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Código: 708226469
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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
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I. Folha de Feedback
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Capa 0.5
Índice
0.5
Aspectos
Estrutura Introdução 0.5
organizacionais
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Introdução
Descrição dos objectivos 1.0
Metodologia adequada ao
2.0
objecto do trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico
Conteúdo 2.0
(expressão escrita cuidada,
coerência / coesão textual)
Análise e
Revisão bibliográfica
discussão
nacional e internacionais
2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e tamanho
Aspectos
Formatação de letra, paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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II. Recomendações de melhoria:
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Índice
I. Introduacao .................................................................................................................................. 6
II. Metodologia ............................................................................................................................... 6
III. Objectivos ................................................................................................................................. 7
Gerais .............................................................................................................................................. 7
Específicos ...................................................................................................................................... 7
IV. Resumo ..................................................................................................................................... 8
1.Imperio Romanos ......................................................................................................................... 9
11. Educação - a Roma Antiga ....................................................................................................... 9
1.2.Formação de Roma ................................................................................................................. 10
1.3.Período Monárquico................................................................................................................ 11
1.4.Sociedade romana no período monárquico: ............................................................................ 11
2.Período da república .................................................................................................................. 12
2.1. Os cargos magistrais .............................................................................................................. 12
2.2.Os cargos magistrais eram: ..................................................................................................... 13
2.3.Razoes da expansão Romana ias regiões abrangidas .............................................................. 13
2.4.Decadência da Romana ........................................................................................................... 14
3. Os factores da queda do Império Romano foram: .................................................................... 14
3.1. Legado de Romã para humanidade o nível cultural, politico e religioso. .............................. 14
4.Conclusão................................................................................................................................... 16
5.Referências................................................................................................................................. 17
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I. Introduacao
A cidade de Roma transformou-se num vasto Império que ao longo do tempo foi submetendo
outras regiões com auxílio de um grande e disciplinado exército. Com o passar do tempo as
riquezas do Império Romano atraíram outros povos que invadiram e dominaram os Romanos: os
povos “Bárbaros”.
A palavra educação nos induz a pensarmos no processo ensino aprendizagem. Independente das
teorias de ensino formalizadas por estudiosos, a máxima da educação é a aprendizagem.
Entretanto, a curiosidade em conhecer e entender o processo da educação no mundo tem
estimulado cientistas a pesquisar sobre o tema e a escreverem textos, livros e toda soma de
materiais que versem sobre a história até educação até os dias atuais (Viotto, 2016). A sociedade
romana é uma das mais antigas do mundo, nos trouxe a curiosidade de conhecer o processo de
organização da educação
II. Metodologia
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III. Objectivos
Gerais
Específicos
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IV. Resumo
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Fundamentação teórica
1. Imperio Romanos
O território da Roma Antiga foi fundado em uma pequena região no Lácio, região central da Itália
moderna e avança por várias regiões do mundo, formando uma civilização multicultural, complexa
e sofisticada, com atores (plebeus e patrícios) de papéis bem definidos no seio social da sociedade.
Os romanos desconfiavam de estrangeiros e por isso submetiam-nos socialmente a condições de
inferioridade e escravidão.
O período da Monarquia compreende o século VIII a VI a.C. (753-509 a.c.), governada nesse
período por um governante (rei), a economia de Roma se baseava na agricultura e pecuária. A
sociedade romana era composta pelos patrícios (donos de terras, elite e políticos), plebeus
(pequenos proprietários, comerciantes, produtores rurais e artesãos), clientes (agregados dos
patrícios) e escravos (considerados como bens materiais) e proletariado (função de gerar a prole
para compor exército romano) (Beard, 2019).
