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História de Fundação
Mito:
o Ab Urbe condita libri (27 – 25 a.C.) (literalmente, "desde a fundação da Cidade"),
do historiador Tito Lívio
o Eneida, do poeta Virgílio,
Eneias, príncipe troiano filho de Vênus, fugindo de sua cidade, destruída
pelos gregos, chegou ao Lácio (Itália Central) e se casou com uma filha de
um rei latino.
Seus descendentes, Rômulo e Remo, filhos de Reia Sílvia, rainha da cidade
de Alba Longa, com o deus Marte, foram jogados por Amúlio (tio de Reia
Sílvia), rei da cidade, no rio Tibre.
Foram salvos por uma loba que os amamentou, tendo sido, em seguida,
encontrados por camponeses
Real:
o Os primeiros habitantes de Roma, os latinos e sabinos, integram o grupo de
populações indo-europeias originárias da Europa Central que vieram para a
Península Itálica em ondas sucessivas em meados do milênio II a.C
Roma foi fundada em 753 a.C. sobre uma das Sete Colinas
o Capitólio, Quirinal, Viminal, Esquilino, Célio, Aventino e Palatin que rodeavam a
comunidade primitiva. Outras colinas de Roma são a Pinciana e Janículo.
Registram a sucessão de sete reis, começando com Rômulo (fundador da cidade) em 753
a.C., como representado nas obras de Virgílio (Eneida) e Tito Lívio (História de Roma)
o Rômulo, Numa Pompilius, Tullus Hostilius, Ancus Marcius, Tarquínio O Velho,
Servius Tulius e Tarquínio, O Soberbo
A região do Lácio (Itália Central) foi habitada por vários povos. Além dos latinos, os
etruscos tiveram um papel importante na história da monarquia de Roma, já que vários
dos reis tinham origem etrusca.
Durante esse período, o monarca (rei) acumulava os poderes executivo, judicial e religioso,
e era auxiliado pelo senado, ou conselho de anciãos, que detinha o poder legislativo e de
veto, decidindo aprovar, ou não, as leis criadas pelo rei.
o O último rei de Roma teria sido Tarquínio, o Soberbo (534–509 a.C.) que, em razão
de seu desejo de reduzir a importância do senado na vida política romana, acabou
sendo expulso da cidade e também assassinado
o De acordo com a tradição e escritores posteriores como Tito Lívio, a República
Romana foi fundada por volta de 509 a.C., quando o último dos sete reis de Roma,
Tarquínio, o Soberbo, foi deposto por Lúcio Júnio Bruto e um sistema baseado em
magistrados eleitos anualmente e em várias assembleias representativas foi
estabelecido.
O Primeiro Triunvirato
o Depois de derrotar os impérios Macedônio e Selêucida no século II a.C., os
romanos se tornaram o povo dominante do mar Mediterrâneo.
A conquista dos reinos helenísticos aproximou as culturas romana e grega
e a elite romana, antes rural, tornou-se luxuosa e cosmopolita.
o Naquela época, Roma era um império consolidado - na visão militar - e não tinha
grandes inimigos.
o O domínio estrangeiro levou a conflitos internos.
o Os senadores ficam ricos às custas das províncias;
o Os soldados, na maioria agricultores de pequena escala, estavam fora de casa por
mais tempo e não podiam manter suas terras;
o E o aumento da dependência de escravos estrangeiros e o crescimento dos
latifúndios reduziram a disponibilidade de trabalho remunerado
o No decorrer de uma turbulência política conhecida como a “Conspiração
Catilinária”, aparece Caio Júlio César, de uma família aristocrática de riqueza
limitada.
Sua tia Júlia era a esposa de Caio Mário (político e conhecido como o
“Terceiro Fundador de Roma) e César identificou-se com os populares.
Para alcançar o poder, César reconciliou os dois homens mais poderosos
de Roma: Marco Licínio Crasso, que financiara grande parte de sua carreira
anterior, e o rival de Crasso, Gneu Pompeu Magno (ou Pompeu), com
quem sua filha se casou.
Ele os formou em uma nova aliança informal, que incluía ele mesmo e era
chamada de Primeiro Triunvirato ("três homens").
Isso satisfez os interesses de todos os três: Crasso, o homem mais rico de
Roma, tornou-se ainda mais rico e finalmente alcançou o alto comando
militar; Pompeu passou a exercer mais influência no senado; e César
obteve o consulado e o comando militar na Gália. Enquanto pudessem
concordar, os três eram os governantes de facto de Roma.
o Em 54 a.C., a filha de César, esposa de Pompeu, morreu no parto, desvendando
um elo da aliança.
Em 53 a.C., Crasso invadiu o Império Arsácida e foi morto na Batalha de
Carras.
O famoso “erro crasso”
o O triunvirato desintegrou-se com a morte de Crasso, que atuava como mediador
entre César e Pompeu. Sem ele, os dois generais passaram a atacar um ao outro
pelo poder. César conquistou a Gália, obtendo imensa riqueza, respeito em Roma
e a lealdade de legiões endurecidas pela batalha. Ele também se tornou uma clara
ameaça para Pompeu.
o Confiante de que César poderia ser impedido por meios legais, o partido de
Pompeu tentou tirar de César suas legiões, um prelúdio para o julgamento, o
empobrecimento e o exílio de César.
o Para evitar esse destino, César atravessou o rio Rubicão (algo proibido para os
generais romanos porque desta foram poderiam invadir Roma a qualquer
momento) e invadiu Roma em 49 a.C.. Pompeu e seu grupo fugiram da Itália,
perseguidos por César.
o A Batalha de Farsalos foi uma brilhante vitória para César e nesta e em outras
campanhas ele destruiu todos os líderes dos opositores. Pompeu foi assassinado
no Egito em 48 a.C.. César era agora dominante sobre Roma, o que atraiu a
amarga inimizade de muitos aristocratas.
o Ele recebeu muitos cargos e honras. Em apenas cinco anos, ele obteve quatro
consulados, duas ditaduras comuns e duas ditaduras especiais: uma por dez anos e
outra pela perpetuidade.
o Ele foi assassinado em 15 de março de 44 a.C., conhecido como “Os Idos de
Março”.
O Segundo Triunvirato
o O assassinato de César causou tumulto político e social em Roma; sem a liderança
do ditador, a cidade era governada por seu amigo e colega, Marco Antônio.
o Logo depois, Otaviano, a quem César adotou por sua vontade, chegou a Roma.
Otaviano tentou se alinhar com a facção cesariana.
o Em 43 a.C., junto com Marco Antônio e Marco Emílio Lépido, o melhor amigo de
César, ele estabeleceu legalmente o Segundo Triunvirato.
o Esta aliança duraria cinco anos. Após sua formação, 130 a 300 senadores foram
executados e suas propriedade foram confiscadas, devido ao suposto apoio aos
assassinos de César.
o Em 42 a.C., o senado deificou Júlio César como "Divino Júlio"; Otaviano tornou-se
assim Divino Filho, o filho do deificado.
o No mesmo ano, Otaviano e Antônio derrotaram os assassinos de César.