C); Roma foi fundada pelos irmãos


Romulo e Remo, em 753 a.C
 República (Séc VI – 46 a.C); Otávio Augusto se torna o primeiro
imperador romano, ele era sobrinho de Julio César e o substituiu
após o seu assassinato no Senado no ano 100 a.C
 Império Romano (46 a.C – 476 d.C)

Monarquia

 Lenda Rômulo e Remo, abandonados quando bebês e


amamentados e adotados por uma loba. Os dois brigam,
resultando no Rômulo matando o Remo e virando rei de Roma
 Aristocracia
 Neste período a divisão social já se destacava de forma hierárquica, com os
chamados patrícios dominando as terras férteis e os privilégios políticos; os
plebeus, que eram trabalhadores livres, mas sem direitos políticos; os clientes,
que também eram trabalhadores livres, mas prestavam serviços aos patrícios
e, por fim, os escravizados, que se encontravam nesta situação por dívidas ou
por serem espólios de guerras.
 Gênese do Patriarcado
- “Rapto das Sabinas”; Roma invade os Sabinos, e sequestram uma enorme
quantidade de mulheres, usando-as de maneira extremamente desumana e
abusiva.
- Ponto muito significativo de um ponto de vista da violência contra a mulher. O
pai de família podia matar sua esposa e tinha autoridade absoluta sob tudo que
“pertence” a ele.
 Este período monárquico durou até o século VI a.C., com uma predominância
de reis etruscos no poder, sendo Tarquínio, o Soberbo, o último dos reis. Este,
por sua postura audaciosa e tirânica e pelos conflitos causados com o senado
e com a aristocracia local, logo foi derrubado em uma espécie de golpe
articulado pelos patrícios e pelo próprio senado, que exilou Tarquínio e instalou
em Roma uma república dominada pelos patrícios.
República Aristocrática

 Patrícios (Nobreza) x plebeus; Conflitos sociais entre


Patrícios e Plebeus
- A plebe demandava direitos de participar do governo. Somente os Patrícios
faziam parte do Senado e podiam ter participação política
- Plebeus lutam contra a escravização por dívida, que foi proibida
posteriormente
- Plebeus defendiam a Reforma Agrária, nunca foi alcançada. A família Graco
foi importante nessa luta.
- Depois de diversas greves e protestos, os plebeus conseguiram os direitos
que buscavam. A primeira conquista da plebe foi a LEI ESCRITA e dps o
TRIBUNO, que dava o poder de propor leis e vetar leis por voto
- Outras conquistas para os plebeus também vieram nesse período para
amenizar as tensões entre as classes, como a criação da
Lei das 12 Tábuas, em 450 a.C., que garantia a organização e registro das
leis romanas;
as Leis Licínias, que estabeleciam a obrigatoriedade de um cônsul ser
plebeu;
a Lei Canuleia, que autorizava o casamento entre membros de classes
sociais diferentes.
Entretanto, apesar dessas leis apaziguarem momentaneamente as tensões
sociais, as crises internas não deixaram de existir.
 Regime de Latifúndio
 Expansão imperial;
- Roma é um Império antes de ter um Imperador.
- Conquista da Península Itálica
- Guerra Púnicas (264 – 146 a.C.); guerra contra Cartago e
Expansão marítima. Roma vence a guerra e tomam o norte da
África, a Turquia, a Grécia, a Península Ibérica, A França e a
Inglaterra.
- Toda a política, economia, comunicação eram feitas em torno do
mar, ele foi a ferramenta chave para manter a Roma unida. Mare
Nostrum, o mar é nosso.
- Após essa expansão, Roma se torna uma sociedade escravista
por uso de prisioneiros de guerra. Mais escravos, mais riqueza e
mais clientes eles tinham
- Clientelismo; clientes eram plebeus que mamavam o saco dos
patrícios em busca de conseguir um pouco de dinheiro. Era uma
relação de dependência, e os clientes tinham uma posição política
superior à plebe
- Crescente importância Militar; todo indivíduo deveria servir o
exército por 10-15 anos para conseguir ter uma terra. Os generais
derrubaram a República por meio de um Golpe de Estado

Império Romano

 Moldado pelo militarismo presente na república


 Pouca expansão até Trajano (Séc II d.C)
 Fim da Expansão do Império Romano a partir do Séc II
 Construção das Estradas
 Direito Romano
 Cristianismo e a formação da civilização cristã; anteriormente eles
eram caçados pelos romanos (q eram politeístas, por puxarem o
saco da cultura grega).
 Pão e Circo; Clientelismo e gladiadores, alienação
 Constantino oficializa o Cristianismo em Roma no Séc IV d.C:
Outras versões dizem que não fora um sonho, mas sim
uma visão. Constantino andando pelo acampamento teria visto uma
cruz no céu. Alguns historiadores sugerem que ele teria visto um
meteoro ou estrela cadente e considerado como um presságio divino.
 Império Romano do Ocidente x Oriente (Constantinopla)
 Migrações Bárbaras até 456 d.C, gera a queda SÓ DO
OCIDENTE. O ORIENTE só cai em 1453.
 O seu fim foi marcado pelo saque à Roma promovido por Odoacro, o rei dos
hérulos, em 476 d.C., que depois foi coroado Rei da Itália. Assim, portanto,
começava o processo de transição da antiguidade para a Idade Média. A
maioria dos governantes das províncias, que muitas vezes eram antigos líderes
dos povos das regiões, devido às crises já não obedeciam mais às ordens de
Roma, o que contribuiu, enfim, para o desmantelamento do império do
Ocidente e para a formação do feudalismo.

OBS:

A escravidão no mundo antigo não estava relacionada ao determinismo


étnico, logo, muitas pessoas eram escravizadas como espólios de guerra ou por
dívidas e, muitas vezes, realizavam importantes funções públicas.

Como nova religião, o Cristianismo gradualmente ganhou um caráter


universal; a defesa da igualdade e a promessa de salvação após a morte deram, de
início, um novo sentido à vida de setores populares urbanos e logo se estenderam
aos campos e às classes de proprietários. Aos poucos, o Cristianismo adotou uma
organização hierárquica, nos moldes do sistema administrativo imperial, até que,
em 313, pelo Edito de Milão, o Estado romano encerrou as perseguições ao
cristianismo.

A crise do Império Romano ganhou visibilidade a partir do século III. Assinale a


alternativa correta a respeito dos aspectos característicos dessa crise. O elevado
custo de manutenção da máquina burocrática e do exército, que asfixiava as
finanças do Império. 

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