A família romana era considerada uma unidade política, jurídica, religiosa e econômica. A
consanguinidade não era um aspecto importante na definição de família, criados e escravos
também compunham a família. A se baseia nas Doze Tábuas criada em 451 a. C., que apresenta
as tradições, princípios como a dignidade, a coragem, a firmeza, o espírito, os costumes e a
disciplina. Propondo praticamente o esboço do código civil, com base na pátria potestas o “poder
da vida e da morte” pelo pai
ou chefe da família. O pater era pai, sacerdote, chefe e detentor do poder sobre a família, nem o
Estado interferia em suas decisões (Cordeiro, 2016). A educação acontecia em casa fornecida pelo
pai (pater famílias), se aprendia o respeito e costumes ancestrais (mores maiorum), com
consciência dos fundamentos da romanidade através do ensino do Direito, formando os civis
romanus, com caráter civil, prático e familiar. A mulher cabia à educação e os cuidados da criança
nos primeiros anos de vida, o papel de esposa, mães e cuidadoras da casa. O fim da educação
romana é prático-social, ou seja, a educação visava à formação do agricultor, do cidadão, do
guerreiro, entre outros (SoPedagogia, 2021). Correa (2019) descreve que na literatura desse
período surgem os primeiros registros latinos advindo da literatura grega clássica. A produção
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artística conta com poemas cantados e acompanhados de flauta (carmina conuiualia) apresentados
em eventos da alta classe; lamentos cadenciados (neniae) entoados por mulheres assalariadas em
funerais e a aproximação com a literatura grega com as composições de elogios (scipionum elogia)
que coincide com a chegada das primeiras composições gregas em Roma. A educação formal
romana inexistia, não havia intervenção do estado para sua criação, a educação estava voltada para
o trabalha, incentivando que as crianças imitem soldados, agricultores, estadista, entre outros
(Neves, 2018). No século III ou meados do século II a.C. a educação romana já sofre influência
social e cultural grega. O pai romano era considerado mestre de seus filhos, a educação acontecia
essencialmente nos lares (Casagrande & Mainardes, 2018). Roma já se encontrava contaminada
pela Grécia, avançando à medida que se estabelecia a estrutura escravista, se apropriando de
expressões culturais gregas. As trocas comerciais entre os povos faz com que o teatro com técnicas
rudimentares das comédias e tragédias gregas, chegue a solo romano. O gênero poético dos
literatos e a arte de escrever grega renovam a literatura romana.
A história da educação romana apresenta três fases principais, que compreendem: pré-helenista,
helenista-republicana, helenista-imperial. Os princípios do helenismo cativam os romanos e
influenciam a educação para o estudo da Filosofia e do Direito (Santarem, 2015). No século II e I
a. C. a fusão cultural dos gregos com a cultura oriental origina a cultura helenística, influenciando
a educação romana e o conceito da formação integral do ser humano. Roma atinge seu apogeu na
questão da expansão territorial.
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victóriaRomana sobre o Cartago, passaram à conquista de vastos territórios em redor do mar
Mediterrâneo (a Secília, a Córsrga, uma parte do norte de África, penísula ibérica e da Gália). Estas
conquistas juntaram-se as outras do Mediterrãneo Oriental (Macedónia, a Grécia, a Síria e a Judeia
(Palestina). No século I a.n.e Roma deixou de ser uma República e entrou na fase denominada por
Império. A República revelava-se incapaz de governar um Império tão vasto com muitas lutas pelo
poder (manifestações plebeias e as revoltas dos escravos), que punha em causa a ordem e a paz.
Perante esta situação o Senado confiou o poder político a uma única pessoa - Octávio Cesar. Este
conseguiu afastar seus rivais políticos e concentrar em si os poderes das instituições republicanas
sem deixar transparecer o desrespeito pelos orgãos políticos Romanos.
A Monarquia Romana foi a primeira forma política de governo da Roma Antiga. Este período teve
início com a fundação lendária da cidade em 21 de abril de 753 a.C. e durou até a queda do último
rei, Tarquínio o Soberbo, em 509 a.C. Após este período teve início a República Romana.
Nesse período histórico, a sociedade romana era composta por patrícios (grandes proprietários de
terras), plebeus (pequenos agricultores, artesãos e comerciantes) e escravos (prisioneiros de guerra
ou plebeus com dívidas).
O período do Império começa com a ascensão de Otávio Augusto (27 a.C. – 14 d.C.), o império
assume seu apogeu com o senado e relativa estabilidade na sociedade romana. A verticalização do
poder autocrático do Imperador torna as classes sociais compostas em: Patrícios (os que tinham
privilégios políticos e regalias), Plebeus (comerciantes e os de cargo no governo), Clientes
(trabalhadores e camponeses) e Escravos. O mundo romano sofre várias transformações, a
população se torna miscigenada (formando a base linguística de línguas como o português,
espanhol, francês, italiano e romeno), nasce e avança o cristianismo (contrário ao politeísmo e a
escravidão) e avança a expansão territorial. A riqueza e prosperidade de Roma faz com que
aconteçam banquetes, festas, eventos esportivos e artísticos entre as classes privilegiadas, além da
construção de inúmeros monumentos, arcos e edificações. Os altos impostos cobrados, gastos com
o exército para manutenção territorial e a desorganização econômica deixa o povo a própria sorte.
O aumento da fome entre os camponeses, fez com que inúmeros rumassem para a cidade em busca
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de melhores condições de vida. Para evitar revoltas, durante a apresentação dos espetáculos
públicos com gladiadores (Pão e Circo), o governo distribuía alimentos. Cada vez mais a estrutura
econômica de Roma piora e fica mais difícil a distribuição de riquezas e a manutenção de uma
sociedade estática (Coelho & Melo, 2013). A educação para os filhos da elite romana prospera
influenciada pelo processo de helenização, o Estado cria um sistema de ensino formal e oficial
centralizado que atende os filhos das classes privilegiadas e ricas, preparando-os para participação
ativa na vida pública romana e no corpo burocrático resolutivo para as questões administrativas do
império. (Melo, 2006; Corrêa, 2019). Para a elite romana viver é mais do que um ato biológico, a
elite precisa ser educada para a vida pública e, portanto, para a oratória. O orador não podia se
refugiar apenas no estudo da doutrina da oratória, o orador necessita da prática da vida pública,
sem ela não e faz um orador (Vasconcelos, 2000).
2. Período da república
A República Romana foi um período da história da civilização romana que durou 500 anos, de 509
a.C. a 27 a.C. quando foi governada por senadores e magistrados. Durante este tempo, Roma
organizou suas instituições e realizou importantes conquistas militares que lhe garantiram o
domínio do Mar Mediterrâneo.
Todos possuíam funções específicas, contudo, existia uma certa concentração de poder e maior
privilégio para os senadores. Vamos entender melhor a organização política da república romana:
Os cargos magistrais eram cargos públicos do governo. Esses cargos eram definidos através de
assembleias, que eram compostas apenas pela elite romana, os patrícios, e pelo Senado.
Somente a partir das reivindicações sociais da plebe (povo comum), foi possível que esta camada
da sociedade tivesse os seus próprios representantes e a sua própria assembleia.
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2.2. Os cargos magistrais eram:
Consul: O cônsul era o maior cargo da magistratura romana. Os dois cônsules eram eleitos por
decisão popular, na assembleia centuriata, e tinham um mandato de 1 ano. O cargo tinha como
responsabilidade a administração do governo e do poder executivo. Os cônsules também detinham
poder sob o exército.
Pretores: Eram cargos que também eram eleitos durante as assembleias centuriatas. Os Pretores
exerciam o poder judiciário, responsável pelo exercício da justiça. Uma figura que se assemelha
ao juíz dos dias de hoje.
Censores: Responsáveis pelo por realizar censos demográficos e econômicos na cidade e pela
organização de eleições. Também eram responsáveis por conservar os costumes morais romanos
na sociedade.
Edil e Questor: Ambos eram eleitos pela assembléia tribal, uma assembléia composta pelo povo
urbano e pelo rural. O Edil era um cargo que tinha como responsabilidade a preservação dos bens
públicos, do policiamento e até pela gestão de jogos e eventos. Já o Questor, era o responsável pela
cobrança de impostos e atuava como uma espécie de tesoureiro.
Tribunos da plebe: Eram representantes políticos da plebe. Era uma oposição plebeia ao Senado,
mas com muito menos influência e poder. Entretanto, com a crise da república, alguns tribunos se
tornaram mais populares e chegaram até a se tornar cônsules.
Manutenção da segurança – nos primeiros tempos, os romanos tiveram que lutar pela
sobrevivência, defendendo-se dos ataques dos vizinhos; depois, conhecedores das suas
fraquezas, lançaram vitoriosas contraofensivas, alargando deste modo o território;
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produção virada para o mercado, motivaram os romanos a expandirem-se em busca de
terras, escravos, mercados, matérias-primas e outras riquezas.
Nos finais do séc. IV n.e., o Imperio Romano foi atacado por povos Bárbaros (povos que viviam
fora do Império Romano).A queda do Império Romano ocorreu em 476 n.e. quando Roma, a antiga
capital foi conquistada pelos Hérulos. A queda do Império Romano marcou o início da Idade
Média.
- A ambição pelo poder de alguns chefes militares aumentou as lutas políticas e sociais;
- A vastidão do Império, pois Roma tinha cada vez mais dificuldades em em controlar a vastidão
do Império.
O fim do Império romano acontece em 476 d.C. com a queda do último imperador e a invasão do
lado ocidental por Odoacro rei do povo germânico. A parte oriental continua existindo com o nome
de Império Bizantino.
A contribuição de Roma para o mundo do seu tempo e para o que hoje constitui a civilização que
conhecemos foi bastante relevante.
São diversas as áreas em que a cultura romana, que por sua vez era já herdeira das de grandes
civilizações como a grega e a etrusca, marcou uma acentuada diferença. Uma delas é a do Direito
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Romano, que ainda hoje é estudado como pedra legislativa fundamental e cuja importância se
manifestou até ao século XX. De facto, a jurisdição romana é a base dos sistemas que hoje são
empregues em grande parte do mundo.
O latim, que teve logicamente variantes regionais - em Portugal o latim vulgar deu origem ao
galaico-português que redundou na língua atualmente falada -, eliminando os entraves linguísticos
que se colocavam ao comércio, à implantação de colonos e à unidade no seio do Império. As
línguas românicas derivam do latim (que tem este nome por ser o idioma falado pelos habitantes
do Lácio, núcleo inicial da cidade de Roma).
Por outro lado, a arte romana subsistiu em diversas vertentes técnicas e temáticas, desde a
arquitetura à escultura e pintura, depois de ter criado as suas raízes no ideal da arte praticada pelos
helenos. Deve-se mesmo mencionar que a arte paleocristã ou as formas de arte dos primeiros
cristãos utilizaram temas e estruturas próprias dos gregos e dos romanos, atribuindo-lhes apenas
um conteúdo diferente.
As divisões administrativas romanas estão na origem também das atuais, desde a demarcação de
países (então denominados províncias) aos conventus (colónias romanas de província, onde Os
romanos conquistaram vários impérios e a sua influência na humanidade foi tremenda. O alfabeto,
a numeração, os templos, os aquedutos e outros monumentos incríveis como o Coliseu e o Panteão
fazem parte de um vasto legado deixado por este povo.residiam cidadãos).
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4. Conclusão
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5. Referências
Appio, J.; Frizon, N. N.; Canof, L.; Marcon, D. & Madrugada, B. (2017). Pesquisa Histórica como
uma possibilidade à pesquisa em Estudos Organizacionais.
Berad, M. (2019). Os perigos, vícios e diversões da vida noturna na Roma antiga. BBC NEWS
BRASIL.
Coelho, J. P. P. & Melo, J. J. P. (2013). Educação, poder e cidadania na Roma antiga: algumas
considerações sobre a formação do governante. História e Perspectivas, Uberlândia, (49), 537-560.
ASA1989.
NHAMPULE, Teresa et MAVIE, Ana Maria S. História- 8ª Classe. Maputo: Plural Editores,
2011.
Corrêa, E. F. S. (2019). Práticas educativas e escolares na Roma antiga. Principia, Rio de Janeiro,
39, 61-69
Correia, A. & Sciascia, G. (1953). Manual de direito romano. (2a ed.), Saraiva.
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